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Leitura da Tarde: Jorge Plekhanov (Георгий Плеханов) e as raízes intelectuais do marxismo russo

[Música]
[Música]
Fala meus queridos e minhas queridas
amigas, tudo bem com vocês? Eu espero
que esteja tudo bem com vocês. No vídeo
de hoje nós vamos fazer aquele velho
vídeo de leitura top, leitura bonita,
leitura gostosa, aquele vídeo que você
gosta, aquele vídeo que você fica assim
salivando, certo? aquele vídeo que é o
que você mais gosta nesse canal. É o
seguinte, eh, estamos aqui no processo,
no projeto de formar ah o que eu chamei
para vocês de ateísmo político, né?
Então, a gente tem que fazer divulgação
hã eh sobre produções intelectuais que
baseiam o projeto de um ateísmo
político. A gente tá aqui para fazer
react de texto. Então, a primeira coisa
que eu tenho que fazer para falar de Pil
Hanov eh, apresentar o Jorge para vocês.
O Jorge, para quem não conhece, é um dos
caras que originou o pensamento marxista
na Rússia. E ele ficou vivo até 1918, em
que ele morreu de doença porque Deus é
cruel. E ele foi contra a revolução de
outubro dos bolcheviqu. Não, ele não era
reaça. O que ele pensava era o seguinte,
ele tinha um ponto, tá? Isso é muito
importante, que a gente não seja
simplesmente um chupador de rolas eh
leninistas, né? A gente não fique só ali
debaixo do saco de len lambendo as bolas
dele para, né? Porque isso é patético,
isso é nojento, isso é asqueroso. Então
ele tinha um ponto importante quando ele
faz, tem dois posicion, tem três
posicionamentos que fazem o processo de
ruptura entre Planov e ã Lenin. O
primeiro procedimento mais elementar é
relacionado
a à ideia de ter um partido mais de
massas, que era o que ele acreditava,
enquanto Lenin era adepto de um partido
de profissionais malucos, dadores de
golpes de estado, que foi o que
funcionou. Ahã. H, a segunda questão,
eh, eh, relacionada, e aí sim
reacionarismo mesmo, aí reacionarismo
mesmo, que aí ele tomou uma posição
perante a Primeira Guerra Mundial, que
foi a a posição dos sociais democratas
da Alemanha também, que era o a posição
defensista. Aí é reacionarismo puro
mesmo, aí é adotar o chavinismo, aí é e
aí isso é importante de se ressaltar.
Essa posição é uma posição realmente
complicada, né? tem suas explicações. Dá
paraa gente explicar porque ele tomou e
porque os sociaisdemocratas tomaram
essas decisões ao redor do planeta
Europa. Eh, mas só que é uma posição
reacionária, né? Essa é uma posição
reacionária. Defensismo militar,
defensismo militar realmente é uma
posição reacionária. E a gente tem
muitos, muitas pessoas aqui no web
comunismo Brasil que t essa posição,
claramente tem defendido essa posição na
internet. Então, por, portanto, é
importante destacar que esta é uma
posição reacionária, sim, né? O
defensismo militar é uma posição
reacionária, sim, é chavinismo puro e
etc e tal. Eh, mas compreensível, mais
compreensível. É muito compreensível a
posição do do chavinismo em momentos de
guerra. É errado, mas é compreensível. E
a terceira posição não é só
compreensível, mas ajuda a entender o
fracasso da União Soviética, né? Eh, no
putismo que o Lenin promoveu e que foi
sim o putismo, ah, tinha um problema,
tinha um problema. a formação ainda
débil da União Soviética. E, portanto,
eh, acreditava Planov que tinha que ter
uma uma fase de revolução burguesa antes
de ter uma uma revolução de fato eh de
fato socialista, né? Essa era a crença
dele, porque isso era nas palavras dele,
aventurismo por parte de de Lenin e etc
e tal, e que isso não daria muito certo.
E ele morreu em 18, né? Então ele não
morreu muito reclamando da vida, porque
ele ficou, ele morreu logo na sequência,
né? Morreu em 18 de uma doença. Ã, então
ele não foi muito um adversário, né? Mas
ele morreu falando isso, né? Que tinha
esse problema, tava muito cedo. Bom, por
que que isso é importante? Porque boa
parte do dos problemas da União
Soviética, boa parte mesmo dos problemas
da União Soviética, hã, se eh relacionam
com o processo de industrialização da
União Soviética, que ela fez de maneira
impressionante, né? Saiu de ser um país
industrializado atrasado. Não é que tem
muito comunista, web comunista dizendo
isso também na internet e tá errado, tá
gente? Ah, o, a Rússia saiu do arado.
Não, não saiu do arado. Não tinha
indústria. Tinha muito arado. É verdade.
Tinha muito arado, mas tinha indústria.
Desde pelo menos desde pelo menos 1850
já tá começando a ter indústria para
na Rússia. Tá, tá começando a
ter indústria para Só que
atrasado, né? Se você for comparar a
revolução industrial que começou 100
anos antes na Inglaterra, então tá bem
atrasado, né? Tá bem atrasado. Então,
começa uma industrialização atrasada,
mas ela existia. Era atrasada, mas
existia. E essa eh saiu de uma
industrialização atrasada para competir
com os Estados Unidos para ver quem
coloca o satélite primeiro no no no do
do do do do do satélite artificial
rodando o planeta, né? Então isso é uma
verdade, isso existe, só que isso foi
feito com muita força de barra, né? E a
forçação de barra envolve os problemas
que houver ocorreram, né? Os problemas
que houve na Ucrânia, né? Por exemplo, a
fome da Ucrânia é relacionada a esse
processo de industrialização,
ã, e, eh, que foi feito, né, foi feito
na base de muito, muito suor sangue e
lágrima, né? Muito suor sangue e
lágrima. E isso tem que ser dito com
todas as letras, porque foi o que
aconteceu, é a verdade. Então, em certo
sentido,
Planovo maluco, né? Não era só um
reacionário. Ele tinha um ponto. Ele
tinha um ponto. Ele não era só um
maluco, ele não tava só adversário, ele
não tava só de birra pessoal, ele tinha
um ponto, né?
H, o
[Música]
o atraso industrial da União Soviética
era um problema, né? E os socialistas
enfrentaram esse problema. Portanto, eu
quero eh de cara habilitar o Pleranov,
que fez merda para sobretudo
quando defendeu ã o chavinismo eh
defensista. Isso é um erro, com certeza
absoluta. Mas não se torna um
adversário, entende? Não se torna um
adversário, não se torna um inimigo, se
torna um velho rabugento, né? Quando a o
socialismo toma poder no putismo, no
putismo evidente de Len, no óbvio
putismo de Len, eh se torna um velho
rabugento. Ah, meu Deus, tá errado. Aí,
então, velho, faz, né, Ah,
que pariu. 70
anos, 40 anos preso na Suíça, não fez
nenhuma, não é isso? Se tornou o
velho raburgento. Mas é um excelente
quadro da história do desenvolvimento do
marxismo na União Soviética. é
simplesmente o primeiro. Ele é patriarca
de lenha len, né? Sem sem ele não tinha
len. Então, apresentado em linhas gerais
o Plehanov, eu quero fazer eh
ã eu quero fazer uma apresentação dos
textos.
Eh, mas pode defender ideias boas de
pessoas que erraram. Melhor do que isso.
Melhor do que isso. Putismo é golpismo.
Golpismo. Você junta 20 cabeça e dá um
golpe. Foi o que o Len fez.
outubro apoiado por uma parcela da
população significativa de Petrogrado.
Sim, mas não deixa de ser putismo. Não
quero conversa com mentiroso. Então, ó,
mas pode defender ideias boas de pessoas
que erraram. Mais do que isso, mais do
que isso, para você compreender o
sucesso do do da política dos bolchevik,
você tem que entender a predeceção do
Planov que influenciou esses rapazes,
que Len era um garotinho quando o
Plehanov já tava traduzindo Marcos para
Russo. Certo?
Tranquilo, tranquilo, de boa, de boa.
Então, é mais importante do que só
concordar ou achar ideias boas. dele é
importante conhecer, sobretudo porque
Planov junto com o Len defendiu a
divulgação do ateísmo. Tá certo? Então
vamos conhecer Planov, né, do
marxist.org. É, mas você está
criticando lem tô criticando, tô
descrevendo o que aconteceu. Eh,
Marília, verdade. Você me perdoa. Semana
que vem, tá? Porque essa semana tá
difícil. Eu te respondo semana que vem.
Tem um monte de gente na vila, tá? Para
para essa coisa aí, mas vamos lá. Eh,
compartilhamento de
tela. Vamos
lá. Georg
Valentinovic Pliranov, certo? É o nome
da criatura. Foto bonita, carequinha
linda que esse homem tem, certo? Viveu
de 1856 a 1918. O grande
homem é grande não porque suas
particularidades individuais imprimiram
uma fisionomia individual aos grandes
acontecimentos históricos, mas porque é
dotado de particularidades que o tornam
o indivíduo mais capaz de servir as
grandes necessidades sociais de sua
época, surgidas sob a influência de
causas gerais e particulares. Aqui ele
tá defendendo o indivíduo na história.
Eu vi que o Jones um dia desse aí fez a
o Jones sabe que ele é um grande homem
do nosso tempo, né? Ele sabe, ele quer,
ele quer se reservar esse lugar no
espaço temporal na história para ele.
Então ele fez a uma fala recentemente,
eu acho que no podcast três mão, na
entrevista que ele fez lá sobre o papel
dos grandes homens na história, tá? E o
Phanov tem um texto sobre isso. É
precisamente um iniciador porque vê mais
longe que os outros e deseja mais
fortemente que outros. resolve problemas
científicos colocados pelo curso
anterior do desenvolvimento intelectual
da sociedade, indica as novas
necessidades sociais criadas pelo
desenvolvimento anterior das relações
sociais e toma a iniciativa de
satisfazer essas necessidades. Portanto,
não é com
conservadorismo, é importante dizer
isso, não é com conservadorismo, é com
resolver os problemas científicos
colocados pelo curso anterior de
desenvolvimento intelectual da sociedade
e indicar as novas necessidades. É
apontar paraa frente, não para trás,
viu? É apontar paraa frente e não para
trás. Ô, Jones, pra frente, viu, J? Não
é para trás, não. Não é para trás não.
Nisto reside a sua importância e total
eh e toda a sua força, mas essa
importância é colossal e essa força é
prodigiosa. Georg Valentinovic Piranov e
nasceu em 29 de novembro de
1856 e morreu em 17 de maio de
1918. Pertenceu à primeira geração de
marxistas russos. foi o principal
propagandista do materialismo histórico
e dialético em sua geração e seus textos
tiveram grande influência junto aos
lutadores sociais do século XX. Então,
Planov ajuda a gente a enxergar com
clareza. Todo mundo no século XIX, no
início do século XX, entendi o que era
materialismo, entendi o que que era esse
materialismo histórico e entendi o que
que era esse esse dialético. Não, não
era um texto secreto, não era uma coisa
que só os iniciados compreendiam, não.
Não precisava ler Heigel em alemão de
cabeça para baixo enquanto faz barra.
Não, não era não, não era não. Vocês vão
me desculpar. Não era. E tem muita gente
no Web Comunismo Brasil tratando como se
para você falar de materialismo
histórico dialético, só os inteligentes
podem, só os gênios, só 18 anos de curso
para você poder saber o que que é isso.
Não era verdade. Todo mundo tinha um
senso comum bastante geral e genérico do
que que era materialismo histórico e
dialético cada uma dessas palavras. E
eram significados bem simples. Acontece
que a partir do século XX, todo mundo
traiu a causa. Todo mundo traiu a causa
depois do século XX, sobretudo a partir
do eurounismo na Europa. Todo mundo
traiu a causa. Todo mundo, todo mundo
traiu a causa. Todo mundo, de maneira
descarada traiu a causa e começou a
dizer assim: “Não, veja bem,
materialismo pode significar isso. Ai,
dialética pode significar assado. Tem
500 significados. o desenvolvimento do
significado evoluindo o tempo. Mas no
século XIX e no século XX, todo mundo
tinha uma consciência muito tranquila do
que que era cada palavrinha dessa.
Inclusive tem que ser ateu, né?
Inclusive tem que ser ateu. Ah,
mas tudo bem. Todo mundo abandonou a
causa, tá tudo certo, aí vira um monte
de culturalismo maluco, etc. e tal. Mas
no 19 e no 20 tinha muita clareza do que
era o projeto, tá? do ponto de vista
filosófico. Então, aliado dos
Menchevics, ironicamente, quem melhor
esclareceu o papel do indivíduo nas
transformações históricas não apoiou a
maior revolução de sua época. Isso é
bastante interessante mesmo, porque aí
ele é contra Leni e acusa Lenin de ser
putista e etc e tal, de ser a
inteligência, de
ser como é que é? Blanquista e etc., né?
Isso tudo foi a acusação que Plehanov
acaba dirigindo a Len. Entretanto, para
Len, a melhor exposição da filosofia do
marxismo e do materialismo histórico é
feita por Phanov.
Penso que não é demais observar aos
jovens, tá na tela, tá na tela, aos
jovens membros do partido que não é
possível tornar-se um verdadeiro
comunista dotado de consciência de
classe sem estudar, friso, estudar, não
molho, mas estudar tudo o que Planov
escreveu sobre filosofia. Tudo, pois é o
que há de melhor na leitura
internacional do marxismo. Certo? Ainda
assim, Len pagava um pau para
para Piranoval. Então, o papel do
indivíduo na história, eu vou pular,
vocês vão me desculpar, é um texto que
não me interessa. Arte e literatura,
carta sem endereço. Esse aqui eu vou ler
depois com com link, né, para para, né,
arte e literatura. Isso aí ele leio
depois, tá bom? Mas o que me interessa
são esses aqui, ó. A concepção marxista
da história, a concepção materialista da
história e dialética e lógica, tá? Isso
aqui me interessa bastante. Tem uns
textos aqui que se repetem, a gente vai
ver isso no decorrer da nossa pequena
leitura. Então, a concepção marxista da
história de Jorge
Planov, né, produzida em 1901. Essa
edição daqui vem do Novel Review
Socialista de
1926, tá? Então, deve ter sido traduzido
do francês pro inglês, do inglês
português. Deve ter sido assim. Hã,
beleza? Então vamos lá, ó. Foi a solução
desse problema. Que problema? A
concepção marxista da história. Foi a
solução desse problema que Marx procurou
ao elaborar sua concepção materialista.
No prefácio de uma de suas obras Crítica
da Economia Política, Marx dá conta de
como seus estudos o levaram a essa
concepção. Minhas pesquisas conduziram a
este resultado, que as relações
jurídicas, bem como as formas do Estado,
não podem ser compreendidas por si
próprias, nem pelas eh pela pretensa
evolução geral do espírito humano. Essa
é a grande diferença, tá? Não é o
espírito que determina, são as relações
sociais, as condições materiais que
determinam em primeira instância e etc
etc. Não são grandes ideias. Essa é
grande é a grande distinção, queridos,
entre socialismo tópico e socialismo
científico. O tópico não é porque
acredita no um país perfeito, é porque
acredita que grandes intelectuais num
momento adequado, por concepções acerca
de uma universalidade humana, do tipo
assim, o humano tem que ser livre, o
humano tem que ser feliz, o humano,
certo? O humano tem que ter liberdade. O
humano tem que ter o domínio de suas
próprias forças produtivas, né?
Justifica-se o socialismo numa questão
de universalidade dos direitos humanos.
E a partir do momento histórico
específico, alguns gênios despertaram e
perceberam que tem que se formar o
socialismo. A diferença entre socialismo
tópico e socialismo científico em Engels
é essa. Não é que os socialistas
utópicos são burros, malucos e
sonhadores. Não tem nada a ver com isso.
