Vamos já
rachado. Fões da
rachadinha. Somos os bravos com ideias
no
bolso, gritando alto com o mundo em
colapso. Pensam que é só blá blá, mas é
estratégia.
Aceleramos o caos para virar a mesa. A
gente salva o Brasil só na
pancada. Falamos grosso, a revolução já
tá armada. No grito, na raça e na
posada.
Os bravos vão domar essa
estrada, discutindo planos com memes e
frases, construindo o
futuro. Em mil
mensagens, acham que é zoeira, mas é bem
arquitetado. Marques na mão e o teclado
afiado. A gente salva o Brasil só na
pancada.
Falamos grosso, a revolução já tá armada
no grito, na raça e na
posvo bravos vão domar essa estrada.
Aceleramos o mundo rumo ao
desespero. Viramos a chave, queimamos o
roteiro. Com cada
hashtag viramos
centelhas, explodindo utopias nas suas
orelhas. A gente salva o Brasil só na
pancada.
Falamos grosso, a revolução já tá armada
no grito, na raça e na posada.
Os bravos vão domar essa
[Música]
estrada. Escutindo planos com memes e
frases, construindo o
futuro em mil mensagens.
Acham que é zoeira, mas é bem
arquitetado. Marques na mão e o teclado
afiado. A gente salva o Brasil só na
pancada. Falamos grosso, a revolução já
tá marmada. No grito na raça e na
posada. Os bravos vão domar essa
estrada.
[Música]
seu
[Música]
amigo vai
mudar. Fala meus queridos e amigos
queridos com vocês. Eu espero que esteja
com
vocês. Tá tudo bem com vocês?
Tudo bem, então? Tá tudo bem, então? Tá
tudo bem, então? Tá certo. Então, tá
tudo bem. No vídeo de hoje, ah, eu quero
complementar ã a conversa que a gente
teve ontem. Muitas conversas a gente
teve ontem. gente para conversar. Perdi
minhas aulas, tudo errado. Perdi minhas
aulas de tarde. Uma aula de tarde, eu
perdi minha aula de tarde, tudo errado.
Tudo errado. Aí foram muitas conversas,
eu gostei muito das conversas, Pedro.
Mas eu acho, eu não ligo pro que você
acha, não é, seu bosta? Eu gostei, eu
gostei, eu gostei. Não te perguntei a
sua opinião. Veja só. Ah, ontem as
conversas foram muito boas, muito boas,
muito, muito, muito boas. Muito
conversas e boas também. Muito conversas
e muito boas. Mas eu penso, Pedro, e eu
não ligo porque você pensa, seu bosta.
É, eu tô dizendo que eu achei. Eu achei
que foram muito boas e eu quero fazer
algumas, tirar algumas conclusões disso,
tá?
Ah, a primeira coisa que eu quero,
ã, te se eu se eu levei o espor da minha
mãe off, não, porque eu não a encontrei
ainda, mas certamente devo levar.
Certamente devo levar. Certamente devo
levar. Ó,
o o que eu quero começar a conversar com
vocês é o seguinte. Ah, as conversas
foram muito boas e foram complementares
em muitos sentidos. Eu vou tentar em
algum sentido demonstrar isso aqui para
vocês, tá? Tentar demonstrar, né? Vou
tentar demonstrar isso para vocês.
Então, o título que tá aqui, ele é
claramente uma provocação, tá? O título
que tá é porque para mim aparece em
cima, depois vai aparecer embaixo para
vocês. É uma provocação, tá? É uma
provocação. Na verdade, eu até pensei em
fazer de outra forma, colocar um outro
título que falava assim:
“Eh, não temos que ser nem contra nem a
favor e o senso comum. Temos que ser a
favor da verdade.” Era isso que eu ia
falar. Era isso que eu ia falar. E e a
partir daí começar a destrinchar a
conversa. Eh, veja
só, quando eu tava Tem duas coisas, ó,
para começo de conversa, eu tenho que
falar duas coisas que são muito sérias,
tá? Eu vou falar com vocês, com vocês
que são do meu público, né? que gostam
de ser do meu público. Se você quer
continuar sendo do meu público e se você
vai fazer apologia da fala que o o como
é que é que o Xavo fez de que o filme lá
é de gente branca e não sei quê que
conversa mole, etc e tal e e pá pá pá,
você será bloqueado esse canal, tá? Você
será bloqueado esse canal. Você tem que
ficar absolutamente claro. Eu não quero
nenhum pingo de conversa com você. Eu
não gosto de você. Eu não quero nenhum
retorno seu. Eu não quero conversa
contigo, certo? Eu não quero conversa
contigo. Se você chegar na mesa de bai
sentar, eu levanto e saio. Certo? É
diferente. É diferente. Veja bem, de
você dizer: “Não, mas o cara, o chavoso,
camarada, o colega, o amigo, o chavoso,
ele não falou só isso. Ele não falou só
isso. Ele falou outras paradas. Ele
falou outras paradas, certo? E aí as
outras paradas que ele falou foram:
“Massa, eu vou falar.” Concordo, pô.
Concordo. Concordo muito. Concordo
muito. Ele falou várias paradas
importantes. O que eu critiquei não foi
tudo que ele falou. O que eu critiquei
foi especificamente, especificamente
você tirar pra merda do sofrimento dos
outros, desde que a pessoa seja branca,
tá? Tirou pra merda, tirou paraa merda,
tomou esse tom, você vai ser bloqueado
nesse canal e acabou, tá? Acabou. Não
quero conversa com você. Não senta do
meu lado. Não quero conversa com você.
Tá tranquilo? Então assim, ó. E para
deixar bastante claro que uma coisa não
tem nada a ver com a outra, ó, a Luana
disse assim: “Ó, Chavoso agora tem um
programa do canal do Jones, vale a pena
acompanhar.” É isso, acompanha o canal
do camarada, de engajamento pra produção
que ele faz. Ele faz várias paradas
interessantíssimas, ele faz
atividade e
ah, atividades sociais importantes para
as crianças e etc. faz várias paradas
massa. O cara é massa. Dito isso, o que
ele falou é uma merda e acabou-se. Eu
não quero conversa para quem com quem
discorda de mim nesse assunto. Não quero
conversa. Não quero conversa, tá? E aí
eu explico por que não quero conversa.
Não quero conversa exatamente por causa
do seguinte. Não é possível a gente
admitir que uma pessoa que é gente boa,
que é legal, que produz algo que é
importante, falou alguma coisa que é
paia. Não é possível a gente dizer isso.
Se você escrachar a gente por causa
disso, não é possível. Se você vem com
esse papo, eu vou bloquear você. Eu não
quero conversa com você, certo? Não
quero converse com você. Não vem me
cumprimentar na rua. Acabou-se, não.
Acabou-se. Não quero conversa. Sou uma
pessoa horrível. Certo. Ah, tá bom.
Tranquilo, tranquilo, tranquilo,
tranquilo, tranquilo, né? É possível, é
possível você dizer assim: “Olha, tem
uma fala aqui que pepaia, pronto,
acabou. Por que que para mim isso é tão
relevante dessa forma?”
H, não impressionando. Não pode fazer
uma crítica, né? Não pode fazer uma
crítica. Não tem, não quero conversa.
Não quero conversa. Mas por que que para
mim é relevante isso? Para que por que
que para mim é eh é relevante isso? Para
mim isso é relevante por um motivo muito
específico. É porque a se a gente
diz que tem é é óbvio, né? É óbvio, ele
tem toda a razão nisso. Olha, tem muita
gente
que dizer isso, só isso, tem muita gente
que não enxerga que certas
violências que aconteceram na ditadura
militar, isso tá tudo totalmente certo,
elas acontecem todo dia em outros
cantos. Tá certo essa frase, mas não foi
isso que ele falou. A diferença é essa,
tá? A diferença é essa. A diferença é
tirar pra merda, né? Tirar pra merda.
Essas
pessoas que se emocionam com o filme, é
um band de playboyzinho do [ __ ] É só
isso, certo? Tranquilo. Só
isso. Porque veja, quando você tá com
esse tom de de diálogo, de conversa e
etc e tal, você tá tirando pra merda o
sof o sofrimento das pessoas que tm a
vida fácil. Então, a pessoa que tem vida
fácil tem a a dois passos paraa frente,
né? Dois passos paraa frente, você tá
falando assim, ó, eu quero mais. É que
se [ __ ] mesmo, uma pessoa que viveu bem.
Ela não pode. Você tira paraa merda uma
pessoa que viveu bem, se
[ __ ]
tranquilo. Não quero conversa. Se você
tem opinião contrária, não manifestea.
Não quero conversa. Não quero conversa.
Se você não consegue entender isso que
eu tô falando. A pessoa, teve uma pessoa
que apareceu e disse assim: “Hã,
olha, mas isso que você tá falando,
Pedro, do fato de que teve pessoas lá
que sentiram, né, problemas, sofreram e
etc e tal, ã, e que isso chama a atenção
da pessoa? Porque ela se enxerga nisso
ou vê a possibilidade de se [ __ ] nisso
numa ditadura ou qualquer coisa desse
sentido?
