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Discurso do "ELES"- É literalmente fascismo e eugenia; A China integrou o capitalismo: para leigos

[Música]
20.000 pessoas, cara.
20.000 pessoas.
20.000 pessoas.
20.000 pessoas, velho.
20.000 pessoas.
20.000.
Não foram 12, não foram quatro,
foram 20.000 pessoas.
20.000.
20.000 pessoas.
Olha, eh, seguinte,
20.000 pessoas aí.
20.000 1.
Vamos, vamos assim. Vamos assim.
Eh,
vamos assim.
E aí, aí dá para encher uma combe, né?
20.000 pessoas,
não é, William?
Eh, é isso, né? que assusta a quantidade
de pessoas concordando com ele no chat,
né?
Bom, vamos lá. Vamos lá.
Tem duas coisas que eu que eu preciso
falar, preciso falar que tão no título,
né? Primeiro, esse papo de eles
do jeito que tá construído no discurso
do cara, é literalmente
fascismo, tá? É literalmente fascismo.
A gente viu várias pessoas que quando o
pessoal, ah, quem são eles, etc e tal, e
o pessoal falando dos narigudos.
Literalmente l o que eles estão fazendo
é literalmente reproduzir a tese do judô
internacional.
O fato de que o Humberto mencionou isso
logo no início, eu achei muito
importante, muito importante, tá? Muito
importante, de verdade.
Eh, é porque é, né, assim, é, né,
é,
é, é, é, é, é literalmente fascismo, tá?
Eu vou,
eu vou, tá, essa é a primeira coisa. E a
segunda é o seguinte, eh,
a esquerda tem uma dificuldade muito
grande para explicar coisa da China,
porque não pode falar as coisas que que,
né, assim, há uma contradição ali que a
galera não quer admitir, etc. E aí se
embanana para E é uma coisa
muito simples de explicar. Então assim,
ó, estamos falando de literalmente
fascismo, tá? Estamos falando
literalmente fascismo. Não é
brincadeira, é literalmente fascismo.
Por que que é literalmente fascismo? Eu
preciso explicar, né? Deixa eu fazer um
pequeno comentário antes da gente
começar isso aqui. Eh, antes da gente
começar a a conversar sobre o assunto,
eh, eu quero contar uma história pessoal
para vocês, um negocinho, né? Um
negocinho, uma besteirinha, mas eu quero
contar isso para vocês. Eh, tem um aluno
meu que ele é muito, muito, muito,
muito, muito, muito, muito, muito,
muito, muito, muito, muito, muito,
muito, muito, muito, muito, muito,
muito, muito, muito, muito, muito,
muito, muito, muito, muito, muito, muito
bom. Ele é muito bom, só que por
circunstâncias ele fica enrolando, sabe
aquelas pessoas, ele ele até me gera uma
certa simpatia assim, eu me lembro de
mim mesmo quando eu era jovem.
Ã, que não não faz as coisas direito, aí
fica com a nota meio merda e quer
recuperar depois. O cara inclusive tá
indo, bom, o o cara pretende ir paraa
Alemanha para fazer um curso técnico lá
de física, não sei o que ele ele é muito
bom em história, em tudo. Ele é muito
bom em tudo. O cara é muito bom em tudo.
Ah, e aí eu propus o seguinte, né? Então
o que eu quero chamar atenção não é
sobre a pessoa, eu quero chamar atenção
sobre a minha proposição, que era o
seguinte, tá? Você quer recuperar a
nota, você quer ir com com as notas alta
e etc pro pro pro pós pós terceiro ano,
pós ensino médio, você vai fazer o
seguinte para mim.
você vai me mostrar o desenvolvimento, a
ascensão, já que a gente tá nesse
momento histórico, né, da da possível
armadilha de tuedides, etc e tal. Você
vai me eh contar, você vai escrever um
texto, né, com
um certo tamanho razoável, né, mesmo
para ensino médio, eu vou te exigir
isso, etc. Você disse, ele disse, né,
pode apelar comigo, pode passar um
negócio muito difícil. Eu falei assim,
não, beleza. Eh, você vai fazer o
seguinte, você vai me escrever uma
história, n? Você vai me contar como foi
o desenvolvimento
da Alemanha na Primeira Guerra Mundial e
a posição de Friedrich List. Você vai me
contar como foi a ascensão, né? Porque
são esses momentos de ascensão de uma
outra força no seio do capitalismo
global, né? Você vai me contar como foi
a ascensão da dos Estados Unidos e a
posição de Hamilton nessa nesse momento.
E você vai me contar como é que foi a
ascensão da China e a posição de Deng
Shelping na nessa estrutura. Você vai
colocar essas três coisas em correlação
e comparar umas com as outras, uma com a
outra, né? Umas com as outras. São três,
né? Certo? Eh, que que eu quero chamar a
atenção de vocês é assim, todos esses
casos estamos falando de capitalismo e
de ascensão de uma potência enquanto a a
o sistema se debate frente a essa
ascensão. Por que que eu quero contar
isso para vocês? É porque o comunismo na
internet tem muito dedo com a China, né?
Tem muito dedo com a China, muito dedo
com a China, mas muito dedo com a China.
E na verdade não é tão difícil assim
entender o que que rolou. Não é tão
difícil assim entender o que rolou em
linhas gerais, tá? Em linhas gerais, tá
bom? Só que a galera tem muito dedo com
a China, muito dedo, muito, muito cheio
de dedo, muito cheio de dedo, né? Então
eu tô querendo h comentar isso, né? Tô
querendo comentar isso porque eu acho
que eh seria necessário que as pessoas
em linhas gerais entendessem o que que é
a ascensão da China e como ela se deu em
linhas gerais, assim, bem em linhas
gerais. bem linhas gerais, certo? Não
precisa ser um grande especialista.
Eu já tô me preparando para fazer isso
há algum tempinho
e eu ainda julgo que não estou preparado
o suficiente para ir pro combate contra
o mar de chorume de direita e de
esquerda que vai aparecer quando eu for
para esse combate, né, que é o combate
da gloriosa verdade, né, tipo assim,
ensinar as pessoas mesmo o que que
aconteceu sem subterfúgio e tal, tal,
tal e tal, tal, tal. Então esse vídeo em
certo sentido, serve uma como introdução
a isso, tá? Não é esse preâmbulo que eu
queria fazer. A outra coisa que também
às vezes a a o pessoal de esquerda é
muito cheio de dedo é para explicar
ah a o que que é a sessão do fascismo na
Itália e depois na Alemanha como
subproduto do fascismo na Itália. E aí
prejudica que a gente compreenda o que
que é o fascismo agora, né? Então assim,
este papo de eles, do jeito que aparece
no discurso daquele cara é literalmente
o fascismo, tá? É literalmente
fascismo, tá?
E veja, não necessariamente o fascismo
tem muita carga de, o fascismo italiano,
ele não tem muita carga de eugenia em
comparação ao fascismo alemão. Então,
quando eu tô dizendo que é literalmente
fascismo e é eugenia também, eu tô
dizendo tá muito mais próximo do
fascismo alemão do que do fascismo
italiano, o que é absurdamente
preocupante, tá? Absurdamente
preocupante.
Absurdamente preocupante.
Não é pouco preocupante. É absurdamente
preocupante. Tá bom?
Então, veja só. Primeiro eu vou fazer
uma descrição em linhas gerais do que eu
ouvi sobre este papo de eles, né?
Então eles é uma elite global
que se constitui através do negócio
chamado que seria chamado de globalismo.
Não existe globalismo, tá? O que existe
tem nome e o nome é muito básico e é
ensinado em toda aula de sociologia,
história, geografia e etc e tal, que se
chama globalização.
A globalização
é imiscuída
com o desenvolvimento do capitalismo,
certo? Não existe globalismo, existe
globalização,
certo? Quando o pessoal mete globalismo,
eh, a pitinho de cachorro
paraa tese do judeu internacional. Tá
tranquilo.
Beleza.
Que bom que o amigo La Humberto fez essa
essa exposição logo, porque isso tem que
ser generalizado. A gente tem que
entender a ligação
entre a noção de eles,
certo? Eles
e
a tese fascista do judeu internacional.
Não pode ter dúvida,
tá? Não pode ter dúvida, não pode
existir dúvida, não pode ficar debaixo
do tapete, que o que tá sendo expresso é
uma
outra roupa pra mesma tese
do fascismo alemão, tá?
é outra roupa
paraa mesma tese
do fascismo alemão. Não é nem do
fascismo, não é nem do fascismo
italiano, é do fascismo alemão. Tá
tranquilo?
Eu tô enumerando o que eu vou explicar
agora. Eu começo a explicar.
Vou explicar agora, né? Primeiro eu só
disse é isso. Agora eu vou explicar por
que é isso. Mas que você consegue
conectar claramente uma coisa a outra.
Veja só, o fascismo italiano não é um
movimento
de elite. O fascismo italiano é um
movimento de massas feito por um
consciente exsocialista que sabia muito
bem o que estava fazendo.
A esquerda às vezes tem medo de dizer
isso que eu tô contando para vocês,
certo? um ex-socialista mesmo, de raiz
socialista mesmo, com pais socialistas
mesmo. Certo? Tranquilo.
O que que Mussolini percebeu? Ele
percebeu que poderia mobilizar a Itália
ao redor de seu nome pela tese
nacionalista,
pela tese militar e pela tese
nacionalista,
tá?
Então, não é só que Mussolini fez parte
na juventude do Partido Comunista
Italiano. Ele ele participou da da do
Partido Socialista Italiano, tomou um
chute porque ele defendia a guerra e aí
ele percebe que ele pode montar um
projeto político no seu nome a partir da
tese nacionalista.
Então não é só que ele participou na
juventude, não, não é só isso. Ele era
uma liderança, ele era uma liderança,
escrevia em jornal e veio de família, de
família trabalhadora, tá?
Entenderam?
Ele desgarrou-se do movimento,
ressentiu-se do movimento e começou a
criar ao redor de seu próprio nome tese
nacionalista.
Então, o que que reúne as pessoas ao
redor do fascismo italiano? a tese de
que a nação italiana é uma nação
proletária.
Somos nós que somos o povo contra a
elite. É, essa é a posição do Mussolini.
Vocês entendem o que eu tô dizendo?
Vocês entendem isso? Um ex-socialista
ressentido que vai criar uma tese de que
a nação italiana é uma nação proletária,
tá? Essa é a tese, tá bom? Vocês
entendem o que eu quero dizer? É
exatamente essa tese. Então, é uma tese
de uma pessoa que tem uma orientação
juvenil socialista, que o pai era um um
uma pessoa que lutava nos movimentos
trabalhadores, etc e tal e etc e tal.
Então, a tese é nó, a tese do fascismo é
de que as pessoas fazem parte da do
povo. A Itália é o povo. O povo contra
nações
como a Inglaterra, que são nações
capitalistas,
e os Bolchevique que querem rachar o
mundo em dois e dividir a força das
nações.
Então, o que é o ponto central da tese
de Mussolini
é uma tese nacionalista.
Portanto, as ideias de relações
internacionais que amolecem os conflitos
internacionais,
como no final da Primeira Guerra que
criou-se a Liga das Nações,
essa tese de que tem um conjunto de
nações que usa de seu poder
internacional para enfraquecer a nação
italiana é literalmente o posicionamento
de Mussolini,
certo? É literalmente a bandeira que
Mussolino carrega atrás de si. É
literalmente essa. Nós somos contra
Inglaterra,
eh, que é uma nação capitalista e somos
como contra a Rússia comunista que não
entende a importância de ter uma união
nacional contra os estrangeiros. Essa é
a tese do Mussolin. É assim que ele
cresce politicamente,
tá?
Com base nessa tese, essa tese é
assentada, com base nessa tese,
os fascistas, que eram uma cambada de
jovem, inicialmente, uma cabada de
jovem,
vai enfrentar
movimentos sindicais
porque depois do da Rússia cair pros
bolchevique,
argumenta-se na Itália que a Itália
passa para
um momento de crise, argumenta-se que a
causa da crise é a desunião da nação
italiana e que, portanto, é papel desses
jovens que vestem vestem camisas pretas,
não é a milícia do estado, certo? É de
baixo para cima mesmo, o fascismo, tá?
