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Entrevista do Fernando Haddad

Fala, meus queridos e minhas queridas
amigas, tudo bem com vocês? Eh, vamos
fazer uma reação hoje à entrevista que
está acontecendo imediatamente agora, ã,
do Fernando Hadádio H, antes de começar
a entrevista, eu quero comentar só uma
coisa. O Hadad é para é assim claramente
um dos melhores estadistas do país.
Muito claro isso. É muito claro isso.
Quem não enxerga isso é porque sofre de
web comunismo para [ __ ] né? Eh,
veja, dá para perceber no chat da
entrevista o quão criminoso é o que
fazem com a imagem do Hedad. É criminoso
mesmo, gente. É criminoso mesmo. É
difamação pras pessoas odiarem a pessoa
de antemão. Tá criminoso, absolutamente
criminoso. Agora, ah, a entrevista tá
sendo muito boa. Os caras lá, três
irmãos estão sendo muito justos com
Hadad, enfim, tão colocando questões que
são aquelas que vêm mesmo do web
comunismo bandido que eles, né?
normalizaram questões da extrema
direita, questões da direita, faz parte.
Eh, e estão sendo muito justos. Eh, é só
spam.
É, então método criminoso, né? É método
criminoso, né? Eh,
não tem diferença nenhuma, né, Pedro?
Não tem diferença nenhuma, né, dos
bolsonaristas falando não tem diferença
nenhuma. Tem diferença. Eu falei aí, não
quer ser chamado de linha auxiliar de
extrema direita. Tá bom. Eh, veja só, eu
quero que vocês eh escutem, né? Porque
teve muita gente já veio falar para mim:
“Caramba, eu também odiava o Hadad,
achava ele um merda e etc e tal”. Eu só
parei para escutar como você diz e
percebi que é um ser humano normal. Mas
ele não é só um ser humano normal, não.
É um é um é um bom estadista. É um bom
estadista, de fato. É um ótimo
estadista. Eh, e é isso. Eu quero que
vocês eh escutem,
tá? Eu quero que vocês escutem.
Basicamente, eh, pouca coisa eu vou
parar para comentar. Eu só vou

podcast Três Irmãos na área, quem fala
com vocês mais uma vez.
Só vou roubar o conteúdo dos cara mesmo,
na cara de pau, né? Eh, vocês vão ver,
né? E eu vou tentar dialogar com vocês,
tá? Porque assim, as falas do do ADE são
de fato muito boas, né? Em em várias
matérias diferentes. Então,
eventualmente eu vou parar para fazer um
comentário que eu falo: “Ah, eu não
disse isso”, etc. Mas eh pelo menos do
que eu já assisti aqui são são fala de
um de um estadista.
Rodrigo Chorró. Do meu lado, meu
brother, meu irmão Roberto Andrade,
filho Borracha, na mesa operando nosso
diretor Pedro Henrique. E aí,
Robertinho, como é que você tá? Bom dia,
tudo bem?
Fala aí, meus irmãos. Beleza? Fala aí,
meu irmão. Tô muito bem, pô. Tô me
sentindo honrado aqui. Eu tô me sentindo
um cara importante.
Preparado pra aula? Não,
você tem uma capacidade enorme que eu
tenho é de conseguir não aprender.
Eu continuo perguntar, mas é porque a
galera acha que eu não aprendo porque eu
continuo fazendo perguntas.
Aproveita.
Eu tô achando esse cara melhor do que do
que esse aí.
Eh, ele tá brincando, né? Ele tá
brincando sobre a importância de fazer
perguntas, de desafiar o o interlocutor
e etc.
idade dos meus convidados. Eu sempre te
falo isso. Meus convidados são bons,
cara. Você fica chamando aquela galera
aí que vem aqui, passa vergonha e aqui
não, velho. Aqui a gente representa,
aqui a gente dá aula, aqui a gente faz
com saco do [ __ ] mano. Você puxa
saiu.
Para de chorar. Vamos agradecer aí. Hoje
a gente tá aqui com, pô,
tá ministra agora, mas na verdade é
professor. Professor Fernando Hadad.
Obrigado, viu,
Rodrigo? Renato, um prazer estar com
vocês. Acompanho quando posso aqui o
trabalho de vocês. Bem legal. Tô feliz
de estar aqui.
Muito bom. Muito bom. Pô, a galera tá tá
ansiosa. Fala aí, Roberto.
Não, na verdade é sobre isso. A galera
te te conhece assim de ministro agora.
Acho que talvez onde você teve mais
evidências, mais holofotes também acho
que assumiu a casa mais difícil. Eu não
pegaria uma casa dessa jamais.
Mas enfim, acho que você faz um bom
trabalho. Já vou deixar aqui minha
homenagem.
Cara, eu acho que o mais importante,
talvez, por isso a minha maior dúvida, é
que talvez a galera bate em você porque
você é, pô, não é um economista,
mas eu acho que tem uma capacidade
incrível de resolver os problemas e uma
maior ainda que é de conversar com o
povo sobre os problemas.
Levantou a bola, hein? Levantou a bola.
Legal. É porque primeiro ele tem um
mestrado em economia, né? coisa que,
enfim, tem o mestrado em economia e o
cargo de ministro da economia eh não é
um cargo de economista, né? Ministro de
economia é um caso de cargo de burocrata
que tem que saber os meandros de
administração e tal, não é só seu
economista, né? Então, o fato dele ter o
mestrado em economia eh é importante,
mas eh ele também já foi eh prefeito em
São Paulo, né? Já foi ministro da
educação, etc. Então ele não chegou
agora, né? chegou agora,
você acha que você foi escolhido para
isso ou você peitou porque você sabia
que tinha essa capacidade de conseguir,
mesmo com as dificuldades, conversar com
o povo sobre os problemas?
Olha, bom,
sempre difícil falar da gente, né? Mas
assim, eu comecei,
Seja humilde.
Eu comecei na comecei na militância
quando eu era ainda estudante da
faculdade de direito, né? E depois de me
formar em direito, me tornar advogado,
eu resolvi fazer mestrado em economia e
o doutorado em filosofia. Então eu tenho
essas essa formação meio
interdisciplinar.
E, aliás, o Hadad tem mais textos
publicados sobre o marxismo
com muito mais profundidade
do que a maioria dos web comunistas na
internet, certo? Mas o meu primeiro
cargo assim de importância assim de
visibilidade foi de ministro da
educação. Depois,
é verdade,
eu fui, eu trabalhei 8 anos no
Ministério da Educação, sete como
ministro, depois eu fui prefeito de São
Paulo. E aí assim, para voltar para
Brasília, quando o Lula ganhou, foi
candidato a governador, né? eh um pouco
para ajudar também na campanha do Lula
contra o Bolsonaro. E depois da vitória
do Lula, o Lula já tinha me sondado em
2018, quando ele queria ser candidato e
não pôde ser, para ser ministro da
fazenda.
Então aqui,
ó, o Nilson tá comentando aqui, é
importante fazer isso por causa do
behaviorismo, né? Depois eu posso falar
mais sobre isso. Pedro, nunca fui
antipetista perc, tanto que já tava me
distanciando da galera porque não dá,
mesmo antes de você brigar, mas o Hadad
foi por sua conta que mudou minha
percepção. Eu desgostava dele. Eh, ó, o
Michael apareceu aqui e falou: “O chat
tável de tanto web comunismo de 2026”.
Eles se tornaram eles se tornaram o
eh o bolsonarismo, né?
Agora não dá nem para dizer que é é
só o MBL de esquerda, né? Se tornaram
bolsonarismo mesmo.
Ficou na minha cabeça, né? Se o Lula,
quem sabe ele repete o convite, né?
Obviamente que eu não me ofereci porque
eu acho isso de mau gosto, mas
fiquei na expectativa. Eu falei: “Pô,
quem sabe me convida para um desafio
maior, porque para voltar pro mesmo
lugar, tal, não tava muito afim, né? Um
ministério setorial e tal. Eu queria uma
coisa diferente. E aí no final de 2020,
o Leandro tá dizendo, eh, sim, parece
bolsonaristas. Que doideira. Para mim
não é doideira não. Para mim é, eu
avisei
para burro, né? Eu avisei bastante.
22, ele foi paraa COP no Egito e me
convidou para acompanhar. E nessa viagem
foi que ele me convidou para para ser
ministro da fazenda.
Aí nós tivemos uma conversa sobre o que
fazer, né, na com a economia e tal. Eu
expuso um plano de trabalho.
Não dá, não dá, não dá para dizer que é
o MBL, porque o MBL vai ter partido,
né? Então é o bolsonarismo ele invade o
partido dos outros, né? para ele falou:
“Olha, se você topar, é, eu falei, é
mais fácil você topar o que eu vou falar
do que eu aceitar o convite, porque a
gente é amigo há tanto tempo que não não
é bom a, né, eu ir com uma cabeça, você
com outra expectativa, né? Você tá
pensando uma coisa, eu tô pensando em
outra. Presidente, ministro da fazenda
tem que se entender muito.” Eu falei,
então vamos fazer o seguinte, você marca
uma reunião comigo aqui no Egito, né?
Quando você tiver um tempinho e eu te
apresento um plano de trabalho, se você
topar
aí eu aceito. Mas se não, presidente, é
melhor você convidar outra pessoa,
porque, né, não vai ser bom você demitir
um cara que foi o teu parceiro de tanta
luta aí, foi candidato a presidente e
tal. Não,
não vale a pena, né?
Ó, a fala é importante porque ele tá
falando da independência das duas
personagens, né? Olha, a gente tá
alinhado porque a gente alinhou antes,
né? a gente, cada um tem sua cabeça,
claro, mas aí te alinhou antes e ele
disse que ia me chamar desde que eu
fosse aplicar o o projeto que eu tinha
na cabeça, né? Ele ele tá hã explicando
a independência dos dois e o fato de que
eles estão alinhados.
Mas daí nós nos entendemos na primeira
conversa, assim, na primeira meia hora
já tava claro que a gente tava no mesmo
na mesma página. Não, ele falou: “Não,
vamos por aqui, tá? Tá ótimo, é o que eu
quero”. E a gente começou a trabalhar.
Olha aí, ó. Ah, o Alexandre falou:
“Meoro lançou um vídeo sobre a união da
mídia progressista e encheu de web
comunista enchendo o saco do pessoal do
meteoro.” Imagina se tivesse persegção.
Imagina se eu tivesse avisando ter
perseguição.
Então, como eu convivo com o Lula desde
os anos 90, né? E mais, eh, a partir de
2003, muito, né? Eu fui ministro nos
três governos dele, Lula 1, Lula 2, Lula

  1. Então, é muito tempo de convivência,
    né? Então a gente tem essa facilidade de
    conversar e ser muito franco um com o
    outro, o que é o que é ótimo, né? Porque
    eu consigo falar as coisas sem, sabe?
    Ah, não vou chatear o presidente com
    essas não. Eu falo na boa as coisas que
    estão acontecendo, que tá passando pela
    minha cabeça, o que tá me preocupando.
    Obviamente ele é o presidente, ele ele é
    o condutor do país. E nesse diálogo a
    gente vai construindo a agenda. Então,
    foi assim que eu me tornei ministro da
    fazenda. Foi é uma trajetória,
    comecei em 2001 na gestão da Marta
    prefeita, né? Então é muito tempo de
    estrada, né? São 25 anos de estrada, né?

E qual que é mais difícil, ser ministro
da fazenda ou ministro da educação?
Não, sem dúvida ser ministro da fazenda,
ainda mais depois do Bolsonaro, né?
Porque é mais difícil.
Bagunçou a casa.
Ah, ele ele deu uma bagunça. Bom, te
teve coisa que não é culpa dele, né? É
do
não, não é, não é quando eu digo isso
assim, quando enfrentar uma pandemia não
é uma coisa, não é uma coisa fácil.
Imagina ser adulto e reconhecer a
questão da pandemia, né? Imagina ser
adulto. Imagina ser adulto, gente.
Imagina querer governar o estado e ser
adulto, hein?
Não, mas eu tenho um curso, autocurso de
economia.
É verdade.
Agora ele se ele se meteu o pé pelas
mãos na pandemia, né? eh, com o negócio
da vacina, com o negócio de cortar o
auxílio, as pessoas não estarem
vacinadas, o Brasil começar a bates
por Covid. Então, ele se se embaranou na
COVID e no último ano, para ganhar a
eleição do Lula, ele abriu abriu a
porteira, né? Auxílio para cá, auxílio
para lá, calote para cá, calote para lá.
Aí bagunçou a os cadastros, as contas e
então nós estamos pondo ordem. né? Num
ritmo que o país aguenta também, porque
tem
Exato. Ivan, o Ivan mandou a brabo aqui.
Eh, quem diria que gente despreparada
faria aquilo, né? Eh, agora a gente quer
preparar os despreparados de esquerda
para tomar o poder. Ô, Deus do céu.
O Congresso tem o judiciário, tem é
muita, é muita gente para para você
organizar, entendeu? O papel do
Ministério da Fazenda em grande medida
da área econômica, é organizar o a
tropa, né? Ó, nós temos que ir para cá
para as coisas começarem a melhorar. E
esse trabalho é um trabalho político
complexo, ainda mais no Brasil de hoje,
é mais complexo do que já foi no
passado, entendeu?
Certo.
Ó o Henrique dizendo aqui, ó. Eh,
obrigado por abrir live. Aquele chat tá
insuportável. Mas eu avisei, né? cria um
um Gente, é evidente que tão criando uma
milícia digital
do grande líder. É evidente, tem uma
milícia digital do grande líder e aí as
pessoas estão menosprezando isso, né?
Estão menosprepresando até acontecer
alguma coisa. Até acontecer alguma
coisa.
Acha que isso são meio que palavras suas
de agora, hein? que se não fosse pela
pandemia, o Bolsonaro teria sido então
talvez um bom governo e foi a pandemia
que estourou o que ele tinha.
