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MILEI (ARGENTINA) - Como a juventude ressentida pode prejudicar a população mais pobre do país

Fala meus queridos e minhas queridas
amigas. Espero que esteja tudo bem com
vocês. No víde agora
eu quero reagir a uma espécie de
documentário que a Deut Valley fez eh
sobre a Argentina de Milei. Quero que
vocês notem o seguinte, h,
a juventude é uma potência muito grande
na dentro das políticas em qualquer
lugar do planeta, né?
juventude é muito poderosa, é muito
capaz de fazer mobilizações políticas
importantes
e
porque o pessoal tem mais energia, né?
Tá na mais na crista da onda, pode ser
usado para palanques políticos, etc. E
no caso da Argentina, eh, é claro que se
vê, se observa
que a galera fez
uma espécie de rejeição ao sistema, etc.
e tal, elegeram Milei com boa parte da
votação da juventude. Você vai perceber
que hoje, né, hoje não tem tempo, esse
vídeo aqui tem 9 meses, tá? O Milei tava
com números que tava apontando, aindava
para tentar usar que o MEI tava
controlando a inflação e etc, essa coisa
toda. E aí nessa época aqui o o Tarcis
de Freitas aqui no Brasil inclusive tava
usando o cara como exemplo, né? Euilei
como exemplo, Reinaldo Azeveda, que tá
escaralhando TCO lá, dizendo: “Ah, é, eu
me lei, ó, como é que tá a situação
agora? Vai ter eleição de para
parlamentares lá e provavelmente ele vai
tomar uma derrota”. E aí os Estados
Unidos colocou 30 bilhões, 30 bilhões na
Argentina para ver se dá um boost lá no
cara, para ver se ele consegue ficar com
o governo melhor. Intervenção explícita,
intervenção explícita na eleição de
outro país e tal. Mas veja só, mesmo há
9 meses atrás, mesmo há 9 meses atrás,
certo? Aonde você ainda tentava usar um
um indicador ou outro econômico e tal
para dizer que o cara tava controlando
isso, aquilo e etc. Ainda assim você vê
com perfeição. Assim, se você assistir
esse vídeo, você vai ver com perfeição.
Quem tá muito feliz com Milei eram
certos empresários de empresas mais
luxuosas, etc. e tal, enquanto a
população mais pobre sofre. E quem
elegeu Milan foi a juventude. Então eu
quero que você veja isso.

Javier Milei prometeu atacar o sistema
com a sua motosserra e adora provocar.
[Aplausos]
Muitos argentinos vem nele a última
esperança para salvar o país da crise
econômica.
Em novembro de 2023, o outsider Milei
foi eleito presidente, um libertário que
se descreve como anarcocapitalista.
Ele chama o estado de organização
criminosa por oprimir os cidadãos. Para
Milei, os impostos são um roubo. Ele
acredita no poder do Mercado Livre e na
autorregulação com corte dos gastos
públicos e um estado mínimo.
Minova
social
dividida.
[Música]
Primeiro, é preciso ter crescimento
econômico, porque a economia é a base
paraa liberdade de um país. A imagem do
estado é a força.
[Música]
Não podemos comprar. Temos vacas por
toda parte, mas não podemos tomar leite.
[Música]
Acho que a política que tá fazendo é boa
e que tudo vai melhorar e muito mais
rápido do que as pessoas pensam.
A única coisa de que ele se orgulha é de
ter reduzido a inflação. Mas a que custo
se as pessoas não tem dinheiro?
[Música]
Em resumo ao controle da inflação via,
tipo assim, esse é um preço que vocês
terão que pagar, né? Então, a população
mais pobre paga esse preço para
controlar a inflação, né? O o o projeto
era esse, o discurso era esse. Olha, é
um custo caro, né, difícil de pagar, mas
quem tem que pagar é a população mais
pobre, tá beleza? Mas veja, veja, né, as
posicionamentos e tal, veja
e quem é quem, né, quem tá elogiando,
quem tá criticando.
São pouco mais de 6 da manhã. E viemos
até esse mercado atacadista na periferia
de Buenos Aires.
O empresário Diego Fenlio vem aqui toda
semana para comprar ingredientes. Ele
fabrica sorvete, chocolate e produtos de
Delicatecem e é muito exigente.
É mais forte do que maracujá.
Tamamarindo.
Sim.
Ainda no estados,
[Música]
os políticos anteriores falavam mal dos
empresários,
mas somos nós, empresários, que criamos
empregos. Somos nós que damos dinheiro
ao estado para que ele o redistribua
como bem entender.
A inflação na Argentina passava de 200%
quando Milei assumiu a presidência.
Reduzir a inflação foi uma de suas
promessas de campanha.
Diego diz que finalmente os preços estão
se estabilizando.
Bem, obrigado. Tá gostosa, doce, mas
falta um pouco de acidez.
Há muito mais concorrência quando há
estabilidade de preços. Inflação, você
nunca sabe qual é o valor real das
coisas.
Acho que as propostas de Milei são boas.
Ele tá se concentrando em setores que
oferecem a Argentina uma perspectiva de
crescimento muito forte.
A empresa de Diego, a Rapanui está
presente em 29 países, apesar de ainda
ser uma empresa familiar. Ela tem,
certo? Então é um cara com empresa
chamada Rabanui, ã, uma empresa grande
internacional, né, e familiar. OK. Não
tem não, não dispensou ainda na bolsa,
né? É isso que eu imagino que ela tá
querendo dizer quando diz que é uma
empresa familiar. Mas é isso, com o dono
da empresa, empresa internacional, né?
Tem dezenas de lojas na Argentina, sendo
10 só na capital. Luxo para quem pode
pagar.
Chocolate artesanal e novos sabores de
sorvete toda semana.
O chefe é um grande fã de uma política
econômica radical.
[Música]
Se não houver concorrência, os preços e
a qualidade não vão melhorar. Então para
mim isso é muito importante.
O bom de M é a sua honestidade. Ele é
como uma criança. Se você mentir para
uma criança, ela fica com raiva e grita.
E Milei fica com raiva e grita.
Certo. Então isso aqui é padrão, né?
Aquela aquele discurso que ele é
autêntico, né? Diz exatamente o que ele
pensa e tal.
Mas ao mesmo tempo ele é muito
transparente, ele faz o que diz. Isso é
raro entre os políticos.
Diego Fenóglio não é o único que pensa
assim. Apesar de rigorosas medidas de
austeridade, a maioria dos argentinos
continua apoiando Milei. Somente em
Buenos Aires, mais de 50% dos eleitores
votaram nele, apoiando sua promessa de
cortar gastos públicos.
Um estado onipresente que dá tudo, que
não acredita em meritocracia, nem na
força individual, acredita que todos t o
direito de receber e ninguém tem a
obrigação de fazer. Acho que abandonar
isso é a grande mudança de paradigma que
MI está promovendo e eu apoio.
