Featured image of post Esse não é um vídeo sobre estética: é sobre desesperança

Esse não é um vídeo sobre estética: é sobre desesperança

[Música]
Fala meus queridos amigos e minhas
queridas amigas, tudo bem com vocês? Eu
espero que eh esteja tudo bem com vocês.
No vídeo de hoje,
eu quero contar uma coisa para vocês.
Ontem, ã,
é, também acho, Gustavo,
deixa eu dizer aqui. Tô de acordo.
Eh, ontem eu assisti, ontem à noite, eh,
na verdade, eu assisti meio dormindo,
então não assisti exatamente, né? Mas eu
assisti esse documentário aqui do
jornalismo TV Cultura, documentário de
14/03/2025,
Democracia no Brasil, 40 anos de
história.
Eh,
achei bonitinho, ó. Você vai ver assim
um monte de elogios, tá?
Daria pra gente assistir esse
documentário junto? daria. É um vídeo
muito bom. É um vídeo muito bom. Aquele
cara que eu detesto, ele tá lá, qual o
nome dele aqui? Eu esqueci o nome dele.
Esse cara aqui, cadê?
Meu Deus, como eu detesto esse cara.
Ele tá lá. Ele tá lá. Ele tá lá.
Deteste. Cara, meu Jesus. Ah, bom. Hã,
o documentário é muito bom, tá? Muito
bom. Inclusive, as posições desse cara,
qual, como é que é o nome dele mesmo?
Vila. Nossa, como eu detesto Vila. Ai,
cara, como eu detesto Vila. E ah, você
vai ver assim, vários elogios aí. Teve
uma uma pessoa aqui que colocou uma
coisa que me chamou atenção. Ele falou
assim: “Olha, adorei esse documentário”,
etc e tal, etc e tal. Entretanto, dizia
a pessoa,
entretanto, tem um claro viés no
documentário. Eu falei: “Caramba,
veja só, o Vila, eh, ele tem um
posicionamento que ele que aparece aqui,
que aparece dois posicionamentos, né? as
pessoas que dizem que eh
as pessoas que dizem que o impeachment
da presidente Dilma foi um golpe e o
vila tá entre as pessoas que dizem que
não foi porque afinal de contas se trata
de uma questão política. Então seguiu
todos os ritos formalmente, então não
foi golpe porque formalmente pá e tal,
né? Tá tudo adequado, as regras e tal e
e pei, né?
Eh,
é, então tô a questão que se coloca, a
grande questão que você coloca é a
seguinte, nesse nesse posicionamento
desse rapaz falou assim do neutro, né, e
tal, sou neutralista democrático, disse
o nosso amigo Diogo aqui, provavelmente
fazendo uma piada e tal, brincando e
tal. Então, a a questão que se coloca é
que eh ficou entre as pessoas que
estavam defendendo um golpe de estado,
né,
no governo do Bolsonaro
e
as pessoas
que não estavam defendendo. Eu sei, eu
imaginei que fosse, Diogo, eu imaginei
que fosse que era zoeira, que era piada.
Mas veja só, eh, olha, eu tenho eu
tenho, eu acho que valeria fazer e o o
[ __ ] é que a TV Cultura derruba a, a, a
TV Cultura derruba vídeo, né? Então,
talvez se eu rolar pelo menos os, os
vídeos, todos os vídeos que eu tive
derrubados,
se não todos, mas a grande maioria,
porque assim, só desmonetizar, tá tudo
bem, fica aqui quem quiser assiste
depois e tal, tudo bem que eu não recebo
dinheiro por isso, mas o [ __ ] é quando
derruba, né? E a TV Cultura derruba,
isso é muito irritante. A TV Cultura
derruba, pelo menos qualquer cena do
Roda Viva que eu coloco, a TV Cultura
derruba, né? Então eu ficava, eu sou um
pouco puto com isso. Eu sou um pouco
puto com isso. O primeiro vídeo que eu
tive derrubado, inclusive, foi o vídeo
em que eu faço três vídeos que eu falo
assim: eh, Platão, Kant e NIT. E aí eu
falo: “Em NIT nós temos o ingresso da
pós-modernidade”. Aí eu coloco para
falar sobre esse assunto, eu coloco o
Reale, né?
Miguel Real aqui do Brasil, que foi
fascista, né, na infância e que é um dos
juristas, um dos únicos filósofos do
direito reconhecido internacionalmente.
Ele tinha sido fascista na infância, né,
na juventude, né? E aí eu coloco o um
texto dele, né, uma fala dele falando na
Roda Viva e se defendendo, falando
assim: “Não, mas naquela época todo
jovem de classe média era fascista
mesmo”, etc. Aí eu coloco isso para
rodar, para contextualizar as coisas,
etc e tal, e falar do tema, né? E aí a
foi o primeiro vídeo que eu tive
derrubado na história desse canal, foi
esse que é o a filosofando com martelo e
tal.
Eh,
aí [ __ ] [ __ ] né? Porque a TV Cultura
é pública, né? Caraca, é muito chato
isso, né?
É muito chato isso. Mas tá bom. Eh,
então tá. Então, só tô dizendo isso para
dizer assim, eu poderia reagir a esse
vídeo todo, né? São 20 1 hora 25.
Poderia, deveria, deveria. Vou fazer
agora? Agora não. Então tô sugerindo
para você que você assista por você
próprio, né? Democracia no Brasil, 40
anos de história, etc. e tal e tal.
Deixa eu dizer uma coisa para vocês.
Deixa eu dizer uma coisa para vocês.
Esse documentário, ele explica bem
alguns aspectos da ascensão do
Eh,
é isso. O Miguel Real meteu essa.
Naquela época eu tava doidão, né?
Ai, cara.
Não foi o filho, né? Foi o filho dele,
né? Foi o filho, não foi o Miguel R, foi
o filho, né? Foi descendente dele, né? E
e sim, né? [ __ ] né?
[ __ ] para [ __ ] [ __ ]
O Murilo tá falando assim: “Pedro,
gostei de ver que a Croi dizendo no
vídeo do Samuel que foi a partir de você
que ela começou a ter mais visualização
na live dela. Muito nesse momento iria
fingir demência”. Isso é muito triste,
né? Porque eu cheguei primeiro, falei,
me aproximei e rapidamente ela foi
engolida lá pelo outro lado, né? Foi
engolida pelo outro lado, né? E
aparentemente, ai cara,
ai cara que dor de cabeça. Mas tá bom.
Eh,
e aparentemente vai acontecer com o com
o
vai acontecer com o link também, tá bom?
Deixa, deixa eu dizer uma coisa, então.
Deixa eu dizer uma coisa. Eh, é o
seguinte,
nesse documentário que eu não vou rodar,
né? Então eu vou pedir assim, acredite
em mim. Se você não acredita em mim,
assista o documentário todo. Ele tem uma
posição que é mais ou menos assim, ó.
Ela é mais ou menos assim. O
documentário tem essa finalidade.
Mostrar
desde da queda do regime militar até o
momento atual,
certo? até o momento atual
em que hã
está se pedindo o regime militar
novamente e meio que se constrói a
história desses momentos todos. Você vai
assistir 40 anos de história ali por
pessoas que tão são jornalistas que
participam durante todo esse período do
jogo político. Eles estão sempre atentos
pro jogo político e eles estão dando as
suas leituras de como é que cada coisa
foi acontecendo, certo? Então, como eu
disse, você vai ver ali a cena do Vila
falando, eu acho que não foi golpe, acho
um absurdo PT falar que foi golpe e do
outro lado, um outro jornalista falando,
é, evidentemente que foi golpe, porque
não tinha nenhuma nenhuma premissa
jurídica para poder ter acontecido o
impeachment da Dilma e etc e tal. E aí
você fica com essas duas posições.
Eh, que eu quero chamar atenção aqui é
que nessa época eu tava no YouTube, né,
e eu tava publicando e eu era aquele
típico menino de classe média anti PT.
Por quê? Porque o PT tem muito tempo no
poder, porque o a consciência liberal
indica pra gente que a gente tem que
trocar, revesar de poder o tempo todo.
Isso é importante para dar um refrescor
e etc e tal. Muito tempo com o PT no
governo, tem que trocar, colocar
qualquer merda, só troca, né? Eu pensava
exatamente assim. E tá tudo registrado
aqui online. Tudo registrado. Mas quando
eu vi o impeachment da Dilma
acontecendo, quando eu vi o impeachment
da Dilma acontecendo, eu fiquei em
absoluto choque. Absoluto choque, que
tudo que eu tinha aprendido sobre as
coisas, sobre os jogos, sobre a
necessidade do direito e etc. Qu tudo
isso, tudo isso eu é exato. Eu era um
Ian Neves, né?
Ahã.

é exato. Exato. Tipo assim, exato. Foi
isso aqui que me deixou louco, né? O
Pedro já explicou isso diversas vezes.
Pessoal legitima posições absurdas com
esse lance de mercado de ideias.
Exatamente.
Certo. Foi exatamente isso que
aconteceu. Eu tava olhando e eu pensava
assim: “Não, beleza, vão pedir o
impachma da mulher, vão justificar lá
com o negócio.”
Só que aí eu acompanhava as notícias de
jornal e eu vi o absurdo que a mídia
construía. E o Vila era um deles. E o
Vila era um deles. Que é o jogo que se
faz a partir de amigo e inimigo. Qual é
o jogo que se faz a partir de amigo e
inimigo? É a mesma coisa. É a mesma
coisa. Se se você abrir o canal de
alguns caras desses que defende o
comunismo na internet, que eu acho que o
Iano é o melhor exemplo, né? Vocês sabem
muito bem qual que eu acho que é o
melhor exemplo, que é o seguinte, eh, é
assim, a metáfora é essa, imagina que o
governo é uma pessoa,
imagina que a crítica é uma piscina,
certo?
O que que a oposição faz? A oposição faz
assim, ó. pega na cabeça do governo, faz
assim, ó.
Aí o governo acerta uma coisa, aí você
vai assim, ó, respira, vai,
entendeu? Essa é a metáfora. A metáfora
é tortura com a por afogamento. É essa
que é a metáfora. Metáfora é tortura por
afogamento. O reinaldo Azevedo era
outro, era outro. Nessa época eu fazia a
mesma coisa. Tortura por afogamento.
Então, que que eu tô querendo chamar
atenção? É o seguinte.
Eh, é, é compromisso.
É compromisso.
Tipo assim, o que que você está fazendo
no mercado de ideias?
O mercado de ideias ele tá tentando
fazer com que todo mundo odeie esse
cara, entendeu? E era isso que estavam
fazendo. E eu lembro muito claramente,
eu lembro muito claramente que o único
cara que eu via dizendo assim: “Não,
gente, pera aí, eu nem sequer gosto do
PT”.
Mas o que tá se fazendo em relação ao PT
e a Dilma e etc e etc e etc um nível de
sem envergonhece
o que tão passando agora no Congresso
Nacionais, no Congresso Nacional de
pauta para prejudicar o orçamento e
depois colocar a culpa no governo.
E aí eu chegava em casa, eu via isso no,
no jornal, chegava em casa, ia assistir
e a ia ia ia ler as coisas. Eu falava:
“Caralho, não acredito que esses caras
fazendo isso mesmo,
sacou? Eu não acredito que eles estão
metendo essa.” Então assim, toda
oportunidade você tem que mostrar que
você é o Satanás encarnado que vai aqui
conseguir derrubar o governo porque você
representa a alternativa, certo?
É isso que eu critico.
Essa [ __ ] não tem nada a ver com
estética.
Essa merda não tem nada a ver com altos
níveis de filosofia.
Essa essa desgraça não tem nada a ver
com outra coisa
que não uma postura chimitiana.
Que apresentar o governo é adversário.
Governo, a gente tá falando agora do PT,
né? Obviamente governo é adversário.
Toda vez que errar a gente vai mostrar o
quanto que é uma desgraça por ter
errado. Toda vez que acertar a gente vai
meter um acertor,
um acertor,
certo? Porque eles são uma coisa e nós
somos outra coisa e a gente tá aqui para
vencer eles. Entenderam?
Eu
via
contra a Dilma, do governo do Dilma, e
eu não acreditava no que tava sendo
feito.
Então eu fui de pensar assim, eu fui de
pensar assim de não, gente, tudo bem,
tem que tem que trocar um pouco, o
governo também errou para caramba. Os
casos de corrupção do PT são reais, né?
aquela coisa do mensalão lá e tal, tudo
isso é real, né? Tem que arejar, tem que
desinstalar aquela estrutura do poder
para entrar outra. E eu pensava
exatamente assim, exatamente assim. IPs
líteres, eu pensava dessa forma.
Quando eu vi o que faziam com a Dilma,
cara, era inacreditável. Era
inacreditável. Era simplesmente
inacreditável. Era inacreditável do
ponto de vista estético.
Colocavam a Dilma na Aí tava subindo o
preço da gasolina, aí colocavam adesivo
da Dilma, colocavam o adesivo da Dilma
no na gasolina, como se você tivesse
colocando gasolina, penetrando. Não,
cara, era esteticamente absurdo,
era completamente desconexo com a
realidade, era intencionalmente
cínico,
tirava tudo do que a ela falava de
contexto. Ficava 24 horas com a câmera
ligada na cara dela para pegar ela
falando alguma bobagem para mostrar.
Olha como ela fala boba, gente. Era o
absurdo do absurdo. Aí representava
a representava como presidiária.
Não tinha a menor condição.
Não tinha a menor condição. Era tudo
falso.
Só para gerar um objetivo só.
justificar, derrubá-la do poder.
Quando saiu
a informação de que pegaram os caras
conversando no celular e o Jucá falando:
“Ó, a gente derruba Dilma e [ __ ] é
bom que a gente salva o Congresso”. Eu
falei: “Não é possível.
Agora quem vai cair é o Congresso. Vai
todo mundo para cima do Congresso.
Pegaram no telefone o cara falando,
velho. Pegaram a voz do cara falando,
olha, o clima está muito tenso.
O clima está muito tenso.
Eu eu acho a mesma coisa que o que o
link é acho a mesma merda. Acho a mesma
merda, tá? Ô, ô, ô, Jess,
acho a mesma merda. Acho exatamente a
mesma merda.
Aí veja, eh, [ __ ] pegaram o telefone
do cara dizendo assim: “Nós temos um
pacto
dos poderosos com o Supremo Tribunal
Federal, com a [ __ ] toda, tá todo mundo
fechado, que é para pacificar o país e a
gente vai jogar a Dilma pros leões.”
Quando eu vi que esse esse documento,
esse áudio vazou, eu falei: “Caralho,
isso é a salvação da Dilma.
Isso é a salvação da Dilma”. O um
senador da República
falou impacto de todos os poderosos da
estrutura da República inteira para
jogar Dilma aos leões. Isso é a
salvação.
Não tem como ficar do lado desses caras
agora.
tinha como. Aí eu falei: “Ah, não,
não é possível.
Não é possível.
Não é possível,
[ __ ]
Não é possível. Pegaram o telefone do
cara,
senador da República, falando, estamos
agindo de maneira intencional, de
sacanagem, para proteger a gente,
a gente vai jogar presidente da
República aos leões. Eu achei, não,
agora o povo todo vai se voltar para
defender a Dilma. Não voltou.
Não voltou.
Não voltou. Dividiram o país em dois.
Dividiram o país em dois e tinha os do
lado de cá e os do lado de lá. E a
galera que ela a galera simplesmente
ignorou que isso existe.
A galera ignorou que isso existe.
Aí os caras ficaram do lado de Romário
Jucá, Romero Jucá, de Cunha. [ __ ] o
Cunha tava respondendo processo
criminal. Não tem condição, velho.
Por quar a lógica, amigo e inimigo.
Quem que vocês querem derrubar? A
esquerda para se apresentar como
direita.
A esquerda para se aproximar. Aí você
senta com o cara que tá sendo acusado de
corrupção só porque ele é exatamente o
cara que detém o documento na mão para
dizer: “Pode ir, pode processar
presidente da República”.
Não, isso literalmente vilão do filme
animado, de desenho animado, explicando
o plano, pego, publicado para todo mundo
e a galera ficou do lado ainda.
Não tem a menor condição,
não tem a menor condição.
Aí vocês entendem que esta merda toda
não tem nada a ver com estética, com Ah,
por não que é filosofia, porque o Walter
Benjam,
o Walter Benjam, a estética não tem, não
tem nada a ver com isso. Nada, nada.
Zero zero
0
0
zero. Tem a ver com Olave de Carvalho
ensinando como que se faz. Como é que se
faz? Você cria o inimigo e bate e afoga
e bate e afoga e bate e afoga e bate e
afoga e bate e afoga. De modo que mesmo
quando a pessoa tiver certa, o público
vai ter um desdenzinho, entendeu?
Aí o público vai olhar meio assim, ó.
Hum.
Não, esse cara pode até tá certo, mas é
esse cara, hum,
sabe?
