Featured image of post Retorno ao Teeteto: Problemas do Ceticismo e do Relativismo

Retorno ao Teeteto: Problemas do Ceticismo e do Relativismo

e ninguém
cala esse
chororo chora o presidente chora o time
todo chora o
torcedor
fala meus
queridíssimos tudo bom com você você tá
bem Eu espero que você esteja muito bem
então a gente vai fazer um um vídeo aqui
a gente vai fazer um vídeo aqui que a
gente está numa continuidade de um
trabalho que a gente já tá fazendo H
algum tempo só vai fazer algum sentido
se você já conhecer a obra T teto ou
então se você acompanhar os vídeos
abaixo se não der para acompanhar aí vai
ficar realmente assim um pouco sem nexo
você assistir esse
vídeo tentando dar um objetivo assim
para além do que a gente já vem fazendo
o que eu posso dizer é que a gente tem
uma funcionalidade aqui a gente vai
colocar uma questão contemporânea de
alguma Man
que é o problema do relativismo e do
ceticismo pensado Talvez o ceticismo não
como se pensa no senso
comum mas o o relativismo Com certeza
Então a gente vai fazer as duas ah a
gente vai fazer uma crítica ao
relativismo uma crítica ao ceticismo com
significados o do ceticismo não é
necessariamente o o que se usa na
linguagem comum a crítica que a gente
vai fazer a ceticismo é o seguinte
entenda-se com essa palavra que estamos
usando aqui aquela posição de de que é
impossível chegar à verdade de alguma
maneira pode você pode pensar verdade de
uma maneira mais profunda ou a verdade
última sei lá eh mas então a gente tem
um problema a gente quer fazer uma
crítica a essa percepção de quem toma
essa posição Ah é impossível chegar à
verdade não sei o qu e tal e por outra
vez e por outro lado ao relativismo E
esse sim no senso comum como as pessoas
entendem relativismo senso comum tipo
assim a minha verdade a sua verdade tudo
é verdade ah
populações de civilizações diferentes
tem verdades diferentes essas coisas
assim né Tá mas antes da gente chegar a
fazer essa crítica ao contemporâneo a
gente vai passar por uma coisa que é é
me cara né é importante faz parte do que
eu tento pesquisar que é dar uma
Interpretação para o que significa parte
da da do que eu tô fazendo é dar uma
Interpretação para que significa o que
tá sendo colocado na boca de Protágoras
no teto que é uma posição chamada de
relativo
Quero mostrar que essa posição é menos
imbecil do que normalmente e as pessoas
leem né as pessoas leem como se fosse
uma coisa absurda fácil de refutar
qualquer coisa nesse sentido e não é e
aí a a a a nossa tentativa aqui é tentar
esclarecer antes de fazer crítica dizer
que tá bonito que tá feio esclarecer o
que que nos parece que tá no texto certo
como é que a gente vai fazer isso a
gente já passou um tempo aqui um tempao
a gente perdeu um sei lá 10 horas não
sei foram cinco vídeos alguns deles
tinham Du horas outros mais e tal que a
gente passou lendo trechos do teeteto
que é essa parte Inicial onde Protágoras
entra na jogada até uma parte que é
feita a chamada
peritrophic
de se é certo se é feio se é errado se é
bobo se é burro se é qualquer coisa
assim a gente quer colocar exatamente o
que nos parece ser que está no texto
certo então a gente fez uma leitura de
uma tradução porca ou a gente vai fazer
uma leitura de outra tradução porca que
foi a que eu fui fazendo ali palavra por
palavra da maneira mais estúpida que tem
porque não se faz assim Tecnicamente
maneira bem mais legal de se fazer você
procura o verbo tem toda uma tecnic
Zinha para fazer eu fiz palavra por
palavra aqui que eu acho que fica mais
fácil da gente entender as nossas
questões ah e também porque é assim que
eu faço mesmo eu faço do jeito errado
inicialmente depois eu vou corrigindo a
partir da releitura de outras traduções
inclusive Beleza então assim primeiro eu
quero ah colocar vocês aqui no nosso
tema quem é Protágoras Protágoras é essa
personagem aqui que obviamente não era
assim né Isso aqui é uma representação
então a gente já começa por aí né Sabe
Aquelas caras que você tem de Platão
aquelas estátuas que você tem de
Aristóteles esses caras não eram assim
né O que a gente tem é uma representação
vai saber em que medida essa
representação até de Platão que é mais
próxima ali do do ã do do momento em que
Ele viveu se ela não foi feita por um
artista ruim né simplesmente um artista
ruim ou que às vezes o artista era ótimo
e Platão falou não aumenta minha minha
não sei o que deixa o nariz mais assim e
tal então você não conhece os
personagens Você só conhece e você tem
aquela imagem na tua cabeça de uma
representação que já não é a mesma coisa
que o que o Real então isso aqui serve
para ilustrar metaforicamente o problema
do relativismo como é que você conhece
as coisas e tudo que você conhece passa
pela sua percepção Esse é o problema
assim em em linhas Gerais desse desse
tema né então assim essa imagem aqui é
uma imagem legalzinha que a gente tem do
século X de um artista espanhol e o
joseppe de Ribeira Ah que fez essa
imagem do que seria Protágoras
obviamente Protágoras não era
minimamente parecido com um Lord do Ou
pelo menos uma pessoa com muitas vestes
na Europa do século X né não é
exatamente essa cara dele mas enfim essa
representação é legal para colar na
nossa cabeça pro
teria nascido em abdera a gente vai um
eventualmente falar sobre essas questões
não sei se vai dar para ver né não sei
se vai dar para ver não sei se vai
funcionar muito bem mas ele teria
assistido ele teria vivido em ABD isso
aqui é um teste que a gente tá
fazendo é a imagem talvez não vai ficar
legal né Essa aqui é a Europa deixa eu
adiantar aqui a imagem para ficar mais
deixa eu ver se dá para ver melhor aqui
com isso talvez essa imagem aqui mais
escura dê para ver melhor e eu acho que
não vai funcionar legal a par
Mas vamos lá então a Bida é uma uma uma
das cidades Gregas Tá certo e aí ela
fica ao norte de Atenas né que é o
nosso local onde né Inclusive protagora
só ficou famoso por causa de Atenas
porque ele chegou em Atenas ou teria
chegado em Atenas e falaram sobre ele lá
beleza e aqui a gente vai começar o
texto eu não sei se vai dar para ver
vamos testar aqui eu acho que não vai
dar para ver velho vamos fazer um teste
aqui vamos tentar chegar vocês para cá
vamos ver se melhora se eu fizer assim
eu acho que vai dar hein acho que vai
dar hein acho que vai dar bom
hein será que vai
dar Caraca velho não vai dar e agora o
que que eu faço e agora e agora estamos
perdidos no ao vivo aqui como é que eu
vou resolver essa treta Será que se eu
sair da cena fica se eu sair da cena ele
fica mais visível né oh eu posso
conversar aqui ó longe de vocês Bel
Então deixa eu puxar o mouse para cá é
possível a gente conversar assim D tá
dando PR ver aí tá dando para ver é
possível acho que eu vou até melhorar
ainda mais ó quer ver ó
tar t t t vamos ver se a gente
consegue
n não funciona muito bem não
hein que que vocês
acham perfe
perfe Beleza então vocês continuam
ouvido o pai aqui e aqui a gente vai
falar sobre o seguinte é chato né Vocês
não vão ver essa minha cara maravilhosa
esse ser humano lindo que que vos fala
mas tudo bem vamos assim né vamos assim
vamos no que tem para hoje
e primeira coisa que eu queria falar
para vocês essa tradução foi feita por
esse que vos fala é uma bela de uma
porcaria tá feito de qualquer maneira
que é só para dar uma noção geral mesmo
certo só para dar uma é um primeiro
passo que eu fiz e eu tô usando vocês na
última vez que a gente discutiu e a
gente ah tenta expor do que que se trata
o texto algumas pessoas ficaram confusas
eu não sei como é que eu vou fazer se eu
ó são poucos slides Eu acho que eu vou
falar sobre os slides né vou falar
direto teste é esse a gente vai fazer
como se fosse uma aulinha então eu vou
falar falar falar falar falar falar se
de repente aparecer uma questão aqui que
eu tô lendo nos comentários eu posso
parar para falar sobre esses comentários
mas o ideal é que eu gaste mais tempo
vencendo o texto primeiro e depois a
gente abre um espaço paraa discussão
certo eu acho que assim vai funcionar
legal então Eh eu quero mostrar para
vocês o seguinte da outra vez que eu
tentei explicar para vocês essa essa
questão algumas pessoas tiveram
dificuldade para entender né algumas
pessoas tiveram real dificuldade para
entender se eu pudesse fazer assim
usando o mouse que não dá para ver o
mouse direito né
Eu não vou usar o mouse não vou usar a
cabeça de vocês imagine três reinos um
em cima do outro como se fosse assim o
céu a terra e o inferno talvez então
imagine três reinos o reino de baixo o
mais sombrio o mais profundo é o que eu
chamaria assim de reino da realidade
esse reino da realidade A que eu me
refiro ele é intocável você não consegue
chegar ao reino da realidade você só
consegue chegar a um segundo reino que é
o reino do que te aparece vamos chamá-lo
de reino da
aparição E aí existe um terceiro reino
mais alto que todos esses que depende de
uma capacidade cognitiva uma capacidade
de articulação mental uma capacidade de
comunicação esse terceiro reino a que eu
me refiro é o reino das palavras O que
que está colocado aqui e eu vou tentar
mostrar isso para vocês no texto O que
está colocado na percepção que é
atribuída a prot tgas é que você nunca
chega no reino lá mais profundo de todos
no da realidade você fala e você fala
sobre o reino do que apareceu e aí nessa
medida do que apareceu é que o seu juízo
é feito Vocês conseguem entender isso ou
alguém tem uma dificuldade em relação a
essa fala que eu fiz especificamente eu
quero
ah saber
Exato Charles meu grandíssimo amigo
colocou assim ó parece um pouco o ser em
si do cante é isso que eu quero avançar
eu quero avançar a hipótese de leitura
de que boa parte
ã do do do assim existe uma uma espécie
de Ah não é à toa que Kant escolhe o
nome fenômeno o nome fenômeno é o
particípio de um verbo grego chamado
final e esse é final perdão sem o Sigma
no final final o final é o verbo
aparecer o quando você coloca no
particípio e você dá uma substantivada
normalmente o pessoal traduz a gente vai
falar sobre isso a gente fala sobre o e
o que aparece né então assim se você
coloca o verbo aparecendo no Part prin
Às vezes você pode colocar o que aparece
então
fenomenon é aquilo que aparece por isso
que lembra Kant né então assim Quero
mostrar para vocês que na medida em que
a gente foi estudando essas coisas aqui
a gente vai poder ganhar capacidades que
normalmente as pessoas não TM e ali o
nosso amigo Brasilian perguntou F ali é
isso Exatamente meu querido é o verbo
conjugado né é o verbo conjugado ele tá
na terceira pessoa Ah E aí é o verbo
aparecer né ele tá o é o o aparece ou
outras traduções possíveis são
pertinentes Mas vamos lá eu eu gosto de
falar apcer manifestar também é bom
manifestar também é uma boa tradução
então Eh eu quero mostrar para vocês que
exatamente isso a gente tem uma região
do aparecimento e que Kant vai dizer a
gente tá preso ao mundo fenomênico a
gente não pode para trás do fenômeno tem
questões que são eh emrazão como a o
livre arbítrio a existência de Deus e a
existência da alma por exemplo eu eu não
lembro se ele vai a a Além disso até
porque eu não sou estudioso de cant
coisa que eu estou fazendo errado na
minha vida que era para ser porque é
para todo mundo ser estudioso de cante
mas eh então que eu quero mostrar para
vocês é o que está colocado aqui na
atribuição que é feita a Protágoras é é
exatamente essa questão de que existe um
outro mundo intocável pela razão ou
intocável pela cognição e quando você
fala você fala só da sua própria
percepção isso gera o que eu chamo de
privatização
privatização da percepção e do
conhecimento uma vez que o conhecimento
é igualado no texto a percepção O que
significa que não é que não haja verdade
mas tudo é verdade para cada pessoa
conforme a coisa aparece para cada
pessoa é isso que eu quero mostrar o
significado do texto beleza alguma
dificuldade até aqui que agora a gente
vai começar a
ler Qual é a palavra carregada meu
querido antes da gente começar eu tenho
vários problemas com palavras hiper
carregadas é por isso que a gente
precisa ir pro texto para mostrar que a
gente retira as palavras que a gente usa
então privatização eu sei É até um pouco
sacana eu usar essa palavra mas é porque
eu tô usando de sacanagem mesmo como uma
coisa ruim né a privatização da do
conhecimento seria uma coisa ruim que
acaba sendo que cada um tem sua verdade
privada sua verdade pessoal dentro da
sua própria cabeça não existe uma
verdade pública para todos cada um tem a
sua verdade Zinha na sua própria cabeça
isso é um problemão vou tentar
demonstrar que isso tá na mesma moeda do
ceticismo que vai dizer se você
considerar ceticismo como não há verdade
ou não consigo chegar na verdade não
consigo chegar na verdade e a verdade é
privatizada no final das contas Dá no
mesmo problema então são Duas Faces da
mesma moeda beleza vamos vamos lá ao
texto agora vamos lá ao texto Então tá
então a gente
ah é isso é um problema pelo menos da
idade de Platão né digamos assim vamos

eh Quero mostrar para vocês como é que
Platão faz isso aqui que eu chamo de
prolepse O que que é uma prolepse uma
prolepse é quando você e adianta né você
faz uma fala à frente do tempo ele vai
fazer uma discussão no meio do texto e
como o Brasilian já adiantou os termos
importantes já estão aparecendo antes do
próprio texto abordar o tema Platão faz
essa coisa Platão é um é um bichinho bem
genial Zinho então assim ele vai
discutir percepção apari né Eh Ou
digamos assim
eh manifestação ele vai discutir isso
ele vai discutir esse moi aqui é como se
fosse é não é como se fosse exatamente
para mim né Isso aqui é o que a gente
chama de Ah dativo o dativo normalmente
tem esse jota aqui no final tá vendo o
que que é o dativo o
dativo né a gente tem
eh rapidão rapidamente rapidamente
desculpa eh
quando a gente
tem quando a gente tem um caso de
aparição de um e de um nome em dativo
existem explicações na internet se você
jogar assim na internet ele vai dizer
assim o dativo é muitas vezes tem
relação com aquela coisa que é próprio
de alguém para alguém direcionado a
alguém é um pouco mais complexo que isso
mas até a origem da palavra em latim né
o da
né o próprio de de de de se passar para
alguém né passar para alguém então assim
muitas vezes esse dativo é o para né
você coloca o termo substantivado ou o
nome né o nome que no caso aqui é um
Como é que é o nome disso aqui é uma
preposição né Eh não preposição já não
lembro nada de gramática na minha vida
mas eh e aí você coloca um parinho antes
um para que às vezes soluciona o
problema então aqui ó doke é é o verbo
que tem a ver com doxa de opinião sabe
então Cadê Deixa eu voltar aqui pra
imagem Nossa então assim esse doke aqui
é o verbo né de parece me parece parece
a minha opinião percebam então assim
isso aqui pode ser trabalhado e
traduzido de n maneiras n maneiras só
que isso aqui tem tá no campo semântico
da doxa doxa que dox doxa que seria
substantivação desse verbo né então doxa
é a opinião é o campo do eu acho é o
campo do me parece compreendem isso
então assim parece a mim apesar deles
não estarem no no conteúdo do texto
ainda que vai ser discutido na frente o
nosso amigo T teto ou nosso amigo autor
que escreveu o texto já adiantou o
problema né então isso é muito bonitinho
isso é muito fofo vamos lá ó parece
portanto um a mim eu coloquei aqui né
parece para mim ou parece a mim ro epist
menos ro
pisten aquele que conhece lembra que eu
acabei de falar do do particípio se eu
clicar em control e clicar aqui ó Plau
ele não vai abrir direto porque ele tá
em modo de apresentação triste fim mas
deixa eu diminuir aqui para ver se eu
consigo mostrar para vocês
ele já eu peguei o texto do Perus então
se eu seguro control e clico aqui ó abre
aqui para mim ó e me direciona já pras
opções né então aqui ó particípio
singular presente do verbo no do verbo
conhecer então voltando voltando pro
texto só para mostrar para vocês como é
que a gente articula porque você tem a
opção do texto em grego aqui no e no no
perseus né então você joga aqui ó ti
Opa escrevi errado aí você vem aqui ó
você tem a opção em inglês em grego aí
você clica aqui ó é o segundo como tava
ali você clica aqui nessa abinha e ele
vai abrir o segundo aí você vai lá pro
trecho onde a gente tá Qual é o trecho
que a gente tá o trecho que a gente tá é
o 150 já não lembro mais já não lembro
mais muito bom muito bom da minha parte
acho que é 151 é vamos testar se é o 151
é eu acho que é
151 Opa 151 é eu acho que é
hein isso ó parece a mim ó epist menos
se eu clico direto no texto ele me joga
inclusive qual é a probabilidade de ser
a dessa aparição aqui ele jogou aqui em
cima mas talvez não seja essa a melhor a
alternativa provavelmente a tradução
mais adequada é essa aqui ó particípio
singular presente dessa Nossa desse
nosso querido verbo saber só para
mostrar para vocês como é que funciona a
ferramenta beleza só para mostrar como é
que funciona a ferramenta Então vamos
voltar para cá Cadê como é que eu coloco
aqui exposição vamos voltar pro texto e
agora a gente vai seguir de uma maneira
mais rápida então assim parece para mim
aqui ó como é que eu identifico que isso
aqui acaba sendo sujeito por causa do
nosso artigu aqui ó nosso artigu tá no
nome na nominativo em regra em regra é o
sujeito depois a gente vai voltar a
fazer vídeo sobre esse tema e a gente
vai ver como é que funciona né então
parece a mim que aquele que conhece ou
conhecedor ou que conhece o que conhece
o conhecedor
eh
percebe isso que conhece isso que
conhece certo então palavra por palavra
seria parece-me que o que conhece
percebe o que conhece algo né Tem um ti
aqui que significa essa unidade que
conhece algo percebe isso que conhece
então foi assim que eu coloquei né
aquele que conhece algo percebe isso que
conhece aí ã
e
Como de fato agora
aparece então assim aque que conhece
algo percebe aquilo que conhece e d
forma o Rose aqui que é muito importante
pra gente deixa eu voltar aqui pra
imagem para ver a conversa de
vocês isso perfeito perfeito Brasília
isso aqui na verdade é perfeito não Não
exatamente perfeito mas a ideia é não é
uma declinação é o verbo né então é o
verbo Cadê vamos vamos lá rapidamente
mais uma vez só para mais uma uma
brincadeira com Deixa eu voltar aqui
então se eu vier aqui ó no texto eu
venho ó
aesy aí puft clico aqui e ele vai abrir
ó verbo no Presente infinitivo tá vendo
verbo no Presente infinitivo
perceive apprehend by the sense né
perceber apreender pelos sentidos Então
é isso é isso é isso então Tô mostrando
para vocês que isso aqui não é
impossível de acessar é é difícil
demanda um tempo demanda mas para você
ver como é que eu tô de uma maneira que
que torna as palavras um pouco
acessíveis pelo menos né Então
assim Então continuando Continuando
parece portanto a mim que aquele que
conhece algo percebe isso que conhece
e como finalmente ou ao final agora
desse modo aparece da forma que aparece
então a pessoa conhece aquilo que
percebe e da forma que aparece
não não alo outro algo não outro algo
est é o verbo ser nosso importantíssimo
verbo ser
E episteme então é
episteme que a
Então essa formulação perceb vocês estão
me ouvindo aí tá tudo certo né Então
essa formulação aqui ó ele ele dizendo ó
não me parece outro não outro é epistem
que
AES alternativamente né esse esse e aqui
esse
Eta tá dando para ver tranquilo deixa eu
passar a mão aqui para ver se tá tudo
certinho
ah baguncei
tudo então tá dando PR entender não
outro algo é episteme que aesis é isso
que tá escrito aqui palavra por
palavra Beleza então assim estão
perguntando para mim Ali vai ficar
disponível o PowerPoint bom eu tava
pensando em passar pra galera que tá lá
no meu apoi essa que me dá mais R 50
para o resto não c chora Tô brincando
mas eu coloquei lá para vocês no Ah como
é que é o nome disso no no na comunidade
né não a minha tradução porque a minha
tradução é
bosta eu tô falando muito alto eu devo
falar um pouco mais baixo
eh não a minha tradução mas a
tradução mas a a tradução que vai ficar
lá é a tradução de uma pessoa acadêmica
que fez a coisa bonitinha lá certo então
vamos
continuar então eu vou falar baixo eu
não sei porque que eu tô gritando tô
gritando como se eu estivesse falando no
celular foi mal gente eu vou falar um
pouco mais baixo é eu tô gritando de de
goid que eu sou de estúpido que eu sou
eh mas então tá tranquilo vamos lá
Sócrates então Sócrates fala aqui deu
uma desajeitada aqui na edição certo
então Ó mas aá alá não é o mesmo que ala
né o acento Muda então ala é outro aá é
o mas né então e mas fere carregue
carregue carregue isso coin coin vocês
já ouviram falar de grego koinê é o
grego comum então isso aqui tem a ver
com comunidade então é junto né nesse
caso aqui né É então pegue isso né
carregue isso
junto para que pesquisem juntos ó
sksa sksa que tem a ver com o que
significa inclusive skeptical né que é
cético então o cético é aquele que tá
pesquisando então e vamos pesquisar
junto pega essa parada aí Mas então pega
essa parada aí e vamos pesquisar junto e
vamos ver se isso ó
gimon ou
anemon se isso aqui né ele tá falando
ele tá colocando uma alternativa esse
Eta aqui com acento para lá é sempre
essa sempre não mas boa parte das vezes
é é uma alternativa entre duas coisas né
então ah carrega então isso e junto
investiguemos como eu coloquei se
produtivo gimon né se produtivo ou é um
ovo vazio anemia que tem uma tem a ver
com ovo de Vento né com vento dentro
então se isso aqui é vazio se essa tua
proposição que você acabou de colocar se
ela é boa ou se ela é só uma porcaria né
então assim se ela acontece de ser isso
aqui ó tune tune é acontece de ser
acontece de ser é de aí Isso aqui para
mim é muito importante ó o on vocês já
ouviram falar do on Alguém já ouviu
falar do on on o on é super importante é
o particípio do verbo ser né é o que é a
gente falou do particípio mais acima né
então assim literalmente falando se a
gente for por uma regra gramatical assim
meio vazia A gente vai traduzir sempre
como o que é oom né é o que é então
assim
eh só que eu coloquei de propósito uma
tradução completamente tosca né tosca
que é o o o que predica né eu coloquei
aqui como que predica vocês vão entender
porque que eu coloquei essa tradução
tosca ridícula porque a eu quero
destacar para vocês que o verbo ser não
significa existir o verbo ser não
significa existir não significa sei lá a
a características internas ou qualquer
coisa assim mas a predicação mesmo essa
característica de de copular quando a
gente fala uma frase qualquer né tipo
assim o Brasilian é muito legal então
assim o Clei usei o verbo ser para
copular uma característica que eu tô
dizendo que é própria do brasillian ele
ser muito legal ele ser muito legal
então volta aqui né nesse caso não é uma
antecipação muito clara talvez não seja
seja coisa só da minha cabeça mas
estamos aqui já com o problema do do do
ser da coisa né porque ele colocou a
posição Será que isso será que isso é é
uma posição É de fato o que é né Será
que episteme de fato é aese E aí vem a
pergunta né aeses que é o processo esse
sufixo aqui ia Sigma normalmente ele
denota processo muitas vezes ele denota
processo então assim
aeses disse dizes né dizes Normalmente
quando vem o verbo com Sigma no final é
o tu é parecido com o nosso português né
o tu Ah tem um sezinho no final
normalmente né né então assim e a aeses
dizes ou você diz episteme aqui tem um
verbo elíptico né escondido é assim você
diz que aesis o processo perceptivo você
diz é epistem aí ponto e vírgula quando
vem esse ponto e vírgula nos textos em
grego a gente tá falando de interrogação
certo aí ele fala nai nai é bom que
vocês já vão pegando o vocabulário nai É
sim né o simples e e comum e corriqueiro
sim tranquilo até agora então assim ele
ele pediu assim vamos pegar esse
problema que tu levantou vamos
investigá-lo para ver se ele não é uma
porcaria qualquer ou se ele tem algum
fundamento se ele por acaso tem é é
fundamentado ou é só um ovo vazio e aí
ele vem aeses você diz é
episteme Beleza então vamos continuar e
aqui vem a proposição do do do
a do Protágoras finalmente a proposição
do Protágoras bom se você diz isso se
você diz isso t teto
k kind neues kind neues é arrisca-te
corre o risco periga tem a chance de
pode ser que sim pode ser que não
entenderam E aí é o que eu tô falando né
pegou esse esse sufixo do Sigma aqui num
verbo é é é possível é provável claro
que eu tô fazendo assim adiantamentos
que Talvez um professor sério não faria
né Ele fala você tá maluco é absurdo
você induzir a pessoa a pegar essas
esses vícios mas como eu não sou pai de
ninguém eu vou fazer do jeito que eu
quero então tá então e
arrisca-te falar né Não pera aí
arrisca-te é um discurso né é um
discurso não é o falar o falar tá aqui ó
e então assim arrisca de fato menty de
fato arrisca-te de fato
discurso né tá o você perceba que a
ordem deles é toda tosca você tem que
entender a gramática senão é toda tosca
né pro nosso padrão então assim discurso
não insignificante faul faul ele não é
pequenes se arrisca um discurso não se
arrisca portanto de fato um discurso não
insignificante falar então você arrisca
dizer ou falar um discurso não
significante Peri acerca de acerca de
sobre né sobre peri peri epistemes então
arrisca de fato um discurso não
insignificante falar sobre epistem
Estamos indo palavra a palavra mas o que

que eleg que é o que falou né O que
dizia o que diz também que o cai pode
ser e mas também pode ser o também né
então e ou também eh que dizia ou diz
também Protágoras então perceba que
antes a gente não tava falando de um
discurso de Protágoras Quem disse que
esse discurso é o mesmo do de Protágoras
foi Sócrates o outro discurso era do
tetos perceberam isso né então aqui já
começa uma questão que se pode fazer do
ponto de vista historiográfico Será que
essa equalização já não é uma
interpretação dos Sócrates que já é um
personagem de Platão sobre outra
personagem histórica ou será que
realmente essa equalização é plausível
bom como eu já falei para vocês o meu
objeto não é o protagoras histórico
então eu tô cagando se Protágoras
acreditava desacreditava não me
interessa o que me interessa é o que o
texto diz o Protágoras do texto e não o
Protágoras do histórico porque eu não
tenho como não porque não seja um
assunto interessante mas porque eu não
tenho como acessar eu não tenho como
chegar nele eu só tenho como chegar nos
protos dos textos depois numa seg
segunda depois que a gente avança sobre
os textos que que falam sobre ele a
gente pode tentar ir atrás do cara mas a
gente só vai conseguir ir atrás do cara
quando a gente tiver Ah uma uma uma
quantidade graúda aí de de textos pra
gente comparar e a gente faz
intertextualidade nosso amigo Marco
Antônio falou o seguinte toca fiche
obrigado por se dispor a estudar desse
modo e ajudar seus apoiadores a aprender
como aprender de modo consistente Muito
obrigado meu querido bom isso aqui como
eu digo é uma mão lavando a outra você
eu tô indicando né Passos iniciais para
quem quer se aventurar por isso e ao
mesmo tempo eu tô me expondo ao ridículo
aqui cometendo meus erros e tudo mais de
maneira que vocês podem me ajudar a me
corrigir também eventualmente Então
vamos lá vamos continuar aí Aqui tem uma
construção um pouquinho mais chatinha né
Eh tropon tropon é é é lugar né Eh então
aqui a gente vai colocar essa tradução
feia que eu fiz de qualquer jeito como
ah Modo modo né um outro modo Tina
lembra daquele ti lá né um outro modo e
outro né o outro vem desse Alon um outro
modo disse né eque erek disse Perceba o
mesmo dizer aquii ó Eek n Então disse
isso também aut tauta então isso também
autó vocês lembram que eu fal falo do
Platão o tempo todo autó cata autó a
coisa mesma por ela mesma então então
ele disse isso mesmo de outra maneira de
uma outra maneira sacaram tá dando para
entender Tranquilo então vamos lá aqui
outra outra palavra pro verbo falar né
ele a gente já viu aqui Eek A gente já
viu o eleger e aqui tem um terceiro o
fess três radicais diferentes pro verbo
falar então falou gar falou portanto
no lugar a no lugar a falou portanto no
lugar aí aí finalmente a gente chegou a
frase do Protágoras ó panton cremon
metron
anop beleza que que é isso aqui aqui a
gente tem um plural um genitivo plural
genitivo Eu já falei para vocês é quando
a gente tem normalmente uma questão de
origem né genética genitivo a origem a
Gênese a origem então assim ó é
normalmente se você só colocar um
Dezinho aqui ó D já resolve Então assim
ó D O que que é panton quem Chuta aí eu
quero uma pessoa chutando aí o que que é
panton
panton de onde vem o que que é esse
radical aqui né o o Tom no final é
referente ao ao genitivo plural mas o
que que é o pan perfeito áa perfeito
Brasilian panton vem do Pan né o pan
todo então de todos de todos o que que é
cremon cremat são coisas são
trecase de de traduzir isso aqui é
medida o homem é isso aqui tá meio
esquisito porque é uma questão que foi
começada com fess aí Eh você tem um um
verbo ele tá no infinitivo aqui né mas
ele tá no infinitivo aqui porque é uma
oração infinitiva é uma desgraça isso de
gramática mas não assim no nosso
português fica esquisito né Se a gente
fosse traduzir literalmente é até e não
é um problema de de tá escrito errado
Não é porque gramaticalmente eles fazem
assim tem alguns verbos que pedem
colocam uma oração subordinada no
infinitivo então isso aqui vem pro
infinitivo apesar do verbo não ser
traduzido no infinitivo e isso aqui vem
pro acusativo que não é a posição de
sujeito por isso que eu disse
normalmente o sujeito é nominativo mas
aí eu mostrei aqui para vocês a desgraça
que é a gente pegar o o eh eh pegar um
texto real né porque o texto real ele
não vai obedecer que você tá aprendendo
agora então você tem um caso que é super
especial que é quando o sujeito não é
não tá apresentado o sujeito essa frase
aqui não tá apresentado no H como é que
é no nominativo ele tá no Eh acusativo
aí ele tá no acus como é que é o o
nominativo do dessa palavra aqui esse
aqui vocês vão saber qual antrop como é
que é o o nominativo de antrop escreve
aí com letras em ah português
mesmo tenho certeza que on de nós vai
acertar aqui exato antropos então vocês
conhecem muito bem a palavra o nome né
que é como a entrada do dicionário é
antropos então ele tá aparecendo aqui
não como nominativo mas como acusativo
por causa dessa frescurinha aqui né
então panton cremat metron anop
antrop então é então de palavra por
palavra né de todas as coisas medida o
homem é
ton R
este
Tom esse Men aqui é uma partícula que
ela tá articulando essa frase com s ó o
m então enquanto é uma Às vezes a gente
traduz assim por um lado isso por outro
aquilo às vezes ele você não precisa nem
traduzir Mas ela tá jogada aqui no meio
do caminho mostrando que essa frase tem
uma espécie de articulação com essa
outra apenas isso tá certo só para vocês
não acharem que eu tô pulando a palavra
toa mas é porque às vezes a gente não
traduz é só para mostrar a articulação
das frases Então vai
Tonton ou seja tá no genitivo plural
também né dos onton o o que que são os
onton que a gente acabou de falar é o
que é né dos que são dos que
são né dos que são como dos que são
como como como é né como é dos que são
como é se a gente for daí tem questões
gramaticais aqui né mas mas aqui não tá
no no infinitivo né dos que são como é
que a gente não vai avançar essas
questões então a gente não vai parar n
Nunca na vida e dos que não são me me
dos que não são dos que não são como não
é percebe então dos que são como são dos
que não são como não
são normalmente é essa a tradução que é
feita normalmente é essa a tradução que
é feita que que eu coloquei aqui de
maneira ridícula tá de maneira ridícula
das que predic né porque eu tô aqui de
todas as coisas das que predic o modo
que é das que não predic o modo que não
é Tô fazendo uma tradução absolutamente
ridícula absolutamente ridícula Mas é
porque eu quero destacar o fato de que
esse ser aqui ó não é ser de existir não
é ser de mudar o objeto é ser de
predicar de dar predicação da coisa e a
gente vai falar sobre o que que eu quero
dizer com isso né predicar vem do latim
né predicar é uma palavra que vem do
latim predicar indica Como como é que
como é que eu posso dizer uma
proclamação né uma proclamação é um dito
isso aqui pertence aquilo isso aqui e
tal
hum beber uma uinha aqui rapidão Então e
o que eu quero destacar é o seguinte e
quando a gente chegar no texto eu tô
adiantando o que que eu tiro dos
próximos textos né O que que isso tá
querendo dizer aqui o próprio leitor
