[Música]
[Música]
Fala,
meus queridos e minhas queridas amigas,
uma boa noite para vocês. H, no vídeo de
agora, eu quero ter uma conversa com
vocês um pouco mais ã séria. Ah, vocês
sabem que eu tenho um quadro aqui que
ele se chama tudologia, né? O próprio
nome do quadro é uma brincadeira, uma
piada, né? Que a gente vai falar sobre
todas as coisas. Quer dizer, a gente vai
conversar com o público, né? Vou pedir
para vocês fazerem perguntas, etc e tal,
e a gente responder. Eu quero fazer uma
dinâmica parecida com esse quadro, mas
no vídeo de agora, eh, vou pedir para
vocês, né, que evitem as brincadeiras.
Eu não vou ler brincadeira, né? Eu vou
dar uma lidinha antes, antes de começar
a ler o comentário, pra gente conversar
um pouco, ã, pra gente conversar um
pouquinho sério no
sobre todas essas discussões que a gente
vem fazendo nesse canal, né? Quando eu
digo um pouco mais sério, não é que vou
ficar cisudo, não é que eu nada disso,
não. Então, é só pra gente conversar um
pouco de uma maneira mais eh sem fazer
piada, sem, né, que a gente a gente já
foi da briga para brincadeira, para não
sei o quê. Agora vamos vamos falar um
pouco sério. Tem muita gente que diz
assim: “Ó, Pedro, se você fizer um vídeo
ah, digamos assim, se você fizer um
vídeo gravado com edição, com a luz
assim, com a luz assada para ficar
melhor e tal, tal, tal, eu acho que você
consegue passar sua mensagem e tal, tal,
tal”. Eu eu eu sempre tive muita
implicância com essa coisa da forma,
sabe, de que ah, não tem um jeito certo
de falar e tal, porque eu acho que essa
dinâmica é um pouco mais complicada, ela
é um pouco mais complexa do que ah quem
não trabalha com comunicação, né? Acha
que é, eu tô aqui na na internet tem
mais de 10 anos, tá? Tô aqui na internet
há mais de 10 anos. E hã tem muita coisa
que eu já observo nesses anos de
trabalho com comunicação aqui dentro da
internet, que
hã que esse tipo
eh esse tipo de de sabe, ah, não, tem
que colocar uma tamb assim, tem que
fazer um negócio do outro jeito, etc e
tal. Hã, claro, eu não sou exatamente um
um fenômeno de crescimento no YouTube e
etc, mas eu acho que isso, para falar
sério com vocês, eu acho que isso tem
muito mais a ver com as opções que eu
tenho do que das opções assim de
posicionamento do que com a forma, sabe?
Eu acho que a forma ela pode ajudar um
pouquinho e etc. Mas assim, eu eu acho
sinceramente, de verdade, falando
bastante sério com vocês, que eh isso
tudo é subterfúgio, sabe? Isso é tudo
substerfúgio para desviar algumas
coisas, ã, né? Alguns posicionamentos
para desmerecimento de alguns
posicionamentos do que qualquer outra
coisa, né? Então, veja só o que que eu
quero conversar com vocês a princípio,
né? Eh,
a primeira coisa que eu quero conversar
com vocês é o seguinte, eh,
quem conhece esse canal há muito tempo
sabe, né? Quem tem quem tá participando
desse canal há muito tempo. E aí não
adianta a gente pedir pro pessoal falar
sério, que o pessoal não fala sério, né?
tá todo mundo num climão de brincadeira,
porque o YouTube também é entretenimento
e etc. É difícil, mas assim, ah, vou
pedir um esforço, né, para vocês aí, né?
Vou pedir um esforço para vocês para que
a gente possa falar um pouquinho ah, um
pouquinho sério sobre essas coisas. Eu
sei que tem, tipo assim, tem hora, né,
até para uma questão de autodefesa da
própria consciência, pra gente eh pra
gente,
digamos assim, pra gente, né, a gente
não surtar nesse monte de maluquice que
tá acontecendo no planeta Terra, né, eu
acho que a irreverência, eu acho que o
Link inclusive faz uma fala muito boa
sobre isso, que o brasileiro tem essa
coisa da bagunça, né, da do orgulho da
bagunça, né, de ser brincalhão e etc.
ter ter brincadeira para tudo e etc e
tal. Acho que é um pouco de de
desespero, na verdade, que acaba se
colocando como um sistema de defesa, né?
Hã.
Eh,
então
o
o que eu acho importante de da gente
conversar aqui hoje é o seguinte,
eh,
que eu acho que o que é importante a
gente conversar aqui é o seguinte, eh,
primeiro deixa eu falar um pouco sobre
mim, né? Deixa eu falar um pouco, h, eh,
sobre a minha pessoa, né?
Eh, na minha minha pessoa, tô dizendo
assim aqui do da da pessoa que tá aqui
no YouTube, né, que eu sou mais do que
isso, mas assim, um pouco da minha
pessoa aqui no YouTube, né, um pouco da
minha pessoa aqui no YouTube. Eh, eu
comecei esse canal muito tempo atrás,
né, como eu disse, um pouco mais de 10
anos atrás, hã, com uma espécie de
otimismo. Esse otimismo ele era
vinculado à tese, que não era só eu que
tinha, muita gente tinha essa tese
quando começou a internet, que digamos
assim, na na horizontalização,
ã, na horizontalização da comunicação,
com mais pessoas com capacidade de se
comunicar, haveria uma espécie de hã
abertura para que as pessoas acabassem
se comunicando e falando coisas que eram
embarreradas por interesses, interesses
econômicos, interesses culturais,
interesses
que nessa abertura pra gente falar, pra
gente acabar se expressando sobre muitas
coisas, o mundo ia para um lugar melhor,
certo? Eu tinha esse otimismo no início
da internet eu tinha esse otimismo. Eu
começo o canal ã com o nome Ateu
Informa, que é o mesmo nome do canal até
hoje. Eu tenho um motivo para manter
isso. Eu posso até falar sobre isso um
pouco se vocês quiserem ouvir, se vocês
tiverem interesse de ouvir, etc. Mas,
hã, nesse nesse movimento da gente ter
mais hã abertura, né, para outras vozes
aparecerem, eu tinha uma convicção muito
otimista, época muito otimista, de que
ah o mais razoável ia prevalecer, né,
como a nossa colega tá falando aqui, né,
eh, com a horizontalização, se você
deixa o algoritmo de lado, o rank é
sempre de quem gera eh mais lucro e isso
não era observável no início. No início
eh talvez os algoritmos fossem menos
treinados e etc e tal, se fosse menos
treinados, mas assim, eh exa, no início
expressão, mesmo que eu conheça pouco,
tá? da da questão técnica relacionada,
mas ex relacionada, mas tinha uma
impressão de que eh abria-se para cá uma
alternativa à televisão no sentido de
que olha, você já tem a televisão lá
para dizer aquelas coisas que a
televisão já diz. Então aqui você vem
para cá eh com pessoas que estão dizendo
umas outras coisas, expressam outros
pontos de vista e manifestam outras
coisas que no na televisão não teria
espaço. Então assim, a gente enxergava
muito claramente uma abertura para
divulgação científica aqui que não tinha
na televisão, né? na televisão, os
locais onde aparecia uma divulgação
científica estavam restritos a horários
muito específicos dentro da televisão.
Por exemplo, o Fantástico tinha um
trabalho interessante, tinha um trabalho
interessante de vez em quando abrir
espaço para divulgação científica, por
exemplo, né? Aparecer alguns alguns
alguns documentários, alguns
alguns trabalhos jornalísticos da
própria Globo eram feitos assim com
alguma seriedade na na
no Fantástico e etc. E e mas era muito
pouco, né? Então aqui você via uma
abertura para uma pessoa, por exemplo,
um professor de é como professor, um
profissão repórter, eventualmente ele
tinha algumas algumas manifestações
muito interessantes, etc. e tal, né? O
Tanacons 2000 tinha um papel
interessante em alguns aspectos de
profissionalização. Você tinha até o
Globo Rural com alguns trabalhos que são
legais, são interessantes mesmo, né? De
apresentação de do trabalho no campo e
etc, assim. Tinha tinha algumas coisas
legais na televisão, tinha, mas não era
a digamos o carro chefe, né? Então
assim, com a internet, é isso que eu tô
dizendo, com a internet parecia que
abria um campo, né, para pessoas com
outras especializações, com outros
interesses, né, concentrarem em certos
trabalhos que abriam um nicho de consumo
daquilo e isso teria uma ah uma diversif
uma uma diversificação daquele conteúdo
no e no começo parecia que era muito
isso, certo? Parecia muito que era isso,
parecia bastante que era isso. Só que
rapidamente, no início, quando eu
cheguei aqui, por exemplo, quando eu
comecei a criar eh vídeo pro YouTube, eh
ã quando eu comecei a criar vídeo pro
YouTube, nem sequer a gente tinha
dinheiro, certo? Nem sequer a gente
receber dinheiro. Quem começou a fazer
os os vídeos, ã, nem sequer nem sequer
vim aqui para fazer vídeo para ganhar
dinheiro. A gente não vinha para cá para
isso. A gente vinha para cá porque a
gente queria, a gente queria comunicar
só, certo? A gente queria contar umas
coisas, a gente queria falar umas
paradas, só isso, certo? Muito claro
isso. Muito claro isso. Então, hã,
a TV Cultura e tinha um papel bastante
interessante, né? O Cleiton tá
mencionando aqui, eu gostava muito de
assistir o planeta Terra da TV Cultura.
Eh, eu nem sei se ainda existe isso, mas
assim, iso isso para dizer assim, a
televisão era uma porcaria e aí a
internet ia salvar o mundo, mas a
aparência, certo? A aparência era que
aqui havia um espaço, aqui havia um
espaço onde ã ocorreria um uma abertura
para umas comunicações que você não
ouvia falar em outras coisas. Então era
muito comum nessa época a gente lembrar
disso da coisa, olha, a universidade ela
muito fechada, ela fala muito só para
alguns grupos, etc. e começaram a
aparecer alguns professores, né,
falando, né, divulgando algumas coisas,
pessoas com formação e e isso era legal,
né?
Hã, certo. Então, isso isso era bastante
bastante interessante no início. No
início isso era muito claro, tá? Isso
era muito claro que que parecia haver
uma oportunidade, um humor feito de
maneira diferenciada, né? Porque você,
veja só, você tinha ah, né? aquele
aqueles canais de humor da Globo eram
muito ruins. A gente tava muito saturado
com aquilo da SBT, né? A praça é nossa.
Ã, eu tô dizendo assim de de uma maneira
geral mesmo, né? A Praça é nossa, o o
[ __ ] e Planeta era assim, era tudo era
tudo muito marcado por uma repetição
muito grande de uma coisa, sabe, que
você podia até dar uma risada de vez em
quando e coisa e tal, mas era uma
repetição muito grande, era uma zorra
total assim, sempre era muito sempre
aquela mesma coisa, etc. Então, um dos
exemplos, né, que a gente via como uma
coisa assim que claramente chamava
atenção de, olha, existe uma coisa
diferente aqui, era o porta dos fundos
que ele vinha. Eu lembro que teve uma
coisa que me chocou, que hoje, hoje é
uma besteira, né? Mas uma coisa que me
chocou que eu riores. no Rio Horrores,
que era uma piada que assim era era tão
banal assim, era uma coisa tão besta,
mas assim você nunca imaginava na Globo,
na Globo quando tinha redes sociais no
início, né, eles falavam assim, eles era
muito ridículo isso, era tipo assim, era
uma limitação com a coisa do mercado
que, tipo assim, quando eles falavam que
isso foi publicado no Facebook ou foi
publicado no Workut, eles falavam
publicaram em uma rede social e você
falava assim, em uma rede social diz o
nome da empresa. É para não fazer
propaganda para mim, você entende essa
lógica, essa lógica quadrada demais,
sabe? Que você, você não via espaço,
tipo assim, não é possível, todo mundo
sabe que a rede social é o Orcut, fale
que a rede social é o Orcut. Assim, que
bobagem isso, né? Que bobagem, assim, é
uma coisa muito travada e tal. E o Porta
dos Fundos fez uma piada, certo? É
porque o imbei cara, é difícil, é
difícil. Deixa eu bloquear esse cara
aqui logo para eu não me irritar. Eh,
então assim, porque o que eu tô dizendo
é o seguinte, aí o Porta dos Fundos fez
uma piada que me chamou muita atenção,
eh, que é o seguinte, que eu nunca
imaginava que isso acontecer. É que
vocês vão ver é o tanto que é besta.
Vocês vão ver o tanto que é besta, que
ele eles fizeram a piada que é uma é um
é um sketch de uns 40 segundos que que
tem duas pessoas conversando numa mesa
de bar, aí o cara chega uma a moça
chega, né, para consultar os
personagens, o pochá que faz uma das
personagens inclusive. Aí ele fala
assim: “Eh, não, a está conversando, né?
P pá, pá, mas é de b segundos, cara, eu
ri muito com isso. 30 segundos, eu ri
muito com isso. Ah, e aí e pá e tá tá tá
conversando. Ah, vocês querem beber
alguma coisa? Etc. Aí ele: “Ah, eu quero
sim, eu quero uma Coca-Cola. Eu quero
uma Coca-Cola”. Aí ela fala: “Ah,
Coca-Cola não tem. Você quer Pepsi?” Aí
ele faz: “Hum, cara, Pepsi, Pepsi não
dá, né?” Então assim, pode deixar e
acaba sket, certo? É um skete de 30
segundos. E eu fiquei em choque com
aquilo. Eu achei muito genial, porque
veja, é uma coisa tão besta, é uma
questão tão boba, mas todo mundo pensa
isso, tá ligado? O que que eu quero
dizer assim? A a todo mundo pensa tipo
assim, o Hermes e Renato na MTV tinha
uma irreverência, tinha uma brincadeira
mais abusada e etc e tal. Mas assim, uma
coisa tão besta como essa de tipo assim,
ah, ele não tá falando da marca porque
ele recebeu dinheiro para falar da
marca, ele tá falando da marca porque é
engraçado e acabou-se, certo? É 30
segundos de sketch que eu ria, brother,
eu ria e eu ria que tipo assim, meu Deus
do céu, é claro que a Pepsi é muito pior
do que a Coca, né? Se tipo assim, uma
brincadeira assim, uma besteira, tá? É,
não, tudo bem. você prefere Pepsi, tá
tudo certo? Mas a irreverência da coisa,
a irreverência da coisa é que eh a
irreverência dessa situação é que chama
atenção e que me fez rolar de rir por
causa de uma piada boba de 30 segundos é
que ah, ai gente, eu entendo, tá bom,
vocês consomem de baixo, tá bom, tá tudo
certo. Mas a questão que eu tô querendo
é é tipo assim, é a ousadia de você
colocar uma questão, tá ligado,
relacionada a mercado, que era um tabu
na na televisão. Vocês entendem? É esse
tabu que eu tô querendo dizer. Tipo
assim, quando os caras, quando eu tô
dizendo o Jornal Nacional, ia dizer foi
publicado o negócio em uma rede social e
aí tampava as logos do Orcuto. Gente,
pelo amor de Deus, todo mundo sabe que
era o workut, entendeu? E é isso que eu
tô dizendo. É disso que eu tô dizendo.
Era uma coisa tão travada, tão assim, ó,
meu Deus, não pode ofender as marcas,
né? Assim, um absurdo tão grande com
isso, né?
Ah.
É assim, eh, eh, é um, era um tabu tão
louco que a graça da piada é quebrar
este tabu, tá ligado? A graça da piada é
que, tipo assim, e e alguém finalmente
poder expressar a sua opinião de dizer
na e numa sketch que vem da Globo, né?
Esses caras vieram da Globo e eles não
podiam fazer. A do Espoleto também. Eu
ri, gente, eu ri tanto com essa do
Espoleto. E era uma propaganda pro
Espoleto, era uma prop, esse era pago,
era uma propaganda do Espoleto, que o
Espoleto na hoje mudou, né? Hoje
inclusive o Espoleto tá bem pior e etc.
Mas o Espoleto tinha um negócio de de de
fazer rápido, né? Um self service ali de
macarrão e aí tome macarrão. Tipo assim,
uma coisa que todo mundo prestava
atenção que era engraçado, né? Que que é
uma uma situação engraçada que ninguém
podia comentar, que a que situação
comentar eh eh engraçada é essa que eu
tô dizendo? que no espoleto eles servem
muito, eles serviam, né? Hoje, como eu
disse, acabou isso, inclusive tá bem
pior, mas eles tinham essa coisa de
servir. Eh, você falava assim: “Hã, ah,
eu quero queijo que aham, queijo e o que
mais?” E o que mais? Aí você ficava meio
tenso assim, né? Tipo assim, eita,
[ __ ] e a fila atrás e você tem que ser
rápido, etc e tal. É uma coisa assim
completamente comum do cotidiano, mas
assim, você pegar uma grande empresa,
uma grande empresa, né, com atores da
Globo, etc. e zoar isso. Tipo assim, o
que eu tô chamando atenção, tá, falando
desse caso da da arte, é que a gente
ficava apreensivo, tá ligado? Isso era
normal. Muita gente passava por isso
quando ia no espolet de tipo assim, eu
tenho que decidir rápido, senão eu vou
atrapalhar o capitalismo andar, tá
ligado? Isso é muito engraçado, pô. Isso
é muito engraçado porque era uma coisa
que todo mundo sentia, mas você vê os
caras da Globo falando sobre isso, né?
Espoleto é um restaurante de é é tipo um
self de macarrão. É um selfs de
macarrão, né? E aí você seleciona 10
itens, oito itens. Isso mudou inclusive,
né? Nove itens, seis itens, sei lá. Aí
era assim, você tem que selecionar os
itens para colocar ali no seu macarrão e
e eles Aham. Queijo. E e aí mais o qu?
Mais o que? Aí você ficava, cara, pera
aí. Pera aí, não, vamos lá, né? Tipo
assim, você sentia essa sensação, tá
ligado? Brincar com isso, certo? Brincar
com isso é uma coisa que você nunca
imaginaria acontecer na Globo. É isso
que eu tô tentando chamar atenção. Então
essa mudança,
né, essa mudança de Áries da forma que
se faz mídia para tudo. E eu tentei
falar paraa comunicação científica até o
humor. O cara lá tava achando que eu ia
falar isso, que o cara tá me acusando de
ser esquerda por causa disso, porque eu
ia falar das piadas de religião e etc e
tal. Mas é claro que isso tá incluso,
né? Mas não, não é isso. E o Fernando
Moura depois surge contra isso, né? O
Fernando Moura ele surge contra isso
porque ele percebe que essa galera tá
com liberdades demais e a direita tá
indignada, né? Direita que você tá
dizendo assim, um conservador que nunca
imaginou uma piada de Jesus Cristo como
era feita a aqui. Tava acontecendo na
internet, no Porta dos Fundos, os caras
até explodiram uma bomba lá. Então, mas
assim, não é disso que eu tô falando. Eu
chamei a atenção da coisa da Coca-Cola e
do Espoleto para chamar atenção que era
a forma de comunicar que tava aqui na
internet, que tinha uma certa abertura
que parecia interessante, parecia que
tinha abertura pra gente apresentar algo
eh ah em vários sentidos, inovador e que
ia trazer uma sociabilidade melhor.
Vocês entendem? parecia que isso ia
acontecer,
mas depois começou a vir a segunda onda,
né, que veio com com esse Fernando
Moura, veio com MBL, etc e tal e etc e
tal, né? Eh,
que aí eh assim,
quando começou a acontecer isso, foi o
momento que eu saí da internet, que eu
fiquei uns três, sei lá, 4, 5 anos
parado, né? Aquele vídeo que eu sempre
cito de de 2015, que eu sempre confundo,
eu falo que é 2013, aquele vídeo que eu
sempre cito que olha o o Bolsonaro tá
aparecendo, o CQC tá fazendo piada
disso, as pessoas estão normalizando
isso, isso é perigoso. Aí eu enquanto
liberal, né, porque essa crença é
tipicamente liberal. A essa crença que
eu tô demonstrando é uma crença
tipicamente liberal. Olha, com mais
abertura, né? Claro que a gente vai ter
uma comédia melhor, a gente vai ter
abertura para eh h eh processos de, né?
Teve teve vídeos que eu fiz aqui, né?
Que eu tentava fazer em sentido de
documentário. Tem tem vídeos que eu fiz
aqui que eu tentei fazer vídeos de
humor. Então assim, você junta três,
quatro pessoas, você consegue fazer uma
coisa meio profissionalizada já. Parece
que fica mais barato, inclusive fazer
aquilo que a televisão já fazia. Então,
a televisão muito amarrada, com um
processo muito com um processo muito
específico de comunicação e etc e tal.
Aqui parecia que a gente ia ter um livre
mercado de ideias. Era essa a ideia. Era
uma ideia bastante liberal, né, da
era bastante liberal, bastante liberal.
H, mas aí,
eh,
esse, esse vídeo é engraçado, né, Icar,
que a gente fez copiando um vídeo
americano com outra pegada que era um
vídeo de animação. Aí a gente
transformou esse vídeo de animação no
num, né, num no num numa encenação ali
que eu pude fazer encenação. E quem
imagina, eu nunca pensei em fazer
teatro, brincar um pouquinho, né, fazer
encenação e etc, etc, etc.
É isso. Eu era o liberal que o Reinaldo
Azevedo é hoje. É isso. É exatamente
isso. É precisamente isso. Eu era o
liberal que o Reinaldo Azevedo é hoje. É
nessa, era essa minha tendência, né?
Inclusive eu me irritava para caramba
com o Renato Zev que ele dizer cada
mentira, cada mentira eu falava: “Não,
não é possível, gente, isso é
liberalismo, não. Aí eu não quero estar
com essa gente, né? Não é possível e
tal”. Mas tá bom. Aí nessa nessa época,
na altura mais ou menos de ã 2015, né?
H, na altura de
2015, né, na altura de 2015 começou a
surgir um movimento a um movimento que
tent sobretudo por causa das
manifestações de rua que começaram lá em
2013, etc e tal, começou a a a surgir um
movimento. E eu lembro, eu eu lembro,
para mim, isso é muito destacável que
tinha, acho, eu acho que foi a mídia
ninja, não tenho certeza, mas eu lembro
que e numa dessas manifestações de
direita, a mídia, eu não sei se foi a
mídia ninja, mas eram os caras de
esquerda que filmavam as pessoas na
manifestação e riam da cara delas. Eu
lembro da da tem um caso que é muito
emblemático, que é uma moça, deve ter
uns 16 anos, 17 anos, e ela tá na
manifestação e aí ela não sabe que ela
tá fazendo. Ah, eu tô aqui lutando por
um Brasil melhor e etc e tal. filmam ela
e perguntam: “Tá, mas qual é o objetivo?
