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Minha Fenomenologia de Boteco: Limites da razão (Questões em Debate #22)

[Música]
[Música]
[Aplausos]
[Música]
ué se eu não entrar não tem vídeo né
Boa noite meus queridos e minhas
queridas amigas como estão vocês eu
espero que
muitíssimo bem
quando eu era jovem quando eu era uma
criança aconteceu uma coisa muito
interessante
não sei se vocês que estão aqui conhecem
mas eu gostava de um uma banda que eu
não sei se ainda subsiste que chamava
sexta
uma música Em seu CD que tinha uma capa
com a mãozinha e o nome do CD levava o
nome da música não levava o nome do da
banda E aí a quarta música desse CD se
chamava-se Justin
no plural
e o que eu vou contar para vocês é uma
experiência que me marca né porque eu
lembro dessa história até hoje
que é uma coisa bastante Boba só que vai
ajudar a compreender aonde eu quero
chegar na minha explanação Finalmente eu
tô triste conseguir fazer o vídeo triste
fazendo vídeo triste eu consigo passar a
experiência que eu gostaria de passar
conforme o vídeos atrás eu tentei fazer
mas não consegui porque eu deixei de
estar triste para puto vamos lá é
nessa música Me chamava atenção o
seguinte chegava uma dada altura da
música que tem uma letrinha aí passava a
letrinha e entravam instrumental
instrumental era uma guitarrinha com uma
bateriazinha talvez na linha principal
mais alto mais escutável e outras coisas
aconteceram atrás eu não sabia nada de
música eu só vi o barulho né e o barulho
para mim era muito legal ele faz
da da da da da
da da
da da da
e pronto e aí é mais ou menos por aí a
linha do do da música que tocava nesse
momento e
eu entrei O Confronto com um amigo meu
porque o meu amigo dizia assim grande
Nicolas aliás grande Nicolas gente boa
para caceta
Porque para mim era absolutamente
evidente que essa era a melhor parte da
música essa instrumentalzinho era a
parte melhor da música e conte para ele
A parte melhor da música Era a parte que
vier logo a seguir que tinha uma
gritaria lá
It’s
aquele achava muito legal e para mim
isso era absurdo eu não consigo conceber
eu não conseguia imaginar porque que uma
coisa como é que ele conseguia achar tão
absolutamente obviamente errado que
aquilo era a parte mais legal da música
quando era certeza Era óbvio era
cientificamente comprovado que a parte
mais legal da música Era a parte que eu
tava me referindo que tinha instrumental
veja muitas vezes você já deve ter
conversado por aí afora a ideia de que
algumas coisas não se discutem Como por
exemplo o gosto né porque gosto é uma
coisa muito interna muito pessoal e que
não se refere ao objetividade do mundo
exterior lá fora que vos circunda
Imagino que alguns de vocês que Assiste
esse vídeo já passaram por essa
discussão essa experiência de que gosto
musical não se discute que gosto de arte
notícia discute gosto disso daquilo você
se discute mas eu quero colocar essa
discussão em termos que fazem entender
um problema para mim que é maior e mais
sinistro quando a gente percebe a
ligação entre nosso nosso juízo estético
digamos assim e o nosso juízo
acerca de proposições
que se pretendem verdadeiras ou falsas
acerca de coisas que estão lá no mundo
não nesse mundão que nos cerca
eu senti que uma parte da música é
melhor do que a outra e o outro colega
assim que a outra parte da música
é melhor do que uma é uma coisa muito
pessoal
porém apesar de ser uma coisa bastante
pessoal você percebe que ela se
representa numa proposição que se
pretende verdadeiro ou falsa né Essa
parte da música é melhor e para o outro
camarada a outra parte da música é
melhor e
se isso tem um valor que tem verdadeiro
ou falso né é isso aqui é melhor ou
outro é melhor vocês notam que as duas
proposições seriam portanto
contraditórias e portanto elas não
poderiam existir é ou uma é verdadeira
ou outra verdadeira não tem como as duas
serem verdadeiras ao mesmo tempo porque
a estrutura da proposição é isso essa
parte é melhor verdadeiro ou falso essa
outra parte é melhor verdadeiro ou falso
então mesmo que nós estamos falando de
Juízes que possam ser interpretados como
diferentes porque seriam de valor
a proposição a proposição tem uma forma
uma forma que nos indica que é possível
dizer que essa afirmação é verdadeira ou
eu estou equivocado eu tomar o
eu ainda vou chegar conclusão que eu tô
maluco que na verdade as coisas que eu
tô refletindo não tem nada a ver eu tô
viajando na maionese só é fruto de
ignorância na verdade tem um pouco a ver
com o título do vídeo
faz sentido você imaginar que essa
proposição tem um valor de verdade de
verdadeiro de falso e que esse
verdadeiro e esse falso é se pretende de
alguma forma objetiva em alguma Dimensão
em algum lugar em alguma Esfera do seu
pensamento quando você fala isso aqui é
melhor do que aquilo seja eu prefiro
sorvete porque você não falar eu prefiro
sorvete chocolate sorvete de morango
você fala o sorvete de chocolate é
melhor do que o sorvete de morango e de
certa maneira portanto você parece
afirmar alguma coisa que tem alguma em
algum lugar pretensão de que isso seja
verdadeiro ou eu tô ficando maluco
eu tô ficando doidão eu tô aqui
faltando informação sobre perspectivas
básicas de conhecimentos x y z não faz
sentido isso que eu tô falando não
nem um pouquinho nem um pouquinho assim
é não é isso Júlio no tipo assim não soa
para você isso a pessoa fala como se
estivesse afirmando a verdade tal qual
ele conhece é assim que é no mundo das
coisas lá é o sorvete de chocolate
chocolate é melhor do que o de morango
Esse é o que você se refere com esse
verbo de ligação parece que tá indicando
alguma coisa que independe inclusive de
você não parece então a coisa que eu
quero jogar luzes é que se a gente
admite que depende de mim o sorvete de
morango ser melhor do que o sorvete de
chocolate se a gente diz que isso
depende de mim de alguma maneira Por que
que não dependeria de mim também o fato
de que aquilo que eu tô enxergando na
minha frente por exemplo é um microfone
vermelho
se depende de mim a afirmação que para
mim Eu pretendo descritiva de alguma
coisa que tá no mundo tipo sorvete de
morango é melhor do que o chocolate o
que que difere qual é o critério
preferir essa afirmação em relação a
afirmação relacionada a esse microfone
vermelho
apesar de
ficar na pelo menos a gente ficar na
superficialidade da coisa parece que a
forma desses dois discursos são análogas
as formas desses dois discursos são
análogas
ou não
ou não ou parece que não é
veja eu quero evitar que as piadas que
todas as piadas
[Música]
independente do nome que a gente chamar
e dependendo da gracinha que a gente
fizer você consegue perceber que caberia
uma discussão a mais
para a gente identificar melhor
esclarecer para nossa consciência Qual é
a diferença entre uma formulação dessa
de dizer que morango é melhor do que
chocolate ou chocolate é melhor do que
morango e esta porcaria que tá na minha
frente vermelha
você percebe que tá faltando pelo menos
a primeira vista uma explicação mais
aprofundada sobre o que que diferencia
as duas coisas
hein vocês percebem que tá faltando Se
alguém quiser me dar esse essa coisa que
tá faltando eu ficaria muito grato Mas
se a gente não tem alguma coisa assim
que a gente consiga esclarecer com a
consciência muito nítida de que essas
afirmações diferentes são diferentes
parece que os fundamentos para eu
afirmar que o chocolate é melhor do que
o morango é melhor do que o chocolate é
a mesma coisa que tá me dando fundamento
para dizer que isso que tá na minha
frente é vermelho
percebe é isso isso aqui que eu tô
chamando de fenomenologia de Boteco
fenomenologia de Boteco porque o
critério primeiro que a gente tem para
fazer nossas afirmações é aquilo que
aparece para gente né Não tipo assim eu
tô dizendo que isso é vermelho porque
porque vermelho é o nome que eu dei por
uma certa coisa que é uma certa
experiência uma certa sensação
específica relacionada a que De algum
modo universalizei na linguagem né
coisas vermelhas compõem um grupo
de experiências que eu tenho essas
experiências reunificou a palavra essa
palavra tá acontecendo exatamente nesse
momento dessa experiência que eu tô
enxergando o microfone e aí se isso é
verdadeiro parece a experiência do
microfone parece muito parecido para
quando eu tô falando de ser melhor o
morango do que o chocolate eu tô dizendo
eu experienciei o morango escureceu o
chocolate e de alguma forma essa
experiência tem um critério de grau de
melhor e de Pior que eu signifiquei com
o termo melhor ou pior e aí
no fundamento da experiência que está a
estrutura da linguagem que eu tô me
referindo para falar do objeto com
pretensões que isso seja objetivo de
alguma forma que depende da minha
consciência mas eu parto a experiência
para fazer essas proposições todas faz
sentido isso que eu disse para vocês não
só tô chamando de fenomenologia de
Boteco uma certa consciência inaugural
de que as proposições que eu formato que
eu formam elas de alguma forma se
remetem a um conjunto de experiências
que vai ganhando uma característica
cognitiva
a diferença seria entre melhor e
vermelho geralmente o termo melhor
possui diferentes significados isso é o
Júlio dizendo E é atribuído a diferença
de sensações no contrário de vermelho
isso não é verdadeiro se a gente
imaginar que vermelho pode ser isso aqui
pode ser eu não sei se vocês enxergam
isso aqui como vermelho que na verdade é
laranja
não sei se como vermelho vocês enxergam
Esse vermelho aqui vocês enxerga isso
aqui vermelho também porque isso aqui
isso aqui é vermelho mas não é a mesma
coisa você dá sua consciência você deve
estar vendo bastante distintamente que
isso aqui não é exatamente a mesma coisa
que isso aqui embora você possa chamar
as duas coisas de vermelho Então não é
tão claro assim
assim para você encerrar semânticamente
o problema não é
não é muito Claro não é muito claro o
que que a sua consciência fez para
agrupar duas coisas que são diferentes
ou um nome vermelho elas são semelhantes
em algum ponto e diferentes em outro
ponto sua consciência fez alguma
operação que limpou coisas diferentes
dentro de um grupo único que você
distinguiu com o vermelho Esse grupo é
um conjunto de experiências não uma
experiência única Igual que se repete em
todas as ocasiões em que você chama algo
de vermelho então mesmo que você esteja
enxergando certinho você muito bem que
você chama experiências diferentes de
vermelho alguma coisa aconteceu dentro
da sua cabeça para você unificar essas
experiências com essa
essa coisa Pois é mas aí o Júlio tá
dizendo existe um consenso maior em um
tema em relação ao outro tudo bem que
existam consenso maior Mas a questão não
pode ser de grau né senão Qual é o grau
5,7 de precisão Qual é a distinção aonde
que Aonde que tá pairando o critério
para você distinguir certas coisas que
você predica né Tipo isso é vermelho ou
outra coisa é vermelha ou isso é bom
isso é ruim no sentido do gosto mesmo se
é gostoso isso não é gostoso e
dependente de o que que faça você
prejudicar essas coisas
como coisas gostosas e coisas
desagradáveis do ponto de vista do
paladar ou coisas vermelhas ou coisas
não vermelhas Parece que um existe um
procedimento
nessa sua cognição para fazer a
predicação que parece muito similar é
difícil você me dar o critério da
distinção entre uma coisa e outra um
critério objetivo que você diga assim
não é muito fácil pode até ter tá Não tô
dizendo que não tem não eu tô dizendo
que a primeira vista é difícil você
estabelecer esse critério
é pois é dizem que diferente é fácil né
eu imaginei que esse vídeo ia ser um
vídeo de sofrimento veja dizer que é
diferente eu sei que você sente que é
diferente a coisa do gosto ser diferente
da coisa do vermelho o que eu tô pedindo
para vocês
não é
é eu imaginei que ia dar nisso o que eu
tô pedindo para você seria como é que
você verbaliza um critério verbaliza o
critério me diz qual é o critério me diz
qual é o critério que distingue uma
coisa de outra não é tão intuitivo assim
você sente que é diferente você tem uma
sensação de que outra coisa mais fluida
de que outra coisa mais flácida mas só
que você é mais difícil que você não
consiga mas é mais difícil você
estabelecer Qual é em termos objetivo me
diz aqui qual é a diferença o que que é
o recorte entre uma coisa e outra é
difícil fazer isso não é tão simples
parece que é intuitivo porque você tem
uma sensação já que uma coisa é menos
determinada outra é mais determinada e
tal
você colocou o brother até falou é com
exceção dos daltônicos Mas é difícil
colocar Pois é o mano Pois é o Manolo
falou o critério para você sentir o seu
gosto é bom ou é ruim em alguma algum
juízo que você faz mas a partir do
sentidos
entra a informação para você a partir do
sentidos de uma maneira semelhante igual
não às vezes é semelhante é difícil você
colocar um critério de diferença entre
uma coisa e a outra coisa e é difícil
debater isso eu não sei como é que vai
ficar eu acho que esse vídeo vai ficar
uma bosta mas vamos ver se eu consigo
melhorar o que o resultado disso aqui
vou tentar explicar para vocês o que que
tá na cabeça
é porque as pessoas elas não querem
admitir o problema do relativismo né que
o problema do relativismo é um problema
que se você aceitar você vai pôr em
cheque a sua capacidade de cognição as
pessoas não querem aceitar isso ela já
tem uma afinidade com a noção de que
elas conhecem coisas aí quando a gente
começa a colocar o problema parece que
as forças defensivas e não espera aí
você já vai vir com esse papo aí a
pessoa fica reativa né
como é que eu coloco isso em outros
termos o Anderson falou acho que o
critério é a experiência pessoal mesmo
comparando com o histórico da
experiência
daquela mesma coisa que eu tô tentando
colocar é o seguinte que tipo assim
quando você enxerga esses vermelhos aqui
você não raciocinou muito bem por que
que a tua cabeça criou um critério se
foi uma experiência social quando é que
surgiu o critério para você colocar duas
coisas que são você reconhece como
diferentes dentro de um grupo só isso
aqui essas coisas que são diferentes
elas pertencem ao grupo vermelho
isso aqui pertence ao grupo azul né isso
Veja a diferença fica muito claro Quando
você vê aqui ó Isso aqui é azul não é
isso aqui é azul me diz câmera isso aqui
é azul não é me diz para você isso aqui
é azul e isso aqui é azul também não é
isso aqui é azul Olha a diferença entre
esse aqui o que que a sua cabeça começa
consegue reconhecer que o negócio desse
aqui tão diferente desse aqui se chama
azul
existe um processo que acontece
pode ser social enfim outro detalhe mas
existe um processo que não é tão
intuitivo assim certo não é tão
intuitivo assim em que você identifica
coisas diferentes da Sua percepção como
pertencentes a um grupo único ser azul
no caso dessas duas coisas aqui certo
Eu só consigo tá certo Então veja o que
eu quero apontar para vocês é que
acontece uma coisa que a experiência do
fenômeno você experiência todas as
coisas só que você sabe que se você não
tem uma língua se você é um bebê você
experiência a diferença disso aqui em
relação a isso aqui e você não
esperancia que isso aqui isso aqui
pertence ao mesmo grupo de coisas coisas
azuis se você não tem linguagem se você
não você não foi ensinado se você não
praticou a compreensão de que isso aqui
pertence ao mesmo grupo você não vai
enxergar isso como e pertencente ao
mesmo grupo que isso como pertencente ao
mesmo grupo que essa luz essa luz não é
a mesma coisa que isso aqui
eu tô dizendo a imagem mesmo a cor mesmo
ai meu dedo aqui essa cor não é a mesma
cor que essa aqui só que você chama
essas duas coisas essas quatro o globo
também ó Isso aqui isso aqui isso aqui
cadê isso aqui isso aqui você chama de
azul
se chama de azul todas essas coisas que
não são a mesma coisa na sua experiência
você chama de azul no momento que você
chama de azul você predicou você tá
dizendo essa coisa é azul Essa coisa é
azul Essa coisa é azul Essa coisa é azul
embora todas essas coisas sejam nomeadas
por você como Azul você sabe que na
experiência elas são diferentes
Mas você percebe que elas são diferentes
por Como é que você sabe Diego que essas
coisas são azul o que que definiu na tua
cabeça que isso aqui é azul e não strebs
E por que que não recorte diferente
porque tipo assim qual é a diferença de
um azul para um verde para um roxo
entende o que que define essa esses
recortes que você faz de grupos é claro
que você consegue identificar sua
experiência identifica grupos parecidos
mas dizer que isso tudo tá no grupo dos
azuis
não é um dado da experiência tem outra
coisa acontecendo aí para além da
experiência
Então é isso Júlio digamos assim
supondo que somos todos materialistas
aqui né supondo somos todos fisicalistas
a gente sabe que tem espectros de luz e
tem os espectros que são matematicamente
inclusive mais próximos do que outros
mas o que que você vai dizer por que que
você para dentro do espectro e diz daqui
para cá é azul por que que você não
chamou isso em vez de ser daqui para cá
daqui para cá podia ser aqui azul e aqui
começar uma outra cor Por que que foi
esse período aqui de frequência que você
chamou deu um nome e escolheu que isso
era azul
vocês percebem que eu tô dizendo é o
seguinte que a experiência por si só a
experiência por si só não dá para
indicação da coisa tem outra coisa
acontecendo aqui para além da
experiência a experiência por si só não
predica a coisa
a experiência é um contínuo Mas a nossa
mente estabelece os recortes é aqui que
eu queria chegar Ainda bem que eu
consegui alguém para me levar a
experiência é um contínuo Mas a nossa
mente estabelece os recortes a mente
seria um filtro Então é isso é por aí eu
tô querendo eu tô querendo fazer uma
fenomenologia de mesa de barba ela cria
modelos da realidade material e que
possuem limites então esses recortes
ele não estão lá na coisa pô a coisa não
é azul a coisa ela deve uma frequência
de luz que é de cá para cá e tarará e
tal é
não acho que não Marcos tá perguntando
se eu chegaria um anti-realismo
científico não acho que acho que não eu
teria que entender o que você quer dizer
que o realismo científico mas eu acho
que não a tendência é dizer que não mas
veja só o que eu quero dizer é o
seguinte o o
a escolha de do azul especificamente não
é uma escolha do da percepção a
percepção por si só não cria esses
recortes específicos para você
considerar que aqui tem
daqui para cada experiência conjuga um
grupo que eu vou chamar de um nome podia
pode ser daqui para cá mas podia ser
daqui para cá não precisa ser nessa
