[Música]
เ
[Música]
Meus queridos amigos, minha amiga, tudo
bem com vocês? Eu espero que esteja tudo
bem com vocês. Bem, pessoal, no vídeo de
agora, eh, que vai ser um vídeo
curtinho, eu quero fazer algumas
considerações, né? Primeiro eu tenho que
agradecer, né, a a vocês. Aconteceu uma
coisa surpreendente no vídeo passado que
eu não tava esperando não. Realmente me
pegou pegou na surpresa esse negócio aí
que é uma galera dizendo, eu e eu eu,
né, eu tava falando assim, olha, não vou
parar de falar não sei o quê, o
antipetismo, aquela coisa toda,
não vou parar.
Hã,
então foi foi uma votação apertada. Foi
uma votação apertada, tá? uma votação
apertada. Tinha gente que queria
continuar na greve porque não gostaram
do, posso falar um pouquinho sobre isso?
Não, não, não gostaram da proposta do
governo, né? Então, ã, a, a proposta do
governo envolvia aumentar, eh, para mim
é bom, para mim pessoalmente é bom,
porque eu tenho doutorado, né? E aí de
15% vai para 30% do doutorado, vai
dobrar, né, o o valor do do adicional lá
por você ter o doutorado, tal. Então
isso para mim é bom, né? Particularmente
não tem nenhuma proposta de aumento fora
isso. Então isso deve ter chateado uma
galera, né? Deve ter chateado uma galera
pesada e e a votação foi meio meio a
meio, né? Eh, se continua, se ou se sair
da greve. Então essa essa coisa de h eh
o sindicato, né? A direção do sindicato,
isso é para culpar o PT, né? Mas assim,
metade queria voltar e metade queria
ficar, ganhou por um, ganhou por um
pouquinho, né? É por isso que tem o
pessoal chateado. Eu entendo pessoa que
tá chateado porque realmente hã paia
esse negócio de só aumentar para quem
doutorado, que é bem pouquinha gente, é
bem pouquinha a porcentagem. Mas tem o
uma coisa que vai deixar muita gente
feliz, eh, vai ter a convocação de de
servidores que estão aí passaram no
concurso e etc e tal, mesmo que eu fiz,
etc. Vai ter uma convocação, parece que
de 3.000 pessoas, que eu me lembro bem.
Então, hã, e tem mais o quê? E tem mais
umas coisas assim de eh eh os os
professores que tão como substituto,
eles não têm eh hã
eles não têm a oportunidade de serem
chamados para não, deixa eu, deixa eu
ver como é que é o nome, o negócio
direitinho para não falar besteira. É
assim, a pessoa não pode acompanhar um
familiar doente. Tem uma coisa assim,
né, o cônjuge tá doente, etc e tal. Aí
ele não, né, não pode acompanhar o o
servidor mesmo, né, efetivo pode e quem
é temporário não podia. Parece que isso
vai mudar. Então mudaram algumas coisas,
mas o fato de não ter um aumento, né,
que uma das coisas era importante,
porque é sempre importante lembrar, né,
disputa sindical muitas vezes tem a ver
com defasagem do dinheiro e etc, tá?
Então,
então é isso, tá certo? Então, então é
isso. Então, teve muita gente que votou
contra o encerramento da greve, mas, né,
passou o encerramento da greve, foi isso
que aconteceu, tá? Eh, é, isso tem um
efeito de dividir, pode ter um efeito
de, né, dividir a categoria, né, só uns
ganham, quem ganha apoia o fim da greve.
É, então isso é isso é isso é [ __ ] né?
Isso é [ __ ] Mas então, acabou a greve,
então amanhã tem que voltar da aula.
Eh, isso é um problema do ponto de vista
operacional, que eu não tinha calculado
que ia acabar amanhã. Achava que acabava
segunda, eu achava que ia terminar essa
semana, né? Mas parece que vai acabar
amanhã. De qualquer maneira, eu vou pra
escola amanhã.
Hum. E eu tenho um trabalho para
entregar agora até meia-noite no do da
APC, né, de
algoritmo e lógico, lógica de
programação. Então, não era para eu tá
gravando vídeo [ __ ] nenhuma, né? Era
para eu tá fazendo esse exercício aí e
tal. Eh, então por isso que o vídeo hoje
vai ser mais curtinho.
Eu queria
dizer que o que me deixou feliz para
caramba foi o seguinte. Eu tava falando
lá do negócio do do petismo e etc e tal,
antipetismo, aquela coisa toda. Fala,
não vou calar a boca, né? Cada vez mais
eu tô vendo que as pessoas estão
entendendo. E quanto mais gente foi
chegando aqui de paraquedas e foi
entendendo, eu vou continuar falando,
não tem conversa. Mas eu tava falando
isso, né? H, eu tava falando isso e aí
alguém soltou essa assim do nada dizendo
assim: “Hã, além de você ter me tirado
do petismo, ã,
o Lucas é aqui de Brasília, né? Eu não
aguento mais os crianças em casa, né?
Tem que acabar a greve”. É, essa é uma
pressão forte da população quando tem
quando tem greve de professores. Mas
então, ã,
eh,
o que que eu ia dizer? O que eu ia dizer
era o seguinte, é que uma pessoa falou,
né, que olha, além de você ter me tirado
dessa, desse antipetismo doente que tem
na internet, tem para caramba, além de
você ter me tirado dessa, você também me
tirou da depressão, sobretudo com as
falas que você falou sobre ã
determinismo e etc e tal. Eu achei
engraçado, né, o comentário, mas é uma
coisa que eu sempre falo aqui de vez em
quando, né, que psicologia às vezes é só
o pessoal de psicologia torta, com a
cabeça meio torta, às vezes tá tá com a
tá com uma filosofia errada. E as
pessoas às vezes se insultam com isso,
né? Porque falam assim: “Veja bem,
Pedro, você tá querendo dizer o quê? Que
psicologia não presta para nada.
Meia-noite eu te conto. Não, mas veja
só, tô brincando. Ah, tô brincando.
