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Algumas breves considerações ao bom debate entre Breno Altman e Gustavo Machado

[Música]
O sol nasce certo sem hesitar,
mas o mundo insiste em dúvidar.
Filosofia que vem e que vai.
Relativismo só traz venda.
Dizem que tudo pode ser,
que a verdade não dá para saber,
mas a mente que mente distorce.
Negar o real é negar nossa sorte.
Quero ver samba
sem verdade.
Desafina com a tal liberdade,
pois a vida que samba também quer.
Certeza para poder crescer.
Pós-moderno
é dançar no Breu
sem saber se é falso ou se é meu.
Mas o samba conhece o caminho.
A verdade chega sem desatino.
Pensamento
solto se perde ao vento.
Confusão virá passatempo.
Mas quando o surdo bate a razão,
a verdade ecoa no chão. Quero ver samba
sem verdade.
Desafina com a tal liberdade,
pois a vida que samba também quer.
Certeza para poder crescer.
[Música]
Pensamento
solto se perde ao vento.
Confusão vira passat tempo. Mas quando o
surdo bate a razão,
a verdade eclão.
Quero
ver samba sem verdade.
Desafina com a tal liberdade,
pois a vida que samba também quer.
Certeza para poder crescer.
[Música]
Fala meus,
fala meus queridos e minhas queridas
amigas. Tudo bem com vocês? Eu espero
que sim. Hã, no vídeo de agora eu vou
fazer breves considerações sobre o
debate que acabou de acontecer entre o
Beno Altman e o Gustavo Machado. Eu até
peço para vocês, para vocês me ajudarem
e
com questões, né, paraa gente passar
rapidamente, porque eu tenho que
trabalhar amanhã de manhã eu tenho
reposição, enfim, eh, eu tenho que
acordar cedo amanhã, então eu não posso
falar muito tempo aqui com vocês. Eu vou
tentar ser breve e fazer alguns
apontamentos que eu julgo importantes.
Ah, para início de conversa,
tem duas questões que eu quero chamar a
atenção que para mim foram relevantes,
que foi eh duas questões fazem parte do
mesmo tópico, que é a gente não enxergar
as pessoas que têm um pouco de mais, um
pouco mais de estudo, né, eh como
malucos, como completos malucos e etc e
tal, completos doidos, eh, que defendem,
sei lá, cegamente uma oposição e e etc,
né? Então, acho que isso é relevante.
Então, quero chamar a atenção de dois
tópicos para isso. Primeiro, queria
dizer para vocês que tanto o Breno
quanto o Gustavo conhecem mais de União
Soviética do que eu, o que não é nenhum
grande mérito pros dois, porque eu
também não sou o grande conhecedor de
União Soviética, de história da União
Soviética. Conheço alguma coisinha ou
outra e tal, já perdi algum tempinho com
isso e tal, mas eles, evidentemente,
perderam mais tempo do que eu, eh,
investigando esses temas. Tem dois
tópicos que para mim chamam atenção de
maneira muito clara. Tanto aí eu quero
chamar atenção para esses dois tópicos.
Primeiro que é o seguinte, eh,
a paz de Preds Litovski, a posição de
Trotsku
uma merda do [ __ ] E o e e o Gustavo
Bchado inclusive falou com esses termos,
né? Quando tava dando merda e tal, o
partido mudou de posição e tal, posição
do Trotsk deu merda, né? deu merda e não
reconhecer isso seria bizarro. E o Breno
Altman reconhecer que a tese do social
fascismo é um pequeno ergo, né? O Breno
Altman tem mais cara de apologista do
que o do que o hã
do que o Gustavo. Mas ainda assim,
[ __ ] pelo menos ele falou que foi um
pequeno erro ali, né? Aconteceu um mero
erro, só o pior erro da história humana,
né? A tese do social fascismo, é é o
erro mais eh mais homicida de toda a
história do planeta foi a tese do social
fascismo. Mas tá bom, pelo menos ele
reconheceu ali que foi um erro, né?
Então eu acho que é importante pontuar
isso para início de hã conversa.
Hã,
queria pontuar isso para início de
conversa, né, que isso é importante e
tal. Hã, reconhecer que são que eram
pessoas adultas, né, com posicionamentos
e etc.
Eh, com eu tenho várias divergências com
os dois, etc., mas eh aqui eu obviamente
não quero me pontuar como uma pessoa
neutra, porque neutra é sabão, né?
neutro, neutro, eh, sabão. Eh, então, a
primeira coisa que eu queria pontuar
isso, né, que tinham pessoas ali que são
capazes de olhar para os posicionamentos
dos personagens históricos que estavam
ali de alguma forma para defender e tava
valorizando ah e eventualmente estavam
com fazendo essas considerações. Outra
outro apontamento que eu quero fazer é
que eh isso e nem sabão é neutro de
verdade, não é, Rombo? Nem sabão é
neutro de verdade. Então, hã, eu quero,
eu não quero apontar concordâncias, né?
Eu quero apontar divergência. A primeira
coisa que eu quero apontar, primeira
coisa que eu quero apontar de bizarro é
o chat, né? Aquele chat só tinha doente
web comunista, né? Tanto de um lado
quanto do outro, né? Isso é importante
destacar. É óbvio que tinha mais o web
comunista estalinista lá, talvez até
porque tem mais público. Acho que o web
comunismo estalinista hoje é maior. Hã,
mas hã eu já fui também uma certa vez
atacado pelos mínimos do Gustavo também.
Não foi nada legal. O que atacaram ali o
o
Humberto, Humberto apareceu ali para dar
uma manifestação e etc. Aí o pessoal foi
para cima do Humberto de uma maneira
bizarra, bizarra. Bizarra. Eh, bom, isso
isso isso cria todo esse ambiente, né,
desagradável, todo mundo se odeia, etc.
Eu não compactuo com isso não. Hã,
eh, não, não compactuo mesmo, né? Não
compactuo mesmo. Acho bizarro isso. Eh,
agora isso não significa, né? Isso não
significa que,
sei lá, aqui não tem um chat ruim ou
que, enfim, mas aquele chat ali naquele
momento tava absolutamente nojento e
deplorável, né? E eu acho que isso é
importante de destacar. ta absolutamente
nojento e deplorável. Que é aquilo, tem
um cara que vem aqui, inclusive, que eu
já briguei com ele, que ele fica mamando
o o o Jones o tempo todo, né? O é um
Gustavo também, Diego, Gustavo Diego,
qualquer coisa assim. E ele tava lá
fludando com piadinha contra o [ __ ]
fludando com piadinha contra o Gustavo.
Ah, não, gente, vocês t anos de idade.
[ __ ] que pariu. Mas tá bom. Eh, assim,
primeira, a primeira coisa que eu quero
destacar além, né, do posicionamento das
personagens que estavam debatendo, esse
comportamento nojento no chat prova um
pouco do meu ponto, né? Prova, demonstra
um pouco do meu ponto, né? Inclusive
dois vermezinhos lá que segue, que fica
chupando a rola do Johnny, estava lá me
me xingando, me insultando absolutamente
de graça. Tá bom? Então, deixar essa
coisa destacada, né, que uma coisa é a
comunidade doente. H,
outro que que eu queria destacar é esse
fato, né, de que ali você não tem dois
doidos, você tem duas pessoas que
inclusive se respeitaram bastante, me
pareceu. Acho que foi uma conversa
saudável, mesmo com a gravidade das
divergências, etc. Acho que isso é um um
tópico importante de se destacar. E
pronto, só essas questões de forma. Eu
queria discutir isso apenas do ponto de
vista da discussão do da temática. Eu
quero fazer alguns apontamentos.
Eh, e se vocês puderem me ajudar, eu
agradecerei. Se vocês quiserem retomar
tópicos que vocês acharam interessantes,
hã, eh, eu gostarei de ouvir. Eu quero
chamar a atenção, portanto, das minhas
diferenças, tanto de um quanto, ã, do
outro. Começando pelo Gustavo, eu
comentei isso lá, inclusive para mim, a
pior frase, a frase pior que o Gustavo
pronuncia em toda a vida dele é essa
dele dizer que Stalin é pior que Hitler.
Ainda que depois você vai justificar,
explicar, dar volta, não é bem isso.
Veja bem, não tô falando da União
Soviética, eu tô falando, na verdade,
dessa liderança e pió, pepé pepé. É uma
[ __ ] frase de efeito merda. É uma [ __ ]
fras de efeito merda, porque ainda que
hã hã ainda que você consiga se
explicar,
ainda que você consiga se explicar, eh,
essa lacrada assim, aí depois ele vai no
canal dele, explica, não, veja bem, veja
bem, veja bem, eu acho, eu acho ruim.
Agora eu quero chamar a atenção disso
também e pro, né, conversando a respeito
do outro lado, né, eh, que é isso aqui,
né, o papo do matou mais e etc, que eh
eu acho que é um problema do
estalinismo. Aí, então tem uma coisa que
eu quero destacar. Esse negócio do
estalinismo, fingir que não é
estalinismo, para mim já deu a 200 anos,
né?
O o papo do estalinismo, não se dizer
estalinista, porque Stalin não formulou
uma versão teórica. Piriri po pop pi
pop.
