[Música]
Fala meus queridos e minhas queridas
amigos, tudo bem com vocês? Eu espero
que esteja tudo bem com vocês. No vídeo
de hoje eu vou fazer uma proposta. Vou
fazer uma proposta que a gente faça a um
projeto de ateísmo político. Portanto,
isso aqui é um manifesto. Eu vou fazer
esse manifesto e a partir desse
manifesto, vou convocá-los a participar
de uma atividade permanente de guerra
total e imparável eh de divulgação do
ateísmo. Tá certo? Eh,
seguinte, primeiro, eh, eu, como o
camarada percebeu ali, eu tinha falado
que durante a semana não ia não ia
participar aqui do do YouTube, mas
diante das circunstâncias que
aconteceram recentemente, eh, e, e para
deixar claro uma coisa, eu acho que a
resposta que o Henri Bugalho deu, a
canalice que a gente viu na internet, é
a resposta final. Nada mais precisa ser
dito, tá? um ajuste ou outro, alguma
pessoa faria, outra pessoa faria, mas a
resposta que o Henry Bugal fez foi
perfeita, certo? Perfeita, absolutamente
perfeita. Não tenho nada a acrescentar.
Eh, e portanto, a partir deste fato, é
que eu, ah, programei uma um recálculo
de rota. No final de semana a gente
passou, participou da reunião mensal da
APCE e, bom, eu fiz um projeto aqui, se
vocês quiserem doar pra gente fazer eh
fazer fazer super chats aí pra gente
para ajudar-nos neste projeto. Eh,
fazendo 10 super chats, a gente fala no
final dos do vídeo sobre o que a gente
tá planejando por lá, tá bom? Eh,
beleza. Então, eh, o que eu quero
conversar com vocês hoje, o que eu quero
conversar com vocês hoje é o seguinte.
Há uma uma duas propagandas que eu
preciso fazer antes da gente começar.
Primeira propaganda é: você tem que
entrar no canal nosso da APCE, tá? Você
vai entrar no nosso canal da APCE, tá?
Tá certo? Você vai entrar no nosso canal
da APCE Ateus do Planalto Central. Deixa
eu colocar aqui na tela para você
entrar. Segundo convite que eu vou
fazer e a gente vai fazer isso com
bastante frequência aqui
agora, certo? Você vai digitar
PCE, a gente vai fazer, eu vou fazer
muitos, muitos vídeos lá, tá? Eu vou
fazer muitos vídeos lá. alguns vídeos, a
gente tá com 1500 pessoas lá, a gente
precisa crescer lá, tá bom? Muitos dos
meus vídeos que eu gravo aqui, eu vou
passar a gravar lá, tá certo? Depois eu
explico melhor como é que isso vai
funcionar. A outra coisa que você vai
fazer é entrar no professor Ricardo
Oliveira, que é um dos nossos
intelectuais, é um dos nossos eh
intelectuais. Professor Ricardo Oliveira
é professor universitário e ele é
professor de história, ah, com pesquisa
em ateísmo, tá? Com pesquisa na história
do ateísmo. Vocês vão também fazer esse
favor de se subscrever, ã, se inscrever
no canal do Ricardo Oliveira. Com certa
frequência, eu vou fazer ã propaganda
destes e de outros canais. Bom, eh,
quando a gente fez a nossa a
nossa eh o nosso congresso na UnB, eh, o
Ricardo tava lá e o Ricardo e mais
outras pessoas fizeram falas, inclusive
o Paulo, o Pirula, ele fez
falas lá a respeito de uma possível
divisão que a gente pode fazer eh na
história do ateísmo, um ateísmo eh
humanista e um ateísmo cientificista, um
ateísmo humanista. e uma um ateísmo
cientificista. Marília tá nos
perguntando, eh, Pedro, gostaria de
compor a APCE, como fazer? A primeira
coisa que eu gostaria de saber é de onde
você fala, Marília, que é depender da
situação, a gente vai ter que conversar.
Se você for daqui do Planalto Central,
especialmente do Distrito Federal,
especialmente do Distrito Federal, eu
preciso saber se você é daqui. Se você
não for daqui, aí você me manda um
e-mail pra gente. Você é daqui? Pronto.
Então, tu me manda um, tu me manda um
e-mail com seu telefone, eu te mando uma
mensagem e a gente começa a conversar,
tá, Marília? E a gente eh a gente
precisa de mão de obra, a gente precisa
de gente a fim de fazer coisas, tá? E
aí, como eu disse, batendo 10 super
chats aqui, a gente fala sobre os nossos
projetos mais especificamente em
público. Ótimo, ótimo, ótimo que você
mora no plano. As nossas reuniões são em
águas claras, especificamente, tá? Mas a
gente conversa melhor assim que você me
mandar o e-mail. Aliás, tem que
adicionar as pessoas que me mandaram
e-mail. Eu peço perdão aí vocês que t
que entrar no chat do grupo do do Zap e
tal, mas eu eu tô devendo aí. Eu vou ter
tempo para fazer isso hoje. Ah, veja
só. Então vai, veja só. Então, ah, o que
eu quero propor hoje é o seguinte.
Muitos autores, né, que estudam história
do ateísmo costumam dividir o
ateísmo em ateísmo, hã, ateísmo
humanista de um lado, pensadores de
ateísmo humanista de um lado e
pensadores de ateísmo científico do
outro. As pessoas relacionadas a ateísmo
científico normalmente são ligadas à
figura de Charles Darwin e do ateísmo
humanista.
normalmente são ligados à tradição do
Iluminismo, como por exemplo os os
pensadores anarquistas, os pensadores eh
comunistas e pensadores como
Friedrna, certo? Então, eh, existe um
grupo de pensadores anarquis ou perdão,
eh, humanistas que eu diria que bebem
normalmente de uma cruzada de tradições,
que é a tradição do Iluminismo, por um
lado, e a do romantismo, sobretudo
romantismo alemão por outro, e outro
grupo
de eh ateas que bebem mais
especificamente da tradição de Charles
Darwin, certo?
Ah, e o que eu quero o, eh, propor aqui
é o seguinte. A primeira proposição que
eu quero fazer é no século XX, é preciso
fazer uma
unificação das duas vertentes, uma
unificação das duas vertentes no que eu
estou chamando explicitamente de ateísmo
político. Veja bem, ateísmo político é
um jargão, é um uma palavra técnica que
eu estou
elaborando para superar uma outra forma
de ateísmo que a gente vê, foi criado
nos Estados Unidos, que é o ateísmo
ativista, certo? A gente vai substituir
a tradição do ateísmo ativista, que
normalmente é de base americanizada.
um ateísmo que funciona na justificação
das ações de estado
internacionais dos Estados Unidos da
América. a gente vai substituir o
ateísmo ativista por um um ateísmo
político. Ateísmo político. E eu vou
explicar o que que isso significa para
vocês em linhas gerais, neste vídeo,
que, como eu disse, funciona como um
manifesto. Primeira coisa, a gente tem
que entender que o ateísmo é um
movimento do século 17 para o século
XVI. Antes não existia nenhuma defesa
assumida e explícita de eu sou ateu e tá
tudo bem. E não só eu sou ateu e tá tudo
bem, mas seria melhor se a maioria das
pessoas fossem ateias também, tá? Isso
não existia antes do século X7. Ah, mas
existe lá um pensador na Ásia. Tá bom.
Eu não tô falando de pensadores que
questionam pensamento místico e
sobrenatural, não tô dizendo isso. A
palavra ateísmo é uma palavra de origem
grega, especificamente, a palavra
ateísmo é uma palavra de origem grega.
Grega. Então,
ah, surge esse termo como uma espécie de
acusação ainda na Grécia clássica.
