[Música]
[Música]
[Música]
Fala clube dos amiguinhos. Tudo bem com
você, clube dos amiguinhos? Eu espero
que esteja tudo bem com vocês no vídeo
de hoje.
Hum.
Veja só, no vídeo de hoje, no vídeo de
hoje,
eh, seguinte, no vídeo de agora,
caramba, o pessoal para falar, viu? O
pessoal para falar. O vídeo de hoje ele
começa com uma
com print, tá?
O vídeo de hoje ele começa com print,
print muito engraçado de que agora a
gente é o
aqui. Cadê? Certo. Vídeo muito
engraçado. Camarada fez esse comentário
aqui. Eu não sei que que Redcast é essa
aqui. Não sei o que é, né? O camarada,
acho que parece que é Instagram. Veja o
vídeo do Ateu Informa. Ele tá sendo
vítima de claque
integralista.
inclusive mandou um recado para vocês.
Tamir Felipe, o quem é Tamir Felipe? É o
Gaio Fato do CRP. Ele diz assim, ó:
“Corrigindo, canal petista informa:
Risos, risos, risos. Quem curtiu?”
Aparentemente alguém lá dos três irmãos
curtiu. Então, tá bom. Então, veja só, a
galera acha que eu tenho
ai galera.
É, e ainda, pera aí, pera aí, pera aí.
Ainda é importante lembrar, né? É
analfabeto funcional. É, é desinforma.
Gaiofato do crep é desinforma.
Tá, gayofato do crepe, seu analfabeto
funcional. Isso é pior do que o gaiofato
original. Teve uma degeneração entre um
gaiofato e outro. Veja só. Eh, veja só,
eu quero, eu quero primeiro mostrar a
situação, né, porque tem o clube dos
amiguinhos são cínico para etc.
e tal. Eh, primeira coisa, eu quero
mostrar isso aqui, ó, certo? Esse canal
que se chama O Saquarema. Saquarema era
o partido conservador lá da da época do
da da monarquia e etc. Ou saquarema, né?
Então assim, ou o conservador da época
da monarquia, né? Tá bom. Aí veja só.
Olha, Vargas, Vargas é positivismo
Brasil com Sol Negro aqui atrás. Não é o
sol negro que tá aqui até parece que é o
Sol Negro. Eu não tenho certeza não. Aí
aqui, ó. Eh, qual foi o erro da
colonização? Porque teve acertos aí.
Integralismo, resposta pro Tami.
História do integralismo, doutrinas
integralistas e etc e tal, né? Eh,
história do nacionalismo. Aí tá aqui o
Plino de Salgado e etc, junto com Vargas
para mostrar que Vargas e Plino de
Salgado tudo a ver, né? E tal. É, é a
posição do canal, tá? Só tô não tô nem
conheço o Thiago aqui, não sei se é
gente boa, se não é e tal. Eh, mas é
esse que é o canal dele, né? O canal. É
isso aqui. Vargas. Eh, onde que o Irão
acertou aí? Aqui, aqui, ó. Que legal
isso aqui, ó. Gênios. Gênios. Quem são
os gênios? O cara do aerotrem. Ã,
esse aqui é o Monteiro. É o cara do Não
sei quem é esse cara. Não sei quem é
esse cara. Pergun. Desculpa aí, gente.
Desculpa aí. Não sei quem é esse cara.
Desculpa minha falta de cultura.
Desculpa minha falta de cultura. Cara do
aerotrem. O cara careca. E o cara careca
que que é que era completamente maluco.
Aí diz: “Não, tirados para doidos”. etc
e tal. Esse é o canal do nosso amigo
aqui, né, ó, e tal, respondendo o Gaio
Fato, né, que não, o nacionalismo é
legal para caramba e tal. Aí esse esse
vídeo aqui eu vi até bom, tá? É até bom.
Esse vídeo aqui do Alberto Torres eu vi
bom bom bom vídeo sobre essa personagem
histórica do nacionalismo, etc e tal.
Mas eu surgi aqui nesse canal aqui, ó,
trabalho autoritá trabalhismo
autoritário, né, que ele fala assim:
“Não, tá tudo certo, bom mesmo era
Vargas”, etc. e tal. Mas eu quero chamar
atenção para esse aqui, ó. Esse aqui,
integralismo racista e não, não é
racista e etc e tal. Vou te explicar e
etc e tal. Muito bom o vídeo, diz o
Gaiofato do Crep. Muito bom vídeo.
Gostei bastante dos apontamentos. Bora
Brasil. Bora Brasil. Brasil acima de
todos. Deus acima de tudo e etc e tal.
Eh, tá bom.
Então, Monteiro Lobato, será que é
porque ele era eugenista? Não sei, não
sei, não sei. Será que a apologia é uma
sinalização? Não sei, não sei, pô. Não
sei. Mas assim, ó, com a curiosidade,
né? O Monteiro, Monteiro Lobato,
só os gênios. Não, o Monteiro Lombato
ele é reconhecido por ser um grande
escritor e tal, mas por quê? Entre todos
os gênios da cultura tá aqui o Monteiro
Lobato. Assim, umas coincidências assim,
tem um monte de coincidência que
acontece no mundo, né? Tem um monte de
coincidência que acontece no mundo. Aí
beleza. Aí você vem aqui três irmãos.
Três irmãos. Eu tô discutindo com os
cara aí. Três irmãos de novo. Vamos
contar aqui de novo. Live, live.
Frederico Crepe, Tami Felipe. Frederico
Crepe, Tami Felipe. Thiago Saquarema.
Thiago Saquarema era esse camarada nosso
aqui, ó. Nosso grande amigo, né? Thago
Saquarema.
E o Thiago, ó, tem 15.000 inscritos. Por
que que vão, por que que vocês vão
colocar para ouvir nesse momento? Tem
umas coincidências do mundo. Tem umas
coincidências do mundo. Mas assim,
15.000 inscritos, por que chamar esse
cara para para trocar ideia? Do ponto de
vista comercial mesmo? Não. Então, é por
causa das ideias, é por causa das
ideias. É a simpatia com as ideias do
nacionalismo.
É isso. É a simpatia com as ideias,
né? Nossa, que coincidência. O Tamiri no
episódio após o Saquarema, né? Que
coincidência. As coincidência. O mundo é
cheio de coincidência, pô. O mundo é
cheio de coincidência. Mas veja só, como
o mundo é cheio de coincidência.
É, aí depois fala que eu tenho síndrome
do do protagonismo, né? Só cheio de co
não tem as coincidências que são
curiosas. Tem, vamos combinar tem assim,
aerotrem, o cara da bomba atômica, o
Monteiro Lobato, assim, que doideira,
né? Que doideira. Os coincidência é
muito coincidente no mundo. Os
coincidência é muito coincidente, mas tá
bom. Tem essas coincidências. O que que
eu vou fazer no vídeo de hoje? Eu vou
xingar alguém? Não. Vocês já me viram
xingando alguém, gente?
Tô tentando aprender com eles. Vocês já
me viram xingando alguém? Eu nunca xingo
ninguém. Eu nunca xingo ninguém. Então,
o que que eu vou fazer? Eu vou fazer
assim, ó. Por coincidência, um senhor
que é professor de história de
universidade, ó, na praça Meu Novo
Trabalho, segue o link do ebook,
integralismo, catolicismo tomista e
significado do ateísmo nas conferências
de Alfredo Buzide. Buside,
o Buzidon,
Alfredão Buzidson, olha só, é jurista e
acadêmico, apresentou na condição de
ministro da justiça do governo Mice
ateísmo, dizendo que o ateísmo vai matar
todo mundo, que o ateísmo é uma merda,
que o ateísmo ameaça os valores
cristãos, etc. e tal. Eh, um período que
justificaria o controle do eh do poder
estatal pelas forças armadas,
justificando a ditadura militar, etc. e
tal. E ó, o marxismo é um problema. O
ateísmo também, ó. Marxismo e
cristianismo, o problema do ateísmo. Aí
eu tô falando, ô Jorge Manuel, você tá
colando com essa galera. Jorge Manuel,
com essa galera que tu tá colando no
final das contas, quando você usa o
fato, o o crep lá como sidek kick, etc e
tal, no final das contas puxa para cá.
Eu até tentei te dizer, tu devia
não brigar com o Tamir Felipe,
J, desculpa, eu tava errado. Tava errado
para Tava errado para
Não sabia que o que o Gaiofato do Crep
era tão ruim assim. O CRP tudo bem
assim, Aí veja só, então o que
que eu vou fazer? Eu vou fazer o
seguinte contra o Gaiofato do Crep. Ah,
ele é o o PT o Deus informa.
Não sei escrever português e tal. Aí
veja só. Então, a gente vai eh a gente
vai
como resposta só ler o texto. É isso que
a gente vai fazer hoje. É dia de
leitura, a gente vai ler esse texto.
Integralismo, eu vou informar para
vocês, vamos fazer a divulgação, né, do
integralismo sendo absorvido dentro da
ditadura militar, fazendo propaganda
antiateísta e antimarxista. antiateísta
e antimarxista como formação da
consciência da ditadura militar feita
por um cara que era ministro da justiça
do governo médice. Vamos conhecer o
nosso país. Vamos conhecer nosso país.
Vamos conhecer o nosso país. entender
que forças que estão sendo movimentadas,
que tipo de gente tá sendo apoiada
quando a gente normaliza o integralismo,
quando a gente normaliza a a o
nacionalismo de direita, tudo bem, é
direito de qualquer um normalizar o
nacionalismo de direita. É direito, mas
vamos conhecer, não é direito, gente,
normalizar o nacionalismo de extrema
direita, antimaxista, antiateu, não é
legal? Não é, não é importante
normalizar isso, assim, democracia é
isso, tem que ter todas as palavras
sendo ouvidas e tal, mas vamos conhecer
o que que a gente tá normalizando, pelo
menos, não é isso? E aí, mas imagina,
linha auxiliar não existe, né? Disse a
linha auxiliar. Linha auxiliar não
existe, disse a linha auxiliar.
Linha auxiliar não existe, disse a linha
auxiliar. Mas vamos lá. Isso não é pro
Crepe. O Crepe é um santo homem. Tô
falando pro Gaio fato dele, né? Pro Gaio
fato dele. Então, vamos lá. Alfredo
Buzaid, jurista e acadêmico, apresentou
na condição de ministro da justiça do
governo Emílio Garrastazu
Nice, que foi de 1969, lembrando o A5 é
no ano passado, né, disso aqui 1969 é
74, ou seja, era ditadura em sentido
pleno, tá? Ditadura mesmo assim com 5 e
os caralhos. Tá bom? Tá bom. eh uma
interpretação do ateísmo associado às
ideias e práticas humanistas que
ameaçariam os valores cristãos do
Brasil. Um perigo que justificaria o
controle do poder estatal pelas forças
armadas e a repressão usada por elas e
seus colaboradores civis contra os
inimigos da nação. Nós, nós ateus e os
marxistas, né? e os marxistas, os
inimigos da nação. Isso apareceu em duas
conferências pronunciadas na Escola
Superior de Guerra, a saber, marxismo e
cristianismo, o problema do ateísmo em
1970, bem logo depois da da do A5, né?
Dois anin depois e humanismo político,
1973.
Vamos criticar, vamos criticar, vamos
destruir os ateus, vamos colocá-los
nops, não é isso? vão colocá-los nops. É
aí que a gente tem que colocá-los, eles
e os marxistas. Mas vocês não são linha
auxiliar, não, tá? Não são. Com base
nessas duas conferências, meu objetivo é
destacar os elementos que alicerçaram o
entendimento de Bide sobre ateísmo. Com
isso, quero dizer que meu estudo se
situa na área de história das ideias,
com foco no significado hermenêutico
expresso pela palavra, conforme Mark
Bever. Eh, esse tipo de significado se
refere a conteúdos de declarações
específicas, os quais, abre aspas,
descrevem o que alguém pretende dizer ao
fazer uma declaração, não que deveria
suceder para ela ser verdadeira. Fecha
aspas, o que que ele tá dizendo é usos
políticos, né? Você fala coisas, mas o
que que você pretende mover quando você
fala as coisas? Que que você pretende
mover quando você senta com o
integralista ou com a pessoa que não
necessariamente é integralista, mas que
faz a propaganda do integralismo, né? Se
isso no final das contas é linha
auxiliar, se não é. Tá aqui o o texto
científico sobre isso, né, de um
professor universitário. Então, para
executar essa tarefa, organizei o texto
em duas partes. A primeira está centrada
na biografia do Alfredo, com destaques
para a trajetória profissional, política
e as ideias que fundamentaram sua visão
de mundo, especificamente o integralismo
e o catolicismo tomista. O, a segunda
expõe o que seria o ateísmo de acordo
com essa visão, né, com aquilo que
parece nas conferências marxismo e
cristianismo e humanismo político. Por
fim, apresento a minha leitura no
sentido buzaidiano de ateísmo no cenário
repressivo da ditadura militar.
