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Tudologia: É simplesmente inacreditável, uma live do coração

[Música]
[Aplausos]
Maisidão do pensamento, onde a verdade é
disparida. Pedro Evil uma voz clara
desmascar a falsidade.
É isso, é exatamente isso.
Desperta sem medo no aviso. Não se deixe
lemar pela onda do elismo.
[Música]
[Aplausos]
[Música]
Eu sugo a criticar contra o
pós-modernismo.
comilem.
Ele luta pela justiça, pela igualdade. É
isso. É exatamente isso.
Despanção, sem medo, não comido. Não se
deixe levar pela onda do relatismo.
Incável sua crítica contra o
postmodernismo cego com Lenin. Ele luta
pela justiça, pela igualdade. É isso. É
exatamente isso.
Todas sem medo não vindo não se deixe
levar pela onda com relativismo. Imagina
se você tem uma placa.
Pense claro, não se deixe encanar.
Externa esquerda sem sinismo,
transformando amigos sem ilusão.
É isso, é exatamente isso. Despertação
sem medo, não comro. Não se deixe levar
pela onda do relativismo.
[Música]
[Aplausos]
Imagina que você tem uma
vez claro se quem se reencanar.
esquenta sem si mesmo, transformando
sem ilusão.
É ilusão.
É isso. É exatamente isso.
[Música]
Não mais, não perco tempo com ideias
vazias, sem fundamento. Pedro Eilo, uma
voz forte, despertando a razão sem
limites.
[Música]
Fala, meus amigos e minhas queridas
amigas, tudo bem com vocês? Eu espero
que esteja tudo bem com vocês.
Eh, no vídeo de hoje, um tudologia
normal,
tudologia absolutamente normal. Então,
você pergunta e eu respondo, tá?
Pergunta e eu respondo. Luiz fez a
primeira pergunta aqui que eu vejo.
Pedro, existe alguma influência da
independência dos Estados Unidos na
Revolução Francesa? Sim, absolutamente.
Inclusive participação,
tipo de de revolucionários americanos no
na França influenciando, enviando
documento e etc.
Tipo, alguma das formas de luta ou
ideias foram levadas paraa França? Sim,
sim, sim.
Resposta. Sim. Tá. Eh,
Felipe perguntou: “Pedro, é verdade que
Platão metiu o shape no meio de um
debate?” Eu acho que isso é Diógenes
Laécio, cara. Eu acho que isso é
Diógenes Laécio. É porque o meu Diogenes
Laéce ele é todo marcadinho. Se eu
tivesse aqui o Diogenes Laess que fala
que ah, por exemplo, Platão não era o
nome dele, né? Que era o nome dele? Ar.
Arist. Não sei, não lembro agora. que
que que Platão seria o nome que é porque
ele teria um testão ou então porque ele
tinha um as minhas costas largas que
afagas enquanto durmo. Essa essa
mitologia vem do do Diógenes. Não se
sabe o que que os caras faziam
pessoalmente. Não tem. Então assim, o o
Diogenis que era o a revista Caras, né,
da antiguidade filosófica e aí ele tem
essas narrativas que contam essas essas
bobagenzinha. Ã pergunta de tudodologia.
alguma recomendação de texto sobre o
trabalho de educador? Olha, eu não eu
não estudo muita,
como é que é o nome disso? É eh
tem muitos tem toda uma área, né, sobre
isso que você tá perguntando, se chama
pedagogia, né? Eh, eu tenho costume de
indicar para vocês, ã,
como é que é o nome do cara? Pedagogia
crítica. Como é o nome do cara? Eu
costumo de indicar para vocês quando me
perguntam sobre isso. Eh,
eh,
o Saviani, né? É o Saviani. Eh, eu tenho
costume de indicar o Saviani, mas não
porque eu tenho uma um conhecimento
abrangente da literatura do do Saviani,
mas porque eh o Saviani ele atua, né?
Ele é um é um homem vivo ainda, ele
trabalha e tal. Então eu eu acompanhei
algumas ações que ele teve, alguns
comentários, alguns livros, algumas
posições que ele tem no debate público e
ele é um homem sério, né? Ele é um homem
sério. Então eu costumo sugerir o
Saviani eh paraa pedagogia em em geral,
embora não tenha profundidade muito.
Essa é só muito é mais um sentimento de
de que assim dá para confiar na pessoa.
Sabe o que que eu quero dizer? Dá para
confiar na pessoa. Então assim, se se eu
for indicar alguém para você conhecer de
pedagogia, seria o Saviane. Agora ele
faz críticas que eu acho que são muito
pertinentes a
a
uma posição que você tem, né, de que
educação não precisa mais ensinar
coisas. Eu acho isso um completo absurdo
e tal. Eh, agora sobre o trabalho
especificamente de educador, cara, eu
tenho muitas coisas para dizer sobre
isso. E de verdade, quando você tem uma
uma vocação, eu acredito, né, que é essa
que eu acabei de expressar, né, quando
você tá com os princípios certos, né,
que eu acho que esses são certos. E por
isso que eu me refiro a Saviane, que eu
acho que tem muito a a conversar,
dialogar sobre esse tema. Eh,
o que acontece é que
se você tem um jeito, eu eu é porque eu
que que eu posso dizer sobre isso? É
porque eu eu quero não ser arrogante,
né? Mas tipo assim, eu tava conversando
com umas pessoas que são próximas de
mim, assim, do semestre passado para
esse semestre,
eu sou uma pessoa um um uma pessoa na
atividade profissional muito melhor do
que no semestre passado.
E a questão não é exatamente você saber
do ponto de vista teórico o que fazer,
mas você saber aprender com o que você
tá vendo que é limitação sua prática.
Entende?
Eu tenho essa eh eu tenho essa
impressão, tipo assim, você termina o
semestre, faz um balanço, né? Quais
foram os resultados? O que que você
ah produziu
com, né, o o a equipe, que são as
pessoas com quem você trabalha, os
alunos com quem você trabalha e tal. E
e aí deu tempo de você concluir o
conteúdo conforme você tinha planejado?
Não deu. Deu, deu e sobrou tempo. Se
sobrou tempo, então dá dá para
aprofundar um pouco mais. Se não sobrou
tempo, o que que eu preciso cortar para
que caiba nesse tempo que me é
disponibilizado?
Eh, avaliação. Teve muito aluno deixando
de fazer avaliação para casa. Você
lembrou as pessoas? Você passou um
negócio, às vezes a gente pensa assim,
né? Ah, eu vou passar, vou dar com três
semanas pra pessoa fazer, a pessoa não
entrega. Só que não é uma pessoa, 40
pessoas em cada turma. Então você tem
uma análise estatística disso. Será que
dá três semanas muito mais do que o
propriamente necessário? Eh, parece que
você tá sendo bonzinho, né? Mas isso tá
dando resultado mesmo aí.
Será que não é porque eu deixei de
chamar atenção.
Joga com as questões. Eu acho que uma
uma das coisas que eu que eu que eu
faço, que eu sempre farei pro resto da
vida, enquanto eu tiver trabalhando com
isso, eh, eu reservo um ponto de 10 para
participação.
E quando eu fiz a primeira vez isso, né,
há um ano e meio atrás,
ah, eu pensava de um ponto, eu tomei um
posicionamento bastante liberal, no
sentido de que é um ponto para
participação. Eu avisei todos vocês, né,
tem 16, 17, 18 anos, não estou falando
com crianças.
É muito fácil ganhar esse ponto, é só
você participar, você não precisa nem
estar acertando o tempo todo, etc. Eu e
eu fiz um cálculo logo no início que eu
pensei o seguinte, é óbvio que nem todo
mundo vai estar prestando atenção em
tudo e sabendo tudo e etc e tal. Com o
passar do tempo, tu tem que mapear as
pessoas que já tão muito, tão prestando
atenção, já estão avançadas e aquelas
que perderam informações lá de trás que
não vão conseguir te acompanhar lá na
frente. E aí se você fizer uma pergunta
difícil pra pessoa, quando você tá lá na
frente, a pessoa vai dar de ombro, vai
falar: “Eu não sei, vai se achar
incompetente, vai se achar inútil”, etc.
Então, foi uma coisa que eu pensei logo
no começo. Essa eu acertei desde o
começo, que é o seguinte, eh, quando
você perguntar para uma pessoa que você
claramente sabe que ela não tá prestando
atenção, pergunta o mais básico. Aquele
mais básico, do mais básico, aquilo que
você falou 80 vezes para aquela pessoa.
E você vai dar para essa pessoa o mesmo
01, 02 que você vai dar de participação
para aquela que você tá fazendo a
pergunta mais difícil. Por quê? Porque
aí a pessoa vai se sentir confiante de
participar. Ela não vai ficar com
vergonha. Ai meu Deus, toda vez que ele
me pergunta eu não sei de nada, etc. Foi
uma coisa que eu percebi logo no início,
né? Mas a posição que eu a que eu me
referia liberal no sentido de ah,
vou deixando a coisa acontecer e na
medida que as pessoas vão participando,
etc. Eu percebi que isso não dava certo.
Isso no primeiro semestre eu percebi
isso. Eu percebi que se eu faço assim,
ã, a depender da turma, tem turmas e
turmas, né? A depender da turmas, vai
ter cinco pessoas. que vou deslanchar,
vou aprender, vou estudar em casa, vou
querer fazer, vou até vir com coisa a
mais que você não sabia para perguntar.
E 28 pessoas vão ficar lá sentado
olhando pra tua cara e falando: “Tem,
eh, certamente tem um cara falando
alguma coisa lá na frente.”
E aí, ah, eu percebi que eu tenho que
fazer o seguinte, deixo livre
inicialmente para quem quiser
participar, para ir sentindo o terreno,
etc. Depois, quando você já e você crava
o máximo de participação, como eu falei,
né? Então, hora que as pessoas vão
fechar o ponto de participação e mesmo
as que fecharem o ponto de participação,
as que fecham o ponto de participação
primeiro, elas vão querer continuar
participando porque é da natureza delas.
Elas já estão dispostas nesse sentido.
Então você tem que converter a natureza
das pessoas que não querem participar ou
que não estão,
que tem medo de errar, porque são
envergonhadas, porque não sei o quê. E
essas coisas todas que eu acabei de
mencionar. E aí você passou assim metade
do caminho com essa tática de deixar as
pessoas. Você já viu ali quem participa
muito, etc.
Aí você começa a puxar pro jogo esses
que não falam nada,
os que conversam. Tem tem gente, tem um
clássico no em algumas você vai
enfrentar sempre em turmas, é que sempre
tem os metido, os meninos que são metido
engraçado. Sempre tem os os meninos
metido engraçado.
Você tem que saber convencer essas
pessoas de que você não tá ali de
brincadeira. Em que sentido? de que ah
você brinca, você pode brincar, você
pode fazer piada, você pode, mas ah, por
exemplo, quando acontece de por causa do
tempo teve tiraram uma aula, teve um
feriado e não sei que, tu perdeu umas
três aulas na turma, aí você vai ter que
curtar, aí você tem que falar: “Gente,
hoje eu preciso de atenção, mas preciso
de atenção mesmo. Sem brincadeiras, sem
piadas, sem rir rorró, eu preciso
encerrar esse assunto. Se você conseguir
mostrar pras pessoas, né, que ah, há uma
há um trabalho ali, né, para além da
brincadeira, para além da amizade, para
além do não sei o que, tem um trabalho
ali que precisa ser feito. Olha, é uma
coisa importante, não que você não ache
agora isso, etc e tal, eu preciso da sua
colaboração, né? como a gente não brinca
de vez em quando, então agora eu preciso
e aí as pessoas precisam ter essa
dimensão, né? Nem sempre essas essas
dinâmicas
elas são dadas. Uma coisa que é muito
engraçada, que já aconteceu comigo mais,
mas bem mais de uma vez, é o seguinte.
Eu falo, eu viro para uma turma e falo
assim: “Caramba, vocês são disparados da
melhor turma”. Duas semanas depois eles
são eles estão com capeta no corpo, né?