Claro que eu tô brincando. Eu sei que
tem coisas de psicologia que são
importantes. Até psicanálise às vezes
funciona para algumas pessoas. Eu sei
que isso tem seu papel. Eu sei que você
tem seu papel, mesmo que às vezes não
seja científica como a psicanálise, etc.
Tem seu papel, né? Você conversar, etc.
Aí,
certas, em certas vezes eu falei o
seguinte, que o que me incomoda na na
psicologia às vezes é que ela usurpa a
função da filosofia, né? Isso foi uma
coisa que eu comentei já bastante, ã,
né, de você enxergar sentido, procurar
motivos, etc., né, e tal. E me chamou
atenção isso porque, eh, uma pessoa
falou isso, mas depois apareceram uns
três, 4, 5, 6, 7, dizendo a mesma coisa,
mesma coisa, dizendo que a coisa da do
determinismo e etc ajudou a a tirar
pressão dos ombros e e pá pá pá. H,
é, então assim, tem tem isso, né? A
psicologia social tem um tem um papel na
na de pesquisas relevantes, né, sobre a
polêmica lá do Limidum, aquela coisa
toda e tal. O Link mesmo fez um vídeo
que eu achei bastante interessante, que
ele falou sobre esse tema. Eu acho que
tem, né, outras áreas do conhecimento
tem papel, mas às vezes eu tenho um
incômodo eh
eh eu tenho incômodo às vezes que as
pessoas eh usurpam, né, a função de uma
discussão filosófica como se ela não
tivesse lugar, como se ela não tivesse
função nenhuma na questão de um de um
bem-estar, né, mental, social e etc. E
tem e tem tem um lugar ali, tá? Eh, tá.
Então, isso isso me deixou muito feliz.
ouvi isso de algumas pessoas, me deixou
feliz, né? De algumas pessoas, cinco,
seis pessoas falaram isso. Achei isso
muito interessante, muito interessante
mesmo. Assim, eu fiquei surpreso, né? Eu
fiquei surpreso. E tem uma coisa, né? Eu
tinha prometido para vocês que eu ia
fazer o vídeo sobre ã ah
fazer um vídeo sobre o antiduring, né? O
antiduring.
Ah, eu tenho, quando eu tô saindo de
carro daqui para lá, de cá para cá, né?
eu enfio fone de ouvido e tô escutando o
Aniduri de novo e etc e tal. E tem o
motivo pelo qual eu descobri o colega
lá, o Natã o nome dele, que o pessoal
também gostou para caramba do vídeo que
eu fiz reagindo ao vídeo do Natã. É
Nathan o nome dele. Acho que é Natã o
nome dele. Esqueci o sempre esqueço o
nome das pessoas. Deixa eu ver aqui só
só para checar se o nome do cara é esse
mesmo que eu falei que era um que foi a
melhor introdução que eu já vi do
Marxino, aquela coisa toda.
Ã, cadê o nome dele?
O nome dele
isso, Natão Oliveira, né? Natão
Oliveira. Ã, Natão Oliveira, né? Então,
por que que eu me aproximei do Natão
Oliveira? que mandaram para mim no meu
grupo, né, de 200 e tantas pessoas e me
mandaram: “Olha só, Pedro, esse cara
fala algumas coisas que te parecem
interessantes.” Ele vai dar um curso de
ã de sobre a ciência no pensamento de
Engos, etc. e tal. E veja, eu só me
aproximo do marxismo por causa de E aqui
eu quero complementar uma coisa que eu
já falei antes. Eu já falei isso antes.
Eu sei que isso é polemics, né? Eu já
falei isso antes. Eu eu falei o
seguinte, eu já vi até o Gaio Fato
falando isso, achei fofinho, mas ele diz
assim: “Ah, eu gosto do Engos porque ele
escreve fácil”. Aí eu falei: “Ah,
[ __ ] eu gosto do Engos porque ele é
ele escreve para burros, né?” Mas veja
que ele eh mas eu achei bonitinho. Ahã.
Mas o
eu me aproximei, certo? Eu eu me
aproximei do do da literatura marxista
por causa de porque eu sempre achava eu
sempre achava que o marxismo era uma
coisa assim meio ah, marxismo é
filosofia dos estudos sociais. Eu falei:
“Não, filosofia dos estudos sociais você
tá de sacanagem com a minha cara, né?
Mas filosofia da sociedade, não, isso
não é possível. Isso não é possível, né?
Eh, só lei figura, né? Mas vê, aí eu
comecei a a ler, né? Eu comprei o
Dialética da Natureza, né? né, do do da
boi tempo, etc. Comecei a lei e falei:
“Caralho, pera aí, porra”. Eu achava que
o marxismo era uma coisa do tipo assim,
eu quando eu não tinha contato com o
marxismo, eu achava que o marxismo era
uma coisa tipo assim, todo mundo falou
merda lá para trás, o que importa é a
sociedade transformar a sociedade. Eu
achava que era assim, né? Quando eu não
tinha entrado em contato. O que importa
é entrar em contato com a sociedade, né?
Transformar a sociedade. E a gente vai
fazer uma filosofia da transformação da
sociedade. Aí eu falei assim: “Ô, pera
aí, pô. Aí não tem a menor condição. Aí
não tem a menor condição. Eu sempre, né,
durante toda a minha juventude até
early early adulto, né, no início da
fase adulta, etc., eu sempre achei que o
marcismo era mais ou menos isso, né?
Tipo assim, ó, filosofia da
transformação social e etc. Filosofia da
transformação social e etc e tal.
Filosofia da sociedade. Não, pera aí.
Não tem, não tem nada a dizer sobre, sei
lá, sobre matemática, não tem nada a
dizer sobre física, sobre Não, mas aí
quando eu entrei em contato, né, quando
eu entrei em contato com Então é, é isso
que eu não tinha entendido, né, porque
eu sempre tinha visto o comunismo pela
lente do pós-modernismo que se apropriou
do comunismo, etc e tal. Eh, e aí eu
peguei o texto para ler e falei:
“Caralho”. E eu achava que tinha também
um, eu achava que quando, quando, quando
o Engels falava de, né, tem essa coisa,
marxismo tópico e marxismo científico,
eu comprava a divulgação das pessoas,
né, que as pessoas diziam alguma coisa
assim, né, não, marxismo tópico era uns
idiotas lá atrás e aí o [ __ ]
menospreza as coisas do passado e etc.
