[Música]
[Música]
Meu Deus.
do
céu. Meu
[Música]
Deus do
céu, Jesus tem a
pena de minha alma.
[Aplausos]
Caramba, que surra que eu
levei. Que
surra, meu Jesus
Cristinho, que
porrada. Caramba.
Tô um pouco
impactado. Tô um pouco
impactado. Veja só, eh, eu tenho que
conversar com
vocês sobre o fato de
que,
eh, a, não, acabei de fazer a prova, a
chance de eu ter tirado da
eh a chance de eu ter tirado zero nessa
nessa prova, ela é muito grande. Ela é
muito grande, mas ela é muito grande.
Aí, deixa eu contar uma coisa para
vocês. Semana passada, semana passada eu
tava indo pra pra faculdade. Aí eu tava
chegando na
faculdade, não foi essa semana,
terça-feira.
Terça-feira. Vou tirar nota negativa. Se
fosse que nem do
do eh do Enem, né? Errada no lançaspe,
né? Cebrasp. Se fosse Brasp,
[ __ ] que surra
inacreditável. Que surra inacreditável.
Então, veja só. Eh,
eu, hã, segundafa, não, terça-feira.
Segunda-feira foi feriado, não foi um
negócio assim? Terça-feira,
ó, eu tava eu tava meio perdido por
causa dessa dos horários, né?
terça-feira, não sei o quê e para onde
que eu vou e não sei quê. Aí eu fui pro
ICC na Asa Norte, que era o lugar onde
eu teria aula na segunda-feira, que era
a aula onde eu teria lugar, é o lugar
onde eu teria aula na segunda-feira. Aí
eu parei no estacionamento CC
Norte com a minha
motinha que eu fui para chegar mais
rápido, parei no estacionamento perto do
lugar onde você coloca as motos, que as
árvores invadiram tudo, então tá tudo
quebrado assim, então é ruim de você
pôr. Parei, estava parado observando
como é que eu ia fazer o meu movimento
para
colocar a minha
moto na vaga. Que minha mãe não ouça
isso. Que minha mãe não ouça isso. Que
Deus impeça a minha mãe de ouvir isso.
Parado, uma pessoa veio por trás assim,
né, nessa entrada que tem assim, sabe?
Você tem aqui os carros fic aqui, aí dá
a volta assim, pessoa chapou. na minha
moto. Tomei-lhe um
trupicão. Fiquei a semana toda com o
ombro doendo por causa do
impacto. Parado,
pô. Parado, [ __ ] Eu tava parado no
estacionamento. Fucking parado, brother.
Que [ __ ]
velho. Que [ __ ] Aí sai a menina lá
toda despera. Você tá bem? Piip. Tô bem,
meu querido. Tomei absolutamente de
graça. Aí o melhor da história. O melhor
da
história. Agora já tô melhor já. Não tá,
tô assistindo do Mas não, mas o melhor
da
história, eu tinha ido pro
estacionamento errado, pô, porque eu
confundi com segunda-feira, que era o
primeiro dia da semana de aula. Eu ti
pro estacionamento errado. Não era para
eu
est Não era para eu estar no ICC, era
para eu est no
pátio. Era para eu tá no pátio, não era
para eu estar no
CC. [ __ ] que
pariu. [ __ ] que pariu. [ __ ] [ __ ] Aí
veja. É, então o pessoal tá tirando onda
aqui que tava determinado
também. Também tá também. Acho que tava
determinado. Na verdade, eu sei que
pessoa tá brincando, né? Mas quando você
tem o determinismo como pressuposto, tu
não se irrita por essas coisas, né? Quer
dizer, você se irrita com a situação,
né? Mas gente, [ __ ] que pariu, acontece,
né? Absolutamente
acontece. Mas, caraca, na hora que
aconteceu, eu fiquei muito puto. Na hora
que eu me toquei, na hora que eu me
toquei, que eu tava no estacionamento
errado, eu entrei na na sala depois,
todo [ __ ] né? Tudo [ __ ] Entrei na
sala assim, aí eu olhei pros lados,
falei assim: “Cara, não tem ninguém aqui
que é da minha [ __ ] eu não era que
[ __ ] par, eu vim aqui só para tomar uma
pancada, velho. Saí de casa só para
tomar uma pancada. [ __ ] que
pariu, de graça. Absolutamente de graça.
Aí, veja só. Eh, bom, tô contando isso
para dizer assim: “Meu Deus do céu, aí
essa semana, essa semana tava fechando,
fechando aula dos
alunos. Fechando aula dos alunos,
fechando aula, então assim, fechando,
fechando nota, fechando
presença, ah, porque tá acabando o
bimestre, né? E aí, como a UnB começou
depois, a coisa tá meio estranha, né?
Então, eu tava fechando o bimestre, aí
eu tinha tempo para estudar. Eu tinha
ter, não tinha ter prestar e a prova era
eu não duvido que eu tire que que eu
tire zero dessa prova aí. Deixa eu só
mostrar um negócio para vocês aí. Ah,
vocês sabem que eu tô com MacBook,
né? Eu não sabia como esse negócio
funciona. Deixa eu mostrar aqui para
vocês. Deixa eu ver se aqui, ó. Eu não
sabia desse negócio aqui, ó. Eu tô
começando a aprender a usar esse
negócio. O Chrome deseja ignorar o
seletor de janelas privadas do sistema
para acessar. É tanto botão, é tanta
coisa
permitir tela
cheia. Vocês enxergam aí, né? Eu não
sabia fazer isso aqui, ó. Apertar o
botão aqui, ó. Tem umas coisas tão boa
aqui nesse negócio. Você tem isso aqui,
ó. Você vem aqui e coloca. Não, não é
isso não. Tô aprendendo ainda. Fechei
errado. É [ __ ] Tô aprendendo ainda.
Pera aí, deixa eu selecionar uma outra
coisa qualquer. É isso aqui,
ó. Você coloca a, se você colocar isso
aqui para tela cheia, ele vira uma
bandejinha de lado assim, ó. O tanto que
isso aqui te ajuda para estudar. Não tá
escrito, mas não tá escrito mesmo. Aí,
deixa eu tirar isso aqui. Pera aí. Não,
aí você tem que puxar aqui. Eu tô
aprendendo essas coisas aqui, ó. Se você
tem como você dividir tela por quatro,
pô. Ele divide tela por quatro
automaticamente para você,
ó. Maió legal. Ele divide
automaticamente para você.
Mai legal isso aí. Pera aí. Aí você
coloca assim, faz assim, faz
assada. Ai, cara, se tivesse aprendido a
usar isso aqui antes. Aí, veja
bem, eh, deixa eu colocar aqui.
Eh, a gente tá na quinta semana de aula
de cálculo, tá? A gente tá na quinta
semana. Eu separei aqui, tem uma espécie
de roteiro que você tem que acompanhar
antes de começar a aula. Você tem que
ler o roteiro. Aí o roteiro te dá
indicativos. Eu percebi hoje que dá para
ir só pro roteiro. O roteiro vai te
indicando. Eu não precisava ter feito
isso aqui. Aí tem o roteiro, aí tem os
vídeos, aí tem os textos, aí tem o
texto, eh, tem o texto teórico, né? São
aqui, no caso, tem três textos teóricos,
uma lista de, ainda não entendi qual é a
diferença disso, é a lista de aplicação
e lista de exercício. Para mim, lista de
exercício e lista de aplicação é a mesma
coisa. E depois tem o teste online. Sabe
quantos eu tinha conseguido fazer até
agora?
Absolutamente nenhum. Eu tinha feito do
pré-cálculo, que era desse aqui da da
primeira semana,
né? Eu não dormi ontem para conseguir
fazer isso aqui
tudo, mano. Com isso aqui tudo eu
consegui aprender mais ou menos. Quer
dizer, eu só não eu não consegui
aprender nada de de limite
trigonométrico, nada nada. Por quê?
Porque eu não tenho base em
trigonometria. Então, quando você começa
a me dar aquelas fórmulas de
trigonometria, né, isso aqui é o, como é
que é? Sequelá trigonométrico
fundamental. Eu falo assim, tá bom, né?
Fundamental. Fundamentar era para todo
mundo
saber. Então, não sei ainda não, pô.
Então assim, se você não tem o domínio
de trogonometria, deixa eu tirar a
janela
aqui. Se tu não tem, se tu não tem
domínio de trigonometria, metade da
prova, pô, metade da prova tinha
trigonometria, metade da prova, falei:
“Caralho, metade da prova não vou nem
abrir, eu não consigo nem abrir”, tá
ligado? Tu tem que ter uma, tu tem que
ter uma, um domínio básico de de
trigonometria, tá ligado? Tem que ter,
tem que ter, tem, tem que ter, tipo
assim, é pressuposto, vem de casa
sabendo
isso. Como é que é o nome disso mesmo?
É, é o, mas assim, aí a gente pensa
assim, ah, a Clé tá falando, né, o
negócio fundamental que eu tô falando,
que eu nem lembro o nome, né, é isso aí
que ela tá colocando, né? Eh, o seno² x
- o cosseno²ado de de x é igual a 1. Aí
eu pensei, beleza, eu vou decorar só
essa merda. Quando eu cheguei
nessa, eu pensei, não, decorar isso aí é
a coisa mais mole do mundo, né? Vou
decorar um negócio. Um negócio. É para
decorar um
negócio. Aí, deixa eu ver se eu consigo
abrir aqui para
vocês. Só, só para mostrar para vocês,
né? Veja, é um negócio para decorar isso
aí. Isso aí eu decoro. Isso aí é fácil.