Em que sentido? em que no sentido de que
eh
às vezes o que parecia,
né, um elogio, que significa um elogio
vai fazer as pessoas se sentirem
orgulhosas e melhorarem, nem sempre. Nem
sempre. E já aconteceu bem mais de uma
vez comigo de eu fazer esse tipo de de
consideração de que tá muito bom e aí na
sequência de ter dito que tá muito bom o
pessoal piorar. E o contrário, que
parece que às vezes é uma bronca do
[ __ ] né, que você não pode, tem que
tomar cuidado com falar com as coisas
para não ofender, para não magoar e etc.
Quando você, tipo assim, a a as pessoas
percebem que elas estão de sacanagem,
estão dormindo, não tá prestando atenção
e etc e tal, aí você fala assim, ó, não,
gente, ó, de boa, de boa, de boa, dois
minutinhos aqui, dois minutinhos aqui,
de boa. Vocês aí, vocês três aí que tá
dormindo aí no canto, etc. Levanta,
levanta, levanta, acorda aí, acorda aí.
Vou conversar aqui de boa. Ó,
as notas dessa turma não, tipo assim, eu
tenho cálculo das notas, notas dessa
turma estão muito abaixo de outras,
certo? Eu entendo, nem todo mundo é
igual, os grupos são diferentes, etc e
tal. Mas assim, faz um pouquinho de
esforço para colaborar, que eu garanto
que a gente vai conseguir fazer uma
produção melhor para vocês.
Quer ver? Aí você começa a perceber
aquelas pessoas estão mais dispersas. Às
vezes tem um negócio do foco de
dispersão, né? Como eu disse, tem os
brincalhões. Tem gente que é muito boa.
Tem gente que é muito boa. Eu eu lembro
disso que eu lembro da minha época de
escola que eh eu lembro de uma
personalidade que era bem assim, que é
uma pessoa que é muito boa, muito boa
mesmo, assim, entende tudo, não tem
muita dificuldade assim com com o
conhecimento e tal, mas ela quer ser
muito centro da atenção do planeta, né?
E aí na na no sentido de tentar ser o
centro da atenção, ela desconcentra
outras a outra galera ao redor. Então a
pessoa tá indo bem, mas não é aquela de,
né, de de não tá não tá querendo
atrapalhar, não tá mesmo, tá só querendo
chamar atenção, né? Você fala: “Aí uma
piada aqui, aí [ __ ] merda 3 minutos de
de conversa lá no canto por causa da
piada e etc e tal”. Aí
e às vezes é uma coisa que você fala com
a pessoa? você, mano, sei que tu tá indo
bem e tu é massa para caramba. Eu gosto
para caramba de você, etc e tal, etc e
tal. Mas veja, às vezes tá atrapalhando
os os teu camarada ali que tá do teu
lado e as pessoas entendem.
Então, esses processos, tô te dando
vários vários vários vários vários
exemplos para que se note que isso é
muito particular. Isso é muito
particular. Tô dando muitos exemplos
diferentes para deixar claro que isso é
muito particular.
E eu acho que um dos grandes problemas
do eh do trabalho do educador hoje, né,
quando a gente tá falando de
professores,
eh é sempre muita gente. Eu acho que
esse é o problema objetivo pior é de que
é sempre muita gente. Quando você pega
uma turma de 40 pessoas e você pega uma
turma de 20 pessoas, meu Deus do céu, o
tamanho da diferença. Porque exatamente
quando tem 40 pessoas, às vezes tem uma
pessoa ali que você passou um mês de
aula e você vai olhar, caramba, quem é
tu? Você tava aqui, você sempre teve
aqui. Quando você diminui, né, a
quantidade de pessoas, fica mais fácil
de você ter uma relação que você
trabalha mais localizadas as questões,
né? E aí você vai aprendendo com as
questões, como eu disse, uma é da
gracinha, outra é de gente que que tá
muito cansada, que dorme e que dorme às
vezes porque trabalha. É importante às
vezes quando você dá essa abertura, né?
Ô, eu vejo que você dorme muito na na
aula e tal, você como é que que por que
que você tá tão cansado assim? Ah,
porque eu trabalho assim, assim, assado
e tal. Aí você fala: “Não, beleza, eu
entendo a canceira e é normal, né? Não
tô, mas assim, eu tenho certeza que tu
tu tem a capacidade de aprender umas
paradas que eu tô querendo te ensinar
para fazer uma prova mais tranquilo,
para não ficar nervoso na hora da prova,
porque eu venho aqui, tudo que eu passar
aqui vai cair, né, e tal. Então,
tipo assim, quando aí essa esse tipo de
conversa às vezes muda tudo, pô.
As pessoas não levam em consideração às
vezes a questão psicológica relacionada
a
ao fato de que são realmente 40 pessoas
ali. Às vezes você dá um puxão de de de
ou não hoje não, não sei que é a pessoa.
Eita [ __ ] Aí aí essa pessoa que ficou
sentida, dá atenção para ela. Dá
atenção. Dá atenção. Assim, mostra que
você não tá falando em abstrato assim
para tu. fala para essa pessoa,
as pessoas que são mais que tem mais
dificuldade de aprender ou que tem ã
mais vocação para ser o engraçador da
turma ou alguma coisa assim, dá atenção,
chama pelo nome. Às vezes isso muda
tudo. Às vezes isso muda tudo. Então,
ah, eu diria que para muito mais do que
ler texto
de programa pronto, né? Vou ler essas
500 páginas aqui, é para aprender a dar
um mortal, né? Deu o mortal, né? Deu
mortal. E aí, ah, você vai aprender
coisas que são limitações suas, né?
Eh,
ah, na,
ah, teve um teve um, isso é engraçado,
teve uma uma turma específica que eu
tive uma vez que
eles disseram na turma, né,
professor, você traz os textos aqui pra
gente ler, você faz explicações, mas
você quase não escreve no quadro. Por
que que você não escreve no quadro? Eu
preciso de escrever no quadro para fazer
para aprender assim.
Aí aí eu falei, acabei de sair da turma.
O quadro é o mesmo. É o mesmo. Tá vendo
esse quadro aqui? É o mesmo. É
precisamente o mesmo. Ah, outra coisa
que é muito oportuno é você não ter
troca de sala. Quando você tem sala que
a gente chama de ambiente, meu Deus do
céu. [ __ ] que pariu, que coisa brilhante
é a sala ambiente, né? Eh, bom, aí tudo
tá vendo é o mesmo. A outra turma acabou
de reclamar porque tinha eh eh
você tá dizendo que eu não não escrevo.
A outra acabou de dizer que tinha texto
demais.
Então, as coisas são muito particulares,
muito particulares. Tem que ser
conversadas e aprendidas nas suas
particularidades, na particularidade das
pessoas com quem você tá lidando, da
equipe com quem você tá se organizando.
Não dá para ler um um texto e resolver,
tá ligado? Os textos podem te ajudar,
como eu disse, em relação a princípios.
Por exemplo, tem gente que acha que não
tem que ensinar conteúdo. Eu acho tá, o
princípio tá errado, né? O princípio tá
errado. Então, a gente tá aqui para
sociabilizar e e falar sobre questões
sociais e ensinar como entender a
política contemporânea. Ah, meu Deus do
céu. Vou ensinar no segundo ano, do
segundo ano pro terceiro ano na história
brasileira. É Brasil, império paraa
frente.
Tu não consegue fazer um paralelo entre
falar de política institucional e
mencionar a origem do parlamento,
né? Por exemplo,
quer debater lá com os meninos Congresso
Nacional que foi decidido ontem. O
menino não sabe o que é Congresso
Nacional,
não sabe diferir câmara de Senado. E tu
tá querendo dizer, você viu que absurdo
que decidiram na Câmara?
Menino não sabe qual a diferença de
Câmara e Senado.
Aí tu vai fazer uma um um estudo da
história romana antiga. Ah, não tem
conexão com a minha realidade. Como não
tem conexão com a realidade? O Senado
surgiu lá. Como é que não tem conexão
com a realidade? Um a a o o princípio de
uma organização por representação a
partir de um Senado é romana. Mas que
como diabo você não consegue fazer
conexão
com a história que você tá ensinando no
passado? A Então, eh tô dizendo, isso é
questão de princípio, né? Tem gente que
acha que não. Você vai entrar ali, não,
olha a música desse rapper, meu.
Tá bom, você pode colocar a música do
rapper, né? desde que você ensine, por
exemplo, se você tá falando de história,
tô falando de história especificamente,
se você tiver falando de português, dá
para colocar a música do rapper sem
problema nenhum. Mas você tá falando de
história, pô, ensina
a formação do movimento ã negro no
Brasil, no mundo, né? A luta pelo fim da
escravidão.
E aí no final você fala: “E é por isso
que, né, você tem essa música aí, você
pode contextualizar”. Então assim, por
princípio tem gente que é contra
conteúdo, tá errado. Onde é que você vai
aprender que tá errado você ser contra
conteúdo? Em textos como do Saviane, por
exemplo. Agora, para aprender a prática,
para mim é absolutamente
evidente onde você vai procurar com os
colegas, né? Conversa muito na sala com
os colegas. Eh,
beleza. Desculpa ter me alongado aí, é
porque realmente esse é o melhor tema de
todos. Quando você puxa para esse tema,
eu vou me embora. Palavras são só
palavras mesmo, não são fantasmas que me
movem aos motivos, coisas que eu
Ah, a Mirela disse, o que é simplesmente
inacreditável.
Eu acho que o comportamento de seita de
web comunista no na internet é
simplesmente inacreditável. Tipo assim,
os caras me deram a canceira hoje. Os
caras me deram uma canceira hoje lá no
meu canal de cortes, né? A moda agora é
cupinizar para lá, né? Porque eles sabe
que aqu eles não têm vez. Aí o dono do
canal de cortes lá é mais relapso. Aí
eles vão cenizar para lá.
Eh, jovem KT
perguntou: “Pedro, acabei de pedir big
taste triplo com milkshake
ml. Já experimentou?” Não é bom.
Milkshakeenhag.
Parece bom, hein? Parece muito bom.
Mateus perguntou: “Pedro, se eu penso,
logo existo, o quão bom realmente é esse
argumento do Decart?”
É porque o argumento do Dec é é muito
engraçado isso, porque o Decart é tirado
para cético, né?
em certa medida, ele tá partindo de um
argumento cético. Mas veja, o argumento,
a proposição, a a a coisa
é porque eu diria o seguinte,
existe o que significa a palavra
ceticismo,
existe um senso comum geral do que que é
ceticismo, que foi desenvolvido por
pessoas que são, sei lá, cientistas. Aí
ele diz assim: “Eu sou cético porque eu
sou cientista, então só acredito nas
coisas que têm provas científicas”. As
pessoas falam isso no senso comum. É
normal as pessoas dizerem isso no sexto
comum.
Só que o ceticismo, aquele pirônico,
aquele do cesto empírico que originou a
categoria filosófica de ceticismo, né?
Ela vem de sexto empírico, da tradição
de sexto empírico. Se não tivesse
tradição de se os textos de sexto
empírico não tivessem chegado até nós,
não existiria uma corrente de de
ceticismo. Ah, mas o pirro tá lá na
origem, etc. Mas não tem texto de pirro,
né? O que a gente tem de pirro,
inclusive, que a gente já mencionou
agora, é George Laécio, um anedotas
sobre a posição, sobre inclusive
anedotas completamente patéticas em
relação a a Pirro e tal. Eh, bom, o
ctismo de sexto empírico, ele é muito
radicalmente
contra fechar conhecimento.
E, portanto, a única forma de tentar se
aproximar de qualquer coisa é quase como
se é quase como se na tradição platônica
você tem uma tese que é a seguinte:
olha, opiniões por opiniões elas variam
porque o mundo é mutável. Coisas que são
invariantes, diz Platã, elas são do
mundo do imutável. De modo que existem
certas categorias ou existem certas
estruturas que tão no imutável para que
o mutável existe.
E é muito claro que o que influencia a
percepção platônica é o desenvolvimento
da matemática na Grécia. Até porque,
segundo diz a Aristóteles, Platão teria
contatos e relações com pitagóricos.
Mas isso não precisava a citação de
Aristóteles pra gente ver, porque é
muito explícito as relações que ele faz,
como por exemplo no Menon, quando ele
claramente usa como exemplo exatamente
um escravo sem capacidades educativas,
sem ter sido educado, ele conseguir
intuir matemática, mesmo que não conheça
matemática. E ele diz, ele é capaz de
intuir matemática, que a matemática ela
tá dada, ela não precisa de um cara que
foi lá e ensinou. É isso que ele tá
querendo dizer. A matemática tá dada
porque ela traz relações. Essas relações
são são perenes, né? Uma vez olhando
paraa matemática, ele fala: “Olha, deve
ter isso também”.