Certo? Então, qual é a o paradigma que
todo mundo pensa quando apoia? Eh, que
não pode dar as as coisas de graça para
as pessoas. Esse é o ponto, né? O ponto
geral, certo? Você não pode dar coisa de
graça para as pessoas, né? Beleza? Isso
é importante, tá? É importante vocês
pegarem esse papo porque é o seguinte,
de verdade, falando sério, é importante
vocês entenderem esse ped esse papo,
porque esse papo
não é o papo só do empresário, tá? É
importante você notar isso. É preciso
convencer as pessoas
de que, ah, sei lá, vou dizer um
programa que acho que foi criado pela,
como é que é o nome daquela moça lá de
São Paulo, do PD que era do PDT que tá
no PSB agora? Táaral. Acho que eu acho
que é da Táatamaral Pé de meia. O pé de
meia é um auxílio para quem tá na
escola. E é importante você você
entender, você conseguir conversar com
as pessoas. que é o seguinte, se a
pessoa não tiver estímulo, ela não vai
pra escola, tem que ter algum estímulo.
Esse é uma forma, certo? Pé de meio é um
estímulo pra pessoa continuar, para ela
não eh sair para trabalhar na infância,
tá? Tem que ter pé de meia ou qualquer
outra coisa que o valha no lugar, né?
Tem que ter uma um estímulo. E é muito
claro para quem é professor o quão
importante isso é para manter os meninos
na escola, tá? Tranquilo? É. Eh, aí
veja, a gente tem que ter consciência de
quando for conversar com as pessoas que
que questão não é dar nada de graça ou,
né? Não é assim, é mecânico. A gente
sabe que isso mantém as crianças na
escola. Se se as crianças forem colocar
crianças adolescentes, né? Se os
adolescentes forem colocar em em vista,
começar a trabalhar aos 14 ou ficar na
escola,
começar a trabalhar aos 14. Agora, se eu
trabalho aos 14, não dá renda nenhuma e
o pé de meio equivale, tu mantém a
criança na escola. Assim, é mecânico. As
pessoas tem que ter clareza com isso.
Não é questão de dar presente, é questão
de se a gente acha que a juventude deve
permanecer na escola até o final do
terceiro ano, tem que ter algum
estímulo. Simples assim. E aí você
poderia multiplicar isso para outros
fatores, né? Para outros fatores 1000.
Mas o da escola é muito importante. O da
escola é muito evidente que é
importante. Tem que saber conversar com
as pessoas nesse tópico
sem humilhar, entendeu? Sem humilhar as
pessoas que pensam assim. Entenderam?
O que ele propõe do ponto de vista
econômico me parece razoável,
mas do ponto de vista político está um
pouco equivocado.
Tenho impressão de que lhe falta
capacidade de diálogo.
Falta diálogo.
[Música]
Isso é bem tranquilo isso. Ó, a
explicação que tem que ser dada é a do
Alexandre. Aí vej, não pode ter
dificuldade para conversar com as
pessoas que achar, ah, tá dando tudo de
graça? Não, cara, é porque senão,
estatisticamente você vai ver uma
exclusão, porque pelas próprias
condições de vida da família, não, a
pessoa não vai ser forçada, mas ela vai
enxergar que é mais viável não estudar.
É bem bem tem que ser bem tranquilo para
conversar sobre essas coisas, certo? Sem
sem precisar humilhar os caras que
pensam o contrário. Noires reflete os
contrastes da sociedade argentina.
E a gente tem que dar ter humidade de
dar parabéns pra pessoa que fez. Se foi
a Tábata que promoveu, [ __ ] parabéns
para ela, né? É isso. Tem que premiar as
pessoas que estão contribuindo pela, né,
pela sociedade, né, gente? Por favor,
tem que ter, tem que ter tranquilidade
para saber isso.
A distância entre ricos e pobres
aumentou desde que Milei chegou à
presidência.
De acordo com o Banco Mundial, a
Argentina é o quarto país com a maior
desigualdade de renda do mundo.
Isso. Outro argumento bom é o que o
Rubens está apresentando, e é formação
de força de trabalho. É fácil justificar
o pé de meio pensando no futuro do
Brasil. Exatamente. Você vai formar uma
força de trabalho mais qualificada. É
melhor pro Brasil, não é só pras
crianças, não. Enfim, você vai juntando
os argumentos. E parabéns pra tábua.
A situação só é pior na África do Sul,
no Brasil, na Colômbia e no México. A
pobreza aumentou rapidamente sob o
rígido programa de austeridade de Milei
e agora atinge mais da metade da
população. Muitos funcionários públicos.
Não, meu querido, mas aí aí pronto, você
tem que ter argumento para isso. Mas o
discurso que vem a contraponto é na
minha época eu estudava e trabalhava
desde novinho. Isso eh é um problema. As
pessoas vê a vida, vem a vida delas como
um ponto de partida para dar certo a
vida do outro, mas receber o pé de meia
não impede que os meninos trabalhem. Eu
tenho vários alunos que que trabalham
e aí não, isso não é argumento. Tem tem
que saber dar o passo dois, o passo
três, o passo quatro. Tem que tem que
saber conquistar e manter uma conversa.
Tem que saber manter uma conversa.
Públicos foram demitidos e programas
sociais foram cortados. As vítimas da
política de Milei são tanto os que já
eram pobres quanto a antiga classe
média.
Cozinhas solidárias tentam ajudar
promovendo o básico, mas tiveram seu
financiamento completamente cortado pelo
governo Milei.
Agora os voluntários distribuem apenas
alimentos que conseguem comprar com
doações.
Beleza. O Murilo complementou. Ele disse
assim: “Sim, eu sei disso, Pedro. Eu
tive uma vida dessas. Tô dizendo que é
um dos argumentos que a galera aponta
quando falamos sobre assistência
social”. Pois é. E a gente tem que
insistir, né? É um dos argumentos que a
gente tem que contrapor, apresentar,
ouvir a resposta, ver no que se baseia,
porque é uma questão muito simples. O
caso do pé de meia é muito simples, é
uma necessidade, é funcional, mantém os
meninos na escola. Isso é evidente. É,
é, é. você consegue ver assim
concretamente os dados estatísticos
saltam no seu rosto quando você trabalha
na escola. Então não tem dúvida. Por
exemplo, quando eu falei sobre a
possibilidade de eh usar o o Mc Enem,
que tem que usar o
o Soulgov, eu pensei, vai ter um
trabalho do caramba desses meninos que
nenhum, quase nenhum deles vai saber
fazer a matrícula no Sgov. Muitos deles
terrem. Por quê? Por causa do pé de
meia.
É evidente. Aí a gente tem que ir, né,
construindo consenso a partir do fato de
que é evidente demais, que quando o
pessoal não entende isso, a maioria das
vezes é porque elas estão inclinadas por
gente com discursos de má fé. Então a
gente tem que conseguir discutir com ess
conversar com essas pessoas.
Deixa terminar.
Não, não sabe o que? Isso.
Ó, esse argumento do Rubens é muito bom.
Não é porque você passou dificuldade que
todo mundo tem que ser condenado a
passar dificuldade. Não é porque há três
gerações atrás todo mundo passava fome,
que todo mundo tem que passar fome para
sempre. Enfim, tem que ter que ter uma
tem que ter uma certa serenidade pra
gente conseguir manter essa conversa,
porque é muito evidente a função social
que isso tem pro desenvolvimento do
Brasil.
Para muitos, as igrejas são a última
esperança e elas fazem o que podem para
amenizar os efeitos da crise.
O bom samaritano, esse é o nome de um
refeitório dos franciscanos em Buenos
Aires. Eles abrem suas portas todas as
sextas-feiras para cada vez mais
pessoas.
