amigas, tudo bem com vocês?
Eu espero que sim. Eh, no vídeo de hoje
eu vou gravar um uma leitura, né, sobre
os primeiros eh capítulos do Capital. Se
eh se der tudo certo, do jeito que eu
gostaria, a gente chega até a sessão
dois. a gente lê a sessão um inteiro e a
sessão dois, eh, o feitiço da
mercadoria, o caráter do capital e o eh
capital, caráter social do trabalho e do
valor é o nome do título. Eh, o que a
gente pretende falar é o seguinte, o
capital, como eu disse, é um livro
difícil. Até antes de começar, eu queria
dizer uma coisa. Eu tô muito feliz. Eu
ganhei um copo, sei lá, Stley, é isso,
da escola. Hoje foi dia do professor. A
gente teve trabalho hoje porque eh
por quê?
Porque eh o o Ibanês mexeu nas coisas no
nos horários. Aí não tive trabalho
ontem, mas hoje tá tendo. Eh,
e foi foi um dia muito bom. Foi um dia
muito bom. E por acaso a gente estava
conversando hoje, hoje a gente estava
falando sobre eh neocolonialismo e
imperialismo do capital.
Eh, veja só,
veja só. Esses primeiros capítulos são
capítulos difíceis. Para quem nunca leu,
viu uma galera forçando um pouco a barra
dizendo: “Ah, eu não acho não, texto
fácil desse, etc. e tal.” Vou tentar
mostrar que eles são eh são de fato
conteúdos difíceis. E ali no final
aparece o conceito de eh fetiche da
mercadoria. Eu vou já dizer logo, né,
para vocês do que que se trata. O
conceito em si não é difícil. Conceito
de feit da mercadoria, de feitiço da
mercadoria não é difícil. Eh, e quem
erra, assim, quem erra esse conceito
prova que não leu o capital de de
verdade, assim, de com carinho mesmo,
tá? Com carinho mesmo. Quem quem erra
esse conceito é porque não leu o
capital. Então isso, no capítulo quatro
ali já tem o conceito e o conceito é
relativamente simples. O que que ele
quer dizer no final das contas? Ele quer
dizer mais ou menos o seguinte: “Olha,
entender o que que é valor de uso, né?
Dizer assim, ó: “Esse copo serve para
beber água”. Isso, né? Fácil. Qualquer
criança, qualquer pessoa consegue
compreender. Dizer que esse microfone
serve para você falar, né? Discipar a
voz, enfim. Valor de uso é fácil de
compreender. O que é difícil compreender
é o o valor das coisas. O valor das
coisas que tem alguma relação com o
preço, tá? Tem alguma relação com preço,
mas o valor das coisas é difícil de
compreender. Por quê? Porque o valor
parece que é intrínseco.
Parece que o valor tá ligado à própria
coisa. Se você fala assim: “Esse copo
custa, sei lá, não faço a menor ideia de
quanto é que custa esse copo, sei lá, R$
30”. Se falar que esse copo custa R$ 30,
parece que isso aqui tem um valor
intrínseco, é próprio dele. E na
verdade, quando você tá falando de
valor, ele é relativo a uma relação
social. O valor não é algo intrínseco,
mas próprio de uma relação social
derivada do trabalho. E esse é o feitiço
da mercadoria. Ele confunde as pessoas.
Parece que o valor é intrínseco, mas o
valor, na verdade, depende de uma
relação social. Ou seja, eh, é é difícil
de compreender de verdade. Eh, o Marcos
até brinca, olha, tem a a o copo, por
exemplo, ele teria as propriedades
físicas, mas ele também tem uma
propriedade que ele brinca chamando de
metafísica, tá? Ele tem uma propriedade
metafísica.
A, eu a gente vai ler o texto, tá,
Diego? Eu vou mostrar para vocês no
texto. Aliás, o Diego é muito xope,
velho. Olha só, eu vou começar por pelo
final do texto, tá? H, pra gente pra
gente chegar nesse nesse trecho
especificamente de onde eu tô tirando o
que eu tô falando. Ah, então veja só, eh
eu tô dizendo que o valor está
relacionado,
o valor está relacionado a uma
propriedade social, que isso é omitido,
as pessoas não conseguem entender. Isso
não é fácil de entender, né? Então, eh,
é, o Diego é muito chato, velho. Ah,
olha só. Então, eu vou mostrar, vou ter
que chegar no lugar, né?
O difícil de tá, eu devia, tá, já sei
como é que a gente vai chegar lá. Eu vou
usar o, como a gente vai falar
rapidamente,
eu vou mostrar
no
próprio, quer dizer, eu não tô dizendo
que o conceito do feitiço é esse, eu tô
dizendo que o conceito implica nisso,
nessa confusão, tá? Eu eu vou mostrar
para vocês tranquilo, a gente começar
pelo final. Como eu disse, a gente ia
chegar lá, né? Eu ia mostrar no texto,
mas enfim. Ahã.
Deixa eu mostrar aqui rapidamente,
certo? É o aqui, ó,
ã,
mostrar para vocês, certo? Então, assim,
é muito claro, isso é expresso, isso é
direto. Eu não tô inventando a minha
cabeça, não tô interpretando no sentido
de que eu tô encontrando um convite, um
significado oculto, tá? Ah, eu coloquei
o errado. Pera aí. Eh, não vou começar
pelo final para porque é isso, porque eu
vou expressar para vocês aonde a gente
quer chegar, porque às vezes o pessoal
fica com essa igual Diego, né, cagando,
cagando erudição, né,
eh, fica cagando erudição. E aí é
importante porque, como eu disse, o
texto é é difícil. Tá bom, querido.
Obrigado. Então, mas aí é importante
fazer isso, né? Ele ele está de fato,
isso é omitido de fato, mas o feitiço
está na propriedade de troca, ele
aparece como equivalente entre as coisas
completamente diferente. Sim, é tem
isso, tem isso tudo que ele tá falando,
né? Eu concordo que isso recai nesse
problema de fato. Mas veja só, eu quero
só mostrar isso porque às vezes fica uma
discussão de grandes conhecedores do
texto e a e para mais do que ser o
grande conhecedor da vírgula e etc., é
importante ter uma noção geral de onde
ele quer chegar, né? Então, eh, bom, é
essa, é, é de fato simples, tá? É de
fato simples. Então, deixa eu, deixa eu
mostrar aqui rapidamente. Cadê? Onde é
que a gente tá aparecendo o quê para
vocês aí?
Ai, deixa eu ver se eu acho o texto, só
pra gente chegar logo e não ficar de
frescura.
Vocês estão enxerg Ah, Ah, tá beleza.
Então, olha só.
Eh, uma mercadoria aparenta ser à
primeira vista uma coisa óbvia, trivial.
Sua análise resulta em que ela é uma
coisa muito intrincada, plena de
sutilezas metafísicas e melindres
teológicos. Ele tá brincando, ele não tá
dizendo que é teologia mesmo, ele não tá
dizendo que é metafísica mesmo. O que
ele tá dizendo é o seguinte, olha,
parece que é uma coisa simples de
entender, mas não é. Tá? Até o próprio
texto tá dizendo isso. E aí, ó, tem um
caráter místico da mercadoria, ó, que
não resulta, portanto, no seu valor de
uso. Então, valor de uso é uma coisa
simples, ó. Quando é valor de uso, nela
não há nada de misterioso. Pronto, é
isso. Ele tá, ele tá criando a base do
que ele vai falar, né? Então, não tem
nada de de fantástico, de difícil
compreensão. Então, vamos paraa
conclusão logo que aí fica fácil de ver.
Então, olha só, eh,
deixa eu ver se eu acho especificamente
aqui, ó. Bem, bem fácil de entender onde
que ele quer chegar, tá? Ó, o quanto uma
parte dos economistas é enganada pelo
fetichismo que se cola ao mundo das
mercadorias ou pela aparência objetiva
das determinações sociais do trabalho, é
demonstrado, entre outros, pela
fastigiosa e absurda disputa sobre o
papel da natureza na formação do valor
de troca. Como este último é uma maneira
social, certo? Então ele tá chamando
atenção pela maneira social, tá? Presta
atenção. Como este último é uma maneira
social determinada de expressar o
trabalho realizado numa coisa, ele não
pode conter mais matéria natural do que,
por exemplo, a taxa de câmbio. E olha
aqui atrás.
Olha aqui atrás. Olha só. Deixa eu ver.
Vou achar.
Ai, cara,
deixa eu achar aqui
no início do capítulo. Quer ver? Ó, no
início do capítulo.
No início do capítulo. Eh, olha, o
caráter místico da mercadoria não
resulta do seu valor de uso, né? Tão
pouco resulta do conteúdo da das
determinações de valor, pois em primeiro
lugar, por mais distintos que possam ser
os trabalhos úteis às atividades
produtivas, é uma verdade fisiológica
que eles constituem funções do organismo
humano e que cada uma dessas funções,
seja qual for seu conteúdo e sua forma,
é essencialmente dispêndio de cérebro,
nervos, músculos e órgãos sensoriais
humanos, né? não se percebe que essas
mercadorias vêm desse processo, tá? É
isso que ele vai ele vai dizer. Segundo
lugar, no que diz respeito à aquilo que
se encontra na base de determinação da
grandeza do valor, a duração desse
dispêndio, né, de de energia, de força e
tal, eh, ou a quantidade de trabalho, a
quantidade é claramente diferenciável da
qualidade do trabalho. Sobre quaisquer
condições sociais, o tempo de trabalho
requerido para a produção dos meios de
subsistência havia de interessar aos
homens, embora na eh não mesma medida em
diferentes estágios de desenvolvimento.
Por fim, então logo os homens eh
trabalham uns para os outros, de algum
modo, seu trabalho também assume a forma
social, né? Porque ninguém tá
trabalhando para si, tá trabalhando uns
para os outros e nesse processo se geram
as mercadorias. De onde surge, portanto,
olha só, o caráter enigmático
do produto do trabalho. Assim que ele
assume a forma mercadoria. Evidentemente
ele surge dessa própria forma, a forma
mercadoria. A igualdade dos trabalhos
humanos assume a forma material da igual
objetividade de valor dos produtos do
trabalho. É essa que é a dificuldade. A
medida do dispêndio da força humana de
trabalho, por meio da sua duração,
assume a forma da grandeza de valor dos
produtos do trabalho. Finalmente, as
relações entre os produtores e não entre
o trabalho, certo? não é o produto do
trabalho, é a relação entre os
produtores nas quais se efetivam aquelas
determinações sociais de seu trabalho,
assumem a forma de uma relação social
entre os produtos do trabalho. O caráter
misterioso da forma mercadoria consiste,
portanto, então ele falou um monte,
agora ele explica, simplesmente, ele
ainda falava simplesmente no fato de que
ela reflete aos homens os caráteres
sociais do seu próprio trabalho como
caráteres objetivos
dos próprios produtos do trabalho.
Então assim, é literal, gente, tá? É
literal, tá?
É literal. É literal o caráter místico,
misterioso,
né, que que deixa as pessoas
enfeitizadas. O caráter místico se dá em
quê? Da forma mercadoria. Consiste,
portanto, simplesmente no fato de que
ela reflete aos homens os caráteres
sociais de seu próprio trabalho como
caracteres
objetivos dos próprios produtos do
trabalho. Então isso confunde as
pessoas, tá? Isso confunde as pessoas. É
aí que ele quer chegar. O que ele quer
chegar, tudo bem, vou insistir. Ah, mas
tecnicamente, mas a vírgula, mais o pi,
ele disse: “Olha, o que que eu tô
querendo dizer com isso tudo que eu tô
falando?” O caráter misterioso, o que é
difícil de entender não é o valor de
uso. O que é difícil de entender é como
que a gente incorpora num ser físico
uma coisa que não é dele próprio, é uma
relação social, é o resultado de uma
relação social. Isso é que é difícil de
compreender, tá? Então não sou eu que tô
falando, OK? Então era isso que eu
queria mostrar pro Diego, tá? E pras
outras pessoas. Não, na vírgula aqui o
significado quântico. Não, tudo certo.
Tô dizendo o que que o próprio autor diz
que ele tá querendo explicar. O que que
o autor diz que é difícil de entender? O
que o autor diz que é difícil de
entender é como que ah o valor, na
verdade, não tá relacionado simplesmente
ao objeto, mas aos sujeitos que produzem
o objeto
e como isso expressa de alguma forma a
relação social onde se cria esse objeto.
Então, o valor não se refere
imediatamente a se isso aqui é legal ou
se isso aqui é paia, mas a relação de
trabalho em que isso é criado. E isso é
difícil compreender. Ele que tá dizendo
isso.
Sim, mas aí é detalhe, né, querida? É
por isso que eu tô dizendo que tu é
chato para Mas é assim, isso é
a própria forma, mercadoria, tá tudo
certo. Então, o o que eu tô querendo
dizer é o seguinte: “Olha, para que que
a gente para que que ele escreve essas
coisas? Você vê que ele fala em
teologia. metafísica. Aí eu disse pras
pessoas que o livro é difícil porque ele
usa figura de linguagem, ele faz piada,
ele cita em grego, tá? A gente vai ver
isso tudo no texto, mas para além do do
rebuscamento todo que tem no texto, o
que que ele tá querendo dizer? Ele tá
querendo dizer, né, para simplificar a
vida das pessoas que têm dificuldade de
ler o texto. Então, tá bom, querido.
Tá bom. Então, tá bom. Então, não é
isso. OK. Tá bom. É isso.
Tá bom. Então tá certo. Tudo tá certo?
Tá. É o que eu quero dizer, né, com que
eu tô querendo expressar é o seguinte,
que a gente vai ler os cinco primeiros
quatro primeiros quatro ou cinco, eu já
não lembro mais. Os quatro, cinco
primeiros capítulos, porque eles estão
todos compondo uma uma andada, tá? Ele
tá compondo uma andada para explicar
como certa coisa funciona. E ele próprio
disse, a coisa difícil que eu tô
tentando explicar não é porque isso aqui
é legal, porque isso por que a gente
troca as coisas, porque a gente ele quer
explicar a a como é que se tem valor nas
coisas.
os o valor das coisas, ele refere, ele
se relaciona com o trabalho
e como de e a partir daí dessa relação
que a coisa tem com o trabalho, é que
ele vai passar a explicar como existe a
acumulação de capital. E aí todo mundo
sabe, né? Vai, a gente vai acabar em
maisvalia para falar de mais valia, tá
bom?
Tá bom. Depois a gente vai falar de mais
valia, mas o que que ele quer dizer é
que existe uma relação intrínseca
entre
o objeto e a relação
do trabalho.
O trabalho que se faz para produzir uma
coisa numa forma de sociedade
específica, no capitalismo,
numa forma de sociedade específica,
porque você pode trabalhar para produzir
uma coisa e você só produz a coisa e ela
fica para você. Mas no capitalismo,
a produção das coisas, isso aqui só
nasceu para ser vendido. A pessoa não
fez isso aqui, usou, usou, usou, usou e
depois vendeu numa circunstância. Não,
isso foi produzido para ser vendido.
Entenderam? Esse celular aqui ele foi
produzido para ser vendido.
Essas essa chave aqui, quando ela foi
criada, ela foi criada para ser vendido.
Esse espelho aqui atrás, ele foi criado
para ser vendido. Então, na nossa forma
de sociedade, as coisas não são criadas
para outras coisas e de repente elas
caem no mercado. Elas são criadas
inicialmente para virar mercadoria.
Entenderam?
Todo mundo entendeu isso que eu quero
dizer agora? Então, existe uma relação
intrínseca ao valor que as coisas têm
nessa forma de sociedade
com o trabalho que as produz,
tá?
Esse vídeo serve para explicar isso,
porque muito, embora o Diego seja chato
para né, e queira embolar o meio
de campo, não, mas tem uma coisa aqui
que é muito importante que só os
inteligentes entendem, tá? Então, por
mais que seja complexo, mesmo como o
Diego tá querendo dizer que é, e eu não
tô negando que seja complexo, o que eu
quero dizer é que a gente não pode
colocar em cima dessa complexidade,
ah,
tá? A gente não pode colocar em cima
dessa complexidade
uma espécie de barreira que impeça o ser
humano comum de entender a o raciocínio
geral que ele quer ensinar, porque senão
parece que comunismo ou marxismo ou o
que quer que seja ou capital é uma coisa
só para iluminados. É só uma pessoa que
lê grego, porque ele cita em grego e
deixa em grego, tá? Eh, que consegue
entender e não é o caso, tá? Então o que
eu quero manifestar é, por mais que o
texto que a gente vai enfrentar é
difícil e é difícil, tá? Quem fica
pagando o sapo de que não é difícil, tá
querendo, subiu nas stamancas da
vaidade, tá? Porque vocês vão ver que é
difícil. Ah, o texto tem uma uma uma
funcionalidade
que, assim, dá para as pessoas comuns
entenderem sem precisar ser muito fodão.
O que que ele tá querendo demonstrar é
que existe uma dificuldade compreensiva
que ele tá tentando revelar entre a
produção
e o trabalho na sociedade capitalista,
tá? Então ele não, quando, como ele
começa com a mercadoria, às vezes as
pessoas pensam: “Então ele tá falando da
mercadoria em qualquer sociedade, não,
ele está falando do capitalismo. Ele
pressupõe, estou falando do capitalismo
e mais, a gente leu no prefácio ou
capitalismo em inglês, tá? Pode surgir
mercadorias em outras formas sociais,
não só pode, como surgiu 500 vezes, né?
Tem mercadoria na Grécia, mas não tem
capitalismo na Grécia”. O primeiro
movimento que ele faz é explicar como
que a partir de mercadorias se cria o
valor relacionado ao trabalho. Porque
depois ele vai dizer, porque ele tá
querendo falar do capitalismo inglês,
depois ele vai dizer, bom, se assim se
cria mercadorias com base no valor que
tá relacionado ao trabalho
e esse trabalho, de certa forma é
explorado, gerando a mais valia,
esse excesso de trabalhos, ou seja, o
trabalho explorado que gera mais valia,
ele volta pra própria eh pro próprio
empreendimento E voltando pro próprio
empreendimento, ele desenvolve o
empreendimento, que é uma coisa que não
vai acontecer na mesma dimensão na
sociedade grega, por exemplo, na Atenas
clássica, isso não acontece. Então, só é
possível revolução industrial
porque antes tinha uma sociedade
amplamente permeada por esses
pressupostos aqui que a gente estava
falando.
Ou seja, o espelho é produzido, mas não
é, ninguém produz o espelho por produzir
o espelho. Todo mundo que produz espelho
produz espelho para vender. Ninguém
produz copo Stanley da escola. Ninguém
produz cop Stanley da escola para
produzir copo Stanley. A pessoa produz o
copo para vender. Ninguém produz chave
para produzir chave. A pessoa produz
chave. Quando a maioria das coisas tá
impermeada por isso, aí tem um processo
que se dá dentro dessa sociedade. Há uma
competição, há uma estruturação em que
só sobrevive. E aí, isso é muito
importante dizer isso porque é mecânico,
porque aí só sobrevive quem faz isso. Se
você pegar o dinheiro, investir no
desenvolvimento da sua empresa, se você
pegar o dinheiro e não desenvolver a tua
empresa, não investir na tua empresa,
ela vai morrer no meio do caminho por
causa do quê? Da dinâmica do
capitalismo, onde toda a sociedade tá
permeada pela forma produtiva de troca
de mercadoria baseada na exploração do
trabalho. Se você não se você não
atualizar sua empresa, você morre.
Então, não é uma questão de maldade de
ninguém, é uma questão mecânica.
Certo? Deu para entender o que eu quis
dizer?
Certo? Deu para entender mais ou menos o
que eu quis dizer?
Por que que isso é importante? Porque
por mais que o Diego venha me contestar
aqui, apresentar erro, detalhe, que eu
até agradeço, viu, Diego? É porque tu é
um chato. Eh, mas eu até agradeço, mesmo
que tenha uma correção aqui, uma
correção ali, tá imperfeito e tal. Ah, o
que mais importante para mim nesse ponto
é, tem gente na internet dizendo que a
mercadoria
que que fetiche da mercadoria é porque
eu quero comprar uma camisa Didas para
pertencer a um grupo e aí eu estou
enfeitiçado pelo grupo. Ah, eu quero
comprar uma ferr. Nossa,
tipo assim, merda, tá ligado? Não é
porque eu quero comprar uma Ferrari,
porque eu tô enfeitiçado, porque a
questão psicológica do macho, não sei o
qu, Assim, não tá não. Tá bom
não. OK.
Não, não,
não.
Beleza. Não, a gente vi não.
A gente viu no vídeo passado que a gente
falava sobre esse os prefácios, onde ele
chega a ter dizer que os os positivistas
estão reclamando comigo que eu fiz um
texto baseado em análise de dados. É, os
positivistas falaram isso. É, não tem
análise psicológica, não tem nada de
Ué, tão batendo na porta ali. Pera aí.
Eu tranquei minha esposa fora de casa.
Eh, veja só. Eh, então é isso. Então, a
gente terminou aqui 22 minutos para eu
encerrar o sentido do que eh eu achava,
né, no sentido do que eu achava que era
necessário introduzir, né? Então, eu vou
eu pretendo ir até ali. Vocês vão ver
que não é um texto fácil. Ele usa de
filosofia aristotélica, tá? A filosofia
aristotélica tá pressuposta.
na discussão de ética anicomaco e de
qual é o outro? Livro um da política de
Aristóteles. E ele vai dizer: “Olha só,
Aristóteles quase chegou lá. Ele quase
chegou lá. Ele quase, mas tava faltando
algumas coisas. O que que tava faltando
para Aristótes? A gente vai ver isso.
Então ele cita Aristóteles,
ele faz comparações de pesos e medidas
para falar sobre preço, que é brilhante.
que é difícil de acompanhar se você não
tiver uma formação em ciência de
verdade, né? É difícil porque as pessoas
e quando você tem a formação de ciência
de verdade, mas você não tem uma
percepção filosófica de ciência de
verdade, ainda assim é difícil, tá? a
noção de que o peso, quando a gente tá
colocando, né, a a pesos, pesos, pesos,
peso, você coloca uma coisa aqui, outra
coisa aqui na balança e você tá medindo
as coisas, você tá medindo algo em como
é que você mede coisas que são
diferentes
porque a o valor de uso, você não tem
como comparar o valor de uso, eles não
são comparáveis, não dá para você medir,
porque tem que ter uma mesma substância
para você poder medir. Isso é difícil.
É. E aí, aí é a massa, né? Aí é a massa,
literalmente aí é massa. Então, mas a
massa você não vê. Você percebe quando
você mede a e coloca assim, ó. Esse aqui
tem o mesmo peso desse, você não vê a
massa. Você não vê, você mede por
comparação, mas você não vê a massa. Mas
para você medir, você deve pressupor,
abstrair que tem uma substância em comum
entre eles, que é a massa. Então, mesmo
antes de saber sobre gravidade, os seres
humanos mediam peso. Como que eles
mediam peso? Eles pressupõam, eles
abstraíam, tem uma substância em comum
entre essas coisas. Isso é incrível. Aí
ele faz: “Olha, para você fazer essa
medição e você abstrair que existe uma
coisa que você não enxerga, que é a tal
massa, que é ela que tá sendo medida,
então você tem que ter, para você
comparar duas coisas, elas têm que ser
da mesma substância para poderem ser
medidas. E aí você pressupõe a
propriedade da massa. Ao pressupor a a
propriedade da massa, ele vai dizer:
“Olha, quando a gente mede as coisas por
comparação, quando a gente tá trocando
as coisas e a gente mede com o preço, o
preço é só a expressão. Quando você
fala, tem 5 kg”. 5 kg é a quantificação,
mas a expressão, o ente físico, a a a
característica por trás, quando você
fala 5 kg ou 18 pounds, que, né, os
números são transitáveis entre si,
quando você coloca duas coisas aqui, aí
você fala: “Isso aqui tem 5 kg” ou sei
lá quantos paus que são equivalentes? O
o o número muda, mas o que que tudo tá
expressando? que tem a mesma massa.
Então você tá abstraindo que não importa
qual seja o número que você vai usar de
medida relativa, tem algo objetivo por
trás que tá sendo medido, que é a massa.
Ele fala isso, ele usa, é esse exemplo
que eu tô usando, tá? Então a galera
dizer que o livro é fácil, você vai me
desculpar, tá? Você vai me desculpar, o
livro não é fácil. Então, por mais que
eu diga que a medida relativa a partir
de um número que se refere a alguma
coisa criada pelo homem, 8 kg ou 16
pounds, ou seja lá quantos quanto seja o
equivalente, o que os dois números que
são relativos, ou seja, olha, olha olha
a genialidade. Se você diz que isso aqui
tem o preço de R$ 15, de R$ 20, de R$
18, etc e tal, ou o equivalente em
dólar, né, você tá medindo com dinheiro.
Você tá medindo com dinheiro, é R$ 15.
R$ 15 é equivale a quantos dólares? É
80. Aí mudou o câmbio, muda o preço, mas
o que que não muda? Não muda a massa.
Percebe?
Percebe?
A massa é a comparação que ele faz. A
massa é a mesma. O que tá dizendo é que
a massa é igual. Se você vai chamar de
12 kg ou 35 ou não sei o que, a massa é
igual. É isso que você faz quando você
méde. Pois bem, quando você tá trocando
os objetos, eles começam a relativamente
mostrar entre si que eles equivalem a
alguma coisa. O que que tá sendo equiv
que é essa equivalência por trás? Pois
bem, essa é a relação social do
trabalho. A relação social do trabalho é
que tá se expressando. Você não tá
mostrando que um é igual ao outro. Você
tá no fundo disso, ainda que você não
esteja enxergando, a substância que tá
por trás se relaciona com o trabalho.
Isso é fácil de entender? Ah, desculpa,
gente. Não é fácil de entender.
Não é fácil de entender, tá? Não é fácil
de entender mesmo, tá? Não é fácil de
entender mesmo. Então, não é um texto
fácil. E a gente vai começar a ler esse
esse texto agora. Então, veja, primeiro
ele vai dizer: “Olha, o que que é
mercadoria, né?” Aí a mercadoria
trocando e tá beleza. Quando você eh
troca mercadoria por mercadoria, o que
que isso expressa aí? De várias trocas
de mercadoria, né?
De várias trocas de mercadoria, você
tira alguma dessas mercadorias que vira
equivalente universal. No caso da época
que ele tá falando, ele tá falando do
capitalismo inglês, ele fala do ouro. O
ouro funciona como esse equivalente
universal que, né, eh eh vai vai surgir
como essa forma de quando você
transforma isso, isso vai acabar
medindo. Ao invés de você ficar fazendo
comparações relativas, você tem uma
comparação que vai ser, ao invés de você
falar: “Isso aqui vale quatro almoços,
né?” ou isso aqui também vale eh, sei
lá, em vez de falar isso aqui vale
quatro almoços, isso aqui vale um duas
chaves e etc e tal, e ficar muito
confuso, você escolhe uma coisa só e
eleva entre os relativos aquele
representante. A partir daí ele fala do
dinheiro e para que que ele serve. Aí
depois ele vai falar aí sim do que
importa. O que eu quero deixar claro
para vocês é que essa parte que é
difícil, ela serve a um fim, chegar à
exposição de que, na verdade,
o valor das coisas se relaciona com o
trabalho, tá bom?
Entenderam?
na verdade, essas coisas. Ou seja, por
isso que é para mim é complicado, porque
o o primeiro capítulo é muito difícil, o
segundo é muito difícil, o terceiro é
muito difícil, o quarto é muito difícil
e na verdade todos eles servem a esse
objetivo. Então é importante você
vislumbrar o objetivo para você não sair
andando no buraco. Por isso que eu digo
que é muito regueleano.
Você sai andando sem saber para onde
você tá indo, mas você tá indo para aí.
A, o objetivo da leitura do texto de
hoje é dizer: “Olha, entender valor de
uso é fácil. Difícil é entender valor.
Entender valor no final das contas, ele
vai querer dizer o valor está
relacionado ao trabalho e não a um valor
intrínseco. A coisa não tem valor
intrínseco. A coisa ganha valor nesse
processo de trocas, etc e tal. E este
valor é relacionado ao trabalho. É isso.
É aí que a gente vai chegar, tá?
Tá bom. Então vou começar a ler o texto.
Hum. Só que não é esse texto não, que eu
disse que ia colocar esse aqui. Esse
aqui cr, né? Tava crchando. Então a
gente vai pro PDF. Deixa eu colocar aqui
o PDF.
Ah, e vocês vão ver as comparações com
física, com química. Acho que é em 155,
né? Começa o texto
aí. 157, tá? Quem quiser acompanhar,
quem quiser acompanhar, deixa eu ver se
vocês estão vendo, tão? Quem quiser
acompanhar, ô Deus, toda vez é isso.
Quem quiser acompanhar a página 157 no
PDF, primeiro link que você pega na
internet aí da Universidade da Offscar,
né, de São Carlos. Eh, então vamos lá.
Capítulo um, a mercadoria.
Ã, anotem aí. Pera aí, deixa eu fazer
mais uma consideração. Estamos em 31
minutos, tá? Depois quem puder postar
que a a o início da leitura começa em 31
minutos, eh, eu agradeço.
[Música]
Pronto.
Os dois fatores da mercadoria, valor de
uso e valor, que consiste na substância
do valor, grandeza do valor.
Notem a riqueza das sociedades onde
reina o modo de produção capitalista. E
isso é importante, tá? Ele não tá
falando de toda a sociedade, ele tá
falando especificamente do capitalismo.
Aparece como uma enorme coleção de
mercadorias e a mercadoria individual
como sua forma elementar.
Nossa investigação começa, por isso com
a análise da mercadoria. Então veja, o
texto não é sobre qualquer sociedade que
tem mercadoria, o texto é sobre o modo
de produção capitalista. Isso é
importantíssimo para você não tentar
achar capitalismo na Grécia antiga e
capitalista no Egito, capital, certo?
Tem mercadorias em outras sociedades?
Tem, mas ele tá falando especificamente,
claramente é o primeiro parágrafo do
modo de produção capitalista, como reina
no modo de produção capitalista.
as mercadorias em coleção. Então eu tô
falando da mercadoria individual para
começar. Isso significa que não tem
mercadoria individual em outras
sociedades? Não. Em sociedades
pré-capitalistas com mercadoria. Qual é
a diferença? Então, se você ler
direitinho, que no modo de produção
capitalista reina a mercadoria, tá
beleza? A mercadoria é, antes de tudo,
um objeto externo, uma coisa que, por
meio de suas propriedades, satisfaz
necessidades humanas de um tipo
qualquer. A natureza dessas
necessidades, se, por exemplo, elas
provém do estômago ou da imaginação, não
altera em nada a questão. Então, essa é
a primeira coisa. Livro é mercadoria,
livro é mercadoria. Comida é mercadoria,
comida é mercadoria. jogo de videogame,
a mercadoria, certo? Então, não é uma
coisa que satisfaz apenas interesses
humanos relacionados à materialidade
imediata. Aqui satisfaz o espírito
também, mercadoria, tá?
Tão pouco se trata aqui de como a coisa
satisfaz a necessidade humana. se
diretamente como meio de subsistência
Lebes eh mitel,
isto é, como objeto de fruição ou
indiretamente como meio de produção,
porque às vezes você adquire uma
mercadoria nesse sistema para para ela
servir de ferramenta para produzir mais
mercadorias,
tá?
Toda coisa útil, como ferro, papel, deve
ser considerada sob um duplo ponto de
vista, o da qualidade e o da quantidade.
Na no terceiro parágrafo já tem regra,
tá? No terceiro parágrafo,
cada uma dessas coisas é um conjunto de
muitas propriedades e pode, por isso,
ser útil sob diversos aspectos.
Descobrir esses diversos aspectos e,
portanto, as múltiplas formas de uso que
você pode dar para uma coisa é um ato
histórico. Você pode pegar isso aqui,
tomar água ou tacar na cabeça de alguém
ou dormir como travesseiro, né? Tem uma
coisa pode ter várias vários usos, né?
Assim como também é um ato histórico
encontrar as medidas sociais para a
quantidade das coisas úteis.
A diversidade das medidas das
mercadorias resulta em parte da natureza
diversa dos objetos a serem medidos e em
parte da convenção. Parte a
convencional, em parte não. Isso é
importante, tá?
Em parte depende da convenção, em parte
não. A utilidade de uma coisa faz dela
um valor de uso. Pronto, a gente falou o
básico. Como eu disse antes, isso aqui é
ridículo. Uma,
eu acho que um elefante bem treinado,
ele consegue entender isso aqui. Um
golfinho, um daqueles mais espertos, ele
consegue entender isso aqui.
Tá bom? Então, ó, o que que o valor de
uso, né? As coisas são feitas para
usarem, tá? OK. Mas essa utilidade não
flutua no ar. Condicionadas pelas
propriedades do corpo da mercadoria. A
varen corpora,
como é que é o o trema no alemão? Varen
corp. Ela não existe sem esse corpo. Por
isso, o próprio corpo da mercadoria,
como ferro, trigo, diamante, é um valor
de uso ou um bem. Esse seu caráter não
depende do fato de a apropriação de suas
qualidades úteis custar muito ou pouco
trabalho aos homens. Na consideração do
valor de uso, será sempre pressuposta
sua determinidade.
Best height
quantitativa.
Eh, varper, né? Curper. Kper, né? Var
curper, né? É, pode crer. Ah,
determinidade quantitativa como uma
dúzia de relógios, uma braça de linho,
uma tonelada de ferro. etc. Os valores
de uso das mercadorias fornecem o
material para uma disciplina específica,
a merceologia.
O valor de uso, para que que serve esse
treco? Se efetiva apenas no uso ou no
consumo.
Os valores de uso, né, com uso, uso é
usar isso aqui ou consumo quando eu como
uma coisa, né, que aí a coisa se
consume, ela deixa de existir quando
você usa. Os valores de uso formam o
conteúdo material da riqueza, qualquer
que seja a forma social desta, na forma
de sociedade que iremos analisar.
Eles constituem ao mesmo tempo os
suportes materiais
stofistia
do valor de troca.
Então, para que que alguém vai trocar
alguma coisa? Porque ela quer usar.
Então, é o suporte material. Suporte
material para o valor de troca. Ninguém
vai produzir uma coisa que não queira
ser trocada. Então, muita gente diz
assim: “Ah, mas e se eu cavar um
buraco?” Sim, mas aí você não tem nada
que queira ser trocado, né? Vocês
percebem o o aquelas piadas que tem na
nossa música do faraó do capital, todas
são repetidas você não sendo um demente,
né?
Você não sendo um completo idiota que tá
querendo subverter o que Então veja no
nos primeiros quatro parágrafos você já
respondeu: “Ah, e se eu cavar um buraco?
Se você cavar um buraco, o problema é
seu, porque só vai ter valor de troca
alguma coisa que tem valor de uso. Se
você não tem, você se você não tiver
para que trocar aquele negócio, isso não
vai se expressar como produção em uma
sociedade capitalista como mercadoria.
Você pode cavar um buraco e vender o o
buraco que você cavou, se você quiser,
para algum idiota que quiser. Mas isso
não vai entrar em escala de produção
capitalista. você não vai gerar produto
sendo produzido cavoro.
Então isso tá bastante claro, né? Os
valores de uso formam o conteúdo
material da riqueza, qualquer que seja
sua forma, a forma social dessa. Na
forma de sociedade queremos eh analisar,
elas constituem ao mesmo tempo suportes
materiais, stofrega
ah do valor de troca, tá?
Então, o valor de troca aparece
inicialmente como a relação
quantitativa,
a proporção na qual valores de uso de um
tipo são trocados por valores de uso de
outro tipo. Ou seja, se eu for trocar
essa esse esse copo, se eu for receber
isso aqui em troca de duas chaves, sei
lá, então é porque para mim ou eu vou
pegar isso aqui e revender, ou eu vou
pegar isso e vou usar. Mas se eu não, se
eu tô trocando isso, é porque isso aqui
tem algum valor de uso para alguém,
senão não estaria trocando dentro da
sociedade. Então é indispensável para as
coisas começarem a ser trocadas, elas
terem algum valor de uso.
O valor de troca aparece inicialmente
como a relação quantitativa, a proporção
na qual valores de uso de um tipo são
trocados por valores de uso de outro
tipo. Uma relação que se altera
constantemente no tempo e no espaço. Por
isso o valor de troca parece como a algo
acidental e puramente relativo, um valor
de troca intrínseco, parece imanente a
mercadoria e é isso que confunde as
pessoas. Parece que isso aqui tem um
valor nele próprio e da própria
mercadoria. E como é que isso aparece?
um valor intrínse,
portanto,
uma contradício
em adjecto, uma contradição nos próprios
termos. Vejamos a coisa mais de perto.
Aí começa, né? Aí começa as matemáticas
avulsa, ó. Certa mercadoria, um quarter
de trigo, uma quantidade de trigo, né?
Ele tá usando todas as medidas relativas
da Inglaterra. Um quáter de trigo, por
exemplo, é trocado por X de graxa, de
sapato, ou por Y de seda ou por Z de
ouro. Em suma, por outras mercadorias
nas mais diversas proporções. O trigo
tem assim múltiplos valores de troca em
vez de um único, né? Você pode ter um
valor de troca relativo à quantidade de
graxa, outro relativo à quantidade de
sapato, outro relativo à quantidade de
seda, tá?
Mas sendo X de graxa de sapatos, assim
como Y de seda e Z de ouro, o valor de
troca de um quarter de trigo. Então, X
graxa de sapato, Y de seda e Z de ouro t
de ser valores de trocas permutáveis
entre si. Os valores de troca de mesma
grandeza. É a mesma coisa que eu falei
no início sobre os pesos, né? Eu não sei
quantos que, tipo assim, eu não sei se
isso aqui pesa, se eu coloco na na
balança isso e isso e fica da mesma
altura, eu troco e coloco uma terceira
coisa e fica da mesma altura, eu posso
não saber se é 18 kg, se é 28 pound, se
é 32, não interessa, mas eles têm em
comum algo em comum, entenderam? Então,
se eu troco todos pela mesma quantidade
e intercambiável entre si, dentro da
sociedade, eles apresentam algo em
comum. É isso que ele tá dizendo, tem
uma grandeza intercambiável entre eles.
Do, se segue, em primeiro lugar, que os
valores de troca vigentes da mesma
mercadoria expressam algo igual. Então,
tem algo em comum entre eles. Em segundo
lugar, porém, que o valor de troca não
pode ser mais do que o modo de
expressão, né? Quando você fala é 8 kg
ou é 19 pounds, não interessa. A forma
da expressão dos a quantidade de número
que eu vou colocar, o que importa é que
tá mostrando a mesma grandeza, a forma
de manifestação
shiny nungs form
dele pode ser distinguido.
Tomemos ainda duas mercadorias,
por exemplo, trigo e ferro. Qualquer que
seja sua relação de troca, ela é sempre
representável por uma equação em que uma
dada quantidade de trigo é igualada a
uma quantidade de ferro. Por exemplo,
1/4arto de trigo e a e ele tá colocando
a porque ele tá dizendo pode ser, não
interessa qual for naquela época, a
quintais de ferro, tá? Uma medida de
quantidade de ferro para outra medida de
quantidade de trigo, tá?
O que mostra essa equação? Que algo
comum de mesma grandeza existe em duas
coisas diferentes. Eles tem uma
propriedade comum em um quarter de trigo
e em a quanto seja quintais de ferro.
Ambas são, portanto, iguais a uma
terceira coisa, que é a, no caso da
medida seria a massa, né? Se eu digo:
“Olha, esse cara e esse cara tem uma
mesma massa, a terceira coisa que é
igual nos nos dois, né, que tá deixando
os dois iguais.
Ambas são, portanto, iguais a uma
terceira, que em si mesma não é nem uma
nem outra, certo? A massa, certo? No
caso do da da medida do peso, né? Quando
você pesa duas coisas, que que você tá
dizendo? Que tem uma terceira coisa que
que ela é igual nos dois, é isso, tá?
Cada uma delas, na medida em que é valor
de troca, tem, portanto, de ser
redutível a essa terceira. Um simples
exemplo geométrico ilustra isso. Ah, o
livro é fácil, né? Ah, é fácil. Um
simples exemplo geométrico ilustra isso.
Para determinar e comparar as áreas de
todas as figuras retilíneas, é preciso
decompô-las em triângulos. O próprio
triângulo é reduzido a uma expressão
totalmente distinta de sua figura eh
visível. a metade do produto de sua base
pela sua altura da área. O que que ele
tá querendo dizer? Ó, como é que o livro
é fácil, tá? Se você pega uma figura e
compõe pequenos triângulos e aí você
sabe a base, você sabe a altura, pela
área desses triângulos que compõem a
estrutura que você tá observando, dá a
área da estrutura que você tá
observando, tá? Mas o livro é fácil, né?
Do mesmo modo, os valores de troca das
mercadorias têm de ser reduzidos.
Eh, é, então é isso que eu tô falando,
né? Para quem para quem faz ciência de
verdade, né, é fácil entender o que tá
acontecendo. Mas quando, quer dizer,
entender o que tá acontecendo, não é
fácil não, tá? Não é fácil não,
tá? Não é fácil. Por quê? Porque ele não
tá fazendo matemática de nível médio
apenas, ele tá fazendo comparações que
ele pressupõe que você tá entendendo.
Para mim é fácil, para mim é fácil
compreender o que tá falando e explicar
para vocês, porque eu já li o texto, mas
na primeira vez que você lê o texto, que
você não sabe do que o texto tá
tratando, você fala assim: “Por que
diabo ele tá falando isso?” Ele não ia
me explicar o capitalismo, por que que
ele tá falando de medidas, de triângulos
e de não sei o quê? Porque ele tá
falando na no seu aspecto mais
filosófico. Compreender aquilo que eu
expliquei para vocês, para dar o exemplo
a respeito de medida de massa, não é
intuitivo para uma pessoa da quinta
série, tá? A pessoa da quinta séria, ela
sai sabendo que quando eu meço as
coisas, eu meço a massa, mas ela não tem
essa intuição de que, olha, quando você
tá medindo duas coisas, essas duas
coisas medidas, elas estão representando
que tem algo em comum nos dois, que é a
abstração que a gente faz, que chama
massa e etc e tal. Mas quando eu explico
assim, as coisas vão ficando mais fácis,
né? Com contexto tudo vai ficando mais
fácil, mas o texto não é fácil.
Eh, cadê? Então, vamos lá. Do mesmo
modo, os valores de troca das
mercadorias têm de ser reduzidos a algo
comum, com relação ao qual eles
representam ou mais, um mais ou um
menos.
Esse algo em comum não pode ser uma
propriedade geométrica, física, química
ou qualquer outra propriedade natural
das mercadorias,
porque uma cama não é igual a um
celular, mas você, o celular é menor,
mas vale mais. Então, né? Aí ele tá, não
pode ser física. Você tá querendo dizer
que que o celular é feito de lítio? Não.
Então, se fosse uma bola de lítio é mais
cara do que o celular. Percebe? Olha,
olha a brilhanteza da coisa. Olha, não
pode ser física porque tem lítio aqui.
Aí você podia dizer: “Ah, o lítio é mais
caro do que a madeira da cama”. Então,
tudo bem. Então, se for assim, então eu
vou pegar uma bola de lítio. A bola de
lítio vai ser vai ter mais valor do que
o celular. Não. Então, o que que tem que
o celular tem mais? Trabalho. Certo?
Existe mais para trabalho investido para
gerar o celular do que para gerar uma
bola de lítio. Não é química, não é
física, não é geométrica ou qualquer
outra propriedade nas mercadorias. suas
propriedades físicas importam apenas na
medida em que conferem a utilidade às
mercadorias, isto é, fazem delas valor
de uso. Por outro lado, parece claro que
a abstração
dos seus valores de uso é justamente o
que caracteriza a relação de troca das
mercadorias, né? Então, porque ninguém
trocaria as coisas se tudo prestasse
paraa mesma coisa. Se um copo e outro
copo prestasse paraa mesma coisa, você
não trocaria. Ah, mas eu troquei esse
copo por outro copo que é mais bonito.
Ah, então tá bom. Então tem uma coisa
subjetiva que ele previu lá em cima, né?
Ele falou: “Olha, se você tá trocando um
copo por outro copo, ele tem a mesma
função, então é porque você tá trocando
exatamente porque aquilo tem para além
do uso, né, tem uma satisfação
espiritual que ele previu lá em cima,
né? Então veja, por outro lado, parece
claro que a abstração dos valores de uso
é justamente o que caracteriza a relação
de troca das mercadorias. Exatamente.