É que os socialistas utópicos eles são
intelectuais que pensam que o socialismo
vai vir a partir da
racionalidade intelectual. É por isso
que eles são idealistas, né? Então é por
isso que eles são idealistas. composição
de pensamento de como é que vem o
socialismo. É através da genialidade de
alguns quadros intelectuais brilhantes
que vão pensar: “Ah, é assim que se faz,
olha só, a gente não tinha percebido
antes, mas agora tem que construir uma
sociedade melhor”. E aí nada justifica
porque que esses intelectuais surgiram
apenas no século XIX. Aí o Marcos vai
dizer: “Olha, é óbvio que esses
intelectuais só surgiram no século XIX,
porque só era possível surgir esse tipo
de raciocínio depois que você viu a
indústria formada. antes não tem como,
né? Então, primeiro vem a formação
material para depois vir a reboque o
pensamento intelectual. Ou, como já
dizia Hig, apesar de socialista, a
filosofia é a coruja que vem no final do
do do pô do sol, né? Né? Então, ela vem
no o pensamento vem no final depois que
você já tem a estrutura material
elaborada, né? Então, só podia ter
socialista utópico depois do
desenvolvimento da indústria. Antes não
tinha como nascer o pensamento
socialista. E aí o socialista utópico
acha que ele inventou da cabeça dele do
nada, a partir de sua genialidade, a
ideia de uma sociedade socialista. E
Marcos vai dizer: “Não é daí que se
tira. Você vai trazer a uma sociedade
socialista a partir do movimento
histórico da própria
elaboração das forças produtivas. Isso
cria um projeto político. Isso é
importante. A gente não tá falando só de
intelectualidade. Isso no final das
contas vai gerar um projeto político. É
necessário aliar o raciocínio
intelectual com o movimento de massas
industriais. Isso é importante. Não é
popular. Não é massa popular, é massa
industrial. A, como a gente tá num
momento de pós industrialidade, né,
sociedades pós-industriais, onde a
maioria dos trabalhadores trabalham com
Uber, bolo de pote ou venda de foto de
xereca, né, como todo mundo tá vendendo
eh a força de trabalho, muitos fora da
indústria, a gente vive um processo
industrial onde boa parte do trabalho tá
fora da indústria, o pessoal quer
continuar se dizendo marxista, mas
abandonando as teses fundamentais,
certo? É muito difícil você achar o
marxista hoje. É muito difícil, porque
para você achar o marxista, ele tem que
estar defendendo esta tese específica de
que o processo da história criou,
engendrou o operariado industrial, o
operariado industrial, o operariado
industrial. E o operário industrial, ã,
por causa da regra histórica, será
convergido junto com a intelectualidade
paraa criação de um movimento político
que tomará o poder. Essa é a ideia. A
tese é claramente essa, certo? A tese é
claramente essa. Os intelectuais vão se
unir junto com a o movimento industrial,
né, de vanguarda, que vai se juntar aos
outros trabalhadores. Mas a vanguarda é
o movimento industrial, é o trabalhador
industrial, certo? eh o operador de
porto, é o cara que trabalha no metrô, é
o trabalhador do do é o trabalhador do
ônibus, é o trabalhador que faz ferro, é
o trabalhador da Petrobras. Esse é o
movimento, certo? Mas como a gente tem
uma um processo de maior e aí ele vai se
aliar a classe camponesa, sobretudo na
Rússia, isso fica evidente, porque na
classe camponesa ainda assim é
majoritária. Então assim, você se alia a
classe camponesa, mas quem guia o
processo é a classe industrial. Esse é o
projeto do marxismo. Qualquer coisa fora
disso é piada. Ahã. Que se diz marxista,
né? Que se diz marxista. Qualquer coisa
que se diz marxista fora disso é piada.
É piada. É piada de mau gosto, tá?
Porque é a briga. Tipo assim, por que
que eu tô dizendo isso para vocês? É
porque a briga desses caras o tempo
todo. Toda a formação de Lenin é a
formação de dizer: “Olha só, os sociais
revolucionários, né, e o o Rabochaelo,
todos esses caras, ou de um lado eles
abandonam o projeto revolucionário, essa
é uma opção, né? Se alia a classe
trabalhadora industrial, mas que é só
ganhos, ganhos eh econômicos.” ou de
outro lado você se alia a outras
concepções, vai fazer a revolução a
partir do campo, por exemplo, que é uma
que que é uma posição, é uma oposição
que não é que é exatamente contra que
Len lutou a infância dele toda para se
estabelecer dentro do partido
social-democrata russo, tá? Então isso é
muito evidente. Quem nega isso nega a
história, tá? Quem nega isso nega a
história. E aí você pode negar a
história se você quiser, mas era isso.
Ahã. Então, mas o que que acontece? O
Eric tá perguntando os chineses, sempre
vem essa pergunta dos chineses. Os
chineses é uma coisa muito que é o
seguinte, que eles eles hã eles os
chineses, eles começam a tentar fazer
uma revolução na cidade, só que eles são
chutados da cidade. Não é que eles
planejaram fazer uma revolução no campo,
eles foram chutados da cidade,
perseguidos na cidade. perseguidos na
cidade, um bando de cara catando cavaco
correu pelo campo e aí foi juntando
grupo de pessoas dentro do campo e eles
se enfiaram no norte do país, que não
foi nem no campo mais, eles se enfiaram
numa no no norte do país, numas
montanhas, certo? O quartel general dos
caras eram umas montanhas, não era nem
campo, eram as montanhas que eles se
enfiaram lá nas montanhas e eles
receberam apoio da União Soviética e dos
Estados Unidos, certo? E aí depois eles
venceram uma guerra militar, certo? Não
foi uma revolução proletária, não foi
ponto final, não foi, mas não foi mesmo,
mas não foi, mas não foi com vontade,
certo? Não foi, não foi. Mas veja que
eles estavam embebidos do projeto
marxista, estavam, mas não foi uma
revolução proletária e aí dificulta tudo
depois, né? É isso que eu tô dizendo. Se
a gente reconhece as coisas como elas
foram, se a gente reconhece exatamente
as coisas como elas foram, aí a gente
para de ficar
inventando mortal paraa frente, mortal
para trás para explicar as coisas que
deram errado. Fica bem mais fácil de
explicar. Como não foi uma revolução
proletária na China, isso fica muito
fácil de entender. Porque que eles
tinham dificuldade de produzir um
processo de industrialização na China
quando Ma tinha o projeto de fazer uma
revolução comunista, né? que eles não
partiram de uma revolução proletária.
Foi uma foi uma foi uma revolta armada
com apoio internacional para vencer o
Japão. Quando eles se armaram, eles
venceram uma guerra civil interna. Aí,
como vocês venceram uma guerra civil
interna nessas condições, aí você começa
um projeto em que esses militares que
venceram a guerra civil interna vão
tentar se aliar com uma classe
trabalhadora que eles vão tentar
inventar no procedimento e muita coisa
vai dar errada. Então, teve um projeto
do grande salto paraa frente do
Malzedong que envolvia o pessoal fazer
ferro em casa. Deu errado, Mas é
claro que ia dar errado. É óbvio que ia
dar errado. Quer dizer, engenheiro de
obra pronta é fácil, né? Eu falando do
futuro é fácil, mas é óbvio que ia dar
errado. Então você tinha que ter
industrialização, industrialização
concentrada. Ah, eu fazer um pedaço de
ferro aqui no meu quintal. É óbvio que
isso ia dar errado. É óbvio que isso ia
dar errado. Hoje falando é fácil ver,
né? Mas é óbvio que is dar errado e deu
errado para Então veja, então a
gente pode dizer com a tranquilidade, o
deu errado porque o cara é do mal, não,
porque as circunstâncias concretas eram
porque o cara foi o o o que a
realidade impôs para aquela para aquela
galera foi uma situação muito difícil,
certo? Pronto, ponto, ponto. Tem que
ficar mentindo não. Tem que ficar
mentindo não. Então isso não é para
falar mal do mal, é para dizer que foi o
que aconteceu, Porque foi o que
aconteceu. Tomaram pau nas cidades,
correram pelo campo juntando gente, se
enfiaram nas montanhas do norte, se
enfiaram nas montanhas do norte,
receberam o apoio dos Estados Unidos e
da União Soviética, ganharam a a guerra
contra o Japão e depois ganharam a
guerra civil. Não foi uma revolução
proletária. Ponto. Não foi, não foi, não
foi, infelizmente, não foi. Aí isso
causa todas as dificuldades que vão ser
causadas para esse processo, tá bom? Eh,
então beleza. Aí veja, no Brasil, no no
PCR, por exemplo, no PCR, que é o
partido que que dá base a origem do da
UP, ah, o Manuel Lisboa, ele fala: “Ah,
a gente tem que fazer igual a gente tem
que fazer igual o
ã a gente tem que fazer igual
o mal”. Por quê? Porque virou a fazer
igual mal a tese de que a luta se fazia
no campo. E ah, esse pessoal de
Pernambuco foi fazer uma luta no campo.
Aí eles falaram: “Ah, a gente tem que
fazer igual mal, tem que fazer uma o
cercamento das cidades pelo campo, etc e
tal, para fazer uma luta camponesa,
certo?
Mal virou ma e maísmo durante muito
tempo virou sinônimo de fazer uma luta
camponesa. Pronto. Tá para ficar claro
para vocês.
[Música]
Tranquilo
isso. O jabuti de industrialização no
campo. Tá bom.
H. E então assim, para muitos grupos
maístas, muitos grupos
maístas, falar de mal, falar de maoísmo
é dizer que vamos fazer uma coisa que
parte o campo. Só o resumo da obra, a
síntese da obra é essa, ó. Vamos sair do
campo, porque tem um país aqui que tem
muita gente trabalhando no campo. A
questão aqui no Brasil é que nem isso
mais é verdadeiro, viu? Se você for
pesquisar de agora, tá? de agora nem
isso se que é verdadeiro mais, tá? Nem
isso que é verdadeiro mais. Ainda tem
esse detalhe, tá bom? Mas era assim, lá
no período de Lenin era disso que se
tratava. Então muita gente se converteu
ao maoísmo exatamente por causa disso.
Tá falando assim: “Ah, existem países
que ainda são semifeudais, ainda estão
na era agrária e etc e tal”. E aí por
causa disso, né? A concepção de que a
revolução será no campo é para se apoiar
nessa maioria campestre. Isso é
obviamente contrário aos projetos de
Len. E é importante dizer que aconteceu
com mal dessa forma. simplesmente porque
ele foi acuado e não tinha outra coisa a
ser feita, a não ser passear pelo campo,
não foi porque ele quis não, né? Teve
que passear pelo campo porque foi
imposto ao grupo deles fugir, fugir. A,
aí veja, por que que muita gente que
acaba aderindo a isso? É porque aqui no
Brasil ah, teve aquele movimento da
coluna prestes e a coluna Prestes era
meio que isso, certo? você militar, você
um grupo de militares, um grupo de
militares andando pelo interior do país.
Aí o pessoal, nossa, isso aqui é muito
parecido com o mal e etc e tal. Tá bom?
Então assim, vocês vão me desculpar, nem
prestes nem mal, né? Estão fazendo
revolução proletária, tá? Eles fazem
esse processo por causa que se impõe a
eles essas circunstâncias e os caras
estão militarizados, fugindo do governo
e vão andar no no meio dos interiorzão
do país, formando gente a partir disso.
Tá bom? Isso não é revolução proletária,
não é isso que pregava o marxismo e
ponto final. Ah, beleza. Então, minhas
pesquisas conduziram a este resultado
que as E aí, veja, tudo bem? Vocês são
marxistas do campo, tá bom? Tá tudo
certo, tá tudo certo, não tenho problema
nenhum com vocês. Meu problema não é
brigar com ninguém, eu não quero brigar
com ninguém. Pelo amor de Deus, não
briguem comigo. A única coisa que eu vou
fazer aqui é mostrar como era o
pensamento de
Planovo, ah, no século XX, tá? E o de
Marx vai no mesmo, ô de Lenin vai no
mesmo sentido. De Trotsk vai no mesmo
sentido. Style não escreve nada porque
ele é meio burrinho, tadinho. Mas então,
beleza. Então a gente vai continuar
aqui.
Ahã. Então vamos lá. Minhas pesquisas
conduziram a este resultado. As que as
relações jurídicas, bem como as formas
do Estado, não podem ser compreendidas
por si próprias, nem pela pretensão eh
pretens evolução geral do espírito
humano, mas ao contrário, deitam suas
raízes nas condições materiais da
existência. cujo conjunto Higel, a
exemplo dos ingleses e franceses do
século XVI, compreendem sobre o nome de
sociedade civil.
Ou seja, você
olha pro pro materialismo, inclusive ele
coloca de cabeça para baixo, porque
Heig, eu acho que o estado guia a
sociedade civil e o ponto de Marx é que
a sociedade civil que engendra o estado.
Ã, como vedes, é o mesmo resultado para
o qual assistimos eh assistimos
concorrerem os historiadores, sociólogos
e críticos franceses, do mesmo modo que
os filósofos idealistas alemães.
Todavia, Marx vai mais longe, pergunta
quais são as causas determinantes da
sociedade civil, percebe? E responde que
é na economia política que devemos
buscar a autonomia, a a anatomia da
sociedade civil. Materialismo histórico
é isso aqui. Pronto. Materialismo
histórico é isso aqui, tá? Você vai
falar de história buscando entender as
relações da sociedade civil, não
necessariamente fazendo a história do
Estado, mas olhando pra sociedade civil,
as relações produtivas da sociedade
civil. É aí que você vai entender até a
formação do Estado, até que cara que o
Estado tem, porque que o Estado tá
defendendo isso ou aquilo, a a partir
dos conflitos que existem na sociedade
civil. Materialismo histórico é isso. É
muito simples, gente. É muito simples.
Você vai ver todos os autores, a gente
vai ler 500 aqui, a gente vai ver isso
em todos os autores. Não precisa ter 300
doutorados para entender, tá? Isso aí é
conversa de quem quer guiar as coisas e
só eu posso entender as coisas que estão
escritas. Não é só para pal. Então, ó,
assim é o estado econômico de um povo.
Então, sim, sim. O o a questão econômica
determina a sociedade, sim, tá?
Determina assim: “Ah, isso é
economicismo, não, isso é marxismo, tá?
vão se para lá. Isso é marxismo.
Isso não é economicismo nenhuma. é
marxista em Marx, em em Angeles, em Len,
em Pleanov, em Trotsky, em qualquer um
cara que escreveu sobre isso, o
raciocínio era o mesmo. O raciocínio era
o mesmo. Você olha pra sociedade civil,
pras relações da sociedade civil, que
ali você entende melhor o
desenvolvimento da cara que a religião
vai ter, da cara que o ã que o o e e o o
contrário disso é culturalismo barato,
culturalismo xoxo, culturalismo falso,
tá? Falso porque é mentira. Gente, vocês
vão me desculpar falso, que é mentira.
Se você entende a religião cristã com o
desenvolvimento das forças produtivas,
você vê, você enxerga como é que a
Igreja Católica foi de questionar a
usura, ser contra a usura, até um banco,
certo? A Igreja Católica hoje tem um
banco, tá? A Igreja Católica hoje tem um
banco. No início, a Igreja
Católica, a Igreja Católica punia quem
quem quem promovia usura. Como é que se
explica isso? Pela base das relações
produtivas da sociedade. Certo? Simples
assim. Simples assim. Ah, veja bem, se
você lê o texto do Novo Testamento, ele
diz assim, ó: “Se nenhuma de um
rico entra no céu, é mais fácil entrar
um camelo na cabeça de uma agulha. É
mais fácil do que um rico no reino do
céu. Tá escrito lá no texto. Importa
isso, gente, hoje ou hoje a religião que
mais faz sucesso é aquela que te
promete: “Me dê 500 conto que daqui a
pouco você vai ganhar uma casa”. Qual é
a religião que faz sucesso? a que tá
escrita no texto
original ou eu me dá 500 conos aqui por
mês que você vai ganhar uma casa pela
graça do Senhor Jesus. Qual é a
religião? Como é que se explica isso? Se
o texto diz: “Não entra um
rico no reino do céu”. É mais Como é que
se explica isso? Como é que se explica?
Como é que se explica essa mudança? Pois
bem, as relações econômicas sociais. Tá
bom.
Ah, mas o Max Weber, o Max Weber, ele
disse que se não tivesse, se não tivesse
ideologia protestante, não tinha
capitalismo. Mentira, porque o
capitalismo, veja bem, o capitalismo ele
começa a se desenvolver desde o século
XV. Desde o século XV, pelo menos desde
o século XV, pelo menos. Pelo menos a
Liga Ranática já tinha tomado poder lá
no no norte da Alemanha antes de começar
a se difundir protestantismo por lá,
certo? período medieval ainda começa a
se desenvolver. Então assim, Max Weber,
o que acontece? Ele tá descrevendo que a
relação protestante facilita o
desenvolvimento do capitalismo. Isso é
verdade, facilita. Mas ela só surgiu com
aquela cara específica de passar pano
paraa acumulação, porque já tinha
sociedades pequenas republiquetas, tanto
na Itália quanto na liga ranciática lá
no topo que desenvolviam o capitalismo.
É por isso que começa a fazer sucesso
esse tipo de coisa, porque já tem gente
para dizer que essa religião abarca.
Então não é que o Max Weber tá errado, é
que o recorte dele é sacana. Se você
fizer o recorte para explicar o
desenvolvimento do capitalismo
industrial, aí você vai falar realmente,
né, por uma coincidência muito curiosa,
a a religião protestante a maioria nos
países industriais, etc. Parece que o o
a religião protestante, ela reforça a
industrialização e a financeirização dos
dos países eh anglossaxões e germânicos.
