Olha o povo rosa. Olha o povo rosa aí.
Olha o povo rosa ali. Povo rosa. Povo
rosa. A baixaria começou por changou.
Povo rosa no meio da confusão, ele é o
centro da atenção. Povo rosa. Povo rosa.
Invocaram povo rosa. Soltaram povo rosa.
Olha o povo rosa aí. Olha o povo rosa
ali. Povo rosa. Povo rosa. Povo rosa.
Paixaria começou. Pois chegou o povo
rosa no meio.
A gente já tava ligado já. A já tá ao
vivo já.
E tem um cavalete.
Não, mas agora já era. Agora vamos. Já
estamos indo. Inclusive
para mim procurar cavalete ainda que eu
não posso ter desaparecido.
Certo.
É, pera aí. Não tô te ouvindo, mano.
Não tô ouvindo nada.
Deu algo errado no áudio aí. O áudio tá
dobrado. Eu tentei cancelar aqui para
não girar o áudio. Seu áudio tá dobrado
aí?
O meu? Ah, é porque eu tô ouvindo vocês
pelo próprio microfone, né, do pelo
próprio celular.
Deixa eu ver aqui. Pera aí.
E é, não vai dar. Vai, vai ouvir
dobrado. Eu tô ouvindo você
só se for um fone. Fone
é, você precisa de um fone.
O fone no celular agora. É, não sei.
Vou cancelar o ódio.
Cancelado.
Cancelado.
A quem interessa calar com Gonzá?
Ó, vocês estão me ouvindo? Vocês me
ouvem bem?
Tá retornando, tá vendo?
Aham. Mesmo quando ele mutado, então tá.
Teste.
Te ouvindo. Tô te ouvindo. Vai se sai o
som aí.
Teste de áudio. Teste de áudio.
Pera aí, deixa eu testar um Bluetooth
aqui. Vou tentar para ver se põe o som.
Pera aí que eu vou tentar ver para mudar
o som. Pera aí. Tinha que ter testado
isso antes, não deu certo. Fala o
pessoal esperar. Vocês estão esperando
ouvindo a gente depois.
O o áudio tá bom, mas tá retornando, né?
O áudio tá bom, mas tá retornando. O
problema é esse.
É.
Não, então você fechou ali. Eu vou para
aí
e o meu fone.
Pera aí, pera aí, pera aí, pera aí. Fica
aí, fica aí, fica aí, fica aí.
É, mas ele não tá. Pera aí, vamos ver.
Ah, pera aí que eu tô testando o negócio
aqui, gente, para ver se funciona.
Ia, ia não ia dar de qualquer jeito.
Eles estão ouvindo bem? Gente, só a
gente tá tendo retorno. Será? Porque
ninguém tá reclamando. Vocês, eu tô
ouvindo vocês com retorno normal assim,
sem nenhum problema. E agora tô tentando
testar outra coisa que eu não sei se eu
consigo
aqui seu microfone.
Eu vou embora. Tchau.
Volta para eles.
Pera aí.
Você tem que mandar, então tem que ser é
a s, né?
Calma aí que o Marcelo sabe
porque o Marcelo faz audiência.
Pera aí. Ele foi embora. Não era para
ele ir embora, tá gente? A gente tá
tentando fazer,
ó. Mas eu estou aqui. Eu não hackei o
canal dele, tá?
Eh, vocês estão ouvindo a gente?
Meu Deus, eu descobri o que aconteceu.
Eu descobri o que aconteceu. Eu não vou
dizer o que aconteceu.
Eu simplesmente não vou dizer o que
aconteceu.
Que que você fez de errado
agora? Não, agora eu não ouço o Glauso.
Agora eu não ouço o Glauso.
É o YouTube que tava aberto.
Eu não vou admitir isso ao vivo não. Mas
agora não ouço o Glaus. Cadê você, R?
Pessoas
que est nos vendo, tudo bem com vocês?
Eu não ouço ele. Eu só tava
Eu vou falar com as pessoas pelo
seguinte, gente.
Este cenário a gente quer montar para
fazer o podcast.
Então a live de hoje é pra gente
conversar e testar todas essas coisas.
Então vocês ajudem a gente também.
Tava mudo, Glaus, né? Eu não tô maluco.
Eu não tô maluco.
Aí, alô. Tô te ouvindo
aí. Agora deu certo.
Deu certo. Você tá ouvindo dobrado?
Yes.
Ah, não. Deixa já. É, deixa
tá tudo certo. Tá tudo certo.
Tá tudo certo.
Daqui a pouco eu joga de lado. E aí,
meus queridos amigos?
Tá maior equipe técnica aqui até. Vocês
não tão ideia.
Tudo bem com vocês?
Tudo bem mano. Ó, vocês quem acha acho
que E aí?
Agora sim. Bem-vindos todos. Bem-vindo,
camarada Gláuscio. Bem-vindo, camarada
Tamires. Tudo bem com vocês? Tudo bem
para vocês aí que chegam agora? Olha só,
pessoal bonito, pessoal maneiro. Eh,
hoje a gente tá fazendo, como a Tamir
estava falando, eh, eu eu não estava
prestando atenção, inclusive, que eu
tava desesperado tentar encontrar o
problema e acabei descobrindo que o
problema é a minha burrice, né? Ai, meu
Deus do céu, que vergonha. Mas vamos lá,
então. Tá funcionando, tá funcionando.
Ele tá que tenta de Ele tá ele tá
tentando ajeitar a câmera dele ali. Eh,
hoje a gente vai fazer um vídeo de
teste, né? A gente convidou o nosso
camarada Gláuscio Gonzales para ver se a
gente hã
testa, se dá para funcionar com
Streamyard. A gente pretende no futuro
fazer esses vídeos com o OBS. A gente
pretende fazer os vídeos com o OBS e a
gente tá fazendo esse teste aqui com
vocês. Pretendemos falar de muitas
coisas. Hoje a gente em 5 segundos antes
de entrar decidiu que a gente vai falar
mal do link, não é? Ô Glauso?
É, ele não vem aqui, então brincadeira.
Daqui a pouco ele aparece falar. Tem que
falar três vezes. Falamos uma já. Falar
duas, ele ele surge, aparece ele.
É, ele manifesta, né? Você manifesta,
ele surgind no chat,
né?
E aí a gente a gente viu, Gláus, eu tava
falando com a Tamires, eh, a gente viu o
vídeo hoje do do
Link a respeito do V de Vingança, né?
E aí, ah, eu falei para ele, olha, eu
falei para ela, né? Olha, para mim a
leitura do a leitura do link tá
perfeita, é por ali mesmo e tal. E
assim, a gente vai ter uma discussão
aqui, porque ela não concorda e e eu
acho que você concorda, então eu trouxe
você porque assim eu não consigo
talvez tem alguma coisa que não, mas
acho que tá massa.
É, não, mas é porque a gente já
conversou sobre isso, eu e você e e acho
que até em live você, inclusive
em live. Eh, e aí, ah, isso é uma coisa
importante de mencionar, sabe? O pessoal
tava falando assim: “Nossa, eles
enganaram a gente, por que que eles
colocaram seestou e e é no sábado?” É
porque é o nosso quadro, né? O quadro
que a gente fazia junto, não é?
Exatamente. Exatamente. É, teve e era
para ser sexta, né? Só que eu tô aqui na
casa dos meus amigos aqui porque
justamente estourou o fio de luz, né? De
de de internet. Então a gente mudou
assim a data mesmo.
Então também é, então a gente foi fazer
aniversário aqui da Bruna.
Aí também a gente acabou fazendo para cá
também. A Bruna inclusive tá me ajudando
aqui com com tripé aqui do lado. Eles
não estão vendo ela, mas ela ela tá
tímida, mas ela tá aqui ajudando. É,
então aí eles dois me estão me ajudando
aqui também. Eh, é, mas é o quadro nosso
era na sexta-feira, que é um quadro para
quem não sabe, nascido de uma briga, de
uma treta. Acho que foi uma treta acho
que pretamires, eu acho, se engano.
Eu conheci todos vocês pelos durante a
pandemia,
foi, né? Durante a pandemia. Então, foi
para
Pedro. Foi pelo sestor
aí. Tá vendo? Então, tá vendo? Primeiro
sestor foi
foi antes da pandemia em si.
Deixa eu ver se colocou aqui.
Então, a gente fez esse a gente fez esse
quadro ah, em que a gente se juntava
relativamente boa parte das cestas, se
não todas, mas a gente se juntava a à
sextas para trocar ideia. E aí a gente
falou: “Não, vamos fazer uma homenagem a
isso, né? Já que a gente vai setar de
novo. Vamos colocar setor. A gente até
ia fazer o vídeo ontem, né? Mas não
não deu certo.
Eh, e aí eu queria pautar esse tema
porque eu acho que esse tema é um tema
legal pra gente trocar uma ideia hoje,
considerando que ali, bom, para quem não
sabe, o Gláuscio, ele é conhecedor um
pouco da tradição anarquista. Você
milita há muito tempo, inclusive milita
no lugar que aí eles militava, né?
Juntava junto ao
ao MPL, né? Para para fazer.
Ah, eu eu conheci o MPL quando tava no
ensino ensino médio, mas não tava no
MPL. A gente começou as primeiras
manifestações,
eh eu tava acho que no primeiro ano as
manifestações sobre a passagem, tal. E a
gente conheceu o movimento lá, mas eu
não meva. É, mas isso tem tudo a ver com
o a discussão que faz o
Vocês não me ouvem?
Estamos ouvindo? Sim. Você falou que foi
durante ensino médio, no primeiro ano do
ensino médio. Sim,
estamos ouvindo.
Não houve.
Eu ouvo. Ouo. Ouvo ouvo, ouvo. Sim. Tô
ouvindo sim. Normal.
É, então o problema é assim, a gente vai
fazer, tá? Só para eh vocês ouvem, mas
tá baixo, né? Porque eu acho que a cap a
captação aqui é direcional. A gente vai
ter, talvez a gente, eu, eu vou fazer
isso até agora. Vou aproveitar que ela
teve que ali e vou fazer isso até agora.
Eu vou mudar aqui o, o, o lado e aí vou
ficar do lado dela, porque a captação
deve ser direcional no computador, no
notebook.
Ai ai.
Então, veja só,
agora vocês me ouvem?
Dá para ouvir melhor agora?
Bem melhor, bem melhor. Mas eu ouvi,
você falou que tá tinha começado no
ensino médio, tal, né? E até a imagem
fica melhor assim, gente. Eh, é que na
verdade tem uma questão geracional, né?
Porque eu tinha na época que passe livre
tava participando, tinha 32 anos, né?
Então tem essa questão também. Eh, até
dentro da ideia em 30, eh, que eu tava
com 33, né, que foi quando teve as
manifestações, né, tava na numa idade eh
messiânica ali, né, quando começaram as
de rua mais fortes,
que, aliás, é a minha.
É, exatamente que exatamente,
exatamente. Tem essa concepção, então
tem esse lado, né? Então eu eu vejo que
ali naquele momento, inclusive eu me
aproximei muito da manifestação, porque
muitos amigos e amigas iam e com muita
mais esperança do que eu, né? Eu, para
mim, eu tinha a ideia de que porque não
tinha nenhuma fábrica controlada, nenhum
segmento eh de de autogestão, pelo menos
em larga escala, né?
Que a ver é o que modificaria o processo
econômico de um país, né? Então a gente
tinha gente muito reclamando numa
condição diretamente, mas não tinha, sei
lá, nenhuma padaria controlada de forma.
Então assim, para poder peitar, né?
Então assim, eu tinha essa ideia e aí eu
achei muito perigoso para as pessoas que
não tinham um treinamento, né, na
questão de segurança e tal. Não que eu
fosse nem um expert genial, mas assim
entre zero e um, né, eu via que ali dava
para ter como organizar algumas coisas
eh junto de alguns grupos, né? Na época
até a gente tava um pouco antes, a gente
tinha ocupado a FUNA, né, que era a a o
Ministério de Arte, porque eu trabalhava
no setor de de
Minha mãe é concursada da Fnart, só para
só por [ __ ] só para falar isso. Ela
ela é concursada,
a minha mãe é concursada da Funnarte,
tá tá
só queria comentar isso.
Não, mas é interessante. Eu não sabia. É
importante. Eh, a gente ficou na Fart
até meio arrependidos, né? porque eles
iam cortar as verbas e eu vivia de
verbas. Aí, então, a experiência da
ocupação da FUNA e das ocupações dos
prédios também de São Paulo me ajudaram
um pouco ness nesse ato e também
vice-versa. Depois de 2003 eu participei
muito mais das ocupações urbanas em São
Paulo, né?
Eh, me ajudaram bastante.
Eu acho que eu lembro de ouvir falar da
ocupação da Funart muito.
É, foi em 2011, o Zé Celson foi mandado
para lá. Tem um Zé Celson
para colocar panos quentes, né?
É, tem um vídeo no YouTube, você coloca
lá ocupação da FACS, pega o discurso
dele, você vão ver que é mega panos
quentes. E ele ainda agiu de tipo
flautista de Hamlin. Aí foi tentando
levar embora. Foi muito surreal, cara,
muito surreal. A pessoa ficou toda
abalada. Ele falou: “Nós não somos
trabalhadores, nós somos cultivadores da
cultura”. Era esse o discurso dele. Esse
papo Talibã marxista de vocês de que tem
greve e tal. Talibã marxista. Nunca
esqueci.
Sabia? Eh, deixa dizer, já que a gente
ficou aqui, o áudio ficou aqui, dá para
tirar o o aquele cenário que foi
apresentado para vocês, mas achei
eu eu acho. O que que vocês acham? Sem
sem vídeo lateral ou com vídeo lateral?
Hum.
O povo a gente quer saber a vontade do
povo com vídeo lateral. Fica melhor,
fica mais enquadrado.
Fica mais enquadrado de fato. Ó, se eu
tirar aqui.
É, talvez. É, é verdade. Pronto.
Beleza. É. Vocês vão ter que ficar
trocando depois, né? Fazer igual os três
irmãos lá. Aí d
É, então é o plano, a gente tá testando
as coisas. Queria saber se a gente
conseguir operar isso só eu e ele,
entendeu? Vai dar certo.
Mas acho que tem, mas se tem,
eu acho que é possível, mas a gente vai
ter que usar o OBS, por exemplo. O
stream não dá para fazer isso. OBS é bem
melhor,
até a qualidade da imagem também.
Sim,
fica melhor. É bem surreals. Eu fiquei
no podcast uma época que tinha um OBS,
né? O cara, meu cara manjava para
caramba. Nossa, é bem diferente.
Absurdo. E
dá, dá um gás na qualidade.
É, era um podcast bem reaço, inclusive.
Engraçado. Eu tava para fazer o
contraponto a eles, era bem divertido.
