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Ética e Martelo [Parte 1] - O Humano e Razão entre Fatos e Valores

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eu tô saudando a mandioca a mandioca eu
tô saludando a
mandioca quando Nós criamos uma bola
dessas nós nos
transformamos em homo S Sapiens H
mulheres sapiens
muitas pessoas principalmente
racionalistas gostam de afirmar a
inexistência de uma pós-modernidade mas
eu os convido de maneira cômica Ah tem
prova mais Cabal mais demonstrativa de
que estamos numa pós-modernidade do que
as declarações e certas gafes da nossa
presidente da república é claro que a
colocação estaríamos numa
pós-modernidade é uma afirmação muito
Ampla e existem vários significados por
trás disso uma superação da modernidade
do racionalismo marca da modernidade uma
perda de referencial por exemplo você vê
isso nas artes onde não se procura
elevação suprema do complexo lindo e
musical ou da arte mais próxima da
realidade na escultura e de repente você
vê várias representações de conteúdo que
muitas vezes se questionam qual é o
valor disso então portanto uma perda de
referencial é o que que muitos colocam
como uma das marcas da pós-modernidade
eu procuraria Então nesse vídeo
enfrentar um uma questão não um problema
ou sim um problema mas um problema como
uma questão um problema a ser resolvido
seria o problema da ética Como ter uma
ética num local onde muitas pessoas
falam de perda de referencial outras
falam de pluralismo de convicções Como
ter uma ética um um ideal de
comportamento como falar sobre isso
nessa situação conforme já vimos eu
deixei um teaser em que eu apontei três
filósofos como principais para abordagem
desse tema que eu vou trabalhar hoje
esta questão da ética na situação
contemporân é marcada entendem alguns e
eu os acompanho por um descrédito a uma
coisa que nos pareceu uma lâmpada que
nos levaria ao fim último da sociedade
ou o fim último das história e coisas
assim muito se pensou assim de maneira
finalista idealizada da sociedade e da
história ou na mitologia ou como queiram
Então a partir de um conceito de ética
aristotélico Aristóteles vem depois de
Platão fazendo uma breve crítica minha
pessoal a estrutura de política
escravista presente ah na política de
Aristóteles eu retorno então a Platão
entendendo eu junto com outros como
veremos que a origem dessa
supervalorização de uma coisa que hoje
não é tão supervalorizada estaria em
Platão que veio desembocando numa
estrutura de pensamento e no meio dessa
estrutura de pensamento surgiu a ideia
de uma moral ou uma ética autônoma cujo
Ápice racionalista alguns entendem seria
cant e após chegarmos nessa estrutura da
ética formada na razão autônoma da ser
humano vamos partir para certa descrença
no racionalismo gerar uma ética perfeita
ou alguma coisa nesse sentido uma
estrutura de cidade perfeita O que é
atacado por pessoas como niet e
posteriormente c poper e nessa linha eu
me afilio e acabo explicando o que eu
disse no vídeo passado o primeiro dessa
temporada onde eu falo que eu sou
Liberal o que como esperado fez com que
certas pessoas me atribuíssem
adjetivos e tentassem me
desvalorizar enfim lembrando sempre que
eu não sou filósofo Eu não me acho dono
da razão e que essas duas minhas
afirmativas anteriores são uma
referência pós-modernidade marcada pela
realidade de que cada um ganhou
autonomia para construir a sua razão e
explicá-la ao público em referência ao
advento da internet Então nada estou
fazendo mais além de dar o meu palpite
que fundamentare com os meus argumentos
e que você pode achar interessante ou
não essa visão veremos como po afirmaria
é uma visão racionalista que se permite
ao debate ao diálogo e apresentação de
que Possivelmente eu esteja errado Então
finalmente vamos ao vídeo
[Música]
vamos lá como prometido primeiramente
