amigas, tudo bem com vocês? Eu espero
que esteja tudo bem com vocês. No vídeo
de hoje a gente vai ah falar
sobre como a esquerda metida,
desconstruída, na verdade é uma
colonizadora [ __ ] É isso que a gente
vai falar hoje. É isso que a gente vai
falar hoje. Super divertido. Vou falar,
vou fazer um vídeo bem pequeno. Na
verdade, ele deve ter uns 10 minutos, no
máximo, porque é o tempo que eu tenho.
Eu já estou assumindo que eu vou chegar
atrasado onde eu deveria chegar. Mas é o
seguinte, eu preciso, eu tava assistindo
um vídeo que o Link gravou com a
Croezinha. Eu não assisti tudo. Eu
assisti um pedaço ali da da metade para
outra metade. Eu assisti um pedacinho
assim do vídeo. E aí a o clickbait ali
era que o Hermes tinha discutido com o
link e o link tá 100% certo, tá 200%
certo. Ah, mas o link tá não tá 100%
certo não. Não tem erro naquilo que ele
tá dizendo. É 0% do erro. é 0%, é 100%
de aproveitamento, não tem nenhum erro
no que ele tá falando, é exatamente
daquele jeito. Uma coisa que eu tenho
que brigar aqui, disputar o tempo todo
eh essa essas categorias todas falsas e
inventadas no discurso, que é coisa de
pós-moderno mesmo, né? Que a gente vai
bagunça o discurso, as coisas são só
palavras, a gente inventa a palavra para
tudo, a palavra significa o que a gente
quiser e etc e tal. Então, um tipo de
acusação que que eu ouço repetir daqui
muito tempo, muitas vezes, né? Eh, eh,
coisas do tipo, coisas do tipo, ah, mas
você quer ensinar de cima para baixo?
Ah, mas você tem linguagem difícil que o
povo não compreende. Uma coisa que o
Jones, ele gravou um vídeo agora de 5
horas que as pessoas estavam falando
assim, mas o trabalhador eu vi várias
vezes, tá? Ele gravou um vídeo de 5
horas conversando, dialogando,
estabelecendo um confrontamento ali com
o Gustavo Machado. Um vídeo que eu achei
bastante interessante, aliás, tá? Não
tem como eu comentar esse vídeo aqui
agora, um vídeo de 5 horas, etc e tal,
cheio de detalhes, cheio de temas que eu
não enfrento, que eu não conheço e tal,
mas eu quero marcar isso do ponto de
vista comunicacional, que tem um monte
de imbecil que segue o Jones. Não, não.
A questão não é imbecil que segue o
Jones. Tem um monte de imbecil no
planeta e aí lá seguindo o Jones tá
falando assim: “Tá bom Jones, mas e
aqueles vídeos de 5 minutos sobre o PT,
né? É isso que eu quero ouvir. Não quero
saber vídeo de 5 horas, vídeo de 5 horas
sobre China ou sei lá o que. Eu quero
vídeo de 5 minutos sobre PT, né? Que que
aí a pessoa nunca diz que é ela que
quer. Ela fala assim, ó, como é que é?
Olha como é que é arrogante para
[ __ ] A galera fala assim, ó.
É porque o
trabalhador ele não tem 5 horas para te
assistir. O trabalhador ele não entende
essas palavras e artigo do Jones. Você
tá falando em espanhol, o trabalhador
não fala espanhol. E o que o o link
apresenta naquele vídeo é 100% de 100%
de aproveitamento. É 100% ao quadrado. É
muito aproveitamento daquele vídeo. É
muito aproveitamento. É uma linha de
muito aproveitamento. É assim, veja, a
verdade o que se coloca é o seguinte. Há
uma espécie de esquerdinha cirandeira do
[ __ ] É assim que tem que ficar. É
esta peste que tem que grudar.
Esquerdinha cirandeira do [ __ ] que
ela acha que ela sabe se comunicar com o
pobre, né? Não é assim. É
exatamente assim. É exatamente assim.
Então veja, é como se a gente tivesse
falando, é muito engraçado isso,
pô. Você sente quando tem um vídeo como
aquele daquela discussão, daquela
conversa ali com a
a Croezinha e com o Hermes e com o Link.
Você vê qual é a sensação que eu tenho
quando eu assisto aquilo? Eu assisto
aquilo e eu vejo, certo? A é uma
metáfora, tá gente? Para vocês
entenderem. A metáfora, é uma figura de
linguagem. Eu vejo três
pastores ou três padres católicos na
época da
contrarreforma discutindo como é que a
gente chega no índio. É isso que eu
vejo. Vocês
entendem? Veja qual é a forma de chegar
no índio. O índio não é que nem a gente,
certo? Percebe? O índio, o índio tem
dificuldade. O índio não tem formação. O
índio quer tudo mastigado, pô. Você tem
que chegar no índio, né? Você tem que
chegar no índio. O índio não é você.
Entenderam? São
três, são
três eh padres católicos na época da
contrarreforma, discutindo como é que
chega no índio. Certo? E tá certo? Esta
metáfora que eu estou fazendo é o
seguinte. Supondo, né, supondo que são
três padres católicos discutindo como é
que chega no índio, o link é que fala
assim: “Olha, trata o índio como adulto,
que
tal?” Olha pro índio e fala assim, ó: “O
índio é um ser humano. Conversa com ele
como um ser humano.” “Ah, mas vocês têm
diferenças?” Sim, tem diferenças. O
índio não sabe falar português
inicialmente. Você, padre católico, sabe
falar português, mas ele fala outra
língua que você não sabe falar. Então,
que tal você aprender a língua dele? Ele
aprender a sua? Olha que legal. Não tem
ninguém superior um ao outro. Você tá
indo conversar com outra pessoa. Entende
que que eu quero dizer com
isso? Vocês entendem o que que eu quero
dizer com isso? Vocês compreendem o que
eu quero dizer com isso? Veja, um
professor universitário é um professor
universitário. Ele tem que deixar de ser
um professor
universitário. Ele tem que deixar de
ser o professor universitário. Ele é um
professor universitário. tem que se
travestir, se esconder, se se eh eh eh
mudar a forma que ele se entende no
mundo para agradar um grupo ou para no
no final das contas, sabe o que que você
vai transformar? Aquele meme do cara que
chega no filme ruim do do Adam Sandler
dizendo assim: “Olha só, Hello
kids! Hello fellow kids!
Estou vindo aqui conversar
juventudes. Estou vindo conversar
juventudes com você, juventudes. Eu vou
usar as suas giras, juventudes. Pá, pelo
amor de Deus. É que é o negócio de fazer
cosplay de cara da favela. Se você não é
da favela, você não é da favela, pô. Se
tu não é da favela, você não é da
favela. Converse com a pessoa de
admitido que você não é da favela. Pom.
Tranquilo. Simples assim. Certo. Simples
assim.
tão simples quanto isso. Então veja, se
a gente tem uma vontade de falar o que
quer que seja com outro grupo que é
diferente de você, você não finge que
você é o grupo. Você é o que você é com
as limitações que você tem, com as
origens que você tem. Essa você é, você,
você não pode não ser
você aí. Ah, portanto, tem a o que eu tô
chamando atenção a respeito disso é que
a gente precisa compreender, nós todos
enquanto seres comunicantes da internet
que a gente não precisa ficar se
disfarçando de ser o que a gente é para
parecer legal pros outros, né? A gente
não pode ter
petulância, a gente não pode ter
petulância para para ser coisas, né? O
para falar com os outros, não pode ser
petulante para falar com os outros. Ah,
eu não vou falar com você. E o o link
tem uma apresentação muito boa a
respeito. Ó, o tá aqui, ó, tá falando:
“Bora debater, eu e você, Pedro Ivo.
Bora, bora. Sim, mas não agora, porque
agora não dá.
Ã, o link, o link ele fala muito
precisamente o que precisava ser dito.
Quando você fala
assim, eu não tenho nem o que adicionar,
pô. Quando você fala
assim, deixa eu explicar de um jeito que
você
entenda, é porque eu eu o que eu o que
eu tenho, o que eu vejo na internet do
pessoal falar assim: “Ah, você não
entendeu não? Então deixa eu falar com a
metáfora de futebol para você entender.”
Ai,
[ __ ]
Ah, ah, que que essa essa pessoa só
entende futebol, né? para você explicar
geopolítica para aí. Veja só por que que
eu para por que que isso chama bastante
atenção
minha? Esse é essa é uma preocupação que
só existe em faculdade de humanos. Essa
preocupação só existe em faculdade
humana. Não existe essa preocupação nada
minimamente parecido. Não existe
nadaamente minimamente parecido de
tratar o público como imbecil. Não
existe nenhuma coisa minimamente
parecida quando você vai falar
sobre matemática e linguagem de
programação, por exemplo. Não, deixa eu
explicar para você. Eu vou eu vou
reduzir ao teu nível. Meu Deus do céu.
Quer coisa mais de cima para baixo do
que isso? Eu vou reduzir ao teu nível. É
claro que você adapta a linguagem, é
claro que você não fala as palavras que
você usa. É claro que se eu vier na
internet e ensinar alguma coisa relativa
direito, eu não vou sair usando o
bordão. Eu não vou sair usando o bordão
para supondo que vocês sabem os bordões.
O que é um bordão? É uma coisa que só
você usa, é um brocardo, né? Só a gente
só fala a gente a gente só fala certas
coisas quando tá com um grupo de pessoas
estão acostumadas a falar aquelas
coisas, certo?
Tá tudo certo. Você não vai ficar
falando em brocardo com uma pessoa que
não entende os brocardo, porque senão
você tá intencionalmente tentando
eliminar a pessoa do do da discussão,
querer mostrar que você só conversa
comigo, que o pessoal tá falando aqui.
Datavena, porque dataav virou a piada da
piada sobre esse assunto. Então, quando
a gente quer falar exatamente, olha isso
aqui tá muito elegante, a gente fala
exatamente: “Ah, mas você tá cheio do
dataavênia, mas todo mundo sabe que data
vênia é tipo com licença, desculpa por
ter dito isso, né? Com a devida
permissão. Todo mundo já sabe mais ou
menos o que significa mais ou menos
isso. Todo mundo que eu digo assim em
geral dentro da internet, tá? Não tô
falando: “Ah, mas e se eu for para um
quilombo no interior do Piauí?” Não, não
tô falando disso, né? Né? Não tô falando
eh não tô falando disso. Tô
falando,
hã, eu tô falando
que especificamente na comunicação na
internet, que é disso que eu tô falando,
no lugar onde a gente tá na
internet, eh, o único lugar onde você vê
as pessoas tratando como idiotas, como
completos idiotas,
incapazes, como
incapazes, o único lugar onde você
enxerga isso é em pessoas que fizeram
faculdade humanas como incapazes. E isso
é arrogância. E isso é arrogância,
certo? Isso é arrogância. Tratar as
pessoas como incapazes é arrogância. E o
que é absolutamente engraçado é que a
extrema direita que viu isso. Enquanto a
esquerda às vezes chega nos locais na
internet e fala assim: “Veja só, é só
pedância. Se veja só, a gente tem que
saber se comunicar com o pobre”.
[ __ ] tu tá falando igual um pastor.
Exatamente isso. Você tá falando igual o
o um padre católico. Você tá falando
exatamente igual um padre católico. Como
é que eu conquisto o índio, né? Vamos
fazer aqui um brainstorm de como é que a
gente conquista o índio. Como é que eu
falo com um trabalhador? Pode falar
[ __ ] pode não sei o quê. Como é que
falo com trabalhador? Isso, isso, isso é
explicitamente uma postura de cima para
baixo. O que é engraçado é que quando eu
falo o seguinte, a esquerda, e eu tô
falando desses pequenos intelectuais,
quando eu tô falando da esquerda, eu tô
falando gramichamente. Eu não tô falando
assim: “Ah, você que tem uma posição de
esquerda”. Eu tô falando de você,
pequeno intelectual, que tá disseminando
convicção. Eu tô falando vocês, pequenos
intelectuais que disseminam convicção.
Vocês acham, via de regra, que porque
vocês fizeram uma faculdade de história,
uma faculdade de direito, uma faculdade
de economia, vocês estão prontos, porque
agora vocês têm mais conhecimento que o
pobre. E agora você pode ir lá pro pobre
e falar: “Hello, fellow kids”. “Hello,
fellow kids”. E aí você vai chegar no
pobre, certo?
A a expressão da minha crítica,
sobretudo a pós-modernidade mundo onde a
gente se encontra, é exatamente isso. O
cara entra numa faculdade e começa a
conversar com as pessoas assim, ó, uma
pedância do [ __ ] tipo Alisson
Mascara. Exatamente. Uma pedância do
[ __ ] um xutão na mão, né? Um
charutão na mão, a pedância do [ __ ]
E falando assim: “Mas pessoas que são
intelectuais não sabem falar com pobre”.
Disse o intelectual que não sabe falar
com pobre.
E a discussão dele não é para falar com
o pobre, é para falar com os outros
intelectuais par pequenos intelectuais,
tá? Não tô falando de gênios, não. Tô
falando pequenos intelectuais. Uma
pessoa que tem ensino superior no
Brasil, o Safatley. O Safatle é
completamente patético nesse sentido,
completamente. Não é porque a esquerda
não sabe comunicar, disse o cara, né? A
esquerda branca não sabe comunicar,
disse a esquerda branca que é professor
da USP. A esquerda da USP não sabe
comunicar, disse a esquerda branca da
USP, né? É, é, é sempre assim essa
merda, é dizendo para intelectuais,
porque ele não tá falando pro povo, né?
Ele tá falando para outros intelectuais.
Ele tá esqu a esquerda morreu. Ah, vai
para [ __ ] que pariu. Então é assim, é um
intelectual conversando com outros
intelectuais, falando sobre como os
intelectuais são ruins para ele assumir
a postura de intelectual de verdade.
