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CNN: Antes de cúpula com Lula, presidente da Colômbia (G. Petro) defende STF do Brasil

No corredor da federal tem um grito sem
eco geral, sem cartazes para 20 pessoas.
brigam entre si, mas falam em paz e
proa. Discutem o rumo do mundo com o
ego, maior que o assunto. Uma guerra de
siglas e egos, onde cada fala já sai com
apego é o DC, é microcosmo em chamas.
Debate queima, mas não move a trama.
Falam em classe, falam em poder, mas não
sabem nem quem vai aparecer. É o DC, é
escola de vaidade, onde a esquerda se
parte pela metade. Um palco para ensaio
de político, mais longe, tão longe do
povo e do crítico.
O marxismo virou figurino, trotquista,
leninista ou divino. O inimigo é outro
da sala e não o sistema que a todos
abala. Deliberam com pompa e ferr sobre
o nome da festa ou do reitor. Mas cadê o
povo da quebrada? Na ata assumiu, virou
piada. É, é microcosmo em chamas. Debate
queima, mas não move a trama. Falam em
classe, falam em poder, mas não sabem
nem quem vão defender. É o DCE. Espaço
autofágico, onde o real se perde no
dogmático. Uma escola de discursos
prontos, mas ninguém organiza os
encontros.
E quando sobem pro congresso, já
aprenderam o tom do sucesso,
mas esqueceram a base, o chão. A ilusão
virou profissão.
É o T espelho rachado de um futuro já
engessado. Serve para treinar oratória,
mas não para escrever nova história.
É o DL, circo de papel que não rompe o
céu, nem suje o pincel. O país segue em
combustão, mas no campus só reunião. No.
Fala meus queridos e minhas queridas
amigas, tudo bem com vocês? Eu espero
que esteja bem com vocês. Veja só, eh,
hoje a gente vai ler essa notícia aqui
da Cri
e publicada pela Cri. Não tem autor não
nessa porcaria. Mas tem lá. Antes de
cúpula com Lula, presidente da Colômbia
defende o STF. Gustavo Pedro reagiu à
operação da Polícia Federal contra Jair
se acostumando à cela. O presidente da
Colômbia, Gustavo Pedro, declarou todo o
apoio ao STF, Supremo Tribunal Federal,
em meio à investigações contra o
ex-presidente futuro presid e
Jair Bolsonaro.
Ele compartilhou uma publicação no EX no
sábado 19 sobre o STF
STF ter determinado que Bolsonaro use
terrodzileira eletrônica, entre outras
medidas, afirmando, abre aspas, apoio
totalmente
apoio totalmente o Supremo Tribunal
Federal do Brasil. Fecha aspas, Gustavo
Petro e você abre aspas novamente. O
fascismo precisa ser combatido porque
não é uma ideologia, mas um crime contra
a humanidade. Espero que seus cúmplices
reflitam sobre isso. Fecha aspas. Ele
chamado Gustavo Petro adicionou.
A defesa de Bolsonaro diz ter recebido
com surpresa indignação as medidas
cautelares determinadas pelo ministro
Alexandre de Moraes. A declaração do
chefe de estado colombiano chamado
Gustavo
Pietro
acontece.
Tava ouvindo um retorno. Eh,
ah, a declaração do chefe de de estado
colombiano chamado Gustavinho
acontece dias antes de uma reunião com
presidentes da esquerda da América
Latina e com o Premier da Espanha que
acontecerá no Chill.
A, o evento será realizado nessa
segunda-feira 21. Lulão da massa já foi
para lá e [ __ ] segunda-feira 21
hoje. E contará com participação de
Pietro, eh, Luiz e outros dirigentes
líderes mundiais.
É isso.
Acabou o vídeo.
Acabou o vídeo. Eu eu não tenho mais o
que dizer.
Ah, eu acho assim, eu acho que que é
isso. Vocês querem fazer perguntas? Eu
quero que assim, acabou.
Eu eu eu
Veja.
E aí,
e o que que tem que mais tem para
contar? Vamos discutir o quê?
Vamos discutir se o Gustavo Petro é um
lulista fanático.
Vamos discutir se o Gustavo Petro é um
recuado maldito, defensor de STFs.
Isso aí é porque ele grava do quarto?
É por eu não tenho mais o que fazer o
quê?
Vamos lá. V vamos vamos transformar isso
aqui num todologiazinho,
tá? Todologia. Vocês fazem perguntas,
podem perguntar sobre o tema, pode
perguntar o que você quiser sobre o
tema. Acho que esse tema é importante.
Eh, pode perguntar o que você quiser
sobre absolutamente o que você quiser.
E a partir de 1 hora eu leio super
chats. Vamos fazer assim, então. Vamos
lá. Felipe disse: “Será que o Brasil
estabilizado ajuda a América Latina?”
Resposta: sim, né? Pode fechar a live?
Posso, mas vocês querem que eu feche a
live? Diz assim para mim, querem que eu
feche a live? Eu já dei a notícia. Eu vi
dar notícia só. Eu não quero nem fazer
comentário que eu não sou analista
político.
É isso. Eu só vou dizer alguma coisa
mais se você me perguntarem. E aquele
acordo comigo, Pedro,
quê? Ela tá me comprometendo em público.
Acordo com você. Que acordo? Que acordo?
Eu não sei. Ah, o da ditadura militar.
Da ditadura militar, né? Pois bem. Eu tô
dando aula de ditadura militar essa
semana, tá? Não, mas me lembra direito,
pô. Me lembra direito o da ditadura
militar, não é? Eh, bom, tô dando aula
essa semana de ditadura militar.
Eu eh, enfim,
é a mesma coisa, velho. Os caras estão
tentando meter a a mesma, tá? A mesma
coisa. Congresso Nacional decretou a
vacância do da presidência da República
numa mentira escaralhada. O o presidente
não tinha abandonado a presidência. Eles
inventaram isso, decretaram a a o
abandono, usaram os militares, né, para
assegurar o golpe do Congresso. Por isso
que a gente chama de golpe
cívico-militar. A galera do comunismo,
eu acho engraçado, eles gostam de chamar
de golpe empresarial militar, porque as
empresas estavam envolvidas, mas
institucionalmente foi um golpe cívico
militar, porque o Congresso Nacional é
que deu o golpe na expectativa de que
usar o exército apenas para assegurar o
golpe. Aí os caras sentaram na cadeira e
falaram: “É, então eu gostei dessa
cadeira, que tal se a gente não sair?”
Aí foram fechando o regime, né? É um
golpe militar do Congresso, né? os
militares serviam para assegurar o golpe
do Congresso. E aí eles pensaram assim:
“E tal, que tal se a gente for fechando
a divergência e expulsando qualquer
sombra de divergência até que em 68 você
estava numa ditadura absoluta, né? O
pessoal não falar em ditadura eh a
partir de 68 é uma piada, né? É uma
piada. A partir do I5 é obviamente uma
ditadura
em em 64 é um golpe militar, né? Em 64 é
um golpe militar. Ele vai fechando, né?
E aí começa o processo de fechamento do
regime. É um processo, ele vai fechando.
Aí o I5 é é o escaralhamento, né? Mas
enfim. Eh, tá, eu tô trabalhando com
isso essa semana, então sim, sim, me
cobra de novo, me cobra de novo, tá? Eu
vou fechar esse esse
eh essa bibliografia aí para ti. Eh, o
Pedro perguntou: “Lulismo petista
venceu?” Aí tem que ver com Petro, né?
Conversar com Petro. Tá otimista.
Eh,
só se for o otimismo da vontade, né? Só
se for o otimismo da vontade que me
mantém aqui com o ódio no sangue,
bombando de direto do meu coração, né?
Otimismo da vontade. É o que dá para ter
por enquanto. É o que dá para ter
otimismo da vontade. Tudoia surpresa. É
todologia surpresa. Isso mesmo.
Tá vendo, Pedro? Fui comentar na live do
Humberto sobre o líder do o vídeo do
líder do PL e recebi ataques de vários e
com ameaça de ban por moderadores do
chat. Me chamaram de pedrista. É legal,
eles já eles já aprenderam que a gente é
uma força, né? Que não é uma pessoa nem
duas, né? Tá bom, tá bom, tá bom. Mas eu
avisei que esse clube dos amiguinhos
agia assim, né? Bom, ah, eu vi que o o
Humberto fez um uma fala eh defendendo,
né, a necessidade de nesse momento ser
mais sério e etc e tal. Eu não não
assisti a live, mas recebi vários
comentários nesse sentido. Parabéns pro
Humberto Matos. Parabéns pro Humberto
Matos. dirão por aí que fui eu que
causei esse tipo de coisa. Acho maldade
dizer por aí essas coisas. Não tem que
ser dito isso. Tem que só dar parabéns
mesmo e bola paraa frente. O cara é
[ __ ] E é isso. Mas tem que tem que
continuar nessa linha, né?
Aí aí aí você me ganhou no argumento,
né, Wida? E o cálculo um, hein? E o
Lula? Eu abandonei o cálculo um depois
que eu fiz a primeira prova no quando
tava se aproximando para fazer a segunda
que teve alguém com eu não lembro que
circunstância época porque eu tô sempre
brigando com todo mundo, mas
teve uma briga que eu tive que fazer
aqui que eu passei a semana toda
brigando no na época que ia ser a prova
da é a prova é no sábado, né? A segunda
prova. Eu falei: “Ah, [ __ ] eu não
vou fazer essa prova não, eu não tô
estudando, eu tô aqui brigando na
internet”.
Aí eu abandonei o curso. Então, semestre
que vem tem mais.