Vocês são de que posição e tal”. Aí aí
ela fala assim: “Mãe, a gente é de
direita ou de esquerda?” É, mãe, de
direita, né? E aí fica um negócio
absolutamente ridículo. Mas, gente, isso
isso é tipo assim, isso isso é muito
desonesto, né? Tipo assim, a esquerda
foi desonesta para [ __ ] quando meter
esses caras que meteram essa, isso é
muita desonestidade. Isso é muita
desonestidade. E aí é isso. Deram a
ideia, né? Deram a ideia pro tarado de
que é. Aí os caras começaram a replicar
esse modelo, né? Os caras começaram a
replicar esse modelo de fazer a mesma
coisa, né? De fazer a mesma coisa. Se
você for, se você for no meio de uma
multidão que tá lutando para um negócio
específico, etc e tal, você vai achar a
pessoa que não sabe o que tá fazendo ali
ou que conhece alguma coisa ou que tem
uma pauta dentro de uma coisa que é
muito maior ou que tá fazendo uma
disputa política mais direta contra
alguém pessoalmente, mas assim não
entende direito por e você vai achar
isso tudo quer lugar, né? você vai achar
isso tudo quer lugar. E o
esses rapazes do MBL aprenderam a fazer
isso, copiando uma metodologia da galera
de esquerda e foram para cima, né? E
foram para cima e foram para cima.
E enquanto isso, dentro da internet, o
pessoal percebeu que se eu for pro
confrontamento, né, dessa galera que E
aí foram para cima do Pirula, foram para
cima de um monte de gente, foram para
cima do PT dos fundos, foram para cima
de uma galera defendendo assim, ó, agora
é a nossa vez de falar, certo? Os cara
os caras chegaram depois e chegaram com
agora é a nossa vez de falar. E esse
agora é a nossa vez de falar. Era era
mais ou menos assim.
Eu lembro muito claramente de uma
ocasião que foi a primeira vez que eu
percebi que Olá não era idiota, né? Eu
sempre conheci o Olá como o cara da
Pepsi Cola, da piada e do não sei o quê
e do da da imbecilidade, do do
completamente maluco, né? Que ninguém
levava a sério. Mas aí eu lembro de uma
situação que me marcou muito, mas ela me
marcou muito, muito mesmo, que foi a
daquela psicóloga. a psicóloga tava
fazendo cura gay, o que era contra, né,
a a
o como é que é o conselho de de
psicologia e etc, né? Uma coisa que é
equiparável a tortura e etc e tal, né?
Para você tentar fazer a pessoa deixar
de ser o que ela é, ela ter vergonha
dela ser o que ela é, ela se achar
errada no mundo e etc e tal. Isso não é
não era aceito. Essa discussão, né? Essa
discussão foi colocada e eu fui assistir
o Olavo falando sobre isso. O que que eu
achei que o Olavo ia fazer, né? Eu eu o
que que eu achei que o Olave ia fazer
nessa situação? Então, nessa situação,
quando a gente tá falando do Feliciano,
né, que eu fui lá contra o PT,
inclusive, né, vai lá da Câmara
do do na Comissão de Direitos Humanos,
ele ganhou na Câmara a comissão, a
presidência da Comissão de Direitos
Humanos, aí a gente tinha aquele monte
absurdo que ele falava e o cara tá até
hoje agora lá do lado do Nicolas
Ferreira, esse cara tá até hoje lá.
Então assim, a gente abriu a porta do
inferno, né? Então eu fui lá discutir
com aquilo, né? Apresentar uma posição,
colocar uma discussão sobre isso, né? De
que não é admissível, certo? Não é
admissível uma pessoa que faz
vocalizações relacionadas a por que os
africanos sofrem, né? E com frases
claramente preconceituosas, né? Pedir
dinheiro por causa de negócio de
religião e não sei o quê e falas contra
homossexuais. Não é possível que essa
pessoa assuma cadeira dos direitos
humanos. vão voltar pra racionalidade,
se a gente for para público e etc e tal.
Aí a gente foi e aí nessa época o
Reinaldo Azevedo foi tirar on com a
minha cara, essa coisa toda, né, que a
gente que todos vocês que estão aqui no
canal já conhecem, mas a a questão que
aí o cara que cara canalha do [ __ ]
né? No fundo esse cara sabe que eu tô
certo, né? No fundo o cara sabe, pô, e
fica nessa onda, etc. Mas tá bom aí. Ah,
mas isso isso isso é irrelevante. O que
me chamava atenção,
que me chamou atenção foi esse caso do
Olá, que quando eu quando eu cliquei
nesse vídeo do Olá sobre cura gay, eu
pensei que o Olá ia ia ser aqueles caras
que falava: “Não, você tem que ir lá
instalar o chicote porque os homosse”.
Não, eu quando eu vi esse texto do Olá,
eu falei: “Caralho, o cara sabe o que tá
fazendo, mano.
O cara sabe o que tá fazendo, brother”.
Ele não é maluco, ele sabe o que ele tá
fazendo. Ele falava assim: “Gente, deixa
eu falar um negócio para vocês. Para
defender a Marisa Lobo, dizia aí, você
tem que fazer o seguinte. Primeiro vocês
têm que entender como a realidade é.
Sempre houve se eh eh sempre houve
homossexuais no mundo, certo? Se você
estuda toda a história do planeta,
sempre houve e sempre haverá
homossexuais no mundo.” Dizia o Olava.
Eu falava: “Pera aí, esse cara não é
completamente doido? Eu achei que ele ia
vir aqui escaralhar e chamar a galera
para briga. Não, ele falou o seguinte,
veja só, prestem atenção. O que que tem
que ser feito? Sempre houve, há e sempre
haverá. Vocês não vão lutar contra a
existência de homossexual. Isso é isso é
é uma burrice sem tamanho. Diz o lá. Ele
falou: “Ué, eu achava que o cara era
maluco, né? Ele sabia o que tava
fazendo”. Então ele falou assim, mas tem
uma coisa que há ser que tem para ser
feito, é o seguinte. Essa mulher, a
Marisa Lobo dizia aí, ela tá fazendo uma
coisa que acontece aos montes na
sociedade, certo? Acontece aos montes na
sociedade.
A gente tem que colocar-se na posição de
defesa dos direitos. A gente não pode se
colocar no ataque aos direitos dos
outros, dizia ele. Então a gente teria
que dizer, dizia ele, né? Eu ten que
ficar dizia ele porque senão corto a
minha fala aqui, né? Internet é
intancável hoje em dia, né? Então dizia
ele, né? Então o o que que teria que ser
feito? teria que ser feito, dizia ele,
a propaganda e a defesa do direito dela
de livre exercício de sua profissão, não
regulada por um órgão coletivo que
ditatorialmente
tenta impor limites para a sua
atividade. Vocês vocês percebem? Então,
ao invés da gente falar como se a gente
tivesse atacando as pessoas, porque a
gente não gosta, não. Vai ter pessoas
que vão procurá-la, vão ter famílias que
vão procurá-la e a gente vai dizer que a
gente tá defendendo o livre exercício da
profissão dela. Entenderam? Nessa
posição, a gente vai sair da do do da
situação de antipatia, de reclamação, de
ataque aos outros e a gente vai ir paraa
posição de defesa de direitos. É assim
que faz. Então vocês têm que entender
que a disputa é por um caso específico,
é para deixar muito claro que nós somos
os defensores da liberdade
da atividade dos profissionais.
Certo, ele ele aí aí eu falei: “Caramba,
cara,
o cara sabe o que tá faz a primeira vez
que eu parei e falei: “Caramba, o bicho
sabe o que tá fazendo
ele sabe o que ele tá fazendo. Porque
quando você reverte essa posição, quando
você vai falar, você quando você for
dizer, você tem que expressar, existem
ótimos homossexuais no mundo.” Aí eles
citam aquele cara o Clodovil. Olha, o
Clodovil, por exemplo, tem homossexuais,
são conservadores. Então você tem que
entender que você tem que ir agrupando
cada vez mais pessoas, dizia ele, contra
qualquer perspectiva de antipatia e
defender os direitos da comunidade que a
gente pertence, porque a gente tem o
direito de defender aquilo que a gente
acredita. Pronto, é assim que se faz.
Ele dizia. Aí eu falei: “Caramba, esse
cara não é maluco. Eu achava que ele era
o doidinho. Só não achava que ele era o
doidinho, mas esse cara sabe o que tá
fazendo.
Ele sabe o que tá fazendo.
Ele sabe o que tá fazendo.
Ele sabe o que tá fazendo.
Aí veja aí o Felipe, o Felipe ainda ele
deve ser um desses novinhos que chegou
agora, né? Isso tudo para defender cura
gay? Não, a questão é que a moça ela
trabalhava com isso, ganhava dinheiro
com isso, então tinha essa atividade na
sociedade e essa moça ia representar
isso. Isso tudo era para ele mostrar
como se como um se criar um movimento
conservador que com o passar do tempo
vai movendo a janela e vai mostrando que
o conservador é que é razoável, é ele
que tá lutando pelos direitos, tudo que
você aprendeu e etc e tal, entendeu? né?
Tipo assim, você pode ser homossexual
assessor, pode ser um homossexual
político que luta por direitos e etc.
Entendi. Ele mostra como é que faz para
criar uma identidade política
conservadora. E ele sabia o que tava
fazendo. É isso que eu tô tentando
dizer, certo? É isso que eu tô tentando
dizer. Ele aprendeu como é que faz. Ele
passou a vida toda dele sendo
jornalista, brigando, foi trotquista
quando era jovem, etc. e tal. Passou a
vida toda brigando, discutindo política
e etc e tal. percebeu que para montar um
movimento consistente, né, para montar
um movimento consistente, você precisa
criar uma blindagem, você precisa ter
uma clareza de objetivo, uma
continuidade de ação e uma atividade
argumentativa que mostra que o seu
movimento social, ele não tem medo de ir
aonde quer, mas ele também não é inimigo
popular. Então você tem que conversar
com o povo e com as suas várias facetas
que não vão acabar. E aí você vai
conquistando a maioria, você vai
conquistando a maioria, você vai
conquistando a maioria. Aí depois que
você tiver a maioria, aí você se
esbalda.
Aí você não mete o pés pelas mãos. Essa
foi a primeira vez, foi a primeira vez
que eu vi que esse cara não era maluco,
né? A segunda vez que eu vi que esse
cara não era maluco foi uma fala que
alguém falou assim para ele: “Olha só,
tem muita gente que diz pra gente que a
gente tem que ter piedade cristã,
piedade cristã. E que, portanto, a gente
tem que se tomar um tapa na cara, tem
que virar outra face, etc e tal”. Aí ele
disse, sabe quando você tá com o direito
de ser piedoso, de perdoar e etc e tal,
só quando você tem poder. Se você é mais
fraco e fica apanhando, apanhando,
apanhando, apanhando, apanhando,
apanhando, você só é fraco. Só que se
uma vez você forte e a ir aplicar a
piedade, é só aí. Então, a, ou seja, o
que ele tava ensinando é uma coisa que
tá escrito em Carl Marx. Tem um livro
que se chama Crítica da Filosofia do
Direito de Hegel, que na verdade quando
ele é divulgado, normalmente a primeira
parte do texto, a primeira parte do
texto ela é referente a uma questão que
é o seguinte: Higel está de cabeça para
baixo, mas não idealismo e ah
não idealismo e materialismo. A há uma
tem uma primeira discussão, ó, o Jones
tá aqui, mas eu espero Jones vai me
escaralhar. Dessa vez ele vai me
escaralhar. Dessa vez ele vai me
escaralhar. não vai ter perdão.
Ã, aí veja só, então tinha uma discussão
eh tem uma discussão colocada sobre a
inversão que Marx falava que era o
seguinte: o primeiro local da política,
o primeiro local da política, o primeiro
local da política é a
sociedade, não o estado, certo?
O primeiro local da política é a
sociabilidade e não o Estado. Que que
isso significa? Isso significa,
isso significa que na estrutura de
disputa, primeiro você ganha o povo.
Depois que você ganhar o povo, depois
que você tiver multidão te cercando,
você elege, você ah estrutura a escola,
você estrutura a igreja, você vai
estruturar todas as coisas. E é por isso
que ele fazia essa briga que ele fazia,
eh, super simplificando a figura de
Gramish para dizer que, sei lá, o PT
conseguiu aparelhar as estruturas, os
sindicatos, as escolas, as
universidades, etc. e tal, porque o que
ele tava tentando dizer era que o papel
que você tem que alcançar é na sociedade
civil. E veja, essa é uma fala típica de
um texto que eu li bastante novo já, eh,
quando já era quando ainda, né? li
bastante novo ainda que era o isso, você
vai ganhando legitimidade. Esse é o
termo. Esse é o termo que a a disputa
que Marx fazia é o seguinte: olha, o
Heigel na sua apresentação, na sua
compreensão de desenvolvimento da
história e do mundo, acha que a
estrutura representante da mudança do
mundo é o estado. O estado é que vai
guiando o mundo. E aí Marx vai dizer:
“Não, são as relações sociais”. dentro
das relações sociais, nas disputas
sociais, quem vai ganhando essas
relações sociais, elas vão criando a
estrutura do mundo, as universidades, as
escolas, as igrejas, ã, e o estado e as
instituições. Ou seja, a coisa tá de
cabeça para baixo, porque as
instituições humanas são resultado das
relações sociais. Por isso que depois
ele vai cair na história de materialismo
que para mudar o mundo de fato, a grande
transformação do mundo seria vinda com a
reorganização da forma de produzir e o
poder estando na base produtiva, né?
Depois ele vai para esse caminho muito
claramente. Mas nesse texto
especificamente ou nessa introdução, né,
a crítica à filosofia de Heg, porque o
resto sobra só exertos, etc., Mas essa
introdução, nesse texto, ã, nesse texto
especificamente, você tem uma elaboração
que explica, né, que se posiciona, né,
com uma crítica Hegel, dizendo
exatamente que o local de mudança do
mundo é na sociedade civil. O local de
mudança do mundo é na sociedade civil.
Esse foi a segunda vez que eu vi o
Olavo, que eu vi o Olá e falei: “Esse
cara não é maluco, ele sabe o que ele tá
fazendo”. Foi a segunda vez. Aí veio a
terceira vez que me deixou em desespero,
que foi o momento que eu falei: “Vou
sair da internet”. Certo? Esse desespero
que me bateu, que eu falei: “Vou sair da
internet, esses caras sabem o que estão
fazendo, eles vão vir para bater, eu
tenho mais o que fazer, eu tenho que
consertar minha vida, depois eu me
preocupo com qualquer coisa”. Ah, nesse
momento foi quando eu vi ele explicando
como é que se faz um golpe militar.
Seguindo essa lógica que eu acabei de
expor para vocês, ele falou o seguinte,
gente, ele gravou uma uma um vídeo e ó,
o Jones inclusive tá mencionando, ó, eu
criei meu canal depois de ver um vídeo
do live de, aliás, aproveitando que o
Jones tá aqui, é bom comentar isso. Ele
fez um vídeo, né, o Jones fez um vídeo
falando criticando aqui o Simpro, né,
criticando o CPRO pelo que aconteceu e
etc e tal. Ahã. Eu achei a posição do
Jones bastante bastante ponderada, né,
no no na colocação que ele faz, que é o
seguinte. Ora, veio a galera porque a
principal disputa da dessa coisa era a o
aumento dos salários das pessoas, né, na
meta 17 para 19%, aquela coisa toda e
tal. Não veio essa essa essa meta.
Então, todos os servidores que são
efetivos, eles basicamente não ganharam
nada, né? tirando algumas ocasiõ
ocasiões especiais, como o meu caso,
porque eles vão aumentar da
pós-graduação. Como eu tenho
pós-graduação, quando eu tenho
doutorado, eu sou beneficiado
pessoalmente por causa disso. Mas a
categoria, se vocês forem qualquer lugar
da internet, a categoria tá [ __ ] tá? E
o e o Jones falou: “Olha, isso que
aconteceu ali foi uma traição, etc e
tal, etc e tal”. Eu não faria do mesmo
jeito que o Jones, né? A gente tem
maneiras diferentes de fazer, mas ele
falou: “Foi uma traição e etc e tal”. E
era uma há uma necessidade de buscar uma
outra força que coloque ali. Nesse
momento é importante dizer isso, que há
uma alternativa para isso tudo, certo?
Há uma alternativa para isso tudo nesse
momento. É importante dizer isso porque
a categoria dos trabalhadores, que é a
maior de Brasília, ela tá muito ah
dividida. Ela tá muito dividida. Vai
entrar 3.000 rapazes agora, né? 3.000
pessoas que passaram no concurso vão
entrar agora, porque esse foi uma das
coisas que ah foi conquistado na greve.
Então, o que eu chamaria atenção de de
pequena diferença de exposição é
exatamente que esse eu vi muitos
comentários, né? Muitos comentários,
muito comentários. Ã,
isso, exatamente, cara. Exatamente,
brother. Exatamente. Eu vi muitos coment
o o É isso. É exat é exato. É exato. É
exatamente isso. Eu vi muitos
comentários dizendo assim: “Eu vou me
desfiliar, eu nunca mais”. E aí o
movimento tinha que ser exatamente o
contrário, brother. Tinha que ser
exatamente o contrário. Veja, se você
desfilia do do sindicato, o sindicato
não vai parar de existir, né? Não são
aqueles R$ 30, né? Que você dá no
sindicato que vai acabar com o
sindicato. O pessoal acha, o pessoal fez
essa piada, né? tem uma piada circulando
que é assim: “Ah, eu vou me dar um
aumento, eu vou cancelar a inscrição do
sindicato”. Gente, é exatamente o
oposto. É exatamente o oposto. É
exatamente você ter a a afiliação para
quando chegar na eleição você poder se
candidatar. Você tem que estar afiliado
há um ano pelo menos para poder se
candidatar. Tem que se juntar, fazer
parte da oposição e vencer a diretoria,
né? Ganhar a diretoria. Exatamente isso,
né? É exatamente isso. Eh, o papo seria
exatamente esse, não desanimar, não
desanimar, eh, não desanimar a a o
grupo. E, e, tipo assim, as pessoas vão
desanimar, não tem jeito, vai acontecer.
Um monte de gente vai desanimar. Eh,
a gente a gente precisa a gente
precisaria chamar a categoria, a a gente
a gente precisaria chamar a a categoria
e apresentar a alternativa, que no caso
dos sindicatos professores ela se chama
exatamente a gente se ela se chama
exatamente alternativa, né? Juntar as
pessoas para comporem a alternativa, né?
Que não tem problema, porque às vezes
quando a gente fala isso, a galera fica
escutando, né? Como eu tô fazendo a
defesa do alternativa, o pessoal pode
pensar: “O Pedro quer isso porque ele
quer uma boquinha no sindicato”. Eu tô
dizendo, gente, tudo que eu menos quero
na vida é participar do sindicato. Eu
não quero ter cargo no sindicato. Então,
na verdade, às vezes tá até faltando
gente pra gente montar a chapa, para
fazer o alternativa. Pra gente montar a
chapa. Foi uma dificuldade, brother.
Foi uma dificuldade pra gente achar
pessoa suficiente para montar a chapa.
Foi uma dificuldade, brother. Então
assim, a gente eh eh aí as pessoas
ficam: “Ah, o Pedro quer vir para para
disputa contra para ganhar um cargo”.
Não, não quero. Eu quero que a
alternativa que vem com mais gás, que
vai vir pra luta, etc e tal, ganhe, né?
Então a gente apoia a alternativa para
isso. Então a gente teria que construir
a alternativa,
né? O J [ __ ] J, né? Aí o Jones tá
falando que ah que que eu tô quando eu
não tô petistando, ele concorda eu
concordo com ele. Mas veja só, para mim
é muito importante colocar dessa forma,
dessa forma que eu acabei de dizer, sem
precisar,
certo?
Sem, sem precisar, sem precisar de
verdade, de verdade. E essa eu acho que
é uma diferença que existe entre a
posição do Jones e a minha, né? É, sem
precisar de verdade ficar fazendo a
propaganda de que é todo mundo
desgraçado, de que é todo mundo bandido
e etc e tal.
Você fala com as pessoas, as pessoas
estão indignadas, você fala: “Gente,
vocês querem uma alternativa?” Claro que
eu quero. Então, pronto, cola com a
gente, né? Não precisa ficar xingando,
ó, vocês são putos. Não sou eu que vou
dizer para você ficar puto, você tá
puto. Todo mundo sabe que você tá puto.
Junta, vamos fazer alguma coisa, vamos
se empolgar, vamos agir e etc, né? é o
que eu é o que eu penso. Essa é uma
diferença considerável, né, entre a
forma
que que eu discuto e que o J discute.
Mas bom, dito isso, né, voltando pro que
eu falava acerca do Olavo, né? Então eu
falei duas questões, né? A primeira foi
como ele agiu em relação à Marisa Lobo,
como ele tinha consciência de como é que
você articula a a psicologia coletiva,
né? você não se apresenta como um cara
que eh você se apresenta como um cara
que luta pelos direitos, né? Você você
se apresenta positivamente, não
negativamente, você não vai mudar nada
na sua ação, mas você se apresenta
positivamente, né? Eu vim aqui,
exatamente, conquistar esses ganhos, né?
A liberdade, a bondade, você fala no
positivo, né? Você se apresenta falando
no positivo. Essa foi a primeira vez que
eu vi que que o cara não era
completamente maluco. A segunda que eu
vi foi essa que eu que eu falei da da
sociedade civil. E a terceira que eu vi
foi a aplicação disso tudo. A aplicação
disso tudo em relação especificamente
a ditadura militar. Ele conversou com
uma senhora que era dessa dessa senhora
casada com militar. Ele se apresentou
assim conversando com a senhora e a
senhora via conversar com ele. Não é
porque a gente tem que fazer assim que
tem que colocar a ditadura mil. E esse
isso tá gravado no vídeo que eu que eu
fiz em 2015 que eu falo dos liberais.
Olha no que que vocês estão se juntando,
etc. Olha com quem que vocês estão
colando. Aí eu mostro o Cataguille
conversando com o Olavo, né,
normalizando aquele maluco, etc e tal. E
aí na sequência eu coloco um vídeo dele
conversando com essa senhora e a senhora
tava dizendo: “Não, a gente tem que vir
pedir pros militares, etc e tal”. E aí
ele fala assim pra senhora, né? Ele
fala: “Minha senhora, você deixa deixa
eu só fazer uma pequena, um pequeno
adendo, né? Ele não corrige a pessoa.