Porque as coisas têm funções diferentes,
né, que você as troca no mercado. Nessa
relação, um valor de uso vale tanto
quanto o outro, desde que esteja
disponível em proporção adequada.
Ou, como diz o velho Barbom,
um tipo de mercadoria é tão bom quanto o
outro no se seu valor de troca for da
mesma grandeza, pois não existe nenhuma
diferença ou possibilidade de
diferenciação entre coisas cujos valores
de troca são da mesma grandeza. Bom,
isso fica mais complicado. Como valores
de uso, as mercadorias são, antes de
tudo, de diferente qualidade. Elas são
diferentes como valores de troca, né?
valor de do uso não, você usa para
coisas diferentes. Agora, como valor de
troca, elas podem ser apenas de
quantidades diferentes, sem conter,
portanto, nenhum átomo de valor de uso.
prescindido, eh, então, prescindindo do
valor de uso dos corpos das mercadorias,
resta nelas, ou seja, abstrai o valor de
uso, resta nelas uma única propriedade,
a de serem produtos do trabalho,
certo? Então ele deu o primeiro passo,
isola o valor de uso, abstrai o valor de
uso, ignora o que que elas têm comum,
por que elas são trocadas, o que que
elas têm de estrutura fundamental. Todas
elas têm em comum que elas são produto
do trabalho. Olha a abstração, ele
encontrou a massa, percebe? Ele
encontrou a massa. Se você retirar tudo
da mercadoria, o que que elas têm em
comum? Elas são produtos do trabalho,
mas mesmo o produto do trabalho já se
transformou em nossas mãos. São e aí
como é que faz? São trabalhos diferentes
para fazer isso aqui. Tem trabalho muito
mecânico. Para fazer um celular tem um
trabalho mental. E aí, como é que mede
os trabalhos diferentes? A gente vai
chegar lá. Se abstraímos seu valor de
uso, abstraímos também os componentes,
os betilan
bestant
bestant
e formas corpóreas que fazem dele um
valor de uso. O produto não é mais uma
mesa, uma casa, um fio ou qualquer outra
coisa útil. Todas as suas quidades
sensíveis foram apagadas. Então você tá
abstraindo mentalmente e também já não é
mais o produto do carpinteiro, do
pedreiro, do fiandeiro, que são
trabalhos diferentes ou de qualquer
outro trabalho produtivo, se você
abstraiu tudo. Porque veja, é diferente
o trabalho do fiandeiro e do pedreiro.
Como é que você vai comparar? O que que
eles têm em comum? Então, abstrai mais
uma coisa. O que que eles têm em comum?
O que que o trabalho do do cara que bate
o martelo pedreiro tem a ver com o
trabalho do fiandeiro que tá fazendo a
roupa?
Que que tem, o que que eles têm em
comum? Qual a abstração?
Com o caráter útil dos produtos do
trabalho, desaparece também o caráter
útil dos trabalhos neles representados
e, portanto, também as diferentes formas
concretas. Então ele vai dizer: “O que
sobra é o trabalho abstrato. Percebe?
Você foi abstraindo, o que que a única
coisa que você vai enxergar em comum
entre essas coisas? Todas elas foram
produzidas por trabalho humano.
Esse livro não é fácil, tá? Então, ó,
cada trabalho concreto, você não poderia
equiparar os dois porque eles são
diferentes entre si. O que que eles têm
em comum? Todos eles são trabalho em
abstrato, só trabalho. Então, qual é a
coisa que você encontrou entre todos os
os bens que circulam eh como mercadoria?
Todos eles são produtos do trabalho
humano, não é legal?
Que não mais se distinguem uns dos
outros, sendo todos reduzidos a trabalho
humano igual o trabalho humano abstrato.
Você me dizer que isso é fácil, você tá
de sacanagem. Você já leu esse livro
mais de uma vez. Tá, isso não é fácil.
Isso não é fácil. Ou você leu com
leitura
guiada, tá? Isso não é fácil. Com agora
só que com a explicação, né, mostrando,
comparando com pesos e medidas, etc. e
tal, acho que você conseguiu entender,
né? Assim como todas as coisas que são
medidas, elas têm comum terramassa
igual. O que que todos esses têm em
comum? Eles têm o trabalho humano
abstraído, o trabalho em comum. Todos
eles têm comum ser produto do trabalho
humano. Consideremos agora o resíduo dos
produtos do trabalho. Deles não restou
mais de uma mesma objetividade
fantasmagórica. Essa abstração, né? Uma
simples geleia, galerta de trabalho
humano indiferenciado, isto é, de
dispêndio, de força de trabalho humano
sem consideração pela forma de seu
dispêndio, né? se demorou, quanto tempo,
eh, que ferramentas que você usou, não,
tudo é produto do trabalho. Foi, virou
mercadoria e foi pro, ah, mas eu colhi
morangos, não é fruto do trabalho. Ah,
então você colheu o morango, então é é
trabalho, né, meu querido?
Você colheu o morango, é fruto do
trabalho, né? Ah, mas aí depois isso vai
poder gerar uma discussão, uma
dificuldade quando todo o trabalho for
feito por robôs, né? Aí a gente vai
dizer, mas sim, mas para para o robô
fazer, alguém teve investimento do
trabalho humano na criação do robô?
Porque isso não não se engan aqui, tá?
Marx prevê o robô de verdade porque ele
fala do processo de industrialização. O
processo de industrialização é
exatamente isso, a substituição
da da atividade humana pela maquinaria
mais produtiva. Então, no século XIX
tava colocada a questão da substituição
do trabalho humano pela maquinaria. Ele
prevê isso, está discutido aqui. Então,
na hora que você fala que tem que ter um
robô para produzir uma coisa, assim, mas
teve que ter um trabalho para gerar o
robô para produzir uma coisa. Isso vai,
isso vai mudar tudo. O trabalho do robô
e o trabalho da máquina e o trabalho
humano em suas próprias mãos vai mudar
tudo, porque quando você tem mais
máquinas intervindo, isso vai gerar
alteração no processo do valor, tá? Isso
vai ter e isso tá previsto em Marx, tá?
Então, olha só, eh, geleia de trabalho
humano indiferenciado de dispêndio de
forças de trabalho humano, sem
consideração pela forma, se tá usando
ferramenta, se a ferramenta foi criada
por outro trabalho, mas no final das
contas, se foi pro mercado, teve
trabalho. Se foi pro mercado, teve
trabalho humano. De dispêndio. Essas
coisas representam apenas o fato de que
em sua produção foi despendida a força
de trabalho humano, foi acumulado o
trabalho humano. Como cristais dessa
substância social que lhes é comum, elas
são valores, valores de mercadorias,
entenderam?
Valores de mercadorias. Então, valor de
uso é uma coisa. Agora, valor valor de
mercadoria ele tem ele tá relacionado
com o trabalho investido.
Na própria relação da troca de
mercadorias, seu valor de troca
apareceu
como algo completamente independente do
valor de uso.
Ou seja, você vai trocar porque tem
valor de uso, mas o valor de troca não
equivale ao valor de uso, porque senão
você não conseguia comparar os bens. ele
tem que ter alguma coisa em comum para
você comparar os bens. No entanto,
abstraindo-se agora o valor de uso dos
produtos do trabalho, eh obteremos seu
valor, como ele foi definido
anteriormente. O elemento comum que se
apresenta na relação de troca ou valor
de troca das mercadorias é, portanto, o
seu valor, tá? Então agora ele tá
chamando o valor de valor de troca das
mercadorias. valor de troca das
mercadorias, enquanto valor não é a
mesma coisa que valor de uso. A
eh a continuação da investigação nos
levará de volta ao valor de troca como o
modo necessário de expressar ou forma de
manifestação de valor, mas este tem de
ser por hora considerado independente
mente desta forma.
Então ele tá dizendo, ó, lá na frente a
gente vai considerar eh como expressão o
valor de troca como expressão,
manifestação externa do valor. Você
enxerga qual o valor quando você troca.
Então, quando você fala assim, ó, isso
aqui vale cinco colheres, aí eu tô
enxergando quanto que vale, né, esse
valor de troca relacionado. Não sei quem
produzir essa colher, mas o tanto, o que
eu tô dizendo, olha só, o que que eu tô
dizendo. Se eu tô trocando isso aqui por
cinco colheres, eu tô dizendo o trabalho
relacionado a produzir isso aqui, na
minha consideração, tá valendo o mesmo
do que o valor daqueles cinco colheres
do trabalho que o valor que dispenderam,
sei lá, quem para criar isso aqui e
criar o produto do para ir pro mercado,
isso tá equivalendo a cinco colheres do
trabalho necessário para criar aquelas
cinco colheres. Você tá comparando
trabalhos. Você tá comparando trabalhos.
É isso que ele tá avisando. Quando você
tá trocando coisa, você tá comparando
trabalhos.
Assim, um valor de uso ou bem só pode eh
só possui valor, né? Uma coisa que tem
valor de uso, um treco que serve para
alguma coisa, só possui valor porque
nele está objetivado ou materializado
trabalho humano abstrato. Então você tá
comparando o trabalho das pessoas quando
você troca coisa. É isso. Então, veja,
eu poderia explicar para vocês em 30
segundos. Olha, gente, veja como o texto
é bem mais difícil. Eu poderia explicar
assim, ó.
Queridos, seguinte, eu produzo essa
merda aqui, você produz outra merda do
outro lado. Quando a gente troca, a
gente tá comparando o quê? O valor, o o
coisa intrínseca, não. A gente tá
comparando o trabalho que eu gastei com
o trabalho que você gastou. Você fez,
você trabalhou aí para produzir isso, eu
trabalhei aqui para produzir isso. Eu tô
dizendo que os dois equivalem quando a
gente troca. Por enquanto ele disse
isso, tá?
Mas como medir a grandeza do valor? Por
meio da quantidade de substância
formadora do valor, isto é, a quantidade
de trabalho nele contida. A a própria
quantidade de trabalho é medida
aí tem uma pergunta que é sempre padrão,
né? O camarada aqui perguntou, deixa eu
colocar aqui, ele perguntou aqui, ó, sou
burro. Não, você não é burro. Essa
pergunta é padrão, ele vai responder
mais na frente como essa ideia se
encaixa nas grifes, né? Uma roupa que
vale 500. Aí o pessoal aí quando é, né?
Aí o cara, ah, não, mas eu comprei da
Adidas, ele vale 50.000 por causa do
fetiche. Não, gente, por favor, não fala
isso, tá? Nunca ameace falar uma merda
dessa em qualquer lugar,
tá?
Não ameace
falar nada parecido com isso em qualquer
lugar que você vai passar vergonha, tá?
Pela sua própria
dignidade. Tenha dignidade,
cara. Tu não tem dignidade, brother. Tá?
Não, não é isso, tá? Não é isso. Tenha
dignidade,
certo? Honre a sua mãe, não é isso?
Honre a sua mãe.
Ah, veja só. Então, não tem nada a ver
com isso, né? Primeira coisa que é
preciso ser dita que não tem nada a ver
com isso. E a outra coisa que que o que
que acontece? Isso vai ser respondido lá
na frente. Isso vai ser respondido lá na
frente, tá? A questão que se fala aqui,
a gente não tá pressupondo coisas
individualizadas, mas processos
produtivos. Se são processos produtivos,
sim, a grife entra na discussão, porque
a grife tá dentro do mercado. O processo
produtivo para gerar coisas de grife
também tem acumulação, tá? também tem
acumulação de trabalho, porque veja,
para você transformar uma uma grife em
uma grife tem trabalhos envolvidos
outros, como por exemplo,
como por exemplo,
eh, a propaganda necessária para
consolidar uma marca. A propaganda não
se faz sozinha. Aí a propaganda para
consolidar uma marca envolve também a
formação desses profissionais, tá? Então
tem outros elementos relacionados à
produção de marca de grife, tá? O local
da loja, o preço, tá? Tem um monte de
coisa relacionada, o design, não sei o
quê, tem um monte de coisa relacionada.
Então se explica isso sim, isso não tem
a ver com nada psicológico apenas, não é
só apenas. E tudo isso é trabalho
humano, a propaganda, o design, o
computador, o ar condicionado e tal, né?
Que que é envolvido na produção da marca
de grife e tal, tá? Então vamos lá.
Eh, a própria, cadê? Me perdi.
Então, vamos lá. Assim, um valor de uso
ou bem só possui valor porque nele está
objetivado ou materializado eh trabalho
humano abstrato.
Mas como medir a grandeza de seu valor?
Por meio da quantidade da substância
formadora de valor, isto é, a quantidade
de trabalho nele contido, certo? A
substância formadora de valor que
atribui o valor tem relação com a
quantidade de trabalho nele contido.
Ou seja, não é a mesma coisa. Tá
percebendo? A quantidade de trabalho
nele contida não é a
não é o valor, é a substância formadora
do valor. A própria quantidade de
trabalho é medida por seu tempo de
duração e o tempo de duração possui, por
sua vez, seu padrão de medida em frações
determinadas de tempo, como hora e dia e
etc.
Poderia parecer que se um valor de uma
mercadoria é determinado pela quantidade
de trabalho despendido durante sua
produção, quanto mais preguiçoso ou
inábil, ah, mas e se eu cavar um buraco
devagar, o buraco vale menos? Tá? Tá a
resposta no primeiro capítulo do livro,
tá?
Poderia parecer que se o valor de uma
mercadoria é determinado pela quantidade
de trabalho dispendido durante a sua
produção, quanto mais preguiçoso ou
inábil um homem, tanto maior valor de
sua mercadoria, pois ele necessitaria de
mais tempo para produzi-la, certo? Não.
No entanto, o trabalho que constitui a
substância dos valores é o trabalho
humano igual dispêndio da mesma força de
trabalho humano, a força de trabalho
conjunto da sociedade. Então veja, não é
uma equivalência um trabalhador, um
buraco,
é um é uma menção estatística
na sociedade brasileira
com capacidade
de utilização
de
eh de trator que abre buraco em 30
segundos com o trator e etc, usando o
trabalho para gerar o trator e tal e etc
e tal. Quanto é que custa abrir um
buraco?
Certo? Não tem a ver com a medição homem
a homem, trabalho a trabalho. É uma
escala social. Então, ó, a força de
trabalho conjunta da sociedade que se
vale eh, perdão, que se apresenta nos
valores do mundo das mercadorias, vale
aqui como a única força de trabalho
humana, embora consista em inúmeras
forças de trabalho individuais.
Cada uma dessas forças de trabalho
individuais é a mesma força de trabalho
humano. Veja, ele não tá abstraindo
loucura, ele tá explicando porque que
custa a camisa, por que a camisa custa
500 conto?
Porque a camisa custa 500 conto, porque
o linho custa 10 peças de linho custa R$
200. É o preço de mercado, não o preço
individual. Mas e essa peça de linho?
Você me vende por 5.000? Refutei max. É.
É, refutei Marcos. Esse pedaço de pano
de chão aqui você me vende, vende por R$
5.000, vendo. Então tá bom, refutei.
Não, ele tá explicando no final das
contas,
ele tá explicando no final das contas
porque nunca vai custar um pedaço de
pano o valor de um carro. No mercado, no
mercado, um carro se é produzido jamais
custará o pedago de um pano. Você nunca
vai trocar o valor de um pedáo de um
pano, o preço de um peda de um pano para
um carro. Por quê? Porque não tem a ver
com subjetividade.
Ah, mas eu troquei meu tio. Meu tio
querendo provar, meu tio querendo provar
que marxismo estava errado, me deu o
carro dele e eu dei para ele um pedaço
de pano. Parabéns pro seu tio. Agora vai
no mercado. Percebe? Ele não tá falando
de de que você faz com seu dinheiro. Ele
tá falando da formação do valor a partir
de um processo de mercado.
Tanto você perguntar qual é o valor de
mercado de um carro, o valor de mercado
de um carro que tem referência nesse
valor nunca será o preço de uma de uma
ah eh de um pano de chão. Se de repente
o pano de chão começar a ficar tão
escasso, tão escasso, tão escasso, tão
escasso, tão escasso, que só três
pessoas do Brasil tem o pano de chão.
Você pegou os seus três panos de chão
assim e vai vender pelo valor de um
carro. Sabe o que que vai acontecer com
o mercado?
vai começar a aparecer mais pano de chão
e vai mudar isso e vai pressionar os
preços para irem apontando o valor,
porque o valor é diferente. O valor não
é o preço. O preço vai ser pressionado
na direção do valor. Entenderam?
Então veja, não, os preços das coisas
variam, não seu valor. E os preços das
coisas seguem o valor.
Isso explica por tem
valores, nos preços. Quer dizer,
então veja só, o o se você pega um carro
e vende o carro por R$ 5, que que você
tá fazendo? Você tá transferindo o
valor.
Se você vender o carro por R$ 5, você tá
transferindo o valor. Aliás, isso é uma
forma, isso é uma forma irregular de
doação, sabia? Ah, eu vendi meu carro
por R$ 5. Vendeu nenhuma. Você
doou. Você não pode pegar uma casa e
vender. Ah, não. Eu não tô fazendo uma
venda, eu tô fazendo uma do Eu tô não tô
fazendo uma doação. Eu tô vendendo a
minha casa por R$ 5. Tá nenhuma.
Isso é juridicamente punível, tá? você
tentar meter o Miguel e querer pegar
imposto diferente, porque você tá
vendendo a casa por R$ 5. Não tá
vendendo por R$ 5, você tá doando a
casa, tá? E e o tributo é diferente para
venda e e doação, certo? Então, o que a
gente tá dizendo é tão verdadeiro que
ela vale pro direito burguês. Vocês
entendem? Pro direito capitalista ele
sabe que isso é falso. Você sacou? Vocês
entendem o que eu tô dizendo? Marx tá
tão certo, tão certo, tão certo, tão
certo que dentro do direito do
capitalismo ele pressupõe isso. Você vai
pagar ITCD,
imposto de transferência, como é que é?
Imposto de transferência ou doação,
transfer, não, como é que é? Transmorte,
né? De enfim, essa Tu vai pagar
ITCD, não ITBI, tá?
Porque Marx tem razão, tá? Porque Marx
tem razão. O direito burguês considera
diferente uma coisa de outra. Então não
tenta meter vendi uma casa por R$ 5,
não, porque você tá transferindo valor,
é doação.
Ah,
e todo mundo entende isso, né? Ninguém é
idiota, só um cínico que não entende
isso. Ah, mas eu vendo pelo preço que eu
quiser. Não, você não tá vendendo, você
tá dando. Uma casa não vale R$ 50, você
tá dando, você tá simulando que você tá
vendendo, tá? Eh, beleza. Então, o,
então é isso, né? Bem simples de
entender. É porque realmente essa aqui
mexe um pouco comigo. Essa aqui mexe um
pouco comigo.
Eh, vamos lá. Cada uma dessas forças de
trabalho individual é a mesma força de
trabalho humana que a outra, na medida
em que possui o caráter de força de
trabalho social média,
média. ITCMD, ITCMD, e, ETBI, né?
diferença.
Força de trabalho social média e atua
como tal força de trabalho social média,
tá? Média, tá? Não adianta ser cínico e
desonesto. É força de trabalho social
média, média em uma sociedade com
aquelas tecnologias, etc. Então você
fala: “Ah, eu faço essa camisa em 8 anos
e ela vale mais”. que você faz
em 8 anos. A força de trabalho
brasileira média faz essa essa camisa em
tanto tempo, com as estruturas regulares
das indústrias faz em tanto tempo.
Portanto, na média em que para a
produção de uma mercadoria ela só
precisa do tempo de trabalho em média
necessário ou tempo de trabalho
socialmente necessário. Tempo de
trabalho socialmente necessário é aquele
requerido para produzir um valor de uso
qualquer sob as condições normais para
uma dada sociedade e com um certo grau
social médio de destreza e intensidade
de trabalho. Então assim, foi ele que
disse, não fui eu, tá? Após a introdução
do tear a vapor, aí ó, o robô aqui, ó.
Então muda quando a tecnologia entra.
Após a introdução do TAR a vapor na
Inglaterra, por exemplo, passou a ser
possível transformar uma dada quantidade
de fio em tecido, empregando cerca de
metade do trabalho de antes. Que que vai
acontecer com o processo de produção?
Vai ficar mais caro ou vai ficar mais
barato a a camisa? Se você tá produzindo
camisa mais rápido, a rodo, vai ficar
mais caro ou vai ficar mais barato?
Então isso aqui não é para expressar,
ah, mas lá na minha casa de Cinderela eu
produzo o fiário e aí quando eu apertei
o dedo no na ponta do fio, eu desmaiei,
fiquei 8 horas apagado. E né?
Qual vai ser a média do preço, né? Qual
vai ser a média do preço? tentando
acompanhar o valor.
Quando chega a máquina de FEAR mecânico
vai cair. Qual vai ser o preço do carro
quando você sistematiza a produção
fordista? Vai cair, entende? Ele não tá
explicando a dona Maria fazendo negócio
em casa, ela tá explicando o mercado do
capitalismo. Então, antes da produção em
série,
antes da produção em série fordista
nos Estados Unidos, o carro era
inacessível às massas.
Com a produção e a tecnologia de
produção relacionada à produção do carro
criada por Ford, o carro ficou acessível
ao público. Marx é antes de Ford.
Ele tá explicando o desenvolvimento do
capitalismo. Não, a dona Maria da da
quitanda, tá? Não é a dona Maria da
Quitanda, tá? Não é a dona Maria da
Quitanda. Sim, isso causa queda da taxa
de lucro porque você não vai ter o
trabalho, você não vai ter a apropriação
do trabalho ali em porque é isso, é
isso. O Douglas adiantou a braba lá para
ele foi saltou lá pro terceiro livro do
capital. Isso causa a queda da taxa de
lucro? Sim. Só que tem mais elementos
para esse causar a taxa, a queda da taxa
de lucro, que é o seguinte, no na medida
em que eu tô substituindo o trabalho e
colocando o o a máquina para trabalhar e
aí essa pessoa vai pro exército
industrial de reserva, não vai ter quem
consuma, né? Não vai ter quem consuma.
Então eu vou ter uma grande produção, a
produção vai aumentar, eu não vou
retirar mais valia diretamente desse
trabalhador que eu emprego e aí no final
das contas esse cara não tem como
consumir. Aí vai para onde o preço do
carro? Isso vai mudar as coisas lá na
frente. Tu tem muita coisa para te
colocar aí no meio do caminho, tá? Tu tá
adiantando muita coisa, mas você tá
adiantando muita coisa.
Vamos lá, vou continuar
então. Eh, veja lá, então, metade do
trabalho de antes. Na verdade, Tcelão
Manual inglês continuava a precisar do
mesmo tempo de trabalho para essa
produção, mas agora o produto de sua
hora de trabalho individual representa
apenas metade da hora de trabalho social
e por isso seu valor caiu. Vai puxar o
preço para baixo pra metade do anterior.
Portanto, é apenas a quantidade de
trabalho socialmente necessário. Ah, mas
aí eu quero fazer na minha loja. Na
minha loja eu sou antitecnologia.
Entendem porque é impossível lutar
contra IA? Vocês entendem?
É o mesmo motivo. É o mesmo, é
explicitamente o mesmo motivo. Na minha
loja eu não faço as minhas, os meus
trabalhos com ela. Não faça. O
competidor vai fazer de uma maneira mais
barata. Não faça. Daqui a se
anos, daqui a se anos você tentando
lutar contra isso, a sua loja quebra.
Entenderam?
O o valor socialmente necessário mudou.
Se você não acompanhar, você morre.
Entenderam? Não é subjetivo, não é
maldade do capitalista.
Faz o que você quiser, não vai mudar. É,
é ludismo. É ludismo. Veja aí. Aí a
gente diz, é ludismo, gente. Aí não diz
isso para ofender quem faz ludismo. A
gente tá dizendo assim, ó. Não é porque
você veja, não é porque você é do mal
que você é ludismo, é que não tem jeito,
você vai tentar, não vai conseguir, você
não vai segurar a onda. Esse é o ponto.
Ah, aqui na minha casa a gente não usa
máquina para produzir camisa, tá bom?
Vai produzir menos, vai produzir mais
barato, vai, sei lá. Mas quem usa a
máquina vai ganhar o mercado, vai tomar
o mercado. É isso que vai acontecer.
É descritivo, não é moral.
Ah, bom.
Portanto, é apenas a quantidade de
trabalho socialmente necessário ou o
tempo de trabalho socialmente necessário
para a produção de um valor de uso que
determina a grandeza de seu valor.
A mercadoria individual vale aqui
somente como exemplar médio de sua
espécie. Entenderam? Ah, mas e se eu fiz
um buraco, Ah, mas e se eu fiz
uma camisa, Ah, mas e se eu fiz
um copo, A gente tá dizendo, o
preço geral
vai acompanhar o valor que tem a ver com
a quantidade de trabalho necessário.
Então, o preço no o preço não é valor. É
importante você ter clareza disso. Preço
não é valor. O preço vai seguir o valor.
Então, veja, você pode fazer na sua casa
um copo de de de vidro e demorar 200
anos para fazer. Sim, mas quando você
olhar pro mercado, o preço do mercado
vai acompanhar o valor. Você na tua casa
pode fazer a merda que você quiser, mas
no mercado vai acompanhar o valor.
Entenderam a diferença? Então, ó, a
mercadoria individual vale aqui somente
como exemplar médio de sua espécie. Por
essa razão, mercadorias em que estão
contidas quantidades iguais de trabalho
ou que podem ser produzidas no mesmo
tempo de trabalho tem a mesma grandeza
de valor e o valor vai puxar os preços.
O valor de uma mercadoria está para o
valor de qualquer outra mercadoria,
assim como o tempo de trabalho
necessário para a produção de uma está
para o tempo de trabalho necessário para
produção de outra. Como valores, todas
as mercadorias são apenas medidas
determinadas de tempo de trabalho
cristalizado,
certo?
Isso. Exatamente. Esse exemplo é muito
bom. Você pode gastar 100 anos
para fazer um copo. Se ele tem as mesmas
propriedades de um copo feito em 10
minutos e a sociedade toda faz em 10
minutos, então o preço nessa sociedade
do copo, o preço médio vai acompanhar o
valor do trabalho médio e não a sua a o
o
os a sua enrolação. É isso. Bem simples
de entender, né? Até agora tranquilo até
agora, queridos, ou tá
intangível? Então assim, a grandeza de
valor de uma mercadoria permanece
constante, se permanece igualmente
constante o tempo de trabalho
socialmente necessário requerido para
sua produção, mas este muda com cada
mudança na força produtiva do trabalho.
Então ele vai explicar por que na
Inglaterra tem uma mudança, por que caem
os preços de maneira enlouquecida? Por
que que a Inglaterra vai dominar o
mundo? Porque o que aconteceu? Porque
muda com a mudança da força produtiva do
trabalho. A indústria tá chegando e você
vai ver claramente ela esmagando e a
Inglaterra vai ser o futuro da
humanidade. Ele previu isso como? Como é
que Marx previu que a Inglaterra seria o
futuro da da humanidade? Como é que ele
previu que todo mundo seria capturado
pelo capitalismo? Como é que ele previu
que a Índia ia se submeter ao
capitalismo? Como é que, né, como é que
ele previu isso tudo? Porque isso aqui
dentro de uma sociedade de produção, de
uma sociedade de produção de mercado, é
aqui que é o jogo, né? É aqui que é o
jogo. Assim que mudar a cada mudança da
força produtiva, vai ter uma revolução
técnica que vai implicar na queda do do
preço e queda do preço por queda de
valor, a queda dessa força produtiva de
trabalho necessária.
Vai ficar cada vez mais fácil produzir
uma camisa e aí você vai esmagar tudo
que tiver no caminho. Essa força de
trabalho é determinada por múltiplas
circunstâncias. dentre outras, pelo grau
médio de destreza dos trabalhadores. Ah,
tudo bem. Aqui no Brasil, olha, veja,
ele prevê, ah, mas veja bem, para fazer
isso precisa de um técnico e o técnico
tem que ser formado na faculdade. Ele
previ tudo aqui, ó. Então, ó, para você
gerar esse grau técnico, esse grau
técnico, se tiver muita gente, por
exemplo, com ensino superior, com
capacidade de engenharia para fazer,
isso altera o preço. Isso altera o
preço. Se nos Estados Unidos tem mais
gente bem formada, vai alterar o preço,
tudo seguindo o valor. Ó, então, ó, essa
força produtiva de trabalho é
determinada por múltiplas
circunstâncias, dentre outras, pelo grau
médio da destreza do trabalhador, o grau
de desenvolvimento da ciência e de
aplicabilidade tecnológica. A
organização social, ó, ele previu. Tem
gente que podia ouvir o que eu tava
falando e falar assim: “Ah, mas isso que
você tá falando, Pedro, é mentira,
porque você tá falando especificamente
de eh desenvolvimento da tecnologia. E
aquilo que Ford fez não foi desenvolver
eh não foi desenvolver tecnologia, foi
desenvolver eh a produção, a organização
social para produzir o carro. Tá
previsto aqui, ó, a organização social
do processo de produção, o volume. Ah,
mas ninguém previu, ninguém previu
chupetter, ninguém previu keinesianismo,
ninguém previu que você ganha na escala,
o volume e a eficácia dos meios de
produção e a condições naturais. Tá
escrito aqui, por exemplo, a mesma
quantidade de trabalho produz numa
estação favorável oito alqueir de trigo,
mas apenas quatro alqueires numa estação
menos favorável. Ah, então tá. Então ele
tá dizendo que alterou,
alterou a estação do ano varia variará o
preço porque o trabalho implicado
naquela estação do ano implica numa
produção menor de morangos. É, aqui tava
aqui, aqui em Braslândia tem a produção
de morango. Quando chega na produção de
morango em alta cai o preço do do
morango. Por que cai o preço? Porque o
valor necessário naquela época do ano
muda, né, doido?
É, ele previu isso. É, é, ele previu.
Até mudança de estação de ano implica na
mudança do trabalho necessário para
produção naquela época.
É, ele previu. E a galera acha que vai
pegar Margos, né? E a galera acha que
vai não, veja bem, ele não Marx não
entendeu que o valor das coisas mudam a
partir de coisas que dependem do ser
humano. Por exemplo, as estações do ano,
não tá escrito, né? Tá escrito, ele
previu. Só que isso altera o trabalho,
né? Nessa estação do ano, meu trabalho
de 3 horas gera quatro frutas. Nessa
estação, nessa outra estação do ano, o
meu trabalho, aquele mesmo trabalho,
gera 18 frutos. Vou fazer o quê?
A mesma quantidade de trabalho extrai
mais metais em Minas ricas do que em
Minas pobres. Ah, então varia. Ai,
imagina que eu tenho uma Coca-Cola. É,
no lugar onde não tem. Sim. É porque
nesse lugar para produzir essa Coca-Cola
custa mais, né?
Ah, mas imagina que eu tô produzindo
numa mina de ouro muito cheia de ouro.
Refutei, Marcos. Aí o preço vai variar,
sim. É claro que vai variar, porque o
trabalho para retirar ouro nessa
sociedade que tem uma mina de ouro cheia
é menos trabalho. Para aquela que já tá
acabando o ouro, para você tirar aquela
mesma quantidade é mais trabalho. É Marx
Perville, diferença da natureza, né? Ah,
que doideira, né? Gente, eu não, vocês
vocês notam para reproduzir as mentiras,
pera aí, deixa eu parar aqui. Vocês
conseguem notar que para
80% das refutações que fazem a Marx, eu
não saí do capítulo um.
O livro um tem mais de 20 capítulos. Eu
não saí do livro um ainda, tá?
Vamos lá.
Os diamantes muito raramente se
encontram na superfície da Terra e por
isso encontrá-los exige muito tempo de
trabalho socialmente necessário. É, é
sempre importante lembrar isso,
socialmente necessário. Em consequência,
eles representam muito trabalho em pouco
volume. E veja vocês, os caras acham que
ia pegar Marx. Gente, a primeira
sociedade de desenvolvimento do
capitalismo é Espanha com buleismo.
É mercado de ouro e prata. Você acha que
ele não sabia? Gente, o buleismo dá em
merda no século X7 ainda. Dois séculos.
Você acha que o cara não sabia? Ah, não
tem condição. Não tem condição, pô.
Ah, os diamantes muito raramente se
encontram na superfície da terra e por
isso encontrados exige muito trabalho,
muito tempo de trabalho socialmente
necessário.
É, é, concordo, concordo. O Pestre tá
dizendo que é Florenza e Veneza.
Concordo. Concordo. É porque eu tenho
uma diferença na minha cabeça que é
muito claro que tem um mercantilismo que
acontece apenas ah no Mediterrâneo e tem
um mercantilismo que ganha o Atlântico,
que vai expandir os mercados e vai
consolidar a possibilidade de existir
sociedades inteiramente pró para
mercado, que são as sociedades
capitalistas. Então sim, Veneza e
Florença
são anteriores e vem primeiro, mas na
minha cabeça, né, as grandes sociedades
capitalistas começam a se desenvolver no
período da modernidade que vai criar o
sistema mercantilista com estados
modernos, né? Eh, Venezuela e Florense
são pequenas republiquetas. Eu faço essa
distinção, mas é uma distinção que eu
que eu concebo que ela é mais de eh grau
do que de natureza. Ela é mais de grau
do que de natureza. Então, pequenas
republiquetas como Veneza e Florense já
são republiquetas que que tão tendendo a
construção do capitalismo, mas são
republiquetas e não consegue atravessar
o Atlântico. Quem consegue atravessar o
Atlântico são só estados modernos que
vão eh então eu faço esse salto de nível
muito claro entre o mercantilismo eh no
Mediterrâneo e ele se expandindo para
tomar o Atlântico, que vai aumentar o
processo de acumulação do capital e vai
permitir o desenvolvimento do
capitalismo.
Eu faço esse salto com clareza, mas
assim, concebo, é uma diferença de grau,
dizer que ela é uma diferença de
natureza e é contestado, tá? Em
consequência,
eles representam muito trabalho e pouco
volume. Jacob, ah, duvidava que o ouro
tenha alguma vez pago seu pleno valor.
Isso vale ainda mais para o diamante.
Segundo Ashv, 80 anos de exploração das
minas de diamante brasileiras.
Tá, brasileiras, sim. a liga ranática do
tempo do de Vanesa e e e Florença.
Bom, 80 anos de exploração das minas de
diamante diamante brasileiras não havia
atingido em 1823
o preço do produto médio de 1 ano e meio
das plantações brasileiras de açúcar ao
café, embora ela representasse muito
mais trabalho, portanto mais valor. Ó
que legal, ele mencionou em o Brasil
atrás apenas da Inglaterra.
E ele tá falando aqui, ó, ele falou dos
de três ciclos econômicos do Brasil, ó.
Açúcar,
na sequência, ouro e café.
Com minas, com minas mais ricas, a mesma
quantidade de trabalho seria
representadas em mais diamantes e seu
valor cairia. Ou seja, você pode usar um
exemplo do Brasil, brother, e você pode
dizer, sabe, quando você for dar aula de
marxismo na escola, seu professor de
filosofia,
você pode dizer, ó, Marx era lulhista,
tá? Você pode usar, ó, claramente, ó,
para falar de valor eh eh de de trabalho
necessário
é valor social e ele se relaciona às
condições da natureza. Como as minas do
Brasil t dificuldade de arrancar o ouro
de lá, o valor não cai tanto. Se tivesse
muito ouro, o valor caia mais. E tudo
isso tem relação do da quantidade de
trabalho necessário para extrair o ouro.
Com minas mais ricas, a mesma quantidade
de trabalho seria representada em mais
diamantes e seu valor cairia. Se com
pouco trabalho fosse possível
transformar carvão em diamante, seu
valor poderia cair abaixo do de tijolos.
Com regra geral, percebe? Quanto maior é
a força produtiva do trabalho, menor é o
tempo de trabalho requerido para a
produção de um artigo, menor a massa de
trabalho nele cristalizada e menor o seu
valor, o que implica em queda de preço.
Aqui, aqui a gente em momento nenhum
falou em preço, tá? Eu tô sempre
compando com preço para vocês entenderem
que isso aqui depois vai dar em preço.
Mas o que ele tá dizendo assim, ó, a
quantidade de ouro em diamantes, a de
diamantes em barcos, a de barcos em
braças de linho, tá? Ele tá supondo
isso.
Então, por isso aí o o Michel Lua mandou
aqui, não necessariamente o valor
cairia. Sim, isso tá previsto em Marx.
Cairia sim. O que não caia seria o
preço.
Por isso que tem, eu acabei de dizer,
tem uma diferença entre preço e valor. O
valor puxa o preço.
Se você tem um aumento da quantidade de
produção de ouro, porque o ouro é mais
amplo, o trabalho necessário para tirar
aquele ouro é menor, isso cai o valor
que puxa o preço. Se a demanda continuar
a mesma, se a demanda continua a mesma e
a quantidade de trabalho necessário para
gerar o o valor diminui, então cai o
preço. Então o valor puxa o preço. O
valor é a única coisa que vai puxar o
preço, não. Entendeu?
Por isso que muita gente refuta Marcos
porque não leu Marcos. Preço e valor não
é a mesma coisa. E nenhuma hora ele
falou: “Ah, isso aqui custa R$ 50. Ah,
isso aqui custa $80. Não, ele a a ele e
ele tá fazendo questão de não comparar
com dinheiro, exatamente por vocês não
confundirem uma coisa com a outra.
Então, por isso que ele disse: “Olha, o
ouro retirado em comparação com
diamante, em comparação com não sei o
que e etc e tal”. Tá,
é fácil, mas tem gente que não entende
porque assim o assunto não é de não é
fácil e as pessoas confundem as coisas
de propósito. Valor não é preço, tá?
Beleza? Isso. Ótimo exemplo. que
pariu, é bom ter gente inteligente. Eh,
olha, olha o que o Correia falou. Valor
puxa o preço igual massa guia energia.
Se você alterar a massa, muda a energia.
É exatamente a mesma coisa. Não
tem uma fórmula exata, mas é exatamente
a mesma coisa. Não, não é exatamente
isso. Essa é uma ótima é essa é uma
ótima forma de explicar.
Então veja, inversamente,
quanto menor a força produtiva do
trabalho, maior o tempo de trabalho
necessário para a produção de um artigo
e maior seu valor. Assim, a grandeza de
valor de uma mercadoria
varia na razão dir, gente, é literal,
tá? Por isso que o que o o Ivan foi
brilhante, ó. é literal. A grandeza de
valor de uma mercadoria varia na razão
direta da quantidade de trabalho que
nela é realizado e na razão inversa da
força produtiva desse trabalho. Então
existem eh eh é uma é mesmo é mesmo
expressão matemática.
Quanto mais sobe um, mais desce o outro.
Isso vai alterar aquele terceiro, o o e
o segundo. É a mesma coisa que o
terceiro, não é? Que um puxa o outro. É
a mesma coisa. A questão é capitalismo é
tão científico que ele tá querendo
dizer, as relações das coisas que
acontecem no capitalismo é tão
científico quanto qualquer operação
matemática que você faz com outras
relações.
Então, vamos lá.
Valor não é preço.
Valor não é preço.
Valor não é preço. O filósofo está
chamando uma coisa de valor, outra é
preço. Preço não é valor, valor não é
preço. Chama-se então mandioca,
tá? Vamos, vamos trocar valor pro
mandioca. Então, olha só,
mesmo supondo que apenas o valor puxa o
preço, ninguém disse que apenas o valor
puxa o preço.
O valor puxa o preço. Mandioca puxa o
preço.
É a única coisa que puxa o preço, não.
Então, o valor de qualquer produto é
proporcional à demanda. Se você gerar
uma demanda, gente, isso tá escrito no
texto lá paraa frente, é porque vocês
estão pulando cóo porque vocês não quer
entender. Então, se você diz que o
valor, no caso, a quantidade de trabalho
necessário para produzir um bem, etc,
etc, etc, etc., isso puxa o preço e a
demanda se mantém,
então você não tem um contra, não tem
outra coisa para puxar. A única coisa
que tá puxando é a mandioca.
Mas se você tem a mandioca puxando e a
demanda puxando, aí vai alterar o preço
até um ponto de ruptura. Se você puxar
tanto a demanda, a ausência de demanda e
tem uma quantidade de mandioca, ou seja,
de valor de trabalho necessário, puxando
um valor necessário para produzir um
carro e a demanda cai demais, o que que
vai acontecer com o carro? Ele para de
produzir
tamanha importância do valor. Vocês
entendem?
Se para produzir carro eu preciso de uma
quantidade imensa de trabalho e a
demanda caiu demais, o que que vai
acontecer com as fábricas? Pete tamanha
importância do do valor.
Valor entendido aqui como mandioca,
entendeu? Valor não é preço,
entendeu? Se a quantidade de trabalho
necessário para produzir o carro for tão
grande, tão grande, tão grande, tão
grande, e o preço for e a e a demanda
cair demais, não vale, ó, não vale a
pena produzir carro. Não vale, o valor
não é preço. Entenda isso, querido.
Ninguém tá dizendo que a demanda não
influencia no preço. A gente tá falando
que o valor, a gente tá explicando o
valor
que puxa o preço, não que ele puxa
sozinho, tá?
Se tiver uma demanda tão baixa pro
negócio que o valor for muito alto para
produzir um carro, não vale a produção e
o carro vai sair de de circulação.
Tamanha a importância do valor.
Enfim,
isso, o preço flutua ao redor do valor,
ele acompanha o valor. Só que se tiver
outras forças puxando, ele também vai
ser direcionado por essas outras forças.
Mas o valor
é valor é custo, desde que você entenda
custo como custo relacionado a não é não
é o custo, mas ele é relacionado, ele é
causado pelo custo de trabalho
necessário socialmente. Não é o custo de
um indivíduo, inclusive não é nem o
custo de um indivíduo. Ainda tem isso de
importante. Não é um custo da tua loja,
entende?
Por isso que não é tão simples, é uma
abstração, gente. Olha, numa medida o
valor
é difí, eu não, eu disse que não era um
tema fácil. A galera fala que é um tema
fácil, né? Não é um tema fácil, tá? Não
é um tema fácil.
Não é um tema fácil. O valor se
relaciona à quantidade de trabalho
necessário numa sociedade com
características específicas. O valor
altera,
não é tão importante quanto a questão é
exatamente essa. A demanda não é tão
importante quanto. Não é tão importante
quanto a questão é exatamente
precisamente essa.
É precisamente essa. não é tão
importante quanto
o valor puxa o preço e nem sequer a
questão que tá colocada aqui é o Marcos
não tá querendo fazer uma predição de
quanto é que é o preço das coisas. Esse
negócio é tão importante que ela o o a
produção do valor é tão importante que
ah só é possível explicar o
desenvolvimento das empresas com esse
conceito do valor. Ele não tá cunhando o
conceito de valor para explicar os
preços.
Ele tá dizendo que isso é um componente
importante do desenvolvimento do
capitalismo e que explica porque que há
capitalismo.
É claro que tem demanda e ele pressupôs
isso no início do texto. Ele não falou
isso. Tem que ter valor de uso. Se não
tiver valor de uso, você não vende. Se
você não tiver valor de uso, ele é
inclusive o que puxa a existência do
valor de troca. Sem valor de uso não tem
valor de troca. Então ele não tá negando
que as pessoas demandam uma vez que que
aquelas coisas que são produzidas
prestam para alguma coisa. Só que ele
tá, ele tá querendo explicar porque
desenvolveu o capitalismo. Porque o
capitalismo não desenvolveu assim: “Ah,
você tem uma garrafa d’água aí?” Tenho,
eu tenho um copo d’água aqui, vamos
trocar esse copo d’água por essa garrafa
d’água. E de repente lojas e capitalismo
e de repente iam indústrias. Ele tá
tentando explicar exatamente como é que
surgiu a indústria inglesa. É esse que é
o objetivo desse. Para explicar como é
que surgiu a indústria inglesa, você
entender como é que surgiu a indústria
inglesa, você tem que entender como é
que funciona a acumulação de capital.
Para entender como é que funciona a
acumulação de capital, você tem que
entender como é que funciona o valor.
Ele não tá tentando explicar quanto é
que vale, quanto que é o preço da
barraquia de cachorro quente. Ele tá
tentando explicar como é que desenvolve
o capitalismo, como é que nasce um
processo de acumulação de capital que
gera indústrias. Esse é o objetivo dele.
A dificuldade é essa. Você tem que
entender qual por isso que vê, viram?