Entende?
[ __ ] merda, como eu odeio isso. Como eu
odeio isso, mas como eu odeio isso. Mas
o tanto que eu odeio isso não tá
escrito, pô. Porque é um monte de
intelectualoid conversando com o
intelectualoid, falando que os
intelectualoides não sabem falar pro
público, sendo que é um intelectualoide
que não sabe falar com o público,
tentando dar lição de moral para outro
intelectualoide.
Isso me irrita, mas isso me irrita tão
profundamente, mas tão profundamente,
mas tão profundamente, mas tão
profundamente. Por que que me irrita tão
profundamente? Porque o link tem
absoluta razão, porque no final das
contas é só uma desculpa para o
intelectualloide que primeiro os
intelectuais do
Brasil, poucos são grandes gênios,
grandes gênios com cabelos brancos de
erudição que leram tudo de todo mundo e
etc e tal. Poucos são grandes gênos.
Então é como se fosse, é todo mundo
querendo ser o Lene, né? Mas todo mundo
é baixa casta. Então é como se fosse
assim, a gente não tá falando de alta
aristocracia, a gente tá falando de
baixa aristocracia. A gente tá falando
de menino que tá com 19, 20 anos, que tá
no ensino superior, que tá no ensino
superior. A gente tá falando disso, que
existem essas pessoas com 19, 20, 21
anos, mais ou menos no ensino
superior, fazendo o ensino superior, nem
completou os estudos e que olha para e
que olha pro professor dele e que tem
uma inveja meio rustida e etc e tal, que
fala assim: “Hum, professor de
universidade é tudo meio bosta,
caralho.” Disse o aluno de universidade
cujo futuro dele é ser professor de
universidade. Então é é bom é bem é bem
bastante importante lembrar o destino
clássico do Alisson Mascaro falando
assim aos
juristas porque tem relações de poder e
não sei o que e a não sei o que não sei
o quê. Aí depois o Alisson Mascaro foi
acusado, não sei se ele fez ou se ele
não fez, de usar o poder que ele tem,
não é tudo poder, poder, da definição do
poder, o poder do mal, poder, o poder, o
poder. E ele foi acusado exatamente de
usar o poder dele para ah abusar de
pessoas que estavam sob a tutela do
poder dele. Aí então que é isso,
Alisson? Você tá tentando dar um exemplo
prático das suas lições incríveis? É
isso? Entende? Como é idiota para
[ __ ] essa
[ __ ] saca? Como é idiota para [ __ ]
essa [ __ ] Isso, isso me irrita para
[ __ ] Porque veja, eu não sei se esse
cara fez ou deixou de fazer. Eu tô
falando do do Alisson, né? Do Alisson.
Eu não sei se ele fez ou se deixou de
fazer. Eu não sei se ele fez ou se
deixou de fazer, mas o que eu tô dizendo
que ele criava e isso sim, tá? Isso sim.
O que ele criava de maneira
absolutamente descarada era um
preconceito contra um universitários,
professores universitários e dois uma um
preconceito com quem é operador do
direito. De alguma forma se classificou
na sua própria vida como é um preconceit
gente, o que o que o o Alisson Mascaro
fazia era criar preconceito. Exato. Mas
ele é marxista. Mas é um marxista babaca
do [ __ ] A função do discurso dele
era criar
preconceito. A função era essa. E era
isso. E e aí sim o Hermes tava dizendo
aqui nos comentários dizendo que o L, a
conversa não era sobre essa. Bom, podia
não ser essa para você, pro Link era.
Pro link era porque ele tá no lugar
certo, porque ele sabe que tem um
discurso de esquerda que é um discurso
de merda, que é de legitimação, de
preconceito contra professor.
Esse discurso pós-moderno de merda
existe de criação de
preconceito
contra
professor. Essa era a preocupação do
Link. Por isso que o link fala todos, ó,
a tem um momento que tá ali na conversa
que fala assim: “Olha, mas não é sobre
mim, né? Não é sobre o link”. Aí o link
fala: “Sim, não interessa que não seja
sobre mim, mas representa a categoria
onde eu estou”. Então eu sei que quando
se fala certas coisas na esquerda é
coisa de Olavista. E aí eu sempre disse,
pós-modernismo no fundo alimentou esses
caras. Aí vem o Wilker Leão. Exatamente.
É coisa de Olavista. E o que eu sempre
disse na internet é que quem deu as
bases pro Olavismo foi a esquerda
pós-moderna. antes de o de o Olavo
inventar essa merda toda de ah, tudo é
graman, tudo é comunismo na na quem
inventou esse negócio de que os
professores, na verdade são brancos
europeus e não sei o que, conversa mole,
conversa mole, conversa mole, foi a USP,
foi a USP, foi, foi especificamente a
USP. A USP inventou essa merda de
autodegradação, de ficar criando
professores que ensinam pros alunos,
olha só, nós somos professores, mas
somos poder também e o poder é do mal e
o poder isso, e o poder aquilo e não sei
o quê, etc e tal. E aí criou essa
autoimagem que serve e é assim, pega
isso, você dizer essa mesma coisa. Se
veja, eu não tô dizendo de teoria,
gente. Eu não tô dizendo de teoria, eu
tô dizendo de
preconceito. Não é uma questão teórica,
não é uma questão sofisticada, é
preconceito. O que o que o Safatle faz
quando ele fala dos intelectuais que
morreram na esquerda é gerar
preconceito. O que o Alisson Mascaro faz
quando ele fala: “Ah, mas os
universitários, mas os operadores do
direito são todos funcionários dos
burgues"es é gerar preconceito. Aí você
gera um monte de preconceituoso
antiintelectual e a direita fala assim:
“Concordo, camarada”. E o Link tem a
razão. Ou seja, o Link tem essa
preocupação e e assim a USP é aeroporto
dessa merda. É o aeroporto dessa merda.
O aeroporto dessa merda é a USP. Aí eu
tô falando assim, veja, eu tô falando
isso para dizer para dizer que a a USP é
um problema. Não, não, claro que não. Eu
tô dizendo isso. Ô USP, você não tá
percebendo que isso que você tá
fomentando, esse antiintelectualismo que
você tá funcionando, você tá fomentando
nos seus próprios alunos, vai voltar
contra você amanhã, você não consegue
enxergar que quando você anda na direção
do precipício, você aumenta
estatisticamente a chance de você cair
no precipício. É isso que eu tô dizendo.
Eu eu tô dizendo isso porque eu disse
isso, eu sempre falo e sempre repito,
antes
de parecer possível um idiota do Wilker
Leão na UnB, eu falava para os
professores da UnB: “Professores, se
vocês continuarem com essa merda de
desconstrução do conhecimento
universitário e que na verdade isso é
uma força que veio da Europa, não sei
que, você não tá vendo que amanhã vai
brotar um cara aqui e vai falar assim:
“É, exatamente, camarada”. Mas o
problema não é Europa, o problema é que
você é esquerdista. Você não, você não
tá dizendo que isso é um posto de poder,
que isso se resume a isso, é, se resume
a um posto de poder que não tem
atividade eh intelectual que seja
objetiva. Não. O Alan tá perguntando:
“Isso só tem na USP?” Eu tô dando
exemplo agora. Na UnB eu conversava com
meus professores, eu falou: “Esse tipo
de fala que vocês fazem, isso vai entrar
nos alunos. Os alunos vão falar, vão
virar professores da Secretaria de
Educação do DF, eles vão ensinar os
próprios alunos dele, daqui a pouco vai
chegar o menino, daqui a pouco vai
chegar o menino e vai dizer assim:
“Olha, eu concordo com tudo que vocês
dizem, que a universidade não passa de
um sistema de poder, não tem
conhecimento, não tem [ __ ] nenhuma, é
um sistema de poder.” Entretanto, eu não
sou de esquerda, eu sou católico. Então
veja, há muito tempo a educação
brasileira não é feita por portugueses
padres católicos. Há muito tempo, antes
do fim da colonização, passou um
movimento no Brasil que expulsou os
católicos, inclusive
fisicamente. Os jesuítas foram
fisicamente expulsos do Brasil no no
movimento iluminista, inclusive no
movimento. Então assim, se você tá
dizendo que o problema é a universidade
como sistema de poder que ensina de cima
para baixo, se você tá dizendo isso,
não, mas isso é um pouco de redução
absurdo. Isso é um pouco de redução
quanto vocês são imbecis. Então vocês
têm que ser reduzidos à quantidade de
imbecilidade que vocês são. Não é que
isso tá reduzido ao absurdo, é que vocês
são seres absurdos. A existência de
vocês compromete a realidade. Compromete
a realidade. É isso, entende? É isso que
eu tô dizendo. Tipo assim, a questão não
é ah, o pobre. A a questão é que vocês
são intelectuais de baixa renda
intelectual, não de baixa renda
financeira. Vocês têm baixa capacidade
de rendimento intelectual. E aí vocês
querem passar, vocês querem passar o
platô, vocês querem passar o platô e
dizer assim, ó: “Tudo é igual, tudo é
igual. Tudo é absolutamente igual”. Ou
seja, todo conhecimento não passa de
poder. Toda estrutura de conhecimento
não passa de poder. Ela não passa disso,
certo? Ela não passa disso, apenas
poder. E o que eu tô isso, ou seja, em
outras palavras, medíocres, né? Então
assim, é intelectualidade medíocre que o
percebendo, percebendo que é medíocre,
dando-se a convicção de que é medíocre,
ela fala assim: “Não, mas veja só, todo
mundo é ruim, todo mundo não tem melhor,
não tem pior, não tem saber mais, não
tem saber menos. A gente passa a régua e
tudo é igual”. O que eu tô dizendo é que
quando você faz isso e você fala que
conhecimento ou estruturas de
conhecimento ou estruturas de
universidade são só poder, se reduzem a
poder, tem muita coisa relacionada a
poder. Se você passa essa régua, bom, é
só o Brasil paralelo falar a mesma coisa
que vocês falam, a mesma coisa,
estritamente a mesma coisa. A
universidade é uma merda. É uma
instituição de poder. Entretanto, desde
muito tempo já não é católica mais.
antes fosse. Então veja, a solução seria
dizer bom mesmo era antigamente, bom
mesmo era a universidade nas origens que
gera pessoas com Vej só, eu vou dar os
argumentos, ó, vou te dar todos os
argumentos da extrema direita que vai
vir na sequência disso, ó. Bom mesmo era
a universidade que gerava liess.
Bom mesmo é eh a universidade que
gerava
eh a produção a produção dos pensadores
modernos. Os pensadores modernos que
falavam latim, grego, não sei o quê. O
cara estudava matemática e sabia grego e
latim. Qual é a na no mundo de hoje o
cara que que fala que é [ __ ] em
matemática, mas que fala grego em latim.
Aí daqui a pouco eles citam o Tomás
Jaquino, que é um idiota, que ele não
falava grego. Isso é importante. Tomás
Jaquino não falava grego. Mas veja só o
que eu quero mostrar, né? Então os os o
Decart estudou com jesuío. Ou seja, se
você vai por aí, se você vai por aí, do
jeito que eu tô falando, você tá abrindo
o espaço paraa justificação do poder
reacionário. É isso que eu tô dizendo. É
isso que eu tô falando aí. O camarada tá
dizendo assim, ó. Eh, o camarada tá
dizendo assim, o Daniel, né? É que você
mistura as coisas, Pedro. Eu concordo
com você, mas é meio rage, gente. Eu
odeio vocês, pô.
Não é meio reage não. Eu odeio vocês.
Vocês não entendem isso não. Os ó, se
você se identifica como pós-moderno e
que faz todas essas críticas nesses
termos que eu tô falando, tem que ter a
combinação. Não precisa, não é só se
identificar como pós-moderno, é você se
identificar como pós-moderno e dizer
assim: “Ah, não, mas os professores são
um problema que eles ensinam de cima
para baixo e que pi pi pi pi pi poopó e
que se você combina essas duas coisas,
eu odeio você. Eu quero que você morra,
entende? Eu odeio você. Porque veja,
você e aí o que o que o Link
falava? Isso gera preconceito, pô.
Isso jeito, isso gera preconceito. Isso
gera preconceito. Não adianta fazer
piada com a minha cara, não adianta
tirar onda comigo. Isso gera
preconceito. Se eu abrir o vídeo do
Castanhari, onde eu comentei, deixa eu
mostrar para vocês, eu vou mostrar para
vocês, seu bando de lixo imundo do
[ __ ] Isso tem consequência, [ __ ]
Isso tem consequência. Então, não tô
ensinando de cima para baixo pra
população eh trabalhadora que pega eh
que da construção civil. Eu tô ensinando
de cima para baixo para você pequeno
intelectual, medíocre de universidade
que acha que é alguma merda. É para você
que eu tô estando de cima para baixo. Eu
odeio você, pequeno intelectual de merda
da faculdade da USP. Eu odeio você. Tem
que ficar muito claro isso, que eu odeio
muito você. Então, por quê? Eu vou
mostrar para vocês, ó. Castanha, vou
mostrar, tá?
Vou mostrar para você os efeitos desse
preconceito faz. Aí você vai ver quem
reproduz essa merda que vocês falam.
Olha só, eu postei lá no canal do
Castanhar. Deixa eu mostrar para vocês,
ó. Vou mostrar para vocês o resultado.
