Não tem condição. Foto de anime. Não tem
condição. Foto de avião. Não tem
condição. Perfil sem nome não tem
condição. Não tem a melhor condição.
Condição. Não tem condição. Servidor de
Brabão. Não tem condição.
Aceleracionismo.
Não tem condição. Fiscal de filhação.
Não tem condição. Não tem a menor
condição.
Condição.
[Música]
[Música]
Fala meus queridos e minhas queridas
amigas. Tudo bem com vocês? Eu espero
que esteja tudo bem com vocês. Eh,
eu
tô cansado, tô cansado. Confesso que eu
tô cansado. Sexta-feira
é o dia do cansaço. Eh,
e eu queria comentar com vocês,
ã, o fato de que o a direita
apelidada pelo pelo planeta Terra de
Centrão
está com eh um plano, um projeto de
fazer anistia
do Bolsonaro
Eh, esse assim, esse esse é bastante
cansativo. Veja só, o
Ian, ele fez um vídeo sobre esse tema
que eu achei que foi um vídeo bastante
razoável, vídeo bastante razoável. Tem
coisas ali que eu tenho posições
diferentes deles, etc e tal. Eh, o
projeto é inconstitucional, mas olha só,
isso é muito cansativo, porque veja só,
o Mateus tá falando assim: “O projeto é
inconstitucional”. Só que se tu abrir,
veja só, deixa eu abrir aqui para vocês
rapidamente. É porque é tudo muito
cansativo, cara.
Eh,
deix eu abrir aqui,
eh, como é que é o nome? Eh,
Constituição,
Constituição Federal.
Eh, Anice aqui já é o primeiro já. Se
liga.
Isso aqui a gente tá no artigo 5º da
Constituição, inciso 44,
né? Eh, constitui crime inafiançável,
imprescritível de grupos eh ação de
grupos armados civis ou militares contra
a ordem eh constitucional e o estado
democrático, né? A partir daqui se
falaria que esses crimes e seriam eh
insetíveis de graça e de anichia, mas
não tá escrito literalmente que é
insucetível de graça e anichia e pronto.
Aí [ __ ] que pariu, já tem decisão do do
Supremo Tribunal Federal no sentido de
que sim, isso seria insuscetível de
anichia, portanto seria inconstitucional
pela interpretação do Supremo Tribunal
Federal. Eh,
só que aí, pronto, aí 10 milhões de anos
de briga por causa disso, né? 10 milhões
de anos de brigo, porque não tá escrito
literalmente no texto, seria uma
interpretação eh do Supremo Tribunal
Federal. Em tempos normais, a gente
falaria, mas isso aqui é o Supremo que
interpreta mesma Constituição, então não
tem dúvida, né? É, hoje tem, né? Hoje,
hoje no mundo atual tem, né? Tem.
Ai, cara. Aí o o Ian fez um bom vídeo,
né, a respeito do tópico que eu
ajustaria só as palavras, né, assim.
O Ian fala muito em questão relacionada
a
o que ele chama de interesses da
burguesia, né? Eh,
não, na verdade é o contrário. O Vittor
Co tá perguntando hoje é porrada em
Niet? Não é exatamente o contrário. É
pra gente dar uma valorizada aqui nos
aspectos positivos de Nich e além do bem
e do mal. Acho que é além do bem do mal.
Deixa eu ver aqui. Não lembro se é além
do bem do mal, mas eu acho que é. Pera
aí. muito no limite além do bem e do
mal. Eu tenho quase certeza que é além
do bem e do mal. Vamos ver se eu dou
sorte. Eh, mas enfim. Aí o o Ian fez o
vídeo dele lá, que eu acho que eu vou
repetir, eu acho que foi um bom vídeo.
Eh,
não é além do bem do mal, [ __ ] Qual
é?
Eh,
[ __ ] agora para eu lembrar qual é o
texto.
Se não é além do bem do mal, tinha
certeza que era lindo bem do mal.
Que [ __ ] Vou vou lembrar aqui daqui a
pouco. Eh, bom, o, como eu disse, né? O
Ian fez o vídeo lá, que eu que eu acho
que é um vídeo razoável.
A gente podia até eh resolver
assistir esse vídeo aqui e comentar e
etc. Mas eu acho que não não tem
necessidade. Eu quero o que eu quero
dizer, o que eu quero complementar do
vídeo dele é o seguinte. Eh,
ele ele fala em um momento que tem
interesses diferentes de de burguesias
diferentes e etc e tal e pá. Eu não iria
por aí por por motivos que eu poderia
parar para explicar, mas que eu não tô
afim de explicar agora, tá? Eu poderia
explicar os motivos pelos quais eu não
iria por aí. Mas em síntese, o que o
vídeo dele tá dizendo é que existem dois
grupos diferentes, e isso é verdade. Ah,
que defendem a anichia e por motivos que
ele explicitou no texto. Ah, porque o o
Supremo do nada, o Supremo do Brasil
virou inimigo da direita. E aí eu
prefiro dizer desse jeito que eu vou
dizer agora. Existem duas direitas, a
direita que é chamada de centrão e a
extrema direita fascista, de tendências
fascistas evidentes e que tentam fazer
um golpe de estado com apoio da massa de
manobra popular deles, que existe uma
massa popular de apoio, isso é bem
característico do fascismo e etc e tal.
Eh, então não temos muitas divergências
não em relação a isso. Eu só chamo de
maneira diferente porque eu quero
exaltar, certo? destacar.
Eh,
eu eu também acho, né? Então, assim, o
máximo que eu vou, eu vou ali
concordando com o Guilherme, né? Ele
nunca dá o braço a torcida na para a
justiça burguesa. Aí quando ele faz um
vídeo daqui, ele sempre fica bem
truncado desenvolvimento. Eu vou por aí
também. Minha crítica se limita a isso.
Mas eh uma questão performática que tá
acontecendo por ali que enfim, mas na
síntese a questão é verdadeira. Que que
[ __ ] Onde é que tá piscando essa
[ __ ] Deixa eu abrir aqui. Deixa eu
achar onde que tá esse WhatsApp aberto.
Pronto, achei.
Eh,
então tá. Então, existe uma direita, eh,
que é
isso aqui que o Alexandre tá chamando de
centrão fisiológico, né, e tal. H,
e existe a extrema direita. Por que que
a direita,
por que que eu chamo de direita e de
extrema direita? por causa ã do da
tradição histórica que
permeou o conceito, que ensinou o
conceito, que construiu o conceito, que
distribuiu a noção do conceito pra gente
no mundo contemporâneo, que é
originado na Revolução Francesa, né?
Então, na Revolução Francesa se
consagrou Jacobinos e Girondinos como
esquerda e direita, sendo que tinha
vários outros grupos ali. E jacobinos e
girondinos nem sequer eram maioria
dentro da ah ou ou da Assembleia
Nacional ou da Convenção Nacional no
período de República. Ah, eles só foram
personagens que se consagraram com esses
nomes por causa do papel que eles
tiveram na Revolução Francesa. Então,
ah, os jacobinos dominaram um período
ali importante. Lembrando que o período
importante, na verdade, é um período
minúsculo, porque a Revolução Francesa
durou 10 anos só, né? Então, ah, mas
dentro desses pequenos 10 anos, um
período foi dominado pelo pela política
jacobina e um período foi dominado pela
pela política girondina, sobretudo a
partir eh da do golpe de Termidor, né,
de nove Termidor, que derrubou eh
Rubespier e os girondinos voltaram a ter
a centralidade na política. Ah, embora
girondinos e e jacobinos sempre
estivessem por ali em qualquer período,
eh, tem um período de dominação jacobina
e um período de dominação girondina. E
as características desses dois grupos é
que permeiam a noção geral que as
pessoas têm de esquerda e direita, sendo
a esquerda mais popular, eh, arriscando
mais e mais perigosa nesse sentido,
inclusive arriscando mais as
transformações ah própria população e a
direita sendo conservadora, reacionária,
eh, retornando ganhos que foram
conseguidos no período, eh, jacobino,
como, por exemplo, O voto universal
masculino é que consagra a força dos dos
jacobinos, porque os jacobinos tinham ah
a base que apoiava, que inclusive
consagrado com com apelidos chamado
Sculot, né?
