esse
vocês sabem quem é
esse esse
é
inzinho
meus amigos minhas
amigas boa noite deu uma bugada aqui ó
abrir um outro vídeo em outro lugar as
pessoas vão entrar no outro vídeo lá não
vou pegar o negócio no ao vivo vai ser
sacanagem Mas
tudo bem vamos ver se eu jogo aqui de
repente assim ó PR Deixa eu ver se eu
coloco aqui no
ã Eita Deixa eu ver se eu coloco aqui na
dispos meu Deus estô abrindo muitas
vezes aqui a mesma coisa vamos ver se a
gente joga aqui na comunidade só para
deixar claro aqui ó estamos entrando
nesse link bugou a
referência T pral pronto deixa eu voltar
para cá pronto e aí e aí meus amigos
então vamos começar o nosso vídeo depois
de um minutinho de atraso Hoje a gente
vai falar sobre duas Person na verdade a
gente vai falar sobre três Mas duas
personalidades me interessam sobre
maneira zenão Senhor zenão e senhor
Heráclito certo então Lembrando que nós
estamos fazendo um caminho aqui de
leituras digamos assim de manualzinho
pra gente ser introduzido Olha que
delícia ah em nesse aspecto específico
pra gente conversar sobre os
pré-socráticos né Isso é um primeiro
movimento que a gente tá fazendo como eu
já disse para vocês outras oportunidades
eu ia fazer a leitura do lado de fora
porque que não fazer a leitura aqui do
lado de dentro com vocês imaginei que eu
fosse parar Ah em paredes mas me parece
que é importante dar dois passos
adelante adelante o próximo da
brincadeira seria empédocles talvez
empédocles não seja de nosso interesse
tão grande assim a gente pare por ali
vai saber o futuro aos Deuses pertencem
então tá bom então a boa noite Nader Boa
noite Lucas Boa noite pretório já
enrolamos suficientemente Boa noite
Denis Vamos então fazer a nossa leitura
primeiramente uma pergunta que eu fiz no
vídeo passado por que que zenão é
importante pra gente vou falar mais um
pouquinho porque a gente sabe do
problema do delay né Por que que zenão é
tão importante para a gente por que que
a gente quer falar tanto sobre zenão
zenão né É seria de Elia né então ele
seria ali onde teria florescido o menino
parmenides Ah menino acertando que é o
nosso manualzinho ele vai dizer que na
verdade é um pouco mais intricada a
questão de escolaridade de como a gente
falou né o único que é claramente uma
escolaridade é que produz uma
escolaridade é o Pitágoras de resto a
gente sempre pode colocar uma vírgula aí
para levantar um debate se é realmente
professor se a influência realmente a
que se imagina se isso não é um aspecto
tradicional e tudo mais
o Nader conta para nós que zenão e é
famoso pelos paradoxos né com certeza
zenão é famoso pelos seus paradoxos Mas
não é por isso que ele é importante para
nós especificamente ele tem outra
importância para nós porque na tradição
aristotélica ele vai ser colocado como
criador da diética a gente já conversou
sobre isso o que que é o que assim por
cima o que que se significa né que na
verdade ele tá falando Não
especificamente do que você fala com a
sua cabeça hegeliana quando você tá
pensando em dialética Mas uma coisa mais
simples que é a contraposição de
discursos contraposição de discursos a
gente já falou também que em grego
dialético significa o prefixo é dia
significa através e não entre duas
pessoas como normalmente a gente pode
ser induzido por causa do ah conteúdo do
significado dessa palavra mas o ponto
que se coloca né o Lucas acertou ali
provavelmente a gente teve o
problema do o paradoxo do estádio é uma
loucura todos os paradoxos deles são uma
loucura e são hiper divertidos e são
todos uma grande furada né Mas isso não
é o nosso ponto aqui por agora a a o
importante pra gente o que nos salta os
olhos é o que o Lucas mencionou né a o
fato de que a ele é atribuído à
dialética e que ã prá Mas então a gente
falava de a significa através eticos né
esse icos no final eh o sufixo Portanto
tem a ver com adjetivação e o o a
palavra que fica aí no meio do caminho
portanto a raiz né Desse termo ela é
relacionada ao conceito de
hã Logos né de discurso de linguagem
então assim o cara contrapunha discursos
o cara contrapunha ah discursos e e era
isso que era colocado para simplesmente
para chamar de dialético depois essa
dialética vai ganhar concepções
completamente inovadores e malucas
sobretudo a partir da figura de Platão
certo e algumas pessoas vão querer
arrastar a concepção ah de dialética Ah
até menino Heráclito que é o que vocês
estão acostumados provavelmente dizer
que Heráclito é o pai da dialético ou
qualquer coisa assim bom vamos ver o que
que certan tem a dizer sobre isso tudo
né vamos ver
ah é que bom que você gostou Icaro
Infelizmente o Renan não pode participar
mas outras oportunidades virão o fluxo
do mundo irá se estabelecer as coisas
irão rodar e os fatos irão retornar a
acontecer Tá bom então vamos começar uma
breve leitura é uma breve leitura mesmo
porque ele apresenta zenão e melisso em
inacreditáveis quatro paginas não sei
porque ele deu tão tão pouca atenção
para zenão assim né Ah então a gente vai
ler zão Z não e melisso depois a gente
vai entrar em em em menino Heráclito que
ganhou um capítulo só Ah só para ele
corretamente adequadamente mas primeiro
Vamos ler sobre melisso e
zenão tradicionalmente fala-se de uma
escola eleática no sentido de que teriam
sido discípulos de parmenia de zenão de
Elia e melisso de Samos Samos é lá onde
fica Pitágoras né Ele tá dizendo que
Melo seria de S é uma discussão sobre
essas coisas né que viveram no século
ventão só que é muito importante a gente
notar que no momento que a gente tá
Lando queria eu ganhar dinheiro com isso
é divertido de L fazer essas coisas de
dublagem né
ah Queremos queremos aqui considerar que
século V já tá ali já tá ali em menino
Sócrates né já tá ali em menino Sócrates
aliás neste textinho que está aqui a
gente tem ah a a a o enredo do do texto
é uma lembrança de uma conversa que
Sócrates teria tido com parmenides aí
Sócrates tá novinho Ah e mais velho do
que ele muito mais velho do que ele ali
é parmenides e também um pouco mais
velho do que ele é zenão então portanto
essas pessoas seriam contemporâneas já
da filosofia ateniense que como a gente
já falou porque critérios
político-econômicos é o centro do
planeta Grécia a essa altura do século V
e é por Provavelmente por via do qual
chega tudo que a gente tem por isso que
a gente tem pouca coisa né porque os
caras não são de Atenas Então os textos
que a gente teria de próprio põ dos
caras Ah não chegam até nós
ah parar Parará e provavelmente esses
texos na verdade eles existiram durante
muito tempo mas os filósofos ah de dois
nomes específicos Platão e Aristóteles
ganharam uma conotação histórica bem
maior por alguns motivos entre os quais
na contemporaneidade né Depois da idade
média porque esses textos conseguiram
sobreviver em grande volume Até nós
certo então a gente tem muito volume de
texto atribuído a Aristóteles
provavelmente todos os textos de Platão
Ou pelo menos todos os que são
atribuídos a ele já na época antiga
certo então a gente
Ah tá em caras que tinham certa
influência e certo contato já pelo menos
com Sócrates e exerceram uma influência
provavelmente sobre Platão como a forma
a gente já falou né Para mim é evidente
essa influência Mas isso pode ser
discutível e se parmed é um texto
ã de de Platão e se o sofista é um texto
também de Platão é absolutamente
indiscutível que ele sofreu a influência
a a gente fica na dúvida né eu
influência para bem ou para mal para
concordar ou para discordar mas em
discussão com essa galera mesma coisa
que eu já falei para vocês que acontece
com menino Demócrito quanto a zenão e os
eleatas se a gente acredita sempre a
afirmação é condicional né se a gente
acredita nas afirmações de Aristóteles
perguntou nosso amigo Maciel esse texto
aqui tem PDF eu não achei por isso eu
comprei o o texto né Tá bom meus
queridos Então vamos ao vamos continuar
a ler a coisa então tá no sentido de que
teriam sido discípulos ou seja uma
escola eleática no sentido de que zenão
e melisso teri sido discípulos de
parmenides que viveram no século V de
melisso sabe–se pouquíssimo o único
Episódio de sua vida que se conhece é a
sua AB condução da frota de Samos na
Vitoriosa batalha de hã 42 442 441
contra os atenienses Olha só que coisa a
independência de Samos porém durou pouco
ou um ou dois anos no verão de de 440 os
atenienses conquistaram a cidade
capturando sua Frota destruíram as
muralhas da cidade e puseram uma grave
multa Lembrando que isso aqui é no
contexto do imperialismo ateniense ah
inclusive nas margens da guerra com o
Esparta Guerra do Peloponeso né de
Atenas contra Esparta que tá na boca do
do povão aí porque o o grahan esqueci o
nome dele fez aquele título a sobre a a
armadilha de todes né the tcid Trap né
que é uma análise de de que quando duas
hiperpotência se
estabelecem acontece de haver uma grande
chance de ocorrer uma guerra ele faz
esse título no contexto da expansão
norte–americana e do trump fazendo
bosta da possível guerra entre China e h
e Estados Unidos e que ele coloca ele
faz o texto na verdade para enaltecer a
possibilidade o modos e que a gente
teria de evitar esse tipo de conflito né
Tá bom então tá
de no verão de multa tá Aristóteles
afirma que melisso era sequa sequis é
aluno né seguidor o sequa de parmenides
mas define-o como um pouco grosseiro e
acusa-o de não ter compreendido bem a
doutrina do mestre na realidade além de
ter se formado na escola de aleia
melisso parece ter ter se formado também
na escola iônica nos poucos fragmentos
que dele nos ficaram nota-se não só a
influência das argumentações lógicas de
parmes e dizer não mas também o
desenvolvimento dos temas típicos dos
iônicos de fato para melisso o que é a
natureza é uno todo homogêneo e contínuo
se para parmenides o todo está fora do
tempo para melisso pelo contrário o todo
identifica-se com o tempo eterno sem fim
ele é o que era sempre e sempre será que
é diferente do que aparece literalmente
no texto atribuído a parmenides né a
coisa só pode ser será no futuro e e era
no no passado gera um problema né que é
essa transformação e tal Maso é papo
para outro papo quando a gente for ficar
fixo ali no nosso texto do parmes que
estamos lendo né que a gente parou
inclusive para fazer essa viagem por
aqui conclui-se pois que o todo é
infinito ao contrário de parmenides e
como pretendia nax mandro é só partindo
dele eh eh e só partindo dele podemos
explicar a multiplicidade dos fenômenos
particulares estamos falando de DK 30 A5
terra e água ar e fogo ferro e e ouro
morto e vivo Branco e Preto todos os
fenômenos particulares e suas qualidades
específicas que não podem ser explicados
se vistos em sua imediatez eh
considerados realidades por si mesmos