Viram o que que eu tô dizendo? Se você
não explica, lembra que no início do
vídeo eu falei assim, ó, não é um texto
fácil. Às vezes você se perde no
objetivo do que o cara tá querendo
fazer. Eu tenho que enunciar para vocês
claramente aonde que ele tá querendo
chegar. Esse camarada aí, o Michel, ele
não deve ter visto o início do vídeo.
Ele não deve ter visto o início do
vídeo, mas eu falei, não é um texto
fácil. Aí você fica perdido aqui
querendo refutar a vírgula. E ele não tá
falando de vírgula, ele tá explicando a
ele tá criando os conceitos para
explicar porque que surge capitalismo e
por que que capitalismo caba indústria.
Então, para explicar por surge
capitalismo, qual a diferença dele das
outras formas produtivas, ele tá
explicando. Olha só, no trabalho, no no
capitalismo, trocam-se mercadorias.
mercadorias ao serem trocadas, elas
estão medindo, medindo relações de
trabalho. Essas relações de trabalho
medem o valor. Para você gerar um
capitalismo e não só mercado, você
precisa de um processo produtivo
específico, onde o valor que é esse
trabalho necessário, a parte dele, parte
desse trabalho, ele é apropriado pelo
empresário e o empresário reinveste na
estrutura, na estrutura da empresa sem o
que sem o sem esse reinvestimento, ela
perde na competitividade com os outros.
Aí você tá começando a gerar acumulação
de capital, desenvolvimento das forças
produtivas e desenvolvimento do
capitalismo, que é diferente de ter
mercado, entendeu? Ele tá tentando
explicar por que surgiu uma de uma
indústria no século XIX. Aí ele tá
explicando, tá? É esse que é o objetivo,
não dizer qual é o preço da banana,
tá bom? Eu disse para vocês, o texto não
é fácil. O texto não é fácil.
Então vamos lá.
Então, ó, se for pouco trabalho, se com
pouco trabalho fosse possível
transformar cavão em diamante, seu valor
poderia cair, ó, poderia cair, não é que
vai cair
para baixo do de tijolos,
a depender do quão fácil fosse produzir
os diamantes. Como regra geral,
inclusive isso até altera demanda, mas
isso é outro caso. Depois a gente fala
sobre isso. Como regra geral, quanto
maior é a força produtiva do trabalho,
menor é o tempo de trabalho requerido
para uma produção de um artigo. Na
medida em que você tem mais empresa,
mais máquina, mais barato vai ficando o
resultado final. menor é a massa de
trabalho nele cristalizada e menor o seu
valor. Inversamente, quanto menor a
força produtiva do trabalho, quanto
menos ferramenta tu tem, maior o tempo
de trabalho necessário para a produção
de um artigo e maior o seu valor. Assim,
a grandeza de valor de uma mercadoria
varia na razão direta da quantidade de
trabalho. Não é, veja, valor não é
quantidade de trabalho. Vocês entendem?
Valor não é quantidade de trabalho. O
valor varia na grandeza. Não é a mesma
coisa. O a grandeza do valor de uma
mercadoria varia na razão direta da
quantidade de trabalho que nela é
realizada e na razão inversa da força
produtiva desse trabalho. Certo? Se eu
tiver um trabalho, uma sociedade mais
merda, mais preguiçosa, que não tem
estudo, né, e etc e tal, vai alterar
isso também.
Ah, querido, se você não assistiu o
vídeo, assiste o vídeo. Vamos fazer
assim, vamos combinar desse jeito. Tem
217 pessoas online. Vamos transformar em
um vídeo, não ser o vídeo para você.
Vamos, vamos brincar assim,
tá? Porque quando você faz uma pergunta
pertinente relacionada ao tema, eu
gosto, eu gosto,
né? Mas se tu não viu o vídeo, tu chegou
no vídeo nos 40 minutos e quer fazer
pergunta,
pô, o cara chega na terceira aula e fala
assim: “Professor, você pode explicar
que você falou lá no início?” Não, eu
não posso, né?
Não posso, né?
Vamos lá.
Na razão inversa da força produtiva
desse trabalho, uma coisa pode ser o
valor de uso sem ser valor.
É esse o caso quando sua utilidade para
o homem não é medida pelo trabalho.
Assim como o ar. Ó, o ar respira, tem
valor de uso, mas você vai vender isso,
não vai? Uma terra virgem que ninguém
tocou, não vai ter valor. Dilson vai
chegar lá, os campos naturais, a madeira
bruta, né? Não entrou no mercado, tem
valor de uso, mas não tá com valor de
troca. Uma coisa pode ser útil e produto
do trabalho humano sem ser mercadoria.
Quem por meio de seu produto satisfaz
sua própria necessidade, cria certamente
valor de uso. Eu fiz um quadro aqui para
admirar, eu fiz um copo para usar, mas
não é mercadoria. Então não adianta ter
valor de uso para virar mercadoria.
Para produzir mercadoria, ele tem de
produzir não apenas valor de uso, mas
valor de uso para outro trem. Então não
adianta você produzir uma coisa e ela
tem valor de uso. Só se isso tiver valor
de uso para outra pessoa, ou seja,
demanda,
Certo. Se você produz uma parada que não
tem demanda, não tem troca. Se não tem
troca, não tem preço.
Tá? Olha só. Mas valor de uso para, você
tem que produzir valor de uso para outra
pessoa, valor de uso social e não
somente valoroso de uso, valor de uso
para outre. O camponês medieval produzia
a talha para o senhor feudal, mas ele
não vendia no mercado o dízimo para o
padre, mas nem por isso a talha que ele
pagava pro senhor feudal, né, o tributo
que ele pagava pro senhor feudal, nem o
dízimo que ele pagava, né, se tornava
mercadoria.
Para se tornar mercadoria, é preciso que
o produto, por meio da troca, seja
transferido a outrem, a quem vai servir
como valor de uso. Por último, nenhuma
coisa pode ser valor sem ser objeto de
uso.
Se ela é inútil, também o é o trabalho
nela contido. Se você cava um buraco
para nada, ninguém vai querer demandar
esse buraco que você cavou para nada.
Não tem, não tem ah valor de troca, não
conta como trabalho e não cria, por isso
nenhum valor, tá? Valor socialmente
necessário dentro de uma sociedade onde
isso tem valor de uso e, portanto, é
demandado,
tá?
Beleza, tranquilo. Então, tá bom. Então,
tá tranquilo. Então, o caráter, o duplo
caráter do trabalho, então ele veja, eu
adiantei a questão do preço, mas ele não
tá falando de preço, ele não tá fazendo
uma regra de cálculo de preço, tá,
gente? Ele tá querendo explicar como é
que surge o capitalismo. Ele tá falando
da estrutura do capitalismo, quais são
as células do capitalismo, quais são as
energias do capitalismo, como se move o
capitalismo, tá?
Inicialmente,
ó, o duplo caráter do trabalho
representado nas mercadorias,
tá? tem duas coisas, tem duplo caráter
de trabalho nas mercadorias. Todas elas
que circula tem um duplo caractere.
Inicialmente a a mercadoria apareceu-nos
como um duplo
zash
é isso. De valor de uso e valor de
troca. Mais tarde, mostrou-se que também
o trabalho, na medida em que se expressa
no valor, tá? valor e trabalha não é a
mesma coisa, mas se expressa no valor,
já não possui os mesmos traços que lhe
cabem como produtor de valores de uso.
Essa natureza dupla do trabalho contido
na mercadoria foi criticamente
demonstrada pela primeira vez por mim
naquele outro texto lá que a gente
citou, né, na crítica que ele faz
inicial.
Como esse no, né, no outro texto, né, no
texto que dá origem, esse aqui, como
esse ponto é o centro em torno do qual
gira o entendimento da economia
política, ele deve ser examinado mais de
perto. Então aqui ele vai comparar,
gente, olha, presta atenção, ele não vai
falar de preço, ele tá dizendo como é
que o valor se expressa. Olha, você
expressa o valor nessas comparações,
você consegue ver que você tá comparando
trabalhos de alguma forma você consegue
ver se quem não sei quanto tempo, força,
etc. e tal, mas quando eu vendo no
mercado 50 braças de linha e o outro
vende 10 cachorros e 50 braços de linha,
tá compando o trabalho, porque os
trabalhos por trás disso estão sendo
comparados de alguma forma. Aí ele vai
começar a falar sobre essas comparações,
ó. Tomemos duas mercadorias, por
exemplo, ele não vai falar de preço,
cara, presta atenção, não tem preço, OK?
Tá? Não tem preço. Aí depois ele vai
falar: “Como é que disso aí vai virar um
dinheiro, algum representante universal,
que aí entra o dinheiro na jogada. Por
enquanto ele vai falar como as coisas se
comparam entre si. Ó, tomemos duas
mercadorias, por exemplo, um casaco e 10
braças de linho que dão origem ao
casaco. Inclusive tem casaco de linho,
né? Tá? Então, perceba, então um casaco
e 10 braças de linho. Eles se comparam
com consideremos a partir a a que a
primeira tenha o dobro do valor da
segunda. Então, ele nem tá dizendo, ó,
imagina que tem. Ele não tá dizendo que
ele não tá dizendo que é. Ele tá
dizendo, ó, imagina que tem esse valor,
um custa duas vezes o outro.
Consideremos. E ele não tá dizendo que é
o preço, gente. Ele não tá dizendo que
você vai no mercado trocar essas coisas,
tá? Por esses pesos e tal. Por favor,
isso não é preço, gente. Não é preço,
tá? Não é. Vocês entenderam que não é
preço, é aquela é igual quando você tá
comparando massa, não é uma coisa que
você vê, não é preço. Vocês estão
entendendo que a gente tá no no caráter
abstrativo.
Quando você fala assim, isso aí tem 10
kg. Ah, então quer dizer que 10 kg é a
massa?
Não é o peso, tá? A massa é a abstração
por trás que se mede, não é preço, tá?
O peso não é a massa, tá? O peso não é a
massa. A massa você não enxerga, tá? A
massa você não enxerga.
A massa você não enxerga. A massa é
aquilo que permite a coisa ser igual em
outra no peso medido. Peso é aquilo que
você mede e enxerga. Peso é o que você
mede e enxerga. A massa você não vê, tá?
Peso é o número relativo que expressa de
alguma forma a massa. A massa você não
vê.
Tá?
Por favor, a massa você não vê, você não
enxerga a massa. O número que aparece na
sua balança não é a sua massa, é o peso.
Não é a mesma coisa. Se você não entende
nada de física, tá?
Massa e peso não é meu. Só engole, é, só
aceita. Massa e peso não é a mesma
coisa, tá? Obrigado. A massa é uma
abstração. A massa e o peso não é a
mesma coisa. Não entenda quando você
subir na na na na balança e dela, ah, eu
estou com 80 kg, você não está com 80 kg
de massa.
Tá,
Vamos lá. Consideremos que a primeira
tem, então ele tá, ele tá aqui no
equivalente a medir as massas das
coisas, tá? Então, consideremos que a
primeira tem o dobro do valor da
segunda, de modo que 10 braças de linho
equivale ao a massa, tá? Massa não é o
preço, não. Não é que é o custo, não.
Não é preço aqui que ele tá falando. Ele
tá falando da massa.
Ai, vamos lá. Se 10 braças de linho
equivale a 1 V, né? Então o casaco é du
2V, certo?
Ele tá na abstração. Aqui
o casaco é o valor, é um valor de uso
que satisfaz uma necessidade específica.
Para produzi-lo, é necessário de um tipo
determinado de atividade produtiva, a
qual é determinada por seu escopo, modo
de operar, objetos, meios e resultados.
O trabalho cuja utilidade se representa
assim no valor de uso de seu produto ou
no fato de que seu produto é um valor de
uso, chamaremos aqui resumidamente de
trabalho útil. Trabalho útil. Trabalhei,
serviu para alguma coisa. Sob esse ponto
de vista, ele será sempre considerado em
relação a seu efeito útil. Que que ele
mudou para tornar isso aqui útil para
alguém? Assim como o casaco e o linho
são valores de uso qualitativamente
distintos, né? Servis diferentes também
o são os trabalhos que o produzem. O
alfayat, o cara do alfayat e o cara da
tecelagem fazem trabalhos completamente
diferentes. Então como é que, né? Então
são coisas completamente diferentes. A
única coisa que eles têm em comum é ter
um trabalho abstrato em comum. A gente
não tá falando de preço, gente. Ele não
tá falando nisso aqui, ó. Presta
atenção. Ele não tá falando que você vai
no mercado e aí você vai no mercado com
10 braças de linho e vai comprar um dois
casacos. Ele não está falando isso. Ele
tá falando dessa massa intangível que
representa o trabalho abstrato
necessário na aplicação de um, de dois e
do outro. Imagine que o trabalho
abstrato de um equivale a duas vezes o
trabalho abstrato de outro. Ele não tá
dizendo que quando você for no mercado,
você vai pegar 10 braças de linha e
vender por dois casacos. Não é isso que
ele tá dizendo. Entenderam? Ele não tá
dizendo isso. Ele não tá falando de
preço. Ele não tá falando o preço de 10
braças de linho é igual ao preço de dois
casacos. Ele não tá dizendo. Vocês
entendem o que eu tô falando? pelo amor
de Santo Cristo.
Ele não tá falando com 10 braças de
linho,
com 20 braças de linho. Ele não tá
dizendo com 20 braças de linho tu compra
um casaco. Ele não tá dizendo isso. Ele
não tá falando que o preço de 20 braças
de linho é um casaco. Ele não tá dizendo
isso, tá? Vocês entenderam que ele não
tá dizendo isso? Porque senão você vai
cair lá na do do Michel, Marcel, sei lá.
E veja, o texto não é bom. O que entende
o que eu tô dizendo? O texto não, ele
deixa confuso. Uma pessoa que não
entendeu, ela ela lê esse trecho e ela
entende. Eu disse para vocês que o texto
não é bem escrito. Ele dá a entender
para um leigo desatento que ele tá
dizendo que se eu pegar 10 braças de
linha que custa V e um casaco custa 2 V,
então se eu tiver dois 20 braças de
linha, então o custo é um casaco. Ele
não está dizendo isso. Ele não tá
falando de preço. custo no mercado. Ele
tá falando do trabalho.
Ele tá falando do trabalho. Se o
trabalho abstrato de 10 braços de linha
é um V, o casar. É isso que ele tá
falando. Não tá falando de preço, tá?
Não tá falando de preço, não é de preço
que ele tá falando, tá bom? Não é o
preço em escambo, tá? Não é o preço em
escambo. Tem que ficar claro isso. Não é
só, não é que não é só preço, porque ele
não tá falando que custa R$ 15, mas ele
também não tá falando de escambo.
Ele não tá falando que, ó, se eu tiver
dois casacos, eu vou no mercado trocar.
Ele não tá falando disso, ele tá falando
do outro trabalho, porque ele não tá
criando uma história do nascimento do
capitalismo a partir do escambo.
É muito importante entender isso, porque
senão você cai naquela injeção de saco
do camarada ali.
Ele não tá querendo dizer que se você
for no mercado de escambo, você vai ter
dois casacos equivalente a 20. Não, não
é isso. Um casaco equivalente 20
Brasília. Não é isso. Não é isso. Ele
não tá falando de escambo, ele tá
dizendo da implicação dos trabalhos.
Supondo que trabalho é valor, supondo
que valor é trabalho abstrato. Supondo
que valor é trabalho abstrato e você tem
uma quantidade de de numa sociedade
específica, uma certa circunstância que
a tercelagem vai gerar tanto trabalho
abstrato para gerar o casaco. E supondo
a comparação dos dois, você tem essa
relação, tá? Não é preço que ele tá
falando. Não é preço. Isso tem a ver com
o trabalho socialmente necessário. Sim.
Tá. Eu faço questão de fazer entender
isso. Não tá falando de escambo, de
preço de escambo.
Assim como o casaco e o linho são
valores de uso qualitativamente
distintos, também o são os trabalhos que
os produzem. Alfaiataria e tecelagem.
Então, como é que você compara essas
coisas? Se essas coisas não fossem
valores de uso qualitativamente
distintos e por isso trabalho eh
produtos de trabalho úteis,
qualitativamente distintos, eles não
poderiam de modo algum se confrontar
contra como mercadorias. Eles só serão
trocados se trocados, porque eles têm
valores de uso diferentes. O casaco não
é trocado por casaco.
Um valor de uso não se troca pelo mesmo
valor de uso. Você só troca se tiver
demanda, porque coisas são diferentes.
No conjunto dos diferentes valores de
uso ou corpos de mercadorias Varen Kper,
aparece um conjunto igualmente
diversificado, dividido segundo o
gênero, a espécie, a família, a
subespécie de diferentes trabalhos
úteis, porque para gerar aquela aquela
mercadoria com aquela característica são
vários trabalhos diferentes entre si,
tá? É isso que ele tá dizendo. São
trabalhos diferentes entre si, ainda que
em trabalho abstrato eles tendam, tá?
são trabalhos diferentes entre si. Tal
divisão é condição de existência da
produção de mercadorias, embora esta
última não seja inversamente a condição
de existência da divisão social do
trabalho. Na antiga comunidade indiana,
o trabalho é socialmente dividido sem
que os produtos se tornem mercadoria. Ou
para citar um exemplo mais próximo, em
cada fábrica,
o trabalho é sistematicamente dividido,
mas essa divisão não implica que os
trabalhadores troquem entre si seus
produtos individuais. Percebe? Então
você tá numa mesma fábrica, tem gente
fazendo trabalhos diferentes. Esses
trabalhos diferentes, eles não jogaram a
coisa no no mercado ainda. Então a gente
não tá falando de uma mercadoria ainda,
a não tá falando de escambo.
Apenas produtos de trabalhos privados,
separados e mutualmente independentes
uns dos outros, confrontam-se como
mercadorias. Você só vai lá pro mercado
depois de você privatizar a produção.
Então eu não tô trabalhando aqui em
coletivo. Enquanto eu tô trabalhando na
na fábrica em coletivo, não virou
mercadoria ainda. Quando eu trabalho na
minha casa com a minha esposa e não não
jogou a produção do nosso trabalho em
público, não verou mercadoria ainda. Só
vai virar mercadoria quando você
privatiza a produção. Então, a gente tá
produzindo esses eh apenas os produtos
de trabalho privado separados, né,
destacados do social. No movimento que é
trabalho social dentro da fábrica é só
trabalho social. Mas, ó, só a partir
apenas do produto dos trabalhos
privados, separados e mutualmente
independentes uns dos outros,
é que confrontam-se como mercadorias.
Viu-se, portanto, que no valor de uso de
toda a mercadoria, ou seja, a demanda,
né, valor de uso de um cara que não fui
eu que produzi, certo? Então, a demanda,
a previsão sobre demanda tá aqui, a
explicação da demanda tá aqui, ó.
Viu-se, portanto, que no valor de uso de
toda a mercadoria
reside uma determinada atividade
produtiva adequada a um fim e um
trabalho útil, desde que eu esteja
produzindo separadamente e esteja
confrontando com o outro que demanda
aquilo que eu estou produzindo.
Valores de uso não podem se confrontar
com mercadorias se neles não residem
trabalhos úteis, úteis, perdão.
qualitativamente diferentes. Se eu
produzo na minha casa um trabalho útil,
você produz na sua casa um trabalho
útil, qualquer que seja, a gente se
encontra no mercado e quando a gente
levanta o objeto, o objeto é igual,
então não tem mercado, não aparece o
mercado, percebe? O mercado não se
manifesta, só tem mercado na medida em
que trabalhos úteis
feitos de maneira privada são colocados
frente a demandas alheias. Aí você vai
ter a organização de um mercado, seja na
Grécia antiga, seja no período
contemporâneo, tá? Só que aqui você
ainda não tem capitalismo, pelo amor de
Deus. Ele tá falando assim: “Qual é a
para que?” Veja, ó, gente, a gente tá
falando de uma abstração. Então, a gente
tá falando de uma abstração. Para ter
mercado, precisa o quê? Precisa disso
aqui. Ah, mas eu tenho um buraco. E o
buraco? Alguém quer? Esse buraco não.
Então, não tem mercado. Ah, então para
eu tenho um copo que eu produzi lá em
casa, alguém quer o copo? Quero. Então,
pode ser que tenha mercado. Perce, é uma
categoria analítica. Ele para ter
mercado tem que ter isso, tem que ter
produção de trabalho, ã, trabalho
diferenciado. O trabalho diferenciado
tem que produzir alguma coisa que tenha
valor de de uso para alguém que não seja
o mesmo que produzir aquela coisa, tá?
Vamos lá. Numa sociedade cujos produtos
assumem genericamente
a forma da mercadoria, isto é, numa
sociedade de produtos, gente, os caras
estão atrapalhando nos comentários. Eu
me sinto na sala de aula. Ô, querido, ô,
queridão, presta atenção em mim aqui.
Três minutinhos, por favor. Ao invés de
ficar dispersando a turma, pode ser?
Vamos combinar assim, prestar atenção no
que eu tô falando. Em vez de gerar a
questão que você quer gerar no meio da
sala de aula. assim, conversa no
recreio, por favor. Pode ser assim,
numa sociedade cujos produtos assumem
genericamente
a forma da mercadoria, isto é, numa
sociedade de produtores de mercadorias,
essa diferente essa diferença
qualitativa dos trabalhos úteis
executados por eh separadamente uns dos
outros como negócios privados de
produtores independentes, desenvolve-se
como um sistema complexo, uma divisão
social do trabalho. Então, veja só, ele
quis mostrar o seguinte. Olha, a divisão
social do trabalho
dentro da fábrica, mas não há mercado.
Há divisão social do trabalho numa
comunidade indianas que que faz cada um
faz um pedaço de um processo, mas não
necessariamente há mercado. Para ter
mercado tem que ter essas
características, tem que ter uma divisão
social em que eu tô produzindo uma coisa
privadamente, não é uma produção
coletiva, é uma produção privada. Quando
eu termino de produzir essa coisa
privada, ela tem um valor de uso e esse
valor de uso não é para mim, para mim
mesmo, é para outra pessoa. E aí vai ter
uma divisão social do trabalho. Eu vou
produzir uma coisa para jogar no
mercado, você vai produzir outra coisa
para jogar no mercado. Aí tem mercado.
Aí tem mercado. Se a gente tiver
produzindo todo mundo a mesma coisa, não
tem mercado. Se tiver produção
particularo,
que não é daquele cara que tá
produzindo, mas para outra pessoa. E
você tá produzindo uma coisa com valor
de uso, que é que é o valor de uso para
mim, não para você, aí há mercado. Então
começa a se criar divisão social do
trabalho. Divisão social do trabalho. A
divisão social do trabalho é conectada
com o processo de mercância.
Para o casaco é indiferente se ele é
usado pelo afayate ou pelo freguês do
afaiate, uma vez que em ambos se os
casos ele funciona como valor de uso.
Então, pouco a relação entre casaco e o
trabalho que o produziu alterada pelo
fato da de a alfaiataria se tornar uma
profissão específica, um elo
independente no interior da divisão
social do trabalho, né? Tem um cara só
que vai produzir alfai eh terno, o outro
só vai produzir calçado e tal, onde a
necessidade de vestir-se, ou seja, antes
tem que ter o quê, queridos? Demanda,
né? Onde a necessidade de vestir-se o
obrigou, o homem costurou por milênios.
Então, a demanda é fundamental e desde
muitos antes que houvesse qualquer
afaiad. Então, primeiro tem demanda.
Veja, Marcos tá dizendo, é do ponto de
vista histórico, inclusive, ó, primeiro
tem demanda para depois ter mercado, tá?
É condição de existência de mercado,
demanda. E ele ainda faz aqui, ó,
claramente a expressão histórica. Onde a
necessidade de vestir obrigou o homem,
os homens, o homem costurou. Então,
quando tiver uma necessidade vai ter
trabalho. E desde muito antes que eu
veste qualquer alfaiate, porque o
alfaiate não é o trabalhador, é o apenas
é um trabalhador que produz para um
mercado, entendeem? Então, primeiro tem
demanda, depois tem mercado. Mas a
existência do casaco, do linho e de cada
elemento de riqueza material fornecido
pela natureza teve sempre de ser mediada
por uma atividade produtiva especial,
direcionada a um fim, que adapta
matérias naturais específicas a
necessidades humanas específicas. como
criador de valor de valores de uso, como
trabalho útil, o trabalho é assim uma
condição de existência do homem. Todo
toda a sociedade humana sempre teve
trabalho. Aqui, ó, é o trecho onde tá a
ontologia de Marx a respeito do homem,
tá?
Como criador de valor de uso, como
trabalho útil, o trabalho é assim a
condição de existência do homem. O homem
é um animal que trabalha para produzir,
para lidar com as suas necessidades, com
as suas demandas. Ele produz para lidar
com as suas demandas. O que que
caracteriza o homem enquanto homem? O
homem trabalha e cria
socialmente para lidar com as suas
demandas. É a condição humana. Tem
ontologia em Marx? Com certeza absoluta.
Tá bem aqui. Tá bem aqui. Tá.
Tá bem aqui. O trabalho é assim uma
condição de existência do homem,
independente de todas as formas sociais.
As formas sociais de produzir mudam. O
trabalho é uma constante. Enquanto
estiver a humanidade na Terra, ela
trabalhará para lidar com as suas
demandas.
Eterna necessidade natural. Eterna, tá?
eterna necessidade natural de mediação
do metabolismo entre homem e natureza e,
portanto, da vida humana. É condição
humana. O trabalho humano em relação
social para produção, para lidar com as
suas necessidades é condição humana. É o
que distingue o homem quanto animal. O
animal humano, ele produz
para lidar com as suas necessidades de
acordo com a sua historicidade, criando
a sua própria circunstância concreta
social para lidar com isso. Isso é a
condição humana. Vai entrar geração, vai
sair geração, a abelha vai fazer aquela
mesma merda de comé que ela sempre faz.
O ser humano hoje faz buraco, amanhã faz
pirâmide, depois de amanhã faz prédio.
Então, o trabalho investido para fazer
essa produção que é evolutiva e se
desenvolve na história é a condição
humana, tá? Essa é a ontologia de Marx.
Essa é a ontologia de Marx.
O animal humano é diferenciado de todos
os outros seres que existem na Terra até
hoje, exatamente por causa da forma que
o trabalho adquire, a prioridade que o
trabalho adquire na condição humana
frente a todos os outros animais da
Terra. Então vamos lá. Os valores de
uso, ah, casaco, linho, etc. Em suma, os
corpos dos das mercadorias são nexos de
dois elementos. matéria natural e
trabalho.
Subtraindo-se a soma total de todos os
diferentes trabalhos úteis contidos no
casaco e no linho, o que resta é o
substrato material que existe na
natureza, sem a interferência da
atividade humana. Ao produzir, o homem
pode apenas proceder como a própria
natureza. Isto é, pode
apenas alterar a forma das matérias, mas
ainda nesse próprio trabalho de
formação, ele é constantemente amparado
pelas forças da natureza.
Portanto, o trabalho não é a única fonte
dos valores, olha só, meu Deus do céu,
de uso que ele produz a única fonte da
riqueza material. Não, o trabalho é o
pai da riqueza material, como diz o
William Peti, e a terra é a mãe. A
própria natureza é a mãe. Passemos então
da mercadoria como objeto de uso para o
valor mercadoria.
Tá? Então ele vai falar, antes ele tava
falando de valor, agora ele vai começar
a falar de valor mercadoria, tá?
De acordo com nossa suposição, o casaco
tem o dobro do valor do linho. Essa é,
porém, apenas uma diferença quantitativa
que, por hora, ainda não nos interessa.
Recordemos, por isso, que se o valor de
um casaco é o dobro de 10 braças de
linho, então 20 braças de linho tem a
mesma grandeza de valor que não é preço,
tá, queridos? Não é preço de um casaco.
Como valores, o casaco e o linho são
coisas de igual substância, expressões
objetivas do mesmo tipo de trabalho. Mas
a alfaiataria e tecelagem são trabalhos
qualitativamente
distintos. Se eles são trabalhos
qualitativamente distintos, como é que
você vai poder comparar o trabalho
investido deles? são trabalhos
diferentes.
Há, no entanto, circunstâncias sociais
em que a pessoa costura e tece
alternadamente.
De modo que esses dois tipos distintos
de trabalho são apenas modificações do
trabalho do mesmo trabalho do indivíduo,
do mesmo indivíduo inclusive, e ainda
não constitui funções fixas, específicas
de indivíduos diferentes. Assim como o
casaco que nosso alfaiate faz hoje e as
calças que ele faz amanhã pressupõe
somente variações do mesmo trabalho
individual.
A evidência nos ensina, além disso, que
em nossa sociedade capitalista, a
depender da direção cambiante assumida
pela procura de trabalho, uma dada
porção de trabalho humano será
alternadamente oferecida sobre a forma
de alfaiataria e de tercelário. Então,
eu posso de vez em quando fazer tecido e
às vezes fazer trabalhar como alfaiar.
Essa variação de forma do trabalho,
mesmo que não possa se dar sem atritos,
tem necessariamente de ocorrer.
Abstraindo-se da determinidade da
atividade produtiva e, portanto, do
caráter útil do trabalho, resta o fato
de que ela é um dispêndio de força
humana de trabalho. Todos os trabalhos
que produzem coisas, que jogam coisas no
mercado, antes de tudo, eles são o quê?
Em comum. Todos eles são trabalho,
alfaiataria e tec. É igual quando eu vou
explicar, veja, deixa eu quebrar o o
clima aqui porque o texto é difícil,
então vou dar uma descansada aqui
rapidamente.
Toda vez que eu vou ensinar pros alunos
qual é a diferença entre a hegemonia do
trabalho grego e a hegemonia do
trabalho, ah, sei lá, medieval e a
hegemonia do trabalho
contemporâneo. O que que você diria?
Deixa eu perguntar isso para você. Qual
é a diferença dessas desses dessas
formas de trabalho hegemônica que
existem no trabalho em Atenas, no
trabalho medieval francês e no trabalho
contemporâneo, na hegemonia, na grande
maioria. O que, como é que você
diferenciaria um do outro? Como é que
você diferenciaria o trabalho em Atenas,
na França do Medievo e no Brasil
contemporâneo?
Quais seram as características que você
usaria para diferenciar? Você
diria,
você diria um é escravidão, o outro é o
servidão e o outro é o trabalho
assalariado. É isso. É isso mesmo. Você
distinguiu exatamente cada
característica. Eles são diferentes
porque um é escravidão, o outro é
servidão e o outro é trabalho
assalariado. Aí é a segunda pergunta que
eu faço e o que que eles têm em comum? É
claro que eles são diferentes. Eles são
diferentes nessa medida. Um é
assalariado, outro é escravidão e outro
é servidão. O que que todos eles têm em
comum? O que que há de igualdade entre
todos eles?
Eles são diferentes por isso. O
salariado de uma forma, servidão é outra
coisa e a escravidão é outra coisa.
Ninguém vai dizer que servidão é igual a
escravidão. O que que todos têm em
comum? Todos são trabalho.
Qual é a condição que permeia toda a
forma de produção da história? Todas
elas são feitas por trabalho humano.
Eles são iguais? Claro que não.
Escravidão é completamente diferente e
com consequências. E se é diferente, vão
ter consequências diferentes da forma de
produzir. Porque se a forma de trabalhar
é uma forma de trabalhar escrava, a os
impactos das possibilidades humanas à
base de trabalho escravo são uma.
A base de trabalho de relações feudais é
outra e as capacidades humanas sob o
trabalho assalariado são outras. É isso
que Marx quer explicar. Ele tá dizendo,
olha, quando você tá trabalhando na base
de mercadoria e o trabalho humano vira
mercadoria também, que é diferente de
escravidão, que é diferente de servidão,
quando o trabalho humano passa a ser
mercadoria como majoritária forma de
produção da sociedade, isso vai ter um
impacto sociológico que vai alterar a
forma de produzir, de modo que você vai
ter um acúmulo de capital que vai gerar
grande indústria inglesa. Entenderam?
Ele vai chegar lá, ele vai dizer: “Só
tem como ter, só tem como ter indústria
inglesa depois do desenvolvimento de uma
relação específica, onde tem uma relação
de troca de mercadoria que implica numa
relação de trabalho específico que
acumula capital. E é por isso que temos
trilhos de trem
e carvão a carvão, tá? Entenderam?
Tá bom. Beleza.
Então vou continuar.
Ah, alfaiataria e tercelagem. Embora
atividades produtivas qualitativamente
distintas são ambas, dispênde o
produtivo de cérebro, músculos, nervos,
mãos, etc. Eh, eh, o humanos. E nesse
sentido, ambas são trabalho humano. Elas
não são mais do que duas formas
diferentes de se despender forças
humanas de trabalho. No entanto, a
própria força humana de trabalho tem de
estar mais ou menos desenvolvida para
poder ser despendida desse ou daquele
modo. Mas o valor da mercadoria
representa unicamente o trabalho humano,
o dispêndio de trabalho humano.
Lembre-se, valor não é preço. Ora, assim
como na sociedade burguesa, um general
ou um banqueiro desempenhel,
ao passo que o homem comum desempenha ao
contrário, um papel muito miserável. O
mesmo ocorre aqui com trabalho. Tem
trabalho que vale mais.
Ele é dispêndio de força de trabalho
simples que, em média toda pessoa comum,
sem qualquer desenvolvimento especial
possui em seu organismo corpóreo. Tem
trabalho que todo mundo faz. O próprio
trabalho simples, médio varia de certo
seu caráter em diferentes países e
épocas culturais, porém é sempre dado
numa sociedade existente. Valor de
trabalho simples, médio.
Trabalho simples, médio. Trabalho
simples, médio. Trabalho simples, médio.
O trabalho mais complexo vale apenas
como trabalho simples potenciado ou
antes multiplicado,
de modo que uma quantidade menor de
trabalho complexo é igual a uma
quantidade maior de trabalho simples.
Não, um médico
não é a mesma coisa do que um operador
de caixa, não é? No valor mesmo, né? no
valor mesmo. Todo mundo reconhece isso.
Isso vai puxar também o preço do serviço
mais para frente.
Que essa redução ocorre constantemente é
algo mostrado pela experiência. Mesmo
que uma mercadoria seja o produto do
trabalho mais complexo,
seu valor a equipara ao produto do
trabalho mais simples. E desse modo,
representa ele próprio uma quantidade de
eh quantidade determinada de trabalho
simples.
diferentes proporções em que os
diferentes tipos de trabalho são
reduzidos ao trabalho simples, como uma
sua unidade de medida são determinadas
por meio de um processo social que
ocorre pelas costas dos produtores e
lhes parecem assim ter sido legadas pela
tradição.
Ninguém entende por que vem esses
valores. Para fins de simplificação, de
agora em diante, consideraremos todo
tipo de força de trabalho diretamente
como força de trabalho simples, tá? Para
fins didáticos. a gente sabe que é
diferente, mas vamos considerar que tudo
isso é trabalho simples, com o que
apenas nos poupamos o esforço da
redução.
Eh, assim como nos valores casaco e
linho está abstraída a diferença entre
seus valores de uso, também nos
trabalhos representados nesses valores,
não se leva em conta a diferença entre
as suas formas úteis, se é alfaiataria
ou tecelagem.
Assim como os valores de uso casaco e
linho constituem nexos de atividades
produtivas orientadas ao fim e
realizadas com o tecido e o fio, ao
passo que os valores casaco e linho são,
ao contrário, simples geleia de
trabalho, o trabalho ali, uma soma de
trabalho para gerar aquilo também. Os
trabalhos contidos nesses valores, o
trabalho que implica no valor, não valem
pela relação produtiva que guardam com o
tecido e o fio, mas tão somente como
dispêndio de força de trabalho.
De aí o pessoal disse: “Ah, esse texto é
fácil”. É, então é fácil, né? Quem quem
que tava antes dizendo que o terceiro é
facião. Facião. Alfaiataria e tecelagem
são elementos formadores dos valores de
uso. Causam valor de uso. Casaco e linho
precisam, devido e precisamente devido à
suas diferentes qualidades, constituem
substância do valor do casaco e do valor
do linho, apenas na medida em que se
abstraem suas qualidades específicas e
ambas possuem a mesma qualidade, a
qualidade do trabalho humano. Ou seja, o
que que eles têm em comum?
Que que eles têm em comum? Eles têm em
comum a mesma coisa, como a gente diz na
metáfora, a massa quando você faz a
medida do peso de dois objetos, né? Eles
são aquela coisa que tem comum entre os
dois. Trabalho. Casaco e linho não são
apenas valores em geral, mas valores de
determinada grandeza. E de acordo com
nossa suposição, o casaco tem o dobro do
valor de 10 braças de linha, que não é
preço, viu gente? De onde provém essa
diferença de suas grandezas de valor do
fato de que o linho contém somente a
metade do trabalho contido no casaco.
Então aqui tá claro, quando ele tá
falando de valor, ele tá falando de
medição de trabalho abstrato, pois para
a produção do último requer-se um
dispenso de força de trabalho durante o
dobro do tempo necessário à produção do
primeiro. Não é preço. Ele não tá
dizendo que você foi comprar lá no
mercado, encontrou 10 braços de linha
pelo valor de dois, certo? Não é isso,
tá bom? Não é isso. Entendam, isso é a
quantidade de trabal de trabalho
investido em cada uma das coisas.
Portanto, se em relação ao valor de uso
e o trabalho contido na mercadoria vale
apenas qualitativamente
em relação à grandeza de valor, né,
investimento de trabalho daquele
negócio, ele vale apenas
quantitativamente, né? Eu consigo
comparar que eu demoro para fazer esse
casaco duas horas, você demora para
fazer as brailinhas 4 horas. Então você
faz essa comparação, isso não é preço.
Vocês entenderam que não é preço, né? Tá
bom. Não é preço. Depois de ter sido
reduzido o trabalho humano sem qualquer
outra qualidade, lá trata-se de como e
do que do trabalho. Aqui trata-se do
quanto de trabalho, de sua duração. Como
a grandeza de valor de de uma mercadoria
expressa apenas a quantidade do trabalho
contida, que não é preço, não é preço de
escambo, tá? Ninguém tá dizendo que duas
não é comparação dis quando você
escolheu trocar, o que você fez é
comparar a quantidade de hora que eu
demoro para fazer isso com a quantidade
de hora que você você tá comparando as
duas coisas, tá? É isso que você tá
fazendo. Então vamos lá. Quando a
grandeza do valor, não tô dizendo quando
você troca, veja,
existe uma comparação entre esses dois
valores de trabalho. Isso não é preço,
isso não é escambo. Aí, tá?
Como a grandeza do valor de mercadoria
expressa apenas a quantidade de trabalho
nela contida, as mercadorias devem, em
dadas proporções, ser sempre valores da
mesma grandeza,
mantendo-se inalterada a força
produtiva, digamos, de todos os
trabalhos úteis somados requeridos paraa
produção de um casaco,
a grandeza de valor do casaco aumenta
sua própria quantidade.
Se um casaco contém x dias de trabalho,
dois casacos contém 2 x e assim por
diante.
Suponha, porém, que o trabalho
necessário à produção de um casaco dobre
e caia pela metade. No primeiro casaco,
no primeiro caso, perdão, um casaco tem
o mesmo valor que antes tinha dois
casacos. No segundo caso, dois casacos t
o mesmo valor que antes tinha apenas um
casaco, que é aquela proporção de
grandeza que ele falou, se ficou mais
fácil produzir, se ficou mais custoso
produzir, vai ter essa alteração no
valor. Embora nos dois casos um casaco
eh continue a prestar os mesmos
serviços, é para a mesma merda esse
negócio, o trabalho útil nele variou.
Alterou-se, porém, a quantidade de
trabalho despendida em sua produção. O
que que ele tá explicando aqui? É o
preço que ele tá explicando. Não, não é
o preço. Não é o preço. Vocês entendem
que não é o preço? O que ele tá
explicando é com o desenvolvimento das
forças produtivas vai alterar o valor da
produção,
vai ficar menos custoso o valor da
produção daquilo. Vai alterar-se. Aí
quando você compara uma sociedade
industrial com a outra sociedade
industrial, aí você vai ver que isso tem
implicação bastante concreta.
Se o valor para produzir um casaco caiu
na sociedade industrial e você tá
competindo na colonização indiana que
produz casaco, quem que produz casaco
com menos
implicação de trabalho? Quem vai ganhar
a competição?
Vocês entenderam?
Não é preço,
não é preço,
não é preço, certo? Não é preço. Ele tá
explicando sociologicamente o
desenvolvimento do capitalismo, tá? Não
é? Ah, mas eu tenho um casaco. Aí levei
um casaco na Dora Maria e eu demorei
duas horas para fazer o casaco. Não é
isso. É uma sociedade que derruba
o a a a que derruba a quantidade de
trabalho necessário para produzir
casaco, esmagará
na competitividade a outra que demora
para produzir casaco. Vocês entenderam?
Ele não tá explicando. Ah, eu levei ali
comprei um Não, não, não, não, não, não
é isso. Não é isso. Trabalhos médio
necessário numa sociedade implica
implodir
a produção do outro, tá?
Não é preço
que ele tá falando.
Se você aí veja, isso equivale para para
pra grande sociedade, uma sociedade em
comparação à outra, isso equivale paraa
fábrica. Se eu tenho uma fábrica que
produz com a máquina X que reduz, altera
a quantidade de trabalho necessário que
eu tenho para fazer, eu vou não vou
implodir a concorrência,
vou. Entendeu? Isso explica porque a
China vai implodir os Estados Unidos se
nada for feito. Entendeu? Vocês
entenderam o que que tá tá sendo dito
aqui? Isso aqui não é sobre preço.
Ah, mas se alterar a demanda? Ah, sim,
cara. Mas se alterar a demanda no
planeta Terra inteiro por carros, vai
alterar a demanda no planeta Terra
inteiro por carros. Se a produção de
carros da China é mais barata do que a
produção de todo o resto do Globo, todo
mundo vai comprar carro da China, porque
não tem nada a ver com preço, tem a ver
com valor,
tem a ver com a dispêndio de trabalho,
não tem a ver com preço, cara.
Não tem a ver com preço, tá?
Tem a ver com o valor da produção.
Vamos lá.
Vamos lá.
Ai ai. Alterou-se, porém, a quantidade
de trabalho despendida em sua produção.
Veja, não tem a ver com subjetivo. Notam
o que a gente quer dizer? Não é uma
coisa subjetiva. Não é uma coisa
subjetiva. O esmagar da capacidade
produtiva de um país sobre o outro. É o
esmagar de uma loja sobre a outra. Não é
uma questão subjetiva.
Então vamos lá. Uma quantidade maior de
trabalho constitui por si mesma
quantidade maior, uma maior riqueza
material, dois casacos em vez de um. Com
dois casacos pode-se vestir duas
pessoas, com casaco somente uma. No
entanto, ao aumento de massa de riqueza
material pode corresponder uma queda
simultânea de sua grandeza de valor.
Esse movimento antitético resulta do
duplo caráter do trabalho. Naturalmente,
a força produtiva é sempre a força
produtiva de trabalho útil, concreto e
determinada, na verdade, apenas
determina na verdade apenas o grau de
eficácia de uma atividade produtiva
adequada a um fim num dado período de
tempo. O trabalho útil se torna, desse
modo, uma fonte mais rica ou mais pobre
de produtos em proporção direta com o
aumento ou a queda de sua força
produtiva. Percebe? Então, não imagina
que eu tenho uma vaca, imagina que eu
tenho dois cavalos ou que eu tenho duas
vacas ou dois casacos. Não é disso que
ele tá falando. Ele tá falando, na
medida em que se incrementa a força
produtiva,
o trabalho útil se torna desse modo uma
fonte mais rica ou mais pobre de
produtos em produção direta com o
aumento ou queda de sua força produtiva.
Teve mais máquina, vai destruir o outro
porque é isso. Entenderam? Isso é o
valor do trabalho.
Vocês entenderam? Vocês entenderam? A, o
valor do trabalho dentro de uma
sociedade de mercado se expressa pela
capacidade da força produtiva. Não tem a
ver com subjetividade.
Por que que a Inglaterra venceu o mundo
e foi o império onde o sol não se impõe?
Foi porque as pessoas gostam de roupas
inglesas? Não, porque ela é ela tem uma
capacidade produtiva, o seu trabalho tem
mais eh ela produz mais valor
e ela esmaga todo mundo no processo de
cada vez ficar mais produtiva.