Ah, e
no período girondino, quer dizer, os
jacobinos eles acendem ao poder
exatamente porque foi instaurado
instalado o voto universal masculino. É
por isso que eles ganham tanta
preponderância assim depois da morte do
rei, quando começa a república. e os
girondinos. E aí os jacobinos instauram
inclusive o fim da escravidão e na nas
colônias francesas e depois tem um
voltar para trás nesse sentido. Ah,
tanto do voto, voto vota a seritário e a
o
a escravidão é retornada no período
posterior, né? Tá bom? Então, os
conceitos de direita e esquerda, eles
podem ser muito simplificados a isso. A
esquerda um um grupo político mais
apoiado nos interesses das massas
populares e dessa forma não vira nenhuma
ofensa porque ah vira mecânico mesmo.
Quer dizer, os jacobinos não fazem isso
necessariamente porque eles são do bem,
mas porque eles se baseiam nessa força.
Ao se basearem nessa força popular, eles
precisam dar satisfação para essa força
popular. E a direita, não tendo ligação
com isso, acaba se estruturando como uma
força de reação para os excessos da
esquerda. Ponto. Então você tem essas
duas forças, a direita conservadora e
uma esquerda popular, né? Isso é que
consagra os sentidos de direita e
esquerda desde dos do momento da
Revolução Francesa.
É daí que vem e todas as interpretações
e ressignificações que se fazem desse
conceito a devem ter o foco de que esse
conceito surgiu aí, porque era para isso
que os conceitos começaram a ser usados,
para dizer, olha, sempre tem um grupo
mais popular e que quer fazer
transformações de maior vultuosidade e
tem uma direita mais conservadora, que
tem medo das grandes transformações ou
literalmente defende o interesse de quem
não quer as grandes transformações.
Então assim, não fica eh
óbvio que qualquer descrição de mundo,
ela bate nos valores de quem ouve, né?
Então mesmo que eu descreva dessa forma
dessa forma, ah, tentando dizer que isso
é meramente descritivo, não existe mera
descrição, porque a descrição bate nos
seus valores de qualquer forma. Mas
inicialmente era isso. Inicialmente era
claramente isso. E quando você fala de
um centro, né, que existia também na na
Revolução Francesa, você tá falando do
pântano, né, daquela parte central, né,
direita e esquerda, era só o
posicionamento onde os caras sentavam no
parlamento. E a parte central era a
parte que ficava oscilando, às vezes
apoiava a força, as duas forças
majoritárias, os jacobinos e os
girondinos. Mas se você for somar a
quantidade de pessoas que sentavam ao
centro na Revolução Francesa, elas eram
maioria, sempre foram maioria, tá? Elas
sempre foram maioria. E aí você tem
aqueles grupos muito fechados e muito
determinados e aqueles grupos que ficam
oscilando de lá para cá, que é ali onde
tá a massa da decisão, é ali onde está a
manobra, é ali aonde você consegue
jogar, porque o cara que tá contra você,
ele sempre vai estar contra você. Então,
aonde tá a massa da manobra política? É
exatamente nessa área que é considerada
centro, né? Entenderam?
Se as disposições são relativas e
referentes à Revolução Francesa, é disso
que se trata. Por isso que as pessoas
falam que a direita brasileira no
Congresso Nacional é o centrão, porque
ela é exatamente esse grupo que ele vai
ficar sendo manobrado para lá e para cá,
tentando defender seus interesses e vai
ficar ali no meio do caminho oscilando
às vezes para lá, às vezes para cá, às
vezes para lá. E a política, do ponto de
vista institucional se encontra nessa
oscilação, tá? Eu tô dizendo isso
na expressão da Revolução Francesa,
falando de políticos institucionais da
Revolução Francesa, tá? Então, a
eh é absolutamente funcional isso para
explicar a prática política. Quando você
tá falando do centro, você tá falando
dessa dessa oscilação, desse movimento
de oscilação que tá ali no meio. A à
esquerda, uma esquerda mais popular, a
direita mais conservadora. E isso
explica uma disputa eterna que há no
centrão. E isso explica, isso é tão
explicativo, isso tem um rigor teórico
tão profundo que você consegue enxergar
isso agora. Então, esse esse chamado
centro, ele é exatamente aquilo que tá
sendo disputado no Congresso Nacional no
momento em que tá se discutindo ai
anestia ou não estia, ai junta,
eh, vai ter vai ter vai passar o negócio
do processo,
eh, vai passar o negócio do processo
a respeito processo legislativo, a
respeito da reforma tributária ou não
vai aí, ai tem gente que fica para lá,
tem gente que fica para cá, você tem que
ficar negociando com esse. A direita é
innegociável, se a direita dando poder,
à esquerda fica inegociável com a
direita e etc, etc. você, então isso tem
um rigor explicativo que se você quiser
jogar fora, ah, cara, é assim, é muita
infantilidade querer jogar fora um
negócio desse, porque ele ele ele tem
teor explicativo, ele serve para você
explicar a movimentação do parlamento, é
funcional, enfim, explica exatamente a
revolução francesa como explica a
disputa atual. Ele ajuda você a entender
aonde está o dentro do Congresso, dentro
da institucionalidade, aonde tá a
disputa. Enquanto a gente tiver num
sistema em que eh é a herança da
Revolução Francesa, que tenta replicar o
parlamentarismo inglês, aonde tem isso,
dá para você ver essa movimentação
dentro do parlamento. Dá para você, é
muito óbvio, é muito fácil você enxergar
esse tipo de
movimentação. Só que isso não fala,
esses, esses termos eles não servem só
para explicar a movimentação política
intraparlamentar. A gente usa isso para
falar sobre
eh a gente usa isso para falar sobre a
posição das pessoas que não são
políticos parlamentares.
Isso serve para
manifestar a posição dos civis fora da
política parlamentar e que ah tem
opiniões e apoiam à esquerda ou à
direita ou o centro ou sei lá que por e
tal, não tem posição política. A, as
pessoas trouxeram isso para distinguir
também, para caracterizar também, não só
a política parlamentar de base liberal,
que é aquela fundada na Inglaterra
imitada pela França, de onde saem os
termos, mas usam também para
diagnosticar e para falar das pessoas da
população.
E aí isso gera uma série de questões e
confusões, né? Porque uma coisa quando
você tá falando especificamente do
parlamento, outra coisa quando você tá
falando da população civil, outra coisa
pior de tudo isso é quando isso vira
identidade.
Aí Jesus tem a piedade de nossas almas,
né? Porque aí quando vira identidade,
aí fica um negócio complicado. Quando
vira identidade eh pessoal de pessoas
que não estão na política institucional,
vira um negócio complicado, porque aí
você que é de direita não houve um cara
que é de esquerda, o cara que é de
esquerda não houve o cara que é de
direita. E aí o cara que é de esquerda,
ele tem que mostrar que ele é mais de
esquerda do que os outros para pertencer
ao grupo. Aí vira um negócio
completamente complicado, completamente
patético e etc e tal. Eh, dito isso,
muitas vezes se usa esquerda e direita
também para dizer sobre a sociedade
civil e para você dizer que quando você
tá na extrema esquerda, você tá querendo
romper inclusive com esse sistema em
prol da
posição popular. E quando você tá na
extrema direita, você quer romper a
institucionalidade também em prol da
manutenção das estruturas sociais contra
a eh manifestação de poder da base mais
popular eh do ponto de vista econômico,
né? Eh, então você tem a a extrema
direita como aquele grupo que vem pra
ruptura para manter tudo igual e a
extrema esquerda que vem pra ruptura
para manter tudo ah com
para para manter para manter já não
funciona para promover uma emancipação
popular, dá mais poderes paraa população
e etc e tal. Funcionava mais ou menos
tudo bem dessa forma. Eh, só que depois
da Revolução Francesa,
depois da Revolução Francesa, eh, você
teve na França o que a gente chama de
bonapartismo a partir da tradição
marxista. o bonapartismo. E aí eu acho
que vale a pena
mostrar para vocês, talvez no
marxist, né, Bonapartismo.