parte do espectro específico por que que
era essa parte do espectro essa reflexão
que eu tô chamando você a fazer Por que
que é essa parte específica sem dar
resposta certo podia a gente podia
pensar assim ah é social depende da
época histórica na época histórica que
você nasce no conjunto de língua que
você nasce Alguém pode te dizer olha
perceba esse espectro quando você
perceber esse espectro se enquadra em
azul você treina até perceber e repetir
mas eu não tô querendo entrar nessa
coisa de se é da linguagem se é
individual a única coisa que eu quero
ser a convenção social não quero fazer
essa discussão agora eu quero eu quero
dar passo para trás ainda eu tô querendo
colocar
a disposição de que percebe que o
processo predicativo o processo
predicativo não é experimental é isso
que eu queria dizer para vocês o
processo predicativo não é a experiência
não é predicativa
você enxergar o azul não significa que
você vai conseguir organizar essa
experiência em um nome e identificar com
outros semelhantes e fazer essa
comparação entre semelhantes esse
processo não é experiência
faz sentido isso que eu disse eu tenho
alguém que tem alguma objeção se tiver
alguém que tem alguma objeção séria né
claro se tiver objeção séria o que eu
disse Por favor
dialogar a partir daí Porque se isso
fizer sentido eu não vou dizer que
o azul é convenção não é não é essa
coisa não
o que eu quero dizer é o processo
predicativo ele tem algo a mais ele tem
algo a mais
não sim samba é você não tá entendendo a
minha questão meu querido é o seu Me diz
eu acho que porque naturalmente os
humanos são inteligentes inteligentes e
conseguem naturalmente perceber que o
azul tá mais próximo do rosto do que do
amarelo tá essa percepção de enxergar a
diferença eu tô dizendo isso é
experiencial o próprio processo da
experiência inclui você né administrar
essas diferenças mas você faltar uma
área da diferença e dá uma
característica com nome específico dizer
assim daqui para cá dessa experiência se
chama isso E aí eu consigo enxergar a
diferença dessa parte para essa outra
esse processo de individualizar lá na
fenomenologia a galera vai chamar de
intenção de intencionamento né o
processo de intencional um objeto
específico da experiência não é
experiência a experiência Não envolve o
processo de você
recortar um espaço da experiência e
caracterizá-lo para poder comparar com
outros que vão se repetir nas outras
experiências
é o Diego tá dizendo predicação é
linguagem tá em outro nível já é tudo
inventado não é experiência
imediata então é aí que eu quero
discutir é isso que eu quero discutir é
linguagem né me parece evidente que o
processo da predicação é linguagem
Ai meu Deus pera aí
desculpa é o processo da predicação é
linguagem tá em outro nível concorda até
aí é tu agora esse é o ponto que eu
quero discutir o fato de que isso é
criado na linguagem na linguagem
significa que é tudo inventado
é inventado o processo predicativo o
processo e predicativo ele inventa
relações
essa é uma questão que eu quero levantar
para vocês ele inventa relações
entende o que eu quero dizer assim o
processo predicativo
ele acontece
não o Alexander você não tá entendendo
ou Veja ele descreve É mas ele disse que
é para Por que que a gente vai deixa eu
ver como é que eu não sei como é que eu
posso mostrar isso cara é difícil é
difícil colocar isso em termos cara é
difícil tipo assim você enxergar que
isso aqui quer ver ó Isso aqui isso aqui
é azul certo você tá descrevendo que
isso de alguma forma tem alguma relação
de semelhança com isso aqui ó olha a
diferença entre isso aqui e isso aqui
esses dois você sabe identificar como
Azul mas você podia fazer um outro tipo
de recorte em que você chamasse os Mais
Escuros de a gente faz isso na língua né
a gente fala isso aqui é azul escuro e
isso aqui é azul claro azul bebê ou sei

mas veja se você não tem um nome para
esse azul bebê aqui para você vai ser só
Azul entendeu que a diferença existe ela
existe a gente não Tá negando a
diferença da experiência o que eu tô o
que eu tô tentando mostrar é que você
chamar isso aqui de azul escuro azul
marinho isso aqui de azul bebê por
exemplo é um recorte que você tá fazendo
que não não tá na coisa o recorte da
diferença e o recorte das semelhança não
tá na coisa o recorte é a linguagem que
tá fazendo O que você selecionar
exatamente essas diferenças como é
importante para você
depende Depende
de alguma coisa e diz que eu tô querendo
levantar eu não tô dizendo que o que é
Por enquanto né Depende de quê né mas
assim você dizer que isso é diferente
que isso tudo bem mas você consegue
defender você consegue identificar que
isso é diferente disso e ao mesmo tempo
que isso pertence ao mesmo grupo que
isso
e ao mesmo tempo você pode dizer assim
isso aqui pertence ao mesmo grupo que
isso aqui esse verde escuro e esse azul
escuro pertence as cores frias por
exemplo só que cor fria tá vendo que já
é um outro nome que a gente deu aí você
vai dizer isso aqui pertence cadê isso
aqui pertence ao mesmo grupo desse Verde
aqui desse Verde aqui e esses dois em
oposição pertence ao grupo diferente
desse Amarelo aqui porque esse amarelo é
uma cor quente veja então do azul para o
outro azul e das cores e das cores para
das cores frias para as cores quentes
você consegue sentir essa diferença mas
essa diferença você tá arbitrando certos
nomes a depender de seu interesse e você
pode
depender de suas capacidades você pode
definir 50 mil tons de azul por exemplo
você pode definir e distinguir 50 mil
tons de azul se quiser
o que eu tô dizendo é que essa
delimitação não é automática da
experiência vocês entendem a experiência
vem e a gente distingue algumas coisas
mas não todas embora a diferença esteja
lá e eu tô tentando ir na coisa mais
básica do ser humano que é o sentido da
visão que provavelmente é o sentido mais
importante para a gente
o Ben Hill Cardoso diz acho que esse
recorte não são apenas articulados na
linguagem várias línguas humanas
controle político diferentes tem nomes
para vermelho verde etc não é tão
arbitrário assim mas eu não tô dizendo
que é arbitrário eu tô dizendo que não é
a pura experiência é isso a única
afirmação que eu tô fazendo aqui é que
isso não é resultado da pura experiência
tem outro mecanismo para além da
experiência que tá fazendo as pessoas
fazerem esses processos de distinção e
que eventualmente eles podem coincidir
em alguns sentido e tal tal eu não tô
dizendo por isso que eu tava levantando
que não é que a linguagem inventa ela
cria de extinção ela estabelece a
distinção ela formaliza o recorte mas
digamos assim no mundo teria recortes
possíveis se formos Claro
se formos claro como é que eu disse
Ai meu Deus se for fiscalistas né fomos
fiscalistas Eu e você somos fiscalistas
você que tá me ouvindo É fiscalista
então é óbvio óbvio óbvio óbvio que
essas diferenças inclusive são
distinguis matemáticamente e a gente
pode até perceber umas tendências talvez
da humanidade de xinguir tantos graus de
tantos né matematicamente Você pode
compor o tanto de frequência que vai
fazer uma diferença importante eu não
vai e tal pode ter até uma tendência
natural para os seres humanos para isso
alguma coisa nesse sentido mas eu não tô
indo aí eu tô dando passo mais lentos eu
tô dizendo que a opção de fazer esses
recortes eu não tô dizendo que a opção a
palavra ruim o fenômeno do recorte o
fenômeno do recorte ele não é a mesma
coisa que a experiência
eu tô ficando com calor estava frio para
[ __ ] pera aí
pera aí rapidão
ai socorro
desculpa
ai ai ai ai ai ai
não aí o Diego mencionou e vai ter gente
que vai confundir o azul com roxo veja e
se você der um nome que em vez de
agrupar azul só você agrupar do azul até
o roxo como uma coisa só um tipo de
coisa então eu vou chamar em vez de azul
de roxo vamos lanter as diferenças que a
gente já sabe que ele já enxerga Assim é
até difícil de desvincular depois que a
linguagem se estabeleceu Mas vamos
pensar azul e roxo pertencem as cores
avinhadas pronto então faz sentido para
vocês eu falar assim azul e roxo eles
têm algumas semelhança que eu tô
explicando para vocês Qual é eu não tô
dizendo para vocês eu não estou
explicando cientificamente para vocês
nem nada assim eu tô dizendo assim faz
sentido vocês pensarem num grupo de
cores avinhadas né que vai do azul até o
vermelho cores alinhadas faz sentido
percebe que eu acabei de criar uma
categoria na cabeça de vocês ou um termo
um significante que agrupo uma coisa que
não tava na linguagem comum mas que faz
sentido na cabeça parece fazer sentido
existem coisas alinhadas sem eu precisar
dizer o que que é você consegue intuir
mais ou menos o que quer você entenderam
isso tipo assim eu não preciso nem dizer
o que é explicar para vocês não preciso
assim como aconteceu com vocês com azul
ninguém para você entender Azul precisou
explicar RGB e pororó não precisou fazer
isso ele não precisou fazer isso ele
precisou repetir repetir explicar
apontar e você meio que introjetou que o
azul se eu falar para você cores
alinhadas e mostrar exemplos rapidinho
você consegue entender que o avinhado é
esse monte de coisa
é um monte de coisa que se agrupa que
você tem uma meio que uma intuição do
que é mesmo que não tenha uma definição
Clara mesmo que eu não fale em termos de
frequência de luz mesmo que eu não
precise ser matemático ou científico
você vai conseguir aprender o que são
cores alinhadas faz sentido que eu
acabei de dizer
ou não faz nenhum sentido isso que eu
acabei de dizer
após a apreensão dos objetos ou
fenômenos pela sensibilidade a aplicação
do conceito ao objeto depende da
imaginação é
definir o que que a imaginação mas eu
acho que eu concordaria com essa
afirmação mas antes de mas antes de
dizer o que é né antes de dizer o que é
eu quero só levá-los a refletir sobre a
hipótese de que isso acontece de que
essas caracterizações elas não precisam
de um cientista elas não precisam de um
desenvolvimento da Matemática isso meio
que acontece no automático isso faz
sentido para vocês
é aqui que eu vou dar a banda em vocês a
banda tá vindo mas eu preciso que vocês
concordam com essa afirmação vocês
percebem que essas noções esses
agrupamentos mesmo que eles aconteçam no
mundo real ele não é inteligente no
sentido de que você tem uma consciência
disso acontecendo você sabe o que tá
rolando ele meio que acontece ele é meio
que automático esses agrupamentos claro
que se tiver alguém né faça isso
compreenda aquilo Veja a paridade veja
semelhança isso te empurra para perceber
essas semelhança mas mesmo sem ninguém
dizer uma coisa assim meio intuitiva
meio que fica no ar você vai a sua
cabeça grupo coisas
Pronto agora eu vou chegar no meu
movimento de depressão se eu conseguir
arrastar para vocês até até esse momento
eu vou chegar no meu momento de
depressão espero induzi-los a dor e
sofrimento desse momento
se algo parecido com isso acontece
É verdade que boa parte
do que a gente
concebe de maneira que a gente pensa ser
consciente né tipo assim ah eu entendo
que isso é azul eu sei que isso aqui é
um retângulo né eu sei que isso aqui é
um retângulo eu aprendi cirílico e sei
que é que tá escrito
leninded né todas essas coisas todas
essas coisas que a gente tá falando de
você perceber que isso é um retângulo e
você sabia que aqui está escrito
se de você de você saber o que é
vermelho e você saber um monte de coisa
para você saber todas essas coisas isso
acontece de um de uma forma meio digamos
ir refletida de modo irrefletivo depois
que você absorve essas essas
concepções
afirmações da realidade compreensão isso
é verde isso é vermelho isso é retângulo
selenerado isso é todas as coisas que
vem depois né que vai rodando na sua
máquina de pensamento na sua cabeça e
que você toma consciência e que você a
isso se refere né eu sei que isso é um
retângulo eu sei que se eu dividir esse
retângulo entre esse lado essa ponta
daqui essa ponta dali eu vou gerar dois
triângulos retângulos essas coisas todas
inclusive essas coisas voltadas a
a matemática
dos aspectos proporcionais que você tem
eles em última em última
análise em última análise ele se
fundamentam em coisas que são processos
e Racionais Não no sentido de que eles
são ilógicos eles são contra razão Não é
isso é que ele se fundamenta a base de
todo o raciocínio para você colocar
o raciocínio para funcionar antes do
raciocínio começar a ser colocado para
funcionar ele ele é formado por esse
processo que dá as bases da predicação e
esse processo que dá as bases da
predicação
esse processo por si só ele não é esse
processo o fundamental o basilar o
Pretérito né antes de você começar a
raciocinar O que é verdadeiro que que é
falso Total esse processo ele acontece
de uma maneira meio irracional e muitas
das proposições que estão na sua
linguagem você toma como verdadeira você
tomou de maneira meio intuitiva
você tomou esse negócio de maneira meio
intuitiva assim como eu senti lá o
negócio da música que eu achava que isso
era certo e tal tal muitas vezes você
tem sentimentos sobre a economia por
exemplo Sei lá isso aí eu eu
como assim antes antes como é que eu
posso expressar isso é o seguinte é que
o processo que faz você aceitar que isso
aqui pertence a esse grupo você não meio
que não reflete muito você não reflete
muito é meio que é automático né você
não coloca isso em questão você não
duvida disso é uma
você não coloca isso em dúvida você não
pergunta se é porque você sabe que
funciona as cores a partir de frequência
você não discute essas coisas você não
discute Essas coisas essas coisas
acontecem meio que no automático sem
você refletir depois que você refletiu
com base nas proposições porque as
proposições quando elas acontecem elas
acontecem de maneira lógica e elas são
elas acontecem de forma
de forma
de forma de forma formal a validade das
proposições é formal tanto que a gente
pode ensinar um computador com
proposições falsas e aí você estruturas
proposições falsas como se verdadeiras
fossem e ele vai entregar fazendo um
raciocínio logicamente adequado e
entregar uma afirmação falso Afinal
quero dizer que o procedimento formal do
raciocínio o procedimento formal do
raciocínio ele tá dependendo de
pressupostos de pressupostos que a gente
toma de forma meio automática na vida
de maneira meio de novo eu tô aqui
fazendo uma conversa de mesa de bar e
tem uma o Pedro tá dizendo é como se
fosse um axioma é isso Às vezes a gente
toma proposições que estão que a gente
vai estabelecer todo um raciocínio
logicamente perfeito a partir de
proposições que às vezes são falsas e
que a gente Tomou de maneira maior
automática e que para gente enquanto não
colocar enquanto não colocar na nossa
cabeça que aquela experiência que a
gente acha que é verdadeira
se a gente não colocar nessa experiência
que isso é falso a gente vai computar
essa informação mesmo que a gente esteja
com esteja com raciocínio logicamente
perfeito a gente vai computar a
informação e no output a gente vai dizer
isso é verdadeiro ou isso é falso a
partir de uma proposição falsa uma
proposição que não tem embasamento na
realidade que ela é baseada simplesmente
naquela percepção que a gente adotou de
maneira bem intuitiva
faz sentido isso que eu falei faz um
pouco né porque se isso é verdadeiro a
dúvida que fica é qual é o critério para
a gente saber quais são aquelas
afirmações que a gente Tomou mais ou
menos por intuição e aquela que a gente
sabe mesmo
aquela que a gente sabe para um caramba
não Sergião pelo amor de Deus a gente a
gente vai cair aí tá bom Sergio na
verdade a gente vai cair aí Sérgio falou
assim ó li esses dias a gente vai cair
exatamente aí porque na verdade a minha
razão não é a minha a minha o meu
sofrimento existencial não tem a ver com
essa que está fazendo É porque eu
preciso dos pressupostos para a gente
chegar lá ele falou assim li esses dias
que o ozudo está para a esquerda assim
como Olavo está para a direita achei no
mínimo exagerado O que você acha quando
eu pego o negócio desse Eu quero chorar
no banho mas é por causa disso aqui que
a gente tá falando certo tem tudo a ver
com isso aqui que a gente tá falando
isso você mandou bem você tá adiantado
aí na coisa
acho que a gente então aí O Júlio falou
acho que a gente só descobre examinando
cada uma delas só que ninguém faz isso
Julião ninguém faz isso meu parceiro é
isso é que me tá deprimindo porque na
verdade eu percebi enfim aconteceram
coisas e eu percebi que tipo assim
primeiro ninguém faz isso com todas as
proposições certo então uma boa parte
das proposições boa parte mesmo das
nossas proposições a gente a gente
simplesmente aceita como verdadeiro e
vai toca o barco para frente eu não eu
diria a maioria esmagadora Mas vamos
dizer você não é assim você é especial
você é um garoto de luz você você sabe
que você estudou mais do que todo mundo
você é o super filósofo em 19 bilhões de
e você é especial né todo mundo é burro
menos eu você é diferente só que as
pessoas não vão parar de ser assim mesmo
que você seja especialzão e acho que
pensa assim você é o cético você coloca
todas as suas questões de dúvida as
pessoas em geral não são assim
as pessoas em geral não são assim com a
maioria das coisas e sabe por que que
não são assim porque isso funciona Pô eu
tenho que tornar algumas afirmações
algumas afirmações eu tomo como
verdadeiras porque tem um economista aí
um camarada né que tem um texto chamado
rápido devagar né já mencionei aqui
algumas vezes isso então assim às vezes
é mais racional você assumir alguma
alguma proposição como verdadeira do que
você ficar questionando a proposição 700
vezes até chegar o fundamento o último
da realidade porque você acredita nessa
proposição vocês entendem isso
que às vezes né vale mais a pena você
não colocar a mão na tomada para
descobrir se a tomada dá choque ou
estudar as razões da energia
eletromagnética do que vale mais a pena
você dizer eu não vou colocar a mão na
tomada porque mamãe mandou vocês
entenderem que digamos assim a burrice
da Criança em aceitar o que o outro
disse é mais racional do que ela só
deixar de colocar o dedo na tomada
quando ela entender eletricidade vocês
entendem isso que às vezes é mais
racional aceitar a informação de alguém
do que você colocar tudo em cheque
entendem isso
é o Daniel é isso mesmo Obrigado Júlio
Júlio tá esperto aqui no rolê
Então você consegue perceber que às
vezes é mais racional não questionar do
que questionar isso para vocês faz
sentido às vezes é mais racional para
você para instinto de sobrevivência
mesmo é é mais racional você não
questionar do que você questionar para
