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Breve reflexão ética: Oração da Serenidade, Estoicismo e o Sapere Aude como projeto

No alto das colinas, um trovão eou. A
terra tremeu quando a vaca
chegou. Olhos de ferro, mente imortal,
cada passo. Ela é um decreto
final. Nada
é tudo é razão. Cada cão de areia.
já tem
direção. O mundo se move, mas sem opção,
pois tudo já é pura
determinação.
Determinou. Nada é em vão. Cada escolha
é só ilusão. A vaca o futuro, o passado
também. O livre,
abbiana ninguém.
[Música]
Noite que flui corrente fatal, matéria
dançando e ordem total. Elus sãoutos são

reações, partículas presas em suas
pulções. Nada é acaso tudo é razão.
Catacão de alegria já tem
direção. O mundo se move, mas sem opção,
pois tudo já é pura determinação.
Terminismo. Nada é em vão. Cada escolha
é só ilusão. A vaca muj o futuro. O
passado também. O
livreio não engana
[Aplausos]
[Música]
ninguém. Massa sobre a luz no.
O universo inteiro se curva o seu olhar.
As estrelas seguem seu grande decreto,
pois nada escapa ao vestido
concreto. Tudo é real. O causa é só
ordem escala fatal. Ela não perdou, ela
não sentidou. A faca é a verdade, a
matéria e o
[Música]
motor. No alto das colinas, um trovão
eou a terra tremeu.
Fala meus queridos e minhas queridas
amigas, tudo bem com vocês? Eu espero
que esteja tudo bem com
vocês. Uh, eh, no vídeo de hoje a gente
vai fazer uma
breve reflexão ética e vamos começar
aqui com uma oração. Vamos fazer uma
oração. Fazer uma oração. Deixa eu ler
aqui a oração que eu não sou bom em
orações rapidamente. Pera aí. Vamos
começar com uma
oração que diz
assim: “Concedei-nos,
Deus a serenidade para aceitar as coisas
que não podemos
modificar, coragem para modificar
aquelas que
podemos e saber e e
saber para distinguir uma coisa das
outras.
com
essa, é com
essa, é com essa
magnífica oração que as
pessoas
proferem em Alcoólicos
Anônimos que a gente que
aconteceu,
oxe, rodou um, tá? Eh, com essa breve e
maravilhosa oração que as
pessoas aderiram nos alcólicos anônimos,
que a gente começa essa
conversa. Eh, bom, deixa eu colocar aqui
de novo a oração em tela, tá? Só para
fazer uma pequena reflexão. V só Ign, eu
já falei sobre isso aqui. Eu já falei
sobre essa essa oração. Eu acho que ela
do século XX, um americano lá, doido. Ã,
ah, o texto, eu vou fazer uma reflexão
sobre a a
a digamos o conteúdo do texto, tá? É,
então assim, ignora que você tá fazendo
uma prece, tá? Ignora que você tá
fazendo uma prece e retira do texto ah o
clamor para algo externo, né?
E pense assim, ó, seria legal, a gente
vai, em vez de falar assim, ó, como se
fosse um pedido para uma divindade, né?
Então, seria legal ter a serenidade para
aceitar as coisas que não podemos
modificar.
Seria massa ter coragem para modificar
aquelas eh que podemos, né, para
enfrentar aquelas coisas que precisamos
modificar, lutar por isso e sabedoria. E
seria massa ter sabedoria para
distinguir uma coisa da outra.
Tranquilo? Então você percebe que eh
tirando o fato de que é uma oração, o
conteúdo ele ético, né? Você percebe
isso? Você percebe que é um é um é um
conteúdo ético. Vocês notam isso, né?
Veja, eu eu a primeira vez que eu vi
isso foi num filme, eu não sei onde é
que foi, eu não lembro que onde é que
foi o filme, o seriado, qualquer coisa
assim. Eu fiquei encantado por isso,
absolutamente encantado por isso. Como
eu acabei de dizer, né, o a a eu fiquei
encantado com o conteúdo ético que tem
que existe aí, né? Vocês notam o que eu
quero
dizer? Vocês percebem que você tá
travestindo ali?
tá a tá
colocando, tá tá tá fazendo uma
transformação ali num texto que se você
prestar atenção, é um texto
sobre ah não perder energia e não sofrer
com aquilo que você não pode modificar.
Você percebe isso? Pensei sobre isso,
né? Notam, notam? Sou muito caladinho
hoje. Tô muito caladinho hoje. Mas vocês
notam o que eu quero dizer? É uma frase,
é uma elaboração que fala sobre hã ter
força para enfrentar aquilo que é
preciso enfrentar para modificar as
coisas.
Hã, sobre você ter que aceitar aquilo
que não tá dentro das suas forças, né,
para
modificar e e saber distinguir uma coisa
da outra,
né?
Percebe? Você achou? O Hugo disse assim,
ó: “O assunto é difícil para eu ter
opinião”. Eu eu acho que é um tema
bastante simples, bastante
simples. De fato, acho que é um tema
bastante simples. Olha
só, eh o que eu quero dizer assim,
parece bastante claro qual é a a o
cerne, né? O cerne é o seguinte: olha,
você pode transformar as coisas no
mundo, mas não tudo, né? Você pode
transformar as coisas que estão à sua
volta, mas não tudo,
né? Sacou?
pode transformar, mas não tudo. E é
importante distinguir uma coisa de
outra, né? você poder gastar energia com
que você pode
transformar e você não gastar energia,
não sofrer à toa com aquilo que não
pode, não pode ser transformado. É isso.
Conteúdo me parece
simples. E esse conteúdo, né, quando eu
vi isso num filme, numa série, sei lá
onde que eu vi isso,
ã, achei bastante impressionante. chamou
atenção o quanto que isso se aproximava
do
estoicismo, né? Quanto isso se
aproximava do
estoicismo. Eh, eu vi agora esse final
de semana um vídeo do Link, né? Eu fiz
uma uma maratonada n vídeos do Link aí
que tinha muito tempo que eu não
assistia. E aí eu vi que ele fez um tal
de deixa eu ver, tá? Tô com ele aberto
aqui. Ele ele fez um vídeo sobre um tal
de Deixa eu passar aqui para Vai, meu
filho, apareça Sacamoto sei lá o que das
quantas. Deixa eu ver aqui. Nunca tinha
ouvido falar disso. Clicar
aqui. Sacamoto
da um mangá. E e o negócio chama
Sacamoto Dezis. E aí o Link ali abordou
o o estoicismo. E eu já tinha visto o
Link falando sobre estoicismo. Eu
pensei: “Caraca, vou me irritar com o
link”.
Só que não não aconteceu isso não. Não
aconteceu isso não. Eu achei eu acho que
ele fez uma leitura bastante
interessante ali sobre aquela obra e etc
e tal. E ao mencionar o Estuicismo, ele
menciona hã a questão de Epicteto e que
Epicteto era escravo. E, portanto, é uma
associação que muita gente faz, né?
quase quase imediatamente evidente de
que quando você é escravo, hã, as
limitações da vida são muito grandes,
né, para para pessoa que é
escrava. Ah, e aí ele faz uma leitura
bastante interessante sobre a obra e
sobre alguns retornos. Eu até gostaria
de acrescentar uma coisa que ele
menciona que se você for fazer um
histórico, etc. e tal, você vai pegar
algumas obras muito antigas e eu acho
que uma que que eu faço que que para mim
é muito em eh é muito importante que ele
não menciona ali é o Samurai X, né?
Porque ele ele fala da história de que
essas essa comotud é uma coisa do do
tipo assim, a velice tá chegando para pr
os cara e os caras querem lembrar de uma
época de juventude e etc e tal e essas
personagens representam algo parecido
com isso, né?
Ah, e
o e o Rurone Kenchin, né, tem tudo que
ele tá falando ali, né, um cara
aposentar, tudo que ele tá falando, né,
sobre a a estrutura estética que tá
acontecendo ali na nessas obras que ele
relata, né, um cara aposentado que sente
mal por erros no passado, se penaliza e
pá p pa páá.
Eh, e aí ele na leitura que ele faz
sobre essas obras, eu incluiria o
Huronor Keni, que me influenciou na
minha infância, né?
Eh, o que tá colocado ali é essa figura
do do cara aposentado que fez muita
merda lá no passado e tá querendo
abdicar da violência e encontrar a
felicidade em coisas simples e etc e
tal. E no final das contas a luta o
chama de volta, né? alguma coisa muito
grave acontece, o fascismo está
acendendo no Japão e aí com de frente
pro fascismo não dá para ser pacifista,
né? Mais ou menos por aí que é a
narrativa do Roni Kenin, né? Hã, isso é
me chamou atenção. Eu sempre refleti
sobre isso, sempre refleti mesmo sobre
isso, sobre o
fato,
é, é, o Anderson tá mencionando assim,
mas o o Quin ainda é um moleque, né? É,
o desenho é todo, né? Não tem muito
disso, né? Do cara ser um velho da
montanha, mas essa mesma elaboração de
que é um cara aposentado, que já foi um
grande lutador, que já matou gente para
caramba e aí quer se livrar desse
passado. É muito parecido. É muito
parecido. Para mim é eh como a obra
influencia muito sobre mim, é impossível
eu ver aquela aquele sacamoto ali e não
e não fazer associação de imediato, né?
Para mim é muito difícil não fazer
associação imediato. Não é a mesma
coisa. Claro, nenhuma obra é a mesma
coisa, mas eu tô falando dessa narrativa
que o, ou seja, esse centro do discurso
que o Link destaca neste neste mangá,
nesse desenho, não sei exatamente o que
é, ã, do Sakamuto, né? Então, assim, a
coisa do cara ser aposentado e de ter
lutado a vida toda
e agora que tá querendo viver uma vida
simples, mas aí vem o mundo e o chama de
volta para batalha. Tipo isso.
Eh, então
o o que eu quero chamar atenção, que
sempre me incomodou nessa narrativa do
Roni Queixim, é
que eu olhava para esse negócio e falava
assim:
“Gente, vocês estão mentindo para quem,
pô? Vocês estão mentindo para quem, né?
O o Alexandre menciona isso, John Wick e
tal.
Ah, mas
eh aí é [ __ ] né, Vitor? Aí é
[ __ ] [ __ ] Aí o Vitor não meteu
essa, [ __ ] [ __ ] velho. Aí o Vitor
meteu essa aqui, ó. E sobre o samurai X
ser um pedófilo, [ __ ] Dá para
continuar assim?
Ai Jesus Cristo,
Vitor,
[ __ ] Ai, eu não aguento mais,
brother. Eu não aguento mais, velho. Eu
não aguento
mais. Eu não aguento mais, na moral. Eu
não aguento mais, na moral. Na
moral. Que que tipo um
[ __ ] Olha só. Ah, deixa eu
só. Não
dá, não dá, brother.
Ó, eh,
deixa, deixa. Não consigo, cara. É o
absoluto eterno retorno do mesmo. Ó, ó,
deixa eu só terminar, tá? Depois eu
depois eu
posso. É só dar o play e ver, né? Dá, dá
sim. É só dar o
play. Não dá, pô. Não dá, não dá. Não
consigo mais.
V
e parece até que foi de sacanagem, né,
Félix? Parece até que foi de sacanagem.
Não, mas eu conheço o Vitor, eu sei que
ele Ai, cara,
ó. Ai,
então, ai meu
Deus. Mas veja, eu queria dizer o
seguinte.
Ai, eu
eu não, tipo assim, isso explica para
[ __ ] o sucesso da direita, tá ligado?
Max falou assim: “Às vezes eu tenho
inveja da direita porque não
problematizou nada”. Cara, assim, isso
explica o sucesso da direita e isso tem
a ver com, tipo assim, o Víor acabou
antecipandoonde eu queria chegar, ele
deu spoiler, né? De onde eu quero
chegar. Veja só, o que eu ia dizer é o
seguinte, tá? Dizer o seguinte.
que hã, eu nunca comprei, tá? Eu nunca
comprei, tá? Tô falando da narrativa do
negócio, tá? Eu nunca comprei essa
história. Eu nunca
comprei. Eu nunca comprei essa
história de que
hã tipo assim, Ron Quenchim é o grande
apaixonado,
ã, pela aquela vida odierna, tá
ligado? Nunca comprei. Nunca
comprei. Nunca. Nunca. Nunca comprei,
mas nunca comprei mesmo, tá ligado?
Nunca comprei. Em nenhum momento eu
comprei
aquilo. Porque
veja, se isso fosse tão comprável assim,
o que eu quero dizer sobre a narrativa,
tá? que eu quero dizer sobre a
narrativa, se essa ideia que o que esses
desenhos tentam passar, tanto esse, pelo
que eu entendi, tanto esse Sacamoto
quanto o Ruron Quenim, de que a vida
tranquila de uma pessoa de Erna que
cuida de crianças e lava pratos e e etc
e tal, fosse tão desejável assim, os
desenhos não eram sobre o retorno. Vocês
entendem o que eu quero
dizer? Vocês entendem o que eu quero
dizer?
Se essa ideia que o desenho acaba
tentando passar de que bom mesmo é
aquela vida cotidiana e aí infelizmente
chega a batalha, chega o facho maluco,
chega o saca, infelizmente chega e a
gente tem que voltar a lutar, o desenho,
o filme ou o que quer que seja seria
sobre o tempo de paz, mas o tempo de paz
ele tá ali como um certo horizonte de
alguma forma, etc e tal, mas o que
entretém o público é a a batalhia de
Choné. né? Entendem o que eu quero
dizer? É o conflito, é o é
o eh a discussão, é a briga, é o
conflito é que move a gente assistir a
coisa. Não é cuidar de Não é cuidar da
criancinha, não é lavar o prato, não é
não
é saca? Entende o que eu quero
dizer? Vocês entendem o que eu quero
dizer? É, é, é tranquilo,
né? O, então, o que, o que eu quero
dizer é o seguinte. Sempre que eu olhei
isso, sempre, sempre, desde que eu era
criança, eu olhava assim e falava assim:
“Cara, mas veja bem, eles desenham o
personagem assim que ele tá lutando para
se distanciar disso e etc, mas é óbvio
que o que vende pro público é o exato
oposto, é o exato, é quase como se fosse
um martírio. Ah, eu não queria lutar,
mas você quer lutar, né? Entende? Você
quer ver a porradinha? Entende o que eu
quero dizer?