Vale a pena, talvez mostrar para vocês a
partir do marxist. Deixa eu mostrar aqui
para a tela,
ó. bonapartismo, do nome dos dois
imperadores franceses, Bonaparte, um
governo que procura parecer não
partidário, aproveitando-se de uma luta
extremamente aguda dos partidos dos
capitalistas e dos operários em si,
servindo de fato os capitalistas. Esse
governo engana mais que ninguém os
operários com promessas e pequenas
esmolas.
O bonapartismo, nem direita nem
esquerda, muito pelo contrário, esse
termo que vem
do marxismo, do leninismo, ah, ou do
lenin propriamente dito, ele
originariamente vem desse texto aqui, 18
Brumário,
de Luís Bonaparte, onde Marx expressa
que muitas pessoas acharam que Luís
Bonaparte era um grande defensor da
causa popular. poular e etc e tal. Mas
na verdade ele usava isso. É que
inclusive que Marcos consagra o o termo.
Como é que é o nome do termo? É,
não é aqui não. Tô falando merda. Era
para ser aqui. Mas aqui ele consagra a
tese de que o Luís Bonaparte
ele imita Napoleão Bonaparte. Ou seja, o
que ele quer dizer é que a mesma coisa
que tá acontecendo no eh em Luís
Bonaparte é uma réplica mal feita do
Napoleão, porque Napoleão ele toma o
poder e ele dá um golpe de estado. A
gente podia até assistir um vídeo aqui
da estrutura de de
das guerras napoleas. 3 horas de vídeo.
Vamos assistir 3 horas de vídeo das
guerras napoleônicas. Vai ser
divertidíssimo. H, Napoleão, ele toma o
poder do diretório para o qual ele foi
eh convocado. Ele foi convocado pro
diretório, né, de base majoritariamente
girondina e etc. E ele dá um golpe nessa
estrutura. E quando ele dá esse golpe,
ele é eh ele assim, os girondinos
retomaram com o voto sensitário, só quem
votava era quem tem tinha um um pouco de
patrimônio, né? Uma quantidade mínima de
patrimônio. Então era tipicamente uma
república burguesa. Quando o diretório
toma o poder, só participa da vontade
para construção política aquele que tem
um certo uma certa quantidade
patrimonial. Eh, nessa circunstância, o
Napoleão ele
aparece na
como unificador da França, visto que eh
durante todo esse período de conflitos
internos na Revolução Francesa, Napoleão
tava sempre do lado de fora lutando pela
França. Então ele funciona como essa
figura unificadora
das disputas internas, porque tem a
mesmo quando os girondinos tomam o
poder, mesmo assim, mesmo sendo uma
república burguesa, os próprios líderes
ah civis burgueses, não estão
satisfeitos com a própria república que
eles montaram, certo? resultado da
participação vota só quem tem dinheiro.
Nem as próprias pessoas que tinham
dinheiro estavam satisfeitas com essa
estrutura. Então, tinha uma guerra ah
completa de absolutamente vários grupos,
inclusive grupos burgueses, dizendo que
aquela aquela aquele diretório era
corrupto e etc e tal, corrupção e tal.
Então, a Napoleão aparece como esse eixo
que vai ao mesmo tempo que mantém os
ganhos que foram conquistados por essa
república burguesa. Na prática, ele
também vai defender o interesse do povo
mais pobre, etc. e tal. E ele cria essa
essa visão de ser unificador, né, das
disputas. E quando Marx escreve esse
texto, ele tá falando Loui, Bona. Ele tá
tentando fazer a mesma coisa. Ele tá
passando pelo mesmo processo, só que de
maneira absolutamente patética, porque é
claro que o que ele tá fazendo, na
verdade, é concentrar poder, fechar o
regime em nome próprio, criar um segundo
império, imitar Napoleão, concentrar
poder nas próprias mãos e no final das
contas, na prática, isso vai defender os
interesses de quem já é rico na
sociedade francesa. Então, por mais que
ele se apresente como nem direita, nem
esquerda, ele tá defendendo direitos,
interesses de uma população em geral,
mas de direito. Ele só tem que emular,
né, a defesa genérica do país. E o
apontamento de Marx indignado. Esse
texto é muito bom, certo? Esse texto é
muito bom. Ele ah ele e esse raciocínio
é muito bom, tá? O Luí tá perguntando,
fascismo é bom na partista? Eu diria que
o bonepartismo foi a coisa mais próxima
que Marx, né, a ao escrever sobre 18
Brumar de Lui Bonaparte, foi o texto
mais próximo,
mais próximo de explicar um fenômeno
parecido com o fascismo na pena de Marx,
né? Porque o fascismo é posterior a
Marx. Então, a coisa mais próxima com o
fascismo que Marx enfrentou, que ele
discutiu, é o bonapartismo, tá? É o
bonapartismo.
Tranquilo? É coisa mais parecida, não é
a mesma coisa, tem muitas coisas
diferentes. Então, o bonapartismo
que Marx tá caracterizando aqui, né,
essa coisa que tem em comum entre
Napoleão e Lu Bonaparte,
eh, é uma tentativa de emular esquerda.
emular a esquerda ou ele não vai usar
esse termo, né? Mas emular interesse
popular, quando na prática o que você
quer fazer é fechar o regime para uma
vez com o regime fechado retornar para
trás da revolução francesa, ou seja,
voltar com os problemas do que hoje a
gente chama de monarquia absoluta. você
entrega um poder total pro sujeito
para ele ter mais amplitude de manobra
para poder defender com mais clareza,
com mais facilidade os interesses dele.
Só que para defender os interesses dele
com o regime fechado tem que ser
assentado, tem que ser assentado na ah
na população rica. Então, na prática, os
interesses defendidos pelo bonapartismo
serão interesses burgueses, ainda que o
próprio Lu Bonaparte não se enxergue
assim, o que não é o caso, inclusive,
mas mesmo que ele não se enxergasse
assim, na prática seria isso que
aconteceria, tá? Então, veja, se a gente
diz dessa forma, esse bonapartismo é o
primeiro pretenso à terceira via, certo?
Primeiro pretenso à terceira via. Na
revolução francesa, você tem uma via
mais popular, você tem uma via mais
conservadora e o bonapartismo aparece
como terceira via que ao mesmo tempo que
é conservador também defende interesses
populares. Tá
tranquilo,
tranquilo. Ah, eu acho que sim. Eu acho
que o o não só
assim é difícil você dizer,
veja só, vamos construir com cuidado
isso. Nós podemos dizer que o
bonapartismo não essa tese de porque a
tese de Marx do bonapartismo é uma é uma
compilação, né? Ele tá falando de
Napoleão, o Napoleão de verdade e o
sobrinho dele, né, o Lui. Tá? Então os
esses dois, o sobrinho e o Luis, esses
dois, ele tá dizendo esses dois são a
mesma coisa ou eles têm algo em comum,
ou nas palavras dele, né, a história se
repete, uma vez como tragédia e outra
como fácil. Então é é isso que ele tá
dizendo. Eles têm algo em comum, né? Ele
tá destacando esse algo em comum. Isso
que os dois têm, a gente chama de
bonapartismo.
Bonaparte, o primeiro Bonaparte
influenciou
Higgel? Sim. né? O primeiro Bonaparte
influenciou bastante Reascismo
[Música]
italiano é influenciado por Hegel. Então
você pode dizer que sim, a experiência
concreta de Napoleão Bonaparte exerce
influência sobre Hegel. Verdadeiro.
Hegel exerce influência sobre o fascismo
italiano. Verdadeiro. Tá? Tem que tomar
cuidado que isso não é o mesmo que
bonapartismo. Bonapartismo é o que
marxistas posteriormente vão derivar da
leitura de Marx sobre a semelhança entre
os dois Bona Partes para criar uma
espécie de categoria geral dessa galera
do nem direita nem esquerda. Muito pelo
contrário, né? Como a gente viu aqui a
categoria depois vai ser a eh elevada a
conceito de dicionário, né? E aí,
Bonapartismo é um governo que procura
parecer não partidário, aproveitando-se
de uma luta extremamente aguda dos
partidos, dos capitalistas e dos
operários, certo? Eh, depois vai se
virar, vai se transformar nesse
contexto, nesse conceito generalista,
né? Eh, e aí, nesse sentido, o fascismo
é muito, obviamente, eh, alinável com
isso, porque é exatamente o que acontece
com Mussolini. Mussolini emerge de eh
lutas proletárias, ele próprio sendo
filho de proletário que lutava pela pelo
socialismo. Ele próprio tendo vivido a
infância dele nisso, ele próprio tendo a
juventude participado do Partido
Socialista Italiano, ele próprio. Então
sim, tem algo a se enxergar nessa
tentativa de criar essa tal terceira
via, né? Tá?
Eh,
beleza.
Então,
note bem, então, só tomar cuidado para
não fazer associações apressadas, né?
Tem que tomar esses cuidados com esses
detalhes para não fazer eh a a
associações muito de pressa para depois
você não ser tirado pro otário. Quando
você falar assim: “Ah, o faz é boa na
partista”. Alguém vai dizer tem que
tomar cuidado para não fazer associações
muito apressadas, tá bom? Eh,
tá, tô dizendo isso para comentar que o
fascismo ele tem apoio de massas, ele
tem base em massas, ele tenta fazer isso
que o bornapartismo também faz, que é
ter uma base de massas, tá? uma base
popular, construir uma base popular,
construir uma noção de
representatividade
num único homem que encarna essa essa
união entre as facções em briga dentro
da sociedade, tá? Então tem isso em
comum, não é a mesma coisa, mas isso em
comum tem. O fazismo italiano tem isso
em comum. H, no movimento brasileiro
atual que a gente tá vendo agora, eh, se
acentuou uma característica que é muito
típica do fascismo italiano, que é a
reverência mitológica à noção de
nacionalidade. Porque veja só, se eu tô
querendo dizer que ninguém tem que
brigar, que a gente tem que estar todo
mundo unido sob o meu nome, né? Todo
mundo tem que estar unido com sobre o
meu nome, senão você é divisionista, né?
Então, quando você cria esse tipo de
tese, que todo mundo tem que tá
dividido, né, tem que tá unido sobre o
meu nome, qual é a identidade mais
genérica entre todos os cidadãos de um
país? É que todos os cidadãos de um país
pertencem a essa nação. Então, a
identidade nacional se torna uma coisa
muito importante para criar o elo que
conjuga todas as identidades que podem
ser pulverizadas pelos interesses
diversos que as pessoas têm. Você junta
tudo e fala: “Nós todos somos senhor
Brasil, né? Nós todos somos senhor
Itália e etc.” Então, a criação de uma
mitologia que nos une como iguais, com o
mesmo interesse, é uma tradição comum
nessa viaquerda,
que só pode ser a nação, só pode ser a
noção de nação, só pode ser ela, não
pode ser outra coisa. é porque ela é a
mais genérica, ela a mais universal, ela
mais aberta possível para tentar abraçar
as identidades de todas as pessoas no
processo italiano. Então, a referência a
uma cultura italiana, a uma história
italiana, todo mundo sabe disso, assim
como aconteceu na Alemanha, é fabricada.
A noção que os italianos
e que eh que os italianos usam e que
Hitler esteticamente copia, que é a
noção de ah fazer uma saudação romana.
Hoje todo mundo sabe, a saudação romana
os romanos não faziam. Isso foi uma
invenção,
ã, isso foi uma invenção fascista.
Então, não tem problema que o passado a
que a gente se remete seja inventado,
desde que a gente compartilhe a tese de
que nós estamos fazendo coisas
tipicamente nacionais. A gente inventa
tipo que ah, tipo, sei lá, brasileiro,
desde a origem brasileiro tem uma
questão relacionada a trocas, porque
quando os indígenas entraram em contato
com os portugueses, eles trocavam. Então
é da nossa cultura. Aí você inventa
qualquer merda. E aí eu tô usando esse
exemplo bem claro da saudação romana que
não era romana, enfim, foi inventada
pelos fascistas. Então esse quando, como
isso aqui é só meramente estético, é só
um gesto de braço, né? Dá a dimensão do
que eu tô falando. Os caras inventam
qualquer merda, desde que una o grupo
para dizer: “Olha, nós pertencemos a uma
identidade única, que é essa identidade
nacional”. Então, esse aspecto cultural
de mito de origem, eh, típico do
fascismo, obviamente típico do fascismo,
descancaradamente
inventaram passado para criar laços de
identidade, etc. e tal. Eh, ele fica
muito claro no Brasil hoje com o pessoal
eh vestido de camisa do do da CBF,
como se isso fosse a identidade. Bom,
enfim, é uma criação de de identificação
de quem pertence ao grupo, né, e tal. eh
com um elogio sempre mitológico do
passado, sempre com o elogio mitológico
do passado. E aí isso é muito cansativo
para quem é historiador, porque veja,
não significa que lá no passado tudo que
fez um cara que era poderoso, né? Não é,
por exemplo, não é tudo que fez o Pedro
I, né, que viveu na época da escravidão,
ah, que né, não é tudo que o cara fez
que é ruim, mas sim, a maioria das
coisas que ele fez é ruim, porque ele
inclusive fez pouca coisa, porque ele
era uma [ __ ] de um fanto que quem
governava era os grupos conservadores e
liberais brigando. Na prática, ele pouca
influência tinha na política. Ele era
mais nerd, ele gostava de viver a vida
intelectual, traduziu coisa pro do grego
pro eh poesia grega pro português, tinha
admiração pela cultura egípcia e etc e
tal. Então assim, por exemplo, dizer que
o o rei gostava de ciência, legal, o
Pedro II gostava de ciência, legal, isso
é bom, isso não é ruim. Agora ele
governou um estado que ficou o governo
dele inteiro eh sendo escravagista
quando todo mundo tava acabando com
isso, foi o último a acabar. Enfim, o
que eu quero dizer assim, pra gente que
é historiador, seria legal a gente poder
falar abertamente dessas coisas, né? Ao
invés de ficar criando, né? criando
noções acerca do passado para uma
propaganda contemporânea. Brasil
paralelo faz um texto sobre ah o Brasil
Paralelo faz um texto sobre a história
do Brasil que você fica a cada 5 minutos
você quer rasgar a boca porque é tudo
mentira, [ __ ] E é tudo mentira. Quer
dizer, não é que tudo que eles falam é
mentira, mas assim é 50% mentira, 50%
verdade. Aí 50% que é verdade, digamos,
né? É, porque são aspectos positivos de
grandes homens do passado no eh na
formação da história brasileira. E eles,
né, como tudo na vida, as pessoas têm
pontos positivos e negativos. Aí você
pega os pontos positivos, parece que é a
grande pessoa.
Eu eu lembro que para para vocês terem
uma noção, eh, veja só, para vocês terem
uma noção, vou citar um exemplo só para
vocês terem noção. Eh,
o
Dom João VI, ele foge de Portugal porque
ele decidiu ficar aliado à Inglaterra,
que tava passando por uma revolução
industrial. Taticamente entre Inglaterra
e França, ele fica do lado da
Inglaterra. Ao ficar do lado da
Inglaterra, ele vai ser atacado pela
pela França. Ao ser atacado pela França,
ele foge com todo governo. Todo governo
entra dentro do barco, ele foge pro
Brasil.