Deixa eu só fazer um pequeno adendo a
isso que você tá comentando. Veja, as
pessoas de vez em quando enxergam as
coisas de cabeça para baixo. Em que
sentido? Acha que tem que ficar pedindo
militar, militar, militar, militar, faz
isso, militar, militar. E não é assim
que trabalha. Em que sentido que você
tem que fazer? Diz Olavo de novo. Eu vou
voltar pro desolo. Ele dizia assim: “A
maneira certa de fazer isso tudo, certo?
A maneira certa de fazer isso tudo é
assim. Primeiro você tem que ter uma
quantidade de pessoas que são aderentes
à causa, certo? Pessoas que são
aderentes à causa. Se a gente mostrar
que parte da população
é aderente à causa, você vai quedar o
setor militar para apoiar o que a gente
tá pedindo como consequência.
Aí corta, corta pro fim das eleições,
corta pro fim, né, pro pro final do
mandato do Bolsonaro e você vê uma
multidão de pessoas, uma multidão de
pessoas colocadas nas frentes dos
quartéis e pedindo ação militar.
Foi tipo assim, foi exatamente o que eu
mostrei lá em 2015, que ele disse que
era para fazer, que eu falei: “Olha,
gente, isso aqui, ó, é perigoso”. Ele
sabe o que ele tá fazendo, certo? Ele
sabe o que ele tá fazendo. Ele sabe que
antes de ficar brigando com o militar e
dizendo: “Militar, deixa de ser frouxo,
né? Você tem que colocar a população
apoiando, porque aí é que você vai criar
a coragem do cara pro cara agir”. Certo?
Ele ensinou como faz, entenderam? Ele
ensinou como que faz, certo? Ele ensinou
como que faz.
Ele ensinou um grupo de pessoas que a
maneira de agir politicamente é
trabalhando na sociedade civil, certo? É
trabalhando na sociedade civil. E ele
falava isso em 2015 de maneira aberta.
Ele falava isso de maneira aberta.
Ele falava isso de maneira aberta. Eu
falava: “Meu Deus do céu, gente, vocês
estão se juntando,
vocês estão se juntando para conversar.
Tem, tem esse vídeo, tem esse vídeo. Vou
mostrar, posso, eu sempre mostro esse
vídeo aqui, vou colocar aqui na tela
para vocês verem. Tem esse vídeo sim.
Tenho esse vídeo sim. Vou mostrar para
vocês. Eh, eu sempre mostro esse vídeo.
Eu não sei como. Eu sempre mostro esse
vídeo. Liberais,
liberais. Ancap.
Aqui, ó, eu sempre mostro esse vídeo
para vocês, certo? Os meus vídeos de
hoje não batem a visualização que deu
esses vídeos dessa época, tá? Ó, 32.000
de visualização há 9 anos atrás, porque
eu eu percebi que existia um movimento
que acontecia nos Estados Unidos que
tava sendo repetido aqui no Brasil e eu
falei, gente, isso aqui vai dar um
problema. Certo? Vocês estão juntando
com o Bolsonaro, achando que o Bolsonaro
é um cara liberal, simplesmente porque
ele vai colocar lá o Paulo Guedes. Ele
tá dizendo que vai deixar o Paulo Guedes
e que o Paulo Guedes vai ser o primeiro
ministro e que o Mauro Guedes vai ser a
rainha da Inglaterra e pió pó poó.
durante os 4 anos, brother, que esse
camarada aí eh governou o país, ele tava
armando maneiras para justificar com ele
não sair da cadeira da presidência da
república. Tudo que ele disse que ia
fazer antigamente, eu daria o golpe na
hora se eu fosse eleito, etc. Passou os
4 anos trabalhando para isso. Passou os
4 anos trabalhando para isso. Deixou o
jogo rodando no automático, né? os cara
governando lá rapidinho, ele abriu as
pernas pro centrão porque não tem como
fazer de outro modo, etc e tal. Deixou o
negócio rodando no automático e tentou
articular o tempo todo justificativas
para não sair da cadeira da presidência
da República. E eu avisei isso, eu não
tinha, eu não tinha 20, sei lá, tinha 24
anos de idade, sei lá. Falei, gente, é
evidente, brother. É evidente, brother.
É claríssimo.
É absolutamente óbvio, né? Eu tentava,
tentava falar isso pros liberais do do
nosso país, né? Vocês estão colando com
esse negócio, vocês estão brincando com
o país, vocês acham que ele é só um bobo
da corte, você vai deixar ele sentado lá
do lado e vocês vão governar. Não vai
ser isso que vai acontecer,
porque quando eles entram, né, isso gera
um boom de transformação no mundo.
Quando você faz o cara desse presidência
da república, aí você ensina pros
oportunistas de plantão que se eu
replicar o discurso que ele tá fazendo,
você é leito também. Se o cara ganhou o
presidente da República, por que que eu
que não quero um carguinho de deputado
federal? Por que que eu que não quero o
carguinho de deputado federal? Não vou
falar a mesma coisa. Então você cria uma
pressão social. Você cria uma pressão
social que vai eliminando todo o
discurso dos liberais que colaram com
esse cara. E aí vai sendo um quando você
começa a dizer: “Não, mas aí ele tá
exagerando, né, o MBL, etc e tal”. Aí
ele tá o próprio Fernando Moura, pô. O
próprio Fernando Moura. Ah, mas aí ele
tá sendo, aí eles estão exagerando. Aí
eu não concordo. Aí tá defendendo o
filho. Todos eles foram escanteados.
Todos eles foram escanteados. Porque
você cria uma cultura nesse sentido.
Você cria uma cultura de normalização do
cara. Você cria uma cultura de
normalização do car que na hora de
voltar votar o impeachment da presidente
Dilma Russef, ele fala elogio pra pessoa
que torturou a pessoa. Gente, em nenhuma
ocasião, isso é normal, certo? E nenhuma
ocasião do planeta,
nenhuma ocasião do planeta, ainda que
você fosse favorável a você não vai a
público, você não vai a público e fala
da pessoa, né? E todo mundo, ao invés de
achar isso um absurdo, elogia.
Era claro que isso ia fascistizar a
sociedade brasileira. Como é que você
faz? Como é que você premia uma pessoa
que vai a público e na frente da outra
pessoa que é eh foi torturada por
alguém? Você faz o elogio da pessoa que
mandou torturar? Pelo amor de Deus,
gente, como é que você não vai criar uma
sociedade com tendências fascistas numa
situação como essa?
Certo?
Vocês entendem? Aí quando isso começou a
acontecer e que eu vi que esse cara ia
ganhar, eu falei: “Gente, é óbvio que eu
vou sair da internet.
É óbvio que eu vou sair daí, eu vou
ficar brigando com essa avalanche,
porque esses caras vão mostrar que
ganham no Congresso, eles vão mostrar
que ganham no no porque veja só, a
questão não é o votinho do Congresso,
não é o presidente da República. Agora,
se você normalizou tanto esse discurso a
ponto de fazer um presidente da
República, isso significa que dentro do
YouTube isso vai ser normalizado. Isso
significa que dentro da rede social,
isso significa que na sua casa, seu tio
que pensava alguma coisa parecida com
isso, ele vai pensar: “Bom, se o
presidente da República fala, se mais da
metade da população aprovou isso, então
eu tô aprovado para falar.” Então isso
cria cultura.
A preocupação que eu sempre tive e que
eu sempre tenho e que eu peço que o
Jones entenda, né, que não é uma questão
de presidente da República, é uma
questão relacionada a como o movimento
cultural, né, como o movimento cultural
que se estabeleceu a partir da liberal
usada abrir as pernas para dizer assim:
“Ah, não, vou fazer aqui um conchavo
aqui com qualquer com esses caras
maluco, mas daqui a pouco eu tomo lugar,
não toma”. Porque depois que você criou
cultura vai se normalizar, então vai ter
um canal para isso. Veja, a Jovem Pan
não precisava, gente. A Jovem Pan quando
era mais novo, que não tinha internet,
etc e tal, a Jovem Pan era o lugar do
esculacho, era o lugar do, eu não ligo a
mínima, era o lugar onde política não
fazia o menor sentido. A questão é mesmo
fazer view com bunda de mulher, né? Era
assim que era, jovem. bunda de mulher,
piada escraashada, gente tomando tapa na
cara. Era assim, é só brincadeira com
absurdo. Só brincadeira com absurdo. Mas
aí quando o bolsonarismo toma isso, aí
você mostra que tem um nicho de mercado.
Se 50% da população votou nisso, então
eu vou montar um jornal que fala para
esse grupo. Então assim, ah, a a Jovem
Pan na rádio era música de jovem e, né?
música de jovem, jovem que tá, sei lá,
gosta de
Charlie Brown Júnior, né? Gosta de
Charlie Bra Júnior e gosta de de como é
que é? Menino toxic, né? É tipo assim, é
cultura popular, era só isso, cultura
popular. Só que no momento que você
mostra pro mundo que essa que a cultura
popular, 50%,
né? 50% da população aceita um discurso
como esse que eu acabei de relatar.
Qual será a consequência da cultura
popular? O cara que tem dono da empresa,
ele vai falar: “Eu vou pôr meu dinheiro
aqui. Eu vou criar um jornal. Eu vou
criar um jornal que fala sobre isso
daqui, porque tem gente querendo escutar
isso daqui.” Então você vai moldando
toda a cultura no sentido da confirmação
de que isso é normal. A coisa vai se
realimentando aí. Aí eu tô assim,
caraca, a gente e aquela tese de que a
gente vai conversar com as pessoas e o
mundo melhora. Foi pro [ __ ]
Foi pro [ __ ] aquela tese de que olha,
quanto mais pessoas falando, porque a
gente, como eu tava dizendo, né, para
para fazer uma recapitulação do que eu
acabei de dizer, então o primeiro
movimento que a gente fez foi: “Olha só,
tem um espaço pro diferente”. Aí veio
uma contratese em cima disso, né, que
foi diferente ao caramba, diferente ao
caramba. Não quero piada com religião,
eu não quero vocês, esse bando de
ciência que vocês fazem nem é ciência de
verdade. Eu tenho uma ciência nova e
terra plana e não sei o quê. Aí os caras
foi escaralhando o negócio para
justificar um projeto político liberal,
a princípio, né? liberal, porque os
liberais eles abriram as pernas, eles
falaram assim: “Beleza, tem os tem o
liberalismo e tem os oportunistas maluco
que vão que vão falar qualquer coisa que
seja popular, que vai defender cura gay,
que vai defender eh que a terra é plana,
vai defender.” A gente cola com esses
caras, pensavam os liberais, para ganhar
o apoio popular e depois a gente vai lá
e administra, deixa eles jogando, deixa
eles jogando farinha para quem quiser
comer aquela farinha deles lá. E aí nós
liberais administramos o país. Isso
cagou o planeta. Porque aí você criou
uma justificação, o nicho de mercado. E
a Jovem Pan, por exemplo, por exemplo,
ela percebeu, caramba, se 50% da
população adere esse negócio. A gente
sempre fez bunda de mulher, a gente
sempre fez bunda de mulher e a hora da
morte dos caras se batendo na rua, piada
com gente pobre, etc e tal. Todo mundo
achava a graça desse negócio, etc e tal.
Se eu, se eu já, já não tenho nível
mesmo, se eu já não tenho nível mesmo,
qual é o problema de eu mudar, não ter
nível para uma coisa que agora tá sendo
popular? Aí criou-se nicho de mercado
para essa coisa. Então, começou a
aparecer youtuber para tudo quanto é
lado, mimetizando as coisas, porque isso
dava dinheiro, porque isso dava
dinheiro,
porque isso dava dinheiro. Então, as
pessoas começaram a aparecer na
internet, ó, os montes para dizer aquilo
que elas não acreditavam. aquilo que
elas não acreditavam, simplesmente
porque isso dava dinheiro, certo?
Simplesmente porque isso dava dinheiro.
Elas defendiam um monte de gente,
aparecia defendendo coisas que
obviamente não acreditavam, só porque
tava reproduzindo um senso comum
construído por essa dinâmica dos
liberais colando com os malucos
conservador, né? Porque percebia que os
conservador falava a língua do popular,
né? colaram com isso, fizeram uma cola
com isso, criou-se uma um nicho de
mercado para isso e aí as pessoas foram
e embarcaram nesse negócio.
Nesse momento foi a primeira vez que eu
parei e falei: “Eu tenho que olhar para
os movimentos socialistas”. Por quê?
Porque durante toda a minha história de
pensamento liberal, eu pensei o
seguinte: meu Jesus Cristo,
eu achava na minha cabeça que o
movimento fascista do século XX ele
vinha como uma dialeticidade, né, como
uma negação a partir do sucesso dos
bolcheviqu. Eu achava que o movimento
era assim: Bolcheviques apareceram no
mundo, assustaram os liberais, eles
colaram, eles pularam na no colo do
fascismo. Aí eu pensava, se isso é
verdadeiro, basta a gente não criar uma
ameaça que o país tá melhorando
devagarzinho, o mundo tá melhorando
devagarzinho, a internet agora vai
melhorar o mundo. Eu pensava assim, a
minha cabeça ingênu era assim. E de
repente, sem nenhuma ameaça,
nenhuma ameaça a destruição do
capitalismo, nenhuma ameaça sequer.
Nenhuma ameaça sequer de subversão de
sistema, nenhuma. De repente o Brasil
todo tava fascistizado. Aí eu pensei,
pera, pera, pera. Então, aquela minha
inocência, aquela minha inocência de
achar, porque no caso histórico, eu
tinha um caso histórico, o caso
histórico era muito evidente, porque pro
caso histórico, quando você ia ler os
documentos, os documentos elementares,
não precisava fazer um estudo profundo,
não. Os liberais que se justificavam
diziam isso. Olha, eu tô colando com os
fascistas porque eu tenho medo dos
bolchevique, porque os bolchevic são
bravos e etc e tal. Então assim, no caso
histórico, era muito evidente que a
justificativa se prestava a isso. Então,
se eu tenho um caso histórico, tenho um
caso histórico, é por isso que você não
pode generalizar um caos histórico paraa
história inteira do mundo, né? Então eu
pensava que tinha uma um grude muito
claro entre a esquerda forçar demais e
forçar uma reação. Então eu jogava na
defensiva e pensava me liberar o de
esquerda exatamente porque eu pensava
assim, se a gente forçar a mão demais,
eu pensava, né? Se a gente forçar a mão
demais, os caras vão vir com tudo que
eles têm para cima da gente e a gente
vai se se escaralhar todo. Por isso,
cara, liberar de esquerda. Mas quando eu
vi que os caras estavam forçando a mão
por pura loucura e oportunismo, sem
nenhuma coisa no no traço da realidade
para justificar o que aconteceu dessa
galera pular no colo da extrema direita
a troco de absolutamente nada. Não,
claro que tinha, claro que tinha. A
Bruna tá dizendo, mas o golpe de 64 não
contradiz essa tese? Não contradiz.
Porque quando a gente tem o movimento da
Guerra Fria, a questão que se coloca,
né, a questão que se coloca é a força
externa dos Estados Unidos.
todo o movimento, inclusive desde a
época de Vargas dos liberais, era eu vou
colar com a potência norte-americana
para fazer o que eu quiser aqui no no
estado brasileiro. E eles se justificam
sempre no discurso dizendo: “Olha só,
agora tá vindo o movimento social, agora
o movimento social estava organizado”. E
realmente no movimento da do golpe de 64
havia pelo menos uma pretensão de fazer
grandes reformas, a reforma agrária e
tinha população na rua do Rio de
Janeiro. Tinha população na rua do Rio
de Janeiro. Então eu sempre olhava para
isso e falava: “Caraca, eu posso mostrar
aqui vídeos para vocês, né? vídeo tem
que dizer assim, ã,
eh,
vamos ver se eu acho aqui no Google
rápido para vocês verem.
Tinha, pera aí, deixa eu, ó,
ó, vou jogar aqui um Google rápido para
vocês darem uma olhada, tá? Tinha
movimento social, tinha gente na rua
para caramba, ó. Tinha gente, brother,
tinha gente. As manifestações
aglutinavam gente. Então assim, eu
pensava, né? Eu pensava: “Ah, cara,
então é possível que é só a gente não
ser maluco, etc e tal, que vai dar tudo
certo, né? Vai dar tudo certo. A gente
vai devagarzinho, vai ganhando
conquistas, etc e tal.” Mas em 2013 foi
a troco de nada. foi a troco em 2013.
Foi absolutamente a troco de nada. Na
verdade, o governo da Dilma tava
fazendo, eu lembro porque eu participei,
eu lembro porque eu lia e eu pensava,
gente, a gente tem que lutar contra o
Congresso Nacional porque eles são
corruptos e etc e tal. De repente, os
caras do Congresso Nacional jogaram tudo
nas costas da presidente Dilma. A
presidente Dilma foi à televisão e
falou: “Não, eu vou dar isso, eu vou dar
aquilo e não sei o que e etc e tal”. E
mesmo assim foi todo mundo para cima do
os cara, gente, pegaram o telefone dos
cara, brother,
é público esse texto. É inacreditável. O
texto é público. Dizer assim, ó: “A
gente vai jogar a Dilma aos leões,
exatamente porque a gente escapa pelo
canto. Os cara dizendo isso no telefone,
brother”.
Como é que o povo não se voltou contra
esses cara? Como é que eles não marcaram
o o o Romero, cara? Como é que não foi
para cima dos cor assim? Inacreditável,
cara. Fiquei maluco com isso aí. Aí
veja. É. E sabe o que é pior? Meu
sentimento é esse, né? Sabe o que que é
pior? Pode acontecer de novo, né? Isso
aqui é pior de tudo. É isso que é o meu
desespero, né? Aí o Jones fica me
zoando, falando que eu sou petista por
causa de meu desespero é que meu Jesus
Cristo não tinha motivo nenhum para pro
movimento virar pro do jeito que virou.
Não tinha motivo nenhum para isso
acontecer. Eu sei que o J leitura lá
dele, estelionato eleitoral, mas não não
começou a acontecer em 2015 apenas, né?
Não começou a acontecer em 2015. virada.
Eu lembro muito claramente, eu lembro
muito claramente da galera levantando
bandeira de partido para fazer
movimentação e a galera mandando, o
pessoal maluco na rua, né, fascistado
já, mandando baixar as bandeiras,
dizendo que não tem partido coisa
nenhuma, tocando fogo nas bandeiras dos
caras. Fala: “Caralho, qual foi,
galera?” Eu lembro que eu tava, nossa,
assim, foi uma maluquice. Uma maluquice,
cara. Foi uma maluquice completa. Uma
maluquice completa em muitos níveis. uma
maluquí completa em muitos, mas muitos
níveis, mas muitos níveis. E eu olhando
aquele negócio todo acontecendo. E eu
olhando aquele negócio todo e eu
pensando assim, [ __ ] mano, eu só
queria que não fosse um maluco na
comissão de direitos humanos, tá ligado?
Eu só, eu só queria isso, que não fosse
um maluco na comissão de direitos
humanos. Olha onde é que a gente tá,
velho. Olha onde é que a gente tá. Só
pedia para não ser um maluco na Comissão
de Direitos Humanos. Nessa época eu
fiquei muito chateado com o PSTU porque
eu via que os caras não tinha nenhum
controle da rua, né? Isso foi nessa
época que eu conheci o Safata, né? Que
ele tem que morrer o último cara, né?
Cortado, né? Lá no no museu, lá no museu
da república, né? Lá no museu da
república tem que pegar esses caras e
matar todo mundo e etc. Então, [ __ ]
safado, caceta,
enfim. Ah, e ou seja, não tinha
organização das pessoas, né? Não tinham
entidades representativas, não tinha
gente para dizer: “Olha, esse dia a
gente vai sair por causa disso, vai
puxar para cá, vai mover para cá, vai
dar essa volta. Agora é o movimento de
invadir, agora o movimento de recuar”.
Não tinha isso. Era um descontrole, uma
caoticidade completa. Eu falei: “Caraca,
o PT completamente maluco, não tem
controle nenhum do que tá fazendo.
Nenhum controle.
Tem, tem o Safatra meteu mesli. Safatra
meteu mesli, que aliás, curiosamente é o
primeiro atu da história, né?
Curiosamente, é o primeiro atu da
história. Curiosamente, né? Mas ele
meteu o mesli. O safato meteu o mesli no
Museu da República. Não lembro em que
ano, mas ele meteu mesli. Ah, cara. E e
assim, eu olhando, eu olhando assim,
estarrecido, né? Estarrecido,
completamente estarrecido, completamente
estarrecido. Aí, beleza. Aí o Bolsonaro
ganhou, né? Aí o Bolsonaro ganhou. Aí eu
me eu saí pela tangente, falei: “Ah,
gente, ó, vocês que se fodam aí, esse
cara completamente maluco. Ele vai fazer
um, ele vai fazer um governo, né?
Primeiro, primeira Dilma caiu, depois
veio o Temer e etc e tal. Mas quando
esse Bolsonaro entrar no poder, quando
esse Bolsonaro entrar no poder, eu vou
fazer minhas coisas, mano. Eu não vou me
incomodar com isso. Não vou nem me
irritar. Não vou nem me irritar. Vou
ficar velho. Vou ficar velho. Vou nada.
Vou me irritar nada. Vou vou me irritar.
Não, não tem a menor chance de me
irritar. não tem menor chance, vou ficar
de boa. E aí nesse momento eu falei:
“Não, como essas coisas aconteceram? A
revelê de qualquer ameaça minimamente
real,
né? Minimamente, não tinha ameaça de
nada. Começou a discussão cada copa, não
tinha ameaça de nada, gente. Não tinha
ameaça de absolutamente nada. Começou a
discussão de corrupção para lá,
corrupção para cá. E aí essas coisas,
né, ao invés do pessoal ir resolver, eh,
e brigar contra assim, foi uma confusão
danada. não teve nada a ver com a ameaça
de de organização popular. Não teve
nenhuma não teve nada a ver com com
ameaça de organização popular. Então a
minha tese então a minha tese caiu
aquela tese que eu tinha de olha só vai
vir o pessoal, vai vir o pessoal de
esquerda brabona e aí vai cair o aí vai
isso vai forçar a extrema direita a
aparecer. Não só isso não era real no
Brasil, como isso tá acontecendo no
planeta todo. Aí eu falei: “Não, eu
preciso ler os socialistas. Eu preciso
ler os socialistas”. E comecei a fazer
isso, comecei a ler. Aí todo aquele
preconceito que eu tinha, tá ligado?