Entende o que eu quero
dizer? Pois bem.
Hã, pois bem. E aí eu gosto de chamar a
atenção de que para além de Epicteto,
que foi um
escravo, ah, para além de Epicteto, que
foi um
escravo, né? Para além de Picteto, que
foi um escravo, tem também outras
personagens
que se aproximaram do estoicismo. Acho
que a mais famosa delas de grande casta,
né, do Império Romano foi o Marco
Aurélio, né? Marco Aurélio não é
escravo, né? Marco Aurélio é imperador,
literalmente, não é?
Imperador. E o
que hã o estoicismo se tornou hoje no
contemporâneo é seja macho, né? Vocês já
viram isso, né? Monte de
[Música]
revista. Não, o Diego tá dizendo assim,
ó: “A vida já é muita treta. Não quero
ver ficção para ver briga”. Não, tudo
bem, Diego. Tô dizendo aí que a o o há
uma espécie de contradição. O que eu
quero dizer é o seguinte, a uma espécie
de contradição entre a mensagem que a
obra em primeiro plano parece querer
passar e sobre o que ela é de fato, né?
A a obra é sobre porradinha. É sobre
porradinha. E como damos porradinha para
não ter que dar porradinha de novo. Mas
a obra é sobre porradinha. Tem uma tem
uma certo, você tem uma espécie de
contradição entre uma coisa e outra. E
saca o que eu quero dizer? Eu nunca
comprei o cara querendo me passar me
agindo por de de de porradinha do mal,
sendo que o desenho é de porradinha,
entende? É isso que eu tô dizendo. Eu
nunca comprei essa dicotomia assim. Você
tá de caô, né? Aquilo é uma aquilo é uma
metáfora, digamos. É uma metáfora, não é
um eh o desenho de porradinha, pô. O
desenho de porradinha. Então assim, para
entendi, tipo assim eh Dragon Ball Z,
Dragon Ball, né? O desenho de porradinha
porque o cara gosta de porradinha porque
a vida dele é porradinha e etc,
porradinha, tá ligado? Aí quando você
desenha um desenho de porradinha, mas o
desenho é de porradinha, o cara dizer:
“Nossa, eu detesto porradinha”. E aí a
porradinha vem até mim, né? Tem uma, é
estranho. Você entende o que eu quero
dizer? É estranho. É estranho. Tem uma,
tem uma coisa esquisita ali. Tem uma
coisa esquisita
ali, né? Se o desenho é de porradinha,
[ __ ] como é que o cara é um
antiporradinha, etc. Saca? Fica, fica
esquisito. Fica esquisito. Aí veja o que
eu tô querendo dizer sobre narrativa,
pô. Eu tô, eu tô querendo dizer sobre
narrativa, que na narrativa, quando você
tem a narrativa em que o cara é
movido pela vontade de não participar de
batalha, mas na verdade o que impulsiona
o público a assistir é a
batalha, né? Fica fica meio estranho,
fica meio esquisitão. É só isso que eu
tô dizendo. Esse esquisito eu vou
elaborar mais daqui a pouco, tá? Eu tô,
o que eu tô dizendo é só lançar essa
questão. Essa questão não chama
atenção. Não chama não. Mas já vou
complementar. O que eu quero que eu
quero dizer? O que eu quero
dizer, é porque eu não sou bom de fazer
essas elaborações com com
desenhozinho,
mas isso, por exemplo, o Gohan lá no
Dragon Ball vai para isso, né? Ele faz
de tudo para não lutar no no no começo
de uma criança que chora muito com a
situação, com medo e no final das contas
ele é o grande cara que vai lutar e
salvar o mundo e e
pá, eu não compro muito essa conversa,
tá ligado?
Isso. Então, a a porque a série é
histórica. A série é histórica.
Isso. Isso. A pira, a minha pira, o que
eu tô chamando atenção é isso. É a pira
do cara que é anti-guerra ser violento
para caramba. É isso. A pira do cara de
ser antiguerra ser violento para
caramba, né? Ele é ele ele é ele é
antiuerra, mas ele tem que lutar porque
alguém tem que lutar, alguém tem que
defender e tal, né?
H, e aí é isso que eu tô chamando
atenção, que o o Kenchin é uma
personagem de ficção dentro de um
momento histórico, né, da era Meji, etc
e tal.
E tem questões muito importantes
colocadas ali, questões muito
importantes colocadas ali sobre o
desenvolvimento do do industrialismo.
Porque assim, na na história do
Japão, na história do Japão, eh, o Japão
ele ele se
industrializa, tipo assim, ele ficou
fechado durante todo o período colonial
e ele acaba se abrindo por causa de uma
pressão americana, mas quando ele se
abre, ele faz a mesma coisa do que ah os
outros países imperiais fizeram, a
Europa e agora os Estados Unidos estão
fazendo com o Japão. Entenda, tem uma
questão mais importante aqui. Tem uma
questão que permeia essa mensagem. É
isso que eu quero chamar atenção, que o
Japão ele foi vítima, quer dizer, o
mundo todo foi vítima da colonização. O
mundo todo foi vítima da colonização. E
aí o Japão, ah, ele se fechou pra
colonização e matava todo mundo, todo,
todo cristão safado que tentasse entrar
no Japão para colonizar. Eles mandavam
matar. Essa história tá inclusive na
segunda temporada do do desenho, certo?
Então, o Japão, historicamente,
historicamente, o Japão histórico, ele
se fechou e agiu com extrema violência
para impedir a colonização deles
próprios, né, que tava acontecendo em no
resto do mundo. E aí quando o Japão
finalmente eh é forçado a abrir os
portos e, portanto, ingressar no sistema
capitalista, ele ingressa colonizando e
é a pior colonização de todas história.
Entendem? Tem uma questão mais
importante aqui do que o desenhozinho,
pô.
É porque assim, eu sei lá, entende o que
eu quero dizer? Ou seja, o que eu quero
dizer é o seguinte, para mim é bastante
intuitivo que isso esteja na cultura
japonesa, a tese de que para se defender
da
violência, para que se defender da
violência, você tem que aplicar alguma
violência e ficar dicotomia sobre o
quanto isso é plausível, o quanto isso,
né, enquanto enquanto isso não é se
perverter e entrar, né? Entende o que eu
quero dizer?
Entendem o que eu quero
dizer? Então, o Japão se fechou para
evitar a colonização quando ele recebeu
a o processo de colonização. Quando ele
recebeu o processo de colonização, ele
imitou os colonizadores numa numa coisa
que eu também vejo toda hora em obra
japonesa, que é darwinismo social. Toda
hora eles colocam o violão como
darvinista social. Toda vez, toda vez.
Toda vez eles colocam o inimigo,
inclusive o
o o xixi é um caso explícito disso, né?
Que ele adere à tese, ele foi
violentado, aí ele adere à tese de que o
forte sobrevive, o fraco morre, por isso
a gente tem que ser forte, que vai
manter uma sociedade japonesa forte, né?
E aí por isso que eles têm que usar o
petróleo. Petróleo que é base energética
da Segunda Revolução Industrial. Por
isso que ele é aquele personagem que que
faz fogo. Esse fogo vem do petróleo.
Então é uma metáfora muito gritante da
realidade histórica. O macoto xixi é uma
é uma metáfora muito gritante da
realidade histórica. Vocês entendem o
que eu quero
dizer? Entendem o que eu quero dizer?
Parece que em grande parte o Japão, em
grande parte o Japão lida com essa
questão. Ou seja, as pessoas japonesas
de hoje, né, que eu tô falando do século
XX, talvez ao avaliarem sua própria
história, né, avaliarem, porque a gente
não tem que estudar a história do Brasil
no ensino médio, então imagino que deve
ter que estudar a história do Japão no
ensino médio japonês. Então, as pessoas
estudam e aí depois viram artistas e
aquilo tocou-os de alguma forma.
É, eu tô ligado. O, na verdade, o óleo
que gerava fogo na espada do xixiu vinha
do óleo humano, tá? Até que tem essa
coisa, mas só que ah, quando eles lutam,
quando o Quenxim luta com o xixi, eles
estão numa base de ah de petróleo lá.
Porque ele tinha dito, ele diz
explicitamente, ele fala assim: “Olha,
isso aqui é o futuro. Aí quando o
queixim reage às folhas da natureza, o
xixi reage ao fogo do petróleo, etc. É
muito explícita a metáfora que tá ali. É
muito explícita a metáfora que tá
ali, certo? É muito explícita.
E o que eu quero dizer que eu vejo muito
essa discussão e muitos personagens,
muitas vezes essa ideia do desse
darvinismo social de como é que a gente,
quer dizer, tem uma coisa obviamente
abusiva acontecendo, como é que a gente
reage e em que medida a gente reage.
Quando acaba o Roni Kenchin, quando
acaba o o Ronchin, ele tem uma coisa que
me tocou muito, que eu sempre achei,
como eu disse, né? Eu sempre achei meio
ah, gente, desenho de lutinha, eu sempre
gostei, tá? Não tô, mas assim, eu sempre
eu sempre tive um olhar muito chato, né?
Eu posso dizer, eu sempre tive um olhar
muito crítico, não, eu sempre tive um
olhar muito chato. Eu sempre olho pr as
coisas procurando defeito, né? Então eu
sempre achei, eu olhei para Roron Quenim
e falava: “Porra, é uns desenhos de
lutinha maneira que dá uma paz de
espírito, né? Sei lá, por causa das
mensagens, etc.” Mas é um desenho de
lutinha, né? É um desenho de lutinha.
Sempre vi como desenho de lutinha. E aí
lutinha do bem contra o mal e etc. E pá,
só que quando acaba isso tudo, tem uma
conversa entre os personagens, né?
Quando o xixiu é derrotado, tem uma
conversa entre os personagens que eles
hã eles conversam e falam uma coisa que
me chocou para caramba de ser dito, que
eles falam assim: “Olha só,
ã, o xixu foi
derrotado, mas meio que é que assim, a
gente a gente não sabe se a gente tá com
a
razão. A gente não sabe se a gente tá
com a razão. Aí você fala: “Caralho,
Rorol que pós modernou para
caralho”. Mas veja o que ele coloca. Eu
ache, eu achei muito chocante, tipo
assim, como assim, né, o o o herizinho
que venceu a luta e que salvou o mundo e
etc e tal, fala assim, no final disso
tudo, ele chega e fala, a gente não sabe
se o que a gente fez tá certo, se tá
certo, se tá errado e não sabe,
pô. Eu eu fiquei assim, [ __ ] eles
meteram essa mesmo. Eles meteram essa
mesmo, defenderam essa mesmo. Eles eles
mostram.
É, exatamente. Aí você vê as coisas que
eu gosto, né? O Vittor falou assim:
“Mega X Feeling”. É, também acho. É as
coisas que eu gosto, né? O cara aí,
veja, eu quero dizer para você por que
eu gosto dessas coisas, né? Por que que
eu gosto dessas paradas? Por que que
quando ele meteu essa, eu falei:
“Caralho, isso é um desenho sério,
velho. Isso é um desenho sério”. Aí logo
depois eu descobri que tinha que tinha
aqueles filmes de origem dele, né? São
dois ova, alguma coisa assim, que é bem
mais cinza, né? Bem mais sinistro. Eu
falei, caramba, o negócio, os car os
caras que escreveu
aqui,
[ __ ] meteram a parada séria mesmo. Não
era só desenhozinho de porradinha,
não. Não era só desenho de porradia,
não. Interessante, pô.
Interessante. Por que, veja, porque se
coloca em questão que, apesar do xixu
completo maluco, fascista, explícito,
né? completo maluco, fascista explícito
e fascista explícito no pressuposto
também, porque o pressuposto do fascismo
é exatamente esse desde a Itália de
Mussolini, que é dizer assim: “Olha, as
nações capitalistas desenvolvidas, elas
são muito filha da puta.” E aí, e a tese
toda vem daí, né? Elas são muito filha
da [ __ ] E se a gente não for tão forte
quanto, a gente vai ser esmagado, sacam?
Se a gente não for tão forte quanto a
gente vai ser esmagado. Essa é a tese
fascista elementar. Os caras são muito
forte e eles são muito filha da [ __ ]
porque são fortes. Então a gente tem que
ser forte igual. Aí vem toda essa
retórica que vem no bolso, né? Ou você
domina ou você é dominado. Não tem outra
opção no mundo. Aí vem toda essa coisa,
né? O forte sobrevive, o fraco morre,
etc.
H, e, e
gera e gera uma reflexão do do no
seguinte sentido, porque o Ruron Kenchi
tá ali defendendo, digamos, a paz e etc
e tal. H, mas e aí, qual é a
alternativa, né? Qual é a alternativa
nesse nesse mundo de colonização? No
mundo de colonização que eu tô falando,
né? Qual é a alternativa no mundo de
colonização?
no mundo colonial, onde a Europa do
século XIX dizia exatamente isso. Olha,
a gente é superior
mesmo. A gente é superior
mesmo e a gente vai colonizar o mundo
todo e vai colocar governo no planeta
Terra inteiro e é vai ser o nosso
governo. A gente vai empurrar OP para
vocês. Quero nem saber, não é? Nesse
mundo, qual é a alternativa, né? Qual é
a alternativa? E o Roney, né?