vamos a ética nicômaco de Aristóteles
para retirar o significado de ética para
Aristóteles nessa obra Cada coisa tem um
fim cada atividade tem um fim como por
exemplo a medicina tem o fim da Saúde
portanto Valeria investigar qual seria o
fim da política e ele então no primeiro
livro afirma retomemos a nossa
investigação e procuremos determinar a
luz deste fato de que todo o
conhecimento e todo o trabalho Visa
algum bem o fim quais afirm Vamos ser os
objetivos da ciência política e qual é o
mais alto de todos os bens que se pode
alcançar pela ação verbalmente quase
todos estão de acordo Pois tanto vulgo
como os homens de Cultura superior dizem
ser esse fim a felicidade identificam o
Bem Viver e o bem agir como o ser feliz
diferem porém quanto ao que seja a
felicidade os primeiros os vulgos ou os
vulgares
pensam que seja alguma coisa simples e
óbvia como o prazer a riqueza ou as
honras muito embora discordem entre si
mais abaixo ele afirma a julgar pela
vida que os homens levam em geral a
maioria deles e os homens de tipo mais
vulgar parecem não sem um certo
fundamento identificar o bem ou a
felicidade com o prazer e por isso amam
a vida dos gozos pode-se dizer com
efeito que existem tem três tipos de
vida a que acabamos de mencionar a vida
do gozo a vida política e a
contemplativa como haveremos de ver
ainda Platão identifica o verdadeiro bem
com a arte contemplativa com a arte do
filósofo pelo menos assim o faz em a
república enquanto identifica a busca
dos
prazeres carnais com uma coisa ruin mas
eu estou comentando isso meramente
ampassã ainda em outro dia falarei mais
em canico especialmente no livro quinto
Ah porque a gente tira muitas coisas de
é canico para as noções de Justiça
atuais usadas no judiciário e no senso
comum de muitas pessoas mas por Agora eu
quero fazer só uma referência ao segundo
livro no qual ele define ética com o
conceito de virtude moral construída
pelo hábito Sendo pois de duas espécies
a virtude intelectual e moral a primeira
a intelectual
por via de regra gera-se e cresce graças
ao ensino por isso requer experiência e
tempo enquanto a virtude moral é
adquirida em resultado do hábito dom de
ter se formado o seu nome por uma
pequena modificação da palavra
etos que significa hábito em seguida
Aristóteles vem falar que o hábito ideal
seria meio que uma procura do caminho do
Meio budista fazer uma referência direta
que fica mais fácil de acreditar o homem
que a tudo teme e de tudo foge não
fazendo frente a nada torna-se um
covarde e o homem que não teme
absolutamente nada mas vai ao encontro
de todos os perigos torna-se temerário
ele exemplifica dizendo também que seria
como fazer exercícios demais ou não
fazer exercício nenhum então o hábito
mais adequado seria o caminho do meio e
às vezes a gente deve até cometer
excessos e deve cometer faltas então
caminho do meio ponderado o que pelo
menos em um juízo prévio não parece ser
algo a ser criticado parece uma
colocação bem adequada mas a crítica que
eu prometi que direcionam a política de
Aristóteles não está em ética nicoma
mais em política que seria uma
compilação de textos do autor ou ao
menos compilação de anotações dos alunos
sobre os ensinamentos do autor e cavemos
sabemos que uma sociedade é como uma
associação E que qualquer Associação é
formada tendo em vista algum bem pois o
homem luta apenas pelo que ele considera
bem as sociedades todas elas portanto
propõem-se algum
lucro algum ganho você se associa porque
você quer algum ganho especialmente a
mais importante de todas segundo ele
visto que pretende um bem mais elevado
que envolve as demais a cidade ou
sociedade política Aristóteles fala
então de uma ida ao fundamental numa
tentativa analítica de entender a
sociedade a partir de seus fundamentais
então ele vai ao mais simples deve-se