Ah, e o que acontece como consequência é
que a Inglaterra vai ter que defender a
o Portugal. Então, é a a Inglaterra
invade Portugal para defender Portugal.
Ela ela toma conta de Portugal e isso
vai gerar um problema para Portugal.
Prestem atenção. Se você for analisar os
fatos, o que que isso gera como
consequência? Como consequência disso, o
que vai acontecer é que Portugal vai
ficar disposta de quatro freio arriado
vir um satélite da Inglaterra. Então, o
movimento de fraqueza do rei português
faz com que Portugal vire um estado
vassalo da Inglaterra, de modo que os
próprios portugueses vão ficar chateados
com a situação. E quando o Napoleão é
derrotado e o Congresso de Viena se faz,
eles pedem pro rei português voltar,
voltar exatamente para eles retomarem
seu próprio país. E aí quando eles,
quando o rei português é chamado a
voltar, ele não quer voltar, eleva o
Brasil à condição formal de reino. Então
ele deixa de ser colônia e vira
formalmente parte do reino. E aí
acontece exatamente em 20, em 1820, 5
anos depois de de dele ter sido chamado
pela primeira vez, eh há uma revolução
liberal na na em Portugal que o força a
voltar e se submeter a uma Constituição.
E ele, o, o Pedro fica aqui. E o Pedro
pressionado pelas cortes portuguesas
para ficar, ele é pedido para que ele
fique, para que ele promova a
independência do Brasil. Exatamente
porque as cortes portuguesas queriam
transformar o Brasil de novo em uma
colônia. Aí os brasileiros falam: “Não,
[ __ ] agora que a gente goza de
abertura eh dos portos que aconteceu
quando o rei português veio para cá”.
Então, o Brasil sempre foi uma colônia
que tinha portos fechados, exclusivados
pros interesses portugueses, né? Aí
quando o cara vem para cá, ele abre os
portos abrindo as pernas paraa
Inglaterra, abre os portos paraas nações
amigas, na prática tá abrindo paraa
Inglaterra. os
eh brasileiros vem que isso é
interessante e não querem voltar a ser
colonis de Portugal, então pressionam o
rei brasileiro para que ele perpetue eh
a independência brasileira que já
começou desse processo desde que o rei
fugiu para cá, porque assim que ele pisa
aqui, a primeira coisa que ele faz é
abrir os portos paraa Inglaterra, para
as nações amigas. Nessa circunstância
toda, note, note,
note, em menos de 20 anos, o rei tomou
uma trolha da França, teve o seu próprio
país ocupado pela Inglaterra,
desfez-se do seu poder colonial
na no Brasil por fraqueza, por causa de
necessidade de submissão à Inglaterra.
Depois foi obrigado por português a
voltar na base da porrada ou volta aqui
virar uma república. Ele volta correndo
com o rabo debaixo da das pernas. Ele é
obrigado a uma constituição liberal lá
que aquele povo que agora que obrigou a
Constituição Liberal quer desfazer a
abertura dos portos e tornar o Brasil de
novo uma colônia. O que culmina na
libertação do Brasil em relação a
Portugal. Esse rei só errou para
Portugal, entenderam? Veja, dizer isso
significa que eu odeio João VI. Não, que
bom que ele era um idiota. Mas veja,
na narrativa do Brasil paralelo, isso
que eu acabei de contar para vocês não
existe. Nada que eu contei para vocês
existe.
Ele é tratado como o grande intelectual
que enganou Napoleão. Napoleão fez a
frase, teria dito a frase: “O rei
português foi o único que me enganou”.
Ah, [ __ ] se você vê as guerras
napoleônicas,
ele só ele não foi enganado, ele foi
impedido de chegar em Portugal por causa
da força britânica. Não teve enganação
nenhuma, foi ferro e sangue
de uma nação que foi defender os seus
interesses regionais com Portugal e com
o Brasil. A Inglaterra que saiu vencendo
disso.
Portugal saiu submissa, tão submissa,
que reclamava com o rei português,
falava: “Volta para cá que eu não quero
mais ser submisso à Inglaterra”.
Ah, ele enganou Napoleão. Napoleão nem
foi lá. Napoleão ia
ia pro campo de batalha, tá? Napoleão
era o imperador que ia pro campo de
batalha. No caso português, não, ele
mandou um 06 lá qualquer. Não, gente,
não tem cabimento. Aí veja,
eu demorei o quê para contar essa
história para vocês? Uns 15 minutos.
Gente, isso é conhecimento básico de
ensino médio. Aí você veja, professores
do Brasil todo tentando ensinar essas
coisas pras pessoas, como foi mesmo. Aí
veio o Brasil paralelo com 5 minutos de
vídeo.
João enganou o Napoleão porque ele era
um grande homem. Ai, [ __ ] Meu trabalho
todo na lata do lixo.
Meu trabalho todo na lata do lixo. Quer
dizer, o mundo é complexo. Eu não tô
dizendo que tá, eu fiz piada de dizer
que ele é um idiota e etc e tal. Ele
tava numa circunstância difícil. Enfim,
o mundo é complexo. Mas assim, com 5
minutos, ah, seu professor mente para
você. Ah, [ __ ]
Cansado, brother.
Cansado, cansado, cansado. Aí ainda é
assim, né? É
em abstrato. É a escola mente para você,
o professor de história mente para você.
Aí o Thiago Braga mete os vídeos dele
lá, 10 minutos de vídeo, o que o seu
professor não te contou, seu professor
com negócio do tia Gevara e tal. Aí você
fica, [ __ ] meu trabalho todo na lado
do lixo. Meu trabalho todo na lado do
lixo, porque o trabalho não é pesquisa,
é só ensinar para é transmissão de
conhecimento. O meu trabalho de de no
ensino médio, você não tá fazendo a
pesquisa dos documentos primários, não.
Assim, é aquilo que todo mundo deveria
saber, é o básico. Por que que
Ai, cara,
cansativo demais, brother. Não tem
trilha sonora, não tem desenhinho, sabe?
Assim, João não venceu essa batalha,
entendem? Eu passei 20 minutos aqui
tentando explicar para você assim, ó,
gente, desculpa, não é nada contra João,
tá? Não sei se João era legal, se não
era, mas ele não venceu essa batalha,
tá? A fuga de João foi uma sucessão de
derrotas. Uma sucessão de derrotas para
Portugal, uma sucessão de derrotas para
a monarquia portuguesa, uma sucessão de
derrotas para o próprio João em nome
pessoal.
Não foi uma vitória. Não foi uma
vitória.
Certo? A monarquia se desmembrou, ele
perdeu a colônia, ele perdeu o
absolutismo. Não tem condição, brother.
Não tem condição.
Não tem condição.
Aí veja, foi. Não é porque eu quero que
foi, não é porque eu tenho inveja do rei
que foi. Foi.
Foi uma sucessão de derrotas evidente.
OK.
Não é um julgamento moral, foi uma
sucessão de derrotas.
foi
o movimento do liberalismo, não foi pro
João em especial. Isso aconteceu em toda
a estrutura da Europa moderna desde a
Inglaterra. A Inglaterra sai de uma
monarquia absoluta para uma monarquia
parlamentar. A França saiu de uma
monarquia para uma monarquia absoluta
próconstitucional, de uma constitucional
para uma república. Teve o processo de
restauração em 15, Luís XVI. volta a
mesma família real pro poder e depois
daqui a pouco ela cai de novo.
esse processo que se iniciou na
Inglaterra, que tem eh reflexo na
França, depois foi alcançando todas as
monarquias da Europa até chegar na
Rússia, que vai ter um processo muito
rápido de em 1905 ter um processo de
parlamentarização, entrar na mesma na
mesma barca que tinha entrado na
Inglaterra três séculos para trás, né?
dois séculos para trás, três séculos,
três séculos para trás, entre três e
dois, entre dois e três, melhor dizendo.