A gente meio que intui isso, ainda que a
gente não saiba, por exemplo, a gente,
você pode até ter uma visão sobre o amor
e eu ter outra e etc e tal, mas assim,
todas as pessoas que falam de amor,
parece que elas têm alguma coisa que as
remete, ainda que as concepções sejam
diferentes, ainda que a gente fale:
“Não, para mim amar é se entregar ao
outro, não, para mim amar é quando você
tá tentando conquistar aquela coisa,
porque você ama, porque você quer se
aproximar daquilo de qualquer jeito,
mesmo que seja um amor doentil ou
qualquer coisa assim. Bom, mesmo nas
variações das versões, as pessoas estão
se entendendo de alguma maneira porque
tem alguma coisa que elas estão intuindo
que existe nessa palavra atrás dessa
palavra. A a lombra do Platão vai mais
ou menos por aí. Então assim, tem algo
em comum que faz as pessoas as pessoas
têm visões diferentes, opiniões
diferentes sobre o amor. Mas para como
elas estão conseguindo se comunicar? Na
verdade, elas estão conseguindo se
comunicar porque tem algo na consciência
de todas essas pessoas que tá indicando
que amor, por exemplo, e ódio não é a
mesma coisa. Ou que amor e e
raiva não é a mesma coisa. Eu tô
sentindo raiva. Você sabe que você, eu
posso estar sentindo raiva porque estou
amando. Mas as pessoas conseguem se
comunicar porque deve ter em algum
lugar, esse é a lombra de Platão, deve
ter em algum lugar algum alguma
estrutura que permite que se dê as
parciais visões ou interpretações ou
leituras acerca dessas estruturas que
são conceitos relacionados à ética, que
vai ao amor, a justiça, a temperança.
And so on and so on. So on. Eh, e
Decart.
E antes dele sexto empírico, antes dele
sexto empírico, falar um pouco de sexto
empírico, o sexto empírico vai dizer o
seguinte: “Olha, muito legal isso de
Platão aí de de achar que deve ter. Até
porque em Platão ele nunca chega e te
diz: “Olha, a forma de bem é isso, a
forma de justiça é isso”. Então ele tá
dizendo que tem que ter, mas quem chega
lá, como chega lá, mas tem que ter,
porque se não for é tudo uma questão de
opinião. Esse é o papo do Platão. O papo
do sexto empírico é ao oposto disso
dizer muito legal isso que o Platão
falou. Prove. Então me diz
se tem um negócio mesmo que é possível
conhecer porque é determinado, ele é
dado à consciência e ele é absoluto e
imutável, então prova para mim. E aí ele
faz um contra 500 pessoas. Melhor de
todos os livros dele é o contra lógicos,
né? O mais importante dele é contra
lógicos, que na verdade é contra os,
como é que eu posso dizer isso? E é
quase uma questão mais voltada a
episteme, né? Aqueles que acham que
através da razão você consegue chegar
até o conhecimento. Mas ele tem contra
ah os os retóricos, ele tem, eu não
lembro quais são os nomes agora, eu vou
me embaralhar se eu tentar chutar.
Aliás, eu tenho aqui,
qual é o que eu tenho ali? Eu tenho dois
de lado, não dá para ler. Eu tô de cueca
de novo. Como é que eu faço isso? Ah,
mas é isso, gente. É uma bundinha só.
Pera aí.
Ó, contra os astrólogos, n astrólogos
não é contra o Olá de Carvalho, né? é
contra as pessoas que acham que é
possível
desenvolver conhecimentos a partir de
olhar as estrelas e etc e tal. Não é
exatamente a mesma perspectiva que se
tem nas na zoeira que a gente faz acerca
de hã
de completas maluquíes. Ele tá falando
assim: “A a as estruturas
do do movimento dos planetas causam
efeito mesmo na Terra?” Prove. Prove. Aí
aqui contra os gramáticos e aí ele vai
sempre colocar contra todo mundo assim,
vocês acham que encerraram o
conhecimento e agora vocês vão
transmitir esse conhecimento daqui paraa
frente a partir de ter encerrado o
conhecimento. Por isso que eu disse o
hipotipose pirônicas e o contral
lógicos, né? Tudo isso aqui é o contra
matemáticos, que na verdade significa
contra professores em grego. Então
contra professores na parte do
contralógicos e o hipotipose pirrônicas
deixa bastante evidente qual é o projeto
do sexto. Projeto do sexto iria mais ou
menos por aqui. Mais ou menos bem mais
ou menos por aqui. Olha, as pessoas
sistematizam conhecimentos e transmitem
paraa frente esses conhecimentos eh
sistematizados.
opõe os bons argumentos
à lógica e oponha esses bons argumentos
um contra o outro. Inclusive, essa é uma
prática bastante comum do dos escritos
de sexto que você vai perceber que na
verdade ninguém sabe de nada. Então é
muito engraçado porque veja então o
ponto de sexto sexto enquanto sético é
dizer o seguinte: as pessoas acham que
sabe demais, mas ninguém sabe de nada.
Esse é o ponto de sexto. O ponto de
sexto é dizer, já que ninguém sabe de
nada, isso significa que o conhecimento
é impossível.
Sexto empírico é pós-moderno? Não. Que
sexto empírico tá dizendo assim, mas há
uma maneira de você desenvolver o
conhecimento, mas de maneira sempre, eu
vou usar uma um termo da filosofia
contemporânea, de maneira sempre
derrotável.
Então, o cesto empírico é muito,
se se você puder fazer uma aproximação,
ele estaria aproximado,
aproximado assim bastante de longe, de
costa no escuro com popper, certo?
Porque o caler ele ah vai criar um
sistema em que você não exatamente a
força do sistema científico ele ser
evolutivo, né? você poder colocar uma
hipótese que admite refutação. Tem
muitos problemas do pensamento do
Popper, muitos mesmo.
Bastante conhecidos, tá? Para quem é
epistemólogo, tá? Não tô aqui. Ah,
porque ele é liberal. Ah, que [ __ ]
inventaram isso contra mim.
Ah, é porque eu não, eu fui criticar o
PER porque o Popper é liberal e porque
ele aí não é isso. Então assim, são
muitos são muitos problemas conhecidos
da da elaboração do Popper, mas tem uma
espécie de princípio em comum com o
sexto impírico, que é a tese de que
conhecimento bom mesmo é aquele que é
reformável. A tese é mais ou menos por
aí. O quer dizer, o princípio de fundo é
mais ou menos por aí. Conhecimento de
verdade bom mesmo, é aquele que é
reformável. Então aquele que você
admite, olha, enquanto estiver me
aparecendo desta forma, tomo por
preceito que assim o é. E aí você vai
testando as coisas na no limite em que a
própria realidade entregar uma outra
resposta, você tem que abandonar aquela
tese e pegar outra tese. Tem isso mais
ou menos em comum. É por isso que é
comum as pessoas confundirem e dizerem
que, ah, eu sou cientista, por isso sou
sético, tá? É porque tem mesmo esse
princípio lá no fundo, eh, que é esse
princípio da reformabilidade do saber,
digamos assim. O saber não é definitivo,
ao contrário do que pensava Platão ou
Aristóteles, que você eh cria um sistema
de pensamento e parte de categorias que
são é isso e acabou e dali você sai
elaborando coisas que são dadas e certas
em questionar e dali você sai dando, né,
o o movimento do saber. em cesto
empírico é o contrário, né? é o
contrário, é eu expresso oposto. Eu
expresso oposto. Ou seja, você tá
querendo fazer uma discussão de que
enquanto
for discernível paraa minha cognição que
isso aqui, isso aqui, isso aqui tá me
parecendo que é verdadeiro, eu aceito.
Enquanto
aparecendo nova fundamentação para fazer
eu mudar de ideia, eu reformo. Uma
espécie de eh em certo sentido, o que o
sexto empírico tá fazendo é bastante
dialético, né? é bastante dialético. Eh,
tudo bem,
Decart não tá fazendo isso. Descart tá
fazendo exatamente o oposto. Porque
veja, o problema do ceticismo é isso. Se
você diz
se você cria uma forma epistemológica de
ser no mundo, conhecer, aceitar o que é
conhecimento, que é conhecimento válido,
o que não é e etc, que ela não se
sustenta, que ela não tem uma base, que
ela não tem um solo,
que ela não tem um um uma crença
fundamental inquestionável ou um
conjunto de elementos fundantes, que eu
digo assim, isso aqui com certeza é
verdadeiro.
você, o cicismo vai corroendo o próprio
conhecimento até você chegar nas
próprias piadas do Dioger La acerca de
Pirro, né? O cara era tão cético que o
amigo dele caiu no buraco dele, ele
continuou andando do tipo, vai saber se
caiu, se não caiu, se não, certo? O que
tá pressuposto no conto do SL sobre o P
é isso. Os céticos são tão malucos que
se cai uma pessoa no buraco do lado
dela, ela fala ela, ela segue andando e
conversando como se não tivesse caído,
porque vai saber se caiu ou se não caiu.
Vai, vai que isso é um sonho, vai que eu
tô no cérebro da c. Então, o o a a o
grande
o a grande percepção sempre foi que o
ceticismo é um exercício que a filosofia
faz
para dizer assim: “Não, nada, não, nada
não, tudo não dá para saber nada. Eu
entendo que o conhecimento é limitado,
mas nada. E isso desde Platão, desde
Platão, debatendo com a com o problema
que inaugurou na na
em Atenas a democracia, né? Porque aí
você vai paraa disputa, as disputas são
de interesses, cada um tenta desenvolver
a sua visão para defender as suas teses,
para defender seus interesses. Aí você
mente, você escaralha, você não tem como
saber se aquilo que a pessoa viu é o que
você viu. Você tenta enganar a pessoa,
cria a realidade, a realidade afetando o
discurso, etc e tal. É o problema, é o
problema da democracia atenão
escreve textos para dizer assim: “Não,
pera aí, nada não,
tudo é só opiniões em choque, não.”
Então, o centicismo sempre foi visto
como esse essa oferta retórica pra gente
tensionar ao máximo a nossa capacidade
de eh de
lidar com o fato de que a gente é muito
limitado. Lidar com o fato de que a
gente é muito limitado. Face a isso, o
Decart não está fazendo uma proposição
sética, é o expresso oposto. Ele tá
aceitando. Olha, tem muita gente tá
tornando-se moda aqui no início da
modernidade de Decart.
Então tá tá se tornando moda, tá se
espalhando entre a intelectualidade
a tese de que não dá para saber [ __ ]
nenhuma. Vamos partir exatamente daí.
Então a tese do Decart fundamental, essa
que você se refere, na verdade é uma
tese antisética.
É uma tese antissética. Ele dá a base de
um fundacionismo, de dizer exatamente,
olha, eu não tenho, vamos supor que eu
não possa saber nada. Pelo menos que eu
existo, dá para saber. Pelo menos que
essa coisa que pensa, essa coisa que
pensa, ela pensa.
Isso pelo menos dá para saber. Não dá
para saber se eu tô sonhando, se eu tô
no espaço, se eu sou um sonho de Deus,
se
eu fui criado dentro das bolinhas de
good de alienígenas que nem no Bibi
Homemas de preto. Não dá para saber se
eu sou um cérebro da cuba, não dá para
saber nada, mas pelo menos dá para saber
que algo sabe, porque o próprio a
própria ação de saber já prova a ação de
saber. Então, essa essa coisa sapiente
eh ela é condição para que a afirmação
seja feita. Então, a elaboração que ele
faz, ela é antissética,
mas é muito difícil fazer as pessoas
entenderem isso. Ah, Decartico, que
achou que nada existia,
que desconfiava de tudo. Não, não é
retórico. É uma construção retórica,
explicitamente retórica. Olha, existe a
tese de que nada é possível saber. Vamos
levar isso às últimas consequências.
Se eu levar isso às últimas
consequências, pelo menos eu posso saber
que há algo que cogita, né? E aí a
partir daí, a partir dessa coisa que
cogita, eu posso cogitar não sobre o
mundo objetivo, mas sobre o mundo que
está inserido a cogitabilidade, né, que
é esse cogitante.