Isso aí eu consigo. Mas deixa eu mostrar
para vocês o negócio. Deixa eu ver se eu
consigo. Ai, pera aí que eu tô confuso
ainda. Eu tenho que aprender a apertar
os botões aqui.
Eh, ah, que que eu vou ter que fazer?
Eu, eu fiz uma pasta para isso. Pera aí.
Eu fiz uma pasta para
isso. Ai, ai, ai. Deixa eu abrir a
mesa rapidão, tá?
Eh, mas sabe o que que eu tinha que
fazer? Eu tinha que fixar a tela do
YouTube. Eu tinha que fixar a tela do
YouTube com Aí, pronto. Aí agora vai
ficar mais fácil.
Ã, isso aí eu posso fixar a mesa, né?
Deixa eu colocar aqui
apresentação para tela. Abrir tela.
Ele não fixa a mesa, só tela cheia. Hum.
Isso aqui não foi feito para
MEC, tá? [ __ ] Então vamos lá. Ir de
livros.
Cadê o
NB? Un
NB. Mecatrônica.
Cálculo eh
cálculo matéria semanal. Aí eu aí eu fiz
os negócio,
organizei,
hã, mostrar para
vocês aí o roteiro da roteiro, tá? É só
o roteiro. É só o
roteiro. Aí você vem
aqui, limites trigonométricos. Deixa eu
ver se eu consigo pegar aqui o texto, ó.
Ó, no texto, leia e faça a tarefa da
página quatro. TR, você fala assim:
“Caralho, página quatro, facinho, pô,
uma página
só”. Aí você faz isso aqui, tal, tal,
tal, tal, tal, tal, né? Você tem uma
tarefinha, cadê? Eh, aqui, ó. Ó o
exemplo. Esse aqui é mole, pô. Só dar
uma olhada para você ver. Só dar uma
olhada. Isso aqui é moleza,
pô. Três páginas, né? Três páginas, pô.
São só três páginas.
Veja, eu não lembro, eu não lembro seno
e cosseno. Se eu não lembro o seno e
cosseno, como é que eu vou lembrar
limite do seno? Veja aí quando você vai
aprender, né? Aí não, veja bem, é porque
esse ângulo aqui, aí você pega daqui que
aqui é o raio, aí o raio é um. Aí eu
falo:
“Caralho, não, beleza, beleza. Eu tinha
que saber isso, tá ligado? Eu tinha que
saber isso para fazer essa equação
derivando aqui da das informações
básicas.
acerca
do, só para vocês terem uma ideia, só
para vocês terem uma ideia, vocês são da
matemática, eu nem lembrava que existia
um negócio chamado radiano para medir
outra forma de medir o os graus
da circunferência, né, do como é que é?
Do ângulo da circunferência, que também
vai dar o ângulo do do triângulo nessa
estrutura aqui que você coloca. Eu não
lembro de nada disso. Eu sei explicar
mais ou menos. Você coloca assim no como
é que é? No do do do na coisa
cartesiana, no eixo cartesiano, desenho
o círculo. Aí o lado do do o lado
do o cateto adjacente, não é isso?
Cateto adjacente. Aqui, ó, se você ver
esse vermelhinho aqui, o cateto
adjacente tem a mesma cateto adjacente
ao ângulo, né? Não é a hipotenusa, né? A
hipotenusa no [ __ ] Cara, eu não faço
ideia do que eu tô falando. Ó, é
hipotenusa, na real tem o valor do raio
que [ __ ] Do que que vocês estão
falando, brother? Que que você tá
falando? Eu não lembro de nada disso,
né? Então eu tenho que ficar fazendo
isso. Pera aí, pera aí. Cateto adjacente
é esse aqui de baixo. Aí tem o cateto
oposto a esse ângulo aqui no triângulo
retângulo. Mas o raio é sempre o mesmo
aqui se eu vier daqui para cá. Então,
pera aí.
Então, a hipotenusa é sempre a mesma
coisa que o raio. E o raio é um. O raio
é um. É um qu, [ __ ] que eu não lembro
como é que é radiano. Não lembro, não
lembro. Tá vendo? Aí tinha que saber
essas paradas todí ele já tá aqui, ó.
Essa aqui é a primeira aula do negócio.
Essa aqui é a primeira da aula. Ela
pressupõe que você sabe essas coisas, tá
ligado, mano?
Que
surra, que surra, que
absolutely surra que eu tô
tomando. Absolutely
surra. Mas veja, não é que é impossível,
entende? Não é que é impossível, não é
que é difícil, não é que a galera pegou
pesada, etc e tal, porque dá para correr
atrás do do prejuízo do tempo, tá
ligado?
Dá para correr atrás do prejuízo do
tempo. Só tem que rever essas paradas.
Só tem que rever essas paradas. Ver o
básico, né, de trigonometria e etc e
tal. Aí veja, tem
três monitoria para disciplina. Tem.
Sabe o que que não tem? É tempo, [ __ ]
Eu dou aula de segunda a sexta. Eu dou
aula de segunda a sexta, de 7 da manhã
até meio-dia.
Terça, não, quarta e sexta de tarde, a
tarde inteira eu tô fazendo,
ã, eu tô fazendo, como é que é o
nome? Quarta e
sexta. Eu não consigo lembrar as coisas
que eu não dormi hoje ainda. Tem isso.
Quarta e sexta eu
[Música]
tenho coordenação na
escola. Quarta e sexta eu tenho
coordenação na escola.
Eh, de
tarde. Quinta eu tenho aula à tarde.
Quinta eu tenho aula à tarde porque tem
um mínimo de aula que você tem que ter,
tá ligado? Quinta eu tenho aula à tarde.
O que tem o mínimo de aula que você tem
que ter. Eu tinha que pegar
90, uma de 90, outra de 90 e outra de
- Acho que era
isso. Eu acho que era
isso. Não, talvez não. Eu eu eu acho na
minha cabeça não. Talvez talvez eu não.
Eu não sei. Eu não, eu eu não, eu não
lembro qual é o número exato de horas
que tem que ter semanais, mas era o
suficiente para não dar para pegar duas
matérias de 90 horas.
E
e eu tô fazendo só metade da carga
horária porque o curso é integral.
Então, na verdade era para eu tá pegando
seis aulas, eu tô pegando três, duas
gigantes e uma pequena de uma aula na
semana. Duas de três aulas na semana e
uma de uma aula na semana. Então, de
tarde eu tenho que ir para essa aula que
tem uma aula só. Na quinta, quarta e
sexta eu tô
coordenando. Eu só tenho segunda durante
a semana.
que eu tenho aula à noite e sexta
durante a semana eu tenho a noite livre.
É os horários que eu tenho. É aí tem o
sábado e
domingo. Veja, não é que eu não tô
estudando, entende? Não é que eu não tô
estudando, não é que eu tô levando nas
coxas, eu não tô aparecendo no para
fazer vídeo no YouTube por causa disso.
Mas
veja, essa semana agora eu tinha que
entregar a semana passada tinha que
fazer as provas. Essa semana tinha que
lançar a
nota. Não. Aí o Ângelo tá me
perguntando, eh, mas de 23 horas às 6 da
manhã, você faz o quê? Hoje, por
exemplo, eu estudei
cálculo. Hoje eu estudei cálculo. Então,
assim, eu tô
estudando. Hoje, hoje, exatamente neste
horário que você está narrando, eu
passei ah o dia estudando cálculo. Para
ser preciso, eu parei às 7 para tomar
café da manhã, certo?
Mas assim, eh,
veja, não, não é que eu, tipo assim,
primeiro que eu tô um pouco mais velho,
né? Já tá dando também o o físico já tá
dando, mas assim, eu fiz doutorado ao
mesmo tempo que fazia graduação em
história e
trabalhava. Só que o que que acontecia?
De vez em quando eu conseguia puxar o
freio de mão, tá ligado? Eu conseguia
puxar o freio de mão. Eu consegui assim,
ó. Agora no doutorado eu vou
simplesmente fingir que não estou
fazendo doutorado porque estou em semana
de prova. [ __ ] Então eu não vou
escrever nada da minha tese, [ __ ]
Vou passar duas semanas sem saber que eu
tô pegando em tese, porque tá em semana
de prova, entendeem? Eu conseguia puxar
o freio de mão, assim, eu conseguia
pedir pro meu chefe: “Ó, chefe, nessa
semana eu tenho um prazo para entregar
pro pro meu eh orientador e etc e tal.
Tem como eu ficar mais de boa? E aí eu
conseguia puxar o freio de
mão. Como é que você puxa o freio de mão
na sala de aula? Não tem como. Então
assim, de segunda a sexta,
necessariamente, de manhã, eu não tenho
tempo.
Necessariamente, eventualmente você
consegue puxar a freio de mão com
coordenação, né? Ah, eu não coordeno
agora, eu cubro na semana que vem, eu
faço duas, etc. e tal. Isso é possível
fazer.