Não é o estado, não é a arma do estado,
é exatamente o oposto. A arma é dizer o
tempo todo, a arma do estado ela é
incapaz de proteger a propriedade
privada. E você precisa não, e a questão
do Mussolino não é exatamente a
propriedade privada, mas a noção de
união nacional. Os comunistas com seu
projeto de tomar os meios de produção,
etc., coloca italiano contra italiano e,
portanto, ele se apresenta contra o cara
que vai dar porrada nos sindicalistas
que tentam desunir a Itália.
Por que que é de direito? Então, a
partir desta tese e desta atuação
concreta de dar porrada em tudo que que
é sindicalista, seja anarquista, seja
comunista, seja socialista, seja
qualquer merda, não tenha nenhuma
vocação política, seja só sindicalista
mesmo, que quer ganhar mais
eh dinheiro por hora trabalhada ou ter
mais tempo de descanso. Não precisa ser
comunista, não precisa ser aqui, precisa
ser nada disso, né? Eles vão lá e dão
porrada, dão porrada, cai na porrada,
tipo hooligan, tipo soco inglês, certo?
davam porrada e desmobilizavam
a ação de de luta por interesses do
trabalho, seja politicamente, como é o
caso do socialismo e do anarquismo, seja
por simples e pura e fácil e básica e
básica atuação de ã de sindicatos ou de
sindicalizados. Ou você não precisa nem
ser sindicalizado, é só porque você tá
dizendo assim: “Ei, eu queria ganhar
mais”.
Então, quando começa a acontecer
aglomerações desse tipo, trabalhistas na
Itália, os camisas negras iam e davam
porrada nessa gente. Ao ir e dar porrada
nessa gente, eles começam a falar contra
o Estado liberal, dizendo exatamente o
seguinte: “Olha, o Estado liberal não dá
conta, ele não dá conta de lutar contra
essas estruturas. a gente precisa de um
homem forte que vem e unifica a Itália.
Esta é a tese. Ao falar isso, ele começa
a atrair para seu lado
o papa. ele começa a atrair para o seu
lado empresários que estão insatisfeitos
com a com a com a fraqueza do governo
italiano. Ele vai começar a atrair pro
seu lado
eh pessoas interessadas em subir no
próximo governo, que tá começando a
juntar muita gente, certo? Então o
fascismo é um movimento de massas, ele
vem debaixo, tá? É um movimento de
massas.
É um movimento de massas. como ele faz
esse tipo de argumento pelo nacionalismo
e organiza-se na prática para
desmobilizar movimentos sindicais.
O resultado disso é que ele vai puxando
para o seu lado toda a ala da direita do
país italiano. Entenderam? Esse é essa é
a consequência. Por isso que é o
movimento de direita. Você não olha o
movimento de direita pelo que o cara
fala. Você olha pelo processo de aliança
que vai puxando
o cara para uma posição conservadora
dentro da sociedade.
Certo?
Entenderam?
Entenderam isso? Tá bom.
OK.
O fascismo, ao apelar pela noção de
nacionalidade,
ele acaba tendo que criar uma uma
mitologia por trás de si que justifica
esse posicionamento. Então, eh muita
alegação sobre o passado desse próprio
país que você se reconhece como
continuador. Boa parte, boa parte da
intelectualidade fascista é rei
gueliana.
Qual é a ideia? Qual é a ideia de Hegel?
Heigel tem uma ideia genérica que é a
seguinte: a história da humanidade é a
história do desenvolvimento das ideias,
das compreensões, dividido mais
especificamente em desenvolvimento da
religião, desenvolvimento da filosofia e
desenvolvimento do direito.
O passar do tempo, né, você compreende
com o pensamento de Higel, é o caminho
do homem para a liberdade.
Caminho do homem para a liberdade é o
movimento
da história encarnada no homem que
realiza no universo no sentido de
indicar a liberdade. Esse é o esse é o
sistema de Hegel. Ele tem uma filosofia
da história. A história começou lá no
passado e ela vem caminhando para a
liberdade humana, certo?
É uma filosofia que ela na sua base tem
a noção de progresso, né? né? Então você
vai passando o tempo da história, as
coisas vão progredindo na consciência
humana, as disputas de de percepção a
respeito da realidade vão se dando. E
isso serve não para atacar o passado,
mas para exatamente explicar o
desenvolvimento,
inclusive salvando a religião. um plano,
um um dos planos de Heel como um
processo que começa lá no no passado
meio idiota mesmo, mas no futuro é que
você vai compreendendo, o humano vai
compreendendo o que que seria Deus. Ele
vai chegando à consciência de Deus no
desenrolar da história, certo? De Deus,
do do que é melhor pro homem no aspecto
do direito, da compreensão da realidade
em relação à filosofia,
certo?
Ah, o pensamento, o pensamento dos
fascistas que são reguelianos,
este pensamento, ele tem a seguinte
vocação de compreensão. Então, a gente
precisa entender a nossa história,
entender a nossa história e contar essa
história desse desenvolvimento.
Só que como o fascismo ele se apoia na
tese de que o atual tem que ser superado
por essa nossa força que vem, etc. e
tal,
ele ele acaba construindo uma tese de
que o atual é uma bela de uma merda
porque deturpou de uma coisa muito boa
lá do passado.
E aí se constrói uma
ressurreição
da imagem da Roma clássica, que se a
Itália hoje quando a gente chegar será
grande, dizem os fascistas, será grande
porque um dia já foi, tá incrustado na
estrutura da Itália ela ser grande. Ela
só não é grande porque tem alguma coisa
bloqueando.
É alguma coisa bloqueando.
Portanto,
o discurso
o discurso a respeito
do do passado é muito importante no
pensamento fascista.
A eleição dos fascistas do seu
make Italy great again. Tá bom? Esta
eleição é uma eleição muito
esperada.
Não é à toa que o fascismo toma corpo na
Itália e não na França. Ah, mas tinham
movimentos parecidos na França antes?
Tinha movimentos parecidos, mas tomou
corpo na Itália.
Ah, e a conexão de imagem que o fascismo
italiano vai criar para si é uma conexão
relacionada ao Império Romano, que é
amplamente reconhecido na Europa como as
bases estruturantes
de toda a cultura jurídica,
política
e religiosa de toda a Europa. Se toda a
Europa é cristianizada,
é porque um dia Roma foi cristianizada.
Se toda a Europa bebe de lições do
direito romano de o piano, é porque Roma
um dia bebeu de lições de piano.
Se toda a filosofia
europeia bebe da Grécia, é porque a
Itália um dia bebeu da Grécia em Roma
clássica,
certo?
Tranquilo,
tá?
Eu tô dizendo isso por enquanto de
maneira especificamente
especificamente
descritiva.
Existe no fascismo italiano esse
conjunto de pressupostos.
O que eu tô dizendo é que o fascismo
alemão é muito pior,
muito pior. Se o italiano você já viu
que tem alguns problemas graves e você
já tá falando assim: “Ô, meu Deus, que
bando de merda”. O alemão é muito pior.
É muito pior.
Na Alemanha,
na Alemanha, o fascismo começa a se
corporificar,
ganhar força,
sobretudo ele dá uma dá uma guinada
sobretudo por causa da crise de 1929
dos Estados Unidos.
A Alemanha já estava bem pior do que a
Itália em termos de restrição por causa
das consequências da Primeira Guerra
Mundial.
Os Estados Unidos quebram, acentua
no mundo todo a crise e isso bate na
Alemanha com a força inigualável.
Hitler tenta dar um golpe de estado e
falha e vai preso, conhecido como push
da baviera. Ele tenta dar um golpe na
baviera, é preso. Lá ele escreve um
texto chamado Minha Luta, que eu já li
esse texto.
Este texto, Hitler expõe a visão dele de
mundo, que é a seguinte, em linhas
gerais,
um erro a direita conservadora cristã
cometeu, não unificar o inimigo.
Quando você vai fazer uma disputa, você
tem que simplificar
e colocar tudo nas costas de um inimigo,
que as pessoas consigam identificar
claramente um inimigo. Todas as disputas
que você tiver fazendo, todas as brigas,
tudo que você tiver fazendo, tudo isso
circula um inimigo. Então você tem que
ter clareza na identificação de quem é
esse inimigo. dizer
outra coisa,
o eh
o nacionalismo alemão,
que vai ser também abordado, né, vai ser
eh a base da proposta
eh digamos
de projeção política, né? A gente se
baseia em quê? em Alemanha, faça a
Alemanha grande de novo. A fazer a
Alemanha grande de novo, no caso, você
não tem um referencial como você tinha
na Itália
de construção da sociedade europeia
inteira, que é Roma. Então, ele cria uma
noção, ele se baseia numa noção de que
os povos germânicos são gigantescos.
Muito se põe a culpa em Darwin de uma
maneira completamente débil mental
ao falar sobre o eugenismo alemão. Só
que o eugenismo alemão não é baseado em
Darwin. O eugenismo alemão é baseado na
linguística.
Na linguística,
certo? tinha o desenvolvimento de uma
ciência em sentido próprio, que
descobria a união de línguas diferentes,
várias línguas diferentes, elas teriam a
mesma raiz que dá o que hoje a gente
chama de indo europeu.
Isso, essa percepção de que
provavelmente essas línguas derivam de
um mesmo lugar, de uma mesma língua,
aponta pro fato de que não só as línguas
derivam pro mesmo lugar, mas como esses
povos que falam essas línguas, eles
derivam do mesmo lugar. E isso não é
pseudociência. Isso era uma descoberta
científica do século XIX.
Certo?
Tem uma uma ciência que descobre uma
relação uma relação entre o grego, o
latim, as línguas germânicas e o hindu,
tá? E o hindu.
E o hindu.
Essas conexões colocadas
dão a entender o quê? Meu Deus do céu,
se tem uma língua e, portanto, um povo
que chegou lá, isso, o pers e aliás, o
persa é importante nessa nesse discurso,
certo? Se liga o hindu, o persa,
o grego e o latim tem uma mesma raiz.
Então, tem um povo originário que gerou
vários outros povos que aonde eles
chegavam, eles se tornavam potências.
Percebem? Isso é a base do discurso
eugenista.
Qual é a provável explicação para se
espalhar? Qual é a provável explicação
para isso se espalhar? Provavelmente o
desenvolvimento de uma tecnologia
específica
que levou a esses povos por onde eles se
espalhavam a dominação local.
Provavelmente é simples assim.
E eu chutaria que inclusive a
domesticação do cavalo antes de todo
mundo. Eu chutaria isso, embora eu
precise estudar isso melhor.
Mas esse discurso sobre essa dominação,
certo? Esse discurso sobre esta
dominação geral que ninguém sabe de onde
veio,
dá a justificação de um povo superior
geneticamente,
tá certo? É, é daí que vem essa
justificação.
É dizer assim, ó, tem um povo que é
superior aos outros, tanto superior que
chegou até as steps, veio das steps,
chegou até as steps russas, veio, foi se
espalhou até a Índia. E a língua que se
fala lá durante um tempo
majoritariamente é essa, por causa da
dominação desse povo. E na Índia você
tem literalmente uma estrutura de casta.
Logo, a justificação alemã, a a
justificação alemã de apelo pro passado
é apelo paraas origens de um povo
dominador que sempre deveria ser
dominador. E como na Itália teve alguma
coisa para atravancar, o que que o que
que atravou o desenvolvimento alemão?
Se você tá dizendo que a causa é
genética, se você tá dizendo que a que a
causa é genética, então qual é o motivo
para para você não ter uma dominação
alemã pura, Porque está, diz o
discurso fascista alemão, porque houve
no meio desse caminho uma série de
intercursos que não deveria com povos
inferiores, que enfraqueceu esse povo
originário mais forte. Essa é a tese do
fascismo alemão,
tá? Essa é a tese do fascismo alemão.
Vocês entendem?
Até por isso que eu não aceito, por isso
que eu sempre falei, por isso que eu não
aceito ninguém me chamar de degenerado,
porque eu sei de onde isso vem. Eu sei
que a raiz desse discurso, a a raiz
desse discurso de ficar falando que os
outros são degenerados é o fascismo
alemão,
certo?
