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Leitura: A Posição de Dimitrov contra o Fascismo (Georgi Mikhailovich Dimitrov)

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Fala meus queridos e minhas queridas
amigas, tudo bem com vocês? Eu espero
que esteja tudo bem com vocês. No vídeo
de agora vou complementar, né, o
trabalho que a gente tá fazendo, eh,
que é sobre o divulgação do aspecto
histórico da luta contra o fascismo e
etc e tal. Eh, no vídeo passado eu fiz
um vídeo com leitura dos textos de
trotes que foram compilados acerca desse
tema. Eu sei que porque da forma que a
internet se organiza isso pode se
converter numa acusação pessoal. A minha
pessoa de dizer assim: “Olha, mas ele é
trotquista, como se fosse a pior coisa
do planeta Terra, né? Eu sei que isso
pode acontecer.” Então é importante
dizer o seguinte, eu li primeiro o texto
do Troitsk, exatamente porque o Troitsk
ele é o dos primeiros que começa a
mostrar aquele problema ã da tese do
social fascismo, advogado pela União
Soviética, que foi simplesmente o maior
erro da União Soviética. Só que o que
que acontece? A gente tem ah o Dimitrov,
que faz a mesma defesa e ele vai ser
acusado de ter queimado o hashtag alemão
na época do do da ascensão do fascismo,
quando o fascismo fecha o regime, né?
Ele sobe em 33, em 35 ele fecha o
regime. É importante dizer o seguinte,
ã, primeira coisa que é importante dizer
que essa tese não é uma tese posterior a
lei. Tem, ó, então você pode achar lá no
marxist.org, a Frente única, Vladimir
Llenin, tá? Um monte de texto dele sobre
a, ó, um monte, um monte, é bem grande
assim. Ah, e relacionado a ações
políticas mesmo, né? Relacionado a ações
políticas. São textos de estado, não são
textos de divulgação, de confronto, são
textos de estado. Ó, a ordem é essa, é
para ser frente única e etc e tal. Tá
certo? Então, a tática da frente única é
uma tática deing, tá? De laning. Isso é
importante de dizer antes de mais nada.
A segunda coisa que é importante de
dizer que eu removo daqui porque a gente
não vai ler len hoje. Hã, a segunda
coisa que é importante dizer é que essa
é a posição da unidade popular. Porque
eu já tá correndo pela internet há um
tempo querendo me jogar. Esse cara devia
sair da unidade popular. Não, não é
verdade. Então, veja só, a unidade
popular vai ter aqui, ó, foto de
Dimitrov, propaganda de Dimitrov, eh eh
Dimitrov aqui com Stalin, etc. e tal.
Então essa é a posição da unidade
popular, tá? A a unidade popular é um
partido por definição antifascista com
base em Dimitrov. Então tem texto de
Dimitrov traduzido pela pela pelo pelos
pelo pelaed eh e é pela editora Manuel
Lisboa. Tá? Então, Dimitrov é é uma das
bases do sustentáculo teórico, se assim
vocês quiserem, da unidade popular. O
que acontece é que tem muita gente
entrando na unidade popular por base de
youtuber, né? E aí, e aí acontece essas
coisas engraçadas que a gente vê na
internet. Mas então, a gente vai fazer o
seguinte, eu vou ler eh, deixa eu ver
aqui,
deixa eu ver aqui. Primeira coisa que a
gente vai fazer, então, é abrir aqui o
marxist.org, tá? Marxist.org aqui na
carona de Dimitrov para vocês saberem
quem é Dimitrov. Georg Mikilovic
Dimitrov. Hã, é um lind sindical e é um
dos fundadores do Partido Comunista
búlgaro em 1919. Assim que, né, acontece
a revolução russa, começa a aparecer
comunista de todo qual é lugar do mundo,
né? Então ele aparece em 1919 como líder
sindical que funda o Partido Comunista
Búgar e em 1921 ele foi eleito para o
comitê executivo do comin e ele sempre
tava dizendo gente o fascismo não é
brincadeira. O fascismo não é
brincadeira. O fascismo não é
brincadeira. liderou em 1923 uma
fracassada revolta dos trabalhadores
brutalmente reprimida pelo governo
capitalista. Na ocasião, foi condenado à
morte, mas escapou paraa Alemanha. Em
1929, ele foi eleito para chefear a
sessão da Europa Central do Comité
Interner, né, da Terceira Internacional.
Em 1933, ele foi acusado pelo regime
nazista, e aí é o Hitler no poder, de
ter incendiado o prédio do parlamento
alemão, o Hag. Dimitrov fez uma defesa
energética e saiu da posição de acusado
para de acusador, dando um exemplo para
todos os revolucionários do mundo de
como o revolucionário deve fazer a sua
defesa e comportar-se perante um
tribunal fascista e burguês. foi então
considerado inocente, mudou-se pra União
Soviética, tendo sido eleito secretário
geral do Como interm,
após a derrota dos nazistas e a vitória
da revolução na Bulgária, Dimitrov
retornou ao país eh e assumiu o cargo de
primeiro ministro e em 1946 proclamou a
formação da República Popular da
Bulgária. Então, é importante dizer o
seguinte, eh, Dimitrov, ele faz a mesma
crítica, mesma questão da importância da
união da classe trabalhadora, hã, junto
com partidos sociais democratas para
enfrentar o fascismo. É a mesma defesa
que o Trotsk fazendo lá, a mesma que o
Dimitro vai fazer aqui, que é a mesma
que o Lenny fazia quando ele tava vivo.
Lenin só não fez porque ele não tava
vivo mais quando o fascismo apareceu,
né? Quando quando, na verdade, quando o
fascismo apareceu, ele tava vivo. E o é
21 e 22, né? fascismo já tava já tava
existindo lá na eh na Itália, mas mas
ele não vê a ascensão do fascismo ao
poder que, né, em 22 ele já vai tá se
adoecendo, etc e tal.
Hum. Então, ah, o que que é importante
da gente eh compreender aqui é que, eh,
muita gente que é da OP não lê nada, né?
Muita gente que é da OP não lê nada.
Então é importante a gente fazer essa
comunicação para que as pessoas leiam,
né? Porque assim, tu tá lá, né, no
partido de vocês, etc e tal, tudo bem,
tu entrou por causa do YouTube e tal,
mas é importante ler, tá? Então a gente
vai fazer o seguinte, a gente vai ler
uma série de textos aqui do
hã do Dimitrov,
certo? A gente vai ler uma série de
textos desde 23, tá? Então 22 a tese da
Frente única, né? Eu mostrei para vocês,
vou até colocar em tela de novo para
vocês verem, certo? Então, 20, 21 e 22
tem vários textos de Lening de chefe de
estado falando, dando ordens, né, sobre
a Frente Única. Em 23, o Dimitrov
escreve seu, tem um textinho aqui do do
Dimitrov de 2023, já defendendo essa
tese, né? Hã, vamos lá, então,
certo? Então, a Frente única Georg
Mikilovic Dimitrov é um texto curto, tá?
Rapidinho, a gente vai ler alguns
textos. Eu vou ver até onde a gente vai
aqui. Mas só para vocês terem uma ideia,
então uma das maiores conquistas do povo
trabalhador búlgaro no decurso desses
últimos meses foi, sem dúvida alguma, a
criação da frente única entre o
proletariado das cidades e as massas de
camponeses e mais especialmente entre os
dois órgãos políticos de massas, o a
união agrária e o Partido Comunista, que
a União Agrária não é comunista. Então
você você se junta com um comunista que
não é ou você se junta com uma
organização trabalhadora que não é
comunista. Essa é a ideia. É bem básico.
A necessidade vital e a enorme
importância da Frente Única do trabalho
revelaram-se particularmente claras e
incontestáveis tanto na altura do golpe
de estado de 9 de julho como da
insurreição de setembro. É necessário
sublinhar de uma forma inteiramente
aberta que o golpe de estado de 9 de
julho pode ser organizado e vencer pode
ser organizado e vencer unicamente
porque o governo de Stanolinsk e a
direção da União Agrária sabotavam de
todas as maneiras a frente única entre a
cidade e o campo, entre o proletariado
das cidades e as massas trabalhadoras
dos campos, eh desobstruindo assim eles
próprios, sem o saberem o caminho e
facilitando o trabalho a clique dos
banqueiros e especuladores que tinham
mergulhado no golpe de estado e dos seus
acólitos militares e macedônicos. É
necessário verificar também que a grande
razão política da derrota da insurreição
de setembro reside no fato dela ter sido
suscitada e imposta antes do final
definitivo do processo começado depois
de 9 de julho, com vista à edificação de
uma frente única do trabalho e de uma
aliança fraterna entre o Partido
Comunista e a União Agrária que não é
comunista. Mas a custa de milhares de
vítimas e do sangue que abundantemente
correu, a insurreição de setembro
consagrou e selou para sempre a frente
única entre o proletariado e as massas
camponesas e o caminho em comum do
Partido Comunista e da União Agrária na
luta contra a reação burguesa e fascista
e por um governo operário e camponês.