Referências intelectuais de Alfredo Bid,
eh, integralismo e catolicismo tomista.
O Alfredo nasceu em 20 de julho de 1914
na cidade de Jaboticabau, interior de
São Paulo, filho de Rosa e Felício
Buzai. Sua formação escolar nesse
município deu-se em ambiente marcado por
ideias nacionalistas que vão ser
divulgadas lá no canal do Três Irmãos e
por um catolicismo hostil ao mundo
moderno, né? Bom mesmo era a monarquia
lá no passado, bom mesmo era os tempos
lá imemoriáveis e tal. Ele foi aluno de
Aurélio@ Martins, professor cabo
verdiano e politicamente conservador,
especialista em direito canônico e
monarquista. Olha só, com a bandeira da
monarquia atrás assim, enquanto dava
vídeo. Na vida adulta, Buside diria que
esse educador foi fundamental para
plasmar sua personalidade. Em 1931,
Buside foi aprovado na faculdade de
direito do Largo de São Paulo, do Largo
de São Francisco, perdão. Apesar do
ingresso na vida universitária na
capital paulista, não cortou os laços
com a vida social e política do
município de origem. Naquele momento, o
país vivia sob impacto do fim do sistema
político dominado pelas oligarquias que
havia prevalecido na primeira república,
aquela de 1889 a 1930, com a ascensão de
Getúlio Vargas ao poder do Estado e da
aguda crise da economia cafeira, né, ali
a partir da crise de 29. Em São Paulo,
unidade da federação alijada do poder
federal, né, pelo próprio Vargas,
ocorreu a mobilização pela elaboração da
Constituição. Isso aqui é 1932, tá? Da
Vargas inaugura a Segunda República em
30, em 32, São Paulo tenta dar um golpe
e toma uma sova.
Toma a sova. Aí é nessa circunstância
que ele cresceu, né? Porque ele cresceu
em Jaboticabau. Buside participou de
abre aspas alguns comícios em favor de
uma nova constituição, ou seja, ele tava
contra Vargas com a relativa cobertura
da imprensa local. Fecha Vargas. Fecha
Vargas. Fecha aspas. Entretanto, naquele
cenário de tensões políticas, Buside
intensificou-se com as propostas do
nacionalismo autoritário do movimento
integralista. Olha que fofo. É do
nacionalismo integralista do Buside.
Muito fofo, né? É muito fofo. Acho muito
fofo. De acordo com Paulo Jorge Correa
Campos no seu texto publicado de 2019,
dois fatores aproximaram Bide do ideal
integralista a faculdade de direito e
sua ligação com a cidade de Jaboticabau.
Em relação ao primeiro fator, a ação
integralista brasileira, a A e B, desde
sua criação oficial, em outubro de 1932,
eh, contou com engajamento. Aí, isso é
legal, né? Porque o Vargas dá um golpe
com o auxílio dos integralistas em 37,
depois Vargas caça todos eles, né,
coloca na ilegalidade A e B. contou com
o engajamento de alunos da Faculdade de
Direito. Estes marcaram presença nos
primeiros meses de 1932 nas reuniões
promovidas pelo então futuro líder do
integralismo, Plíio Salgado, na
sociedade dos Estudos Políticos, a CEP,
o embrião da AIB, em relação a Jabot
Cabal, campus, né, no seu texto de 2019,
afirma que não se pode dizer que Bide
aderiu ao integralismo por ser natural
da cidade. Todavia, as propostas
integralistas tiveram significativa
receptividade no mundo onde tinham
vínculos sociais e familiares. O lema
Deus, pátria e família,
defendido pelo integralismo, era era
consonante com os valores e práticas
rotineiras entre os habitantes da
cidade. Bispo de Jaboticabal, Dom
Antônio Augusto Assis, fez-se presente
em eventos e celebrou missas em algumas
solenidades integralistas, né? Tem essa
essa relação aí entre a Igreja Católica
e o Integralismo ocorridas na região.
Não por acaso, abre aspas, ao discursar
tanto no Rio Claro como em Jaboticaba
Salgado, se referia tanto a um município
quanto ao outro, cidades integralistas,
né? disse Campos aqui, cita Campos eh no
seu texto de 2019, página 75. O
integralismo foi organizado a partir de
uma série de grupos e partidos de
extrema direita, como a ação social
brasileira e a Legião Cearense do
Trabalho, dirigida por Severino Sombra,
o Partido Nacional Sindicalista de Minas
Gerais, fundado por Obiano de Melo e o
monarquista, ação imperial
patrionovista,
né? Ah, no início da década de 1930,
integrantes desses grupos aglutinaram-se
em torno da liderança de Salgado. Para
Eglio, Trindade, né, 1979, o texto dele,
o integralismo caracterizou-se como um
movimento de massas de viés
nacionalista, antiliberal, porque é
isso, é isso que aglutina o antipetismo
todo. Olha, estamos denunciando o
liberalismo. Aí você junta com fascista,
você junta com integralista, você junta
com monarquista, você junta com diabo,
né? Você junta com diabo, né? A
antilberal e anticomunista, que surgiu
na conjuntura histórica de avanços de
ideias autoritárias de extrema direita.
Tais ideias buscavam oferecer resposta a
ao avanço do comunismo, tá?
Simbolizando, simbolizado pela revolução
russa de 1917. e a contestação sofrida
pelas ideias liberais diante da crise
das economias capitalistas, com a quebra
da bolsa de valores de 1929,
né, queda, a quebra da bolsa de valores.
Então, eu já disse isso para vocês,
Marca Vargas é um espírito de seu tempo,
né? Então, quando acontece a quebra da
bolsa de 29, nem os Estados Unidos
tancou o liberalismo, adotou uma postura
de new deal, de nova nova relação que se
estabelecia, um novo tratado, um novo
acordo, né, que eh renegava algumas
questões. Nem os Estados Unidos escapou
do do da negação do liberalismo e etc e
tal. Aí o que eu tô dizendo assim,
sobretudo pro meu camarada Humberto, se
ele tiver vendo esse vídeo aqui, se ele
tiver vendo esse vídeo, não legal gostar
de Keires, não é legal é colar com
entregar lista, né? Né? Eu tô dizendo
que o faz isso, não. Tô dizendo assim,
ó. A a o que eu tô tentando chamar o
tempo todo atenção é que nesse papo de
nacionalismo, de economia planificada,
de economia não sei o quê, etc, tal, o
fascismo é espírito de seu tempo, é
contra a União Soviética, é contra a
Organização dos Trabalhadores, é a favor
de um processo de cooperativa do Estado,
de modo que você controle as verves da
ação popular da indústria que pode
começar a surgir a partir do século XX
nos países mais atrasados.
ao mesmo tempo que você dá direito para
essas pessoas e vira uma espécie de pai,
vira uma espécie de caldilho, né? Olha,
eu dou direito para vocês, olha como eu
sou legal. CLT tá envolvida nisso. Então
é é uma é uma espécie de espírito do
tempo. Que eu tô dizendo que isso tudo é
ruim, é bom. Não, eu tô dizendo que não
é legal colar com integralista. É isso
que eu tô dizendo. A leitura de Marcos
Chuá e Shor, Marcos Shor Mao e Ron
Citrinovic
no seu texto de 2013. O integralismo em
sua ideologia, organização e ação
política permaneceu a constelação
ideológica dos movimentos e partidos
fascistas europeus que surgiram entre o
fim da Primeira Guerra Mundial, entre 14
e 18, e a ascensão do nazismo na
Alemanha em 1933. O fascismo, em
princípio, pode ser caracterizado como
modelo de dominação política, que possui
os seguintes aspectos: controle
exclusivo do exército da eh do exercício
da representação política mediante
atuação de um partido único, de massas,
com forte estrutura hierárquica, culto à
liderança política, né? Tem que ter o
macho alfa, exacerbação do nacionalismo,
recurso dos princípios, recusa dos
princípios liberais e comunistas. Uma
coisa que a gente tem dificuldade dentro
da websfera eh dizer com muita clareza
que o fascismo é antiliberal. Ele é
anticomunista, mas ele é antiliberal
também. É, é uma terceira via entre os
liberais e os comunistas, dizendo que os
liberais são moles demais para vencer os
comunistas, né? Isso que eles dizem.
Crença no ideal eh corporativo, que era
o que eu falava, via colaboração de
classes. Então, não é guerra de classe,
é colaboração de classes, né? A coisa da
do estado cooperativo é exatamente isso.
Você coloca os sindicatos todos
vinculados ao estado e os sindicatos
ficam com um cabrestozinho para você
poder controlá-lo. Na mesma medida, você
também passa leis trabalhistas em
benefício dos trabalhadores. Bom, isso
acontece no Brasil, tô dizendo que vagas
é fácil, mas acontece no Brasil, mas
acontece na na na
Itália de Mussolini também, né? Lá
também tem uma cartinha do trabalho que
o Mussolini faz. Então assim, fascismo
nunca foi abandonar a classe
trabalhadora apenas a não ter direitos
mais, não. Eles também tentem tentam
defender. É um movimento de massa. É um
movimento de massa. Fascista fascismo é
um movimento de massa. Então ele tem que
controlar as revoltas possíveis ao mesmo
tempo que concede direitos trabalhistas.
É, eles fazem isso. Primazia do Estado
no plano econômico, social e político,
controle da informação e extinção da
oposição política com violência e
terror, né? Que é esse que é o problema.
O terror é que é brutal no no nos
fascismos de toda sorte e tal. O
integralismo foi apresentado como
solução à instabilidade política, social
e econômica que marcou o país nos anos
de 1930 e chegou a reunir 500.000
aderentes, tá? É partido de massa.
Fascismo é partido de massa. O termo
brasileira, cunhado na sigla A e B,
sugeria a defesa dos interesses
nacionais. é muito nacionalista contra
os partidos estaduais, os objetivos
regionais e oligárquicos, né? Então, eu
sou contra as oligarquias, eu sou contra
o STF, eu sou contra os poderes, eu sou
contra os poderes, né? Esse papo tá na
boca do fascista também. Os objetivos
regionais e oligárquicos e ainda aqueles
considerados internacionalistas que não
são nacionalistas o suficiente, né? Como
os afeitos ao Partido Comunista. Você já
viram o Jones Mandel tomando uma patada
lá do Rubão dizendo assim, o o Jones
fala: “Olha, olha, tem as questões de
diferença entre classe e não sei quê”. E
aí o Rubão diz: “Veja bem, este maldito
aí prefere que a gente tenha empresas
estrangeiras do que tem empresas
nacionais. É isso que é manter tudo
igual”, etc. Eles não falou isso, mas
você cola na testa do cara, ele é
internacionalista. Aí o judeu
internacional, né? E e certo, esse é o
papo, né? Esse é o papo. Esse é o papo.
Então, ó, o ação enfatizava o primado e
o culto da mobilização e da força
expresso em um voluntarismo messiânico,
né, né? o caldilhão lá que vai salvar o
mundo, respaldado no culto ao chefe
supremo. Por fim, o integralismo remetia
à ideia de integral e de totalidade
contra a democracia dos partidos e em
favor de uma sociedade totalitária. O
símbolo do integralismo era a letra
grega sigma e eh de soma e integração, o
qual sugeria que o movimento era uma
síntese de todas as ideologias e,
portanto, estava acima de qualquer
divisão do país, né? sempre o mesmo
papo. Um dos principais artífices da
ideologia integralista foi o Plíio
Salgado, né? Escritor, jornalista, líder
da IB, nasceu em São Bento de Sapucaí,
no São Paulo, né? Toda desgraça do mundo
vem de São Paulo, né? Se você mapear
direito, diabo nasceu em São Paulo, né?
participou de forma secundária da semana
de arte moderna de 1922. Movimento
artístico que se propôs a repensar o que
era o país a partir de referências
nacionais e integrou o grupo do verde
amarelo e anta,
as galinhas verde e anta, eh, vertentes
conservadoras do modernismo brasileiro
de década da década de 1920. Em termos
políticos, pertenceu ao Partido
Republicano Paulista, a gremiação
partidária da oligarquia cafeeira, mas
deixou e fundou a A e B. No livro A
quarta humanidade é sempre isso, é
sempre uma palavrinha nova, é sempre o o
mundo novo, é sempre a nova existência
diferenciada, né? publicado em 1934,
Salgado enquadrou a luta política do
integralismo em visão teológica da
história. Por isso que você vai ver o a
do Olá de Carvalho e tal, fazendo
aquele monte de merda. Isso é um
espírito do tempo que o Olavo reproduz,
né? A teologia, o desenvolvimento da
realidade, a briga do bem contra o mal.