Entenderam? A tese basilar do fascismo
alemão é: “Somos de uma origem germânica
que no no início era muito e que
foi degenerando com o passado dos tempos
e por isso que a Alemanha tá na merda.
Isso. Inclusive o termo ariano era usado
nessas discussões de linguística da
época, tá? O temariano vem daí dessas
discussões de linguística do final do
século XIX, do início do século XX. Tá
tranquilo?
Tranquilo. Então, essa coisa de
arianismo, não sei quê, vem dessas
discussões da linguística. não tem nada
a ver com a evolução da Arvenian, tem a
ver com a linguística que descobriu essa
esse elo entre essas línguas e apontou,
olha, se essas línguas têm um elo,
apontam para uma uma sociedade primeira
mais forte que foi dominando tudo. E o
problema da Alemanha, dizem os fascistas
alemães, é porque degenerou-se e perdeu
a qualidade de de ser tão forte quanto
quanto deveria ser.
Então é muito mais sinistro o apelo. O
apelo, o apelo ainda é o mesmo do
fascismo italiano, que o apelo do
fascismo italiano é o apelo específico
da da da
do passado italiano.
Então, é a mesma coisa, é o passado
alemão que tá sendo divulgado. Só que
como é que você vai fazer a discussão do
passado alemão se a Alemanha foi sempre
tido, se você compara Roma com os
germânicos, os germânicos sempre foram
tidos exatamente quanto como esse povo e
irracional e etc.
um o povo eh eh
né, a palavra bárbaro, quando você tá
falando dos germânicos, né, os os
italianos, os romanos falavam assim,
chamava os caras de bárbaro, mesmo
depois de ingressarem na sociedade
romana e etc, etc, etc.
Eh,
então, como é que você vai chamar os
germânicos de poderosos? Pronto, eles
encontraram a justificação num passado,
numa identidade relacionada à origem. E
veja, a origem não é genética, mas é de
gênesis, certo?
Então tem tem os bem-nascidos de uma de
um grupo social original que foi se
degenerando a partir da da geração. Essa
é a tese fundamental,
tá? Essa é a tese fundamental.
Certo?
A tese fundamental é essa. Então, na
tese dos italianos que bebe do rei
guelenismo, a tese é: tem um movimento
geral para melhora, a não ser que alguém
artificialmente venha e atravque.
Então, o grande problema é você tem que
tirar esses atravancadores do meio do
caminho, que é o movimento, o impulso
normal da história, é o desenvolvimento.
alguém venha lá e pufravante, coloca um
um um cabo no meio do desenvolvimento da
roda da história e atravo.
No fascismo italiano você tem esse tipo
de pensamento. No fascismo alemão não
tem alguém que não tem necessariamente
alguém que coloca uma um uma trave.
Basta você degenerar.
O atravancador do fascismo italiano para
os fascistas italianos, Rodrigo, é, por
exemplo, os comunistas, que olha, se se
a a a sociedade vivesse em harmonia, se
a gente não tivesse brigando, se tivesse
um grande pacto nacional em que eu
consigo, por exemplo, fazer uma carta do
trabalho para beneficiar o trabalhador
enquanto o rico continua ganhando
dinheiro, mas eu ainda dou direitos
trabalhistas para sociedade. Aí a gente
tem uma união nacional. Quem tá lutando
para desunir a Itália é que é o inimigo.
Por isso que os socialistas são
inimigos. Por isso que os socialistas
são inimigos do do fascismo italiano com
a uma facilidade muito grande. Agora, no
alemão basta você ser, certo? No alemão,
basta você ser alemão, basta você ser
não originário do povo germânico, porque
você já tá atravancando, você já tá
enfraquecendo o grupo só de você ser.
Não depende da posição que você tem,
não. Não depende do que você tá fazendo
politicamente. Só de você existir, você
já tá atrapalhando. Essa essa é a grande
é a grande questão cruel que transformou
o fascismo alemão naquilo que ele foi na
história. Certo? Então, por um motivo de
justificação
nacionalista,
por um tipo de justificação
nacionalista, o que que são ciganos,
gente? São ciganos, são pessoas vindas
de fora, de outra origem.
O que que são o os povos judaicos? São
um povo de origem não indoeuropeia,
entendeu? Então basta você ser que você
já tá atrapalhando.
Isso facilita o projeto de Hitler de
dizer exatamente: “Olha só,
é claro que eu luto contra o socialismo,
é claro que o socialismo atrapalha,
mas existem eles.
Eles estão dentro da própria sociedade
alemã e eles atrapalham só deles estarem
ali,
certo? Eles é uma galera de fora. E veja
este apelo que Hitler faz, não precisa
nem precisa que ele acreditasse nessa
merda toda. Eles não tm nome, eles é
nominado. Só que o eles na Alemanha, o
que como eu já contei essa história,
desde a expulsão dos judeus cefarditas
da da Espanha, tem política de estado.
Desde que surge desde que surge o Estado
moderno na na Europa, você tem ah ações
dentro de estados europeus de
discriminação de judeus. Eu gosto de
citar sempre para fazer esse bloco
histórico do século X até o século X,
né? Dizer, olha só, dentro da da
Espanha, quando ela surge, ela expulsa
os judeus ou conforça-os a conversão. Aí
eles foram expulsos, muitos deles vão
para Portugal, que é ali do lado. Logo
na sequência, Portugal faz a mesma
coisa. Então tem o que a gente chama de
diáspora ser fardida.
Aí eu vou lá pro século XIX. O Marx, o
Marx, o pai dele teve que se converter
ao cristianismo sendo judeu de origem
para poder participar da política ou
poder participar das instituições de
estado em eh eh no lugar onde ele vivia.
Aí eu faço outro salto. O início da
Primeira Guerra Mundial tem a ver com o
caso Dreifos, né? Tem a ver com o caso
tá colado ali com o caos Dreifos. Então,
ah, existe um histórico de uma questão
política relacionada ao a à perseguição
que os judeus sofrem. Até tem o o
próprio Marx escreve um texto chamado A
questão judaica, cheio de antissemitismo
no texto de Marx. Cheio de
antissemitismo, cheio, texto horroroso,
né? É um texto horrível. E e Marx é
judeu, né?
que tem a ver com essas discussões. Isso
era pauta política na Europa, certo?
Isso era pauta política na Europa.
Pessoas sem um Estado próprio, sem uma
nação que eram jogadas de lá para cá,
perdendo cargo, perdendo dinheiro,
perdendo sua casa, perdendo certo? Tem o
texto lá do do
renascimento que tem tem isso também, o
cara lá que corta uma lasca de de pele
para pagar o o cara que tem que que
recebe dívidas, né? Porque dentro da
Europa, no início do mercantilismo, o
catolicismo é contra o texto isso.
Mercador de Veneza, o mercador de
Veneza. Então, isso era um tema. Isso
era um tema na Europa, a perseguição a
minorias.
espalhadas pela Europa de pessoas
judaicas. E era uma minoria que, como eu
disse quando eu falo da da
diáspora cefadito, provavelmente era 1/3
da população. É minoria, mas não é não é
assim, é minoria, mas não é ninguém, é
minoria, mas é vim de cabeça. É uma
parte da população considerável, mas
ainda assim minoria. Então é um alvo
fácil para ataques políticos. Então,
quando o
ã quando Hitler fala que tem que juntar
tudo isso ao redor do eles,
um alvo fácil para apontar que seria
essa essa força contra a qual você luta,
era obviamente ah os judeus europeus,
certo?
judeus europeus
era uma minoria quantitativa, mas não
era tão minoria assim, não tem tão pouca
gente que ajudia dentro da Europa, né?
Não tinha, né? Não tinha,
certo? Tanto que o holocausto vai matar
6 bilhões de pessoas. É, é muita gente.
Alguma coisa assim, seis, oito, alguma
coisa assim. É, é muita gente. É, é
minoria, né? Sou, mas não, não é uma
minoria 10 cabeça, né? Não são, é, é
muita gente. É muita gente. É uma
minoria, mas é muita gente. Minoria
numérica, mas é muita gente. Então, se
você Aí o o que Hitler traça no do texto
dele é a gente tem que apresentar
quem é os quem são os inimigos aqui
dentro, né? ele vai dizer, ele vai dizer
e, portanto, ele propõe isso, essa, esse
ataque explícito
porque
porque ah o o o camarada tá perguntando
ali e quem criminalizou o racismo contra
judeu na na ah foi a União Soviética. E
aí a União Soviética, assim que Leni
sobe no poder, assim que você tem
capacidade de usar o rádio, você ouve a
voz de Len dizendo: “Olha, parem de
perseguir judeus”. Não é porque você
conhece um judeu que é rico, que agora
os judeus são inimigos do da Rússia,
para de ser maluco, deixa de ser débil
mental. Então veja, você consegue
enxergar do século XV ao século XX que
isso era uma questão política, que isso
era uma questão política dentro da
Europa. E o que o Hitler faz é não é
inventar um ódio, ele simplesmente fala
o que boa parte dos cristãos já
realizava dentro da Europa. Ele fala:
“Olha, vou assumir essa posição que esse
populacho tem, certo?” Então, é falando
com as camadas populares, é falando com
preconceito que existia mesmo na Europa,
certo?
Henry Ford, nos Estados Unidos,
ele traduz o texto dos protocolos do
sábio de Sião e ele é condecorado na
Alemanha.
De quem?
É condecorado na Alemanha. De quem? Na
Alemanha de quem? na Alemanha do
fascismo alemão,
certo? Então isso era uma coisa que
populava
na cultura europeia. Tinha muita gente,
certo? tinha muita gente. E se você,
como eu disse, né, o camarada ele tá
tentando passar um pano. Quando você
pega o texto de Marx para ler sobre o o
que é o eh como é que é a questão
judaica, que ele tá dizendo assim:
“Olha, o certo do dos judeus não tentar
se colocar numa cultura à parte, não sei
o que e tal”. E ele fala jargões que são
típicos do século XIX, do tipo assim:
“Olha, veja bem, os os judeus fazem isso
mesmo com dinheiro e não sei o quê”. É o
tipo de jargão que você escutaria no
século XIX, que é normal no século XIX,
que o Hitler faz é pegar tudo isso que
existia na no senso comum popular
e falar assim: “Eu vou defender essa
merda”. Tem um monte de gente que acha
isso mesmo.
Certo? É isso que ele faz,
entendeu?
Então, no século XX,
no século XX,
no século XX
surgiu o descaramento.
Porque que havia posturas de
perseguição? Havia. Mas no século XIX,
no caso Treifos, isso dividia a França.
Dividia a França. E muita gente dizia:
“Isso aqui que tá sendo feito contra
Deus é absurdo. No século XIX isso já
existia. um questionamento, processo da
Revolução Francesa, da racionalização.
Olha, a origem do cara não tem nada a
ver com ele ser do mal, ser do bem, do
processo de racionalização. Então, havia
um movimento de questionamento desses
preconceitos, como hoje há um
questionamento muito básico do tipo, que
tal a gente não ter preconceito com
pessoas negras, né? Que tal a gente não
ter preconceito com homossexuais? Então,
tinha um movimento desde o século XIX,
pelo menos pelo menos desde o século
XIX, de eh e a questão judaica do Marx,
inclusive, tá dialogando com isso, com
organizações que estão dizendo
finalmente vamos parar com essa merda,
certo? Então, no 19 e no 20 tem um
processo de tentar acabar com essa merda
desse preconceito.
E o Hitler, portanto, se posiciona
apontando que, na verdade, esse é o
ponto mesmo da política nacional
Alemanha, etc e tal. Tá
tranquilo?
Entendem o que que eu quero dizer? Então
isso era comum na Europa. Isso era comum
na Europa.
Isso por isso que Exatamente. É por isso
que Hitler chamava os bolcheviques de
judeu bolchevic. Então assim, isso
existia na Europa e o cara pegou o
movimento europeu e e colocou debaixo do
braço, igual o pessoal faz contra com o
ataque contra homossexuais hoje. Ou
seja, cara, todo mundo sabe que no
Brasil tem um preconceito para
com homossexuais. Aí o cara fala: “Vou
embarcar nessa política”. Entendeu?
Sacou?