Por outro lado, as eleições de 18 de
novembro demonstram de forma esmagadora
a força da Frente Única, das massas
trabalhadoras e o grande progresso que
foi possível levar a cabo do decurso de
um período relativamente breve. O
caminho da Frente única está doravente,
doravante, claramente traçado. A
edificação da Frente Única,
compreendendo todas as outras
organizações de operários, empregados e
artesãos, chega rapidamente ao seu
objetivo e conduzirá inevitavelmente à
vitória definitiva do povo sobre a
desencadeada reação burguesa e fascista,
a criação de um governo operário
camponês.
justamente por razão os inimigos do
povo, os carrascos e assassinos no seio
da coligação governamental estão tomados
de um terror mortal, sobretudo depois
das eleições. Terror suscitado pela
Frente Única das Massas Trabalhadoras. E
hoje eles desenvolvem esforços
sobrehumanos para a destruir, para
separar os operários e os camponeses que
lutam em comum e sobretudo para separar
a União Agrária e opô-la ao Partido
Comunista, sabendo perfeitamente que
para dominar o povo é necessário
primeiro dividi-lo para melhor o vencer.
Para este efeito, a coligação burguesa
socialista, os numerosos salvadores do
povo e as pessoas bem intencionadas que
o aterrorizavam de uma maneira desumana
e o exterminavam em massa durante os
dias de setembro e outubro, recorreram
hoje tanto aos processos de violência e
da reação mais obscurantista como aos
métodos de corrupção política e de
demagogia vulgar. para realizar os seus
tenebrosos planos, dedicam atualmente
essencial atenção à utilização daqueles
mesmos elementos da direita na União
Agrária que até o dia de 9 de julho
representavam no seio da União Agrária e
do governo dos do país os promotores da
política da burguesia camponesa e
sabotavam a Frente única do trabalho.
política que punha o governo agrário e a
direção da União Agrária em permanente
conflito com as próprias massas
trabalhadoras da cidades e dos campos e,
portanto, com o Partido Comunista.
Haverá um único militante agrário dotado
de franqueza e bom senso, que não
reconheça ter sido precisamente por
causa da dissolução forçada das comunas
nos conselhos municipais comunistas, nas
cidades que o governo agrário repôs ele
próprio os centros urbanos nas mãos dos
conspiradores e que consolidou as
posições da burguesia pela
desorganização da União dos Mineiros e
dos Ferroviários e pelas perseguições do
que o proletar Ariado foi objeto,
facilitando assim o golpe de estado de
19 de 9 de junho e a derrota da
ressurreição de setembro. Foi esta
política errada e fatal para o povo
trabalhador que os seus promotores
tiveram de pagar com as próprias cabeças
que presentemente conta aliar-se à União
Agrária?
Podse passar tão rapidamente a esponja
por cima das sangrentas e caras lições
dos acontecimentos de junho e de
setembro? Não é caro, não é claro mesmo
para o último operário camponês búlgaro
que depois de tudo o que se passou
durante os últimos seis meses no país,
repetir as antigas faltas fatais e
ajudar no mínimo que seja os inimigos do
povo nos seus desejos de destruir a
Frente única das massas trabalhadoras e
a aliança fraterna entre comunistas e
agrários equival uma loucura
incomensurável e a um atent
inqualificável aos interesses vitais e
supremos do povo búlgaro. Não. Os
apóstolos pouco numerosos da burguesia
camponesa, amigos e adeptos secretos da
coalizão burguesa socialista nas
fileiras da União Agrária, enganam-se
redondamente, se julgam poder puxar de
novo a União Agrária e as massas de
camponeses para os antigos caminhos tão
perigosos e tão catastróficos. O povo
trabalhador das cidades e dos campos,
assim como a sua vanguarda, agrupa nas
fileiras do Partido Comunista e da União
Agrarária. Protegerá, apesar de tudo, a
Frente Única, tal como a pupila de seus
olhos. Porque Dora Avante compreendeu
claramente que só assim se podia
libertar do regime bárbaro, dos
carrascos e dos assassinos do povo e
tornar-se mestre do seu trabalho, de sua
vida e de seu destino. Tá certo? Esse é
o primeiro texto.
Esse é o primeiro texto. Agora a gente
vai pro segundo texto, né? A gente vai
pro segundo texto.
Compartilhar a tela.
Hã,
a luta pela unidade da classe operária
contra o fascismo. Georg Dimitrov, 2 de
agosto de 1935.
É um senhor texto. Na verdade, eu não
coloquei aqui o texto errado. Eu queria
colocar outros textos antes. Eu quero,
eu quero ir na ordem, tá? A campanha
sangrenta. Eu quero ler primeiro. Deixa
eu tirar. Desculpa. Esse aqui é um
gigantesco texto. Eu não quero esse
agora não. Eu quero de 25. Tá.
Cadê ele? Cadê ele? A luta sangrenta.
Cadê
a campanha sangrenta? Sim.
A campanha Sagrenta contra o movimento
operário Georg e Mikilovic Dimitrov
1925.
O movimento sindical da na Bulgária
apareceu desde meados dos anos 90, mas a
sua atividade organizada começou em 194,
quando as organizações sindicais
disseminadas começaram a unir-se em
organizações profissionais nacionais,
formando assim a União Geral Sindical
Operária. Várias particularidades
importantes caracterizam as condições em
que apareceu, se desenvolveu e agiu o
movimento sindical búlgaro. Estas
particularidades refletiram-se
igualmente na sua organização, ideologia
e métodos de luta. A primeira
particularidade consiste no fato da
Bulgária ser, antes de tudo, um país de
pequenos proprietários camponeses que
representa 80% da sua população de 5
milhões. A Bulgária produz e exporta
sobretudo produtos agrícolas e mais
particularmente cereais e tabaco. A
indústria lá foi sempre fraca e o
proletariado industrial representa
apenas, com a mão de obra artesanal, 15%
de toda a população. Além disso, os
operários industriais, ligados por
muitos laços ao campo, representam
geralmente um elemento atrasado e
inculto. Desde antes da guerra, o
processo de proletarização das massas
camponesas e artesanais ultrapassava
consideravelmente o desenvolvimento da
indústria urbana. O mercado de trabalho
esteve sempre sobressaturado de mão de
obra excedentária. O afluxo incessante
de refugiados da Tácia, Macedônia,
Dobrúdia, cujo número ultrapassa já
500.000, aumenta ainda mais o número de
desempregados. A burguesia serve-se do
aumento deste exército esfomeado de
trabalhadores sem trabalho para perse
para prosecução dos seus objetivos
racionários e para lutar contra o
movimento operário. A segunda
particularidade consiste no fato de que
a burguesia búgra, que não representa
senão 5% da população, manifestar uma
avidez excepcional de lucros e ser
extremamente reacionar, apresentada em
linha direta com os usuários de Antanho
e os comerciantes da época da dominação
otomana, a burguesia búlgara, educada
nas tradições do antigo regime bárbaro
do império otomano, distinguiu-se sempre
pela sua crueldade e avidez em opos
posição às classes burguesas dos outros
países. A burguesia búlgra obtém o seu
domínio sobre o país sem luta. A atitude
da burguesia búlgara para com o
movimento nacional revolucionário contra
o regime tuco, dirigido pela
inteligência que se apoiava nos
camponeses era negativa. O seu poder e
os seus privilégios recebeu-os como uma
oferta das mãos da Rússia tizarista em
consequência da Guerra Russot-turca de
1877.
Estranha a luta e as tradições
revolucionárias, a burguesia búgra
comportou-se sempre para com as massas
populares com desconfiança, desprezo e
inimizade. considerava o povo unicamente
como um objeto de exploração e de exação
e servia-se dele depois da criação de um
estado independente búlgaro como de uma
moeda de troca nas transações com os
estados imperialistas, levando uma
existência puramente parasitária e
dispondo, simultaneamente de todo o
aparelho governamental do poder, a
burguesia búlgra, no interesse do seu
enriquecimento, cumulava de impostos
excessivos à massas trabalhadores,
especulava com as mercadorias de
primeira necessidade, abusava largamente
dos empréstimos do Estado ao
estrangeiro, entregando em troca o seu
país as potências imperialistas. Para
lutar contra a concorrência estrangeira,
não recorria aos aperfeiçoamentos
técnicos na indústria nacional, mas a
exploração ilimitada dos operários. A
terceira particularidade da Bulgária
consiste no fato de que a organização do
proletariário búlgaro procedia a sua
precedia a sua organização profissional.