Nem cheguei já acabou. É,
é, cheguei no fim, acabou. É,
e a Venezuela e o Lula. Então os caras
vão fazer uma reunião para discutir a
democracia, colocar a Venezuela na
jogada seria seria pedir para ser
deslegimado. Se você olhar nessas nesses
campos de notícias todos, né, você vai
ver todos os caras falando assim: “Esses
quatro são ditadores, bando de
ditadores, bando de ditadores. Só
faltava Venezuela, só faltava o Quinj,
né? Eles, todos esses países estão
dentro de uma democracia liberal. Então
esse argumento não funciona. Eu diria
até que talvez eles possam ter até
conversado com o cara da Venezuela e
falado assim: “Fica na tua casa que é
melhor para tu e é melhor pra gente”,
né? Eu eu diria até que isso foi pode
ter sido conversado. Eu diria que isso
pode até ter sido conversado, porque se
os caras já estão acusando esses bichos
que governam democracias liberais
estáveis de ã de ditadores, né? O tiro
ia sair pela culata para [ __ ] se eles
colocassem o cara da Venezuela, né?
Então assim, tem tem que saber não ser
um completo imbecil também no mundo, né?
Pedro petista,
Pedro Petismo, né? Eh,
petismo com aportes universais de
pedrismo.
Ã, vi uma notícia sobre a aprovação de
uma ementa do BPC que aumenta a faixa de
corte. Eu vi, mas como essas coisas,
como essas coisas são tão delicadas e a
galera
fez disso
a grande pauta de suas vidas, eu não me
meto, não. Deixo, deixa os caras
falarem, deixo, deixa os caras defender.
Eu vou me meter nisso. Eu já sou eu já
sou escaralhado para um [ __ ] só de
dizer o óbvio. Olha, cuidado, o fascismo
tá chegando. Eu já sou escaralhado para
uma [ __ ] por causa disso. Não deixa
alguém que seja do serviço social,
alguém que seja da economia. Eu tô fora.
Eu tô fora. É isso mesmo. Tem que
criticar o negócio do BPC mesmo. Eu acho
que tem que criticar mesmo. Pedro, quais
autores difamados pelo Web comunismo
deveriam ser resgatados?
Alguns. Alguns. Ó, uma excelente
pergunta, Gabriel. Uma excelente
pergunta. A grande questão é que a
maioria dos autores eles nem sequer
sabem que existem, né? Deixa eu pensar
alguns que são
que são importantes de ser resgatado em
alguma medida ou outra. Pronto.
Positivismo de o positivismo histórico
de Eu só tô com Johan Gustav Dryen na
cabeça aqui, mas o Leopold von Hank,
Leopold von Hank eh, ninguém lê, ninguém
lê, ninguém sabe o que que esse cara
diz, ninguém, ninguém, nem ninguém lê
essa [ __ ] tá? Ninguém lê. E o Johan
Gustav Droyonen, ele tem uma postura de
escrever a história nacional para
formar. Ele tá ali na na época do
historicismo alemão. O que que é o
historicismo alemão? Ele se coloca
contra a França, que é a hegemonia
regional na no continente europeu. E aí
a tem uma cultura de valorização dos
aspectos alemães próprios. eh criar um
direito alemã, uma história, uma
hisoriografia alemã, criar uma filosofia
alemã e etc e tal. É por isso que até no
século 19 tem essa força toda da da
filosofia alemã e todo mundo acha que é
isso mesmo. Marx diz assim: “Século XIX
é Alemanha e [ __ ] é Hegel, que é o
cara, não tem outro, né, e tal. Então,
por que que tem e para fora disso tem o
Fuerba, que também é alemão e etc. Os
materialistas franceses são basicamente
ignorados por Marx. né? Ele não perde
muito tempo citando um cara ou outro por
causa que ele viveu na época de
historicismo alemão. Pois bem,
historicismo alemão tem uma pegada
nacionalista, né? Só que o Droisen é um
dos caras que que pensou assim: “Que tal
se a gente fizer da historiografia uma
parada séria?” E aí ele vai dizer que a
gente tem que tentar reconstituir a
história como ela aconteceu, né? É o
termo que todo mundo recorta, ninguém
sabe, nem se você pedir para qualquer
um, onde é que tá citado esse trecho, em
que contexto a pessoa não sabe achar.
Não sabe achar, não sabe. Eu garanto que
não sabe. Então, ah, ninguém lê essa
merda, ninguém sabe do que ele tá
falando. Então, seria bom retomar esse
texto de onde retiram a frase
para averiguar os limites próprios desse
pensamento, os limites reais, né? Então
se começar a reconstruir uma humildade
epistêmica
do do projeto historiográfico,
sem jogar fora a tese principal que tá
na no texto recortado de contexto, que é
deveríamos sim tentar reconstruir a
história como ela aconteceu. E aí você
acrescentaria notas de rodapé, né,
dizendo os caras do do século XIX eram
demasiadamente otimistas e era dem e
hoje é demasiadamente fácil perceber
qual é o limite.
disso, porque como você tava Drois e
Drois também, eu é o Droisen, o o Hank e
vários outros historiadores alemães e
franceses que estão inseridos no seu
tempo. Então você vai ver que na verdade
na verdade na verdade a historiografia
de tanto de tanto de
esqueço o nome do cara, acabei de dizer
Leopold von Hank, tanto a historiografia
dele quanto a de Troyen tem um objetivo
nacionalista de criar identidade alemã.
Ele não tá simplesmente tentando
recompor a história como aconteceu, mas
ele tá servindo ao projeto da eh da
Bildung alemã, que é o projeto da
da escola do Frederico.
[ __ ] eu não vou lembrar o nome do
bicho.
Não vou lembrar o nome. Não vou lembrar,
não vou lembrar, não vou lembrar. Eh,
Willam, né? Todos são Willm. H,
mas eu não vou lembrar qual é o Willerm
é um Willerm. qualquer [ __ ] Todos eles
são vill ou Frederico. Todos eles ou são
Viller ou Frederico.
Os como é que é o nome da da família
alemã que domina a política prussiana?
Eh,
ah, cara, eu não vou lembrar. Os
Rollands, é qual? É um Stein qualquer,
tá? essa família aí que dominava, ela
ela tinha um um eh Veja só, a Revolução
Francesa, o Iluminismo é antigo
em alguns locais, como na Alemanha e na
e na Rússia, ao invés
dos governantes se eh se oporem ao
Iluminismo, eles conseguiram absorver o
Iluminismo,
domesticar o Iluminismo. E aí eles
trazem isso para dentro do projeto de
estado. E por isso que Heigel é
claramente um defensor de um projeto de
estado, né? Claramente. Ou seja, é papel
do Estado. E é isso que Marx coloca de
cabeça para baixo, né? É isso que Marx
coloca de cabeça para baixo. O texto, a
filosofia inteira de Hegel, se você
juntar ela inteira, ela é um projeto de
estado, certo? É um, o Hegelianismo, ele
tem tendência a ser de direita
necessariamente por causa do projeto a
que se coloca, né? é um projeto de
estado, de racionalização do Estado, de
racionalização da filosofia, de
racionalização do ah da religião, de
racionalização da arte. E aí, quem é a
epítome que consagra o projeto de
racional desenvolvimento da estrutura? É
o Estado, né? Enquanto em Marx, Marx
quando ele reage a Hegel, sobretudo no
crítica da da filosofia do direito de
Hegel, ele aponta, olha, Hegel tá de
cabeça para baixo. Ele tá de cabeça para
baixo nesse sentido, a quando quando ele
aparece nesse texto especificamente, não
é uma questão ontológica, é uma questão
eh social, sociológica mesmo. Tipo
assim, eh a forma que o Estado tem, a
forma que a arte tem, a forma é
resultado do choque das disputas da
sociedade civil. Então, em Heigel, a a
sociedade civil é moldada pelo Estado. E
Marx tá tentando dizer nessa crítica da
filosofia do direito de Hig, ele tá
querendo dizer que, na verdade, é o
oposto, que a sociedade civil e os
conflitos nela colocados é que costuram
a estrutura do Estado. E o estudo e o
Estado depois de consagrado pela
população, né, pela atividade dos
conflitos da população, aí é que ele é a
expressão daqueles daquela daquela
estrutura que tá colocada em sociedade.
E por isso que o estado seria uma
subestrutura, superestrutura, um
reflexo, né, uma uma continuação daquilo
que já se dá em sociedade civil, que,
por exemplo, na sociedade do
desenvolvimento do capitalismo
industrial, é a dominação eh ou a a
maior o maior poder de ação, maior
capacidade de agir dentro da comunidade
de pessoas que têm meios de produção,
enquanto do outro lado você tem
trabalhadores e a formação de um
proletário industrial cada vez mais puto
com o sistema, tá?