Aqui eles cozinham para os pobres. Olá,
comoá.
[Música]
Tá vendo? Você tem uma situação social
ruim, a única esperança que as pessoas
têm é no auxílio da igreja. Olha, olha
que interessante essa fala do do padre.
Entre os atendidos estão cerca de 40
crianças que sofrem de desnutrição e são
alimentadas regularmente aqui. Os preços
dos alimentos dobraram desde o final de

[Música]
O número de pessoas aumentou. Antes
distribuíamos cerca de 180 refeições por
sexta-feira e agora são cerca de 240.
O que mudou? A situação está difícil. As
pessoas nos dizem que há muita
necessidade.
São pessoas que não estão em situação de
rua, mas precisam vir aqui porque não
tem dinheiro para comprar comida. Essa
diferença é bem perceptível.

Percebam que que triste que é. Então, de
2023 para 25, aumentou a fome. O padre
tá relatando o aumento numérico, né, de
ahã uma casa de centena para outra casa
de centena, aumentou dezenas, portanto,
de pessoas eh que precisam de do auxílio
dessa igreja especificamente. E tem
situações de pessoas que não são
moradores de rua necessariamente, mas
não tem dinheiro para comprar comida,
porque, como você viu no início ali da
reportagem, dobrou o preço do alimento,
certo? Então, a caristia tá aumentando,
evidentemente, a caristia tá aumentando.
E e repito isso lá no começo do ano, tá?
Há meses atrás. Tom
una cons
[Música]
a classe média está encolhendo. Hoje
quase seis em cada 10 argentinos são
considerados pobres.
Certo? Então esse é outro dado
importante. Seis a cada 10 argentinos
são considerados pobres. Eh, isso é ruim
também, né? O aumento da população mais
pobre na sociedade precisa de mais
auxílio, precisa de mais eh, enfim,
sofre mais, né?
Os frages franciscanos querem ajudar
especialmente o sem teto.
Ó, olha só que interess o camarada aqui,
o professor tá dizendo o seguinte, ó.
Quase 1 milhão de famílias conquistaram
renda, deixaram a pobreza e saem do
Bolsa Família em julho. Certo? A gente
tem que ter essas coisas, tem que falar
sobre essas coisas contra com as pessoas
para que eles possam encontrar um lugar
para morar e ter esperança.
[Música]
Não será,
mas esse é o argumento, né? O Alexandre
tá dizendo assim, ó, Pedro, como
responde o pessoal que fala coisas do
tipo? Esse é um caso concreto em que tá
acontecendo esse argumento. No governo
do Milei. O papo é esse, o projeto é
esse. Então é, mas para consertar o
problema no na Argentina teria que se
tomar um remédio amargo e é claro que o
povo de lá não vai gostar. OK. Então vê,
tipo assim, para além de você falar em
abstrato, olha, olha as cenas, olha as
imagens, olha quem tá feliz, olha quem
tá triste, tá solucionando em que
sentido, o que que as pessoas de lá
estão falando sobre isso, tá?
Avado
no es la soluenta.
Solução é essa que vamos lá rapidamente,
então vamos lá. 9:38 a gente tá eh
Estados Unidos ajuda China ou eh
Argentina
30 bilhões.
Se tá funcionando, foi 20, foi 20.
Perdão, eu falei errado no início. Foi
20, ó, três dias atrás. Se tá a a se tá
funcionando, então por que que a a os
Estados Unidos que tá com gordo, tá com
vento travado economicamente lá cheio de
problema dos Estados Unidos. Por que que
tem que ter 20 bilhões dos Estados
Unidos? A Argentina recebe socorro
bilionário dos Estados Unidos dia antes
da eleição crucial no país.
Se tá funcionando, então por que que
precisa de 20 bilhões dos Estados
Unidos,
né? O anúncio ocorre em meio à
desvalorização do peso argentino e há
poucos dias das decisivas eleições
legislativas do governo do presidente
Javier Milei Liberal marcada para 26 de
outubro daqui a três dias esse final de
semana. Por que que precisa da ajuda?
né? Por que que precisa da ajuda,
né? Se tá na CNN aqui também, ó.
Argentina e Estados Unidos assinam um
acordo de 20 bilhões em troca de moedas.
A operação de suapal havia sido
anunciada nas últimas semanas em meio à
sinalizações de Washington em ajudar e
reforçar a economia da Argentina às
vésperas da eleição. Então, por que que
precisa de ajuda? Se tá tudo certo
para que ele,
né? Não tá tudo certo, né?
possam encontrar um lugar para morar e
ter esperança.
Estado no lau
então por tem auda de 20 bilhões dos
Estados Unidos de Américas não é a
solução estado nosso argentino é ficar
dependente do estado americano
a a ajuda de 20 bilhões é irrelevante.
problema
deentar
la casta política por los paritos que
viven del
mas qual é a solução de Milei para
pobreza na Argentina? Para ele,
subsídios e políticas sociais são o
caminho errado.
[Música]
Ele quer reduzir o papel do Estado o
máximo possível.
[Música]
Compartilho da opinião de que quanto
menor for o Estado e quanto mais ele se
limitar a cumprir sua função básica,
melhor
será para a nação. Essa é a visão de
Javier Mily.
Lejandro Cen é uma das principais
figuras do movimento libertário e foi
por muito tempo presidente da Atlas
Network, que conecta centenas de
organizações libertárias pelo mundo.
Para Milei Efen, a elite ligada a
governos anteriores precisa agora se
adaptar a uma nova era.
Espero que o que chamamos de casasta
pague mais aos seus empregados ao ver as
receitas aumentarem em certos setores.
Que corra o risco de investir.
Isso. Isso. Atlas é o livro de range. É,
é isso mesmo. Aí você vê, né? É a
extrema direita no mundo todo. É a
mesma, é a mesma coisa. É a mesma coisa.
É o mesmo grupo. São as mesmas
literaturas. A única maneira de reduzir
a pobreza a longo prazo é caminhar para
um mundo onde se respeite o empresário
aberto à economia.
Lei diz abertamente que a justiça social
é uma aberração e que o Estado deveria
desaparecer, mas ainda não é possível.
O advogado e escritor Juan Gabrois é um
dos líderes mais influentes de
movimentos sociais na Argentina. O
ex-candidato à presidência é visto como
uma esperança para a esquerda do país.
Defende a filosofia anarcocapitalista,
ou seja, que não deve haver um governo
político, mas sim um governo econômico
dos capitalistas
e que os únicos heróis da humanidade não
são médicos, professores ou bombeiros,
mas sim os grandes empresários.
[Música]
Muitos jovens apoiaram elei. 70% dos
eleitores com até 24 anos de idade
votaram nele.
Note, note, tá? Note.
24. Muitos jovens apoiaram MI. 70% dos
eleitores com até 24 anos de idade
votaram nele. Ele 70% dos eleitores com
até 24 anos de idade votaram nele. Ele
70% dos eleitores com até 24 anos de
idade votaram nele. Lei 70% dos
eleitores com até 24 anos de idade
votaram nele.
Veja só, isso aqui é muito importante.
Veja só, veja só. 70%, tá? 70%.