Parece mesmo, parece para caramba. Só
que antes disso se formar, antes disso
existir, já tem o desenvolvimento das
bases desde o século XV do capitalismo,
tá? Então o recorte dele é sacana e
quando você recorta onde você quer, você
prova o que você quiser, né? Então o que
ele tá dizendo tá certo. O o
protestantismo, ele algumas linhas do
protestantismo reforçam o sistema,
reforçam o sistema, mas eles nascem de
uma pré-existência da formação de uma
sociedade cada vez mais comercial.
Ponto, ponto, certo? Ponto, ponto. Então
não tem conversa não. Não é que o Max
Weber tá errado quando ele diz o que ele
diz tá certo, só que ele recortou
historicamente a linha histórica onde
ele vai fazer a obra dele é uma linha
bastante curiosa, né, que ignora que o
capitalismo começa a se desenvolver
desde a Idade Média. Então vamos lá.
Pergunta quais são as causas
determinantes da sociedade civil e
responde que é na economia política que
devemos buscar a anatomia da sociedade
civil. Assim é o estado econômico de um
povo. Ah, e aí a última coisa que
precisa ser dita, confusionismo é o
né? Confusciionismo é o
né? A China está bem
economicamente. Por que confusionismo,
Deixar o ping puto na cova, né?
Vai se vai se né? Depois
de tudo que eu fiz, confusionei, ah, vai
se né, gente? Vocês vocês também
vocês também escolhem ser burros, né?
Você aí aí já é escolha, né? Aí já é
escolha dizer que a China de 70 para cá
se tornou a primeira economia do mundo.
Por que confuncion? Você tá escolhendo
ser burro, né? que pariu. Então
vamos lá.
Todavia, Marx vai mais
longe, pergunta quais são as causas
determinantes da sociedade civil e
responde que é na economia política que
devemos buscar a anatomia da sociedade
civil. Assim, é o estado econômico de um
povo que determina o seu estado social.
O estado social de um povo determina,
por sua vez, seu estado político,
religioso e assim
sucessivamente. Mas, eh, mas
perguntareis, o Estado econômico não tem
causa por sua vez? Sem dúvida, como
todas as coisas do mundo, tem sua causa.
E esta causa, causa fundamentada de toda
a evolução social e, portanto, de todo
movimento histórico, é a luta que o
homem trava com a natureza para
assegurar a sua própria existência.
H, desejo vê-los, eh, não, perdão,
desejo ler-vos o que Marx diz a respeito
na produção social de sua existência,
certo? Essa é a base da sociedade. Você
compreender as caras que as religiões
vão tomando com todas suas
idiossincrasias, etc. e tal. É aqui, é
para aqui que você tem que olhar. Na
produção social de sua existência, os
homens entram em relação em relações
determinadas, necessárias, independentes
de sua vontade. Relações de produção que
correspondem a um dado grau de
desenvolvimento de suas forças
produtivas materiais. O conjunto dessas
relações de produção constitui a
estrutura econômica da sociedade, a base
real sobre a qual se ergue uma
superestrutura jurídica e política e a
qual correspondem determinadas formas da
consciência social. O modo de produção
da vida material condiciona o processo
de vida social, política, intelectual em
geral. Não é a consciência dos homens
que lhes determina o ser. Ao contrário,
seu ser social. Por isso que o cara lá
vai falar da ontologia do ser social,
tá? A gente ainda vai falar sobre isso,
né? A gente ainda vai chegar lá na
ontologia do ser social, que tem sim,
Marx. Vai se Quem acha que não, é
óbvio que tem. Seu ser social determina
a sua consciência. Em um certo estado de
seu desenvolvimento, as forças
produtivas materiais da sociedade entram
em contradição com as relações de
produção existentes, ou o que não é mais
que a expressão jurídica disso com as
relações de propriedade no seio das
quais se haviam movido até então. formas
de desenvolvimento das forças produtivas
que eram estas relações transformam-se
em seus entraves, que é quando a coisa
vai se desenvolvendo e depois quebra.
Que eu sempre falo que isso é mecânico.
Sim, sim, sim. Isso é mecânico, sim. E
em Marx tá ou fim do mundo, ou o fim do
mundo, ou revolução socialista. Não tem
outra opção, por causa que há um entrave
interno. A o desenvolvimento da força
produtiva do capitalismo é um
desenvolvimento, só que tem uma hora que
ele quebra. Ele fala isso não é uma vez
não. Não é duas vezes, não tá? Não é
duas vezes, não. Não é no livro secreto
da carta oculta que ele fala isso, não,
tá? Ele fala isso 300.000 vezes. E uma
razão do eurocomunismo rachar com o
marxismo é exatamente dizer isso. Ah,
não, veja bem, esse negócio que tem que
acabar o capitalismo é necessário? Não,
em Marx é necessário, tá? É necessário
do ponto de vista lógico. É necessário.
É isso mesmo. É necessário. O
desenvolvimento interno do capitalismo,
ele desenvolve e depois ele começa a
quebrar. Como ele vai quebrando, ele vai
gerando insatisfação. Como ele sempre tá
quebrando, ele vai acumular essa
insatisfação. Ou o mundo se explode em
satisfação, ou ele vai ser superado, não
tem segunda opção, certo? Então, e Marx
é uma necessidade, tá? É uma
necessidade, tá? Determinista mesmo. É
uma necessidade. Está no penúltimo
capítulo do capital, livro um, que ele
publicou em vida, que ninguém pode
colocar culpinhos. Ele publicou em vida.
Penúltimo capítulo do capital. Pode ler
lá se não é uma necessidade. É uma
necessidade. É uma necessidade, tá? É
uma necessidade. Aqui, aqui não vai ter
mais palavras não, viu? Aqui não vai ter
mais meias palavras, não. Determinismo,
tá? É determinismo. Tá muito claro no
texto lá. Então, a abre-se então uma
época de revolução social. A mudança na
base econômica subverte mais ou menos
lentamente, mais ou menos rapidamente
toda a enorme superestrutura. Quando
consideramos tais subversões, é preciso
distinguir sempre a revolução material
que pode ser constatada de modo
cientificamente rigoroso, das condições
de produção econômica e as formas
jurídicas, políticas, religiosas,
artísticas ou filosóficas. Em suma, as
formas ideológicas sobre as quais os
homens tomam consciência desse conflito
e o levam até o fim. Da mesma maneira
que não se julga um indivíduo pela ideia
que ele faz de si próprio, não se deve
julgar tal época de subversão por sua
consciência de si mesma. Então isso aqui
é muito importante. As explosões de
confusão não é por causa do que os
autores daquela explosão estão falando.
Então você não olha pra Revolução
Francesa, explica a Revolução Francesa
pelos escritos dos revolucionários.
Aquilo te dá uma pista de qual juízo os
revolucionários fazem de si mesmo. Mas
as causas são anteriores e materiais.
Mas esse é o ponto. Então, se você não
olha para pra revolução russa e busca a
explicação da revolução russa nos
escritos de Engels ou perdão, de Lenin,
de Trotsk, de Stalin, de Plerhanov ou de
Zinoviev, não é ali que vai ter a
explicação. A explicação vai est em
causas materiais que você vai enxergar
por causa, por exemplo, do
desenvolvimento ah da indústria, ao
mesmo tempo que tem a guerra que causa o
sofrimento daquela galera toda, onde as
forças produtivas estão todas
vocacionadas por um objetivo que não é
seu desenvolvimento pessoal. Então
aquilo vai causar uma rachadura na
titura social da Rússia que vai causar a
revolução. Não os revolucionários, tá?
Não os revolucionários. E é sempre bom
lembrar, tanto Pleranov quanto len nem
na Rússia tava quando história
fevereiro, tá? Bom, é bom sempre
lembrar, nem na Rússia tava. Então, ó,
da mesma maneira que não se julga o
indivíduo pela sua ideia, a ideia que
ele faz de si próprio, não se deve
julgar tal época de subversão por sua
consciência de si mesma. Ao contrário, é
preciso explicar essa consciência pelas
contradições da vida material, pelo
conflito que existe entre as forças
produtivas sociais e as relações de
produção. Uma formação social só
desaparece depois de se terem
desenvolvido todas as forças produtivas
que ela pode conter jamais novas e
superiores relações de produção, a
substituir antes que as condições
materiais da existência destas relações
tenham eido no próprio seio da vela de
sociedade. Então, como Planov tá citando
Marx aqui, ele parte disso aqui para ter
aquela posição ã de dizer que o que o
que o Lenin tá pressadinho, tá? É por
isso. Eis porque a humanidade não
formula jamais senão problemas que pode
resolver. Porque se olharmos mais de
perto, vemos sempre que o problema eh
que o próprio problema só surge onde as
condições materiais para resolvê-lo
existem ou pelo menos estão em vias de
aparecer. E aqui a gente tem que
entender que a gente tá com outro
problema, tá? A gente não tá no mesmo
momento histórico. Se aqui você tinha um
problema, será que já tem indústria
suficiente da Rússia? Aqui no mundo real
de hoje, será que o mundo não se
pós-industrializou e faz o que com isso,
né?
Essa é uma pergunta que todo marxista
sério deveria fazer para si
mesmo. Ahã. Compre eh compreendo que
esta linguagem, por mais clara e precisa
que seja, pode parecer bastante obscura.
Por isso, apresso-me a comentar o
pensamento fundamental da concepção
materialista da história. A ideia
fundamental de Marx se reduz ao
seguinte: as relações de produção
determinam todas as outras relações que
existem entre os homens na sua vida
social. As relações de produção são
determinadas, por sua vez, pelo estado
das forças produtivas. Mas que que são
forças produtivas? Como todos os
animais, o homem é obrigado a lutar por
sua existência. Toda luta supõe um certo
desgaste de forças. O estado das forças
determina o resultado da luta entre os
animais. Estas forças dependem da
própria estrutura do organismo. As
forças de um cavalo selvagem são bem
diferentes das de um leão. E a razão
dessa diferença resige na sua
diversidade da organização. A
organização física do homem tem
naturalmente influência decisiva sobre
sua maneira de lutar pela existência e
sobre os resultados dessa luta. Assim
como, por exemplo, o homem é provido de
mãos. Certo é que seus vizinhos, os
quadrúmanos, ah, os macacos também têm
mãos, porque ele tem a pata a pata
inferior do macaco parece uma mão
também, né?
Quadr macacos também t mãos, mas as mãos
dos quadrumanos são menos perfeitamente
adaptadas a diversos trabalhos. A mão é
o primeiro instrumento de que se vale o
homem na luta pela existência, como
ensinou Darwin. Todo, todo, certo? Vamos
lá, todo o marxismo do século XIX ao
século XX era ateu. Ateu. E a além de
ser ateu, era darwinista,
explícito. Explícito darwinista. E tá
toda hora recorrendo a Darwin para
explicar. Olha só, a estrutura da
natureza é uma estrutura evolutiva,
portanto a sociedade humana também é,
porque a estrutura humana também é uma
sociedade de evolução. A gente evolui
mais rápido na sociedade humana. Todo,
tá? Todo, todo, todo marxista do século
XIX, do século XX, era ateu e
darvinista. Todo, sem espaço, sem espaço
para conversa mole. Sem espaço para
conversa mole. Hoje é que o culturalismo
tomou conta de tudo, mas era atu, tá? e
davenista. Todo, todo, todo, todo.
Tranquilo.
Beleza, beleza. Darwinismo social não é
darwinismo, viu, gente? Darwinismo
social não é darwinismo. Darwinismo
social é uma aposta de que certas
sociedades são superiores desenvolvidas
às outras, desenvolvidas às outras
superiormente e por isso tem o direito,
por natureza, de se apropriar das outras
sociedades e educá-las no
desenvolvimento, etc. et e tal e etc e
tal. Isso é papo de colonizador, tá?
Darwinismo social não tem nada a ver
nada a ver com darwinismo, tá bom?
Darwinismo é uma coisa, darwinismo
social é coisa da Inglaterra justificar
sua colonização, certo? Da Inglaterra.
Tem que colocar, tem que colocar a a a
local exatamente onde tá na Inglaterra.
E depois desse desse dessa pseudociência
do se desenvolver, sobretudo na
Inglaterra, é desculpa de colonização. E
aí o nazismo, obviamente vai usar esse
tipo de coisa, certo? Eh, vai usar esse
tipo de coisa para promover a ideia de
colonização interna dentro da própria
Europa, né? Dentro da própria Europa.
Colonização interna dentro da própria
Europa, tá
bom? Darwinismo social. Darwinismo
social não é darvinismo, é uma ideia de
superioridade de sociedades umas sobre
as outras pelo seu aspecto de
desenvolvimento histórico específico,
tá? Isso não éismo, isso nunca foi
darvinismo, nunca será e não tem como se
aproximar uma coisa da outra. A única
coisa, por que que chama darvinismo
social? É porque apela para uma
estrutura de naturalidade. De
naturalidade. Não, isso é natural. Isso
é natural. Não, como motivo. É natural
uma sociedade ser superior à outra. Não,
não é. Tanto que não é natural. dentro
do darvinismo o leão ser superior à
gazela, isso não existe. Isso não
existe. Não existe nada nem Darwin que
implique a ideia de que o leão é
superior à gazela. Aliás, o contrário.
Se morre a gazela e não tem outro animal
para substituir na alimentação do leão,
morre o leão também. Não tem essa ideia
de superioridade de dominação, certo?
Isso aí é Rei Leão, vocês estão
confundindo, não é Darwin, é Rei Leão.
Em Rei Leão da Disney é que você tem
superioridade eh de um de um grupo sobre
outro, etc e tal. Não, certo? Rei Leão
não é darwinismo, tá? Rei leão não é
darvinismo. Então vamos lá, tô
confundindo. Então vamos lá. Eh, a mão
com o braço é o primeiro instrumento, a
primeira ferramenta de que se serve o
homem. Os músculos do braço são a força
que golpeia ou lança, mas pouco a pouco
a máquina se exterioriza. A pedra
servira primeiro por seu peso, por sua
massa. Depois esta massa é fixada a um
cabo. E aí já temos um machado que
detona liberal em tudo que é, né, em
tudo que é podcast. O martelo, o mão, a
mão, o primeiro instrumento do homem,
lhe serve assim para produzir outros
instrumentos, para modelar a matéria na
luta do homem com a natureza, isto é,
contra o resto da matéria independente.
E quanto mais se aperfeiçoa a esta
matéria escravizada, tanto mais se
estende o uso das ferramentas, dos
instrumentos e e o homem se homenifica,
né? O homem se transforma em homem,
deixa de ser aqueles outros animais por
por essa habilidade de dominação da
natureza e do trabalho social que é
necessário para dominar a natureza. Essa
é a diferença do homem. Por isso que o
homem é um ser social, porque ele se
constitui naquilo que ele é, diferente
de todos os animais, porque ele tem uma
capacidade de dominação da matéria à sua
volta ímpar em comparação a qualquer
outro animal. Não tem nenhum animal que
é é igual a gente. Não tem, não tem.
Acabou-se. É isso mesmo. A gente é
diferente mesmo. Então a gente tem uma
capacidade de dominação da natureza.
ímpar. E a gente desenvolve essa
capacidade em relação social. Por isso
que o homem é um ser social e isso é
ontologia do ser humano. Sim, existe
ontologia em Marx. Existe. Absolutamente
óbvio. Absolutamente óbvio. E quem acha
que não tem ontologia em Marx é
mentiroso ou é incompetente porque não
conseguiu ler ainda direito. Tem uma
ontologia em Max. Então tem uma
ontologia do ser social que tá sendo
escrito em Planov que que ela consiste,
tá? E quanto mais se aperfeiçoa essa
matéria escravizada, tanto mais se
estende o uso das ferramentas, dos
instrumentos ou, ou seja, existe uma
ontologia em Marx e essa ontologia é
necessariamente darviniana,
tá? Engulam essas, viu, seus seus
pós-moderos do Eh,
necessariamente darviniano.
Necessariamente. Não tem como falar em
marxismo sem falar em darwinismo, tá?
Não tem como falar em marxismo sem falar
em darwinismo. Quem faz isso? Marxismo
sem darvinismo é jardinagem oportunista.
Marxismo sem darvinismo é jardinagem
oportunista. Anotaram aí? Anotaram aí?
Tá? Marxismo sem darvinismo é jardinagem
oportunista e tanto mais aumenta também
a força. Ah, aliás, vocês viram que é um
vídeo que a gente pode
fazer, uma coisa que a gente pode fazer,
uma coisa que a gente pode fazer, tá?