As organizações sindicais foram criadas
sobre a iniciativa
Influência e Direção do Antigo Partido
Social-Democrata, depois Partido
Comunista, onde o laço ideológico e
organizativo entre a União Geral
Sindical Operária e o Partido e a
Ideologia Revolucionária de classe
claramente expressa do movimento
sindical. Eis porque, por exemplo, em
oposição às velhas trade unions
inglesas, os sindicatos na Bulgária se
consideravam não como organizações que
têm por objetivo regular as relações
entre trabalho e capital no quadro do
capitalismo, mas como órgãos de luta e
de classe para o aniquilamento do
sistema capitalista e, tal como ensinava
Marx, como escolas de comunismo. Uma
quarta particularidade decorrente do que
procede consiste no fato de que a
burguesia, no seu medo do movimento
sindical revolucionário de classe
esforçava por se unir mais estreitamente
aos socialistas de direita, os
mecheviques búlgaros, concedendo-lhes
todo o seu apoio e provocar assim uma
cisão nas fileiras dos operários
organizados. Os socialistas de direita
formaram desde 1904 os seus sindicatos
livres que opuseram a União Geral
Sindical Operária, conduzindo durante
dois decênios a mais repugnante campanha
contra o movimento sindical
revolucionário. No decurso das grandes
greves dos mineiros, dos operários de
tabaco, dos têteis e etc. Eles ajudaram
sistematicamente o governo e os
capitalistas contra os operários em
greve, fazendo-se amigos destes últimos.
Semeavam desconfiança, encorajavam os
fura greves e aliados aos agentes reais
do capital. fundavam organizações
sindicais paralelas que iniciavam as
conversações com os capitalistas para o
fim das greves e para a desorganização
da luta de classe. Com a ajuda dos
outros partidos pequenos burgues
radicais e democratas, os menchevics
búlgaros puderam obter alguns sucessos
temporários, mas unicamente entre os
professores, os empregados, os altos
funcionários dos caminhos de ferros e
dos PTT. e entre uma parte dos operários
tipógrafos, precisamente o meio que
geralmente não está inclinado a uma luta
resoluta, mas procura caminhos fáceis de
entendimento com o poder burguês,
contentando-se com reduzidas concessões.
Nessas condições excepcionalmente
difíceis, cada passo em frente do
movimento sindical na Bulgária custava
esforços e sacrifícios inacreditáveis.
Mas graças à resistência revolucionária
de classe, a unidade com a organização
política do proletariado, assim como a
defesa consequente e firme dos
interesses dos operários, nomeadamente
no período após a guerra, o movimento
sindical revolucionário estendeu de fato
a sua influência sobre o conjunto do
proletário industrial, dos transportes e
artesanal e tornou-se o seu único
dirigente no domínio da luta econômica.
Toda a luta grevista que foi
considerável na Bulgária, foi conduzida
unicamente pelos sindicatos
revolucionários. Os sindicatos dos
socialistas de direita eram para as
massas trabalhadores os furagreves
detestáveis, agentes da burguesia. No
ano de, no fim de 1922, a União Geral
Sindical operada operava reunida,
perdão,
eh a União Geral Sindical Operária
reunia já cerca de 40.000 operários
organizados nos seguintes 19 eh nas
seguintes 19 uniões profissionais. Tinha
sindicato dos operários do tabaco, os
operários do transporte, os mineiros, os
professores, operários industriais,
operários da construção, pessoal
sanitário, peleiros, metalúrgicos,
empregados municipais, operários
têxteis,
eh, merceneiros, marceneiros, perdão,
alfaiates, empregados de comércio e
crédito, operários de indústria
alimentar, operários agrícolas,
tipógrafos, barbeiros, artistas e
músicos.
No domínio da indústria mineira, no
tabaco dos têteis, do açúcar, da
metalurgia, da papelaria,
da transformação de madeira, a vanguarda
organizada dos sindicatos
revolucionários era apoiada por toda a
massa operária e ao longo das greves que
dirigiu, todos os operários e operárias
lutaram unidos até o fim. O número dos
furagreves foi completamente
insignificante e muitas vezes, como
sucedeu na greve dos mineiros e dos
operários do tabaco, praticamente não
existiu. O sindicato dos mineiros
adquiriu uma influência tão decisiva nas
maiores minas de carvão do estado, em
Pernek, eh, 7.000 operários que a
administração, apesar das provocações
odiosas da imprensa governamental e dos
socialistas partidários da causa comum,
Obsitodel
Obsitodelts,
ah, foi obrigada a eh a comprometer os
porta-vozes e a concluir contratos
coletivos. O sindicato dos operários do
tabaco conseguiu igualmente impor um
contrato coletivo para todo o país.
Foram também concluídos contratos
coletivos nas indústrias têxteis e nas
indústrias do açúcar, assim como num
grande número de fábricas de
transformação de madeira, metais, etc.
Em 1921 e 22, os sindicatos obtiveram o
aumento do salário real de 25 a 35% em
média. Na maior parte das empresas
obtiveram o dia de 8 horas e quase
puseram fim ao despedimento sem causa eh
dos operários, né? demissão de sem
causa, sem justa causa, conduziram uma
luta enérgica contra a a carestia da
vida. intervieram ativamente na fixação
dos preços dos artigos de primeira
necessidade e na regulamentação da crise
de alojamento. A crescente influência e
atividade dos sindicatos revolucionários
fazia com que a burguesia e os
obstodutes
se enraivecessem
na imprensa e no parlamento. Eles
levavam a cabo uma campanha contra os
sindicatos que tinham criado uma
situação que lhes fazia temer a
possibilidade de uma passagem eminente
das empresas para as mãos dos operários.
para evitar esse perigo. o Ministério da
Polícia, dirigido por eh Patou eh
Patoukov
e o Ministério da Indústria e do
Trabalho, tendo por cabeça de eh Didrov,
ah foram confiados aos ministros
social-democratas da coligação
governamental burguesia socialista,
burguesia Socialistas de 1919, tendo nas
mãos a polícia e o ministério de que
dependiam as minas de do estado de
Pernick. Os socialistas de direita
tentaram imediatamente fazer desmembrar
a união sindical dos mineiros. Os
dirigentes do sindicato foram conduzidos
a um tribunal militar, acusados de
incitar os operários ao derrube pela
violência do poder estabelecido,
enquanto que 150 militantes da União
eram enviados para uma outra pequena
mina do estado, nos Montes Balcans,
perto de Triána, onde foram guardados à
vista durante 3ês meses sob a vigilância
da polícia e do exército.
Simultaneamente, os agentes dos
socialistas de direita anunciaram que
organizavam uma união livre de mineiros,
né, rachando, criando outro outro
sindicato com a qual o governo iria ia
conduzir no futuro negociações para
regularizar a situação daquelas minas de
Perinek. Mas a burguesia em breve teria
uma amarga desilusão. A Massa dos
Mineiros permaneceu fiel à sua união e,
graças a uma nova greve geral, conseguiu
fazer libertar os dirigentes
aprisionados, fazer regressar os
camaradas proibidos de permanência e
restabelecer o contrato coletivo.
Paralelamente à luta econômica
incessante, os sindicatos
revolucionários participaram ativamente
com o Partido Comunista nas lutas
políticas gerais e efetuaram um trabalho
educativo e cultural considerado por
meio da sua imprensa. Quase todos os
sindicatos tinham o seu órgão de
informação de reuniões, conferências,
sessões de cinema, etc. Nos fins de 1922
e princípios de 1923, a influência dos
sindicatos revolucionários aumentou
também consideravelmente entre os
funcionários. A iniciativa tomada pelo
Sindicato Revolucionário dos
Funcionários, que propôs a criação de
comitês de ação comum na luta pelo
aumento de salários e melhoramento das
condições gerais de trabalho, encontrou
um vasto eco entre as massas. O sucesso
dessa campanha em comum provou que a
unidade do movimento sindical no seu
conjunto é possível e que é
indispensável com este objetivo, criar
uma única federação do trabalho comum às
organizações profissionais dos operários
industriais, artesanais, dos transportes
e aos funcionários. Apesar da
resistência desesperada
dos objetodzi
e da burguesia, a campanha emendia
empreendida pela União Geral Operária,
no sentido de unificar todo o movimento
sindical, ganhou sempre mais terreno
entre as largas massas operárias e de
empregados e prometia ser coroada de
sucesso no futuro próximo. o golpe de
estado de junho.
A burguesia bugra, que não conhecia
nenhum limite e a sua avidez, não queria
contar-se em explorar os operários e
camponeses. Durante longos anos, ela
tinha dirigido as suas ambições para as
ricas regiões limítrofes da Macedônia e
da Trácia, que se encontravam até 1912
sob o domínio da Turquia, contando a
atingir a hegemonia nos palcas. sobre a
bandeira desta política de rapina,
apresentada como política da União
Nacional Búlgara.
Eu parei para ver se eu tava na online.