adquirem ao invés um sentido se se liga
ao todo isto é ao pano de fundo
indistinto que é a causa de sua
distinção e de sua relação
recíprocas suas relações recíprocas DK a
30 ainda o A5 melisso negava o vazio
Esse é o ponto Esse é o ponto então
anotem aí ó que isso aqui é importante
melisso negava o vazio e o movimento com
argumentações muito próximas da dipm tá
bom isso aqui é muito importante esse é
meu ponto Esse é meu eixo de discussão
em relação aos meninos de abida né
especialmente é Demócrito ã Então
melisso tá do lado avesso da proposição
de Demócrito e de leucipo Talvez Mas
enfim de demócrata fique com Demócrito
Demócrito é suficiente pra gente então
melisso negava o vazio e o movimento com
argumentações lógicas muito próximas das
de parmenides isso é DK 30 A5 A8 A9 e b7
certo isso aqui é muito importante não
para prepará paraeles não para prepará
para neles mas pra gente ter a concepção
de que o atomismo ou seja o o vovozinho
do nosso materialismo aqui presente
nesse que vos fala o vovozinho do
materialismo ele tinha uma uma um
adversário E para isso que ele se
formava brigava contra essa negação do
movimento o movimento é possível o
movimento existe ele ele é real ele não
é ilógico que é tudo que tá ali na
discussão dos de alguns pelo menos se
não todos que agora eu eu não sei mas eu
vou saber e aí a gente volta para
conversar mas os paradoxos dizer não né
que tentam negar o movimento tentam
mostrar que o movimento é logicamente
absurdo e não é o movimento é totalmente
normal os paradoxos deles são uma furada
o vazio existe e o movimento existe
também tá bom Ahã tá bom a partir do
momento em que aí dois pontos a partir
do momento em que não nasceu e é sempre
e sempre foi e sempre assim será também
não tem princípio nem fim mas é infinito
porque se tivesse nascido teria
princípio de fato a certo ponto teria
começado a nascer é o surgimento né
Hum você conseguiu conferir o DK 28
b16 não nem lembro do que que que é isso
mais deve ter tem que voltar no vídeo lá
para ver o que que é muitas coisas
acabeça acontecem na cabeça dessa pessoa
e aí a gente esquece das coisas depois
eu tenho que ver eu tinha que ter
anotado né mas enfim ah é bom que vocês
estão aqui para nos lembrar desses
dessas falhas de memória Nossa aqui eu
lembro que isso era importante mas nem
lembro por mais tá e um término Desculpa
então de novo a partir do momento em que
nasceu o que ele tá dizendo é o seguinte
ele tá defendendo a a a a o un infinito
eterno e mutável
hã E aí ele vai dizer a coisa que tá no
princípio da existência ela precisa ser
eterna infinita imutável a base da
existência é uma questão de cosmogonia
digamos assim então na base da da
existência na base da existência tem que
ter um negócio eterno imutável não sei o
qu não sei o qu não sei o quê que sempre
foi sempre será e tá ali na base e as
outras coisas podem surgir a partir
desse princípio mas esse princípio ele
tem que ser eterno imutável e essa coisa
toda que a gente tá falando aqui então
tá a partir do momento em que não nasceu
e sempre e é sempre e sempre foi e
sempre será assim também não tem
princípio nem fim mas é infinito porque
se tivesse nascido teria um princípio de
fato a um certo ponto Teria que começar
a nascer e um término de fato a um certo
ponto teria terminado de nascer Mas a
partir do momento
Ah que não começou nem terminou e sempre
foi e sempre será não tem princípio nem
término com efeito não é que sempre seja
aquilo que não existe todo por inteiro
isso aqui é dk30
B2 parece também que melisso teria feito
uma crítica a falibilidade a gente pode
checar aqui guarda isso aí que a gente
vai checar isso aqui no final do vídeo
só para checar mesmo porque sem contexto
vai ficar esquisito Mas tudo bem a gente
checa Pode ser que a gente lembre quando
a gente olhar pra cara dele parece
também que Melo teria feito uma crítica
à idade das das Sensações pelo fato de
elas mudarem continuamente Olha o meu
ponto aqui lembra que eu falei para
vocês que para mim Protágoras é parmes
de cabeça para baixo bom isso para mim
faz sentido só se melisso e zenão que
essas atribuições aqui provavelmente
também são de Aristóteles a gente vai
ver eu vou ver pelo menos por fora
depois
ah se esses caras estão na linha de
pensamento de parmes senão tem que jogar
parmes fora e falar que ele tá
discutindo com elisso e com o zenão mas
esse é meu ponto ó ele faz uma crítica ó
teria feito uma crítica A falibilidade
das Sensações que é como se fosse ah
Sensações são falíveis aí o que que no
contrapé vai dizer por isso que eu digo
no contrapé é é é um continuísmo mais
como negação né então no contrapé O que
que tá atribuído a Protágoras no teto tá
atribuído exatamente sim as Sensações
são falíveis o que é para mim é para
você as coisas mudam não é nada é certo
isso é verdade mas é só sobre isso que
se fala fala né então o homem é a medida
do ser das do ser das coisas de modo que
a gente não escapa daqui a gente sempre
fala ou seja não tem dois âmbitos né que
é quando a metafísica pluf pipoca para
fora a realidade como o ser das coisas
estivessem num âmbito diferente do
âmbito da opinião nós somos avessos a
isso aqui nós estamos tentamos afirmar
que sempre que você for fazer afirmações
Você tá no âmbito da opinião e não tem
nada de errado com isso né Isso serve
até para uma certa humildade epistêmica
mas também por outro lado a gente tem
que tomar cuidado na minha visão para
não cair no ceticismo quer dizer assim
Ah então se tudo é se sempre que eu
falar eu tô no âmbito da percepção
pessoal da opinião da cognição que eu
tenho a partir da minha capacidade
individual e sujeito Se quiserem Ah se
isso é verdadeiro Ah então o
conhecimento da coisa em si é impossível
então não tem conhecimento que é é é um
saltinho a mais que a gente não quer
fazer né que a gente quer ir até um
passo da do do do ceticismo portanto se
se quiserem né avançar até porque
a gente vai ver né cexto empírico que é
o cético por excelência que deixa texto
pra gente ele faz um certo elogio de
Protágoras Mas fala que ele não foi
suficientemente a chegar é aí o que ele
faz como crítica Ele não foi
suficientemente para nós é um elogio né
ainda bem que ele não foi suficiente
meso Aliás foi demais pelo menos aquele
que é apresentado por Platão Tá certo
não gostamos daquele apresentado por
Platão ele tá cético demais aquele que é
apresentado por Platão cético Avan lalet
né e e alguém até perguntou um momento
que o que que é avre av o que que é é
significa assim ele tá à frente do
próprio termo né então a a tipo assim um
socialista antes do socialismo existir
um Liberal antes do liberalismo existir
isso é Avan let né então
ah dizer que o Protágoras é cético é um
anacronismo né não existe ceticismo
enquanto escola na época de Protágoras
Mas ele tem digamos assim pressupostos
que vão ao encontro do sistema cético
conforme o próprio cético cesto empírico
vai dizer em parte né então ele faz
assim ah ele acertou até a página dois
porque ele ele Isso está em contra
lógicos né lembrando ele tem a diversos
matemáticos que é contra os professores
e aí ele tem um pedaço lá que é contra
os lógicos E aí ele vai colocar
Protágoras na lista dos que mais ou
menos negaram o critério que é a grande
questão do ceticismo né então não tem
critério de verdade não tem critério que
elimine o problema e eh a dúvida sobre a
verdade não tem critério objetivo que
elimine a dúvida para pela verdade PR
sobre a verdade e quando Protágoras
coloca o critério no homem o critério da
Verdade no homem ele quase faz o que o
cético gostaria de fazer embora ele
ainda manté o critério no homem mas o
menos por aí deu para entender ou eu tô
muito viajado dis tá dando para entender
tá dando para acompanhar eu Espero que
sim
ah os textos contrários ao atomismo
tiveram predileção em Serem mantidos e
divulgados Por uma questão política
religiosa para mim sem dúvida Sem dúvida
alguma Sem dúvida alguma Por que que a
gente pode dizer algumas coisas assim
aventar essa hipótese para mim é sem
dúvida mas porque isso é uma hipótese
defensável porque a os textos na verdade
eles
sobrevivem muito tempo boa parte dele
sobrevivem até pelo menos Simplício não
o Simplício 800 anos depois da era
Cristã Cristã ele ainda tinha acesso a
esses textos mas aconteceu uma coisa
muito legal
na na no Mundo Cristão que foi os
próprios cristãos fizeram a um negócio
chamado cruzadas né que é um pouco esse
bando dezer cruzadinha burro para
caramba gosta de elogiar e tal mas as
cruzadas destruíram os próprios cristãos
os próprios cristãos militares
guerreiros e não sei o qu expansionistas
que iam lá fazer as cruzadas eles no
meio do caminho iam passando o carro e a
coisa não é tão pom pom queijo queijo
assim e tem hora que você tá de um lado
tem hora que você tá do outro Depende
das relações e correlações de forças e
tal tal tal aí Acontece uma coisa muito
interessante que é os próprios cruzados
destróem quem pergunto para vocês quem
que os cruzados destróem quem que os
cruzados destróem os próprios cruzados
destróem a fenomenal Constantinopla
certo então eles colaboram para o fim da
fenomenal magnífica inacreditável
Constantinopla que é na verdade o
império romano que sobreviveu Tá certo
cai Roma e aí desde o Constantino já na
verdade desde o Constantino é desde o
Constantino já começa a fazer a divisão
ali quando ele Funda propriamente
Constantina que tem esse nome por quê
Porque é fundado em nome de Constantino
que na verdade não é uma Fundação na
verdade é uma refundação porque a cidade
ali já era muito muito velha do tempo
grego que é bizâncio né bizanti bizan
bizan né bizâncio que vocês conhecem
como bizâncio então refunda bizâncio
enquanto uma certa capital Constantina
né a Constantinopla E aí quando cai Roma
do ocidente no século V depois da era
cristã ou no século V da era Cristã
sobrevive constantinople Constantinopla
era inacreditavelmente rica e
continuísta da tradição grega por isso
que a tradição grega sobrevive pra gente
com tanta força assim até às vezes mais
do que a Romana Ah então Roma cai Roma
ocidental mas Roma ainda sobrevive entre
os gregos entenderam então o império a
estrutura ã digamos assim cultural
política sobrevive entre os gregos entre
os gregos em bizâncio porque bizâncio é
uma cidade fundada por Romanos mas
dentro da região grega entendeu E aí ali
você tinha a prevalência da cultura
grega e ali estavam portanto livros
desses caras pelo menos até Simplício e
Simplício é muito distante Simplício é
um aristotélico muito distante no tempo
mais de 1000 anos depois de Aristóteles
e aí o que acontece é que a casa cai né
então Constantinopla cai e nessa
falência da da de de Constantinopla um