Mas
no é, então não dá, mas aí você tá
enrolando porque aí é que tá, né? O
Gabriel tá falando assim, bota essa luz
para ver filme, mas aí tu tá enrolando
com o filho dos outros, né? Aí, né? O
resultado não tem como, não tem como,
não tem como, tá errado. E quando você
faz trabalho em grupo, etc e tal, se
você não fori um rolão do [ __ ] você
ganha mais atividade para você fazer. É
aumento. Se tu vai ter que levar algumas
coisas para
corrigir. Quanto mais você trabalha, ah,
quanto mais
você se você não for sério, né? Porque
tem gente que não é séria. Aí passa
assim: “Ah, faz, faz aí um qualquer
coisa que eu finjo que avali, vocês
fingem que não sei o quê”. Mas eu não
vou fazer isso, né? A minha prioridade é
a educação, né? minha prioridade é meu
eh é minha função social como educador.
Eh, então eu não faço isso de jeito
nenhum. Na verdade, uma coisa que
aconteceu, que eu fiz, que é muito
legal, é que agora eu tô começando a
computar. A gente lá na escola onde eu
tô, a gente tem umas coisas de fazer
trabalho, fazer prova em conjunto, etc e
tal. Eu que montei as tabelazinhaas lá
da do pessoal de humanas do segundo,
terceiro ano.
Ahã. E aí eu montei a tabela do do de um
jeito que ela faz um gráfico que a gente
consegue perceber quais são as piores
turmas, quais são as melhores, se tá com
déficit ink e etc e tal, pra gente poder
reavaliar se as provas estão muito estão
muito pesadas, se as provas estão muito
fáceis e etc. E tá muito legal. Tô
gostando muito disso. Agora, eu só tô
conseguindo fazer isso por causa do
trabalho que eu tô fazendo em
programação. Então, assim, o interesse
em programação lá no APC é que me deu
vontade de
ah
de a de mexer mais com Excel e etc e
tal. Planilha é muito [ __ ] mano.
Planilha é muito [ __ ] Planilha,
planilha é a melhor coisa que, mano,
planilha é muito legal programar, na
real. Programar é muito legal, porque
depois que você automatiza, que é isso
que eu percebi, eu fiz o
o como é que é? Eu fiz a minha
planilhazinha, como eu já disse isso
para vocês, né? Eu fiz a planilha em um
dia só, né? Pum. Montei a planilhazinha
lá.
Ah, com a ajuda do chat apt. O chatt dá
uma ajuda do [ __ ] Inclusive para
tirar dúvida. Quando você fala assim, ó,
[ __ ] como é que faz isso? você
pergunta para ele, tu aprende mesmo, tu
aprende mesmo. Se tu tá praticando com
com eh com a inteligência artificial,
inteligência artificial, gente, ela vai
roubar o emprego de todo mundo,
tá? Ela vai roubar o emprego de todo
mundo. Pode ter certeza absoluta. O
momento de trabalho assalariado, como
foi criado pelo capitalismo, tá para
acabar, viu? Tá assim, é claro que eu tô
fazendo hipérbole da coisa, mas eh é
muito evidente, tá? É muito evidente que
as transformações no mercado de trabalho
vão ser muito brutais, mas muito
brutais. É muito
evidente. Quando veja, eu eu não eu não
tinha, eu comecei a olhar, eu eu comecei
a usar o GPT agora no no
celular, mano. É bizarro a capacidade
que ele tem de resolver problema. Real
mesmo, real mesmo. É bizarro. E agora tu
não tem que digitar mais. Eu não tava
sabendo disso não. Eu não tava, eu não
usava GPT assim. Deixa eu ver se ele tá
com Não, eu não sei o que perguntar. Que
que eu pergunto? Eu não sei o que
perguntar. Mas assim, cara, é gritante.
É bizarro. É bizarro. É bizarro. É
bizarro. É bizarro. É bizarro, tá? É
bizarro. Vai chegar e vai tomar o
emprego de todo mundo. É muito
bizarro. Mas eh veja só, por que que eu
tô abrindo esse vídeo de hoje? É um
vídeo curtinho, tá? que eu tô aqui só
contando, só chorando pitanga para dizer
para você o seguinte, assim, é muito
provável que eu tenha tirado zero nessa
prova e, portanto, é muito fácil que eu
vá perder o semestre ah em cálculo um.
Não sei se eu não vou perder em APC,
porque veja, se eu tivesse isso tudo que
eu tava falando para vocês e tivesse que
estudar apenas para cálculo, mas [ __ ]
que pariu, eu tenho que preparar, eu
tenho que preparar coisas do trabalho,
eu tenho que fazer estudar para cá e
tenho que aprender a programar,
inclusive, que a matéria de programação
não é fácil. Ela não é fácil, você tem
que
praticar. Eh, ela, então, mas é isso,
perder que eu tô dizendo é é reprovar,
né? É muito provável que eu vá reprovar.
Tipo assim, para eu ter uma chance de
recuperar
assim. Então, mas aí o que
acontece? Isso que o Francisco falou é é
verdadeiro. Tipo assim, eh, é Python, a
gente tá programando em Python.
Eh, para isso valer a pena, o tanto que
eu vou ter que me concentrar nisso
significa que se eu tô sumido
agora, assim, desapega,
gente. A gente vai voltar a conversar
uma vez por mês, tá? Uma vez por mês,
tá? Uma vez por mês. Não tem como ser
mais. Não tem como fazer.
Não tem
como, não tem como, porque tem a coisa
da das provas posteriores, elas pesarem
mais, etc. e tal. Mas
veja, eh, eu não tô fazendo isso
necessariamente para correr atrás e
tentar passar esse ano assim, eu tô
bastante
consciente. Eu tô bastante consciente de
que fodeu para [ __ ] né? Mas o que eu
quero fazer é o seguinte, agora que eu
já entendi o
sistema, eu vou tentar eu vou tentar
fazer uma ah uma disciplina de
ferro. Eu vou tentar fazer uma
disciplina de ferro porque eu quero
aprender essa matéria. O que acontece um
durante esse tempo, eu vi fazer um vídeo
agora há pouco tempo atrás, né, que eu
falei
sobre a sobre o número, né, sobre o o
fato de que números não existem, não
existem, tá? continuam sem existir. Não
é só porque eu tô apanhando deles que
eles passam a existir, não, né? Eh, são
representantes. É uma linguagem que
quantifica relações, ou melhor, que eh
que
apresenta a as relações quantificadas
entre coisas. Ou seja, o que eu quero
dizer é que matemática tá no mundo, ela
não tá na linguagem, não foi o ser
humano que criou a matemática. Ah, mas o
zero o ser humano inventou o zero. Pare
de assistir esse filminho. O ser humano
não inventou a [ __ ] do zero. Ele
inventou um símbolo que identifica uma
relação. A relação existe independente
do homem. E essa e aí o símbolo tem
utilidade, né? O símbolo, enfim, ah, o
ser humano inventou o zero. Ah, vamos
paraa [ __ ] que pariu, né? Eh, sim, a
quantidade existe, mas existe quanto
relação. Enfim, enfim.
Ah, mas eu eu fiz uma discussão sobre
isso, etc e
tal. Eu comecei a a a me interessar, a
enfiar a minha cabeça na história da
matemática, compreender a coisa melhor
no básico, tá gente? no básico, mas
compreender melhor. Tipo assim, agora eu
entendi, eu eu li assim algumas coisas,
ah, mas aí o
Arquimedes já tinha cálculo. Eu falava,
[ __ ] que Arquimedes já tinha
cálculo. O negócio foi inventado lá pra
altura do século X7. Aí ninguém fez nada
no meio do caminho. Que [ __ ] que
Arkimedes fez, etc. e tal. Aí eu entendi
a tentativa de medir o pi, né? A relação
entre raio e
e circunferência. cumprimento da
circunferência, etc e tal. Como é que
ele fez isso com triângulos, triângulos
que vão sendo fatiados para tentar fazer
a área do círculo aí cada vez menores,
etc e tal. Eu tô, eu tô começando a
entender, começando, começando a
entender
a,
a, a origem dessas coisas todas, como na
matemática que a gente tem de origem
grega, é basicamente geometria. E aí
depois, como você tem o movimento
ah do Oriente ali, né, sobretudo do
Oriente
h Islâmico, né, a a Casa do Saber que
vai começar a desenvolver a partir do
alcarisme, vai ter um desenvolvimento da
álgebra muito grande, isso não era
isolado, tinha também desenvolvimento da
álgebra na Índia e etc e tal e etc e tal
e pi pó. E como que o desenvolvimento da
matemática no Ocidente é absolutamente
dependente do desenvolvimento do
mercantilismo e do capitalismo.
Portanto, é absolutamente evidente que a
ciência moderna se
desenvolve na Europa. A Europa era um
atraso gigantesco. Isso é absolutamente
inquestionável,
absolutamente impossível de desvincular
o desenvolvimento da matemática no
Ocidente com o desenvolvimento do
mercantilismo ah europeu a partir ainda
do final da Idade Média. É impossível
desvero que você vê, é impossível
desver absolutamente óbvia entre
materialidade e e desenvolvimento da
ciência moderna. é
absolutamente indesvível depois que você
viu. Porque assim, quando você tem
tendências materialistas, você fica às
vezes com dúvida na tua cabeça, né? Você
fica pensando assim: “Caraca, velho,
será que eu tenho essas posições que eu
tenho por um viés de confirmação que eu
tenho a partir dos meus pressopostos?”