É uma tática muito simples. Você mina,
mina, mina, mina, mina, mina, mina,
mina, mina, mina, mina, mina, mina,
mina, mina a imagem da pessoa e você
fala assim: “Porra, mas essa pessoa
começou cometer um acerto: “Ah, você
está defendendo esse bandido, como que
você consegue defender essa pessoa
nojenta que matou 3 milhões de idosos?”
Você entende?
Vocês entendem o que eu quero dizer?
Você
não consegue mostrar, gente, aqui não,
aqui tá errado, pô.
Aqui vocês estão errado, não consegue.
Como assim tá errado? Então você tá
defendendo esses bandidos que matam
velhinhos de fome,
entenderam? Não, não tem conversa assim,
né? Você não consegue conversar.
Você entende?
Vocês entendem?
Então assim, o que fizeram com a com a
Dilma foi tão insano, tão violento, tão
brutal a respeito da imagem dela,
tão brutal, tão violento. Isso é
fascismo.
Isso é fascismo. É o fascismo que ensina
como é que faz. Eu assisti horas e horas
e horas e horas de vídeo de Olá de
Carvalho e ele falava exatamente o que a
gente via acontecendo com os ministros
depois. Olha, vocês têm que bater tanto
num cara que joga contra a gente, tanto,
tanto, tanto, tanto, tanto, que ele tem
que ter vergonha de ir comer um
sanduíche na rua. O Olavo dizia isso.
Vocês t que escaralhar tanto a imagem da
pessoa, tanto, tanto, tanto, tanto,
tanto, tanto, tanto, tanto, tanto,
tanto, tanto, tanto, que a pessoa não,
ela tem que sentar num, num hambúrguer
na rua e ela não pode ter paz, ela não
pode ter paz. É isso. O pessoal tem que
odiar tanto essas criaturas que aonde
ela sair tem que ter uma câmera ligada
em cima dela e falando assim, ó. E aí,
meu querido? Você não é o cara legal?
Você não é o gente boa? E aquela decisão
que você tomou lá no processo tal? Fala
pros pro público evangélico aqui como é
que é esse negócio de defender o aborto.
Você não deixa a pessoa em paz. Quem
disse isso foi o Olá de Carvalho Ville
ensinando como isso faz. 500 milhões de
vezes, tá?
500 milhões de vezes.
500 milhões de vezes.
500 milhões. 500 milhões. Foi um vídeo
que, ah, eu tava assistindo o vídeo.
Não, não é método, método,
método.
Tá, isso é método. E não tem nada a ver
com Walter Benjamin, não tem nada a ver
com escola de Frankfurt.
Não tem nada a ver com Walter Beij com
escola de Franco
é exatamente o contrário. Então ele
virava as armas. Por que que ele
percebeu? Ele pega você pelo que você é.
Ele pega você pelo que você é.
Eu lembro de um vídeo que ele ensinava a
confrontar o Barroso. O Barroso na
decisão dele cita o duorking. Aí ele
pega um texto de working avulso. No meio
do nada ele pega um texto do work e fala
assim, ó. Oking fala sobre religião,
isso, isso e aquilo, mas qualquer
teólogo minimamente eh versado sabe que
isso é um absurdo. Pronto. Quando ele
fala aí, quando ele ele dizia isso, ele
diz isso.
Quando alguém for defender o Barroso,
fala que ele usa para fundamentar as
decisões dele o duorking. E olha como o
do working é o idiota.
Ele não sabe sobre religião isso aqui.
Então, que que você vai jogar na cara de
quem vier argumentar com com você? Você
vai jogar na cara que ele ele é baseado
em do work e que o do work é um completo
idiota. E se o do work é um completo
idiota, logo o Barroso também é um
completo idiota. Então, você que tem 13
anos de idade e que tá me escutando
agora, você sabe de uma frase no meio de
um texto de 500 milhões de textos do
working, que esse texto aqui é
refutável, você sabe refutar. E se você
perguntar pro Barroso, ele nem sequer
sabe que esse texto existe.
E a gente vai repetir isso uma vez, vai
repetir isso duas vezes, vai repetir
três vezes, vai repetir 500 vezes.
Aí quando eu vou paraa casa da minha
avó,
ah, você viu que a janja no avião talv
não, vó? Ah, então é por isso que você
tem essa posição política. Ah, cara, é
método.
Vocês entendem? Eu tô tentando dizer
para vocês, é método.
Ah, você é biólogo, você curte Darwin? E
esse texto aqui do Darwin na página 59
do Acredito em cavalos que ele fala que
uma égua demora 18 anos para nascer.
Você sabia que isso existe? Não sabia?
Ah, então é por isso que você defende da
árv. Aí a pessoa fica quê
é método isso.
Vocês entende que isso é método?
Vocês entendem que isso é método?
Consegue ter clareza de que isso é um
método? E é um método bem
bem eh Ah, você você se diz marxista.
Você se diz marxista. E nesta carta
aqui, e nesta carta aqui que Marx está
falando que o o
maluco que ele tá criticando é Niga. E
aí, como é que fica aí? Você marxista?
Me explica. A pessoa fica quê?
Hã?
Ah, então quer dizer que você não sabia,
né? É. Então é por isso vocês acreditam
nessas coisas? Vocês ficam lendo
qualquer porcaria aí.
Ah, você é liberal? É, você é liberal?
Ah, deixa eu pegar aqui.
Você sabia que John Stuart no final da
vida virou socialista? E aí, como é que
você se defende? Liberal. A pessoa fica,
hã,
isso é método?
Isso é método. Isso é método. Vocês
entendem que isso é método? Vocês
entendem que isso é método?
Ah, você é protestante? Você é
protestante. E essa declaração aqui de
Lutero que é claramente antissemita,
hein? Me diz aí, me diz aí. Aí você
fica: “Hã,
pera aí, [ __ ] Sou protestante porque
minha família é e tal que lutero quê?”
É, você é isso aí porque você não
estuda, né? Vocês
entendem? Vocês entendem? Isso é método.
Vocês compreendem que isso é método? Tá?
O que que isso tem a ver com o que eu tô
falando?
Vocês
viram que no vídeo passado eu fiz um um
vídeo no vídeo passado eu fiz um
comentário de que ah,
eu pego sério, de boa,
de boa.
Eu fiz um vídeo de leitura de 1 hora 40
para explicar exatamente, certo? Esse
aqui, ó, leitura. Iluminismo, o que é
iluminismo, etc. e tal. Eu fiz um vídeo
de 1:40, 1:40,
1:40 explicando, gente, olha como o
Foucault interpreta Kant.
Por que que eu acho isso problemático?
Olha o significando
1 hora 40
1 hora 40 lendo o texto, explicando o
que ele significa, dizendo por que eu
diviro, na medida em que eu divirjo,
qual é o impacto político dessa
divergência e etc, etc, etc. O impacto
político, aonde eu queria chegar 1 hora
40 para fazer um argumento. Qual era o
argumento? Não se defende qualquer coisa
que você diz. disse é revolucionário,
certo?
Para ler nove páginas,
certo? Nove páginas comentando,
explicando, explicando qual é o texto
que é citado, em que ano que tá, em que
contexto, etc, etc, etc, etc, etc, etc,
etc, para dizer uma frase só que
fundamentada. Qual é a frase? Não é todo
mundo que se diz revolucionário,
não é toda a defesa de ai como eu sou
revolucionário
que é legal.
Como por exemplo, a revolução do Irã que
foi paraa França dizer: “Olha como eu
sou de esquerda, olha como eu sou
diferenciado.” Não era [ __ ] nenhuma,
né? Citando o Irã de um lado, outro caso
que a gente tem discutido muito aqui é o
Ramás, né? Que ah, se tá lutando contra,
se é resistência contra potência, eu sou
desse time. Não, não é simples assim,
né? nem Irã, nem ramais, nem o próprio
estado de Israel, que aí veja, a
depender da situação, né, na hora que
tava se montando a estrutura do Estado
de Israel, a justificativa era essa, né?
O pessoal tá sofrendo, então vamos jogar
ela para cá. Não, não é assim, não é tão
simples. Não é tão simples, não é isso.
Então isso devia ser universal, né? Você
ter essa capacidade de entendimento
universal. Não é sempre que tá, né? Ai,
como eu sou fraquinho, que é, né, que
que a gente tem que defender e etc e
tal, tem complexidades nessa coisa,
etc.,
né? Então, porque aí eu faço todo o
link, eu junto toda a bola da afirmação
para dizer o seguinte:
“Ora, por que que o o Foucault da vida
podia achar que era assim?” Porque ele
perdeu a noção de progresso. Perdeu a
noção de progresso.
Isso. Perdeu a noção de progress. Não
tem melhor no e pior. Tem sofredores e e
e
dominadores. A dicotomia do universo é
sofredores e dominadores. É pessoas que
são que que buscam liberdade e pessoas
aprisionadas. Não tem mais que se falar
em progresso.
Quando você corta isso, fica mais fácil
de você apoiar uma revolução reacionária
islâmica, né? Fica mais fácil. Não é
isso que eu tô entendendo o que eu quero
dizer? Então eu tô dizendo, olha, se
você elimina a noção de que tem
capacidade de progresso, né? É melhor
mulheres mais livres do que mulheres com
menos direitos. É melhor população LGBT
podendo casar, podendo ter filho,
podendo ter família sem ninguém encher o
saco do que tem muita clareza. Tem
melhor e pior no sentido da liberdade.
Obviamente tem. Se você perde
essa capacidade de ver que tem melhor e
pior, você sai dizendo que é tudo igual
qualquer grupo político que estiver
organizando
os em sob.
E aí ele vai fazer da forma dele, porque
não tem sentido objetivo. E isso seria
muito ocidentalizado, né, encontrar
sentido objetivo.
Então o argumento, passei 1 hora e meia
explicando porquê da minha posição.
Alguém pode vir pra internet e falar
assim:
“O Pedro defende isso aí porque ele deve
ter perdido uma namorada para um
fucotiano.
[Risadas]
[Música]
Ele diz isso aí porque ele é baixinho. E
aí?
Aí você fica, [ __ ] 1 hora e meia de
vídeo, brother”.
1 hora e meia de vídeo explicando porque
que [ __ ]
1 hora e meia de vídeo.
Não, mas você fala isso aí. Você fala
isso aí porque você
é porque você é branco,
[ __ ] Não sabe que você fala isso aí.
Você fala isso aí por quê? Isso é uma
perspectiva ocidental.
Não é [ __ ]
Eu recebi uma mensagem de uma moça que
tá enfiada com os pés atolados dentro do
pós-modernismo, né, que ela falou assim:
“Pedro, mas veja bem, essa perspectiva
que você tá abordando de que a a
modernidade eh é o desenvolvimento da
liberdade, etc., não é demasiadamente
eurocêntrica?”
Aí eu falo: “Opa, opa, temos um
argumento aqui”. Aí a gente consegue
conversar demasiadamente eurocêntrica,
porque se a gente olha pela perspectiva
de quem foi dominado, parece, né, que o
período moderno é um período
antilibertário, né? Porque as pessoas
foram colonizadas, exterminadas, mortas.
Sim. Aqui você tem um argumento. Aqui
você tem um argumento. Só que se você
prestasse atenção no que eu falei,
quando que a gente tá falando de
desenvolvimento e de libertação, não é
no período moderno, é na idade
contemporânea.
Aí veja, só de você prestar atenção no
que eu falei faz toda a diferença. O
período moderno é o período de
globalização, onde a Europa domina o
mundo.
O período da idade contemporânea é onde
começa a acabar, gente. Faz diferença o
que eu tô falando. A palavra que eu tô
usando faz diferença. A palavra não é só
estética.
Faz toda a diferença você entender que a
Revolução Francesa é o início do fim da
escravidão na América.
Faz toda a diferença.
É a idade contemporânea.
A filosofia iluminista, ela inaugura o
movimento contra a filosofia moderna.
Aí é por isso aí o Foucault chama tudo
de filosofia moderna. Aí confunde, né?
É a filosofia contemporânea, que é uma
filosofia da liberdade, a filosofia
moderna, ela tava justificando
escravidão, citando Aristóteles. Aí é
Roussa.
Ai, cara, eu não aguento, brother. Eu
não aguento eh a era moderna, a
filosofia moderna, ela justificava
escravidão o tempo todo.
O tempo inteiro ela justificava
escravidão.
contemporânea que começa ainda no final
da idade moderna, que é a Iluminista,
que começa a dizer
que tem que superar o racismo, que tem
que superar o preconceito, que tem que
colocar o ingresso das mulheres, é a
contemporânea e não a moderna, gente,
não tem condição.
A filosofia moderna justificava a
escravidão, tipo, como é que é o nome do
cara?
que tem que superar a religião, que tem
que superar a escravidão, que tem que
colocar a mulher para participar, que
fala de sexualidade como se fosse uma
coisa normal. Isso é coisa da filosofia
luminista.
A filosofia iluminista tá no salto pra
idade contemporânea, defendendo a
superação dos valores da idade moderna
católica. Não tem condição, brother.
Não tem condição. O cara, o cara que
defende.
Ai, cara,
eu esqueci como é que é o nome do
pensador moderno.
Ah, cara, pera aí. Eh, eu vou, eu tenho
uma pergunta que você faz pro Google,
ele vai me dar, ó. Eh, pensador moderno,
origem das relações
internacionais.
Ah, lembrei. Não apareceu aqui não, mas
eu lembrei. Eu lembrei. Pera aí, deixa.
É, é gr.
Tem dois caras que eu confundo. Grote e
o Grótio. Pera aí. Hugo
é Hugo Grócio. Hugo Grócio. Hugo Grócio.
Hugo Grócio.
O Hugo Grócio. Ele é o pai das relações
internacionais, assim compreendido, né?
Ele é um autor da idade moderna. Ele
viveu entre 1500 e 1600. Pronto. Hugo
Grócio, ele defende, ele defende a
escravidão dizendo, como Aristóteles,
eles falavam, escravidão é normal. É uma
coisa que a gente já adota na Igreja
Católica desde o início do do do
período, né? A gente adota porque é o
certo, porque como a gente sabe o
[ __ ] do Aristóteles já defendia, tá
tudo certo. Sempre foi assim, sempre
teve que ser. Quem que precisou vir
escrever para dizer contra a escravidão?
O Rousseau. O Rousseau teve que dizer:
“Não, você tá errado. Aristóteles tá
errado. A Igreja Católica tá errada.
Paulo cu de todos vocês.” Quem escreveu
isso? Um autor contemporâneo do
Iluminismo.
Então, veja só.
Então, quando a gente tá fazendo o
elogio do progresso, a gente tá fazendo
o elogio do progresso a partir do
movimento iluminista e da revolução
francesa, que é contra a qual se volta
todos os conservadores. Todos eles falam
que piorou depois da Revolução Francesa.
Mas é isso que me irrita. Aí, veja, o
Rian falou assim: “Eita, não sabia dessa
30 vídeos falando sobre isso aqui. 30
vídeos. Tem um vídeo que eu leio esse
livro que é o contrato social. O
contrato social, cadê? Não vai tá aqui,
vai tá na sala. Contrato social é um
livro de não tem 50 páginas, pô.
Contrato social é um livro desse
tamanho. Numa cagada daquela de diarreia
bem dada, tu termina o contrato social,
pô.
Tá ligado?
E aí a gente vem aqui pra internet, fala
uma vez, fala duas vezes, fala três
vezes, fala quatro vezes, fala cinco
vezes, fala 18 vezes, fala 19 vezes, faz
31 vezes e aparece alguém e fala assim:
“Pedro, mas é no período moderno,
mas é no período moderno que surgiu a
escravidão. Como assim pensar no
progresso paraa frente? Não é verdade.
Tá errado todos os níveis que você possa
imaginar.
Não é no período moderno que existe
escravidão. Existe escravidão na
antiguidade. Ela é intensificada na
África com a dominação muçulmana e
depois ela é internacionalizada para
transatlanticamente
a partir do da dominação moderna cristã
e do aumento do dos espaços de comércio
ah do
da Europa Ocidental. a Revolução
Francesa e o Iluminismo começa a colocar
em questão essas forças.
E é nesse momento que a gente enxerga o
progresso de colocar em questão essas
estruturas.
Você enxerga com muita clareza. Você
enxerga defesa do direito das mulheres,
você enxerga a defesa da liberdade dos
dos povos, né? O o o Russ ele é famoso
para dizer que o quê? Como é que tem um
bordão que fica sobre Rousseau que ele é
tão ingênuo dessa defesa que ele passa a
imagem de que uma pessoa que mora aqui
na que é indígena brasileira, americano,
é um bom selvagem. Já ouviram falar
disso?
A resposta que eu queria dar ou a
resposta que é necessária ser dada.
A resposta que eu queria dar é os
pós-modernos entram direto no inferno.
Ã,
se eu fosse Deus, né? Se eu fosse Deus,
eles iam direto no agulhão do inferno,
né? direto no agulhão do inferno. Agora,
a aonde que eles entram é que umas
personalidades
a partir do fato de que a União
Soviética não entregou o céu na terra,
começaram a coçar o cor com dedo, né? Ai
meu Deus, tá? até rasgar, coçar, até
rasgar e criar uma tese de que não
existe mais noção de progresso.