primeiramente unir em dupla Os seres que
como o homem e a mulher não tem
existência individual devido à
reprodução não constitui esse fato neles
a consequência de uma ideia preconcebida
a natureza inspira-los assim como aos
outros animais e do do mesmo modo as
plantas o desejo de deixarem depois
deles um ser que L seja semelhante ainda
por ação da natureza e para manutenção
das espécies um ser que manda e outro
que obedece Pois aquele que tem
inteligência capaz de prever tem de modo
natural Autoridade e Poder de chefe
aquele que não tem Senão força física
para executar deve Obrigatoriamente
obedecer e servir e portanto o interesse
do h é o mesmo do servo se você lê o
primeiro livro Ou pelo menos o primeiro
capítulo tem traduções que não tem
primeiro capítulo nesse primeiro livro
de a política você vai ver que
Aristóteles Faz aquela famosa afirmação
de que o ser humano é um ser político um
um animal político zou político não sei
não falo grego e comprometido ele parte
do fundamental seguindo o raciocínio do
que eu acabei de lhes dizer a dupla
união entre homem e mulher o senhor e o
escravo
forma antes de mais nada a família
depois ele vem a sociedade formada por
inúmeros pequenos
Burgos constitui-se uma cidade completa
com todos os meios para se prover a si
mesma ou seja um grupo de famílias que
consegue prover a si mesmo e tendo
alcançado por assim dizer a finalidade
que se tinha proposto existindo
sobretudo pela necessidade mesma de
viver ela subsiste para uma existência
feliz
esta a razão pela qual toda a cidade se
integra na natureza visto que a própria
natureza foi quem transformou as Prim as
primevas ou primevas sociedades ora a
natureza era a finalidade de Tais
sociedades e a natureza é o Real fim de
todas as coisas a respeito dos diversos
seres dizemos portanto que eles estão
integrados na natureza assim que atinjam
o completo desenvolvimento que lhe é
lhes é próprio ah além disso a
finalidade para a qual cada ser foi
criado é de cada qual ser bastante a si
mesmo ora a condição de bastar-se a si
mesmo é o ideal a que todo indivíduo
aspira e o que de melhor pode haver para
ele fica evidente portanto que a cidade
participa das coisas da natureza que o
homem é um animal político por natureza
que deve viver em sociedade e que aquele
que por instinto e não por inibição de
qualquer circunstância deixa de
participar de uma cidade é um ser viio
ou superior ao homem esse indivíduo é
merecedor segundo homérico da cruel
censura de um sem família sem leis sem
Lar pois ele tem sede de combates e como
as raves rapinantes não é capaz de
submeter a nenhuma obediência então ele
vem a conclusão que me parece
desagradável na ordem natural o estado
antepõe se a
família e a cada
indivíduo visto que o todo deve
Obrigatoriamente ser posto antes da
parte ou seja o que quer dizer aqui
Aristóteles é que a sociedade foi feita
para ser autônoma e o homem faz parte da
sociedade e a mesma coisa que um homem
tentar ser autônomo é cortar sua mão sua
mão não vai vai ser autônoma que ela não
vai lhe dar não vai fazer o que uma mão
deve fazer é um raciocínio teleológico
que afirma que o ser humano é apenas uma
parte da sociedade eu e a maioria dos
liberais discorda dessa interpretação e
essa analogia não é nem minha ele que
põe levantai o todo dele não restará nem
pé nem mão senão no nome como se pode
afirmar por exemplo que a mão separada
do corpo não será mão senão pelo nome
todas as coisas são definidas pelas suas
funções teleologia e desde o instante em
que elas venham a perder os seus
característicos não mais se poderá
afirmar que são as mesmas somente ficam
entendidas sob a mesma denominação de
maneira Evidente O Estado está na ordem
da natureza e antecede ao indivíduo pois
se cada indivíduo por si a si mesmo não
é suficiente
o mesmo modo acontecerá com as partes em
