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Devilman (com spoilers) não é niilista: A humanidade precisa superar o cristianismo

[Música]
[Aplausos]
Na escuidão do pensamento, onde a
verdade é disparada. Pedro vio uma voz
clara desmascar a falsidade.
É isso, é exatamente isso.
Desperta sem medo. Não toma vidro. Não
se deixe lemar pela onta do elanteismo.
[Música]
[Aplausos]
[Música]
[Aplausos]
[Música]
Lutando eu subo a criticar contra o
pós-modernismo certo com Inocil. Ele
luta pela justiça, pela igualdade. É
isso. É exatamente isso. Despertada sem
medo. Não comido. Não se deixe levar
pela onda do relativismo.
Incável sua crítica contra o
postmodernismo cego comigo e Lenin. Ele
luta pela justiça, pela igualdade. É
isso. É exatamente isso.
sem medo não vivo. Não se deixe levar
pela onda do relativismo. Imagina se
você tem uma faca.
Pense claro, não se deixear.
Externa esquerda sem sinismo,
transformando amigos sem ilusão.
É isso, é exatamente isso. Deseparação
sem medo, não combo. Não se deixe levar
pela onda do relativismo.
[Música]
[Aplausos]
Imagina que você tem
claro não se deixe encanar.
esquenta sem si mesmo, transformando
amigos sem ilusão.
É ilusão.
É isso. É exatamente isso.
[Música]
Não bem mais, não perco tempo com ideias
vazias, sem fundamento. Pedro e Vilzando
a razão sem limites
[Música]
onde você tem uma uma boa moral. Por
exemplo, tiver agora no Japão, cara, é
assustador. Tipo assim, parece você
espirrar dentro do do ônibus, você tá
cometendo um crime. As pessoas
cumprimentam sempre abaixando e tal,
tudo mais. O que que torna o Japão o
Japão?
A cultura.

Então isso vem vem vem de quê? Vem de
uma base moral, vem uma base estrutural,
vem de uma base onde você é passado de
pai para filho.
Curiosamente, não cristã, inclusive.
É
[Música]
os país.
Fala meus queridos e meus queridos. Tudo
bem com vocês? Eu espero
que esteja tudo bem com vocês.
No vídeo de hoje vamos falar de Devil
Man. Devil Man, tá? Deixa eu falar de
Devil Man.
Devil Man é um desenhozinho
baseado em um quadrinhozinho
que eu nem sequer assisti, certo? nem
sequer eu assisti. Eu vi que tem na
Netflix, eu comecei a assistir o
primeiro episódio e eu falei assim, né,
no Netflix parece que tem um um um
eh um remake em 10 episódios. Um remake
mais rápido para você que tá com pressa.
Eu acho, eu acho que é isso. Eu assisti
eu assisti eh
10 minutos. Eu falei: “Puta, desenho
feio do caralho”. Feio, brother.
Desz que é feio, brother. Feio, feio.
Esteticamente feio. Isso é o Cry Baby.
Cry Cry Baby. O Cry Baby. Aí eu olhei
assim, [ __ ] que desenho feio. Mas
veja,
eu assiste, assiste no 1.5. É feio,
brother. Não, vocês t Ah, essa coisa de,
ah, eu vou fazer um desenho mais
simples. Feio, brother. Pessoa não sabe
desenhar. Feio. Feio demais. Negócio é
feio, brother. Meu Jesus, como é feio.
Eu vi que no desenho do mangá parece
parece uma coisa meio meio cabaleiro
zodíaco. O único mangá que eu li na
minha vida, o único mangá que eu li na
minha vida é cavaleiro zodíaco.
Não, quando eu digo que é feio não é que
é grotesco, porque tem monstros
grotescos. É assim, os personagens são
feias, assimétrico. Aí tem essa coisa.
Você que é arte essas coisas. Eu tô
ligado que é arte essas coisas. Você faz
um desenho feião, aí a galera não, não é
feio, é o estilo, [ __ ] Estilo feio.
Estilo feio, pô. Estilo feio. Feio,
feio, feio, feio, feio. Ah, tá bom. Mas
assim, tô brincando assim, eu eu não
ligo a mínima para esse tipo de coisa,
tá? Não ligo a mínima mesmo. É feio. É
feio. É igual, eu tô assistindo agora,
reassistindo Code Guias.
Por que que os personagens de Cia tem
oito mé de perna? Alguém pode me
explicar por que tem oito médio? Ah, não
é o estilo. É feio. Por que que você vai
fazer um personagem humano com 8 m de
perna? É feio,
feio, feio. Tá feio, feio demais. Mas tá
bom, tá bom. Eh, essas essas questões
são muito pessoais, né? Cada um gosta do
que, enfim, por vários motivos do que eh
gosta. Enfim, é, os caras são sagga,
todo personagem lá é o Sagat.
Exatamente. Por que que não tá entrando?
Tá cortando meu meu vídeo. Eu vou ter
que ligar lá na Clara. Tô chateado. Não.
Vocês estão me enxergando bem? Tá tá tá
indo bem o vídeo, ó. Não entra. Maior
lerdeza para entrar.
Feio. Não, o One Piece é horrível. É
horroroso. P é patético de feio. É feio,
gente. Vocês tem que admitir coisa feia.
É feia. Tem gente que gosta de coisa
feia. Enfim, eh, feio. É tipo, [ __ ]
essas coisas só não são mais feias do
que o Wilker Leão.
Feio, feio, feio. A gente tem que ter o
direito de dizer. Tem coisa que é feia.
Tá bom. Tudo bem você gostar de coisa
feia, mas é feio, tá? É feio.
Ai gente, não, mas ah, a história é boa
sim, a história é boa, mas é feio,
brother. É feio. É feio. Por que que o
person tem que ter aquele braço fino
daquele jeito? Feio.
Feio, tá? Tem que ter o direito de ser
feio. A legitimidade da parte da
população que é feia, tá? É feio, feio,
feio, feio, feio, feio. E aí você
acostuma. Exato. A ideia é essa. Tem que
ter inclusão. Tem coisa que é feia. Aí
tem que aceitar.
Ai cara.
Tá bom. É, então eu acho exatamente essa
coisa mais cartoonizada é é sempre feio.
É necessário admirar o feio. Exatamente.