Eh, vocês viram que o camarada
Castanhari fez o vídeo da história do do
Darwin? Eu não vi o vídeo. Vamos reagir,
vamos reagir ao vivo aqui.
Ó, eh eh ó, ó. Vou dizer para vocês que
o Castanhari, só por ter feito um vídeo,
só por ter feito um vídeo da história de
Darwin, ele já é mais marxista do que
80% do web comunismo aqui do Brasil.
80% já ficou para trás já. 80% não, mas
o Mas veja só, veja só, veja só. Mas o
Castanhari, mas o Castanha não se diz
marxista. Ainda assim, para você ver
como é que tá. Você ver como é que tá.
80%, né? Tá atrás do Castanhari em
critério de ser marxista. Eu vou eu vou
de aqui. Vocês vão ouvires. Você só vai
abrir esse canal agora para ouvires.
Agora não tem conversa mole mais. Não
tem conversa mole. Já se definiu o homem
como um animal que fabrica ferramentas.
Esta definição é mais profunda do que se
pode pensar à primeira vista. De fato, a
partir do momento em que o homem
adquiriu a faculdade de escravizar e
modelar uma parte da matéria para lutar
contra o resto da matéria, a seleção
natural e as outras causas análogas
devem exercer influência bastante
secundária sobre as modificações
corporais do homem. Ou seja, ele tá
dando um aspecto básico que todo mundo
conhece. A evolução humana praticamente
acabou depois que a gente começou a
dominar a natureza. Porque, por exemplo,
você não tem que se preocupar, ninguém é
superior ou inferior porque tem alguma
dificuldade de visão, porque a gente é
tão que a gente vai lá e mete o
óculos na pessoa e tá tudo resolvido.
Não tem não tem dificuldade de
sobrevivência. Como a gente vive em
sociedade, se tiver uma pessoa com
dificuldade de locomoção, o que que o
humano faz? Coloca nas costas a pessoa e
carrega para lá e para cá. sem problema
nenhum. Então, a a o próprio
desenvolvimento natural da humanidade
enquanto ser acaba com a a necessidade
de uma evolução de tipo biológico. Ou
seja, cala a boca, seus fascistas do
porque isso não tem nada a ver
com o desenvolvimento da estrutura
social. E aí o que vai dar maior ou
menor desenvolvimento é a estrutura
social. Você tá com melhores empresas,
você tá com melhor articulação, você tem
melhores estradas. É isso que vai
performar uma sociedade eh mais
economicamente próspera, que consegue
cuidar dos dos seus desvalidos de
maneira mais tranquila, né? É a questão
econômica. Por isso que a ontologia do
ser social humano é econômica. Percebem?
Percebem? O que vai definir se um grupo
social eh cuida mais de seus dos seus
desvalidos, dos seus pobres, das suas
dos seus idosos, etc. e tal. Não é a
maldade ou bondade da cultura, é a
condição material de fazer isso valer,
certo? Se você não tem condição
material, a pessoa pode ser gente boa,
na escala você vai ver um o abandono dos
seus mais velhos, entendeu? Então a as
relações sociais são dependentes da
capacidade material daquela sociedade.
Aí é por isso você vai ver todo mundo
querendo ir pros Estados Unidos. Por
quê? Porque os Estados Unidos é mais
bonito, não, porque tem mais condições
materiais, né? Agora tá acabando, vai
ser a China. Podem ficar tranquilos que
tá acabando, vai ser a China. Mas vamos
lá, então.
H, de fato, a partir do momento em que o
homem adquiriu a faculdade de escravizar
e modelar uma parte de da matéria para
lutar contra o resto da matéria, seleção
natural e as outras causas análogas,
deve exercer influente, influência
bastante secundária sobre as
modificações corporais do homem. Já não
são seus órgãos que se modificam, mas
suas ferramentas. É essa aqui a
ontologia humana. A diferença humana é
essa. A gente não tá mais evoluindo
geneticamente, não. Cala a boca,
fascista, filha da Então, o que
que a gente, o que que faz diferença
para uma evolução agora? Uma evolução
social, uma transformação social. Por
isso que somos ontologicamente seres
sociais, como eh como como diz qualquer
pessoa que tem dois neurônios na cabeça
e acertam sobre o básico do que é ser um
ser humano. Ã, já não são seus órgãos
que se modificam, são suas ferramentas e
as coisas que
ad que adapta para seu uso com a ajuda
de suas ferramentas. Não é a sua pele
que se transforma com a mudança do
clima, é seu vestuário. A transformação
corporal do homem cessa ou se torna
insignificante, tá? Então, para a gente
não é anticientífico, a gente sabe que
tem evolução ainda, a gente sabe que tem
criação de características por
transmissão genética, só que isso é
insignificante em comparação à
capacidade que a gente tem de modificar
o meio e adaptar as estruturas da nossa
sociedade ao nosso à nossa volta. pelão
de nariz do caramba, para ceder lugar à
sua evolução técnica. E a evolução
técnica é a evolução das forças
produtivas. E a evolução das forças
produtivas tem influência decisiva sobre
o agrupamento dos homens, sobre o estado
de sua cultura. A ciência de nossos dias
distingue muitos tipos de sociedade. O
tipo caçador, o tipo pastoril, tipo
agricultor sedentário, tipo industrial e
comercial.
Cada um desses tipos de sociedade é
caracterizado. Veja que não veja que se
você for ler textos de marxismo
diferente, você não vai ver uma linha
assim, ó, tem esses tipos de sociedade,
são esses quatro e acabou-se. Ele tá
falando, ó, tem muitos tipos, por
exemplo, tipo caçador, pastorio,
agricultor, entendeu? Tem muitos tipos.
E cada a cada tipo desse se vincula uma
forma social específica. casa. É claro
que em 10 sociedades pastorias
diferentes, onde a maioria da produção é
feita através de pastores que vão
andando por aí com suas ovelhas, etc e
tal, cada um vai ter uma religião
diferente, mas essas religiões, apesar
de serem diferentes, elas vão convergir
para pontos em comum a pelo fato deles
serem todos pastores. E aí, se é uma
religião de caçadores coletores, claro
que vai ter várias religiões diferentes.
Aí um acredita no pato, o outro acredita
no sol, outra, mas elas vão convergir de
algum modo quando é eh uma uma sociedade
caçadora de de majoritariamente
caçadora, né? Caçadora coletora, ela vai
ter tendências dentro de sua organização
e de suas crenças a identificarem certas
coisas com aquela com aquele trato do
cotidiano que eles vivem, entendeu? É
isso que é ser materialista, é dizer que
não é que todo mundo vai acreditar em
pato, né? Mas se tiver um pato, o cara
que acredita no deus pato lá e ele é
caçador coletor e o outro acredita no
sol, algumas coisas da crença do sol lá
daquele cara e aquele e daquele outro lá
do pato, elas vão convergir. Por que que
elas vão convergir? Porque tanto a
sociedade caçadora lá do Pato quanto a
do sol vão ter como cotidiano de suas
vidas a preocupação com a caça. Então as
religiões desses grupos completamente
diversos vão se conectar em algum forma
de sempre estar referindo questões
relacionadas à caça, porque aquilo é
cotidiano daquelas pessoas. É simples
quanto isso. Então, não é que a religião
vai ser igual, mas ela vai ter, ela vai
sinalizar para aquela vida que eles
vivem. Por isso que na nossa, na nossa
sociedade, a religião cristã, que tá
escrito lá, digo de novo, digo de novo
no texto, tá escrito como não entra uma
de um rico no céu, é mais fácil
entrar um camelo na cabeça da do
negócio, né? Então, e mas aí você olha a
religião de hoje, o que que a religião
de hoje fala? Não, vamos prosperar.
Vamos prosperar. Por que que a religião
majoritária é assim? Por causa das
determinações materiais. É simples, é
simples. É isso que o materialismo fala.
Ele não fala que ele vai criar o nome do
seu Deus, que ele vai dizer se ele tem
barba, se ele é branco, se ele é se ele
é negro, se ele não é uma pessoa, se ele
é um bicho. Não é disso, não é esse
detalhe estúpido. O detalhe estúpido da
mitologia, não. Mas as
características circunstanciais que a
religião vai tomando relacionada aos
aspectos materiais da vida cotidiana de
todo mundo. Por isso que é igreja de de
parede preta e de festa para quem é
rico, né? Os caras que são ricos vão
paraa festa de rico. Aí os caras que são
mais pobre, eles vão paraa igreja que
vai dizer assim para você: “Se você
colocar 50 conos aqui no meu bolso, você
vai ter uma vida minimamente válida”.
Então vai se adaptando à religião paraa
circunstância hã paraa circunstância
material de cada grupo. E isso é
absolutamente evidente. Qualquer um que
contesta isso é burro para né?
Não tem nem outro nem não tem o que
discutir, gente. Eu não vou discutir
mais. Não vou tratar como se fosse eh
minimamente razoável tratar
terraplanismo antimaterialista como
coisa séria. Não vou levar a sério. Não
vou levar a sério. É absolutamente
refutável isso que eu tô dizendo. Então
é óbvio que comunidades religiosas
negras, por exemplo, que tem ah que
tiveram nos Estados Unidos dificuldade
de reunião e etc e tal, vão ser
instituições voltadas paraa divulgação
das suas culturas próprias, porque é o
espaço onde eles vão ter divulgação
daquilo. Então, é óbvio que a
circunstância material ah
eh molda a estrutura cultural da dos
grupos, isso é evidente.
Antimaterialista é antimaterialista é
terra planista, tá? Antimaterialista é
terraplanista. Eu não quero conversa
mais não. Então, cada um desses tipos de
sociedade é caracterizado por certas
relações entre os homens, relações que
não dependem de sua vontade e que são
determinadas pelos estados de forças
produtivas. Assim, tomemos como exemplos
eh as relações de propriedade. O regime
de propriedade depende do modo de
produção, porque a repartição e o
consumo das riquezas estão estreitamente
ligados ao modo de adquiri-las. Os povos
caçadores primitivos são obrigados a
miúd a unir-se em grandes grupos para
procurar uma caça maior. Os
australianos, por exemplo, calçam os
cangurus em bandos de muitas centenas de
indivíduos. Isso que mostra reúnem todas
as toda uma flotilha de botes para a
pesca da baleia. Os cangurus capturados,
as baleias arrastadas para a margem são
considerados propriedade comum. Cada
qual segundo seu apetite. O território
de cada tribo, tanto entre os
australianos como entre os povos
caçadores, é considerado propriedade
coletiva. Cada qual caça a seu modo com
a única limitação de não penetrar no
território das tribos vizinhas. No
entanto, em meio a essa propriedade
comum, certos objetos servem unicamente
ao indivíduo, suas vestimentas, né?
Então ele tá dizendo assim, ó, mesmo nas
sociedades antigas, é óbvio que tem
propriedade propriedade eh eh
particular, né? Eh, suas vestimentas,
suas armas são consideradas propriedade
individual, ao passo que a cabana e seu
imobiliário são da família. Do mesmo
modo, o bote utilizado por grupos de
cinco ou seis homens pertencem em comum
a essas pessoas. O que decide da
propriedade é o modo de trabalhar, o
modo de produção, né? É ele que vai
dando a característica do
desenvolvimento da propriedade na
sociedade. Talhei um martelo de silex
com as mãos. é meu com minha mulher e
meus filhos construir uma choça, é de
minha família. Cei com gente de minha
tribo, ou seja, a o fundamento da
propriedade do trabalho, né? As feras
dribbadas são propriedade comum. Os
animais que matei sozinho no terreno da
tribo são meus. E se por acaso o animal
ferido por mim é morto por outro,
pertence aos dois e a pele cabe a quem
lhe deu o golpe de graça. Ou seja, a
propriedade formada no trabalho, o que
que o capitalismo faz? Ele descola a
ideia da propriedade com o trabalho.
Você tá trabalhando todo dia naquele
negócio e o negócio não é seu, é de um
cara que nunca entrou na empresa, que tá
com as ações na bolsa lá comprada. Essa
é a ideia, tá? Então, vai deslocando-se
a relação entre propriedade e trabalho.
Ah, com essa finalidade, cada flecha
traz o sinal do proprietário. Coisa
verdadeiramente notável. Entre os peles
vermelhas da América do Norte, antes da
introdução das armas de fogo, a caça do
bisão era rigorosamente regulamentada.
Se haviam penetrado muitas flechas no
corpo do bisão, a posição delas decidia
a quem pertencia a esta ou aquela parte
do animal abatido. A pele competia
aquele a cuja flecha penetrava mais
perto do coração. Mas depois da
introdução das armas de fogo, como as
balas não traziam sinais distintos, a
repartição dos bisões derrubados se
fazia em partes iguais. São, portanto,
considerados propriedade comum. Este
exemplo mostra a evidência, a conexão
estreita que existe entre a produção e o
regime da propriedade. Desse modo, as
relações entre os homens durante o
processo de produção decidem das
relações de propriedade, do estado da
propriedade, como dizia Guizu. Todavia,
uma vez que é, uma vez dado o estado de
propriedade, é fácil compreender a
construção social, porque esta modela e
eh esta é modelada sobre a base da
propriedade. É por isso que a teoria de
Marx resolve o problema que não podiam
resolver os e historiadores e filósofos
da primeira parte do século XIX, tá?
Então aqui é concepção marxista da
história, né? Concepção marxista da
história, que eu acho que é o mesmo
texto que esse aqui, ó.
Ué, certo? Isso aqui, isso aqui é o
básico, gente. Vamos, vamos combinar.
Isso aqui é esse aqui é básico. Esse
aqui é básico. Nesse texto aqui que é
grandinho,
hein? Ah, tá. O concepção marxista da
história é a última parte de um de um
que ele escreve igual Engels, né? Ele
conta assim, ó, a concepção teológica da
história, a concepção idealista da
história, as forças, a força das ideias
e sua origem, a reação da revolução
francesa, o san Simon, né, como primeiro
socialista utópico, as concepções de
Tierry e Migne, né, também socialismo
tópico, o idealismo alemão, né,
Shelling, a filosofia da história de
Higel e a concepção marxista da
história. Foi esse texto que a gente
leu, né, que é um
pedaço, né, a concepção marxista da
história é um pedaço desse texto aqui.
Agora vamos pra dialética e lógica, tá?
Vamos paraa dialética e lógica.
Dialética e lógica. Vamos lá paraa
dialética e luégedica. Luédica.
Ã, é, é, é assim, Diego tem razão, né?
Não posso, não posso dizer mais nada
além de Diego tem razão, porque,
infelizmente, Diego tem razão. Ah, então
vamos lá. Eh, a filosofia de Marx e
Engels não é apenas uma filosofia
materialista. Então, a gente falou só de
materialista. Agora é que vocês vão,
Agora que vocês, Agora que são elas,
viu? Agora que são elas, é a outra
parte, tá? Agora é a outra parte. Agora
é a parte boa. Materialismo assim é
muito básico, gente. Tem que ser ateu,
tem que ter base no darvinismo. Isso é
muito básico. Isso é muito, é muito 0/1,
0/1. Agora vamos pro negócio que é mais
interessante, que é a dieleticidade, que
é a tese de que, olha só, veja bem, olha
só, preste atenção, não vai ter um fim
da história. Não existe fim da história,
não existe, não existe momento em que
acabou o conflito, sempre haverá
conflito. Tem conflito hoje, tem
conflito amanhã e tem conflito depois de
amanhã. E sempre terá conflito. A sua
vida é uma merda, ela continuará uma
merda amanhã. Para de chorar, seu bosta.
Tá? Essa é a parte boa. Essa é a parte
boa da filosofia. Essa é a parte boa da
filosofia.
é a dialeticidade. O materialismo é só o
básico, assim, todo ser humano adulto
devia ser materialista hoje no século
XX, mas tudo bem. Eh, assim, é muito
triste que a gente esteja tão atrasado
nisso, mas assim, o materialismo é muito
0/1. Dialeticidade é que é legal.
Dialeticidade é que é legal.
Dialeticidade é é mais profundo, é bem
mais interessante. Então, veja
só, a filosofia de Marx e Enos não é
apenas uma filosofia materialista, ela é
materialista e dialética. No entanto,
levantam duas objeções contra essa
doutrina. Aí a objeção contra essa
doutrina é a prova evidente é a prova
evidente de um posicionamento político,
tá? Nesse level dois é a galera que
desistiu das transformações
conflituosas. Certo? Isso é importante.
Existem duas coisas aqui. Existe uma
coisa do ponto de vista filosófico e
existe uma coisa do ponto de vista
político. O tema começa a ficar difícil
porque os marxistas às vezes eles querem
misturar as coisas e não deixar você ver
que tem duas coisas sendo ditas aqui.