Hã, isso prova o ponto do Xavôo, dizia a
pessoa,
né? Dizia a pessoa. Isso prova o ponto
do Xavus que as pessoas não estão
acostumadas a levar em
consideração. Ah, as pessoas não estão
acostumadas a levar em consideração ou
achar importante a o sofrimento das
pessoas que são pobres na sociedade, que
vivem sofrimento o dia todo e ninguém
fala nada. Isso é ocultado. Essa fala é
válida, gente. Essa fala é completamente
válida. É verdadeiro isso. Agora, não é
porque, olha só, raciocina comigo. Não é
porque isso que você tá falando é
verdade, é obviamente verdade que você
vai dizer: “Olha, se todo mundo tá
acostumado, se a em geral as pessoas não
levam em consideração, menosprezam,
fingem que não veio um sofrimento
cotidiano de milhões de pessoas, então
vamos ampliar o escopo e em vez de só
não levar em consideração o sofrimento
de milhões de pessoas, vamos não levar
em consideração também dessas pessoas. O
passo que se faz na consciência pública
é
esse. Isso. Um sofrimento não anula o
outro. Que [ __ ] E aí a gente tem que
ser mais insensível. Ah, as pessoas são
insensíveis. Então, sejamos mais
insensíveis ainda, né? Sejamos mais
insensíveis. Tá errado, cara. Tá errado.
Tá errado. Não argumenta, não. Tá
errado. Tá errado. Pronto. Dito isso. E
veja e ponto final. É isso que eu tô
falando. Vai para [ __ ] você, né? Ego
uma [ __ ] Ego uma [ __ ] Vaiá pro
[ __ ] Eu tô falando. Não, não, não
tenta passar pano para essa merda.
Acabou-se uma [ __ ] Não tenta passar
pano para essa merda, tá? Não, não tenta
passar pano para essa merda. Não tenta
nesse canal passar pano para essa merda.
Eu não vou aceitar isso. Não vou
aceitar.
Eh, acabou-se. Não tenta passar ponto
nem arrisca tentar nem arrisca tentar
passar ponto para essa merda. Tá?
Eh, então,
beleza. A segunda coisa que eu queria
dizer, eh, a segunda coisa que eu queria
dizer é o
seguinte, não, mas é óbvio que é isso. A
Bruna tá dizendo assim, é tipo aquela
competição de tragédia. Ah, mas não pode
reclamar porque na África tem gente
passando fome. É a mesma coisa.
Exatamente a mesma coisa. Sem tirar nem
pô.
É bom para eu fazer a limpa logo nessa
[ __ ] Vai, continua falando aí para eu
fazer a limpa. Continua falando aí.
Continua falando. Fala mais aí, galera.
Fala mais aí. Eu quero ouvir a opinião
de vocês. Tô doido para ouvir a opinião
de vocês. Fala mais aí o que que vocês
acham, tá? Não quero papo. Não quero
papo. Não quero papo. Ah, então veja só.
Eh, então a primeira coisa é essa. Não
quero papo, não quero conversa, não
quero você nos meus contatos do
WhatsApp, vou te bloquear, não quero
conversa. Eh, então, a segundo, a
segunda conversa, o segundo papo é o
seguinte. O, a conversa que a gente teve
com certo, o a segunda conversa que a
gente teve com o primeiro a primeira
conversa que a gente teve com o pessoal
lá do canal da Croesinha, etc. e tal.
Para mim foi muito legal, foi muito bom.
Algumas coisas eu achei interessante,
sobretudo hã ter conhecido o Tami, né?
Ter conhecido o Tami para mim foi muito
interessante, né? Eu tava eu tinha muito
preconceito com Tami, tinha muito
preconceito com o Tami por causa dos
vídeos que me passaram, que me passaram
assim: “Olha esse cara defendendo o Ciro
e etc. Olha as coisas que ele fala. Eu
vi os vídeos eu realmente não gostei.”
Enfim. Ah, então essa abertura foi muito
legal. Ach, eu fiquei muito feliz disso.
Fiquei muito feliz mesmo na com essa
abertura.
Eh, não conhecia o cara, não conhecia,
nunca tinha só tinha, como eu disse,
assistido dois vídeos. Achei uma pessoa
simpática, achei uma pessoa que, ã, se
abre para conversar, acho importante,
não é a pessoa que se coloca na E vou
fazer essa provocação, não se coloca na
posição de vassalo, né? Fala o que pensa
mesmo. Ó, discordo, cara.
Deixa eu acrescentar uma parada aqui.
Achei importante também o fato de que lá
no canal do Hermes eh e da Croy, né,
porque foi o Hermes que ficou chateado,
por isso que eu falei o nome dele
primeiro, né? Porque eu sou
machista. Então, ah, acho importante o
que o que o Hermes fez um vídeo lá
criticando o que eu falei, etc. E o
vídeo ainda tá lá, certo? Acho
importante isso, a gente ter essa
capacidade de falar: “Olha, porque tu
falou merda, não concordo, etc.” Eu acho
que isso é saudável, certo? Acho isso de
fato bastante saudável, né? A gente veio
aqui, trocou uma ideia, estamos de boas,
já era e etc, mas tá o vídeo lá e tem
que ficar mesmo. Não, ah, mas agora que
a gente tá bem, eu vou fingir que a
discussão não ouve, não. Acho que é
legal, né, eles falarem. Ah, e aí esse é
o ponto que eu quero chegar. Falaram que
quets quat. Caraca, uma das divindades
que eu mais acho bonitas no planeta é o
quatro. falando isso,
então, acho importante eh isso aqui que
eu tô
querendo, hã, querendo destacar, que é o
seguinte, por que que a gente tem que
produzir a senso comum com a verdade?
Veja, a
verdade, a verdade que eu tô falando é
que eu parto de um ponto que a galera me
escaralhou para [ __ ] né? parecia que
eu era o platônico maluco que chegou na
verdade através do filósofo rei que vai
e chega na verdade em si, etc. A galera
me escaralhou com essa conversa mole,
né, dentro da internet. Não passa mais
longe de ser, não passa mais longe da
verdade isso, né? Não passa mais longe
da verdade. O que eu penso é o seguinte,
olha só. Você não pode, para agradar os
outros ficar fingindo que você não acha
aquilo que tu acha,
entendeu?
Entenderam? Então é a verdade com A
maiúsculo e com V
maiúsculo, sacou? A verdade com A
maiúsculo e com V maiúsculo. Mas eu tô
chamando atenção, eu tô fazendo
provocação com isso, né? para dizer o
seguinte, esta verdade, óbvio que ela é
construída eh subjetivamente, né? Évid.
É óbvio que quando você se preocupa em
buscar o
Minha internet foi pro [ __ ] aqui.
Pera aí. Deu um pico de energia aqui, eu
acho. Olha
só.
Ai, quem é que quer calar a verdade,
hein? A pergunta que se faz é
essa. Quem é que quer calar a verdade?
Vocês não aguentam. A internet não esc
não aguenta escutar a verdade. A
internet não aguenta escutar a verdade.
Veja só.
Veja só então, o que eu tava dizendo,
eh, que eu tava dizendo é o
seguinte.
[Música]
O, o que eu tava querendo dizer é o
seguinte, eh é óbvio, né? É
absolutamente óbvio que todo o senso que
a gente constrói sobre a realidade que
nos cerca, a gente constrói a partir da
nossa visão de mundo, né? Isso é óbvio,
certo? Isso é um pressuposto, certo? Eu
não parto de outro lugar, não ser desse
pressuposto. A gente sempre partirado do
nosso local, da nossa vivência, daquilo
que a gente assistiu. Isso é bem mais
profundo do que uma baboseira
sociológica rasa, né? É muito mais
profundo do que isso. É óbvio que você
não pode, por exemplo, né, fazer ciência
física de ponta antes de ter as
ferramentas para fazer essa. Você não
tem como fazer física de partículas. Se
você não tem material para fazer física
de partícula, é muito mais profundo do
que só uma baboseira
sociológica de meninos humanas.
Entenderam? Ele é isso vai até a questão
sociológica porque muito antes é uma
questão
epistêmica, elementar, né? É óbvio que
se eu não tenho as ferramentas, é óbvio
que eu, se eu sou, por exemplo, eh, se a
gente tem uma sociedade hoje todo mundo
é daltônico, né? Todos se se a gente
pudesse supor que só sobreviveram
pessoas daltônicas do planeta, que não
herdaram informações do passado acerca
de como é que a gente interpreta as
cores, as pessoas que não são
daltônicas, a linguagem dessas pessoas
mudaria. Isso é evidente. Você não
precisa ter nenhum relativismo para
compreender isso. Entendem? Se todas as
pessoas do mundo fossem
daltônicas, as formas de que elas
falariam sobre as cores seriam outras,
os nomes que as cores teriam seriam
outros, certo? Baboseira de humanas.