A União Soviética, a revolução russa deu
errado. Vou chorar, progresso não existe
mais. Entendendo?
É claro que existe progresso. Ah, que
[ __ ]
É óbvio que existe progresso. Agora
esses merdas enfiaram o dedo no rabo e
estão coçando e aí perderam a capacidade
de ter sensibilidade e perceber a
diferença entre coçar e rasgar essa
merda toda,
sacou? Aí, então veja, a União Soviética
deu merda, logo não existe progresso.
É, é isso. Certo. Aí, veja, você não
precisa discordar que na União Soviética
deu merda.
Só que você entra com essa cabeça de Bia
dizendo que não teve progresso no mundo.
É tudo um grande grupo de gente
disputando poder.
É um bando de grupo de gente disputando
poder. E na verdade a gente tem que eh a
gente tem que
desativar
a tese do poder. Então veja, uma função
da política vai ser só fazer a crítica.
Por exemplo,
ao invés de eu ir lá e montar um modelo
de poder, não, poder não. Eu tenho que
ficar aqui preso na universidade
criticando os outros, dizendo assim:
“Olha o Lula, o Lula é ruim. Olha o
Bolsonaro, o Bolsonaro é ruim, olha o
Temer, o Temer também não gosto. E o FHC
também não gosto não. Ó que isso é meu
trabalho. Meu trabalho é crítica.
Critico para [ __ ] Fico aqui dizendo
que tudo é uma merda, porque aí eu não
tenho, eu não tenho. É a vida mais fácil
do planeta, né? A vida mais fácil do
planeta, né? Eu fico aqui dizendo: “Ah,
crítica, tá vendo isso aqui? Hum, ruim.
Isso aqui também não gosto. Isso aqui,
hum, se fosse eu, teria feito diferente,
certo? É a vida mais fácil do planeta,
né? Porque qual é a posição? E ainda faz
a criticada, ainda tem isso, né? Qual é
a posição? A posição em geral, a posição
genérica é a posição de que poder é
sempre ruim. Então eu sou sempre contra
poder. Eu tô sempre aqui sentado,
ganhando R$ 20.000 por mês, sentado na
universidade, dizendo assim: “Isso é
ruim”.
Você nunca assume a posição de fazer
merda nenhuma. Você fica sentado ali
ganhando R$ 20.000 por mês na faculdade
dizendo: “Gosto não, aqui tá ruim, aqui
é paia”. Mas você já viu o óculos que o
Jurandi veste? Ah, não, aqui tá tá
chato. É a vida do crítico, né? É a vida
do crítico. Ganhar dinheiro para fazer
crítica.
Aí veja, então vem cá, junta com a
gente. Vamos fazer. Não, não, não. Essa
não é a minha área. A minha área é ficar
ganhando aqui R$ 20.000 para dizer:
“Isso aqui é ruim. Isso aqui é paia,
certo?
Isso aqui é paia. Muito paia. Aí você tá
vendo como é que tá o governo. Governo é
paia. Você já viu a decisão do juiz?
Juiz é paia. Mas você já viu como é que
os professores atuam em sala de aula? Os
professores são paia.
Paia,
paia. Ah, então vem cá e monta um modelo
pra gente. Não, não, não, não, não. Isso
aí é com vocês. Eu tô aqui exercendo a
minha função de crítico,
minha função super importante,
antipoder. Ai, como eu sou crítico.
Ai, como eu sou crítico.
Paia. O mundo é paia.
Paia demais. Tá certo?
Essa educação de você aí tá muito
positivista. Então, vem aqui educar, pô.
Não, não, não, não, não, não, não.
Imagina eu ser um poder. Não, você é
paia. Vou ficar aqui sentado
dizendo que você é paia enquanto você
trabalha. Essa é a minha profissão,
dizer que você é paia.
Paia,
paia demais.
Eh,
paia, muito paia. O mundo tá cheio de
coisa paia. Já viu como é que é o
governo dos Estados Unidos? Paia.
Já viu como é que é o governo da China?
Paia. E a Europa? Paia também.
E Cuba? Ih, Cuba muito menos. Paia.
Paia.
Paia.
Não, beleza. Mas se você tivesse lá, o
que você faria? Não, eu não tô lá. A
minha profissão é outra. Minha profissão
é dizer que é paia. Essa é a minha
profissão. Ficar estudando as coisas e
dizer: “Tá vendo aqui? Não é perfeito, é
paia, né? É paia. Paia.
Tá? Eh,
beleza.
Beleza.
Então, veja, eu perco
1 hora,
1 hora 40. Faço 1 hora 40 para dizer
assim: “Qual o problema do Fou?” O
problema do Fou ele ter apoiado a
revolução iraniana.
Exatamente. Pelos pressupostos políticos
que ele tem. Não tem nada a ver com a
estética dele, não tem nada a ver com o
Não tem nada a ver com
vigar e punir. Não tem nada a ver com
Não, não tem nada a ver com isso. é essa
tese genérica, essa tese genérica
de que de que
a há uma visão ocidentalizada que
percebe seus próprios valores como
superiores e etc, que não tem
tangibilidade entre uma coisa e outra. E
é por isso que você apoia uma revolução
bem merda, como a iraniana. Mas por que
que você apoia? Você não apoia enquanto
revolução, enquanto poder, porque depois
você lava as mãos, né? Porque você
apoiou, na verdade, foi o Levante
popular. Se o Levante popular depois deu
em teocracia maluca que mata
homossexuais,
aí é porque poder é paia.
Não é uma vida fácil. Vocês não acham
uma vida fácil? Não, não. Eu eu tô eu tô
apoiando porque era levante popular.
Quando é levante popular, quando é
contra, quando é contra, contra, contra
o teu a favor. Se é contra tu a favor.
Se mas no dia dois que esses caras que
se levantaram, os governantes falam:
“Não, mas aí é o poder, né? Aí o poder,
poder é um bicho. Poder é um bicho,
cara. Eu eu tava defendendo ser contra,
mas aí na hora que você toma o poder,
ainda tenho que defender o que tem que
não. Aí é paia. Aí você tem que
entender. Eu sou a favor de ser contra,
mas aí quando o negócio se estabelece,
aí cara é a culpa não é minha. Aí o aí
aí eu sou contra. Aí eu sou contra. Aí
então por que que você apoiou? Porque
porque eu sou a favor de apoiar as
pessoas que se levantam contra coisas.
Mas aí quando elas se levantaram contra,
elas instituíram o governo. O governo é
uma merda. Mas aí aí, né? Aí é difícil.
Ah, mas é claro, é o mesmo papo de
defender o Ramaz. é 100% do mesmo papo
que eu tô falando. As pessoas não são
consequentes, elas são a favor do pobre
coitado. Aí o pobre coitado que que tá
dizendo que vai fazer, o que vai fazer,
que vai chegar e vai acontecer. É isso
aí que é é esse aí que eu sou a favor.
Por quê? Porque eu sou contra. Aí quando
eles chegarem no poder e fazerem
exatamente tudo aquilo que eles disseram
que vão fazer, mas aí eu sou contra ele
de novo, porque eu sou contra o poder,
não é isso? Depois se fez de sonso para
[ __ ] fingiu que não foi com ele, não
é?
se fez de sons para [ __ ] Fingiu que
não foi com ele.
O que que o fascismo percebeu?
O que que o fascismo percebeu? Que a
galera era contra tudo que tá aí.
Tá certo? No século XX, a galera era
tudo contra tudo que tá aí.
E perceberam que tinha um movimento
revolucionário como o francês do 18
estourou o monte no século XIX, 14 1800
e 48, quando Marx escreve, né, quando
Marx escreve o manifesto do Partido
Comunista, é na linha na linha dos
acontecimentos de que são desdobramentos
da Revolução Francesa, que falhou,
certo? A Revolução Francesa falhou. E aí
em 1848 tá estourando a a continuidade
da inevitabilidade da Revolução
Francesa. Vocês entendem o que eu quero
dizer com isso? 1789, Revolução
Francesa. 1848, a consolidação da
Revolução Francesa. Vocês entendem?
Primavera do povos. Primavera dos povos
é a consolidação da Revolução Francesa
que foi derrotada em 1789. Vocês
entendem isso?
Pois bem, a Revolução Francesa
aconteceu,
deu,
vocês, vocês não estão falando sério.
Entrou um personagem chamado Jesus
chinês.
Ah, cara, vamos lá, então. Vamos lá.
Deixa eu continuar. Então, a Revolução
Francesa aconteceu
em eh em 1848. Em 1848.
Ah, explode um contingente enorme de
revoluções que estavam consolidando
aquele produto da Revolução Francesa,
certo? Consolidando isso. OK, tranquilo.
Tranquilo.
Quando a revolução russa acontece,
há um cheiro no ar, uma expectativa de
que aconteça a mesma coisa. Assim como a
Revolução Francesa
teve filhos,
tinha assim a expectativa de que da
revolução
russa haveria outros filhos na Europa e
acontecer em série, como aconteceu na
primavera dos povos. Vocês entendem o
que eu tô falando?
Entendem o que eu tô falando?
Vocês entendem o que eu tô dizendo?
A posição do fascismo é: “Eu impedirei o
espalhar da revolução
russa.
Como os liberais não dão conta,
os liberais eles abrem espaço, eles
deixam os bolcheviques falarem, eles
deixam os bolcheviques se organizarem,
eles deixam os bolcheviques
fazerem greve
e ninguém segurará a revolução
bolchevique se não for um homem forte,
autoritário,
que manda outros homens fortes,
semiautoritários,
darem porrada nesses sindicalistas.
O fascismo não estudou estética para ser
fascista. Não, não foi. Não foi. Você
vou me desculpar. Não foi não.
Certo.
Não só o fascismo não estudou [ __ ]
nenhuma de estética para fazer isso,
como se a culpa
do Mussolini
se um ser o que é
bebe ou se a culpa do do
marxismo ser o que é ou ter fraqueza em
estética ou qualquer bosta.
assim,
eh,
existir,
é porque uma o o Mussolini era de
família. O Mussolini é de família,
é de família socialista.
O Mussolini,
ele não é apenas um homem forte
esteticamente,
que se prende nisso, né? Vamos assistir
10 vídeos do Mussolini e entender porque
ele conquistou o povo. Não, eles
literalmente se juntavam igual hooligans
para dar porrada. Não era apenas uma Não
era uma questão de imagem, queridos.
Eles eram mesmo o os caras de de briga
de torcida.
Não era uma imagem, era um gangster
mesmo de torcida. Era gente, era gente
violenta, realmente violenta,
que dava porrada. Antes deles começarem
a matar pessoas com arma na mão, eles
davam porrada em sindicalista.
Eles quebravam os cara na porrada, não
era estético.
É óbvio. Depois, né, criaturas de sal,
depois que os caras dão porrada em todo
mundo, a imagem deles esteticamente
fica, eita, aqueles caras são os cara
brabo, né? São os caras que dão porrada,
né? Porque antes eles estavam dando
porrada e sendo bravos,
sendo violentos,
descendo com soco inglês na rua para
bater em sindicalista. O sindicato
começava a se organizar, eles iam 20, 30
cara com soco inglês sentar a porrada.
Aí depois fica a imagem, [ __ ] os os
fascismos não são aqueles cara fortte
que bate em todo mundo. Não foi uma
imagem, eles não criaram isso na SBT,
tá? Era
um movimento que ia chamando gente para
dar porrada em sindicalista.
Não era estético.
Não era estético.
Era formação de milícia urbana para dar
porrada.
Aí depois
sabe o que que sabe o que que o o
Hitler tentou fazer?
Ele tentou dar um golpe de estado. Ele
juntou 20 meninos dentro de uma
cervejaria e saiu com os 20 meninos de
pistolinha na mão. O que aconteceu com o
Río? foi preso,
foi preso,
foi preso. Escreveu seu texto chamado
Minha Luta.
Aí você tem uma percepção que ele falou:
“Por que que eu vou imitar Mussolini?
Porque funciona.
Porque funciona?
Porque funciona.
Não tem [ __ ] nenhuma a ver com
estética. Ah, mas eles gostavam do
futurismo. Ah, cara, eu gosto de
Pokémon.
Eu gosto de Pokémon. Eu saio andando que
nem um Pokémon no meio da rua.
Ah, eu gosto de de
Ah, [ __ ] brother.
Ah, mas eles gostavam de uma corrente. A
[ __ ]
Não foi isso que fez o fascismo ser
popular.
O que fez o fascismo ser popular é que
ele sentava a porrada
nas organizações populares e deixava
claro que há uma fraqueza dos liberais,
que essa fraqueza vai ser consertada na
porrada.
A gente vai construir um governo da
porrada que para o bolchevismo na
porrada,
certo? Não era uma promessa estética.
Eles faziam, mostravam que faziam e
prometiam que quando eles tivessem com
as armas da mão, eles fariam mais
e iam juntando massas ao seu redor.
Entenderam? Nada a ver com estética.
Nada, nada, nada, nada. Aí veja, isso
tem estética. É, tem estética sim. Ah,
eles gostavam de uns filmes. É, eles
gostavam de filmes. Tá bom, eles vão
gostar de filmes. Tá bom. Eles usavam o
rádio. É, eles usavam rádio. Era uma
ferramenta que tinha lá. Eles usavam
realmente, de fato, eles usavam rádio.
Tava lá a ferramenta. Eles iam lá e
usavam a ferramenta, né, de fato.
Ah, mas eles colocavam camisas pretas.
É, é realmente eles vestiam uniforme
para imitar o exército, para mostrar
quem tá junto deles, para mostrar força
em dar porrada.
O liberalismo não tem condição de sentar
a porrada. A gente vai lá e dá porrada.
É o o Mussolini pintava quadros. Eu toco
teclado no quando eu tô sem nada para
fazer. [ __ ] [ __ ]
Certo.
[ __ ]

Posso fazer uma pergunta?
Pode.
Você não acha que a construção
dessa
imagética violenta é um elemento
estético? É claro que a construção da
imagética é um elemento estético, mas o
que eu quero chamar atenção é que
Hitler, antes de tentar imitar
Mussolini, ele tentou dar um golpe de
estado com 20 menino, não deu certo. Aí
é que ele percebeu que ele tinha que
fazer uma propaganda para juntar uma
massa para ganhar pela via eleitoral.
Para ganhar pela via eleitoral é
necessária estética. E a estética era
imitar a violência do regime fascista de
Mussolini. Mas o Mussolini ganha por
causa da violência. É por isso que ele
ganha. Como ele se representa como a
violência que resiste ao movimento
bolchevique, que é assim que se faz, é
com violência que se faz, é
conscientizando as pessoas de que é com
violência que se faz.
Não é só o elogio de, ah, como eu tenho
um corpo másculo, eu tenho que ter um
corpo másculo porque eu tô dizendo que
eu sou agente da violência. Então,
antes, para fazer sentido, a estética do
corpo másculo, eu tenho que ter dito que
o que é fazer política é ganhar pela
violência. Esse é o primeiro motor. É a
luta violenta contra a ascensão da
esquerda.
Diferência do
O que vem primeiro, né? O ovo a galinha.
Exatamente. Então é óbvio que tem
estética da violência, mas ela não
funciona como causa.
Você tem que emanar estética da
violência porque você tá prometendo
violência.
Você tem que ter a estética do corpo
másculo brutal que vence e que lambe o
sangue da espada, porque você tá
prometendo usar a espada. É óbvio,
é óbvio,
é óbvio.
Então
é tipo o marketing, né? O marketing pode
ajudar a vender, mas vender o que, né? O
que que você tá querendo vender?
Exatamente. O que que você tá querendo
vender?
Que que você tá querendo vender, né?
E por que que para mim isso é
importante?
Porque tem um grupo
na esquerda
que quer porque quer,
quer porque quer,
mas acha mesmo que é assim mesmo.
É mesmo
sugerir
que o fascismo ganhou por algum motivo
imagético
e que a esquerda deveria imitar essa
imagem. Aí veja só
que é a imagem da negação.
Sabe por que eu odeio Walter Benjam?
Porque ele coloca escatologia.
Então a esquerda tem que pensar na
imagem do fim do mundo, buscar igual.
Sabe o filme da Petra que ele fala que
tem uma galera na extrema direita que
acha que tem um filme que tem o mundo
segue uma lógica de juízo final da luta
do bem contra o mal e etc
lado de Deus e etc. Pois bem, Walter
Benijam é isso do lado da esquerda.
Walter Benjam é isso do lado da
esquerda. Um escatologia, tem que
recuperar a escatologia, tem que
recuperar a noção de guerra santa, de
fundação de novo mundo através [ __ ]
brother.
[ __ ]
Agora esquece essa merda.
Esquece essa merda toda, tá?
Esquece essa merda toda. Mas é claro que
o Eribaldo citou Safata como uma boa
leitura, né? Não tenho a menor dúvida
disso. Ah, [ __ ] Eh, esquece essa
merda toda. Toda. Joga esse lixo todo
fora. Todo. Esquece esse lixo todo
e assiste o que aconteceu.