Nossa,
não é muito evidente que só tem
matemática séria na Europa depois do
desenvolvimento do mercantilismo e em
função dele, em função explícita dele,
em função explícita, absolutamente
explícita
dele. É muito evidente. É muito
evidente. É muito evidente. Então, ah,
veja, eu tô estudando essas paradas. Eu
tô estudando essas
paradas. Não, veja só, o
o exatas distribuídas diz assim, ó: “Bom
que você fazendo engenharia ajuda a
tirar um pouco eh do preconceito que uma
galerinha de humanas possui sobre as
pessoas de exatas”. Eu nunca tive esse
preconceito, muito pelo contrário, né?
Mas o que tá acontecendo comigo nesse
momento agora, porque tipo assim, eu
passei por uma fase de negação assim, de
ficar muito puto, porque veja só, eu
sempre consegui, se precisava enrolar na
faculdade de direito, na faculdade de
história, no mestrado e no doutorado. Se
precisasse enrolar, eu consegui enrolar.
Se eu enrolo uma semana, uma semana, se
eu falo assim, essa semana eu vou tirar
de vou tirar de sabático, vou tirar essa
semana sabática. O tanto que isso cobra
num curso de exatos. Vou tirar uma
semana sabática, meu irmão. O tanto de
pedra que vai tu vai ter que carregar
por tu ter tirado essa semana
sabática. Aí eu vou aqui ficar no HH.
vai uma [ __ ] tá ligado? Vai uma [ __ ]
Então
assim, é absolutamente evidente que
ciências humanas não é uma coisa
séria. Joguei a bomba aí, certo? Não tem
o mínimo grau de comparação. No começo,
no
começo, no começo eu tava pensando
assim, eh, veja, os caras são mesmo, a
galera da da matemática, a galera da
matemática. Eu no começo tô dando para
vocês a minha experiência pessoal,
tá? Eu pensei, essa galera é
completamente maluca, pô. A forma com
que eles
trabalham, não é? É é tipo assim,
ciência humana nem ciência é, tá? Para
ficar bem para ficar bem claro, ciência
humana nem ciência é, tá? Para ficar bem
claro. Ai, cara, é muito evidente isso,
meu Deus do céu. Mas tô só
contando a só contando minha experiência
pessoal.
Quando eu cheguei e eu percebi como os
caras falavam que, tipo assim, tem uma
tem uma certa pressuposição assim, ó,
vocês têm que
saber, vocês têm que saber
ã mais ou
menos um conjunto de pressupostos bem
grande. E eu vou tomar como se vocês
soubessem. Eu tinha essa impressão, tá?
Eu tinha essa impressão, eu tinha essa
impressão mesmo, que os professores em
matemática,
especificamente, especificamente, eles
tinham essa vocação de serem meio
escrotinhos, tá ligado? Serem meio
escrotinhos mesmo. Tem uma espécie de
cultura. Eu tava com esse sentimento
interno, um preconceito meu. Quando eu
bati lá, eu fiquei com esse preconceito.
Cara, o pessoal é meio é meio
escrotinho, é meio fe, tipo assim, como
se tivesse uma espécie
de eh de rito de passagem, tá ligado?
Como se fosse
uma uma espécie de processo seletivo, tá
ligado? Eu tava com essa sensação e de
que isso era meio que que era meio
escrotidão mesmo, tá ligado? Era meio
escrutidão, era meio de propósito,
entendeu? Ó, eu vou forçar
então. Não, né? Tudo bem. Então, Alcan
tá dizendo: “Pedro, isso é necessário.
Matemática não existe conhecimento
pretérito.” Tá tudo bem. Eh, mas eu tava
com a sensação de que isso era meio que
uma cultura criada de propósito, tá
ligado? Uma coisa meio, ah, meio,
digamos assim, corredor polonês, tá
ligado? Quando você entra no grupo
iniciação, só ficam os fortes, alguma
coisa nesse sentido, que isso era meio
uma cultura meio, como o pessoal fala,
né? uma cultura meio tóxica, mesmo o
processo de de seleção mesmo, de separar
o joio do trigo e tal, que eu achava
isso bastante problemático. Eu tinha, eu
tive essa primeira impressão, eu tive
essa primeira impressão que havia uma
certa cultura geral de que é assim
mesmo, quem não aguenta que se [ __ ] e
etc e tal, uma coisa meio militarizada,
sabe? Entende o que eu quero dizer? Para
ficar claro na cabeça de
vocês? Coisa que eu não senti, por
exemplo, na minha primeira impressão lá
com a cara de APC. Quer dizer, o que eu
quero dizer é o seguinte, não é uma
questão ah, não é uma questão, digamos,
de eh da matéria ser
difícil. É uma questão da galera, tipo
assim, ser meio
[ __ ] Mas o que que eu percebi? O que
que eu
percebi agora, né? Agora não é a questão
do professor. É assim, tem um roteiro,
pô. Os caras escreveram roteiro. É
porque eu não tinha pego esse roteiro.
Eu peguei o roteiro e olhei assim o
roteiro de cima a baixo. Achei o roteiro
confuso. Vou mostrar para vocês. Vou
mostrar aqui para
vocês. Achei o roteiro meio
confuso. Colocar aqui em tela para
vocês. Só para vocês terem noção. Eu eu
acessei o negócio, cara. Não consigo.
Por que que não
tá? Ah, tem que colocar em tela cheia.
Vá,
ó. Duas páginas assim, ó. Olha só. O
material da segunda semana no mundo,
cálculo um, está organizado abaixo na
melhor ordem didática para compreensão
dos conteúdos. Siga este roteiro para
evitar atropelos e desencontros. Eu
olhei, né, aí, ah, vê o vídeo um, aí
depois você vê o vídeo dois, aí depois
você lê o texto. Na página 1 e dois e tr
falei: “Ah, não, gente, eu vou ler o
texto metido independente, né? Não vou
ler o
texto, [ __ ] Surra atrás de surra,
né? Vou ler o texto de capa a capa. O
cara me deu um texto de seis páginas, eu
vou ler o texto de seis páginas, depois
eu vejo o vídeo. Não, segue o roteiro,
pô. Segue o roteiro, vê o vídeo um, vê o
vídeo dois, lê de um a três, vai pro
outro vídeo, vai pro outro vídeo, aí vai
ter um exercício. Aí depois que você
fizer isso, vai pra lista de tem um
roteiro. Só que veja, quando você abre
lá no mudo, é meio confuso, como eu
disse para você, fiquei chateado com
isso. Eu eu cheguei uma semana depois,
eu cheguei uma semana
depois, eu cheguei uma semana depois sem
acesso a esses documentos.
Então eu cheguei uma semana depois e só
tive acesso na segunda semana. Então eu
demorei duas semanas para ter acesso a
isso. Como é que eu ia estudar pelo
roteiro se eu não tenho acesso ao
documento do
roteiro? Entende o que eu quero
dizer? Entende o que eu quero dizer?
Então assim, só para
acessar, só para acessar essas
coisas, porque veja, pode ter professor
que não faz, não usa esse roteiro que eu
tô dizendo, pode ter em outra faculdade
que não use, mas se você se o se o
professor Então, mas eu não tinha acesso
ao Moodle, eu não tinha acesso ao
Moodle. Eu, eu entrei com uma
semana, eu cheguei com uma semana
atrasada.
E depois na segunda semana eu não tinha
acesso ao mudo. Então entrei, eu fiquei
com duas semanas sem acessar isso. Só
que todo o material é passado pelo mudo.
Aí você fala assim: “Ah, mas o meu
professor não mastigava para mim. É, mas
seu professor não mastigava para você,
mas ele te passava uma [ __ ] de uma
bibliografia que ele ia seguir, né, seu
merda? [ __ ] que pariu, né? Então ele
passava algum documento para você. Olha,
aqui é onde você tem que encontrar.” Eu
passei duas semanas sem saber aonde
encontrar o que tinha. Eu só sabia os
temas. que estavam ano passados ali no
no negócio, etc. Aí ia lá na
documentação, aí não o o que tá do mudo
lá, aí tinha o grupo do WhatsApp que
lançava algumas coisas lá, aí tinha uns
documentos perdido assim, eu vou pegar
um documento desse para ler. Não tem
como,
né? Não tem como. Aí o que eu tô dizendo
é o seguinte, se você segue a
organização que é proposta, se você
segue a proposta que foi feita, aí as
coisas começaram a fazer sentido para
mim. Aí eu conseguia, porque no meu
caderno eu começava a anotar assim, eu
não conseguia nem entender o que que eu
tava anotando. Eu não conseguia
entender, eu não consegui entender a
ordem dos vídeos. Era um vídeo assim:
“Ah, agora vamos falar
sobre X.” Eu falava assim: “Caralho, mas
por que que tá falando sobre X?” Não,
tem uma ordem, tem uma ordem bonitinha.
Quando você vai na ordem bonitinha, aí
faz
sentido, entendeu?
Então, se tem um roteiro aí, o que eu
quero dizer para você é assim, a quando
eu comecei a ver com o roteiro
mastigado, vocês falam assim: “Ah, mas
aí pega o o Stewart e começa do Stewart,
que todo mundo conhece o Stewart, o
Stewart é muito legal e etc e tal”, mas
não tem como pegar o livro sozinho. Quer
dizer, tem como pegar o livro sozinho.