Sim, Maria. Baboseira de humanas.
Baboseira de humanas. O que eu quero
dizer é o seguinte, a coisa não é uma
simples frase de efeito dizer que tudo é
relativo. Não é uma simples frase
daquele maconheiro da da USP. Não é só
isso. Não é só isso. É mais profundo do
que isso. É óbvio que todo mundo
constrói as convicções que tem a partir
de suas visões de mundo. É óbvio que
todo mundo constrói as suas ah
interpretações a partir de onde nasceu.
Isso não é só uma questão de sociologia.
É isso que eu tô tentando dizer. é mais
amplo. Não é uma questão da galera de
humanas perceber que a gente constrói as
coisas dos nossos lugares, daquilo por
pelo qual a gente passou, das nossas
vivências, certo? É isso que eu tô
dizendo. É é absolutamente universal
isso. Não é só de humanas isso. Isso é
paraa física também. É isso que eu tô
dizendo. Não é só do aluninho xarope de
humanas que quer convencer todo mundo a
ser legalzeira com aquilo que é
diferente. Eu tô dizendo que isso é
elementar, isso é epistemológico. É isso
que eu quero dizer. Ou seja, eu tô
valorizando o fato de que tudo é
relativo mesmo. É isso que eu tô
dizendo.
Entenderam? Eu também. Então eu eu
concordo, Gu, tudo não só é relativo,
como tudo é relacional, certo? Tudo é
relativo como tudo é
relacional.
Entendendo o que que eu quero? Então eu
tô dando esses exemplos, né? Falando
assim: “Ah, suponha o mundo que todo
mundo é daltônico e etc e tal”. Então,
supõ, se isso é verdade para uma coisa
tão elementar, é óbvio, é
óbvio que, hã, é óbvio que tudo se
constrói a partir das visões de mundo, a
partir de tempos históricos e pá p pa
pá. O que eu tô tentando chamar atenção
é que isso é óbvio demais. Isso é óbvio
demais. Não é uma coisa que só algum
grupo enxerga assim. Não é só o pessoal
que é de humanas que enxerga assim. Isso
é elementar. É isso que eu quero dizer,
certo? É isso que eu quero dizer. Isso é
elementar. Isso é básico. Eu parto daí.
Aí o que que o pessoal fala? Bom, Pedro,
se você parte daí, então significa que
não existe verdade
errado. Entenderam? É isso que eu quero
chamar atenção. Você não precisa chegar
a essas
conclusões. Você não precisa chegar a
essas conclusões e depois chegar assim:
“Já que tudo é relativo, então,
portanto, não tem realidade. Não adianta
buscar o que que é verdadeiro de fato,
não adianta ser sério nos estudos, que é
daí para onde as pessoas caminham muitas
vezes.” É isso que eu quero chamar
atenção. Agora, se as pessoas enxergam
relativamente, se as posições éticas vêm
do lugar de onde elas vêm, se as
vivências importam, então veja, é uma
grande competição no mundo por visões de
mundo. Eu vou falar: “Não é isso, é isso
que eu quero arrastar, é essa corda que
eu quero arrastar”. Uma coisa e a outra
não tem nada a ver, percebe? Você pode
partir do fato, óbvio de que a gente
fala a partir da nossa experiência, da
nossa vivência, da nossa parcialidade,
das nossas limitações. E nem por isso
cair na conclusão de passar uma régua
por baixo e dizer: “Portanto, todas as
visões de mundo têm a mesma eh a mesma
eficácia. Eu não tenho que fazer
disputa. Eu não tenho que toda vez que
eu for competir, eu vou competir, na
verdade, por uma visão de mundo. Eu não
tenho como estabelecer eixos comuns de
correção, de visão de mundo. Tá tudo
errado isso. Tá tudo errado. É essa
corda que as pessoas esticam. É contra
esta corda esticada que eu brigo.
Entendeu? Entenderam? É contra esta
corda. E como o pessoal me difama para
[ __ ] né? Eu sou platonista, né? que
acredita na verdade absoluta, que foi
pega e não sei o quê. Aí as pessoas
distorcem o que eu tô tentando dizer,
qual é o projeto que eu tô tentando
estabelecer em público e que eu tô
tentando dizer? Repitam-me. Repitam-me
até o final do
planeta. Euem a palavra igual Jesus
Cristo mandou. Divulguem o que que eu tô
tentando. É, então os caras são canalha
para [ __ ] Tenta fazer isso por
associação, né? O cara estudou Platão,
então ele é platonista, ele é difamação,
[ __ ] difamação pura. Então, o que o
que eu tô tentando deixar
claro eh o que eu tô tentando deixar
claro é que
entendo-se entendo-se esta realidade que
a gente parte, né, que a gente parte de
posições, você pode construir pelo menos
para começo de conversa o que o Crios
está chamando atenção aqui, pelo menos
começo de conversa.
conversa. Olha, eu posso discutir para
começo de conversa conjuntos de crenças
consistentes e inconsistentes.
Percebe? Olha, você tá falando que tem
que para partir do pressuposto X, Y Z.
Então você tem o pressuposto X Y, ele te
dirige a alfa e beta. Você quer, você
vai partir do pressuposto X, Y, G, Z,
chegar em alfa e negar beta quando X, Y,
Z geram alfa e beta, então tu tá de
sacanagem com a minha cara, entendeu?
Ó, se X Y, Z verdadeiro, teria que
chegar na conclusão alfa e beta. Aí você
fala assim: “Não, mas eu vou chegar à
conclusão alfa e vou ignorar beta por
quê? Porque eu quero. Então, então não
vou te levar a sério.” Percebeu?
Entenderam? Entenderam o que eu quero
dizer? Por exemplo, vou dar um exemplo
claro, sair do abstrato, né? Então, tô
falando em abstrato, agora eu vou falar
em concreto, bem bem
simples. Ora, veja só, se eu sou contra
ah governos para falar de história do
mundo, né? Eu acho um absurdo e sempre
falarei mal de governos, sempre falarei
mal, esse é o seu pressuposto, né?
sempre falarei, falarei mal de governos
que são
abusivos na história e que causam dano
às pessoas civis. Então, tu tem que
criticar os Estados Unidos,
entendendo? Você não pode dizer assim:
“Olha, eu sou contra governos que são
abusivos e maltratam a população”. E aí
é por isso que eu falo mal da União
Soviética. Não, beleza. Se tu é isso, se
tu, então você vai ter que falar, se
você vai ter que falar contra a União
Soviética e você vai ter que falar
contra os Estados Unidos. Você não pode
falar que esse é o pressuposto e aí só
falar mal contra a União Soviética,
senão você tá de sacanagem. E percebe o
que que eu quero
dizer? Notam o que eu quero
dizer? Então, pera aí, pô. Tem tem que
ter um mínimo, né? A, e veja, veja, mas
aí eu tô sendo inconsistente não tem
problema em ser inconsistente. As
pessoas são inconsistentes. Não, eu
admito na largada, as pessoas são
inconsistentes. Mas quando você for
inconsistente, eu vou ter a capacidade,
independente de você tá certo ou errado
sobre o pressuposto, eu vou ter a
capacidade de apontar para você. Olha,
gente, aqui tá sendo claramente com
vocês. Vocês estão vendo? Tem uma
inconsistência aqui,
percebe? Você tem pressupostos, você tá
sendo contraditório em relação aos seus
pressupostos. Então, seus pressupostos
não valem de merda. Você tá dando uma
desculpa como pressuposto, entendeu? Se
seu pressuposto é ele, ele só vale para
o que você quer. Então seu pressuposto é
uma desculpa, nem você leva ele a sério.
Percebe? Então eu consigo andar pra
frente mesmo imaginando que todo mundo
parte de seu lugar, mesmo imaginando que
todo mundo parte de seu de sua forma de
de ver o mundo, etc. Mesmo imaginando
isso, eu consigo ver claramente quando
uma pessoa tá de sacanagem, entendeu?
Vocês entendem que isso é básico? Então
eu consigo começar, eu eu criei um solo
comum. Eu criei um solo comum com uma
fala que esse camarada aqui colocou pra
gente. Uma uma um solo comum. Olha, todo
mundo consegue ver quando alguém tá
sendo
inconsistente. Eu acredite no que ele
acredita ou não. Inconsistência eu
consigo ver. Percebe? E aí a gente pode
se corrigir, porque eu não tô dizendo
que os outros são inconsistentes. Eu sou
inconsistente também. Aí de vez em
quando você vai poder dizer: “Olha,
Pedro, aí você foi inconsistente”. Eu
vou poder falar, [ __ ] não tinha
anotado, fui inconsistente. Vocês
percebem que eu eu criei um solo comum
de
diálogo,
notam? É, enfim, o pessoal, né, pegaram,
pegaram o o Gustavo Machado
inconsistência, por exemplo, né, PIB, é
pseudociência, etc e tal, mas olha o PIB
desse país. É claro que as pessoas vão
apontar, né? Não adianta ficar chateado.
Eh, a gente deve aceitar que isso
acontece, percebe?
Agora defendendo o Gustavo para não
falar que eu tô de sacanagem, né? Essa
fala do Eduardo é boa. O Edu, o Machado
pelo menos é consistente nisso, em outro
assunto, né? Se tem capitalismo,
exploração dos trabalhadores e todos são
capitalistas, portanto, todos são ruins
nesta medida em que são consistente, né?
Consistente com os pressupostos.
Entendeu o que que eu tô tentando
dizer? Entenderam o que eu quero dizer?
Então o cara, o cara meteu a frase de
efeito lá, depois tomou um revertés da
própria frase de efeito. Aí ele vai
sustentar, vai ir até o final, mas tem
toda uma explicação de cabeça para
baixo. Bom, se ele quiser fazer isso, é
opção dele lá, ele ele faz lá os
argumentos dele, etc. Mas assim, é
natural que a gente aceite, não, gente,
é claro que é inconsistente. Aqui tem
uma inconsistênciazinha, né? Tem uma
inconsistenciazinha, por exemplo, sacou?
Por
exemplo, isso é um
exemplo, né? É, isso é um exemplo.
Então, o que eu quero mostrar para vocês
é que a gente tá tem que est aberto a
isso para dar um exemplo. E vejam, não
foi um exemplo que eu criei, eu tirei do
público, percebem? Eu tirei do público.
Foi o camarada que tá com o nome de
Sírios, que eu não sei o nome dele, ele
já falou algumas vezes, mas eu esqueci.
Mas que ele me deu um exemplo, um
exemplo. E isso pode, isso vai ser usado
contra não meus adversários, isso tem
que ser uma ferramenta que pode usar
para corrigir todos nós. Aí a gente tem
um solo comum, percebe?
Então, eu nem tô fazendo, veja, eu nem
tô fazendo o o parâmetro de que o grande
parâmetro agora da epistemologia é a
consistência, porque senão eu ia cair
numa corrente de filosofia muito
específica. Eu tô falando que esse é um
de dezenas de parâmetros que a gente
deve aceitar. É isso que eu quero dizer.
É isso que eu quero dizer. E ser honesto
com nós mesmos quando a gente for
pegado, for pego, né, em em
consistência, né? Ei, [ __ ] é que eu
fui inconsistente de fato. Aí, deixa eu
explicar porque que eu fui
inconsistente, né? Você pode falar isso,
olha, deixa eu explicar porque eu fui
inconsistente. Eu tenho os meus motivos,
eu foi por isso, eu quis dizer isso e
etc. E aí a gente vai deixando pelo
menos a nossa explicação, a nossa visão
de mundo, a nossa interpretação um pouco
mais clara, pelo menos
isso. Agora, se não tem nenhum critério
para ajustar, aí
escaralhou, aí descarrilhou o
trem, certo? Aí não, eu diria até mais
cabúculo. O cabúclo diz assim, ó:
“Humanos são inconsistentes, mas
hipocrisia e malcaratismo, eu diria até
que hipocrisia e malcaratismo também é
normal, só que se a gente não tem nenhum
critério para ajustar, né, quando a
gente tá sendo hipócrita, quando a gente
tá sendo mau caráter, alguém tem que
mostrar para mim: “Ei, [ __ ] aqui eu
tô sendo hipócrita, né? Aqui é de fato,
eu fui hipócrita”. Sabe, não precisa
também, né? Ah, hipócrita, né? Queimem a
bruxa. Não tô dizendo isso. Tô dizendo
assim, ó. De vez em quando a gente é
hipócrita, de vez em quando a gente é
mal caratinha mesmo, certo? Mas assim, a
gente precisa de um critério para
ajustar. Aí, cara, que foi mesmo, né? Ó
que vacilo que eu dei, né? Deixa eu,
deixa eu melhorar um pouquinho, né?
Deixa eu, deixa eu corrigir um pouco,
certo? Então não tô dizendo, ah, os
inimigos são a, mas a gente precisa ter
um, a gente precisa ter um conjunto de
critérios para ir ajustando as coisas,
para ir ajustando. É isso que eu tô
dizendo. Eu também acho. Aí o Igor tá
dizendo assim, com palavras muito
jargonesas, ele tá dizendo assim: “Por
isso a importância de do fazer coletivo
da prax”. E por isso que eu acho muito
importante é aqui na internet, além de
vocês me darem dinheiro para
[ __ ] Mas veja, tem muita gente
perguntando assim: “Pedro, você largou a
a
a como é que é o nome? A mecatrônica?”
Ainda não, mas tô quase, tô quase. Eu
ainda tenho esperança em APC e eu tô
fazendo ainda, tô indo lá assistir as
aulas. Mas assim, eu eu me estressei
muito essa semana, tava cansado e falei
assim: “Eu preciso vir aqui pra minha
terapia coletiva que se chama YouTube”,
né? E aí, eh, eu precisava falar umas
paradas, né? Eu precisava falar umas
paradas, tava puto para [ __ ] vocês
devem ter notado. E eu precisava falar
umas paradas. Eu ouvi muito calado, eu
fiquei muito tempo ouvindo calado, muita
coisa. Então eu precisava vir aqui,
explodir a bomba. E aconteceu uma coisa
curiosa. Em muito tempo, em muito tempo
mesmo, em muito tempo mesmo, eu não eh
ficava sem internet no celular, certo?
Em muito tempo mesmo, eu não ficava sem
internet no celular. E aí rolou uma
coisa chata que eu é, então ficar sem
internet para para minha movimentação,
eu vou eh eu vou eu vou escutando as
coisas, vou ouvindo as notícias, etc e
tal. Aí eu falei: “Caralho, ainda vou
perder do duas horas de locomoção sem
ouvir nada, perdendo esse tempo, eu
falei: “Ah, [ __ ] vou faltar, vou
faltar, tô a fim de falar mesmo” e etc.
E aconteceu ontem eu nem planejei
faltar, né? Ontem eu faltei de tarde, de
noite eu fui pras aulas. Mas tá bom, só
para dar satisfação, né? Aí o pessoal tá
falando: “E a nota?” Já falei, gente, é
provável que eu tenha tirado o zero da
prova de cálculo. Deixa de ser chato.
[ __ ] que pariu, os caras querem que eu
fique me expondo, dando chicotada. Eu
tirei zero em cálculo, provavelmente
tirei zero. Vou se [ __ ] Chic chata do
[ __ ] Aí veja
só o número do zap. Eu tô com o mesmo
celular. Você me mandou mensagem. O
Pirula reclamou a mesma coisa, viu,
Charles? Que não tava conseguindo enviar
mensagem para mim. Eu tô com o mesmo
número. Tô com o mesmo
número. Tu me mandou mensagem. Cadê?
Deixa eu ver você
aqui. Ah, então então vai se [ __ ]
[ __ ] O o Pir me mandou uma mensagem
dizendo: “Pedro, responde o que,
[ __ ] O que que aconteceu?” Nada. Só
queria falar com
você. Ah, mas veja só.
É, né? A culpa é minha, né? Você que fez
a prova e se expôs. É, culpa é minha.
Mas veja só,
eh, eu eu eu ouvi muito falar isso, tá,
Ivan? Eu ouvi falar muito isso. E aí é
isso que eu quero chamar atenção. Eu
quero chamar atenção para esse momento.
Por isso que eu tô até mencionando o
tempo. Cara, é óbvio que para uma pessoa
que não tá estudando matemática há 500
anos, que não, tipo assim, tem coisa do
ensino médio que eu preciso rever,
certo? Tem coisa do ensino médio que eu
preciso rever. E eu contei várias
historinhas que complementam isso, né?
Eu entrei uma semana depois por causa de
culpa não minha. Aí depois na segunda
semana, na segunda semana eu não
consegui acesso ao ao como é que é o
qual é o nome do negócio? Ao aprender,
né? Tem o aprender da matemática
específico. Ou seja, além de de ter uma
dificuldade para sair na largada, além
disso, tem a dificuldade do
ã essas dificuldades técnicas. entrei,
ou seja, eu só consegui acesso ao
material em 15 dias de diferença. Tem a
dificuldade de que eu trabalho todo dia,
tem a a outra dificuldade de que eu tô
longe demais da UnB, porque eu aí, olha
que doideira, eu vim pro lugar onde eu
tô porque eu
escolhi dar aula em periferia e etc e
tal, e aí eu vim para longe do centro,
então eu tô longe da UnB para [ __ ]
Aí é um é uma canceira, eu chego 11
horas em casa, tenho que acordar 6 da
manhã para dar aula 7. Então assim, tem
um monte de de fatores que me complicou
com a matéria e etc. Mas então o que eu
quero dizer é o seguinte, gente, é óbvio
que isso é é normal, que as pessoas
falem de lugares, eh tenham problemas,
tenham limitações pessoais, essas coisas
todas. Isso é óbvio que é normal. Isso é
óbvio que é que é normal. É,
absolutamente. Então, aí o Robert tá
falando, Pedro, você tentou aulas
particulares. O problema, ó, Robert, não
é que eu não tenho capacidade de
aprender o tema. Eu, tipo assim, eu até
fiz um vídeo falando sobre limite aqui,
tentando mostrar para vocês que eu já tô
entendendo. Quem era da matemática
gostou do do tema, né, de eu trazer o
tema, algumas questões ali, porque eu
tava tentando trazer no aspecto da
filosofia e etc. Aí as pessoas, não, mas
eu não vejo por aí que eu falei assim,
infinito não existe. Aí depois foi
falando o que que eu tava enxergando
sobre isso. Então, assim, não é essa
questão que eu não tenho tempo, pô. E aí
eu venho e gravo vídeo pra internet,
fico 3 horas aqui de tarde porque os
caras querem discutir o negócio, etc e
tal. Eu perco a aula de tarde com uma
aula enrolona do [ __ ] Mas aí perco a
aula de tarde lá. Então assim, não tem
tempo, não tem tempo. E aí eu invento de
fazer YouTube, aí eu enfio mais um
motivo para eu não passar, para eu me
[ __ ] É por isso que a galera fica me
cobrando. A galera fica, Pedro, é tipo
Diego tá falando, pare de gravar
imediatamente vídeo, vai estudar. É,
essa seria uma
uma forma, né?
Eh, não, eu concordo, Robert. Seria o
ideal. Muitas pessoas, inclusive aqui,
muitas pessoas, muitas mesmo assim, mais
de 10 já vieram falar: “Pedro, se você
precisar de ajuda, eu te dou aula
particular”. Eu não tenho tempo, eu
preciso antes começar a estudar, né? Não
adianta você chegar lá, então, eu tô
estudando esse tema, me explica tudo do
zero. Aí é sacanagem, né? Eu não sou
criança, eu preciso começar a estudar
para ter dúvidas, para, olha, aqui, eu
não consigo fazer, me ajuda, né?
Mas
eh tamos junto, I, tamos junto.
Eh, então o que eu quero chamar
atenção é o seguinte, é que é normal que
as pessoas venham dos do
seu, né, do das suas limitações, dos
seus das suas vivências, dos seus das
suas citações concretas. e etc, etc. Eu
sei que é assim, em momento nenhum eu tô
negando isso, mas o que acontece é o
seguinte, se você tem um apreço à
verdade e aí a verdade é o substantivo
com letra maiúscula, se você tem o
apreço à verdade, você não fica mentindo
para você mesmo,
entendeu? Você não fica mentindo para
você
mesmo. Você não fica disfarçando as
coisas. Você não fica
simulando. Ah, veja bem, porque veja que
é o problema de você tá com foco no
senso
comum. Quando você tá com foco no senso
comum, olha o que que eu preciso dizer
para convencer o senso comum, para
agradar o senso comum. Não, gente, para
com isso. O Pirula fez um vídeo agora
recentemente falando sobre ateísmo e
sobre a arca.
sobre a uma arca que tá sendo construída
no interior de não sei o que com
dinheiro
público. E ele tinha feito um vídeo
falando sobre um tema, né, o tema
recentemente e a galera e a galera
falava assim: “Pirulo, não fala sobre
isso não, parece um ateu chato, [ __ ]
Você não pode dizer o que você pensa,
brother”.
Não, não fala sobre isso não. Aí veja aí
é aí a galera de humanas é que faz isso.
Veja bem, Pirula, eu estudei na
faculdade da USP, fumei a minha maconha.
Eu sempre essa associação que
normalmente é um molecote que tá
conhecendo o mundo e aí se encantou com
o professor dele da universidade que diz
que as coisas são relativas e aí ele sai
pela internet dizendo assim, ó: “É tudo
relativo, meus queridos. Vocês nunca
mais podem julgar ninguém, [ __ ]
Deixa de ser chato, seu moleque
maconheiro do [ __ ] Para de ser
chato,
[ __ ] seu moleque maconheiro chato da
[ __ ] Então, veja, o pirula tem opinião
dele, [ __ ] Ele não pode dizer a
opinião dele. Não pode dizer opinião
dele. Aí ele fala: “Olha, se vem um cara
que é católico, que acredita na arca e
não sei o quê”. Ou seja, se você
acredita nessa merda, se você acredita
nessa merda, que tá errado, né? que tá
errado. Mas se você acredita nessa merda
e você vem defender, foi isso que o
Pirula falou até com o Iago, que eu acho
o Iago bem babaquinha e etc e tal, mas
eu não conheço muito Iago, eu não posso
falar muito dele, mas eh porque eu não
conheço muito mesmo, mas pelo que eu vi
tem umas tendências bem babaca lá nele.
Mas é só é expressão minha, posso estar
equivocado. Mas o ele fala assim, ó, se
viesse o Iago me dizer assim, ó, ô
Pirula, você tem que parar de falar
isso,
né? Você tem que parar de falar isso,
Iago, eu entenderia, tá ligado? Porque o
pastor, a função dele é mesmo brigar
comigo, né? A função dele é mesmo vir
brigar comigo, né? Se vem um cara, para
ser mais radical, né? Porque foi isso,
eu tô dando só o exemplo que o Pirula
disse, tá? Porque não sei porque o
Pirula se aproxima dessa gente, né? Mas
beleza. Aí a Mas ignore o Iago. Se
viesse um Olavista, né? E vem, vem o
Olavista me dizer assim: “Pirula, pare
de falar isso. Eu entenderia, porque ele
tá no lugar dele. Se se eu venho falar
mal do Bolsonaro, vem um bolsonarista me
dizer assim, ó: “Pare de falar mal do
Bolsonaro” e etc, eu entendo, [ __ ] Nem
irritado eu fico, entende? Vem um
Olavista de carteirinha, vem um vem um
um Eu entendo. Entende? Agora, se você é
da [ __ ] da esquerda, aí você vem com
essa conversa, é com você que eu brigo,
[ __ ]
Ah, veja bem, você não devia falar de
ateísmo, você não devia fazer. Veja, é
literalmente um atentado ao estado
laico. Ai, piloto, tá muito chato isso.
Chato, é [ __ ] [ __ ] Tá errado,
[ __ ] Eu tenho certeza que tá errado.
Vai usar dinheiro público. Você vai usar
dinheiro público para tá errado e
acabou-se, entendeu? Tá errado e
acabou-se. Eu tenho certeza. Ah, Pedro,
mas você não tem certeza. Vai que, né?
Você tem que lembrar que a religião tem
um papel social importante. Sim,
[ __ ] Eu pode ter, eu disse que não
tem um papel importante, tem papel
importante, mas tá errado. Continua
errado. Eu vou falar. E tem que ser
dito, tem que ser colocado no debate
público.
Entenderam?
Entenderam? É isso que eu tô dizendo.
Ser ser ser fiel à verdade é quando você
sabe, certo? Quando você sabe que o
negócio tá errado,
fale. Gente, vocês vão me desculpar.
Posso dizer, vocês vão me desculpar, não
tem o menor cabimento para mim acreditar
que o uma religião que é histórica, é a
verdade revelada de Deus. Fazer uma
discussão filosófica sobre se Deus
existe e Deus não existe para mim é top.
Acho interessantíssimo. Agora quando o
cara vem, não, mas tem toda uma
explicação porque a razão, porque o
teólogo tal, porque não sei o que, não
sei o quê. Para mim é ridículo. Eu me
sinto tão discutindo se a mula sem
cabeça existe do que qualquer outra
discussão. Ah, o o e o Pirula faz o
vídeo dele falando sobre a arca de Noé,
né, que a arca de Noé seria um absurdo,
porque geograficamente seria impossível,
porque as placas tectônicas, porque a
coluna d’água e etc etc. Não, mas para
mim é muito mais brutal do que isso.
Para mim é muito mais brutal do que
isso. Se você acredita que uma religião
histórica específica é a verdade
revelada de Deus, para mim só faz
sentido se for somada a outras. Essa é a
minha opinião e eu vou dizer, eu não vou
ficar consertando o meu discurso para
agradar a maioria. E sabe qual é a
questão?