Faz isso para mim, tá? Esquece essa
merda mitológica.
Pá, pá, pá. Não, porque foi por isso.
Não, veja bem. Mas é porque roubei
bancos. Esquece isso tudo. Joga isso
tudo fora. Isso tudo que de fato
aconteceu. Vocês podem fazer isso para
mim, por favor?
Ao invés de vocês pensarem que o que
está acontecendo é uma luta do bem
contra o mal para a criação do da do
mundo santo que vem, essa merda toda em
que vocês estão enfiados, esse conto
religioso que vocês estão enfiados.
Esquece essa merda inteira, pega essa
merda toda, faz assim, ó. Joga tudo
fora, tudo. Esquece essa bosta.
Esquece, esquece, esquece. Não olha para
isso. Finge que você não sabe o que é.
Se você não saiba, continua sem saber.
Joga fora isso e assiste o que aconteceu
de verdade no Brasil.
Assiste o que aconteceu mesmo no Brasil,
tá?
Quando você assistir o que aconteceu
mesmo, você vai ver mais ou menos assim,
mais ou menos assim.
Quando acabou a ditadura militar, todo
mundo no país tinha vergonha de se
chamar de direita, certo? Porque
foi um um momento em que as TVs estavam
sobre censura, a Globo tava sobre
censura e a Globo apoiou o golpe.
Os caras que apoiaram o golpe estavam
isilados, certo?
As pessoas que falavam contra o regime
eram presas.
Quem se envolvia com organização
política
para tentar criticar o regime era
assassinado.
Ninguém tinha coragem de se dizer
direita
quando acabou.
Assim que acaba
a ditadura militar, ninguém tem coragem
de se dizer de direita.
Os militares para começarem o processo
de abertura, eles fizeram um pacto.
Vamos fazer assim, a gente sai da
jogada, a gente não consegue governar
mais essa merda mesmo. A gente sai da
jogada,
a gente sai,
liberta todo mundo que a gente tá tem
preso hoje.
A gente liberta todo mundo que tem preso
hoje. E vocês não processam a gente
pelos crimes que a gente cometeu dentro
do governo. nome disso se chama anistia,
certo?
O processo de anistia foi dado pelo
governo militar, pelo amor de Deus.
Tá?
Mas veja, é compreensível, tá? Um
processo de anistia é dizer assim, ó:
“Daqui pra frente
sou um filho da [ __ ] sou, mas eu podia
segurar um pouco mais. vão fazer um
pacto. Ao invés da gente continuar nessa
nessa briga onde eu mato e vocês morrem,
vamos fazer o seguinte,
a gente anichia os nossos assassinos
e a gente não se fala mais nisso. Vocês
entendem isso?
Então o governo, o governo militar saiu
envergonhado. Ele saiu pelo cantinho,
ele saiu falando assim: “Caralho, quanta
merda que eu fiz, brother”. Mas pelo
menos os caras não vem atrás de mim.
Certo? Foi um pacto. Foi um pacto de
silêncio,
tá? Vamos assim, ó. Daqui paraa frente
vocês, a gente fica aqui no canto, finge
que nada aconteceu, certo?
Saíram vitoriosos,
saíram envergonhados e saíram no
cantinho ali, sentadinho no canto,
certo? ficaram ali de boa.
Mas aí que tá. Não saíram querendo
voltar ao [ __ ] Isso não é universal.
Saiu votando, querendo voltar ao
[ __ ] Quem estigou isso foi a
ascensão do Bolsonaro na política.
Saiu querendo voltar uma [ __ ] tá?
Saiu esse essa síndrome de esquerdismo,
débil mental de vocês. Eu não aguento
mais isso, cara. Tá? Eles saíram e
ficaram ali. Vou ficar ali. Não mexe
comigo. Eu não mexo com você. Eu ganho
aqui meus R$ 20.000. Tá tudo certo, bola
paraa frente, o mundo que segue. Foi
isso que aconteceu.
Aí você começa a história da da nova
república. Você começa a história da
nova república. A história da nova
república vai acontecendo e os militares
estão quieto no canto dele, sem fazer
[ __ ] nenhuma
na política, sem se envolver com a
política, como eles se envolveram
durante toda a história das cinco
repúblicas para trás.
Não foi isso não. Aí é que tá. Não foi
essa [ __ ] É o que eu tô tentando
dizer. Será que eles não colocaram o
Bolsonaro para tentar voltar? [ __ ]
nenhuma.
[ __ ] nenhuma. Nem o Bolsonaro sabia que
ele ia ser candidatar pra presidência da
República.
Nem o Bolsonaro.
Então veja, você tocava uma república.
Essa república criou duas forças que na
minha época de vida, que na minha época
de vida se estabelecem. O PSDB
como representantes intelectuais em boa
parte dos seus quadros que lutaram
contra a ditadura militar e, portanto,
eram jovens intelectuais contra a
ditadura. Fernando Henrique Cardoso tem
uma formação de sociólogo.
O José Serra era liderança estudantil,
era do DCE. O José Serra do DCE,
entendem?
Quando eles tomam o poder com Fernando
Henrique Cardoso, o Fernando Henrique
Cardoso toma o poder com
a a
pesta do técnico que colabora para
acabar com a hiperinflação do país. Uma
hiperinflação gerada inclusive no final
da ditadura, certo? No final da ditadura
que eles largam osso, a inflação já tava
assim, ó.
Ele nem sequer aproveita isso. O
Bolsonaro era mais feliz sendo do
pequeno cléb.
Nem o Bolsonaro é feliz com essa
trajetória da vida dele. Eu tenho
certeza,
certeza absoluta. Nem o Bolsonaro é
feliz com a trajetória da vida dele. Ele
preferia ter ficado lá no canto sendo um
vapor de um deputado de baixo clero
votando qualquer bosta lá para dar
aumento para soldado. Era isso que ele
queria da vida dele,
certo? Era isso que ele queria pra vida
dele.
Era isso que ele queria pra vida dele,
tá? Era isso que ele queria pra vida
dele.
Então, quando o FHC,
como o FHC toma o poder,
como o FHC toma o poder, Fernando
Henrique Cardoso, ele toma o poder com
essa pesta de que, ah, eu sou um
intelectual
e ai, como eu eh acabei com a inflação,
né? Ele vai com esse esse presente, isso
sim era presente, né? Vai com esse
presente no bolso dele, ele vai se
eleger e vai começar a ser desgastado
em um partido chamado partidos
da socialdemocracia brasileira.
Ele vai começar a ser desgastado pela
esquerda pela imagem de um partido de
trabalhadores que foi fundado ainda no
final da ditadura militar, foi
organizado fazendo greves contra a
ditadura militar na parte industrial do
país. Quem entrava para esse governo?
Quem entrava para esse partido que
estava ali se apresentando como
oposição, que estava vindo para lutar
contra o FHC? Quem que se originou, quem
organizou essa estrutura? trabalhadores
e intelectuais, a sua maioria marxistas,
porque via numa organização de Partido
dos Trabalhadores
baseado na indústria de São Paulo, do
ABC paulista, não tem coisa mais
obviamente marxista. Quer ver todos os
partidos que existem hoje que saíram do
do PT? PCO é originado do PT, PSTU é
originado do PT,
PESOL é originado do PT.
Eles vieram do PT. Eles são eles são
estruturas que vêm do PT. Não é só que
tem de não, não. São pessoas que vieram
do PT. Todos ditos marxistas, né? Todos
ditos marxistas.
Certo.
Então, o que que é o PT? O PT é
basicamente um grupo, uma organização de
trabalhadores
e de intelectuais que se acham
marxistas,
certo? Foi assim que nasceu essa essa
esse partido.
E na medida em que eles foram ganhando
poder e que eles tinham que apresentar
conciliação,
quem se colocava contra o partido e
jogava contra o partido e tentava rachar
o partido ia se sendo expulso e surgindo
como um partido novo. PCO,
PSTU e PSOL. O pessoal é o último que é
de 2003 numa questão relacionada à
reforma da tinha uma reforma da
previdência em 2003, tá?
Na reforma da previdência que pariu o
pessoal assim, cagou o pessoal, certo?
Nasceu o pessoal disso ai como eu sou
radical porque eu sou mais esquerda e
etc e tal. Tá
tranquilo.
Tudo era do PT antes. Entenderam?
Tá.
Eh, veja bem,
não. E o engraçado é isso, né? Que todos
eles são partidos trotquistas, né? Tem
isso, mas só que agora a gente a gente
tá vendo que estalinismo também faz
isso, né? A gente tá assistindo aí a
história do Brasil e tá vendo que
estalinismo também faz isso, né? Se nó a
piada era que se fazia com trotquista
era exatamente essa, né? O trotquista
entra dois tratisquistas, sai três
partidos.
Eh,
mas agora a gente tá vendo que não é bem
um problema de trotquismo isso, né?
Bom,
veja bem,
o que eu quero dizer para vocês é que
o PT
e o PSDB,
no meu tempo de vida,
disputam a presidência da República.
E veja, gente, faz toda a diferença.
Você tem um partido liberal de São
Paulo, cujo presidente da República é um
sociólogo.
E o próximo candidato que vem,
o próximo candidato que vem
é simplesmente um líder de movimento
estudantil.
É de direita? Sim. Na conjuntura,
obviamente é de direita. defende os
interesses do empresariado de São Paulo.
Defende os interesses do empresariado de
São Paulo.
O Geraldo Alkmin é médico.
Aí você fala: “Ah, mas tem um monte de
médico de direita também. Claro que tem.
Mas a gente saiu desta imagem. Não é
estética, quer é estética. A estética.
Então não é estética.
Ah, cara, vai cuidar das áreas de vocês,
pelo amor de Deus.
Então, ah,
você tem
o uma um grupo de pessoas que não é só
estética, não, é a vida do cara, é os
valores que ele tem, são as relações
sociais que ele cultiva. Então, na
direita, você tinha essa organização
mais ou menos bem estabelecida, que
lutou contra a ditadura militar.
Os seus quadros lutaram contra a
ditadura militar, passaram dezenas de
anos, passaram décadas e eles se
amadureceram a partir desse
posicionamento. Portanto, eles constróem
a a sua trajetória como anti ditadura
militar, certo? Não tinha como nenhum
desses caras, pelo seu histórico, puxar
para uma defesa da ditadura militar. A
vida deles era contra ditadura militar,
mesmo eles sendo dire de direita, certo?
Vocês entendem o que eu quero dizer? Era
outra conjuntura.
Era outra conjuntura.
Era completamente outra conjuntura.
mesmos caras do PSDB de direita, muitos
deles, os quadros principais haviam de
alguma forma de outra se posto contra a
ditadura militar. Todo o quadro do
Brasil que se formou se formou contra a
ditadura militar. Os militares saíram e
falaram assim: “Deixa, desculpa por ser
homem, foi mal, errei, tava doidão.” E
saiu não era uma questão estética,
era uma questão de quem de verdade eram
essas pessoas, o que implicava numa
outra estética
como subproduto de quem eram essas
pessoas,
certo? Entenderam o que eu quero dizer?
De fato, eram outras pessoas, eram
outros públicos, eram outras crenças,
eram outras defesas. Você não vinha pela
direita defendendo o assassinato de
pessoas que se eu pudesse eu matava mil
porque eu sou caba homem. Isso não
existia na direita.
E, portanto, era muito difícil você
emplacar uma estética nesse sentido,
quando os poderes estabelecidos não
aceitariam isso nunca.
Aí teve um detalhe,
quando o Aécio Neves perdeu a eleição,
ele meteu a louca e falou
Tem que contar isso daí.
Isso tem que cortar isso daí.
Esse negócio daí, dessa coisa, desse
negócio,
a gente perdeu, mas talvez não tenha
perdido.
Vamos falar de estética.
Vamos falar de estética.
Acio Neves novo,
esse rapaz aqui, ó, colado com seu avô,
não é isso? Importante paraa
democratização.
Ó que menino bonito. Ó que menino
bonito. Agora olha este satanás aqui.
Depois
falar de estética.
Este é o Aécio Neves hoje
depois de ter vendido a alma pro
Satanás. É esse aqui. Vamos falar de
estética.
Essa essa essa criatura aqui,
essa coisa, esse corpo sem alma aqui,
tá?
Vamos falar de estética, né?
Pô, para falar de estética, vou ficar
com essa estética aqui.
Esta criatura,
esta criatura não aceitou perder a
eleição
e abriu as portas do inferno, porque
agora a direita
se viu justificada por um um líder da
direita de que tal a gente entrar nessa
onda de não aceitar
resultado da eleição? Veja, um cara que
é mais ou menos sério, como Aécio, como
eu disse, o que que eu quero dizer mais
ou menos sério? Porque ele tem uma
biografia para zelar, né? Ele tem um
nome de família para zelar. Vocês
entendem o que eu quero dizer?
Ele não pode comprar com todas essa de
levar as últimas consequências, negar o
resultado da eleição. Ele pode meter o
caú assim: “Ô, gente, vamos ver esse
resultado aí, viu?
Não sei se eu confio nesse resultado aí.
Esse resultado aí tá bem difícil, mas
ele não vai mais do que isso.
Isso.
Ele não é neto digitador. Ele não pode
comprar uma dessa, né? Ele pode meter o
louco. Oh, já que vocês estão pedindo,
vão perguntar aí sobre as eleições. Que
que ele fez? Ele legitimou essa merda.
Ele legitimou essa merda. Uma liderança
de direita
trouxe,
certo? trouxe a normalização.
Ele norma, exatamente, ele abriu a
janela da de Overton, ele falou assim:
“Olha, nós de direita temos que ser tão
contra o PT, porque o pessoal tá
pedindo,
eh, que a gente nega o resultado das
eleições, se for o caso.
Só que você não vai conseguir depois dar
a a a expectativa que você criou no seu
público.”
Foi o fim. Isso. Exato. Foi o foi o
começo do fim do PSDB.
Ele tava criando no público dele uma
expectativa que ele que o PSDB nunca
entregaria.
Enquanto isso, tá o o Oláio de Carvalho
assim, ó. Sabe o que vocês tm que fazer?
Você tem que fazer o elogio da ditadura
militar. Na hora que vocês normalizarem
a ditadura militar é que vai dar bom,
vai ser legal. Faz o elogio. Se o cara
te chamar de fascista, dobra a aposta.
Fala assim: “Se todo mundo tá dizendo
que eu sou, eu faço isso mesmo.
Vai, vai, MBL, faz assim, faz dessa
forma, porque aí você puxa lá pra ponta
e você pede o máximo e você consegue
pauta mínima. Vai funcionar. Que que
esses caras fizeram? Puxaram paraa
extrema direita.
Puxaram para extrema direita. Então eles
criaram uma perspectiva de que ser de
direita é ser o mais anti possível. O
que que é ser mais anti possível? É ser
a colocar o PT e o PSDB do mesmo lado lá
na ponta como esquerda. E aí o que que
vai acontecer? Como com quem é o
oposição? De quem que o PSDB e o PT
estavam do lado contra a ditadura
militar? Então você aí sim. Aí você cria
a estética. Ah, estética. Vocês já
ouviram falar de estética? Você sabia
que eu estudo estética? Ah, vai tomar no
cu, [ __ ]
Que raiva, brother.
Então, se você juntou o PT e o PSDB,
quando é que eles estavam juntos mesmo?
Juntos, colado, o encarne contra a
ditadura militar. Então você isola os
caras e historicamente você se apresenta
como o quê? Como defensor do retorno ao
arena. Ser de direita é ser do arena.
Exatamente.
Então, todo mundo que não emular ser do
arena não é mais de direita hoje no
nosso país. Já perceberam isso?
Se você defende um sistema liberal, você
não é mais de direito. Você tem que ser
um uma emulação do arena.
Foi isso que foi feito politicamente.
Tem nada a ver com estética. Estética,
[ __ ] de estética.
[ __ ] de estética.
Isso aí eles vão normalizando. Eles vão
normalizando. Você vai colando com as
coisas mais absurda. Aí daqui a pouco os
caras estão falando: “Olha, para ser de
direito, você sabia? Você sabiam que
existe um monte de gente que fala que a
ditadura de militar foi de esquerda
porque tinha intervenção do estado?”
Daqui a pouco você dizer assim: “Calma,
mas eu gosto dos militares. Eu queria os
militares do poder isso não é suficiente
para você ser de direito”.
Estética, deixa eu te explicar. Estética
tem a ver com o
Ah, cara, eu não aguento. Eu não aguento
essa [ __ ] Sabe o que aconteceu? Você
que aconteceu? O link tomou um chega
para lá do público do cara. Em vez de
enfrentar, baixou a guarda, baixou,
ficou de quatro freio arriado e falou:
“Vem conversar comigo”. Foi isso que
aconteceu. Tem [ __ ] nenhuma a ver com
estética, tem [ __ ] nenhuma a ver com
pós-modernidade. Isso que a gente tá
falando. [ __ ] nenhuma. Você constrói
depois
a estética, você normaliza na política
o absurdo e depois você constrói a
estética. Depois você faz o WhatsApp.