grego não sabe o que que ele tá querendo
dizer entendeu o próprio leitor grego
ele não sabe o que que isso quer dizer E
aí a questão é exatamente essa o que que
isso tá querendo dizer eu não sei o que
que isso tá querendo dizer aí o Sócrates
vai tentar explicar entendem Porque que
a a o texto É de fato ambíguo porque não
é simplesmente um problema de tradução é
que nessa altura do texto é realmente
para você não saber o que tá dizendo é
para ser colocado em questão o que que
isso significa Quais as consequências
dessa frase entende então a frase por si
só ela não diz nada por isso que é muito
complicado a gente pegar o texto igual
eu já falei para vocês que eu implico
com analítico Ah vamos recortar o texto
aqui eu vou explicar o que que significa
não tem como meu querido você só vai
saber o que significa com contexto
porque o o texto ele é escrito num
contexto que é para não estar explícito
mesmo o que é que tá Tá significando
isso aqui Isso vai ser explicado nas
próximas frases Por isso que eu digo que
leitor analítico Ah me dá um pedaço do
texto aí que eu traduzo e impli e aplico
a lógica não adianta não tá claro não dá
para saber o que que isso significa sem
o resto do contexto e é por isso que a
gente vai passo a passo
sacou vamos lá vamos continuar tá dando
para entender Até agora então assim o
texto o texto diz literalmente né se a
gente fizer uma uma uma tradução palavra
a palavra né de todas as coisas medida o
homem é das que são como são das que não
são como não são E aí Isso aqui ainda tá
nebuloso né A ideia é essa a ideia é
essa é para tá mesmo agora é que vai
começar a explicar agora é que vai
começar a explicar vamos lá
próximo
então então dessa
forma dessa forma em algum lugar ele
fala
ut Então dessa forma em algum lugar o
brother fala o Protágoras
né que o rost é complicado porque o rost
ele pode às vezes ser traduzido ele pode
ser traduzido por 1 bilhão de coisas né
meu orientador fala que existem 50 Tons
de rost mas o mais normal que aparece é
o que ou como aqui obviamente ele tá
aparecendo como q porque é essa palavra
aqui que tá funcionando como como como a
modalidade né o modo a forma então assim
que no outro lá eu tenho eu vou eu vou
dizer porque que eu traduzo como como e
não como que a minha opinião acerca
disso a minha leitura mas isso isso só
eu só posso fazer isso com contexto do
texto Mas vamos lá ó que da forma Olha
só da forma lembre o men men né men ó
men
men articulando né o texto que você não
traduz necessariamente né men
men Beleza então vamos
lá ele diz em algum lugar que da forma
que a
cada coisa é
casta as coisas né Cada das coisas emoi
o que que é o emoi Né o emoi é a mim né
a mim fetai a mim aparece então assim da
forma que cada coisa a mim né que é o
dativo é o dativo para mim aparece
quando aparece aparece para todo mundo
ou aparece individualmente aparece para
mim percebem então da forma que cada uma
das paradas a mim aparece dessa forma
Toi alta Toi Alta ES emoy é para mim
lembra que naquela discussão eu falei é
impossível o cara ter esquecido isso
porque isso está no texto dele então ó é
ser para ser para ser para é para mim
então ó da forma por isso que ó Isso
aqui já responde porque eu traduzo o
anterior vamos voltar no anterior eu
traduzo isso aqui como
forma porque aqui ó ele me dá que que é
forma aqui ele me dá que é forma por
isso que eu traduzo lá por forma como
como e não como que então assim ó é dos
que são como são porque aqui ele tá me
mostrando ó como ele tá explicando o que
que ele tá dizendo né então como parece
para mim aparece né fet como Aparece
todas as coisas cada uma das coisas para
mim desta forma é para
mim da forma para ti sói sói para você
para ti desta forma para você então
assim da forma que aparece para mim é
para mim da forma que aparece para você
é para você
antropos
homem
você aqui tem uma lizon né no francês
lizon é uma junção aqui é cego cego e eu
né ego né De onde vem a palavra eu né
cego
então homem você e também eu né então
assim do jeito que aparece para tá
explicando percebam entenderam o que que
eu tô querendo mostrar para vocês se no
texto passado estava obscuro aqui ele tá
explicando o que significa então ele tá
dizendo ó o cara disse em algum lugar em
algum lugar ele falou o seguinte da
forma que cada coisa a minha
dessa forma também é para mim da forma
que para ti dessa forma é também para ti
já que aí pergunto né pergunto homem
você e eu também né Eu não sou homem e
você também aí ele diz é diz leg ele
pois garum é de Fato né diz isso então o
brother diz isso entendeu então aqui tá
explicando explicando a o texto passado
por essa explicação é Que Eu opto por
colocar o como lá pode estar errado pode
est muito errado aliás eu sou um
incompetente eu tenho três semestres só
nessa língua e ainda vou aperfeiçoar a a
tradução Mas percebam por que eu fiz o
que eu fiz né porque isso aqui tá
explicado na frase seguinte beleza vamos
continuar
Ploft vamos lá vamos lá por que que eu
não adoto O slide gravado na própria
tela não sei o que e tal tal tal Porque
eu não sei usar aqueles negócios que dá
para você colocar na tela e assim ah e
assim facilita minha vida eu tô fazendo
da maneira mais fácil para mim por
enquanto depois eu posso pensar outros
modos então aqui continua a explicação
então assim se você não entendeu se você
não entendeu Até agora se você não
entendeu Agora ele vai explicar com o
exemplo bo boa estratégia Tiagão vou
explicar o que que vai vi o texto antes
da gente começar a ler então o que que
acontece no texto passado o que que ele
fez ele te explicou então deu para
entender né Ele explicou para vocês que
da forma que cada um aparece é a forma
que é para cada um só que isso continua
meio nebuloso vocês não concordam pois
bem ele vai deixar menos nebuloso ainda
agora ele vai dar ele vai continuar a
explicação com uma exemplificação ele
vai explicar Ele vai dizer assim ó olha
um exemplo olha um exemplo E aí ele vai
colocar o exemplo para você entender o
que ele tá falando que aí é o que tá né
o pessoal fica aparecendo aqui e fica Ah
que Coisa de maluco não isso aqui tem
implicação prática é porque vocês são
preguiçosos né alguns de vocês são
preguiçosos se você entende o texto você
vai entender porque tem gente que hoje
acredita em Terra plana agora se você
não quer entender o texto também ninguém
te chamou aqui você pode vazar ninguém
tá pedindo para vocês ficarem aqui então
assim a ideia é se você conseguir
entender isso aqui você vai conseguir
entender o problema do relativismo é
isso que eu quero mostrar para vocês se
vocês entenderem esse problema aqui
vocês vão entender o problema do
relativismo e que o problema do
relativismo não é lógica não é lógica o
problema do relativismo é de percepção
individual é isso que eu quero mostrar
para vocês Tá certo e aí para isso a
gente tá aproveitando
para estimular vocês a conhecerem Platão
lerem Platão pegar um pouquinho do grego
que eventualmente pode ser útil em
alguma coisa na sua vida agora se você é
preguiçoso vaza Ninguém tá te chamando
aqui Belê Então vamos continuar
eh e aí aparece o que que é essa
situação então ele vai explicar por por
meio de um exemplo ele vai explicar o
Sócrates vai explicar pro TT que ele tá
querendo dizer por meio de um exemplo E
aí ele vai colocar isso aqui ó
Eos essa palavra Eos ela é muito
interessante que o Eos é o âmbito do
provável do do do
verossimilhante do que parece do que tem
tem todas essas traduções aqui que eu
coloquei aqui embaixo ó pode ser
provável a depender do contexto pode ser
razoável tipo assim você me deu bons
motivos para acreditar em você eu não
tenho certeza mas eu tenho bons motivos
e também o aparente assim tudo indica
que isso é isso mesmo entendeu então
assim o a própria linguagem que o
Sócrates tá usando aqui já vai antecipar
discussões porque assim estamos
discutindo no âmbito das aparências Olha
que legal né o o texto o conteúdo do
texto falando com a estética da
apresentação em forma de diálogo né
Falando com a estética da apresentação
em forma de diálogo então assim nos
parece parece é provável tá nesse Campo
semântico aqui inclusive
Aristóteles ele vai dizer que ele
prefere a a poesia
cientificamente estaria à frente arist é
muito bosta meu deusu Aristóteles diz na
poética que a poesia estaria na frente
da historiografia enquanto ciência por
quê Porque a poesia ela pega arquétipos
universais e para Aristóteles o o
conhecimento se constrói Quando Você
cons consegue conhecer os universais é
indo nesse caminho que você ah descobre
o conhecimento e a história ele tem essa
vocação do particularismo né O que que
aconteceu no ano tal na cedade tal e tal
tal tal então assim o a a poética a
poesia teria essa vocação dos arquétipos
de alguma maneira de pegar universais
enquanto a história por algum motivo
seria menos voltada menos especial do do
do ponto de vista da gnose ou de alguma
coisa assim né Um dia a gente pode ler
esse texto para ver é porque exatamente
que a história tá aqui ó no campo dessa
viros semelhança partindo de certas
informações particulares e não tentando
descobrir universais isso dá um problema
gigantesco para começar a ciência de
verdade né ciência de verdade só começa
quando a gente abandona Aristóteles tô
brincando não peguem raiva não peguem
raiva mas vamos lá é provável né é
provável mento de fato sofon Andra um
homem sábio é prov que um homem sábio
não não delire ou não diga besteiras né
mas assim mé na negativa né não delire
não diga besteira não viaje na maionese
isso aqui é importante porque no futuro
Sócrates vai
contra-argumentar sobre o problema do do
do relativismo dizendo assim bom se for
assim a pessoa que tá sonhando que tá
delirando não sei o que e tal essa
pessoa também a validade da impressão
dela seria igual a nossa que tá acordado
e tá desperto e não tá doidão e não sei
o quê isso isso é um problema pro
relativismo né como é que o relativismo
vai lidar com isso ão o doidão eh
viajando chá de LSD e tal ele a verdade
dele é tão é tão válida contra minha e
tal então isso aqui Perceba como a
narrativa antecipa questões né que vão
ser colocadas contra o as afirmações
atribuídas a Protágoras então assim ele
diz o seguinte é provável isso aqui é
retórica né é provável que um cara sábio
né sabe o homem não viaja na maionese
então assim a gente deve segui-lo seguil
Oremos segui segui-o emos né seguilo
emos Esse homem é o do nós né esse esse
ômicron né porque aqui tá um também um
Alon você junta duas vogais e dá o ômega
mas assim o omen omicron mi e eta eta
não é NI e normalmente dá esse do
presente né Essa finalização aqui do
presente do plural do plural da primeira
pessoa então nós perseg persig persig
então a Toy ele persig a ele ou oigamos
né persig a ele ou seja o cara não um
cara sabe provavelmente não tá falando
bobagem vamos atrás dele vamos tentar
ver se se realmente a gente tira fruto
disso aí ele diz
e não
seria não seria o vento
pne o vento pneu
O sopro do vento inote pneum O sopro do
vento
anemo n
anemo tu a tu o que que a gente tem aqui
o que que a gente tem aqui não seria o
sopro do
vento pera aí eu não lembro o que que é
Ameno tacado aqui que eu não lembro o
que que é Ameno deixa eu ver aqui
rapidão vamos resolver esse problema
vamos resolver esse problema ó
a é o
vento pneu é o sopro que
não fraco Skill in Any
handcraft não p cliquei no pera aí
per
aqui algumas vezes algumas vezes então
não seria algumas vezes o sopro
tu a tu para
ele não Caraca me perdi Total aqui ó é
aqui que tá o o bichinho aqui ó por isso
que eu não tava achando ó é o frio ó é o
frio é o Rigo Rigo Rigo é o frio que eu
tava procurando era o frio que eu tava
procurando é né A Maldição de você
traduzir uma palavra por palavra acaba
que você passa Opa esse tipo de
vergonha que o correto é você procurar
primeiro verbo né não seria algumas
vezes o sopro do vento é
é o sopro do vento ele próprio né nele
próprio
frio caraca tô bolado me perdi total tô
tô bolado tô bolado eu vou pela tradução
que eu já tinha feito porque eu me perdi
Total total total não seria do sopro do
sopro do vento algumas vezes disso tenho
de nós que sente frio eu vou pular isso
aqui porque eu não cons cons fazer essa
tradução bem feita vou pular isso aqui
porque eu não consegui fazer essa
tradução bem feita mas a gente tem a
tradução lá no na nossa comunidade o que
tá sendo dito aqui é o seguinte O sopro
do vento O sopro do vento ele não seria
frio para cada uma das pessoas ele é
frio para cada uma das pessoas ah de uma
maneira diferente de uma maneira
diferente é isso que tá colocando né de
uma maneira diferente e também
eh para nós ele é eh um um sente de
maneira Gentil Ah é por causa dessa
porcaria aqui ó R remera essa comparação
do menide ele é para uns para uns ele é
gentil para outros ele é violento da
mesma maneira que para uns ele é frio e
para outros ele não é agora eu me achei
agora eu me achei agora eu me achei
Então é assim ó é porque enfim eh tá tá
ocultado aqui ó
ou não né para para uns é esse essa
comparação que que ele faz aqui nesse
texto uh voltando ele coloca para uns de
nós para uns de nós né para uns de nós
uns de nós ele é Ameno e para outros não
para uns de nós ele é frio frio e para
outros não Ó o do U para outro não e
também para uns paraa mesma coisa né O
um de nós né um de nós é frio e para
outro de nós não entendeu é uma tradução
difícil para caceta aqui né então assim
é para é uma tradução é para um de nós
hemon né tá no genitivo ou um de nós um
de nós é frio outro não aí aqui também
para um de nós omitido também um de nós
é gentil e para outro de nós é violento
então ele Pergunta assim desculpa eu ter
me perdido aqui para vocês virem como é
que é difícil para caceta Imagina isso
porque eu já tinha feito a tradução da
coisa né isso que eu já vim com a
tradução pronta de casa para passar
ridículo aqui então para você vocês
verem como é que é a dificuldade pra
gente conseguir pegar o texto no que ele
realmente é né então assim o que tá
colocado aqui é o exemplo né então
exemplificando o que eu falei lá atrás
eu não falei para vocês que a coisa é
como é e e a coisa é para cada um como
elhe aparece a coisa é para algum para
cada um como ele aparece Bom exemplo o
vento não é frio para mim e
calor continuando o ventro não é frio
para um e para outro não o o mesmo vento
ele não é gentil para um e para outro
não nesse caso aqui eu já começo a
mostrar para você que aquele ser da
coisa não era ser de existir era ser era
ser de dar a característica do objeto
isso vocês conseguiram entender Até
agora ou eu fiquei tão maluco aqui que
eu te confundi você se perdeu e quer se
matar e quer fugir sei lá e mas deu para
entender assim o contexto da coisa então
primeiro ele explicou olha para cada um
a coisa é para cada um E aí ele dá um
exemplo como o vento o vento é frio para
um e e não é frio para outro é Ameno
para um e não para outro aí ele é muitas
vezes é assim mesmo e aí próxima etapa E
aí ele vai concluir concluir o que eu ah
o que eu queria mostrar para vocês que é
o seguinte ele vai opor a
ontologia ele vai sair do campo dessa do
conhecimento né de é para mim não sei o
qu e ele vai para Campo da
ontologia ontologia que ele vai falar
ele vai ele vai antecipar ou vai colocar
aqui o que tá nas obras de Platão que é
a sua própria otologia né autó e aó né é
esse aquele que eu falo para vocês o
autó cató né em si por si e tal esse
aqui é ele por ele não sei o que e tal
então o que que ele vai colocar ele vai
colocar em oposição uma ontologia a
outra nosso amigo Brasilian perguntou
aliás Esse é o termo Ah esse é o mesmo
sentido de ser em ontologia sim o termo
ontos ont né que que que dá no prefixo
disso aí é o o verbo ser no particípio
Por quê Por quê bom hoje a gente não vai
discutir isso tá porque senão a gente
não vai sair daqui nunca mais porque
ontologia é uma palavra é um neologismo
é um grecis smo né é uma utilização
tardia de um de palavras de origem grega
para criar uma nova palavra essa nova
palavra é do século X até onde se sabe
hoje ocorrência mais antiga da palavra
ontologia do século X então eles lá no
século X estão falando de uma coisa que
pode ser enquadrada pro passado e cada
autor que usa o termo ontologia pode dar
um significado diferente então tem que
tomar muito cuidado isso não foi uma
coisa assim da sociedade que se você
investigar a tradição cultural não foi
fabricado por intelectuais e aí cada
intelectual que opta por usar o termo
ontologia ele pode mudar o significado
Exatamente porque as coisas são
relativas Vejam Só vocês vamos lá eh
quer dizer ontologia não é uma coisa
nela mesma é um termo histórico e para
você entender o uso histórico desse
termo você tem que ir historicamente em
cada autor E aí entender como é que ele
usa como a gente tá fazendo aqui né a
gente tem que entender o trecho do texto
do cara como ele usa e você só consegue
entender no contexto né contextualizando
esses termos então eh deixa eu ver
aqui acho que a ideia PR PR prá Então eu
acho que vocês pelo pelos comentários
aqui eu tô vendo que a galera tá CONSEG
consegindo entender mais ou menos e a
ideia é essa mesmo mais ou menos depois
a gente vem pra discussão o que que é
colocado aqui né
potero um poon
um aí ele coloca então Qual das
alternativas aí ele vai colocar as
alternativas que então ele tá colocando
assim o que o que que é essa frase né eu
vou te dar duas alternativas Qual é
verdadeira é isso né É isso que tá dito
então potero um qual dessas alternativas
que a to efel autu aut
efu to
pneuma suon ou u é aquela alternativa né
então a alternativa tá aqui ó então ele
colocou essa frase aqui é uma em
alternativa a outra né não mentira e
essa essa palavra vamos lá eu vou ler a
frase toda senão não vai fazer sentido é
melhor eu fazer palavra por palavra fica
mais fácil mesmo porque aí a a o outro
tem outro u aqui né então esse esse e
esse ou que tá aqui é interno a frase
então ele tá colocando essa frase aqui
que começa aqui essa frase em Oposição a
essa aqui aí a gente vai ler palavra por
palavra que senão a gente vai ficar
doido né então assim autto fó é em si
mesmo por si o vento
é frio o vento é frio ou não Perceba o
vento vento é frio ou não por si mesmo
por si mesmo
independentemente percebam o frio é o
vento é frio por si mesmo
independentemente independe do ser
humano ele ser frio ou não ser frio
nesse
caso ou ou ou seremos persuadidos ó
Perceba o ometa que eu tinha falado para
vocês
ômicron
Mi teta Alfa ometa peo é de persuasão
isso aqui ó pometa ou seremos
persuadidos por Protágoras de quê
Rot
Toi
Rigon
rips pon
ponron né então assim frio para quem
sente frio Ó o aqui ó o Toy ele tá numa
no é porque não dá pr ver talvez daí mas
tem um izinho aqui pequeno porque ele tá
sublinhado aí o y quase some né Mas aqui
tem dativo né então para quem para quem
sente frio
toyon to Rigon para quem sente frio é
friio entende para qu sente friio para
não né para quem não sente frio para
quem não sente frio u
não é frio então percebe que ele no
grego eles omitem as palavras então
assim para aquele que sente frio o vento
é frio para aquele que não sente frio o
vento não é frio aí o teto disz é
provável É o que parece entenderam esse
texto esse trecho é uma oposição ele
mostrou a posição do do do cara e ele
disse assim ó olha você acredita na tese
de Platão que tá sendo defendido em toda
a obra de Platão que o a coisa é ela
mesma em si mesma ou e aí ela é em si
mesma fria ou não fria ou você acredita
no Protágoras de que a coisa é para quem
sente frio fria e para quem não sente
frio não
fria aí o o o o teto foi É parece parece
ele tá concordando com Protágoras né
Então tá dando para
entender então o ponto é o seguinte
Isso aqui é uma dificuldade porque vocês
ficam pensando em ontologia se isso aqui
vocês ficam pensando Quer dizer vocês
ficam pensando com a cabeça de hoje
Vocês ficam pensando com em
epistemologia fica parecendo que ele tá
opondo aqui uma coisa que pra gente é
absolutamente ridículo como é que alguém
concordaria com isso né que é parece o
que parece que tá sendo colocado em em
dicotomia é assim ó Será que o vento é
frio lá nele Será que tem um vento Será
que existe um tal de vento lá nele ou
será que e o vento é coisas diferentes
para cada pessoa só que isso é um é um
modo totalmente diferente de perceber a
realidade não é só epistemologia é a
ontologia é como a coisa é o que que
significa ela ser e tal e aí o que eu
quero defender para vocês eu quero
demonstrar para você é que ao optar pela
segunda colocação o Sócrates vai
explicar qual seria a conclusão disso
que tem uma consequência ontológica que
tem uma consequência de como as coisas
são onde é que tão o limite do
conhecimento humano a a a a questão
epistemológica ela fica em função de um
de como as coisas são de como o mundo
é e essa percepção Vou defender para
vocês vou tentar mostrar para vocês cria
múltiplos mundos o mundo que eu tava
falando para vocês no início do vídeo o
mundo obscuro o mundo que não se chega
esse mundo que não se chega é o mundo
que a gente a gente falou que era o
Sombrio da realidade lembram disso esse
mundo da realidade você não chega nele a
episteme não chega lá a episteme
chegaria apenas no mundo de onde da
percepção se a episteme chega só no
mundo da percepção então não tem a
divisão platônica entre o campo da doxa
o campo da opinião e o campo do
conhecimento conhecer e opinar tá no
mesmo Campo entendem o que eu quero
dizer se você vai junto com Protágoras
conduz Sócrates você a
conclusão opinar perceber e conhecer é a
mesma coisa o que significa que o
conhecimento tá no âmbito privado tá na
cabeça de cada um E você não alcança as
coisas como elas são o que Platão e por
isso que eu digo para vocês minha
leitura aí aqui vou lançar a braba né
vou fazer a leitura minha leitura é que
esta posição aqui que aparece toda hora
na obra platônica aparece na República
Aliás na República vai dizer assim eu
chego lá no bem o bem em si o bem em si
autó cata autó não sei o qu e tal o bem
ele nem sequer tem ser ele nem sequer
tem diremos aqui né Seguindo a linha da
da tradução que a gente estava usando
ele nem sequer é predicável ele tá acima
da predicação o bem o bom em si ele tá
acima da predicação e ele é a condição
de possibilidade para que as coisas
sejam predic e as coisas têm predicações
em si mesm independente da percepção
humana se você pensa assim se você pensa
assim ele não tá simplesmente dizendo
que o vento percebido ele não tá falando
do vento percebido ele não tá falando
que o vento é em si próprio Ele tá
falando o vento em si tem alum uma coisa
que é o vento em si que tem
características próprias Independentes
do ser humano e como é que se chega ao
conhecimento do vento bom tal eu sou da
tese de que o Platão é é é ele não
esgota ele não explica como é que se
chega mas ele dá pistas quando por
exemplo lá na república ele vai falar da
da da Matemática ele Dá pistas quando
ele fala da Matemática ele coloca o
reino da das coisas o reino da
Matemática ele faz tipo uma linha que
você vai subindo e vai chegando até lá
ele Dá pistas no Menon também que é
outro diálogo que ele fala sobre
conhecimento ele Dá pistas e eu vou
dizer para vocês é a mesma coisa Óbvio
que não é a mesma coisa nem de perto é a
mesma coisa mas lembro que Kant tenta
fazer assim de costas escura igualzinho
Eu costumo dizer né de gosta no escuro é
igualzinho o que Kant tenta fazer quando
ele vai falar o quê que na matemática e
na física você consegue criar
conhecimento
eh com a como é que é o nome do negócio
lá a priori eh
eh sintético a priori lembrei então tem
tem você consegue con gerar conhecimento
sintético a priori 7 mais 5 da 12 né que
Kant usa não tá pressuposto no início
Então não é uma você não chega
analiticamente você gera você gera
conhecimento sintético a priori a partir
de de de de um conhecimento básico que
você tem você pode ir gerando outro
conhecimento me parece que tem uma não é
obviamente que não é a mesma coisa
obviamente que não é a mesma coisa só
que o o Assim como para Assim como para
cant eu sei que muita gente não vai
conseguir alcançar o que eu tô falando
aqui não tem problema um dia a gente
pode falar sobre cant com calma Fiquem
tranquilos Mas o que eu quero dizer é o
seguinte
a física e a matemática estão para cant
numa comparação chula numa comparação
completamente chula a física e a
matemática estão para cant Assim como as
ideias estão a matemática e as ideias
estão para Platão é uma comparação chula
completamente completamente chula
completamente tosca Mas o que eu quero
mostrar para você é que quando o Platão
tá falando de pneuma aqui né que o vento
é frio o vento é frio ele não tá fal
mais ele tá falando de uma outra
realidade ele não tá Considerando o
vento empírico digamos assim entendem
isso que eu quero dizer não porque se
fosse uma comparação Assim entre
empirias óbvio que todo mundo entenderia
dizer ah não tem um vento em si lá não
sei o qu é simples tem que ter um vento
em si fora de mim né entende o que eu
quero dizer o Platão ele não tá
contrapondo tipo assim você Discar
discordar de Protágoras aqui não te leva
um empiris que acredita no mundo
objetivo Não é esse o caminho de Platão
entendeu é isso que eu quero deixar
claro para
vocês mas eu quero só que vocês me digam
tem alguma dificuldade aqui porque se
não tiver dificuldade para entender isso
a gente vai continuar eu vou mostrar
para vocês que tipo assim a primeiro
princípio pr pra gente que tá no mundo
empirista eu vou mostrar o que eu quero
tentar mostrar para vocês é que
Protágoras colocado dessa maneira ele é
muito mais compreensível pra gente do
que Platão e do que Aristóteles
inclusive que Aristóteles vai lá pros
universais e não sei o qu é outro rolê
eles estão em outro universo Protágoras
também apresentado em outro universo mas
é um universo muito mais próximo do que
o nosso é muito mais parecido com
empiria Tá bom então beleza então vamos
continuar porque até aqui pra nossa
sensibilidade contemporânea isso aqui é
um absurdo né o vento não é em si mesmo
claro que o vento é em si mesmo tem os
vento que eu percebo a maneira como eu
percebo mas tem o vento em si mesmo pois
é a porcaria do Platão vai tornar a a a
a a posição de Protágoras plausível
entendeu vocês vão começar a perceber
que isso aqui a posição de Protágoras
que só pela frase solta parecia meio
absurda ela parece plausível ela parece
plausível e isso vai vir nas próximas
frases então ele vem aqui para uma coisa
que eu chamei de reino férico Sabe por
que que eu chamei isso aqui de reino
férico porque a gente tem um termo que
se chama faneros faneros aliás é o nome
de um Aeon geológico da terra você sabe
o que que aconteceu no Aeon fanerozóico
vocês sabem quero chamá-los para o
diálogo mais um pouquinho o que que
aconteceu no Eon fanerozóico aqui no
planeta
Terra Eu tenho um vídeo tá tá errado
quem não não sabe tá errado o vídeo de
capa desse canal é falando sobre esse
tema ah meus fos fos então vocês vão ter
que assistir o vídeo de capa do canal
senão vou ficar chateado com vocês é um
vídeo super interessante sobre a a a
transformação humana o surgimento do ser
humano a gente fala sobre os aeons da
terra o primeiro Aeon é o Aeon adean aí
depois vem o arqueano E aí eu vou
explicando exatamente os nomes usados na
Geologia para esses aeons e e dentre
esses
aeons isso então vai ter que assistir de
novo então o aon fanerozóico é quando
acontece uma coisa chamada explosão
cambriana sabem o que que é a explosão
cambriana isso aí vocês tem que saber
senão eu vou fechar o vídeo e vou embora
Se ninguém disser O que é explosão
cambriana eu vou ficar
chateado ai ai respondeu diversificação
das espécies
a explosão cambriana foi uma um ocorrido
em que aconteceu uma disseminação de uma
série de bichos apareceu bicho para
caramba então o aon fanerozóico é o a é
onde aconteceu a explosão cambriana onde
surgiu a vida o que que é Zoo vocês
sabem n zoou é vida então o que que é o
fanerozoico é a época onde surgiu a vida
ou ou melhor surgiu Não no sentido de
aparecer porque a vida nasceu a a vida
surge antes mas é no sentido de aparecer
de aparição mesmo de ser visível
entendeu então assim você tem um monte
de vida um monte de tipo um monte de
tipo de vida então o Eon fanerozóico é
isso então o que que eu quero dizer com
vocês quando eu falo reino fanerozóico
que é o seguinte aonde aparecem as
coisas aonde aparecem as coisas é a
região dativa Por que que é o dativa que
eu chamei aqui é a região para cada um
entendeu as coisas aparecem para cada um
elas se manifestam na região dativa
então o reino fanerozóico onde as coisas
aparecem é na individualidade de cada
pessoa Vocês conseguem entender isso
então
oon
então também
manifesta né o o manifesta o
manifesta dessa
forma para cada um aqui também tem o
otinha que não dá para ver porque tá
sublinhado né então isso aqui é para
cada um é Caster então da
forma que manifesta né manifesta para
cada um de nós então a coisa surge ela
surge para para cada um de nós ela se
manifesta para cada um de nós então para
cada um dos que se manifesta é de um
jeito é a subjetividade aqui por isso
que Hegel vai dizer os sofistas
descobriram a
subjetividade interessante ou não é eu
acho interessante é questionável a
afirmação de Hegel talvez talvez seja
mas perceba no que ele se baseia tem
fundamento que heg euer essas coisas
vocês são preguiçosos para caceta e não
ler nada mas heg euer isso tudo no
original inclusive 200 Às vez melhor que
eu então você quer ser um cara gigante
desse na filosofia só tem como ser se
souber isso aqui pelo menos arranhado e
isso vale para todos os lados a mesma
coisa a gente conversava aqui sobre o o
a gente tava conversando com o Liberal
né a gente conversou sobre o John Stuart
M John Stuart m a mesma coisa ele vai
basear o utilitarismo dele lá ele vai
fazer um uso do passado do Epicuro
conhec isso aqui Opa conhec isso aqui
tudo aliás tinha a leitura Nossa fiz
bosta tinha a leitura do protagonis
muito parecida com a a a o John ST me me
perdi
agora me perdi pronto aqui então tá
dando para entender
né tá dando para entender né
Eh quer dizer isso aqui eu tô falando
para vocês isso aqui é o interessante
que eu tô dando a oportunidade para
vocês da gente começar a tocar no texto
grego mas pelo menos a tradução meu
brother pelo menos a tradução se você
não leu não me vem dizer que você é
filósofo não se você não leu nem a
tradução não me vem dizer que é filósofo
não tá errado tá errado tá E tá então
manifesta para cada um dos dois não sei
porque eu coloquei dos dois aqui ah é
porque é ceroi cada um dos dois então
para cada um se manifesta de um modo
então a manifestação é de um modo para
cada um nai sim então continua aqui ele
explicando né então então
Tod esse Gu É de fato né uma ênfase to
to que que isso significa que que isso
significa
perceber perceber
é o manifestar o que manifesta o que
manifesta é o processo de percepção é o
é o perceber é o perceber o perceber e o
manifestar ele tá equivalendo entendeu
então perceber e manifestar é a mesma
coisa então quando você percebe um carro
é o carro se manifestando para você
entende quando você percebe um um essa
televisão é o a televisão se
manifestando para
você não perde não perde o foco não Lu
porque essa essa questão é realmente uma
uma questão difícil tá não perde o a a
questão do do do cant a gente tem que
parar para ler o texto de cant não dá
para ficar discutindo cant aqui não é
impossível impossível Então tá
se alucinações são percepções malucas
então a percepção seria sua Alucinação
saudável aí é uma discussão que vai ser
feita lá na frente ai ai que eles vão
colocar a seguinte questão beleza como é
que a gente difere uma Alucinação de uma
percepção saudável você parte a maior
você passa boa parte da sua vida
dormindo quando você tá dormindo Você
acredita que aquilo é o é aquilo que tá
se manifestando para você a realidade e
aí como é que é tem duas realidades
então tem uma realidade quando você tá
dormindo outra realidade quando você tá
acordado Então essa é uma uma colocação
que o que o Sócrates vai fazer contra o
o esse relativismo né mas aqui é que a
questão é que tá é essa o Protágoras ele
privatiza ele privatiza a como eu posso
dizer ele privatiza o local onde está o
critério de verdade quando ele fala o
homem é a medida de todas as coisas aqui
ele tá explicando o texto essa ele tá
explicando essa privatização Então é
assim na cabeça de cada um quando você
olha quando você olha um cavalo passando
aí você vai falar o cavalo é preto bom
você só vai ver o cavalo preto se a
partir da sua manifestação se outra