Eu tenho aqui, quer ver? Vou mostrar
para vocês. Vou mostrar para É porque os
caras também, vocês são [ __ ] para
[ __ ] né? Engenheiro de obra pronta é
fora para [ __ ] Mas pera aí, deixa
eu, deixa eu achar aqui. Per,
eh,
ai pera aí, pera aí, pera aí, pera aí,
pera aí, pera aí, pera aí, pera aí, pera
aí, pera aí, pera aí, pera aí, pera aí,
pera aí, pera aí. Era isso aqui que eu
tava procurando,
cara. Jesus, eu perco as coisas. Ainda
eu não sei usar nem essa porcaria desse
negócio que eu tô aqui, ó. Olha só, se
você um desses três aqui é o Stewart
aqui, ó. O primeiro. Mostrar para quem
não conhece, tá? Só para vocês terem a
noção. Olha só, só para vocês terem uma
noção. Funções e modelo são 61 páginas.
A aula da do dia do é
limite. Ah, lê essas 61 páginas e faz
esses exercício aí que você vai
aprender. Eu cheguei na segunda semana,
quando eu cheguei já tava fazendo o
limite. Entenderam? Eu comecei a ler
isso aqui. Comecei, comecei a falar isso
aqui. Claro que comecei a
ler. Comecei a ler isso
aqui. Comecei a ler. Mas olha só o tanto
de exercício que
tem. Só nas páginas aqui, ó. Teste de
verificação, tá? Teste de verificação.
Eu entrei, ele já tava falando de
limite. Aí você quer que eu leio isso
aqui tudo, faça os exercícios todos,
etc. e tal.
É muito mais, é muito mais lento. Se
você vai acompanhando um livro que é
mais aprofundado como esse, você não
consegue acompanhar. Então você tem que
ter uns certos cortes de caminho para
você conseguir acompanhar. É isso que eu
tô tentando dizer para vocês. Até
preferia, até acho que eu consigo ler e
agora agora eu até acho que eu consigo
ã estudar esse livro sozinho e com o
passar do tempo aprender. Agora que eu
já peguei mais ou menos do que se trata,
sei do que que do que que se fala, né?
Então agora que eu já comecei a perceber
que então assim tinha coisas que eu
precisava reconstruir na minha cabeça,
como que eu disse, né? Historicamente
que são interesses meus, né? Em
compreender a evolução histórica dessas
coisas. A geometria é desenvolvida
ainda, a geometria plana é desenvolvida
ainda na Grécia. Aí depois tem a álgebra
desenvolvida de forma mais ah
interessante ali no
no na Casa do Saber, na estrutura de
poder islâmica durante o que a gente
chama na Europa de idade média. Aí
depois isso é absorvido durante o
desenvolvimento da
história da Europa. E você vai ter
pessoas como Decart, a importância de
Decart, [ __ ] Aí eu vejo os caras
assim falando assim, é, Decart
era Descart era meio idiota. Ele pensava
quadrado de
macaralho. O cara literal, como é que
você tá me dizendo que o cara que
pensava tá quadrado é o cara que
literalmente pegou dois ramos de
pesquisa
diferenciados e ele falou falou assim:
“Olha, se eu juntar isso com isso daqui,
ó, tem uma Ninguém pensou isso na Terra
e ele pensava quadrado, né? Ninguém na
Terra durante a vida inteira do planeta
inteiro, mais de 300.000 anos de
história
humana. O cara pensou uma parada que
ninguém nunca pensou. Ah, ele tinha um
pensamento muito quadrado. Aí vocês
entendem porque que eu digo que ciência
humana não é
ciência? Vocês
entendem? Porque para um cara me vi na
internet me falar uma dessa, não é
porque o Decart pensa quadrado. Vai pr
[ __ ] que Decart. Aí você pensa assim:
“Ah, mas ele fazia isso porque ele era
um nerdola do [ __ ] Decarte, meus
queridos. Decart. Decart era, sabe o que
que ele fazia
profissionalmente? Decart era, você sabe
o que ele fazia profissionalmente?
Ele vendia o corpo dele
militarmente. Ele vendia o corpo
militarmente. Ele era
mercenário. A profissão do
cara era
mercenário. Jovem de DCE, filho da [ __ ]
de humanas do
[ __ ] tá ligado? Ah, pensa quadrado.
[ __ ] que pariu, o cara inventou uma
matéria, [ __ ] Álgebra analític. O cara
inventou uma matéria, é que ele pensava
quadrado. Ah, vou vou se [ __ ] Não,
[ __ ] é você. Joaquim - Ah, vamos se [ __ ]
[ __ ] Joaquim 43, 13 anos de DCE. Ah,
vá se [ __ ] [ __ ] Ah, não é porque o
poder. Fou falou: “Ah,
[ __ ] Ah, se ferrabra.
É, o cara literalmente inventa um ramo
do saber. Olha aquele pensa quadrado.
Ah,
[ __ ] Ai,
ai. Caceta. Aí a gente tem que falar
assim, não, veja bem. É porque a ciência
ocidental ela é um instrumento de poder.
Ai
[ __ ] Por que pela esquizoanálise
é
a enfim. Ah, então assim, ah, queria
dizer para vocês, é, enfim, enfim,
porque a ciência europeia, quer dizer,
qual é o instrumento bom que a gente tem
para mostrar que a gente é
eurocêntrico? De boa mesmo. É assim, ó.
Tchau, tchau. Facinho, facinho.
Materialismo, pô.
Ao invés de você ficar dizendo que a
ciência foi, a ciência moderna foi
desenvolvida na Europa porque, sei lá,
eles eram mais inteligentes, porque a
cultura cristã, porque a [ __ ] que pariu,
é simples. É simples o desenvolvimento
do
mercantilismo, tão simples quanto isso.
Sem desenvolvimento do mercantilismo
ninguém
pagava da 20, ninguém criava a
perspectiva. Aliás, seria uma boa não
terem criado a
perspectiva para não terem para não
darem palavra pro lugar fato repetido.
Mas veja só, não tinha desenvolvimento
da perspectiva. O cara que desenvolveu a
perspectiva era matemático. Era
matemático porque era importante
desenvolver a matemática porque tava se
desenvolvendo o mercado na
Europa. todo o desenvolvimento. Aí veja,
desenvolvimento, desenvolvendo o
mercado, você tem o
desenvolvimento,
ah, desenvolvimento de construções que
vão exigir soluções práticas. Você vai
ter o desenvolvimento de navegações que
vão exigir soluções práticas. Você, isso
se retroalimenta, porque na medida que
você vai desenvolvendo cada vez mais
soluções práticas, mais você tem o
desenvolvimento dos mercados. Com mais
desenvolvimento dos mercados, mais você
alimenta a máquina para ter mais
desenvolver, desenvolvimento de técnica,
etc. e tal. Então você não explica nada
disso com culturalismo barato, com
psicologismo
barato. Isso era era um procedimento que
os egípcios e os babilônios já faziam.
Exatamente. Do ponto de vista prático.
Aí você dá base prática. Quer dizer, por
que que a gente tem a base, já que você
mencionou, os egípcios, os babilônios,
por que que a gente tem base 60, a base
mais estúpida já criada pelo homem? Por
que que a gente usa isso para contar no
relógio? Por que que a gente usa isso
para contar ah o os dias do ano que vai
para
365? Ah, se aproximando de de a gente
escolhe dividir por 12 meses o ano. Por
que 12 meses? Por que que tem 60 minutos
no relógio? Por que tem 60 segundos do
minuto, etc? Onde é que vai essa merda?
Da Babilônia, porque eles tinham o uso
prático lá, certo? Eles tinham o uso
prático lá. Aí a gente foi lá e copiou
essa merda. Uma contagem mais estúpida
do [ __ ] Aí a justificação que dá é
isso. É porque ele tem muitos
divisíveis, etc. Ah, [ __ ] Para lá
que tem divisível para [ __ ] A vida
seria muito mais fácil. Eu tenho a menor
dúvida disso. Se a a a os meses do ano
fossem divididos em 10, que as horas do
dia fossem divididos em dois, duas
sessões de 10, seria bem mais fácil.
Claro que seria bem mais fácil, não
tenho a menor pingo de dúvida. Mas por
que que a gente escolheu usar a base 60
com 12? Estima-se que é porque eles eles
tiraram, né, 360º pro círculo, etc. Por
que que a gente tem essa
base? Por que que a gente usa essa base?
Porque os babilônios usaram aí. Ah, mas
eles usavam porque eles culpavam na
falange, né? Pode ser. Eu acho que é o
mais provável. Ah, é porque tem, é
porque tem divisão. É porque é um número
muito divisível. Você você vai caçar a
razão que você quiser, o psicologismo
que você quiser. Por que que a gente
usa? Porque os os babilônos usavam. Por
isso, é por isso que a gente usa. A
gente usa porque os babilônios
usavam. Por isso. E aí na eles
desenvolveram técnicas, práticas, etc.,
na sua no seu momento de potência
econômica que depois a cultura dessa
galera, a cultura dessa galera se
espalha pro Ptolomeu. Aí o Ptolomeu usa
essa merda e a gente usa essa merda até
hoje. Está bosta dessa base 60 do
[ __ ] Certo? A gente usa porque os
babilônios usaram, não tem outra
conversa. Tá? Então veja o que que eu
quero dizer. A explicação é assim que se
faz, pô. Aí quando você vai paraa
explicação material, aí depois você pode
tentar entender, mas por que que os
babilônios usavam? Será que a gente
consegue nos documentos para descobrir e
pió pó? Aí seria uma história científica
séria, né? Mas tem alguém que faz
história científica séria, gente?