Então, por exemplo, recuperar rank é
legal para dizer isso. A gente não
precisa jogar fora a tese de que a gente
quando vai fazer história, eh, deve
deve simplesmente,
sei lá, fazer narrativas, né? Você deve
reconstruir o passado. Sim. Seu objetivo
é esse, tentar descobrir as coisas como
aconteceu, sabendo que todas as pessoas
que fazem isso terão limitações. E por
isso o campo sempre estará aberto a
discussão. Aquele século XIX ali sempre
estará aberto a discussão, porque sempre
que você for fazer uma leitura do século
XIX, você vem com as suas questões, com
seus interesses, com seus
posicionamentos e, portanto, tem que
ficar se refletindo acerca de qualquer
produção histórica, eh, mesmo acadêmica,
porque ela sempre estará limitada, ã,
por essa posição. Tem outros autores que
eu acho que são importantes de
recuperar, mas eu nunca vi nenhum anar
nunca vi nenhum web comunista atacando,
né? Por exemplo, eu acho importante
recuperar Sartre, falar sobre Sartre, eu
acho legal, mas eu já vi pelo ao
contrário, muitos deles elogiando e os
outros não conhecem, né? Eh, alguns
autores eu acho que são importantes de
recuperar
por projetos meus, né, e tal. Eu acho
que é importante recuperar o o papel de
conteismo,
na criação do socialismo tópico, por
exemplo. Acho que importante recuperar
os socialistas utópicos para mostrar
para as pessoas, eu já fiz isso em
alguma medida aqui, para mostrar que
Engels nunca fala que o tópico é é que
acredita no sonho, etc e tal. Isso é só
ignorância, só no ter lido do texto de
Engos de menos de 30 páginas. Então tem
algumas recuperações assim que falando
aqui me vem à mente esses três, né?
recuperar o conte de que ele não é um
completo maluco, o sociopata,
recuperar o o os autores do socialismo
tópico no sentido mesmo de só ler a obra
de Enges, uma coisa que a gente já fez
aqui para mostrar que ele não fica
tratando esses caras como malucos
sonhadores, não é isso que tá escrito no
texto. Recuperar a a posição do que se
chama de positivismo histórico para
recuperar o projeto, o projeto de fazer
história de verdade, né? Eu quero
realmente olhar para trás para tentar a
saber exatamente o que aconteceu. Eu vou
ser bem-sucedido nisso? Não, mas é por
isso que a história sempre vai ser um
projeto construtivo, né? Ela não vai se
encerrar. Vai ter um autor que vai
chegar e vai falar: “Esta é a história
do século X7 brasileiro”. Não, isso
nunca vai existir. Então, eh, acho que
recuperar isso seria importante. Tem
muitos outros, né? Mas aí eu eu que
pergunto para vocês, quem que vocês
acham que deveria ser recuperado?
Felipe perguntou: “E o BPC, Pedro?”
Então, colega ali em cima já mencionou,
mas eu não vou argumentar não. Ele já
mencionou lá em cima que teve uma parada
aí, mas não sei não. Não sei não. Não
quero saber. Tem raiva de quem sabe. Viu
Bania ameaçando o pessoal da PF? Vi cada
vez mais ridículo, né? Cada vez mais
ridículo, né? Du de Banani tá sob
influência de quê? Provavelmente eh tem
um tem uma droga logo lá. Eh, crocodile,
crocodil, tem um negócio novo, né?
Talvez seja isso. Não sei.
Não sei se ele é frouxo. Quem não fala
do CRP que ele chora. Não, não, não,
não. Acho certo. Petro seria neoliberal
banqueiro.
Ai, não, não. Pret tem uma história de
luta importante.
Dudu vai ser, vai de Chandler. Chandler.
Não pesquei, cara. Não pesquei, não
pesquei.
Tava off por motivos pessoais. O que
rolou? Meus tios de direita, meu Deus,
só existe mentiras no Facebook. É, pois
é. Tá muito maior do que a galera na
esquerda gosta de admitir. Muito maior.
Muito maior. Pergunta: “Pedro, vai
começar inscrições de mestrado por aí?
Pode me desejar boa sorte e um beijinho
e dar um beijinho na testa?
Boa sorte, querido. Pedro, você toparia
fazer uma palestra para quadros do PT
para ensinar estratégias de defesa do ao
antipetismo? Sim. Sim. Em São Paulo
toparia sim.
Ah, Lucas me perguntou, mas o que o
Gustavo Petro está fazendo pela
construção do cel? É isso que o
brasileiro quer saber. Passou em quanto.
Ai, [ __ ] passei desespero,
sofrimento e dor de dente, né? em
cálculo um
pergunta disse: “Quais as referências
para estudar sobre o cenário que criou
os determinados
Se passaram s dias comprometido.” Foi
foi s dias [ __ ] Aa
amanhã, tá? Amanhã só, só mais 72 horas.
Aa só mais 72 horas. Me dá hoje sabe o
que o que que é aa? Hoje eu queria
assistir round six, terceira temporada
que eu não terminei ainda, tá? Então
assim, se eu terminar hoje H six,
terceira temporada,
eu eu começo hoje, senão
quarta, tá? É de amanhã para quarta, tá?
Tá bom. Quero muito assistir R six,
terceira temporada. O tanto que eu tô
sofrendo naquela merda. Que negócio
emocionante da [ __ ] mano. Meu Deus,
que sofrimento. Cada cada episódio
daquele eu perco 3 L d’água no suor dos
olhos. Meu Jesus, que negócio tenso,
cara.
Conhece o Ludo Viajante, Pedro? Conheço
de ouvir falar. Acho que me falaram mal
dele, talvez.
Não é o cara loirinho. Não, eu não sei,
cara. Não, não vou me comprometer não.
Não, não sei não. Eu, eu de nome assim
conheço, mas eu não lembro.
Pedro, impressão sua sobre eleições do
do próximo ano. Já podemos esperar algo
concreto? Bom, isso é a pergunta. Você é
da unidade popular? Cadê os deputados da
unidade popular? Eu quero saber quem são
os deputados senadores daqui do DF. Pelo
menos daqui do D. Tudo bem, eu faltei a
reunião esse final de semana, né? Eu vi
assim, eu recebi uma mensagem do celular
dizendo assim: “Olha a
Ah, [ __ ] eu sou muito filha da
puta.” Eu recebi uma mensagem do celular
assim de E na verdade eu tô devendo, eu
tô todo errado, tudo errado.
[ __ ] merda. Mas semana que vem, mas mais
70, mais 72 horas, mais 72 horas. Semana
que vem eu tô de recesso. Quando eu
entrar de recesso, eu vou cumprir com as
minhas dívidas no partido.
Vou vou voltar a frequentar. Eu recebi
no final de semana, a gente tem um
negócio da reunião, né? Como é que é o
nome disso? Ata. Ata da reunião. Aí eu
recebi o texto assim, ata da reunião de
hoje. Eu falei: “Quê?
Como assim tinha a reunião hoje?
Ai, eu sou muito filha da puta.” Mas tá
bom. É, então não sei, mas a culpa é
minha, porque eu não sei, eu ia meter a
braba aqui. Cadê os nossos deputados, os
nossos senadores, quem são as pessoas?
Algumas coisinhas, recomenda
assim, eu tenho alguns preconceitos com
chass. Vamos ficar assim para eu não
gerar raiva com ninguém. Eu tenho alguns
preconceitos. A culpa é minha. O
problema não é você, o problema sou eu.
Certo? Eu tenho alguns preconceitos com
chacim. Alguns preconceitos com chacim,
tipo Fernando e Ricardo. Alguns
preconceitos eu tenho. Alguns
preconceitos eu tenho, tá? Não, eu tenho
que admitir essa aí, mas é um problema
meu e não dele, tá? Eu tenho que
acompanhar com mais calma. Então,
recomenda? Não posso recomendar porque
eu tenho preconceitos. Não posso
recomendar, mas é eu admito, a culpa é
minha, tá? Não venham brigar comigo não,
pelo amor de Deus. pelo amor de Deus,
tem umas galera pesada do PCB que é a
galera do Chacinho. Aliás, o o Gustavo
Machado, ele tá na na produção dele meio
que na herança, tá, do do trabalho do
chassi. Então assim, não vem brigar
comigo, não tenho nada a ver com isso.
Não li direito para poder fazer minhas
críticas. Eu só tenho preconceito por
enquanto. Viralata disse: “Por que você
acha que esse esses partidos
pseudocomunistas não se concentram em
organizar a classe e crescer o
movimento? Eu tenho uma resposta para
isso. Por exemplo, eu sou comunicador,
né? Eu não sou comunista, eu sou
comunicador. Eu venho aqui na internet,
pi, pó. Eu acho, acredito. Eu acho,
acredito. Organizar a classe é difícil,
viu? Tem que ser playboy. Vocês vão me
desculpar. Vocês vão me desculpar. Lene
não era pedreiro. Len não era, ah,
ele não era pedreiro, não era
trabalhador da indústria do aço, Len não
era motorista de trem, piloto de trem.
Len não trabalhava no campo, né? Aí
tinha um tempinho para ficar viajando
pra Suíça e etc e tal. Tem que ter tempo
livre, né? Ou seja, e o ponto do Lenin,
quando ele escreve o que fazer é, tem
que ter eh gente profissional, certo?
Profissional implica isso, né? Você tem
um certo tempo sobrando para fazer isso
da sua vida, né? Eh, então se tem muita
gente, tem uma barreira econômica mesmo.
Se eu tenho colegas da UP, por exemplo,
eu tenho um colega do P que ela, eu
tenho isso inclusive a resolver, ela
deixou um negócio no meu carro que ela
precisava de carona para ir para casa,
um negócio que ela vendia doce. Ela
trabalha, deixa eu ver, ela trabalha lá
no
no shopping e ela mora aqui em
Samambaia. Todo dia uma correria do
[ __ ] Samambaia, shopping, shopping,
trabalho. Ainda vendia docinho. Então
ela deixou o negócio de docinho no meu
carro, esqueceu lá. Os docinhos
estragaram. Já tem uns seis meses que
esse negócio tá aqui em casa e ela não
teve tempo de vir aqui pegar ainda o
negócio dela. Então o que eu quero dizer
é o seguinte, às vezes não é não querer,
saca? Às vezes é que a vida é [ __ ] Tem
muita gente que é muito jovem, que
depende de dos pais ainda e etc e tal. e
não tem tempo para fazer isso. E tem a
galera que não orienta muito bem também,
que até hoje a a o posicionamento de
esquerda comunista se maio de 68izou.
Agora tava acontecendo Conuni, por
exemplo, tava o país todo nessa [ __ ]
fazendo Conuni, tá o país inteiro
fazendo o quê? Movimento estudantil.
Imagina Lenin fazendo movimento
estudantil,
certo?