pessoa do seu lado viu o cavalo marrom
na cabeça dele a afirmação tá correta
porque a a o critério de correção da
afirmação dele é simplesmente a
manifestação que apareceu para ele o que
aparece para ele é a forma que é para
ele entendeu o problema então existem
mundos privados então assim se para mim
Deus não existe para você Deus existe
bom existe existe tanto para mim não
existe quanto para você ele existe então
o critério de verdade ele fica vinculado
à percepção privativa da cabeça de cada
pessoa da maneira como você percebe é
como as coisas são para
você no final das contas a gente pode
usar a frase de barkley ser é ser
percebido né claro que isso é anacrônico
e traria problemas a gente trazer para
cá Mas a questão é não é ser no sentido
de existir é no sentido de que aquele
bicho que tá lá qualquer coisa que tá lá
que você tá vendo você só vê e você só
conhece perceba a questão do
conhecimento igualado da percepção Você
só conhece na medida em que percebe se
você perceber errado digamos assim entre
aspas Tá mas qual é o critério para
dizer que é certo se tá todo mundo preso
na própria percepção entende o
problema Deu para entender
Então se perceber é daquilo que aparece
né se você percebe daquilo que aparece e
é tudo a mesma coisa se parecer é
perceber se parecer é perceber então
aquilo que aparece para você ele aparece
pra tua cabeça da maneira que você
percebe E aí os exemplos estão dados
anteriormente né o vento o mesmo vento o
mesmo vento bate para mim frio e para
você ele é calor então o vento é as duas
coisas ele é calor e frio ao mesmo tempo
só que ele é calor na sua Sua percepção
Pra Sua percepção e frio pra minha
percepção E aí isso gera um problema
como é que a gente vai dialogar e a
gente vai discutir se para você o vento
é frio e acabou se para mim o vento é
calor e acabou-se se para mim a Terra é
redonda e pro Não vou falar você mas pro
imbecil qualquer a Terra é plana então
assim se para ele é é para ele acabou-se
não tem como a gente colocar isso num
critério externo percebam Esse é o
problema do
relativismo existe comunicação só que
você só comunica o que tá na tua cabeça
é privado eu não tenho como fazer uma
prova real eu não tenho como
desprovido de percepção pessoal entendeu
então assim eu falo para mim a terra tem
uma cara de Jabuti gigante aquela imagem
hindu até que falam né e é uma tartaruga
com em cima dela tem uns elefantes que
seguram uma Terra plana eh é possível
comunicar é claro que é tanto que a
gente tá comunicando agora é possível
você
mim que é assim não se para mim é assim
pronto acabou-se então o relativismo é o
problema que é o seguinte ele coloca a
verdade na referência para você ajustar
na sua dicção quando você for falar a
referência é a Sua percepção interna
isso impossibilitaria a ciência só que
como a gente tá discutindo o significado
da ciência é como se a ciência fosse
privada cada um tem seu conhecimento
próprio cada um tem seu conhecimento
próprio cada um conhece da sua Olha a
palavra vindo de novo forma
é uma forma diferente de conhecer esse é
o problema do relativismo então tem tem
por isso que eu traduzo por forma o como
lá né eu não traduzo por Então é assim É
como se você tivesse o vento e ele tem
uma forma fria e você conhece a forma
fria do vento e a outra pessoa conhece a
forma não fria do vento então É como se
você criasse múltiplos mundos tem o
mundo lá primeiro e tem o mundo da
percepção e no mundo da percepção tem
múltiplos tem múltiplos conectivos tem
múltiplas predicações por qu Isso vai
ser explicado na frente porque o
processo de predicação ele vem da
percepção Então antes do do vento entrar
em contato com a gente a gente não sabe
nem se ele é frio nem se ele é quente
nem se ele é azul nem se ele sabe a
gente só sabe quando ele entra em
contato com a gente aí a gente entra em
contato com ele e começa a falar sobre o
vento Olha o que bateu em mim aqui é ele
é forte ele é frio ele é ele é cinza
porque de repente tem fuligem no ar né
então bateu um vento cinza em mim aí
você po aí a pessoa ó nunca imaginaria
um vento cinza bom é uma construção de
linguagem completamente plausível pra
linguagem comum né bater um vento cinza
aqui e a primeira impressão que você
pudesse F ter seria não vento com cor
não é possível não bateu um vento cinza
em mim bateu um vento cinza um vento
cheio de fuligem então assim percebe o
que que eu tô dizendo você só fala a
partir da percepção essa frase tem um
vento cinza batendo em mim Eh se torna
plausível a partir do que você percebeu
esse vento cinza batendo em você ou você
pode dizer ah não mas não é vento e tal
Sim ok Mas você vai construir a
linguagem toda para dizer que isso não é
o vento a partir também do que você
percebe então o limite do conhecimento é
Sua percepção como nós temos percepções
que divergem entre si isso cria aí a
gente vai para o problema do relativismo
é que ele cria modalidades de ser
modalidad de ser a coisa tem modos de
ser diferentes e
possíveis entenderam isso porque o ser é
o resultado da percepção antes ele é
incognoscível é só uma treca é só uma
treca indeterminável é um treco
incognoscível Você só conhece na medida
que ele te toca essa é a coisa que tá
sendo empurrada pras costas do
Protágoras entenderam
isso isso aliás sinestesia sinestesia
vem da palavra
aesis é o prefixo significa junto né
então é é sinestesia é a percepção
conjunta que você tem né então quando
você tem uma percepção de audição que ao
mesmo tempo você sente o cheiro né ou
por exemplo você sente o cheiro e aí
sente o gosto ou escuta um barulho e
lembra do gosto essa sinestesia É como
se você esse gosto que você tá sentindo
ele realmente tá ali na tua boca porque
você é o que você tá sentindo é o que é
esse que é o problema esse que é o quer
dizer esse não é o problema esse é a
discrição O problema é que isso
privatiza o conhecimento e torna o torna
o avanço do conhecimento impossível
porque o conhecimento é individual você
vai conhecendo da sua forma
Entendeu Beleza então vamos continuar
Ah olha a palavra que legal que aparece
aqui ó
fantasia palavra
fantasia palavra fantasia em significa
manifestação então assim o que a gente
chama de fantasia essa superfície é o
que se manifesta né você eu coloquei uma
fantasia de pirata significa que eu sou
pirata não é o que tá por cima ali é o
que tá manifestando é o que tá lá em
cima na superfície o que Protágoras o
que tá sendo empurrado para Protágoras é
o seguinte só existe fantasia fantasma
também a mesma coisa fantasma é a mesma
coisa fantasia e Fantasma tem o tem o
mesmo radical de origem né Você pode
traduzir se você quiser diferenciar né
um é manifestação outro é aparição Então
você coloca assim fantasia é aparição Ah
e e fantasma é é manifestação ou o
contrário entendeu Mas eles têm o mesmo
tão no mesmo no mesmo Campo semântico
então assim ó a manifestação Aí eh a
manifestação e a
aeses e o processo perceptivo
manifestação e processo perceptivo tton
o mesmo um mesmo en tonen um mesmo né
são o mesmo então essa coisa aqui tanto
fantasia que é manifestação e percepção
é a mesma coisa quando você percebe você
percebe o que manifesta e o que
manifesta é aquilo que é percebido
entendeu então manifestar e perceber é a
mesma coisa então aquele negócio quando
você olha para um carro você vê o carro
em si ou você vê a manifestação a
fantasia do carro percebem a dificuldade
quer dizer tem um treco por trás do que
você tá percebendo tem um monte de coisa
lá no carro que você não percebe você só
percebe a fantasia a manifestação a
imagem A palavra imagem é importante né
a imagem aquilo que você vê do carro é
uma imagem aquilo que você tá escutando
é uma imagem do que eu tô
dizendo aquilo que você e e não é
exatamente a coisa em si percebe Não é a
coisa em si não é a coisa em si é uma
imagem é só a superfície e aí o que que
o que que tá colocado na costa de
Protágoras é que você só conhece a
superfície mesmo não tem outra coisa
para trás da ou melhor tem uma coisa só
que essa coisa é incognoscível essa
coisa é incognoscível percebe Então tem
um reino da realidade lá atrás e você só
conhece o carro na medida em que você
enxerga quando você olha o carro ou
quando você toca Só que você só toca a
fantasia você só toca a superfície e aí
aquilo que você conhece do carro é
exatamente a fantasia é exatamente a
superfície Entenderam deu para entender
isso então percepção é fantasia você
percebe a superfície é só o que
manifesta só que só tem como só tem como
chegar aí só tem como chegar aí e aí é
por isso que tem uma coisa lá atrás só
que você não consegue chegar nessa coisa
lá atrás Você só conhece na medida que
recebe porque o homem é o quê a medida
das coisas então a na medida em que ele
percebe é a medida que você conhece
então eu falo assim Você conhece o Pedro
não você não me conhece você conhece a
minha voz Você conhece a a imagem que
aparece na sua tela Ah mas eu conheci
ele ao vivo eu encontrei o Pedro lá você
me encontrou né numa festa você me
encontrou sei lá no lugar no tá você me
conhece você sabe tudo que eu sou não
você só conhece aquilo que você percebeu
aquilo que eu deixei manifestar Pode ser
que eu seja super grosseiro arrogante
não sei o qu por exemplo eu deixo
manifestar essa pessa essa parte da
minha personalidade aqui no YouTube mas
e outras partes que eu não deixo
manifestar você não conhece Então você
só conhece aquilo que se manifesta e
aquilo que você percebeu É nesse sentido
a questão então assim
ah isso em relação aos
termi termo as quenturas né e passe
passe né a o prefixo aqui é as coisas né
todas as coisas né todos a totalidade né
Então as total em em relação as coisas
da quentura e todas as outras coisas
deste tipo
Toy Toys né da forma portanto perceba a
forma voltando aqui ó da forma portanto
que é percebido né que se percebe que
percebe cada
um desta mesma forma para cada um também
ó é possível
ser Olha que legal aqui a gente pode
usar uma linguagem de filosofia
analítica tem alguém aí que é expert
alhão da filosofia analítica Ai meu Deus
como eu não gosto dessa galerinha chata
do caramba então assim ó em questão de
filosofia analítica tem uma questão que
é colocada sobre a modalidade epistêmica
e a modalidade
metafísica na modalidade metafísica é
Noia
seria possível que que é oal do seria
possível seria possível é o seguinte eu
pergunto para você ai ai é seria
possível que amanhã não existisse mais
floresta amazônica sem contar o fator da
piadinha né Sem faltar o sem contar o
fator da piadinha e amanhã seria
possível que amanhã não existisse a
floresta amazônica ou seria possível que
amanhã
e todo o país tivesse 20 vezes ou 20
talvez não Mas duas vezes mais floresta
do que
agora Vinícius Assista o vídeo todo de
novo que a gente vai passando as dicas
tem vídeo na descrição do vídeo vocês
vão chegar lá vai todo mundo chegar lá
isso
e é é lógica modal né lógica modal mas
eu tô falando assim ó quando eu falo
assim ó seria possível seria possível
que amanhã amanhã amanhã seria possível
que amanhã fosse ou vamos lá seria
possível que eu eu tivesse um braço
robótico seria possível que eu que eu
tivesse um braço robótico agora aí qual
é a resposta que vocês dariam para essa
pergunta seria possível que eu tivesse
um braço totalmente
robótico Morreu todo
mundoo respondeu que
não respondeu
Talvez é seria possível sim seria
possível existir um um mundo atual em
que eu tivesse um braço
robótico Então quem respondeu sim tá
pensando em modalidade metafísica quem
respondeu sim tá respondendo pensando em
modalidade metafísica que é o seguinte
nada impede em tese que eu tenha em um
mundo possível qualquer em um outro
universo e tal o o control Space e o
Ícaro estão respondendo de maneira
diferente eles estão falando em
modalidade epistêmica eles estão falando
assim olha não é possível porque Nas
condições reais em que está o mundo Nas
condições reais em que está o
mundo você não tem essa grana não tem
essa tecnologia e tal então não é
possível que hoje ou amanhã eu tenho um
braço robótico é simplesmente impossível
entendem essa diferença tem alguém que
não entende essa diferença porque se não
entender essa diferença eu vou ter que
explicar porque aqui apareceu a questão
da modalidade ó esse King do neway que
foi antecipado lá na frente esse King do
neway que foi antecipado lá na frente
ele aparece assim ó é possível o que
você corre o risco que e não sei o que e
tal então É o seguinte quando eu falo em
nessa modalidade metafísica é assim ó é
possível desde que não seja ilógico por
exemplo uma das questões que podem
impedir que por exemplo é possível um
quadrado Redondo aí vocês vão falar
assim não é impossível em qualquer mundo
que exista um quadrado Redondo é
impossível é possível um triângulo com
ângulos internos de
380° Num triângulo plano um triângulo em
uma em um em um plano é possível um
triângulo em um plano com
380° de ângulos internos aí vocês vão
responder não isso é impossível
absolutamente em qualquer mundo isso é
impossível não é isso que vocês
responderiam pois
bem isso tem Ixe tá descarregando a
parada aqui deixa eu colocar só o
carregador enquanto isso vocês me
respondo aí se vocês entendem a
diferença né que tem coisa que é
impossível até mesmo em Outros Mundos né
que é assim se você disser é possível um
triângulo de ângulos internos numa numa
planitude numa planície num num plano eh
com ângulos internos de 380° isso é
impossível porque é constituinte do do
próprio triângulo ele tem uma soma de
ângulos internos que se eu me lembro bem
é 180º né então ah todo triângulo em um
plano tem 180º não importa que mundo
seja esse a mesma coisa a gente pode
falar Eh do do casado solteiro né
impossível um casado solteiro porque
isso é uma contradição em termos e tal
isso noutra geografia ou noutra
geometria perdão mas num plano até que
Até onde eu sei não se você disser que
sim aí você teria que me explicar por e
como isso seria possível mas a prin até
até essa questão que você colocou aí é
importante pr pra minha para uma outra
discussão minha que essa diferença é
artificial
entre modalidade metafísica e modalidade
epistêmica Mas isso é assunto para outro
papo isso tem a ver com o materialismo
que eu tenho mas isso é assunto para
outro papo eh mas vamos supor que a
gente tá limitado que a realidade é
assim assim que não tem como né Então tá
ou a mesma coisa do do casado solteiro
né que é uma contradição em termos e tal
então não é possível ter um casado
solteiro e pá pá pá então é impossível e
metafisicamente agora é é impossível que
eu tenha braço mecânico a princípio
minha razão me leva a crer que mesmo que
as minhas condições de possibilidade
real de hoje não sej de ter um braço
mecânico em um outro mundo quem sabe
pode ser que exista um Pedro em que tem
um braço mecânico entenderam o que eu
quero dizer aqui né essa diferença que
eu tendei dizer Por que que essa
diferença é importante porque aparece
aqui essa coisa do
a para cada um pode ser pode ser é
possível ser corre o risco que seja né
King
dway o que que isso significa isso
significa que todas as coisas são
possíveis é isso que eu queria arrastar
vocês né vocês acham que a afirmação de
Protágoras que a gente conversou Até
agora ela dá autoriza que todas as
coisas imagináveis são possíveis de
acontecer ou de ser ou deira ser por
exemplo é possível existir um
vento sei lá um
vento um vento gordo por exemplo um
vento gordo uma frase que não faz
sentido né
Eh vocês acham que o que Protágoras
falou possibilita a existência de um
vento gordo de um casal lado solteiro né
é um vento estático boa boa que é uma
contradição em termos né um vento
estático é possível existir isso
ah pela pela afirmação de Protágoras eu
queria levantar essa dúvida aí para
vocês um gosto roxo perfeito isso tudo é
possível existir essas coisas que não
fazem sentido
né Calma eu não tô perguntando a opinião
de vocês tô perguntando segundo a
leitura que a gente fez até agora sobre
Protágoras
a a a segundo a a leitura que a gente
fez até agora de protos é possível
concluir que todas as coisas são
possíveis ou não essa que a questão para
ele no
texto nimbos diz que não Lucas diz que
não eu queria ouvir de pelo menos uma
pessoa uma explicação por que entende
que não e tal achei interessante muita
gente tá concluindo que não eu quero
pelo menos uma explicação né Por que que
vocês acham que não
akla também acha que não por quê Porque
você simpatizam comigo e porque eu falo
que o negócio é credível e que tem uma
razoabilidade ou porque vocês pensaram
sobre isso
né Eu quero ouvir pelo menos uma
explicação pra gente partir dela que aí
depois eu vou dar a minha leitura certo
aqui a gente já tá avançando a leituras
já talvez porque ele não diz que não
possa existir uma realidade objetiva Opa
o Rick tá no caminho que eu queria
conduzi-los induzi-los eu queria
induzi-los nesse sentido
mesmo existe uma realidade objetiva
ainda em Protágoras pelo menos no
Protágoras que aparecem em Platão porque
existem coisas que carregam uma
definição em si como o triângulo não tem
como relativizar e não é exatamente isso
nimbos aqui pelo que a gente tá falando
não se conclui isso que você falou pelo
menos até agora
né porque não temos não temos como
perceber qualquer coisa não desenvolve
akla que eu acho que você vai ir no
caminho que eu tô querendo que você vai
desenvolve um pouco mais explica melhor
o que você quis dizer o Nimbus não é
isso porque a questão que eu te falei
era assim pr pra nossa percepção eu
trouxe vocês pra nossa percepção e agora
eu quero falar do texto no texto é
possível a a na nada impede até agora
que exista um triângulo e sei lá de um
triângulo
quadrado porque existem Não primeiro
você já tá sendo anacrônico né não não
há não há que se falar sobretudo nesse
texto em a em a priori sobretudo mesmo
se você querer quiser interpretar não é
isso que tá colocado aqui eu não vejo
como alguém pode ter essa percepção do
vento gordo sim mas eu tô eu não tô
perguntando a opinião de vocês tô
perguntando acerca do T tto a proposição
de Protágoras cairia nesse erro já que a
verdade é relativa para cada um e a cada
um como lhe aparece e
tal ó o Yi foi o primeiro que disse se
sentido contrário né Ele diz o seguinte
nenhuma percepção seria em si Então tudo
é possível bom até onde a gente leu do
texto até agora o ai tá certo até agora
se nada é em si então pode ser qualquer
coisa depende e pelo os exemplos que
foram dar o vento pode ser frio pode ser
branco pode ser feio pode ser gordo pode
ser chato pode ser qualquer coisa
depende só que a pessoa Perceba como tal
não é então assim a leitura do II é a
leitura que o texto permite até agora eu
tô avançando a pergunta porque a gente
já leu a tradução e viu as coisas pra
frente O que impede a conclusão do II de
que tudo seria possível é o texto que tá
paraa frente que a gente não leu ainda
então V vamos voltar ao raciocínio do
texto até agora o Sócrates tá explicando
pra gente como pensa Protágoras ele
falou pra gente a coisa é como aparece
para cada um ele deu um exemplo ele
disse você sente o vento frio e eu sento
vento quente Então o vento é para mim
frio e para você quente isso é a visão
de protag
certo Essas são os indicativos do texto
que a gente tem até agora e aí depois
ele fala percepção é o mesmo
e percepção é o mesmo que que aparecer
então da forma que a coisa aparece da
forma que a coisa
aparece é como ela é então tudo é
possível então seguindo esse raciocínio
que eu falei todas essas frases que eu
falei então significa que tudo é
possível o aai disse para pelo que a
gente Liu até agora tudo é possível o
aqula que eu queria escutar ele falou o
seguinte eh Por que não não temos
perceber eu não sei ele errou no
português ali mas não temos como
perceber Eu imagino né não temos como
perceber qualquer
coisa esse é o ponto que eu quero
mostrar Não não é você quiser o
relativismo não implica volitivo não
implica vontad dismo digamos assim né
não é assim ah eu quero perceber não é
isso é esse que é o ponto você não
percebe aquilo que você quer Protágoras
nunca disse isso Sócrates nunca atribuiu
isso a ele não é que tudo pode ser da
maneira que que que a pessoa quer que
seja entenderam tão entendendo para onde
que eu tô tentando conduzir
vocês mas aí o o nimbos falou mas até a
ideia de que existe uma verdade objetiva
é relativa Calma isso aí você já tá lá
no
peritran a braba aqui ó tudo é possível
dentro dos limites da nossa percepção
luí falou tudo é possível de ser mas não
necessariamente de existir Opa vocês
estão indo no caminho que eu quero mas
foi o Lucas que lançou a braba tudo é
possível aquele que crê não não é uma
questão de crença não é uma questão de
eu acho é uma questão de aparição aquilo
que me aparece é como
é embora as percepções possam ser
diferentes algumas coisas que ninguém
conseguiria perceber a gente percebe
algo mas não qualquer coisa a gente
também não controla a percepção é o
aqula é um dos caras mais maravilhosos
que estão aqui conosco e é essa que é a
bola que queria lançar que o Lucas
levantou também tem sua parcela aí de de
de ganhar estrelinha aqui com a gente
hum
Qual é o ponto Qual é o ponto por que
que eu falei de modalidade aqui para
vocês por que que eu falei de modalidade
por causa do seguinte ó vamos ler o
trecho de novo ó manifestação e
percepção idênticas né idênticos são
mesmos são mesmo e em quenturas e
qualquer outras coisas desse tipo da
forma pois que percebe cada um dessa
forma para cada um também é possível ser
Tem um limite de possibilidade aqui que
limite de Possibilidade é essa da
maneira como aparece significa que pode
aparecer tudo tudo pode aparecer de
qualquer forma não as coisas não podem
simplesmente aparecer De toda forma um
peixe ele não pode aparecer como um
Dragão Voador ele não pode entendeu o
que eu quero dizer entendeu o que eu
quero dizer então assim ele vai aparecer
como um dragão voador para você no sonho
mas quando você tá acordado se você não
tiver drugar nem nada assim o peixe vai
aparecer num limite existe um limite da
possibilidade de ser que é a própria
só que a percepção varia mas ela não
varia o infinito entende o que eu quero
dizer então assim há um limite no limite
metafísico digamos assim das
possibilidades de ser das possibilidades
de ser a gente vai ver pela ontologia
seguinte se tudo é fluxo se tudo é fluxo
e tudo Tá em choque e os choques são os
mais diferentes bom desse choque vem uma
imprevisibilidade vem uma onda de
possibilidades mas essa Possibilidade é
limitada Sim ela é limitada ela é
limitada nas manifestações que acontecem
Então por que que o vento pode ser frio
e por que que o vento pode ser quente
porque ele aparece como quente para uns
e ele aparece como quente para como frio
para outros mas o vento não aparece como
gordo pras pessoas então o vento não
pode ser gordo entendeu então assim do
jeito que as coisas aparecem é o limite
das possibilidades de ser das coisas
entenderam Ótimo ótimo é porque isso é
assim mesmo é devagar já disse pro nosso
amigo ninguém ali disse que isso é É
parece vazio e sem utilidade é porque é
devagarzinho a gente tá pegando gente
que nunca leu o texto pegando palavra
por palavra e não sei o qu no futuro a
gente vai est lendo a gente vai est
lendo na horizontal tem um amigo que me
diz assim ó eu leio assim ó os textos
Então a gente vai est lendo assim a
gente já vai saber do que se trata e não
sei o que e tal e a gente vai conseguir
adiantar as coisas ser mais rápido ser
mais veloz ser mais útil mas isso aqui ó
é pegando na mãozinha é igual quando
você vai aprender a tocar piano Ah eu
aliás eu tô aprendendo a tocar teclado
tô achando super divertido então assim
você pega Caraca meu dedo não chega lá
velho que desgraça e não sei o qu e tal
não tô fiquei 3 horas aqui não não sei
bater nem numa nota direito é assim você
vai devagarzinho daqui a pouco a gente
vai est todo mundo voando entendeu a
então No começo é assim tem que vencer
igual quando você vai malhar e ficar
forte a mesma coisa né É é é a mesma
coisa se você não quiser No começo é um
sofrimento e não sei o qu e você não
consegue adiantar e é uma perda de tempo
do caramba e você não vê o ganho pô
daqui há do anos malhando daqui a pouco
você vai ver os resultados Então é isso
então eu indico para vocês estudar vale
a pena Talvez mas demora um pouquinho de
tempo para ver o resultado aí vai da da
percepção de cada um quanto resultado
que é gastar Mas então o que é relativo
não é a coisa e é Nossa isso caraca
nimbos eu tô me sentindo Sócrates que eu
te conduzia ao resultado que você queria
que eu queria que você chegasse é
exatamente isso O que é relativo não é a
coisa O que é relativo é a percepção da
coisa é exatamente isso então a coisa em
contato com você ela tem limites
perceptivos Então ela tem limites de ser
ou limites de se manifestar ela aparece
de certas formas e ela aparece de certas
formas para certas pessoas isso não
significa que tudo é possível é possível
No Limite dessas aparições Deu para
entender Até agora onde a gente tava
querendo chegar eu queria porque eu
quero conduzi-los a concluir eu tô assim
num numa numa estética meio socrática eu
não quero dizer para vocês o que é eu
quero que vocês compreendam pela própria
cabeça então a questão é exatamente essa
a não é que a coisa é relativa tem um
reino absoluto lá e desse reino absoluto
duas trecase tocam essa treca lá por
exemplo um carro é só uma treca antes
dela tocar em você você não tem como
falar dela você não tem como conhecer a
treca você só vai conhecer o carro
quando ele tocar em você quando ele toca
em você aí faz aquele negócio que eu
falo sempre brincando né Pluft surge uma
imagem de de carro que você lembra agora
eu falo assim ó gente vocês lembram de
um carro aí você fecha os olhos você vai
lembrar de um carro algum carro Você já
entrou em contato com esse carro e você
tá lembrando desse carro agora bom de
onde é que veio esse conhecimento e essa
memória que você tem desse carro do
contato se você não tivesse entrado em
contato e eu falasse assim olha
chinforínfola ou strag snags Ó tem eu tô
aqui atrás da câmera tem o strag snags
vai vir alguma imagem na sua mente bom
uma imagem que você inventar na tua
cabeça mas com certeza não vai ser o que
eu tô segurando na minha mão né ó eu tô
com strag snags na minha mão você nunca
entrou em contato você não sabe o que é
você não sabe o que é aí eu vou e mostro
para vocês ó strag snags era um s Down
era no Sundown não tinha como você
conhecer agora você sabe toda vez que eu
falar de strag nags eu tô falando desse
Sandal Só que você só sabe agora porque
você entrou em contato antes de você
entrar em contato você não conhecia E
você só conhece o sandown No Limite em
que você entrou em contato com ele então
você não sabe o que que tem aqui atrás
pode ter uma pode ter dinheiro aqui
então strug snags se eu disser strug
snags é isso pode ser um Sandal com
dinheiro aqui atrás mas você não sabe o
que você não enxergou Então você só sabe
Você só conhece no limite que você
entrou em contato e no limite que isso
se manifestou para você essa é a
proposição atribuída PR ágoras significa
que não tem objeto aqui atrás não tem um
objeto aqui mas você só conhece e você
só fala e você só eh eh você só predica
no limite que você encostou nisso aqui
que você viu entenderam
porque isso é super importante isso é
super importante porque Protágoras não
era mágico como brincou nosso amigo ah
Brasília mas Protágoras era sofista
então ele ensinava as pessoas a fazer o
quê a conhecer a ciência o mundo não ele
ensinava a fazer você perceber o mundo
diferente induzindo que você percebesse
de um modo que isso providenciasse o
melhor pra sociedade
entenderam isso que é um link que eu
faço de interpretação quando eu leio
teto junto ao a Protágoras o diálogo
homônimo do
Platão tá dando para entender tá
tranquilo até
agora então as possibilidades de ser são
determinadas por uma realidade objetiva
Sim lá atrás Só que essa realidade
objetiva ela não tem ser é aí é que tá
porque o ser tá sendo entendido como
cupula tio e não como existencial é o
ser que predica por isso que eu fiz
aquela tradução ridícula então assim
existem coisas lá atrás Só que você só
as conhece e só as predica e elas só
passam a ser no sentido de ter
qualidades na medida que você as percebe
então você pode dizer assim ó essa tela
essa televisão ela é preta Você só sabe
que ela é é preta porque você percebeu a
pretitudes dela a ausência de emanação
de de de certas de certos fótons Agora
se ele começasse a emanar outros e você
percebesse de outro modo você ia falar
ah a televisão é vermelha e não preta
Então você só conhece só percebe só
predica e a coisa só é enquanto
percebida na medida em que você entra em
contato com ela deu para entender Até
agora
né então o problema de Protágoras é que
ele joga o tal do ser pro campo da
percepção ser é apenas predicativo e
esse predicativo você só predica na
medida em que entra em contato com você
antes é uma treca é uma treca em
movimento e aí quem vai explicar isso
posteriormente posteriormente certo
então a gente vai pro próximo passo a
gente tá acabando já não não desesperem
não
desesperem então se aí é que tá vuto
isso tá errado cara ó presta atenção
isso tá erado Acabei de explicar presta
atenção vou explicar de novo ele
perguntou se ninguém percebe algo essa
coisa não existe errado não é isso que
Protágoras não é isso que tá atribuído a
Protágoras
não é isso que tá atribuído Protágoras o
que tá atribuído a Protágoras é que se
você não percebe você não tem nem como
chamar de planeta falou Brasília grande
abraço se você não percebe que o planeta
tá lá você não vai caracterizar tem um
planeta ali você só percebe que tem tem
Você só sabe que tem na medida em que
ele apareceu para você antes dele
aparecer significa que não tinha uma
coisa lá bom pode ter mas vai saber
Saber saber saber Você só sabe quando
você percebe é uma questão de saber é um
ser é um ser copulativo perceptivo que
caracteriza as características que a
coisa tem mas não é que a coisa não
existia a coisa existia mas ela não era
percebida Então não é ser no sentido de
existir é ser no no sentido de ser Car
caracterizá Vel no sentido de ter as
características que tem ele só passa a
ter as características que tem no campo
perceptivo nunca no campo da existência
enquanto ele existe ele existe Enquanto
indefinível porque você só tem como
definir depois que você percebe entendeu
e na medida que percebe por isso o homem
é a medida de todas as
coisas então quando o homem é a medida
de todas as coisas das que são não é das
que existem quando alguém traduz por
existe ele ele caga tudo isso tô
falando da visão de Protágoras tô
falando da da da visão de Protágoras
então para Protágoras tem mundo tem
mundo o Protágoras pelo menos o de
Platão tem mundo só que o mundo só é
percebível você só fala com ele sobre
ele ele só passa a ser no sentido de
ganhar características e não no sentido
de existir ou correto quando entra na
percepção caminhamos pro final Então
aeses pergunta Sócrates deix Pass passar
o dedo aqui que parece tá meio nebuloso
o
negócio vamos lá vamos lá
aeses percepção
ó
do do predicado né eu vou dizer assim do
predicado né é uma tradução mal feita é
uma tradução mais feita é assim ó ô
caramba perdão a percepção do predicado
ou do do do que predica né o de cada
coisa percebe o tontos de cada
coisa mas tem como definir algo sem
percebê-lo tipo um número sei lá bom
para Protágoras não você só percebe a
Mas aí isso é uma discussão mais
complexa que é para onde o Platão vai
tentar escapar que eu tava dizendo mais
cedo eu tava dizendo isso vocês mais
cedo né o número Nas questões numéricas
você consegue saber sem perceber aí no
Menon e o Sócrates chama um escravo que
não conhece nada de matemática e ele
consegue mostrar que o escravo sabe
matemática mesmo sem conhecer nada de
matemática previamente de modo que ele T
ele tá por isso que eu digo a filosofia
de Platão tá tentando escapar do
problema de Protágoras
Entenderam deu para entender isso então
assim uma escapatória para dizer assim
ah tem como saber sim sem perceber é
exatamente ir pra questão numérica que
Platão vai para isso por isso que eu
digo se vocês pegam o texto e leem vocês
vão ver que o negócio é fantástico é
simplesmente maravilhoso e não é aquela
maluquice que Ah mas então quer dizer
que ele tá dizendo uma besteira da Rá
não é super plausível essas coisas as
respostas são super plausíveis também
até no Aristóteles apesar de ser o
Aristóteles pobre coitado Ah enfim então
o o o a questão é a defesa do cara é não