E veja, o argumento seria estúpido única
e exclusivamente se Decarte fosse um
pós-moderno de humanas, que não estuda
nada a não ser ficar delirando sobre a
consciência humana. Mas na verdade a
elaboração de Descart é tão rebuscada. é
tão brilhante, é tão absolutamente
brutal
que o que ele tá diz, ele tá fazendo,
porque Decart não era um cara que ficava
refletindo sobre a cabeça, Decart era
matemático. Então, quando ele faz isso,
considerando a história da filosofia e a
formação do mundo moderno, onde a
matemática é introduzida através do
comércio da renascença pela Itália
principalmente,
e vai se espalhando pelo mundo europeu
tardiamente após o desenvolvimento da
álgebra, ah, e outros fatores, como, por
exemplo, astronomia, dentro do mundo
árabe. Quando isso entra no mundo
ocidental, a discussão que ele tá
fazendo é o seguinte: “Olha, eu posso
até não saber
se eu tô sonhando, se eu não tô
sonhando, se eu não sei o quê”. Só que
se eu meter um plano catenesiano,
né? Aquelas relações elas se aplicam.
Isso foi inventado por quem? Por Deus,
pelo demônio do mal, pelo não sei quê.
Não. A consciência minha consegue
comprovar. Eu consigo, sem precisar ir
ao mundo,
sem retornar ao mundo da empiria,
dizer que certos preceitos dessa razão
que há, eu posso, a partir dela mesmo
dizer se algum raciocínio, por exemplo,
é válido ou inválido em relações
matemáticas. Então, ele tá fundando o
racionalismo
e dando base paraas suas elaborações em
relação ao conhecimento matemático que
ele criou.
Então é muito mais do que um delírio
assim, ah, será que eu tô sonhando? Será
que a vida é real, etc e tal? não é? Tá
no caminho da justificação. Isso vai
alicerçando base para justificação de
uma matemática que não precise ser uma
matemática
muito vocacionada a empiria.
Isso dá essa reflexão dá as bases para
isso. Então é muito mais profundo do que
parece um vídeo YouTube de 3 minutos
sobre Decart
duvidou se a existência se Deus existe
ou qualquer coisa assim. é muito mais
complexo, mas muito mais complexo, mas
muito, mas muito mais complexo que isso.
E a E o interessante é que normalmente
as pessoas conhecem Decart, o cético,
o movimento era o preciso oposto. O
preciso oposto. Uma vez que existem
dúvidas legítimas quanto a razão, qual é
o mínimo que eu posso partir para
alicerçar um conhecimento? Aí você pode
dizer, isso tem uma pá de limitações.
Certamente isso tem uma pá de
limitações, mas o movimento da filosofia
não era dizer impossível conhecer, mas
muito antes o contrário. Sendo honesto
com as incapacidades cognitivas, até
quanto que eu posso dizer e e me
alicerçar para começar a fazer
conhecimento a partir daqui? É o
completo oposto do pós-modernismo. É o
completo oposto do pós-modernismo. Então
é uma elaboração interessante, é uma
elaboração retórica.
para dar base, para tentar dar uma base
no período, no início da modernidade
paraa fundamentação da ciência e
principalmente no caso de Decart da
matemática.
Ã, um tal de Mateus me perguntou: “O
Pedro já pensou em fazer vídeo estilo
guia de leitura, que nem o Ian fez paraa
leitura comunista?” Eu não sei do que
você tá falando.
Você tá falando tipo aquele
princípios do comunismo. É tipo esse
vídeo que você tá falando. Eu precisava
entender o que você quis dizer com isso
para ver se eu já pensei. Enzo me
perguntou: “Eh, Pedro, o que você acha
da parte sobre Maxtina
no Ideologia Alemã?” Olha, tem muito
tempo que eu li a Ideologia Alemã, então
eu teria que retomar. Eh, eu sei que eu
eu eu gosto eu gostaria que a gente
tomasse o cuidado
para
porque veja, primeiro que esse livro não
foi feito para publicar, né? Eles
esconderam o livro, acharam e publicaram
aí, mas tudo bem. O que eu quero chamar
atenção é o seguinte, é muito comum e
muito irritante as pessoas pegarem as
críticas que Marx e Angils fazem com aos
personagens, etc e tal. E aí ele fala
assim: “Portanto esse cara eu não posso
ler, né? Eu fiz um esforço bastante
ergúlio, um esforço de mais de 6 horas
já nesse canal, eh, para mostrar que a
visão que as pessoas têm de que Engels
odeia o Owen, porque o Owen é utópico e
que ele tem que derrotar todos os
Owenistas da Terra e etc e tal. Isso é
uma fraude, né? Isso é uma fraude. A a
tese geral que que assim que se espalha
na internet, as pessoas vão repetindo e
tal. a tese geral de que o a crítica da
crítica crítica crítica, criticuda, né,
eh, Sagrada Família, é um texto para
criticar
os irmãos
eh Baua,
porque eles são ateus militantes.
[ __ ] merda. tá, não tem coisa mais longe
da realidade. Bruno, os os caras era
amigo deles e o que aconteceu foi que
Bruno começou a questionar
a influência
de certos movimentos sociais.
E aí a resposta é o seguinte: “Olha, tu
fica aí na academia bi piopó, eu sou, eu
faço, aconteço.” É muito engraçado
porque a encarnação de que o Bruno, o a
crítica de Marx,
a Baalua é mais ou menos a mesma crítica
que um defensor do MTST estaria fazendo
hoje ao Safato. Foi isso que aconteceu.
A família Bauer começou a falar assim:
“Olha, essa galera que vai fazer disputa
política com a população
e e organizar trabalhador e etc, não é
assim que faz.” Aí Marcos fala: “O quê?
Tu tá me tirando pro otário? Eu vou
responder. Vocês ficam aí na
universidade? Ah, meu Deus,
crítica, crítica, crítica que e fazer
alguma merda. Quem tem a construção do
mundo real dá-se aqui no concreto dessa
luta que a gente tá defendendo. Então é
uma luta de dois acadêmicos. Um dizendo,
olha, tem que se juntar com o com a
população e organizar a população. E o
outro tá dizendo que não, que a questão
é se você mudar a consciência das
pessoas a respeito, é a mesma coisa que
essa fat. Impressionante você mudar a
consciência das pessoas, se você
entender que que você tem que mudar a
consciência, aí o mundo irá ser
construído a partir da intelecção dos
indivíduos que vão mudar a partir da
mudança da consciência. Então, quem
atacou primeiro foram os irmãos Bauer.
Aí a a Sagrada Família vem como uma
resposta. Aí como é que se divulga na
internet? Não é porque o o Marx ele era
contra o ateísmo que que B nunca se
disse ateu.
Não é [ __ ]
Não é [ __ ] para [ __ ]
Não tem propaganda de Bauer acerca do
ateísmo.
A propaganda dele é do tipo, a religião
cristã perverte o homem do jeito que ela
está. As consciências estão alteradas.
Precisamos eliminar as mentiras do
cristianismo, da consciência, porque aí
o mundo vai para um lugar melhor.
E e Marx não batia nisso
especificamente, que não é ateísmo. Não
é atísmo, diga-se de passagem.
Ah, ele bate exatamente na tese de que
como assim você tá criticando a
organização trabalhadora
e tá falando que vai fazer a crítica do
mundo, que o mundo é uma merda, que o
mundo é é exatamente, eu tenho um trecho
da Sagrada Família que diz exatamente
isso. Eu eu não lembro a citação direta,
tá? Mas ela ele diz mais ou menos assim,
vocês que ficam criticando o mundo, que
vai mudar o mundo, que a crítica que
vocês são orgulhosos de ter a crítica
crítica, que era assim que era chamado
Bobal, não é a crítica crítica, é a
crítica de segundo grau, é a crítica com
lasers, né? [ __ ] merda, vocês são [ __ ]
mesmo, né? Por isso que ele brinca
crítica da crítica crítica, porque a
crítica crítica era como se chamavam
orgulhosamente os os buianos. os irmãos
a família sagrada, né? Eh, pera aí, pô.
Você
critica tudo. Você não gosta da
sociedade, você não gosta das escolas,
você não gosta das igrejas, você não
gosta dos trabalhadores, você não gosta,
tá tudo errado,
seu misântropo.
Seu misântropo, você odeia a existência.
Primeiro você tem que se livrar do mundo
inteiro para depois ser feliz. Não gosto
de nada.
Bom, enfim, eh, então o que que eu tô
quero dizer sobre isso tudo é que a
crítica a maxina você não pode tirar
pelo valor de face de comentário da
internet. Essa é a primeira coisa que
tem que acabar. Valor de face de
comentário da internet.
Eh,
a crítica que se faz ao ao à visão de
Maxiner na no Ideologia Alemã em geral é
uma crítica a respeito do eh
individualismo.
Do individualismo. Vocês são
libertários, libertários, libertários,
mas é a liberdade de um sujeito que pode
fazer o que quiser e etc e tal.
Ninguém pode fazer o que quiser. As
pessoas são condicionadas pelas
condições sociais em que estão dadas.
Acreditar nessa libertação
pela ausência de regras para o indivíduo
é um delírio, né? É um delírio. A
crítica que apresenta-se a Maxtiner ã
vai na direção da crítica ao
individualismo, a uma liberdade criada
pelo individualismo, que isso não tem
base na realidade material.
H,
eu a a princípio me parece uma crítica
bastante pertinente, mas aí vem a
questão que eu queria dizer, por isso
que eu dei essa volta toda. Eu nunca li
Maxtina.
Então, seria importante para eu dizer se
ela é boa ou se ela é ruim, me debruçar
algumas horas sobre esse tema para eu
poder dizer se a crítica é boa ou ruim.
A proposição que se faz a partir da
crítica para mim é excelente. Ora, não
dá para se analisar um indivíduo
isolado. Agora eu não sei nem se
Maxigene diria isso mesmo. Eu precisaria
ler Maxistina. É, é a mesma coisa que
quando eu peguei o,
como é que é aquele que ele critica o
o Prudom, miséria da filosofia, né? Era
a filosofia da miséria. Ele ironiza.
Eu li o livro todo, falei: “Não, tem um
bom texto aqui”. Aí eu fui baixar o
Filosofia da Miséria para ler. O texto
falava de uma coisa completamente
diferente do que eu esperava.
O texto é ruim no sentido de que é
essencialmente regueliano.
Confuso, confuso, confuso. Aí eu, Aí
como o texto era muito confuso, eu
parei, falei assim: “Tá,
eu vou ter que perder muito tempo para
entender o que de, né, tentar
desreigelianar esse texto e transformar
em português.
Eu digo o texto em português mesmo, tá?
que o tu regel regel é uma língua
especial, né? Então tá muito em
reggueliano a a filosofia da miséria. Aí
eu falei: “Não, eu não, assim, eu tenho
outras coisas para fazer na vida agora,
né? Para ficar para um outro dia. Vai
ficar para um outro dia.” Então, até
hoje eu não sei se o Filosofia da
Miséria é um texto bom ou se é um texto
ruim do ponto de vista proposicional,
né? Aqui ele se presta.
Mas eu fiquei muito surpreso porque eu
achava pelo texto de de Marx da Miséria
da Filosofia, eu achava que eu ia
encontrar ali um tratado muito simples,
não é? Puro suco de reguelianismo. Então
para você fazer uma consideração dessa,
se a crítica de Marx bate bem, por
exemplo, no Prudon ou se ele distorce
alguma coisa do que Proudon, eu tenho
que dominar pro Dom, né? Não adianta só
eu ler o texto e gostar do texto. Eu
posso gostar o do texto e tomá-lo pela
capa de dizer o seguinte: aqui tem
proposições interessantes, mas eu não
posso dizer ele venceu o cara se eu nem
li o cara, que é o meu caso. Então, como
eu não li Maxtina, ainda que eu
lembrasse muito bem como é que é a
crítica do, como é que é do do
Ideologia alemã, ainda que eu tivesse
muita consciência a respeito disso,
ainda assim não seria suficiente para eu
saber se foi uma boa crítica. Eu teria
que dominar o texto do China.
Eh,
o que é inacreditável? A falta de
caráter era uma coisa que sempre me
surpreende, a falta de caráter.