monte de gente erudita foge e e vai para
as barbas da Itália e da e e e e se
disseminam P pela Europa e nesse aspecto
surge o certo
a uma certa pressão no sentido da
Renascença não só
numa
reestruturação comercial que se dá a
partir das investidas
hã que tomam portanto áreas de comércio
ali no Mediterrâneo não só por isso mas
também por causa dessa migração dos ah
europeus gregos orientais da do oriente
europeu né os gregos orientais que fogem
para dentro do
ah da da Europa central digamos assim
mas ainda no Mediterrâneo e tal tal tal
que ajuda a divulgar obras clássicas e
algumas obras dessas sobrevivem outras
nem tanto né aí é é daí que a gente tem
boa parte senão todos mas boa parte dos
nossos textos antigos de modo que eu já
falei para vocês algumas vezes que os
nossos textos de Platão de Aristóteles
não sei que eles não são de a o o o o
aporte físico que a gente tem deles não
são do século V antes da era cristã do
Século IV do século io né não são dessa
época no nosso Homero não é do século
VII antes da era Cristã Eles são muito
posteriores e aí se você for por exemplo
aqui fala ó eu posso citar aqui para
vocês no parmen já que a gente mudou de
assunto assunto mudares de
assunes Pera aí Ah aqui ele faz logo na
apresentação Ah mas ele não dá a data da
porcaria dos negócios Fi chateado agora
tirando o papiro de oxirrinco né o
papiro de oxirrinco todos esses que você
vai ver com o nome Latino ó tá vendo
aqui
ó código né
bos tem que fazer assim com a mão não
Venos
videsos todas essas coisas aqui que a
gente tá lendo tirando uma
ondaf sei como aí aí pegou pesado né ah
código venetus apêndice clássico quatro
não sei que tá tá tá tá tá essas coisas
sobreviveram e elas são assim 800 anos
depois da era Cristã os esses documentos
que a gente tem então os documentos que
a gente tem vem por tradição vem por
tradição e são muitos posteriores boa
parte deles com o advento dessa fuga de
bizâncio que veio a com a queda com o a
a destruição de Constantinopla primeiro
pelos próprios cristãos depois quando a
Constantinopla é tomada pelos otomanos
certo que Inclusive inaugura a era
moderna Parabéns PR os otomanos que
inauguraram a era moderna Tá certo então
o que a gente chama de era moderna num
paradigma bastante francês né então o
que que é a era antiga antes da queda de
Roma o que que é a a idade média da
queda de Roma até a queda de
Constantinopla perceba a importânci lhes
dos nossos estudes né e nossos estudos
eles estão relacionados com a história
ocidental os Marcos da história
ocidental são francês né francesa se dão
esses termos que nos interessam aqui nos
nossos textos tá nos aportes materiais
dos nossos textos
inclusive Tá bom meus
queridinhos Tranquilo eu espero que sim
então tá bom então onde é que eu tô eu
não li nada né não li nada em rolares
Então tá parece também que melisso teria
feito uma crítica à falibilidade das
Sensações pelo fato de elas mudarem
continuamente dk3 B8 e a corporeidade
daquilo que é abr aspas se é é preciso
que seja Uno mas se é uno é preciso que
ele não tenha um corpo
Ah
metafisicas
metafisicas se é é preciso que seja Uno
mas se é uno é preciso que ele ele não
tem um corpo se pelo contrário tivesse
espessura teria partes e não mais seria
Uno DK 30 B9 E aí tem muita galera
querendo puxar também Platão pro nosso
campo de batalha E aí vai falar assim
não mas em Platão não tem dois mundos
não tem dois mundos não tem o mundo das
formas e dos números né que tá na parte
noética das coisa não tem essa coisa na
verdade é um modo diferente de enxergar
duvido bastante porque eu acho que ele
tá exatamente nessa inserção dessa
compreensão parmenídica e aí eu tô me
colocando contra todo mundo que é meu
amigo ah brigar es brigar mas é o que eu
acho eu acho que isso aí é textual e com
texto não se briga eu acho mesmo acho
muito Evidente isso que então a questão
das formas ou ideias são incorpóreas né
agora o que é exatamente é difícil
entender o que que é mas Elas seriam
incorpóreas e na verdade elas são as
condições da existência das coisas
corpóreas que se manifestam est E aí a
dificuldade é que relação é essa é de
mimeses isso não pode ser é de metex é
de participação O que que significa essa
participação as formas participam Ah E
aí quando elas participam elas como é
que se dá isso elas iluminam elas
inspiram né que que figura de linguagem
seria para essas formas participarem nas
coisas para elas para elas existirem
enquanto tal a essa discussão fica
interessantíssima a partir do texto
chamado sofista de Platão porque ele
consegue colocar as formas entre si se
relacionando na minha concepção aquilo
ali é a
dietex no seu suprassumo o que ele faz
ali no âmbito da da relação que as
formas têm que ele chama de cinco que
ele nem nem usa a palavra
formas Esqueci qual é o
nome são
cinco NH que eu não lembro que para mim
aí eu também posso estar errado que eu
não estudo re mas para mim a ciência Da
Lógica é um grande copia e cola da do
sofista de Platão em parte tá bom em
parte muito influenciado portanto né
nesse sentido mas eu não conheço menino
Hegel para isso tá bom mudei de mudares
de
assunes estou muito desconcentrado vamos
lá então vamos voltar para cá
ah de novo então se é é preciso que seja
Uno mas se é uno é preciso que ele não
tenha corpo se pelo contrário tivesse
espessura teria partes e não mais seria
Uno DK 30 B9 afastando-se por isso das
concepções tanto eleas como jônicas a
gente já conversou sobre isso porque que
eu não eu tenho dificuldades com
certano dessa afirmação dele de querer
puxar os o zenão pro nosso time na
verdade eu acho que isso aqui tá muito
bem obrigado de acordo com a concepção
que é atribuída a zenão para mim difícil
puxar parmen pro lado de cá e entendo a
vontade de puxar parmes pro lado de cá
porque realmente parmes é incrível
hã Parará Então tá mais importante
também pela genialidade de suas análises
lógicas e zenão de eleia discípulo
direto de parmenides acompanhou
parmenides em sua visita a Atenas em
450 durante a qual segundo o testemunho
de Platão no parmenides esse diálogo que
mostrávamos há pouco a conversaram com
um Sócrates muito jovem alguns
estudiosos duvidaram da realidade
histórica dessa vi agem os testemunhos
relativo relativos a ela são contudo
significativos do fato de que naquele
período começavam a difundir e a
discutir-se também em Atenas as teses da
escola eleática zenão é descrito por
Fontes textuais como homem eminentíssimo
em filosofia e política filósofo físico
e verdadeiro político DK 29 A1 de fato
participou ativamente da vida política
de sua cidade combatendo contra o tirano
ne arco de grande cor que por quem foi
condenado à morte ah suportou a tortura
e a morte dando provas de grande coragem
os pormenores de sua tortura e sua morte
São contados por Diógenes Laécio DK 29
A1 deixa eu ver aqui conversares estô
Aim de conversares hoje quero descontra
eles hoje é sexta em termos acadêmicos o
que Platão faz é um projeto de pesquisa
da da relação das formas com os objetos
materiais nhã nhã nhã nhã no
eh eu defendo a tese a leitura a
hipótese de leitura portanto tese
enquanto posição eu defendo a tese de
que
a chamada doutrina das ideias né que é
atribuída a Platão a questão das formas
Vamos colocar assim questão das formas a
questão das formas é vista como
problemática e defeituosa a partir
inclusive o onde isso fica claro é a
crítica que o próprio parmenides
personagem que está aqui nesse diálogo o
parmenides esse aqui nesse o personagem
dessa obra e não parmes histórico o
personagem dessa obra faz a teoria do
jovem Sócrates também personagem não
Sócrates histórico ali é apresentado o
problema do terceiro homem que é o fato
de que se a a forma e eu sempre aponto
para cima porque ajuda a metáfora né ela
tá aí em algum lugar mas ela pode estar
aqui dentro pode est dentro da cabeça
não sei porque essa não é a questão mas
a forma a concepção que a gente tem de
forma que eu sempre falo o paralelo com
número tem que ser considerado por
literalidade do texto de Platão certo o
paralelo com número deve ser considerado
no meu entender muito claramente porque
o próprio Platão faz esse paralelo o
tempo todo seja na República que é um
diálogo sobre epistemologia na nos seus
livros centrais seja no menum que também
é um diálogo sobre epistemologia os dois
grandes diálogos de epistemologia que a
gente tem a fora o teeteto que o teeteto
na verdade é para refutá-los o os Flux
né então tirando o é um é um diálogo o o
o o esse diálogo específico o teto ele
Afasta a concepção de que a conhecimento
seria igual à percepção né E
principalment essa é a função depois ele
coloca outras convicções na cabeça de
teto e também as afasta certo então
tirando o teto os dois diálogos que são
conhecidos como grande epistemologia de
Platão o meno e os livros centrais da
República ele faz o paralelo entre a
questão numérica e a ah e as formas
Então para mim o paradigma pra gente
tentar por metáfora entender o que ele
tá falando são os números certo então
como a gente tem dificuldade para ver o
número sentir o número mas mesmo assim a
gente racionaliza sobre o mundo de
maneira que ele parece tá na nossa
cabeça de modo que as formas em paralelo
né em comparação estariam seria essa
coisa que tá na nossa cabeça que não tem
corporeidade mas se manifesta na
corporeidade de algum modo de algum modo
aí o problema é como é que é essa
desgraça dessa manifestação a o grande
problema acadêmico digamos assim de
Platão que se coloca claramente no
parmenides é como que se dá essa relação
aí tem vários diálogos em que isso
aparece como mímesis como imitação então
ou seja tem uma forma no infinito em
algum lugar na tua cabeça não sei essa
forma tá em algum lugar e El ela eh ela
é imitada Ela é imitada pelas coisas que
se manifestam então o que é justo imita
a justiça que tá em algum lugar que
ninguém sabe onde tá então a O que é
justo imitari a justiça O que é eh homem
um ser humano por exemplo e esse é o por
isso que se chama argumento do terceiro
homem né O que é o ser humano ele ele
está
Ahã eu só sou ser humano porque eu de
algum modo imito o humano ideal a forma
de humano ideal ou a ideia de humano
ideal então ou a ou a a ideia de de
humano então teria uma ideia e aí ela
seria imitada só que aí isso gera um
problema lógico isso gera um problema
lógico porque se fosse por imitação Ah
então eu teria que ter algo em comum com
a ideia para eu dizer que eu participo
dela né eu teria que ter alguma coisa em
comum com ela aí para eu ter essa coisa
em comum então tem que ter uma forma que
é e é é uma terceira forma que ela tem o
componente que tá tanto no homem ideal
quanto em em mim né então tem alguma
coisa em comum entre eu e o homem ideal
que que é essa coisa que eu imito dele
entendeu que é essa coisa que eu imito
dele aí puft isso surge uma nova forma
agora para essa nova forma ter essa nova
característica aí dá o problema lógico
aí a gente multiplica o infinito aí gera
o problema do terceiro homem né então o
problema do terceiro
homem da maneira mais t tosa que eu
consigo falar sobre ela é assim até
porque não é da maneira mais tosca não é
da melhor forma que eu consigo explicar
o negócio do terceiro homem nas medidas
parcas da minha capacidade de
compreensão é isso aí eu só consigo
falar sobre isso nesses termos de hoje
assim a gente pode até inclusive um dia
eu parar para fazer um ah
ah uma uma pesquisa mais aprofundada
sobre isso mostrar as visões que tem
sobre isso mas assim sintetizando ou
melhor apresentando o problema ele se dá
mais ou menos aí nesses termos e aí é
que tá o Lucas diz se ele não resolve
isso com o Receptáculo a corora né que
se Cora significa o espaço né em em
grego e é inclusive o em em política né
ou ou melhor em o não deixa eu ver como
é que eu chamo isso em geografia é o
lugar onde não é a cidade né é o campo é
a Cora é um buraco que tem ali entre a
cidade e o né então a Cora esse como se
fosse assim essa ideia de buraco de
espaço qualquer coisa assim em Platão já
não é tão simples assim identificar o
que que ele tá chamando de Cora ele
resolve com a Cora não sei tem gente que
vai defender mil coisas que ele resolve
que ele não resolve que ele deixa em
aberto que ele resolveu isso lá nas
doutrinas secres né e na nas doutrinas
orais né que ele não fala nas doutrinas
não escritas né agrafi Dog Mat tá eu
acho que é assim enfim ah mas o ponto é
esse é um problema entende todo esse
papo aqui para dizer Esse é um problema
como é que se dá isso aí a solução que é
dada outra uma maneira de solucionar
isso é falar não é por mimeses que a
forma alcança as coisas e e e é condição
de existência das coisas serem como elas
são ela se ela faria isso através de uma
metex de uma participação agora o que
diabo significa essa participação é
complicado O interessante é que no
diálogo sofista ele coloca não só as
formas as formas isoladas manifestando
lá do infinito ou da tua cabeça ou sei
lá de onde que elas vêm manifestando no
mundo mas as formas se manifestando
entre si elas elas estabelecendo
relações entre si e renova a palavra lá
não é nem formas eu não lembro qual é a
palavra modelos não tem um nome outro
que não é forma não é ideia é outro nome
enfim enfim enfim enfim isso aqui é só
uma apresentação tá gente vocês me
perdoam é só uma apresentação é para
vocês saberem que os problemas Onde
estão os problemas o que que eles
existem a gente não tá avançando
avançando sobre a complexidade a gente
não tá conversando com bibliografia
secundária Um dia quem sabe a gente
caracterize-os nós nos
caracterizamos nos caracteriz ah a gente
se Caracterize com uma complexidade
maior Por enquanto é apresentação da
coisa tá bom vocês desculpam o seu amigo
por ele ser ignorante não tem a
capacidade de aprofundar um pouquinho
mais com vocês obrigado então tá bom ah
então a gente vai voltar aqui pro pro
pro eu eu eu nem sei por que eu fui para
aí eu nem sei por que eu fui para aí mas
enfim ah vamos voltar aqui eh o David
falou que ficou perdido no outro é
porque a gente tá avançando de orelhada
sobre parmes avançar de orelhada sobre
parmes no outro vídeo né É realmente
complicado e a gente vai fazer o vídeo
sobre a metafísica a gente vai um por um
vendo na citação vendo na no contexto aí
antes de eu vir para cá eu faço uma
leitura de bibliografia secundária aí
vai dar certo aí vai ficar show de bola
Tá bom mas por enquanto a gente vai
ficar aqui nessa superficialidade mesmo
40 minutos
ã mais
importante vamos lá mais importante
também pela genialidade de suas análises
lógicas é zenão a de eleia discípulo
direto de parmenides acompanhou o
parmenides em sua visita a Atenas
durante a qual a segundo o testemunho de
Platão no parmenides conversaram com um
Sócrates muito jovem alguns estudiosos
duvidaram da realidade histórica desta
viagem os testemunhos relativos a ela
são contudo significativos de fato do
fato de que naquele período começavam a
difundir-se e a discutir-se também em
Atenas as as teses da escola eleática
zenão é descrito por Fontes textuais
como homem eminentíssimo em filosofia e
em política filósofo fofo físico e
verdadeiro político dc29 A1 de fato
participou ah ativamente da vida
política de sua cidade combatendo contra
o tirano ne arco por quem foi condenado
à morte suportou a tortura e a morte
dando provas de grande coragem os
pormenores de sua tortura e sua morte
São contados por geor Nis Laécio da obra
de zenão restam noos pouquíssimos
fragmentos e uma série de testemunhos
especialmente aristotélicos todos porém
destinados a crítica de seus argumentos
que é a única coisa em que a gente senta
à mesa né ao lado de de de Aristóteles e
fala finalmente você não tá sendo babaca
né porque ele faz a crítica a a a essa
tentativa de negação a da do movimento
enfim é muito importante a crítica de
Aristóteles para nós e para nós ele
enfim mas isso aqui vai ser mais legal
quando a gente for ler os textos Tá bom
a gente vai a gente tá aqui no no no no
no no no no no no no manualzinho depois
a gente vai paraa bibliografia primária
e a gente vai ver as citações e as
críticas no pelo digamos assim direto na
fonte ã Parece que em seus escritos enão
ah teria atacado com argúcia a sutileza
lógica e e sutileza lógica os
adversários das doutrinas de parmenides
os pitagóricos e em particular suas
teses sobre multiplicidade de entidades
geométricas simples os números e sobre a
existência do vazio segundo estudiosos
zenão teria criticado também o sofista o
sofista gorgas que tinha escrito um
livro contra a possibilidade de conhecer
Toon né pelo contrário e Aqui é do lado
que a gente a a gente tá Tá certo então
aqui a gente tá do lado de gorgas né da
possibilidade da impossibilidade de
conhecer a coisa como ela
é e simpl simpl a gente sempre conhece
as coisas todas elas como elas são de
maneira mediada né então a gente é zenão
de cabeça para baixo né zenão tá
querendo procurar a coisa em si E
justificá-la logicamente dizendo que as
outras coisas inclusive são
problemáticas do ponto de vista do
conhecimento e de que elas são ilógicas
e que só o verdadeiro mesmo de verdade
de verdadeira verdad cha Ah seria esse o
que é em si com o que acaba numa
expectativa que a gente sabe muito bem o
que é mas enfim ah que tinha escrito um
livro contra a possibilidade de conhecer
Toon pelo contrário outros estudiosos
defendem que as teses de zenão estão
mais e muito mais muito próximas das de
gorgas e Por conseguinte são perigosas
para a doutrina de seu mestre parmen não
é a leitura que eu faço tá bom eu
aproximo muito claramente para mim é
muito claro isso zenão tá muito clara
tanto zenão quanto melisso estão muito
conectados ao que Ao que se atribui a
parmenides e a gente tá no time ex
adverso a gente eu né se você quiser vir
com a gente e colar no bonde dos ah
rigans de Demócrito é nós a parte
polêmica de sua obra impressionou muitos
antigos que definiram zenão como
inventor da dialética estamos aqui em DK
29 A2 Isto é da arte de discutir e de
refutar servindo-se também de brilhantes
paradoxos contra a tese dos entes
pitagóricos zenão argumentava que se se
Admite se se admite sua multiplicidade
diz-se que são limitados e ilimitados ao
mesmo tempo o que é impossível se os
entes são muitos é necessário que sejam
tantos Quanto são e não mais nem menos
mas se são tantos quantos seres serão
quanto serão
limitados se os entes mas se são tantos
Quantos são serão perdão mas se são
tantos Quanto são serão limitados né se
eles têm uma quantidade se eles são
múltiplos né se eles são múltiplos Eles
serão limitados se os entes são muitos
são infinitos de fato no meio dos entes
há sempre outros e no meio destes há
novamente outros entes e de tal modo os
entes são infinitos DK 29 B3 então ele
fica querendo colocar logics ele ele é o
quer dizer não é o é o anarcocapitalista
né ele quer usar logics ele quer muito
provar logics vou usar logics eu vou
provar as coisas e tal partindo de ah de
formações abstratas da própria cabeça
ele vai referindo para tentar provar que
o a multiplicidade das entidades
fundamentais é impossível não sei que aí
ele usa essas lógicas e Aristóteles vai
refutá-lo porque Aristóteles tem a
perspectiva de que embora ele considere
que o conhecimento de fato é o de de
universais embora o conhecimento seja de
universais é possível também ter
conhecimento das coisas físicas das
coisas que se movem das coisas que se
geram e se destroem por uma perspectiva
que nós não concordamos a dos
universales universales mas pelo menos
Ele defende a possibilidade de haver o o
o o fato movimento né A transformação a
mutação e de que é possível conhecer
coisas que estão na Esfera da
transformação e da Mutação Então esse é
um passo legal que é dado que a gente
gosta é que o que eu disse é a única é o
único lado que a gente senta à mesa de
de de de de de Aristóteles e não fica de
cara feia para ontologia dele é esse é o
único momento tá bom na minha concepção
ah por motivos que a gente já conversou
né a mudança da modernidade e as pessoas
tentando resgatar perspectivas antim
modernas nas costas de menino
Aristóteles tá bom É por isso né ninguém
aqui tá debatendo com autor morto não
sejam loucos Então tá Ah contra tese dos
entes pitagóricos lá a gente citou aqui
itir a multiplicidade dos entes não
significa conseguir explicar os
fenômenos pior ainda seria querer
explicar o movimento partindo da
hipótese da descontinuidade pitagórica
para demonstrar o absurdo lógico desta
tese zenão elaborou quatro argumentos
transcritos por Aristóteles Ou seja a
gente basicamente conhece zenão por
causa de Aristóteles o que se move deve
chegar à metade de seu percurso antes de
chegar ao seu termo e antes ainda à
metade da metade e assim por diante até
o Infinito ou seja o movimento é
impossível porque a coisa para chegar
ela tem que transpor a metade a metade a
metade a metade a metade de modo que ela
nunca chegaria a seu final Isso é uma
falácia né Aristóteles contraargumenta
Contra isso e isso é uma tentativa de
negar a possibilidade do do dos da da
das dos fundamentos individualizáveis né
o fundamento tem que ser o Uno e tal e o
movimento de coisas fundamentais seria
Impossível por isso que eu digo a a a
zenão é o a parte exad diversa de
Demócrito tá certo zenão é a parte ex
adversa de Demócrito Ahã Parará o
argumento chamado isso aqui era DK 29
a25 o argumento chamado de Aquiles o