Normalmente os religiosos respeitam
isso. Se não for o Zé Cruzadinho
bitolado, se não for um Zé Cruzadinha
bitolado, que ele sabe que ele tá
fazendo política e ele sabe que ele
fazer maioria para fazer política, ele
respeita, ele fala assim: “Olha, eu
prefiro um homem assim que fala o que
pensa.” Eu eu o cara que é religioso,
ele vai olhar pra minha cara e vai
falar: “Eu acho que esse bicho fala
merda para [ __ ] mas pelo menos ele
fala o que pensa.” É isso que eu tô
falando, que é compromisso com a
verdade. É isso que eu tô falando. Essa
essa galera que
fica corrigindo o próprio discurso para
agradar o público. Porque veja bem, você
está falando de cima para baixo. Quem tá
falando de cima para baixo é você. Eu
respeito as pessoas que pensam diferente
de mim e tenho a posição. Olha, quando
eu acreditar uma parada, eu vou falar,
pô. Exato. Veja, um exemplo bastante
evidente. O Olavo elogiava isso no
Gustavo
Machado. Todo mundo sabe disso, pô. É
isso que eu tô falando. Essa galera que
é metida sociologuinha, sociologuinha,
não, veja bem, você tem que compreender
o povo, na verdade tomo, toma o povo
como objeto de estudo. E é literalmente
isso que é agir de cima para baixo.
Vocês percebem? Agir de cima para baixo
é exatamente quando você toma. Não, veja
bem, você tem que entender o povo como
se fosse um aport de um o povo, né? Sou
eu de um lado ou analista e o povo lá do
outro. Senão, você é do povo também,
[ __ ] Você não tá do lado de fora.
Você é uma pessoa com suas limitações,
com as suas fraquezas, com os seus
compromissos, com as suas crenças, do
lugar onde você
parte, tá
ligado? Entenderam o que eu quero
dizer? Entenderam o que eu quero dizer?
É isso que eu tô dizendo. Os caras, os
caras são antropólogos do século XIX. É
isso, né? O o povo, né? Estou aqui,
estou aqui, gente, conversando com esses
índios. Olha esses índios. Entenderam o
que eu quero dizer? É cringe, [ __ ] É
cringe. É cringe. Então, assim, eu tenho
visões que são minoritárias em relação
ao povo. O povo vai aprender a me
respeitar. É isso. Porque o povo somos
todos nós, pô. O povo não são os outros.
O povo não são os outros. E ainda trata
o povo como bom selvagem. É uma desgraça
de uma ponta a outra, né? Uma desgraça
de uma ponta a outra. Entenderam?
A desgraça de uma ponta a
outra. Na desgraça de uma ponta a
outra. Também acho. E veja, não. E veja
só, Jorge, eu quero chamar uma atenção
um pouco a mais. Eu também, eu concordo
com você. Pouco importa se as pessoas
não, se Deus existe ou não. A gente tem
que analisar como as pessoas são movidas
por aquilo e isso e aquilo e etc. Mas
veja, e se para mim, e esse é o ponto,
tá? Eu não falo de religião há muito
tempo, vocês percebem, né? Vocês
percebem? Eu não falo de religião há
muito tempo, mas e se me der na telha e
eu tiver afim de
falar? E se me der na telha e eu tiver a
fim de falar? E se me der na telha?
Percebe? Não. E é isso que é doido. Olha
só que doideira. É isso que é doido.
Isso é que é doido. O cabôco tem toda a
razão. Mas essa não é a sociologia
positivista.
Exatamente. Quer dizer, quando você
trata, quando você trata do jeito que os
cara
fazem, é exatamente o problema do
positivismo que eles acusam eu de ser,
né? Não é [ __ ] para [ __ ] Não há de
tirar a cueca pela cabeça e sair
gritando na rua
pelado. Quer dizer, exatamente o
problema de transformar a sociologia
numa coisa assim bem matemática e só
matemática. que você olha paraas pessoas
e e fala assim: “Não, é assim que você
age, porque você instrumentaliza, né? E
aí veja, como é que eu não fico com
ódio, como é que eu não tenho que não
tem que tirar [ __ ] merda”.
Então, [ __ ] né? [ __ ] Por isso que
eu fico louco, né? Por isso que eu fico
louco. Por isso que eu fico
louco. E é por isso. Eita, [ __ ] É
uma loucura do [ __ ] É só loucura.
Então assim, isso e aí é o que eu tô
dizendo, esse é o maconheirinho da USP
Médio. O maconheirinho da USP Médio é
assim, ele vem com esse papo todo
pronto, com as fases todas prontas e com
postura de cima para baixo e positivista
e acusando os outros serem positivistas
e falarem de cima para baixo. Não é
[ __ ] É muito irritante isso. É muito
irritante. É muito irritante. Exato.
Eles eles aderem à parte ruim do
positivismo. Aderem à parte ruim. o que
é para ser criticado, eles adere
criticam o que era interessante, que era
a perspectiva de tratar a sociologia,
né, que era esse o projeto do conte, de
tratar a sociologia como se fosse eh,
digamos assim, mais uma entre as outras
ciências e, portanto, que devia fazer
análise de dado. Essa é a parte boa, pô,
do do trabalho do Conte. Essa é a parte
boa. Enfim. Eh,
beleza. Aí, por isso que eu falo,
ninguém lê nada de [ __ ] nenhuma.
Ninguém lê nada.
de [ __ ]
nenhuma. Eu acho, viu, Hermes? Eu acho.
Então, assim, o problema é esse. O
problema é esse. Porque veja só, veja,
por isso, por que que eu falei de
colonização e chamei a atenção por esse
tema? Porque tem histórico. Veja, o John
Stuart Mill é um típico positivista. O
John Stuart Mill é o típico pensador
liberal que entra na tradição
positivista e que quer fazer sociologia
com dados e matemática e etc e tal. Essa
é a parte boa do que o ST Bill quer
fazer. Qual é a parte ruim? A parte ruim
é exatamente que o John Start 1 achando
que é o grande
gêniozão, que é o grande gêniozão, ele
vai passar pano paraa colonização
inglesa, porque ele vai dizer assim:
“Olha, veja bem, se a gente colonizar o
mundo, mas se a gente for assim bem
matemático para aumentar a a sei lá, a
quantidade de comida que vai para lá, se
a gente, né, fazer a parada direitinho e
etc e tal, o John Stort 1 isso não vai
acontecer, [ __ ] Tu tá falando isso
porque tu não tá lá vendo a colonização.
É muito fácil da tua casa, né, meu
querido, você falar assim: “Olha, tem
uma maneira certa de colonizar, que tal
não colonizar, filha da puta”. Então,
então assim, o o Joy Stman é incapaz de
enxergar. O Joe Stimme é incapaz de
enxergar. Então, percebo, não é a
questão do Jor do mal, é exatamente
porque ele tem uma crença muito ferrenha
no processo de melhoramentos através do
processo racional, que ele vai dizer
assim: “Olha, não é assim, eh, a a
Inglaterra ela tem uma capacidade, uma
potência de levar indústria. Veja se não
é a mesma conversa que você vai
encontrar na esquerda para [ __ ] A
gente tem a capacidade de levar a
indústria, a gente tem a capacidade de
melhorar a produtividade. Então assim,
tem jeito, a a as pessoas vão dizer
assim: “Ah, mas tem uma forma uma forma
regional de produção de alimento, a
gente tem que respeitar”. O Mil vai
falar assim: “Respeitar uma [ __ ] deixa
de ser burro. Com a nossa forma de
produzir aqui industrializada,
fodalhona, a comida vai sair de um para
50 de produção, de um para 50. Então,
olha só, vocês vão me desculpar, tem um
jeito de fazer essa colonização que é
top. Não tem não, Storgmil, não tem não,
porque na hora que chegar lá na ponta
não vai ser só uma questão de
melhoramentos de produção. O que vai
chegar lá na ponta é uma disputa
ferrenha por espaço, por administração.
Isso vai acontecer, você não tá
enxergando. Então o que o Marcos chama
atenção, por exemplo, é exatamente que
olha assim, ó, a gente precisa dar passo
a mais, não é simplesmente ser racional.
Tem um conflito social quando, se você
for falar de colonização, né? Tem um
conflito social. Quando você meter a
colonização lá dizendo assim: “Olha, eu
vou administrar aqui racionalmente”. Na
verdade é você que tá chegando lá para
mandar, né? E quando você chegar lá para
mandar, as pessoas não vão gostar, vai
ter conflito, vai ter
morte, certo? Então tem um, claro que
tem que ser mais racional, mas não é só
isso que tá colocado, tem um conflito
social. E aí o Marx chama atenção pro
desenvolvimento do conflito social que
se administra com o desenvolvimento do
capitalismo. Ele se concentra em um fato
histórico só e ele quer explicar isso,
etc e tal. Então aí vejar e a galera
acha, bom, se tem conflito, a tem que
largar a razão. Que tem que largar a
razão, vocês são tudo maluco. Tem que
adotar a razão e saber que tem conflito,
não fingir que o o conflito não
existe. Conflito existe, pô. Conflito
existe. Conflito existe. Agora o pessoal
tira, por exemplo, o pessoal tira o
Russolu para otário, para [ __ ] né?
Aí o que eu tô falando, o pessoal pega
os piores partes de todos os caras que
eu admiro. Então o pessoal pega assim, o
pessoal trata favela, as pessoas como
bom selvagem, né? Então tem que olhar
para as pessoas se essas pessoas são
puras e etc. Eles representam os valores
corretos e etc e tal. não representa.
Quem dizia isso era Rousseau, o
Iluminista, não é isso? O Iluminista,
que os caras dizem que o problema é o
Iluminismo. Então é o problema do Rusó é
isso, criar essa noção de bom selvagem.
Essa noção de bom selvagem é uma uma
mitologia esparrada, óbvia. Agora tira
isso do Rousseau, tira o mito do Bol
selvagem. Rousseau não produziu nada de
bom, [ __ ] Rousseau foi quem falou
assim, ó, gente, vocês estão tudo
maluco. Aqui na Europa tá todo mundo
usando
Aristóteles. Tá todo mundo usando
Aristóteles. Todo mundo usando
Aristóteles para defender a
escravidão. Vocês estão doido? É óbvio
que a escravidão é imposta pela força. É
absolutamente óbvio. Vocês estão
recorrendo a um texto lá da antiguidade
para justificar a escravidão. Vocês não
estão vendo que você é fundado na
violência, mas por e simples. Bom, foi
Rousseau que disse isso. Então veja, não
é importante, não é importante defender
o Rousseau por ele ter dito isso. Não é
importante defender o Rousseault pelo
fato de que ele percebeu que a
propriedade privada na sociedade
moderna, ele percebeu isso no século
XVI. Ninguém falava
disso. A propriedade privada, do jeito
que a gente tem agora, ela só tá element
tá criando
elementos de antissociabilidade, que é
uma coisa que o Aristóteles dizia.
Então, perceba, a gente não consegue
navegar aqui, não. Dizer assim: “Olha, o
Rousseau disse uma parada importante
sobre o fato de que a propriedade
privada tá tendendo a criar uma
sociedade de abusos”. Sabe quem dizia
isso? Aristóteles também. Se você
colocar uma sociedade baseada em
propriedade privada, em acúmulo, na
verdade ele, se você criar uma sociedade
baseada no acúmulo, é o caos, porque as
a o exercício das tarefas de viver em
sociedade vão ficar em função do acúmulo
e vai se desvirtuar a produção. Quem
disse isso? Aristóteles. Tá certo ou tá
certo? Tá certo. Terá essa tendência.
Agora o Aristóteles foi quem defendeu a
escravidão. A gente não é capaz. Percebe
o que que eu tô dizendo? que é
importante lidar com a verdade. A gente
não é capaz de olhar assim e dizer:
“Olha, não é o Xavoso da USP que tá
errado, não é o Aristóteles que tá
errado. Tem coisa que tá certo e tem
coisa que tá errado. Tem coisa que é
verdadeira, tem coisa que é falsa. Não é
possível a gente conseguir conviver com
isso, gente. Dizer assim: “Olha, o
Roussea falou umas paradas que tá certo
e falou umas paradas que tá
errado”. Não é possível a gente conviver
com isso. E veja, todo mundo que falar,
falou umas paradas certa e falou que
umas paradas errada, é a sua opinião, é
do seu ponto que você
fala. É do seu ponto que você fala. É do
seu ponto que tu fala.
É do seu ponto. Você pode dizer assim,
ó, eu acho que o Rousse acertou em falar
isso, isso, isso e aquilo. Aí você pode
me contestar do seu ponto aí, ó. Não,
mas eu não concordo com isso por causa
disso e disso e disso e
disso.
Entenderam? É. Aí não, Pedro, aí você tá
falando que existe certo e errado. Aí é
positiviza. Aí posição de cima para
baixo. Aí, ah, [ __ ] toda vez é dia
da marmota eterno. Então, o que eu tô
tentando dizer é o seguinte,
olha, tente falar o que você acredita,
pô. Tenta, tenta ser verdadeiro quando
você enxergar um camarada, um amigo teu,
certo?
Quando você enxergar um amigo teu
falando uma merda, tem a capacidade de
dizer: “Olha, você vai me desculpar, meu
querido, mas tá falando
merda”. Só só queria comentar que chegou
aqui nesse canal pela primeira
vez o cara mais gente boa do Goiás que
tem nesse Brasil. O cara mais gente boa
que tem do Goiás.
Aqui no Brasil inteiro se chama Luí do
Luiz verso, tá? Queria só dizer isso, tá
bom? Cara, camarada mais gente boa de
todo o Goiás. É, é isso que eu queria, é
isso que eu queria comentar aqui. Tá
bom? Então, o que o que eu queria chamar
atenção é pra gente ser verdadeiro com o
que a gente pensa, pô. Ser verdadeiro
com o que a gente
pensa, com todos os ô que isso traz, pô.
com todos os ônibus que isso traz, com
absolutamente todos os ônibus que isso
traz. É esse tipo quando o pessoal fala:
“Você tem que ser macho” e etc. Um um
falocentrismo do [ __ ] a respeito
disso. É isso que é ombridade, pô. Seja
verdadeiro com o que tu acredita,
cara. Seja verdadeiro com o que tu
acredita. Seja sincero no que você
pensa. Será muito mais saudável quando a
gente for assim, quando a gente for
sincero com o que a gente pensa. Precisa
agredir ninguém, mas é sincero com o que
você
pensa. É isso que eu tô dizendo que tá
com a verdade. Tipo assim, se você
enxergou um camarada falando besteira,
fala: “Tá falando besteira”. Se eu se eu
acho que eu falei besteira de alguma
coisa que eu falei lá no passado, olha
gente, lá no passado eu falei merda,
vocês vão me desculpar. Se eu tô vendo
que um país que eu defendo tá fazendo
alguma coisa que tá errado, eu vou
falar: “Olha, gente, eu continuo defendo
esse defendendo esse país, mas aqui ele
fez algo errado”. Vocês entendem o que
eu quero dizer? Olha, eu gosto desse
governo, mas esse governo aqui cagou o
rolê aqui. Mas continuo gostando, viu?
Continuo defendendo, viu? Não vou
arredar o pé de defender esse governar
aqui. Errou, vocês vão me desculpar,
certo? Errou, admito. Errou. É isso que
eu tô dizendo que é o compromisso com a
verdade. É isso que eu tô dizendo. A
esquerda não pedir, não ficar lambendo o
saco daquelas coisas que ela admira. Eu
não preciso ficar lambendo o saco de
Stalin. Apareceu um um camarada aqui,
né, que quando a gente fez a discussão,
etc., né, o negócio, ah, mas dizem que o
Stalin é muito pior do que o Hitler, etc
e tal. E aí a pessoa apareceu aqui e
falou assim: “Mas veja só, olha o bando
de merda que Stalin fez. acabou com a a
a população. Bom, os bolchevique antigo
e etc, etc, etc. Aí eu vou falar para
vocês, eu sei, pô, eu não preciso mentir
não. Eu sei que Stalin perseguiu geral.
Aí vai aparecer uma pessoa e vai dizer
assim: “Não, mas veja bem, Pedro, veja
bem, não diga isso, porque no livro não
sei o que não mete essa.” Eu sei que
Stal perseguir geral, [ __ ] Eu sei,
não mete. Eu eu sei que pode não ser
tanto quanto aparece no Brasil paralelo,
mas perseguiu geral. Teve um processo de
perseguição, todo mundo sabe, pô. Vou
ficar fingindo que não. Então veja, teve
um processo de perseguição. O que eu
posso dizer é o seguinte, sim, gente, eu
posso meter um tucoque, né? Um tocoque
injusto. Eu posso dizer assim: “Tá bom,
gente, mas num processo desse de
violência do [ __ ] onde tem uma
disputa ferrinha, onde todo mundo mata
todo mundo, esse tipo de coisa acontece.
Posso meter esse coque? Eu posso meter
do coque, pô. Você tá falando isso do
processo de formação da União Soviética,
mas fale isso do processo de formação
da de Bizâncio. Vai estudar a história
de Bizâncio, para você ver como é que
foi o processo de formação de Bizâncio.
Vai estudar o processo de formação da
França, dos francos. Foi carinho, foi no
carinho, foi no espalhamento da paz que
eles chegaram no poder. Os francos
detonam
os esqueci o nome dos cara, [ __ ] é
[ __ ] Bom, assim, foi no carinho que se
deu o processo, foi no carinho que se
deu a formação do Estado português. Para
para ficar num exemplo bem bem
tranquilo, no estado português, no
estado português, quando ele nasce,
Alfonso Henriques briga com a própria
mãe, [ __ ] ele expulsa a própria mãe do
país, porque a mãe tinha os saxões.
Obrigado, Ali. os saxões, o que os
francos fizeram com os saxões? Eles
obrigaram os saxções a se transformar em
cristãos na base da violência do tapa. E
aí os saxões davam folga, eles falavam:
“Não, a gente não quer ser cristão, não
quer, ah, não vai ser não”. Aí os
francos voltavam e matava todo mundo e
deixava só quem aceitava. Então assim,
esse foi o processo histórico, pô. Eu
posso passar esse tucoque. Eu posso
passar esse tucoque. Pode dizer assim:
“Ah, o pessoal adora a sociedade
ocidental, o amor e o carinho.” O
processo de formação do estado português
é o Afonso Henriques, não chega a matar,
mas brigando com a própria mãe,
expulsando ela do país, porque ela se
tinha se casado com o cara e o cara era
estrangeiro e ele quer governar. Aí ele
falou: “Aqui não, aqui quem manda sou eu
nessa merda por sua própria mãe.” Então
veja, se você vai aí, né? Se você
humaniza a história, aí você fala assim:
“Ah, ah, então não é só a União
Soviética que é feita de violência, né?