Então, você não vê autores dizendo
orgulhosamente: “Olha que maravilha, eu
sou ateu”. Certo? Você pode ter defesas
e questionamentos das religiões ou das
crenças coletivas nesse ou naquele
autor, normalmente atribuído por um
terceiro. Normalmente atribuído por um
terceiro, certo? normalmente atribuído
por um terceiro. Dificilmente, e se você
encontrar, me informe. Se você
encontrar, me informe. Um autor vai
escrever uma tese de defesa de por somos
ateus e porque defendemos at sermos
ateus e porque mais pessoas deveriam ser
ateias. E a gente vai fazer até uma fala
de linguagem que seria melhor a gente
falar de ate de ateu. A gente já vai
falar sobre isso. Já vai falar sobre
isso. Mas a primeira coisa que eu quero
que vocês tenham como convicção é que
nós que estaremos daqui em diante
advogando um ateísmo político, somos
conscientes de que a nossa herança
começa na Europa do 17 para o 18, certo?
do 17 para o 18. Nossa herança, nossa
herança, aonde a gente vai buscar textos
e estudos para fixar a nossa herança, é
do 17 em diante, do século X7 em diante,
tá bom? O primeiro grande autor que a
gente precisa conhecer é o Jean Melier,
certo? Jan Melier era um padre católico
e ele viveu a vida toda dele sendo um
pequeno padre católico modesto e quieto
no canto dele. Quando ele morre, quando
ele morre, seus documentos pessoais vão
a público e ele era ateu, certo? Jean
Melier católico, é uma pessoa de dentro
da instituição religiosa católica
francesa e ele era ateu. Ele passou a
vida toda dele como uma liderança
religiosa e ele era ateu. Quando esses
documentos vão a baila, esses são os
primeiros documentos de ateísmo político
do planeta Terra, certo? até onde a
gente conhece, o ateísmo veio da Igreja
Católica. Veja porque, portanto, nós
vinculamos a nossa tese muito claramente
a uma tese política. Jamelier, ele faz
um conjunto de escritos que vão ser
condensados num texto chamado testamento
de Melier. O testamento de Melier, ele
começa com texto, ele ele começa com uma
espécie de capítulo, digamos assim, em
que ele diz explicitamente contra o que
ele escreve. E contra o que ele escreve
é contra o rei francês, certo? O texto
de
Melier contra o rei francês, é contra a
monarquia absoluta em termos de
historiografia contemporânea.
Entenderam? é contra a monarquia
absoluta. O texto de Melier contra a
religião, o texto de Melier contra a
religião e a favor do ateísmo é um texto
político contra a monarquia
francesa. Todos vocês precisam entender
isso. O ateísmo nasce como movimento
afirmativo de dentro da Igreja Católica
como um
questionamento à
monarquia francesa. Esse tipo de de
questionamento vai gerar ecos. Meliier é
traduzido numa indignação social que se
repete no Iluminismo francês. Melier,
portanto, não é iluminista francês. Ele
serve de inspiração aos Iluministas
franceses, como por exemplo Dider e
Voltaire. Só que o que acontece? Volta é
um
mentiroso. Voltaire faz um fatiamento do
texto de Melier para parecer fazer
melier parecer um pouco mais a meno do
que ele era. A grande frase que a gente
conhece que morra o último o último
nobre enforcado na tripa do último padre
é de Melier que era um padre, certo? é
de Melier. Volter
deturpa, Volta deturpa o texto dele,
recorta o texto dele, fazendo parecer
que Meli era uma espécie de questionador
da religião cristã especificamente,
colocando Melier, portanto, mais ou
menos debaixo das asas de Volta, que é
um canalha do [ __ ] E Volta é
deísta. Volta é deísta. Então, tanto
Volta quanto de Derrô vão ecoar a frase
que é de Melier. Tá bom? Tá bom.
Tranquilo. Meli este homem que era padre
é o nosso pai, tá certo? É o nosso pai.
Esse homem que foi colocado dentro da
Igreja Católica a vida inteira, ele
morreu e deixou este testamento por é
testamento porque vem após a morte dele,
a publicação. Ele é o nosso pai. Mas
Pedro existem existem acusações da vida
pessoal dele que ele pegava as novinha.
Não interessa, não ligo a mínima, nós
não estamos santificando ninguém. A
gente tá dizendo, a gente tá dizendo
especificamente que o primeiro ateu
político da história que temos
conhecimento até então, se aparecerem
pessoas anteriores, me contem, né?
Então, se ele, o fato dele pegar gente
novinha explica muito por causa dele ser
padre, né? Mas eh se a acusação é
verdadeira, absolutamente é
desinteressante para nós. O que é
interessante para nós, o que é
importante para nós é saber que o
primeiro texto de grande eh crítica que
de grande crítica de grande crítica, o
primeiro texto de grande crítica a toda
forma de religião e dizer que o natural
é ser ateu e que o mundo
onde vivemos é um texto político criado
por um padre, tá?
Certo? Criado por um padre. Isso é muito
importante. Isso é muito importante por
dois motivos. Primeiro porque é verdade.
Só por isso é importante e a gente aqui
defende a verdade. O segundo motivo é
que a maioria doas do brasileiro nosso,
a maioria do Brasil nosso ainda é
católico. E a gente tem que deixar muito
claro que estamos abertos e sabemos,
viu? Nós sabemos, viu? que tem um monte
de padre católico no meio da da do do
catolicismo. Vocês só são católicos por
conveniência política. Por conveniência
política. que são muitos padres
católicos são padres porque por
conveniência política e tem que ter uma
abertura muito expressa e clara para que
essas pessoas um dia assumam o que são.
Sabem que estão mentindo como o Meliier
sabia que tava exercendo uma função
social, mas no fundo era teu. Certo?
Você tem que ficar muito claro paraas
pessoas, para elas poderem ter abertura
pro ololô em massa que a gente pretende
fazer. A gente vai
executar um ololô na medida do possível
e de preferência em massa. Na medida do
possível e de preferência em massa.
Agora, eh, outro detalhe conectado com
isso é o seguinte. Se Melier tornou-se
ateu e nunca divulgou isso, mas nos seus
documentos, deixa claro que o seu
enfrentamento é um enfrentamento
político contra a figura divinizada do
absolutismo, isso também tem ecos no
Brasil, porque a o grande enfrentamento
da monarquia no Brasil foi um
enfrentamento desde as suas origens,
feito em Pernambuco, de maneira
continuada, a com o objetivo de formar
uma república aos moldes
norte-americanos.
E toda vez que esse enfrentamento era
feito desde quando a monarquia surgiu
aqui no Brasil, no século 19, né, quando
a monarquia vem para cá fugida de
Napoleão, covarde que era.
Em todo esse procedimento, você tinha o
o eh o seminário de Olinda, que é um
seminário católico que
trouxe o estudo das ciências naturais e
o Iluminismo, que fazia com que este
povo criado em Olinda funcionasse como
questionador do absolutismo e um
defensor da República dentro do seio da
tradição católica. Então, a gente
precisa deixar absolutamente claro que
temos uma tradição católica
antimonarquista e iluminista também no
Brasil. Isso precisa ser estudado. Isso
precisa ser estudado. Vocês entendem
isso? Isso precisa ser estudado. A gente
precisa resgatar a memória da luta
católica iluminista brasileira. Quando
eu coloco essas duas coisas, não parece
que esse luminismo brasileiro
antimonárquico é uma coisa fora de fora
de eh uma jabuticaba brasileira, uma
coisa que só existe aqui no Brasil nessa
coisa maluca, não é verdade? O ateísmo
surge na França no texto de Melier. O
ateísmo político surge no texto de
Melier como uma
contestação política. a monarquia
absoluta. Tranquilo,
tranquilo. Beleza.