Depois você faz o WhatsApp, tá? Depois
que você faz o WhatsApp,
depois você faz o WhatsApp,
tá? O problema que a gente tem, o
problema que a gente tem é que a
esquerda
no PT, ela foi atacada pela direita. A
direita tentou vir para uma ofensiva.
A direita tentou vir para uma ofensiva
que foi perdendo o foi perdendo as
barreiras do aceitável. ao abrir as
barreiras do aceitável.
Veja, Rodrigo, não é que ela não sirva
para isso, é claro que serve, mas a
causa não foi o uso estético. É primeiro
você tem que tomar uma posição política.
Você entende o que eu tô dizendo?
Primeiro você toma posição política,
depois você paga a [ __ ] do do da IA
para fazer a a imagem.
É claro que a imagem serve ao seu
projeto, mas primeiro você tem que tomar
a posição política. Que posição política
que você vai tomar? Depois você usa. Ou
seja, a estética não manda em [ __ ]
nenhuma. Instrumento igual esse celular.
Esse celular manda em mim? Não, ele é um
instrumento meu. Eu vou usar o celular,
se eu souber usar, para fazer o que eu
quero. Mas primeiro você tem que decidir
o que você quer. Aí o que eu tô dizendo
é a direita decidiu, deliberou tratar o
PT como um grande demônio que ela sabia
que não era. Quer um exemplo? Quer um
exemplo? Vou te dar um exemplo aqui na
tua cara para você ver.
Eu
tenho muito ódio disso, velho. Ou seja,
é uma questão ética antes de mais nada.
Depois você faz o que você quiser com a
[ __ ] da estética. Olha só,
ó.
Queura hoje o senhor faz desse período
tão conturbado? Quero ver bombeiro. É
que eu não participei de golpe nenhum.
Até vou contar a você, contar a todos
vocês. Quando começou a história da
chamada procedência da acusação na
Câmara dos Deputados, você que eu vim
para São Paulo, né? Fiquei no meu
escritório.
É igual igual o igual a [ __ ] do
Bolsonaro foi pros Estados Unidos, né?
Temer esse cara sabia que a Dilma não
tinha culpa de [ __ ] nenhuma. Sabia que
ele não era para ela ser derrubada.
Certo.
Ele sabia.
Ele pensou: “Ah, a política é assim
mesmo, eu vou, eu”. Aí depois é que veio
a estética, depois é que veio o desenho
da Dilma assim, depois é depois de tomar
a decisão política e que o gatilho é
atirado. Mande mensagem no WhatsApp,
[ __ ] essa filha da [ __ ] Depois da
decisão política.
A estética vem a reboque da decisão
política e não o contrário. Tem gente
que manda: “Faça 50.000 E o boneco da
Dilma como presidiário. A estética vem
depois,
porque eu tô dizendo que o erro foi
aqui, não na estética.
Bom, várias semanas, porque por uma
razão eh que eu reconheço existe, é que
o vice é sempre o primeiro suspeito, não
é? Então eu vim para São Paulo, exato,
precisamente para evitar isso. Confesso
a você que só voltei na última semana,
eh, quando todos me procuravam, diz:
“Olha, você precisa estar em Brasília,
porque eh eh tudo indica que a Câmara
vai julgar procedente acusação para
depois remeter ao Senado.” Tanto não não
participei sem 100% das vezes, 5000% das
vezes, 9 bilhões de% das vezes sempre,
sempre. Sabe o que que é essa merda?
Essa merda é o irracionalismo desse lixo
irracionalista. Vocês acham que a
estética ela vem assim, ó? Você tá ali,
a estética cai em cima de você, ela cai.
Aí você tá assim, ela cai. Ô meu Deus,
estou sendo esteticado. Ai [ __ ] vai
tomar no cu, [ __ ] Foi tudo opcional.
Foi tudo opcional. Foi opcional. Foi
escolha. Foi posicionamento. Vamos fazer
assim. Eu quero fazer assado. Foi, foi
opcional. Opcional.
Ele tá se fazendo de maluco aqui. Ah, eu
não sabia. Eu viajei para São Paulo. É,
você é vice-presidente da República,
decidindo se a presidente cai ou não.
Vamos fazer uma viagem aqui para São
Paulo, pro STEC de cá.
Golpe, coisa nenhuma. E nem acho que
houve golpe. Às vezes eu digo isso, às
vezes ah, o Temer disse que não
participou de golpe, então é porque
houve golpe. Não, não houve golpe não. O
que foi cumprimento da Constituição
Federal. Eh, para dizer o basta ler lá,
tá dito. Se o presidente cair, assume o
vice-presidente. Tranquilo isso.
Primeiro ponto. Segundo ponto, eu quero
dizer que a a senhora ex-presidente eh
eh às vezes fala em corrupção, se
mentira, ela é honesta. O que eu sei, o
que eu pude acompanhar, embora estivesse
à margem do governo, embora fosse
vice-presidente, não é? Mas ela não tem,
eu quero atestar aqui, não há nada que
possa apodá-la de de corrupto ou coisa,
né? Para mim, honestíssimo. Primeiro
ponto. Agora, houve problemas eh
políticos, né? Ô, Bombig, você veja, ela
teve dificuldade no relacionamento com o
Congresso Nacional.
Ninguém nunca fala o que é. Vocês já
perceberam isso? Ninguém nunca fala o
que é. Ela teve dificuldade porque ela
era difícil, porque tinha um trato
complicado e etc e tal. Não, me diga, me
diz um exemplo. Me dá assim, ó. No dia
tal, ela fez isso que é impossível, que
ela tinha que perder o carro. Não tem
um, não tem uma vez. É, aí vem a
construção estética. Deu para entender
lá o outro menino lá da estética. Aí
vem, não, porque ela é bruta, porque
esteticamente, porque o cabelo dela
porque ela não sabe lidar.
Ah, é.
teve dificuldade no relacionamento com a
sociedade e teve as chamadas pedaladas,
que é uma coisa extremamente técnica,
né? Isto acabou sendo eh decretado até
pelo Tribunal eh de Contas da União. E
este conjunto de fatores,
tudo articulado. Nada disso aqui foi
estético. Nada disso aqui não foi uma
pedalada estética, não. Veja, veja.
Deixa eu explicar uma coisa para vocês.
Dilma andando de bicicleta.
Não foi disso aqui que ela foi acusada,
tá? Não foi uma pedalada estética, tá,
gente? Não foi uma pedalada estética,
foi uma organização
para inventar uma desculpa para derrubar
uma presidente da República. Tudo
intencional, tudo conhecido, todos eles
se conversavam, tá? Não foi uma pedalada
estética,
vocês entendem? Foi uma desculpa
inventada para derrubar uma presidente
legitimamente eleita.
Não foi um orçamento estético, não foi
uma pedalada estética, não foi uma
desculpa estética, tá? Foi uma
organização política que
intencionalmente derrubou essa mulher.
Aí depois quando você decide, derruba a
mulher, aí é o escaralhamento mesmo.
Faça um monte de meme, bote para [ __ ]
Não quero nem saber que era essa mulher
a pior pessoa do mundo. Certo? Vocês
entendem?
Vocês entendem?
Aí depois vem aí faço o meme, faça, faça
um vídeo mostrando que ela tem os dentes
podres, mostre ela comendo um pombo.
Certo? Tem isso, tem isso na internet.
Aí depois a estética vem, aí ela vem
mesmo, ela vem para escaralhar, aí ela
vem sem dó. Ela aí, ela vem mesmo para
Mas não é isso que derruba o presidente
da República, não é a roupa que ele
veste, o cabelo para onde ele Não, não
é, não é. Vocês vão me desculpar, não é?
Então, ah, depois é que você se arma,
né? É quase como se você tivesse dizendo
assim, ó, sabe por que essa pessoa
perdeu a vida? Porque essa essa espada
que tá na minha mão corta, né?
Tá vendo essa pessoa caída no chão, sem
cabeça, sangrando? Sabe por que que ela
está morta? É porque essa espada corta,
né? Não, pera aí. Tu tá me dizendo
que a que o responsável dessa pessoa
morta no chão, a causa disso aí é porque
a espada corta. Aí eu vou dizer para
você, não, espada corta. Sim, você pode
usar estética para ter poder, mas antes
você tem que tomar uma decisão política
para brandir a espada e decaptar o
sujeito, né?
Você tem que tomar uma decisão para você
dizer assim: “Isso aqui tá certo, isso
aqui é bonito”. Isso aqui é feio, isso é
legal, isso é emocionante, né? Porque
você pode ver um cara sendo filha da
[ __ ] e dizer assim: “Não, mas ele é
lindo”. E você pode ver um cara tentando
lutar para fazer a coisa certa e dizer:
“Isso aqui é uma [ __ ] de um baixinho
filho da [ __ ] né? Você pode fazer
escolha estética, não é? É uma escolha
estética, não é?
A forma como você comunica a respeito do
que que é bom, do que que é ruim, do que
que é legal, do que que é chato, do que
tem que ser aproveitado, do que não
deve, né? É uma escolha política, né?
Não tem [ __ ] nenhuma ver a estética
você vai usar na sua mão para você
decaptar seu inimigo, né? Você vai fazer
charge, exagerando, enaltecendo
negativamente as características de
alguém de com quem você tá brigando. E
quando você tá elogiando, você desenha
como aquela pessoa incrível, fazendo a
mesma charge, mas valorizando, né?
Dá pra gente deixar de ser sonso um
pouco no mundo ou eu estou condenado a
viver num mundo onde todas as pessoas do
planeta são sonças?
Então, veja bem, é muito fácil a gente
se apoiar
nos preconceitos que já existem em
sociedade eventualmente,
os entendimentos que as pessoas têm
os as inclinações positivas
ou negativas
pra gente valorizar quando a gente quer
ou quando a gente desvalorizar quando a
gente não quer. Isso tudo é feito via de
regra.
Via de regra de maneira intencional.
Via de regra, quando um artista desenha
uma chagem, ele sabe o que ele tá
fazendo.
Ele sabe o que que ele tá valorizando,
por que ele tá valorizando.
Via de regra, não é no automático que a
pessoa sai desenhando e, ah, eu não
percebi que este desenho que eu estou
fazendo desta pessoa é a pior para ela.
As pessoas sabem.
Ah, eu não poderia imaginar que porque
eu estou tocando nesse tema, eu ia
chatear aquela pessoa. Sabe,
sabe? Você não nasceu ontem, você não
tem 12 anos de idade. Você sabe, você
sabe, você faz de propósito, você é
adulto.
Suarte tá dizendo para mim: “Eu como
artista confirmo a afirmação”. Agora o
artista virou uma coisa assim que ela
sai desenhando sem querer, né? Ela sai
assim. Artista virou agora a [ __ ] da da
como é que é o nome? Da da oráculo
defusos, né? Artista virou oráculo
defusos.
Ah, eu peguei isso aqui. Ah, eu não sei
o que pode dar. Não, todo mundo faz
opções estéticas conscientes, cara. Todo
mundo sabe quando tá desenhando uma
coisa para enaltecer, uma coisa para
minimizar. É consciente.
É. consciente
é absolutamente consciente, 100%
consciente.
100% consciente, sobretudo quando você
tá falando de política.
Toda a imagem que é criada sobre essas
criaturas todas é de forma consciente, é
calculada. Ela vê o detalhe, ela calcula
inclusive no que deu errado e no que deu
certo. Você consegue enxergar os dados
de para quanto hoje, hoje o limite dessa
coisa é que a galera consegue ver a
quantidade a quantidade de coisa que é
publicada
para um cara ou para outro cara. Você
consegue enxergar com clareza absoluta
se tá funcionando, por exemplo, aquele
negócio que o pessoal inventou de Hugo
nem se importa se isso funciona ou se
isso não funciona. Os caras estão aqui
com a com a plaqueta anotando. Chegou em
quanto esse vídeo? Ah, chegou em 1
milhão. Então a gente vai fazer outro
igualzinho amanhã. Agora chegou em
800.000. Ah, então tem que mudar. Eles
estão assim, ó. Então, assim, ó, olhando
com a plaqueta na mão para saber se tem
que continuar com a com a tática com a
tática de imagem ou não.
Agora isso é meio, né? Depois que você
decidiu o que que você vai fazer. Então,
durante muito tempo, durante muito,
muito, muito, muito, muito, muito,
muito, muito, muito tempo, a galera
falava assim: “Porra, o PT erra na
comunicação”. Aí eu falava assim:
“Caralho, não erra. Tudo OK. Erra na
comunicação.
Erra na comunicação
diminui
a fome no Brasil.
Diminui a fome no Brasil. Quase 15
milhões de pessoas deixaram de passar
fome 2024.
Ó, aponta queda de 85% nas segurança
alimentar. Vamos lá. Ah, emprego no
Brasil.
Emprego no Brasil.

  1. Brasil abre do 2500
    256.000 vagas de emprego em abril.
    Eh,
    mais outra coisa que tem aqui mais mais
    emprego, fome. Vamos ver o que mais que
    tem para ver. Sei lá. Bolsa de valores.
    Bolsa de valores no Brasil.
    Vamos lá. Recorde.
    Bolsa supera não sei quantos pontos e
    volta a bater recorde. Aqui, ó.
    Ibovesta, Ibovespa bate novo recorde,
    né? Em maio.
    Exportações do Brasil.
    Ã, cresce, sei lá. Cadê? Aqui, ó.
    Aqui, ó, antes do tarifaço, exportações
    do café do Brasil bateram recorde.
    Exportações bateram recorde. Vamos ver
    aqui. Bateram recorde.
    Os resultados de 2024 da balança
    comercial. Exportação totaliza um tato.
    Tanto? Deixa eu ver aqui.
    Aqui, ó.
    Exportações da indústria de
    transformação brasileira batem recorde.

Aonde que vocês estão enxergando o fim
do mundo?
Aonde que vocês estão enxergando o fim
do mundo aqui?
Sabe onde é que vocês estão enxergando o
fim do mundo? Sabe por que vocês estão
vendo o fim do mundo? Porque a [ __ ] da
verdade morreu.
É por isso a verdade morreu.
A verdade ela ela ela explodiu no ar. O
governo do PT, ele tem o pior
o pior Congresso Nacional da história
contra ele, da história. Nunca teve um
Congresso Nacional tão ruim quanto o PT,
contra o PT quanto agora.
E no e nas concretudes é recorde de
educação, é recorde. Deixa eu ver aqui,
deixa eu ver mais uma coisa.
Educação no Brasil, dados.
Não tem condição, ó. Não tem condição,
ó.
A educação no Brasil apresenta avanços e
desafios. A taxa de escolarização, ah,
de escolarização de 18 a 24 anos
aumentou.
Vamos, sei lá, vamos ver coisa.
Atendimento, vamos ver se eu consigo
achar alguma coisa aqui que piorou.
Atendimento
à saúde no Brasil piorou. Vamos ver.
Vamos aqui. Não é possível. Aqui eu vou
conseguir um
aqui, ó. Sim. Muitas pessoas do Brasil
relatam percepção de piora.
Tanto no SUS quanto na saúde
suplementar. Vamos lá.
Filha, fila do SUS coloca a vida da
população em risco de pesquisa
para 90. Aí eles perguntam para 93% da
população, né? 75% do serv eh dos
brasileiros dizem que agora vamos ver,
vamos ver se a gente acha aqui o
melhorou.
Vamos ver.
Não, não quero saber o que que as
pessoas pensam. Eu quero saber de
resultados concretos.
Aí não tem, né?
Dizem que a saúde deve ser pública, da
saúde pública deve ser prioridade do
governo. Eu quero saber do resultado
mesmo, que o resultado sumiu. Não é uma
questão mais.
Não é uma questão. Vocês entendem o que
eu tô dizendo?
PIB do Brasil. PIB do Brasil. Piorou ou
melhorou? PIB do Brasil?
Melhorou.
Brasil tem quinta alta, maior alta do
mundo no PIB. Quinta maior.
Não tem condição, brother. Não tem
condição,
não tem a menor condição, a mínima
condição. Mínima condição. A gente tá
numa, a gente tá num momento
que o governo tá todo amarrado, todo
amarrado, todo 100% amarrado.
Os dados são ótimos dias em vários
assuntos dia após dia.
Dia após dia.
E a esquerda vem e a esquerda vem, ela
aparece e diz assim:
“Gente,
mas eles não são radicais o suficiente.
Porque se eles fossem radicais,
os chicotes estalariam,
eu tiraria a minha camisa, eu seria
lindo e sensual, eu teria molho, não é?
É isso, exatamente. Eu teria molho,
eu seria [ __ ] eu chegaria lá na
favela,
eu salvaria todas as pessoas e etc, etc,
etc. Eu olho para, eu olho para isso e
falo assim: “Não é possível”. Aí, aí a
galera falava: “Mas sabe qual é o
problema do PT?” O PT, o problema do PT
atual é que ele não tem estética. Ele
não sabe fazer estética, ele não sabe
jogar. Aí o PT aparece com esse negócio,
Hugo nem se importa, não sei quê.