Tem uma pessoa que vai lá no negócio
tentar descobrir mesmo
ou via de regra, as pessoas vão lá dizer
assim, ó, eu vou lá porque no final das
contas eu vou dizer que o fulaninho já
acreditava, porque isso é, né, se você
usar a base 60, a pessoa não vai tentar
descobrir mesmo, tá
ligado? Vocês entendem o que eu quero
dizer? É muito difícil, velho. É muito
difícil. Eu tô fazendo uma pressão para
dizer o seguinte, eh, por que que
eu, por que que
eu, por que que eu briguei muito durante
muito tempo com esse pessoal na
internet e agora não brigo mais com
ninguém? Não quero nem saber, não quero
nem saber. Porque assim, quando eu
entrei no curso de história, eu
percebi que
o discurso era um pouco
assim: “Olha, acabou o
planeta, todo mundo é enzado mesmo, a
gente sabe que todo mundo é en
vez”. Então a gente tem que discutir
como é que são as formas de narrativa
que a gente vai criar do mundo.
Narrativa feito de baixo, narrativa das
mulheres, narrativa dos
negros, narrativa, sei lá, dos
derrotados da guerra. narrativa fala,
cara, não, vocês não tô falando
sério. Vocês não estão falando sério,
fosse uma vez só. Não, veja só, porque
teve uma narrativa contada sobre a Idade
Média que precisa ser revista, porque os
iluministas tinham lugar no espaço,
porque os renascentistas tinham lugar no
espaço. Então, a gente tem que ver as
narrativas. E narrativa, narrativa,
[ __ ] É sério, vocês vão estudar 5
anos para
isso. 5 anos. Vai passar 5 anos dizendo
isso. Você não consegue enxergar o
peritropeu onde você tá se enfiando,
não. Wilker Leão lá na UnB,
né? Wilker Leão lá na UnB.
Ahã. Então
assim, então assim, eh, eu gostaria,
certo? Então, eu tava tentando brigar
para quê? Para que os youtubers que
passaram por essas faculdades de merda
todas, tá? Que passaram por essas
faculdades de merda todas, para que eles
se voltassem à importância de tentar
dizer o que aconteceu, pô.
Vamos tentar dizer o que aconteceu
mesmo. E aí é tudo. Eu vi, eu vi que o
Jones fez um vídeo lá esculhambando o
menino
do Império Zé Adela lá. Eh, eu espero
que ele vá bem, certo? Eu espero de fato
que ele vá bem. Espero que ele que ele
vá bem nessa discussão aí. Eh, mas
alguns alguns contrapontos pequenos eu
gostaria de de colocar
assim, gente, não é tanto uma questão de
referencial teórico, não, tá? Não é
tanto a questão de referencial teórico,
não. A, o problema todo é uma questão
mesmo
de, como é que eu posso
dizer, virtude epistêmica.
O nome correto pro problema que assola o
nosso país se chama falta de virtude
epistêmica. O que eu tô querendo dizer
eh em relação a isso é
que por mais que eu tenha achado uma
bosta essa galera da matemática ter
assim a ter a sensação de que eles não
dão tanto a mão, né? É um monte de gente
sempre falando: “É, mas isso aí, isso aí
é fácil, isso aí é fácil para [ __ ]
Ô, [ __ ] que pariu, né? Vão tomar no cu
vocês, né? É fácil se você é igual o
cara, o cara três 10 anos de
fisiculturismo, né? 10 anos de
fisiculturismo com todo enchido de de de
durateston. Aí o cara veja aqui,
levantar esses 1000 kg aqui é fácil para
[ __ ] Eu consigo levantar o carro
aqui é muito fácil,
[ __ ] 10 anos treinando, 10 anos de
teston. Ah, isso aqui é trivial.
Trivial, [ __ ] Vou tomar no cu, [ __ ]
né? trivial para você que pratica isso
há 10 anos ou a mesma coisa o tempo
todo,
né? Aí é fácil, é fácil para você que já
passou por a coisa, né? [ __ ]
né? Isso, isso é, isso é tipo assim,
você não notar que falar dessa maneira é
um jeito babaca de falar, você não
conseguir notar isso, você tem um desvio
de caráter muito grande. Tipo assim, é,
não é, é fácil para você que é treinado,
né?
[ __ ] que [ __ ] né? É isso, é muito
fácil, fácil para você que tá treinado
no negócio, né,
[ __ ]
Eh, isso aqui é muito fácil. Isso aqui,
isso aqui vocês fazem, isso aqui é muito
tranquilo, isso aqui é muito [ __ ]
né? Isso, isso é tipo assim, é só um, é
só um jeito babaca de se de se expressar
do mundo. Não tem nada a ver com ciência
ou não ciência. Entende o que eu quero
dizer?
Bom, mas se esse problema existe do cara
perder o foco e perceber que o que é
fácil para ele não é fácil pros outros,
né? Faltar humildade, né? Ter essa
babaquice,
etc.
Eh, ter essa babaquice de como você se
pronuncia mesmo, como você conversa com
as
pessoas em ciências humanas. Ciências
humanas. E
ainda em Ciências Humanas,
eh, em Ciências
Humanas tem uma um certo apelo, certo?
Um certo apelo do tipo assim: “Ah, veja
bem, porque você não tem um método, tá
ligado?
Ah, veja bem, veja bem, porque você não
tem um
método, porque isso aí é porque você não
tá versado no
método. É uma é uma é uma coisa meio
parecida, tá ligado? Aí você cita 500
caras que a pessoa não conhece,
entendeu? Ah, não, veja bem, porque tem
o método, porque tem esse cara, tem o
outro cara, tem esse cara que diz isso,
tem o outro cara, aí você fica, [ __ ]
esse cara sabe para [ __ ] mesmo. Não
posso discutir esse tema, tá ligado?
Se na galera da exata eu sinto essa
coisa, essa essa arrogância meio
escrota, a arrogância meio escrota que
tem na galera dos humanos se manifesta
meio por essa coisa aí do vej o método,
tá ligado? Não, tudo bem isso aí que
você tá dizendo, mas você já leu esses
14 livros aqui desse autor francês e e
piibi piibi, tá ligado? Às vezes o cara
nem leu [ __ ] nenhuma, tá
citando Então, veja só, eh, eu tenho uma
consciência muito grande, ah, acerca de
que o grande problema que a gente tem na
história, com certeza não, essa é a
coisa mais estúpida que eu já ouvi em
muitos anos. O o Yuri disse assim: “Até,
você ainda vai virar crente quando a
matemática apertar?” Com certeza
absoluta. Não. Essa é a coisa mais
estúpida que eu ouço em muito tempo. Ah,
isso é completamente estúpido. Mas veja
só, eh, o que eu tava dizendo é o
seguinte,
que o grande problema dessa desse mar de
chorume, desse mar de chorume que a
gente vê em ciências humanas, inclusive
o Thiago
Braga, não tem nada a ver com
desconhecimento ou conhecimento. Tem a
ver com falta de caráter mesmo. Thiago
Braga não tem caráter. Esse é o
problema. É isso mesmo. Tem que ser dito
com todas as letras,
pô. Tem que ser dito com todas as
letras. É pura falta de
caráter. Absoluta falta de
caráter. Tá sem dúvida nenhuma. É falta
de caráter. Ah, mas veja bem, agora você
vai ter que provar. Não, não tenho
dúvida nenhuma. Falta de caráter pura,
certo? Não tem a ver com ter lido fonte,
não ter lido fonte, ter lido ter, ah,
porque eu estudei 300 coisas, ah, porque
eu sei o método da [ __ ] que pariu. É não
ter caráter. Aquele desenhozinho que ele
apresenta dizendo assim: “Olha, o seu
professor de história aqui, não sei o
quê”. Ele sabe o que ele tá fazendo. Ele
sabe o que ele tá fazendo. Ele tentou
responder a isso de fingindo que não
tava fazendo o que tava fazendo. Quando
você mete um desenho daquele para
milhares de pessoas, o que que você tá
passando pros seus alunos, pros seus
ouvintes, pros seus consumidores? Você
tá pensando na ideia do quê? Você que tá
gerando videozinho paraa internet, você
que é bom, o professor de ensino médio é
ruim e todos eles são ruim porque são
comunistas e porque são a são defensores
das minorias e tal e não estudam. Essa é
a imagem que você tá passando. Então vai
cair na cabeça de cada um, de todas as
pessoas que viu o seu vídeo, que
gostou e que você viu e você tem uma
memória de que seu professor era ruim.
Agora você tem a explicação do mundo, é
porque os professores não são tão bons
quanto esse videozinho na internet. Qual
o problema do videozinho na internet?
Que os videozinhos da internet são
didáticos
mesmo. Os videozinhos, não tô dizendo
dele, não. Tô dizendo assim, quando você
tem um desenhozinho, a, o ser humano é
uma coisa muito visual, todo mundo sabe
disso, certo? A principal característica
que a gente tem, a principal ferramenta
que a gente tem para se localizar no
mundo é a visão humana.