Só que ele embarcou nessa merda e
terminou em holocausto, né? Terminou em
holocausto, que é uma que é um massacre,
é um genocídio, é a morte de milhões e
milhões de pessoas em cima do que no
início era só um. Vou me apoiar no ódio
público, né?
E é o Piu lá sentando em cima, né?
Aceita. Tenho tem uma uma historieta,
né, que que eu gosto de lembrar, mas
depois eu vou ter que achar essa
historieta com mais calma, que Mussolini
puxava o papa no canto e falava assim,
ó, não vai muito na onda do Hitler, que
ele é meio doido, né? Ah, e o e o papa
foi nesse sentido, né, na onda do Hitler
e tal. Eh, mas tá bom.
Então, veja só que que isso tem a ver
com o que a gente tá falando. Que que
isso tem a ver com o que a gente tá
falando? O cara lá do podcast, tá? O
cara lá do do podcast, o cara lá do
podcast,
ele fala o seguinte: “Gente, é óbvio que
tem assim, eu achei a resposta do
Humberto insuficiente, por isso tô tô
aqui para isso tudo que eu contei para
vocês é para chegar neste ponto, né?
Nada contra o que o BTO, a participação
dele, etc. Enfim, já falei sobre isso
aqui. Eu não concordo, eu não faria, mas
eu entendo quem faça. É difícil segurar.
A gente tá conversando aqui sobre isso
por causa dessa situação toda e etc. É
difícil, é um tema difícil isso. Mas eh
eu acho incompleta a a numa questão
incompleta. Vou dizeronde eu acho que
tava indo pro caminho correto e a
incompletude a que eu me refiro, né? Eh,
o caminho dessa desse desse apontamento
de colocar em cheque essa questão,
eh,
o cara lá do eles, né, o eles eles eles
dominam o mundo e tal, eles eles eles.
Ele fala assim: “Olha, não, veja bem,
não é normal, gente, que tenha gente que
é melhor do que outras pessoas.
É, eh,
tem, tem um salto quântico acontecendo
aqui, né? Tipo assim, olha, não é melhor
que as pessoas sejam melhores do que
outras em certas coisas por motivos
genéticos? Sim, não tenho nenhuma
dificuldade. Aí ele citam o Michael
Felps. Não, eu posso ir mais longe, não
tenho medo disso não. Eu posso ir mais
longe. Aí os etiopes ganham mais
corridas de longa distância porque eles
têm tendência genética a a
ter mais capacidade nesse tipo de
competição. Os Etiopes têm mais
capacidade de nesse nesse sentido da
corrida de longa distância. Então,
cria-se depois que você vê que os caras
ganha uma, ganha outra, ganha outra,
cria-se uma cultura que vem por baixo e
estrutura hã um treinamento igual a
gente, a gente ficou boa no futebol
aqui, aí tem uma cultura que depois vem
a na na baila e etc e etc, etc, né? Não
tem problema nenhum admitir isso, não
precisa dar uma de doidinho pós-moderno
e fingir que essas coisas não existem,
tá? De que pessoas ficam melhores do que
outras por motivos genéticos. Sei lá, o
Michael Felps é quase uma de um
tubarão, né? Por causa da estrutura, né?
Tá bom, existem vantagens,
Mas não é isso que ele fala, certo?
Isso é induzir as pessoas aí. Você pega
uma uma percepção e aí aí a
pós-modernidade já fica louca e fala:
“Não, não tem genética”. Claro que tem
genética. É óbvio que tem genética. Só
que ele não diz só isso, né? Aí a a
pós-modernidade maluca, ela quer
embarrerar essa discussão e falar: “Não,
não, não, não tem, não tem inclinações
genética.” Claro que tem inclinações
genét, óbvio que tem. Não tem
inclinações genética. Mas não é isso que
ele diz. O que ele diz é o seguinte:
“Olha, tem inclinação
genética
que explica a dominação global política,
que atravessa o tempo através de
famílias”.
que pariu, gente. É eugenia
você dizer, você dizer que eventualmente
tem inclinações genéticas que numa
circunstância, etc e tal. Aí veja bem,
olha, eu posso ter a capacidade de ser
mais inteligente por causa da genética,
por causa, do, né? Não é isso que ele
fala?
Ah, tem pessoas que t mais facilidade
para aprender matemática. Não, não é
isso. Não é isso. É que existe um
governo global que atravessa os séculos
e que ele é superior geneticamente.

não tem papo,
Éenia
o nome disso.
gente, pelo amor de Jesus
Cristo. É eugenia.
Tem pessoas que participam de famílias
que dominam no mundo desde o início das
gerações, porque eles foram deixando
filhos que são melhores do que a
Eugenia.
gente, pelo amor de Deus, parem de fumar
maconha. É eugenia.
[Aplausos]
Eugenia.
Tá? O nome disso que tá sendo dito é
eugenia.
Você tá dizendo que existe um grupo de
famílias que atravessa os milênios e
eles dominam o mundo porque eles são
geneticamente superiores. Eugenia.
Certo?
Vocês entendem agora que eu eu disse
para vocês, eu vou provar para você.
Essa é fascismo e é eugenia.
Tá? É fascismo e é eugenia. Isso aqui é
eugenia. Eu não vou dizer que é nazismo,
mas tem em comum ser com o nazismo ser
fascismo e ser eugenia,
tá? É fascismo eugenia.
Fascismo, em que sentido que é fascismo?
Ah, fascismo. Veja bem, o povo de baixo,
etc., que luta, que a classe, né, nos
oprimidos contra as elites. Esse é o
discurso fascista do mussolin. O povo
que sofre, que não não tem que enfrentar
as elites, as elites globais, etc e tal,
e quando a gente se unir, etc, fascismo.
E as elites que estão constituídas, elas
estão constituídas porque são melhores e
atravessam os tempos, os séculos, os
milênios, porque geneticamente
superiores, Eugenia. Vocês entendem?
É fascismo e eugenia. Vocês entenderam?
Vocês entenderam?
Você me dizer,
já seria dubitável você me dizer assim:
“Olha, tem pessoas que t mais capacidade
administrativa”. Sim, claro que tem
pessoas que têm mais capacidade
administrativa.
Eu enxergo isso com uma clareza muito
grande. Tem gente que que administr
outra. Tem gente que tem mais capacidade
de liderança do que outra. Agora você
dizer que são as mesmas famílias que
atravessaram os milênios
e que elas deveriam e a gente deveria
conversar com as elites para poder
deixar claro quem é cada um com o seu
papel e etc. fascismo. E a base
da justificação é eugênica. São os
melhores nascidos com a genética melhor
para governar, que atravessaram milênios
não tem cabimento.
Não tem cabimento,
tá? não tem o menor cabimento.
E se você poderia jogar dúvidas, porque
ninguém tem texto escrito de povo indo
europeu, nem nenhuma, a gente sabe
por que determinados
povos no período moderno,
moderno eles dominaram outros povos. É
por causa do desenvolvimento das forças
produtivas.
Certo?
O desenvolvimento das forças produtivas
explica o sucesso do capitalismo
europeu. O desenvolvimento das forças
produtivas explica porque hoje o Japão é
a segunda economia do mundo. A China, o
o Japão passou por ser a segunda
economia do mundo. Hoje a China é a
segunda economia do mundo. Tem vários
outros tigres asiáticos naquele mesmo
posicionamento, sendo potência global.
Tá? Não tem nada a ver com origem
genética, tem a ver com desenvolvimento
das forças produtivas.
Então veja, o único sistema,
o único sistema
que explica de maneira não eugênica,
porque certos sistemas dominaram e se
tornaram a hegemonia no globo, é a
explicação relativa às forças
produtivas.
O único sistema de pensamento que
explica de forma não eugênica
como umas sociedades ganharam de outras
e se espraiaram enquanto cultura e se
espraiaram inclusive geneticamente
quando como acontece aqui na no Brasil
em relação a a pessoas que são de origem
indígena, que você vê que elas têm DNA
mitocondrial eh feminino de indígena,
mas poucos têm DNA masculino indígena.
Por quê? por causa da dominação, por
causa da dominação europeia, que é que
aconteceu, que veio com muita violência,
com veio com muita usurpação das
mulheres, que veio com muito muito ah
muito muita dominação e perda de
importância política e social das
populações locais, etc, etc. Você
consegue enxergar isso por quê? Por
causa de uma capacidade das forças
produtivas. Não tem nada a ver com o
genético.
Nada a ver com o genético.
É porque quando o português chegou aqui,
o português chegou aqui com arma de
fogo.
O português chegou aqui, ele chegou aqui
com caravela que atravessava o oceano,
certo? Você tem um processo de forças
produtivas que vão se emplacando aqui.
Não tem nada a ver com a cultura, não
tem nada a ver com com
nenhuma. Com nenhuma.
E mesmo que a gente ressalte um outro
fato que tem a ver com extermínio dos
povos indígenas no Brasil, que foram as
doenças que eles trouxeram para cá, isso
não explica, certo? que isso existe. As
doenças, um bando de xixielento do
cheio de doença que trouxe
doença que não tinha aqui no no nas
Américas e matou gente, certo?
Bando de nojento xixelento do
Além disso, porque isso isso não porque
se a gente tivesse só o exemplo da
América, a gente poderia dizer: “Não, aí
é uma questão mesmo de anticorpos, né?
Eh, aí você poderia tentar dar uma
pelada ali para essa conversa mole
biológica e etc e tal. Mas como é que
você explica a dominação da África? Como
é que você explica a dominação da Ásia?
E como é que você explica a o abertura
dos portos do Japão? Você não explica a
abertura da dos portos do Japão com
genética. Você explica a abertura dos
portos do Japão com canhões. É assim que
você explica? Você entende?
Então, no mundo inteiro,
a expansão do sistema produtivo
comercial
europeu dominou o mundo por maior
capacidade de produção.
É a única forma no planeta de você
escapar de Eugenia é o materialismo,
certo?
A China, inclusive durante o século X7
provavelmente dava um banho de
produtividade em toda a Europa, mas
depois que você conecta o mundo em rei
em redes eh de comunicação comercial
global, não tem como você tancar a
Europa mais. A China tancou durante um
bom tempo, mas aí veio a
industrialização
na Inglaterra. A industrialização não
tem como segurar. Quem foi o único país
não europeu que segurou um país europeu?
O Japão. Por quê? Por causa da genética?
Não, por causa da industrialização. O
Japão conseguiu se industrializar e
imitar o movimento europeu, certo?
Então, o que ganha nesse momento do
mundo, nessa pré-história que a gente
vive, é o processo de industrialização,
que tem a ver com o desenvolvimento das
forças produtivas. Tem nada a ver com
genético. Tem nada a ver com genético.
Nada, nada,
nada. Certo? é o processo de
desenvolvimento das forças produtivas
que gerou, por acaso, podia ser em
qualquer lugar, mas gerou na Europa um
processo primeiro de mercantilismo, de
expansão do comércio, que gera uma
acumulação primitiva que dá as bases do
processo industrial. Quando chega o
processo industrial, não existe quem
segure,
certo? Não existe quem segure. Quando
chega o processo industrial, não existe
quem segure. Por isso que a União
Soviética mata um monte de gente num
processo feito de maneira brutal, que
foi o processo ah de coletivização
forçada, que ele tinha um empenho. A
gente vai fazer essa coletivização
forçada, a merda que der, a gente vai
industrializar a Rússia. Industrializou
e veio pro jogo, certo? E a China tá
fazendo algo parecido agora. Ela entrou
nesse processo, entendeu que isso
precisava ser feito, porque senão não
tem como vencer,
tá?
Não tem nada a ver com genética, nada,
nada.
Tem a ver com desenvolvimento das forças
produtivas. Se você disser,
e aí veja, é um completo absurdo. Eu
acho interessante que as pessoas não
perguntam,
ô, ô, ô, cara, ô, ô, cara, eles, me diz
então 10 famílias, eu quero saber quem
são essas 10 famílias, porque senão a
gente poderia sentar para conversar com
elas. Quem são essas famílias que
dominam a milênios? Não é verdade? Sabe
quando é que a gente consegue ver um
processo de dominação e de perpetuação
de poder econômico?
desde o desenvolvimento dos Estados
Modernos, começando pela Itália, que é o
primeiro local onde se desenvolve o
mercantilismo.