Eu eu acredito que que não, mas
aí não, você tem que ter você tem que
ficar de boa. O chat, a live deles está
só o chorumi até tava até o nome do
Pedro lá. É, eu tenho tudo a ver. Tá
vendo? Os caras já colaram a minha
imagem. O Hadad tá lá e o Pedro, hein?
Mas não, você não pode ficar chateado.
Você não pode ficar chateado.
É por outras razões, né? Eu eu penso que
ele tava com uma agenda errada do ponto
de vista econômico, né? Entendi.
Então não foi a pandemia que sacaneou
ele, não.
Não, a pandemia
não sacaneou também, mas não foi o o
único fator.
Olha só, veja bem, vou responder bem
criteriosamente assim, quando você tem
um evento extremo,
tem o camarada ali que me falou,
perguntou sobre o Safat, eu não comento
o Safat, eu não vou comentar o Safat,
tá? Pode ficar tranquilo. Teve um monte
de gente que me pediu comenta o safata,
comenta. Comento nada. Impossível. É,
ele é muito irresponsável. É o ser
humano mais irresponsável na esquerda
brasileira é o Safata, certo? Um homem
adulto, com emprego, com, né, o mais
irresponsável. Mais irresponsável. Me
nego. Eh, ah, Wallace, eu recebi o teu o
e-mail da tua hã da tua eh,
como é que eu chamo isso? pessoa que
trabalha com você, né, pelo livro. A
gente, quando eu receber o livro, eu vou
trazer o livro aqui pro canal, tá,
querido?
Beleza? Eh, após a tomada do poder pelos
Bochevicos, quando percebiam que
determinados processos não poderiam ser
feitos, traziam pessoas que trabalhavam
para o quizar para fazer a coisa. É,
isso aconteceu no exército, inclusive
como uma pandemia, tem político que
cresce na crise e tem político que
afunda na crise. Muitos prefeitos foram
reeleitos por causa da atitude que
tiveram na pandemia. Muitos governadores
foram reeleitos por da atitude que
tiver.
Olha o Lucas.
É, Lucas, é, é. Tô falando, tá se
querendo uma milícia digital. Tem, tem o
quê? Tem dois anos que eu tô falando
isso
na pandemia. Então, uma guerra, uma
crise, uma recessão,
eh, uma pandemia, o que quer que seja,
um evento extremo é sempre a
oportunidade para pra pessoa que tá eh
no cargo se revelar na sua grandeza ou
na sua pobreza de, né, de espírito, de
Então, um evento extremo muitas vezes é
visto como uma grande oportunidade de um
líder surgir, né, de uma pessoa aparecer
como um grande estadista, né? E
evidentemente ele se atrapalhou, mas
muita gente cresceu muito na pandemia,
no mundo inteiro. Teve governantes que
surgiram como grandes revelações na
pandemia. Então, de novo, quando tá tudo
morno, às vezes é difícil você mostrar
que veio, né? Mas quando tem uma um uma
coisa mais extrema acontecendo, aí o
homem ou a mulher que tão eh num num
cargo importante, eles emergem como
grandes líderes locais ou até mundiais,
né?
É, o Carlos, eu concordo, Carlos. A fala
do do dessa falha deidade é muito boa,
porque veja como uma situação de
emergência, de complicação, a pessoa
mostra o que veio, né? E o Bolsonaro
mostrou o que veio, né?
conseguiu mostrar que não liga para a
administração científica, que é ficado
lacrando para as bases no momento de
crise, jogou o pessoa
dizer o tempo todo, né? Essa coisa de
lacar para as bases tem pavio curto,
então ele mantém as bases, né?
vai todo mundo trabalhar, vai ser
divertidíssimo, etc e tal, vai dar
certo. No final das contas, você perde
também, porque a economia não se
recupera na velocidade que deveria e
tal. O mundo não é só discurso. Então,
no primeiro momento, quando você fica só
lacrando paraas bases, eu só devolvendo
o que a base tá te pedindo, né? Só
devolvendo o que a base tá te pedindo,
você eh pode manter ali eh no curto
período um aval, né? Você pode eh
você pode manter o o aval, claramente
você mantém o aval no início, mas depois
a conta vem, né? 700.000 mortos não é
brincadeira, né? 600 a 700.000 mortos
não é brincadeira, né? Mexe na vida de
todo mundo. Ah, e a conta política vem,
ela vem atrasada, mas vem. A questão de
quem acha que política é só discurso é
que ela não consegue enxergar
três passos lá na frente. Ela só
consegue ver aquela alimentação imediata
de bajulação, né? Aquela bajulação,
bajulação, bajulação. Você devolve
sempre o que o público quer ouvir, o seu
público, né, o seu nicho quer ouvir para
aumentar a força do nicho, etc e tal.
Mas depois a vida cobra, né? Depois a
vida cobra, né?
Enfim.
Hadad, você tem grandes conquistas assim
no no Ministério da Educação, eh, Proi,
é uma delas, né? Você fico pensando
assim, pô, você é um cara que fez algo
que mudou a realidade de milhões de
pessoas no Brasil, assim, é uma parada
que que é impossível não se emocionar
assim de realmente mudar a realidade na
casa dessas pessoas, de dar mais
dignidade para essas pessoas.
No Ministério da Educação, no Ministério
da Fazenda hoje, você fica pensando em,
pô, preciso fazer algo que eu tenho que
impactar diretamente na vida dessas
pessoas. Esse pessoal precisa de mim e
eu preciso representar eles.
Olha, Rodrigo, primeiro assim, eh,
quando eu vejo o Brasil sair do mapa da
fome pela segunda vez, pô, nós herdamos
33 milhões de brasileiros passando fome,
pô, país do agronegócio.
Deixa eu comentar isso aqui. Ah, a
questão ele, o o colega ali, sempre
esqueço o nome dos desses cara, acho que
é o Rodrigo. É,
ele vai comentar uma coisa interessante
que ele vai dizer assim: “A gente faz o
negócio pensando que vai dar certo, que
vai”. E aí os caras, né, os donos das
empresas particulares que se
beneficiaram com isso ficam contra o
governo. É assim, é uma loucura muito
doido, né? Eh, mas veja só que que que
que é legal, que que é importante, que
eu quero chamar atenção, é que veja, o
Wesley, que tá dizendo aqui, ele foi
beneficiado pelo Pro e pelo Fiis, dois
programas que incentivam a educação
privada, né? Eles incentivam a educação
privada,
não tem só pontos negativos, né?
E aí vem a extrema esquerda, fala: “Ah,
para Unifiés é um programa neoliberal.”
e falar: “Ah, não, [ __ ] tá bom, né?
Você tá se apoiando.” Eles criaram
também universidades públicas, eles
abriram espaço dentro da universidade
pública e eles também fizeram fiés proi.
O fiú aumenta o setor privado, isso tem
consequências negativas? Claro que tem.
São só consequências negativas? Não são,
né? Não são.
Não são.
Então assim, é um discurso muito fácil
dessa galera, brother.
discurso muito fácil.
País do da agricultura familiar, país
dos imigrantes que foram pro campo
plantar.
Aí muda a vida dos caras, aí os caras
cosp. Aí eu aí eu falo isso só aí quando
eu digo, né, esses caras só falam para
universitáiozinho de esquerda com
consciência social, certo? Não vem a
vida das pessoas que foram modificadas
pelos programas, né? Guilherme tá
dizendo: “Eu fui bolsista no PRO e hoje
sou professor da Unesp. Olha que massa
aí. Olha o es complementando o que ele
tinha dito antes. Fui o segundo com
ensino superior da minha família. Nada
disso existe. Aí parece que o PT ganha
por osmose, né? Nenhuma pessoa foi
beneficiado pelos programas.
Enfim.
Aí eu digo, tá repetindo o discurso de
extrema direita. Ou seja, isso tudo é
leitoreiro. Ah, a vida das pessoas não
importa não, né? japoneses, italianos,
agora Nordeste, [ __ ] 33 milhões de
pessoas passando fome no Brasil,
país que alimenta é universal, né?
Aí você,
ó, que se espalha a consciência sobre
isso. Tá vendo que eu não precisei falar
nada, né? Pedro, me ajuda. A Melissa
disse, não sei distinguir quem é extrema
direita ou extrema esquerda no chat. Tô
dizendo, né? Eu tô dizendo há muito
tempo, né? Tô dizendo há muito tempo,
né? Ó, o Felipe, eu me formei no IF que
quem criou foi o Hadad, né? Deve ter a
placa com o nome dele lá, inclusive, né?
Imagino. Ó, meu irmão é médico pelo PR,
mas nada disso existe no discurso do web
comunista padrão, né? Que existe é
privatização, é ruim. Ah, fui o primeiro
do da minha família, disse o Glaub, mas
tem que odiar o PT, né? Tem que odiar o
PT. Ninguém foi beneficiado pelos por
esses programas, né? Fui o primeiro da
minha família a ter ensino superior. Eu
tive uma, teve uma ex-namorada minha que
ela só conseguiu entrar na faculdade.
Ela morava em Planaltina de Goiás,
trabalhava aqui na Aaçu, tá? Trabalhava
numa farmácia e ela só começou a fazer
uma faculdade por causa que tinha
programa para fazer empréstimo, que ela
queria fazer faculdade fotografia. Mas
nada disso importa, né? Nada disso
importa. da menina de origem eh
indígena, eh só conseguiu fazer porque
não tinha condição de fazer universidade
pública, não tinha não tinha tempo, não
tinha a condição que tinha era essa. Mas
não, que se [ __ ] todo mundo, né? O que
importa é dizer privatização é ruim, pau
no cu do mundo, [ __ ]
Ah,
enfim.
Ó, meu, o Lucas tá dizendo, meu IF foi
criado pela Dilma linda e maravilhosa.
Mas nada disso existe no discurso desses
caras. Nada disso existe.
Aqui, ó, o Daniel tá dizendo: “Em 2008,
Lula abriu um CEFETET há 10 minutos a pé
da minha casa, cidade do interior do
Rio, onde fiz minha graduação e hoje
estou no mestrado. Sou o segundo da
família com ensino superior.
Não existe. Ó, e continua, ó. E
continua. Anderson, fui o primeiro da
minha família com superior no IFSP,
também tô terminando mestrado agora. E
aí a gente fala: “Vocês têm ódio ao PT
por criação da mídia de direita, de
centro direita, que alimentou a extrema
direita e a extrema esquerda querar”. É
isso. E aí eu falo: “Tá fazendo couro
com a extrema direita”. E os caras e os
caras não querem aceitar a verdade, né?
Não querem aceitar a verdade.
Fala, tiramos o Brasil do mapa da fome,
pô, essas coisas. Aí você pega o
desemprego na mínima histórica, né? Você
pega a renda nesses 3 anos, 18%
acima da inflação nesse período de 3
anos. Agora você tá falando do Pro, eu
já chorei muito de encontrar pessoas do
Pro de emoção, mas muito. Eu e minha
mulher fizemos o Proi, ela tava na
educação, tava no planejamento ainda,
nem na educação tava quando nós
formulamos o programa. E a gente se
emociona demais encontrando pessoas na
rua. Esses dias onde eu moro em
Brasília, eu moro num hotel em Brasília
e a pessoa me abordou no café com uma
história, cara, porque se eu contar para
você, eu vou chorar aqui. Muito
emocionante sobre como é que a vida dela
mudou e a vida da família dela mudou
porque ela teve acesso à educação. Mas
não é só o Pro, se me permitir,
claro.
A a expansão das
Pois é, Fábio. Ele acha que o caminho é
esse. Aí eu falo, o Ciro também achava.
lá, segue, segue bala, segue bala.
Universidades públicas federais no
Brasil e a reserva de vagas para alunos
de escola pública distribuídas
pela proporção de negros e brancos em
cada estado, em cada unidade da
federação. Pô, isso mudou. Eu fiz
universidade pública, era muito raro.
Então, mas é porque o mundo não é
simples assim, né? Então, o André Luiz
falou, fez assim, ó: “Pedro, eu não sei
se isso é dar o an um antipetismo, mas
eh acho que muito do dinheiro que foi
dado pelo FIES não poderia ter gerado
mais vagas nas universidades públicas?”
Veja ó, ó como é diferente. Você tá me
fazendo uma pergunta? Você tá levantando
um debate? Você tá levantando uma
discussão? Seria possível
simplesmente transferir o dinheiro de
uma coisa para outra? Então, ao invés de
eh usar o fiéis,
você pega o dinheiro todo do fiéis e
enfia na universidade pública,
fez os cálculos para ver se vai gerar a
mesma quantidade de vaga,
pega o dinheiro inteiro do fiéis e joga
ele inteiro nas universidades públicas.
Vai dar no mesmo, vai gerar a mesma
quantidade de vaga?
Eh, eh, a transmissão é imediata. Não,
não sei. Tô chamando para discussão.
Será que não tem ninguém que discutiu
essas coisas? E é tudo apenas e
exclusivamente
interesse das empresas privadas.
Não teve ninguém envolvido que tava
pensando que dava para ter um orçamento
para uma coisa e para outra e as coisas
são complementares? Eu não tô dando
resposta. Eu tô dizendo assim, você vem
na internet e fala: “Filho da [ __ ] deu
dinheiro pra faculdade privada, é um
babaca, é um merda”. E você percebe a
diferença? Olha, eu tenho uma outra
opinião, né? Será que não seria melhor
colocar esse dinheiro todo na
universidade pública? Vamos fazer as
planilhas, vamos mostrar, entende?
É outro nível de discussão aí não. As
galera corta por baixo, chama de filho
da [ __ ] chama de ladrão, chama de
vendido do sistema.
Percebe como é diferente?
Percebe o que eu tô dizendo? É
bolsonarismo de esquerda.
Entende o que eu tô dizendo?
Será que isso já não foi discutido? Será
que não tem eh se for fazer a discussão,
que eu não tô dizendo que não é para
fazer discussão, claro que é para fazer
discussão. Claro que é para fazer a
crítica. Claro que é para fazer, né?
Vamos pensar um outro mundo. Isso é
sempre importante.
A não consegue ver a diferença entre
difamação explícita
e discutir alternativa. Não consegue. A
galera não consegue entender a diferença
entre uma coisa e outra.