Veja, há uma há uma vontade de capturar
isso no mundo, tá? A esquerda tá
tentando imitar a direita para capturar
essa juventude rebelde, tá? Rebelde em
que sentido? Ai, eu sou contra o
sistema, eu sou contra tudo que tá aí, a
gente precisa lutar contra os poderes,
etc, e tal. Existem muitos problemas
nesse tipo de coisa, tá? 70% é muita
gente, tá? 70 70% é muita gente. Eu
quero dizer para vocês que é o seguinte,
essa essa juventude que é contra tudo
que tá aí, né? Eu já tinha eu já disse
isso para vocês há muito tempo. O o
movimento de esquerda começou a dar
errado no planeta a partir de mais de 68
na França, que a juventude achou que era
protagonista do mundo e etc e tal. E e
tomou de assalto mesmo a manifestação
que tinha motivos eh econômicos, tinha
eh trabalhadores nas ruas, etc. e tal.
mostrar que são ele que manda e não sei
o quê. Foi um desastre do caramba, tá?
Mais de 68 é a desgraça da esquerda.
Mais de 68 na França é o exemplo máximo
da desgraça da esquerda, que é a
juventude tomando esse protagonismo
a como a grande o grande eixo de guia da
política. Aí a esquerda olha para isso.
Quer dizer, a esquerda que eu digo, vou
vou reformular. Aí o trabalhador olha
para isso, não se identifica mais, sai
da jogada e aí pronto, são esses meninos
que fazem política no mundo todo, né?
Bandeira de One Piece, etc. Na minha
época, né? Eu inclusive tem vídeo nesse
canal ridículo com com o negócio da
máscara do do como é que é? Máscara do
Guy Fox, né? Tal. Juventude tomou de
assalto a política, né? Isso é horrível,
isso é detestável, isso é isso é
péssimo, né? Isso é péssimo. Eh, e aí,
veja só, isso é horrível. Isso é
horrível. Isso afasta a população
trabalhadora. E veja o que eu quero
mostrar para vocês é é tipo assim,
veja, a mesma coisa acontece na esquerda
hoje. É uma esquerda rebelde que quer
destruir tudo, quer começar do zero, etc
e tal, e pá pá pá, e que não considera
os dados, porque esses dados de
diminuição da fome, aumento de
aumento de moradia, eles não consideram
isso. Para eles, o seguinte tá
acontecendo, o mundo é muito ruim porque
capitalismo e aí tem que vir um cara
muito diferentão para fazer e resolver
todas as coisas, tá?
É isso, é isso. É o jovem que
normalmente tem uma vida bem mais ou
menos, ele tá frustrado ali porque ele
não pegou a gatinha no final de semana,
tá frustrado ali porque ele não passou
em medicina, tá tá frustrado com coisas
da vida pessoal.
Algumas delas relacionam-se com o
mercado de trabalho, dificuldade de
arrumar emprego, uma vida mais difícil
nessa geração do que a passada, né? Mas
ele não consegue enxergar para além
disso. Ele não consegue ver problemas,
esses jovens universitários, etc. e tal,
eles não conseguem enxergar para além
jovens de classe média, eles enxergam
aquele umbigo deles, eles não conseguem
ver mais do que isso. E aí eu tô
tentando mostrar para vocês como isso
impactou na Argentina, porque veja, o
jovem, 70% dos jovens votaram nesse
cara. Agora veja os trabalhadores como é
que eles lidam com o resultado desse
voto
e como isso impacta na vida desses
próprios jovens. Olha só.
[Música]
Fabrício Ferrari, de 23 anos, tem
orgulho de ser membro do movimento
libertário. Assim como Milei, ele também
acredita que o Estado deve se limitar a
apenas algumas funções e que grande
parte dele deve ser abolida.
Votamos no MI porque vemos nele uma
pessoa que defende ideias, que defende,
certo? É idealismo, é sempre idealismo.
Veja, idealismo no seu sentido mais
puro. É o seguinte, a questão é: eu
tenho um conjunto de ideias, eu tenho um
conjunto de ideias para reformar, para
ser tudo diferente do que tá aí. É
sempre esse o papo, certo? Isso só veja,
isso pega a classe média, isso pega a
classe média, isso pega a classe média e
a juventude, isso pega a classe média de
todas as escalas sociais e isso pega a
juventude.
Perdão, o contrário, isso pega a classe
média e pega a juventude de todas as
classes sociais. O jovem pobre, o jovem
eh eh de classe média, o jovem rico, ele
acredita em qualquer coisa porque o
jovem tem um benefício. Ele é burro. O
jovem é burro. Ele aí ele sempre acha
que na vez dele o mundo vai ser muito
diferente, entendeu? O jovem sempre será
burro, porque é natural que seja. Ele
acha que todo mundo do planeta errou e
na vez dele é a vez certa. Ele acha
muito mais inteligente que os pais dele.
É normal, é da da característica do
jovem. Jovem é burro, certo? É
universal, é uma verdade, é uma verdade
metafísica. O jovem é burro.
Estatisticamente o jovem é burro. E ele
sempre sabe que ele na vez dele vai ser
muito melhor do que foi no passado. Isso
é péssimo. Do ponto de vista político,
tá criando esse sistema de de ruptura,
né? Então o menino vem e: “Ah, eu vou
fazer tudo diferente.” Quando ele chegar
lá, ele vê que não vai fazer diferente,
né? Até 25 anos, né? O jovem é assim.
Até 25 anos o jovem é assim. Ele acha
que na vez dele, ele é que vai ser o
grande presidente da República, ele que
vai ser o grande juiz que vai mudar
tudo, ele é que vai mudar tudo. Ele é
muito [ __ ] na geração dele. E aí ele ele
ele acreditando nessa merda, se alguém
fala para ele, olha, eu concordo com
você, jovem, ele fica, ele fica,
[ __ ] esse é o cara, esse é o cara,
ninguém me escuta. E aí vem um maluco e
diz assim, ó: “Você tá dizendo tudo
certo?” Esse é o cara, pô.
Esse é o cara,
suas convicções.
E
eu também sou uma pessoa otimista e
defendo minhas convicções. Sei que
amanhã estaremos melhor se fizermos as
coisas de maneira justa e correta.
Certo? É uma questão de cabeça, né? Eu
acredito nesse cara porque ele tem uma
cabeça no lugar certo. É, é idealismo no
seu sentido mais clássico, tá? É, é, é
idealismo no sentido mais clássico. Olha
só, eu tenho boas ideias. Esse cara
também tem boas ideias. Ele acredita no
que faz. Eu também acredito que o que
pode dar errado, né? O que pode dar
errado? Eu tenho um bom de ideia massa.
Ele também tem um monte de ideia massa.
Tá faltando a galera com as ideias
massa. Como o que que pode dar errado,
né? Que que pode dar errado?
Peguei
durante muito tempo, a maioria das
universidades da Argentina eram
públicas, mas várias particulares foram
criadas nas últimas décadas.
Fabrício estuda em uma delas e por isso
não foi afetado pelos grandes cortes que
MI fez na educação.
É necessário mais crescimento econômico,
mais empresas que ofereçam empregos para
as pessoas que precisam de trabalho.
Tanto eu quanto muitos outros jovens que
vão se formar, precisamos de um futuro e
de um lugar onde possamos trabalhar.