Tem gente que tem tem que ter espaço pro
feio, mas não pode deixar de dizer que é
feio. É feio. Feio demais, tá? Se a
gente fica dizendo que o feio é bonito,
a gente tá tirando a legitimidade do
feio. Tem que deixar o feio lá. O feio é
legal também. Tá bom. Eh, mas tá bom. 8
minutos de reclamação minha de como as
coisas são fea.
[Risadas]
Parece Slenderman.
Parece Slenderman.
Para quem, cara? Mas tá bom, faz parte.
O feio faz parte. Eh, os feios também
amam. Tem que normalizar isso aí. Se
você diz: “Ah, não, não é feio”. Aí você
deslegitima a existência do feio, tá?
Você deslegitima. Não pode deslegitimar
a existência do feio, tá?
[Risadas]
Para isso que mãe existe,
né? A mãe tem que dizer que o menino
feio não é feio, mas tem gente que é
feia. Tem tem dizer que é feio. Pois
bem. E Devil M é muito feio, velho. Pelo
menos essa versão nova, tá? Essa versão
nova. Eu assisti 5 minutos, eu falei:
“Ô, desenho feio da porra”.
Ah,
[Risadas]
tá bom. Mas olha só, então veja só, eu
não eu tô fazendo um comentário de quem
não assistiu de que
Pô, agora vai ser difícil eu voltar para
falar de coisa séria. Vamos falar de
coisa séria, pô. Vocês ficam aí de piada
toda hora vocês de piada. Tô doido para
falar de negócio sério e vocês aí de
piada. Acho vacilo isso. Eh,
veja só,
eu não assisti, tá? Eu não assisti.
Nossa, eu tentei assistir o mob. Eu
tentei assistir Mob Pycle. Mob Pycle.
Além de feio, é tudo ruim naquele
negócio. É tudo ruim. Aí não tem nem
condição. Eu tentei assistir Mob. Que
negócio ruim, cara. Mas tá bom. Eh, vou
voltar aqui pro negócio que eu tô
dizendo que é feio, mas é bom. Tem coisa
que é feio, mas é bom, tá? Eh, ai, tá
bom. Eh,
veja só, eh,
é porque eu não consegui assistir, eu
não consegui. É me psycho que você tá
falando, né, do menino da cabeçona que,
ah, porque eu sou triste, ah, porque eu
tenho poderes psíquicos e eu ludo
contra. Nossa, chatão. Não consegui não.
Mas tem coisa que é tipo assim, por
exemplo, né? Só pra gente poder focar no
assunto, [ __ ] Eu sei que tem uma
mensagem bonita, mas só pra gente ter,
eu já ouvi falar, já ouvi falar.
Eh, e só, só, só para, só para fechar
aqui, né? Quando me passaram para
assistir Cold Gears, eu assisti, eu no
episódio que eu tô, que eu acho que é lá
pro episódio oitavo, mas assim, lá pro
assim, são é uma boa quantidade, já
troca até a abertura já. Lá no episódio
oitavo é que eu fui perceber que qual
episódio você consegue ver aí, meu bem?
Diz aí o número para mim que aí eu digo
precisamente aqui 11. Pois bem,
eh, quando eu assisti Codigames me
disseram: “Assista”. Eu comecei a
assistir e aí falei assim: “Cara, não
tem nada legal aqui. Esse negócio é
lento, é chato, robozinho gigante,
mulher exposta,
não tem nada acontecendo aqui de
interessante. Negocinho de herói, de
salvar a humanidade contra o mal, não
tem a menor condição.” Aí chegou no
episódio que eu não sei qual é episódio,
qual é episódio 12, [ __ ] Chegou no
episódio 12, eu falei: “Eita, [ __ ]
aqui tem uma história séria”.
Não, terminei, terminei, terminei
comigas muito tempo. Eu tô assistindo de
novo com, eu tô obrigando a minha esposa
amarrada no pé da cama ali para assistir
comigo.
Ah, mas veja, no episódio 12, no
episódio 12 eu falei: “Opa, opa, opa,
tem uma coisa acontecendo aqui”. E e
tinha mesmo, né? É, é, é. Para mim até
hoje, até ontem, para mim
era o melhor plot final da história, de
todos os plots finais, de todos os
tempos, de todas as histórias já criadas
pelo homem. Code Guias tem o melhor plot
final da história, tá? Da história
humana. OK. Tinha até Devil B.
Então veja, eu não assisti Devil Man, eu
só conheço Devil Man por causa do Link,
do Alexandre Link, tá bom?
Só conheço Devil Musa do Alexandre Link.
Tudo que eu vou falar se baseia em
Alexandre
Link, tá?
Se ele mentiu alguma coisa, ele é bom
nisso. Ele é ele é um bom mentiroso.
Ele ele passa as mensagens lá do Isso
aqui é incrível. Tudo que que a gente
assiste quando o Link tá apresentando é
incrível. Aí a gente vai assistir o
negócio. O negócio é uma bosta, tá?
Então eu, como eu disse para vocês, eu
assisti um episódio de Devil Me Remake e
aparentemente ele não mentiu, certo? No
Devil Me Remake é muito bom. Tá, não
deve o meu remakeio. Tá bom. Isso.
Sacamoto da que me pegou. Eu fui
assistir, ele falou de Sacamoto Dais, eu
falei: “Caralho, essa obra é muito [ __ ]
Eu assisti dois episódios, falei: “Não,
não tem a menor condição. É muito ruim,
velho. É muito ruim. [ __ ] que pariu, é
ruim demais, velho. Mas tá bom, beleza?
Parou. Então eu estou baseando
no enredo. Eu tentei assistir X também,
aguentei meio episódio. Muito ruim,
muito ruim. Meu Deus do céu, como é
ruim. Tá, mas veja só,
estou baseando
o meu comentário no vídeo que eu assisti
do Alexandre Link e não na minha leitura
do Giibi e não na minha assistência do
filme e nada, tá?
Tranquilo,
tá bom?
Eh, Devilman, o plote final de Devilman
é a coisa mais incrível que eu já vi em
toda a história humana, tá? Nada que eu
vi em outra coisa no planeta é tão
impressionante
quanto o plote final de Devil Man.
Tá,
vi o vídeo do link, [ __ ] É isso que eu
tô falando, tá?
Só que eu certo é é as é as ironias do
destino, né? M tá falando. Mas você não
viu? Mas eu vi porque me contaram.
Certo? Então assim, porque a história é
isso. Ah, mas você não leu a história
original a respeito de Prometeu. Se e
daí eu conheço o Prometeu do Esquilo. O
Prometeu que eu tenho é o Prometeu do
Esquilo. Pois, portanto, o meu Dev, o
Mil é o Devil M da versão do Link. Se
ela é melhor do que o original, não
posso fazer nada. Eu tô dizendo, essa
versão que ele contou, ela é incrível.