Ainda bura e de libertação dos irmãos
búlgaros escravizados da Macedônia e da
Tráccia. A burguesia búlgra, sob a
direção do tizar Fernando, implantava
neste país o militarismo e preparava-se
ativamente para uma guerra contra a
Turquia. Efetivamente, em 1912, a
Bulgária, aliada a Sérvia e a Grécia,
sob a proteção da Rússia tizarista,
declarou a guerra balcânica à Turquia,
né? E o Lenin percebeu que esse aqui era
o o início do fim, né? Ia começar a
Primeira Guerra por causa disso aqui,
né? A crise da balcanização, né? O
exército turco foi prontamente esmagado.
A Macedônia e a Trácia foram
desembaraçadas dos exércitos turcos. Os
exércitos búlgaros chegaram até Tatadia,
mesmo às portas de Constantinopla.
Enebriados pela vitória, o tizar
Fernando e a burguesia búlgara
imaginaram que era chegado o momento de
estabelecer a hegemonia dos búlgaros nos
balcans. O problema da partilha de presa
entre os aliados Bulgária, Serva e
Grécia foi abandonado à boa vontade do
imperador russo que deu em balcanização.
Nicolau chamado como árbitro. Não
conseguindo por si próprios grandes
resultados, Fernando e o seu governo
tentaram, com um ataque surpresa contra
os exércitos sérvios, no dia 16 de junho
de 1913, obrigá-los pela força das armas
a saírem da Macedônia e a apoderar-se
dela, tal como da capital a salônica.
Esta aventura custou dezenas de milhares
de novas vítimas ao povo búlgaro.
Terminou com uma derrota total do
exército búlgaro e com uma terrível
catástrofe para o país inteiro. 2 anos
mais tarde, estamos falando de setembro
de 1915, a Bulgária foi arrastada para a
Grande Guerra, ao lado das potências
centrais. Enquanto os camponeses e
operários búlgaros derramavam seu sangue
nas frentes ao longo de 3 anos, a
burguesia rapaz
entregava-se no interior do país a uma
especulação das mais edundas e despojava
o povo. O descontentamento no país
atingiu o paroxismo e depressa atingiu o
exército. No ano, no dia de 10 de
setembro de 1918, os exércitos búlgaros
revoltaram-se
em Dobropul,
abandonaram as trincheiras e
dirigiram-se com as armas na mão para
Sofia, a fim de pedir contas aos
responsáveis da guerra. Graças à
artilharia alemã que se encontrava na
Bulgária, os exércitos búlgaros
insurrectos que marchavam sobre Sofia
foram desfeitos. A burguesia conseguiu
então manter o poder. Apenas teve de
sacrificar o tá Fernando, que teve de
abdicar em favor de seu filho Bores. A
política de aventura e conquista da
burguesia búlgara sofria pela segunda
vez um fiasco completo. Segundo o
tratado de pais Neuili, o território foi
diminuído, o seu exército regular
dissolvido e o número das forças armadas
limitado. E além disso, foram-lhe
inflingidas pesadas reparações de
guerra. A burguesia, que considerava o
povo e os seus partidos de massa, a
União Agrária e o Partido Comunista,
responsáveis pela bacarrota de sua
política aventureira, foi tomada por um
ódio e um desejo de vingança infinitos
para com os operários e camponeses
búlgaros. Mas no momento em que a
revolução russa festejava sua vitória e
uma vaga geral revolucionária subia na
Europa e nos balcans, onde o povo
búlgaro gritava vingança pelas
calamidades sofridas, a burguesia viu-se
constrangida a conter o ódio e a fazer
mesmo algumas concessões. teve de se
resignar rangendo os dentes a chegada do
poder por volta de fins de 1919 do
governo agrário de Istanbolisk,
esperando que este, tal como sociais
social-democratas na Alemanha e noutros
países, a salvaria do perigo da
revolução e contando retomar no momento
oportuno o poder a fim de ajustar contas
com os camponeses e operários pelas
ofensas sofridas. Certo? Que a social
democracia, por isso que gerou a tese do
social fascismo, ela impediu a revolução
na na Alemanha, né? Aí o Trit falava,
né? Para de ser menino, né? Óbvio que
eles impediram, é óbvio que é uma merda,
mas fascismo tá aí, tá? Vamos lá.
Durante este tempo, as massas
trabalhadoras uniram-se uniam-se
rapidamente, os operários e uma parte
dos camponeses pobres nas fileiras do
Partido Comunista e dos sindicatos
revolucionários e as largas massas
camponesas nas da União Agrária. Os
partidos burgueses foram completamente
isolados. O governo agrário de
Istanbulisque,
apesar da sua política inconsequente
de meias medidas, causou, contudo alguns
prejuízos aos interesses vitais da
burguesia, lançando, não sem hesitação,
as consequências desastrosas da guerra,
do marasmo econômico e da crise, em
especial sobre as costas da burguesia.
Estabeleceu um imposto sobre lucros de
guerra, sobre os lucros das sociedades
anônimas e sobre os redimentos do
capital. Instituiu monopólio sobre os
cereais e privou assim o capital
especulativo dos seus avultados lucros
anteriores. Limitou as possibilidades do
capital especulativo utilizar créditos
do Estado. Adotou a lei sobre a
expropriação dos bens imobiliários para
interesses de utilidade pública, criando
assim uma ameaça para os próprios
proprietários. adotou a lei sobre a
propriedade das terras, concedendo-as à
aqueles que a trabalhavam e preparava-se
para desferir o golpe sobre as grandes
propriedades, né? fez uma pequena
reforma agrária. O governo agrário
voltou igualmente uma lei que fazia
justiça sobre os governos burgues das
guerras balcânicas e europeias,
responsáveis pelas calamidades do povo.
Os membros desses gabinetes, que eram
igualmente líderes de todos os partidos
burgueses, foram presos e incriminados.
Esta lei previa um referendo sobre a
questão da efetivação do julgamento dos
ministros dos dois gabinetes burgues e
os resultados foram 700.000 votos
do Partido Agrário e do Partido
Comunista a favor e 200.000 pertencente
a todos os partidos burgueses e aos
socialdemocratas.
Contra.
No decurso das eleições legislativas de
março de 28 de março de 1920, os
partidos burgueses, incluindo nestes o
Partido Socialdemocrata, obtiveram
300.000 votos num
milhão de votantes, mas em 22 de abril
de 1922 obtiveram menos, 272.000,
enquanto que a União Agrária via passar
o número dos seus votos de 347.000
para 557.000.
e o Partido Comunista de 182.000 para
220.000.
Enquanto que o número dos votos
expressos pelos partidos burgues e
social-democratas baixava de 38 para
26%, o dos votos em benefício dos
agrários e dos comunistas passava de 62%
para 74%. O furor da burguesia atingiu o
paroxismo. Tendo perdido a esperança de
retomar o poder pela via legal por
eleições, ele concentrou toda a sua
atenção e todas as suas forças na
preparação das condições que lhe
permitissem, por meios não
parlamentares, pela violência,
desfazer-se do governo agrário e do
movimento organizado dos operários e das
massas camponesas do país. Para este
efeito, mobilizou, com a ajuda da corte
oficiais que estavam reformados ou
licenciados nos segmentos das restrições
impostas ao exército. Utilizou os russos
de Wrangel, 10.000 homens que se
encontravam no país, atraiu para o seu
lado da a Organização Macedônica Armada,
assegurou-se do apoio da Inglaterra e da
Itália, ambas descontentes com a
política de Istanbulsk, devido à sua
aproximação com a Iugoslávia.