Imagina Len fazendo movimento
estudantil. Então, veja só, eh, a mesma
coisa pro mal, né? O mal também viajou
para fora, conheceu as coisas, etc e
tal. Era de um, ele quanto jovem era de
um movimento estudantil racionalista em
defesa da razão e etc e tal. E aí a dado
momento tem que fazer movimentação para
organizar a classe industrial.
é mais difícil. Então tem um tem um
negócio que assim, ponto ponto é mais
difícil. Ponto. É muito fácil vir aqui
na internet e falar organizamse e vão
para a frente das fábricas. Difícil é tá
lá nas frentes das todo final de semana.
Você tem dinheiro para isso. Você se
sustenta, você vai pagar seu almoço,
você trabalha a semana toda, você chega
final de semana, você vai pra frente da
fábrica, final de semana a galera não tá
trabalhando, tem que saber o dia. Aí a
gente vai marcar. Então vamos fazer na
quarta-feira. [ __ ] quarta-feira não
dá. Porque quarta-feira eu tenho
fisioterapia, né? A pessoa diz: “Ah,
terça não dá porque eu tenho que levar o
meu cachorro no hospital”. É difícil.
É difícil. Não é moleza. Não é moleza.
Então tem um componente na sua pergunta
que eu diria: “Por que que o pessoal não
faz?” Porque é mais difícil do que
parece. É mais chato do que parece. Bem
mais chato e bem mais difícil do que
parece. Agora ninguém faz.
Ninguém faz. Eu provo o contrário. Eu
provo o contrário.
Eu provo contrário com a facilidade
muito grande, ó.
Provo o contrário com a facilita gente,
pô. Ninguém é muita gente. O mês passado
saiu 25 anos aqui, ó, de jornal A
Verdade. Que que vocês estão fazendo
aqui que vocês não foram lá dar like e
dizer assim: “Vim pelo Pedro” e etc. Ó,
ó, isso aqui é é entrega do jornal e etc
e tal. Aí, veja só, olha aqui, ó. Olha
essa imagem, por exemplo. Olha essa
imagem,
certo? A galera faz. Só que boa parte
disso aqui você vai notar, ó. Essa moça
aqui é um jovenzinha. Esse rapaz aqui é
um jovenzinho. Aqui, esse outro atrás
aqui também é um jovenzinho. Esse aqui é
um jovenzinho. Então, a gente é muito
jovem ainda, certo? A gente precisa de
mais gente trabalhadora mesmo, de
verdade, não só DCE. Mas olha só, tu a
produção do jornal, ó, a máquina aqui
produzindo o jornal, ó. Certo? Tem
trabalho,
ó, tem trabalho de entrega de jornal e
etc e tal. E tem, você vai ver aqui, ó,
a discussão que ela faz aqui, ó. Teve um
cara que não sei o quê que barraram ele
de entregar o jornal na fábrica. Eles
foram lá, mas é mais difícil. Aí você vê
aqui um trabalhador que entrou a gente,
a gente precisa de mais, cadê? Ó, a
gente precisa de mais seu Pedro e menos
Pedro do Atelue. É isso. Mas converter
uma coisa em outra é muito difícil. A
gente precisa de mais seu Pedro e menos
Pedro do teu informa, tá? É isso, tá? É
isso. Só converter uma coisa para outra
é mais difícil do que parece.
Ahã. Bom, é isso.
Você acha que o web comunismo
eventualmente vai moderar o discurso? Eu
queria que eles assim a minha assim, eu
já não faço partido, eu já não faço
parte de movimento político, nem eu
tenho um movimento assim. Como é que
você se caracteriza politicamente,
Pedro? Você é é lulista, você é cirista?
Você é neoliberal? Você é comunista?
Você é o quê?
A única coisa que eu faço questão de
dizer do ponto de vista político é:
estou à esquerda no espectro do não seja
um total maluco. Certo? Que que você que
que que que eu acho que todo mundo tem
que ser? Não seja um total maluco.
Ah, eu sou de esquerda, eu me preocupo
aqui um pouco de melhorar um pouquinho.
Que que eu defendo? Não seja o completo
maluco.
É isso que eu defendo. Não seja o
completo maluco. Maluco até eu aceito,
mas completo maluco não. Completo maluco
não dá.
Veja bem, o mundo diante de uma ameaça
de golpe
militar
feito pelo Congresso Nacional,
igualzinho 64,
citando 64. E a galera tá aqui. Ah, mas
aí o BPC e o Lula. Aí não, gente. Aí, aí
realmente,
Pedro, o que você acha de Heráclito? É
uma das coisas mais maravilhosas que já
pisaram na Terra.
Eu gosto muito de Háclit. Gosto muito de
Heráclo. Se bem que a gente não tem
texto próprio, né? Mas eu não vou
levantar para pegar porque eu tô de
cueca. Tá com calor da [ __ ] tal de faz
frio, faz calor, mas eu tenho um texto
ali que eu posso indicar para vocês com
os fragmentos de de Heráclito.
Ele não está ali, senão eu fechava a
câmera e ia pegar.
Mas Heráclito é vida para [ __ ] É um
monte de provérbio, né, digamos assim,
porque não tem texto completo de
Heráclito. E aí, portanto, onde é que
você vai entender Heráclito de verdade?
as críticas, as limitações, osclíticos
radicais que falam merda para [ __ ]
achando que não tem ah
tudo é fluxo em absoluto, né, e etc e
tal. Onde é que você vai ver a crítica a
isso, os limites, né, se chama TT.
Qual é a sua honesta opinião acerca de
Ludwiig Witgenstein? Assim, eu não, eu
não, assim, eu não eu não tenho
arcabolso para isso.
Nenhum dos meus livros tá aqui hoje.
Nenhum dos meus livros tá aqui hoje. A
primeiro contato que eu tive com o
Vitgenstein é aquele aquele é o é o
texto dele.
Ai cara, não vou lembrar o nome,
investigações filosóficas.
É esse o nome? Bom, é aquele de
juventude dele porque tem dois Venstein
aí. Todo mundo quer dois em 2a, em 2A
todas as alturas, né? É por isso que eu
não gosto do Sério, inclusive, né? Ah,
não. Marx de Juventude. Ah, [ __ ] é a
mesma pessoa, [ __ ] Se a pessoa
disser: “Olha, eu mudei de ideia”, aí
sim, né? Ah, n o Marcos da Juventude, o
Marcos eu fico puto com isso. Mas o
Vitgeninstein é o cara que legitimamente
tem dois duas fases. Ele diz assim:
“Olha, paia para [ __ ] aquilo ali,
agora eu tô numa outra parada, é o outro
rolê e tal”. Primeira vez que eu entrei
em contato, eu percebi que ele pagava
muito pau para gostinho de pona. Aí eu
fiquei muito chateado. Já já fiquei com
preconceito já na largada, né? Eh,
mas assim, o o a a bibliografia de
Witgenstein primeiro tem esse problema,
né? Qual é o Witgenstein que você gosta,
né? Quem gosta do segundo Vitgenstein
detesta a primeira fase dele, né?
Detesta, odeia, acha aquilo desprezível,
etc. e tal. eh é um autor bastante
complexo e bastante rico o suficiente
para eu não me meter
a dizer assim: “Ah, eu gosto por causa
disso, eu não gosto por causa disso”.
porque eu não enfrentei a obra de
Vitstein para conhecer, mas tem algumas
coisas que já me que que alguns lampejos
que não significa conhecimento, mas
alguns lampejos, como por exemplo a
forma a a questão da significação
relacionada àquela fotinha do coelho que
é coelho, mas na verdade é é o qu mesmo?
É coelho o qu mesmo? Coelho pato. É um
pato que na verdade é um coelho. É
coelho na verdade que é pato e que aí se
demonstra que na verdade não é coelho
nem pato. Que que tá construindo ser
coelho, que que tá construindo ser pato,
significando como pato, significando
como coelho. Aquela imagem é a tua
cabeça, né? Uma imagem ambígua. Aí na
tua cabeça ele vira para pato, vira para
coelho. Você consegue enxergar os dois
às vezes, às vezes você enxerga um só,
né? Eh, e é um apelo linguístico, né? a
essa questão, isso isso me influencia
bastante e eh esse tipo de de
compreensão de que a linguagem dá o
significado
ah para aquilo que te aparece me
influencia bastante. Por isso que eu
digo que se eu for fazer uma ética, eu
faria uma ética existencialista, né?
Porque na verdade você tem que partir de
onde a pessoa, né, para usar a linguagem
hi haidegeriana do design do sujeito. E
para para eu chegar, para eu me
aproximar do existencialismo,
eu me aproximo do existencialismo por
essa via dessa compreensão de que você
só tem como construir o sentido de sua
própria vida a partir dos elementos
fenomenológicos que te surgem, que
emergem para você, que você int
eh intensiona,
eh melhor dizer, intenciona, né? Você vê
um objeto, o objeto tem incógnitas
suficientes. Eu sempre digo isso,
inclusive sobre a estrutura do real
mesmo, né? Quando eu falo assim, ó, isso
aqui é azul, isso aqui é azul piscina,
né? Esse aqui é azul também. Mas por que
que a gente na linguagem chama essas
duas coisas com a mesma palavra azul? E
a depender de como você foi educado,
você começa a aprender que tem azul
marinho, azul não sei o quê, azul da
[ __ ] que pariu, que quem não é treinado,
não é que a coisa deixa de ser, mas quem
não é treinado não enxerga a a alguma
relevância em diferir esses diferentes,
seja na linguagem, seja no processo
perceptivo. Mesmo quando é muito
parecido, se você não é treinado para
isso, você não consegue enxergar a
diferença, embora a diferença esteja lá,
né? Tô dizendo a diferença de cor, né?
Quando você tá falando de de sei lá, eu
não conheço, eu não sou não gosto dessa.
Tipo assim, qual é a diferença entre
rosa e salmão? É, [ __ ] salmão é só
outro nome para rosa para mim, né? Né?
Não tem muita diferença. Isso não é
importante para mim. Aí eu, nesse
discurso que eu tô dizendo, eu vou cair
naquela perspectiva, naquela estrutura
do pensamento de Hiding sobre o martelo,
né? O martelo não tem significado por si
próprio. O martelo tem significado na
medida em que você se relaciona com ele.
A à medida de que aquilo presta para
você, que ele vai ganhando significado.
Ou seja, a estrutura daquela daquele
objeto ônico, ela vai ganhar significado
para você no contato com a sua
existência específica. Então, nesse
sentido, eu posso dizer com alguma
tranquilidade que as reflexões que
Witgenstein fez serviram para autores no
futuro que me influenciam.
Certo? Serviram para atores no futuro lá
que vão me influenciar. O próprio
Witgenstein, eu não tenho domínio de de
a obra de Witgenstein, nem para xingar e
nem para fazer elogio, certo? Então
assim, toda essa volta para dizer não
sou capaz de opinar.
O que você acha que vai surgir depois do
Bolsonaro?
Cara, depois do Bolsonaro?
Eu
não sei porque eu tô torcendo bastante
que a tipo assim, cara,
o Tarcío jogou errado para [ __ ]
hein?
[ __ ] que pariu. Assim, a gente tem uma
sorte que os caras também é um é um
canal de incompetência, né? O fascismo
assim é é uma capacidade de juntar a
gente medíocre que [ __ ] que pariu, a
faca e o queijo na mão pro Tarcísio.
A faca e o queijo na mão pro cara sair
com com a alternativa à direita e tal. O
cara consegue errar todas. Eu não sei se
agora é mais ele é o candidato à
direita, mas já não sei mais. Ele errou
tanto, mas tanto, tipo assim, todas as
pedras do caminho estavam vendo que o
cara que via na sequência do Bolsonaro
era o Tarcísio, todas as pedras do
Camilho, mas ele errou tanto, cara. A
sorte da gente é que a extrema direita é
muito boa em ser incompetente.
Que isso, pô?
Que isso? O Leão aqui atacando a
integridade da galera na alta. De onde
veio isso, Petro?
De onde veio isso, velho?
Eu, hein?
Pedro, tu curte ouvir corne
ou new metal em geral?
É bom. Corn. Corn é bom. Eh, como é que
é o outro? Eu
gosto de cor, eu gosto de cor. E New
Metal é simplesmente o estilo musical
que eu mais gostei na minha vida
inteira. Hoje não, porque é muito ruim,
né? Vamos falar sério, método é muito
ruim. Eu tô dizendo do ponto de vista
musical mesmo.
Tipo assim, eh, teve um tempo que eu
gostava muito de Lim Biscuit, né? E aí
eu gostava muito, escutava muito,
escutava muito e eu percebi que tinha
três notas em todas as músicas.
Tipo, enjoa depois de um tempo, tá
ligado? enjoga depois de tempo. É muito
simples. É muito simples. Eh, mas eu
gosto muito de corner. Gosto muito de
corn. Gosto muito cor. Eh,
Daniel disse: “Pedro, como se defende o
judiciário brasileiro?” A extrema dire,
eu tava ouvindo a minha a minha esposa,
ela ela gosta de fazer tortura, né?
E aí ela colocou para rodar gaiofato
versus pavinato.
Gaio eu não consigo não, pô. Porque
assim, a questão é é [ __ ] a questão é
assim, quando você tá errado por
princípio,
aí você é uma caixa de ressonância do
erro, né? Então, veja só, eh,
posso explicar bem claramente a situação
que eu me deparei.
STF,
ele é contra a direita. Era uma questão
assim.
Aí o o qual é a tese, né? Se eu tenho
que ser mais esquerda do que as
instituições, a tese é essa. Então, a
tese tá errada. Aí você age errado
porque você tá só reproduzindo a tese.
Você não entende, você não consegue
mover um uns uma [ __ ] de um neurônio
para entender que tem concretude nas
coisas. Tipo, você precisa dizer pros
outros que você é antiuccional.
Diga: “Olha, eu sou contra as
instituições que estão todas aí”. Aí
você começa, não ai cara, eu sinto muita
raiva disso. É sério, assim, burrice é
uma coisa que que acaba comigo. Eh, e
burrice com ard que tá e aí vocês sabem,
né? O o G fato que nem tipo assim, do
ponto de vista estético, ele faz que nem
eu faço aqui. Brinca, tira onda, faz
piada, zoa, fala que gosta de Pokémon e
etc e tal, passa vergonha e tal. Mas aí
agora ele tá sentado com um adulto, né?
O Pavinato é um adulto, ele tá lá muito
compenetrado e mostrar que é muito
tal. E aí é bonitinho até porque ele
estudou mesmo. Aí poxa gente, olha, tá
estudando alguns dadinhos, ele já sabe.
Fofo, fofo. Achei fofo, de verdade.
Achei fofo. Mas aí assim é é aquilo, né?
Ah, cara, não tanco não. Aí, deixa eu
explicar aí. Eh, beleza. Direito, não
sei o que, etc e, tal. Você tem que
entender que no cenário que tá, você tá
conversando com um cara de direito, o
que que eles estão tentando mostrar? Que
eles são antinstitucionais. Aí o idiota
tá repetindo a tese do imbecil do
safatra. Todo mundo que repete a tese do
Safatra, eu não respeito
intelectualmente, não respeito ninguém
intelectualmente que repete a tese do
Safatra. Eu não respeito. Você, você é
uma pulha, você é uma pá, você é um um
vazio interno supremo. Qual é a tese? A
tese é o seguinte: se eles são contra as
instituições do STF, eu vou mostrar que
eu sou mais que eles.
Ah, que vontade. Eu tenho muita vontade
de morrer essas horas, na moral, velho.
Muita vontade de morrer. Veja só, deixa
eu explicar
que que você tem que fazer numa situação
dessa. Você bem simples, bem claro. Numa
situação dessa, você vai debater com o
cara e o cara está querendo criar a
ideia, ele não tá querendo criar a ideia
de que ele representa o antissistema,
ele tem um projeto real, não é uma coisa
representacional. O problema é que essa
gente burra que gosta de safato acha que
as coisas ganham-se no mundo da
representação, tá? todo mundo da
representação. Então, se ele ganha
dizendo que ele é antif, eu vou ganhar
dizendo que eu sou antifes 2. Olha como
eu sou inteligente. Só que ele não
entende que esses caras não estão
querendo representar uma tese
representacional, eles querem derrubar a
república. É isso que eles não entendem.
Tem um projeto de derrubar a república.
Qual é a via de derrubar a república?
Tenscionar, tensionar, tensionar,
tensionar. Assim que você vê que o cara
tá tomando atitudes ilegais, isso vai
pro judiciário. O judiciário fala: “Não
pode”. Aí ele fala: “Posso sim, eu fui
eleito, o povo tá comigo” e te derruba.
É um projeto,
não é uma tese representacional. É
porque o Safato é muito burro.
Eu acho,
eu acho de verdade que ninguém que gosta
do Safata deveria ser respeitado na
República do Brasil. Não é uma tese
representacional, é um projeto. Qual é o
projeto? Eu vou tensionar contra a
justiça porque a gente tem um plano. A
gente vai cometer ilegalidades uma atrás
da outra assim que o STF disser: “Não,
isso é errado, isso é ilegal”. Aí ele
vem e dizal, caramba, eu represento o
voto de 59 bilhões de pessoas e vocês
não receberam um voto. Tudo que vem na
boca deles é sempre a mesma estratégia.
Eles tensionam, cometem crimes. Aí ele
fala: “Eu cometi crime, mas fui eleito
para cometer crime e você: “Não, não foi
eleito, então a gente vai jogar a
população contra você”. Não tem segredo.
É 100 vezes, é 100 vezes a mesma coisa.
Não é uma questão representacional, é um
projeto. Tá bom? Então, o que que você
tem que responder nesse negócio? Aí eles
têm que mostrar, olha só, o STF ele
defende a burguesia brasileira porque o
dinheiro, porque você viu que ele tem
foto, ah, não tem cabimento, eu quero
morrer toda vez, porque veja só, tá
errado o posicionamento político, tá
errado. Aí tudo que o cara abrir a boca
para falar, ele sempre vai falar merda,
porque ele tá errado por princípio e não
por empiria. Ele não tá errado porque
ele não leu os textos corretos. Ele tá
errado por princípio. Então, quanto mais
ele estudar, pior vai ser, inclusive,
porque mais ele vai defender, melhor a
tese errada.
Então, veja, ah, não, porque o pessoal
da STF,
eles defendem os direitos da burguesia.
É, cara, tá bom. Ninguém sabe. Ah, não,
[ __ ] que raiva. Aí vem,
você tem 10 minutos de fala lá para você
responder. Aí um minuto ele fala assim:
“Olha, tem um problema aí. A direita às
vezes vem pro golpe contra o STF e usei
isso como subterfúgio. Pronto, acabou a
defesa do STF do cara. Aí agora são 10
minutos de você sabia que o STF votou
assim contra a classe trabalhadora? Você
sabia que votou assim contra a classe
trabalhadora? Você sabia que esse cara é
um filho da [ __ ] Você sabia que esse
cara aqui, ó, tava tava no exterior com
o passaporte e você que nem tem dinheiro
de ter seu passaporte? Você sabia? Você
viu essa essa imagem dele dançandinho
com a mulher? Enquanto o povo sofre, ele
tá dançando. Aí você, [ __ ]
mas vai ser burro assim lá no espaço
sideral, vai ser burro assim lá na nave
do Elon Musk.
O movimento era para ser o contrário.
O movimento era para ser o contrário.