Diógenes Lael é muito bom, [ __ ] O
Guilherme é muito engraçado, velho.
Diógenes Lael,
eu não tava esperando essa. Pedro, você
entende sobre a dívida pública? Muito
pouco, muito pouco. Eh, web comunistas
são contra a auditoria da dívida,
diferente da OP. Isso. A OP não é contra
a auditoria da dívida, não. Não é não.
Você como PSTU também não é contra a
auditoria da dívida. Eh, mas assim,
assim, vou te dizer uma coisa.
tem uma área, tá, de estudo para
concurso.
Quando você vai se preparar para
boa parte dos concursos federais, pelo
menos, você vai ter que conhecer um
pouco de orçamento, tá? É a matéria do
orçamento lá. Eu conheço muito pouco,
mas eu já estudei essa matéria
pelo menos um ano.
Pelo menos um ano eu já estudei essa
matéria.
Uma coisa é você estudar uma
porcariazinha qualquer para concurso,
para você saber o básico e tal, que é o
necessário, né? Tipo assim, saiba, se
você vai entrar na instituição e operar
orçamento público, saiba pelo menos o
básico, né? É, é isso. Não seja um
completo analfabeto funcional na
matéria, porque você eventualmente
precisará operar essa matéria. Essa é a
ideia de concurso, eh,
ou seja, de do estudo da matéria do
concurso, né, quando você tá falando
desses concursos genéricos.
Eh,
e aí eu um uma certa ocasião, eu fui me
aventurar a conhecer, abrir a própria,
as próprias leis orçamentárias, lei
orçamentária anual. plano plurianual e
etc e tal e transformar abstração em
concretude.
Eu tenho
absoluta
convicção que menos de 1% da população
entenda aqui,
tá? O, eu tô dizendo o básico, o
operacional, entendeu? Eu não tô dizendo
de ter conhecimentos ocultos, não. Eu tô
dizendo o operacional,
você saber de fato
o que que implica as divisões que tem
ali de rubrica, o que que implica. Eu
tentei abrir a coisa, não é que é uma
coisa impossível,
mas demandaria
para eu poder falar de orçamento público
a sério, pelo menos um ano de estudo. É
isso que eu tô dizendo.
E não um ano assim igual eu faço para
estudar certas coisas que já são do meu
interesse que eu já estudo há 500 anos e
etc. teria que ser um ano focado.
Aí eu garantia
um ano, não precisa mais que isso não
também, mas um ano de estudo dá para
você ter um domínio bom para você dizer
assim: “Eu sei o que tá rolando, eu sei
como é que funciona,
eu sei ah, por auditoria da”. Porque o
que eu tô dizendo é assim, saber
exatamente o que que são as coisas que
estão acontecendo e saber quais são os
argumentos que estão sendo usado, por
exemplo, a favor de editoria, contra
auditoria e etc e tal. O que que tá em
jogo, o que que cada grupo quando fala
tá mobilizando,
quem são as pessoas que não, Aí isso já
dá para ver um pouquinho, tá? Isso com o
conhecimento que eu tenho já dá para ver
quando você vê o cara que não faz a
menor [ __ ] ideia do que ele tá falando,
mas tá vindo aqui na internet, tá? Deixa
eu te dar aula sobre orçamento público.
Isso já dá para pegar. Isso já dá para
pegar. Você consegue ver muito
claramente
quando a pessoa tá simulando
conhecimento,
na medida em que você tem algum domínio
elementar. Porque você quando tem o
domínio elementar, você consegue olhar
para uma pessoa que nem sequer tem os
conhecimentos que se exigiria, por
exemplo,
para você passar num concurso público,
que é ridículo. Entendeu o que eu quero
dizer?
O o conhecimento que você precisa para
você passar bem, fazer uma prova boa,
não é um conhecimento profissional, é um
conhecimento de base para você não
passar ridículo.
Quando você vê que essa pessoa nem esse
conhecimento tem, você sabe que ele tá
enrolando na internet.
É, é isso, tá? Trabalhar com orçamento
público
não é a mesma coisa que trocar um pneu.
Não é a mesma coisa que trocar um pneu.
Pedro, você quer dizer com isso que você
tá vetando
a discussão
com gente burra? Não. Mas admite que não
sabe, pô.
Entra na jogada admitida. Olha, eu não
não é que eu conheça para [ __ ] né,
do tema, não é que eu sou grande e tal,
mas eu enxergo muito claramente, por
exemplo, que quando a galera vai falar
de auditoria pública para criticar, o
que eles estão querendo falar, não é só
dizer, vamos fazer uma auditoria, ela é
necessária, é jogar atenção para o fato
de que a dívida pública ela é usada para
rentismo. Pronto. Por trás de todo blá
blá blá, de toda a tecnicidade, o que as
pessoas estão querendo dizer é: a dívida
pública serve ao rentismo. Se você, a
depender da, por exemplo, a depender da
do vencimento da dívida, se o vencimento
for muito longo ou se ele for muito
curto, isso altera os ganhos que o cara
tem para colocar dinheiro ali. a
depender de porque ela a dívida, ela é
operada inclusive neste sentido de fazer
com que ah
capital
que esteja
eh ocioso,
ele migre paraa dívida
operando
economicamente
na atuação econômica do país. o dinheiro
vai para lá ou vai para cá. A depender
de quanto você tiver pagando na papelada
da dívida pública, você puxa o
investimento paraa dívida pública. Se
você puxa o investimento paraa dívida
pública e você gasta jogando no lixo a
dívida pública, você pega o dinheiro e
joga no lixo, gasta com coisa que que é
tosca, que que não vai dar retorno, que
não dá base, que não roda economia,
qualquer coisa desse sentido. Se você
faz essa transferência, que que vai
acontecer com a dívida? ela aumenta. Se
ela aumentou e aí você tá dizendo, a
dívida tá muito alta, qual vai ser a
pressão que vai ser feita? Tu tem que
pagar os juros para dívida não crescer,
paga os juros. Então, no final das
contas, na queda de braço, você tá
transferindo, você tá transferindo
riqueza paraa sociedade eh da sociedade,
da sociedade do estado. O estado tá
fazendo gasto e ele tá recebendo
eh tá tá tá recebendo para fazer o
gasto, mas quando ele tá pagando, ele tá
pagando pro cara que tinha um
dinheirinho sobrando para colocar no
papel, na papelada da dívida pública.
Então é uma transferência de riqueza.
Tem uma operação acontecendo de
transferência de riqueza dentro da
sociedade. Quando você fecha o sistema
direitinho, as discussões sobre operação
da dívida vida pública é que tá saindo
dinheiro, eh, o dinheiro gasto pelo
estado. Afino final de contas, quando
você vai remunerar esse dinheiro a
juros, você tá pagando por uma fatia da
sociedade que tem dinheiro sobrando,
você tá fazendo transferência de renda.
Então, a operação da máquina pública, da
dívida pública, é uma operação
relacionada à transferência de riqueza
dentro da sociedade. Por isso que é um
tema tão sensível.
Por isso que é um tema tão sensível.
Então, mas só que aí a sensibilidade não
é só tem a dívida pública, não tem a
dívida pública, são muitas
tecnicalidades, como por exemplo que eu
mencionei, ah, o prazo para essa
remuneração.
Esse é um dos fatores que tá colocado.
Então, quando o pessoal da auditoria da
dívida, por exemplo, que é um pessoal,
veja, auditoria da dívida não é uma
coisa em abstrato que as pessoas falam,
é um CNPJ. Auditoria da dívida é um
CNPJ. Eu conheço as pessoas da auditoria
da dívida. Quando elas estão falando, é
necessário fazer auditoria da dívida,
auditar dívida, não sei o quê, eles não
estão falando apenas em abstrato
ou ou apenas enunciando a frase
auditemos a dívida. Eles estão falando
que é necessário fazer um debate público
junto à sociedade de como opera a dívida
pública em favor de quem já tem
dinheiro. Esse é isso que quer levantar
o pessoal da dívida públ da auditoria da
dívida. Você entendeu?
Então eu tô dizendo isso para dizer
assim, por que que a unidade popular
cola com o pessoal da auditoria da
dívida? Porque a o pessoal da auditoria
da dívida são pessoas concretas que tivo
esclarecer as questões orçamentárias,
não só na União como nos Estados Unidos,
nos municípios. Como é que funciona a
são profissionais que trabalham com a
área e que estão querendo jogar luzes
sobre o tema, que as pessoas não sabe o
que tá acontecendo, não sabe como opera
essa máquina e essa máquina opera
transferência de riqueza para quem já
tem dinheiro na sociedade.
É essa a função da do CNPJ, auditoria da
dívida. Não se trata só de vamos fazer
uma auditoria da dívida, tá? Eu insisto,
é um CNPJ.
Aí quando eu encontro uma pessoa que tá
discutindo o tema e nem sabe isso,
aí eu começo, pera aí, pô. É, são vocês
é que vão ser os presidentes da
República.
Pera aí, você parou para escutar o que a
pessoa tem para dizer? Você já ouviu o
trabalho que a pessoa faz? Não, pera aí.
é um grupo de profissionais que se
relacionam à área e que querem discutir.
A população precisa saber o que acontece
nesse sistema,
porque há transferência de riqueza na
operação de da da na em manobrar a
dívida pública. Há transferência de
riqueza. Há transferência de riqueza. As
pessoas não sabem como isso opera.
O que eu acho particularmente do grupo é
que tal ao invés de fazer 500
palestrinhas, faz um vídeo de uma hora
didático do estilo documentário
e depois joga pros meninos de internet
tudo divulgar. Eu seria um que
divulgaria,
assistiria junto, fazia react. Aí você
elevaria o debate acerca desse tema,
pautaria o tema, colocaria, mas ao invés
de ficar dando palestra, 500 palestras
igual 500 lugar diferente, faz um vídeo,
contrata uma equipe profissional e
mostra a auditoria da dívida. Não, a
dívida pública surgiu aqui, ela foi
operada assim, hoje ela serve dessa
forma, quem ganha com isso são essas
pessoas. A Fatia faz um vídeo assim
desenhado, coloco bem didáticozinho pr
as pessoas entenderem. Eu acho que erra
no
movimento didático. Aí veja, vem a
discussão sobre isso aí fica parecendo
que essa galera é a galera que quer
auditar a dívida para pegar fraudes, etc
e tal e etc e tal. Eles chamam a atenção
de que nisso a caixa preta é tão grande,
a sociedade é tão afastada disso, que
quando elas soubessem como isso opera,
as pessoas iriam ficar mais chateadas e,
portanto, eles querem jogar foco sobre
esse problema. E inclusive, inclusive
dentro dessas coisas fazer uma auditoria
da dívida, certo? Isso nem sequer, isso
nem sequer é o principal, por isso que é
o PC. Por isso que é o pé cola. Porque
quando você cola, você conversa com as
pessoas, você sabe do que elas estão
falando, você sabe o que elas estão
propondo, você sabe como elas estão
tentando educar a população, o que que
elas estão fazendo com as suas
palestrinhas e etc e tal. Você vê que
que é um grupo que tem intenção de eh
chamar o público leigo para conhecer
mais de economia.
Enfim.
Ah,
eu não soube disso. O, o Acabou, né? Deu
uma hora. Vou ler mais três. Acabou.
Pedro disse, o João disse assim: “Pedro,
qual a sua opinião sobre a deputada do
PT que foi pega na flotilha pelo pelas
forças armadas lá de Israel, né?” Eh, eu
não soube que que tinha uma deputada do
PT. Eu tenho eu tenho uma opinião muito
particular em geral sobre a atividade da
flotilha, né, de e tal, é que
a a opinião geral que eu tenho é o
seguinte. Eu tenho um pouco de problema
com o excesso

de individualização
que acontece durante esse processo. Não
porque eu ache que as pessoas estão
fazendo sacanagem ou etc e tal, mas
porque para efeitos retóricos, quando
esse tipo de coisa acontece, toda vez
essas pessoas são escaralhadas de dizer
exatamente: “Ah, isso aí é só uma
atuação pessoal, tá querendo ficar
famoso, tá querendo ser eleito, tá
querendo não sei o quê, tá querendo não
sei quê, tá querendo não sei quê”. E
e a questão é, a gente não entra na
cabeça das pessoas, então eh isso
facilita com que isso sempre seja uma
questão nesses movimentos, né? Nesses
movimentos.
