Nasjeiras da vida, no embalo dessa
arena, dois guerreiros se enfrentam.
Humor sem ter pena.
Link l tretas zoeiras e muita paixão
entre golpes e risadas e com a firmes da
[Música]
canção. Estou
aorix guerreiro baixinho e
brabo, seguidor do deus mócrito. Brigo
para valer e também babo. No campo de
batalha a lâmina brilha com
ardor. Quando o link lisme me zoa, na
verdade é só declaração de
amor. Ele grita baixinho, mas sabe que
somos
iguais. Pequenos, estaturas gigantes na
luta contra os
irracionais.
Oh, no compasso da
zoeira, na luta e na rima, a amizade é a
bandeira. Entre tretas e abraços, humor
é nossa assim.
Guerreiros baixinhos nessa jornada que
[Música]
ilumina. Eu sou Link Lak, um pouquinho
maior com o jeitinho ranzinza. Segue dor
de Deus leus. Na zoeira sou o rei da
brincadeira.
Dou risada e provous leu no melhor sem
discussão. Mas quando ivore retruca,
respondo com
provocação. Brinco com altura e faço
piadas de
tiozão. Pois entre nós a irmandade
supera qualquer
[Música]
competição. Kack twig com seu canto
singelo cantando deixar para lá a luz e
focar no
adorno. A ivoris não perde tempo, lança
uma rima pra cutucar.
Amigo, deixa a luz entrar. O adorno só
finge e
brilha. Nessa trilha de satira e
encanto, cada peça é um
trovador. Umindo espada e gargalhada.
Somos heróis cheios de
amor. No compasso da
zoeira, na luta e na rima, a amizade é a
bandeira.
Entre tretas e abraços, o humor é nossa
cina. Guerreiros baixinhos nessa jornada
que
ilumina. Entre golpes, piadas e
cantorias ao
luar. Ivorix, Link Links e até o Pardo
se deixam cantar. Na terra dos pequenos
heróis, o respeito é maior que o
tamanho. E nessa briga de amigos, a
verdadeira vitória é o afeto que foi
ganho.
[Música]
O
Aí, tudo
bem? Eu espero que vocês estejam tudo
bem com
vocês. Sincero tudo
bem comigo? Comigo só ódio. Só ódio.
Comigo tá nada a bem. Tá nada bem não.
Tô só com raiva. Só. Vamos lá. No no
vídeo de agora eu
quero eu
quero. Thago, tu não meteu essa,
brother. Tudo
bem? Eu ouvi essa história aí. Não vou
colocar em tela não, mas eu ouvi essa
história aí. [ __ ] que pariu,
velho. Beleza, ó.
Eh, é [ __ ] É [ __ ] essa vida de diálogo.
É difícil. É difícil. Veja só.
Eh. Ah, eu não coloquei
para [ __ ] essa foi [ __ ] para
[ __ ] Deixa eu colocar aqui para para
valer dinheiro esse vídeo. Deixa eu
colocar aqui para valer dinheiro. Agora
está automaticamente valendo dinheiro.
Vamos lá.
Eh, eu vim anunciar o novo papa. Eu vim
anunciar o novo papa. Aliás, eu nem
comentei isso, né? O papa faleceu. Era
um era um bom papa. Era um ótimo papa.
Aliás, era um ótimo papa. Sabe-se Deus o
que virá aí, né? Sabe se Deus o que virá
aí. Você consegue tirar bastante bem
pelo tanto que era um ótimo papa, pelo
tanto que a extrema direita odiava o
cara, né? Eh, então assim, momentos de
tensão, momentos de tensão paraa escolha
do novo papa. Vamos ver o que que vai
rolar.
Eh, vamos
lá. Deixa eu explicar a origem do vídeo
primeiro, né? Tem uma pessoa que fez um
comentário no vídeo passado de hoje,
agora de mais cedo, que ele comentou o
seguinte: “Olha, o pessoal achou que
vocês estavam o o o a a Croi achou que
você tava falando
do Pera aí, Pedro, te achei um tom acima
na última live. Só um tom acima. Só um
tom acima. Eu tô muito furioso, pô. Tô
muito furioso. Tô muito furioso. Tô
muito bravo. Tô muito bravo. Mas veja
só. Ah, o cara comentou lá que, ó, você
devia conversar com a Czinha porque ela
achou que quando você tava falando que
eles estavam padre católico, você estava
falando deles. Mas foi literal, [ __ ]
Foi literal. tá falando deles. Veja,
deixa eu tentar, deixa eu tentar
explicar, né, a a imagem que eu tava
querendo criar quando eu tava falando do
padre católico. Que eu tô falando era o
seguinte: as
pessoas elas comentam muito que os
outros não sabem conversar, né? Que os
outros não sabem conversar com a
população pobre, etc e tal, etc e
tal. E aí o problema é que os
intelectuais não entendem. Os
intelectuais não entendem. Ah, os
intelectuais não entendem nada, os
intelectuais não entendem nada, etc e
tal. Mas se você observar direito que tá
tendo é uma conversa de intelectuais. É
isso que eu tô dizendo. Por mais que
mesmo o Luig, o Luigi, o Luig de vez em
quando fala assim: “Ó, eu não sou
intelectual de nada não” e tal. Tudo
bem, não tô falando que você se arroga
de intelectual, mas eu o que eu tô
dizendo é o seguinte. Quando você tem
pessoas na internet com
dezenas de milhares de inscritos,
trocando a ideia um com o outro para
dizer como é que conversa com o pobre? É
isso que eu tô
dizendo. Vocês não são essa pessoa que
vocês estão dizendo com quem conversar,
entende? Quando você faz um brainstorm
de quem tá errado da forma de conversar,
é isso, é intelectual acusando
intelectual de ser intelectual. Exato.
Então, é como se ele tivesse o que eu
tava querendo dizer, tanto que eu chamo
atenção porque pro fato de que o que o
link fala é precisamente correto.
Ã, e aí a metáfora que eu uso é para
expressar isso. Imagina que você tem
três
padres. Imagina que você tem três padres
conversando sobre como é que como
catequisa os índios. E uma pessoa diz
assim: “Olha, como é que a gente tem que
catequisar os índios? Que tal a gente
tratar os índios como seres humanos
normais e conversar com eles deig igual
para
igual? Como eu tenho um canal sobre
ateísmo, eu sei que parece que eu falar
que você está parecendo um papa ou que
você está parecendo um padre.
Eh, é isso, né? É isso. O exemplo claro
disso que já foi martelado é aquela
presepada do galo do podcast com Berto
com Ian.
Exatamente. É um exemplo ótimo. O que eu
tô dizendo é o seguinte. Se você tá
conversando com pessoas sobre como
espalhar a palavra, por isso que eu a
citação é o evangelho aqui em cima ou
aqui embaixo, né? Porque para mim
aparece em cima no
stream. H, o que eu tô dizendo é o
seguinte, a comparação não é a mesma.
Você tá indo contar boa nova para sua
estudo. Você tá dizendo você tá indo
contar. Você conhece a palavra e você tá
indo espalhar a palavra. Não é a mesma
coisa. O que eu tô dizendo é que tem
gente que acha que não tá fazendo isso,
né? De repente o padre não é padre mais.
Entendem? Todo mundo tá fazendo
isso. Entendem o que eu quero dizer? Não
é porque você é branco que você tá
fazendo isso e um padre negro não é
padre porque ele é negro.
Entende o raciocínio que eu quero dizer?
Não é porque você veio da favela e virou
padre que você e tá disseminando a
palavra que você deixou de ser padre.
Você continua sendo padre.
Percebe? Nota o que eu quero dizer? Se
você tá espalhando a palavra,
pastorizando as pessoas, ensinando sobre
a
palavra, é porque o Humberto, Humberto é
um ótimo, né? O Humberto é um ótimo
propagandista, né? Então ele fez o que
era horrível parecer
bonito. Mas Humberto mesmo brigando com
isso, discutindo com o público dele,
olha, vocês estão querendo encontrar
treta onde não tem treta. Foi uma super
conversa de boa que mostra a dialética
da síntese, da antítese, não sei que.
Não, foi só feio. Só foi só feio. É que
ele conseguiu contornar bem. Ele
conseguiu contornar bem. O Humberto
mandou muito bem naquele negócio para
fingir que a situação foi super foi
super razoável. Mas todo mundo que
assistiu aquele negócio ao vivo e a
cringe, cringe. Ah, meu Deus,
cringesismos. Estão acontecendo
cringesismos na minha cara. Todo mundo
tava enxergando isso. É claro que ele
contornou bem.
Todo mundo sabe que ficou feio para
[ __ ] aquele momento, só que ele
contornou bem, porque o o porque o
Humberto é um bom comunicador, né? Ele
sabe o que ele tem que fazer, mas era
evidente na hora que tava acontecendo,
ele tava puto. Ele tava tão puto, ele
tava tão puto, mas tão puto, que ele
passa agora todos os meses da vida dele
lembrando para você, mas eu fui pintor,
viu, gente? Ele falou: “Eu fui o Seu
Madruga também, viu? Também trabalhei
como pintor, também trabalhei com
dificuldade. Sim, Beto, mas tem 200 anos
que tu é professor já, né? Tem 200 anos
que tu já ganha mais de dois salários
mínimo. No mínimo. No mínimo mais de
dois salários mínimo. Ah, mas você
passou uma vida difícil lá atrás. Não,
duvido nada. Mas hoje tu é intelectual.
Hoje tu é intelectual. E e de novo,
gente, dizer que é o intelectual não é
que é o gênio supremo, é que é uma
pessoa que teve uma formação, que teve
oportunidade, que conseguiu lutar por
isso, que vive de comunicação há muito
tempo. Ele já é um pequeno burguês há
muito
tempo, né? É um pequeno burguês há muito
tempo. O que eu tô tentando dizer o
tempo todo é que isso não devia ser
motivo de vergonha. Não, mas eu sou
pequeno burguês, mas eu vim lá da luta,
né, Charlinho, atravessei a montanha
para estudar e e, né, competição de
queima [ __ ] Então assim, todo mundo
viu que foi cringe. Só quem não viu que
foi cringe é que caiu no converso do
Berto, que ele tinha que fazer mesmo.
Não tô dizendo que ele mandou mal, ele
tinha que fazer mesmo. É o eterno
pedágio. Ele ele tem que pagar um eterno
pedágio agora por causa daquela
situação. Foi horrível. Foi
horrível. Hã.
Foi horrível. Argumento, argumento ad
[ __ ] né? Exatamente isso. Foi
horrível. Todo mundo viu que foi
horrível, só que ele, né, contornou bem.
Que bom que ele contornou bem, mas foi
horrível. Hã, e todo mundo viu que foi
horrível. Querer negar o óbvio na cara
de todo mundo, enfim, é
retórico. Mas, ã, e que bom que ele
contornou bem, né?
Beleza. O
que o que eu quero chamar atenção nesse
momento é o seguinte. Então, quando eu
tô falando que as pessoas, olha, vou
fazer uma metáfora, gente. Estamos
falando, estamos falando, a diodida é
muito boa. Vamos fazer, eu vou fazer uma
metáfora. Pois é, né? no vídeo do
Humberto contra o Rubão, ele ele fez
essa ele fal ele falou da competição
até, né? Ele critica a competição de
quem é mais [ __ ] né? Que bom que ele
conseguiu sair disso, né? E conseg
consegue criticar quando os outros fazem
isso. Eu lembro disso também quando ele
ele começou a falar: “Ah, Rubão, tu vai
meter essa que você não sei o quê do
trabalho de não sei que bom, né, que ele
conseguiu sair do personagem e tá
conseguindo empurrar o personagem para
cima dos outros, né? Mas a situação
criou isso. Argumento difundido é muito
bom.