Estoura em todas as redes sociais. Aí o
pessoal fala assim:
“Não, OK, mas
pai, essa arte aí de inteligência
artificial aí, [ __ ] que pariu, é
impossível
agradar.
É a priori. Vocês entendem que é a
priori?
Ah, não, mas aí eu achei cringe. Tá
usando iá.
Ai meu saco.
Ai meu saco.
Meu saco.
Vocês entendem a metáfora que eu fiz no
começo, que é aquela coisa o cara sai
para respirar e tu enfia a cabeça do
cara na água.
Morra, morra imediatamente. Aí a pessoa
conseguiu acertar o ângulo. É só para
dar o tempo para respirar, para você
continuar
afogando a pessoa. Não é?
Não é. É ou não é? [ __ ]
não tem como acertar. Não tem acerto
estético, não tem acerto numérico. Não
tem acerto por quê? Porque se criou,
talvez esteticamente
um ódio ao PT. Se odeia o PT a priori.
A priori. Você olha pro PT e fala assim:
“Ah, meu Deus, lá vem os vermelhos. Eu
não gosto de vermelho”. Não era assim
que a moça falou logo no início dessa
confusão toda. “Tão querendo transformar
a nossa bandeira em vermelha. Maldito
vermelho. Eu odeio vermelho. Era a
bandeira do Japão. [ __ ] merda. Era a
bandeira do Japão.
A mulher tá com reação estética
vermelho. Vocês notam?
Era bandeira do Japão no Congresso
Nacional. Aí tinha uma conexão, era uma
conexão Brasil, conexão Brasil, Japão.
Aí você misturava as duas metades da
bandeira. Aí tinha uma metade da
bandeira que era o Brasil, a outra
metade era o Japão. Aí tem uma bola no
centro. Aí a bola é azul de um lado e
vermelha. E ela tá vendo o vermelho? Tá
vendo o vermelho?
Nossa bandeira não será vermelha. Eu
falo: “Caralho, brother”.
Vocês entendem o que eu tô falando?
Mostrar a imagem.
Cadê a mulher? Bandeira Japão.
Aqui, ó.
Que coisa incrível, né?
Ó meu Deus, estão desenhando a nossa
bandeira de vermelha. Não posso
sobreviver ao vermelho. Parem com esse
vermelho. Veja, ao invés disso ser
recebido
pela esquerda, é recebido.
Ela é burra, ela não
estão querendo colocar nossa bandeira.
Sabe como é que o bolsonarismo recebia
isso? Deixa eles tirarem onda.
Deixa eles tirarem onda. A gente dobra a
aposta. A gente vai falar: “É isso
mesmo. A nossa bandeira não será
vermelha. Vamos insistir nisso pro resto
da vida. Nossa bandeira não ser vermelha
é você não votar no PT, é você não votar
no PESOL, é você não votar no PSB, é
você não votar no PC, PSDB, certo?
Porque o PSDB é social democracia, que
na verdade é vermelho também.
Tudo calculado. Tudo calculado. Tudo
calculado. Tudo calculado. É método.
É método.
Os caras fazem isso de caso pensado. É
racional.
Tem planilha antes. Olha o que que a
gente vai fazer. Vamos insistir
em trazer o Brasil. Enquanto a gente tá
aqui esteticamente, pra gente
esteticamente é engraçado, né? A gente
vê isso, a gente fica,
pra gente isso é comédia, para eles é
projeto, pra gente é, ai como eu sou
inteligente, olha como minha verve
racional mostra que para eles é projeto.
É isso mesmo. Eles vão tirar onda com a
gente. E e esses caras vão rir dessa
moça. Esses caras vão rir dessa moça.
Beleza, a gente vai mostrar toda vez que
riram de você. é que na verdade todos
eles são vagabundos. Os liberais, os
PT, a Globo, essa [ __ ] toda é o mesmo
vermelho. E eles, quando a gente disser
isso, eles vão rir da gente, certo? Eles
vão rir da gente porque eles se acham
muito intelectuais
e a gente ri. Não ri? Eu não falei desse
caso, não tinha um monte de gente rindo.
É isso que eu tô tentando dizer para
vocês.
Quando a gente conta essas histórias,
ah, você lembra da moça que confundiu
não sei o quê? Por exemplo, pra gente é
muito engraçado. Você lembra do cara que
subiu no caminhão? A gente
o cara que sumiu do caminhão,
a gente fala de um caso, por exemplo,
teve um maluco que foi jogar bomba,
certo? A gente fala do caso do cara que
foi jogar bomba no Congresso Nacional,
eh, que era na verdade um fogo de
artifício. Ele tropeçou, caiu, explodiu
o negócio na cabeça dele e ele morreu.
Lembra disso? Que que a gente faz com
isso?
Engraçado.
Só que aí o a nossa sinalização disso,
como é que eles sinalizam no grupo
deles? Como é que eles absorvem
esteticamente isso no grupo deles? Eles
absorvem isso dizendo assim, ó, eles
riem.
O cara tava protestando na moral. Eles
eles põe a cara séria, igual o Fernando
Mura faz, tá? Eles põe a cara séria.
Vocês estão vendo como é que eles agem?
O cara morreu, pô. Foi um acidente.
Ele tava fazendo um propo, um protesto
super de boa. Olha como é que eles
tratam vocês e mostra a gente lá.
Aí eles pegam isso e fazem assim, ó.
Vocês têm que odiar esses caras, mano.
Porque se eles se eles puderem, vocês é
assim que eles trabalham. Vocês entendem
o que eu tô dizendo?
Vocês entendem o que eu tô dizendo? Tudo
isso é calculado, não é um, não é
acidente no infinito. Enquanto a gente
tá tendo, enquanto a gente tá tendo
reações espontâneas e originais e
impensadas, coisas que vem de dentro,
eles tudo que acontece,
tudo que acontece esteticamente do nosso
lado vira arma para eles e eles
trabalham lá de rock. Então, se a gente
tiver todo mundo rindo do cara que
explodiu a própria cabeça
porque ele tropeçou e caiu no chão, mas
não adianta argumentar, ô mãe, não
adianta argumentar. Não é uma questão,
não é uma questão de o que eu acredito
ou que o que você acredita. É como eles
pegam a nossa imagem. A gente tá aqui
rindo porque ele caiu lá, tropeçou e aí
eles vão dizer assim: “Ó, tá vendo? O
cara tava ali só expressando a opinião
dele, caiu no chão, teve uma fatalidade
e agora eles estão rindo desse pobre
senhor que morreu em uma fatalidade.
Cuida da sua vida, Rodrigo.
Entenderam? O que eu tô dizendo? É a
forma com que a gente reage
esteticamente, ela pode ser no impulso.
Do lado de lá eles tratam assim.
Do lado de lá eles sempre tratam assim.
Não importa o que aconteceu ou deixou de
acontecer, eles têm uma apresentação de
uma leitura que constrói a imagem da
esquerda a pior. É isso que eu tô
dizendo. Quando a gente tá rindo porque
o cara se explodiu, porque caiu, porque
se jogou, porque não interessa, eles vão
construir a imagem de que a gente tá
rindo de um pobre coitado que caiu
sozinho, que tava só querendo protestar.
E isso vai ficar circulando
e essas circulações são intencionais.
Quantas vezes não é é [ __ ] né? É sério
que vocês não entenderam o ponto? É um
monte de gente se fazendo de maluco, né?
Exato. A verdade não existe. Para eles
existe só estética. Para eles, o
problema não é que a estética bebe tudo,
é que para eles, a verdade sequer é uma
questão. E isso é culpa da
pósmodernidade.
Não é que eles acham que o cara caiu ou
que ele não caiu ou que é que não
importa se ele caiu por acidente, se ele
caiu porque se jogou por cima, se ele
não sei o quê, não sei o quê. Eh, eles
vão usar isso da seguinte forma, eles
vão dizer: “Se você tiver rindo desse
negócio, eles vão pegar a tua foto
rindo, vão esfregar numa [ __ ] de um de
um WhatsApp qualquer, vão colocar esse
negócio lá e vão falar: “Olha, o homem
caiu só sem querer, tropeçou. Ele tava
fazendo um protesto hiper legítimo e
olha como eles riem da morte da gente”,
entendeu? Não tem mais verdade.
É isso que aconteceu. A diferença é
essa. Não é uma questão só das pessoas
estarem falando: “Ah, a gente pode
pegar, interpretar essa verdade de
várias formas”. É tipo assim, ó, [ __ ]
o que aconteceu.
[ __ ] que tinha
durante meses
pessoas
nos quartéis do país pedindo golpe
militar.
[ __ ]
que literalmente a gente tem prova dos
diálogos das pessoas dizendo: “A gente
vai fechar o Congresso”.
[ __ ] que a pessoa tenha participado e
ela só estava empolgada porque era golpe
militar. Era isso que ela queria, era
isso que ela pedia, era isso que ela
tava defendendo. Na internet ela vem na
cara mais suja do planeta e fala assim:
“Mas quem tava tentando golpe? Não é
assim?
Mas quem tava tentando golpe?
Como assim? Como assim golpe militar?
[ __ ] tu tem 3 meses de áudio de
você tem todo o contato, você sabe quem
arquitetou, você
tudo,
você tava lá só por isso. Aí você fala
assim:
“Não, mas quem disse que que
isso? Foi o Putin que criou essa [ __ ]
do [ __ ]
Ou seja, não tem mais verdade. Não tem
verdade. Tudo aí você justifica tudo.
Exatamente. Justifica tudo. Fica só a
narrativa. Só sobrevive a narrativa. Só
só sobrevive o senso estético. Não tem
nada no fundo. Você não tá usando o
senso estético para passar uma mensagem.
Você tá usando só o senso estético e
acabou. Não tem, não tem, não tem uma
coisa que você tá querendo dizer que
aconteceu mesmo. O que aconteceu, o que
deixou de acontecer, o que o planejar,
não tem nada que você fale. Não tem nada
que você fale. O seu ponto é, eu gosto
dessa galera. O seu ponto é esse. Por
que que você gosta do Bolsonaro? Porque
eu gosto de militares. Porque eu gosto
de de ordem.
Mas ordem, meu querido, tentaram
explodir um a o aeroporto, cara.
Teve uma ameaça de bomba no aeroporto.
Como é que você diz que gosta disso?
Porque gosta de ordem.
Gosto de pessoa sentada no dragão
atirando míssil. É disso que eu gosto.
Mas pessoa sentada no dragão, atirada no
atirando míssil. Mas meu querido, o
Bolsonaro fugiu.
Ele fugiu na época que começou a
transição. Ao invés dele ficar para
apoiar o golpe, ele fugiu paraos Estados
Unidos e ficou na Disney. Eu gosto de
Mickey Mouse.
[ __ ] merda. Aí não tem jeito, né?
Ai, não tem jeito.
Aí não tem jeito
não. Mas aí eu eu adoro a a estética da
defesa do povo. Eu gosto da da bandeira.
O cara literalmente tá com a bandeira
dos Estados Unidos e dizendo:
“Foda-se o Brasil”.
literalmente ele começou a fazer uma
estética agora de colocar um boné
americano para simular que é um redneck
americano.
É porque eu gosto de Estados Unidos. Se
o se o se o Bolsonaro
do nada começasse a apoiar a China,
esses caras virava tudo comunista,
começava a colocar. Entendem o que eu
quero dizer?
Vocês entendem o que eu quero dizer?
Se do nada, do nada o Trump falasse
assim: “Agora eu tô do lado do Lula”
e do nada a China viesse para apoiar o
Bolsonaro, tava todo mundo com com a
estrela do mal no peito.
Vocês entendem o que eu quero dizer?
[ __ ]
é claro que tem estética,
é óbvio que tem estética,
mas ela se molda,
ela se traveste, ela se transforma.
É uma grande de uma [ __ ] de uma
performance. Hoje eu sou isso, amanhã eu
sou assado e [ __ ]
Vocês vão ver eles, esses caras tudo da
extrema direita, tudo com a com a
bandeira de Israel, não é? Tudo com a
bandeira de Israel. Se o Trump falar
assim, ó, [ __ ] o Netaniarro também
não defendo mais, todos eles jogam a
bandeira fora. Todos eles jogam a
bandeira fora.
Todos eles jogam a bandeira fora. Todos.
Todos.
O que eu tô tentando chamar atenção é
que as pessoas são conscientes de que
isso é um jogo do [ __ ]
As pessoas sabem que isso é um jogo.
Tipo assim, o Pedro tá perguntando,
Pedro, mas como fugir da lógica de
seita? Não é uma lógica de seita,
não é irracional.
Eles sabem o que eles estão fazendo.
Eles sabem que para manter a unidade
eles têm que repetir as pessoas que
estão fazendo. Então se a [ __ ] do Jones
Manuel começar a falar que é para
defender o PT, todo mundo, PCBR vira
para defender o PT. Por que que todo
mundo vira? Porque eles sabem que tem um
senso de pragmatismo unitário.
Eles sabem que tem uma necessidade de
ficar junto com Bolsonaro para mostrar
força. Eles perceberam que na última
manifestação deu ninguém, agora deu
40.000 em São Paulo.
Não é uma lógica de seita de gente
irracional. Eles sabem o que estão
fazendo.
Eles sabem. Isso não é irracional. É o
que eu o ponto que eu tô tentando ficar
fazendo uma análise
como se as pessoas não ti mesmo. O cara
mais burro do time, aquele mais
estúpido, tipo G.
Ai caceta. Veja, mesmo os mais idiotas,
eles têm o sentimento de que, olha, pelo
menos um sentimento de autoproteção de
que eu tenho que ficar seguindo o líder,
que enquanto eu tiver colado com o
líder, eu tô junto com o grupo da força.
É consciente, isso não é irracional.
Mesmo que você não saiba, normalmente as
pessoas não se interessam por saber.
Elas não se interessam. Ah, veja o que
que eu tenho que achar sobre aborto ou
não aborto. Ah, [ __ ] o que eu tenho
que achar. O que importa é com quem que
eu preciso colar pro nosso time dar
certo.
Isso é um tipo de identitarismo.
Exatamente isso. É um tipo de
identitarismo. E nesse sentido é óbvio
que é estético, né? Nesse sentido é
óbvio que é estético. É claro que é
estético. É, é absolutamente óbvio que é
indissociável
a estética disso. É. dissociável.
É óbvio que tem um elemento irracional,
mas a gente tratar as pessoas como se a
gente não soubesse que elas sabem que
estão jogando.
Ô Gustavo,
que [ __ ] o PT tem a ver com isso? Vocês
percebem como é, galera?
Alguém pode me explicar como o PT veio
aparecer aqui agora?
Alguém pode me dar uma explicação?
[ __ ] que pariu. Todo dia, né? Todo dia,
[ __ ] Vai morar com Jones na casa
dele. Vai morar com Jones. Deve ter
voltando espaço lá na casa dele. Que
demonizando. Deixa de ser. Vai morar com
Jones, cara. Eu tenho certeza que ele
vai aceitar você lá como servo dele. Ah,
pelo amor de Deus, [ __ ] O cara vem
no canal só para mamar o Jones. Toda
vez, velho. Toda semana ele vem mamar o
Jones aqui. Não tem a menor condição,
brother. O que eu tô dizendo é que
qualquer um nos grupos políticos que
fazem isso, isso não é com a direita,
isso é qualquer um.
É literalmente qualquer um. Eu tô
dizendo esse elemento das pessoas
seguirem como o Gustavo, o Gustavo segue
o Jones como uma [ __ ] de uma [ __ ]
eterna, não é porque ele é burro, é
porque ele sabe que de alguma forma o
Jones defende alguma coisa que ele
acredita e quanto mais forte o Jones
estiver, melhor para ele na crença de
execução daquilo que ele próprio
acredita. E o que eu tô tentando mostrar
é que isso é universal.
Isso não tá no âmbito da
irracionalidade. Muito antes o
contrário.
Quando você é uma [ __ ] vagabunda de
um youtuber qualquer que sai nos outros
canais para defender o youtuber, na
verdade o que você tá fazendo é
racionalmente defendendo o que você
acredita que se espelha nesse cara. Você
tá pensando, se esse cara se der bem e
ele defende coisas que eu acredito,
se esse cara se der bem, eu me dou bem
naquilo que eu acredito. Eu tô dizendo
isso é racional. As pessoas fazem isso
de maneira racional. As pessoas defendem
grupos ou pessoas ou qualquer coisa. Eu
tô tentando explicar porque isso é
racional.
Isso não é irracional. É isso que eu tô
tentando mostrar. Isso não é irracional.
Essa violência pela qual as pessoas
viram [ __ ] de youtuber,
elas viram porque elas enxergam que o
youtuber tá dizendo aquilo que a gente
acredita. É por isso que a gente fala.