Porque eu achava que era isso. Eu achava
que o socialismo era isso. Não, você tem
que ser brabo porque o mundo é dos
brabos e a gente vai lá. Aí eu descobri
com passar do tempo que os próprios
socialistas insultavam isso. Eles tinham
um termo para isso. Eles chamavam de
blanquista. O Blan era um cara legal,
ele tinha um interesse massa, ele tinha
uma vontade maneira, ele ele buscava
defender os trabalhadores, buscava, mas
ele mas ele dizia dizia Marx, ou melhor
dizer, dizia Engs, eu vi vários test de
Eng sobre blanquismo,
mas ele, o Blank tem um problema, ele
não confia na classe trabalhadora. Ele
não confia na classe trabalhadora. Blank
não confia na classe trabalhadora.
Então, Blank,
ã,
então Blank, né, ele, ele é um cara, é
um socialista, viveu a vida toda dele. O
Bank é o exemplo supremo do estado.
Olhou chicote, chicotada neles. Porque
veja, o Blank passou a vida inteira
preso. Ele era preso, saía, vou
fazer-lhe uma revolução, ia preso de
novo. Aí ele saía, vou fazer-lhe uma
revolução. Vida inteira preso, Blan,
certo? Vida inteira preso. Ele saía na
rua para fazer revolução, ia preso. Saía
na rua e ia preso. Passou a vida toda
saindo na rua, ia preso. Eu achava, eu
achava que isso era marxismo, certo? Eu
achava que isso era marxismo,
certo? Eu achava que isso era marxismo,
tá? Eu achava que eu eu olhava e falava:
“Isso é marxismo”. Então eu eu não
levava a sério, né? Eu não levava a
sério. Mas aí eu comecei a ler os caras.
O Iscra tá dizendo aqui pra gente: “Nem
o Leni confiou. Você acha que vardismo é
o quê?” “Não concordo. Tá fazendo coro
lá com Diego, né? Não concordo. Por quê?
Eu achava que isso era assim. Eu achava
que isso era assim. Aí comecei a entrar
em contato com os textos de de Engels.
Primeiro, como eu falei, e Angel critica
os cara, eles falaram: “Ó, isso é um
problema, né? É importante, o Blan é
legal, o Blan é gente boa e etc e tal”.
Beleza, plano que é gente boa, mas não
tem como fazer nada se você não tiver
apoio, que era o que a gente tava
falando no início, da base social. Por
isso que a primeira função seria
organizar a classe trabalhadora. Não
adianta você ter um blank, um cara muito
bom, e nada contra ter um cara muito
bom, mas você tem que ter um cara muito
bom, baseado,
né, baseado numa classe trabalhadora
urrenizada, certo? E aí é isso que o
Lenin vai aplicar na Rússia. O Len vai
aplicar na Rússia isso e ele faz as
críticas a todas as vertentes. Ele é um
revolucionário, sim. Ele luta para criar
um partido revolucionário, sim. Mas
veja, há uma ligação inclusive com a
figura de Trotsk que é importante,
porque Trotsk aproxima, quando se
aproxima a revolução de outubro, ele se
torna o líder
do Soviético de Petrogrado.
Você dizer que isso não é, tá ligado com
a classe trabalhadora.
Como é que os caras não estão ligados
com a classe trabalhadora, sendo que
eles tinham uma pessoa liderando a
estrutura do soviético de Petrogrado?
Como é que não tem ligação com a classe
trabalhadora? Não faz o menor sentido
isso. Tanto que essa relação foi que que
foi o que garantiu a resistência Blan ou
a resistência Cornilov. Foi essa relação
que garantiu a resistência contra
Cornollove, porque eles tinham
organizado a a população de Petrogrado,
que fazia greve, que fazia parada, que
fazia tudo.
E aí o próprio Querensk se vê obrigado a
soltar os Buchevique para que eles façam
a defesa contra Querensk. Ou seja, só
foi possível fazer qualquer coisa
porque eles estavam relacionados à
classe trabalhadora. Vocês podem até
dizer que depois que quando Lenin toma o
poder, ele faz isso, faz aquilo e etc e
tal, mas o o que eu quero chamar atenção
é que não importa, gente, não importa se
Len é do bem ou se ele é do mal. Eu tô
dizendo de conseguir. Blan passou a vida
toda dele saindo da prisão e indo preso.
Saindo da prisão e indo preso. Saindo da
prisão e indo preso. A questão de
basear-se, né? A questão de basear-se
num apoio de verdade nos locais de
trabalho. A a questão de é tão
importante que é a diferença entre você
ganhar e não ganhar. É isso que eu tô
dizendo.
Certo?
É isso que eu tô dizendo.
Mas aí, mas aí aí eu concordo com você,
tá, meu querido? Você tá estavam ligados
com certeza, mas não confiava 100%. Mas
aí ninguém confia 100% em ninguém, né,
cara? Eu tô dizendo que a necessidade
que o Lenin reconheceu e que agiu por
estar ligado é a mesma necessidade que o
Olavo reconheceu que tem que fazer
movimentação é na base da sociedade
civil. É isso que eu tô dizendo. É isso
que eu tô dizendo. Antes de você sair em
cima do cavalo de ouro, estalando-lhe o
chicote, você precisa ter base social
para isso. É isso que eu tô dizendo. É
isso que eu tô dizendo. É isso que
garante, inclusive a revolução iraniana
de acontecer. Não é uma questão de
acreditar, não é quem acredita ou quem
não acredita. Eu tô dizendo, quem tiver
base social, quem tiver base social não
é no lá no topo da história. Inclusive,
para a ditadura militar de 64 acontecer,
antes
a comunidade de São Paulo chamou uma
manifestação que era para defender Deus,
pátria e família, que os caras inclusive
repetem hoje na maior cara de pau em São
Paulo. Ou seja, para você apontar que
você vai fazer qualquer coisa, tu tem
que ter apoio de base social. É isso que
eu tô tentando dizer. É isso que eu tô
tentando dizer,
certo? É isso que eu tô tentando dizer.
Se você não tem base, você não instala
ali o chicote em lugar nenhum,
certo? Você não instala ali o chicote em
lugar nenhum. É isso que eu tô dizendo.
Você sozinho
não instala. É isso que eu tô dizendo. É
isso que eu tô dizendo.
É marcha paraa família e para Jesus, etc
e tal. É o mesmo movimento, né? Então os
caras, veja, antes deles tentarem fazer
qualquer coisa, eles põe na cidade de
São Paulo 2 milhão de cabeça, pô. Os
caras coloca 2 milhão de cabeça na
cidade de São Paulo,
certo? Então a minha preocupação é essa.
Minha preocupação sempre foi essa. Então
eu eu li os caras da aí comecei a ler os
caras para tentar entender só, né, qual
é desses caras, desses socialistas, né?
Qual é desses desses socialistas? Aí
comecei a ler os caras e falei:
“Caramba,
ã,
qual é desses cara, né?” Aí comecei a
ler os cara e eu falei: “Caraca, os
caras entenderam, né? A mesma coisa que
o Olá entendeu, a mesma coisa que o Marx
tinha entendido, que a questão tá
relacionada à organização da sociedade
civil, né? Que o negócio tá na
organização da sociedade civil. Você só
consegue fazer qualquer coisa em
qualquer lugar da história se você
organizar a sociedade civil. E é por
isso que quando eu falo aí, quando eu
falo isso, o pessoal fala que eu sou
desmobilizador,
que o negócio é ficar dizendo que o
governo é horrível e etc e tal. Então eu
tô tentando chamar atenção
pro foco, né, a necessidade de ter um
foco de ganho da sociedade civil, uma
necessidade desse ganho, primeiro, desse
ganho, de não operar pela negativa, né,
de conquistar a sociedade civil, de
haver simpatia da sociedade civil nesses
organizadores sociais.
certas pessoas naturalizarem que tem um
cara, olha só, esse cara é muito
inteligente, ele faz a briga que é
necessária, não uma pessoa que que quer,
sabe, que que o pessoal sente raiva,
ninguém quer sentar no parquinho com
essa pessoa e etc e tal, mas uma pessoa
que realmente uma um conjunto de
pessoas, né, não um ser humano só, mas
um conjunto de pessoas que seja ah um
demonstrador de esperança pro futuro,
né? E não só a pessoa que xinga todo
mundo, que mostra que tá tudo errado,
etc e tal. Não, uma pessoa que olha,
olha só, a gente tem um projeto aqui, a
gente tem uma galera aqui e etc. É
propositivo, né? Olha, a gente tá vindo,
a gente não vai chegar no ano que vem,
mas daqui a 8 anos a gente, é isso que
eu tô dizendo, é isso que eu tô, sem
precisar brigar. É isso que eu tô
tentando dizer, né? É isso que eu tô
tentando dizer. E e eu tenho um medo,
certo? Eu tenho um medo sério,
gigantesco, gigantesco medo que a galera
superestima muito, cara, um uma pessoa
que tem 1 milhão de inscritos no
YouTube, tá ligado?
A gente subestima a gente superestima
demais uma pessoa que tem 1 milhão de
inscritos no no YouTube. A gente
superestima muito. A gente superestima
muito, cara.
muito velho. A gente superestima demais
isso. Isso para mim é assustador, tá
ligado? Porque a
não sei, por exemplo, a Rita Von Rante
tem 1 milhão de inscritos, né? E e nem
isso tem. É isso que eu tô dizendo, a
galera nem isso tem. Então, se tivesse 1
milhão de inscritos, nem isso seria uma
grande coisa. É isso que eu tô tentando
chamar atenção. Se nós todos aqui
tivéssemos cada um 5 milhões de
inscritos, aí eu ia começar a pensar,
né? Is 5 milhões de inscritos, etc. Mas
não tem gente. E se isso se revertesse
em movimento, se isso se revertesse ou
eu visse assim, eu fosse na rua e visse
as pessoas andando, mas a gente só vê
esse movimento. Esse movimento tá
restrito à universidade. Aí o pessoal
olha a galera de universidade, vê que na
universidade é todo mundo de esquerda
ali, mais ou menos, etc e tal. Uns mais,
outros menos, etc e tal. E c o cara vive
dentro da universidade, olha, tem um
montago, né? Não tá, gente. Não tá,
gente.
Não tá, brother. Não tá ganho. E eu
tenho, eu tenho muito, muito pânico no
parque. Muito pânico no parque. Mas
muito pânico de verdade, certo? Muito
pânico no parque,
porque os caras estão em tudo quanto é
lugar. Certo? Eu fico muito feliz quando
o Jones vai lá e escaralha aquele menino
lá do do Wilker Leão. Mas presta
atenção, gente. Presta atenção. Vocês
viram quanto que o Willer é ruim? Quanto
que ele é assim, ele ele é pateta, né?
Ele é ruim mesmo. Ele é ruim. Ele não é
um cara que é ele não é um erudito de
extrema direita. Eventualmente você pode
achar um erudito de extrema direita que
sabe, não é um gênio, né? Mas é assim,
estuda um negócio, leu um livro, né? E
etc e tal. Entende o que eu quero dizer?
O que que eu quero dizer? Não, gente,
não tem a ver com Bolsonaro, querido.
Não tem a ver com o Bolsonaro. O tá
dizendo assim: “Calma, Pedro, respira. O
Bolsonaro será preso, Jesus do céu,
antes fosse Bolsonaro.” Eu tô dizendo
assim, eu tô tentando explicar
exatamente esse ponto. O Wilker, vamos
chegar a uma conclusão aqui, todo mundo
tem 396%,
tem 396 pessoas online. Todo mundo
entende que o Wilker é meia bomba,
entende? Todo mundo entende que ele não
é um cara genial, ele não é um grande.
Até o Jones quando discutiu com ele
falou: “Cara, meu assim, de boa, eu
achei que tu era mais capaz, né?” Porque
assim, para ter esse tanto, mas vocês
entendem que eu tô tentando chamar
atenção? O que eu tô tentando chamar
atenção é que o o é isso é um reflexo da
cultura, certo? Pro cara ser ruim
daquele jeito. Quer ver, né? Vamos aqui
de YouTube de novo. Reflete sobre isso,
gente, para vocês entenderem o que que
eu tô falando da cultura.
Reflete.
Um cara ruim desse jeito tem 934.000
inscritos. Ruim daquele jeito.
Ruim, certo? Ruim daquele jeito. Com
934.000. Você percebe que isso é um
sintoma. Imagina se ele fosse bom. É
isso que eu quero chamar atenção.
Imagina se esse cara fosse bom.
Entenderam o que eu tô dizendo? Vocês
entenderam agora o que eu tô dizendo? Se
o cara é ruim desse jeito e ele tem
quase 1 milhão de inscritos, ruim
daquele jeito, desqualificado daquele
jeito, tem quase 1 milhão de inscritos,
isso diz sobre a cultura brasileira onde
tá. Entenderam o que eu tô dizendo?
Vocês entenderam o que eu tô dizendo
agora? Porque igual a ele, gente, igual
a ele tem 500 medíocre desse, certo? Se
500 medíocre você tão com 1 milhão de
inscrito. Eu tava assistindo para vocês
entenderem, eu tava assistindo,
abriu para mim uma coisa assim de
liberdade de expressão, sei lá o quê.
Era um gamer, um gamer, um jogador de,
né? O negócio dele era fazer react de
joguinho, né? E ele tava falando: “Não,
veja bem, essa sociedade hoje ela tá
muito careta, porque agora eh tudo que
você faz agora você tá proibido de ser
homem e etc.” Eu
nem sei quem é esse menino. Nunca ouvi
falar desse menino. Você vai olhar 1
milhão de inscritos. Eu olhando assim,
[ __ ] brother. 1 milhão de inscritos.
Um menino jogando videogame.
Entenderam o que eu tô tentando dizer
para vocês? Não é uma questão de
quadros, é uma questão de cultura. Não é
uma questão de quadros.
Se você tem uma cultura desse jeito, vai
começar a pipocar maluco, de tudo quanto
é capacidade.
Vai ter um cara mais inteligente, vai
ter um cara que fala alemão, mas vai ter
também um cara medíocre que tá lá
reproduzindo cultura com 1 milhão de
inscritos jogando, jogando videogame,
jogando Free Fire. Entenderam o que eu
tô tentando dizer para vocês, gente?
Que a minha preocupação é que a cultura
não tá no lugar que vocês acham que tá.
A minha preocupação é essa.
A minha preocupação é essa.
Ó, o Luiz tá dizendo aqui, ó, se você
entrar numa live stream de Call of Duty,
é só nick Bolsonaro 2026. Eu tô dizendo,
é onde a cultura tá, não tem a ver com o
presidente da República.
É isso que eu tô tentando explicar para
vocês. Há muito tempo que eu tô tentando
explicar isso para vocês aí. Por isso
que eu me posiciono tentando dizer para
vocês, é, é só vocês pegarem,
ó, aí você pega assim: “O debate do
Santinelli sobre liberdade de expressão
com o humorista Zéassa no Vilela, foi,
sei lá, cinco contra dois, não foi o
debate, vários comentários vai assistir,
todo mundo odeia o Sentinelli.” O
Sentinelli fez uma uma jogada boa que
foi tentar colocar aquilo no canal dele,
né? Porque aí quando ele coloca no canal
dele, talvez o público dele reforce. Mas
veja, é evidente, cara. É evidente onde
a sociedade tá, cara. É evidente onde a
sociedade tá, certo? É evidente onde a
sociedade tá,
tá? É evidente.
Por isso a minha preocupação de não
fazer couro com os cara, tá ligado? A
minha preocupação de não fazer couro é
isso, porque parece que há uma crença
coletiva de que se tá todo mundo, a
crença fica parecendo que é assim, as
pessoas estão fazendo isso porque PT,
então se a gente, se as pessoas odeiam o
PT, a gente bate no PT junto com eles,
eles vão começar a defender o que a
gente defende, que eles vão perceber que
eu faço a crítica ao PT tanto quanto
eles fazem. Então eles vão perceber que
eu faço a crítica ao PT, só que eu sou
melhor. Gente, se fosse uma coisa
vinculada ao PT,
se fosse só o PT tava muito fácil, mas
os caras estão vinculados ao PT. É
bandeira de Israel. É, é assim, é toda
uma cosmovisão criada em cima disso. É
uma cosmovisão inteira criada em cima
disso, certo? Uma cosmovisão inteira.
Então, qual é a posição que eu estou
defendendo? Qual é a posição que eu
estou divulgando? é que seria mais
eficiente se a gente, ao invés da gente
tentar mostrar que o governo atual ele é
recuado para caramba, que ele é fraco
para caramba, que ele é não sei o que,
que ele que ele que né, que a culpa é o
Hadad, que a culpa é o Lula, que a culpa
é a facção do PT que tá no poder, que a
culpa é isso, que a culpa é aquilo, que
a culpa é aquilo outro, tentar sinalizar
uma construção de uma outra cultura que
consiga mostrar, veja bem, olha os
Estados Unidos como é que tá afundando.
Veja bem, olha como é que o Congresso,
por ser de direita, olha o que que ele
faz com grupos de esquerda, de direita,
olha como ele próprio ah feriu o
Bolsonaro de morte na estrutura
política. Ele próprio. Então, pra gente
começar a mostrar que você tem que votar
em personalidade de esquer tentar
disputar de verdade com a direita, mas
não pelo pela raiva que ela tem com o
PT. Eu sei que ela tem raiva do PT, eu
não preciso ficar defendendo o PT, né?
Mas tentar mostrar pro público que a
gente apresenta uma alternativa pelos
seus próprios pés e não como uma
alternativa só porque é uma crítica ao
que tá dado, né? Não só como um anteparo
de o que tá agora é ruim, quando eu vi
eu melhor.
Mas claro que não, né? É claro que não,
Érico. Aí ser evidente que não, pô. Isso
é evidente que não. Isso é evidente que
não.
Isso é absolutamente evidente que não,
né? Você tá as luzes claras dos olhos de
todo mundo que não, né?
E o meu medo é que a gente tá imitando
que o PSTU fez lá no passado. Não tem
organização,
não toca nada, não tem uma estrutura
grande montada
e tá dizendo: “Cai, cai, cai, cai, cai
balão, cai, cai balão, cai, cai na minha
mão, na minha mão não vai ser. Na minha
mão não vai ser,
certo? Na minha mão não vai ser, porque
eu tenho 1 milhão de inscritos. na minha
mão. Não vai ser com 1 milhão de
inscritos,
não vai ser na minha mão. Então assim,
todo mundo percebe a força que o Nicolas
Ferreira tem. E o Nicolas Ferreira é
senador e o Nicolas Ferreira é
governador.
Nicolas Ferreira é deputado, brother.
Tipo assim, a gente brigando com um
monte de áreas da esquerda, brigando
todo mundo em cima do Nos. É um cara,
brother. É um deputadinho.
É um deputadinho.
Os caras tem governo estadual, os caras
tem prefeitura, os caras t até o negócio
de de de cuidar de menino. Como é que é
o nome do negócio de mudar de cuidar de
menino?
Um deputadinho faz essa bagunça toda,
mas gente, pelo amor de Deus, os cara
tão colado em tudo quanto é estrutura da
sociedade. Você vai no Uber são os caras
que estão falando.
Você vai na faculdade, são os caras que
estão falando.
Não, aquele negócio de de que nem a
esquerda nem sabia que tinha votação
para isso. Conselho Tutelar. Conselho
Tutelar.
Os caras estão nos Conselho Tutelar
tudo. Não tem a ver.
Não tem a ver com a presidência da
República. O que eu tô dizendo, não tem
a ver com a presidência da República. É
isso que eu tô falando.
É isso que eu tô falando
agora. Olha, veja só.
O C Lucard veio aqui me encher a [ __ ]
do saco, que é só o que ele sabe fazer.
Então, vou mostrar uma coisa para vocês.
Vou mostrar uma coisa para vocês.
Samuel Borelli
é um rapaz bem mais novo que eu. Ele
deve ter uns 10 anos mais novo do que
eu. Ele deve ser uns 10 anos mais novo
que eu. Ele tem 640.000
inscritos. E olha os vídeos que ele faz.
Certo? Acabei de assistir isso agora a
pouco, ó. Isso não é uma chamada
enganosa, o impeachment, etc e tal.
Os vídeos dele são combatendo a extrema
direita, porque aí vocês vão falar
porque na verdade ele é só um reformista
e etc e tal, mas olha olha a quantidade
de inscrito que ele tem. 6000 64. 600,
[ __ ] 640.000 certo 640.000.
O Samuel é um gênio. O Samuel é um
grande gênio. Não é. Não tô falando mal
do Samuel. Eu tô tentando dizer, é, ô
louco, eu nem sabia porque vocês vivem
tudo na bolha de de web comunismo,
[ __ ]
Então, aí o camarada tá dizendo assim:
“Esse Samuel, eu não sei como é que ele
consegue ser tão grande”. É por isso que
eu tô dizendo, vocês estão batendo no
alvo errado. É isso que eu tô tentando
dizer. Jesus Cristo.
A minha crítica não é destrutiva, não. A
minha crítica não é destrutiva. A minha
crítica não é destrutiva. Quando o Jones
Manuel foi discutir com o Wilker Leão,
um monte de gente diz: “Não dá palco pro
cara”. Como é que não dá palco pro cara?
O cara tem 1 milhão de inscritos. Como é
que você não vai dar palco pro cara que
tem 1 milhão de inscritos? Vocês são
tudo doido.
É isso que eu tô tentando dizer, gente,
do ponto de vista da lógica, né? Movendo
as peças.
Quando você move as peças do tabuleiro,
da comunicação pública, eu tô dizendo, é
óbvio que quando você for discutir com
um cara de extrema direita, sobretudo
quando ele claramente ele só ganha
visualização porque ele é de extrema
direita, ele não é qualificado, vai
passar o trator no indivíduo, todo mundo
vai vibrar, vai falar: “Meu Deus do céu,
ainda bem, finalmente o Jones Manuel
vive falando, eu ganhei sei lá quantos
bilhões de inscritos no Instagram,
gente. Esse que é o caminho. É isso que
eu tô dizendo.
É isso que eu tô dizendo.
Aí eu posso fazer. Qual é o nome do
cara? O cara até trocou de nome, né? V
que veio me encher a [ __ ] do saco aqui
chupando a rola do do do Humberto o dia
todo com essa discussão que a gente
entrou. Tô tentando chamar atenção
exatamente para isso. Olha, o que que
você vai conseguir com isso?
Que que você vai conseguir com essa
posição de vir para público e dizer: “Eu
vou pescar”, você só vai conseguir
rachar o teu próprio público. Esse era o
apontamento. Isso é absolutamente
desarrazoado.
E veja, mesmo que tu pense isso,
brother, mesmo que tu pense isso, você
não venha público falar um negócio
desse. É óbvio que tu vai rachar o teu
público.
Não vou trocar ideia com você, brother.
Eu não gosto de você, brother. Não gosto
de você. Entende isso de uma vez? Essa
defesa crítica desta burrice, eu não
gosto, cara. Eu não respeito. Eu não te
conheço, brother. Tenta entender isso.