Eh, e foi na época da eleição da última,
né? E tinha um, aí o cara, o
apresentador começou a ficar de saco
cheio, ele colocou um presidente do PDT
de Paulíia para ficar do lado junto
também para fazer o contraponto a mim,
né, né? Aí, aí o cara quando acabou a
eleição ali, não, não, mas aí o cara
começou a fazer aqueles discursos, né,
que a eleição não foi exatamente aquilo,
nem se dá para falar isso, porque os
caras dá strike até nisso, né?
Aí o cara foi pra rua, não sei o quê,
quando eu falei: “Não, você tem direito
a falar isso ali, não, mas é legal falar
isso. Não fala isso no ar.” Daí acabou
e o podcast caiu, mas já voltou, já tá
de novo aí. Aí só tem reacionário lá
agora. Agora só tem gente fazendo
discurso absurdo ali, né? Mas aí
sobre o quê? Era sobre, é, ele era um
cara meio fazendo apologia da direita
mesmo de Bolsonaros. Caramba, né? Era
bem isso, assim, o objetivo era esse. Aí
ele entrevistou um monte de candidat
loucos.
Um qu, desculpa, perdi.
Foi para fazer um contraponto geral
assim, não sejam loucos.
Exato. Exatamente. Aí era bem, era bem
odiado, né? A maioria do cara era todo
bolsomino. Aí veio, veio a filha do
Roberto Jefferson na entrevista, veio um
cara que era um embaixador, esse para
mim foi o mais marcante, da Venezuela,
só que era embaixador do verdadeiro
presidente da Venezuela, Guaidon,
entendeu? E aí a gente tinha as
informações que esse grupo do Guaidon
tinha desviado dinheiro para dar o golpe
na Venezuela, né?
Uhum.
E aí, aí eu falei: “Ó, pera aí, mas
vocês foram para lá, perderam de
dinheiro, tal”. Não, eu não desviei
nada. Pode ver minhas contas aqui. E tem
órgãos fiscalizadores de apoiadores que
é justamente a CIA que falou. Eu falei:
“Então, mas esses órgãos tão dizendo que
vocês desviaram dinheiro ali?” É, veja
bem. E aí ele assumiu um negócio que eu
achei incrível, que ele falou que
realmente o Bolsonaro tentou invadir a
Venezuela mesmo naquela época que teve
uma crise e tal,
eh, com ajuda humanitária, aquela ajuda
humanitária era tropas mesmo. Só que aí
o pessoal percebeu, meteu bala em todo
mundo, queimou os carros e aí não
entraram.
Mas a ideia era criar uma guerra. É. É.
em guerra agora. Vai, então, e agora,
né?
Tu viu que agora os Estados Unidos tá
ameaçando a a Venezuela e o Maduro tá a
armando e preparando a população civil
para resistir.
Sim, sim, eu vi.
Tu viu que tem vídeo de senhorinha
aprendendo a a tirar?
É, mas faz, ele faz isso faz tempo, né?
O treinamento deles assim dos os
conselhos lá, inclusive acontecem faz
tempo, né? Deixa eu tentar um negócio
aqui. Bicho tá pegando.
É. Deixa eu ver se isso aqui.
Bem, estamos bem.
Vamos ver se não vai tiar quando eu
fizer isso.
Agora acho que vai. Fechou. Ah, agora
deu certo. Eh, tu, mas tu viu o vídeo? A
gente podia mostrar o vídeo pra galera,
né?
Sim. Eh, vi o vídeo. Vi o vídeo deles
Armando, mas não é o primeiro, né? Eh,
já aconteceu antes dele, dele colocar o
o Não, assim, eles fazem isso faz tempo,
né? Eu vi esse último vídeo sim, mas eu
já tinha visto ele entregando armas,
tropas já da outra vez também. Ele fez
esse vídeo da outra vez tinha visto. Eu
não tinha visto
é da outra vez também de E quando teve
aquela aquela ação da última vez também
eles fizeram uma
uma, como fala? Uma um é na verdade é
uma propaganda, né? É uma propaganda.
É uma propaganda.
Mas vamos vamos mostrar aqui. Pode ser?
Pode. Manda, manda, manda. Aproveito que
no técnico
de la vida la
tengo dejando
pueblo lo hago vivido bastante
amigenezuela
hay que respetarla porque no estamos
jugando.
unos
pu3
arma
por excelencia nuestro ejército un rifle
bastante competente y nos están dando
una instrucción básica una capacitación
de cómo manipular el rifle provisionarlo
y hacerle un mantenimiento preventivo
siempre es bueno tener a la población
lista y más que todo con una amenaza
latente nuestras costas estamos
dispuestos a defender a la patria
Pero que tampoco somos ningunos
pendejos. Estamos dispuestos a perder
nuestra patria comida.
É isso.
É, então é é na verdade uma forma de
propaganda para demonstrar, né? Tipo
assim, olha, você tá do lado vai ter
resistência.
Exatamente. Exatamente. Para ter essa
essa essência da ideia, né? Porque senão
ele vai acaba mostrando, acaba eh
mostrando não só que o povo tá do lado,
como também que ele tem gente preparada
paraa invasão, né? É uma propaganda
mesmo, né? Propaganda pela sua
da outra vez. Eu falo do conselho também
porque assim, esses conselhos eles são
bastante importantes na na visão. Eh,
teve uma vez que ele fez uma leitura, o
Chaves fez uma leitura do Proporting,
né? Não sei se vocês já viram isso aí,
tem no meu canal, seu antigo sobre
quando eu fiz o porque assim, tem um
livro, um livro ancap do Holpe, que é
democracia, o Deus que falhou, né?
E aí eu tava eu tava eu tava colocando
que é o Messias que não veio ainda na
verdade, né? porque não tem democracia
de fato.
E aí tem ele lendo, ele lendo a carta do
Cropotkin ao Lenin, né, que o Cropotkin
falava que o conselho tinha sido
encerrado e tal e que aquele conselho
demonstrava justamente a classe
trabalhadora e o povo. Mas uma coisa
aspecto democrático, né, do processo
social.
Democrático mesmo. Exatamente. Aí isso
no campo no campo eh
ele mesmo, o próprio Hugo Chaves Lei
fala: “Ó, Cropot manda essa carta e
fala: “A gente tem que manter os
conselhos porque vocês que tem que
controlar, né? Isso uma coisa
estrategicamente inteligente na real,
né? Você parar para pensar, você fala
assim, pô, o povo se sente incluído
dentro do do da ação e fala p e aí fala
bom, não vou abandonar, né?
É, se vê se vê como parte da estrutura,
né?
Exatamente. Exatamente. Ele fala: “Ó, o
Leninho não deu muita atenção a esse
texto aqui. Eu acho isso muito
interessante, mas ele Mas a gente vai
ouvir porque o Conselho Popular é do
povo, né? Isso não fala dele mesmo.
O vídeo o vídeo era do eh não era do
Maduro, era do Chaves, né?
Já do É do Chaves, não era do Maduro na
época. Era o Chaves que fez
Chaves. O Chaves era o Chaves era muito
bem bem mais é bem mais estruturado, bem
mais estratégico, bem mais tático, bem
mais tudo, né?
Que o próprio Maível,
outro nível, né?
Tá bom. Mas é isso.
Então, e o e o que o que eu queria
conversar com você era exatamente do o
que que tu achou do primeiro, eu já sei,
mas eu queria que o público ouvisse, né?
O que que você achou do filme do V de
Vingança, a diferença que ele tem em
relação a ao quadrinho?
Ah, e você, eu sei que você não gosta do
filme. Por quê?
Nem eu e nem o nem o Alanur, né?
O cara que escreveu V de Vingança, eu
não gosto do filme. Aliás, ele pediu
para ele não ser incluso no no na na no
texto final ali, porque primeiro ele não
ele não vai ele não debate o que o
Alambur queria debater, né, que é
justamente o quê? eh o debate entre
fascismo e anarquismo. E a questão,
inclusive, que o Alanur tenta trazer é o
debate sobre pena de morte também, que é
uma coisa que para ele, porque, por
exemplo, pros anarquistas estarem eh
matando, seria o ápice da dominação de
controle. Também ele tenta trazer esse
tipo de de paradoxo, né? Então, por
exemplo, você começa a defender a mais
ampla liberdade, mas você tem pena de
morte tomada por um indivíduo. Eu vou lá
e tiro a vida de alguém, né? sem
referências a ao sujeito aí das balas
aí, não, do do capitão Kirk lá da da SS
Enterprise, o Kirk, o outro Kirk, né, o
Charlie lá, mas enfim, de sem
referência, tipo assim, a pessoa tira a
vida aí, tipo, então assim, era um
paradoxo que o que o Alan Mur também não
sabia a resposta e aí ele tenta trazer
esse esse debate dentro do do texto e o
próprio fascismo em si, né, ele compara
o governo da Margaret Toucher com o
fascismo, né, isso tá no no quadrinho
com mais precisão no filme é feito de
uma forma meio e pósterizada. Você não
tem as palavras, a única vez que aparece
sobre anarquia é quando o V distribui as
máscaras do G F
saltando uma lojinha e aí ele fala e aí
ele canta a música do Sex Pistols.
Uhum.
Ele fala anarquia no Reino Unido e ele
assalta a lojinha com a máscara. Então
assim, ao meu ver, os produtores da
Warner, não é verdade é isso, eles
pasterizam o texto para as irmãs do
Watch, na época os irmãos, né? Eh, para
poder diminuir a discussão política.
Isso acontece com matrix também, que
também é delas a direção, né? Aonde no
original a gente tem uma discussão sobre
anarquia muito mais profunda. E aí
quando Matrix é uma cópia de um de no
quadrinho chamado Os invisíveis, né? Eh,
nos invisíveis a luta é contra é uma
espécie de gnosticismo. Então eles são é
um grupo meio místico que tá lutando
contra os arcontes, né? Para quem não
conhece, o gnosticismo é uma corrente do
cristianismo primitivo, se não for o
cristianismo original, aonde o mundo
material é um é mau e o mundo espiritual
é bom, né? Então, a ruptura com esse
mundo é a luta contra o Deus do Velho
Testamento, inclusive, o Demiurgo.
Então, assim, o Matrix, ele copia isso
dos invisíveis e aí tanto que o Demiurgo
aparece e também são as mesmas
diretoras, né? E aí a comparação do
Matrix com a questão do transgênero que
eles colocam, que elas colocam no filme
ainda eles, né? Elas assinam como eles,
tá? Não tô querendo seu princípio. Elas
ainda tão assinando como eles, né? Como
irmãos a depois elas passam a assinar
como irmãs ao Atsk. Eh, naquele momento
também esvazia a discussão e ambos os
trabalhos concedidos para elas fazerem.
Então assim, mas quem que paga isso é o
produtor, né? Produtores que controlam
os diretores. Então ao meu ver, há um há
um enfraquecimento,
há uma diluição do debate, né? Esse que
é o meu ponto. Só por isso.
Eh, você já viu Noé? Noé também tem. É
assim, já viu Noé, o filme Noé
já. Já
também é assim o ele Noé lutando contra
o Demiurgo. Claramente, claramente,
claramente.
Sim, sim.
Eh, mas eu disse para você, ele gosta é
a mesma assim,
é, eu eu e você e Link contra ela. Qual
é a sua opinião?
Não, não sei. Assim, eu acho que talvez
alguma coisa falão é que faz muito tempo
que eu vi o filme. Eu acho que eu vi o
filme quando saiu, então eu não vi
depois de ter alguma visão mais crítica
das coisas. Mas o que eu
eu eu vi o vídeo do Link, eu fiquei
triste, na verdade, eu saí triste
porque eu acho que a gente
ele fala como se fosse um elemento da
cultura que
porque assim, logo que a gente começou a
assistir, o Pedro falou: “Ah, esse filme
me impactou muito e tal”. E eu falei:
“Eu acho que me impactou mais
pessoalmente o Tropa de Elite do que
esse filme”.
Hum. Tá. Porque eu eu me vi virando
quase fascista quando eu tive Tropa de
Elite, sabe?
Sim, sim, sim.
Eu me vi concordando e eu me vi, gente,
mas é isso mesmo, como assim? E aí
quando eu me vi, eu fiz, eita, pera,
calma. E me fez refletir muito sobre
muita coisa. E esse filme não, mas aí eu
acho que é porque justamente eu ainda
tinha uma visão mais assim, mas é isso
mesmo. E assim,
tentar colocar esses elementos da
cultura pop como causadores, assim, eles
são, eu acho que eles são catalisadores
de uma de uma de um certo, acho que acho
que entendi, tá?
que, enfim, eles catalisam, mas de uma
certa forma depois eles vão ser
cooptados, eles vão ser disputados e e
eles não são causas de problemas que
entende no
Entendo, eles não são os responsáveis,
não é? Eu concordo sim, estão refletindo
mais do que conduzindo, né? Seria isso.
É, mas só que veja, mas a gente tem uma
leitura diferente mesmo. A a Tamires diz
que o filme não necessariamente passa
uma mensagem ruim. Eu acho que passa.
Eu acho que passa. Que ele fal eh é é
que é a mesma coisa do como é que é
aquele outro que a gente assistiu também
que você não tinha visto ainda. O do do
filme dos do dos caras que é do Alamur
também. Dos car. É, como é que é o nome
do
ótimo,
então, mas também é a direção,
sinais ruins.
Então, a direção, é isso, tipo assim, é
isso que a gente tá falando, que que na
verdade o o texto dizia uma outra coisa
e aí os diretores fizeram assim: “Vem um
pouquinho para cá”.
Isso foi isso mesmo. E e assim porque
tudo o Alamur inclusive na verdade ele
sofre muito com isso assim
existencialmente porque pela computação
do próprio mercado, porque era uma
crítica desde o início a ideia de que
superheróis poderiam ser para pessoas
adultas, né? Então ele fala, ele ele tem
várias declarações dele falando: “Olha,
para mim superheróis são coisas feitas
para meninos de 12 anos, para meninos”.
Deixa bem claro, nem as meninas estão
inclusas nisso, mas para um tipo de
pessoa que é o que é o menino tem que
ser, né? Eh, de 12 anos. E aí que
acontece? Criaram o GRFC Nobel para
continuar vendendo aquilo para outras
faixa para fugir de uma censura que o
macartismo criou, né? Então assim, o o
macartismo criou assim, o macartismo
falou e as grandes produtoras de
quadrinhos se apropriaram dessa crítica
para quebrar as pequenas. Essa é a
verdade, né? Então você tinha muita
violência gráfica que foi sendo retirada
ali nos anos 50 por causa do macartismo,
por causa de um livro de um psiquiatra
que era que ele eh o título é a sedução
da inocência, né? E aí ele vai falar:
“Olha aqui a gente tem um monte de
projetos aqui para acabar com a
juventude para”. E aí isso faz parte de
um plano comunista, aquela coisa toda. E
os caras se apropriaram para falar: “Ah,
faz mesmo? Inclusive nós vamos nos
adaptar. Ninguém mandou eles se
adaptarem. Mas aí eles vão e agora a
gente vai colocar o selo Authority, o
selo Authority para poder criticar.
Pronto.