agente da França nos Malcas, a
Inglaterra, para quem os balcânicos eram
indispensável para consolidação da sua
influência na Ásia Menor e para a
criação de uma base sólida para sua luta
contra o URSS. Via um cenário, um sério
obstáculo no governo de Stambolisque e
no Partido Comunista de Massas da
Bulgária e apoiou, portanto, com
protidão os planos conspirativos da
burguesia búlgara. Assim, preparada no
interior e no exterior, a burguesia
búlgara não esperava senão o momento
para passar a ação e foi nisso ajudada
pelo enfraquecimento da vaga
revolucionária da Europa. O perigo
imediato de uma revolução proletária
afastou-se. Os planos da burguesia
búlgara eram facilitados igualmente pela
política antiproletária do governo de
Stambolisque, que conduzia cada vez mais
à desunião entre a classe operária e as
massas camponesas. calculando depois das
eleições de abril de 1923 que os
partidos burgues estavam definitivamente
enfraquecidos. Istambolisk receando o
movimento a favor do restabelecimento de
um poder dos Soviets, iniciou uma ação
muito mais energética contra o Partido
Comunista, minando inconsequente
inconscientemente as posições do poder
camponês, facilitou o trabalho da
burguesia. Melhor ainda, o governo de
Istabolisque, não tendo confiança na
classe operária e nas massas componesas
pobres, deixou o exército e as forças
armadas do país à disposição dos antigos
oficiais fiéis à burguesia. No dia 9 de
junho de 1923, um grupo de banqueiros e
de especuladores ávidos, de generais que
tinham caído na banca rota durante a
guerra, e de professores animados pela
ambição de fazer uma carreira política
fácil, apoiando-se na Liga Militar
Conspiradora e com a ajuda dos
Vraguelistas e da organização macedônica
que se encontrava na Bulgária, derrubou
com golpe de estado militar o governo de
Stabolisque
e apoderou-se uma noite, como fariam
salteadores do poder, massacrando uma
parte dos ministros, dos deputados e de
outras personalidades agrárias, enchendo
as prisões de militares, de de milhares
de camponeses e operários que tinham
resistido ao golpe de força e submetendo
o povo búlgaro à sua ditadura militar. O
lugar do governo agrário foi ocupado
pelo governo de Tzankov, formado então
por todos os partidos burgueses,
incluindo nestes o Partido
Socialdemocrata, representado no
parlamento por 30 deputados apenas, sob
o número total de 245. A imensa maioria
do povo búlgaro estava inteiramente
contra o golpe de estado e acolheu com
uma animosidade evidente o governo que
lhe foi imposto pela força. O erro fatal
do Partido Comunista que ficou passivo
perante o golpe de estado, contribuiu
indiretamente para o sucesso do golpe de
estado burguês. A provocação de
setembro. Ora, se a burguesia chegou tão
facilmente a retomar o poder por meios
criminosos, era-lhe menos fácil
conservá-lo nas condições criadas no
país, tendo em conta a importância da
correlação de forças sociais existentes.
Era impossível obrigar, por meios legais
as massas a resignarem-se à ditadura da
burguesia. Também o governo burguês
socialista de Zankov não teve outra
saída senão enveredar pelo terror branco
e pela ditadura militar, a fim de
submeter às massas populares.
Simultaneamente, depois do golpe de
junho, a influência do Partido Comunista
e dos sindicatos revolucionários
aumentou mais ainda. As massas
camponesas, amargamente desiludidas com
a política de vistas curtas de
Stambolinsk, que conduziu ao golpe de
estado de 9 de julho, viravam os olhos
para o Partido Comunista, na esperança
de se libertarem do bando capitalista e
da ditadura militar no poder. Pelo seu
lado, os operários compreendendo
claramente que tinham sido justamente
graças à desunião entre o proletariado e
a classe camponesa, que a burguesia
tinha conseguido estabelecer a sua
ditadura militar e que a salvação estava
apenas na aliança entre as massas
operárias e camponeses iniciaram
energeticamente a obra de consolidação
dessa união. para o governo de Tunkov,
ah, era perfeitamente claro que não se
podia fazer eleições legislativas e
sancionar o golpe de estado e que não se
podia manter o no poder se o Partido
Comunista, os sindicatos e as outras
organizações operárias continuassem a
sua atividade revolucionária no país. Os
capitalistas sentiam igualmente que
teriam as mãos presas enquanto
existissem e agissem livremente os
sindicatos revolucionários. esse esse
estado dentro do outro estado. Foi então
que o Conselho de Guerra dos
Capitalistas,
banqueiros e especuladores, organizou a
provocação bem conhecida de setembro, a
fim de decaptar o movimento operário,
isto é, desmagar o Partido Comunista que
contava com 40.000 membros e que tinha
obtido a quando das eleições
parlamentares 220.000 votos. Os
sindicatos operários que reuniam 40.000
1000 membros, a União Cooperativa
Osvobodeni,
Osvobodeni,
ã, e os seus 70.000 membros. as
organizações das mulheres e da
juventude, aniquilar igualmente a
imprensa trabalhadora, cuja tiragem
ultrapassava duas vezes a de todos os
jornais tomados no seu conjunto, os da
burguesia e os do obstod
del obodeltsi obxodelt.
Bom, 3 meses depois do golpe de estado
de junho, eh, no dia 12 de setembro de
1923, o governo de Zankov, sob o
pretexto de que os operários e
camponeses fomentariam uma insurreição,
tendo por objetivo estabelecer o poder
dos Sovjets na Bulgária, prendeu mais de
2.000 1 militantes do movimento
operário, deputados, conselheiros dos
departamentos e municipais, presidentes
de câmara, jornalistas, eh secretários
do partido e dos sindicatos, redores,
etc. Fechou os clubes operários e
transformou-os em postos da polícia.
Confiscou os bens, as impressoras, os
fundos e os arquivos das organizações do
partido e dos sindicatos operários.
proibiu os seus jornais e toda a sua
atividade futura, levado a cabo ao mesmo
tempo uma levando a cabo, né, levado a
cabo ao mesmo tempo uma vasta operação
de repressão contra os trabalhadores em
todo o país. massas sublevaram-se
pela defesa dos seus direitos e das suas
liberdades injuriadas. Mas com a ajuda
dos wranguelistas, da organização
macedônica e das suas forças armadas
concentradas nas cidades, o governo de
Tzankov conseguiu impedir os operários
das cidades de se sublevarem ao mesmo
tempo que o campesinato e de se juntarem
a este último. Assim, a insurreição que
resultou de uma provocação foi abafada,
mas a clique dos banqueiros e dos
generais no poder utilizou-a largamente.
Quase todas as pessoas presas desde 12
de setembro, isto é, antes da
insurreição, e milhares de outros
militantes operários e camponeses caídos
nas mãos dos carrascos raivos foram
assassinados. As prisões estavam
superlotadas. Mais de 15.000 operários e
camponeses presos foram submetidos a
interrogatórios e uma grande parte
dentre eles foi seguidamente julgada e
condenada. Outros 2.000 militantes,
operários e camponeses emigraram para
salvar a vida. Mas apesar de tudo isso,
o governo não conseguiu pacificar o
país. Pelo contrário, o descontentamento
e o rancor depois do massacre de
setembro cresceram ainda mais. As massas
operárias e camponeses camponesas, tendo
tirado uma lição da amarga experiência,
compreenderam que a razão da sua derrota
estava na desunião e continuaram,
portanto, a consolidar a sua frente
única de luta contra os carrascos. As
eleições parlamentares sangrentas, que
tiveram lugar no setembro de 1923 e no
decorrer das quais as listas comuns dos
candidatos operários obtiveram mais de
300.000 votos, 900.000 1 eleitores
participaram dessa eleição, mostraram ao
governo de Zankov que o movimento
revolucionário não tinha sido de modo
algum aniquilado e que ele crescia com
uma força nova, procurando, sem cessar,
destruir a ditadura fascista e militar
imposta às massas populares. Então, o
governo de Dzankov adotou a lei
draconiana da Defesa do Estado,
consequentemente modificou e agravou as
sanções previstas por essa lei. É
justamente em virtude dela que foram
formalmente dissolvidas todas as
organizações operárias, incluindo nelas
união cooperativa operária, a Osvoboen.
Um decreto especial do Supremo Tribunal
de Justiça colocava fora da lei a União
Geral Sindical Operária e taxava os seus
membros de criminosos. Ainda que este
decreto não dissesse formalmente
respeito aos diversos sindicatos, o
governo interpretou-o no seu no seu
sentido mais amplo, proibindo muito
simplesmente todas as organizações
profissionais, com a exceção das do
Obstodelsi,
ah, deli,
obstodzi, isso, que beneficiavam da
vigilância muito
particular do poder. Evidentemente que o
Partido Comunista, tal como os
sindicatos, não quis admitir a sua
dissolução e empreender a sua própria
liquidação para maior benefício dos
banqueiros e dos generais. O Partido
Comunista passou para a clandestinidade,
continuando ativamente a dirigir a luta
das massas. Pelo seu lado, os sindicatos
revolucionários continuavam a defender a
sua existência legal de todas as
maneiras possíveis, mas as suas reuniões
eram proibidas pela força. Os
iniciadores e os participantes eram
presos e torturados. Os secretários e os
militares do sindicato, os militantes
dos sindicatos, tal como os redatores
dos seus jornais, eram presos ou
desterrados para as regiões longinnquas
do país. Os assassinatos
dos deputados operários ao parlamento
tornaram-se coisa corrente. Qualquer
greve ou protesto aberto era sufocado
pelas forças armadas. Medidas de exceção
foram nomeadamente tomadas contra o
sindicato dos mineiros. Além da prisão e
encarceramento dos seus dirigentes, mais
de 2.000 operários das minas Perannik
foram despedidos.
Estes mineiros qualificados e
experientes foram substituídos por
wranguelistas,
ah, cujo número atingiu progressivamente
4.000, num total de 7.000 operários.
Evidentemente, a produção baixou de 40 a
50%, mas para os que se encontravam no
poder era mais importante aniquilar o
sindicato dos mineiros do que manter ao
seu nível anterior a produção das minas.