Entendido.
Entendido. Pessoal tá pedindo de maneira
desesperada recomendação de leitura e
bibliografia. É isso que a gente propõe.
Isso que a gente vai propor, produzir,
tá? A gente vai produzir, a gente
precisa de gente, inclusive para
produzir. Novamente, se você quer eh
textos produzidos
academicamente, acompanhem o Ricardo,
tá? Acompanhem o Ricardo, tá bom?
Acompanhem o Ricardo, tá? Por enquanto,
o que eu posso sugerir para vocês é,
você quer produção acadêmica, acompanhe
o Ricardo Oliveira.
Tranquilo? A gente vai fazer produções
aqui, certo? A gente vai ter editora, a
gente vai ter revista, a gente vai
pensar e fazer uma calma, calma, por
enquanto acompanhe o Ricardo. Tranquilo?
Então vamos paraa próxima
passo. Jamelier ele deixou, você pode
pensar que o Jamelier ele é considerável
um ativista. Por quê? Porque Jamelier
não fez política, ele deixou um texto
para depois de morto ser eh,
ó, a ela tá comentando que achou o
testamento do Melier no marxist, mas tá
em inglês. Mas presta atenção. Primeira
coisa, Melier não era político.
não fez política em cima do ateísmo, a
não ser no seu legado, no seu
testamento, chamado assim, exatamente
porque foi divulgado apenas depois que
ele morreu, certo? Melier, portanto, não
fez política teísta, não fez política
atísta, mas ele insuflou que outras
pessoas fizessem políticas pelo menos
anticlericais. Então, tem três autores
que eu quero mencionar
aqui. O primeiro autor que eu quero
mencionar, o primeiro autor que eu quero
mencionar
é esse aqui, certo? É o barão de roupa,
né? barão de rouba num
que eita [ __ ] de origem germânica, ele
atua na política francesa e junta
pessoas que são eh
filósofos
anticlericais. Filósofos anticlericais
não significam necessariamente filósofos
ateus. Você pode pensar que a vida de
Jamelier, de Dideru, de Barão de Roubar,
são o que a gente pode chamar de fase do
ateísmo
envergonhado. Ateísmo envergonhado.
Melierteísmo envergonhado. Por quê?
Porque ele só a os o texto dele de base
pra gente só é publicado após a sua
morte. Barão de roubar, embora defenda o
ateísmo, ele defende sob
pseudônimo. Ele não dá cara tapa. Barão
de rouba não coloca a sua cara bonita e
fala assim: “É, vamos todo mundo ser
ateu que vai ser gostoso demais”. Mas o
Barão de Rouba já é claramente
explicitamente defensor da superioridade
moral do ateísmo. Claramente,
claramente. Didrou, ele passa por uma
fase longa e lenta de transformação que
ele vai se modificando, se modificando
no sentido do ateísmo até o final de sua
vida. Mas é uma fase muito lenta, é um
processo muito lento e gradual.
Viderrou, portanto, está no finalzinho,
tá no topo, tá no finalzinho, no
finalzinho da fase envergonhada do
ateísmo, certo? De está no finalzinho.
Volta é absolutamente anticlerical, mas
Volta não é ateu. Volta não é ateu.
Volta é deísta. E é por isso que ele
falsifica o texto de Melier, para
parecer que Melier tá mais próximo dele
do que o que Melier, o que o texto de
Melier verdadeiramente revelava. Então,
eh, então a gente, ah, tem esta pequena
fase em que de derrotou tá na no pedaço
final do ateísmo envergonhado, no na
curva final do ateísmo envergonhado,
certo? na curva final. A partir do
Iluminismo, portanto, vão começar a
aparecer pessoas assumidamente ateias e
você vai ter finalmente o surgimento de
um ateísmo. Não
ateísmo, não um ateísmo
eh, como é que é que eu chamei, cara?
Não, não um ateísmo.
Eh, ah, como é o nome que eu dei agora?
esqueceu o nome que eu
dei. Não ateísmo de de divulgação, não
um ateísmo
eh ativista, não um ateísmo ativista,
não um ateísmo ativista, mas você vai
passar do ateísmo ativista para um
ateísmo de fato político. Na revolução,
na revolução francesa, você tem
organizações que lutam inclusive contra
os jacobinos, porque na no nosso
histórico, no nosso histórico,
o Robespier é inimigo do ateísmo
político, tá?
explicitamente e
historicamente inimigo do ateísmo
político, tá certo? Inimigo. Ele é
inimigo. Ele não é não é não é assim,
ele ele é adversário, não. Ele é
inimigo. Ele mandou matar, entenderam?
Ele mandou
matar eh o Jack eh Reber Eber, Jack Eber
e todos os seguidores do Jack. Tá bom?
Então ele é inimigo, ele mandou matar
mesmo. Ele caçou as pessoas. Ele caçou
as pessoas, tá certo? Foi isso que ele
fez historicamente. Ele caçou as pessoas
e matou as pessoas, tá? Robespier não é
uma pessoa que a gente coloca no panteão
dos nossos brother, tá? Ele caçou e
matou as pessoas. Quando ele fez isso,
ele se isolou porque ele perdeu o apoio
que tava à esquerda dele e aí vem o
golpe que derruba ele próprio. Nós nós
não tomamos Robespier como inimigo, é
Robespier que tomou a a o ateísmo
político como inimigo. E o que a gente
quer lembrar para pessoas é que na hora
que você faz isso, você se enfraquece
politicamente. Não é que nós somos
inimigos de Robespier, é que Robespier
caçou o ateísmo político e a
consequência disso se relaciona com a
sua queda ah como grande governante da
do império jacobino, certo? Então ele se
enfraqueceu ao caçar a esquerda do
ateísmo político. Tá bom?
Então o Jaque é um representante
importante da nossa história, tá certo?
O Jaque é um
representante importante da nossa
história que ele molda a estruturação da
Revolução Francesa, que tende a abolição
do calendário cristão e cria um
calendário ã que começa com a Revolução
Francesa. a substituição das festas
religiosas por festas leigas com signos
de linguagem que fazem exaltação da
razão humana e etc e tal, que foi
pervertido pela tradição do romantismo,
que o romantismo quis criar a tese de
que o Iluminismo criou o racionalismo
demais e quando o ateísmo político chega
ao poder, ele quer transformar todo
mundo em religioso, em em racionalista e
etc e tal. e não entende as questões
humanas do do Isso é tudo mentira. Isso
tudo é mentira criada no seio do
romantismo, sobretudo do romantismo
alemão, que era antifrancês para
caramba, para criar uma cultura
nacionalista própria, tá? Isso tudo é
mentira reproduzida pelo romantismo
alemão, tá? Não faz o menor sentido
acusar a estratégia de eh dos seguidores
rebertistas deles estarem querendo
acabar com a dimensão emocional humana.
Não faz o menor sentido isso, porque se
isso fizesse sentido, não
faria não teria nenhuma razão para você
criar festas que fizessem elogio da
razão ou do que quer que seja, certo?
Não teria nenhum motivo para isso
acontecer. Então, querer criar festas do
elogio da razão, do não sei o quê, não
sei o quê, é uma tática exatamente de
mesclar a parte humana racional com a
parte humana emocional. Nunca, nunca,
nunca aceitaremos a acusação de que o
ateísmo político pensa que o humano é só
razão. Isso é falso. Isso é uma
falsificação histórica, sobretudo
perpetrada pelo romantismo, sobretudo
pelo romantismo alemão, tá certo? Isso é
simplesmente falso. OK? Tranquilo,
tranquilo. Todo mundo entendeu? Então, a
atuação do ateísmo político na Revolução
Francesa foi
pequena. Nunca tentou dizer que o ser
humano é só razão. Nunca tentou. Nunca
tentou, tá? Nunca tentou. Nenhuma vez.