Eles não querem mostrar para você que
tem duas coisas sendo ditas. Uma do
ponto de vista ontológico, a estrutura
do real é assim, tá? Até o Gustavo
Machado peida para dentro nessa. Ele
fala que não, não é não, que etc, que
não tem dialética da natureza. Tem sim,
tem sim. Eu não tenho a menor dúvida
disso, tá? Dialética existe na natureza
e não na sociedade, tá? Essa é a
primeira coisa. Dialética existe na
natureza e não na sociedade. Existe na
sociedade porque a sociedade é uma
expressão da natureza. E ponto final,
gente, não tem eita nenhuma,
certo? É o texto que diz isso. Todos os
textos de todos esses caras dizem a
mesma coisa, tá? Todos, todos, todos.
Não tem conversa, não tem i, não tem
choro, não tem nenhuma. Tá em
todos os textos, tá? Tá em todos os
textos. Isso vem de Heráclito. É. E
todos eles só falam de dialeticidade,
não tem, ih, vou chamar a mãe, não, não,
não. É só ler a do texto, tá? E
cabúse. Então, existe dialética na
natureza, assim, não tenho a menor
dúvida. E é daí que sai a a dialética da
sociedade, tá? Existe dialética na
natureza e é daí que sai a dialética na
sociedade. Qual é a questão?
Além disso ser uma questão ontológica, é
uma questão política cara para esses
caras, porque eles estão querendo dizer
o seguinte: abandonar a dialeticidade
regueliana, tá? Todos eles vão defender
isso. Abandonar a dialeticidade he
regigueliana, do ponto de vista
político, é o que fez Burnstein, porque
ele fez do ponto de vista do que ele
escreveu. E quando ele abandona a
dialeticidade, é aí que ele diz: “Olha,
não tem mais superação do estado da arte
que estamos. O
capitalismo ele meio que é isso aí
mesmo. E a gente vai se desenvolver em
cima dele e vai cada vez mais criar uma
sociedade socialista a partir do
desenvolvimento do capitalismo, a partir
do ingresso da classe trabalhadora na
disputa eleitoral. Cada vez com o passar
do tempo, a gente vai caminhando pro
socialismo a passos pacíficos dentro da
estrutura capitalista. Então, burnstein,
ele ele ele, por isso que a gente chama
de revisionista, porque ele diz, a gente
precisa revisar Marcos, ele que diz isso
vai gerar na
Rússia a o a galera do marxismo legal e
etc e tal. Mas veja só na o que que a
galera do ponto de vista político tá
dizendo. Marx tava certo menos na parte
do regalianismo. Todo mundo começa a
dizer isso. E aí é por isso que Len vai
bater para nisso. Marx tava
certo até Heelianismo, mas ninguém tava
atacando Heiger porque Heiger é obscuro,
porque Heigel é cientificamente errado.
tava atacando Higel, porque dentro da
tese da dieletricidade tá a tese da
superação e a superação pelo confronto.
É isso. Tem uma tese política explícita.
A galera não tá atacando porque não
gostou de de Hegel, não tá atacando
porque não gostou de Heráclito, não tá
atacando nenhuma. tá atacando para
dizer o seguinte: “Olha, a gente precisa
abandar abandonar esta parte da
filosofia para poder fazer para poder
fazer uma política, uma política que
seja sem conflito, certo? Entenderam?
Então eu preciso, eu preciso ser claro
com os meus ouvintes que o problema da
dialicidade tem duas dimensões. Tem uma
dimensão filosófica a respeito da
ontologia do real e tem uma outra parte
que é uma parte política.
E embora Lenin faça a defesa da parte
filosófica, a disputa verdadeira de
Lenin é a disputa política. Tá
tranquilo? Lenin não é uma de um
filósofo, tá bom? Len não é a de
um filósofo. Isso na cabeça de vocês.
Então ele faz a disputa filosófica para
fazer a disputa política. Eu não sou
político, então eu vou fazer o que com
vocês? a disputa filosófica e não a
disputa política. Entenderam? Eu não tô
nem aí para essa crença de vocês se tem
revolução, se não tem revolução, não sei
o quê. Eu quero fazer a disputa
filosófica sobre a defesa da
dialeticidade. Elas se bricam, eu sei,
elas se embricam. Elas se imbricam. Uma
coisa se embrica em cima da outra. A
consequência disso, do ponto de vista
político, é a consequência de você
dizer: “Nunca vai acabar a política,
entendeu?
Nunca vai acabar a política, nunca vai
acabar a sociedade, nunca vai acabar o
direito, nunca vai acabar nenhuma.
As coisas vão se desenvolvendo, elas vão
se mutando. Sempre vai acabar, sempre
vai ter disputa, sempre vai ter briga,
sempre vai ter, sempre vai ter, nunca
vai acabar. Isso é é um eterno movimento
social como o eterno movimento do mundo.
Se acabar a humanidade, aí acaba a
briga, né? Se acabar a humanidade, acaba
a briga, certo? Porque pela própria
estrutura da natureza, a mudança, e esse
é o ponto da dialeticidade, a mudança, a
mudança é o conflito entre o ser e o não
ser. A mudança, o fato, a a a grande
disputa da
dialeticidade se coloca quando Zenão,
Zenão, ele aponta assim: “Olha, se as
coisas se transformam mesmo, se a coisa
se muda de lugar, o ser e o não ser tá
em cheque.” Então, dizer não, dizer não.
Então, não há mudança. A mudança é uma
ilusão. O que que os dialéticos fazem?
eles vão dizer: “Não, de fato, a mudança
existe e isso é a comprovação de que a
gente não pode se limitar à compreensão
lógica do real.” Porque quando você lida
com a questão da mudança, certo? Quando
você lida com a questão da mudança, que
a coisa é uma hora e depois ela deixa de
ser predicada de de alguma coisa, ela é
um negócio para uma predicação e depois
ela muda. Isso cria um problema, um
problema, um problema que deve ser
analisado porque a coisa é em um momento
e depois ela deixa de ser em outro
momento. Essa relação da da questão da
mudança, da questão da mudança é que
inaugura a discussão entre, de um lado,
o que você vai dizer, pensamento
metafísico de base parmenídica e
pensamento hieraclítico de base,
pensamento dialético de
base da qual Platão faz a síntese,
certo? Platão é a síntese entre as duas
coisas. O Platão tenta e eh sintetizar
as duas coisas. Então a gente só conhece
essa disputa específica por causa do
tejo de Platão. Por isso eu já disse
para você, vai ler o teteto aí. Eu sou a
mula do Já mandei você ler a
do teto. Você não, você lê o
teteto, seu bosta. Vai ler o teteto,
Seu seu merda. vai lá o teatro.
Então, no ter você enxerga essa
dicotomia que foi criada nos textos de
Platão. Bom, não é disso que a gente tá
falando, não é de filosofia antiga que a
gente tá falando. A gente tá falando,
quando a gente tá falando de
dialeticidade, a recuperação desse tema
por Higel. Entendeu? Entenderam agora?
Entenderam?
Agora quando a gente tá falando de
dialética marxista, a gente não tá
falando de filosofia antiga, a gente tá
falando da forma específica.
que recuperou esse tema, certo? A gente
não tá falando de Parendes, a gente não
tá falando de Zenão, a gente não tá
falando de Herco, a gente não tá falando
de Platão, muito menos de Aristóteles. A
gente tá falando da forma queel
recuperou esses signos de linguagem.
Vocês entenderam isso que eu tô falando?
Então não venha dizer assim: “Ah, eu
entendi dialética marxista porque eu lei
Platão”. Não, você tem que ler Platão
para você começar a entender como é que
Hegel tá
raciocinando, para facilitar seu
ingresso em Higel. Mas a única forma de
você entender a dialética marxista é
você entendendo o pensamento de Heigel.
Eu tô dizendo, Hegel era um filósofo do
ponto do do século XIX alemão, né, da
estrutura do XIX alemão, onde todo mundo
era um grande nerdola de filosofia
antiga. Então, Hegel, quando ele forma a
sua forma de pensar, ele tá baseado na
sua capacidade de nerdola de ler
filosofia antiga, entendem? Então,
quando ele escolhe a palavra dialética
para desenvolver o sua forma de
pensamento, fica mais fácil entender,
reg se você já leu Platão. É isso que eu
tô dizendo.
Entendeu? Entenderam? Tá bom. Agora eu
não vou explicar nem Hegel, nem Platão,
nem Heráclito, nem nenhuma disso.
Vou explicar como
Plehanov explica isso que eu tô dizendo
para vocês. Aí vocês vão ver o que eu tô
dizendo é certo. Não existe um conceito
de dialética. Existem várias palavras
dialética usadas em vários locais
diferentes. E o que dá a base do
pensamento marxista é o de Hegel. E é
uma interpretação específica da
dialética de rei. Então é um caminho
muito sangrento para você
chegar numa
compreensão. É completamente diferente
de materialismo. Vocês percebem o que
que eu tô tentando dizer para vocês?
Materialismo é muito fácil, pô.
Materialismo é muito qualquer idiota
sabe, né? Ele só às vezes os idiotas não
querem admitir, né? Querem manipular e
etc e tal. Mas materialismo é muito
simples. Agora dialética é mais
complicado, tá? Dialética é mais
complicado. Tranquilo? Mas qual é o
procedimento do pensamento que vai ser
exposto pelo Plehanov? Que dialética no
pensamento heueliano se relaciona a um
processo e este processo é um processo
que vem de contradições internas. Então
toda a realidade é processual através de
contradições internas. Em Hegel, esses
processos através de contradições
internas são da consciência. Em Marx, se
tem um processo de contradições internas
da consciência, porque isso é reflexo da
realidade que está no mundo, que depois
vai desembocar a teoria do reflexo que
Lenin advoga e que tá certa, tá? Vai
tomar no cu vocês que gostam de de ser,
né? Vai tomar no cu. É, tá certo. É isso
mesmo. É reflexo, reflexo. Aí, aí, veja
só. Então, mas antes da gente conversar
sobre isso tudo, antes da gente
conversar sobre isso tudo, vamos ver
como é que o Plehanov explica. Então,
vamos lá. A filosofia de Marx e Engels
não é apenas uma filosofia materialista.
Ela é materialista e dialética, no
entanto, levantam duas objeções contra
essa doutrina. Dizem-nos, em primeiro
lugar, que a dialética em si não é livre
de críticas e, em segundo, que o
materialismo seria incompatível com a
dialética. Vamos examinar essas
objeções. O leitor provavelmente se lema
de como
Borgenstein explicou o que ele chamou de
erros de Marx e os eram causados, diz
ele, por conta da influência nefasta da
dialética. Então essa é a briga que o
Planov vai vai fazer, é uma briga que o
Lenin vai fazer e que a briga, na
verdade, é política, tá? Não é
filosófica. Ela é política. Ela não é
filosófica, ela é política. Ela não é
filosófica, ela é
política. Mas ela se mcui com debate
filosófico, tá? Não me interessa o
debate político, me interessa o debate
filosófico. Mas a gente tem que deixar
muito claro que quando esses caras estão
debatendo, eles estão debatendo
político. O que Bernstein tá dizendo?
Marx e Engels acreditavam
necessariamente que tem que ter um
conflito interno entre as coisas e por
isso que eles acreditavam na revolução
socialista. Ban vai dizer que não e vai
dizer que culpa deles é entenderem que a
coisa é assim, porque eles leram Heigo
demais, Heigo é maluco, etc e tal. Tá
bom? Precisa entender, tem que ter
clareza, gente. Tem que ter clareza, tá?
Tem que ter absoluta clareza disso, tá?
Tem que ter absoluta clareza. O tema,
eles estão debatendo essa questão por
causa de uma questão política. E o que
eu tô dizendo é que para mim interessa
mais a questão filosófica. Mas a gente
vai ler sobre o foco político. Então, ó,
eles eram causados, disse ele, por conta
da influência nefasta da dialética. A
lógica formal sustenta-se na sentença.
Sim é sim e não é não. E a igual a A.
Vocês vão ver a mesma discussão aí para
usando a capitalista, tudo tudo. Quer
dizer, fingindo que estão fazendo
discussão eh filosófica, mas na verdade
eles estão fazendo discussão política,
tá? Fingindo, fingindo na cara de pau
que estão fazendo discussão filosófica.
Não tem uma, não tem uma formação em
filosofia, não sabe fazer, não sabe
fazer, não sabe fazer lógica para
concurso. Se cair 10 questões de lógica
para concurso, pro cara no concurso
dele, ele zera a prova de lógica. E ele
tá dizendo que não, você tem que
entender filosofia. A ig A, certo? Eles
estão usando uma uma um debate
antigo sobre o papel da dialética
paralelo à lógica formal, que não é
antagônico. A gente vai ver isso aqui,
não é antagônico. Eles estão disfarçando
atrás disso: “Ah, você sabia que a igual
a A e por isso a dialética tá errada”,
etc e tal. Certo? Isso é conversa para
boi dormir. É para enganar otário. É
para eh é para enganar otário que se
cair 10 questões de lógica para
concurso, esse animal zera a prova, tá?
Esse animal na capitalista zera a prova.
Se cair lógica para concurso, tá? Lógica
de programação. Se cair lógica de
programação, o cara o cara o cara zera a
prova, tá? Ele zera a prova e ele quer
meter que a igual a a isso explica que a
dialética tá errada, tá? Então isso não
é novidade. Eu quero que vocês saibam
que isso não é novidade. O BNST fazia
isso já. Tá? Então vamos lá. Então ó,
reprovando essa essa última sentença,
Bunny afirma que ela nos levaria à
tentação de cometer os mais perigosos
erros, né? Como se dialética
significasse que sim é igual a não e que
mentira é igual a verdadeiro e que de
repente estamos na nove língua, né? Né?
Isso, isso é isso é uma subversão que
desde Burnstein é feito, certo? que é
uma é uma de um de um obsceno
espantálio contra o que é dialético, um
obsceno espantálio. Então vamos lá.
Provavelmente a maioria dos leitores que
passaram pela chamada educação está de
acordo com Bter, né? Óbvio que sim é
igual a sim, não é igual a não, visto
que em face disso a sentença sim é não e
não é sim eh está claramente em
contradição com as leis fundamentais
imutáveis do pensamento. É essa questão
que examinaremos agora. As leis
fundamentais da lógica formal são três:
a lei da identidade, a lei da não
contradição e a lei do terceiro
excluído. Isso aqui, velho, é
Aristóteles ainda, certo? Ninguém é
contra isso aqui. O que a gente vai
mostrar é que quando a gente tá falando
de movimento, essas coisas ficam mais
complicadas. Quando você vai falar de
predicação de coisas em movimento, essas
coisas aqui começam a entrar em cheque.
Aí você cria, por exemplo, a questão do
paradoxo de sorices, né? Até quando? Se
você tem um grão de areia ou dois grãos
de areia, quando que vira um monte de
areia? O que que define ser um monte de
areia? Você vai começar a perceber as
dificuldades. Se você vai de vermelho
até rosa e vai 1 grau por vez, 1 grau de
frequência por vez, quando é que deixa
de ser vermelho e vira rosa? você começa
a perceber que há dificuldades. Ou seja,
a primeira vista você identificar o que
é um vermelho e o que é um rosa é muito
fácil, mas no processo de
transicionamento, no processo de
transicionamento, as coisas ficam mais
complexas. Aí entra a dialética não para
se opor à lógica formal, mas para
mostrar que a lógica formal, ela é
insuficiente para explicar o real. Só
isso. A lógica formal que eu tô dizendo
é a lógica de de Aristóteles aqui. Ah,
lei da identidade, lei da não
contradição. Sim, isso no básico, né?
Isso no básico. Mas quando você tá
falando de transicionamento de quando
você sai de um de um negócio de estado
estacionário para estado de movimento,
você entra em confusão se você fica só
com eh com categorias básicas como essa.
Então, a o a dialética neste pensamento
regueliano complexifica a lógica formal
e não luta contra ela, certo? E desde B
está então mentindo contra dialético.
Desde B tá então mentindo contra
dialética. Então, ó, as leis
fundamentais da lógica formal são a lei
da identidade, dando contradição e a lei
do terceiro excluído. A lei da
identidade, identitas, princípio declara
que a igual a a ou que a ig a. Tá certo,
gente? Isso aqui é desde que nasceu o
marxismo, tá? Que esses caras tá com
essa conversa de A ig a A, tá? Desde,
desde do início eles estão mentindo, tá?
Eles estão mentindo de maneira
descarada desde o primeiro dia que se
falou em dialeticidade. Eles estão
mentindo. Então, a lei da não
contradição, a não é um não é nada mais
do que a forma negativa da primeira lei.
De acordo com a lei do terceiro
excluído, princípio um excluse
tersi. Ah, duas proposições
contraditórias mutualmente exclusivas
não podem ser ambas verdadeiras. Na
verdade, ou A é B ou A não é B. Se uma
dessas proposições é verdadeira, a outra
necessariamente falsa e vice-versa. Não
há e nem poderia haver qualquer outra
situação.