Mas é era um projeto capitalista de
monopólio, né? Porque aí ele fala:
“Vocês estão errados. Olha assim, ó,
juventude americana, nós seguimos o
caminho, esses caras não.” E esses caras
não foram sendo derrubados, eles foram
comprando essas editoras, entende? Não.
E o muito engraçado é que o início a
discussão é não pode violência porque
violência é errada, aí mata todo mundo,
aí eles monopolizam e começam a vender
sua violência, né? Quer dizer, o Sneider
é é só isso, né? É isso, é isso,
exatamente, é isso. Tanto que eles fazem
isso com a graphic nobel, é uma forma de
escapar do próprio selo que eles
inventaram, que, por exemplo, lança
personagens como Conan nos quadrinhos. O
Conan da literatura, ele vai passar pro
cinema e pro pros quadrinhos através de
violência gráfica, né? Ele é o cara que
vai o é o bárbaro, né? O que o bárbaro
começa a significar e aí ele vai ser uma
referência que vai est num no preto e
branco. Aí por que que ele tá preto e
branco? Porque não é quadrinho. Mas é,
mas é preto e branco, então não é
quadrinho, entende? E aí eles vão
utilizando, a própria Marvel que tá
fazendo aí, esses processos são o
objetivo de continuar vendendo esse
personagem e comprando as editoras
menores, né? Então, e aí no caso o o a
série do timman era um grupo que a DC
comprou, que é a Carton, que é uma
editora menor, né? E aí a ele quis
tentar fazer um projeto diferentão, né,
de história para eles e tal, e aí acabou
quebrando, né? tá perguntando o que
vocês acham de Clube da Luta.
É, ele o Daniel quer saber o que que
você acha de Clube da Luta.
O o o livro do Clube da Luta também tem
uma diferença significativa pro filme e
aí é o contrário, né? No Clube da Luta,
o os personagens do filme são mais
revolucionários, digamos assim, do que
no no livro. Eh, no livro, para quem não
leu, no final, ele acha que ele tá no
céu, né? E ele vai pro manicômio, né?
Ele maior sucedido, né? No ato. E no
filme ele consegue acabar com o sistema
de mensagem.
É, ela é mais negativa a mensagem do que
sobre ele.
É, é mais introspectiva sobre ele. Bem
mais. E além de além de tudo lá ele ele
ele também mais ele é mais tirano, né?
Lá ele tem o objetivo de ser realmente
controlador de tudo.
No
filme é claramente um processo
anarquista para destruir o sistema, né?
para eliminar aquelas aqueles entraves
que existem nas cerais.
Mas é um processo anarquista,
não, ele não dá nome, né?
É, ele não dá nome. É, ele não dá nome,
mas é um processo anticapitalista.
Mas eu acho que é um processo
anticapitalista também desnorteado,
também
afasistado, sabe?
É,
é, né? eles chegam a a eu acho que tem
essa discussão sobre o o acho que o link
faz uma uma boa abordagem no vídeo dele.
Exatamente. Só chegaria, gente. Tô
ouvindo você
tá até que ponto o esse descontrole que
se estabelece, essa esse processo de
ruptura se estabelece, ele não pode ser
cooptado? Eu acho que essa é uma
discussão perene, né? Porque quando ele
tá criando no filme, no Clube da Luta, o
sistema dele e mata um cara e ele fica,
caramba, a gente a gente passou dos
limites, morreu um cara aqui que não
tinha
completamente à toa e etc e tal e as
pessoas ahó
começam a criar cânticos de entonação
pela cara e ele fica contra ele. Não,
vocês não deveriam fazer isso. E e as
pessoas já estão fora de controle já.
É,
tipo, ele enxerga que aquilo que ele
criou é um problema.
Eu acho que o
Mas até aí ele já criou, né? Então, mas
eu acho que o tema, a discussão sobre
isso, ser um problema e ser
descontrolado e isso é um tema que
permeia a discussão do anarquismo, eu
acho. Por isso que eu digo digo que o
vídeo do
do link é bom, porque tá esse diálogo
entre aquilo que que eles estão fazendo
contra o regime fascista,
você pode usar as mesmas armas do
fascismo para lutar contra o fascismo?
em que medida você não perde o controle
disso? E eu eu acho que esse é um tema
que tá envolvido, é um tema que você
falou da violência do do Alamur de dizer
que eh até que ponto você pode cometer
eh penas de morte, né, e etc.
Isso. Isso. Não só isso, mas eu acho que
também cai dentro de campus até do
marxismo, é que lá eles não dão nome pro
que ele tá fazendo, mas eh eu acho que a
o aspecto, digamos, fascista
antiliberal, vai, como a Tamil está
colocando, tá? Eu já volto,
tá bom?
Eh, ela vai fugir,
tá? Vai fugir, mas eu acho que o tema do
que ela tá falando faz sentido numa
discussão ampla de todos os socialismos,
porque assim, a gente tem eh o que tá
rolando ali dentro daquela história é
que ele é um personagem que no no livro
não tem o quadrinho, é a parte dois, né?
Tem isso também, o quadrinho do do do
são três atos.
É, são três atos, mas tem um tem um tem
um quadrinho do Clube da Luta que é o
Clube da Luta dois. Pouca gente leu isso
daí, mas tem
tem é uma história em quadrinhos que é
uma continuação do livro, não do filme,
né? É,
então assim, no livro a gente tem uma
loucura muito maior na cabeça dele e tem
uma questão eh religiosa misturada ali
também com o com a ação meio que
messiânica dele, do que ele tá fazendo.
E e tem a esquizofrenia que tá presente
nos dois, né, da dupla personalidade,
mais que esquizofrenia, né, ele tem
distribuidade também, né, eh, oriundo da
da insônia, pá, tal, mas assim, é fruto
justamente do sistema do capital, né? O
cara tá trabalhando, ele enlouquece por
conta de ter que trabalhar em 200
lugares. Ele ele lida com uma
seguradora, ele vê pessoas morrendo, ele
tem uma equação para ver isso aí. Todo
mundo viu no filme também?
É, ele é um pouco bom. Eh, eu acho que
nem todo mundo saberia o que é trabalhar
numa seguradora de seguro de morte,
fazendo cálculos que são ilegais. Mas
certamente muita gente sabe o que que é
trabalhar num banco, eh, onde você faz o
cálculo de risco em que você faz
empréstimos pensando em tomar que essa
pessoa não pague.
É mais ou menos. É, é mais ou menos, é
parecido, né? Porque na verdade a ideia,
porque você pega dentro da seguradora,
você não recebe eh eh o valor que que o
cara o cara não vai receber, né? A
pessoa não vai receber, né? Então ela
vai, ela vai, ele vai calcular para ver
como ela paga o seguro sem receber por
ele. É isso, né? E tem gente morrendo,
né? Então aqui ele pega nele muito
fortemente porque ele fala: “Pô, é
melhor que eu morra no acidente de
avião, né? Porque aí dessa forma pelo
menos eu dou um prejuízo para esses
caras do que realmente é, né? Tipo,
chega uma hora que fala: “Mano, se lá
que tu pelo menos”. E aí essa sensação
de de falta de segurança pessoal, né?
Que acaba fazendo com que ele eh
deslanche e outras pessoas acabam
aderindo, né? Mas eu concordo que tem um
lance meio centralizador na figura,
porque eu acho que ele era o personagem
do livro, então fica difícil você
discutir dentro da da da mitologia,
digamos, do filme, como que você rompe
completamente, né? Ele excentraliza
totalmente as decisões, ele é o cara
genial, ele não sei o quê. Isso ele tá
no livro, né? Essa é tanto que ele fala
do macaco espacial, isso no livro é bem
mais forte, né? Porque eh tem uma hora
que ele fala isso no no filme rapidinho,
ah, ele arrasta cabeça do cara, agora
vai ser um pronto do macaco espcial ser
festado. É, dá um tapa no no livro ele
tá fazendo isso com todos eles. Eles são
peões do jogo dele que ele tá
manipulando para fazer esse processo
para ele tomar centralizar o poder,
entende? Tá bem mais, é bem mais claro
isso no Clube da Luta, no Livro. Então
ele tá tentando tomar o poder para si
mesmo. Ainda que como a Tamil sentiu
assim, ele ainda tem isso no no filme,
mas é eh ainda que é personalizado, eu
vejo que é por herança da onde o
personagem veio, né?
Agora a discussão no no V eh ainda tem
um personagem centralizado, mas eu acho
que ele tá tentando criar um caus em que
as pessoas vão se colocar contra o
sistema do governo no quadrinho, né? no
filme e faz isso inspirando, mas é é bem
mais leve. Agora, a incorporação de
aceitação do fascismo que ela comentou,
com certeza a Tropa de Elite um comete
várias falhas, né? Ao meu ver, Tropa de
Elite um faz isso mesmo sem querer
querendo. É meio Chaves, né? É meio
bolães ali, porque a ideia era fazer
falar mal e ninguém entendeu, né? No
caso, pelo menos a ideia era essa,
falar: “Os caras estão matando mesmo.
Eu não lembro onde é que eu vi. Eu não
sei, eu não sei se eu não lembro mesmo,
não sei se foi, é porque eu só eu
costumo seguir nessas questões
relacionadas a, à cultura popular o
link, então pode ter sido o que eu tenha
visto lá. Eh, mas eu já vi com certeza e
alguém falando que, bom, beleza, tu vai
fazer a crítica, mas a até a angulação
da câmera que tu coloca.
Ah, sim. O link fala disso,
até a forma que você registra. Isso. Se
você fazer encontra, foi, foi o Thiago.
Foi o Thiago. É verdade.
Foi o Thiago do Hora. Thiago. Eh,
eh, até a angulação da câmera que você
coloca, você coloca o cara como o grande
herói que vai resolver.
A contra a câmera prongia por cima.
Enquanto você fazer isso, você amplia
essa essa frente assim de de grande
herói mesmo,
de grandeza, né? De de grandeza. Então
assim, eh, no Tropa de Elite, no
primeiro, a tese genérica que aparece é
como o sistema social tá todo corrompido
e como o policial tá ficando maluco por
causa dessas ah desse sistema de que do
qual ele faz parte, né? Ele não é um
herói outsider lutando contra o sistema.
Ele é inserido dentro do sistema, desse
problema que ele tá enfrentando.
E as próprias atitudes de violência dele
são problemáticas. Mas então, eu não sei
exatamente o que você estava falando,
mas assim,
o eu já vi o Wagner Moura falando que
ele estava interpretando um fascista e
um outro exemplo que eu me choquei foi o
o Miguel Falabela falando que Kakibes
era um fascista no side baixo, não sei
se vocês se lembram do side baixo. E eu
fico pensando que esse tipo de
personagem não era apresentado assim,
então o ator sabia o que tava fazendo, a
forma a forma de entregar o personagem
nunca foi de forma negativa, nunca foi
colocando o personagem eh eh, né, porque
o o Tropa de Elite tem essa proposta de
colocar o Capitão Nascimento como o
protagonista e aí ele ser um tipo de
antiherói, aí eles talvez falham um
pouco na na na retratação, mas não É,
não é claro na narrativa que você
precisa
entender que aquela pessoa não é a
pessoa com quem você tem que estar
empatizando. E é muito perigoso.
Eu acho que eu ouvi falar que o texto
original não era para ser o capitão
nascimento do personagem principal. É,
eu já ouvi falar isso.
Não era para ser
Então, mas mas assim, o que acontece, é,
ouvi falar isso também, mas o que
acontece assim é perigoso, mas é a ideia
meio Machado de Assis, né? E é Dom
Casmurro, né?
É o narrador nãoável.
Exatamente. A ideia era tentar jogar
isso. Mas
então, mas jogar com isso no cinema é
muito mais difícil.
Com certeza. Eu cor
não. E eu eu acho que eu eu tipo assim,
eu não eu não gosto de tenho dois para
explicar melhor.
Eu não gosto do Thiago e foi bom você
ter lembrado que foi o Thiago que falou
isso, porque eu acho que ele tem esse
tipo de leitura que é muito complicada.
Quer dizer assim, olha, veja bem, a meio
que a arte não é tão, quer dizer, é
contraditório com o que ele próprio fala
em outras oportunidades. Meio que a arte
não é culpada pela leitura das pessoas,
que o a, né, a a arte ela vem, vai ter
muitas leituras, etc e tal, e a vida é
assim e pá. Eh, só que existem
posicionamentos,
como por exemplo, você construir o o
Capitão Nascimento como personagem
principal. que hã
é ruim, é uma pessoa ruim, é uma pessoa
que briga com a esposa, que que Mas ele
briga com a esposa, mas também quem não
brigaria, né, naquela situação, acabou
de perder um amigo, né? Então é, [ __ ]
a narrativa faz isso. O cara tá brigando
lá, tá dando um tapa na mão da mulher,
tá dizendo: “Deixa eu tomar meus
remédios de maluco”. Mas poxa, ele
acabou de perder o amigo que era aquele
menino.
Ele vai salvar o fogueteiro, pô. Fogiro
é morto. Não, vamos pegar o corpo lá,
tal. Rola uns negócios assim também.
Pois é.
Lembra? Tem o fogueteiro que morre aí
ele faz uma promessa paraa mãe. Não sei
que PM nunca fez isso.
Fala, ele fala sobre a semiótica, a
forma como é apresentado, porque eh o
ponto é um pouco esse, você não consegue
necessariamente se responsabilizar pela
leitura que a pessoa vai ter do que você
falou.
Então é isso é geral. Eu posso falar
alguma coisa aqui e alguém lê de uma
outra forma e eu não sei, eu não
controlar isso. Isso é OK. Você consegue
controlar os elementos semióticos que
você coloca num filme.
Então esse é o ponto. Se você coloca o
enquadramento, você coloca a música do
do
Tiruana.
Tiruana.
Coloca a música do Tijuana. Você coloca
um monte de elementos que exaltam a a
pessoa que tá assistindo. Ela não tá
pensando em que ela tem que condenar
aquele personagem. Se você,
ela não tá não se não se propõe a
condenar aquele personagem inicialmente.
É o que eu fal é muito importante mesmo,
porque até chegou um ponto depois, não é
isso mesmo, é isso mesmo que tem que
fazer, tá? E quando eu me ouvi, eu
falei: “Gente, calma, pera, pera aí um
pouquinho, calma”.
Não. E veja só, se você coloca um
Tiruana no começo, tropa de elite, não
sei o quê, osso duro, que a gente é mal
para caramba e o final
foi trágico.
Hum. Também. que o final não é trágico,
o final ele vem
o cara tirando na tela e dizendo que vai
ser mal mesmo e que é isso.
É,
é uma exaltação, [ __ ] O texto exalta,
ele exalta
até até até a coisa do baiano, né?
Porque assim, quando o próprio baiano
ele ele entra para poder fazer eh o o
baiano ele ele ele tá sendo perseguido e
aí ele mesmo tenta salvar o policial que
ele faz a emboscada porque ele vê o
símbolo da tropa de grade, mano. Olha o
que coloca, passa pra própria população.
Con
Olha como eles são invencíveis, né?