Era para ser assim.
Veja,
ninguém duvida,
ninguém duvida de que
fora das câmeras, fora dessas coisas
relacionadas às instituições que eles
representam,
né? E nisso eles estão se defendendo,
inclusive pessoalmente.
Mas quando interessa questões
econômicas, o lobby funciona forte tanto
no STF quanto funciona no Congresso. Por
que que o lobby funciona forte? Porque o
cara com dinheiro mais, ele pode fazer
mais pressão, ele pode contratar mais
advogados, infinitos argumentos você dá.
Então ninguém duvida que decisões no
Supremo Tribunal Federal às vezes serão
antipovo. E quando tiver sendo antipovo,
estaremos lá para condenar. Toda vez que
tiver uma decisão impopular, que é
contra o interesse dos trabalhadores, a
gente vai estar aqui para denunciar.
Contudo. Aí, pronto. Eh, você mostra
assim, regra geral. Toda vez que tiver
uma decisão no eh no no Supremo Tribunal
Federal prejudicando eh categorias
fracas, a gente vai estar aqui para
denunciar. Se você for comunista, era
para você estar dizendo isso. Toda vez
que tiver, eu vou estar aqui denunciar.
Agora a gente não pode se fazer de
maluco e não perceber que vocês têm uma
tese calchimitiana muito simples, que é
assim: vocês cometem crime, crime,
crime, crime. Aí alguém diz: “Gente,
cometer crime é errado. Quem julga? o
judiciário. Aí vocês vão pra mão do
judiciário e se fazem de vítima.
É assim que fala. É assim que fala.
Crime, crime, crime, crime. Aí vai pro
judiciário, você faz vítima. Aí não só
crime, não é só crime. Aí você passa um
negócio, todo mundo, o negócio do IOF,
eu não preciso nem concordar, nem
discordar com o IOF. É assim, a função
era do executivo. O legislativo só
poderia tirar se for ilegal. Não é
ilegal.
Então não tinha competência. Vocês
cavaram a falta. Vocês são cínico. Dedo
na cara do Pavinato. Vocês são cínico.
Vocês são cínico, tá? Vocês são cínico.
Vocês sabiam. O país sabia. Qualquer
advogado do país sabia. Você é cínico,
certo? Você levou o o negócio do IOF pro
Supremo Tribunal Federal. Exatamente.
Vocês derrubaram o negócio do IOF do
executivo sabendo que era formalmente
ilegal.
para pressionar o governo, porque ou ele
ou ele cagava para dentro e desistia do
IOF, falava: “Foda-se, os caras
derrubaram, foda-se”. Ou então eles
levavam pro judiciário e fortalecer a
extrema direita. Vocês são cínico. Você,
Pai Vivinato, você é cínico. Você sabe
que dessa [ __ ] que do ponto de vista
formal o o a competência não era do
legislativo. O legislativo só pode
derrubar aquela ação do executivo
específica se fosse ilegal. Não era,
então não derrubando o negócio que era
legal, a atitude do legislativo era
ilegal do ponto de vista formal. Então
vocês esforçaram uma situação política
de propósito para ver o governo recuar.
Ele foi para cima e resultado, a extrema
direita tá forte. Você extensionaram
essa [ __ ] seu bando de cínico do
[ __ ] É assim que era para falar. Era
assim que era para falar para certo? Aí
ele não fala assim, ele fala do jeito
que eu falei. Não, veja bem, mas aí eu
sei que a direita tá com STF que quer
dar um golpe de estado e 10 minutos de
contar que o Barroso dançou com a
senhora dele, que o outro foi lá pro o
Gilmar Mendes Palusa lá em Portugal. Aí
odeio esses caras, odeio esses caras,
odeio esses caras. Aí passa a palavra
pro Gilma. Aí ele fala: “Não, ele quer
derrubar a soberania do do STF”.
Soberania. STF não tem soberania. Meu
Deus do céu. É autonomia. Quando você
fala do poder, é autonomia, não é
soberania. Ele, aí o Pavinato pega a
palavra, fala assim, ó, soberania.
Nenhum poder tem soberania. na a gente
vive sob a constituição, tem divisão de
poderes. Soberano é a lei. Se o se o eh
aí ele colocou, ele inverteu, se o STF
está agindo contra a lei, soberano acima
dela, ele tem que ser a lei. É por isso
que a gente tem que proibir o ST. Ai,
[ __ ] ele conseguiu, cara.
O cara é muito bom em ser ruim, velho.
Ele conseguiu dar de bandeja pro cara o
argumento que é o argumento que a gente
tinha que usar. O argumento é: vocês
cometem legalidade, jogam a bomba no
colo do STF e fala: “Ah, veja bem, ele
está contra o povo, [ __ ] tu fez um
negócio ilegal, pô”.
É por isso que vai pro tribunal, é
porque você fez um negócio legal. Ou
seja, era para tá acusando vocês de
direita fazem coisas ilegais para jogar
o tema para para pro jurídico e depois
ficar colocando o dedo no jurídico que
ele tá usurpando a política. Mas você
fez o negócio ilegal. Era pra gente est
na ofensiva dizer: “Você faz negócio
ilegal”. O G fato consegue ser tão ruim,
mas tão ruim, mas tão merdão, que no
final da discussão era o Pavinato que
parecia que tava tentando defender a
legalidade.
Aí veja, legalidade é coisa de
positivismo, ah, vai falar pra [ __ ] do
DCE lá na [ __ ] que pariu, velho.
Pedro, você venceu? Humberto tá
defendendo o PT”, disse o Vinteiro.
Disseram, disseram aqui mais, mais cedo
que na verdade não, que eles estão
tentando se desfazer da minha imagem.
Não, não. Isso aí é um pedrismo.
Bloqueia o pedrismo. Bloqueia o
pedrismo.
Ai, [ __ ] Foi o que disseram aqui,
tá? Pode olhar atrás. Eu não vi não. Eu
não vi não. Engraçado para burro. Ah,
[ __ ] gente. Não é sobre mim, não. É
sobre não ser um completo maluco. Ah, já
podemos migrar para o sistema de cartão
de crédito chinês, cara. Tomara, tomara.
Estamos a caminho. Flister, me manda o
e-mail se você quiser virar membro do
canal. Não, você já virou membro. Se
você quiser entrar no grupo do dos
apoiadores do canal, você me manda seu
número de telefone e seu nome de
verdade.
Eh, Murilo, Petro é o nome dele por
conta da mãe dele dar a ele ou porque
ele é o Petrha.
Gustavo Petro de Petralha.
Ah. Ah, Gustavo Petralha. Gustavo
Petralha. Agora, agora, agora é oficial.
Gustavo Petralha. Exatamente, velho.
Gustavo Petr.
Pedro, eh, pergunta. Pedro, você acha
que podemos explicar a realidade
macroeconômica a partir de epifenômenos?
Eu
acho que a sua pergunta tá mal
formulada, mas eu tenho a impressão de
que eu sei exatamente do que você quer
eu dizer. Então eu vou te responder
pressupondo que eu entendi e aí eu acho
que você vai me entender e eu acho que
você vai concordar comigo. É o seguinte,
eh,
não, mas agora se se a pergunta tá bem
elaborada, ela é mais profunda do que eu
imaginava. Então eu vou partir do
princípio de que ela tá mal elaborada e
que, portanto, a pergunta é mais simples
do que eu imaginava. O que você tá
falando é de, como é que é o nome disso?
Eh,
quando emergência, você tá falando de
emergência de características. Se você
tiver falando de emergência de
características, por exemplo, um peixe
não é um cardume, certo? Tem coisas que
um cardume faz que um peixe não faz, não
é? O o coleção de peixes não faz a mesma
coisa que um cardume faz. Do mesmo jeito
que um um formigueiro não é uma coleção
de formigas, não é uma soma de formigas
que é um formigueiro. Do mesmo jeito que
uma alcateia não é uma soma de lobos. Se
eu colocar 15 lobos que nunca se viram
na vida e jogá-los no local, eles não
vão ter mesmo comportamento que o
Alcateia. Ou seja, existem predicações
que são típicas de um trabalho de
desenvolvimento a partir de indivíduos
que não existem nos indivíduos
separadamente.
Se é isso que você tá falando aí,
indubitavelmente sim, porque a economia
também é uma expressão da natureza e ela
se manifesta e se Ah, eu recebi um
e-mail aqui dizendo que eu ganho fato
todas as redes de extrema direita de
novo. Deixa eu ver esse e-mail aqui.
Acabei de receber aqui, ó. Eh, Pedro,
boa tarde. Dá uma olhada nos
comentários.
É, enfim,
enfim, [ __ ] Ã,
tá. O que que eu ia dizer? Eh,
tá, então, toda a estrutura do do real,
ela ela, tipo assim, da minha da minha
visualização, né, da minha da minha
forma ontológica de encarar o mundo, né?
Por exemplo, a consciência é não só um
epifenômeno, por isso que eu pensei que
era que você tá falando de emergência,
que não é só um epifenômeno, é
emergente. Por exemplo, um não é a soma
de cinco neurônios que dá uma
consciência. Você tem que ter neurônios
específicos
em estruturas específicas com relações
específicas. Aí emerge a consciência. Se
você tiver falando isso, né, se você
tiver falando de emergência de
predicação, eu concordo. E é bem
natural. Eu acho difícil, eu acho
difícil é defender o contrário, né?
Defender o contrário.
Então, ã, para mim é até bastante
intuitivo. Então, se você formulou mal e
o que você queria dizer, mais
especificamente, por isso que você falou
de epifenômero, era de emergência. Você
tá falando de emergência predicativa?
