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Tente não rir: Machado x Flávio - Olavismo, fase superior do jardim de infância do anarcocapitalismo

[Música]
Vem, Gustavo Machado é fer
rival, desconstrói argumento de
liberal. Com livros na mão, ele vai
desarmar.
Bionários vão cair sem se lamentar.
[Música]
Com um brilho no olhar, ele
avança. Cada argumento sem
contratança. Erito marxista
destido. Gustavo é nesta verdade é o
grito.
Ô Gustavo, ele vê o que é real, ele
levanta, traz a luz no vendaval.
[Música]
Contra a hipocrisia ele vai lutar.
Liberais e ricos, ele vai
[Música]
refutar.
Refutar. No meio da multidão ele explica
mais valia.
Os bilionários ficam sem
reação, pois ele tem o poder da tarxia.
Com seu intelecto ele se
argumentação. Livros abertos, ele lê a
história. Contra as mentiras ele busca a
glória. Mas se está convicto sempre a
sonhar. Com o mundo justo, ele vai
conquistar.
Gustavo, ele vê o que é real, ele
levanta, traz a luz no
vendaval. Contra a hipocrisia ele vai
lutar. Liberais e ricos, ele vai
refutar. Uh!
[Música]
Nã. No meio da multidão ele explica mais
valia. Os bilionários ficam sem
reação, pois ele tem o poder da tarxia.
Com seu intelecto, ele sem fragmentação.
Ô Gustavo, ele vê o que é real, ele
levanta, traz a luz no
vendaval.
[Música]
Oh, contra a hipocrisia ele vai lutar.
Liberais e ricos, ele vai refutar.
Futar.
Oi, oi, oi, oi, oi,
[Música]
[Aplausos]
[Música]
oi, fala, meus queridos e minhas
queridas amigas, tudo bem com vocês? Eu
espero que esteja tudo bem com
vocês. No vídeo de hoje, eu vou fazer
uma reação bastante longa a conversa que
o Gustavo teve com o Flávio. Eh, vamos
ver até onde a gente vai, até onde eu
consigo ir. Eh, eu sei, teve gente que
falou assim: “Pedro, você tem que
descansar, você tem que dormir”. Deixa
eu te contar a parada, deixa eu te falar
uma coisa antes da gente começar.
Eh, que tem a ver com o título que a
gente colocou aqui, eh, muita gente
sempre levou muito na brincadeira o
Olavo, que Olavo é maluco, que Olavo é
burro, que Olavo não sabe de nada, que,
oh meu Deus, os fetos abortados, etc e
tal e etc e tal.
Eh, veja
só, veja só. Eh, existe, existe um
movimento oavista no Brasil que é
[Música]
amplamente enfincado dentro da sociedade
brasileira, amplamente enfincado dentro
da sociedade brasileira.
E o que eu percebi que eu
assim, por questões relacionadas à saúde
mental, tem coisa que eu ouvido, eu
evito ficar consumindo, né? Eu evito
ficar
consumindo, por exemplo, eu eu evito
ficar consumindo a quantidade de pessoas
que aderiram a esse projeto e etc e etc
e etc. Ah, eu evito ficar consumindo só
para eu não me cansar com isso, porque
eu eu já tô ligado nisso há um há um
tempo, né? há um tempo, pelo debate que
a gente vai ver aqui, né? H, o Gustavo
mencionou que ele viu tipo
300 vídeos do Olá de Carvalho, o True
Outspeak, né? Eh, e caramba, [ __ ] que
pariu, hein, Gustavo? [ __ ] merda, hein?
Você é realmente muito [ __ ] Você é
realmente muito [ __ ] Eu já assisti
bastante coisa que o que o Olá já
produziu, mas acompanhar o curso inteiro
do do velho filha da [ __ ] lá, isso não.
Certo. Isso não. Não cheguei a tanto.
Não cheguei a tanto. Realmente o
Gustavo, se o que ele diz é verdade, o
Gustavo tá em outro nível, né? O Gustavo
tá em outro nível. Então, o que eu quero
chamar atenção é o seguinte.
Eh, quando eu acompanhei algumas coisas
que o Olavo produzia, eu percebi o que
ele tava fazendo com a clareza muito
grande. O Olavo é fascista, tá? Para
ficar bastante claro logo de logo de
cara. O Olavo é fascista. O que que eu
quero dizer por isso? Por dizer que Olá
é fascista, o que eu quero dizer é o
seguinte. Ah, muito ao contrário do que
aparentemente muita gente acha, o
fascismo ele vem da dire, ele vem da
esquerda originariamente. Quer dizer, o
Mussolini vem da esquerda e ele vem da
esquerda aprendendo a necessidade de
fazer um movimento de massas. E,
portanto, a primeira característica que
você não pode perder de vista é que o
fascismo é um movimento de massas.
Sempre foi um movimento de massas. É
para conquistar autos públicos. É para
isso que ele serve. a funcionalidade
dele é assim que ele ganha espaço eh na
Itália e depois serve inspiração para
Adolf Hitler na Alemanha como movimento
de massas. Então, qual é o projeto ou o
que está embricado com o projeto, que eu
não quero ser reducionista e também não
quero me dar a metido a conhecedor e
leio as fontes em italiano, as fontes em
alemão e etc e etc, etc, porque não
carece disso. Isso é muito importante
para que o para conversar sobre o que o
Olavo produziu no Brasil.
Ah, o fato de que você não carece de ser
o grande especialista para entender
disso que eu tô falando. Você não
precisa ser o grande especialista. Você
precisa ter conhecimento mínimo de
ensino médio. Que conhecimento mínimo de
ensino médio é esse que eu tô falando? é
que o fascismo originariamente, o
italiano, ele vem de um cara que é da
originariamente da esquerda, que rompe
com a esquerda, assim como o lavo de
Carvalho, aliás, assim como o lavo de
Carvalho, vem da esquerda, rompe com a
esquerda e começa a produzir um
movimento de massas, um movimento de
massas
fincado na expressão cultural da
população. Então você conversa com as
massas, com os reclames das massas do
mundo moderno, a respeito do mundo
moderno. E a tem uma grande diferença,
uma grande diferença entre a proposta ou
as propostas no plural, porque existem
muitos
socialismos. O que se consolida e fica
famoso é o de Marx por causa da União
Soviética, por causa da União Soviética.
Marx nem era tão poderoso enquanto o
nome antes da União Soviética acontecer,
que depois que a União Soviética
acontece, ou melhor dizendo, depois que
a revolução russa de outubro dá certo,
aí todo mundo quer entender o que que
aconteceu ali, todo mundo quer começar a
ler e etc e etc.
Mas a diferença, uma diferença
fundamental entre o o socialismo ou os
socialismos no
plural e a ascensão do
fascismo é que o fascismo pretende
colocar a Itália como uma
grande empresa. empresa no sentido de ah
empreendimento, no sentido de de
projeto, empresa no sentido de projeto,
uma grande empresa, um grande
empreendimento que envolve colocar a
Itália em pé de igualdade com as grandes
nações
industriais europeias, certo? colocar em
pé de igualdade com a grande, o projeto
é esse. Então, veja como Mussolini
inclusive vem do movimento socialista a
princípio, ele entende, ele produz, ele
espelha uma certa indignação que a
população tem com o processo industrial,
certo?
Então, os socialismos no plural eles
apontavam para o novo mundo que chega
com a indústria. Todos os socialismos
apontavam para isso. Existe um novo
mundo que chega com a indústria. A
leitura de mundo que os socialistas
estão fazendo é existe um novo projeto,
existe uma nova realidade, existe uma
nova forma de encarar o mundo a partir
da indústria. A indústria é um divisor
de águas e encarna o mundo novo a partir
dessa indústria. A indústria mudou o
mundo para sempre. É uma leitura hoje um
tanto banal. No século XIX nem tanto,
né? No século XIX nem tanto. Quando a
coisa é muito nova ali, não, não
necessariamente todo mundo iria
concluir, né, que a indústria ia mudar
as coisas para sempre. Hoje é um tanto
trivial falar isso, porque todos os
indicativos, eh, todos os índices
mostram que foi uma transformação, que
ah, é um divisor de água. Você pode
dizer que tem uma história da humanidade
antes da indústria e uma história da
humanidade depois da indústria, certo?
Tem uma história da humanidade antes da
indústria e tem uma história da
humanidade depois da indústria. Que
índices são esses que eu tô falando?
Todos os índices que vocês podem
imaginar. Então, o índice de crescimento
da população mundial, o índice de
crescimento da poluição no planeta, o
índice de crescimento da capacidade
comunicativa humana, todos os índices
que você pode imaginar vão ter um boom
muito gigantesco. A primeira revolução
industrial começa da Inglaterra. E os
socialistas, os socialistas inteiros,
todos eles estão olhando, todos de todas
as vertentes, estão olhando para esse
fenômeno. O que Engels vai chamar de
socialismo tópico? Não, nunca foi uma
ofensa, tá certo? nunca foi uma ofensa.
O que ele tá tentando mostrar é que os
socialistas utópicos, aqueles que ele
chama de utópicos, o que ele está
chamando de utópicos, é o seguinte.
Essas pessoas olham pro desenvolvimento
da indústria e pensam o seguinte: “Olha,
só falta uma cabeça inteligente e
racional.
Só falta uma uma cabeça inteligente e
irracional para perceber essa
transformação e colocar esta
transformação, esta transformação em
face da melhora da vida humana. É esse
que que são esses que ah Engels vai
chamar de utópicos, certo? É um texto
muito simples, aquela redução do
antiduring, aquelas partes iniciais do
antiduring que deixam muito claro o que
ele quer dizer com isso. Nunca foi para
criticar essa gente, nunca foi para
dizer que essa gente é burra nesse
sentido que não foi para criticar. Não
foi para dizer que é burra, não foi para
dizer que é desinformada, não foi para
dizer que são sonhadores, não foi. Qual
é o aspecto que Eng está querendo chamar
atenção? É que essas pessoas elas
enxergam o mundo sem considerar a
historicidade das transformações
sociais. E nesse sentido é que o ápice
desse pensamento na elaboração, se
quiserem, na narrativa que Engels
produz, que é o Owen, ele tenta efetivar
concretamente o socialismo, o socialismo
de Owen, o socialismo que Engos vai
chamar de
utópico. Ele tenta de fato efetivar
fazendo o quê? Olha, eu sou um
industrial, eu tenho bom coração, o que
que eu vou fazer? Eu vou juntar a minha
capacidade administrativa, vou construir
escolas perto da indústria, vou produzir
ã área de lazer perto da indústria e,
portanto, essa força produtiva vai
servir ao interesse dos próprios
trabalhadores industriais. Esse é o
projeto de Owen, que não é um projeto
ideal. LNAR existe até hoje na Escócia.
Os prédios que ele construiu, a
estrutura tá até hoje lá na Escócia. Se
você dar uma gugada aí, você vai
enxergar. E o Engels não tava nem
omitindo e nem sabendo que isso existe.
Isso tá escrito no texto dele. Olha,
teve essa expressão de tentativa. E por
que que não dá certo? Era o ponto de de
Engels. O ponto de Engels era, olha, por
que que não dá certo? Porque você tá
ignorando a historicidade das grandes
transformações políticas. Se você olha
paraas grandes transformações políticas,
elas acontecem a partir de movimentos
que são políticos e não
intelectualizados. Não é um grande
intelectual. Não é um grande intelectual
com coração bom. Não é um grande
intelectual com coração bom. Que vai
simplesmente,
ó, o Artur tá lembrando que o a New
Harmony Harmony Harmony, a New Harmony ã
durou mais que a comuna de Paris. Ele tá
dizendo. Veja só, então a o
empreendimento foi real. O
empreendimento foi real. O que o Engels
apontava é que esse empreendimento ele
tava fadado ao fracasso, segundo a
leitura de Engels, você pode discordar
ou concordar, mas o que ele tava
apontando era isso, que ela ela é fadada
ao
fracasso no limite em que não dá para
fazer grandes transformações com um bom
coração batendo no
peito. Não dá para fazer uma uma grande
transformação com o coração batendo no
peito, né, sendo uma pessoa boa e uma
boa intenção e uma inteligência suprema.
E isso tá escrito em todo o texto, nesse
texto que eu tô mencionando do
socialismo tópico ao socialismo
científico. Que ele tá chamando de
científico, portanto, não é simplesmente
porque agora a gente
usa que a gente usa
eh limite derivada, não é? Não é isso,
né? que a gente faz cálculos
científicos, que a gente usa ciência de
Newton, não é nada nesse sentido. Ele tá
dizendo o seguinte, ele tá dizendo o
seguinte: “Olha só, o
hã o
o Owen tava fadado ao fracasso porque só
tem como ter essas grandes
transformações baseado baseado num
grande movimento popular.” Esse era o
ponto. Esse era o ponto. Era esse era
fundamentalmente o
ponto. Então, veja só,
se você estuda a história das grandes
transformações, diz Engels, você vai
enxergar que você necessita dessas
grandes transformações populares. O que
que o que ele chama de socialismo
científico tá apregoando que essa grande
transformação agora será socialista? Em
que sentido? Nessa desses socialistas
utópicos, será um grande movimento de
massas industriais. A força social agora
é a força industrial, assim como foi na
Revolução Francesa a grande
força dos da nova classe emergente que
tava se
estabelecendo, que são as pessoas que
não têm
h nobreza de sangue. E essas grandes
pessoas que não têm nobreza de sangue,
elas têm o impulso de participar da
política e uma hora essa corda vai
estourar. Essa é a leitura que eles
fazem. De novo, você pode entender e
explicar porque que essa leitura está
errada, equivocada, limitada e etc. Mas
o que eles estavam apontando era isso.
Olha, o
socialismo dos socialistas utópicos, o
socialista do o socialismo dos
socialistas utópicos, ele tem essa
limitação de não enxergar o
desenvolvimento histórico. E aí, por
isso, Engels elabora uma dupla
dicotomia, uma entre materialismo e
idealismo,
eh, e outra entre metafísica e
dialética, tá certo? Ele vai promover
essas duas dicotomias. Então, no
vocabulário de Engels tem essas duas
dicotomias, materialismo e
idealismo, que não foi ele que inventou,
embora ele não passe muito tempo
destrinchando historicamente, o que é
uma pena. Quem inventou a dicotomia e
idealismo e materialismo não foram os
materialistas. Quem inventou essa
dicotomia foram os idealistas, pessoas
de muito bom calibre, como
Liam seus textos o termo de uma forma ou
de outra.
defensores do mundo material,
materialistas, qualquer coisa que seja
muito parecido com isso, como Libesses,
que é um dos seres humanos mais
inteligentes do planeta Terra, tá certo?
O Libess é uma das pessoas mais
respeitáveis e inteligentes do planeta
Terra. Esta pessoa, por exemplo, Libess,
outra pessoa, por exemplo, tô até usando
por exemplo errado, né? Algumas pessoas,
como por exemplo, Librnas, por um lado,
e ah, Berkley, por outro, usavam o termo
materialista para dizer: “Olha, isso é o
oposto do que eu
acredito”. Certo? Quem criou a
dicotomia, materialismo e idealismo, não
foram os materialistas, foram os
idealistas. E com o passar do tempo,
algumas pessoas diziam: “Sabe isso que o
pessoal tava usando para criticar? Eu
aceito essa peste.” Aí é parecido com o
que aconteceu com os anarquistas. O
termo anarquista, não é que ele foi
inventado para ser um ah não é que
distorceram no passado. Anarquismo
sempre foi, sempre foi na história toda
da Grécia um termo pejorativo,
negativo. Anarquia é uma coisa
descabeçada, uma desorganização, é um
caos. Os anarquistas no período moderno,
né, eles vão pegar o termo
eventualmente, vão falar assim: “Olha
que legal, esse termo que o pessoal tava
usando para xingar os outros, eu vou
adotar como uma coisa boa, certo? Então
existem alguns casos na história em que
isso aconteceu, por exemplo, com os
anarquistas, por exemplo, com o
termaterialismo. Ele nasce inicialmente,
ele nasce inicialmente, ele é utilizado
na pena de pessoas que se dizem o
contrário disso e depois algumas pessoas
vão adotar de bom grado, vão falar: “Eu
sou
materialista”. Portanto, quando ah
Engels escreve sobre esses termos, ele
não inventa, ele não tirou da cabeça
dele, ele não inventou a dicotomia. A
dicotomia existia na pena de pessoas que
eram conhecidas como idealistas. E aí o
que acontece? Com o passar do tempo,
algumas pessoas que assumem o termo
materialista de bom tempo, de bom termo,
aceitam o termo, se classificam dessa
forma, apresentam-se como essa oposição
que já tinha sido criada primeiro pelos
idealistas, certo? Então isso não é
motivo para xingar ninguém, não é uma
ofensa, é uma caracterização de uma
dicotomia que surgiu historicamente. E é
assim que os trabalha tempo outra
caracterização que ele vai fazer é de
metafísicos e e ah dialéticos. Por quê?
Porque ele vai colocar
pensadores como o ã Hegel, como
pensadores que são entendidos como
dialéticos. Por quê? que ele inventou
isso não, porque o próprio Heigel, para
o próprio Heigel, para o pensamento do
próprio Higel, tem muita importância
essa noção de
dialética. Na pena de Engels
especificamente, as coisas vão ganhar
esquematismo, elas vão ficar um pouco
claras, porque escreve de uma maneira
bastante clara e suscinta. Então,
qualquer pessoa comum, como um pouco de
boa, hã, digamos
assim, um um pouco de eh boa vontade,
consegue entender o que que o Engels tá
querendo dizer. O Engels tá trabalhando
com a ideia de que alguns termos são
adotados e são usados e que uma coisa
vai se desenvolvendo em cima da outra.
Uma coisa vai se desenvolvendo em cima
da outra. uma deriva da outra,
inclusive, como essa relação que pensa
que é um desdobramento, uma coisa vai
desdobrando da outra. Então, é por isso
que ele apresenta o desenvolvimento
histórico das coisas. Você vê as coisas
desdobrando uma das outras, umas das
outras.
Aí, veja bem, eh, veja bem, no
pensamento que o Engel tá querendo
expor, no pensamento que o Eng está
querendo expor, a forma de ver que ele
tem, que é do que ele chama de ou de eh
de socialismo científico, ele vem desse
desdobramento da união, por um lado, de
materialismo, porque aí ele vai pegar os
referenciais de onde isso vai se
desenvolvendo até chegar em Ferba, que
vai
influenciá-lo e até chegar em Hegel, que
vai ter o pensamento dialético
desenvolvido. Então, mais ou menos o
materialismo foi herbaquiano, mais ou
menos um ã um uma dialética heigueliana
vai dar mais ou menos o modo de pensar
daquele eh daquela abordagem que ele tá
chamando, ele que tá chamando de
socialismo científico. O que que é esse
socialismo científico que esses caras
tão propondo?
a ideia de que a materialidade, a
materialidade, as regras sociais, elas
vão desdobrando uma coisa da outra.
Então, para você entender o movimento
social de agora, você tem que entender
os desdobramentos anteriores, como é que
ele vai desdobramento desdobrando nessa
realidade atual.
E fazendo um pequeno comentário, uma
posição que eu já vi, o, eu queria até,
eu quero, eu quero que saia logo esse
livro do Gustavo sobre a Marx e a
filosofia, que é o grande trabalho de
vida dele, que ele, como ele expõe,
queria muito entrar em contato com ele e
tentar entender o que que ele diz, que é
coisa da União Soviética, o que que não
é, o que que o Eng tem de limitado, o
que que não tem. Eu quero realmente
ouvir, ler, saber o que que ele pensa a
respeito disso e tirar conclusões ou
reflexões a partir
daquilo. Mas no texto, nesse pequeno
texto que eu tô citando, é muito claro
que o que eles estão apontando, tanto,
né, que o que Engel está apontando
colado com Marx, né, porque quanto Marx
estava escrevendo outra coisa, o Engsva
escutando escrevendo o antid que dá
nesse pequeno enxerto, digamos assim,
nesse pequeno trecho que é o socialismo,
topos socialismo científico. Nesse nesse
pequeno trecho, fica evidente que o que
ele tá dizendo é o seguinte: “Olha, você
tem que olhar pro pro desenvolvimento da
realidade material, das relações sociais
que estão implicadas na realidade
material e você vai ver com alguma
clareza as tensões se formando dentro da
sociedade.” Se você lê isso aliado ao
capital primeiro, que foi o que saiu em
vida de Marx, você consegue ver,
sobretudo nos últimos capítulos, uma
espécie de elaboração que é o seguinte,
que tenta mostrar que o capitalismo
internamente ele tende internamente pelo
desdobramento de seu próprio
desenvolvimento para uma tensão interna.
Para uma tensão interna. essa própria
tensão interna desenvolver-se num
conflito social, que é o que eles vão
chamar de
revolução. A própria tensão interna tem
tendências internas nessas relações
sociais que acabam criando uma tensão
social. E essa tensão social, maior
história, que é uma coisa que o Gustavo
fala sempre que ele tá mencionando que a
revolução francesa foi violenta para
[ __ ] porque a tensão social na França
era muito
maior. a tensão social nos Estados
Unidos é um pouco menor e ele cham
atenção a respeito disso, inclusive,
porque, por exemplo, algumas questões
religiosas que foram colocadas como
problema dentro da Europa, os as pessoas
que vão fundar os Estados Unidos são
todas pessoas que querem fugir dessa
tensão e e portanto a tensão que tá
colocada na Europa do ponto de vista
religioso, tá menos colocada nos Estados
Unidos. Assim me parece ler o Gustavo a
com uma certa regularidade ele fala
isso. Ah, portanto, o que ele quer dizer
com com a leitura total a respeito dessa
coisa é que a França teve uma revolução
liberal muito violenta, porque as
tensões na França eram muito maiores. Dá
pra gente entender isso com o
conhecimento elementar de ensino médio,
que é o fato de que o grande eh
conhecido como seu ah o estandarte do
poder absolutista é um rei francês.
Vocês entendem o que eu quero dizer? O
grande estarte da força do poder
absoluto do absolutismo europeu é
representado dentro em um rei francês.
Este exemplo é um dos quais consegue
mostrar o tanto de tensão que podia
existir na França. Então, a primeira
crise econômica que tem na França, a
bomba explode. Esse é o esse é mais ou
menos o ponto que parece defender o
Gustavo, que tá absolutamente correto,
ao meu entender, ao meu sentir, porque é
muito evidente. Esse é só um exemplo que
eu dei, só o exemplo mais fácil que você
consegue chegar com conhecimento de
ensino médio para perceber que a
Revolução Francesa é muito explosiva,
exatamente por causa das tensões sociais
prévias. Um dos exemplos é esse de
ensino médio que eu tô dando, mas esse é
um dos exemplos. Tem vários outros
exemplos, porque na formação do Estado
absoluto francês para competir no
mercantilismo global, ele acaba criando
uma estrutura de casta muito forte.
casta, talvez não caiba a palavra, mas
tô usando para fins didáticos. O que ele
acaba criando é uma burocracia muito
gigantesca que todo mundo odiava no
país. Todo mundo vai começar a ter uma
espécie de eh raiva dessa burocracia que
é a criação da nobreza. Porque tem isso
de novo, conhecimento de ensino médio.
Conhecimento de ensino médio. Quando cai
Roma, lembrando que Roma chega até onde
a região de Paris, quando cai Roma
enquanto império, o que que acontece?
Assume no outro dia um grande rei
absoluto? Não, isso é um erro muito
comum de garotos de ensino médio. Uma
complicação das pessoas não entenderem
que tem uma fase de desenvolvimento.
Quando cai Roma, os reis que chegam são
reis fracos que eles acabaram de chegar,
não tem toda uma estrutura burocrática
estabelecida ainda. Você precisa de
séculos para desenvolvimento disso.
Então, inicialmente, quando você tá num
período medieval, os reis não são tão
poderosos. Eles não chegam lá na ponta
do poder local.
Eles não chegam na ponta do poder local.
O rei ele vai
chegar por intermédio e às vezes quem
manda no poder local é o famoso, né?
Sobretudo se a gente tá falando da
França, é o famoso senhor feudal. É o
senhor, o famoso senhor feudal. A
tendência é essa. É assim em todos os
lugares. Não, mas tem uma tendência.
Você entende essa tendência exatamente
porque você tem uma monarquia
recém-nascida. uma monarquia
recém-nascida, ela ainda tem que se
estabelecer, ela ainda tem que se fixar,
ela ainda tem que a a colocar os seus
braços para fora para ir organizando as
estruturas. O que coincide com o passar
do tempo e a estruturação das monarquias
é o desenvolvimento e o renascimento dos
mercados que foram desestruturados a
partir da queda de Roma. Cai Roma e aí
cai todos os Não, não é assim. Não é
assim. Não é assim, cai Roma e de
repente não tem mais cidade em lugar
nenhum do planeta. Cai Roma e aí não tem
nenhuma pessoa que faz comércio no
planeta. Não é assim, mas há uma
desestruturação relativa. Se você
comparar com o período romano, há uma
desestruturação relativa. Essa
desestruturação relativa, com o passar
do tempo, ela vai se reestruturando.
Então, na medida do passar do tempo, as
cidades vão continuar crescendo, elas
vão se restabelecendo, o comércio vai
começar a se restabelecer e etc, etc,
etc. Então a gente tem que tomar cuidado
para não fazer grandes simplificações,
igual aquele lixo da escola do Zanel
tenta ensinar pra gente, está certo, né?
Os anális tem razão, não é? Não é sim e
não, não é cai Roma no outro não, não é
assim, mas quando cai Roma tem um um
retrocesso relativo em comparação quando
Roma tava todo
estruturado. Sim, o império bizantino
tava de pé. É, eu tô falando de aí, isso
é muito importante. O Império bizantino
tava de pé porque o nome império
bizantino, os próprios bizantinos não se
chamavam de império bizantino. Para
eles, eles são a continuidade de Roma.
Não caiu Roma no lado oriental. Esse é o
esse é um ponto. E mas então exatamente
por isso que você tem o resguarde de boa
parte da cultura eh ocidental no império
bizantino. Exatamente porque você tem
grandes estruturas, muitas escolas vão
sobreviver e etc. Você tem a
continuidade da transmissão de certos
conhecimentos, por exemplo. Por exemplo,
para citar um exemplo, mas isso acontece
lá na parte oriental. Então, quando a
gente fala de idade média, quando a
gente vai dar aquelas características
bordão, queimando a Igreja Católica,
isso não se aplica ao Império Bizantino.
Ah, o feudalismo, tá? Não, isso não se
aplica ao Império bizantino. Então, o
que a gente tá tem que restringir o
escopo e falar, olha só, estamos falando
mais ou menos do lado ocidental do
domínio romano, do lado da Europa e,
principalmente, no domínio francês. Tem
que ficar bastante claro que quando a
gente tá falando de idade média, o
principal foco é o domínio francês,
porque o o a França vai ser o maior
território. Se você pensar direito, não
faz sentido falar em domínio católico,
ah, em todo período medieval, no na
Península Ibérica, porque a Península
Ibérica teve um período grande que foi
dominada por por governantes islâmicos.
Então, veja, as coisas são complexas.
Ah, [ __ ] que pariu, né? As coisas são
complexas, né? Idade Média igual a Papa
mandando e senhor feudal mandando. Não é
não é assim. Então assim, os anális em
certa medida eles têm uma uma
fundamentação em dizer assim: “Olha, o
mundo não é tão simples. Só aí, gente,
não, você não precisa passar da página
dois de nenhuma [ __ ] de de livro do
análise nenhum. É só você levar em
consideração o fato que os Anel tem
razão, que olha só, veja bem, não é tão
simples assim o mundo, tá bom? É isso.
Não é tão simples assim o mundo. Não tem
nenhuma erudição para lá que você
precisa é, ah, longa idade média, curta
Idade Média, vaiá para [ __ ] que pariu
com esses termos. Você só precisa
entender que as coisas não são tão
simples como às vezes você aprendeu no
ensino médio se você teve um professor
relativamente ruim. Mas você tem que
compreender que quando, sei lá, o
marxismo tá falando disso que eu tô
falando, ele não tá falando de que as
coisas eram simples. Você nunca vai
pegar um um ensinamento esquemático no
estudo de nenhum desses caras, nem de
Engos, nem de Mac. O que eles estavam
apontando é que você tem que observar o
desenvolvimento das forças produtivas.
Então, se você vê a queda de Roma, tem
uma diminuição relativa da capacidade
comercial em relação ao que que você
tinha, ã, no período de ápice do Império
Romano, que é absolutamente natural.
Ninguém vai fazer ruga por causa disso.
É óbvio que isso acontece. E depois com
o passar do tempo, isso vai se
reestruturando. Essa reestruturação na
medida em que a Idade Média vai se eh
vai se desenvolvendo, na medida que a as
cidades vão aparecendo ou vão se
fortalecendo, para dizer melhor, na
medida que elas vão se fortalecendo, o
comércio vai se reestruturando e ele
acontece principalmente principalmente
principalmente no Mediterrâneo. Então o
comércio ocidental acontece sim,
principalmente no Mediterrâneo.
Principalmente. Só tem comércio no Med
não, mas principalmente no Mediterrâneo
com o desenvolvimento das coisas, né?
Você de novo, é só você andar o relógio
pra frente. Os nomes que a gente usa,
Idade Média, Idade Moderna, são como
rodinhas de bicicleta. É só para você se
apoiar e ter uma noção geral. Depois
você tira a rodinha de bicicleta e anda
com a bicicleta sozinho. Você não
precisa desses marcos, idade média,
idade moderna, idade contemporânea, etc.
Não precisa. Mas ela serve como uma
rodinha didática para você aprender a se
o músculo se acostumar de como é que é o
movimento para andar de bicicleta.
Depois você tira a rodinha, aprende
andar. Mas eh eh com o desenvolvimento
do tempo, então pra gente não usar os
marcos, com o desenvolvimento do tempo,
os estados vão ficando cada vez mais
fortes, a capazes de financiar
desenvolvimento tecnológico,
desenvolvimento no sentido
desenvolvimento acadêmico. As
universidades na Idade Média vão se
desenvolver. Isso aí depois vai ganhar
um um uso prático, desenvolvimento de
tecnologias, etc. e tal. A as cidades
vão ficar maiores, o comércio vai ficar
maior. Só que o ponto do de Marx é
mostrar, ah, claro que as universidades
vão se desenvolver, é claro que você vai
ter um desenvolvimento ã da tecnologia,
tudo em função do restabelecimento
comercial. Então o comércio vai começar
a crescer, vai começar a sobrar um
dinheiro, daqui a pouco você tem a
renascença acontecendo do ponto de vista
cultural, que só faz sentido com
dinheiro e etc, etc, etc. com esse
renascimento, inclusive com o
desenvolvimento da matemática e etc e
tal, tudo relacionado ao ao
restabelecimento do dos mercados que
tinha, sempre teve, não acabou o
mercado, mas com a a tendência de maior
mercantilização, você tem uma um aumento
dessa coisa, do de todas as coisas em
função disso. Então, o desenvolvimento
da sociedade tá ancorado no
desenvolvimento econômico, na
desenvolvimento das forças produtivas.
Esse é o
ponto. Então você sai de uma Idade
Média, você sai do começa a a ter
mercado aqui no no Mediterrâneo e esse
Mediterrâneo vai se expando, esse
comércio mediterrâneo vai se expandindo,
vai se expandindo, vai se expandindo, o
estado vai ficando forte e ele vai
conseguir financiar melhor navegações.
Para você ter uma ideia, Colombo, por
exemplo, ele tentou pedir financiamento.
Não tem Colombo sem Estado moderno. Não
tem Colombo sem estado moderno. E
Colombo tentou pedir pro rei de
Portugal, tentou ir lá em Portugal e
falar assim, ó: “Me empresta aí, me
ajuda, financia meu projeto”. O rei
disse: “Não, ele foi pra Espanha e de lá
ele navegou”. Não é isso? E aí o
território inicialmente das Américas,
ah, inicialmente vai ser descoberto para
os europeus, vai ser conhecido pelos
europeus a partir de um investimento
estatal, de um de uma base estatal.
Então assim, [ __ ] que pariu, assim, isso
é isso é gente, isso é ensino médio.
Isso é ensino médio. Então, Colômb não é
nem da região, ele vem da desse comércio
inicialmente desenvolvido na
Itália. E aí ele vai receber o apoio ã ã
o apoio espanhol e vai conseguir se
espalhar, certo? Então, veja, com o
passar do tempo, né, de novo, eu tô só
jogando fora os termos, é, no período
moderno, tá? com o passar do tempo, com
esses desenvolvimentos, com a queda de
Constantinopla, que acontece, que marca
o início do da modernidade, que vai
gerar uma questão comercial para vocês
atravessar a Constantinopla e etc. vai
gerar uma questão comercial, uma soma de
fatores vai fazer com que a Europa
comece a ganhar o Atlântico. O só que o
que eu quero tentar demonstrar para
vocês é que podia ter a soma de
acontecimentos que quisesse. Se não
tivesse capacidade, se não tivesse força
econômica, não tinha como atravessar o
Atlântico. você tinha primeiro que
estruturar materialmente a capacidade
para depois atravessar o Atlântico,
começar os projetos continuados de fazer
comércios relacionado ao Oceano
Atlântico, certo? Então essa é isso que
o materialismo apresenta, uma certa
dependência dos acontecimentos
importantes paraa história, uma certa
correlação entre esses acontecimentos e
o desenvolvimento das forças produtivas.
Só isso. Então veja, se você explica
isso para as pessoas, por que que alguém
vai ficar contra isso? Por que que
alguém vai chamar isso de pseudociência
ou qualquer coisa? Não é evidente,
gente. Não é evidente. Só faz sentido
falar de
desenvolvimento ah do processo europeu
de expansão comercial quando tem
condição material para isso. Qual Qual é
a dificuldade de aceitar que isso é
óbvio? Comércio você tem todo lugar.
Agora, expansão pelo um oceano inteiro,
atravessando os oceanos e conquistando o
globo, só tem como com o desenvolvimento
das forças produtivas. Qual é a
dificuldade de aceitar isso? Qual é a
grande Qual é o grande mistério? Qual é
o grande mistério dessa fala? Qual é a
grande ideologia dessa fala? Não,
descritivo, pô. é descritivo, é você
perceber a grande influência que tem ou
a grande dependência que tem pros
grandes fatos políticos relacionados
deles estarem
relacionados a grandes desenvolvimentos
de forças produtivas. Só isso, não tem
muita
dificuldade. E com a ampliação que
aconteceu com o mercantilismo, que agora
atravessa o Atlântico, toma as berebas
da África e e conquista ah regiões na
América para criar redes mundiais de
comércio, aí o mundo mudou para sempre.
Comos com redes mundiais de comércio, o
mundo mudou de uma vez para sempre. O
mundo mudou para sempre com as redes
comerciais. E quem vai sair na frente?
Quem tá construindo essas redes
comerciais? Quem vai sair na frente?
aquele que comercia eu e o seu Zé aqui
do do do meu vizinho, ou eu que comercio
o globo inteiro, eu que monto toda uma
todo um
aparato, eu chego num outro local do
continente e monto todo um aparato de de
produção de
açúcar ou outro lugar que você troca
açúcar aqui com o vizinho. Você faz um
aparato inteiro, você vai para outro
continente, construir um aparato de
produção de
açúcar e vai colocar esse açúcar em
escala pro planeta Terra inteiro ou você
assim: “Ah, eu vou, eu tenho uma ideia,
vou plantar açúcar na minha casa, vou
plantar cana de açúcar na minha
casa”. Veja, o processo de produzir
açúcar não é só plantar a cana de
açúcar. Você tem que plantar a cana de
açúcar, você tem que preparar a cana de
açúcar, você tem que moer aquele
negócio, colocar no no negócio,
esquentar tantos graus, tem todo um
processo de produção, não é? Ah, eu tive
uma ideia. Então você tem que ter um
aparato por trás, um aparato por trás
que aposta nisso. Quem fazia isso
inicialmente, apostar nesses grandes
projetos, quem era o Estado que tava com
tendências absolutistas dentro da
Europa. Só um estado consegue financiar
essas coisas, esse projeto
intercontinental. Só tem como você fazer
isso com o estado apoiando. Então o
capitalismo ele ou o mercantilismo ou
capitalismo mercantil ou bebê
capitalismo ou feto capitalismo. Esse
movimento inicial de desenvolvimento do
mercado só faz sentido com o apoio do
estado já baseado numa capacidade
desenvolvida ainda no final da idade
média. Ponto. Certo. Ou isso tá certo ou
isso tá errado. Não tem ideologia, não
tem, ah, o seu não sei que mentiu para
você, seu professor. Ou isso tá certo ou
isso tá errado, pô. Ou tá certo ou isso
tá errado. Só ou tá certo ou tá errado.
Então, veja, com o desenvolvimento das,
se está certo, né? Então, com o
desenvolvimento das forças produtivas,
com o desenvolvimento dessas forças
produtivas, esses pequenos comércios,
etc. e tal, eles vão se expandindo. Pá,
pá, p pi pi pi pi po poopó.
Tem uma grande briga colonial entre as
potências europeias. Quem é que tem
colônia que vai fazer exclusivos
comerciais que eventualmente são
chamados de pactos coloniais, etc. Para
você ter o melhor mercado do que seu
adversário, tentar fazer uma balança
comercial favorável, apostar na
capacidade de você fazer o buleionismo e
juntar ouro, juntar prata, que Portugal
e Espanha sai achando que quema, quem
vai ser o país mais rico é quem junta
mais ouro, quem junta mais prata e etc.
Mas eles acertando ou não acertando o
que que eles estão construindo na
prática? E esse é um ponto importante.
Os homens vivem a história e eles fazem
a sua história, mas não como eles
acreditam. Então, se a Espanha tava
acreditando que ia juntar ouro para
caramba, ia ficar super poderosa, podia
acreditar no que quisesse. O que que
eles estavam fazendo na prática?
Desenvolvendo os mercados globais. Era
isso que tava crescendo no mundo. Os
mercados globais estavam se expandindo.
Era isso que tava acontecendo. Aí o rei
achava, o ministro da economia, o sei
lá, o agente da, ele podia achar o que
ele quisesse. Na prática, o que que ele
tava fazendo? Expandindo as relações de
mercados globais. Na prática, era isso
que ele tava fazendo, o agente de estado
espanhol e o agente de estado português,
quando ele estava apostando, sei lá, em
vou chegar em lugares para achar ouro,
para achar prata, eles podiam acreditar
no que eles quisessem. O que que eles
estavam fazendo na prática? Por isso que
a gente diz, não importa tanto o que as
pessoas acreditam. Elas podem acreditar
que estão indo fazer porque Deus quis.
Elas estão podendo ir para lá acreditar
que tão indo fazer porque o ouro vai
salvar o país. Eles estão pode podem
acreditar no que quiserem. O que eles
estão acreditando não é o que vai
conformar o que eles vão fazer na
prática. Então a Espanha pode ir com
gosto para caramba, buscando ouro e
prata para caramba. O que que eles estão
fazendo na prática? O que que vai mudar
no mundo a partir desse movimento? Vai
mudar no mundo a expansão dos mercados
globais. Aí eventualmente alguém vai
perceber esse negócio de juntar ouro e
prata talvez não seja o melhor objetivo
econômico do mundo. Mas para antes eles
perceberem isso, antes tinha que ter a
expansão do de inicialmente de Portugal
e Espanha ah pelo Atlântico, mobilizando
os mercados globais. Mobilizando os
mercados globais. Aí os outros países
atrasados vão sair na rebarba.
E e na no passar desse desenvolvimento,
no período moderno, voltando para onde a
gente tava, voltando para onde a gente
tava, no período moderno, o que que vai
acontecer? A concentração desses
projetos de expansão do mercado global
vinha com a capacidade burocrática
desses estados que vão se formando. Por
isso a gente diz que na Idade Moderna e
não na Idade Média, como muitas pessoas
acham, se desenvolve o absolutismo.
Entenderam? Deu para entender mais ou
menos? Então esta lógica que todo mundo
de ensino médio
compreende, todo mundo que fez um bom
ensino médio deveria compreender. Isso é
ensino médio. Gente, eu fico muito
chateado que o Bruno fale assim para
mim: “Que aula, [ __ ] que pariu, gente,
que isso é ensino médio, tem qualquer
livro de ensino médio, qualquer livro de
ensino médio minimamente sério tem isso
lá”. É que as pessoas fazem o ensino
médio muito jovens, aí não lembram o que
que aprenderam lá. Mas isso tá nos
livros. Quer dizer, ah, mas eu tive um
professor muito ruim. Pronto, não
assisto o seu professor, leia o livro,
tá no livro, pegue qualquer livro de
ensino médio, isso tá lá, pô. Então,
veja só. Então, no desenvolvimento das
forças produt, eu não tô reclamando do
que o Bruno falou, tá? Eu não tô
reclamando do que o Bruno falou. Eu tô
dizendo assim que aonde que o Olavismo
surva, surfa. O olavismo surfa no fato
de que vocês não fizeram um bom ensino
médio. É esse que é o problema. É esse
que é o problema. Você, o Rafael tá
dizendo, eu estudei escola pública,
nunca estudei isso, não. Eu dou aula em
escola pública, no meu livro de ensino
médio que eu uso, que eu não escolhi,
tava lá, pô. Então, mesmo que eu
morresse amanhã de ódio, que é só o que
eu sinto nesse país, mesmo que eu
morresse amanhã, tá lá no livro, pô. É
só pegar o livro e ler. Tá lá no livro,
eu posso mostrar para vocês. Tá lá no
livro. Passo a passo. Passo a passo. E e
o o livro que que eu tô usando,
inclusive, ele divide inclusive por
temas. Ele fala como isso impacta no
trabalho, como isso impacta na política.
Ele tem divisão por temas. Tem política
e poder. Aí tem o outro trabalho e
ciência. Aí tem outro. Gente, velha,
veja, eh, assim, tá lá, pô.
Aí, aí é isso. Por que que o Olavo
ganha? Porque ninguém lê nada, pô.
Ninguém lê nada. Nunca em lugar nenhum.
Ninguém lê nada. Aí aparece o Thiago
Braga e fala assim: “Você sabia que
existiam negros que escravizavam
negros?” [ __ ] tá todos os livros de
ensino médio isso, [ __ ] Tá em todos os
livros de ensino médio explicando
inclusive por que é tão importante a
gente entender o impacto da influência
portuguesa na criação do do da estrutura
social brasileira, como é completamente
diferente de uma coisa da outra. Teve
escravidão no mundo todo desde sempre.
Ah, sim. Teve escravidão no mundo todo
desde sempre. Isso é verdade. Teve
escravidão no mundo todo desde sempre
por vários motivos diferentes.
Tendencialmente você até consegue
enxergar tendências. Tendencialmente as
escravizações que aconteciam no início
de pequenas sociedades são relacionadas
à escravidão por dívidas. Eu eu eu te
empresto uma coisa ou eu tô te devendo
alguma coisa, eu tenho que fazer um
trabalho para você, não consigo
executar, viro seu escravo por causa
disso, como uma forma de pagamento. Eu
não tenho outra coisa para pagar, eu
viro escravo. Escravidão por dívida é
completamente diferente de uma
escravidão já orquestrada por um grande
estado que se articula como o estado
romano, por exemplo, que vai caçar
pessoas, vai tentar conquistar
territórios e quem perdeu vir escravo. É
diferente já. já é diferente quando você
tem pessoas que tendencialmente são
escravizadas por dívida e quando você
tem uma máquina de estado que
periodicamente aumenta seu contingente
de escravos porque é expansionista
territorial, já é outro lugar. Já é
absolutamente outro lugar. Já é
absolutamente outro lugar. escravidão
por dívida. Se essa for a maioria da
sociedade, se a maioria do trabalho for
por escravidão, por dívida, e se for a
maioria do trabalho em escravidão por
expansão militar, já é diferente a
sociedade. Os efeitos econômicos dessa
relação social já são diferentes. Então,
veja, tem escravidão todo tempo, tem,
tem escravidão todo o tempo, cada uma
com suas milhares de peculiaridades.
Milhares de peculiaridades, porque
novamente o que eu tô falando é só
ensino médio. dizer que Roma tem uma
escravidão específica, porque tem a ver
com a expansão militar específica, que
nem toda a sociedade que tem escravidão,
a escravidão se dá por expansão militar,
etc. Isso é só, isso é só detalhe de
ensino médio. Tem para cada momento do
Império Romano, você vai ver que os
efeitos da escravidão ter mais uma cara
do que outra, muda a composição social,
muda as relações econômicas, muda um
bocado de coisa. Então assim, eu tô indo
só no básico de ensino médio. Então
beleza, na África tinha escravidão para
[ __ ] em qualquer lugar. Tinha na
África, tinha na Europa, tinha qualquer
lugar. Mas aí o que acontece quando vem
o período de dominação islâmica na
região, agrava-se o problema, porque o
no período de dominação islâmica se
começa a criar uma rede, porque há um
uma grande relação, uma grande relação
de centralização política no projeto de
expansão islâmica. E aí você começa a
criar uma rede de mercado que antes não
existia. Quando você começa a criar uma
rede de mercado, você cria um impulso
gigantesco pro cara que já tinha motivos
para querer escravizar outra pessoa,
pensar assim: “Além de tudo, eu posso
ganhar dinheiro com isso”. Então você
enfia outra característica no aumento da
escravidão desde o período islâmico.
Desde o período islâmico. E aí quando
vem o movimento europeu, que eles
começam a fazer entrepostos comerciais e
esses entrepostos comerciais, que são
chamados de feitorias, vão ganhando mais
tempo, né? Ele vai se esticando no tempo
e vai virando uma colôniazinha, né? Uma
coisa é você meter um entreposto
comercial, meter duas barracas ali, a
gente vai ficar uma semana comprando e
vendendo. Outra coisa é você meter uma
casa ali e daqui a pouco você tem filho
e daqui a pouco você mora ali, daqui a
pouco você, antes era 10, agora você são
50, né? Então você sai de um de um
movimento comercial para um movimento
colonial e o movimento colonial vai
ganhando uma característica muito
específica que só existe agora. Que que
movimento específico é esse? Nunca na
Terra os mercados do planeta Terra foram
conectados, pô. nunca na terra. Então
você criou uma demanda nunca existida
antes no mundo. Nunca você criou uma
demanda tão grande para aquilo que você
quiser comprar. Seja isso açúcar, seja
isso seres humanos, seja isso ouro, seja
o que for, você conectou o globo num
grande mercado, então você vai ampliar a
quantidade de comércio. Então veja, se a
opção dentro do Brasil foi que
portugueses administrassem uma colônia
nas praias brasileiras paraa produção de
açúcar, como já faziam em Açores, como
já faziam lá, se eles vão fazer esse
tipo de
produção, se eles vão fazer esse tipo de
produção, a quantidade de gente que isso
vai demandar vai mudar as relações
sociais no planeta. No planeta. Porque
agora tem escala global, é no planeta,
não é ali no meu bairro, é no planeta.
Então veja, se você fala eventualmente
que aqui no Brasil há uma questão de
exclusão social, que as pessoas negras
sofrem mais preconceito e etc e tal,
isso é por quê? Por os gente. Não. Aí
você precisa entender isso que eu tô
falando. Isso que eu tô falando é para
falar mal de português. Até poderia, mas
não é. até poderia falar mal, fazer
piada, fazer graça com isso, esses
europeus safado, filha da [ __ ] Mas
veja, é só para você entender por que
tem preconceito no Brasil contra negro
hoje. Por causa disso, por causa desse
processo social que criou uma
movimentação, translado de seres humanos
obrigados pela força a
trabalhar que vieram pro Brasil num
impacto social gigantesco. Então, um
monte de pessoas negras vindo trabalhar
para isso, que depois que que acaba a
escravidão no Brasil, não tem tempo para
acontecer ascensão social de lá para cá,
não houve nenhum projeto para isso. E,
portanto, os efeitos do que aconteceu lá
no passado tá no presente. Só isso.
Então, isso que eu tô dizendo é
descritivo ou não é, gente? Ah, mas teve
uma vez que a dona Maria lá da da
Escócia, ela foi escravizar. Ah, [ __ ]
a dona Maria, né? A gente tá tentando
explicar porque que tem preconceito
contra negros no país. Só
isso. Só isso. É só isso que tá dizendo.
Por que que tem preconceitos no no
Brasil contra negros? Bom, se você
observar o processo histórico da
expansão dos mercados globais e como
eles estão relacionados a um projeto
europeu que envolvia o translado de
pessoas de África para as Américas para
produção de produtos em pacto colonial,
você vai entender muito bem porque que
existe preconceito contra negros, né? é
um processo, é, são os efeitos de um
fato histórico, só
isso. No período moderno, portanto,
quando estão se desenvolvendo os o
a quando estão se desenvolvendo quando
estão se desenvolvendo os mercados
globais no período
moderno, quando estão se desenvolvendo
os mercados globais, quando isso está
acontecendo, o Estado europeu tende ao
que a gente chama de absolutismo. Qual é
o que mais tende o absolutismo? Qual é o
que é usado em exemplo ensino médio, né?
O Luís X, não sei o quê, p pi poó. Então
é a França. Então a França acaba para
correr atrás do prejuízo, largando
atrás, estruturando um estado absoluto
como nenhum outro estado conseguiu
estruturar. Agora eles estavam indo no
caminho certo, tanto no foram que
explodiu a bomba, né? A França explodiu
uma bomba gigantesca lá. Mas essa bomba
explodiu só na França, só no século XVI
e só na França? Não, no século anterior
tinha explodido uma bomba um pouquinho
menor, uma bomba um pouquinho
menor na Inglaterra. na Inglaterra tinha
estourado uma bomba um pouquinho menor,
a revolução inglesa. Você tem o processo
de revolução inglesa acontecendo, um rei
perdendo a cabeça e a reestruturação da
Inglaterra a partir da perda da cabeça e
a instauração de uma pequena
republiqueta que parece que ninguém
nunca sabe que teve uma um período de
república na Inglaterra, mas teve uma
pequena republiqueta e aí quando a
republiqueta acaba porque subiu um um o
Cromel, né? Ele sobe lá, ele concentra
poder. Ele concentra poder que era tudo
que não queria. Era tudo que não queria
o processo de desenvolvimento econômico
que tava se dando. Tudo que não queria
era concentração de poder. Aí o que que
eles vão passar a fazer? a estrutura que
tava abaixo do rei, que competia com
ele, que matou o rei. Quando Cromel
morre, é colocado outra pessoa que eles
escolhem a dedo. Eles escolhem a dedo.
Nisso nasce o que existe até hoje na
Inglaterra, que se chama
parlamentarismo. O movimento
parlamentarista inglês é que ensufla
Montesquier. É, quando Montesqu escreve,
e eu li isso quando eu tava na minha
primeira faculdade, eu fiquei assim,
[ __ ] Montesquia é muito [ __ ] Ele
não inventou a divisão de poderes. Ele
falou: “A gente tinha que ter na França
igualzinho tem na Inglaterra”. Então, se
você for pensar direito, o único motivo
da Revolução Francesa ter passado essa
tese da divisão de três poderes que tá
em Motesquier e aí aparece na declaração
do direito do homem, do cidadão, só tem
uma constituição, um país que dividir o
poder em três. Isso vem de onde, gente?
Da
Inglaterra. Da Inglaterra. Então assim,
é o mesmo procedimento. É o mesmo
procedimento. O Montesque olhou pra
Inglaterra, quando não foi da cabeça
dele que ele tirou, ele olhou paraa
Inglaterra e falou assim: “É esse modelo
que a gente quer, uma monarquia
constitucional, uma monarquia onde o
monarca não faz o que ele quer. Quem
manda é o parlamento para para todos os
efeitos”. Esse modelo foi o que passou
na pena de Montesquier e que passou na
na pena dos revolucionários. Quando eles
vão falar assim: “Olha, a gente quer um
estado que é assim, assim assado, o rei
você não manda mais.
A Revolução Francesa não queria matar o
rei, pô. Ela só ela a revolução fran
nenhum dos dos revolucionários com poder
de inclusive inclusive o
Robespier, não não que no fundo não
tivesse republicanos e etc. Claro que
podia ter, claro que tinha, óbvio que
tinha, mas o movimento de força da
revolução francesa não era republicano,
era em prol de uma monarquia
constitucional. Quando é que ela vai
ganhar a força de hegemonia republicana?
quando vai pregar na testa do rei, que
ele tá tentando fugir e tá tentando se
articular com a Áustria, que a mulher
dele era austríaca. E aí esses caras
defende a Áustria. [ __ ] que pariu, é
toda hora lambendo bota de Rabisburgo,
já viram isso? Toda hora lambendo bota
de Rabsburgo. Já viram isso? Toda hora
lambendo bota de Rabisburgo. Aí é por
isso você pega aquele Hope, o Hope não é
não é lambedor de bota de Rabisburgo
também, cara. Esses caras, eles
preparam, eles preparam a
população para depois ela virar
reacionária. Eles preparam a a
população, os meninos, as crianças.
Olha, você tem que ser livre, a
liberdade. Aí depois vai falar assim, ó:
“Presta
atenção, presta
atenção. O mundo é
complicado. De vez em quando a gente tem
que ter um poder forte.
Aí os caras estão apelando para mesma
noção de poder absoluto e a gente vai
chegar lá. A gente vai chegar
lá. Aí veja só. Então os caras preparam
a a juventude, o anar capitalismo.
Prepara a juventude para depois ser ola
vista, pô. Prepara a juventude para
depois falar assim: “Ah, agora eu
percebi que o mundo é complicado”. Aí
pula no seio do olavismo. E vão me
perdoar, meus queridos. O olavismo é
fascismo. Eu vou explicar porquê. E qual
é a diferença de você ficar lambendo a
[ __ ] da bota do do Rabsburgo? Você
ficar só lambendo a [ __ ] da bota do do
Rabsburgo e depois de você lamber
bastante a bota do Rabisburgo, você
dizer assim: “Tá bom, mas eu sei que o
passado tá no passado, mas veja, sabe o
que que poderia ser tão bom quanto o
Rabsburgo? Um xerifão. Pronto, aí tu
pulou no fascismo, né?
No momento em que você tá falando, no
momento em que você tá falando de
modernidade e você tá falando de
absolutismo, fica muito distante da vida
de qualquer um. Fica muito distante da
vida de qualquer. Ninguém tá enxergando.
Você tá falando de
Rabisburgo. Ah, Rabisburgo, isso. Ah, a
monarquia era legal e etc. Isso é muito
distante da cabeça das pessoas. As
pessoas não entendem que isso é uma
porcaria de uma metáfora que esses caras
estão falando para dizer assim, ó, a
gente vai trocar o Rabesburgo. Rabsburgo
seria o ideal, mas a gente vai trocar o
Rabsburgo lá de trás por um
xerifão. A gente vai trocar por um
xerifão. Quem vai ser o xerifão? É o
fascismo, [ __ ] No século XX, quem vai
substituir a posição da monarquia
absoluta é o
xerifão. É o Mussolini que era brabo
mesmo e que gritava e que fazia
sinalizações e que se precisasse comia
quem quisesse. Certo? Mussolini é todo
baseado nisso, pô. Ah, que eu como quem
eu quiser. O Mussolini seria a carinha
desses caras do Redpill. Ele tinha esse
negócio mesmo de como a mulher que eu
quiser, é porque eu vou lá, essa coisa
de ah que eu ando de carro, que eu ando
de moto, que não sei o quê, etc e tal. É
a carinha disso. É o xerifão. É o
xerifão. Então veja como no no século XX
essa discussão de tentar trazer uma
monarquia absoluta, ninguém colocava
isso na cabeça. Você troca a monarquia
absoluta do dos séculos anteriores pra
ideia do
xerifão, que é completamente patético,
mas que funciona. Completamente
patético, mas que funciona.
Completamente patético, mas que
funciona. O cheeriço. O xerifaço. Porque
veja bem, se nós entramos na idade
contemporânea desta forma, né, que, ou
seja, o movimento para a idade
contemporânea, por isso que a gente fala
que a Revolução Francesa faz a gente
saltar da moderna para contemporânea,
eh, nesse movimento, qual era o objetivo
das forças liberais? Revolução, pô.
Revolução. As forças liberais, elas
fazem a revolução para tirar todo o
aparato incrustado da burocracia
aristocrata de cima do Estado. Para quê?
Para que agora as pessoas que têm
participação na política econômica
entrem na economia, não apenas, mas
entrem na política também. Então, uma
grande bandeira dos processos que vão se
dar é a capacidade do voto do povo. Voto
do povo inteiro, não, voto sensitário,
né? Voto do povo desde que você tenha
capacidade, desde que você tenha mérito,
desde que você colabore pro PIB, zoando,
né? Desde que você colabore pra
participação política. Então veja só,
pra participação econômica, pra força
econômica do país, então você cria
noções de que seria interessante o voto
com grana. Só vota quem tem grana,
participa da política todo mundo, desde
que você tenha
mérito. Normalmente se vinculou à ideia
de direita e esquerda. Exatamente porque
tinha uma parcela dos revolucionários
que fizeram a revolução francesa que
falam assim: “Olha, tem que todo o povo
participar desde que tem dinheiro”. E
tem uma galera que é completamente
pinóia das ideias do da participação
popular, que é a esquerda, que vai dizer
assim: “Não, por quê? Todo homem, pô,
todo homem é
igual. Todo homem é igual, todo homem
pode participar do processo político.”
Esta facção, que foram os jacobinos, foi
derrotada. Marx, quando fala sobre isso,
é o momento em que ele fala: “Olha só,
os homens fazem o que tem que fazer na
história, mas não quando querem”. É
exatamente neste exemplo. Quando
quando Robespier, Danton, essa galera
toda que tá envolvida na Revolução
Francesa, tá tentando fazer uma coisa,
eles podem estar tentando o que eles
quiserem. O fato é que eles não vão
conseguir porque não tem forças
produtivas desenvolvidas para aquilo que
eles queriam fazer. Esse é o ponto que
Marx tá querendo dizer sobre a
materialidade determina a história. No o
problema não foi que os jacobinos foram
maus e mataram milhões e etc e tal. Não
foi por isso que eles deram errado. Eles
deram errado porque aquilo que eles
estavam planejando dar não tinha aparato
de sustentabilidade, não tinha como
segurar. Se fosse com violência, se
fosse com amor, se fosse com
coraçãozinho na tela, não ia segurar,
porque o aparato em que eles se
defendiam não tinha base. O ponto de
Marx é o seguinte: agora tem base. Qual
é a base? A base é a produção
industrial. É isso. É isso. Então a
esquerda jacobina, por exemplo, ela é
derrotada exatamente porque ela se
baseia no muro de vento. Em que sentido?
que se basear em população civil não é
bastante, não é bastante numa grande
estruturação econômica que tá se dando
no período moderno para o contemporâneo.
Você não teria força para segurar a sua
base apenas no popular. Não tinha como a
base, você ia usar a população, mas quem
ia vencer é a força econômica que tava
colocada. Não tinha como evitar. Tanto
que o, se você pensar direitinho, o
Napoleão, o primeiro Napoleão, ele não é
burguês, [ __ ] Ele é um cara que veio
da população. Ele não é rico, ele não é
nada. Ele veio de lugar nenhum para
lugar nenhum. E mas quando ele vai se
estabelecer como poder, em quem que ele
tem que se basear? Ele vai ter que fazer
um Banco da França, ele vai ter que
fazer ah um Código Civil napoleônico,
ele vai ter que fazer um monte de
parada. Ele vai ter que fazer um monte
de parada que vai conquistar o quê?
a estruturação de uma base pro
desenvolvimento do capitalismo francês.
O ponto de Marx é esse, que se o
Napoleão não quisesse fazer, se ele
fosse birrento, se ele batesse o pé no
chão e falar: “Hum, não gosto, não gosto
de burguês”. Ele caía. Pô, esse é o
ponto que Marx tá querendo dizer, que a
base da estrutura econômica explica
muito do desenvolvimento da política. A
base da estrutura econômica ajuda a
explicar bastante, bastante melhor do
que se você perguntar: “Ah, mas e
Napoleão? Que que ele acreditava? Se ele
acreditasse em outra coisa e ele
tentasse defender aquilo, ele ia ser
derrubado, entendeu? Ele ia ser
derrubado. A a o pensamento é mais ou
menos por aí. Quando você fala assim:
“Olha, a determinação da economia é
muito grande em cima da dos
desenvolvimentos políticos”.
E o que eles vão dizer é o seguinte, só
que dessa vez não, dessa vez tem um
movimento outro, tem um movimento
popular, tem um movimento
popular
exatamente vinculado à indústria
inglesa. Agora, a indústria inglesa
criou uma outra parada. Tem umas coisas
que estão acontecendo na Inglaterra que
são diferentes no século XIX. Que que a
gente tá vendo? sem ninguém
empurrar o as pessoas que trabalham na
indústria inglesa estão parando o país.
A maior potência do
mundo, que será o império onde o sol não
se
põe. Pela primeira vez na história, você
tem um órgão de trabalhadores que
realmente pode segurar a estrutura
daquilo que tá movendo o mundo hoje, que
é a grande indústria
inglesa. Esse é o ponto dos caras. Ou
seja, então por que que os socialistas
utópicos são utópicos? Porque eles são
burros, porque eles não estudaram o
suficiente, não é? Porque eles não
enxergaram o desenvolvimento do conflito
industrial. Eles viram a indústria
surgindo, mas eles não viram o conflito
que a gente tá vendo. Não tinha como ter
socialista, que eles vão chamar de
científicos antes de você enxergar no
mundo o conflito social e você olhar:
“Ah, tá aqui, ó”. Por isso que eles
dizem que eles são socialistas
científicos. Entenderam? Não tem nada a
ver de arrogância, pô. O que eles estão
dizendo é que faltava ao socialismo
tópico um momento histórico, ou seja, só
tinha como ver aquilo que eles estão
enxergando como científico naquele
momento, naquele momento, que a próxima
revolução social que irá acontecer
dependerá do desenvolvimento da
indústria. Aí as pessoas vão dizer, mas
aí o Marx errou, porque aí quem se
desenvolveu foi a indústria na
Inglaterra e a revolução não aconteceu
na Inglaterra.
Lenin passa a vida dele toda de
juventude. A vida dele toda de juventude
escrevendo textos depois que Max morreu
para dizer: “Gente, já tem sim, ó. Tá
aqui, tá aqui, tá aqui, tá aqui, tá
aqui.” Então veja, a grande próxima
transformação verá da organização, assim
como na Revolução Francesa, o pessoal se
juntou em um parlamento, né? Chutar, o
rei chamou para tentar resolver o
problema econômico. Eles saíram de casa.
saíram de
casa para ir paraa organização. O rei
viu que a galera tava ganhando poder,
tentou boicotar a organização. Eles
falaram: “O rei não boicota mais nada. A
gente vai se organizar aqui na sala de
jogo de tênis no qualquer lugar, né? O
salão de pela gente vai se juntar aqui
no salão de tênis e [ __ ] E agora a
gente vai começar a decidir a política.”
Bron. Marx olha pra Revolução Francesa e
fala: “A próxima grande revolução não
será do do lado do grande palácio. O
grande palácio, percebam, era a grande
organização, o grande palácio francês,
ele organizava a
burocracia, o estamento contra a qual se
relacionava, contra a qual a burocracia,
a burocracia se coloca naquela posição.
Dali, da revolta contra aquilo, sai a
revolução
francesa. do palácio de Versal sai a
Revolução Francesa. O rei chama a galera
e ele diz: “Não preciso mais de vocês”.
Aí essa galera fala: “A gente é que não
precisa de você. A gente vai começar a
construir a política agora e você vai
obedecer”. Começou saindo do do palácio
de Versalhes. O que o Marx tá dizendo é
o seguinte: agora não vai sair mais do
palácio. O palácio acabou. Qual é a
estrutura política que tem agora? Agora
a estrutura política da indústria. De
onde é que vai sair a organização do
trabalho? vai sair da
indústria. Lenin lá no século XX olha
para isso. Lenin olha para isso e fala
assim: “É daí mesmo que vai sair, é da
indústria. A gente vai organizar o
trabalhador industrial. Eles tentam
fazer isso em 1905. falha, é todo mundo
dispersado. Depois, na Primeira Guerra
Mundial, em hã em 17, em fevereiro, o
rei cai de Maduro, assume uma república
fraca. Nesse momento que assume essa
república que acabou de nascer, fraca,
que acabou de nascer, no momento que ela
nasce, voltam a acontecer os conselhos
operários. Aí Lenin volta para Rússia
com
toda com toda a probabilidade, com a
ajuda do governo alemão, ele volta para
lá e fala assim: “Agora todo poder a
esse esses conselhos operários, os
conselhos operários apoiando o partido
bolchevi”. Pronto, tá, tá ali uma
revolução. Foi isso,
pô. Foi isso, gente. Gente, ensino
médio, tá? Ensino
médio. Ensino médio. Soline, na mesma
circunstância, na mesma circunstância,
ao invés de fazer como o Lenin fazia,
que era de ser contra a guerra,
exatamente para se apoiar nessa confusão
que era guerra, para apoiar a classe
trabalhadora organizada no Soviets, ao
invés de pensar isso, ele abandona tudo
isso e fala: “Não, a Itália, a Itália, a
grande Itália, a Itália maravilhosa, a
gente tem que defender o trabalhador
italiano, a Itália, a Itália, a Itália e
o trabalhador italiano, a Itália e o
trabalhador italiano. a Itália e o
trabalhador italiano. Então ele vai
abandonando a ideia de defender a
organização da classe trabalhadora
industrial paraa tomada do poder e ele
vai passando a defender uma política
baseada unipessoalmente na na [ __ ] dele,
unipessoalmente baseada na [ __ ] dele e
na união da Itália. Por quê? Porque a
Itália vai ser tomada nesse cenário
internacional como um país atrasado no
processo de industrialização. E aí na
retórica do fascismo vai falar o
seguinte, usando todo esse movimento
socialista para dizer o seguinte: “A
Itália tem que se reunir como uma grande
nação, como uma grande
nação que luta contra a nação burguesa,
que luta contra a nação burguesa
inglesa, porque era o top, né? O inglês
era o top. Então, o que que vai
acontecer? você vai
criar, você vai criar a
estruturação de uma eh de uma força
baseada no
nacionalismo, que do ponto de vista
prático, quer entrar na competição
internacional para ser o maior
colonizador do planeta na vertente de
neocolonialismo. na vertente de
neocolonialismo, uma continuação do
projeto que gera a Primeira Guerra
Mundial para começo de conversa. Por que
que acontece a Primeira Guerra Mundial?
Porque a Alemanha vai se industrializar
posteriormente e ela chega atrasada, mas
chega se industrializando muito rápido
com o processo militarizante da
sociedade alemã. E quando ela chega com
essa força estruturada por artemã de
Bismarque, quando ela chega com essa
força, ela quer competir no cenário
internacional. Isso vai criando tensões
geopolíticas pela conquista do Globo
como a maior potência comercial do
planeta. É isso que gera a Primeira
Guerra Mundial. É isso que gera a
primeira Guerra Mundial. E Lenin escreve
a coisa do imperialismo baseado num
economista inglês que ele vai dizer
assim: “Olha, imp o o capitalismo
acontece no país, mas agora ele tá
acontecendo de outra forma, porque ele
precisa se expandir. Ele se expandiu
tanto que ele precisa desbocar lá em
outros lugares.” Então você precisa de
uma expansão de você ter novas colônias,
você precisa de expansão para desaguar o
capital para ele lá buscar granhos em
outros estados, outras localidades.
Então, é por isso que Leni vai falar
sobre o
crescimento do capitalismo e o
desenvolvimento do capitalismo agora de
forma imperial, porque assim como os
impérios antigos eles expandiam o
território, quem tá expandindo o
território para sobreviver, para
continuar a sua própria expansão? O
capitalismo. Então veja, quando
Morgenstein, Morgenstein, não é
[ __ ]
Morenstein, quando o Flávio, quando o
Flávio vai meter essa, ele tá fazendo o
que o Olá, o Olavo fez igual Mussolini.
O Olavo aprendeu com o
socialismo. Ele entende a necessidade de
expansão comercial do capitalismo. Ele
só dá outro nome. Ele vai chamar isso de
globalismo. É igual, é igual, é mesma, é
a mesma coisa que o Mussolini faz,
[ __ ] É exatamente a mesma coisa que o
Mussolini faz. Exatamente a mesma coisa.
Ele vai dizer assim: “Olha, veja o que
que o Lenin tava dizendo. O que que o
Lenin tava dizendo? Se você prestar
atenção, antes da Primeira Guerra
Mundial acontecer, tinha um império
gigantesco, um império
gigantesco chamado império
turcuratomano. Ele começa a se
enfraquecer. Por quê? Exatamente. Por
causa do, um dos fatores é por causa do
desenvolvimento do capitalismo europeu.
Se antes, no período moderno, a
conquista era ferro e fogo, era ferro e
fogo. Você tinha que ir lá e meter gente
para morar ali, ia colonizar e tal, tal,
tal, e aí ia tirar ferro e fogo. Como é
que o Egito foi tirado do império
turcotomano? Como é que o Egito foi
tirado do império turcotomano? O Egito
era pedaço do império turcotomano com
subvernador, igual aqui no Brasil, né?
Você tem o presidente da república e
governadores. Pois bem, você tem uma
estrutura lá que você tem a cabeça do
império, tocou tomando e você tem
subgovernadores locais. Um desses
subvernadores, o do Egito, ele recebeu a
proposta de que um um francês, um
francês, um um francês com dinheiro, não
é a França enquanto estado, é um
francês, um francês rico. Um, um
francês. Quantos deles tem aqui? Um
francês. Um.
um
francês, ele falou assim: “Olha, eu
tenho
dinheiro para tentar
propor um investimento aí no Egito, em
que a gente abre um canal aqui
top, em que você, quando você for fazer
mercado com o Oriente, você não precisa
dar a volta na África. Você corta a
África aqui pelo seu canal lá. Ele não é
isso?
lá ele corta aqui pelo meu
canal lá ele 10
vezes. E aí veja essa uma unidade de
francês promoveu isso pro cara do Egito,
governador local do
Egito. Quando o Egito entra em um certo
caos econômico, quando entra em
problemas, não consegue pagar não sei o
que, não sei o quê, esse negócio, esse
negócio agora não é mais um canal
apenas, ele tá enfiado em, ele tá
enfiado numa possibilidade de você
vender no mercado internacional. Quem
vai
adquirir? Quem vai adquirir? Me diga
quem vai
adquirir as ações desse lugar, quem vai
adquirir o dinheiro que equivale a ser
investidor neste
local? Quem vai ser a Inglaterra?
De um dia pro outro, você tem uma
mudança no cenário internacional em que
a Inglaterra, sem dar uma [ __ ] de um
tiro, de um tiro, tirou o Egito da do
Império turcoano e o e o Egito vai virar
um protetorário britânico, protetorado
britânico. De um dia pro outro, a [ __ ]
da Inglaterra
tirou sem dar um tiro. Vocês entendem o
que que é imperialismo? Agora, quando
você tá falando de imperialismo
capitalista, você tá dizendo isso. Olha
só, o o a o Egito fazia parte de outro
império, não faz mais, não faz mais.
Agora é um império britânico como
dinheiro, sem dar um tiro, pô. Vocês já
ouviram falar, porque os comunistas têm
divulgado muito isso sobre o Congo
Belga. Ah, porque o Congo belga é do mal
para [ __ ] que matou gente para
[ __ ] que um bando de filho da [ __ ]
que o estado belga. O estado belga não,
não era o estado belga.
Sabe quem
era? Era o rei B como agente
econômico. Ele tinha uma
empresa. Não era o estado belga, era o
cidadão Leopoldo II. Era uma [ __ ] de
uma empresa do cara.
Entenderam? Entenderam?
Começou a haver uma movimentação e o
Leopoldo fez tanta merda, mas tanta
merda, mas tanta merda no Congo que nem
os europeus tancaram. Nem os europeus
tancaram. OM, claro que vai tirar
proveito disso, né? Nem os europeus
cararam falar: “Não, aí o cara exagerou.
Vamos fazer o seguinte, vamos fazer o
seguinte. Isso aqui tá muito
desgovernado. Vamos fazer o seguinte.
Que tal se a gente sentar numa sala na
Alemanha e
dividir toda a África? Olha que legal. A
gente vai sentar numa sala na Alemanha e
ao invés da gente ficar disputando a
capital aqui, não sei o quê, que tal se
a gente fizer um acordão de parceiros
comerciais e a gente
dividir toda a África? Não vai ser
maravilhoso? Não vai ser top, não vai
ser legal para caramba? Vai ser legal
para caramba. A Inglaterra vai tomar
conta da Palestina que depois vai vir
com esse problema todo que a gente tá
tendo, né? Vamos dividir toda a
estrutura. Vamos dividir toda a
estrutura da África passando linhas
aqui, ó, na no nosso mapa em cima da
mesa. Essa parte é sua, essa parte é
minha, essa parte é sua, essa parte é
minha. Você tem o desenvolvimento do que
aí? Você tem o desenvolvimento das
causas da Primeira Guerra Mundial.
Porque a Alemanha que põe o o pé na
mesa, né? A Alemanha que põe o pé na
mesa e que faz isso acontecer, vai gerar
um uma tensão. Aí veja o que que o Lein
tava apontando. O que que o Lein tava
apontando? A Primeira Guerra
Mundial, a Primeira Guerra Mundial é
desdobramento dessa ampliação dos
mercados europeus. É ou não é? Aí eu te
pergunto, que que tem de ideologia
nisso, gente? Que que tem de ideologia
nisso? Dizer aí, você acredita mesmo que
a Primeira Guerra Mundial aconteceu
porque um príncipe [ __ ] tomou um tiro
na cabeça de um anarquista avulso que
ninguém
liga? Você acha mesmo? Foi um anarquista
avulso que ninguém liga, que deu um tiro
num príncipe [ __ ] que ninguém
liga e de repente todo mundo entrou em
guerra? Não. Por que que não é? Por que
que com certeza não é? Porque muito
antes de você dar um tiro na cabeça de
um príncipe [ __ ] que ninguém
liga, existia um armamento desse países.
Esses armamento é computável, é
noticiável. Os países estavam se
preparando paraa guerra, todo mundo
sabia. E sabe o que que me deixa mais
indignado? É que tá acontecendo isso
hoje no mundo. Vocês entendem que isso
tá acontecendo hoje no mundo? Vocês
entendem que no mundo de hoje, do no no
mundo do do lugar onde você tá vivo, as
notícias que estão acontecendo é que por
causa das tensões econômicas globais os
países europeus estão se
rearmando, ou seja, tá todo mundo
caminhando pro precipício. Aí você tá
falando assim: “Olha, o mundo tá
caminhando pro precipício. O mundo tá
caminhando pro precipício. O mundo tá
caminhando pro precipício. Aí a gente
fala: “Caiu no precipício.” Aí você
fala: “Caralho, Pedro é um profeta”. Que
[ __ ] de profeta, [ __ ] Que [ __ ] de
profeta?
Entenderam? Que [ __ ] de
profeta? Então aí o Rômulo deve ter
chegado agora, mas no ensino médio fala
isso, não? Que foi uma expansão do
capital e aí a morte do cara foi só a
desculpa. Isso. No ensino médio fala
isso, [ __ ] No ensino médio fala isso.
Aí é por que que o Olavo ganha? Por que
que o Olavo ganha? Porque ninguém estuda
no ensino médio. Não é, não é o
professor. Ah, porque o professor porque
[ __ ] de professor nada. Tá escrito no
texto. É só ler o texto. Se você abrir,
a gente vai abrir aqui os meus livros de
ensino médio. Eu só vou ler, não vou
fazer comentário nenhum. A gente só vai
ler o livro de Gente, isso é amplamente
sabido. Isso não é conhecimento oculto
que seu professor não te ensina. Se você
perguntar pro GPT, ele te responde
assim. Se você perguntar, se você
procurar na Wikipédia, ela vai te
responder. Todo mundo sabe. Só que o
Olavo é um fascista mentiroso. E como
todo bom fascista mentiroso, ele tem que
reconstruir
história. Esse é o problema. Aí quando a
gente conta a história, só contando a
história, que foi uma [ __ ] que o
pós-modernismo ensinou nessa merda. Ah,
não tem história, não tem narrativa. Ah,
vai tomar no cu, seu bando de merda do
[ __ ] Pós-modero, filha da [ __ ]
[ __ ] não tem mais história não. Agora
são narrativos que cada um conta a
narrativa que quiser. [ __ ] eu sei
cada um conta a narrativa que quiser,
mas não é porque cada um conta a
narrativa que quiser, destaca o que
quiser, que vai mudar o fato de que a
[ __ ] do príncipe de Saraievo não é a
causa da caralha da guerra. ou se ele
opera, ele opera como última causa, como
causa imediata, como último toque, como
gota d’água. Mas todo mundo que enxerga
os 5 anos anteriores enxerga que os
países estavam se preparando paraa
guerra. A guerra antes dela acontecer,
as alianças já estavam feitas. As
alianças já estavam feitas. Todo mundo
sabia que aquilo ia acontecer, [ __ ]
nos
jornais. Não vai mudar não. Ah, mas aí
eu quero contar a narrativa a partir do
tiro do cara de Savaí. tá contando
errado. Tem um monte de causa pretérita
nisso e todo mundo sabe. E se a gente
conta a história errada e achando que é
tudo uma [ __ ] de uma narrativa, aí a
gente não consegue ver que em outros
casos tá todo mundo dando passo paraa
terceira guerra, a gente não consegue
evitar porque ninguém sabe, porque é
tudo uma narrativa, vai saber. Não
consigo ver o que vai acontecer o
futuro. A Deus perder. para [ __ ] Que
ódio que eu tenho de pós-moder [ __ ] que
pariu. Então, veja, eh, então quando a
gente diz que existem causas econômicas
anteriores a esses fatos, mais
fundamentais que esses fatos, é porque
tem, não é porque é uma posição
política, não é porque é uma ideologia,
é só porque tem mesmo. É só porque
tem. É só porque tem. É só por isso.
Então, se você entende que a Primeira
Guerra Mundial foi causada por essa
expansão e que a Itália saiu da Primeira
Guerra Mundial depois de uma troca de
casaca do [ __ ] ela sai da Primeira
Guerra Mundial, ela sai da Primeira
Guerra Mundial com uma sensação de areia
na boca, as pessoas da Itália saem com a
sensação de areia na boca. Aí você
entende a a ascensão do fascismo. Você
entra numa guerra desgraçada, se [ __ ]
todo, não ganha o que deveria por causa
de um acordão safado da Inglaterra com a
França, com a [ __ ] que pariu. Eu quero
mais é que a Inglaterra com a França com
a [ __ ] que pariu se fodam. Porque se eu
tô desempregado hoje é culpa da
Inglaterra e da França da [ __ ] que
pariu. Então o que que o Mussolini vai
fazer? Ele vai usar essa indignação
popular. Ele vai usar essa indignação
popular com a fraqueza dos militares.
Percebe? sempre isso. Então, a fraqueza
dos militares que perderam na veja, na
Alemanha, quando a Primeira Guerra
Mundial acaba, a Alemanha sai porque o
pessoal fala: “A gente já perdeu a
guerra. A gente já perdeu. Se a gente
continuar nessa guerra, vai ser uma, vai
ser torração de gente. Vai ser
simplesmente torração de
pessoa. Vai ser simplesmente torração de
pessoa. A gente vai só matar, vai ser
máquina de gente. A gente já perdeu. E
aí um monte de político alemão tava
tentando convencer. Olha gente, Deus.
Gente, vocês vão jogar as pessoas só lá
para morrer. Não faz sentido. O que que
o O que que a [ __ ] do Hitler vai dizer?
Sabe por que a gente perdeu a guerra?
Por causa desse bando de político bunda
mole. Então veja a mesma o mesmo
discurso o mesmo
discurso que o o Mussolini usava na
Itália não é que foi coincidência. O
Hitler aprendeu com Mussolini. O Hitler
aprendeu com Mussolini. Ele fala sobre
isso. Não é eu que tô chutando, não é
minha narrativa. Ele aprendeu com
Mussolini. Então veja, por causa da
derrota da Primeira Guerra Mundial e o
enfraquecimento dessas duas potências
que estavam se estabelecendo, tavam
vindo e não conseguiram ganhar o que
queriam na guerra. Alemanha
completamente derrotada, a Itália
escanteia
escanteiada, escanteada, escanteada.
Escanteada. A Itália escanteada. O que
que o Mussolini vai começar a fazer? Eu
vou crescer. Eu já tava defendendo que
tinha que ficar na guerra mesmo. Eu vou
crescer na no ressentimento. Eu vou
crescer no ressentimento. Aí este
[ __ ] a este Superman da cabeça do
meu ele vai dizer que a esquerda é
baseada no ressentimento. É precisamente
o oposto, [ __ ] É precisamente o
oposto. É precisamente o
oposto. Precisamente. Aí você pega o que
você tá falando, você vira de cabeça
para baixo. Ó o oposto. Então a Itália
derrotada, você vai começar a
desenvolver um nacionalismo que diz
assim, ó: “Tá vendo esses políticos aí?
Tudo merda. Tá vendo esse judiciário aí?
Tudo merda, tá vendo esse parlamento aí?
Tudo merda. A gente precisa de um homem
forte. Que se a gente tivesse um homem
forte, a gente não ia aceitar esse
acordo de merda que aconteceu aí depois
da guerra.
O o Hitler só repete, ele só repete, ele
só repete. Ele diz: “Tá vendo que o
Mussolini falava? A mesma coisa que
aconteceu para aqui. Alemanha está na
merda hoje. Você, e o engraçado, qual é
a causa da crise alemã quando o Hitler
assume, vai subir o poder? Qual é a
causa? A causa uma [ __ ] de uma inflação
desgraçada ocasionada por uma crise do
capitalismo americano. [ __ ] a crise
de 29 estóa lá. A causa era o capital, a
causa era a [ __ ] do capitalismo
americano, gente. Não tem como negar.
Foi a crise de 29 que estourou, explodiu
no planeta Terra inteira, que precipitou
a crise alemã. Como é que o o o Hitler
expressava?
Não, a culpa é
eles. A culpa é eles. É o grande
capitalista global bolchevico judeu
transw. Era é a mesma coisa, pô. A o
ataque de dizer que isso é culpa dos
judeus é a mesma coisa que esses caras
ficam falando que a culpa é dos walk e
das trans. É só você atacar em cima de
quem é fraco politicamente. Você sabe
que essa galera não vai ter força para
reagir. É essa que é a estratégia dos
caras. Você ataca no os caras além de
tudo é covarde. Além de tudo os caras
são covardes, [ __ ] [ __ ] Não, o
problema é a
Globo. A Globo
capitalismo, metacapitalismo,
globalista, trans. Ah, vai tomar no cu,
[ __ ] Toda vez a mesma coisa. Toda vez
é a mesma coisa. É um apelo ao
nacionalismo, um apelo ao sentimento
cultural vigente. E naquela época, qual
era o sentimento cultural vigente? Para
quem que você apelava como adversário
europeu? Para quem você apelava como
adversário europeu? Naquela época as
pessoas apelavam pro judeu, exatamente
porque o judeu era era era excluído
socialmente, excluído
politicamente. Podia ter um, 2, 3, 4,
oito judeus ricos para [ __ ] como eh
eh processo de desenvolvimento deles
terem entrado familiarmente lá no
início. oito cara, nove cara, um aqui,
outro lá no sistema bancário, porque os
parentes do cara lá de muito tempo atrás
entraram primeiro, porque a Igreja
Católica poderia eh eh proibir a usura.
Oito cara, [ __ ] 500.000 judeu do país,
oito cara rico judeu. Aí os caras querem
atacar o os caras. Por quê? Porque sabem
que a maioria da população é cristã.
Apoia-se na cultura popular para atacar
o grupo mais fraco. Ah, mas grupo mais
fraco, mas tem um judeu que que é rico.
Ah, [ __ ] os caras são muito filho da
[ __ ] e toda vez é a mesma coisa. Aí, ah,
veja bem, mas tem a ditadura, tem a
ditadura walk, porque veja bem, Pablo
Vitar é rica. Ah, vai tomar no cu,
[ __ ] Toda vez é a mesma coisa. Toda
vez é a mesma
merda. Toda vez é a mesma merda. Aí,
Pedro, você não pode ficar puto não
ficar puto? Como é que não fica puto?
Como vocês vocês podem me explicar como
é que vocês conseguem não ficar
puto? É a mesma coisa, [ __ ] É a mesma
coisa. Só mudou o sujeito da agressão. É
a mesma coisa. E tem uns caras que são
tão descarado que nem isso muda. Ah,
não. O problema é o Jorge Sóos. Nem isso
os cara muda. Quando os caras são
descarados mesmo, nem isso eles mudam,
[ __ ] Não, o shortos walk da Globo do
não sei o que, [ __ ] É a mesma coisa,
velho. É a mesma coisa.
Toda vez é a mesma merda. A gente tá
vendo a mesma merda acontecendo. Não é
para ficar
puto. Aí veja
só. Aí veja só.
Por que que veja, eu tô num ponto, eu tô
num ponto que eu realmente, eu tenho
realmente de verdade, o Rafael que tá
enchendo o saco do [ __ ] inclusive é
um tempão, né? Tirando onda. Para de
fazer piada, [ __ ] Aí ele falou assim:
“Pedro, tu tem que ir no debate do
Vilela para falar essas coisas que a
galera não sabe”. Mano, o negócio tá tão
grande e aí por isso que esse vídeo tem
a importância que eu acho que tem, que
veja, eu fiz um vídeo em 2013 falando,
gente, não apoia esse tipo de coisa que
pode dar merda.
No nível que a gente tá, eu já tô com
medo, pô. Eu já tô com medo. Já não é
brincadeira mais falar dessas coisas, tá
ligado? Eu já tô com medo real, real
assim, verdade de de verdade. Tipo
assim, se você vai para se você vai para
um âmbito onde essa galera é maioria,
daqui a pouco eles começam a postar o
endereço da tua casa. Já tá assim,
[ __ ]
E aí veio o cara me falar que a gente
que a gente se apoia no medo. Não é [ __ ]
para
[ __ ] Não é [ __ ] para
[ __ ] Aí veja,
eh, então o a estrutura a estrutura do
que aconteceu, a estrutura desse projeto
que aconteceu em Mussolini, que é
replicado por
ã por Hitler na Alemanha, é uma
estrutura de
pressão para criar o nacionalismo.
é uma estrutura de pressão para criar o
nacionalismo. É uma estrutura de pressão
para criar o
nacionalismo com base na cultura
popular, na cultura
popular e na verdade de que aconteceu
uma revolução na Rússia.
Então veja o como é que Hitler cria a
própria imagem. Ele é o antimarxista por
excelência. Não é a mesma coisa. [ __ ]
que pariu. Só que na época tinha, veja,
por que que eu comecei a atender a
esquerda? Porque antes, quando antes,
né, do do Olavo começar a ser
importante, antes do Olavo começar a ser
importante,
eh, antes do Olavo começar a ser
importante, eu olhava e falava assim:
“Caralho, sabe o que aconteceu o
fascismo no século
XX? Foi, foram os esquerdistas que
começaram.
Porque veja bem, o meu raciocínio era o
seguinte, se não tivesse revolução
russa, não tinha o medinho, o medinho
assustando as pessoas para as pessoas
não pularem no cola da direita. Então eu
pensava, cara, basta não ter a ascensão
de uma esquerda que quer dar golpe de
estado, que não sei o quê, que vai dar
tudo certo, porque nunca vai acender
ninguém,
maluco. Eles inventaram como desculpa,
banheiro, [ __ ]
Ah, porque agora o banheiro é
unissexy. Eu pensava assim, olha só, se
você não tem a ascensão de uma esquerda
que ameaça, não tem porque as pessoas
que são normais, mas são de direita,
pularem no colo do fascismo. Era isso
que eu
pensei. Aí os caras começaram: “Não,
vocês viram que no filme da Marvel, [ __ ]
que pariu, é isso que mobiliza eles”. Eu
achava que era assim, se se tivesse uma
pressão muito forte, o cara tivesse
realmente ameaçado de perder a
propriedade, aí ele pula no colo, né?
Então veja, quando você viu no Brasil,
por exemplo, eh, [ __ ] vai fazer
reforma agrária, o cara fica com medo,
né? Reforma agrária, nem sei o que é
isso, vai que eu perco minha terra e não
sei o que e tal, pulo no colo do pulo no
colo da do fechamento do regime. Eu
pensava que era assim, né? Eu pensava
que era assim. Então você precisa
realmente chegar uma ameaça de tomar
propriedade. Não, a ameaça é tem cotas
na
universidade. Agora, ao invés de você
tirar 40 na prova para você passar, você
tem que tirar 46, tá? É a ameaça que que
assustou a direita. É
[ __ ] A ameaça é a menina de cabelo
colorido. Ele, esses caras não ficam
falando o tempo todo que assim, ah, meu
Deus, falta testosterona. [ __ ] que
pariu,
velho. Os caras são muito covarde,
[ __ ] Os caras são muito canalha. Ah,
não. Veja bem, o problema é a cota. Ah,
veja bem agora o filme do Rei do Gado.
Ai, [ __ ] que pariu. Rei do Gado. Rei do
Gado é a grande ameaça do mundo. É o Rei
do Gado. [ __ ] O PT, veja bem, o PT
que colocou como
vice-presidente um
industrial em que quando ele estava
governando ninguém tava [ __ ]
brother. É isso é que é a grande ameaça.
Os caras foram e pularam no colo do
Bolsonaro. Com isso,
velho. O medo dos caras era o PT aí
girl, a cota na universidade e o
banheiro de trança. É, é a quartíssima
trindade que ameaçou os caras, pros
caras pularem no colo de um cara que
tentou fechar o
regime. [ __ ] que
pariu. [ __ ] que
pariu. Então assim, eu nunca imaginei, o
link tá aqui nos comentários, ele tá
falando assim, mas tem um fator
relativamente novo, eu
concordo. Eu só que a questão que eu
coloco o link é que eu nunca imaginei
que as pessoas normais de direita Link,
elas iam pular descaradamente no colo do
fascismo com medo que agora o negro voa
de avião, [ __ ] com medo que agora o
negro agora tem que tirar uma nota um
pouco mais fácil para entrar na
universidade com medo que agora tem
filme que gay beija. [ __ ] que pariu,
eles eles reconheceram nisso uma ameaça
suficiente para pular no colo de um
cara. Não tem condição essa [ __ ]
velho. Não tem condição. Aí eu percebi
que o fascismo não é só reativo, que era
o que eu pensava. Eu pensav, o fascismo
é só reativo. Se você não ameaçar o
cara, ele também a direita não vai pular
no colo do fascismo. Mas pulou, pulou,
pulou. E aí vem o cambada de velho,
filho da [ __ ] esses velhos tudo [ __ ]
aí que tá morrendo aí de otário, né? que
os cara, os caras são muito covardes. Aí
veja, eles mobilizaram essa velha toda,
esses velhos filha da [ __ ] que tava no
Congresso Nacional quebrando tudo. Eles
não estavam quebrando porque eles iam
dar o golpe de eles metem essa o tempo
todo. Além de tudo são covardes. O
objetivo
era insuflar a galera para ficar uma
situação de confusão para chamar o
militar. Não era para fazer um um um
ditadura geriátrica. O objetivo era
causar uma certa confusão para
justificar o militar tomar o poder,
porque além de tudo eles são
covardes. Além de tudo eles são
covardes. A justific o plano era esse.
Eu vou juntar um monte de velha de de
militar. Eu vou juntar um monte de velho
filho da [ __ ] de de polícia de polícia
civil. Vou juntar um monte de velho que
não sobe o pau mais. e vou colocar para
fazer uma confusão danada, um
caminhoneiro velho, filha da [ __ ] um
bande de velho. A, o objetivo não era
fazer a ditadura da dona Fátima, o
objetivo era criar uma situação meio que
de confusão, supondo que ia vir uma
esquerda que ia brigar, que ia que ia
cair na porrada e não sei o quê, para
você dizer: “Olha, olha essa confusão,
cadê os militares para resolverem a
confusão?” militar é que põe. O objetivo
era um golpe militar, não era golpe
geriátrico, era fazer uma espécie de
confusão. E aí o que acontece? Quem fica
de bucha de canhão se [ __ ] E aí os
caras são tão canalha, tão canalha, tão
canalha, tão canalha, tão canalha, tão
canalha que eles vão usar isso, que era
um bando de velho bucha de canhão, que
eles fizeram mesmo. Era isso mesmo. Era
uma [ __ ] de um bando de geriatra. Era
um bando de velho filho da [ __ ] que era
ia fazer a pressão lá. E aí dando
errado, aí eles começam a fazer: “Eu vou
proteger o velho”. Olha só o velho que
morreu aqui, [ __ ] Morreu porque
vocês incentivaram. Vocês incentivaram
essa merda. Vocês incentivaram essa
merda. Aí o estado reage. O estado não
sou eu, não sou eu. É o estado reage. Os
estado reage para mostrar assim, ó. Se
você for um velho filho da [ __ ] e for
dar base para golpe militar, você vai se
[ __ ] também. Você tem que aprender, seu
velho filho da [ __ ] que quando você for
dar a base para um golpe militar, não é
que a gente tinha medo do velho cagão,
não. É porque o velho cagão tava dando
sustentação para um golpe
militar. [ __ ] era um golpe militar.
Todo mundo sabe que tava arquitetando um
golpe
militar. O medo que a gente tinha é do
golpe militar. Isso foi negociado,
[ __ ] foi negociado,
ó. Vocês vão fazer até onde vocês vão?
Onde é que vai dar merda, [ __ ] Foi
um golpe militar, não foi o golpe do
velho babão. Mas aí os cara perdem o
golpe militar, chamam, eles chamam,
gente. Eles chamam, gente. Eles chamam,
eles chamam os militares que não daram
golpe militar, eles chamam de quê? De
melancia.
Ou seja, você arquiteta o golpe
militar, cria uma cenário de confusão
que iria justificá-lo. As pessoas tomem
a tomam a punição e você briga com os
militares ainda dizendo assim: “Ó, vocês
são militares covardes, seus melancia
que vocês são vermelho por dentro,
porque vocês não deram golpe militar.
Ainda atacam os militares, ainda atacam
nossos militares, né? [ __ ] Ou seja, é
puro fascismo, [ __ ]
A gente vai dizer que essa merda não é
fascismo, é puro fascismo. É 100% de
fascismo. É só
fascismo. Não são os velhos. É você
colocar os velhos na rua para pedir
golpe militar. Aí se o cara não dá golpe
militar, você ainda briga com ele. Você
ainda chama ele de merda. Como é que não
é fascismo isso? Mobiliza um uma
situação de tensão para pedir golpe
militar. Quando não acontece golpe
militar, você ainda briga com os
militares ao em público. Todo mundo tá
vendo você brigando com os militares e
eles ainda falam: “Não, não estamos
defendendo o golpe militar”. [ __ ]
gente, tá todo mundo
vendo. Tá todo mundo
vendo aí. Não, não pode ficar
chateado, não pode ficar puto. Olha o
nível de cinismo dessa
galera. Olha o nível de cinismo dessa
[ __ ]
Então, o que que
Mussolini e depois Hitler vão
fazer? O que que eles o que que eles vão
fazer? Eles vão se basear no
ressentimento da derrota para dizer que,
na verdade, precisava de uma nação
forte, orquestrada pelos militares,
organizada
militarmente, não necessariamente pelos
militares, mas organizada
militarmente. organizada
militarmente para poder ah
colocar para você poder
colocar ordem no
galinheiro. Para você poder colocar
ordem no
galinheiro. O objetivo era esse, em
Mussolini e em Hitler, colocar a ordem
no galinheiro. E é por isso que Cal
Schmit E é por isso que Calemit diz o
seguinte: “Olha, tem uma estrutura de
tripartição de poderes e o último que
fala sobre a Constituição, aí os caras
fala: “Você já viram a defesa da
Constituição de Tirodengir que eles
fazem? A Constituição a merda pode jogar
no lixo. Eu sou estudante de direito,
mas pode jogar a constituição brasileira
no lixo.” Ela não presta para nada.
Eles dizem aí na sequência, eles falam
assim: “A Constituição brasileira não
presta para nada, tem que ser jogada
fora.” Porém, o Alexandre é do mal
porque ele jogou a Constituição fora.
[ __ ] Aí o que que o Cal Schmit
dizia? Ele dizia o seguinte: “Olha, todo
mundo sabe que decidir em última
instância no que quer que seja tem
caráter político.” T Schmith diz isso.
Decidir em última instância tem caráter
político. O que que os Estados Unidos
fizeram?
Que que os Estados Unidos
fez? Tomou uma decisão lá na fundação da
República dos Estados Unidos em que na
dúvida de se um presidente tá certo ou
outro presidente tá certo, se o cara que
colocou um, fez uma indicação no final
do mandato dele se vai, se fica o cara
ou se tira o cara, quem que vai decidir
isso? A corte. Então, o que que deu? Deu
uma posição política pra corte
americana. A Suprema Corte americana tem
essa posição de resguardar a
Constituição, de ser o último cara que
fala politicamente, é que dá a última
palavra. Que que o Cal Schmit olha? Ele
olha pros Estados Unidos e fala assim:
“Tá vendo esse esse esse modelo? Tá
vendo esse modelo? É um modelo fraco. É
o modelo de quem não tem testosterona, é
o modelo de quem não toma red pill”. É
isso que o Cal Schmith fala. É isso que
o Cal Schmit fala. Entenderam?
O CMIT vai olhar para isso e vai falar:
“Olha só, a Corte Constitucional
Americana, ela limita o grande
xerifão.” Como é que é o grande xerifão
e alemão? É
furra, certo? Então, Cal Schmit vai
dizer assim: “Tá vendo essa coisa de
divisão de poderes?” OK, pode ter
divisão de poderes desde que o último da
divisão de poderes seja o encarnador da
soberania, que é quem? Fraga.
Então ele vai olhar pros Estados Unidos,
vai falar: “O Congresso do
norte-americano é quem manda naquele
país. Quem devia mandar?” O
Fra. Tem que o Congresso pode até
existir desde que submetido ao
FRA. Juízes podem existir desde que não
enfrentem o Fra. Vocês percebem? Vocês
percebem?
Vocês percebem que ah existe
claríssimamente uma assimilação entre
absolutismo e o sistema
fascista. O sistema fascista é aquele
que reclama para
[ __ ] Reclama para
[ __ ] Reclama para [ __ ] do fato de
que o liberalismo ganhou. Ele olha pro
liberalismo e fala assim, ó, o
liberalismo ele dividiu muito as coisas,
fez uma república de
fracos. Fez uma república de fracos.
Então a gente precisa ter uma república,
mas uma república de poderosos, uma
república de macho alfa, não de
sojado. É o mesmo vocabulário, [ __ ] do
fascismo inteiro. É o mesmo vocabulário.
A gente precisa de macho que enfrenta
essas forças vendidas para o capital
internacional dos metacapitalistas. É a
mesma coisa. Eles só mudaram o
vocabulário. Eles só mudaram o
vocabulário. É a mesma coisa que o
fascismo dizia. É a mesma coisa. Por
isso que tem comum, o que que tem em
comum com o socialismo? E tem mesmo, o
que que tem em comum é que tanto os
fascistas, quanto os
olavistas, quanto o socialismo diz o
quê? O capital tem poderes
internacionais. É isso que tem comum.
Vocês têm que ter clareza com isso. O o
fascismo, o olavismo e o socialismo de
verdade. O socialismo antes dessa [ __ ]
da O que que eles têm em comum? O que
que eles têm em comum? Eles falam:
“Olha, o capitalismo tem força
internacional, só que no marxismo, no
marxismo, essa força internacional é
impessoal, não é a [ __ ] do evangelhum,
não são quatro caras judaico,
bolcheevo,
eh trans eh cigano internacionais
sentados no quarto, certo?
Não são, não é isso que move o capital
internacional. O que move o capital
internacional é pura cegueira, o que é
muito mais desesperador. A gente tá
caminhando pra guerra, não é porque tem
pessoas que estão com planos de fazer o
grande reset. Bando de fascista
mentiroso do [ __ ] A gente tá
caminhando pra guerra. Exatamente.
Porque nessa disputa de capital ela é
tão irracional, ela é tão irracional que
o americano, que é o cara que devia
viver no país que mais acumula capital
do planeta, ele age o sistema
capitalista é tão irracional que o
próprio americano, no interesse próprio
dele, mete a empresa dele lá na Ásia e
depois não percebe que na longa marcha o
país vai perder.
Aí você precisa de um facho depois
aparecendo, dizendo assim, ó: “Esse
negócio de livre mercado é o [ __ ]
Livre mercado é o [ __ ] né? Você
precisa de um facho dizendo isso, porque
o negócio é tão irracional, é, o negócio
é tão irracional que na luta dos
interesses particulares de cada imbecil
desse rico, eles jogam contra seu
interesse coletivo. Aí os Estados Unidos
se enfraquecem enquanto potência
econômica no cenário internacional,
porque o raciocínio individual, cabeça a
cabeça, não premia a estrutura dos
Estados Unidos como um todo. Aí você
precisa de um facho para aparecer e
dizer: “Cabou essa [ __ ] de liberalismo.
Se o Congresso achar ruim, eu fecho o
Congresso. Se o judiciário tentar me
impedir, eu fecho o judiciário porque eu
tenho redpill”. Certo? É a mesma coisa,
velho. É a mesma coisa. Uma espécie de
apelo paraas massas. As massas sentem,
as pessoas dos Estados Unidos sentem que
estão ficando mais pobres. O mundo sente
o impacto da inflação. Todo mundo sente,
não sabe explicar porquê, mas sente. Aí
vem o FTO e fala
assim: “Tá vendo a crise de
29? [ __ ] o problema é que a gente
não é macho o
suficiente. Tá vendo a crise de 29? É
porque a gente não é macho o suficiente.
[ __ ]
[ __ ] Agora vamos escutar meia hora
dessa conversa e ver se você não
confirma as coisas que eu falei, tá bom?
Vamos escutar meia horinha dessa
conversa e vamos ver se você não
confirma o que eu
falei. Resumida que às vezes as pessoas
confundem. Ó, você é comunista, comedor
de criancinha, você é socialista. Que
que é isso? Explica pra nossa audiência.
Perfeito. Claro. Primeiro, obviamente
são dois nomes que tiveram um uso muito
vasto ao longo da história, apontando
para sentidos muito diferentes. Eh, a
vertente à qual eu pertenço, que tá
ligado ao marxismo, né? O comunismo, o
socialismo é uma sociedade que se
procura construir a partir da que
existe, que é o capitalismo, partindo
dos problemas que existem no
capitalismo, baseado numa análise dessa
sociedade que a gente vive hoje. Então,
o ponto de partida do comunismo,
socialismo, de viés marxista, não é uma
sociedade futuro, não é um projeto
futuro, é a sociedade que existe hoje. E
essa análise, ela chega à conclusão de
que a sociedade que nós vivemos, ela não
consegue eh se apropriar de toda a
riqueza que ela produz, tecnologia e
etc, mas de maneira consistente,
continuada, sem crise, sem contradições,
sem irupções de todos os tipos, nem por
um viés, vamos chamar assim, mais
liberal, com maior menor participação do
Estado, e tampouco é possível com
resolver os problemas da sociedade por
intervenção estatal. Então, eh, o
marxismo também identifica um agente
social que tem, não é eleito
predestinado, mas pela posição social
que eles ocupam, os trabalhadores têm a
potencialidade, a possibilidade de
reconfigurar essa sociedade. Então, nós
atuamos para tentar convencê-los desse
projeto em meio a vários outros que
existem na sociedade, várias disputas
que existem na sociedade. E o objetivo
seria eh construir uma sociedade onde a
produção e distribuição de riquezas ela
seja feita de maneira consciente,
planejada, democrática, eh, e não de
maneira impessoal, por meio de um
mercado do qual nós não controlamos, que
nem os capitalistas controlam e que na
grande maioria das vezes joga a produção
de riqueza não ao nosso favor, tendo
como finalidade atender as nossas
necessidades, ampliar as necessidades
que nós temos, mas acaba jogando contra
nós, eh, no sentido da distribuição que
é produzida, afastando a maior parte das
pessoas da apropriação dessa riqueza que
é produzida, um movimento automático que
ninguém controla, visando o lucro sempre
de maneira imediatista, mais rápida e
etc. Então, todo o marxismo, que é essa
corrente do socialismo, ele se baseia na
análise científica do capitalismo, né?
Marxon escreveu, por exemplo, em um
livro sobre o socialismo, porque eh a
gente parte do que existe, do que é. Eh,
existiram outras correntes, existem
outras correntes. O termo pode ter uma
conotação mais ampla. Às vezes o
socialismo é usado no sentido de
correntes que não são maxistas, que não
necessariamente tem finalidade acabar
com o capitalismo, mas que tem um
objetivo de sociedades um pouco mais
iguais, menos eh menos com menor menor
desigualdade. O termo já tem uma e
existem outras correntes socialistas que
não são marxistas e tem outras
compreensões. Flávio, qual é a sua
visão? do comunismo, do socialismo,
enfim, de uma maneira geral. Você
concorda com o que o Gustavo falou que é
uma visão da sociedade sem essas
dificuldades? Você concorda que no
socialismo atual existe isso? Vamos lá.
Eh, matéria de conceitos. Acho que aqui
não tem muita, não tem nem muito o o que
discordar. O que me chama atenção você
usar a expressão da distribuição
democrática. Vamos lá pro Marx. Por que
que ele usa o termo ditadura do
proletariado? Acho que talvez você
concorde comigo, porque ele diz que toda
a estrutura da sociedade, sejam eh
religiões, partidos, imprensa, sei lá,
toda aquilo que forma o núcleo
ideológico da sociedade, tem eh os donos
do meio de não apenas do meio de
produção, mas os donos dessa
superestrutura da sociedade, eh
religião, assim por diante, eles
condizem com o que o Marx entende como
eh o ideário burguês, o ideário que era
da aristocracia, depois foi passando pro
ideário burguês. Ele quer trocar essa
sociedade e fala assim: “Olha, a
democracia por si ela não é
representativa como as pessoas pensam. A
democracia ela tem um viés classista, ou
seja, a classe dominante domina a
democracia, porque as pessoas se
organizam em vários várias formas de
coletivos, né, seja igreja, partido
político, assim por diante, capital dos
empresários, assim por diante. E o
ideário, portanto, da democracia liberal
burguesa, n é porque paga, tá assim, ó.
Porque por que que a maioria das pessoas
no
Brasil, veja quantas pessoas que tem no
Congresso Nacional que são motoristas de
Uber? Quantas pessoas t no Congresso
Nacional que
são atendentes de
supermercado? Agora, quantas pessoas no
Brasil representam o agro? É porque
paga, tá? É porque paga. Tá bom. Ah,
porque a ideologia, porque Marcos
acredita. Não, não é porque paga. É
porque paga, tá bom? É porque paga. Para
com essa [ __ ] dessa dessa dessa desse
pedantismo do [ __ ] É porque paga, tá
ligado? É porque paga. Por que que a
maioria dos interesses do Congresso
Nacional defendidos são interesses das
pessoas são mais ricas? Porque o
processo eleitoral é caro. Você tem que
pagar para participar do processo
eleitoral. Se você não paga para
participar do processo eleitoral, você
tem menos chance de ganhar. É
impossível, não, mas tem menos chance.
Então, tendencialmente, a tendência não
é que a maioria das pessoas que ganhem
represente o interesse do balconista de
de certo, do balconista de o atendente,
o não é não é você tem muito mais desse
tipo de população e a maioria dos
representantes lá é do setor agrário
brasileiro. Pronto, porque paga só
isso, cara. para enrolar, mano. É um
ideário dos dos liberais, da burguesia
liberal ali no caso. Eh, então assim,
ele diz, se você trocar isto aí pela
classe produtiva, que seria a classe eh
operária, ele entende isso como uma
classe operária, você vai de ter uma
ditadura dos liberais, vai ter uma
ditadura do proletariado. Então, assim,
seria eh, em resumo esse objetivo. O
grande problema para mim aqui não tá nos
conceitos. Problema é que assim, eu não
consigo enxergar essa ideia de uma
distribuição, se de uma produção, tudo
aquilo que tá produzido na sociedade, de
uma distribuição igualitária sem você
gerar um problema que para mim é
fundamental do marxismo. Ou seja, você
troca o problema da distribuição
desigual pela distribuição de poder
político extremamente desigual. Ou seja,
para eu fazer uma distribuição
supostamente igualitária, nunca se
chegou em socialismo nenhum, né? sempre
gerou fome, sempre gerou miséria, sempre
gerou todos os problemas ali. Você tem
que ter menos de 1% controlando todo o
poder político, sem ter nenhuma nenhum
tipo de representatividade ali. Então
assim, eh, para mim o problema que não
tá não tá nos conceitos, né? Eu acho que
o problema tá nessa promessa, eu entendo
que você tenha dito, né, uma análise
científica, não acho que Marcos ele seja
científico, apesar do nome que ele dá
pro tipo de socialismo dele. E eu acho
que ele tem uma certa ciência, como o
professor Olavio Carvalho sempre falava
sobre Maros, né, que ele tem uma ciência
quase perfeita sobre o manejo político,
porque ele trabalha com as contradições
dialeticamente agora, ou seja, ele tá
dizendo que o que o Marx não sabe de
[ __ ] nenhuma. Ele é um politiqueiro,
então ele faz o que o Olaf faz, né, que
é convencer o público de X, Y. O Marx
não escreveu um livro de análise do
capitalismo. Gente, [ __ ] que pariu. Você
pode dizer que o livro de análise dele
tá errada, mas você dizer que Marx é um
politiqueiro. Ah, [ __ ] [ __ ] que
pariu. Ele escreveu uma [ __ ] de um
texto sobre análise do capitalismo. Você
pode dizer que a análise é ruim, que eu
não gosto da análise, que não faz
sentido, que não expressa complexidade
do que é. Aí traduzia essa [ __ ] para um
Olavo. Que que o que o Olavo fazia? O
que que o Olavo escreveu? Que que o
Olavo escreveu? O que que esse lixo
chamado Olavo, esse lixo fascista, que
que ele escreveu de análise de
funcionamento das estruturas da
sociedade? Ele sempre tá falando de
política. Quem era o politiqueiro? Quem
era análise de conjuntura, análise de
pensamento social? Quem fazia isso era o
Olavo, não Marx. [ __ ] que pariu, [ __ ]
Agora, eh, esta ideia de uma sociedade,
que ela seja baseada na economia, a base
da ideia da sociedade, seja a economia,
seja uma economia igualitária, eu nunca
vi isso acontecendo. Isso sempre vai
gerar necessariamente uma extrema
desigualdade de poder político. Se nós
já temos isso nessa democracia liberal
de hoje, essa democracia STF de hoje, eu
fico imaginando como que seria, bom, não
preciso imaginar na União Soviética até
para mostrar pra gente o genocídio que
foi. Esta é Carla. Carla está aguardando
sua consulta médica. Hum. Ela paga R$
250 mensais pelo seu plano de saúde.
Gustavo tá se contorando
retrucar. Não vou dizer a verdade não.
Esse tema nós sempre fizemos debate
começando por ele, né? Aham. E aí ele
tende a se estender aqui por duas horas,
eh, repetindo a mesma coisa dos outros
debates, né? Comunismo, marco. Já tratei
disso em vários outros. Acho que o
público já tá acostumado. E eu acho que
os temas que a gente eh vai discutir
aqui hoje vai permitir materializar bem
essa questão, né, da concentração do
poder econômico, do poder político, etc.
Eh, indo concretamente à realidade hoje
o que tá acontecendo no mundo do
capitalismo no último período com
relação ao que o Savo colocou, não tem
nenhum comentário, tá? Então eu queria
adicionar um um tempero aqui a conversa
que é o seguinte, um tópico interessante
que a gente propôs é esse globalismo ou
imperialismo que a gente tá vendo, né?
Acabi de ver um vídeo do Gustavo sobre
isso. Então, Gustavo comentou e eu
queria adicionar no no assunto o
seguinte, a gente tá vendo muito o
Donald Trump, presidente dos Estados
Unidos, fazendo um caos financeiro,
econômico, enfim, taxando todo mundo,
tachou o Brasil, tachou país, ou seja,
sendo não liberal, como se espera do
movimento fascista como um todo, né? Da
da Europa, tá em uma guerra direta quase
com a com a China, uma guerra comercial,
claro, né? Tachou a China, daí a China
taxou de volta, eles taxaram novamente.
Como é que você vê esse momento da
economia eh capitaneada aí pelos Estados
Unidos? A gente vai ter uma crise
global. O Brasil tende a serô, tô
jogando só uns umas hipóteses aqui. Já
falando, já tem crise, o Brasil, não é?
Mas a minha função é perguntar, né?
Senão eu ficava aqui falando sozinho.
Eh, a gente vai ter aí uma facilidade,
por exemplo, do Brasil em ganhar
mercado, porque ao invés dos países
comprarem dos Estados Unidos, vão passar
a comprar do Brasil, o Brasil poder
vender. Esse rapaz é bom, hein? Esse
rapaz é bom, hein? Esse rapaz é bom
real. Ele tá situado nas questões de
cenário internacional e etc. Tá lendo as
notícias. Eh, tem essas questões, né? É
bom, se perder mercado aqui, o Brasil
pode ganhar lá e etc. Tá, é bom, o rapaz
é bom. E enfim, fala-se muito desse
desse novo mercado que tá se abrindo aí,
mundo afora. Que que você acha disso,
Gustavo? Perfeito. Vou dividir minha
resposta em duas partes. Tentar não me
estender demais em nenhuma delas, mas
também não vai ser dois três minutos. No
primeiro, discutir um pouco da situação
geral disso que dentro da tradição
marquística a gente chama de
imperialismo, que é algo que quase
ninguém entende, até porque o tempo tem
uma conotação mais antiga, eh, que
remete a um fenômeno mais antigo, que
não é o imperialismo no sentido que o
marxismo coloca na sociedade nos dias de
hoje. E depois eu comento brevemente
sobre os eventos mais atuais, tá bom? A
correlação dos eventos mais atuais. Eh,
o capitalismo, eh, ele chegou no
desenvolvimento do último século que nós
na tradução marxista chamamos de
imperialismo. Imperialismo é o contrário
que as pessoas pensam, não é? Primeiro
lugar, a dominação direta político-
militar entre os países, baseada na sua
vontade, eh, em comitês conspiratórios
existentes nesse ou naquele lugar do
mundo, ainda que essas formas políticas
possam existir, mas se baseia no
desenvolvimento em características do
próprio capitalismo, que tende por sua
própria natureza ao monopólio, que é a
maior vantagem competitiva que você tem,
é o tamanho do capital por causa do
controle técnico e tecnológico, que em
praticamente todos os ramos de produção
hoje exige eh dezenas de bilhões de
dólares para você colocar aquilo ali em
operação. Pessoal pode até pensar em ser
um empreendedor, um comercinho, uma
coisinha pequena, mas quase tudo que nós
consumimos, se a gente pegar setor
farmacêutico, ciderúgico,
automobilístico, eletroeletrônico,
microprocessadores, todos os grandes
setores envolvem necessariamente
investimentos bilionários e um
conhecimento técnico de décadas, exceto
os novos anos de produção que de alguns
anos ou uma, duas décadas para cá. Eh,
então o capitalismo ele se constituiu em
grandes monopólios. Hoje quase tudo que
nós consumimos são empresas monopolistas
e que não tem nem como ser produzido
numa pequena empresa. A gente não vai
produzir numa empresinha aqui embaixo,
nem o celular, nem os componentes que
tem aqui dentro, tá? E dentro vai ter
provavelmente chips da Taian sem
condutor que é uma empresa. Ou seja,
veja o toda a explicação do Gustavo é
marxismo, tá? Vocês vão me desculpar, o
Gustavo é disparado, o melhor marxista
da internet, mas disparado. Então veja,
isso que ele tá falando tem a ver com
que eu tentei introduzir lá ele no
início desse vídeo, que é o seguinte, o
Marcos não tá falando que tem pessoas do
mal governando o mundo, ele tá dizendo
que o processo é impessoal. O processo é
impessoal não porque o cara vai meter
essa, cara, que ódio. Ele é impessoal
porque é da sua natureza ser impessoal.
Não é uma escolha do Brasil não produzir
chips de alta tecnologia. É que ninguém
compete com Taiwan. Ninguém compete com
o Taiwan. Ninguém. Não é opção. Não. Não
precisa ser o macho alfa. Não tem isso,
porque você tem um processo que se dá
que depois que você articula aquele
processo para você entrar naquela
competição, você que tem que ter uma
capacidade muito gigantesca. Alguns
outros países podem tentar correr atrás,
[ __ ] os Estados Unidos estão tentando
correr atrás desse tipo de coisa. Não é
qualquer país ali que vai conseguir
correr atrás desse tipo de coisa.
Gente, para a disputa sobre a hegemonia
acerca da inteligência artificial, o
idiota lá do Trump prometeu um
investimento de bilhões de dólares em
inteligência artificial. A China deu um
golpe mostrando que dá dá para produzir
com menos valor, dá para produzir de
forma mais simples, com menos custo. São
os países que estão competindo, não é?
Dona Maria, a dona Maria acordou em casa
assim, vou fazer uma inteligência
artificial, vou entrar na faculdade de
letras e vou fazer inteligência
artificial. Não vai, dona
Maria, não é um é um movimento
impessoal. É um movimento impessoal em
que sentido? Que não depende de um
sujeitinho aqui, um sujeitinho acular. É
das próprias engrenagens das coisas esse
tipo de de disputa. É da própria
engrenagem das coisas a mudança de onde
você vai pôr o dinheiro. Você não põe o
dinheiro onde você quer. Você tem R 1
milhão deais. Ah, eu vou pôr R 1 milhão
deais aonde eu quiser. Não, você vai pôr
onde dá lucro. Se você não operar dessa
forma, pondo onde a tendência da Luga,
você perde. Então você não põe onde você
quer. Você não põe onde você quer no
sentido de eu quero investir nesta
empresa de azulejo. Se você tiver
observações boas de mercado que a a
empresa de azulejo vai dar lucro, você
põe lá. Então você não põe porque quer,
você fica em função da valorização do
capital. É por isso que é impessoal, que
que move as suas ações em primeira
instância é o que dá mais lucro ou menos
lucro. Então, se você for um capitalista
industrial e você tiver dinheiro na tua
indústria, só que de repente vale mais
dinheiro colocar, vale mais a pena
colocar dinheiro no título da dívida
americana, você não vai peidar 2
segundos.
A tendência é essa. Ah, mas tem um
maluco, tem um maluco que ele gosta de
perder dinheiro. Então ele sabe que ele
vai deixar dinheiro na indústria e ele
sabe que ele perde dinheiro. Ele vai
deixar sim. Um maluco, filho da
desgraça. Um maluco, um maluco pode
fazer o que ele quiser, mas é a
tendência do sistema. As pessoas vão
agindo de acordo com tá dando mais lucro
de maneira desregrada. É por isso que as
pessoas vão tirar a empresa do seu local
e vão mover as plantas de produção todas
paraa Ásia, porque raciocinando
individualmente fazia sentido fazer essa
mobilidade. Individualmente fazia
sentido sem planejar. Então o problema
do do capitalismo é exatamente é que ele
é desplanejado e não contrário. Ele não
tem planejamento, não contrário. Tem
mais de meio milhão de trabalhadores,
tá? Eh, e um capital de centenas de
bilhões de dólares, né? Aqui no caso é a
Motorola, uma empresa menor, mas isso
menora, entenda-se, algumas dezenas de
bilhões de dólares, mas essa é uma
vertente, uma ideia do capitalismo, né,
de de dissipar tudo, né, de achar
mercados mais baratos para fazer um
componente,
né, ali, mas não dissipa. Essa que é a
questão, porque ainda que o capital
possa ser exportado, e essa é uma
característica do imperialismo, que é o
capital ser exportado que a Motorola,
por exemplo, a empresa norte-americana,
ela pode pôr uma unidade lá na China,
ela pode pôr uma unidade no Vietnã, mas
a empresa americana, o capital excedente
dessas empresas vai pro Estados Unidos.
Então, hoje se fala, por exemplo, muito
do défic comercial. Os Estados Unidos
tem défic comercial há 50 anos. Por que
que isso não é problema com os Estados
Unidos? Porque o déficit comercial que
ele tem é compensado pela transferência
de capitais pelas empresas que ele tm
espalhadas por todo mundo, que voltam
paraos Estados Unidos na forma de juros,
lucro, dividendos, rendimentos de todos
os tipos. Então, o imperialismo permite
um grupo de países eh dominar com
aparência de um livre mercado, sem ser
necessariamente pela força direta das
armas, onde você impõe uma taxa pro país
transferir. Não, você não impõe uma
taxa, você simplesmente exporta o seu
capital para aquele para aquele país. Ou
seja, o grosso da produção daquele país,
ou pelo menos aquela de maior valor
agregado vai ser estrangeira. E
significa que esse país estrangeiro
controla o capital que tá empregado
naquele país. Ele pode, por exemplo,
retirá-lo dali se assim o quiser, e o
excedente de todo eh tudo que é
produzido vai pro PED. Então, Estados
Unidos pode ter hoje, por exemplo, e não
só Estados Unidos, a China tá na jogada
também, já vamos falar nisso, eu não
passo pro China em nada, OK? Eh, então
ele pode se dar o luxo de comprar do
mundo muito mais do que ele vende, ou
seja, ele recebe muito mais produtos do
mundo. E como é que ele paga esse essa
essa essa esse buraco que fica, por
assim dizer, é a nova forma de
dominação. Se antigamente, por exemplo,
Roma impunha, suponhamos ali, a um país
ali do Leste Europeu, pela dominação,
cobrava uma taxa e com aquela taxa ele
comprava os produtos daquele país, agora
os Estados Unidos eh pode fazer isso,
por exemplo, sem dominação política
direta. Você exporta o seu capital, você
compra as mercadorias daquele país e
paga com excedente que aquele próprio
país transferiu pro seu, pro seu, pelo
fato de ser seu proprietário daquelas
empresas. Então hoje nós temos no mundo
eh Estados Unidos, na Europa,
principalmente Alemanha, França e
Inglaterra, um pouco mais abaixo,
Itália, Espanha, Holanda, Suécia,
Dinamarca, que também tem. Imagina como
isso opera nos estados. Quer dizer, a
gente precisa de um estado para operar.
Todos os locais precisam de um estado
para operar. A gente vai lá e mete o
Windows. A gente vai lá e mete o
Windows. Que que vai acontecer com o
dinheiro do brasileiro, da tributação
brasileira? O que que vai acontecer?
capital ali que não tá no topo, mas é
significativo. Eh, nós temos um pouco
Japão, Coreia do Sul e a China agora
entrando na jogada já como segundo país
que mais porta capital no mundo já há um
bom tempo. Eh, então essa nova forma de
dominação que o capitalismo assumiu. O
que caracteriza essa nova forma de
dominação é que você pode extrair
recursos excedentes dos demais países
sem ser por uma imposição
extraeconômica, por pela força, por
imposição de uma taxa de colonização,
por exemplo, sem ser politicamente uma
colônia. Aparentemente são países
livres, só que o capital que tá
operando, principalmente de alto valor
agregado naquele país, é todo
estrangeiro. O excedente migra todo para
os países sed. Exemplo do Brasil. O
Brasil quase não produz nada com
empresas brasileiras de alto valor
agregado, raríssimas exceções. Caso
Braer, por exemplo, do setor de aviação,
mas é uma exceção da exceção, né? Setor
eletroeletrônico, setor automobilístico,
eh quase todos os setores que produz bem
de consumo final tirando alimento, são
empresas estrangeiras que atuam no
Brasil, empresas americanas, alemãs,
japonesas, agora chinesas entrando. E
logo o excedente de tudo isso que é
produzido no Brasil migra para esses
país. Então tem gente que acha que as
melhores condições de vida da Europa,
dos Estados Unidos, do Japão, por
exemplo, tá ligado à administração,
corrupção, seja lá o que for. Não mesmo.
São países que recebem excedente riqueza
do mundo inteiro transferindo, porque
eles são os proprietários do capital.
essa forma de dominação que se dá pelo
mercado, pelo monopólio, pela exportação
de capital, pelas empresas. Nós, cara,
quando todo mundo entender isso
aqui, não quero nem saber o que vai
acontecer. Quando todo mundo entender
que isso aqui que ele tá dizendo é
simplesmente
verdade, se chamando de imperialismo. E
aí muito rapidamente, sem entrar aqui no
detalhe, po, o Víor tá dizendo assim, ó,
tirando que a Motorola é chinesa, o
resto perfeito. Mas quando a pessoa
entender que esse mecanismo é o
mecanismo de que faz a gente ser mais
pobre do que os outros países e não o
meu defeito, não a minha testosterona,
[ __ ] que pariu, velho.
desenvolver depois do que tá acontecendo
hoje no contexto de hoje, né? A China se
beneficiou de vários aspectos aí ao
longo das últimas décadas. Eu até fiz um
vídeo no meu canal de 2 horas meia e eu
trabalho e fala seu canal. Isso, meu
canal, canal orientação Marxista e no
YouTube. Exatamente. Instagram também.
É, o Instagram eu uso como divulgação,
né? É, publicar alguns cortes, algumas
pequenas coisas, mas o grosso é via
YouTube mesmo. Faço vídeos longos. Quem
conhece o meu canal sabe que eu
descumpro todas essas regras aí do que
você deve fazer nas regras redes sociais
fazer sucesso. Eu faço tudo ao
contrário, não sigo nenhuma delas. Minha
preocupação é com conteúdo, eu não tô
interessado em ter engajamento de um
público se eu não puder contribuir pra
compreensão desse público, né? Eles só
me sigam, eu não tenho interesse só
nisso, né? Eh, e eu acuto
profissionalmente no instituto que é o
IESA, nós eh, inclusive publicamos esse
ano, que é o anuístico do IES que é
baseado aí, esse é o de 2021, era só
Brasil, tá? Aí tem mais de 1000 empresas
do Brasil, setor público também. Eh, e
aí nós aplicamos critérios marxistas
mesmo para análise desses dados, entend
critério marxista, entender as conexões
sociais mesmo que estão por trás dos
números. E vamos lançar um novo número
esse ano, 2025, com a base de dados
internacional, onde nós já temos mais de
130 empresas da China com 25 anos
[Risadas]
de O Gustavo Machado é tão sexy que ele
trabalha no Instituto
Iláa Ai, [ __ ] Era história. A gente
até lançou um estudo eh um estudo
provisório dessa base nossa e eu
apresento nesse vídeo no meu canal de 2
horas meia mostrando que a China se
beneficiou de vários aspectos. Primeiro,
o fato do capital ter ido pra China em
massa como fábrica do mundo, capital
estrangeiro, mas que permitiu que uma
fração espaço para dentro do governo e
das empresas chineas por meio de
taxação, eh, remuneração dos
trabalhadores, etc. Se beneficiou de um
mercado consumidor potencial que hoje é
1.4 bilhões de habitantes. O fato de já
ter uma estrutura muito centralizada
desde que o capitalismo foi restaurado
lá, na minha opinião, desde 1978, quando
Então, a China não é socialista, não tem
nada dessa ideia que pera aí, pera aí.
denúncia. O Guilherme tá falando que a
gente faz essa piada há uns 5 meses e tu
resolve rir agora só porque foi a cru.
Eu não
vi. Acredita em mim, pô. É a primeira
vez que eu vi isso na vida. Desculpa,
cara. Ai,
cara,
o o link tá dizendo ir lá ele no fundo
hackeando
sexo. Ai, cara, foi mal. Ela prega.
Somos socialista. a sociedade pura
propaganda, pura retórica. Inclusive
apresento nesse vídeo um biógrafo de Den
Shoping que nem é marxista, socialista,
nada e ele ali declara toda a concepção.
O Pip tá dizendo assim, ó, muito vassal
da Coresia, mas como não ser? Como não
ser? Ai Jesusão do Den Shoping quando
ele faz a associação do Sad começou
antes em 71, Nixon e Mal Setundung, mas
é uma associação mais eh pontual, né?
Den Shopin deixa claro que ele quer
fazer parte do Ohó, só verdades, hein?
Só vi verdades, hein? do eh sistema
capitalista global e ele quer ser o
aliado mais confiável dos Estados
Unidos, né? Com isso, o fez um projeto
de desenvolvimento muito bem sucedido.
Eu explico lá nesse vídeo o que que tá
em cheque hoje. Eh, que só pelo mercado
os Estados Unidos hoje no longo prazo
ele perde a disputa capitalista com a
China, tá? A China, os Estados Unidos no
longo prazo a gente vai falar sobre essa
desaceleração da economia dos Estados
Unidos e vamos falar da da economia da
China também. Eu quero abordar isso, mas
eu queria ouvir do Flávio. Sim, sim.
Isso é a coisa que mais me irrita. Isso
aqui, tipo assim, que que a China é
capitalista assim, é, tá?
Olha assim, isso para mim é intancável,
tá? D Shoping entrou no sistema
capitalismo capitalista, tudo que ele
falou aqui tá certo, tá? É óbvio que tá
certo. Ah, eu tô corrigindo, não, é só o
óbvio, tá? Então assim, o Delping
ingressou no sistema capitalista
global, ah, dizendo o seguinte, ah, a
questão tinha conflito com a União
Soviética, estratégia, estratégia do K
seguir e tal. Aí o a China entra no
sistema capitalista global. Aí a China
faz assim: “Ó,
gente, o mundo é [ __ ] a gente precisa
de um pouco de capitalismo, vamos
fazer”. Aí a China simplesmente faz
capitalismo, aí ela ganha. Aí os Estados
Unidos faz o quê? Muda a regra do jogo.
Não é [ __ ] Eu não consigo tancar essa,
mano. O tamanho do tamanho assim, tipo
assim, eu sei, o mundo não é justo, mas
assim, a cara de pau, [ __ ] Tipo assim,
os caras converteram um país comunista
em
capitalista, aí o país capitalista
ganhou. Aí agora não pode capitalismo
mais, agora é barreiramento. É [ __ ]
mano. É muito Kiko. É muito Kiko, mano.
Tipo assim, vamos fazer capitalismo,
vamos. Aí eles fazem capitalismo, aí
eles ganham. Aí não, agora não pode.
Agora tem que ser barreiramento, tem que
[ __ ] isso é muito intocável,
brother. Isso é muito intocável. Eu não
cons aí veja, eu acho igual a China, os
Estados Unidos. Não, mano, é muito
malcaratismo. É muito mal caratismo dos
Estados Unidos. É claro, Estados Unidos
não tem mau caratismo, bem caratismo, é
interesse dos Estados, mas assim, isso
faz com que as pessoas fiquem mau
caráter, porque para defender o absurdo,
o que elas estavam dizendo ontem agora é
válido. O que elas não estavam dizendo
ontem, agora elas dizem.
As pessoas ficam mau caráter por causa
dessa [ __ ] desse comportamento
americano. Eu não tanco não, mano. Isso
me irrita mesmo. Eu eu juro, essa é uma
das coisas que mais me irrita no cenário
global. É isso. Vamos fazer assim, todo
mundo tem que ser liberal, China. Tá
bom, vamos ser liberal. Eles ganham aí.
Não, pera aí, [ __ ] Você é liberal, mas
e o 5G querendo roubar os dados,
[ __ ] Mas vocês fazem igual. Não, mas
veja bem, mas e o TikTok que analisa as
informações pessoais da pessoa? você
fazem igual o Facebook.
[ __ ] [ __ ] É intancável. BR. A
sua opinião, a gente tá vivendo um
imperialismo moderno, contemporâneo,
enfim, né, na na economia? Vamos lá. Tem
muitos pontos nos quais eu curiosamente
concordo com Gustavo. Meu problema
1 a 0 para mim já, né? 1 a 0 para mim.
Lembra da minha descrição? Vamos lá. Que
é principal? Não, eu também tô meio com
pena disso, mas o meu problema é
principalmente aqui. Agora vamos voltar
a primeira a primeira pergunta lá.
Questão conceitual. Por exemplo, você
trata imperialismo, dizendo que os
marxistas, não sei exatamente quais
sejam as orientações internas dentro do
marxismo, né? Que você falou aqui, você
trata o imperialismo como o novo, a nova
fase de desenvolvimento do capitalismo,
uma coisa que o Len já tinha dito lá, é
lá que todo mundo conhece aí, ó.
Pedância, pedância para trás. O Tr
inclusive escreve sobre isso, né? Sobre
o novo desenvolvimento do capitalismo
que geraria um monopólio. Eh, e este
monopólio, portanto, legal, ele provou
pro público que ele conhece o Len. Que
bom, que ele conhece o livro de Ele
conhece o livro que a Boi Tempo vende,
tá? ele conhece. Que legal. Vamos lá.
Vamos ver mais. Ele parte de um controle
técnico neste ponto. Eh, até dá pra
gente concordar com alguns pontos, só
que para só que para mim é globalismo,
né? Então, assim, é óbvio que a análise
é óbvio que a análise marxista tá certa,
só que para mim é globalismo. A grande
questão fundamental que eu acho que
confunde tanto jovens que caem na ideia,
né, do do marxismo, eu acho que ele tem
uma falha conceitual gravíssima. É
justamente porque a gente tá usando uma
palavra que ela tem.
Ah, a gente
concorda, mas o problema é a palavra.
[ __ ] que pariu, como eu odeio virada
linguística. Como é uma questão
semântica. Ah, vai tomar no cu, seu
car. Ai, cara. [ __ ] que pariu. É porque
eu usoke, né? [ __ ] merda,
brother. Veja, olha onde é que ele vai
chegar, tá? Olha onde é que ele vai
chegar. Tem uma certa história, tem um
certo uso e a gente vai lá dar um uso
novo, moderno para o mesmo termo. Isso é
uma é uma doideira, é uma coisa assim
muito doida que se chama linguagem, né?
As palavras têm significados, aí o tempo
passa e elas passam até outro
significado. Cara, é uma maluquí o woke
que inventaram que se chama linguagem,
que elas as palavras tem significados e
aí depois elas têm outro significado. É
uma coisa muito doida que acontece. Uma
coisa muito doida. O tempo passa e as
palavras adquirem o significado pelo
uso. É uma [ __ ] Isso é muito w. Isso é
muito aí. Veja, canal. Quer dizer, é uma
conversa mole do [ __ ] É por isso que
eu tô fazendo piada, tá? Eu tô fazendo
piada porque é uma conversa mole do
[ __ ] mas vamos chegar onde que ele
quer. Uma coisa complicada porque eh
como você disse, né? O que a gente chama
de império atual, ele não é
necessariamente o o que eram os grandes
impérios. Na verdade é uma metáfora,
desculpa s, é uma metáfora que a gente
não era uma metáfora, não. Não é uma
metáfora, não é uma metáfora, não é uma
metáfora, não é uma metáfora, não é uma
metáfora. É você dizer assim: “Olha, o
Império Romano ele se expande porque ele
coloca o militar lá na ponta, mata todo
mundo e toma o território e aí depois
manda o colono lá para ficar naquela
naquele local. E aí você tem o colono lá
estabelecido e aí ele vai ajudar de
alguma forma a pagar a própria a a a
manutenir a extensão do território, né?
Então você tem essa coisa, tem o império
estendido ali, etc. e tal. O que que
marca, o que que Max, o que que Lenin tá
dizendo? Ele tá dizendo assim: “Olha só
que doideira, no mundo contemporâneo,
isso que fazia os impérios antigos,
agora quem faz o capital. O capital
agora expande território. É
isso. Não é uma metáfora. Não é uma
metáfora. Tá vendo isso que que o
Império Romano faz? Tá vendo isso que
Napoleão faz? Tá vendo isso que o
Império Franco faz? Pois bem, o capital
faz isso também. Ele expande território.
É
isso. Então veja, o capitalismo entra
numa fase imperial. Por isso que se
chama imperialismo, fase superior do
capitalismo, que ele tá dizendo assim:
“O capitalismo também tem uma faceta
imperial, ele expande
território”.
Vocês percebem que um filha da É muito
difícil não xingar, velho. Não, veja
bem, porque tem uma questão da
linguagem, porque a metáfora, porque não
sei o quê, porque você não sei o quê,
[ __ ] É só uma comparação. É, não,
não é uma metáfora, é uma
comparação. Metáfora e comparação não é
exatamente a mesma coisa. Você tá
dizendo assim: “Olha, o império antigo
não fazia isso.” Pois bem, o capital
também faz. Então ele também é imperial.
É isso. Que [ __ ] Ah, você não gosta de
império, não? chama de zubu. Então
assim, antigamente tinha império. Pois
bem, o capital faz uma coisa que os
impérios antigos faziam. El faz
zubusmos. Ele faz zubismos, o que
significa que ele expande
territorialmente para
sobreviver. Para uma lógica de
sobrevivência interna, ele precisa
expandir. E é zubufismos. Ah, vai para
[ __ ] que pariu. Aí transforma tudo numa
questão semântica.
a gente tá usando, né, do imperialismo
lá da Inglaterra, colonizando e tal
aquele processo todo. A gente tá
tentando trazer pro mundo contemporâneo.
Mas você entende que quando a gente
começa a usar metáfora, a gente não tá
usando conceito. Tá usando, concorda que
se não tá usando metáfora, não tá usando
conceito. Então, embora eu concorde com
ele, tem a questão da palavra que do
verbo grego. Ah, vai tomar no cu, [ __ ]
Vai tomar no cu. Chama de zubufu. Chama
de Zubu, velho. Então assim, às vezes
esse uso metafórico ele é útil para,
como disse o Gustavo, nesse ponto não
discorda, tá? Nesse ponto eu não
discorda. Ou seja, o que foi feito no
capitalismo, a partir do capitalismo, eu
também não gosto dessa coisa de falar, o
capitalismo fez são pessoas. É o o
capitalismo não fez nada, né? Mas o mas
o globalismo far para [ __ ] né? O o
capitalismo não, mas o
zubufismo. Ah, mano, é intancável. É in
é indefensável uma [ __ ] dessa. Eu não
gosto de falar em
abstrato, mas existe o
globalismo. Não tem defesa, [ __ ]
Porque isso aqui é só retórica, [ __ ]
Ah, eu não gosto de falar em abstrato,
mas o ocidente é responsável. Ah, eu não
gosto de falar em abstrato, mas se não
fosse o cristianismo, ah, [ __ ]
Quer dizer, você pode falar com com a
linguagem mais abstrata, a outra pessoa
não pode. Por quê? Porque é uma [ __ ] de
um reto em raiva. É tudo uma questão de
palavra. Aí você joga a palavra para lá,
joga palavra para cá, joga a palavra
para lá. Ah, que [ __ ]
brother. Ah, não pode falar em abstrato,
mas o comunismo é responsável por
mortes, [ __ ] Toda vez, velho.
Pessoas dentro do capitalismo que
manejam instituições dentro do
capitalismo. Eu não quero ter um nome,
uma abstração, quero chegar no CPF.
chega no CNPJ, depois você chega no no
CPF, entendeu? Quer dizer, o que você tá
querendo dizer é o seguinte: quando eu
defendo, aí se alguém fez merda do lado
que eu defendo, eu falo: “A culpa é do
José, eu individualizo a conduta. Se
fizeram merda do lado do que você
defende, aí a culpa é daquilo que você
defende, porque em essência é errado.” É
sempre assim.
Isso, cara, você não perceber que isso é
um farçante. Ah, mas é um farçante que
sabe alemão. É um farçante que sabe
alemão. É um farçante que conhece toda a
história da Alemanha. É um farçante que
conhece toda a história da Alemanha. É
um farçante que, se precisar, ele vai te
dizer qual foi o dia que o Hitler
nasceu. É um farçante que sabe me dizer
o dia que o Hitler nasceu. É um farçante
que conhece citar todos os papas de
cabeça para baixo enquanto faz barra. é
um farçante que sabe citar todos os
papas de cabeça para baixo quando faz
barra. O problema não é conhecimento,
percebe? O problema é essa
manipulaçãozinha. É tudo uma questão de
palavra. Tudo sempre é uma questão de
palavra. Tudo sempre é uma questão de
palavra. Ah, que
[ __ ] que estão manipulando gerando esse
tipo de monopólio. Eh, qual que é o
ponto aqui do qual eu não discordância,
mas acho que é um desenvolvimento que é
bastante adequado. Tanto L de Carvalho
quanto no Jardim das aflições quanto 5
anos depois, o marxista mais inteligente
do século XX foi Antônio Negri a meu
ver, apesar dele ser muito confuso,
achar tem muita dificuldade de ler o
cara porque ele, seja, é
assim, literalmente o Olá de Carvalho tá
falando a mesma coisa que o marxista, só
que ele é muito confuso, não consegue
uma [ __ ] dessa, não consegue. Ele tem
que te dizer assim, veja só, o Olavo
fala uma coisa que o marxista diz,
apesar dele ser ruim, apesar dele ser
feio, apesar de não sei quê, apesar de
não sei o quê, toda vez é é a mesma
[ __ ] Olha só, tem dois caras que dizem
a mesma coisa, mas esse que é que diz a
mesma coisa que é do time que eu não
gosto. Ah, mas apesar de que ele é feio,
apesar de que o livro dele é feio. Você
já vi a capa, você já viu a orelha do
livro dele. Ah, [ __ ] que pariu. É,
veja, se diz a mesma coisa, diz a mesma
coisa. [ __ ] [ __ ] que
pariu. Eh, uma leitura muito densa, quer
dizer, tudo tudo do cara é retórico.
Tudo no cara é retórico. Tudo no cara é
retórico. Os dois caminham mais ou menos
na mesma direção. Eles tratam essa ideia
de império. Hum. Mais ou menos como o
Gustavo disse. Ou seja, não preciso mais
impor for. Somos aqui três países. Eu
não preciso mais impor e fazer uma
guerra, invadir, subjulgar politicamente
a população. Eh, é o que tá escrito no
imperialismo, [ __ ] Ah, eu literalmente
o que tá escrito? Não, veja bem, o Olavo
disse uma coisa que depois o o Negre
disse, é literalmente o que tá escrito
no
imperialismo. Tudo isso é para não dizer
que a [ __ ] do Olavo aprendeu isso com
Lenin. O velho fascista aprendeu isso
com Lenin. Ou seja, descaradamente, no
momento contemporâneo, você consegue ser
imperial sem você atacar com baionetas e
canhões. Só com você consegue dominar
apenas com o uso do capital. É
literalmente o texto serve para isso. O
texto que ele mostrou que sabe, ai como
eu conheço Len, é de onde o Olavo tirou
isso. Intancável, pô.
Intancável, intável. Causar tantas
mortes para ter um domínio que ele é,
vamos dizer, razoavelmente comercial. Só
que a minha grande discordância aqui vai
chegar na última parte, né? Quando a
gente tá falando aqui sobre capital. O
que que é capital? O que que o Marcos
diz no capital? Não, que o que que qual
que capital significa dinheiro? Não,
capital é um dinheiro excedente. Não,
não é, não é, não é capital. É um
processo de de valorização. É um
processo de valorização. Capital não é
isso. Mas tudo bem. Eh, ele ele tentou
ler. Ele tentou ler. Vamos lá. Vamos lá.
Por isso que fundamentalmente para o
Marx, ã, o grande problema está numa
coisa chamada maisvalia. Eu sempre
reclamei do uso desse da tr. Não, não é
um problema. Não é um problema. Não é um
problema. Não é um problema. É o
mecanismo. Toda vez eles fazem isso.
Toda vez eles fazem isso. Marx falou de
mais valia porque ele tem inveja que a
pessoa fica com dinheiro e que sobra.
Não é o motivo do desenvolvimento da
indústria. Com a mais valia, o que que
significa, tá? Com a o que que signi o
que que você precisa entender da
maisvia? Você precisa entender da
maisvia é o seguinte. Quando você coloca
500 pessoas para trabalhar para você na
manufatura, você consegue pegar, quando
você coloca 500 pessoas para trabalhar
para você, você consegue pegar esse
dinheiro, tá? Você consegue pegar esse
dinheiro. Aí quando você pegou esse
dinheiro, você pode enfiar no seu rabo
ou você pode investir de novo na
manufatura. com essa habilidade de
investir de novo, você tem o
desenvolvimento gradual e palatino da
indústria. É isso, é isso, é isso. Só
isso. É só isso. Ao invés de entregar o
dinheiro todo pros trabalhadores, se são
500 car sobre você, de cada um dos 500
caras, você vai pegando uma
migalhazinha. Quando você junta tudo de
500 car, começa a não ser uma
migalhazinha só. Ao invés de você não
ter uma migalhazência, só tem muito,
muita coisa acumulada que você pode
colocar de novo no meio de produção. Aí
você desenvolve o meio de
produção. Aí daqui a pouco, ao invés de
você precisar de 500 pessoas, você
coloca uma máquina fodalhona que faz o
trabalho de várias pessoas. Você vai
desenvolvendo o meio de
produção. Você vai desenvolvendo os
meios de produção. Ou seja, a a formação
da indústria, ela depende da maisvia.
Marx não fala isso de um ponto de vista
pejorativo. O que ele aponta é que com o
passar do tempo, esse sistema que
funciona assim, que vai desenvolvendo as
forças produtivas, com o passar do
tempo, ele breca, ele quebra, ele dá um
problema de superprodução. é o único
lugar no planeta em que quando você vai
ficando cada vez mais produtivo e você
tem esse sistema de substituição onde
você tem acúmulo, investe, cresce, você
tem isso, isso e ao mesmo tempo você tem
uma
tendência de os trabalhadores
industriais serem talvez um pouco menos
necessários, você tem uma produção cada
vez maior e uma e um pessoal que não
acompanha no ganho. Aí você vai ter uma
crise de superprodução que foi o que
nunca existiu no mundo. É isso. mais
valia não é uma ofensa em Marcos. Talvez
pro web comunista que você tá escutando,
você acha que assim, ah, o Marcos estava
tentando mostrar que a mais valia faz
você sofrer na cama, não. A maisvalia
opera em um mecanismo que com o passar
do tempo ele quebra o sistema de
produção. Essa é a tese de Max. Aí, aí
quando a gente explica assim, o pessoal
vai falar: “Mas aí é positivismo, Pedro.
Mas aí é meu cotovelo no seu supercílio.
[ __ ] que pariu. Aí é meu cotovelo no seu
supercílio. Marx não é sobre como você
sofre, é como o sistema quebra, ele ele
breca. É um sistema funcional até um
pouco de tempo que ele começa a não dar
dar funcionalidade. Aí as pessoas vão
começar a reclamar, elas vão começar a
sentir, elas vão começar a perceber que
olha, eu fui trabalhar na Uber. Quando
eu fui trabalhar na Uber, eu recebia R$
5.000. Passou um tempo, agora eu recebo
dois. O que que aconteceu? Que no início
era 5.000 e agora era dois. Eu vim
trabalhar no YouTube, quando eu cheguei
no YouTube, um vídeo que eu fazia, eu
recebi R$ 1 milhãoais. Agora eu faço o
vídeo, eu recebo R.000. O que aconteceu?
Você não entende. Mas tem uma tem uma
uma situação estranha no procedimento de
desenvolvimento da força produtiva em
que ao mesmo tempo que vocês estão
produzindo mais, por alguma coisa
esquisita, você tá recebendo menos. Aí
daqui a pouco o sistema quebra. Aí daqui
a pouco o sistema quebra.
E as pessoas vão sofrer com isso. Aí
Marx tá falando: “Olha, enquanto vocês
não se resolverem para tentar resolver
esse tipo de de problema que é intrínse
ecossistema, cada vez as pessoas vão
ficar mais insatisfeita. Então tem uma
espécie de tendência interna no sistema
que enquanto você não resolver, a
tendência interna do sistema se confirma
e as pessoas vão ficar chateadas. Aí
você dá um break para trás, tenta
resolver, faz uma guerra e etc e tal. Aí
beleza, começou do zero, começou do
zero, agora vai. Não vai porque é uma
tendência interna do sistema. Veja, eu
não tô dizendo que Marx tá certo, eu tô
dizendo que é é o que Marx diz. Marx não
tá dizendo assim, a maisvia é do mal.
Ela tá dizendo, olha, mas valia é
obviamente um um processo de extração de
valor. Tem um tem um um processo de
extração de valor acontecendo. Esse
processo de extração de valor com o
passar do tempo, quando você esticar o
relógio, quando passar o tempo, ele
tenderá a
crise, ele tenderá
a ampliar as forças produtivas. Mas no
momento em que ele amplia demais as
forças produtivas, ele faz uma coisa que
nunca aconteceu no mundo. Crise de
superprodução. Não foi exatamente como
aconteceu. Quer dizer, não foi
exatamente, mas não foi parecido com o
que aconteceu na crise de
29. Um país produzindo para [ __ ] e
não tem para onde escoar. As cadeias de
produção quebram. Você desloca a
produção real de um sistema financeiro.
O sistema financeiro acredita para
caramba na potencialidade do sistema. De
repente alguém percebe que não é muito
por aí, que o sistema tá inflado para
[ __ ] estoura a [ __ ] toda e o
sistema breca. Tem todas as coisas para
produzir ali, mas o sistema tá
brecado. O sistema todo tá ali
produzindo, tá? Tá. Você tem todas as
coisas. Você tem o caminhão, você tem a
o carro, você tem o barco, mas o sistema
tá brecado porque ele quebrou, porque
ele foi deslocando o processo real do
processo do processo financeiro. Ele vai
se deslocando, deslocando, deslocando,
deslocando. De repente ele
quebra tradução desse termo, porque mais
valia era uma tradução de Portugal, que
não faz sentido no português brasileiro,
lá quase do comecinho. Ah, tá bom. Você
leu o livro da Boi Tempo. Tá bom, meu
filho. Tu leê o livro da Boi Tempo. Isso
sempre me incomodou porque é uma
tradução de Portugal, [ __ ] brother.
Pedância atrás de pedância atrás de
pedância atrás de
pedido no na capa do capital que você
rouba na internet aí da boi tempo. Tá lá
um negócio de mais valia que devia ser
talvez mais valor porque a tradução
porque do alemão, porque [ __ ] que pariu.
É mesmo. Você conhece a discussão que tá
na na capa da [ __ ] do do bu? [ __ ]
que raiva, velho. Que raiva. Pura
pedância. Só para mostrar que sabe
assim, qual a diferença que faz se
chamar de mais valor, de mais valia, de
chocolate com pera. Chama de chocolate
com pera, certo? A chocolate com pera
serve para
explicar. É, parabéns, você lê o
prefácio, né? Traga um Oscar para ele.
Leu prefácio. Ah, [ __ ] isso é muito
chato. Veja, não significa que ele não
saiba, que ele não tenha lido, que ele
não tem livro texto todo em alemão, no
original. A questão é, ele tá tentando
mostrar que sabe.
Pô, essa discussão aqui não tem nenhuma
relevância para se o termo é tem alguma
qualidade técnica ou não. É só para
mostrar que
sabe. Século. Eh, o que que valia, por
exemplo, o que que é mais valia? Porque
o que que é avalia, né? Ou essa primeira
palavra, né? Mervert. Ou seja, você tem
um dinheiro excelente, ou seja, estamos
fazendo uma transição aqui. Eu sou muito
mais cículo que você. começa a fazer
transações comerciais constantes, eu vou
começando a acumular dinheiro que eu não
preciso. Você, sei lá, pode ser aluguel
ou qualquer coisa desse tipo, você tá no
fundo do taxo, você gasta tudo aquilo
ali comigo no final do mês. Eu não, ó,
vou acumul aqui daqui para cá, é que é o
tal do capital. Eh, o excedente, né, que
que vai gerando isso. Então, assim, a a
a transação comercial
dentro não
é porque dentro do processo, dentro do
processo você tem que ter você tem que
ter um pedaço, você tem que ter um
pedaço que sobra de cada uma das pessoas
que você vai ter o cara que junta isso
para valorizar isso. é esse processo de
valorização
conectada com o sistema de
produção que vai gerar uma tendência em
que todo mundo na sociedade vive em
função da acumulação. Sabe onde esses
caras são metidos Aristóteles para
[ __ ] etc e tal? Sabe quem diz que
isso não é normal, que nunca vai ser,
que viver assim é doente para [ __ ] O
nome da pessoa que diz isso é
Aristóteles. É Aristóteles. Ele diz isso
mais de uma vez. É, Aristóteles, ele diz
isso mais de uma vez. Não só diz isso
mais de uma vez, quanto é citado por
Marx, Marx dizendo assim: “Olha,
Aristóteles observou que é a gente que
vive pela
acumulação e dentro desse processo de
viver pela acumulação, se a sociedade
fosse assim, ia ser um caos do [ __ ]
diz Aristóteles.” Ele ele usa essa
palavra em grego, tá
escrito [ __ ] Tá bom. [ __ ] que pariu.
Vaiá se [ __ ] [ __ ]
nociva é a tal da mais vali, ou seja, um
um valor excedente. Ora, eh, obviamente
existem muitas vertentes dentro do
liberalismo, muitas vertentes dentro do
capitalismo e muitas vertentes aí vir
uma zona de vez dentro do
conservadorismo. Eu sou uma pessoa que
sou contra o tal do rintismo, né? Eh, ou
seja, justamente a ideia de que um
domínio absoluto dos capitalistas, e
aqui capitalistas não tô falando
qualquer pessoa que sei lá não vote na
esquerda, eu tô dizendo aqueles pessoas
que realmente dominam o sistema
financeiro. Isto é literal, é, é
literal. Veja, ele pegou, ele leu Lenin,
aí tá dizendo assim, ó: “Lening está
certo”. Porém, vocês que gostam de Lenin
estão errados. É ele ele literal veja,
capital financeiro é exatamente a fusão
do capital bancário com o capital
industrial. É exatamente
isso. É exatamente a
a é exatamente ver é
ex o texto o veja, você podia até
contestar o que o Len tá dizendo. Ele é
literal, pô. É literal. Ele falou o
seguinte: “Olha só, a estrutura do
capitalismo, ela agora se concentra e
ganha um poder que é exatamente a
concentração de capital capital bancário
e capital eh industrial que vão se
juntando e tendem a uma estrutura
imperial que ela vai ter grande força e
capacidade de exportação de
capitais. Exatamente
isso. Exatamente. Exatamente. A mesma
coisa. Exatamente isso aí. Tá bom. Qual
a diferença? Vamos ver aqui uma coisa
complicada. Vou dar um exemplo muito
simples. Eh, por que que você passa
cartãozinho na máquina? Pagar lá lá na
máquina. Vamos supor que nós três
estamos o devendo mutuamente, entendeu?
Gustavo tá me devendo R$ 10. Eu tô
devendo R$ 10 para você. Se o Gustavo me
pagar R$ 10, pegar uma nota de R$ 10, d
para mim, eu d essa nota para você,
chegou o final aqui para você. Uhum. Se
ele vai me pagar na maquininha de
débito, crédito, então nem se fala, ele
vira uma zona, por isso que eu sempre
prefiro débito. Ele me paga, quantos por
cento vão ficar pro banco, entendeu? Já
já tem ali, sei lá, vamos chutar aqui um
valor mais alto do que de verdade. 10%
fica pro banco. Pô, mas o banco não tem
nada a ver com nenhum com a dívida de
nenhum. A na hora que eu f Sabe o que
que é pior? Sabe o que que é
pior? Nesse caso é só um
serviço. A a a a Olha olha o tamanho
dessa canalice. Olha olha o tamanho
dessa
canalice. Olha o tamanho dessa canalice.
Sabe o que que ele tá fazendo? Ele sabe
que as pessoas têm raiva de banco. Aí
ele tá falando, sabe o que que é um
absurdo?
que o banco quando você passa o cartão
que dele, ele tira um pedaço, [ __ ] é
a prestação de um serviço bancário. Não
é esse o problema do banco. O problema
do banco não é fazer a operação toda,
criptografar e etc e tal. É literalmente
um serviço
bancário. É um serviço financeiro que
sequer necessariamente é prestado para
um
banco. Mas sabe o que que ele tá
fazendo? Ele tá fazendo a associação.
Ele tá vem velho. É, é assim. Ele tá
dizendo assim, ó. Sabe o que que ele tá
fazendo? Sabe o que que ele tá fazendo
de verdade? Ele tá dizendo assim, ó. Mas
se a Bitcoin, é isso que ele tá fazendo,
se a Bitcoin existisse, a gente não
precisaria de um intermediário. É isso
que ele tá
fazendo. Não é
[ __ ] