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Tudologia: Rachadores Irresponsáveis Fanfarrões Aspirantes a Suseranos (RIFAS)

[Música]
Minhas mãos na tela brilhante, no fórum
sagrado. Vou pegar.
O grande líder é suficiente. Ele sozinho
vai nos salvar.
Não precisamos de teoriante,
nem de luta, nem material.
Posta a fé nas rifas do Messias vermelho
triunfal.
Glória, glória ao Messias vermelho que
reina no grupo virtual
com frases de efeito,
resolve o problema social.
Aleluia,
aleluia.
O líder é tudo resto banal.
O capital treme só de ouvir a rifa
sagrada ressoa.
Mas na vida real nada muda, só curtidas
para nos consolar.
Ó Messias que é iluminado
por teu avatar tão inspirador.
Não precisamos de praticar
só de pé no teu grande amor.
Glória, glória ao Messias Vermelho que
reina no grupo virtual
com frases de efeito.
Resolve o problema social.
Aleluia.
Aleluia!
O líder é tudo, o resto é banal.
O capital treme só de ouvir a rifa
sacrata a ressoar, mas na vida real nada
muda. Só curtidas para nos consolar.
Ó Messias, que é iluminado,
com teu avatar tão inspirador.
Não precisamos de prática, só de fé no
teu grande amor. Oh, glória, glória ao
Messias Vermelho, nosso Salvador
digital.
Enquanto o mundo segue o mesmo, a rifa
sagrada é seu presente celestial.
[Música]
Glória, meus queridos e minhas queridas
amigas.
Tudo bem com vocês?
Eu espero que esteja tudo bem com vocês.
No vídeo de hoje,
tudologias.
É o tudologization.
É oologization.
É oologization.
Todologization.
Então você pergunta
absolutamente
qualquer coisa e o pastor do Messias
Vermelho
te responde. Tá certo? Tá feito trato.
Bora lá de tudo hoje.
Pergunta eh disse o Enzo, pode explicar
o por você diz que o materialismo
histórico dialético não é método? Por
que não é? Próxima pergunta,
tá? Eh, posso dizer, posso dizer, posso
dizer que
hã,
veja só,
pera aí.
Eh, como é que é o nome do negócio?
Pera aí, deixa eu ver se tem nesse aqui,
que eu não lembro se tem nessa. Vamos
ver. Eh,
eh, deixa eu ver se tem nessa. Eu tenho
quase certeza que tem. Deixa eu ver aqui
se tem. Tá, só para, só para checar
que esse aqui eu acho que ele é mais
expresso. Aí vai ficar jovens gay
guiliandos e aí entrou no confro
materialismo vendi a natureza como
unicamente real. Isso. Achei. Achei.
Deixa eu ver. eh materialismo dialético.
Isso. Tá. Veja só. Eh,
é porque materialismo,
materialismo, materialismo tem a ver com
isso aqui, ó. Tá?
O, quando você fala em dialeticidade, aí
você pode falar em método. Mas olha só,
a doutrina de Hegel, isso, isso aqui eu
já vou te dizer quem é, tá? A doutrina
de Higel, eh, no seu conjunto deixava,
como vínhamos, abundante espaço para o
alojamento das mais diversas visões de
partido práticas. E na prática, na
Alemanha teórica daquela altura, havia
antes do mais duas coisas, a religião e
a política. Quem pusesse o peso
principal no sistema de reg tem isso,
né? Você vê o, tipo assim, você ser
regeliano porque você adota o sistema
regeliano, né? Isso que ele tá se
chamando atenção, né? E aí você podia
adotar Hegel sobre o ponto de vista
metodológico. O método que Hegel usa é
interessante. Aí veja, quem pusesse o
peso principal no sistema de Higel podia
ser bastante conservador em ambos os
domínios, tanto em religião quanto em
política. Quem vício principal no método
dialético podia tanto religiosa como
politicamente pertencer à oposição mais
a oposição mais extrema. Você entendeu?
Então, hã
isso aqui quem tá falando é o Engels,
tá?
Eh, quero chamar atenção para isso aqui.
Tem como você olhar e valorizar o
sistema de Higel na obra de Heizar
aquilo, aquelas operações mentais que
Heig faz para escrever sobre o que ele
escreve. Aí ele diz, a galera que tá a à
direita, que é conservadora, valoriza
que tem muita direita conservadora o
sistema regiliano, enquanto
quem é eh progressista, né? H, na
oposição, né, do outro lado do
conservadorismo, né, tanto do ponto de
vista religioso quanto do ponto de vista
político, ele estaria vendo o método
como dialético. Então, dialética
o veio do Hegel sob o foco de observar o
seu método dialético, tá? Então, falar
de dialética enquanto método, OK? Agora,
se você meter materialismo
aqui, ó, não insistiremos mais cair num
lugar qualquer aqui, ó. Eu acho que isso
aqui vai ser bom. Já eu perceba, eu
peguei uma citação qualquer, tá? A gente
pode achar isso em vários trechos. Não
insistiremos mais sobre este lado do
processo de decomposição da escola de
Hegel. Mais importante é para nós isto
aqui. A massa dos jovens heguilianos,
aqueles que são progressistas mais
decididos, foi remetida pelas
necessidades práticas da sua luta contra
a religião positiva para o materialismo
anglo-francês e aí entrou em conflito
com o seu sistema de escola. Enquanto o
materialismo, ó, percebo, enquanto o
materialismo apreendia a natureza como o
unicamente real,
esta representava
no a natureza, no sistema de Heigel,
apenas a exteriorização
da ideia absoluta, por assim dizer, uma
degradação da ideia. Ou seja, tem uma
estrutura que se chama ideia absoluta e
o real que você eh alcança pelos seus
sentidos, este real, é apenas uma
externalização da ideia absoluta, é
apenas um subproduto, é um epifenômeno,
é uma coisa subproduzida pela ideia
absoluta, na visão do sistema de reino,
por assim dizer, uma degradação da
ideia, né, um decaimento. Em todas as
circunstâncias, o pensar e seu produto
de pensamento, a ideia são aqui o
originário, a natureza, por sua vez, é o
derivado. Então você vai enxergar isso
aqui. Isso aqui tá, eu peguei, tá?
Engos, isso aqui, tá? Isso aqui é o o
foerba e o fim da filosofia alemã. Eh,
então veja só, em Eng está muito
explícito aqui nesse trecho que eu
peguei ao aleatório, tá? Então, qual é a
diferença entre materialismo e
idealismo, né? De ainda você vai
conceber pensamento de várias formas. O
pensamento de Deus, o pensamento humano,
a estrutura original, do jeito que você
conceber, existe uma espécie de
dualidade. Ou vem primeiro o pensamento
ou vem primeiro a materialidade. Uma
coisa vem antes da outra, certo?
Materialistas são aqueles que dizem: “Eu
tenho convicção de que a matéria vem
antes do pensamento”. É, há uma primazia
ontológica, então não tem a ver com o
método, tá? É simples assim a resposta.
Tranquilo, tranquilo, Enzo. A resposta é
bem simples. O problema é que na
internet é cheia de mentiroso, tá? Então
eu vou mostrar isso aqui, depois eu vou
paraa Lenin para mostrar que tem uma
tradição que incorpora essa tese, ó.
Então, olha só, por assim dizer, a
degradação da ideia e todas as
circunstâncias, o pensar e o seu produto
do pensamento, a ideia são aqui o
originário.
A natureza, por sua vez, é o derivado,
que em geral só existe por
condescendência da ideia e era a volta
dessa contradição que melhor ou pior se
andava, tá? Então existem duas opções. A
opção do materialismo vem primeiro a
natureza, depois a consciência, uma
primazia da da materialidade sobre a
consciência ou o contrário.