Então, realmente tem famílias que estão
há muito tempo com poder econômico. Tem,
porque o capitalismo concentra poder. É
por isso.
Não, não são as famílias egípcias que
estão no poder. Ah, que
pariu.
Não, não são as mesmas famílias de Roma
que estão no poder. Não, G, não tem o
menor sentido isso. Sabe quando é que
você encontra realmente a perpetuação de
famílias que vão transmitindo
propriedade? Por desde as famílias
romanas que estabeleceram um uma
quantidade de concentração de atividade
econômica e que vão preservando capital,
certo? Desde o período moderno,
desde o período moderno. Desde o período
moderno, não, não são as famílias do
início da existência humana que domina
agora. É desde período moderno, tá?
Desde o período moderno, desde o período
moderno, você consegue enxergar as
mesmas famílias em Florença, que elas
desde o renascimento elas foram
acumulando, acumulando, acumulando e aí
eles acumulam em quê? na acumulação do
mercantilismo, que vai dar a base paraa
formação do capitalismo moderno. Então
aí você consegue enxergar algumas
famílias que permanecem no poder eh no
poder de grana desde a formação do final
do renascimento
até que coincide
coincide
coincide com o desenvolvimento do
capitalismo, tá?
Coincide, né? coincide com o início do
desenvolvimento do capitalismo.
Mas é claro que não, Scarlet, mas é
óbvio que não. É óbvio que não.
merda. É óbvio que não, Como é
óbvio que não. Como é óbvio que não.
Ai, cara. Como é óbvio que não, meu
Jesus. A escar, vou colocar na tela.
Será que não tem? Deixa eu te contar uma
história, tá? Para para esclarecer. Será
que não tem uma família desde o período
egípcio no poder ato? Não, não tem.
Agora, tirando, vou, né, tirando isso,
né, eh,
vou te explicar como é que você enxerga
isso num exemplo histórico.
Napoleão, quando ele vivia na França,
ele leu muito, ele era um, ele era um
intelectual, né, do linha, né, e tal. Aí
ele leu as coisas, estudou, eh, e aí ele
ficou impressionado com a história de
Alexandre Grande, com a história de, ã,
dos Reis Persas. Ele ficou impressionado
com essa coisa toda, impressionado com o
Júlio César e etc e tal. E ele pensou
assim: “Cara, eu vou eu vou pro Egito e
vai ser muito porque eu vou
encontrar uns negócios muito vai
ter uns prédios gigantesco, vai,
pelas coisas que eu leio aqui,
vai ser muito foda.” Ele chegou lá, só
tinha areia,
certo? a estrutura militar de Napoleão é
tão mais poderosa do que o do governo
local, mas tão mais poderosa que ele tem
um texto que inclusive o Engels usa para
dizer assim: “Olha, quando a gente chega
lá no local, se eu bato cinco, se eu
bato cinco cara, cinco cara,
cinco cara a cavalo francês contra cinco
dos caras de lá, a gente toma pau. Por
quê? Porque eles são mais preparados pro
clima daqui, porque eles conhecem melhor
a coisa. Porque eles são mais, né, eles
são mais firmes na batalha mesmo. Agora
juntou 200 cara, juntou 500 cara, se a
gente colocar 500 cara com a nossa
capacidade organizativa, com as nossas
armas de fogo, com a nossa estrutura,
não, eles colocam. Gente, eu vou colocar
um dia aqui pra gente rodar os vídeos de
da das batalhas de Napoleão. Eles
colocam 5.000, pô. Eles colocam 5.000,
eu coloco 200, eu ganho.
Entende? Por que que Napoleão ganhava?
Porque ele era mais inteligente
geneticamente, não é? Porque ele tinha
forças produtivas do lado dele.
Ele tinha as forças produtivas do lado
dele. Ele tinha uma estrutura militar
muito mais poderosa, muito mais armada.
Ele tinha treinamento. Como é que aquele
treinamento daquela forma era feito, né?
E para para montar aquela não tinha
condição. Ele vencia qualquer. Ele foi
para uma batalha que ele foi para uma
batalha que ele sabia que era ampla
minoria, não tinha como perder.
Quando ele vai subindo ali no Oriente
Médio, inclusive na na região ali da da
Palestina, ele vai para uma batalha
contra uma maioria escandalosa que ele
sabia que ia ganhar.
Ah, mas é, será que é porque ele estudou
muito as artes militar? Não era. Ele era
uma criança quando ele foi para lá.
O jovem Napoleão. Isso é antes dele
tomar o poder na França. Ele era era o
jovem Napoleão. Ele ele nem era eh ele
nem era tão popular assim. Ele tinha
vencido duas batalhas lá. Duas batalhas
não, duas campanhas, melhor dizendo,
duas campanhas. Uma batalha muito
importante pra França. Ah, quando
no sul da França a galera ia aportar
ali, né? Aportar ali de várias nações
para atacar. ele conseguiu fazer a
vitória ali.
Ã,
mas era isso mesmo. Ele tinha uma
formação, o o Leísson tá escandalizado
aqui dos 200 contra 5.000, mas as
proporções, claro, eu não tô falando a
proporção precisa, mas era era nessa
escala mesmo. Eles colocavam 500 cara.
É, eu tô dizendo, eles colocavam 500
cara, a proporção exata eu não sei qual
é, mas eles colocavam 500 cara de uma
forma que eles eles fechavam de uma
forma e os cavalos ficavam andando do do
exército adversário, ficavam andando de
lá para cá e não oferecia nenhuma
nenhuma capacidade de lutar contra.
Nenhuma capacidade. Era uma coisa assim,
era 500 para 3.000, alguma coisa assim.
É, eh, eu vou mostrar isso para vocês, é
porque isso não é uma coisa que eu tô
estudando recentemente, mas eh, e por
isso eu não lembro os números, mas eh
mas era assim, é, exatamente. Vinha os
cavalo doido assim, você exatamente,
você fazia uma formação circular,
colocava os canhões pro pro lado de
fora, os caras vinha, todo mundo
correndo, você atirava com os canhões, a
a organização do outro exército dos
cavalos, você não sabia controlar um
cavalo depois de atirarem de canhão em
cima de você, não tinha como você
segurar aquela estrutura. Então, entende
o que que eu quero dizer?
H,
então,
então
um filme que vocês podem assistir isso
muito, muito claramente, uma
representação gráfica disso é o último
samurai. O último samurai os cara, ah,
não sei o que, eu vou lutar, eu tenho
coração. Legal que você tem coração. Eu
tenho metralhadora.
Parabéns pro seu coração. Eu tenho
metralhadora.
Que legal. Você você treinou a vida
toda. Você é um homem honrado. É. E eu
tenho metralhadora, não tem discussão.
Então, por que que os Estados Unidos
vence todo mundo? Vocês não ouviram,
vocês não ouviram sobre a a arma que o o
os Estados Unidos tinha que só ela
chegava no bunker lá do do na na coisa,
ah, como é que é o nome do no
estrutura
de de energia atômica lá, de energia
nuclear do do de do Irã. É assim, você
tem uma força que não tem como disputar,
você tem uma arma que ninguém tem.
Fordou. É, Fordou. Obrigado.
Você tem uma bomba que explode de um
certo jeito para conseguir chegar
naquela profundidade. Você tem um avião
que é imune a a ser detectado.
São cinco países no mundo, não chega a
15 países no mundo que tem esse esse
esse tipo de avião. E você não tem
ninguém que tem aquela bomba que os
Estados Unidos tem. Como é que não tem?
Não tem discussão,
Aí veja, o avião custa bilhões de
dólares. Tem como é que o tem algum país
que consegue que consegue, entende o que
que eu tô dizendo? Então é isso. Então a
vitória militar, a vitória militar, isso
ficou muito claro agora que a gente tá
falando de de Napoleão, inclusive, isso
ficou muito claro nas guerras
napoleônicas. Vitória militar não
significa de você ter a arma maior,
significa você ter logística.
Você tem que ter logística. Logística
significa dinheiro,
certo? Logística significa dinheiro.
Você tem que ter dinheiro para manter um
equipamento, para manter o trabalho, ah,
a a reposição de arma. Você tem que ter
logística, você tem que ter dinheiro
para eh os caminhões levarem comida,
aliment eh além de alimento, a
armamento. Você tem que ter médicos
treinados para cuidar dos feridos, você
tem que ter o equipamento. É, é, é, é, é
dinheiro do que a gente tá falando.
Isso, exatamente. Então, por que que
Roma, por que que Roma ganhava as
guerras? Que era porque é geneticamente
superior, que não era.
Era porque tinha uma estrutura de um
estado que dava a o embasamento
logístico para eles para eles
enfrentarem uma estrutura
em várias frentes, inclusive, porque
você tem uma estrutura e aí na hora que
começa a pender, né? Ah, estamos
perdendo para cá, a economia do
país todo vira para cá para solucionar
esse problema. Por isso você é segura,
né? Então, como é que você explica essas
coisas? forças materiais.
As forças materiais.
Isso. E aí, a partir da Primeira Guerra,
a gente percebeu que a que a que a
guerra, na Primeira Guerra, isso ficou
claro, a guerra era uma questão
material, você precisava de uma
indústria. Por isso que a gente chama,
inclusive, a primeira guerra de uma de
uma guerra total, porque toda a
estrutura do país se volta pra guerra, o
que não acontecia necessariamente em
outros momentos e em outras guerras. em
outras guerras você tinha gente que tava
fazendo outra coisa, etc e tal. Não, a
mobilização é nacional, tem que tá todo
mundo produzindo isso para tal tal.
Então, boa parte de vencer a guerra é
ter relações comerciais para poder
financiá-la,
do contrário. Exatamente. Eh, bom, é
isso,
tá?
Terminamos a primeira parte do vídeo. Eu
vou fechar a segunda parte do vídeo
rápido porque já é quase meia-noite, eu
preciso ir dormir, tá?
Tá, Eh,
isso. O o Víor Lobo tá dizendo Closeevit
e chegou numa conclusão, nessa mesma
conclusão antes da Primeira Guerra. Onde
isso ficou claro? Que eu tava dizendo?
Na guerra napoleônica. Na guerra
napoleânica isso fica absolutamente
claro, absolutamente claro, fica
evidente. Quem estuda as guerras
napoleônicas percebe que grande parte
das vitórias e derrotas é relacionado à
simples e pura logística. Tem uma
batalha que Napoleão eh perde na na
eh é a primeira grande batalha que
Napoleão perde na campanha da Itália,
que ele perde simplesmente porque não
mandaram não mandaram recursos
em tempo hábil.
Eh,
veja, veja.
Veja,
China,
China,
China,
tá? China.
Eu só vou introduzir
lá ele o tema para vocês, tá? Só uma
introduçãozinha, tá? Só uma
introduçãozinha.
Só uma introduçãozinha,
tá?
Tá.
No canto esquerdo você vê Mausedon, no
canto direito você vê Nixon, certo?
Nixon e Mausedong.
Nixon e Mausedong. Nixon e Mausedong.
Nixon e Mausedong. The week that changed
the world. Nixon e Mazedong. Nixon e
Mausedong. Tá. Nixon e Mausedong é real
e pode te machucar, tá? Nixon Mausedong
é real e pode te machucar. Como é que é
o nome do cretido lá? Do cretino lá,
Kissinger.
Tá.
Nixon. Não. Henry Kissinger e Medong.
Henry Kissinger e Medong. Henry
Kissinger e Medong. Henry Kissider e
Modong. Henry Kissider e Modong.
Henrique Insider e presidente Simpping.
Tá, então tá bom. Tá bom. OK,
tranquilo.
Tá bom.
Henriquin
Malzedon. Tá.
O fascista maluco que a gente ouviu
falar,
fascista maluco, ele diz assim:
“Mas gente,
por que
por que
que a China se tornou
um polo industrial com as empresas
americanas?
Por quê?
Por qu?
Não sei explicar. Sabe? A única
explicação
possível é que eles
eles
eles os donos do poder global eles.
E velho. Essa é a única
explicação possível. Eles
tem um plano,
tá?
Vamos, vamos deixar. Você já entenderam
que isso é fascismo, né? Vocês já
entenderam que isso é fascismo, né? Tá.