Tem nada a ver com a tua vaca,
tá? Não tem nada a ver com a tua vaca,
tem a ver com o desenvolvimento das
forças produtivas. Ao contrário, por si
mesma, uma mudança da força produtiva
não afeta em nada o trabalho
representado no valor. Como a força
produtiva diz respeito à forma concreta
e útil do trabalho, é evidente que ela
não pode mais afetar o trabalho, tão
logo se abstraia dessa sua forma
concreta e útil.
Assim, o mesmo trabalho produz mesmos
períodos de tempo sempre a mesma
grandeza de valor, independente da
variação da forma produtiva, mas ele
fornece no mesmo espaço de tempo
diferentes quantidades de valor de uso.
Uma quantidade maior quando a
produtividade aumenta e menor quando ela
diminui. a mesma variação da força
produtiva que aumenta a fertilidade do
trabalho e com isso a massa de dos
valores de uso por ele produzida
diminui a grandeza do valor dessa massa
total aumentada ao produzir a quantidade
de trabalho necessário à sua produção e
vice-versa. Todo trabalho é, por um
lado, dispêndio de força humana de
trabalho em sentido fisiológico.
E graças a essa sua propriedade de
trabalho humano igual ao abstrato, ele
gera o valor das mercadorias.
Por outro lado, todo o trabalho é
dispêndio de força humana de trabalho
numa forma específica, determinada a
realização de um fim. E nessa qualidade,
um trabalho concreto útil, ele produz
valores de uso.
Agora, a forma do valor vert forma ou o
valor de troca. Agora a gente vai falar,
agora a gente vai, vai pro preço. Onde
preço
de preço.
Ai meu Deus. Valor para trocar as
coisas, tá? Agora a gente vai falar
valor para trocar as coisas. As mercad,
vocês entendem que em cima não tava
falando de você ir no mercado e trocar
linha por nada, por coisa alguma, tá?
As mercadorias vêm ao mundo na forma de
valores de uso, né? Ela serve para
alguma coisa ou corpos de mercadorias,
como ferro, linho, trigo, né? Trigo
serve para alguma coisa, o linho serve
para outra coisa, o ferro serve para
outra coisa. Essa é sua forma natural
originária, porém elas só são
mercadorias porque são algo duplo,
objeto que serve para alguma coisa.
úteis e ao mesmo tempo suportes de
valor, né? Valor naquele sentido lá, né?
A quantidade de trabalho, etc. Por isso
elas só aparecem como mercadoria ou só
possuem a forma de mercadoria na medida
em que possuem essa dupla forma, sua
forma natural e sua forma de valor, o
trabalho que é investido nela e etc.
A objetividade do valor das mercadorias
é diferente de mysterious quickly, na
medida em que não se sabe por onde
agarrá-la, né? Onde é que vem o valor
das coisas? Exatamente. Ao contrário do
da objetividade sensível e crua dos
corpos das mercadorias. Você enxerga,
né, isso aqui tem essa cara e tal. Na
objetividade do seu valor, não está
contido um único átomo de matéria
natural, não é matéria relação. É isso
que ele vai dizer, tá? O valor das
coisas não tá na matéria relação.
Por isso pode se virar e revirar uma
mercadoria. Você pode olhar para ela de
tudo até lado
como se queira. E ela permanece
inappreível, que era o que a gente tava
falando paraa massa, né? Se você olhar
para isso aqui, virar de cabeça para
baixo, você não vê massa. Massa não é
uma coisa que você vê, você não sente
massa, você sente é peso, tá? É uma
coisa que tem alguma coisa, sei lá, o
quê, chamada massa, que quando ela
recebe, né, a implicação da gravidade,
você sente o peso, você não sente massa.
Vocês entendem isso? É muito importante
você entender isso. Você não sente
massa, você não vê massa, você não toca
assim e fala: “Hum, isso aqui tem um
barulho de massa”. Não, massa não é
isso, tá? Massa é uma propriedade que a
coisa tem que você não enxerga, que você
não sente o cheiro, que você não uma
isso aqui. Essa não, isso é peso. Você
sente o peso. Se você disser assim, ó,
coloquei numa balança, essas duas coisas
estão assim, então isso é peso, tá?
peso. O peso implica uma propriedade que
essas duas coisas têm para serem puxados
pela gravidade com a mesma força. Massa
é abstrato, tá? Você não enxerga massa,
você não sente massa, você sente peso.
Massa é a propriedade que essas
criaturas têm. Seja lá que propriedade é
essa, para exercer-se uma força e você
sente a força. A força não é a massa.
Você sente a força sobre a sua mão. A
força não é a massa. O peso não é a
massa. E nada disso é a massa. A massa é
a propriedade
necessária
para se aplicar aqui o peso como
resultado. Peso é o resultado
dessa propriedade. Não enxerga somada a
gravidade.
Dá para entender isso?
A massa você não enxerga, você não
sente, você não mede. O peso,
o peso é o resultado de uma massa
com a pressão dessa gravidade. Aí, por
que que isso é importante? Porque o
valor, tá? É muito importante entender
isso. É muito importante entender isso,
tá? É muito importante entender isso,
porque é isso que ele vai começar a
brincar. Ele vai dizer: “A massa é uma
propriedade, parece metafísico.” Você
não enxerga a massa, você não mede a
massa imediatamente, a não ser que haja
gravidade e tal. Então, veja, é a mesma
coisa. o valor também tu não vê de
verdade. Então, olha só, exatamente ao
contrário da objetividade sensível e
crua dos corpos das mercadorias, na
objetividade de seu valor, não está
contido um único átomo de matéria
natural, é uma relação, né? Então, para
ter massa, você tem que ter o o a
gravidade acontecendo sobre um corpo. É
nessa relação que você entende a a massa
através de sua unidade de medida que vai
ser o vai aparecer pra gente o peso, tá?
Beleza? Tem que saber isso, tem que
entender com muita clareza o que é isso.
Você não enxerga peso, você não sente
pouco, você não enxerga massa e não
sente massa, tá? É porque esse esse
nível de abstração é o nível de
abstração que você aprende se você for
físico, que você aprende se você for
filósofo, mas em geral as pessoas têm
dificuldade de entender isso,
tá? Então vamos lá. Exatamente ao
contrário. Da objetividade sensível e
crua do corpo das mercadorias, na
objetividade de seu valor não está
contido átomo de matéria natural. Por
isso, pode se virar e revirar uma
mercadoria como se queira. E ela
permanece inapreensível como coisa de
valor. Verting.
Lembremo-nos, todavia, de que as
mercadorias possuem objetividade de
valor apenas na medida em que são
expressões da mesma unidade social.
Então, quando você tá medindo as coisas,
trocando as coisas, você tá medindo a
uma relação social específica do
trabalho humano, pois sua objetividade
de valor é puramente social e por isso é
evidente que ela só pode se manifestar
numa relação social entre mercadorias.
Partimos do valor de troca ou da relação
de troca de mercadorias para seguir as
pegadas do valor. Valor de Vou, ó, de
novo, partimos do valor de troca. Valor
de troca ou da relação de troca para
seguir as pegadas do valor. Valor de
troca e valor é a mesma coisa? Não
tá.
Valor,
valor
não é a mesma coisa que valor de troca.
Vocês entendem? Vocês leram o texto?
Partimos do valor de troca. Por que que
a comparação é importante? Porque valor
tá no campo da abstração. Por isso que
eu comparo com a massa. Você não vê
massa, você não toca massa, você não
mede massa no termômetro, né? Você não
mede massa em cima do da balança, você
mede peso, tá? Então, ó, partimos do
valor de troca. Então, valor de troca
não é valor. O valor tem é o trabalho. O
preço, o valor de troca é o que vai dar
o preço.
Então, não é equivalente. Não é assim a
porque aí as pessoas vão pensar o
seguinte: “Então, Marx tá dizendo que o
quantidade de trabalho que você investe
numa coisa é o preço que ela tem?” Não,
se você não entender isso, é por isso
que eu tô perdendo muito tempo. Se você
não entender isso, você vai tirar Marx
para um mental, uma pessoa que
assim completamente estúpida.
ninguém no planeta e todo mundo lê
errado e diz isso. As pessoas estão
dizendo: “Ah, então quer dizer que se eu
demoro duas horas para fazer um casaco
numa sociedade e você demora 2 horas
para fazer
ah o linho, então quer dizer que os dois
tem que custar R$ 50?” Não, ele não
disse isso.
Ele não disse isso. Uma coisa é o valor,
que é a quantidade de relacionado à
quantidade de trabalho.
Outra coisa é o valor de troca que vai
captanear lá do preço. As duas coisas
não são a mesma. O valor puxa o valor de
troca, mas não é a mesma coisa.
Aí eu disse, aí eu disse para vocês, ó,
gente, vocês vão me desculpar. Qual é o
problema do do texto do capital? Para
mim é porque é mal escrito, tá? Porque é
diferente. Mas ele escreve, ah, porque o
valor, porque o valor de troca, porque o
valor de uso, porque o valor de não sei
o quê, confunde as pessoas. Aí as
pessoas leem, acham que Marcos tá
dizendo, que trabalho, a quantidade de
trabalho é as horas que você demora para
fazer o negócio e isso é igual ao preço.
E nunca foi isso. Nunca foi isso, tá? Só
que aí por isso que eu tô fazendo
questão de mostrar as abstrações e não
sei quê. Não significa que se você
demorar 2 horas numa sociedade para
fazer uma chave, o outro demorar 2 horas
para não sei o quê, não sei o quê, isso
significa que lá vai valer 18 pounds e o
meu vai. Não, não é isso. Não é isso,
tá? Por isso você tem que enxergar passo
a passo com calma. O cara tá falando de
comperações de de abstração. Veja, então
valor tá relacionado à quantidade de
trabalho abstrato investido. Isso é a
mesma coisa que preço? Não, mas ele puxa
o preço. Sim, é a mesma coisa que a
massa.
A massa relativa ao peso. Tem outras
coisas que podem puxar a massa? Tem. Se
você sair da do planeta Terra e paraa
Lua, você vai ter a mesma massa, vai ser
o mesmo peso. Não entenderam? A massa é
determinante
no peso. Sim. Mas se você sair daqui pro
centro de Júpiter, você vai ter a mesma
massa
e o peso vai ser diferente. Entenderam?
Porque a minha implicância com o tema
a quando você tá ignorando o mundo, você
pode dizer assim: “Olha, ignorando tudo,
mas se peso é a mesma coisa. Aí não faz
isso. Mas se peso é a mesma coisa. Não é
a mesma coisa.
Não é a mesma coisa.
Tá entenderam? Por que que eu gastei
tanto tempo insistindo nisso? Porque se
você tirar Marx para dizer que massa, ou
seja, valor
e preço é a mesma coisa, a quantidade de
trabalho abstrato investido e preço é um
equivalente,
só muda na relação.
Você vai tirar Marx para merda.
Você
vai tirar para Marx para Méxic porque
isso é estúpido. Você dizer que a
quantidade de trabalho investido acaba
no preço e essa é a única dimensão que
influencia. Não, mas quando você compara
a massa, você entende? A massa
influencia no peso? Sim, de maneira
determinante, sim. Agora, se mudar
outros fatores, muda o peso? Muda se
você ir pro pra ponta do do do da
montanha mais alta do do da Terra e pro
fundo do oceano com a mesma massa, muda
o peso. Muda.
Mas qual é o determinante?
Qual é o determinante
no para alterar esse peso além dessas
outras coisas? A massa. A massa. Se você
pegar aquela massa ali, entenderam? É, é
equiparação. Então assim, o que ele tá
dizendo é que o trabalho é determinante.
É o é a única coisa. É o único
determinante. Não, meu computador tá
descarregando. O que eu faço? Eu acabo?
Tô cansado já.
Isso aí. Como é que você explica isso?
Olha, se tiver a mesma demanda, se tiver
a mesma estrutura, se tudo constante, a
massa vai te dizer exatamente quanto que
é o o peso. Agora, se as outras coisas
mudam, é claro que vai alterar o preço,
mas qual é aquela coisa, digamos, a
substância do valor? A substância do
valor, assim como a substância do peso é
a massa. Percebem? Assim como a
substância do peso é a massa,
a substância
o aquela coisa mais assim, né, que
determina
o o que é que dá para entender como é
que os preços operam, é o valor. É a
mesma coisa, não é? E veja, tá escrito,
querido, tá escrito, tá?
Tá escrito.
Cadê? Deixa eu achar.
Gente, eu disse que o texto era difícil.
Não tinha gente tirando onda dizendo que
o texto era fácil? Eu falei que não era
fácil. Tem um monte de gente que lê
errado, Marx, ou não tem? Tem, porque o
texto não é fácil.
Porque o texto não é fácil. Eu disse que
o texto não era fácil. Não disse que o
texto não era fácil? Não apareceu um
monte de espertão assim. Ah, o teste é
fácil para caral. Ah, é fácil para
Então, olha só, partimos do
valor de troca ou da relação de troca de
mercadorias para seguir as pegadas do
valor que nela se esconde. Temos agora
de retornar a essa forma de manifestação
do valor. qualquer um sabe, mesmo que
não saiba mais nada além disso, ou seja,
qualquer idiota sabe que as mercadorias
possuem uma forma de valor, forma de
valor em comum, em eh que contrasta do
modo mais evidente com as variegas
formas naturais que apresentam seus
valores de uso. A forma dinheiro, todo
mundo sabe que tem uma forma de valor.
Forma de valor é esse representativo,
tá? A forma dinheiro, forma de valor, a
forma dinheiro, forma de valor, forma
dinheiro, não é a mesma coisa que o
valor. Cabe aqui realizar o que jamais
foi tentado por pela economia burguesa,
a saber, provar a gênese dessa forma,
dinheiro, portanto, seguir de perto o
desenvolvimento da expressão do valor
contida na relação de valor das
mercadorias, desde sua forma mais
simples e opaca até a ofuscante forma
dinheiro. Com isso, desaparece ao mesmo
tempo o enigma do dinheiro. A relação
mais simples do valor é, evidentemente,
a relação de valor de uma mercadoria.
Então, veja, a relação de valor, o
valor, relação de valor, o valor é
aquele negócio do trabalho. Como é que
ele se relaciona? Quando as coisas são
compradas e vendidas, aí ela vai ganhar
uma
relação de valor. Relação de valor.
Relação de valor de uma mercadoria com
uma única mercadoria distinta dela, não
importando qual seja. Então, a relação
de valor, relação de valor, presta
atenção, relação de valor. A relação de
valor é o quê? Quando você troca uma
mercadoria por outra, aí você tá
relacionando dois valores diferentes.
Vocês entenderam? O preço é a relação de
valor. Vocês entenderam isso? Eu tô
dizendo assim, ó. Quanto tempo você
Quanto tempo você demorou para fazer
esse casaco? Eu demorei 2 horas. Quanto
tempo que você demorou para fazer esse
linho? Ah, eu demorei 5 minutos. Vamos
trocar? Vamos. O que que eu tô fazendo
agora? Eu tô dizendo que o preço de 5
minutos de trabalho que você fez
equivale a 1 hora do meu trabalho para
fazer o casaco.
É a relação do valor e não o valor.
Vocês entenderam?
Ó, a relação mais simples do valor.
Então, valor tem a ver com trabalho,
quantidade, etc e tal. Quando você
compara um, você relaciona um valor com
o outro, você relaciona um trabalho com
outro, você relaciona o valor, o valor
de um com o valor do outro. E isso é que
vai expressar o preço. Ou seja, o meu
trabalho para fazer isso,
o meu trabalho que eu demorei 2 horas
para fazer isso custa 5 minutos do seu.
Entenderam? O preço é a relação de
valores diferentes.
Ah, o livro é fácil, né? Vamos ver.
Vamos ver se o livro é fácil mesmo.
Vamos ver se o livro é fácil. Galera diz
que o livro é fácil. Eu quero ver, eu
quero ver agora que a gente tá lendo o
livro quantos que vão continuar dizendo
que o livro é fácil para Então
olha só, a relação mais simples de valor
é evidentemente a relação de valor de
uma mercadoria com uma única mercadoria
distinta dela, não importando qual seja.
Então eu tô compando trabalhos abstratos
diferentes.
Então 10 horas tua para fazer esse
negócio, 2 horas minha para fazer esse
negócio. Se a gente trocou, a gente tá
comparando o quê? Que 10 horas de
trabalho meu é equivalente a 2 horas de
trabalho seu, tá? A relação de valor
entre as duas mercadorias fornece assim
a mais simples expressão de valor para
uma mercadoria.
Forma de valor simples, individual ou
ocasional.
X mercadoria A igual a Y.
Ó, X mercadoria A, mas o livro é fácil,
né? Mas o livro é fácil. X mercadoria A,
Y mercadorias B ou X mercadoria A tem o
valor de Y mercadoria B.
20 braças de linho igual a um casaco.
Agora ele vai comparar. Agora, pela
primeira vez ele vai comparar
20 braças de linho casaco. Aí ele vai
falar, ó, ó. Ou 20 braças de linho tem o
valor de um casaco. Os dois polos da
expressão de valor.
Deixa eu ver se o carregador tá ali. Se
o carregador tá ali, eu não vou, eu não
vou para terminar.
Vamos lá. O segredo de toda forma de
valor reside, ó, forma de valor reside
em sua forma de valor simples. Sua
análise oferece por isso a verdadeira
dificuldade. Olha só, agora chegamos na
parte difícil.
Aqui duas mercadorias diferentes A e B.
Em nosso exemplo, o linho e o casaco
desempenham funções, papéis distintos. O
linho expressa seu valor no casaco.
Este serve de material para expressão de
valor. Então eu tô dizendo assim, ó. O
meu trabalho
para gerar o casaco, como é que eu vou
saber quanto que vale o meu trabalho
para gerar o casaco?
Quando a gente fizer a troca, ó,
aconteceu a troca, plft,
eu troquei, eu eu fiquei duas horas
fazendo essa desse casaco. Aí vou
vender pelo Linho. Aí adquiri uma
quantidade. Quando como é que eu sei
qual é o valor do meu trabalho? O valor
do meu trabalho vai se expressar naquele
negócio que eu adquiri lá.
Vocês entenderam? Olha como isso é
incrível. Ele tá, ele tá mostrando troca
de mercadoria, de mercado, mercância. Ó,
toma isso que eu te dou isso. Como é que
eu sei quanto vale o meu trabalho? O meu
trabalho vale 5 almoço.
O meu trabalho vale 10 horas de spa,
entendeu? Eu fiquei 8 horas trabalhando
hoje. Quanto que vale o meu trabalho?
Bom, quando eu pegar o meu trabalho e
trocar lá no mercado, eu vou dizer: “Ó,
eu meu trabalho vale 3 horas de natação
no clube”. Entenderam? Vocês entenderam?
Como é que eu enxergo o valor do meu
trabalho? Eu não enxergo o valor do meu
trabalho no valor, porque é a massa. A
massa é invisível. Quando, lembra da
balança, quando eu coloco uma coisa na
balança com a outra, eu falo: “Olha, a
mesmo o mesmo tanto que eu trabalhei,
o mesmo canto que eu trabalhei, quando
eu fui lá no mercado e vendi a minha
mercadoria, eu vou falar: “Esse tanto
que eu trabalhei vale o mesmo tanto que
esse esse resultado aqui que eu tô
recebendo
isso? Diz tudo, diz tudo, você vai ver.
Diz tudo.” Calma, texto. Viram uma
tautologia? Então, sim. dis diz tudo,
diz tudo, porque a gente tá comparando
relações de trabalho. Eu não tô dizendo
que vindo de braças custa um casaco. Eu
tô dizendo a quantidade de trabalho que
eu invisto
tá equivalendo a uma quantidade de
trabalho que você investe. Se eu demorei
5 minutos para fazer 20 braças, se você
demorou 3 horas para fazer o casaco, eu
tô dizendo 5 minutos de trabalho meu
vale 3 horas de trabalho seu. Eu tô
compando os eu só consigo enxergar
quanto vale o meu trabalho em comparação
no mercado. Eu digo, quanto é que tá
valendo esse trabalho? Pô, meu trabalho
tá valendo o tanto de coisa que eu
consigo adquirir.
Isso. Fetiche acaba com essa noção. Você
vai pro, você vai no mercado e compra
isso aqui por quanto? Por R$ 5. Por que
que isso vale R$ 5? Porque isso aqui tem
um valor interno. Não, não vale R$ 5,
vale o trabalho seu. Você que tá
trabalhando, não vale R. R$ 5 é um
signo. É assim, quanto de trabalho meu
que vale essa merda? Quanto que eu tenho
que trabalhar sendo professor para
comparar uma merda dessa? Entenderam? É
para isso que serve o que Marx da
expressão. É o seguinte: você entende o
capitalismo
com comparação de trabalho.
São os trabalhos que estão sendo
comparados.
Ah, isso aqui vale R$ 8.000? Não, isso
aqui vale 2 anos. Entenderam? Esse
celular aqui, isso aqui vale R$ 8.000?
Não, isso aqui vale dois meses dando
aula, Entenderam? Isso que é o
feet da mercadoria.
Você isso aqui vale 2.000 ré. Não, para
mim que trabalho. Para mim isso aqui
vale dois meses dando aula.
São dois meses de trabalho meu que valeu
isso aqui, entendeu? Então você compara
o seu trabalho, você só consegue
entender o valor do seu trabalho em
comparação no mercado.
Entenderam? Agora
isso vale R$ 2.000? Não, isso vale o meu
trabalho. O dinheiro não brotou, certo?
Então é essa comparação, o mercado
compara esses trabalhos.
Isso aí. Aí o aí fica nebuloso quando
você vai lá no Isso aqui que é R$ 5.
Isso aqui é R$ 8.000. Não, não é R$
8.000. Calma. Entenderam?
Não. O o o fetiche é o apagamento dessas
relações sociais. Você não vê que que
você tá trocando, né, no mercado e etc e
tal. Você tá trocando, você não tá
percebendo que são relações de trabalho,
de produção de trabalho.
Isso. Então, exatamente. O Michel aqui
tá vindo pro lado do bem. Isso é até uma
coisa que a galera das finanças fala,
pensar não no dinheiro quando for
comprar e sim no quanto de horas de
trabalho que ele te custa. Então isso éí
o que Max tá tentando te ensinar.
É isso que Marx tá tentando te ensinar,
que no no feio enfeitiçados de como
funciona o capitalismo, a gente acha que
tudo é um bando de ped de papel. Não,
cara, o que você tá trocando, na
verdade, é o seu trabalho.
Por isso que o valor é o valor trabalho.
Nada surge do nada, não cai dinheiro do
espaço. Se se alguém te deu dinheiro,
então alguém te deu trabalho dele. Se
alguém te doou dinheiro, a pessoa te
doou trabalho. Ah, não, mas a pessoa não
me doou dinheiro. A minha pessoa me doou
dinheiro, mas ela ganhou na na loteria.
Sim, mas esse trabalho vem de alguém. É
esse que é o ponto.
Certo? No fundo, no fundo disso tem
trabalho. É isso que ele tá tentando
expressar. Vamos lá, vamos continuar. Tô
muito feliz que o nosso amigo saiu da da
marmota lá e tá entendendo o que que o
texto tá querendo dizer agora. Então,
vamos lá. Eh, aqui duas mercadorias
diferentes, A e B, em nosso exemplo, o
linho e o casaco, desempenham claramente
dois papéis distintos. Aí, qual é a
grande questão? que Marcos vai conseguir
provar com isso. Depois dele mostrar
para você que funciona assim, aí ele vai
dizer: “Sabe por que o capitalista tem
dinheiro? Porque ele tá ficando com os
ganhos do trabalho de outros. Aí a
galera surta, aí a galera quer distorcer
o cara. A galera não quer entender o que
ele tá dizendo. Não, não, veja bem, mas
veja, não, n, ele não entendeu nada. Ele
não entendeu nada.
A galera não quer entender, Max. Porque
quando você entende o que tá
acontecendo, quando você entende, você
tá vendo que tá havendo uma
transferência,
você tá trabalhando e outras pessoas
estão ficando com produto do teu
trabalho. Esse é o essa é a consequência
de você entender o texto. Por isso que a
galera quer te matar no capítulo
primeiro.
Ai, Deus.
Tá?
Eh, vamos lá. Vamos voltar lá, tá? Vamos
lá. Quando o cara se toca diz ele, eita,
então é assim que essa desse
sistema funciona, né? Então vamos lá.
Aqui duas duas ã mercadorias diferentes,
A e B. Em nosso exemplo, linho casaco,
desempenho claramente dois papéis
distintos. O linho espessa o seu valor
em casaco. Então você olha pro linho,
né? Então se eu trabalhei para gerar o
linho, aí o linho compara com casaco, eu
tô compando o trabalho, né? E tô
recebendo, tô dizendo que meu trabalho
vale dois dois 20 negóci de linha, né?
Vamos lá. Eh, este serve material para
essa expressão de valor. A primeira
mercadoria desempenha um papel ativo e
segunda um papel passivo. O valor do
primeiro da primeira mercadoria se
apresenta como o valor relativo ou
encontra-se na forma de valor relativa.
A segunda mercadoria funciona como
equivalente ou encontra-se na forma de
equivalente. Então veja o a primeira é o
equivalente, né, relacionado ao meu
trabalho, a segunda na verdade, e a
primeira é o valor relativo.
Relativamente ao meu trabalho, isso vale
tanto, isso aqui equivale. Entenderam a
a relação? Eu tenho um trabalho que
implica num equivalente. Isso aqui gera
um linho, sei lá, um casaco. E aí na
hora que eu troco, eu digo: “Ó, isso
aqui relativamente aquilo vale tanto,
então o meu trabalho relativamente vale
tanto, tá? Entendendo? Tranquilo?
Ó, a forma de valor relativa e a forma
equivalente são momentos inseparáveis
interrelacionados e que se determinam
reciprocamente, mas ao mesmo tempo
constituem extremos mutuamente
excludentes. Isto é, polos da mesma
expressão de valor. Eles se repartem
sempre entre mercadorias diferentes
relacionadas entre si pela expressão do
valor. Não posso, por exemplo, expressar
o valor de linho em linho. Eu vou dizer
isso aqui que eu produzi, 20 braças de
linho. Eu não posso dizer isso. 20
braços de linha vale 20 braços de linha.
Como é que eu sei quando quanto que ele
vale? Quando eu troco. Aí quando eu
troco, eu digo: “Olha, 20 braços de
linho vale dois casaco.” Então eu falo
que o meu trabalho, né? Ele é
equivalente a 20 bar de linha. E quando
você tem a troca,
E quando você tem a troca, eu eu mostro,
olha, aquilo que eu produzo que vale,
não, que que é equivalente a 20 braços,
vale um casaco,
sacar?
Não, Mateus, tem, não tem, não, tá? A
gente primeiro vamos com calma, vamos
tentar entender primeiro o que ele tá
dizendo para depois a gente pensar no
computador. Vamos nessa, ó. Senão, senão
fodeu, né? senão fodeu. Vamos devagar
porque não é fácil de entender. Não
posso, por exemplo, expressar o valor em
linha. 20 braços de linho 20 braços de
linho não é eh nenhuma expressão de
valor. A equação diz ante o antes o
contrário. 20 braças de linho não são
mais do que 20 braças de linho. Uma
quantidade determinada do objeto de uso
do linho. O valor do linho só pode assim
ser expresso relativamente. Eu só
enxergo o valor do meu trabalho na
relação com o mercado, tá? Então o valor
de troca, o valor ele só pode ser visto
na troca. Você não vê, ah, você sabia
que o meu trabalho gera 20 brazil? Tá,
isso significa o quê? Que o meu trabalho
gera trabalho, que o meu trabalho gera
resultado. Mas, ó, eu ao trabalhar eu
gero 20 brazilinha. Na hora que eu
troco, aí eu enxergo. Ah, então aquele
trabalho que eu fiz, né? Eu não queria
linha, eu não tava produzindo para mim.
Ele, esse trabalho vale um casaco,
entendeu? Eu enxergo. Ah, agora entendi.
Agora vale um casal. Ó, o valor do linho
só pode assim ser expresso
relativamente, isso é, por meio de outra
mercadoria. A forma da do valor relativa
do linho pressupõe, portanto, que uma
outra mercadoria qualquer se confronte
com ela na forma equivalente. Então, ela
própria é o equivalente
a ela, a esse resultado desse meu
trabalho. Agora, lá do outro lado,
quando eu for trocar, ela é relativa,
ela que vai me dar a a visão do quanto
que vale o meu trabalho.
Por outro lado, essa outra mercadoria
que como que figura como equivalente não
pode estar simultaneamente contida na
forma de valor relativa. Ela não
expressa seu valor, apenas fornece o
material a expressão, a a expressão do
valor de outra mercadoria. Então, de
fato, a expressão 20 braças de linho
igual a um casaco ou 20 braças de linho
valem um casaco,
também inclui as relações inversas. Um
casaco é igual a 20 braças de linha ou
um casaco vale 20 braças de linha.
Mas então,
mais então tenho de inverter a equação
para expressar relativamente o valor do
casaco e assim fazendo o linho é que se
torna o equivalente em vez do casaco,
tá? Então, dependendo do lado que você
tiver olhando, um é valor equivalente, o
outro é o valor relativo. Aí do outro
lado que você tiver, você ter tá
expressando pela coisa o valor
equivalente do trabalho que você vai
fazer e o e o valor relativo, tá bom? Tá
todo mundo entendendo?
O meu trabalho tá gerando uma coisa com
valor equivalente e outra coisa lá do
outro lado com valor relativo que
expressa relativamente quanto que vale o
meu trabalho. A mesma mercadoria não
pode, portanto, aparecer simultaneamente
em ambas as formas da mesma eh eh
expressão de valor. Essas formas se
excluem antes como polos opostos. Se a
uma mercadoria se encontra na forma de
valor relativa ou na forma contrária a
equivalente, é algo que depende
exclusivamente da sua posição eventual
na expressão do valor. Isto é, se num
dado momento ela é a mercadoria cujo
valor é expresso ou a mercadoria na qual
valor é expresso.
Isso depende de que você é na negociação
para enxergar, né, o que que é valor
relativo e valor equivalente. A forma de
valor relativa, né, lá do outro lado,
conteúdo da forma de valor relativa para
descobrir. Olha só, então agora a gente
vai juntar essa essa estrutura
conteúdo da forma de valor relativa.
É porque tudo isso é custo de trabalho,
né? Custo de energia, da infraestrutura,
do, né? Isso tudo é coisa de trabalho.
Mas veja só, fica aqui no simples. Não
vai para de uma empresa ainda não,
tá? Não vai para uma empresa não. Vamos
aqui eu fiz uma de um casaco de
linha. Tu tem lá as 20 braças de não sei
das quantas. A gente vai trocar. O que
que a gente tá fazendo? Na hora que eu
trocar com você, eu vou enxergar nas 20
braças que você me entregar que o meu
trabalho vale 20 braças de linha.
Se você demorou 5 minutos para fazer aí
do seu lado 20 bras de linha, eu vou
dizer: “Olha isso, o meu trabalho de uma
hora dura, custa, né? Vale 5 minutos do
seu trabalho. Fica só nisso por
enquanto. Fica só nisso por enquanto,
senão vai ficar confuso
para descobrir como a expressão.” Então,
estamos falando do valor relativo, né?
Lá do, né? São dois polos. De um lado lá
da troca tem a forma relativa e desse
lado da troca aqui tem a forma
equivalente, né?
conteúdo da forma de valor relativa para
descobrir como a expressão Não, veja,
veja.
Caramba, tá na parte fácil. Não, não é
que tá na parte fácil. Essa é a parte
mais difícil do livro. Só que se você
entender o que ele tá querendo dizer na
parte mais simples do livro, aí o resto
vai. Se você tentar entender a parte
mais difícil do livro, dificultando o
exemplo, aí você não vai, aí fodeu, né?
Vamos ficar na na no exemplo simples. Aí
entendido o exemplo simples, aí o resto
do livro vai.
Aí o resto do livro vai. Então, conteúdo
da forma de valor relativo, ó, para
descobrir como a expressão simples do
valor de uma mercadoria está contida na
relação do valor entre duas mercadorias,
é preciso inicialmente considerar essa
relação de modo totalmente independente
de seu aspecto quantitativo.
Na maioria das vezes percorre-se o
caminho contrário, que é o que o cara
tava tentando fazer, e se vislumbrar na
relação
de valor apenas a proporção em que
quantidades determinadas de dois tipos
de mercadoria se equiparam. Entenderam?
Se a pessoa tá dizendo, as pessoas, ó,
olha só, as pessoas pegam, tentam pegar,
normalmente todo mundo erra. Por quê?
Porque ele tá achando que eu tô dizendo
que 20 pedinho
tem o preço.
Tem o preço. As pessoas entendem assim:
se 20 pedaço de linho demora uma hora
para fazer
e se eu demoro uma hora para fazer um
casaco, então tem o mesmo preço, então
eles equivalem. Não é isso que o Marcos
tá dizendo, tá? Não é isso que Marcos tá
dizendo. Se você entender assim, porque
você começou do final, é isso que ele tá
falando agora. Na maioria das vezes,
percorre-se o caminho contrário e se
vislumbra na relação de valor apenas a
proporção da quantidade das eh em que
quantidades determinadas de dois tipos
de mercadoria se equiparam.
É isso que você tá entendendo errado.
Você tá achando que se a gente a medição
tá acontecendo a partir desses dessas
quantidades trocadas e essas quantidades
equivalem à hora. Não é isso que ele tá
dizendo. Aí você mete uma regra de três
e fala assim: “Ah, então se eu demorei
uma hora para fazer o casaco e você
demorou 20 minutos para fazer linho”.
Então não. Se se ele tivesse querendo
dizer isso, ele já tinha escrito, né,
gente? Vamos combinar. Se ele tivesse
dizendo, veja, pensa um pouquinho
comigo, pelo amor de Deus. Se ele
tivesse querendo dizer para vocês que eu
demoro 20 minutos para fazer eh linho,
né? Eu demoro 20 minutos para fazer 10
braças de linha. Então você demora uma
hora para fazer casaco. Se ele tivesse
dizendo isso, ele faria a regra de três,
né? Vocês entendem, né? Ah, então se eu
demoro 1 hora e 20, 40, 60, né? Ele
faria a conta e mostraria para você.
Olha, é assim que não é isso que ele tá
dizendo, tá?
Pensa um pouquinho, tá? Gênio da A
galera refutei Marcos o horári não
refutou nenhuma. Você não
entendeu,
cara. Escreve um livro de 1000 páginas
para expressar uma regra de três. Ah,
não, né? Ah, não. Tenho vergonha na cara
de vocês, né? Tenho vergonha na cara de
você. O cara escrever um livro de de
1000 páginas para dizer: “Olha,
quantidade de trabalho, as horas que
você demora para fazer”. Não, não é isso
não. Pelo amor de Deus, né?
Então, olha só, negligencia-se que as
grandezas de coisas diferentes só podem
ser comparadas quantitativamente
depois de reduzidas à mesma unidade, né?
Para você dizer, isso aqui é 14x, o
outro é 14. Veja só, somente como
expressões de mesma unidade são elas
grandezas com denominador comum e,
portanto, grandezas comensuráveis,
comparáveis entre si.
Se 20 braças de linho equivalem a um
casaco ou 20 ou x casacos, não importa.
Isto é, se uma dada quantidade de linho
vale muitos ou poucos casacos e eles são
comparáveis entre si, independentemente
de qual seja essa proporção, ela sempre
implica que linho e casaco, como
grandeza de valor sejam expressões da
mesma unidade,
expressão de coisas da mesma natureza. A
igualdade entre linho e casaco é a base
da equação. Elas têm algo igual em
comum, senão você não compara. Que que
duas coisas t em comum quando você
compara a massa, não é? Então vamos lá.
A massa é o peso? Não, a massa não é o
preço, mas as duas mercadorias
qualitativamente
igualadas não desempenha o mesmo papel.
Apenas o valor do linho é expresso. E
como? Por meio de sua relação com o
casaco como seu equivalente
ou com o seu permutável a tauschbar.
Nessa relação,
o casaco vale como forma de existência
do valor, como coisa de valor, pois
apenas com tal ele é o mesmo que o
linho.
Que que eles têm comum?
Ser coisa de valor. Que que eles têm
comum? Forma de existência de valor.
Eles têm comum o quê? ser coisa de
valor. Por outro lado, o próprio ser do
valor vertig
de do linho se revela ou alcança uma
expressão independente, pois apenas como
valor o linho pode se relacionar com o
casaco como equivalente ou algo com ele
perguntável. Então eles se relacionam,
né? Nessa relação existe equivalência
e um tá expressando
o outro, tá bom? Na relação assim, olha,
olha, veja, veja assim, o ácido
butanóico é um corpo diferente do
fomeato de propa,
não é legal? Ele vai dar o exemplo, ele
vai explicar para vocês, tá, o que ele
quer dizer. Ambos são formados, no
entanto, pela mesma substância química,
carbono, hidrogênio e oxigênio, e
combinados na mesma porcentagem, a
saber, C4H8O2.
Para facilitar, ele vai te dar um
exemplo aqui, uma metáfora. Ora, se o
ácido butanóico fosse equiparado ao
formeato de propila, esse último seria
considerado, em primeiro lugar como uma
mera forma. da existência de CH4
O8O2.
E em segundo lugar, poderse ia dizer que
o ácido butanóico também é composto de
C4 O, não, H8O2.
Desse modo aí eu falei, tem problema de
exposição? Não tem.
Eles são isômeros.
Desse modo, a equação do formeato de
propila com o ácido butanóico seria a
expressão de sua substância química em
contraste com a sua forma corpórea.
Mas tem um problema como valores, as
mercadorias não são mais do que geleias
de trabalho humano.
Por isso, nossa análise a reduz, as
reduz a abstração do valor, mas não lhes
confere qualquer forma de valor.
Não tem forma de valor distintas de suas
formas naturais.
Diferente ao que ocorre na relação de
valor de uma mercadoria com a outra. Na
hora que você compara as duas coisas,
seu caráter de valor manifesta-se aqui
por meio de sua própria relação com
outra eh mercadoria.
Para todos os efeitos, as coisas são
diferentes,
mas quando você compara as duas que você
enxer, você olha para as duas, elas têm
alguma coisa em comum, você não sabe o
que que é, mas quando você compara uma
com a outra que você, ah,
entendi. Só na comparação que você vê,
na hora da troca que você vê. Sem a
troca você não consegue entender qual é
o valor do do desse trabalho, dessa
mercadoria. É no momento da troca.
Então, olha só, quando o casaco é
equiparado ao linho como coisa de valor,
o trabalho nele contido é equiv é
equiparado com o trabalho contido no
linho. Então, veja, quando eu levo o meu
linho pro mercado e troco com você pelo
casaco, eu falo: “Ah, então aquele meu
trabalho para fazer o linho vale, eu tô
expressando na troca, na hora que
acontecer a troca, eu tô dizendo: “Esse
meu trabalho vale o mesmo que o seu
trabalho. se você demorou, se você é
forte, se você é fraco e tal, na hora
que isso acontecer, que você efetivar a
troca, eu falei: “Ah,
entenderam?”
Aí eu tô dizendo o quê? Por exemplo, eu
trabalho como professor, ganho R$ 6, R$
7.000. Aí na hora que eu levar o meu
dinheiro, que aqui ele tá fazendo entre
mercadorias, né? Mas quando eu levar o
meu dinheiro pro mercado e comprar por
R$ 5.000 um negócio, eu falei assim:
“Ah, então meu trabalho vale isso aqui.
Então, um mês de trabalho meu vale isso
aqui”. Entenderam?
Por isso que é teoria do valor de
trabalho. Vocês entendem? É teoria do
valor de trabalho. Que é isso? Olha,
explica. Olha, o meu trabalho, isso
aqui, quando eu digo que isso aqui vale
R$ 5.000, eu ganho R$ 5.000 por mês. Eu
tô falando assim: quando eu compro isso,
na hora que eu efetivo a troca, eu
falei: “Ah,
então meu trabalho vale isso aqui. Eu
consigo enxergar quanto que vale o meu
trabalho”.
Aí, aí vai, aí eu quero ver alguém dizer
que não é assim.
Aí eu quero dizer, eu quero ver alguém
demonstrar que não é assim.
Eu só consigo enxergar o valor do meu
trabalho quando ele se expressa no
produto que eu tenho, vendo a mercadoria
e depois eu adquiro uma coisa ou quando
faz a troca, ele tá fazendo na troca
direta, né? Na troca direta. Então eu
produzo o linho. Na hora que eu produzo
o linho eu não sei quanto vale o meu
trabalho, porque eu não uso linho. Esse
linho não me presta para nada. Aí agora
na hora que eu trocar o linho, na hora
que eu trocar o linho: “Ah, entendi.”
Então, meu trabalho valeu
esse dia de final de semana no Hope
Hire, entendeu?
É aí que você enxerga o valor.
Quando o casaco é equiparado ao linho,
coisa de valor, o trabalho nele contido
é equiparado com o trabalho do eh
contido no linho.
Ora, a alfinetaria que faz o casaco é um
tipo de trabalho concreto diferente da
tecelagem que faz o linho, mas a
equiparação com a tecelagem reduz a
alfaiataria de fato aquilo que é
realmente igual nos dois trabalhos, o
caráter comum do trabalho humano.
Aí na hora que acontece o a troca, você
fala assim: “Ah, então eu tô
equivalendo, eu tô compando o meu
trabalho ao seu trabalho”.
Por esse desvio, disse então que também
a tecelagem, na medida em que o terceiro
eh em que terceiro valor não possui
nenhuma característica que é diferencia
da alfaiataria,
é, portanto, trabalho humano abstrato.
Eu tô compando minha forma de trabalho
com a sua.
Somente a expressão da equivalência de
diferentes tipos de mercadoria evidencia
caráter específico do trabalho criador
de valor. ao reduzir, né? Eu tô meu
trabalho com teu trabalho, mas criou
coisas diferentes.
Ó, a equivalência de diferentes tipos de
mercadoria evidenciam
caráter específico do trabalho criado.
Ao reduzir os trabalhos, os diversos
trabalhos contidos nas diversas
mercadorias, aquilo que lhes é comum, o
trabalho em geral humano. Mas não basta
expressar o caráter específico do
trabalho que cria o valor do linho.
força humana de trabalho em estado
fluido, os trabal ou o trabalho humano
cria valor, mas não é ela próprio valor.
Você aí, ó. Então, o trabalho cria o
valor, mas não é o valor. Uma coisa é o
trabalho que você empregou, outra coisa
é o valor ele mesmo.
Ela se torna valor em estado
cristalizado em forma objetiva. Para
expressar o valor do linho como geleia
de trabalho humano, ela tem de ser
expressa como uma objetividade, uma
materialidade. Como é que, né, o
trabalho vai gerar o quê? Como é que vai
medir isso?
Dlhish.
distinta do próprio linho e
simultaneamente comum ao linho e as e a
outras mercadorias. Assim, a tarefa está
resolvida. Na relação de valor com o
casaco, o linho vale como seu
equivalente qualitativo,
como coisa da mesma natureza, porque ele
é um valor. Desse modo, ele vale como
uma coisa na qual se manifesta o valor,
onde se manifesta o valor. Então eu
enxergo quando eu quando eu for paraa
troca, eu vou dizer: “Ah,
aquilo ali é o que vale o meu trabalho.
Meu trabalho vale aquilo ali que eu tô
trocando para obter
em sua forma natural papável,
representante valor. Então você termina
de trabalhar, você não sabe quanto que
vale. Você promoveu, você construiu
cinco barca de de barquinho, você
construiu cinco barcos de papel. Aí você
fala: “Quanto é que vale isso?” Não sei,
não me presta para nada aqui. Tem, a
princípio não me vale nada. Aí quando
você vai no mercado trocar, você pega o
seu cinco barrinho de barquinho de de
papel e aí encontra lá do outro lado uma
balinha, você fala: “Ah, entendi. Meus
cinco barquinhos de papel equivalem a
uma bala. Entenderam?
Na verdade, o casaco, o corpo da
mercadoria casaco é um simples valor de
uso. O casaco expressa tão pouco valor
quanto a melhor peça de ninho. Isso
prova apenas que ele significa mais
quando se encontra no interior da
relação de valor com o linho do que fora
dela. Assim como alguns homens
significam mais dentro de um casaco
agaloado do que fora dele.
A produção do casaco, houve de fato
dispêndio de força humana de trabalho na
forma de alfaiataria. Portanto, o
trabalho humano foi nele acumulado. Por
esse lado, o casaco é suporte de valor.