Você vê um professor negro, um aluno
negro, sobretudo nos cursos de alta
demanda, medicina, direito, engenharia,
era muito difícil. E aquilo, pô, eu como
militante eu falava, pô, isso aqui é uma
barbaridade. Não, porque o Brasil não
tava ali, não tava representado na sala
de aula, nem por professores, nem por
alunos, por funcionários. Aí você via
gente negra, gente pobre na faxina, na
segurança, mas você não via o filho do
trabalhador na nos bancos universitários
do Brasil?
elitizado assim,
pô, isso eu não tô falando de 20 anos
atrás, eu não tô falando de um século
atrás, tô falando de 20 anos atrás, você
não via. Então, quando você vê essa
galera hoje você vai dar aula, né? Meu
filho esses dias foi dar aula numa
universidade pública, né, pô. Ele voltou
e falou: “Pô, rapaz, mudou,
sabe? Mudou a mudou tudo na
universidade. Você vê o Brasil ali
dentro, entendeu?” É, o Marlon tá
comentando, curiosamente, nesse caso de
ser melhor investir na universidade
pública, tem seus pors, às vezes é muito
mais difícil gastar dinheiro público do
que as pessoas imaginam que já trabalhou
na administração de um órgão público,
sabe. É esse isso que o Marlon falou
existe. E tem uma questão, mas veja,
esse tanto de eh investimento nas
universidades particulares vai criar um
ecossistema. E aí é o que o cara ali vai
fazer, vai fazer o comentário que tá
certo, né? E aí depois os caras se
voltam contra o sistema de educação
pública.
E aí veja, ah, você tem que a a nesse
momento a universidade pública no
Brasil, ela tá sofrendo e não tá
sofrendo pouco. Então tem que
tem que criar
capacidade
de investimento dentro da universidade
pública para ela se recuperar no básico.
Ela tá rodando abaixo há muito tempo.
Ela tá rodando abaixo há muito tempo.
Agora veja, ela tá rodando abaixo por
você tem um um arcabolso fiscal que
limita o investimento público e ao mesmo
tempo que tem essa limitação do
investimento público, o Congresso
sequestrou o orçamento.
Então você tem que,
ah, você tem que pegar o orçamento de
volta, porque quem tá fazendo os
investimentos, que eventualmente pode
até ir pra universidade pública, são os
parlamentares individualmente. Boas
partes das vezes. Você não consegue, o o
governo federal tá estrangulado porque o
Artur Lira conseguiu enfraquecer o
Bolsonaro, que o Bolsonaro é um completo
incompetente e ele só ficava preocupado
em dar golpe de estado para se tornar o
ditador. Enquanto isso, o Arturheiro foi
sequestrando a República para dentro do
Congresso Nacional. E a disputa que a
gente tá enxergando agora entre centrão,
né, com com o Hugo Mota, na Câmara dos
Deputados, é exatamente o governo
federal tentando recuperar o orçamento
de dentro do dentro do Congresso
Nacional. boa parte tá enfiado dentro do
do Congresso Nacional, do orçamento.
Então, para você ter margem para poder
fazer essas coisas, você precisa
recuperar o orçamento pro executivo.
Isso tinha que ser uma pauta pública
emergencial,
especialmente porque nesse momento a a
imagem do da Câmara foi pro [ __ ]
Como a imagem da câmera foi pro [ __ ]
agora, era o momento de puxar a o
restabelecimento de uma república
presidencialista, porque o cara se o
Artur Lira se transformou no presidente,
no presidente da Câmara se transformou
no primeiro ministro,
certo? Você governa com dinheiro e boa
parte do orçamento tá dentro da da
Câmara, tá dentro do Congresso Nacional,
tem que puxar de volta esse orçamento
pro executivo federal. é o executivo é
que executa o projeto de país.
Esse era o momento politicamente de
fazer pressão, pautar a discussão, de
tirar o orçamento de dentro da Câmara.
Tem que aproveitar esse momento. Seria
muito bom se as se os comunicadores
conseguissem pautar esse nesse momento.
Isso. Ah, tô muito preocupado lá em seu
PT2. Aí você vê surgir lideranças
novas de dentro da universidade, né, com
pensamento A, B, você não importa de A a
Z, você tem de tudo hoje. Aí o cara da
que veio da favela, tá lá, o cara que
veio dos bairros chiques tá lá do lado
do cara.
Olha só, entendeu? Cada um.
Olha só que interessante. O o Davi
falando, olha, tem questões, ó. O Davi
tá falando: “Formei na universidade da
minha cidade 100% por pro. não teria
condições à época de me manter na
federal mais próxima, que ela não era
tão próxima assim, né? E agora, hoje,
né, ironia do destino, trabalho nessa
Universidade Federal. Veja, aqui em
Brasília tinha essa reclamação. Eu tô,
eu, eu tô trabalhando em Ceilândia e eu
escolhi trabalhar em Ceilândia. Foi por
opção que eu escolhi trabalhar em
Ceilândia, que é a área mais populosa do
DF e uma das regiões mais pobres do DF.
não é a mais pobre, porque tem outras
menores que são mais pobres, mas assim,
ela é bem densa populos eh popularmente
ela tem muita gente e ela é uma das
partes mais pobres do DF. Eu escolhi
trabalhar em Ceilândia e eu vou paraa
UnB, cara, tem eu tem eu eu já matei
muita aula, muita aula, porque eu tô
cansado, sabe? Atravessar o trânsito
para ir lá pro outro lado da cidade, na
ASA Norte. Aí veja, eh, tem como mitigar
isso. Tem um campus aqui da UnB em
Ceilândia, mas o campus de Ceilândia é
quase como se fosse um campus para
trabalhos mais técnicos, sabe? Não é
para formar grandes cientistas.
Cientista você tem que ser na AA norte.
Então é difícil fazer essas coisas,
montar o equipamento público, fazer o
concurso público, colocar os
professores, não tem faculdade. Não é
porque tem dois campos que todos os
cursos que tem lá tem aqui. O curso que
tem ali em Ceilândia é curso de saúde,
porque você precisa de atendimento
público de saúde na nas cidades mais
afastadas. Então é interessante ter um
curso de saúde e não é medicina. E não é
medicina, é farmácia. Eh, sei lá, tem os
outros, né, que de saúde, né, que
circulam a medicina. Eh, ah, deixa eu
ver mais o que que tem. Eu eu não lembro
bem. Eu não lembro bem, mas tem umas tem
uns alguns cursos muito específicos que
tem ali em Seil. Então, assim, tenta
fazer a expansão da da universidade,
tenta, mas é difícil. Tem outro campus,
ó. Uma que é boa é que lá em Planaltina,
que é onde é a segunda área de plantil
maior aqui de Brasília, você tem
Braslândia e Planaltina, é, eles
montaram um setor da UnB lá, eh, legal,
porque aí você coloca com foco na
agricultura, etc. Faz, fica até do ponto
de vista econômico, é mais inteligente
você espalhar e tal. Ah, no Gama tem uma
que é de engenharias. Um um aluno meu,
inclusive, que que encontrou comigo nas
manifestações do é aluno meu do Semab
aqui em Itaguatinga. Ele ah
ele passou em engenharia, foi para lá
pro pro
Gama. Aí acho que é o Gama, que tem o os
cursos de engenharia de de da UnB, tem
vários cursos de engenharia lá. Eh, e aí
esses mesmos que tem lá tem na Asorte.
Então você tem um processo de ampliação,
mas ele é lento, é difícil de fazer. E
aí, né, quebra-se o galho com esse
negócio desse proi, etc. e tal. Aí
queria que não fizesse, não. Tudo bem.
Então, apresenta o projeto como
alternativa, mostra os problemas e
mostra os ganhos que terá no projeto
como alternativa. E aí o debate vai
evoluindo e a gente vai colocando foco
nisso e consegue investir mais em
universidade pública. Seria legal para
caramba. Mas tirar tudo isso paraa merda
aí não dá, brother. Aí não dá,
não dá. Não vou reagir essa fata nenhum.
Não vou reagir essa fata, não adianta.
Um com a sua perspectiva. Então isso
enriquece muito e falavam muito que isso
ia acabar com a universidade pública,
botar pobre na universidade, ia cair
qualidade. Até gente de esquerda dizia
isso. Maluquice, pô. tinha enfrentamento
da esquerda nas universidades contra as
cotas, por exemplo.
É, então a galera queia pobre aí, né,
direita também, mas esquerda também não
era uma coisa clara do ponto de vista
ideológico para muita gente e a gente
falava, cara, vamos fazer.
Essa é uma boa pergunta. O Marlon fez
aqui, Pedro, como é a violência em
Ceilândia? Eh, mesmo tendo lugares mais
pobres, o adensamento populacional
costuma derrubar os índices em relação
à segurança. Eh,
existe, por exemplo, em Ceilândia,
tráfico de drogas a céu aberto. Isso é
horrível. Isso não não divises. Isso não
divises. Ah, mas você tem que ter um
processo de hã tratar a situação como
questão de saúde pública, né? Porque a
gente não tá falando de eh
empreender e dar tiro pro alto. A gente
tá falando que tem pessoas em situação
de de abandono, né? Tem pessoas em
situação de abandono. Então tem que ter
um trabalho social muito importante em
Seilândia, que não há, né? Ou se há em
menor número do que é necessário. Se há
a há em menor número do que necessário.
Então tem pessoas em situação de rua que
precisam ser acolhidas, né? Ah,
e e precisa fazer um trabalho para tirar
o pessoal do vício, né? Isso, existe
nesse adensamento urbano que há em
Ceilândia. E não há exclusividade de
Ceilândia. Tem muito morador de rua
também perto da UnB na Asa Norte, né?
Isso é um trabalho que precisava ser
feito ah em Brasília. Ah, tem menos do
que em São Paulo, tá? Aqui, se você mora
em São Paulo, como eu disse, 40 milhões
de pessoas moram em São Paulo, aqui
parece em culpa só São Paulo paraíso.
Então, o São Paulo é São Paulo é
realmente bizarro, é bizarro o nível de
abandono da população civil eh nessas
condições, né, condições de vício de
droga e etc. Eh,
então, eh, a por haver essas coisas,
você aumenta a possibilidade, né, de ter
violência urbana.
Só que a violência urbana em Brasília em
geral, somando todos os locais, ela é
muito baixa. Então, se você comparar em
em comparação, repito, a São Paulo, por
exemplo, a Rio de Janeiro, por exemplo,
é muito diferente. É muito diferente.
Então, os níveis da violência urbana em
Brasília são muito abaixo em comparação
a outras outros estados, certo? muitas
coisas que tem assim aqui poderiam
servir de modelo inclusive para outros
estados, tá bom? É muito baixo mesmo,
tá? Muito baixo mesmo. Eu acho que é se
se não for o primeiro é o segundo mais
baixo da da federação, né? No no no
Distrito Federal inteiro,
em níveis proporcionais. Claro, que que
tem 3 milhões deantes,
né? Teve uma vez que me perguntaram numa
entrevista, falar: “Olha, tem um artigo
na lei que vocês estão propondo que diz
que em 10 anos tem que fazer uma
avaliação da política”. Falei: “Sim, pô,
então vocês já estão contando com
eventual fracasso, pode não dar certo,
vocês estão reconhecendo aqui que pode
não dar certo”. Eu falei: “Olha, é um um
passo ousado que nós estamos dando e
toda a política pública tem que ser
reavaliada. Essa também, mas todas as
políticas públicas vão passar por
reavaliação periódica. Não tem nenhum
mal nisso. O erro é não fazer. E a
pessoa, o jornalista tá insistindo
comigo.
Não, veja, veja o o Vini tá comentando
aqui, né, falando sobre o vídeo do
Safata. Comecei a ver o vídeo dele e com
um minuto já tava falando que temos que
ter uma força que delira.
Eu me recuso, gente. Eu ouvi falar. Eu
me recuso. Os caras querem um oráculo de
Delfos.
Ah, não. Eu me recuso. Eu me recuso a a
levar a sério. Eu me recuso a levar a
sério. Eu eu de fato me recuso a levar a
sério, tá? Eu me recuso a levar a sério.
Quem levar a sério safata? Me recuso.
Mas então você tá reconhecendo que pode
dar errado. Eu falei: “Olha, deixa eu te
falar uma coisa. Nós erramos contra
esses caras 350 anos de escravidão. Se a
gente errar 10 a favor, não vai fazer,
não vai ter problema nenhum, cara. Nós
estamos num país muito desigual.
Nós estamos num país absurdamente
desigual. Nós precisamos começar a fazer
alguma coisa para para essa esse povo
crescer, acender.
O que me deixa indignado é que, tipo, a
gente faz algo bom e sempre tem um grupo
que dá um jeito de pegar algo bom que a
gente fez e manipular e reverter, sabe?
Tipo, é igual esse projeto Pro Un
extremamente nobre. E aí de repente você
vê as universidades privadas no Brasil,
os caras sabotando a universidade
pública, né, fazendo a educação virar um
produto, a educação que tinha que ser
para todos. Você vê que o já tem um
setor no país já que já se moldou e tá
aproveitando essa situação. E a gente
tem que continuar fazendo a diferença o
tempo todo avançando porque senão os
caras passam na frente de novo, né,
cara? Falta uma
eh falta uma primeiro que falta uma
classe dirigente no Brasil.
Falta uma classe.
Vou chamar
ai Deus. Vou chamar o Hadad de
Positivista agora,
gente. Eh, veja só, saiu uma publicação
do Xi, presidente da China, que para mim
é o melhor governante
eh vivo hoje, disputando com o Lula, né?
que que o Lula realmente questão é que o
Lula eh governa numa democracia e eh o o
Xi governa numa aristocracia comunista,
né?
Eh ou como o trotquismo fala, né? Eh,
ele governa
uma burocracia, né? Uma burocracia.