Primeiro veio o pensamento, a ideia ou
qualquer coisa que tem a ver com a
cognição. Uma estrutura cognitiva
anterior à matéria. É isso que é
materialismo,
tá?
Beleza? Mas eu vou mostrar para você
isso no materialismo
e empírio criticismo,
tá? Do Len.
Eh, cara, quem diz que eu vou achar,
hein?
Eu
vou, eu, eu tenho, eu tenho uma
convicção de que tá aqui ou aqui no três
ou no seis, mas eu vou em todos, tá?
Para ver se eu acho materialismo.
Essa última. Ah,
tá. Aqui não vai ser suficiente para
deixar claro.
Aqui não vai ser suficiente, mas eu vou
mostrar aqui, ó. Voltaremos depois.
Consideremos apenas mar, que é o cara
com quem ele tá, né, eh, discutindo, que
é o físico austríaco. Consideremos
apenas no momento que Mar, eh, reconhece
aqui com todas as letras que os objetos
ou os corpos são complexos de sensações,
ou seja, os corpos, as representações
são resultados de sensações. E não
fala-se de nada para trás, tá? A crítica
que ele vai fazer ao mar. Aqui não vai
dar para ver direito, mas vai ter vai
ter trecho aqui que eu vou achar, tenho
certeza que vou achar que eu vou mostrar
para vocês. E opõe nitidamente seu ponto
de vista filosófico a teoria contrária,
segundo a qual as sensações são símbolos
dos objetos. Se as sensações,
ou seja, é o realismo indireto, né? Você
enxerga coisas, você vê coisas, você
olha estruturas e isso é um subproduto
do objeto. Ou seja, há uma premazia
entre antes da percepção tem o objeto
lá. Ele tá dizendo que isso é a posição
do mar. O mar é ele contrapõe a visão
segundo a qual as sensações são
símbolos. Ele coloca entre aspas, que é
o termo do mar, ou seja, é um sinal, é
um signo, uma representação, seja o que
for, dos objetos. Aí ele fala: “Esta
última constitui o materialismo
filosófico.” Então, materialismo tem a
ver com a precedência
da materialidade à consciência. e ponto.
Tá, deixa eu ver se nesse nesse trecho
aqui dá para ver isso. O materialista
Freder Friedrich Engels, o bem conhecido
colaborador de Marx e fundador do
marxismo, fala invariavelmente, sem
exceção, em suas obras dos objetos e
suas representações ou imagens mentais,
que em alemão é Gedunken Abilda.
imagens mentais essas que, aliás, não
tem outra origem senão nas sensações.
Pareceria que esta concepção fundamental
da filosofia marxista deveria ser
conhecida de todos quantos falam dessa
filosofia e com maior razão dos que a
proclamam pela imprensa. Mas em virtude
da extrema confusão criada pelos nossos
discípulos de mar, que são os marxistas
eh eh da Rússia com que ele tá
discutindo, vem-nos forçados a repetir
truísmos. Então, para Len, isso aqui é
um truísmo, tá? Percebe?
Percebe na cabeça do Lene? Isso aqui é
óbvio, tá?
Você vê para ele, isso é óbvio. Isso não
é um ponto de assim, é sério que eu
tenho que dizer isso? É o que ele tá
dizendo aqui. É sério que eu tenho que
dizer isso,
mas vai, eu vou achar aqui, ó. Ele vai
citar o antiduring, né? Ele vai citar o
antiduring logo na sequência, ó. Os
princípios não são ponto de partida da
pesquisa. Por isso que se transforma em
método, como pretende Durin, que quer
ser materialista, mas não chegou a
aplicar o materialismo com espírito
consequente, mas antes o seu resultado
final, né? Você investiga as suas
impressões que indicam a objetividade e
daí você extrai princípios como
conclusão, tá? Não são aplicados à
natureza e a historiidade e e história
da humanidade, mas delas derivam. Não é
a humanidade ou a natureza que se regem
e se modelam de acordo com tais
princípios, mas os princípios não são
verdadeiros senão na medida em que
concordam com a natureza e a história.
Tal é a concepção materialista. Aqui o
During lhe opõe é idealista, tá certo?
Então, concepção materialista é de que
primeiro vem as coisas e depois você a
consciência elabora. É por isso que se
fala que o material, por isso que faz-se
a confusão de dizer que materialismo é
método, porque você parte de um
pressuposto que é eh é a relação entre
mente e objetos e que os objetos são
antecedentes à mente,
a estrutura cognitiva, a ideia, a
concepção e etc, etc, eles são
anteriores. E, portanto, isso vai se
inverter em um método. Ou seja, uma vez
que é assim o é, ponto. Você quando você
vai fazer uma pesquisa, aí vê o método,
certo? Quando você vai fazer uma
pesquisa, você não vai ali com os seus
princípios que vem da tua cabeça, você
vai lá investigar na realidade quais são
as coisas que te aparecem para verificar
se aquilo que te aparece você extrai
daquilo princípios, certo? se eles há se
eles existem, se há princípios, se é que
há princípios,
tá?
Eh, mas tem aqui ainda fica bem mais
claro, tem um tem um momento que ele
fala que fica bem mais claro.
Eu vou achar o trecho que fica bem
clarinho.
Acabou, bugou.
Pera aí. Concepção materialista.
o inimigo dele principal que é o
Bugdanov, tá?
Olha,
pera aí,
ó. com exemplo aqui fica bem fácil para
todo naturalista que não é desviado pela
filosofia profissional, do mesmo modo
que para todo materialista a sensação
constitui realmente a ligação direta da
consciência com o mundo exterior, a
transformação da energia da excitação
exterior num fato da consciência. Essa
transformação todo homem a observou
milhões de vezes e continua a observá-la
na realidade. O sofisma da filosofia
idealista consiste em considerar a
sensação não como uma relação entre a
consciência e o mundo exterior, mas como
um anteparo, uma parede separando a
consciência do mundo exterior. Não como
uma imagem, isso aqui é muito importante
pr pra Lene, eh não como uma imagem de
um fenômeno exterior que ele seja
correspondente, mas como o único
elemento existente, que era no final das
contas a posição do Berkley, né? C é ser
percebido. Avenários não faz mais que
modificar levemente a fórmula do bispo
Berkley. Não conhecendo ainda todas as
condições das relações observadas a todo
momento entre as sensações e a matéria
organizada de modo determinado. Não
admitamos senão a existência da
sensação. Entendeu? Então assim, o que
ele tá dizendo é o seguinte: a Avenários
é um Berkley refinado. Berkley fala com
todas as letras, só existe ser enquanto
ser percebido. A Venários vai dizer: “A
gente só acessa a sensação, então ainda
que exista alguma coisa lá para trás,
[ __ ] eu falo só da sensação.” Aí ele
tá dizendo que isso é um sofist sofisma
de avenes. Então assim, são é uma
enchente de citações aqui, tá? É uma
enchente de citações. Uma enchente de
citações.
Eh,
e assim, devia ser claro isso, tá? Devia
ser claro isso. Materialismo é uma
concepção,
como é que ele escreve? É mente.
Isso é difícil de lembrar como é que é
mente,
não? Aí vai, vai pegar os sufixos, né?
Pera aí.
Hum. Hum.
Eu tenho quase certeza que é o terceiro.
Pera aí. Mente
de novo.
Eh,
ficar te devendo a linha mais fácil de
ver, tá? Tem uma linha muito fácil de
ver isso. Ele fala assim com todas as
letras. O que que caracteriza o
materialismo? É, a mente vem antes
do da consciência e
materialidade vem antes da consciência,
etc.
É, vou ficar devendo. Mas já deu para
ver, né? Já deu para ver. É tipo para
porque para mim é bem chato ter que
voltar para esse tema o tempo todo,
porque assim, materialismo não é método
de jeito nenhum. De jeito absolutamente
nenhum, tá?
H, Pedro, posso ter entendido errado,
mas o HBAR entende que a liberdade não
existe. Exato. Como isso dialoga com a
ideia de liberdade da Revolução
Francesa? do mesmo jeito que eu tô
dialogando, a liberdade que ele diz que
não existe é eh porque o o Rober tem uma
tendência determinista, é disso que ele
tá falando, ele tem uma tendência
determinista tanto quanto eu tenho. Tem
nada a ver com a a concepção de
liberdades políticas, que a gente tá
falando que algumas pessoas comandam as
outras, estruturam as outras, tem
poderes e possibilidades maiores do que
as outras, porque assim o nasceram. E
quando você rompe essa estrutura,
deterministicamente, você vai criar mais
raio de ação para todas as pessoas. Isso
é o que a gente politicamente entende
como liberdade política, né? Maior
participação, maior capacidade de
realização de suas ã possibilidades
abstratas. Então, quando você tá falando
de possibilidades abstratas, para nós
que somos deterministas, não existe
possibilidades abstratas. A gente tá
dizendo o seguinte: “Olha, se você me
prender na parede, eh, eu não posso sair
andando”. É.
É determinístico isso, né? Então, se
você tá numa organização social em que
eu sou servo, eu não posso sair da
gleba.
É determinístico. Então, você tem que me
deixar sair da GLP para eu, se aquilo
que se manifestar nos meus impulsos
internos me indicar que eu devo sair, eu
saia. Agora, se você me, se você me
torna servo, eu não vou sair da GLB.
Não tem muito segredo não, essa
pergunta.
Beleza, vamos ver aqui mais perguntas.
R perguntou, viu a carta aberta em
defesa do fortalecimento da mídia
progressista e de esquerda frente à
escalada fascista?
Não pode ter a ver com a virada na
percepção pública dos fanfarrões.
Não sei do que se trata.
Eh,
que seria o método em Marquez? Uma
desculpa para MMT
em Marx, tá? E Marx. E Marx. Uma
desculpa para MMT. Não, porque assim,
como eu disse para você, se você olhar
direito, esse essa essa coisa é antiga,
vem lá da União Soviética já. Eh, você
dizer que é método, eh, você consegue
enxergar isso sobretudo no antiduring,
tá? Eu tenho lido muito o Antiduring,
várias vezes, né?
O Antiduring, ele ele dá essa sensação
porque o Engels não é muito
o Engels não é muito sistemático,
digamos assim, no Foerba ele é bastante
sistemático, tá? que é um texto
posterior, ele ele é bastante
sistemático no FOBA. Você enxerga
bastante bem o que ele tá chamando de
materialismo, no que ele tá chamando de
eh metafísica e dialética e por que tá
surgindo o materialismo que tem
tendências dialéticas, etc. e tal. Quais
são os pressupostos disso? No fo no no
During, no antiduring, ele tá
respondendo questões do During. Então
ele não é sistemático, ele vai falando
assim: “Ouring disse isso, tá errado por
isso”. E aí ele fica querendo apresentar
que o Duri não é materialista de
verdade. Por isso que a metodologia dele
cai ali. Aí quando ele fala assim, ele é
ele não é materialista de verdade. Por
isso que a metodologia dele traz para
cá, parece que ele tá chamando
materialismo de metodologia. Mas não tá,
não está, não está. Materialismo não é
metodologia. Vá, vá feliz. Materialismo
não é metodologia para esses pensadores.
Não é claramente não é. Claramente não
é.
Pedro perg não, Igor me perguntou. Igor
perguntou pro Pedro, te perguntei isso
no último acho que você não viu. E se
viu, eu não vi você respondendo. O que
acha do movimento do realismo
especulativo?
É aquele que tem um cara de, deixa eu
ver, eu não sei. Eu vou verificar se é o
que tem o cara de Brasília aqui, tá? Se
for, eu já vou te dar uma resposta bem
rude.
Realismo especulativo.
É do Milor. Uma bosta.
Uma bosta. Tá. Vou, só para quem não
conhece, Quent Miles é um pensador
francês eh bastante importante, tá?
Bastante importante. H bastante
importante. O que eu quero dizer é que
ele tem relevância, tá? As pessoas
escutam o cara, ele faz aluno no mundo
todo. Tem um cara aqui de Brasília que
gosta, adora esse cara. Aí veja, qual é
o problema que, né, qual é a crítica que
eu tenho com a gente lou? É que ele
acaba, primeiro que, ah, cara,
eu tenho muitos problemas, tá? A
primeiro problema que é um
pós-modernismo maluco, só que querendo
recuperar a ciência. Então, é, é beleza,
é fofo, tá? Quer recuperar a ciência, já
tem ponto comigo. Quer recuperar a
ciência, já é meu amigo, tá? Quer
recuperar. Então eu não sou inimigo de
Milessor, não. Mas Milô, ele tem uma
questão que ele tá querendo criticar a
virada das da filosofia para ciências
humanas.
E aí ele quer fazer o tipo assim, ah,
essas filosofias tipo Higel, tipo Nieta,
tipo Marx, elas são tipo
o Schopenha.
Eh,
qualquer coisa que foi tendendo a a
dizer que a filosofia é uma questão de
falar sobre a mente humana, sobre o
desenvolvimento humano, sobre a o homem
na história, sobre o sofrimento humano,
toda coisa que foi indo para isso é uma
coisa que cegou a filosofia. Eu gosto da
tese, tá? Eu gosto da tese, eu gosto
mesmo da tese de dizer que eh, digamos
assim, a filosofia foi tomando um
caminho de falar que a filosofia falar
de humanidade, né? E aí, portanto, abrir
espaço paraa filosofia falar de ciência,
filosofia falar de matemática, a
filosofia falar da estrutura física do
universo, né? Voltar a pautar outros
temas que não seres humanos. Acho legal.
Mas tem dois problemas aí, tá? Um
primeiro problema é essa é é é esse
deboche de fundo que tem nos aluno net
de Milu que é é debochar das outras
correntes como se elas fossem todas sabe
que é é meio que a síndrome da da
filosofia analítica
porque você não conhece a filosofia
especulativa da [ __ ] que pariu e não sei
o quê você tá limitado a esses
pensamentos do século XIX do século XX.
Ah, isso me dá uma agonia do [ __ ]
tá? Isso me dá uma agonia do [ __ ]
Então o primeiro problema não é com
leçou especificamente, mas com os
alunet, né? Porque usunete para vender
seu próprio peixe, para poder fazer seus
próprios mestrandos e doutorandos e
fazer aquele ciclo imundo da
universidade rodar de microfísica do
poder, né, que existe na universidade,
eles acabam tendo essa essa empáfia
horrorosa. Esse é o primeiro problema. O
outro, o segundo problema é um, é um
problema de ordem filosófica mesmo.
Infelizmente,
pra humanidade,
tudo que a humanidade fizer é humana.
Olha aí, que doideira.
Então assim, tentar vencer Kant, que
Kant ele eh tem, eu eu prefiro a maneira
que o marxismo tava tentando vencer
Cântico, que inclusive aparece nesse
texto do materialismo eh em
perocriticismo do Lenin, que não é
filósofo. Olha, veja você. H, que é o
seguinte, problema do Kant
não necessariamente é aquela chamada
virada corernicana que ele faz, que ele
vai começar a fazer filosofia a partir
da consciência humana, porque falamos a
partir da consciência e vai tentar
buscar os limites da consciência. O
problema é que na na visão do
materialismo sério,
eh
o problema é que
eh digamos assim o cantético
e, portanto, ele vai ele faz toda a
elaboração dele para vencer o ceticismo
de Hilm e para guardar um espaço paraa
fé. Liv, isso são os dois tópicos, são
três, mas dois tópicos que me
interessam, eh, que ele joga assim,
olha, isso aqui é um tema que nunca será
descoberto, é uma questão de fé e ele
ainda, inclusive, tá defendendo os
princípios típicos do século XVI, né,
que é a laicidade, a liberdade de
religião e tal. Ele vai falar: “Olha só,
Deus e livre arbítrio são questões que
são inalcançáveis pela razão.” Pronto,
aí você isola esse tema lá, ele tá
discurinado e ao mesmo tempo ele cria um
sistema epistemológico de justificação
da ciência newtoniana.