Olha, com esse você não mexe, né? Ah,
cara, não tem como não elemento de
poder. Um elemento de poder. Coloca uma
questão hierárquica, uma questão de
poder, uma toda uma aura que foi
construída no início
com a estética, com o visual, com um
monte de coisa,
não? E veja, se você tá num Brasil onde
ah a violência acontece, a violência
policial, a violência nas favelas, a
violência do crime organizado, a
violência tá aí. E aí as pessoas já
foram assaltadas, já perderam. Você
encarna na vingança, pô.
Porque o que o que o cara faz no final?
Ele ele vai atrás do cara que é o
baiano, que matou o
o personagem que era ali, que tava
aprendendo, que era meio grossão, mas
também quando ele morreu, ele tava
tentando entregar um óculos para uma
criança.
Uhum.
Ah, [ __ ]
O cara mor aí veja, [ __ ] O cara, ele
morreu tentando entregar óculos para uma
criança que sofria bullying. Aí [ __ ]
não conseguia estudar. Ele não, ele
queria estudar e não conseguia estudar
porque por causa do óculos
enxerga. É. É.
[ __ ] Aí tu coloca o cara nessa
situação tomando um tiro e aí você pensa
você
é é óbvio que cria o elemento de
identificação. Aquele dia que tu tava lá
no no ônibus e entrou o cara e te deu um
tapa na tua cara, na frente da tua
mulher e etc e tal e aí o quem é que vai
lá e vinga? É o Tropa de Elite, é o
caveirão e não sei o quê.
Então se eu for caveirão um dia, eu não
vou receber. Ah, então é óbvio que o
texto cria isso. O discurso da maconha
no começo.
Tem elementos que na narrativa constróem
isso. Como eu disse, faz muito tempo que
eu vi o V de vingança. Eu não me lembro,
mas
eh me parece que a crítica do Link vai
no sentido de que o V de vingança faz a
mesma coisa. Então ele cria esse mesmo
tipo de narrativa que, pelo que ele
explicou no no quadrinho, fica muito
mais claro que o V não é de fato um
herói, né? E no filme ele é construído
como um herói. Agora, como que você cria
esse elemento que é o elemento de
pessoas precisam se unir sem criar,
entendeu? Aí eu fico assim, eu fico
triste porque assim, todas qualquer
tentativa, o esse filme eu achei muito
bom ver de vingança quando eu vi. Eu vi
vários filmes assim que eram muito bons
e que daí depois a gente olha e fala:
“Não, é pera, tá todo os fascistas agora
tão tão se apropriaram deles”.
Sim, sim. Até recentemente o Intercept
achou um cara lá na, não sei se vocês
viram essa reportagem, um cara do do
agronejo lá que que tava com a máscara
do V e eh defendendo ataque a comunistas
no interior. Comunistas que é qualquer
coisa aqui, né? Não precisa ser
comunista é qualquer coisa, é a
petralhada do Acre, é qualquer coisa.
É comunista é literalmente ser humano,
né? Exato. É,
eles olham pro ser humano, eles
focartismo 2.0 mesmo. Então assim, eh, o
cara tava fazendo isso e aí o pessoal
descobriu e recebeu, ele recebeu pelo
Zap, né, essa essa mensagem, o cara com
a máscara do veio. Teve um grupo também,
eh, de, acho que do PCC também, os caras
fizeram declaração com máscara do V
também. Então o uso da máscara do V por
grupo sistema extrema direita foi
colocado o personagem Gifal quiser um
personagem se for parar para pensar
reacionário o real né o que existiu de
verdade porque ele queria destruir o
parlamento não por razões anárquicas
socialistas ou da classe da pleb no caso
na época ele fez isso por causa que ele
queria a volta do do catolicismo, né?
Porque a a igreja anglicana era igreja
do do parlamento, então ele queria
explodir porque ele era um católico
revoltado com a criação de uma nova
religião, né? Então ele ele tá ele é o
reativo a isso. Então eh o uso no do
personagem usar a máscara do Gai Falx é
para disfarçar pra polícia, porque no na
história nós que estamos lendo o
quadrinho sabemos que ele é anarquista
porque ele tem poemas, ele faz
declarações, tal, o público sabe, agora
eh a polícia investigando não sabe. Ela
fala: “O cara tá com essa máscara, qual
o objetivo dele?” “Ah, ele vai par”. ele
defende.
É, é porque eu não sabe o que ele
defende. Então esse essa confusão que o
personagem usou lá, eu vejo que os
grupos de extrema direita estão usando
aqui e estão usando mesmo desde das
manifestações maiores que teve em 2013
meses, que eles foram se inserindo e aí
em 14 o MBL veio. Até tem essa questão
mesmo, mas eh faltou naquele momento e
até na época eu participava do MBL,
houve uma votação, né, para ver se o MBL
continuava. Não sei se também chegou a
ver participar disso, mas teve depois
uma declaração aberta, né, depois que
teve essa votação gigantesca de
Montepão, falou: “Olha, a gente não vai
mais chamar mais atos porque a gente já
conseguiu a redução da tarifa e tal”.
Mas isso foi votado parlamentar teve
todo um eh o assembleísmo, né? muito
lento para poder fazer isso e aí todo
mundo não saiu, que é o que eu defendi o
contrário, por exemplo, eu acho que
tinha que ter continuado porque se
porque saiu aqui a galera falou: “Não,
agora beleza, então agora é
impeachment”, né? Tão bom. É que então
quando na época mesmo, quando a gente
tava, eu eu lembro, então eu era nova,
né? Eu tava no ensino médio e eu tava
começando a me familiarizar com o
movimento eh com com atuação política no
geral, com e e a questão é que tinha
essa questão anarquista. de eu não sei
se era anarquista, se é o ponto para mim
era que as pessoas não deixavam levantar
a bandeira nos atos que a gente ia que
tinha o MVL. Eu acho que sim, eu acho
que anar
partido e aí o para baixar a bandeira e
tal. Então, quando isso aconteceu lá na
Faria Lima, naquela naquele terceiro ato
que tava gigantesco e que aí era na
Faria Lima e eu já achei um pouco
estranho.
E aí começou o pessoal a brigar que tava
deando e aí começaram a rebater que
podia sim levar a bandeira. Agora eu
fiquei confusa na época. Eu falei: “Mas
pode ou não pode? Então, mas que que
acontece com o negócio da bandeira?” E
aí que a gente que eu comecei na prática
a entender o movimento de coopação, mas
até então já era tarde, né? Porque ele
já tava sendo cooptado. Então na época
eu lembro de achar até prudente que o
MPL parasse de fazer as chamar os atos
exatamente porque se eles já tava sendo
cooptados
eh o que que mais poderia sair daquilo,
né?
Então, enfim, eu achei prudente. Mas o
que eu ia dizer é quando a gente então
eh inicialmente tem esse essa
movimentação que seria a política, que
seria uma convocação para as pessoas eh
irem pra rua mesmo, porque daí quando eu
ia nos atos lá era medos de pessoa e a
gente apanhava da polícia e a gente é
isso.
E quando e foi essa galera aí não, aí
tava a imprensa toda apoiando, tava todo
mundo apoiando. Então
tinha que ser mais assim. Então aí não
podia mais ser mais assim. como que a
gente consegue realmente levar as
pessoas paraa movimentação política
e não deixar cooptarem o entendeu
batendo, batendo quem quer cooptar. Teve
o voo é mas é o voo das galinhas verdes
é o que tava defendendo. Quando o
pessoal começou a vir, não tem partido,
então volta à ditadura. A gente se
reuniu, começou a socar as pessoas para
fora. Quando o mamãe Chorei, eh, foi lá
fazer mamãe editei os vídeos, chegou lá
e fui, começou a gravar no dia primeiro
de maio, um belo dia numa manhã de sol.
né? A gente começou a cercar ele para
espancar ele de pancada. Ele correu
atrás dos carecas que cuidam dele, os
carecas do ABC que estavam em volta, né?
E ficou lá atrás e o PCO parou, falou:
“Não, é democrático, o cara é um é um
crápula, mas ele tem o direito de fazer
essas edição de vídeo”. Aí na semana
seguinte, o PCO começou a fazerem eh
marchas de cruzada para todo lugar que o
MBL tava para sentar porrada e tirar
eles de lá, certo? É, é o que é o
absurdo, porque acho que todo cidadão
brasileiro deveria ter o direito de
espancar um membro da MBL. Deveria ser
uma uma parte legal, legalizar.
Não, não precisa descuria
ter uma lei, eu não tô falando, não é
apologia ao crime, eu tô falando assim,
fazer uma lei oficial
igual eles fazem, né, boca, viu? É uma
lei oficial dentro da legalidade.
É uma lei oficial. É uma lei exatamente.
É, a gente dá um pedaço de papo a cada
cidadão legalmente ali na não é não é
crime, tá? Apologia é o crime quando
você fala crime ser crime. Mas enfim,
mas assim, falando sério, a ideia é
expulsar as pessoas do ato, porque a
pessoa o que aconteceu com o Batman do
Rio de Janeiro, Lebron, lembra? Batman
Lebron?
O pessoal, o cara tirou uma foto,
primeiro ele tava em todos os atos
contra homem pelea, acabou o cara tirar
foto com o Bolsonaro,
né? Aí que a galera do Rio fez, amigo,
você tava lá ontem, então tchau. Você
não é um de nós, vai abraçar o Bolsonaro
lá, né? Ali não, mas eu para mim tanto
faz. Eu tava com o João Willes também
tirando foto. Eu tô aqui pelo ato
controlamento. Não, a gente sabia que
tinha um grupo que tava entrando, né?
O [ __ ] eu acho, é essa coisa ficar
despersonalizada, né? As pessoas tem que
conseguir se identificar. Olha, a gente
tá com a nossa galera, nossa galera que
tá na rua assim, ó, respeita. Você não
faz para essa galera
não vem pro ato, vai fazer outra coisa.
Mas eu acho que agora estão começando a
ter essa noção de novo, assim, acho que
melhor, apesar dos pesares, né? Eh,
naquele momento acho que tava faltando
uma parte dessa compreensão política.
Acho que também um pouco, não sei, um
pouco de aceitação com com o governo de
esquerda. Acho que também a galera meio
que enfraqueceu um pouco nisso. Não sei,
média, eu tô chutando assim o feeling da
época. Havia uma revolta mais à esquerda
e ela tinha a ver com descontentamento
um pouco com relação ao Partido dos
Trabalhadores no poder e algumas pessoas
estavam: “Ah, não, não concordo, tá
faltando, mas sempre vai tá faltando de
tanto capitalismo, sempre vai tá
faltando, óbvio, né? Então esse esse tá
faltando acabou levando para um lado que
eles usaram a favor. Mas é porque o que
eu sempre falo, a burguesia também joga,
né? Eh, eh, eh, assim, ah, não é porque
não sei quem tá mais mais governista,
não sei quem tá mais sindic, pô, cara,
mas o de lá, né, tipo, o que era de lá
também tá atacando com toda a força.
Então, se alguém tem uma estratégia que
ela é mais parlamentar, uma é mais
movimento social, outra é mais
sindicato, outra, tá todo mundo podia
saber cada um.
O cara de lá é o xadrez do outro lado,
não, Dane-se, né? O problema é a gente
discutir aqui. É claro, não tô falando
que que não é válido, né? né? O debate
entre o Proudon e o e o Marques. Mas
essa debate entre o Prudon e o Marx, por
exemplo, eu acho que cai um pouco na
questão do que o Alanur traz do V de
Vingança, porque quando o Prudon falava
eh sobre criar cooperativas e o Marques
achava que isso ia ficar não ia ser
suficiente, ele tava levando em conta
que trabalhadores estavam morrendo eh
nos protestos e nos atos, né?
Uhum.
Entende? Então assim, por mais
reformista que isso soe, tem um pouco do
cara falar: “Não, a gente vai fazer isso
porque se o pessoal começar a ir para
cima, eu acho que pode ser perigoso”.
Eh, é claro, é reformista, mas eh o que
que tava passando na cabeça do cara na
hora, né? Não tô querendo passar pano
porque eu também acho que ele tava
errado. Acho que tinha,
mas o caso é que eh faz um certo
sentido, né? É isso que eu quero dizer.
É, eu acho que falta muito, eu acho que
falta muito a gente ter eu acho que a
gente podia preparar isso, inclusive
falta um um debate
formativo mesmo para as pessoas, para as
pessoas
não usarem os personagens históricas
como avatares, né? assim, vamos conhecer
os personagens, né, entender o que que
elas pensavam, por que elas pensavam, o
que que disso a gente pode aprender e
tal. Eu acho que falta um pouco disso.
Quem sabe pra frente a gente
não consegue organizar uma coisa que
trabalha esse sistema,
faça um diálogo maior com o que
aconteceu para que a gente possa usar,
né? Por exemplo, uma das das referências
maiores eh para pro anarquismo mesmo,
para compreensão é a própria Ema
Goldman, que para mim talvez seja a
autora que para mim foi mais importante
para entender. Eh, e até o diálogo que
ela faz com figuras que são meio
controversas, como o próprio Niet, como
Stetinner, né? Eh, e aí como a
utilização que ela faz dessas figuras
dentro do campo do anarquismo para mim é
bastante válida. Agora, esses autores
puros por si só, eu sou bastante crítico
a eles, porque o conjunto da obra deles
me direciona para um campo, ao meu ver,
reacionário, né? Especialmente de Niet.
O Niet é bem claro em dizer que todo o
socialismo é um tipo de e de sei lá, de
cristianismo materializado, né? O mundo
do homem rebanho. Ele não é não esconde
isso. Se se isso, se não foi a irmã dele
que mudou, né? Tem essa ideia, ninguém
sabe, mas no que tá no que chegou pra
gente, soua isso. Agora a a Ema
conseguiu pegar e falou: “Não, mas ele
também fala de romper com essa estrutura
de controle, quanto que esses
indivíduos, você como indivíduo, tem que
fazer essa estratégia”. Então, para mim,
ela pega esse aspecto e faz. Eu acho que
também tem coisa que a gente pegar dela
que pode usar, como tava falando do
próprio Chaves, pegar o cropote quem lê
na Venezuela lá e falar pro ali tem todo
um contexto diferente, mas ele soube
adaptar, né? Aí vai.
Puxa a questão da organização
democrática, que afinal das contas era
um elemento importante na luta do
Coropotk, né? A importância da
organização democrática dos
trabalhadores de fábrica. Eu acho que
eh eh a gente poderia ter essa abertura,
né, para conseguir ah compor
intelectualmente
ah esses jovens, né? Porque no final das
contas a gente tá falando de muita gente
jovem que tá acompanhando a gente.
Sim. Verdade. Verdade. Mas mais ainda
para mim, né? Porque cada vez mais
jovens
porque o tempo passa e infelizmente
vocês estão ficando mais jovem. Isso é
uma desvantagem bem presente.
Materialismo não deixa ninguém mais
novo. Exato.
Pois é. Ninguém fica mais novo.
Acho horrível isso. Acho que eu acho que
esse é o pior erro de Deus, inclusive.