Embora essa sua qualidade
não se deixe entrever nem mesmo no
casaco mais poído e na relação de valor
com o linho, ele só é considerado
segundo esse aspecto, isto é, como valor
corporificado. Aí eu tô falando, tá? Mas
isso, o meu trabalho vale um Mas não é
uma coisa igual, né? Meu trabalho vale
um casaco. Como assim? Como é que você
compara coisas incomparáveis? Então você
tem que colocar na mesma na, digamos
assim,
você não tem como comparar quilogramas
com metros, entendem? Então se eu disser
assim: “Olha, meu trabalho vale isso
aqui”. Não faz sentido do ponto de vista
de medida. Eu não posso dizer eh, eu
peso 50 m,
entende? Eu não posso dizer, eu corri
18,
eu corri a a a distância de 18 horas,
não faz sentido, entende? Então eu tô
compando coisas incomparáveis. Eu tô Ah,
tá. Então ele corporificou o valor, mas
o valor se mede em que mesmo que a gente
falou em trabalho. Então para ver quando
eu pego, olha que genial, gente. Olha
que genial. Olha que genial.
Se eu, se eu trabalho, eu trabalho para
produzir uma coisa que vai pro mercado,
então aquilo não me tem valor de uso.
Então não me tem valor nenhum, né? Se eu
trabalho para produzir uma coisa que tem
um valor de uso, mas que eu não vou
usar, então aquilo não me tem valor
nenhum. Mas preste atenção, se eu
produzo uma coisa que vai pro mercado,
então qual é o valor daquilo que eu
produzo? Como é que eu meço isso? Qual é
a medida disso? Eu não posso medir o
trabalho que eu tenho em bens. O meu
trabalho vale 18 horas. Meu trabalho,
meu trabalho vale 5 iPhones. Eu não meço
assim. Então eu tenho que medir trabalho
com trabalho. Então se eu consigo cinco
coisas de linha, eu tô medindo o quê? Na
verdade, a quantidade de trabalho que eu
invisto comparando com a quantidade de
trabalho relacionada a que o outro cara
lá do outro lado investiu. Entenderam?
Então veja. E a relação de valor com
linho, ele só é considerado segundo esse
aspecto. Isso é, como valor
corporificado, como corpo de valor.
Apesar de ser o aspecto abotoado, linho
reconhece nele a bela alma de valor que
lhe é originária comum. O casaco em
relação ao linho não pode representar
valor sem que para o linho o valor
assuma simultaneamente a forma de um
casaco. Assim, o indivíduo A não pode se
comportar para com o indivíduo B como
para com uma majestade, sem que para A
majestade assuma a forma corpórea de B.
E desse modo, seus traços fisionômicos,
seus cabelos e muitas características se
modifiquem de acordo com o soberano em
questão, né? se adaptando à estrutura da
medida. Portanto, na relação de valor em
que o casaco constitui o equivalente do
linho, a forma de casaco vale como a
forma do de valor. O valor da mercadoria
linho é assim expresso no corpo da
mercadoria casaco.
Supondo que eu tô dando olhinho e o cara
tá pegando, tá me dando casaco. Sendo o
valor de uma mercadoria, expressão do
valor de uso da outra.
como valor de uso. Ou seja, eu tô
dizendo, olha, o que eu trabalhei, que
se expressou na quantidade de trabalho
do meu negócio, vale no valor de uso
daquilo que eu tô querendo adquirir,
porque eu tô demandando aquilo. Como
valor de uso, o linho é uma coisa
fisicamente distinta do casaco. Como
valor, ele é casaco idêntico. Roglicher.
Rgles.
E aparenta, pois, ser um casaco. Sim, o
linho recebe uma forma de valor
diferente de sua forma natural. Seu ser
de valor aparece em sua igualdade com o
casaco, assim como a natureza do de
carneiro do cristão em sua igualdade com
o cordeiro de Deus.
Como se vê, tudo o que a análise do
valor das mercadorias nos disse
anteriormente é dito pelo próprio Linho,
assim que entra em contato com a outra
mercadoria, o casaco. A única diferença
é que ele revela seus pensamentos
na língua que lhe é própria, a língua
das mercadorias, para dizer que seu
próprio valor foi criado pelo trabalho,
né? Então, o valor que existe dependendo
do trabalho, mas foi criado por ele.
Para dizer que o valor, o o próprio
valor foi criado pelo trabalho na
quantidade abstrata de trabalho humano,
ele diz que o casaco, na medida em que
equivale, ou seja, na medida em que é
valor, consiste do mesmo trabalho que o
linho. Eles são trocáveis enquanto
resultados de trabalho abstrato. Para
dizer que sua sublime objetividade de
valor é diferente de seu corpo entrelado
entretelado,
ele diz que o valor tem a aparência de
um casaco e com isso que ele próprio
como coisa de valor é tão igual ao
casaco quanto um ovo é ao outro. Note-se
de passagem que a língua das
mercadorias, além de hebraico, tem
também muitos outros dialetos mais ou
menos corretos. Por exemplo, o termo
ver, ser valor, né,
de modo menos certeiro do que o verbo
românico valer, valer, valuar,
o valor de que a equiparação da
mercadoria B com a mercadoria A é a
própria expressão
de valor da mercadoria A.
Paris
vale bem uma missa
por meio da relação de valor, né, que um
equivale ao outro, isso é equivalente, é
tão importante quanto e etc e tal. Essa
ele tá expressando isso da tanta
importância quanto, né, por meio da
relação de valor, a forma natural da
mercadoria B converte-se
na forma de valor da mercadoria A ou
mercadoria B se converte no espelho do
valor da mercadoria A. Você vê o quanto
vale naquele trabalho que você produziu
a partir de olhar pra mercadoria do
outro. Ao relacionar-se com a mercadoria
B como um corpo de valor, com
materialização do trabalho do outro, né,
trabalho humano, a mercadoria A
transforma o valor de uso de B, que vai
ser trocado, valor de uso que eu tô
recebendo em material da própria
expressão de valor, que é o que eu
falei, ah, então meu trabalho vale isso
aqui, né? O valor da mercadoria A, assim
expresso no valor de uso da mercadoria
B, possui a forma do valor relativo.
Agora veja
a determin a a determinidade
quantitativa
da forma de valor relativo.
Como é que você vai determinar essa
forma de valor relativo?
Agora que vai acabar a confusão lado dos
números. Veja só, toda a mercadoria o
valor deve ser expresso é um objeto de
uso numa dada quantidade, tá? 15 alqueir
de trigo, 100 L de café, etc. Essa dada
quantidade de mercadoria contém uma
quantidade determinada de trabalho
humano. Cada um, né,
eh, cada um tem uma quantidade de
trabalho humano, né, para gerar cada
coisa dessas. A forma de valor, forma de
valor e não valor, tem, portanto, de
expressar não só o valor em geral,
certo, ou quantidade de trabalho
investido, mas valor quantitativamente
determinado ou grandeza de valor. Na
hora que eu trocar esse negócio, eu vou
ver o quanto de implicação que eu tive
dentro do mercado. Eu vou ver quanto
implicação de trabalho eu tive na
relação de valor da mercadoria a A com a
mercadoria B. do linho com casaco. Não
apenas a espécie de mercadoria casaco é
qualitativamente equiparada ao linho,
como corpo de valor em geral, né? Então,
um quando se expressa trocando com
outro, o que que eles têm em comum? Um
expressa como espelho do valor do outro.
Então eles esperam essa um valor em
geral. Tipo, entrou no mercado, expressa
valor em geral, porque na hora que você
trocar um com o outro, você vai, opa, um
equivale ao outro, né? Aí você vai ver
uma comparação de valor em geral.
Mais uma determinada quantidade, uma
específica, por exemplo, 20 braças, é
equiparada a uma determinada quantidade
corpo de valor ou equivalente, ou seja,
um casaco. Então, quando você compara os
dois, tá? Eita, um vale o outro.
Então, veja só, 20 braças de linho igual
a um casaco. Ou 20 braças de linho valem
um casaco. Pressupõe que um casaco
contém tanta substância de valor que tá
sendo comparada quanto 20 braças de
linha, que portanto ambas as quantidades
de mercadorias custam o mesmo trabalho
ou a mesma quantidade de tempo de
trabalho.
M.
Tá importante esse esse termo aqui. M.
O tempo de trabalho expresso necessário
para produção de 20 braços de linho ou
um casaco muda. Olha só, com alteração
da força produtiva, da tecelagem ou da
faiataria. A influência de tais mudanças
na expressão relativa da grandeza de
valor tem por isso de ser investigada
mais de perto. O valor do linho varia
enquanto o valor do casaco permanece
constante. Quando você, ó, se o tempo de
trabalho necessário, a produção do linho
dobra, por exemplo, em consequência da
crescente infertilidade do solo, onde o
linho é cultivado, dobra igualmente seu
valor, certo? Tem várias variáveis aqui,
tá? Várias. Em vez de 20 braças de linho
valendo um casaco, teríamos 20 braços de
linha valendo dois casacos, pois um
casaco contém agora a metade do tempo de
trabalho contido em 20 braços de linha.
Se ao contrário, o tempo de trabalho
necessário para produção de linho cai
pela metade, graças, por exemplo, à
melhoria dos dos teares, cai também pela
metade o valor de linha. Temos agora 20
brasilian 1 meio vale meio casaco.
Assim, o valor relativo da mercadoria A,
isto é, seu valor expresso na mercadoria
B aumenta e diminui na proporção direta
da variação do valor da mercadoria.
Então, veja só, presta atenção. A
expressão do valor, notem o texto,
aumenta ou diminui na proporção.
Então, uma coisa é igual à outra, não,
ela varia na proporção. Aquilo que eu
expresso em valor, se você alterar só
esta incógnita, tá? Igual uma continha
de matemática ou qualquer, se variar só
esta incógnita, altera outra incógnita.
Se dobrou aqui e dobrou lá, né? Se
dobrou aqui, divide lá pela metade.
Então muda na proporção ou inversa ou na
proporção, tá? Proporção direta. Então
se dobrou aqui, dobra lá. Se dividiu
aqui pela metade, dividir pela metade
lá. A proporção direta é uma das coisas,
não é? Não é a mesma coisa. Não é a
mesma coisa. Então, ó, assim, o valor
relativo da mercadoria A, isto é, seu
valor expresso na mercadoria B, aumenta
e diminui na proporção direta da
variação do valor da mercadoria A em
relação ao valor constante da mercadoria
B. O valor de linho permanece constante
enquanto varia o valor do casaco. Se
dobra o tempo do trabalho necessário a
produção do casaco, por exemplo, em
consequência de tosquas desfavoráveis,
temos em vez de 20 braças de linho, um
casaco. Agora, 20 braços de linho, meio
casaco. Ao contrário, isso não é um
caso, é proporcional. Se na produção
nacional cair pela metade a capacidade
de fazer camisa, se a produção de carro
for diminuída pela metade, aí o preço
vai mudar, acompanhando o valor que é e
relativo ao trabalho médio necessário.
Ao contrário, se cair pela metade do
valor do casaco, temos 20 braços de
linhas, dois casacos, permanecendo
constante o valor da mercadoria A,
aumenta ou diminui, portanto, o seu
valor relativo expresso na mercadoria B
em proporção inversa à variação de valor
de B. Ao compararmos os diferentes casos
sobre 1 e 2, concluímos que a mesma
variação de grandeza do valor relativo
pode derivar de causas absolutamente
opostas. Assim, a equação 20 braços de
linha igual a um casaco se transforma em
um. Primeiro, a equação 20 braços de
linha dois casacos, seja porque valor do
linho dobrou, seja porque valor do
casaco caiu pela metade. E dois, a
equação de 20 braços do linho meio
casaco, seja porque o valor de linho
caiu pela metade, seja porque dobrou o
valor do casaco.
Claro que o valor do O Luiz perguntou
assim, mas é os carros que não são mais
produzidos, o valor não aumenta de
imediato? Eu não entendi o que que você
quer dizer, mas olha só, isso aqui é o
seguinte, se existe no Brasil, qual é, é
o caso da, vou repetir, o caso do Ford,
o Ford criou uma técnica nova de
produzir carro. O que que aconteceu com
o carro no mundo inteiro? Caiu o preço,
entendeu?
Ah, mas e a demanda do carro? E não sei
o quê? Sim, não alterada a demanda do
carro, supondo que a demanda do carro é
a mesma, supondo que o planeta Terra é o
mesmo, supondo que os seres humanos são
meus. O que que surgiu de novo? Aumentou
a capacidade técnica de produção.
A produção de a produção de carro na
Ford é mais rápida, ela é mais
habilidosa para produzir aquela mesma. O
que que aconteceu com o carro no mundo
inteiro? caiu o preço do carro, virou
carro popular,
entendeu?
Isso é para explicar o capitalismo, não
a dona Maria, né? Então, surgiram,
surgindo no ecossistema uma forma de
quedar a produção, o que que vai
acontecer nessa sociedade que tá dentro
desse ecossistema?
vai cair o valor, não tem jeito.
É isso que tá sendo dito. Não é que essa
é a única expressão ou e ao cair o
valor, isso puxa o preço para baixo.
Isso é descritivo, queridos. Não é, ah,
eu acho, eu acredito. Não é descritivo.
É o que acontece. Então assim, ó, as
quantidades de trabalho necessário à
produção, ou seja, se eu aparecer uma
técnica nova para produção de linho que
vai reduzir a quantidade de horas
necessárias de trabalhador trabalhando
naquela empresa e o casaco tá com a
mesma técnica, com a mesma coisa, o que
que vai acontecer?
Isso não faz o menor sentido.
Isso não faz o menor sentido.
A fábrica da Ford não saiu do Brasil,
mas saiu do Brasil, mas os carros não
subiram de preço.
Ai,
Tá,
veja isso. Pressupõe o mercado, pô. Olha
só. Vamos lá. Vamos lá. Não é um caso.
Não é um caso, tá? Não é um caso. Não
tenho menor quantidade. Não tem a menor
condição, cara.
Não é um caso. Não é assim, ó. Tem o
José ali. Não, a gente tá dizendo assim,
ó.
Estamos falando de valor social do
trabalho. Se numa sociedade
o valor social do trabalho alterar-se
paraa produção de um carro, o preço vai
mudar. É isso que a gente tá dizendo,
tá?
É isso que a gente tá dizendo. Se olha,
se tem uma fábrica de linho e tem uma
máquina nova para produzir linho,
essa máquina nova para produzir linho
vai impactar lá no preço lá na ponta,
porque isso vai alterar a relação de
trabalho. A relação de trabalho vai
implicar
numa produção diferenciada. E na hora
que as coisas forem se comparar no
mercado, na hora da comparação no
mercado, você vai ver que o linho tá
valendo mais ou menos. Se a se a
tecnologia aumentou, se tal, você vai
ver, você verá, você verá
aquilo vai impactar, aquilo vai impactar
na produção, aquilo vai implicar, aquilo
vai impactar no mercado inteiro, vai
impactar na quantidade de produto que
vai ser dispendiado no mercado, vai
impactar na quantidade de trabalhador
que é preciso na fábrica para fazer
aquilo ali, vai impactar tudo, tá?
Mas ele tá falando da de forma
molecular. Você consegue enxergar isso,
certo? Então ele tá dizendo assim, ó,
antes de chegar lá, ele tá dizendo
assim, ó: “Vamos comparar um com um,”.
Tá?
Vamos comparar um com um. Ele tá
tentando facilitar tua vida. Ele não tá
falando assim, ó: “Imagine um sistema de
empresas”. Não, ele tá dizendo assim, ó.
Imagina
uma produção
específica onde você tem 20 braças de
linha. Só imagina isso, abstrai o resto
inteiro. Olha só para isso. 20 braças de
linho de um lado e um casaco do outro.
Não tenta colocar 500 casacos, não tenta
colocar 200.000 braças de linha. Não
tenta imaginar, não. Só imagina essas
duas coisas
só. Mais nada. Mais nada. Tá vendo essas
duas coisas?
Tá vendo essas duas coisas?
Vamos fazer. Olha, olha, isso não é não
é expectativa não. Olha só, se eu dem
Olha só, eu tô ó, olha, eu Olha só,
presta atenção. Isso não é uma descrição
de vai acontecer no futuro. Ah, depende
das expectativas humanas, não é
matemática, tá? Presta atenção que isso
é matemática. Então vamos dar, vamos
dizer que eu produzo isso aqui.
Eu demoro uma hora para produzir isso
aqui,
certo?
Entendeu?
Você produz esse celular.
Vamos dizer que você demora duas horas
para produzir esse celular.
Eu demoro uma hora para fazer isso aqui,
você demora duas horas para fazer
celular. Eu tô tentando te mostrar que
você é matemático. Olha, ignora o valor
do celular e etc, tá? Ignora tudo isso,
por favor. Olha só, se isso aqui eu
demoro 1 hora, isso é que você demora 2
horas e a gente troca,
isso significa que uma hora do meu
trabalho eu tô trocando por duas horas
do seu trabalho. Não é isso?
Não é isso?
Agora, se você desenvolver uma técnica
para que ao invés de você criar isso
aqui em duas horas, você criou agora em
uma hora
e a gente tá trocando.
Olha, se isso aqui você criava em duas e
isso aqui eu criava em uma e a gente tá
trocando, o que que a gente tá
comparando? Uma hora de trabalho meu tá
valendo nessa troca duas horas de
trabalho seu, não é isso?
Se você diminuiu a a capacidade de gerar
esse esse celular, agora a gente tá
trocando. O que que a gente tá
comparando? Uma hora de trabalho meu
vale uma hora de trabalho seu.
Gente, isso é matemática, tá?
Você entendeu?
Ele não tá dizendo que você vai passar a
trocar por valores diferentes. Ele tá
dizendo: “Se eu diminuo a quantidade de
horas que eu demoro para fazer isso, na
hora que eu tô compando o meu com o seu,
vai diminuir o valor.
O que, o que as pessoas não entend as
pessoas leem esse texto achando que ele
tá dizendo, imagine um mercado que eu
vou no mercado com 20 braças de linho no
braço e você vai com, se eu melhorar a
técnica eu vou vender por menos. Não,
ele não tá falando de preço. Não tá
difícil de entender. Ele não tá falando
de preço. Ele não tá falando que vai
variar o preço. Eu tô dizendo assim, ó.
Se você trabalha 2 horas para gerar
isso, eu trabalho uma hora para gerar
isso. Quando a gente troca, eu tô
dizendo que o meu trabalho de uma hora
vale 2 horas do seu trabalho. Se eu vou
trocar essas coisas, se eu vou fazer
essa troca e agora você tá trabalhando e
você tá trabalhando. É isso. Eu falei e
qual é o problema? que confundem o preço
do valor. Eu falei preço não é valor. Se
você agora desenvolver uma técnica e faz
isso em uma hora aí a gente troca, então
quanto é que vale a sua hora de
trabalho? Uma hora minha.
Preço não é valor.
Preço não é valor,
tá? Preço não é valor. Você tá
comparando os valores.
Você tá comparando os valores e não o
preço,
entendeu? Você não tá comparando o
preço, você tá comparando o valor. O que
que é valor? A quantidade de trabalho
investido. Então, se você diminui, aí a
galera fica achando que o preço mudou, o
preço caiu pela metade. Não é preço. Por
isso que trata Marx de maneira estúpida.
O valor mudou. O valor do seu trabalho
mudou, cara. Não tem condição.
Você tá demorando uma hora para fazer
esse celular. Não, gente, olha só. É
matemático, cara.
Pelo amor de Jesus Cristo. É matemático.
É assim, ó. Você demorou para trocar,
você demorou para produzir esse celular
2 horas.
Você demorou para produzir esse celular
2 horas. Eu decidi com você. Eu vou
trocar com você esse celular por essa
chave. E eu demorei uma uma hora para
fazer essa chave. Então eu tô trocando
uma hora do meu trabalho por 2 horas do
seu trabalho.
Se agora você desenvolveu uma técnica e
ao invés de fazer o celular em duas
horas, você faz o celular em uma hora.
Quando a gente trocar, eu tô comparando
o quê? Uma hora do meu trabalho com uma
hora do seu trabalho.
Entendeu? É isso que a gente tá dizendo.
Não é que mudou o preço, mudou o valor.
Porque antes você você tava duas horas,
como você não produziu isso para você,
você perdeu 2 horas da tua vida. Agora
que você aumentou a técnica, agora que
você aumentou a técnica, agora que você
perdeu uma hora da sua vida. E o que que
você tem no final? A mesma chave,
entendeu?
No, se a gente acordou que vai trocar,
se a gente vai acordar que vai trocar e
no final você vai me dar uma chave e eu
demoro duas horas para fazer o celular,
então eu perdi. Vale essa chave 2 horas
do meu trabalho. Se eu descobrir uma
técnica nova agora eu faço em uma hora e
eu tô trocando o mesmo objeto na ponta,
então o que que o que que vale o meu
trabalho agora? Uma hora de trabalho, o
meu vale a mesma chave. É isso que muda,
é isso que vocês não tô entend vocês
estão achando que Max tá falando sobre
preço?
Enfim,
enfim.
Tá. O o Luís disse assim: “Eu não
consigo ver porque diminui o tempo de
trabalho,
aumenta
o valor. Se eu tô, se eu tô demorando
uma hora para ganhar uma chave,
se eu agora, antes eu demorava duas
horas, ganhava uma chave, agora eu faço
isso aqui em uma hora, eu vou ter duas
chaves no final da equação.
Meu trabalho vale mais ou não vale?
brother,
ele não tá falando de preço,
não é o preço,
não é o preço, tá? Ele tá dizendo,
quando você aumenta a técnica, quando
você aumenta a capacidade, tudo
constante, no resto,
o seu trabalho tá valendo mais.
Pelo amor de Deus, gente.
Não, não tem condição. Então, tá,
estaria falando de preço para você, né?
O Marcos não tá falando de preço. Que
Ele tá falando, olha, o valor se
refere ao trabalho. O valor se refere ao
trabalho, porque todo economista do 19
falava assim: “Valor deriva do
trabalho”. Então, vamos falar do valor
derivando do trabalho, tirar as
consequências. Se quando se para se para
você gerar um trabalho, então a questão
é que confunde porque assim,
isso só se o único fator no valor de
troca for. Por isso que a gente tá
abstraído. A gente não tá falando de uma
sociedade. A gente tá falando, imagine
duas coisas se trocando.
Imagine duas coisas se trocando, uma
pela outra. Só duas coisas. Não são 500
coisas. Imagine duas coisas. Bom, se ti
se a gente tiver trocando as duas
coisas, a não tá comparando o trabalho,
estamos. E se eu fizer duas vezes mais
rápido e te e tiver trocando isso, então
isso não significa que meu trabalho tá
valendo mais? Sim.
Esquece o dinheiro. Eu tô falando assim,
imagina duas coisas trocáveis. Se você
demora duas horas para fazer isso, eu
demoro uma hora para fazer isso. Quando
você trocou aqui, eu tô dizendo que o
meu trabalho de uma hora vale duas do
seu. Agora, se a se se mudou essa
relação. Ah, não, gente.
Ah, não. É só é só entender que quando
ele tá falando de valor, ele não tá
falando de preço. É só isso.
Eu falei, mas é um texto fácil, né?
Vocês dizeram o texto é fácil para
né? Galera falou: “O texto é é
fácil para Então, então é fácil.
Então é fácil para burro.
Os cara patinando, velho. Ó, então olha
só.
É porque você tá pressupô, não tem
condição, cara. Olha só, olha só. É um
exemp Não é para você, não é empiria. É
assim, ó. Imagine, houve uma troca, não
é assim, imagine, eu vou fazer 500
trocas, não é isso. É assim, ó. Imagine,
houve uma troca, então eu troquei isso
por isso. Não é assim. Imagine uma
sociedade andando e a gente trocando 50
coisas ao mesmo tempo. Não é isso. É
assim, ó. Houve uma troca, suponha,
houve uma troca, tá? Se eu produzo isso
aqui, se eu produzo isso aqui demorando
2 horas, houve a troca, eu já disse, já
aconteceu a troca, eu e eu tô dizendo,
olha, isso que foi trocado, eu demorei
duas horas para fabricar isso. Você
demorou uma hora para fabricar isso.
Houve a troca.
A troca houve. E eu tô dizendo, esse
aqui demorou duas, esse aqui demorou um.
Então eu tô dizendo que se esse aqui
demorou duas, eu tô dizendo que duas
horas desse trabalho
dão uma chave.
Se eu tô dizendo que houve a troca e
agora eu tô dizendo que eu tô fazendo na
metade do tempo, então eu tô dizendo uma
hora para produzir isso aqui
deu outra chave,
entendeu?
É isso. É o é o movimento isolado. Ele
não tá explicando o mercado,
ele não tá falando de preço. Ele tá
dizendo assim, ó, imagina a troca já
aconteceu.
Entendeu? É isso que ele tá dizendo.
Houve a troca, não é? Ah, mas aí o
mercado vai variar. Não, não, não tô
dizendo, já houve a troca aconteceu.
Se a troca aconteceu e eu demorei 2
horas para fazer isso e aqui tem uma
chave e eu troquei e isso aqui demorou
uma hora. Eu tô dizendo, eu eu durando 2
horas para produzir isso equivale nesta
troca, na troca, no acontecer da troca
que já aconteceu. 2 horas disso aqui
vale uma hora para produzir isso aqui. É
isso.
Se eu diminuir pela metade e essa mesma
troca houve, a não tá falando de de
comportamento de mercado. E eu tô
demorando metade do tempo, uma hora e a
troca houve, então isso significa que
uma hora para essa hora para produzir
equivale a essa hora para produzir. Isso
é isso.
Ele não tá pedindo para você, ó, imagine
que um cara foi no shopping, ele não tá
dizendo isso.
E aí ele trocou e aí o preço de mercado,
não, ele tá dizendo assim, ó, no momento
da troca, havendo a troca, a troca
compara os valores. Se isso aqui demorou
1 hora,
se isso aqui demorou 2 horas para fazer,
vamos lá, se isso aqui demorou 2 horas
para fazer, então me dispendeu muito
trabalho e a troca houve. Se demorou uma
hora, me demorou metade do trabalho e a
troca houve. Então, o meu trabalho foi
valorizado, entendeu?
se você compara dois casos iguais em que
a troca acontece e eu tô demorando a
metade do trabalho para para produzir
aquilo que me gera o resultado, então o
meu trabalho,
então meu trabalho tá sendo mais
valorizado. É isso,
sacou? Não tá, ele não tá falando de
preço, ele tá comparando, ele tá dizendo
o valor das mercadorias se dá pelo
trabalho. Ele tá compando o valor das
mercadorias pelo trabalho. Se você troca
uma coisa que você demora duas horas
para fazer para uma coisa, né, por isso
aqui, você tá dizendo: “Olha, isso, o
meu trabalho tá valendo isso aqui,
que demora uma hora. Então, meu trabalho
vale essa essa hora de trabalho para
gerar esse objeto específico.
Duas horas de trabalho meu. Se agora eu
consigo trabalhar duas vezes mais e a
troca aconteceu
e a troca aconteceu, então significa que
eu dobrei a minha capacidade produtiva.
Tô com mais ganho ou com o mesmo ganho
com metade do tempo.
Yes,
yes, yes. Aceito o feliz dia dos
professores.
Aceito, aceito, feliz. Obrigado.
Obrigado.
Não é preço, tá? Valor não é preço.
Valor não é preço. Ele tá querendo
expressar como é que são essas
comparações em quantidade de trabalho
necessário.
Uh, vamos lá.
Vamos lá, vamos lá, vamos lá,
vamos lá.
Então, as quantidades de trabalho
necessárias à produção de linha de
casaco podem variar ao mesmo tempo, na
mesma direção e na mesma proporção.
Nesse caso, como antes, 20 braças de
linho valiam e não é preço, tá? a
quantidade de trabalhar, seja quais
forem as mudanças ocorridas em seus
valores, sua variação de valor é
descoberta tão logo o casaco e o linho
sejam comparados com uma terceira
mercadoria, cujo
eh cujo valor permaneceu constante. os
valores de todas as mercadorias
aumentarem
ou diminuíssem ao mesmo tempo e na mesma
proporção, seus valores relativos
permaneceriam inalterados.
sua variação efetiva de valor seria
inferida do fato de que no mesmo tempo
de trabalho passaria agora a ser
produzida uma quantidade de mercadorias
maior ou menor do que antes.
os tempos de trabalho necessários, os
tempos de trabalho necessários à
produção de linho e do casaco,
respectivamente. Com isso, seus valores
podem variar simultaneamente na mesma
direção, porém graus diferentes, ou em
direção contrária, etc. A influência de
todas as combinações possíveis sobre o
valor relativo de uma mercadoria eh
resulta na simples aplicação eh dos
casos 1, 2 e 3. As variações efetivas de
grandeza de valor relacionada à
quantidade de trabalhoá não se refletem
nem inequívoca, nem exaustivamente em
sua expressão relativa ou na grandeza do
valor relativo. O valor relativo de uma
mercadoria pode variar, embora seu valor
se mantenha constante. Seu valor
relativo pode permanecer constante,
embora seu valor varie.
Ahã.
E finalmente, variações simultâneas em
grandeza de valor e na expressão
relativa dessa grandeza. Não precisa de
modo algum coincidir entre si. Olha os
termos técnicos que ele colocou aqui, ó.
Todos esses tempos significam coisas
diferentes. Aí o cara vem e me diz: “Não
é um livro difícil”. Olha só, variação
efetiva de grandeza de valor
não se reflete nem inequívoca, nem
exaustivamente em sua expressão relativa
ou na grandeza de valor relativo. Então,
grandeza de valor relativo não é a mesma
coisa que variação efetiva na grandeza
do valor. O valor relativo de uma
mercadoria pode variar, né, que quando
você expõe paraa troca e etc. O outro
expressa seu valor relativo, embora seu
valor se mantenha constante.
Ou seja, o tanto de trabalho que eu
aplico para gerar isso aqui, né? Eu
posso trabalhar para gerar isso aqui
demorar 2 horas. E o valor em em
percebe? Olha só, o valor o valor
relativo de uma mercadoria. Quando eu
comparar com a vou trocar isso aqui por
aquilo. Quando eu tiver fazendo a troca,
eu posso falar isso aqui pode variar,
pode eh eh valer uma chave ou 15 chaves.
Uma chave ou 15 chaves,
sem que o valor que eu aplico para gerar
isso aqui mude.
Se o valor relativo pode permanecer
constante, embora o seu valor varie,
certo? Eu posso empregar mais quantidade
de trabalho ou menos quantidade de
trabalho para gerar o celular e
conseguir ainda assim apenas uma chave.
E finalmente variações simultâneas em
sua grandeza de valor e sua expressão
relativa dessa grandeza não precisam de
modo algum coincidir entre si. Então, a
forma de equivalente,
agora o outro lado da moeda, a forma de
equivalente, vimos quando uma mercadoria
a olinho expressa seu valor no valor de
uso de uma mercadoria diferente B, o
casaco. Ela imprime o olhinho, impo
expressar seu valor no valor de uso da
mercadoria diferente com a qual eu
troquei, né? Então eu eu crio linho,
vendo, então eu vejo no na vção do
negócio de linho, eu vejo o valor do
trabalho aqui aparecendo, né, na
mercadoria, tá bom? Ela imprime nessa
última forma de valor, a forma do
equivalente.
Que forma do equivalente é essa? veio o
casaco para mim e vai com vem com a
forma do equivalente. A mercadoria linho
expressa seu valor quando o casaco vale
o mesmo que ela, sem que este último
assuma forma de valor distinta de sua
forma corpórea. Portanto, o linho
expressa sua própria qualidade de ter
valor na circunstância de que na hora
que eu vendo, o casaco é diretamente
permutável com ele. E aí eu consigo
enxergar o valor. Consequentemente,
a forma equivalente de uma mercadoria é
a forma de sua permutabilidade
direta com a outra mercadoria. A forma
equivalente de uma mercadoria
é a sua forma de sua permutabilidade, a
trocabilidade, né? no fato de que um
tipo de mercadoria como casaco vale como
equivalente de outro tipo de mercadoria
como linho, né? Então, como é que foi
possível essa troca? Com o que os
casacos expressam sua propriedade
característica de se encontrar em forma
diretamente permutável com o linho, não
está dada de modo algum a proporção em
que casacos e linhos são permutáveis.
Tal proporção depende da grandeza de
valor dos casacos, já que a grandeza de
valor do linho é dada. Se o casaco é
expresso como equivalente e o linho como
valor relativo ou inversamente o linho
como equivalente e o casaco como valor
relativo,
determinada pelo tempo de trabalho
necessário à sua produção e, portanto,
independente de sua forma de valor.
Mas quando o tipo de mercadoria casaco
assume na expressão do valor o lugar do
equivalente, sua grandeza de valor não
obtém nenhuma expressão como grandeza de
valor. Na equação do valor, ele figura
antes como quando determinada
de uma coisa. Aí o pessoal olha isso e
fala: “Esse texto é fácil, né?” Mas aí
agora ele vai explicar com exemplo. Olha
só o que que eu quero dizer com isso.
Quando eu pego 40 braças de linho, elas
valem o quê? Dois casacos.
Texto fácil da né?
Quando você tá trocando, né? Você tá
dizendo que 20 20 braços de linho vale
um casaco. 40 braços de linho vale dois
casacos. Então, se eu tô dizendo, é a
unidade de medida para você entender o
quanto que tá valendo um em relação ao
outro. Como o tipo de mercadoria casaco
desempenha aqui o papel de equivalente,
o valor de uso em face do linho, quando
eu
o valor de uso em face do linho como
corpo de valor, uma determinada
quantidade de casacos é também
suficiente para expressar uma
determinada quantidade de valores de
linha. Então aquela utilidade que você
expressa, expressa lá no outro aquela
quantidade que tem do lado de lá.
Portanto, dois casacos podem expressar a
grandeza de valor de 40 braças de linha,
porém jamais podem expressar a sua
própria grandeza de valor, a grandeza de
valor de casacos. Então, veja, veja só,
se eu tenho 20 braças de linho e vou
trocar no mercado, eu não consigo dizer
quanto que vale isso aqui. Quanto é que
eu produzi o negócio, eu tô na minha
mão, 20 braços de linha. Quanto é que
vale isso aqui? Vale 20 braços de linha.
Autontologia. Eu não insiro nenhuma
informação, eu não expresso, eu não
meço. É a mesma coisa, só para vocês
terem uma ideia, agora vou voltar para
sabe,
parece confuso, né? Parece confuso,
parece difícil e é confuso e é difícil e
eu avisei, mas eu vou explicar o que que
eu quero dizer.
Pegue um, pega isso aqui. Quanto mede
isso aqui?
Faz sentido eu medir isso aqui e falar
assim, ó, vou colocar essa garrafa em
cima do medidor e essa garrafa mede uma
unidade de garrafa igual a essa.
Se eu pegar uma balança, pegar uma
garrafa igual a essa, das duas, eu vejo
que ela tem o mesmo. Aí eu coloco assim,
ó, essa garrafa média. Aí eu pego a
outra garrafa igual essa garrafa. Eu
trouxe alguma informação para você?
Trouxe. Olha só. tem uma garrafa,
coloquei na balança, ela cai, não faz
nada, né? Aí eu coloco outra igual e
falo assim, ó, essa garrafa mede essa
garrafa.
Eu preciso de uma grandeza externa para
entender o peso. Entenderam? Então,
veja, se eu colocar assim, ó, essa
garrafa aí, coloco esse celular, o
negócio fica assim, aí essa garrafa mede
dois celulares de peso, aí eu tenho
informação.
Entenderam? Agora
entenderam agora
a garra, não tem como a garrafa
expressar o seu próprio valor. Você
precisa de outra coisa para dizer qual é
o valor, tá? Você precisa de outra
coisa. Na troca você enxerga que você
mede e diz assim: “Ó isso aqui vale
tanto”. Aí você enxerga
uma garrafa. Se você pega duas garrafas
e fala assim, ó: “Essa”. Imagine uma
balança aqui, tem uma balança aqui no
meio. Aí eu coloco, eu vou te dizer
quanto é que é o valor dessa garrafa em
peso. Aí eu coloco a garrafa e coloca
outra igual. Aí falo assim, ó. Eh, de
fato aqui provamos para vocês que essa
garrafa vale uma garrafa, né? Eh, a
expressão nem sequer tem sentido, né? Aí
ele tá falando: “Quando é que você vai
ver o valor da coisa mesmo?” Na hora que
você trocar paradas diferentes. Na hora
que você trocar coisas diferentes, aí na
hora, né? fazendo a comparação. Se eu
coloco dois celulares e uma garrafa, aí
eu enxergo o valor. Aí eu enxergo o
valor. Aí eu falo: “Essa garrafa tem o
equivalente a dois a dois celulares. Aí
os dois celulares medem ã meio desse
aqui, sei lá”. Então essas relações,
vocês começam a perceber as relações
estão apontando para para alguma coisa
em comum que eles têm. O que que eles
têm comum? massa,
tá? Entenderam? Você só consegue
enxergar o peso, né? Dizer falar sobre a
indicar, presumir
que tem alguma coisa em comum entre
essas coisas distantes quando você pega
as coisas diferentes e trocam ou, né,
fazendo a comparação, quando você mede
coisas diferentes. Então você mede três
coisas diferentes, elas três dão igual,
aí você fala: “Esse equivale a esse, que
equivale a esse”. Então, como é que eu
sei? Como é que eu digo pras pessoas
qual é o valor disso aqui? Eu falo isso
aqui, cara, só para vocês entenderem aí,
isso vale para toda a forma de medida do
planeta. Então, quando eu falo qual é o
tamanho disso aqui? Ah, isso aqui mede 1
m. Bom, você tá, você só tem como falar,
você não tem como falar assim, qual é o
tamanho disso aqui. Isso aqui é do
tamanho de uma garrafa. Não, não tem
informação nenhuma. Qual, qual essa
garrafa mede quanto? Mede uma garrafa.
Agora, quando você diz assim, ó, isso
aqui mede um celular e meio, um celular
e 0,25 celular. Aí você tá comparando,
entendeu? Ah, isso aqui mede um uma mão,
sei lá, entendeu?
Então você começa a fazer as comparações
entre si e aí você só é possível
compará-las entre si porque eles têm
algo em comum, no caso do peso, a massa.
Então, no caso da distância, ah, isso
aqui tem, isso aqui é isso aqui vale,
sei lá, três
disso, certo? Então, eu consigo medir
sem uma unidade de medição. Você
percebe? Eu digo assim, ó, quanto que
vale isso aqui? Isso aqui vale três
nisso aqui. Pronto. Isso aqui vale três
disso aqui. Mas três disso aqui vale
quanto do celular? Vale 2,5, sei lá.
Entendeu? Então você pode ir, né,
comparando uma coisa com a outra e
mostrando os valores que elas têm entre
si por causa dessa comparação. Dessas
comparações todas vai surgir uma coisa
que vai tomar a vista de seu grande
comparador universal. Como é que é o
nome disso?
Como é que é o nome do grande comparador
universal dos valores que vai expressar
a comparação, como é o nome que vai
expressar essas comparações?
O dinheiro, né, que vai expressar essas
comparações. Olha, todas as outras
coisas são comparáveis entre si. vai ter
uma dessas que a gente vive comparando e
ela vai tomar a posição de dinheiro, é o
comparador universal.
Agora, o comparador universal é a massa?
Não, assim como o metro não é distância,
entende?
O metro é uma unidade de medida para
comparar alguma coisa. Uma unidade de
medida para comparar alguma coisa. Mas o
que que tá sendo comparado a gente não
vê, entende?
Entende o que eu quero dizer? Mais ou
menos.
preço,
né? Apresenta-se de uma forma,
tá?
E não é a mesma coisa.
Eh, cara, adora como isso aparece uma
guinada para ciência exata. É porque é
Marx, né? Não é não é Fult, né?
Não é, é exatamente o Bitcoin aparece
lá, vale 00,1 Bitcoin. Tá bom,
né? Todas as coisas podem ser comparadas
a todas as coisas, né? Isso não
significa que virou dinheiro. Dinheiro
exerce uma função bastante específica,
mas vamos lá.
Eh,
então, ah,
a interpretação superficial desse fato
de que o equivalente sempre possui na
equação de valor apenas a forma de uma
quantidade simples de uma coisa
confundiu B.
Assim como muitos os seus predecessores
e sucessores, fazendo ver na expressão
do valor uma relação meramente
quantitativa.
Ao contrário, a forma de equivalente de
uma mercadoria não contém qualquer
determinação quantitativa de valor.
A primeira peculiaridade que se
sobressai na consideração da forma de
equivalente é esta aqui, ó. O valor de
uso
se torna a forma de manifestação de seu
contrário, do valor.
A forma natural da mercadoria
torna-se forma de valor. Porém, nota
bene,
esse Kiprocó se dá para uma mercadoria B
apenas no interior da relação em que uma
outra mercadoria A qualquer a confronta
apenas no âmbito dessa relação. Ou seja,
o meu trabalho que se insere nesse
negócio equivale ao quê? Opa, casaco. 3
horas de trabalho meu dá um casaco.
Entenderam?
Que beleza. Então eu trabalho, fico
aqui, trabalho para não sei o
quê, não sei o quê. Comprei isso aqui,
ganho R$ 5.000 por mês. Isso aqui vale
R$ 5.000. Aí na hora que eu fizer a
troca, opa,
meu trabalho vale R$ 5.000. Meu trabalho
vale isso aqui. Aí corporifica
o valor do meu trabalho implicado na
mercadoria que eu possuo. Na hora que eu
fizer a troca, eu falo: “Opa,
achei”. Tá? você vê num valor de uso
diretamente
de novo. Porém, nota, nota Benner, esse
cripocó quó se dá para uma mercadoria B,
casaco, trigo, ferro, seja que por que
for, ah, apenas no interior da relação
de valor em que outra mercadoria há
qualquer a confronta, apenas no âmbito
dessa relação. Como nenhuma mercadoria
se relaciona consigo mesma como
equivalente e, portanto, tampouco pode
se transformar sua própria pele natural
em expressão de seu próprio valor, ela
tende de se reportar a outra mercadoria
como equivalente ou fazer de sua pele
natural, de outra enviou uma
notificação,
susto do de outra mercadoria, a
sua própria forma de valor. Isso pode
ser ilustrado com exemplo de uma medida
que se aplica aos corpos de mercadorias
como tais, isto é, como valores de uso,
um pão de açúcar,
por ser um corpo é pesado e tem,
portanto, um peso, mas não se pode ver
ou sentir o peso de nenhum pão de
açúcar. Tá vendo os exemplos que eu
usei? Veja, eu não tirei os exemplos da
minha cabeça, tá gente? Eu uso esses
exemplos exatamente porque é textual,
tá? Eu não tô inventando a metáfora,
quer dizer, tô inventando a metáfora,
né? Tô tentando transformar em didática,
mas é do texto, tá? Tomemos então
diferentes pedaços de ferro cujo peso
foi pré-determinado.
A forma corporal do ferro, considerada
por si mesmo, é tão pouco a forma da
manifestação do peso quanto é a forma
corporal do pão de açúcar.
No entanto, a fim de expressar o peso de
pão de açúcar como
a perdão, a expressar o pão de açúcar
como peso, estabelecemos uma relação de
peso entre ele e o ferro. Nessa relação,
o ferro figura como um corpo que não
contém nada além do peso. Quando você tá
comparando os dois,
quantidades de ferro servem desse modo
como medida de peso de do pão de açúcar.
Então você mete o pãozão gigantesco e
bolinhas de ferro. Quantas bolinhas de
ferro valem em peso o pão de açúcar? Ah,
são 18. Quando ficou, então você vai
expressar o valor de um em relação ao
outro.
Certo? E aí o que ele tá tentando
mostrar é que você não precisa de um
metro, assim como você não precisa de um
dinheiro. Quando você tá trocando as
coisas, essas relações já se
já se colocam.
Quantidade, ó, o Adriano tá dizendo
aqui, ó. Exato, Pedro. O valor
equivalente se expressa no valor de uso
da mercadoria que serve de régua de
valor e não no valor dessa mercadoria
equivalente. O erro da Enconopol é essa
eu não sei, era a economia política era
achar que valor
igual a valor nesse caso. Não entendi
não. Aí vocês querem me quebrar para
né? Aparece o cara assim, ó. tá
ligado da tese da impossibilidade do
escambo? Não, pera aí, Vamos ler
o texto aqui. Vamos combinar assim.
Vamos ler o texto aqui. Vamos tentar ler
o texto aqui. Aí, né? Não,
vamos ler o texto aqui. Vamos fazer,
vamos fazer assim. Vamos ler o texto que
ele tá lendo. Aí, Pedro, você
sabia que
o tsunami é formado a partir do recu das
Não, pera aí, Vamos, vamos ler o
texto, né?