É uma coisa espiritual mesmo. Então aí
ele mencionou dois princípios. Aí você
vê a a a o documentário da Petra, né?
Apocalipse nos trópicos, você vai ver o
resultado disso aqui ser colocado na
prática, né? Aí ele mencionou dois
princípios que marcariam a história da
humanidade. O materialista,
malditos materialistas, quando
predominava a visão da inexistência de
Deus e da Sabe o que que é engraçado? É
que o Plínio Salgado sabe com que ele
luta,
certo? Tem uma teleologia, tem um
caminho, certo? Tem um caminho no qual a
história vai, certo? E o caminho do qual
a história vai é teológica. É o grupo
dos materialistas que não acreditam em
Deus e o grupo dos que acredita em Deus,
certo? Então, ao mesmo tempo que é
teleologia, eu falei para vocês que eh
fascismo bebe de reguelianismo de
direita, tá? Então é isso mesmo, é
teleologia regueliana, o desenvolvimento
da história pra frente a que se anda, a
quarta humanidade, etc. e tal, um
desenvolvimento da história, só que tem
uma teologia de fundo, ou seja, é
reguelianismo de direita. É
reguelianismo de direita, tá? É
reguelianismo de direita. Vocês entendem
isso? Então, ó, o materialista quando
predomina a visão da inexistência de
Deus da alma, o que que eu queria chamar
a atenção aqui é que o Plínio Salgado
sabe contra o que ele luta. O Jorn
Manuel uma vez ele brigou comigo, ele
falou: “Não, múltiplas ontologias,
múltiplas ontologias a cabeça da minha
rola, meu querido Joris Band. Múltiplas
ontologias não, porque a galera de
direita sabe contra o que tá lutando.
Vocês podem não saber, mas eles sabem,
tá? Ele sabe muito bem. Então, o
materialismo é óbvio que vai implicar em
ateísmo como consequência. Mas tudo bem,
isso aí é uma discussão difícil de fazer
porque o pessoal quer voto, né? Não quer
conscientizar as massas, etc. Mas vamos
lá. Então, materialista quando predomina
a visão da inexistência de Deus da alma,
assim como e preceitos morais,
ah, a assim como outra coisa tá faltando
aqui, preceitos morais e disciplina
adivinda dessas normas e o
espiritualista marcado por crenças em
Deus e em alma, assim como em valores
morais e em sentimentos de pátria e
família, né? Aí você alimenta a cobra, a
cobra te morde, você fala: “Meu Deus, eu
achei que a cobra pulava e ela nadava e
ela voava. E aí depois eu achei que ela
ia pro espaço e fundava colônias e
salvava a humanidade da destruição
climática.
Eu não sabia que cobra mordia, né? Eu
achava que ela ia se desenvolvendo, ela
ia ganhando características. Então é
isso. Então você coloca a comidinha pra
cobra e a cobra vai e te morde. Aí você,
ai cara, como é que eu podia imaginar
que a cobra mole? A visão de salgado é
que a humanidade produziu três tipos
básicos de sociedade. A primeira ele
denominou de humanidade politeísta e
existiu até o surgimento do cristianismo
com equilíbrio entre os princípios
materialista e espiritualista. Por outro
lado, a religião estava presente nas
formas de organização social por meio de
ideias de tótem e tabu, diz ele próprio,
né, Clío Salgado. Essa concepção de Deus
totêmico corresponde à tradução da
autoridade familiar que é exercida pelo
mais velho ou o mais forte. Fecha aspas.
Por outro lado, o princípio materialista
da vida se faria sentir na subordinação
do homem ao mundo natural. No entanto,
no interior do politeísmo, surgiram duas
civilizações que se tornaram modelo para
as duas fases seguintes da história
humana. De um lado, o orientalismo do
povo hebreu. Caramba, o orientalismo do
povo hebreu. É isso mesmo que o Flin tá
dizendo? O que se originou a partir do
princípio de que abre aspas, Deus é a
causa, a razão e a finalidade única do
homem. O homem procede de Deus e vai
para Deus. Fecha aspas, disse salgado.
Por meio da fé cristã, o espiritualismo
expandiu-se, né? Ficou melhor entre os
povos até ganhar hegemonia na Idade
Média. Essa foi a época da chamada
humanidade monoteísta. Já o helenismo da
civilização grega, com foco em nos
métodos naturalistas de investigação sem
referências sobrenaturais, foi a fonte
de inspiração para a terceira fase da
história, a humanidade ateísta. Ou seja,
não reivindique a sociedade ocidental,
né? Fale que você é dos espíritos, etc.
e tal. Esse é o posicionamento
do plino de salgado. Essa floresceu ah,
a partir do humanismo e do
renascentismo. Ah, como somos inimigos
do renascimento. Ai, como o renascimento
mentiu para você na idade média. Linha
auxiliar de extrema direita. A terceira
humanidade funda-se nas conclusões
científicas. Nossa, tá querendo ensinar
de cima para baixo. Sabe de onde que vem
essa desse negócio de ensinar de
cima para baixo? É da do eh
é é da caceta do como é que é o nome dos
cara?
Dos dos aceleracionistas. Tamires.
Nickand, né? Nickand. Ó meu Deus. Ó meu
Deus. dessas pessoas que querem ensinar
de cima para baixo. Tudo reproduzindo
pensamento fascista. Tudo reproduzindo
pensamento fascista. Tá Nick Land
completamente maluco aquele E era
de esquerda, né? Era de esquerda e virou
de extrema direita. Parece o destino do
fascismo, né? Foi assim com Mussolini,
foi assim com Nickland, né? E tal. E aí
vocês querem aderir a essas merdas, né?
Cola com aceleracionismo que vai dar
certo para Então vamos lá.
Vamos continuar.
Eh, então assim, contra as verdades
científicas, a verdade na na ó, a teoria
fundada-se nas conclusões científicas,
verdades em trânsito, como é típico da
da do movimento científico, da hipótese
para tese, da tese para hipótese e aí a
tese tá errada, você verifica, você
troca, né? Isso ele ele é contra isso.
Isso aqui é maldito maldita humanidade
ateísta, tá? Aí, beleza. A humanidade
ateísta deu origem à civilização
burguesa. É verdade, tá? É verdade. É
verdade. Historicamente falando do ponto
de vista do da produção da Revolução
Francesa, é verdade. A Revolução
Francesa acontece após um movimento de
negação das ordens políticas católicas
dentro de França e do pensamento ateísta
do Iluminismo francês. Cito aqui Diderô,
cito aqui Barão de Rouba, cito aqui da
Lambert, entre alguns outros, certo? que
causa a Revolução Francesa, que funda o
nosso mundo moderno, o nosso mundo
contemporâneo. Eh, pelo menos na Europa
continental, a gente sabe que isso tinha
acontecido por outras vias já eh, antes,
né? E por isso que tá errado, porque ele
tá dizendo assim: “A humanidade ateísta
fundou a civilização burguesa.” Não é
verdade? Porque antes de ter o movimento
ateísta na França, antes na Inglaterra
tinha acontecido o movimento material.
Como materialistas que somos, a gente
tem que apontar que esse cara tá de
regelenismo de de direita. Então ele tá
enxergando o mundo de cabeça para baixo.
Aonde surgiu o mundo burguês moderno?
Ele surgiu primeiro.
Primeiro
ele surgiu na Inglaterra por mudança de
forças produtivas. Aí depois na França
principalmente vai surgir um movimento
ateísta que vai pregar, repetir o
movimento da Inglaterra, vai dizer: “Bom
mesmo é a Inglaterra”. E dentro desse
movimento, sim, surge o pensamento
ateísta político no mundo. Não existia
movimento político ateísta no mundo.
Surge na Revolução Francesa, mas como
subproduto primeiro da transformação
material da Inglaterra, que independe de
um movimento de consciência. Então, o
movimento de consciência que surge na
Revolução Francesa é subproduto das
transformações da Inglaterra. Olhando
pra Inglaterra, a pessoa fala: “Quero
fazer igual”. Certo? Então é primeira
materialidade, depois o movimento
político coletivo, tá? Então como ele é
um hegiliano de cabeça para baixo, ele
acha que é primeiro movimento ateista,
ele só imbecil que ignora a história da
Inglaterra para falar uma merda dessa.
Mas a humanidade ateísta vai começar a
aparecer de fato no século XVI na
França, mas como subproduto das
transformações materiais que já tinham
se consolidado ah no início do século
XVI na Inglaterra. Então tá. A
humanidade ateísta deu origem à
civilização burguesa com eh com
predomínio do relativismo moral,
individualismo e ética, da riqueza. O
comunismo seria outra expressão dessa
humanidade, tá certo? É exatamente assim
que o o você vai ver nos manuscritos
econômicofilosóficos de Carl Marx, no
terceiro. É assim que você vai ver na
expressão de Engels explicando por que
não luta contra as religiões da mesma
forma que os anarquistas e que os
blanquistas. E você vai ver nos quatro
textos de Lenin que ele fala sobre a
importância da divulgação do ateísmo.
Nos quatro, ele vai expressar exatamente
isso aqui do desenvolvimento. O que que
tá errado em relação aí? que tá errado,
que ele acha que começou com a
consciência, não começou com a
consciência, começou com a
materialidade. E aí a materialidade da
transformação inglesa implica nessa
repetição que vai se reproduzindo pelo
mundo e vai se sofisticando, vai se
desenvolvendo, vai operando em Alfon até
a criação de movimentos comunistas, de
fato, de inspiração ateísta, como foi o
caso na filosofia de Marx. O comunismo
seria outra expressão dessa humanidade,
em que o homem, pensando em um viés
coletivo, era valorizado apenas em sua
dimensão econômica. como resultado, o de
eh o desespero entre todos os lares. A
miséria oprime os trabalhadores
intelectuais e manuais de salgado.
Contudo, para salgado, estaria em
gestação a quarta humanidade, cujos
sinais poderiam ser vislumbrados no
integralismo, expressão de novos padrões
de cultura, moral, direito,
administração e política. O papel do
integralismo seria o de construção do
Brasil e do Estado integral, baseado na
confiança de Deus.
patriamia, sem precisar excluir os
valores científicos, mas subordinado a
subordinando a ciência a um pensamento
superior de finalidade humana, né, que é
a revolução. Será evangélico ou não
será, né? a essa ideia, o movimento
político, a a essas ideias e movimento
político, Alfredo Buside, que era que
vai se tornar um braço da ditadura
militar, esteve ligado na década de
1930, né, quando nascia o negócio. Após
se formar na faculdade de direito em 35
e se filiar à sessão da Ordem dos
Advogados do Brasil da cidade de São
Paulo, o lugar onde todos os demônios
surgem, Bluide intensificou as
atividades políticas na cidade natal. Em
1936,
tornou-se o chefe municipal da AIB, né,
da ação integralista brasileira em
Jaboticaba e no mesmo ano e cidade
idealizou o jornal A Gazeta do Não, a
Gazeta, publicação integralista. Em
1937,
assumiu o cargo de governador da 27ª
região integralista.
Em 1937, assumiu o cargo de governador
da 27ª
região integralista, perdão, símbolo de
sua ascensão na hierarquia integralista,
a qual foi interrompida pela dissolução
do movimento, ainda bem, pelo Getúlio
Vargas em 38, né, que ele fecha tudo e
ele exclui o poder desses caras também,
né? Quando ele fecha o regime, ele fecha
em 37, aí a operação do fechamento do
regime acaba expulsando esse cara de lá.
O ideário integralista perdeu sua base
organizacional após a A e B ser posta na
ilegalidade com a implantação da
ditadura do Estado Novo de Getúlio
Vargas em 1937 e sobretudo depois da
tentativa de insurreição armada contra o
novo regime por alguns membros do
movimento integralista no ano seguinte.
Salgado foi para o exílio em Portugal,
não foi paraos Estados Unidos, não, pelo
menos não foi paraos Estados Unidos, foi
para Portugal, né? Porque eles são
conservadores, eles amam é a Europa e
tal. Então, eh, exí em Portugal e
diversos militantes foram presos,
processados e condenados pelo Tribunal
de Segurança Nacional, TSM. Entre os
processados, Steve Buzide, o qual após
pedido de apelação do TSN, em outubro de
1938, conseguiu ser absorvido, né? Não
foi a mesma sorte que teve a Olga
Benário, né? Não, ah, mas veja bem, etc
e tal. Olha a punição e etc e tal. Pera
aí, pera aí, pera aí, pera aí, pera aí.