mais lento nunca será alcançado em sua
corrida pelo mais veloz de fato
Ah é necessário que quem persegue chegue
com antecedência lá de onde se move quem
foge de modo que necessariamente o mais
lendo o lento tu terá sempre alguma
vantagem isso aqui é a famosa que você
conhece como o famoso que você conhece
como paradoxo da da Tartaruga e do
Aquiles né Aquiles e a Tartaruga DK isso
aqui é DK 29 a 26 e e você você jogar aí
na internet você vai ver como é que é
que é a o postulado você vai ver que
isso pode dar um nó na sua cabeça
inicialmente pode dar um nó na sua
cabeça inicialmente mas isso é uma bela
de uma falácia porque na verdade o que
acontece é quando você dispõe essa
proposição o que tá acontecendo é que a
cada instante que você tá verificando
você tá ignorando o tempo porque o tempo
que tá sendo analisado nesse instante
que nunca chega é porque você tá
contando um espaço de tempo menor Então
o que tá acontecendo é que você tá
contando um minuto aí depois 10 segundos
aí depois 1 segundo depois um milésimo é
isso que você tá adicionando então você
tá adicionando cada vez no instante que
é mostrado no paradoxo você tá
adicionando um pedaço de tempo menor por
isso que nunca chega porque você vai
diminuindo as vírgulas né Aí você vai 0
0,01 0,001 0,001 você vai adicionando
coisas insignificantes de modo que o um
nunca chega podemos dizer assim nesses
temos entendem é difícil entendeu o que
eu acabei de dizer ou é muito
bizarro a proposta que o cara faz ele
leva a gente a crer que ele tá ele tá
avançando no tempo e a coisa não tá
chegando mas ele não tá avançando no
tempo porque ele simplesmente fragmental
ia o tempo de modo que o a a a sua
contagem dos instantes nunca chega ao
ponto onde é o alcance chega entenderam
ficou difícil demais eu espero que não
Ah então tá e aí tudo baseia na seão na
mesma coisa em pressupostos muito
parecidos para tentar te levar Rio ã a
flecha Ah fala Kelly o Bruno te ama tá
bom Kelly o Bruno te ama tá bom Kelly ah
a Valeu mestre a flecha em movimento
está parada tudo o que tem o comprimento
de um espaço igual a si ou está em
repouso ou se move mas é impossível que
se mova por um igual espaço a si
portanto está em repouso ora a flecha
que se move dado que se encontra num
espaço igual a si em cada instante de
tempo durante o qual se move estará em
repouso se estiver em repouso em todos
os instantes de tempo que são infinitos
Ah está tá em repouso também todo o
tempo mas tinha-se dito que ela estava
em movimento portanto a flecha em
movimento estará em repouso também
eh
é então
eh não entendi porque isso é uma falácia
não entendeu porque isso é uma falácia
Deixa eu ver se eu consigo explicar
melhor Tamires é assim o o que ele tá
colocando para você é uma questão de
instantes e E aí ele vai mostrando assim
ó no instante e tal é o o o o o bicho
que é lentinho andou um pouco né e o que
é rapidão ele andou muito mas a a ideia
que ele dá é a seguinte quando esse que
anda muito rápido chegar nesse aqui se
os dois estão se movendo entendem se os
dois estão se movendo eu tô me movendo E
você tá se movendo Só que você é muito
mais rápida do que eu quando eu me mover
um pouco se a gente tá falando no
instante T2 estamos falando no instante
T2 em que você chegou aqui então eu me
movi se o conceito de de movimento tá
emplacado aqui quando eu me movi mais um
pouco no instante T3 que é o instante
que você vai chegar aqui mesmo que eu
seja mais devagar você vai se mover no e
vai est no lugar onde eu estava E aí
ah por mais que for diminuindo o o o
espaçamento aqui vou se a gente continua
usando essa lógica você nunca vai chegar
em mim você nunca vai chegar a mim mesmo
que você seja muito mais rápida do que
eu Isso é verdadeiro isso é verdadeiro
mas só que esse nunca esse nunca que é a
falácia esse nunca é a falácia porque
você não está contando o tempo em linha
reta você não está contando você tá
chamando de T1 T2 T3 T4 T5 me induzindo
a erro a porque na nossa imagem da nossa
cabeça o T1 e o T2 e o T3 e o T4 e o T5
devem ter mais ou menos a mesma dimensão
Mas o que ele tá fazendo na prática É
contando cada T desse cada T desse ele
tem um espaçamento menor então o que
você tá tá fazendo é esticando o tempo
em unidades infinitas e não não deixando
a coisa chegar o que eu quero dizer é o
seguinte ele tá fracionando o tempo ele
tá fracionando o tempo no instante T2
ele vai ser vamos dizer no instante T1
em que você alcança a minha largada no
instante T1 onde você alcança a minha
largada é quando você ah anda um segundo
vamos dizer quando você vai alcançar a a
a segunda posição que eu tava na verdade
não é mais um segundo não é 1 segundo e
meio é muito menos Então você tá
fracionando o tempo não é que eu não é
que você nunca vai chegar em mim é que
eu tô contando cada vez menos o tempo e
aí realmente eu é que não tô chegando
porque eu tô eu que tô fazendo uma
contagem cada vez menor do tempo não é
que o tempo não chega é que você quando
conta cada vez uma fração menor do tempo
esse fato não chega nunca porque você tá
contando uma fração cada vez mais
desprezível mais desprezível e aí você
consegue a avançar a despre bilidade do
tempo até a até o infinito na tua cabeça
né na tua cabeça então só que isso tem
um limite por exemplo deixa eu ver como
é que eu faço isso como é que eu posso
fazer
isso eu não sei como é que eu posso
explicar isso mas
ah o que se tá sendo proposto o que se
está sendo proposto é conceitualmente te
induzir a erro se não é exat examente
isso se não é uma proposital indução a
erro se não é uma proposital indução a
erro o que ele tá fazendo é dizer e eh
eh ao fragmentar o tempo se o tempo for
fragmentário e esticável até o infinito
de suas ah mínimas partes
fragmentava Tempo ou Tempo no caso no
caso o tempo né se você pode fragmentar
o tempo até o infinito até o infinito
então de 1 segundo até 2 segundos o 2
segundos nunca chegaria Esse é o ponto
né até o o o fato de hoje chegar até o
segundo seguinte ele nunca chegaria
porque ele teria que atravessar os
espaços infinitos desse tempo
fragmentado até chegar ao segundo
segundo né Entendeu agora ficou menos
confuso então ele Depende de que o tempo
seja fragmentado infinitamente infinita
ente aí ele tá falando se a gente
fragmentar o tempo infinitamente só que
ele não diz isso por isso que a indução
a erro ele não diz isso ele não tá
dizendo que ele tá falando isso ele tá
falando que se a gente tá se movendo
tanto eu quanto você se a gente está no
conceito de Movimento Eu e você só que
você é muito mais rápido do que eu você
nunca chega até mim isso é verdadeiro Se
e somente se a gente tiver fragmentando
o tempo
infinitamente Ah que bom que deu para
entender ah
o Alan disse na verdade o problema dos
infinitesimais é outra coisa ele envolve
o fato de que números infinitesimais se
existirem T que ser menores que qualquer
número porém maior do que
zero aí eu não entendi o meio que ele
colocou depois mas ah eu tô dizendo o
seguinte na na na no pressuposto dele
quando ele fala pra gente e a gente
assiste um videozinho que primeiro ele
vai dizer o que que é o o o o o Como é
que é o nome disso o paradoxo e depois
ele explica porque que o paradoxo não
funciona é isso ele induz você a erro
você olha para aquela coisa você você
realmente acha estranho porque é
realmente se os dois tiverem se
movimentando o o primeiro nunca chega no
segundo você vê isso na representação
gráfica o que a representação gráfica
não dá é que cada vez ele tá representa
um espacinho menor um espacinho menor um
espacinho menor o que implica dizer que
também ele tá representando um espaço um
espaço de tempo que tá sendo contado pro
T menor isso não fica representado no
desenho que se faz então ele induz você
aí ele induz você a a única maneira de
chegar a conclusão de que de que o
movimento de um mais lento na frente com
o outro atrás não se
chegaria
E se a gente aceita de fato que o tempo
seria esticável ao infinito quer dizer
esticando ou fragmentando o tempo
0,00 fazer essa fragmentação se a gente
faz essa fragmentação aí realmente o
cara nunca chega no outro aí o cara
nunca chega no outro mas não acontece
isso no mundo real né primeiro que é
observável primeiro que é observável e o
problema é esse né por isso que eu falo
para mim zenão claramente tá querendo
dizer que esse mundo que tá aqui que a
gente percebe ele é falso ele é
irracional ele é irracional e a única
racionalidade que há tá lá no toom do do
menino parmes por isso que eu não
consigo ver dissociação entre parmenides
e zenão quer dizer tudo que aparece para
você você se você colocar o escrutínio
da razão você vai ver que isso é ilógico
e por isso isso é falso né é ilógico o
que você percebe pelos sentidos é
ilógico e portanto falso né Então para
mim é isso que tá disposto ali
eventualmente a gente vai nos nós vamos
nos aprofundar nisso aqui isso aqui não
é só um joguinho entendeu não é só uma
brincadeira de linguagem ele realmente
tá querendo provar que a da minha
leitura né ele realmente tá tentando
provar que aquilo que você percebe o
tempo todo o movimento das coisas a
transformação das coisas é falso em
virtude de expressar a superioridade
desse conhecimento acerca daquilo que é
imutável eterno e não sei o que tal tal
tal tal tal tal tal tal tal que não pode
estar em movimento e transformação
porque o movimento é falso aliás né na
visão dele tá bom Deu para entender ou
eu viajei muito aliss viajei muito at
essa e não então e aí é que tá né Alan
Eh você tá dizendo o ponto é que o
problema dos infinites maisis não está
relacionado com o paradoxo de zenão
necessariamente o que eu tô dizendo é
que o problema do do zenão o problema do
zenão se a gente ler o zenão no contexto
em que ele apresenta as coisas quer
dizer não ele eu portanto Aristóteles
quando a gente lê Aristóteles no
contexto em que Aristóteles apresenta
zenão e a gente vai fazer a leitura da
da bibliografia primária que é isso que
eu falo do conhecimento de manual né
professor de matemática conhece o
paradoxo dizer não e sabe mostrar porque
ele está matematicamente errado e não
sei o quê a questão é para esses caras a
discussão nem é matemática ele não tinha
fórmula de explicação o que ele tá
tentando mostrar é conceitual o que eu
tô tentando pôr para vocês é que o
problema conceitual que ele apresenta de
que o movimento é falso que o movimento
não existe que eu consigo demonstrar que
o movimento não existe depende da
afirmação de que não há ah espaço entre
as coisas e a a própria e todas as
modalidades de paradoxo apresentadas
pelo zenão dependem do mesmo pressuposto
Não não é possível que haja ah objetos
separados no no no tempo e no espaço e