Ah, ela se parlamentarizou, criou a Duma
em 1905 e em 1917 ela cai pro pra
República Soviética. Então, todo esse
processo foi uma derrota da monarquia
absoluta e gentil. Isso que eu tô
contando para vocês
não é exame de doutoramento.
Isso é história de nível médio,
certo? O rei português foi derrotado pro
liberalismo
tanto quanto todos os reis da Europa
inteira. É o que a gente chama de
transformação do mundo na direção das
revoltas liberais.
foi o que aconteceu.
Ou seja, o movimento liberal foi tão
pulsante que ele tomou conta de tudo e
derrotou as monarquias absolutas.
Isso é ensino
médio.
Mas ensino médio, quer dizer,
conhecimentos básicos de ensino médio
viraram: “Não, isso aí é a sua opinião,
isso aí é seu ponto de vista”. Aí é
[ __ ] né? Porque eu tenho um monte de
opinião e um monte de ponto de vista
sobre um monte de coisa, mas não sobre o
que aconteceu. O que aconteceu
aconteceu, [ __ ] Eu posso até ter algum
algum conhecimento errado, algum fato
errado. Eu posso desconhecer alguma
coisa sobre o que aconteceu e passar uma
informação errada, mas também não tô
fazendo de má fé. Se eu fizer, vou ficar
muito feliz se alguém puder me corrigir
em uma data, né? Não é, mas não é
perspectiva, foi o que aconteceu, né?
Então, era o que eu tava dizendo, o que
eu tava dizendo a respeito da da
Constituição
e da anistia, por exemplo, como
professor de
história, mas também como advogado, eu
tenho obrigação não de saber, eu não
sabia a prior, eu não sei a Constituição
inteira a priori gravada, decorada, mas
eu tenho obrigação
de que quando eu vejo essa discussão
aqui, ó, constituição,
eh, como é que é? Anistia, eu tenho
obrigação de saber ler o texto, né? Tem
gente que não sabe nem onde é que tá a
Constituição, isso eu sei, né? Aí eu
consigo achar, tá sendo discutido alguma
coisa, eu consigo, né, abrir a
Constituição, achar o dispositivo,
conversar sobre e saber o que que tá
sendo discutido. Então, constitui crime
inafiançável e imprescritível, ação de
grupos armados, civis ou militares
contra a ordem constitucional é
inafiançável e imprescritível, mas não
tá dizendo neste texto que também é
insuscetível de graça ou anichia. Eu
tenho a obrigação de saber me informar e
de saber que a decisão do Supremo
Tribunal Federal é de que isso aqui sim
implica em eh
insucessão,
de ser insuccessível a graça ou anistia
por interpretação extensiva a respeito
das cláusulas pétrias da Constituição.
que por interpretação sistêmica, você
entenderia que transformar um um o crime
de tentativa de abolição da ordem
constitucional em algo eh em algo
anistável, iria anular o sentido de ter
uma própria constituição. Ela tornaria o
sistema constitucional inefetivo, eh,
sem causa de ser e etc, etc. Beleza?
Dito tudo isso, né, que essa esse tema
existe, eh, a extrema direita do
parlamento, ela quer antiar o Bolsonaro
para o Bolsonaro e para o bolsonarismo,
né, para o Bolsonaro e para o
bolsonarismo
serem perdoados e a gente jogar daqui
paraa frente. A história brasileira, né?
Tem um exemplo sendo usado aos montes
nas internets mais mais
elite intelectual, porque tem muito lixo
na internet, mas nas nas de mais elite
intelectual tem sido usado a o exemplo
do JK anistiou eh tentativas de golpe e
no futuro ele próprio foi alvo dos
mesmos caras que ele anichou no passado
e que, portanto, pela consciência
histórica da própria historicidade do
Brasil, Olhando esse exemplo concreto,
seria de se inferir que seria uma tolice
tratar esse negócio de vamos anistar
pessoas que tentam golpe militar, porque
aí pacifica. Na verdade, isso é
ingenuidade política, porque é certo que
essas pessoas estão dia sim, dia também
dizendo: “Vamos ensuflar a base para
pedir golpe de estado, vamos ensuflar a
base para pedir”. Eles só, eles só falam
isso no WhatsApp o dia todo. Vamos
ensuflar a base para pedir golpe de
estado. Vamos ensuflar a base para se
você perdoar eles vão cantar vitória e
amanhã eles vão ensuflar a base para
pedir golpe de estado. É do ponto de
vista político, considerando o histórico
do Brasil estúpido e do ponto de vista
concreto, considerando o movimento
atual, sabendo que essas pessoas fazem
no WhatsApp, é absolutamente pueril, é
absolutamente ingênuo, é uma besteira
monumental.
Beleza, reconhecemos isso, esse básico.
Isso. Mas aí, aí a gente retorna pro
jogo eterno. O STF pode barrar, certo?
Sim, mas aí quando ele barrar, o que que
eles vão fazer? Tá vendo o STF contra o
voto popular do Congresso Nacional?
Cansado, brother. Eu tô cansado.
Eu tô cansado. O jogo é o mesmo. É 24
horas do mesmo. Aí vem.
Aí veja, eh, ah, cara, é é a mesma coisa
eternamente. Ele tá preso
no marmotismo eterno. É a mesma coisa,
24 horas do mesmo loop da mesma coisa.
Beleza? Só que você tem a extrema
direita que faz isso.
Já a direita, essa que a gente chama de
centro, a direita, ela tá aí, como eu
disse, o Ian fez um bom vídeo apontando
essa coisa. A direita não tá nem aí pro
Bolsonaro. Aliás, ela preferia que o
Bolsonaro morresse logo de velho ou de
cocô no no na garganta ou sei lá que
[ __ ] A direita queria que um, a
direita, aquela que é o centro político
no parlamento, ela queria mais é que o
Bolsonaro morresse para ela poder tocar
o jogo, voltar pra política, fazer um
presidente da República dela, etc, etc.
Só que a extrema direita, ela é um
movimento de massa. Ela é que tem voto
direita de centro, não tem voto direito.
O motivo pelo qual eles têm voto e que
eles elegem é que eles se fantasiam como
o menos ruim.
Todo tempo que você tem eleição de caras
de direita,
dessa direita, que representa os
interesses de quem tem dinheiro, que
representa os interesses da elite de São
Paulo, que representa os interesses da
elite de Minas Gerais, essa direita
institucional que representa os
interesses de quem tem dinheiro, ela
sozinha não tem voto. Ela só tem voto
quando ela sinaliza paraa extrema
direita culturalista.
Aí a gente entra num problema porque é o
seguinte, eu não tenho a menor dúvida
que o Tarciso queria mais é que o
Bolsonaro morresse logo. Eu não tenho a
menor dúvida. Só que se ele faz que eu
quero, se ele diz o que ele pensa, que
eu tenho certeza que ele pensa isso,
tomara que aquela [ __ ] direita temer.
Exatamente. Se esses caras dizem eu,
tomara que a a o Bolsonaro morra logo,
eles dizem isso que é o que eles ele não
tenho menor dúvida, é o que ele pensa.
Se ele diz isso,
se ele faz isso,
ele nunca mais vai ser eleito na vida.
ele vai perder os votos dessa galera que
a base
eh vou dizer assim entre aspas, tá? Que
a base napoleônica,
que é a base bonapartista,
tem. Então ele precisa ficar sinalizando
pra base.
Ele precisa dizer: “Eu sou um dos seus”.
Saca? senão não tem voto.
Aí a gente tá preso nisso
porque veja, se a gente tem uma
esquerda,
mesmo a esquerda do PT, que ela faz voto
por si só
e você tem uma direita bolsonarista
que faz voto por si só,
o centro nunca vai conseguir pegar voto
da esquerda. Então a o centro vai
dialogar com a esquerda.
O centro vai dialogar, vai fazer
política, vai agir.