Nenhuma vez. E ele nunca pode ser
responsabilizado por pelos atentados,
pelos erros, pelos problemas de
Robespier, porque ele foi caçado por
Respier. Não que se o ateísmo político
tivesse no poder, ele não faria coisa
ruim, até pior. Talvez fizesse. E é
provável que fizesse. Eu digo mais. Mas
não podem colocar nas vossas costas nada
que Robespier fez, que Robespier foi ao
gós do ateísmo político e não o
contrário. Certo? Tem que ficar muito
claro isso. Tem que ficar muito claro.
Tranquilo.
Beleza. Tá
bom. Com o ateísmo político nascendo no
seio da Revolução Francesa, mas sendo
engolido por ela, sendo caçado e
engolido por ela, outras formas de
ateísmo vão começar a aparecer. vão
começar a aparecer no início do século
XIX, finalmente, dezenas e dezenas e
dezenas e dezenas de pensadores de
linhas completamente diferentes que
fazem ateísmo político. Por exemplo, os
textos de Bacunim são muito evidentes
nesse assunto. Laaconim tem um texto que
se chama Deus e o Estado, né, colocando
exatamente dois cabenais políticos de
ação contra a qual de ação contra a qual
vai se colocar o anarquismo. De um lado,
as instituições religiosas de poder, de
outro, as instituições políticas, como
uma um pequeno monstro de duas cabeças,
cujo corpo é o poder contra o qual os
anarquistas deveriam lucar lutar no
pensamento de Baconin, por exemplo,
certo? No pensamento de Carl Marques e
Frederic Fried Angels, no no texto
desses autores, sobretudo na pena de
Engels, ele tem que toda hora se
defender dos anarquistas, que os
anarquistas eram muito mais radicais,
muito mais radicais defensores do do
ateísmo político. E Engels diz para se
defender, veja bem, a gente não pode
atacar a religião dos outros. A gente
não pode atacar a religião dos outros. A
nossa função não é atacar a religião dos
outros, certo? Não é atacar. Essa é a
posição da dupla dinâmica Marx e Engels.
Não é para atacar a religião dos outros.
ENG eu cito um exemplo
concreto, não de um progressista, mas de
um reacionário. Quando Bismarque entra
no que se chama Kittur Campf, que é uma
guerra cultural, que é uma guerra
cultural, quando ele ataca os católicos
para fortalecer os grupos religiosos que
o cercam protestantes, na verdade ele
reforça a ação política dos católicos,
certo? Então, Engels explica pros
anarquistas que, olha só, nós não vamos
atacar a religião dos outros, não porque
não queremos superá-las,
superá-las, mas porque quando a gente
ataca a religião dos outros, a gente
reforça, a gente reforça, a gente opera
contra a causa. Essa é a posição
explícita de Angels, que é repetida por
mais de uma vez, certo? Não é porque a
gente não quer superar a religião. A
gente quer superar a religião, mas pela
via tática de atacar a religião dos
outros, a consequência prática é que a
gente só reforçará a religião deles, não
do ponto de vista da fé, mas do ponto de
vista político. Porque se você começar a
atacar pessoas, se você começar a fazer
violência contra pessoas, seja agressão
física ou verbal, você vai justificar o
aparecimento de representantes bem
articulados e bem treinados paraa defesa
disso que você tá atacando. Então, é
função fundamental na visão de Marx e de
Engels, não, sobretudo de Engels, no
texto de Engels é muito claro, não criar
martírios, porque com o
exemplo da ação de Bismarque, isso não
funciona.
Entenderam? Essa é a posição, essa é a
posição do marxismo ateísta. Marxismo
ateísta na pena de Engels, que escreve
pelos dois colegas, né? Marx era ateu
explicitamente. E ele escreve em seu
próprio texto, Marx escreve em seu
próprio texto que vai ser conhecido e
publicado como manuscritos
filosóficoeconômicos de 44. Ele escreve:
“Atéísmo é humanismo teórico, comunismo
é humanismo prático. Marxismo é
humanismo prático. Ateísmo é humanismo
teórico. Comunismo é
ateísmo
prático.
Ateísmo é
humanismo teórico. Eu falei tantas vezes
e eu acho que eu errei todas elas.
Então, dizendo mais uma
vez, ateísmo é humanismo
teórico, comunismo, é humanismo práto,
certo? Isso é, isso é Marx, tá? Isso é
Marx. Tranquilo? Isso é Marx. Engels vai
se defender dos ataques dos marxistas,
de que não se faz entre eles a defesa
muito clara do ateísmo. Ele se defende
dizendo: “Fazemos sim, só que do ponto
de vista tático, isso não implica atacar
as religiões. Porque quando Bismark fez
isso numa guerra cure de religião contra
religião, quando o Bismarque fez o
ataque, ele fortaleceu a reação
católica. Tá bom?
Tranquilo, beleza?
Entenderam? Tá
bom. Engels escreve um texto chamado do
socialismo utópico ao socialismo
científico. Quando ele
escreve esse isso, culturf significa
guerra cultural, certo? Que depois vai
ser usado pelo Olá de Carvalho, o
fascismo brasileiro, né? fascismo
brasileiro. A gente teve duas fases de
fascismo brasileiro. O fascismo
brasileiro do século XX é o
integralismo. O integralismo morreu. A
gente tem o o fascismo brasileiro do
século XX, que é o ah a vertente
seguidora do Olavo, tá? É o fascismo
brasileiro do século XX. Esse ah esse
fascismo brasileiro do século XX usa o
Cultur Camp para justificar uma reação
de antemão. Uma reação de antemão, né?
uma tomada de toda a cultura do
nacional. E é contra isso que a gente
briga, tá? A gente briga contra o
fascismo do século XX, que é o Olavismo
no Brasil. Eh, beleza. Não, a ditadura
militar não é fascista. A ditadura
militar não é fascista. Eu posso
explicar para vocês porque a ditadura
militar não é fascista. Não é. Não é.
Agora o Olavo é fascista, tá? Eu posso
explicar depois para vocês porque o
Olavo é fascista. Então,
ah, então veja só, então, ah, no século
XIX, no século XIX, Engels vai escrever
um texto que é o Antiduring, que é para
defender as posições de Marx, para
defender as posições de
Marx frente a uma disputa interna dentro
do
socialismo feita pelo tal do Eugen
Duren, né? Certo? Deste texto, a
primeira parte, a primeira parte foi uma
síntese tão interessante que vai ser
divulgado como um texto sozinho, que é o
do socialismo tópico ao socialismo
científico. Nesse texto, Engels
explicitamente não critica, não critica
como burro, como ingênuo, como infantil
o que ele chama de socialismo tópico. A
definição que ele dá para socialismo
utópico é de que claramente essas
pessoas com o início da formação
industrial elas estavam percebendo de
alguma forma inicial que era ali que
acontecia a política dentro da
indústria. Dentro da indústria. Era ali
que se percebia a política dentro da
indústria. Só que esse socialismo
utópico, ele não percebia que políticas
de transformação social se fazem na base
social com compreensão histórica. Ele se
fixava na ideia de que pessoas bem
intencionadas e muito racionais, com as
suas ideias emanando naquele momento
histórico, as ideias emanando no momento
histórico, poderiam emplacar o
socialismo como uma coisa sempre
construída a partir da indústria. uma
grande racionalidade humana, um bom
coração e uma indústria plantaria a nova
fase de socialismo no mundo. O topo da
cadeia alimentar dessas três pessoas
principais que Marx elenca como
intelectuais do socialismo tópico é
Owen. Owen, Robert Owen, ele é um
socialista que é rico, inteligente e usa
da sua função social para
poder criar empresas, criar
empresas que usam a indústria, usam a
indústria para melhorar a vida do
trabalhador e criar uma pequena
comunidade.