Não dá para tancar essa mais, cara. Não,
eu não aguento mais. Não sei quanto
vocês vão se fazer de maluco, né? Mas a
pessoa vem despindo-se de todo seu
estalinismo. Sobrou o seu estalinismo,
assim, eu não tanco essa [ __ ] mais. Não
tem como tancar essa neta, né? Então
assim, é a defesa explícita, né? É a
defesa explícita da do momento do
governo de Stalin e não se diz
estalinistas, tá bom? Chame de bacon,
né? Chame de bacon, né? Eh, mas veja, o
que eu quero chamar atenção é o
seguinte. Eh,
uma das piores coisas que Stalin fez
depois de da tese do social fascismo,
que é de longe a pior coisa da história
humana feita por alguém de esquerda, foi
a tese do social fascismo, que apareceu
uma pessoa no vídeo passado falando:
“Mas Pedro, você é rigoroso”. Não foi
Stalin que defendeu a tese do social
fascismo, não foi ele que inventou a
tese, sim, mas aderiu e durou anos, né?
Ele que tava na liderança da estrutura,
ele aderiu e durou anos. Durou anos essa
aderência. Se não fosse essa tese, com
quase toda certeza da galáxia, não tinha
fascismo alemão no governo da Alemanha.
Ponto. Ah, então deixando de lado esse
tema, porque aí a questão é não é não é
Stalin, o problema, o problema é a tese.
Eu falo disso no presente porque essa
tese tá voltando no presente, certo?
Essa tese, obviamente, está voltando do
presidente. É a pior, é o pior erro de
toda a história do ponto de vista moral,
do ponto de vista político e do ponto de
vista ah
meramente utilitário. Se você quiser,
você computar os mortos que entraram por
causa disso, é o maior erro da terra de
alguém de esquerda foi menusprezar a
ascensão do fascismo na Alemanha. Pior
erro da Terra. Não existe erro pior do
que isso. Ponto.
Tem que argumentar isso para mim é
horroroso, né? Ter que tem que conversar
isso e por isso, né? Eh, fico feliz que
o que o ã o Breno não caiu nessa, porque
se ele caísse nessa de passar pano para
esse erro, aí o tom desse vídeo aqui
seria outro completamente diferente.
Completamente diferente. Absolutamente.
Ah, não seu. É assim, aí é isso, né? É
um imbecil desse sem nome. Não tem
condição. Não tem condição. E todo
imbecil que tem o nick assim comunista,
não sei o que, etc. e tal, todo imbecil
desse, ele acha que é muito inteligente,
vem rindinho. Ele vem rindinho. Todo
imbecil do web comunista, sobretudo
quando é estalirista, ele mete o
nickname sou comunista e vem rindo dos
outros. nunca lê uma [ __ ] de um livro
na vida dele. Então, a a questão não é
que é o pensamento estalinista, foi
posição da internacional.
Foi posição da Internacional.
Foi posição da Internacional. Então, a
estrutura se coloca para pressionar
isso. Foi posição da Internacional,
certo? para pressionar todos os outros
partidos para irem nesse sentido. E
aconteceu esse tipo de coisa dentro da
Alemanha.
O Partido Comunista na Alemanha, na
Alemanha, tá, na Alemanha, tomou essa
posição por pressão internacional.
Tinha muita gente que fazia força
contra. Mas se vem se vem a posição da
Internacional pressionando em sentido
contrário, fica difícil de você jogar
conta, tá?
Então isso aqui é importante. O o
camarada aqui, o curioso, perguntou eh
por que que você acha errada a frase do
machado? O Stalin era dentro do
movimento e se tornou um traidor. Já
Hitler era um inimigo declarado. Isso
aqui é importante do que você tá me
questionando, né? que é a questão que
você coloca o seguinte: quando você fala
de traidor,
a palavra traidor guarda uma conotação
de dolo, certo?
Guarda uma conotação de dolo. Toda vez
que eu tô
Olha, olha que [ __ ] vagabunda. Essa essa
é essa. Eu não quero, veja, veja, gente.
Eu não sei o que que eu tenho que fazer
para ensinar isso para vocês. Eu não
quero [ __ ] de Jones Manuel aqui no
meu canal, tá? Se você é uma [ __ ] como
esse cara do Jones Manuel, eu não quero
você no meu canal. [ __ ] de Jones Manuel,
não quero no meu canal.
Vocês entenderam isso? [ __ ] de Jones
Manuel, eu não quero no meu canal,
[ __ ]
Dificuldade.
Então, veja só. Ah,
então veja só, eh, o que eu tava
dizendo, o problema da frase do colega,
né, do do Gustavo é é a seguinte, quando
você fala em traição, né, dessa dessa
forma, né, dizer que o cara é o maior
inimigo, é um inimigo interno, parece
pressupor, tá? Pressupor. Mas eu vou
cair em todos. Eu vou cair em todos.
Artur tá falando, Pedro cai em bait
muito fácil. Eu não quero uma [ __ ]
dessas que segue o Jones Manoel aqui no
meu canal. Não quero. Não quero. Se você
discorda de mim, discorde, não vem de
rioró.
Você é traidor, você é petiz. Não venha
com isso, certo? Não venha. Eu vou cair
em todos. Eu vou chamar atenção que o
Jones Manuel tem um sexo de seguidores
que são [ __ ] dele, claramente. E eu vou
toda vez apontar e deletar. Apontar e
deletar. Não tem condição. Não tem a
menor condição de ser o contrário. Vai
ser toda vez. Nem de brincadeira. Pode
vir aí com 500 cara, não tem conversa,
não tem conversa. Então veja, então
deixa eu voltar para ã para
para o que o colega tava comentando, né?
Qual é o problema? Quando você passa
essa noção de que é um um uma traição,
dá uma noção implícita, tá? dá uma noção
implícita de dolo, de vontade,
de vontade, certo? Dá um dá uma
impressão de vontade, de desejo, de
intenção.
E isso é bastante problemático. Ainda
que você não diga que foi isso, quando
você fala dessa forma, né, o cara é o
inimigo maior porque vem de dentro e
destrói, etc. parece que é um cara
plantado intencionalmente pelos
adversários. Coisas que falam contra
Trotsk, inclusive, que inclusive o o o
Gustavo inclusive mencionou isso, tá?
Gustavo inclusive mencionou isso.
Ã, que usa-se isso contra Trotsk, isso
tá errado de qualquer jeito, parece um
infiltrado do mal e etc. Agora, uma
coisa, né, que eu quero chamar a atenção
do estalinismo, né, de vocês que seguem
os estalinistas de internet e tal, eh, é
o seguinte, é que a grande questão, o
tem, como eu disse, tem esse grande
problema, né, do
Stalin, eh, ter errado ao apoiar, ao
fazer com que ou consolidar ou a cabeça
da terceira internacional, quando ela
adere a tese do socialfascismo, que é o
maior erro da história,
humana do lado da esquerda. Não existe
outro erro maior do lado da esquerda do
que esse, porque permitiu a ascensão do
nazismo na Alemanha,
facilitando a intriga entre sociais
democratas e comunistas dentro da
Alemanha. Esse é um primeiro foco que,
como eu disse, tá mais para um erro de
menosprezar o problema. E é muito claro,
tá? Para quem lê os textos,
você não precisa ser um grande
profissional, não. Você lê uns três,
quatro, cinco textos da época, a
sensação é essa de menosprepreso,
de menosprepreso, de menosprezar
o tamanho do problema, certo? de ficar
fingindo que o problema é muito grande.
Então, mas aí que eu tô tô tentando, né,
concluir uma coisa que eu acho que você,
o curioso, vai concordar comigo, né?
Então, deixa eu terminar o raciocínio.
Então, o que eu tô tentando dizer é o
seguinte, que ah, apesar
disso,
que eu tava dizendo, ser o maior dos
erros, o que machuca mais, certo? O que
ofende mais e que a galera fica fazendo
piada disso, que é a coisa do ficar
colocando a a picareta. Ai,
picareta, certo?
Picareta. Como se tudo que Stalin
tivesse feito fosse matar um homem
chamado Trotsk, que tinha traído o rolê.
Essa imagem que o estalinismo cria de si
próprio
é uma Ah, tu não entendeu não? Tá, eu te
explico sem problema nenhum. Trotsk foi
assassinado com a picaretada na cabeça,
com toda a probabilidade do mundo,
amando disting. Ponto. E aí, ra,
picareta, picareta, picareta. O pessoal
fica brincando com isso. Eh,
primeiro que é coisa de shaner para
caramba isso, né? Primeiro que é coisa
de shanner, né? O último nível do
shannerismo de esquerda é essa, né? Mas
para além disso, para além disso, a
questão é se minimiza
o quanto que o governo
eh sobalin
buscou e caçou
tudo quanto era divergente,
inclusive os caras que defendiam as
teses dele
quando variava esse negocinho assim.
Certo? Não sobrou Zinoviev, não sobrou
Bucari, não sobrou ninguém, tá? As
pessoas foram sendo eliminadas aos
poucos. Todo mundo foi virando inimigo.
Muita gente foi virando inimigo. E esse
tipo de coisa, esse tipo de questão é o
seguinte, morreu muita gente. Pode se
dizer o seguinte, tá tentando defender
lá a galera do estalinismo. Pode se
dizer o seguinte: sim, mesmo que tenha
acontecido excessos, era um período
muito difícil e por causa disso, tá? E
por causa disso, eh,
as tensões estavam mais acentuadas, o
medo podia ter se acentuado e por causa
disso aconteceram vários excessos.
Alguém poderia tentar dizer isso, tá?
Alguém poderia tentar dizer isso, mas o
que eu quero chamar atenção é que esse
tipo de método, certo? Esse tipo de
método de resolução desse tipo de
problema desta forma
gera como consequência
esse tipo de a aconteceram erros, tá?
A forma de atuação
do governo
gera esse tipo de consequência.
Então são opções políticas, limites a
serem pulados, aceitos de certas
práticas que geram esse tipo de
resultado. Portanto, como isso acontece?