Eu vou por aí, entendeu? Eu não preciso
passar pano para [ __ ] nenhuma”. Aí o
que eu quero chamar a atenção é que é
curioso como o foco de todo mundo tá na
nas merdas que aconteceu na União
Soviética. Isso eu posso chamar atenção,
porque isso tá muito claro na minha
mente. É muito claro como o pessoal
passa a lupa do [ __ ] para falar
assim: “Olha a grande merda que
aconteceu na União Soviético, olha essa
grande merda que aconteceu na China,
olha essa grande”. Eu vou falar, eu sei
que aconteceu, né? Muito curioso o foco
de vocês onde tá. E aí, nesse sentido o
relativismo, né? Se vocês ficar
assistindo o dia todo vídeo de como a
União Soviética é uma merda, é claro que
você vai achar que é a pior merda do
mundo, né? É isso que eu tô dizendo. É
claro que você vai. Agora passa essa
mesma lupa que tu tá passando na União
Soviética, no no formação dos Estados
Unidos. Aí você vai, quando você faz
isso aí, você vai perceber que o
Estados, a União Soviética teve um monte
de merda, mas [ __ ] a formação dos
Estados Unidos, ela é feita com
extermínio de um povo inteiro nas
Américas, pô. Ah, mas não foi por
querer, porque teve as doenças. Eu sei
que teve as doenças, mas não foi só
doença, né? Passa essa lupa que você tá
passando lá na União Soviética, no nos
Estados Unidos, para você ver a o tanto
de só foi doença que aconteceu ali. É
isso. Entenderam o que eu quero dizer?
Então assim, tem os camaradas nossos que
eles vão, e eu acho normal, tem os
camaradas nossos que vão dizer assim: “A
União Soviética não aconteceu nada de
errado, veja, Stalin, flor de lote
sensata e etc e tal”. Aí eu vou, aí eu
vou falar assim, ó. Aí vocês estão
pesando na tinta, pô. Vocês estão
pesando na tinta. Vocês estão pesando na
tinta. A minha defesa, meu estalinismo é
dizer assim: “Olha, eu sei que foi uma
merda lá, mas pera aí, [ __ ] Vocês
estão querendo trajar o comunismo como o
único lugar que tem merda no planeta? É
o único lugar onde tem assassinado e
violência política. Meu estalinismo vai
até aí, certo? Meu estalinismo vai até
aí. É, a galera vem com a piada. O erro
foi amar demais. Eu entendo, tá? Eu
entendo, mas não passo o pano também.
Não passo pano. Não passo pano. Aí o que
eu tô dizendo é isso. Eu sei o que
aconteceu. Eu sei que teve violência
para [ __ ] Eu sei que foi horrível em
vários sentidos. Agora não é o pior
lugar do planeta Terra. É
isso. Então isso é meu compromisso com a
verdade. Eu sei. Quando eu enxergo uma
coisa, eu não desvejo a coisa, entendem?
Quando eu enxergo alguma coisa, eu olho
pra coisa e falo assim: “Não, eu eu eu
tô vendo o que aconteceu aqui. É claro
que tá errado
aqui.” O tá dizendo assim, ó. O o Stalin
foi moderado e ninguém tá preparado para
essa
conversa. Faz o Lenin e o Trotsk serem
dois traquinas. O molotov. O molotov. O
molotov era sinistro. Molotov era
sinistro. Sinistro, tá
sinistro. É, então Luigi tá lembrando
aqui, ó. Nunca me esqueço que lá em 2010
em bolinha e o final do PC Siqueira
sendo criticado por postar est matou foi
pouco. Como é ter um erro, né? Tu não
fala essas coisas, você não tira para
brincadeira essas coisas. É isso que eu
tô falando. Eu enxergo o mundo, eu falo,
eu vi, gente, eu não vou desver só para
agradar o público, entendeu? Eu não vou
dever, não vou desver uma coisa só para
agradar o público. Não vou,
entendeu? Não vou desver só para agradar
o público. Não vou desver. Não vou. Não,
não vou. Não desverei. Não
desverei. Não desverei. Quando eu vi
alguma coisa tá errada, eu vou dizer:
“Tá
errado.” Aí o que eu tô dizendo é o
seguinte. Normalmente as pessoas olham
para mim e falam assim: “Mas Pedro tem
um xadrez em 900
bilhões430.72D ser jogado aqui. A gente
precisa, a gente precisa criar uma aí.
Tá vendo como é que é de cima para
baixo? para [ __ ] A gente tem a gente
tem que estar sentado no conselho
noturno decidindo o que a gente fala em
público. A gente não pode simplesmente
vir a público e falar que aconteceu um
monte de merda. Não, eu vou vir a
público e vou falar tudo que eu vi.
Quero nem saber, porque quando não veio
a público, certo? Esse tipo de
raciocínio foi o que fez com que a a
[ __ ] da Chernobyl estourasse e a galera
não, veja bem, ninguém pode saber,
ninguém pode saber. Ninguém pode saber.
Veja bem, ninguém pode saber quanto vai
ver milhões de mortos. [ __ ] que
merda do [ __ ] que vocês
fizeram. Que merda do [ __ ] que vocês
fizeram. Não deixa que a gente conduz
aqui, deixa que a gente resolve. Não
conta para ninguém não. Quando vai ver
milhares de mortos, uma sequela eterna
no lugar, ninguém nem pode pisar mais
lá, porque vocês vêm com essa conversa,
não, pera aí, deixa que a gente resolve
no conselho noturno. E eu que sou que
quero ensinar de cima para baixo, né?
E eu que só quero cidade de cima pra
Bras. Então o que o Hermes falou lá,
veja, se o Hermes tem aquela opinião,
fale. Vamos discutir, vamos colocar as
coisas na mesa. Não vem com esse papo de
conselho noturno não, que a gente não,
veja bem, não pode falar isso, não pode,
não pode falar isso. Por que que eu
quero dizer com isso? O povo não é
burro. O povo não é burro. Daqui a pouco
vai aparecer uma [ __ ] de um Thiago
Braga e o que você tá fazendo é errado
objetivamente. Aí quando um Thiago Braga
vier e mandar uma [ __ ] dessa, um filha
da [ __ ] desgraçado daquele que é isso
que ele é, ele vai convencer as pessoas
que o povo não é burro. Ele vai falar
assim, mesmo que ele minta para [ __ ]
que é o que ele faz, né? Eu o pessoal
vai falar: “Cara, eu tava sentindo que
tinha alguma coisa errada aqui. Pera aí,
o negócio é perfeito, nunca errou, fada
sensata. Pera aí, o mundo não é assim.
Eu sei que o mundo não é assim.
Então é isso que eu tô dizendo. Quanto
mais verdadeiro a gente for, mais a
gente se blinda contra adversários. É
isso que eu tô dizendo. Quanto mais
honesto a gente for no que a gente
acredita, mais blindado tu vai estar no
discurso público. É isso que as pessoas
têm dificuldade de
entender. Porque a gente vive nessa
época em que sobe um Bolsonaro, né? E o
cara fica olhando o Bolsonaro, [ __ ]
o Bolsonaro subiu no poder mentindo para
[ __ ] É um filha da [ __ ] para [ __ ]
Sim, mas não foi só isso, né?
Não foi só isso. Não foi só o Bolsonaro
mentindo para [ __ ] que ele subiu do
poder. Ele tinha um monte de gente
organizado na sociedade civil e falando
coisas e apontando problemas e e, né?
Então, aponta os problemas de verdade,
faz a fala verdadeira. Seja honesto com
o que você
pensa. Seja honesto com o que você
pensa. Essa é a tese que eu tô
advogando. Essa foi a palavra que
Jesus colocou dentro de mim para que eu
divulgasse para vocês, porque agora eu
tô falando a língua do povo. Jesus
conversou comigo e ele
disse: “Conhece a verdade e a verdade
vos libertará.” E eu tô mandando essa
para vocês que agora eu tô conversando
com o povo, tá? de cima para baixo. Não
seja desonesto, pô. Não seja
desonesto. Não seja desonesto. Quando tu
vê uma parada, fala. Mesmo que tu dore a
pílula, mesmo que tu converse com as
palavras, né? Que você modifique a
palavra daqui para lá e etc., mas não
minta quando você sabe que tu tá falando
é mentira, porque tu vai se dar, tu vai
se dar mal lá na frente. Beijo no
coração de todos. Falou, valeu. Até
mais.
เอ