A Casa do Mineiro, que anteriormente era
um centro de cultura e de ensino para os
mineiros, está desde já um ano e meio
transformado em posto de polícia, onde
os membros do sindicato dos mineiros e
os seus simpatizantes que ali eh
permanecem nas minas são seletivamente
torturados,
eh, perdão, selvicamente torturados, tá?
De maneira selvagem.
2000 membros do sindicato dos operários
das dos transportes foram igualmente
despedidos dos caminhos de ferro e dos
PDT, dos PTT, perdão. A mesma sorte
atingiu 2000 professores, membros da
organização dos professores, tal como
1000 membros do sindicato da da função
pública. Nessa campanha brutal e
repugnante de destruição dos sindicatos
revolucionários, os Menchevic búlgaros
foram sempre muito ativos, incitavam o
poder com os mais diversos atos
arbitrários, esforçando-se por todos os
meios por facilitar a tarefa que tinha
por objetivo o aniquilamento do
movimento operário. Denunciavam,
entregavam listas de bolcheviques não
identificados pelo governo, a fim de que
fossem despedidos. Por outro lado,
continuavam a dirigir-se aos operários e
aos empregados afastados pelos
comunistas, exhortando-os a aderir aos
sindicatos dos Obtodeus
Deuti. Ah, para evitar as perseguições.
O terror selvagem do governo de Zankov
criou uma nova categoria de cidadãos no
país, os clandestinos. Milhares de
operários, camponeses, intelectuais
viram-se constrangidos a viver na
clandestinidade, a fim de escapar as
perseguições do poder. Todos os meios
eram bons contra os clandestinos. O
governo pô-los fora da lei como
salteadores, que o poder tem o direito
não apenas de prender, mas de matar onde
quer que os descubra. Os que davam o
refúgio aos clandestinos viam-se
guardados para o mesmo destino dos
próprios clandestinos. Os bandos de
Dzankov não hesitavam em incendiar as
casas onde os clandestinos se escondiam.
As pessoas presas eram submetidas a
torturas tão desumanas que a maior parte
dentre elas se suicidava. Um grande
número dessas pessoas recorreu ao
veneno, a corda ou deitaram-se dos
andares superiores da antiga casa do
povo em Sofia, transformada em sede da
polícia. Os militantes, operários e
camponeses julgados nos tribunais não
podiam contar com nenhuma defesa
jurídica, porque os advogados estavam
igualmente ameaçados de morte se
decidissem defender diante dos tribunais
dos agentes bolcheviques. Foram lançadas
bombas nas casas de diversos honestos
advogados burgues que, apesar de tudo,
tinham tido a coragem de assumir a
defesa dos operários e camponeses
acusados, Bolgas, Varna, Plevener
e etc. Assim, o terror contra as massas
operárias e camponesas adquiriu uma
amplitude sem igual em todo o último
período da história, sob o regime do
terror branco. Suspendendo todos os
direitos políticos e as liberdades das
massas trabalhadoras, destruindo e
decaptando o seu movimento pelo
aniquilamento físico em massa da sua
vanguarda, a burguesia destruiu
igualmente todas as conquistas
econômicas do pós-guerra. anulou em
primeiro lugar a reforma agrária e
entregou aos grandes proprietários as
terras que lhes tinham sido confiscadas
para serem distribuídas aos camponeses.
Depois foi a lei sobre a expropriação
dos imóveis por causa da utilidade
pública que foi abolida. A lei sobre a a
habitação foi modificada a favor dos
proprietários. Os impostos sobre o
grande capital foram levantados. Os
impostos indiretos e os outros impostos
pagos pelos trabalhadores foram
aumentados.
Em lugar do antigo monopólio sobre os
cereais, realizado com ajuda de um
consórcio cooperativo, foi concedida a
inteira liberdade ao comércio e a
especulação com os os artigos de
primeira necessidade. Os especuladores
no poder exportaram as farinhas da
melhor qualidade e ganharam bastante com
isso. Depois, a fim de alimentar a
população, importavam a farinha
americana amarga. ganhando mais uma vez.
A carestia da vida adquiriu proporções
nunca vistas. O índice de aumento dos
preços passou de 3.000 para 5.000. A
balança comercial, que em 1922 tinha
encerrado com o lucro de mais de 292
milhões de leva, deu em 1923 um déficit
de quanto, meu Deus do céu, 1.ão600
milhões ah de leva. Em junho de 1923, o
dólar estava cotado em 92
a leva e por volta de meados de 1925
tava 140 a leva. As notas em circulação
aumentaram três eh 3.õ800 milhões de
leva. Em junho de 1923 4.500 milhões no
final de 1924.
O orçamento do estado, que em 22 23 era
em números redondos de 5 bilhões, subia
em 23 24 para 6 bilhões e de 24 25 para
7 bilhões de leva. Só para os créditos
ao exército, à polícia, aos comandantes
fascistas, as prisões, etc., foram
previstos 1.ão 500 milhões de leva.
Os impostos indiretos aumentaram de 2
para 3 bilhões. O imposto sobre o tabaco
atingiu 365 milhões de leva. O imposto
predial que tocava os pequenos
proprietários aumentou igualmente para
atingir 340 milhões de leva. Ao mesmo
tempo, as sociedades por ações não
pagavam mais do que 3 milhões de
impostos em vez de 30 milhões que
anteriormente descontarvam. A crise
econômica e o marasmo atingiram
proporções aterrorizantes. A anarquia
sangrenta e a insegurança que reinam no
país paralisam o comércio e a indústria.
Várias empresas industriais reduziram a
sua produção devido à perda dos seus
operários mais qualificados. A indústria
média arruína-se rapidamente. A
agricultura, a que faltam milhares de
braços, assassinados, presos,
proscritos, emigrados, refugiados no
Maquis, está em franco declínio.
Enquanto em 1922 foram semeados 13
milhões de hectares, em 1923 o seu
número baixou para 11 milhões de
hectares e em 24 para 9 milhões. O
comércio com o estrangeiro conhece
igualmente enormes dificuldades devido à
situação instável do país. O
representante comercial do governo
búlgaro em Viena dá a seguinte
característica da situação do comércio
externo.
As operações de crédito, mesmo com os
comerciantes búlgaros mais honestos e
mais íntegros, foram suspensas e o envio
de mercadorias com destino à Bulgária
foi cancelado. As transações com os
comerciantes búlgaros, que em grande
parte eram concluídas em Viena,
tornaram-se hoje impossíveis. Isso
aplica-se não apenas ao comércio búlgaro
com a Áustria, mas igualmente ao
comércio com todos os outros países. Os
leitores que têm conhecimento da
estatística do comércio externo búlgaro
podem compreender facilmente a as
enormes perdas que sofreu a nossa
economia nacional. Fecha aspas. Mas o
regime fascista teve sobretudo
repercussões desastrosas na condição da
classe operária. Apesar do aumento do
custo de vida, os salários baixaram de
30% em relação aos salários de 1922. O
dia legal de 8 horas é substituído pelo
dia de trabalho de 10, 11 e 12 horas. A
legislação do trabalho não é
praticamente observada em parte alguma.
A inspeção nas fábricas foi
completamente abandonada. O desemprego
aumenta sem cessar. Milhares de
operários e empregados são lançados na
rua e submetidos por wranguelistas e
refugiados da Macedônia, da Trác e da
Dobrúdia.
Os operários são privados do direito de
reunião, organização, de liberdade de
imprensa e de direito de greve e não tem
possibilidade de reagir de maneira
organizada contra a súbita furiosa do
capital. Sob este
sob este regime de terror raivoso, os
banqueiros e os especuladores e os altos
funcionários do exército e da
administração acumulam riquezas
incalculáveis, enquanto as massas
operárias vivem numa miséria
indescritível.
Nova vaga da reação. No começo deste
ano, o descontentamento e a indignação
das massas operárias e camponesas
encurraladas pelo desespero, começaram a
manifestar-se sob formas extremamente
violentas. A luta pela pelo derrubamento
do regime de Zankov reacendeu-se.
O descontentamento atinge já a uma
pequena burguesia, também uma grande
parte da inteligência e mesmo uma parte
do corpo de oficiais outrora
absolutamente fiéis a Tsunkov. O governo
de Tankov sentiu que se aproximava o fim
do seu do seu domínio, mas os banqueiros
e os generais agarraram-se solidamente
ao poder. Decidiram provocar de novo os
operários e os camponeses a agir, a fim
de repetir o massacre de setembro de
1923 e de decaptar definitivamente o
movimento operário e camponês,
aniquilando os seus militantes, poupando
poupados a quando do último massacre.
Uma terrível ofensiva foi lançada contra
os clandestinos. Os assassinatos
políticos intensificaram-se. Os dois
últimos deputados operários foram
assassinados nas ruas de Sofia. Os
últimos jornais operários e camponeses
foram proibidos. Os a antigos deputados
comunistas, mesmo depois de terem
renegado a sua participação no Partido
Comunista, foram expulsos do Parlamento.
Fizeram-se novas prisões em massa de
militantes operários e agrários. As
listas de pessoas que deviam ser
massacradas durante essas verdadeiras
noites de São Bartolomeu, que se
preparavam, foram organizadas. Um forte
exército de 10.000 assassinos,
vranguelistas, macedônicos, oficiais de
reserva e fascistas, foi organizado
exclusivamente para este feito. Ao mesmo
tempo, o governo propagava ao longo de
todos os dias o rumor do perigo
comunista que crescia, de pretensas
manobras sustentadas por Moscou,
publicou falsos documentos, como foi
aqui no Brasil, como foi na Alemanha,
escritos em folha com o cabeçalho do
Como interne e fabricadas pelo russo
branco Joe Jelovski.
e por isso mesmo foi preso. Segundo
esses documentos, o Comin dava pretensa
ordem aos comunistas e agrários búlgaros
da Frente Única para declarar na
Bulgária
no dia 15 de abril aí vocês percebem que
é sempre a mesma coisa, né? a
insurreição armada para o
estabelecimento do poder dos Svits.
Estando assim preparado para um novo
ajuste de contas sangrento com as massas
operárias e camponesas e todos os outros
elementos perigosos da oposição, o
governo de Zankov
provocava-os obstinadamente a agir e
escolhia o momento oportuno para
realizar o seu plano infernal. Foi
justamente nessas condições que teve
lugar o infeliz atentado da catedral de
Sofia. Ai, como eu sou brava. Este
atentado foi um ato de desespero e de
autodefesa de clandestinos selvicamente
torturados e perseguidos. Ainda que
fosse notório que o Partido Comunista,
tal como os sindicatos revolucionários
ou as amizades agrárias não eram os
responsáveis por aquele atentado, o
governo de Tankov apressou-se a servirse
dele para justificar a sangrenta
repressão que preparava desde a muito. A
mesma coisa que aconteceu no Brasil em
37, a mesma coisa que aconteceu na
Alemanha em 35.
sendo um plano e listas já organizadas,
mais de 2000 militantes operários e
agrários, estudantes universitários,
intelectuais e oficiais da oposição e
mesmo os antigos comunistas que depois
do golpe de estado se tinham
comprometido publicamente a não
participar novamente da vida pública no
país, foram presos e assassinados. Entre
as vítimas encontravam-se, portanto,
todos os dirigentes, secretários,
redatores e militantes dos sindicatos
revolucionários. Perto de 20.000
operários organizados, camponeses e
simpatizantes ou suspeitos de simpatizar
com o movimento popular, foram
encarcerados, submetido a torturas
dignas da Inquisição da Idade Média. Os
tribunais militares eh sucediam-se
ininterruptamente, distribuindo penas de
morte. Depois dos processos dos
culpados, do atentado da catedral,
levantar eh levantam-se agora outros
processos. Condena-se igualmente à morte
aqueles que ofereceram aso, perdão,
asilo aos clandestinos e entre estes
ocultadores a um grande número de
mulheres. Muitas das pessoas presas
continuam a ser executadas sem
julgamento e sem inquérito na maior
parte dos casos por tentativa de evasão.
Mas o bando envaidecido de Zunkov não se
contenta com estes horrores
inacreditáveis. pretende erradicar, como
escreve a imprensa governamental, o
perigo bolchevique e ao mesmo tempo o
movimento sindicato sindical
revolucionário. Todos os serviços
governamentais,
departamentais e municipais receberam
ordem severa de despedir imediatamente
os membros dos sindicatos
revolucionários, os chefes dos serviços
administrativos e os diretores das
empresas que respondem pessoalmente pela
execução desta ordem. são obrigados a
assinar a presença de tais operários ou
empregados e, em caso contrário,
responderão perante o Tribunal Militar
por não denúncia. Já 10.000 empregados,
professores, operários e outros
funcionários foram lançados na rua e
votados à fome. Melhor ainda, o governo
deu ordem às empresas e serviços
privados para fazerem o mesmo. Em
virtude dessa ordem, os proprietários
das empresas industriais e outras devem
igualmente, primeiro, ser responsáveis
moral e materialmente pelos seus
operários e empregados. Segundo, nomear
por cada 20 operários um oficial de
reserva, membro da organização de
oficiais que deverá controlar a
fidelidade dos operários ao regime e que
será assalariado da empresa. Essa medida
parece inútil mesmo aos capitalistas. Um
grande número de fábricas declararam que
essas condições não poderiam subsistir.
A imprensa americana em Nova York
recebeu o seguinte telegrama de Sofia.
Abre aspas. O diretor da filial Búgra da
Standard IO Company, financiada por
Rockfella, foi convidado pela polícia
búlgara a abandonar o país num prazo de
24 horas, se não estiver de acordo em
declarar por escrito que entre os
empregados da sua empresa não há
comunistas. Fecha aspas.
O dirigente dos departamentos da
Standard Oil Company não simpatiza,
evidentemente, com os comunistas, mas
declarou que não podia tomar a
responsabilidade dos atos e opiniões dos
seus empregados fora dos departamentos e
mesmo e menos ainda dos seus pensamentos
secretos. Em resposta, a polícia
pediu-lhe que abandonasse o país dentro
de 24 anos. Você percebe o fascismo, o
fascismo ataca as empresas também, tá?
Importante lembrar disso aqui. Ahã.
Estes fatos caracterizam o regime de
terror selvagem e sem vergonha que
atualmente reina na Bulgária. Os
socialistas de direita e os sindicatos
amarelos, expulsos já antes da guerra,
do seio da classe operária e do seu
movimento sindical de massas, os
socialistas de direita concentraram os
seus esforços entre os professores e
funcionários. as suas tentativas para
criar depois da guerra, por intermédio
de sua União dos Sindicatos Livres, uma
organização puramente política. As suas
organizações sindicais nos setores da
produção privada, a fim de
contrabalançar a influência dos
sindicatos revolucionários, não tiveram
sucesso algum. apenas algumas dezenas de
tipógrafos da imprensa nacional e um
número insignificante de operários
artesanais dependentes dos seus patrões,
membros do partido dos dout
continuavam na sua união dos sindicatos
livres.
Pelo contrário, os socialistas de
direita, com os radicais e os democratas
fizeram o seu ninho do no sindicato dos
professores e noutras organizações
neutras dos funcionários. A neutralidade
dessas organizações consistia em não
conduzirem à política proletária e
contra as reduzidas vantagens concedidas
aos seus dirigentes, prestarem serviços
a um ou a outro partido pequeno burguês
ou burguês. Pode-se imaginar até que
ponto os sindicatos neutros se mantém
numa oposição burguesa pelo fato de se
declararem até contra internacional de
Amsterdam.
Porque esta última, embora apenas em
palavras, exorta a luta de classe. Estas
organizações são verdadeiros sindicatos
amarelos, agentes do governo, tendo por
objetivo impedir os funcionários de se
juntarem ao proletariado e ao movimento
sindical revolucionário, de adotarem as
ideias da luta de classe e de conduzirem
uma política independente pela defesa
dos seus interesses e direitos em
relação ao poder e à burguesia. É
natural, uma vez que os socialistas de
direita, os radicais e os democratas
participaram no golpe de estado de
junho, eh, e o governo que dele saiu,
que o socialista de direita, Casa, eh,
Casasov se tornasse ministro dos
Correios e das comunicações e que os
sindicatos livres e as uniões neutras
funcionários fossem postos ao serviço do
governo. Uma parte dos seus dirigentes
foram eleitos deputados do ao parlamento
nas listas da coligação governamental.
saldaram calorosamente o golpe de estado
e as perseguições levadas a cabo pelo
governo de Zankov contra o movimento
sindical revolucionário, visto que podia
assim ser detido o movimento que se
tinha esboçado entre os funcionários
antes do golpe de estado e que procurava
unir-se com o resto do proletariado e
criar uma única federação geral do
trabalho na Bulgária. Baseada na luta de
classes. Os líderes dos socialistas de
direita e dos sindicatos amarelos viam
no aniquilamento dos sindicatos
revolucionários o meio de consolidarem
as suas posições precárias e esperarem
assim obter o monopólio absoluto no
domínio do movimento sindical no país.