Ai, ai. Ah, quando a
quantidades de ferro servem desse modo
como medida de peso do açúcar e
represento diante do corpo do açúcar
simples figura do peso, forma de
manifestação do peso. Tal papel é
desemp. Vocês entenderam? Então ele tá,
ele aquela comparação que eu fiz antes,
ele tá fazendo aqui. Aí entende porque
que para mim é,
sei lá, para para mim é compreensível o
texto. Talvez, talvez eu nem esteja
esteja cometendo alguns erros de
interpretação, mas por que que eu uso o
paradigma e o exemplo da do peso? Porque
ele usou. Eu fiquei uns 10 minutos
para entender o que que ele tava
querendo dizer com esse exemplo do peso.
Aí eu falei: “Ah, entendi,
entendi.” Então, a coisa você não
enxerga o valor dela por ela mesmo e
tal. Você precisa dar comparação com
outra coisa. Por isso que o valor se
apresenta na hora da troca, porque aí
você tá comparando uma coisa com a
outra. Você não tem como, né? Aí, ah,
que nem o peso. Você tem 5 kg de ferro,
você não vai falar que 5 kg de ferro são
5 kg de ferro, que você tautologia, você
não expressa valor de nada. Aí eu
entendi. Aí quando você fala de 5 kg de
ferro com três, sei lá, três pedaços de
osso de mamute azul, né? E aí você vai
dizer: “Ah, então 5 kg de ferro”. Aí
você começa a comparar todos até de
tirar da comparação de todos, você tira
um comparador universal que vai servir
agora como metro ou strubs ou ngs ou,
né? E isso aí, né? É o equivalente. E aí
eu achei muito interessante.
Eu chave agora vai dizer que esse texto
é fácil. Vocês são de muita sacanagem.
Ah, mas vocês estão de muita Satanás.
Alguém que diz que esse texto, ah, isso
aí é fácil. Isso aí qualquer cara de de
ciências exatas entende. Entende nada
que vocês nem sabem ler. Eu tô lá
também, viu? Vocês nem sabem ler.
Vocês nem sabem ler. Vocês de ciências.
Ah, eu é fácil porque é só uns negócios
de matemática.
Nem lê você sabe. não mete essa
perna não. Então, vamos lá. Eh, tal
papel é desempenhado pelo ferro somente
no interior dessa relação, quando é
confrontado com o açúcar ou outro corpo
qualquer cujo peso deve ser encontrado.
Se as duas coisas não fossem pesadas,
né, se as duas coisas não fossem
pesadas, medidas entre si, elas não
poderiam estabelecer essa relação e, por
conseguinte, não poderiam servir de
expressão do peso uma da outra. Olha que
genial esse salto. Então veja, e daqu
desde sempre eu tava usando o exemplo
falando assim, ó. Se isso aqui tá com o
mesmo peso,
elas vão ficar com o mesmo peso. Mas tá
faltando o quê?
Você compara uma com a outra, mas tá
faltando o quê? O que há de comum? O tá
faltando o medidor, né?
Tá faltando o medidor, porque eu tô
fazendo aqui na minha mão, né? Mas tá
bom. Tem esse e tem esse. Tá faltando o
quê? Tem as duas coisas que se comparam.
Mas como é que você compara com o
medidor, né? Tá faltando medidor, né?
Então vamos lá. Então você tá dizendo um
em relação ao outro é igual. Você pode
dizer isso aqui é igual a isso, mas qual
é o peso, né? Então vamos lá.
Quando colocamos as duas sobre os pratos
da balança, vemos que como pesos elas
são a mesma coisa e por isso tem também
o mesmo peso em determinada proporção.
Então eu não sei quanto é. Se eles
ficarem iguais, eu não sei quanto é. Se
que são iguais.
Como medida de peso, o ferro representa,
né, colocado as bolinhas de ferro para
pesar com pão. Quando confrontado com o
pão de açúcar, apenas peso. Do mesmo
modo como em nossa expressão de valor, o
corpo do casaco representa quando
confrontado com linha apenas o valor.
Essas coisas foram trocadas. Trocadas. O
que que a gente tá comparando? Trabalho.
Que trabalho? Sei lá. Mas eles estão se
equivalendo. É isso que tá sendo, é isso
que você tá expressando nessa troca, a
equivalência desse trabalho. Você tá
admitindo que vale o seu trabalho com o
trabalho de que veio para gerar outra
coisa. Mas aqui acaba a analogia.
Na expressão do peso do pão de açúcar, o
ferro representa uma propriedade natural
comum a ambos os corpos, que é a massa,
né? Então você tá medindo para expressar
o o peso, o peso que expressa a massa.
Ao passo que o casaco representa na
expressão do valor do linho uma
propriedade supernatural, seu valor algo
puramente social.
Algo puramente social.
Aí ele começa a brincar, ele vai falar
que é supernatural, que é supranatural,
que é metafísico, que é teológico. Mas o
que ele tá dizendo, ó, esse valor que se
expressa
é algo puramente social.
É muito importante esse trecho. O que
você tá expressando são as relações de
trabalho em sociedade.
São relações sociais de produção para
criar essas coisas. Você tá compando
as relações de trabalho dentro da
sociedade. O comércio é algo
necessariamente coletivo.
Ele depende de um e de outro.
Entenderam? O capitalismo evidencia
o fator social do trabalho. É incrível.
Ao jogar as coisas no mercado, você
mostra: “Olha, eu não produzo tudo. Eu
preciso de outras coisas que eu não dou
conta. Eu troco a coisa porque eu não
produzo o que eu precisava produzir, o
que eu quero consumir, o que eu preciso
consumir. Nas relações mostra que vocês
estão comparando trabalho humano. Vocês
estão comparando, olha, eu dependo de
você, você depende de mim. Isso é, isso
é poesia,
Isso é poesia. Ele tá falando, olha, a
sociedade, o mercado, ele prova que o
ser humano não se basta, ele demonstra a
estrutura social da vida humana
necessária. Se tem mercado, tem
sociedade. Não existe mercado
individual. Ele jogou pro o
fundamento individualista
todo
da do pensamento filosófico liberal. Ah,
não, mas cada um produz aqui vendo o seu
interesse próprio. Interesse próprio
nada. Só faz sentido mercado em
sociedade. O desenvolvimento do
capitalismo def depende da produção
social. Vocês estão compando produção
social. Quando eu vou pro mercado, eu tô
compando que eu trabalhei com que você
trabalhou, criando uma conexão social e
trocando.
O mercado revela o valor social do
trabalho. Não é incrível?
O mercado revela o que você tá
comparando o tempo todo. Essa conversa
de linho para lá, linho para cá. Se tem
mercado, tem valor social do trabalho.
Não é incrível?
Incrível,
Incrível.
É incrível
isso. O capitalismo é o sistema que mais
usa a cooperação para aumentar a escala.
Aí o que que ele vai mostrar é que não é
só um uso, porque não acontece só
mercado. Para virar capitalismo tem que
virar acúmulo de capital. Acúmulo de
capital só é possível com exploração do
trabalho alheio. É isso que ele vai
provar. É muito
cara é muito Ele vai mostrar essas
trocas de mercadoria, elas expressam uma
troca de valor social. Expressam que o
valor e desses trabalhos é um valor
social. O meu trabalho pro mercado só
vale se tiver um outro cara do outro
lado trabalhando pro mercado também,
porque se ele tiver produzindo tudo,
enfiando na calça, não tem não tem
mercado.
Então, havendo
havendo mercado, se prova que o valor
das coisas que eu produzo pro mercado só
fazem sentido no social.
Aí você entende o que que é o valor
social do trabalho.
Quer dizer, tô fazendo aqui, eu já tô
fazendo poesia, tá? Aqui eu já tô
fazendo poesia. Mas o que eu quero dizer
é o seguinte, o valor do trabalho
socialmente necessário para produzir
alguma coisa, eu só vou enxergar o valor
daquilo que eu produzo quando eu jogar
aquilo no mercado e falar: “Ah, então
tem uma relação social em que eu produzo
X e ele produz Y.
Eu dependo dele, ele depende de mim.”
Mas isso é só mercado, isso não é
capitalismo. Para virar capitalismo tem
que ter acumulação de capital.
valorização não é só eu produzir isso e
conseguir o equivalente. Produzir isso e
conseguir o equivalente. Produzir, isso
é troca, isso é só mercado. Para haver
capitalismo,
para haver capitalismo, eu vou precisar
fazer o quê? Eu vou precisar colocar 15
pessoas para trabalhar para mim, para
produzir isso e eu acumular parte disso
e colocar de de novo no
negócio.
O Michel é muito engraçado. Ele ele tá
vindo assim, ele ele veio, ele veio
defender o liberalismo, né? Pera aí, mas
os liberais já sabiam disso? É por isso
que Marcos leu.
É por isso que Marcos leu Adam Smith,
leu o David Ricardo e daí partiu para
chegar a essa conclusão. Não essa desta
página de dizer que o valor
Ah, cara, é intancável o apologista, né?
O apologista é intancável. Então, veja
só, eh, eh, sim, sim, que, né, é, sim,
sim, né, Adon Smith sabia, por isso que
ele tem a teoria do valor trabalho, né?
A questão é que hoje tem gente que nega
a teoria do valor de trabalho, mas tudo
bem, vamos lá, ó. Mas aqui acaba a
analogia. Na expressão do peso do pão de
açúcar, o ferro representa uma
propriedade natural comum a ambos os
corpos, seus peso, ao passo que o casaco
representa na sua expressão de valor do
linho, uma propriedade supernatural, uma
propriedade social, que tá brincando
aqui, né? seu valor, algo puramente
social, como a forma de valor relativa
de uma mercadoria, por exemplo, Lulinho,
expressa sua quantidade
de ter valor como algo totalmente
diferente de seu corpo e de suas
propriedades, como algo igual ao casaco.
Essa mesma expressão esconde em si uma
relação social. É isso que os caras não
vão falar,
certo?
É isso que os caras não vão falar,
tá? O que que Marcos tá dizendo? Se você
entender direito que só tem produção
para mercado quando a gente vive em
sociedade e você entender que o valor da
da da
mercadoria é expressa na nossa vontade
de relações quando você tem uma
sociedade que vive de mercadoria, né? E
e você vai dizer o valor do meu
trabalho, o valor daquilo que é
produzido, minha mercadoria é expressa
quando eu troco por outra mercadoria e
eu preciso de outro sujeito. E o que que
você tá comparando no final? Você tá
comparando R$ 5 com R$ 18? Não, você tá
comparando as relações sociais de
trabalho.
É as relações sociais de trabalho. É
isso que tá sendo comparado. Você tá
comparando o meu trabalho com o seu, com
o trabalho do outro. A base de toda a
sociedade é o trabalho.
E isso não é trivial, porque tem gente
que nega isso.
Isso não é trivial. Tem gente que nega
isso.
Isso não é trivial. Tem gente que nega
isso.
Então, ó, continuar.
Continuar.
O inverso ocorre com a forma de
equivalente, que consiste precisamente
no fato de que um corpo da mercadoria,
como o casaco, essa coisa imediatamente
dada, expressa o valor e assim possui
por natureza forma de valor. É verdade
que isso vale apenas no interior da
relação do valor na qual a mercadoria
casaco se confronta como equivalente com
a mercadoria linho, mas como as
propriedades de uma coisa não surgem de
sua relação com outras coisas e sim
apenas atuam em tal relação, também o
casaco aparenta possuir sua forma de
equivalente, sua propriedade de
permutabilidade direta como algo tão
natural quanto sua propriedade. idade de
ser pesado ou de reter calor. Aí o
caráter enigmático da forma equivalente,
a qual só salta aos olhos milps do
economista político quando lhe parece já
pronta no dinheiro. Então ele procura
escamotear o caráter místico do ouro e
da prata, substituindo-os por
mercadorias menoscantes e com prazer
sempre renovado, põe-se a salmoldar o o
catálogo inteiro de de populê populaça
da populaça de mercadorias, que em
épocas passadas desempenha o papel de
equivalente de mercadorias. Ele nem
sequer suspeita que uma expressão de
valor tão simples quanto 20 braças de
linho e um casaco já forneça a solução
do enigma da forma do equivalente. Não
precisa falar de dinheiro, não precisa
falar de ouro. O corpo da mercadoria que
serve de equivalente vale sempre como
incorporação do trabalho humano abstrato
e é sempre produto de um determinado
trabalho útil, concreto, certo? Que que
ele meteu, olha só, em trabalho
abstrato, hora, não sei o que, a gente
tá comparando os trabalhos entre si, a
gente tá, a gente tá comparando relações
sociais. Esse trabalho concreto se torna
assim expressão do trabalho humano
abstrato, que o para eles serem
comparados tem todos serem considerados
trabalho. Se o casaco, por exemplo, é
considerado mera efetivação, fervlung,
fervli fir, vamos lá, fercllishung,
fervirclishingung, pronto, consegui.
Fervirung. Então, a alfaiataria, que de
fato nele se efetiva, é considerada mera
de efetivação do trabalho humano
abstrato. Na expressão do valor de
linha, a utilidade da alfaiaria
não consiste em fazer roupas quando você
tá fazendo pro mercado, logo também
pessoas, mas sim fazer um corpo que
reconhecemos como valor que eu vou
trocar, né? E aí, como outra pessoa lá
do outro lado reconhece, como valor eu
troco. E aí na expressão um expressa o
valor do outro. Eu tô produzindo coisas
não para mim, mas para outros na
intenção de gerar eh valor para mim na
troca que eu executo. E, portanto, como
geleia de trabalho que não se diferencia
em nada do trabalho objetivado no valor
do linho, para realizar tal espelho do
valor, a própria fataria não tem de
espelhar senão a sua qualidade abstrata
de trabalho humano, tanto na forma da
alfaiataria quanto na da tecelagem.
força humana de trabalho é dispendida.
Ambas possuem, portanto, a propriedade
universal do trabalho humano, razão pela
qual, em determinados casos, por
exemplo, na produção de valor, elas só
podem ser consideradas sob esse ponto de
vista. Nada disso é misterioso, mas na
expressão do valor da mercadoria, a
coisa é distorcida.
Por exemplo, para expressar que a
tecelagem cria o valor do linho, não em
sua forma concreta como tecelagem, mas
em sua qualidade universal como trabalho
humano, ela é confrontada com a
alfaiataria, o trabalho concreto que
produz o equivalente do linho, como a
forma palpável de efetivação do trabalho
humano abstrato. Sim, constitui uma
segunda propriedade da forma do
equivalente, que o trabalho concreto
torne-se forma de manifestação do seu
contrário, o trabalho humano abstrato.
Então, o meu trabalho concreto gera o
linho que na hora que eu quando na hora
que eu trocar o linho, eu vou
representar a quantidade de trabalho
abstrato lá do outro cara nessa
quantidade de linha que tá sendo
trocado.
Mas porque esse trabalho concreto, a
alfaiataria vale como mera expressão do
trabalho humano indiferenciado, ele
possui a forma de igualdade com outro
trabalho. E aí você cria a igualdade,
compara o meu trabalho com o trabalho do
outro, aquele contido no linha. E por
isso, embora seja trabalho privado, como
todos os outros, trabalho que produz
mercadoria, fora do, né, se trabalha, se
produz like e não é de todo mundo e joga
no mercado, ele é trabalho em forma
imediatamente social.
Então, o mercado comprova a forma social
do trabalho para começo de conversa, tá?
Ou seja, o se tem mercado, tem trabalho
social. Se tem mercado, tem trabalho
social,
que é equivalente, ele é equivalido
nessas formas, ó. Ele é trabalho em
forma imediatamente social. Ou seja, eu
não trabalhei para mim, eu trabalhei
pros outros.
Justamente por isso, ele se apresenta
num produto que pode ser diretamente
trocado por outra mercadoria. Eu não vou
ficar com ele, vou dar pros outros. E aí
quando eu der pros outros na troca eu
vou ver quanto que vale o meu trabalho
em comparação ao trabalho dos outros.
Assim, uma terceira peculiaridade da
forma equivalente é o trabalho privado.
Converta-se na forma de seu contrário,
no trabalho em forma imediatamente
social. É incrível isso, pô. Isso é
reggueliano. Entendem? Ele deu essa
volta toda. Dá para explicar isso em 10
minutos? Dá, mas ele deu essa volta toda
para ser regueliano, para ele dizer
assim, ó: “Uma coisa que inicialmente
era privada se converte no seu oposto.
Ela só é possível enquanto social”.
Ou seja, na hora que você privatiza a
produção, eu vou produzir isso aqui,
isso aqui é só meu e mais de ninguém,
mas você vai produzir 500 desse para
quê? Você vai produzir para jogar no
mercado. Se jogou no mercado, você tá
trabalhando pros outros. Você não tá
trabalhando para si.
Então ele verte a forma privada,
transforma-se no seu contrário. Quando
jogada no mercado
se transforma. É incrível, né? Por que
que ele escreve difícil desse jeito?
Porque é reggueliano. Eu falei para
vocês, quem não acreditou em mim que eu
falei que o texto era mal escrito por
causa dessas reguelianes aí o pessoal,
né? Ah, não, não é não, não sei o quê. É
difícil, porque é regeliano.
Daria para escrever essa merda toda aqui
de outro jeito. Ó, as duas
peculiaridades, por último,
desenvolvidas da forma de equivalente,
tornam-se ainda mais tangíveis se
recorremos ao grande estudioso
que, pela primeira vez ah analisou a
forma de valor, assim como tantas outras
formas de pensamento na sociedade e na
natureza. Este é Aristóteles. De início,
Aristóteles afirma claramente que a
forma dinheiro da mercadoria é apenas a
forma ulteriormente desenvolvida da
forma de valor simples,
certo? Então, de início, Aristóteles
afirma claramente que a forma dinheiro
de mercadoria é apenas a figura
ulteriormente desenvolvida da forma de
valor simples. Então, era uma coisa que
era trocada e depois ganhou destaque
como esse trocador universal. Isto é, da
expressão do valor de uma mercadoria em
outra mercadoria qualquer, pois diz ele,
cinco de vans igual uma casa ou clina
penteanti antioquias
não se diferencia de cinco de vãs certa
soma de dinheiro.
Que que aliás não é a mesma coisa que tá
escrito não. Tradução. Pera aí.
Diferença de cinco de vãs
é igual. Rosso é o mesmo que certa. Tá
aí. Pante clean, aí. Ah, tá. Tá. Não
é o mesmo que cinco. Que cinco de van.
Cinco div é o mesmo que cinco de van. É
que tá escrito aqui,
tá? que a mesma certo certa soma de
dinheiro.
Cinco de Vans
é igual
Rossu. Rossu. O que é rossu? Pera aí.
Eh,
como é que é? Perseus.
Rapidão, tá? Só para eu checar o negócio
aqui.
Perceos
rapidão, tá? Eu preciso só ver um
negócio aqui rapidoso.
É tanto quanto, tanto quanto rossoso é
tanto quanto
não faz sentido. O texto em grego é
cinco hã de vãs é igual
equivale
ao mesmo que cinco
de vans.
Não se Ah, tá. Rossu,
deixa eu, deixa eu ver aqui outro
significado. Pera aí, rapidão.
Não faz sentido isso.
Agora eu perdi onde é que tava o meu
texto.
Perdi.
Eu fechei. Ah, tá aqui embaixo.
Não, perdi mesmo. Eu não tô achando não.
Onde é que tá o texto agora?
Ah, cara, esse
perdi o texto, pô.
Não é esse
eu, hein?
Perdi o texto.
Vou fechar tudo aqui até achar o texto.
Texto desapareceu. Eu não consigo
encontrar o texto. Deixa eu fechar as
coisas que estão todas abertas aqui para
ver se eu consigo achar o texto.
Tem esse capital que não é ele que tá
aberto. Fechar todos. Que loucura,
brother.
Não é esse.
Subiu o texto.
É, o texto tá na tela. Não consigo achar
no computador.
Tô tentando fechar todas as coisas
abertas aqui para ver se sobra.
Ou então eu fecho e abro, né?
É meio bugado o o
Eu vou
eu vou fechar e abrir. Eu queria saber
onde é que Caraca, que agonia, velho.
Tem essas coisas aqui abertas do lado,
GPT, porque eu não sei lidar muito bem
com essa
com esta bosta. Achei, Achei,
Achei.
Que
Que
Tá, eu tô. É porque eu devia ter, tá?
Que eu queria mostrar para vocês o que
que eu tô fazia mostrar para vocês o que
eu tava fazendo antes de começar a
fazer, né?
Vamos lá.
É que eu tava tentando ver aqui os
significados de do até para ensinar para
vocês, tá? Acessar o Greek Word Study
Tool, né? O Perseus. Tava aqui vendo no
Perseu se eu achava o significado que
dava aquele sentido ali, ó.
Se dava sentido de preço.
How much? Achei. How much?
Achei.
É o sentido de medida, mas a medida
também no grego vai dar. Tá bom. Era
isso que eu queria achar. Aí eu me perdi
porque eu não tava achando onde é que
tava o texto mais. Tá. Eh, bom, era isso
que eu queria ver,
parar a tela,
compartilhar a tela.
Então, no de cima dá para entender, né?
No de cima tá fácil, ó. Clina e pente
antioquias, né? Então uma casa equivale
a cinco clins.
Mas o de baixo aqui para mim tava
difícil, ó. Cleina e penteanti
é porque ele cortou, ó.
Tenho três pontos aqui no meio. Tenho
três pontos. Então assim, ó, cinco de
Vans valem, né? Valem é igual ao valor
aí aqui tá high pent clean. Aí tá tá
repetindo, tá? Aí tem algum trecho aqui
no meio do caminho que tá cortado que
não tá fazendo sentido, mas tá bom.
Problema para filógo. Que
Problema para filólogo. Quero que se
Mas é porque eu não tava
entendendo mesmo.
Cadê? Agora eu perdi o WhatsApp.
Ah,
que negócio chato é isso aqui. Pera aí.
Pronto.
Eh, além disso, ele vê que Então, vamos
lá, vamos recuperar aqui, né?
Ó, de acordo com nota de rodapé do livro
físico, Max usa dois significados para
clean,
que não é de van,
é outra coisa além de divan.
Aí, aí eu vou ter que abrir lá de novo.
Ah, não, eu acredito. Ah,
é isso, é isso para Mas assim,
ó, tá escrito aqui e
e não é Marx que usa dois significados
para para Divan. Ele tá citando
Aristóteles. Ele tá citando Aristóteles.
Mas tá bom. Vamos lá. Vamos voltar aqui
pro texto. Se eu conseguir achar o texto
de novo aqui. Então, vamos lá. Além
disso, ele vê que a relação de valor que
contém essa expressão de valor ah
condiciona, por sua vez, que a casa seja
qualitativamente
equiparada ao divã. Então, veja só, ele
tá citando Aristóteles, ó. De início,
Aristóteles afirma claramente que a
forma dinheiro da mercadoria é apenas a
figura ulteriormente desenvolvida da
forma de valor mais simples. Então, olha
só, ele tá, ele tá dizendo assim, ó.
Marx
tá dizendo o seguinte: Aristóteles fez
mais ou menos como eu fiz, tá? Então,
ele começa a falar, ó, imagina que eu
troco cinco divãs por uma casa,
tá? E aí isso tem a mesma forma que
cinco de Vance se troca para uma soma
específica de dinheiro. Acho que é o
valor. Tá aqui. Tá.
Tá bom, tá bom, tá bom, tá bom, tá bom.
Aqui é genitivo, tá? Entendi. Entendi,
entendi, entendi, entendi, entendi,
entendi. Tá, entendi. É porque a
tradução não tá literal. Olha só. Cleina
e pentas é uma cinco, cinco divãs são
iguais a uma casa. Aí ele fala: “Cinco
divãs
são iguais à quantidade de dinheiro que
se entrega para cinco de vans.” É isso
que ele escreveu. Desculpa, gente.
Desculpa. Mosquei mesmo. Mosquei mesmo.
Ele tá dizendo assim, ó. Cinco e cinco
divans equivale anti a quantidade de
dinheiro que corresponde a cinco divãs.
É isso,
entendeu?
Deu para entender ou ficou confuso
demais aqui eu ter me perdido?
Então o que ele tá dizendo assim, ó,
cinco divans equivale a uma casa. Aí ele
tá dizendo cinco de Vans é o equivalente
à quantidade de dinheiros que que junta
para dar cinco divas. Ele tá dizendo que
aí o Marcos tá falando nessa fórmula de
escrita, o que Aristóteles está dizendo
é que eh é uma troca de valor simples.
Então, a quantidade lá R$ 500
comparável, tipo assim, você compra a
casa por R$ 500, você compra cinco div
por R$ 500, então isso significa que
Então isso significa que a mesma coisa
que você faz quando você troca cinco
divans para uma casa é a mesma coisa que
você faz do que trocar cinco divans por
R$ 500. é é a é a mesma natureza de
troca, tá? Ou seja, o dinheiro não tem
nada de especial, é um é uma forma de
valor simples, tá bom? Ela vem de uma
forma de valor simples. É isso que ele
quis dizer. Além disso, ele vê que a
relação de valor que contém essa
expressão de valor condiciona,
por sua vez, que a casa seja
qualitativamente equiparada ao div e
que, sem tal igualdade de essência, elas
têm algo em comum. Essas coisas
sensivelmente distintas não poderiam ser
relacionadas entre si como grandezas
comensuráveis, né? Você só mede o que
tem alguma coisa em comum. A troca, diz
ele, não pode se dar sem a igualdade,
mas a igualdade não pode se dar sem a
comensurabilidade.
Rotisutes
me uses sumetrias, né? Você tem que ter
simetri para você ter comensurabilidade,
que é simetria em grego, né? Simetria é
assim, você coloca, você consegue medir
junto, né? simetria, comensurabilidade,
né? Você só consegue ter
comensurabilidade se eles têm uma
essência, uma
emum. Percebe?
Mas é um livro fácil, viu, gente? Você
tem uma substância comum, uma essência
comum que você consegue fazer a medida,
como a gente falava lá anteriormente, a
massa, né? Para as coisas serem medidas
enquanto tendo o peso, elas têm que ter
algo em comum. O que elas têm comum? a
massa assim que permite a simetria, no
caso aqui é comensurabilidade, né? Mas é
um livro fácil, tá? Calma. Esse aqui é
um livro fácil. Aqui, porém, ele se
detém e abandona a análise subsequente
do da forma de valor. No entanto, é, na
verdade impossível teenun aleteia
adunaton, né? Eh, impossível. É, na
verdade, é verdadeiramente, na verdade,
eh, impossível. Adínato, não tem
possibilidade, não tem capacidade de de
se efetuar. No entanto, é na verdade
impossível que coisas tão distintas
sejam comensuráveis. Então, ele entra em
choque. Como é que você compara coisas
que não têm o substância?
Para você comparar coisa, elas têm que
ser substância. Ela não tem substância
em comum, o que o Marx tá fazendo é
solucionar o que Aristóteles não
solucionou.
Vocês entendem?
Mas é um livro fácil, gente. Mas é um
livro fácil para Ele tá dizendo
assim, ó. Aristóteles, que é
Aristóteles, que fala da toda,
fala de tudo, aquele imbecil do
Ele refletiu sobre trocas e dinheiro, só
que ele ficou em choque. Por que que,
como é que a gente consegue comparar
coisas se para tudo tem algo em comum?
Como é que compra, como é que compara a
casa com Não tem nada em comum.
Então, Marx tá escrevendo isso para
dizer, não tem algo em comum que
Aristóteles não viu o trabalho.
No entanto, é, na verdade impossível que
as coisas distintas sejam comensuráveis,
isto é, qualitativamente iguais. Essa
equiparação só pode ser algo estranho à
verdadeira natureza das coisas, não
passando, portanto, de um artifício para
a necessidade prática. Então, para
Aristóteles, as trocas são feitas por
quê? Sei lá, porque as pessoas decidiram
trocar. Não tem explicação, porque não
tem nada em comum. Então não tem como
você comensurar os preços. É tudo
arbitrário. As pessoas dão os preços que
elas quiserem. Marcos tá dizendo, não,
estão medindo no fundo quantidade de
trabalho.
O que tá sendo comparado e o que tem
comum entre essas eh essas coisas é o
trabalho, é uma relação social, não é
uma produção intrínseca, não é uma ossia
interna, é uma causa em comum que é tudo
isso é produzido pelo trabalho humano.
Mas é um mas é um texto simples, tá? Mas
é um texto simples. O próprio
Aristóteles nos diz que o que impede o
desenvolvimento interior de sua análise,
a saber, a falta do conceito de valor e
em que consiste o igual das glich, das
glacia
comum que a casa representa para o divan
na expressão do valor do divan. Algo
assim não pode, na verdade, existir, diz
Aristóteles. Por quê? A casa confrontada
com o diventa algo igual na medida em
que representa aqui aquilo que há de
efetivamente igual em ambas, no div.
Isto é, é o trabalho humano.
Aí o cara tava, não, mas o
Adam Smith também fala que é social e
não sei o quê, só que Adam Smith não
respondeu. Aristóteles, veja, esse
texto, a gente passou vendo coisa de
física, né, comparação e etc para fazer
o sentido. Mas no fundo, sabe o que que
ele tava tentando responder?
Aristóteles. Ele tava dizendo
Aristóteles até foi, mas não chegou.
Mas é um texto fácil. Mas é um texto
fácil. A galera fala: “Eu vou tirar a
onda, gente, eu não tenho condição.” A
pessoa que diz que que esse texto é
fácil, tá de sacanagem, mas tá de
sacanagem para porque a pessoa
tá tirando o tanto que ela é fodona, né?
Esse é um texto fácil. Ah, tá bom, tá
bom. Então é fácil, né? Vocês estão
dizendo que é fácil. É fácil. O fato de
que nas formas de dos valores das
mercadorias todos os trabalhos são
expressos como trabalho humano igual e
desse modo como dotados do mesmo valor é
algo que Aristóteles não podia deduzir
da própria forma de valor. Aristóteles
não podia deduzir da própria forma de
valor, posto que a sociedade grega se
baseava no trabalho escravo e, por
conseguinte, tinha como base natural a
desigualdade entre os homens e suas
forças de trabalho. sistema onde a
sociedade se baseia no mercado é que
você começa a perceber que tá todo mundo
trocando no mercado e tá gerando
inclusive venda de seu trabalho no
mercado que você percebe que a o que tem
de comum em todas as mercadorias que
estão sendo trocadas são mercadorias
produzidas por trabalho entre homens
iguais que trocam as suas forças de
trabalho.
numa associada, numa sociedade baseada
na escravidão, é mais difícil de ver
isso, porque ainda que tenha mercado,
você enxerga que boa parte das coisas
produzidas não são produzidas pro
mercado e você não enxerga a relação da
troca de trabalho, porque o o escravo
ele trabalha, mas ele não troca nada
necessariamente, né? Ele pode trocar,
ele pode vender e comprar coisa no
mercado. Mas quando a vida de todo mundo
tá em função do mercado, é que você vê,
ah, então tá todo mundo trocando
trabalho, tá todo mundo trabalhando para
trocar trabalho. Você só consegue
enxergar isso com clareza. E ele, e, ou
seja, ele ainda passa pano para
Aristóteles. Fala o imbecil lá no
entendeu, mas também aquele idiota
naquela época não tinha como.
Mas é um livro fácil, tá gente? Mas é um
livro fácil. O segredo da expressão do
valor, a igualdade e equivalência de
todos os trabalhos, porque e na medida
em que são trabalhos humanos em geral,
só pode ser decifrado quando o conceito
de igualdade humana já possui fixidez de
um preconceito popular. Mas isso só é
possível numa sociedade em que a forma
mercadoria Varenform é a forma universal
do produto do trabalho. E, portanto,
também a relação entre os homens como
possuidores de mercadorias é a relação
socialmente dominante. Aí ele fala: “Eu
não escrevi o que eu tô escrevendo
porque eu sou Eu escrevi o que eu
tô escrevendo porque eu não sou, sabe,
Hegel? Eu sou o final da filosofia
porque a coruja de Minuta que me pariu.
Ai como eu sou fodão. Gente, assim, eu
descobri uma parada, mas só era possível
descobrir essa parada agora mesmo.
Primeiro tem que tá todo mundo trocando
o tempo todo pra gente olhar e falar:
“Ah, caralho”. Então é isso. Então, as
pessoas estão trocando as coisas, elas
estão trocando trabalho, elas estão
expressando as relações de trabalho, as
relações s. Agora entendi. quando
eu vou pro trabalho, quando eu vou pro
YouTube e gravo e fico aqui 4:50 e vocês
não assistem e aí dá R$ 18, o que que eu
tô falando? Minhas 5 horas valem R$ 18
do seu trabalho, que vale não sei quanto
do outro trabalho. Então a gente tá
comparando trabalhos.
A gente tá compando trabalhos. Mas por
que que eu tô recebendo R$ 18? Ah, meu
filho, será que o meu trabalho não tava
valendo nessas comparações universais de
trabalho mais? Aí você vai ter que
entender mais valia.
Aí você vai ter que entender mais valia.
esse tempo todo foi R$ 18, mas
ninguém me assiste, ninguém me gosta.
Não estamos falando disso. Eu tô
dizendo, o meu trabalho tá valendo a
expectativa aí de vocês. Vocês são
espectadores. Vocês estão entregando
dinheiro pro cara, o cara tá recebendo
dinheiro, tá entregando para quem tá
assistindo. Por que que tá dando tão
pouco
do que ele tá recebendo? Ele tá
recebendo que eu tô aqui visualizando,
digamos, o que eu tô fazendo aqui, ó,
é 4:54
de para 180 pessoas. Não importa o que
eu tô fazendo. O que importa é que eu tô
fazendo assim, ó.
para 180 pessoas. Por que isso vale R$
2?
Como é que se explica que isso vale R$ 2
e não 18? Veja, eu tô pressupondo, eu
não tô reclamando do público que o
público é pouco, que ninguém não lê. Não
tô dizendo isso, não. Tô dizendo 180
pessoas. Será que 180 pessoas deveria
valer R$ 5?
Aí quando você entender a mais valia, aí
você vai ver que não era R$ 5.
Aí você vai ver que não era R$ 5, tá?
você vai ver que não era R$ 5. Quando
você entender a mais valia, você vai
entender que não era R$ 5. Então, olha
só,
eh,
para fazer malabarismo para 180 pessoas.
Então, veja só, o gênio do Aristóteles
brilha precisamente em sua descoberta de
uma relação de igualdade na expressão do
valor das mercadorias. foi apenas a
limitação histórica da sociedade em que
ele vivia, que o impediu de descobrir em
que, na verdade, consiste
essa relação de igualdade. O que que
você tá comparando? O que tem em comum,
né? O que que é o kg do final do peso,
né? O que que tem em comum? Que que tem
comum? Trabalhe. O conjunto da forma de
valor simples. A forma de valor simples
de uma mercadoria está contida em sua
relação de valor com uma mercadoria de
outro tipo ou na relação de troca com
esta última?
O valor da mercadoria A é expresso
qualitativamente
por meio da permutabilidade direta com a
mercadoria B,
da mercadoria B com a mercadoria A. Ele
é expresso quantitativamente
por meio da permutabilidade de uma
determinada quantidade da mercadoria B
por uma dada quantidade da mercadoria A.
Em outras palavras, o valor de uma
mercadoria é expresso de modo
independente por sua representação como
valor de troca. Quando no começo desse
capítulo dizíamos que eh dizíamos como
quem expressa um lugar comum que a
mercadoria é valor de uso e valor de
troca, isso estava para ser exato,
errado.
É um livro fácil. É um livro fácil.
Quando no começo desse capítulo eu
falei, como quem expressa um lugar
comum, que mercadoria é valor de uso e
valor de troca, isso para ser exato tá
errado, tá? Livro é o livro fácil. É o
livro fácil. A mercadoria é valor de uso
ou objeto de uso e valor. Ele se
expressa em seu duplo, na medida em que
seu valor possui uma forma de
manifestação própria distinta de sua
forma natural, a forma de valor de
troca.
E ela jamais possui essa forma quando
considerada de forma isolado, de modo
isolado, mas sempre apenas na relação de
valor ou de troca como uma segunda
mercadoria de outro tipo. Uma vez que se
sabe isso, no entanto, aquele modo de
expressão não causa dano, mas serve como
abreviação. Nossa análise demonstrou que
a forma de valor ou a expressão do valor
da mercadoria surge da natureza do valor
das mercadorias e não ao contrário.
Que o valor e a grandeza do valor sejam
derivados de sua expressão como valor de
troca. Esse é, no entanto, o delírio
tanto dos mercantilistas e seus
entusiastas modernos, como Ferrier,
Ganil,
ah, quanto de seus antípodas, os
modernos Comis Voyageers
do livre câmbio, como Bastiá e
Consortes,
os mercantilistas
eh priorizam o aspecto qualitativo. da
expressão do valor e, por conseguinte, a
forma de equivalência da mercadoria que
alcança no dinheiro sua forma acabada.
Já os mascates do livre câmbio, eh,
que tem de dar saída à sua mercadoria a
qualquer preço, né, eh, acentuam ao
contrário, o aspecto quantitativo da
forma de valor relativa.
Consequentemente, para eles não existe
nem valor, nem grandeza de valor das
mercadorias, além de sua expressão
mediante a relação de troca, ou seja,
além do boletim diário das listas de
preço,
ou seja, valor é preço para esses caras.
O McLud, em sua função de aclarar de
modo mais erudito possível o estranha e
o o emaranhado confuso das noções que
povoa o Lombard Street,
opera a síntese bemsucedida entre o
mercantilistas
supersticiosos e os mascates
esclarecidos do livre câmbio, do livre
mercado, né? No caso, a análise mais
detalhada da expressão do valor da
mercadoria A contida em sua relação de
valor com a mercadoria B mostrou que no
interior dessa mesma expressão de valor,
a forma natural da mercadoria Aada
apenas figura de valor de uso e a forma
natural da mercadoria B, apenas como
forma de valor ou figura de valor.
Gest.
A oposição interna entre valor de uso e
valor contida na mercadoria é
representada assim por meio de uma
oposição externa, isto é, pela relação
entre duas mercadorias, sendo a
primeira, cujo valor deve ser expresso
considerado imediata e exclusivamente
valor de uso, e a segunda, na qual o
valor é expresso imediata e
exclusivamente como valor de troca.
A forma de valor simples de uma
mercadoria é, portanto, a forma simples
de manifestação da oposição nela contida
entre valor de uso.
Para que que serve essa merda? E valor,
a quantidade de trabalho investida nela.
O produto do trabalho é em todas as
condições sociais objeto de uso, mas o
produto do trabalho só é transformado em
mercadoria, né? Todo, toda a sociedade
você cria coisas que você usa, mas ela é
só transformada em mercadoria numa época
historicamente determinada do
desenvolvimento. Uma época em que o
trabalho despendido na produção de uma
coisa útil se apresenta como a qualidade
objetiva, isto é, como seu valor de uso.
Segue-se daí que a forma de valor
simples da mercadoria,
forma de valor simples da mercadoria é
simultaneamente
a forma mercadoria simples do produto do
trabalho e que, portanto, também o
desenvolvimento da forma mercadoria
coincide com o desenvolvimento da forma
do valor.
O primeiro olhar já mostra a
insuficiência da forma de valor simples,
essa forma embrionária que só atinge a
forma preço pras forma. Agora a gente
vai falar de preço. Agora a gente vai
falar de preço através de uma série de
metamorfoses.
Então o que que ele disse aqui
rapidamente nesse texto? Muito fácil,
né? Muito fácil o texto, não é isso?
que em um momento histórico específico é
que você consegue enxergar esse valor do
trabalho. O valor do trabalho só é
possível enxergar nessa generalização da
forma mercadoria, ó, só é transformada
em mercadoria numa época historicamente
determinada de desenvolvimento, uma
época em que o trabalho despendido na
produção de uma coisa útil se apresenta
como a sua qualidade objetiva. Então,
olha só que que ele tá querendo dizer
aqui, Presta atenção nesse trecho. Uma
época em que o trabalho despendido na
produção de uma coisa útil se apresenta
como sua qualidade objetiva.
Nas outras sociedades você trabalhava,
produzia coisas, tá OK? se produz
coisas,
você trabalha em outras sociedades para
produzir coisas para usar, para ter
função de uso. Mas olha só, existe uma
época em que o trabalho que é que você
gasta para produzir uma parada
se apresenta como a qualidade da coisa,
a qualidade da coisa que é comparada na
hora da troca.
Quando isso se apresenta, quando isso é
a regra geral, eu produzo coisas para
quê? Para usar.
Não, eu produzo coisas, eu invisto meu
tempo produzindo coisas. Para quê? Para
trocar
e para receber coisas de valor do outro
lado. O valor daquilo que eu produzo não
tá no uso meu, tá naquilo entrar no
mercado pros outros para que aí sim eu
encontre
um valor.
Percebe? Isso tem data. Isso não existe
desde sempre. Uma coisa é produzir, uma
coisa usar e depois jogar no Mercado
Livre. Outra coisa é o trabalhar,
trabalhar todo dia para produzir um
monte de coisa, para jogar no mercado,
para aí quando vender essas coisas
todas,
aí eu enxergo valor no meu próprio
trabalho. Eu não tô trabalhando
imediatamente para gerar um copo, eu tô
trabalhando para encontrar os valores
que outras pessoas encontram na
sociedade, para que elas gerem valores
para mim. Então eu trabalho para jogar
isso aqui para gerar valor para outro,
para outra pessoa gerar valor para mim.
Valor de uso propriamente dito, certo?
Uma época em que o trabalho despendido
na produção de uma coisa útil se
apresenta como a qualidade objetivo
dessa coisa.
É isso que a gente tá comparando quando
a gente vai lá e leva as coisas pro
mercado.
A gente tá comparando o trabalho das
pessoas, o trabalho dispendido. Olha, eu
demorei 5 horas para fazer isso. Você
você demorou duas. Tá, eu acho que isso
aí que você tá usando vale. Ô, me dá aí
então. Meu trabalho vale o seu. Então
você tá comparando trabalhos. Você tá
comparando trabalhos. Aí aí aí sim aí
sim você consegue enxergar isso aqui.
Então agora a gente vai falar de preço,
tá? Agora que a gente vai falar de
preço. Primeiro olhar já mostra a
insuficiência da forma de valor simples.
Essa forma embrionária que só atinge a
forma preço, né? forma simples, através
de uma série de metamorfoses. A
expressão de uma mercadoria qualquer B
distingue o valor da mercadoria A apenas
de seu próprio valor de uso e a coloca
assim numa relação de troca com uma
mercadoria qualquer de outro tipo. Em
vez de representar sua relação de
igualdade qualitativa
e proporcionalidade quantitativa com
todas as outras mercadorias. A forma de
equivalente individual de outra
mercadoria corresponde à forma de valor
simples e relativa de uma mercadoria.
Assim, o casaco possui na expressão
relativa de valor do linho apenas a
forma de equivalente ou a forma de
permutabilidade. Isso aqui eu troco por
três daquilo, esse aqui eu troco por 18
daquilo outro e tal. No que se diz
respeito a esse tipo individual de
mercadoria, o Linho, todavia, a forma
individual de valor se transforma por si
mesma numa forma mais completa, mediante
essa forma, o valor de uma mercadoria A
só é expresso numa mercadoria de outro
tipo. É isso que ele já diz 500 vezes.
Mas de que tipo é essa segunda
mercadoria? Se ela é casaco ou ferro ou
trigo? é algo totalmente diferente.
Conforme ela entre em relação de valor
com este ou aquele outro tipo de
mercadoria, surgem diferentes expressões
simples de valor de uma mesma
mercadoria. O número de suas expressões
possíveis de valor só é limitado pelo
número de tipos de mercadorias que dela
se distinguem. Então você pode comparar
qualquer coisa com qualquer coisa. Sua
expressão individualizada de forma de
perdão, de valor se transforma assim
numa série sempre ampliável de suas
diferentes expressões de simples valor.
A forma de valor total ou
desdobrada.
Mercador Z, mercadoria A é igual a U
mercadoria B ou V mercadoria C ou W
mercadoria D ou X mercadoria E. Você
comprara todas as outras coisas, né?
Então,
por exemplo, 20 bras de linha igual um
casaco, ou 10 libras de chá ou 40
libras, não sei quê. Quando você compara
tudo isso, você vai poder, pera aí, pera
aí, pera aí, perí. Eu posso levar um
equivalente
e aqui que vai surgir o dinheiro.