Isso. Zerei pelo YouTube. Exatamente.
Certo. Fonte Calvão quadrinhos. Não
quero saber, tá? Não quero saber. Não
quero saber. Mas tá bom. Presta atenção.
O plot do Per. Então, ó, para daqui
paraa frente tem spoiler. Você tá
preparado para spoiler? Não tá preparado
para spoiler? Você fecha,
tá? Você fecha. Você fecha.
O plot do negócio é mais ou menos assim.
Eu vou fazer um resumão aonde eu quero
chegar para indicar onde eu quero chegar
sobre o fato de que a gente tem que
superar imediatamente o cristianismo,
tá? O a humanidade tem precisa
claramente
superar
o cristianismo. Obviamente precisa
superar o cristianismo, tá?
É, esse é o isso é o que eu quero falar
no final. Bom, a história é muito boa.
A história é mais ou menos assim: tem um
menino, aí o menino tem um amigo, aí o
menino que tem um amigo, eles entram em
contato depois de muito tempo. E aí
quando esse eles entrem em contato, aí o
cara fala: “Existem demônios? Meu pai é
demônio. Aí demônios no mundo.” Aí o
menino que é amigo do amigo, ele diz
assim: “Não, mas veja bem, eu posso te
ajudar porque eu sou seu amigo”. Aí ele
fala: “Porra, então o que que você tem
que fazer? Você tem que encarnar o
demônio. Meu pai encarnou o demônio e
morreu, mas você é meu amigo, você tem
que me ajudar. Sabe por que você vai
passar emcum? Porque você tem um bom
coração.
[ __ ] bom coração.
Bom coração. Mas tá bom. Você tem um bom
coração. Aí ele encarna do demônio. Aí
ele vai lutar com demônios na história
da humanidade. Ele viaja no tempo,
encontra coisas de demônios do passado.
Muito legal.
Certo? Tem dois amigos aí, um amigo ele
é de bom coração e aí o outro amigo ele
diz que o pai dele encarnou o demônio.
Ele fala assim: “Não, mas eu vou fazer
você encarnar o demônio, mas vai dar
certo com você porque você tem bom
coração”. E aí a gente vai lutar contra
os forças do mal. Tá bom?
Tranquilo,
tranquilo. Não, é totalmente, é
totalmente cristão. É totalmente
cristão. É esse que é o ponto, tá? É, é
esse que é o ponto, é totalmente
cristão. Aí veja bem, aí ele encarna o
demônio e aí ele vira uma mistura de
demônio com o homem, por isso que é
devem. É tipo uma simbiose.
Historinha vai, historinha vem.
Historinha vai, historinha veiem. Eles
viajam no tempo. Olha só que coisa
incrível. Demônios e viagem no tempo. Só
que aí eles viajam no tempo e eles vão
enc não não é só viagem no tempo de plot
de viagem no tempo do tipo, sei lá, dark
ou do tipo de volta pro futuro ou sei
lá. É plot de viagem no tempo histórica.
Quando você é tipo eh é mais preciso do
que viagem no tempo de de dessas aqui
que é o plot a viagem do tempo. É mais
ou menos Assassin’s Creed. Você viaja do
tempo na verdade para conversar sobre a
história. Tá certo? Tranquilo? Aí eles
vão lá e aí eles viajam no tempo e vão
pra Revolução Francesa e encontram com a
rainha austríaca. Aí eles vão, viajam no
tempo e encontram um monte de coisa. Uma
dessas coisas que eles encontram, uma
dessas coisas que eles encontram, que é
absolutamente,
que é o ponto onde eu quero chamar
atenção, que é o ponto onde o link
chamou atenção também, é que eles
viajaram do tempo
para encontrar a Joana de Arque. Quando
eles encontraram
a Joana de Arque, tinha uma coisa
acontecendo ali naquele plote.
Eles encontram com Rit, eles encontram
com a [ __ ] toda. Eles viajam do tempo
para conversar com todo mundo, tá? Tem
Hitler também. Tem Hitler também. Aí
eles vão pro o da Joana Dark é que eu
quero chamar atenção, que foi o que o
Lick chamou atenção também. Quando eles
viajam para encontrar Joana Dark. Joana
Dark, eu não sei se vocês sabem, elas
foram a elas ela foi, né, morta porque
era bruxa, morta por bruxismos. e
bruxismos, né, no período medieval e no
período moderno, tem a ver com pacto com
o demônio. Então, tá conectado com essa
com essa historinha. Jonas Dark faz
faria pacto com o demônio. Não sei que
ela vai ser julgada. Ela vai ser julgada
por quem? Por demônios.
São os próprios demônios que vão julgar
ela.
Ela vestia roupa de homem. Exatamente. E
aí é pacto com o demônio e etc e tal.
Mas veja, tem um lance importante nessa
discussão que é o seguinte.
tem um lance importante, um lance muito
importante, que é o fato de que Joana
Dark era uma militar
e ela foi condenada não por matar
pessoas, por ser militar e colocar
espadas no coração de pessoas, mas por
ser um pacto com demônio. E o esse
desenhozinho aí, ele brinca com isso,
exatamente de que a Joana Dark tá
falando que ela não pode ser culpada. E
os demônios falam assim: “Mas pera aí,
minha querida, pera aí, calma lá, minha
querida, você mata pessoas, [ __ ] tu
joga no nosso time. Maió legal esse
negócio de matar pessoas aí que você
faz. Aí ela fala: “Não, mas eu mato
pessoas é que é para, na verdade, acabar
com a guerra”. [ __ ] que pariu, tu mata
pessoas para acabar com a guerra. Tá
certo? É exatamente isso que a gente
gostaria, dizem os demônios. Exatamente.
E, portanto, o plote, que inicialmente
parece uma coisa bem besta, ela vai
ganhando conotações, e é isso que eu
quero chamar a atenção, que não é
niilista, ela vai ganhando conotações de
crítica
a
crítica pacifista.