Eu odeio vocês porque vocês fazem isso,
ó. Olha o resultado. Olha o resultado,
ó. Eu, o Castanhari publicou um vídeo, o
vídeo não é acadêmico da [ __ ] que pariu,
mas tem uma funcionalidade. Aí eu tô
dizendo exatamente, olha, exatamente
porque eu não quero ensinar de cima para
baixo para ninguém, né? Exatamente. Por
isso, olha, o vídeo tem uma
funcionalidade, tem uma exposição que a
humanidade não é o pobre, é a humanidade
ela gosta de videozinho. Porque a
humanidade, o ser humano em geral é um é
um é um ser o bicho é um e o ser humano
em geral é um bicho que é visual. A
maior utilidade que a gente tem para
aprender conhecimento é visual. Sempre
foi desde que a gente estava na savana
africana. Então a gente, isso funciona
bem, fazer o videozinho, dá um aparato
pra gente. Então eu comentei, olha, olha
o que eu falei, ó, como professor de
história do ensino médio, eu tenho muito
agradecer em razão dessa sua
iniciativa. É muito útil passar esse
tipo de conteúdo visual pros alunos. Só
isso que eu falei. Eu falei que o vídeo
é perfeito, eu falei que o vídeo não tem
erro, não falei nada. Eu falei assim, ó:
“Olha que trabalho legal, né, de
audiovisual que tu fez. Olha o trabalho
que legal”. Veja o Castanharia lá no no
vídeo dele, ele gostou do comentário que
eu fiz. Eu mesmo dei um like aqui porque
eu sou desses. Eu mesmo dei um like em
eu mesmo. Certo? Então a gente tem aqui
quase 8.000 pessoas gostaram. Agora olha
esses comentários de merda, porque
muitos foram apagados, inclusive que eu
tô discutindo com ninguém porque o
pessoal lá apagou os comentários, mas
filha da [ __ ] Mas ó, vou te mostrar o
último que eu vi agora a pouco, tá? que
eu recebi agora a pouco. Olha este
imundo do [ __ ] Aí você vai ver se
não tem semelhança com isso que vocês
estão falando. Olha este imundo do
[ __ ] Ó, show
replies. Olha esta [ __ ] Coitado dos
seus alunos. Coitado dos seus alunos. Um
filha da [ __ ] desse nem português sabe
falar, mas ele tá achando que pode
deslegitimar o professor. Cuid. Coitado
dos seus alunos. Um vídeo sobre povos
originários de uma hora onde 50 minutos
ele fala de europeu. Ah, [ __ ]
Primeiro que assim, por que que o vídeo
fala sobre europeus e indígenas? Porque
ele tá falando da formação. Explicando
aqui história básica, né? Quando a gente
fala de história, durante muito tempo a
gente falou, só tem história quando
inicia escrita. Porque a gente diminuiu
o escopo no sentido de a gente não que
não tava lá, né? Mas os primeiros
historiadores científicos, né? Quando
você tem o século XIX, todo mundo começa
a falar em ciência de verdade. Então, as
pessoas que querem ter método, elas
falam assim, ó: “Para eu ter um método,
eu tenho que ter um escopo.” Então, meu
escopo vai ser a história escrita. Antes
de escrita, pode ter outra forma de
ciência, porque eu vou reduzir o meu
escopo. Eu vou eu vou saber mexer com
documento e analisar documento. Eu não
vou saber fazer escavação no deserto,
certo? Isso é outra atribuição para quem
tem outra função. Então, essa divisão
que é arbitrária, ela foi criada. Então,
quando a gente tá falando de história,
sei lá, do início do Brasil, né, quando
você tá falando assim, a história antes
do Brasil, etc e tal, qualquer coisa
você tiver falando nesse sentido, você
vai ter que, em certa medida, falar do
processo de colonização europeia, porque
é só a partir dali que você vai ter
registros escritos que vão dar a base
pro vídeo do Castelar que ele fala
assim: “Certos certos portugueses,
certos portugueses, eles achavam eh
certos navegadores, nem necessariamente
portugueses, eles achavam que tinha uma
quantidade X de indígenas. E aí depois
viram que não tinha aquela quantidade de
X de indígenas. Ou seja, de onde que
parte o historiador da análise do
documento. Aí depois hoje em dia, a
gente fala: “Não, mas a gente não vai só
analisar documento, a gente também vai
conversar com arqueologia, também vai
conversar com história oral, essa merda
e tal, mas a gente vai conversar com
várias áreas diferentes para compor o
trabalho do historiador para mais do que
o documento. Só que a base continua
sendo o documento. Então veja, a
narrativa que o Castanha faz é o
seguinte: olha, tem um texto de um
europeu safado que navegou e que falava
e, portanto, ele tem que partir dali. É
isso. Agora, mas veja para para além
dessa explicação que eu tô tentando te
dar, olha o texto. Olha o texto. Vê se
esse texto não dialoga com pós-moderna,
filha da [ __ ] qualquer. Olha só. Coitado
dos seus alunos. Um vídeo sobre povos
originais de uma hora onde e em 50
minutos ele fala de europeu indígena que
não são do Brasil. Teoria da
conspiração. E nos últimos 10 minutos,
cara, eles ele faz exatamente o que o
pessoal reclama quando diz assim: “Ah,
veja bem, a gente tem que conectar o
mundo atual”. Não fala assim. Presta
atenção em mim. Não fala assim. A gente
não ensina assim nessa merda. A gente
não ensina assim nessa merda. Em tudo
quantra lugar. A gente fala assim:
“Olha, quando você for falar de
história, você vai falar de história
indígena e ninguém vai ligar. Olha pros
vídeos do Ian Neves. Quando o vídeo,
quando o Ian Neves vai falar de
indígena, seja do que for, quem dá duas
[ __ ] Quem dá duas [ __ ] pros vídeos do
Ian Neves. O Ian Neves não tá todo dia
reclamando. Olha só, eu faço um vídeo
[ __ ] sobre indígena. Ninguém liga, não é
isso? Ninguém liga, não é isso? Não é o
próprio Ian que fala isso. Eu, olha, eu
tento falar sobre coisa indígena, eu
acho super importante. Quando eu falo,
ninguém vê esta merda. Por que que
ninguém vê essa merda? Porque a
população não gosta. Entendeu?
Pós-moderno da cabeça da minha rola. A
população não gosta. A população é tudo
humano de moleque urbano, urbanoide. E
nada na vida deles, nada na vida deles
se liga com a população indígena. Então
vocês é que estão forçando a barra do
[ __ ] de dizer que a população
indígena liga para índio. Não liga. A
população urbana não liga para índio.
Ela não tá nem aí. Ela não tá nem aí. Aí
veja o que o Link tá dizendo. O que o
Link sempre falou é o seguinte, olha. E
e ele tem 100% de razão. É assume,
[ __ ] Assume na largada. A população
não tá nem aí pro povo indígena. Seja
você de esquerda, de direita, de em
cima, embaixo e pox vai. Você tem que
assumir isso na largada, como as coisas
são. A, o o seu ouvinte não é o bom
selvagem, não é o bom selvagem que se
preocupa com o índio, que come comida
vegana, que certo, o seu ouvinte não é,
o seu ouvinte não é um bom selvagem.
Quando você aprende que o seu que o seu
ouvinte não é esta [ __ ] desse bom
selvagem, o seu índio não é aquela
pessoa que se preocupa no consumo
adequado e não sei o quê, o seu ali, o
seu ouvinte não liga para [ __ ] nenhuma.
Então veja, quando você faz igual o o
Link tá dizendo, você tem que levar o
ser humano com que que você tá falando,
como um ser humano normal, né, como uma
pessoa com defeitos, que não liga pros
povos indígenas e etc e tal, aí é que
você vai começar a pensar o seguinte, tá
bom? Então, para eu falar sobre povos
indígenas, que ninguém vai ligar a
mínima, né?
Eu: “Ah, eu vou falar povos
originários.” Porque quando eu falar
povos originários, o seu ouvinte não
liga se você falar povos indígenas. O
seu ouvinte não liga se você falar povos
originários. O seu ouvinte não liga se
você falar de qualquer coisa. Você pode
mudar a palavra que você quiser. O seu
ouvinte em geral vai continuar ligando.
Então, como é que você vai fazer para a
pessoa gostar daquele tema?
Pois bem, o Castanhari faz isso. Ele
fala o seguinte, não teve uma discussão
que ficou popular, ou seja, ele pega o
trend, ele pega o
trend, o trend que é assim, ó, não ficou
uma discussão popular esses dias, um
negócio de ratar na pronto, agora o que
o Castanha tá fazendo é Paulo
Freire, claro, né? Guardadas as suas
devidas proporções, por favor, gente.
Guardadas as suas devidas proporções. O
que que o Castre tá fazendo? Ele tá
dizendo assim, ó: “Já que eu tenho
estatisticamente que esse esse fato foi
popular, eu vou tocar no tema para
chamar a atenção do público. O Castanha
tava falando de Ratanabá, não é uma
tática de
comunicação. Paulo Freiriana. Paulo
Freiriana. Então eu sei que ninguém liga
paraa indígena. Então eu vou mencionar
coisas aqui que estão no cotidiano das
pessoas para chamar atenção. Foi isso
que ele fez. Tá certo ou tá certo,
gente? Tá 100% certo. Tá 100% certo.
Então, veja só aí, veja. Olha só, um
vídeo sobre povos originários de 1 hora
de 50 minutos que ele fala de europeu,
indígenas que não são do Brasil e teoria
da conspiração. Ele falou de Ratanabá
exatamente para chamar a atenção do
público. É uma tática de comunicação,
[ __ ] E nos últimos 10 minutos sobre
o Brasil antes de 1500 anos. Nem é
verdade isso. O vídeo nem tem essa
distribuição que ele tá falando. Ele é
só mentiroso para [ __ ] Ainda tem
isso, né? Parece realmente verídico que
os povos antigos à base de mandioca e
farinha conseguiram expandir o
território brasileiro. Isso não está
dito do texto do
Castanha. E viver bem na Amazônia, coisa
que não conseguiram fazer direito nem
1500 anos depois. O vídeo do Castanher é
sobre como a floresta amazônica O vídeo
do Castanha é como sobre a floresta
amazônica. tem a cara que tem, tem a
estrutura que tem por relação antrópica.
É isso. Ou seja, se não fossem os
indígenas, a Amazônia seria outra coisa.
Talvez nem existisse, né? Aí é um
pouquinho forçar a barra, mas seria
outra coisa. É, esse é o ponto do do
vídeo Castaneto. Agora, como é que
começa o texto do filha da [ __ ] desse
para me contestar? Coitado dos seus
alunos. Coitado dos seus alunos.
Isso. Eles querem escrever, eles querem
ensinar, eles querem ensinar o Castanha
com bilhões de inscritos. Castanhari,
você não deve fazer vídeos dessa forma.
Ah, é, você que sabe, né? Você que sabe.
Juninho 42. É isso que eu fico puto.
Então, assim, o Castanhar faz um vídeo
lá, ele tem anos de prática, ele é
formado em design de desenho da [ __ ] que
pariu, ele sabe fazer a coisa toda. Aí
ele faz um vídeo, aí não é perfeito. Aí
vem o, vai, aí vem o universitário 15.
Aí vem o universitário
15. Mas você
sabe, mas você
sabe, você sabia que isso que
você ensinou tá errado? Ah, vai tomar no
cu. Aí veja aí. É isso, ó. Tem que
acabar o engenheiro de obra pronta. Tem
um imbecil ali dizendo assim: “Ó, Pedro,
você se sentiu com isso? Você ficou
machucado com isso?” Veja o que que
acontece. Quando eu tava discutindo com
o imbecil Lloyd lá do Gustavo Ga Fato,
ele começou a soltar essas indiretas,
né? Ah, não, porque veja bem, de ensinar
de cima para baixo aí o Iluminismo, isso
aí, não sei o quê, gente. Isso é forma
de deslegitimar, isso é forma de gerar
preconceito no público. Então, veja, o
link tem 100% de razão. Quando você
entra numa discussão e você tem
formação, o idiota que tá debatendo com
você, ele tenta construir a tese de que
você ter eh formação eh te desabona. É
isso que eu tô dizendo que tem na
esquerda. Tem na esquerda uma
síndrome que aconteceu inclusive nesse
vídeo agora contra o o Jones Manuel.
Jones Manuel fez um vídeo muito
interessante. Não conheço os temas, não
tem como julgar os temas, mas ele fez um
vídeo muito interessante. Subiu o tom,
vou falar da da China a partir do, né?
Ó, o Gustavo Machado, isso é importante,
viu? O Gustavo Machado é entendido como
grande gêniozão, né? Para mim, ele é o
melhor marxista do YouTube. Não tenho
menor dúvida disso, tá? Não tenho a
menor dúvida disso. Para mim o o Gustavo
Machado é o melhor marxista do YouTube.
Mas adivinha só, é uma [ __ ] de um ser
humano. Ó que doideira. É uma [ __ ] de
um ser humano. Toda hora que o Gustavo
Machado abre a boca para falar de China
é para fazer propaganda contra, certo? É
para fazer propaganda contra. Toda hora
que ele abre aquela boca dele para falar
de China, é para dizer como a China é
uma desgraça e vocês deveriam saber
disso, tá certo? Então veja, é um ser
humano. Se você faz da sua trajetória de
política internacional, escolher um país
e para dizer: “Olha, vocês estão vendo
como isso aqui é uma merda,
eventualmente você vai escorregar,
entenderam? Não tô dizendo que tudo que
ele falar tá errado, tá? Eu tô dizendo
que eventualmente se você faz da sua
empreitada de vida em relações
internacionais, tudo que você fala é:
“Olha como a China é uma merda, se essa
é seu objetivo de vida. Eventualmente
quando você for falar alguma coisa, você
vai escorregar, entendem isso? Como a
gente falando de qualquer coisa. Eu
falando de qualquer coisa, uma hora eu
vou falar merda. Tranquilo? Entendem
isso? Pois bem, se eventualmente você
vai escorregar, vai acontecer de você
falar alguma coisa exagerada, ver um
documento que não é verdadeiro, pegar
uma interpretação que não tá precisa,
eventualmente você vai escorregar. É
obviamente, é obviamente necessário que
a gente tenha uma certa capacidade de
dialogar para quando eu tiver empenhado
demais em fazer uma propaganda que
alguém que inclusive seja do meu próprio
grupo me corrija. Olha aqui eu vacilei,
que eu exagerei, a que eu carreguei na
tinta. Certo? É importante que se tenha
isso, não é isso? É importante que você
tenha isso. Agora, como é que você vai
ter pessoas capazes de enfrentar alguém
que tem estudo na área, que sabe de
economia, que sabe de relações
internacionais? Como é que você vai
precisar de outra pessoa do mesmo
calibre, não é isso? Ou de calibre
parecido ou de união de pessoas que
conseguem medir alguma coisa. Sabe o que
que é isso, gente? se chama capacidade
de
contraditório. Ah, não tem diferença
nenhuma, né, Rafael? Rafael diz assim:
“Mas Pedro, ele não disse que é uma e
ele não diz só que é uma merda, não. Ele
diz assim, ó: “É surpreendente, mas é
uma surpreendente merda”. Ah, gente,
aqui, ó, Rafael, acorda para Jesus. Aí
você pode dizer assim: “Não, mas ele faz
isso”. E eu concordo, viu? Eu concordo.