relação ao todo ora o que não consegue
viver em sociedade ou que não necessita
de nada porque se basta a si mesmo não
participa do estado é um bruto ou uma
divindade nessa esteira de raciocínio
Aristóteles vem então legitimar a
escravidão dizendo até que fica
demonstrado de modo Evidente o que o
escravo é em si e o que pode pode ser
aquele que a si mesmo não se pertence
porém pertence a outro e contudo é um
homem Esse é naturalmente escravo e ao
mesmo tempo ainda no livro primeiro
sugere que o lucro é uma coisa ruim e
por que ele pensa dessa maneira porque
entende ele que o comércio deve ser a
troca justa de uma coisa com um valor
por outra com um valor análogo onde o
dinheiro vira representativo do valor e
quando alguém está fazendo Lu está
lucrando com o comércio com a
comercialização Na verdade o que ela tá
fazendo não é fazer trocas justas mais
trocas onde você ganha alguma coisa e a
outra pessoa tá perdendo alguma coisa
senão você não lucrava ele afirma existe
Como já afirmamos duas espécies de arte
ou ciência da riqueza uma cujo objetivo
é o comércio e outra a economia esta é
digna de louvor necessária economia a
outra o comércio é justamente criticada
visto que não se ajusta à natureza
adindo benefício das permutas recíprocas
muito Justamente repugna noos a usura
pois procurar uma riqueza que advém da
própria moeda que deixe assim de
aplicar-se ao fim para o qual foi criada
foi criada apenas para finalidade de
permuta a usura multiplica a Poss mesma
do que a de veio o seu nome aí uma
questão de jogo de palavras com o grego
Ah o lucro é o dinheiro do dinheiro e
esta é de quantas aquisições existam a
mais em desacordo com a
natureza pois bem conforme eu mostrei no
vídeo anterior a questão do liberalismo
a base econômica de uma sociedade
Liberal é dizer Justamente que o lucro é
válido que ele é uma coisa que deve ser
desejada conforme já suscite no capítulo
do da riqueza das Nações de Alan Smith
não é da benevolência do açogueiro do
cervejeiro ou do Padeiro que esperamos
nosso jantar mas da consideração que
eles têm pelo seu próprio interesse
dirigimo-nos não a sua humanidade mas a
sua autoestima e nunca lhe falamos das
nossas próprias idades mas das vantagens
que advirão para eles faz parte da base
de uma economia Liberal que as pessoas
busquem a beneficiem-se com o trabalho
que executam é importante dizer que eu
não negligencie que muitas vezes na
sociedade Liberal acontece um problema
por exemplo o médico muito voltado ao
lucro deixa de se preocupar com o
paciente então o objeto do médico acaba
sendo como ele vai lucrar com aquela
arte que ele aprendeu O que é muito
errado o que deveria acontecer é uma
coisa ao mesmo tempo preocupar-se o
médico com exercer um bom trabalho e a
partir disso receber o justo valor em
troca a mesma coisa o comerciante o
comerciante vai produzir uma situação
naquela loja dele onde a atividade de
aproximar O vendedor lá primário do
consumidor final essa idade deve ser
feita de uma maneira a agradar as
pessoas e dessa atividade necessária se
deve retirar sem algum lucro então
veremos mais na frente entendo eu que um
ideal ético nessa visão Liberal é buscar
sim o lucro em sua atividade mas não
negligenciar por causa disso o produto
que você vai entregar não usar de
artimanhas para deixar o produto seja o
produto um serviço ou um bem que você
vai entregar uma coisa
a zoada porque se você fizer isso você
vai prejudicar toda a sociedade é
introduzindo dentro da competição essa
esse tipo de artimanha então na
existência de uma competição Liberal faz
parte também você tentar prestar um bom
serviço como ideal ético e um ideal
moral eu sei que muita gente esse ponto
deve estar falando de minha ingenuidade
sobre acreditar em competição ética e
tal tal tal mas na verdade eu só quis
pontuar isso neste momento para dizer