A direita vai conversar com a esquerda,
vai fazer compor
ministério com a esquerda, mas na hora
da eleição
eles vão falar para quem? Paraa extrema
direita.
Esse centro que é a direita, ela só
consegue voto da direita. Por isso que é
importante entender o significado das
palavras. Entendem? Vocês entendem o que
eu tô dizendo? O Tarcísio não consegue
falar e conseguir voto de esquerda. O
Zema não consegue falar e conseguir voto
de esquerda. Ele só consegue conseguir
voto na direita. Se ele só consegue
conseguir voto na direita
e ele não tem base própria, ele tem que
sinalizar pra direita dos outros. Então
ele tem que reforçar discursivamente a
extrema direita.
[ __ ] que pariu, a gente tá preso no
ciclo do demônio, brother.
Vocês entendem o que eu tô dizendo? Eu
também acho. E antes diz assim, ó, isso
deveria ser evidente para todos, não.
Para algumas pessoas, o que eu tô
fazendo é uma narrativa. Ai, que
inferno.
Vocês entendem? O cara, o cara, os caras
tão presos
eleitoralmente à extrema direita, mesmo
que eles não queiram.
Então, a Globo desesperada
tentando desenhar o Tarcísio como ah
como centrado, como direita limpinha e
etc e tal, etc e tal. E aí,
e aí o que que o bolsonarismo faz?
Pressão, pressão, pressão. Vagabundo,
covarde. Inventou uma doença que não
existia, cadê o cara? Etc e tal.
Pressão, pressão, pressão, pressão,
pressão, pressão, pressão. Aí o que que
acontece? O Tarciso agora tava sentado
com o o
evangélico lá, o o Silas Malafia.
[ __ ]
[ __ ]
Aí o que que o o o Silas tava xingando,
escaralhando o cara? Não, Tiso é um cara
legal, mudou o discurso.
O jogo é esse.
O jogo que tá colocado é esse.
Que que eu tô tentando dizer para esses
meninotes do YouTube metido comunista o
tempo todo?
Se eu estou certo na descrição dos fatos
e [ __ ] que me pariu, eu tô certo na
descrição dos fatos.
O que que a esquerda
deveria estar fazendo?
A esquerda deveria estar fazendo
a demonstração, como eu disse, que o
Ian fez agora, que fez muito bem de
novo, elogio a Ian.
por vias esquisitas, né, por motivos X,
que eu não vou tocar aqui, mas, né,
colocar essa questão, colocar isso.
Olha, o que tá acontecendo
é isso que tá acontecendo. Existe uma
direita que é amplamente
golpista. Ela ela quer perpetuar esse
nosso sofrimento de estar continuamente
em golpe. Existe uma direita que é
fisiológica,
que ela não é necessariamente golpista
em consciência, mas ela se submete ao
golpismo porque ela enxerga
oportunisticamente
que esse é o único, essa é a única forma
dela se manter no poder. Se a gente
vivesse num tempo de evolução
espiritual,
que que era para acontecer? Era para
esses caras de direita tancarem a tese
de que tem que deixar o bolsonarismo
morrer e ter perda eleitoral e não
aparecer nenhum homem desses grandes que
já tem governo de estado que se submete
a ser [ __ ] de extrema direita. Mas é
muito difícil porque o interesse
imediato fala mais alto. O cara quer ser
depois, o cara quer ser presidente da
República de qualquer jeito. E aí ele
pensa, se eu não baixar a cabeça aqui,
tem uma teoria dos jogos, se eu baixo a
cabeça aqui, o Zema lá na em Minas não
vai baixar. Então tinha que ter um
acordão entre Zema, eh, essa [ __ ]
desse, desse cara de São Paulo, o
imbecil lá do Rio Grande do Sul, era
para eles sentarem a porta fechadas e
falar: “Vamos deixar a [ __ ] do
bolsonarismo morrer”. Era para isso
acontecer.
Se se a gente vivesse num país sério,
Zema,
eh, Tarcísio,
o Leite e aquele Ratinho Júnior sentavam
no local e falavam assim: “Ó, esse é um
passo que a gente não vai dar. Deixa
esses filhsarismo
morrerem.
Deixa eles morrerem, porque aí a gente
vai ser uma direita independente. Eles
teriam, eles fariam isso.
Junta esses quatro cara, Zema, Caiado,
Tarcísio e Ratinho, senta no lugar e
fala assim: “Deixa esse filha da [ __ ]
desse golpista morrer politicamente”.
Ah, mas aí eles não vão transferir voto
pra gente? Sim, votem nulo. Se fodam. a
gente vai comprar essa. Tinha que
acontecer isso no mundo ideal
aconteceria isso. Eu tava pensando que
tava caminhando para acontecer isso,
porque o bolsonarismo errou tanto,
atacou tanto o Brasil que os caras iam
ter uma uma sensação de autoproteção,
que iam dizer assim: “Eu não vou colar
com essa merda porque senão vai ficar
com e na minha na minha testa na minha
testa que eu sou antibrasil, que eu sou
um oportunista safado, que eu só luto
pelos meus interesses políticos
pessoais,
ia ficar uma ia criar um climão que ia
pressionar os caras a perceber que não
era tão legal assim colar com
bolsonarismo,
mas não foi o que aconteceu, não é o que
vem acontecendo. Não sendo isso que vem
acontecendo,
como você não move as peças do outro
personagem do tabuleiro, o que que a
gente tem que trabalhar? A gente tem que
trabalhar com as outras peças do
tabuleiro movendo que ela o Amoedo fez
isso. O Amoedo foi homem para [ __ ]
[ __ ] Ele foi homem para [ __ ] Ele
falou: “Foda-se, deixa esses filh aí.
Tomou porrada de todo mundo lá na
direita”. Era para esses caras, para não
virar uma disputa de quem é o mais
legal, era para todos eles abraçarem a
tese junto, todo mundo apertar a própria
mão e falar: “Deixa esse filho da [ __ ]
golpista morrer”.
O Amoedo foi o único homem desses [ __ ]
Só tem frouxo nessa merda. Só tem
frouxo,
frouxo,
frouxo, pau mandado do [ __ ]
preocupado com o próprio rabo.
Bando de frouxo, [ __ ] que pariu. Mas
dado que é esse o cenário, dado que é
esse o cenário, se você é de esquerda,
né,
a gente torce pelo que acontece com
outro, só que ele não pode coordenar o
que acontece com os outros, ele não pode
combinar com o time adversário, né?
Então, o ideal era que acontecesse isso.
Aparentemente não vai acontecer.
Não vai acontecer.
Se isso não vai acontecer, se
tendencialmente isso não vai acontecer,
o que que a esquerda deveria estar
fazendo usando,
veja só, a discussão que o Ian fez, ela
é, ela está na direção do que eu digo
que a esquerda deveria estar fazendo,
tentar demonstrar que essa direita
metida a racional, que a gente tá aqui,
nossa, torço para que ela seja racional.
Touço para que ela seja racional. Essa
metida comedora de garfo e faca, ela é
vendilhona. Ela é um
bando de político safado que só se
preocupa com o próprio rabo. Se tem uma
coisa nas pesquisas do Brasil que
mostram com clareza, é que ninguém
confia na [ __ ] do parlamento da
República, ninguém confia no Congresso
Nacional. Então o que que a esquerda
deveria estar fazendo? mostrando que
isso que a Globo chama de centrão, que a
CNN chama de centrão, que a Wall chama
de centrão, esses caras só se preocupam
com a própria [ __ ] deles.
Estão dispostos a jogar o Brasil numa
numa ameaça eterna de golpe de estado.
Aqueles esses caras só se preocupam com
o rabo deles. É tentar mostrar pra
direita você aí pequeno empresário de
merda, né, que acha que, ai meu Deus, eu
sou de direita porque eu tenho Jeep
Renegade, que a [ __ ] do Lula é melhor
para vocês do que esses caras que estão
tentando jogar o país toda hora por
interesses pessoais,
por interesses puramente políticos,
pessoais,
na mão da loucura, da instabilidade.