Acho isso é um absurdo completo. Vocês
passando pano até agora para isso,
brother.
Até agora passando pano para isso. Você
não viu como é que o Jones falou do
jeito que o Jones falou, brother? O dia
é o jeito certo. Olha, eu abraço até o
inferno, né? E pronto. Aí você corta a
discussão.
Eu não gosto de você, brother. Eu não
gosto de você, cara. [ __ ] merda,
brother. Eu não gosto de você, [ __ ]
Sai da [ __ ] do meu canal, cara. Então,
veja só, tenha clareza pro tô falando.
Tenha clareza. Eu tô tentando dizer com
a clareza muito grande que eu acho que
isso vai encerrar a gente nessas
discussões eternas.
Mas veja só, você tá me dando dinheiro,
seu otário. Se eu quisesse dinheiro, eu
não tava brigando com você. Meu Deus do
céu. Cancela a inscrição do canal,
brother. Sai daqui, cara. Meu Jesus
Cristo,
eu não te conheço, cara. Você não me
conhece, você não é meu amigo, meu
Jesus, brother,
entende isso, cara? Vocês não são dono
da gente, não, porque você dá um apoio
de 5 centavos para cá. Ah, pelo amor de
Deus, ainda vem me acusar de querer
dinheiro. Quando eu tô brigando com o
cara que dá dinheiro, ah, vá pra merda,
brother. Vai pra merda. Não tem aí. É
toda vez é isso. Sempre, sempre,
sempre,
sempre é a mesma coisa. Sempre a mesma
coisa.
Meu Jesus Cristo. É, toda vez é isso,
brother. Toda vez é esse negócio. Toda
vez é esse negócio.
Toda vez esse negócio. A gente não pode
ficar chateado, não. Eu tô expressando a
minha opinião, brother. 500 anos que eu
tô expressando a mesma opinião e a
galera tá dizendo que eu tô falando isso
porque eu quero ganhar dinheiro.
Uma falta de caráter implacável,
brother. uma falta de de caráter
implacável. E quer que a gente responda
na moral? Ah, velho,
toda vez é isso.
Toda vez é isso.
Meu Jesus, brother. Meu Jesus,
falta de respeito do [ __ ]
Então, veja só, presta atenção no que eu
tô tentando dizer. sempre há 8 anos, né?
Há 8 anos eu tô tentando dizer
a 8 anos eu tô tentando dizer a mesma
coisa. Há 8 anos eu tô tentando dizer a
mesma coisa. E é isso. Ele fala isso que
é porque ele fala isso porque é playboy.
Ele fala isso porque quer ganhar
dinheiro. Ele fala isso porque não sei o
quê. Gente, eu tô dizendo a mesma coisa
há 1000 anos. Toda a briga da minha vida
é a mesma coisa há 1000 anos. Há 1000
anos eu falo só a mesma coisa. 24 horas
eu tô falando a mesma coisa. Essa
postura,
essa postura que vocês têm, certo? Essa
postura que vocês têm,
24 horas de se voltar contra quem diz
que a gente tá sendo ameaçado de
verdade, ela é toda vez dessa forma.
Agora compara o que eu acabei de dizer.
Compara essa cena que a gente acabou de
passar.
Compara essa cena que que a gente acabou
de passar,
certo? Essa forma de relação que a gente
acabou de ter com o que eu disse no
início sobre o Olá, que ele dizia assim,
ó: “Você não vai lá, certo? Você não vai
lá no grupo dos outros, dos homossexuais
e diz assim: “Vocês tm que morrer”, etc
e tal. Ele disse, a gente vai defender o
nosso interesse, certo? A gente vai
enter, a gente vai defender os nossos
direitos.
Vocês entendem a diferença?
Vocês Vocês veem a diferença
aí? Eu tô falando a forma de
comunicação,
a forma de comunicação
que a galera comuna faz
claramente gera isso.
Eles vão passando o rolo compressor. Aí
como é que depois,
como é que depois você vai se organizar
para ser maioria? Sim, a tese é ir
passando o rolo compressor em todo
mundo. A tese é essa.
Ela é desesperadora.
Se a tese for essa, toda vez que alguém
disser assim: “Olha, eu tenho uma eu
tenho uma visão assim, eu não acho que o
caminho é esse, eu acho que a gente
vai”. É óbvio, essa bolha é
completamente tóxica, pô. Essa bolha é
completamente tóxica. Este cara tá vindo
aqui tem um mês chupar a rola do
Humberto. Um mês, cara, para m encher o
saco. Um mês, cara. Você já não viu? A
gente tem visão diferente. Você acha X,
eu acho Y. A gente pensa diferente. O
cara fica um mês voltando no canal. Um
mês voltando no canal. O mesmo cara. Aí
eu falo assim: “Olha, eu vou até
conversar com os cara aqui. Não conversa
com o cara, senão você vai se Cara, sai,
brother.
Sai, brother.
Um mês voltando para encher um saco,
brother.
Um mês, um mês voltando, um mês para
dizer a mesma coisa. Eu concordo com
Humberto. Eu entendi na primeiro dia que
você falou, pô. Sabe aquele primeiro dia
que você falou? Naquele dia eu já tinha
entendido que você não concorda comigo.
Um mês voltando aqui. Aí aí é isso que
acontece. Aí a gente briga com o cara,
né? Aí a gente briga com o cara. Aí a
gente briga com Ah, meu Deus. Você tá
brigando com o cara por o cara chegou de
boa. Um mês, brother.
Um mês, brother.
Pelo amor de Deus, um mês vindo aqui no
meu canal falar a mesma coisa. Eu não
concordo.
Você é chato, você tá errado. Eu já
entendi na primeira vez, brother.
Supera. Na primeira vez que você falou,
já entendi. Aí é isso que eu tô dizendo
agora. Esse é um é um cara. Isso é um
cara. Agora o que eu tô dizendo? A
comunicação dos comunistas fazem de um
jeito. A comunicação é desses caras. É
de um jeito que se fosse esse cara o
único que faz isso, [ __ ] que pariu.
[ __ ] que pariu.
Aí, olha que filho da [ __ ]
tá repetindo tudo. Entenderam?
Entenderam?
Entenderam?
É, é, é assim, é uma máquina de
repetição da mesma coisa, 24 horas. E aí
a gente não pode ficar chateado, né?
Ele não pode ficar chateado
assim, é inacreditável.
Aí eu tô dizendo assim, a a comunicação
toda car é assim, toda,
certo? A comunicação dos cara toda é
assim, toda. Não é comigo isso. Se fosse
comigo o problema, ah, é comigo isso.
Não, gente, não, não é comigo, não é com
uma pessoa só.
Não é com uma pessoa só,
entendeu? O cara discordou de mim uma
vez, velho. Uma vez é uma coisa. Ele não
concorda com uma coisa. Eu não concordo
com o que que você tá falando, que os
caras brigam, etc e tal. Aí me cerca, me
cerca. Aí tem meia hora que a gente tá
conversando com o cara, me cerca. E aí é
toda vez, pô. É toda vez assim, é toda
vez.
Enfim.
Então, o que eu tô tentando dizer? O que
eu tô tentando dizer
para sempre, o que eu tô tentando dizer
para sempre é que, beleza, isso tá, isso
tá representado em uma relação aqui.
Isso tá representando em uma relação,
uma pessoa, um x1, uma pessoa falando
com outra pessoa. O que eu tô dizendo é
que isso se espalha pela internet em
relação ao PT, certo? Em relação ao PT.
Então se você fizer uma uma olha eu não
concordo com isso, etc e tal. Já aqui
tava brincando, né? Tava brincando. Ah,
não sei quê, mas é que você é petista,
etc e tal. Mas é o Todos os comentários
são assim. Todos os comentários são
assim. Todos os comentários são assim.
Quando a gente tenta mostrar assim, ó.
Não, pera aí, gente. Pera aí, pera aí,
calma lá, calma lá. Tratar o o o o Hadad
como se fosse a mesma coisa que os
caras. Gente, tá errado isso. Pronto.
Quer dizer que você passa pano, quer
dizer que você tá vendido, quer dizer
que você tá falando isso para ganhar
dinheiro. Toda vez é a mesma coisa,
brother.
Toda vez é a mesma coisa. Toda vez é a
mesma coisa.
Toda vez é a mesma coisa.
Toda vez é a mesma coisa.
Toda vez é a mesma coisa.
Toda vez é a mesma coisa.
É, então é, eu também acho isso. O ruim
é que a briguinha, a briguinha é de se é
a favor, contra, é só entretenimento,
porque poucos, pouco se pode fazer de
trabalho de verdade em cima disso, né?
nisso pouco se pode fazer,
pouco se pode fazer de trabalho em cima
disso. Mas
o que me chama atenção, o que me chama
atenção é o seguinte,
aí a gente tem uma solução,
não vamos discutir mais, tá? A gente não
discute mais. A gente não discute mais
porque aí cola todo mundo junto, aí todo
mundo vira amigo, ninguém se gosta,
ninguém concorda, ninguém ninguém
presta, ninguém tem a mesma visão,
ninguém tem a mesma. Então a gente não
fala isso, certo? A gente interrompe a
discussão para ver se a gente troca
inscrito. A ideia poderia ser essa, né?
A ideia poderia ser essa, né? A gente
não troca inscrito, a gente não, a gente
troca inscrito, a gente não se, a gente
não discute, todos são camaradas para
caramba e etc e tal, mas
por trás todo mundo se odeia. Por trás
todo mundo se odeia. Todo mundo se
odeia. Todo mundo tapinha nas costas,
etc e tal e etc e tal. Mas por trás todo
mundo se odeia. Eu não concordo com
isso, certo? Eu não concordo com isso.
Então veja, o meu apontamento é o
seguinte. Eu tenho uma visão clara de
que haveria uma necessidade, uma
necessidade, haveria uma necessidade
daquilo que eu falei no início, né?
Vamos preparar uma esquerda que seja
mais radical, que propõe mais, que vai
deixar as pessoas mais à vontade, porque
as pessoas estão irritadas mesmo e etc e
tal. Não foi a esquerda que inventou
essa raiva e etc, foi a direita e tal
que veio com essa conversa. E aí eu
penso, se a gente criar uma esquerda, se
a gente criar uma esquerda que é capaz,
ou várias esquerdas, não precisa ser uma
esquerda, não, várias esquerdas, várias
posições, um conjunto de esquerdas
diferentes que discutem, que têm visões
diferentes, que são capazes de de um uma
discussão, né, que pode dizer assim:
“Olha, por exemplo, eu não concordo com
Gustavo em relação à posição dele da
China, eu não preciso brigar com o
Gustavo, ele não precisa jogar os
públicos um com o outro, porque eu não
concordo. A visão dele é uma, a minha
outra e pronto.” E a gente tem essa
visão, não precisa atropelar a pessoa,
não precisa desmoralizar a pessoa, não
precisa acabar com o canal da pessoa,
não precisa jogar o público inteiro
contra a pessoa, não precisa dizer
assim: “Então, bom, então se você gosta
disso, então eu não sento mais com você,
eu não assisto mais você, eu não vou te
escutar mais”. Porque veja, uma posição
na vida, certo? Uma posição na vida não
define o que você é, não define o que
você é. Uma posição na sua vida a
respeito de geopolítica internacional
não define o que você é. uma posição a
respeito da política nacional, certo?
Olha, eu acho que não precisa atacar o
PT, mas você acha que precisa atacar o
PT e tu ataque. El não precisa se matar
por causa disso. Eu não concordo, eu
acho errado, eu penso diferente. Eu acho
que tá na linha incorreta e eu digo e
beleza. E você acha que tem que fazer
porque essa é a linha e etc. Tá bom. São
duas linhas diferentes. Você pensa uma
parada, eu penso outra parada.
Você pensa uma parada, eu penso outra
parada. E e e daí que a gente pensa
diferente? Você precisa vir dizer todo
mês, você precisa vir na minha casa todo
mês. Eu vejo lá os vídeos dos caras que
fica atacando o PT dia assim, dia
também, dia assim, dia também. Eu não
vou lá no canal dos cara, eu não vou lá
nos canal dos caras, faz isso que você
tá dizendo, é um absurdo, nunca mais
fale isso, não fala. E aí eu expresso a
minha crítica. Olha, eu não concordo.
Você concorda? E e o jogo segue, as
posições mudam, a gente muda de ideia.
Tinha coisas que eu achava antes que eu
não acho mais hoje.
Tem coisa que eu acho hoje que eu não
vou achar mais amanhã,
né? Tem coisa que eu vou vacilar que tem
hora que eu realmente eu tava errado ali
no passado, né? E daí a gente muda de
posição.
Aí vai passar o mês inteiro, né? Vocês
já sabem qual é a minha. Por isso que eu
falei para vocês, por isso que eu falei
para vocês quando eu comecei a fazer
esses vídeos. Eu falei assim, ó: “Gente,
olha, a minha posição é essa. Tu vai
vir, tu vai vir no meu canal todo dia
para me dizer que eu tô errado?
Tu vai vir todo dia no meu canal. Todo
dia no meu canal eu, você tá errado.
Você é um merda. A minha posição é essa.
Você não vai mudar minha posição dizendo
que eu sou um merda. Não vai mudar minha
posição.
Que doideira.
Vai vir aqui todo dia dizer: “Olha,
Pedro, você tá errado, não faça isso. Eu
vou não vai, não vai mudar”. Eu
vou seguir com a posição.
A mesma posição que eu tinha, eu tenho
agora. E, né, você, você dizer 18 vezes
a mesma coisa, não vai fazer de obição.
Você só vai me fazer ter raiva de você,
pô.
Você não vai me fazer mudar de posição
na na base da
com a na base da pressão, pô.
Sacou?
Então veja, tem gente que pensa outra
parada, brother. Qual é o problema da
gente pensar outra parada?
É, então, e não é como se eu tivesse
inventado essa insatisfação, gente. Eu
não inventei a insatisfação e eu também
não fui em cima da insatisfação. Olha,
aqui tem um nicho de mercado. Eu tô
dizendo, olha, tem gente que pensa
diferente. Vocês vão proibir a gente de
pensar diferente agora? Você vai vir
aqui no meu canal todo dia dizer que eu
sou vendido, que eu sou um canalha, que
todo dia você vai vir fazer isso.
Todo dia a gente pensa diferente. É só
Ah, cara.
Ah, cara, difícil.
a gente pensa diferente. Eu tô chamando
muita atenção que a minha visão
especificamente é que no momento social
onde a gente está,
no momento histórico onde a gente tá
colocado,
no momento em que a gente não faz um
conselho tutelar,
no momento em que a gente não tem um
sindicato de relevância ganho,
E não tem um negócio, eu tô dizendo esta
postura de antipatia coletiva
com as outras visões de mundo,
essa visão de antipatia Eu acho que é
prejudicial
e ela se acredita muito iluminada.
Por isso a necessidade de chamar atenção
para mostrar que o Hadad não é maluco,
que o Hadad é um vendido da falha anima
etc e tal. Assim, é uma certeza de que a
gente tá certo e quando a gente chegar
lá, pera aí, pô, escuta os cara, ouve as
outras diferenças, você vai ver assim,
por que que as pessoas acreditam? Talvez
porque elas não estejam só consumindo
gente que xinga, que xinga no sentido
não de ofender, né? Eh, no sentido de
dizer: “Ah, esse cara é um merda, esse
cara é um merda, esse cara é um merda”.
Aí ninguém escuta. Aí parece que todo
mundo que gosta do do do cara ou da
posição política dele ou etc e tal, é
tudo vendido. Ele só pode gostar porque
é um vendido. Ele só pode gostar, ele só
pode falar em defesa disso porque ele
quer ganhar dinheiro. Ele só pode falar:
“Pera aí, pô, será que é só por isso que
as pessoas têm outras visões?
É impressionante como a gente pode dizer
o tempo inteiro que o bolsonarista não é
maluco, que o bolsonarista não é
vendido, que o bolsonarista tem
razoabilidade nas escolhas que ele faz.
Mas se é um cara de centraesquerda, não
pode dizer a mesma coisa.
Não dá para presumir não, que se tem um
monte de gente que vota lá, que
participa, que concorda, não é porque
todo mundo vendido, não é porque todo
mundo quer ganhar dinheiro, toda vez
essa discussão. Pera aí, quanto que tu
tá levando aí por trás? Como assim? Como
que eu tô levando? Eu tenho um emprego,
[ __ ] Eu tenho ganho aqui do YouTube.
Tranquilo, tranquilo. E não precisa ser
grande para ganhar, não precisa ter
300.000 1 inscritos para ganhar muito
dinheiro do YouTube. Não é ter sempre
uma teoria das conspiração. Mesma coisa
que atacaram contra o Jones lá, não sei
que o Jones tá falando isso. É porque
ele tá recebendo dinheiro do Irá, gente.
Toda hora esse papo para cima de todo
mundo. Para cima de todo mundo. Band de
maluco dizendo completo maluco, brother.
Band de maluco. 100% de maluco todo
tempo.
Então é é é esse sistema. O que eu tô
tentando dizer é que esse sistema de
diálogo em que se a pessoa discorda de
você é ou porque ela é bandida e tá
recebendo dinheiro ou é porque ela
ela é burra para [ __ ] e não consegue
entender nada, certo? Ou é porque ganha,
né? É tipo assim, ou é falta de sempre
que uma pessoa discorda de você, é falta
de caráter da pessoa
ou é falta de caráter.
ou é falta de caráter ou é uma
incapacidade de juntar lé com cré. Não
pode ser, olha, tem uma estratégia
diferente aqui, tem uma visão diferente
e a gente tá nisso o tempo todo. A gente
tá nisso o tempo todo, circulando, dando
a dando volta nisso o tempo todo. Aí eu
tô falando, olha só, do jeito que a
gente tá, que a gente tá, eu não tô
apontando o dedo pros outros não. Eu não
tô dizendo assim, olha, os outros fazem
isso, certo? Quando o que eu tô dizendo
aqui agora, não tô dizendo o que os
outros fazem, eu tô dizendo do jeito que
a gente está, certo? É isso que eu tô
dizendo, do jeito que a gente está,
na forma que nós estamos, que eu estou,
certo?
Eu incluso.
Entenderam?
dessa forma que a gente está, nesta
competição que a gente está, desta
maneira,
não tem a menor chance de nada dar
certo, entendeu? É isso que eu tô
dizendo, por isso que eu tô falando,
esse vídeo, eu tô tentando fazer uma
conversa séria com vocês,
certo? Tô tentando fazer uma conversa
séria com vocês. Do jeito que a gente
está, a única coisa que é possível
ganhar é view, tá? Não sei por, diabo,
esse vídeo que eu tô gravando, que eu
disse uma hora de conversa séria, tá com
400 pessoas online. Quando a gente vai
fazer um vídeo de leitura de texto, tem
100 pessoas online.
Tem 100 pessoas online.
Eu faço vídeo de tudo quant coisa aqui.
Eu faço vídeo lendo texto, eu faço vídeo
comentando conjuntura, eu faço uma
brincadeira aqui que vocês perguntam
qualquer coisa e e eu respondo. É no
vídeo que eu falo: “Meu Deus do céu, vou
meter-lhe uma discussão aí 400 pessoas
aqui, 400 pessoas. E aí vai ter briga
hoje?” É isso que eu tô tentando dizer,
certo? Eu tô com esse título, certo? Com
esse título, eu demonstro que não é uma
coisa de algoritmo.
Eu demonstro que não é uma coisa de
algoritmo.
É do jeito que a gente vibra, a gente
fica, beleza, quem é que vai tomar uma
surra hoje? 24 horas a gente tá assim.
Quem é que vai ser humilhado hoje?
Certo?
Entenderam? Você mete assim um texto,
olha, agora o bagulho ficou sério. A
galera é meu Deus do céu. É nesse vídeo
que eu preciso clicar. Quando eu falo
aqui, não, vamos ver um pouquinho da
história da China, vamos ver. Certo? Aí
a galera, nossa, meu Deus do céu, o que
que tá acontecendo? O que que tá
acontecendo? Que que tá rolando, né?
Isso. Exatamente. Umas turmas de fifi do
[ __ ] A gente é certo. Eu tô dizendo
a gente, né? Tô chamando a
responsabilidade.
Isso é cansativo.
É cansativo.
Isso é cansativo.
Isso não é produtivo.
Aí eu tô dizendo como a gente é assim.
Eu tô tentando tentando mostrar como a
gente é assim.
Então os vídeos que vão dar certo, a
gente percebe isso nos números, é quando
a gente coloca assim, ó. E olha o que
esse maluco falou, né? A verdade
revelada.
Refuta-se de uma vez a postura de É isso
que atrai o público, certo?
É isso que atrai o público.
Aí fica um jogo de empurra, né? O o o
Luiz tá mencionando aqui agora. O ICL
voltou a prestar porque criticou o PT.
Aí é o jogo de empurra do [ __ ] Não,
pera aí. Agora ele tá dizendo, agora ele
é do bem. Agora ele agora ele tá dizendo
mais não. Agora ele é do mal. Aí puxa,
agora ele tá defendendo o que a gente
acredita, agora ele é do bem. Agora ele
tá divergindo a gente, agora ele é do
mal. Gente, meu Jesus, isso é muito
cansativo.
Eu postei na aba comunidade, eu postei
na aba comunidade, eu postei na aba
comunidade dizendo assim, ó, o Álvaro
Borba está mandando muito bem
recentemente. Disse só isso. O Álvaro
Borba está mandando muito bem.
O comentário que apareceu lá, tirando
onda com a cara do Álvaro, com problema
que ele decidiu expor na internet, disse
assim a uma pessoa: “Agora a mulher dele
volta para ele. Olha, olha esse, olha
isso, velho.
Olha isso.
Olha a forma como as pessoas se
comportam.
Eu quero comparar, certo? Eu quero
comparar essa forma que as pessoas se
comportam.
essa essa esse modo sujo, cruel,
certo? Que as pessoas ficam
completamente de graça. Só porque eu
disse assim: “Olha que legal o trabalho
do cara”. Cara, você não gosta do cara,
não fala, não posta,
não, não, não dá sua opinião,
entenderam? Fica calado, deixa de ser
imundo. Isso. Essa geração cínica é toda
hora rindo da pessoa, falando mal da
pessoa. Aí eu tenho dito, né? Eu tenho
entrado nesse conflito. Eu briguei com
essa galera. É óbvio que a oposição do
Jones é ela é avessa ao que eu tô. Ela é
diferente, completamente avessa. O que
eu tô criticando é o que o Jones faz.
Mas eu tô sempre tentando chamar atenção
assim, gente, pelo amor de Deus, para de
criticar a pessoa. Ah, não sei o quê.