Ele foi absolvido, né? Por que que a
Rosa a Rosa tentou dar um golpe? É
verdade, mas ele tentou dar o golpe, ele
foi absorvido. Enfim, umas doideiras do
mundo. Com isso, abre aspas, nota-se que
o episódio demarca o início de uma de um
desengajamento de Bide nos assuntos
referentes à política. Porém,
ratifica-se que a experiência do
nacionalismo autoritário e reacionário
reaparece constantemente
ao longo de sua trajetória, né? Tanto eh
a experiência
é é crer, né? Diz o Campos aqui no seu
livro é de 2019 na página 76. Após esse
episódio, Buside mudou-se para a capital
paulista e dedicou-se ao exercício da
advocacia e a atividades acadêmicas. em
1939, publicou o seu primeiro trabalho
sobre direito processual civil, o artigo
Despacho saneador, na revista
Judiciária. Em 1946, foi aprovado no
concurso para livre docente em direito
judiciário civil na Universidade de São
Paulo, a gloriosa USP, né?
Em 1958 foi empoado como professor
catedrático dessa disciplina na mesma
instituição magnífica, né, que é a USP,
após a aprovação de sua monografia. Como
acadêmico, abre aspas, ostentou o grande
volume de produção, sendo também atuante
como conferencista e presente em
congressos e simpósios. Fecha aspas,
disse o campus no seu livro na página
78. No início da década de 60, o
ambiente acadêmico discutia a reforma
universitária. Os estudantes da USP eh
pressionavam por reformas na
instituição, entre elas maior
participação decente dos alunos nas
decisões da universidade. Alunos sempre,
tá? Como resposta, um conjunto de
professores, entre eles o Buside, olha
que legal, publicou o manifesto a
faculdade de direito e a Situação
Nacional, que abre aspas se demonstrou
como um claro líbero contra a
participação popular e na compreensão de
que esta seria sinônimo de desordem.
Fecha aspas, tudo que esses caras querem
é que o inimigo dele seja menininho da
universidade. Tudo que eles querem é
isso, tá? Tudo que eles querem é isso,
ser menininho da universidade, os
inimigos deles. Tudo que eles querem é
isso. Além de professores, a reforma
universitária na Faculdade de Direito da
USP contou com oposição de estudantes da
direita radical. Em meados de 1963, um
dos seus membros, João Marcos Monteiro
Flcker, criou o comando de caça aos
comunistas. Olha que legal. Eh, para
combater a esquerda e o comunismo. As
tensões da universidade
exemplificadas pelo caso da USP faziam
parte do debate político presente no
cenário nacional. O presidente da
República, o João Gular, empoado em 61,
na intenção de encontrar respostas para
superar a crise econômica, ampliar o
mercado interno e atender as demandas
populares, defendia as reformas de base.
Abre aspas, um conjunto de ações
governamentais que deveriam promover a
reforma agrária, a reforma urbana, a
reforma fiscal e a reforma bancária.
Fecha aspas, disse napolitano no seu
livro de 1998, página 6 e 7.
O debate sobre as reformas de base
ocorreu no cenário internacional da
Guerra Fria, em que os Estados Unidos
capitalistas e a União Soviética
Socialista, no caso ele escreveu
comunista, disputavam a hegemonia
mundial. Em meio a essa disputa, os
Estados Unidos e seus aliados
consideravam a América Latina território
sob sua influência, interpretando
governos latino-americanos com pautas
progressistas como potenciais aliados a
da União Soviética. Só tem uma pauta
progressistinha, né? E aí hoje a gente
tá caindo na mesma coisa, né? É só o
cara ter uma pauta progressistinha, ele
já vira comunista e a gente tá fazendo
couro. Olha que como a gente é
inteligente para hein? O web
comunismo, como a gente é inteligente
para burro, né? Então, ó, o presidente
Gular pressionado pelas esquerdas e
acoçado pelas direitas. Ó, que legal,
não é? Não é legal, não é legal a
situação. Eu acho a situação assim muito
interessante, né? O presidente Gular,
pressionado pelas esquerdas e acoçado
pelas direitas, acabou sendo vítima de
conspiração cívico-militar, que o depois
em 1964.
Além dos articuladores internos, abre
aspas, o golpe também foi apoiado pelos
Estados Unidos. Assim,
tragédia e depois comédia, né? Tragédia
e depois comédia. Você não pode nem
dizer que a gente tá vivendo num momento
de digamos assim, de farça. É comédia
mesmo, né? É tragédia e depois comédia.
O golpe também foi apoiado pelos Estados
Unidos que chegaram a preparar uma
operação de apoio militar em caso de
resistência, né? Mas isso aqui deve ser
um presente norte-americano. Deve ter
sido a
Sabe o que que me incomoda? O PCBR da
época. Sabe o que que me incomoda? O
PCBR. O PCBR da época, porque agora tem
o PCBR, mesma coisa, né? Tem tragédia lá
atrás e hoje é sátira, né? PCBR lá
atrás, ele ele é um grupo de disensão do
PCB. é um grupo de disensão do PCB que
veio fazer a luta armada por contra a
ditadura militar, não a linha auxiliar
de extrema direita, né? Então, a
universidade eh foi impactada pelo golpe
cívico militar de 1964, sendo alvo de
perseguições sob pretexto de ser foco de
difusão de ideário comunista.
Apesar disso, o meio acadêmico também
forneceu apoio ao novo regime. Olha que
legal, na USP, esse lugar interessante,
foi instituída uma comissão secreta para
investigar atividades consideradas
subversivas da universidade, a fim de
criar um dossiê para recomendar o
espurgo de funcionários, alunos e
professores. Aí eu quero viver nesse
mundo aqui, talvez, né? Tem uma galera
que quer viver nesse mundo aqui. Buside
apoiou tanto a deposição do presidente
João Gular como a criação da comissão
secreta. Em 1966, tornou-se diretor da
faculdade de direito da USP, não é fofo?
E abriu, abre aspas, demarcou o seu
cargo na perspectiva,
na perspectiva de promover a repressão a
qualquer movimento de autonomia ou
contestação e associado a tal fim de
incentivar os professores e estudantes
favoráveis ao regime empresarial
militar, mesmo quando radicais, fecha
aspas, disse Campos em 2019. É para eu
pausar o áudio também,
tá? Pera aí.
Pausa paraa água, galera.
Suave. Eu sou um homem das trevas.
vai dar tudo certo.
Eh, em 16
1969, ascendeu ao poder o general Emílio
Mic
Gar.
Ele governou até 1974 e sua gestão foi
marcada por intensa repressão e controle
estatal da sociedade civil. Naquele
momento, Buside foi escolhido ministro
da justiça, função que exerceu durante
toda a gestão médice. Olha só que coisa
linda. No cargo, deu suporte ao regime
militar para combater os opositores
políticos e notabilizou-se pelo uso da
censura como instrumento para preservar
a religião e a família. Fofô. Atuação
que se deu em meio ao silenciamento
sobre o partido, o passado integralista.
Vamos fingir que não vimos. Vamos
fingir, não estamos vendo. Não estamos
vendo. De acordo com Campos 2019 e
Rodolfo Costa Machado também na sua
publicação de 2019, existem poucas
menções ao integralismo na atividade
intelectual e na atuação pública de de
Bidepois do fim do ativismo na AIB. O
que se sobressai nos textos de Bid na
ditadura militar, como marxismo e
cristianismo de 70 e humanismo político
em 73, é o vínculo do seu pensamento com
o tradicionalismo católico de vertente
tomista. Então é o novo, vocês
entenderam o o fascismo da ditadura
militar, ele é tradicionalismo católico
de vertente tomista. Ele não pensa
aquelas coisas lá do reguelianismo. Até
isso ele abandona. Até ele é tão para
trás, tão para trás, tão para trás que
até o regelenismo ele abandona, né?
Muito legal. Nas palavras de Correia
Campos, essa marca peculiar do
conservadorismo de Bide, abre aspas, o
afastou da forma. E veja, não é o José
da perira, tá? É o ministro da justiça
do governo que teve no período inicial
de fechamento do regime do A5, tá? o
afastou de forma de pensar de alguns dos
diversos grupos e frações de classe que
lhes eh que lhe eram estritamente
vinculados, sobretudo o dos
autointitulados adeptos do liberalismo,
que ele não, né, que é nacionalismo,
etc., se encontraram presentes na gênese
do regime empresarial militar. Diz
Campos no seu texto de 2019, página 129.
O catolicismo tomista possui raiz na
obra do verme ô, desculpa, do teólogo
Tomás Jaquino, né, que é a mesma coisa
que o Olá de Carvalho ajudava a
reproduzir no Brasil, né, que quase
causou e tá tá tirando ainda resultados.
1225 a 1274. De acordo com este, Deus
criou as criaturas contingentes, anjos,
homens e animais, segundo graus diversos
de perfeição e participação na essência
e existência divinas, o que denota uma
visão de mundo hierárquica, tá?
Hierárquica,
visão de mundo hierárquica
aqui no 1979, é, né? a edição na edição
de 1979. Com base nisso e diferente do
liberalismo político, Buside viu a
desigualdade não como uma necessidade
social, mas como contingência fruto da
vontade divina. Uns são melhores do que
outros, etc. e tal. Além disso,
interpretou a subordinação à ordem
social como decorrência da desigualdade
contingente, né? Como diz Campos no seu
texto de 2019. Em termos políticos,
Tomás Jaquino fez a distinção entre lei
natural, conservação da vida, geração de
filhos, né, que eles usam para poder
brigar aí para ser contra aborto, essa
pura. A lei humana dirigida à utilidade
comum, né? A lei econômica quando for
bom, né? Quando der vantagem e tal, e a
lei divina, guia do homem ao seu fim
sobrenatural, que mostra que uns são
superiores aos outros, que tem uns que
estão no caminho certo, que devem
governar por natureza e aquela coisa
toda. Tem homens, a genética, aquela
coisa toda. Perante isso, a legitimidade
das leis de um governo, isso aqui na,
quer dizer, isso é o que o fascismo
adota para fazer o aquinismo do
fascismo, né? Perante isso, a
legitimidade das leis de um governo
seria decorrente de sua conformidade com
a lei eterna de Deus, né? Que como tá
escrito em Aquino na sua na sua bom, que
ele usou como referência a edição de
Com base nessa referência, Buside
defendeu um governo com leis que se
pautassem na lei divina, cujo exemplo
maior, no seu entender, teria ocorrido
na Idade Média. Olha só, olha só. Parece
que tem gente que é linha auxiliar de
extrema direita ou não parece?
Parece ou não parece que tem gente que é
linha auxiliar de extrema direita?
Parece ou não parece? Eu acho que
parece. Eu acho que parece. Conforme a
avaliação de Machado, abre aspas, na
medida em que se retoma o vinco
reacionário cristão do ideário
buzaidiano, né? Não parece ter uma
galera não. Bom mesmo era os portugueses
da idade média mentiram para você. O
Iluminismo mentiu para você. O
renascentismo mentiu para você. Bom
mesmo é o ápice da Idade Média. Não tem
um movimento assim no Brasil não? Bom
mesmo era na época da monarquia, porque
a monarquia é a hierarquização das
pessoas, etc e tal. Porque tem gente que
é feito para governar meso. Não tem esse
discurso no Brasil hoje. Pois é. Buside,
né? Buside. No Brasil a tradição remete
a Bagide. Conforme a avaliação de que
Bide é o cara do ministro, né,
ministério, né, do do Gaisel, né, do
Gaisel. Então, intelectual intelectual
de passado integralista do Gaisel, né,
do Gaisel. Então, tá bom, conforme a
avaliação de Machado 2019, página 317,
abre aspas. Na medida em que se retoma o
vinco reacionar cristão de idear
buzaidiano, explicita-se que sua visão
de mundo foi construída sob o signo do
integralismo de Plíio Salgrado. Fecha
aspas. No entanto, talvez seja possível
afirmar que os conceitos tomistas que
embasaram as posições políticas de Bide
década de 1930 para 1970 não foram uma
forma de mascarar sua visão de mundo
integralista abertamente defendida no
passado. Segundo Giselda Brito Silva, o
integralismo, abre aspas, se distinguia
dos movimentos fascistas que ascendiam
na Europa, assumindo uma uma proposta de
luta espiritual cristã. O que que eu
falei para vocês? O novo fascismo do
final, o novo fascismo do final da da eh
do século passado, não é um fascismo
trabalhista como era o fascismo do
início, certo? Ele começa a ter uma cara
cada vez mais espiritualista, vocês
entenderam? cada vez mais
espiritualista, cada vez mais, cada vez
vai passando, ele vai se tornando mais
espiritualista e vai falando menos de
trabalho, como era o fascismo original
italiano. Porque o fascismo original
italiano, embora tivesse raízes
culturais conservadoras, ele ainda era
muito enfincado no processo de
industrialização da Itália. E a base das
massas que se construía era a base da
organização trabalhadora mesmo. Aqui o
que ele tá tentando fazer é cada vez
mais uma base cultural de associação de
massas, tá bom? Desde o integralismo
brasileiro, do início dele, ele vai cada
vez mais, cada vez mais é uma questão
cultural, cada vez mais. Aí eles jogam,
Exato. Aí eles jogam o fascismo
trabalhista pra esquerda. É exatamente
essa estratégia. O fascismo sempre foi
de direita, mas ele tem base
trabalhista. Aí eles jogam o fascismo
trabalhista para paraa esquerda, que é
um uma maluquice, ressignificam tudo e
diz: “Não, a gente é cristão aí, o nosso
negócio é cristianismo.” Aí ressignifica
uma coisa, né? No na na disputa atual,
né? Diz então esse trecho que a gente
leu, né? Vamos ler de novo, vamos
integralismo se distinguia dos
movimentos fascistas que acredit e que
ascendiam na Europa, assumindo uma
proposta de luta espiritual cristã e
etc. Em sua interpretação, o uso do
discurso religioso presente na
propaganda integralista foi um traço
distintivo em relação aos demais
fascismos, né, os fascismos europeus.