Exatamente.
Nada a ver esse negócio de passando
tempo e passando tempo. Nada a ver,
velho. Eu gosto de passar tempo, né? É.
Então, exatamente, porque muita gente
não via de formas diferentes, né? Como
aí você tá falando e como eu via de
outra forma, né? Eu já tava vendo assim,
ó. Isso aqui não vai virar, por mais
gente que tenha, porque não tem lugares
ocupados. E a galera que tava indo peso
pra rua mesmo também tinha um que falou:
“Não, a gente tem as chaves do reino na
minha mão”. Eu lembro essa frase que me
marcou muito. Esse cara,
as chaves do reino do reino para mudar
todo tudo, porque tava todo mundo na
rua. Então agora era o momento que tudo
ia se alterar. Falei: “Cara, não tem
como por mais que a protesto esteja
forte, eh, a galera que controla isso
mesmo manda em você quando você voltar
para casa, cara”. Não é? Tipo, se você
tivesse parado, por causa que eu
lembrava da greve de 17, né? A greve que
a gente teve aqui, ela ela quando a
gente consegue parar, digamos assim,
contra trabalhadores, é porque tá as
mulheres que começaram juntaram com os
grupos sindicais e e as linhas de trem,
a materialidade do Brasil era outra e
você parava o setor de produção. Porque
é isso, cara, é isso que todo socialista
sabe que é o problema. Ó, a greve de 15
que a gente teve de 2015, não, de 1915,
eh, do estado, quando eu tava no estado,
o problema maior que a gente tinha, a
gente tava torcendo para juntar, para
ter greve dos metroviários, né?
Eu brincava que eu me sentia como com os
bolcheviques esperando a revolução na
Alemanha, né? Porque porque
porque dependia deles, né? greve quanto.
Exatamente. Porque enquanto professores,
a greve de professor, que que muda no
projeto social geral da do capital?
Parou o trem. Opa, pera aí. Parou o
trem, né? Agora o negócio é feio. E
parou o trem com os professores. Ah,
agora acabou. Que que tá aconte?
É, agora acabou.
Ah, entende. Aí sim o negócio ia ficar
diferente. Então, a gente tava
aguardando isso mesmo, só que eles
votaram por não ter greve lá,
entende? Mesmo assim a gente acabou
ocupando as escolas em seguida, que foi
uma estratégia que depois a PM do
Espírito Santo copiou, fez a mesma coisa
que ela entrou em greve, ela não pode.
Que que ela fez? Olha, meus parentes
estão na porta das delegacias. Eu não
posso sair com a viatura.
Mas eu tô aqui, tá? Tô trabalhando.
Não sou eu que tô em greve, né? São os
meus. A gente fez igual. Exato. A gente
pôs os estudantes na escola. Não, os
estudantes estão ocupando a escola. Não,
a greve nossa acabou, mas os estudantes
tá na escola, viu? A, ah, mas estão
levando comida para lá. Não,
coincidência. Eles vão ficar com fome,
né? Mas você tá, mas você tá andando de
moto em cada escola. Teve uma reportagem
até, acho que o a VO, acho que era
aquela, não sei se vocês verem o canal
que V. Aí tem uma hora que eles estão
fando a ocupação das escolas, eu apareço
andando atrás
comida assim, cara, meu cois tá aqui. Eu
baixei esse vídeo e coloquei no meu
canal só porque tem uma hora que que foi
por acaso, a gente pegava ia de moto de
em cada escola levando mantimento. E a
gente ocupava os lugares para e tipo
assim, quem que tava lá era os
professores, ela vai falar: “Não, não, a
gente tava, lógico que tava”. Só que a
legaliz a a lei, né, do Vargas não deixa
a gente fazer essa greve coletiva, né? É
uma coisa que eu sempre comento que a
forma como o sindicato no Brasil foi
usada é para que ele possa vigiar como
os trabalhadores tá em greve. Então
é, eu não queria nem dizer que tem
influência fascista, mas tem, né? E
então quando o Vagas assume o poder, ele
faz duas coisas. ele cria um sistema de
eh estruturação do trabalho para dar
direitos trabalhistas fundamentais e por
na outra mão, né, numa mão ele faz assim
e na outra mão ele acaba com o sistema
sindical livre incorporando como
vinculado à estrutura do estado, né? E
ele faz uma coisa que que direciona o
seu uso dos seus primeiros trabalhos,
das suas primeiras formações, que é
criar a Ordem dos Advogados do Brasil.
Exato.
E aí você é obrigado porque antes você
tinha a figura do Rábula que é qualquer
pessoa sair defendendo. Não quer dizer
que essa pessoa
dá mais direito, dá mais abertura, né? A
OAB teria realmente que fazer alguma
coisa, oferecer no sistema liberal,
competir quando todo mundo virando
advogado, né?
É exatamente o contrário. Aí quando você
tinha o Rábula, surgiu
um grande intelectual no Brasil que é
negro, que não teria a oportunidade de
entrar numa faculdade que se transformou
ah no num numa grande referência pro
país de
luta pela emancipação dos negros ainda
na época da escravidão, né? Aí você
acaba com a figura do Rábula,
institucionaliza essa coisa, cria um
nicho de mercado muito específico,
porque você tem que passar por um
processo muito maior para entrar nessa e
nessa estrutura que na verdade acaba
elitizando. Por exemplo, ah, eu eu é bom
ter falado isso. Eu esse ano não tinha
pago ainda meu minha carteira da OAB.
Eh, eu paguei ontem. Ht não, perdão,
ontem não, mês passado. Chuta quanto
você acha que é,
cara? Não faço ideia, não faço ideia.
800 cono.
Nossa, é quase
800 conos.
Para quê? Para você continuar vinculado
à instituição, que você não ganha nada,
nada. Ela não é,
ela não tá te dando nada. Isso. Tava
falando do Luiz Gama. Tava falando do
Luiz Gama.
Então, o o Luiz Gama só foi possível
porque não tinha OAB.
Sim. O o Antônio Conselheiro também era
aula, né?
Pois,
então assim, eh aliás é ele vai
conseguir essa até como também tá
comentando, como trazer gente perto,
porque ele fazia um serviço proondo para
um monte de gente e aí ah então vamos
ouvir o conselheiro, né? Então também
era um aburro. Então assim, é é é uma
figura assim a forma de você elitizar e
você dificultar o acesso à justiça
mesmo, né? Porque também é um meio que
você tem para conseguir individualmente.
O pessoal gosta de falar muito, né, de
negociar com o patrão individualmente,
fala muito disso, né, por aqui, os
liberais lá, tal, o meio poderia ser
esse, mas legalmente você não tem um
advogado, você vai sozinho lá falar com
sabe que você
é
são formas de de enfraquecer mesmo, né?
Eh, é o que você falou, deu por um lado
uma mão e por outro tirou. Então a gente
eh isso é bem bem complexo, porque até
eu falo escutamir pra galera trabalhista
lá falou: “Mano, mesmo o cara que vocês
querem achar mesmo vocês estão com a
lanterna de Diógenes acesa aí procurando
onde está o nacionalista e tal e olham
pro Ciro Gomes lá, ele não é esse farol,
tá ligado? Ele não tá nessa vibe. Até
porque ele que quebrou a Gurgel, por
exemplo, acabou de quebrar, né? A Gurgel
com promessas no Ceará lá que ele não
cumpriu, né? A Gurgel saiu toda
destruída assim, fragmentada e quando
ela foi pro terreno lá no no Ceará, ela
não tinha terreno. Daí ele falou: “Não,
não tem dedo do do do coronelato lá,
tem dedo da família Gomes.” Ela ela
voltou, né? Então tem vários fatores
assim que a gente vê que eu eu não vejo.
Primeiro, o varguismo já é problemático
pra classe trabalhadora, mas ainda esse
varguismo problemático, ele nem ele
existe,
ele nem ele mais há, né? Só
nem ele mais há. É, uma vez como
tragédia e outra como vársaro.
Exatamente. Exatamente. Ou seja, não se
repete. Sim. É porque o pessoal confunde
essa frase, né?
Porque na verdade tá querendo dizer que
é exatamente para dizer você tenta
imitar e não vai imitar, né? Aí o
pessoal não entende.
Uhum. Uhum. Porque não tem como, né?
Porque eh então assim, é que pro Hegel
realmente se repete, né? Porque o
espírito absoluto fica pousando, né?
Pousando no mundo material. Mas pro pro
a visão aqui não se repete mesmo, não.
Então assim, eh eu penso que as
construções elas têm que ser repensadas
em luta. Por exemplo, agora essa semana
o pessoal vai aí paraa terra de vocês aí
paraa Brasília para reivindicar a
questão do passe livre, né? Inclusive o
Brasil é uma das cidades com mais passe
livre, apesar de toda coordenação e
computação, o Passe Livre conseguiu sim
avanços com relação a isso, né? As
cidades conseguiram estabelecer a a
gratuidade, né? nauidade entre várias
aspas, OK? Alguém fala: “Não, paga
imposto, tributo, tem empresa que ganha
com isso, tal”. OK, mas pro trabalhador
que precisa pegar o ônibus de graça,
poxa, é uma grande vantagem, né? Então
assim, depois a gente vê quem que tá
sendo, se a licitação tá ilegal, tá? Mas
primeiro a pessoa conseguir transporte
já é um grande avanço. Então essa semana
inteira a pessoa vai migrar até Brasil
em março, desde segunda até até o dia
- Vários grupos.
Você vem? Não,
ainda não sei. Não vou me adiantar, mas
a gente vai conversar até amanhã. É, a
gente vai conversar amanhã. Tô pensando
sim. Tô pensando sim. Tô,
eu recebi, eu tô tentando achar aondde
eu tô procurando aqui, mas eu recebi um
livro
recentemente sobre esse tema, cara.
WhatsApp,
sobre transporte.
Queria mostrar sobre passe livre.
O passe livre em si, tá?
É passe livre.
Uhum.
Eu não sei se eu vou conseguir achar.
É tanta gente me mandando tanta coisa
nessa vida, cara. Você, eu sei, imagina.
É o caos. Eu, eu já eu sou eu sou
pequenininho, recebo um monte. Eu tô tão
me mandando até agora brigar com
brigadeiro. Não sei se vocês viram isso
aí. Você viu lá o vídeo?
Ah, que você ia bater nos cara. Quem é o
brigadeir?
Achei
o brigadeiro é um cara é um lutador de é
um lutador de wrestling que ele é ele é
do MBL. O passa pano pro MBL. É um cara,
mas ele foi se empolgar nessa linha
porque a galera da da de vários estilos
de luta tem muito mais voltado pra
direita. Então o cara foi é bem
bicheratão, né, na real.
E a surra que o Vanderley tomou, hein?
Vi, vi. Sim, sim. Mas é óbvio que isso
acontecer, né? Porque Sim, porque
é óbvio que ele ia tomar tecnicamente.
Tecnicamente é óbvio que ele ia tomar a
surra, mas ele ter apanhado offline
também foi muito engraçado.
Ah, sim. Quando acabou, né? É que aí é
um é uma é porque a gente a gente
precisa informar também a
ela não viu sobre isso, tá? Vandelei
Silva é um cara muito xarope, de muito
tempo atrás. Ele sempre foi xarope. Ele,
o apelido dele é cachorro louco.
Exatamente. Porque ele sempre foi
xarope. Ele é um lutador de MMA há muito
tempo. Ele fo também
ele sempre foi.
É que é uma diferença entre o Valetudo e
o MMA, né? Eh,
que é ele ele vem da época do MMA. Da da
época do Vale tudo. É, ele ele é dos
primeiros. E ele sempre foi uma pessoa
meio ruim. Ele sempre foi uma pessoa
meio ruim. E eu sei que ele virou pro
pros lados de bolsonarismo, inclusive.
Isso, mas a maioria dos grupos é porque
eles
é, então é é isso que eu quis dizer. Eh,
eh, tipo assim, muitos desses caras
viraram para para o bolsonarismo, tipo
aquele baixinho, como é que era o nome?
Baixinho magrinho, eh,
que é, que foi campeão.
Eu esqueci agora.
O tem o filme dele também, o
É que tem filme da vida dele. É,
é o maior que o mundo, cara. Isso, isso
mesmo, é isso mesmo que eu tô pensando.
Bom, ele também virou pro bolsonarismo e
tal, mas o o queria chamar a atenção que
o Vanderley sempre foi babaca. Eh, eu
acho até que é um pouco de persona dele,
ajuda a vender ingresso e tal. Eh,
gestão de pescoço demais.
Tem outra ou tem outras coisas que você
pode injetar isso aqui doido.
Alguma outra bomba.
Outra.
Tem várias bombas que doido. Várias,
sim, tem várias. Tem várias. Bolão
e e ele tomar aquele aquela porrada
offline lá foi muito
foi do filho do popó, né?
É. Então, e ele trapasseou de várias
formas, algumas até são tradicionais no
box, né? Da cabeçada é uma delas.
É cabeçada.
É, mas o mas era evidente porque assim,
você tá lidando, para quem não entende
mais ou menos assim de luta, você tá
lidando como se fosse um cirurgião e um
clínico geral, né? Você tá entrando com
uma luta de MMA, você faz de tudo um
pouquinho, só que você não tem o nível
do cara que só faz box, tem o nível dos
cara só faz resting, o cara que só faz,
é óbvio que é maior, né? Até
estrategicamente, até em cada detalhe,
cada experiência da pessoa em minúcias,
né? Não tem como. A pessoa começa a
criar um esqueminha para fazer ficar em
uma posição que muda. Não tem como, não.
É muito diferente.
Ó, achei, ó. Daniel Santini, passe
livre, as possibilidades da tarifa zero
contra a distopia da uberização.
Fica aí a indicação.
Nossa, o nome é muito interessante, né?
A relação com a com a uberização em si.
Sim, sim.
Bem,
como uma resposta. Sim, exatamente. Bem
interessante. Só só por esse subtítulo
já dá para a cabeça, pelo menos para mim
já dá um uma explosão aqui de imaginar a
coisa, porque é uma é uma resposta mesmo
ao Uber, né?
Aí, olha só, prefácio para entender de
fato a mobilidade urbana, mobilidade
como direito, não como serviço. Talim, a
capital mundial do transporte público
livre, passe livre em São Paulo, o país
em que idosos não pagam tarifas, cidades
inteligentes, mas inteligentes mesmo,
uberização da mobilidade, Maricá, a
capital do passe livre no Brasil. Então
ele trata de experiências eh no Brasil e
no mundo, ó. E e se Paris adotar o
também fazer o colapso das cidades
baseadas. É um é um trabalho bem bem bem
bem interessante mesmo. Eu não tive
tempo de ler. Quem me mandou foi o eh,
já te digo, o camarada Eduardo Pequeno,
tá?
Ah, que ele disse que tá fazendo uma
um documentário que se chama tarifa
Zero, cidade em disputa. E aí ele me
mandou, ah, a gente podia assistir, a
gente podia assistir, mandou o teaser
aqui, ó. Ele me mandou o 15er. Deixa eu
mostrar para para vocês.