Então assim, ah, você desenha coisinha,
não sei o quê, fica mais fácil pro
menino ver se você tem. Eu sei porque eu
sei desenhar. Então, quando eu desenho
pros meninos os mapas e mostro e aponto
e não sei o que e tal, é muito mais
fácil deles aprender. Então, se você tem
uma qualidade técnica sua de fazer uma
produção que coloca o desenhozinho,
mostra o carinha, confrontando não sei o
quê, é óbvio que isso vai ser entendido
pelos alunos como, ah, agora eu tô
entendendo e etc e tal. É óbvio. Aí você
senta em cima de um critério, de uma
capacidade técnica para des legitimar
todo um conjunto de professores da que
são profissionais do Brasil, milhões e
milhões e milhões e milhões e milhões de
pessoas. Quer dizer, se o cara tem uma
visão mais de esquerda, ele vai ser
associado nessa imagenzinha que tu criou
de que não. E veja, e eu sempre digo
isso, isso não significa que não tenho
professores muito
ruins. É claro que tem. É claro que tem,
mas o que ele faz é criar preconceito.
Eu tô, eu não tô nem entrando na
matéria, tá ligado? Não tô nem falando
da
matéria. Eu não tô nem falando da
matéria. Nem tô falando da
matéria. Eu tô falando da da opção que
ele faz. Vou fazer um vídeo. Primeira
coisa que eu faço em todo vídeo é fazer
uma ironia dizendo assim: “Olha o que
que o professor dizia”. Aí ele respondeu
uma vez, não, veja bem, não é que eu tô
dizendo que todo professor é assim, eu
tô dizendo a minha experiência. Ah, vai
tomar no seu cu, né, [ __ ]
vai meter essa. Tu não sabe que a
comunicação é é o cara que envia e o
cara que recebe. Você não sabe que o que
você tá mandando, mesmo que fosse
verdade, vai meter o sons vai ter,
[ __ ] [ __ ] que
pariu. Ah, mas o professor não te conta
que que teve escravidão de africanos por
africanos, [ __ ] Não, eu não duvido
que tem professor merda que não saiba
disso, mas tu tá criando a imagem pro
público de, sei lá, milhões de
inscritos, aí vai ficar se fazendo de
doido que você não tá fazendo essa
imagem, aí o salário do professor
diminui, não aumenta, fica
estagnado e aí a população não luta a
favor, quando tem que ter greve e tal,
aí, ah, esses professores já não
estudam, tudo esquerdista e não sei quê,
[ __ ] Todo mundo se [ __ ] por causa da
propaganda do cara que ajuda a fazer cor
com
isso. Então veja o que eu quero dizer
para
vocês. Eu vou brigar com
isso.
Imagina quando você tem uma pessoa que
age desse tipo de jeito, dessa
forma. Só para vocês terem uma ideia, eu
fui lá no vídeo do Castanhari, aquele do
sobre o Brasil falando que o
trabalhozinho dele é bonitinho, né, e
etc. Eu não tô nem falando o conteúdo
ainda,
tá? Só de eu ter falado que o vídeo do
do Castanhar era bom, era interessante,
né? Tinha função ali e etc. Falei, né?
Como por exemplo, era interessante
levantar discussões, inclusive para
contestar algumas coisas que estão no
vídeo, né? Falei sobre isso. Só
entendido, [ __ ] legal o seu trabalho.
Parabéns, isso é muito útil pro Veja, eu
não tô falando para um professor de
história, tô falando para um produtor de
conteúdo, pô.
Tô falando pro produtor de conteúdo.
Produtor de conteúdo meteu umas imagens,
meteu um áudio, Guilherme Brix tal e não
sei o quê, começa a bola e
tal. [ __ ] parabéns pelo seu conteúdo,
cara. Tem utilidade para mostrar pros
alunos isso, tá? Ajuda e
tal. Eu tô rece, lembra quando eu foi?
Tem umas duas semanas que eu falei isso.
Eu tô recebendo rate lá do pessoal dos
bolsonaristas maluco. Até hoje. Até
hoje. Hoje, ontem eu recebi umas assim
de lá o comentário lá. Me conta onde é a
escola que você dá aula para eu não
colocar, né, para gente não colocar
nossas crianças lá. Eu clico no perfil
da pessoa, o cara assim, ó.
O cara devia ter uns 17 anos assim, deve
ser seguidor de Thiago
Braga, alguma [ __ ] assim, tá
ligado? [ __ ] gente, é
intancável. Tipo assim, não tem a ver
com ser estudante, ser genial, não. Os
caras são mau caráter,
pô. Os caras são mau
caráter. E o que eu digo há muito tempo
atrás é o quê? Começou primeiro na na
esquerda.
começou primeiro na esquerda, foi na
esquerda que começou com essa conversa
mole. Não, rigor, tentar descobrir o que
aconteceu, tentar ter
objetividade, tentar ir lá no objeto de
pesquisa, tentar encontrar e se você
ouvir contestação, não, veja bem, pode
ser que eu esteja sendo apressado nas
conclusões, tá certo? ficou em segundo
plano, porque tem uma galera mesmo
dizendo assim, ó, não tem real, é sempre
narrativa, sempre foi, sempre vai
ser. Aí você corta o critério, vocês
entendem? Tem uma uma ilusão que é
assim: “Ah, as ciências humanas elas
são elas são arbitrárias e as ciências
exatas elas quando elas descobrem é para
sempre, não sei o quê”, etc e tal. Nunca
foi, nunca
foi. A ciência mais contemporânea em
qualquer área que seja, ela se
constitui aparando as arestas do erro
anterior ou da insuficiência do modelo
anterior ou da falta de previsibilidade
para todos os casos, conforme se
verificou
posteriormente. Você vai, você vai
parando aresta, a ciência
necessariamente é evolutiva. Ela nunca
se assenta num passado estanque que tá
pronto. Ela se assenta nesse aparat de
arestas. Só que se você fala que de uma
vez por todas a ciência humana ela não,
ela ela é evolutiva, ela tem paradigma,
essa merda toda. E você vai por aí, você
corta o critério. O problema é esse. Não
tem critério nenhum. Se você tirou o
critério aí, é isso mesmo, é Thiago
Braga, é Wilker Leão, aí a gente tem
mais é que se [ __ ]
mesmo. Aí eu fico, tipo assim, para
vocês terem uma ideia, eu já falei
algumas vezes sobre isso com vocês.
Minha tese de doutorado é sobre ah uma é
uma exegese, é uma interpretação,
portanto, ah, sobre a figura de
Protágoras para fazer essa exegese da
figura de protágonas na obra platônica e
especificamente focado em um texto. Para
fazer essa exegese, eu fui estudar a
história da exegese sobre
Platão. Eu fui
estudar
a os usos sobre a figura de Protágoras
em outros
autores. Nada disso ia entrar na minha
tese, entende? Nada disso ia entrar na
minha tese, nada. Só que eu precisava
meio que cercar o tema exaustivamente.
Até o Jones falou isso no vídeo dele,
achei muito bom quando ele falou, você
tem que tentar cercar o tema
exaustivamente, tentar conhecer o máximo
possível do do máximo de conteúdo
produzido ou fonte primária que cerca o
tema, né? Você vai
tentar tentar ser exaustivo, né? não vai
conseguir em alguns temas, em outros não
vai conseguir porque tem muita produção
de conteúdo, mas você tem que tentar ser
exaustivo de alguma forma, de alguma
forma.
Aí fui em
metodologia, fui, eu tenho um
capítulo, eu tenho um capítulo só de
metodologia na na minha tese, eu fui tão
longe, porque via de regra, historiador,
historiador do pensamento ou historiador
de qualquer outra [ __ ] não abre as
fontes. A única fonte que Ah, pessoal,
não, agora a gente tá vendo mais fontes
que agora a gente não vai ficar só de
história escrita. Aí inventaram uma
[ __ ] do negócio chamado história oral
da cabeça
do Aí. Ah, porque agora a gente
pluralidade de fontes aí. Pluralidade de
fontes é fonte escrita e a narrativa de
alguém. É isso aí que é a grande mudança
no paradigma da história e tal.
Mas aí eu fui levar a sério, não vamos
levar esse paradigma legal. Esse
paradigma é legal, não ficar preso só a
fonte escrita e etc e tal e pá p pa
pá. Usar umas fontes diferentes que não
não são do costume da prática daquele
historiador, daquele tipo de historia eh
de história e etc etc e tal.
Eh, aí eu fui, aí eu fui ver
eh, eu fui levantar uma hipótese para
falar sobre se Protágoras teve relação
com Periclis ou não. Eu fui ah, eu fui
em inscrições em pedra, que não é a
mesma coisa do que estudar história, não
é a mesma coisa fazer fazer estudo de
inscrição. depende de um monte de coisa
que eu não tenho. Então eu fui lá tentar
me aproximar do tema e etc e tal. Tá
ligado o que que eu quero dizer? Tipo
assim, tentar, se eu tô num tema
específico, eu vou tentar ser exaustivo
nesse tema. Gente, eu fiz um esforço do
[ __ ] na banca. O pessoal me elogiou
para [ __ ] por essa
atitude. Quem vai ler essa
merda? Vocês entendem o que eu tô
dizendo? Quem vai ler essa merda? Veja,
não tô dizendo que tá bom, que tá [ __ ]
mas assim, sabe o que o que eu quero
dizer? É o seguinte: você vai fazer uma
parada, seja o que você vai fazer, faz
sério,
pô. Vai fazer uma parada, faz sério,
mesmo que tu faça mal, mas faz sério. Tu
não tem obrigação de ser bom, mas você
tem a obrigação de tentar ser
bom. Pode ser que você não seja bom, pô,
mas tenta ser bom. Esse tipo de
paradigma que a gente encara nas
ciências humanas é a desculpa perfeita
para as pessoas falarem assim, ó: “Não
precisa mais tentar ser bom”.