Aí eu fui ler o Angos. Aí eu descobri
que é exatamente o contrário. Quando o
Engels tá discutindo no anti Dururing
com o During, ele tá falando exatamente:
“Ouring acha que veio e revelou a
verdade, a vida. Tá tudo revelado no
texto do do Duri e acabou-se a discussão
e o passado todo é um bando de idiota. E
é o contrário. É o contrário. Então o
Eng é o cara que fala: “Não, pera aí,
vocês que ficam olhando pro passado e
dizendo que no passado só tinha
imbecil”. Só tinha eh só tinha, eu
achava que era assim, porque eu ouvi os
marxistas dizendo isso, né? O Iluminismo
não presta para nenhuma, né? O
desenvolvimento do liberalismo atrasou a
sociedade. Não, isso é a lente
pós-moderna colocada nos textos do
século XIX. Não tem uma vez que isso
acontece. Aí eu fui ler, né, os cara aí
comecei pelo Engel, né? Aí eu fui ver
pelo não, a grande revolução francesa.
Eu falei uai grande revolução francesa,
não. O desenvolvimento histórico do
Iluminismo. É desenvolvimento histórico
do Iluminismo, não. O Kante, o grande
Kante que, né, pese todos os seus erros,
etc e tal. Foi o primeiro que falou, né,
que o universo tem tem
origem ou pelo menos a nebulosa tem
origem, né? Ou seja, as coisas não são
estagnadas no tempo. Eu falei: “Ué, oxe!
Ué, não era pra gente odiar todo mundo
do passado? Eu achava que o marxismo era
isso, oddi tudo do que foi feito no
passado, não ver desenvolvimento em
nada, só a partir de Marx que tá zero,
não era, não era, né? E o primeiro
contato que eu tive com isso foi a
partir de de Aí quando eu li, aí eu, né,
eu vi o pessoal do do do, né, dos DCE
assim falando, ah, esses caras são tudo
positivista e quer colocar a ciência,
né, não sei o quê. Aí aí fui, né, aí aí
você lê o capital, né? Aí você lê o
capital, não veja bem, o
desenvolvimento,
o desenvolvimento do capitalismo,
obviamente é um desenvolvimento, etc e
tal. E só que o que que acontece com o
passar do tempo? com o passar do tempo,
o desenvolvimento dele, ele vai se
encrostrando e, né, e aí depois de um
tempo ele para de funcionar naquele
negócio interessante a que ele se
propunha, né? Não era a valorização da
propriedade privada, não é isso que tá
no início do capitalismo, não é
valorização da propriedade privada, o
louvor da propriedade, etc e tal. Só que
com o passar do tempo, as coisas vão se
cristalizando, elas vão se concentrando
de forma que a pessoa que não trabalha
começa o o em Adam Smith, não é isso? do
valor do trabalho, né, e tal. En loque,
não é isso? Trabalho que faz a
propriedade, você vai toma a terra,
chega na terra e começa trabalhar a
terra. Isso cria propriedade. Então, no
início é assim, né? O discurso, o
discurso no início é assim, né? Do
valorização da propriedade, da liberdade
do indivíduo e etc. e tal. Só que as
coisas vão se cristalizando de uma forma
com o passar do tempo. Por isso a
importância da dialeticidade, da
consideração do desenvolvimento
histórico, etc. as coisas vão se
cristalizando de uma forma que na
disputa intercapitalista mesmo, naquela
coisa de competição mesmo, né, do do ó,
a gente vai aqui, eu produzo um produto
aí você produz um produto melhor e etc e
tal. Só que com o passar do tempo do
desenvolvimento da coisa, o o que produz
melhor no início, ele vai engolindo os
outros. E aí a questão não é mais quem
trabalha melhor, quem produz melhor, é
quem tem mais capital, porque quem vai
ter mais capital tem mais capacidade de
reinvestimento na própria propriedade e
a coisa vai se desenvolvendo. Então
assim, quando você analisa a reta
histórica, aquela promessa de
propriedade que era inicial, cada um com
a sua propriedade, etc e tal, e pi po
pó, né, que aí começa no no fase
pré-capitalista ainda, né? Então você
tem o cara que tá ali produzindo, ã, sei
lá, suas ferramentinha, né, vendendo a
sua ferramentinha que você faz na tua
garagem, etc e tal. Aí você fala: “Não,
mas isso aqui é produto do meu
trabalho”, né? Isso aí vai se compondo
de uma forma, a coisa vai se
desenvolvendo que aí ã você vai ter uma
empresa grande que contrata 80 pessoas e
aí o cara que a basta ele ter capital,
aí ele vai ele vai contratar 80 pessoas.
Essas 80 pessoas vão trabalhar nessa
propriedade que vai se socializar. É uma
propriedade social criada no próprio
capitalismo. O que o que significa ser
uma propriedade social? Que para gerar
aquele trabalho você precisa de cada vez
mais gente produzindo. É isso que eu tô
dizendo por propriedade social. Ela vai
ela vai ganhar aspecto de sociabilidade,
né? Para você ter uma empresa, para você
ter uma loja, para você vai precisar ter
80 pessoas sobre você. Você não precisa
trabalhar mais. Depois que cresceu
muito, você não precisa trabalhar mais.
E aí você vive de tirar um pedaço
daquilo que os que o trabalho dos outros
está fazendo, né? E aí você tem 80
pessoas trabalhando para você. Isso vai
virar e aí no começo ainda você, né,
consegue relativizar e etc e tal. Mas
quando sai de 80 para 500, quando sai de
500 para 2.000 empregado, aí ninguém tem
dúvida, né? Em 2000 empregados dono da
empresa trabalha? É óbvio que não, né?