Uhum.
Cadê? Tá.
Vamos assistir um minutinho. Um
minutinho.
Eu gasto para ir pro trabalho entre 1
hora e meia 2 horas. Do trabalho até a
faculdade 1 hora mais ou menos.
E daqui até a minha casa, 1 hora e meia
mais ou menos também por causa do
horário que eu volto.
Então no total de gas tem 4 horas e 5
horas para poder eh sair de casa,
trabalhar trabalho à faculdade, da
faculdade para casa.
Eu
acho que o transporte hoje ele, como
vários outros outros elementos assim da
da nossa sociedade, ele reforça muito as
desigualdades, né? E isso é muito
injusto, né? Acho que isso que mais me
incomoda é como essa lógica do
transporte deixa a vida ainda mais
difícil, que já é difícil, fica ainda
mais estressante e mais cansativo, né?
Aí impacta na saúde financeira, na saúde
física, na saúde mental, na saúde social
dessa pessoa, que ela não tem mais tempo
de pensar num tempo de lazer. Todo o
tempo dela é um tempo de trabalho.
E se a gente quer cidades que se
sustentem de verdade, que sejam mais
justos e mais equilibrados, a gente tem
que mudar as prioridades no trânsito. A
gente tem boas justificativas para
pensar em políticas que ampliam o acesso
e a tarifa zero é uma delas. Talvez eu
possa enxergar o mínimo de dignidade
assim no meu dia a dia. Então acho que a
tarifa zero, ela não cumpre só o papel
de ai vou poder ter acesso mínimo
democrático à cidade.
Mas o que que é a democracia popular se
não o povo tomar nas suas próprias mãos
do seu destino?
Massa, né? tarifa zero. Eh, mas não sou
ainda.
Cidade em disputa. O filme parece que
existe já,
mas eu não sei se ele tá aqui. O o o
Deixa eu mostrar,
deixa eu mostrar para vocês o
cara, essas estações para quem é aqui
daqui de São Paulo, é tipo, eu acho que
eu passei mais tempo na vida nessas
estações do que em outros lugares da
em qualquer outro lugar da vida, né?
Acho que sim, mano. Eu acho que sim, por
causa do que ele falou, esses horários
de você pegar. Eu eu teve uma época que
eu trabalhava em Mogi,
eh trabalhava no setor da da
universidade ali que era o a sala de
anatomia, né, que é era a gente pegava,
colocava os corpos em lugares dentro da
sala e até a gente falava laboratório,
mas é sala de anatomia. E aí, cara, eu
da estação de Mogia até o ABC, não, a
linha de trem ela não ia direto. Então,
tinha que pegar um ônibus em Rio Grande,
só que às vezes eu não tinha dinheiro
para pegar o ônibus em seguida. Então, o
que que eu fazia? Eu pegava o trem e até
a capital e voltava. Você dava umas 3
horas quando sobrava dinheiro, porque
quando eu comia e quando porque eu podia
escolher, eu podia almoçar e pegar o
trem e pegar o ônibus. Ou eu podia pegar
o ônibus. Fácil esse de vida. É, era
assim, mas tipo aí e aí a gente mexia
com um monte de corpo, aí tinha que ir
lá lavar por causa dos form, né, que
também d era mão muito ruim. Uma amiga
minha tom desmaiou assim depois de pôr
de volta porque mas aí aí eu tinha que
dar essa voltinha, então eu levava 3
horas para poder voltar, né? Então era
uma opção dentre as duas coisas e e por
causa que não tinha hoje as linhas
começaram a aumentar, aí o que
aconteceu? privatizaram agora de novo.
Então essas sequências de voltas que
você tem que fazer essas transições de
novo, elas dificultam mais o tempo, né?
Antes da gente sair das baldeiações, né?
É, as baldeiações. Exatamente. E eu na
época que eu lutava no Vale Tudo MMA,
que tava migrando o nome, eu ia até o
Morumbi para treinar também, porque meu
treinador baldeiação, três baldeiação,
várias horas de de volta, às vezes eu
passava a vida, como eu trabalhava dando
aula, eu tinha eu tinha uma escola que
eu trabalhava e eu tinha alunos
particulares e eu ia pra USP. Então, eu
passava em média quatro ou 5 horas só
indo de um lugar pro outro. pega um
ônibus de uma hora, pega um outro ônibus
de uma hora, pega outro de uma hora, vai
paraa USA, chega, pega o metrô e à noite
a minha mãe me buscava no metrô, então
eu tinha essa facilidade de a última
condução
pelo menos alguém te buscando. É,
então tinha mais assim em média e eu
lembro que só disso, porque agora como
eu trabalho de casa, tem sabe aqueles
contadorzinhos de passos do celular?
Sim, sei, sei, sei, sim.
O a meta de passos era de 10.000 passos
porque você tinha que gente 10.000
passos era um dia normal na minha vida.
Era só fazendo baldeação de metrô de que
eu já dava 10.000 passos já.
Sim.
Eh, o Barba, ele lembrou pra gente quem
era o cara. O cara era o José Aldo. Era
o José Aldo. A gente tava falando.
Ah, José Aldo. Maior que o mundo. Isso
é. Eh, veja.
Ah, lá no lá em São Paulo, aquela aquela
ali amarela, parece que ela é no centro
da terra, né?
Sim.
A linha amarela, ela foi construída,
bom, depois de um tempo, né? Eu eu
peguei a primeira inauguração ali da
Paulista, que é consolação, que a
consolação é paulista. E aí eu achei
chocante aquele tanto que a gente tinha
que descer para chegar nela.
Mas aí com aquela linha a gente, eu
passei a ter mais acesso à linha
esmeralda, que é a da
é acho que esmeraldiros ali.
É. Aí eu descobri o que era baldeação do
capeta, porque meu andava dentro daquela
rodava e rodava e rodava e rodava e
rodava. Então eu nem acho tão ruim assim
aquela lacer lá embaixo, porque ela é
embaixo, mas é uma reta só,
ela vai direto, né?
É.
Eh, e é impressionante como que em São
Paulo, especificamente, você tem um
passo quando você entra dentro do metrô,
né? As pessoas andam mais rápido dentro
do metrô, né?
Eh, você liga alguma coisa ali que você
tem que estar correndo o tempo todo,
mesmo que seja domingo, [ __ ] você
esteja indo para um piquenique. Sim, eu
fui, eu fui,
eu fui, eu fui no aniversário de uma
amiga minha esses dias, né? Eh, foi um
tempo atrás. Aí o cara se jogou na linha
de trem, né? E era lá na na no Capão,
né? Redondo. Aí eu tô dando a volta tal,
tô no metrô. Aí o cara falou: “Ó,
tivemos um acidente, tivemos que remover
uma pessoa”. Mas o cara não fala
exatamente o que é, mas você já sabe,
né? O pessoal usa o metrô, é o usuário
na linha que é que é o lugar mais rápido
de, né? O pessoal vai vendo lá como
entrar. Aí as pessoas amontoaram em cima
do funcionário para para falar: “Olha,
eu tenho que dar a volta porque eu não
sou daqui, eu tenho que pegar o trem, eu
tenho que pegar uma passagem”. Tudo
menos. Ó, tem uma pessoa explodida ali,
né? Na na Mas assim, ele não falou que
tava, né, falecida, mas ele falou que
tava sendo recolhida aconteceu acidente,
né? No mínimo, eu pensei, as pessoas,
você podia imaginar, não, alguém se
machucou no mínimo, não. A reação
imediata foi, como eu vou mais rápido
para lá,
como eu é quando eu chego mais rápido no
meu destino.
E era um sábado, né? Por isso que eu
lembrei, você falou assim, era um sábado
que tipo
não, mas eu tenho uma passagem paga. Aí
uma senhora chegou em mim, como que eu
faço parar isso?
Não é absurdo. Aí eu falei: “Olha,
senhora, você só vai ter que pegar duas
estações para lá. Eu o trem tá aqui,
você vai só dar duas voltas aqui, ó. Ali
é só a senhor perguntar aqui em cima. É
só isso, não tem problema. a senhora vai
chegar a tempo. E eu fiquei pensando
nisso, né? Tipo, aí eu fico pensando na
música do rapa, né? Eu explodi, mas não
v pedaços por aí, né? É nessa hora que
eu fico imaginando, porque a pessoa se
explode lá, mas ah, tá bom, vou ter que
pegar passagem. É bem São Paulo isso,
assim, é bem bem Cyberpunk, né? Até a
gente tava falando isso do
Ah, você viu o vídeo do do menino? O
menino voltou. Menino do Japão. Como é
que era o nome do menino do Japão? Tu
vocês tu sabe que eu tô falando?
Que ele fala que São Paulo Cap.
Você viu?
A gente falou disso ontem. Não, não
veio. A gente falou isso na no canal do
Nerd esquerda ontem. Ela ela falou isso,
a Melina falou isso, eu vi. Realmente é
bem,
mas você sabe quem é o menino? Né? Eu
esqueci o nome dele agora.
Ela citou o menino. Esquece, velho. Pens
nome de gente também, né? É o É. É. E
ele é e o Baca é muito bom. Ele é muito
bom. Ele é uma pessoa
Baca. Baca. Isso. Baca
é uma pessoa muito humana. Ele ficou lá
uns dois ou três anos no Japão. Eu acho.
Voltou agora por causa
de X motivos porque a família tá ficando
mais velha.
Isso
é ele tá no bairro que eu nasci, né, que
é no bairro da Liberdade, ali. É o lugar
ali.
Liberdade
na Liberdade. E, e, e eu achei
interessante porque o Japão não é tão
legal.
Porque ele, por que que eu quero dizer
isso? Porque não não é o clima do Japão
parece muito legal nos vídeos dele, mas
não é por causa do Japão, é por causa
dos vídeos dele, porque ele faz
estritamente a mesma coisa em São Paulo.
E São Paulo parece incrível quando ele
tá gravando.
Sim. São Paulo é ma legal.
Nossa,
só quem pode falar de São Paulo quem é
de São Paulo. Você São Paulo, é lugar de
fala. Você tá traindo a questão da das
comédias de standup, tá lá no no livro
básico, ó, para quem não sabe,
aproveitar a audiência grande de vocês
aqui, porque no livro básico da da Judi
Carter, stand up comedy Debook, tá?
Quando eu trabalhava com o standup
também, tá escrito lá que você só pode
fazer, exatamente isso que também falou,
você só pode fazer a piada se você faz
parte daquela daquele grupo. Aliás, mais
do que isso, ela ela incentiva. Você tem
que fazer justamente para romper com as
você cria com o público uma relação
e não parece que você tá só falando mal
da cidade dos outros. Não existe
e triste, mas é maior legal e você não
fale mal dela.
Não existe a você rompe com Mas aí você
tá falando mal como como alguém que pode
de entre no lugar de fala que aí você
dilui preconceitos e expõe problemas.
Quem faz isso muito e todo mundo vê é o
Cris Rock na série todo mundo e o Cris
que na verdade é o material do standup
dele, né? Aonde ele denuncia abertamente
o racismo que tem nos Estados Unidos ali
a série inteira. Isso, a série inteira.
E o quanto que eles estão num gueto
isolado e que a mãe luta para que ele
tenha um lugar melhor, que é estudar na
escola dos brancos lá. Cara, é incrível.
E ele tá, ele realmente tá expondo essas
questões raciais ali comédia num lugar
de fala, entendeu? Até a parte quando
eles somem, né? Eu acho muito louco
quando o menino some fala, aí ele liga
pra polícia, ó, tem dois meninos pretos,
sumiram, aí a polícia não vê ele. Ela
são dois meninos brancos, a porta abre
do nada, né? Tipo assim, aí ele, olha,
são dois meninos brancos negros que
estão por aqui. Então assim, é é uma
forma de você diluir o preconceito nesse
lugar, coisa que a galera da extrema
direireita quando se apropria do standup
faz o contrário. Ela tá por objetivo
atacar realmente as minorias para poder
naturalizar justamente o preconceito,
tá? Então a comédia tinha esse poder que
tá até no deerrô lá no Iluminismo. Você
que é fã do Iluminismo, você e o Daniel
Cidade é que é dois o de Derrô que vai
falar do paradoxo do comediante, né? Tem
um texto paradoxo comediante que ele
fala que o comediante ele tem um papel
de justiça muito maior do que os
advogados e os juízes na real, porque
ele tá ao criticar ele tá pontuando
esses elementos. E aí por isso que é
fundamental o lugar de fala para isso,
né? No nosso caso moderno ou pós-moderno
tocando ele de novo. Eh, você tem, né,
as os grupos que vão poder falar e elas
e aí você diminui mesmo o preconceito.
Na prática é assim, não estou rindo de
você, estou rindo com você.
E o ponto é um pouco esse, porque daí
quando você faz esse tipo de comédia,
você está rindo do outro,
normalmente ela mais agressiva e é mais
é
Exato. Perfeito. Essa ponto é excelente.
Aliás, da última vez que a gente foi lá,
a gente passou na frente do negócio dos
barbichos, não foi? Foi, foi na Augusta.
Na Augusta que era do que era daquele
vagabundo lá, não era?
Era o o era antes era o comí, não é?
Gentilha era do
era dos dois, do Rafinha e do Gentil.
Era o
Rafinha. É, dos dois que não melhorou
muito a coisa.
Quando ele falou o vagabundo deu no
mesmo assim, não tem como um servi muito
melhor do que aquele hoje em dia, né?
Não, mas o pior é que eu acho que o
Rafinho ainda, por males que seja, ainda
estou normal. Mas é difícil, é difícil.
Ali os dois al disputa é boa, né? A
disputa é
Eu acho que é porque assim, veja, eh eh
quando o cara abraça desumanização, acho
que ele desce alguns níveis, né? Então
assim, eu acho que ruins todos somos em
alguma medida, mas o Gentile é muito
lixo humano, né? Ele se esforça,
ele tá ele tá a serviço mesmo, né? É,
ele se esforça, ele quer ser e tal.
É uma versão do Zelensk, né? E assim, a
gente tem que ter o receio com uma forma
muito similar, né?
Talvez ele, talvez o projeto seja
similar do Zelensk, né? Aproveitando
novamente aqui, o público vai muito
acho que já houve esse projeto, mas acho
que
já não deu certo, não vingou. É
a Jeová.
É, mas aí a gente fica esperando porque
o mundo futuro é uma coisa. Porque a
gente sempre, né, eu sempre
nessa carta agora que a gente tá perto
de eleição, não se pense em cargo
executivo.
Exatamente.
Gente, ideia
virar um vereadorzinho aí que pariu aí
não. E se vira senador é 8 anos, né? Uma
desgraça.
É anos e renovável, né? Renovável. 8
anos 16. É. Pois é. O E o Cogos mesmo tá
no parlamento lá, tá secretário no
estado lá na prefeitura? né, de vereador
lá.
É mamando, né? Mamando, é
mamando não só mamando, é para aquilo.