A província de Córdoba foi onde a
coalizão de direita de Milei recebeu
mais apoio. 74% dos eleitores votaram na
liberdade avança.
A região é rica e conservadora.
Mas os cortes também foram sentidos aqui
e a desigualdade social aumentou.
[Música]
A Universidade de Córdoba é uma das mais
antigas do país. Ela já enfrentava
dificuldades financeiras há anos e agora
foi atingida pelos cortes impostos por
MEI à educação e a ciência. O Ministério
da Educação foi extinto. Novos projetos
universitários foram cancelados e o
orçamento para o ensino superior foi
reduzido em 70%.
Então a primeira coisa é, veja bem,
na Argentina não tem vestibular, tá?
você entra na universidade pública com
uma com critério muito mais facilitado
que no Brasil, por exemplo. O discurso
dos caras é para acabar com isso, porque
eles têm muito gasto e o gasto e o gasto
não sei o que o gasto veja vai punir
você o jovem, entendeu?
O jovem
que podia ter um ensino superior, agora
vai ser mais difícil, vai ter, vai ser
custoso, você vai ter que pagar. Você
por ideais, o pessoal joga contra o seu
interesse imediato. É incrível, cara.
Por ideais, as pessoas jogam contra seu
próprio interesse imediato.
A Argentina foi um dos primeiros países
da América do Sul a ter universidades
gratuitas.
Se existe uma grande classe média na
Argentina, isso é graças à universidade
pública que possibilitou a ascensão
social. filhos de trabalhadores que de
repente entraram na universidade e se
formaram.
Aí com ensino superior você tem a
possibilidade de ascensão social, ganhar
mais dinheiro. É possível que não, mas é
possível que sim, né? E aí está
reduzindo o escopo da possibilidade
disso.
Sofia Armando tem 25 anos, estuda
direito e participou de todos os
protestos contra Milei na sua cidade.
Há um ataque explícito a tudo que é
público, incluindo as universidades
públicas. Milei diz que elas são centros
de lavagem cerebral, que tudo é
ideologizado, politizado e conquistado
pelo marxismo cultural. E tudo isso sou
um pouco paranoico. Para mim, a
universidade pública é a base para
alcançar a mobilidade social, a
distribuição de riquezas. Ela é a porta
de entrada para um sistema muito mais
igualitário e muito mais liberal.
[Música]
Milei está impondo ainda mais cortes a
universidades que já enfrentam
dificuldades.
Estudantes mal conseguem se manter.
[Música]
É assim, eu nem perco tempo, viu, gente?
Viram marxismo cultural, a universidade
é um problema, etc. e tal. Veja, a
questão não é só atacar a ciência e tal.
A gente perde 3 anos discutir essas
coisas, gente. É, é, é uma questão bem
pragmática. ataca a ascensão social,
diminui a capacidade de pessoas pobres
se tornarem um pouco menos pobres,
certo? É isso. Ataca a possibilidade de
ascensão social. O resultado é esse. Eu
não vou ficar marxismo. Ah, gente, eu já
eu já não sabe.
É isso. Ataca a possibilidade de gente
um pouco menos rica ser um pouquinho
mais de classe média. Só isso.
Estudar está se tornando um luxo,
é o que diz um dos principais reitores
universitários do país, Martim Armengol,
da Universidade Nacional de La Plata.
Hoje nossos jovens que estão na
universidade também precisam trabalhar.
Isso naturalmente atrasa seus estudos.
E muitos jovens que desejam não podem
estudar numa universidade, seja por não
terem concluído o ensino médio ou por
obrigações de trabalho ou familiares.
Por isso que tem que ter bolsa. Ninguém
tá querendo ter bolsa. A gente vê, a
gente viaja muito mais velho. Ninguém tá
querendo ter bolsa na universidade
porque com a bolsa ciência brasileira e
aí não, não, não, não, não, não, não. É
pro menino completar.
É isso, é pro menino completar, certo?
Complete seus estudos para você ter um
salário um pouco maior. É isso. É uma
questão econômica bem básica, certo? a
bolsa pro menino na universidade. Não é
para ele ser o grande cientista das
galáxias, não. Completa seu estudo.
Pronto. A relevância é essa. A
relevância social é essa. Ah, mas ele
fez lá um TCC da
[ __ ] de cabeça para baixo. Não, assim,
completa seu estudo, porque se você não
tiver a bolsa, você não vai conseguir
ter dinheiro para, alguns, né, não vão
ter conseguir, não vão ter dinheiro para
completar o seu próprio estudo, não vai
ter como. 4 anos paga o cara, deixa ele
completar. É sobre isso, tá? Não tem
nada a ver de a ciência do futuro. Não,
não, não. Deixa os meninos completarem o
estudo que aí você dá a oportunidade
para ele para ele ter uma ascensãozinha
social. É disso que a gente tá falando.
Com a deterioração do poder adquisitivo,
a falta de trabalho e o aumento da
pobreza, eles se preocupam
constantemente com como sobreviver e
como pagar pelos estudos.
[Música]
Estamos cerca de 250 kg.
Veja bem, veja bem. Olha só, os
camaradas estão aqui perguntando. Muita
gente fez a pergunta, então não vou
colocar ninguém na tela. Tem muita
gente. Mas Pedro, como é que a gente
vence isso? Gente, no Brasil a gente tá
vencendo.
Veja,
o que eu tento chamar a atenção para
vocês, né, do do da síndrome do dos
youtubers de esquerda e etc e tal, é que
eles passam uma sensação de desespero,
mas quem tá desesperado é a Argentina.
Pô, no Brasil tá a gente tá vencendo.
No Brasil o cara tentou dar um golpe de
estado, tá indo pra cadeia.
No Brasil a gente tem a volta do
investimento da universidade. No Brasil,
veja, na Argentina que tá dando ruim. No
Brasil,
ah, a gente não tá salvando as baleias,
não acabou a fome na África, tá tudo
bem, mas no Brasil tá dando certo.
Aí eu tô dizendo, olha, tem que
valorizar os pequenos ganhos, né? Porque
podia ser Argentina. Já pensaram? A
gente podia estar na Argentina agora. ou
pior, porque se o cara tivesse dado um
golpe de estado, tivesse funcionado,
tava pior. Então é esse negócio que, ah,
como é que a gente venceu, queridos, a
gente tá vencendo. Vocês que vivem
assistindo coisas horríveis o tempo todo
e parece tá todo mundo derrotado o tempo
todo, não tá? Pô,
esse é é isso que eu tento chamar
atenção, inclusive, né? Senão vocês vão
ficar entrando em depressão aí, ah,
porque a gente vai morrer, a gente não é
tudo derrota o tempo todo, não, né?
E ainda diria mais, nem nesses casos,
como na Argentina, que é o pior do
planeta, que eu falei quando assim que
ele ganhou, eu falei: “Isso aqui vai
servir de estudo de casa”. Falei ou não?
Falei
esse negócio de ah vai vai ser isso
aqui, vai ser o modelo, vai ser estudo
de caso, ó. Tudo que a gente não deveria
fazer, tudo que a gente não deveria,
vai, veja, tudo que a gente não deveria
fazer, mas agora a Argentina acabou para
sempre. Não, também não acabou não.