que em certa medida uma crítica a super
comercialização do serviço vinda de
Aristóteles Talvez seja cabível Mas eu
prefiro muito mais a sociedade tal qual
está com os seus problemas que são reais
do que uma sociedade escravocrata onde
se crê que um homem pode ser dono de
outro o pensamento é severamente diverso
uma pessoa vai continuar produzindo ela
vai continuar S servindo ao sistema mas
a iia de um indivíduo do século XX no
Brasil é completamente diferente de um
escravo que realmente não é dono de si
mesmo pois bem vendo que ética de um
ponto de vista individual em Aristóteles
aparece de uma maneira em ética nicômaco
até razoável ah a medida do Meio não
fazer exercícios de mais ou nem de menos
Então você vai procurar um meio-termo e
vai fazer o costume de fazer exercícios
fre entes por exemplo e isso para todas
as coisas que entendemos como virtude
procurar uma medida ponderada né digamos
assim mas apesar desta colocação ainda
elabora uma ética de estado onde o
estado manda no indivíduo ou a o
indivíduo é apenas uma mão do Estado
como o próprio exemplo aristotélico fala
e onde o serviço de força é feito por
uma pessoa que não pertence a si mesmo
mesma nessa mesma linha de raciocínio
anterior e mestre de Aristóteles Platão
promove o que direi eu e dirão alguns é
um problema grave todo o problema da
estrutura que eu tô falando está em a
república muitas pessoas já sab que eu
cito esse livro de maneira comum
especialmente para indicar a conversa de
trasimaco no começo com o Sócrates e
para quem não sabe do último vídeo que
eu fiz sobre a história da humanidade Na
verdade uma série de vídeos ch chamada
verdadeira Guerra dos Tronos ao fim da
série eu coloquei uma referência em que
era bom as pessoas lerem a sociedade
aberta e seus inimigos Quem ainda não
leu o livro citado a sociedade aberta e
seus inimigos vai entender agora por que
eu indiquei a república como muitos
livros de Platão se trata de um diálogo
onde Sócrates aparece como quase
Semideus que vai argumentando e
convencendo as pessoas de que sua
proposição está correta a república
segundo esta minha entrada tradução é
dividida em 10 livros e eu vou tentar
fazer um rápido resumo do que se trata o
primeiro livro traz uma questão que vai
sendo trabalhada pelos
debatedores Sócrates e mais uma galera
que é o que seria justiça e dentro desse
debate se levanta a justiça é tratar bem
os amigos e tratar mal os inimigos o
senso comum muitas vezes nos diz isso
que é a famosa lei de Itali Você brigou
e o cara te deu um soco devolva alhe o
soco se o cara te empurrou des filadeira
abaixo e você ficou até estratégico que
outra pessoa ã deixa esse cara
tetraplégico isso seria o ideal de
Justiça troco né tratar o amigo como
amigo o inimigo como inimigo devolva lhe
uma coisa ruim na exata medida é um
senso muito voltado a igualdade medida
mesma medida é muito simples de
compreender isso essa tendência do homem
a entender Justiça desta maneira o justo
aquilo que não sobra aquilo que não
falta aquilo que é ajustado é na medida
correta igual o que o outro fez só que
Sócrates nesse primeiro livro ele tenta
sustentar que talvez essa noção esteja
um pouco equivocado ao sustentar que
fazer justiça é fazer um bem correto
Como pode uma pessoa fazer o
bem fazendo bem e estimular o mal então
ele fala do seguinte cavalos Rebeldes Se
você bater em cavalos Rebeldes isso
ajuda esse cavalo Rebelde a ser um
melhor cavalo ou você vai deixar ele
mais irritadiço mais troglodita então o
Sócrates sustenta que talvez o mesmo
raciocínio seja feito para o homem você
não vai pegar um menino Rebelde que às
vezes faz algumas coisas erradas e
tratá-lo da mesma medida exata de sua
rebeldia então uma das primeiras
respostas de Platão usando a boca de S
no primeiro livro é dizer que a justiça
não necessariamente é fazer mal para o