Ali é projeto deção, né? Ali não é só
porque até porque ele não precisa desse
dinheiro, ele tá ganhando a mais, mas o
cara é herdeiro de uma família
riquíssima que que cuida da estética e
do do do Michel Temer. O nível do
bagulho. A mulher recebe Michel Temer em
casa. Não tem que
[ __ ] mas essa mulher tem que ser
demitida, hein? É. Pois é.
Não, mas vai saber como ele é sem ela,
né?
Vai saber como ele é sem ela. O negócio
deve ter
é imagina sem ela.
Se ela das maiores, mostra.
É, é. Se ela é uma das melhores, aquele
dinheiro todo e aquele negócio ali.
Tá fácil não. Mas que deve ser então,
mas é é a Lja Cóvel e e ela que começa
com uns discursos bizarros de monarquia
com estado mínimo, umas coisas assim que
não tem sentido, né? É, então ela que
começa, não é nem faz sentido, é sempre
esticar um pouquinho a corda, né? O
sentido é sempre esticar um pouquinho a
corda de botar para [ __ ] em cima da
gente, né?
Sim. É, em 2013 mesmo que também estava
comentando, eu recebia eh eh avisos de
atos pelo Facebook em que apareciam
imagens que era assim o terror dos
políticos. Aí aparecia um desenho, um
desenho assim bem feito, mal feito dos
dos militares segurando, amarrando eh um
militante num numa cadeira, né? E aí
ligava a televisão, aparecia a Dilma
assistindo e a Dilma ficava assustada
assim, sabe? Eram desenhos assim. Aí a
Dilma era um era uma foto colocada.
Uhum.
Aí eu ia recebia mensagem da pessoa, aí
um uns colega aí que manja um pouco mais
via da onde que estava o IP. Aí o IP via
da Austrália, via do sorro em Nova York.
Aí
você tá que você tá me mandando aí uma
hora eu falei aí eu fiquei injuriado.
Falei: “Você tá em Nova York no no
bairro do Sorro?” Aí a pessoa tô e não
respondeu mais nada. Aí ficava
convocando ato e tal. Esses esses grupos
todos viraram depois aécio Neves, o
próprio perfil e depois Bolsonaro 2.0,
Bolsonaro, não sei o quê. Então assim,
e renasceu agora, né? O menino
é o É renasce. É,
ele renasceu. Ele ele ele veio para
resolver o problema da da anxichia, que
também não é não é nem anichia, mas
também não é não fazer nada.
É uma semianxia 100%. Vamos fazer a
pacificação. Vamos fazer a pacificaç.
Jou o retorno do AS, o Temer e o
Paulinho da Força.
É. E o
João onde que que trombeta foi essa que
tocaram
do apocalipseas
foram rompidos.
Não. E e o cara e o cara veio, ele ele
vai ser ele é presidente do PSDB, não é?
É, tem esse negócio aí que eu posso
falar isso porque enquanto
não
existe PSDB queb
é o quarto, né? Tava faltando queré
grupos distintos na sociedade. Posso
fazer essa piada?
Bom, eh, e o Ciro vai para lá, né?
Aparentemente não vai. É, ele ajudou a
fundar, né?
É,
ele ajudou a fundar o PSTB. Ele
o menino na casa retorna, né?
É bom filho. É o filho pródigo.
É,
tá, tá realmente bíblica essa situação.
Tá bíblica. Tá bíblico.
Ressuscitando, gente.
É uma Copa
é uma Copa Lipse, sem dúvida nenhuma. É,
não, não tem como.
Olha, ficaram 30 anos em São Paulo, né?
Desde o Covas. Aí eu lembro que era
muito engraçado porque esse quando eles
estavam com tentando entrar, eles
reclamavam justamente isso do PT. Não,
mas está 20 anos no poder. A gente
olhava pra cara do pessoal fazer o
campanha. Ah, sim. Porque a gente
trabalhava nos setores de setores da
prefeitura. Então o pessoal vinha
comissionado, encheu o saco da gente e
fala: “Pixa eu ver, você tá 30 anos há
20 anos PT, quanto tá o PSDB aqui?” Só
para lembrar. Aí os caras ficavam assim,
não.
Alternança de poder é essa que não vale
aqui para São Paulo? Exatamente. Não
tinha, era muito bizarro.
A minha mãe era é funcionária do estado,
então minha mãe passou por todos eles.
Todo mundo. Almovas não, mas o Alkmin
Serra.
O Covas só me lembra do melhor músico do
Brasil.
Do que do melhor o quê? Do paí do
Brasil. O
melhor músico do Brasil.
Ah, o melhor músico.
Tu sabe de que eu tô falando?
O o Paulinho
não ou não? Não é o mesmo?
Não é possível. Ninguém sabe de que que
eu tô falando.
Eu acho que não. Então eu peguei
o melhor músico do Brasil, pô. Mário
Covas, Ana Maria Braga.
Hum. Ah,
não. Rogério Skylab, [ __ ]
Ah, o melhor
não conhece essa música não?
O melhor música do Brasil
é o melhor música do Brasil, pô. Não
conhece essa música não?
música.
Eu conheço o Rogé Sky, conhece as
músicas dele, mas eu não sei qual é a
música específica que você tá falando.
Ah, Skylab é uma pessoa tão incrível
matador de passarinho e de e
é, eu eu ouço Mário Covas, eu só lembro
do do canal fal do Skyl,
eles lembram, né?
O cara é muito o cara é muito
melhor músico. Mas por que você pôs
escalab nesse patamar agora?
É a melhor música do Brasil, com
certeza. Um gênio.
O quê? Tipo,
é porque porque é o escrachamento
absoluto que expressa a existência
brasileira é a fotografia do que é o o
sentimento de estar vivendo um país onde
ah um cara tentou dar um golpe de estado
ah após de matar 600.000 1 pessoas por
super e pura incompetência. Aí ele chama
velhas velhas da Praça Nossa para tentar
eh provocar um ca suficiente para dar um
golpe de estado a partir do setor
militar brasileiro. Não consegue
convencer ninguém. Vai condenado. Ele já
tá inelegível. Ele já tá inelegível por
outra coisa. Uhum.
E aí perguntam pro pro brasileiro
em quem você votaria e fazer uma lista
de presidenciáveis.
Esse cara tá em segundo lugar.
É.
[ __ ] que par
não. Por que que fazem a lista, né?
Exatamente. Que colocam ele na lista.
Por que que colocam o cara na lista?
Não,
eu falando em segundo lugar, eu vou
aproveitar fazer uma pergunta que acho
que isso é válido também para todo mundo
que tiver na audiência. Falando em
segundo lugar, os Estados Unidos era o
primeiro mundo, certo? Era essa a ideia.
A Europa, Estados Unidos,
a União Soviética era o segundo, não é?
É.
Aí ela acabou. Porque que a gente é
terceiro ainda?
É,
entendeu? É a mesma coisa.
Tá desclassificado e a gente continua.
É o segundo. A gente a gente não perde,
a gente não ganha nem do
desclassificado.
Ele não ganha nem desclassificado. Então
por aí que vai. Então os caras
classificam segundo de volta. Acho que é
para ser essa a explicação.
É,
ser essa.
Mas mas olha só, de falando falando
sério, apesar dessas coisas todas
negativas que estão acontecendo no mundo
inteiro e que não são poucas e etc e
tal, eh eu acho que dessa vez o império
cai.
Ah,
sim, sim. Tá, eh, tá parecendo a a crise
tá bem grave assim, mais do que e
inclusive ataques, né, de frentes,
assim, o pessoal tá falando muito
chorando por causa do capitão Kirk lá,
do armamentista, mas ah a gente vê que a
ala da extrema direita cometeu vários
atos de ataque, especialmente a igreja
dos mórmons, né, teve vários carros no
saí no queima. Então, isso daí, né, não
tem,
não foi só o Carlinhos Bala, né?
Exatamente.
Foi foi isso, mano. Então, exatamente. E
aí, então, e eles estão se preparando.
Eu acho que a coisa e eh fora que eles
entraram numa crise de novo, que eu não
sei se é outra neg outro esquema, porque
quando o Trump fez isso da outra vez
nessa nesse shutdown, né,
ele é ele lucrou com isso, assim como o
tarifá também. O tarifaço fez com que as
ações caíssem pro coleguinha comprar,
né? Então assim, isso é assim como a
gente teve a nossa versão do Trump que
foi o o Paulo Getes, né? Porque o Gedes
também fez um offshore, pegou a a
pessoal, né? Você tá dizendo.
É exato. Pessoal, ele pegou as reservas
cambiais e fiu no bolso. Vamos falar
real, né? Ele jogou para uma empresa lá
fora que ele era o presidente, mas não
tem nada a ver. A resposta dele foi
ridícula e aí deixaram quieto. Ele ficou
com dinheiro por causa da por causa do
bilhão, né? E é dinheiro público do
dólares. Então assim, é meio similar.
Eles eles estão usando informações
privilegiadas, inclusive os republicanos
estavam sendo investigados pelos
democratas por isso, mas também não pega
nada. Eram grupos que estavam apoiando,
não vai pegar nada. E eu não sei se esse
shutdown também, porque ele fez isso da
outra vez também, né? Ele ele eles
lucraram com esse shotd da outra vez. Só
que isso quebra pra população, Dane, o
serviço público tá funcionando, mas
ele tá falando que vai para para lidar
com essa situação demitir geral. E aí,
imagina, você as pessoas, aí a economia
já não tá rodando, aí você vai ter muita
gente sem emprego, vai diminuir o
consumo. E aí?
Sim. Sim.
Para onde que vai essa?
É, então, quinta-feira negra, né? Mesma
coisa que aconteceu da outra vez. Eh,
agora e aí a tendência é o conflito, mas
é o meu, ao meu ver, ele tá pouco se
preocupando com isso. O meu velho que
parece que é o que ele quer mesmo, né?
que aí ele reforça eh ficar no é no é um
tirania mesmo, a ditadura.
É, a ideia ele não chamou, tu viu que
ele chamou a galera lá pro os militares
pro
pro Oregon.
Pro Oregon. É.
E ele assinou uma é uma lei antifascista
no na segunda, ou seja, é proibido ser
antifascista nos Estados Unidos. Não
pode falar
como uma como uma instituição,
como se fosse uma uma organização.
É porque aí como não existe a
instituição, o que que acontece? Se você
criticar o fascismo, você é o quê?
antifascista. Então você já tá na
ilegalidade, pronto, pronto, tá
resolvido. É terrorista, já tá com
espacinhos para ir fechando o regime,
né?
Sim, sim. O caos, o caos que é como
também o P tá falando, você criar um um
estado de exceção, né? Aí pronto, você
não dá justificativa. Ah, tô em guerra.
Uma guerra contra a Venezuela mesmo, no
nosso caso, já pode levar isso, né?
Falar: “Não, sem guerra, pronto, não tem
ninguém falar nada e acabou”. Eu não
preciso, eu não posso sair do poder
agora porque estamos administrando uma
guerra. É uma coisa muito
presidente da da Ucrânia manda
lembranças.
Uhum. É o o da Ucrânia e o de Israel
também, porque eu acho que agora também
é
eu acho que o do o da Ucrânia, meu Deus
do céu, eu eu chego, eu quase tenho dó,
cara, da Ucrânia eu quase tenho dó,
porque eu acho que é burrice mesmo.
Agora o o
o des foi de propósito.
Ele tava para ser processado, ele não tá
o o Dacr se jogou numa situação que não
precisava ir, né? Agora o o Putin vai
ficar lá para sempre também agora eu
imagino. Hã,
o Mas agora de Israel ele entrou numa
situação, o o Benjamim ele entrou numa
situação para ficar no poder, porque
tava sendo ameaçado, ser processado por
questões outras, não tinham nada a ver
com isso.
Questão de corrupção mesmo, né? né?
É de corrupção. Teve outros casos também
de
é aquele governo que ele montou de de
óbvia e escandalosa extrema direita.
Olha, eh eu eu entrei num fluxo aqui de
de olhar umas o a a gente o algoritmo,
vocês sabem como é que funciona, né? Aí
eu entrei no Instagram e aí parei para
assistir algumas coisas de propósito a
respeito do
que tá acontecendo lá em Gaza. Aí ele
começou a me entregar só isso, né? Eh,
tem para sempre. Sim.
Aí, eh, eu vi um cara que ele grava
vídeos dizendo assim, ele ele faz aquele
xartub
aquele negócio para sabe de de você
entra um vídeo, aí você vai trocando e
vai entrando outras pessoas aí.
Ah, é. E aí o cara eh ele entra e só diz
assim: “Sou de Gaza”. E aí se o pessoal
é de Israel, eles [ __ ] que pariu, você
ouve cada [ __ ]
tipo assim, desumanização simples e
pura, tipo, tem que tem que tem que
acabar com vocês, tem que matar todo
mundo, tem que não sei o quê.
É bizarro, completamente bizarro.
É, não,
você errou
aqui.
É tipo um Omegle, tipo isso. É
exatamente isso.
É exatamente isso.
É que eu não tô conseguindo acompanhar o
chat porque eu tô olhando pelo seu
Ela tá querendo colocar
que às vezes eu me distraio com o chat.
Desculpa, gente. Mas
não, não, mas que que eles falaram?
Eu não li que que tava escrito. Eu não
tô conseguindo ler que tá escrito porque
a telinha tá pequenininha.
Ela ela foi direto pro União Flasco aqui
do
Ah, tá.
Porque eu falei, não é chattube, alguma
coisa assim. Aí, aí o colega ali falou
em xatub de mesqu
é chat rollet, né? É chat rollet, né?
Ruleta de de
Hum.
de chat.
Tá.
É,
é isso aí mesmo. Mas é a mesma coisa que
Omegle. É essa coisa que fica rodando,
não sei nem se qual era o, mas a
ferramenta fazia às vezes de chat rouete
e de Omeg, fazia a mesma função.
Eh,
enfim,
tempos absolutamente
tenebrosos.
E
eu sinceramente, aí eu tenho que aí eu
tenho que char, é esse aqui que eu tava
com a cabeça eu acho que era isso mesmo.
É tudo a mesma coisa. Eh,
Gláuscio, eu queria dizer mais uma
coisa. Vale.
Eu tenho real, eu tenho real, real,
real, real, uma esperança para que o
mundo não caia em absoluto caos, que é
quando eu vejo que melhora alguma coisa
na vida na China. É o único momento em
que eu tô olhando para algum lugar na
Terra e eu não sinto que o mundo vai
acabar. Eu olho assim, [ __ ] velho,
tem algum lugar que realmente parece que
estão se desenvolvendo coisas, ainda que
é faz sentido
tudo, todos os problemas, todos os eh
todo, todo o mar de merda que tem a
eh
ah, a questão toda é é que a gente tá
realmente num momento em que tem o
império em queda e não me parece que a a
a oposição a esse império, né, que é a
China, tem interesse que isso seja em
forma de conflito. Muito pelo contrário,
parece que eles vão deixar eles
vão assistir
em paz.
Sim.