Essa autora fornece mais subsídio, ou
seja, aqui o Brasil foi pioneiro em
fascismo, né? Por isso que a gente tem
tanto assim, foi pioneiro no na na no
rebranding do fascismo para fascismo
acristianizado, desde mesmo do próprio
integralismo. Essa autora fornece mais
subsídios para tal leitura ao frisar que
nas primeiras décadas do século XX a
Igreja Católica do Brasil esteve
engajada na luta pela recuperação da
influência perdida ao deixar de ser
religião oficial com o Advento da
República em 1889. Você já agradeceu a a
um positivista hoje que derrubou essa
influência? Havia um esforço por parte
de grupos católicos, clérigos e leigos,
sob o respaldo da liderança da Igreja
Católica em recristianizar a sociedade
contra a autoridade sem Deus, o estado
laico contra o qual eles brigam. Com
esse objetivo, esses grupos, abre aspas,
colocaram toda a orientação política
fora do campo partidário e clamavam eh
pelos valores católicos sobre o clima de
ameaça do comunismo e da liberal
democracia materialista, diz Silva no
seu texto publicado em 2004 de página
75. Aí eu tô falando para vocês, o
fascismo a brasileira, ele é
culturalista. Ele é culturalista. Na
década de 1930, tanto entre os
integralistas quanto nos meios
católicos, havia a imbricação dos
discursos anticomunista e antiliberal,
os quais compartilhavam conceitos e que
almejavam uma produção de sentido com
similaridades. Veja, Silva, no seu texto
de 2004. Leandro Raton Pires da Silva
aponta outra fonte de convergência entre
católicos integralistas. Isso as
encíclicas eram novaram. de 1891 e eh 4º
ano eh de 1931, de 1891 e de 1931,
eh como é que é que fala isso?
respectivamente, as quais giravam em
torno da crítica papal, abre aspas, a
mazela social provocada pelo liberalismo
econômico, a refutação da sociedade
socialista e a necessidade de
harmonização da ordem social pela via
corporativa, aquela do fascismo, cabendo
também ao estado um importante papel no
processo. Fecha aspas, de Silva em 2010
eh em 2010, no seu texto de 2010, página
90. Ao que me parece, a luz do
itinerário intelectual e político, as
referências integralistas e tomistas
ajudam a entender o sentido dado por
Buside ao ateísmo na década de 1970,
o ateísmo nas conferências de Alfredo
Bide de 703.
Em relação à produção intelectual de
Bide, campus, no seu texto de 2019, faz
a seguinte distinção: A os trabalhos de
juventude ligados à militância ao a
militância ao integralismo nos anos de
1930. B, os estudos na seara do direito,
com destaque para a área processual,
assim como os discursos oficiais entre
1950 e 70, e c, os textos, conferências
e códigos jurídicos quando foi ministro,
né, os trabalhos de de atuação como um
líder lá na governança do estado eh
militar ditador entre 69 e 74 e d os
últimos trabalhos que parte
significativa
nas reedições de textos publicados na
década de 1980. O meu objetivo na
segunda parte desse capítulo é mostrar o
significado do ateísmo nas conferências
de Buside na relação com aquilo que ele
mesmo denomina humanismo ateísta, suas
origens e tipologias e humanismo
espiritualista. Para isso, tomei como
fonte, lembrando que o Heideger também
preza pelo humanismo, etc. e tal, né? Aí
ele tá dividindo, tem o humanismo do
mal, que é ateísta, e tem o humanismo do
bem, que é espiritualista. Para isso,
tomei como fonte as conferências
marxismo e cristianismo, o problema do
ateísmo e humanismo político. Na
condição de ministro da justiça, Busid
proferiu a primeira conferência em 3 de
julho de 1970 e a segunda em 6 de julho
de 1973. Ambos os eventos ocorreram na
Escola Superior de Guerra, a época um
centro de estudos e difusão da doutrina
da segurança nacional. ideário
legitimador da ditadura militar de 6485.
Origens do humanismo ateísta. Na
conferência humanismo político, Buside
definiu o ateísmo como expressão do
humanismo. De acordo com ele, o
humanismo poderia ser definido como o
ideal de cultura, um método de formação
humana com foco no saber da antiguidade
greco-romana. Mas por outro lado, o
humanismo poderia ser definido como
concepção metafísica e moral do homem,
indicando a vontade de ser perfeitamente
humano. Olha que fofo. Bem como a arte
de tender a esse ideal. Isso aqui você
está falando de humanismo espiritual e o
de cima que ele briga, né, contra a
inteligência, contra a o desenvolvimento
da cultura, a formação humana, a
filosofia grega, né? Essa parte é a do
mal e essa parte é ate como tendência
filosófica, o humanismo foi concebido ao
longo do tempo de diversas formas.
Videos de um humanismo cristão,
integral, socialista, liberal,
existencialista e científico. No
entanto, o que distinguir essa variedade
de humanismos seria seu caráter ou
assentualidade espiritualista ou
preponderante eh ou preponderantemente
materialista, diz o próprio Buside no
seu livro, no seu texto de 1973,
na página 13. H, sobre o humanismo
materialista, ele abarcaria um amplo
conjunto de doutrinas que iria desde
agnosticismo até o mais extremado
materialismo, ou seja, o materialismo
normal, né, que é ateísmo. Ou seja,
desde as que fariam abstrações de Deus,
né, que aí ele poderia colocar até o
o Espinoza, né, até as que lhe negariam
categorialmente a existência, anunciando
o seu banimento da face da Terra. abre
aspas. Nessa larga faixa entram o
agnosticismo, o marxicismo e o
existencialismo materialista, que é uma
coisa que eu tô tentando recuperar
também. Em suma, o ateísmo. Fecha aspas,
Bid 1973, página 14. Para Bide, o
humanismo como ideia seria antigo. Suas
fontes mergulh mergulhariam na
civilização greco-romana. Contudo, na
condição de movimento filosófico,
projetando-se do passado até a época
contemporânea, o humanismo seria uma
concepção de vida e do mundo da gênese
no renascimento, quando começou a piorar
o mundo, né, no renascimento do começo
da idade moderna até então, ou seja, a
parte negativa do regelenismo, né, dele.
Então, a parte positiva é a Idade Média,
a parte negativa é o o renascimento e a
parte positiva vai ser a recuperação do
homem, do quarto homem, etc. e tal. Esse
é o papo dele. Até então, a Idade Média
procurava realizar o equilíbrio, ó que
bonitinho, social nas relações humanas e
equilíbrio político nas relações entre o
poder temporal e o poder espiritual. Era
é uma fofura aquela
fecha aspas. Diz Busai de 1973, eh,
página 15. O elogio busaidiano ao
medievo, nessa conferência prossegue ao
destacar que entre os séculos X e X a
Igreja Católica construiu as linhas
básicas do pensamento humano alicerçadas
no sobrenatural, o que influenciou a
filosofia, economia, poesia, artes e
política. Abre aspas. A civilização
medieval é predominantemente
teocêntrica. Fecha aspas, disse Buzide
em 1973, na página 16.
O, já o renascimento apresentou
representou a reação do indivíduo contra
as regras inflexíveis em que a Idade
Média encadeara o pensamento humano. Com
essa reação, em mente, o renascentista
diz Bid restaura a beleza das artes
plásticas, cultua as letras
greco-romanas e se compraz com o
paganismo da antiguidade, enquanto a
Idade Média se preocupa essencialmente
com a salvação das almas, pondo na
bem-aventurança eterna o destino do
homem. O renascimento exalta o homem,
que pecado! Permitindo-lhe, eh, sem
limitações, o gozo dos bens materiais,
que é sempre toda acusação, desde
picura, a mesma acusação, né? Dizer que
o é o é ressaltar transe muito uso de
drogas e não é por aí. Quem acha que é
por aí? Tá rebaixando o materialismo de
maneira patética. Nunca foi isso. Não,
não. É só, só mentiras. O renascimento
teria sido o primeiro passo na ruptura
entre o mundo natural e o mundo
sobrenatural. A partir do século X, a
medida que cresceu a exaltação à
criatura, enfraqueceu o vínculo do homem
com Deus. O espírito da secularização
ganhou o maior prestígio? Não sabe por
que que a secularização ganhou maior
prestígio? Porque tinha um monte de
católico se matando, protestante se
matando, protestante matando
protestante, católico matando
protestante, católico matando católico.
Era uma desgraça e o pessoal pensou
assim: “Que tal se a vida não for a
gente se matar por causa dessa merda,
né? Esse é o maior impulso da
secularização. Ganhou o maior prestígio.
O indivíduo, o individualismo evoluiu de
modo irresistível,
desagregando a cultura ocidental, a
razão humana. Abre aspas. Quer ser
independente e soberana, deseja julgar
com seus próprios recursos, servindo-se
apenas dos atributos que lhe são
imanentes. Ó que doideira. Você querer
ser humano e reconhecer seus limites. É
um abuso um negócio desse, né? É um ato
de eh quase Lúcifer isso aqui, né? Você
realmente olhar pro mundo e falar: “Eu
vou resolver as minhas coisas com os
meus recursos e admito que eu só falho”.
É realmente é uma arrogância implacável,
né? Que é o papo que falam sobre todo o
movimento ateísmo. Ah, porque ele é
arrogante, que ele quer tomar o trono de
Deus. Não é que a gente é só um bando de
bicho largado no meio de uma pedra e a
gente tá tentando se virar do jeito que
dá. É isso. É um ato de arrogância, né?
As consequências dessa postura
renascentista de autonomia não tardaram
a fazer efeito. Do domínio religioso,
propagou-se a ideia de livre exame, ó,
que doideira, em que cada um pode
interpretar livremente os livres
sagrados. Então assim, é culpa do
ateísmo que vocês começaram a brigar
entre vocês, porque a Igreja Católica
era bandida nessa época. E alguns caras
falaram assim: “Não, velho, vender
indulgência não, tudo tem limite. Vender
pedacinho do céu, né? Contrato de
salvação. Contrato de salvação. Vocês
perderam. Vocês perderam. Não. O
texto não tem contrato de salvação.
Então assim, a Igreja Católica é
bandida. Aí alguns religiosos olham para
isso e falam assim: “Não, velho, não dá
para acreditar nesses caras. Vamos ler
por nós mesmos, né? E aí isso é culpa do
ateísmo?” Não é não. Não é não. Ninguém
mandou a Igreja Católica ser bandida,
né? Ninguém mandou, né? Aí os caras que
eram religiosos começaram a ficar putos
e pensaram assim: “Então, pera aí, e se
eu ler o texto, né?”
Ó, então no campo jurídico ganhou força
a doutrina do racionalismo juznalista,
que passa a ver a natureza humana na sua
razão e procura deduzir da razão as
normas do direito justo. Sim, tava
muito, tava muito infantil naquela
época. Por isso que esse direito era
burro desse jeito. Mas é é já é melhor
do que já é melhor do que no medievo que
alguns reis colocavam você para colocar
duas pedras na mão, né, de fogo
escaldante. Aí se você conseguir segurar
a pedra de fogo escaldante, né, de
repente a depender de de que momento do
da dominação germânica que você tem lá,
em que, né, aí se você segurar e não
queimar, você é inocente, né? É melhor
um pouquinho. Melhor um pouquinho.
Fluoresceu o espírito capitalista,
sustentáculo da sociedade burguesa, o
que deixou de ver o apetite do lucro
como um pecado. Em síntese, abre aspas.
Tal foi o chamado humanismo. Ele tá
criticando, ó. Tal foi o chamado
humanismo que surgiu com renascimento.
Tudo gira em torno do homem, nada acima
dele. É exatamente isso. É exatamente
isso que a gente elogia. E quando mais
pessoas forem convencidas disso aqui,
melhor o país será. Não tenho a menor
dúvida disso, não. Vai ficar rezando
para Iau iu iu iu me ajude. Iau, né? Não
vai ficar rezando para Ial quando você
tá tentando dar um golpe de estado. Não
vai ficar fazendo sinalização para
alienígena de salvar que resolve aqui ou
que comete erro. Quem comete somos nós
mesmo, não é? O Ial, o IU eu rezar para
IU, né? Chorando porque não deu o golpe
de estado que você queria, né? Não é
assim política. Você tá entendendo tudo
errado, até para você dar golpear, nem
nem isso você tá entendendo. Então tudo
gira em torno do homem, nada é acima
dele. Exatamente. Não tem não tem ial
para você ficar chorando para pedir
golpe de estado. E também não tem eh
alienígena que você faz sinal com o
celular, sei lá que que vocês
pensam. os tipos de humanismo ateíso. A
partir da obra do filósofo católico
tomista Jax Maritin, ah, de 1880, que
viveu de 1882 a 193,
fez referências a três tipos de ateísmo
que surgiram a partir do humanismo
materialista do começo da idade moderna
e cumpre eminente eh influência nas
sociedades do século XX. Aí eu sei que
eu vi que o Diego tá aí. Então assim, a
gente nesse momento, Diego, a gente
nesse momento, ó, do outro lado da
trincheira, tá, Diego, do outro lado da
trincheira, tendo, né, as limitações, os
problemas, o NIT lá, aristocrata,
entende tudo isso, mas, ó, do outro lado
da trincheira que a gente tem que olhar
primeiro, tá? Então, ó, o ateísmo
trágico de Niet, né, de que de 44 a
1000, que viveu de 1844 a 1900, o
ateísmo existencialista de Jean Paul
Sart, que é de 1905 a 1980, e o ateísmo
revolucionário de Carl Marx, que viveu
de 1818 a 1883. Em humanismo político,
Niet é referenciado, o humanismo
político é o texto lá do do fascista
safado. Niet é referenciado como
filósofo que não apenas negou Deus, mas
também o quis expulsar da face da Terra.
Essa intenção teria sido expressa na sua
noção filosófica da morte de Deus. Nem
bom leitor de filosofia é o fascista,
né? Porque quando eh Nick tá escrevendo
sobre isso, ele tá muito mais dizendo da
tragédia de estar abandonado por Deus,
né? Da consciência de que não tem mais
Deus. Eu tô muito cedo, eu percebi que
não tem mais Deus, é por isso que eu tô
sofrendo, né? O texto relata muito mais
isso do que uma querer expulsar Deus,
né? Então, nem nem interpretação de
texto fascista tem. Ó, prenúncio do
advento do superhomem com plena
independência de suas faculdades. Então,
ele não quer expulsar Deus. Ele fala
assim, ó. No momento em que eu me chego
e me percebo sem ter Deus, eu tenho que
ser responsabilizado pela criação de
meus próprios valores. Esse é o projeto
de NIT. Já falei para vocês porque esse
projeto é uma bosta, porque ele é muito
problemático, porque aí você cria
qualquer valor e aí pode ser fascismo,
pode ser qualquer coisa, inclusive eh
fingir que isso tudo que esse cara tá
falando é verdade, porque você pode
criar qualquer valor, se não tem nenhuma
barreira para você dizer assim, ó, vou
criticar isso aí, né? Então fica muito
aberto, etc e tal. Esse é o problema do
do do movimento nitiniano, assim, ó.
Morreu Deus, cada um faz seu próprio
valor e vence o melhor, né? E quem
venceu é aristocrático, porque vai lá e
enfrenta e briga para ter esse problema
aí, né? No do pimentinismo. Mas tá bom.
Então vamos lá. As ideias morais do
cristianismo, como amor, justiça,
piedade, resignação, seriam valores
decadentes. O estado natural do homem
seria a guerra permanente. Esses seriam
alguns postulados de sua filosofia
trágica, né? Então é o eh você estaria
vivo brigando pelo por, né, manifestar
os seus valores. Você enquanto super
homem, você manifestar os seus próprios
valores, seja isso a merda que for, né,
e que vença o melhor. Inite é mais ou
menos isso, né, que vença o melhor. E aí
a gente tem que aprender a gostar desse
processo de criar valores e tentar
conquistar a sociedade e ganha o melhor,
né? Com resultado, o homem não se eh
contentou com o ser homem, com com ser
homem e todo homem. E vejou a Deus. Não,
não é isso que tá escrito no texto de L.
É mentira. É mentira. Invejou a Deus em
seu poder e sua majestade em sua glória.
Eh, quis ser igual a Deus. Falei: “Toda
vez é isso. Toda vez é isso.” Não, não é
isso que a gente diz. Tá só errado
mesmo. É no português que o Busid tá
errado. Não sabe ler. 1973, página 20.
Eh, a doutrina existencialista de Sartre
seria um baloarte na sustentação do
ateísmo ao defender uma filosofia livre.
Isso é independente e divorciada de
qualquer vínculo a Deus. É exatamente
isso. O homem sendo visto como
exclusivamente matéria e sua existência
como puramente terrena. É exatamente
isso. Por isso que Sartter é legal. Tem
tem um negócio legal ali. Satter você
lê. Um indivíduo que nasceria sem ser
consultado viveria sob angústias. É. Tá.
É isso mesmo. Você vive angustiado. Por
quê? Porque o baço dói, que você tá
ficando velho. Você não pediu para ter
isso, mas acontece, né? Tensões e
dificuldades e morreria sem esperança de
uma nova vida. É exatamente isso. É por
isso que a gente tem que recuperar
Sárterre, tá? Vou fazer um trabalho
visceral no momento adequado pra gente
recuperar essa árpõe
todo o homem aspira. Então aí veja, mas
aí é uma vida de angústias, não é nisso
que eu dou um passo a mais para em
relação a STRE que não, essa não é
angustiante, não é o que tem, né? Você
tem que se acostumar porque é o que tem,
não é só angústia. Não tem angústia, mas
tem prazeres. É, eh, eh, hã, a minha
posição é tentar tirar de sarra esse
aspecto negativo de oh meu Deus e tal, e
a gente cai e a gente tem que fazer e as
escolhas dóem. Escolher é um sofrimento,
não é? Também é também, né? O mundo é um
pouco mais complexo do que essa esse
chororoso arterian. Mas vamos lá. Por
isso, a matéria que compõe todo homem
aspira então a ser Deus.
que pariu. Esta é a frustração da
matéria. A matéria tá né? A
matéria tá Essa é a questão. A
matéria tá revoltada. Que quer
sublimar-se em espírito. A matéria se
diviniza,
embora negando a substância divina. Se
diviniza nessa capacidade de ter
escolhas, né? Isso que que o Bused tá
falando. Ah, Bused de 1973, página 24.
Você vê que ele retrata todo mundo bem
para né? Contudo, foi o chamado
ateísmo revolucionário de Marx, que é o
principal inimigo, né? que Busid se
empenhou em melhor detalhar, pensador
que para ele concebeu o ateísmo não como
simples sistema filosófico, mas como
filosofia política de um novo regime que
aspira à dominação universal. Fecha
aspas. Buside, 1973, página 20. E desde
que se erigiu em pensamento e ação,
passou a ser a doutrina de um partido
que combate a fé e a religião. Combateu
foi pouco. Combateu foi pouco. Aqui
humanismo político reproduz afirmações
presentes em marxismo e cristianismo de
1970. Eu tô fazendo piada, né? Porque
assim, é um se colocar em posição de
vítima que que pariu, né? Que
que pariu. Parece até o crepe, né? se
colocando em vídeo. Ai, me xingou. Aqui
o humanismo político reproduz afirmações
presentes em marxismo e cristianismo de
1970. Em marxismo e cristianismo, Buside
fez referência à crítica da filosofia do
direito de Higel, obra escrita por Marx
na década de 1840, para evidenciar a
natureza ateia da filosofia marxista,
que é sim, não adianta tentar esconder,
é ateia. Sim. Nela, Marx afirma que é o
homem que faz a religião. É óbvio que
isso é ateísmo e não é a religião que
faz o homem. Isso é óbvio que é uma
expressão de ateísmo, né? Mas tem gente
que quer esconder de bateapit. Mas tá
bom. A religião seria a consciência de
si e o sentimento de si que tem o homem
que não se encontrou, certo? Então, nas
necessidades da vida, o homem cria a
religião, etc. Isso é obviamente uma
expressão de ateísmo. Entretanto, o
homem não seria um ser abstrato. O homem
seria um ser eh seria o mundo do homem,
o estado, a sociedade.
Esse estado e essa sociedade seriam
criadores da religião como são criadores
do estado. Por isso que Marx coloca
Heigel de cabeça para baixo. É nesse
texto que ele expressa, olha só, Heigel
acha que o Estado é que define o homem.
como se o Estado é um
subproduto da ação humana? Então é o
contrário, é o homem que define o
Estado. É por isso que o homem tem que
agir para tomar o poder político, que o
poder político não paira sobre ele. Ele
constrói o poder político nas suas
relações sociais, né? É isso, é isso
sim. E quem quiser argumentar contra, eu
vou pro pau, não quero saber.
Entretanto, o homem seria um, não seria
um ser abstrato, eles seriam o o mundo
do homem e o estado, a sociedade. Esse
estado e essa sociedade seriam criadores
da religião. Mas é óbvio, né, que foi a
sociedade que criou a religião e não a
religião que criou o homem. É evidente,
né? Isso é o básico de materialismo e é
óbvio que isso implica em ateísmo.
Discuto com qualquer um isso. Uma
consciência invertida do mundo. A
abolição da religião como felicidade
ilusória do povo seria exigência para
sua felicidade real. Em face dessas
premissas, Bide. Eh, aí você pode dizer
assim: “Tá, mas eh não, isso aqui não,
certo? Não, porque se você, olha só,
presta atenção, se você é materialista,
então não, você não vai nem conseguir
abolir religião, você nem vai conseguir
para comer de conversa no na chicotada,
né, no dois dois estalos e etc e tal. O
que que você tem que fazer? Você tem que
ah ativamente
ativamente fazer política para fazer com
que a classe trabalhadora industrial,
esse é o projeto de Marx, não o meu, não
tenho nada a ver, eu tô explicando, tá?
porque eu sei que o texto diz. Então,
você tem que influenciar na classe
trabalhadora industrial para ela
perceber que ela que funda o mundo
contemporâneo industrial, ao ela
perceber isso, ela vai se organizar
politicamente formando parlamentos na na
União Soviética, eles se chamam Soviets,
então parlamentos trabalhadores e eles
vão tomar para si a atividade política.
ao tomar para si a atividade política,
percebendo que eles fundam o mundo
material onde eles vivem a partir da
produção industrial como hegemonia e
como vanguarda, né? É o que mais produz
no mundo humano no século XIX é a
produção industrial. Então, se você
convence essa parcela da população, você
mostra que elas dominam as formas de
produzir da sociedade e que, portanto,
elas conseguem dominar a forma de
política da sociedade. Tem que montar
assembleias de trabalhadores. Essas
assembleias na União Soviética se chamar
Soviets. Então você tem que montar
assembleias de trabalhadores pros
trabalhadores começarem a decidir
politicamente os humos do país, uma vez
que eles já são a base da produção em
que vive o ser humano. Então, o humano
fica fechado no próprio humano. As
questões políticas são humanas.
conduzindo essas pessoas a essa
situação, aí você conseguiria tomar
parte do poder político e aí você
conseguiria fundar uma nova religião ou
eh incentivar uma nova forma de eh
compreensão da realidade, etc. e tal.
Porque assim, você vai me desculpar, eu
com os meus euos eu com os meus eh
40.000 não tenho como competir, né? Eu
com os meus 40.000 não tenho como
competir com o menino que tem 15.000,
mas que é levado a status de eh de
loável lá no três irmãos, né? Aí fica
difícil de competir, né? Os cara tem
500.000, eu tenho 50, eu tenho 10 vezes
menos. Aí eles elevam o cara que vai
defender lá o catolicismo,
nacionalista, etc e tal. E não tem como
ganhar, né? É uma questão material.