Você pode dizer assim, mas ele faz isso.
Ele reconhece que o desenvolvimento lá
foi incrível, né? Foi rápido, foi
surpreendente, mas ele faz uma
antipropaganda contra. Ah, meu filho.
Ah, então você sabe lógica básica, né?
Então, anti propaganda contra é o quê?
É, ele faz antipropaganda a favor.
Antipropaganda a favor é o quê? Faz a
matemática aí. Antipropaganda a favor é
o quê? Propaganda contra, né, [ __ ]
propaganda contra. Então você tá falando
que tem professores, tem pessoas que
estão fazendo muita propaganda a favor,
então você vai fazer uma propaganda
contra para contrabalançar, para tudo
ficar certo, para as pessoas enxergarem
com mais realismo. Você pode até, você
pode até acreditar nisso, se você tá
dizendo que, ah, é, então veja, é isso,
veja, o link tem muita razão, não? O que
que é antipropaganda a favor? É
materialismo, ou seja, é ciência, né?
Então você foi elevado ao tópico de
ciência, né? Isso. Ensina para eles,
Guilherme. Note, note, propaganda se
chama o quê? Propaganda. É isso. Note,
note, propaganda, né? Se elimina o note
com note, se chama o quê? Propaganda.
Exatamente. Perfeito, Guilherme. Muito
obrigado. Então, veja, o que eu quero
dizer é o seguinte. É óbvio, né? É
óbvio, é óbvio, é óbvio, é óbvio. É
absolutamente óbvio que se você tá num
projeto de fazer propaganda contra, que
é esse é o nome que se dá, eventualmente
você vai carregar na tinta e vai errar.
E veja, é
absolutamente, é
absolutamente
evidente, é absolutamente evidente que
eventualmente você vai errar. Às vezes
você vai carregar na tinta, às vezes
você vai exagerar no tom, às vezes você
vai dar um deslize. Isso é normal. Então
veja, você não pode elevar alguém
especificamente à condição de semideus,
que é isso que vocês
fazem. Ah, e mesmo que seja, qual o
problema? O problema é que você é uma
[ __ ] do Gustavo, [ __ ] Esse é o
problema. O que eu tô dizendo é, eu tô
tentando explicar qual é o problema. E
você tá, tá, você tá na defensiva, você
não tá entendendo que você é uma [ __ ] do
Gustavo. Você é uma [ __ ] descarada do
Gustavo. Tô tentando dizer o seguinte,
olha só. Eventualmente as pessoas não
erram, sim. Não é isso? Pois bem, se
você tá fazendo uma atividade de
propaganda, não é possível que
eventualmente você erre na propaganda?
Sim. Terceiro ponto, se eventualmente
você vai poder errar, se eventualmente
você pode errar e eventualmente você tá
fazendo propaganda, não é importante que
exista do outro lado pessoas que estão
empeiadas e dizer assim: “Ó,
eventualmente o camarada errou”. Não é
não é importante ter
isso. Ou ou tem pessoas que estão
elevadas à condição de
Deus, ou tem gente que tá levada à
condição de Deus e não erra mais.
Esse é o
ponto, entendeu? Se você enxerga que tem
uma pessoa com uma vocação fazendo um
tipo de pauta, pautando um tema numa
direção, essa pessoa vai eventualmente
errar. Não é importante, pergunto vocês,
pessoas que façam o contraponto. É isso
que eu tô dizendo. Não é para dizer que
as pessoas que o Gustavo ou quem quer
que seja no planeta tá errado per que é
uma pessoa ruim, que é uma pessoa do
mal. Eu tô dizendo que se a gente sabe
que as pessoas eventualmente erram, se
as pessoas eventualmente erram, não é
legítimo que existam pessoas que façam o
contraponto. É isso que eu tô dizendo.
Não é para xingar ninguém, não é para
dizer que as pessoas mentem, não é para,
é dizer, às vezes você vai errar. Se às
vezes você vai errar, então qualquer ser
humano do mundo, então tem que ter uma
abertura, tem que ter uma abertura para
o contraponto, para pessoas que
discordam fazerem contraponto, pra gente
enxergar os erros se eventualmente eles
acontecerem. Que eu não tô dizendo que a
pessoa vai errar, eu não tô dizendo que
ela tá fazendo de maldade, mas todo
mundo erra. Então, se todo mundo erra e
uma pessoa tá ferramente fazendo uma
propaganda antiina, não é importante que
a gente saiba entre a os nossos que nem
tudo que a China tá, nem tudo que o
Gustavo falar sobre a China é
verdadeiro. Entende o que eu quero
dizer? Se ele tá ferramente fazendo uma
propaganda antichinesa, não é bom que
tem, que ele tenha inclusive no no
calcanhar dele. Olha, eu não posso falar
qualquer merda. Eu não posso falar
qualquer merda. Porque se eu falar
qualquer merda, vai ter alguém que vai
me cobrar em público, vai falar assim:
“Ó, gente, eu estou falando merda”. Aí
ele vai ter que refinar. Quando ele foi
mais ou menos pressionado sobre isso,
ele meteu a Isso era para ser óbvio, né?
Então, quando ele foi meio pressionado
por ele, é, agora vocês estão com a
ditadura da fonte, ele falou, como é que
ele falou? “Vocês estão com fetiche da
fonte? Ah, vai tomar no cu, né?” Então,
a gente tá fazendo pressão, exatamente
para olha, tá todo mundo te vigiando,
meu filho. Tá todo mundo te vigiando.
Então, seja o mais rigoroso possível.
Evite o jargão, evite a palavra de
efeito, evite a frasezinha condenatória
de de graça, né? Evite, porque vai ter
gente vigiando. Isso não é importante.
É certo. É, é importante isso para ele
ou para qualquer um.
Percebe isso? O pai Sandu tá falando,
mas ele dobra, triplica. E, aliás, é bom
comentar isso. Teve um vídeo que ele fez
que ele dobrou aposta da afirmação de
que a eh economia é pseudociência. Veja,
eu não tenho nada a ver com a economia,
tá? Eu não tenho nada a ver com a
economia, nada. Eu não sei [ __ ] nenhuma
de economia. E mas assim, economia,
pseudociência, macroeconomia,
pseudociência que ele fala, né, gente?
Você tá fazendo uma frasezinha de efeito
para lacrar, não é isso? Agora sustenta
o B. Aí ele foi sustentar o BO, ele em
vez dele dizer assim: “Ah, olha, eu tava
querendo chamar atenção, não sei que”.
Ele dobrou. Aí ele falou: “Vou explicar
para vocês porque a economia é
pseudociência, macroeconomia
pseudociência”. Veja, vocês sabiam que
boa parte da astrologia no passado, [ __ ]
que pariu, que coisa mais ridícula que
eu já vi no planeta. [ __ ] que pariu.
[ __ ] que pariu. O cara
trata. Nossa.
[ __ ] [ __ ] que pariu. [ __ ] que pariu.
Veja, não tem nada a ver com a economia.
O exemplo que ele foi buscar foi dizer o
seguinte: “Mas você, mas você percebe
você percebe que na astrologia e
original, né, lá nos
Mesopotâmicos, né, tinha coisa que tava
certa e tinha coisa que tava errada”.
Gente, isso é absolutamente suco de
retórica. Isso é absolutamente não faz
sentido você falar, veja, é simples,
veja, não é ciência da, ah, veja o
conhecedor, não, não. Você falar que a
astrologia da Mesopotâmia é
pseudociência, tá
errado. Por quê? Porque veja, falar em
pseudo, falar em pseudociência só faz
sentido no mundo moderno, onde você
afirma a ciência e, portanto, tem gente
que faz não ciência se fantasiando de
ciência. Ou seja, é puro, é, é assim,
ó. Primeiro
semestre de história, certo? Primeiro
semestre de
história se chama
anacronismo, certo? Você meter essa de
que a astrologia antiga clássica do do
ou a
formação a forma o outro exemplo que ele
deu, né? A formação da química. A
química antes de ter química tinha
alquimia e a alquimia tinha critérios,
tinha coisas de ciência, ou seja, tinha
coisas de verdadeiro, a mes, né, e tal.
Isso tudo é verdadeiro. Mas não tem como
você dizer assim, a alquimia do século
XV, ela era a pseudociência, não
pseudociência no século XX alguém dizer
assim: “Olha, eu li o
Hermestrimistro, eu li o Hermestreistro
e descobri, né, as estruturas do real,
porque a consciência, isso, isso é
pseudociência. No século XV, nem sequer
nem sequer tava formada a noção de
ciência moderna para você ter uma uma
pseudociência. Entenderam? Pseudociência
é psicanálise de se ela disser que é
científica. Se o cara é psicanalista e
fica na dele e fala assim: “Olha, eu
faço psicanálise porque é legal, porque
eu acho que é importante falar sobre as
coisas e tal”. Mas se você disser assim:
“Psicanálise é ciência”. Pronto,
pseudociência. Tá tentando fantasiar de
ciência algo que não tem os critérios
para ser ciência.
Entendeu? Entendeu?
Entenderam o que eu tô
dizendo? Tá? Para ser pseudociência tem
que estar no mundo contemporâneo. É
exatamente isso. Se não é senão é se
chama anacronismo. Ele tem que estar no
mundo contemporâneo e tentando se
fantasiar de ciência quando não é. Para
ser pseudo ciência tem que ser tem que
ter essas características, tá certo? Tem
que ter essas características. Então
assim, para justificar a afirmação dele
de que
macroeconomia, para ele justificar que
macroeconomia para que macroeconomia
pseudociência, ele foi para um [ __ ]
de dizer que que não, veja bem, mas se
você olhar lá no Veja, você pode até
dizer que é, você pode até dizer que é
se você tancar essa defesa, mas tancar
essa defesa e dizer não, mas a
astronomia, astrologia lá da da
Mesopotâmia, não, não.
Isso é só distorção. Isso é só jogar as
palavras para lá e para cá. Isso é só
Então veja o que eu tô dizendo. Eu tô
dizendo isso. Eu tô dizendo isso para
desmoralizar o Gustavo nesse ponto. Sim.
Não o Gustavo enquanto ser humano. Eu tô
dizendo neste argumento. O argumento é
uma bosta. o argumento de ir lá na
astrologia para dizer assim: “Olha,
veja, se você entende que a astrologia
ela é falsa, porém ela tem algumas
coisas de verdadeira, pois bem, a
macroeconomia ela é falsa, mas ela tem
algumas coisas de verdadeira. Logo, isso
é pudo ciência, [ __ ] né? A caralho.”
Então, é esta linha argumentativa, esse
argumento é uma bosta. É isso. Esse
argumento é uma bosta. Eu tô
desmoralizando o cara por causa disso.
Bom, desde enquanto ele continue usando
esse tipo de argumento, continua uma
bosta. Mas é isso que eu tô falando aí.
O Roger tá falando, mas calma, Pedro, eu
tô calmo. Ele não parou a falar. Aí
também continuou o argumento. Não, tudo
bem. Segue o argumento e que ele use os
outros, os outros argumentos, que ele
defenda as coisas que ele tem defender e
que ele continue defendendo a tese de
que macrociência, pseudociência. Eu não
ligo, na verdade, eu não ligo mesmo. Eu
tô dizendo este argumento. É isso que eu
tô tentando explicar para vocês. Numa
linha, digamos assim, ã, de discussão
séria, eu não refuto a pessoa, eu refuto
o argumento. Eu, ou seja, eu afasto esse
argumento. Esse argumento é ruim,
beleza, coloca lá. Agora tem outros
argumentos. Aí você vai lidar com os
outros argumentos. Eu não, não ligo para
isso. Continue falando lá que
macroeconomia para seus ciências. Tô
dizendo este argumento que vem dizer que
a astrologia, veja bem, não sei o que,
conversa mole, para mim é uma merda,
porque confunde as pessoas atuais e e
agora se você seguir a mesma linha de
raciocínio, quase tudo é pseudociência,
pô. Se você levar as últimas
consequências este argumento, então
basicamente tudo é pseudociência.
Basicamente qualquer coisa que existe,
que não seja ciência eh de
laboratório, tudo que não for uma
ciência muito restrita, específica,
quase tudo isso vai ser vai ser
pseudociência. Aí quando você muda o
significado das palavras, aí qualquer
coisa pode ser qualquer coisa, né?
Qualquer coisa pode ser qualquer coisa.
Ah, pseudociência para mim é chocolate
com morango. Então, pronto. Então, se
pseudo ciência é chocolate com morango,
eu te mostro chocolate com morango.