Em 2000, com 2000 empregados, você tem
todo um um staff de pessoas que vão
trabalhar inclusive na administração,
porque quando você tem ali 10, 15, você
pode dizer assim: “Não, mas o cara tá
ali trabalhando na administração para
coisa dar certo”. Mas quando sai para o
eh 8.000 empregado, o cara tem um corpo
jurídico, ele tem um corpo
administrativo, então ele sai da jogada,
né? Ele sai da jogada. Então aí o que
que Marques apresenta é que o próprio
desenvolvimento do capitalismo cria a
forma de trabalho social. E aí quando
cria o trabalho social cada vez mais
concentrado, cada vez com pessoas mais
organizadas, etc e tal, etc e tal. Tá
bom? Então, por que que eu tô dizendo
isso? Porque o capital quando ele fala
isso, ele fala: “Isso é exatamente a
conversão, princípio que Hegel expôs,
né? A conversão de quantidade e
qualidade, igual acontece na química”.
Aí eu falei: “Ué,
pera aí, Marcos tá dizendo
aí você continuando isso lá bem mais
paraa frente, né? No início do capital,
quando você vai ver quando ele tá
falando de eh venda, de de coisa, etc.,
o trabalho abstrato, etc e tal, o
exemplo é da balança, da balança mesmo,
quantidade numérica de como é que é a
medição, que a medição, no fundo, a
gente até falou sobre isso quando tava
falando do vídeo do Natã, né? Eh, que
quando você tá fazendo a medição, na
verdade você mede a massa e a massa é
invisível e etc.
Ué,
mas aí quer dizer que ele faz comparação
com física, quer dizer que ele faz
comparação com química. Mas isso não era
positivismo,
v começou o positivismo. Então eu tenho
isso tudo datado, Rodrigo. Eu tenho tudo
isso foi quando? Eu não sei, não sei
quando foi, mas eu posso mostrar para
vocês. Quer ver? Ó, eh, baru
informa, né? Até o informe,
ó, há dois anos atrás, tá? Há do anos
atrás
eu li esse texto aqui, ó. Friedrich
Engerbar
e sua concepção de materialismo, leitura
noturna um, que é o texto do do Engels,
que se chama eh Ludwiig Ferba e o fim da
filosofia clássica alemã, né, numa certa
tradução e etc. Eh, quando eu li esse
texto aqui, foi a primeira vez que eu li
ele assim de de eu e eu falo isso nesse
vídeo, certo? Eu falei: “Ué, mas os
caras não era tudo doido? Os caras não
era tudo maluco?” Aí você vai ver assim,
eh eh tem uma acusação que você fala
assim da da você vê os marxistas dizendo
isso. “Não, mas dialético, dialético é
um negócio muito difícil de ter
dialético é uma coisa assim
incompreensível”. Esse é o argumento que
o o
Engels combate no antiuring. Ele vai
falar assim: “Olha, o During, ele
escreveu contra Marx, escaralhou o Marx,
certo? Escaralhou o Marx dizendo que ele
é um idiota porque ele segue os
misticismos eh eh reguelianos. Aí ele aí
o a tarefa do da primeira parte inteira
do da quer dizer, tem uma parte lá que
se chama filosofia, né? Nessa parte da
filosofia, é o terceiro pedaço lá do
texto, nessa parte ele passa o texto
inteiro dizendo assim, ó: “Quando Marcos
tá dizendo negação de negação, não, isso
não é magia, gente. Isso não é magia. É
a mesma estrutura do processo que nasce
uma planta. Ela nasce como uma semente.
Da semente vem o brota o o broto, né?
sai a florzinha, etc e tal. E a próxima
semente é a negação da negação, é a
volta pro início, nesse processo de vai
e volta, né, que é um process eh eh aí
todos os processos dão nisso, não. Você
pode nascer a a planta, a planta nasce a
semente, você estora a semente. Também a
negação, quando você estoura a semente,
ela deixou de ser semente. É a negação
no sentido de mudança. Negação como
alteração da propriedade, né? Então você
tem uma certa predicação, por exemplo,
existir, né? a semente existir. Quando
você estoura a semente, ela deixa de
existir. Significa que ela vai virar uma
outra coisa, vai sair dali, vai nesse
sentido de que vai eh executar um
processo de nascer uma outra planta que
dá continuidade aquele processo. Não tem
destruição, que é só destruição. Em
algumas ocasiões, a destruição da
destruição que gera uma suprassunção,
gera uma nova forma, né, baseada na
forma anterior. É um processo natural.
Ele diz lá, é um processo natural. um
processo natural. E aí ele diz,
questionando o Durin, né? Questionando o
Durin, ele diz assim: “Sim, e o Durin
vem com a papo dele revolu uma coisa
diferente, eu não sei o quê, mas ele não
usa a palavra. Ele não usa a palavra,
mas na prática ele tá usando o conceito
de negação de negação. Só que ele não
gosta do conceito de negação que ele que
ele acha muito nebuloso. Chame de
xinorfula.
O solta essa, ele mete essa na cara
dura. Ele fala assim: “V, você não gosta
do nome?
Tudo que o tudo que o que o o Durin faz
é não gostar do nome, troca o nome,
né? Toca o nome, chama de de de bosta,
chama do que você quiser. Então, e o que
diferencia isso do conceito aristotélico
de ato e potência? Porque no conceito do
aristotélico de ato e potência tem a
presunção de uma ideia teleológica de
finalidade.
É, vai no cartório, não, não gosta do
nome, vai no cartório, troca o nome.
Exatamente. Mas veja só, aí o Gustavo
perguntou assim, né? É, é qual a
diferença? Então, porque a o conceito de
ato e potência tem uma sistemática do
pensamento de Aristóteles, não é à toa
que o texto tá no título metafísica, né?
Então, a discussão de Engels, de de
Engels, inclusive, é essa, que
Aristóteles é o maior dos dialéticos,
porque ele exatamente tem essa essa
noção de que as coisas se desenvolvem,
né, uma da outra e etc. Isso, qual é a
limitação do pensamento aristotélico? É
que o a limitação do do pensamento
aristotélico é que ele não leu o Darwin.
Então, tá brincando, brincadeiras à
parte, a limitação é que no sistema
aristotélico as coisas só vão de um lado
para outro, né? o a semente vai pra
árvore e a árvore vai pra semente, só
que disso não nasce coisa nova, não tem
a suprasunção que Rigo tava dizendo, né?