Se eu tenho um cara com 5 milhões de
inscritos e que ele tá defendendo a
mesma tese que eu, é por isso que eu vou
defender o cara, porque na verdade eu tô
defendendo a minha tese que tá
alcançando 5 milhões através do cara. É
por isso que vocês viram tudo vagabundo,
[ __ ] de YouTube. Isso eu tô tentando
mostrar para vocês que isso é racional,
tá? Isso é racional. Ser vagabunda de
YouTube como vocês todos são, tá?
Ser vagabunda de youtuber é ser é
racional. É isso que eu tô tentando
mostrar.
Ou seja, eu não tô criticando você por
ser vagabunda de youtuber. Eu tô
criticando não perceber que esse
processo de se tornar uma vagabunda de
youtuber,
uma cachorrinha de youtuber, este
processo é um processo racional. É isso
que eu tô criticando. Não perceber que
isso é racional.
Quando você tem 5.000 pessoas que
transformam alguém em loirinha e etc e
tal, aquele negócio,
quando você tem 5.000 pessoas que seguem
alguém e ficam toda hora defendendo, na
verdade o que elas estão defendendo é
que essa pessoa representem represente
os seus próprios interesses. Seja o
interesse estético, seja a posição
política que você quer avançada, seja
aquilo que você quer que seja mais
presente na comunidade brasileira e etc,
etc, etc, etc.
Certo? Isso. E e nisso aqui eu concordo.
Se é racional, não sei se é consciente.
Não interessa o que eu tô dizendo. Que
que é? É um processo racional. Se você
tem uma crença, por exemplo, se você tem
uma crença de que
é a não, então, mas é porque não, não
tem vagabunda mesmo. É vagabunda, é
vagabunda, é vagabunda, é vagabunda.
Porque tem que ficar claro que é um
senso estético mesmo. É uma coisa como
acontece com os primatas. Quem é o líder
da matilha?
Quem essa coisa que essa pessoa que está
no topo da cadeia alimentar, a gente
quer ver ela com sucesso, porque quando
ela tiver com sucesso, isso é bom para
todos nós, porque ele vai emplacar
aquilo que a gente acredita. É isso que
eu tô falando. Isso é racional. As
pessoas olham pro bolsonarismo e falam:
“Que burros, que burros! Eles acreditam
nisso? Não é [ __ ] da representação
política. É a representação política que
encarna aquela possibilidade que você
não vai encarnar. Você não vai ser
presidente da República.
Você não vai ser presidente da
República. Então você você quer apostar
naquele que vai ser a presidente da
República que tem mais aquelas defesas
que você faz.
Não quero saber, vagabunda. Vagabunda.
Não quero saber e não quero conversa e
não quero argumento. Vagabunda. Tá?
Então se junta esse monte de vagabunda
sobre um youtuber e fica defendendo, né?
a a o os Betinha, né? Os Betinha fica
defendendo. Para quê? Porque isso isso e
não argumenta não. E não argumenta não.
Então fica defendendo essas posições.
Fica defendendo essas posições por um
motivo racional, porque quer se ver
realizado naquela atitude, quer se ver
realizado naquela posição,
quer se ver
realizado. As pessoas querem se ver
realizadas. É evidente que é isso que
acontece. O que eu tô dizendo é que todo
mundo tira onda, zoa, sacaneia,
trata como se fosse uma coisa emocional
e, portanto, uma coisa de fracos.
Mas o que eu tô dizendo é que se colocar
nessa posição é racional.
É isso que eu tô tentando chamar
atenção.
O Gustavo chupando-lhe a rola do cara
aqui de Cíndia também. Toda vez que eu
falo dele é porque ele acredita que no
sucesso do cara, o resultado que isso
vai dar é que os interesses dele serão
defendidos na no no longa marcha da
política. Então ele tá fazendo uma coisa
que no final das contas é a defesa de
seu próprio interesse. É isso que eu tô
chamando atenção.
Essa chupação de rola de loirinha que se
faz no YouTube, esse monte de gente indo
defender, na verdade tem razão de
existir. Isso é racional. Isso não é
apenas Isso não é apenas
apenas irracional, apenas estética. Não
é apenas do jeito que a da que a sei lá
que a coisa me me
Isso isso é outra coisa, né? A adoção do
do linguajar é a prova de que perdemos
para monecada do Fan vencer a guerra
cultural. É verdade. Isso aconteceu
mesmo. Isso aconteceu mesmo. Mas sabe
quem abriu as portas para isso tudo? O
web comunismo. O web comunismo inteiro
lotado de Xander. Lotado de Xandre.
Lotado de Cher tá lotado, completamente
lotado. Completamente lotado de Cher
completamente lotado.
Completamente lotado.
Agora,
prestem atenção no que que eu tô
querendo dizer a respeito disso tudo.
Deixa eu explicitar o que que eu tô
querendo dizer disso tudo. É que
a forma
a forma
que a estética vai se introjetando,
vai se tomando, por exemplo, o Link fez
o vídeo aí pro pro Jones, foi só para
marcar o seu posicionamento, né? Veja
bem, vocês t que entender a estética,
porque os marxistas não entendem
estética. Então eu que sou o cara da
estética, eu venho aqui com
esteticisses. Se você pensar direitinho
por essa lógica que eu tô falando, o que
que na prática que ele tá fazendo com
aquele vídeo? Ele tá dizendo: “Eu também
tenho lugar aí nessa disputa”. Vocês
entendem? Tira toda a referência, tira
toda, ai meu Deus, como eu sou
inteligente. Ai meu Deus, como eu
estudo. Tira tudo isso. O que que ele tá
dizendo ali no fundo? Olha, se vocês são
marxistas querem fazer política, você
tem que escutar também o que eu tenho
que dizer. O que eu tenho para dizer
também é importante. Não é isso que tá
no texto.
É ou não é isso que tá no texto?
Veja bem, eu sou o cara da estética, os
caras não conhecem nada de estética e
etc e tal. Portanto, é importante me
escutar aqui pra gente fazer política,
etc. Não é isso que ele faz. Se a gente
for assim, vamos fazer uma análise
crítica, bom, análise crítica, vamos
fazer uma análise crítica do discurso,
não é isso que tá ali. Vamos analisar,
não vamos analisar o que que ele tá
colocando assim, passar a linha e dizer
o seguinte: o que que ele tá dizendo no
fundo daquilo? No fundo daquilo tá dito:
“Eu também tenho lugar nesse jogo”.
E vocês têm que aceitar que eu tenho
lugar nesse jogo. E se vocês perdem, é
porque vocês não aceitam que eu tenho
lugar nesse jogo. Não é isso que tá dito
no texto.
É, mas aí é que tá, aí é que eu falo, se
você desnudar tudo, o rei tá nu, né? Tá
certo isso, gente? É que é gente é o
ganha pão dele também. Acho. Todo mundo
tem o direito de fazer isso. Aí cada um
vai puxar a sardinha pro seu lado, né?
Não, porque a estética é muito
importante pro país. Diz o cara que
estuda estética. Não, porque a a a
história é muito importante paraa
compreensão do futuro e a construção da
nação. Diz o cara que estuda história.
Não, mas veja bem, o direito também tem
a sua legitimidade, disse o cara que faz
direito, né? Evidente, né? É evidente,
né?
É evidente, eu tô dizendo, retira,
retira
todo o aspecto racional por trás do
texto e deixa só as relações puras de
poder. Tá todo mundo puxando a a sardia
pro teu lado, né? Tá todo mundo puxando
a sardinha pro teu lado, não é isso?
Não é isso?
O que é absolutamente legítimo e
natural.
Absolutamente
legítimo, 100%
natural as pessoas puxarem a sargia pro
seu lado.
Absolutamente legítimo e natural. O que
eu quero chamar a atenção é o seguinte.
O bolsonarismo
não puxou Instagram

uma estética de defesa da ditadura
militar.
Quando o Olavo de Carvalho tava
defendendo, eu estou defendendo a
ditadura militar, não era estético.
Vocês entendem
que eu quero dizer assim, ele não falou
isso para encantar as pessoas. Ele
realmente queria puxar a janela da
discussão para a possibilidade da gente
ter uma ditadura militar.
Vocês entendem o que eu quero dizer?
Você dizer assim: “Ah, mas quando ele
diz isso, tem um aspecto estético e ah,
mas aí o [ __ ] né? Aí tem aspecto
estético em qualquer porra”. Mas o que
eu tô dizendo é que ele não inventou
isso como quem escreve um quadro. Vocês
entendem?
Ele não inventou isso como quem escreve
um quadro ou quem escreve um um filme de
terror porque gosta da emoção de se
aflingir com terror. Ele queria
exatamente o que aconteceu. Era um plano
de mobilização das pessoas de dizer
primeiro a gente normaliza a ditadura
militar, a gente fala em regime, você
muda a estética na verdade porque você
tinha um plano. A estética serve a um
projeto. Exato. A estética serve a um
projeto que ele queria naturalizar e ele
ensinou como faz. Eu tenho vídeo de 13
anos atrás sobre isso.
Ele ensinou como faz. Não é só você
pedir pro ditador para ele ser ditador.
Você tem que convencer primeiro o
público, fazer maioria, ganhar,
normalizar. Quando todo mundo tiver
normalizado, aceitado e tiverem contra
todas as outras coisas, contra o PSDB,
contra o PT, contra o PSB, contra o PL,
contra o [ __ ] contra o diabo, e a
única opção for o a ditadura militar,
que a gente tá dizendo que também não
era tão ruim assim, que que vai
acontecer? A própria população vai
pedir. Então a gente vai começar a dizer
para as pessoas se manifestarem pedindo.
Quando tiver todo mundo pedindo, nem se
o militar quiser, ele não vem.
Nem se ele quisesse ficar em casa, ele
ficava. Vocês entendem?
Enquando a gente, a estética nossa é
dizer assim: “Militar é tudo ruim,
militar é feio, vocês t que odiar
militar. Não goste de boina de militar”.
Não coloque camisa de militar. Eu sou de
esquerda. Esquerda é contra militar.
Esquerda é contra poder. Esquerda é ser
contra. Eu odeio militar.
Sua estética é essa, né? Você cria os
seus meninos para isso. Na direita eles
não, eles estão fazendo a pressão de que
a gente vai pedir tanto esse golpe que
se o militar não vier, a gente ainda vai
chamar de arregão. A gente vai chamar o
militar que viveu todo o tempo sendo
odiado pelos marxistas, todo o tempo
sendo odiado pela esquerda, todo tempo
sendo a a sendo sendo
ovacionado pela direita, a gente se ele
não vier pro golpe, a gente vai chamar
ele de melancia. Por quê? Porque ele é
verde por fora e por dentro ele é
comunista.
Gente, eles inventaram isso.
Melancia é o nome que eles dão, é a
estética que eles usam. É melancia.
Então, veja,
todo o projeto do Olavo de Carvalho,
todo o projeto do Olavo de Carvalho,
todo inteiro, de uma ponta a outra, de
uma ponta a outra era: “Eu vou puxar a
população para pressionar o golpe
militar”.
pressionar o golpe militar. É, você
percebeu? Aprendeu agora. É uma causa
estética. Exatamente.
É uma causa estética.
A causa estética era essa. Por fora é
verde, por dentro é vermelho. É, esse é
um motivo estético.
É.
Tá bom. Então veja,
se a gente vê esse histórico todo da
formação da República,
a estética da esquerda sempre foi, a
estética da esquerda sempre foi. Ai, mas
isso aí não foi o suficiente, hein?
Mas isso aí, ó, isso aí se a gente for
um pouco mais,
mas pera aí, pera aí, pera aí, pera aí.
Vocês são muito relacionados aos poderes
constituídos.
Mas veja bem, eu odeio poderes.
O poder é muito poderoso. Há muitas
poderâncias no poder. Tem muita
poderosidade.
Isso é ruim. Por quê? Porque eu sou a
favor do fraco. E a esquerda sempre se
definiu como a defensora dos frascos e
dos comprimidos. Esteticamente a
esquerda é essa merda.
A a estética de da esquerda é ser
exatamente a defensora da criança que o
Superman salvou,
certo? Ô meu Deus, cuidado da
criancinha, cuidado dos pobres, cuidado
dos dos pessoas que passam fome. A
estética da esquerda é essa. Meu Deus,
eu vou te salvar, coitado. Vou pegar
você, coitado. Deixa eu te segurar,
coitado. Coitado, venha cá, coitado.
Sempre foi essa estética.
Ai, como eu odeio a PM. Exatamente. Ai,
como eu odeio a PM porque ela bate nos
coitados e eu sou protetor de coitado.
Sempre foi, sempre foi no Brasil a
estética da esquerda. Ah, como eu
protejo o coitado. E a direita, ela
pegou isso e falou assim: “Tá bom, então
você o exato oposto disso aí. Coitado é
o [ __ ] certo? Coitado é o [ __ ]
Todo ser humano tem capacidade de se
cuidar. É, é assim que se construiu a
estética da direita. toda na oposição
disso. Olha, coitado, é o [ __ ] Todo
mundo tem capacidade de se cuidar. Pera
aí, [ __ ] A polícia tem sua função.
Pera aí, a educação formal tem a sua
função. Calma, calma, calma. Então ele,
a, a direita construiu a sua, a, a, como
ela quer ser vista como o exato oposto
de tudo que a esquerda foi. Quer
defender coitado, leva para casa.
Exatamente. Exatamente. Exatamente isso.
Quer defender coitado, leva para casa.
Ou seja, nenhuma criação
da da direita dessa estética do século
XX foi alguma coisa originária. Tudo que
a esquerda defendia. Se vocês querem
defender, vocês querem defender a
ascensão dos negros na sociedade, então
tá, então eles vão fazer propaganda
contracota para negros. Vocês defendem
homossexuais? Não. Então a gente é
contra esse negócio de ficar passando a
mão na cabeça de E aí toda vez eles se
defendem dizendo assim: “Não é que a
gente é contra, é que a gente não quer
também uma sociedade de fracos”.
Certo? Foi foi bem clara essa criação de
imagem. Absolutamente obviamente clara
essa criação de imagem, obviamente, de
maneira intencional, racional e e
tentando se mostrar. Eu sou o anti
vocês. Eu sou o anti vocês. Pois bem, o
que eu quero chamar atenção, não é que
isso seja uma coisa
surpreendente, nova ou etc e tal. O que
eu quero chamar atenção com muita
clareza é que no caso do Brasil,
quando você diz
PMDB,
PT,
PSDB,
PFL,
tudo isso é igual e eu sou o oposto.
Qual é o oposto disso, gente?
Alguém pode me dizer qual é o oposto
disso?
Alguém pode me dizer qual é o oposto
disso?
O oposto disso é a ditadura militar.
O oposto disso tudo, junta tudo isso que
tá aí.
Qual é o oposto histórico disso? O
oposto de juntar todas essas coisas que
estão aí com todos os seus problemas,
com todos os seus defeitos.
com todas as suas fraquezas, com todos
os seus erros, com todas as suas
limitações e dizer tudo isso é igual.
Qual é o oposto a isso na história do
Brasil?
É a ditadura militar. Então, se você
fala: “Tudo que existe agora é uma
merda”. O que que você tá pedindo como
solução? Você tá pedindo retorno da
ditadura militar do ponto de vista
estético. Vocês entendem o que eu tô
falando?
O que eu tô dizendo é que o Olavo quando
ele criou esse negócio que todo mundo
fica rindo, você tá se chamando PSDB
comunista.
Todo mundo rindo, né? Todo mundo rindo.
Você tá tratando PSDB como comunista?
Não, pera aí. Nem o PT é comunista. Você
tá chamando PSDB de comunista. Você tá
chamando, pô, vocês estão chamando.
Quando você junta tudo isso e você fala,
isso tudo é uma merda. O que que você tá
desenhando esteticamente para quem
conhece a história do Brasil? Se isso
aqui é uma merda, o nome disso é
república.
Se isso aqui tudo é uma merda, isso aqui
se chama República Democrática.
Se isso tudo aqui é uma merda, o que que
é a coisa que a gente tá defendendo como
salvação a isso?
A ditadura militar.
Se o Bolsonaro é o cara que, ah, se eu
pego o FHC, eu mato ele. Não era isso
que ele falava? Ele falava que o FHC ele
errou por ter ter
como é que era? Era por ter privatizado
coisas demais. Vocês lembram disso?
Vocês lembrem disso? O FHC
ele, o, o Bolsonaro falou que ia
assassinar o FHC
no Jô Soares e repetiu. Ele foi chamado
lá por causa disso e repetiu. É isso
mesmo. Falei mesmo. Falei mesmo. Por que
que você falou isso? Porque ele
privatizou as coisas. Aí o pessoal fica
em choque, né? Oh meu Deus, não consigo
entender. Como assim ele é privatista?
Porque não tá em causa isso. O que tá em
causa é essa essa a a essa demonstração
de que não é que ele é estatista ou não
é estatista, isso não é uma dicotomia
que importa para ele, não interessa para
ele. Isso não é uma questão que tá com
ele. A questão que ele tem é na ditadura
militar era melhor. Quando ele vai,
quando ele vai declarar o voto dele para
derrubar Dilma, ele fala: “Eu tô votando
pelo brilhante Ustra, [ __ ] o cara
responsável pela tortura da mulher.