inimigo Mas então trasimaco aparece e
diz na verdade eu digo exatamente para
vocês o que seria a justiça a justiça é
aquilo que o mais forte põe isso para
referência como veremos a ideia de
direito posto o direito posto pelo mais
forte porque aquele que se impõe ele vai
dizer o que que é certo o que que é
errado o que que deixa de ser e porque
ele é forte ele vai dizer as outras
pessoas o que elas devem fazer ou deixar
de fazer o que ele acha que é correto
então o justo seria o vantajoso pro mais
forte ou que por ser mais forte tentaria
beneficiar a si mesmo deveria beneficiar
a si mesmo Sócrates pelo contrário e
aqui para mim seria o ápice do livro se
o livro tivesse acabado que ele passaria
uma mensagem interessante sustenta que
aquele que faz mal os fortes que fazem
mal na verdade não fazem bem algum ele
faz referência à Medicina a medicina tem
um objetivo provocar a saúde Qual é o
objetivo daquele que é forte é provocar
a desgraça não é produzir o bem para
todos ali em convívio e para provar a
colocação dele faz uma argumentação bem
interessante se o forte vai se impor
entende você traz que uma cidade que
escraviza a outra que força e se impõe e
tal é uma cidade que faz o justo sendo
justo a ação do mais
forte sobre o mais fraco
rimaco venha concordar então ele disse
imagine uma cidade de salteadores Ou uma
cidade de Piratas Ou uma cidade de
pessoas que vão se impor a outras
pessoas pela força da violência agora
imagine essa cidade ou mesmo o melhor
exemplo que eu posso te dar é um barco
pirata imagina um barco pirata onde cada
indivíduo tenta se impor pela força no
momento que não tiver dando mole como
líder um mais habilidoso vai lá e
esfaqueia no Imagina isso dentro de um
barco Esse barco vai se sustentar ou
imagine Isso numa cidade ou num numa
tribo essa tribo de pessoas querendo se
impor essa cidade fica bem não então
sustenta Sócrates é que de certa forma
trasímaco a injustiça propicia rebeliões
rebeliões ódio e luta de uns contra os
outros mas a justiça a Concórdia e a
amizade ou não então vai concluir é que
não se poupariam mutuamente se fosse
inteiramente injustos é que No íntimo
deles há uma justiça que os impede de
cometer
injustiças contra os seus e
simultaneamente contra o adversário e
que foi por meio dela que praticaram os
atos que praticam realizam empresas
injustas sendo maus pela metade visto
que os inteira integralmente maus são
também incapazes de agir com perfeição
Ou seja no primeiro capítulo está muito
bem colocado que o conceito de justiça
como o por eu quis do mais forte é uma
bobagem fenomenal porque as pessoas
vivem em sociedade a uma medida até o
mais libertário se ele fala em Comércio
ele fala em comercializar com outra
pessoa então é viver em sociedade então
uma pessoa que é completamente injusta
com todos a sua volta Prom A Rebelião o
ódio a raiva a desconfiança naqueles que
estão à sua volta e no seu agir não
consegue produzir um ambiente social
produtivo para ele mesmo então o ato de
produzir injustiça produz mal não só pro
próximo mas para si próprio essa
imposição essa falta de consciência do
próximo não machuca só a al pra pessoa
mas a si mesmo então nem o próprio
injusto no sentido aqui específico de
aquele que quer se impor e dane se o que
for acontecer com outra pessoa o que
importa ele próprio ele não faz bem para
si mesmo essa colocação é muito
interessante é muito inteligente e
falaremos dela mais tarde só que aqui
começam a desandar as coisas depois de
dar esse shor looking de fogo em
trasímaco aparece a manto tentando dar
outra noção de injustiça e
justificando-a na eficiência na
eficiência da Injustiça segundo o que
ele diz ser pensamento comum de alguns
poetas e do senso comum então ele pede
na verdade ajuda tipo Sócrates
socorra-me porque parece que a injustiça