Eh, é mais fácil governar quando você
tem um um modelo de partido hegemônico
que não vai deixar de ser partido
hegemônico. Então, por isso que o
governo do Chi é mais fácil. O governo
do Chiê é mais fácil, né? Quando você
tem ah quando você tem um governo assim,
a gente fez uma uma publicação,
eu não sei, eu não vou colocar na tela
aqui não, a gente pode até falar depois
sobre isso. Eu eu reagi a esse vídeo,
né? Eh,
ele faz uma declaração que o mundo todo
e ele cita o Gutierres, cita o
presidente Lula e começa a falar sobre a
necessidade
de produzir uma a uma um projeto
ambiental, né? Projeto ambiental.
Eh,
o X só é esse cara que tá lá e a e a
China só é essa coisa que é hoje, porque
eles formaram uma burocracia. Exatamente
isso. Você forma pessoas com visão de
construção de estado. Aí o pessoal, ah,
mas é porque o confusionismo não. São 30
anos de formação de quadros.
30 anos de formação de quadros.
vocacionados
a levar a China para um lugar melhor. Os
caras que entra lá pode entrar com
interesse próprio, pode ser corrupto,
pode, pode ser tudo isso, tá? Algum pode
ser corrupto, outro pode entrar com
interesse próprio, mas é uma cultura que
se cria de gerenciamento de estado. E aí
você cria essa cultura, traz resultados
e a população não fica chateada com o
governo.
Ah, não, porque o confusionista, você tá
de sacanagem, né?
entra, não acaba nem de passar a próxima
geração. Sua vida já, sua vida já
melhorou, a cidade tá mais desenvolvida,
a tecnologia tá mais avançada. Você vê
assim de cinco em 5 anos, você vê as
grandes transformações acontecendo na
tua frente.
Aí tem um problema de desemprego, tem.
Só que a a sensação geral é aquilo que
chega no contato com a pessoa. Ninguém
precisa contar para ela, né? Você tá lá
naquela cidade interior [ __ ] lascada,
que não tinha nada, de repente tá tudo
eletrificado.
Não, tudo bem, tô desempregado agora,
mas agora tem energia na rua, tem,
entende? As pessoas enxergam a coisa,
né? Não precisa ficar explicando pra
pessoa quando a a vida da pessoa tá
melhorando.
A a a saltos cavalares. Então você monta
um e vocês vão me desculpar. Isso
precisa de formação de quadros de
maneira sistemática.
Você precisa, é, aí você tá assim, eh,
poxa, a minha vida tá complicada, etc e
tal. Eu queria sair daqui. De repente
passa um trembala na frente da tua casa,
aí você fala: “Não, tudo bem.
Pera aí, se eu pegar esse trem bala, eu
posso para ir para outro lugar, tentar
uma outra coisa.
Eu tô dizendo assim, você vai somando as
coisas. Se fosse só um trem bala, é o
trem bala, é o sistema de energia, é a o
aumento do comércio internacional, é a o
aparecimento de celulares produzidos no
local, o aparecimento de carros
produzidos no local. Você tá enxergando
as coisas acontecendo,
aí você vai olhar, não tem isso e isso
de ruim, mas também olha essas outras
coisas que eu tô vendo de bom. É,
exatamente. Ó, o Alfredo, o Alfredo
agora vai ser o meu fantasma da dívida,
que eu tô fazendo curso com ele de
lógica e eu tô atrasado um pouco, né,
nos meus estudos. Eh, precisa ensinar
lógica pra galera. Precisa ensinar
lógica. precisa ensinar economia,
precisa ensinar administração, precisa
ensinar ética, precisa ensinar direito,
precisa ensinar as coisas relacionadas à
administração da sociedade, formar
pessoas mais humanas, mais técnicas,
mais eruditas, por que não, né? que
conheça a literatura brasileira, que
conheça da cultura brasileira, que
conheça eh saiba citar, né, saiba ir
numa comunidade e falar sobre sobre a
formação,
sei lá, como aqui em Ceilândia, né, a
formação de Seilândia, sabe conversar
com as pessoas, precisa ter um
conhecimento plural, precisa ter,
precisa ter um grupo que saiba conversar
sobre contabilidade, né, Como por
exemplo, tem, vou citar um exemplo bem
óbvio aqui na ocupação que tem aqui do
lado em Itaguatinga, eh, do do MLB,
eh, quando eu cheguei lá, que eu gravei
um vídeo aqui, tinha uns camaradas
engenheiro montando um sistema de
encanamento.
Não dá para fazer
sistema de encanamento com Canda.
Não dá para fazer sistema de encanamento
com delírio. Não dá para fazer sistema
de encanamento com ai que raiva que eu
tenho dos poderes. Não dá para fazer
sistema de encanamento citando Foucault,
entendeu? Então tem que ter formação de
quadros. É evidente que tem que ter
formação de quadros. Aí veja, vem o
camarada aqui, o Hadad e fala exatamente
isso.
Dirigente no Brasil. E eu te digo por
quê.
Eh,
nos países capitalistas, eh, você tem
uma classe dominante, que é a
proprietária, vamos dizer assim, dos
meios de produção, da terra, das
máquinas, das fábricas. A gente chama
isso de classe dominante. Ela detém os
meios de produção, ela é proprietária
dos meios de produção. Mas os países
mais civilizados tem uma classe
dirigente
que nem sempre tá capturada pela classe
dominante, que consegue enxergar mais
longe o destino do país.
E o Brasil tem uma grande dificuldade,
hã, a classe dominante no Brasil tem uma
grande dificuldade em aceitar uma classe
dirigente, porque tem medo,
tem medo de uma classe dirigente mais
autor.
O Hadad agora vai fazer uma narrativa
histórica e a narrativa, no caso, tá?
Ele tá fazendo uma apresentação política
muito interessante. Ele vai dizer o
seguinte, que quando você salta da
monarquia pra República, eh, a República
foi, obviamente que isso acontece, né? O
que acontece que eh a República ela é
tomada pelos, né, por essa classe
dominante e não por uma classe
dirigente, como ele tá dizendo. Essa
classe dominante ela toma. Ah, isso
obviamente acontece, mas ele vai dizer o
seguinte, isso foi dado como
indenização,
como indenização pelo fim da escravidão.
O que ele tá fazendo é que essa classe
dominante, ela é herdeira de
escravocratas
e que ela se, o que, o que eu tô te
chamando de narrativa que isso aconteceu
em 1888, tá dizendo que é o mesmo grupo
que tá no poder até hoje. E é
interessante você notar isso porque a a
potência econômica no final da monarquia
eh que tava se estabelecendo de ó
existem duas grandes eh capitanias
hereditárias que dão certo, Pernambuco e
São Paulo, tá? Elas dão certo com
produção de cana de açúcar. Eh, no final
dos no início do século XIX, a produção
de cana de açúcar do Brasil começa a
perder uma competitividade com as outras
hã produções de açúcar que tem pela por
sobretudo na América Central, tem nos
Estados Unidos também, mas sobretudo na
América Central. E aí tem uma
competitividade, começa a falir o a
produção de cana de açúcar brasileira.
Pernambuco vai começando a se quebrar
todo, né? Eh, e, eh, o Brasil vai se
voltar com o que a gente chama eh em
história econômica brasileira de ciclo
do café, né? Ciclo, o café vai se
estabelecendo ali no no Vale do Paraíba,
acho que é o nome, eh entre Rio de
Janeiro e São Paulo. E isso vai dar a
sustentação para que aquela aquela
capitania de São Vicente, que vai virar
São Paulo depois, né? Eh, ela se
estabeleça como e se mantenha como uma
potência econômica. E, portanto, ela ela
é potência desde o início, mas ela se
mantém quantra potência, enquanto o
Nordeste degringola depois dessa queda
das vendas internacionais. Então, o nos
século XIX vai se formar o que até hoje
são a gente tem duas potências que vão
ser da primeira república, né? São Paulo
e Minas Gerais. Minas Gerais por quê?
Por causa do ciclo do ouro, você juntou
o ouro, secou o ouro depois de ter sido
encontrado ali no século X7 até o século
XVI, você ouro, ouro, ouro, ouro, ouro,
desenvolve as cidades do interior ali em
na altura de Minas Gerais, sobretudo. E,
ã, você vai usar aquele equipamento, né,
social fundado a partir dessa extração
do ouro
para montar uma uma sociedade mais
urbanizada, permeada de produção de de
gado. ao seu redor, né, sobretudo, mas
outras produções também. Por isso que é
a primeira república conhecida como café
com leite. Então, o café de São Paulo, o
referência São Paulo e o leite
referência a Minas Gerais. Bom, essa
estrutura vai tomar o poder. E o
interessante é que até hoje São Paulo é
a é a é a locomotiva do Brasil e Minas
Gerais até hoje é a segunda economia do
país. Então o Hadad dizer, fazer essa
construção histórica que no final das
contas
a galera rica do país é herdeira de
escravocrata, ele não tá exatamente
mentindo, né? Não é homem a homem, né?
né? Cabeça a cabeça.
Mas sim, se você esticar a estatística,
se você fizer uma árvore genealógica,
você vai ver que as duas potências
econômicas de agora, até porque não tem
nem 300 anos, não é? Não tem nem 200,
você vai ver que até agora e há uma
espécie de manutenção das forças
escravocratas no Brasil, uma dos
interesses particulares de cada um. E
não tem país grande no mundo sem uma
classe dirigente.
Não existe desenvolvimento para valer,
visão de longo prazo, eh um destino
grandioso para uma nação que não tenha
uma classe dirigente, que são aquelas
pessoas que não estão pensando em
acumular dinheiro, estão pensando em
construir um país. Para isso que existe
classe política.
Aí, olha que faz frase interessante. Ele
tá dizendo o seguinte: “Olha o dono de
fábrica, olha dono de terra do Goiás”.
Olha, faz o teu trabalho, deixa a gente
fazer o nosso. Se vocês ficarem tentando
empurrar
empresário, eh eh cara do setor
financeiro, essas porras para ser
presidente da República, para ser
ministro, etc e tal, vocês não vão
fazer, vocês não vão fazer o trabalho
direito.
A gente já tem exemplo aqui na história
do país. Não, não vai fazer direito.
Fica empurrando bancada do boi. bancada
só, não tem representante de interesse
do estado, tem representante de
interesse de setor. Não tem plano de
Brasil, tem plano do setor agrário do
Goiás, tem plano da Faria Lima de São
Paulo.
Não é, não é possível.
Tem plano dos vendedores de soja pra
China. Não, tem que ter uns caras que
não é ligado imediatamente aos seus
planos particular de fazer dinheiro,
senão fica uma produção acéfala. Para
vocês aí, cara, que são dono dos meios
de produção, para de boicotar a [ __ ] do
PT. Ele tá dizendo isso, tá? Dirigente.
Estão pensando longo prazo. Esse é o
esse é o tesão do cara. O cara não, não
quero grana, não tô pensando nisso. Eu
quero tá num projeto nacional, construir
o país, né? Fazer as coisas certas. E
aqui esse embate ele ele acontece desde
a proclamação da República, porque o
pessoal fala que no Brasil a abolição da
escravidão não teve indenização. Você já
deve ter ouvido falar isso.
Sim,
mas teve.
Teve,
teve. O Estado brasileiro
foi transferido pra classe dominante
brasileira. Mandaram
Uhum.
veio. [ __ ] isso é um político, tá
ligado? Isso é um político.
Sabe quem disse isso? O três oitão.
Ele disse o seguinte: “Veja bem, o
monarca errou e não dá indenização para
os donos de escravos, porque aí eles se
rebelaram contra a monarquia”. Aí ele tá
dizendo: “Olha, a mesma história, mesma
história, mesmo fato.
De fato, o Isso é isso é conhecido, tá?
Se chama questão econômica. Se você
pesquisar, você vai achar na Wikipédia.
Um dos motivos pelos quais a o golpe de
estado contra o monarca foi pacífico,
né? Deram o golpe de estado, ninguém
reagiu. Por quê? Porque os donos do
meio, dos meios de produção
que aqui eram agrários no país e eram
donos de escravos, eles não iam levantar
um músculo para reagir contra os
militares que deram o golpe de estado,
porque ao final das contas o rei tinha
tirado os escravos deles paulatinamente.
A a a tirada mais lenta da galáxia, né?
é o último país da América a terminar
com a escravidão, o último. O último. E
aí quando os militares dão o golpe, os
caras falam: “Ah, quem me mandou acabar
com os meus escravos? Eu vou reagir uma
[ __ ] que se [ __ ] esse rei.” Certo? Foi
assim que aconteceu. E aí o que o Hadad
vai criar é uma narrativa, é obviamente
uma narrativa de que eh veja bem, eles
não estão dizendo que não receberam
indenização, que devia ter recebido. O
escravocrata. Grego escravocrata
receberização. Mas preste atenção o que
aconteceu de verdade. Entrou uma
república da espada militar. A República
da Espada era incompetente internamente.
O que derrubou a República da Espada foi
a brigas internas, tá? Floriano Pexoto
era vice do Deodoro da Fonseca e ele
próprio joga contra Deodório da Fonseca.
Deodoro de Fonseca tenta fechar o
Congresso, dá uma merda do [ __ ]
porque depois da Constituição Francesa
ninguém aceita esse negócio de tentar
fechar o Congresso e aí dá uma merda do
[ __ ] ele tem que sair. Aí Floriano
entra no poder, né? Derruba. O Floriano
é tipo Temer do Deodor. Aí ele entra no
poder, ele entra no poder, fica tudo
pacífico, né? Já que ele deu o golpe,
agora ele é o cara, não sei o quê, não.
Um monte de revolta no Rio Grande do Sul
para revolta federalista e na na própria
na própria capital do Rio de Janeiro tem
revolta também. E aí levanta da cadeira.
Ou seja, os próprios militares entram em
disputas internas que fazem quando que
eles caiam de maduro, né? Eles caem de
maduro do do poder. E aí assumem os
aristocratas de São Paulo e de Minas
Gerais, que são os exdos de escravos,
né? São que a a é a economia fundada na
escravidão, né? Então as forças são
essas. Eh, então não foi não foi uma
indenização do jeito que ele tá falando,
que ele tá fazendo a narrativa, mas no
final das contas acabou na mão deles,
né? No final das contas, acabou na mão
deles. Isso é, isso é verdadeiro.