tem como ter conhecimento a priori e
usando termos kantianos que eu tava
dizendo antes né não tem como o ter o o
o conhecimento
como é que é ah esqueci agora esqueci
agora é como é que é que eu falei mais
cedo gente
conhecimento esqueci simplesmente
esqueci do 13 do 12 mais do do 7 + 5 12

caramba não cab eu falei mais cedo cara
o
conhecimento Calma luí a gente tem que
desconstruir primeiro não cara o
conhecimento a priori como é que como é
que o Kant fala acab eu disse mais cedo
gente caramba ninguém tá prando atenção
em mim chorar sintético Obrigado
eh então assim para Protágoras Não por
isso que eu disse mais C lembra que eu
disse para vocês é como se fosse a
matemática tá para Platão o que a
matemática e a física estão para Kant É
por isso é porque é por isso se você vai
pro Menon de Platão ele tá dando conta
de tentar mostrar existe conhecimento
sem percepção prévia que é muito não é
igual Mas lembra muito é difícil não
lembrar do do da resposta do meno aliás
Muito provavelmente cant genial que era
se baseou no no no na leitura que
obviamente ele tinha de Platão ele não é
a mesma coisa insisto mas o raciocínio
parece assim de costas no escuro bem
parecido vamos continuar então
aeses percepção do que é ou dos seres ou
dos entes pra gente usar um termo Heid
guiano todas as traduções funcionam aqui
tá do que é do ser
do da Essência né a gente pode usar uma
coisa que normalmente se traduz nos
textos aristotélicos né do ser da
essência do que é mas eu vou insistir do
que
predica percepção do que predica sempre
é também
audes apes significa infalível
certo como episteme
ua ua não isso aqui é junto né É porque
essa porcaria separou mas é junto é ua
que também é o é o é outra forma do do
do desse negócio aqui ó desse negócio
aqui do ontos Então assim Então como
conhecimento como ser do conhecimento
então assim é o seguinte Ele tá dizendo
assim ó percepção em sendo conhecimento
percepção que é conhecimento como ela é
conhecimento percepção da as coisas
sempre
é
também infalível ou infalvel
ou não
errv deve ter ficado bastante confuso
mas agora eu vou explicar o que isso que
eu quero dizer e por que eu fico
insistindo e colocar de predicação
aqui percepção É infalível eu quero que
vocês me me respondam essa pergunta de
tudo que a gente até agora vamos fazer
uma recapitulação aeses é igual a
conhecimento percepção é percepção do
que aparece que que isso significa
significa que o vento aparece para você
frio para mim calor então o vento é ao
mesmo tempo frio e quente ou ele pode
ser forte devagar porque ele aparece
para você forte e para mim devagar isso
significa conclusão Isso significa que
aeses em sendo como conhecimento em
sendo como conhecimento
dos dos seres sempre é também infalível
que que isso significa Vocês conseguem
entender isso quero que vocês façam uma
uma pelo menos uma pessoa aí faça uma
uma tese né uma posição uma hipótese
sobre isso uma pequena posição acerca
disso Que que isso significa o
conhecimento ser infalível com tudo que
a gente conversou aqui Dá para responder
e aí a gente
acaba por que que conhecimento nesse
caso seria infalível
Por que que não dá para falsear uma
opinião isso não dá para ter percepção
errada a gente já falou isso né porque a
percepção é exatamente o que dá o tontos
Então o que dá tipo assim isso aqui é
preto bom isso aqui é preto eu falo isso
aqui é preto porque eu percebi preto e
aí você vai se você perceber isso aqui
cinza é igual a nossa brincadeira aqui
sempre né Eu falo isso aqui é Rosa seu
bando de maluco aí você fala o que para
mim não seu animal é vermelho bom para
mim é rosa para você é vermelho e acabou
a gente vai brigar aqui para sempre por
que que isso acontece é isso que tá
colocado porque a própria percepção a
própria percepção em sendo o mesmo que a
manifestação aquilo que se manifesta ele
dá o ser da coisa então a o ser da coisa
o ser da coisa é o ser quando a gente
fala da percepção então quando eu falo
eu não tô falando do objeto embora o
objeto exista percebam embora o objeto
exista eu tô falando do que eu percebi
do objeto e você não entra na minha
cabeça Então como é que você vai falsear
o que eu percebi perceba que a questão
aqui não é talvez opinião não seja uma
boa palavra por agora por agora depois
vai ser avançado paraa questão da
opinião mas aqui a gente não tá falando
de de opinião a gente tá falando de
percepção como você não tem a mesma
percepção que eu eu falo da minha
percepção eu falo sobre o que eu percebi
Então como é que você vai dizer que a
minha percepção tá errada como é que
você vai dizer que eu porque eu não tô
falando do objeto eu tô falando do
objeto percebido e o objeto percebido é
meu é a minha percepção privada Então
como a percepção é privada como a
percepção é privada se a percepção é
privada então não tem como contradizer
entendem é inf falseável Nesse sentido
porque você não tem como falsear minha
percepção porque a minha percepção é
particular Ela é só minha você não
alcança a minha percepção Então você não
sabe como é a minha percepção para você
dizer que eu não tô enxergando assim é
se a gente for usar termos analíticos de
novo chamar aquele pessoal chato a gente
falaria das qualha então assim a qualha
para mim é uma a qualha aí na tua cabeça
é outra e aí como é que você falseia a
qualha como é que você falseia a
percepção interna se o ser o o o ou como
eu digo aqui né a predicação eu não tô
predicando diretamente o objeto mas eu
tô predicando o objeto mediado pelo que
eu percebi e eu só tô falando do que eu
percebi na verdade embora eu entente o
objeto eu tô querendo falar do objeto
mas eu não tô falando do objeto eu tô
falando do que eu percebi do objeto
então não tem como você criticar o que
eu percebi como é que você vai refutar o
que eu percebi entende isso entendem
esse problema então o que que o
relativismo faz ele
privatiza as percepções entenderam isso
e uma uma vez sendo pradas as percepções
é a minha percepção então quando eu digo
assim isso aqui é rosa é eu estou vendo
isso na minha percepção como Rosa aí
você vai dizer assim não mas a Sua
percepção não é rosa você não tem como
entrar na minha percepção entendeu então
eu não tô falando do objeto eu tô
falando do que eu percebi do objeto são
du duas percebe a a duplicação do mundo
aqui então quando você tá olhando pro
objeto você tá olhando só a parte
externa só o que você percebe e na
medida do que você percebeu se você for
daltônico você vai perceber de um outro
modo E aí não tem como entrar na sua
cabeça e tirar a tua percepção entendem
isso então e o relativismo privatiza as
percepções e quando você tá falando de
predicação você não tá falando da
predicação do objeto você tá falando da
predicação da Sua percepção do objeto
percebe que tem dois mundos aqui na
verdade são três é a percepção do que
você fala quando eu falo assim ó na e eh
não é o mundo do que você fala o copo é
rosa ou o copo é é vermelho ou o copo é
azul sei lá fala o que eu quiser eu falo
o que eu quiser só que a referência do
acerto disso não é o copo em si é o copo
percebido então eu percebi de um jeito
você percebeu de outro então tem dois
copos tem um copo lá na tua percepção
tem outro copo Na minha percepção ou
seja tem um mundo duplicado aqui tem
três pessoas tem duas pessoas e tem o
copo tem duas pessoas e tem o copo
o copo é uma coisa incognoscível eu não
entrei em contato com o copo eu só
entrei em contato com com a superfície
com a manifestação do copo com o que eu
vi do copo e daquilo que você viu do
copo você tá falando sobre isso então o
ser do copo na verdade é o ser da Sua
percepção do copo tá difícil de entender
então assim a fala que você faz ela fala
sobre o que você percebeu e não sobre o
que o objeto é o que o objeto é tá em
outro lugar lá ele tá atrás da sua
percepção é mais profundo para usar
termos contemporâneos e facilitar esse
copo é um monte de átomo esses átomos
estão em Movimentação você não tá vendo
nada disso entende o que eu quero dizer
você não tá vendo o copo mexendo você
não tá vendo os átomos mexendo você não
tá vendo a iluminação batendo aqui e
desbloqueando fótons você não tá vendo
os fótons indo pra sua cabeça você não
tá vendo a frequência dos fótons
entendem que você não tá vendo o objeto
é isso que eu quero dizer você não tá
vendo o objeto você tá vendo a percepção
superficial que é simplesmente a imagem
e a imagem é formada na sua cabeça é
isso que eu tô falando então dá para
entender isso desse nesses termos eu
acho que fica fácil usando termos
contemporâneos então você não tá vendo
os átomos que estão aqui você não tá
vendo como eles se articulam para estar
aqui você não tá vendo nada disso o o o
copo em si ele é átomo é é a organização
desses átomos é a relação que o copo tem
com o meio ou seja ele só tá sendo
iluminado porque tão tá tá jogando fóton
de características específicas se a
iluminação fosse outra aqui você
enxergaria outra cor percebe se eu mudo
a luz aqui fora eu posso mudar a luz
aqui fora e você vai enxergar de outro
jeito isso aqui você vai falar que o
copo tem outra cor o copo é o mesmo mas
você tá você não tá vendo o copo em si
você tá vendo a manifestação do copo com
todas essas coisas e
tal não eu tô a minha o meu viés não é
mais moderno o que eu tô tentando fazer
é porque tem gente que não entendeu
então eu tô usando didática M
comparações contemporâneas para fazer as
pessoas entenderem porque muita pessoa
não entendeu então é o seguinte eh O que
o protagonis está dizendo e é e é
diferente disso que eu tô falando Ok eu
tô eu tô didaticamente tentando explicar
porque que existem três mundos e como
contemporaneamente é possível pensar
nesses Três Mundos o mundo do que você
fala o mundo do do copo aparecendo para
você que é simplesmente esse rosa
pipocando na tua tela aliás outra coisa
você não tá vendo nem o copo o que você
tá vendo é uma imagem que foi
reproduzida então você tá tá vendo uma
tela de computador frio e calculista
falando você tá vendo uma tela de
computador você não tá vendo copo nenhum
você tá vendo uma imagem de copo uma
representação uma pintura é na verdade
não tem nada a ver com o copo que você
tá vendo é uma
representação entendeu então assim e
ainda que não tivesse computador mesmo
assim o que você vê quando você tá
olhando pro copo Olho no Olho olhando
direto pro copo você tá vendo uma
representação que é a representação que
o pipoca na sua cabeça claro eu tô
usando termos contemporâneos Vocês estão
vendo pixels exatamente vocês não estão
vendo copo vocês estão vendo pixels essa
que é a coisa esse que é o problema e aí
o o o mas aí eu tô usando termos
contemporâneos Esdras como é que como é
que Platão coloca a explicação disso em
termos antigos ele coloca o seguinte o
que você percebe do objeto o que você o
que aparece para você o que aparece para
você é o choque de um passivo e de um
ativo esse choque de um ativo e de um
passivo surge um treco eh em lugar algum
eles ele usa esses termos a gente vai
chegar lá no futuro Surge em lugar algum
esse em lugar algum é exatamente a Sua
percepção da realidade que você tá tendo
agora então assim Protágoras ele e no
Platão no teeteto ele é bastante
empirista nessa primeira parte do texto
é muito parecido com a gente por isso
que parece pra gente pra gente é muito
assim plausível entender o que ele tá
dizendo porque é muito ele ele é muito
diferente até da posição de de
Aristóteles ou e de Platão que eles vão
explicar Tentando ir pro para outro para
outro rumo outro rumo eu não quero
complicar coisa não porque senão vocês
vão ficar tudo maluco mas é muito fácil
a gente entender a a a a coisa porque
parece porque nós vivemos no mundo
moderno que é muito empirista
certo Então tá vamos lá então o
o a percepção então é do que predica a
percepção do que predica ela sempre É
infalível porque e a percepção ela mesma
é a própria é é o próprio ato da
aparição da coisa como ela é então a
coisa ela parece vermelha porque ela é
vermelha para mim e assim continua
beleza e aí a gente caminha pro pro
final desse vídeo finalmente Chegamos no
último slide Chegamos no último slide é
o seguinte ele vai colocar assim ó nossa
senhora pelas Graças né pros carito
pelas
Graças então então aqui esse esse é o
Ara né que normalmente ind a pergunta
aqui no final né ponto e vírgula arum
então seria né o indicativo da pergunta
então pelas Graças Então
seria ai ai
Passos sábios que
é sendo um dos mais sábios que era
Protágoras sendo um dos mais sábios que
era Protágoras
também também para nós
para nós
remin aqui é uma aparição bem diferente
do verbo ser né teria dito teria dito
teria dito de
modo como para os muitos né Aqui tem o
Toi também não dá para ver toda vez que
a gente tá com o para né quando a gente
tá com o nosso dativo aqui não dá para
ver o iota porque tá sublinhado mas tem
o itinho aqui embaixo então para muitos
para to poi né para muitos eh
surfi
surfo de maneira turva né para os o que
que acontece aqui ele tá dizendo assim ó
o menino Protágoras ele era muito sábio
então ele falou umas paradas pros caras
que são muito tosco né tipo nós tipo nós
que S muito tosco ele falou uma parada
Mas para ó tois mata mateta mateta são o
são os estudantes né matemática palav
matemática a gente até já conversou aqui
o o nosso amigo Charles ele falou sobre
os contra contra os professores né É
contra os matemáticos porque Matemática
tem a ver com com educação e tal nesse o
termo grego né então assim para os
alunos
Enem
aporo
enapet é em Segredo em segredo aqui ele
tá inaugurando ele tá inaugurando o o
que a gente chama de doutrina secreta
que eu já falei para vocês eu fico
brincando n doutrina
secreta vai vir a doutrina
secreta Não perca o próximo episódio
porque a gente vai falar doutrina
secreta muito misteriosa das profundezas
eh então aqui ele inaugura o que ele
fala olha ele o que que o Sócrates tá
falando olha isso aqui ó Caramba que
coisa então a gente entendeu o que ele
tá dizendo né então é impossível dizer
mentira aí fica um problema né porque
assim todo mundo sabe como é que termina
o texto que a gente a gente leu né é
impossível ou seja todo mundo sempre diz
a verdade só que no senso comum a gente
sabe que as pessoas dizem uns PR os
outros que elas não dizem a verdade só
que isso aqui que eu expliquei é porque
eu já li o texto lá pra frente né então
a gente já sabe o que ele vai dizer lá
pra frente por isso que a gente pode
explicar só que até aqui a conclusão que
a gente cai é como se fosse um eh uma
aporia né Como assim você cai na
conclusão se eu concordei com aquilo
tudo eu vou cair na afirmação de que é
impossível dizer a dizer o ser do treco
né o ou predicar o treco né predicar o
treco de maneira falsa todo mundo sabe
que é possível predicar de maneira falsa
entendem que tem um problema aqui em
aberto por que que a gente mais ou menos
já resolveu o problema porque a gente já
adiantou o conteúdo do texto porque a
gente já leu em português já sabe o que
que vai falar lá na frente mas se você
tivesse lendo em grego você lá lá no
século 3 antes de Cristo a você pegou o
texto de Platão Aí você começou a ler
você chegou nessa parte você ia falar
assim não então protg tá errado porque
todo mundo sabe que é possível é é é
possível você dizer o ser das coisas
falsamente
entenderam entendeu Deu para entender
isso
aí então como a coisa foi para esse
caminho aí precisa da solução aí precisa
da solução como é que soluciona com uma
ontologia com uma ontologia quem é que é
a ontologia Qual é a ontologia vocês
lembram que que ontologia é
essa então para os alunos ele disse em
segredo né em segredo en aoy ten aleteia
eleg eleg é eleg é e disse né disse a
verdade em segredo para os alunos ou
seja todo tudo isso aqui cai numa coisa
absurda que a gente dizer assim é
impossível dizer o o o o eh erradamente
o a predicação dos objetos é impossível
dizer a predicação dos objetos aí ele
vem e coloca não calma que a gente
estica essa corda mais como a gente
estica colocando a doutrina secreta que
nossos amigos aqui Charles e aqula
nossos Ases aqui da sala de aula já
falaram muito bem é exatamente o fluxis
é o o fluxis o que que é isso tá tudo em
constante movimento ou seja em tese em
tese realmente tudo pode ser qualquer
coisa que qualquer contato que as coisas
vão dar os contatos diferentes os
movimentos diferentes geram resultados