Acaba o Quenchim, né? Quenim, né? Na
verdade? E aí o kenchim ele acaba
representando essa tese de que olha só,
eu não sei o que fazer. Eu não sei o que
fazer. Eu não sei o que fazer, mas
assim, xixi não, né? Entende? Tipo
assim, o que fazer, como solucionar, não
sei, mas não dá para ser o xixil, tá
ligado? É, esse é o Tem um tem tem um
episódio logo no final que o que
o que o Xix que eles encontram com xixi
depois de um tempo, né, que ele tava lá,
sei lá onde, eles encontram e aí o xixu
fala assim, ó, eu matei todo mundo, né,
lá no negócio, só porque eu tava só
porque eu tava fim, tava atrapalhando o
desvio do rio pra gente tomar banhos
quentes. Aí o queixi fica maluco, ele
fala: “Você é um canalha, você não sei o
que”. Aí o o o Gix ri e fala assim:
“Não, pô, tô brincando, não foi isso
não. Não tem nada a
ver”. Ele ele ele tira a onda como o
senso de justiça do quin é tão exagerado
que ele cai em qualquer merda que eu
falar, tipo assim: “Pô, tu acredita
mesmo que eu sou esse monstro do mal que
faço isso só para desviar a água do
rio?”
Eh, é é bem impressionante, na verdade.
É bem impressionante a história toda, eu
acho, né? Eu acho essa esse navegar
sobre esses fatos. Mas assim, por mais
que você tente justificar assim, xixi
não dá, pô. Xix é um limite, tá ligado?
É, é, é por aí. É por aí. Olha, não sei
se fraquecer a, se a gente tem que
fortalecer mesmo a, a, a, o Japão e etc,
mas, mas fascismo não dá. É essa que a
conversa aí.
Fascismo não dá. O forte sobrevive, o
fraco morre. Tem que ser forte para
resistir aos outros fortes. Não dá para
ser assim. Esse essa que fica a
mensagem, né, do da narrativa do texto.
E veja bem, e aí isso toca no que eu
tava falando sobre o estoicismo, né, que
foi o por acaso foi o o que o Link tocou
lá quando ele fez o vídeo lá sobre o
Sacamoto, Sacamoto, sei lá, das Sacamoto
da, né?
Eh, porque ele tocou em estoicismo. E e
uma tese fundamental do estoicismo é
essa. Olha, sabe por que que tu tem que
ter sabe por que que tu tem que ter paz
de espírito? Sabe por que que tu tem que
ter paz de espírito? Porque não pode
ficar se irritando e sofrendo duas
vezes. O próprio Link falou dessa forma.
Você não vai sofrer duas vezes com uma
coisa que você não pode mudar. Não pode
mudar, não pode
mudar. Não pode mudar, não pode mudar.
Você tá com,
né, se você ficar sofrendo de novo pelo
que você, você só tá aumentando a
quantidade de sofrimento que você tem.
Tem coisa você não pode mudar. E isso
tem a ver com a oração da serenidade que
a gente tá falando. Vocês notam o que eu
quero dizer? A oração da serenidade tem
a ver com isso. Olha, tem coisa que não
dá para mudar e eu tenho que saber lidar
com isso, né? Ten que saber lidar com
isso, eu tenho que aprender a conviver
com
isso. Tem coisa que dá para mudar e,
portanto, eu tenho que ter coragem para
enfrentar isso e fazer das triplas
coração para tentar mudar o que eu vejo
que é importante
mudar. Só que como é que eu sei o que dá
para mudar e o que não dá para mudar? E
essa é a grande dificuldade da
vida. Como é que você distingue? Você
pode me
explicar como é que você distingue o que
dá para mudar e o que não dá para
mudar? Você pode me dar a resposta
disso? Como é que você distingue o que
dá para mudar e o que não dá para mudar?
com as limitações que a gente tem, com
ter nascido em algum lugar específico,
com os defeitos específicos que a gente
tem, etc. e tal, você vai perceber que
na real é tudo uma grande aposta. É
claro que eu não tô falando de absurdo,
viu, queridos? Eu não tô falando de
absurdo. Ah, será que eu posso ir paraa
Marte? Não, eu não posso ir para Marte,
tá? [ __ ] que pariu, né? Não posso ir
para Marte. O que eu tô dizendo é eh,
ah, será que eu posso
eh fazer um
um Então, mas aí eu não tô assim, baixa
a bola, né? O Daniel falou assim:
“Matemática não dá para mudar muito,
vamos conversar aí”. Pera aí, pô. Pera
aí. Então tô, eu tô dizendo assim, então
mesmo assim mesmo, é isso que eu tô
dizendo, é isso que eu tô dizendo, mesmo
assim mesmo, eu tô, eu tô dizendo de
ética, tá? Não tô falando assim, ah,
mudar as linhas da gravidade, né? Como é
que funciona a gravidade no universo, tô
falando disso, né? Pelo amor de Deus, tô
falando de ética, né? Tô falando de
comportamento humano. Então, assim, como
é que eu sei? Uma coisa bem básica, se
vale a pena eu fazer a faculdade A ou B
quando eu vou escolher, como é que eu
sei disso?
É, então o o pessoal ali falou tentativo
e erro, Luiz, o Lux já mandou a braba.
Tentativa e erro não dá, porque vocês
tem uma vida só. Ah, eu vou fazer aqui
um, né? Vou tentar virar um músico.
Quando você foi ver 18 anos tentando
virar músico, não deu certo. Aí você se
fodeu, já acabou, tá ligado? Você
entende o que eu tô dizendo?
Não, eu vou aqui na na tentativa e erro.
Vou aqui na tentativa e erro tentar
virar um jogador de futebol. Aí você
joga 9 anos da tua vida tentando virar
jogador de futebol. Quando você acabou,
tá ligado? Vocês entendem o que eu quero
dizer? A vida não é
infinita. A vida não é infinita. Não
tem, não tem new game mais. É,
exatamente. Não tem Não tem new game. É,
exatamente. Exatamente. Não tem reset.
Exatamente, exatamente,
exatamente. Notam, notam o que eu quero
dizer? Por isso que há muito tempo eu
tenho falado sobre o existencialismo.
Vocês lembram que eu falei já várias
vezes sobre o existencialismo, a
importância de Sartre no meu pensamento
e tal e tal e tal. Então assim, você não
a grande questão é, você não sabe qual é
a aposta melhor. É uma aposta, pô. E aí
tu tem que arcar com as consequências da
aposta que tu fez. Não tem como evitar
arcar com as consequências da aposta que
você fez. Vocês entendem o que eu quero
dizer? Não tem como. Você não evita. Eu
quero ser um jogador de futebol. Quando
você vê 8 anos desperdiçado, quem é a
culpa?
Tua. Você não pode colocar essa culpa em
outro lugar. E também a questão não é de
culpa. O que eu quero dizer é o
seguinte, você arca com a
responsabilidade o resultado.
Inevitavelmente é inexorável. Não é uma
questão mental. Olha só, eu tomei essa
decisão. 8 anos tentar tentando jogar
futebol, tava até entrando ali na escola
do do Gama e não sei o quê. Já tinham me
chamado pro Flamengo. Aí um carro me
pegou. Aí um carro me pegou e eu fiquei
com a perna manca irredutivelmente, não
tem como resolver. Aí você fala:
“Caralho, entende o que eu quero dizer?
8 anos investido para tentar ser jogador
de futebol, fazendo tudo certinho,
comendo direitinho, fazendo tudo
certinho. Aí o carro vai lá e te pega,
por exemplo. E aí você tem que arquar,
entende? Você tem que responsabilizar-se
pelas consequências do que aconteceu. A
culpa não é tua, a culpa não é de
ninguém. Aconteceu, pronto.
Sacou? Sacou? Não tem o que fazer.
Percebe o que eu quero dizer?
É, é, aconteceu com uma prima minha com
20 e poucos anos de idade, surfista, me
ensinou a a surfar, etc e tal. Teve
leucemia, morreu 20 e poucos anos de
idade. Não tem culpa, tá ligado? Não tem
culpa.
Acontece.
Acontece. E aí, se tem razão, né? Quer
dizer, se a reflexão que eu faço em cima
da da da relação de Sartre com a ideia
de
responsabilidade, se eu tenho razão
nessa leitura,
né?
Eh, aí eu volto pro historicismo, né?
Então, o que fazer a partir daí?
Olha, você tem que se irritar com que
você pode mudar na tua consciência, que
um um foco do pensamento do historicismo
é esse, certo?
Eh, você você lida com a você lida com a
tua
consciência, certo? Você lida com a tua
consciência, não com aquilo que tu não
pode
controlar, não. E aí vem o toda a
questão do do estoicismo de verdade, né?
Não, essa coisa de code que tem agora,
hã, que é o seguinte:
limite-se a ter
preocupação, né? se irritar, pensar a a
lidar com a tua
consciência, certo? Tente evitar um
refluxo de paralisia a partir de coisas
que você não
controla.
Exatamente. O Lucas tá chegando. O Lucas
antecipou aonde eu quero chegar. Pedro,
você controla o web
comunismo, [ __ ] Exatamente, cara.
Exatamente, brother. É exatamente aí
onde eu quero chegar, tá
ligado? É exatamente aí onde eu quero
chegar.
Ai é, então, mas aí é uma proposta
ética, né? O Vitor tá dizendo, parece
tão fácil falando, mas não é fácil. É
que é uma proposta ética. O esforço da
ética seria esse, né?
O esforço da ética seria esse. Olha, é é
claro, tu se chateia. Se uma pessoa
morre, tu fica triste, né? Tá,
né? Você é uma pessoa que você não
espera. Aconteceu esse ano, aconteceu
esse ano. Aconteceu esse ano. Eu nem sei
o que apareceu. Nem sei o que aconteceu.
Uma colega de trabalho morreu. Nem sei o
que
aconteceu. Então assim, cara, é difícil,
né? tu se irrita, tu se estressa,
mas, né, não tá no teu controle. Então,
assim, tenta colocar tua consciência no
lugar de que não tá no teu controle.
Essa é a ideia. Não é fácil, mas esse é
o esse esse essa é a cenoura, né? O que
você tem que treinar para fazer. Essa é
a ideia dos dois. Não é que é fácil, né?
Não é que é fácil, mas é isso que você
teria que treinar para fazer. Se você
adere aoismo, né? você teria que treinar
para fazer
isso. Então, mas é isso. Essa é uma
acusação que é normal. Lucas diz assim:
“E até onde você ao tentar chegar na
anarxia se torna totalmente
desinteressado pro mundo, né? Se se
torna um meio nilista. Eh, eu concordo,
né?
Pois é, exatamente. Ô Bruno, você decide
fazer desenhos aí Gia, aí tu odeia todo
mundo, né? Você mata, você quer brigar
com todo mundo, você quer matar quem usa
e etc e tal, né? Explodindo de ódio, né?
Explodindo de ódio. Explodindo de ódio.
E
assim, [ __ ] né? O que que tu faz com
isso? Que que tu faz com isso?
Mas conversando com o Víor lá em cima,
né? Conversando com o Víor, isso não
pode, quer dizer, com Víor não, com
cadê? Quem foi que falou? Foi o, me
perdi aqui, foi o Lucas. Lucas falou,
né? Isso pode se tornar menilista, né?
Então assim, eu só cuido da minha
consciência. Um mundo que se exploda,
não
é? Um mundo que se exploda, eu cu da
minha consciência. mundo que se
exploda.
Eh, mas o aí aí eu contrapondo a isso,
né, o chamo atenção pro fato de que
Marco Aurélio não era exatamente um cara
que vivia na montanha sozinho, tomando
banhos gelados, né? Ele era um
imperador, então ele tem vida
social que, digamos
assim, eu vi uns caras conversando
recentemente, até postei lá na aba
comunidade, né,
que a cadeira de presidência da
República no Brasil, né, ela envelhece.
Ou você olha pros Estados Unidos, a
mesma coisa, né, o posto de poder de
presidente da República, o pessoal fala:
“Ah, mas aí esse cara tá rico e etc e
tal”. Não, a galera envelhece para
caramba. É um monte de decisão pesada
que tu tem que tomar. né? Ou você mata
500 pessoas ou 8.000 e você nem sabe. E
aí você vai fazer o quê? Sobretudo se
você é um império global, né? Como
presidente dos Estados Unidos, né? Um
botão que tu aperta, você tá decidindo
se vai matar 50 ou vai ver se morrem
300, talvez, quem sabe. Como é que você
toma esse tipo de decisão, né? Você
apertar o botão, mata 50. Você deixar de
apertar o botão, quem sabe talvez vai
ver que amanhã morrem 300.
Tomar esse tipo de decisão envelhece as
pessoas, sabe? Tomar esse tipo de
decisão envelhece muito as pessoas.
Envelhece muito as
pessoas.
Hã, né? Vocês entendem o que eu quero
dizer? A vida é tomar decisão o tempo
todo,
né? A vida tem
a a vida é tomar decisão o tempo todo.
Toda hora você tá colocado entre esses
dilemas. E aí, eu desço para comer um
sorvete ou não desço? Eu saio para para
compro uma casa ou não ou
não ou ou não compro uma casa, etc e
tal. Não, então eu acho que que eu não
queria comprar essa briga agora, né? É
porque eu sou eu não tenho, veja, eu não
tenho dificuldade nenhuma quanto a isso,
né? Eu não tenho dificuldade nenhuma
quanto a isso. Eu tenho muita clareza.
Aí o Lucas diz assim: “Pedro, não tô
tirando não, mas terapia ajuda muito
nisso.” É isso que eu acho. Eu acho que
a que essa pseudociência aqui, a
psicologia roubou o lugar da filosofia,
cara. É porque é [ __ ] né? Vocês me
chamam para briga inevitavelmente, né?
Tipo assim, você, ah, pá, pá, pá, a
terapia ajuda, eu falo: “Caralho, é,
esse é o papel da filosofia, porra”. Mas
tudo bem.
Eh, então o que eu quero, o que eu quero
dizer é o seguinte,
eh, passando pro último ponto, no em
certa medida a gente todo mundo toma
decisão que que na verdade eu não tô eu
não tô desabafando aqui. Eu tô tentando
dizer para vocês aonde eu quero chegar,
aonde eu tava querendo chegar,
projeto de YouTube, etc e, etc,
etc. O o Iluminismo que eu evoco, essas
coisas todas, né? Então, o que eu queria
dizer é o seguinte, olha só.
É, eu sei, eu sei. É porque é porque o
Alan diz psicologia não é pseudociência,
psicanálise é pseudociência. Assim, tudo
bem,
né? Isso, isso, isso. É porque, mas é
porque a pessoa solta essa, né? Eu fico
assim: “Ah, [ __ ] né? Caralho.”