A monarquia foi paraa Europa, derrubaram
a monarquia,
deixou
e deixar e deixaram o Estado na mão
na mão da classe dominante. E essa
classe dominante jamais aceitou a
constituição de uma classe dirigente.
Então, a verdade é que o estado,
isso é uma indenização mesmo.
O estado foi transferindo a transferido
a título de indenização. Rodrigo é muito
engraçado.
Ai ai. são, olha, acabou a escravidão,
mas tá aqui o estado para vocês, vocês
tocam agora,
tá? Não foi assim do jeito que o AD tá
falando, mas o resultado do B, ele tá
contando uma narrativazinha, né? Mas o
resultado foi esse. Na prática, quando
começa a república oligárquica, o efeito
foi esse, né? Transferir para as
oligarquias e escravistas de São Paulo,
Minas Gerais.
E isso aconteceu no dia seguinte da
abolição da escravidão, porque no dia 14
de maio, um dia depois da lei Áurea,
tinha um movimento republicanos de
última hora para dar o troco na
monarquia,
derrubar o o o monarca e assumir as
rédias do estado. E você pode ver que
toda vez que esse, entre aspas, acordo
que foi di, digamos, patrocinado pelo
exército brasileiro, né, a transição foi
feita pelo exército.
Uhum.
Toda vez que esse acordo é colocado em
cheque, tem uma tentativa de golpe de
estado no Brasil. Ó, não dá. Isso aqui é
nosso. Isso aqui foi nos foi dado a
título de indenização. Não dá para
brincar com isso. Deixa com a gente aqui
que a gente tá Então, a democracia no
Brasil, a fragilidade da democracia, ela
se deve ao fato de que toda vez que o
povo quer se apossar democraticamente
do Estado, no sentido de eh fazer valer
o seu destino, os seus sonhos, tem uma
ameaça.
Será que a gente não tem que ser radical
nessa hora para quebrar esse acordo?
Não dá para negociar mais.
o cérebro da galera corruída pelo web
comunismo, né?
Não dá para tem que ter um grupo radical
para quebrar isso daí. Mas se você for
pensar ao longo da história, nós tivemos
alguns episódios, por exemplo, o Getúlio
foi um cara que, do seu jeito, ele
tentou criar uma classe dirigente no
país, sobretudo no segundo governo,
porque no primeiro ali de 30 até 45 ele
ainda dialogava muito com as oligarquias
regionais e tal, embora,
olha que importante que o Had tá
dizendo, ele tá querendo, ele ele pintou
o primeiro eh Getúlio Vargas, que foi um
ditador de tendências facóides, como
nesse aí não foi nem o legal, o legal
foi quando ele foi eleito. Dedade sabe o
que tá fazendo, tá? Verdade. Sabe o que
tá fazendo.
Fizesse algumas coisas importantes, mas
sobretudo no segundo governo, quando ele
foi eleito,
primeira e única eleição do Getúlio, ele
eh para presidente, né? Ele efetivamente
tentou constituir uma classe dirigente.
Custou a vida dele, né? custou a vida
dele. O Lula custou a liberdade dele e
assim e assim vai o o o Jango custou o
exílio dele e por aí vai.
Então, quando você tenta a as forças eh
reacionárias no Brasil são muito
grandes, entendeu? Mas assim, não dá
para eh muitas das mazelas que a gente
sofre é porque na minha opinião não se
constituiu né esse núcleo. Não é um
núcleo de um grupo, não é? Não, não tô
falando aqui que eh
não é o clube dos amiguinhos, né? Não é
o clube dos amiguinhos, é isso que ele
tá. Não é o clube dos caras que vem aqui
no seu canal, ô colega, que você vocês
vão dominar a república, tá? Como
ditadores, não é disso que que ele tá
falando.
Pode ter várias visões, né? uma uma
classe eh uma classe dirigente não
precisa ser homogênea para ter
alternância no poder. Não é disso que eu
tô falando, mas uma visão de estado, uma
visão de nação, um projeto nacional,
entende?
E você tem nesse dia,
então veja, ele tá falando de tentar
fazer o que o XinPin faz, só que numa
estrutura democrática.
Ou seja, criar quadros de pessoas que
tenham visões de país e que colaborem
para pensar no desenvolvimento do país e
não só representantes de interesse da
classe dominante.
Enfim, eh,
que é mais ou menos o que o PT faz na
prática, né? Ele sobe no poder, chama um
monte de pessoa que se relacionou ali e
e aí ele tem que abrir as pernas pro
Congresso. Por isso que a gente tem que
fazer uma eleição, gente, pelo amor de
Deus. A coisa mais importante no ano que
vem é senador. A coisa mais importante
na eleição do ano que vem é senador e
deputado federal. Por favor, façam
campanhas gigantescas para senador e
deputado federal, tá? É muito importante
mudar essa correlação de força no
Congresso.
Agnóstico todo. A gente sabe disso. O
presidente Lula sabe disso. Custou a
liberdade dele durante anos e agora ele
volta. Você não acha que deveria ser o
momento dele agora ir pra rua, mobilizar
a população e falar: “Ó, a gente
então assim, eh, o que que você acha
desse método de que o Hadad criou uma
mini narrativa ao invés de falar o que
realmente aconteceu?” Eu não sei se o
Hadad exatamente acredita no que ele
acabou de dizer, né? Na historinha que
ele acabou de dizer. Só que o Hadad não
é historiador, né? O Hadad não é
historiador. Ele é formado em direito,
em filosofia e em economia. Eu sou
historiador, então eu tenho que vir aqui
e falar: “Olha, a história não é um
grande, ah, e aí eles deram a carta para
esse, que aí é que ele gostou e etc e
tal”. É um choque de conflito de
violência, né? Então assim, tem um
período no meio do caminho aqui que se
chama República da Espada, entre a
monarquia e a e a República Oligárquica.
Na primeira república, para explicar
assim historicamente, a primeira
república, ela tem duas fases, é
república, é república da espada e
república oligárquica. Eh, e a República
da Espada, ela veio com o projeto de
tomar o poder e racionalmente articular
e não sei o quê. Só que eles não se
articularam no poder, eles não
conseguiram se manter no poder. E aí
eles caem e abrem as coisas de perna
aberta para tomar as oligarquias de São
Paulo, Minas Gerais. É isso que
acontece. Por isso que a gente chama de
República oligárca. Veja, isso não
precisa ter lido, não precisa ser um
historiador de, né, 500 anos de estudo
de história do Brasil, não. Isso é
elementar, isso é, isso já é
tradicional, isso era coisa que se
explicava na época que meu pai me
explicava a história do Brasil em casa,
certo? Então isso não é, entende? Aí ele
tá ali firulando, né? Ele tá ali
firulando. Veja, se os caras estão
dizendo que a que errado foi não ter
indenização, eu vou mostrar que na
verdade eles foram indenizados. Sim, ele
tá respondendo uma questão política com
outra política. Ele tá fazendo uma
análise política e não contando a
história. Se os caras tão dizendo aqui
para vocês que tava errado não indenizar
os escravocratos, como é que eles não
foram indenizados se eles ganharam o
estado no final das contas? se os donos
de escravos no Brasil. E veja, Minas
Gerais e São Paulo tem que ficar muito
claro que, como eu disse, quando passou
a lei Euseb de Queiroz, que proibia o
tráfico internacional, primeira, o
primeiro efeito que aconteceu foi
aumentar o tráfico internacional de
escravos, mas depois quando começou a
diminuir, começou o tráfico interno de
escravos a ser mobilizado. resultado. Os
escravos que estavam na no norte do
país, ou seja, no nordeste, daquelas
coisas que estavam falhindo, começaram a
ser vendidos em massa pro para sudoeste,
pras paraa lavoura de café, sobretudo em
São Paulo, né, sobretudo no Vale do
Paraíba. Ah, então vejam, se isso
acontece, se isso acontece e depois quem
vai mandar no Brasil é São Paulo, Minas
Gerais, então fica evidenciado que
historicamente houve uma transição
materialista de poder. Materialista em
que sentido? de que a com a queda do da
força centralizada, que é uma coisa que
sempre tem na história do Brasil, a
disputa entre governo centralizado e
governos regionais, governo centralizado
e governos regionais, como a monarquia
se enfraquece, é derrubada e entra eh um
setor militar que não consegue segurar a
força centralizada no Rio de Janeiro, há
uma transferência de poder para as
forças econômicas do país, que no caso
eram São Paulo e Minas Gerais, e assim
permanece desde então. Então, essa
transferência na prática colocou o o
Estado na mão dos escravocratas, porque
a escravocracia estava colocada
concentrada no no na produção de café.
Exatamente. São Paulo. Então, para todos
os efeitos, é uma transição de poder
pro poder escravocrata, pros
ex-escravocratas do nosso país. É o que
aconteceu do ponto de vista material,
não foi plano de ninguém. Mas aí quando
ele fala, ele tá falando retoricamente
pelo fato de que tem uma meninada
dizendo: “Ah, o erro da monarquia foi eh
não dá indenização pros escravocratas”.
Bom, eles não receberam indenização, mas
assim que acabou a República da Espada,
eles eram os donos do Brasil do ponto de
vista político. Então é isso que ele tá,
ele tá conversando com quem acredita na
coisa mais absurda do planeta, que tá
completamente fora da jogada. Quer dizer
assim, olha, deveria ter dado
indenização
para os escravocratos, tá de sacanagem.
Então, se o cara fala uma merda dessa,
tem que deixar claro, deveria ter dado
[ __ ] nenhuma. E não só não foi dado
quando eles foraram lá e meteram a
mãozada grande e conquistaram o Estado
brasileiro.
Eu também acho isso [ __ ]
João Mus, na moral, não entender isso é
[ __ ] É assim, sabe o que que Deixa,
deixa eu contar uma coisa. João diz, na
moral, não entende isso fal, eu também
acho, tá? Eu também acho, tá? Eu também
acho [ __ ] não entender isso, mas me dá
sentido pra vida, porque eu falo assim,
[ __ ] veja, eu sei essas paradas, é
tão pão com ovo para mim, é tão arroz
com feijão, isso que tipo assim, a
galera não entender isso, fala assim:
“Caralho, a minha existência é muito
importante no mundo”.
Porque assim, é uma coisa que eu sei
tão, é tão arroz com feijão que a galera
fala assim: “Então, quantos livros em
80D eu preciso ler?” Livros em 80D para
saber que houve uma transferência de
poder para São Paulo e Minas Gerais na
história do Brasil, na primeira
república, e que essa transferência por
razões econômicas e que tem a ver com
eles serem a potência econômica
escravocrata do Brasil, do período do
ouro e do período do café. É sério?
Ciclo do café e ciclo do ouro. Tu não
sabe isso, [ __ ] Então assim, dá dá
significação para minha existência. Eu
preciso contar para as pessoas a coisa
mais fácil do planeta de contar. Enfim,
é tenso. É tenso.
É apostila de segundo ano no ensino
médio. Exatamente. Exato. No caso,
terceiro ano, tá? Porque primeira
república e no início do terceiro ano no
terceiro segundo ano que eu saiba.
Minha esposa tá dizendo: “Não, eu
estudei mall no segundo ano, não
significa que eu saiba.” Eh, mas o o
ponto que eu tô dizendo é o seguinte,
que isso é matéria muito, para quem é
historiador, isso é muito elementar. É
muito elementar, não é assim, ah, eu li
todas as os livros da Lil Chivates de
cabeça para baixo quanto fazia barra. Aí
depois peguei, conheço o Caio Prado
Júnior. Não tem a ver com isso, gente. É
ensino médiozão mesmo, tá ligado? Agora
ninguém, a galera não sabe ensino médio,
então venho eu aqui na internet falar
ensino médio. Isso para vocês precisa de
vocês. Inclusive o que aconteceu na
semana passada é uma prova disso. O povo
tá pronto, o povo tá pedindo, mobiliza a
gente, usa a gente, a gente é sua
ferramenta. Por que que o governo não
faz isso hoje? Olha só, eu entendo, eu
entendo. Ó, veja,
ó. [ __ ] caiu aqui o negócio aqui, ó.
Cadê? Quebrou aqui o negócio. Ah, não.
Teve o camarada falou que pera aí, deixa
eu dar o play. Olha, tem um bug aqui. Eu
sumiu o chat aqui que aqui é achei. Mas
não ensinam isso, mano. Eu dou aula para
ensino médio.
Eu ensino.
Eu estou falando para vocês.
Amanhã vocês serão professores de ensino
médio.
Vocês vão ensinar.
Estamos formando
quadros. Eu estou aqui no YouTube, vou
falar uma parada na moral para vocês.
Tava conversando com a minha esposa
hoje.
Ontem eu tava com a sala turma, turma
ruinzinha. Eu falo isso para ele, vocês
são ruinzinho demais, pô. Ruinzinho não
no sentido de de não ter, né, de de não
ter interesse, certo? Não tem interesse,
eu eu eu alopro mesmo. Se não tiver
interesse, eu alopro mesmo. Tô falando,
a pessoa tá olhando pro teto e tal, eu
alopro mesmo. Aí o os tem duas semanas
para cá que os meninos estão prestando
atenção. Vê um menino desse, sabe
aqueles metida engraçado, metida
conversador e etc e tal. Você, eu brinco
também, entro no jogo e tal com ensino e
pá e pá e pá.
Um menino desses que é metido a
engraçadão, que é metido a
desinteressado, que é metido a bad boy,
tá ligado? Bad boy. Passaram as duas
últimas semanas, passou prestando
atenção. Perguntei para eles, como é que
foi na prova? Galera, tava fácil. O
menino veio falar para mim no final da
aula: “Professor,
você é a única
pessoa que me fez entender história.
Eu vi aquelas coisas assim tudo
desconectada.
Não fazia de sentido nenhum para mim.