Também não acabou não. Mas não acabou
mesmo, tá? Tem como recuperar? Tem como
sair dessa? Claro que tem.
Claro que tem.
Metros a oeste da cidade de Córdoba.
Aqui no Vale de Translacierra, cerca de
100 mulheres fundaram uma mini
cooperativa.
Juntas elas vendem produtos como queijo
e o tradicional doce de leite.
Aí vão a esquerda vai lá no
que cooperativa rouba bancos, tá? Então
um grupo pequeno de poucas famílias, né?
Fizeram uma pequena cooperativazinha,
né? Isso aqui não é um culag, tá gente?
São pequenas casinhas no interior onde,
né, é mais barato, né, e tal, terra e
tal. Eles têm lá cinco vaquinha, não sei
o quê, fizeram a cooperativa para vender
leite e tal. Tá,
a vida aqui é difícil.
[Música]
O grande orgulho dessas mulheres são
suas 100 cabras. Durante o dia, os
animais ficam soltos nas montanhas.
Desde que Milei chegou ao poder, muita
coisa mudou.
Tá muito caro a todos. Tá muito caro.
Está tudo muito caro e ficou mais
difícil vender porque eh obviamente
matéria prima se muito cara e
a matéria-pra muito cara e com o governo
Milei tudo ficou muito muito difícil.
Para os pequenos produtores está bem
difícil.
[Música]
Sem cabras, tá? Sem sem pedacinho de
pata de satanás, só tá não. Ah, isso
aqui é um grande produtor. Não, gente,
você tem que ter dimensão das coisas.
Tem que ter dimensão das coisas. Então,
veja, essa moça que tem 100 cabrinha,
tá? Faz um leite de cabra, sei lá, vende
a cabra para comer, não sei. Tem 100
cabras. Ela tá dizendo: “Olha, pra gente
tá muito mais difícil, tá?
Tá muito mais difícil”. Olha o que que
ela vai dizer.
[Aplausos]
[Música]
O custo de vida e os custos de produção
aumentaram e as mulheres se sentem
abandonadas pelo governo.
[Aplausos]
[Música]
Sinto que o governo de MI está
trabalhando para os grandes produtores e
não para os pequenos. Quem era pobre
passou a ser indigente e quem era de
classe média passou a ser pobre. O
sistema não foi pensado para os pobres,
ou seja, para os pequenos produtores.
Pequ produtória.
Isso
certo. Isso acontece nos Estados Unidos
também, viu? Essa esse impacto de ah,
vou fazer bloqueios internacionais. vê o
que que o agricultor americano aí veja,
você pega o agricultor americano aí o
agricultor americano ele tem mais poder
de fogo. Então veja enquanto essa moça
tem uma casinha, viu uns uns painéis
solares ali e tal, sem eh sem cabeças de
gado, né? Sem cabeças de pata de Satanás
ali e mais ã um negócio sendo tirado
água do poço, etc e tal. Nos Estados
Unidos, como a potência americana é
maior, você vai ver o pequeno agricultor
americano em grandes tratores ainda
assim é pequeno agricultor.
Vocês entendem? Tem que tá tem que ter
sensibilidade para essas coisas. Nos
Estados Unidos, o pequeno agricultor tem
um caminhão top,
tem uma tem um trator top de arado. Por
quê? Porque a economia americana é mais
robusta. Ainda assim ele é pobre. Ainda
assim, ele é pequeno agricultor. Tem que
ter clareza com essas coisas, queridos.
Tem que ter muita clareza. E o pequeno
agricultor americano tá desesperado com
Trump. Desesperado.
Desesperado. Já vi vários vídeos.
Nem passa pela cabeça de Milei. Nem sei
se ele sabe que existimos.
pela seja para os pequenos produtores.
Isso nem passa pela cabeça de Milei. Nem
sei se ele sabe que existimos. Nem sei
se sabe que é.
Olha o peso disso, cara. Olha o peso
disso.
[Música]
Além dos muitos pequenos agricultores, a
Argentina também tem muitos grandes
proprietários de terras agrícolas.
Somente esta fazenda aqui tem mais de
1000 haares de pasto. A agricultura é
uma das indústrias mais importantes da
Argentina. Quase 1/3 dos empregos
depende do setor e quase 60% das
exportações são produtos agrícolas,
especialmente milho, soja e carne
bovina.
Igualzinho o Brasil, né?
Os gaúchos dos pampas argentinos criam
gado há séculos e a vida cotidiana deles
mudou pouco ao longo do tempo.
Mas agricultores como Federico Pro se
queixam de que o estado tem dificultado
o seu trabalho nos últimos anos. que FP
Fabas
Federico e o pai discutem como o gado
está se desenvolvendo. Ele tem grandes
esperanças no governo Milei. O
presidente prometeu aos agricultores
isenções fiscais e menos burocracia.
Esperamos que ele comece a cumprir suas
promessas eleitorais e, principalmente,
que tire o peso do setor agropecuário
historicamente sobrecarregado com
impostos.
Para reduzir o déficit orçamentário,
governos anteriores ao DMEI aumentaram
repetidamente os impostos sobre as
exportações, inclusive no setor
agrícola.
A família de Federico ainda consegue
ganhar um bom dinheiro com a criação de
gado, mas espera que a Argentina se
torne mais competitiva em geral.
Você percebe, você consegue claramente
notar na fisionomia, na estética da
estrutura mesmo, quem é que reclama, que
fala assim, ó, a gente nem existe e quem
passa a existir, é isso que você vê
quando você tá falando de luta de
classe, tá ligado? Você falando assim,
ó, você consegue ver o cara que a a moça
que claramente você vê, você vê na no
físico da pessoa, essa galera aqui, ó,
não sou enxergado. Aí tem uma galera um
pouquinho maior que já tem uma outra
roupa. A marca da roupa da pessoa é
diferente. A o cabelo da pessoa é
diferente. Você consegue ver claramente.
Ela diz assim, ó: “Veja, eu não sei se
vai ser bom, mas tem isso pela herança.”
E aí quando você vai pro grande aí não,
você vê claramente interesse de classe.
Você vê claramente interesse de classe.
Ó, o maquinário você vê claramente
interesse de class.
Vamos lá,
vamos ver o que vai acontecer, mas
acreditamos que pelo menos a disposição
de reduzir os impostos sobre as
exportações e mais tarde acabar com
eles. Precisamos disso. A atual
concorrência internacional não ajuda.
Acreditamos no que MI sempre disse, que
os impostos sobre as exportações são um
roubo, são distorcidos, eles ameaçam
produção e deveriam ser abolidos.
Enquanto Federico sonha em aumentar os
lucros por meio de exportações,
certo? O outro tá tentando sobreviver,
está tentando aumentar os lucros. Es tem
esperança. O outro não acha que a pesso
em Buenos Aires, parte da mídia luta
para sobreviver.
[Música]
Uma delas é a emissora estatal Televisão
Pública. Muitos aqui perderam o emprego
ou tiveram o salário reduzido. O governo
Milei cortou vários programas da
emissora.
Sindicatos vêm lutando pelos colegas.
[Música]
Estamos vivendo um dos piores momentos
pros trabalhadores da imprensa, pros
jornalistas e comunicadores. Isso porque
há uma grande operação de censura e
silenciamento por parte do governo de
Javier Milei.