Então, por exemplo, quando você fala:
“Qual é a sua opinião sobre a deputada
do PT?” Um cara que não gosta do PT, ele
já olha assim: “Hum, fez isso aí para
ser eleito.” Aí a gente vai ficar
discutindo 300 anos você fez para não
ser eleito, você fez para ser eleito.
Quando a discussão me parece mais
prudente, seria eh está comecendo
acontecendo um genocídio em casa, tá
acontecendo um genocídio em casa.
Mas o o que eu quero dizer a respeito
disso é que do ponto de vista da
retórica pública é muito risco que essas
pessoas correm.
muito risco que essas pessoas correm.
Eh,
e eu
temo que é um risco muito grande que
esses indivíduos se colocam
sem o resultado da disputa pública que a
gente gostaria que tivesse. É isso.
Então, como eu já disse para vocês, né,
eu eu conheço o Thiago Ávila, assim de
outros carnavais, né?
E ah,
se acontece uma coisa com um cara numa
dessa,
a gente pode até dizer: “Porra, não, nós
foi lutar, herói, não sei quê”. Eu vou
ficar muito puto. Eu vou ficar muito
chateado. Eu vou ficar muito chateado.
Vou ficar muito chateado. Eu vou ficar
muito chateado. Aí eu penso, pera aí,
beleza, mas tá dando algum resultado
esse tipo de movimentação e etc? Tá
dando algum resultado? Me parece que do
ponto de vista mesmo, do ponto de vista
tático, né, me parece
um pouco dispêndio
de grandes quadros numa situação que
pode ser muito complicada e às vezes
parece que o salto positivo seria se
fosse complicado, né? Se Israel vai lá,
metralha o barco, não sei o que lá e vai
virar uma questão do [ __ ] se
acontecer, mas eu quero que isso
aconteça. Claro que não. Então se
acontece da pessoa só ir lá ela ser
aprendida, né? Ser como é que é
sequestrada que o pessoal fala? Ser
sequestrada, aí o cara colocado no
barco, volta para casa.
Hã,
me parece que seria bom exatamente se
desse merda, né? fica, eu fico com essa
sensação, não? Se eh enfim, eu tenho eu
tenho esses esse essa posição muito
particular sobre isso tudo, né? Eh, mas
eu não conheço essa deputada, eu não sei
de qual é a dela, nem sei quem é, nem
sei quem é. Então, não soube que foi,
não sei quem é e etc e tal. Eu vi que a
Greta tava com a camisa do da Marielle,
achei isso muito legal. A Greta tava com
a camisa da da Marielle. Achei isso
legal porque dá visibilidade paraa
questão interna aqui no Brasil, no
mundo. Acho isso
eh
por causa da violência no Rio de Janeiro
e etc. Hã,
mas eu tenho esse sentimento mesmo sobre
essa coisa em geral. Em geral. Agora,
como as pessoas vão fazer? Dependendo do
que eu acho ou que eu deixo de achar, a
gente precisa se posicionar a partir
daí, né? as pessoas farão. Tá rolando,
já não é o primeiro, já não é o segundo.
Então tá rolando, acontece. Acho que o
Mansu Pechoto foi também, não foi? Eu
ouvi falar que Mansu que é um youtuber,
foi também. Eh,
eu penso assim, uma vez que acontece,
uma vez que as pessoas farão, a gente
tem que torcer para não acontecer nada
de errado com essas pessoas e hã
publicizar
o que eles vieram publicizar, porque se
acreditarmos neles e que eles estão
fazendo isso porque eles querem dar
publicidade exatamente para o genocídio
que tá acontecendo lá,
eh, e sendo uma pequena peça, uma
pequena pétala, uma pequena semente que
estimula o debate acerca da questão.
Eu acho que a gente tem que sempre tá
chamando atenção,
usar o o risco que eles estão correndo
de propósito, que sabem que estão
correndo, exatamente para chamar atenção
do quão absurdo é o que tá acontecendo.
Uma vez voltando, eles vão ganhar mídia,
isso é natural. Mansur, por exemplo,
escutar o Mansur,
porque ele vai ter o que dizer, o foco
vai vir um pouco para cima dele, né?
Escutar o que ele tem para dizer sobre
ah o tema, porque a cabeça da pessoa
fica toda em volta disso, né? Eu tô
aqui, eu tô pensando em aluno, tô
pensando em faculdade, tô pensando.
Agora, se você se enfiou num barco e tá
se movendo para uma situação em que tá
acontecendo um genocídio para se expor a
risco, vai ter arma apontada na sua
cara, você só pensa nisso, né?
Provavelmente você só estuda isso, você
só tá falando disso. Então, no momento
que essas pessoas voltam e tem o palco
para elas falarem, dá ouvido pro que
elas têm a dizer. Eu acho que é o que a
gente pode fazer, o que a gente deve
fazer, eu acredito, por mais que eu
tenha eh
eh
como é que é? É mix feelings, é
sentimentos conflitantes a respeito. Ã,
cachucho,
isso, Aristoclés, Aristocles, né? O nome
do Platão, né? Existe como usar a razão
para definir valores ou é apenas
instrumental ou os valores vem antes?
Você tá falando de valor moral?
Você tá falando de valor moral?
Se você tiver falando de valor moral,
toda discussão que eu quero fazer,
afundar uma ética,
ela se relaciona com o o que eu acredito
que os valores ou a hierarquia de
valores, porque eu acho que tá colocada
ou no meu pensamento está colocada a
questão do Isaia Burling, né, que
existem valores impoderáveis entre si.
Se a gente tiver falando de ética, tá?
Se não tiver falando de ética, ignora
tudo que eu falei. Eu acho que a os
valores eles são impoderáveis e a gente
usa hierarquiza. Cada indivíduo usa
hierarquiza. Só que isso é dialético,
isso é movimento, isso não é estável. E,
portanto, as relações empíricas que a
gente tem com fatos e com opiniões,
certo? Fatos errados alteram valores. É
isso que que eu acho que
eu acho que esse é o é o maior
ensinamento que eu tenho pro mundo de
quando você tá falando de fatos, você
muda os valores das pessoas. Se os fatos
são X e não Y, você muda a você altera
na preferência de valores. Se você acha
que é X e não Y, isso tem o mesmo poder
de alterar os seus valores. Então, falar
sobre fatos é falar sobre valores. Eu
acho que tem muita gente com muita
dificuldade para entender isso. Muita
dificuldade mesmo. Muita dificuldade
mesmo. Quero dizer com isso, a posição
final que você vai ter sobre aborto tem
a ver com o conhecimento que você tem
acerca de quando começa a um sistema
sensitivo, um sistema senciente para ser
mais preciso, ou se você acredita que há
alma ou não há alma. Então, o juízo de
fato altera juízo de valor. Mas isso é,
[ __ ] é óbvio que é evidente, né?
Eh, para mim, assim, eu acho
surpreendentemente impactante como as
pessoas não entendem que juízos de fato
alteram valores
e que, portanto, mentir do ponto de
vista político tem função, tem função
social a mentira, né, do ponto de vista
político. E na medida em que ela não é
punida e você só vê premiação ao mentir
para alterar valores e alterar
comportamento, portanto, a partir dação
de valores, se isso não é punido pelo
livre mercado de ideias, prevalece a
mentira. Porque mentir traz lucro, traz
benefício. Se não tiver um
contramovimento,
se não tiver uma restrição moral, se não
tiver uma restrição legal, mentir é
útil,
porque altera valores, altera opiniões e
consagra visões de mundo a partir disso.
Então, eh, eu não diria só que usar a
razão para existe como usar a razão para
definir valores. Eu acho que é a maioria
dos políticos profissionais e dos
youtubers, se eles são inteligentes,
eles fazem isso de forma consciente.
Eu não acho que, eu não só acho que dá
para usar a razão para definir valores,
mas como esse é o maior veículo de
política que existe. você opera
intencionalmente para alterar a
consciência das pessoas acerca da
realidade para mobilizar valores
diferentes.
Então, as as pessoas falam: “Poxa,
Pedro, mas você briga com psicanálise,
mas aí todo mundo tem direito de você
ter a sua visão de mundo. Acredita no
Papai Noel, vai mudar nada na minha
vida. Agora, quando existe um movimento
político que apela paraa psicanálise
para dizer que as pessoas na verdade
precisam ser estimuladas ao ódio, porque
a sociedade você vê quando você tenta
ser bonzinho, você perde e aí quem
ganha, quem ganha é o Bolsonaro, quem
ganha é o Trump. Então a gente tem que
imitar os valores do Bolsonaro, porque
se a gente imitar os valores, não, o
modo de agir do Bolsonaro, porque é esse
que entendeu a consciência pública, eu
sei o que vocês estão fazendo.
Eu sei o que vocês estão fazendo. Aí é
isso que eu falo. Eu preciso ensinar
para você que psicanálise é uma piada,
não é ciência e tal, porque eu sei que
vocês estão fazendo.
Eu sei que vocês estão fazendo. Vocês
estão orquestrando uma seita justificada
em um discurso. Eu preciso mostrar que o
discurso é falso para aceita parar de
ser justificada, porque as pessoas
acreditam em coisa, por isso que elas
fazem o que elas fazem. Então, na medida
que eu mostro que é falso aquilo no que
você acredita, se eu consigo demonstrar
para você e convencê-lo de que isso é
falso, você perde o motivador e o
justificador do ato. Você pode até
continuar fazendo, mas você vai, você
vai continuar fazendo admitindo, eu
estou fazendo isso porque eu sou um
canalha, porque eu sou mentiroso, porque
tudo que me importa é ter poder e etc,
etc, etc., né? Se você tira de cima do
vel, aí pode não funcionar para 50, mas
se eu tô falando para 100, pode ser que
para 50 eles continuem achando que
psicanálise é ciência, essa merda toda,
que não é. Mas os outros 50 vão perceber
que isso é só verniz de justificação de
de de
ah disputa pro poder, por exemplo, né?
Por exemplo, então usar a razão para
definir valores
existe, eu diria, não só existe, mas o a
única razão pela qual eu tenho um canal
é porque eu acho que isso não só além de
existir, que existia, não tenho menor
dúvida, que além de existir é a coisa
mais importante que tem no processo de
mobilização, não é
apelar para as paixões e etc. é saber
exatamente
direcionar o teu discurso para sinalizar
aquelas paixões, vontades, etc, etc e
etc e etc
para fazer a pessoa mudar os valores
dela e ela começar a achar que é mais
importante fazer X do que Y. Eu acho que
todo bom político e todo bom canalha
sabe que é assim que funciona. Todo bom
canalha sabe que é assim que funciona.
Todo bom canalha sabe que é assim que
funciona.
Então ele vai usar as suas frustrações,
suas raivas, as suas insatisfações,
operar nisso e dizer: “O meu discurso é
aquele que melhor dará conta de suas
aflições.” Aí você cria um discurso que
mostra, se você me acompanhar,
essas aflições,
esses males no mundo que você enxerga
diminuirão. Se você convence a pessoa a
isso, você comprou a alma dela.
Gabriel, ah, me perguntou, Pedro, viu
que tá rolando manifestação da geração Z
Madagas?
Ai, ai. Acho que todos realmente são
tentativas de revolução colorida. Não,
eu acho que o jovem é burro e
manipulável. Veja, quando a gente fala
isso que é revolução colorida, as
pessoas acham que a gente tá falando
exatamente o que esses [ __ ] que gosta
de de piratinha que estica que esses
[ __ ] estão certo, né? Que existe no
mundo uns governantes internacionais que
manipulam. Não é disso que a gente tá
falando. A gente tá falando assim, ó.
Quando você tem um monte de jovem burro,
jovem é burro. Jovem é burro. Por que
que o jovem sabe pra rua? Porque ele é
burro. O jovem quando ele sai pra rua,
ele sai pra rua porque ele é burro.
Jovem vai pra rua porque é burro. É isso
que eu tô dizendo mesmo. É para para
vocêar, colocar na tua cabeça. Por que
que o jovem vai pra rua tomar um tiro na
cara para para lidar com uma coisa
quando ele tem e ele é de classe média,
ganha R$ 8.000? Ele vai porque ele é
burro. Ele vai porque ele acha mesmo que
ele e aqueles cinco amigos dele vão
salvar o planeta,
certo?