Também foram eles os mais encarniçados,
o mais visadversários dos sindicatos
revolucionários. insistiam abertamente
para que estes fossem declarados fora da
lei como organizações perigosas para a
ordem do Estado. Nunca chegaram, nem uma
única vez, a elevar a voz contra as
cruéis perseguições e contra os
assassinatos dos militantes operários e
regozijavam-se
cinicamente com isso. Ainda que milhares
de militantes, operários, camponeses e
membros dos sindicatos revolucionários
fossem massacrados e torturados pelos
carrascos de Sofia, ainda que as prisões
estivessem repletas de operários,
camponeses e trabalhadores intelectuais,
ainda que mais de 10.000 1000 operários
e empregados fossem despedidos por serem
membros ou simpatizantes dos sindicatos
revolucionários, a imprensa dos
Obostodeuts
considerava tudo isso como perfeitamente
normal, pedindo humildemente ao governo
que se mantivesse atento para que não
fossem por acaso atingidos alguns
membros das uniões neutras. A imprensa
dosuts
ahã estava cheia de insinuações abjetas
e calúnias contra os combatentes
operários caídos como heróicos mártires.
Os dirigentes e os militantes dos
sindicatos revolucionários assassinatos
e presos são qualificados pelos
socialistas de direita como bandidos,
monstros e fascínas.
Os documentos, evidentemente falsos, que
o governo de Zankov utilizou para formar
a provocação de setembro e o sangrento
massacre que se lhe seguiu, foram
apresentados como pura verdade pela
imprensa dos Oxodeluts,
que dele se serviu como de uma arma
contra o movimento sindical
revolucionário. O veredito tenebroso,
uma vergonha pela falta de provas de
apoio na questão do atentado de Sofia,
foi proclamado pelos socialistas de
direita como ato de justiça para dar
razão à consciência pública indignada
contra os terroristas e agentes de
Moscou.
No momento em que o proletário búlgaro é
privado de todos os direitos e de todas
as liberdades políticas, quando o seu
movimento sindical é aniquilado, a sua
imprensa suprimida, os seus dirigentes e
militantes selvicamente assassinados,
quando a sangrenta repressão contra as
massas operárias e camponesas prossegue
quando os operários são voltados à
miséria, explorados até o último limite,
quando todo o direito de se organizarem,
de fazerem greve se e eh l são
recusados, assim como qualquer defesa
legal, o secretário da união dos
sindicatos livre livres dos
obstoduts
e o ministro do comércio e da indústria
nos trabalhos da conferência do Burô
Internacional do Trabalho em Gênova,
vindos como representante dos operários
búlgaros, escolheram ambos esse eh
momento para declarar aos olhos do mundo
inteiro que no domínio da legislação
social a Bulgária se destacou para bem
longe da França.
Não é, portanto, espantoso que o
sindicatos dos Obstodeuts
e os sindicatos amarelos, apesar da mais
ampla das proteções que o poder fascista
lhes confere, não tenho conseguido
consolidar as suas posições sob o regime
de Zankov, mas tenham até perdido a
importância que tinham anteriormente.
desprezível instrumento da clique dos
banqueiros e dos generais não mereceu
senão o ódio impossível de conter do
proletariado búlgaro. Até mesmo o mais
antigo líder socialista da direita,
Jankozov,
escreveu sobre estes sindicatos nos
órgãos do Obstodeusti
Narod. Dois pontos. O mais triste é ver
que os homens do trabalho estão
completamente desorganizados. Os
sindicatos são tão fracos e
insignificantes que não podem sequer ser
tomados em conta. Fecha aspas.
As perspectivas do movimento sindical
búlgaro.
Os sindicatos revolucionários, ao mesmo
tempo que todo o movimento operário
revolucionário na Bulgária, são
aniquilados, exterminados, decaptados.
Os seus quadros dirigentes são
aniquilados. Os militantes afastados
apodrecem na prisão, escondem-se nas
florestas ou no estrangeiro. O
proletariado encontra-se no estado do
terror branco desencadeado. Para os
rapazes capitalistas, não há obstáculo à
monstruosa exploração, ao arbítrio
absoluto e as humilhações com que o
sobrecarregam. A burguesia búlgara
jubila, julga terse desembaraçado do seu
inimigo de classe. O estado dentro do
outro estado já não existe. Já não
existem nem sindicatos revolucionários,
nem greves, nem contratos coletivos, nem
imprensa operária, nem nenhuma restrição
à exploração do trabalho. O capitalista,
o explorador, o especulador tem as mãos
livres. Agora que o perigo bolchevique
está estipado, pode se pensar em
substituir o cancro de Tzankov.
eh, manchado dos pó dos pés à cabeça de
sangue operário e camponeses,
ah, que se tornou incômodo aos olhos do
mundo civilizado, mas com a condição de
que a ditadura militar seja a todo preço
preservado. Itankov partirá depois de
ter brilhantemente terminado a sua obra
sangrenta.
Mas a burguesia búlgara grita Vitória
demasiado cedo, visto que corta o ramo
em que se aproxima. Corto ramen que se
apoia aproxima sim a sua queda. O golpe
de estado de 9 de junho, o massacre de
setembro de 1923, a repressão sangrenta
de abril deste ano, os indescritíveis
horrores, as crueldades, as selvagerias
medievais do regime fascista, as
torrentes de sangue operário camponês.
Tudo isso criou um abismo intransponível
entre os trabalhadores e a burguesia.
qualquer reconciliação entre os dois
tornara-se eh tornara-se impossível para
sempre. Mas sabe-se que a burguesia não
se pode manter no poder sem ter ao seu
lado uma parte das massas populares na
Alemanha, na França, na Inglaterra e
noutros países. A social-democracia ou
os outros partidos pequenos pequenos
burgueses tem ainda uma certa influência
entre os trabalhadores e mantém assim o
poder da burguesia. Na Bulgária não há
nada de semelhante. As massas operárias
e camponesas sentem em relação aos
socialdemocratas e radicais o mesmo ódio
que em relação a Tzankov.
Os sindicatos revolucionários estão
aniquilados, mas o proletariado está
vivo. Ele está na produção. As massas
camponesas estão igualmente vivas e
mantém entre as mãos a agricultura. A
união dos operários e dos camponeses
está concluída e selada pelo sangue.
Viverá e consolidar-se aá. As chagas do
proletariado curar-seão.
Ele empreenderá com uma energia renovada
a reedificação do seu movimento
sindical. Sairão novos dirigentes e
militantes das fileiras operárias. serão
menos qualificados do que os quadros
dirigentes assassinados, mas continuarão
a luta com uma dedicação, uma abnegação
e um encarniçamento ainda maiores. A
reação será vencida e o apoio recebido
do exterior pela burguesia será
igualmente sacudido. O proletariado
revolucionário em Inglaterra, França e
Itália, ao fazer a sua obra de
libertação, ajudará aos seus irmãos
búlgaros. o mov o movimento operário
revolucionário búlgaro colocar-se a no
fim de contas em pé e mobilizando todas
as suas forças obterá a vitória final,
tá? Eh,
vocês notam que o
Dimitrov não é exatamente um, né, um
reacionário, um cara que peida para
dentro ou qualquer coisa assim. Notaram
isso, né?
Tá? Eh,
certo? Então, esse aqui que a gente leu,
tá um pouco confuso.
Hum.
Tem mais dois textos. Quanto tempo tem
que eu tô aqui? 1:16. Eu tô cansado, tá?
Eu tô cansado. Eh, eu queria que vocês

certo, vocês podem ler em casa aí
tranquilos, né? Você vai ler assim, ó,
sobre
você vai ler isso aqui, ó, sobre as
medidas de luta contra o fascismo e os
sindicatos amarelos de 1928,
tá? Você vai ler este aqui que é mais ou
menos isso. Em uma horinha, assim, com a
leitura como a minha, em uma horinha,
uma horinha, duas horinhas você termina
de ler. O problema é que lê cansa, né?
Lê em voz alta cansa. E o outro que você
vai ler também
eh
esse aqui, quer ver?
E esse aqui é maiorzinho, né? Esse aqui
é maiorzinho, que compila, compila um
monte de coisa, né? É esse aqui, ó.
Certo?
Esse é o texto mesmo. Esse é o texto
mesmo. Esse é o texto. A luta pela
unidade da classe operária contra o
fascista. O fascismo. Georgitrov,
2 de agosto de 1935. Tá
aí tem três capítulos. Três capítulos.
Aí se vocês quiserem eu leio esse aqui
com vocês depois. Mas agora deu porque
eu estou cansado, tá,
meus queridos? Eh, beijo no coração de
todos vocês. Hugo, se quiser virar
membro do canal, você me manda, se
quiser entrar no grupo do canal, me
manda um e-mail com seu telefone, tá
bom? Beijo no coração de todos vocês.
Falou, valeu e até mais.
[Música]
[Música]
Sim, eu tô fazendo uma lista, tá? O
pessoal me pediu para falar do fascismo
japonês também, né? Você tá pedindo para
falar sobre o o governo espanhol. Vocês
vão me mandando aí o que que vocês acham
que é interessante falar que a gente vai
montando. Um abraço para todos vocês.
Falou, valeu. Até mais.
Yeah.