Então, veja só, o o gamer disse assim:
“Mas estoicismo não é sobre aceitar a
condição a qual você esteja, não é, né?
Não é.
Eh, é, então eu não queria pular nessa.
É porque eu É porque é intancável, né?
Ah, procure ajuda. É intancável, pô.
Intancável. Ah, então veja só o que eu
tava tentando
dizer. Sim, sim, sim. Com todo
probabilidade, o amorfat de nich tem
influência histórica. Com toda
probabilidade. Com toda a
probabilidade.
Eh, então quando vem essas coisas,
quando vem quando vem essas coisas,
quando vem essas coisas assim do tipo,
ah, procurei ajuda e etc, eu penso nisso
aqui, tá? Eu penso disso aqui, mas
assim, é muita inimizade que eu gero à
toa, né? É muita inimizade. Eu gostaria
só que as pessoas não tratassem as
coisas como se fosse tudo pessoal, né?
Tipo assim, vá fazer a tua terapia se tu
quiser, pô. Só não empur assim. Ai,
cara, mas tá bom. Eu me eu me perco
demais porque eu dou atenção por o que
os outros pensam. Veja
só. Uh, vamos lá. Eh, então o que eu
tava querendo dizer é o seguinte. Olha
só. Eu tava construindo o argumento, tá?
Ela tava construindo o argumento. Nenhum
interesse. Nenhuma, nenhum interesse,
ministro. Nenhum interesse, tá? Nenhum
interesse. Nenhum interesse. Mas deixa
eu tentar construir o que eu tava
querendo dizer. O que eu tava dizendo é
o seguinte, é que ah,
existem, ou seja, a gente, como eu
enxergo o ser humano é esse momento
eterno de tomar decisões, né? Você tá
toda hora tomando decisões. O que eu tô
construindo é esse argumento. Nós somos
essa coisa que toma decisões o tempo
todo. Toda hora toma decisões. Toda hora
toma decisões. Toda hora toma decisões.
Toda hora toma
decisões. É, tá bom, Diego. Tá bom. Eu
não ia falar nada não, mas é porque o
cara meteu essa para mim,
né? Enfim. Terapia para quem tá com
problema de saúde mental, tá com
questões de saúde mental, precisa
resolver questões de saúde mental, né?
Aí a pessoa mete essa, isso isso isso me
irrita. Mas veja, o que eu tô dizendo é
que a gente tá toda hora tomando
decisões e essas decisões elas
hã elas quando elas são tomadas, essas
decisões quando elas são tomadas, elas
podem ser mais ou menos conscientes, né?
As coisas que movem a gente para tomar
as decisões que a gente toma podem ser
mais ou menos conscientes, correto? Né?
você pode não saber o que tá te movendo
direito ou você acreditar que o que tá
te movendo é X, mas quando na verdade é
Y, né? É isso que eu tô elaborando aqui,
né?
E
muitas muitas das decisões que a gente
toma, a gente traz a consciência. E como
eu sou determinista, eu acho que a gente
não toma decisão de verdade. A gente
traz a consciência à
decisão. A gente traz a decisão à
consciência.
entende? A gente se conscientiza de uma
decisão previamente tomada. É assim que
eu
enxergo. E aí quando a gente toma ou
leva à consciência fundamentos da
decisão que a gente toma, das decisões
que a gente toma, todas elas, por isso
que eu fui em vários âmbitos da vida,
né? fazer uma escola aqui e tomar
decisão e etc e tal. Eu enxergo, eu
enxergo, eu enxergo
muito uma similaridade que a gente pode
fazer, pelo menos quando as decisões são
razoabilidade, razoabilizadas, quando a
pessoa acha que entende, mesmo que
esteja errado, quando ela acha que
entende, que ela
justifica, você pode construir uma
cadeia, uma cadeia de coisas que te
levam a tomar
certas certas decisões.
você constrói uma estrutura que te leva
a tomar certas
decisões. Eu gosto de citar, para
continuar no âmbito político, em John
Stuartmill, que John Stuartmill era uma
pessoa que se preocupava em melhorar o
mundo e ele acreditava
piamente que a Inglaterra poderia
colonizando o planeta, né, fazendo
neocolonialismo, espalhando o
capitalismo pelo mundo, ele acreditava
que isso poderia mudar o o mundo para
melhor. John Stuart Mill eventualmente
vivesse e enxergasse os efeitos do
colonialismo e se eram sinceros ou
pressupostos, assim que ele enxergasse
alguns resultados, talvez ele mudasse de
ideia. Vocês entendem o que que eu quero
dizer? Entendem o que eu quero dizer?
Porque eu tava, quando eu tava falando
dessas questões pessoais, eu não tava
falando para desabafar. Eu tava querendo
dizer o seguinte: “Olha, se você parte
de pressupostos que você
enxerga, porque não depende de melhor,
porque John Stuart é é eticista, então
ele escreve o que é melhor para o John
Stuartill”. Então ele tá dizendo
exatamente, olha só, melhorar o mundo é
aumentar eh diminuir a quantidade de
sofrimento da população. Então, se ele
enxerga, se ele vai para um local onde
ele enxerga as consequências do
colonialismo, talvez ele mudasse de
ideia. É isso que eu tô dizendo. Pelos
próprios pressupostos dele. Não, não os
meus. Não é assim, ah, mas depende do
melhor, não. O melhor que ele escreveu
no texto dele, melhor é
isso. Ou seja, se esse é seu
pressuposto, se mudasse a empiria,
talvez ele mudasse de
ideia. Se ele mantém o pressuposto,
porque poderia enxergar o a empiria e aí
mudar o pressuposto, né? Aí você
enxergaria que o pressuposto dele era de
rock. Ele tinha criado o pressuposto só
de sacanagem, só para justificar uma
coisa que ele acreditava, né? Mas você
entende o que eu quero dizer agora?
Vocês entendem o que eu quero dizer? Tô
falando de ética,
pô. Utilitarismo do Joh Stortimil meio
que justifica o estado inglês desde que
ele esteja mantendo a melhora do mundo.
Ele parte deste pressuposto. Se ele
parte deste pressuposto e ele enxerga
que as pessoas estão sofrendo
mais, talvez ele mudasse de
ideia. Talvez ele mudasse de ideia.
Talvez ele mudar de ideia. O que eu tô
dizendo é é do ponto de
vista do ponto de
vista da análise hipotética desse Stuart
Mil da minha cabeça, né? imaginando que
o John Stuartm enxergasse o mundo do
século
XIX, se ele enxergasse aquilo e
observasse que o sofrimento estava
aumentando, que pessoas estavam
morrendo, que que tal tal tal tal tal.
Se ele enxergasse isso, talvez ele
mudasse de ideia. Aí por que que eu tô
usando John Stort 1? Porque eu tô
falando de voz da minha cabeça. Não,
porque o próprio John Stort 1 no final
da vida socialista.
É porque vocês são muito certos, pô.
[ __ ] ele vira um socialista Fabiano,
mas vira um
socialista. Então eu tô dizendo tanto
que eu tô dizendo é verdade que
aconteceu, né? Ai, cara. Não, mas eu não
acho. Eu acho que não. [ __ ] gente,
calma. Entende? Eu tô usando o exemplo
de John Stortm de propósito. John
Stortmill foi a vida toda dele liberal.
No final da vida, ele mudou para
socialista porque ele enxergou que
aquelas coisas que ele defendia,
ã, entende?
Pô, não, mas eu não acho, eu não acho,
porque eu acho que um liberal sempre
será um liberal, [ __ ] Tô, tô
de Ai, ai.
Entendem? Galera é muito certa das
coisas, muito certa. Sabe tudo vocês,
né?
Ai,
ai. Isso. Eu, aliás, tenho esse livro
aqui. Posso pegar aqui o o Vou pegar ele
aqui. A sujeição das mulheres. Um
sujeição das mulheres. Livrinho legal.
Tá bom? Então, o que eu tô tentando
dizer é o seguinte, que o a
empiria
eh isso, né? Quem diria que nem todo
mundo tá de sacanagem, né? Que as
pessoas às vezes acreditam mesmo no que
defendem e etc. nem todo mundo é um
monstro do mal com plano maligno e e etc
e tal, que ou seja, dá para mudar a
convicção das pessoas, né? É possível
mudar a convicção das pessoas. E aí,
portanto, né, conhecendo esse histórico
que não é de agora que eu pesquisei ali
na Wikipédia, que eu perguntei pro que
eu perguntei pro chat GPT, né, sabendo
dessa história, conhecendo a história do
Jo000, que era minha principal
influência desde
desde o início da minha formação, né,
minha principal influência, desde que eu
virei um homem adulto e comecei a
estudar filosofia e etc e tal, né,
olhando a experiência que o John Start 1
teve,
Hã, eu pensei assim,
cara, as pessoas na medida que elas vão
conhecendo coisas diferentes, vão
entrando em contato com coisas
diferentes, elas de fato elas podem
mudar a forma delas avaliarem o mundo e
etc e tal. E,
portanto, se você tem pessoas bem
intencionadas, eu acreditava,
né? A sabedoria é
transformadora. A sabedoria é uma é uma
coisa
transformadora. O conhecimento é uma
coisa transformadora. Então, se você é
bem intencionado e você percebe, né, se
você é bem intencionado mesmo, se você
tá, se você não tá de sacanagem, se você
de fato tá querendo melhorar o mundo,
aí, ai, que melhor é esse, é claro, essa
[ __ ] varia para cada um, né, [ __ ]
Mas o que eu quero dizer é se a pessoa
realmente tem como intenção não só o
próprio rabo, que esse é o fundamento da
ética, né? Só existe qualquer ética do
planeta. Só existe qualquer ética do
planeta, porque a gente se dá conta de
que para relacionar-se em sociedade você
não pode só se preocupar com o seu
próprio rabo. Só assim tem ética. Só
serve para isso. Não existe outro
motivo, né? Não pode só se preocupar com
o seu próprio rabo. Esse é o único
motivo do planeta para existir uma
ética, né? Qualquer delas. só existe por
causa disso, porque a a humanidade põe
em verbo, verbaliza que não dá para se
preocupar só com o próprio rabo. Se a
pessoa realmente tem essa essa vontade
de não só se preocupar com o próprio
rabo, ela tem realmente esse
interesse, hã, na medida em que ela sabe
mais sobre o mundo, ela pode aumentar a
capacidade dela de fazer melhor pro
mundo. Essa era a tese, né? Essa era a
tese que eu sempre que eu sempre
guardei. Só que lembra que eu falei lá
no início, lembra que eu falei lá no
início falando do desenhozinho, que eu
nunca engoli esta merda de de ah, você
tá fazendo
isso, o kenchimin, né? Você tá fazendo
isso porque você quer construir um
melhor, um mundo
melhor. Você quer fazer isso, você luta?
Não, o cara luta porque ele gosta de
lutar, pô, no personagem, né? Ou seja,
pros para quem assiste o negócio,
assiste porque gosta de
lutinha. Assiste porque gosta de
lutinha, né? Assiste porque gosta de
lutinha. As pessoas gostam das fazem as
coisas porque elas gostam. Elas têm
inclinação para fazer as coisas porque
elas gostam.
Só que às vezes as pessoas mudam de
opinião claríssimamente a depender a a
depender do que as
influencia
clarissimamente.
Eh, e portanto e portanto,
evidentemente, evidentemente,
evidentemente, evidentemente que quer
ver um caso muito tipo assim, é, esse é
um argumento que me incomoda, viu Diego?
Vou te contar, vou te contar um
exemplo. Minha esposa é de São Paulo,
tá? Deixa bem claro que não tem [ __ ]
nenhuma ver o determinismo se afastar
uma ética. Olha só. E ela, bom, ela
fuma, né? a gente fuma e ela quando ela
fica debaixo de um todo e vai fumar, ela
ela fica assim, não tem que sair daqui
porque ela foi condicionada, ela foi
condicionada pela
normatividade, não foi condicionada pela
normatividade
do de São Paulo, porque lá quando
colocaram essa lei de que não pode fumar
debaixo do toldo, que é uma lei muito
engraçada, o toldo, 500 m de distância,
mas se tem todo, você não pode fumar. E
aí todo mundo vinha reclamar.
Então isso condicionou o comportamento
da pessoa. Então se você muda a regra,
emplaca a regra, obriga a regra e pá p
pa pá, isso muda o comportamento da
pessoa. Isso muda até a atenção da
pessoa. Percebe? A pessoa vai fumar,
deixa eu ver se tem um toldo aqui. Mesmo
que ela esteja em outro
lugar. Mesmo quando ela esteja em outro
lugar, entende?
Ou seja, é completamente, ou seja, isso
é condicionamento de
comportamento. O que eu quero dizer é
óbvio, você pode condicionar o
comportamento das pessoas. Isso é
claríssimo, evidente. Claríssimamente
evidente. Debaixo de toldo. Todo não
pode fumar debaixo de todo. Tem um toldo
assim, você não pode fumar debaixo do
toldo. É evidente, pô. É evidente que
você conforma o comportamento. É
evidente que a pessoa que passou por
esse esse local normativo, quer ver
outro
exemplo? Em São Paulo o movimento é
muito grande. Então é muito comum, é
muito comum você tomar tanta bronca de
você ficar na esquerda no você ficar na
esquerda
do como é que é o nome? do da escada
rolante que em qualquer se uma pessoa
viveu em São Paulo em tempo suficiente e
tomou esporro em tempo suficiente em
qualquer outro lugar do planeta que essa
pessoa for que não tem movimento nenhum,
se ela se colocar no na na esquerda, se
alguém se colocar do lado dela na
esquerda, ela vai querer puxar a pessoa
porque elas ela condicionou o próprio
comportamento, que o esquerda não é
lugar de de da pessoa ficar na escada
volante, porque você vai interromper a
passagem das outras. outras
pessoas. Vocês
entendem? Então, não faz o menor
sentido. Na menor sentido, menor
sentido. Eliminar ética, eliminar ética
porque as coisas são determinadas. Não
faz menor sentido. Menor sentido. Menor
sentido. Menor
sentido. Certo? menor sentido. É óbvio
que comportamentos coletivos, sociais
conformam e alteram. E inclusive você
pode explicar, você pode demonstrar isso
estatisticamente. Sim, isso é
behaviorismo, né? A única psicologia que
pode ser levada a
séria. Tá, tô brincando, tô brincando
que eu não sou psicólogo, né? O problema
é esse, é porque o que eu tô falando,
ele ele entra em, tipo assim, ele entra
em confluência, ele entra em
diálogo, né? ele entra em diálogo com um
outro tema que é a psicologia. Aí eu tô
falando isso e a pessoa logo vê, né? O
que você tá falando é obviamente
parecido com behaviorismo, mas eu não tô
falando de bevorismo, eu tô falando de
ética. Eu tô falando que é
possível normatizar
comportamentos e influenciar a atuação
coletiva. Comportamentos sociais
determinam comportamentos individuais.