Então, pseudociência. Então, esse
chocolate com morango aqui é
pseudociência. Então você não troca o
significado das palavras, você não sai
trocando o significado das palavras
porque isso vai confundir as pessoas,
sobretudo no aspecto no mundo atual,
onde todo mundo, onde todo mundo bagunça
o significado de todas as
coisas. Como
é quê? Eu, ó, olha só, eu juro que eu
não entendi se você ainda tá com a rola
engasgada do Gustavo na tua garganta,
Rafael. Mas presta atenção, eu não sei
se eu não sei se eu entendi o que você
quiser. Não ligo pros outros argumentos,
mas vou te desmoralizar. Eu tô dizendo o
seguinte, este argumento é ruim. A gente
tem que ter a capacidade de falar. Eu
falo isso, o Jones mesmo, toda hora ele
vem chorar comigo que, ó, Pedro, tu tá
pegando pesado comigo, é, não é por aí,
eu não falei isso, eu não penso a isso,
eu não penso assado e etc e tal, toda
hora. Por que que você não, vocês que
estão com a rola engasgada do Gustavo
não aceitam? Eu critico o Jones, eu
critico o Link, eu critico a
Croesezinha, eu critico todo mundo,
porque quando é com o Gustavo Machado, a
rola dele eh fica que engasgada na tua
garganta. Não é possível, ele não meteu
essa. Tá engasgado, Pedro. Bem maior que
a tua, inclusive. Não é possível que tu
falou isso sério. Não é impossível. Não
é possível que tu meteu essa. Não é
possível que não seja piada. Não é
possível que não seja uma piada. Eu não
acredito que eu ouvi essa. Tipo assim,
se tinha alguma coisa que eu precisava
para desmoralizar o Gustavo, pronto, eu
achei aqui. Essa essa é ator é ator
contratado, velho. Não é possível. É
ator contratado. Não é possível. Não é
possível. É ator contratado. Não é
possível. Se eu precisava, se eu
precisava de alguém para, se
eu, se eu precisava de algo para
desmoralizar o Gustavo, obrigado por me
dar essa, né? Obrigado por me dar essa,
meu Jesus Cristo. Meu Jesus, Claramente
são autores, pô. Claramente são atores.
Claramente são atores. Claramente são
atores. Não parou. Claramente os
autores,
velho. Não, velho, não tem como, não tem
como. Esse esse cara criou essa conta
para desmoralizar o Gustavo de
propósito. Meu Deus, não tem como. Eu
realmente
perdi. Eu realmente perdi. Eu realmente
ainda bem que eu faltei a aula hoje,
velho. Ainda bem que eu voltei a aula
hoje. Realmente, essa valeu a pena. Essa
valeu muito a
pena, porque isso é ilustrativo,
né? Vamos voltar aqui pra conversa com o
Link. Isso é ilustrativo para [ __ ]
né? Hã, isso é ilustrativo para [ __ ]
Rafael tá dizendo que é piada, que ele
tava brincando. Tava brincando. Mas is é
lustrativo para [ __ ] Veja.
Ai, pera aí, deixa eu respirar que essa
foi muito boa. [ __ ] que pariu.
Ó, essa foi muito
ilustrativa. Não, o Hermes não tem nada
a ver com Gustavo. O Hermes não tem nada
a ver com o
Gustavo. Ah, tá. O Hermes tá tá. Ele tá
conversando com o Hermes. Veja só.
Eh, então tava dizendo assim, a gente
tem que ter a capacidade, certo? A gente
tem, a gente tem que ter a capacidade
muito tranquila de dizer assim, ó, tem
um amigo nosso que tá falando
merda. Entenderam? É
isso. É isso. Entenderam? A gente tem
que ter a capacidade de dizer assim:
“Olha, Link, eu não concordo com você.
Acho que você tá falando bosta quando eu
achar que devo”. Não concordo, pô. Tá
errado. E isso é exatamente é exatamente
o oposto dessa postura academicista, se
vocês quiserem de não, veja bem, o
camarada tem um ótimo argumento, o
camarada tem, põe a gravata borboleta,
né? O camarada tem um ótimo argumento,
veja bem e piibi e pobó, porque ele é
muito inteligente, a gente tem muito a
importância do Não, gente, o camarada
está falando merda. O João falou merda,
o Ian falou merda. O, eu falei merda,
certo? A gente tem que ter essa
capacidade, não precisa morrer por causa
disso, que é exatamente a postura
oposta, que é o que o link tava falando,
que era precisamente o que o Len tava
falando. Tem uma postura assim, veja
bem, eu estou de cima para baixo. É
exatamente isso. Eu estou de cima para
baixo. Então, veja, se eu estou de cima
para baixo, eu não posso ter posturas
desqualificadas. Eu tenho que ser um
gentleman. Eu tenho que ser o erro
galho. Eu eu tenho que ser um erro bu
galho. Eu tenho que falar. Veja bem,
gente. E aí no final do vídeo eu quero
saber a sua opinião, porque eu tô muito
interessado. Vocês acham que o link tá
dizer assim, de boa? Vocês acham que o
HBO tá interessado na opinião de 1
milhão de pessoas que seguem ele?
Ou vocês acham que ele faz uma
performance específica pro canal? O
canal pede esse tipo de performance.
Olha, veja bem, eu quero saber a opinião
de vocês. Comentem nos comentários para
eu saber o que você pensa e
etc. Uma performance.
Aí veja, eu dizer para isso, eu dizer
isso, que isso é óbvio que é uma
performance, que o link tá que o que o
Herbugal tá performando quando ele faz
isso. Eu tô dizendo que o que o Bugal é
uma pessoa do mal porque
ele
performa. E o que eu tô dizendo é o
seguinte, isso vale para essa conversa
mole de ter que falar com pobre.
Vocês quando vocês estão programando
assim, não, quando for falar com pobre,
faça assim, faça assim, você tá
performando,
pô. Você tá
performando, você tá
performando. É isso que a gente tá
dizendo. Vocês pós-modernos que falam
assim: “Não, mas aí a gente tem que
falar fácil e não sei o quê. Tem uma
forma de falar que não pode fazer assim,
que você tá performando, pô”.
tá
performando isso. E e aí é que tá.
Quando a gente não subestima a
inteligência do povo, a gente sabe que
qualquer idiota, qualquer idiota percebe
que você tá
performando. É, o pessoal trata pobre
como NPC de RPG, né? Quais são as frases
que eu tenho que dizer pro NPC me
liberar o
o o estrutura de ouro?
Isso é exatamente isso que eu tô
falando. Tem uma galera que pensa assim,
inclusive o Gustavo Gaiofato, ele pensa
exatamente assim. Ele soltou, vocês
viram que teve um um vídeo da soberana
que é assim, o que fazer, que é uma
espécie de documentário que mostra o
pensamento do povo e etc e tal. Vocês
viram
isso? Vocês viram isso?
Aí, veja só, todo mundo em faculdade de
de cênicas, de sei lá, de filme, de
vídeo, sabe, sabe que documentário é
tudo no planeta, menos
neutro. Documentário é tudo no planeta.
No planeta menos neutro. Vocês entendem
isso, né?
Então, quando o documentário faz assim,
ó, filma a pessoa e fala: “Não vou dizer
nada, deixa a pessoa se
expressar”. Você achar que esse
negócio é é neutro, certo? Você achar
que esse negócio é neutro, não, isso aí
é o que a população brasileira pensa.
Você tem que ser muito burro para pensar
isso. E é isso que eu tô dizendo. Vocês
pequenos intelectuais, vocês pessoas com
ensino superior por fazer, né? Vocês têm
essa mania de achar, não, isso aqui é o
quê? Isso aqui é um documentário da
classe trabalhadora, não é? De um grupo
específico, com interesses específicos,
que selecionaram pessoas específicas
para falarem coisas específicas. Tudo
controlado, pô. Tudo controlado. Tudo
controlado. Então você não assiste um
documentário achando assim: “Nossa, isso
é o que o povo pensa, [ __ ] tu tem
que ser muito burro para achar isso, né?
E isso se não isso, claro, isso se as
pessoas não forem induzidas, mas não tô
dizendo isso, não tô dizendo que as
pessoas foram induzidas ou não foram. Eu
tô falando da seleção, aonde você vai,
que tipo de pergunta que você faz. É, é
para a pós-modernidade do bem, a
pós-modernidade do bem, ela serveria
para mostrar isso. Você sabia que toda
vez que alguém produz alguma coisa, a
pessoa tá interessada em
produzir, né? Não tô dizendo que ninguém
vendeu nada como neutro, não. Eu tô
dizendo que se você parte da premissa de
que o negócio desse é neutro, a
linguagem cinematográfica, isso isso é
estudo básico de qualquer ciência
relacionada à arte, né? A a a
perspectiva de qual você coloca o ângulo
da câmera, os tons de tipo assim, tem
uma coisa que eu acho que que me irrita
bastante é que eh tipo assim, vocês já
viram Hora Thiago, né? Ora Thiago é um
produtor de conteúdo que fala de arte,
etc e tal. Gosto muito de Hora Thaago,
sempre gostei bastante, etc e tal. Mas
tem uma coisa que me cansa no Hora
Thaago, que é o seguinte, ele tem um
padrão que é o seguinte, ele sempre faz
uma
eh a tipo assim, ele tem uma estrutura
de roteiro que para mim já tá já virou
Zorra total há muito tempo, que é o
seguinte, por exemplo, vou dar
exemplos, eh, ele mete uma música, não
sei o que, não sei o que, e de repente
ele corta a música e faz pá. É o choque
dele, é a linha de Ele tem uma linha de
corte assim. Agora eu falei uma coisa
para chocar. Outra coisa, ah, toda vez
ele faz assim, ah, ah, isso aqui tem,
sei lá,
h, isso aqui acontece muito nas lutas,
na brigas e não sei o quê e nas
discussões da Luana Piovani, que é uma
coisa assim que ele enfia a vulsa, que é
para quebrar a expectativa e que faz
graça. É toda vez a mesma coisa, certo?
É toda vez a mesma coisa. O que eu tô
dizendo é o seguinte, dizer isso, dizer
isso, tá?
da pessoa criar um automeme e ficar
reproduzindo igual a Zorra total, né?
Repetindo a mesma coisa toda vez, toda
vez, toda vez. Isso é técnica. Isso é
técnica, certo? Isso é técnica. Não tá
nem errado, nem certo. É técnica. Isso
chama atenção, é engraçadinho, não sei o
que e tal. É técnica. A edição é sempre
aquele mesmo padrão e etc. Mas tem uma
coisa que me incomoda que para além da
técnica da repetição, que é o seguinte:
ele sempre dá a entender que a leitura
dele, ele sempre dá a entender que a
leitura dele sobre a obra de Art X YZ, a
última que eu vi foi da do filme, aquele
filme A substância, certo?
Ele dá a entender, ele dá a entender que
ah,
quando ele faz a leitura dele
especificamente, certo? Quando ele faz a
leitura dele especificamente, ele deixa
entender, ele deixa entender da
substância, que é o que eu lembro, que é
o que eu vi por último,
ã, que seria uma coisa sobre, ou seja,
tocou nele nesse sentido, tá? tocou nele
nesse sentido. Ele diz assim: “Olha, me
tocou nesse sentido porque hã na minha
experiência como como homossexual, como
gay, etc e tal, eu me sentia muito
escondido. Assim, a gente sente esse
tipo de coisa. Que tipo de coisa? A
gente sente que a gente tem que viver
uma dupla, uma dupla a uma dupla vida
durante boa parte da nossa vida. E por
isso que tocou muito a
a muitos LGBTs foram tocados por essa
por esse filme, a substância, porque
para além da discussão de gênero
feminino e que a mulher e não sei que
abunda e não sei o quê e etc e tal, eh
eu vou explicar onde eu vou chegar, tá?
Vou vou explicar onde eu quero chegar.
Eu quero chegar num ponto sobre a as
pessoas que podem fazer a narrativa,
porque quando você vem com essa
pós-modernidade do [ __ ] parece que
não tem mais autoridade. Tem sim. É isso
que eu quero, é aqui que eu quero
chegar, né? Tem autoridade, sim. Você tá
trocando a autoridade de uma pessoa por
outra, tá? Você tá trocando a autoridade
de uma pessoa por outra. Então ele fala
assim: “Olha, eu fiz a leitura lá que é
o seguinte: o filme acontece, a mulher,
né, ela se vê como um monstro e a gente
se vê como um monstro também, porque a
sociedade renega o que a gente faz.
Então ele faz uma metáfora, uma
comparação da vida que os LGBTs muitas
vezes passam em sociedade, etc e tal. E
aí ele fala assim: “Olha só, eh, muita
gente passa por isso, muita, muita gente
passa por isso e esse vídeo é muito,
esse filme é muito interessante porque
ela tem essa pegada, tem essa, mesmo que
não seja a própria, o próprio interesse
do autor, o filme me tocou dessa forma.
Então, se você viu o filme Só desse
jeito, se você se limitou a assistir o
filme Só desse jeito, se você acha que o
filme é só absolutamente especificamente
sobre a mulher que ela fica velha e ela
é descartável, você não viu outras
camadas que podem ser enxergadas no
filme. E eu achei esse filme
interessante por causa disso, porque tem
essa coisa da pessoa se sentir monstro
porque não tá sendo recepcionado por
aquilo que a atividade eh social pede. E
a gente fica se forçando a se ah a se
consertar, mas na verdade a gente devia
aceitar um pouco do monstro que a gente
é. Esse é o ponto que ele faz, certo?
Esse é o ponto. Se o pessoal vem e diz
assim: “Você é um monstro”, você tem que
falar: “Eu sou um monstro mesmo.”
Pronto, a leitura que ele fez vai mais
ou menos por aí. Ele gastou 1 hora e
meia para falar isso, duas horas, sei
lá. É um vídeo grande. Ele gastou não.