que se movem ou seja não existe não
existe espaço vazio e não existe existem
objetos por isso que eu falo você não
está no contrapé de Demócrito porque
Demócrito vai tentar Demócrito e e leus
Poo vão tentar demonstrar que sim o
movimento é plenamente possível é só
postular o vazio e o cheio o postular o
vazio e o cheio e e postular o mínimo
indivisível entendem por isso que eu tô
falando Alan por isso que eu tô falando
não é uma questão de pegar o o paradoxo
criar uma
formulinhas
né ele não tirou aquilo da bunda ele não
tirou o conceito de átomo da bunda ele
tirou da necessidade de refutar zenão
para refutar zenão Ah é isso que eu tô
tentando propor para vocês né que isso a
os textos estão estão em contextos e os
caras não conceituam No Vazio do eu acho
eles estão conceituando em brigas e
discussões para definir o que é a
realidade de modo que isso tudo se trata
de ontologia e não só de epistemologia
quer dizer eh eh Z não está tentando
usar da da da epistemologia ou da
capacidade racional para provar um ponto
ontológico né E aí quando você vê eh
isso em relação com as discussões de de
leucipo e Demócrito a gente entende
porque que eles defendem a porcaria do
átomo então ele não tá defendendo o
átomo que significa conceitualmente
indivisível simplesmente porque ele quis
porque Ele olhou para Ah eu acho que as
coisas são indivisíveis ele está em
discussão justamente com esses textos
dizer não entendem como é muito como
fica muito mais legal quando a gente não
ler pelo manual e tenta atribuir um
sentido histórico para as coisas não
estou dizendo sequer que eu estou certo
estou dizendo que leucipo e Demócrito
passam a fazer sentido se a gente
compreende que o problema de zenão
representa um problema relacionado a a à
infinitude dos infinitesimais entendem
quer dizer se a minha leitura está certa
leucipo e Demócrito ficam explicáveis
eles estão tentando contrapor um
apontamento dezer
não viajei demais eu acredito muito
nisso que eu acabei de falar eu posso
estar muito errado mas eu acredito para
caramba nisso que eu acabei de falar que
que vocês acham a gente é é eu tô
fazendo aqui uma coisa que a gente chama
de a gente pode chamar de intuição eu tô
dizendo que até onde eu lhei hoje que é
muito pouco Essa é minha intuição certo
A minha intuição É essa a gente
eventualmente vai ler os próprios textos
em seu contexto a gente vai ver por
exemplo que a formulação moderna da da
do paradoxo da Tartaruga Ah é uma
invenção é simplesmente uma ão não é
isso que tá escrito atribuído a zenão o
paradoxo em Aristóteles atribuído a
zenão é muito mais simples é ridículo né
e é é é ridículo
Ah é Então o que eu tô dizendo Alan é
que o que você conhece como paradoxo
dizer não matematicamente porque eu sei
que você tem essa formação provavelmente
não é o paradoxo dizer não do texto
grego é isso que eu quero dizer entendeu
então eu tô dizendo o do texto grego
original né o que veio a Gerar o
nomezinho que gerou um conceito que usam
nas salas de matemática não é a mesma
coisa que o próprio zenão teria dito
segundo a atribuição que lhe faz
Aristóteles de modo que esse que eu
estou discutindo histórico ah ah esse
que eu tô discutindo o histórico
ele me parece ter relação com o problema
da
indivisibilidade não sei se eu tô certo
tá bom então quando nós fom discutir
esse problema a gente vai consultar a
bibliografia primária ou seja o próprio
atribuição no DK no seu contexto então
texto de Aristóteles e a gente vai
conversar com os intérpretes de tradição
secundária aí não vai ser mais a minha
opinião aí acabou brincar aqui eu
brinquei com a minha opinião né A minha
intuição Inicial sobre o que eu conheço
mas aí a gente vai mostrar o texto vai
mostrar as traduções possíveis vai
mostrar a bibliografia secundária o que
ela tem de entendimento acerca disso aí
sim a a gente vai poder dizer agora a
gente tem uma afirmação mais segura
Então até Esse aspecto é importante para
isso que a gente tá fazendo a aqui
a
a não então eu acho eu não eu não tô eu
não tô entrando em discussão eu tô
dizendo o seguinte acho legal que a
gente coloque essa discussão acho muito
importante que a gente coloque essa
discussão até para que se entenda é o
problema que eu tô falando da
subjetividade né que tudo que eu tô
falando aqui
tudo que eu tô falando aqui É no Limite
do que a gente tá do que a gente tá
visualizando e no passar do tempo a
gente vai aprofundando de modo que eu
demonstro para vocês uma coisa que é
muito cara a mim que é a ideia de que
quanto mais a gente detém tempo
investido sobre um objeto mais a gente
se aprofunda sem escapar do aspecto da
subjetividade mas tendo mais elementos
de convicção e de firmeza pra afirmação
das da das afirmações que a gente fazia
ou pra reforma das afirmações que a
gente fazia que eu dizia para vocês isso
é válido tanto pro que acontece lá na
ciência dura quanto isso é válido para o
que acontece na chamada
ah ciência do espírito né que é composta
dessa metodologia do vestan que ocorre
acaba culminando na sua autocompreensão
no mundo e não sei o que não sei o que
não sei o quê né segundo o paradigma
Dual
a Alemão então o que eu quero colocar
para vocês é sob todas as perspectivas a
subjetividade tá colocada nesse caso que
a gente fala sobre zenão iden e a gente
vai tentar avançar sobre essa
minha pequena hipótese no momento
adequado a gente vai tentar avançar
sobre essa minha pequena hipótese cada
vez mais com cada vez mais informação
aliás é exatamente por isso que a gente
voltou para cá porque eu percebi que a
gente estava sem base para discutir
parmenides E aí a gente tá dando aquele
grande voo de de águia por cima para
visitar os temas para depois a gente
poder voltar a PR parmendes e continuar
na nossa discussão lá do do da chamada
metafísica acabou que eu me alonguei
demais eu acho que a gente não vai
entrar em Heráclito hoje tá bom gente
isso porque eu tava falando Nossa só
quatro páginas só quatro páginas então
ah vamos lá eh a flecha em movimento
está parada tudo o que tem o o
comprimento de um espaço igual a si ou
está em repouso ou se move é sempre o
mesmo problema entendem todos os três
paradigmas que ap os quatro paradigmas
que aparecem nos paradoxos dizendo não
na verdade são o mesmo paradigma é o
problema do movimento é a tentativa de
ah negar a quer ver ó o o o primeiro não
é o primeiro não é de movimento o
problema é o primeiro é de literalmente
de ah divisibilidade o primeiro paradoxo
é de divisibilidade ó o que se move deve
chegar à metade a de seu percurso antes
de chegar a seu termo e antes ainda a
metade da metade e assim por diante até
o infinito Perceba o primeiro paradoxo
ele fala sobre o movimento na
Perspectiva da metade depois ele
apresenta do Aquiles o argumento chamado
de Aquiles o mais lento nunca será
alcançado em sua corrida pelo mais veloz
ele me parece está com relação com o
primeiro né então assim eu o que eu eu
faço na minha leitura é o seguinte se
você arrastar o primeiro como se fosse o
segundo uma maneira diferente de dizer a
mesma coisa aí eu trago para dentro do
problema do do da do zenão e da
tartaruga o problema que já tá dito
imediatamente anterior
ah ah
entendi o que você tá falando você tá
falando que o problema dos
infinitesimais tal qual conhecido na
matemática é um problema completamente
diferente do tratado em zenão é isso que
você tá dizendo entendi
ah tá bom entendi entendi mas o que eu o
que eu o que eu tô colocando aqui tá bom
tá bom você tá falando o nome técnico do
problema da matemática e da física tá
bom e o que eu tô dizendo aqui é o
seguinte que o nosso problema em
e isso é importante pra gente esclarecer
né porque se eu tô confundindo me
conceitualmente isso pode induzir as
pessoas que estão lendo a erro a
importância da gente ter colegas aqui
conversando conosco O que eu tô querendo
dizer é o seguinte que o problema que tá
no problema da o problema que tá no
paradoxo do aqueles da tartaruga é um
problema de que o espaço pode ser
considerado divisível nos termos do
primeiro paradoxo que se diz assim o que
se move deve chegar à metade de seu
percurso antes de chegar a seu termo e
antes ainda a metade da metade e assim
por diante até o Infinito ou seja o
movimento de uma coisa ela nunca chega
lá ela nunca chega lá porque ah ao se
mover ele tem que passar por medidas de
espaço cada vez menores divisíveis até o
infinito o mesmo problema é colocado no
no paradoxo da da tartaruga só que ele é
mais divertido e ele é mais gador porque
ele te ludibria na representação da
Imagem e ele não demonstra que a mesma
coisa que ele tá fazendo aqui com o
espaço ele tá fazendo no no paradoxo da
tartaruga com o tempo e aí é dividindo o
tempo até o infinito isso não fica
visível na representação gráfica por
isso que quando as pessoas fazem a
apresentação e depois a explicação no
primeiro momento você se leva a crer que
Z não tá a a correto no terceiro né o
terceiro paradoxo é o da flecha em
movimento a flecha tá parada tudo que
tem o o comprimento de um espaço igual a
si né Então ela tá parada ou está em
repouso ou se move mas é impossível que
se mova ah por um espaço igual a si
portanto está em repouso a
impossibilidade da coisa porque como é
que ela vai se deslocar como é que cada
ponto que tá no lugar a não ser que seja
por teleporte entendeu é esse que é o
problema do da do do paradoxo da Flecha
não sei que seja por teleporte como é
que o negócio vai se mover sem mudar sua
dimensão como é que o ponto de cá como é
que se dá esse movimento tem que ser
teletransporte tem que ele tá aqui de
repente ele deixar de est aqui para est
aqui no próximo instante se a coisa é
instanciada a numa visão assim digamos
assim de cartesiana né cada ponto é um
ponto para essa flecha se mover tem que
se desaparecer do ponto um e ir pro
ponto dois aí a parte de trás tem que
desaparecer e ir pro próximo ponto então
a dificuldade que tá dado é sempre a
mesma dificuldade ele tá tentando provar
que o movimento é impossível ah p
portanto está em repouso ora a flecha
que se move dado que se encontra no
espaço igual a si em cada instante de
tempo durante o qual se move estará em
repouso se estivesse em repouso em todos
os instantes de tempo Ah que são
infinitos estará em repouso também em
todo o tempo mas tinha Ou seja quando
você congela uma fotografia o negócio tá
parado ou ele tá parado ou ele tá em
movimento mas se ele tá em movimento
como é que eu capturo o movimento se
sempre quando eu capturo a fotografia o
negócio tá parado ou tá parado ou tá em
movimento então toda hora ele tá
tentando provar que o moviment é
impossível e depois vem o argumento do
estádio que alguém comentou aqui né ah o
argumento do estádio dois pontos em
