amigas, tudo bem com vocês? Eu espero
que esteja com tudo
vocês. Comigo eu estou cansado. Comigo
eu estou cansado. Comigo estou
vementemente cansado. Ah, veja,
gravou um vídeo, tem um corte do canal
lá no canal da Croa e
etc. Oi, Jesus. Ah, veja só,
eh, eh, tem, ele tem duas partes, o
vídeo que o Hermes gravou. Ele tem uma
parte que ele fala com o Link e tem
outra parte que ele fala comigo. Na
parte que ele fala com Link, eu achei
bastante estranho, porque ele, ele pegou
a lá com o negócio de 50 tons de Mano
Brown que ele falou que o que é para
ele, é parado porque ele é rapper e tal.
[ __ ] eu não, eu não vi nada disso. Eu
não tinha visto nada, eu não tinha
sentido nada disso. Mas é isso, talvez
seja. Enfim, não tem nada a ver com
isso, [ __ ] Tá aí, meu Jesus Cristo.
Agora, ah, eu não tenho nada a ver com
isso, cara. Não, para mim é nada a ver,
tá? Eu não tenho nada a ver com isso.
Nada a ver. Agora tem uma segunda parte
que é especificamente para mim.
Ai, cara, eh, assim, a parte que é para
mim que me interessa, tá? Só
porque a vida é para
caramba. Beleza, só.
Eh, a vida é dura. Deixa eu só colocar,
certo. Então, assim, tem uma parte que
ele fala que eu tô pagando pau pro link,
o que é muito chato, porque a retórica
do link, a retórica do link, cadê? Cadê
vocês? Ah, tá aqui. Ai, cara, a retórica
do Link é muito difícil, cara, porque o
o Link gosta de brincar que ele é o
brabo, que ele é o o sexualmente ativo e
etc e tal. Aí, [ __ ] outro entra na
brincadeira, outro
Ah, tá. E bom, antes de começar, eu
queria comentar um outro exemplo, tá?
Que foi o negócio do Henry
Bugalho. Ai, cara, é, ele quis me zoar
com a história do V. É [ __ ] velho. É
[ __ ] É [ __ ] cara. É [ __ ] Mas tá bom.
Vamos lá. Vamos lá. Eh, eu vou dar um
exemplo de uma coisa antes, né? É, o
link gosta de fazer provocaçãozinha,
chato para [ __ ] com essa coisa de
sexualidade e tal. Eh, cara, enfim, [ __ ]
merda. Mas vamos lá. Uma coisa de cada
vez. Uma coisa de cada vez. Teve um
vídeo que eu gravei recentemente em que
eu falei o seguinte, aí vocês falam
assim: “Pera aí antes deixa eu comentar
isso aqui. [ __ ] Pedro, essa hora é a
única hora que eu paro em casa, gente.
Eu vou chorar, velho. É a única hora eu
cheguei agora em casa, eu saí 6 da
manhã, eu cheguei agora em casa, eu não
tenho outro
horário. Tá bom, por favor. [ __ ] olha
só, [ __ ] Tudo é um motivo para tirar
uma onda, fazer uma piada. Meu Jesus!
Veja. Olha só, tá?
Eh, num vídeo que passado que eu falei
com o Henry, achei uma coisa muito
engraçada que o L também tá envolvido
nessa, que o Henry falou assim: “Ah, o
Raberm”, né? Ele meteu raberm. Eu sempre
falei do raberm aqui. As pessoas são é
assim, eh, eu não quero colocar essa
peste aí no Hermes, mas é tem uma
dificuldade, tá? Há uma dificuldade, tá?
Há uma dificuldade que é o seguinte, é
diferente tu conversar com alguém e tu
falar sozinho, pô. Certo? Se você tá se
você tá começando um diálogo com alguém,
você se abre para ouvir, tá ligado?
Então, no vídeo que o Henry gravou, ele
mete um raermaz lá e a dá uma irritância
na gente porque, bom, deixa eu dar o
contexto mais ou menos. Ele tinha dito,
tinha feito um vídeo em que ele
comentava que a galera de esquerda não
tem capacidade de juntar a galera porque
eles acabam brigando, porque eles acabam
sendo grosseiros, eles acabam, aliás, é
a mesma crítica do Hermes, tá? Que acaba
sendo grosseiro, que xinga e a cabeça da
rola reluzente e etc e tal. Isso não é
legal. Aí eu comento: “Olha, meu
querido, eh, você pode não achar legal,
mas dizer que isso não funciona são
outros que a minha resposta vai por aí”.
Aí ele fala: “Olha, ele sempre me tira
potário, né, dessas coisas de ser
ingênuo. O raerm já dizia e o raerm é um
homem sério e etc, etc.” Quando ele faz
isso, tá? Do ponto de vista retórico,
tá, gente? Olha para mim um pouquinho.
Do ponto de vista retórico, quando ele
faz isso, ele linca a imagem dele, a
imagem do
raermassa. E eu mais ou menos sei como é
que o Henry trabalha. Então, o que eu
queria mostrar que é o seguinte, olha
gente, não é um problema você querer
meter um conversando, a gente se
resolve. e xingar as pessoas. Isso, tá?
E aí eu fico com a impressão de que a
intenção do Henri de Sacar o Rabermass é
que eu ataque ele dizendo que ele é
ingênuo e etc e tal, tanto quanto é
ingênuo rabermass aí para ele meter
depois numa a posterior de dizer assim:
“Ó, eles se acham muito superiores a
qualquer um que não é marxista”.
Entende?
Entendem que tem um contexto, tem um
contexto retórico, inclusive. Vocês
entendem que tem um contexto retórico,
inclusive tem um contexto retórico de eu
dizer o seguinte: “Olha, não mete essa
que tu diz a mesma coisa que o
raermass o raermass pode tá certo, você
pode tá certo, as duas coisas podem
acontecer, mas você não disse a mesma
coisa que o raberm você não é o
raermass”. Entende? tem um contexto
retórico no qual, por causa da dinâmica
de como as coisas estão colocadas, é
importante dizer: “Olha, uma coisa é o
que você tá dizendo, outra coisa é o que
o Rabermass tá dizendo. Eu acho que as
duas estão erradas, mas eu acho
inclusive que o Raberm tem alguma coisa
ali interessante a dizer, né? Não, não,
não me jogue essa peste em cima de mim
nesse momento, né? Tô dizendo, tô
discutindo com você, não com o Raberm,
entende?
Ele acaba usando o Rabermass como
autoridade retórica, porque aí se eu
ataco, ah, Dani, se você e o Raberm, ele
tá tá tá vendo como eles não entende,
gente. Tem um contexto
retórico. Tem um contexto retórico para
dizer assim, ó, não sou contra as
pessoas que querem uma ética no
discurso, aliás, falo, enfim, e que nada
disso eu precisei mentir. Tudo que Ai,
gente, e mas vocês conseguem entender
que faz diferença ter um contexto onde
tá acontecendo a discussão? Eu quero
mostrar isso porque teve uma pessoa que
disse: “Olha, Pedro, queria saber o que
você pensa sobre a virada linguística.
Você elogiou para caramba, o Raberm. É
porque eu elogiei nesse contexto, né?
Não é como se eu já não tivesse feito 18
milhões de vídeo aqui falando do do
Rabermass, desse dessa questão do meu
professor de história de da África que
falou e eu achei super engraçado que já
falei isso 500
vezes, tá? Agora olha o contexto onde eu
tô conversando com o Lin. Olha o
contexto que ele falou que eu tava
pagando o pau pro Aí ele fala aí o
Hermes
repercute o que já falaram para mim para
dizer que eu sou brocha. Aí
veja, você não é o brabo que grita, mas
aí quando entra alguém na tua frente, tu
vai lá e brocha. Aí veja a vontade que
dá. O pessoal não fala. É, é o é o é o é
o eterno retorno do mesmo. Veja.
Pessoal não fala que eu brigo para
[ __ ] né? O pessoal não fala que eu
brigo para [ __ ] que eu sou
arrogante, que eu sou não sei o quê e
etc e tal. Aí eu falo: “Olha só, a
galera diz porque ninguém confronta”. Eu
já falei 500 vezes várias coisas aqui
que eu acho
importantes. Por exemplo, esse
preconceito para [ __ ] que Humberto,
por exemplo, certo? que Humberto, por
exemplo, cria contra positivismo, que é
uma coisa que o que o João repete para
[ __ ] também. Toda hora é criação desse
preconceito. Eu falei: “Isso é errado,
isso é errado, isso é errado”. Aí os
caras não escutam, eles fingem que não
tão ouvindo, fingem de doido, continua
falando mesma coisa, não faz nenhum
apontamento extra. Aí eu tô falando, tá
errado, tá errado, tá errado, tá errado.
Na hora que a pessoa abre pro diálogo,
não. Então tá bom. Abriu pro diálogo,
vamos
conversar. Certo? Abriu pro diálogo,
vamos
conversar. Mas
tá. Eh, abriu pro, então, abriu pro
diálogo, o contexto é outro, pô. Mas tá
bom. Mas tá bom.
No caso específico do do Humberto, já tô
com raiva do Humberto há muito tempo,
velho. Há muito tempo, velho. Há muito
tempo. Mas vamos lá. Eh, eu vou eu vou
mostrar
especificamente o ponto em que ele
mostrou que eu tava sendo sala do do
link, tá?
Especificamente, porque eu vou mostrar,
veja, Pedro, mas a questão tua não é que
tu é contra esse pessoal que é
antiracional. Veja, o link tá
literalmente defendendo a mesma coisa
que eu já vi o link dando dando umas
fora para [ __ ] na minha
visão. Hã, eu até mencionei isso um
vídeo passado. Eu já vi ele fazendo
simplificações do estoicismo, né, pá e
tal. Aí ele gravou um vídeo
recentemente, aí eu fiz o elogio, [ __ ]
aqui quando ele falou do estoicismo e
etc e tal, foi maior legal. Pronto,
brother, deu uma corrigida, já tá massa,
já tá tudo certo. Que ótimo, bola paraa
frente. Aí veja.
O o o link nessa conversa que ele fala,
ele fala: “Porra, eu tô ligado que tu
defende o Iluminismo, né, e etc. Isso aí
a gente tem uma diferença. A gente já
convergiu, olha, o problema não é o
autor lá do Iluminismo do século XVII, o
problema é como isso é eh trazido para
cá. Pronto, a gente convergiu para que
aí tem que vai brigar de Vai brigar só
pela arte de brigar.
Não, isso, isso, olha só, isso me irrita
de um tanto. Veja só, isso me, isso me
irrita porque é isso. Quando, quando
caminha para cá é o momento que me
irrita, tá? Quando caminha para cá é o
momento que eu perco todas as
estribeiras, quadrinhos e tal, ele mete
esse papo de vocês. Não faz sentido.
Quando começa a meter essa, eu começo a
ficar maluco, tá? Eu tô falando
mandarim, eu tô falando em grego, mas
tá, eu fico muito estressado com isso,
porque é começa a pintar essa ideia.
Olha, vocês estão falando coisas que só
os acadêmicos. Eu fico doido com isso,
pô. Eu fico doido quando isso acontece.
Eu fico
doido. Eu tô falando em grego nessa. Eu
eu fico puto, pô. Então, pera aí. Vamos
pôr essa bola no chão, certo? Vamos pôr
essa bola no chão. Vamos pôr essa bola
no
chão. Vamos pôr essa bola no chão e
vamos falar do tópico,
tá? Vamos falar do tópico. Vamos falar
do tópico. Especificamente, o tópico
para mim é importante. O tópico é começa
com essa
conversa. Eu não acredito na razão. A
razão é super estimada. Tá tocado o
negócio do do L. Começa com essa
conversa e ela descamba. Por onde você
começar, começa com esse negócio. Eu não
tô entendendo nada que você tá falando.
Isso aí que você fala é muito difícil.
Essa língua não é a nossa língua. Começa
assim e aí descamba para o problema. É o
tom
professoral. O problema é esse negócio
de ensinar paraas outras pessoas. É
exatamente a arte do professor. A arte
do professor é ensinar.
Então veja, eu posso falar de duas
formas a mesma coisa, gente. Presta
atenção. Eu posso falar de duas formas a
mesma coisa. O Link, inclusive, fez isso
no vídeo que ele fez depois lá.
Eh, Paulo Freire, tá? Paulo
Freire. Paulo Freire, tá? Paulo Freire,
ele pode servir dos dois
jeitos. Paulo Freire pode ser usado no
jargonês, né? do jargonês da
universidade. Você pode pegar o Paulo
Frei de jargonês da universidade,
daquele cara que nunca leu nenhuma obra
de Paulo Frei completa de capa a capa,
você pode pegar lá da dos jargonês e
fazer o seguinte. Olha, gente, Paulo
Freira é muito
importante para ensinar paraas pessoas
que não basta você ter conhecimento. Não
basta ter conhecimento, mas isso não
significa que você não tá querendo
ensinar conhecimento. Paulo Freira era
educador. Paulo Freira era educador.
Então ele é ele o objetivo dele era
ensinar as pessoas sobretudo
alfabetização, e de jovens adultos, né?
de jovens e adultos, de pessoas que já
passaram daquela idade ah da
escolaridade padrão. Então, com o
objetivo de educar essas pessoas, com
objetivo, você cria um método muito
específico com o objetivo de passar essa
educação. Você sabe, a pessoa não sabe e
você ensina para ela ali de cima para
baixo, certo? você ensina, você
transfere informação, só que você vai
conseguir transferir a informação se
você souber como lidar com a situação de
conseguir conversar com a pessoa, se
abrir pro diálogo, se abrir para pra
conversação, se abrir para ouvir a
pessoa, isso vai facilitar o processo de
transmissão de conhecimento. Você pode
usar o partido de Paulo Freire para
fazer uma
fala
que valoriza o professor. Eu posso pegar
o mesmo Paulo Freire, percebe? Eu posso
pegar o mesmo Paulo Freira e dizer
assim: Paulo Freira ensinou para todo
mundo o problema da educação
bancária, que é essa galera que vai e
quer ensinar de cima para baixo, que vai
e que é, veja, não não tem vontade
nenhuma de aprender. E esse que é o
problema da educação do nosso país,
porque os professores eles entram lá na
sala de aula, percebe para onde foi o
discurso? Percebe? Eu usei o mesmo Paulo
Freio. O mesmo Paulo Frei no primeiro
discurso ele servia para dar toques de
como se relacionar com os alunos. No
segundo Paulo Freire, eu tô usando Paulo
Freire para atacar os professores do
Brasil. Você percebe o mesmo Paulo
Freire? Vocês entendem o que eu acabei
de fazer?
o mesmo, o mesmo, o mesmo, o eu tirei do
mesmo jargonês e em um dos discursos eu
tô falando, olha, é importante ter uma
certa postura que é legal porque você
transmite melhor o conhecimento, que é o
seu objetivo final, ou eu posso usar o
mesmo para dizer assim, ó, tá vendo
esses professores aí do Brasil, por isso
que o Brasil não vai paraa
frente, aí é outra coisa, entendeu?
Posso usar o mesmo texto e fazer dois
discursos contrários. Entendem isso?
Pois bem, você pode dizer que o problema
é da razão e etc e
etc, portanto, esses professores e etc
etc, etc, e começar a fazer um discurso
antiprofessoral, certo? Ou você pode
falar do problema ah da razão, você pode
falar dos limites de dela e etc e etc e
etc. e
simplesmente e eh simplesmente pegar
isso para falar. Olha só, uma maneira de
inclusive ensinar as pessoas é lembrar,
ensinar, que é o objetivo, né, de
professores, etc. e tal, é se se
relacionar afetivamente, conseguir
mostrar e etc, sem precisar atacar o
ensino, tá? Esse esse contexto, vocês
conseguem entender esse contexto aí? O
Mateus já meteu assim, ó. É os de sói
logo aí. Aí eu vou falar exatamente para
quem não conhece de logo é a capacidade
que a sofística tinha na antiguidade de
pegar o mesmo tema, defender um lado e
defender o
outro. Aí eu, se eu falo isso para vocês
aí, o que que vocês vão começar a
comentar nos comentários? De sói logo
Pedro, mas de só logo e vai alimentar a
minha barriga e o pessoal que morre de
fome na África. Isso é antiacadêmico,
isso é antiintelectual. Você percebe?
Você percebe? Se a gente pega uma coisa
que a gente sabe, eventualmente a gente
sabe por eu sei? Porque eu sei. Não
saco, eu sei. Aí eu tô querendo dizer
para vocês, olha, a gente pode
complementar esse discurso aqui, ó, que
eu disse logo, discursos duplos e etc e
tal, que era uma coisa da prática na
Grécia. Dependendo de como é que você
recepciona a minha fala, você vai
transformar o problema do que eu tô
falando do fato de eu ter ter interagido
com um colega aqui, olha, tem uma
questão grega que é muito legal, que já
existia leis da antiguidade, é o mesmo
problema e
pió. O Mateus meteu essa, ó. Fiz uma
tese de doutorado sobre isso. Alimentou
a minha barriga com a bolsa da
caps então é disói logo aí não comunica
com o povo. Pronto. Aí tu é
antiintelectual, [ __ ] Tu é
antiintelectual. Tu é antiintelectual.
Se você pega as pessoas que sabem uma
palavrinha ou outra, sabem um tema ou
outro e começa a dizer que o problema da
comunicação brasileira que os caras acha
que sabe, etc e tal, não é achar que
sabe, não é conhecer uma parada ou
outra.
Ah,
enfim. Aí, olha só, tá? Olha só.
Não. E o Link dá vários exemplos, pô.
Quando se você pegar Marx para ler, Marx
é literatura pura, tipo assim, aí como
veja, é difícil brigar porque, [ __ ]
como é que tu briga com o negócio que tá
certo? Tá ligado? Aí, aí ele faz uma
implicânciazinha com a palavra e etc.
Mas aí [ __ ] né? Ó, veja só. Então,
veja só, a gente vai pegar o contexto de
onde ele disse que eu tava que eu tava
sendo vassal, chupando a rola do link,
essa [ __ ] toda. Vamos lá, ó. Mas então
a gente, a live entre a gente é chata
por causa disso, porque é difícil a
gente concordar muito, discordar muito
de porque a gente tava, a gente tava se
esforçando, a gente tava se esforçando
para brigar. Aí aí ele, aí veja nesse
contexto que era um contexto
conscientemente lúdico, onde a gente
tava caçando no limite, na hora que a
gente tava caçando no limite, qual é? Ó,
vamos achar alguma coisa pra gente
brigar, por favor? Claramente era o
contexto lúdico. [ __ ] que pariu. Ele
falou assim, ó, eu vou achar uma. Quer
ver? Ó, eu acho que razão é uma merda.
Era esse o contexto, velho. Era esse o
contexto. Vocês viram o contexto aqui?
Tipo assim, [ __ ] mas é difícil a gente
discordar porque a gente mesmo que a
gente usa as palavras diferentes, que a
gente faça crítica diferente, mesmo que
que a gente venha de locais diferentes,
a gente tá dizendo a mesma coisa, que o
pessoal começa a repetir um senso comum.
O que eu digo que o link não diz, a
minha visão, a minha defesa é muito
clara de que um certo senso coletivo que
é vigente, que essa é uma coisa muito
curiosa, porque se você pensar um
pensamento nitiniano, ele é muito,
digamos assim, ele é muito
individualista, né? A gente faz por a
gente mesmo, construa o seu mundo. A
ideia é essa
noont, né? Veja só, constrói o teu
mundo, faz a tua parada, cada um no teu
rolê. E aí o que eu vejo, que eu acho
engraçado para [ __ ] é que essa coisa
de cada um faz o seu rolê, cada um cria
os seus valores, virou a regra geral.
Então cria um sistema irônico para
caramba, onde uma uma espécie de
majoritariedade que se impõe como senso
coletivo de senso comum é essa coisa de
dizer que cada um tem que pensar por si
mesmo. Cria uma coisa engraçada para
[ __ ] Eu vou por aí, o link não vai
por aí, ele gosta do Nit para [ __ ] e
etc. Mas ó, mas não interessa pra gente
essa essas sutilezas. O que interessa é
o efeito social disso, gente. E a gente
identifica o mesmo efeito social. Tanto
eu quanto Liga, a gente critica a mesma
coisa,
pô. A mesma
coisa. Sim. Ele tirou, ele tirou ondas.
O L tá perguntando, ele chamou de
vassala e de brocha. Foi. Ele me chamou
de murcho. Que falou que eu
murchei. Ah, veja aí, eu falo, eu vou
criar uma agora para vocês emplacarem,
tá? essa galera que quer pegar o o o NIT
e colocar o NIT de cabeça para baixo e
fazer o NIT, um NIT, o NIT da quebrada,
o NIT do ã da luta popular e etc. A, eu
já conversei com com o link sobre isso.
Eu falei: “Cara, tem uma galera que faz
isso. O problema dessa pós-moderidade é
isso pegar o NIT, fazer o NIT do
proletariado, que isso não faz sentido.”
Aí ele falou: “Não, aí não é de fato,
não faz”. Então a gente concordou. Aí
veja, eu vou eu vou menter uma braba
aqui só de zoeira que é o
seguinte, n é ele defende a vontade de
potência. Se você mete um nite povão, se
você mete um nit de cabeça para baixo,
sabe o que que você tá defendendo? É a
vontade de impotência. É por isso que é
toda hora um branquelo azedo falando:
“Desculpa por ser homem, desculpa por
ser branco, é porque é a vontade de
impotência essa porra”. Vontade de
impotência essa merda, [ __ ] Que
raiva, brother. Então, veja só.
Ah, aí veja aí, o Hermes vai achar que
eu tô falando dele, né? Não, não tô
falando de você, Hermes. Não tô falando
de você. Eu tô falando que essa coisa do
branquelo ressentido com seu passado que
ele não fez e que pede desculpa por tudo
e que mostra como ele é da comunidade
indígena quando ele claramente não é
essa [ __ ] toda, é vontade de
impotência, [ __ ] Ah, ai, cara.
Então, olha
só, não é muito
intancável o branquelo da universidade
desconstruidão. É isso que não tem nada
a ver com Herbes. O branquelo da
universidade de
desconstruidão. Agora esquece tudo isso
e olha essa discussão, tá? Para você ver
o que que eu tava, o que que a gente tá
discutindo e por que eu digo, veja aí.
Ele diz assim, ó, vamos discordar de
alguma coisa, então vamos lá. Vamos
discordar de algo brabo assim. Vamos
arranjar uma briga, vamos arranjar uma
treta. É, era, era, era claramente
lúdico o que a gente tava fazendo. Era
claramente lúdico. Mas vá, vamos
lá.
Eh, ah, já sei uma que tu vai ficar
bravo. Essa é legal. Essa te faz, essa
tiver te estigar. Hum. Eh, eu acho que
razão é super estimada. Ah, se [ __ ] Eu
acho.
Aí, veja, tá, ele meteu essa. Eu aí
mando. Ah, vá se [ __ ] [ __ ] Vamos,
vamos lá. Eu vou explicar então, já que
você instigou o tema, vou explicar
porque que eu acho a importância de
recuperar razão e etc etc. Aí vamos lá.
Acho isso um problema sério. Acho isso
um problema sério. Eu acho que razão
superestimada. Acho isso essa a gente
discorda. Essa a gente vai brigar. Essa
a gente vai brigar. Eu acho isso um
problema sério no mundo que a gente tá
hoje. Talvez em outro momento histórico
eu não eu não me preocupasse tanto com
isso, mas nesse momento onde a gente tá,
essa
eh eu acho que tem a ver com que a nossa
questão em relação ao pessoal que é
antiprofessor para [ __ ] porque tipo
assim, eu sei que eu sei que as pessoas
são limitadas, que os professores são
limitados. Ou seja, o que eu tô partindo
é o seguinte. Eu sei qual é a função,
qual é a função dessa discussão de que
foi criada, que é o seguinte, olha que
Niet falava, tá? A galera acredita
demais na ciência agora. Agora a ciência
é o novo Deus. Ela quer tomar o lugar de
Deus. Isso na prática significa que o
cientista agora é o novo padre. Se o
padre dizia, olha, vocês têm que fazer
isso, agora é o cientista que vai dizer.
E aí N tá apontando para uma certa
humanização de tudo, né? Então o
cientista não é Deus, ele erra também. E
é isso que eu tô reproduzindo nessa
frase, né? É isso que eu tô reproduzindo
nessa frase. Tô dizendo, olha, eu
entendo o o princípio da gente humanizar
as coisas. E é por isso que eu critico
também professor para [ __ ] e etc e
tal. Certo? Então eu entendo partir daí.
Então eu não acharia isso um problema,
né? Você dizer: “Olha, por exemplo, o
Link acabou de fazer um vídeo”. Esse, ó,
a gente pode colocar aqui num tema
absolutamente sério. O Link acabou de
fazer um vídeo em que ele começa
falando, quer dizer, ele fez umas 18
horas de live lá, aí me passaram um
trecho aí que ele tá discutindo a a
dialética, aí ele discute cheio de dedo
lá, não, não tô falando mal da empresa,
mas também não tô falando na mal. Eu sei
o que ele tá fazendo, né? Ele não tá
gerando de antemão uma antipatia do
público para quem ele quer falar. Então
veja, não é uma questão sobre o cara,
não é uma questão sobre a a empresa, não
é uma questão sobre nada, é uma questão
sobre a gente levar a sério o
procedimento que faz da áre de seriedade
para um para um ah para uma publicação
de eh revista científica. Então ele
tenta explicar para as pessoas que nunca
entraram em contato com isso. Mas é
importante,
certo? Mas você Mas é importante, é
muito importante, certo? É muito
importante lembrar que é uma coisa que
ele não faz porque ele o discurso tá
indo em outro
caminho. Ah,
que toda essa seriedade desse
procedimento, ele dá todo um
procedimento sério pra coisa e ainda
assim passa merda.
Ainda assim passa aberto. Ou seja, mesmo
que se você pegar uma revista como a
Nature ou qualquer outra revista do
planeta, ela também passará
eventualmente merda, certo? Ou seja, não
é porque uma coisa é cientista, é
científica. É, o Li tá lembrando assim,
passa muita merda, mas não é o foco do
discurso que ele tava fazendo lá, né?
Então o foco dele era mostrar
exatamente, olha como para ser sério,
olha o tanto de etapa que tem que passar
para você ir blindando a coisa e ainda
assim passa. E ainda assim passa merda.
Agora imagina se você não tem esse
procedimento todo, aí é que passa merda
mesmo. Entenderam? Esse tipo de
argumento humanizador é importante para
você perceber. Por exemplo, eu tive um
professor de história na metodologia que
ele tava fazendo uma pesquisa muito
[ __ ] que era o seguinte: se você
estuda o histórico das
publicações e dos doutorados que são
feitos nas universidades, você pode ver
muito claramente que não tem [ __ ] de
ciência neutra de jeito nenhum, óbvio e
inelutável. Não só a a a ciência da
neutra [ __ ] nenhuma, como você consegue
ver uma espécie de
uma espécie de entidade, né, eh que se
transmite no tempo um tipo de
publicação, um tipo de viés de mundo, um
tipo de tipo de tipo de, né, tendências
que você consegue enxergar claramente,
você consegue mapear, você consegue
fazer até análise igual faz com
filologia, igual faz com genética, do
mesmo jeito que faz com filologia e com
genética de que na medida em que alguém
ganha certas cadeiras da universidade,
você consegue ver que as próximas
ciências serão reproduções mais ou menos
daquelas temáticas, daqueles autores.
você consegue ver muito claramente que a
universidade, por
exemplo, de ah, a a universidade, sei
lá, deixa eu pensar aqui, a
universidade
hã de Minas Gerais, ela tem uma vocação
muito grande para uma linguística que
vai pro antigo e você consegue ver o
foco dos, ou seja, o foco de quais são
os formados. os formados vão tendendo a
reproduzir certas teses. Eh, isso é
muito evidente, pô. Se você tiver na
Itália, por exemplo, vai ser fácil, vou
ficar numa coisa que é mais ou menos da
minha área, vai ser mais fácil de você
ter uma tendência de reproduzir a tese
das doutrinas não escritas de Platão,
que é uma coisa super furada na minha
visão. E aí o cara de Minas Gerais, tem
um cara lá de Minas Gerais que ele é
defensor dessa tese. Se você entrar numa
universidade de Minas Gerais, a chance
de você defender essa tese aumenta
proporcionalmente. Você consegue ver
isso estatisticamente, porque você vai
conversar com um cara que vai defender
com a tese, o cara é bom, ele é bem
articulado, ele conhece do tema, isso
vai começar a convencer os alunos.
Então, se você entrar naquela
universidade, você vai ter uma tendência
e aceitar a doutrina da do a tese que há
Platão fora de Platão, que é essa tese
da doutrinas não escritas, que você vai
acabar aproximando Platão de Plotino,
né? Esse é o resultado dessa leitura.
você acaba aproximando muito platões de
plotina. Então você enxerga se o cara
tendencialmente entra e bom, tô tô
mostrando como é que funciona. Ou seja,
que que eu quero dizer com isso? Eu
quero dizer com isso é que seria uma
crítica legítima à ciência dizer todo
mundo sabe, todo mundo
sabe.
Ah, todo mundo sabe que a ciência não é
neutra, né? Nesse sentido que eu acabei
de dizer, né? Nesse sentido que eu
acabei de dizer, por causa do processo
social de formação da ciência, certo? Eu
nunca neguei isso e nunca negarei um
negócio tão besta quanto esse, que é
bastante óbvio, né? Parece óbvio.
Exatamente. Obrigado, Eduardo Lima.
Parece óbvio. O que eu digo não é uma
pessoa que é pós-moderna e que diz algo
óbvio nesse sentido. O que eu digo é o
seguinte, beleza. Você diz isso que é o
óbvio, que todo mundo deveria sair daí
da largada e que a pós-modernidade tem
razão e que NIT razão e etc e tal. Você
avança daí para dizer assim, ó, bom, se
todo mundo tem viés, então veja só,
então [ __ ] Rigu. Então, quer saber?
Eu vou fazer a minha a minha dissertação
do jeito que eu quiser, da forma que eu
quiser, exatamente para não cair nesses
vieses. Eu vou escrever de qualquer
forma. Quer saber? Eu não vou usar a BNT
porque a BNT é uma imposição de cima do
não sei o quê. Aí os caras vão para aí.
Veja, existe para [ __ ] gente assim,
certo? Você pega um negócio que é super
razoável sobre relatividade, aí você vai
para [ __ ] que pariu do tudo é
igual. Tudo é
igual. É, é isso que eu critico da
pós-modernidade. Não é você dizer, olha
só, há limite na razão humana. Por isso
que quando o Link faz aquela provocação
ali, né, é o a BNT iluminista, né,
[ __ ] Aí o pessoal começa a repetir
isso como jargão, como se fosse a coisa
mais inteligente do mundo. Você vir pra
internet e falar assim: “Você vai para
você vai para eu já vi isso 500 vezes,
tá? Já vi isso 500 vezes.” Aí o cara
chega aqui na internet, beleza, a BNT é
suficiente você saber metodologia de
qualquer coisa? Não, mas é legal você
ter uma ABNT. Nem tanto. Nem tanto, por
nem tanto porque isso vai te dar um
método para escrever certo ou correto. É
só para padronizar. Fosse a BNT, fosse
qualquer outra [ __ ] é só para
padronizar. É só para eu ir ler o
negócio e eu saber que quando ele tem
tantas páginas em A4, especificamente
com a fonteal, no 12, etc e tal, quando
eu souber que 300 páginas é 300 páginas,
aí eu vou vou achando que o negócio é de
300, mas a letra é oito, sei lá, em
comican, entende? É só para isso, é só
para dar uma padronizada. padronizar,
faz a citação com essa cara para quando
eu for ler aí eu saber que aqui tem
claramente uma citação, né? Eu bater o
olho e ver uma citação direta quando eu
vejo só para isso. É uma coisa banal,
uma coisa besta, uma coisa idiota. Aí aí
aí veja aí na internet o pessoal vem pra
internet e fala assim: “A universidade é
uma porcaria, passa um tempão te
ensinando a BNT, aí você fica, [ __ ] aí
não, aí não, aí não, pô, aí não, aí não,
aí eu sei onde isso vai chegar,
entendeu? Aí eu sei onde é que você tá
querendo chegar. Aí eu sei que você tá
querendo desmoralizar a universidade. Aí
eu sei que você tá querendo passar
impressão. É outro rolê. É outro rolê.
você não tá fazendo um um uma análise
sociológica da reprodução, dos vieses,
que é que a pessoa tem que saber disso
até para cuidar disso. Por exemplo, o
grupo de pós-graduação que eu
fiz na filosofia é um grupo amplamente
pós-moderno, gente. Pelo amor de
Deus, pelo amor de Deus. Não tô cuspindo
no prato que eu como, né? Não tô
cuspindo no prato que eu como, eu tô
dizendo só, olha só, não pode ser só
isso, tem outras paradas, enfim, cara,
isso. Exato. Aí, veja aí o que o Link tá
falando. O, ou seja, o problema não é
você fazer uma análise sobre a
relatividade ou não. Eu eu assim, para
quem não sabe, eu fui estudar Platão,
não foi para estudar Platão, eu fui eu
fui estudar Platão para estudar
Protágoras, para estudar exatamente a
importância da relatividade. Abre a
minha tese, gente. A minha minha tese é
sobre a relatividade, [ __ ] A minha
tese é sobre relatividade. Eu não sou
contra o relativismo. Eu sou contra
quando você reduz isso. Há um jargão
idiota para criticar a formação de um
trabalho mais rigoroso. Se você assume
que tem trabalhos que são mais rigorosos
do que outros, formas que são mais
rigorosas do que outros, para mim tá
acabando aí. Veja, vamos lá. E aí veja,
por que que eu tô discutindo isso?
Porque o tema me interessa, pô.
[ __ ] eu amo Hermes, velho. [ __ ]
merda, não tem nada a ver com Hermes,
não tem nada a ver com Mano Brau, não
tem nada,
[ __ ] Não tem nada a ver, velho. É o
tema, brother. É o tema. Na metade do
vídeo já que ele tá fazendo a parada,
ele fala: “Não, mas aí [ __ ] os cara só
porque tem um doutorado, [ __ ] De
novo isso, velho. De novo, de novo os
caras se acham porque tem um doutorado
aí. [ __ ] que pariu,
velho. [ __ ] toda vez, velho.
Iexoravelmente toda vez, velho. Que o
doutor supremo lá da USP, no último
grau, no 10o Dan, n dos estudos de
cabelos brancos, ele é limitado. Então,
aí beleza. Tô dizendo só o que eu acabei
de dizer, né? Tô porque antes eu
expliquei. Então vai, vai, vai.
Não, meu brain while struggle the focus
não existe des só que as pessoas
transformam isso numa espécie de alvo.
Tá vendo aí? Eu tô explicando agora, né?
Ó, o problema não é você dizer das
limitações do professor, não sei quê,
não sei quê. O problema é que toda vez o
problema é que a gente não, a gente não
comunica. A gente não comunica. A gente
não comunica porque a gente é, a gente é
playboy. A gente não comunica porque a
gente é eh porque você falou inglês. A
gente não comunica porque porque você
fala difícil. A gente não comunica. Ou
seja, o problema de você que você se
formou, né, seu filha da [ __ ] Você tem
que se formar e e fingir que você não se
formou,
pô. Dá que foi o que eu acho que o Olá
de Carvalho fez muito bem. As pessoas
são limitadas? Sim, são limitadas, mas
aí você não tira pra merda uma vida toda
de estudo, uma vida toda de trabalho. Aí
o Olavo fazia o quê? Olha, tá vendo? Ele
viia brigar com pirula, aí falava assim,
ó: “Tá vendo? O pirulo é um bosta”,
dizia o Ola. Dizia um b. Mas aí ele não
usa para dizer assim, ó, não gosto do
cara. Ele diz assim, ó, o o pirulo é um
bom. E isso prova como a universidade é
um imã complacente, porque ele recebe
qualquer coisa sem estourar. o ataque
dele é universidade. Aí por agora daqui
para sempre, quando você discordar de um
cara, você vai dizer assim: “Ah, tá
vendo? Isso aí só podia ser a
universidade.” É esse que é o problema,
entende? Então veja, o problema não é
você não gostar de mim. Não goste, pô.
No problema é que toda vez que os caras
não vão gostar de mim, eles vão falar:
“É porque isso aí é um professor”. E aí
o problema é porque isso toda vez aí aí
veja qual é o que que o Thiago Braga
faz. A gente precisa, a gente precisa, a
gente precisa rodar um vídeo do Thiago
Braga aqui para vocês verem como é.
A gente precisa
rodar. O Thigo Braga começa os vídeos
dele exatamente assim, ó. Olha eu,
Thiago Braguinha, criança, refutando meu
professor. [ __ ] É, é, é, é isso.
Essa é a imagem. E olha o Thiago
refutando o professor de histórico
genérico que é comunista, que é de
esquerda, etc. e tal. É para atacar os
professores, gente. Aí vocês falam,
vocês fazem couro com isso, brother.
Vocês da esquerda comunista, vocês fazem
couro com isso. O problema é o
professor, porque vocês tem que mostrar
que vocês são
disruptivos.
Olha, vai.
E eu acho que as pessoas têm o costume,
inclusive no fascismo, pra gente ficar
no mesmo tema, de de puxar
mediocridade suas próprias suas próprias
limitações, seus próprios defeitos, etc.
e tal. Hã, quando se concentra essa
ideia de que o
conhecimento, esses conhecedores aí, na
verdade, eles não sabem de nada, eu
acho. E veja, eu tô falando isso pro
público, eu já concordo com o Link, ele
já conversou sobre isso, ele já sabe o
que eu penso. Eu não tô falando isso pro
Link, eu nem tô conversando com o Link,
eu tô falando pro público. Olha,
público, se você não entendeu ainda
quando eu estou criticando esse
relativismo escroto que existe, é porque
ele alimenta o Olá de Carvalho, é porque
ele alimenta o fascismo. Ele vai para
aquela pessoa com má formação e fala
assim: “Ó, você tem má formação? A culpa
não é tua, não, a culpa do seu professor
que não te ensinou direito.” Porque se
você escutar um facho maluco da
internet, é aí que você vai aprender de
verdade, porque o facho fala italiano,
tá? O facho fala italiano, então
acredita nele, não acredita no seu
professor que não fala italiano, certo?
Então tô tentando explicar pro público
qual é o problema de fazer eco nessa
merda. Eu não tô explicando pro link.
Vá, vai, vamos lá. Vamos. Acho que isso
é um problema muito grave no momento
histórico em que a gente está. Eu acho
que isso é muito sério. Não é, não é,
não é acho. Briga com ele, [ __ ] Briga
com ele imediatamente. Ele ousadamente
disse: “Eu também acho.” Absurdo isso.
Briga com ele, pô. Xinga ele. Ele disse:
“Eu acho a mesma coisa”.
Mas eu não acho que isso tem a ver como
necessariamente como defesa ou ataque da
razão. Não. Aí não tem a ver com defesa
o ataque da Aí vamos. Tá. Então o que
que você quer dizer então quando você tá
aí, por isso que eu tô falando, veja, se
não tem a ver, então vamos, né? Deixa eu
tentar entender o que que você quer
dizer. Então ó lá. Eu acho que é, eu
acho que o ataque da razão ele é
travestido, porque ninguém é razão. Não
existe um homem chamado razão e que na
verdade essas operações são para atacar
essas pessoas de carne uso. Aí eu tô
dizendo assim, o meu problema não é com
discurso abstrato. O abstrato não
existe. O abstrato você você estrutura
na linguagem para comunicar coisa. Eu tô
falando, os caras dão uma volta, é para
cima, é para baixo, é não sei o que, etc
e tal. Quando você dá a volta todo, qual
é o objetivo? Atacar a universidade.
Qual? Quem são os caras que dizem que é
para tirar dinheiro da universidade? Não
é o três oitão que tava um dia desse aí
dizendo assim que tirar dinheiro da
universidade que esses caras não servem
para nada. Eu tô dizendo assim, ó:
“Fala, fala pi, poó pó, não sei o quê,
porque Jesus, porque não sei o quê,
porque aí no Antigo Testamento e aí não
sei o quê, aí conversa mole, aí Newton,
aí não sei o quê, aí o fato abortado e
não sei o quê, tá?
Conclusão, tira dinheiro da
universidade.
Conclusão, tem que entrar mais gente de
extrema direita dentro da universidade
que não tem essa porque é o gramish, né?
E aí veja, vocês têm que fazer o
gramichismo de direito. Ou seja, eles
estão atacando as pessoas de verdade,
não precisam ser marxistas. Ele tá
atacando as pessoas de verdade, que tá
dando aula lá na universidade agora,
certo? Que não ligam pra internet, que
não estão nem aí, que nem sabem o que
que tá acontecendo e eles estão sendo
atacados. Aí eu tô falando, vocês estão
fazendo couro com essa galera.
Na prática, quando vier quando vier a
medida legislativa, eles já convenceram
o povo todo. Vocês estão fazendo eco. É
isso mesmo. A universidade sai para
nada. A universidade cria esse pessoal
de casta que ensina de cima para baixo.
Quando vier a porrada, quando vier a
porrada, o povo todo já tá defendendo o
que eles estão defendendo. E você não
vai ter força para contraargumentar
porque você fez
couro. E veja, eu não sou de
universidade, eu não sou universitário.
Eu tô dizendo que isso vai ser pior pro
país. Eu não sou universitário.
Dá. Sim, sim. Não, mas eu não acho que
só que eu acho que tudo isso que tu tá
falando dá para dá para quero dizer
assim, tudo isso que tu tu tá falando,
eu acho que o conceito de razão passa do
lado. Eu acho que não tem diretamente a
ver. É isso que eu tô querendo
dizer, entendeu? Eu não, eu não, eu não
acho que seja uma, eu não acho que seja
uma defesa ou um ataque ou uma
valorização, uma desvalorização da razão
quando o Olavo desmerece professor.
Mas eu acho que ele faz isso e, e, eh,
quer dizer, a construção retórica dele
é, ah, eu tô raciocinando aqui para ver
se eu consigo combater o link, né? A
gente tá a gente tá fazendo um exercício
aqui retórico, como eu falei, lúdico e
etc. Ele tá dizendo: “Olha, eu acho que
esse não é um tema. O nome da razão não
não deveria ser valorizada, não é por
aí, etc. E aí eu tô falando, tá? explica
o que você quer dizer, porque eu quero
argumentar em cima da sua discordância
para explicar qual é o meu ponto. O que
importa não é o nome, não é a palavra,
não é a razão, não é [ __ ] que pariu que
você quiser chamar. O que importa é isso
que eu tô tentando dizer. As pessoas
criam discursos que no fundo é para
desmoralizar a universidade e a esquerda
faz couro com isso. Se aí é óbvio que
eles usam ah, razão, ataque a razão e
etc. Porque a a esquerda que não tem
problema de atacar razão. A direita tem
problema. Ela não vai falar, eu vou
atacar a razão. Ela vai falar, meu
problema é com o mundo moderno só que no
fundo tá dizendo a mesma coisa. O
problema é o
professor. Vá, vamos lá. Toda por essa
via. Ah, quer dizer, a razão moderna, a
razão moderna é um problema, tá?
Entendi. Agora tô falando a razão
moderna que o Ola vai criticar, blá blá
blá. A razão moderna é um problema, não
é? Não é toor, porque o pessoal tira, a
gente tem isso em comum, né? Aquele não
era idiota [ __ ] nenhuma. O tanto que o
Olavo tá dando uma, velho, o Olavo tá
morto, velho. E ele e ele segue ganhando
da gente. [ __ ] que pariu. O Olavo tá
morto,
velho. [ __ ] que pariu. É,
é isso que tá ganhando na
sociedade. É o 380 que faz 1 milhão de
inscritos lá. Não, eu não Link, não, o
Hermes. Aí eu tô falando, para de
atacar, para de fazer couro com os cara,
velho. Então, ah, ele ele ele constrói
uma estrutura de pensamento que ele vai
falando, olha só, ó, começou a dar tudo
errado quando vocês acharam que podiam
com a razão, resolver todas as questões.
Aí ele vai atacar Newton, aí o pessoal
fica engraçado, engraçado, porque o
Newton é o pai da ciência moderna, né?
Eh, aí veja, quando você entra em
qualquer faculdade, quando que você
entra em qualquer qualquer você pisa em
qualquer faculdade de ciências exatas,
você tem que fazer um negócio chamado
cálculo, certo? Quem inventou o cálculo?
Newton. E ele vai e tira o Newton para
otário. O que que ele tá fazendo? Ele tá
atacando
Newton. Vocês entendem? O Olavo não era
otário. [ __ ] quando ele tá dizendo que
o Newton é um merda, o que ele tá
dizendo é assim, ó. Tudo que você
aprendeu na
universidade, desde lá do tudo tudo,
sabe que você pisa na universidade, pois
bem, você tá aprendendo merda. Porque
este mundo moderno criou essa
universidade de merda. Porque quando ele
bate genericamente na universidade, ele
quer atingir o fato. Sim, eu sei que o
Libness também, tanto o Libness quanto
Newton, tem [ __ ] gente, [ __ ] que pariu,
[ __ ] que minúcia do [ __ ] Eu tô
dizendo o seguinte, quando o Olá
escolheu o Newton para bater e para
virar meme na internet, ele tava
mostrando: “Olha, eu contesto tudo, eu
critico tudo”. Entende? É isso que eu tô
tentando mostrar para
vocês. É isso que eu tô tentando mostrar
para vocês. Quando o velho morto,
desgraçado tava fazendo isso, não era
porque ele era maluco, é porque ele
tinha um projeto. E aí tem um monte de
molecote, filho do Olavo, repetindo esse
mesmo projeto, desmoralizar a
universidade. Aí ele ele ensina, ele
fala: “Olha, quando você pega um aluno
com quem você tem que debater, você não
desmoraliza o aluno, porque imagina, se
você for desmoralizar aqui 50.000 1
alunos passar a vida toda desmoralizando
aluno por aluno. Ao invés de você
desmoralizar aluno por aluno, pega quem
é a referência universitária da época.
Ele ensinou, pô, como faz. Eu já vi ele
falando
isso. Eu já vi ele falando isso.
Exatamente. Olha, vocês têm que
desmoralizar o o o Supremo Tribunal
Federal. Como é que você desmoraliza?
Toda hora vai entrar um e vai sair um.
Mas o que que você vai fazer? Você vai
pegar a referência que eles usam. Qual é
a referência que eles usam hoje? A
referência que eles usam é o do working.
Pega o do working, fala que o do working
só um idiota defende, pronto, você armou
a arapuca. Porque agora todo cara que
entrar que leva a sério do work e a
maioria dos juristas leva a sério, você
já tá num patamar de superioridade em
relação a ele antes dele começar a
falar. Quando ele começar a falar assim,
não, mas aí tem um pensamento de do
working que é importante, o público já
tá todo fascinado para dizer assim: “Ah,
é um idiota”. Entende? É assim que ele
faz. É assim que ele
faz. Aí eu tô falando isso, isso é isso
é tático, isso é obviamente inteligente,
isso obviamente funciona. Você vai pegar
um menino que nunca estudou direito na
vida e ele vai saber dar uma
responsabilidade, ele vai ele vai saber
dar uma resposta pronta. Quando apareceu
o juiz do Supremo Tribunal Federal, o
cara com 38 livros publicado, que
sabe da cultura jurídica da África do
Sul, da Nova Guiné, dos Estados Unidos,
da Alemanha, da França e três países a
sua escolha. Quando ele falar assim,
veja bem, e o do working dizia aí o
molecote que nunca leu um livro na vida
vai falar assim: “Não, mas isso aí ó, do
work já a gente já sabe que na página
ele sabe, ele faz essa citação de
cabeça, mas a gente já sabe que na
página 55 do work falou uma merda”. Aí o
cara vai falar assim: “Quê?” Página 55
do Império do Direito, né? Um texto
dele. Como assim? Império do Direito,
página 55. Eu não sei, né? Aí eu não
sei. Ah, mas você não é o juiz do
Supremo e não sabe a página 55 do
Império do Direito do
Entendeu? Você
entendeu? Você
entendeu? Aí toda vez é isso, pô. Eles
eles preparam Arapuca antes porque eles
sabem que os estudiosos têm um certo
conjunto de referências prontos.
desmoraliza os estudiosos de
antemão. Isso aí, veja, isso, veja, o
Mateus entendeu, não tem, eu acho,
gente, é exatamente isso. Acho que o
vídeo é mais para comunicar com o
público do que com o Hermes. É isso.
Tipo assim, cara, o Hermes ficou
ofendido lá com 50 tons de manobral,
[ __ ] Não tenho [ __ ] nenhuma a ver
com esse 50 tons de manobral. Agora, aí
ele me chamou de murcho. Tá bom, eu sou
murcho, [ __ ] Tá bom. Surra de pau
mole então. E vocês? Ah, tá bom, eu sou
mujo. Ai, cara, que saco. Não tem a ver
comigo. É sobre o
assunto. É o assunto. É o assunto. Tá
bom. Eu sou mchão. Há que tomar no cu,
[ __ ] Toda vez é sobre você os
negócios. Então, veja, ó. Ó. Então o que
eu tô tentando referir, gente, é que se
você chegou nesse canal achando que eu
tô brigando porque eu não gosto do
Hermes ou porque eu não gosto da da mand
ou porque eu não gosto da [ __ ] que
pariu, o que eu tô dizendo é o seguinte:
“Olha, tem uma postura antiacadêmica na
esquerda, tem e acabou-se”. Aí 3 minutos
de conversa e começa, não, mas é porque
esses caras se acha intelectual,
[ __ ] toda vez é isso. O problema da
pessoa que você tá discutindo é que ela
é intelectual, que ela não sei o que,
etc e tal.
Toda vez é isso. Toda vez é isso. Toda
vez caiu o link, deu a boa, né? Ele
falou, ele ele mandou a boa. Ele mandou
a boa. Ele falou assim: “Não, o pessoal
diz que é sobre outro assunto, sobre
outro assunto, sobre outro assunto. Dá 3
minutos de conversa. Aí é igual boca de
sinuca viciada. Você bate para qualquer
lugar, aí a bola
vai e ela vai e desce no mesmo buraco.
Desce toda vez no mesmo buraco, né?
Porque essa galera aí é muito, né? É por
isso que eu fiquei puto com a [ __ ] do
Humberto por causa dessa conversa, né?
Tu ficar repetindo essa con. Ah, mas é o
super racionalista. Eu posso fazer o
quê, Humberto? Se tu não estudou aí um
orgulho da [ __ ] de não ter estudado. É
um orgulho da [ __ ] Não é, veja, vai em
todos os canais do comunistas, não são
todos,
todos orgulhosos para [ __ ] de dizer
assim: “Olha, eu não ligo pra academia.
Academia não presta. Não são todos que
falam isso. Não são todos. Nenhum,
nenhum deles fala assim: “Ó, seria legal
fazer um
doutorado?” Nenhum deles. Nenhum deles
fala assim, ó: “Seria massa fazer.” Nem
o Jones que sabe a importância dessa
[ __ ] né? Nem o Jones, nem o Dianes que
sabe a importância dessa [ __ ] que tá
fazendo o doutorado para discutir com o
Thiago Braga. Quando ele foi discutir
com com o Thiago Braga, ele meteu uma
assim: “Olha, eu nem ligo muito pra
academia, mas o menino lá parece que
liga, [ __ ] que
pariu. Toda vez é menosprezando. Se você
dizer, entende?”, eu tô dizendo assim
mesmo, Jones que é um cara sério, que tá
estudando, que tá, né? ele ele mete uma
parada meio assim, olha, eu eu tô meio
que fazendo isso para criar currículo,
que é a necessidade cultural do Brasil
que pede essa coisa, gente. Então, mesmo
ele fazendo, é isso que eu tô dizendo,
mesmo ele fazendo, existe uma retor, ou
seja, mesmo que ele acredite ou não,
existe uma necessidade de falar pro
público isso. Olha como eu não ligo pra
academia. Entende o que eu quero dizer?
Entende o que eu quero dizer?
É isso que eu tô dizendo mesmo. Quem
acha que é importante para falar pro
público tem que dizer assim: “Olha como
eu não ligo pra universidade, ó como ela
não presta para nada. Ó como é que tem
uma galera que fica preso na academia.
Olha como não se toda hora é isso. É
isso que eu tô dizendo. Toda hora é
isso. É isso que eu tô
dizendo. É isso que eu tô
dizendo. Isso, isso é isso é de matar,
pô.
É, ele ele meteu assim, mas no contexto
do J, o que eu quero dizer é o seguinte,
o que eu quero dizer é o seguinte. No
contexto do Jones faz sentido que ele tá
numa herística e ele tá debatendo com o
menino lá e aí ele mete essa. Olha, o
Thiago liga muito pra academia, mas a
academia não liga para ele. Eu também
não ligo pra academia, eu quero que se
[ __ ] meio que uma esnobada. Tá dentro,
como eu disse, né? Quando você tá num
contexto, as coisas fazem sentido, né?
Quando quando quando as coisas estão no
contexto, esse tipo de fala faz sentido.
Mas o que eu tô dizendo é o seguinte,
beleza, gente? Faz parte, faz parte.
Você tá na academia e dá uma zoada, que
é o que ele tava dizendo. Olha, eu tô
todo dia na universidade. É isso que ele
tava dizendo, né? Olha, eu tô todo dia
na universidade. Eu tô fazendo o
doutorado, mas,
ó, nem ligo, nem ligo pra academia.
naquele contexto isso faz sentido. Mas o
que eu tô dizendo é que nesse isso tudo
faz sentido nesse contexto, essa coisa
toda, porque a galera quer dar uma
menosprezada, certo? Porque o público
quer ouvir a menosprezar. Então o que eu
tô dizendo é o seguinte, beleza? Se em
certos contextos isso faz sentido,
também não seria importante a gente ter
entre nós as pessoas que, né, né, que
que dizem assim: “Olha, [ __ ] a
academia é importante, tem seu papel e
etc, né? de vez em quando falar isso.
Não precisa estar falando isso sempre,
né? De vez em quando você dá uma
alfinetada, de vez em quando tu dá uma
valorizada. Essa dinâmica é importante.
Mas toda vez que a gente briga com todo
mundo, pô, toda vez que a gente briga
com qualquer pessoa, pô, quando qualquer
pessoa aí fala assim: “Ah, você fala
isso porque você é
[ __ ] porque você estuda, né? Você se
acha para [ __ ] porque tu estudou. Ai,
[ __ ] Diz, diz não fala assim, Sabe por
que que você acha isso? Porque você é
uma pessoa ruim, você é um bosta. Não
mete essa ligação entre a relação do
cara, do cara estudar e não conseguir se
comunicar, do cara estudar e aí ele ser
um bosta por causa disso, do cara. Essa
ligação é que é [ __ ] velho. Essa
ligação que é [ __ ] E e a galera de
esquerda faz isso, pô.
O Hermes, não tô falando do Hermes, tô
falando da galera, gente. Vocês vão
fingir que isso não acontece para
[ __ ] E questionar tudo através da
razão e etc e tal. E você cria uma
castas de questionadores que no fundo
não sabem nada. Aí é uma fala que ele
faz contra o Pirula lá de trás. Olha,
olha a universidade como é hoje
resultado disso. O Pirula, qualquer
qualquer idiota entra na universidade.
Quer dizer, ele cria, vem daqui, né? Ele
vai construindo daqui dizer assim:
“Olha, essa crença na razão criou um
monte de gente que acha para caramba sem
saber de nada. E esse é o resultado. E
por isso não deve você discursa até
chegar na ponta e dizer assim: “E por
isso você não deve acreditar nesses
médicos, nesses políticos, nesses”. Ah,
tá. Ok, ok,
entendi. OK. Não concordo.
Brigue com ele
imediatamente. Brigue com
ele. Briga com ele imediatamente. 3
horas de palestrinha aqui. Não é bom. Se
se é isso que você tá dizendo, então tá
bom. Brigue com
ele. Brigue, seu murcho. Brigue
imediat,
brigue,
br. Mas isso não faz da razão tão não
faz da razão os algo tão importante. Eu
acho que ela é parcialmente importante.
Eu direi 50% importante. Mas é, então aí
é [ __ ] Aí como é que eu vou brigar com
você? Aí imagina se eu veja se eu não
concordasse com isso, fazia algum
sentido eu entrar na internet para
babar, como disse o
Jones, eu só babo na internet exatamente
porque eu percebo que você não não
adianta só você tá certo, tem que ter um
showzinho. Tem que ter um showzinho, não
adianta tá certo. Tem que tem que chamar
atenção. Tem que dar uma rebolada. Tem
que dar uma rebolada. Percebe? Agora o
que eu tô dizendo é o seguinte: você não
troca, não é? Não é porque não basta
você tá com a razão ou você tá certo ou
você estudar. Não é que não basta, que
você vai trocar isso. Entende a
diferença? Meu Deus do
céu. Você entende que é essa diferença?
Olha só, veja. Beleza. Não basta você
ser o estudado, ter 30 doutorados, etc.
Não basta. Mas aí a gente vai trocar
isso por não estudar mais.
A gente vai trocar isso por ficar
menosprezando a formação que as pessoas
têm. Quando a gente vai debater com
alguém, a pessoa aparece com com
conhecimento que eu não tenho. Ah, isso
aí é isso
aí merda desta formação que não presta
de nada, né, e etc e tal. A gente vai
certo, não troca uma coisa pela outra,
você junta as coisas. Eu sempre disse
isso. Tem 200 anos que eu já falo isso.
Eu falei inclusive pro Link,
aparentemente ele não conhecia. tá
morando numa [ __ ] de uma caverna, Link.
[ __ ] que pariu, né? A a a Gabriela
Prioli. Mais razão e menos emoção. 500
anos que eu falo. Que bordão estúpido do
[ __ ] Que bordão estúpido do [ __ ]
Você quer apostar que eu provo que sim?
O César diz assim,
ó. Em nenhum momento, velho. Eu falei do
Hermes aqui, eu falei assim, ó.
Veja,
Hermes, o Hermes tá dizendo: “Foi mal te
chamar de brocha, Hermes”. Foi só aquela
vez,
Hermes? Foi só aquela vez, Hermes? Não
acontece com todos os caras, cara. Eu
tava nervoso que tudo é muito gato,
velho. Aí a gente fica nervoso, velho.
Aí tu vai e, [ __ ] joga assim na
internet na cara de pau. Veja. Então,
olha só. Não tem não tem nada a ver com
Hermest desprezado ou não. Eu tô dizendo
assim, é recorrente na esquerda isso
acontecer, tá ligado? É
recorrente. É recorrente. Aí por isso
que essa temática me tão cara, tá? Por
isso que essa essa temática me tão cara.
Então vamos lá. Como é que você que eu
sou eu seduzoso, eu seduzo, eu seduzo
porque é o que eu penso, pô. Porque o
que eu penso, mas é porque é tipo assim,
o que eu acho é que as coisas ficam
desbalanceadas. Tipo assim, como alguém
pode assistir meu canal e não achar que
eu penso isso, pô? Que é 50% razão, um
pouco de razão, um pouco de de
orgia. Quem quem quem que assiste meu
canal e não percebe que é assim que eu
penso? Percebe aí, pô? É, é, é,
é. [ __ ] eu uso
música, é porque eu não sou músico, né?
Se eu fosse músico, eu tocava música.
Mas eu uso música. Eu uso, eh, eu
uso piada, eu uso a raiva, eu uso Quem é
que não enxerga que na prática do que eu
faço, eu concordo com isso, que tem que
ter as duas coisas, que uma coisa não
elimina a outra. Eu jogo joguinho, eu
faço, eu uso
vi. Ai,
[ __ ] Aí, veja, vamos lá. Vamos lá.
Eh, então assim, por que que eu concordo
com o Link? Porque ele tá de frente para
mim. Eu demonstro isso toda hora, pô.
Ser racional não implica em você ou
prezar pela razão não implica pela Mas o
que que eu tô dizendo? O que eu tô
dizendo é que no mundo de hoje tá
desbalanceado. Uma coisa é você de
verdade ter assim considerações sobre o
limite, né? que o professor às vezes ele
acha que ele sabe tudo, ele fala de um
lugar e acha que só por ser professor tá
certo. Esse é um uma discussão. Mas a
gente não tá nesse mundo da discussão. A
gente tá no mundo da discussão onde os
alunos questionam os professores
absolutamente tudo e absolutamente
qualquer coisa, porque a verdade não
existe mais, porque cada um tem o seu
ponto de vista. É aqui onde a gente tá.
você dizer, o professor não é o dono do
conhecimento, até porque o conhecimento
está em construção. Ah, [ __ ] eu sei
disso, mas não é aqui que a gente tá. Se
a gente aí é isso que eu tava falando,
se a gente tivesse aqui, né, duvidando,
não, a gente tá no lugar onde o Wilker
Leão vai pra universidade e fala, tenta
expor o professor. Esse é o fato
político. É esse que é o fato político.
É, é isso que eu quero chamar atenção,
pô.
É isso que eu quero chamar a
atenção. Aí, veja, sempre que a gente
vai para essa para essa discussão, é
muito sofrimento, velho. Eu quero chamar
atenção disso. Não importam os
personagens envolvidos, inclusive eu
quero chamar atenção
disso. Por isso, veja, o link ficou
chateadaço comigo, porque exatamente
esse eu fico falando pós moderno, pós
moderno, pós moderno, pós moderno, pós
moderno. Aí na hora que o link fala
assim: “Olha, o Deleus falou algo
interessante”. Aí o pessoal aí o pessoal
reproduz o que eu falo e vai lá no canal
dele falar assim: “Olha este bosta aqui
repetido do Deleuse”. “Só podia ser um
pós-moderno de merda, [ __ ] Não
entenderam o que eu tô tentando dizer.
Não tem a ver com Deleuse. A culpa não é
do Deleuse, né? O Deleuse, [ __ ] o
Deleuse. [ __ ] que pariu, [ __ ] de
Deleus. A questão é que o menino
universitário, aí ele vai aí Leon de
Leus, Leon Fou, Leon de Ridá, aí ele
chega assim, não, gente, a crença na
razão, certo? É esse moleque que eu tô,
a minha discussão é com o moleque que
você dizer que esse, esse moleque não
existe, você não tem vergonha na sua
cara, né? Então ele lê o Deleus, lêu um
Foucault, lê um e nem lê, viu? Ainda tem
isso, nem lê, não lê [ __ ] nenhuma. Ele
sabe o que o Deleuse falava e etc, né?
Então ele, né, ele tem uma citação do
professor, aí ele chega, aí ele mete um
dol, aí ele fala assim: “Não, dolos o
fulc deá já explicaram?” Eles já
explicaram que não tem razão. Esse
negócio é muito uma coisa ocidental de
cima para
baixo. Porque veja só, quando você vem
com esse negócio de ciência, quando mais
vê, quando mais vê, isso é uma imposição
pra
população. Se você notar bem, as
populações indígenas têm outra
ontologia.
E essa ontologia ocidental é a ontologia
da universidade. Aí você fica, [ __ ] que
pariu, entende? É disso que eu tô
falando. Se a pessoa l eh já refutaram o
Iluminismo, né, [ __ ] né? Toda vez o
eterno retorno do mesmo eterno. Então é
disso que eu tô falando. Eu eu vi isso
porque eu eu frequento um pouco de
universidade, né? Eu conheço essa
molecada da universidade. Ela lê meio
artigo, não passa na prova, tira a nota
abaixo da média sobre o autor que ele tá
dizendo que sabe e tá além reproduzindo
esses sensos
comuns. É disso que a gente tá
falando. É disso que a gente tá falando.
Quer dizer, eu que tô falando, né? E
fazendo cor de carvalho, né? Fazendo
coro com colava de
carvalho, sabe? Então assim, você
não fala, fala fala, você sempre faz uma
referência que para mim é muito
importante, que
é a do holandês lá, safado, como é que é
o nome dele? Espinosa. Espinosa. Então
assim, a a reflexão sobre a importância
dos afetos, que é uma coisa que para ti
é muito cara, para mim também é.
Tem um vídeo de 2:40 conversando com o
menino. Veja, a grande espinosiana aqui
do Brasil é a Marilana Xui, tá? É a
Marilana Xui. Eu tô aqui
2:40 conversando com camarada
espinosano, tá? que estudou com a
Marilena, que fez mestrado, tá? Foi
ótima conversa. Se você quiser ouvir um
pouco sobre alguém que estuda o tema, eu
não sei se o cara é muito bom ou não,
não sou estudioso de Espinosa, etc. Ah,
quer ver? Vou te dar outra referência.
Te dar outra
referência. Eh, se chama, qual o nome
dele? Eu acho que o nome dele é Engus,
tá? Engus.
E eu acho que o nome do texto é do
socialismo, o tópico é o socialismo
científico. Aí veja, o link fez uma
concessão nessa conversa que eu vou
chamar atenção aqui agora, tá?
Esposa não tá com control F. Pera aí,
vamos lá. Vamos achar. Vamos achar.
Vamos achar. Como é que entra sem ser no
PDF aqui, ó?
Ai, pior que aqui é dividido
por, eu acho que é no dial, mas eu vou
um por um para não perder. Vamos lá.
Esse pode estar escrito com com s mudo
também, né? Espinosa não é aqui. Vamos
lá. Vou achar aqui para vocês,
tá? Espinosa aí, acertei,
ó. Certo. Ele fez a concessão de citar
no vídeo dele, o Rousseau, né? que a
gente falou, olha, tem muitos
pensadores, tem pensadores iluministas
que inclusive são avessos, por exemplo,
eu detesto Volter, por exemplo, mas tudo
bem, eu detesto Volter, significa que
Volt tudo que ele falou tá errado.
Também não, né? Também não, né? Pera lá.
Mas eu detesto Volté. Eu chamei atenção
quando a gente estava discutindo eu e o
Link, falei: “Olha, tem um cara, tem o
Voté, tem o tem o Russult do outro
lado.” Agora, olha só esse trecho do
texto,
tá? Ai, Jesus, como eu estou cansado.
Vamos lá, ó.
Entretanto, começa o capítulo da
dialética naquele livreto. Eu já li esse
livro completo aqui. Enfim, só vamos lá.
O principal, ó, entretanto, junto a
filosofia francesa do 18, ou seja, o
Iluminismo, tá? Vou morrer, filho.
Gente, ele é literalmente a defesa dos
caras, é só vocês lerem, tá ligado? Aí
os caras querem ser antiiluminista
mesmo. Tá bom, então vacila
antiiluminismo, vamos para [ __ ] que
pariu, vai [ __ ] não aguento mais.
Então, junto a filosofia francesa do
século XVII, chamada Iluminismo, né? E
por trás dela, ou seja, por trás dela
como brotando dela, tá? Como brotando
dela. Então, as a filosofia francesa do
18, por trás dela eh eh surgi a moderna
filosofia alemã, que a gente se alimenta
dela, né? Cujo ponto culminante foi
Heig. Olha só, principal método dessa
filosofia, esta chamada Iluminismo, que
ele não só não colocou o nome aqui, né?
Filosofia francesa do 18, nome
Iluminismo, né? E a e a alemã que dela
deriva, né? Que cujo ponto culminante é
Hegel. O principal mérito dessa
filosofia é a restauração da dialética
como forma suprema do pensamento. Os
antigos filósofos gregos eram todos
dialéticos inatos, espontâneos e a
cabeça mais universal de todos eles,
Aristóteles, né? Mais suprema da
dialética. Isso que ele tá dizendo,
chegará já eh chegara já a estudar as
formas mais substanciais do pensamento
dialético. Em troca, a nova filosofia,
embora tendo um o ó um ou outro, olha
só, ele tá xopando, ele tá dizendo
assim, ó, a do moderno quase não tem
pensador dialético, que para ele é um
elogio, tá evidente? Aí ele fala, olha,
tem um ou outro, um ou outro. No na
antiguidade era todo mundo dialético,
agora na modernidade tá meio bosta. Aí
ele fala, tem um ou outro que salvo. Aí
ele fala, embora tendo um ou outro
brilhante defensor da dialética,
exemplo, Decart, aí tá os caras
descascando Decart dia sim ou dia dia
também. Não é isso? Não é os cara, não é
os caras do web comunismo descascando do
Decard dia sim ou dia também. É ou não
é? Inclusive Humberto tá, tô te tô te
vendo, viu Humberto? Tô te vendo. Então,
ó, aí veja. E aí a gente não briga, a
gente fica assim, a gente não fala, a
gente fica assim, ó, gente, olha só, é
importante lembrar que Decart falou um
monte de merda, mas ele também não é só
merda, né? Ele não é o culpado do
planeta Terra, o mundo não tá mal e pió
e pi e pá, calma aí, tal. A gente fica
falando sem querer dizer: “Ô camarada,
para de falar merda na internet”. A
gente não quer falar isso. A gente fica
tentando. A gente fica tentando. Olha
gente, tem coisas aqui, ó. [ __ ] não
cria preconceito contra os cara, porque
meio que a gente bebe da tradição,
porque [ __ ] porque tá escrito, pior de
tudo que tá escrito. Não precisava tá
escrito, porque a gente poderia falar,
Marcos não falou e [ __ ] né? que
seria o pensamento adulto, seria esse.
Mas veja, gente, [ __ ] não é porque
não pensamento cartesiano e [ __ ]
toda vez é isso. Então veja o cara que
os caras que ele diz, ó, na na
modernidade realmente tem muito pensador
merda, mas ó, tem uns caras que se
salva, ó, um ou outro, como por exemplo
Decartio e
Espinosa, caía cada vez mais sobre a
influência, principalmente dos ingleses,
na chamada maneira metafísica de pensar,
que é uma forma que os marxistas estão
falando. tá falando da da forma de
pensar a partir de universais parados
que não se movem, né? A partir de
princípios que estão postos e não se
mudam, né? Em vez de você ter uma
filosofia imanente, né? Você tem uma uma
filosofia que parte desses universais
que estão dados. Você não começa a
refletir a partir talvez como Descart
que faz uma elaboração maluca da cabeça
dele, mas ele pensa assim, ó, no fim
imagina que não tem nada, né? Começa ou
Espinosa que pensa o mundo a partir da
noção de imanência. Então ele tá
dizendo, olha os caras que são [ __ ]
Decart e Espinoza, aí agora ele vai
citar os Iluministas, ó, ah, que também
dominou quase totalmente entre os
franceses, ó, aí a do século XVI, ao
menos em suas obras especificamente
filosóficas. Fora do campo estritamente
filosófico, eles criaram outras obras
primas da dialética. Olha quem os caras
do século XVI. Como prova bastante citar
o sobrinho de Haman, do Dider Derrô,
iluminista que escreveu a porcaria do do
participou da porcaria do projeto da
enciclopédia e o estudo de Roussea sobre
origem do da desigualdade entre os
homens. Ou seja, ele não toma como dado,
né? Ele fala assim: “Ó, tem um processo
de formação da desigualdade”. Porque em
Engels é muito claro que a dialética se
opõe a esse movimento de pensar as
coisas estantes, um processo de
transformação, onde as coisas tomam
forma. Por isso que fica muito claro no
exemplo que ele dá, ó, sobre a origem da
desigualdade. Ou seja, há um processo de
formação que você precisa estudar para
entender. E ele tá falando, olha, isso
aqui é o pensamento que eu tô elogiando.
Resumiremos aqui sucintamente os traços
mais essenciais de dos métodos e vai
para [ __ ] que pariu. Então veja, tá? Eu
tô tentando mostrar para vocês o
seguinte. Aí ele puxou Espinoa. Eu puxei
Espinosa. Por que que eu puxei? Eu acho
que ela é porque é um ponto onde a gente
pode convergir. É um ponto do tema aqui
que a gente pode convergir. Olha só, eu
também concordo que o pessoal não leva
em consideração as emoções e etc. Eu
não, esse não é o ponto de briga e não
sei o que e etc. Mas aí o aí vamos lá,
vamosá vamos ver o que que vai dar.
parcialmente importante. Eu diria 50%
importante. Mas é então aí é [ __ ] Aí
como é que eu vou brigar com você? Como
é que você que eu sou eu seduzo, eu
seduzo. Aí pronto. Aí o link fica
soltando essas sexuais. Aí o pessoal vai
inventar apelido para mim. Aí é aí é
[ __ ] né? Aí é
fueda. Aí é foeda porque é o que eu
penso, pô. Porque o que eu penso, mas é
porque é tipo assim, o que eu acho é que
as coisas ficam
desbalanceadas, sabe? Então assim, você
não fala, fala fala, você sempre faz uma
referência que para mim é muito
importante, que
é a do holandês lá, safado, como é que é
o nome dele? Espinoze. Espinosa. Então
assim, a a reflexão sobre a importância
dos afetos, que é uma coisa que para ti
é muito cara, para mim também
é. Para mim também é. E eu chego, chegou
ao ponto de dizer que a razão funciona
como um desses afetos entre todos. Já
disse isso 500 vezes aqui. Eu não tô
falando isso pro link, eu já disse isso
várias vezes aqui. Não faz, não faz
sentido. Na hora que eu tava brigando
com o menininho lá, eu falei isso, ó.
Não faz sentido tratar a razão como se
fosse algo separado. Tem a razão de um
lado, aí os sentimentos do outro. Não,
as coisas são imbricadas. A gente só
separa essas coisas do ponto de vista
discursivo, didático, né? As coisas são
você, você não escolhe um e joga o outro
fora. Você não joga um e escolhe o
outro, certo? As você não tem como
desmanchar. Não, eu sou o homem racional
ou eu sou o homem emocional. Não tem
isso. Isso é uma falsa dicotomia. Aí eu
vou falar isso na sequência. Aí quando
você cria essa falsa dicotomia, você vai
separar a galera do time da razão e a
galera do time da emoção. Aí eu falo
isso, isso, isso é um absurdo. Eu, por
acaso, faz algum sentido você, gente, é
só você observar a minha prática. Faz
algum sentido você dizer que eu sou do
time da razão e não tenho emoção, que eu
luto contra emoção humana? Faz algum
você me assistir e chegar essa
conclusão. Eu não preciso, você não
precisa concordar comigo, mas faz
sentido você achar que na, no meu
discurso tem uma separação entre razão e
emoção, tem os racionais que não são
emocionados, gente, não faz sentido. É
só você me assistir, pô. É só você me
assistir, termina de assistir meu vídeo
que aí você vai ver qualquer um deles se
eu sou o cara que luta contra ser
emocionado. Isso, isso, isso não é uma
coisa, né, platônica, tem a razão e
depois vem a raiva e depois vem a
paixão. Acho que é um dos afetos, né,
entre outros. Mas nesse momento em que a
gente tá, há um desbalanceamento de de
diminuição das pessoas que que vi, então
eu faço questão de dizer, olha, o
problema não é a razão, é abstrato, é as
pessoas que se formaram, entendem?
Existe um discurso na esquerda, existe
um discurso na esquerda que menospreza a
formação, que fala mal de quem se
formou, que fala exatamente, ó, você se
formou, mas não tem vivência, por isso
que você é um bosta. Não é isso? É esse
discurso. Se esse discurso não
existisse, eu não tava discutindo com
ninguém. As pessoas estudam e isso faz
delas uns merdas, certo? É aquela aquela
crítica do cara da USP que só podia ser,
né? São Paulo, a origem de todos os
males, né? Então, o cara universitário
da USP, professor de direito, operador
do direito, advogado, dizendo assim pros
alunos: “Veja bem, é porque os advogados
são operadores do direito e funcionam em
prol do capital”, disse o advogado. E a
universidade é um âmbito de defesa dos
interesses da burguesia, disse o
professor universitário. [ __ ] eu
fico doido com
isso. Fico doido com isso. O cara não tá
percebendo que ele tá moldando o
trampolim pro Olavo
pular. Vocês
rastejam, vocês rastejam pro Olavo poder
voar. É isso que eu tô aí. Isso não tem
nada a ver com o Hermes, [ __ ] Presta
atenção. Isso tem nada a ver com o
Hermes. Isso tem a ver com a
universidade. Mostraram lá, mandaram um
negócio no meu grupo lá do meu canal dos
meninos de novo. A, o problema da
esquerda é que ela não tá sabendo se
comunicar, né? Aí um bando de
universitário, eu fico doido com isso.
Vej só, um bando de universitário numa
bancada de universitário, certo? Um
bando de universitário numa bancada de
universitário, dizendo assim: “Os
universitários não estão sabendo falar
com a classe trabalhadora. Ah, velho, dá
vontade de pegar a cadeira e jogar na
cabeça do cara desse. [ __ ] toda vez é
isso aí. Veja, eu não sou universitário.
Então faz o seguinte, você é professor
universitário, você não tá sabendo de se
comunicar, então me dá a cadeira
universitária, então, para eu ganhar o
dinheiro que você ganha, para eu viajar
todo ano para falar merda no mundo todo,
para dizer assim: “O problema são os
universitários”. Disse o universitário,
entrega a [ __ ] da cadeira, então,
velho. Entrega a [ __ ] da cadeira,
professor sociólogo da USP diz assim: “O
problema é que a gente não se comunica”.
[ __ ] tu ganha R$ 20.000 R$ 1000 para
fazer essa constatação de que você é um
merda, entrega a cadeira, sai da [ __ ]
da universidade. O o Alison não precisa
tirar mais, né? Porque foi tirado,
né? Eu me irrito, brother. Eu me irrito
tanto com
isso. Eu me irrito
tanto. Eu me irrito tanto com isso. E aí
veja aí o professor universitário diz
uma merda dessa, né? Aí os alunos estão
repetindo e aí veja o o projeto do aluno
é amanhã ele ser universitário. Aí ele
vai chegar no na Foi não foi o que
que gente não foi o que o Wilker Leão
gerou de meme da professora da
professora de
sociologia metendo assim: “Não, veja
bem, lavar as mãos, essa coisa de
higiene aí é uma coisa ocidental para
impor de cima para baixo.” Falou,
[ __ ] deu de bandeja, pô. Deu de
bandeja. Aí vem o menino e fala assim:
“Ai, professor, a gente não vem pra
universidade para estudar
ciência?” Não, mas é porque não sei o qu
as povos indígenas e etc e etc. E ele
não precisa falar nada. Ele só precisa
registrar o que a professora tá falando.
Ele não precisa fazer nada. Ele não
precisa fazer, ele não precisa fazer
nenhum esforço. O conteúdo nem dele é,
ele só grava. Professora, diz aí mesmo
como é que é esse negócio aí de que EGN
não presta para nada. Diz aí mesmo,
repete aí para eu ouvir e tome o
conteúdo do canal do cara. Aí eu tô
falando, veja, você dizer, né, lembrar
da revolta da vacina e da violência de
estado que se justifica é uma parada. Eu
ensino isso também, mas eu não entro na
sala de aula e falo assim: “Higiene não,
higiene é uma opinião. Higiene é uma
opinião, tá? quando igual todas as
outras, porque quando você vira
sociólogo de verdade, você vai perceber
que tudo é opinião. [ __ ] se tu mete
essa, tu vai gerar material para extrema
direita. É isso que eu tô dizendo,
alimenta a extrema direita, desmoraliza
a universidade, porque se fosse se
higiene a sua opinião, então fecha a
universidade. Então, fecha a
universidade. Não precisa criar formas
de Não, fecha a universidade
imediatamente. A gente precisa usar esse
dinheiro para para sei
lá, para outra coisa.
precisa dar para outra coisa, certo? Se
tu meter
essa, se tu meter essa, né? Se tu meter
essa, então veja, a gente critica porque
o negócio existe, pô. E aí vem os caras
e
fala: “Não, mas aí você não foi isso que
eu disse, não é isso que eu acredito”.
Sim, mas o pessoal na universidade fala
isso. Mas o pessoal fala
isso, eventualmente passam por processos
que são ligados ao desenvolvimento de
aspectos da sua própria racionalidade.
Ah, sim, sim. Você tem um déficit, você
tem um déficit de razão dentro de uma
sociedade, por exemplo, uma sociedade do
espetáculo. Uma sociedade do espetáculo.
É, ó. Aí ele me deu, brigue com ele
imediatamente. Brigue com ele. Veja, ele
ele me deu um exemplo, eu nem tinha
pensado, pô. Sociedade espetáculo, que é
uma crítica que alguns pensadores, né,
mais, sei lá, pós-estruturalismo, eu sei
que [ __ ] não interessa o nome, mas os
leitores mais atuais chamam atenção, né?
Olha só, a gente tá vivendo numa
sociedade onde a razão nem faz sentido
mais. O que faz sentido são só os
impulsos, é tudo, é tudo por view, é
tudo por clique, etc e tal e etc e tal.
E eu tô aqui numa luta que aí a galera
fala assim: “Pedro, mas você tá gravando
esses vídeos nesse fluxo contínuo para
brigar com os outros para aparecer?” Ah,
é, gente. Ah, é, gente. A a o canal da
Croesia nem existia no radar de ninguém.
Eu que fui lá e divulguei o negócio
porque eu achei que o trabalho dela era
legal.
A não ser que você achea que eu sou o o
jogador em 900 milhões de ID, né? Não,
veja bem, eu vou eu vou fazer o canal da
galera ficar
famoso, porque aí depois eu brigo com
eles, né? Que aí eu vou impulsionar o
meu canal mostrando que eu tava certo de
não, [ __ ] pera aí, [ __ ] né? Né? Pera
aí, né? Pera aí, né? A não ser que você
seja um completo maluco, né? A não ser
que você seja um completo
maluco, né? A não ser que você seja um
completo maluco. Você não vai tirar a
minha contestação o vídeo do Emses é que
eu quero brigar com o cara porque eu não
gosto do cara. Muito pelo contrário, né?
Muito pelo contrário. Eu gosto do cara.
Gosto do cara. Eu não entendo porque ele
ficou chateado. Até hoje eu não não
consigo entender porque ele ficou
chateado com o link lá. Mas aí é uma
coisa que vocês dois tem que resolver
numa luta na lama, velho. Eu não tenho
nada a ver com isso. Ah, vamos se [ __ ]
também, né? Então assim, ele ficou
chateado lá com o cara, né? Ele ficou lá
chateado com o cara. Mas por que que eu
toco no tema? [ __ ] é o tema da minha
vida,
pô. Deixa, vamos voltar lá. Vamos voltar
lá, tá? Vamos voltar
lá. Vou most vou mostrar para vocês. É o
tema da minha vida, gente. Ó, ó. Vamos
ver se eu acho aqui rápido. Pedro Ivo,
ã, Platão,
Razão. Vamos lá. Vamos, vamos ler aqui,
ó. Vamos de primeira, tá? Aqui, ó. Vamos
ler a introdução da minha dissertação de
de mestrado, tá? Vamos ler aqui
rapidamente. É o tema da minha vida. A
presente dissertação, que é uma
interpretação do livro um da República,
com análise contextual das personagens,
surge uma reflexão produzida por duas
preocupações basilares. Uma relativa à
leitura que filósofos do século XX
produziram acerca das questões eh sobre
a justiça levantadas pelo te de Platão.
E a outra tange a metodologia, inclusive
tá errado aqui, né? Tange a metodologia
da leitura da obra platônica. A primeira
inquietação se refere mais
especificamente a determinada tendência
do século passado de ler a república
desvalorizando o seu conteúdo. Porque
Platão é o quê? Platão é o filósofo hei
que quer ensinar de cima para baixo. É o
tema da é o tema que eu estudo, pô. Eu é
o tema que eu estudo. O que que eu posso
fazer se vocês ficam falando do tema que
eu estudo? Merda. Pare de falar do tema
que eu estudo. Gente chata do [ __ ]
Ó, então veja só. Eh, então,
desvalorizando seu conteúdo por esse ter
supostamente conter uma mensagem de
proposta política perigosa. Essa
desvalorização reflete até hoje como se
pensa acerca de Platão na academia de
direito, que era meu interesse. Eu ia
estudar na na faculdade todo mundo, ah,
o Platão não é aquele que diz que dá
para ensinar a justiça de cima para
baixo? Aí eu fui ler o livro e o livro
não tem [ __ ] nenhuma disso. O livro não
é não é sobre isso. Aí, olha que
loucura. Então vamos contar para as
pessoas, ou seja, o meu texto de
mestrado, ele não tá nem dizendo assim,
ó, eu vou revelar uma coisa que só eu
descobri. Eu só vou publicar paraas
pessoas que repetem senso
comum. Eu vou mostrar vocês que repetem
senso comum. Se você for ler o texto por
você, você vai ver que isso não tá no
texto. Você tá repetindo tese de tese de
tese de tese, porque eu li o Niet,
porque eu li a Hana Arent, porque eu li
o Heideger, né? Tem esses caras, eles
falam, eles falam absurdo sobre o que
que o texto diz. Aí eu pego, vamos ler o
texto para ver se ele tá dizendo isso
aí. Você vai surpreender e dizer, então
veja, então é esse contexto, tá? Então
ó, em especial em razão de alguns
manuais de filosofia do direito de da na
presente data, que muitas vezes
apresentam o Platão de maneira rasa. Ah,
ou seja, você pode falar aqui de maneira
senso comum. A outra inquietação se
refere à compreensão evolucionista da
obra. é uma questão mais técnica aqui e
tal do Aí veja, eu vou a dupla
desvalorização da República, uma por
causa de uma questão de forma que é um é
um texto de fase média, essa merda, né?
Isso aí não me interessa agora não,
porque não interessa para você, só
interessa para quem estuda Platão. Aí a
outra coisa que me interessa, né, que se
se construiu uma tese de que o Platão é
do mal e, portanto, ele não tem nenhuma
contribuição a dar e, portanto, não
leiam mais essa merda, porque ele quer
ensinar de cima para baixo. Aí veja aí,
eu vou dizer, ó. E o início desse
percurso começou com, veja, eu tenho
vídeo desse canal, se eu colocar para
vocês, certo? Eu sou tipo o erro
Bugalho, [ __ ] Eu tenho que chamar o
Herbugalho. Aí
veja, o
HB, ele fez uma
afirmação um dia recentemente que ele
disse assim, ó: “Eu nunca vi nenhum
historiador voltar, entrar num texto
defendendo uma tese e aí no meio da
pesquisa ele mudar da
tese. Eu tenho um vídeo nesse canal em
que eu defendo esse texto e digo: “Leiam
esse texto que esse texto é ótimo.” Esse
aqui, sociedade aberta, seus
inimigos. Tipo assim, eu tenho a prova
registrada de que o que o Henry falou é
mentira. Tá registrado, pô.
tá registrado, datado no YouTube, não
tem como esconder. Eu sei onde é que tá
esse vídeo. Eu acho o vídeo, se for
necessário, que eu falo assim: “Olha
este texto.” Ou seja, o o o Popper, ele
me convenceu, pô. Ele me convenceu de
que o Platão era um merda. Aí eu fui ler
o texto com calma. Aí eu falei: “Cara, o
texto não tá dizendo isso”.
Aí o Eribaldo já tá fazendo a denúncia
aqui, né?
[ __ ] isso aí tudo demonstra que eu sou
um neoliberal pós-moderno e
emo. Por que emoaldo, eu nem cabelo
tenho para
tampar para ser emo. Tem nem condição.
Essa última aí é só mentira, pô. Eu nem
consigo serão no cabelo não chega.
Isso aí, isso aí já é difamação. Eu,
[ __ ] emo, emo não dá, ó. Então, olha
só, o início desse percurso se deu com a
leitura da obra The Open Society and its
Enemies de Cooper, pela primeira vez
publicada em 1945 e que recebeu a
seguinte predicação do filósofo
analítico Bertrand Russell.
work of first
importance to be widely read for
masterly criticis of the enemies of
democracy ancient and modern. Ou seja, o
o o o o Russell leu o texto do PER e
falou assim: “Caralho, esse livro é
muito [ __ ] É uma, é um criticismo
perfeito dos
antigos inimigos da democracia e dos
atuais. Sabe quem Popper tá atacando
aqui? Sabe quem Popper tá atacando aqui?
Platão. Na antiguidade ele coloca o
Heráclito. Ele coloca o Heráclito mais
ou menos, mas os alvos dele são Exildo e
Platão. E no moderno, chuta para mim
quem são. Você que não conhece o texto,
chuta quem quem são aqueles que tá
criticando. Higel e Marx. Tá bom? Então
eu falei: “Olha só, os caras pegaram
Platão para Cristo e eu nem tô
defendendo Marx”. Eles pegaram para
Cristo com o mesmo rigor que você deve
imaginar que ele pegou Marx para Cristo.
Aí eu falei, ó, já pelo já pelo elogio
de Russell, é de antever que Popper
apresentou Platão como inimigo das
sociedades abertas, o que na visão dele
significa ser adepto de uma organização
social fechada. em última instância, em
última análise, é administrada, diria,
por uma estrutura totalitária. Vocês são
os donos da verdade. Não é isso que eu
comecei a brigar com minote lá, não foi
por causa disso, gente. A minha é minha
dissertação é sobre isso, sobre essa
conversa mole de quando você diz assim:
“Olha, a gente podia ser um pouco mais
rigoroso, a gente podia ser um pouco
sério, talvez a gente pudesse se
importar com a seriedade das coisas,
talvez a gente pudesse estudar para
tentar chegar no real mesmo de verdade,
pronto, aí você já virou totalitário,
sacou? você já virou totalitário por
causa disso. Então, veja, por uma
estrutura totalitária de governo para
usarmos o termo consagrado por Hana e
que é eventualmente utilizado para
caracterizar a a filosofia política de
Platão, quando pretendem atacá-lo,
descrevendo-o como primeiro de uma
linhagem de pensadores que prega contra
a pluralidade do pensamento político,
culminando nas consequências políticas
do século XX. Ou seja, se o século XX
deu um merdão, a culpa é da razão. Aí eu
tô falando, tava todo mundo alinhado,
gente. Ó, o Popper tá dizendo isso. O
Niet falou isso do Platão, falou que o o
Platão era um socialista e o socialista
era tal e meteu essa no menslich
menschlich. Eu vou mencionar isso aqui
já. E o tá todo mundo dizendo a mesma
coisa. Eu tô dizendo isso virou senso
comum. Isso virou tanto senso comum que
as pessoas pararam de ler Platão porque
o Platão é o é o doido do da razão, é o
doido do que inventou essa moda porque
ele queria ser o grande filósofo que
domina o mundo. E todo mundo que gosta
do texto é porque é um grande filósofo
que quer dominar o mundo, metendo essa
de que a razão e etc. Vai, ah, razão,
razão, razão, agora é mando em vocês,
né? Então, todo mundo começou a
discursar a mesma coisa. Eu tô falando
isso, que se virou um senso comum e,
portanto, a gente tem que contestar essa
leitura. Aí eu falei, ó, inclusive Arent
lê. Aí eu falo, ó, sem não sem um ar
crítico, um Platão que poria a prática
da vitativa e do biospolíticos como
serva da contemplação teórica. Então
veja, o problema é você ensinar de cima
para baixo. Toda vez é a mesma coisa. O
problema é você ser tentar dizer que,
[ __ ] mas eu sou inteligente, eu posso
governar e etc. a mesma coisa sempre
considerada por ela a completa quietude
passiva na qual a verdade filosófica se
revela ao humano, mas se revela apenas
após longa atividade do pensamento, a
maneira mais direta e importante se
chegar a essa verdade. Para ela, após o
julgamento de Sócrates, Platão virou um
iluminista que queria ensinar de cima
para baixo. É o primeiro a refletir
sobre o abismo entre filosofia e
política. e decepcionado com a morte do
mestre, tentou reverter a situação
fática, estabelecendo em relação à
prioridade a filosofia sobre a política,
né, sinando de cima para baixo, formando
uma hierarquia entre as duas que ao
colocar a filosofia em referência a
padrões absolutos, criou, diz ela, abre
aspas, a mais antissoático, a conclusão
que Platão tirou do julgamento de
Sócrates, fecha aspas, que seria a
oposição entre opinião que levou à
condenação de Sócrates Ou seja, esse
povo burro e a verdade que só ele tem,
entendeu? Isso todo mundo repete, gente.
Eu é que tô, eu é que sou disruptivo
nessa [ __ ] Todos os filósofos do
século XX estavam lendo Platão assim
para culpar o fascismo e e a e o
estalinismo, dizer assim, ó, é porque a
galera no século XX acreditou no projeto
do Iluminismo. O projeto do Iluminismo
desdobrou em racionalidade demais, que
acabou nas guerras do século XX. Então a
gente tem que tomar cuidado com essa
galera que acha que é muito racional. A
tese do século XX é essa. E a gente e as
coisas tão tão há 100 anos para trás e a
gente tá repetindo essa merda. Aí eu a
minha tese, a minha disertação do
mestrado é para dizer, gente, isso aqui
virou um senso comum e a galera parou de
ler as coisas, parou de de criou um
preconceito do [ __ ] em toda a
universidade, em todo lugar de humanos
que você entrar. É tudo assim. Então,
veja bem, a culpa é que a razão é
[ __ ] de novo isso, velho. É mesmo
que tu vai meter essa de novo. Não, o
problema da da polícia é que ela
estabelece a razão. O problema da da do
do capitalismo é porque ele racionaliza
a produção. O problema do do tudo é
razão, né? Tudo tudo é essa busca pela
verdade que aí o cara acha que é o dono
da verdade. Por quê? Porque o Niet disse
isso numa frase despretenciosa. Aí todo
mundo repetindo essa merda. Então veja,
e a verdade própria da filosofia, dando
vazão a uma tirania da verdade, onde a
eterna verdade, da qual os homens comuns
não podem ser eh persuadidos, devem
governar a cidade, impedindo sempre o o
irrompimento do novo. Ou seja, a gente
acha que a política é, né, legal quando
tem a possibilidade das pessoas criarem
coisas novas. E quando o cara é o dono
da razão, ele não deixa criarem coisas
novas. Tá todo mundo dizendo isso no seu
covid, todo mundo. E e tá dizendo até
agora aqui no Brasil, pelo menos. Então,
a autora caracteriza o totalitarismo
como negação da pluralidade em
massificação de pensamento estimulada
pela elite e setores insatisfeitos da
sociedade. Mesmo que não ataque tão
veemente
veemente mente com Platão quanto Popper,
fica claro que para ela, quando a
filosofia de Platão, enquanto buscadora
da revelação da verdade assume a
prioridade sobre a política, ocorre
justamente o primeiro movimento
contrário à pluralidade. Nessa linha de
leitura, pode-se dizer que a idealização
da pól feita na república é o avesso da
imprevisibilidade da ação humana, que
seria o desejável, né, na esfera pública
diagnosticada pela Arent na realidade.
Consequentemente, o vislumbre da figura
do filósofo rei por parte de Platão
seria o primeiro passo na direção da
moda da liberdade e do controle absoluto
da ação humana que gerou o século XX.
Então veja, nunca é, gente, nunca é
nunca nunca nenhuma vez que eu tô
discutindo isso. É sobre ai como eu leio
Platão. É como as pessoas
instrumentalizaram esse texto de uma
[ __ ] de um grego
morto para falar da realidade
atual. Para falar da realidade
atual. A realidade atual é as pessoas
dizendo: “Olha, o mundo está dando
errado no século XX. Por que
razão? Aí eu tô dizendo, não foi, pô. Se
você estuda a história do fascismo, você
vai ver
misticismo, apelo fantástico ao passado,
tudo menos razão. Tudo menos razão tá
ali. Quando você pega a razão ali
enfiada, é pseudociência, darvinismo
social, pseudociência. Aí você pode
dizer: “Ah, mas naquela época não tinha
como saber se era pseudociência, se não
era pseudociência, etc e tal”. naquela
época aquilo poderia fazer
sentido. Qual era o nome daquele sistema
lá, daquela casta maluca do dos alemães
lá? Não era o grupo de tula, era uma
sociedade secreta. Veja, toda a razão,
toda a razão do do da criação do daquela
superioridade racial alemã apela para
uma noção mística do passado
germânico. Como é que isso é racional,
pô?
Aí
veja aí veja aí veja. Eh,
consequentemente um vislumbre da figura
do rei filósofo por parte de Platão
seria o primeiro passo na direção da
moda da liberdade. Essa é a leitura que
a Hana faz. E veja, eu nem tô brigando
com essa gente. Se você ler meu texto,
né, todo, você não vai me ver brigando
com essa gente. Tô dizendo, olha, por
que que me levantou essa preocupação?
Porque esses caras ficaram tão
antiplatônico que ninguém agora quer ler
Platão, porque Platão é do mal. Aí vira
uma pobreza, né? Vamos ler para falar
merda. inclusive para falar que o cara é
um bosta, mas vamos ler aí, ó. Embora o
texto de Arent não vincula expressamente
Platão as tendências tirânicas do 20,
como fazer expressamente, ele faz isso
expressamente, é bastante claro,
paralelo entre ela e a tendência
poperiana, na medida em que ela também
critica, ainda que por meio meios
bastante diversos, a prevalência do
filosófico sobre o político. Ao
compreender que a filosofia referida na
república combinaria numa espécie de no
howow, não tem nada a ver quando você lê
a república não é sobre esse assunto.
Então, da governança dos assuntos
humanos a partir da hierarquização entre
verdade filosófica e opinião política.
Interpretações da obra platônica como
essa, que tem algo que podemos chamar de
intersecção com a leitura pulperiana,
integram, em alguma medida uma tradição
de colocações antiplatônicas. E essas
interpretações, que assim eh nomeamos,
constituem grupo unitário a partir do
seu ponto de, ó, senso comum de leitura,
no qual o Sócrates de Platão, ao
anunciar a proposta de união entre
filosofia e governo, né, na hora que ele
fala do filósofo rei, estaria na verdade
convocando os filósofos donos de um
saber superior, domadores de determinada
verdade. Não é isso que eu tô discutindo
com esses [ __ ] desde sempre, gente. É a
minha tese. Eu posso fazer o que que
vocês falam sobre isso todo dia? Ó, a
assumirem governo das cidades reais como
engenheiros sociais, justificado do
poder por serem detentores de sua
técnica ampla de governo da da vida
humana. É que eu tô falando. Isso aqui
era para para atacar a União Soviética.
Isso aqui no século XX era para atacar a
União Soviética.
Isso aqui hoje é para atacar a pessoa
que começa a se educar, que começa a ter
potência mesmo para transformar alguma
coisa, porque você precisa ter educação.
Não adianta só ter molho gaio fato. Ai
[ __ ] Tem que ter o molho também. Tem
que ter o gingado. Tem que ter o
gingado. Mas não adianta só isso. Não
adianta só se comunicar com o público.
Você pode se comunicar com o público,
mas você tem que se comunicar com o
público para produzir conhecimento, para
fazer alguma coisa. Você tem que ter
responsabilidade quando você for
administrar uma empresa. Você tem que
ter responsabilidade quando você for
cuidar de um de um de um de um negócio
que
explode. Como é que é o nome do negócio
lá do do do como é que é o nome do
negócio que explodiu lá na União
Soviética? O Chernobyl, pô. Chernobyl.
Tu tem que ter conhecimento, tu tem que
sabedoria, você tem que saber
administrar aquela merda, tem que ter
gente estudada na área, tu tem que
acreditar, tu tem que ter cientista para
[ __ ] Aí veja, eh, por isso que ele
não pode ser antentífico, por isso que a
gente não pode pegar birra com
cientista, né? A gente não pode fazer
igual aconteceu na União Soviética e e
virar os caras assim: “Não, mas essa
ciência aí, essa ciência aí é ciência
borguesa, meu, né? Isso aí essência
borguesa. É isso que não pode ter, pô.
Por isso que a não pode criar esse
discurso. Isso aí é ciência burguesa,
meu. Isso aí é muito burguesamentos da
ciência, meu. Então, ó, eh, quando se
adota esse paradigma de leitura, o
intérprete geralmente entende que o
filósofo rei, a que se refere o texto,
seria o cientista social, usando termos
modernos, adotando eh eh dotado de uma
epistêmia ou ciência absoluta e que
através dela passa a saber o que é bom
para polis. após avançar
dialeticamente até a ideia de bem,
leitura supostamente em conformidade com
o livro sétimo da República,
especialmente a alegoria da caverna. Eu
digo e repito, isso é uma leitura de
merda do século XX. Ó, é importante
notar que esse tipo de visão acerca da
proposta do filósofo rei, ou menos algo
que se aproxima dela, não é
exclusividade do século XX, pois no
início da Idade Moderna, por exemplo,
Erasmo de Rotterdam, publicou o satírico
e célebre Morias e Encomion, né, o
elogio da loucura, obra direcionada
contra o status qu de seu tempo, como aí
ele tá criticando a religião, os sábios
da religião, nas palavras do próprio
autor, ele eh
eh ele ferse a
todos. Ah, tá escrito errado aqui,
inclusive de novo. Ele eh feriu a todos
impiedosamente com antiga comédia que
ressuscitar. Nessa obra, mesmo sendo de
outra época, Platão foi atingido
justamente por causa da proposta de
relação entre filosofia e governo. O
neerlandês declara eh pela voz de sua
personagem, a Deusa loucura, que
Sócrates não era de todo louco. Que
rejeitava o título de sábio. Então é
bonito, é isso que eu tô falando, toda
hora é bonito não ser sábio, é bonito
não ser estudado, é toda hora crítica ao
sábio, é toda hora crítica ao cara que
estuda, é toda hora o crítico aí hoje a
academia. e dizia que quem quer passar
por sábio deve se abster do regime da
república. E em seguida, em oposição a a
essa afirmativa, a loucura fala sobre o
que ela considera a proposta platônica
de que as cidades só seriam felizes se
os filósofos governassem ou se os
governantes filosofassem, afirmando que
a verdade seria justamente o oposto.
Gente que é inteligente tem que ser
afastada da política. Aí eu falo para
vocês, não tem
não. Não tem não. Toda hora nessa merda
eu tô falando não tem não. Tem que
participar da política. Tem que
participar da
política. Aí veja, eh, embora não afirme
diretamente a dinâmica e a disposição
desses trechos do monólogo da personagem
de Rotterdam, ensinou a loucura de
Platão em oposição a a sanidade de
Sócrates, por este último declarar que
só há sapiência com necessário
afastamento da política. Então,
ó, esse estilisticamente surgiu o ataque
a Platão em razão da proposta de relação
entre filosofia e política. Foi talvez o
primeiro, quem sabe, da modernidade
ocidental. Outros ataques desse tipo ao
texto da República surgiram, talvez de
modo independente, manifestando as
preocupações inerentes às reflexões de
cada autor, cada um com seu motivo,
etc., que se posiciona contra a proposta
proposta, pois cada um escreve tendo em
vista as necessidades de seu discurso
serido no contexto histórico de cada um.
Dito isso, que cada um tá falando uma
coisa, etc., É impressionante como toda
hora é um ataque a intelectualidade se
relacionar com a político. Toda hora,
desde sempre, desde o surgimento da
modernidade ocidental, aparece um
filósofo metido diferentão, dizendo de
novo, um senso comum. Ai meu Deus, essa
essa essa essa essa gente inteligente
que acha que pode fazer política, que
quer ensinar de cinema para
baixo. Apesar das distâncias temporais e
origens retóricas diversas, todos os
ataques, as essas linhas da República
têm em comum a afirmativa de que a
relação entre filosofia e governo
implica em alguma a proposta abusiva de
poder. Nesse sentido, já na na idade
contemporânea, século XIX, Niet, que se
destacou em ataques a Platão em vários
momentos sua obra, desde a publicação de
Digbour Der Tragori aus den Geyica
foi ao mesmo ponto de afirmar nas linhas
dos aforismos fulano e fulano de
Mchlish Einbry Geister, né? o humano
demasiado humano, um livro sobre o
espírito livre, que Platão seria um
tirano do espírito por causa de sua
ânsia, pela verdade e que ele se
aproximou do despotismo de Siracusa
desejando. Aí eu tô dizendo isso aqui,
isso aqui tudo tem reflexo. Por que que
eu tô explicando isso aí, ó? Disse isso
aí, o Heidegger disse aí, o outro disse.
Um monte de gente disse, tá? É isso que
eu tô dizendo aqui, ó. Um monte de gente
disso. Por que que eu tô estudando esse
tema? Porque todo mundo diz isso, [ __ ]
O senso comum diz isso. Se você juntar
uma intelectualidade à política, a quer
ensinar de cima para
baixo. Todo mundo,
pô, todo mundo diz isso. Éí o que eu tô
dizendo. Eu estudei isso,
pô. É por isso que toda vez que volta
esse tema, toda vez que volta esse tema,
toda vez, toda vez que volta esse
tema, toda vez que volta esse tema.
Toda vez eu brigo,
pô. Ah, mas é porque o Hermes aí,
[ __ ] O Hermes nem tava aqui semana
passada,
pô. Eu não tenho nada contra o
Hermes.
Nada. Tem nada a ver com ele. Tem a ver
com esse senso
comum. Esse senso comum.
Existe um
senso comum, pô. Um senso
comum. Aí o Aí o Hermes não gosta que eu
falo da cabeça da minha rola. Ai
[ __ ] É porque ele tá chateado. Que
que né? Eu eu fui bcho, é por isso que
ele não gosta que eu falo da combiel. É
[ __ ]
né? [ __ ] Não é isso,
né? Não é isso. Não tem nada a ver com
isso. Eu não ligo para isso. Essas
besteirinha, certo? Isso, isso não me
incomoda, né?
Isso não me incomoda. Isso não é o que
me incomoda. O que me incomoda é esse
senso, né? Aí, aí veja. Mas
Pedro, você colocou o seu o seu a seu
texto de mestrado em tela só para você
dizer o quanto que você sabe grego em
alemão e não sei o que. Se Foi sim, foi
sim. Foi só para isso. Foi só para isso
mesmo. Só para isso mesmo, tá?
Foi só para isso. Foi só para dizer para
vocês que sabe por que eu me irrito com
essa [ __ ] É porque eu estudo essa
merda. Aí veio o menininho lá. Aí ele
diz assim, ó: “Mas Pedro não, ele nunca
leu n é? Não li não, né? Você, você que
sabe. Você que é o [ __ ]
né? Mas Pedro está refutando o vento. É
o vento, o vento que vem
ventando desde o encômio da loucura, né?
Desde o elogio da Só tem 500 anos de
vento ventando, né? Só tem 500 anos de
vento ventando. Você inventou, Pedro?
Você inventou. Ninguém fala isso.
Ninguém. Absolutamente ninguém fala
isso. Tá inventando,
né? Aí essa é uma forma de falar, né?
tirar você potário, dizer você assim, ó:
“Você não entende nada do que você tá
falando, você é um merda. Você não sabe,
você não leu, você não sei o quê”. Aí eu
tô falando, cara, eu posso não ter lido,
eu posso ser um merda, eu posso ser um
bosta. Pode ser qualquer coisa, pô. Pode
ser simplesmente 100% de qualquer
coisa, pode ser 300% de qualquer coisa.
O que me importa não é se eu li ou se eu
deixei de ler. O que me importa é o
tema, pô. O que me importa é o tema. Não
tem uma galera. Não tem. Tem ou não tem
uma galera? Diz para mim. Tem uma
galera.
Ou não tem uma
galera que toda hora quer atacar quem
estuda por
estudar. Tem ou não tem essa galera?
Pois tem,
pô.
Tem. Ah, eu tô falando, não só tem, como
isso é um senso comum que atravessa os
séculos.
Não só tem como isso atravessa os
séculos, não só tem como isso é
reproduzido por
intelectuais. Você você entende de um
assunto, pronto, você é arrogante.
Exatamente. Você estudou? Não, isso aí é
intelectual metido a merda, [ __ ] Eu
tenho culpa de eu ter estudado. Não é
bom estudar, não. É feio ter
estudado. Não só tem como tem filósofo
que repete isso. Não só tem como tem na
UP, como tá dizendo aqui o camarada.
Não só tem, como
tem nos meus colegas que se formaram
comigo, que estão falando assim, culpa é
da gente que a gente não sabe falar
fácil pra população. Culpa é do
professor, a culpa é do intelectual, a
culpa do toda vez é isso. Não só tem que
a minha tese, meu minha dissertação é é
para discutir esse tema. Não, veja bem,
ser dono da verdade não é legal. Ser
dentro da verdade não é legal, mas você
sai de ser dono para da verdade para
este bosta aqui é um intelectual.
Tem,
tem, tá,
tem. Então, se eu voltar pro texto do,
voltando aqui pro texto que a gente tava
conversando com o link, tá? voltar pro
texto aqui que a gente tá conversando
com o
link, adicionar no palco, voltar dois
negócios a de de diminuição das pessoas
que que eventualmente passam por
processos que são ligados ao
desenvolvimento de aspectos da sua
própria racionalidade. E sabe o que que
é pior, gente? Sabe o que que é pior?
Nem vale a pena se formar, tá
ligado? Nem vale a pena se formar. Não
faz sentido hoje. Não faz
sentido. A gente conhece, todo mundo
conhece a metáfora. Todo mundo conhece.
Todo mundo conhece a
metáfora. Todo mundo sabe conhece a
metáfora do engenheiro que virou Uber.
Não faz sentido formar mais. A gente tá
estimulando isso nas crianças. A gente
tá estimulando isso. Enquanto a China
você vira um cara
[ __ ] aplaudido e não sei o quê. Pelo
menos segundo que o se o cara não tiver
mentindo, né? Como é que é o nome do
cara? O Nicolelis. Nicoleles fala:
“Caralho, eu vou na China”. O pessoal
pede autógrafo para mim. Aqui o cara se
forma, se [ __ ] todo, 8 anos estudando,
mestrado, doutorado. Mestrado e
doutorado nem entra na
contabilidade. Mestrado e doutorado nem
sequer entra na contabilidade. Nem
sequer entra na contabilidade para pra
aposentadoria. Tu tá trabalhando lá.
Você não podia, até um dia desse nem
podia trabalhar. O Eribal tá tirando o
ano, mas foi o PT que mudou isso
recentemente, né? Tá certo. Você nem
podia trabalhar, agora pode, pelo menos,
pelo menos pode trabalhar. Você pode
continuar fazendo seu mestrado,
doutorado e trabalhando ao mesmo tempo.
Até um dia desse não podia para receber
bolsa, né? Não
podia. Eh,
então você tem uma situação como
essa, né? Você tem uma situação como
essa aí, mano, é
[ __ ] É isso, ó. Finalmente falando.
Então, a a sensação que dá é essa mesmo,
certo? A sensação que dá é essa mesmo.
Olha só. Então veja, é maior difícil tu
estudar, é, você se [ __ ] É uma perda de
tempo. Você vive, você aprende grego,
aprende alemão, aprende a [ __ ] que
pariu, vai estudar, vai ler o original,
contesta as fontes e tem pá pá de gente
o tanto de dia. Sabe por que que eu fico
aqui até essa hora da madrugada? Porque
eu me acostumei a fazer isso na época do
doutorado. Passava a madrugada acordado
escrevendo a [ __ ] do negócio que eu que
eu tava mostrando para você. Porque no
mestrado nem tanto. Mestrado é bem mais
fácil do que o doutorado. Mas aí [ __ ]
que pariu, uma dificuldade do [ __ ]
não sei o quê. Aí você vai expor isso
pro público, né? Olha o que eu estudei,
a importância de, né? Coletar essas
informações para ter uma reflexão
melhor. Aí vem o cara e fala assim:
“Para que essa merda toda?” Porque se
esse homem não fala assim, ó: “Bolsa
para todo mundo é bolsa para todo
mundo”. É, [ __ ] que pariu, a classe
trabalhadora sofre.
A polícia é violenta. É, [ __ ] que pariu.
Aí você fala assim, né? É isso mesmo,
velho. Fecha a universidade, tá? Fecha a
universidade. Você é toda vez é isso,
gente. Eu escuto isso desde sempre. O
cara quer me ofender. O cara quer me
ofender. Ele fala assim: “Ah, esse cara
aí que que
mano e
e o cara queria me ofender.” Ele falava
assim: “Mas você tá estudando grego,
Pedro? Como é que isso aí vai melhorar a
fome na A? [ __ ] que pariu. E eu sou o
salvador da pátria agora, [ __ ] Eu tô
estudando uma parada, o outro camarada
vai estudar outra parada. Quando
apareceu o conservador, filha da [ __ ]
que eles fazem assim, né? Aí eles sacam
o Aristóteles, eles sacam o Platão e
você fala: “Opa, opa, opa, aí não, eu
sei que você tá fazendo, né? Mas não
posso, eu não posso me formar em uma
parada porque eu tenho que me preocupar
com a fome do pobre metafórico do web
comunista. Eu tenho que me prepar, eu
tenho que me preocupar com a Não dá pra
gente dividir tarefa não. Ô, ô,
criaturas
divinas, faz uma parada, eu faço a outra
parada, o terceiro cara faz uma outra
parada e a gente junta todo mundo,
transa. Ah, não, você esse cara aí não.
Veja, eu lembro discutindo com o Diego
uma coisa nada a ver, ele fala assim:
“É, vai, faz, vai estudar grego, Pedro,
[ __ ] me usando para me ofender,
brother. Usando para me ofender. Uma
coisa que eu perco tempo para tentar,
né? Ai, [ __ ]
velho. E é toda vez isso,
velho. É toda vez isso.
Você tá bêbado, não
tá? El tá bêbado. Ten certeza que oibado
tá bêbado? Tenho certeza. Mas,
ó,
eh, então
veja,
eh, [ __ ] a única,
a, ai,
não, não, eu ia dormir sem assistir
essa,
pô. Mas então, olha só.
Não, pô. Aí é veja aí, veja. O legal não
seria eles sentarem para
conversar, não seria eles sentarem para
conversar? O Hermes e o e o Link. Eu
tenho certeza, pô, que se o Hermes e o
Link sentarem para
conversar, os dois são muito gente boa,
pô. Os os dois são muito gente boa. Eles
iam conversar, ia ficar tudo certo e tal
e
tá,
mas mas veja, o que me importa é o tema,
velho. O que me importa é o tema, ó. O
que me importa é esse tema aqui, ó. Olha
o tema. O tema é que me importa,
pô. É, são adultos, mas aí eles fazem o
que quiserem também. Tu vou confund. Ah,
sim, sim. Você tem um déficit, você tem
um déficit de razão dentro de uma
sociedade,
por exemplo, uma sociedade do
espetáculo. Uma sociedade do espetáculo,
ela não tá interessada em razão, ela tá
interessado emoção, ela tá interessada
em em impulso, em É, você percebeu bem o
que eu quero dizer, quer dizer, não é?
Não, eu entendi. Entendi. Ali, aí a
razão se perde nesse mundo de
pós-verdades e coisas do tipo. Isso,
exatamente isso. Não. Ok. Ok. Só que eu
não acho que com isso, eu só não acho
que assim a saída
seja colocar a razão de volta num num
certo pedestal como os iluministas
pensavam, que eu acho que ali eles eles
eles abriram margem justamente pra
galera que depois foi atacar a razão, tá
ligado? Eu gostaria de te ouvir mais
sobre isso, né? É, fala, fala, né? Diz o
que você tá defendendo, o que que você
quer dizer por isso? Eu quero ouvir você
dizer, fala o que que você quer dizer
por isso. Porque normalmente eu aí, ó,
aí ele riu que ele falou, ele já
percebeu, né? Olha, eu vou responder,
mas eu não posso, eu não posso atacar
uma coisa se ele não explica o que ele
tá falando. Aí eu falei, explica o que
que tu tá falando, porque eu vou mostrar
que os iluministas não defendiam isso.
Então eu precisa, Fala, pô, fala o que
que é. Aí, aí, aí ele falou: “Ó, eu sei
aí, ó”. É porque normalmente, eu sei que
eu sei que tu, tu def, tu defende os
iluministas, né? Não, eu também defendo
eles parcialmente, mas o quero dizer é o
seguinte, tipo, eu gosto muito daquela
provocação, vou ter que citar Niets,
porque sou eu, né? Mas eu gosto muito
daquela provocação do Niet, quando ele
fala: “A filosofia, faltou a porção de
patos ao logos filosófico, né? Ou seja,
ah, eu vou falar, tá?” Aí eu consigo
provar por A mais b de um jeito muito
simples que os iluministas não defendiam
que a gente tem que ser só razão. A
gente não podia fazer isso, a gente não
podia, a gente não podia, a gente não, a
gente não pode tirar isso dos textos
porque não está e eu consigo demonstrar.
Aí eu precisava, né? Me diga então de
que que você tá falando. Você tá falando
do Rousseau? Você tá falando de quem,
né? Aí, aí ele disse: “Olha, tu me
defendo, eu não gosto dessa ideia, né,
do Logus isolado, mas eu consigo
entender que isso não vem dos autores.”
Aí ele me desarma, né? Se ele diz isso,
ele me desarma. Como é que eu vou atacar
uma coisa que eu tava preparado para
defender isso? Ó, me diga, né? Me
explique qual é o Iluminista que diz
isso, que eu vou mostrar que não diz,
né? Aí, aí eu até dou os exemplos aqui.
Vamos lá. A filosofia olhou tanto pra
razão e esqueceu do do patos, esqueceu
de olhar para isso, sendo que isso
sempre teve lá também, daí que tá, isso
sempre teve lá, ela só ignorou, ela só
fingiu que não tava ali, né? Os os
filósofos todos escrevendo as coisas em
que eles que mais interessavam eles, que
mais despertavam, que mais acionavam a
sua os seus sentimentos. Mas não, isso
eu tô sendo só plenamente racional.
Bate bola. Jogo rápido, uma comida pro
dia a dia, marmita. Uma comida boa deve
ser uma da manhã já. Por quê? Tá ligado?
Essa razão higienizada, essa essa razão
que como se fosse uma razão desvinculada
de do da da de tudo aquilo que se
constitui um afeto, que também é emoção,
que também é um sentimento. E essa razão
é mítica. Ela ela nunca vai conseguir
estar ali sozinha num pedestal acima das
outras. Mas isso eu também acho que eu
não pense assim. Isso. E eu faço questão
de dizer que eu não penso assim e que eh
todos os autores, inclusive Niet, quando
ele escreve, ele tá discutindo com as
pessoas do seu tempo, como obviamente
deve se pressupor, e que às vezes certas
imagens que ele consagra eh são imagens
que ele tinha intenção de criar com
objetivos, etc e tal. E às vezes quando
você vai paraos pra leitura de certos
autores, e aqui eu penso em dois, né? O
Platão de um lado, que é um alvo
bastante importante para ele, e o e o
Kant de outro.
Ah, a o Cant tem uma imagem que que todo
mundo repercute, que a ideia de que ele
sempre 24 horas da vida dele todos os
dias era sempre igual, que você podia
marcar o horário do relógio com cante e
etc. Isso, isso é uma isso é uma senhora
numa imagem, né? Quer dizer, você for
ler o texto. Aí o que eu tô querendo
dizer é o seguinte, é quando você ouve
isso, né? Você ouve um negócio desse, é
uma imagem, ninguém nem sabe se isso
acontecia mesmo. Não tem, não tem foto,
não tem filme dele, pá, e tal, né? Então
assim, é uma imagem que existe sobre
ele, ninguém sabe se acontecia ou se não
acontecia e que isso cria um estereótipo
sobre o cara. Então, ninguém pode ler
Kant porque Kant é quadradão, porque ele
acordava às 8 da manhã e dormia às 8 da
noite e porque ele não transava e etc. E
ele morreu virgem e por isso que você
não deve curtir cante, porque cante,
certo? Isso é um estereótipo, né? Isso é
uma [ __ ] de um estereótipo, né? Aí
veja, ainda que fosse tudo isso aí,
[ __ ] né? O que que ele fazia da vida
pessoal dele, que horas ele acordava,
que horas que ele dormia, né? Isso é um
estereótipo. Ainda que fosse verdade,
segue sendo um estereótipo, porque isso
não significa ou deixa de significar que
um trecho da obra pode ser útil ou não
do cara. O que fala sobre estética, o
que a gente fala sobre ética, o que a
gente fala sobre Deus, o que a gente
fala sobre ele, ele não tá ali não.
Agora o mundo é só racional. E e uma das
coisas que me incomoda na leitura que as
pessoas fazem e a e tipo assim tirar o
Cand exatamente o oposto. [ __ ] o Olá é
aquilo é certo. Eu falo isso aqui nesse
vídeo Olá aquilo é certo. O Kant é
exatamente o cara que fala tem uma bando
de parada que não tem como se você
resolver com a razão. Por exemplo, Deus,
ele exatamente é o cara que tira algumas
coisas do escopo da razão. Ele fala
assim, ó, tem âmbitos que a gente não
deve falar sobre do ponto de vista
racional. A gente pode crer, mas a gente
não pode falar sobre do ponto de vista
racional. Ou seja, a grande questão que
Kant opera, a cirurgia que Kant opera na
filosofia, dizer a a filosofia não será
mais especulativo. Todo Higel só existe
porque Kant não foi racional o
suficiente. Todo Higel é para dizer
exatamente isso. Olha, Kant fraturou a
filosofia e disse: “Não tem, não tem
mais filosofia
especulativa. que a filosofia
especulativa não achará uma resposta.
Você tem opinião especulativa se quiser,
mas não vai encontrar nada com filosofia
especulativa. Filosofia especulativa vai
ficar dando a volta em si mesmo e não
vai chegar em lugar nenhum. E aí o e o
Heigel entra na jogada dizendo: “Não é
bem por aí, não é bem por aí”.
Especificamente de Kant, é tirar o Kant
pro cara que disse que a razão resolveu
o mundo, quando na verdade o Olá aquele
direito, que que na verdade o Kant é um
cético, ele ele tira muito das
possibilidade da razão quando ele faz. E
aliás, quem fala que Kant é cético é é é
Len, tá? Só para registrar aqui também,
porque vocês gostam de um apelo da
autoridade que [ __ ] que pariu, né? Isso
sim. No caso que o primeiro capítulo da
crítica da razão pura é estética
transcendental, ele tá falando sensível.
Exato. Exato. Então ele ele ele ele fixa
um escopo possível da razão limitada. E
aí a galera ti e veja, olha só. E veja e
veja nada disso aqui, certo? Nem o o
Link, nem eu somos o grande
conhecedor. Mas como sabe de cante,
hein? Só os gênos do cantismo, hein? Só
os citadores em alemão, de cabeça para
baixo. Veja, a gente só tá tentando
trabalhar para tirar o estereótipo de
cima do autor. Vamos tirar o estereótipo
de cima do autor. Veja, tá liberado
estudar cant se vocês quiserem, viu? É
só isso que a gente tá fazendo. Tá
fazendo isso. É um esforço do [ __ ] É
uma estética que não sei o quê, porque a
razão pura, porque [ __ ] que pariu. A
gente só tá dizendo o seguinte, ó.
Gente, pode estudar cante se quiser, tá?
Você não é um inimigo burguês, meu,
porque você estuda Kante, tá? Se você
gosta de uma frase que o Kant disse, tá
bom? Só isso que a gente tá tentando
dizer, tá? É só isso que a gente tá
tentando fazer.
tira assim o Kant, por exemplo, que o
Kant eu acho que é é é a como ele é e eu
né, já me interessei por isso, ele é o
cara mais citado do planeta. O que mais
tem citação do planeta é o Kant. Aí
veja, ele é a pessoa mais mencionada do
mundo, né, em citação de de artigo, né?
O cara mais mencionado do planeta em
filosofia. E a imagem que todo mundo tem
do cara em geral, seja para atacar, seja
para defender, é essa imagem de que ele
era o cara que ensinou que tudo se
resolve com a razão quando ele não faz
isso. Então eu acho que tem, então eu
acho que tem um problema, eu acho que
tem uma coisa a ser relev revista, né?
Aí vej tá discutindo uma coisa, tá
falando umas
paradas, estamos trocando umas ideias,
certo? Estamos trocando umas ideias,
estamos falando umas paradas, estamos
falando que a gente acha que pensa, mas
o que que a gente tá conversando ao
mesmo tempo? Do que que a gente tá
falando na moral junto? O que que a
gente tá tentando dizer? A gente tá
tentando
dizer na moralzinha, simplesmente que
veja bem, a gente não gosta e a gente
não gosta junto da tese de que a razão
vai resolver todos os problemas do
mundo. A gente não concorda e tem que
ficar claro pro público. A gente não
acha que isso vale. Com razão tudo se
dará. A gente não acha isso, tá? Não
acha isso. Concordamos em não achar
isso. Concordando em não achar isso,
concordamos também que há um estereótipo
sobre os autores. Tira-se cante pro
imbecil. Tira-se todos os autores
iluministas para imbecis. Aí eu tento
mostrar para vocês que quando você abre
as obras dos marxistas, eles não fazem
isso. Quem autorizou vocês a fazerem
isso?
Vocês entendem? Quem autorizou vocês a
tirarem os iluministas para imbecis do
[ __ ] Quando quando você abre a obra
do Engels, ele chega e diz assim, ó: “Os
cara que são dialético mesmo antes do
dialético de verdade são
eles.” Quem autorizou vocês para vocês
acharem os fodalhões?
É isso. O tema é para mim o tema é esse.
Tipo, você pode gostar ou você pode não
gostar de Cândido. Agora não tira pra
merda a galera que gosta. É, esse é o
ponto. Esse é o ponto. Um pouco. A
galera que acha que vai lá na obra e
acha uma parada importante, não cria
esse preconceito.
Ó, vamos chamar a atenção de que não era
isso que o cara diria. Não é para você
concordar com o cara, mas não era isso
que ele diria. Não era isso que ele
defendia. Eu acho que isso é importante
nesse aspecto de, por exemplo, o o Volta
e o Rousseu eram dois putanheiros do
[ __ ] Você pode tirar essa imagem de
de cara que fica dá para acertar o
relógio com ele do Kant, mas você não
pode fazer a mesma coisa com quem foi
Volta e com quem foi Rousseau. Não tem
como fazer isso. E inclusive Rolt e
Rousseau eram inimigos que se matavam e
discutiam. Eh, inclusive se você, Ou
seja, se então não dá para dizer que
tudo é razão, se eles quebravam o pau e
etc. Então, for, na França tem, acho que
lá no no museu lá relacionado à da ao
cemitério lá do Napoleão, tem um Voltan
e um Roussea um do outro, um de um lado,
outro do outro, mostrando a a atenção,
né? Que então assim, dizer que as
pessoas do Iluminismo eram só
simplesmente pessoas que acreditavam
puramente no aspecto racional, humano e
etc e tal. Eu acho que simplifica demais
o que é. E aí veja, por que que eu tô
dizendo isso, gente? Eu podia estar
dizendo isso, certo? Presta atenção. Eu
podia estar dizendo isso. Olha só, eu
podia estar dizendo exatamente
isso porque eu me preocupo com a
história do século
XVI. Em certa medida.
É, eu podia estar dizendo isso. Lixo é a
vagabunda da sua mãe, filha da [ __ ]
Filha da [ __ ] seu verme. Lixo é a
vagabunda da sua mãe. Aquela canalha do
[ __ ] Então,
ó,
eh, eu podia est querendo discutir isso,
tá? Eu podia tá discutindo isso porque
eu me preocupo com o século XVII, mas
não é não é não é porque eu me preocupo
com o século XVI, é porque veja, o
movimento iluminista, o movimento
iluminista ele dá base pros fundamentos
da grande transformação que aconteceu no
século XVI chamado Revolução Francesa.
Ele auxilia, ele é a linha intelectual
que fundamenta a crítica a
institucionalidade dada. você
atacar o
Iluminismo
equivalentemente no século 21
significa
exatamente
precisamente certinho o mesmo que você
atacar intelectualidade agora, porque o
passado já aconteceu, o passado já
morreu, o passado já foi. Não importa
você gostar ou não gostar do século
XVII, ele já aconteceu. Ele não vai
mudar porque você gosta ou não gosta
dele. Então, por que que eu discuto
isso? Eu discuto isso porque lá do
século XVI, isso é apenas uma imagem
para atacar o contemporâneo. É você
dizer aqueles intelectuais que queriam
ensinar de cima para baixo, qual é o
reflexo? É o reflexo bater lá, voltar no
contemporâneo e você dizer: “Maldidos
intelectuais do presente que quer
ensinar de cima para baixo”. Mais os
iluministas eram defensores da
burguesia, mas os intelectuais atuais
são defensores da burguesia. Entenderam?
A minha preocupação é essa. Senão eu
dava aula pros meus alunos e [ __ ]
vocês. Eu só venho falar em público
porque eu sei que esses reflexos, essas
imagens criadas, essa coisa, ah, o
positivista do mal, ninguém tá
criticando a Conte que já morreu e mal
você acha a publicação dele em
português. Quando você critica o
positivista malvadão, na verdade você tá
fazendo uma crítica no contemporâneo
para aquele cara que é mais ligado à
ciência da
natureza. Todo mundo sabe,
pô. Todo mundo sabe. Aí eu tô falando,
[ __ ] tu vai ficar gerando
preconceito com as pessoas que são de
ciências da natureza. Para quê? Você tá
ganhando o quê com
isso? Tá ganhando o que com esse
negócio? Qual é o seu objetivo?
Ah, eu não, eu não tanco isso não,
mano. Não,
assim não tanco isso. Certo?
2 horas 7 de vídeo. Eu estou falando
literalmente a mesma coisa
durante 2 horas de
vídeo. 2 horas de vídeo. São meia 22.
Tipo, se isso não for uma
piada, se isso não for uma
piada,
tipo, a grande
dificuldade, a grande dificuldade é que
eu pego tanto a com isso, tá ligado?
A grande dificuldade é que eu pego tanto
ar com isso, porque veja só, por mais
que seja uma piada,
certo? Por mais que seja uma piada, por
mais que exista a o fator piada nessa
vida, sabe o que que é pior? É que isso
aqui é absolutamente
indistinguível. Isso é absolutamente
indistinguível. É 100 isso aqui, isso
aqui é 100%
indistinguível de uma de uma pessoa de
de ciências
humanas que se leva a sério no seu
discurso de que o professor é só uma
instituição de poder e que as pessoas
estudam apenas para impor poder e não
sei o quê. E vocês falam de um jeito
tríptico para as pessoas não te
entenderem, porque você quer parecer
inteligente e
etc. Aí, aí veja só, aí veja
só nesses momentos, sendo
piada ou não sendo piada, tá? Sendo
piada ou não sendo piada, tipo assim,
isso é tirar a vida da galera inteira
pra merda, tá
ligado, cara? 20 anos de estudo,
estudando um negócio super
específico, pá, papai, não sei o
qu mole, que vai mudar alguma coisa,
talvez quem saiba. Aí aí a
galera aí a galera não, tu tu não vale
merda. Tu não vale merda. Esse negócio
que tu passou 18 anos estudando, não
vale nada. Aí você vê o cara que vem
assim e não porque a mais valia, porque
o o positivismo e porque, né, mortal pra
frente, mortal para trás. Aí veja bem,
porque a burguesia aí a galera [ __ ] que
pariu. Aí você vê o cara 500 milhões de
inscritos, 500 milhões de inscritos.
Você fala:
“Caralho, este filho da [ __ ] ele entra
na internet, não estudou nada nunca na
vida dele da Ele entra na na internet.
Todo vídeo que o cara faz é Não, veja
bem, o problema é que o capitalismo e aí
isso gera as relações de poder que
implicam na ideologia e, portanto, é por
isso que você chutou a quina da
porta. Aí o a galera, [ __ ] que pariu,
500 milhões de vídeos.” Aí você vem e
fala: “Gente, pera aí, o mundo é mais
complicado do que isso. Se vocês forem
por aí, vocês vão tomar pau da direita.
Veja, se você simplificar as coisas para
esse tipo de assunto, vai dar ruim pra
gente, pô. Isso é maior chato e não sei
o quê, pô. Tem uma galera aí querendo
ensinar de cima para baixo que acha que
é muito inteligente. Aí
vejamos. Hermes, você tá me ouvindo?
Hermes tá me ouvindo?
Hermes, deixa eu ir fazer robô, pô.
Deixa eu ir fazer robô. Certo? Essa é a
preocupação da minha vida. Mas assim, eu
fui derrotado,
pô. Eu fui 100% derrotado, pô. 100%
derrotado,
velho. Deixa eu ser derrotado,
pô. Deixa, deixa eu ser derrotado, pô.
Eu não aguento mais não, pô.
Não aguento mais não, pô. Deixa eu me
solta, me larga, pô. Me larga, me deixa
ser feliz, tá? Tá bom. Então assim, eu
tenho uma temática, essa temática toda
hora volta pra internet. Aí eu penso,
por que que eu não fui
estudar? Sei
lá, deixa eu ver aqui uma coisa que eu
poderia ter ido estudar. Por que que eu
não fui estudar?
Sei lá, biologia, a biologia
aristotélica. Aí ninguém me enchi o
saco, pô. Não vou aqui desenterrar a
biologia aristotélica. Para quê? Porque
sim, eu quero, tá ligado? Porque eu
quero, tô
afim. Deixo eu aqui. Deixa eu aqui, tá?
Deixa aqui. Deixa
aqui. Podia ter
[ __ ] Todo mundo
meteu podia ter da psicanálise, tava
ganhando dinheiro aí fácil
ó. Ai, cara.
me mandaram negócio do Senhor dos
Anéis, que aí ele fala: “Ah, põe aí
imediatamente, é só porque tá me zoando,
né?” Então eu vou eu vou dizer uma coisa
aqui para você, Link. Vou dizer uma
coisa para você.
Não,
[Música]
não,
não. Isso é
rebelião. Vassala. Não, isso aqui é,
isso aqui é isso aqui, ó. Isso aqui
é a rebelião dos
camponeses. Rebelião dos camp
Não. Rebelião dos camponeses.
Não,
não,
não.
Abaixem-se
imediatamente.
Não, não. E e e se reclamar vai pro
gulai. Tem que acabar a internet
imediatamente. Beijo no coração de
todos. Falou, valeu. Até
mais. Eu não quero mais, gente. Me
deixa, tá? Me deixa,
pô. Me deixa. Deixa eu ir, tá? Deixa eu
ir embora.