Yber eh
saliente e Webberc, como é que se
pronuncia isso? Deixa eu ver aqui.
Tradutor
alemão Ibervec. Ibavec. Iubvec e
saliente que a lei da não contradição e
a lei do terceiro excluído podem ser
unificadas na seguinte regra lógica.
Para cada questão dada, entendida em um
sentido dado, para saber se dada
característica corresponde a um
determinado objeto, é necessário
responder ou sim ou não, ou podemos
responder sim e não. E realmente é
realmente difícil levantar qualquer
objeção contra isso. Mas se a afirmação
é verdadeira, implica que a fórmula sim
é não e não é sim deve estar errada.
próbo. Nada nos resta a não ser rir como
Burnstein e levantar as nossas mãos para
os céus quando percebemos que pensadores
tão sérios como Heráclito, Hegel e Marx
acharam essa sentença mais satisfatória
do que sim é sim e não é não. Uma
sentença eh solidamente baseada eh a
partir de três leis fundamentais do
pensamento citadas anteriormente. Essa
conclusão fatal para pra dialética
parece irrefutável, mas antes de
aceitá-la, vamos examinar o assunto mais
de perto. O movimento da matéria. E aí
que entra a questão da dialética, o
movimento da matéria. Porque veja, não é
que tudo é matéria, tudo é matéria em
movimento e suas relações. É isso que é
o materialismo dialético. Tudo é matéria
em movimento e suas relações que são
contraditórias, tá? Isso é materialismo
de alegre. A, o movimento da matéria é
comum a todos os fenômenos da natureza.
Mas no que consiste esse movimento? É
uma contradição evidente, certo? O o
próprio problema do movimento já gerou
desde Zenão, o problema da contradição
da própria coisa ser e não ser a partir
da sua transição de predicação. Se ela
transiciona de predicação, você tem um
problema que uma mesma coisa é e não é.
A depender do momento que ela está,
depender da circunstância que ela está.
Como é que se explica isso? O
Aristóteles tenta resolver isso com o
problema das da coisa sendo e sendo
impotência, que é uma conversa furada do
que cria todo o pensamento de
Liess, que cria esse pensamento desse
merda, desse cara que morreu
recentemente, que finalmente que ele
morreu dos mundos possíveis agora
recentemente, etc. e tal. Tá? Então, uma
solução que você dá para você não ir
para paraa questão da dialetricidade é
você criar a ideia da coisa que é e da
coisa que é em potência, como foi o que
ah o
que o que a a do Aristóteles criou
e que tem muita filosofia que criou uma
linguagem para explicar o problema do
ser e do ser em transformação com base
no ser em potência, né, que são todos
são todos bebedores da da metafísica
aristotélica, tá? Então, ó, o o
movimento da matéria é comum a todos os
fenômenos na natureza. Mas no que
consiste esse movimento? É uma
contradição evidente. Se alguém lhe
perguntar se um corpo em movimento está
em local em um dado momento, você não
será capaz, mesmo que com melhor vontade
do mundo, é a responder a essa pergunta
lógica. Eh, de acordo com a regra do
Ubervac, eh, isto é, de acordo com a
sentença do sim é sim e não é não, tá? é
o A ig a A, né? Então, um corpo em
movimento está em um local ao mesmo
tempo que não está lá, porque ele tá se
deslocando, ele tá e deixa de tá. Como é
que isso funciona, né? O problema do
movimento que é o problema de dizer,
não. Nós só podemos considerá-lo de
acordo com a sentença sim e não e não é
sim. Eh, quando você fala desse
movimento, esse corpo em movimento
apresenta-se, portanto, como um
argumento irrefutável.
ah, a favor da lógica da contradição. E
quem está relutante em aceitar essa
lógica está forçado a declarar junto com
o Zenão que o movimento não existe. É
apenas uma ilusão dos sentidos. Mas de
todos aqueles que não negam o movimento,
nós devemos questionar o E veja,
movimento aqui é mais importante do que
movimento físico. É a questão da troca
de predicação. Como é que você uma hora
é novo e depois é velho? Como é que você
é ao mesmo tempo? Aí você vai dizer:
“Não é mesmo tempo, não é a mesma
circunstância. Aristótele já resolveu
isso?” Não. A questão que se coloca é
como é que você faz o processo de
transicionar, como é que você explica a
transição se não de forma que você era
uma coisa e depois você deixou de ser,
né? Esse esse é o problema fundamental,
é o problema da transformação, da
modificação. Como é que você perde uma
predicação e ganha a sua aposta? Que
procedimento é esse? Mas de todos
aqueles que não negam movimento, nós
devemos questionar o que nós estamos
pensando sobre essa lei fundamental do
pensamento que contradiz o fato
fundamentar do ser. Não devemos tratar
com algum cuidado? Parece que estamos
entre a cruz e a espada. Ou devemos
aceitar as leis fundamentais da lógica
formal e negar o movimento, ou então
devemos admitir o movimento e negar
essas leis. O dilema é certamente
desagradável. Vejamos se não há uma
maneira de escapar dele. Ou seja, a
dialética veio para escapar do problema
do movimento. Ah, o movimento da matéria
é inerente a todos os fenômenos da
natureza. É característica ontológica o
movimento. Mas o movimento é uma
contradição. Devemos considerar essa
questão
dialeticamente. Quer dizer, como diria
Bernstein, de acordo com a sentença.
Sim, é não e não é sim. Dessa maneira,
somos obrigados a admitir que ela
consiste na base de todos os fenômenos
que temos no domínio da lógica da
contradição, mas as moléculas da matéria
em movimento combinam-se umas com as
outras, formam certas combinações,
coisas e objetos. Essas combinações
caracterizam-se por maior ou menor
solidez. Então veja, o o movimento
explica, veja, o movimento explica, ele
explica como é que você perde ou ganha
predicação, certo? O fato de que as
coisas se movimentam, explicam o
processo de uma coisa que era predicado
de uma forma, vai passar a ser predicada
de outra forma. Quando você aplica isso
ao pensamento darvinista, que é o que o
Marx vou fazer, eles vão mostrar a
estrutura da natureza é assim. Se você
pensar direito, ninguém é macaco, porque
existe uma categoria dos macacos. O
procedimento de surgir no macaco também
é um procedimento de combinações e
recombinações de movimento. Então, não
existem categorias infinitas no espaço
do universo. As categorias são formadas
no desenrolar das relações de movimento
do real. Entendem? Isso é ontológico.
Isso não é social. Isso não é social.
Isso não é social, isso é ontológico. A
realidade é assim. As categorias que a
gente tem, macaco, vermelho, azul,
quadrado, etc. Então, eles se formam no
movimento do real. Elas não precedem o
real. O real vai formando as categorias.
E aí quando você diz, e você supera
Lineu, ao dizer que os animais não são
para sempre. E na verdade, se existe um
macaco, é porque formou-se o a realidade
de macaco para depois você falar de
categoria macaco. Percebe? Então a
realidade vem primeiro, o conceito vem
depois. Primeiro você tem que ter a
formação do macaco para depois ter
conceito de macaco. Primeiro você tem
que ter a formação da baleia para depois
você ter o conceito de baleia. Entende?
Você tem um mamífero que fica na água.
Para você ter um mamífero que respira
dentro da água e tem formato de peixe,
parece com peixe, tem cara de peixe, mas
é mamífero. Antes você tem que ter na
realidade, não é o conceito que
determina a matéria, mas a matéria que
determina o conceito da consciência, que
é um reflexo da matéria.
Entenderam?
Entenderam? Perceberam? Então veja, a
formação do real, a formação do real é
que a partir de seu próprio
movimento, dá as bases paraa formação
conceitual enquanto reflexo do movimento
do
real, enquanto reflexo do movimento do
real. E tenta paulatinamente descrever a
materialidade do mundo e não o
contrário. Percebe?
Isso, isso, isso, isso, isso gera uma
epistemologia própria. Isso é uma
ontologia própria. Negar que marxismo
tem ontologia e epistemologia é
travestir-se,
transformar-se,
transmutar-se em puro
oportunista. Oportunista.
Então a categoria seria, você elabora a
categoria a posteriore da percepção da
estrutura do movimento do real. Como a
categoria é só um reflexo, a categoria
pode estar errada. É óbvio que pode
estar errada, mas se você tá tentando
mapear a baleia, você tem que olhar pra
baleia pelo que ela é e não pelos seus
conceitos
mentais. É na observação da estrutura da
baleia que você vai observar se aquilo é
um mamífero ou se não é.
Não é a consciência que cria a categoria
de baleia, entenderam? Não é a
consciência. Num movimento científico, a
consciência tem que refletir os aspectos
da estrutura real que tá sendo
observada. Percebe? E aí, se você tiver
refletindo errado, que é sempre
esperado, que só um reflexo do real,
você tem que reformar a teoria ou
reformar o modelo ou reformar a
proposição com base em em estruturação
do que é a
realidade. Ah, lá na que te pariu,
Antônio. Ah, vai tomar no cu,
Pedro Ivo, você poderia dizer
aonde o Mustavo Machado negando a
existência da dialética da natureza?
Assiste o vídeo que eu gravei com ele
aqui no nosso canal. Não tô criticando o
cara não, Tô dizendo que foi
porque foi, cara, né? E aí ele já
ele pode até melhorar depois do futuro,
mas ele falou: “Pô, acredita em mim,
Falou comigo aqui no nosso
canal. Assiste aqui no nosso canal
conversa que eu fiz com ele. Ah, então
tem tem dialética da natureza sim. Se
ele modificou, ótimo. Que veio pro lado
certo da força, né? Veio pro lado certo
da força. O que importa é tá certo, não
é? Não é, chegou os fã do vai
tomar no cu. Então assim, ó, dessa
maneira somos obrigados a admitir que
ela consiste na base de todos os
fenômenos eh que temos no domínio da
lógica da contradição, mas as moléculas
da matéria em movimento combinam-se umas
com as outras, formando certas
combinações, coisas e objetos. Essas
combinações caracterizam-se por maior ou
menor ou menos
solidez. Elas resistem por mais ou menos
tempo, mas por fim desaparecem e são
substituídas por outras. A única coisa
que permanece eterna é o próprio
movimento da matéria. Ou seja, qual é a
base da estrutura ontológica do
materialismo? O movimento da matéria que
a eterna não para e a gente estará
sempre em transformação e a gente nunca
vai chegar numa numa num final de
sociedade. Nunca vai chegar no final de
sociedade que não tem modificação. Assim
como a gente nunca vai chegar num sol
que acabou, num planeta Terra em
formação última, nunca vai ter. Isso é
ontológico. Isso não é só paraas
sociedades humanas, entenderam? Não é só
paraas sociedades humanas. Tá tudo em
movimento, sempre, sempre estará, não
adianta chorar. H, a única coisa que
permanece eterna é o próprio movimento
da matéria, a matéria em si, a
substância indestrutível. Mas depois que
esse movimento estabeleceu uma dada
combinação de matéria, enquanto ele
mesmo não a desfaz, a questão de sua
existência deve ser tratada em sentido
positivo. É por isso que aí o camarada
perguntou: “O que que é categoria nesse
caso?” Então, categoria, nesse caso, são
as coisas que surgem, emanam estrutura
do movimento da realidade. E a gente
pode observar, por exemplo, a
triangularidade. Ninguém tá dizendo que
triângulo não existe. A gente tá dizendo
que, bom, pelo que a gente observa na
estrutura do real, surge a estrutura da
triangularidade. Porque surge? Não sei.
Pode ser que em uma outra estrutura do
real o triangularidade não exista mais.
Não sei, mas até hoje surgiu e existe.
Pode ser que numa outra estrutura de
outro planeta não tem macaco. Não sei,
não sei. Mas até hoje eu sei que existe
macaco, porque se estruturou dentro da
realidade essa estrutura, certo? As
formas matemáticas elas existem, elas se
manifestaram por causa das relações que
a matéria estabelece entre si. O círculo
tem sempre, sempre uma relação
específica em
relaí ao raio. Tem. Por quê? Porque se
manifestou assim e sempre terá enquanto
pode ser que amanhã não tenha, não sei,
pode ser que amanhã não tenha, mas por
enquanto é assim. Por enquanto macaco
tem essas características. Por enquanto
a zebra tem é preta e branca e etc e
tal,
entendeu? E e etc. Então você inverte a
estrutura porque você não você nunca
mais vai falar de categorias universais.
Você vai falar de manifestações do
processo de movimento da matéria como
resultado desse processo, tá? como
resultado desse
processo. É por isso que se algum alguém
nos aponta o planeta Vênus e nos
pergunta: “Aquele planeta existe?” Nós
vamos responder sem hesitação. Sim. Mas
se alguém nos pergunta se bruxas
existem, nós vamos responder também sem
hesitar. Não, não tem conversa. Não tem
conversa. Mas a religião do povo da
que pariu? Não, tá tudo errado. Não
tenho o que hesitar não, gente. Não
tenho que hesitar não. Você tem que
respeitar a religião dos outros. Ah,
não, mas não sei o quê. Eu acredito em
bruxo. Tá errado. Tá errado. Óbvio que
tá errado. Não, mas as ontologias
plurais não. que pariu. Tá errado,
meu cara. Eu sei, tu sabe. No fundo, tu
sabe. Se a gente passar uns três anos
juntos, você vai descobrir que você sabe
que tá errado. Não tem que ter, não tem
que ter medo de dizer o que a gente
sabe, tá? Não tem que ter medo de dizer
o que a gente sabe. Só tem que respeitar
as malquistas dos outros. Mas não tem
que ter medo. Se perguntar para mim,
pergunta para mim o que eu acho. Tá
errado, né? Tem que tem que ser homem.
Tem que ser homem. Então, ó, o que
significa isso? Significa que se
tratando de objetos distintos, devemos
em nossos juízos proceder de acordo com
a regra do Ubervec, mencionado assim. E
devemos, em geral, ficar em conformidade
com as leis fundamentais do pensamento.
Nesse domínio prevalece a fórmula aceita
por Bernstein. Sim, é sim e não é não.
Mesmo assim, porém, ou seja, a lógica é
óbvio que serve para aquilo, né? Ó,
Vênus existe, é óbvio. A Terra é plana?
Não, não é. Bruxas existem? Não, só em
desenho e filme e quadrinho, tá? E
acabou-se. Sim, é sim. Não é, não.
Acabou-se. Agora um passo a mais. Mesmo
assim, porém, a abrangência dessa
respeitável fórmula não é irrestrita.
Quando somos questionados sobre a
realidade de um objeto que de fato
existe, respondemos positivamente. Mas
quando um objeto apresenta-se em um
estado de vir a ser, tá vendo? Toda essa
linguagem aqui é da filosofia antiga.
Então, se você não é formado de
filosofia antiga, vai estudar seu merda
e não vem falar merda na internet se
você não sabe. Então, em vez vias de se
tornar nós temos boeto, seu Tá,
tá lá no teto. Essa média já falei para
vocês. Então, em vias de se tornar, nós
temos boas razões para hesitar na nossa
resposta. Quando vemos um homem que
perdeu a maioria dos seus cabelos,
dizemos que é careca. É o paradoxo de
sores. Até que ponto um cara com 15
cabelos é careca ou não? É isso que ele
tá dizendo. Na hora que você tá falando
de transformação, de perda ou acrescento
de uma predicação, aí entra a questão da
dialética, entende? Quando que se formou
a vida no útero, isso você não, isso é
dialético. Quando que uma comunidade se
tornou industrial, isso é dialético,
certo? Entenderam? Tem temas que a
dialetidade tá colocada, que a a
dialetricidade tá colocada no processo
de perda e ganho de predicação, tá?
Vocês veem isso aqui com muita clareza,
ó. Quando vemos que um homem que perdeu
a maioria dos seus cabelos, dizemos que
é careca. Mas como determinar em que
momento exato da perda do cabelo se faz
o homem careca? Percebem? Então,
dialeticidade tá aqui, ó. Não tá em
negar as leis da lógica, tá? Quando
diser assim: “Ah, vocês vocês acreditam
na dialética, vocês negam as leis da
lógica”. Você ri da cara desse cara, dá
um tapa na cara dele e fala
assim: “Você é burro, hein? que
pariu, hein? Você é burro, hein?” Vocês
entenderam? O procedimento correto é
isso. Se alguém disser assim: “Você
acredita em dialético, então você nega
que a é igual a A?” Aí você dá um tapa
na cara desse filha da ri da cara
dele e fala: “Você é burro, hein? Você
não tem vergonha de ser burro, não?” É
assim que você trata. É assim que você
trata. Não tem conversa. Certo? Porque
isso é de informação, gente. Isso é pura
e simples de informação. Isso é tipo
decálogo de lening. Dizer que quem
acredita em dialética não acredita em
lógica formal é a mesma coisa que de
decálogo de len, só que no campo da
filosofia. Por isso que eu me irrito,
né? Vocês sabem que declago de len é uma
mentira? Vocês sabem que isso é
difamação? Pronto. Dizer que quem
acredita em dialética nega lógica
formal, isso é pura difamação, entendeu?