Uma coletividade e fazendo certas ações
implica na transformação da consciência
de outras pessoas. Se isso não fosse
possível, não fazia nem sentido
acreditar em educação. Eu já falei isso
várias vezes
aqui, porque o Diego é teimoso feito a
pedra, ele não quer concordar com isso,
sei lá por. Mas o que eu tô dizendo é
assim, é evidente que se se isso que eu
tô falando não fizesse sentido, não
fazia sentido ter escola, não fazia
sentido ter lição de aprender a tocar
teclado, não faria sentido nada. Então,
certos comportamentos podem ser
repassados
socialmente. Certas atividades
normatizadas elas implicam repetição.
Isso muda estatisticamente o
comportamento dos outros. O que eu tô
dizendo é que como eu tenho um
comperista, obviamente eu devo pressupor
que isso é um dado, que é assim que se
constrói coletivo, como é que a gente
altera o comportamento dos outros. Não
só eu sei que é assim, eu não acho não,
viu, gente? Eu não acho não. Eu sei que
é assim. Eu não só sei que é assim. Eu
não tenho a menor dúvida de que é assim,
que o meu trabalho na internet, eu
trabalho com esses pressupostos, sempre
imaginando que as merdas que eu tô
falando aqui devem exercer influência
por repetição que vão tentar mapear o
comportamento de outras pessoas. Isso é
100% para todas as pessoas? Não, porque
isso opera em escala social. Então eu
ajo assim, assim, assim, assado,
esperando que de 50, de 2.000 pessoas
que me assistam, de repente 500 vão
participar do comportamento que eu tô
sugerindo. Participando desse
comportamento que eu tô sugerindo, eu tô
alterando a camada da atividade social.
Se eu altero a camada da atividade
social, eu tô dirigindo as pessoas no
sentido daquilo que eu acho que é certo.
O que você acha que é certo
objetivamente, você tá fazendo meta? Eu
não tô fazendo meta ética. Eu tô
partindo do pressuposto que é óbvio que
o que eu faço é o que eu acho que é
certo. Como qualquer sujeito que estiver
fazendo o que estiver fazendo, a pessoa
acha que tá fazendo o que é certo ou
então tá em crise existencial dizendo
assim: “Ah, eu faço as coisas que eu
faço, mas eu não gostaria de fazer”.
Porque, né, tá se martirizando,
né? N tá se martirizando, dizendo: “Ah,
meu Deus, como eu sou idiota, como eu
tomo decisões erradas”. Tirando isso,
todo mundo que tá bem consigo mesmo
sabe, né? sabe que o que você está
fazendo você faz porque você acha que é
o adequado, você acha que é certo, que
você acha que é o bonito, que você acha
que isso vai melhorar o mundo. Então
o o que eu tô dizendo, né, o que eu tô
expondo, é que é a galera descobrindo
que propaganda e publicidade é ciência,
etc.
Então, o que eu tô dizendo é o seguinte,
que é óbvio que o que eu tô fazendo
quando eu entro da internet, se isso
tudo é meu pressuposto, como eu disse, é
tentar expressar certas convicções para
tentar forçar com que as pessoas mudem
de convicção, porque eu acho que é
certo. Agora, por que você acha que é
certo? Não sei, não tô fazendo meta tô
dizendo a a as origens do do do que
justifica uma coisa se ética ou não. Tô
dizendo isso. Tô dizendo que é óbvio que
o que eu tô fazendo eu acho que é certo.
Eu quero espalhar o que eu acho que é
certo. Isso é evidente, né? Como
qualquer outra pessoa do planeta tá
fazendo que o que tá todo mundo tá
fazendo isso quando tá tentando espalhar
convicção na
sociedade. Ah, e o que eu estou dizendo
é que para fazer isso deveria ter
método, né? tem método para fazer isso,
para você espalhar o que você acha que é
certo, se você acha que deve, né? Porque
você também pode achar que não deve.
Então, quando eu acho que devo, eu penso
que para fazer isso, para espalhar
comportamento, normizar comportamento,
transformar certas coisas emquadas, tem
método, né? Tem método para você fazer
isso. Tem método para você fazer isso. E
eu acredito inclusive que tenho bastante
evidência. Eu tenho, eu acho inclusive
que eu tenho bastante
evidência, claro, evidência pessoal, né?
né? Não fiz uma pesquisa para enxergar
como que certos estímulos que eu gero já
conseguiram fazer várias coisas que eu
acho absurdas pararem de ser
naturalizadas dentro dos grupos que eu
gostaria que isso parasse de ser
naturalizado,
sacou?
Você pode não achar que você você pode,
é óbvio e é
tautológico que você faz só porque você
faz e que não poderia ser diferente. Mas
quando você diz para outra pessoa em
coletivo, quando você está em coletivo e
fala com outra pessoa e fala assim, ó:
“Você não deveria fazer isso, você
deveria fazer isso, né? Quando você
implica numa frase como essa, ó, a gente
não deveria fazer isso, gente. A gente
devia, igual aparece o tempo todo aqui,
vocês deveriam parar de
discutir. Quando você fala isso, você
deveria parar de discutir, você deveria,
você tá tentando exatamente fazer com
que a pessoa entenda porque que ela tem
que espelhar o comportamento que você
acha, né? Então é isso que eu é isso que
eu tô dizendo. O Renato tá dizendo
assim, ó, você movimentou a bolha dos
web comunistas, querendo ou
não. Eh, eu também
acho. Posso citar alguns exemplos, né?
Eh, eu tô, posso citar alguns exemplos.
Eu sempre achei um absurdo o pessoal
fazendo reage em cima do Gustavo Machado
completamente de graça. Sempre achei e
trabalhei para [ __ ] para tentar fazer
com que isso se deixasse de seu
comportamento comum. E acho que em certa
medida, né, não tô dizendo que eu causei
a coisa, mas em certa
medida eu junto com outras pessoas
fazendo a mesma atividade, tentando, por
exemplo, Luig, né? Luiz também foi outro
que se juntou. Então você vai juntando,
você vai juntando daqui a pouco, como o
próprio João fala, né? Você vai, uma
coisa é uma pessoa, um maluco empurrando
a parede. Se você vai mostrando que, ó,
gente, chegue junto, chegue junto é o
quê? Vocês devem vir para cá. Chegue
junto é uma ordem, né? Vem aqui me
ajudar a empurrar a parede. Isso é
ético, né? Isso é ético. Isso é
coletivo. Você tá passando uma mensagem,
você deve fazer isso. Não fique aí
parado, né? É isso que eu tô dizendo, na
manifestação coletiva, quando você
conversa com outras pessoas, ó, a gente
devia fazer isso, né? É implicado uma
tentativa de alterar o comportamento
coletivo para atingir um resultado ou
para compor uma uma uma forma de viver
ou etc e tal. Então,
todo que
que eu eu não sei, eu não sei assim, ó.
Eu não sei se isso é por causa do que eu
falei de veganismo, mas eu nem completei
a frase, tá, Caxi? Que eu tinha, eu não,
eu não queria mudar para esse assunto,
mas os flancos vão sendo abertos. É
assim,
eh
eh os flancos vão sendo abertos, né? Os
flancos vão sendo abertos. Então teve um
cara, tá? Vou vou despressar aqui, ó.
Teve, teve um cara, só, só para colocar
assim, teve um cara que, que ele, alguém
me perguntou sobre veganismo, né? Eu
falei: “Ah, acho que é uma coisa legal,
deveria acontecer, etc e
tal”. Aí teve um cara que começou a me
mandar mensagem no Instagram e falou
assim: “E aí, Pedro, já parou de comer
carne? Já parou de comer carne? Você
consegue parar de comer carne? Parou de
comer carne? O cara mais chato do
planeta. Qual é a chance de se o
objetivo é esse, né, que você fazer a
pessoa parar de comer card, você
conseguir esse objetivo desse jeito.
Entende?
Entende? E aí? Aí, e aí parou de comer
carne? Não, mas e aí? E aí? Parou, não
parou? É óbvio que eu bloqueio o cara,
né? Eu bloqueio o cara, não é porque eu
tô chateado com o cara, é porque o cara
é chato para [ __ ] Chato, chato
demais. chato, chato, né? É óbvio que eu
bloqueio o cara. É óbvio que eu bloqueio
o cara. Então, o que eu tô dizendo, né,
nesse para usar esse exemplo aí que você
puxou, é que tem forma de fazer. O
objetivo não é esse. Então, se o
objetivo é esse, tem forma de alcançar o
objetivo, né? Tem forma de alcançar o
objetivo. Tem formas que são mais
eficientes do que outras. Tem método
para alcançar o objetivo, sacou? tem
método para alcançar o
objetivo. Tranquilo?
É isso que eu tô
dizendo. Claro, pode me passar receitas,
pode. Certo. Então é isso que eu tô, o
que eu tô tentando lançar aqui é o
seguinte, você pode ter as suas
inclinações, as suas razões e etc e
tal, mas tem forma e o quanto que você
sabe sobre as coisas pode alterar quando
você tá fazendo assim: “Olha, se eu
tenho o objetivo de fazer você parar de
de comer carne” e você insiste em dizer
e aí já parou de comer carne? você
insiste nisso e você depois de um tempo
você percebe, sei lá, você conhece uma
pesquisa que mostra que esse tipo de
abordagem 100% das vezes não funciona,
talvez você pare de fazer isso, entende?
Então, que você sabe sobre a realidade,
altera o teu
comportamento. Altera o teu
comportamento. Altera o teu
comportamento. Então, é isso que eu tô
dizendo. Isso não é verdade. Isso não é
verdade. Isso não é verdade. É sempre
pelos afetos. Não tem jeito. Não é
verdade. Não é
verdade. O que eu tô dizendo é isso. Não
é verdade. Às vezes você altera o
comportamento simplesmente por causa das
conclusões que você chega. Você você age
de uma forma e você acha que você tá
baseado fundamentado que aquilo que você
faz gera um tipo de consequência. Se
você perceber que não gera, você
altera. Isso acontece o tempo todo. A
informação que você guarda altera a
forma de comportamento que você tem.
Isso é evidente. Se chega um
conhecimento novo, se chega um
conhecimento novo, você altera a forma
de de ação que você tem em sociedade.
Isso é
evidente. Isso é absolutamente
evidente. Não, mas aí tudo bem. Se você
tá dizendo que a razão é entendida como
um afeto, aí tá bom. Aí é assim. Mas o
que o que eu quero dizer é o seguinte.
É evidente que se você
souber, por
exemplo, se você
souber, por
exemplo, que você tá fazendo um
investimento e que esse investimento vai
tirar seu dinheiro, que é um golpe, você
não vai fazer o investimento. Então,
conhecimento altera comportamento.
conhecimento altera o
comportamento, tá certo? Conhecimento.
Conhecimento não é a razão, não é o
afeto. Eu tô dizendo conhecer, saber
isto aqui é verdadeiro, altera igual
programação, lógica de compromação
elementar, né? Se então,
né, se a variável tiver esse valor,
então o resultado é esse, né? Tá bom?
Isso é evidente. O humano funciona assim
também. A depender da informação que
cai, você toma essa decisão. Se a
informação cair pro outro lado, você
toma outra decisão. Isso é normal no
comportamento
humano. Certo?
Tranquilo. Exato. Inclusive do ponto de
vista epistêmico, né? Se você toma uma
informação verdadeira, isso vai
alterando o teu conjunto de convicções
que você tem.
Isso é bem bem
evidente. Então o o que eu quero
concluir é o
seguinte. Se isso que eu tô falando é
evidente, qual era o plano que eu tinha?
O plano que eu disse, se isso que eu tô
falando é
verdade. Independente do que você tem de
pressuposto, se você sabe mais, melhor
você consegue chegar à consequências. E
eu tenho um pressuposto ético que eu não
vou falar, quer dizer, que eu não vou
abordar, que eu não vou aprofundar, que
é de que a gente
tem uma tendência a promover o bem
coletivo, certo? Não vou aprofundar isso
não. Acho que é natural a gente ter uma
tendência a promover o bem coletivo. Se
as pessoas sentissem, quanto mais elas
sentem que é difícil, quanto mais ela
sentem que não vale a pena, quanto
quanto mais que elas sentem que tem
gasto de energia demais para promover o
bem coletivo, mais se afasta a tese de
que vale a pena promover o bem coletivo.
Quanto
mais, quanto mais dificuldade a pessoa
tem, quanto mais energia ela acha que
ela vai gastar para melhorar a vida de
outras pessoas que não só a dela, menos
ela a pessoa se inclina para isso. E se
a gente pode mostrar que é mais fácil do
que
parece, se a gente puder mostrar que é
mais plausível do que parece, a gente
pode tentar convencer as pessoas para
usar de novo a metáfora que o João gosta
de de usar em vários setores da vida, a
não tá só você empurrando a parede. Você
pode falar, professor, vocês deviam vir
aqui empurrar a parede junto comigo. E
no num no momento que você convence a
pessoa para ela se deslocar do que ela
tá fazendo, para ela dizer assim: “Eu
devo fazer isso, eu também devo empurrar
a parede”, aí você consegue executar o
projeto de você empurrar a parede. Você
sozinho não vai derrubar a parede, mas
se você conseguir convencer 500 pessoas
que dá para empurrar a parede, aí as 500
pessoas derrubam. Se você conseguir
convencer as pessoas da realidade, que é
mais fácil empurrar a parede do que
parece, né? as pessoas vão começar a
juntar ou que é mais fácil conseguir 500
pessoas para empurrar a parede do que
parece, né? Aqueles dois primeiros vão
entrar e se entre os dois primeiros você
começa a alterar a convicção coletiva de
que olha antes parecia que era
impossível, mas já tem dois. Aí se já
tem dois agora parece que pode ter oito.