É um trabalho muito importante. O que o
que o marxismo vai criticar na boca de
Engels e de Lenin, que não é Engels para
mim é o filósofo do marxismo, tá? é o
filósofo do M, o nome dele é Engels. Ã,
o o Leni não é filósofo, é um político
letrado. E ele continua, né, ele a
discussão e vai apresentar que o
problema de Kant é que ele é cético. No
final das contas ele ele é um é menos
cético do que Hilm, mas ainda assim
cético. Isso é um problema, né, entre
idealismo e e materialismo naqueles
termos que a gente estava falando agora.
Muito pelo contrário. Muito pelo
contrário. Uma [ __ ] é óbvio que a
matéria vem antes da consciência. tem a
menor dúvida, porque o que o Kant vai
fazer é assim, a gente suspende os
juízos o máximo possível e começa a
estruturar o que que a gente pode saber
a acerca da consciência, partindo só da
consciência. Então, que que eu preciso?
Olha, eu a no início do da crítica da
razão pura, olha, preciso de uma noção
básica de espaço e tempo, senão nem
sequer a consciência podia transladar em
pensamentos. Como ela translada em
pensamentos, então é um pressuposto de
sua existência, de enquanto consciência
de ter uma noção de espaço-tempo. Então,
noção de espaçot-tempo é estética
transcendental, é a estrutura da porque
a estética aíesis em grego é percepção,
né? Então, para eu ter percepção, eu
tenho que pressupor a espaçotempo.
Então, a estética transcendental,
estrutura base para o processo
perceptivo, o processo de cognição. E aí
ele vai partir daí, né, o Cant vai
falando a partir daí, partir da
consciência. Então ele não, o Kant não
vai elaborar um sistema e no final das
contas ele vai dizer, tá? A partir
disso, nós podemos concluir que a
matéria vem antes. Não, ele vai
suspender o juízo. Lembrando que Kant é
anterior a a Darwin. Lembrando que Kant
é anterior a Darwin. Engels não. Engels
nem Marx eram anteriores a Darwin. Eles
viram a obra de Darwin. Inclusive Marx
chega a citar a influência de Darwin
sobre o pensamento dele enquanto,
digamos sociólogo, né? enquanto pessoa
que pensa o desenvolvimento do sistema
produtivo. Ah, depois de Darvin não tem
como meter ceticismo quanto a isso. A
consciência vem depois da da matéria. A
matéria se articula e elabora a
consciência. É dela que vem inclusive as
limitações da consciência, né? Por que a
gente enxerga no espectro de luz
visível? Por que que a gente tem noção
de espaço? Eh, por que que a nossa noção
de espaço é tão boa? por causa do
desenvolvimento material do animal símio
que deu origem a nós. Eh, então,
e veja aí, você vai pegar isso tudo e
vai jogar fora, vai falar que nem os
caras lá, tem um cara também que tem um
que é materialismo, é realismo, sei lá
das quantas também, que é o marxista
isso, que ele fala assim: “Ah, Kant fez
a virada copernicana e colocou a
consciência no centro”. Eh, precisamos,
na verdade, o Kant fez uma péssima
metáfora, né? Porque a a diz esse cara,
que eu esqueci o nome dele, ele diz
assim eh que o Diego gosta muito desse
cara, eh, que ele fala assim e que veja
bem, não tenho nada contra, tá? Eu só
vou dizer as limitações que eu enxergo
nisso. Ele diz assim, ã, Kant, ele fez a
o que ele chamou de virada do
copernicano, que foi colocar a
consciência no cetro para começar a
fazer a filosofia a partir da
consciência e não de coisas etéreas.
Você pode até chegar a coisas
universais, mas a partir da consciência.
você raciocina sobre a consciência e
descobre o que que é universal deixa de
ser, né? Ahã, noções de qualidade,
quantidade, etc, etc. Ã, beleza?
E aí o cara vai dizer, eh, a forma que
Kant faz isso, a forma que Kant faz
isso, na verdade, ele coloca o homem no
centro. Então, como é que é virada
copernicana? Porque antes no no medievo
você tinha o pensamento e no mundo
antigo majoritariamente grego e romano,
você tinha a a percepção, a impressão de
que o mundo estava no centro do mundo e
o sol eh girava ao redor da Terra. O a
virada copernicana é exatamente tirar o
homem do centro, né? Colocar o Sol, que
é uma coisa que é dependente do homem lá
no centro do sistema. Então, não faz
sentido a metáfora, diz esse cara que eu
esqueci o nome. Eh, não faz sentido
dizer que isso foi uma virada
copernicana, que tudo que o K fez foi
abrir espaço pro subjetivismo, colocar o
homem no centro e etc e, etc, etc.
Então, esse esse essa corrente de
realismo, sei lá, das quantas que eu
esqueci, eh, que é marxista e essa do do
Milessu, ã, que é, enfim, essas duas
correntes que que brigam com Kant, né?
Diz que o Kant é o problema. Eh, eu
concordo com a afirmação dele de que
Kant eh desdobra em pós-modernismo, né?
Assim, se não fosse Kant não tinha
pós-modernismo, meio que por aí, né? Se
não tivesse os pensamentos que Kant fez,
não teria pós-modernismo. Com isso, eu
concordo. Agora, eh, aí você joga fora a
[ __ ] da água e o bebê e o [ __ ] e a
desgraça toda. Não acho prudente, né?
Não acho prudente os avanços. ah, que o
que a sistematização de Kant faz para
justificar a ciência moderna são coisas
que não se podem jogar fora. E eu penso
que a análise crítica que aparece em
Angel e avança para ah Len, que repito,
não é filósofo, mas ele ele ele meio que
simplifica, ele traduz, né, eh, de que
eh o problema de Cântic é que ele não
foi o suficiente, ele permaneceu
vinculado ao ceticismo que lhe deu
origem R. Eu acho que é uma crítica mais
prudente, porque se é muito visível,
como nos textos de Engels ele elogia
Kant,
embora aponte suas limitações, enquanto
nos textos de Quent eh eh no nos textos
de Milessu e desse outro cara que eu
esqueci o nome, eh, há uma espécie de
deboche com Kant. E e na moral debochar
de cante é assim, você tem que ter muito
rei na barriga para debochar de cantri.
Tem que ter muito rei na barriga, mas
muito mesmo.
Ah, vamos ver aqui. Vamos lá. Pergunta
do Ângelo. Quem pode ser? Alguém lembre
e pode responder. Qual seria o livro
antes do TT teto para começar a ler?
Para começar a ler Platão. Eh, Apologia
de Sócrates, sem dúvida. Pode comprar da
editora perspectiva pela tradução do
camarada que eu esqueci o nome.
Colocar na tela aqui. Esqueci o nome.
Vou achar aqui. Vou colocar na tela.
Pera aí.
Ã,
Apologia de Sócrates.
[ __ ] Esse aqui
pode cobrar do Daniel Lopes, tá? Pode
comprar a digestão do Daniel Ops ou
baixar na internet. Com certeza tem de
graça. Eh, beleza.
O Enerson disse: “Saquei o materialismo
é questão epistemológica e a dialética é
método”. Ã, obrigado. Eu ainda diria
mais. Dialética também não é método.
É, eu ainda diria mais. Dialética também
não é método. Cadê? Vou voltar pro
Foeba,
ó. É, é, é, é assim. É, é que isso, tipo
assim, quando você tem um materialista,
quando você tem uma concepção
materialista, você tem uma concepção
dialética, ela desemboca em um método,
tá? É, é mais por aí. Quer ver? Eu vou
mostrar de novo, ó. Hã,
voltei aqui pro Ludvig Forerba, tá? E o
fim da filosofia clássica alemã. Eh,
desenvolv aqui, [ __ ] Desenvol
aí, ó. Tem tantas vezes a palavra. 58
vezes, [ __ ] Vamos ver se eu consigo.
Opa, eu acho que era ali.
Ah,
tá. Olha só. Olha só.
É que eu queria pegar na versão que na
parte que tem um trecho em alemão para
que fica bem claro também. Eu acho que é
lá no final, velho. Deixa eu fazer de
cabeça para baixo aqui.
Ai, ai, pergunta difícil da [ __ ] Vamos
lá. Vou achar aqui.
Não,
ó, aqui deixa claro. Aqui achei. Achei.
Não, não achei não. Mentira. Merda. Mas
aqui deixa claro, tá? Inclusive citando
Darwin, tá? Para você não ter dúvida. Ó,
porém, antes de tudo, há três grandes
descobertas que fizeram avançar a passos
de gigante o nosso conhecimento da
conexão dos processos naturais. Em
primeiro lugar, a descoberta da célula
com uma unidade a partir de cuja
multiplicação e diferenciação se
desenvolve todo o corpo vegetal e
animal. De tal modo que não apenas o
desenvolvimento e o crescimento de todos
os organismos superiores é reconhecido
como processando-se segundo uma única
lei universal, como também na capacidade
de mudança da célula está mostr eh
mostrado o caminho pelo qual os
organismos podem mudar a sua espécie e
assim percorrer um desenvolvimento mais
do que individual. Em segundo lugar, a
transformação da energia, que nos
mostrou todas as chamadas forças que
atuam antes do mais na natureza
anorgânica, que a gente chama
inorgânica, né? a força mecânica e o seu
complemento, a chamada energia
potencial, o calor, a radiação, luz ou
calor radiante, eletricidade, magnetismo
e energia química, como diversas formas
de manifestação.
Nungs forman do movimento universal que
em determinadas relações de quantidade
transitam uma de uma a outra, de tal
modo que para a quantidade de uma que
desaparece volta a aparecer uma
determinada quantidade de outra forma,
né? Você tem transformações
quantitativas, por exemplo, de uma força
em outra força, força potencial em força
sei lá o quê, tá? disso que ele tá
falando. Ã, para a quantidade de uma que
desaparece, volta a aparecer uma
determinada quantidade de outra e de uma
a outra. E de tal modo que todo o
movimento da natureza se reduz a este
incessante processo. Então, na verdade a
a concepção da dialética, ela tem a ver
com o fato de que o mundo está em
processo. É uma ontologia. É isso que eu
quero deixar claro. Dialética na
natureza é uma ontologia, um processo de
transformação de uma forma noutra.
Finalmente, a prova desenvolvida com
conexão, pela primeira vez por Darwin,
de que o efeito de produtos orgânicos na
da da natureza, que hoje nos rodeia,
incluindo os homens, é o resultado de um
longo processo de desenvolvimento
a partir de uns poucos germes
unicelulares originários e que estes,
por sua vez, provieram da do protoplasma
ou albumina surgidos por via química. O
que que ele tá querendo dizer aqui? Que
a concepção da dialética antevista por
Heel como estrutura da natureza, e é
isso que tá colocado, né? É óbvio que
tem dialética na natureza, não é método,
né? Existe uma estrutura na natureza,
uma essa estrutura é a é a estrutura de
movimento constante e de transformação
de forças em forças. E é nesse processo
de transformação de forças em forças que
está a dialeticidade, que tem a ver com
eh
a conversão de quantidade e qualidade,
né? Se você for pro texto da dialética
da natureza publicado pela União
Soviética, que o nosso amigo lá não
gosta, mas ele deixa claro, né? E ele
deixa claro que já tá escrito aqui, não
é como se não tivesse escrito aqui, né?
Eu queria encontrar era era o termo em
alemão certinho, cara. Mas eu acho que
não tem nessa nessa tradução.
Acho que infelizmente não tem nessa Opa,
ó. É uma, é, veja, e olha só, olha aqui.
Aí, veja, se você tem essa concepção de
mundo, olha, olha aqui o que que vai
acabar fazendo com que você forme um
método a partir dessa concepção. Mas
desde, ó, veja só, ficarão as coisas
algo melhor com o igual direito do
impulso dos outros para a felicidade.
Foerba estabelece esta reivindicação
absolutamente como válida para todos os
tempos e circunstâncias, né? Mas desde
quando é que ela vale? Na antiguidade,
entre escravos e senhores, na Idade
Média, entre servos e barões, tratava-se
de igualdade, eh, de igual direito do
impulso paraa felicidade. O impulso
paraa felicidade da classe oprimida. Não
era ele sacrificado, sem cerimônia e de
direito ao da dominante. Sim, isso
também era imoral, disse, né? Ele ele
não ele não considera isso, tá? Por isso
que ele colocou esse disciar. se for
para considerar os preceitos de FOBA,
né, mas ele não concorda com eles nessa
moralização. Mas agora o igual direito é
reconhecido. reconhecido em palavras,
desde que, visto que a a a burguesia na
sua luta contra a feudalidade e no
desenvolvimento buildung eh da produção
capitalista, foi obrigada a abolir todos
os privilégios de estado, né, o
estadist, ah, isto é, pessoais, e a
introduzir o igual direito jurídico de
pessoa, primeiro o de eh direito
privado, depois também gradualmente o de
direito público. O que ele tá dizendo
nesse trecho para você enxergar, né, é
uma concepção de que a natureza ela
ocorre por forças, certo? Aí ele tá
dizendo assim, ó: “Por que que tem
certos direitos que foi ganhar foram
ganhos durante o período de solapamento
do feudalismo? por causa do conflito
interno de forças que vai gerando uma
superação. Então, mesmo na esfera
humana, esses direitos são resultados de
um conflito de forças
que depois vai no panfleto antes, né,
vai ficar registrado, né, o mundo é o
mundo humano é o conflito de classes,
né? Então assim, as grandes
transformações, as normas novas, o
direito garantido, o sistema jurídico,
tal qual é, essa coisa de que o rei não
pode fazer o que ele quiser ou no caso
presidente da República não pode fazer,
isso tudo foi criado por um conflito de
forças. Então você pressupõe que a
estrutura da natureza é esse choque de
forças e transformações. Então, antes de
você pensar um método, você pressupõe
que o mundo é assim. Mas veja, esse
texto aqui que eu eu já li aqui, foi um
do foi um esse texto foi um dos textos
que me tornou maxista, que me fez dizer
assim, ó, é, não, os caras estão falando
sério, né? Os car, esse cara aqui para
mim é filósofo, com certeza absoluta e
muito melhor que Marx, inclusive muito
melhor que Marx. Importante pontuar
isso. Ah, o que ele tá dizendo é o
seguinte: “Olha, há uma estrutura da
realidade que não tinha como ser
percebida lá no século? Ela só foi
percebida depois você desenvolveu o
materialismo. O materialismo eh
pôs as coisas numa caixinha no século
XVI. O materialismo o desenvolvimento da
desde o século X7 com o desenvolvimento
da ciência foi criando concepções da
natureza acerca de de encontro dos
universais da natureza. Você observa a
natureza em encontros universais, como
fez Galileu, como fez eh como fez
Copérnico, como fez eh como é que é o
nome do outro, Newton e etc e tal. Então
você vem da da eh com a formação da da
ciência moderna que vai desembocar em
Newton, criando a física no 17, etc. Mas
vocês estão só catalogando as coisas.