relação a um ponto fixo no estádio dois
objetos se movem a mesma velocidade mas
em direção contrária percorrem um
a espaço que é ao mesmo tempo igual e
duplo igual se se considerar a relação
entre cada um dos dois objetos e o ponto
fixo e o dobro se se considerar a
relação dos objetos entre si isso aqui é
maravilhoso né isso aqui aqui é física
isso aqui é física n então assim você tá
dizendo Ele tá dizendo que o o se você
considerar esse ponto físico você andou
metade mas para os dois que estão se
movimentando em relação um ao outro puf
ele andaram o dobro da distância né Isso
é maravilhoso né Isso é maravilhoso
então ah e aí ele vai dizer que isso é
irracional perceba então isso aqui que
ele tá falando ele tá dizendo é
irracional como é que é o mesmo tempo
você anda metade do dobro como é que ao
mesmo tempo você anda metade do dobro né
Isso é DK a 29 a 28 vocês se divertiram
lhes vocês se divertiram lhes nos
paradoxes muitos paradoxes a gente pode
fazer um vídeo depois só sobre os
paradoxes que vai ser divertido vai ser
divertido Ah então tá a redução ao
absurdo da tese pitagórica da mônada e
do movimento entendido ah como passagem
através de uma infinidade de posições
num tempo finito não era só uma
brilhante refutação da experiência do de
ano portanto Aristóteles criticou
inutilmente os argumentos di zenão
baixando os à medida do senso comum o
certando tá de qualquer jeito querendo
colocar os eleatas do lado do bem os
eleatas são do mal tá bom são pessoas do
mal não existe coisa de bem e malzinho a
não ser entre os metafísicos e os
dialéticos tá bom e os metafísicos são
do mal apesar de dizer não seu pai
considerado pai da dialética por
Aristóteles né por outros motivos aí
depois a gente vai falar na verdade
entre os metafísicos os materialistas
não os dialéticos materialistas tá bom
materialismo time Demócrito ah por mais
do que os marxistas queiram dizer que
não mas dialéticos eu sou muito
dialéticos eu sou materialista eu eu
Para mim é secundário a questão da
dialético para mim é primário dizer que
é materialista tá bom acompanho talvez
menino menino Qual é o nome do menino
menino careca lá menino careca zenão não
queria negar a realidade da
multiplicidade de de fenômenos da
experiência nem a realidade do Movimento
Por um lado suas teses queriam
demonstrar as grandes dificuldades que
se encontram quando se quer fazer da
experiência uma rigorosa análise lógica
Ah certando já desisti você não vai você
não vai me mover para esse caminho não
não tô de acordo não zerão parmen é tudo
menino metafísico sim anti observação do
mundo real negador da realidade sim em
face de uma realidade metafísica É sim
não adianta não vou obrigar vou obrigar
por outro lado queriam chamar a atenção
para a importância daquilo que hoje
chamaríamos lógica das relações no
estudo da natureza isto é uma lógica que
deve encontrar e fixar seus pontos de
referência somente em relação aos quais
nossos discursos adquirem estrutura
lógica e Rigor científico a importância
dezer não no campo da filosofia e da
ciência reside sobretudo em ter intuído
a necessidade de unir a investigação
sobre a natur za física ao novo
instrumento da lógica matemática lógica
e simultaneamente em ter intuído a
dificuldade de realizar uma rigorosa
análise lógica da experiência mas esta
descoberta fundamental dizer não será
logo abandonada principalmente pela
relevância da física substancialista de
Aristóteles que é uma bela de uma bosta
e nisso eu tô de acordo com com com com
certano que aparentemente tá querendo
rivalizar com a com a física de de
Aristóteles e o nosso ponto É exatamente
esse esse substancial ismo Exatamente
esse na verdade eu não poderia expressar
de modo melhor física substancialista
que tem que ser jogada na lata do lixo
em Face em virtude da ciência moderna
isso já desde do século 1 pelo menos tá
bom e simultaneamente em ter intuído a
dificuldade de realizar uma rigorosa
análise lógica da experiência mas esta
descoberta fundamental dizer não será
logo abandonada para principalmente pela
prevalência da física substancialista de
Aristóteles e terão de passar muitos
séculos antes que a ciência e em seguida
a filosofia A
revalor não de de de de de dialético não
é Idealista necessariamente tem o
materialismo dialéticos materialismo
dialéticos né a gente tem a gente
tem esse texto que realmente Ai pera aí
Então essa é a leitura que normalmente o
pessoal que quer salvá-los salvares
salvares os pré-socráticos e tal o
pessoal gosta de ler assim né dizer que
Platão e Aristóteles são bando de Zé
bunda que na verdade ridicularizavam os
escritos dos autores que atacavam para a
fazer a defesa da Visão deles
né não acho se é não primeiro que eu não
eu não gosto dessa concepção eu brinco
né Eu já falei para vocês 200 300 vezes
eu brinco com Aristóteles mas não é o
caso de pensar que essas pessoas estão
de uma fé que essas pessoas usurparam ou
que é uma inevitabilidade Quando você
vai fazer uma uma uma exposição da sua
própria convicção que você distorça a
convicção dos outros que você tá
querendo apresentar como equivocados né
Isso é um pressuposto que eu não gosto
eu não gosto primeiro que ele é
objetivamente falso se ele for Universal
né É só porque eu tô tentando refutar
alguém que eu vou distorcer a coisa que
ele faz isso é Se isso for
universalizado isso é falso né então
assim ah o meu O interessante é o
seguinte Às vezes as concepções dessas
pessoas inclusive variam entre si Então
tem um zenão de Aristóteles tem outro
zenão que é o apresentado pelo simplista
tem outro o parmen ele varia na boca de
um para outro e tal tal tal então a
gente tem que tentar pensar assim ó até
que ponto a inev olha como é que fica
mais bonito olha como é que fica mais
bonito até que ponto a inevitabilidade
da convicção pessoal das limitações
humanas da interpretação individual da
subjetividade não interferiram na
interpretação que qualquer autor vai
fazer quando ele está interpretando
alguém aí fica legal entendeu não é que
Platão fez uma caricatura não é que
Aristóteles fez uma caricatura mas
inevitavelmente deve nos soar
ceticismo deve no do soar no ouvido
ceticismo quando a gente fala assim Z
não defendia não sei se defendia eu sei
que Aristóteles apresenta que Zen não
defendia é um primeiro movimento eu
sempre falo para vocês que isso deve ser
o primeiro movimento você quer chegar
até um z não disse Z não acreditava acho
legal não acho que é impossível não
avança um ceticismo extremado não acho
que é impossível mas para você chegar em
Z não dizia Z não acreditava você tem
que ler todas as as citações que foram
feitas sobre zenão tentar fazer a
limpeza do subjetivo dizer assim ó nesse
cara provavelmente ele diz que zenão
disse isso porque na própria crença dele
ou seja para você discutir zenão dizia
zenão falava você tem que saber bem
Aristóteles você tem que saber bem
Platão você tem que saber bem todo
Simplício você tem que saber bem o
contexto das próprias escritas dessas
obras quees citaram para você poder
fazer a crítica do subjetivo desses
autores que citam ou seja é um trabalho
do tamanho de uma desgraça por isso que
ninguém faz entendeu Por isso que
ninguém faz então para você dizer assim
eu eu quero de é o trabalho que esse
cara aqui faz ó vou mostrar para você o
maluco que faz
isso deixa eu ver se eu
acho isso se eu achar né Ah tá aqui
achei esse cara faz isso esse cara faz
isso chamado Mario anstein então ele vai
dizer assim ó eu vou dizer para vocês o
que Protágoras histórico acreditava eu
vou dizer para vocês o que gorjas
acreditava para fazer isso Ele leu todas
as as fontes primárias que citam
Protágoras gorgas antifonte Ele leu
todas e não só isso ele não só leu todas
as fontes primárias mas ele leu no grego
ele traduziu a textos desses caras e
conversou amplamente com a fonte
bibliográfica desde que o mundo é mundo
desde 1400 Desde quando se discute esses
temas Ele discutiu com essa bibliografia
secundária de modo que ele tem todos os
elementos para dizer assim ó eu sei tudo
que se falou sobre esse cara todas as
cações possíveis e boa parte da
bibliografia toda eu tô exagerando né
mas boa parte da bibliografia secundária
dos especialistas que já enfrentaram
esse tema diante de todo esse arcabouço
eu consigo enxergar um um Protágoras
histórico e ainda assim a posição dele é
discutível entendem e ainda assim a
posição dele é discutível isso é legal
eu acho legal isso para mim é rigor
histórico isso para mim é rigor
histórico que o Mário Ant Steiner faz é
rigor histórico que aí é que tá ainda
que a convicção dele sobre um suposto ah
Protágoras esteja errado ainda que isso
esteja errado o trabalho de Exposição
que ele faz para justificar a opinião
dele me dá elementos de ciência Eu não
conheceria a bibliografia secundária que
que ele cita se ele não tivesse tentado
provar o seu próprio ponto e aí É nesse
ponto que eu quero fazer a comparação
entre ciências da natureza e ciências ah
da da interpretação digamos assim quer
dizer o que importa não é
necessariamente o que o cara queria
descobrir em última instância do não sei
o que da da do sentido da vida que ele
dá o negócio é que quando ele tá na
investigação dele o que ele tenta fazer
Vai desvelando um monte de outras coisas
às vezes até por Acidente certo então
por exemplo quando e
Einstein fala sobre a teoria da
relatividade geral e a teoria da
relatividade restrita ele tava lá
preocupado com provar as as estruturas
da natureza não inicialmente ele tava
querendo saber o negócio da luz a
desgraça da luz é fóton ou ou é
partícula ou é onda essa desgraça aí ele
foi investigando Isso foi para outros
rumos e foi parar lá na porcaria de onde
como é que o espaço tempo se organiza e
porque que a luz se comporta de maneira
diferente quer dizer
não é o seu objetivo final que faz
ciência mas a sua vocação investigativa
eu quero entender uma porcaria quando
você quer entender uma porcaria você vai
desvelando nesse meio do caminho um
monte de outras informações que você não
desvelar se você não tivesse essa
inclinação científica eu quero entender
uma porcaria e eu vou aplicar os métodos
dessa ciência específica dentro dessa
tradição de ciência específica para
chegar nesta porcaria e aí é é nesse
nesse nesse sentido que ainda que eu
discorde eventualmente pobre de mim
discordar de Mário Ant Steiner ainda que
eu discorde dele é inegável o papel
científico do trabalho dele porque no
momento em que ele vai justificar a
inclinação de de pesquisa e de convicção
dele ele faz um trabalho hiper complexo
Nas Raias da filologia desvelando para
mim informações que eu não teria se não
fosse o trabalho dele é poético eu achei
poético eu achei fofo ELS ah