Owen aplica isso, aplica isso na
Grã-Bretanha. E eu sempre gosto de citar
que New Lenark, o prédio de New Lenark,
tá lá até hoje, tá? tá lá até hoje. Pois
bem, Owen influenciou uma mulher que foi
para os Estados Unidos chamada Ernestin
Rose. Ernestin Rose. Ernest Erneston
Rose. Esta mulher é judia, filha de um
rabino e ela se converte ao ateísmo.
Então, outra outro texto importante para
vocês terem acesso é esse aqui, ó.
capítulos da história do ateísmo do
Ricardo Oliveira da Silva. Comprem esse
texto pela editora Pimenta
Cultural. Comprem esse texto para ajudar
no trabalho do Ricardo, para incentivar.
Tem que comprar, tem que tirar o
dinheiro do bolso. Tira o escorpião do
bolso. Compre o texto do Ricardo, tá? Se
você abrir o primeiro capítulo é falando
sobre Ernestin Rose, tá? Que ela foi
influenciada, ela foi
influenciada, ela foi
influenciada pelo Owen e ela foi pros
Estados Unidos da América. A primeira
grande
defensora,
mulher, mulher do ateísmo nos Estados
Unidos, era uma
lutadora contra a escravidão americana.
Quando ela escreve, quando ela escreve,
quando ela faz o seu discurso em defesa
do ateísmo que tem em português por
causa dos trabalhos de atuação do
Ricardo em defesa do AT, tá na Bereba,
tá bem na
bordinha, tá bem na bordinha de estourar
a guerra civil eh americana, em que o
Norte tá lutando pela manutenção da
União.
enquanto o Sul quer destruir a unidade
dos Estados Unidos para defender a
continuidade da escravidão nos Estados
Unidos da América. Então, olha o nosso
ateísmo político chegando pra jogada.
Ele, você percebe, no século XVI ele
questiona o absolutismo na
França. No início, no final do século
17, no início do século XVI, ele
questiona o absolutismo. No século XVI
ele trabalha paraa implementação de uma
república laica com os eh rebertistas.
E no século XIX, no século XIX ele luta
contra a escravidão nos Estados Unidos,
tá certo? Então são dois, são dois
avatares que eu já levantei aqui para
vocês. Jean Melier, certo? Um padre e no
século um padre católico e no século XIX
uma mulher
judia
anti-escravagista, certo? em defesa do
ateísmo. É o texto de sua lavra, é o seu
discurso. Eu já mandei uma mensagem aqui
paraa Mari Campos, tô esperando ela me
responder, certo? Eu tô esperando ela me
responder porque como a gente já tem
esse texto em português, eu acho que são
13 páginas, é alguma coisa assim, faz o
L de Lenin, tá? Como a é um
texto a eu vou tentar falar com uma
mulher que faz parte do nosso grupo, tá?
Do nosso grupo, amiga nossa de trabalha
na divulgação ateísta, que tem canal na
internet, que já veio aqui no nosso
canal para ver se a gente faz uma
leitura, a gente faz uma leitura de
Ernestin Rose, tá certo? A gente vai
fazer uma leitura de em defesa do
ateísmo. Esta mulher que defendia o
ateísmo no século XIX de maneira
explícita nos Estados Unidos, de maneira
explícita nos Estados Unidos, ela foi
uma das pessoas que lutou pelo final da
escravizão, da escravização no
território norte-americano. Tá certo?
Tá certo? Tranquilo. A gente vai fazer
se a gente vai ver se grava um vídeo,
vou conversar com ela pra gente gravar
um vídeo de leitura do texto completo
para fazer um audiolivro disso. Tá bom?
Tranquilo? Outra
coisa, no século XIX, não está ali esta
bosta.
No século
XIX, Percy Chelly, Percy Chelly é o
primeiro inglês da Universidade de
Oxford a fazer um texto de divulgação do
ateísmo. Ele foi caçado, Percy Chelly.
Só que Percy Chelly não era político.
Percy Chelly era artista. E você sabe
como é que é artista? Tem que elogiar o
artista, senão ele chora, não é isso?
Percy Chelly fez uma defesa explícita, o
marido da Mary. Exatamente. O que fez o
Frankenstein, certo?
Eh, Percy Chelly, ele foi
caçado na universidade, ele ele perdeu o
direito de participar de Oxford,
exatamente exatamente porque fez a
divulgação do ateísmo. Então, se no
século XIX você vê o cara sendo caçado
no século XIX perdendo a possibilidade
de participar de uma universidade só
porque fez a defesa, só porque fez a
defesa do ateísmo, você percebe que no
século XIX ser ateu era questão de ser
caçado. É por isso que você entende que
no século XVI o ateísmo era
envergonhado. Porque no século XIX você
enxerga os ecos de você. Se você se
pronunciar literalmente diretamente
sobre isso, você é caado, tá? Você é
caçado. Então, se os herbertistas foram
caçados no século XVI francês, no século
XIX, Percy foi caçado na universidade,
perdeu o direito de participar da
universidade por causa disso, Marx
também no século XIX, tanto Marx nunca
conseguiu uma entrada na universidade
por causa de perseguição de sua posição
ateísta. Sim. E o seu amigo E o seu
amigo, o irmão Baua, o seu amigo, ele
foi perseguido e o Bruno já tinha
recebido críticas de Marx e Angel. E
Angels faz uma carta quando ele é caçado
defendendo o Bruno depois da briga, viu?
Depois da briga, depois dele ter feito
lá a Sagrada Família, aquela coisa toda,
ele faz uma carta defendendo Bruno,
certo? Então, tanto na Alemanha do 19
quanto na Alemanha, na Prússia ou na
região germânica do 19, do início do 19,
quanto na Inglaterra, ateísmo levava a
cassação. Você não podia defender o
ateísmo, tá certo? Se no século XVI os
herbertistas foram mortos, no 19 você
não ia ser morto, mas você não ia
arrumar um emprego, entendeu? Você não
ia, você não ia conseguir se formar na
universidade. Percebem? Percebe que o
ateísmo tá ganhando pernas agora? Se no
18 você ia ser morto, no 19, no 19 maior
chance tem de você só não conseguir
entrar na universidade, tá certo? Por
quê? Como diz eh, como é que é o nome do
cara? É yering. É como diz o a luta pelo
direito. A luta pelo direito. Nenhum
direito vem com petição da VCHO. É com
luta, com luta. Até que chegamos no
século XX. No século XX, pela primeira
vez na história, pela primeira vez na
história, o ateísmo tomou um estado de
verdade. Foi com Vladimir Ulianov,
certo? Vladimir Ulianov toma o estado em
outubro de 17, no calendário lá da
galera A, certo? Em novembro de 17,
1917. Depois do finalzinho da Primeira
Guerra Mundial, ele toma o estado. Ele
toma o estado, faz o L, faz o L
imediatamente. Vladimir Uliano toma o
estado e ele começa a se organizar com
outras
pessoas. Começa a se organizar com
outras pessoas para fazer um estado de
divulgação ateísta. É isso que a gente
defende. Vocês
entenderam? Nenhum passo para trás.
Vocês entenderam o que eu tô falando
agora? Eu queria chegar neste momento.
Nós não somos defensor, nós do ativismo
político não somos defensores da
laicidade do Estado. Nós somos
defensores de um estado financiador de
política de divulgação do ateísmo, de
fundação de universidades ateias, de eh
fomento de revistas ateias. É para pôr
dinheiro na divulgação do ateísmo mesmo.