Aí se já tem oito, parece que pode ter
16. Aí quando tem 16 fica mais fácil
pros pró, entendeu? Na medida em que
você mostra que para mais pessoas, que é
mais que o objetivo tá mais próximo, o
poder vai atraindo
poder. Fica mais fácil convencer os
próximos, entende? Quanto mais você
consegue inserir na cabeça de umas
pessoas, eu também acho. Aí o Pedro tá
dizendo assim, o pessoal fica falando:
“Ah, mas veja bem,
eh, o Stal matou uma bocado de gente, eu
falo: “Eu sei de tudo isso, etc e
tal”. Sei de tudo isso, sei de tudo
isso, pá, tudo certo. É isso mesmo,
aconteceu. Mas é importante lembrar para
as pessoas, é importante esse estimo,
olha, é possível melhorar, é possível,
né? hã, buscar um mundo melhor e etc e
tal. Bem, vocês percebem que eu tô bem
assim, bem no, no infinito do abstrato.
No infinito do abstrato. Tô assim muito
ah, se todas as pessoas, né, se todas as
pessoas esverem juntas buscando um mundo
melhor, eu tô nessa nível de abstração,
né? Se todas as pessoas tiverem juntas
buscando um mundo melhor, aí o mundo vai
para um lugar melhor. Mas antes de eu
chegar em todas as pessoas do mundo, eu
preciso convercer três. Aí quando eu
converse três, pode ser que as outras
pessoas que viam que não tinha ninguém,
agora olha assim, ó, tem três malucos
aqui, eu vou juntar com esses três. Aí
desses três vira oito. Aí dos oito, né,
fica mais, quando quanto mais vai
aparecendo de gente, mais fácil vai
ficando de aparecer mais pessoas.
Percebe que esse eu tô bem, eu tô bem no
abstrato aqui, mas eu não tô falando de
salvar o planeta, eu tô falando de
qualquer empresinha, pô. Qualquer
empresinha básica. Olha só, vamos fazer
uma viagem aí. Viagem, o dinheiro que
você vai gastar. Se você começa a
realizar o negócio e começa a mostrar
que olha, eu já comprei a passagem, já
fiz o planejamento, torna mais fácil a
pessoa se aproximar de você e dizer
assim: “Ah, boto fé, esse cara tá de
verdade” e tal. Entendem o que eu quero
dizer? Entendem o que eu quero
dizer? Existem elementos na conformação
do comportamento público que são, me
parece, objetivos.
Existem elementos são objetivos,
elementos que são bastante objetivos. Eu
tô dizendo, um desses elementos para
você poder articular a capacidade de
atuação das pessoas é o
conhecimento. Um desses
elementos, um desses
elementos, um desses
elementos, um desses elementos é
isso. Você consegue manifestar mais
capacidade de persuasão em relação às
pessoas.
Sim, eu acho que o cristianismo é um bom
exemplo disso que eu tô
falando. É muito mais fácil você ser
cristão no mundo que já todo mundo é
cristão, né? É muito mais fácil você
ser islâmico numa sociedade onde todo
mundo é islâmica, né?
É muito mais fácil você ser, certo? Não
é só porque a sua mãe te criou assim e
tal, é porque tudo, né, te leva a crer.
Isso. Você vê isso no no empurrando o
carro na se o carro quebra na sua
frente, começa a sair duas, três
pessoas, daqui a pouco você se sente
pressionado de [ __ ] até assim, eu
não vou sair não. É normal
isso. É normal
isso. Tá bom.
construído isso, que né, que é evidente
que tem coisas que são perceptíveis,
que, digamos, existem aparentemente
tendências objetivas de de alteração de
de comportamento coletivo. O que eu
quero dizer é que, na minha visão, o
conhecimento é uma delas. O conhecimento
é uma
delas. O conhecimento é uma delas.
Quanto mais as pessoas sabem sobre o que
tão falando, menos deslizes elas
cometerão, mais elas se sentirão
confiantes no que estão fazendo e etc e
tal. E eu não sei se vocês viram, meus
queridos, não sei se vocês viram, mas o
Thiago Braga fez um videozão, fez um
videozão de uma hora assim, videozão que
eu tô dizendo é um vídeo grande,
né? Descascando os caras do web
comunismo. Vocês viram?
Tinha, tem umas coisas que eu falo aqui,
ó. Vocês ficam de piadinha de, de
violência para [ __ ] Tá lá no vídeo
dele. Vocês ficam de piadinha de
violência para [ __ ] tá lá no vídeo
dele, desmoralizado por a galera que
fica de piadinha com violência.
Vocês vocês
ficam
hã vocês ficam tirando tirando para
otário. Vocês ficam tirando para
otário. Vocês ficam tirando para otário.
as pessoas, vocês ficam tirando para
otário as pessoas
que eh dizendo assim: “Ah, elas não
estudam, elas não estudam, elas não
estudam”. Olha esse erro que ela cometeu
tá ligado? Pegando uma coisa assim, a
pessoa comete um erro, olha, esse erro
aqui é uma questão de ciência. Eu sou,
eu sou cientista, você não. Eu sou
cientista, você
não. Eu sou cientista, você
não. Olha como é que você comete esse
erro básico. Aí eu digo para vocês, esse
tipo de retórica de olha como você
comete o erro básico, não é o problema
do cara, não? Já falei isso para vocês.
Problema não é esse. Problema é
descaramento, né? Distorão de fonte, etc
e etc, etc.
Aí, mas assim, você, o que eu tô dizendo
assim, você tirar para otário uma
pessoa, olha, ela cometeu um erro aqui,
olha como ela não sabe de nada, né? Olha
como ela não tem conhecimento, ó, como é
que ela não é científica. Aí resposta,
pega uma coisa que tu falou que é
absurda, pô. Todo mundo comete erro o
tempo todo. O problema não é cometer um
erro esporádico, não é esse o defeito do
cará, porque ele não não cometeu esse
erro aqui, não, né? Ele falou aqui desse
nome que era o nome, era o outro. Aí ele
pega e faz a mesma coisa, né? Faz a
mesma
coisa. Faz a mesma
coisa.
Hã, aí veja, quando eu digo essas
paradas, eu tava dizendo, quando eu tô
dizendo essas paradas, ó, vocês ficam
passando o pano aí falando que violência
não tem, não tem problema, né? E etc. E
pi bobó, né? Tu vai ficar passando esse
pano aí, vão usar isso contra você. Aí
usam. Aí eu falo o quê?
Aí o que eu
falo? Que que eu tenho a dizer sobre
isso?
Me diga o que que eu tenho para dizer
sobre isso. Eu avisei. Não
[Aplausos]
[Música]
avisei. Não é isso?
Aí eu falo, aí eu falo, eu falo assim:
“Olha, muito do
problema da nossa
esquerda, da nossa esquerda, é ficar de
lacraçãozinha. Ah, ele é isso porque ele
não é, veja, ele ele faz isso porque ele
é em céu, não é?
Ele faz isso que ele é céu. Ele é um
incé que ele não trans ele odeia as
mulheres. Aí o que a pessoa faz do ponto
de vista retórico. Do ponto de vista
retórico. Aí o cara pega, se fantasia de
cowboy na coisa mais ridícula que eu já
vi no planeta. Mas claramente para tirar
onda. Ah, eu sou em céu. Então tá. Está,
eu estava, eu estava de férias com a
minha esposa. Eu sou em
céu. Tava de férias com a minha
esposa. Vou tirar uma onda aqui. Vou
colocar um chapéu de cowboy. Tirar uma
onda e colocar o chapéu de
cowboy. E
vou, você que tá me chamando de virgão,
que é isso que tá
implícito. É isso que tá implícito. Você
tá tirando o cara porque ele é um
virgão. É isso que você tá falando,
né? Aí o que que o cara vai fazer? Você
tá dizendo que eu sou virgão? Você tá
dizendo que eu sou virgão? Aí coloca a
foto do
cara brincando carnaval vestido de moça.
Esse aqui que é o, né? Eu sou virgão.
Você é o mar de testosterona,
né? Você que é o mar de testosterona e
toda vez vai fazer a piada do
negócio. Adivinha quem foi que chamou
ali? Adivinha quem foi? Adivinha quem
foi? Você tem uma chance só de adivinhar
quem
foi, mano. A batalha mais vencida do
planeta,
pô. A batalha mais vencida do planeta.
Eu vou eu vou te dar uma dica. É aquele
que quase se converteu ao cristianismo
quando
veu, quase se converteu o cristianismo
quando viu. Que [ __ ] merda. do Lancelote
cuida de
pobre. Quase se
convenceu. Então assim, ã, a batalha
mais vencida do planeta,
né? Batalha mais vencida do planeta
Terra. Aí veja, você não conhece de
nada, você não sabe de nada. Aí tem uma
parte lá que ele tira onda com o cara
porque o cara
confundiu miss com Mussolini, sei
lá. Nem sei se isso é verdade, né?
Mas assim, facinho cavar umas dessas,
né? Até porque ninguém faz isso sozinho,
né? Você solta assim na internet, no
Twitter. Ô, meu querido, me manda um um
manda assim no Twitter, me manda quantas
vezes essas pessoas já erraram na vida,
né? Se, né? Pá.
Mas nem [ __ ] Mas nem [ __ ] Vai
juntar nem [ __ ] Mas não vai juntar
nem [ __ ] Gabriel. Nem [ __ ] Mas
veja então, Pedro, você tá dizendo isso
porque você é inimigo das pessoas.
Mas você tá dizendo isso, Pedro? Porque
você Porque
você tá dizendo isso porque você é
contra o bem. Você tá dizendo isso que
você quer que o comunismo perca? Você tá
dizendo isso que o Veja, em certa
medida, eu acho que já melhorou para
caramba a galera. A galera já melhorou
para
caramba. A galera já melhorou para
caramba.
Mas aí aí vem, aí a gente volta pro
início da conversa sobre a oração da
serenidade. Oração da serenidade, eu
tenho certeza, o pessoal melhorou com o
Gustavo Machado do jeito que eu achava
que deveria, né?
O pessoal parou de lacradinho o tempo
todo. Parou de lacradinho o tempo todo.
Parou desse negócio. Muita gente, muita
gente, mas muita gente, mas muita gente,
mas muita gente que ficava com essa
conversa mole de, ah, não sei que lá
porque é branco, isso aí é porque é não
sei o quê, isso aí é porque ele é homem,
isso aí porque não sei quê. Parou de
fazer isso. Muita gente fazia isso.
Parou de fazer isso, mas muita
gente. Esse comportamento anticientífico
explícito, muita gente melhorou. muita
gente, mas muita gente. Tinha uma galera
que tinha um comportamento
anticientífico absolutamente descarado.
Descarado. E que melhorou
muito, muito, mas melhorou muito. Nem
todos pararam, mas alguns melhoraram
muito,
muito,
muito. E eu tô dizendo, eu eu digo as
minhas opiniões porque eu acho que isso
é melhor, pô.
Por
isso eu digo as minhas opiniões, porque
eu acho que, ó, muita gente parou de
tinha uma coisa que corria na internet
há muito
tempo. Tinha uma coisa que corria há
muito tempo na internet, que era o
seguinte,
eh, que essa coisa pós-moderna para
[ __ ] Quer dizer assim, olha, ser
ateu é uma coisa de pequeno burguês
playboy. Você pode ser ateu, mas não
seja um ateu que diz que é ateu.
Melhorou pra [ __ ] isso. Um monte de
gente que não dizia, começou a falar:
“Eu sou ateu mesmo.” Isso não é um tema
que me interessa muito, mas eu sou ateu
mesmo. Não é assim: “Ah, eu sou
agnóstico. Ah, eu tenho, acredito em
doendes, né?”
Muita gente parou. Muita gente parou de
fazer isso. Muita
gente. Muita
gente. Muita
gente. Então assim, o que eu tava
tentando fazer durante o tempo é é isso,
é induzir comportamento. Os resultados
eu tô colhendo alguns deles, não da
minha atividade sozinho, né?
Não, tipo assim, o Ron tá tá assim, são
seus olhos, camarada, assim você afeta o
meu ego positivamente, né, dizendo que
eu sou literalmente o culpado dessa
mudança. Mas assim, tem muita gente,
muita gente que trabalha para isso. A
gente vai se entrando em contato umas
com as outras, vai fazendo força, vai
mostrando que não tá sozinho, né? Então,
a gente ajudou, né? a gente ajudou, não
é literalmente você ocupar, mas a gente
tenta ser uma peça dentro de um projeto
maior que vai conformando o
comportamento dos
outros. Mas eh mas não mudou tudo. E de
uma hora para outra pode aparecer alguém
a todo momento dizendo assim: “Olha, o
mundo tá um lugar pior por causa do
Pedro. Vamos parar de escutar o Pedro.
Vamos ser vamos fazer exatamente o
oposto do que ele tá dizendo, porque aí
sim o mundo vai pro lugar melhor. Aí,
pronto, foi pro [ __ ] tudo que eu
protegi, projetei, tudo para tudo que eu
planejei.
Eh, certo? Vai pro [ __ ] né? Vai pro
[ __ ] A gente tá querendo que isso
aconteça menos, que esse comportamento
aconteça menos. Uma energia da [ __ ]
para fazer. Aí vem alguém assim: “Ah,
você do contra, né? Você do contra”. O
problema é o Iluminismo. Aí você fica,
[ __ ]
[ __ ] [ __ ]
merda, caceta,
né? Eh, então
assim, boa
parte. Boa
parte. Não, mas eu já tô vendo a olhos
vistos, né? Quer dizer, esse vídeo é
sobre isso, né?