Um desenho de demôiozinho que começa,
vira demônio quando entra numa rave,
vira no final das contas uma crítica
pacifista. Isso é brilhante, [ __ ]
Eles vão ironizando esses aspectos da
história. Eu chamei a atenção de um da
Joana Dark para falar sobre exatamente a
que assim o problema da Joana não é
exatamente que ela fazia pacto com o
demônio ou que ela se vestia de homem ou
qualquer coisa. O que a aproxima dos
demônios é exatamente ela usar desculpa
de que para acabar com a guerra ela vai
fazer guerra, que é obviamente uma
contradição em termos que é exatamente
uma questão que tá colocada em todo o
diálogo sobre guerra desde que a
humanidade existe. Tem esse esse essa
questão aí de entrar em guerra para não
ter mais guerras que não, né, tem uma
contradição entre o que você quer propor
como conclusão e o que você faz na
prática. E aí é aquele tema do mundo é
difícil, né? O o tema do mundo é
difícil, né? Você conhece o tema do
mundo é difícil? Ah, veja bem, eu vou
ser um filha da [ __ ] porque o mundo é de
filha da [ __ ] Se eu não for um filha da
[ __ ] eu não vou poder fazer o bem para
ser certo. Essa essa é uma questão,
essa é uma questão. A é a guerra para
não ter mais guerras, né? A guerra para
não ter mais guerras e tal, como foi a
Primeira Guerra Mundial e como foi a
Segunda Guerra Mundial, né? Eh,
e tem a ver com os conceitos de solução
final, inclusive, tá, da das ordens
fascistas, tanto na Europa quanto nos
Estados Unidos, tá? Tanto na Europa
quanto nos Estados Unidos. Tem essa
coisa, o a tese de solução final é
relacionada com isso, tá? Com isso, não
é uma coisa, ó, se a gente resolve o
problema aí, não tem mais problema, né?
Se a gente mata esse grupo, não tem mais
problema. A tese de solução final tem a
ver com isso, a guerra para não fazer
mais guerras, né? Eh,
beleza. Esse é um tema, veja, esse é um
tema moral, esse é um tema moral
absolutamente importante na história da
humanidade,
não só para guerras em sentido próprio,
mas para entrar em tá na mesma dinâmica.
Tá na mesma dinâmica.
Tá na mesma dinâmica. Mas é diferente,
claro, graus diferentes, né? A gente tá
falando de coisas super sérias, agora eu
vou falar de uma bobagem. Eu vou entrar
em conflito com,
cara, eu não vou entrar com conflito com
ninguém na internet. Vou entrar com
conflito para quê? Tô gastando essa
energia para quê? Certo? Será que quando
eu entro em conflito para vencer meus
adversários, na verdade, eu só tô
reforçando o conflito e etc, e tal? uma
dinâmica mesmo de cálculo de até que
ponto que vale a pena entrar em qualquer
conflito. Qualquer conflito, não só
guerra, mortes e tal, coisas graves e
tal. Não tô falando de qualquer
conflito.
essa questão de até que ponto vale a
pena você comprar uma briga, comprar uma
batalha, comprar uma uma discussão,
comprar um
certo e até que ponto quando você entra
numa briga, numa batalha e numa
discussão, você não reforça o espetáculo
envolto da guerra da batalha e da
discussão e não reforça, ué, quem seria
uma batalha, uma guerra, uma discussão
você não acaba reforçando
eh
aquilo contra o que você queria brigar,
né? Na internet é claro isso, essa
discussão existe, né? Até que ponto
quando você tá jogando luz para discutir
com alguém, você não tá jogando luz
nesse alguém, reforçando as forças que
estão mobilizadas por esse embate? Isso
é uma questão de de view de YouTube
mesmo. Se eu vou fazer uma discussão
contra os caras lá de extrema direita,
eu não tô jogando luzes, não tô
normalizando a extrema direita, são que
todo mundo faz.
Bom, eh,
acho que sim. Acho que é bom.
Eh,
bom, o que eu tava dizendo era o
seguinte, essa discussão é a discussão
legal, tá? Era isso que eu tava chamando
atenção, tá? Eu tava só, eu, eu só tava
chamando atenção que essa discussão é
uma discussão legal. a discussão de
vocês estão me ouvindo, né? Tão me
ouvindo, né?
A discussão que eu tô chamando atenção
que é legal é até que ponto uma um
embate vale a pena e até que ponto ah
não haveria
uma
um reforço
de certas forças que você quer combater
quando você entra em alguns embates
específicos. Esse é um tema que é um
tema legal, que é um tema que existe,
que é um tema
policultural. Pera aí, rapidão.
Eh, desculpa, gente. Eh, meu carro tá
aberto.
Que que eu tava dizendo? Eu tava dizendo
que
que o tema é legal. É isso que o tema é
legal, tá? Tava dizendo para vocês que
esse tema é legal.
Pois bem, o Devil May.
ele começa falando de outra coisa, ele
não te diz sobre o que ele tá falando e
aí ele vai levando o tema para esse
assunto e ele transforma esse assunto
numa cosmologia, ou seja, que o centro
da existência universal humana na Terra
tem a ver com esse tema que a gente tá
tratando. No final das contas, aquele
papo de dois amigos, na verdade, esse
primeiro amigo, aquele que chamou o cara
para se transformar em homem demônio,
esse primeiro amigo era o próprio
Lucifer, tá? Ele era o próprio Lúcifer,
ele era literalmente o próprio Lúcifer,
eh, que tinha optado por perder a
memória e ele não lembrava direito. Ele
sabia coisas, mas não sabia porque
sabia. Ele era o próprio Luúcifer. E o
plano desse próprio Luúcifer era colocar
os humanos para se relacionarem com os
demônios dessa encarnaçãozinha. Mas olha
o plote. Esse plot é genial. [ __ ] que
pariu. É uma das coisas mais geniais que
eu já vi na vida. Eh, ele colocou o
amigo dele para a tese inicial era
verdadeira, a tese de que só o cara que
fosse de bom coração, ou seja, uma
pessoa boa que não quer fazer o mal pros
outros, etc. e tal. Só essa pessoa,
sendo assim, é que ela conseguiria ser
compatível para ter o a relação com com
o demônio. Só dessa forma que ele teria
a capacidade de ter a relação com o
demônio. E todos os outros que se
transformam em homens demônios, ou seja,
que encarnam demônio, que é a mesma
coisa da Joana Dark, que é acusada de
ser demônia demoníaca, na verdade só as
pessoas boas são acusadas de serem
demoníacas, porque no final só consegue
ser ter compatibilidade para encarnar o
demônio quem é uma pessoa boba. Por que
que o plot é tão genial? Plot é muito
genial, [ __ ] que pariu. Porque ele tá
dizendo assim, normalmente é uma
metáfora explícita. Normalmente as
pessoas que são acusadas de ser
demoníacas são pessoas boas. E quem
planejou isso desde o início foi o
próprio Lúcifer, que ele queria fazer o
seguinte: as pessoas vão caçar esses que
são compatíveis com os demoníacos, com
os demônios, que são na verdade as
verdadeiras pessoas boas. Gente, é a
tese, é a tese do muçulmano do mal,
entenderam?