Ah, mas a metáfora é da intenção de
ensinar de cima para baixo. É,
exatamente. Então, veja só, o que eu
quero dizer é o seguinte. Então, hã, tem
uma mística que corre em cima do meu
nome.
Exatamente.
Hã, tem uma mística que corre em cima do
meu nome, que é de dizer
que por eu defender o ateísmo, eu sou,
eu não consigo entender o povo e não
consigo entender a religião do povo e
não consigo entender a religiosidade do
povo. E que pó pó, teve um idiota agora
que foi bloqueado no canal que você já
sente, você bloqueia o cara, não é por
causa de uma mensagem que ele faz, é
porque você tá entendendo a postura do
cara, né? O cara quer te desmanchar no
ar, né? Então o cara comentou assim:
“Pedro, você fez metafísica, mas parece
que você não entende nada de metafísica,
porque no fundo você é um pós-moderno
com todo respeito.” Com todo respeito,
meu cotovelo no seu nariz, né? Meu
cotovelo no seu nariz, que eu sei o que
você tá fazendo, né? Eu sei o que você
tá fazendo aí, me desmoralizando a minha
formação, dizendo que eu não sei de
nada, de não sei o que e pá e tal e etc.
E aí na sequência ele fala assim: “Estou
começando a pegar ranço com esse ateísmo
tóxico”. Ai [ __ ] eu sou tóxico. O
que que o ateísmo tem a ver com isso? Aí
o cara não quer ser bloqueado, né? Tem
que ser bloqueado e tinha que apanhar na
rua no limite, né? Tinha que apanhar na
rua. Ah, então assim, é óbvio que o cara
tá tentando me desmoralizar
sistematicamente. Três post, um atrás do
outro, me desmoralizando a minha
formação, em quem eu sou. Você vai tomar
no cu, né? Assim, eu sou, você vai dizer
que eu sou
tóxico, que aliás é uma é uma, é uma
gíria de merda do [ __ ] né? Esse
negócio de de ai, ele é tóxico, é gíria
de merda do [ __ ] né? Então assim, eu
sou tóxico, não é por causa da do
ateísmo. Para de vincular isso, para de
vincular isso, as características
coletivas que eu carrego. Eu sou uma
pessoa ruim, não é o ateísmo, né, babaca
do [ __ ] Então, veja
só. É, com todo respeito, você não sabe
nada, fala só fala merda e deveria pagar
o canal. Ah, [ __ ] né? Então, o Então
eu preciso desmanchar uma coisa.
Primeira coisa, aproveitando que o nosso
camarada tá aqui, tá importante isso,
nosso camarada Bruno Hickdown, que tá
falando do Abemos Fundido, que aliás é
uma pessoa ótimo, que é um evangélico e
que é da unidade popular.
Ã, aproveitando que ele tá aqui, né, que
que inclusive ele pode me corrigir se eu
falar merda.
Ah, veja
só, uma coisa que eu acho muito
importante do movimento cristão e que tá
escrito no texto do Novo
Testamento, para mim que não acredita em
nada a respeito de sobrenatural, certo?
Para mim que não acredita em nada disso,
o as tem duas coisas muito importantes
no Novo Testamento. A primeira, eu faço
coro comite. Para mim, cristianismo é
platonismo para as massas. Só que Nit
fala isso para atacar o
cristianismo. E eu acho que isso é um
elogio, certo? Niet fala isso para
atacar o cristianismo. Eu acho que isso
é um elogio. Dizer que o cristianismo é
um platonismo para as massas para mim é
um belo de um elogio. Em que sentido?
Platão tá
preocupado, boa parte dos textos, dos
diálogos que ele faz, ele tá preocupado
com o quanto que as pessoas só se
preocupam com o seu próprio umbigo, tá
certo? É, é, é esse é o cerne da disputa
platônica.
E na minha visão, isso é menos evidente,
mas na minha visão, na minha leitura da
obra
platônica, a preocupação principal,
implícita é que Acibíades é um ser
humano ruim que destruiu Atenas. Então,
a questão não é só ser um ser humano
ruim porque é egóico, é porque o ego de
Albimides destruiu Atenas.
Não porque Platão achava isso apenas,
mas porque você pega a literatura de
Aristófeles, você vê isso, você pega a
literatura até de Tucides, que Tucides
tenta ser meio neutrola, mas fica muito
claro em Tucides que a eh que Abides
destruiu Atenas. E Platão não fala tanto
isso, saca?
Então, na minha leitura, na minha
leitura, eh, na minha leitura, há uma
preocupação implícita, não declarada, de
Platão, dos textos de Platão, de eximir
Sócrates da influência que ele tem sobre
Acebids, de eximi-lo, dizer assim:
“Olha, Acebides é realmente uma pessoa
muito ruim, isso fica vidente como
Aristó, como Platão enxerga assim no
banquete, tá?
Acibides é realmente uma pessoa muito
ruim, muito ruim, um ser humano, um
espírito muito ruim. Ele realmente
cagou, ele realmente cagou. Cagou
apenas. Mas isso não é
culpa.
Ah, isso não é
culpa. Isso não é culpa.
[ __ ] não aguento. Digo, velho. Digo
é [ __ ] Eleitou Nit elogiou. Vou me
descrever e amanhã aguarde live falando
mal de
você. Ai, [ __ ] Então, veja
só.
Eh, Albides é uma pessoa muito ruim.
Fica evidente isso no texto platônico no
ã ã no banquete, no banquete isso fica
bastante evidente, mas tem discussões
nobídes primeiro e nobides segundo que
dão indicativos disso e para mim isso é
o cerne da obra platônica. Dizer assim,
ó, Sócrates não é culpado por Alsbides,
tá? Sócrates não é culpado por Alsbides.
Esse é o ponto principal.
O NIT ele vai destacar outras questões,
como por exemplo, se você lê o Fedon,
parece que Platão é uma coisa meio
anticorpo, certo? Uma coisa anticorpo.
Eu não gosto das pessoas sentindo
prazeres. E tá lá isso mesmo. Tá lá isso
mesmo. Existe essa questão anticorpo em
Platão,
antiprazeres que se desenvolvem prazeres
carnais. Existe isso em Platão. Só que
em Platão isso
tem uma uma ligação uma ligação com uma
coisa mais
ampla. Eu acho equivocado aquele que lê
Platão em um diálogo só, entende? Uma
pessoa que pega, por exemplo, só o Fedol
para ler e ele vai ler o Fedol e ele vai
achar que Platão tá falando assim: “Eu
sou contra essas pessoas que acreditam
no prazer carnal”.
Só que tem um contexto maior. Qual é o
contexto maior? O contexto maior é que
Sócrates já morreu quando o texto tá
escrito. É óbvio isso. Sócrates já
morreu. Então, na verdade, o texto do
Fedon é uma apologia porque Sócrates
escolheu morrer. Dentro deste texto,
dentro deste texto, Sócrates diz o
seguinte: filosofia é aprender a morrer.
Ora, se você vê no
contexto, se você imagina que tem um
autor que essa fala não é de Sócrates,
essa fala é do autor do Fedon, que não é
Sócrates, isso é uma defesa da morte de
Sócrates, entenderam? Isso é uma defesa.
Olha, eu, enquanto Sócrates, fiz o que
eu fiz, porque eu tinha que fazer isso,
isso é o jeito certo de fazer.
Portanto, a escrita do Fedon não é para
dizer:
“Olha, não tenha prazeres carnais, mas
sim que os prazeres carnais não são a
coisa mais importante do planeta. É só
isso. Tanto não é a coisa mais
importante do planeta, é que a vida
correta de se viver é a vida de
Sócrates. A vida correta de se viver é a
vida de Sócrates. Por isso que ele põe
na boca de Sócrates a tese de que a a
filosofia é a arte de aprender a morrer.
Aprender a morrer significa não morrer
com estilo, né? Não significa morrer
dando um duplo t escarpado. Não
significa morrer saltando no salto
corumbá. Aprender a morrer é ter uma
vida que você tem orgulho daquilo que tu
viveu. Isso é que aprende a morrer. Você
não vai depois, no futuro, depois que
essa pessoa tá morta, você olhar pra
pessoa e falar assim: “Meu Deus do céu,
eu não queria viver. Eu não queria ser
essa gente, eu queria ser outro tipo de
gente, eu queria ser esse tipo de cara”.
Então, aprender a morrer, fazer
filosofia como aprender a morrer, é ter
uma vida digna. e ter uma vida digna.
Ninguém vai olhar com orgulho para um
cara que vive fugindo da morte o tempo
todo, mostrando que é muito safo, que é
muito fodão, eh, espertalhão. Ninguém
acha isso admirável,
entende? Mas é aí que tá. O mo tá
dizendo assim: “Como eu vou ter orgulho
se eu já morri?”
Exatamente. Porque quem escreveu a frase
de Sócrates não foi Sócrates. Então,
veja o que ele tá dizendo. Platão tá
dizendo é: “Olha, tem um jeito certo de
viver. Aprender a morrer significa isso.
Significa viver como Sócrates viveu,
bater o pé e mesmo que te amecem a vida,
você faz a coisa que é certa. Esse é o
ponto. Então veja, tu vai curtir seus
prazeres, vá aí, mas tu não vai viver em
função disso. Essa é a ideia. Então você
aprender a morrer nesse sentido, é
obviamente que é nesse sentido. É
absolutamente evidente que o texto do
Fedon é sobre ética. Não tenho a menor
dúvida disso. Eu, particularmente, eu
não tenho a menor dúvida que o texto do
Fedor é sobre ética. Só que para dizer
isso, ele vai dizer assim: “Olha, por
que que eu tenho que morrer desse jeito
ao invés de fugir igual um covarde,
filha da [ __ ]
Porque veja só, no fundo, se você for
olhar, ninguém nem sabe o que que vai
acontecer depois da morte. Então, na
pior das hipóteses, é simplesmente o
escuridão eterna. Na pior das hipóteses
é isso. E na melhor das hipóteses, se eu
agir bem, eu vou para um lugar melhor. E
aí eu acredito nisso.
Então, o texto diz isso. O texto é
relativamente cético. Quanto à morte,
ele é relativamente cético. Ele fala
assim, ó, a gente no fundo não sabe, a
gente no fundo não sabe, mas veja só. Na
pior das hipóteses, eu vou para um Breu
e vamos combinar nessa situação de merda
que vive aqui Atenas, [ __ ] né?
Melhor ir pro Breu
mesmo. Na pior das hipóteses eu vou para
um breu, na pior das hipóteses. E na
melhor das hipóteses, eu tô fazendo o
que é certo segundo a minha crença. Se
tiver alguma coisa depois eu vou para
esse lugar melhor. E eu digo mais, eu
acredito mesmo que tenha esse lugar
melhor aí, porque a alma eterna e não
sei o quê, aí aí aí o texto vai por aí.
Niet pega isso. A reflexão de Niet é
claramente esse tipo de texto como do
Fedon e vai falar o seguinte: “Olha, na
verdade o Platão é o primeiro dos
nilistas porque ele tá trocando a vida
de verdade”. E isso que eu tô dizendo, a
leitura do Niet é essa. Você tá trocando
a vida de verdade, que é essa que a
gente acabou de escrever, a vida mesmo,
por uma alegação de que, ah, tem talvez
uma vida após a morte e tal. Então, você
tá fazendo nit disso, você tá negando a
vida.