você faz diferença isso faz faz sentido
isso que eu tô falando o exemplo do bebê
que eu dei faz sentido beber não
precisam beber uma criança de 5 anos que
já tem uma cognição desenvolvida e ela
tá querendo enfiar porcaria do gato na
tomada E aí é mais é mais interessante
para esse corpo vivo
não sei o questionador das galáxias
enviar né Vamos ver se esse negócio do
café verdadeiro mesmo que ela não
entenda é mais é mais racional para este
corpo que ele tenda a aceitar do que ele
entenda não aceitar
faz sentido né É porque o meu jeito
retórico de tratar as coisas é abrir o
espaço da possibilidade inicial para
depois falar então o difícil não é isso
o Difícil é encontrar o critério onde
isso não é verdadeiro O difícil é o
critério qual é qual é o momento em que
esse recorte acontece e passa a não ser
racional só obedecer Em que momento
passa a ser racional você questionar e
você perder tempo questionando e você
tentar descobrir por si mesmo a
dificuldade é onde tá o critério eu vou
no ridículo né no absurdo na criança de
5 anos que obviamente vai se matar
colocando o garfo no na tomada para
tentar descrever que se isso vale para
criança isso também não deve valer de
uma certa forma para o cara que não
entende de Economia aí que quer guiar os
rumos da economia do país por exemplo eu
tô dizendo a economia no capitalismo
né então assim você consegue entender
que mesmo que a pessoa que a questão que
é objetivo olhando de fora não seria
interessante que certas pessoas que não
sabem o que estão falando de Economia
não se arvorassem a perder tempo
tentando desconstruir as pessoas que
aparentemente sabe o difícil é isso é
dizer quem é que sabe quem é que não
sabe tô falando de Economia porque é bem
específico tá dentro do sistema
capitalista onde das disputas maiores
que tem Aliás a disputa principal da
Economia em que a gente tá inserido é o
é
como é que é o nome
Como é que é o nome do bolo de dinheiro
esqueci o orçamento né A questão mais
fundamental é o orçamento e tal então
assim Às vezes as pessoas estão querendo
discutir coisas estão querendo puxar as
coisas não deixa que eu sei que eu sou
muito inteligente
e às vezes eu sou muito inteligente leva
você para o buraco do mesmo jeito que a
criança que acha que sabe o que tem que
fazer que tem que aprender que tem que
investigar ela vai se matar enfiando o
garfo no no
na porcaria da tomada eu só quero levar
vocês a refletir sobre isso eu quero
trazer a depressão profunda passou de
vocês para vocês caírem na tristeza que
eu estou que é o seguinte
é óbvio que eu fui no ridículo né fui no
ridícula criança todo mundo vai
concordar da criança Mas nem todo mundo
vai concordar que um homem adulto não
pode conversar sobre a economia por
exemplo né um homem adulto O cara chegou
na idade adulta ele deveria poder
discutir questionar brigar e tocar o
barco e tal mas a dificuldade é qual é o
critério
Qual é o critério que a gente tem para
distinguir até que ponto é razoável
colocar a pessoa que não sabe nada para
achar que sabe das coisas e questionar
todo mundo e questiona de estudos e
aquela coisa aquela coisa toda até que
ponto vai isso eu tô o que eu tô
querendo lançar a coisa é que no mesmo
problema que a gente tem o critério de
todas as outras coisas a gente tem aqui
também é difícil a gente saber porque a
gente tá baseado só na nossa experiência
pessoal Qual é o critério pra gente
separar as pessoas que sabem as pessoas
que não sabem que é o idiota quem é não
é idiota quem não deveria né não não
existe critério ou melhor dizendo se
existe um critério é tão válido quanto
aquele critério que a gente tinha para
saber se o se o sorvete de morango é
melhor do que o de chocolate então
Ninguém é dono desse critério para poder
impedir as outras pessoas de se
pronunciar e se aventurar com a criança
é fácil porque a gente já tem um monte
de Press da nossa cabeça
a gente já tem um monte de pressuposto
na nossa cabeça que Pacifica na nossa
cabeça que a criança não tem autonomia
ela não manda em si mesmo então ela não
tem nem o direito de errar se a gente
fizer isso por um monte de critérios
diferentes porque é o cérebro não tá
formado ainda a gente mente mete uns
intelectualismo furado para justificar
mas na verdade o que faz a gente dizer
que a criança pode ser impedida é porque
a gente tem uma consciência coletiva que
já ajudou que é assim pronto
na nossa consciência coletiva A gente
sabe que a criança de 5 anos não tem que
dizer o que ela acha que ela deixa de
achar nem porcaria nenhuma agora um
adulto um adulto a gente não pode dizer
que ela não pode
esse adulto a gente tem um certo
consenso no sentido contrário de que um
adulto ele deve poder se manifestar
sobre todas as outras coisas o Gabriel
pediu para eu reformular a pergunta veja
eu tô tentando fazer uma comparação eu
disse todo mundo vai achar razoável né
todo mundo disse aqui que seria razoável
dizer o seguinte
em relação a uma criança
colocar
o garfo na tomada a gente não vai achar
que esse questionamento legítimo tipo
assim deixa ela colocar o garfo na
tomada que ela descobre o que que é
porque ela vai né acaba com a própria
vida né A gente sabe disso mas a gente
sabe conforme a nossa experiência
conforme erudição a nossa né nosso nível
de conhecimento a gente sabe que a gente
tem um conhecimento certo a gente
considera em certa medida absoluto para
impedir que uma criança ia achar
legitimado para dizer criança idiota
você não tem que palpitar sua porcaria
nenhuma você tem que simplesmente
obedecer ah não mas tem faz parte do
processo de desenvolvimento dela ela
colocar o garfo na tomada a gente sabe
que não né pra gente É bem intuitivo
entender que que é legítimo impedir a
criança de colocar o gato na tomada
independente dela tá certa dela tá
errada para a gente é muito tranquilo
isso é não pode acabou-se E aí daqui a
10 anos quando a criança tiver
adolescente ela vai agradecer Nossa
Ainda bem que meia né a gente tem essa
consciência de que uma hora se o
universaliza a sabedoria de que colocar
o garfo na tomada é absolutamente
imbecil Mas a gente não pode dizer a
mesma coisa com tanta tranquilidade de
um ser humano adulto que tem um
entendimento errado sobre economia por
exemplo sobre economia sobre
macroeconomia é o que que faz com os
impostos se investe aqui se faz entende
o que eu tô dizendo tô fazendo essa
comparação uma pessoa adulta né gerada
que estudou ou que não estudou não
interessa uma pessoa com as suas
capacidades cognitivas forçadas com seu
cérebro na máxima capacidade mesmo que
ela esteja defendendo alguma coisa que
seja errada que vai prejudicar ela mesmo
a ela mesma a gente não vai ter a mesma
atitude que a gente tem com a criança ou
pode ser que tem gente que tenha né Essa
inclinação dizer olha gente que não sabe
do assunto não deve falar
mas eu tô dizendo para vocês o que eu tô
tentando levantar é o problema do
critério
o critério de Em que momento tá
justificado a gente dizer que certas
pessoas não podem fazer alguma coisa ou
que não devem participar de alguma coisa
ou que não deve porque x né no nosso
porque x intuitivamente já está
estabelecida Porque a partir dos 18 anos
aí o cara usa um científico que eles
falam não a partir do 21 que o cérebro
tá formado não sei o que a gente tem uma
desculpinha para isso mas não é verdade
que a gente defende que a criança de 5
anos não pode colocar o garfo na coisa a
gente acha legítima em pó a criança a
não colocar o garfo a gente não coloca
isso a gente não estabelece isso porque
o critérios depois a gente justifica
depois é que a gente aprende que o
cérebro tá formada a partir do 21 anos
aquela babosa era toda mas não é isso
que definiu pra gente Esse como o
critério de distinção
aí o Marco falou o Marco falou uma coisa
interessante eu acho né vou ler até o
final obediência é uma autoridade está
relativo a uma ação uma ação tem uma
intenção e se assim é então tem o
interesse que deve ser convergente por
ambas as partes então você pode dividir
em classes esse não eu não sei se eu
entendi exatamente o que que ele tá
dizendo mas isso gera um problema tipo
assim e aí quem que é que é o legítimo
para dizer no caso da economia nacional
é quem tem uma formação em economia quem
é que cria o corte que diz que pode
essas pessoas estão credenciadas para
ter os seus palpites todos possíveis
para falar sobre orçamento do Brasil
a gente tem um problema aqui a gente tem
um problema aqui onde é que a gente faz
o recorte de opiniões legítimas e
legítimas ou não tem opinião ilegítima
todo mundo tem opinião legítima
e portanto eu posso errar você pode
errar e todo mundo pode errar e todo
mundo tem que falar e aí e se eu for
muito retoricamente bom ao nível de
colocar a consciência na fenomenologia
das pessoas que aquilo que eu sou eu sou
idiota eu sou e um idiota em economia
vamos dizer eu sou um idiota e orçamento
eu não sei nada disso mas eu tenho a
minha opinião eu sou muito bom em
convencê-los e fazê-lo sentir que aquilo
que eu tô afirmando é verdadeiro e aí eu
posso convencer o país todo a acreditar
no que eu tô defendendo só porque eu sou
um pouco mais arrecador e aí eu
conseguindo fazer isso em relação a
vocês a gente vai levar todo mundo para
o buraco como a criança que enfia o
garfo no no na energia e ferra com a