É a tese do muçulmano do mal. Vocês
entendem o que eu tô dizendo? é uma
metáfora. É uma metáfora explícita. E no
desenho a metáfora é explícita. Eles
eles falam isso. Eles falam isso. A
metáfora é explícita. Olha, normalmente
as pessoas que são acusadas de serem do
mal, por exemplo, os judeus do século XV
ao século XIX são pessoas boas. Os
muçulmanos agora que são acusados de ser
do mal são as pessoas boas. Os indígenas
que eram acusados nas Américas de serem
pessoas demoníacas são são
pessoas boas. Os eh os africanos que
foram acusados de serem adoradores do
demônio são pessoas boas. É genial,
[ __ ] É genial, [ __ ]
Não tem coisa mais incrível. Então veja,
então o plote do desenho é o seguinte,
que o próprio Lúcifer ele encarnou na
Terra para fazer com que acontecessem
essas uniões. Essas uniões selecionariam
as pessoas boas que seriam acusadas por
uma uma humanidade amedrontada de serem
pessoas malignas porque têm relações com
demônios.
quando os demônios sempre foram minoria
contra os humanos e não poderiam
existir. Então, quando ele faz isso, ele
faz com que os próprios humanos matem
pessoas boas,
matem pessoas boas.
Ao matar as pessoas boas, só sobrarão as
pessoas ruins, que ruins nesse sentido,
que são belicosas, são violentas, etc. e
tal, e elas próprias se matarão de modo
que o Luúcifer não precisará fazer nada.
Ele só precisará sacrificar os demônios
que farão a união com os seres humanos
para destacar as pessoas boas. Aí os
próprios humanos matarão as pessoas boas
e eles próprios se matarão no final. O
Lucifer vai não precisando fazer nada. É
genial, [ __ ] É genial. a a o que que é
a a o que que essa série tá tentando
dizer e ela diz do ponto de vista
narrativo quando ela espelha que ao
final da discussão
que na ao final da discussão ele ah
[ __ ] isso isso é é assim é uma das
coisas mais geniais que eu já vi no
mundo. É uma crítica à própria
humanidade que com medo do diferente,
com medo do diferente persegue as outras
pessoas. e entram em guerras e se ela
própria se mata. E aí o Luúcifer acaba
cumprindo aquela aquela aquela nessa
obra ela ele acaba cumprindo a narrativa
que a ele é exposta quando você
estrutura esse esse esse pensamento
medievalesco, porque isso não tá escrito
na Bíblia, em que você linca a figura de
Lucifer com o demônio, com a cobra do do
dos do primeiro livro do Gênesis e é
tudo a mesma coisa, né? E aí veja, então
o demônio não é uma coisa que faz o mal,
ele só te dá um petelequinho, ele só dá
um empurrão. Quem faz é a própria
humanidade.
Quem faz é a própria humanidade. Nessa
nessa circunstância, no final, eh ele
chama depois que o o a a pedra já tá
rolando e a humanidade vai se destruir,
ele chama o Devil M para dizer assim:
“Vamos fazer uma coisa, vamos salvar o
grupo dos demônios, vamos salvar o grupo
dos humanos que ficaram compatíveis com
demônios, uma ordem superior. Vamos
deixar essas duas ordens sobrevivendo.
Vamos governar junto o mundo e deixa os
fracos humanos morrerem no processo.”
A questão que tá colocada é obviamente
uma analogia à Guerra Fria entre Estados
Unidos e União Soviética, disputando o
mundo. E aí essas duas forças se colocam
para dominar a existência enquanto deixa
os fracos perecerem embaixo. Essa é a
analogia que obviamente tá feita nesse
plot final. Mas o menino Devilment tá
tão magoado que ele perdeu a menina que
é uma criança, que é corta a cabeça da
criança. É uma desgraça, né? Aí veja,
coloca toda a situação desse sentido. O
menino tá tão magoado, tão magoado, tão
magoado, que ele fala: “Não, agora quer
saber? Eu vou paraa guerra até o final
com você, porque você fez é uma desgraça
das desgraças. Eu tô muito puto
pessoalmente. Nem que seja só porque eu
tô puto, eu vou encerrar essa coisa
brigando com você”. E aí o último o
último plote é e essa guerra
acontecendo.
A humanidade já foi pro [ __ ] há muito
tempo. Então você só tem seres desses
híbridos, humanos demônios do bem, que
eles na verdade aí veja esses humanos
demônios que são pessoas que têm, né,
coisas eh participação, né, pacto
demoníaco, etc e tal. Eles que na
verdade diz o Lúcifer são os anjos que
eles é que poderiam proteger a
humanidade porque eles são realmente
mais fortes porque tem pacto com esses
demônios, né? Tem relação com esses
demônios e não poderiam resistir a isso.
É genial, [ __ ] É tudo é muito genial.
Então eles que na mitologia cristã são
os verdadeiros anjos. A humanidade trata
essa galera como os demônios, perseguem
essas pessoas e isso faz com que Lucifer
vença no final das contas.
O menino deve o me ficar tão puto. Então
tem uma guerra celestial cósmica entre
esses seres humanos demônios que
sobreviveram por um lado,
e os seguidores de de Luúcifer por outro
que são puramente demônios. E há uma
explicação do ponto de vista de Lucifer.
Lucifer diz assim: ele explica: “Não tem
Deus”. O que vocês chamam de Deus, na
verdade, que criou tanto nós demônios
quanto vocês humanidade, foram seres
alienígenes que criaram a humanidade e
criaram os demônios. Quando eles
tentaram fazer o experimento para criar
vida, deu errado. Deu errado. E eles
tentaram, eles tentaram apagar essa
human eh eh os demônios. Os demônios
nasceram primeiro, só que eles eram tão
feios, tão tão tão grotescos, tão
nojentos, que eles precisavam ser
destruídos, eles precisavam ser mortos.
Então, essas energias exteriores, as
criadoras, as energias criadoras
tentaram matar os demônios e Luúcifer se
voltou contra eles para proteger a sua
própria espécie. Só isso.
Quando ele tentou proteger, ele
conseguiu, ele afastou a a estrutura
criadora e conseguiu proteger a sua
própria espécie. E depois ele coloca a
ele se coloca em uma em sono e depois
vai surgir essa essa criaturinha
patética chamada humanidade. Quando
surge essa criaturia patética chamada
humanidade, Lúcifer tá ali vendo eles
vivendo, vai acordar, vai assistir para
eles eles vivendo, vai perceber que
essas criatorias patéticas chamada
humanidade, ela é deplorável porque ela
se mata o tempo todo. Olha aí, ó. Ela se
mata o tempo todo. Ela fica se matando o
tempo todo. Ele fala: “Caralho, que
gente imunda do caralho”. E aí ele diz:
“Mas eu errei”. Porque ao tentar
eliminar essas criaturinhas medíocres
que ficam se matando nojentas,
eh, que ficam se matando o tempo todo,
eu vou combatê-las, eu vou destruí-las
para que a gente seja a única criatura
que viva na terra. Então diz Lúcifer, eu
me igualei,
eu me igualei a essas pessoas, essas
criaturinhas nojentas.
Então eu acho que eu errei,
eu tomei a opção errada. E no final das
contas ele vira pro cara que que é o
amiguinho dele da infância, que na
verdade no decorrer da obra, inclusive
ele se apaixona por por esse cara. Ele
vira pr pra criaturinha e a criaturinha,
que é a amiga dele, tá morta porque ele
matou a criaturinha na terra, na na na
guerra.
E Luúcifer está sozinho.
Aí o link chica corda. Aí o link estica
corda. Aí ele fala o seguinte: “Olha só,
esse final aponta pro seguinte: a
história de Luúcifer, desse Luúcifer é
tão compreensível quanto a história da
humanidade se matando.” Esse é o plote.
O plot é o seguinte: olha, na no final
das contas, esse Lúcifer ele é
compreensível. Ele fez a mesma coisa que
a humanidade faz. que é para se
proteger,
inventa inimigos, briga com inimigos e
entra em guerras infindáveis. Então você
cria empatia pela figura do Luúcifer,
saca? Esse esse é o objetivo da obra. E
no final das contas acaba numa tragédia,
porque o Luúcifer entrou nessa guerra,
mas morreu todo mundo e Luúcifer
sozinho,
certo?
Ou seja,
é uma evidente tragédia no sentido grego
que mostra que esse Lúcifer
fez exatamente aquilo. Ele olhou demais
para o abismo e o abismo olhou de volta
e o final do destino dele é ficar
sozinho no universo.
Ou seja,
eles cosmogonizaram,
certo? Eles cosmogonizaram
a questão humana de que se a gente for
pra luta e matar todos os nossos
adversários,
ficamos em última instância sozinhos,
isolados.
A vitória na guerra, exatamente é isso
aqui, ó. A vitória na guerra implica em
perder tudo.
A mensagem tá dada.
Você
não precisa colocar um plote de
recomeço, de, ah, vamos tentar de novo.
Ah, vamos apertar o o reset, vamos
começar uma nova vida, vamos ver se
agora o Lucifer aprendeu. Não, uma
tragédia não precisa de final feliz.
Vocês entendem? A tragédia, ela passa a
mensagem pela tragédia.
A tragédia ela mostra, olha, a conclusão
desse tipo de pensamento leva aqui. Você
não é o desenho. É para você olhar mesmo
e ficar com catarse de falar assim:
“Caramba, que trágico. Você não precisa
resetar o mundo do desenho animado,
porque o desenho animado é um desenho
animado.
Vocês entendem o que eu tô dizendo?
A lição tá dada, já passou a lição. A
lição é nesse mundo de conflito e de
guerra, se você estica as forças até o
extremo, o que vai acabar é você
sozinho.
Ponto.
Você não precisa depois dizer: “Ah, mas
tem uma chance de o mundo resetar e o
Lúcifer ser feliz e a humanidade ser
feliz”. Não,
a tragédia é explicativa.
Não precisa ter ter eh ah, mas será que
temos um futuro? Não, a mensagem tá
dada. Não precisa. Essa sabe o que que
acontece? Eu sou do tempo de Mega Man X.
Eu joguei Mega Man X.
Mega Man X ele é arquitetado de uma
forma em que você vai aprendendo, se
você nunca tocou no videogame, você vai
aprendendo passo a passo, porque o
próximo negócio vai te ensinar que você
tem que pular, aí o outro vai te ensinar
que você tem que atirar, aí o outro vai
te ensinar que você tem que pular e
atirar. Aí você vai aprendendo sem
ninguém precisar te explicar.
Quando você chega em Mega Man X7, vem a
[ __ ] da alha no seu ouvido.
Não, eu não quero que você me explique
nada. Para de tentar me explicar as
coisas.
Eu quero aprender sem você precisar me
explicar.
Para imediatamente de me explicar.
Não, eu não quero te ouvir. Cala a boca.
Cala a boca imediatamente. Eu quero
aprender experimentando.
Eu não quero que você me explique.
Coloca uma estrutura em que eu vou
aprendendo sozinho.
Pare imediatamente de me explicar.
Entend.
Então veja
o o
Devil, ele termina te explicando o que
ele quer dizer.
Ele termina te explicando. Ele quer
dizer uma coisa muito clara. Ele quer te
explicar assim:
onde pessoas justificam massacres
a partir da tese de amigo e inimigo,
onde o inimigo é demoníaco,
acaba na destruição da humanidade. E se
isso fosse elevado a questões cósmicas,
acabaria com o cara que promove isso,
isolado, sozinho e vitorioso na guerra,
sem ninguém ao seu lado? É isso que o
desenho quer te ensinar.
Não dê ar de esperança pro Lúcifer. Ele
conduziu-se ao erro e errou. E agora ele
tem que arcar com as consequências do
erro. Não tem new game mais,
entendeu? Se você escreve a tese de que
tem new game mais, [ __ ] que pariu,
não é para Não tem na vida. Quando você
errar, você tem que arcar com o erro.
Quando você cometer um erro no jogo,
você vai tomar gol.
Quando você abaixou a guarda, quando não
deveria, você vai tomar soco.
Quando você foi pra festa no dia antes
da prova, você vai fazer a prova de
ressaca. Não tem new game mais, [ __ ]
Não tem new game mais na vida.