Não é pouco. Se a gente fica legitimando
e normalizando esse tipo de coisa, saiba
que se você diz, alguns excessos foram
cometidos, entre milhões de aspas, saiba
que o que você tá fazendo pro futuro é
criar jovens que admitem, que vão fazer
leituras independente do que vocês estão
falando. Eles vão aprender por si só e
eles vão criar suas próprias regras de
justificação
para tá tudo bem matar você porque você
é inimigo da revolução, tá?
Então, se tem uma coisa relevante sobre
a qual eu quero falar sobre isso em
respeito ou em discussão com as pessoas
que estão fazendo estalinismo hoje e não
para ficar julgando a criatura lá do
passado, é que você justificando
todos os erros lá do passado, porque o
mundo é difícil, o próximo bucar é você,
tá ligado? O próximo bucar é você.
Simples assim. Não é uma questão moral
que tentaram, eu vi isso no chat também,
tavam acusando, tavam acusando o o
Gustavo de ser moralista. Tu falou: “Meu
querido, você tá cavando a sua própria o
seu próprio bucarinismo do futuro, tá?
Você tá cavando a sua própria cova. Eu
já vi vários canais, inclusive o Johnny
sendo acusado de pelego.
Tu vem com essa conversa que todo não
gosta vira pelego, todo mundo que você
não gosta, o próximo a ser acusado disso
é você e você vai cair por causa disso.
Mas não tem a menor dúvida, porque veja,
se você raciocinar direito, Gustavo, a
fala do 20º Congresso do
eh Gorbachev
é uma fala que ela é o resultado
dialético. Quer dizer, você mata um
monte de gente, quando o cara sobe no
governo, ele sobe no governo querendo
limpar a barra dele. Aí ele fala assim:
“Põe a culpa no morto. A culpa é do
morto. Aí você põe a culpa no morto. Aí
você fala: “Olha só, a gente tem tensões
dentro do partido, daqui para frente não
acontecerá”. Essa era a mensagem que o
Gobev tava passando pro grupo. Veja bem,
morreu galera lá, mas isso aí é culpa do
morto. Eu daqui pra frente não vou matar
mais a nossa galera. Então, inclusive o
o a fala que o Breno até falou: “Ah, não
sei quem suicidou e não sei o que, vou
chorar no banho, etc e tal”. Sim, mas
isso é desdobramento uma coisa na outra,
né?
Não é pra gente falar sem moralismo. Eu
eu gosto de falar sem moralismo. Se o
Gorbachev fez isso aí você fala assim:
“Ah, mas o culpado é o Gobatchev.” A
vocês não tavam até o Gobev Cruev. Ah,
mas vocês estavam falando até 5 minutos
atrás. 5 minutos atrás você tava dizendo
sem moralismo. Então vamos começar sem
moralismo. Então não vão colocar culpa
em ninguém, não vão culpar ninguém, vão
arrastar as causas. Então veja, se tem
Krusev, se tem Krusev fazendo a
famigerada fala do 20º Congresso, isso é
uma resposta
às
à mortes que aconteceram no período de
Stalin dentro do partido,
sem moralismo, né, sem jogar os sem
julgar os personagens históricos, causa
consequência.
Foi uma coisa, depois foi outra coisa.
Outra coisa, aproveitando que eu falei
aqui Gorbachev quando era Cruchav,
[ __ ] teve uma
teve uma vez que o o Breno ele foi falar
assim: “Ah, veja bem,
eh vou fazer uma pequena correção
histórica aqui. Aí veja você, tu sobe
nesta manca, né?
Tu sobe nesta manca. Vou fazer uma
pequena correção histórica. Aí tu mete
lá em 2023. Era claro que ele tava
querendo fazer falar 1923.
O chat ficou falando sobre isso 25
minutos.
Ah, não, aí não dá, né?
[ __ ] merda, o Breno é um imbecil. Breno,
como fala 2023, etc, etc? Ah, não, cara.
[ __ ] toda hora a gente tem lapso no
meio da fala. Ah, não. Ficar tirando o
cara porque ao invés de falar 1923, ele
falou 2023. em 3 horas de chat. Ah, não.
[ __ ]
[ __ ] chato demais. Chato demais. Isso
é muito chato, né? Isso é muito chato.
Por isso que a gente tá no ensino, os
meus meninos do ensino médio não são tão
juvenil assim, né? Os meu meninos do
ensino médio não são tão juvenil assim.
Não, pelo amor de Deus. Não tem menor
condição. Tem menor condição.
Não tem menor condição.
Ahã. Ah,
falou sim, você chegou atrasado,
Virgínia, no texto lá dos cara, né? E os
cara me Como é que é, [ __ ] Pera aí.
Não era isso não. Cadê? Ah, sumiu,
velho. Cadê? Tinha um Eu cliquei errado
aqui. Não, o Gabriel Ivão. Nenhum deles
falou sobre o social fascismo. Sabe
dizer por? Falaram sim. Tá, falaram sim.
Eh,
bom, parênteses fechado, né?
É, então, mas é a idade média do
público. É a idade, na verdade eu sinto
que a gente tá na idade média da
internet, né? A gente tá na no no
período medieval, na idade das trevas da
internet. A sensação no início, assim,
de boa, quando eu cheguei no YouTube, a
gente viveu o período da, né? A gente
viveu o período da Grécia clássica, né?
Aí de repente a gente entrou na idade
média da internet. Meu Jesus Cristo, que
câncer que é essa bosta, brother. Ah,
mas tá aí
eu abri um, eu abri esse parênteses, né?
Mas,
[ __ ] que bosta. Mas, mas eu tava
querendo chamar atenção, né? Duas
questões que eu queria chamar atenção. A
primeira que essa fala, né? sobre o o
Style, retomando o tema lá, essa falha
essa fala do Style do eh do Gustavo, ela
tem um problema, né? Porque por mais que
você não fale, eu vou insistir de novo,
né? Então eu já disse tudo que eu acho
que é correto quando o Gustavo faz essa
fala que ele tá querendo dizer, né? Olha
só, não tem como ignorar que por quase
toda a guarda bolchevique foi destruída
e etc. Não se pode ignorar isso, não se
pode fazer de doquanto a isso. Então
esse é o primeiro ponto, né? Não se pode
ficar passando pano infinito pro pro
governo de Stal como se nada tivesse
acontecido de errado. E às vezes isso
claramente ganha o nível do patético e
obsceno. Inclusive, é óbvio que isso
acontece várias vezes, inclusive. Mas tá
bom. Dito isso, né? Dito isso, qual é o
problema dessa dessa dessa frase de
efeito e etc? Porque mesmo que você não
diga, mesmo que você não diga, você cria
a sensação de que sim, a União Soviética
de Stalin, ela é o inferno, ela é a pior
coisa que poderia existir e que nada foi
mesmo que você não diga, tá?
Mesmo que você não diga, mesmo que você
não diga. E aí inventaram um apelidinho
lá pro Gustavo, inclusive tavam dizendo
que era o Gustavo Braga.
E tava todo mundo repetindo isso. E vai
pegar e vai pegar e vai pegar. Porque se
você que é a mesma coisa que eu já falei
com pro Jones em relação ao PT. Ah, você
vai dizer que o Jones não faz
antipetismo, você é completamente
doente, né? É óbvio que ele faz
antipetismo. E no mesmo sentido, quando
o Gustavo fala uma frase de efeito, né?
Quando ele faz uma frase de efeito, é
óbvio que vão inventar apelidos para
você, porque você tá claramente se
apresentando como antoviético, né?
Você tá se apresentando como antviético.
Você é o cara que vem e mostra o quanto
que a União Soviética é ruim. Do ponto
de vista, eu tô dizendo da frase de
efeito, tá? Tô dizendo da frase de
efeito. A frase de efeito. Eu não tô
falando de apontamentos concretos, que é
isso que eu falo para vocês o tempo
todo. Eu falo assim, ó, tá proibido
criticar? Não, não tá proibido criticar.
Você tem que mostrar os erros, os o as
fraquezas, as limitações
e pá,
certo? Os limites, as fraudes e etc,
etc, etc.
Posso? Posso sim. O o Davidson
perguntou, você poderia elaborar do
porquê dizer que sem a a o social
fascismo Hitler não chegaria a poder e
depois fazer esse tipo de afirmação
usando si não pode ser usado como
revisionismo. Primeira uma coisa outra
uma coisa, a outra coisa é uma outra
coisa. Revisionismo tem a ver com
revisão de teses históricas, né? Isso é
uma coisa. se é o exercício de história
contrafactual,
se brinca muito, você brinca muito. Ah,
e nesse ponto, eu acho que, exatamente
nesse ponto, quando a gente fala isso,
né, veja só, o que eu falo vai, digamos,
pro lado dos trotquistas nisso aí, né,
de dizer que o Stylin errou mesmo, etc e
tal, e se tivesse feito. Mas veja, eh,
veja só o que eu quero chamar atenção é
que
o que a gente, o que eu tô falando
quando eu falo si é história
contrafactual. Quando você tá falando de
história contrafactual, você pode, tem
muita gente brinca, inclusive o João
repete isso o tempo todo, que eu acho
muito engraçado e muito válido, quer
dizer o seguinte: “Olha, se minha avó
tivesse roda, ela poderia ser uma
bicicleta, né? Mas minha avó não tem
roda, então não tá em questão se ela
seria uma bicicleta ou se não seria e
etc, né? Mas isso é uma é é quase um
apelo ao absurdo, ã, que não que não faz
ju ao que você está tentando fazer
quando você tá fazendo história contra
factual, quando você tá dizendo: “Olha,
se acontecesse isso,
o resultado seria outro”. Porque o que
você tá fazendo quando você faz isso é
avaliar especificamente o que dá causa
para resultados. É isso que você tá
avaliando, tá? Você tá avaliando o que
dá causa para resultados. Como os
processos causais em história são
múltiplos,
é difícil demais você setar e dizer
assim: “Com certeza absoluta, porque
você não tem o domínio de todas as
incógnitas possíveis”. Por exemplo, se
Stalin fosse contra, vou te dar um
exemplo assim bem absurdo para que se
entenda o que eu quero dizer, né? Se
Stal fosse contra eh eh esse
posicionamento, ele podia ter sido
assassinado e aí ele assassinado, você
sabe, podia mudar a história toda. Então
a gente não sabe se a gente mudasse uma
pedra dos fatos que aconteceram, se num
efeito borboleta, não daria uma outra
coisa completamente diferente, tá? Então
o problema do si é isso. Você não pode
falar se fosse assim com certeza seria
assado como resultado, porque você tá
fazendo história contrafactual. A
história os fatos que acontecem, eles
dependem de incógnitas que são muito
acima da capacidade processual humana. É
tudo um grande chute quando você faz
isso. Ponto. Mas quando você tá fazendo
história contra factual, o que você tá
tentando medir é a influência de certos
fatores em determinado resultado. Não
tem como você setar. Se não tivesse
isso, não tinha assado. Mas você pode
setar. Se não tivesse isso, seria bem
mais difícil obter esse resultado. Isso
você pode fazer com muita tranquilidade.