Certo? Você na melhor das hipóteses, tu
tá negando a
vida. Isso é que Nit vai dizer aí. Ele
vai dizer: “E o cristianismo faz a mesma
coisa”. Então o Marcos tá dizendo para
mim, para o Breu é a melhor das
hipóteses. Já pensou sofrer eternamente
no no inferno? É porque isso é
implausível. Essa é essa é a colocação
que o o Sócrates tá criando, né? Ah,
isso é implausível. Vou pro inferno
porque eu não fiz nada de errado. Eu tô
com a minha consciência, eu tô
tranquilo. Não tem essa hipótese. Essa
hipótese não tem plausibilidade. Então
ele falando essa hipótese nem eu nem
cogito essa hipótese. Ou é um breu
eterno e não tem nada ou tô indo pro
caminho no lugar
melhor. E o NIT vai o NIT vai colocar o
seguinte, olha. Isso é uma visão
nilista, porque você tá negando a vida.
Aí o MC tá
perguntando, olha só,
eh, isso é uma perspectiva ateísta.
Claro, Niet prega uma perspectiva
atísta, ele tá dizendo, olha, não tem
mundo depois. Então, essa justificação
do Platão é negar a vida, que foi
exatamente o que Sócrates fez, porque
foi, teria sido sugerido para ele a
capacidade de fugir. Ele falou: “Não vou
fugir, não vou fugir, não fiz nada de
errado”.
Se os atenienses acham que eu tenho que
morrer, eu vou ficar. Quero nem
saber. E essa e essa imagem que o Platão
cria cria a ideia do mártir e da
filosofia, né? Que o cara morreu pelo
que ele acha que é certo, sacaram? O que
que eu quero deixar claro para vocês é
que não foi o que que o Platão disse que
aconteceu que aconteceu o que eu tô
dizendo é que tem uma história que
Platão tá querendo contar. Platão tá
querendo contar uma história. Ele tá
querendo contar uma história. Ele tá
querendo contar uma história dizendo que
olha, a vida não é só o seu rabo. É
isso. A vida não é só o seu rabo. Por
isso que eu implico Niet, porque Niet
sugere, Niet sugere, ao fim e ao cabo,
que a história é assim, o seu próprio
rabo. A vida é só essa, curta o que
tiver para curtir e etc e tal. O que eu
sugiro é que viva, né, seja expansivo,
faça o que você tem que fazer, né, e
tal. O que eu sugiro é que isso isso o
NIT tem uma visão muito, quer dizer,
esse tipo de elaboração cria na
consciência de quem lê, cria na
consciência de quem lê uma posição muito
individualista.
E o que eu quero sugerir para
vocês, ah, eu também acho que, eu não
acho que Niet não entendeu o Platão,
porque eu acho que o que o Niet ele não
se, ele não se importava em entender,
ele ele se importava em passar uma
mensagem. Eu tenho essa diferença de
leitura com Osvaldo. Eu não acho que Nit
não entendeu o Platão. Eu acho que ele
não liga ele porque é o que os
pós-modernos pensam depois de Niet, por
causa de NIT. Olha, gente, o que Platão
achava ou deixava de achar, [ __ ] né?
lá atrás o que Platão achava. Platão tá
morto há 500.000 anos. Ninguém vai
conversar com ele, vai tirar dúvida com
ele. Então o que me importa é como as
pessoas leem contemporâneo. Então na
minha visão, claramente tá discutindo
com o contemporâneo, com as leituras que
faz de Platão contemporâneo. E ele tá
acusando os do presente, não Platão. Ele
ele ataca Platão para atacar os do
presente. Tanto que ele faz a
comparação, né, dizendo que Platão é
parecido, ele é o socialista da
antiguidade, etc. e tal. tá, ele tá
atacando as pessoas do presente. E o que
eu tô tentando dizer para vocês é que
hã é que o
o a o ataque que Nít faz, que ele faz em
modo de ataque, por causa disso que eu
falei, enxergar Platão como um inimigo
hã do da vida, né, um negador da vida,
um nilista, ele atribui isso ao
cristianismo também. Mas o que eu quero
sugerir para vocês, eu quero sugerir
para vocês que o grande diferencial do
cristianismo, e isso tá em Atos dos
Apóstolos, é a compreensão de que o o
humano não é individual. Então, tem duas
coisas, como eu diria, como eu dizia no
início do vídeo, que são importantes no
Novo Testamento. O primeiro é que ah,
digamos, Cristo é o
Sócrates. Que que eu quero dizer com
isso? Cristo, Jesus Cristo, é o
sacrifício pelas ideias corretas.
Certo? A comparação é muito pertinente
que Nit faz entre uma coisa e outra,
certo? Sócrates aparece em Platão como
grande sacrifício
necessário. Ele aparece como isso, a
pessoa que se sacrifica pelas ideias
corretas, pelo que é certo ser feito em
Cristo. É isso, essa
encarnação do correto a ser feito. Olha,
ele encarna e serve de
exemplo. Ele encarna e serve de exemplo.
É muito claro que a função de Sócrates
dentro da obra platônica é servir de
exemplo. Não interessa se Sócrates viveu
assim ou viveu assado. No texto de
Platão, aquilo é o exemplo que ele quer
dar. Olhe para esse homem. A gente quer
mais homens assim. Entenderam? Isso é um
acerto na
obra, na obra platônica. E isso é um
acerto e isso é um acerto na obra
cristã. você criar o que eu tô dizendo
do ponto de vista de criação de
narrativa, você criar uma criatura a
servir de exemplo. Olha, é isso. Quando
eu tô, eu não vou dizer para você o que
você tem que fazer, certo? O o Platão,
né? Eu não vou dizer para que o que você
tem que fazer. Eu vou desenhar um cara
que todo mundo vai identificar que é o
herói da obra, que tem que ser imitado.
Porque o que Platão, e isso é muito
evidente, não na, quer dizer, não, não é
evidente que ele faz isso. Eu tô
derivando isso do próprio texto. Porque
quando você lê a República número dois,
ele fala: “Qual é o grande problema de
exildo e de Homero?” O problema de exío
de Homero é que eles mentem, é que eles
inventaram história sobre os
deuses. Não. O problema de Exildo e de
Homero é que eles criam sobre o
arquétipo do que é ser um deus, que é a
coisa que por cultura por eh por cultura
grega a gente admira, eles vão e fazem
um bocado de merda. Então a pessoa que
eu vê a pessoa um monte de gente fazendo
bucado de merda e vê nisso um herói, vê
nisso uma deidade vê nisso uma
divindade. Se os deuses fazem que sai
eu,
né? É óbvio que eu vou fazer também,
né?
Entenderam? Isso é a formação de um
arquétipo. É mais literatura do que
qualquer outra coisa. Eu tô dizendo o
Novo Testamento quando faz isso, ele
você entendeu perfeitamente, Jorge o que
eu quero dizer, né? Então eu tô, eu não
tô dizendo para você sejam Sócrates, mas
eu vou desenhar um Sócrates tão
fodalhão. Ele bebe no banquete e não
fica bêbado. Ele briga com os caras, os
caras tudos são derrotados. É claro que
você quer ser esse cara. Então você
desenha um cara fodão com as
características que você quer que a
juventude que te lê imitem, entendeu?
Então é óbvio que isso tem um impacto
retórico. Éí o que eu tô dizendo que que
é muito provável que isso seja
consciente na obra
platônica. Ah, você tem certeza? Ah, não
tenho não. Desculpa aí. Não tenho
certeza
não.
Tá. É, ele fica, ele ele é isso aí. O
Sócrates toma banho frio, né? Bebe para
[ __ ] e não fica bêbado, derrota todo
mundo na argumentação. É claro, né? É
óbvio que isso serve como um exemplo,
né? É óbvio. É absolutamente
óbvio. Então ele acaba dizendo para as
pessoas o que que elas têm que fazer sem
precisar dizer. É só você criar o
caractere que é admirável. Por que que
eu digo que eu tenho certeza que ele
cria o fodão para isso? Porque ele
descreve isso no livro dois da
República. O problema do Exildo e do
Homero é que eles vão e desenham os
deuses fazendo coisas erradas. É óbvio
que isso vai ser um problema paraa
juventude. Tá escrito no texto. É
textual, não é isso? Então, é, para mim,
é evidente que ele faz a própria obra
como uma espécie de
tragédia, tragédia
platônica para substituir a tragédia
anterior. Se os heróis anteriores são
pessoas como esses deuses ou como
Aquiles ou como da tragédia em sentido
estrito ã do de Atenas, não, isso não
pode servir como exemplo. Isso não pode
servir como exemplo. que tem que servir
como exemplo é claramente essa figura
que eu tô desenhando. Para mim me parece
evidente que isso tá no texto, ainda que
eu não possa provar lá, mas me parece
bastante
evidente isso aí. O professor tá
lembrando, outras tradições fizeram a
mesma coisa com Confúcio, Buda e etc.
São construções de arquétipo. Claro,
para mim é evidente isso. Para mim é
absolutamente evidente. Então, o
primeiro acerto para mim do texto
cristão é isso. Ao invés de você dizer
assim, ó: “Façam isso, faça assado, faça
isso, faça assado, faça isso, faça
assado, você desenha um cara fodalhão,
diz que ele é Deus, que, né, liga ele a
divindade, etc e tal. E é óbvio que isso
vai servir de exemplo, né? Isso é uma
primeira coisa.
Agora, a segunda coisa que eu acho mais
importante do que
isso, em certo limite, gente, eu tô
replicando aqui foba, né? Em certo
limite, bastante reduzido, numa
capacidade intelectual muito menor, mas
eu tô repetindo foa, né? Ou seja, o que
que o cristianismo faz na prática? Ora,
se você pensar as religiões antigas,
quem que tem que fazer sacrifício? Os
homens fazem sacrifício para Deus. na
religião cristã é é é Jesus que serve de
sacrifício do Deus paraa humanidade.
Então a inversão é muito evidente, uma
tendência humanista muito evidente que
já se percebia em Platão. A preocupação,
portanto, começa a se voltar paraa
humanidade do ponto de vista da
narrativa descritiva dos fatos
mitológicos. ela se volta paraa
humanidade. Isso é um ponto, esse é um
ponto
importante que eh de desenvolvimento de
uma de uma percepção humanista, ou seja,
a preocupação é com os homens. Muito
claramente na narrativa, mesmo na parte
mitológica, a preocupação é com os
homens. Você tem uma virada humanista
nesse sentido. Percebe?
Tranquilo. Agora, mais importante que
isso para mim,
ã, só que mais importante para para mim
do que é, mas e o desencantamento do
mundo e o
positivismo? Ai, [ __ ] Então, veja
aí. Ah, essa essa é uma é só uma
transformação importante na minha visão.
Segunda transformação que eu acho mais
importante do que essa e que não tem
nada a ver com a figura de Cristo, Atos
dos Apóstolos, que também tá no título,
né? Eu não tenho a menor dúvida de que a
religião cristã está errada. João disse
assim: “Jô, a possibilidade de eh da
religião cristã está certa não te
assusta nem um pouco?”
Não, isso nunca passou na minha cabeça.
Nunca, nunca, nunca passou na minha
cabeça. Nunca. Eu pode passar na minha
cabeça, ó, pode ser que exista Deus,
pode ser que existes. Isso passa na
minha cabeça. Agora, a religião cristã
está certa, não passa. Não, não tem
menor hipótese. Não tem a menor
hipótese. Menor hipótese. Isso, quando
você diz isso, para mim soa como algo
assim,
eh, mas você não acredita, né? A
hipótese de, na verdade, existir mula
sem cabeça, para mim é a mesma
coisa. Não pode. Claro que
pode. Eu explico. O Vittor tá
perguntando, ele ele diz assim: “Sou
novo aqui”. Por quê? Porque o
cristianismo é claramente uma entidade
histórica.