Tem uns caras que fala lá na direita que
o Jones não pode falar que eles começam
com piada de chique chique Bahia porque
eh dizendo que o cara é do interior e
etc e tal. É assim, é racismo,
é racismo, é bairrismo, né? Que é que o
pessoal fala xenofobia, tá errado, tá?
Só uma correção, inclusive aproveitar
para fazer uma correção semântica.
Quando as pessoas falam que tem problema
de uma pessoa de outra região, não é
xenofobia. Xenofobia é para estrangeiro,
tá? É bairismo aí. É bairmo, é racismo.
É, é, é atacando. A, a, a a a
Samanta do canal transmissão fez um
vídeo lá. Aí eu fui ver uns comentários
e tal, é misogenia,
é atacando assim toda hora atacando as
pessoas no seu pessoal. Aí por isso que
de vez em quando eu tô discutindo, né?
Quando eu tava falando ali do do briguei
com Berta, escaralhei, falou assim: “Mas
pelo menos ele é bonito, né? Brincando
assim, porque gente não pode ir para aí,
você pode estar escar, você pode estar
puto com a pessoa, mas não pode ir para
aí, pô”. Não pode ir para ir com os
caras que você só tem diferença. Você
mete essa com os caras que são sacana lá
do outro lado, tipo o Léo Caminhões que
mete o Léo Caminhões, ele sai do ele sai
do do da discussão com
o o Gustavo. Ele sai da discussão com o
Gustavo e fala que ele é um símio, um
símio com sífil, não sei que [ __ ]
brother.
Agora a gente não pode ficar fazendo
isso. Você não gosta do Álvaro e não sei
o que. Vai aí vai meter um negócio em
cima do do do tentando tentando pegar
mesmo assim para machucar para [ __ ]
né? Na família, nos negócios que sabe
que caramba, brother.
Então assim, a gente aí veja, compara
isso que eu tô dizendo. Compara isso que
eu tô falando. Escuta isso que eu acabei
de dizer.
Escuta isso que eu acabei de dizer.
E lembra do início desse vídeo,
certo? Lembra do início desse vídeo que
eu falei assim,
cara, na época que surgiu Porta dos
Fundos,
que legal que se podia fazer piada com
Coca-Cola.
Que legal que tinha um canalzinho ali
que falava de, olha só, evolução é
assim, evolução é assado.
Vocês entendem o peso em que a gente tá?
Vocês entendem o que eu tô tentando
dizer? O peso que a gente tá.
O Ian faz uns vídeos, etc e tal. Beleza,
falou uma besteira aqui, não concorda
com sei o que e pá pá e pá. Daqui a
pouco os cara mete mete um um uma charge
do cara imitando o antissemitismo,
tá ligado? Aí o que eu o que eu quero
chamar atenção é o seguinte. O que eu
quero chamar atenção é o seguinte. A
gente vive em tempos
a gente vive em tempos
muito difíceis.
muito difíceis,
certo?
A gente vive, a gente vive em tempos
muito difíceis,
mas muito difíceis mesmo, tá? Muito
difíceis mesmo. Então eu tô tentando
conversar com vocês hoje que eu tô
dizendo assim: “Vamos falar sério um
pouco, certo? para dizer o seguinte,
é, então, a gente vive em tempos
complicados, difíceis, e as coisas são
tensas.
As pessoas estão tensas
por muitos motivos.
A gente se irrita,
a gente passa raiva para [ __ ] tá? Não
tô dizendo os outros, né? Eu tô dizendo
a gente, tá? A gente,
a gente, a gente se irrita, a gente acha
que as pessoas estão assim, ó, na a
gente vê um cara que tá falando uma
parada que tá do nosso lado, a gente
fala assim: “Meu Deus do céu, esse cara
tá fazendo isso, gente. Vai todo mundo
morrer, tá todo mundo assim, tá? Umas
pessoas mais, umas pessoas menos”. Aí a
gente se irrita também quando a pessoa
tá menos. A gente fala assim: “Porra, eu
tô desesperado aqui. Você tá agindo como
se tá tudo normal”. Isso não é só no
Brasil, nos Estados Unidos. Se vocês
entram, se vocês sabem inglês ou se
vocês não sabem inglês e vocês entram
nas caixas de comentário
dos Estados Unidos,
certo? De de programa americano, de Fox
News, que é da direita, mas de qualquer
outro lado, a CNN, você entra em
qualquer lugar desse, é um campo de
guerra o tempo todo, certo?
A gente tá em momentos tensos.
A gente tá em momentos muito tensos,
certo? Momentos muito tensos.
Momentos muito tensos.
Dito dessa forma, eu queria chamar a
atenção para um apontamento.
Quando a gente fala, quando a gente
briga e a gente puxa para trás, a gente
fala assim: “Beleza, a gente brigou, a
gente discutiu, agora vamos sentar um
pouco para conversar”.
E o público vem dizendo isso, que você
não tá para conversar nada. Agora você
quer sentar para conversar, mas você não
era o brigão. Gente, presta atenção.
Você tá vendo como é que funciona nas
relações internacionais?
As pessoas entram em conflito, elas
brigam, elas se matam e depois sentam
para conversar,
certo? Eles tacam bomba, mata a
população e depois você entra para
conversar. Você não é capaz de brigar
com a pessoa, de discutir com a pessoa e
é imoral para você na na sequência você
chegar, beleza, a gente a gente
discutiu, a gente brigou e etc e tal,
agora vamos sentar para conversar. Isso
é para ser desvalorado.
Você tem a capacidade de discutir,
brigar com alguém, ficar puto com a
pessoa e depois falar: “Tá bom, agora a
gente brigou, mas vamos sentar para
conversar agora. Vamos respirar um
pouco, vamos sentar para conversar. Isso
é ruim.
Por algum motivo isso virou ruim na
internet? É ruim você brigar com a
pessoa, você disputar com a pessoa e
você depois parar assim: “Não, beleza,
gente, pera aí, pera aí, pera aí,
beleza. Vamos tentar colocar essas
diferenças aqui e vamos tentar sentar
para Isso é ruim na internet.
Não tem o menor cabimento como opera a
lógica da discussão pública na internet,
certo?
A gente tem que ter a capacidade de
eventualmente alimentar uma animosidade,
fazer uma discussão, fazer uma cobrança,
ficar puto com a pessoa, brigar com a
pessoa, falar: “Você está atrapalhando o
meu jogo”. Depois fala: “Pera aí, pera
aí, pera aí”. Então, essa essa parte da
audiência não dá. É isso que eu tô
tentando falar. Tipo assim, é importante
que o que eu tô dizendo assim, não é
vestir de todo a gravata borboleta do
Henriugalho e falar assim: “Beleza,
agora a gente só vai falar calmo, agora
a gente só vai ser simpático um com o
outro, a gente vai entrar e dizendo
assim: “Ô, meu amigão que eu amo para
caramba”. Eu não tô dizendo isso. Não tô
dizendo isso. Eu não tô dizendo pra
gente se desumanizar, pra gente parar de
sentir raiva quando a gente sente raiva.
Não tô dizendo isso. Não tô dizendo
isso. Mas se a gente é capaz de entrar
em um conflito e a gente não consegue
sair, gente,
vocês entenderam o que eu tô falando?
Não é possível eu entrar em conflito com
alguém, brigar com alguém, escaralhar
mesmo, ficar puto, a pessoa falar mal da
minha mãe e etc, me dá uns tapa na rua e
etc. Não é possível nunca mais voltar a
conversar com a pessoa.
Isso é para ser visto como uma fraqueza.
Porque se isso for fosse se isso for
visto como uma fraqueza, não existe
política nunca mais.
Política entre grupos que conversam no
YouTube. Não existe políticas entre
estado. Não existe política nunca mais.
Nunca mais existirá política.
Se não for possível eu brigar com a
pessoa, eu achar que a pessoa está
errada e eventualmente
sentar e falar assim: “Veja, neste
momento,
neste momento a gente pode convergir,
certo? É isso que eu tô dizendo.
Não é possível que eu tenha uma
diferença com você irreconciliável no
aspecto, mas que eu consiga
eventualmente
sentar para conversar com você e sem
precisar de um vocabulário que insinue
que eu tô sentando com você por uma
super tática em 590 milhões de d. Não,
velho, a gente tem uma diferença. A
gente não concorda aqui. A gente não vai
concordar aqui,
mas não precisa a gente se matar por
causa disso. Não é possível. Olha, a
gente não concorda, brother. A gente
nunca vai concordar nesse ponto.
A gente nunca vai concordar nesse ponto.
Não vai.
Não vai. Nunca vai concordar. Mas sem
esse negócio de vou juntar com você por
uma aliança tática que amanhã eu enfio a
faca nas suas costas. Não, não pode ter
esse vocabulário, porque esse
vocabulário insinua que eu tô usando
você,
que eu tô usando você. E toda discussão
que eu tenho na internet com as outras
pessoas,
toda vez as pessoas falam isso.
Toda vez as pessoas falam isso.
Não, veja bem, ele está conversando com
essa pessoa porque ela quer inscritos.
Eu não posso estar conversando com a
pessoa porque eu quero conversar com a
pessoa. Não, ele está, ele está
conversando com essa pessoa porque, na
verdade, ele quer deixar o público mole
nessa direção. [ __ ] que para de
jogar esses xadrez. Eu não posso estar
conversando com a pessoa porque eu quero
conversar com a pessoa.
É, meteram aliança tática com pirula.
Com pirula, brother. tá nem aí pra
política, gente. Meu Jesus, não tem
cabimento ficar raciocinando o tempo
todo dessa maneira utilitarista.
É óbvio que em algumas dimensões, quando
você vai sentar, por exemplo, quando com
com a o cara do PP, aí sim, né? Mas veja
bem, você tá conversando com um cara, tu
não conhece o cara, o cara veja toda
hora isso, achando que tem um jogo. Que
jogo, cara. Que jogo?
Que jogo? Sabe qual é o jogo que eu
quero jogar? Você sabe que é o jogo que
eu quero jogar?
Você sabe qual é o jogo que eu quero
jogar?
Quero jogar God of War.
Quero jogar Assassin’s Creed. Que [ __ ]
de jogo?
Que jogo os cara tô jogando um jogo. Que
jogo? Eu quero fazer a minha
associaçãozinha. Eu quero ter gente que
consuma o que eu produzo da minha
associação. Eu quero dar aula pros
meninos. Eu dou aula em sala de aula. É,
é divertidíssimo. Chegou essa esse
momento que tá uma confusão no mundo, o
mundo tá acabando, né? Você vê os olhos
brilhando dos menininos tudo interessado
por você dar aula de história para eles.
Quero fazer isso. Eu quero ir pra
piscina nadar. É isso que eu quero
fazer.
Certo?
Do ponto de vista político, quando eu
venho aqui pra internet falando as
minhas posições, é porque eu tô
desesperado.
As pessoas acham que eu venho aqui na
internet ganhar dinheiro. As pessoas
acham que acha que eu vou aqui pra
internet porque eu quero, porque eu
quero virar o grande ministro da
economia. Não quero, não. Não quero,
não quero. Eu quero paz de espírito. A
minha vida é muito bem. Obrigado. Eu não
preciso de [ __ ] nenhuma disso. Isso
aqui para mim é terapia. Seu mundo tá
acabando e ainda tá uma maluquice do
[ __ ] Eu só quero dizer, gente, não é
possível que ninguém esteja vendo que tá
uma maluquice. Eu não tenho nenhum
plano. Eu venho aqui desabafar, brother.
Pelo amor de Deus, né? está jogando um
xadrez em 900 mil. Não estou,
não estou
não. Veja bem, ele veio aqui, ele veio
aqui, moveu esta peça e se adiantou na
frente da cruesia e fez uma amizade
tática com não sei quê, com com é que é
o nome do cara? O o Eribaldo. Fez uma
amizade tática com Eribaldo porque o
público dele que não sei o quê. Não, eu
só conversei com o Eribaldo e achei o
Eribaldo um cara legal. Só isso.
Só isso. E os caras tá aqui não, porque
veja bem, ele tem uma tática aí ele
tenta falar que o link é legal porque na
verdade não. Eu gosto dos vídeos do Link
porque é divertido para [ __ ] Eu
chego sábado à noite, vou assistir o
vídeo do cara que vídeo massa, cara. Eu
vou assistir, eu vou assistir esse
desenhozinho que ele tá me indicando. Aí
os cara, galera, não veja bem porque ele
tá jogando chato. Vocês são doido, pô.
Vocês
são doido, brother.
Vocês são tudo doido, brother.
Você tudo maluco. Não. E ainda veja, eh,
eh, eu achei o Eribaldo legal e gato,
né? Ainda tem isso. O bicho bonito da
[ __ ] brother. Cara, bonito do [ __ ]
E a galera que tá aqui não, porque ele
está fazendo aqui, porque ele está
movendo esta pedra. Aí, veja bem, aí
aconteceu só, só para dar um exemplo,
né? Só para dar um exemplo aí. Eu eu
tava conversando com apareceu o Tamir
aqui, eu não sei por ele começou a colar
aqui no meu canal, aí ele começou a
fazer vídeo para para me refrutar. O
cara fazendo vídeo para me refrutar. Eu
falei: “Caralho, Tamir, me deixa em paz,
brother, me deixa em paz.” Aí qualquer
coisa que eu falo assim: “Olha, não,
gente, mas o CO deu um vacilo aqui, né?
O Pedro está errado.” Então, veja bem,
mas veja só, Vargas é complicado, ele
tem uns problemas. Oh, Vargas refutando,
[ __ ] velho. Tudo é uma tática, tudo
é um vídeo, tudo é um Não, a gente tem
que a gente tem que fazer o algoritmo
virar. Não, me deixa em paz, brother.
Me deixa em paz.
[ __ ] merda, brother. [ __ ] merda.
Impossível isso, brother. É impossível
isso
aí, né? Então ele veio aqui, eu falei
assim: “Não, olha só, né, o Vargas tem
uns, né, falei assim, Vargas tem uns
problemas, né, porque afinal de contas,
veja bem, né, veja bem, né, fazer um
golpe militar e não sei o quê, isso é a
tática fascista. Ele pera aí, o cara ao
vivo aqui, eu falar aí ele: “Não, pera
aí, mas você tá mentindo porque ele não
é fascista”. Então tá bom, então a gente
não precisa usar a palavra fascista, mas
há um problema em você fechar um regime
dizendo que vai ter um golpe comunista e
todo mundo sabe que foi um regime
autoritário. Então tem essa coisa em
comum que é bom chamar um alerta para
isso, não pelo passado, né? Aí quer
dizer, conversando com a pessoa e a
pessoa concorda com você aqui,
conversando com você. Aí 5 minutos
depois Pedro
refutando falsidades petistas. Você
fala: “Não é possível, brother”.
Não é possível, brother. Você tava aqui
ao vivo, você tava concordando, cara.
Como é que você foi falar lá no seu
canal
futando fal aí? [ __ ] que pariu. Aí foi
lá no canal do outro aí na ciência que
não sei o que. [ __ ] brother. É
sério, por uma afirmação tão simples.
É tipo Pedro errou, mentindou. Uma coisa
tão simples de dizer assim, ó, não é
legal fechar o regime dizendo que tem
uma ameaça comunista quando não tem.
Vamos chegar a essa conclusão. Chegamos,
né?
Ah, gente,
aí assim é uma espiral de loucura, tá
ligado? Aí tem uma espiral de loucura,
velho. Eu falei a coisa aí não, no
começo eu falei mesmo, falei: “Não, o
cara é fc aí não, aí p não tá bom, eu
vou desescalando.” É, mas não dá, não
dá, tem que ter lá pá uma foto do cara,
etc e tal. Fui cair num canal lá de
extrema direita por causa disso. Aí o
cara lá da extrema direita falou: “Olha,
eu não conheço o cara, mas vou aqui
provar cientificamente, não sei o que”.
Eu falei: “Não é possível, gente, eu tô
Não é possível, cara.
Não é possível, brother. Essa é a veja,
essa é a dinâmica universal.
Essa é é a dinâmica universal da
internet. Essa é a dinâmica universal da
internet. Aí você volta lá pro início,
no início, lá no início, lá no início,
lá no início. Aí eu fazia, aí eu fazia
um vídeo e dizia o seguinte: veja bem, a
Bíblia vem do, né, os contos do Antigo
Testamento, eles vêm da Suméria. Metade,
metade dos vídeos me elogiando pelo
trabalho e não sei o quê. Tem um monte
de problema naquele vídeo, era jovem,
etc., Mas tudo bem, metade me elogiando.
A outra metade que aparecia,
certo? A outra, a outra metade e a outra
metade que aparecia. Pô, obrigado, cara,
né, Pedro? Só é legal debater com todas
as ideias porque são boas, mesmo que se
discorde. Então, é isso, né? A gente não
consegue fazer isso na internet. É
difícil fazer isso na internet. Aí a
gente tá conversando aqui, pronto, ele
regrediu, ele [ __ ] que pariu, gente, não
é bom isso não. Vocês não estão torcendo
por isso. É uma confusão doida. Porque
veja, é a galera disse: “Vocês deviam
parar de brigar”. Aí a gente se
aproxima, para de brigar, tá vendo? É um
covarde.
[ __ ] mas não era isso que vocês
estavam dizendo que era pra gente fazer.
Não era para se aproximar, não era para
sentar para conversar.
Aí eu assim, eu [ __ ] só tem maluco,
brother. Só tem maluco. Só tem maluco,
BR. Só tem maluco. Só tem maluco, cara.
Só tem maluco. Só tem maluco. Eh, então,
ah, o que que eu tava dizendo? Tava
dizendo do,
eu tava dizendo é porque tinha uma
outra, tinha um outro lance, tinha uma
última. Ah, tá. Aí, veja, metade dos dos
comentários era me elogiando. A outra
metade, a outra metade era uns cara, era
uns cara completamente maluco que não
tava, não sabia o que dizia, né?
completamente maluco. Você viu os cara
completamente maluco, né? Não tinha
informação nenhuma. E apareciam uns
caras de direita que fazia a resposta
para você, mano. Nós fazia resposta para
você, tá ligado? Fazia a resposta para
você. Aliás, o falando nisso, o João
Carvalho tá fazendo mesopocast lá no
canal do Pirula agora, tá? Depois vocês
podem ir lá. Muito legal. Mas aparecia
uns cara de direita mesmo assim e que
fazia resposta para você e te marcava.
Te marcava. Ele não falava assim, ó.
Meu, meu caro, essas coisas que você
falou aí tem uma resposta aqui, viu?
Você não tá falando sozinho não, mas ó,
vamos vamos colocar esse debate aí para
acontecer aí, etc. Vamos colocar esse
debate aí para acontecer.
Isso acontecia, gente. Vocês entendem o
que eu tô dizendo? Tinha um cara que
chamava Logos Apologética, completamente
maluco. Vamos ver se ele ainda tem esses
vídeos de Logos Apostar. Apologética.
Claro, cara. completamente maluco. Logos
apologética. Deixa eu ver a teu informa.
Talvez esteja online. Ó, tá, ó. Tá, ó.
Olha só.
Olha só. 2013. Olha que legal. Colocar
aqui,
ó. Resposta. Tem o informa sobre a
trindade 2020. Ó, tem, ó, 2013, ó.
Resposta contexto. Aí ele vai lá no teu
canal, te marca, conversa com você. Não,
não joga todo mundo contra você não. Ele
não vai lá aquele imbecil não. Aqui, ó,
tem citação.
Vocês entendem o que eu tô dizendo? Como
é desesperador o lugar onde a gente tá.
Vocês entendem o que eu tô dizendo aqui,
ó, cheio de citação. Não, porque a
Bíblia é isso, porque tá bom. Fez a
resposta dele. Vocês entendam o que eu
tô tentando dizer para vocês? É um cara
de direita isso aqui,
ó. Fonte não sei o quê e etc. Não tô
dizendo que a resposta é boa. Eu nem li.
Eu lembro que ele fez vídeo e tal, mas
eu eu nem li essa resposta aqui. Mas eu
tô dizendo assim, ó. Você você vê a
diferença?
Vocês entendem o que eu tô dizendo? Que
eu tô dizendo assim, que eu tô dizendo
assim, a gente tá no tipo assim, o que
eu tô tentando dizer para vocês é o
seguinte, não significa que a gente não
não discutia, que a gente não brigava.
Eu só tô dizendo, eu só tô dizendo que
assim, para mim é desesperador.
Desesperador.
Você vê meus vídeos.
Quando eu comecei a fazer o vídeo, eu
era de uma calma.
E aí a pessoa vem aqui, não, Pedro, você
fala isso porque você quer ficar famoso?
Não, eu não quero que você me, eu não
quero que você me dê oi na rua, gente.
Eu não quero. Se você me encontrar na
rua, não fale comigo. É desesperador,
brother. É desesperador.
É completamente desesperador.
Certo? O cara chega aqui no meu canal,
você é o pior ser humano que existe.
Você tem que acabar, você tem que
morrer. [ __ ] cara, você não me
conhece.
Tudo que você conhece é um uma pessoa no
YouTube que dá opiniões políticas porque
tá preocupado com o mundo, que tá
desesperado.
Não ter metade do que eu digo aqui, não
é racional, é puro desespero com a
situação que a gente tá.
Puro desespero, puro desespero assim,
[ __ ] a gente vai todo mundo morrer.
Aí o pessoal fala assim: “Veja, Pedro,
mas você gosta de de de gente, eu vou
dormir ansioso”. Tem umas vezes aí que
eu que eu que eu que eu briguei com com
que o cara fato veio com essas [ __ ]
daqueles vídeos dele lá do não sei o que
do Iluminismo que vi uma [ __ ] de
gente aqui em cima de mim me [ __ ] Eu
ia dormir tremendo de raiva, dea da
cara, [ __ ] a galera nem me conhece,
brother. é tremendo de ah, ele quer
fazer isso. Não, eu não quero, brother,
não quero. Por mim, por mim, se eu sabe
o que que eu quero por mim é que eu
quero é criar uma bolha impenetrável que
só entre no meu canal quem concorda
comigo. Por mim era assim, eu não quero
crescer e e atingir umas outra bolha
maluca, não quero. Quando quando o cara
do ponto de vista racional pro
crescimento do canal, quando o Tami
pegou o meu vídeo, fez aquele monte de
bosta que ele fez, meu vídeo foi cair na
extrema direita do ponto de vista
racional.
Era para eu achar isso bom, porque eu
estou furando a bolha, eu tô olhando
assim, falando: “Não, gente, eu não
quero essa gente aqui, velho. Não quero
essa gente aqui. Eu não quero que essas
pessoas saibam que eu existo, pelo amor
de Deus”. Certo?
E a galera tanto que eu quero é dormir
em paz, certo? E eu não tô dizendo isso
para dizer que é um desespero. Eu tô
dizendo, eu tô dizendo isso para dizer
assim, gente, para de achar.
É. E aí, aí vem o pessoal e chama de
terapia de grupo. O que eu tô dizendo
assim, veja o que eu tô tentando dizer,
certo?
É, então você até achou estranho o que
eu tô tentando dizer assim, eh, do ponto
de vista racional, certo? Do ponto de
vista racional, o que eu tô tentando
expressar é que do ponto de vista
racional seria bom isso, mas o que eu tô
dizendo é que essa não é a minha
preocupação, porque o pessoal acha, veja
só, eu brigo com Jones do tempo. Pensa
um pouco comigo, gente. Pensa com um
pouco comigo. Se você pensar direito,
qual é o grupo que eu faço o
enfrentamento maior? Como disse o cara
aqui que tava vindo me encher o saco,
qual é o grupo com quem eu faço
enfrentamento maior? É o grupo do
Eribaldo, é o grupo do Jones, é o
enfrentamento maior? Tô dizendo assim,
gente, vocês estão indo para um
enfrentamento, pensa comigo, tá? Vocês
estão indo para enfrentamento, vocês
estão indo para um enfrentamento que eu
tô achando que tá sendo precipitado,
certo? É isso que eu tô dizendo. Eu tô e
eu tô o tempo todo, né? Tô o tempo todo.
Vocês estão indo para um enfrentamento
que tá sendo precipitado. Vocês não
controlam o público que vocês têm. Aí o
pessoal todo fica com raiva de vocês. Se
fosse só eu, tava mole de resolver. Mas
aí o grupo todo de você vai ficando
chateado. O grupo todo que entra com
qualquer enfrentamento com você vai
ficando chateado com vocês. Esse é o
apontamento que eu faço, né? Então esse
apontamento que eu faço, gente. Quando
eu fiz o vídeo, quando eu fiz o vídeo
reagindo ao Wilker, discutindo com o
Jones Manuel, eu subi 500 inscritos
quase.
Se eu tivesse movido pelo raciocínio
de que eu quero ganhar inscrito, o que
que eu tinha que fazer?
É óbvio que eu tinha que entrar no
reboque do Jones imediatamente, né? Se
eu faço um vídeo que o pessoal do meu
público gosta, que meu público cresce,
porque eu tô fazendo o elogio do Jones,
então era para eu est fazendo todo dia o
elogio do Jones para se fosse, se a
lógica fosse crescer o grupo, se a
lógica fosse eh eh criar criar
ã jogar jogar pro para criar público,
jogar pensando só na no meu interesse de
crescer público, é evidente, né? Então
veja,
tô dizendo isso tudo para dizer assim,
eu não ganho absolutamente
nada brigando com as galera.
Eu não ganho absolutamente nada. Eu só
me irrito.
Eu só me irrito,
certo? Eu só me irrito,
certo? Quando eu vou paraa discussão,
que eu vou brigar com as pessoas, que eu
vou discutir, eu só me estresso. A minha
mãe estava aqui, inclusive agora a
pouco, ela fala: “Meu filho, parece que
você vai enfartar de vez em quando, por
favor, cuida de você”, diz minha mãe.
Tá?
Então assim, gente, não estou jogando
xadrez em 200 bilhões de D.
Não estou jogando xadrez em 200 bilhões
de D, tá?
Não estou jogando xadrez e 200 bilhões
de D. Quando eu falo, eu tô dizendo isso
tudo para dizer quando eu falo, eu falo
porque eu acredito. Poxa,
dá para aceitar isso? Dá para entender
isso? O papo sério que eu quero ter com
vocês é a seguinte: não tem problema
nenhum eu estar errado, mas dá para você
entender que quando eu tô fazendo a
discussão que eu faço, eu faço a
discussão que eu faço porque eu
acredito.
Dá para entender isso? Por isso que eu
fico muito puto, porque tipo assim, tudo
que eu tenho de produção, que eu faço,
que eu falo, eu falo de coração. É o que
eu penso mesmo.
Como eu falo, aí eu conto pras pessoas,
né? Veja bem, eu conversei com o Jones,
o Jones é gente boa, pessoal. Ah, então
ele está movendo o xadrez em 500 milhões
de D. Não é porque o Jones é gente boa,
é por isso, porque quando eu encontrei
com ele, o cara é legal. Deixa, deixa eu
contar uma coisa bem pessoal para vocês
entenderem. Tem uma coisa que é
característica do nosso amigo Pirula,
por exemplo, que é uma coisa que eu
discuti com eu fiquei um tempão
conversando com a minha esposa sobre
isso. Tem uma coisa que é que é que que
é que o Pirula, ele é uma pessoa muito
magnética. Ele fala, fala fala, fala
fala e todo mundo circula ao redor dele.
Ele é uma pessoa impressionante. É
verdade isso, tá, gente? É, é muito
impressionante quando o Pirula começa a
falar, ele começa a se comunicar, ele
chama as atenções e a galera tipo gruda
ao redor dele. E isso não é uma coisa
que ele faz de propósito, ele
simplesmente é assim, ele senta numa
mesa de bar e ele ah, esse copo. E teve
uma vez que o copo e não sei o quê, ele
vai embora e numa história e de repente
tá todo mundo cercando ele para ouvir a
história do copo do do bar de uma vez,
etc. É a forma que ele é, tá? É a forma
que ele é. É impressionante isso. É um
pouco uma uma perspectiva que a gente
encontra nos youtubers. Para você ser
youtuber, você tem que ter uma um pouco
dessa desenvoltura de conversa, de
gostar de conversar. Normalmente isso
acontece nos youtubers, tá? Mas o que
que eu quero chamar atenção de uma coisa
que é o contrário, que é o é o o Jones.
Eu quero falar sobre isso, sobre o
Jones. Acho que interessantíssimo
que isso também, isso que eu acabei de
falar é é um é um é uma é um traço de
caráter. Isso é um traço de caráter, né?
É um entrevistado nato. Exatamente, né?
É um entrevistado nato. Isso é um traço
de caráter que em certa medida pode ser
um pouco cansativo, entende? A gente tá
sentado aqui, a gente tá aqui sentado
conversando com as pessoas e essa pessoa
que fica toda hora puxando a conversa.
Aí a gente tá aqui, né? Não, a pessoa
não, mas veja bem, teve aquela vez, tá
bom, meu filho. E as pessoas às vezes
falam isso do do Pirula quando ele tá no
podcast, pô, você interrompe os cara,
deixa o cara desenvolver, né? As pessoas
que gostam muito de falar, às vezes elas
cortam, elas abafam as outras. Entendem
o que eu quero dizer? Vocês entendem o
que eu quero dizer? É normal a pessoa
que seja muito interessante, muito
divertida, ela ela acabe às vezes numa
situação sendo chata, né? Interrompendo,
chamando foco para si. Isso às vezes é
chato, né?
Porque sabe o que eu achei muito legal
do Jones?
Jones, ele senta no lugar dele e fica de
boa ali e ele só vai conversar com você
se você chamar ele. Achei isso incrível,
pô. Achei isso incrível.
Aí eu tô dizendo para vocês, eu tô
contando isso para vocês, tô contando
isso para vocês, que eu conversei com a
minha esposa, a gente, né, se relacionou
ali, todo mundo trocando ideia, etc e
tal. E a gente observou que a gente
pensou que o Jones era arrogante para
[ __ ] que ele ficava tentando, né?
Não é, veja bem, eu que sei, eu que falo
e não é assim. Aí eu tô dizendo isso,
que eu tô dizendo para vocês. Eu tô
dizendo porque é verdade. Eu não tô
jogando xadrez em 50 milhões de desses.
Tanto que eu nunca falei isso. Eu tô
dizendo é só porque é verdade.
O cara legal é isso. É tão simples
quanto isso. O cara é legal. É isso aí.
Não, na internet toda.
Corre que se eu converso,
né? corre que se eu converso com o cara
que eu acho que, né, que eu valorizo e
não sei o quê, etc e tal, é porque eu
estou jogando. Ah, gente,
isso é um inferno, pô. Isso é um
inferno. Vocês entendem o que eu tô
tentando dizer?
Vocês entendem o que que eu tô tentando
dizer?
Nada do que a gente diz,
nada do que a gente diz, que a gente tá
sendo honesto, que a gente tá falando,
eu penso isso? Não, veja bem, ele não
pensa isso. É porque ele tá jogando, né?
E ele tem um plano que lá na frente,
gente, eu só penso isso, você entende?
É só isso. Eu só penso isso. Isso que eu
acabei de dizer, eu penso, eu acho isso.
Não, não é tudo um plano. É, tá proibido
ser honesto. Exato. Isso é muito
cansativo.
Isso é muito cansativo.
Olha só, eu me irrito com isso. Eu não
concordo com isso. Eu gosto desse cara,
mas tá falando uma coisa que eu acho um
absurdo. Não pode dizer isso. Você não
pode dizer o que você pensa.
Você não pode dizer o que você pensa,
tá? Então, olha só, eh, eu tô falando
isso para vocês.
Eu tô falando isso para vocês porque eu
acho que essa é uma conversa que as
pessoas deviam, certo? Essa é uma a
conversa que as pessoas deveriam começar
a se acostumar, enxergar, certo? Existe
um uma espécie de utilitarismo na
sociedade que a gente não consegue
perceber que quando a gente tá com
raiva, a gente tá com raiva mesmo.
Quando a gente tá rindo, a gente tá
rindo mesmo. A Sociedade do Espetáculo
criou a ideia de que quando a gente tá
chateado, a gente não tá chateado, é um
personagem que tem ali. Não, cara, não é
possível entender que a pessoa tá
chateada. Não é impossível pensar que a
pessoa perdoou porque perdoou.
Não é possível a gente pensar assim,
olha, eu tenho uma simpatia por esse
cara, mas aqui ele vacila. Não é
possível, tipo assim, de verdade dizer
essas coisas.
Não é possível que eu que eu fale assim:
“Olha só, gente, vocês vão me desculpar,
mas eu não gosto da da do humor do
brochada sinistra. Eu acho eu não acho
engraçado.
Não é possível. Tem gente que gosta, tem
gente que não. Não, mas veja bem, mas se
você disser um negócio desse, quando que
você vai pegar a oportunidade, mas vai,
vai, você está alijando o inimigo.
Gente, é uma opinião, uma opinião sobre
humor. Uma opinião sobre humor. Só isso.
E e é isso que eu tô tentando dizer para
vocês. É isso que eu tô tentando dizer
para vocês.
Ah, é isso que eu tô tentando dizer para
vocês. se perdeu, se perdeu um quesito,
se perdeu um quesito
de que ah,
de que, tipo assim, eh, eu falo para
vocês, né, eu falo para vocês, eu não
gosto de futebol, eu não assisto
futebol, eu não acompanho o futebol, mas
eu não estou falando isso porque eu
quero parecer inteligente, não sei o
que, eu só não gosto. O que que eu posso
fazer? Eu vou inventar que eu gosto para
agradar o público.
Eu só não gosto. Tem gente que gosta.
Muita gente gosta. Eu não gosto. Eu acho
um dos esportes paia. Acho um dos
esportes paia. Tem outros espor que eu
acho mais legal. Esse eu acho paia.
Só. Só.
Vocês entendem o que eu tô dizendo?
Nesse mundo do espetáculo, parece que
tudo que a gente fala, tudo que a gente
faz,
tudo, toda forma que a gente age
é uma maneira de fazer um ganho, porque
lá na frente, etc. [ __ ] brother,
isso é muito cansativo. Isso é muito
cansativo, tá? Isso é muito cansativo,
essa forma, essa forma,
essa forma de existir. Camarada tá
perguntando aqui que que tipo de esporte
você gosta, que esporte você gosta? Eu
gosto para [ __ ] de UFC, mas UFC, que
é um esporte que eu gosto para [ __ ]
vê a galera trocando soco, sangrando,
quase morrendo,
eu não assisto mais, tem 8 anos. Sei lá,
eu não sei nenhum.
Nenhum. Eu não sei nenhum. Nenhum.
Nenhum. Nenhum. Nenhum. Nenhum. Nenhum.
Nenhum. Nenhum. Nenhum. Nenhum lutador
atual. Eu não sei. Nenhum. Nenhum.
Certo. Eu não sei nenhum.
Veja aí. O que eu tô tentando chamar
atenção é que o camarada tá dizendo
assim, ó: “O UFC tá fascistando também,
[ __ ] Tá tudo assim, sabe?”
Gente,
é isso que eu tô dizendo, assim, o o a
sociedade do espetáculo, a sociedade do
espetáculo transformou tudo,
tudo, tudo, absolutamente tudo.
É, e o que não tá fascistizado também,
né? Mas a sociedade do espetáculo
transformou tudo no numa,
sabe? Tá, é, é todo mundo, é, é todo
mundo muito ressabiado com as coisas.
O Link falou uma uma vez sobre isso que
eu achei bastante interessante.
Ele falou, ele falou uma vez isso, uma
coisa que eu achei bastante
interessante, que ele falou assim:
“Vocês sabiam? Eu quero vou contar uma
coisa para vocês. Eu nunca tinha pensado
sobre isso. Ele falou assim: “Vocês
sabiam que os youtubers eles são muito
cheio de dedos para conversar com as
outras pessoas?
Porque a gente tem medo, certo? A gente
tem medo. A gente tem o WhatsApp da
galera. A gente tem o WhatsApp da galera
todinha, certo? Eu tenho WhatsApp de uma
galera muito grande. Eu tenho o WhatsApp
da galera do Web Comunismo. Eu tenho o
WhatsApp do Gustavo Machado. Eu não sei
porque que eu troquei de celular, mas eu
não não sei. Eu tenho o WhatsApp da
galera lá da ciência. Eu tenho o
WhatsApp do eu tenho o WhatsApp da
galera, da galera, da galera, da galera,
da galera. Eu não mando um oi para essa
galera. Um oi. Eu não mando um oi. Eu
não, eu não mando uma figurinha de
gatinho. Sabe por quê? Sabe por quê?
Porque a gente fica com medo de que
pareça que a gente vai tá querendo se
aproximar da pessoa
para ganhar inscritos. Vocês entendem?
Eu não mando um oi para ninguém.
Eu não mando um oi para ninguém.
E e eu só que eu nunca tinha pensado
sobre isso. Eu só não mando porque eu
não mando, porque não são meus amigos.
Eu tenho contato, mas não é meu amigo,
né? Eu não vou ficar puxando assunto e
etc. Eu pensava assim, né? Olha, eu não
mando, eu não mando mensagem para
ninguém. Eu não, eu não atendo a minha
mãe, eu não atendo a minha, minha esposa
quando ela me liga, eu vou ficar
mandando mensagem para desconhecido, eu
não mando mensagem para ninguém. Aí o
pessoal me manda mensagem que entra no
grupo que tem plano e não sei o que, eu
fico duas semanas sem responder. Normal,
né? É normal. Mas então assim, eu não
mando mensagem para ninguém. Mas eu
nunca tinha pensado isso que Link falou,
né? O o link, o link, o link falou
assim: “A gente tem incômodo de mandar
mensagem pra pessoa.” A gente até queria
conversar com a pessoa, trocar uma
ideia, mas a gente não manda mensagem
para não ficar parecendo,
certo? Para não ficar parecendo que a
gente tá querendo ganhar alguma coisa
dela. E o engraçado é o contrário. O o
ele disse o contrário. Ele falou: “Eu às
vezes tenho medo de entrar no canal da
galera menor para parecer que eu tô ali,
sei lá, tentando dominar a pessoa, né, e
etc e tal.
Não é uma questão de timidez. É isso que
eu tô dizendo assim. A gente vive numa
síndrome de paranoia perpétua.
Uma síndrome de paranoia perpétua.
Certo? A gente vive numa síndrome louca
de paranoia perpétua.
É uma é uma dinâmica esquisita, tá
ligado? Você não pode só mandar um oi
aí, cara. Como é que você tá? Tá tudo
bem? Queria trocar uma ideia com você. A
gente não faz isso. A gente não faz
isso. E o que eu tô dizendo para vocês é
que ninguém faz isso, pô.
Ninguém faz isso.
É uma coisa assim, um um terrorismo meio
que assim, não, veja bem, se eu fizer um
movimento errado aqui, eu posso pegar.
Eu nunca tinha pensado sobre isso,
porque para mim é só natural. Eu não uso
WhatsApp, eu não respondo ninguém, eu
não respondo a minha família, eu não
atendo telefone. Para mim é só eu não
uso telefone, né? Mas eu eu parei para
pensar isso mesmo. De fato, de fato. Eu
não eu tem tem vezes que eu queria
mandar mensagem para falar: “Não, e vai
parecer que eu tô forçando uma barra, tá
ligado? Vai parecer que eu tô querendo
me aproximar.” A gente pensa isso mesmo.
Eu não tinha pensado nisso.
É tipo um ambiente corporativo tóxico.
É, exatamente. É, exatamente. É tipo um
um fica, né, para você não ficar
parecendo que você é o puxa saco, tá
ligado? Tem, tem isso, tem isso,
tem isso. Então, o que eu quero chamar a
atenção para vocês é o seguinte,
a produção do YouTube, tá?
A produção do YouTube, o que eu quero
chamar a atenção para você é o seguinte.
A produção do YouTube
é tudo
menos um grande plano de dominação do
mundo, tá? As pessoas estão
completamente desarticuladas.
Completamente desarticuladas. Elas estão
completamente desarticuladas,
certo? Estão completamente
desarticuladas. Se elas têm alguma
organização,
é cheia de dedo para caramba, certo?
Entre os youtubers. É uma é uma
articulação cheia de dedo. Cheia de
dedo, cheio de não me tox, tá? É cheia.
É uma articulação cheia de não me tox,
cheia de dedo, que eu acho uma bobagem,
né? Eu acho eu acho uma bobagem. Acho
uma bobagem mesmo.
Eh, e o público e o público acha que tá
todo mundo com grande plano do mal. Não,
são só pessoas, pô.
Não tem nada oculto, são só pessoas.
São só pessoas.
Só
pessoas.
Somos cidadãos brasileiros,
pessoas normais, todos.
Todos, certo? Todos eles.
Todos eles são pessoas normais,
entendeu?
Todos, todos. Cada um deles. As pessoas
que eu gosto, as pessoas com quem eu
briguei, todos são só pessoas normais.
Nada mais do que isso. Nada mais do que
isso.
Normalmente,
normalmente
para você montar uma articulação,
para você montar uma articulação,
tá? para você montar uma articulação.
Gente, eu vou dizer para vocês,
eu ando em partido,
a própria atividade ser professor,
né? Você tem uma reunião coletiva, né? A
administração da escola, ela é em certa
medida coletiva.
Eh,
além disso, eu tenho uma organização que
eu tô tentando montar com a galera, né?
uma organização nossa, que a gente é
originário da coisa, né? Ou seja, a
gente não entrou numa organização que já
tava funcionando. É isso que eu quero
dizer.
E gente, vocês não vocês que dizem
assim, veja só, a questão é se
organizar, vocês não sabem a dificuldade
que é manter
pessoas se organizando.
Pessoa se organizando.
E aqui que eu queria chegar, que é o
papo sério de verdade,
para elas se encontrarem uma vez por mês
para fazer uma atividade,
uma atividade qualquer,
certo? Você juntar 15 pessoas, 15, eu
não tô falando juntar 15 milhão e eu não
tô falando juntar 100, eu tô falando
juntar 15 pessoas.
para você manter uma organização que vai
acontecer uma vez por mês
para construir alguma coisa
presencialmente, que as pessoas têm que
estar lá
15 pessoas
que as pessoas têm que estar lá de
maneira voluntária para construir algo
que a gente não sabe o que que vai dar
no amanhã. Gente, é difícil, tá
certo?
15 pessoas, tá?
15.
Tá bom?
Não estou falando de 2.000, eu não estou
falando de 800, eu estou falando de 15
pessoas, fazer um encontro mensal
com o objetivo claro,
só que de longo prazo. A gente vai
construir uma parada, essa parada vai
sair em 2 anos e meio, juntar 15 pessoas
para fazer isso,
certo?
É uma dificuldade tão grande, tão
grande. E aí o Gustavo falou a boa. Por
isso que igrejas são tão fortes.
Por isso que eu tô tentando montar uma
organização social de ateus, porque a
gente começa a se organizar por um
interesse ali comum, identitário, etc.
Mas a gente vai juntar, vai fazer essa
organização. Daqui a pouco a gente tem
um motivo financeiro, vai vender uma
lojinha, aí o cara que vai fazer a
lojinha, ele tá ganhando dinheirinho, aí
vai dar um cursinho. Mas eu tô dizendo
para você juntar 15 pessoas para fazer
um projetinho que dura um ano,
15 pessoas,
é um inferno.
Essa é a minha preocupação, tá? Então, a
gente vem aqui na internet, certo? Para
explicar para vocês. Eu venho aqui na
internet, aí eu junto aqui de pessoas
que assistem ao vivo, 400, 500, até 800
pessoas à vezes estão assistindo aqui.
No final do vídeo vão assistir o vídeo
3.000, 4.000, 5.000 pessoas.
Por que que eu faço isso? Porque eu
tenho convicção, certo? Tô explicando
para vocês o que que eu estou fazendo
nesse canal. Eu tenho convicção que
essas 4000, 5.000 pessoas que me ouvem,
elas vão estar me ouvindo e elas vão
acreditar
que essas 15 pessoas que eventualmente a
gente tá juntando vão ser 20, depois de
20 serão 80. E essa pessoa vai ter um
mínimo de simpatia pelo projeto que eu
estou construindo para participar do
projeto. Para quê, Pedro? Porque você
quer ser o lane e dominar o mundo, não.
Se você prestar atenção que eu tenho um
projetinho específico de montar um
núcleo de pessoas, a gente, do mesmo
jeito que eu converso aqui e eu
basicamente sou honesto com o que eu
acredito, eu faço a mesma coisa no grupo
de WhatsApp que a gente tem. Eu vou lá
no grupo de WhatsApp, tem coisa que eu
falo no grupo do WhatsApp que eu não
falo aqui. É óbvio, são lugares
diferentes. Não que eu diga muita, todo
mundo que tá no grupo do WhatsApp aqui
pode provar o que eu tô falando. Tudo
que eu digo aqui, né, eu digo no grupo
do WhatsApp. Só que lá eu me dou mais
espaço para ser engraçado, né, para
tirar uma onda, para fazer uma piada,
para rir das babaquis que o pessoal
fala, que só babaquis. Tem hora que o
pessoal entra no bozo, né, né, e tal.