Não precisa mais tentar ser
sério, tá
ligado? Isso erra, erra, mas erra com
honestidade, caceta. Não é
isso? Erra, mas erra com
honestidade. Sim, tem um artigo muito,
eu eu tenho um artigo
publicado, eu já mostrei esse artigo que
é, você
pesquisa, pesquisa pelo meu nome, né?
Pedro Ivo, a,
eh, eh, Orfeu, não, Orfeu, não, é,
Odisseu. Aqui, ó, o arco daerização é um
é um bom texto. É um bom texto, que
inclusive é isso que eu tô tentando
dizer, porque aí os caras ficaram,
quando eu comecei a fazer essas
discussões, mostrar para vocês, quando
eu comecei, Ai, caraca, cancelar. Quando
eu comecei a fazer essas discussões, a
galera começou a tirar uma onda de, né?
Ah, mas veja bem, ele é muito
positivismo, ele é muito positivismo. Aí
eu fiz um texto aqui que é sobre
interpretação da parte poética do texto.
Olha, eu tô falando sobre
Protágoras. O meu interesse é o texto do
Protágoras, a teoria e etc e tal, mas os
o texto de Platão, ele tem uma dimensão
poética. Vamos falar da dimensão poética
também. Eu fiz um artigo sobre isso,
sobre a dimensão do da primeira fase
quando Sócrates começa o texto do
Protágas falando, eu falando sobre
fazendo uma citação ao Homero, né? E aí
eu falo assim, ó, vamos tentar fazer uma
interpretação do que que significa essa
citação ao Homero. Aí eu tiro a
interpretação da minha bunda, não, eu
vou numa pessoa que é a essa essa mulher
do nome bonito aí, essa pessoa aí do do
nome bonito, e ela tem uma tese lá sobre
quais quais são as comparações que ele
quer fazer. Aí eu falo assim, ó, essa
tese não se sustenta por isso, isso e
isso. Mas veja, eu não tô levantando uma
tese da minha cabeça, eu tô fazendo um
questionamento. Olha, a tese sua, ela
vai para cá. Por que que ela
não tá no artigo ali, cara? [ __ ] tá
na revista aqui, ó. Hiypnos é o nome da
revista.
Ã, mas aí o que que eu quero dizer aí?
Veja só. Um esforço do
[ __ ] Um esforço do
[ __ ] para fazer isso. Um esforço do
[ __ ] para fazer um negócio desse.
Quem vai ler esse texto mesmo aqui? Esse
texto aqui, ó. Quem vai ler esta merda?
Mesmo para dizer que eu tô falando
merda. Mesmo para dizer assim, ó. Ô seu
bosta, nada a ver isso aí que você tá
falando, idiota do cara. Nem para dizer
isso. Quem vai ler isso aqui?
Mas o que eu quero dizer é o seguinte,
hã, é claro, né? Eu colocando em tela,
falando eu falando assim, ninguém vai
ler, não sei o quê, aí vocês vão ler só
de dó, né? Não é disso que eu tô
dizendo. O que eu tô dizendo é isso que
eu tô dizendo é o seguinte. É que o
esforço, os o esforço para você ser
sério em ciências humanas não recompensa
[ __ ] nenhuma. Entenderam o que eu quero
dizer? É isso que eu tô dizendo. O
esforço, é isso que eu tô dizendo, o
esforço não te paga em nada. Não te paga
em nada.
E você olha os seus, você olha os seus
companheiros, todos fazendo
merda, todos não ligando,
todos fodidos. É isso que eu tô tentando
fazer, uma
diferenciação. É isso que eu quero
fazer.
em qualquer ciência humana, ser
honesto,
ser ser
esforçado não não costuma valer a pena,
entendeu? Não costuma valer a pena.
Pode crer. O Rafael tá dizendo que taí
diz que estudar é o jeito, é o jeito
mais difícil de ficar pobre. Porque veja
só, eh, não, o que eu tava tentando
fazer a comparação é o seguinte. O que
eu tava tentando fazer a comparação é o
seguinte.
Se você não estudar
cálculo, se você não estudar cálculo,
você não passará. Entendeu o que eu
quero dizer? Você não passará, [ __ ] Tu
não passará no
automático. Você não passará na osmose,
você não passará
enrolando. Agora deixa eu contar uma
coisa para você. Enrolando, tu não
passa.
Não passa. Você não
passa. Agora deixa eu contar uma coisa
para vocês. Eu fui pra faculdade de
estudar um dia desse de tarde, né? Aí eu
fui sentei numa numa sala do anfiteatro
lá porque eu tava com problemas de
conexão e falei: “Vou ficar aqui que aí
sentei lá, aí comecei a estudar, né?
Comecei a estudar,
entrou. Ai, cara, é assim, olha gente,
eu vou, vocês vão me
desculpar. Entrou um
professor, eu não vou falar quem foi,
ninguém sabe. Eu tava quietinho lá no
canto, ninguém sabe quem sou eu, ninguém
sabe que professor é, não tô falando de
ninguém pessoalmente, tá? Mas eu tô lá
no canto
sentado estudando, tá? Tô estudando.
Entrou o professor, aí ele começou a
escrever no quadro para
[ __ ] Escreveu no quadro para
[ __ ] Eu tô olhando assim, aí eu tô
pensando assim: “Caralho, gente, será
que eu tô ficando idoso?” Porque era
muito, tipo assim, para mim a faculdade
era mais fácil, não era? E o cara lá no
anfiteatro escrevendo para
cacete: “Vamos começar a
aula”. E eu tô lá caladinho, fazendo
meus negócios de cálculo aqui com meu
fone de ouvido lá no candinho do
anfiteado. Não, e papá pá e popó e piipi
não sei o qu e tal. Aí aí falam uns
nomes técnicos lá, eu não, beleza. Tá,
tá dando a aula dele aí. Tá dando aula
dele. Aí começou.
Mas aí é que o poder em
Marx e o poder em
Vaber
mostram que nem tudo é como é.
E
aí um exemplo
claro de uma questão
colocada nesse tipo de detalhe, porque a
gente pode até ter o
envzamento, mas quando isso no ânfatro
fora, mas
quando se coloca uma
situação
epistêmica,
acadêmica, que se
coloca e de repente está
posto. Claro, eu tô, eu tô tirando onda
no vocabulário, né? Mas assim
era
era não. E para para não dizer que eu tô
só inventando, teve o
exemplo, teve o exemplo, teve o
exemplo que foi o seguinte.
E tem uma questão que se coloca que é o
seguinte, a gente não pode se
deixar aí. Ele tá falando do Viber, ele
tá falando alguma coisa do
Vea. Ele tá falando alguma coisa do
Veiba. Que
sobre a Eu não vou, eu não vou citar
exatamente porque senão eu vou falar
errado, tá? Eu não, senão vou falar
errado, vou distorcer o que a pessoa
falou, até porque eu não tava prestando
atenção. Mas aí quando eu comecei a
ouvir isso, eu parei. Eu eu parei 5
minutos para olhar. Aí ah, aí ele dá o
exemplo. Aí o exemplo que ele dava era o
seguinte. E tem uma coisa que os
sociólogos têm que tomar muito cuidado,
que é para não se envezzarem. E ai
[ __ ] é mesmo,
né? Tem que tomar cuidado para não
sezarem. Aí, eh, que teve uma pesquisa
que foi feita que indicava que a maioria
das pessoas eh que tem tem uma taxa de
mortalidade no Brasil de pessoas trans
muito grande.
E ah, e essa pesquisa ela foi feita com
escopo X YZ, com a pergunta alfa, beta
gama,
que
hã
comprometo,
comprometo, né?
Então você tem que tomar muito cuidado,
viu, gente, para você enquanto
sociólogo não
deixar o seu objeto de
estudo e as perguntas e a forma da
elaboração ser
manchada pelo seu envzamento. Aí o
[ __ ] velho, não é possível.
É tipo assim, ó. Se você vira o
viés, se é quando for atravessar a rua,
olha dos outros, dos dois lados, tá
ligado?
É bebam água, tá? É importante beber
água. Quando você tiver bebendo água,
cuidado para você não virar o copo em
cima do computador. [ __ ]
velho. Tá ligado o que eu tô
dizendo? É tipo o axioma A igual a A,
né? Não, deixa eu ensinar para vocês
lógica. A ig a A. [ __ ] que pariu,
né? [ __ ] brother.
Não é possível,
brother. Não é
possível. Não é possível. Então
assim, o mundo tá muito
desbalanceado. O mundo tá muito
desbalanceado, na
moral. Na
moral.
Eh,
assim, [ __ ] que
pariu. Você quer falar de Veiba?
Quer falar de
Veiba, mano? Me mostra os textos do
Veiba em
alemão. Me diz qual foi a data que ele
escreveu isso aí? Aí sim,
[ __ ] Qual foi a data que escreveu?
Qual foi a circunstância? Tava
respondendo quem? Não, mas você sabia
que Ve mostra pra gente que a gente tem
que tomar cuidado com envzamento? Elas
vão tomar no cu, pô.
Que
[ __ ] beijo no coração de todos. Falou,
valeu e até
mais.
[Música]
[Música]
Eu me recuso de colocar música de Vou
fazer Robô, porque assim, com essa nota
em cálculo que Eu vou
tirar. Não dá para fazer nem castelo de
areia na praia, pô.
[ __ ] que pariu.