Então a diferença é que no sistema no
sistema moderno, e aí por isso aí aí aí
fala Engels fala: “Olha, vocês vão me
desculpar, né? O Aristóteles é o maior
dos pensadores dialéticos da
antiguidade, né? Então ele percebia essa
coisa do desenvolvimento de uma coisa na
outra, etc e tal”. Mas tem uma
limitação. Qual é essa limitação? Ela é
muito clara que só podia surgir no mundo
moderno, que é a percepção que as
ciências modernas vão dar, que as coisas
vão surgindo e vai emergindo o novo. No
sistema aristotélico, quando você vai
falar de política, por exemplo, só tem
seis formas de se de governo. Três ruins
e três positivas. Isso tá no pensamento
grego. E as coisas ficam circulando
nessas seis formas para sempre. Por quê?
Porque isso tá pressuposto no pensamento
metafísico, que há estruturas universais
onde a coisa só desenvolve. de um lado
pro outro, depois volta pro início. Só
desenvolve de um lado pro outro e volta
pro início. Esse é o pensamento
metafísico que pressupõe que existem
estruturas pretéritas ao universo,
inclusive, que já estavam dadas e que as
coisas só vêm e encaixam nessas
estruturas e elas só podem ir de cá para
lá, de lá para cá e fechar um ciclo de
repetição. pensamento dialético que
moderno que o tá expressando, que é um
desenvolvimento que só é possível depois
da ciência moderna, é que as coisas não
ficam circulando, elas andam em espiral,
entendeu? Então veja, e aí ele diz, como
é que aí aí ele menciona inclusive que o
Durin fala isso, né? O Durin ele fala o
seguinte, que o o Darwin ele pegou uma
questão da ciência econômica, do Maltos
e etc e tal, e aí travestiu isso de
ciência da natureza. Isso é um absurdo.
Aí o Engels fala: “Não, meu querido,
não.” Beleza. O o o Darvin menciona o
negócio lá de maltos e etc e tal, mas
não é dependente de maltos. maltos
existindo, maltos não existindo. Ele
tendo citado isso, não tendo citado
isso, o fato é que você observa no
desenvolvimento dos animais, né, na na
história do no histórico, na longa
marcha da vida dos animais, você enxerga
que ah, nessa coisa de ir para lá, ir
para cá, de ir para lá, ela não vai só
parado, ela vai subindo, ela vai
mudando, subindo não no sentido de para
um lugar melhor, mas no sentido de que
há há uma acumulação de informação, só
isso. E e veja, isso foi possível
perceber. Inclusive, você percebe isso,
lembra aquele negócio que aconteceu na
na Holanda? Vocês lembra aquele negócio
que aconteceu na Holanda das tulipas?
Por que que aquele negócio é uma coisa
curiosa isso, né? No capitalismo lá das
tulipas que aí o pessoal investia
achando que ia dar dinheiro e etc e tal,
o negócio deu errado, aí estouram a
bolha na Holanda por causa disso, certo?
Tá ligado? Vocês estão ligado no que eu
tô falando? Então, ah, só que você veja
por que que as pessoas investiam nessas
tulipas. As tulipas eram produzidas
conscientemente do ponto de vista de de
separação para cada vez elas ficarem com
a carinha melhor. Só que isso era um
procedimento artificial, né? O ser
humano ia selecionando semente,
selecionando semente, elas iam ganhando
uma carinha que se queria que ela
ganhasse, uma seleção artificial.
Ora, se você olha para isso acontecendo,
qual é a dificuldade, né? Qual é a
dificuldade de você pensar que na
própria natureza acontece isso não com
uma seleção artificial, mas por uma
seleção natural. Aí, como é que acontece
a seleção natural? A seleção natural
expõe que a o desenvolvimento das formas
dos das plantas, como acontece nas
tulipas, ele também acontece não por
seleção escolha consciente humana, mas
pelas próprias relações entre objeto e
objeto, entre o animal e o meio. Então,
a depender do meio onde a pessoa tá,
então você vai pro pro norte do do
globo, né? você vai pro pro Ártico, você
vai, né, e tal, você vai para o para
pros polos. Os animais lá têm tendência
de ser branco. Por quê? Há uma seleção
natural. Há uma seleção natural. Aí você
tira o dedo de Deus. Você tira o dedo de
Deus. É a própria estrutura da realidade
em relação consigo mesma que cria as
modificações e as subsunções das
características. Certo? É só isso. Não
tem um dedo de escolha igual o humano
escolheu ali. Agora, quando você
consegue enxergar que dá para fazer a
escolha e gerar uma tulipa assim ou
assada, você deve pressupor que na
natureza, depender das circunstâncias,
se tiver um privilégio disso, se tiver
um privilégio de assado, vai mudar o
tamanho dos bichos, vai mudar a cor dos
bichos, vai mudar a quantidade de bicho
que nasce, etc e tal, numa relação
interna. Então você não precisa de uma
força externa e pretérita, como em
Aristóteles, que programou as coisas no
peteleco primeiro. Porque isso é o é um
eh eh digamos assim, o pensamento de
Aristóteles, ele é deísta, ele pressupõe
uma uma estrutura anterior que dá o
peteleco e uma estrutura interna que vai
ficar sempre indo de lá para cá. Por
quê? Porque tá programado para ser
assim. Vai ficar de lá para cá, de cá
para lá, de lá para cá e de lá para cá.
O que surpreendeu tanto Marx quanto
Engoss em Darwin é que isso é a última
pedra que faltava numa ciência que já
expunha isso, como o Kant tentando
elaborar coisa do desenvolvimento das
das paradas do do do da nebulosa. A a
geologia toda já se sabia que era assim.
Então não tem uma teologia, não tem um
projeto anterior que foi desdobrando num
resultado posterior. Então você tem uma
coisa interna, uma organização interna,
tendências internas. E nas relações, se
você tiver aqui, né, nessa relação, a
tendência vai ser para cá. Se você tiver
a tendência é outra, aí você vai ir para
outro caminho. E aí você começa a
perceber que na própria, na intrínseco
com a natureza, a própria, o próprio
processo de transformação,
certo? Exatamente como a Claire tá
dizendo, a seleção natural supera a
teleologia com teleonomia, né? Inclusive
eu posso convidar a Claire para gente
conversar sobre isso, né? Exatamente
isso. Você substitui a teleologia pela
teleonomia. Existem regras que dirigem
afins. Se você tiver num conjunto de
regras, vai vir para cá. Se você tiver
num outro conjunto de regras, vai ir pro
outro lado. E isso é previsível, isso é
calculável, isso é observável, etc. e
tal. Eh, bom, e eu e eu vi isso tudo no
texos. Isso tudo que eu tô contando para
vocês tá escrito no texos. Não sou que
tô inventando.