Tá bom? É isso que eu tô propondo. É
isso que eu tô propondo, tá? Nem um
passo para trás. Aí você vai pensar:
“Pedro, mas que loucura! Você tá falando
igual a União Soviética que caiu?” Não,
tô falando igual a China faz, certo?
Igual a China faz. Tá bom? Tem que
fomentar mesmo, tem que pôr dinheiro.
Isso significa caçar a religião dos
outros? Não, não é um ateísmo
positivo. Ateísmo positivo. A gente quer
um estado que
finance
universidades, que financie, que
financie revistas, que financie centros
científicos e museus, certo? Centros
científicos e museus de ah divulgação da
cultura ateísta. É exatamente o que a
gente tá pedindo, certo? O meu manifesto
político é isso, um ateísmo positivo. A
gente quer dinheiro igual. Primeira
coisa, todas as organizações ateias,
primis que a gente quer isomia. Todas as
organizações atéas, todas as
organizações atéas tem que ter tem que
ter a
mesma mesma isenção fiscal que as
organizações religiosas têm. Essa é a
primeira pauta. Primeira
pauta, isenção e isonomia com todas as
as atividades as atividades
eh com todas as
atividades
eh religiosas, tá? Isonomia. Segunda
pauta. Segunda pauta, a primeira é essa,
isonomia. Criei uma instituição ateia.
Eu quero não pagar nenhum nenhum imposto
que nenhuma outra religião paga. Certo?
Primeira primeira pauta. Segunda pauta.
Segunda pauta. A gente tem o direito de
formar
escolas,
universidades,
bibliotecas,
clubes, tudo ateísta mesmo, tá? igual
tem uma igreja católica. E se a Igreja
Católica eventualmente recebe dinheiro,
tem bolsa, a gente vai querer bolsa
também.
Se a gente tem dentro da Igreja
Católica, da da da Universidade
Católica, se a gente tem dentro da
Universidade
Católica apoio
financeiro para fazer projetos junto da
sociedade, a gente vai querer apoio
financeiro também, certo? Nós não
queremos privilégio. A gente não quer
privilégio. A gente se vira pelas nossas
próprias pernas. Agora a gente quer
jogar o mesmo jogo, entendeu? Então a
primeira coisa, a gente vai querer
financiamento igual todas as outras
instituições têm, porque tem. Não vem
dizer que não tem, não, que tem.
privilégio é paraa criança. Deixa a
gente jogar as mesmas regras e tira e
tira
e tira a tributação de cima da gente do
mesmo jeito que tem que não tem
tributação sobre as igrejas. E deixa que
a gente faz o resto a gente faz, tira a
corrente do nosso pé e o resto a gente
faz. Entenderam? Essa é a pauta do
ateísmo político. Entenderam? A pauta do
ateísmo político é essa. Do ponto de
vista formal, a gente não quer pagar
tributo igual as mesmas isenções que as
instituições religiosas têm. E a gente
quer financiamento igual as instituições
religiosas têm. Tem instituição
religiosa que acolhe acolhe pessoas em
situação de rua. Eu quero fazer uma
instituição ateia de acolher pessoas em
situação de rua e eu quero ganhar o
mesmo suporte financeiro que ganha a
instituição religiosa. Entenderam? É a
mesma coisa. A gente quer paridade. Dá
paridade pra gente que a gente voa. Dá
paridade pra gente que a gente voa. Só
dá paridade pra gente que a gente voa.
Tira os grilhões da nossa perna que a
gente voa. Certo? Essas são as duas
pautas formais. Essas são as duas pautas
formais. Agora, do ponto de vista do o
do do da estrutura histórica, como a
gente tava falando. Ah, ah, é e essa
essa aqui, ó, o Marcos diz assim: “Se
candidata Pedro, não.” E eu vou explicar
por isso faz parte do manifesto. Então,
a última coisa que eu quero falar é o
seguinte. Hoje existe uma mulher chamada
Svu
Rutton. Ah, Rusinson. Rushington Russo
Ruson
Swuson. Esta mulher, esta mulher é uma
mulher negra de origem africana nos
Estados Unidos, que luta pela divulgação
do ateísmo hoje, certo? divulgação do
ateísmo hoje. Ah, e ela luta contra o
que a gente chamou aqui de ativismo
ateu, ativismo ateu de base
norte-americana, tá certo? porque ele
tem se tornado cada vez mais uma linha
auxiliar de políticas internacionais
norte-americanas de abuso contra países
de origem muçulmana sobretudo e um
ataque interno a grupos progressistas
que defendem igualdade sexual, igualdade
de direitos para pessoas com sexualidade
distinta dentro da sociedade e grupos de
emancipação eh de ah pessoas que
historicamente na história dos Estados
Unidos sofreram exclusão social como
negros indígenas, tá certo? Então tem
uma ala, uma ala representada sobretudo
por Richard Dawkins e Sun Harris, da
qual o ateísmo político, agora estamos
entrando em mérito, ele é
absolutamente avesso, tá? Dkisins e
Samars não são parte do ateísmo
político, eles são parte do
ativismo ateísta, ativismo ateísta,
sobretudo relacionado à destruição das
Torres gêmeas e que caiu para ser linha.
Por que que não a gente não chama isso
de ateísmo político? Porque eles são só
ativistas de pauta. No final das contas,
eles não elegem uma pessoa. Me diz uma
pessoa, me diz uma pessoa nos Estados
Unidos eleito a partir de Dawkins e
Harris. Não existe uma pessoa. Sabe por
que que não existe? Porque eles não são
políticos. Eles não são políticos. Eles
são meros ativistas que, como não tem
força política, acabam se tornando linha
auxiliar de pautas conservadores.
Entenderam? Eles se tornam linha
auxiliar de conservadores. Conservadores
que eventualmente são mais agradáveis
por eles. Vão capitulando a cada dia
porque eles não se prestam a ser
políticos. Então eles vão abrindo a
perna, abrindo a perna, abrindo a perna
e a única política que eles conseguem
defender é uma política plural. No
máximo, no máximo, tá gente? No máximo
eles conseguem advogar uma política
plural no máximo de liberalismo e defesa
da ciência. No máximo. No máximo, assim,
ó. Melhor dos casos. Pense assim, ó.
Melhor dos casos. Vão, vão pintar os
caras melhor possível. Que que eles
conseguem fazer? Defender pautas
liberais de defesa da diferença. Tipo
assim, olha, tem tem branco, mas também
tem preto, né? Tem tem tem homossexual,
mas também tem heterossexual. Tem que
respeitar todo mundo. É o máximo que
eles conseguem defender. Entenderam? E
como eles não têm perna, porque eles não
são políticos, eles
tendem
historicamente a ir caindo pra direita.
Existem outros casos que são assim, que
são o caso do otimismo ingênuo, como por
exemplo, eh,
o, como é que é o nome do cara? Do
neoiluminismo. Como é que é o nome do
cara? Como é que é o nome do
cara?
Iluminismo. Novo Iluminismo. Eh, Steven
Pinker, tá? Steven, o Steven Pinker é
outro caso gritante disso, que a única
coisa, a máxima coisa que consig, que
consegue fazer é o seguinte: respeitem a
ciência. Respeitem a ciência e [ __ ] se
deixar, né? É o é o otimismo ingênuo do
Pô, gente, se a gente continuar
melhorando, o mundo melhora, né? Se a
gente continuar melhorando, o mundo
melhora. Não faz um deputado, um cara
desse. Não faz um deputado, tá? Não faz
um deputado, não faz um vereador, não
faz nada. Não faz nada. Tudo que eles
fazem é ativismo pró-científico, quando
é o caso, é a única coisa que eles
fazem, ativismo pró-científico e
ativismo do tipo respeitem o diferente,
tá? É o melhor que eles podem gerar. Eu
quero deixar claro na cabeça de vocês
que isso não é ativismo político, isso
é, isso não é ateísmo político, isso a
gente vai chamar especificamente de
ativismo ateísta, tá? Ativismo ateísta.