O dinheiro como expressão dessas
comparações todas que se faz em
sociedade o tempo todo, tá? Então, olha
só, a forma de valor relativa e
desdobrada. O valor da mercadoria, do
linho, por exemplo, é agora expresso em
inúmeros outros inúmeros outros
elementos do mundo de mercadorias. Cada
um dos outros corpos de mercadorias
torna-se um espelho do valor do linho.
Pela primeira vez, esse mesmo valor
parece verdadeiramente como gelé de
trabalho humano indiferenciado, que você
tá vendo um monte de trabalho que você
não sabe de onde ver e etc. Tá
comparando tudo no mercado, pois o
trabalho que o cria é agora
expressamente representado como trabalho
que equivale a qualquer outro trabalho
humano, indiferentemente da forma
natural que ele possua e, portanto, do
objeto no qual ele se incorpora. Se no
casaco, no trigo ou no ferro ou no ouro,
por meio de sua forma valor, o linho se
encontra agora na relação social, não
mais apenas com o tipo. Então, a
primeira comparação que ele fez assim,
ó, imagina que a gente troca uma coisa
por outra, aí você consegue ver as
relações. Agora imagina um mercado
mesmo, olha, eu troco isso aqui com você
por um, por um, sei lá, por um por um
prato. Aí você pega esse negócio, acabou
de trocar e a pessoa, eita, veja aí, ei,
eu troco isso aí que você faz por duas
chaves. Aí pronto, aí agora começa, a
vear duas coisas, um pequeno mercadinho.
Vejo de uma troca só, agora você vai, a
gente saiu da célula, qual é a célula
mercadoria? Uma troca. Tome isso que eu
te dou isso. Agora você vai pensar num,
digamos, num pequeno órgão. Num pequeno
órgão. Agora vamos falar de relações,
né? intercambialidade
como mercadoria, ele é cidadão desse
mundo.
Eh, ao mesmo tempo, a série infinita de
suas expressões demonstra que para o
valor das mercadorias é indiferente a
forma específica do valor de uso na qual
o linho se manifesta. Na primeira forma,
20 braças de linha, um casaco, pode ser
acidental que essas duas mercadorias
sejam permutáveis numa determinada
relação quantitativa. Na segunda forma,
ao contrário, evidencia-se imediatamente
um fundamento essencial distinto da
manifestação acidental e que a determina
o valor do linho permanece da mesma
grandeza, seja ele representado do
casaco. Ou seja, quando eu começo a
comparar com várias outras coisas, eu
falo: “Eita, não é relativo esse valor
não é relativo.”
Não é relativo. Quando você tava falando
de, ah, imagina que eu tenho uma vaca,
troco uma vaca por um pente, o pente
pela vaca, não sei o quê. Aí você vê um
valor relativo. Só quando você tem uma
rede de trocas,
aí você percebe, ah, então isso aqui
equivale aquilo ali, que que vale aquilo
ali, que que vale aquilo ali, que que
vale aquilo ali. Então, se você sabe que
isso aqui vale R$ 2 e R$ 2 e não, isso
aqui vale R$ 30 e R$ 30 vale um almoço e
dois de R$ 30 dá 60 e 60 eu compro uma
calça e a calça então vale dois almoços.
Então você percebe que isso aqui não
vale uma coisa arbitrária, isso vale
numa relação mais ampla de mercado, tá?
É para que ele avança. Então vale para
uma relação mais ampla de mercado. Isso
aqui não é a opinião de duas pessoas,
isso tem uma, isso expressa um valor
numa relação mais ampla de mercado. Tá
bom? Vamos ver mais.
O valor do lim permanece da mesma
grandeza, seja ele representado no
casaco ou no carro ou ferro ou inúmeras
mercadorias diferentes que pertencem aos
mais diferentes possuidores. A relação
acidental entre dois possuidores
individuais de mercadoria desaparece.
Torna-se evidente que não é a troca que
regula a grandeza do valor da
mercadoria, mas inversamente o que
regula a grandeza do valor da mercadoria
é perdão, é a grandeza de valor da
mercadoria que regula suas relações de
troca.
a forma de equivalente particular na
expressão de valor de linha, cada
mercadoria, se ela seja ela, casaco,
chá, trigo, ferro,
é considerada como equivalente e,
portanto, como corpo de valor. Cada
coisinha dessa é um corpo de valor. A
forma natural de determinada ah
determinada de cada uma dessas
mercadorias é agora uma forma de
equivalente particular ao lado de muitas
outras. Então colocadas umas do lado da
outra. de do mesmo modo, os vários tipos
de trabalho determinados, concretos e
úteis contidos nos diferentes corpos de
mercadoria são considerados agora como
tantas outras formas de efetivação ou de
manifestação particulares de trabalho
humano como tal.
insuficiências da forma de valor total
ou desdobrado. Em primeiro lugar, a
expressão de valor relativa da
mercadoria é incompleta,
tá? Então, quando você compara uma coisa
com a outra, você não completa a
expressão do valor, pois sua série de
representações jamais se conclui. Você
vai esse que equivale a aquele, que
equivale a aquele, que equivale a
aquele, que equivale a aquele, gera um a
de infinito, né?
A cadeia em que uma equiparação de valor
se acrescenta a outra permanente sempre
prolongável por meio de cada novo tipo
de mercadoria que se apresenta,
fornecendo assim o material para uma
nova expressão de valor. Em segundo
lugar, ela forma um
colorido mosaico de expressões de valor,
desconexas e variegas. E finalmente, se
o valor relativo de cada mercadoria for
devidamente expresso nessa forma
desdobrada, a forma de valor relativa de
cada mercadoria, uma relativa à outra,
relativa à outra, será uma série
infinita de expressões de valor,
diferente da forma de valor relativa de
qualquer outra mercadoria.
As insuficiências da forma de valor
relativa e desdobrada se refletem na sua
correspondente forma de equivalência.
forma de equivalente. Como a forma
natural de todo tipo de mercadoria
individual é aqui uma forma de
equivalente particular, ao lado de
inúmeras outras formas de equivalentes
particulares, conclui-se que existem
apenas formas de equivalentes limitadas
que se excluem mutuamente. Do mesmo
modo, o tipo de trabalho determinado,
concreto e útil contido em cada
equivalente particular de mercadorias é
uma forma apenas particular e, portanto,
não exaustiva de manifestação de
trabalho humano, né? Cada para gerar
cada coisa, você tem uma forma de fazer,
cada um tem uma particularidade. A, a
minha forma de trabalho não é a mesma
que a sua, eu não gero o mesmo objeto e,
portanto, por isso tem mercado e as
coisas se comparem. De fato, esse possui
uma forma completa ou total de
manifestação na cadeia plena dessas
formas particulares de manifestação.
Porém, assim, ele não possui qualquer
forma de manifestação unitária. Então,
para isso, você vai precisar da
estrutura do dinheiro, né? Então, a
forma de valor relativa e desdobrada
consiste, no entanto, apenas em uma soma
de expressões simples e relativas de
valor ou de equações de primeira forma,
como 20 disso vale um daquele, 20 disso
vale 10 daquele outro e tal. Mas cada
dessa, cada uma dessas equações também
contém em contrapartida a equação
idêntica, né, virado, né? Um casaco vale
20 de linha, 10 L de chá vale 20 de
linho e tal. mesma coisa, só que sinal
contrário. De fato, se alguém troca seu
linho por muitas outras mercadorias e
com isso expressa, ou seja, se você
produz 10 faixas de linha, aí você, né,
10
unidades de 10 limbras de linha, né? Aí
uma você troca por casaco, outra você
troca por quarter, outra você troca por
não sei quê. Aí você vai ver
relativamente, né, a a
naquilo que você conseguiu trocar, você
vai ver a expressão do valor em
materiais diferentes e, portanto, em
forma de em relativo a forma de trabalho
diferentes. Então, de fato, se alguém
troca seu linha por muitas outras
mercadorias e com isso expressa seu
valor numa série de outras mercadorias,
os muitos outros possuidores de
mercadorias também tem necessidade de
trocar suas mercadorias pelo linho e,
desse modo, expressar os valores de suas
diferentes mercadorias da mesma terceira
mercadoria, o linho. Então, se tem muita
gente comprando v eh eh trocando e
recebendo o meu linho, o linho vira
dinheiro. É isso que ele vai dizer. O
linho, se ele for universalizado e todo
mundo quiser linho, todo mundo tiver
usando, você usa o linho só para medir
todas as outras coisas. Se, portanto,
invertos a série 20 braços de linha
igual um casaco ou 10 ou igual a 10
libras de chá ou etc, etc, etc, etc,
etc. Isto é, se expressarmos a relação
inversa já contida da própria série,
obtemos
a forma de valor universal, que vai ser
a base do dinheiro.
Então, ó, isso aqui, isso aqui, isso
aqui, isso aqui, isso aqui, isso aqui se
expressa com 20 braças de eh braças de
linho, né? Então, 20 braças de linho se
transformam nesse equivalente de todas
essas coisas que compara todas essas
coisas. Ó, todas essas coisas são
comparáveis e agora eu tô falando, em
vez de falar todas elas têm o peso
igual, agora eu tô falando igual a a
isso aqui vale 20 kg, 300 e etc, etc,
etc. Tá? Então, ele tá tomando a forma
de equivalente universal.
Eh, no caso, expressa-se a forma de
valor universal. Então, valor que um
valor só que expressa todas essas
coisas, eu consigo trocar por todas
essas coisas. caráter modificado da
forma de valor. Agora, as mercadorias
expressam seus valores de modo simples,
porque numa mercadoria singular e do e
dois de modo unitário, porque na mesma
mercadoria na sua forma de valor é
simples e comum a todas e por consequin
as formas um e dois, ou seja, você
imagina um conjunto finito de objetos,
nesse caso 3 4 6 7 8 9. Essas nove
coisas eu troquei por 20 braças de
linha. Então eu posso mostrar que todas
elas elas equivalem entre si usando como
medidas as 20 braços de linha,
tá? Isso tudo isso equivale a R$ 20 como
exemplo. É porque depois ele vai dizer,
ele tá expressando assim, ó, imagine um
mercado, né? Então ele tá imaginando no
mercado, ele vai dizer depois como é que
isso vai virar dinheiro, né? Primeiro
ele tá dizendo: “Olha, no mercado, se a
se uma coisa é trocada por todos os
outros objetos, um mercado fechado.”
Imagina o mercado fechado com essas
coisas. Isso, isso, isso, isso, isso,
isso, isso. Se eu consigo trocar 20
braços de limo,
isso equivale a valor universal. 20
braços de li expressa universalmente a
conexão entre todos esses outros,
tá? De onde é que vai sair o dinheiro?
Mais para frente. Agora, as mercadorias
expressam seus valores de modo simples,
porque é uma mercadoria singular, né?
Então, primeiro fator de modo unitário,
porque na mesma mercadoria sua forma de
valor é simples e comum a todas e por
conseguinte universal. As formas um e
dois só foram introduzidas para
expressar o valor de uma mercadoria como
algo distinto de seu próprio valor de
uso ou de seu o seu corpo de mercadoria.
Então, vamos lá. A primeira forma
resultou em equações do seguinte valor,
como um casaco equivalente a 20. É, o em
vez de falar igual, o melhor seria
equivalente, né, no sentido de vale o
mesmo que, né, um casaco equivalente a
20 braços de linha, 10 L de chá é
equivalente a a 1 meio de tonelada de
ferro e etc. O valor casaco é expresso
como igual ao linho, o valor chá como
igual ao ferro, etc.
Mas as igualdades como linho e como
ferro, essas expressões de valor do
casaco e do chá são tão distintas quanto
do quanto o linho e o ferro. Tal forma
só se revela na prática nos primórdios
mais remotos quando os produtos do
trabalho são transformados em
mercadorias por meio da troca
contingente e e ocasional,
tá? Tal forma, só se revela na prática
nos primórdios, mais remotos quando os
produtos do trabalho são transformados
em mercadorias por meio de troca. Você
vê aí você tá trocando, ninguém tá
produzindo para trocar, mas você trocou
uma coisa aqui, trocou uma coisa ali, aí
de repente, eita. Então quer dizer que
essas coisas todas valem duas vacas.
A segunda forma distingue o valor de uma
mercadoria de seu próprio valor de uso
mais plenamente do que a primeira, pois
o valor do casaco, por exemplo,
confronta-se com a sua forma natural em
todas as formas possíveis, como igual
olinho, igual ferro, igual chá, mas não
como igual ao casaco. Por outro lado,
toda a expressão comum do valor de
mercadorias está aqui diretamente
excluída, pois na expressão de valor de
cada mercadoria, todas as outras
aparecem agora na forma de equivalentes.
Então você você criou uma rede de
compreensão. Todas essas coisas estão
expressando
que elas valem as mesmas coisas entre
si, né?
A forma de valor desdobrada se mostra
pela primeira vez apenas quando um
produto do trabalho, por exemplo, gado,
passa a ser trocado por outras
mercadorias diferentes, não mais
excepcional, mas habitualmente. Então,
todo mundo aceita receber uma vaca. Se
todo mundo troca tudo e aceita receber
uma vaca, meia vaca, meia vaca, tá
começando a mudar uma coisa. A nova
forma obtida expressa os valores do
mundo das mercadorias num único tipo de
mercadoria separada das outras, por
exemplo, no linho. E assim representa os
valores de todas as mercadorias mediante
sua igualdade com o linho. como algo
igual ao linho. O valor de cada
mercadoria é agora não apenas distinto
de seu próprio valor de uso, mas de
qualquer valor de uso, sendo justamente
por isso expresso como aquilo que ela
tem em comum todas as outras
mercadorias. Essa forma é, portanto, a
primeira que relaciona efetivamente as
mercadorias entre si como valores ou que
as deixa aparecer umas para as outras
como valores de troca.
As duas formas anteriores expressam cada
uma o valor de uma mercadoria, seja numa
mercadoria de tipo diferente, seja numa
série de muitas mercadorias diferentes
delas dela. Nós nos dois casos, dar a si
mesmo uma forma de valor é algo que, por
assim dizer, pertence ao foro privado da
mercadoria individual e ela o realiza
sem ajuda de outras mercadorias. Estas
representam diante dessa mercadoria o
papel meramente passivo do equivalente.
A forma universal do valor só surge ao
contrário, como uma obra conjunta do
mundo dos mercadorias. Você entenderam?
Quando você identifica que há relações
entre relações,
a forma universal do valor surge, você
consegue perceber que isso vale aquilo,
que vale aquilo, que vale aquilo. Uma TV
não vale um carro. Um carro não vale uma
casa. Uma casa não vale. Aí você tem uma
estrutura de mercado em sua forma
universal. Uma mercadoria só ganha a
expressão universal de valor porque ao
mesmo tempo todas as outras expressam
seu valor no mesmo equivalente. E aí
você consegue expressar essas relações
numa coisa só. No caso do Brasil hoje se
chama real, né?
E cada novo tipo de mercadoria que surge
tem de fazer o mesmo. Com isso,
revela-se a objetividade.
Cada uma das coisas pode, você pode
dizer assim, isso aqui vale 0,13 carro
ou você pode dizer o contrário, a
televisão vale e todas as coisas se
comparam dentro do mercado. Aí você tem,
vai, aí você tem a estrutura para surgir
o dinheiro. Com isso, revela-se que a
objetividade do valor das mercadorias,
por ser a mera existência social dessas
coisas, também só pode ser expressa por
sua relação social universal, outing
e sua forma de valor. Por isso, tem de
ser uma forma socialmente válida. Na
forma de igual iguais ao linho, todas as
mercadorias aparecem agora não só como
qualitativamente iguais, como valores em
geral, mas também como grandezas de
valor quantitativamente comparáveis
entre si. Por espalharem suas grandezas
de valor no mesmo material, o linho,
essas grandezas de valor se espelham
para se espelharem, né? Elas se espelham
mutuamente, né? Se tudo tá representado
no linho, todas estão representadas
entre si. Por exemplo, 10 de chá é igual
a 20 braços de linho e e 40 L de café
igual a 20 braças de linho. Portanto, 10
L de chá, 40 L de café, né? Você vai
comparando os outros entre si. Se você
tem um equivalente universal, você
consegue comparar todos entre. Ou em uma
libra de café está contida apenas 1/4 da
substância do valor de trabalho contida
em 1 Libra de chá. A forma de valor
relativo e universal do mundo das
mercadorias imprime na mercadoria
equivalente, que dele é excluída no
linho o caráter de equivalente
universal. Então isso você tá
selecionando a estrutura para tomar esse
papel de seu medidor de todas as outras
coisas, né? Como você seleciona o metro,
como você seleciona qualquer outra coisa
para usar como medida.
A sua própria forma natural é a figura
do valor comum a este mundo, sendo o
linho por isso, diretamente permutável
por todas as outras mercadorias. Sua
forma corpórea é considerada a
encarnação visível, ela como se fosse o
espelho do valor das outras coisas. A
crisalidação
social e universal de todo o trabalho
humano. Que que é isso hoje no Brasil?
Dinheiro, né? A tecelagem, o trabalho
privado que produz o linho encontra-se
ao mesmo tempo na forma social
universal, a forma da igualdade com
todos os outros trabalhos, as inúmeras
equações em que consiste a forma de
valor universal equiparam sucessivamente
o trabalho efetivado no linho com todo o
trabalho contido em outras mercadorias e
desse modo transformam a tecelagem em
forma universal de manifestação do
trabalho humano como tal. Assim, o
trabalho o o trabalho objetivado no
valor das mercadorias não é expresso
apenas negativamente, como o trabalho do
qual no qual são abstraídos todas as
formas concretas e propriedades úteis
dos trabalhos efetivos.
Sua própria natureza positiva se põe em
destaque. Ela se encontra na redução de
todos os trabalhos efetivos a sua
característica comum de trabalho humano,
ao dispêndio de força humana de
trabalho. A forma de trabalho universal,
que apresenta os produtos do trabalho
como meras de trabalho humano, mostra
por meio de sua própria estrutura que
ela é a expressão social do mundo das
mercadorias. Desse modo, ela revela que
no interior desse mundo, o caráter
humano universal do trabalho constitui
seu caráter especificamente social.
Dois, a relação de desenvolvimento entre
a forma de valor relativa
e a forma equivalente ao grau de
desenvolvimento da forma de valor
relativa corresponde ao grau de
desenvolvimento da forma de valor
eh equivalente. Porém, deve-se ressaltar
que o desenvolvimento da forma de
equivalente é apenas expressão e
resultado do desenvolvimento da forma de
valor relativa.
A forma de valor relativa simples ou
isolada de uma mercadoria transforma
outra mercadoria em equivalente
individual.
A forma desdobrada do valor relativo,
essa expressão do valor de uma
mercadoria em todas as outras
mercadorias, imprime nestas últimas a
forma de equivalentes particulares de
diferentes tipos. Por fim, um tipo
particular de mercadoria recebe a forma
de equivalente universal, porque todas
as outras mercadorias fazem dela o
material de sua forma de valor unitária,
universal. Mas na mesma medida em que se
desenvolve a forma de valor em geral,
desenvolve-se também a oposição entre
seus dois polos, a forma de valor
relativa e a forma de valor equivalente.
Toda essa confusão, como é que se
explica? A primeira forma, 20 braças de
linho igual a um casaco. Já contém essa
oposição, porém não explicada. Conforme
a mesma equação seja lida numa direção
ou noutra, cada um dos dois extremos de
mercadoria, como linho e casaco,
encontram-se na mesma medida. Ora na
forma de valor relativa, ora na valor,
na forma de valor equivalente. Esses
espelhamentos, né? Compreender a
oposição entre os dois polos demanda-nos
ainda um certo esforço. No na forma
dois, cada tipo de mercadoria só pode
desdobrar totalmente seu valor relativo
ou só possui ela mesma a forma de valor
relativa desdobrada. Por quê? e na
medida em que as outras mercadorias se
confrontam com ela de forma equivalente.
Então, essas relações criam o valor
relativo da coisa. Então ele tá tentando
dizer, ele tá tentando dizer que nessas
relações coletivas,
nesses espelhamentos todos,
você tem a expressão da forma de valor
relativo. Não se pode mais aqui inverter
os dois lados da equação de valor, 20
braças de linha por um casaco ou 10
libras de chá ou um quartel de trigo,
sem alterar o caráter global e
transformá-la de forma de valor total em
forma de valor universal.
Eh, por fim, a última forma, a forma
três, dá ao mundo das mercadorias a
forma de valor relativa e sócio
universal, porque é na medida em que
todas as mercadorias que a ela pertencem
são, com uma única exceção, excluídas da
forma de equivalente universal. uma
mercadoria, o Linho, encontra-se,
portanto, na forma de permutabilidade
direta por todas as outras mercadorias
ou na forma imediatamente social, porque
e na medida em que todas as demais
mercadorias não se encontram nessa
forma, aí você tá dando origem pro
dinheiro. Inversamente, a mercadoria que
figura como equivalente universal está
excluída da forma de valor relativa
unitária e, portanto, o universal do
mundo das mercadorias. para que o linho,
isto é, a mercadoria ou qualquer outra
mercadoria que se encontre na forma de
equivalente universal, pudesse tomar
parte ao mesmo tempo na forma de valor
relativo universal, ele teria de servir
de equivalente a si mesmo.
Teríamos, então, 20 braças de linho
igual a 20 braças de linha, uma
tautologia que não se expressa valor nem
grandeza de valor. Para expressar o
valor relativo de equivalente universal,
temos antes de inverter a forma três.
Ele não possui qualquer forma de valor
relativa, em comum com outras
mercadorias, mas seu valor é expresso
relativamente na série infinita de todos
os outros corpos de mercadorias. Assim,
a forma de valor relativo é é e
desdobrada ou forma dois aparece como a
forma de valor relativa, específica da
mercadoria equivalente de toda a
mercadoria do caso, transição da forma
de valor universal para a forma
dinheiro, tá? Então agora você vai
ganhar o salto,
tá? Você vai ganhar o salto de o que que
ele tava tentando expressar. Olha, as
coisas se trocam por aí.
Elas se trocam por aí. Você pode trocar
por aqui, por ali, por aqui, por ali,
por aqui, por ali, trocar uma coisa com
a outra, com a coisa com a outra. E e
quando você faz isso expressando uma
forma de uma coisa que troca por várias
outras, por várias outras, isso se torna
equivalente universal. E agora, como é
que a forma universal, o valor, a forma
de valor universal que expressa como
espelhamento de todas as coisas, vira
dinheiro?
Como é que você considera a transição
dessa forma de valor universal paraa
forma de dinheiro? Como é que é a o que
que classifica a forma dinheiro?
Estamos acabando. Estão acabando. Tá
acabando. Para de chorar aí vocês. Estão
acabando. A forma de equivalente
universal é uma forma do valor em geral
e pode, portanto, expressar-se em
qualquer mercadoria. Pode ser qualquer
coisa. Por outro lado, uma mercadoria
encontra-se na forma de equivalência
universal, a forma três, apenas porque e
na medida em que ela é excluída por
todas as demais mercadorias na qualidade
de equivalente. É o único que não
expressa a qualidade de equivalente.
Que que isso significa?
Naquela expressão de troca, você não vai
fazer, naquela expressão de troca, você
não troca por um motivo específico, tá?
por um motivo específico, ela é a única
que é diferenciada. O dinheiro, ninguém
pega dinheiro para chorar. Você pega o
dinheiro para continuar esse processo de
troca.
Ah, e é somente a função dele. É, é a
função dele, qual é? Medir as outras
coisas. Se você tiver comprando para
outro motivo para ele valorizar, por
exemplo, já não é dinheiro, né?
você não tá utilizando como dinheiro.
Então, ó, e é somente no momento em que
essa exclusão se limita definitivamente
a um tipo específico de mercadoria que a
forma de valor relativa unitária do
mundo das mercadorias ganha solidez
objetiva e validade social universal.
Agora, o tipo específico de mercadoria,
cuja forma natural, a forma de
equivalente se funde socialmente,
torna-se mercadoria de dinheiro. G, eh,
Geldvar V var. Geldvar ou funciona como
dinheiro. Desempenhar o papel do
equivalente universal no mundo das
mercadorias torna-se sua função
especificamente social e assim seu
monopólio social, tá? Dinheiro é uma
coisa que você troca por outras coisas
para expressar o valor das outras coisas
que mostra o quanto de expressão das
outras coisas de que você tá trocando.
Só serve para isso, tá?
Entre as mercadorias que na forma dois
figuram como equivalentes particulares
do linho e que na forma três expressam
conjuntamente no linho seu valor
relativo, uma mercadoria determinada
conquistou historicamente um lugar
privilegiado. Ou seja, quando ele tá
falando da história da Inglaterra, quem
é o dinheiro? O ouro, tá? Ouro.
Ouro.
Então, a função do do ouro é expressar
no século XIX essa relação,
essa relação entre as coisas.
Assim, se na forma três substituímos a
mercadoria linho pela mercadoria ouro,
obteremos a mesma coisa, ó. Isso aqui
tudo vale duas onças de ouro. Só que o
linho ele também vai ser conquistado
para ser usado aqui. Ele não vai ser
conquistado para ser usado. Ele vai ser
conquistado apenas para ser trocado. Ou
quando acontece uma merda no capitalismo
do que é o entesouramento, que
acabou inclusive com com acabou com o
reino de Portugal e Espanha, né? Os
primeiros países capitalistas poderosos,
né? O os primeiros mercantilistas
poderosos era Portugal e Espanha.
Tivemos um plano, ser rico é ter ouro.
Entenderam que ele tava mencionando lá
em cima do erro dos caras? Ser rico é é
ter ouro. Vou pegar esse ouro e colocar
debaixo do colchão.
Não, O ouro é só o equivalente da
troca das mercadorias. Você não entendeu
nenhuma. Aí o que Marcos tá
dizendo? Eu só consigo pensar isso
depois do do da idade moderna.
Só é possível pensar na idade moderna os
cara pensava tudo errado. Ele achava que
isso aqui tinha um valor próprio. Não,
querido, não tem valor próprio. Não tem
valor próprio, não. É apenas o
equivalente. Se você guardar isso não,
você não vai fazer riqueza guardando
isso debaixo do colchão. Não mete essa.
Não mete essa.
Alterações essenciais ocorrem na
transição da forma um para forma dois,
da forma dois para forma três. Em
contrapartida, na forma 4, não se
diferencia em nada da forma três, a não
ser pelo fato de que agora em vez de
linho é o ouro que possui a forma de
equivalente universal. O ouro se torna
na forma quatro aquilo que o linho era
na forma três, equivalente universal. O
progresso consiste apenas em que agora,
por meio do hábito social, a forma de
permutabilidade direta e geral ou a
forma de equivalente universal
amalgamou-se definitivamente a forma
natural específica na da mercadoria
ouro. O ouro só se confronta com outras
mercadorias como dinheiro, porque já
confrontava com elas anteriormente como
mercadoria. Então, antes ela era
mercadoria, foi trocada, trocada,
trocada para ser usada, para ser usada.
daqui a pouco se generalizou o uso dele
como dinheiro. Igual a todas as outras
mercadorias, ele também funcionou como
equivalente, seja como equivalente
individual em atos isolados de troca,
seja como equivalente particular ao lado
de outros equivalentes mercadorias.
Varenquivalent.
Varen equivalent.
Ah, com o tempo, ele passou a funcionar
em círculos mais estreitos ou mais
amplos como equivalente universal. Tal
logo conquistou o monopólio da posição
de equivalente universal dinheiro.
Certo? Quem garante o monopólio
universal como dinheiro hoje? O estado,
né?
Quem garantiu desde sempre, desde que
surgiu o dinheiro? O estado, né?
Tem como ter capitalismo sem estado,
gente?
Não tem como ter equivalente universal
sem estado.
Não tem como ter equivalente universal
sem estado. O primeiro dinheiro da Terra
foi garantido por quem? Ele foi
consolidado como equivalente universal
exclusivo, monopólio. Não tem como.
Desde antes do cristianismo
nasceu dinheiro.
Quem garantiu o monopólio para ele virar
dinheiro é o estado.
Enfim,
então logo conquistou o monopólio dessa
posição na expressão de valor, ou seja,
você pode usar outras coisas como
equivalente universal, mas monopólio do
equivalente universal, monopólio
só com estado.
Entendem o que eu quero dizer? A gente
pode começar a negociar e dizer que
garrafas d’água valem coisas, etc.,
garantir o monopólio só esse que a gente
certo monopólio só o estado.
Bom, então logo conquistou o monopólio
dessa posição, na expressão de valor do
mundo das mercadorias, ele tornou-se
mercadoria dinheiro. E é a apenas a
partir do momento em que ele já se
tornou mercadoria dinheiro nas formas 4
e três, passam a se diferenciar uma da
outra ou que a forma valor universal se
torna forma dinheiro. lei, a expressão
de valor relativa,
ã, simples de uma mercadoria, por
exemplo, do linho. Mercador, na
mercadoria que funciona como mercado de
mercadoria de dinheiro, por exemplo,
ouro, é a forma preço pr forma. A forma
preço do linho é, portanto, 20 braças de
linho equivale a duas onças de ouro. Ou
se aqui é duas, o quê? Duas do pound,
como é que é o nome disso aqui? Como é
que é o nome disso aqui?
Eh,
é pound. Não tô doido. Como é que é em
português? Pound, eu não sei como é que
é pound em português.
Libra. Libra, obrigado. Eh, beleza. Ou
se duas libras eh for e a denominação
monetária de duas onças de ouro, 20
braas de linha igual a 2 L. Pronto.
A dificuldade no conceito da forma
dinheiro se restringe à apresentação, à
apreensão conceitual da forma de
equivalente universal. Portanto, na
forma de valor universal, tal a forma
três, a forma três se decompõe no em
sentido contrário, na forma 2, a forma
de valor desdobrada e seu elemento
constitutivo, a forma um, 20 brasileirin
igual a um casaco, ou x mercadoria a
igual a Y, mercadoria B. A forma
mercadoria simples é desse modo o germe
da forma dinheiro.
Agora me diz, agora vocês entendem?
Agora imagina o web comunista de
plantão. Não, porque a psicanálise
imagina, agora você entende por que ele
não sabe o que que é feeticismo da
categoria,
feitismo da mercadoria. Você entende?
Você acha que o cara consegue passar por
isso tudo? A gente tá 5:40. Você acha
que você acha que esses web comunist
passaram por Marcos de verdade? Fala do
do fundo do seu coração.
Você acha que eles passaram? Nem para
passar errado. Você acha que passaram?
Não passaram, né?
Aí aparece assim, não, fetiche da
mercadoria.
Fetiche da mercadoria é a questão
psicológica que quando você vai comprar
a camisa da Adidas, ele não passou por
esse texto até chegar aqui. É por isso
que fala isso. Agora veja, então toda
essa expressão. Então eu falei para
vocês que eu ia chegar até onde? Até o
feitiço da mercadoria. Não falei para
vocês que ia chegar até aqui? Vocês
estão chorando por quê? 5:40. Vocês já
viram o o as palestras do Vocês já viram
as palestras? Vocês já viram as
palestras do cara de Cuba? 10 horas de
palestra, gente. Eu tô só lendo, pelo
amor de Deus. Tô nem precisando pensar.
É só ler. Só ler.
Veja só. Então, ó, o caráter fetichista
da mercadoria e seu segredo. Então,
presta atenção agora que você entendeu.
Fidel. Fidel. Tá falando de Fidel.
Obrigado, querido. Fidel. Exatamente.
Então, agora que você entendeu,
agora que você entendeu o que que é que
ele tava querendo explicar, o que que
ele tava querendo explicar? Ele tava
falando: “Olha, duas coisas principais
ficam claras. O que que ele tentou
explicar?”
principais.
O valor do trabalho é o valor da das
mercadorias advém do trabalho e ele só
se expressa no preço a partir da criação
de um equivalente universal que é
elevado por monopólio a dinheiro.
Agora a gente vai entender o que que é
fetismo da mercadoria. Então, quando a
gente tá comparando as coisas no
mercado, estamos comparando os trabalhos
por trás da criação das coisas que estão
levadas a mercado.
Essas comparações são simplificadas
quando surge um equivalente universal,
sendo esse equivalente universal
transformado em equivalente universal
por monopólio, ou seja, único
equivalente universal com o estado
que cria o dinheiro. Então, todas
aquelas comparações que eu fazia, ó, eu
tô trabalhando, isso equivale a R$
5.000, que aí equivale a isso aqui.
Então, significa que um mês de trabalho
meu equivale a isso aqui.
Eu só falo com dinheiro a partir de que
tem estado. Antes não tem como, tá?
Antes não existia dinheiro, então você
podia fazer as comparações que Marx
estava fazendo. Sem estado não tem
equivalente universal e não tem
dinheiro. Pelo menos na história humana,
talvez na história do zumbis fosse de
outra forma, mas desde o primeiro, desde
o primeiro dinheiro que foi criado na
terra, na Lídia, o curso forçado do
dinheiro é garantido pelo Estado, não
por outro lugar qualquer, tá? Beleza?
Então eu só consigo dar os exemplos sem
as dificuldades que Marx tinha no
início, que é ficar comparando a coisa
com a coisa, porque é uma cara da outra
coisa, porque antes você não tava
falando de dinheiro. Agora, para falar
de dinheiro, você precisa de surgir um
equivalente universal e que esse
equivalente universal seja de curso
forçado. Só dá para fazer com o estado.
Na Lídia, no século
no século VI, antes da era cristã, tá?
Antes não tinha dinheiro. Antes você
podia ter equivalentes universais
competindo entre si, de curso forçado na
Lídia,
tá beleza?
E nem por isso a gente fala de
capitalismo, tá? E nem por isso a gente
tá falando de capitalismo. Tinha moeda
na Lídia de curso forçado, tinha
capitalismo na Lídia? Tinha capitalismo
na Grécia? Não, ainda tá faltando coisa.
A gente ainda tá no começo, tá? A gente
ainda está falando de coisas que
surgiram no século VI antes da era
cristã. Para chegar no capitalismo,
ainda tem um monte de milênio de coisa
pra gente falar aqui no meio do caminho,
tá? A gente tá falando curso forçado de
moeda que significa dinheiro,
que é equivalente universal. Isso
historicamente no mundo surgiu, eu acho
que esse aquilo 700 e qualquer coisa,
tá? Eu não lembro, tá? Essa é a primeira
fase. Segunda fase, agora como é que
acumula capital?
Antes você precisa entender uma coisa
que tá mistificado. E esse é o processo
de transição que a gente vai ler agora e
a gente acaba o vídeo.
Uma mercadoria
apresenta ser à primeira vista uma coisa
óbvia, trivial, uma coisa que você troca
por aí. Sua análise resulta que ela é
uma coisa muito intrincada. Então veja,
Marx disse que o texto é difícil, mas o
carinha é que ah, não. Ah, tá. Então,
OK, né? Se você diz que o texto é fácil,
Marx disse que é coisa difícil, né? Você
diz que é fácil, então tá bom. Então,
sua análise resulta em que ela é uma
coisa muito intrincada, plena de
sutilezas metafísicas e milindres
teológicos, que parecia fácil que que
dessa desgraça que eu acabei de escrever
aqui em cima. Tem nada de fácil nessa
merda. Agora ele vai falar uma coisa
fácil, tá? Agora o texto, se você, ó,
pausa aí para você.
Ah, foi, foi mal, foi mal, foi mal.
Tinha colocado uma seleção específica
aqui, eh, de imagem. Então, olha só,
para cima tava difícil. Ele vai falar:
“É, e é difícil mesmo, tá? E é difícil
mesmo.” Mas agora eu vou explicar para
vocês, né? Por que que a coisa é tão
difícil desse jeito. Então, nessa parte
do texto, o texto é fácil, tá? E aí a
galera erra a parte do, presta atenção,
a parte do texto de cima é difícil. Você
acha que os caras leem? Não. Agora a
gente vai entrar na lei, na parte fácil.
A veja, o livro todo agora tava difícil
para caramba. Aí a gente vai entrar numa
parte super fácil. O cara vai lá e erra.
que pariu. Veja a parte que a gente
leu para trás, tem filosofia, tem grego,
tem comparação com medição, parará,
parará, parará. Aí você entra na parte
fácil. O que é fetichismo da mercadoria?
Aí o cara vai lá e erra. que pariu.
O web comuns
assim, é assado, tem que acabar o PT.
Ah, não!
Ah, não!
Ah, não. Isso, isso, gente. Tem essa
galera, gente, por favor, olha, vocês
vão ver. A gente lê um texto difícil. Eu
avisei que ele era difícil. Agora, olha
que trivial, olha que boal é esse trecho
do texto. De boa, de boa mesmo.
Tudo bem, pode ter uma coisa aqui, acá
um pouquinho mais complexa e tal, não
sei o que e tal. Mas veja, não, a pessoa
mente na internet,
Veja, a pessoa não tem entendido isso
aqui, é porque ela não leu. Ela tá
simulando que leu, tá? Se ela erra isso
aqui, ela tá simulando que leu. Não
precisa ter doutorado, não precisa ter
mestrado, não precisa quase ter
alfabetização.
Tão fácil o que tá querendo ser dito
aqui.
Pro cara cometer um erro desse, é porque
ele não leu. Tá metido a falar mal do
PT, de falar mal da fome, que não sei o
que, da fome, que não presta para nada,
que não sei o quê, porque eu sou bravo,
porque não sei o quê. Não leu. Se diz
que fetichismo da mercadoria tem a ver
com a camisa da Adidas me seduzir,
porque o psicológico de não leu.
Não leu. Tá, você vai ver o texto não é
difícil. Então, presta atenção.
Olha só.
Quando, ó, uma mercadoria
aparenta ser a primeira vista e
berrando, ainda tem isso, berrando, né,
e gritando. Uma mercadoria aparenta ser
à primeira vista uma coisa óbvia,
trivial. Sua análise resulta de em que
ela é uma coisa muito intrincada, plenas
de sutilez metafísicas e melinológicas.
Mas eu vou explicar.
Quando é valor de uso, nela não há nada
de misterioso.
Quer eu considere o ponto de vista de
uma eh de que satisfaz necessidades
humanas por meio de suas propriedades,
que é do ponto de vista de que ela só
recebe essas propriedades como produto
do trabalho humano, tá bom? Todo mundo
entende uma mercadoria quanto seu valor
de uso. Então, ó, eu produzi porque eu
trabalhei para produzir, ela serve para
alguma coisa. Um imbecil entende isso.
Ele tá dizendo, é evidente que o homem,
por meio de sua atividade, altera as
formas das matérias naturais de o modo
que lhe é útil. Qualquer idiota entende
isso. Por exemplo, a forma da madeira é
alterada quando ela se faz uma mesa.
Qualquer idiota entende isso. Então tem
uma forma de trabalho pra madeira virar
mesa e vai ter uma forma de uso, né, uma
um valor de uso para isso. Qualquer
idiota entende isso, tá? Ele vai tá ao
tempo todo repetindo aqui, ó. Qualquer
idiota entende isso. Sem mistério. A
parte difícil é compreender o feitiço
que ela provoca, que é não fazer você
perceber que tudo isso é produto do
trabalho. Olha só, de uma relação
social. Olha só. No entanto, a mesa
continua sendo madeira, uma coisa
sensível e banal. Mas tão logo aparece
como mercadoria,
ela se transforma numa coisa sensível ou
suprassensível. Não é só o que você tá
enxergando. Tem algo a mais quando tá
acontecendo mercadoria. Ela não só se
mantém com os pés no chão, mas põe-se de
cabeça para baixo diante de todas as
outras mercadorias. E em sua cabeça de
madeira nascem minhocas que nos
assombram, muito mais do que se ela
começasse a dançar por vontade própria.
O que ele tá dizendo, cara? Quando isso
aqui vira mercadoria de tudo que eu
disse em cima, entender valor de uso,
fácil. Agora, quando você tá falando de
transformar isso numa mercatoria, o que
que isso significa? que pariu,
parece um zumbi, sai, parece que vai
matar todo mundo que é muito difícil.
Então ele próprio tá admitindo que é
difícil. O caráter místico da mercadoria
não resulta, portanto, do seu valor de
uso. Valor de uso é para idiota. Todo
mundo entende valor de uso. Tão pouco
resulta do conteúdo das determinações do
valor. Pois em primeiro lugar por mais
distintos que possam os trabalhos úteis
ser, né, ou as atividades eh produtivas,
é uma verdade fisiológica que eles
constituem funções do organismo humano e
que cada uma dessas funções, seja qual
for o seu conteúdo e sua forma, é
essencialmente dispend de cérebro,
nervos. Ou seja, se você fez isso com a
cabeça, se você fez isso com as mãos, se
você fez isso pensando, se você usou
energia para fazer, é trabalho humano.
Então isso também não tem dificuldade.
Percebe? Ele tá todo o tempo dizendo, ó,
ó, isso não tem dificuldade. Isso não
tem dificuldade. O que que tem? Em
segundo lugar, no que diz respeito
àquilo que se encontra na base da
determinação da grandeza do valor, a
duração desse dispêndio ou a quantidade
de trabalho,
a quantidade é claramente
diferenciável da quantidade do trabalho.
de novo, em segundo lugar, que eu não
entendi direito, em segundo lugar, no
que diz respeito àquilo que se encontra
na base da determinação da grandeza do
valor, que vai dar os valores de cada
coisa, ou seja, a duração desse
dispendio ou quantidade de trabalho, a
quantidade é claramente diferenciável da
quantidade de trabalho em sentido
prático,
certo? No que diz respeito àquilo que se
encontra na base da determinação da
grandeza do valor. O que tá na base não
é a mesma coisa do que a quantidade de
trabalho, do que a qualidade do
trabalho, Do que a qualidade do
trabalho, do que a qualidade do
trabalho, certo? Qualidade do trabalho.
Então, tem trabalhos que são melhores,
piores, eles eles são difíceis de
comparar, eles são diferentes entre si.
Eles são diferentes entre si.
E aí, veja só, sobra
requerido, dependendo da qualidade,
etc., para a produção dos meios de
subsistência
havia de interessar aos homens, embora
não da mesma medida em diferentes
estágios do desenvolvimento. Onde é que
isso vai começar a ter um peso muito
grande na produção para mercado? Vocês
entendem?
O tempo de produção,
quando você tem fábrica faz toda a
diferença. Você percebe isso,
Faça imediatamente. Escudo,
escudo, escudo, escudo. Isso não existe
na antiguidade clássica, você entende?
Tá bom? Por fim, tão logo os homens
trabalham uns para os outros de algum
modo, seu trabalho também assume uma
forma social, de onde surge, portanto, o
caráter enigmático do produto do
trabalho. Assim que ele assume a forma
mercadoria,
de onde me responda?
Evidentemente ele surge dessa própria
forma, da forma mercadoria. A igualdade
dos trabalhos assume a forma material da
igual objetividade de valor dos trabal
dos dos produtos dos trabalhos. A medida
do dispêndio de força humana de
trabalho, por meio de sua duração,
assume a forma da grandeza de valor dos
produtos do trabalho. A força humana do
trabalho, por meio de sua duração, o
tempo que você gera para gerar essas
coisas, vai começar a ter a grandeza de
valor do produto do do trabalho.
Ou seja, quanto tempo que a fábrica tal
demora para fazer ah os sapatos. Isso
vai intervir no valor. Finalmente, em
relação entre os produtores nas quais se
efetivam aquelas determinações sociais
de trabalho, assumem a forma de uma
relação social entre os produtos do
trabalho. Vocês vão começar a trocar
isso no mercado, o mercado
internacional, um mercado gigantesco,
isso vai começar a criar. Agora, olha
só, relações. Que relações são essas? O
caráter misterioso da forma mercadoria
consiste, portanto,
dois pontos.
simplesmente
no fato de que ela reflete aos homens os
caracteres sociais de seu próprio
trabalho como caracteres objetivos
dos próprios produtos do trabalho, como
propriedades
sociais que são naturais a essas coisas
e por isso reflete também a relação
social dos produtores com o trabalho
total, como uma produção social entre os
objetos existentes
à margem dos produtores.
É por meio desse quiprocó que os
produtores do trabalho se tornam
mercadorias.
É por meio desse quiprocó que os
produtos do trabalho se tornam
mercadorias, coisas sensíveis,
supressensíveis, ou seja, elas são bens
e também são relações sociais.