Aí o Artur tá dizendo assim, ó. é forçar
muito essa análise. Note,
Artur, é o jeito que a pessoa sentiu o
filme. A mensagem não é só a mensagem
que o emissor faz. A mensagem é a
mensagem que o receptor recebe. Então,
veja, eu não tenho como corrigir como
você recebeu a mensagem, entenderam? Não
tem como fazer uma correção disso. Vocês
entendem o que eu quero dizer? Isso não
tá certo, isso não tá errado. Vocês
entendem o que eu quero dizer?
É, é o jeito que a pessoa recebeu o
filme, entendeu?
Tá tudo certo. Você sentiu do filme
isso. Não tem nada de errado nisso. Só
que o que me incomoda não é isso. É que
ele faz falas do tipo assim, ele dá mais
ou menos a entender que se você não
gostou do
filme, porque você achou que o filme era
só sobre isso, só sobre aquilo, meio que
você tá errado, entende? Ele deixa esse
sentido no ar. Ele fala assim, ó: “Se
você não gostou do filme, se você não
sentiu isso que eu senti, se você não
pegou essa sensação, meio que veja só,
você tá meio errado na vida, certo? Esse
é um problema sério. Esse é um problema
sério, porque veja, isso que eu tô
dizendo não poderia ser feito com
absolutamente qualquer filme do planeta.
Se você deixa a sensação, por exemplo,
que vocês que assistem sei lá, você
gostou aí de que é uma coisa que ele
sempre fala, você gostou aí
de 300 de
Esparta, você gostou de 300 Esparta. O
que que ele criou? Ele criou um padrão
de dizer assim, sabe o que que vocês
gostaram de 300 Esparta?
Violência. Ai, como eu gosto de
violência, entenderam? Se você gostou de
tropas estelares, o
violência, percebe o que eu quero
dizer? Você percebe o que eu quero
dizer? Mesmo que você não diga, mesmo
que você não fale, tá proibido você
gostar, mas quando você fala assim, você
faz a piadoca como senso narrativo do
que você tá dizendo, dizendo assim:
“Olha, quem gosta desse vídeo é porque,
ai, meu Deus, gosta de violência”.
Entenderam? Entenderam o que eu quero
dizer? O que eu quero dizer? Eu o que eu
quero dizer é o seguinte, o o Thiago ele
se transformou numa espécie de
autoridade. Então, quando ele tenta
dizer certas críticas ou não sei o quê,
isso vai pegar no público, isso vai
pegar no público como uma autoridade que
fala: “Você pode gostar disso, você não
pode gostar daquilo, esse tipo de filme
é uma merda”. Entendeu o que eu quero
dizer? Entenderam? O que que eu tô
querendo dizer? Eu tô tentando dizer que
quando a pessoa se arroga de crítico de
arte, ele também exerce influência como
autoridade sobre as pessoas. Mesmo que
no final a pessoa termine dizendo
assim: “Mas eu não tô dizendo nada que
vocês têm que obedecer não, viu, gente?
Eita!
Entenderam? Isso não exime do resultado,
vocês entendem? Isso não exime do da
repercussão. Quando você faz uma
crítica, olha, esse tipo de de filme,
ele tem vários problemas, ele é uma
merda e não sei o quê.” mesmo que no
final você fala
assim, mas veja bem, vocês podem
assistir o que vocês quiserem, vocês
podem assistir, você pode gostar do
jeito que você quiser. O que eu quero
dizer é que a autoridade não é
eliminável. É isso que eu quero dizer.
Eu não tô fazendo uma crítica ao Thiago.
Eu tô dizendo que por mais que você
diga, por mais que você se defenda, por
mais que você fala: “Olha, é só a minha
opinião, vocês não têm que concordar”.
Ainda assim as pessoas vão imitar. Por
quê? que você tem autoridade. É isso que
eu tô dizendo. Você não elimina o
elemento da autoridade. Então, o que o
que eu tô tentando dizer para vocês é
que, por mais que o professor seja gente
boa, você fale baixo, não sei o quê, não
sei o quê, a o o professor acaba
exercendo uma autoridade automática. É
isso que eu quero dizer. Quando você
produz um documentário, o documentário
não é neutro e ele exerce uma
autoridade. Toda a performance do
documentário dá uma cara de seriedade
que ele passa uma mensagem de cima para
baixo. Não tem como eliminar isso. É
isso que eu tô tentando dizer. O que eu
tô tentando dizer é o seguinte. Eu
consigo olhar pro canal Hor Thiago e eu
sei quando claramente o carisma do
Thiago tá dizendo assim, ó: “Não goste
desse tipo de coisa”. ou você tem que
gostar daquele tipo de coisa. Ele fala
sobre um filme da sobre homossexuais,
eh, que tem a pauta homossexual e que
tem muita violência, que tem muito sexo.
Mas por que que o o Thigo pode dizer
qual é o tá falando exatamente desse
desse filme da substância? Por que que o
Thiago Quem que deu o canudo pro Thiago?
Quem que deu a legitimação pro Thiago?
Quem que ordenou o Thiago? Quem
autorizou o Thiago para dizer para mim
que eu não posso me incomodar, que a
substância tem muita cena sexual?
Entenderam o que eu quero
dizer? Ele não manda em ninguém, [ __ ]
É isso que eu quero dizer. Mas ainda
assim exerce influência, não tem como
evitar. Quando ele diz assim, olha, sim,
tem muita, digamos, violência
desnecessária ou ah ou sexo
desnecessário na substância, tem, mas
também
[ __ ] ele vai exercer influência
sobre o público dele de cima para baixo.
É isso que eu tô tentando dizer para
vocês. Você não elimina a influência,
certo? Não tem como eliminar. Quem sabe
disso muito bem é o link. Por isso que
esse vídeo elogio ao
link. Não tem como
eliminar. É isso que eu tô dizendo.
Quando ele fala isso, é isso você fala
assim: “Olha, eu não gostei. Eu não
gosto da Tem muita cena sexualizada da
mulher e etc. Não gostei. Gente, é
direito seu você não gostar. Como é
direito seu você gostar também. O que eu
tô dizendo é assim, tentar eliminar a
autoridade é impossível. É isso que eu
tô tentando dizer para
vocês. Isso. O Link leu diferente do
menininho lá que é burro para [ __ ]
tem doutorado na área e não sabe, né? O
Link Leonit entendeu. Tipo, você não vai
eliminar esses caráteres negativos da
sucia
humana. Não tem como
eliminar. Você não consegue eliminar. Eu
falar assim: “Eu não vou falar desse
jeito, vou falar assado.” Você não vai
eliminar. Se você vai, se você é um, se
você é uma [ __ ] de um esquerdista e
você vai paraa favela dizer assim:
“Olha, gente, vote assim, vamos fazer
uma organização” e etc, você entra como
liderança. Não tem como eliminar isso.
Vocês entenderam o que eu quero dizer
agora? Vocês entenderam? É tipo assim, é
muito patético quando as pessoas tentam
fantasiar e dizer assim: “Não, mas veja
só, somos todos iguais entre a gente é
todo mundo igual entre a gente aqui na
internet. Todo mundo não sabe que quando
o Jones Manuel fala um monte de gente
abaixa orelha.” orelha. Todo mundo não
sabe que quando o Gustavo Machado fala
um monte de gente abaixa a orelha, tem
não tem como eliminar isso, gente. É
isso que eu tô tentando dizer. Isso não
é
eliminável.
Ler corretamente as coisas como o link
lê é dizer isso. Não é eliminável. O
problema da humanidade, esse tipo de
problema da humanidade não se supera. A
gente é assim, a gente tem esse tipo de
problema e acabou-se. Não tem conversa.
Entenderam? Não tem como eliminar.
Então, quando você começa a conversar
assim com seus colegas, não, veja bem, a
gente tem que parar de ensinar de cima
para baixo, porque os professores,
porque os professores, no final das
contas, isso é só uma crítica ao
professor, isso é só única e
exclusivamente a criação de preconceito
contra professor. Aí, por que que eu me
incomodo com isso? Porque eu sou
professor. Ó, que doideira.
Entenderam? Entenderam o que eu quero
dizer? A gente só apanha 24 horas. Aí
vem um merda youtuber na internet e fala
assim: “Não, o problema é que a
universidade porque o universitarismo e
que não sei o que, não sei o quê.” Você
não tá fazendo nenhuma abordagem
científica, sociológica ou qualquer
[ __ ] Você tá criando preconceito
só, só
[ __ ] você só tá criando preconceito. O
resultado disso é que você tá criando
preconceito. Só não tem nenhuma análise.
Você não é nenhum gênio. Você tá criando
preconceito só, só mais
nada. Aí o que eu tava falando sobre o
vídeo da soberana, né? Então o vídeo da
soberana ela cria uma espécie de
narrativa e entra o gaio fato lá. E
entra o gaio fato lá. Muito. Então
assim, primeira coisa, parabéns pra
soberana por colocar a a camisa da
amizade com o que eu
faço. Parabéns para Soberama. Tá muito
bom, muito boa iniciativa. Aí eu
falando, ele fala
assim: “É porque tem uma galera
aí”. Ai cara, eu quero morrer. [ __ ] que
eu não posso dizer isso que minha mãe
vai ficar chateada. Tem uma galera
aí, a musiquinha tocando no fundo, né?
Tem uma galera aí que acha que a gente
tem que ensinar de cima para baixo.
[ __ ] não tem
ninguém. Sabe os professores
universitários, vocês dizem que querem
ensinar de cima para baixo, sabe? Esses
caras que são professores, eles não
estão nem aí para [ __ ] nenhuma. Para
eles, eles dão as aulas dele lá. Quem
que quem aprendeu aprendeu, quem não
aprendeu, que se [ __ ] Certo? Essa é a
crítica boa. Essa é a crítica boa.
Universitário babaca, quando ele é
babaca, ele não tá querendo ensinar nada
de cima para baixo. Ele nem quer
ensinar, pô. A vontade dele era não dar
aula. Essa era a vontade dele. Quando
ele, quando ele quer, esse cara que
ensina assim, vou meter um monte de
palavra difícil e [ __ ] é porque ele
não quer ensinar. O problema dele é de
outro, é de outro grau. Não é que ele
quer ensinar de cima para baixo, não é
que ele quer mostrar que é inteligente,
que ele não liga. Esse é o problema,
certo? Aliás, muito comum nas faculdades
exatas. Cara, não liga para você. Ele
quer que se [ __ ] Ele quer, ele quer ir
lá explicar o negócio do quadro. Quem
entendeu, entendeu, quem não entendeu,
ano que vem a gente se vê. [ __ ]
Certo? Esse é o problema. Certo? Esse é
o problema. Agora o cara que tenta se
expressar na
internet, o cara que tenta ir na favela,
o cara, como que você vai dizer que esse
cara, que o problema dele é que ele quer
ensinar de cima para baixo? Aí ele
dizia: “Tem uma galera aí no no
documentário lá, tem uma galera
aí. Ah, tem uma galera
aí, ela tá aí, né? E essa galera que tá
aí, ela acha que ela vai vir. É a mesma
coisa que o que o Hermes estava
falando. Ela acha que ela vai vir e ela
vai falar pro pessoal pobre, né? E aí
você não pode usar essas palavras, mas é
isso que você tá pensando, certo? É isso
que você tá pensando. Não tem como
esconder. É isso que tá no Por que que é
isso que você tá pensando? É porque não
tá escondido dentro da tua cabeça. É o
pressuposto do raciocínio. É assim, ó.
Tem uma galera aí que não entende que
quando você tem que ir falar com o
público, você tem que sentir a demanda
das pessoas e perguntar para elas o que
elas pensam. Você não chega de cima para
baixo ensinando
comunismo. Você não chega. Tem uma
galera burra, né? É isso, que é esse o
subtexto. É esse. Tem uma galera burra
para [ __ ] que ela não sabe nada de
Marx e você não vai falar Marx, você não
vai citar alemão, você não vai falar o
capital, você não vai falar. Gente,
ninguém no planeta Terra, ninguém no
planeta Terra desses cara que vem
falando assim, não porque o capital não
sei o quê, não sei o quê, não sei o quê,
nenhum deles entende do que tá falando,
tá só reproduzindo jargão. Nenhum deles,
nenhum deles não tem que chegar falando
aí o capital, meu querido? Claro que não
tem que chegar falando e o capital, meu
querido? E o capital? E o capital? E e e
a mais valia? E a mais valia? Ninguém,
ninguém conversa assim, [ __ ] Não faz
nem sentido isso. Não faz nem sentido
isso. Nem, nem sentido isso faz. E a
galera que vem falando assim, que gosta
muito de falar, né? Não porque a
maisvia, porque o capital, porque a mais
valia, todo o assunto da pessoa é e a
mais valia, o capital, normalmente essas
pessoas não entendem, Marx. Normalmente
elas não
entendem, certo? Isso não é o problema
do marxismo. O problema do marxismo é o
pessoal entrar na favela e dizer: “E aí
a mais valia, galera? E aí, corta meu
cabelo aqui?” Mas e a mais valia, hein?
E a mais valia? Não, isso não existe,
gente. Isso é, isso é uma invenção que
só existe na cabeça de universidade da
USP. Isso não existe. Essa questão ela
ela inexiste. Vocês entendem isso? Essa
questão ela inexiste. Ela não existe.
Isso. Se existem pessoas que fazem isso,
são o quê? 10 alunos de ensino médio que
que assistiu o youtuber. Isso não
existe. Isso não é isso não é um tema,
certo? Sabe por que as pessoas não
chegam na favela? Porque não tem como,
cara. Tu trabalha todo dia. Não é chegar
na favela e falar com cinco cara. A
igreja chega e ela fala com 2.000 numa
atacada só. É um cara com microfone,
numa atacada só ela fala com 5.000
pessoas. Aí você tá preocupado com a
linguagem que tu fala com o teu
barbeiro? Isso é um
pseudotema de os pianos. Vocês entendem
isso? Isso é o famoso não assunto. Não.
Você tem que saber falar com o seu
barbeiro. É sim.