vida dela eu seria essa pessoa do ponto
de vista daquele que é capaz de
convencer todos vocês de que o que eu tô
dizendo é verdadeiro e vai induzir a
gente a colocar o garfo no
na coisa o garfo no
na energia entendeu
entenderam aqui o meu ponto aqui a
dificuldade a atenção da coisa
chamou a atenção para vocês do problema
e aí a gente volta para a questão que
colocou lá em cima lá em cima que ele
falou assim não sei que ela esqueci quem
foi que ele meteu a coisa do losurdo
está
dolosodo está para a esquerda se cobrar
veja quando ele tá dizendo isso
quando ele mete essa quando ele mete ela
quando quem Meteu essa Meteu essa para o
colega ele tá querendo dizer muito mais
do que a proposição ele tá querendo
dizer não só uma comparação porque a
gente pode fazer comparações eu como o
Olavo tenho dois olhos né então somos eu
estou para o Olavo O Olavo tá lá direito
ele tem dois olhos eu tô eu tô na esqué
tem dois olhos então nós somos iguais a
questão da comparação que você faz é
exatamente Por que da comparação não é a
comparação em si as pessoas são
agrupadas as cores agrupadas tudo pode
ser agrupado mas A grande questão é por
que que era esses dois caras estão sendo
agrupados no discurso de alguém por que
que esses dois caras estão sendo
agrupados no discurso de alguém
provavelmente ao que as pedras do
caminho indicam é que esse agrupamento
tá dizendo assim O Olavo tem uma
capacidade política distorcendo a
realidade assim como losu teria essa
mesma capacidade de política de situação
a realidade
provavelmente é essa a comparação
provavelmente é essa e
a minha depressão tem sido o seguinte a
minha depressão tem sido o meu
sofrimento tem sido o fato de que toda
vez que a gente faz os cursos na
internet muito mais do que dizer sobre a
história da realidade do passado da vida
e não sei o que está Total existem
intenções por trás desses processos
cognitivos todos eu quero destacar que a
história do Laos por exemplo eu quero
destacar a história do Laos Eu tenho um
motivo por trás disso eu não tô querendo
destacar a história do Laos apenas
porque eu gosto de estudar história de
países que as pessoas não estudam muito
correto vocês entendem isso né Eu quero
destacar a história da China eu quero
falar sobre a China porque
né porque que eu vou aprender Mandarim e
não uma língua indiana né ou então por
que que eu vou aprender indiano e não
uma língua chinesa
toda vez que a gente faz essas opções
cognitivas tem proposições tem
inclinações de coisas que as pessoas
querem fazer
e portanto uma coisa que o lozo tá
querendo fazer muito absolutamente
claramente é passar régua em cima de
percepções acerca da União Soviética que
são assim a união a União Soviética deu
errado tudo deu errado a culpa deu
errado tudo deu errado socialismo é uma
bosta sabe quando é que vai dar certo
não sei no outro dia quando a gente
perceber todos esses erros porque tudo
deu errado porque absolutamente tudo deu
errado e aí quando as pessoas que
entendem como é que faz para dar certo
chegarem no poder e fizerem a coisa aí o
mundo vai para o lugar melhor até porque
essas pessoas que dizem que vão chegar
no poder e que rejeitam as experiências
socialistas normalmente elas dizem não
sou eu que vou chegar no poder eu vou
fazer o povo chegar do Poder maravilhoso
isso vou fazer o povo
é o trabalhador de verdade que vai
chegar do Poder Sabe por que que isso me
incomoda Sabe por que que isso me
incomoda porque eu enxergo a história da
humanidade de uma forma pré é ante
predicativa digamos assim eu enxergo as
coisas e enxergo as coisas que acontecem
e não as coisas que eu quero que
aconteça E aí eu olho para as coisas e
enxergo padrões assim como você enxerga
o padrão do azul aqui você não enxerga o
padrão das vezes você fala nossa não é a
mesma coisa não é não tem alguns
elementos aqui em comum que é a
proximidade né da experiência da da da
da da da da da da da da da da da da do
negócio lá da proximidade da
Ai meu Deus dá
esquecido desse negócio que faz a o azul
sem azul que eu esqueci mesmo frequência
frequência de luz então a proximidade é
frequência você sabe que essas coisas
são diferentes mas ela tem alguma coisa
em comum você nem precisa saber o que
que é essa coisa comum mas você tem essa
intuição de que essa coisa tem ponto a
metáfora que eu tô querendo fazer com
essa conversa mole Danada é que eu olho
para a história eu enxergo coisas em
comum que acontecem nas experiências
humanas acontecem coisas em comum não tô
dizendo que essas experiências são
iguais mas acontecem coisas em comum
então o que que me aproxima da figura de
ilusão sem precisar ter nada nem li
ninguém nem pode dizer que eu fui
doutrinado do cara porque eu nunca nem
li nada dele o que me aproxima é que
tanto eu quanto ele a gente tá
preocupado em olhar para as experiências
e falar Eita meio que meio que antes da
gente raciocinar antes do Pedro
raciocinar antes do socialismo existir
antes de o que pode acontecer pessoas
pessoam por aí E quando socialismo
aconteceu e as pessoas tentaram fazer
algumas coisas seguindo certas doutrinas
certas regras certas
teorias certas teses sobre para onde o
mundo vai onde o mundo tem que antes das
pessoas quererem discutir a cerca de
como fazer de como deixar de fazer
pessoas estavam pessoalndo e quando você
olha para os fenômenos políticos como na
União Soviética como a China como em
Cuba come lá com qualquer lugar qualquer
experiência pretensamente socialista as
pessoas pessoaram igualzinho aconteceu
na história da idade média igualzinho
aconteceu na história do da China de
chin é igual você olha para todos os
lugares e as pessoas estão pessoalando
elas estão fazendo coisas de pessoas
Não fui eu que quis que as pessoas assim
as pessoas pessoam por aí e aí eu tô
dizendo assim olha gente se no futuro
coisas acontecerem as pessoas vão
continuar pessoas viu
vai continuar assoando por aí e aí eu
não tô dizendo isso porque eu quero que
as pessoas eu tô dizendo que eu enxergo
um padrão de continuidade entre serem
pessoas estarem em sociedade e
conquistar impostos de poder
existe um certo padrão nessas coisas das
pessoas ando por aí e aí que venha a
necessidade da Apologia porque é o
seguinte se eu olho para a história da
idade média com o Rigor que eu olho para
experiência Soviética eu vou enxergar
que aquilo que aconteceu com Lene vou
ficar em Lane para não ficar na
polêmicos aquilo que Lane fez de merda
quando eu olho para toda a história da
humanidade todas as outras lideranças
fizeram merda também gente então para
mim não faz sentido ficar fingindo que
lá ele não fez merda não faz
absolutamente nenhum sentido não tem
nenhum sentido na minha cara eu fica
fingindo que lá ele não fez nada
porque eu olho para todo lugar as
pessoas estão fazendo merda aí eu olho
para além de Lene fez merda eu vou ficar
fingindo que ele não fez merda
Eu Não Tô interessado para destacar a
experiência Soviética das outras Eu Tô
interessado na consciência de que lerem
era só um ser humano que fazia merda
provavelmente mais do que você porque
ele tinha outras obrigações muito mais
arriscadas e muito mais sérias do que
você então ele errou diferente do que
você provavelmente muito mais grave do
que você então eu tenho que comparar
Lene não com você que a sua obrigação é
lavar prato comer a sua janta Limpar o
chão
e bateu o ponto no trabalho
a minha preocupação com os erros de Lene
a comparação que eu faço com ele é Lenny
em comparação
a
Lenin em comparação a
um rei católico do período medieval a
comparação é essa então por exemplo se
eu olho para a experiência bizantina é
muito curioso que o bizâncio é o
cristianismo e tal auge tarara e tal aí
as cruzadas são inclusive para salvar
bizâncio e tal muito massa aí quando
você enxerga o fenômeno das Cruzadas as
cruzadas são tão pateticamente humanas
tão pateticamente humanas que é dado
momento das Cruzadas os próprios
cruzados invadiram aquilo que eles foram
lá proteger que é bizâncio e ferraram
bizans só que Veja isso não é maldade
quando você coloca o binóculo na coisa
não é porque cruzados eram do mal não é
uma coisa assim Ridícula é assim quando
você enxerga na esposa de poder é dentro
das disputas de poder de própria
visância sabe como é que era regra lá a
regra lá era o cara que ganhava uma
disputa interna em bisâncio o auge da
civilização ocidental ele para impedir o
adversário sabe o que que ele fazia o
adversário que tinha chance de chegar no
poder ele cegava o cara ele cegava tinha
um instrumento de tortura que não era
para torturar não era não era para gerar
sofrimento tinha esse papel também mas
não era para isso o papel fundamental eu
vou te aleijar eu não vou te matar eu
vou te alejar sabe por quê Porque você
vai continuar né não vai gerar aquela
comoção e não sei o quê Mas alejando
você você não vai ter a [ __ ] e chegar no
poder você não vai ter capacidade
nenhuma de dirigir ninguém para chegar
no poder ninguém vai te dar moral mais
dentro de bizâncio e a disputa política
nesse nível ah disputas intestiças pelo
poder uns grupos de cruzados tomam tomam
papel dentro dessa Disputa se reúnem com
um cara e toma um bizâncio
então assim a minha comparação é Lenny
com rei de bizâncio para minha
comparação é Lene com o rei sargão de
acadia para mim é comparar lênin com
Faraó não é Lenny com você que é sua