Vocês percebem? Eu posso estar certo o
que eu quiser. Eu posso ser o grande
gênio. Eu posso ser o grande gênio da
retórica. Não tem como ganhar. Se eu
falo para 50.000, né? Eu falo com
público de 3.000, na verdade, o público
que me assiste a 3.000 pessoas. E aí o
rapaz lá católico, né, conservador
nacionalista que faz divulgação do do
nacionalismo, né, faz divulgação do
integralismo, esse rapaz vai falar para
500.000. Então assim, tem um tem uma
diferença, né? Tem uma diferença e essa
diferença material. Então não tem nem
como você ganhar, né? Não existe essa
possibilidade de você ganhar no verbo,
né? Na na na retórica, na inteligência.
Não, não vai ganhar. Não vai ganhar, né?
A diferença é muito grande, né? A
diferença de poderes, né? O abuso do
poder, ele é muito grande. Então não tem
como ganhar mesmo. Então a abolição da
religião como eh felicidade ilusó. Então
essa leitura aqui tá errada, porque o
que Marcos tá propondo é exatamente o
contrário, que quando você tomar
consciência de que o seu poder é o poder
material e tentar tomar o poder
político, aí é que dá para ir fazendo
superestrutura, né? Aí você monta a
universidade, aí você monta a USP, aí
você monta a universidade, você, né? A
partir daí, tá bom? Então, de outra
forma, não tem como vencer não. Aqui no
meu gogó não tem como vencer não. Tem aí
a gente vai perder mesmo. Em face dessas
premissas, Buside, 1970, parte página 30
afirmou que abre aspas, Marx considera o
fato religioso como uma impostura. De
fato, ele considera como uma impostura,
um erro, um desvio e etc. Utiliza a
famosa frase: “A religião é o OP do
povo”. Exatamente. Ela quer dizer
exatamente uma impostura. Assim, olha
só, as pessoas sofrem, é para onde elas
vão, porque, né? Se se não consertar a
situação material das pessoas, elas vão
ter que se reunir socialmente para se
ajudar, etc e tal, e elas caem lá no
seio da religião. Não tem como, é isso
mesmo que acontece. O ministro da
justiça do governo Mice frisa que para
Marx a alienação política seria o
sustentáculo da alienação religiosa, a
qual repousaria sobre a organização
social burguesa. Em face disso, a
superação da alienação do homem se daria
somente através da supressão da
propriedade privada e da extinção do
regime capitalista. E como a dominação
de classe foi o meio de que se serviu
uma parte da sociedade para explorar a
outra, seria necessário criar uma
sociedade sem classes. E abre aspas, de
Marx até os escritos mais recentes, essa
concepção do materialismo dialético
permaneceu invariável. Ela não constitui
apenas uma crítica à religião, é uma
doutrina unitária do ateísmo. É, aí ele
acertou mesmo. Tem tem isso mesmo,
Marcos. É isso mesmo. A proposta implica
necessariamente uma compreensão atística
de sociedade. Não tenho a menor dúvida
disso. Para reforçar a ideia de vínculo
entre marxismo e ateísmo, Buside cita
autores marxistas posteriores a Marx,
como Len, exatamente, líder da revolução
Russa de 17, o qual não teria escondido
seu ódio. Ódio não, não tem ódio. Não,
não tem ódio. A gente só acha que as
pessoas estão desviadas e gritando iu
iu. Vem me dar um golpe de estado aqui.
né? Isso que a gente acha que compromete
a discussão política. A gente acha isso,
tá? E não acha que tá proibido você
acreditar em coisas que não são
verdadeiras. Mas quando você acredita em
coisas que não são verdadeiras e tá
fazendo uma guerra espiritual para me
matar, aí, né, eu tenho que dizer que
você tá querendo dar um golpe militar
com base em, né, né, que e é I, né, é I
não é Iué,
o qual não teria escondido seu ódio. A
religião não tem ódio nenhum. um meio de
dominação de classes trabalhadoras. É
porque na prática, né, você já viu o
documentário da Petra? É, na prática ele
serve para isso. Ah, mas eu tenho uma
igreja aqui no fundo do meu quintal e
todo mundo é progressista.
bacana, brother. Bacanérrimo.
Bacanérimo.
Mas quem influencia no estado é o
Malafaia ou é a
igreja do fundo de quintal progressista?
Essa é a questão, essa é a questão do
materialismo. Não, que tem religiões são
massas, eu concordo. Tem muitas
religiões são massas, mas qual é a que
ganha matematicamente que tá lá do lado
do do presidente da República dizendo
deê um golpe de estado imediatamente? É
uma lafaia ou é a religião católica
bacanuda do fundo de quintal do do
interior do Goiás? É a igreja bacanuda
ou é o o entende?
Isso é materialismo. Isso é
materialismo. Tem muitas igrejas
bacanudas. Tem. Qual é a que chega a ser
linha auxiliar de extrema direita?
Assista o apocalipse nos trópicos que
você vai ver qual é. Aí tem uma
diferença, né? Aqui tem um monte de
religião bacanuda. Sei, eu sei. Tem
massa, tem um monte. Não vou brigar com
ela. Mas qual é que ganha? Isso é
materialismo. E Malt Zedong, que viveu
de 1893 a 1976, líder da revolução
chinesa de 1949, para quem a história da
filosofia seria a história da luta e
desenvolvimento de duas escolas
filosóficas opostas. E mal tá certo, tá?
Idealismo e materialismo, base das suas
concepções de mundo, uma metafísica e
outra dialética. Exatamente isso mesmo
que mal diz. Exatamente isso lá no da
sobredialética. Diante disso, para
Buside, que poderia não ter sido escrito
por ele, mas e que ele usava, né? Então,
diante disso, para Buside 1970, página
32, o ateísmo está na essência do
pensamento marxismo, correto? para o
qual o homem, sob o julgo da religião, é
um infeliz, alienado de sua
personalidade. Não, ele não é infeliz
porque ele tá alienado da sua
personalidade por causa do julgo da
religião. Tá errado essa parte do texto.
Ele tá infeliz e alienado do trabalho,
do produto de seu trabalho. Ele não
consegue participar politicamente das
decisões de seu trabalho. Esse é o
ponto. Você não decide quantas, se você
trabalha na Apple, como é que vai ser o
seu trabalho vai para onde? Quem decide
politicamente é um CEO colocado para um
dono da empresa ou de um colegiado, etc.
e tal. Você não participa dos frutos,
você não decide politicamente para onde
vão os frutos do seu trabalho, certo? Em
Marx é isso. O capitalismo te aliena em
relação ao seu trabalho. Você trabalha,
trabalha, trabalha por ordem de alguém e
você não tem nenhuma participação
política nas decisões de como é que vai
ser feito esse trabalho, para onde ele
vai, o que que você não participa disso.
Quem participa? Os CEOs colocados por
pessoas específicas que nunca nem
pisaram na empresa e ah tem lá 2 bilhões
em ações, você tem a majoritária na
ação. Esse é o ponto de mar. Você perdeu
o controle do seu trabalho. Perdeu o
controle do seu trabalho. Alienação em
Marx não é alienação espiritual, é
alienação do trabalho, tá? Do trabalho.
Estando alientado do trabalho, triste,
choroso, com depressão, igual os meninos
aí da internet, tudo deprimido lá que
segue a soberana. Então, todos esses
meninos lá atrás de foto de anime
batendo para tá todo mundo
triste porque, na verdade, você não
coordena seu próprio trabalho, certo? Aí
nessa situação aí a pessoa entra na
religião mesmo, Cadê alguém?
para me dar uma esperança, né, de mundo.
É isso que Marx diz, tá? É exatamente
isso. Exatamente isso. É um infeliz
alienado de sua própria personalidade.
Não é por causa da da religião. Ele pula
pra região por causa disso. Do mesmo
jeito que o cara pula pro ópio porque
ele tá triste com a sua situação social.
É isso, é essa que é a metáfora. O
ateísmo revolucionário não é a culpa da
religião, não é culpa da religião que o
cara pula pra religião. Ele ele pula pra
religião porque desesperado, não sabendo
o que fazer com o seu próprio não tendo
domínio do seu próprio trabalho, vivendo
por baixa parte da sua vida para o
trabalho e só sobrevivendo, não sabendo,
não tendo nenhuma escolha se vai ter um
quadro legal assim atrás de onde você
trabalha, nem nada, você não
participando das decisões que envolvem
seu trabalho, você fica triste, aí você
vai e usa drogas. É isso que ele fala. O
ateísmo revolucionário de Marx negaria a
existência de Deus é porque não existe.
E procuraria eliminar as religiões.
Procurará mesmo. Procurará eliminar as
religiões tentando mostrar que não é
preciso delas, né? Não é eliminar na
base da porrada nem nada assim. Se quem
achar que vai por aí, não era por aí que
ele tava dizendo. Pelo menos não é o que
o autor diz, né? Não é o que o autor
propõe. Ele propõe eliminaros nesse
sentido. Se você não precisar mais da
droga, que tu tá de boa, tu não vai mais
atrás dela. Vai ter que ter um um
período de desintoxicação para alguns.
Alguns nunca se liberaram dela mesmo.
Faz parte, mas com passadas gerações e
vai perdendo a necessidade. Você
consegue enxergar isso inclusive no
desenvolvimento social de países
desenvolvidos, né? Você não precisa dar
porrada em ninguém. Com o passar do
tempo a igreja vai virando biblioteca,
tá? Em muitos lugares da Europa, é assim
que tá. reduzindo o espírito até
aparecer a extrema direita e querer
reviver essa merda toda, né? Reduzindo o
espírito à simples matéria. Contudo, ele
não se libertaria da ideia de crença.
Esse ateísmo crê que o mundo é pura
matéria, porque é não crê, não é vendo
os e epifenômenos e relações à matéria,
vendo os fenômenos como múltiplas formas
de movimento, cuja evolução ocorreria,
sem interferência nenhuma, de um ser
superior, porque é assim que dá. crê que
o pensamento não crê não sabe que o
pensamento seja produto da matéria,
porque é sujeito ao desenvolvimento que
lhe aperfeiçoa o poder de criação. É
exatamente assim que se dá, não só do
ponto de vista que a gente desenvolveu o
cérebro, né, quando a gente
quando os nossos antepassados eram
outros bichos e se desenvolveu a
capacidade racional, mas como a gente
desenvolve a capacidade produtiva?
Porque desse jeito que a gente tem o
cérebro, a gente consegue fazer trabalho
e deixar a herança do trabalho para as
próximas gerações, para elas começarem a
partir daí. Então não precisa ficar
dando reset no trabalho humano a cada
geração. Esse é um diferencial humano
bem interessante. Por exemplo, abelhas
são seres sociais e seres que trabalham.
Mas na ontologia humana, na ontologia
humana você faz o trabalho social, você
cria a coisa e depois você deixa a o
conhecimento a respeito dessa coisa pra
próxima geração. Então você vai
acumulando informação com passar do
tempo, diferente da abelha, que é um um
animal social, mas não é ontologicamente
como o ser humano. Esse é o grande
diferencial do do ser humano. Então sim,
tem acumulação, aperfeiçoa o poder de
criação com o passado tempo. Sim, né?
Isso é um dado, não é a minha opinião,
não é a minha ontologia. crê que o
conhecimento do mundo e das suas leis
resulta da experiência, devendo
desprezar-se tudo o que está fora da
realidade objetiva.
Ai não, não é possível que o
conhecimento do mundo e das suas leis
resulte da experiência, porque senão
você tá cometendo o mesmo erro grosseiro
do crep, que não sabe o que é
materialismo e coloca na posição do
materialismo seramente empirismo, né?
Então vocês estão fazendo linha auxiliar
até do ponto de vista ideológico, até do
ponto de vista da leitura. filosófica.
Então, veja, idealismo
é uma posição que surge e é defendida
por Berkley, que era empirista.
Empirismo não é materialismo. Empirmo
não é materialismo. Empirmo não é
materialismo. Empirismo não é
materialismo. Um dos maiores
inauguradores do sistema empirista, ele
era idealista ou idealista por
excelência. O nome dele é Berkley.
Quando você reduz tudo a empirismo, você
tem tendências de repetir frases como de
Burkley, como ser é ser percebido. Só
existe enquanto ser na medida que é
percebido. Isso é definição mais próxima
de um pensamento idealista, que a a
estrutura do ser se baseia no pensamento
e não o contrário, né? O materialismo é
o contrário. O ser há antes e depois
você toma consciência do que há. Então
tá de cabeça para baixo, não sabe o que
tá falando, devendo desprezar tudo o que
está fora da realidade objetiva. Aqui tá
certo, tem que desprezar tudo que há
fora da realidade objetiva mesmo, né?
Inclusive a criação cultural é realidade
objetiva. A, o saci pererê, né, é um
subproduto, ele é objetivamente criado
numa relação social específica, etc. e
tal e tem uma eh uma manifestação
objetiva, seja numa manifestação
objetiva de pensamento, né, porque o
pensamento também é sobreproduto da
ontologia material, seja na
representação artística, um livro, um,
né, tudo isso se expressa de maneira
objetiva e mesmo que não se expresse de
maneira objetiva, ocorre objetivamente.