Sim, concordo. E você estava dizendo uma
coisa mais complexa relacionado ao fato
ou a alegação alegação de que a
macroeconomia
no fundo é uma orquestra
epifenomênica, uma super manifestação
de pequenas manifestações
da consciência humana
ou dos atos relacionais da atividade.
human. Se você tiver mais próximo do
benvio,

aí eu acho que sim.
E aí a pergunta se se é isso, tipo
assim, é como se a macroeconomia ela não
existisse por si, né? ela dependesse da
atividade da atividade por baixo dos
sujeitos, atividade eh social dos
sujeitos, eu acho que não poderia haver
uma afirmação mais marxista do ponto de
vista ontológico do que essa. Ou seja,
para haver economia precisa haver uma
relação material por baixo, assim como
para haver um um uma consciência precisa
haver uma relação material por baixo. Eu
acho que não poderia ser feita uma
afirmação mais materialista ou mais
marxista do que essa. E nesse caso não
precisa nem dizer que é só materialista,
é mais marxista do que essa do ponto de
vista da ontologia, né? Ou seja, o que
que significa a macroeconomia?
Mas eu acabei de pensar nisso agora,
porque sendo essa pergunta, é a primeira
vez que eu pensei em refletir sobre
isso. Assim, aí seria mais ou menos
assim, o a mente está para o cérebro,
assim como a macroeconomia está para o
resultado das relações de trabalho no
sistema capitalista, né?
[ __ ] pergunta difícil da [ __ ]
Vamos lá, então. Vamos ler os nossos
super chats. Temos dois. Ã, João diz,
Pedro, pergunta pessoal.
Por que em algumas falas suas você se
distancia do comunismo e do marxismo?
Você não se considera com marxista mesmo
ou é só para se distanciar do
webcunismo? Tem tem as duas dimensões. A
primeira dimensão é a seguinte: eu quero
me distanciar de gente doida, tá? A
galera tá completamente maluca, pô.
Galera tá completamente maluca vivendo
no no mundo da imaginação, no mundo do
weblândia e tal, e não enxerga o mundo
real. Quero me distanciar disso. Esse é
o primeiro movimento. A segunda questão
é que não a primeira, inclusive
complementando a primeira, eles próprios
que comunicaram, né, no sou aliado, etc.
Então, a primeira coisa é que vontade de
me distanciar mesmo de pessoas. A
segunda questão é a seguinte, teve uma
conversa que eu tive com um colega meu
que eu falei assim: “Olha, eu quero
fundar uma uma espécie de tô querendo
escrever um manifesto”. Aí eu falei, eu
quero eh escrever um um manifesto do do
leninismo iluminista, que eu queria
dizer exatamente: “Olha, se você é
leninista, não tem como você ser
antiiluminista”. Era isso o que eu
queria escrever. E eu escrevi o texto.
Eu não sei nem se esse texto não tá
nesse computador. Eu posso ler com vocês
depois, porque assim, é só pegar os
textos, velho, e ver os textos do cara
defendendo o Iluminismo e que é para
defender e que é para divulgar e etc. O
meu colega que é professor de lógico da
UnB, ele falou assim para mim e no
primeiro momento que ele falou me
incomode porque eu pensei que ele tava
querendo, foi o primeiro momento mesmo
que eu entrei em contato com ele que eu
tava conhecendo, eu achei: “Ah, [ __ ]
lá veio o Neutrola, né? Que eu pensei
assim, lá veio o Neutrola já tava
chegando, tá tá pulando no meu cangote o
Neutrola, né? Eu detesto esse papo de
neutrola, né?” Aí ele falou assim: “Não,
cara, eu não gosto dessa coisa de ficar
vinculando ao nome da pessoa”. Eu falei
assim: “Cara, mas assim, você vai me
desculpar, foi ele que escreveu. Eu tô
dizendo, o pessoal se refere ao sujeito,
Alen, foi ele que escreveu, então não se
refere a ele, cria uma outra [ __ ] Mas
se a galera se refere a ele e defende
coisa que o cara não defende, então vou
vamos defender o que o cara defende e
criar o o manifesto de uma posição
política leninista, iluminista no
sentido de defender exatamente o que Len
falou sobre o Iluminismo. Ou seja, que é
uma é uma expressão importante do
desenvolvimento da compreensão humana
que precisa ser replicada, traduzida e
pro russo, para divulgada junto com o
ateísmo, paraa conscientização da classe
trabalhadora e etc, etc, etc. Eh, e
mesmo na parte em que ela é defasada,
nada impede que você faça publicação e
coloca uma [ __ ] de uma nota de rodapé
falando isso aqui já foi superado, né, e
tal e tal e tal. Então, se o projeto era
fazer um projeto eh com base no que o
cara diz, não me parece nada demais
falar que você tá construindo uma coisa
com o nome do cara. Eh, aí ele me ele me
explicou no primeiro momento, como eu
disse, eu fiquei meio incomodado, mas
depois eu eu me pareceu razoável.
Ninguém entra na faculdade, ninguém
ninguém ninguém ninguém ninguém ninguém
ninguém ninguém ninguém entra na
faculdade de biologia e sai por aí
falando: “Eu sou darvinista”. Não, a a
evolução a evolução é verdadeira,
obviamente ela é verdadeira. E Darwin,
inclusive cometeu vários erros quando
falou dela naquela época do século XIX.
Não sou darvinista,
certo? Ninguém entra na faculdade de
física assim: “Eu sou da linha. Eu sou
da linha.
Eu sou da linha.
Eu sou da linha
aana. Ninguém fala isso. A gente fala:
“A Einstein teve grandes contribuições,
construiu várias coisas no nosso campo
de pensamento e errou em várias outras,
como por exemplo, quando ele fala que
Deus não joga dados porque ele achava
que a ontologia relacionada a à física
de partículas não era verdadeira.
Ninguém fala: “Eu sou aano nesse
assunto”, né? Ninguém fala assim. É um
homem que teve contribuição. Ninguém
fala assim. Então a a mim me chamou
atenção isso é que só na filosofia que a
gente foi com essa merda. falar: “Eu sou
marxista. Ah, eu sou platônico. Ah, eu
sou eu sou nitiniano. E eu e eu comecei
a pensar sobre isso e eu percebi que
isso é muito verdadeiro. Por exemplo,
minha formação, meu mestrado e meu
doutorado é em Platão.
Eu sou platonista por causa disso, num
sentido muito específico, no sentido de
que eu estudei Platão para um mais do
que o pessoal do ensino médio, eu
estudei Platão. Agora eu sou platonista,
eu defendo as tes de Platão, nem
[ __ ] Eu não concordo nem com a
metade do que tá escrito no texto, dos
textos de Platão, nem com a metade.
Então assim, qual o sentido de se dizer
marxista, de se dizer ah
leninista? Porque quando eu digo que
porque isso acontece nas discussões da
internet, comecei a perceber isso. Então
você fica entre a cruz e a espada que
você fala assim: “Eu sou leninista”. Aí
você fala assim: “Ih, Lenin errou nessa.
Pera aí, quem é você para criticar
Lenin?” Vou criticar. Claro que vou.
Oxe, a [ __ ] do ser humano merda, igual
todos os outros seres humanos merdos,
né? Então, eh, qual é o ganho retórico
que você tem nisso? E aí tem dos dois
lados. Quando você diz assim, eu não sou
leninista, ou, ou melhor dizendo, quando
eu sou leninista e eu digo: “Isso aqui
tá certo”, eu não tenho eh eu não também
não tenho ganho rectório, porque você
fala assim: “Ah, então você tá dizendo
isso só porque o cara é seu papa”. Então
tu não ganha nenhuma.
Eu tenho uma pergunta sobre isso. Posso
dizer?
Pode. Você já pagou Pix? Eu
mando p acho que tem uma questão que se
forma. Você acha que é porque é uma
questão identitária?
É identitário. É isso que eu
percebiamente eh parece que você, por
exemplo, se falar marxista
torna uma questão tão identitária que
daí você discordar de Marx é você
discordar de você. É um negócio
contraditório,
é uma coisa contraditória. É você entra
em contradição interna, né? Se você é
marx.
E aí você filosofia, portanto, como uma
questão identificária, não como uma
questão científica. Não que usa
científico, mas nesse sentido de
identidade.
Então, mas é o que o Alfredo me
convenceu que eh que tipo assim, você
pode gostar do autor e ele ser a sua
base, a sua pedra, tipo assim, esse é a
base do meu pensamento. Não precisa
dizer que você é isso, tá ligado?
Com o autor especificamente, né? Porque
o colega aqui perguntou comuna e
marxista, ele colocou em barra, né? Eu
faço questão de ninguém me chamar de
marxista. Faço questão absoluta por
causa disso que a gente acabou de
conversar,
não se tornar uma questão identitária.
Para não se tornar uma questão
identitária. E aí o que acontece? Para
mim é importante brincar, fazer piada
para dizer assim, se eu eu não sou
marxista porque marxista é muito fraco.
Eu eu gosto de eu sou enguziano, que
engzius é muito melhor do que Marx. É
uma brincadeira, mas é uma brincadeira
para ressaltar a importância desse desse
pensador, porque ele fica como se fosse
só o sidek kick, como ele próprio falou
de si mesmo. Porque além de tudo, eu
gosto, eu sempre gosto de falar isso,
além de tudo, ele diz, ele quando Marcos
morre, ele fala que ele é o segundo
violino. Aí eu falo: “Caralho, o cara é
tão melhor que Marx, que até humildão
ele é. Ele ganha até no no tipo assim,
você pegar uma carta de super trunfo,
você pegar humilde aí, [ __ ] Marx, eu
tô com o Engi ganhou o Engus. Angos gan
todas, né? Então assim, na brincadeira é
é uma ideia de revalorar a figura, né?
De revalorar a figura, porque ela é
muito desprezada por muitas pessoas. Eh,
mas isso não significa que eu tô
abandonando premissas
de várias questões relacionadas. Uma
premissa que, e para mim é uma questão
de honestidade intelectual, não me dizer
marxista, sobretudo marxista, que é o
seguinte, eu fiquei tão espantado e aí
tem tudo a ver com com essa, tipo assim,
tem um tem um tem um conjunto de razões,
né? Eu fiquei tão espantado como a
galera da internet é completamente
maluca e irresponsável,
que eu pensei assim, cara,
olha só, com esse nível de
responsabilidade, essas pessoas chegarem
no poder, ah, não, eu prefiro, é melhor
ir assistir o filme do Pelé.
Eu me convenci disso real, real, real,
real mesmo. Isso tá enfincado na minha
alma. Não, do jeito que vocês estão
fazendo,
da maneira que vocês tratam o público e
tal, como vocês tratam divergência, como
do jeito que vocês se articulam para
fazer política junto aos ao a Câmara dos
Deputados, desse jeito é melhor ir
assistir o filme do Pelé. Aí é isso
mesmo. Aí eu não tenho a menor dúvida.
Desse jeito que eu tô vendo, é melhor ir
assistir o o filme do Pelé. bem melhor,
bem melhor. Então eu faço questão de de
como eu tava dizendo, de honestidade
intelectual, de dizer assim: “O negócio
ficou tão maluco,
tão maluco defender ramais e assim, se é
isso aí, ah, não, se é isso aí,
se é isso aí,
porque aí também é uma questão de
identidade. É, não, porque não, não, não
é a questão de identidade, não é mesmo,
porque tipo assim, a questão é se vocês
ganharem, é isso que vai mandar no país?
É isso, é essas decisões que você
tomadas defesas acríticas do seu campo.
Ah, sim. fazer defesas acríticas do seu
campo. É, é, eu acho que é uma questão
de identidade, sim, isso concordo.
Eh, mas então, eh, se
defender a a o marxismo, etc e tal, é
culminar nisso, não ficar falando que o
Ramaz é OK, que etc e tal, oprimido,
opressou. Eu, teve uma vez que eu falei
disso que o pessoal falou: “Não, Pedro,
mas as coisas das 20 crianças mortas lá
no início do ataque já foi demonstrado
falso e etc e tal”. Não, não duvido. Mas
não é de hoje que mais existe não, né?
Inclusive foi fundado em certa medida
no no espaço em que Israel deslegitimava
uma outra figura mais razoável
institucionalmente para para dialogar e
etc. Então, até isso é culpa do estado
de Israel. E agora você tá passando,
papano para essa merda. Não, não, não,
não, não, não quero papo. Não quero
papo. Não quero papo. Não quero papo. Se
for pro Brasil para ir aí eu prefiro,
né? aí entrega pro para qualquer idiota,
né? Enfim. Então, é é muito claro isso
no meu posicionamento, porque o que eu
tô querendo chamar atenção é eu vou
defender
posicionamentos e articulações e tal e
tal e tal e posturas de pessoas que são
comunistas e socialistas na medida que
seja um projeto que reflete o que tava
escrito lá no texto de Marx, a
organização da classe trabalhadora paraa
formação de de parlamentos trabalhadores
para eles terem influência na política,
para boicotarem a política e tomar o
poder político, as organizações
trabalhadoras, não o DCE da UnB. Se for
o DCE da UnB, eu quero que se [ __ ] Não
era isso que tava escrito em Marx, vocês
são mais de 68, vocês não são marxistas
[ __ ] nenhuma. E se isso é marxismo
hoje, porque ele evoluiu, ah, então eu
quero que você for do marxismo,
sacou?
Ã, Pedro, Marlô perguntou, Pedro, sobre
o STF, será que possui alguma forma de
mudar a percepção da população? Acho que
na presidência Rosa Weber conseguiu
tirar um pouco o foco através de
distanciamento, mas aí personalizaram no
Big Shand. É, então
mas até que medida isso é ruim, eu não
sei, tá? Porque o o Alexandre ele tá
funcionando como para maluco, né? Ele tá
funcionando como para par para maluco.
Então, toda vez que querem escaralhar,
escaralha em cima dele. E aí a imagem
das outras pessoas também fica mais ou
menos eh preservada. Mas a Rosa, a como
é que é o nome da outra? Ah, esqueci o
nome, [ __ ] esqueço o nome das
pessoas, mas a outra agora que assumiu e
a posição de dar o quarto voto a na
Carmen Lúcia, que deu o quarto voto na
manutenção das medidas cautelares, que
obviamente elas são legais, qualquer
juiz de qualquer lugar sabe disso,
começaram a escaralhar ela também, né?
Então os caras vão atacar sempre, não
tem, não tem para onde, eles vão atacar
sempre para sempre eles vão atacar.
Agora
vocês viram o vídeo que eu coloquei aqui
do eu vou colocar na tela porque isso
aqui explica, tá? Piauí dino,
esse vídeo aqui, tá? Eu já reagi a ele,
etc e tal, ou pelo menos indiquei. Você
vai assistir esse vídeo aqui completo. O
Dino é um gênio, tá? Ele é muito
inteligente. Ele é, ele é um ser humano
muito inteligente. E ele é inteligente,
ele entende todas essas dimensões, a
dimensão emocional, o jogo da linguagem,
a coisa de que quando eu tô falando aqui
no Piauí, não é a mesma coisa que quando
eu tô falando no na no púlpito, que não
é a mesma coisa quando eu tô falando
dentro do tribunal. Eh, aqui eu tô
comunicando para uma galera bastante
específica ali. Ele sabe tudo isso. Ele
sabe tudo isso, tá? Tá? Então ele é um
gênio da comunicação. Ele ele ele é
muito bom mesmo. É muito claro ver isso.
A a depender de onde ele está, o tom da
piada sobe mais, a a tecnicidade é
maior. Ele ele sabe se comunicar. É isso
que eu tô dizendo. Ele é um gênio de
comunicação. E eh veja bem, ele faz uma
afirmação que fala com isso aqui que
você tá dizendo, que é o seguinte: eh é
uma covardia o que o Congresso faz com
eles, porque eles não podem chamar
coletivo de imprensa. E tá certo, não é
para chamar mesmo, não. Imagina o cara
fala lá: “Ah, esse cara é o mando de
vagabundo”. Aí você chama a imprensa e
fala assim: “Eu não sou vagabundo nada,
desgraçado é ele, etc e tal”. Politizou,
né?
Já politizou, já politizou. Aí tem o
time daqui, o time de lá. Então é é uma
função do do de do do juízo mesmo, não
só do Supremo Tribunal Federal, do juízo
ele ficar na moita, ele não pode se
jogar paraa disputa política. Aí ele
fala: “Olha, gente, o canto o tanto que
esses caras são desleais com a gente,
porque a não pode fazer. Se a gente vai,
a gente perde. A gente vai perder. a
gente vai pra mídia, ah, eu acho, eu
penso, eu acredito. O Gilmares fazia
isso. Ele tinha um quadro, sei lá onde
que ele falava o tempo todo, midiático
para [ __ ] se desmoraliza, né? Se
desmoraliza porque aí vira campo de
batalha retórica, vira campo de disputa
política. Então, como o que eles estão
fazendo? Envolve também política e
envolve uma postura de, veja só, tem uma
técnica aqui, tem uma verdade por trás,
etc e tal. Ele não pode se jogar tanto
do ponto de vista estético. Aí então ele
fala: “Ó, gente, tem coisa que é só
absurdo, pô. Tem coisa que é só absurdo
e a gente não pode se defender.” Então,
é papel de vocês ou imprensa da cabeça
da minha roupa? Explicar pro público
quando é só absurdo. Não ficar com esses
papos. Ó, veja bem, jornalismo
declaratório, né? Fulano diz que STF
todo faz
queima carne humana no jantar de pessoas
vivas.
Aí você jornalismo o declaratório.
Fulano diz, né? Fulano diz, essa é a
notícia. Fulano diz não. A notícia é
perdeu o juízo. Dois pontos. Fulano diz,
certo? Entendeu? Esse é o papel da
comunicação da imprensa e não do SPF
sair para se defender e tal, porque
senão [ __ ] ainda mais. Tem que saber
esses jogos tem que saber jogados, né?
Tem que saber ser jogados. Bom, era
isso. Beijo no coração de todos. Hoje
foi uma excelenteologia. Vocês são
lindos, maravilhosos. Falou, valeu e até
mais.
Na sala de aula ele só causa. Nada
prende, nada faz, só dá pausa. O
professor tenta, mas é em vão. Leãozinho
só quer distração. Mas ele jura que fez
história. Mudou o país com sua glória.
Só que ninguém viu sua missão. Fez o
país crescer fazendo flexão. Leãozinho,
rei da bagunça. O livro ele não põe a
mão, mas se pergunta o que fez de bom,
ele responde flexão. Tagarela na sala
não quer saber, enquanto os outros
tentam aprender. Se acha vítima, o Mar
que salva o Brasil, pois passou 8 anos
pintando meio fio.
Mas ele jura que fez história, mudou o
país com sua glória. Só que ninguém viu
sua missão. Fez o país crescer fazendo
flexão. Leãozinho, rei da bagunça. No
livro ele não põe a mão, mas se
perguntam o que fez de bom, ele responde
flexão.
Um dia talvez ele entenda
que o mundo exige um pouco mais.
Mas a tela segue dizendo que ele que é
perseguido, que coitado esse rapaz tá
todo perdido.
Leãozinho, rei da bagunça. No livro ele
não põe a mão, mas se perguntam o que
fez de bom, ele responde: Flexão, fez
flexão e salva o Brasil. Por 8 anos
pintou meio fio. Coitado dele não deixam
ele estudar, pois tudo que ele quer é
lacrar.