O fato de você coloca uma coisa, né, na
linha e tal, vai mostrando os
desenvolvimentos das coisas, me faz eu
entender do que você tá falando. Então,
nunca tinha conseguido isso no segundo
ano, no ensino médio. Que eu quero dizer
para vocês,
o processo que a gente vem aqui, discute
com vocês na internet, é explicitamente
o que o ADAD tá falando agora. A gente
tem que formar quadros.
A gente tem que formar quadros. Ah, mas
as pessoas não ensinam assim, não
ensinam até hoje. Não ensinam porque não
sou eu lá. Vamos fazer mais pessoas
ensinarem assim. Ao invés da gente ficar
reclamando, ah, mas os professores não
fazem. Então vamos fazer fazer,
vamos fazer, vamos fazer começar a
passar a fazer.
Ah, mas aí os os professor Ah, professor
não faz. Então faça, então se torneça,
porque as pessoas não sabem o quanto é
difícil, né? Tava conversando com meu,
meu pai é professor de história, né?
Aposentado da secretaria de de educação,
tava conversando com ele. Um dos maiores
erros, agora eu quero, pera aí
conversar.
Como eu tava dizendo que eu falei que os
alunos são que da turma eram ruinzinhos,
que eu tava falando do desinteresse, né?
Eu demorei nas turmas que são boas, na
primeira semana já tá azeitado, já tá
tudo correndo. que são assim meio, né,
que tem muita gente que é muito
desinteressada, você tem que passar por
um processo de transformar um assunto
interessante, de convocação das pessoas
que estão desinteressadas para para
mostrar para elas que que a a
participação, né, é não é um não é um
não é assim: “Ah, meu Deus, eu tenho que
participar, eu tenho que dizer: “Não,
participa aí, fala, fala o que você
quiser, fala o que você acha”. Aí a
pessoa vai se enturmando, né? vai
entrando. Quando a a o pessoal é muito
desinteressado na turma, demora mais ou
menos uns dois meses para você fazer
isso. A gente nessa nessa nessa
organização que a gente tem, a gente tem
semestralidade aqui em Brasília, né?
Então a gente fica com essas matérias
são menores, como a minha história, você
fica um semestre só com os alunos. Um
semestre.
Se tu pegar, por exemplo, só primeiro
ano e a turma for dessa com mais
dificuldade, quando você começou a, né,
a roda começou a girar,
tu já tá na metade do curso e tu nunca
mais vai ver esses meninos. Aí quando
entrar no segundo ano tem que começar
tudo de novo. Não seria muito melhor? Ao
invés de eu pegar a matéria só terceiro
ano ou só terceiro e segundo, eu pegar
primeiro, segundo e terceiro ano num
fluxo de permanecer com aqueles mesmos
alunos, porque aí eu não vou ter que
fazer o pacto pedagógico. Quando começar
o ano de novo, eu não vou ter que
começar de novo. Vocês entendem o que eu
tô dizendo? Você não vai ter que
reiniciar o processo toda vez. Aí você
vai ensinar como é que vai ser a
cobrança, a a forma de essas ferramentas
digitais que você usa, tudo de novo,
tudo de novo, de novo. Você fica três
anos com os meninos. Aí o professor
pensa, o professor vagabundo, né?
Professor pensa: “Ah, mas aí eu vou ter
que preparar aulas de primeiro, segundo
e terceiro ano”. Aí não, meu querido.
Você não entende que se você já pega o
menino no primeiro, no segundo e no
terceiro ano e você ensina matéria de
primeiro ano, você não precisa ficar
pressupondo que ele aprendeu, que ele
não aprendeu e ficar fazendo revisão no
segundo. Então vai ter um pouco mais de
trabalho, vai, mas na soma você vai ter
menos trabalho.
Eu tá conversando isso com o meu pai.
Aí, gente, a burocracia ela tem que tá a
serviço do pedagógico e não o contrário.
Se você pensa em dar o nó tático, ah,
não, vou meter uma burocracia que vai
ficar mais fácil. Não vai ficar mais
fácil. Você tá pensando a curto prazo,
você vai ter que trabalhar mais.
Você vai pegar o menino no terceiro ano,
ele não tem o assunto do primeiro ano.
Aí tu tem que ensinar o primeiro ano
todo do que você acha que é importante
ele saber.
Então não é melhor dividir. Temos dois,
três professores na escola. Divide por
quantidade. Eu faço A BC primeiro ano,
AC segundo ano, AC terceiro ano. Aí o
outro faz D E F primeiro, segundo e
terceiro.
Aí ó, eu tive isso, disse o Luiz que é
professor. Eu tive isso mesmo. Professor
em todos os anos. Ajuda muito mesmo. Aí
aí eu veja aí, isso que eu tô falando, a
isso que eu tô falando. Não é óbvio para
quem é professor,
não é óbvio. Agora não é assim nos
lugares que que a galera vai assim, vai
no automático. A galera vai no
automático. Olha, sempre foi aqui assim,
então a [ __ ] sempre foi aqui.
[ __ ] Vou mudar, [ __ ] que é melhor.
É óbvio que é melhor. É óbvio que
facilita a vida. Aí veja, a a como a
educação não é só como a educação não é
só aprender conteúdo, você tem mais
tempo para notar se o menino tá com
depressão, se o menino tá com
dificuldade de se relacionar com os
colegas da turma, você aprende o nome
dele. Eu tô, eu tenho problema com o
nome, vocês sabem, né? Eu entro na sala
de aula, toda vida eu falo assim: “Qual
seu nome mesmo?” Agora, se você vai
ficar três anos com menino, você aprende
o nome da pessoa,
você aprende, né? você sabe quais são as
limitações que ela tem, as dificuldades
que ela tem, as facilidades, pode
direcionar o menino. Olha, você tem
vontade de fazer eh universidade, você
tem vontade de fazer música. Aí daqui a
três meses você um menino, tem um menino
da da minha sala no semestre passado do
que um aluno meu do terceiro ano bom
para caramba, católico, religioso, que
ele me pediu assim sobre essa história
da formação do cristianismo, eu queria
que você me passasse um um uma
quantidade de documentação. Aí ele me
pediu isso, eu falei: “Vou montar, vou
montar, só que cheio de coisa para
fazer, me perdi, a menina foi paraa
outra turma, quando é que eu vou passar
esse negócio para ele? Nunca mais vou
passar esse negócio para ele.” Quer
dizer, se você mantém uma continuidade
do conteúdo, isso é colocar o pedagógico
em função o contrário, né? colocar a o
burocrático em função do pedagógico.
Então, tô dando esse exemplo para dizer
o seguinte: “Ah, mas não é assim sim,
mas não tem que ser para sempre, né? A
gente vai ficando numa mesma escola, a
gente vai se consolidando, a gente vai
aprendendo e vai querendo fazer para
melhorar, vai melhorar, vai melhorar”.
Aí, ó, o Charles tá dizendo também, o
Charles também é professor de filosofia,
né? Cara, é exatamente assim que eu
penso. [ __ ] que pariu. Sério, dá para
montar uma história da filosofia e dos
conceitos do primeiro, segundo, terceiro
ano. Fica tudo certinho, né? Que aí você
pega o menino do segundo ano, não é nem
que a aula do outro professor era ruim,
mas ele tem uma outra forma de pensar.
Aí o outro professor ele colocou algumas
coisas que são relevantes para ele que
para você, sei lá, viria em outro
momento e tal. Aí você perde tempo com
isso. Aí na minha escola, o que que a
gente faz? A gente já faz os professores
que estão lá, a gente de humanas, né? A
gente faz provas em conjunto em que a
gente tenta concatenar geografia com
sociologia, com filosofia. Só que aí que
tem um problema. Por causa de como é que
tá a educação no país, o que que eles, o
que que boa parte dos meus colegas são
são professores substitutos e daqui a um
ano, ano ano que vem, a gente já tá tudo
ajeitado, fazendo as provas junto,
decidindo quem corrige, quem faz isso,
quem faz não sei o quê, dividindo
tarefa. ano que vem os professores,
alguns deles podem não voltar para
aquela escola. Aí tem que começar tudo
de novo
por causa desse negócio de eh de
professor substituto.
A burocracia não pode atrapalhar o
pedagógico. Foi isso que meu pai me
disse.
E eu eu introgetei isso na cabeça. O
pedagógico, a burocracia tem que servir
ao pedagógico.
Tá bom, deixa eu voltar lá.
Aqui, ó, o Ivan tá dizendo: “Meus pais
deram aula na mesma escola por 20 anos.
Tiveram alunos que matricularam os
filhos na escola e que tiveram aula com
ele também. Acho lindo, mano. Você cria
senso de comunidade. Censo de
comunidade. É incrível quando isso
acontece. Se tiver possibilidade de
fazer, faça. Cria senso de comunidade. É
incrível.
É, não, não, assim, não funciona muito o
governo fazer as coisas porque assim,
eh, o que aconteceu no domingo não foi
uma convocação do governo, né? Não,
o movimento social
foi algo orgânico ali, né?
Orgânico. É, depois de mais de uma
década
de um movimento de um movimento social
meio adormecido,
pelo menos do do campo progressista, né?
Perdeu um pouco o pé das ruas, perdeu a
mão das redes sociais, sem pé, sem mão,
ficou, né, uma coisa meio estranha, não
é? Eh, eu acho que tá havendo uma
retomada e essa retomada tá acontecendo
nas ruas. e nas redes não tá acontecendo
só num lugar, ou seja, esse campo
progressista tá começando a lidar de
novo, saber lidar de novo com a grande
política no sentido assim, ó, vamos
debater o que importa, vamos debater o
impôo de renda, vamos debater a escala
de trabalho, vamos debater a democracia,
a soberania do Brasil. Então, tá
pegando, né, tá começando a ter um um
uma reabertura de um debate muito
interessante. Eu, quando era estudante
do Lago de São Francisco aqui na
faculdade de direito, nós estávamos no
último, eu passei a minha graduação no
último mandato do regime militar, né?
Peguei todo o governo Figueiredo
dentro da sala de aula, né, num processo
de redemocratização. Pô, nós discutimos
eleição direta.
Ah, e nós perdíamos muitas batalhas. A,
as diretas foram derrotadas em 84, né?
Eh, a campanha das diretas, nós só fomos
eleger um presidente em 89, né, com o
Color e o Lula no segundo turno da da
primeira eleição presidencial desde 64.
[ __ ] nós ficamos 25 anos, quanto eh
sem eleição no país, né? Então,
então esse esses ciclos não existe uma
coisa permanente, entendeu, de
mobilização. São são ciclos que vão
acontecendo e eu penso que pode
acontecer um ciclo interessante de
efervescência,
de boa efervescência, de debater o
destino do país, os grandes temas
mundiais, a a questão do
desenvolvimento, a questão da
desigualdade, essas coisas podem, a
depender da sociedade, isso não é uma
coisa de governo, a depender da
sociedade, isso pode entrar na agenda do
país. E eu penso,
vamos ver a pergunta aqui, vocês no
comentário aqui, ó, para ó, ó, galera,
qual foi a pergunta do Jones?
O Adad respondeu Jones.
Todo mundo interessado aqui no no na
pergunta de Vamos ver. Vamos lá, vamos
ouvir a pergunta do J. Vamos lá. Vamos
lá.
Eh, vamos ver.
E fica tentando, cara. Não dá.
Pedrão, tem mais uma aí? Coloca aí, por
favor.
Mais uma. Deixar a outra
e depois a gente vai pra goruja aqui.
Ah, essa da Goruja eu quero ver, hein,
por
Gujo. Goruja é quem mantém o sistema
funcionando aí, viu? Ó,
salve Rodrigão, salve Robertinho, salve
Pedro, todo mundo, três irmãos podcast.
Valeu, cara.
Tando uma pergunta pro ministro da
Fazenda Fernando Dadari. Ministro, 2022,
segundo turno aqui em Recife, eu tava
junto com o Lula no palanque, quando o
Lula prometeu que não iria privatizar o
metrô do Recife, nem fazer PPP, nem
fazer
Ele foi lá fazer palanque disso, né? Ele
foi lá fazer palanque agora. Tava aqui
em Brasília,
fazer concessão. O presidente Lula
também prometeu para os metroviários já,
pelo menos ele distinguiu, você viu que
ele aprendeu a distinguir privatização
de PPP? Foi isso mesmo, né? Ele fez a
pergunta técnica, não foi?
2022, segundo turno aqui em Recife, eu
tava junto com o Lula no palanque,
quando o Lula prometeu que não iria
privatizar o metrô do Recife, nem fazer
PPP.
Ah, então tem diferença entre
privatização e PPP. Que bom, que bom,
que bom. Aí sim. tá estudando
nem fazer concessão.
O presidente Lula também prometeu para
os metroviários da Trenzurb de Porto
Alegre que não iria fazer a privatização
da Trenzurb. Também prometeu para os
urbanitários e urbanitárias da Compesa
que não iria fazer privatização, né, que
a era das privatizações de Bolsonaro e
Paulo Guedes iria acabar. E não venha,
por favor, com a conversa que PPP e
concessão não é privatização, porque o
próprio PT, onde é oposição, em São
Paulo, no Paraná e Minas Gerais e por aí
vai, chama PPP e concessão de
privatização.
A dúvida é o seguinte, ministro, o
governo Lula vai cumprir as promessas de
campanha porque a escolha do governo
Lula é para,
falei cedo demais, né?
Falei cedo demais
manter o PPI, o programa de parceria de
investimentos que foi criado pelo Michel
Temer no contexto do golpe contra a
presidenta Dilma e que na época o
próprio PT chamava de um programa
golpista neoliberal de privatização da
economia. Governo Lula 3 manteve o PPI,
ampliou o PPI. Inclusive o senhor diz
que é contra as isenções tributárias,
né? Mas no âmbito do PPI tem isenção
tributária, renúncia tributária para as
debentories incentivadas e as
debentories de infraestrutura que o
senhor criou. Então a dúvida é o
seguinte, é esse o projeto de país do
governo Lula 3 cria um novo tetastos, o
arcabolso fiscal que limita o
investimento público, força o
investimento privado a partir de PPPs e
concessão com dinheiro do BNDS. Aqui em
Pernambuco, a ideia é depois que
privatizar o metrô do Recife, colocar R
3 bilhões deais dinheiro do BNDS. Aqui
em Pernambuco, a ideia é o BNDS
financiar com 2.7 bilhões a privatização
da Compesa. Então a dúvida é o seguinte,
ministro, vamos lá. Bem objetivo. O
senhor é contra a renúncia fiscal?