Então, eu posso pensar uma coisa que sem
te falar, isso não significa que não é
porque eu não tô te falando que não é
objetivo. Eu tô pensando, ainda que eu
não te conte, né? Então é isso. Eh,
resultado, essa exacerbação intitulada
pomposamente de humanismo marxista
representa, no entanto, o culto de uma
nova fé, OK? A fé na razão individual,
aí a galera quer ser antirazão e etc,
né? Então, fazendo tudo couro, tudo
fazendo couro com extremo direito, mas
não é linha auxiliar, não. Transformando
o homem em ah mundo do próprio homem e
assemelhando-se a um Deus. Não queremos
nos assemelhar a algo que não existe,
tá? Tira isso da sua cabeça. A gente não
é invejoso, a gente não quer ser grande
como Deus. Deus não existe. Não
existindo, a gente tem que reconhecer as
nossas falhas, tentar pregar na gente
uma atitude de eh
de arrogância, de querer. Não, a gente
quer exatamente reconhecer. Se eu sou
falho, se eu nasci, eu vou morrer, eu
tenho direito a erro. É um exercício de
humildade, tá? exercício de humildade. A
ciência eh, como ela é humana e não
divina, ela tem direito de errar, certo?
Então, é mentira isso que tenta colar na
testa do ateísmo de que o ateísmo
implica em querer ser Deus, querer ser
perfeito, querer saber tudo. É o exato
oposto, é o reconhecimento de que eu não
sou perfeito, eu não sei, não, não sei
de tudo e tenho vontade de comer essa
merda que eu tenho que parar agora para
ir comer, porque eu tô com fome. Então,
a gente é fáho, é o reconhecimento
essencial da nossa falibilidade. O
contrário do pensamento teológico que
diz o homem é a imagem de Deus. Então
eles é que t arrogância de se aproximar
a um ser perfeito. A gente reconhece a
falha. E eritesud di. Ai meu Deus, como
eu não tenho latim. Esta nova forma de
fé nada mais é todavia do que um produto
do orgulho humano. Orgulho humano é a
cabeça da minha rola quente e flexível,
né? Não tem nada de orgulho não. Eles
tentam toda hora pregar isso na nossa
cara. Porque a gente diz: “Olha gente,
que tal a gente estudar?” Se você tem
que estudar e entrar numa faculdade de
estudar antes de estar falando merda na
internet, é exatamente que isso é falho.
Porque se você não fosse falho, você
ficava em casa escutando o youtuber
falar e melhorava, né? Porque você é
muito perfeitão e etc e tal. É
exatamente no reconhecimento da falha,
já dizia Sócrates, é que a gente vai
pesquisar pelo conhecimento. Então a
postura humanista ateísta, ela exige o
reconhecimento de que eu não sei de
nenhuma porque eu sou um merda. É
o contrário. É o contrário. Exatamente
porque eu não sei de nenhuma que
eu sou um merda, que eu tenho que
consultar o especialista e o cientista,
porque ele é perfeito. Não, ele é um
merda, mas ele estudou um pouquinho
melhor do que eu. Então eu reconheço
tanto que eu sou merda, que eu consulto
o outro cara que também é um merda, mas
pelo menos um pouquinho melhor do que eu
ele é. Então é um exercício de humildade
esse negócio de tentar colar na nossa
cabeça a tese de que querer buscar a
razão e estudar e etc e tal. exercício
de eh orgulho é o seu bando de
fascista mentiroso do No caso
aqui eu tô falando do Buzide, que ele é
fascista mesmo. De acordo com o Buside,
o ateísmo revolucionário de Marx seria
extremamente perigoso por não se
constituir apenas em uma corrente
filosófica. No século XX, iniciando com
a revolução russa de 17, diversos países
ao redor do mundo, como China e Cuba,
construíram regimes políticos no qual o
nos quais o marxismo se tornou a
doutrina oficial do Estado e onde a
vontade do Partido Comunista foi imposta
à sociedade em nome do Senhor Jesus
Cristo. Qualquer tipo de oposição passou
a ser proibida. Isso é paia mesmo. Às
vezes acontece isso é pai. A gente tem
que evitar na na próxima geração a gente
evita essa aí. a gente não comete esse
erro não. Uma vez que a crítica foi
vista como arma do inimigo da classe
trabalhadora. É, isso aconteceu muitas
vezes e serviu para fazer espurgos.
Serviu no na doutrina de mal, serviu na
doutrina de Stalin. Vamos tentar evitar
isso da próxima vez. Nesses países, a
crença em Deus e na imortalidade da alma
constitui um ranço da burguesia
capitalista, porque é a religião é o P
do povo, que é a o idealismo filosófico
é uma mera cultura das classes que
exploram os trabalhadores. Por quê?
No final, na parte final do marxismo e
cristianismo, afirma-se qual é a posição
que os cristãos devem ter em relação ao
marxismo. Em relação a isso, Puside diz
preliminarmente que, em sua perspectiva,
a doutrina cristã se basearia em três
proposições. Tá? Deus existe e o
conhecimento sobre tal fato, por parte
das criaturas é adquirido tanto pela
razão como pela fé revelada para você
poder colocar um monte de pastor para
pedir golpe militar lá pro nosso
presidente da República, não é isso? O
homem é uma realidade dotada de corpo e
alma. Alma não existe, mas aí você ah
justifica idealismo, né? Se você tá
sofrendo aí porque você não trabalhou o
suficiente, né? E tal. Há uma vida
eterna na qual a criatura alcança a
contemplação do Senhor. Aí você
justifica o suicídio das pessoas em
vidas completamente banais e escrotas,
porque ao final das contas no final da
vida vai ter uma outra vida melhor.
Essas premissas evidenciaram
o profundo antagonismo entre a filosofia
materialista de Marx, verdade, e a
doutrina cristã, eh, né, a doutrina do
cristianismo, razão pela qual, abre
aspas, a Igreja Católica condenou o
materialismo dialético com ateu e
condenou mesmo, né? condenou mesmo.
Buside 1970, página 34. E até hoje não
retiraram isso não, tá? Tá condenado lá
até hoje, né? Dizendo exatamente isso. É
materialismo dialético. É a tempo,
porque é Bide menciona que a Igreja
Católica publicou críticas ao marxismo
em diversos documentos, abre aspas,
demonstrando não só os erros de suas
teses fundamentais, mas principalmente a
necessidade de ser rejeitado. Fecha
aspas buzai de 1970, página 34. Como
exemplo, cita encíclica apostolique
apostolique, né? Vamos falar o o latim
latim de gente, não esse medievalesco,
né? Cod apostolic,
eu tô brincando, tá? Eu não sei latina.
1878 do ã Papa Leão 13 eh 187 que viveu
de 1978 1878 a 1903 refutou as funestas
consequências ideológicas, políticas e
sociais do socialismo e Herum Novar 1891
que rejeitou a solução socialista para
tratar das condições do operariado,
se inventou, se reinventou e teve um
aspecto mais socializante, né? A Novaro
é o eh é a Igreja Católica se tornando
mais socializante, né? Socializante e
tal, a a tentando roubar os princípios
do socialismo na medida em que ou
capturar ou entender o espírito do
tempo, né, dos princípios socialistas
para poder roubar o público de volta ou
adquirir o público ou converter de volta
ou ololô ololô, né, né? Entender o
espírito do tempo, né? uma vez que ela
eh instigaria nos trabalhadores o ódio
invejoso. Aí é o mesmo papa de sempre,
invejoso. Papa Pio 11, né? O Papa P1 não
é aquele do fascismo, é aquele que
apoiou na é ah, tá. 1922 a 1939, Buside
mencionou a encíclica Divin Redemptoris,
ah, de 1937,
eh, a qual tratou especificamente do
comunismo ateu, uma arma utilizada pelo
demônio para enganar a humanidade com
falsas promessas, mas abre aspas que
pretende derrubar radicalmente a ordem
social e escavar os fundamentos mesmos
da civilização cristã. Então veja, tem
aqui do a parte do cristianismo, mas a
parte do cristianismo eu não quero
saber, tenho raiva de quem sabe. Se
quiserem, terminem o texto, leiam depois
aqui as considerações finais do nosso
queridíssimo, ó, a os textos que foram
citados, citados estão aqui, tá? Tão
aqui, tão aqui. Já faço uma crítica logo
de cara ao nosso camarada. se tô
aqui no de Pensadores, brother, aí tu
mandou mal, baixava um aquiinozinho
assim com com texto de latim do outro
lado, né? A gente tá aí com com o
negócio para isso,
Ô, camarada
e Ricardo, eh eh a gente tá aí com com
Library Genesis para isso, pô. Tem tá aí
com Library Gênesis para isso, mas tá
aqui as citações que ele usou, tá? Para
você checar e tal. E e é isso, tá? É
isso.
Papa Pi
11 não apoiou o fascismo. É isso, Papa
Pio 11, um santo homem. Eh, eu tô eu tô
confundido. É porque esses caras tem
tudo o mesmo nome. Pera aí. Pi
11.
Ah, é ele mesmo. Ah, então a gente vai
falar sobre isso, sobre o quão não
apoiante do fascismo ele era, tá, Júlio,
a gente vai voltar aqui para, tá, para
falar o quão não apoiante, como Júlio
tem razão, tá? Não apoiante ele era. A
gente vai provar aqui seu ponto, tá? Vai
ser engraçadíssimo, tá? O texto,
Gabriel. O texto, Gabriel, você vai
achar no YouTube. Você vai digitar
assim, ó, YouTube. Aí você vai digitar
assim, ó,
Ricardo
ã Russell. Você vai escrever assim,
Ricardo Russell. Aí você vai clicar aqui
nessa foto maravilhosa do Ricardo, essa
pessoa linda. Aí você vai,
clicar,
ixe, o vídeo dele de capa é o do Joxe,
vai dar uma merda isso aqui. Aí, veja
só. Então, você vai aqui, ó, no posts,
tá? E ele acabou de falar, ó, na Praça
meu novo trabalho. Você clica aqui no
ebook, vai pro site do acervo acervos
editora, clica lá, tem o ebook lá
gratuitamente,
tá?
Então o o Pi o pi é, então posso estar
confundindo o pi o pi com o PI 12,
porque é isso, eu não sou estudante da
história católica, não tem problema não,
mas a gente vai mostrar aqui como a
Igreja Católica com o Papa ã foi
cadelinha de de Mussolini e o outro foi
cadelinha com o Hitler. Foi uma coisa
muito engraçada, a gente vai se divertir
horrores para provar que esses caras não
apoiaram, não apoiaram o fascismo, etc.
Então vai ser divertido na na hora
oportuna, não é um tema que eu estudo,
não é um tema que eu que eu eh nunca me
debrucei eh por um tempo razoável, então
assim, ao invés de eu falar merda aqui,
né, eu assumo. Tudo bem, tudo bem, não
apoiou não, não apoiou não. Depois a
gente vai ver os documentos e vai ver se
não apoiou não. Aí a gente vai ver,
corrige qualquer coisa aqui que a gente
vai falar de errado, etc e tal. Tá bom?
Então, meus queridos, manda um abraço lá
pros camaradas dos três irmãos e
pergunta para eles, tá? Quando for o
Saquarema lá, se eles vão colocar o cara
para perguntar se ele ele gosta do
integralismo, se ele acha que o
integralismo tem um papel importante,
tá? Tem que pressionar, você vai chamar,
se vai transferir, se vai transferir, se
vai transferir view pro cara, vai dar
view pro cara, vai dar dinheiro pro
cara, vai dar moral pro cara, vai dar
não, tudo bem, tá tudo certo, mas vamos
esclarecer o público, né? para que que
você tá dando moral, para quem que você
tá esclarecendo se ele gosta ou não de
fascismo? O que que ele acha daqueles
pessoal que fica no nos comentários dele
dizendo assim: “Fascismo é based”.
Pergunta para ele o que que ele acha
isso, que que ele acha? Quero saber a
opinião dele. Se ele acha que esse
pessoal é normal, que é legal, se ele
tem uma política de não criticar, mas
não gosta. Eu quero que ele se
posicione. Se vai transferir inscrito
pro cara que faz propaganda de
integralismo, né? Propaganda da posição
do integral, da história do integral.
Vamos ver se é só pela questão acadêmica
ou se é efetivamente porque ele gosta e
tal. Tem que saber, o público tem que
saber, tá? Beijo no coração de vocês,
beijo no coração da cadelinha do crep
que é o Tami. Falou, valeu, até mais.
เฮ
[Música]