Ativismo ateísta não é o que a gente tá
pregando aqui. O que a gente tá pregando
é ateísmo político. E aí eu venho pra
fala que o camarada fez, o nosso
camarada ah, Mateus, não, Marcos. Marcos
disse
que Pedro, você tem que se candidatar.
Não, agora o que que eu vou propor,
certo? Agora eh eh do ponto de vista
objetivo, o que que eu quero propor do
ponto de vista objetivo, o que que eu
quero propor? Todo ano a gente vai se
organizar. A gente bateu aqui os a meta
dos super chats. Todo ano a gente vai
organizar. Todo ano, até que eu morra ou
até que eu perca influência dentro da
universidade, todo ano a gente vai
organizar, todo ano, todo ano, todo ano
a gente vai organizar um congresso de
ateus na UnB. Todo ano, todo ano, todo
ano. E a gente vai aprendendo com o de
trás para fazer melhor no ano que vem.
Todo ano a gente vai fazer um congresso
de ateus, vai chamar as pessoas que a
gente já convidou e chamar pessoas
novas. Vamos expandir o negócio. A gente
fez da outra vez dois dias. Vamos ver se
a gente não consegue fazer três. Vamos
ver se daqui a uns dois anos a gente não
consegue fazer uma semana. Vamos ver se
daqui a um mês, daqui a uns 5 ou 10 anos
a gente consegue fazer um mês. Certo?
Todo ano a gente vai tentar organizar,
tá? Todo ano a gente vai organizar.
Então, para que que serve um congresso?
Um congresso serve para reunir as
pessoas e para as pessoas falarem
paradas.
Com o passar do tempo, talvez se ficar
bom o suficiente, a gente consiga
tematizar o ateísmo e história,
surgimento do ateísmo, ateísmo e
filosofia, tematiza, coloca um tema
central e faz mesas de apresentações com
outras temáticas. Então, você tem duas
questões a ser feitas. A gente tem duas
coisas a ser feitas. primeiro fazer
divulgação acadêmica de trabalhos de
história, eh,
filosofia, de história, de filosofia e
de sociologia a respeito do ateísmo.
Segundo, fazer o social. Fazer o social.
Nós planejamos deixar bem perto do o do
ano que vem do carnaval, porque se pá, a
gente já mete uma festinha, aí não tem
nada a ver com a universidade, aí a
gente já mete uma festinha para quem
tiver aqui, uma espécie de carnaval atu,
um carnateu top de linha, porque aí você
já faz o quê? Você já faz sexo, você já
multiplica, entendeu? Porque é
importante você ter vários ateus
ensinando jovens crianças a não deixarem
de ser ateias quando elas se tornem
adultas. Porque eh é isso, né? Jovens,
crianças ateias, elas nascem até, todo
mundo nasce até, né? Então você já
encontra seu par romântico. Outra coisa,
networking. Networking, porque o que que
a gente vai fazer? A gente vai, né,
fazendo o evento, fazendo não sei quê,
você vai conhecer as pessoas, você vai
trocar celular com as pessoas, você vai
fazer o quê? Você vai fazer o quê? Então
você vai começar a criar uma maçonaria
top.
Só que do bem, né? Você vai criar uma
maçonaria top, só que do bem. Quando
você for fazer as suas paradas, agora tu
já conhece o designer que colou no rolê,
você já conhece o cabeleireiro leilo que
cortou no que que corta cabelos no rolê.
E a gente vai fazendo uma um
um a gente vai criando uma uma
sociabilização, né, e trocando
informações para criar projetos
coletivos, que quem vai criar os
projetos é você que tá lá. Olha, eu
tenho uma ideia, alguém sabe? P pa pa pá
pa pá, certo? Então tem uma função
social, tem uma função sexual muito
importante e tem uma função e tem uma
função de divulgação acadêmica, tá
certo? Então, qual é a função do nosso
ateísmo político? Qual é a a função do
nosso ateísmo político? A função é
normalizar normalizar o ateísmo no
Brasil. Essa é a função. Qual é o
projeto político? O projeto político é
normalizar, normalizar o ateísmo no
Brasil e depois dominar o mundo, certo?
normalizar. Nossos planos são normalizar
o ateísmo no Brasil e depois dominar o
mundo,
certo? Normalizar o ateísmo no Brasil e
na sequência dominação global, tá? É
isso mesmo. A gente vai dominar o mundo,
esse é o plano, tá? a gente, ah, do
ponto de vista do ponto de vista de
criar essas relações sociais, qual é a
função? Qual é a função, a última coisa
do ateísmo político, da
inteligência, né? O qual é a função da
inteligência?
A função da
inteligência não é não é não é a função
da inteligência não é se candidatar a
deputado, a
prefeito, a a
a vereadora, nada.
Só que a gente tem que achar a função da
inteligência é juntar material para que
emerja de dentro do nosso grupo
políticos. A gente tem que deixar muito
claro que há uma diferença entre a
inteligência, o papel da inteligência é
criar
documento, eh, fazer produção de
conteúdo na internet, ah, o criar criar
e eventos. A função da inteligência é
essa, e achar
políticos, certo? O político não é a
inteligência, certo? Porque senão vão
acusar a gente disso. Vocês estão
fazendo isso porque vocês querem ser
eleitos. Não, a gente quer tirar do
nosso grupo pessoas que vão ser eleitas.
E aí você vai ter a inteligência de um
lado, gerando conteúdo, amamentando,
certo? Quando o cara for se candidatar,
esse cara que for se candidatar não é o
político, ele ele não é a inteligência.
A inteligência vai ter que amamentar o
cara, entendeu? Quando o cara do nosso
grupo, do ateísmo político, for virar
candidato, qual é a função da
inteligência? Dá suporte. Dá suporte. Ó,
vai estudar, a gente vai discutir aqui,
sei lá, Brasília, vamos vai ter o
deputado distrital aqui em Brasília
discussão assim, quem vai ser dos nossos
que vai sair. Pois bem, vai ter um
grupo, a gente vai montar um grupo, a
gente vai montar um grupo para debater
moradia em Brasília, vai ter outro grupo
que vai debater educação em Brasília,
vai ter outro grupo que vai, esses
grupos vão criar sínteses para
apresentar, pro político defender,
entendeu? A gente vai criar as bases
pros nossos políticos. Pedro, precisa
ser ateu para receber suporte do ateísmo
político? Não, porque nós temos
parceiros, certo? Eventualmente a gente
vai ter grupo, a gente eventualmente vai
ter eh políticos que não são ateus, mas
que são parceiros nossos, que defenderão
as nossas teses. Vai defender a nossa
tese, a gente coloca o selo embaixo e
fala: “Defendo você”. Certo?
Entendeu? Todo mundo deu para entender
ou deu para todo mundo
entender? Certo. Deu para todo mundo
entender? Deu para todo mundo entender.
Então a gente vai ser um núcleo, um
núcleo de produção de política. Produção
de política.
Como Meslier foi funcional para criar um
Meli foi foi um um uma base para criar
uma política
rebertista. Como Enneren Rose foi uma
base para defender o aparecimento de
pessoas que lutassem pelo filho da
escravidão nos Estados Unidos.