Se é uma manifestação organizada pela
juventude, ela será cooptada
por um grupo de pessoas mais madura,
mais inteligente, que sabe direcionar
consequentemente aqueles jovens. Eu
quero este objetivo, eu vou para cá, o
resultado será esse. Se não der, eu vou
fazer isso. Então vem aquele monte de
jovem burro, jovem burro reclamar.
Vai vir alguém, vai dizer: “Meu filho,
não reclame só. Vamos para cá”. É isso
que é que quando a gente fala que é que
é
revolução colorida.
Jovens sem organização,
sem conhecimento, eles só tão com raiva
porque a vida deles deve ser uma merda
mesmo. Como tem uma questão de
desemprego entre a juventude no mundo
inteiro,
eles estão ensuflados inclusive por uma
questão real para a qual você pode
apelar. Porque muitos desses jovens, né,
ó, tem uma questão real desemprego, não
sei quê. Aí você fotografa as pessoas
que estão na manifestação lá brigando.
Faz um Aí você tira o perfil da pessoa,
conhece a pessoa. Aham. Paulinho 42,
filho de médico e de advogada.
Tem um Peugeot.
Tem um Peugeot 2 308.
Cursa farmácia
na PUC.
Esse cara tá reclamando de desemprego,
entende que eu tô dizendo? Tem um monte
de jovem indo porque acha que vai mudar
o mundo, que vai salvar o planeta, etc e
tal, etc e tal, desorganizado.
Vai aparecer alguém para corruptar.
Que eu quero dizer é o seguinte, você
vai pro movimento, você vai pro
movimento com um objetivo, com um grupo.
Você sabe o que que vai fazer depois do
dia dois? Você não vai ali só se mover,
quebrar umas vidraças de branco. Meu, eu
sou muito radical, meu. Você, se você
for, inclusive, para quebrar vidaça de
banco, você tem que pensar, vou ali
porque vou quebrar vida de banco porque
vai vir a Como aconteceu um movimento
contra lá na na Itália, né, contra a o
genocídio que tá acontecendo em Israel,
o movimento não era inocentemente contra
o genocídio que tá acontecendo em
Israel. era contra o governo da extrema
direita que está se posicionando
diferentemente das potências como
Itália,
ah, perdão, com as potências como
França, Inglaterra, Canadá, acho que a
Austrália também que eh vão reconhecer o
estado palestino e Itália não. Então,
ninguém saiu para expressar a sua
opinião. Eles saíram conscientes de que
eu vou quebrar esta merda desta vidácia
de banco, porque a polícia vai vir aqui,
vai dar porrada na gente, a gente vai
apanhar, de repente perder um olho. É
diferente quando você faz a coisa
consciente. E a e a gente vai pro
conflito para mostrar que esse governo
não tem legitimidade moral, porque
quando a gente colocar as câmeras do
mundo todo para cá, vai mostrar que o
povo está contra o governo aqui nessa
sociedade. que a gente é contra esses
valores, então tem tinha um objetivo,
entende?
Se você não tem articulador que puxa,
que sabe que é assim que joga, eu vou
lá, vou correr um risco com um objetivo.
Se você vai lá para reclamar,
vai ter alguém com objetivo que vai
chegar e vai tomar essa movimentação.
Ainda que não precise dominar você,
ainda que não precisa falar com você no
ouvidinho, ele vai usar isso e vai falar
assim: “Tá vendo o governo estabelecido?
É porque ele não controla. É por isso
que tá esses causos na rua”. Você tá
vendo esses meninos? Não sou a favor de
de quebrar a vidraça e tal, mas sabe a
vidraça da sua loja? É porque esse
governo alguém vai usar. Não precisa ter
não é não é tótem de evangelhum preto
atrás das cortinas. Não é isso que é
revolução com
tem um monte de gente quebrando coisa.
Você vai ter alguém que vai usar isso
politicamente.
Vai ter alguém que vai usar isso
politicamente. Os mais espertos estarão
prontos para usar isso politicamente.
Por isso que você não sai de casa para
nada. Você sai de casa desde que o que
que a gente vai sair de casa para fazer
o quê? Para pedir o quê? Quando que é a
hora que, quer dizer, se isso aqui é um
processo, vamos até vencer. Vencer seria
o quê? Eu recuaria em que
circunstâncias? Se não tem isso,
revolução colorida.
Revolução colorida. Então, o Joshua não
foi inventado pela CIA. O Joshua era um
moleque que queria causar, porque ele
tava raivoso porque Marx nas escolas,
porque ele era cristão.
Não foi a CIA que plantou ele. Agora,
uma vez acontecendo um negócio desse,
todo dia você vai ouvir na CNN. Veja
bem, a ditadura chinesa bate mais
adolescentes, pobre coitados. É isso.
Isso que é revolução política. As
pessoas vão porque querem. Ela vai ser
cooptada poros pelos interesses da
direita se você não tem organização.
Então as pessoas foram brigar contra o
Caddaf porque o governo do Kadf era uma
merda mesmo. Agora se você não tem
plano, se você vai para dizer: “Ai, como
eu tô baba! Ai eu tô baba.
Eh,
os Estados Unidos vai olhar isso como
oportunidade de falar: “Olha, a
democracia está clamando dentro dentro
da Líbia, tá clamando, ouve os sons,
notas do, ré, mi de democracia, né? E
vai ser propaganda em cima de
propaganda.” Veja bem, o governo
ditatorial, governo ditatorial, a
população só se pacificará quando acabar
a ditadura. Aí até derrubar aquela
[ __ ] Aí derrubou aquela [ __ ]
O cara que que vai ficar ensuflando de
fora, segue a tua vida, vai fazer outra
coisa. Meu meu importante era derrubar
meu inimigo lá, caiu. Então deu. Então
você vai você vai movimentar, você não
pode movimentar a deriva, né? Você não
pode movimentar a deriva. Esse é o
ponto.
Bom,
super chat. Exibição membrânica.
Qu mal qu Pedro, por que existe a
impressão geral de que a produção
filosófica está murchando?
Observando séculos passados ou até
décadas parece que havia uma quantidade
maior de filósofos produzindo.
Cara, eu não sei se existe essa
impressão. Eu tenho justificativas
materialistas, por óbvio, para isso. Por
exemplo,
era muito, como é que você explica
teatro?
Como é que você explica filosofia? Como
é que você explica arquitetura?
Como é que você explica
eh
desenvolvimento militar? Como é que você
explica um império
intercontinental em Atenas?
Lá tinha escravidão e tempo livre pros
caras ficarem fazendo merda.
É assim que explica.
Só tem como 40.000 pessoas de uma cidade
de 200, 300.000
estarem parados para falar: “Hum, eu
acho, porque tem gente trabalhando para
alimentar essa gente”, não é isso?
Pois bem, se na ã se
no período
no período grego você tinha gente livre,
com tempo livre para poder fazer
filosofia antiga, né, que é outra coisa,
não é o que você me parece tá dizendo.
Eh, é a mesma coisa que explica como é
que a matemática se desenvolveu do mundo
árabe.
Como é que você explica que a matemática
se desenvolveu no mundo área? Você
entregava lá aquele lugar pro cara e o
cara ficava a vida toda olhando pras
estrelas. Ah, eu penso, eu acho, eu
acredito.
Eu penso, eu acho, eu acredito. Eu
penso, eu acho, eu acredito. Trabalhando
a vida toda com isso.
No período moderno,
desenvolvimento da até o desenvolvimento
do 19 alemão, que gera o 19 da O 19
alemão é inacreditável. O 19 alemão é
inacreditável.
A quantidade de produção que aconteceu
no 19 alemão é inacreditável.
Que que aconteceu? Expansão do
mercantilismo, dominação dos mercados
globais pela Europa
e muito dinheiro sobrando
para você financiar ah o desenvolvimento
das academias inicialmente, inclusive
até em função do desenvolvimento das
grandes navegações, né?
Não tinha grande navegação se não tinha,
se não tivesse Portugal e Espanha. Um
exemplo disso é como é que quem foi o
cara que chegou aqui primeiro? Cristó
Colômbo. Cristóo Colombo chegou com que
bandeira? Espanhola. Cristó Colômb é
espanhol? Não é gerovês. Pediu para
Portugal, não conseguiu, foi paraa
Espanha, conseguiu. Só tem Cristóval
Colômbo com Estado moderno.
Só tem Cristóal Colômb com estado
moderno. A mesma. E aí isso a gente foca
no indivíduo, né? Mas não é um indivíduo
só, né? Não é Cristóão Colombo
atravessando e chegando aqui por razões
divinas. Eh, toda a estrutura de
desenvolvimento tecnológico que
desenvolve as caravelas portuguesas, por
exemplo, só porque tem estado moderno,
né? Então, o estado moderno, ele tem uma
capacidade de concentração de poder e de
tributação muito grande para criar
universidades financiadas pelo Estado
moderno, né?
E isso também ah financia o
desenvolvimento da literatura, financia,
etc e etc, etc.
A França inventou a engenharia nas
escolas politécnicas.
O que a gente tem hoje em português, em
brasileiro, né? Ah, quando a gente fala
ah, politécnica, a gente pensa em quê?
Escola de de engenharia. Quem inventou
isso? a Revolução Francesa, isso é fruto
do disseminado da Revolução Francesa.
Por isso que aqui no Brasil você tem
essa formação de que engenheiros são
formados em politécnicas.
Então isso é invenção do Estado. Isso é
invenção do Estado. Não tem engenheiro.
Não existe engenharia enquanto a
profissão se não existir estado moderno.
ã, o desenvolvimento do Estado moderno
permitiu surgir alguns fenômenos, como,
por exemplo, a aparição
desses filósofos, não só porque são
pessoas com literácia, porque você tem a
ampliação do acesso à educação, como vai
acontecer na na Revolução Francesa, que
vai pregar por isso, uma educação
universal e etc.
Mas eu tô falando período moderno,
pré-revolução francesa, portanto, eh o
que tem
no período moderno é o acúmulo de
riqueza
do mercantilismo
desde as navegações que vão se
estabelecendo no Mediterrâneo com o
mundo árabe. Então isso cria uma
opulência
nunca vista que vai ser levada a estáus
de implacável quando se criam as grandes
navegações, se criam redes de comércio
internacional. Então, a escala do
comércio vai crescer muito e, portanto,
a escala da acumulação vai crescer muito
e a escala da técnica vai crescer muito.
E uma coisa é inventada no período
moderno que é a imprensa de Johannes
Gutenberg,
a imprensa de tipos móveis, vai surgir
na Europa. A, essa imprensa, ela vai
mudar toda a formação e literácia da do
mundo inteiro, né? depois da invenção da
empresa de tipos móveis, a capacidade de
acesso aos textos, etc, etc, etc.
Ah,
me parece me parece que antes era muito
claro que conhecimento era uma coisa
muito específica de poucas pessoas.
Então assim, de boa, de boa, de boa, de
boa, de boa, de boa, mas de boa mesmo,
de boa mesmo. A lógica de Aristóteles é
incrivelmente
patética
em relação ao que você sabe de lógica
hoje.
Não tem nenhuma dificuldade para dizer
um negócio desse.
o quanto que se elaborou na na na
lógica de em Aristóteles, sobre a lógica
em Aristóteles, é absurdamente
ridículo
pro tanto que se avançou em lógica a
partir do século XIX.
é ridículo e tem que ser dito assim com
todas as é ridículo.
O impressionante em Aristóteles é que é
um homem num tempo muito arcaico, mas é
irreal que eu quero dizer com isso, a
impressão de que não se desenvolve tanto
a filosofia
ou
a ciência muito menos, né? Mas a a
filosofia do que se desenvolvia
antigamente. Mas é que a coisa alcançou
tanta gente de uma maneira tão ampla que
às vezes tem muita gente fazendo muita
coisa muito [ __ ] e que a gente
simplesmente não sabe que existe porque
não é da área.
Porque não é da área.
E esse é um primeiro ponto. O segundo
ponto é que
eh
aí é um problema que eu acho que é
desenvolvimento de novo. Vou explicar
materialisticamente.