Críticos temem que a adversidade da
mídia argentina esteja ameaçada. Eles
dizem que o jornalismo independente está
desaparecendo da televisão argentina. O
que restou foram canais pertencentes a
empresas privadas.
Esse plano sistemático direcionado de
silenciamento e censura visa impedir que
se informe sobre o que está acontecendo
no nosso país, visa que haja menos
vozes. O que tá acontecendo é um
reajuste brutal da remuneração dos
trabalhadores.
[Aplausos]
Aul la política y en todos lados no la
pueden dejar de dar en ning lado porque
si no los zurdos nos van a llevar
puesto. Entonces, la única forma de
defender las ideas de la libertad es
peleando por ella día a día, porque si
no las defendemos nos van a llevar
puesto y después no vayan peleamos.
Nós amamos a liberdade e acreditamos
nessas ideias que grande parte do mundo
não compartilha. Acham que somos
perigosos e cruéis, mas para mim essas
ideias são muito importantes para o
mundo. Para
Veja, não é que você é perigoso ou
cruel, é o interesse que você não
defende, né? A gente viu as pessoas que
são punidas pelo pelo pel essa
estratégia, por essa tática, por sabe?
Ah, eles acham que nós somos per não
acho nada, não. Sou eu que tô passando
fome na Argentina. Enfim, eh, o que a
gente sabe é que tem gente que perde com
isso. Ponto. Certo? Assim, isso, tem
gente que perde com esse projeto, tem
gente que ganha, enfim,
é disso que a gente tá falando.
Nós, o setor privado é a liberdade. É
libertade.
Liberdade, empreendedorismo, estado
mínimo e a redução de impostos.
Aham. E o que que o Elomans tá querendo
ali?
Ele tem projeto econômico, né? Vai ser
facilitado a vida dele com projeto
econômico, né?
Valores que M lei compartilha com Elon
Man.
Valores não são valores, são interesses,
queridos. Não são valores, são
interesses. O valor tá ali por cima. Ah,
a gente pensa igual, pensa igual. Qual o
resultado prático? Resultado prático é a
mulher lá com essa cabeça de de pata de
Satanás lá dela se ferrando.
Eh, o jovem perdendo a possibilidade de
entrar na universidade pública, jovem de
classe baixa, porque o de classe rica ou
entra na universidade pública ou tem
dinheiro para pagar.
E o que que esse cara ganha?
O multibilionário pretende investir na
exploração de lítio na Argentina.
Ah, exploração de lítio na Argentina.
Então tem interesse, né? Não é ideal.
interesse. Tem um interesse. Pô, você
não tá tirando essa foto porque eu gosto
de você, eu tô tirando essa foto porque
eu tô selando uma parceria para um
contrato, né? Interesse,
China.
Enquanto isso, protestos contra Milei
movimentam Buenos Aires. Manifestantes
saem às ruas quase todas as semanas.
[Música]
Desta vez, a manifestação era a favor de
um reajuste de 8% nas aposentadorias.
Ele foi aprovado pelo Congresso, mas
vetado por Milei. E o Congresso estava
prestes a votar o assunto numa tentativa
de derrubar o veto. A oposição acusou o
presidente de comprar votos por ele não
ter maioria no Congresso.
Não foram apenas aposentados que
protestaram.
É [ __ ] Você não tem maioria no É fogo,
né?
Mas também sindicalistas e figuras
importantes da oposição,
certo? Sindicalistas,
aposentados. Essas pessoas estão
reclamando.
Quem tá se dando bem? Quem tá gostando?
Como Juan Grabóis, ele foi celebrado
como um herói durante a manifestação.
A oposição conseguiu aprovar uma lei
para aumentar a aposentadoria. O
presidente vetou, o que é algo muito
próximo do autoritarismo, e comprou os
votos dos que haviam votado a favor
desse projeto de lei para que hoje o
Congresso ratifique o veto.
Opositores de Milei também o acusam de
quebrar sua palavra.
Milei prometeu em sua campanha que faria
cortes para a chamada casta, a elite
política, mas ele está fazendo cortes
para os trabalhadores e também para os
aposentados. Certo? Então tem que
custar, tem que cortar. Esse é um preço
que vocês terão que pagar. Como a galera
mais pobre tem mais dificuldade de se
organizar politicamente,
fica essa situação desagradável.
Muitos manifestantes já não estão
preocupados apenas com os cortes
financeiros. Eles também temem
retrocessos na igualdade de direitos.
Entre os sete ministérios distintos
estavam o das mulheres, gênero e
diversidade.
A retirada do estado nos deixa
desamparados. Qualquer tipo de acesso,
seja educação, saúde, alimentação ou
habitação, se torna completamente
impossível sem o estado presente.
Isso também deixa a sociedade irritada e
revoltada. Há mais violência, mais
roubos, mais insegurança.
[Música]
Voltamos à chocolateria Rapanui. Aqui
não se percebe nada dos protestos a
apenas algumas ruas de distância.
Aqui na chocolatoria do do seu do seu
Lunga aí. Tudo bem, né? Tá tudo certo.
Se for do pessoal lá na rua. Empresários
como Diego Finóglio permanecem
indiferentes às manifestações. O negócio
dele está crescendo e ele está ocupado
com a abertura de lojas na Europa.
Assim como muitos empresários, Diego
está convencido de que investidores
precisam recuperar a confiança na
Argentina e que apenas o governo Milei
se empenhou nisso.
Acredito que daqui a um ano, 1 ano e
meio, a economia vai começar a crescer
fortemente e a criar condições para que
a Argentina seja um país seguro e
confiável. Acima de tudo, confiável,
pois precisamos de investimentos.
Precisamos que venham investir. Nos
últimos anos, empresas deixaram a
Argentina, não vinham investir.
Na votação no Congresso, Milei conseguiu
se impor,
não é, [ __ ] É muito, é muito claro
que isso beneficia. Pois é, é muito
claro, né?
É muito claro.
Por mais uma vez, apoiadores do reajuste
das aposentadorias não alcançaram a
maioria de 2/3 necessária para derrubar
o veto do presidente.
[Aplausos]
Resulta negativo.
[Música]
Do lado de fora do Congresso, os
protestos se intensificaram. Um ano após
a vitória eleitoral de Milei, as tensões
sociais estão se acirrando.
[Música]
Foi a revolta de muitos argentinos com a
crise econômica e o establishment
político que fez com que Milei fosse
eleito. O descontentamento com o homem
da motosserra fica cada vez mais
evidente.
Não podemos confiar em ninguém. Todos
são corruptos. Tenho vergonha como
Argentina. A única coisa que o governo
de agora diz é que os anteriores foram
corruptos, mas eles são piores do que
todos os que vieram antes. Uma vergonha.
É muito triste para o meu país. É um
país lindo, um país bom. Temos tudo, mas
no final não vai sobrar nada para nós.
[Música]
Sim. E o pior que o camarada aqui tem
razão, ó. Isso mostra o quê? Que a
esquerda também não pode ser fiscalmente
responsável como na Argentina, gerando
uma inflação mensal de 25%. que é nesse
cenário que o MI surge. Mas é óbvio. Só
que se a gente diz isso no Brasil, aí o
cara vai dizer o quê? Ah, quer dizer que
você tá defendendo o patê? Ah, cara, não
é [ __ ]
A gente não tá nessa situação exatamente
porque a gente não tem responsabilidade
fiscal que gerou o caos na Argentina.
Enfim. Ah, ah, velho. Aí, veja só,
veja só.
Veja só,
tem muita gente irresponsável, mas muita
gente,
mas muita gente irresponsável,
mas muita gente irresponsável, mas muita
gente irresponsável, tá? Muita gente
responsável. Ning a tem que tomar
cuidado. E vou repetir o que eu sempre
falei. A gente tem que tomar muito
cuidado, muito cuidado, porque as
pessoas dizem o que dizem para se
apresentar como alternativa para dizer:
“Ó, quando for eu resolve tal, tá?
Quando for eu resolve. Nada que nada
existe e tal. Tudo é uma questão de
opinião, de visão de mundo e etc. Tudo é
uma questão de de posicionamento
político e etc. Mas
é muito perigoso a gente cair numa
situação como a Argentina, certo?
E e isso implica
isso implica de verdade na piora da vida
das pessoas, certo? Eu queria talvez
mostrar aqui eh
eh
ó,
exatamente essa guerra comercial entre
Estados Unidos e China tem afetado uma
parcela específica da população
norte-americana, os produtores de soja,
os fazendeiros hoje vem as tarifas
impostas por Donald Trump en
viabilizarem a venda de soja para a
China, que é o maior comprador do
produto no mundo. A, ou seja, o o
vendedor de soja na China agora, na nos
Estados Unidos agora se fodeu.
O pequeno produtor de soja nos Estados
Unidos por causa do Trump se fodeu. Aí
ele se [ __ ] vai o trabalhador
do setor agrário, ele vai ser demitido
agora porque o cara não vai ter como
pagar, porque ele não tem saída, ele
produz soja e não tem como. Ele vendia
tudo pra China, a China não compra mais
porque o Trump achou que não sei que lá.
Eu acho, acredito, eu acho, acredito.
As pessoas falam as coisas como se não
tivesse impacto na vida das pessoas. É
isso que me deixa maluco, tá ligado?
Isso tudo aqui tem um efeito em cadeia
na vida das pessoas.
Assim, cada vez mais a soja perde valor
e os produtores perdem dinheiro.
Aí veja, você olha isso aqui, você vê
esse terreno, você fala: “Esse cara é
rico”. Não é rico prosadores americanos,
ele não é rico, tá? Esse cara aqui com
esse caminãozinho aqui top é porque os
Estados Unidos é rico. Ele vai se [ __ ]
John Barman é um produtor de soja de uma
família que trabalha nas mesmas terras
desde antes da guerra civil americana.
Em Mirangle, uma comunidade familiar
onde a terra e o céu parecem infinitos,
John vê uma crise no horizonte.
Certo, a renda foi de 60 para 40. Olha a
diferença, o impacto que tem na vida do
cara.
O valor dos produtos agrícolas caiu
durante o governo Trump. Grande parte
dessa redução de preço é resultado da
guerra comercial do governo com a China.
E com isso, as culturas de John,
plantadas de forma gentil e cuidadas com
meticulosidade
estão perdendo valor.
Certo.
Aí veja, ao invés de olhar para esse
cara e falar que esse cara é o inimigo
de alguém, pelo amor de Deus, porque ele
tem um caminhãozinho,
que ele tem um pedaço de terra lá no
meio do nada numa comunidade de
agricultores,
pelo amor de Deus, brother, pelo amor de
Deus, acordem.
A soja é o maior produto agrícola de
exportação dos Estados Unidos. No ano
passado, o valor exportado foi superior
a 24 bilhões de dólares. Desde maio, a
China comprou 52%
desse total. Desde maio, o país não fez
nenhum pedido de importação. Em vez
disso, a China comprou o produto de
países da América do Sul, como Brasil e
Argentina. E o custo de produção de
soja,
veja, da Argentina e ela ainda tá
naquela pinda maagaba toda lá. Tá no
Brasil é o melhor lugar para você tá
agora. Você entendeu?
Aí como é que os caras aí como é que o
setor agrário brasileiro fica contra o
Lula? Veja, a geopolítica toda da
estrutura que tá tá beneficiando o
plantador de soja do Brasil. E veja,
existem pequenas plantadoras de soja no
Brasil, sim. Tá? Pequenas famílias
agricultoras que mexem com soja. Assim,
como é que esse cara fica contra o
governo do PT? Por propaganda, né? Por
propaganda. também aumentou. As disputas
do setor agrícola se adicionaram às
tarifas impostas globalmente por Trump,
impactando a demanda internacional.
Craigert é um agricultor de longa data.
Ele vende soja, milho e trigo.
[Música]
A ciclagem, né? Você coloca soja, depois
vira para milho e depois vira para
trigo, não é isso? Ele faz uma ciclagem,
né?
Are you hearing?
Craig diz que está usando o último
recurso para tentar reverter essa
situação.
À medida que Craig aproveita cada dólar
conquistado pela produção de soja, as
pesquisas estão expandindo o potencial
do grão.
Outros estudantes da Universidade de
Linóis,
a Embrapa deles lá, né?
Laboratório de inovação, estão
desenvolvendo novos usos para a soja num
esforço para aumentar a demanda pelo
produto.
Essa a universidade é a única salvação
que eles têm para criar outros usos,
porque você não tem saída mais.
A pesquisa multimilionária é financiada
pela Associação de Soja de Illinoi.
Percebe a organização dos trabalhadores?
O que que ela pode fazer?
Mas o presidente Donald Trump insiste
que os agricultores vencerão a guerra
comercial. Numa publicação na Truth
Social, no dia 1o de outubro, Trump
disse: “Ganhamos tanto dinheiro com
tarifas que vamos pegar uma pequena
parte desse dinheiro e ajudar nossos
agricultores? Nunca vou deixar nossos
agricultores na mão. Dinheiro para eles,
vai dar dinheiro de graça. É, é irônico
para caramba, né?
Caraca! Tu viu isso? Tu viu isso?
Os agricultores não querem ajuda
gratuita, nós queremos o Mercado Livre.
É incrível, cara. Não é incrível? Não é
incrível. A direita.
Eu não quero dinheiro. Eu não quero
migalha, eu não quero presente. Eu quero
que você me deixe trabalhar. Tá dizendo
isso?
A gente tem um mundo real lá fora, tá?
Tem um mundo real lá fora, tá? Essas
pessoas existem, tá? Existe um pequeno
produtor no Brasil. Essas pessoas são de
carne e osso. Existem pessoas que entram
na universidade,
tá? que quando passa o menino na
universidade, quando ele passa, mãe,
passei numa universidade pública, a
família chora,
tá? Tem gente que se não receber o pé de
meia não vai ter o que comer. Ah, mas
vai ter gente que vai usar o pé de meia
para comprar uma calça. Que bom. Quando
comprar a calça, aí aquela loja ali do
do do a loja ali ali de Ceilândia,
aquela loja ali que ia vender 13 causas,
vai vender 18. Aí com esses 18 vai fazer
a festa no final de semana do
aniversário do filho. Gente, as pessoas
existem, tá? levem isso em consideração
quando vocês estiverem falando de
política, por favor. Beijo no coração de
todos falando. Valeu e até mais.