Mas as coisas não são estanques, elas
foi, elas foram surgindo. Se você for
paraa física, você vai ver isso, um
estudo sobre a origem das forças, né?
Tem quatro forças básicas universais e
tal, mas de onde elas vieram? Uma se
converte na outra. Você, como é que você
organiza a gravidade com a força fraca
do Não sei, tá? Tá. Então assim, como é
que as coisas, a o que ele tá dizendo é
que com passar a no início da ciência
moderna, ela era materialista, mas ela
era materialista metafísica. Ela tentava
encontrar as estruturas universais
sempre colocadas. Com o desenvolvimento
da própria ciência, ela foi mudando isso
e ela foi pensando que a estrutura do
real se dá a partir de surgimento de
coisas. E aí você ao invés de cat, como
na biologia, ao invés de você catalogar
os bichos e falar assim, não tem um
bicho do filo não sei o quê, não sei
assim, mas por como é que surgiu esse
filo? Aí você muda o método, mas você
muda o método porque você mudou a
concepção de natureza, que as coisas são
emergentes. Esse é o ponto. Então não,
nem a dialética em Engels é metodologia.
Agora, se você muda a concepção de
mundo, se você achava que o mundo era
estanque, tinha uma metodologia para
estudar o mundo estanque. Então, o
método de Galileu é fazer catálogo. O
método de um de um biólogo hoje é
investigar a história do surgimento.
Quando ele vai falar do, sei lá, da
formação do cérebro, da formação do
polegar opositor, ele não vai catalogar
os animais que t polegar opositor e os
que não tem. ele vai tentar entender a a
linha temporal, aonde surgiu oologar
opositor, quando ele surgiu, como ele
surgiu, em quais grupos de animais ele
surgiu, eh se eh ele surgiu mais de uma
vez em grupos diferentes, quais são as
condições para emergir, certo? Você muda
o método porque você mudou a concepção
de natureza.
Você entendeu?
Então é óbvio que materialismo dialético
é concepção de natureza, é ontologia,
tá? É ontologia. Só que essa palavra não
era importante para os, né? Sabe quem
fala em ontologia?
Lucati. Então, posso dizer com uma
tranquilidade muito grande que eu sou
lucatiano, considerando que Engels é o
maior filósofo do marxismo, tá? Para
mim, eu não tenho menor dúvida quanto a
isso,
Pedro. Ser revisionista é um caminho
errado. Deus castiga, tá? Deus castiga,
né? Calma, calma.
[Música]
Minhas mãos na terra brilhante, no fórum
sagrado. Vou pegar.
O grande líder é suficiente. Ele sozinho
vai nos salvar.
Não precisamos de teoria.

É bom. É,
revisionismo virou uma coisa para você
cuspir pro contra os outros quando você
é muito radical, tá? Eu eu não levo isso
mais a sério. Não levo, mas não levo
mesmo. Eh,
o João Gabriel perguntou: “Qual é o
texto?” Não sei. Esse aí tá na tela da
época, não lembro. Identidade entre ser
e pensar. Exato. Tem uma questão entre
ser e pensar. Exato. Que é uma coisa que
tá no fragmento três
de
Parmenids, né? E aí a questão que se
coloca na dicotomia criada por Berkley
entre idealismo e materialismo, em certa
medida compartilhada por, como é que é o
nome do cara que criou a [ __ ] da
da
do cálculo junto com o Newton? É o
Liess. Eh,
tanto Liess quanto quanto
Berkley vão colocar pensar como
prioridade e os materialistas vão
colocar ser como prioridade antes ser,
depois pensar, né? Se tem gente que acha
que ser e pensar é igual, tá no mesmo
nível de patamar, né? Eh, os idealistas
inauguraram esse problema. Os idealistas
inauguraram esse problema. Então,
Berkley, que com ele próprio se
identificando como idealista mor cria
como contraponto de sua posição a figura
do materialista, né? E Leibness também
usa esse eh essa estrutura retórica,
inclusive contextos platônicos, né?
Colocando dois personagens para debater,
um que é obviamente eles e o outro que é
o materialista. Pois bem, nós que nos
dizemos materialistas, temos que ler o
texto de Berkley, temos que ler o texto
de Liess e ver se é aquilo que a gente
acha mesmo. Quando a gente tiver vendo
eles fazendo sparring com os bonequinhos
de cera dele, a gente olha e fala: “Não,
mas esse bonequinho de cera que ele tá
batendo aqui é exatamente o que eu acho.
Pronto, você é materialista”.
Pedro, como você responderia a crítica
eh de Platão à democracia?
Que crítica?
Que crítica de Platão à democracia? Eu
precisaria que você me citasse a crítica
de Platão à democracia na república,
porque
na República, livro quatro, quando ele
começa eh sei lá, quando no livro, sei
lá, sete, eu acho, sete, sete, tô
chutando que é sete, para não ter
certeza não, livro sete que ele fala da
eh que tipo assim, primeiro ia ter o rei
perfeito, né, o rei filósofo, aí depois
tem degeneração. Ali não tem uma crítica
explícita.
a democracia, senão indireta, eu
precisaria do do texto que você tá
citando, por exemplo, eu acho que tem
uma crítica de Platão à democracia ã no
Protágoras, no Protágoras, que é o meu
objeto de estudo, né, que eu conheço bem
o texto. Eu acho que tem uma crítica eh
de Platão implícita à democracia ali,
hã, ao apresentar de certa forma o
Protágonas como defensor insuficiente da
tese de que todos podem participar da
política vez que ã todos são treinados
desde o surgimento da sociedade humana
para aprender a respeitar uns aos
outros. vai mais ou menos por aí a o
mito que que Protágoras eh cria. Eu acho
que, portanto, quando ele desenha um
Protágoras que não representa bem eh não
defende bem a posição dele, tem uma
crítica subscrita a à democracia. Aí se
você quer saber como eu respondo isso,
eu respondo isso dizendo que o texto de
Protágoras, na verdade, ele é mais
robusto
mesmo para Platão do que normalmente o
leitor médio acha. E aí, onde é que tá
essa essa essa leitura?
Eh,
sumiu.
Devia
estar fácil de achar.
Tá agoras em plato. Deixa eu ver pelo
nome dele. Ai [ __ ] Que eu te mostro
aqui já tá se você quiser. Eu já
comentei isso no canal, tá? E não é
exatamente um um
um comentário curto. Vamos ver se tá
funcionando.
Visualizar. Graças a Deus tá
funcionando.
Graças a Deus tá funcionando. Veja só.
Eh, então eu defendo isso na minha tese,
tá? Então, se você quiser
ver a minha defesa
da democracia, eu não defendo de Platão
nesse texto, eu defendo que as pessoas
daíam errado, tá? Ã,
aqui, ó,
aonde que tá isso?
Isso aqui, ó, capítulo 3.3, tá? página
181,
beleza?
3.3,
o eh sobre o mito do grande discurso,
tá? Aí eu eu expresso o que que
significa o mito do grande discurso e
porque eh a defesa da concepção
democrática que ali está, na verdade,
ela funciona de base para Platão eh
fazer a elaboração dele a respeito de
que
digamos, se é que é para ter uma
democracia,
né? Se é que é para ter a democracia,
tem que ter eh as coisas não podem ser
simplesmente relativas. As pessoas têm
que saber o que estão fazendo, tá? Para
mim, a concepção de Platão genérica é
mais ou menos essa. Democracia dá merda
porque todo mundo é burro. Se pessoas
soubessem um pouco melhor. Então não tem
a a o mito do filósofo. Aí eu explico a
[ __ ] toda, tá? Não é exatamente uma
elaboração simples. E como ela é contra
maajoritária, ela precisa ser
fundamentada passo a passo. Se eu for
ficar fundamentando passo a passo aqui,
eu vou sair daqui 11 da noite, tá? Então
leia lá. Aí depois você me diz se você
entendeu, se você não entendeu. Eh,
Pedro, lia a república e lia o TT. E
agora o que tu recomenda? Se você quer
continuar em Platão, você vai ler o
Sofista, tá? E aí a gente lendo a
república, o TT sofista,
tá bom? Vai até o sofista aí. Ah, aí a
gente pode começar a fazer nossa, vocês
podem começar a me ajudar gratuitamente
no meu pós-doutorado
para fechar meu sistema, tá? Dritor de
Platão. Ã, dá tempo de fazer a pergunta
ainda disse o Caucho. Dá tempo, mas
agora acho que passou, né? Ficou para
trás. Pedro, é verdade que você sempre
chama sua esposa de amor porque esqueceu
o nome dela há anos?