Então, se a tese que aparece em Devilman
é uma tese trágica, é exatamente para
ensinar as consequências do erro. Isso é
explicitamente o oposto de nilismo.
Você mostra pra pessoa que as
consequências de certas atitudes
virão. Portanto, tenha uma moral. Encare
o mundo de maneira adulta. As coisas têm
significado.
As opções da vida tem significado.
Não transfira
responsabilidade.
A cosmogonia de Devil Man serve para
ensinar.
Serve para ensinar.
Claramente
que a humanidade está caminhando para
ecatomb nuclear justificada
e estamos lutando com seres malignos
e que se a gente continuar fazendo isso,
a ecatomb nuclear virá essa mensagem de
Devil B.
Agora o cara me faz isso tudo atrás de
uma narrativa bem elaborada a partir do
contexto da mitologia bíblica. Isso é
muito bom. Isso é muito bom. Isso é
muito bom. Muito, muito, muito bom.
Miau.
Agora note que eu quero chamar atenção
para vocês é o seguinte. Eu
não acho que guerra seja necessariamente
uma coisa evitável ou desejável,
um mundo onde nunca mais terá guerras ou
qualquer coisa nesse sentido. Não sei se
isso é possível ou sequer desejável, tá?
Mas o que eu quero chamar a atenção é o
seguinte.
deve o men
a mitologia,
mas o raciocínio,
a metáfora que tá tentando ser feita, só
é possível no contexto judaico cristão.
Isso eu quero chamar atenção.
O que eu quero chamar atenção é o
seguinte.
Se você ler,
se você ler, se você ler, presta
atenção, se você ler,
se você ler
Homero, a Elíada de Homero, o tema da
guerra tá lá,
mas na Elí de Alíada de Homero, não está
lá a tese de que os gregos são do bem
e os troianos são do mal. Não está lá
essa tese. Isso não existe na Ilia da
Diométra.
Se você
abrir os textos
relacionados
à história
de Guil Games,
a guerra tá lá.
Mas em nenhum momento da narrativa da
história de Guil Games, em quaisquer dos
arcos, em quaisquer das línguas,
está lá uma conversa relacionada a
existem seres do bem lutando contra
seres do mal. Numa guerra humana não
existe isso.
Não existe isso em Homero. Não existe
isso em Guil Games. Se você ler,
se você ler
a Ah, o
eh
Bagavad
que entra em guerra.
Tem um Deus que entra em guerra.
Tem família em guerra ali. A guerra tá
presente lá. Não existe
uma posição de grupos do bem e grupos do
mal. Tem uma guerra lá, mas não existe
povo do mal. E o lado da luta do Deus,
que é a personagem elementar do texto,
esse é o lado do bem. Isso não existe.
Krishna e Arjuna não são adversários
entre bem e mal.
Não existe,
certo?
Então, guerra existe,
certo? A guerra existe,
a vitória entre povos existe, mas não
existe a ideia de que tem um povo do
mal.
Não existe o povo do mal. Isso não
existe.
Guil Games vai lutar na floresta do
cedro contra Rumbaba, mas não existe,
né, entre esse povo incivilizado
a peste de que eles são malignos.
Não existe. Isso é coisa de
cristianismo.
Por isso que eu disse, dizer que a
humanidade vai evitar a guerra, o
combate, a briga, ou que a briga seria
desejável de ser evitada, de dizer que
as pessoas não se matem é óbvio que isso
é bom, mas tô dizendo brigar. Brigar, eu
acho que algum limite é saudável. A
briga faz parte da existência humana,
sempre fez, sempre fará. assassinato
talvez algum dia possa parar de existir,
mas a briga, a briga para mim é parte da
existência.
Agora, essa coisa que a briga encarna, a
briga existe entre os animais. Os
animais brigam, os animais se matam, os
animais disputam território. Agora, essa
estrutura
de briga entre seres do bem,
o os seres humanos do bem, guiados por
Deus
e outro grupo guiado pelo mal.
Isso é característico
da mitologia cristã,
eu diria com toda convicção do mundo,
por causa do zoroastrismo,
tá?
dizer que você está brigando porque você
é a encarnação
do bem que você está brigando porque o
bem está do seu lado, porque você está
brigando porque aquilo que você está
fazendo é a bondade em si. Você é só a
espada da bondade.
Isso não existe. Isso não existe em
Guilgames. Isso não existe em
na guerra de Cristna com Arjuna. Isso
não existe. Isso não existe no discurso
bélico de Homero.
Não existe.
Não existe.
Não existe.
Não existe.
Tá.
Não existe.
Não
existe.
Ou seja, supor
que nós estamos condenados
a viver a dualidade belicosa entre os
grupos que se entendem como
representantes do bem,
o os seus seriam deus plenamente. Você
quer um caso explícito? Você quer um
caso explícito? Exatamente. Ode prometeu
acorrentado.
Prometeu é acorrentado pela violência e
pelo ódio, que são os minions de Zeus,
com o deus vulcano batendo o martelo que
o prende e reclamando da vida porque
isso é injusto, mas dizendo que não pode
deixar de se submeter à vontade os
desígnios de Zeus.
Depois I aparece dizendo exatamente que
tá tendo uma vida de desespero por causa
de Zeus.
Na mitologia
do
da Ilía, é claríssimo que os deuses
atuam na guerra de um lado e de outro.
Então, não se confunde nem a figura dos
deuses, nem a figura dos daqueles que
guerriam com o seu auxílio com a
condição de ser o bem. Não existe isso
na mitologia
pré
século V
grega. Não existe.
Não existe. Tá? Então, os deuses são
capazes de bondades como são capazes de
maldades também.
E, portanto, isso limita a tese de que
você está lutando pelas forças do bem.
Dizer que você está lutando pelas forças
do bem e a luta é necessariamente uma
coisa que faz mal. te justifica em fazer
o mal,
tá?
Te justifica em fazer o mal. E o
cristianismo
está pavimentado desse suco de lixo.
Cristo
não necessariamente
defendia essa merda, mas ao encarnar ser
a o nascimento desse ser puramente bom
que encarna no mundo e veio para o mundo
para ensinar a fazer o bem, não importa
quem, etc e tal. E você ter uma
mitologia de juízo final na Bíblia faz
com que o cristianismo, e não a figura
mitológica de Cristo, que Cristo não
existe. Cristo não existe, gente. Cristo
é mitologia, tá claramente na cabeça de
vocês. Cristo é mitologia. Cristo não
existe, mas pelo fato dele encarnar essa
bondade que vem ensinar os homens a
fazer o bem, assim como Platão tinha
dito que era para fazer, na hora que for
criar um Deus, é para colocar ele para
fazer sempre o bem. Como ele encarna
essa bondade e depois vem a batalha do
juízo final, que separará os bons dos
ímpios.