Você tá dizendo, olha, existe peso
causal. Qual é a quantidade desse peso?
Não tem como saber. Por causa da
multiplicidade de ah incógnitas
envolvidas. Então esse é o primeiro
fato. Toda vez que você for falar de um
de uma história contrafactual, se
tivesse acontecido, você tem que
ponderar no resultado do outro lado,
provavelmente
com toda com toda probabilidade,
possivelmente, etc. e tal. Seu
vocabulário tem que dar essa virada
modal, talvez eu diria assim.
H, bom, além dessa questão linguística,
para deixar claro que você não controla
as incógnitas num grupo muito grande de
resultados, tem a função política pela
qual alguém faz história contrafactual.
Porque ninguém tá fazendo história
contrafactual como analista do passado.
Você está fazendo história contra
factual como político do presente.
Sempre que você fizer história contra
factual, é isso que você tá fazendo.
Então quando você tá falando assim:
“Olha, se não tivesse feito isso, você
tá sinalizando pro público é se aparecer
uma situação análoga, que tal não
repetirmos esse comportamento?” É isso
que a gente tá fazendo, certo? Como aí
não vai mudar o passado, que o passado
já foi, o que você tá sinalizando quando
você fala, olha, foi um grande erro do
social, a tese do social fascismo, que
serviu como uma das causas de sucesso do
partido nazista alemão, porque
fragmentava a reação da ah do Partido
Comunista alemão e do Partido
Social-Democrata. Era uma pressão a
favor dessa fragmentação que ajudou na
sessão de Hitler sem reação, né? Se você
diz que isso é uma das causas, o que
você tá falando, na verdade é que se
acontecer de novo e tiver acontecendo
aqui agora, que tal não repetir essa
conduta? É isso que você tá fazendo, tá
tranquilo? Então, não, revisionismo é
uma coisa que não tem nada a ver com a
com a coisa. E o que eu tô elaborando é
por que a gente diz isso. A gente diz
isso não como historiador, mas como
político. Você faz história
contrafactual como político e não como
historiador. E como historiador você
elenca as coisas que aconteceram, né?
Uma você faz uma, ó, aconteceu assim,
assim, assim, assim, essa causa
influenciou, a outra influenciou, cabso.
Agora, se você tá dizendo, olha, e se
não fosse assim, poderia ser assado, que
você tá sinalizando é política presente
para dizer, olha, tomem cuidado você não
repetir esse tipo de causa, porque
eventualmente você pode concluir
colaborando para o mesmo tipo de
resultado. Isso tranquilo? Espero que
esteja tranquilo, tenha dado para
entender. Hã,
ah, esse também é um ponto que é muito
relevante, né? Tipo assim, teve um
pessoal que riu para [ __ ]
Teve o pessoal que riu para [ __ ]
quando o Breno meteu a do Pelec e o
Santos perdendo do Corinthians, sei lá.
meteu essa
e aí ha raisos para [ __ ] Essa foi
difícil de engolir também, porque veja,
um processo de perseguição que acontece
lá no passado, ele desestabiliza paraas
próximas gerações, né? ele desestabiliza
paraas próximas gerações. A consideração
que o que o Gustavo fez, ela é
simplesmente verdadeira sobre o fato de
que o Trodsk, mesmo ele tendo se
invertido, isso é importante de falar e
é sempre importante falar isso para ah
contra o trotquismo em geral, né, que hã
ele ingressa muito tardiamente no
bolchevismo. O fato dele ingressar
muita, muito tardiamente no bolchevismo
é um dos argumentos que usam contra
Trotsk Lenin tá se aproximando de
morrer, certo? Então assim, o fato dele
tá eh longe do bolchevismo e ele se
aproximar depois é uma das razões com
pela pelas quais uma das razões pela
qual o Trotsk dificuldade de eh se
manter como uma figura ah principal com
a aproximação da morte de Len, certo? é
mais fácil afastá-lo por causa disso.
Isso precisa ser, é isso. Essa é uma das
causas e ponto, tá? Ponto,
tá? Ponto. Agora os o o o
que aqui eu me perdi um pouco. Pera aí.
Eh, bom, tem isso aqui da da coisa do e
isso foi um problema dele. Isso não é
culpa dos outros que estavam disputando
com ele. Isso é um problema dele. O
problema dele que ele se aproximou
depois. Isso é uma das causas. Isso foi
argumentado, inclusive. Eh,
mas veja bem, veja bem, isso é uma
consideração, essa foi a consideração
que me levou me aproximar
dos estalinistas todos que tem aí na
internet, que é o seguinte: “Não, tudo
bem. Ah, não, tá, eu ia comentar uma
outra coisa, tá? Uma outra coisa que eu
ia comentar. Se você lê o texto do
Russell,
ele fala de Lenin e de Trotsky. O texto
do Russell, o Russell, o lord inglês
liberal lá, socialismo liberal lá,
aquela coisa, sei lá, socialismo fabia,
sei lá que [ __ ] que o Russell era, um
filósofo, né, importante da filosofia
analítica e tal. Quando ele vai pra
União Soviética, ele cita Trotsk
e Lene, que ele falou que conversou com
Len, não gostou muito da conversa com
ele porque ele citava Marx o tempo todo,
sei lá, ele fala isso, tá? Tem áudio
gravado dele, tá bom? Mas ele em momento
nenhum cita Stalin. Preocupa Stalin
praticamente não existe, tá? Então isso
que o que o Gustavo Machado falou é
simplesmente real. É simplesmente real.
Na imagem internacional, os poderosos,
os poderosos da revolução russa eram
Lenin e Trotsk.
Tipo, geral enxergava assim, tá? Geral
enxergava assim.
E o texto do Russell é é Bertrând
Russell. Exatamente. Ele era ele era
socialista liberal, sei lá. é um lord
inglês, né? Tem que lembrar disso. Russ
é um lord inglês, né? Então, quando ele
vai para lá pro pro visitar a União
Soviética, ele diz que não gostou muito,
eles eram meio turrões, meio grosseiros,
né, e tal. Ele até se surpreendeu que
Lenin falava inglês. Eu falo: “Caralho,
é [ __ ] né? É [ __ ] né?” Ele até se
surpreendeu que Lenin falava inglês,
[ __ ] Lenin falava russo, inglês,
francês, lia em língua morta. Aí, ah, eu
me surpreendi que ele falava inglês, a
língua mais fácil do planeta. Mas tá
bom. É, ele era, ele exato. O Russel era
social, aristocrata, mas era, tá? Ele
era de esquerda, tá? O o Russell era de
esquerda. E aí ele vai pra União
Soviética, ele não se satisfez não, ele
achou, não gostou, não gostou. E aí fez
um escrito, né, e tal. Mas é isso que eu
tô chamando atenção. Tô citando esse
esse escrito apenas para apenas para
deixar claro que a galera meio que
reconhecia mesmo. O Russell é um
exemplo, tá? Eu tô citando só um exemplo
de de uma galera que olhava e falava:
“Não, as lideranças aqui, basicamente
ã Trotsky e Leni, até porque que é
Trotsk que comanda boa parte do golpe
que vai se estabelecer em outubro até
outubro, certo? Ele tem muita influência
nisso e depois ele acende pra liderança
militar.
Inclusive, é importante e na questão
importante das relações internacionais,
ele vai para frente na discussão do
Bradlitovsk, que ele faz aquela merda do
[ __ ] né? Que enfim, eu já eu já
falei isso várias vezes, ele faz uma
merda do [ __ ] mas engenheiro de obra
pronta é muito fácil, né? É isso. Ele
comandou o exército vermelho na guerra
civil e na hora de discutir com a
Alemanha antes, ele ele é que vai pra
ponta da de lança, né? discutir
inclusive a tese que ganha dele que dá
uma merda do [ __ ] etc. Como eu já
disse, engenheiro de obra pronta é
fácil, mas deu uma merda do [ __ ]
Isso é a realidade. Ponto, né? Então, o
que eu quero chamar atenção é o
seguinte. Muita gente observava o Trot
como um um possível substituto, né?
Possível substituto. Então, tô só
mencionando
o fato de que, embora Trotsk tenha sido
morto, né? Eh, porque ele veio, né,
primeiro ele foi sendo expulso, né, e
continuou fazendo a crítica e depois ele
viia veio a ser assassinado.
Não foi só Trotsk, não foi só o grupo do
trotquismo que foi que foi eh
que foi perseguido, né? Não foi, né?
Não foi,
não foi,
não foi.
E além disso, o fato de que você tem um
estado
e as outras organizações não tinham um
estado, né, facilita bastante, né, você
ganhar mais adeptos do mundo todo, como
foi mencionado inclusive em relação à
revolução
a revolução
a revolução cubana, que ela foi tendendo
para a União Soviética precisamente por
questões geopolíticas, né? Então, ou é,
no final das contas, ou é União
Soviética ou é nada depois que os
Estados Unidos começou a quebrar com
isso. Então, assim, aquele argumento
ali, ah, vocês não fizeram nada, tá
assim, [ __ ]
assim, [ __ ] isso, [ __ ] tá de
sacanagem, né? Não é questão do questão
da forma do argumento, sabe? questão da
forma do argumento. Não tem como admitir
isso minimamente
outra coisa senão uma provocação, né?
Uma coisa, outra senão uma provocação. É
óbvio que faz toda a diferença você ter
conseguido ficar com estado proletário e
quem vai ficar do lado do estado
proletário vai se dar bem. Quem não vai
morrer de inanição.
Quem não vai morrer de inanição? O único
que conseguiu brigar velha com a União
Soviética foi a China porque era outro
estado, né? Aí a China brigou com a
União Soviética, mas brigou com a União
Soviética você tem aquele estado daquele
tamanho, né? Então é, né?
Difícil, difícil. O argumento que é
basicamente uma provocação de eu ganhei
quem mandou você ser Betinha e perder.
Aí aí é difícil, né? Aí é bastante
complicado, né?
Quer dizer, olha, olhe para nós, a gente
ganhou e aí vocês não conseguem fazer
nada, seu fraco. Aí é [ __ ] né?
É, então, mas aí aconteceu com a Albânia
isso, né? A Albânia é um país desse
tamanho, ficou isolado. Vai fazer o que?
A Albânia. A Albânia acabou. A China
continuou, mas a Albânia acabou. A
Albânia é desse tamanho. Como é que, né?
Não tem condição. Questão é, não tem,
isso não é argumento, né? Isso não é
argumento. Argumento do eu sou poderoso,
eu sou valentão. E aí mostra, mostre o
seu MU, né? Aí não, não dá, não dá. Isso
não é argumento, né? E aí quando quando
o o Gustavo respondeu essa, a galera Ah,
não, aí eu não tanquei não, pô. Aí eu
não tanquei foi nada. Aí, veja só aí o o
o
Gustavo fala alguma coisa assim bem
simples. Ele fala assim: “Porra, mas
veja só isso que você tá dizendo. Ah,
mas aí a gente ganhou, conquistou aqui,
conquistou ali, conquistou aquá, mas no
resultado dá errado. conquistou por
conquistou. Eu posso falar: “Ah, e
Hitler conquistou a Alemanha e Mussolini
conquistou a a Itália e e sei lá, mas
que [ __ ] conquistou não sei a que, não
sei aonde, o Trump conquistou os Estados
Unidos e, portanto, isso não é
argumento.” Aí o pessoal, nossa, então
quer dizer que ele está comparando o o
fascismo com a União Soviética. Aí você
fala: “Ah, não, gente, eu má vontade da
porra”. Isso é para mostrar que o
argumento não é funcional, é só isso.
Ele não tava nem Não tava, não tava,
[ __ ] não tem como, não tem condição.
Aí você pode falar: “Ah, mas aí Portugal
conquistou o Brasil, mas aí os, né, não
tem condição, aí o Japão conquistou a
Coreia”. E, ou seja, isso não seria um
argumento dizer assim, mas ganhou num
período histórico, isso não significa
nada. Era isso que ele tava argumentando
aí, [ __ ] não tem condição. Ele tava
tentando mostrar que o argumento não
cabe. Só isso. Ele não tá querendo
comparar as coisas. Ah, não, gente. Aí é
isso, ó. A falta de interpretação má
vontade, né? Má vontade. A galera tem má
vontade para caceta.
Ah, não tem condição. Não tem condição.
É muita má vontade. É muita má vontade.
Muita má vontade.
Eh,
enfim,
ou burrice, né? Eu sempre fico na dúvida
se a galera é só mau caráter ou se ela
não consegue juntar. Ela é com cré,
enfim.
Enfim, eu sempre fico na dúvida, o Cabra
tá falando, não é falta de
interpretação, é má vontade mesmo. Eu
sempre fico na dúvida se é uma fé
explícita ou se é
ou se é só burrice mesmo. Enfim, mas
enfim, quando ele disse isso, né, que
ele tava querendo argumentar, olha, isso
não pode servir como um argumento porque
senão a gente levaria essa essa
conclusão. Aí a pessoa ah, mas aí você
tá dizendo que é a mesma coisa. Ele até
diz que é a mesma coisa, mas nesse
argumento não. Nesse argumento não. Não
tem condição, pô. Não tem condição. Não
tem condição. Ele até diz que é a mesma
coisa. Nesse argumento não fazia parte
do argumento isso. Ah, não, não tem
condição. Não tem condição. Bom, eh, a
outra, eu acho que a última coisa, a
última coisa que,
né, tem esse mal, né? Às vezes a a
pessoa que tá falando uma coisa dessa é
burra e mau caráter, né? tem a soma. Ã,
bom, a última coisa que eu queria
comentar é quando eles eles foram
perguntados sobre o Ramá e eu acho que
os dois tiveram posições bastante
prudentes,
bastante prudentes, mas a galera ficou
tirando una comigo ali no chat. Eu acho
que isso é uma coisa que é importante
comentar, que é o seguinte, eh, disse
primeiro o Gustavo, eu não farei nenhuma
oposição, nenhuma crítica, nada ao Ramá.
Ele disse, nesse momento posso discordar
e etc e tal, etc., mas nesse momento
em que está acontecendo o o que tá
acontecendo com o povo da Palestina, não
tem discussão a ser feita.
Certo? Você não vai ficar aqui, ah,
pontuando, não, mas ele é ruim, mas eu
não concordo com isso, etc e tal, etc e
tal. Esse é o apontamento que ele faz,
certo? Eu não faço esse apontamento, tá?
Eu não faço esse apontamento, mas ele
não caiu no bait. Ele não caiu no bait.
Ele não veio falando assim: “Não, mas o
Ramaz é lindo, ele é maravilhoso, tenha
muitas importâncias, né, etc.” E ele
diz: “Não faço crítica. Não faço crítica
neste momento. Não faço crítica este
momento. Ele diz isso. E depois vem o
Breno, certo? E depois veio o Breno na
sequência e fala a mais ou menos a mesma
coisa. Ele dá uma explicação breve,
histórica ali, não porque ganhou ali,
depois perdeu na pal eh perdeu lá no no
Jordânia, etc e tal. E aí, veja bem,
etc. é o povo legitimamente eleito, pi,
pó e p e pau, tá? Eh,
eu não concordo em absoluto com nenhum
dos dois. Em absoluto, eu não concordo
com nenhum dos dois. Em absoluto,
clareza. Eu tenho a diferença de linha
quanto a esse posicionamento em relação
aos dois. Em que sentido? Não no sentido
de dizer, tá? Não no sentido de dizer
outra coisa diferente de que Israel tá
cometendo genocídio.
Não, nenhuma diferença em relação a
isso.
Mas também não precisa esquecer não que
o Ramais já explodiu criança em ônibus,
né? A estrutura já fez isso. Ela pode
até, eu já falei isso outras vezes, ela
pode até mudar lá na frente, mas ela já
explodiu criança em ônibus para provocar
movimentos. de revolta já explodiu
criança em ônibus. Explodiu ônibus de
criança, de escola, tá? Isso já
aconteceu.
Então, veja bem, ah, eu tenho
divergência de linha, não, eu tenho
divergência de explodir criança em
ônibus. É essa divergência que eu tenho.
E explodir criança em ônibus é um limite
assim que eu não passo, né? Explodir
criança em ônibus. Não, que tal não
explodir crianças em ônibus? Eu acho que
é uma boa tática. Eu acho que é uma boa
tática não explodir crianças em ônibus.
Acho que é sempre importante você ter
isso aí como posição. Eh, acho que é uma
questão ética aí que você tem que ter
mínima de não explodir crianças em Acho
que é relevante, tá? Dito dessa é uma
doideira, né? Dizer que isso não é legal
e tal. Eh,
agora isso
isso não vai mudar. Isso não vai mudar.
Que o fato de que o Ramá explodiu um
ônibus com 20 crianças no passado. Sim,
explodiu um ônibus com 20 crianças no
passado. No dia de ontem podem ter
morrido mais de 50 crianças já e na
na
Palestina de de fome por causa do que
fez intencionalmente o governo de
Israel. Não tem comparação, [ __ ]
Não tem comparação, não tem a menor, não
tem a menor comparação que tá sendo
feito com a população, a população
gigantesca. Não tem comparação. E na
política, e esse é um problema do PSTU,
que é um problema grave que o PSTU vai
ter que enfrentar toda vez que for
discutir com o estalinista, toda vez,
porque os estalinistas são estalinistas
no final das contas para defender. A
China ainda é legal, certo? No final das
contas, é isso que tá acontecendo no
Brasil, pelo menos com toda a clareza do
mundo, quando não é nacional
bolchevismo, que aí é fascismo descarado
que vem do Putin, né? Um fascismo
descarado que vem do Putin, que o Putin
tá enfiando no mundo todo, né? De
maneira esparradíssima, inclusive, de
maneira esparradíssima. Todo mundo sabe
o que acontece. Ele enfia os fascismo lá
nos países dos outros, eles não estão
nem aí.
mete ele fascismo nos países dos outros,
então nem aí para isso. Mas tirando
esses casos de nasbolismo completamente
quatro fei arreado pro Putin, bom, no
estalinismo em geral, no estalinismo em
geral tem a uma galera, tem uma galera
no estalinismo em geral que tá
basicamente o que eles estão dizendo é:
“A China ainda é legal”. Certo? China
ainda é legal.