Não faz o menor sentido. Menor sentido.
Menor sentido. Menor
sentido.
Que Deus tem encarnado na Terra qualquer
coisa nesse sentido, num período
específico da história. Não faz o menor
sentido. Menor
sentido. Assim, as as comparações, as
outras formas históricas de religião
deixa tudo muito evidente. Eu acho mais
fácil, certo? você ir para um olavismo
perenalista, que é o que ele era, além
de facho, do que você do que você achar
que uma religião histórica tá certa.
Você pode dizer assim: “Olha, não, Deus
se comunica por várias religiões no
mundo todo.” Aí sim, aí a pelo menos
sentido faz, entende? Pelo menos sentido
faz. O único motivo da religião cristã
ser tão forte no planeta Terra é por
causa do período colonial, do período
colonial da expansão do do capitalismo
global. Ah, mas você tá dizendo que o
capitalismo é forte por causa do
capitalismo? Não tô dizendo que o o
cristianismo é forte porque a Europa
conseguiu espalhar o comércio global e
se tornar uma potência. só por isso não
tem outro motivo. Ou seja, o o o texto,
aquele texto ser majoritário, a crença
ser majoritária, deve claramente,
obviamente, sem nenhum pigo de dúvida,
ao fato de que aquelas pessoas tiveram
mais capacidade material. E aí, nesse
momento, que eu falo que a gente precisa
aprender com
materialismo ou que os materialistas
deviam aprender com o evangelho. Eu só
fico puto na
vida. 100% do tempo que eu tô puto na
vida.
100%. Não é porque as pessoas contestam
o meu
ateísmo, é porque elas contestam o meu
materialismo. Eu só sou ateu porque eu
sou
materialista. O que eu quero dizer é o
seguinte, eu não tenho dúvida do que eu
penso, certo? Isso que eu acabei de
dizer, Vinícius, nossa, meu Deus, que
cheiro bom. Isso que eu penso, que eu
acabei de dizer para vocês, eu não tenho
dúvida
disso. A minha, eu não tenho, não tem
balanço na fé para mim sobre
isso. Não tem balanço na fé.
e a
antimatéria. O que eu quero dizer é o
seguinte, eu não tenho nenhuma dúvida de
que a única razão, a única, não existe
outra anterior a essa, pela qual
a maioria das pessoas é cristã no
mundo, é por causa do sucesso do
processo colonial europeu. Não tenho a
menor dúvida disso. Não tenho a menor
dúvida
disso. Agora, isso não significa que eu
preciso xingar a pessoa que acredita
nisso. Como eu não fico xingando
hinduísta do nada de graça. Como eu não
fico xingando islâmico do nada de graça.
Tem nada a ver com isso. A única razão
da maioria da população não eh ela ser
cristã é única e
exclusivamente por causa do sucesso do
processo colonial europeu no mundo. Só
por
isso. Eu não tenho nenhum pingo de
dúvida disso. Não tem nada a ver com o
ser mais certo ou ser mais errado. as
causas são
materiais, entendeu? Você não precisa
aceitar, Vinícius, mas assim, para mim é
muito evidente como como eu tava falando
agora, que, por exemplo, o cristianismo
é amplamente
amplamente eh
relacionado a um judaísmo
helenizado. Como eu estudei filosofia
grega, é muito claro enxergar que as
posições que estão sendo advogadas na
estrutura do Novo Testamento
são e é é uma espécie de um de uma
escrita de um povo helenizado. A cultura
grega helênica tá toda ali. A cultura
helênica do século é toda ela que tá
ali. Então é óbvio para mim que o
cristianismo é um ente histórico e aí
sendo histórico não pode ser
transcendental. Esse é o ponto. Se você
puder entender assim o raciocínio, sendo
histórico, não pode ser transcendental.
Não faz o menor sentido acreditar que
Deus escolheu se manifestar no momento
histórico para um povo que
coincidentemente é aquele que ganhou a
corrida material pelo mundo. É uma
coincidência maravilhosa,
né? É uma coincidência magnífica, né?
Por acaso, a religião mais [ __ ] do
mundo, mais popular do mundo, é
aquela população que se espalhou
materialmente pelo mundo. Coisa
incrível, né? Então assim, não tenho a
menor dúvida.
Ehm bom.
Eh, é, mas aí aí você consegue resolver
tudo, né? Porque Deus quis assim, tá
bom, tudo bem. E aí você pode acreditar
nisso se você quiser, mas você tem que
entender a limitação dessa crença, né,
os problemas dela e etc. Tá?
Eh, então eu não concordo. Esse é o
ponto. Eu não concordo. Paulo, querido
Paulo, tá dizendo assim: “O sucesso da
colonização também dependeu do
cristianismo”. Pera aí.
Tá. É. Tá. Se eu entendi o que você quer
dizer, eu concordo. Se eu entendi o que
você quer dizer, eu concordo, né? Que
você tá querendo dizer que ela funciona
na medida em que o cristianismo funciona
de uma forma de convencimento e etc e
tal. Em certo sentido, a metáfora da
cruz e a espada explica muito, né? Ou
você tem a espada de um lado, ou você
tem a cruz que te protege. É óbvio que
você vai ficar da lado da cruz que te
protege, né? Então tem uma dicotomia,
tem uma dialética da colonização muito
curiosa nesse sentido, né? Por exemplo,
muitos, muitos cristãos colonizadores
eram gente boa para [ __ ] mesmo, viu?
Eram gente boa para [ __ ] mesmo. Isso
precisa ser dito. Muitos católicos
colonizadores eram gente boa. Eles
queriam proteger a população que tava
sendo colonizada. Mas tem um, tipo
assim, ele podia, ele podia ser o gente
boa que ele quisesse. Ele tá numa
dinâmica de poder ali, né? uma dinâmica
de usurpação em que fala assim, ó, cola
comigo que é mais legal do que você
morrer pro outro cara, né? N ele podia
realmente acreditar naquilo que ele tava
defendendo o pô, ele podia ser realmente
gente
boa. É difícil. Eu certo. Eu certo. Ele
cabe na mesma frase condanizador gente
boa. Eu entendo o que você quer dizer.
Tipo Bartolomeu de las caças é um
exemplo evidente, etc. É um exemplo
evidente que todos os comunistas citam,
né? O João cita muito Bartolomeu, é um
exemplo evidente que é uma pessoa que
realmente acredita no início no projeto
e depois fala: “Não, gente, o que vocês
estão fazendo é absurdo. [ __ ] que pariu,
o que vocês estão fazendo é claramente
absurdo. Vamos parar com isso. Então,
né, o cara, digamos, é difícil, né,
contrariar o que o Artur falou, difícil,
mas tipo assim, imagina, você é um
babaca da do [ __ ] você sempre foi um
merda, só que aí você, né, você foi pro
lugar, aí você, [ __ ] a gente é muito
escroto. Não, gente, a gente precisa
parar um pouco, gente boa, né? No limite
do que, né? No limite do que dá, nos na
circunstância onde você tá, é o que dá
para fazer,
né? Né? Então, nesse sentido, sim, teve
muito católico, gente boa. Nesse sentido
que eu tô dizendo, né? Você vai sendo
levado pelo fluxo da história e de
repente você vê a merda em que você tá
enfiado, você fala: “Não, gente, pelo
amor de Deus, não vou fazer isso não,
isso tá errado e tal”. É isso que eu tô
dizendo. Hã?
Não, maldade. Maldade. O Vitor tá
dizendo, pera, não vamos matar, vamos só
torturar. Maldade não é, é isso que eu
tô dizendo. Isso, isso que vocês estão
fazendo gera preconceito, certo? Não,
não é todo mundo assim. Não é todo mundo
assim.
Ah, é, embora muitos sejam, tá? Muitos
sejam. Por exemplo, a a colonização de
São Vicente, de São Paulo, os católicos
são só filha da [ __ ] mesmo. Eles entram
pra colonização, são só filho da [ __ ]
mesmo. Todos esses grandes nomes da
colonização de São Paulo, católicos que
viraram grandes nomes do catolicismo,
são só filho da [ __ ] Mas não era todo
mundo assim. Esse é o ponto que eu quero
dizer. Não era todo mundo
assim.
Hã, por que que é importante não gerar
esse preconceito, né?
que é [ __ ] porque a expressão, a
expressão da colonização, ela é violenta
e não tem como segurar. A violência
desta merda, dessa destruição, é sempre
catastrófica. É sempre catastrófica. É
sempre catastrófica. Agora tinha uns
caras que era gente boa, né?
Ó, o Rodrigo tá falando. Não, assim, eu
não vou colocar na tela não, porque eu
tenho que checar essa informação, tá,
Rodrigo? Vou ficar devendo essa. Eu vou
checar essa informação depois. Eu até
falo sobre isso depois se for o caso.
Mas assim, o que eu tô dizendo é que
tinha,
né? Eu sei, eu sei. O Vitor tá dizendo:
“É difícil não ter não ter preconceito
contra eu sei,
difícil”. Mas o que eu tô tentando
incentivar é isso, né? Tô tentando
incentivar isso. Que uma coisa não
determina a outra e etc. E pode ter
gente boa que é cristã. E, aliás, o
primeiro ateu era católico. Aliás, o
primeiro ateu era um padre católico, né?
O primeiro ateu era um padre católico. O
primeiro ateu da história humana, né? Ã,
eh, que o Volta tentou esconder, que é o
Meslier, ele era um padre
católico.
Ah, ou seja, inserido dentro daquela
tradição, anegou, né, tornando-se ateu,
convicto, Mesli, que o Volta tentou
esconder, né? Voltei essa canana do
[ __ ] Tentou
esconder. Epicuro. Não, o Epicuro não
era teu. Os textos atribuídos a Epicuro
falam da ideia da a é uma ideia
relacionada à ausência de participação
dos deuses do mundo. Ou seja, você é até
é no final das contas você vai criar um
ateísmo epistemológico ou um ateísmo
prático. Porque eh para Epicuro, os
deuses eles não estão nem aí para você,
eles estão em outro lugar, estão em
outra dimensão, não tem nada a ver com
você. Então assim, não conduz a sua
vida. Ah, porque porque eh
porque [ __ ] porque o [ __ ] não
lembro o nome dos caras
porque Apolo isso, porque Afrodite é
assado e etc e tal. Eles eles não estão
nem aí. Eles não estão nem aí. Eles não
estão conectados com a relação do que a
gente vive na nossa vida. E aí você cria
um ateísmo prático, né? você cria um
atismo prático. Na prática, você cria um
ateísmo
prático. Então eu também acho que você
pode aproximar, sem dizer que é igual a
epicurismo,
panteísmo, pandeísmo e no final das
contas o ateísmo. Eu acho que se você vê
as coisas desdobrando uma das outras,
né, para mim o ateísmo do século XVI,
que foi quando surgiu o ateísmo, tá? O
termo existia antes como ofensa, mas
como pessoas que falam: “Eu sou ateu e
vou escrever sobre isso no século XVI,
francês
especificamente,
ah, o ateísmo desdobra do panteísmo e do
deísmo típicos do século XVI. É assim
que eu enxergo, ele desdobra daí”. Tá
certo?
Tranquilo. Espinosa pode-se dizer que
ele era panteísta. Todo o normal é dizer
que Espinosa era panteísta, mas tem
gente que acontece. Teve até um colega
que veio aqui no canal apresentar que
não é bem assim, que o panteísmo não é
exatamente o que o bicho diz, etc. e
tal. Então, para para mim é muito claro
que eh o o ateísmo do século XVI
desdobra de pensadores como Espinosa,
por exemplo, como certos
materialistas, materialistas do século
X7 também, o ateísmo desdobra daí. Eu,
para mim é muito evidente
isso. Concordo. O Hermon tá perguntando
se podemos dizer que o estado laico do
Iluminismo foi uma das melhores heranças
que tivemos do ateísmo? Sim, com
certeza. Eu concordo com a
afirmação. Existe ateu que não é
materialista? Pode ser porque
materialismo não tem a ver
necessariamente, tem ligação com a
crença em Deus, mas ateísmo, o
materialismo não tem a ver
necessariamente com ateísmo em
dicotomia, né? Em dicotomia com outra
coisa. A dicotomia do materialismo é
idealismo. Então você pode ter atos
idealistas? Me parece evidente que sim.
Parece absolutamente evidente que
sim. Eu concordo com o Luiz. Panteísmo
para mim é o ateísmo com vergonha. Para
mim, panteísmo é ateísmo com vergonha.
Hã, o Mateus tá perguntando se eu passei
da prova de cálculo. Provavelmente tirei
zero. Eu não recebi a nota ainda.
Hã, tá. Então, o que que eu quero dizer?
O que eu quero dizer é o seguinte. Atos
de Apóstolo, Atos dos Apóstolos narra
como que hã
o Então, mas é sobre acusação, tá? A
Teodoro pode ser compreendido como mesmo
o primeiro ateu. Pode ser o primeiro
ateu da Grécia, mas a gente não tem
texto de Teodoro, não é isso? Tem ou não
tem? Não tem. Então a gente nem sabe o
que que esse cara acreditava. A gente
sabe que as pessoas diziam que ele era
ateu, né? Cerca que eu quero dizer. A
gente não tem formulação teórica, a
gente não tem expressão cultural, a
gente tem as outras pessoas, tem aquele
ateu ali, certo? Então a gente tem tem
que tomar cuidado com isso. Por isso que
eu falo o ateísmo, quando eu tô falando
de ateísmo é afirmativo. Os caras no
século XVI falaram: “Eu sou ateu mesmo e
tá tudo bem”. E a gente tem texto,
explicação, o que que o cara acredita,
por que acredita, de onde veio a crença
dele, como é que é a formação teórica do
como é que o mundo se estabelece, etc,
etc. Tá certo? Então sim, você pode
dizer que o Teodoro é ateu, você pode
dizer que tem gente que diz que numa
leitura até equivocada, como é que é o
nome daquele, como é que é o nome dos
três eh
tragidiógrafos? Quem é o qual é o nome
dos três tragediógrafos
eh da Grécia?
Sófocles, como é que é o nome dos cara?
Sófocles, Eurípides, lembrei. Eurípides,
Eurípedes, o Eurípides, dizem que o
Eípedes é atu por causa de uma citação,
de um trecho do texto dele, etc. Tá
totalmente
errado. Totalmente errado. Tá totalmente
errado. Então assim, a gente tem que
tomar cuidado porque a gente não sabe, é
um trecho de um texto que não chegou
completo à gente, que era o meio de uma
obra. E até como é que você vai dizer
que o cara é atu com isso, né? Não tem
como. Não tem como. Então assim, é muito
difícil você atribuir a esses autores
cujas frases foram atribuídas por outras
pessoas, né? É comum dizer, por exemplo,
que o Protágoras
era agnóstico, né? Ele não tem texto de
protágonas, não tem que saber, não tem
como saber o que ele acreditar. Então
tem essas dificuldades. Então eu tô
falando do para você criar
uma para você criar
uma convicção,
ã, para você criar uma convicção, uma
estrutura, né, eh razoável sobre a
historicidade, no período antigo é mais
difícil. Eu não tô dizendo que não
tenha, pode ter e eu não conheço.
Inclusive eu tô dizendo e tem aquelas
coisas, né? Não, mas tem um pensamento
aqui quando o, como é que é o nome do
cara? Aquele cara que escreve o texto
sobre o ateísmo que é francês, esqueci o
nome dele. Eu não sei onde é que tá o
livro, eu achava que tava ali, mas ele
fala assim: “Não, o ateísmo desde o
início, ele vai até o início da
humanidade, etc e tal”. E e
assim, né? Tem coisas que se aproximam
do ateísmo, né? que são visões de mundo
racional. O o Minoá. Exato. Obrigado. O
o Jorge Minoá. Exato. Eh, então ele faz
uma história do ateísmo que vai lá do
início. Aí vai falar sobre o
materialismo antigo, aí vai mencionar,
né? Por exemplo, se você forçar um pouco
a Barça, você pode dizer até que
Xenófanes era ateu, em sentido que ele
negava os deuses, né? Ele negava os
deuses de Atenas e pensava num deus
razão, logos, um negócio assim e tal. Aí
você pode meter essa, né? Ah, o xenófas
já era meio ateu, né? Porque ele tá
falando que o Deus é a razão do
universo, etc e tal. Ele é meio ateu e
tal. Hum, hum. O cara não disse isso,
saca? O cara não defendeu isso. Eu tô
dizendo, os caras que falaram assim: “Eu
sou ateu mesmo e tá tudo bem”. Os caras
que falaram: “Eu sou, eu sou ateu mesmo
e tá tudo bem”. Vale a pena. É muito
bom. É muito bom. Muito bom, Lucas. Pode
comprar. É muito bom, muito bom mesmo,
muito bom
mesmo. Isso. Então, aí o Artur tá
falando assim: “Não, mas olha só, tem
uma linha eh eh do tauísmo que pode ser
comparável ao materialismo, é o
materialismo europeu, né? O materialismo
vem exatamente de textos de idealistas
que digam assim: “Olha, sou contra o
materialismo”. E materialismo não é
ateísmo. É importante separar uma coisa
da outra. É importante separar uma coisa
da
outra. Importante mesmo que vocês vão
achar, né? outras formas. É bom você dar
palavra para cada uma delas. Se dizer
assim, ó, sei lá, na China desenvolveu
um pensamento mais próximo da razão e pi
poó. É, pois é. Aí o Eliel tá dizendo
assim, mas o cristão também fala que
Deus é a razão, né? O Logos, né? No
início era o verbo, né? Aquela coisa
toda e tal. Pois é, né? Aí você vê a
influência das coisas. Mas isso é
pensamento grego,
né? Hã.
Então, veja só, eh, o que eu tô chamando
atenção é o seguinte. Um ponto positivo
do cristianismo para além dessa ideia de
ao invés de eu dizer para vocês
necessariamente o que tem que ser feito,
eu representar o personagem que faz o
que eu acho que você deveria fazer e que
ele vai dizer, né, vai falar metáfora,
vai fazer parábolas, né, vai fazer
parábolas, veja bem, etc, quando você é
rico. E aí o cara, quando a criança
quando você vai contar historinhas para
dizer o que que é mais correto ser
feito, etc e tal, em vez de ficar dando
ordem. É bastante interessante fazer
isso. É o Então, e essa é uma questão
que eu queria entrar, né, com o
confuscio, que é uma coisa que me irrita
quando o pessoal diz assim: “Ah, mas
veja bem, os chineses são
confusionistas, os que eles não têm
religião, porque eles são
confusionistas, né? Porque passou um
negócio lá chamado Partido Comunista
Chinês. É por isso que a maioria da
população chinesa é atenia, né? Se é que
é, né? É por causa disso, porque negócio
chamado Partido Comunista Chines. Então
eu me irrito com isso porque cria uma
noção de que as tendências da
participação da estrutura pública da e
etc e tal são conformadas por uma por um
texto milenar que se você for lá botar o
olho de perto, você vai ver que não é
verdade. Não é todo mundo ter um livro
do tauísmo e ler no final de semana,
etc. e tal. Não, por causa das da de uma
coisa que aconteceu na modernidade,
chama Partido Comunista Chinês. Foi isso
que aconteceu lá.
né?
Eh, eu vou concordar com palestrinha
também. Acho difícil o materialista que
que acho bem difícil de compreender o
materialista que eh ser religioso, etc.,
mas tem, né?
como tem tem contradição para tudo nesse
mundo. Então, veja só,
eh, então quero chamar atenção, como eu
disse, sobre Atos dos Apóstolos, né?
Sobre Atos dos Apóstolos. Atos dos
Apóstolos
mostra se eu tenho certeza, né? Sabe se
o Partido Comunista Chinês divulga
ateísmo? Divulga, divulga. Tem, eu, eu
não só sei que divulga, como eu tô
estudando como fugir de vocês aqui no
Brasil. E comecei a olhar que tem o
o tem uma universidade na China que que
tem uma ala de eh de produção acadêmica
sobre o
ateísmo. Eu tava olhando isso. Como é
que é? a arquitetura lá, etc e tal, o
que que eu iria fazer lá? Então, eu, se
eu for, eu vi que tem uma universidade
chinesa que faz esse tipo de Não é só
isso, não é só isso. Eles têm
já, já mostrei aqui para vocês, para
quem é mais eh antigo no canal, que tem
o
o que tem a galera na internet, pô. Eu
achei o o site da universidade, é porque
agora eu não vou achar. Pera aí, vamos
lá. Eu já mostrei aqui no canal. Aheismo
and science Chinese. Achei. Achei. Aqui
tá na pesquisa aqui, ó. Tá no Google,
pô. Eu dei uma gugada, pô. De uma
gugada. Compartilhar a tela aqui,
ó. Science and atheism.
Certo. Mostrar para vocês. Vocês estão
vendo? Pera aí, deixa eu ver. Vocês
estão vendo? Tão vendo? Mas eu tô
clicando e não tá entrando, né? Tá
bugado. Aí, ó.
Ó, Ciência e Ateísmo foi fundado em 1999
como jornal da Academia Chine, não, pera
aí, da sociedade chinesa ateísta e
é financiado,
né, lançado pelo Instituto eh do
Marxismo e do
eh pera aí, Instituto do Marxismo, que é
do da Academia Chinesa de Ciências
Sociais. deve eh é o mais importante
jornal acadêmico para o estudo e
disseminação do ateísmo marxista na
China. Aí veja aí o Gustavo Machado vem
e fala mal para [ __ ] da China. Vocês
não querem que eu fique putem? Eu vi uma
galera que falou assim: “Pedro, mas você
ficou muito chateado com o Gustavo
porque ele tá aí no no na cruzada dele
antina. Vou ficar, não quero nem saber,
vou ficar. Você pegou pesado com ele?
Pronto, tá aí. Por que que eu peguei
pesado? Eu avisei lá para ele, ô
Gustavo, pelo menos não bate no ateísmo
não, mas eu tô batendo na China. A China
é o órgão mundial que divulga o ateísmo.
Não tem outro. Não tem
outro. Não tem outro. Qual é o outro
órgão mundial que divulgou o ateísmo?
Não tem. Só tem a China no planeta que
faz isso. Só tem a China no planeta. Ah,
mas a China não é perfeita. Você vai me
desculpar. Perfeição. Você vai buscar lá
com Trotes, que talvez seja perfeito,
né? Perfeição. Tô afim de perfeição. Eu
tô a fim de melhorar o mundo. Perfeição,
não quero nem
saber, certo? Perfeição. Não tô nem
aí, nem aí para perfeição. Quero um
mundo melhor, não mundo perfeito, né?
Então assim, eu concordo com as críticas
que o Gustavo faz a a pessoal que finge
que a China é o que não é para fazer
propaganda. Agora, fingir que não tem
isso
aqui, fingir que isso aqui não existe,
vocês vão me desculpar, meus queridos.