É
sim, é isso mesmo. É o problema é como
você fala com seu barbeiro. Não é que a
igreja, o cara mete o microfone e fala
com 5.000 pessoas, né? A diferença não é
essa não. A diferença é você falando com
o seu barbeiro. Ah, vai para [ __ ] Isso
é um não tema. Vocês entendem que isso é
um não pro Isso é um não tema. Isso.
Esse tema não existe. Esse tema não
existe. É um
pseudotema. Vocês entendem isso? Isso é
um não tema. sistema não existe. Não tem
ninguém que faz isso, que vai lá na
favela e fala assim: “E a mais valia,
meu querido, não existe sistema, não é
isso que tá impedindo ou aumentando a
capacidade que você tem de entrar na
favela. A a dificuldade é que você não
tem tempo para entrar na favela, você
não tem dinheiro para costear o seu o
seu transporte para lá e você não tá se
movendo para fazer um evento social”.
Aconteceu na
escola, [ __ ] isso. Aconteceu na escola
que um senador foi na escola. O senador
foi na escola, aí ele levou eventos e
hip
hop. Veja o problema. Pensa aqui comigo
um pouco. O senador que foi na escola,
que é do
PL, me me responde. O problema é que o
senador que foi paraa escola, ele sabe
far falar a língua do povo ou será que a
questão é que o senador ganha 30.000 por
mês e tem dentro do seu espaço de agenda
visitar a escola e levar hip hop pagando
os caras sei lá de onde. Entende o que
eu tô dizendo? Não tem nada a ver da
forma que a gente fala. Por que que a
direita ganha? Porque ela tem o Senado
Federal na mão, ela tem o o Congresso
Nacional na mão, o a Câmara dos
Deputados na mão, ela tem a emenda
parlamentar, emenda. É isso. Então
assim, não é que eles chegam na favela
porque eles sabem se comunicar com o
povo, é que você não tem, você tá indo
com a pistolinha, você é o cara daquele
filme lá, como é que é o nome daquele
filme? Tem o filme, como é que é o filme
lá do do Resgate Soldado Ry. Você é o
cara da pistolinha atirando no tanque de
guerra e falando assim: “Ah, o problema
é que você não sabe até porque o
problema é que você não treinou a mira
direito, é com a pistolinha para vencer
o tanque de guerra. O problema é que
você não sabe atirar. O problema é que
você não treinou mira suficiente para
vencer o tanque de guerra com a pistola.
E é esse que é o problema? [ __ ] que
pariu. É esse que é o problema. É esse
que é o problema.
é
esse. Então veja, é é uma
pseudodiscussão essa conversa de que o
problema da esquerda é que veja,
primeiro reconhecer que esse não é um
problema, né, o Pedro concordo, mas como
é para faz para ganhar nesse cenário? A
primeira coisa é pra gente parar de
dizer assim pro coleguinha: “Olha, o
problema seu, coleguinha, é que você
fala data vênia. O problema é que você
sabe explicar mais ali
alemão.” É esse que é o problema, gente.
É esse que é o problema. O primeira
primeira coisa que a gente tem que fazer
é parar de atirar e não ir de vento. É o
problema. O problema é que você fala em
alemão. O problema é que o Jones fez um
vídeo de 5 horas. O problema não é
comunicação, [ __ ] É isso aqui que tem
a primeira coisa dizer, o problema não é
esse. O problema não tá aí, nunca
esteve. Aí ele fala assim, o problema é
que as pessoas acham que vão ensinar de
cima para baixo. Aí eu termino o vídeo,
tá? O problema é que as pessoas acham
que vão ensinar de cima para ninguém
acha isso. Ninguém. Ninguém. O problema
não é comunicação, não é a forma de
dizer. Aí é problema. O problema é que
aí se você falar assim, você fica nos
nichos. O problema é que falta molho,
né?
Então pó.
Aí ele diz, aí ele
diz, aí ele
diz, o Júlio
Lancelote é uma pessoa
maravilhosa. Eu amo Júlio
Lancelote. Eu daria um abraço do Júlio
Lancelote. Se ele pudesse, eu casaria
com Júlio Lancelote. Aí, veja bem, sabe
o que que tá acontecendo? Eu vou
explicar para
vocês. Na história do
Brasil, na história do
Brasil, na história do Brasil a gente
tem uma força política que é muito
grande, que são as eclesiais de base. A
gente tem uma área da Igreja Católica
que é literalmente marxista, tá?
Literalmente marxista. Tem uma área da
Igreja Católica que ela é literalmente
marxista, tá? Ela é literalmente
marxista.
Ah, o Er tá perguntando, então, qual é o
problema? São 500,
pô. Então, 500 problemas. 500 problemas.
Um deles não é a [ __ ] do professor. É
isso que eu tô dizendo. Se o problema é
a esquerda morreu, porque o professor,
porque o professor, porque o professor,
[ __ ] que pariu, não para de pôr culpa na
[ __ ] do professor. Professor tem [ __ ]
nenhuma a ver com isso. O problema é que
a gente é mal remunerado. O problema é
que a gente não tem tempo. O problema é
que são muitos problemas. Muitos
problemas. Quer quer um quer um problema
para eu citar aqui? Tem um camarada aqui
que tava me mandando mensagem pra gente
fazer camisa diga: “Ah, como a gente é
contra escala 6 por1. Tá fazendo essa
camisa pela arte de fazer camisa e e
estimular as coisas. Não tá fazendo
porque precisa de dinheiro. Que que a
gente tá fazendo camisa? Porque a gente
gosta de fazer camisa. Porque a gente é
empreendedor da camisa. Não, porque o
partido precisa de dinheiro. Se não
fizer camisa, um monte de camisa idiota
para vender camisa idiota para membro do
partido, não entra dinheiro no partido.
Então o problema é dinheiro, [ __ ]
por exemplo. Entendeu? Problema é
dinheiro. A gente tem que se a gente tem
que se explodir para inventar camiseta
idiota de brocha idiota. A [ __ ] que
pariu, idiota para vender, porque a não
tem dinheiro, certo? Aí não tem
dinheiro. Aí vem o senador como mágica,
chamam uma equipe de músicos.
maravilhosa equipe de músicos. E no
final, qual era a mensagem da equipe de
músicos? A mensagem do da equipe de
músicos é: “Seja empreendedor de si
mesmo.” Os músicos são maravilhosos.
[ __ ] se eu tiver a capacidade de pagar
músicos para levarem para as escolas do
DF inteiras e dizer com a minha cara
assim: “Olha, gente, eu trouxe essa
música aqui pra curtição e etc e tal”.
Tá vendo essa curtição aqui? Que
maravilhosa? Tá vendo? Tá bom. Pois bem,
agora eu tenho uma mensagem para fazer
para vocês. A classe trabalhadora, etc.
Eu tenho como fazer isso? Não
tenho, não
tenho. Mas não tô dizendo para desistir.
Eu tô dizendo que é difícil por causa
disso. O Herm tá dizendo assim: “Tá, mas
a gente desiste não. A gente para de pôr
a culpa no professor que não tem [ __ ]
nenhuma a ver com o professor.” É isso
que eu tô dizendo. Não cria preconceito
contra o professor. O professor não tem
merda nenhuma a ver com isso. Não é o
professor falando X ou falando Y que vai
acabar com essa disparidade que a gente
tá enxergando. A única coisa que eu tô
pedindo é não criem preconceito contra o
professor, como o gaiofato tá criando. O
problema é academicismos, o problema é
ensinar de em cima para baixo, o
problema é a universidade brasileira, o
problema é o professor que não sei o
quê, não tem nada a ver com o professor,
[ __ ] O professor mal éem que chega em
casa e dorme direito porque não tem como
pagar as contas. Não é o problema, não é
a [ __ ] do
professor. Nem o professor pós-moderno.
Porque o que que eu tô dizendo? O
professor pós-moderno, ele vai veja, via
de regra, via de regra, o professor
pós-moderno é gente boa,
[ __ ] Eu lidei com vários deles. Eu
falei o seguinte: “Olha, vocês não são
problema. Agora o que você tá falando
vai ser usado, eu tenho certeza. Tá
falando, não tem história mais, não tem
não sei o quê, não sei o quê, não sei o
quê, não sei o quê”. Certo? Vai, vai.
Então assim, quando você mete esse
negócio, não, o problema é que tem uma
galera que ensina de cima para baixo.
Problema é que não sei o qu, tem uma
galera aí que acha que tá com a verdade
e não sei o que, não sei o quê. Ele tá
bitolando o público dele de mais de
300.000 pessoas, ele tá bitolando com a
tese de que o problema é o professor, o
problema é a postura de professor. O
problema é essa ideia de que você quer
ensinar coisas. Esse é o problema do
país. O problema é essa galera de
esquerda que quer ensinar coisas. Esse é
o problema. É isso que você passa na
imagem pública. É isso que as pessoas
sentem quando ouvem isso. É de fato. De
fato, o problema é a galera que acha que
tá com a verdade. O problema é a galera
que acha que tá aí. Eu tô dizendo, vocês
estão criando, vocês estão semeando o
olavismo quando vocês fazem isso. Que aí
o que eles vão falar? Eu concordo com
tudo isso. Acontece que o professor de
história é de esquerda, todo mundo sabe,
se você levantar uma porcentagem, 90%
dos professores de história do Brasil
deve ser de esquerda. Aí você fala: “O
problema é o professor que quer ensinar
de cima para baixo”. Aí eles vão dizer
no final das contas, concordo, o
problema é esse mesmo. Agora, se você
coloca estatística em cima da mesa, a
maioria dos professores não são direita,
são esquerda. Então, se o o problema é o
professor, o Olaf tem
razão. O problema do Gustavo Gayofato é
que ele é muito burro para perceber o
que ele alimenta. Esse é o problema
dele. Ele é muito burro para perceber
isso que eu tô falando, que vocês criam,
vocês criam a semeadura, vocês criam a
semeadura de amanhã o Olavo pegar isso
tudo e dizer assim: “Olha, todo que os
pós-modernos falaram, eles tinham razão.
O problema é realmente a educação como
instrumento de poder e etc.” Agora vai
estudar quantos que são os os
professores, faz uma estatística, vai
nas escolas públicas e fala qual é a
posição política dos professores. Vai
ver que a maioria dos professores de
humanos são de esquerda. Então, se você
tá falando que o problema da da
humanidade é esse negócio de ensinar de
cima para baixo, não sei o quê, querer
impor e etc e, etc, e, então você tá
dando razão pro Olavo, [ __ ] No final
das contas, você tá dando razão pro
Olavo. É isso que você tá fazendo. Só
que você é incapaz de perceber isso, né?
Você é capaz de enxergar um palmo na
frente do teu nariz e de perceber que
quando você tá implicando comigo, para
quem você tá dando razão, é pro Olavo de
Carvalho. É isso que vocês de esquerda
cirandeira são incapazes de perceber.
Vocês não são professores, vocês não são
[ __ ] nenhuma. Eu sou. Então você tá me
desmoralizando. Vocês falam em abstrato,
mas vocês não enxergam que 80% dos
professores ã de história do país vão
ser de esquerda. Então quando você faz
uma uma propaganda antiprofessor de
história, vai bater em quem? Vocês estão
legitimando? Quem você tá falando junto
com quem? Você tá apoiando quem na
prática? Você tá ajudando quem? Qual é o
público que vai se alimentar disso? Qual
é o youtuber que vai crescer nisso
aí? E ele não é professor não, né?
Porque ele pediu as contas para ser
youtuber. Porque ele percebeu que o
youtuber tava pagava mais. Youtuber
pagava mais, né? Aí ele abandonou a
profissão de professor e virou youtuber,
né? Aí veja o youtuber falando mal de
professor, tá? Quem é que vocês estão
defendendo? Vocês estão fazendo eco com
o quê, gente burra do
[ __ ] Então eu repito o que o link
falou. Se isso é ser de esquerda, se
isso é ser de esquerda, eu sou de
extrema direita e [ __ ] Certo? Se ser
de esquerda é ficar fazendo couro com
impérios AD para dizer como eu sou
contra o sistema, se vocês de esquerda e
fazer coro com Nando Moura para dizer:
“Ai, como eu sou contra o sistema, que
todo mundo sabe que o sistema é do mal”.
[ __ ] todos
vocês. Esse é o
ponto. Vou fazer e aí aí faz couro com
Thiago Braga e depois apanha pro Thiago
Braga. Faz coro pro Thago, pro Thiago
Braga, legitima a propaganda
antiprofessor do Thiago Braga e depois
apanha pro Thiago Braga. Quer dizer, ele
consegue derrotar a gente nas duas
alas. Ele consegue derrotar a gente nas
duas alas. Ele consegue derrotar a gente
mostrando que o professor que ensina de
cima para baixo é do mal. E no outro
lado ele consegue mostrar que quando
tenta enfrentar o Thiago Braga
perde, perde pernas
duas, pernas duas.
Aí ele
diz: “Eu gosto muito do padre
Lancelote. Gosto muito do padre
Lancelote. Padre Lancelote. Gosto muito
do padre. O que que ele tá fazendo? É
porque veja, e eles ocultam. Isso é
irritante para [ __ ] Todas as
posições políticas, elas têm
embasamento. Se você estudar direitinho,
você consegue pegar os embasamentos das
pessoas que t as posições que tem. Então
o que eu tava dizendo
é existe uma igreja marxista católica,
certo? Mas mais do que isso, isso vai
isso vai chamar a atenção de vocês, vai
surpreender boa parte de vocês. Vocês
sabiam que existe uma igreja no Brasil,
uma igreja pernambucana
historicamente, que ela foi iluminista e
antimonárquica? Vocês sabiam
disso? Vocês sabiam disso?
Não só existe
padre que se aproximou do
marxismo que tá acabando. Esse é o fato,
né? Esse é o fato. Mas existe uma igreja
em Pernambuco chama Seminário de Olinda,
que eles que trouxeram o Iluminismo pro
Brasil e eles começaram a fazer um
movimento revolucionário para criar um
Pernambuco
republicano. Uma dessas lideranças se
chama Frei Caneca. resultado desse
produto
iluminista.
Iluminista, certo? Então veja, a o o
Gustavo, ele tem essa mania de criar uma
dicotomia entre você ser racional e você
ser religioso e dizer que, por exemplo,
eu ou qualquer um que tá defendendo o
que eu defendo é contra a religião do
povo, porque você não entende, porque
você quer ensinar de cima para baixo e
que você não entende que a população ela
é religiosa e pi poó. [ __ ] eu dou
aula em periferia, eu lido com essas
pessoas o tempo inteiro, eu respeito
essas pessoas, não tem nada. Isso não
existe, tá? No meu ponto de vista
pessoal, na minha participação. Então,
veja, dizer que você defende a razão
humana de ver, dizer que você defende
que as pessoas estudam, de dizer que
você aí vem a [ __ ] do Humberto Matos,
[ __ ] do [ __ ] nessa também e mete
assim: “Ah, não sei que o Pedro é
ultracionalista”. Você que é burro,
Humberto, [ __ ] que pariu, ultra
racionalista a cabeça do meu pau, [ __ ]
Quem mandou tu ser burro, [ __ ] Que
[ __ ] de ultracionalista. Então,
aumentar a capacidade cognitiva humana é
positiva para as
pessoas. Aumentar a capacidade das
pessoas se formarem, se educarem, certo?
Desenvolverem-se. Isso é bom para as
pessoas. [ __ ] de ultracionalismo.
Ultracionalismo é a cabeça do meu pau.
[ __ ] de ultracionalismo. Então, cria-se
uma imagem, cria-se uma imagem, cria-se
uma
imagem, cria-se uma imagem de que as
coisas que a gente tá falando aqui na
internet, elas são assim de gente que
quer ensinar de cima para e todos eles
repetindo. Um cérebro de coméia do
[ __ ] Todos eles repetindo, né?
Cérebro de coméia do [ __ ] Então,
veja só.
dentro da igreja teve pensamento
racionalista. Na igreja
brasileira teve pensamento racionalista,
teve pensamento intelectual, teve eh
defesa da capacidade humana racional
dentro da igreja
brasileira. Dentro da igreja brasileira.
Então você tem exemplo disso. Mas como o
Gaiofato tem uma visão que a visão dele
vai até dois palmos, né? Ele ele enxerga
isso aqui, né? Ele estuda isso aqui.
Então, como vai até dois palmas, ele
pensa o seguinte: “Eu vou fazer o padre
do Elogio Lancelote para me
diferir, para me diferir das pessoas que
tão por aí, essas pessoas que falam por
aí, que a gente tem que ser contra a
religião.” Eu tô falando que tem que ser
contra a religião de alguém, gente.
Algum momento eu falei que a gente tem
que ser contra a religião de alguém. Eu
tô falando que a gente tem que apostar
na capacidade racional das
pessoas, certo? Tem que apostar na
capacidade racional das pessoas. Tem que
apostar na capacidade racional. Tem que
acreditar na razão humana. Não é
acreditar na minha razão. Não é
acreditar na razão do meu seguidor de
YouTube, é acreditar na razão humana. As
pessoas em qualquer nível de formação
que elas
têm, certo? Em qualquer nível, você
acredite na razão delas, acredite na
capacidade racional dessas pessoas.
Entendam a capacidade racional das
pessoas. Entendam que todas as pessoas
são razoáveis. Não tenta manipular as
pessoas. E se eu sou ateu, eu não vou
ficar vindo aqui na internet e dizer
assim: “Ah, mas eu gosto muito de Deus”.
Aí vai ter os católicos que são muito
legal, etc e tal, que o ser humano não é
burro. É isso que eu tô dizendo. Eu sou
ateu, sou ateu, você é católico, você é
católico, tá tudo certo. Você é você, eu
sou eu e a gente é de igual para igual.
Eu não sou melhor que você porque eu sou
ateu, eu só tô certo. É claro, porque eu
vou falar que eu tô certo? Porque a
outra pessoa do outro lado também vai
dizer: “Eu tô certo”. É normal, é de
igual para igual. De fato, eu não trato
como café com leite a pessoa. Olha, eu
sou ateu porque eu acho que isso é
certo, é óbvio. Você é católico porque
você acha que isso é certo, é óbvio.
Então eu trato como um adulto. Eu trato
como adulto que pensa
diferente. Quando a gente faz isso, isso
é uma dignidade que eu tô dizendo, eu só
vi o link na internet perceber isso. E
esses youtuber comunista trata como se
as pessoas, não, deixa eu ver, deixa eu
explicar aqui para você, deixa eu fazer
você entender, deixa eu fazer você. Não,
cara, eu tô, eu discordo, eu brigo, eu
discuto, porque eu trato para igual. Eu
pego um menino de de internet aí
qualquer com avatar anônimo, vem falar
merda de mim, é um ser humano. É um ser
humano. E por isso tem que ter
responsabilidade. Trato como igual. Como
igual. Esses caras não, pera aí. Veja,
isso é só um, isso é só um, Isso é só
um, eu sou youtuber. Eu não vou brigar
com um inscrito. Um inscrito é só um
inscrito. Você acha que eu vou baixar?
Você acha que eu vou baixar o meu nível
para discutir com
inscrito? Eu tô três níveis acima de de
inscrito. Esses caras pensam assim:
“Porra, aí eu que quero ensinar de cima
para baixo. Aí eu é que quero ensinar de
cima para
baixo. [ __ ] eu aqui quero ensinar de
semana para
baixo. É um pedestal. Aí esses caras vão
encontro de YouTube. Deixa eu apertar a
mão de vocês. Por que tirar foto comigo?
Porque eu sou muito youtuber. Isso e eu
é que quero ensinar de cima para baixo.
Ah, que
[ __ ] que
[ __ ] Aí o G fato disso no final das
coisas. diz
assim: “E o padre Júlio Lancelote, ele é
tão bom, é uma cria, é uma, é uma
criatura tão perfeita, tão boa, tão
linda, tão
majestosa que foi com o Júlio
Lancelote que eu acabei de
descobrir que eu podia não ser ateu.
Tremina as bases ali do meu ateísmo.
[ __ ] Gaiofato, vai embora. Vira
católico mesmo, por favor. Vira
católico, gaio fato. Vira católico,
velho. Você é uma vergonha da classe.
Vira católico, [ __ ] Vira católico. Vai
pro catolicismo, [ __ ] É isso. Vai pro
catolicismo. Quer dizer, porque veja só,
então, veja só, chore se você chorou,
né? Absolut. Gente, você não consegue
ver que isso é performance? É [ __ ] O
cara meteu essa performance na frente
das câmeras lá do no negócio da
soberana. Você não consegue entender que
qualquer pessoa com 16 anos de idade
sabe que isso é
patético. Depois que eu vi o Lancelote,
[ __ ] você não pode olhar pro
Lancelote e falar assim: “Pô, o
Lancelote é um cara [ __ ] pr [ __ ]
Acho o cara”. Não, veja bem, porque ele
é muito, é um coração humano. E veja, o
link é tão bom, o link é tão bom, o link
é tão bom que ele previu
essa, ele previu essa e ele fez um
vídeo, ele fez um vídeo, o link fez um
vídeo um tempo atrás falando assim:
“Olha, eu gosto do Lancelote para
[ __ ] é uma pessoa [ __ ] para burra. É
assim que tem que falar, certo? Não é
melodrama, [ __ ] Não é melodrama. Não é
melodrama. Para com esta merda de
melodrama. Então assim, olha, eu gosto
do Lancelote porque o cara é [ __ ]
[ __ ] porque ele vai lá e faz as
paradas porque ele acredita. E quer
saber de uma coisa? Sabe um dos motivos
pelo qual o Lancelote eh faz o que faz?
Sabe por quê? Porque ele se sente bem,
ser amado por causa do que ele faz.
Gente, você tem alguma dúvida disso?
Você tem alguma dúvida que na dimensão
do do Lancelote, seu Lancelote, que ele
faz isso porque ele se sente bem nas
pessoas dizerem assim: “Lancelote, você
é um ser humano foda?” Você tem dúvida
de que isso está na dimensão do que
compõe a persona do Lancelote? Ser um
Lancelote? Vocês entendem o que eu quero
dizer? Ou seja, a gente não limpa. Você
não cria Messias, gente. Você não cria
Messias. Você não olha para uma pessoa e
fala assim: “Nossa, essa pessoa é tão
linda que eu quase me converti
religião”. Porque ela é perfeita, porque
ela porque ela é de uma de uma de uma de
de uma pureza de coração e é uma
preocupação com o pobre que transcende.
Não transcend não. Não transcende.
Ninguém transcende. Ninguém transcende
nada. Ninguém transcende [ __ ] nenhuma.
O cara é gente boa. Que ótimo que ele é
gente boa. É isso. É um ser humano,
[ __ ] Você pode achar o cara gente
boa. Só isso. O cara é gente boa. O cara
é legal. O cara é brother. O cara tem
interesse popular, tem uma posição
política firme, [ __ ] top. Mas não,
veja bem, melodrama da [ __ ] Eu tô
dizendo, no documentário da soberana, tá
este melodrama de merda. Não vou
criticar, pô. Aí vocês vão chorar, chora
no banho que é lugar quente, porque eu
tô aqui para desmistificar esta merda,
porque boa parte da internet tá enfiada
na ideologia de produção de conteúdo. E
aí você tem que ficar fazendo melodrama,
porque melodrama faz parte disso aqui
que que a gente
faz. Veja, a minha estratégia
comunicativa é dizer assim, ó, mano,
todo mundo tá vendo, todo mundo tá
vendo. E sabe quem fazia isso também?
Olavo de
Carvalho. Então veja, o Hermes me
perguntou muitas muitas vezes como é que
ganha. Para de ser
melodramático. Para de achar que você tá
num filme. Você não tá num filme, [ __ ]
É todo mundo gente normal, é todo mundo
gente limitada, é todo mundo fraco, é
todo mundo, todo mundo tem uma dor na
coluna, todo mundo quando a espirra fede
porque tá com sinusite, tá ligado? São
pessoas normais. Para de performar.
Quando você performar vai ficar
ridículo. A gente sabe que você é
limitado, mas não porque você é melhor,
não que você é pior do que as outras
pessoas. A gente sabe que você é
limitado que todo mundo é. Não seja uma
[ __ ] de um ator. A gente trouxe aqui,
por exemplo, e ele apareceu aqui agora
recentemente, o
o Alfredo tava aqui nos comentários. O
Alfredo é um professor de lógica da UnB.
Ontem eu fui assistir a aula dele, um
pedaço da aula dele, descobri onde é que
tá. Aí eu fui assistir a aula dele, eu
olhei a aula dele e falei assim: “Puta
merda, eu não assisti a aula que eu tava
fazendo exercício, né, que era o que eu
devia estar fazendo agora”. Eu olhei
assim e falei: “Puta merda, eu não faço
a menor ideia”. De lógica, de lógica.
Exatamente. Aula de lógica. Tava
assistindo aí lá a aula de lógica do
Alfredo. Eu tô, eu tava olhando, né? Não
faço a menor ideia do que ele tá fazendo
lá, certo? não faço a menor ideia do que
ele tá fazendo lá. E tô escutando os
alunos aqui e os alunos estão daqui a
pouco falando assim: “Caralho, ele passa
10 exercícios. 10 exercícios não dá para
fazer”. Eu até falei para ele, cotei
isso para ele, né? Então assim, eh, é
uma reclamação. Os alunos ali tão tendo
dificuldade para acompanhar, gente. O
mundo é difícil. Agora, o Alfredo,
porque ele sabe aquilo que ele tá
ensinando e os alunos estão de Eli, é
verdade, os alunos é que estão de cima
para baixo, porque é anfiteatro, né?
Então os alunos é que estão de cima para
baixo, mas os alunos têm dificuldade
daquela matéria. Isso significa que o
Alfredo é superior enquanto humano em
relação às outras pessoas? Não, ele sabe
um tema. Pôra, de repente, se eu for,
eu, eu no caso não, porque eu sou
incompetente cozinhar, não sei cozinhar,
mas de repente alguma matéria específica
de história, eu sei mais do que ele, eu
posso ajudar ele em alguma coisa de
história. Então ele não se torna em
sobromano porque ele tá passando lá na
lógica uma coisa que as pessoas em geral
no Brasil inteiro não sabem. e não vão
saber. Ele não é superior por causa
disso. Não tem nada a ver com se é
superior ou ser inferior. É competência,
pô. O cara tem essa
competência. Assim como, por exemplo, o
Jones Manuel tem uma ótima uma ótima
competência para eh eh comunicação
pública em termos políticos. Ele tem uma
ótima competência. Essa é uma
competência que ele tem que eu não
tenho. Ele é melhor do que eu por causa
disso. Não, ele tem uma competência que
eu não tenho. Eu vou ter uma outra
competência que às vezes outra pessoa
não tem. Ou seja, é disso que eu tô
dizendo. Não tem nada de cima para
baixo. Não tem nada de cima para baixo.
Tem pessoas diferentes com competências
diferentes e tem os performáticos, filha
da [ __ ] que não tem competência
nenhuma. Aí veja, no vídeo da soberana
aconteceu essa essa presepada. Eu não
vou criticar, vou. Aí você vai achar
ruim, chora, pô. Chora, porque eu não
sou nem melhor, nem pior. Eu tenho
direito de fazer crítica como todo mundo
tem. Não gostou, faz crítica de volta.
Eu vou começar um diálogo se quiser.
Pronto.
Tchau. Tem uma coisa que eu detesto é
esse ranço brasileiro contra
professor. Alimentadores de fascista do
[ __ ]