Bom, o que eu tava falando sobre eh eh
não ter comparação entre uma coisa e
outra,
é o exercício mais hardcore que eu faço
aqui de dizer assim: “Veja bem, Ramaz é
uma bosta, com certeza absoluta, você
pode mudar amanhã”. Até então era uma
merda.
Ah,
Israel e o estado de Israel é muito
pior,
não tem nem nível de comparação, não
passa nem perto, não. Você não sente nem
o cheiro da é a diferença é monumental o
que o governo de Neteniar tá fazendo
agora. Tem mínima comparação. Não tem a
mínima comparação.
Para mim é fácil dizer isso, né?
Pois bem, para mim é fácil dizer isso em
relação
ao massacre que tá acontecendo na
Palestina. Para mim é fácil dizer isso
em relação à diferença entre o processo
de hegemonização da China em comparação
Estados Unidos e toda vez o Gustavo vai
sambar nessa, porque ele vai tentar
insinuar que é a mesma coisa. Ele disse
que não. Ele falou que não hoje. Não é
que eu tô dizendo que é a mesma coisa
para todos os efeitos é essa imagem que
vende, fica soando que é a mesma coisa.
Não, veja bem, imperialismo dos Estados
Unidos, imperialismo da China, a mesma
coisa. Assim, eu sempre enxerguei que
não era, mas nesse momento
2025, 23 de agosto,
assim, ter que argumentar
depois do que o Trump tá fazendo,
tentando causar o caos e influenciar
para incentivar o a a o racho interno no
nosso país, pra gente ficar brigando uns
com os outros. Ah, porque você é
fascista, porque você é comunista e não
sei quê. Isso que o Trump tá fazendo é
ensuflar a instabilidade na política
interna com a pretensão de colocar um
favorito dele que vai apoiar os Estados
Unidos. Isso é igual o que a China tá
fazendo. Não tem a mínima, tipo assim,
eu sempre soube que era diferente.
Hoje alguém dizer que é diferente, que
não é diferente, hoje não tem condição.
Então assim, o Gustavo tentar sustentar
a tese de que as duas coisas são iguais
porque é tudo imperialismo, é
simplesmente apagar tudo. nessa o Breno
aí vocês vão me desculpar aí a galera
que gosta do Gustavo, mas o Breno
sambou,
mas sambou bonito.
Sambou bonito. Ele falou: “Vocês acabam
julgando os fatos descolados do conjunto
da obra.”
Ele diz e ainda fala uma coisa muito
engraçada.
Trotsk é top, era um intelectual massa e
etc e tal, mas sofria de Ciro Gomes.
Sofria de Ciro Gomes.
Sambou muito.
Sambou muito, [ __ ] [ __ ] que pariu.
Sambou demais, pô. Sambou demais, pô.
Vai tomar no cu. Sambou muito, velho.
[ __ ] sambou demais, velho. Sambou
demais. Porque veja qual é a questão que
se coloca? A questão que se coloca paraa
lei da piada, a questão que se coloca é
que parece que é uma crise de direção,
não é? Foi exatamente como ele falou.
Agora, falando sério, tá? Eu chamei a
atenção pra piada porque a piada é muito
boa, mas falando sério, deixa tipo
assim, desculpa ter surfado aqui na
piada, mas porque a piada é muito
engraçada. Agora vamos deixar a piada um
pouco de lado, tá?
Vamos deixar a piada um pouco de lado e
vamos falar claramente
do que ele falou, que aí ele mandou bem
na fala. Ele falou: “Se você transforma,
falando da questão teórica, tá? Então eu
só fiz a piada porque a piada foi muito
boa, mas vamos se concentrar aqui na
questão teórica. Se todo problema é uma
crise de direção,
o que que você tá falando ao final das
contas? troca a direção que o mundo vai
para um lugar melhor.
Olha, eu não posso imaginar algo na
história mais idealista do que essa
afirmação.
Se é um problema de direção,
troca a direção.
Eu não podia pensar em nenhuma hipótese
mais clara de idealismo.
Não, veja bem, esses caras aqui tiveram
ideias erradas. Se vocês tivessem as
ideias certas, tudo teria dado certo.
Eu não posso pensar algo mais explícito
como a cabeça de gênios criando o mundo
adequado. Então, se tivesse essas ideias
ia pro mundo adequado. E aí eu costumo
dizer com muita franqueza, sempre quando
eu falo sobre isso, que é o seguinte:
olha só, se o Trotsk
não tem problemas de direção, meu
querido, assim, mas o próprio Lenin
falava, aí não me interessa quem falava,
o que deixava de falar, que tem
problemas de direção, que tem direções
que são mais competentes do que outras,
óbvio, né? Claro,
certo? Óbvio, né? Tem tem gente que é
mais preparada do que outra,
OK? Né? Justo ocorre. Mas a questão que
se coloca é além de você ser preparado,
você tem que ter algum acúmulo social e
político para você chegar na posição que
você chegou ou não chegou.
O mundo é o que. E é uma coisa que o que
o que o Gustavo tentou falar. Ah, as
pessoas vão analisar história e analisam
só o que aconteceu, imaginando que
aquilo tá escrito em pedra. Sim, tá
escrito em pedra. Exatamente isso. Por
isso que o passado é uma definição
bastante básica. O passado tá dado, não
poderia ser diferente. Se o, como eu
tava dizendo no início, se o Trotskou lá
no no topo, isso tem explicação também.
Se você analisar direitinho, eu citei um
dos motivos, né? Ele ter entrado os
bolchevics posteriormente nerfava, ele
enfraquecia a disputa interna do Trotsk
antes que mandou ficar com os com os
mexev. Quer dizer, quer dizer, o que eu
tô chamando atenção é que as coisas são
que elas são, pô. As coisas não são o
que a gente gostaria que fosse aí não.
Mas se eu tivesse lá, é o que se faz com
o Lula o tempo todo, [ __ ]
É o que se faz com o Lula o tempo todo.
Você fala do Lula o tempo todo. Ah, mas
o Lula chegou lá e etc e tal. [ __ ]
tu tava fazendo o quê na década de 80? O
Lula tava movendo 1 milhão de pessoas no
ABC. Aí você não tava lá no ABC. Aí eu
vou fazer o quê? Culpa é minha que tu
não tava lá no ABC movendo 1 milhão de
habitantes.
Era o Lula, ué. O que que eu posso
fazer? Era ele que tava lá, não é você.
Aí faz o seguinte, move 1 milhão de
habitantes agora, porque ele moveu 1
milhão de habitantes lá na ABC, na na na
ditadura militar.
Tu tava fazendo o quê essa época? Ah, eu
não era nem nascido. Ah, entendi. Então,
calma, né? Então, calma. Então, calma,
né?
Então, espera aí, né? Então, eu não era
nem nascido. É, pois é, né? Pois é, né?
Aí fica mais difícil, né? De, né? As
coisas tem um tempo, tem uma
mobilização. Ah, mas eu tenho 1 milhão
de seguidores no Instagram. Ah, é. Tá.
Aham. É diferente, né? mover 1 milhão de
pessoas no ABC, na ditadura militar para
fazer uma greve e conquistar 40%,
né? É um pouco diferente de você ter 1
milhão de inscritos e de de e fazer
dancinha do TikTok, como é que é?
Não sei o quê, né? É diferente, né?
Diferente. Ah, mas eu malho, tá bom. Ah,
mas eu leio livros. Tá OK. Tu lê livros,
malha. E o cara moveu 1 milhão de
pessoas na ditadura militar. É
diferente, né? É diferente, né? Pouco
diferente, né? Então veja, tu tem a sua
concretude, né? Tu tem a sua concretude.
Aí você quer nerfar um cara que criou a
estrutura toda. Aí você fala: “Não, mas
se nerfar esse cara, eu entro”. Mas você
entra com que base? Com que apoio? Com
que com que grupo social te apoiando?
Parece que a galera esquece que existe
MST. Parece que a galera esquece que
existe cute, né? Isso aí tudo brotou do
chão, né? Tudo brotou do chão. Não, os
cara ganha porque construiu a aliança
com a direita, não sei o quê, etc e tal.
Mas tem uma tem uma concretude por trás
dessa vitória, né?
Não tem, não tem a menor condição. Não
tem a menor condição.
Não tem a menor condição. Aí você chega
agora, sai brigando com todo mundo,
chutando a cabeça de todo mundo e é
você. Tá bom, talvez seja.
Não, mas a gente vai fazer memes. A
gente tem vários memes. A gente tem
vários perfis de pessoas de chamadas
comunismo 27. Stalin é o maior alta. Tá
a
Uhum. OK.
doideira, né? Tá me falando que política
sem base social é idealismo, Pedro?
Socialismo tópico é doideira. E aí você
vê as diferenças, porque veja, e eh
talvez
talvez
eu ia fazer uma brincadeira aqui, ó.
Talvez aquela frase de de
Marx sobre a história se repetir como
tragédia depois como farça seja
científica, né? Porque tipo assim, se
você pega o próprio Trotsk,
ele tinha base social, ele tinha base de
apoio, ele tinha base de apoio, ele
tinha capacidade de mobilização. É até
por isso que ele é uma grande força,
certo? Até por isso que ele faz uma
grande atuação
dentro do partido e ameaça ser a
liderança, certo?