Você que é empresário aí da laranja,
você tá deixando de vender pros Estados
Unidos por causa do Bolsonaro? E o
Tarciso tá ajudando. Você que é pequeno
empresário, sua mula do [ __ ] Você tá
jogando contra o seu próprio interesse,
seu imbecil.
E aí você tenta falar com com o pequeno
proprietário que acha que é o do que
dono do Jeep Renegade, que acha que vão
expropriar o o Jeep Renegade dele, é
para você falar assim com o cara de
direito, ó, deixa de ser burro, [ __ ]
Deixa de ser burro
paraas população civil,
o morador de periferia, tem que ser dito
o quê?
Pro morador de periferia tem que ser
dito explicitamente com clareza quem são
os caras que não tem não tem compromisso
nem com as próprias ideias.
[Risadas]
O Alfredo é meu professor de lógica, ele
tá me cobrando os exercícios,
[ __ ]
Tô [ __ ]
Ai [ __ ] Damir, ó, Fred entrou aqui e
falou: “Você já fez os exercícios de
lógica?”
Ó,
lógica agora.
É, eu tô tô treinando retórica agora.
Ele não dá aula de retórica, ele dá aula
de lógica.
Eh,
[ __ ] [ __ ] Eh, olha só.
Eh,
o que eu quero chamar a atenção aqui
para eu poder ir embora e fazer meus
exercícios de lógico.
O que eu quero chamar a atenção aqui
agora de vocês é o seguinte.
Era para você estar falando pra
população que essa galera que é chamada
de centro,
como o Ian falou, como exatamente como o
Ian falou, exatamente como o Ian falou,
essa galera de centro, ela tá lutando
contra o tribunal, porque aí tem a
diferença que eu vou dar, gente. Vocês
vão me desculpar. Essa diferença eu
tenho que destacar. Olha
só, você falar mal lá do do Careca, do
Alexandre de Moraes.
Alexandre de Morais. OK. Tá.
Agora, a indicação do Flávio Dino pro
Supremo Tribunal Federal
ter caído na mão do Flávio Dino,
discutir
a questão relacionadas a relacionada às
emendas.
O I explicou direitinho do que se trata.
O orçamento
saiu da mão do executivo e foi pra mão
do legislativo, ou seja, é dinheiro.
Opção, a população é extremamente
sensível a esse tema.
A população é extremamente sensível a
esse tema. Eu tenho acompanhado
a ação do Flávio Dino nesse processo. E
o Flávio Dino não tá ali para lacrar
para ninguém.
Ele não tá ali para ser o representante
da esquerda. Ele tá ali para dizer uma
coisa bem básica. Ele tá ali para dizer
assim: “Isso que se fez com o orçamento,
transferindo o orçamento da República
pra mão do legislativo de maneira
descentralizada, serve a curral
eleitoral e é obeno.”
Que que eu quero dizer com isso?
Se a esquerda quer atacar a
institucionalidade,
se a esquerda quer mais margem,
inclusive pro teto de gastos, de onde
que ela tem que tirar esse dinheiro?
Aonde que a gente vai fazer pressão que
a gente vai conseguir a majoritária na
esquerda, que a gente
vai conseguir a majoritária no pequeno
empresário, que a gente vai conseguir a
majoritária em qualquer lugar da
população brasileira, menos no
bolsonarismo e na direita fisiológica.
Exatamente. Neste tópico
do orçamento pulverizado
na mão de deputado
e de senador.
Tem que retornar o orçamento na íntegra
para o poder executivo. O poder
executivo executa,
o poder legislativo,
ele deve ter a como função prioritária
fiscalizar o executivo
e impedir
fazer críticas
e impedir excessos do executivo. Quem é
para manejar o orçamento é precipu
executivo.
A emenda do relator
ter sido transformada numa via de
transferência
de recurso é uma obscenidade.
E o ministro do Supremo Tribunal
Federal,
Flávio,
ele claramente tá apontando exatamente o
que é o que a esquerda deveria estar
fazendo, jogando a favor da
desmoralização da direita.
e da extrema direita neste tópico da
corrupção
relacionada
ao obsceno,
a obscena transmissão de orçamento para
parlamentares de maneiro de maneira
absolutamente
horrível, tenebrosa.
Era para todo mundo tá batendo nisso,
que todo mundo da direita à esquerda na
população e aceitar que isso é errado
para desmoralizar os envolvidos
para conseguir no ano que vem fazer pelo
menos um deputado. Cara,
[ __ ]
Enquanto isso, o pessoal tá zoando aqui
que já tem o PCBR
RR do B já.
Galera tá zoando nos comentários aqui.
Acho palha vocês estarem zoando isso,
tá?
Acho vacilo.
Palha
parou. Tá.
Mas na minha opinião
aí,
ó,
chega
sem graça vocês, tá?
Eh, presta atenção.
Era para aquela galera que está à
esquerda do PT,
tá tentando fragilizar a direita para
tentar ganhar como essa versão pura. E
aí o ataque ao PT seria legal. Sabe qual
seria o ataque legal ao PT que você
poderia fazer agora? Você poderia fazer
o ataque ao PT dizendo assim, ó, nós não
seria um ataque, seria uma
diferenciação. Nós não temos compromisso
com essa gente. Quando a gente chegar
lá, a gente será independente. Vote em
mim, vote em mim, que nós chegando lá,
nós seremos os denunciantes. Como a
gente não é do governo, a gente não
precisa ficar passando o pano para os
aliados do governo que são dessa direita
fisiológica.
Nós estaremos nesse governo fazendo o
que o Glauber Braga fez durante todo o
período de sua legislatura,
ou seja, brigar com Arto Lira em relação
à questão do orçamento secreto. Nós não
temos compromisso com o governo. O
governo é que faça, se quiser, relação
com essa gente para tentar governar. A
gente vai ser quem vai denunciar. Aí sim
eu estou fazendo uma oposição à
esquerda, porque aí eu tô apontando do
lado da esquerda quem na direita que
participa do governo que tá o que eles
estão fazendo de errado. Então você
estaria lutando finalmente pela esquerda
e não fazendo linha auxiliar do
fascismo,
tá? Evitem ah
fazer assim, ó. Vamos fazer uma campanha
que a UP não vire um partido de aluguel.
Porque assim,
o que é?
É um cara que vai
[Música]
Oh, pera aí. Eu não tô com a música,
cara. Caraca, brother. Pera aí, pera aí.
Não é possível que eu não tô com a
música. Pera aí, rapidinho. Deixa eu ver
se ela tá aqui.
Caraca, onde tá?
Pera aí,
um minuto,
um minuto. Vamos ver se eu consigo
achar,
porque temos um problema técnico aqui.
Ah, eu não coloquei essa música aí, é
paia demais. Pera aí.
Não sei onde estão as músicas.
PDF.
Tá, pera aí.
Ela deve estar com o nome. Enfim. Não,
pera aí, pera aí.
Tem mais aqui. É porque tem umas que
estão em MPG.
Pera aí. Behaviorismo. Bololô.
Ah, cara,
tô triste.
Tô de fato triste.
Tô de fato muito triste.
É
fazer o quê, né?
Bom, não achei a música, felizmente não
temos barões da rachadinha, então vamos
de
Eu avisei, não avisei.
Você plantou a bomba. A bomba. E eu
avisei um ano atrás. Eu avisei,
eu avisei. Não avisei.
É isso. O irracionalismo
é exatamente isso. O pós-modernismo
é isso.
Visionismo.
É exatamente isso.
Er.
O irracionalismo
é exatamente isso. O pós-modernismo
é isso.
Esse divisionismo
é exatamente isso.
Não avisei, não avisei, não avisei, não
avisei. Eu avisei, não avisei, não
avisei.
Avisei. Visi.
[Música]