Como Engels serviu de base paraa criação
de um político como
Lenin, nós somos aliados nesse momento
de pessoas vivas hoje, que esse é um
último ponto, que é nós temos que
defender o internacionalismo do ateísmo
político. Então, nós temos dois alvos
que eu quero estabelecer de agora já
dois alvos. A gente precisa entrar em
contato com essas
pessoas. Primeiro é a Sikvu, que é uma
atísta negra dos Estados
Unidos. E o segundo que a gente tem que
entrar em contato é o
Michel Onfre. Michel Onfé. Deixa eu
colocar ele aqui
no
na Certo. Michel Onfre, certo? São os
dois primeiros alvos que a gente tem que
buscar. Diálogos internacionalistas com
a
atividade da SWU e do Michel Onfé.
Certo?
Beleza,
tranquilo. Aí tem gente me perguntando,
Pedro, só se você for do DF que você
pode participar da
PCE, calma que a gente tá se
estruturando. Como eu disse ontem, a
gente tava fazendo, ah, a gente tava,
eh, a gente tava fazendo nossa
reunião e a gente já tá com o nosso
aplicativo começando a nascer, tá? Nosso
aplicativo tá começando a nascer. Deixa
eu colocar ele aqui na cara. Ele tem
essa cara aqui, a a página de entrada,
tem o linking page aqui, etc e tal. E aí
depois ele cai para cá, você vai fazer o
login, tá? E e aí você vai ter acesso e
tal. Ele não existe ainda, tá? Ele não
existe ainda. Ele tá em formato, ele tá,
ele tá sendo formatado aí. Daqui pro
final do ano ele deve existir. O
primeiro trabalho que a gente vai fazer,
eu vou ser redador, redator chefe. Eu
vou ser redator chefe de uma revista, de
um periódico ateísta, tá? A gente vai
criar um periódico ateísta, certo?
seguindo de tamames do de um careca que
existiu por aí, a gente vai fazer uma
revista, um periódico ateís certo
eventualmente eu vou convidar alguns de
vocês para participar. Qual é a ideia?
Primeira coisa, a gente não quer ficar a
vida toda trabalhando porque a gente ama
a causa, não. A gente quer dinheiro. A
gente quer dinheiro porque nessa de ama
causa, de repente aparece uma outra
coisa para você, você pula fora. A gente
quer que as pessoas sejam
profissionalizadas. Então, eventualmente
a gente vai precisar que você que quer
participar só ajudando, que você não
quer produzir [ __ ] nenhuma, você só
quer ver o sucesso, então primeira
coisa, você vai ter que ingressar
tacando-lhe dinheiro, certo? Tacando-lhe
dinheiro pra gente conseguir financiar
as pessoas, certo? Pra gente conseguir
financiar as pessoas. Inicialmente a
gente vai apostar na boa fé e no no amor
e no carinho, mas o ideal é que com o
passar do tempo a gente
financie as atividades, certo? A gente
financia as atividades. A primeira
atividade que a gente quer ter é essa da
revista. Segunda atividade que a gente
quer fazer, a gente vai lançar um livro.
A gente vai começar lançando um livro,
tá? Vai ter um colega que vai tá eh vai
consultar um monte de gente para fazer
uma paródia de um texto aí que que fazia
comentários. a a trechos da Bíblia. A
gente vai fazer isso. São os dois
projetos iniciais que a gente tem.
Depois a gente vai montar uma loja. A
gente ainda tá se articulando para ver
como é que funciona a loja, quem vai ser
o dono da loja, quanto que a loja vai
dar pro projeto e etc e etc, etc. A
gente vai montar uma loja. A gente vai
montar uma loja para vocês pararem de
dar dinheiro para essa [ __ ] dessa
insider. Que [ __ ] de insider? Quem é
Insider, [ __ ] Esses [ __ ] de
Insider, né? A gente vai fazer as
camisas igualzinho da Insider, só que
você vai comprar da gente, porque aqui é
maçonaria, vai fazer as camisas
igualzinho, [ __ ] de ensai financiando
os cara da extrema direita tudo, [ __ ]
de ensaio, vai tomar no cu essa insai.
Então a gente vai fazer sai da meu ovo,
[ __ ] Então a gente vai começar a
produzir materiais, materiais normal,
camisa, caneca, eh, chaveiro, sapato. A
gente vai começar a fazer coisa para
vender. A gente vai fazer, a gente vai
meter lojinha, tá certo? A gente vai
meter lojinha. A gente vai montar curso.
A gente tem dois projetos de cursos já
engatilhados, tá? A gente vai, a gente
já tem dois projetos de cursos
engatilhados. Um grupo, um grupo de
de curso de língua pra gente poder
estudar melhor esses autores, como os
que eu citei aqui em cima. Então, a
gente vai ter, a gente vai tentar fazer
um, eh, ah, um curso de inglês e de
francês. A gente vai puxar pessoas com
experiência na área para poderem
ingressar e como se a gente fazendo
assim, né, faz cupom, ingresso e tal, um
curso cupom de acesso, né, para ter
desconto, etc. e tal, com ah cursos
específicos voltados, esse aqui é a
tradução, esse aqui a a conversação, né,
tratando de temas da história do ateísmo
ou do desenvolvimento do mundo
contemporâneo, etc, etc. E a gente
pretende fazer um curso voltado à
matemática, certo? Um curso voltado à
matemática. A gente tá juntando pessoas,
professores universitários, pessoas que
dão cursinho e etc e tal, porque a gente
vai fazer a união entre, certo? O o pro
o processo de ateísmo político é a união
do do ateísmo humanista com o ateísmo
cientificista. Os dois juntos vão gerar
o nosso projeto de ateísmo político,
certo? Os dois juntos. Os dois juntos. O
Alace tá se apresentando aqui, ó. Sou
professor de inglês e russo. Massa
camarada. A gente vai, a gente vai
começar a articular e não vai vir com
tudo de uma bombada só, entendeu? E não
vai vir com tudo de uma bombada só. A
gente vai começar assim: “Olha, veja bem
que legal, eu tenho um cursinho, aí a
gente testa o cursinho, aí a gente vai
colocar curso grátis, aí vai ter um
curso grátis, aí vai ter um curso pago e
a gente vai testando, certo? Dentro da
ferramenta e para usar a ferramenta vai
ter que pagar um, a gente vai ter e a
gente não vai ter essa, tipo assim, o
que a soberana tá fazendo lá é muito
legal e etc. Não fica com centavo nenhum
e etc, mas a gente vai ficar com centavo
sim, tá? Isso aí você deixa lá pro
anarquismo deles, tá? a gente vai ficar
com um pedaço, tá bom? Deixa lá o
anarquismo da soberan. Não, a gente não
tira dinheiro de ninguém, etc. A gente
precisa para financiar e para continuar
a aumentando o projeto e o projeto ir se
desenvolvendo por suas próprias ter
pernas. Tá certo?
Tranquilo,
tranquilo. A gente teve uma discussão
sobre isso, tá, Malu? Se a gente vai
usar imagens ã imagens eh de chat de PT,
essa [ __ ] toda, ou se a gente vai
contratar artistas, etc. Mas veja, vocês
têm que entender que a gente tá
levantando tudo, tirando dinheiro do
nosso bolso, né? Quando o negócio
começar a rodar, quando a gente começar
a apresentar o negócio, se o negócio
tiver funcionando e vocês acharem legal
financiar, vocês acharem legal
financiar, daqui a pouco a gente tá
fazendo até filantropia, tá? Daqui a
pouco até filantropia a gente tá
fazendo, mas antes a gente tem que
montar o negócio, tá
certo? Tranquilo?
Isso. A gente vai mostrar, a gente, a
gente é profissionalismo e a gente não
quer conversa não. A gente vai fazer o
negócio para ser sério, para ele andar
com as próprias pernas. Tá
bom?
Beleza. Beijo no coração de todos. Vocês
são maravilhosos. Falou, valeu e até
mais. เฮ
[Música]