obrigação a lavar prato
entende então assim existe uma questão
em que as relações né das estruturas de
onde a pessoa tá não circunstâncias que
não são iguais para todo mundo e não são
iguais para todo mundo então eu não
posso usar critério para julgar o cara
que é o critério assim nossa como ele
era do mal em comparação a
você que
que o seu trabalho é
programação né o máximo que você pode
fazer é programar um negócio errado e
gerar um programa errado é esse o seu
pior erro no seu trabalho a sua
atividade É programar errado eu tenho
que comparar os erros de lênin se eu for
comparar com os erros de eu tô tentando
pensar em nós aqui com nomes relevantes
como
paralelo não vou comparar lênin com
comigo com você que jogador de lol né
que se você errar você perde
sei lá corações estrelas dinheiro você
perde seu semana se você errar são
circunstâncias diferentes então tendo
essa essa
e tem graus de comparação Antoniel tá
dizendo Vou comparar
todas as maldades que Laine fez
eventualmente porque Elaine estava em
guerra Lula não Lula nunca esteve em
guerra civil entrar em guerra os erros
todos que ele pode cometer de maldades
podem ser comparados aos erros de lênico
de maldade que eventualmente a Cometa
Mas o que eu tô tentando colocar na
cabeça de vocês
é que o critério que eu tenho que usar
para julgamento é comparar coisas
parecidas eu não posso comparar coisas
que não são parecidas entre si
atividades de seres humanos que não são
parecidas entre si isso me gera um
problema que é o sofrimento que eu quero
para mim que é o seguinte Nunca na
planeta terra um chefe de estado vai
poder ser julgado nos mesmos termos que
você julga mesmo a moralidade que você
que é uma coisa que eu tento empurrar
para vocês há muito tempo que é
Maquiavel né Maquiavel mostra que assim
não dá para ser cristão em termos
daquilo que a doutrina religiosa da
igreja ensina e ao mesmo tempo ser um
chefe de estado O Olavo bem
talvez nesse sentido você pode possa
comparar o olavolozudo Com certeza
absoluta né foram são duas pessoas que
perceberam que na política né você não
aplica os chefes de estados o mesmo
juízo que você vai aplicar ao cidadão
comum que não tá tendo as funções de um
chefe de estado você não aplica a um
líder de um chefe
de uma organização militar né o mesmo
critério de juízo moral que você vai
aplicar a uma pessoa que tá todo dia só
lavando prato os critérios que você vai
aplicar de juízo sobre ação das pessoas
são critérios diferentes
são critérios diferentes são critérios
bem diferentes agora vocês percebem que
eu achar que esses critérios são
importantes é um recorte meu eu não
posso eu não posso importar da minha
cabeça Essa importância que eu dou para
vocês se eu conseguir convencê-los de
que isso é importante porque esse
recorte não tá no mundo esse recorte não
tá no mundo não esse código eu dizer
assim você não julga o homem chefe de
estado ou a mulher chefe de estado com o
mesmo critério que você julga um ser
humano cuja atribuição da sua vida
profissional e lava prato você não tem
como jogar com o mesmo parâmetro
esse critério é meu Isso não tá no mundo
isso é um recorte que eu faço eu não
posso obrigá-los a fazer esse recorte
vocês entendem isso
vocês entendem isso esse é o meu
sofrimento na vida esse é boa parte do
meu sofrimento na vida eu não consigo
impor a vocês os recortes que eu faço
porque não é uma questão de estar certo
ou de estar errado é a questão de eu
achar relevante eu achar relevante esse
tipo de recorte para entender o problema
enquanto para você esse recorte não faz
sentido todo mundo tinha que ser igual
para você o chefe de estado tinha que
ter a moral de uma pessoa que vive de
doações para você tinha que ser todo
mundo tinha que ter a moral de uma
pessoa que vive trabalha né seu dinheiro
mas fazendo Sei lá fisioterapia Você
acha que a pessoa que faz fisioterapia
ela tem que ter a mesma moral do chefe
de estado você acha que a moral é
universal ela é você quer isso Você quer
que o cara que é aí eu vou dizer para
você não tem como cara se você tentar
aplicar isso se você tentar aplicar isso
O que que você faz você destrói toda a
organização que se beneficia da
estrutura de poder daquele chefe de
estado e aí eu tô dizendo isso é
estrutural enquanto existe poder
enquanto existe o poder não pode aplicar
a mesma regra moral não pode aplicar o
mesmo juízo se você aplicar o mesmo
juízo
o Otoniel tá perguntando Pedro Mas isso
não seria reflexo da política
representativa
eu vou fazer uma uma comparação que no
momento ela é infeliz imagina esse
cidadão aqui esse cidadão aqui vocês
conhece esse cidadão aqui esse cidadão
ele é o líder militar que conduziu a
União Soviética a vencer
a vencer
[Música]
a Alemanha fascista
aí veja nessa situação aqui em que esse
cara geria eu tenho certeza que ele fez
muita maldade eu tenho mais eu tenho
certeza absoluta eu tenho certeza que
coisas que esse cara fez aqui eu
vomitaria se eu assistisse as coisas que
Ele ordenou eu tenho certeza só que ele
tava em guerra cara eu não posso julgar
o que esse cara fez em guerra com a
expectativa de quem sabe se todos nós
estivessemos sendo invadidos pela
Alemanha né nós todos e vamos ter uma
consciência pura porque a gente não
viveu ser invadido pela Alemanha você
não viveu o horror a possibilidade a
expectativa inclusive
psicológica de imagina se esses caras
vai vencer
entendeu a experiência que você vive não
é a experiência que esse cara vive as
obrigações que esse cara tem não são as
obrigações que você tem
isso independe porque a gente podia
pensar tá E aí vamos supor no mundo da
minha cabeça que na verdade todos os
militares Russos eles ganharam a guerra
sozinho ele se organizaram eles tomaram
esse cara fuzilava a gente do próximo do
próprio exército que fugia
fujão do próximo do próprio exército
linha aliada o cara ficou com medo vai
tomar tiro na cabeça
eu não vou negar que essas coisas
existem entendeu tem gente que quer que
a gente negue que as coisas existem a
gente quer que a gente Diga que esse
cara aqui só fez coisa do bem ele foi só
a pessoa do do do do amor e do carinha
ele só era malvadão com os inimigos isso
não é o que acontece no mundo e se não
fosse ele se fosse um conselho dos
trabalhadores se fosse eles iam ter que
passar pelos mesmos dilemas porque o
dilema ou dilema o Juca na guerra de
Stalingrado quem arredasse o pé bala na
cabeça isso era era uma exigência de
terror para você manter os cara venceram
Só assim ele só venceram assim se não
fosse assim ia perder a guerra
é outra circuncida você não pode usar
regra moral para jogar esse cara que
você usa para julgar o cara que vive de
lavar prato de fazer programa pelo amor
de Deus não tem como as circunstâncias
que se apresentam os dilemas que se
apresentam para essas pessoas são
diferentes dos dilamas que se apresentam
para a gente o que as pessoas querem que
a gente julgue com uma moral Universal
que desconsidera o que é o processo de
gerenciamento de disjuntos políticas e
no caso militares
Quem disse então esse é o meu sofrimento
Diego perguntou quem disse que tem que
usar a mesma regra moral as pessoas
querem que eu use as pessoas querem que
eu uso né não tem um nome ou outro não
tem pessoa que quer que eu uso Como
assim você acha assim com essa pessoa é
eu acho que você conhece a pessoa porque
nas circunstância que tá dada o mundo as
coisas né as coisas que aparecem o
fenômeno né dentro de todas essas
circunstâncias é pano mesmo que a gente
vai passar desse cara não tem jeito não
é pano agora isso não significa fingir
que não aconteceu entendeu é pano é pano
porque se você tivesse nas circunstância
que essa pessoa tava seria pano para
você também porque a circunstância faz o
ladrão inclusive
o ponto que você queria chegar no vídeo
é que não podemos deixa eu ver
não podemos forçar na sua opinião em
cima das pessoas porque somos de
Ambientes diferentes ai cara pronto
então posso ir embora é isso aqui que eu
quero dizer é isso aqui que eu quero
dizer veja eu tento conquistar vocês né
os aspectos particulares e tal tal mas
eu quero chegar era isso aqui que eu
queria dizer eu queria só que não fosse
eu que ia dizer isso é isso
o ponto que você queria chegar no vídeo
é que não podemos forçar a sua opinião
em cima das pessoas porque somos de
Ambientes diferentes com ensinamentos
diferentes com situações diferentes é
isso aqui que eu queria chegar era aqui
que eu queria chegar porque veja até eu
tentei fazer uma Esse vídeo é uma
bagunça na verdade Esse vídeo é uma
mentira danada do início ao fim o que eu
quero mostrar para vocês é que desde o
momento proposicional é pré proporcional
antes mesmo de você ter uma opinião você
tem lances de consciência que são
formados a partir da sua vivência do
lugar onde você nasceu da cor que você
tem de pele da maneira que as pessoas
olham para você se você é baixinho se
você é alto tudo isso conforma as suas
experiências e portanto as proposições
que você vai formar como verdadeiros ou
falsas então assim dependendo das suas
experiências pessoais você vai achar
muito importante
discutir o direito do baixinho o direito
do jovem tipo assim a está sofrendo na
sociedade humana
A Revolta do recalcado
de vida mansa né o recalcado de vida
mansa o cara que nasceu que é branquelo