Na fundação da idade contemporânea, no
início do capitalismo, como eu disse,
até o 19 alemão,
tinha-se
como valor valor a criação de um homem
universal. Em que sentido? De que você
saber muita coisa de muitos assuntos era
uma virtude a ser cultivada inclusive na
tentativa de gerar grandes quadros
intelectuais que dirigirão
o estado alemão no 19 alemão. Certo?
Então, existia um projeto educacional
que ele tinha uma função, gerar quadros
intelectuais com capacidades
eh polímatas.
Hoje, depois que o capitalismo se
consolidou,
polimatia é até motivo de vergonha,
certo? Você tem que ser muito bom na sua
área. Eu brinco com texto aqui
tudologia, né? tudologia, tá chamado ali
tudologia.
Mas se você se mete a se aprofundar em
várias áreas,
tudologia não é exatamente um negócio
que você usa como piada, é uma ofensa,
né? Pessoa que é metida a saber muita
coisa, normalmente ela é mal vista.
Então eu acredito que hoje existe uma
pressão de formação de seres humanos
adultos em que existe uma certa um
reforço social do tipo, ai eu não sei
matemática não, porque eu sou de
humanas.
Eu não consigo imaginar essa piada no
século X7. Não consigo imaginar essa
piada no século 17.
Ah, eu não sei de matemática não, que
minha área é outra.
Não, eu não sei de matemática.
Infelizmente, porque eu não tive uma
formação na área, mas a valoração
positiva de ser burro numa área, porque
bom mesmo é ser fechado numa área só,
eu acho que isso é produto da eh da
consolidação
do capitalismo industrial, porque você o
conhecimento,
a a e a e a a superestrutura que eu que
eu me refiro se chama pragmatismo.
O conhecimento só é conhecimento
racional se for útil para você ganhar
alguma coisa com isso. Se você é um
grande advogado e, portanto, você ganha
com isso, ou se você fez direito e virou
um juiz que aí vai ganhar seus 20, 30
pau por mês, aí você é inteligente.
Agora, se você inventou de fazer direito
porque você queria conhecer melhor as
leis do seu país,
tipo assim, eu tenho uma formação em
biologia, eu quero fazer direito porque
eu quero, qualquer pessoa vai olhar para
você e vai falar: “Você é maluco?” E não
é por causa do dinheiro. Mesmo que você
tenha feito universidade pública, a
pessoa vai falar: “Você é maluco? Você
tá perdendo tempo para aprender coisas.
Isso não é exclusividade de quem é
ignorante. Você vai encontrar nas
universidades,
colegas de universidade que vou olhar
para eles, vão falar: “Você é maluco?”
Não, mas para que que você tá fazendo
isso? Eu acho que essa generalização
do que eu estou chamando, porque este é
o nome de ética utilitarista,
é desdobramento do capitalismo. Ou seja,
assim como a forma constitucional é a
forma jurídica da organização de estado
dentro do capitalismo, a forma
constitucional, o rei não faz o que ele
quiser porque ele é limitado para um
corpo de parlamento eleito pelo voto
censitário, né, e etc. Essa é a forma
jurídica da expressão econômica do
sistema capitalista. A forma jurídica é
o constitucionalismo.
A forma moral, a forma moral do
capitalismo é o utilitarismo. Então eu
acho que se a gente não tem tanto, não é
que não exista, é claro que existem
polías, é óbvio que existem polías, mas
que a gente não consegue enxergar. A
gente olha de um lado e de outro e aí
você vê quem é entendido como polímata,
né? os caras como o Leandro Carnal e etc
e tal, que que eles fazem da vida deles?
Dão palestra
e tiram dinheiro dando palestra, porque
não tá nada de errado, né? Tá tudo certo
da palestra, tirar dinheiro, mas em
empresas para quê? para ensinar você a
viver uma vida melhor.
Todo esse negócio tá num cerne
utilitário. Tá num cerne utilitário. Se
você tá fazendo alguma coisa que você tá
fazendo, você tá fazendo para ter uma um
maior ganho. Para mim, a universalização
da ética utilitária,
como se fosse a água que a gente
respira, ou a água que a gente respira,
o ar que a gente respira, a gente
respira ar assim e aí parece que não tem
ar, né?
Que doideira, não tem ar. Tô respirando
que
você não se dá conta da existência do
ar. Você tá existindo e o ar tá lá e
você não se dá conta. Então eu acho que
é a existe uma pressão moral,
todo mundo a a o padrão, você vem assim
de fábrica
balanceado em utilitarismo. Por quê?
Porque é a forma moral que justifica a
expressão de como a gente lida no mundo
da nossa forma produtiva.
Se isso é verdade, isso joga contra a
produção de políatas.
Porque para mim filosofia sem sem
polimatia,
quando eu dizia que eu eu fiz mestrado
em em e doutorado em filosofia, as
pessoas, então você é filósofo? Pera aí,
[ __ ] Porque eu li uns texto velho em
grego.
Pera aí, velho. Eu não gosto. Eu tenho
um monte de crítica.
Um monte de crítica.
Um monte de crítica.
A Thomas Robbes, por exemplo, tu viu que
esse bicho ele estudava, ele estudava
tudo. A gente conhece o cara como
pensador
do absolutismo, né? O cara estudava
matemática, ontologia,
epistemologia. Ele falava aí, ele
gostava muito de matemática.
Eh,
Newton, que escreveu prinquípia
filosófica,
princípio de filosofia da da natureza,
natural e tal, ele escreveu um texto
sobre a origem do universo a partir da
sucessão dos deuses que não passavam de
homens que com o passar do tempo se
converteram em heróis e depois em
deuses.
O livro é uma merda. É uma merda, mas
ele conhecia a genealogia todinha da
história hebraica, da história romana.
Marx começa o primeiro texto de
juventude dele, de juventude, molecote,
molequinho desse tamanho, moleque. Marco
começa o texto dele de juventude dizendo
assim:
“Olha, eu tenho um projeto,
eu vou ler aqui o epicurismo e eu tô
querendo fazer uma defesa porque a
filosofia não acabou ali em Aristóteles,
né? Tem um desenvolvimento do epicurismo
e tal.
E eu pretendo escrever o mesmo sobre o
ceticismo e sobre o estoicismo para
mostrar o mesmo, a importância dos
desenvolvimentos da filosofia
a partir moleque tinha 23 anos, sei lá,
24 anos, filha da [ __ ] né?
tem um projeto. Vou escrever a
importância de todas as a a as correntes
do helenismo,
citando Epicuro comparando com
Demócrito,
sem crans. Eu falo: “Não, como é que
esses caras faziam isso? Sem dios crans?
Veja isso, ele estudou quando jovem.
Ele escreveu sobre
relações internacionais. Ele, ele, ele
falando sobre, ele fala sobre a China,
ele fala sobre a história da França, ele
fala
eu sou filósofo
pera aí, pera aí, pera aí, [ __ ] pera
aí. Libess. Libeness foi aprender
chinês. Libess. Eu detesto Libeness.
Detesto. Libers foi aprender chinês
e foi lá avaliando documentos chinês que
ele tirou princípios básicos
que dariam fundamento na história
ocidental para o surgimento do
eh do binário. Cara, foi ele ele foi
descobrir em documentos em mandarim.
[ __ ] no século X7
os caras nem sabia que a China existia
direito. O cara tava aprendendo
mandarinha, achou documentos lá e
desenvolveu uma coisa que é usada até
hoje no seu computador, que ele que ele
achou no documento em mandar liberes.
Eu sou filósofo,
[ __ ] Pera aí, velho.
Pera aí, [ __ ] Pera aí para [ __ ]
Pera para burro.
Então eu acho, eu acho mesmo. E tipo
assim, essas pessoas se tornaram
entidades históricas e tauruará e
periria que acontece, que faz não sei o
quê, porque os cara era muito [ __ ]
[ __ ]
Os caras mesmo para tu discordar, os
cara era muito [ __ ] No período moderno,
os cara era muito [ __ ] Eu acho que é
por isso que o cara tinha tempo livre.
Tempo livre. Agora você vai virar
filósofo.
Filósofo dentro da universidade. Tu tem
que dar aula. Tu tem que orientar 500
cabeça que tu tá vendo que o cara tá ali
só por causa do do canudo.
Sabe se titivesse orientando 500 cabeça
interessada para [ __ ] no tema, não.
Ela tá ali, me deu um tema imediatamente
que eu faço em 4 meses, vou para casa.
Tem que orientar essa [ __ ] tem que
passar exercício, tem que corrigir essa
merda.
Chegar em casa,
chegar em casa, sua internet caiu.
Não tô brincando. Você tô zoando. Mas
ah, ô, o o
você tem que trabalhar na administração
do negócio.
Qual é o tempo que sobra para você para
você fazer o teu rolê? Se você entrou
como filósofo, por exemplo, estudante
de,
sei lá, você entrou lá porque você tinha
um doutoradaço em nítoda, sabe? Tudo de
nít.
Bom, beleza. Sei tudo deite. Agora eu
quero estudar filosofia
da mente.
Tu vai enfrentar o diabo. Tu vai
enfrentar o diabo para você mudar da tua
área.
Eu acho que é um pouco isso. A a o
sistema é muito utilitário. Te dá pouca
margem para emergirem
da emergir da sociedade.
É vocações,
vocações dessas políadas. E e para mim
assim, filosofia sem polimatia,
filosofia sem polimatia para mim é
estudo de história da filosofia. Aí é
esse eu aceito. Pedro, você é
historiador da filosofia. Aí tá aí. OK.
Eu sei umas paradas aqui de da história
da da formação do pensamento de Platão e
até de Aristóteles um pouquinho, mas de
Platão, muito mais do que 95% da
população brasileira. Essa é o arremato.
Essa eu essa eu falo, chuta no peito que
aí é tranquilo. Eh, mas historiador da
filosofia para filósofo,
eu acho que são outros carnavais.
especialista
nas discussões humanas sobre a mente,
né? Ah, você é filósofo, é um doutorado
em filosofia da mente, só sabe isso.
Aí pergunta pra pessoa: “Qual que é
questão de ética?” Não, ética não é
minha área. Pera aí, [ __ ] Não é, não
é filósofo, não é filósofo.
Eh, Pedro, a questão do conteúdo é muito
importante, por isso o Saviane é tão
importante. Também acho. Ele reivindica
isso. Newton Duarte também é bom, que é
parceiro dele, né? Não, tô ligado. Eh,
leiam. Obrigado,
disse mais o Marlon mais uma vez, eh,
quando Pedro dá essas aulas pra gente, e
lembro que ele é professor da rede
pública, lembro da fala do Elias para o
Sacani sobre o Brasil ter produzido ele.
Sempre dando esperando. Foi fofo.
Obrigado, querido. Eh, 10 centros
acadêmicos do Leandro. Obrigado,
Leandro. Beijo no coração de todos.
Falou, valeu. Até mais.
[Música]
No vale do Nilo,
lá vem Pavanaton
com seu fetinho de ouro. Proteção contra
o monstro Aborton.
Dizem que ele é o faraó do capital,
acumulando tesouros no Egito ancestral.
Pavanatom,
o faraó do capital
com suas riquezas capitalistas sem
igual.
O faraó é o mestre dos comércios. No
egito antigo já previa bitcoin.
Le mercado ele já propõe
enquanto os camponeses
colhiam o trigo,
tava na toma acumulava a capital. Seu
mundo era seu umbigo.
Com suas pirâmides
e pedras preciosas,
ele governava o Egito com ganância
grandiosa.
Penatom,
o faraó do capital
com suas riquezas capitalista sem igual.
O faraó é o mestre do comércio. No Egito
antigo já previa Bitcoin.
Nesse ele já propõe
quando criança pá era seu principal
brinquedo.
Com ela cavava buracos o dia inteirinho,
mas de machado tinha medinho. Um dia
caiu no buraco e quase morreu.
Depois com raiva o buraco ele vendeu.
Favana,
o faraó do capital
com suas riquezas capitalistas sem
igual.
O faraó é o mestre do comércio. No Egito
antigo já previa Bitcoin.
Esse mercado ele já propõe
e assim Egito
o mito se espalhou.
Havana tomou faraó que capital acumulou.
Ele foi esquecido, mas seu descendente o
relembrou.
Um garoto chamado Lucas, que com sua
história num debate lacrou.
Ohho
[Música]