É pura difamação. Então você dá um tapa
no cara do filha da ri da cara
dele e fala: “Caralho, tu é burro,
hein?” Você não conversa com a pessoa,
tá? Porque é pura difamação. É pura e
simples diformação. A dialeticidade é um
problema relacionado aos processos de
transformação de predicação. Quando que
uma coisa deixa de ser algo e se torna
outra, é aí que entra a dificuldade de
distinguir se a coisa é ou deixa de ser
predicada pela coisa, certo? É no
processo de transformação, processo de
modificação, só
tá? Então é porque o pessoal é burro.
Então, quando eles estudam, eles não,
eles, eles não sabem Aristóteles de
ensino médio, meu querido. Eles aprendem
para lacrar na internet, eles não leem
em grego, eles não sabem do que eles
estão falando. Vai por mim, vai por mim.
90% desses caras nunca leram
Aristóteles. Então veja, eles pegam
Aristóteles porque existe essa
discussão. A dialeticidade ela dá um
passo a mais do problema do da lógica
básica comum aristotélica. Ela dá um
passo a mais que é insinuar o seguinte:
olha, existe uma dificuldade quando a
gente trata dos processos de
transformação que Aristóteles não
resolveu. Aquela conversa mole dele de
ato e potência não resolve. Não resolve.
não resolve. Então é por isso que a
gente supera o aristotelismo. A gente
não fica contra, é afrebum, a gente
supera e não refutou Aristó. Ele tá
dizendo assim, ó, tem coisa a mais a
dizer sobre isso. O problema do paradoxo
de sorites, o problema do navio de Tesu.
Você vai somando essas informações para
dizer a lógica aristotélica não dá conta
disso. Aí você dá um passo a mais, você
não refuta Aristóteles. Mas aí eles se
prendem, Aristóteles, por causa da
imagem da escolástica, por causa que no
Brasil o fascismo brasileiro, é isso
mesmo, tá gente? O fascismo
brasileiro ligado a a como é que é o
nome daquele babaca feio também para
aqui o fascista
brasileiro, o integralista. Como é que é
o nome daquele moleque feio? Aquele
moleque feio, fascista, filha da
Como era o nome dele? É, vamos,
gente, me ajuda aí. O o
feio
Plínio, o Plínio Salgado, o Plínio
Salgado, ele ele criou um movimento que
é o seguinte, é culturalista e aqui nós
temos uma cultura católica e ele
arregimentou o maior partido fascista do
mundo fora da Itália, tá? Então esse
maior partido criou pensadores que eles
são defensores da o o fascismo é sempre
culturalista, sempre sempre
culturalista. Então, pelo culturalismo
que o Plínio advogou, por exemplo, ele
fala na, ele é igual vocês, lacrador,
filha da né? Anauê, porque é um
grito indígena. Olha como somos presos
nas nossas raízes, tá? Seu bando de
pós-moderno filha da né? Então é a
mesma coisa, tá? Então ele apela para as
origens. Apela para as
origens. Ah, apela para as origens.
Veja, não, as culturas antigas,
indígenas e não sei quê. O Plío faz
isso. Teve um movimento fascista negro,
tá? No Brasil. Teve um movimento
fascista negro no Brasil, tá? Tudo, tudo
isso existiu. Tudo isso existiu. Então
você apela para as origens, não, as
múltiplas ontologias, a minhaasca e etc
e tal. Isso tudo tava em plío, tá? Por
isso que o grito de guerra dele é Anaê,
que é um grito de guerra tupi, né? Então
veja, então ele apelava para isso. Não
sabia disso não, disse o camarada Vitor.
É por isso que a gente tem um monte de
marxista web comunista na internet
apelando para culturalismo, né? Porque
não conhece a própria história do país e
etc e tal.
Eh, então, então, fascismo brasileiro,
ele criou uma ligação que é o seguinte:
começaram a aparecer pessoas que
perceberam que não bastava ser um um uma
elevação do do passado em glório, não
sei o quê, tinha que ter uma clareza que
tinha que apelar para as origens
aristocráticas brasileiras. Então,
quando vão fazer as a
a o elogio das origens aristocráticas,
vão vai ter que fazer o elogio, vai ter
que fazer o elogio da monarquia, o
elogio da
catolicidade. Então, a filosofia que foi
gestada dentro do fascismo brasileiro,
muita dela, vou posso posso caçar os
personagens depois. Aliás, tem um vídeo
do Vou fazer melhor, vou indicar para
vocês, hã, vou indicar para
vocês. Como é que é o nome do
cara? Eu sempre esqueço o nome do cara.
Como é que é o nome do nosso
historiador? Como é que é o nome do
nosso
historiador? Como é que é o nome do
nosso historiador, hein? E o nosso
historiador aqui,
o Rodrigo,
não, Ricardo. Ricardo Brussell.
Ricardo. Vamos lá, Agora para
achar o vídeo,
hein? Para achar o vídeo aqui, ó.
Achei. Deixa eu tirar da tela. Só deixa
eu
colocar parar
tela. Vocês vão ver esse vídeo aqui,
ó. É isso. Está gravandoes políticos.
Isso. Busaidismo, tá? Busaidismo. É isso
mesmo. Exatamente. Tá. Nosso
intelectual, nosso intelectual, tá? O
Ricardo, eh, Ricardo Oliveira, ele fez
um vídeo aqui de uma hora que você vai
assistir, você vai assistir, senão,
senão você vai morrer. Se você não
assistir, você vai morrer. Ateísmo da
ditadura militar. E você vai, vai
conhecer o buzaidismo, tá? Busaidismo.
Busaidismo, que é o desenvolvimento do
fascismo. Depois que o fascismo foi
derrotado, você viu, existiu eh o
movimento militar e ele era eh ah ele
era ele era reacionário, etc. e tal. E é
daí que o Olá de Carvalho tira tudo que
ele tirou, tá? O Olá de Carvalho é todo
na base dessa merda. Então, qual é a
questão? A questão é criar uma cultura,
eh, uma um culturalismo brasileiro
baseado na recuperação da imagem
monárquica, baseado na recuperação da
imagem eh cristã e baseado, portanto, na
intelectualidade
portuguesa e
medievalesca do do pior da pior fase do
cristianismo, que é o seguinte: durante
a Idade Média, o cristianismo católico,
ele se sustentava na base política das
relações políticas que fazia com eh as
líder lideranças germânicas e na base de
sua própria perna, porque o
cristianismo, ah, ele é a única
instituição que sobrevive à queda de
Roma, certo? O cristianismo católico e o
ortodoxo depois, né? É a única
instituição que sobrevive à queda de
Roma ocidental. Então, ela é o elo
político dessa organização que vai se
manter ali quando os germânicos invadem,
tá certo? Germânicos invadem a região.
Quem é o elo que cola essas estruturas e
justifica o poder desses invasores? Quem
justifica o poder desses invasores e
santifica essas pessoas, desde que elas
se tornem católicas, é a Igreja
Católica, que é a única instituição
social que sobreviveu a queda de Roma. A
única instituição séria que sobreviveu a
queda de Roma. Então, a baixa da a alta
Idade Média, né, o início da Idade Média
é a parte em que o catolicismo
sobrevivia por suas próprias pernas.
Quando começam a surgir as cidades e o
capitalismo começa a se desenvolver, o
capitalismo mercantil ainda, ainda sem
atravessar o Atlântico, ainda só preso
ali no Mediterrâneo, quando isso começa
a acontecer, a influência, a influência
do mundo muçulmano é muito grande. Ali
você tem a relação com povos judaicos
ainda na região antes de serem expulsos
na no período moderno, né? E é o momento
em que a Igreja Católica de verdade fala
por suas próprias pernas. Então ela
escreve seus próprios textos, vai seu
próprio pensamento e etc e tal. Quando
você entra no período de renascimento,
quando você entra no período de
renascimento, começa a entrar
cultura, cultura renascentista, que o
nome próprio já diz, uma recuperação do
mundo pré-cristão, que é o único mundo
que era sério de verdade, né? começa a
ser recuperado e começa a entrar a
influência do islamismo a rodo. E como
tinha aquelas brigas e Constantinopla
tava para ser derrotado e cair, muitos
padres lá de Constantinopola, muito
muita igreja ortodoxa caminhou paraa
Itália e por isso que começa a se ler
Platão e etc e tal, inclusive, né, surge
o neoplatonismo ali na Itália e etc. Eh,
então assim, com o desenvolvimento do
comércio no Mediterrâneo, o cristianismo
começa a se né? Ele começa a se
e ele vai absorvendo culturalmente
a cultura, né? O cristianismo vai se
paganizando, né? Vai se paganizando, vai
se paganizando cada vez mais. E a
paganização mais suprema desse movimento
foi a aceitação de Aristóteles como base
do pensamento eh cristão. Porque isso
era comum no pensamento islâmico, no
pensamento cristão não. Foi uma luta
para incluir Aristóteles dentro do
pensamento cristão na Europa. Não foi
fácil aceitar
ortodoxizar Aristóteles dentro do
pensamento ah cristão. E isso já é
sintoma da decadência doente do
cristianismo católico. Porque o
cristianismo católico doente, decade.
Face a esse monte de visão de de mundo
que tá aparecendo, ele precisa não
apelar pra fé, mas precisa tentar dar
uma justificação racional. E como o
cristianismo é podre de justificação
racional, porque a base dele é a
justificação da fé, ele começa a
precisar cada vez mais, por critério de
sobrevivência apelar para um pagão, como
era Aristóteles, né? a pegar e aí o
cristianismo se paganiza. Só que esta
força do cristianismo paganizado vai
acabar representando. Depois que
acontece a revolta protestante, que vai
se pipocar um monte de reflexões e um
monte de estruturas políticas. A partir
daí você tem ah um
um uma formação de identidade católica.
Uma formação de identidade católica que
é para quem no Brasil, no Brasil os
fascistas recorrem, entenderam? No
Brasil, como a gente é de maioria
católica, para você apelar paraas
origens culturais do Brasil, você apela
para uma supremacia católica. Então você
vai o que que acontece no fascismo
brasileiro. Aí eu vou repetir aqui para
vocês, certo? Vejam esse vídeo aqui do
do buzaidismo para vocês entenderem. E o
velho fascista do Olavo não passa de um
fascista. Ele tá traduzindo essas coisas
adaptando pro século XX. Nada mais do
que isso. Trazendo os Estados Unidos do
que fazem lá. Só que lá é diferente, né?
Porque você não tem esse apelo, porque
lá você não tem eh a formação eh
protestante, então é outro tipo de de
fascismo lá. Aqui no Brasil o fascismo
tem que ser católico, entendeu? Porque a
maioria do povo brasileiro é católico.
Por enquanto, né? Por enquanto. Daqui a
pouco o fascismo muda de cara porque
daqui a pouco os protestantes vão
passar, né? Mas eh enquanto o Brasil é
católico, né? O fascismo tem que ser
católico, né? Então o fascismo
brasileiro começa a adequar-se a essa
ideia. Então você vai ver um padrão,
pode notar, pode notar que vocês vão
notar com tranquilidade. Vocês vão dizer
se eu tô mentindo, se eu tô falando a
verdade. É um apelo culturalista a ideia
de que a Igreja Católica é é o eh é a
verdade e a vida, né? Uma ignorância
completa de como a monarquia eh lutou
contra a Igreja Católica, né? Como a
monarquia ficou do lado da maçonaria
contra o catolicismo, então é um elogio
histérico à monarquia sem entender que a
monarquia lutou contra o catolicismo. É
completamente patético, né? Eles ignoram
isso
tudo. É um elogio. É um elogio da esposa
do rei, né? Da da da da menina lá, da da
da meninota lá, porque a meninota é da
família Rabisburgo, certo?
Eles adoram Pedro, mas pelhor do que
adorar Pedro, eles adoram a menina da
família Rabsburgo. Sabe por quê? Porque
eles querem criar um elo de que o
projeto deles de grandeza é tão grande,
é tão grande, é tão grande, é tão grande
que se conecta, que se conecta com a
imagem do
rabisburguismo, porque o rabisburguismo
ele
dominou Leopoldina.
Exatamente, porque ele dominou, o
rabisburguismo dominou eh a Espanha na
época em que a Espanha e Portugal que a
Espanha e Portugal juntos formavam um
império onde o Sol não se põe. Antes da
Inglaterra ser o maior império do mundo,
você tinha o império espanhol. Então
eles se pegam à imagem da força que os
Rabisburgos desenvolveram por ser uma
uma vertente de de disputa dentro do
Sacro Império Romano Germânico, né, que
é o império mais doente que existe na
história. O império mais doente que você
pode, imagina o império
doente, tipo o império turco otomano no
final do século XIX, o império
completamente doente, né, defasado, se
destruindo, etc.
Então, o império turcotomano foi doente
no século XIX, mas ele foi fodão antes.
O império o sacro império romano
germânico, ele sempre foi doente. Ele
sempre foi débil débil mental, ele
sempre foi
doente. E especificamente no Zabisburgo,
no Zabisburgo você tem algo a mais em
relação a isso, porque os doentes do
Zabisburgo eles transavam entre si.
Incesto para eles era era para ser no
parque. Incesto para eles era para ser
no parque, porque eles faziam do incesto
uma forma de se manter no poder. Eles se
casavam entre si o máximo possível, o
máximo possível para se manter no poder.
Então eles criaram uma força muito
grande na estrutura, ah, na
estrutura, na ala austríaca. E essa ala
é tão poderosa, ela vai e eles ficam com
quechão assim feio para Eles
são doentes, completamente doentes. Os
Rabisburgos é doença pura, é só doença.
Rabesburgo é só doença. Só que o que que
acontece? Eles ficaram, eles ficaram tão
fortes que eles conseguiram abraçar o o
criar um braço católico, ah, um braço
católico na Espanha e em Portugal, na
época do ápice da Espanha e Portugal,
onde Espanha e Portugal eram a maior
estrutura política do planeta Terra. E
depois eles foram derrotados pela pela
Inglaterra e pela Holanda, né? Primeiro
pela Holanda, depois pela Inglaterra.
Então eles foram afundados pela
Inglaterra e depois pelo Holando,
simplesmente porque eles não aplicaram o
capitalismo. Eles estavam fazendo
bulianismo do da estrutura do do sua
expansão material. Mas veja só, mas
existe a lembrança. Entenderam? Vocês
entendem o que eu tô dizendo? Eu tô
contando isso tudo para dizer para você
assim, ó. Existe a lembrança de
grandeza. Se teve uma vez que a Igreja
Católica ficou perto de dominar o mundo,
a a a vez mais próxima disso acontecer
foi quando os Rabisburgos estavam na
casa da Espanha.
Entenderam? Entenderam?
Então, o fascismo brasileiro vai apelar
pra imagem da casa de Rabisburgo como
essa memória, como essa memória da época
em que o catolicismo quase dominou o
mundo.
Entenderam? Entenderam isso? Então, o
fascismo brasileiro é isso, gente. O
fascismo brasileiro é isso. Tá vendo os
queixos dele? Como é que é feio para
Eles são doentes, completamente
doentes. Tem que deixar isso muito
claro. Todo mundo tem que saber isso.
Quando você vê um cara aí pagando pau
para os absbook, você fala: “Aqueles
aqueles caras que fazia incesto, que a
mãe comia o filho, que o filho comia o
tio e que que tinha tudo queixo
deformado porque era incestuoso?” Pode
usar, pode usar. Zoa mesmo. Zoa mesmo.
Porque ele eles têm eles têm
temperamento, fascista tem temperamento
frágil. Eles eles acham que eles são
todos muito fortes. Era tudo doente,
certo? Tudo doente mesmo. Era tudo
doente por causa do processo de incêo
que eles faziam, tá? Tem que lembrar
isso. Lemb, divulguem isso por aí, tá?
Rabisburgo era tudo doente porque era
uma família incestuosa, nojenta, tá? Não
esqueçam de de espalhar essa informação.