Vocês vão me
desculpar. É perfeição só
fumetes. Tá certo. Tô fim de uma vida
melhor, de uma sociedade melhor. Tô a
fim disso. A fim
disso. Então eu concordo com com o
Gustavo, com as críticas que ele faz,
que que o pessoal passa um pano do
[ __ ] finge que não tem problema. Não
tô dizendo que não tem problema,
né? Mas que tal a gente parar de ser
antixida, né? Quer nem saber. Também
acho. Perfeição é desespero. Também
acho. Também
acho.
Eh, tá bom, queridos. Então, ah, para
assim, eu sempre vou implicar com isso.
Eu quero que vocês saibam disso. Eu
sempre vou implicar. Quem quer
transformar aquele país lá no demônio da
terra? Não é. Tá mais do que provado que
não é. Tá mais do que visto que não é.
Agora tem problemas, tem. Tem problema.
Não é perfeito, não. Entenderam? Para
mim é
isso.
Hã, então
veja, e não é igual aos Estados Unidos,
nem com a [ __ ] que pariu, né? Não é nem
próximo disso. E veja, e não e veja, eu
não tenho preconceito contra os Estados
Unidos. Eu não sou que nem o web
comunismo de plantão que tem por aí. O
os Estados Unidos está piorando agora.
Os Estados Unidos já foi uma força
progressiva no mundo. Já foi, já tentou
ser, já tentou ser.
Depois que acabou com a com a a divisão
entre negros e brancos que existia nos
Estados Unidos e começou a
competir com a União Soviética pelo pelo
domínio do Globo, eles foram
responsáveis junto com a União Soviética
pela
decolonização do mundo que foi
colonizado pela Europa por interesses
próprios. Por interesses próprios. Não
tô negando isso, né? Mas era uma força
contra a colonialidade europeia. Foi,
foi uma força contra isso. Tentou ser um
pouquinho. Eu não demonizo ninguém não.
Agora o Estados Unidos é que tá
atendendo ao
fascismo. Não a China. Não a China.
Estados Unidos tá querendo não morrer,
né? Eu também acho. Essa esquerda
Estados Unidos me enche o saco para
[ __ ] também. Mas eh, mas enfim, tá
tendendo ao fascismo agora. Agora é um
bom momento de ser antes Estados Unidos.
Agora é um é um ótimo momento de ser
entre Estados Unidos é agora, né, por
motivos justificados e não por
birra.
Eh, então, o que eu queria comentar ao
final desse vídeo é isso, sobre o
Atóstolos. Em Atos dos Apóstolos, em
Atos dos Apóstolos, você tem a descrição
de como
a foi espalhado o cristianismo pelo
Império Romano. Como ele foi
espalhado, certo? como ele foi
espalhado. E naquele texto tem muito
senso de
comunidade. Censo de comunidade e
convicção
firme. A pós-modernidade ensinou para
todo mundo que a gente tem que ter
convicção
brocha.
Certo? Eu também, eu também acho. Catuá
dizendo assim, ó, nessa web comunismo tá
certo e os Estados Unidos é a maior
forçante revolução. Eu também acho. O
que eu não concordo, certo? É isso que
eu tô chamando atenção. O que eu não
concordo é que a gente simplifique o
mundo. É isso que eu tô dizendo, que a
gente simplifique o mundo e que a gente
fale assim: “Ah, esse americano de
merda, né? Se estou falando imperialez,
né? Você entende o que eu quero dizer?
Catu? Ah, que absurdo. Agora a gente tá
obrigado aqui a receber esses americanos
aqui no nosso país. E [ __ ] né? Pera
aí, né? Vamos com calma aí. Quandou que
o santo é de barro para [ __ ] né? Com
calma. Que que é imperialis aí? Pera aí,
pô, né? Aí pera aí, né? Pera
aí. Isso. Não entrar nesse aspecto
moral. Agora que é a maior força
reacionária do planeta, com certeza
absoluta. Isso. Odeio os Estados Unidos,
não o povo
americano. É uma boa dica também.
H, mas é isso. Então, tem que ter
convicção filme. Você não acredita no
que você defende não. O o Dani tá sempre
fazendo brincadeira aqui com esse povo
escroto do [ __ ] Convicção forte, mas
aí é dogmatismo, cara. Você tem que ter
convicção forte, tem que ter firmeza no
que tu acredita. É claro que você tem
que estar aberto para rever suas ideias,
né? É claro que você tem que estar
aberto para ver suas ideias, mas no que
você acredita, você não
pode terar. Esse é o ponto. Tu acredita
no quê, meu
querido? Eu tenho clareza no que eu
acredito. Não sei se às vezes eu sou
claro na internet,
né? Não sei se eu sou claro na internet,
mas eu tento ter clareza, né? Olha, eu
acredito nisso. Eu não fico
tentando, veja bem, eu acredito nisso,
mas eu respeito todo mundo que acha
diferente e etc e tal e etc e tal. Não,
gente, [ __ ] vacina faz, é
necessário. Às vezes ela pode ter efeito
colateral negativo, pode. Aí tem uns
filha da [ __ ] que pega isso e cria um
senso antivacina no planeta. Eu quero
socar essas pessoas. Tenho vontade de
socar essas pessoas. Vocês não têm
não? Tenho vontade de socar essas
pessoas.
Não o burrão lá que vai repetir isso na
ponta, mas o cara que
sabe que a vacina vai ter efeito
colateral aqui, acá e veio pegar esses
casos, né, que onde isso acontece para
dizer assim: “Olha, gente, cuidado com a
vacina, viu? [ __ ] vai morrer um
monte de gente, velho, vai voltar
poliomelite, né, [ __ ] a gente vai
tratar isso como normal, tem que ter
firmeza, pô. Isso tá errado. Isso tá
errado. Isso é maldade. As pessoas fazem
na maldade. Por que que elas fazem na
maldade? Porque elas querem espalhar o
mal. Não, porque elas são, elas não
ligam. E aqui a gente volta pro começo
do vídeo. Ficou todo mundo nitireando
para [ __ ] Mas você comete um crime,
você faz com que as pessoas piorem em
senso estatístico no planeta Terra
inteiro. Mas ve isso é normal. Não é
normal.
Porque todo mundo acha que é normal você
brigar pelo seu próprio rabo e ponto
caboço. Por isso que eu não concordo com
Nich. Por isso que eu não concordo com o
Nich. No vídeo que eu mostrei, e aí a
gente acaba o vídeo, tá? No vídeo que eu
mostrei, que eu falei, falei isso aqui
no YouTube, tá? Vou colocar aqui na tela
para mostrar para
vocês. Eu fiz essa postagem, tá?
Sugiro que assistam a entrevista do
Leonardo Trevisan no Reinado
Azevedo. Ele não é comunista, tá gente?
É só um velho de cabelo branco que
estuda umas coisas e que sabe coisa para
caramba. É isso. Por isso que eu tô
sugerindo. Tirando a
bosta, [ __ ] eu não me ajudo, né?
Tirando a bosta que ele falou sobre a
China ser confusionista. Sabe por quê?
Isso me irrita, pô. Por que que tem um
monte de gente irracional? Porque não
sei o quê. Porque porque o estado chinês
ele, como eu mostrei para vocês na
página
anterior, por que que o pessoal é
racionalista, não sei o quê. Por causa
disso aqui, ó. Por causa disso aqui, ó.
Eles tem academia na escola. Tinha uma
notícia que o que que o revista Oeste,
Brasil Paralelo. Deixa eu ver se eu
mostro isso para
vocês. Brasil, não vou nem dizer Brasil
paralelo, vou dizer o tema, vocês vão
ver.
Ateísmo nas escolas China.
Aqui,
ó, China ensina ateísmo para as
crianças. Brasil paralelo fazendo pânico
disso para [ __ ] Ó, ó, ó. Como aí ele
tenta representar que isso aqui é muito
fascismo, né? Imagina o presidente junto
das crianças, doutrinação das
escolas, estão fazendo um pânico do
[ __ ] O que que eles estão ensinando?
Eles estão ensinando o seguinte: “Olha,
tem umas religiões aí que ensina para
você um monte de merda medieval.
Vamos ser racional, gente. E eles estão
fazendo pânico disso aqui, ó. Cadê o
texto? Acho que entre junho e julho
deste ano, o condado de Hong Xang, o
Hong Shang, eh, província de Guangchi,
na China, testemunhou uma iniciativa de
doutrinação de criança. Olha, olha a
doutrinação. Não é assim, seja teu,
vocês vão ver o que que é. do ensino
fundamental e médio contra as religiões
que são
shejal shedjal, considerados movimentos
religiosos que tem doutrinas
heterodoxas. O que começou com a eh
ilustração dos danos causados por XJal
se estendeu a denúncia da religião
ilegal tida como anticientífica. Gente,
é, eu vou mentir agora.
Não tem religião no nosso mundo que é
antiscientífica. Não é todo
cristianismo, mas não tem uma facção do
cristianismo que é antiscientífico. Tem.
Eu eu não pode dizer isso não. Eu vou
dizer. Eu vou dizer. Claro que eu vou
dizer. Então, ó, em alguns casos,
crianças com apenas 6 anos de idade,
olha que absurdo, foram levadas a
repetir slogans que exaltam a
ciência. Que que essa [ __ ] tem a ver
com isso aqui? É, a culpa disso aqui é,
quer dizer, se isso aqui tá acontecendo,
que eu nem sei se é verdade, mas se isso
aqui tá acontecendo, a culpa é de quem?
E a culpa é do Partido Comunista Chinês,
não do confusionismo. Para com essa
conversa. É uma, ou seja, a culpa é do
passado, né? Não são as pessoas no
presente que estão fazendo. Eu não
aceito isso. Tem um plano de país na
China. Eu não aceito essa conversa de
que isso é culpa da cultura do passado.
Foi uma escolha deliberada do estado
chinês. Então, ó, que exaltam a ciência
e denunciam a superstição feudal. Olha
que absurdo. Eles fizeram jogos,
exercícios, palestras e até cantiga de
niná foram mobilizados para impulsionar
os alunos. Para impressionar os alunos.
Tem que fazer, pô. Claro que tem que
fazer. Isso foi apresentado como algo
contra o Xal. Não proibiu ninguém de
fazer nada. É só ir na escola e falar:
“Ó, gente, tem umas religião que são
maluca que eu vou começar a ensinar você
a não tomar vacina. Toma cuidado com
isso. Vamos fazer uma uma música aqui
para falar como a ciência legal”. Esse é
o grande, esse é o grande absurdo que
eles estão denunciando aqui no Brasil
paralelo. Isso foi apresentado como algo
contra o eh
Xal. Eh, mas depois professores
começaram a se opor. Olha que doideira,
ciência religião. E a dizer que as
crianças, que os gigantes da ciência
nunca acreditaram na religião. Pô, disse
o pai, aí eu tirei onda para [ __ ] com
isso, né? disse o pai cristão. É
realmente, se o pai cristão disse, é
verdade. É claro que nós defensores do
ateísmo estamos dizendo para todo mundo
aí aa que nem nenhum gigante da ciência
acreditava na religião. Isso é
simplesmente falso. 30 segundos de de
Google mostra que isso é falso. Se algum
professor ATU ensinou isso, tá falando
merda, tem que ser corrigido, acabou-se.
É mentira. Entenderam o que eu tô
dizendo? Agora, se tem se tem um
professor que falou isso porque um pai
cristão falou, então tem que corrigir o
professor. Professor, não faça isso,
isso tá errado. Quer ver? Eu vou mostrar
para você que tá errado. Vou mostrar 500
milhões de pessoas da história do
cristianismo que eram
cientistas. Criar 500 milhões aqui para
te mostrar que eles eram cientistas. É
mentira. Não minta não, [ __ ] Você
precisa mentir para defender o ateísmo.