Tinha,
tinha.
E hoje parece que a galera com, tipo
assim, como eu tava dizendo, parece que
a coisa vai degenerando, porque, por
exemplo, o PSTU ele é pequeno, sim, ele
é pequeno, mas eu vejo a galera aqui na
internet falando assim,
tinha uma galera falando, tem até o cara
que perguntou que é, mas ainda da UP,
veja bem, tinha uma galera aqui zoando,
né, dizendo assim, ó, se você for lá,
você vai ver a UP e o PCBR lá mostrando
que é maior do que o PSTU na internet.
Pera aí, [ __ ] Quantos sindicatos vocês
têm? Parece que a coisa vai degenerando,
tá ligado? Você vai dos locais, você tem
gente do PSTU que é classe trabalhadora
mesmo, que tem sindicato, que toma
posição dos PSTU. Cadê essa galera dos
outros partidos? Pera aí, pô. Pera aí,
pera aí, galera. Pera aí, pera aí.
[ __ ]
vocês só são grandes no Twitter, velho.
Pera aí, velho. Pera aí, [ __ ] Parou,
parou, parou. Você gr no Twitter. Parece
que cada vez vai ficando mais patético,
tá ligado? Vai passando tempo assim, vai
passando, quanto mais você vai
entendendo assim pro [ __ ] vai ficando
cada vez mais ridículo.
Vai ficando cada vez mais ridículo. Cada
vez mais ridículo.
Vai ficando cada vez mais ridículo.
Então, h,
então o que eu quero chamar atenção é
que eh
é, então é porque essa essa conversa
mole de criança não faz menor sentido.
Ó, se alguns escravos aproveitam a
bagunça de uma revolta e escapolem para
a Casagrande para cometer barbaridades,
a questão não seria nem se é
justificável ou não. É, sim, seria
legitimidade de quem iria eh julgar. Eh,
bom, tem tantas questões aqui, por
exemplo, porque isso é só uma frase de
efeito, né? Só uma abstração criada na
na imagine que eu tenho uma vaca versão
esquerda, né? Porque, tipo assim,
existem questões históricas relacionadas
a isso, como por exemplo, a primeira
revolta escrava que teve no país, no no
no na América Latina, que que estabelece
um marco tanto paraas revoluções,
tanto paraas revoluções quanto paraa
luta antiescravagista.
Esse tipo de movimento, ele tinha apoio
da revolução jacobina. Ela fazia aliança
com a revolução jacobina.
Não só isso aconteceu e essa necessidade
é um dado, como ela tem influência do
Iluminismo francês,
né? Essa coisa, ah, os pobres coitados,
né? O Haiti, estamos falando do Haiti.
Não só isso é verdade, como os excessos
cometidos nessa revolução enfraqueceram
a própria revolução,
enfraqueceram a própria revolução. Tem
gente se, ou seja, o grupo racha
internamente por causa desse tipo de
coisa.
Por que que se convencionou dentro do
estalinismo essa distorção absurda?
de um pensador africano para dizer
assim: “Ah, não confunda a violência do
oprimido, a reação do oprimido com a
violência do opressor.” Não, claro que
você, se você tá pegando em armas para
depor pessoas que te esmagam, você tá
pegando em armas para depor pessoas que
te esmagam, se daí você começa a
trucidar pessoas à toa e etc, então você
vai enfraquecer o próprio movimento.
Você divide o movimento,
ele se enfraquece, depois vem Napoleão e
toma de volta.
Ah, mas veja bem, eu cito fan. Ah,
[ __ ] Você fan que tomar no cu,
[ __ ] Você enfraquece o seu próprio
movimento. Porque você sabe citar uma
frase de efeito e criar uma situação
hipotética. Imagine que eu tenho uma
vaca. Ah, [ __ ] É mais fácil fazer
prositismo com jargões, mas no mundo
real não é assim. Então, quando eu digo
isso, não é para minar ninguém, é para
você parar de ter 13 anos de idade, né?
Aí eu cito um autor, [ __ ] uma palma
para fazer. Você cita um ator,
uma palma e meia, uma palma e meia para
você, [ __ ] [ __ ] Ah, pera aí, pô.
Pera aí, pô.
Ã,
então assim, tudo isso é real, né? Tudo
isso é real. que você eh não pode
simplesmente sair legitimando violência
igual o maluco, porque isso prejudica o
seu próprio movimento. Isso é óbvio. É
claro que o que se diz, e aí nesse
sentido, né, concordando com o Breno, eu
concordo com o Breno nessa fala, é o
seguinte, [ __ ] é muito fácil você não
ter participado de movimento real nenhum
e aí você tá dizendo igual eu já fiz
fazendo, eu já vi fazendo, inclusive na
minha faculdade, professor de história
da América Latina, não era da da
América, era da América Latina, ou era
história da América Latina ou era
história contemporânea, tá? Ele veio e
falou assim: “Não, veja bem, o Haiti,
você precisa mostrar o quanto que o
Haiti foi brutal, porque as pessoas
ficam romantizando o Haiti e o Haiti foi
brutal”. Sim, é preciso saber que foi
brutal.
É óbvio que é preciso saber que foi
brutal, mas é muito curioso como você só
olha pras coisas brutais quando são
movimentos de libertação. Aí sim, aí aí
você pega fon e aí sim. Não, veja só a a
revolta.
Os índios, por exemplo, os índios
escalupelavam americanos de origem
britânica. É, eles escapelavam, é, isso
é verdade. Escalapelavam violência, mas
eles estavam sendo exterminados, né?
Né? Estavam sendo exterminados. Ah, sim.
A revolução do Haiti brutal. Sim. A
revolução do Haitial. Mas sabe o que que
é brutal também? Escravidão é brutal.
né? Ah, veja bem, a Revolução Francesa
foi absolutamente violenta e
descontrolada. Sim, de fato, a Revolução
Francesa foi violenta e descontrolada de
verdade. Isso é, isso é fato.
Mas sabe o que paia também? As pessoas
morrendo de fome enquanto tem pessoas
vivendo em palácio de Versalhes que foi
construído para se distanciar do povo da
França, né? Paris lá vivendo na miséria.
Há alguns metros que dá para você ir
andando, tem um palácio gigantesco, que
é uma casa que na verdade parece parece
uma cidade, né? Versalhes parece uma
cidade, né? Então o país tá em crise e
Versalhes é uma cidade
que é um é um palácio. Parece uma cidade
aquela [ __ ]
Aí o pessoal tava chateado mesmo. Eu eu
lembro. Eu era a chateação. E aí na hora
que começa o movimento revolucionário,
ameaça-se de ter uma invasão externa. Aí
os caras ficaram chateado, né? Aí os
caras ficaram chateados. É verdade. Os
caras ficaram chateados. Uma uma uma
invasão externa, Prússia e Áustria, duas
potências do século XVII. É. Aí a galera
ficou [ __ ] mesmo. É verdade.
É isso, né? são assim. Então agora a
gente vai deixar de dizer que uma
brutalidade é uma brutalidade. A gente
vai deixar de dizer que um assassinato é
um assassinato?
Eu costumo dizer, eu costumo contar para
as pessoas, quando eu vou me expressar
acerca da Revolução Francesa, né, que eh
normalmente se considera que a
revolução, a revolução francesa começa
como um golpe palaciano, tá? golpe
talaciano. O rei convoca um grupo para
resolver uma crise econômica e o chamado
terceiro estado tenta mudar as regras de
votação porque tava perdendo tudo.
Quando ele tenta mudar as regras de
votação, o rei fecha as portas do
palácio. Esse grupo fala: “Agora a gente
vai fazer, mesmo que você não queira,
né? Começa a revolução francesa aí”. Mas
quando começa efetivamente, como todo
mundo diz que começa a revolução
francesa, que quando o
rei aparentemente começava a colocar
guardas ao redor de Paris para atacar
Paris, para imobilizar Paris, que estava
fazendo o elogio da ação do terceiro
estado, que se converteria em Assembleia
Constituinte,
ele começa a cercar Paris o que que a
população ou parte considerável dela
faz. Quando ela começa a se ver cercada,
divulga, todo mundo divulga no desespero
eles invadem a a eles invadem
a bastilha que tinha pólvora lá para
pegar pólvora e aí os caras tentam
resistir, os guardihas locais. Só que
você tá tentando invadir a bachilha para
sobreviver um ataque externo. Pelo menos
é o que estão dizendo, tá chegando no
ataque externo. Você invade aquela
parada. O ódio era tanto, o ódio era
tanto, que colocaram a cabeça dos
guardias na estaca.
Se eu fosse lá, eu diria: “Corte essa
cabeça, coloque numa estaca”. Não, não
diria isso.
Mas assim, o medo era que só por você
manifestar sua opinião, o rei tava
secando a cidade para matar todo mundo.
Esse era o medo. Outro caso de uma
brutalidade grande da Revolução
Francesa, quando começam a se aproximar
as tropas germânicas em França, os
franceses entram em desespero e eles
atacam os as pessoas que estavam só
presas. Eles atacam as pessoas presas,
presas por causa da da de oposito que
eles estavam opondo. As transformações
estavam acontecendo. Eles entram na
prisão e matam todo mundo. Sai matando
todo mundo no meio do caminho. Mata
ladrão de de carteira, mata bêbado, que
que tava vadiando na rua, mata tudo que
tiver no caminho. Que que eles fizeram
isso? Eles fizeram isso morrendo de medo
que quando os caras chegassem eles
fossem libertar todo mundo que tivesse
na prisão. E ao libertar todo mundo que
tivesse na prisão ia aumentar o
contingente de pessoas com quais eles
teriam que lutar. Isso foi uma
brutalidade, foi. Precisava fazer isso,
não precisava, porque os alemães, os
germânicos, ainda estavam muito longe,
né? Os austríacos e os prucianos ainda
estavam muito longe, mas o medo bateu e
as pessoas foram lá e fizeram isso.
Errado. Errado. Foi no desespero. Foi no
desespero. Porque na verdade eles nunca
chegaram a entrar em Paris. Foi um
desespero? Foi um desespero. Foi uma
loucura, foi uma loucura. Mas se eu te
dou a circunstância, você fala: “Ah,
então eles não entraram lá e mataram
todo mundo na maldade, foi no medo
mesmo.
Eu tô eu tô justificando em certa
medida”. Tô, não é? Vocês entendem o que
eu tô dizendo? que em certa medida tô tô
justificando. Claro que tô justificando
que você, se você tem uma visão de que
aconteceu de uma forma, mas na verdade
aconteceu de outra, que tem um fator
emocional relacionado ao medo de morrer,
que aí as pessoas ficaram toda doida e
saíram fazendo um monte de coisa maluca,
você vai entender melhor. Você não vai
achar que, ah, então os caras era tudo
doido, gostava de sangue, não.
Bateu o desespero, eles saíram fazendo
de qualquer jeito, matou gente que não
devia. Aconteceu. Agora eu preciso
esconder de vocês que matou gente que
não devia. Não preciso esconder. Mas se
eu explico para você a circunstância que
tá, você fala: “Ah, então a história é
mais complicada.
Não é que eles são do mal e eles foram
lá e mataram as pessoas porque gostavam
de ver sangue caino no chão.” Certo?
Pronto.
Percebe?
Mas veja, vocês entendem o que eu quero
dizer agora? Se eu falo de fatos, os
fatos vêm buídos de moralidade. Quer
vocês, queiram, quer não.
Por isso que esconder fato é
desonestidade intelectual,
certo?
Se eu explico para vocês, olha,
aconteceu nessa e nessa circunstância,
eu explico para vocês outra coisa que eu
gosto de explicar, eh, muita gente toma
o Robespier como lunático. Eu odeio
Robespersespier porque ele perseguiu os
rebertistas que eram representantes do
ateísmo. Agora vai me desculpar, dizer
que Robespier era um sanguinário maluco
é uma imagem falsa. Na hora que eu
explico para você, eu odeio Robespier.
Odeio Robespier. Agora, Robespier,
ele era contra a morte do rei.
Ele ele defendeu a monarquia
constitucional. Ele não era um
republicano desde o início. Ele só vira
republicano quando tá todo mundo virando
pro outro sentido depois do do próprio
monarca ser pego com relações com os
germânicos, com os austríacos, para ser
específico. Aí ele vira porque ele viu
que a moeda toda flipou. A moeda toda
flipou.
Então eu vou mentir para você. quando se
instaura aquele governo, aquele aquela o
comitê de salvação pública
e a estrutura que vai governar Paris,
que sai decaptando todo mundo, quando o
Robespier faz isso, vocês vão me
desculpar, é verdade dizer isso, ele não
faz para perseguir todo mundo, é o
contrário. É porque tem, tinha tanta
gente maluca matando todo mundo na rua
que ele pega as pessoas e fala assim, ó,
vamos transformar isso num tribunal.
Ao invés de ser todo mundo perseguindo
qualquer um, a gente coloca isso no
tribunal. O tribunal ele servia para
perseguição política? Com certeza.
com certeza absoluta. Ele foi feito para
isso. Perseguição de adversários da
revolução. Rapidinho. Isso se detupa com
perseguição adversários do governo.
Rapidinho isso acontece. Mas se eu
explico para você o caso a caso, que
existia um descontrole total, um período
chamado de terror, que as pessoas
ficaram, o grande medo é o nome, tá?
Você procura na Wikipedia o grande medo
que a galera saía na rua mesmo matando
todo mundo. Aí o Roberp fala: “Não, pera
aí, pera aí, pera aí, pera aí, pera aí,
vamos
formalizar, vamos ajustar”. Então, ele
não fez isso para perseguir as pessoas.
Eu posso fazer o quê? Foi o que
aconteceu. Agora, se eu te contar o que
aconteceu, eu não moralizo na tua cabeça
o Robesp. É claro que moraliza.
Se antes você achava que o Robesp era um
sanguinário que só preocupava em sair
matando todo mundo, não é verdade. O que
que eu posso fazer se não é verdade? Eu
vou fazer o quê? Se não é verdade?
Que que eu posso fazer agora? Você
entende que falar sobre os fatos
moraliza a questão? É claro que
moraliza. Existe um sonho na cabeça das
pessoas metidas a estalinistas,
sobretudo que elas estão dizendo assim:
“Ah, veja bem, você está fazendo
julgamentos morais”. Quando eu tô
narrando o fato, o fato é miscuído na
sua cabeça com se isso vale a pena, se
isso não vale, se isso tá correto, se
isso não, se tá na tua cabeça, não tá na
minha. Então é óbvio que quando eu tô
narrando as coisas eu induzo valorização
na tua cabeça. Isso é evidente
isso aí. Vale mais a pena ser honesto
nas largadas, como eu fal como eu acabei
de fazer. Eu odeio Robespier, mas você
vão me desculpar. A imagem que você tem
do Robespier é a pior e todo mundo que é
historiador sabe disso. Eu não tô
contando o grande segredo que só os
doutorandos em Revolução Francesa sabem,
porque alguém até me perguntou isso.
Isso foi culpa do BK? Não. Na época que
o Robespier cai, ele já cai chamado de
ditador, de maluco. Invento que que ele
inventou a coisa do do como é que é? O
Deus supremo, o ser supremo, aquela
[ __ ] daquele deísmo dele e tal. eh
começa a dizer que na verdade o Deus era
ele próprio, que ele tava querendo se
verter em Deus. Tudo isso é difamação.
O Robespier ser um lunático que achava
que é Deus, isso é difamação. Acontecia
no ato, ajudou a derrubá-lo. Tinha
documento da época assim, ó o louco que
acha que é Deus e tal.
Desculpa, a imagem que você tem do
Roberespier é a pior. Eu odeio
Robesperspier. Enfim, é isso. Simples
assim. Então, quando eu falo, olha,
gente, tem uma galera que tem uma imagem
detorpada da União Soviética e tem e é
por causa dos comunist, é por causa dos
trotquistas, é por causa dos liberais,
tudo isso é verdade, pô. É uma imagem a
pior. As pessoas têm uma imagem a pior
da União Soviética. Eles têm, as pessoas
têm. Eu vou fazer o quê? tem claramente,
você não precisa ser o gênio do do
estudo soviético, não, para saber isso.
As pessoas têm uma imagem completamente
a pior do que foi mesmo. Agora, quando
eu digo isso, isso tá me obrigando a vir
na internet mentir
sobre o que aconteceu,
fingir que o o
não teve perseguição interna e brutal
dentro do partido bolchevik na época de
Stalin. Tem que mentir ai não.
Fingir que não teve
Fingir que não teve
problemas reais de execução na
coletivização forçada. Aí não, que tem
gente que acha que está ali mandou matar
os caras porque não gostava de
ucraniano. Isso é mentira, [ __ ] Mas aí
dizer que isso é mentira tem que me
fazer saltar para dizer, veja bem, nada
que aconteceu aqui é real. Nada
aconteceu, ninguém morreu, foi só luzes.
Todo mundo que morreu deveria ter
morrido. Não, aí não. Aí não. Mas você
tem que sair de uma mentira para outra.
Tem que ser assim. A gente só pode não.
Aí, aí vocês vão me desculpar. Aí vocês
façam se vocês quiserem e eu vou estar
aqui para dizer: “Opa,
opa,
aqui tu tá mentindo, pô”.
Eu vou parar assim claramente, vou dizer
aqui tu tá mentindo. Então veja, eu tô
aqui para ser a régua do
Se você, veja, eu não tô nem dizendo
sobre temas que eu não conheço, eu tô
dizendo como com coisas óbvias.
Tu vai me meter que a revolução cultural
na China não tem nada a ver, nada com a
manutenção da hegemonia pessoal de mal.
Não tem nada a ver. Foi só para combater
os agentes do capitalismo. Eu vou
levantar a mão e vou dizer: “Você tá
mentindo, pô”. que tá [ __ ] não precisa
ser o grande gênio na história, não,
para saber que teve óbvia questão
relacionada a evitar
as divergências internas e suprimir em
nome de mal pelo próprio objetivo de não
tem condição, pô. Não tem condição. Vou
levantar a mão e falar: “Tá mentindo,
[ __ ] Claro que tá mentindo. Você tem
13 anos, [ __ ] Ficar mentindo na cara
dura assim. Não precisa ler em mandarim
não, [ __ ] Não minta, [ __ ]
Beleza.
Acho que tá aí.
Não, assim, falando sério, confusci
proibido pelo mesmo motivo que o
cristianismo tinha que ser. Beijo no
coração de tô brincando.
Vocês parem. Tô brincando.
Brincadeiras.
Eh, enfim,
[ __ ] gente.
[ __ ] [ __ ] [ __ ]

Ninguém liga,
ninguém liga.
Meteouro de [ __ ] Dopen de [ __ ]
Gente, dama de [ __ ] Ninguém liga.
[ __ ] [ __ ] [ __ ] Ninguém liga.
[ __ ] [ __ ] [ __ ] Ninguém liga
pra sua opinião. Grande [ __ ]
[Música]