Família Rabsburgo era doente do ponto de
vista físico mesmo, porque era toda vez
a mãe comendo o tio que come primo, que
come não sei o quê, tá? Tem que lembrar
eles disso, porque eles acham que eles
são eles, o fascismo se constrói na na
imagem do grande, forte, tal, era tudo
doente, tá? Tudo doente, cheio de
hemofilia, tudo tudo
tudo doente, tá? Não foram grandes
homens, só que eles são tão nojentos,
doentes, fodidos, que eles conseguiram
que eles conseguiram chegar nas casas
que já eram poderosas. Eles por
casamento e não por guerra, certo? Por
casamento. Ou seja, vocês t que deixar
muito claro, Rabisburgo cresceu por
Rabisburgo cresceu por
sabe? Não é porque era um
brabo, não. Era por Então, na
base da eles foram conquistando
regiões e chegaram até o reino de de
Espanha e chegaram no reino de Portugal
na base da da da tá? Na base da
E aí eles conquistaram na base
da um império que já era grande,
que eles não ah que eles não
construíram, tá? Não construíram. Então
a gente tem que lembrar, sa, lembrem-se
que o fascismo do Brasil ama a família
Rabsburgo, tá? E aí você tem que lembrar
para eles que são gente deformada,
doente, doente, deformada, doente e
promíscoa. Doente, deformada e pode
lembrar, eles vão ficar tudo chorando no
banho quando eles descobrirem que isso é
verdade, tá? Então, lembrem d que essa
doença, essa doença, essa doença era
católica. Essa doença católica chamada
família Rabsburgo, elas elas
conquistando a Espanha conquistaram,
portanto, em certo momento o local que
mais tinha território do mundo. Aí o
fascismo brasileiro se apoia nisso.
Vocês
entendem? Vocês entenderam isso? Todo
mundo entendeu isso? Todo mundo entendeu
isso? Todo mundo entendeu isso?
Pode escurraçar esses caras, pode tirar
onda para Eles vão ficar tudo
de cotovelo doído quando eles souberem
da realidade. Esse tudo que eu tô
dizendo é simplesmente verdade, tá? Tudo
que eu tô dizendo é simplesmente
verdade. Uma família doente, uma uma
família doente, totalmente doente,
totalmente perniciosa sexualmente,
fazendo, transando todo mundo com todo
mundo na família para manter o poder
político de um estado, né? para manter o
poder político de um estado.
Eh, não, e assim, tem que falar, gente,
vocês têm que falar isso, tem que ter
tem que ter 30 vídeos disso, tá? A
história da doença da família do
Zabesburgo, a história da é nojento, é
nojento, é simplesmente nojento, tá? E
eles usam, o fascismo brasileiro usa
isso. Então, a gente tem que tirar a
onda com esses caras, porque eles acham
que isso é grande merda, né? Então eles
conquistaram o império espanhol na base
da não foi na base de nenhum
homem, zarão, foi na base da E
aí é importante lembrar que eles são
nojentos, feios e doentes e que o
fascismo, se ele quer ser se ser colocar
em cima disso, que ele que se né?
Então, ah, e aí lembrando de uma coisa.
Então, lembrando de uma coisa. Então,
nesse momento você vai ver esse vídeo
aqui, tá? Você vai ver esse vídeo aqui,
ó, como é que o fascismo brasileiro se
apoiou nessa ideia da defesa do
catolicismo como base, etc. e tal. Você
vai ver como é que é o buzaidismo que
caçou as pessoas, que propôs a o caçar
os ateus, etc e tal. Tá, tá tudo na
história do Brasil. Tá tudo na história
do Brasil. Tudo na tudo na história do
Brasil. Então, para que que eu tô
dizendo isso? Por que que eu tô dizendo
isso? Que é engraçado para por
isso que eu tô dizendo isso. Mas vamos
continuar aqui. Eh, compartilhar a tela.
Vamos voltar pro
texto. Ah, a gente tá dizendo isso para
dizer assim: “Esses esses molecotes que
não sabe ler grego, sabe nenhuma”.
Sabe nenhuma, tá? Sabe
nenhuma esses m a lógica. A igual a e
etc e tal e pi pi pi pó. Esses caras
todos que vem com essa conversa, eles
estão vindo com essa conversa para
difamar o marxismo antes de você
conhecer, tá? É por isso que eu tô
falando disso. É por isso que eu tô
falando disso, tá? E eles vão basear,
não, porque eu sou muito aristotélico,
não. nenhuma. Eu li mais
Aristóteles do que você. Eu li mais
Aristóteles do que você. Pode, pode
meter essa. Pode meter essa. Li mais
Aristóteles. não sabe de merda
nenhuma. Sabe de merda nenhuma, tá?
Fascismo todo brasileiro é baseado
nisso. A a na tríade, eh, na tríade,
paganismo aristotélico, eh, paganismo
aristotélico,
eh, paganismo
aristotélico, catolicismo, catolicismo
militar, catolicismo militar. nesse
apelo com a cruzada e etc e tal, para
mostrar que é homem, não sei quê, um
gordo de 200 kg em cima do cavalo, se
candidatando a deputado e fazendo
propaganda. Ah, veja bem, eu sou muito
mal, eu sou muito católico e eu olho a
minha espada e etc e tal. Tá bom? Então,
catolicismo militarista patético,
patético. E incesto monárquico, eh,
rabisburgiano, tá? incesto monárquico
rabisburgiano. Então essa é a tríade que
monta o fascismo brasileiro do século
XX, que é o Olavismo, tá? Então vocês
têm que saber essas coisas, tá? Vocês t
que saber essas coisas, vocês têm que
saber mais do que eu. Vocês não podem
parar de estudar isso. Vocês têm que
saber cada vez mais sobre como foi
patética a a o ingresso do aristotelismo
no ou seja, já é um momento de
decadência do cristianismo católico ao
ingresso do aristotelismo em suas
correntes. Vocês têm que saber, né, a
história sobre o a transformação disso,
tem que saber a história
do da nojeira, que é o rabisburguismo,
né? Tem que saber isso também. E tem que
saber como que as cruzadas, na verdade
ajudaram a destruir o império cristão no
Oriente, tá? Vocês têm que saber como as
cruzadas eh ocidentais ajudaram a
derrubar um império cristão de verdade
sério, que existia ali no oriente
chamado império bizantino, tá? Vocês t
que saber essas coisas. Vocês t que
saber essas coisas. Vocês tem que se
informar sobre essas coisas, porque
assim a gente vai vencer o Olavismo, tá?
É assim que a gente vai vencer essa
bosta que é o Olavismo, tá? Então vamos
voltar ao texto.
Ã, mesmo assim, porém, a abrangência
dessa respeitável fórmula não é
irrestrita. Quando somos questionados
sobre a realidade de um objeto que de
fato existe, respondemos positivamente.
Mas quando um objeto apresenta-se em um
estado de vir a ser, em vi de tornar-se,
nós temos boas razões paraitar em nossa
resposta. Quando vemos um homem que
percebeu ou perdão, que perdeu a maioria
de seus cabelos, dizemos que é careca.
Mas como determinar em que momento exato
da perda do cabelo faz um homem careca?
Para cada pergunta específica sobre se
um objeto possui uma essa característica
ou aquela. Percebem que eu digo? Nós
devemos responder sim ou não, mas apenas
sobre aquilo que não se pode ter
qualquer dúvida quando você tá em
processo de transição. Não. Eu falei
isso tudo porque sempre vem uma do
moleque metido aristotélico dizer:
“Nossa, mas você é dialético, então você
acredita que a não é igual a A? Então
você tem que aprender a dar essa
resposta aqui, entenderam? Fechado o
parênteses, você tem que aprender a dar
essa resposta. Dialética não é sobre
negar os princípios da lógica formal, é
sobre complexificar nos processos
específicos de transição e só. Entendeu?
Entenderam? Só. Só. E toda vez que você
pegar um desse moleque desse mentiroso,
você tem que saber mostrar um um Planof
para ele, tem que saber mostrar o Lenin
para ele, tem que saber mostrar o Trotsk
para ele. Acho que tem um texto de Mal
Zedong também que fala sobre isso, tá?
Então a gente tem tradição, gente. A
gente não precisa inventar a roda, não.
Vocês estão entendendo?
Ô NKVD Tim de merda, você não vai
inventar a roda não, sua mula do
Você vai estudar, entendeu?
a gente já tem tradição, os caras já
enfrentaram essas coisas, não precisa
escrever de novo, já tem resposta para
isso
tudo. Então, mas quando respondemos
quando um objeto está passando por uma
mudança, quando está na eminência de
perder uma dada característica ou
adquirir a outra? A resposta pode ser
naturalmente de acordo com a regra, mas
a regra não será definitiva a menos que
esteja de acordo com a fórmula de sim é
não e não é sim, pois seria impossível
responder definitivamente de acordo com
a fórmula sim ou não, tal como nos
recomenda UberG.
H, a objeção pode naturalmente se fundar
no argumento de que a característica que
o objeto está perdendo ainda não deixou
de existir e que a característica que o
objeto está adquirindo já existe. De tal
maneira que uma resposta regida pela
fórmula ou sim ou não é possível, na
verdade obrigatória, mesmo quando o
objeto em questão está em processo de
transformação. Mas tal afirmação é
errônea. jovem que pode crescer os pelos
sob o queixo, certamente terá uma barba,
mas ainda não podemos falar dele como
homem de barba. É sempre o problema da
transição, só tá vendo? Pelos sob o
queixo não são por si uma barba, embora
virão a ser.
Para uma mudança atingir o grau
qualitativo, deve atingir um limite
quantitativo. Aquele que se esquece
disso é incapaz de expressar uma opinião
definitiva sobre as qualidades. Mas
Pedro, Pedro, Pedro, veja bem,
Pedro, duas horas de vídeo. Chega de
vídeo, concordo. Chega de vídeo, chega
de vídeo. Eu já aprovei meu ponto, mas
eu vou mostrar uma coisa. Aí eles vão
dizer assim: “Pedro, mas você é muito
dogmatic.
que a placana falou isso tá certo? Você
acredita em tudo que a placana falou?
Não, porque eu estudo filosofia de
verdade, né? Você vai fazer assim,
ó.
Dialeteísmo. Dialeteísmo. Aí você vai
clicar aqui, ó,
Stanford. Certo? E aí você, se você quer
filosofia
contemporânea sobre dialeteísmo, né? a
questão da não contradição, o
desenvolvimento, o questionamento com
base na discussão lá do Metafísica Gama,
que é onde aparece eh Aristóteles
questionando a dificuldade que
Protágoras vai colocar sobre as coisas
serem ou não serem. Aí ele questiona
protágoras, fala: “Olha, se não tiver
definição de ser e não ser, então não
tem verdade, não tem discussão, que é a
mesma coisa que tá acontecendo na
discussão do
teto. Aí você vê que para isso você
precisa gerar um um
um uma discussão sobre lógica. Aí lá no
Metafísica Gama de Aristóteles tem as
bases da das regras da lógica e etc. Lá
a lei da da não contradição aparece
pió”. E daqui a gente tem uma discussão
sobre o que que quando a gente fala de
dialeteísmo em filosofia contemporânea,
assim, por vários autores que não são
marxistas, que não são marxistas,
entenderam? Que não são marxistas.
Tranquilo? Aí você vai ver aqui eh o
maior lógico do Brasil, né, que é o que
é o Newton, que falava de lógica para
consistente. Aí você vai ver esses
moleques metido à lógica dizendo assim:
“Eu respeito muito Newton da Costa, eu
respeito”. Mas nesse negócio de
dialeticidade, lógica paraconsistente,
eu acho que ele tá errado, porque eles
estão fazendo guerra cultural contra o,
não é eles estão fazendo guerra
cultural contra o marxismo. Aí eles não
são capazes de admitir a importância do
Newton da Costa, que é um dos únicos
filósofos sérios que eles jáis existiram
no Brasil. Nem tem filosofia no Brasil.
Brasil é só lixo. Mas assim, o Newton da
Costa é um filósofo sério, certo? É, é,
para mim provavelmente é o maior
filósofo do Brasil. E ele discutia
dialeticidade, né, ao discutir lógica
para consistente. Ou seja, o único
filósofo do Brasil sério do planeta que
que teve nome, que é reconhecido
internacionalmente, deve ter ele mais
cinco no máximo, eh, reconhecido
internacionalmente. Qual era o tema que
ele debatia? Dialeticidade. Aí a gente
vê os caras na internet falando: “Ah,
mas dialética já foi
refutada”. Beijo no coração de todos.
Aprendo a defender a posição de vocês.
Não acreditem em culturalistas que não
gostam de estudar. Eu amo vocês todos.
Falou, valeu e até mais. Venceremos.
[Música]
[Música]
[Música]
Ah, bom.
[Música]
Ah, veja só, esse vídeo aqui de hoje,
esse vídeo aqui de hoje, ele serviu para
que eu explicasse para vocês, tá bom?
Que a tradição materialista e a tradição
eh dialética, tradição do materialismo e
do do do, né, tradição materialista,
dialética e etc e tal, elas são
tradições que são fáceis de se
enfrentar, certo? Elas não são coisas
ocultas que só os profissionais,
macabros, leitores em
900D, eh, são capazes de acessar. Eu
queria que vocês se apropriassem disso,
certo? Eu apresentei para vocês onde é
que vocês acham os escritos de George
Plehanov, que foi elogiado como Polen
como o maior escritor de filosofia do
marxismo russo até do mundo em certa
época que ele fala isso. Então, ah, eu
quero que vocês entendam que cada vez
vocês têm que se aprofundar mais, ler
mais, conhecer mais sobre esses temas. A
gente, vocês não podem ficar presos ao
que eu falei aqui sobre dialeticidade ou
sobre materialismo, etc. e tal. A gente
precisa de quadros que cada vez mais
traduzam obras que a gente não tem sobre
materialistas do século XIX, do século
XX, sobretudo, ã, para agora, certo? A
gente precisa de pessoas que traduzam
obras sobre dialeticidade. A gente
precisa de autores que leiam aqui, ó,
falando sério, colocando aqui na tela de
novo, tá? Eu fiz um, eu fiz um pouco de
de exagero aqui na minha fala, tá? Da
lógica paracistente, etc. e tal, mas o
tema da dialeticidade, do dialeteísmo,
como é colocado na Play to Stanford, a
gente tem que dominar isso aqui, tem que
ter alguém que de um curso só sobre isso
aqui, ó. Não é pequeno esse texto. A
gente tem que ter nos nossos quadros
alguém que dê um curso sobre isso, que
saiba falar sobre esses temas, certo?
Divisão de
tarefa. Agora vocês têm que estudar,
Vocês têm que estudar. A gente
tem que estudar. A gente tem que criar
pessoas que cada vez mais achem
importante esses temas. Eu não domino
esses temas. Vocês devem ter percebido.
O que eu quis demonstrar aqui é que não
é um tema difícil. Você pode chegar sem
entender nada. Sem entender nada e
começar, ó, começar cada vez mais entrar
nessas nessas nesses debates, nesses
temas, certo? você não entende, mas se
manifesta, tem a sua opinião, tem abril,
pega uma num texto desse e tenta
ler e fala assim: “Olha, Pedro, eu
tentei ler isso aqui, não consegui
entender, será que tem um grupo de
pesquisa e etc e tal?” Certo? A gente
tem que montar um núcleo de produção até
pra gente errar as coisas, certo? Não
tem problema errar. Ah, Pedro, mas
quando você falou aqui do Aristóteles,
tá errado. E aí, eu tenho cara
de Deus agora. Certo? Eu tô tentando
incentivar em vocês que a gente tenha
produção nesse sentido e que a gente
construa produção no sentido para daqui
a pouco começar a vender produção nesse
sentido. A gente precisa ter um um
público consumidor de
filosofia, de filosofia materialista, de
história materialista. A gente tem que
ter um público consumidor, porque daqui
a pouco eu vou começar a vender produto
para vocês. Aí veja, se eu tiver um
núcleo de pessoas que de repente, olha,
eu conheço um cara que dá aula sobre
isso e etc e tal, a gente chama o cara,
edita o livro do cara,
entenderam? A gente tem que fazer força
contra o Brasil para não é possível que
tudo que vocês vão fazer ficar, ah, eles
têm dinheiro, então faz dinheiro,
Ah, eles t dinheiro, não tem.
Vai chorar. Vai chorar nessa A
gente tem que dar um jeito de entrar
nessa disputa de ideias, tá bom? Então,
não vim aqui para dar a palavra última,
tá? Eu não vim dar aqui a palavra
última, eu vim incentivar que a gente
comece a consumir essas coisas. Por isso
o tomo provocativo de tantas falas que
eu fiz, tá bom?
para estigar mesmo. Ah, o Pedro errou
aqui é 500 vídeos sobre isso que o Pedro
errou aqui. Isso. Faz vídeo aí mostrando
que eu tô errado. O interessante a gente
promover uma estrutura de criação de
cultura nesse sentido, tá bom? Beijo no
coração de todos. Falou, valeu. Até
mais.