ganha da justiça e a pessoa que diz que
é justa na verdade ela tá se escondendo
atrás da sua fraqueza no livro dois
então admo sustenta a ideia de que seria
fácil percebido pelas pessoas ou seja
ser injusto mas aparentar ser justo e
ele relata outro problema ele falará ora
os deuses ou não existem ou eles não se
preocupam com as coisas humanas e se uma
terceira opção terceira opção se eles se
se eles se preocupam com as coisas
humanas as únicas coisas que se sabem
sobre os deuses quem dizem são os poetas
e os poetas comummente afirmam que os
deuses eles aceitam presentes para se
satisfazer então o cara poderia fazer
alguma coisa errada e depois d presente
pros Deuses PR os deuses se satisfazerem
e assim ele passava em colome enganando
a sociedade e agraciando presenteando
com qualquer bobagem os deuses e assim
ele poderia ser injusto fingindo ser
justo e como e ele pergunta então
suscita de de de Sócrates como se
explicar essa situação como defender
esta esta tese de que a justiça seria
positiva Claro aqui primeiro para beber
água que eu tô morrendo
retorno então para dizer que esse
pensamento de adimanto apresentado por
adimanto Salvo engano vemos aquela
famosa frase repetitiva e charope de
dostoyevski que é se Deus não existe
tudo é permitido então muito antes de
dostoyevski fazer
essa essa afirmação categórica isso
aparecia de certa maneira em Platão
nessa colocação de que os deuses se não
existissem ou não se importassem ou se
fosse possível agradá-los através de
presentes que fazer o mal seria uma
questão simples porque esconder a
maldade fingir ser bom seria uma coisa
simples de se realizar e então por causa
disso tudo seria permitido contanto que
conseguissem se esconder ora esse
pensamento seria obviamente negado como
Veremos no próximo capítulo em Kant
porque Emmanuel Kant sugerirá que na
verdade existe uma moral é possível
construir uma moral que independa da
existência de qualquer divindade
sugerindo até mesmo que aquela pessoa
que faz alguma coisa esperando
premiações da divindade ou temendo o
inferno ou qualquer coisa assim na
verdade não faria a não agiria de
maneira tipica icamente moral mas apenas
em amor próprio Kant promoveria sim com
esta afirmação a independência da
moral humana baseada na razão e na
vontade de se fazer valer a razão o que
como se pode ver foi criticado como uma
coisa sem muito efeito a partir de
algumas colocações como a de dostoyevski
outras de schopenhauer e outras de
diversos autores que de repente T
algumas ideias originais para tal outras
vezes Apenas reproduzem igual papagaios
críticas que já foram feitas por outras
pessoas e tal Então no próximo vídeo
continuaremos na República nos
direcionando ao que entendo eu ser um
problema nítido e claro Nessa proposta
que considero absurda de Platão ao final
do livro e falaremos depois disso da
saga do racionalismo que tem muito a ver
com nossos filósofos Aristóteles e
Platão na história da sociedade
ocidental que combinará alguns entendem
no racionalismo de Kant mas se não nele
em alguma situação ali próximo alguma
coisa começou a dar Piripac E acabamos
no século XX que foi muita morte
justificada em estados que diziam que
iam promover a melhora e o progresso e
Tá Tá T t tal eu sinto muito por ter
atrasado um dia eu disse que ia subir
esse vídeo no dia 19 provavelmente se se
tá tudo certo tô subindo no dia 20 eu
agradeço su atenção e sinto muito também
por quebrar esse vídeo eu pensei que ia
conseguir fazer fazê-lo apenas nesse dia
mas ficou inviável já tem mais de 30
minutos que a gente tá se falando a
promessa de vídeo A cada 15 dias
continua então vou tentar fazer com que
a continuidade desse daqui suba
ah antes para que eu bata o a meta que a
gente estipulou aqui dos assuntos Tá bom
então obrigado pela atenção de todos
sempre e também sempre paz para todos