Porque tem renúncia fiscal para fazer
PPP e para fazer concessão nas
debentories incentivadas, nas
debentories de infraestrutura. O governo
Lula vai cumprir ou não a promessa de
campanha de não privatizar o metrô do
Recife a Trensurb em Porto Alegre e a
Compesa aqui de Pernambuco? E terceira
coisa, porque o PT chama de
privatização, PPP e concessão, onde é
oposição nos governos estaduais, mas no
âmbito do governo federal isso não é
privatização. A ideia de alavancar o
investimento público, a infraestrutura e
entregar serviços coletivos a partir de
parcerias público-privadas na
centralidade de mercado, é ou não parte
essencial do projeto neoliberal?
Vai ser deputado em um 2026. É, já tá
treinando, né, para para fazer oposição
na Câmara, né?
Vai ser deputado pelo mês, né? Vai ser
deputado pelo mês do P.
Legal.
Aí ele desistiu, ele desistiu de ser
presidente.
É, acho que vai sair deputado, não sei.
Deixa eu falar. Bom, primeiro assim, eu
sou autor da lei das PPPs,
eu redigi, eu era assessor do ministro
Guido, eu era assessor do ministro Guido
Mântega em 2003 e junto com o Marcos
Pinto, que hoje é meu
mês do pessoal, deve ser, deve vir pelo
mês do pessoal, quase certeza.
Secretário de reformas econômicas, nós
redigimos a lei das PPPs.
Eu sou a favor de concessão e PPP
ressalvado
ressalvado
setores que eu considero que não
deveriam ser objeto de privatização.
Tipo assim, eh, veja como é, eh,
eles estão atacando, né, com a a PPP
como privatização. Vocês dizem isso,
veja, você percebe você, vocês viram
como vocês dizem isso? Fui eu que fiz a
norma, como eu digo que que PPP tá
errado? Como? Aonde? Vocês entendem?
Vocês entendem? Porque eu falo que é de
formação explode.
Mas como assim? Fui eu que fiz.
Tipo, você não sabe do que você tá
falando. Eu tenho certeza que o Jesus
não sabia dessa. E agora ele vai falar:
“Ah,
então aí é que prova mesmo. Neoliber
ai cara.
Ai!
É impossível, tá ligado? É impossível
vencer. É impossível mesmo. Cara errado,
tá certo, tá ligado?
Então veja bem, a pessoa que é
que ela é por princípio
contra qualquer parceria
público-privada, não pode fazer nenhuma.
Isso
eu penso não, nunca foi a minha opinião.
Nunca foi. A esquerda, por exemplo, foi
contra o PR. A esquerda sem mais.
Opa, tá vendo? Aí volta pro início. Aí
volta pro início de tudo que a gente tá
conversando. Eu acho que dá para fechar
com essa pergunta porque volta pro
início que a gente tava falando de
educação, de proi, de quantas pessoas
que ganharam com isso aí? Parece que PPP
é o grande demônio que é privatização.
Pô, não é privatização. Primeira
conversa. Não é privatização. PBP não é
privatização. Ah, mas ok. Eu sou contra.
Eh, eu sou contra para [ __ ] Não,
tudo bem. Então fala, tu é contra o Pro?
Tu é contra o fiéis, tu é contra Tudo
bem. Tu é o estadista. Aí tem que
explicar porque que fica passando pano
pra [ __ ] da China, né?
Que é quando você não tem, quando você
não tem quando você tem lacração paraa
base. Quando você tem lacração paraa
base, a consistência vai pro [ __ ]
Então, por que quando o
Gustavo Machado ataca a China, passa
pano pra China para [ __ ] porque a a
China é cheia de PPP.
A China é cheia. Cheia. Então, por que
que passa pano pra China? Quando é para
lacar pra base e a base são símbolos, aí
você pode criticar o PT fazendo PPP
aqui, mas aí você não precisa ser
purista com a China, porque aí a China é
muito legal, porque aí a China é top,
porque a China é comunismos de verdade.
Porque quando chegar lá vou fazer igual
a China, igual a China. Então você vai
fazer PPP. Se vai fazer igual a China,
vai fazer PPP. Se não ligam pra
contradição porque é tudo performance.
Não liga para não liga paraa contradição
porque é tudo performance.
Uhum.
De desse dessa feição, né, mais assim
radical, eh, não pode fazer parceria
público privada com a educação. Falei,
esses caras não paga imposto. Os
empresários da educação não pagam
imposto. Eu vou espera para descobrirem.
Aí veja, aí eu falo, aí eu falo, né, a
briga que fizeram comigo, me
escaralharam só o [ __ ] por causa
disso, né? Aí eu falei assim: “Eh, veja,
Lenin, queridos, o Lenin defendia a
divulgação do eteísmo, só não me chamar
de bonito.”
Aí nesses argumentos apareceu assim:
“Não, mas e Cuba? Tem que ser America
Latin? America Latines. Nosso comunismo
vai ter um caranguejo que é para te
puxar para baixo. É para te puxar para
baixo nessa [ __ ] dessa lata de
caranguejo e etc e tal. Aí não, beleza.
Eh, latino-americano. Aí tinha acabado
de sair na semana passada. Na semana
passada tinha saído a discussão de que
um padre de extrema direita tava
atacando, tava atacando o governo, o
governo cubano e o governo cubano tava
calando a boca do padre e ele tava
reclamando lá, chorando, dizendo que
tava na ditadura comunista.
Ele tava promovendo eh movimentações
para crítica ao governo e tal, tava
boicotando o governo. Ele estavam
calando a boca do do padre. Para de de
criar estabilidade na [ __ ] do nosso
país, tava dizendo o Cuba. Aí eles
estavam dizendo assim: “Não tem que
fazer igual América Latines. América
Latines, porque em Cuba tem um
marxicismo católico, porque o
catolicismo? Porque a a teologia da
libertação aí no na semana onde os caras
tavam me atacando, na semana o governo
da de Cuba tava ah calando a boca do do
padre que tava fazendo eh movimentações,
estava desestabilizando a política lá. É
para fazer igual Cuba? Concordo. Olha o
que que Cuba tá fazendo
aí agora, né? Então se é para criticar
pro PPB, tem que criticar com o PPB de
Cuba também. Não, não, não. Aí não, aí
não.
Aí não. Defenderemos Cuba acima de tudo.
Defenderemos a China acima de tudo. É ri
assim. É para rir para [ __ ] É para
se acabar de rir aí. Não, caso isolado.
Caso isolado.
Acho que tem mais empresas chineiras com
PPP do que deve ter empresa brasileira
EOL, tá ligado?
para eles começar a pagar imposto em
bolsa,
já que eles não estão pagando [ __ ]
nenhuma de imposto. Vou vou propor para
eles que eles comecem a pagar o imposto
em bolsa em bolsa de estudo. 4 milhões
de brasileiros foram beneficiados pelo
Proi.
Eh, eu sou a favor do Pro, claro que eu
sou, mas pela fala do Jones, ele seria
contra o Proceria
privada. Então você quando se você é
contra por
se tá aberto
dizer que PPP é privatização,
PRO é PPP
e o nosso amigo, nosso colega, nosso
camarada,
hum,
[Música]
Ele vai, ele, ele vai, ele vai, ele vai
aguentar, ele vai, porque depois você
tem o palco, né? Aí você vai ficar três
anos falando lá, porque o Hadad é merda,
né? Você três anos de porque o Hadad é
merda. Agora
princípio qualquer parceria privada você
tem que acabar com o Pro. você teria que
acabar com o Prone. Muita gente da
esquerda radical é a favor de acabar com
o Prone. Eu não sou.
Pois é, um estadista
e o grande líder.
Então, depende muito do que que você tá
falando. Eu não acompanhei a a eleição
nacional. Eu não vou até me apropriar,
mas eu não vi. Eu tava era candidato a
governador de São Paulo, tava cuidando
da minha da minha vida ali em São Paulo.
Não, não vi isso. Mas eu tô falando
assim, ideologicamente falando, eu não
sou contra a parceria público privada e
nem em concessão
de algumas. Eu sou, dependendo do setor,
eu sou. Eu não sou a favor de
indiscriminadamente fazer parceria p
privada, mas dependendo da
circunstância,
eu acho que ela se justifica. Inclusive,
pô, a China faz muita parceria. Oh,
Hadad, o Hadad assiste os vídeos do
canal, não tem condição.
Beleza, [ __ ] Por que que defende?
Por que que defende a China? Por que que
defende a China contra o G? Lembra que
eu falei isso? Eu falei isso. Se você
vai ser coerente, você tem que ser o
Gustavo Machado. Se você vai ser
coerente, você vai ser o Gustavo
Machado. Você vai dizer: “Eu não aceito
qualquer relação com o privado e,
portanto, não tem como defender a China.
Se você vai ser homem, se você vai ser
homem, se você vai ser coerente,
você tem que ser igual Gustavo Machado.
Você não pode ser oportunista e lá no
país dos outros, aí é lindo. Ah, no
nosso aí, se o governo nosso faz, aí é
um merda. Tem que ser homem.
Tem que ser homem, que é o que tá
faltando na internet. Tem que ser homem,
né? Tem que ser homem. Se PPP sempre é
ruim, etc. neoliberal. Então tem que
dizer China neoliberal,
Vietnã neoliberal,
vai dizer Cuba neoliberal,
vai ser homem, vai bancar até o final ou
é só na disputa interna por poder que
vale? Tem que ser homem. Tem que ser
homem.
Transferência de tecnologia, né?
muita parceria privado. A China tá num
caminho de de forte privatização.
Eh, nesse momento, muito boa parte da
tecnologia que a China detém hoje foi
pelo fato dela ter aberto o seu mercado
interno para empresas multinacionais e
às vezes eles botaram uma empresa
chinesa do lado da multinacional
para assimilar, para aprender para
aprender a fazer. essencial.
Então, eh, por isso que eu não tenho
essa ilusão de que o modelo soviético, o
modelo, cara, os países, eh, primeiro
assim, eu não vejo nenhum modelo
libertário no mundo, não vejo. Eu acho
que a gente deveria conversar seriamente
sobre perspectivas paraa humanidade, mas
eu não considero que as revoluções
burguesas ou comunistas entregaram o que
prometeram. Não, não, não considero o
que entregaram o que prometeram. Não,
historicamente não. Então
tá aí, né? A gente consegue.
Então eu posso ser crítico as a a duas
pegaram.
Jura? Gustavo tá dizendo: “O Rodrigão
perguntou ontem pro Renato Freita se ele
apoiaria o Jes. Ele disse que não, que
apoiaria o Leéo Pergas. Jura,
[ __ ] Toca a Ultra Internacional,
hein? Não caiu no Bajulations. É o
Bajulations. Não caiu no Bajulation. A
diferença de um homem de verdade, de um
Emílio, de uma Croesia, de João Caval,
[ __ ] não caiu no Bajulationos,
[ __ ] que [ __ ] Tô surpreso, tô
surpreso.
Os burgues e as comunistas,
aliás, entregaram muito da mesma coisa.
Capital, capital, acumulação,
né?
Falem.
né? Então é a máscara.
Agora é óbvio que se você comparar com o
destino de países que não fizeram nada,
não fizeram nem uma nem outra, porque
tem muito país que ele fez nem a
burguesa, nem a comunista, não fez nada
e aí você compara com esse e fala: “Olha
aí, tá certo também. Eu eu acho justa
essa crítica, porque tem país que não
enfrentou
a a discussão sobre o seu destino. Eu
acabei de dizer aqui, o Brasil até hoje
não tem uma cris de gente. E aí a pessoa
que faz uma crítica ao Brasil, porque
nem toma água, nem desocupa o copo, tá
certo? Entendeu? Mas eu nunca fui, eu
não tenho esse, eu não sou man, esse
maniqueísmo.
É assim, toda concessão é errada, toda a
parceria é errada. Nunca me ganhou essa
tese. De novo, eu redigi a lei das PPPs,
né? Eu fiz concessões na cidade de São
Paulo quando eu era prefeito de São
Paulo.
Ó, não vi isso não. Tá, o Gustavo tá
aqui desesperado dizendo, gente, ele
apoiou o Leo Perx na eleição passada. Só
que aí a bajulação mudou, né? O mundo
mudou. Podia ter mudado de opinião. Eu
não sei. Ó, qualquer coisa a culpa é do
Gustavo, viu? Eu não vi não isso aí, tá?
Eu não vi não. Mas [ __ ] do [ __ ] Se
sim, né? do [ __ ]
Fiz parceria com pelo Pro quando eu era
ministro da educação e não me arrependo.
4 milhões de brasileiros tem diploma
hoje
porque alguém pensou em propor pros
empresários que eram isentos de imposto
pagar o tributo em bolsa. Eu não me
sinto culpado por essa ideia, eu me
sinto orgulhoso.
É, e é importante a gente analisar caso
a caso, né? Não dá para ficar engessado,
pô. fic devendo, vou ficar devendo a
resposta sobre Pernambuco, que realmente
eu não conheço o tema, ele não é da
minha esfera de É. Então aí vej, é aí os
caras pega sempre assim, pega uma
circunstância específica e fala isso
aqui. Bom, vou saber, vou procurar me
informar, né? Ah, mas tu não é o
governante do país. É, continuo sendo um
ser humano, né? Um ser humano com
cérebro limitado, né? Não é Deus de
ministério, algum ministério de
infraestrutura, né?
Uhum.
E nem nem acompanhei os discursos do
Lula Brasila, porque eu tava aqui. Não
tô fugindo da resposta não, mas eu
não ficou claro.