É porque quando eu chamo o nome dela de
verdade,
eu fico com medo de chamar de Tamir.
Aí, aí é mal. Aí é mal para caramba.
Pedro, concordo 100% com a sua posição
sobre o tal do Kirkassinado. Mas dentro
da ética que você propõe, qual a
diferença de fazer piada com o Kirk e
com Olavo de Carvalho? A diferença é
essa aqui, ó.
Vou te dizer qual é a diferença. Pera aí
rapidão.
Olavo é um fascista morto. Fascista
morto. Lavo é
então para de ser pós-moderno doido.
Pois é isso que as criais do velho quer.
Velho, fascista e morto era também
mentiroso.
Enganou até idoso e ainda continua a
enganar.
Não se esqueçam, meus queridinhos,
não subestimam o Olavinho, não tirem ele
pra merda, senão vocês vão se lascar.
Velho fascista e morto era também
mentiroso.
Enganou até idoso e ainda continua a
enganar.
Oh, escute o professor Avô e vocês a
cara não vão quebrar.
E não se esqueçam de estudar.
[Música]
Velho, fascista e morto era também
mentiroso.
Enganou até idoso e ainda continua a
enganar.
Oh, oh, escute o professor
e vocês a cara não vão quebrar.
E não se esqueçam de estudar.
[Música]
Entendeu a diferença?
A diferença é que o velho fascista e
morto, ele é velho, ele é fascista, ele
é morto, ele ajudou a matar 700.000 1
pessoas do Brasil, inclusive um tio meu,
inclusive o pai, não, perdão, a mãe da
de uma ex-namorada minha, inclusive um
chefe meu, advogado, que era colega meu
de trabalho, tá? Eh, além de ser um
velho fascista e morto, filho da [ __ ]
ele planejou
toda a estruturação do movimento social,
que tentou dar um golpe militar, que se
tivesse acontecido, eu estaria sendo
perseguido. E o imbecil morreu sozinho
porque é burro.
Não foi ninguém lá de esquerda que foi
lá matar o cara pra gente ficar zoando,
trepudiando
de um de uma sentença, de um julgamento,
de um assassinato. A não tá tripudiando.
Sabe quando você vence alguma coisa,
quando você vence alguma coisa numa
disputa violenta,
você não,
olha que legal matar pessoas, entendeu?
Agora o cara morreu porque é burro,
[ __ ]
Ele morreu para ele mesmo.
Ele foi dar um olé Ronaldinho Gaúcho e
pisou na bola, caiu e quebrou o pescoço.
Esse vermimon. Então, tem uma quantidade
bastante grande de diferenças entre esse
velho fascista, filho da [ __ ] morto,
e um cara que eu não conheci até semana
passada, que tomou um tiro no pescoço de
uma pessoa que eu nem sei quem é por
motivos que eu nem sei quais são,
entendeu? completamente diferente. Cara
que eu não sabia quem é, tomou um tiro
de uma outra pessoa que eu não sei
porque atirou no meio do público, numa
circunstância em que a direita está
dizendo: “Ô, meu Deus, a esquerda vai
matar a gente, prendam eles”. E o cara
morreu sozinho porque é burro. Bem
diferente, bem diferente. Bandido
canalha que morreu sozinho. Não tem a
gente,
sabe? É, é, é a gente é, é como é que é?
É reflexivo. A morte, a morte dele não
tem agente.
É reflexivo. É, ele matou a si mesmo
porque é burro, sem nenhuma operação
humana externa. Então, eu não tô fazendo
o elogio da violência. Eu tô rindo da
burrice humana, que além de ser burrice
humana, porque mata esse velho filho da
[ __ ] levou a morte de um monte de
pessoa próxima de mim. Tô tripudiando do
fato de que a gente tá escolhendo ser
burro. Fazer piada do cara porque ele
morreu, porque ele defendia a arma
também não tô nem aí. Que se [ __ ] Agora
fazer piada com a com a esquerda
hipotética sendo violento, que aí tem
que ser violento mesmo, porque eu sou
muito bravo, é diferente, pô. É
diferente. O cara morreu porque é burro,
o outro morreu porque é burro também.
Morreu porque é burro, mas estão
acusando de que olha, olha como a
esquerda mata. Aí a gente vai e coloca a
carapuça na cara e fala assim: “É, eu
mataria mesmo”. E isso é burrice, pô. É
explícita burrice.
Explícita burrice.
Completamente diferente. E veja, nem que
temha esteja em discussão o fato de que,
ah, mas não foi a esquerda que matou,
não interessa. O fato é que as pessoas
estão usando isso politicamente para
dizer, foram a esquerda que matou. Aí a
gente vai, coloca carapuça na cara e
fala assim: “É o mata não, burrice pura.
100%
100% não precisa ter empatia com o cara
que morreu, porque se [ __ ] Eu nem
conhecia ele. O cara era um canalha, não
precisa ter empatia, mas você não fica
dando risadinha,
não fica fazendo isso. Isso é burro. Eu
ia lá e matava mesmo, etc e tal. Isso é,
isso é burro, isso é irresponsável. Isso
estimula a criançada burra que segue
youtuber a achar que é o Batman. É
completamente diferente de rede de um
velho burro desgraçado, que se matou
porque é um verme imundo. Só por isso
não tem participação de ninguém. Aí é o
Bueno que o diga, né? Eu rido morto
porque se matou porque é burro. É só
engraçado. O Bueno perdeu perdeu ele
perdeu uma posição que ele tinha dentro
do Senado Federal de edição de livros
históricos.
Percebe a diferença?
Burrice, burrice, o é burro. O, o
Santinelli ameaçou a burrice do caré
porque o Santinelli é metido a brabo,
né? O Santinelli, ele acha que ele
ganhou do metaforano, ele vai esticar
essa corda até o fim infinito, até que a
corda não estica mais, né? Até fecharem
o canal dele, etc. Então, enfim, não tô
estimulando violência contra ninguém,
não tô fazendo nada disso, tô rindo do
burro fascista que tava tentando me
matar, né? Que morreu porque é burro.
Hã. Outra,
outra Júlia, seja bem-vinda. Outra
Júlia, se você eh precisar ingressar lá
no club no grupo de membros, você me
manda, por favor, uma mensagem com seu
número de telefone. Eh,
Marlon me perguntou: “Pedro, uma vitória
sobre Kant não seria justamente ao invés
de tentar tirar a consciência humana de
dentro da análise, mas sim aceitá-la
como a lente do universo?” Pronto. É o
que é explicitamente o que se passa na
corrente marxista. Ele tem até um termo,
eu não lembro o termo em alemão agora,
tá? Mas eh a mente enquanto como é que é
reflexo, tá? Então, eh a teoria do
reflexo, vai ter artigos escritos sobre
isso, sobre a teoria do reflexo de
Lenin, né? Porque na verdade no fundo,
ela é em Marx, né? Mas é Lenin que
facilita a vida das pessoas, né? Porque
Marx não tá interessado em fazer
filosofia, que Marx não é filósofo de
verdade, quem é, mas em Engce com uma
clareza muito grande essa teoria do
reflexo, só que é é Lening que fala, ó,
isso aqui é a teoria do reflexo, aí
concordo, tá? Ah, ou seja, você tá só
usando outro nome, né? aceitar que a
mente humana é uma lente do universo. Eu
concordo perfeitamente. Perfeitamente.
Isso é é e digamos que seja a lente do
universo, é a é a lente do universo que
a gente conhece, que
éonde a gente tá inserido, né?
Ainda que surja um alienígena com outra
forma cerebral, com uma outra estrutura
cognitiva e etc e tal, será uma outra
lente do universo. Como eu sustento com
uma tranquilidade muito grande que tem
lentes do universo quantos existam
sistemas nervosos centrais, né? Tem
lentes do universo, quantos sistemas
nervosos centrais existam, mas a gente
tá enfiado na humana. Aí por isso que eu
critico aqueles caras do ponto de vista
filosófico, né? Ah, tem que tirar o
homem do centro. Como? Como? Se você tá
falando de homens para homens com
estruturas cognitivas humanas, vai tirar
o homem do se vai colocar o que o papo.
Não tem condição, né? A gente fala a
partir da lente humana, não tem como
evitar isso. A gente fala a partir da
lente humana para outros atores da lente
humana. Se aparecer um alienígena
qualquer qualquer dia, a gente vai ter
que aumentar a a a
comunicação para outras formas de leite.
Mas a gente fala pra gente, não tem como
tirar o ser humano do Não tem, não tem
como. Charlie disse: “Viu que a editora
Logos vai lançar a coleção completa dos
livros do Aristóteles, traduzido direto
do grego, caro para [ __ ] vive assim,
cada livro custando quase 300 lulinhas,
os livros serão bilíngues.” Mas você
sabe, né, que o os livros tombam de
caminhões, né? Então tem esse negócio
aí. Ah, Mateus deu presente pra galera,
abriu a [ __ ] da bolsa, eh, e disse: “É
muita paranoia achar que pelo menos uma
parte dos que se dizem seguidores do Web
comunistas são de de Ah, eu tenho
certeza absoluta. Não, não, eu tenho
certeza absoluta.” Ah, aliás, isso é bem
mencionar, bom mencionar o Luigi
Luigi fez um vídeo recentemente.
Luig, enfim, o Luigi, o Luigi, o que eu
posso dizer sobre o Luigi? Luigi, ele,
eu acho que ele é adepto do, vamos ver o
que dá, né? Ele sabe das merdas todas
que esses caras fazem, sabe que é
escroto para [ __ ] Eu lembro de uma
época muito remota que eu vi um vídeo do
Luí que ele tava criticando a ideia.
Qual era a ideia?
Eu não lembro qual era a ideia, mas era
uma ideia que era tipo assim, super
razoável. a respeito de como é que os
web comunist se identificavam, que era
super razoável, super funcional. E ele
percebeu que tinha um sacana desse, que
ele tava apontando que isso não era
legal só porque era feito pelos outros.
O Luig percebeu, então o Luig não é
otário, ele sabe dessas escrutícies tod.
E aí ele pegou assim, ó, ele ele
selecionou o o clube de vassçalos desse,
né, clássico, que veio para cá, já me
encheu [ __ ] do saco, né? E ele começou
a enaltecer que esse clube de vassalos
gosta do grande líder. Ah, [ __ ] né?
Descobriu a descobriu a pólvora.
Descobriu a pólvora. E esses caras não
são de esquerda [ __ ] nenhuma, né?
Então, ah, é, é evidente, é bastante
evidente, é bastante evidente que tem
uma galera que usa o webcomunismo como
uma força para desmerecer a única
esquerda que vai ganhar de verdade
alguma coisa na vida. É evidente que tem
uma galera que faz isso. É absolutamente
evidente. Agora, se tem perfil falso aí,
é, aí que eu falo, a gente nunca vai
saber quem são as pessoas. É uma [ __ ]
de um perfil fake. Eu, por isso que eu
eu sou advogado e eu advogarei. Se eu
tivesse lugar dentro do Senado Federal,
eu passaria esse projeto de lei. Para
usar a internet, tem que ser maior de 18
anos e tem que colocar o CPF. Não quero
conversa. para usar e comentar, para
comentar na arena pública. Vou falar o
que eu penso que eu acredito. Tem que
ter mais de 18 anos. Já foi feito em
alguns países, acho que na Austrália foi
feito isso. Tem que ter mais de 18 anos
e o CPF tem que tá conectado. Não que eu
vá ver o seu CPF, né? Mas se eu precisar
acionar, tem que ter como acessar o CPF
da pessoa. E tem aí de de maneira que a
pessoa não pode entrar com Bruninho 42.
Não, meu nome é esse, esse, esse, esse e
esse. Ah, mas e a segurança das pessoas?
Então não fala merda, ué. Tu não fala
merda na internet. Eu não fala merda na
internet. Por que que a internet é um
lugar como se não fosse a terra real? Se
você fosse ficar assim, ai, mas aí vão
descobrir onde eu moro, aí v não sei o
quê. Se Então não sai de casa, né? Você
vai, você vai sair de casa, vai na
padaria comprar um cigarro, o cara da
padaria vai saber onde eu moro. [ __ ]
internet é um lugar normal como qualquer
outro lugar. Então as pessoas se
escondem para fazer a desgraça que
quiserem. Eu falei para e fico
insistindo isso para todo mundo. Eu vejo
a galera aqui com com sem o nome, eu
falo coloca o nome, eu vejo com figura
de [ __ ] de animê, eu falo: “Tira essa
porra”. Vem o cara assim:
“Avião 42”. Não, avião 42 é o [ __ ]
Coloca a [ __ ] da sua foto, me diz quem
você é, de que estado que você fala,
qual é a tua profissão. É que [ __ ] de
ficar escondido atrás de foto de animê.
Eh, então quando você tem isso, abre
espaço para acontecer. Agora, se
acontece ou não acontece, não tem como
saber. Então, eu não fico delirando
paranoicamente sobre, ó, será que tem
uns caras escondidos agora? [ __ ] tu
tem 1 milhão de inscrito no canal da
[ __ ] do cara, não vai ter dois, três
ali de sacanagem. Eu já vi. Tem tem um
cara que eu conheço que é amigo meu, que
que se tornou amigo meu por causa do
canal que ele fala. Eu faço isso mesmo.
Eu crio um perfil, eu tenho um perfil
um, dois e três. Eu eu tenho um perfil
três que é Bolsonaro é muito massa. E eu
vou lá no nos comentários do dos
bolsonaristas falar assim: “Ih, cara,
aqui o Bolsonaro não foi bom, hein? Eu
conheço uma pessoa que fez isso, uma
pessoa que fez isso. Se eu conheço uma
pessoa que fez isso, é claro que tem
duas, né, em 200 milhões de habitantes.
Então, para evitar que essas coisas
aconteçam, não vou ficar loucobrando se
vamos evitar que isso aconteça. CPF na
conta de todo mundo, sem conversa. cima
de 18 anos e CPF, senão não comenta, só
assiste.
Eh, e por último, o Leandro deu aquele
bom e velho super 20 centros acadêmicos
pra gente, né? E eu acho que é isso.
Então, beijo no coração de todos. Falou,
valeu e até mais. Eu adoro essa música.
Pedro Ivo da Quebradeira.
[Música]
Aê, vai, vai, vai, vai, vai, vai.
Essa mulher enlouqueceu.
Ela quer pósmoderna para cima de mim. É,
ela pirou de vez, tá pensando que eu sou
galho fraquinho. E eu vou só dizendo
assim: “Vai, vai e vai no Iluminismo,
vai, vai, vai no Iluminismo, vai. Vai e
vai no Iluminismo.