diminui de certa forma esses autores que
eles citam aí é que tá essa é uma
questão né Lucas é porque eu sou contra
esquematismo né então Aristóteles
diminui não sei quem depende Eu quero
ler o texto né então assim por exemplo a
meu discussão é Protágoras o Protágoras
de Platão e aí a gente já deixa um
gancho aqui no ar o Protágoras de Platão
do teto é diferente do Protágoras de
Aristóteles na
metafísica quem mentiu
entendem quem mentiu Eu vou ah não gosto
de de Aristóteles então foi ele que
mentiu Não é assim que se faz né Não é
assim que se faz então a gente tem que
entender Por que esses primeira pergunta
é para além de um tá mentindo ou outro
tá mentindo ou um é safado outro é
safado É assim por que que difere né a
pergunta fundamental é essa Por que que
difere Será que difere mesmo ou será que
eu entendi errado Há quem diga há quem
tenta quem tente defender que não difere
né ah
E aí a gente caminha pro final desse
vídeo achei muito divertido esse vídeo
aí Me perguntaram sobre a dialética eu
não respondi né não tem depende né a
concepção de dialética foi em menino
Hegel em menino Hegel ela ganha uma
conotação completamente diferente do
sentidos antigos né completamente
diferente completamente diferente e ela
entra inclusive no sentido de alguns
materialistas que se
dizem dialéticos contemporaneamente aí o
que que isso significa aí você tem que
você tem que perguntar lá pra galera que
estuda Marx que estuda essas coisas eu
tô interessado por enquanto a gente
falar das coisas antigas
ã gostei de ver gostei de ver Elan É
isso mesmo eh Vamos abrir aqui Alan pera
aí então ele ele dá pra gente né ele dá
pra gente o a citação vamos ver quem é
pelo menos né vamos ver pelo a gente não
vai ler a a a cituação mas vamos ver
quem é que então estamos em DK o o
paradoxo do de Aquiles é o DK 29 a26
Vamos abrir ao víveres o DK 2926 só pra
gente descobrir de quem é que aí
qualquer um depois se quiser procura e e
e olha vamos lá Windows capture
ai primeiro eu tenho que abrir né
dius
[Música]
diafrag Di fragment de
socratic Parará aí aberto deixa eu ver
aqui hum hum cancelar pera aí Windows
capture tarará press socráticos Não não
é isso e os crun aqui vamos lá então o
que que eu falei 29 26 né 29
26 vamos lá deixa eu passar vocês para
cá pra gente ver o é bom que a gente vai
aprofundando nisso também ah não é isso
não pera aí é isso aqui ah é bom que a
gente vai aprofundando nisso também como
é que encontra as coisas então você já
tem o acesso a aos CR né tá dando para
ver legal ou tá muito
pequeno Espero que esteja dando para ver
então estamos em 29 né então 29 tá no
Volume 1 na
Band
nang eu acho que é início né em Alemão
então aqui a gente tá nos que estão no
século e 5 né portanto está incl incluso
zenão Então a gente vai clicar aqui ó
vai 11 etales
11 detalhes sempre ali no topo ó deixa
eu aproximar mais para dar para ler
deixa eu aproximar e apertando aqui ó no
topo aparece quem é que tá ó Tales aí
depois anaximandro aí vamos clicar aqui
um monte de vezes não vamos ficar
olhando um por um não Pitágoras que eu
tô vendo ali aí vem um monte de gente
que tem só um pedacinho de tempo
xenofanes é o 21
ã 22 Heráclito 22 Heráclito cadê cadê
cadê cadê cadê cadê cadê cadê Heráclito
tem para caramba ó não acaba nunca mais
ó Heráclito
ainda epicarmo é o
23 epicarmo é o 23
alimel alcmeon é o 24 25 26 27 28
passaram ali voando é um monte de pessoa
Menorzinha parmendes que é o poema né
par par
Pará 29 Z não Z não 29 aí lembrem-se né
bom que a gente nunca conversou assim
olhando aqui ó o a é o a É é leben und
né que significa vida e obra leben und
né vida e obra nós não estamos Olha nós
estamos no vida e obra que coisa curiosa
coisa curiosa interessante ser no vida e
obra vamos lá
à Não é portanto não é não foi
identificado como Dios como uma citação
direta não é um trecho diretamente
escrito por zenão é uma menção
terceirizada é uma citação indireta
digamos assim né ah feita por
Aristóteles Com certeza né vou vou dizer
com certeza aqui vou colocar meu pescoço
na reta com certeza ó passou 24 ó arist
aí achamos chegamos então onde é que tá
isso Onde é que estão as citações O
problema é que a gente não tem a física
de Aristóteles em português infelizmente
é um é um trabalho emergencial a Até
onde eu sei a gente não tem a física de
de
ah de Aristóteles em português a gente
só tem os livros um e dois traduzidos
Até onde eu sei até onde eu sei aliás me
corrijam pelo amor se eu tiver errado ah
então tá 25 é aquele do do aquele trecho
que a gente citou do termo do da do
espaço né do espaço da divisão do espaço
o 26 ó o 26 é o de Aquiles Ó você
consegue inclusive ler o nome de Aquiles
aqui ó dá para ver vocês lerem aí
Aquiles aqui ó então o paradoxo de da
Tartaruga que vocês conhecem que é
atribuído a zenão na verdade é de
Aristóteles no seguinte sentido é
Aristóteles que no dá nos dá o quer
dizer é o autor da física de Aristóteles
se é que esse autor é
Aristóteles que nos dá o conhecimento
que a gente tem acerca de um tal
paradoxo dizer não acerca da aqueles e
da Tartaruga que não é nos termos que a
gente aprende na aula de matemática
inclusive tá bom tá bom acho que assim a
gente ah termina legal então como é que
vocês identificam isso aqui ó 26 aqui ó
26 é o DK é o DK
oh meu Deus é porque uma página ele fala
que é ler né obra ó essa aqui ó 29 zenão
29 Z não 19 por quê Porque era na edição
antiga né A edição Standard é a 29 19
era na edição antiga se você for ler um
autor antigo com uma com com que ele faz
a citação com a referência antiga você
consegue ver a referência aqui fácil né
então a referência Standard que a gente
usa hoje é essa 29 Z não 29 estamos em a
né que é vida e obra e em 26 26 aí ele
me dá a citação por que que tem esses
traços aqui esses traços aqui é ele
dizendo assim ó que nem o anterior que
nem igual o anterior qual era o anterior
era Aristóteles física Delta 3
ah 210 b22 na paginação Beckers que quem
editou as obras de Aristóteles foi
Beckers na edição Standard de que a
gente tem quer dizer se você quiser
pegar uma tradução de qualquer língua
que seja a gente não tem português e for
uma boa tradução ela vai ter a numeração
a paginação ao lado de modo que você não
vai precisar procurar que seria um
problema né um monte de gente um monte
de época traduz mas a gente tem a
paginação específica de modo que em
qualquer tradução que você fizer mais
séria ela vai ter a paginação para você
poder encontrar a citação de terceiras
pessoas porque a obra é um clássico
então precisa ter uma paginação
eh canônica pra gente poder encontrar
sempre então aqui estávamos em Delta
física Delta 3 210
b22 e paraa frente né é Aristóteles de
novo se repete por isso esse extratos
traços só que no Livro S deteta né no
livro S deteta que é alfa beta Gama
Delta s deteta é no próximo livro
encontrei isso na web então livro is
deta
9239 B9 e onde é que tá o do Aquiles
está em S deteta 9
239
b14 Foi legal eu acho que aqui a gente
vai cada vez que a gente vai né
avançando a gente vai Ah então e esse é
o trecho ó como é que o trecho é pequeno
então o paradoxo da do Aquiles é isso
aqui ó que aliás eu eu li em português
né deuteros do calos
aquilos
né do calom DER né de calom menos calô
menos é o qu que dizem o que diz o que
diz
calinos não sei ah ou Belo de de Calé
recalé
Ah o chamado é o chamado o chamado
[Música]
então agora Delos não sei deve ah Delos
deve ser o segundo né porque tá numa
lista então 25 deve ser o primeiro Delos
em segundo lugar o chamado aquilus o
chamado de Aquiles né ou o que o chamado
paradoxo de Aquiles entenderam então
Delos o em segundo lugar né Então teve o
primeiro que citei lá em cima agora em
sego segundo lugar o chamado de Aquiles
o paradoxo de Aquiles E aí vem o o texto
aqui então o texto é bem pequenininho ó
dizendo sobre o paradoxo que é
exatamente esse texto que a gente leu em
português né o mais lento nunca será
alcançado em sua corrida pelo mais veloz
de fato é necessário que quem persegue
chegue com antecedência lá de longe ah
ah de onde se moveu com antecedência lá
de longe lá de onde se moveu quem foge
de modo que necessariamente o mais longe
ou mais lento terá sempre alguma
vantagem o o paradoxo no original é essa
frase é isso aqui em grego gostar eles
eu gostar eles gostar eles desse vídeo
de hoje mas a gente não vai falar de
depois eu vou tirar do do título Menin
Heráclito Heráclito é um livro todo a
gente ficou 1 h40 falando de Quatro
páginas uma boa introdução vocês não
acham uma boa introdução cada vez a
gente vai cada cada vez mais NH entrando
na coisa Belê meu
querido o
quê não Alan Você tá entendendo errado
cara eu adoro esse tipo de intervenção
por favor tá por favor eu adoro esse
tipo de intervenção nosso nossa intenção
é que cada vez a gente se aproxime mais
é esse que é o objeto do do da nossa
discussão quanto mais a gente for for a
a gente for discutindo a discussão
porque talvez eu assuste né na por causa
de outras reações com gente babaca né
que aparece aqui mas não é o caso não
então assim quanto mais a gente discute
quanto mais a gente entra eh eh em
aprofundamento nas coisas mas a gente
vai entrando em outros aspectos então
assim por favor gente não confundam
eventuais ah discussões divergências
contraposições com os nossos amigos aqui
né com um babaca que aparece de
para-quedas aqui vem tirar uma onda vem
fazer outra piada são dois universos
completamente diferentes né
completamente diferentes A ideia é que a
gente tem essa relação e de abertura né
que eu vou te exatamente por estarmos em
pé de igualdade né De amizade de tudo
mais que eu me dou a a liberdade de
tirar uma onda de fazer uma graça de
ficar puto porque a gente tá aqui entre
amigos Tá bom então eu agradeço demais a
atenção de todos especialmente do meu
querido amigo Alan Mas agradeço também
do David que a gente também já teve um
momento que a gente fez uma outra
discussão sobre outra coisa que não
tinha nada a ver Agradeço ao Lucas
também que participou aqui bastante hoje
agradeço a minha mãe maravilhosa como
sempre ali não sei do que que ela está
falando nesse momento de p p inquietos
eu acho que é o apelido que ele ganha em
Homero de pés inquietos acho que aqu
eles ganham esse apelido em Homero
Agradeço a todos que estão aqui Ícaro
você também aii que é um ponto eu não
gosto de gente muito piadista não mas
agradeço assim mesmo a Marciel também
que participou aqui conosco hoje Eu
realmente gostei muito do vídeo Ian ã e
toch e peço desculpa aí V os comentários
que eu não respondo que que que você
sabe como é que são como é que é a vida
né então uma boa noite para todos já
está dando quase 1 hora da manhã
e tchau
k
[Música]
[Música]
ti ltex