Respondi o que eu penso. Parcerias se
justificam.
Perfeito. A gente falou da da votação de
imposto e renda. Que que você acha de do
Congresso tentar atrelar a anxia a essa
dotação? Eu acho que não nem me passa
pela cabeça que isso possa estar sendo
discutido, porque é uma loucura, pô.
Você vai submeter um projeto de justiça
social, de justiça tributária
a a isso, pô, faz uma discussão, faz a
perí, pera aí. Eu quero responder isso
aqui. Eu quero responder.
O Newton falou o seguinte: “Eh, exagero
dizer que essa galera tem uma energia
poppote creme vermelho das ideias. Não,
poupote é muito sinistro. tá falando,
PPT é um governante comunista
que é foi muito sinistro, mas muito
sinistro, mas muito sinistro. É tipo
assim, qual é o pior exemplo que você
pode imaginar de governante comunista na
história inteira é esse, tá? Então
assim, não, mas Stalin tem para [ __ ]
tá? E eu e eu já disse e afirmo de novo.
Eu era o governante do Camboja. Eh, já
disse e afirmo de novo, tá? A sociopatia
desses caras não vai no nível de
poupote, mas vai é pior do que a Stal,
tá? Com certeza é pior do que a Stalin.
Stal é tirado até para muito pior do que
ele foi. Ele foi muito ruim, né, por das
perseguições, etc e tal. Essa galera,
ela porque veja, imagina assim, ó,
presta, presta atenção. Imagina que tem
uma imagem negativa de você, uma imagem
negativa de você. Você faz umas paradas
aí, cria uma imagem negativa de você.
Isso é Style. Stal fez um monte de
merda, fez, mas cria uma imagem negativa
de você. Vocês vocês entendem? Esse aqui
eu quero responder no olho de vocês.
Imagina que você faz um monte de merda
e aí as pessoas
tratam você a pior, falam que você é
muito pior do que você verdadeiramente
é. Entendem isso? Entende? Você faz um
monte de merda, mas ainda assim as
pessoas tratam você na imagem pública a
pior. Esses caras vêm à imagem a pior e
fala assim: “Era isso mesmo que tinha
que ser feito”. Vocês entendem porque
que vai esses caras certamente seriam
pior do que Style. Vocês entendem?
Entende o raciocínio?
Existe Style que fez merda para [ __ ]
Aí cria uma imagem a pior. Aí o cara vem
e fala assim: “E essa imagem que vocês
têm a pior é o que deveria ser feito”.
É pura lógica, tá? É pura lógica.
Certamente, certamente ele seria o pior
que sério. Certamente. Eu não tenho a
menor dúvida disso, tá? Eu não tenho
menor dúvida disso.
Uma coisa outra, em vez de ser um dia de
festa, vai, que que dia é esse? Que vai,
vai,
vota, vota com a tua consciência no
projeto de impô de renda. Vota com a tua
consciência e defende a bandeira que
você quiser. Ninguém é,
eu não duvido, hein,
rapaz. Eu também não. Eu não duvido de
nada. Tá
vendo deputado aí defender?
Não, explico para vocês. Explico para
vocês com uma tranquilidade muito
grande. Eh,
a processo de Moscou,
processo de Moscou ou então a a morte
dos kulags. Morte dos culags. Teve morte
de Kulag? Teve.
Teve, mas não era perseguição.
Veja, é tudo errado. Veja só, para vocês
terem uma noção. Teve morte de eh Kulag.
Teve, teve os cara lá rico, dono de de
coisa, de fazenda e etc, que se opunha o
governo. Teve,
teve morte de pequeno camponês que se
opõe o governo que era kulque, tá?
Entenderam? Assim, simples assim. Teve
pequenos camponeses que era só você
ficar contra o governo que você ia na
conta. Você ia na conta, sacou? Você ia
na conta
porque você tava atuando em milhares de
pessoas. Então, ah, você vai ter uma uma
perseguição, você vai em cima da galera
inteira, vai pegar um monte de gente
errada e etc e tal. O Stal não mandou
pegar qualquer um. É isso que eu tô
dizendo. Pegue qualquer um que se [ __ ]
Eu odeio todos eles, eu espero que todos
morram. Não é isso. Mas a a
responsabilização é por ter assumido o
risco, saca? Você vai fazer um negócio
que vai dar merda, você assume o risco e
dá merda. Aí você tem que ser
responsabilizado por dar merda. A pessoa
não conta vantagem de, ah, eu fui lá e
matei mesmo, é, os inimigos do povo, etc
e tal. Não, você vai fazer um negócio
violento. Os car, o cara fez um negócio
violento, deu merda, pegou um monte de
gente que não tinha nada a ver.
Ele não diz que é legal isso, que tem
que ir lá e fazer. Entenderam a
diferença? O cara vai lá, faz uma merda
porque ele acha que é uma merda
necessária. Ele não acha que é bonito.
Aí vem a galera na internet e fala
assim:
“Olha que legal”. A gente tem que
perseguir mesmo os inimigos do pouco,
eles têm que sofrer e etc e tal. Stalin
não falava isso. Tem mais é que se [ __ ]
mesmo, tem que morrer, tem que todo
mundo tomar no cu. Não, não. Eu tenho um
texto do do Len que ele fala o seguinte,
tem um texto do Len que ele fala o
seguinte sobre o terror. Olha, nós
enquanto agente de estados, a gente vai
fazer a parada, vai mostrar que quem
reagir a gente vai morrer, a gente vai
colocar em praça pública para todo mundo
ver. Não tem que ter gilendo, dando essa
ordem. É para todo mundo saber que o que
tá sendo feito é o terror.
O terror do ponto de vista de estado.
Olha só, se o cara tentar reagir e
tentar destruir a gente, não vai sobrar
bom para ele. As pessoas têm que saber
isso. Eh, Lenin escreve isso. Lenin
escreve isso, mas ele não vai pro jornal
e fala assim: “Povo União Soviética,
matem nossos inimigos, odeiem a ele.”
Não, ele não faz isso.
Ele vai mostrar assim, ó, coordenando
uma ação de estado, a pessoa tem que ter
medo de reagir. Ela não tem que entrar
em confronto. Ela não tem que se sentir
estimulada para vir pra batalha. Quanto
menos vier gente animada, menos
violência vai ter. Tu tem que ser firme
na violência, tem que deixar claro que
que vai ter violência, que você vai
punir mesmo. É isso que o o Lenin disse.
Isso é o que Lenin diz.
clareza, todo mundo tem que saber isso.
Mas ele não vai pras redes de rádio, né,
que antes era só rádio, não tinha, não
tinha televisão, né? Ele não vai pras
redes de rádio, fala assim: “É isso
mesmo. E todos os inimigos a gente tem
que perseguir vocês próprios. Peguem as
armas, lutem”. É isso que eu tô dizendo,
certo?
Vamos matar os adversários, etc. Então
assim, não vira jacobinismo. E o próprio
E o próprio o próprio Len, quando ele
escreve, eu acho que o o eu acho que é
dois passos paraa frente, como é que é?
Dois um um é não, um passo paraa frente,
dois passos para trás. Eu acho que é
isso o texto. Ela falava assim: “Len é
jacobinista, Leni é blanquista”.
E ele fala: “Não, não, o objetivo não é
ter um clube de eleitos que vai pro três
irmãos e depois faz um bando de maluco
no chat que odeia, odeia, odeia, odeia.”
Não é esse o plano.
O plano é usar os meios de comunicação
para chegar
nos trabalhadores para eles se
organizarem
para tomar o poder. Depois você
organizou o estado.
Aí não é assim ficar estimulando o povo.
Odeio, odeio, odeio. Nunca foi. Nunca
foi. Nunca foi.
Isso. Um passo para trás, dois para
frente. Esse é o texto.
Posso pegar a citação, aliás.
Posso pegar a citação?
Posso pegar a citação? Vale a pena pegar
a citação ou a gente acaba?
De o Brasil no meio separar o Sul e
Sudeste da região Norte Nordeste. Semana
um deputado tava defendendo isso aí,
velho. Eu não duvido nada,
rapaz. Tem gente, tem 513 deputados e 81
senador. Você vai achar de tudo. Você
vai entrevistar hoje um deputado, o Bren
com Breno Altman.
Isso.
É, vai ser um debate, hein?
Vai ser um debate que você vai ouvir
qualquer.
É isso aí, galera. Hoje à noite tem
debate do Breno Altman e o Paul Belinsk
e o bicho vai pegar. Então você já
aciona o sininho aí pr você não perder.
Boa. Ó, o pessoal tá perguntando aqui
também o que que você acha da
importância do capital sexual.
Não, não é isso não. Não, não. Peraí.
O Lula investiu muito nessa questão do
capital sexual, né? Isso aí aí não, não,
não, não, não, não. Invest na sua
pareda. Pôis uma foto.
Ah não, velho. Ah, não. Ah, não, não,
não, não, não, não, não. Valeu. Foi bom,
foi bom. Tá, vamos, vamos, vamos pro
texto do Len que vamos pro texto do Len,
tá? Vamos pro texto do Len. Vamos pro
texto do Len aqui. Eh, tá tá respondendo
as críticas, né, quando ele tá
disputando internamente, né, contra o
Axel Road. Olha só, a outra referência
do camarada Axel Road aos jacobinos é
ainda mais instrutivo. O camarada Axel
Road não desconhece provavelmente que a
divisão da social-democracia
contemporânea em revolucionária e
oportunista há já há muito tempo e não
só na Rússia deuo as analogias
históricas com a época da grande
revolução francesa, né, que é o que eu
tô estudando, que eu disse para vocês
que é importante saber, etc. A, o
camarada Axel Road não ignora
provavelmente que os girondinos da
social-democracia contemporânea recorrem
sempre e em toda parte aos termos de
acobinismo e blanquismo, etc., para
caracterizar os seus adversários. Não
imitemos, pois, o camarada road na sua
fobia da verdade e consultemos as atas
do nosso congresso. Talvez encontremos
nelas o material para analisar e
verificar as tendências que estamos a
estudar e as analogias, né, que você faz
com jacobinismo, com banquismo, com com
girondismo ou seja lá o que for que
estamos a examinar. Primeiro exemplo, a
discussão do programa do Congresso do
partido. camarada Akimov, inteiramente
eh de acordo com o camarada Martinov,
declara: “O parágrafo sobre a conquista
do poder político, sobre a ditadura do
proletariado, em comparação com todos os
outros programas sociais democratas, foi
redido de tal maneira que pode ser
interpretado como foi de fato
interpretado pelo camarada Planov, no
sentido de que o papel da organização
dirigente deverá relegar para segundo
plano a classe, ó.
por ela dirigida e isolar a primeira da
segunda.
Por isso, a definição das nossas tarefas
políticas é exatamente igual à feita eh
pela vontade do povo. Ah, no isso tá no
documento, na página 124 das atas. O
camarada Planov e outros escristas
respondem ao camarada Akimov acusando de
oportunismo. Não acho o camarada Axel
Rod que esta discussão nos mostra nos
fatos e não nas imaginárias travessuras
da história o antagonismo entre os
jacobinos atuais e os girondinos atuais
na social-democracia. E se o camarada
Axelod falou dos jacobinos, não será
porque ele próprio se encontrou eh
devido aos erros que cometeu na
companhia dos girondinos da
socialdemocracia.
Segundo exemplo, o camarada Possadovski
põe a questão de um sério desacordo
sobre a questão fundamental do valor
absoluto dos princípios democráticos,
que é a crítica ao centralismo
democrático, que como a gente já viu, o
Ivan Piero mostrou que o camarada lá não
segue, juntamente com Plianov, nega o
seu valor absoluto. Os líderes do centro
ou do pântano Egorov e dos antiscristas
Goldblat e erguem-se decididamente
contra isso, considerando que Planov
imita a tática burguesa. Esta é
precisamente a ideia do camarada Axel
Rod, que é quem ele tá criticando em
principal aqui, sobre a relação entre
ortodoxia e tendência burguesa, com a
única diferença que Axel Rod deixa esta
ideia no ar, enquanto eh Goldblad a
relaciona com debates concretos. Nós
perguntamos uma vez mais, não crê o
camarada Axerod que também essa
discussão nos mostra palpavelmente o
antagonismo do nosso congresso entre
jacobinos e girondinos na
social-democracia contemporânea? Não
gritará o camarada Axelod contra os
jacobinos porque se encontrou na
companhia dos girondinos. Terceiro
exemplo, a discussão do primeiro
parágrafo dos estatutos. Quem defende as
tendências proletárias no nosso
movimento? Quem sublinha que o operário
não receia a organização, que o
proletário não simpatiza com a anarquia
de web comunista, que aprecia o estímulo
da palavra de ordem: “Oganizai-vos
quem põe em guarda contra a
intelectualidade burguesa embuída até a
medula de oportunismo, os jacobinos da
socialdemocracia e quem introduz de
contrabando no partido, os intelectuais
radicais, quem se preocupa com os
professores da USP que irão eh
instruir a anarquia, a como é que é que
a gente acabou de ouvir hoje? É a
ao delírio, né? Tem que delirar igual
oráculo de Delfos com os estudantes do
Liceu, né? com os estudantes do DCE, com
os isolados, com a juventude radical, o
Girondino Axel Road, juntamente com o
Girodino Líber.
Então assim,
dumam com a [ __ ] do barulho desse
Nescal Radicales, tá? Dumam com a [ __ ]
de um barulho desse Nescal Radicales,
tá? Nescal Radicales,
tá bom?
Tá bom.
Ministro do Molho.
Ministro do Molho. Pedro Ivo da
quebradeira.
[Música]
Aê. Vai, vai, vai, vai, vai, vai.
Essa mulher enlouqueceu.
Ela quer pósmoderna para cima de mim. É,
ela pirou de vez, tá pensando que eu sou
galho fraquinho. E eu vou só dizendo
assim: Vai, vai e vai no Iluminismo,
vai, vai, vai e vai no Iluminismo, vai,
vai e vai no Iluminismo, vai, vai, vai.
Uh! M.