diferentes certo então geram resultados
diferentes por isso que quando o vento
bate em você ele bate em você de uma
maneira fria quando ele bate na outra
pessoa ele bate na outra pessoa de uma
maneira não fria então o resultado das
predicações é esse choque e olha só Cara
isso é muito parecido com o empirismo
moderno né Muito muito mesmo é
completamente diferente a base
ontológica é outra completamente
diferente a gente vai falar sobre a base
ontológica mas pra gente é a mesma coisa
o que que é a vermelhidão ou a Mel itude
ou a rosit Dee senão o movimento do
átomo que veio me mandou fótons e não
sei o que acertou meu olho e esse
movimento do átomo junto com essa
máquina que é essa máquina de
interpretar o movimento dessas coisas
que geram a vermelh itude a vermelhidão
ou como queeram chamar entendeu então a
vermelh itude a vermelhidão e todas as
coisas relativas ao processo perceptivo
elas vêm desse processo perceptivo então
a predicação o limite de conhecimento da
predicação que você tem é é a percepção
que você tem entendem Então esse é o
caminho e aí ele vai explicar a doutrina
secreta depois que ele explica a
doutrina secreta ele deixa de falar de
percepção e ele vai de percepção do
jeito que a gente estava falando né
predicação percepção e ele vai pro campo
que a gente estava falando da opinião da
doxa de falar coisas O que acha o que
pensa e tal que aí ele sai desse âmbito
ele escolle para fora do âmbito de
predicar as coisas materiais né digamos
assim usando termos modernos predicar
coisas materiais ele vai para pro âmbito
das proposições que é aí que ele faz a
peritrophic
ai qual é o problema qual é o problema
dessa posição do nosso amigo Protágoras
qual é o problema da posição do nosso
amigo Protágoras O problema é que ao
privatizar
o ao privatizar a percepção quando você
privatiza a a percepção significa que a
gente pode a gente na verdade o
conhecimento se iguala a percepção Então
você conhece o que você percebe então se
eu percebi isso assim então isso é assim
se eu percebi isso assado então é assado
e é e percepção é para cada um E aí
desse modo a gente não pode contradizer
as percepções pessoais e dentro da
cabecinha das pessoas por isso que eu
disse que Hegel de uma maneira até
bastante brilhante fala que os sofistas
descobriram a subjetividade percebe
então assim o o âmbito do conhecimento
se torna subjetivo Porque você só
conhece No Limite do que você percebe E
aí o seu critério de verdade ele fica
vinculado ao que você percebeu E aí eu
vou contar uma coisa para vocês gente Na
linguagem comum é assim que é Na
linguagem comum é Ass ass que é por isso
que você pode falar assim ah eu sei lá e
deixa vamos falar de coisas políticas
aqui Ah o socialismo é maravilhoso bom
pelo que você percebe você conclui que o
socialismo é maravilhoso a outro vai
dizer não socialismo é horrível Bom pelo
que você percebe perceba que você não tá
predicando o objeto mas assim o que você
percebeu do objeto entende então assim
para mim essa pessoa é linda e
maravilhosa aí o outro olha não eu acho
essa pessoa feia então você não tá
predicando o objeto diretamente mente e
essa predicação se torna infalível se
você privatiza as coisas e transforma as
coisas em
subjetivismo então assim por isso que a
gente discute na internet e a gente tem
percepções eh eh equivocadas e aí a
questão é onde é que tá o critério
percebam é isso que eu quero avançar
onde é que tá o critério de correção das
percepções
existe h que se falar de percepção
errada ou o limite do conhecimento é a
percepção entende Esse é um problema
esse é um problema e o o É o que eu tava
dizendo o Kant é que é um umas das
pessoas mais famosas da quer dizer é o
que mais tem de artigo lido aí nas
galáxias ele tava tentando resolver esse
problema tava tentando resolver esse
problema e achou que resolveu por
exemplo pelo eh eh por essa estipulação
do conhecimento sintético a priori então
é possível você conhecer mesmo que você
não perceba Você tem uma umas coisinhas
aqui você aumenta o seu Campo perceptivo
a partir de um negocinho que você tem
aqui você vai construindo com base nisso
conhecimento e conhecimento que é
conhecimento mesmo não sei o quê é o é
objetivo e não sei o quê
ã
e E aí é que tá só que nimbos esse é um
problema que eu quero avançar com vocês
se só que se a pessoa não quiser e se
ela quiser dizer que ela percebe ela
acha portanto tá no campo da percepção
dela e ela vai ela não vai dizer eu acho
o qu quer dizer sempre o que eu quero
dizer para você é o seguinte quando eu
digo assim eu isso aqui é rosa tá
implícito é isso que eu quero dizer para
vocês eu quero ver se vocês entendem
isso quando eu digo isso aqui é rosa tá
implícito que eu tô dizendo eu acho que
isso é rosa ou então de outra maneira
parece-me que isso é rosa ou de outra
maneira manifesta-se para mim isso como
Rosa vocês entendem isso é porque eu
quero mostrar para vocês como é que
nosso problema contemporâneo
isso o Lucas matou a pau Lucas tá tá
cara tem que tem que dar 10 conos pro
Lucas Lucas Mandou bem mas para falar em
percepção errada não seria necessário
ter acesso àquele primeiro reino que
você falou das coisas em si Pronto agora
vocês começaram a colocar o problema em
em termos inclusive modernos kantianos
porque o que que Kant faz ele joga o ser
em si um campo de algumas coisas que são
impossíveis você chegar ao conhecimento
último na verdade não tem muito a ver
com o que a gente tá falando né ele joga
como eu já falei Deus o livre arbítrio a
existência ou não de alma a totalidade
do mundo ele joga algumas coisas
específicas pro campo do número que é o
que não é alcançável pela razão se há
livre arbítrio se há Deus se não sei o
qu ele isola algumas coisas do mundo eh
o que eu quero colocar é o seguinte bom
do do do de onde a gente tá se a gente
não tem como acessar de maneira nenhuma
o âmbito de alguma realidade objetiva
Qual é o critério que a gente tem para
eu dizer que a minha percepção é melhor
do que a sua então o colega falou o
seguinte o colega falou ah mas então a
gente usa o método científico sim mas se
o cara e é isso que tá acontecendo gente
é isso que eu quero destacar para vocês
Isso não é um problema lá de 1900
antigamente Isso é um problema de hoje e
se a pessoa olhar e falar assim mas eu
para mim os cientistas falam mentira eu
percebo que os cientistas eles se metem
com política Eu percebo que muito
cientista erra então eu não confio na
ciência Eu não eu não confio no método
científico eu vejo que tem muita gente
que fala que vai usar o método eu não
sei como é que esse negócio funciona E
aí o cara vai fala fala não sei vou usar
o método e chega lá e diz que tá
acontecendo o aquecimento global Mas eu
acredito que o aquecimento global é
inventado porque eu não entendem se a
questão fica pres a percepção
adianta adianta ter ciência percebe como
a gente tem que ter em consideração a
subjetividade não não adianta ter
ciência e a ciência ser maravilhosa Se
subjetivamente as pessoas dizem assim ah
mas para mim os cientistas mentem
acabou-se
entendem matou matou e para mim e não
tem aquecimento global para
mim vacina deve fazer mal entende o o
dativ ismo aqui o para mim né o dativ
ismo não é para mim é ô para você cara
entende agora o problema é isso existe
no mundo de hoje não é no mundo de ontem
não é lá no Platão é assim as pessoas
aplicam o que eu chamei aqui brincando
did ativismo no mundo de hoje a pergunta
é como que resolve esta bosta você pode
vir lá com experiências perceba que
experiência científica é no âmbito é
nesse âmbito aqui da percepção aumentar
a quantidade de experiência e tal e tal
tal tal então a ciência se dá no mundo
fenomênico a ciência é relativista
quanto Protágoras era ela vai
descobrindo a partir da percepção você
vai percebendo e tal é não é só isso
claro tô simplificando mas ela se dá
comp parte da percepção ela é relativa o
pessoal não conhecia de coronavírus
quando el acabou de estourar E aí depois
foi aumentando a percepção aumentando o
grau de conhecimento quer dizer a
ciência também é relativa E aí se se a
ciência relativ e é quando aparece o
moleque que diz assim ah eu não confio
nela não como o diabo eu vou fazer essa
pessoa passar a confiar Perceba como o
problema do relativismo é muito mais
sério do que parece que fica parecendo
que é só uma coisa lá de um tempo de uns
doido que não tinham pensado direito que
era monte de racional ainda que não
tinha raciocinado sobre o mundo perceba
que esse o problema persiste o problema
persiste tão grande quanto antes e aí é
que tá como fazer uma defesa da ciência
nesse nesse caso eu só enxergo existem
outras possibilidades quando tenta fazer
pelo método falar pelo aristotelismo eu
eu falto eu falto querer dar risada
parce Unos garotos aí não basta você
usar a lógica que aí você vai encontrar
os universais gente a ciência já não é
isso pelo menos des século X pelo menos
esse século X a ciência já não tem nada
a ver com isso agora como eu justifico a
ciência empírica como eu justifico a
ciência empírica sendo que ela tem base
relativa como que eu justifico eu
não sei ainda mas eu tenho as as minhas
intuições eu tenho as minhas intuições
que só dá para justificar a ciência
empírica Com base no materialismo e numa
perspectiva hermenêutica do materialismo
que que eu quero dizer com isso que na
medida em que você se debruça sobre o
objeto havendo um objeto lá atrás e
mesmo que você só Perceba o objeto
parcialmente ele dá indicativos da sua
existência sabe esse ponton que a gente
estava falando aqui ele dá indicativos
que ele não pergunta para você e aí é
muito legal essa essa discussão que tava
sendo colocada no no Ah
é exatamente o Lenin batalhava
exatamente com isso contra o o empiro
criticismo né contra o piroc criticismo
então assim ó tem um mundo objetivo lá
fora que é o e vai vai vai parecido vai
parecido de ca escura igualzinho com o
fluxis quer dizer o fluxis as quer dizer
as coisas estarem em fluxo em movimento
e você só tem acesso parcial mediado
pela sua percepção isso tudo é
verdadeiro acontece que isso não torna o
fluxo subjetivo o fluxo pretérito né o
fluxo pretérito o a gente aqui você
antes de optar de escolher inclusive se
é que você escolhe né se não é tudo
determinado Você só tem impressão de
escolha mas ainda que você escolha ou
que você não escolha não importa antes
de você escolher tinha uma porcaria tem
uma porcaria de uma estrutura material
aqui essa estrutura material tá inserida
numa coisa e ela foi ela ela só é do
jeito que é E você só percebe as coisas
do jeito que você percebe porque
evolutivamente você foi fabricado de um
modo a sobreviver nisso quer dizer você
só sobrevive nesse mundo porque você
capta aspectos dele e o que o fato é que
a gente pode racionalizar essa captação
parcial entendeu E a ciência faz isso
ela é relativa e ela vai
aumentando as percepções que a gente tem
acerca de objetos específicos
agora para eu chegar a essa afirmação de
que a gente vai aumentando a percepção
dos indicativos desse movimento que tá
para trás da percepção eu preciso
acreditar que tem um objeto lá atrás da
percepção e esse objeto é o tal do mundo
entenderam minha minha minha posição
particular acerca disso
tudo então a gente teve duas funções
nesse vídeo uma é simplesmente parar
para ler o negócio Leia Platão Platão é
legal e tal eh e a outra coisa é a gente
falar sobre o mundo contemporâneo depois
um dia quem sabe eu vou arrastar minha a
as razões da minha convicção política
que é assim bom eu podia ser um
reformista ou eu podia ser um um
conservador né assim o mundo a gente
conhece parcialmente vai saber o que vai
ser e não sei o quê não se o mundo se o
mundo real existe e ele existe e a gente
capta percepções particulares e a gente
capta parcialmente as percepções desse
mundo a gente pode então projetar com
base nesse conhecimento parcial que a
gente
tem isso tem alguma relação porém não
muita porém não muita com uma frase de
efeito que tem no Ernest blor que
inclusive eu ia falar sobre isso no
vídeo que a gente falou que a gente
conversou com o Humberto Matos só que aí
enfim esqueci aí não falei mas é a
questão do ainda não ser né o ainda não
ser ele pode racionalmente ser
possibilitado né
Eh prova que o mundo prova que o Mundo
Existe não não provo eu não vou discutir
com o ceticista ceticismo com com cético
porque é a outra moeda da mesma coisa né
se o relativismo por um lado privatiza
as coisas e impossibilita o conhecimento
o ceticismo vai dizer assim Ah então
prove que o mundo real existe não aí
isso é demonstrável não sei se porque o
se o mundo tivesse só na sua cabeça só
na sua mente só na sua cabeça pelo menos
ela tá numa parcela que ela é eh ela é
incognoscível para você próprio né
porque as coisas acontecem com um certo
padrão e esse padrão é previsível esse
padrão é previsível e é repetível várias
coisas no mundo isso é um indicativo
para você de que tem uma coisa que
independe da tua cabeça ou a não ser que
sua cabeça faça inconscientemente o
resto do mundo né mas a is se você
quiser acreditar nisso meu irmão ou se
você quiser pagar de séo falar Ah não
sei se tem
se tudo tá na minha cabeça ou se existe
o mundo material aí aí eu então vai lá
viva a tua vida com essa mas aí a gente
tá adotando uma posição diferente em
relação a isso e assim em existindo se é
que existe por isso que eu falo de vez
em quando que é dogma se é que existe e
me parece que existe sendo que isso
existe aí é possível conhecer
parcialmente a partir das percepções e a
partir daí e a partir daí você modificar
o mundo sempre com a consciência
política de que você conhece
parcialmente os objetos da Sua percepção
porque se não se você conhecesse
totalmente os objetos da Sua percepção
não haveria que se falar em mundo
fenomênico mundo das manifestações você
já seria uma espécie de Deus que conhece
tudo que tem para conhecer e aí não
teria nem Alternativa de coisas para
fazer né as coisas seriam elas não
poderiam ser quem sabe Elas seriam o
caminho seria esse E aí como a gente
conhece as coisas
Ah parcialmente como a gente conhece as
coisas parcialmente a gente pode
projetar sabendo que pode est errado
porque a gente pode ter não percebido os
objetos suficientemente para conhecê-los
e saber o que a gente faz e aliás a
gente vive assim o tempo todo Aliás a
gente tem todos esses aparelhos que a
gente não conhece conhece só um
pedacinho dele e vive muito bem obrigado
eu não sei como é que funciona o
mecanismo todo mas eu sei que se eu
apertar aqui não vai acontecer nada eu
sei que se eu apertar aqui vai abrir
esse negócio então eu não preciso
conhecer tudo para agir no mundo eu
preciso conhecer parcialmente e quanto
mais eu conheço melhor eu ajo no mundo
quer dizer como eu não sabia qual era o
botão que eu apertei eu não sabia que ia
acontecer mas sabia que ia acontecer
alguma coisa entendeu quanto mais você
conhece melhor você age no
mundo pronto acabou-se cansei acho que
foi divertido para mim foi
bom
queridos obrigado pela atenção de
vocês todos e isso aqui foi uma parada
mais para mim mesmo para refletir depois
eu vou assistir o vídeo de novo vou ver
as besteiras que eu falei as traduções
ridículas que eu fiz e é isso eu espero
que tenha ajudado e aí o que eu tô
fazendo aqui concluindo o vídeo eu tô
tentando
doutrinário é ceticismo então não tem
como saber o que é verdade então sei lá
ou então o idealismo eu eu eu vou falar
uma coisa que eu nunca falei aqui Eu
respeito mais inclusive O Idealista
convicto Zão do que o o o cista o cético
porque o cético cai necessariamente
conservadorismo Ah não tem como saber
vai saber o que que vai ser vou né sei
lá o que que eu vou fazer aliás era a
piada que é a piada que o como é que o
nome do cara que o joran Laécio faz com
pirro né ah meu Deus o pirro era tão
doidão no ceticismo que ele nem desviava
do buraco porque vai saber se tem buraco
se não tem buraco né então assim se você
levar isso pro campo político né ah eu
vou mudar o mundo eu não vai saber que
eu vou mudar o mundo para melhor para
pior e não sei o que meu filho eu não
tenho certeza mas eu ajo mesmo sem ter
certeza né Beleza então meus queridos
obrigado pela atenção de todos vocês são
maravilhosos e vem pro time do
materialismo que materialismo bota
idealismo para mamar um beijo