Agora vamos explicar o que de fato
aconteceu, tá? Eles, a elite global, a
elite global, tá? Vamos explicar.
Eu vou precisar voltar para esse tema
com calma, porque tem o o maísmo aí, tem
essas etc. e tal, que tem muita
no meio do caminho. Tem tem a
galera do PC do B, tem a que pariu,
tem um que a gente não pode
falar da história da China que o pessoal
quer tirar a da cueca pela cabeça.
Então, veja só, eu vou ter que voltar a
esse tema e vou ter que voltar a esse
tema com a bibliografia vasta e eu vou
ter que pegar o texto em mandarim e vou
ter que pegar documentos originais que
eu sei que a galera vai querer tirar a
cueca pela cabeça, tá? a galera vai
querer tirar a cueca pela cabeça, mas eu
vou falar coisas muito básicas e
elementares para entender
como que a China virou pro lado dos
Estados Unidos.
Virou pro lado dos Estados Unidos
e abriu-se pro capitalismo, tá? Virou-se
pro lado dos Estados Unidos e abriu-se
pro capitalismo, tá? Então, ó, temas bem
básicos.
mal tomou o poder na China
e o fenômeno da Guerra Fria já começa a
se impor. Que que eu tô querendo dizer
com isso? Você vai conseguir procurar,
você vai conseguir procurar, você
conseguirá procurar
vídeos,
filmes e documentários
americanos
elogiando a revolução russa. Tá em
choque, bebê. Tá em choque, bebê. Você
tem que lembrar que a Rússia soviética
lutou do lado dos Estados Unidos contra
a besta fascista.
A União Soviética era alimentada por
equipamento norte-americano pelo Irã,
tá? Então, é bastante fácil de entender
que existe um pacto inclusive de cunho
cultural há uma época que você vai ver
com a clareza o documentário
norte-americano
falando bem falando bem da revolução
russa. Tá tranquilo?
Certo.
Tá bom.
Quando tá acabando a Segunda Guerra
Mundial,
é Stalin que chega primeiro na Alemanha
e seria Stalin mais uma vez que chegaria
primeiro na capital japonesa. Só que os
Estados Unidos entrou na jogada e falou:
“E se eu jogar duas bombas atômicas e
encerrar a guerra?” Certo,
a União Soviética tava descendo para
cima da manchúria e se aproximando,
tomando ilha. e se aproximando e é
chegar primeiro
os Estados Unidos. Vai lá, e se eu jogar
duas bombas atômicas e matar
milhares de civis,
aí a rendição vai ser para os Estados
Unidos, não necessariamente paraa União
Soviética.
Deste momento, já assim que a bomba
atômica explode no Japão,
né? Assim que a bomba atômica explode no
Japão, a Guerra Fria já tá colocada em
cima da mesa,
certo? Que é uma questão que é o
seguinte: olha, depois que a gente
terminar essa guerra, vamos todo mundo
sentar para conversar, senão o mundo vai
acabar. Aí nasce a ONU.
A ONU ela é composta nas suas cadeiras
de segurança pelas cinco potências que
venceram a guerra oficialmente.
Inglaterra,
França, União Soviética e Estados
Unidos. Qual é a que tá faltando? A que
tá faltando é a China. Só que quem era o
governo oficial da China quando acabou
a
a Segunda Guerra? Veja bem, se na
Alemanha, se na Alemanha você tem de um
lado os aliados pulando no diaad D e de
outros aliados orientais vindo por
Stalingrado até Berlim, então se você
tem o cerco de de da Alemanha, quem que
faz o cerco do Japão? Por um lado, a
China, por outro lado, os Estados Unidos
e por cima a União Soviética,
certo? Então quem é o quinto que chega?
É o governo de Chank.
Tankaixeek
tá numa segunda coalizão com o Partido
Comunista e absolutamente
Doneida.
Ele ataca o norte do país na direção dos
comunistas.
E os comunistas
de do Partido Comunista Chinês de
Malzedong, eles começam uma empreitada
de colocar a sociedade toda contra
o os exércitos de Chanc e uma
mobilização popular de apresentação da
tese
procampo
de que olha, se a gente chegar, a gente
vai liberar vocês desse sistema de
servidão em que vocês eles vivem. Então,
a própria estrutura de Tianca vai
desmoronando por dentro do ponto de
vista sociológico, enquanto a guerra tá
comendo solta no fronte.
E de uma maneira curiosa e
surpreendente, sozinho,
Malzedong
vence a guerra contra Tian Kichek e o
que o força a fugir do meio da China,
pegar um avião e ir pra ilha de Taiwan
ou a ilha de Formosa, não é isso?
A China de Malzedong tá com uma
de gente, o país todo
destruído, mas uma de gente
apoiando o governo de mal. E o que que
ele precisa fazer? Atravessar um simples
marzinho, só um simples marzinho entre a
ÍA e a China, bem pequenininho, e chegar
lá e matar todo mundo e vencer a guerra.
Que que os Estados Unidos fazem? Eles
cercam Taiwan e fala: “Aqui mal, você
não passa. Isso já é a Guerra Fria
acontecendo.”
Mal foi apoiado e financiado pelos
Estados Unidos durante a Segunda Guerra
Mundial, certo? Durante a a guerra,
Segunda Guerra Mundial foi mal, mal
dizedong foi treinado, certo? O a galera
lá do mal foi treinada e recebeu arma
dos Estados Unidos. Por quê? Por Segunda
Guerra Mundial, mas quando o mal começa
a ganhar território, começa a tomar a
China inteira e Chank foge pra ilha, os
Estados Unidos embarreram mal e falam:
“Aqui você não passa”. Por que que os
Estados Unidos faz isso? Porque ele
odeia o comunismo malvadão.
Não, porque ele odeia o Maltedong.
Porque o Maltedong é um cara malvadão.
Não, também não. Sabe por quê? Porque
geopoliticamente,
se a China se espalhar, vai ser área de
influência da União Soviética. Esse era
o ponto.
Por genética também não.
Certo?
Então, tava tudo muito a olhos vistos,
que por causa de política interna, da
própria estrutura, das próprias relações
que formaram a o Partido Comunista
Chinês, ele tenderia,
ele tenderia
ele tenderia a ser um satélite da União
Soviética.
Guerra da Coreia.
Um grupo de comunistas na Coreia começa
a tomar o poder na no que se chama
Península da Coreia, que não tem nada a
ver com Coreia do Norte, Coreia do Sul.
Península da Coreia. Um grupo de
comunistas começa a tomar o poder no
local. Os Estados Unidos pensa: “Puta
merda, mais um satélite da União
Soviética. Que que eu vou fazer? invado
a Península da Coreia, apoio um governo
não quisto, mal quisto no Sul e vou
atacar.
Nesse momento, China
e a União Soviética
percebem que você tem um jogo de xadrez
sendo jogado no seu quintal e fala,
porque, né, não sei se você sabe, a
Rússia se estende até a ponta, né, até
ali a a Ásia, né? Então, que que a gente
vai fazer? a gente vai apoiar.
Aí o que que Stalin faz? Stalin olha
para isso e fala assim:
“Olha, na moral,
isso é mais interesse chinês do que meu.
Eu não vou me jogar nessa loucura aí
assim de cabeça, de cabeça, de cabeça.
Ah, como eu vou lá e que pariu,
milhões de soldados”. Não, posso ajudar
um pouquinho, posso mandar um
dinheirinho, posso colocar uns militares
graduados lá. Mas quem vai de verdade
pra luta? Quem vai de verdade pra luta?
Quem vai de verdade paraa luta são os
chineses.
Ma vai olhar para isso e vai perceber.
Ah, então quer dizer
que a gente aqui não é clube dos
amiguinhos nenhuma. É bom saber
disso. Bom saber disso. Mal não fica
exatamente feliz com o governo de
Stalin. Não fica exatamente feliz. Não
fica exatamente feliz, né? Não fica
exatamente feliz com o Stad.
Só que mal não é otário, né? É,
inclusive o filho dele morre. É isso. É
verdade. Inclusive o filho dele morre em
combate e
e Stalin fala assim, né?
o pirão não é meu, né?
o pirão não é meu. Então se percebe que
existe uma coisa em relações
internacionais, se chama geopolítica.
Olha que doideira. Olha que doideira. Se
percebe que é um negócio que se chama
geopolítica, só que só que mal não é
otário. Então ele não vai para paraas
raios de cadeia e televisão e fala: “Ah,
Stalin, filho da puta”. Não, não fala,
não fala. Ele fica na manha, mas ele
percebe que o buraco é um pouco mais
embaixo. É um pouco mais embaixo. O o
buraco é um pouquinho mais embaixo. O
mundo é um pouquinho mais complicado de,
ah, meu Deus, ele não é do meu time. Ah,
então quer dizer que ele vai sacrificar
milhões de habitantes e investir milhões
de dólares aqui e vai arriscar a própria
falência do país em prol da minha ideia.
Não, não, não é assim que é. Não, não é
assim.
Não é assim. Infelizmente não é assim.
Um pouco é um pouco mais complicado, tá?
Um pouco mais complicado.
Nessa situação, nessa situação,
Stalin morre porque
acontece, as pessoas morrem.
Kruchev, que sempre teve do lado de
Stalin, ele é culpado por todos os
crimes de Stalin. Ele tem um plano
brilhante. Ele fala assim:
“E se eu
colocar a culpa no morto?” Não é legal?
Não é massa? Então, olha só, eu tenho um
plano genial,
sabe? Esse bando de merda que a gente
fez aqui e tem um monte de gente com
raiva? E se eu pôr a culpa no morto? Não
é uma ideia brilhante,
não é uma ideia genial.
Só que ao fazer isso,
ele vai romper no planeta Terra inteiro
o movimento comunista de base de base.
Ã, na Terceira Internacional,
a Terceira Internacional rompeu o
planeta Terra inteiro no 20º Congresso.
Aqui no Brasil você tem como origem
disso PCB de um lado, PCB do outro.
Então veja, o problema não é que ele é
reformista só, é que ele é burro para
entendeu? Não tô dizendo que o
ah, mas ele fez reformas, não, não, não.
Ele rachou o planeta, o planeta Terra
inteiro tinha movimentos que se
inspiravam na conexão com a União
Soviética. Esta atitude do 20º Congresso
rompeu no planeta Terra inteiro aqueles
aqueles movimentos comunistas que tinham
inspiração na Rússia. Todos, todos
romperam. Todos no planeta Terra
inteiro, inteiro, inteiro. Certo? Tudo
mal. Olha para isso e fala assim:
[Risadas]
[Música]
“Ai, que imbecil do caral”. Aí
ele fala assim o o aí o mal diz aí o
Cruev diz assim, ó: “Não podemos, gente,
ficar louvando uma pessoa como se fosse
Deus, aquele bosta do que me
antecedeu. que o chefe, tu tava
do lado do cara, seu imbecil do
Tu tava do lado do cara, não tem
condição. A merda dela vai ser burra
assim. Aí o mal olha para isso e fala
assim: “Opa,
tenha temos aqui uma oportunidade”.
Porque o que acontece quando ele faz
esse discurso?
antipersonalidade,
anti não sei quê. Quem é ao vivo que é
admirado e é chefe de um estado
comunista por causa de um de ser uma
grande personalidade que tá envolvido no
processo de fundação, quem é esse cara?
Esse cara se chama Ma.
Então, quando você mete essa do discurso
do 20º Congresso, o que que o mal vai
observar? Isso é um problema. Isso é um
problema para mim, na minha política
interna. Vai começar a aparecer gente no
meu país dizendo: “Olha, não pode se
louvar o o mal como se fosse Deus. Mal
foi colado com Stalin a vida dele toda.
Se o Stalin era ruim, mal ruim também,
etc.” Ele percebe o problema do
escaralhamento para cima da imagem dele
para com a vida dele, para
com a posição política que ele tem.
Então ele vai colocar o dedo na União
Soviética de Cruchev e vai falar
revisionismolas.
Antes de todos eles, quem já tinha dito
isso era o Roger na Albânia, país melhor
país ateu da terra e único,
tá? Na Albânia, né? Na Albânia, mas por
motivos geopolíticos também, tá? A gente
pode explicar isso num outra
oportunidade, por motivos geopolíticos
também. Ã, a ver com Tito e etc e tal.
Tá bom, deixa isso de lá. Deixa isso de
lá. Eh, mas mal olha pro pro Cruf e
fala: “Revisionismos,
mete essa.”
Isso vai criar uma tensão do que
vai acabar num num conjunto de embates
físicos entre militares de fronteiras
chineses e soviéticos. E Mal, inclusive
tem uma historieta de que mal mente
sobre o que tava acontecendo. Ele tava
armando as pessoas e dizendo: “Vamos
brigar com os Estados Unidos”. Aí quando
a galera chegou lá na no front de
batalha, uai, mas esses Estados Unidos
está falando russo? Que doideira é essa?
Ainda tem essa historieta aí ainda pra
gente enfrentar, mas no futuro, tá? No
futuro tem essa historieta pra gente
enfrentar, mas no futuro. Mas teve um
embate? Não, não quase deu merda, não.
Deu quase ataque nuclear. Tá, deu quase
ataque nuclear. Os Estados Unidos é que
parou no meio do caminho, falou: “Gente,
meu Deus do céu, parem com isso, cara.
Para que isso? Vocês são do mesmo time.
Deu quase ataque nuclear, tá? Não é
quase deu não. O embate físico teve, as
mortes ocorreram, foi guerra mesmo,
foram pequenas escaramuças, morreu
gente, mas quase deu ataque nuclear. Tá
bom. Quase teu bomba nuclear, tá? Foi
nesse nível. Foi nesse nível
queinger vê isso e fala assim: “Hum,
abemos uma oportunidade.
Talvez eu consiga
aproximar a China, que já tá para
com a União Soviética, pro nosso
lado.
E aí ele começa o começa-se o a o
processo de aproximação entre Estados
Unidos e China.
Pouco depois, Malt Zedong morre. Denging
disputa o poder internamente. Chega ao
poder.
Denging
visita Singapura
e persegue e percebe que pariu,
esse país aqui
ele soube fazer o processo de
aproximação. A gente tem que fazer um
processo de aproximação também.
Tipo assim, não tem a menor condição. A
gente tem que fazer a mesma coisa. O
quando o Denping pegou,
o processo de aproximação com os Estados
Unidos já tava consolidado.
Então eu tenho que fazer a mesma coisa
que a que Singapura faz. Eu tenho que
fazer um processo de aproximação para
receber o capital internacional.
para receber o capital internacional e
desenvolver o meu país. Aí se é com
capitalismo, se é com socialismo, que
seca que pariu, não dá para fazer
com fome. Com fome é que não dá para
fazer. Eu tô aqui para desenvolver meu
país. Plano. Tem um plano. Tem um plano.
Tem um plano. Japão tá se desenvolvendo
com capital estrangeiro. Singapura tá se
desenvolvendo com capital estrangeiro.
A Coreia do Sul tá se desenvolvendo com
capital estrangeiro. Eu vou me
desenvolver com capital estrangeiro.
Mas,
mas,
certo? Mas,
e aí nisso o Humberto já falou e aí tá
tudo certo que o Humberto falou, mas que
que eu vou fazer? Eu vou receber o
processo industrial em locares bastante
delimitados, como o Japão fez. Lembra do
Japão que fechou os portos e só deixava
a Holanda entrar pelo Sul? Vou fazer
igualzinho. Você não vai entrar qualquer
capital de maneira desorganizada. Vocês
vão entrar para fazer plantas de
produção aqui que vocês vão vir para cá.
Por que que vocês vão vir para cá?
Porque é mais barato.
As empresas vão vir para cá porque é
mais barato. Vocês vão vir para cá, vou
colocar aqui porque o o trabalho do do
chinês é muito mais barato do que o
trabalho do americano. Isso é
aristocracia eh industrial, como já
disse len o o o vocês estão vindo para
cá. Só que aí o que que eu vou fazer? Eu
vou fechar num local só. Num local só,
apenas nessa parte,
apenas nessa parte.
Eu vou aprender igual a igual o Japão
fez com a Holanda. Igual o Japão fez com
a Holanda. Eu vou aprender o que vocês
estão fazendo.
Ou seja, eu vou pedir pra empresa. Você
quer ganhar mais dinheiro aqui? Quero,
quero ganhar mais dinheiro aqui. Quero
ganhar mais dinheiro aqui. Mas você vai
ter que abrir informações que no outro
resto do mundo você bloqueia.
A gente vai ter que aprender com vocês
como é que vocês fazem o processo
produtivo de vocês. Tem que tá aberto
isso pra gente entender como faz. Então
eu crio zonas econômicas especiais igual
o Japão fez com a Holanda, tá? Igual o
Japão fez com a Holanda. Eu vou deixar
no lá no período moderno ainda, eu vou
deixar uma área só, certo? só nessa
área, apenas nessa região, é que vai ser
possível produzir
ah
plantas industriais aqui. E eu vou
aprender com isso. Eu vou aprender com
isso.
Vou aprender com isso. E daqui a um
pouco eu vou começar a sustentar um
ambiente
infraestrutural.
rodovias, trens, linha de energia e etc
e tal, que vai conseguir quando a gente
for montar a nossa igual a de vocês,
a nossa vai ter competitividade global.
Vocês entenderam?
Vocês entenderam? Foi isso que
aconteceu.
Ah, mas eu gosto do dengue, eu não
gosto, Ah, mas eu gosto do mal.
Ah, eu não gosto. Foi assim que
aconteceu.
Foi assim que aconteceu.
Foi desse jeito que rolou. Então assim,
sabe por que que a galera pega um ar do
É porque a galera quer defender
a China, mas ao mesmo tempo quer colocar
a culpa no mal, porque o mal abriu pro
capitalismo. Ai, difícil essa.
Essa é difícil demais gente. Como é que
você quer defender a China e dizer que o
dengue é uma pessoa ruim?
Assim,
é porque no fundo vocês estão defendendo
o capitalismo, o que eu não acho que tá
errado, tá? Eu não acho que tá errado.
Tá tudo bem se querer defender o a China
e dizer que a China é legal. Eu também
acho China legal, legal para e
tal, mas é capitalista.
E a culpa não tá na Ah, que esses
comunistas todos eles fazem isso, todos
eles falam isso. Eu passo vontade de
explodir no ar. Ah, não. Por que que
aconteceu o desenvolvimento da China?
Por revolução? Ah, Você sabe
que não é, véi. Você sabe que não é,
velho. velho. Não mete essa,
brother. Não mete essa, brother. Não é,
Veli. Não é. Não mete essa não.
Então, é claro que teve o processo da
revolução, ele teve seu papel, mas por
que que tem o desenvolvimento econômico?
Por causa do dengue, cara.
Foi por causa do dengue, pelo amor de
Deus. É claro que foi por causa do
dengue. Não tem nada a ver com
confusionismo, não tem nada a ver com
cultura milenar, não tem nada,
velho. Isso tudo para não admitir que o
foi o dengue.
Não tem como, cara. Não tem como,
brother.
Não tem como. Então assim, eu passo
raiva com o webcunismo
estalinista,
porque que parola, brother.
Você quer dizer que foi o
desenvolvimento da China, que a China é
diferente, não sei o que, não sei o quê,
foi por causa do dengue,
Não tem como. Ou você não passa pano ou
você passa pano e admite que foi as
reformas que o dengue fez, o projeto que
é o seguinte: olha, eu vou receber a
indústria internacional, eu vou receber
o capital estrangeiro, mas eu vou
coordenar isso com um projeto de 50 anos
de desenvolvimento.
Aí veja como é que você explica isso do
lado de lá. Como é que você explica do
lado de lá? Posso te dizer, assim que o
dengue toma o poder, ameaça uma
revolução colorida na China. Uma
revolução colorida na China, um bando de
estudante, inclusive estudante comunista
e ah, estou chateado porque agora vocês
têm um governo que não escuta a gente
dengue coloca os tanques na rua e fala
que não, aqui não, aqui não. É fazer
revolução colorida lá na casa do seu Zé.
aqui não, certo? Então tentaram derrubar
o governo. Aí então o monarco fala
assim: “Ah, mas então por que a China
deixou? Deixou por que que os Estados
Unidos deixou? Deixou, né? Que
durante
o o momento do do massacre da da praça
celestial, a mídia ocidental toda tava
em cima. Ning falou: “Aqui não, eu
literalmente tanco essa merda”. Colocou
o tanque na rua. Ah, mas é estudante. É,
sabe voar estudante. Foi isso que o Dem
fez. É estudante. É. Você você sabe
voar. Foi isso que o Din fez. Então,
como é que e o ocidente deixou? Não
tentaram fazer uma de uma
revolução colorida lá dentro?
O Den falou: “Aqui não, aqui não,
aqui não mesmo. Certo?
aqui não.
E aí, veja bem, além disso, tem a
questão, sabe por
a galera, eles deixaram a China se
desenvolver pelo mesmo motivo que
deixaram o Japão se desenvolver, pelo
mesmo motivo que deixaram a Coreia se
desenvolver.
É porque todo toda movimentação toda a
movimentação do capital internacional de
montar plantas de produção em outros
países não é porque você tem um grande
plano do mal. É exatamente o contrário.
Você vai colocar no outro país, por quê?
Porque é mais barato. Você não tá
planejando para 50 anos. É exatamente o
ponto. É exatamente o ponto porque o
capitalismo é disfuncional. Não é porque
tem um grande plano do mal. Mal está
morto.
Mal morreu.
Não tem plano do mal.
Então, é exatamente porque o capital é
descentralizado, porque o capital é
estúpido e persegue o lugar onde é mais
barato.
Então, as plantas vão pros locais onde é
mais barato, porque é mal, é mais
barato. Ninguém tá planejando nada. Não
tem um grande plano universal secreto
dos tótems das famílias secretas do do
da do Assassin’s Creed.
Não tem plano não. É assim, eu tenho uma
empresa aonde eu ponho planta barata,
onde que o trabalhador ganha menos que
eu vou conseguir me dar bem. Aí o cara
vai lá e enfia lá e pronto, acabou-se.
Essa é a lógica. É uma lógica muito
simples.
E os Estados Unidos pensa: “Se eu tô no
final da cadeia produtiva criando as
coisas, por exemplo,
criando celulares de ponta,
criando a tecnologia de serviço de
ponta”. Isso Humberto tentou explicar.
Se eu tô criando a Google, se eu tô
criando a meta, se eu tô criando essa
toda que tem valor agregado muito
mais alto, eu posso me dar ao luxo de me
desfazer das estruturas produtivas,
colocar conectada essa estrutura
produtiva no mundo todo, porque no topo
dessa produção, quando eu for entregar o
celular, que é o mais caro, é feito aqui
com nós. É nós que vai vender o celular
mais caro.
O lucro final, esta deste negócio
aqui que vem toda, né? Tem a tela assim,
tem o chipe da que pariu, tem o
vidro que vem de não sei aonde, tem a
borrachinha que é feita no Brasil, tudo
tudo montado aonde for mais barato.
Aonde que é que fica mais barato
produzir borracha? É para ali que eu vou
montar a minha fábrica de borracha.
Aonde que é mais barato para produzir o
petróleo? É, pronto, é ali que a gente
vai caçar o petróleo. Então você
dissemina o processo produtivo pelo
mundo todo aonde for mais barato. E no
final, quando você tiver o produto final
na tua mão, você vai ganha dinheiro com
esse produto final que quando você
vender, você não vai vender só no seu
país, você vai vender no seu país, em
todo planeta. Todo planeta tem Apple.
Todo planeta tem Apple.
Então, o raciocínio era, eu posso me dar
ao luxo de me desfazer dessas partes
mais rudimentares da cadeia produtiva e
aí no final da conta eu vou me dar bem.
Eu sempre vou ter um processo produtivo
que no final da conta eu me dou bem.
Veja, o Brasil, não sei agora no governo
Lula, eu eu até sugeriria pro
presidente, se ele tiver me ouvindo
agora, presidente, se você tiver me
ouvindo, o Hadad, porque a gente já sabe
que o Hadad me segue, né, que ele ele
meteu a do Vassalo pro Tacis. Você sabe
que o Hadad me segue. Hadad, deixa eu
falar uma coisa para você. Eu eu não
sei, tá? Porque eu não tenho checado,
não tenho acompanhado muito o seu
governo, mas se você puder, para de
pagar o Windows no governo federal.
Foi assim, a Dilma tentou fazer isso. A
Dilma tentou fazer isso. Então, veja só,
tem todo
tem todo um processo produtivo que no
final das contas eu preciso do Windows,
que o Windows é mais eficiente do que
outros sistemas de Aí vem a galera aqui
do do Linux. Não, mas o Linux é
maravilhoso. Eu vou falar assim: “Tá,
jovem, eu sei, eu sei, tá bom, vou virar
vegano também, tá bom? Tá bom, eu uso
croqu, tá bom, tá bom, eu uso croc. O
bto é tá? Eu entendo, eu entendo,
mas não é quem a maioria consume, né?
Não é o que a maioria consome. Você
entende o que eu tô dizendo? Ah, mas eu
gosto. Ele é bom, ele é Eu sei,
cara. Eu sei. Você você bebe Pepsi, né?
Você bebe Pepsi. Você prefere Pepsi a
Coca-Cola? Entendi. Tá, você é
desconstruído. Mas a grande questão é
que o Windows vende mais. Ele vende
mais. Ele vende mais. É isso que eu tô
dizendo, entendeu? Eu não tô dizendo o
que que é melhor, o que que é pior, eu
tô dizendo que ele vende mais.
Sacou o que que eu tô falando?
Ah, eu prefiro isso. Ah, que legal que
você prefere. Mas qual é que vende mais?
Qual é o que tá nas estatisticamente
mais máquinas no mundo?
E todo lugar que chega, quando chega num
órgão oficial, paga. Ele não, ele não
chega pirateado. Chegou num órgão
oficial, é 8.000 servidores. Os 8.000
1000 servidores, aí você paga 8.000 de
uma vez. Entenderam? Então, a lógica dos
Estados Unidos para ir se desfazendo das
cadeias produtivas é: “Sim, tudo bem,
você pode produzir lá a roda do carro,
Quando chegar aqui no final, o
sistema operacional é todo meu. Eu enfio
esta merda nos outros países e gero uma
grana infinita. Eu vendo para uma
faculdade uma essa desse Windows,
aí todo mundo tem que usar aquela merda.
Como é que é o nome daquela merda? Como
é que é o nome daquela merda? E Teams.
Aí todo mundo tem que usar o Teams.
Ninguém gosta dessa merda. Quem impôs
pra gente foi o governo através de de
coisas que ele nem sabe como foi. Teve
uma licitação da que pariu, é 8.000
pessoas usando essa desse te.
Ninguém gosta desse lixo do mas
todo mundo usa. Vocês entendem o que eu
tô tentando dizer?
Então o raciocínio, então o raciocínio
do governo americano é esse.
O raciocínio do governo tinha um
raciocínio. Tinha um raciocínio. Vocês
entendem o que eu quero dizer? Tinha um
raciocínio. O raciocínio não é ruim.
No final das contas vocês estão
assistindo YouTube ou você tá assistindo
você no tubo? Vocês entendem o que eu
quero dizer? Todo o dinheiro que vocês
dão para mim aqui, ó, Pedro, toma esses
R$ 50. 10 foi pro tio San.
10 foi direto pro tio San. Direto lá na
conta do governo do Trump. Vocês
entendem o que eu tô dizendo?
Vocês entendem o que eu tô falando? Se
você não está assistindo você no tubo,
sacou o que que eu tô dizendo?
Então, o raciocínio dos Estados Unidos
é: beleza, eu distribuo as minhas
cadeias produtivas
em toda a estrutura do mundo. Coloco o
Pix aí, paião, disse o Vincent.
Pix,
Pix. Tá, mas vocês entendem o que eu tô
tentando dizer? É que o o Monarca deu a
entender que o Humberto, Ah, mas
Humberto, você como é que explica que
eles são burro? Burro é o Burro
é o É no rabo de todo mundo o
tempo todo. E a gente tá aqui dando
dinheiro para eles. Não precisa ser o
governo malvadão. Não. Todo dia que você
abre o YouTube para assistir, você tá
mandando dinheiro pro TSAN. Então isso
não é razoável, isso não é racional,
isso não foi um plano. Claro que foi.
Tanto que as bigte são essa desse
rinoceronte gigantesco em cima da mesa
do mundo, do planeta Terra todo. Você
não consegue trabalhar sem usar o
WhatsApp.
É um rinoceronte do tamanho do planeta
em cima da da mesa em que a gente é
subserviente. Eu tô trabalhando agora
pro Tilsan. Você tá consumindo agora, tá
tá pagando quando você paga esta bosta
desse YouTube prêmium que eu me recuso a
pagar esta merda. Você tá pagando essa
merda, você tá mandando dinheiro pro
TSAN para consumir a gente que tá
produzindo. São brasileiros estão
produzindo. A gente tá brigando, a gente
tá discutindo. Esse dinheiro todo tá
indo para onde? Pro Tusan.
Isso é idiota. Claro que isso não é
idiota.
Claro que isso não é idiota. Claro que
isso é genial. Claro que isso é
brilhante.
Só que o que que a China percebeu?
A China percebeu um negócio chamado
materialismos.
Materialismos.
Onde é que tá a força produtiva de
verdade?
é na criação do software ou é na
fabricação da estrutura que depois vai
dar suporte ao software?
Vou lhe meter-lhe o aprendizado
industrial, vou lhe meter-lhe o
desenvolvimento industrial, vou pegar o
dinheiro público em todo, vou enfiar a
infraestrutura,
vou rasgar esta merda toda de trem. Você
chega em dois segundos de um país ao
outro.
Vou conectar nos meus investimentos na
internacionais.
Metrô com trala,
com portos no mundo todo, porque aí vai
rodar, ó, vai rodar assim, ó,
manteiguinha no pão. Quando a gente for,
quando a gente for vender as nossas
paradas, vai rodar assim, ó.
Manteiguinha no pão. Quando eu chegar
com um celular merda mais ou menos, como
esse pouco que eu tenho, ele é merda
mais ou menos, tá? Ele é merda mais ou
menos. Eu eu agora tenho o melhor iPhone
que existe na Terra. Eu tenho o iPhone
16 Pro Max, certo? Eu tenho o melhor
iPhone. Eu comprei de propósito para ver
de qual é este celular que ele é bem
merdinha, meia bomba.
a inteligência dele que tá aqui na hora
que eu digitar, eu quando eu mando
quando eu
quando eu mando
quando eu mando mensagem no WhatsApp,
quando eu mando mensagem no WhatsApp por
este celular, eu que o que o pessoal é
adicionado no meu grupo, a inteligência
artificial captou a ordem das palavras
que eu escrevo. Eu escrevo
olá, vírgula, fulano ponto
Pedro aqui.
Eh, posso te adicionar no grupo? Eu
mando essa mensagem no WhatsApp, neste
neste celular. Neste celular que é um
pouco merda. É um pouco merda. Eu quero
te deixar claro isso. Esse aqui não é o
melhor pouco do Brasil. Esse é um pouco
meia bomba.
É um pouco assim, ó. É um pouco meio
pouco, sabe? Não é não é não é assim.
Ele ele é mais ou menos, é quase um
pocoô, certo? Este celular que já tem 6
7 anos,
certo? Este celular, o que eu quero
deixar pro Quando eu tô dizendo que o
celular é ruim, é que eu não tô dizendo
que ele é o que eu quero dizer que ele
não é a linha de elite deste celular. É
isso que eu tô tentando dizer para você,
entendeu? É isso que eu tô tentando
dizer para você.
É um celular que ele já tem 6 anos para
trás. Eu comprei o Pro Max 16 deste ano.
É, é o top de linha deste ano. Esse
celular tem 4 anos,
certo? Pelo menos tem pelo menos uns 4
anos. Não sei. Tem mais ou menos. É um
celular desatualizado e quando eu
comprei ele não era o melhor, que eu não
tinha dinheiro para isso.
Este celular quando eu vou mandar a
mensagem eu não preciso escrever. Vocês
entenderam? Eu não preciso escrever. Eu
eu vou batendo nas opções que ele vai me
dando, porque ele já sabe que a
estrutura da minha frase tende para ir.
Então ele me oferece a sugestão. Aí eu
falo: “Oi, Pedro, aqui posso te
adicionar no grupo? Eu tenho que
corrigir no máximo uma palavra. O iPhone
não faz isso. O iPhone 16 Pro Max não
faz isso. Vocês entenderam o que eu tô
tentando dizer?
Na hora que que você vai escrever, ele
te dá uma sugestão de palavra para
complementar. Eu colocando as duas
primeiras palavras, eu vou batendo nas
sugestões, ele me dá a frase inteira.
É isso que eu tô dizendo. Com esse com
esse ah com esse auto completo que que
vai aparecer como sugestão em cima. Eu
vou batendo assim, eu não preciso
escrever,
certo? E o meu iPhone que tá carregando
ali, ele não faz isso. Você entendeu o
que eu tô dizendo? O que eu tô tentando
dizer para vocês é o seguinte.
O que eu tô tentando dizer para vocês é
o seguinte, que
com o desenvolvimento da indústria,
com a indústria tocando lá, com a
indústria funcionando a todo vapor, aí
você consegue começar, quem sabe de
repente começar a ganhar em uma coisa ou
outra da programação. É isso que eu tô
tentando dizer,
sacou?
A competição você não vai fazer lá no
último grau da placa mãe da
que pariu. Não. Começa formando a
indústria na base. Vai fazendo a
indústria na base. Quando começar a
aparecer LLM, se você tem a indústria,
você desenvolve o software lá da tua
indústria. Você entende o que eu tô
tentando dizer? E eventualmente você vai
ganhar, eventualmente você vai perder.
Mas para antes de você eventualmente
ganhar e eventualmente perder, primeiro
você tem que ter indústria. Vocês
entenderam?
Vocês entenderam o que eu tô tentando
dizer para vocês?
Antes de você achar que vai desenvolver
o software da que pariu, paraade.
Se você não tiver o processador, não vai
ter software. Se não tiver o
processador, não vai ter software. Vocês
entendem o que eu tô dizendo? Para você
de repente, quem sabe ter um bom
desenvolvedor que dá sorte de achar qual
é a boa da estética, da que pariu,
antes você tem que ter a indústria,
sacou? Não adianta você ter o grande
gênio no seu país que vai criar o grande
elemento supremo. Porque se, veja só, se
eu tiver um brasileiro muito que
ele vai chegar aqui, ele vai criar o
grande software do planeta, para onde
ele vai? Ele vai para uma empresa no
exterior porque aqui não tem a
indústria.
Então a China,
então a China percebeu que ela poderia
usar o fato,
ela poderia usar o fato de que o capital
persegue o lugar com menos dinheiro que
você vai gastar.
para criar zonas de livre comércio
dentro da China para abrirsorver aquela
indústria,
aprender com ela, criar uma
infraestrutura de baixo pro capitalismo
rodar liso em cima e aí depois quando
você meter o comércio lá em cima, você
só vai dar o peteleco, porque vai custar
mais barato produzir dentro da China,
mesmo que você pague mais pro
trabalhador.
Se você tem uma infraestrutura top
embaixo, uma infraestrutura top embaixo,
se você tem, ou seja, toda a
infraestrutura da China, ela é toda
organizada pelo Estado chinês.
O capitalismo que vai passar por cima,
quando você for vender o teu robozinho,
o teu robozinho vai custar mais barato,
porque você tem indústrias ali que
produzem aquelas peças que você precisa.
Você tem relações comerciais
internacionais que criam, quando você
precisa da barra de ferro e natura,
quando você precisa do minério de ferro
e natura, você tem a conexão com o
Brasil aqui para pegar o minério de
ferro e natura. Você tem toda a
estrutura que quando o seu robozinho
terminar lá na ponta, ele vai est
baratinho.
Ele vai tá baratinho. Aí você vai fazer
uns robô merda, vai. Vai fazer uns robô
bem vai. Vai fazer uns robô merda,
vai fazer uns robô Mas porque você
tem infraestrutura para fazer isso?
Não é genética, não é confusionismo, é
desenvolvimento das forças produtivas.
Beijo no coração de todos. Falou, valeu
e até mais.
[Música]
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