Isso cria na cultura cristã. não tem
nada a ver com Cristo. Isso cria na
cultura cristã as pessoas que entendem
que estão lutando uma guerra e,
portanto, fazendo mal, mas fazendo mal
em vistas de um bem maior. E aí isso
justifica
qualquer merda. A mitologia cristã,
quando você coloca, você é representante
de um Deus bondoso, lutando numa guerra
do bem contra o mal, isso justifica
a preparação pro juízo final, pra
seleção das almas boas, etc e tal. Isso
justifica você fazer qualquer
merda, desde que você esteja fazendo
essa merda, lutando por um bem absoluto.
Ao absolutizar o o bem e mostrar que
você luta pelo bem absoluto,
você justifica fazer qualquer
merda. Isso não tem a ver com a figura
mitológica de Cristo. Isso tem a ver com
o que foi desenvolvido sobretudo na
Idade Média.
Sobretudo na Idade Média para justificar
guerras santas, tá? Na hora que você
justifica uma guerra santa, o o a guerra
santa vai te dar a oportunidade de fazer
absolutamente o que você quiser, sem
nenhum entrave, porque no final das
contas você tá lutando para um bem
absoluto. Então isso eclipsa qualquer
maldade que você faça concreta face ao
bem absoluto que você tá lutando. Isso
vou repetir. Isso não tem a ver com a
imagem de Cristo imediatamente, mas como
a noção de que Cristo encarna o bem
absoluto e prepara a cosmogonia do
universo para um juízo final. Em face
absoluto, você está justificado a fazer
qualquer
merda.
Entenderam?
Existem marxistas
permeados por cristianismo,
que pensam para lutar pelo comunismo,
que é o mesmo da equalização, em
concreto da noção de um paraíso para o
qual se projetar o futuro.
Tem marxistas que usam
o comunismo ou o fim do planeta, o
momento em que a sociedade estará bem.
Exatamente como a escatologia cristã
transmitem a noção de que chegar ao
comunismo é chegar no mundo perfeito.
Cria, portanto, um marxismo cristão.
Cof, cof cofe, o lixo imundo do Walter
Benjamin. E aí você justifica
qualquer merda.
qualquer merda para a construção deste
mundo que seria o bem colocado na terra.
Escatologia
de Michel Lovi, de Walter Benjamin. Tudo
isso é comunismo cristão
medievalesco,
comunismo cristão
medievalesco.
Ao transformar
a promessa
do fim do mundo perfeito que vem após o
apocalipse,
naquilo que vem após a revolução,
você coloca na cabeça da juventude que
tá legitimado fazer qualquer
merda. Ateísmo cristão de Zizek, seu
bando de lixo imundo. Saia da
existência.
Imediatamente abandone o meu mundo, tá?
Seu bando de lixo e mundo,
seu bando de lixo imundo. Então não está
justificado qualquer merda, porque você
está lutando pelo bem absoluto que vem
depois da revolução ou qualquer [ __ ]
assim, tá? Não está justificado. Isso é
pensamento cristão medieval. Seu imundo.
Seu imundo.
Pare de ser imundo imediatamente.
Abandone a imundícia
de cristão medievalesco, que vocês são
comunistas e ateus medievalescos.
medievalescos.
O mundo não é um cl,
em que quando você chegar no poder, o
bem encarnará na terra, seu e mundo.
sumas responsabilidades
de toda merda que você promove na
internet, de que você fala no mundo, de
que você tá mobilizando no país, de que
você convence seu tio, a sua tia, o seu
primo. Você tem que ser responsável
pelo que você faz.
Responsável.
Para de dizer, para de convencer-se a si
mesmo de que você não se responsabiliza
pelo que você faz, porque você tá
lutando pelo bem. Você não tá lutando
por bem de [ __ ] nenhuma,
seu moleque.
Seu moleque, assuma a responsabilidade
do que você faz. Você não está movendo
as almas para o lugar da perfeição que
chegará quando vocês vencerem. Seu
moleque escatológico,
seu moleque escatológico. Pare de ser
uma [ __ ] do moleque escatológico. Ah,
mas eu tenho 1 milhão de seguidores.
Seu moleque escatológico irresponsável,
que não sabe o tamanho do poder que tem.
Moleque,
beijo no coração de todos. Falou, valeu.
Até mais.
[Música]
Ω θέω ουδέον φόβον ο θάνατος εσμίον
ουδέον συνέννα το αγαθώ. Το σου τον
ακουνόχε
μου. Το κακό θα είναι αντιμετωπί
αδυστρατάω
μεθα το θείο οδετο τέλος προσεχετα
ζώμεν στο αγαθόνη πρέπει μετά δυνάμεως
καιρό κακολά να αντιμετωπίζωμε
εν πίσει πράγμα την εμονία δράση
ο ασφαλον νέο μέλος ο δίος συγκεγραμένον
μετα Πάθους το αγαθών γεμόν το φως ημάς
οδηγεί το κακό προκληθέν πάλι ημάς
δυνατέ ημών σοθόμου μετά τον θείων που
δεν το τέλος προσεύχεται
ζώ εντόμους
μην πρέκων μετανάμε ως θα τον
κακοντιμετωπίζομεν
εν της μικρής πράγμα την εδαιμονία
[Música]
Ο φόβος μας έχει ελεύθερο ήμην πετήστε ο
θάνατός μόνο βήμα στόπον εισφάνομεν το
αγαθόν θησαυρός ενηλήφιλαθέν
το κακόν ενημένωμένη
εφθείων Οδέ το τέλος προσέχεται
σόμενε τόν
την πλέον μεταθάνους
στο κατονα αντιμετωπίζονμεν
εν της μικρή τράγμα την εκδαιμονία είναι
ο θεος άφο ο θάνατος ορίζον το αγαθώνιο
τόστην η αγάπη οπίπτεται μετά γεναότητα
συνεχίζομαι ο βίος ημήν πορ
[Música]
[Música]
Ο Θεός άφοβος ο θάνατος ορίζον το αγαθών
ιωτόν εστην αγάπη κρύπτεται
μεταγενεότητος
συνεχίζομεν
ο βίος ημήν οδηπορία
Μικράς χαρές иδ
Noris.