Vocês foram lá e votaram. Vou votar, vou
votar. Ah, como eu sou anti PT.
Que elogio que a gente tá fazendo quando
o Bolsonaro ganha, a gente tá fazendo o
elogio da ditadura militar. junto com
ele vem milhares de pessoas que vão
perceber que para montar os seus canais
no YouTube, para montar o seu projeto de
ser deputado, o que que você tem que
saber?
Você tem que ser militar. Tem propaganda
nesses negócios tudo de podcast. Qual é
a propaganda que consta lá para quem é
machozão mesmo? É uma propaganda. É uma
propaganda de quê? De concurso para ser
policial militar. Para ser militar. Se
você tem o plano de ser militar, que é
isso, gente? A estética toda que foi
construída em cima da sessão do
Bolsonaro,
não é? Ou não é?
É ou não é?
O que eu tô dizendo é que quando o o
vagabundo do velho morto lá, fascista,
filha da [ __ ]
quando ele teve o plano,
quando ele teve o plano
de criar esse monte de menina na
internet, estimulando isso a acontecer,
quando ele falava, ele explicava,
explicava, explicava de novo.
explicava de novo. Isso foi feito de
maneira intencional.
Isso foi feito de maneira absolutamente
consciente e intencional,
de maneira intencional.
Não foi acidental, não foi sem querer,
não foi por acaso, foi de maneira
intencional.
Eu
não vejo a menor graça nisso.
Sabe o que que eu vejo esteticamente
nesse comportamento que a gente vê de
quando a gente tá falando dessas coisas,
tá todo mundo sempre rindo, tá todo
mundo sempre achando?
Sabe o que que eu vejo? Primeiro que o
Olavo tem razão, né? que risada é
argumento de [ __ ] para [ __ ] Mas
segundo lugar é que eu vejo nessa nesse
cismo da adolescência que segue a gente
aqui, que olha para isso tudo e
eu vejo isso riso do desespero
que era onde eu queria chegar aqui.
A nossa a esquerda virou a estética da
engraçadinha.
É muito engraçado, né? Eu vejo, eu vejo
que isso é só desespero mesmo. É só
desespero. De boa,
de boa. Eu vejo, eu vejo nessa coisa
dessa estética
cínica, sabe? É tudo engraçadinho.
Enquanto o que eu tô tentando chamar
atenção é que enquanto o o Olá de
Carvalho tava construindo uma estética
intencional
intencional de criar uma percepção
coletiva de que ditadura é legal, de que
ela faz parte do jogo, que é um dos
elementos possíveis, a esquerda tá
assim, agora ele tá defendendo o
fascismo,
agora ele tá defendendo, agora ele tá
defendendo a ditadura militar. Olha como
eu sou mais inteligente.
Agora ele tá colocando, ele tá me
colocando no cada falsa.
Agora ele chutou a cadeira.
Eu tô cansado dessa merda, tá ligado?
Eu tô cansado dessa merda. A esquerda é
muito
A esquerda é muito bosta, brother. Os
cara atropelando, os cara tomando tudo e
a gente
Ai que engraçado. Olha que engraçado.
Ele tá de verde porque também é
ditadura.
[ __ ] brother, é sério.
É assim, é muito ruim isso. Aí eu tô
tentando dizer o seguinte, isso e o
desespero que alimenta uma
autocomiseração com suicida, eu também.
É exatamente o que eu penso. É
exatamente o que eu penso. Um riso
patético. Tudo é engraçado. Tudo é uma
coisa para dar piada. É tudo uma coisa,
veja só, a gente literalmente tá
ameaçado ainda pela ditadura militar,
literalmente. Não passou 8 de janeiro.
Aí essa coisa, ah, os 8 de janeiro, olha
a galera, olha a galera velha lá, o
bando de velho caquético e tal. Os
velhos caquético, eles serviam de base
para um golpe militar planejado.
Tem vários documentários. Vocês não
assistiram nenhum, né?
Vocês não assistiram nenhum, né?
Nenhum vocês assistiram, né? Nenhum.
Vários documentários mostrando aonde que
chegou. tava na borda.
Da borda e a esquerda toda, desespero,
ideia ação suicida e cinismo.
Idea ação suicida, desespero e sinismo.
Não tô entendendo o que tá acontecendo.
Que engraçado.
Não tem graça, pô. Não tem o menor pingo
de graça, pô. Tem zero graça.
Tem zero graça.
Tem zero graça. A gente teve na porta de
tomar um golpe militar. A gente tá sendo
ameaçado de tomar um golpe militar.
Agora o os os os o pessoal do PL, do
Senado e do da Câmara dos Deputados se
juntaram para arquitetar isso. Isso tá
fazendo com que aquele movimento de
isolamento da Câmara dos Deputados e do
Senado tivesse acontecido,
tivesse acontecido para isolar o PT,
eles conseguiram costurar de novo,
eles conseguiram costurar de novo a
relação entre PT e e presidente da
Câmara e e presidente do Senado. Eles
estão tentando cortar essa corda pelo
mesmo motivo que eles cortaram a corda
do PT.
com a com a com a Dilma, que eles
cortaram a corda do presidente da
Câmara. Eles estão avançando todo dia.
Eles colocaram ontem na Paulista 40.000
pessoas.
40.000 pessoas depois, [ __ ] merda,
depois do cara ter se voltado contra o
Brasil, o cara literalmente falta contra
o fala contra o Brasil.
O cara literalmente lá nos Estados
Unidos falando, eu tenho que explodir
essa merda, não me interessa. Depois de
tudo isso,
com a pos internacional da maior
potência global, os caras colocaram
40.000. Aqui em Brasília teve 10.000
pessoas.
Aí vocês ficam, tá flopado.
Você não consegue colocar nenhum Fusca.
Você não leva um Fusca pro meio da rua.
Um Fusca pro meio da rua, você não leva.
Você não consegue montar uma mesa de RPG
de 10 pessoas
e fica tirando onda e rindo dos cara.
Fica rindo dos cara, rindo dos cara como
se tivesse numa posição muito razoável.
Isso como se tivesse numa posição muito
razoável, né? Olhando de cima para eles
assim. Esses inúteis, esses inúteis.
Aí veja aí o PT,
aí o PT, presta atenção, aí o PT nessa
situação, com tudo que a gente tá
falando, o Lula, com todas as vitórias
de se colocar como um defensor da nação
e etc, presente, como eles disseram, né?
Piriri, pororó, pororó, pororó, pororó,
pororó. Você vai ver,
ele só nesse momento acaba de passar
a aprovação na quantidade de rejeição.
Ou seja, teve que o mundo acabar,
teve que o mundo acabar,
o cara acertar todas. Vocês viram o que
eu mostrei para vocês? Acertando no
desemprego, acertando na bolsa,
acertando na quantidade de dinheiro
investido lá pro pessoal do campo,
aquela [ __ ] lá, daqueles agronegócio,
a acertar eh no dólar tudo, todo o
inferno astral, todo voltado pro cara
chamou, ele chamou a televisão, falou,
brigou, apareceu no mundo todo, foi
defendido por vários países, etc. Até o
Trump falou: “Eu gosto do Brasil, não
tem problema”, etc. Tudo alinhado. Aí o
cara
3%.
Não errou uma,
não errou uma no zero bolas fora. Ganho
3%.
Aí ainda vem a galera e fala assim, ó.
Não, mas o PT é errado e se vende
demais. Aí você fala: “Caralho,
sabe o que que eu tô tentando chamar
atenção?
É que vocês estão fazendo o jogo
estético da direita.
Como isso é possível? Eu te explico,
Igor. Estética importa, né? Morre uma
moça num vulcão lá na Indonésia.
notícia.
O que o PT poderia ter feito mais sobre
a moça da Indonésia? Você não tá colando
a imagem do PT com a morte da moça.
Você não tá divulgando paraas pessoas,
você não tá divulgando paraas pessoas
que o PT é a razão da morte da causa da
moça, é a morte do do vulcão, é tudo que
acontecer de errado, a culpa é do Aí
depois você fica em choque. Mas por que
será que o PT, Veja, a esquerda morreu.
Eu só esqueci de contar que fui eu que
matei, né? Eu só esqueci de contar que
fui eu que tava no afogamento, né? Veja,
ninguém acredita no Hadad, ninguém
esqueceu. Vocês só esqueceram de dizer
que sou eu na esquerda que tô dizendo
que o Hadad é pior do que qualquer cara
de direita.
Ah, a esquerda não tem nenhuma
alternativa fora do PT. Tá bom. Você
esqueceu de dizer que é você que tá toda
hora atacando o Bolos por dizer que o
Bolos é demasiadamente governista, né?
Ah, veja bem, mas tem uma, tem gente,
tem que pensar outros, né? Não pode ser
um cara branco de São Paulo normal.
Ponto, a gente achou a Érica Hilton. Ah,
ninguém viu você afogando a Erica
Hilton, né? Ninguém viu.
Ah, cara.
Aí depois se surpreende
porque a esquerda morreu, né? Disse o
cara com sangue escorrendo pelos braços.
Ah, cara, a esquerda morreu.
Eu não consigo entender porque a
esquerda morreu. O sangue pingando, né?
O sangue estético, né? O sangue estético
pingando aqui.
Meu Deus, a esquerda morreu.
A esquerda morreu, gente.
Altos sangues estéticos correndo aqui,
né? Meu Deus, a esquerda morreu. Não
consigo entender. Não tem uma
alternativa na esquerda.
Só porque todas as que aparecem eu nerfo
na largada. Não.
Imagina.
A esquerda morreu com 18 tiros.
Então assim, ah,
esse vídeo não é sobre estética.
Esse vídeo é sobre o fato de que se tem
um motivo
pelo qual
é o o Manumbrar é petista, né? Aliás,
né? Manumbrá é petista, né?
Eh,
eh, então veja,
se tem uma coisa que eu tô tentando
expressar para vocês, é o seguinte,
é óbvio que existe uma dimensão estética
dentro da política. É absolutamente
óbvio, inegociável.
Não, não, não tem como duvidar disso. O
que eu tô chamando atenção
é que a direita criou como estética,
como autoimagem, seu oposto da esquerda.
A esquerda que quer ser uma esquerda
radical, uma esquerda de verdade, uma
esquerda muito machomé, uma esquerda que
é a esquerda mesmo, uma esquerda que faz
oli flip, né, que pula de para-quedas,
que desce, dropa numa onda, que sobe na
montanha sem equipamento, esquerda
radical, como é que esteticamente ela
deveria ser aparecida? Como é que ela
deveria aparecer pro público? Ela
deveria aparecer pro público como a
antidireita.
Então, assim como a direita fez de
dizer: “Olha, eu sou o oposto de vocês,
esquerda” e joga na esquerda o diabo e
fala que tudo é esquerda e fala: “Eu sou
o oposto e, portanto, eu sou a ditadura
militar encarnada, que é a estética do
Bolsonaro, que é a estética de quem cola
com ele. Ai, como eu sou macho, ai como
eu atiro de revólverá que não sei o que
e tal”. Você tinha que se apresentar
como o oposto disso para ganhar
popularidade.
Olha como eu apareço como o oposto da
direita.
Mas vocês querem ser oposto ao PT,
brother, que lutou contra a ditadura
militar, que tenta trabalhar no país
para diminuir a fome, traz resultado,
aumenta a capacidade de compra. Não é
possível
que vocês não percebem que vocês só tão
emulando à direita.
Não é possível que vocês não percebam
que vocês só tão absorvendo público de
extrema direita.
Não é possível que vocês não entendam o
que significa fazer linha auxiliar,
encarnar esteticamente à direita. Só
porque você pintou o pingente de gosto
de Max no peito.
Não é possível.
Então aí ao invés Exato. Essa é
exatamente a tese. A tese é que o povo
tem ressentimento do PT. Então, ao invés
de você mostrar que o povo tem
ressentimento do PT por criações de
imagem da direita que ataca o Lula,
porque tem preconceito com ele, porque é
um cara que não veio de São Paulo e
tomou São Paulo,
se tornou uma figura importante de São
Paulo, mas que veio do Nordeste, se
apoiar no fato de que ele é trabalhador
para atacá-lo. Todos os xingamentos que
eles fazem com o cara é o pinguço, é o
analfabeto,
né? Fazer a denúncia de que vocês odeiam
tanto o PT assim. O PT fez merda, claro,
é um partido normal que tá aí no mundo,
fez um monte de merda, mas o ódio que
vocês têm é injustificado, porque a
direita tenta criar uma imagem contra o
trabalhador, contra o operário, contra o
cara que bebe um pouco, como se a o cara
que é rico e bebe, tá tudo certo. Agora,
se o cara é trabalhador e bebe, é
pinguço.
toda uma estética antipopular em cima do
PT, toda uma estética antiacadêmica em
cima do PT, porque era a reunião disso,
era a reunião dos trabalhadores de São
Paulo e intelectuais de esquerda.
Ao invés de você se apresentar como o
antio não. Você quer fazer couro, você
quer ser antiintelectual também, como
você odeia as universidades. Você quer
ser anti
eh, para ser antiula, você vai fazer as
mesmas coisas. Vai dizer assim: “Ele se
disfarça de popular. Ele já deixou de
ser popular há muito tempo.” É. E quando
você for presidente da República, você
vai deixar de ser popular, o argumento
vai ser o mesmo, né?
Não consegue enxergar.
Não consegue enxergar não que tá
construindo o buraco onde vai se
enterrar.
Não consegue,
não consegue,
não consegue ver que os discursos que a
gente vê na boca de todo youtuber web
comunista é os mesmos discursos que
estavam na na boca do
que tava na boca do
que tavam na boca do do
próprio Lula há 20 anos atrás.
a mesma coisa.
não consegue enxergar que tá encarnando
todo o espírito da direita, tá imitando
Olavo.
Não consegue entender que o que tá se
pedindo é exatamente que a gente faça
igual o Olá fez. Vou fazer igualzinho o
Olavo, igualzinho o Olavo. Vamos repetir
o que o Olavo tá fazendo.
Porque se o povo já odeia o PT,
então a gente se apoia no ódio contra as
instituições.
Só que no nosso histórico, o
antiinstitucional que eles estão falando
não é antiinstitucional,
é estética. O que que você tá falando? O
antiinstitucional para eles é o
antidemocracia liberal. Eles são
antirepública.
Que que estética é essa? Eles estão
falando, olha, na melhor das hipóteses,
a gente vira aqui pelo menos para um
para uma ditadura militar, porque essa
aqui não dá para segurar. O argumento
deles é intencional.
A estética que eles criam é intencional.
Daí você fala assim: “Não, eu sou
antissistema igual eles.” Antissistema
em que direção? Direção de fazer o quê?
em direção de imitar o Jango.
Só que na hora que for você, você vai
ser mais bravo do que o Jango.
O apoio que se tinha no Brasil quando se
tomou a ditadura, quando se tomou o
golpe militar era muito maior do que
vocês jamais imaginarão ter.
Aí vocês colocam no bolso um brzola
metafórico, né? Um brzola metafórico.
Brizola metafórico. Brizola real. Tava
do lado do PT quando precisava, né?
Brizola metafórico,
jango metafórico
que encara a ditadura militar.
Não tem condição, pô.
Qual eu acho que será a a O Igor
perguntou qual você acha que será a
consequência disso? Qual eu acho que
será
a consequência disso?
A consequência que eu acho é o seguinte:
ou o PT se reinventa e vira uma força
política real que consegue
tomar de volta os espaços que deveria,
que perdeu pela ascensão da direita
ou a gente vai tomar um golpe de sábado?
A gente vai tomar um golpe de SAD. Eles
vão pressionar, pressionar, pressionar,
pressionar. A gente brinca com fogo,
ninguém leva a sério a internet, ao
invés das pessoas perceberem que isso é
um outro ambiente onde deveriam tá
fortalecendo,
é exato. Petista virou xingamento dentro
da esquerda. Se você disser petista é um
xingamento,
é um xingamento. Ou eles se reinventam,
o PT se reinventa para conseguir voltar
a fazer senadores, deputados e em
crescente, né? ou eles se reinventam
para conseguir fazer isso, ou tomaremos
um golpe. Porque a esquerda de internet,
ela é incapaz de conversar de maneira
razoável e de entender que tem que se
relacionar com o outro em benefício do
coletivo. Na esquerda não existe
política,
não se faz política, se faz YouTube. Aí
eu vou ter que concordar com o camarada
Link, porque pra você fazer YouTube aí é
só estética mesmo. Aí não precisa de
política não. Beijo no coração de todos.
Falou: “Valeu até mais”.
Oi,
[Música]
[Música]
[Música]
Mano, eu sinceramente odeio muito estar
vivo nesse momento onde a gente está,
velho. Meu Deus do céu, que tempos
tenebrosos.
Que tempos tenebrosos.