Não precisa, entende? Mas aí isso é o
que o Brasil paralela tá dizendo que o
pai cristão disse, né? que não tem nem
nome o cara, né? Eu tirei uma ronda do
[ __ ] com isso. Então, uma mãe, aí eu
falei, deve ser um nome, deve ser um
nome chinês, né? Pai cristão. E uma mãe,
né? Deve ser um nome próprio. [ __ ]
disso assim, não tem menor cabimento
isso. Uma mãe quechou-se de que as
crianças foram informadas que deveriam
ser guiadas pelo pensamento jin e não
por ser superstições feudais. Ou seja,
tá querendo criar a ideia de que a China
é um grande monstro. É o
grande, é o
grande, é o grande, grande irmão, né? É
o grande irmão. É o grande irmão. Você
tá vendo? Isso aqui é a comprovação de
que o grande irmão tá colocado na China.
É mentira,
gente. Uma mãe
falei. Uma mãe falei. Então, gente,
entendem o que eu quero
dizer? Entendem o que eu quero dizer?
Alg tanto de propaganda antichinesa, só
porque a China é um país que não é o só
porque a China não é a Europa cristã.
Vocês
entendem? Vocês
entendem? Aí veja, tá? O Gustavo quer
fazer a propaganda dele lá ant chinesa.
Faça,
faça, pode fazer a sua propaganda. Tem
importância, né? mostrar que a, né, que
a China tem problemas e tal e tal, mas
eu, mas é isso que tá na internet, né?
A, eu tô brigando é com o Brasil
paralelo, não com Gustavo Machado.
Gustavo Machado tem razão de mostrar que
lá tem capitalismo, que não sei o quê,
tá? Tem toda a razão. Agora eu tô
brigando com o Brasil paralelo, não é
com Gustavo Machado, por isso que a
gente se irrita, né? [ __ ] tá fazendo
ali auxiliar dos cara, pô. Tá fazendo
aliado dos cara, tá, pô. Na prática tá
fazendo ali o quem é maior, é o Gustavo
ou é ou é Brasil paralelo?
Então assim, não é o demônio lá, como os
Estados Unidos também não é o demônio.
Então eu gostaria que vocês pensassem
assim, que nada é o
demônio.
Hã, só
isso. Tá certo? Só isso. Não tô brigando
com o cara, né? Só isso. Tô dizendo
assim, não seria legal que a gente
compreendesse que a China é só um país
normal, que não é o grande irmão do 1900
e [ __ ] que pariu aquele livro merda lá,
né? Que é só um país que tem problemas,
que tem problemas de autoritarismo. Sim,
tem sim, né? Não tô dizendo que é
perfeito, né? Só dizer que tem que é um
país, né? Tem pessoas que tão tem
projeto, né? Só
isso. Só isso.
Eh, onde eu tava? Eu me perdi, né? Me
perdi bastante. Eu ia mostrar alguma
coisa. Que que eu ia mostrar antes de
cair aqui no Brasil paralelo? Ia mostrar
outra coisa que não ia. Não me perdi
total. Mas eu tinha certeza que eu ia
mostrar alguma coisa. Ah, bom.
É, Coreia é um pouco mais complicado,
né? Coreia é um pouco mais
complicado. Coreia é um pouco mais
complicado. O o Den tá dizendo assim:
“Não consigo”. É porque os caras tiram
pra loucura para [ __ ] né? Então a
Coreia parece um lugar de louco, só tem
maluco, todo mundo com corde de cabelo
igual. Aí é piada para [ __ ] Mas a a
Coreia é um pouco mais complicado que
a Sim. Sim. Mas isso tem um embasamento
do [ __ ] Porque veja, o o problema do
capitalismo é que ele é desgovernado.
Então esse autoritarismo que existe na
China acaba dando mais racionalidade
para pro capitalismo chinês. É mais é
evidente, né? Que o o a loucura do
capitalismo é que ele é completamente
louco e desgovernado, né?
completamente louco, desgovernado.
Então, a China é um pouco mais nacional.
[ __ ] é perfeito. Eu disse isso, nunca
disse isso. Agora dizer que a China é tá
do jeito que tá por causa do
confuncionismo me irrita por causa
disso. Porque parece, presta atenção, se
você pensar direito, no fundo, no fundo
isso é
racismo. Você tá dizendo no fundo, por
isso que ah, foi o comentário que eu fiz
lá, né? Veja, é racismo. No fundo,
queridos, é
racismo. Se você diz que a China, se
você diz que a China é como é por causa
do confusionismo de milhões de anos
atrás, no fundo, o que que você tá
dizendo? O Brasil nunca poderá ser
minimamente parecido, porque a gente não
tem um confusionismo de 500 milhões de
anos atrás, entendem?
É
racismo. Você diz assim que a raça está
condenada. Mas ah, mas eu não falei que
é a raça por causa do
gênos atrás. A raça por causa de 2000
anos atrás, [ __ ] Então você tá
condenado, né? Você não tem como mudar
uma coisa que foi criada há 2000 anos
atrás. Você vai precisar de 2000 anos
paraa frente para mudar. É racismo,
gente. É racismo. Culturalismo é
racismo. Você tá criando uma ideia de
que alguém tá se dando bem no mundo, se
tá se dando mal no mundo porque tá
condenado a isso por causa de uma
cultura de 2000 anos atrás. Isso é
fascismo,
gente. [ __ ] projeto, um [ __ ] projeto
feito em 70 anos. Os caras fizeram o
diabo lá, colocaram a população
trabalhadora no início para passar uma
penúria do [ __ ] Até hoje passa uma
penúria da [ __ ] um esforço coletivo do
[ __ ] Ah, isso aí é por causa do
confusionismo, essa força impessoal que
é racismo, pô. Por que que a China tá do
jeito que tá? Por causa dos
chineses, por causa do governo
chinês, por causa da política chinesa,
não por causa de uma cultura de 2000
anos atrás que a pessoa herdou por
osmose. É você dizer que você dizer que
tem influência do consumo funcionismo,
aí tá tudo
certo. Você pode dizer assim: “Olha,
quando o cara vai argumentar, ele pega e
fala assim: “É a mesma coisa. Deixa eu
explicar para vocês”. E aí a gente acaba
o
vídeo. Os caras quiseram me vincular à
ideia de que eu sou o cara que quer
ensinar de cima para baixo porque eu sou
iluminista. Os caras quiseram me
vincular à
ideia, certo? É isso. É para contrapor
essa [ __ ] desse destino manifesto. Que
[ __ ] de destino manifesto, cara? O
homem que constrói a sua história, o
homem que constrói a sua história. Não é
o passado que determinou o que a gente
tem que ser. Toda nos sociedade cristã e
sou ateu. Tá nada determinado dessa
forma. O pessoal não entende nada quando
eu falo sobre determinismo. Entende
nada.
Ã, né? Uma maluquícia completa. Uma
maluquí completa. Então pode exercer
influência, claro. Mas eu vou vou
explicar o que que é. Teve um professor
meu que quando eu falei influência no
meu texto de história, né, tava falando
sobre influência, aí o professor falou
assim: “Você não devia usar essa palavra
influência”. Eu falei: “Pô, professor, e
se [ __ ] você não quer não?” Aí ele:
“Não, pera aí, rapaz, deixa de ser
arrogante, seu merda. Presta atenção que
eu vou te explicar porquê.” Aí eu falei,
“Explica, professor”. Ele falou assim:
“A palavra
influência, ela tem conotação, ela tem
origem na
ideia, na estrutura de
raciocínio, da
astrologia. Quem exerce
influência é uma coisa que emite uma
coisa, é um treco que emite uma coisa
que você não controla, você só recebe a
influência. Você toma na cabeça assim,
puf,
influência. Então você tira o
agenciamento das pessoas quando você tá
falando em
influência. Você tira o agenciamento das
pessoas quando você tá falando em
influência.
Aí eu falei assim: “Professor, deixa eu
te falar uma
parada, te contar um
negócio, te falar um negócio na moral
aqui.” Aí eu virei para ele e falei:
“Foda-se, [ __ ] [ __ ] Ninguém
liga,
ninguém liga. Meteouro de [ __ ] Doken
de [ __ ] Tem que d [ __ ] Ninguém
liga. [ __ ] [ __ ] [ __ ] Ninguém
liga. Mentira. Fala
isso. É mentira. Não falei isso.
Não é
mentira. Eu falei assim: “Tá, professor,
conte mais. Conte mais. Conte
mais”. Mentira, não falei isso não.
Falei, “Professor, conte mais”.
Conte mais, conte mais. Aí ele falou o
seguinte: “Presta atenção, seu verme
pigmeu do caralho.” Ele disse para
mim, se você falar dessa forma, você
esquece que as pessoas escolhem, se você
quiser, a influência que você recebe,
entendeu? É muito importante você
perceber que a pessoa
escolhe a influência.
Seu pintador de rodapé do [ __ ] Ele
falou para mim. Aí eu falei:
“Caralho, pior que tu tem razão,
mano. Pior que tu tem
razão. Certo? Pior que tu tem razão.”
Então, o pessoal começou durante o tempo
a falar: “Por é Illuminesbl? Porque você
quer isso lá de cima para baixo”. Eu
falei: “Então tá bom, então vou estudar
Iluminismo e vou provar que nem você
entende o que você tá falando e vou
adotar o que você tá tentando me ofender
como elogio.” Aí o pessoal, não, Pedro,
mas aí que isso aí que você faz é
positivismo. Aí eu vou é positivismo.
Então vamos fazer o seguinte, vou
estudar o positivismo e vou mostrar que
você não sabe [ __ ] nenhuma do que tu tá
falando sobre positivismo, certo? Então
isso foi uma escolha. Eu não fui
influenciado pela ordem divina que me
chegou e etc e tal. Eu falei assim:
“Não, beleza?
Beleza, tu vai meter essa, você vai
meter essa de maluco para cima de mim.
Então veja, não duvido que eventualmente
o pessoal tenha chegado assim na China
paraas pessoas da China e falado assim:
“Mas isso que você tá falando é muito
racionalismo”. Aí a pessoa vai falar:
“Caralho, que porra?” Mas isso aí que
você tá falando é muito confusionismo aí
a pessoa fala:
“Caceta”. Quer saber? É isso mesmo. Um
confusionismo que foi o que aconteceu
com o termo ateísmo, não por mim, certo?
Não, por
mim. É. Aí o Vinícius perguntou: “Então,
existe livre arbítrio?” Absolutamente
não. Que o que eu tô dizendo é tomar
consciência das escolhas, tomar
consciência da tendência. A pessoa tá
vindo e dizendo: “Você, você acredita
muito na razão. Sabe quem acredita muito
na razão? É o Iluminismo. Então tá bom,
então vou estudar o Iluminismo. Se você
tá dizendo para mim que quem acreditava
na razão é o Iluminismo, então eu vou
mostrar que essas pessoas estavam
certas”. Você tá dizendo isso como se
fosse uma ofensa, né? É claro que eu
acredito na razão. É óbvio que eu
acredito na razão. Você tá dizendo os
iluministas acreditavam na razão. Então
vou checar lá. Porque se esses caras que
tu tá falando que são a pessoa do mal
porque você não gosta deles, eles com
certeza você deviam dizer alguma coisa
pelo menos de útil. Você tá com raiva
deles porque você é um idiota. Então
provavelmente eles dizem alguma coisa de
útil. É
óbvio. É óbvio. E aí não dá outra, né? É
batata. Tu vai estudar o Iluminismo, aí
você descobre o quê? que não tem [ __ ]
nenhuma desse negócio de, ah, eles
queriam ensinar de cima para baixo, que
eles eram pessoas que queriam se impor.