O Marcos diz assim: “Cuidado que já tem
gente querendo fazer isso, fica
esperto”. Ué, isso aí eu tô vendo a
olhos vistos,
né? Já tô vendo isso a muitos olhos
vistos. Já tô vendo isso há muitos olhos
vistos e há muito tempo já. Que que há
algum tempo já, né?
Eh, e, e, e aí é o seguinte, nesse vídeo
passado, né, nesse vídeo passado, e, e
aqui eu concluo aonde eu queria chegar,
nesse vídeo
passado, eh, que para mim foi um parto
do [ __ ] tá? Esse vídeo do passado
foi um parto do [ __ ] tá? Assim, todo
mundo viu. Eu fiz bastante questão de de
ser performático o suficiente para
mostrar o quanto foi um parco, mas [ __ ]
que pariu, tá? [ __ ] que pariu. [ __ ] que
pariu. [ __ ] que
pariu. [ __ ] que pariu. Que parto que foi
o vídeo passado. Que parto. Eh, então
assim, eu não quero explicar porque foi
um parto. Eu quero que você senta, eu
quero que você seja afetado pelo fato de
que o vídeo passado foi um parto. Foi
horrível, tá? Foi horrível fazer aquele
vídeo. Foi horrível. Foi muito ruim
fazer aquele
vídeo.
Hã, não foi horrível. Foi
horrível.
Ah, e veja bem que é a
necessidade. É, exatamente. Parecia o
Iberto com Gavos. Exatamente. Foi
horrível, né? Foi horrível. Foi
horrível.
Ah, mas veja só, então,
o Nossa, foi horrível. Foi foi foi
péssimo. Foi foi foi horrível. Mas olha
só, é
precisamente a mesma coisa que eu sempre
disse, tá?
É
precisamente, eu sei que foi pro
pré-entretenimento. Deve ter sido
divertidíssimo,
pô. Foi, pode ter sido divertidíssimo,
mas não é exata. É, veja, é exatamente o
que eu sempre falei,
pô. É exatamente o que eu sempre falei,
pô.
É tipo assim, [ __ ] merda, que luta, que
luta. É precisamente o que eu sempre
falei. Precisamente o que eu sempre
falei. Absolutamente assim, ó. É, é
disso aqui, sabe? Sabe o que que eu tô
falando? É, então é isso
aqui. Ah, mas você tá inventando, Pedro,
um estereótipo, né? Ah, você tá
inventando isso é coisa da sua cabeça,
[ __ ] Queria eu não materializar as
coisas da minha
cabeça. Que poder é esse telepático que
eu tenho de materializar as coisas da
minha cabeça? Que vento é esse, Pedro?
Você está refutando o vento, [ __ ] É
um vento ou é o Catrina que eu tô? Que
[ __ ] merda,
né? Doideira, doideira.
Doideira. Doideira é a mesma coisa que
eu tô dizendo tempo
inteiro. E assim, uma coisa é você
dizer porque você tá enxergando que isso

prejudicando. Outra coisa é você ser
alvo ao vivo da cena da situação, né?
Agora veja só, eu quero complementar
isso. Quero complementar isso. Apareceu
gente no canal, lembra que eu disse
assim, ó, isso empurra as pessoas pra
direita, pai e tal. Pessoa numa dessa
ela se vai e nunca volta mais. Eu vi
isso acontecendo com várias pessoas. O
Clarion, o outro lá que que é da da
geneticista, que é homossexual, que
brigou lá com o com Malafaia. Esses são
só os exemplos que são famosinhos na
internet ou que eram famosinhos na época
antiga. Todo mundo que acompanhava a
internet, que tava nessa bolha tá sabia
quem eram e que viu a coisa acontecendo.
Isso acontece aos montes todo dia
cotidianamente. Sabe o que que aconteceu
agora? Agora que eu que eu deletei o
cara e bloqueei o cara, o cara falou
assim, ó.
Pedro, você é um cara muito
inteligente. Por que que você tá
perdendo tempo com essa galera e você
não vem aqui para ficar com a gente no
MBL? Nunca vi esse cara na
vida, tá ligado? Nunca vi esse cara na
vida. Ele apareceu, abriu a internet,
falou assim: “Hold my be”. Falou assim:
“Hold my bear”. Ele falou assim, ó:
“Você é um cara inteligente, bem
intencionado. Por que, meu querido, você
não vem aqui se e entra pro
MBL?” Tá
ligado, gente? Quantas
pessoas, quantas pessoas vocês acham que
não passaram por isso?
Quantas pessoas vocês acham que não
passaram por
isso? Mas é claro que isso é papinho de
oportunista, né? O cara vê a
oportunidade agarra,
né? Mas o que eu tô dizendo é assim,
pensa comigo um pouco. Pensa comigo um
pouco. Só um pouco. Só um
pouco. Eu tô dizendo que isso é do bem
ou que isso é do mal. Eu tô dizendo que
isso é certo, que isso é certo, que isso
é errado. Eu tô dizendo assim, ó, do
jeito que rola, não é o que eu sempre
falei? Do jeito que rola, do jeito que
as coisas são, a galera empurra
claríssimamente as pessoas pra direita.
Vocês percebem? Não foi o que eu sempre
falei, pô.
Não foi o que eu sempre
falei claríssimamente, pô. Aí veja,
alguns casos é literal,
né? Em alguns casos é literal, né? Tipo
assim, pro lado de lá você.
Então
assim, eu devia, eu, eu bloquei o cara
que eu fiquei, eu fiquei tão puto com a
audácia do filha da [ __ ] certo? Eu
fiquei tão puto com a audácia do filha
da [ __ ] que eu que eu bloqueei ele. Mas
eu devia ter deixado aqui, eu devia ter
deixado aqui para mostrar para vocês,
né? Eu devia ter deixado aqui para
mostrar para
vocês. Não foi não. Tipo assim, é
incrível, pô. É incrível, pô.
É incrível,
incrível, é incrível, porque assim, foi
literal, velho, literal que eu sempre
falei, né? Porque eu fiquei muito puto.
Eu devia ter printado, né? Eu devia ter
printado. Fiquei muito puto, pô. A
audácia desse filha da [ __ ] pô. Olha
aácia desse filha da [ __ ] Olha a
audácia desse filha da [ __ ] Mas, mas
assim, eh,
ia ter uma qualidade de documental
ímpar, né? Mas aí já tá no automático o
dedinho. Quando vê o filha da [ __ ] eu
falo assim: “Pu pu bloqueio, pu
bloqueio.” E foi esperto. E e vou dizer
que ele não tá certo em fazer, tá certo?
Tem que jogar o jogo dele lá. Mas o que
eu tô dizendo o tempo todo é o seguinte.
O que eu tô dizendo o tempo todo, que eu
tô dizendo o tempo todo é o
seguinte. Não tem uma galera que joga
literalmente a galera pro outro lado,
literalmente, literalmente jogar a
galera pro outro lado. Numa dessa, se
você coloca a jangada estatística,
quando você coloca a jangada
estatística, é óbvio que tu vai pegar
peixe, né? Você joga, você joga a rede
no mar, alguns peixes escapam, alguns
você pega, né? Alguns você
pega, alguns você, alguns você vai
deixar, a pessoa vai passar, né? Alguns
você
pega, alguns alguns peixes você pega. Aí
eu tô dizendo isso aí. Eu tô dizendo
isso. É para ofender alguém,
gente. Eu tô dizendo isso para ofender
alguém. Eu tô eu tô dizendo isso para
brigar com alguém.
Aí não tem, aí não tem modo de falar com
o trabalhador que
ajude, né?
Então,
o que eu quero concluir com esse vídeo
aqui é o seguinte. Olha, eu acho eu acho
posso estar equivocado na minha leitura,
mas eu acho que a a opção que eu fiz,
que foi fazer assim, ó, eu vou
enfrentar, mas você tem alguma dúvida
disso, né? Todo dia falando mal do PT.
Todo dia falando mal do
PT. Vai fazer o qu, né? Qual é a
consequência, né? Todo dia o PT é do
mal. PT é uma merda. O PT é uma merda.
Esse cara que tu volta é o lixo, é um
vendido, é um
desgraçado. Aí você tá porrada no Hadad,
aproveitando que Hadad é um playboy, né?
Que gosta do setor financeiro, que é um
liberal safado, etc. Toma ele porrada o
dia inteiro, etc e
tal, né?
Mas assim, hã, eu acho, né, eu acho, né,
terminando aqui o nosso vídeo, eu acho
pessoalmente que eu já vou. Que bom,
Manuel. Manuel tá dizendo assim: “Eu
quase virei um antipetista e fui salvo
por ti.” Que bom, cara. Eu fico feliz de
ouvir isso, mas
assim, eu acho
particularmente que eu já
ajudei, já colaborei, já participei.
Ó, o Pedro tá me dizendo que quase caiu
na ladaainha também do andismo,
né? Não, mas eu já ouvi muito isso, né?
Prefiro Guedes do que, né? Era melhor
quando era o Guedes, né?
Bom, eh,
tá, tem um índice alto aqui de
de Olha aí, cara. Aí é difícil até falar
o que eu tô querendo falar, né?
Porque, tipo assim, eu sei, eu tenho
certeza de que para aqueles objetivos
que eu que eu tenho
eh a nesses, né, nesses assuntos que eu
tô falando, né, para de de lacrismo de
de esquerdo ou macho do [ __ ] achando
que é o
desconstruído, eh para de antipetismo
gratuito para tudo quanto é lado. Aqui,
ó, eu também tava me
afogando. Ai, cara.
Enfim, que bom ouvir várias pessoas
falando isso, né? Assim. Então, eu acho
que algumas algumas contribuições eu
dei,
tá? Eu algumas contribuições eu acho que
eu dei. E qual foi a opção que eu fiz? É
a
seguinte. Na internet a linguagem
violenta é o que impera. Linguagem
violenta é o que impera. Eu já tentei
mostrar para vocês, sobretudo por reacts
que eu faço dos
dos diálogos que as pessoas fazem, que
eu falo assim, ó, né? Então, tendo tudo
isso que eu falei para trás, tudo isso
que eu falei para trás, oração da
serenidade, estoicismo e saperealude,
né? Eu tenho a impressão que é o
seguinte, tem gente que a gente só
conversa com a linguagem da violência,
certo? Essa é a discussão. Quando o
Henry Bugal, por exemplo, ele fez uma
briga que ele ele foi tirar a onda com o
Humberto, que ele falou assim: “Ah, mas
o Humberto diz que não sei que lá da
metafísica não que o que o
deísico absurdo porque ele não sabe de
nada, porque ele meteu essa assim
desparradamente.” Eu fiquei muito
indignado com aquilo. Fiquei muito
indignado com aquilo.
Muito. Fiquei muito indignado com
aquilo. Sabe por que eu fiquei muito
indignado com aquilo? Eu fiquei muito
indignado porque
a em relação a forma que o Henry faz, o
Henry não é agressivo, né? Que eu falo
assim: “Ah, porque ele fala assim, não
sei o quê, pi, pô”.
Mas as falas são do tipo, pegou o cara
lá para Cristo numa fala que ele falou
sobre divindade e aí fala: “Não sabe de
nada, não leu não sei o quê”. Pá, pá,
pá, pá, pá, pá, pá. E o que me indignou
naquele negócio, primeiro a situação
toda, né? A situação toda. Mas não, a
situação toda não, não foi o que me
indignou. O que me indignou foi que ele
fala assim ao final das
contas: “Olha, os comunistas têm que
saber lidar melhor com religião, não
pode ser só assim não. Insinuando que o
Humberto, lembrem-se, insinuando que o
Humberto, a a noção era mais ou menos
essa, insinuando que o Humberto
era sei lá, anticlerical ou sabe, não
entendia a religião do povo.” A
insinuação do vídeo era essa, gente.
Tanto de tempo que eu levei falando
coisa na internet até eu finalmente
escutar o Humberto falar: “Não, eu sou
até mesmo, eu acho que tem que divulgar
o
ateísmo para o M até essa”, tá ligado?
Foi por isso que eu fiquei puto para
[ __ ] Foi por isso que eu fiquei
puto. Sabe o que eu tava falando aqui?
Que eu falei: “Ah, é uma construção da
[ __ ] gente. Se você é ateu, diga que é
ateu. Pelo amor de Deus, para com esse
negócio de ah não, não sou ateu, não. Eu
acredito em no espírito, né?
[ __ ] energia gasta vídeo atrás de
vídeo, atrás de vídeo e mostra texto de
Len, dá mortal pra frente, vai para trás
e mostra o outro não sei o que. Tá tá
tá. Aí o cara em 5 segundos por causa de
uma treta de outra coisa. Ó, gente,
queria falar aí que se vocês querem
mudar o mundo, vocês não podem ficar
dizendo que religião é o mestre metaf, o
monstro metafísico, não. Falei: “Ah, não
acredito,
velho. Sífo, né? Aí rola a pedra assim.
Isso aí aí rola a pedra você
fala. Aí eu fiquei muito
puto. Aí eu fiquei muito puto, tá
ligado? Sífo, sífo,
sífo. Você lá com a pedra chegando no
topo aí, [ __ ] que pariu. Agora os
comunistas não podem ser ateus. E certo
mesmo tá o Jones e sua, né, e sua crença
e dizer, [ __ ] sí da [ __ ] Fiquei
muito puto com aquela.
Fiquei muito puto com
aquela. Ai,
cara, fiquei muito puto. Aí a mesma
coisa agora da do do pós-modernismo, né?
Então assim, a questão é [ __ ] a galera
divide as pessoas divide, divide
esparradamente. Aí não é porque eu tenho
essa vivência, eu tenho outra vivência.
Você não pode falar isso porque é
mulher, porque gente não tem nada a ver
com a pessoa, com não sei o quê. Vamos
tentar, né, objetivar as coisas pra
gente não gerar racha, não sei quê. Aí
agora o negócio caiu nas minhas costas,
né? Só que agora agora caindo nas minhas
caindo nas minhas costas. Agora a pedra
ao invés de rolar a montanha baixa, ela
rolou na minha cabeça, né? A pedra rolou
na minha cabeça,
né? Do nada, do nada veio, ressurgiu do,
sei sabe se lá de onde a Mand e o e o
chavoso, né? Agora eu sou eu sou o
antimando, o anjo de chavoso. Agora
comentário de três a 4 meses
atrás. Agora sou o antimã de anavor. A
pedra rolou na minha cabeça,
né?