Eu falei: “Ué, marxismo não era aquele
negócio de que a sociedade humana se
desenvolve e natureza é outra coisa.”
Não, isso é perspectiva pós-moderna. No
no marxismo não tá escrito isso, né?
Não, não, não acabou não. Não tá não,
não tá escrito isso. Aí eu falei:
“Caramba,
caramba”.
Então, ah, foi isso que me aproximou do
marxismo. Aí eu tô dizendo isso tudo
para dizer o que eu ia dizer no início,
que é o seguinte, vocês vão me
desculpar, é muito melhor que Marx, é
muito melhor. Muito melhor. Mas é muito
melhor. Certo? Para minha experiência
pessoal, tá? Paraa minha experiência
pessoal, certo? Foi foi em Enos que eu
percebi que existiam esses pressupostos.
Aí quando eu fui ler o capital, né, que
eu já tinha lido, eu só li inclusive até
hoje o capítulo um, o capítulo um, o
livro um, né? Eh,
ah, eu só tinha lido o o livro um quando
eu fui ler o livro um de novo, que eu
tinha lido da primeira vez que eu li,
não tinha entendido [ __ ] nenhuma. com
essa perspectiva, né, com essa
perspectiva, depois de ler Engs entender
que tudo isso tá relacionado, né, a a a
uma perspectiva relacionada a como a
natureza funciona, né, e que a a os
princípios metodológicos do texto
refletem essa concepção, né? A própria
estrutura do capital começa assim, ó,
vamos começar pelo aqui o que a gente
observa, né, pá e tal, mercadoria
trocada, isso vai desdobrando em quê,
né? Isso vai desdobrando em quê? Aí eu
percebi a linha de raciocínio, aonde
queria chegar o desdobramento do final
do capital. Olha só, se você enxerga
assim, né, a tendência interna do
sistema é levar a socialização da forma
de produzir. Aí vai ter uma hora que as
pessoas vão se indignar com isso, porque
o trabalho aí aí a questão do, né, do do
trabalho aí tem uma subsunção em que a a
virada é transformar a propriedade
privada do meio de produção em
propriedade coletiva, em que uma parte
dessa propriedade coletiva vai continuar
sendo reinvestida pro desenvolvimento da
força produtiva. ao mesmo tempo que vai
ser apropriada a parte particular.
Então, e isso tá escrito em, etc. e tal,
ele esclarece, né, o tema. Aí eu falei:
“Uai, então não é só uma doideira de que
todo mundo vai ser dono do Renegade,
etc, e tal?” Não, não tem nada a ver com
o Renegade, né? São as grandes
indústrias, as grandes formações, etc. e
tal. Isso é que é o e eh é a relevância,
porque com o passar do tempo, o próprio
capitalismo engendra essa forma social
de trabalho cada vez mais concentrada.
um Google que emprega milhões de
pessoas, os mercados globais conectados,
em que uma coisa depende da outra.
Então, para todos os efeitos, é o
próprio capitalismo que engendra a forma
social de propriedade privada dos meios
de produção, né? Que engendra as
conexões e etc, cria vias férreas que
conectam os cantos do mundo, tá tudo
conectado. Quem criou isso não foi, não
foi o capitalismo. Quem criou, quer
dizer, quem criou isso não foi o
socialismo, foi o capitalismo, etc. e
tal. Aí eu percebi que marxismo não era
para dizer que as pessoas
eh odeiem os ricos. Não, não tem nada a
ver com odiar o rico. É entender como é
que esse sistema funciona e pá pá pá. E
aí por que ele engendra essa
possibilidade de superação do sistema
através de uma revolução social, etc e
tal. Aí eu falei: “Não, os caras são
sérios, pô. Eu achava que os, né, os
cara achava que os caras era tudo
maluco, mas os caras são sério. Estão
falando umas coisas interessante aqui,
né? Estou falando umas coisas
interessante. Eh,
certo. Eh, então,
então, ah, tô dizendo isso tudo para
dizer o seguinte, eu tenho projeto de
ler com vocês o Anti Dururing, tá? Eu já
li aqui o Ferba, eu já li o socialismo
tópico ao socialismo científico, é um
que é um exerto, né, do antiduring, etc.
e tal. Já li alguns textos de Engels
aqui e eu vou ler esse texto com vocês,
tá? Eh, é, não é sobre ter rancor da
classe média, não tem nada a ver com
isso. Aí eu fui, né, entrando em
contato, aí eu tinha um preconceito para
[ __ ] que eu achava que eles eram
antiiluministas, anti ateísmo, porque
tinha aquela história, né? Ah, mas o
Marcos falou que o que os meninos lá que
fica brigando com religião é tudo
maluco. Aí você vai ler o texto. Não é
isso não que eles estão dizendo. Eles
estão dizendo só o foco da transformação
social não é esse, né? Aí o Engs
escreve, não, veja bem, a gente só não
quer confrontar as pessoas. já liu
Ideologia Alemã. Já liu Ideologia Alemã.
Eh, e aí, eh, quando o Engus entra nessa
polêmica aí, o Marx falando sobre
ateísmo, ele faz o elogio do ateísmo,
fala que não, veja bem, o ateísmo é uma
fase inicial para você chegar ao, né?
uma fase, digamos, eu sempre repito essa
frase lá que tá no no nos manuscritos eh
econômicos de político, no [ __ ]
manifestos filosóficoeconômicos, né, de
de de eh eh que tem o do no terceiro no
no terceiro manuscrito que ele fala, né?
Olha que beleza.