E eu acho que o momento político
importante para nós é saber com quem se
aliar, sabe?
Uhum.
Enquanto país, você diz, né? Enquanto
instituição, né? É porque a China tem
uma questão complicada que é a questão
das privatizações que a China faz no
patrimônio brasileiro, terrenos
inclusive também.
Eh, e aí essa essa relação pode
transferir, né, o império de um lugar
para outro e não necessariamente incluir
a aceição do próprio Brasil, né? Isso é
realmente um um momento. Inclusive essa
linha de trem ali ela
Mas aí veja que dependendo de onde a
gente tiver aliado, a gente cai junto.
É, é muito pior. Você compreende?
Verdade.
Esse pequeno eh é p você
não é uma questão assim agora nesse
momento de exatamente uma emancipação, é
só não afundar com Titanic.
Só não é Sim. Sim, faz sentido. É porque
se ligar o ao império
aos Estados Unidos nesse momento, né?
Eu eu meu receio é com relação à questão
da Venezuela, porque a o próprio governo
Lula também não é assim, ele fica numa
relação dúbia, né, com a Venezuela. uma
guerra que o Venezuela poderia levar
completamente o CONSU, que já tá armado
faz tempo para poderção,
é o campo de como é o grupo de Lima, né,
que vai fazer essa essa relação que aí
ele fala assim, não, agora é a gente tem
governos que a gente não aceita como
democráticos e coloca Venezuela nesse
campo, né? Eh, tanto o governo do
Brasil, nisso pelo menos o Gustavo
Machado tá junto com o Lula, por
exemplo, que é o governo da Venezuela
não é legítimo. Tá brincadeira, mas é
podia perder para
É verdade. Todos os dois falaram isso,
né? Quer dizer, não a mesma coisa, né? O
o Gustavo Machado para [ __ ] na
Venezuela.
O PSTU é por causa do o PSTU é bem mais
crítico, né? Encara como uma eleição
não legítima. Vai dizer isso para não
dar problema no algoritmo aqui que vai
saber para onde vai. Mas encaram como
que ele não tivesse vencido e não sei o
que. A gente sabe problema bem pior que
isso. Na verdade, quem tem dinheiro
consegue bancar campanha. Tem gente que
quer lançar esse candidato à presidência
aí, quem que é colega aí e tal, que faz
live, como é que tem faz vídeo, tirar o
Instagram dele do ar. Não tô falando,
ninguém conhecendo que tá falando. Pois
é, a gente é solidário nesse momento,
mas lançar a candidatura à presidência
acho que é pouco pouca perna, né, para
poder fazer esse processo. Talvez para
se projetar nacionalmente como nome, OK,
mas
Humum. Enfim, não sei qual até onde que
a coisa não fica muito mais em si do que
para poder fazer denúncias, né? Eu sei
que uma estratégia muito comunista é
essa, né? Ficar não, vou fazer o partido
para poder falar. Aí não chamam do mesmo
jeito pros debates da televisão. Aí faz
igual Freixo, chama pessoal na na praça
e fala: “Não querem olar”, né? Podia
fazer esse tipo de coisa, né? Lembrar
que ele fez isso numa candidatura ali.
Foi muito, foi genial. Isso que
inclusive mandou ele pro segundo turno,
né? Sim,
mas eu acho que eh dentro dessa
conjuntura, o que que a gente vê que o
que me dá recé essa aliança para com os
Estados Unidos, ela pode acontecer mesmo
assim na questão de guerra. Os Estados
Unidos dentro de um campo, se ele entrar
em guerra civil, ele falar: “Olha,
inclusive aquele grupo de lá não merece
e a China vai ficar bem diferente com
relação a isso. Mesmo com a questão do
bricks lá, ela vai passar o rasgar o
país com uma linha de trem para escoar
comortes do mesmo jeito, que é o que tá
sempre deixando a gente refém.
É isso. Eu não sei. Eh, até onde parece
que a gente cai de um lado e eles
compram, a China compra o resto. Essa é
a sensação que eu tenho assim que pode
acontecer,
né? É o que acho que a Tamires falou de
cair junto, se tiver essa guerra aí a
gente entrar e eu acho que aí fica
complicado, né? Aí eu acho que a gente
cairia junto, sim.
Nosciosamente.
Quando é que tu veio para cá? Eu vou
talvez então, talvez essa semana ver
como é que eu
essa semana já essa semana eu dia se
já passe livre aí,
[ __ ] Seis é agora segunda-feira.
Segunda-feira,
segunda até sexta. É, talvez.
Pode crer.
Tá. Tu avisa, tu avisa pra gente.
Vou, vou avisar, vou avisar. A gente já
faz um
E quando a gente for para lá também a
gente avisa para ele, né?
A gente vai em breve. Eu eu é que não
sei quando eu vou ainda.
É, eu vou em breve.
É, a não aviso que depois também o
pessoal teve até aquele evento, acabei
não achando, né? Agora todo mundo ficar
sabendo, né? Você sabe que eu que eu
fico bem feliz de ficar apunado, mas
tudo bem. A gente conversa lá no dia que
vocês vierem mesmo, porque a gente marca
que aquela vez eu não consegui também
tava com outro trabalho. Aí,
beleza. Então, eh eh eu acho que deu,
vai ter encontro, né?
Deu. Vai, vai ter vai ter encontro.
Vai, vai ter, mano. Vai sempre tem. Eu
eu um eu tenho uma memória muito
agradável relacionada a isso do que a
gente tá conversando aqui. Eh, eu acho
que era da linha amarela mesmo. A gente
se despedindo uma vez que a gente se
viu. Foi, foi,
eu acho que foi foi na linha amarela,
não foi?
Foi, foi.
Essa memória, é, verd,
é porque as linhas onde encontra a
vermelha, amarela e azul e e verde, elas
estão no mesmo lugar ali.
Na amarela. E naquela vez que a gente
foi também na casa do Bruno, aquela vez
foi muito roubo.
É, sim. Foi bem legal também. Bem legal.
É,
Bruno, encontrei com ele na última ida
nos três irmãos também. O Bruno que que
ele era seu ele era seu assessor. Ele
era seu assessor.
Tá ele ele ele ele você vai ele me liga
já. Fal não vamos lá então. Te levo você
se encontra massa.
Foi ele ele veio junto da do
para quem não sabe do Saquarema, para
quem não assistiu, né? Que foi o foi bem
bizarro. Os caras dessa semana, aquele
vídeo que eu mandei, tem um vídeo que
eles falaram do brigadeiro, não sei o
quê, eles criaram um quiz. de quais são
os melhores debatedores dos três irmãos
me colocou no quarto lugar porque
quiseram que é completamente aleatório o
bagulho. Ah, não, ele não vai conseguir
porque veja, tem a lista que eu mesmo
inventei. Lista que eu mesmo inventei
não, já tô fazendo isso para eles
ouvirem. Eu mesmo inventei.
Eles são muito engraçado.
Ah, para. E o público cai nessas coisas,
né? O público deles cai. Eu fiquei
batendo na inquisição lá no Miori em
tempão. No dia, no, na próxima
entrevista foi o padre Júlio Lancelote
inteira, semana inteira
não veio do nada.
Os caras são [ __ ] para [ __ ]
Ah, não, velho. Não, eu passo, eu passo
raiva também.
Então, então assim, eles fizeram, né?
Mas é isso assim. Aí o Bruno Bruno da
vida, né?
os debates sobre psicanálise, sobre isso
também deu, rendeu bastante essa
conversa, o pessoal tá fazendo. Eu acho
que também, eu até falei isso muito com
o Pedro da última vez que tava
conversando, que ah o interessante do
canal aqui também que o Pedro faz um
incentivo muito forte pra galera
continuar estudando bastante sobre
vários assuntos, né? Então a gente
consegue, a gente mesmo aprende muita
coisa com a galera que tá internado em
várias áreas da ciência. E uma coisa que
eu gostei muito eh da discussão foi a
questão da psicanálise e e a questão
genética, assim, que eu foram assim os
foram anos de pessoas trazendo coisas
que eu aprendi, coisas que eu não tinha
nem pensado, né? metilação de gene e
quanto que essa metilação do gene tem
relação com a própria ponte entre
aspectos da psicanálise mesmo de
repressão e quanto que essa repressão e
estimulação genética de de os os tais as
tais pulsões de vida e morte, né, na
verdade zin yang aqui, enfim, eh o
quanto que isso, na verdade são as
expressões do capital, mitilando a
genética ao redor do tempo. Nossa, isso
eu achei muito incrível assim, né? E até
onde que tá metilando mesmo e onde que é
piração, né? onde que os caras da Europa
lá tav na psicanálise estavam viajando,
porque na verdade não tem prova, né?
Então assim, você prova na genética se
eles acertaram alguma coisa por outro
campo, né? Então essa eu achei legal
também, né? E essa mistura só acabei
vendo.
Você viu isso
no grupo do do AT informa? Você que não
está no grupo do AT tem forma.
Ela tá, ela ela tá,
você tá tem que acompanhar as conversas
que tá,
é que como é que é no se que lá da casa
de pau.
É, pode ser, pode ser.
Mas não tem como acompanhar aquelas
conversas não. A galera não cala [ __ ]
daquela boca deles. Teve uma época,
então, teve uma época tava falando mais,
né? Agora tô falando quase, mas enfim,
tava quase falando quase ninguém. Mas aí
recentemente aí eu eu e assim foi um
lado porque teve isso foi muito
encarniçado, né? Porque a ideia do
quanto a a ideia de psicanálise com
pseudociência, esse debate todo, eh tem
aquela coisa que eu acho que, pelo menos
eu particularmente vejo que o relógio
parado também, né, acerta duas vezes por
dia. Então, eh, eu acho que tem muita
coisa que a psicanálise estava vendo, na
verdade, eram elementos genéticos,
elementos sociais, né, que são meio que
ignorados pela própria limitação
epistemológica, digamos assim, da da do
Freud, né? Mas também tem coisas que ele
traz e que o psicanalista traz são
interessantes, mas muita coisa da época
ali, eh, era tudo traumas, que é
realmente traumas mudam as pessoas, mas
o quanto que esses traumas realmente
influenciam, tal, a galera que tá
discutindo isso no grupo, né? Então isso
eu achei interessante ao longo do tempo.
Isso por conta de muita gente. O dia
também que a última vez que o Pedro veio
para cá, a galera reunida também São
Paulo, pessoal de muitos setores
diferentes, então estavam trazendo
muitas pesquisas. Eu acho isso eh
fundamental para romper com uma
estratégia da burguesia ao longo do
tempo que é o positivismo no aspecto de
divisão da ciência.
De divisão se isolar, né?
É, isola ciências. Aí você pode criticar
para caramba no setor de humanas. Aí
você não sabe pregar um parafuso,
entende? Não é? Então, pois é. Aí você
discute o mundo
do capital você não sabe como apertar
uma porta, você não sabe como trocar uma
lâmpada, mudar o
mudar mudar o chuveiro, sabe? Plantar
uma horta.
Mas quem sabe plantar a horta não sabe
porque tá plantado, entende?
É,
pregar, é pregar um botão. Eu, ó, a
gente teve agora feira anarquista no
domingo que passou, aí uma uma amiga
nossa, ela falou assim: “Poxa, a minha
avó e a minha mãe sabiam pregar botões.”
Eu não sei, sabe? Tipo assim, as
gerações foi passando agora não
ensinaram a, entende? Então assim, isso
é um projeto de com marca de roupa, né?
Deus triste, né?
Não é muito triste. Ela tá, ela falou
isso assim, triste, porque ela falou:
“Poxa, é uma coisa que é e é era da a
família dela foi passando para cada
criança que é pondo e depois ela ela
perdeu, entende?” Então, eh, isso é um,
eu vejo que é um projeto da própria
indústria, né? Eh, impossibilitar a
gente de fazer e aí é o ditado punk mais
tradicional, faça você mesmo, por causa
disso também, né? Então, a gente tem que
se ajuntar e fazer como dá. E eu acho
isso por isso que eu vejo no grupo uma
coisa muito legal. Cada um tá estudando
um negócio. Vou ach que maneira dialoga
com o que você tá falando, que isso é
uma forma de resistência também a a como
o capital isola a gente, né? Isola a
gente.
Uhum.
Faz car aqui.
Bom,
eu acho que é isso.
Acho que é isso.
Eu acho que é isso. Duas horas.
Eu acho.
Oi.
Tá bom. É bom porque vou fazer cortes
dessa live.
Faça isso. Faça isso.
E a gente podia, a gente podia fazer
mais. Que que tu acha? A gente tá,
então, esse plano do podcast que a gente
quer fazer mais vídeos mais
frequentemente
junto e a gente pode trazer o cestou de
vez em quando de volta.
Sim, claro, claro. Perfeito.
Seestou errado no sábado.
Seestou a gente pode ser errado de vez
em quando.
Pediu errado, certo? Qualquer coisa a
gente marca, tá certo? Queria agradecer
imenso o convite falar para pessoal que
ele que me ligou. Vocês estão achando
que eu fui atrás dele? Mentira.
Ele me ligou. Verdade. Ele falou, falou:
“Vamos fazer aí o se aí me ligou até à
tarde. Aí a gente acabou fazendo hoje.
Tá bom. Eu tô brincando. O pessoal
falou: “Você tá indo cutucando Pedro?”
Não, o Pedro que não telefone, tá bom?
Eh,
quem cutucou quem
é? Quem cutuca quem? Aqui a gente a
gente revesa, né, Gláus? A gente não tem
isso. Tem isso.
Um pouco eu, um pouco você. Não tem.
Três.
Eh, então vou fazer o seguinte. Então a
gente vai conversando. As pessoas que
ficam aí nos comentários, elas dizem pra
gente se faz sentido a gente fazer mais,
se não faz, se foi horroroso. A gente a
gente da próxima vez a gente vai falar
de con bárbaro, não é isso?
De conumbar.
Conan o bárbaro.
Ah, conert.
Sim, sim.
A gente podia chamar pessoas também.
Tipo assim, o Barba tá aqui. Tu conhece
o Barbara? Não, conhece
o Barbara. O Barb conhece o Daniel? Sim,
sim. Ele tem o canal Barba Dialética.
Pois é. Dá uma,
podia colocar pessoas para para
conversar.
O [ __ ] o [ __ ] é os elementos do [ __ ]
que eu misturei com Cyberpunk para fazer
Cyberd.
O meu protagonista tem muito é
por isso fal. Por isso que eu falei.
Sim, sim. É.
É, a gente a gente chama as pessoas e
pergunta para elas o que que elas querem
falar e aí elas trocam ideia com a
gente.
Perfeito. Tá ótimo. Tranquilo.
Beleza.
Beleza. Valeu, gente. Obrigado aí.
Valeu. Boa noite aí. Valeu, queridos.
Gente, boa noite.
Ó, eu vou
eu vou colocar o faral do capital que as
pessoas gostam do faral do capital.
Puxar mais uma se quiser.
O problema é que eu não
só vou embora só. Tchau, gente.
Tá bom. Eh, queria