Eh, rolou na minha cabeça.
Eh, aí o pessoal tava até comentando
aqui agora. Hã, tem uns caras mandando
super chat para falar mal de você lá no
no na coisa do Humberto lá.
[ __ ] Aí eu tô eu tô olhando assim,
né? Tô olhando assim. Então veja, tudo
que que eu comunico aqui na
internet, tudo que eu comunico na
internet é para tentar melhorar a galera
que eu acho, tentar melhorar a galera
que eu acho que pode ser tipo assim,
essas pessoas elas podem melhorar, elas
vão estar mais competitivas se eu
estiver certo, se eu estiver
certo. E aí a minha percepção é o
seguinte, minha percepção sempre foi o
seguinte. Tem hora que tu tem que
comunicar com o enfrentamento, porque
quando tu faz o enfrentamento, a
pressão. Tem gente que a comunicação é
só com enfrentamento, pô. Só com o
enfrentamento. Senão não cede. A pessoa
não cede até no, né, não tomar uma
porrada e perceber, [ __ ] se eu
continuar teimando aqui, eu vou perder.
Mas aí você se pergunta, você no caso
eu, né? Para quê,
pô? Para quê,
velho? Para quê?
Qual é o
objetivo? Qual é o
objetivo? Melhorar para
quê? É, então tem gente que nem com
enfrentamento sédio, mas você vai
coagindo,
né? Você vai coagindo a pessoa, né? Você
vai coagindo, vai fazendo enfrentamento
para mostrar. Vai, você não gosta de
brigar? Vamos brigar,
u, vamos brigar.
Vamos brigar. Vamos ver. Vamos. Então,
tipo assim, nessa questão relacionada ao
ateísmo, gente, foi muito feio,
pô. Foi muito feio, pô.
Foi muito
feio. O tanto de mortal para trás, o
tanto de mortal paraa frente que eu tive
que
ouvir. Foi muito
feio. Não é? É tipo
assim, também acho que isso aqui é
absolutamente evidente, né? Mas, mas
veja
só, foi muito feio. Foi muito feio a
terra ela
começar a,
né? Não, eu acho que tá melhorando. Eu
acho que tá melhorando muito. Acho que
tá melhorando muito em muitos aspectos.
Muitas pessoas melhorando muito em
muitos aspectos.
muitas pessoas melhorando muito em
muitos aspectos. Eu acho, eu acho, acho
que tem contribuição nisso, né? De novo,
não é como se, ah, eu falo e as pessoas
fal, mas assim, eu acho que eu tenho
contribuição
nisso. Eu acho que eu tenho
contribuição, alguma contribuição
nisso. Sim, você tem razão, meu querido.
Eu já recebi essa pergunta várias vezes.
Eh, Pedro, você já deve ter recebido
essa pergunta milhões de vezes. Sim. De
fato. Mas você, mas para você dá para
ser religioso e comunista? Dá. Dá para
ser contraditório. Todo mundo é
contraditório. Um monte de coisa na
vida.
Normal. Normal. Pô, tem problema não.
Ser contraditório. Normal. Normal. Bem
normal ser
contraditório. Tem nada de errado ser
contraditório, pô. Normal.
Eh,
mais sim, pô. Vocês vão comprar meu
apartamento, cara. Vocês vão comprar meu
meu imóvel. Se você votasse no temp de
novo. Claro, vocês vão comprar meu
imóvel, cara. Vocês vão comprar meu
imóvel. Não tenho nenhum arrependimento
não. Mas o que eu quero dizer é o
seguinte.
Hã, é o feio é isso aqui, né? Você
fingir que é religioso para falar com o
povo. Aí é aí é de [ __ ] né? Aí é de
[ __ ] Fingir fingir ser religioso para
para falar com o
povo. É apartamento, né? Comprar um
apartamento, né? comprar o apartamento
com o dinheiro de vocês vindo aqui
brigar
comigo. Eh, veja só, ai cara, financiar
o apartamento. Eh,
mas falando sério, falando
sério, o o que eu quero completar com
isso tudo é o seguinte, cara. Eu tenho
certeza, eu tenho certeza.
[Risadas]
Vou fingir que será teu para não falar
com o povo. Gente chata do
[ __ ] Ai,
[ __ ]
Ah,
olha.
Eh, essa foi a melhor. Essa ganhou a
minha noite. Então, assim, para
concluir, tá? Só para concluir, olha, eu
não tenho menor dúvida de que as coisas
que eu fiz para o que eu me propunha a
fazer ten uma certa
funcionalidade. Mas,
ó, ai cara, eh, mas assim,
ô, dinamiquinha, viu? De de da internet,
ô. Ô, dinamiquinha, cara. Ô,
dinamiquinha. Ô, dinamiquinha.
E assim, eh, eu ainda encaro que é muito
claro o que que é para ser feito, o que
é certo para ser feito, né? Tipo assim,
do ponto de vista ético, né? Do ponto de
vista ético, tem uma forma de encarar as
coisas e tem formas de fazer. E você tem
como arcar com com é como eu falei, né?
usando a oração da serenidade. Tem tem
coisa que você tem que ter coragem,
porque veja só, esse cara da oração da
serenidade, ele foi acusado, se eu me,
se eu me lembro bem, esse cara foi
acusado de se aproximar do de uma visão
pragmata americana do do tipo assim,
olha, no início ele era contra as
intervenções do Estado, e depois ele
começou a dizer coisas do tipo, ah, sim,
mas é assim, o mundo é difícil, né?
Então, os Estados Unidos às vezes tem
que fazer operações militares pelo
mundo. Se eu me lembro bem, esse cara
que inventou essa oração da serenidade,
ele ele foi mais ou menos por aí. E
assim, por uma coincidência curiosa, e
se você olhar os vídeos para trás, vai
ver que toda hora eu tô falando realismo
político. Olha, tem hora que é para tu
ir pra guerra. Quando eu tô falando ir
pra guerra, claro que eu não tô falando
da ninguém, eu tô falando na dinâmica do
do que acontece na internet, né? Tem
hora que é para você ir pro pro assalto
à mão armada
do versão retórica, né? É para ir para
cima mesmo, não quer nem saber e tal,
porque isso tanca, né? Segura o BO que
vai passar a onda, né? Vai passar a onda
e tu vai segurar. Essa coisa, tem que
ser intransigente mesmo. Vai para cima,
se o cara vem com porrada, tu dobra a
apsta e pa pa pa pá.
Mas
assim, tô velho, gente. Tô ficando
velho. Tô ficando velho. A de ontem foi
muito, cara. Eu saí pingando, brother.
Eu saí pingando, tipo, [ __ ]
velho. [ __ ] velho. Que rolê da [ __ ]
que tu tá tendo que enfrentar com a
pessoa sobre a qual você nunca falou mal
na vida, muito ao contrário. E [ __ ]
merda, velho. Cara, não aguento mais
não, brother. Não aguento mais não,
brother. Não aguento mais não. Aguento
não, pô. Aguento, não. Cansei,
velho. Deixei aquela, Deci aquele suó
frio assim,
[ __ ] Uh, dá não, pô. Dá não, pô. Dá
não. O problema, o problema, Diegão.
Problema, Diegão. Vou te dizer qual o
problema. O problema, digam, é o
seguinte,
eh, o conflito, os conflitos, né, os
conflitos que a gente tem para lidar com
isso que eu tô falando, isso que eu tô
falando que é assim, ah, que eu tô
falando sempre, nunca vou deixar de
falar que é que a que a pós-modernidade
quanto influência filosófica dentro da
universidade criou um monte de jovem, um
monte de jovem, um monte de jovem.
eh, que como algumas pessoas já tentaram
dizer, colocaram nit cabeça para baixo,
né? E criou a coisa da da do aspecto
violento e etc e tal. Veja, os últimos
comentários que acontecem do vídeo
anterior são dizendo coisas assim:
“Cara, veja, não era minha intenção,
vocês percebem, não era minha intenção,
mas apareceram uns dois ou três últimos
comentários de pessoas dizendo o
seguinte: “Eh, como eu disse, esse do
MBL foi só o mais esparrado, né? Mas
tem, se você for lá, você vai ver, tem
dois ou três últimos comentários que são
ofensivos contra as pessoas com quem eu
estava dialogando e dizendo qualquer
coisa desse sentido assim. Eh, Pedro,
teve uma pessoa que falou assim, ó,
certo? Teve uma pessoa que que eh disse
exatamente assim: “Pedro, olha só, eu
sou
socialdemocrata. Você não tem medo não
que isso numa eventual revolução, nessa
situação que você acabou de, né, você
seja literalmente
espurgado, literalmente espurgado e
literal assim espurgado no sentido
Stalin vai bater na sua casa e dizer:
“Oi, você não tem medo não? Você não tem
medo não? Ah, né?
O E aí, veja o que eu tô, o que eu tô
chamando atenção. É engraçado, pô. É
engraçado. É engraçado,
pô. Não. Então, exatamente. É, é isso. É
isso, é isso. É o eterno retorno do
mesmo. Tipo assim, foi depois de eu me
reconciliar literalmente com três
pessoas ao mesmo tempo, né?
literalmente com três pessoas assim, uma
atrás da outra, uma atrás da outra. Mas
veja, não, não, eu tô dizendo isso aqui.
Foi o foi é [ __ ] Daniel diz, bateu uma
fria no Pedro agora. Não, não é isso,
não. Não é isso não. O que eu tô dizendo
é assim, a a a galera recepcionou a
discussão. A galera
recepcionou a galera recepcionou a
discussão no
sentido no sentido de
que no sentido de
que aquilo que eu falo quer dizer
concordando comigo, né? concordando
comigo quando eu falei assim,
gente, não é aliado, é pesado, etc.
assim, mas tá tudo certo, não tem
problema, essas coisas acontecem, não
precisam ficar chateados, etc e tal. Mas
mesmo com esforço Hercúlio que eu fiz,
né? Mesmo com esforço Herculho que eu
fiz para dizer assim: “Olha, gente, não
vá brigar, não é para brigar”. Sabe o
esforço, o esforço do [ __ ] olha, não
é assim, olha.
Gente, veja bem, não é, é normal, a
gente também se passa. Eu também peso
rolê para [ __ ] Mesmo com esses,
mesmo com esse esforço todo, mesmo com
esse
esforço, mesmo com esse esforço, boa
parte ficou contra. Mesmo com eu me
esforçando, boa parte tá contra. Como eu
disse, apareceu esse cara do MBL,
apareceu esse socialdemocrata.
Socialdemocrata tá lá ainda. Eu posso
mostrar para vocês talvez.
Socialdemocrata tá lá
ainda.
Mostrar ele. Postou há pouco tempo
também,
[Risadas]
ó.
Eu vi um comentário muito engraçado aqui
agora. Foi por isso que eu tava
rindo aqui, ó. Tá aqui o
cara que eu vou aproximar aqui para
vocês verem.
Pedro, em uma revolução comunista, você
não acha que seria perseguido com uma
menor crítica que seja? Eu sou de
esquerda, mas desculpa, eu não
conseguiria apoiar eh essa galera. Como
uma mínima crítica já te jogam pro lado
inimigo. Imagina se tivesse no controle
da repressão
estatal. Aí fodeu, né? Eu não tô dizendo
que eu tô com medo disso não, nem nada
assim. O que eu tô dizendo é o seguinte,
se se o que eu tô tentando se o que eu
tô tentando é fazer com que a imagem
seja o contrário, esse tiro saiu para
pela colatra para [ __ ] tá,
né? O tiro saiu para, né? Seu T assim,
ó, não brigue não, não precisa, eu
entendo. Olha só, a gente concorda,
gente, olha, pelo amor de Deus, não sei
que tá tudo certo e etc e tal, mas a
galera tá tipo assim, você sente que
esse comentário aqui vem do coração do
cara, [ __ ] Pedro, olha, na moral, na
moralzinha, você sente que isso aqui vem
do coração para [ __ ] do cara.
Ai, cara. Aí eu penso assim, não, velho,
às vezes o pessoal tem
razão. Talvez eu esteja atrapalhando
mais do que ajudando, tá ligado? Talvez
eu esteja atrapalhando mais do que
ajudando. Ai, cara, assim,
eh, sei lá, velho. Vamos,
vamos fazer robô, tá?
Às vezes eu merecia morrer,
meu. Ai Jesus,
cara.
Jesus. Ai
[Música]
Jesus.
Olha, dá não,
pô.
Vamos, vamos fazer robô. Vamos fazer
robô. Robô é mais top, tá? Robô é bem
mais legal, galera. Tá certa, gente.
Galera tá
certa. Pós-modernidade é massa.
Tá, é tudo, é da hora. O PT é do mal,
viu, galera? PT do mal. Não se esqueçam
de falar mal do PT. PT
neoliberal, certo? Ateísmo é coisa de
pequena burguesia. Mais o que tem?
Vamos, vamos juntar aí mais
algumas. Deixa eu ver. Não, acho que é
isso. Acho que é isso. [ __ ] Beijo no
coração de todos. Falou. Valeu. Até
mais. Ó, eu tô de boa, tá? Eu só tô
dizendo assim. Não, gente, canseira é
demais, pô. Canseira é demais. Canseira
é
demais. Vamos, vamos. Parem de ensinar
de cima para baixo, gente. Parem de
ensinar de cima para baixo. Certo.
Luminismo é o movimento do século XVI.
Acabou.
Taxad, faz piadinha com, faz piadinha
com com violência que tá tudo certo. Se
é rebola, rebola [ __ ] rebola [ __ ] da
universidade que vai dar super certo.
Vai dar super certo, né? É isso. Beijo
no coração de vocês. Falou, valeu e
até mais.
Precisa de molho. É, é aquilo, é aquilo.
Tem que fumar uma coisa assim. Entra pro
DC.