Eh, o ateísmo é humanismo prático,
comunismo é ateísmo teórico. Até por
isso Charles tá aqui, não me deixa
mentir. Até por isso que eu sinto raiva
do do cara lá, né, do do não sei o que
lá aleatório, né? Eu sinto raiva por
causa disso que ele fala: “Ah, não,
esses textos de juventude aqui não
presta não. Que não presta não, é a
mesma pessoa, pô. Para de conversa. Ah,
eh,
e aí eu aí eu descobri que o eh aí eu
descobri que o Len fazia divulgação, né?
Não tem que divulgar o Iluminismo, a
ciência, o pensamento. Falei: “Uai, os
caras não são tudo doido não. É o certo
detesto ser por isso, né?” Ah, não, mas
aí o Marcos Jovem era humanista. Que
[ __ ] de Marx Jovem era humanista? Vamos
se [ __ ] para lá. Por isso que eu tenho
raiva dele.
Tá. Eh, é um monte de invenção, né? Para
justificar as paradas. Tá bom. 10 horas
tem que ir embora. Então,
hum, né? Tá me devendo essa, né, para me
explicar, para, para eu não ter mais
raiva dele, para eu parar de ter raiva
do etc. Mas tá bom.
Mas eh
que que eu ia dizer?
Ah, que a gente vai ler o texto do Anti
Dururin aqui, tá? Não, e os caras não
são só a herança do ilumínio, porque eu
pensava assim, né? Pessoal, cara, mas é
óbvio que o marxismo herança do
ilumismo, eu tenho menor dúvida disso.
Mas aí quando eu comecei a ler o texto
dos cara, aí os caras começaram a, eu
percebi que eles diziam, né? Porque tem
essas coisas, inclusive tá previsto em
Marx, né? Tem aquela coisa assim de você
dizer assim: “Olha, as os seres humanos
fazem a história, mas não não sabem, né?
Eh eh não fazem a sua história, mas não
fazem como querem, né? Etc e tal”. Então
assim, às vezes eu pensava que é óbvio
que o marxismo é fruto do Iluminismo,
não tenho a menor dúvida. Ah, mas apesar
de ser fruto do Iluminismo, eu eu
pensava, né, porque eu olia Frankfurt,
né, aí eu pensava que era assim, ele
eles é que davam B, eu achava isso, eu
achava que Frankfurt era maxista, não
tem nada a ver. Aí veja só, eh, então eu
achava que eles próprios negavam, por
isso que o Frankfur repetia, né, né, eu
achava que era assim, que os marxistas
negavam o Iluminismo, etc e tal. Ah, e e
só que eles não entendiam a própria
história, né? Que acontece muitas vezes
você não entender as raízes, não. Aí
você vai ler os caras, os cara não, a
gente é fruto disso e etc. Não tem como
mudar. Pra frente é que seiana. Aquela
coisa que eu sempre digo, eu sempre digo
porque os caras diziam isso, mas não
porque eu sou dogmático, né? Não porque
eu sou dogmático. Eu dizia isso antes,
né? Eu dizia isso antes. Eu tinha um
canal que eu era liberal, era tridal,
tudo por causa disso, porque eu
percebia, não, não é possível, gente.
Você vai me dizer que a idade média é
melhor do que a Idade Moderna. Você tá
completamente maluco. Tá completamente
maluco. Não tem, não tem nem tem, tá
completamente maluco. Dizer que a idade
média era melhor que a idade moderna,
você tá completamente louco. Ou então
que eram formas diferentes, mal posso
ver a diferença. É, tem uma diferença
chama penicilina no mundo moderno. Só
isso já é bastante, né? Tem uma
diferencia chama penicilina. Só isso já
valeu tudo já. Mas tá bom. Eh, então eu
achava, né? Eu achava de verdade antes
de ler o texto dos caras que os caras
negavam o passado, achavam e é
exatamente o oposto. É exatamente o
oposto. Então assim, quando eu descobri
que eles próprios dizem isso, eu achava
que esses caras tudo era antiateísmo,
era anti o desenvolvimento da da
sociedade moderna que estragou tudo e
etc e tal. Nenhum deles diz isso. Nenhum
deles diz isso. Nenhum deles. Nenhum.
Nenhum. Nenhum. Hã. Aí, eh,
aí, hã, descobrindo que era isso, eu vim
paraa internet ensinar paraas pessoas.
Eu vim, eu vim com a palavra, né? Eu vim
com a palavra diz assim: “Olha, gente,
leiam o livro. Vocês estão dizendo umas
coisas maluca, leiam o livro.” No livro
não diz isso que vocês estão repetindo
por aí. Isso que eu aprendi na
faculdade, o mundo de pós-moderno
maluco, isso nos livros não tá escrito,
né? Então eu vim com a com a com a
missão de dizer, leiam o livro, não tá
escrito lá, vocês estão só repetindo um
monte de loucura que tá sendo repetido
depois do século XX, porque o pessoal
ficou puto com Stalin. Aí eu vim pra
internet para dizer assim: “Olha, Stalin
fez merda”. Eu sei, mas também não é
para você surtar, né? Não é para você
surtar por causa disso. Igual Fou, essa
eu vou usar para sempre agora, viu? Vou
eu sempre lembrar essa. Igual Foucault
defender o Aatolá. Não, cara, vocês são
tudo maluco, [ __ ] Não, o Stalin fez
merda, o Catalismo fez merda. Vamos
defender o Aatolar, [ __ ] Só tem
maluco nessa [ __ ] E foi isso que tomou
a faculdade, né? Foi isso que tomou a
faculdade, né? Foi isso. Foi isso que
tomou a faculdade, né? Foi isso que
tomou a faculdade. Pois bem. Ah, e aí eu
venho com a
E aí eu venho com a notícia Eu venho com
a notícia negativa para você, assim, eu
tô muito feliz com o resultado das
instruções que a gente tá fazendo e etc.