Mas veja só, tudo que eu digo lá, eu
digo aqui, né, só de uma forma
diferente, porque você tá em outro
local.
Da mesma forma, se eu tô ali no nosso
grupo de 15 pessoas, né? Se eu tô ali no
É, eh lá eu sou menos diplomático, né?
Eu falo: “Ai, [ __ ] que bosta, eu não
acredito que ele tá fazendo essa merda
de novo.” É só isso, muda o tom, né? Mas
é a mesma coisa. Tô dizendo a mesma
coisa. Todo mundo sabe que eu tô dizendo
a mesma coisa que eu digo aqui, né? Não
tô, não tô fazendo complor secreto, né?
Isso não existe. Que eu digo lá, eu digo
aqui. Quando a gente junta nesse grupo
de 15 pessoas pessoalmente, etc e tal,
aí não é só opinião, porque a minha
opinião, inclusive as pessoas já sabem,
tudo que eu penso, as pessoas já sabem.
Mas beleza, o que que a gente vai fazer
a partir daí, sendo bem concreto, que
que a gente vai fazer? O que que a gente
pode fazer? que que a gente pode fazer
que vai estimular as pessoas para
continuar se juntando. No mês passado,
no ano, nesse ano, a gente fez o
encontro na UnB, foi um sucesso do
[ __ ] A gente juntou lá cento e
tantas pessoas, né, na no auditório, etc
e tal. Nunca tinha mexido com isso na
minha vida. Nunca tinha mexido com isso
na minha vida. Nem eu, nem o colega, o
professor da UnB, a gente nunca tinha
mexido com isso. E a gente montou lá,
foram com de 100 a 200 pessoas, alguma
coisa assim. a gente foi, fez a
palestra, cada um falou sua coisa, etc e
tal. E no movimento final, a gente
falou: “Olha, e a gente precisa fazer
uma organização, a gente precisa ter
pessoas, etc. Apareceram pessoas que se
aproximaram da gente com competências
específicas, uma pessoa com a capacidade
de programação, uma outra pessoa com uma
outra capacidade de fazer uma outra
parada, a gente começa a crescer um
pouco.
Para quê, Pedro? para dominar o mundo.
Não, não, não. Mas se a gente for 20, 30
pessoas que a gente se junta porque a
gente se gosta, quando chegar uma
candidatura, eleição, deputado
distrital, etc e tal, a gente pode
fechar um acordo dessas 30 pessoas.
Nossas 30 pessoas, alguém tem algum
algum deputado que vai mudar o mundo aí,
etc e tal? Não, não temos. Mas vamos
tentar escolher alguém pra gente
valorizar inclusive a força da nossa
equipe, pra gente dizer: “Olha, né, se
vocês colarem com a gente, olha”. E aí a
gente vai se fortalecendo como núcleo
social. Que que eu tô tentando mostrar
para vocês?
Tô tentando, tô tentando dizer para
vocês é que o meu canal ele existe
dentro de uma lógica em que eu acho que
há uma necessidade de conectar a
produção de internet, a criação de
conteúdo que eu faço,
né, com a produção, né, com a produção
de atividades pra gente criar uma
organização social e um peso social
verdadeiro dentro de uma instituição com
CNPJ, com organização.
que a gente vai criando algumas coisas e
de repente a gente pode fazer um
trabalho específico de base. Hoje tô tô
falando isso com vocês porque hoje eu
entrei em contato, né, com a pessoa da
minha família, etc e tal, que faz um
trabalho com catadores, etc e tal, que
conhece um camarada e que aproximou a
gente. E aí de a gente pode ter
vertentes de trabalho. Então, uma
vertente de trabalho específica pode ser
juntar a galera que tá desempregada para
dar um cursinho ou para fazer uma renda
extra. Esse é um primeiro ponto. A gente
pode juntar uma outra galera para fazer
uma organização ou fazer divulgação de
trabalhos sociais. Ó, tem esse trabalho
social que existe. Trabalho social que
eu digo é cooperativa. Tem uma
cooperativa aqui que existe, etc e tal.
E o que eu tô dizendo, só que o que que
eu quero dizer para vocês? Vocês
percebem que isso toma um tempo do
[ __ ]
A ideia que eu tive sobre isso, a ideia
que eu tive sobre isso, certo? A ideia
que eu tive sobre isso foi o seguinte:
Eu estou fazendo faculdade à noite na
UnB, né? Por acaso eu entrei num grupo,
o grupo é que tinha escolhido, né? o a o
negócio aí o negócio era de de fazer um
algoritmo, um programa de que serviria
mais ou menos para demonstrar a questão,
não é a atividade, a gente não vai fazer
nenhum trabalho sério, um projeto real
que vai tomar perno, né? Mas assim, a
temática é cuidado com resíduos.
Resíduos, trabalho com resíduos, certo?
Trabalho com resíduos. E aí o você tem
que fazer um algoritmo, você tem que
fazer um algoritmo para representar
assim como exposição para as pessoas.
Olha, isso aqui demora quanto tempo para
degradar no ambiente, etc. e tal. É um
programa simples que o grupo tem que
fazer e tal, mas vocês sabem como eu
sou, né? Aí eu recebi um trabalho desse,
eu fui estudar resíduos no DF, foi isso
que deu na minha cabeça, né? Resíduos no
DF, quantas cooperativas são, existem
empresas que trabalham com isso, quanto
que a máquina do Distrito Federal, eu
fui para esse mundo, né? Eu me enfiei
nesse mundo e aí eu lembrei, não tem uma
pessoa que eu que é da minha família que
ela já trabalhou com os catadores aqui
do D. Aí eu pensei, por que não a gente?
E aí ela me colocou em contato com a
pessoa. Aí eu tô dizendo, isso para
acontecer, isso para acontecer foi de
uma um acaso, um acaso desse acaso do do
do trabalho me lembrou uma parada, me
bitolou com o tema e eu entrei em
contato com a pessoa. Vocês entendem
isso? Entrei em contada, primeira vez
que eu conversei com a pessoa. Isso,
isso demorou tipo uma semana para se
realizar, para eu entrar em contato. Eu
não sei se a pessoa é gente boa, se ela
não é gente boa, se ela ainda tá certo.
Entrei em, conversei hoje, a conversa
foi legal, etc. Mas o que eu tô dizendo
é assim, isso é uma semana inteira para
começar a acontecer.
Começar a acontecer. Vocês entendem?
uma semana inteira para começar assim,
veja, talvez quem saiba, aqui tem um
trabalho que a gente nem sabe para onde
vai e etc e tal, sabe? Entenderam o que
eu quero dizer? Vocês entenderam o que
eu quero dizer? É um sofrimento
desgraçado para você juntar cinco
pessoas, para você juntar, para você
montar
para você montar uma, um, uma chapa do
sindicato, a gente quase não consegue
juntar as pessoas, certo? Eu
mesmo, eu mesmo em nível pessoal, eu tô
fazendo só a divulgação da coisa do
sindicato, etc e tal, mas eu mesmo nem a
cara coloquei lá. É um trabalho do
[ __ ] entenderam? Inclusive os caras
deve estar tudo puto comigo. Teve um
camarada quando a gente foi se encontrar
da última vez há um mês atrás que ele
falou: “Caraca, Pedro, agora o negócio
vai pra frente, né? Tu some nessa [ __ ]
e etc.” Mas vocês entendem? É uma
dificuldade do [ __ ] Uma dificuldade
do [ __ ] Então eu olho essa situação,
certo? Eu olho essa situação toda. Aí a
gente senta para conversar com os
camaradas. Aí às vezes tem uma
divergência, ele é 3 horas discutindo
uma coisa assim super pequena, desse
tamanho assim, né? 3 horas discutindo
uma coisa, às vezes acontece isso, a
gente fica, [ __ ] velho, meu Deus, eu
tenho tanta coisa para fazer na minha
vida e tal. E e o que que eu quero dizer
com tudo isso, tá? Que que eu quero
dizer com tudo isso?
Que eu quero dizer com tudo isso?
Todas essas coisas que eu faço, eu faço
porque eu acredito.
É só isso que eu quero dizer. Certo? E é
difícil para [ __ ] E eu olho, eu fico
assim, [ __ ] a galera fala às vezes,
velho, como se fosse a coisa mais fácil
do planeta.
Às vezes o pessoal acha que tudo é uma
grande brincadeirona,
que é tudo tipo assim, divertidaço, né?
Você tá fazendo isso porque você quer
ficar rico, você está se dando bem. Não,
cara, é um desgaste. É trabalho, gente.
É trabalho,
é energia,
certo?
A energia gasta uma dificuldade, é tudo
difícil.
Acordar cedo é difícil, sentar no grupo
é difícil. às vezes ligar o computador
para entrar no negócio do do do eh como
é que é o nome desse negócio aqui? Desse
programa aqui é difícil. Às vezes você
fala assim: “Caraca, não não tô afim,
cara. Eu só quero assistir Ricky Mor,
acabou de sair o episódio do Rick Mor,
só o que eu quero fazer, não é? Tem uma
tem uma reunião lá, etc e tal”. E aí,
ah, tô dizendo isso para dizer o
seguinte.
Eh, tô dizendo isso para dizer o
seguinte,
eh,
vamos tentar,
vamos tentar. Para vocês que me seguem,
tá? Para vocês que me seguem, vamos
tentar pensar que essa cruz
que eu acabei de dizer não é só nossa.
Vamos tentar pensar que os grupos outros
com o qual a gente briga, eles passam
pelas mesmas dificuldades.
Vamos tentar dar uma humanizada
nisso.
Tipo, não é porque o cara lá do outro
lado pensa diferente que ele também não
tá certo, que ele não tá tentando
melhorar o mundo,
mesmo que a gente briga, mesmo que tá
errado, [ __ ] etc. Ele tá dando tudo
certo, mas vamos tentar, certo? Tô
falando para vocês do meu público,
certo? Todo mundo com quem a gente
abrigou, menos os cara maluco lá de
extrema direita que quer exterminar a
gente, né? Não tô te falando disso não,
né?
Não tô falando o cara lá de extrema
direita, não. Tô falando assim, os cara
que [ __ ] gente, a gente fala como se
todo mundo tivesse vivendo um mar de
rosas, como se todo mundo tivesse agora
vivendo, tomando, né, todo mundo tá
vivendo a banho de ouro e etc. Então, tá
todo mundo puto, tá todo mundo
revoltado, tá todo mundo estressado.
Certo? Vamos tentar pelo menos
pelo menos
ter essa percepção,
certo?
Vamos tentar pelo menos ter essa
percepção. Então, eu não tô falando isso
dos outros, eu tô falando isso para você
que segue esse canal, certo? Você que
segue esse canal, tenta entender que por
mais que os outros cara
tenha vindo com os caralhos para cima da
gente, certo? com os caralhos, tenha
[ __ ] com a nossa cabeça, você ter
feito tudo errado, que você pense que
ele é um canalha, que só pensa nele, etc
e tal.
Tenta pensar
que mesmo a galera que a gente fala
aqui, né, isso aí é oportunismo, etc e
tal, parece que a pessoa só pensa nela,
né?
Tenta pensar que tá todo mundo
escaralhado, certo? Tenta ter pelo menos
essa empatia.
Certo? Pelo menos é simpatia. Foi uma
coisa que eu falei durante muito tempo
aqui a respeito do do Henry, que as
pessoas faltava me bater, não é isso,
galera? Faltava me bater. Eu falava,
gente, passou por umas paradas, né, umas
dificuldades que foi impulsionada por
essas guerras aqui de YouTube que
inclusive a galera da esquerda jogou
também em cima disso. Que ver se o cara
é puto pessoalmente com a situação toda,
tenta ter pelo menos essa empatia. Aí
toda vez que eu falo isso aí o pessoal,
ah, não tem que ter empatia nenhuma, ele
é o falho gente.
É, é só assim, gente, são outras pessoas
lá do outro lado da câmera, né? Só isso.
Você não precisa dizer: “Ah, então se é
para ter empatia, é para dizer que o
cara é do bem, que eu gosto dele, que eu
vou transar com ele”. Não, não tô
dizendo para você ter um filho com a
pessoa, [ __ ] Eu só tô dizendo para que
a galera que me segue neste canal, só a
galera que me segue, quem não me segue
aí, eu quero mais que se [ __ ] para lá,
né? Tô dizendo pra galera que me segue
nesse canal que entenda que há momentos
há momentos,
certo, de vez em quando,
certo? Há momentos de vez em quando
que é para desescalar,
não sempre, certo? Não sempre. Não tô
dizendo que agora para você ser o Buda,
o iluminado. Não tô dizendo que isso é
para pagar de superioridade moral. Isso,
dizer isso não me faz melhor do que
ninguém, né? Não tô dizendo isso. Não
sou no meu. Ah, agora que ele diz isso.
É, isso é um plano. Ele está dizendo
isso porque era um plano, etc. Não,
cara. Não, né? Tô tentando dizer isso
porque a galera é insuportável,
brother.
Insuportável.
Insuportável.
Insuportável.
Então veja, há uma necessidade da gente
reconhecer que tem pessoas que pensam
diferente e que estão sim disputando
público, mas não necessariamente porque
querem ganhar dinheiro com isso. Tá
disputando público porque acreditam em
coisas diferentes, quer puxar a
população para lugares diferentes.
Mas a coisa é tão pequena na internet,
mas tão pequena, a quantidade de gente
que a gente mobiliza de verdade é tão
pequena que é importante que a gente não
se mate, que a gente não se mate
pra pequenez que a gente tem. A gente é
muito pequeno para morrer por essa
merda, tá ligado? Vocês entenderam o que
eu quero dizer?
A capacidade de intervenção, de mutação
do mundo, de vencer na história e tal,
tal, tal, é muito pequena pro quanto que
a gente age, como se se a gente
conseguir, a gente vai, cara, calma.
Certo? É isso que eu tô dizendo. Às
vezes não, certo? Às vezes você só tá se
estressando, tá bom? Às vezes você só tá
se estressando, tipo, não tô dizendo
para você se desmobilizar, para você
parar de defender o que você defende,
defende o que você defende. Mas tipo
assim, às vezes você tá indo assim como
se você fosse muito importante,
tá? Às vezes como se fosse a coisa mais
importante do mundo é você ir lá e pá e
brigar e ganhar e não tá certo? Às vezes
não. Às vezes não. Tô dizendo isso pro
meu público, tá? Tô dizendo isso pro meu
público.
Se você quiser escutar isso, eu tenho a
impressão, eu tenho a impressão que você
vai ficar mais, menos estressado, certo?
Eu tenho impressão de que você vai ficar
menos estressado. Não é para você deixar
de dizer o que você pensa, não é para
você deixar de defender o que você
defende. Mas assim, talvez você não seja
a pedra de toque da salvação do
universo. É isso que eu tô tentando
colocar na sua cabeça, porque talvez
você vai se estressar menos.
Talvez.
Talvez não.
Talvez.
Talvez não, tá?
Talvez
e talvez não. Não sei. Não sei. Só tô
dizendo, tá? Só tô dizendo o que eu
acho, tá? Eu tô dizendo isso.
Eu tô dizendo isso. Eu tô dizendo isso
porque parece de vez em quando
não pode brigar. Pode brigar o quanto
vocês quiserem. Podem brigar. O que eu
tô dizendo é o seguinte, para não
parecer que uma disputa
entre públicos
de YouTube num grupo que não bate
500.000 pessoas
vai definir o rumo do país.
Certo? É isso que eu tô dizendo.
De boa. É isso que eu tô dizendo. Faz o
teu, briga, luta, né? Agora para
assistir um filme também. Para assistir
um filme também, tá? Porque às vezes é
[ __ ] que pariu. A gente mostra uma
opinião aqui, parece que veja, ele tem
essa opinião porque ele quer construir
um Titanic, etc. Não, só tem opinião.
Eu só tenho opinião. Você tá, Veja bem,
ele tem essa opinião, mas é porque ele
acha que ele vai. Não, não, não, não. É,
é, é só opinião mesmo.
Olha aí. É só uma opinião. É claro que
eu quero que essa opinião ganhe. É claro
que eu quero que a opinião seja
majoritária, é claro que eu quero
reverter alguns comportamentos, mas é só
uma opinião, certo? É só uma opinião.
E aí o que eu acho mais importante,
esses trabalhos de organização. Como a
internet funciona, como a internet
funciona, eu preciso da divulgação,
porque a divulgação na internet é
gigantesca. se eu nunca chegaria em
5.000 pessoas para mandar a mesma
mensagem conversando no na UnB, por
exemplo, nunca chegaria em 5.000 pessoas
para meu ir, entenderam? Então, então a
internet dá um aspecto maior pro alcance
que eu tenho, mas eu quero fazer o
alcance do que eu tô dizendo para trazer
para outras ações. Essas outras ações
que dá muito mais canseira de fazer é
aonde eu acho que tá a coisa mais
importante, entendeu?
Aonde eu acho que tá a coisa mais
importante? Eu brigo por opinião, eu
brigo por visualização, é óbvio que eu
faço isso, mas o que eu acho que é
importante fazer é brigar para ir para
depois conseguir deslocar as pessoas
para essas coisas que vão acontecer do
lado de fora. Eu acho que isso é
importante.
Só que isso é muito mais difí essa parte
do jogo é muito mais difícil.
Essa parte é muito mais difícil. Essa
parte é muito mais difícil.
E às vezes eu falo assim: “Ah, é
importante se organizar, é importante
fazer essas paradas, eu tento, mas às
vezes dá vontade de desistir porque é
muito mais difícil. É muito mais
difícil, certo? Então o que eu queria
deixar para vocês claro é que o que eu
faço é na medida de tentar criar alguma
coisa do lado de fora que vai dar frutos
depois. É isso que eu faço, é isso que
eu quero fazer. Só que essa parte do
lado de fora não aparece nunca. Ela é
difícil de aparecer. Ela é cansativa,
ela dá preguiça da [ __ ] é muito mais
fácil vir aqui e ligar a câmera e
começar a falar o que eu acho acredito,
certo? Só que a parte de falar eu acho
que acredito é é um passo, é um pedaço
da discussão que a gente traz para para,
né? Eu vou lá, fui discuto, aí vejo aí
trago para vocês, etc e tal, né? É um,
as duas coisas se relacionam. As duas
coisas se relacionam.
Eu queria que vocês entendessem isso,
né? Eu não tenho nenhum plano secreto.
Não tem nenhum plano secreto não, porque
eu quero chegar lá e etc e tal. Tudo que
eu falo, que eu falo com raiva, é que eu
tenho medo, certo? Toda a raiva que eu
expresso aqui, toda raiva quando eu tô
puto, como o camarada tava falando ali,
ah, mas você só fala da esquerda é
porque eu tenho medo, medo, medo.
Eu vejo a galera que é que acredita em
coisas parecidas comigo e eu acho assim,
por isso que eu falar irresponsável.
Eu tenho medo. Eu acho que tudo vai
acabar amanhã num numa pólvora. vai
explodir. Eu vou ser a porta, vão bater
aqui na minha porta e vão me levar
preso. Certo? Tenho medo disso. Certo. É
tudo não é um plano, é medo. Não tem
plano, é só medo. Acho que as pessoas
menosprezam o lugar onde a gente está.
Eu acho que as pessoas agem como se o o
mundo tivesse OK. Agem como se o
problema que a gente tivesse fosse
situado apenas no Brasil.
Certo? É medo. A minha raiva, os meus
xingamentos, a minha ironia é medo. Por
isso que toda vez eu falo assim, eu vou
paraa China, vou pra China. Por que que
eu falo isso? Porque é impressionante.
Eu abro, eu abro as coisas, eu vou
estudar coisa da China e eu falei:
“Caralho, é um país normal, é um país
normal que vai pra frente, certo? um
país normal que vai pra frente, que que
aparecem coisas novas e que tem novas
oportunidades de emprego e que tem e que
tem tecnologia nova e que tem sorvete
novo e que tem videogame novo e que tem,
sabe? Ah, mas tem trabalho [ __ ] lá.
Sim, mas aqui é só medo. O ano passa e
você pensa, [ __ ] vai dar merda no
que vem, vai dar merda ano que vem.
Todo ano, todo ano,
todo ano que passa vai dar merda ano que
vem. Todo, cara, ano que vem vai dar
merda, mas com certeza ano que vem vai
dar merda. Todo mundo tá assim, pô. Todo
mundo tá assim. Não é no Brasil, tá
assim nos Estados Unidos. Eu fui, eu
fui, eu fui em Portugal, eu fui na
França, a galera tá assim em Portugal, a
galera tá assim na França. Não é uma
coisa dos países subsenvolvidos,
não é uma coisa do Brasil, dos Estados
Unidos, porque não tá tá tirando
a China. A sensação é que o planeta todo
tá assim. Planeta todo tá assim. A
guerra do Oriente Médio, um monte de
gente morre. O que que vai sair daquilo,
gente?
Pensa comigo um pouquinho naquela
confusão, daquele massacre de pessoas na
Palestina.
Tem alguma chance de um grupo político
saudável sair dessa situação?
Esse morticínio,
tem alguma chance de não se levantar na
região um sistema de rancor e ódio?
Então assim, eu digo as coisas que eu
digo e e tentem entender que as coisas
que eu digo, eu digo por uma expressão
do que eu sinto e não por causa de um
plano de um xadrez em 4D, tá bom?
Beijo no coração de todos. Isso não é
para deixar você assustado e
desesperado. É para você não achar que
eu falo as coisas, que eu falo porque eu
tenho um plano, porque eu quero chegar
no poder, porque não sei o quê. Não, eu
digo o que eu digo porque eu acho que a
gente vive tempos terríveis. Só, só tudo
que eu falo é reflexo do fato de que eu
acho que a gente vive tempos terríveis.
Só tá.
Por isso que eu falo assim, ó, veja bem,
pelo menos a China o mundo não tá
acabando. Veja bem, pelo menos no Brasil
a gente não tá caindo no fascismo. Ah,
então quer dizer que você ama a China?
Não. Quer dizer que você ama o PT? Não.
Mas pelo menos, né? Pelo menos você não
vê um um um uma destruição total do
sistema certo. É isso. Só isso.
Só isso. Beijo no coração de todos.
Falou. Valeu. Até mais.
Então, tenta preservar aí, né? Tenho que
discordar, mas são tempos de
desafiadores, né? Tenta conservar a
divergência neste local, né? E não na
div. Ah, veja bem, porque ele é maluco,
porque ele é doente, porque porque [ __ ]
que pariu, porque o dinheiro, porque o
PT, porque não é só preocupação com os
tempos que a gente vive, só.
Fô.
[Música]
Eu
[Música]
[Música]
nunca imaginei que esse vídeo teria 3
horas. Nunca.
Nem passou perto da minha vez.