A impressão luminosa de uma coisa sobre
o nervo óptico, né, a visão, né, bate a
luz. A impressão luminosa de uma coisa
sobre o nervo óptico não se apresenta,
pois, como um estímulo subjetivo
do próprio nervo ótico, mas como uma
forma objetiva, ou seja, aquilo que você
vê, olha só, olha que olha, olha só,
como um estímulo subjetivo
do próprio nervo ótico, mas como uma
forma objetiva
de uma coisa que está fora do olho. É,
ó que doideira.
Então, o preço é subjetivo. Ele vai
falar tão qu O preço é subjetivo. Você
acha que o preço é subjetivo? Ele vai
dizer tal qual o vermelho é subjetivo. O
vermelho é subjetivo. Um O
vermelho é o resultado de um processo
objetivo relacionado a um corpo
processando
informação de um ambiente.
Múltiplas ontologias. Meu n car Veja aí.
Por que que tem que mentir?
Por que que tem que mentir sobre o que é
fetismo da mercadoria?
Ele tá dizendo, olha, há uma impressão
errada.
Há uma impressão errada. Olha só, o
preço não é escaralhamento subjetivo,
não. O preço tá bem colado com uma
produção social. O objetivo dele é dizer
assim, ó. E aí ele dá um exemplo. E ele
dá um exemplo onde as pessoas falam:
“Ah, mas e a qualha? Ah, você
qualha”. Eu sei que quando eu enxergo
isso aqui e eu mudo os graus específicos
de frequência de luz, eu altero isso
aqui de vermelho para ah, mas pode ser
que eu enxergue, pode. Ah, diga
o que você quiser. Não, não é subjetivo
a impressão. Ah, mas eu sou. E E aí,
Pedro? Como é que você explica? Porque
eu sou, eu sou, como é que é aquele? Eu
sou daltônico. É, exatamente.
Como é que você explica que não é
subjetivo? Eu sou daltônico. Você já
explicou,
Porque a matéria que tá recebendo essa
informação é diferente.
Ah, mas se a pessoa for da tônica.
Exato. Tu acabou de explicar. A sua
pergunta explica
qual é a diferença entre É uma diferença
objetiva. Você é daltônico.
A diferença é objetivo,
Não tem condição nenhuma, você se
achar muito inteligente de meter essa.
Não tem condição, pô. Ah, mas eu sou
daltônico, eu vejo diferente. Exato.
Perfeito.
Você vê diferente porquê da tônico. As
causas são materiais objetivas. Não é eu
enxergo diferente porque assim é minha
perspectiva, meu. É o meu modo de ver o
mundo, meu. Não, cara, mas eu só enxergo
o vermelho porque eu tenho um problema
na visão. Exato, exato, exato. Perfeito.
Não, mas e eu que só enxergo vermelho?
Todas as coisas para mim são tons de
vermelho. É exato. Tem um motivo
material para isso. Aí veja, ele usa
essa comparação para dizer, olha, do
mesmo jeito que a impressão subjetiva
não é simplesmente uma derivação do, ah,
eu acho que eu quero, né? É uma relação
das estruturas objetivas da realidade,
ou seja, uma pressão da luz visível na
no nervo óptico, etc. Isso tudo é
explicado objetivamente também. Você
explica os preços objetivamente. Os
preços são relações. E nesse sentido,
por que que um carro de mercado, no
mercado, um carro não vai valer R$ 5?
Nunca vai. Nunca vai, porque o valor
baseado no trabalho puxa o preço do
carro lá para cima. Nunca vai valer R$
5. E se tiver valendo R$ 5, aí alguém
para mim comprou, não, olha aqui, vale
R$ 5. Sim, vale R$ 5, mas quando eu for
comprar uma balinha, a balinha vai valer
0,005.
Entenderam isso? Essas relações não são
relações subjetivas.
Esse é o ponto de Marx. Então ele tá
falando do feitiço da da mercadoria que
quando você tá trocando, parece você tá
trocando pelo que você quer, né? Não é?
Ele tá dizendo: “Não, não, não, não,
não, não, não, não, não, não é, não é. A
definição dos preços não se dá por
motivos subjetivos.
Os preços de mercado não se dão por
motivos subjetivos. Não é, ah, eu quero
não é o sujeito que decide. Ah, eu tô a
fim de colocar este carro com valor de
R$ 50.000. Eu eu tô eu no preço de
mercado, gente. Você não vai pegar uma
empresa e vai falar: “Para mim, esse
carro aqui eu vou começar a vender a ele
a 8 bilhões deais”. Não vai, não vai. Se
você começar a colocar por R$ 8
bilhõesais, você não vai ter saída. A a
coisa fecha, a fábrica fecha. Não é
questão de opinião. Não é opinião. Ah,
eu tenho opinião aqui, eu quero. Não,
não, não é opinião. Esquece isso.
Esquece isso. Os critérios, inclusive de
demanda, são objetivos. É tudo. É isso
que ele tá dizendo.
É isso que ele tá dizendo. Tá.
Ah, eu vou vender isso aqui por um preço
de uma bala. Não vai no mercado não.
Você pode se desfazer das coisas, mas
você não vai transformar isso no
mercado, porque não tem como essa
empresa sobreviver. Não é definido pelo
ah, eu quero, eu acho, acredito. É isso
que ele tá. Veja, o texto serve para
dizer isso, ó. De novo, de novo,
de novo. Ó, você prestar atenção o que
que o texto tá dizendo de novo. O
caráter misterioso da forma mercadoria
consiste, portanto, simplesmente no fato
de que ela reflete aos homens
as características sociais de seu
próprio trabalho. Ou seja, meu trabalho
se relaciona com o trabalho dos outros.
O valor das coisas que eu vendo só faz
sentido relacionado ao trabalho dos
outros, caracteres objetivos dos
próprios produtos do trabalho, como
propriedades sociais que são naturais a
essas coisas e por isso reflete também a
relação social dos produtores com o
trabalho total
como uma relação social entre os objetos
existente à margem dos produtores. A
relação, ó, reflete também a relação
social dos produtores com o trabalho
total, como uma relação social entre os
objetos. A relação não é entre os
objetos, é entre os produtores.
É uma relação é isso que tá pagado, é
isso que você não enxerga, é isso que
você não vê quando você vai trocar
dinheiro. Ah, R$ 50, R$ 20, certo? É
isso que você não vê.
É por isso, é por meio desse queiprocó
que os produtores do trabalho, que
perdão, que os produtos do trabalho se
tornam mercadorias, coisas sensíveis,
suprassensíveis ou sociais. A impressão
luminosa de uma coisa sobre o nervo
ótico não se apresenta, pois, como
estímulo subjetivo do próprio nervo
ótico. Ah, eu escolho vermelho, não, não
é assim. Mas como a forma objetiva de
uma coisa que está fora do olho. No ato
de ver. Porém, a luz de uma coisa de um
objeto externo é efetivamente lançada
sobre outra coisa, o olho. Trata-se de
uma relação física entre coisas físicas.
Já a forma mercadoria e a relação de
valor dos produtos de trabalho em que
ela se apresenta não tem, ao contrário,
absolutamente nada a ver com sua
natureza física e com as relações
materiais. English, que delas resultam é
apenas a uma relação social
determinada entre os próprios homens que
aqui assume para eles a forma
fantasmagória de fantasmagórica de
relação entre coisas. Entenderam? Que
que é fetismo da mercadoria? Em 30
segundos você acha que você tá trocando
coisa por coisa. Você acha que você tá
indo lá e colocando R$ 50 no fundo disso
que você não percebeu. Você tá trocando
relações sociais. Você tá dizendo: “A
meu trabalho vale o quanto do teu
trabalho?” É isso que tá sendo comparado
e é isso que é apagado. O processo de
produção por trás das coisas. Aqui os
produtos do cérebro humano parecem
dotados de vida própria, como se
tivessem valor interno, como se eles
nascessem com aquele valor. Não, aquilo
depende das relações sociais de
produção, como figuras independentes que
travam relação umas com as outras e com
os homens. Assim se apresentam no mundo
das mercadorias
os produtos da mão humana. A isso eu
chamo de fetismo. Tá vendo? Tá escrito.
Que que é fetismo? você esconder as
relações sociais por trás da produção e
achar que as coisas valem por si só, que
elas não são a relação das pessoas da
troca. A isso eu chamo de fetichismo, tá
escrito que se cola aos produtos do
trabalho tão logo eles são produzidos
como mercadorias e que por isso é
inseparável da produção de mercadorias.
Esse caráter fetichista do mundo das
mercadorias surge, como a análise
anterior já mostrou, do caráter social,
peculiar do do trabalho que produz
mercadorias. Os objetos de uso só se
tornam mercadorias porque são produto de
trabalho privado, senão não virava
mercadoria. Então eu produzi do lado de
fora, você não produz, eu vou trocar com
você. Então você perde as relações
sociais. É isso que é feitismo da
remercadoria. Tá escrito, tá dito. Vocês
viram que tá dito? Viram que não tem
nada a ver com Adidas? Aprenderam que
não tem nada a ver com Adidas.
Aprenderam que não tem nada a ver com
Adidas. Aí tem um cara que quer guiar o
país pro marxismo e não sei que. Ele não
sabe isso, gente.
Pelo amor de Deus. Ele não sabe isso,
gente.
Ele não sabe isso.
Tô ouvindo. Eu tô acabando. Eu tô
acabando. Eu prometo que eu tô acabando.
Eu tô achando
desses trabalhos privados constitui o
trabalho social. Como os produtores só
tratam
contato social mediante a troca de seus
produtos do trabalho, os caracteres
especificamente sociais de seus
trabalhos privados aparecem apenas no
âmbito dessa troca. A pessoa não vê. Ou
dito de outro modo, os trabalhos
privados só atuam efetivamente como elos
do trabalho social total por meio das
relações que a troca estabelece entre os
produtos de trabalho e por meio destes
também.
entre os produtores.
A estes últimos, as relações sociais
entre seus trabalhos privados, né?
Quando a gente vai paraa troca, que a
gente compara os trabalhos privados,
perceberam que todo o texto era para
isso? Aparecem como aquilo que elas são,
isto é, não como relações diretamente
sociais entre pessoas em seus próprios
trabalhos, mas como relações reificadas.
Você vê a coisa pela coisa. Você não vê
que você tá trocando com o cara uma
quantidade de trabalho que alguém
executou para aquilo nascer.
Você fica, você desumaniza o produto.
Você olha pro produto e vê o produto.
Você não vê quantas pessoas trabalharam
para nascer aquele produto,
mas como relações reificadas entre
pessoas e relações eh sociais entre
coisas. Somente no interior da sua
troca, os produtos do trabalho adquirem
uma objetividade de valor socialmente
igual, separada, separada de sua
objetividade de uso, sensivelmente
distintas. Essa cisão do produto de
trabalho em coisa útil e coisa de valor
só se realiza na prática quando a troca
já conquistou um alcance e uma
importância suficiente para que se
produzam coisas úteis destinadas à
troca. Ou seja, só tem fetichismo da
mercadoria quando tem coisa que é
produzida só para trocar. Você produz
para trocar, produz para trocar, produz
para trocar. E, portanto, o caráter de
valor das coisas passou a ser
considerado no próprio ato da produção.
Então, você produz alguma coisa, não
para usar, você produz para vender, você
produz para vender, você produz para
vender, você produz para vender. Aí
quando você chega na loja, você vê só o
produto e você não vê que teve um
trabalho por trás. E você não tá
percebendo que teve um trabalho por
trás. Portanto, esse é o primeiro foco.
A gente deu a primeira volta. A gente
deu, tá, tá dando a primeira volta.
Deixa eu ver quantas páginas tem aqui
ainda. Três, 4, 5, 6, 7, 8,
9, 10, 11. 11 trabalhos. Vamos, vamos
fechar. Vamos fechar 11 páginas
rapidamente. Vamos, vamos rusar aqui,
porque veja só, isso aqui é a
demonstração do primeira coisa que
Marcos quer ensinar. Por isso que eu
fechei em bloco. Vocês entenderam?
Primeira coisa. Primeira coisa, ele quer
fechar a informação. Ele quer fechar a
informação de dizer assim, ó: “As
pessoas não percebem que o fundo do da
produção no capitalismo são as relações
de trabalho. Então, olha só, olha só, a
partir desse momento, a partir desse
momento, os trabalhos privados dos
produtores assumem de fato um duplo
caráter social. Por um lado, como
trabalhos úteis determinados, eles têm
de satisfazer uma determinada
necessidade social e, desse modo,
conservar-se a si mesmo como ela do
trabalho total no sistema natural
espontâneo da divisão social do
trabalho. Por outro lado, eles só
satisfazem as múltiplas necessidades de
seus próprios produtores na medida em
que cada trabalho privado e útil
particular é permutável por qualquer
outro tipo eh útil de trabalho privado,
portanto, na medida em que lhe é
equivalente. Então, sua corporação dos
trabalhos. A igualdade totooquelo plena
dos diferentes trabalhos só pode
constituir uma abstração de uma
desigualdade real, né? Eles não são
comuns entre si, por isso que você
troca. Então ele tá fazendo resumo, tá?
Vocês estão percebendo? Ele fez aquela
coisa toda e agora ele vai meter o
resumo na redução desses trabalhos ao
seu caráter comum como dispêndio da
força humana de trabalho, como o
trabalho humano abstrato. O cérebro dos
produtores privados, cada um reflete
esse duplo caráter social de seus
trabalhos privados apenas nas formas em
que se manifestam no intercâmbio
prático. Na hora que a gente vai
trocando as coisas, a gente vai
comparando o trabalho de um com o outro,
o caráter socialmente útil de seus
trabalhos privados na forma de que ele é
útil por quê? para mim não, porque se eu
tô criando 50 copos e eu não vou usar os
50 copos. Então meu, o caráter útil do
meu trabalho é ele é útil desde que eu
trabalho social. Então eu tô produzindo
para outra pessoa e precisamente para
outrem, ó. Tá vendo? Útil e precisamente
para outra. do caráter social, da
igualdade, dos trabalhos de diferentes
tipos, da forma do caráter de valor
comum a essas coisas materialmente
distintas, os produtos do trabalho.
Portanto, os homens não relacionam entre
si seus produtos do trabalho como
valores por considerarem essas coisas
meros invólucros materiais do trabalho
humano do mesmo tipo. Então eu trabalho,
produz outra coisa e aí tem um outro
trabalho de outro tipo lá do outro lado,
a gente vai trocar porque eu tenho
utilidade, você tem utilidade para mim e
etc. Ao contrário, porque equiparam-se
equiparam entre si seus produtos de
diferentes tipos de troca como valores.
Eles equiparam entre si seus diferentes
trabalhos como trabalho humano. Eles não
sabem disso, mas o fazem. Então eles
estão comparando os seus trabalhos, todo
mundo percebendo que o outro é útil,
etc. e tal. Por isso, na testa do valor
não está escrito que ele é. O valor
converte antes todo o produto de
trabalho num hieróglifo social. Esse que
é o feetismo. Você não enxerga o
trabalho social acontecendo e acha que
só você que tá produzindo. Eu eu
conquistei porque eu mereci. Não, você
conquistou porque você vive em sociedade
e as outras pessoas precisam daquilo que
você produz. Mais tarde os homens tentam
decifrar o sentido desse hieróglifo,
desvelar o segredo de seu próprio
produto social, pois a determinação dos
objetos de uso como valores é seu
produto social tanto quanto a linguagem.
Então ele começa com a linguagem, depois
de cifra escrita. A descoberta
científica tardia de que os produtos do
trabalho como valores são meras
expressões materiais de trabalho humano
despendido em sua produção, fez época na
história do desenvolvimento da
humanidade, mas de modo algum elimina a
aparência objetiva do caráter social do
trabalho, o que é válido apenas para
essa forma particular de produção, a
produção de mercadorias. Isto é, o fato
de que o caráter especificamente social
dos trabalhos privados, os trabalhos
privados são sociais. Isso, isso a ele
tá dizendo. Olha, vocês não percebem que
o trabalho individual que tu faz quando
é para jogar pro mercado é trabalho
social. Independente entre independentes
entre si, consiste não, perdão, perdão,
isso é o fato de trabalho
especificamente social dos trabalhos
privados independentes entre si.
consiste em sua igualdade como trabalho
humano e assume a forma do caráter de
valor dos produtos do trabalho. Continua
a aparecer para aqueles que se encontram
no interior das relações de produção de
mercadorias como algo definitivo, mesmo
depois daquelas descobertas. Do mesmo
modo como a decomposição científica do
ar em seus elementos deixou intacta a
forma do ar como física e corpórea.
Então, ou seja, ela carrega as duas
características. O que na prática
interessa imediatamente aos agentes da
troca de produtos é a questão de quantos
produtos alheios eles obtém. Eu vou
trocar, trocar, trocar e conseguir
coisa. Eles obtêm em troca de seu
próprio produto. Ou seja, em que
proporções os produtos são trocados.
Assim que essas proporções alcançam uma
certa solidez habitual, elas aparentam
derivar da natureza dos produtos do
trabalho, como se, por exemplo, a
tonelada de ferro e duas ossas de ouro
tivesse o mesmo valor do que eh do mesmo
modo que 1 lbra de ouro e 1 lbra de
ferro tem o mesmo peso. Mas não é isso
que tá colocado. Não é um produto, não a
natureza interna, apesar de suas
diferenças de propriedades físicas e
químicas. Na verdade, o caráter do valor
dos produtos do trabalho se fixa apenas
por meio de sua atuação como grandeza de
valor. Estas variam constantemente,
independente da vontade, da previsão e
da ação daqueles que realizam a troca.
Seu próprio movimento social para eles,
a forma de um movimento de coisas sob
cujo controle se encontram, em vez de
eles a controlarem, não é subjetivo os
preços. você não vai lá, eu acho que eu
vou comprar essa galinha por R$ 5.000.
Isso não existe. Os preços estabelecem
nessas, enfim, é preciso que a produção
de mercadoria esteja plenamente
desenvolvida antes que da própria
experiência emja a noção científica de
que os trabalhos privados executados
independentemente uns dos outros, porém
universalmente interdependentes, como
elos naturais espontâneos da divisão
social do trabalho, são constantemente
reduzidos à sua medida socialmente
proporcional. Porque nas relações de
troca contingentes e sempre oscilantes
de seus produtos, os tempo de trabalho
socialmente necessário, a sua produção
se impõe como a força de uma lei natural
reguladora. Não é a mesma coisa. Ela se
impõe com uma das regras, como uma das
determinantes, assim como a lei da
gravidade. Por isso que eu usei toda vez
aqui o exemplo do peso, tá? Se vocês não
entenderam. Assim como a lei da
gravidade se impõe quando uma casa
desaba sobre a cabeça de alguém. A
determinação da grandeza de valor por
meio do tempo de trabalho é, portanto,
um segredo que se esconde sobre os
movimentos manifestos dos valores
relativos dos mercados que existem, mas
tá lá preservada a noção de trabalho
socialmente necessário. Sua descoberta
elimina dos produtos do trabalho a
aparência da determinação meramente
contingente. Parece que as pessoas estão
escolhendo os preços. Não, um carro não
vai valer o preço de uma televisão. O
carro não vai valer o preço de uma
televisão. Um carro não vai valer o
preço de uma televisão. O carro não vai
valer o preço de uma televisão. O carro
não vai valer porque não é a mesma custo
para produzir. Se eventualmente o
negócio, o preço começar a cair do carro
a ponto de não ter procura, fecha a
fábrica, porque não tem como você pagar
as pessoas para ficarem trabalhando
aquilo tudo para gerar carro. Fecha a
fábrica. Antes inexiste carro se não
tiver demanda, do que o preço do carro
vai valer uma televisão.
Mas não elimine a não elimine em
absoluto sua forma reificada, sachiles.
A reflexão sobre as formas da vida
humana e assim também sua análise
científica percorre um caminho contrário
ao do desenvolvimento real. Ela começa
postfestum, muito tarde, após a festa e,
por conseguinte, com os resultados
prontos. do processo de desenvolvimento.
As formas que rotulam os preços do
trabalho como mercadorias e, portanto,
são pressupostas, a circulação das
mercadorias já possui a solidez de
formas naturais da vida social antes que
os homens procurem esclarecer-se não
sobre o caráter histórico dessas formas
que elas antes já consideram imutáveis,
mas sobre seu conteúdo. Assim, somente a
análise dos preços das mercadorias.
conduziu a determinação da grandeza de
valor, que não é a mesma coisa. Vocês
entenderam? Alguém entendeu
que preço não é a mesma coisa que valor?
Alguém entendeu isso? Preço não é a
mesma coisa. Então, somente a análise de
preço de mercadorias conduziu à
determinação da grandeza do valor e
somente a expressão monetária comum das
mercadorias conduziu à fixação de seu
caráter de valor. Porém, é justamente
essa forma acabada, a forma dinheiro do
mundo das mercadorias que leva
materialmente Sashles
em vez de revelar o caráter social dos
trabalhos privados. E com isso as
relações sociais entre os trabalhadores
privados. Quando digo que o casaco, a
bota, etc., se relacionam com o linho
sobre a forma da incorporação geral do
trabalho humano abstrato. Salta aos
olhos a sandíice dessa expressão.
Quando os produtores do casaco bota
relacionam essas mercadorias ao linho,
ou com o ouro ou a e a prata e que não
altera em nada a questão como
equivalente universal, a relação de seus
trabalhos privados com o trabalho social
total lhes parece exatamente nessa dessa
forma insana. Aí eu consegui enxergar.
Aí eu consegui enxergar. Ah, então meu
trabalho vale R$ 5.000. o dele vale
três, o dele vale 18. Aí eu consigo
medir os trabalhos, né? Ora, são
justamente essas formas que constituem
as as categorias da economia burguesa.
Trata-se de formas de pensamento
socialmente válidas e, portanto, dotadas
de objetividade para as relações de
produção desse modo social de produção
historicamente determinado, a produção
de mercadorias. Por isso, todo o
misticismo do mundo das mercadorias,
toda a mágica e assombração que anviam
os produtos do trabalho na base da
produção de mercadorias desaparecem
imediatamente. Então, logo nos
refugiemos em outras formas de produção.
Como a economia política ama Robsoniana,
né? Robson é a história do Robson que
foi cair na Robson Cruzué, né? Foi cair
na ilha, encontrou sexta-feira e etc e
tal. E aí ele vai começar, agora que eu
expliquei para vocês que mercadoria, não
sei o quê, não é que ela não tem valor
nenhum, a valor é vinculado ao trabalho,
o preço varia colado com trabalho. Agora
eu vou explicar a relação entre um cara
que coloca outro para trabalhar para
ele, tá? Essa é a segunda parte. A gente
não vai ler a segunda parte, a gente só
vai terminar o capítulo que mostra o
final da primeira parte, que ela se
encerra aqui, ó. Como a economia
política ama eh eh Robinssoniana, Robson
ama Robsonadas, né, que é um verbo, né?
Robsonadas é fazer que nem o Robson Cruz
é, lancemos um olhar sobre Robson em sua
ilha.
Apesar de ser o caráter modesto, ele tem
diferentes necessidades a satisfazer e
por isso tem de realizar trabalhos úteis
e diferentes tipos, fazer ferramentas,
fazer fábrica, fabricar móveis, que que
aí essa coisa, essa coisa do Robsonadas
é porque tem os economistas que fala
assim: “Ah, economia que nem Robson
Cruzué, pô, que nem Robson Cruzué, o
cara vai lá e produz suas paradas porque
ele é muito e aí ele se desenvolve.
Aí ele, ah, é, então vou ironizar isso,
vou explicar do jeito que é com Robson.
né? Então, apesar de seu caráter
modesto, ele tem diferentes necessidades
a satisfazer e por isso tem de realizar
trabalhos úteis de diferentes tipos,
fazer ferramentas, fabricar móveis,
domesticar lhamas, pescar, caçar, etc.
Não mencionamos horário e outras coisas
do tipo, pois nosso Robson encontra
grande prazer nessas atividades. Eles
consideram uma recreação. Apesar da
vaidade de suas funções produtivas, ele
tem consciência de que elas não elas são
apenas diferentes formas de atividades
do mesmo Robson e, portanto, apenas
diferentes formas de trabalho humano. A
própria necessidade o obriga a
distribuir seu tempo com exatidão.
Primeiro eu faço isso, depois eu faço.
Lembro que Robson é um cara que caiu
numa ilha, né? Ficou sozinho, que era o
que os economistas falaram, né?
Economia, você vai lá o Robson Cruzway e
não sei o quê e que é a mesma coisa do
filme. Como é que é o nome do filme? O
filme que vem de Cedex. Filme bom até.
Eu gostava tanto daquele filme que o que
o cara cai no Wilson, tá ligado? É a
mesma é é a mesma coisa que Marx tá
respondendo, tá? Não é o cara com os
valores da empresa que ele vai náufrago
vai e não sei o quê e tal. Não, não é
assim não. Não é assim não. Tem uma
relação social. Aí as pessoas que eram
defensores do capitalismo, não,
capitalismo se desenvolve porque o cara
vai lá e que pariu e tiro para cima
e não sei o qu e faz a cabana e etc.
Opa, opa, opa. Marcos vai dizer: “Não,
não é assim não.” Então vocês não gostam
de Robson. Vou vou vamos falar de
Robson. Então, veja, vocês perceberam
que o o texto agora largou a técnica,
largou a explicação econômica e tá
fazendo poesia. Percebe? Ó, apesar da
variedade de suas funções produtivas,
ele tem consciência de que elas são
apenas diferentes formas de atividade do
do mesmo Robson e, portanto, apenas
diferentes formas de trabalho humano. A
própria necessidade o obriga a
distribuir seu tempo com exatidão entre
diferentes funções. Se uma ocupa mais
espaço e outra menos em sua atividade,
total dependente da maior ou menor
dificuldade que se tem de superar para a
obtenção do efeito útil, né, visada. A
experiência ele ensina isso. E eis que o
grande Robson, que entre os destroços do
navio salvou o relógio, livro comercial,
tinta e pena, pôs isso logo como um bom
inglês, fazer a contabilidade de si
mesmo. Seu inventário contém uma relação
de objetos de uso que ele possui. Ah,
isso aqui vai servir para isso. Isso
aqui eu vou, eu sou porque eu vou,
né, caçar com isso e com essa, com esse
clipes eu vou matar aquele dragão e tal,
né? Né? eh, que ele possui das diversas
operações requeridas para sua produção
e, por isso do tempo de trabalho que lhe
custa, em média a obtenção de
determinadas quantidades destes
diferentes produtos. Aqui todas as
relações entre Robson e as coisas que
formam sua riqueza por ele mesmo criada
são tão simples que até mesmo o senhor
eh WT eh poderia compreendê-las sem
maior esforço intelectual, chamou o cara
de burro. E no entanto, nelas já estão
contidas todas as determinações
essenciais do valor.
Saltemos então da iluminada ilha de
Robson para a sombria Idade Média
europeia. Em vez do homem dependente,
aqui só encontramos homens dependentes.
Não sei por. No mundo real, né? No mundo
real o cara não é o Batman, né? No mundo
real trabalho é social. Em vez de homens
independentes, aqui encontramos homens
dependentes. Olha só, senhores, servos,
senhores, vassalos, suzeranos, leigos,
clérigos. A depender, a dependência
pessoal caracteriza tanto as relações
sociais de produção material quanto as
esferas da vida erguida sobre elas. Mas
é justamente porque as relações pessoais
de dependência constituem a base social,
dada que os trabalhos e produtos não
precisam assumir uma forma fantástica,
distinta de sua realidade.
Eles entram na engrenagem social como
serviço e prestações e natura, a forma
de trabalho, a forma natural do
trabalho, sua particularidade e não como
na base da produção de mercadorias, sua
universalidade. É aqui sua forma
imediatamente social. A cor Velia é
medida pelo tempo, tanto quanto é o
trabalho que produz mercadorias. Então
você tem que trabalhar, você fica ali
disponível com o horário para trabalhar
pro se o seu o dono da terra, né? Mas
cada servo sabe que o que ele despende a
serviço de seu senhor é uma quantidade
determinada de sua força pessoal de
trabalho. O dízimo a ser pago ao padre é
mais claro do que a bênção do padre.
Julgam-se como se queiram as máscaras
atrás dos das quais os homens aqui se
confrontam. O fato é que as relações
sociais das pessoas em seus trabalhos
aparecem como suas próprias relações
pessoais e não se encontram travestidas
em relações sociais entre coisas. São
pessoas diretamente se relacionando
entre produto de trabalho. Para a
consideração do trabalho coletivo, isto
é imediatamente socializado. Todo mundo
reconhece que é o trabalho social.
Não precisamos remontar a sua forma
natural espontânea que encontramos no
limiar histórico de todos os povos
civilizados. Um exemplo mais próximo é o
da indústria rural e patriarcal de uma
família japonesa que para seu próprio
sustento produz cereais, gado, fio,
linho, peça de roupa, etc. Essas coisas
diversas se defrontam com a família como
diferentes produtos de seu trabalho
familiar, mas não umas com as outras eh
como mercadoria.
do
os diferentes trabalhos que critic eh
que criam esses produtos, a lavoura, a
pecuária, a fiação, a tecelagem, a
fataria, são, em suma forma natural
funções sociais por serem funções da
família, que no mesmo modo, como a
produção de mercadorias, possui sua
própria divisão natural, espontânea do
trabalho. As diferenças de sexo e idade,
assim como das condições naturais do
trabalho variáveis de acordo com as
estações do ano, regulam a distribuição
do trabalho na família do tempo de
trabalho entre os membros individuais.
Em todos os casos, todo mundo enxerga
que é relação social. Quando você tá
falando de capitalismo, parece que não
é. Parece que são as coisas que estão
sendo trocadas. Aqui, no entanto, o
despêndio das forças individuais de
trabalho, medido por sua duração,
aparece desde o início como determin e
como como determinação social dos
próprios trabalhos, uma vez que as
forças de trabalho individual atuam
desde o início apenas como órgãos da
força comum de trabalho na família, por
imaginarmos, por fim, imaginemos uma
sociedade de homens livres que trabalham
com o seu com meios de produção
coletivos.
e que conscientemente despendem suas
forças de trabalho individuais como uma
única força de trabalho. Aí, olha, todas
as determinações do trabalho de Robson
aparecem aqui, mas agora social, é só
não ter um cara só e não
individualmente. Todos os produtos de
Robson eram seus produtos pessoais
exclusivos e por isso imediatamente
objetivos, objetos de uso para ele. O
produto total da associação é um produto
social e parte desse produto serve, por
sua vez, como meio de produção. Ele
permanece social, mas outra parte é
consumida como meios de subsistência
pelos membros de associação, o que faz
com que tenha de ser distribuída por
entre eles. modo dessa distribuição será
diferente de acordo com o tipo peculiar
do próprio organismo social de produção
e o correspondente grau histórico de
desenvolvimento dos produtores. Apenas
para traçar o paralelo com a produção de
mercadoria suponha que a cota de cada
produtor nos meios de subsistência seja
determinada pro seu tempo de trabalho, o
qual dispenderia, portanto, um duplo
papel.
Seu sua distribuição socialmente
planejada regula a correta proporção das
diversas funções de trabalho de acordo
com as diferentes necessidades. Por
outro lado, o tempo de trabalho serve
simultaneamente de medida da cota
individual dos produtores do trabalho
comum. E desse modo também na parte eh a
ser individualmente consumida do produto
coletivo, as relações sociais dos homens
com seus trabalhos e seus produtos de
trabalho permanecem aqui
transparentemente simples, tanto na
produção quanto na distribuição.
para uma sociedade de produtores de
mercadorias, a diferença, cuja relação
social geral de produção consiste em
relação em relacionar com seus produtos
como mercadorias, ou seja, como valores.
E nessa forma reificada, SASL confrontar
mutuamente seus trabalhos privados como
trabalho humano igual.
O cristianismo,
com seu culto do homem abstrato é a
forma de religião mais apropriada,
especialmente em seu desenvolvimento
burguês, como protestantismo, deísmo,
etc.
nos modos de produção asiáticos antigos,
a transformação do produto de em
mercadoria, ó, então ele tá dizendo, no
modo de produção asiático e com isso a
existência dos homens como produtores de
mercadoria desempenha um papel
subordinado. Marx diz que não tem
mercado.
Alguém pode me dizer? Marx diz que não
tem mercado.
Alguém pode dizer, por favor?
Marx disse que não tem mercado na
antiguidade. Vou ler de novo. Nos modos
de produção asiáticos
antigos, etc. A transformação do produto
em mercadoria e com isso a existência do
homem como produtores de mercadorias
desempenham um papel subordinado. Gente,
você achar que Marx disse que não tem
mercado. Ah, não, cara. ensino, ele não
fez o ensino médio. É, o cara lia em
grego, em latim, em inglês, mas ele não
sabe o que você descobriu no ensino
médico, que tinha mercado na Grécia. Ah,
se chama Ágora. Provavelmente
ele lia texto sobre ágora grega. Tá, não
existia mercado, só que tinha um papel
subordinado
que, no entanto, torna-se
progressivamente mais significativo à
medida que as comunidades avançam em seu
processo de declínio. Povos propriamente
comerciantes existem apenas nos
intermúdios do mundo antigo, como os
deuses de Epicuro. Isso é muito bom.
termos. Assim, existe um mercadinho
aqui, um mercado acular, mas não é isso
que guia a sociedade. Ou nos poros da
sociedade polonesa, como os judeus.
Esses esses antigos organismos sociais
de produção são extraordinariamente mais
simples e transparentes do que o
organismo burguês, mas baseiam-se ou na
imaturidade do homem individual, que
ainda não rompeu cordão bilical, que o
prende a outrem com um vínculo natural
de gênero, Gatung Susan Mehang, eh,
Gatunguzamehang,
ou em relações diretas de dominação e
servidão. Eles são condicionados por um
baixo grau de desenvolvimento das forças
produtivas do trabalho e pelas relações
correspondentes limitadas dos homens no
interior do do seu processo material de
produção de vida, ou seja, pelas
relações limitadas das eh dos homens
entre si e com a natureza. Essas
limitações, essa limitação real se
reflete idealmente nas antigas religiões
naturais populares. O reflexo religioso
do mundo real só pode desaparecer quando
as relações cotidianas da vida prática
se apresentam diariamente para os
próprios homens como relações
transparentes e racionais.
Ele tá pregando o fim do do da religião,
não tá? No capital, gente, não é no
livro de infância. Ele tá pregando o fim
da religião, no capital, tá? O reflexo
religioso do mundo real só pode
desaparecer quando as relações
cotidianas da vida se apresentarem
diariamente para os próprios homens como
relações transparentes e racionais que
eles estabelecem entre si com a
natureza, que aí não vai precisar ficar
delirando. A figura do processo social
de vida, isto é, o do processo material
de produção, só se livra de seu místico
véu de névoa quando, como produto de
homens livremente socializados,
encontram-se sob seu controle consciente
planejado.
Para isso, requerce uma base material da
sociedade ou uma série de condições
materiais de existência, que por sua vez
são elas próprias o produto natural
espantâneo de uma longa e excruciante
história do desenvolvimento. É verdade
que a economia política analisou, mesmo
que incompletamente, o valor e a
grandeza do valor e revelou o conteúdo
que se esconde nessas formas, mas ela
jamais sequer colocou a seguinte questão
que é a próxima. Por que esse conteúdo
assume aquela forma e por, portanto, o
trabalho se representa no valor e a
medida do trabalho por meio de sua
duração temporal na grandeza de valor do
produto do trabalho, tá? formas em cuja
testa está escrito que elas pertencem a
uma formação social em que o processo de
produção ah domina os homens e não os
homens o processo de produção. Percebe?
É a anarquia de mercado. O deus mercado
guia os homens. Os homens não controlam
pelo seu próprio desejo. Os preços, as
certo, as forças produtivas estão
andando por si só. Aí eu falo, não tem
tótem de evangelion, não tem desenho do
piratinha que estica mandando em nada.
Em Marx é o exato oposto. Por que que a
gente tá na merda? Porque não tem
ninguém controlando nada. A gente age
perante ao mercado como os antigos agiam
por antius. Cai um trovô. Ele fala: “Ah,
meu Deus! Ai, as forças do mercado,
porque a gente não controla. O problema
é exatamente a ausência de controle.
tais formas em cuja testa está escrito
que elas pertencem a uma forma social em
que o processo de produção domina os
homens e não os homens o seu processo de
produção são considerados por sua, por
sua por sua consciência burguesa como
uma necessidade natural. O mercado tem
que ir doido, sem ninguém controlar,
não. Vocês estão tudo doido enquanto o
próprio trabalho produtivo. Por essa
razão, as formas pré-burguesas do
organismo social de produção são
tratadas por ela, mais ou menos do modo
que as religiões pré-cristãs são
traçadas pelo pai da igreja.
O quanto uma parte dos economistas é
enganada pelo fetichismo que se cola ao
mundo das mercadorias ou pela aparência
objetiva de determinações sociais do
trabalho, é demonstrado, entre outros,
pela eh fastidiosa e absurda disputa
sobre o papel da natureza na formação do
valor de troca.
Como este último é é maneira social
determinada de expressar o trabalho
realizado numa coisa, ele não pode
conter mais matéria natural do que, por
exemplo, a taxa de câmbio. Como a forma
mercadoria é a forma mais geral e menos
desenvolvida da produção burguesa, razão
pela qual ela já aparece desde cedo,
ainda que não com a predominância que
lhe é característica nos nossos dias, ou
seja, existia mercadoria desde a
da antiguidade, seu caráter fetichista
parece ser relativamente fácil de se
analisar,
não pro cara que acha que Adidas, né? Aí
não, fácil pro Marx, né? Em formas mais
concretas, desaparece até mesmo essa
aparência de simplicidade. De onde vem
as ilusões do sistema monetário.
Para ele, o ouro, a prata, ao servir
como dinheiro, não expressam relação
social. Aí ele tá falando: “O que que é
o feitiço?” Você esquece a relação
social. Vocês perceberam que ele repete,
repete, repete, repete, repete. Quando
você vai pro dinheiro, é quando você vai
pra bolsa de valor, aí que tu acha que
tu não tá vendo relação social nenhuma,
não expressa uma relação social de
produção, mas atuam de forma eh na forma
de coisas naturais dotadas de entranhas
eh estranhas propriedades sociais. E
quando a teoria econômica moderna, que
arrogantemente desdenha do sistema
monetário, não se torna palpável o seu
fetichismo quando ela trata do capital,
há quanto tempo desapareceu a ilusão
fisiocrata de que a renda fudiária nasce
da terra, que tá errado, nasce o quê? Do
trabalho e não da sociedade. Para não
nos anteciparmos, basta que apresentemos
aqui apenas mais um exemplo relativo à
própria forma mercadoria. Se as
mercadorias pudessem falar, diriam: “É
possível que nosso valor de uso tenha
algum interesse para os homens.
A nós como coisas, ele não nos diz
respeito.
O que nos diz respeito materialmente,
denglish é nosso valor, nossa própria
circulação como coisas, mercadorias.
Vending é a prova disso.
Relacionamos-nos umas com as outras
apenas como valores de troca. Escutemos
então como economista fala expressando a
alma das mercadorias.
Valor, valor de troca é qualidade das
coisas. Ah, é a coisa tem um valor
intrínseco. É isso que ele tá
criticando. Todo esse texto foi para
criticar isso. Não tem valor intrínseco
nenhuma. Valor vem do trabalho.
Valor de uso é qualidade do homem.
É qualidade das coisas. Riqueza, valor
de uso é qualidade do homem.
Valor nesse sentido implica
necessariamente trocar. Troca riqueza
não.
Riqueza, valor de uso, é um atributo do
homem. Valor, um atributo das
mercadorias.
Um homem ou uma comunidade é rico. Uma
pérola, um diamante é valiosa.
Uma pérola ou um diamante tem valor como
pérola ou diamante. Ela tem um ela tem
um valor próprio. Ele tá dizendo, não
tem. Até hoje nenhum químico descobriu o
valor de troca da pérola do diamante,
mas os descobridores, então se você
analisar a pérola vai tirar o valor de
troca. Não, não vai. Mas os
descobridores econômicos dessa
substância química que se jactam de
grande profundidade crítica. Então
assim, ah, e o ouro e a pérola e aquelas
coisas que nascem direto na natureza
assim, mas não, né? Você não tira a
pérola.
Se se fosse fácil gerar pérolas, se eu
apertasse um botão aqui gerar as 500
pérolas, pérolaia pararia de valer
rapidinho.
Mas os descobridores econômicos dessa
substância química que se jactam de
grande profundidade crítica, eles se
acham gênios, né? que é creem que o uso,
o valor de uso das coisas existe
independentemente de suas propriedades
materiais, slichen
ao contrário de seu valor, que lhes
seria inerente como coisas. Para eles, a
confirmação disso está na insólita
circunstância de que o valor de uso das
coisas se realiza para os homens sem a
troca, ou seja, na relação imediata
entre as coisas e o homem, ao passo que
seu valor, ao contrário, só se realiza
na troca. Só tem valor para trocar as
coisas na troca. É um processo social.
Quem não se lembra aqui do bom e velho
Dogberry a doutrinar o vigia noturnole?
Uma boa aparência é uma dádiva de sorte,
mas saber ler e escrever é dom.
Acabei,
acabei,
ci.
Tá? Então aqui é a sessão dois, tá?
Li a da sessão um inteira. Ah,
piriri piriri piriri piriri. Li,
li a sessão inteira nessa caralha. Li
essa caralha. Tá aí. Beleza. Tem alguma
coisa ali que não tá perfeita. Ah, mas
vamos se né? Ah, mas vamos se
né? O livro, o livro é difícil,
né? Agora tá provado que o livro é
difícil, né? Agora tá. Ah, veja bem, o
livro não é difícil não. Ah,
meteu essa mesmo. Meteu essa, galera.
Meteu é difícil. Agora, a parte do
fetichismo da mercadoria não é fácil.
A parte do fetichismo, a paretichismo
da mercadoria quando eu compro a camisa.
Aí veja, foi esse cara que veio brigar
comigo dizendo que tá proibido ser ateu,
que ateísmo é não sei o qu, para para
defender o dono.
Para defender o dono,
É, é, é tipo assim. Aí eu falo,
gente, é burro, ele não sabe o que tá
fazendo, tá guiando o mundo pro abismo.
Você acha que ele leu Marx, gente? Sim.
Fala sério, pega esse primeiro capítulo
todo e me responde: “Leu Marx,
leu Marx.
Pega a sessão um e diz: Ele leu quer
guiar o Brasil.
Quer criar o Brasil. Ah, não, porque o a
Adidas, ah, não, porque o
trabalhador de Uber é pequeno burguê. Tá
bom. Aí eu tô avisando, olha, não sabe o
que tá fazendo, se acha para
nunca leu Max, não sabe o que tá
fazendo, se acha para e caga a
regra em cima do pessoal, do PT, não sei
o quê. com trabalho de gente séria.
com trabalho de gente séria, que tá
trabalhando para tentar melhorar o
Brasil.
Repetindo jargonete do dono.
E eu não vou E eu não vou brigar. E eu
não vou brigar. Ah, vou brigar assim.
Vou brigar até desmascarar cada um. Cada
um. Vai cair um por um, tá? Vai cair um
por um. Beijo no coração de todos.
Falou. Valeu e até mais.
O gordão.
O vale do Nilo.
Lá vem Pavana
com seu fetinho de ouro, proteção contra
o monstro Aborton.
Dizem que ele é o faraó do capital,
acumulando tesouros do Egito ancestral.
Pavanatom,
o faraó do capital
com suas riquezas capitalistas sem
igual.
O faraó é o mestre do comércio no Egito
antigo já previa Bitcoin.
Nesse mercado ele já propõe
enquanto os camponeses
colhiam o trigo,
pom acumulava a capital, seu mundo era
seu umbigo.
Com suas pirâmides
e pedras preciosas,
ele governava o Egito com ganância
grandiosa.
Pana,
o faraó do capital
com suas riquezas capitalistas sem
igual.
O faraó é o mestre do comércio. No Egito
antigo já previa Bitcoin.
Nesse ele já propõe
quando criança pá era seu principal
brinquedo.
Com ela cavava buracos o dia inteirinho,
mas de machado tinha medinho. Um dia
caiu no buraco e quase morreu.
Depois com raiva o buraco ele vendeu.
Favana,
o faraó do capital
com suas riquezas capitalista sem igual.
O faraó é o mestre do comércio. No Egito
antigo já previa bitcoins.
Le mercado ele já propõe.
E assim Egito
o mito se espalhou.
Havana tomou o faraó que capital
acumulou.
Ele foi esquecido, mas seu descendente o
relembrou.
Um garoto chamado Lucas, que com sua
história num debate lacrou.
เฮ