quer que que é loiro sei lá mas é ele
tem uma vida de bosta mas ele é feio mas
ele não sabe conversar com a mulherada
não sei o quê aí vira a tese do
recalcado né vira tem gente tem tudo
isso acontecendo que é uma merda porque
a gente tem que se comunicar com esses
bostas por exemplo né se comunicar de
alguma maneira com esses bostas de vida
fácil mas que por alguma coisa tiveram
prejuízos na vida e tiveram as vida ruim
e aí tão colocando a culpa no mundo ai
mas é porque a mulher é isso porque o
direito isso porque o estado aquilo
outro né E a gente tem que saber que as
pessoas compõem todo o seu processo
cognitivo a partir de suas experiências
pessoais
é o Diego disse eu acho muito metafórico
chamar essas coisas de proposição mas
assim é porque
é porque
é porque eu sou essas coisas que a
pessoa nem o Diego tá dizendo o que o
Diego disse é porque eu tô usando
vocabulário do da fenomenologia do Russo
e de maneira totalmente fora de lugar
enfim
isso aqui é um vídeo de mesa de bar Mas
o que eu tô querendo apontar para vocês
é o seguinte a gente tem que compreender
tem uma certa compreensão de que quantas
pessoas formam a cognição toda delas lá
elas formam cheias cheia cheia cheia de
pressupostos que ele é anti
proposicional ele é antes de um
raciocínio de formulação isso é aquilo
antes de você formar consciência isso é
azul isso é azul também você já tinha
percebido antes de colocar a linguagem
Isso você já tinha percebido ligações
alguém te empurrou essa língua mas
e ainda tô usando mal tá Diego Mas tudo
bem mas o que eu quero colocar na cabeça
de vocês a desculpa todo esse bláblá
todo esse é muito de mentira toda essa
forçação de Barra do Bis é só para
colocar a cabeça de vocês tentando né
fazer a tua consciência homologar com a
minha Que monte de coisa que você acha
que é verdadeira veio a partir da tua
experiência da sua formação da sua
consciência do que você viveu do que
você do que foi importante é então O
Olavo Russo e aí nesses pontos que Eu
aponto assim essa galera tava entendendo
como é que funciona a disputa pública de
consciência e é isso que eu tô querendo
chamar atenção para vocês é que assim
antes de você dizer que você sabe o que
é certo de que você conhece a verdade de
que você é cientista das galáxias de não
sei o que tem um elemento de saber lidar
com o fato de que as maneiras formam
suas consciências e suas percepções de
realidade que acham que é certo tudo a
partir de suas experiências próprias e
não respeitar isso não respeitar isso
não respeitar essa pessoalidade das
questões é é ter um aspecto de
desumanização das relações sociais você
acha que você ensina as pessoas por
conhecer a realidade empurrar a
realidade na goela da pessoa se você
tenta fazer isso o único resultado
possível disso é a pessoa se virar
submissa de você achar que você é uma
autoridade começar a te repetir né
Afinal Olha como esse moleque fala
gregos né então começar a me repetir
porque eu falo grego isso qualquer coisa
besta nesse sentido né então precisa
conversar nesse sentido ou se não for
conversar a rejeição o único resultado
possível é rejeição a pessoa vai te
rejeitar Porque você acha que a vivência
dela não vale de merda nenhuma Ele é um
idiota tudo que ele passou na vida
imbecilidade a religião dela
imbecilidade o que ela faz no almoço ao
imbecilidade ela não entende que a
música do sistema alfabeto é muito mais
legal aquela parte do que a outra todos
esses julgamentos seja ele do ponto de
vista perda de gosto tanto do ponto de
vista de conhecimento se você empurra né
goela abaixo vou explicar para você
logicamente você tem que aprender as
únicas duas alternativas é a pessoas se
sentir submissa a você porque te deu uma
autoridade e aí o que você disser para
ela vai ser lei ou do outro ponto de
vista ela vai repetir e portanto ela vai
repetir ou do outro ponto de vista ela
vai criar uma rejeição contra você se
você não sabe lidar com isso você não
sabe lidar com os seres humanos Pô você
não sabe lidar com os seres humanos aí o
Mike tá dizendo mas não dá para
modificar isso em algum grau eu tô
começando a concluir e é por isso que eu
tô caindo na depressão que isso não é
modificado
que tipo assim você encontra pessoas né
em algum nível Talvez né em gerações de
educação para arara Talvez mas assim
nessa experiência que eu tenho em vida
hoje o que eu observo é que em linhas
Gerais é mais importante a gente
aprender a lidar com o fato de que as
coisas são assim do que tentar impor um
novo sistema educativo que vai modificar
ou não tipo assim você pode se empenhar
em fazer isso mas
hoje as coisas não são assim então assim
é importante você saber que no lugar
onde você tá na vida onde você está é
importante saber lidar com as pessoas
com as limitações que ela tem com as
coordenações por exemplo a minha é muito
fácil você não tem ideia de como é
ridículo é porque eu não sei até que
nível vocês estão aqui vocês são ateus
mas assim para mim a questão do ateísmo
tipo assim dizer que Deus existe dê
likes ele definiu que é Deus e tal até
aí dá para conversar mas você dizer que
cristianismo expressa né Deus nasceu na
terra encarnou para mim o nível de que
isso é ridículo
é assim é inexpressável o quanto para
mim isso é absurdamente ridículo a
questão é não interessa Pô o fato de que
isso se absolutamente falso em níveis
ridiculamente simples eu não preciso
saber filosofia para saber que isso é
falso eu preciso saber um básico de como
é que esse como é que se deram as
histórias das religiões né religiões se
estabeleceram no poder pronto o
cristianismo é só mais uma é só maior é
só que ganhou mais entre todas elas se
você for comparando essas experiências é
tudo a mesma coisa né em Estrutura é
tudo a mesma coisa então para mim é tipo
assim tem que discutir com alguém que
vai tentar me provar filosoficamente que
Deus existe e tal é rir de chorar é rir
de chorar de gargalhar é muito distante
de qualquer coisa que seja minimamente
debatível para mim agora isso não
interessa cara porque o que tá envolvido
numa pessoa acreditar ou deixar de
acreditar nessas coisas não é exatamente
o meu conhecimento histo gráfico não é
isso que tá faltando a crença da pessoa
não é isso você não saber lidar com o
fato de que não é isso que está em
questão é um é uma decorrência de você
não saber lidar com os seres humanos
Você tem alguma antropofobia Você tem
alguma misantropia você não consegue
lidar com o fato de que os seres humanos
não são assim não é eu explicar a
história que vai fazer a pessoa deixar
de ser a crescer não é você tá
entendendo humano errado não é assim que
funciona então em uma certa limite você
tem que admitir que não tem coisa que
não dá para mudar Tem coisa que não dá
para mudar para um lado e tem coisa que
o que dá para mudar não é assim que você
tá achando não é se eu vou te dizer
muita história da filosofia da religião
não sei o quê muito históricas e a
pessoa vai deixar de ser religiosa você
não tá entendendo o fundamento da crença
da pessoa ela Creia Ela acha que é
verdadeiro mas ela não crer porque é
lógico porque a história que eles não é
isso não é assim não é isso que
fundamenta e por isso que o menino Olavo
é inteligente ele sabe como é que
funciona né é esse que é o ponto
E aí qual é a minha dificuldade olha
olha por que que eu eu entro em
depressão
porque isso que eu tô falando para
religião vale para convencer vocês de
que isso que eu tô falando é verdadeiro
isso que vale para religião o esforço a
mesma coisa que assim eu tenho certeza
que eu tô falando tá certo eu tenho
certeza que tem fundamento Eu tenho
certeza né que historicamente está
curado mas eu não é essa que a questão
que vai começar a pessoa de que ela tem
que acreditar ou não a mesma coisa que
vale para isso eu sei que vale para o
que eu acabei de dizer acerca do
processo de convencimento eu vou dizer
isso aqui e as pessoas ainda vão achar
que não é de outro jeito a humanidade de
outro jeito é científicas é assim que
move politicamente científico
psicológicas e tal o que que eu vou
fazer com essas pessoas
entendeu que que eu vou fazer com essas
pessoas vou chorar porque não adianta
vou fazer um vídeo dois três 50 e sabe o
que que é pior assim quando como
acontece com as pessoas que sentem raiva
de mim quando eu falo de religião né
pessoa fica injuriada né
quando eu falo isso acerca da de como é
que funciona a política quem acha que
política se faz por razão por ciência
tal tal fica [ __ ] comigo também eu só
faço inimigos expressando o que eu acho
que é verdade é isso que eu queria
mostrar para você isso que para mim é
absolutamente Claro e óbvio que funciona
para religião e que eu acho que funciona
para política quando eu falo para a
política as pessoas que estavam rindo
junto comigo ali Elas começam a ficar
[ __ ] comigo igual religioso fica puto
comigo quando eu falo do religioso
Esse é meu sofrimento e assim como eu
tenho certeza que eu não consigo
convencer Os Religiosos eu tenho certeza
que eu não vou conseguir convencer o
menino científico da política é isso
então bem-vindo à minha depressão era
isso que eu queria contar para vocês faz
olha a volta que eu dei
eu precisava só falar
beijo no coração de vocês espero que
vocês tenham entrado na depressão junto
comigo falou valeu e até mais
[Música]
[Música]