Mas eu vou ter que diminuir a quantidade
de vídeo agora, né? Então
tá acabando o semestre lá. Vamos ver se
eu consigo. Eu não sei, eu faltei tanto,
velho. Porque quando eu entrei em greve,
o meu minha minha posição era: “Eu vou
me concentrar na faculdade.” Só que aí
foi estourando esse monte de merda aqui
no meu YouTube, né? Esse cheiro de merda
do caramba. E eu vim aqui reafirmar as
coisas que, né, que eu que eu acredito,
que eu defendo e etc e tal. E aí eu me
envolvi com a coisa. Eu falei: “Ga, quer
saber? [ __ ] [ __ ] a faculdade,
[ __ ] tudo essa [ __ ] É muito mais
importante fazer essa discussão pública
aqui, etc. Foi isso que aconteceu, né?
Ahã. Bom,
eu acho que a gente eh Sim, sim, tá?
Sim. Aliás, tem um vídeo, eu vou
mencionar isso sempre também,
tem um vídeo do Reinaldo Azevedo rolando
agora que ele falou a mesma coisa que
eu. Primeiro eu gravei um vídeo há pouco
tempo falando, na sequência apareceu o
vídeo do Reinaldo Zevedo falando a mesma
coisa. Ó, assim, o Foucault fez o apoio,
né, da revolução iraniana como se fosse
a coisa mais inteligente do planeta. E
assim, que bicho burro da [ __ ] né? Diz
o
diz o Reinaldo Azevedo. Que bicho
imbecil do [ __ ] né? Que bicho
imbecil do [ __ ] Então assim, por
quê? Porque no final das contas o que
que aconteceu no regime lá? Saiu
perseguindo o homossexual, né? Que é a
defesa da vida do do Fulca, porque o
Foucault é homossexual. Aí ele ficou
chateado porque o pessoal no Partido
Comunista Francês era preconceituoso.
Ele ficou chateado com isso. Aí ele ah
também quer saber. [ __ ] esse negócio
de comunismo. [ __ ] esse negócio de
capitalismo. O negócio é, sei lá, uma
cultura vindo de baixo. Cultura vira de
baixo. Aí ele foi e defendeu a a a lá e
a na no regime lá é cassação de direito
de homossexual para dar e vender, né?
Né? Para dar e para vender. Eu o o o
momento anterior,
inclusive os dois momentos anteriores,
né? Que tem dois golpes lá, né? O
primeiro golpe é para afastar os
comunistas e colocar o chá. E depois o
segundo golpe é o do é o do Aato lá.
Então antes do golpe tava muito melhor,
mas o próprio chá pelo menos tinha uma
vista progressiva, né? Olha, sociedade
moderna e etc e tal, mulheres podem
votar e etc e tal. Quando entrou aatolá
foi tudo pro [ __ ] Quem defendeu
isso? Foucault. Tá? Isso a gente não vai
deixar esquecer não. Isso a gente não
vai deixar esquecer não, porque é
importante lembrar que, ô Foucault, vai
lá falar das suas prisão, vai lá falar
que a vida é dura, etc e tal. Não se
mete a geopolítica não, você não sabe o
que você tá falando, né? Né? Fodeu a
vida de todas as mulheres e de todos os
homossexuais do Irã, porque, né, afinal
de contas, cultura vindo debaixo, etc.,
né? Então,
eh, é isso, né? Pós-modernismo em
política dá dá nessas coisas, né? Então,
sempre vou pegar esse exemplo, a tirar
uma ondinha, né?
Ho,
né? Então, é o que eu tô sempre falando,
né? movimento de 68 e etc e tal. Nem
União Soviética, nem capitalismo, tire a
roupa, né? E deu uma merda do [ __ ]
Ah, não porque não seja importante lutar
pelos direitos dos homossexuais, das
mulheres e etc e tal. Eh, só que isso o
comunismo também tava aprendendo a
fazer, né, devagarzinho. Foi, foi na
União Soviética que começou eh tinha
legalização do aborto, etc. A Estalha
que caga tudo, né? Faz um monte de merda
lá e volta para trás. Inclusive no
ateísmo, né? faz parceria com enfim,
Stalin erra muito, erra muito, né? H,
mas tá bom. Eh, aí os caras fica
chateado com o Styal porque Stal errou
para [ __ ] etc. e tal, e fala: “Ah,
também quer saber tudo pro ar, quero
voltar, quero voltar a viver nas
cavernas e etc e tal”. É claro que ia
dar merda, né? É claro que ia dar merda.
Então,
hã, então é isso, né? Então, tipo assim,
a defesa do do, né, dos direitos dos
homossexuais, eles participarem da
política, etc., É uma coisa, na versão
que a gente tem precisamente moderna,
né? Direito das mulheres participarem da
política, serem eleitas, serem líderes e
tal, é uma coisa precisamente moderna.
Aí esse nilismo, né, de ah, nada
melhorou no mundo moderno, gente, é essa
propaganda que eu faço, né, de desse
nilismo maluco, né, desse nilismo
maluco, é completamente maluco. Ã, mas
tá bom. Então, o que eu quero dizer para
vocês é o seguinte. Eh,
eu quero dizer para vocês é o seguinte.
Então, mas aí agora não tenho férias
nunca mais, né? A féria, as férias vão
ser arrastadas para agosto agora. Então,
eu tô dizendo para vocês, tô comunicando
para vocês que vai ter menos vídeo, tá?
Vai ter menos vídeo, vai ter bem menos
vídeo. Hoje, hoje eu gravei três vídeos.
Teve um dia aí que o pessoal tá rindo da
minha cara que eu gravei cinco vídeos.
Ah, uns dois dias atrás eu gravei um
vídeo de 5 horas. Isso não tem como
mais. Tá bom, tá bom. Beleza. Essa
comunicação infeliz que eu tinha para
fazer para vocês, né? Para quem gosta do
canal. Se você não gosta do canal, eu
quero mais é que você se [ __ ] Não faça
menor. Não sei por que você tá
assistindo esse vídeo. Eu não gosta do
canal. Ah, você não gost, eu não gosto
do canal. Ainda bem que você vai parar.
E tu por que que tu tá assistindo? Tu
chegou até agora 40 minutos de vídeo,
[ __ ] Os caras são muito chato. Então
assim, agora se você gosta de canal, do
canal, você chegou até aqui, né? Então a
a comunicação infeliz é essa. A produção
do canal vai cair, não tem como evitar.
Beijo no coração de vocês, vocês são
maravilhosos. Falou, valeu. Até mais.
[Música]