Era exatamente o oposto. Exatamente o
oposto. Você é batata. Você pega essas
essa gente tentando te ofender, aí tu
vai estudar o negócio. Era o contrário
do que eles diziam. Toda vez, toda vez.
É batata. Vai estudar os negócios que os
caras usam para te ofender. Certamente
ao contrário do que eles estavam
tentando de te eh eh caracterizar a
parada, certo? O Iluminismo era um
movimento
que desenvolvia na França uma concepção
antipoder. É uma das causas da Revolução
Francesa. É uma das no século XVI, onde
tava populando a ideia de superioridade
europeia que fala assim: “Opa, talvez o
o europeu não seja superior a [ __ ]
nenhuma, certo?
fomenta a autonomia de
pensamento. Nada de ensinar de sema para
baixo. É o contrário. É o contrário. É
explicitamente o
contrário. Aí o Marcos pergunta:
“Influenciou?” Aí meu professor diria:
“Claro que não, seu merda, pare de usar
essa palavra”. Mas eu direi: “Foda-se a
palavra que você usa, né, gente? [ __ ]
a palavra que você usa. Mas o que ele
tava querendo me chamar atenção, que era
relevante para além da palavra, o que
ele tava tentando me chamar atenção era
que as pessoas escolhem as recepções que
elas aderem, certo? Elas escolhem as
recepções que elas aderem. E você não
perceber isso é exatamente tirar o povo
para burro. Você dizer assim: “Ah, o
povo é cristão por influência, digamos
assim. O povo é cristão porque ele é
burro, né? Porque ele recebeu por
osmose. Não, não é que ele recebeu por
osmose, é porque ele viveu a vida
inteira dentro de um seio cristão. Oxe,
se a cristandade, todo mundo que é
cristão, sempre deu coisa boa para ele,
para que que ele vai ficar contra isso?
Tando errado ou não tando errado,
[ __ ] Aí você começa a ser, aí você
começa a ser uma pessoa mais aberta, né?
você consegue entender que as pessoas
têm outros motivos que não um motivo
racional no sentido de compreensão da
realidade, mas o sentido racional em eh
no seguinte sentido. Olha, os benefícios
que eu vou ter se eu me distanciar da
religião, nenhum. Não tem instituição,
não tem nenhuma instituição ateia que
vai me dar suporte. Teve um cara que se
reunia com a gente no grupo de ateus que
a gente tinha anteriormente, que ele
virou bolsonarista, ele era servidor
do ah ele era servidor
do do do Congresso Nacional. Ele me
conheceu porque eu fui lá brigar contra
o Marco Feliciano. Aí ele: “Cara, eu
conheço seu canal, vamos conversar”. Ele
era servidor lá. No final da vida, ele
teve uma uma [ __ ] de um câncer, uma
desgraça assim. E ele
morreu. Antes dele ter esse câncer, ele
começou a ver que a galera não se reunia
mais, etc e tal, etc e tal, etc e tal.
Tava comissionado, não, ele era
concursado. E ele começou a se
aproximar, ele falou: “Foda-se, eu vou
voltar pra religião”. Porque dava ser
aporte social. Aí o que eu tô dizendo
para vocês, por que que a religião toma
de assalto? Porque ela tem materialidade
na vida das
pessoas.
Eu não tenho nenhuma dúvida disso. Isso
da vez que eu saí no jornal lá no do na
pena do do canalha do do Azevedo.
Exatamente. Nesse dia mesmo, porque tá
na tá ali dando a porte pra vida das
pessoas. O estado não chega, não tem uma
organização social que chega, não tem
uma rede de apoio
ateia. Ah, cara, eu quero ter final de
semana para tocar um, né? Quero tocar
uma musiquinha, eu quero fazer uma
bateria. Aí tem a bateria lá na igreja
pro menino aprender a bateria na igreja
de graça para ele aprender. Ele quer
tocar bateria, pô. É a igreja que
fornece isso. Aí ele vai sair falando
mal de de da igreja, da religião, não
vai. A igreja tem hospital, a igreja tem
acolhimento de pessoa de rua, a igreja
tem
clube de música, a igreja tem coral, a
igreja tem aí aí você vai dizer que a
pessoa é burra por ser religiosa. Burra
é você que não aproveita da da estrutura
social que elas têm. Burro é você,
[ __ ] Burro é
você, né? É isso que eu tô
dizendo. Então, o que que a gente tem
que
aprender? O que que a gente tem que
aprender com os religiosos? A
organização social. É isso que tá
apresentado em Atos dos Apóstolos.
Agora, se eu tento meter uma organização
social ateísta, o que que vão dizer na
internet para mim? O que que dizem para
mim o tempo todo?
Lá vem o ateu de cima para
baixo. Ou seja, o que que tu tem que
aprender com o cristianismo? Que o
cristianismo organizou as pessoas, as
pessoas que acreditavam na mesma coisa,
tinham firmeza de convicção, iam
espalhando o evangelho para aí contando
pros outros. Olha, você sabia que a
gente acredita
nisso? Você sabia que a gente acredita
nisso? Se você quiser acreditar, eu te
dou apoio aqui. Aí vem a [ __ ] do
Gustavo G. Quer dizer, a minha vida toda
é dedicada a essa tese. Vocês
entendem? A minha vida toda é dedicada a
essa tese. Como é que você organiza as
pessoas? Organizando as
pessoas. Como é que você organiza as
pessoas? Organizando as pessoas junta
com a galera. É uma dificuldade da [ __ ]
fazer isso. Por que que é mais fácil ser
católico? Porque veja, eu prefiro
organizar as pessoas ou entrar numa
estrutura que tá toda pronta, o prédio
já tá lá, a televisão já tá lá, a
bateria já tá lá. Você for construir as
coisas dos do do
do chão é muito difícil,
pô. Aí tu é tirado pela merda por um
moleque da
internet. Aí vem o Bugalho, fala que
isso é comportamento de seita. [ __ ]
deixa eu juntar meu
grupinho aí. A gente vamos vamos fazer
uma parada, vamos tentar colocar um, né?
A gente precisa financiar. Como é que
financia isso? É uma luta da [ __ ] Como
é que financia essa
estrutura? Como é que a gente financia
essa estrutura? Vai ter que vender
camiseta, vai ter que inventar
buginganga, vai ter que dar curso, vai
ter que fazer eh vai ter que
fazer missa da do sétimo dia, tá ligado?
para organizar as coisas, fazer as
pessoas se interessar, você tem que
estar presente. Daqui a pouco tu tem que
fazer o quê? Tu tem que contratar as
pessoas. Na igreja as pessoas são
contratadas. Na igreja não é só o padre
ali por amor, não. O cara recebe
salário,
pô. Aí daqui a pouco cria uma
instituição social, começa a ganhar de
financiamento do do estado para cuidar
de gente pobre. Mas tá cuidando de gente
pobre por amor? Pode até ser, mas tá
cuidando de gente pobre por amor porque
tem gente para pagar. recebendo dinheiro
do estado. Eu trabalhei como advogado
para uma instituição que era assim no
Gama. Quer dizer, eu estava sendo pago
porque aquela instituição religiosa
recebia dinheiro do DF para fazer
acolhimento de gente em situação de rua,
porque eles são do bem, pode até ser,
mas tá recebendo dinheiro da instituição
porque tem uma instituição, porque tem
uma estrutura. Mas se a gente fala,
vamos organizar, gente? Ah, não, mas aí
vocês estão igual religioso. É, [ __ ]
É, esse é o projeto mesmo. O projeto é
exatamente esse. É igual
religioso. Tem uma possibilidade de você
reunir as pessoas, ter dinheiro
sobrando, contratar uma pessoa, como se
isso fosse
ruim. Como se isso fosse
ruim. Aí ainda né? Tá vendo? Isso aí é
culpa. Veja, desses caras que não sabe
comunicar, que não entende que a maioria
da população é crente. Ah, é? Ninguém
entende que a maioria da população é
crente. Eu tô dizendo assim, para você
erguer uma coisa do nada, imagina isso
no império romano, hein? Imagina isso no
império romano. O cristão falando assim:
“Querido, você quer espalhar o
cristianismo? Você tá maluco? Você quer
espalhar o cristianismo? Você não tá
vendo que todo mundo aqui é politeísta?
Não, imagina isso. Imagina esse
raciocínio no cristão do do do segundo
século. Ah, caramba. Você quer você quer
realmente divulgar o ateísmo e construir
a igreja? Não tá vendo que todo mundo é
politeísta aqui? Não é que você não
entende a linguagem popular, [ __ ] Você
não entende o pagão, que na verdade é o
cara pobre do campo. Você não entende.
Você não
entende. É isso. O oportunismo tem vida
curta. É isso que esses caras não
entendem. É
isso. Por que que eu sinto tanto ódio?
Porque veja, eu tô fazendo alguma coisa
errada,
gente. Eu tô fazendo alguma coisa
errada. Eu tô brigando com a população.
Eu tô dizendo pra população que ela não
pode ser o que ela é. Eu tô dizendo: “Eu
posso criar o meu
rolê?” Não, não pode não. Isso aí é
sinal de cima para baixo. Ah,
[ __ ] É muito intancável, pô.
É muito
intancável. Tu tem uma galera
perguntando aqui, tu desistiu de tu
desistiu
do Tu desistiu do do curso de de
engenharia
mecatrônica? Tem hora que você para para
pensar, porque veja, por que que eu tô
fazendo engenharia mecatrônica? Porque
eu quero, né? Porque eu quero aprender,
porque não sei o quê, etc. e tal, porque
eu quero
teró. Mas qual é a minha intenção mesmo?
O meu motivo de me movimentar no planeta
Terra, meu motivo de me movimentar na no
planeta Terra é que eu acredito na razão
humana, que dá para ensinar as pessoas a
irem para um lugar melhor, que isso não
significa você ser neutro, isso não
significa você ser razão absoluta, isso
significa que às vezes você vai passar
raiva, que às vezes você vai ter que
brigar, que não sei o quê, mas isso se
mexe no no tô brigando por brigar. Então
vamos tentar tornar o Brasil mais
racional. Não, o problema é o
professor. O problema é o
professor. O problema é que você é muito
racional e o e a população não é
racional. Tem que entender os aspectos
da da da religiosidade, [ __ ] Eu
entendo, eu entendo, entendo. Não brinco
com ninguém por causa disso. Não ofendo
ninguém por causa
disso. O Jorge Banda, não, na verdade eu
tinha que tá, eu tenho esperança ainda
em APC, né? Eu devia estar fazendo aula
de APC
agora. Mas às vezes, certo, às vezes a o
sentimento que dá é para quê?
Para
quê? Você você tá brigando com quê? Você
tá brigando com quem? Você tá brigando
com a [ __ ] do cara do pessoal da da
USP? Cheio de fan boy do da desgraça.
Cheio de fan boy da desgraça. Um cara
que tem 300.000 inscritos no YouTube. Aí
o pessoal acha assim: “Ah, Pedro, você
tá brigando com as pessoas, você quer
aparecer.” Nem coloca o nome dos caras
do título. Nem coloca o nome dos caras
no título. Eu não tô brincando que eu
quero aparecer. É que eu quero que eles,
que as pessoas entendam que é gente que
é
pequeno. São os professores é que são
pequenos. São as pessoas que acreditam
na razão é que são
pequenas. São vocês é que tem 300.000
inscritos. O Link já denunciava, eu que
sou pequeno,
[ __ ] Os cara não tem vergonha na cara
nenhuma. Move uma claque da [ __ ] para
cima da
gente. Tem vergonha na cara nenhuma, né?
Vergonha na cara. Nenhuma.
Nenhuma. Beijo no coração de todos.
Falou. Valeu e até mais.
Glória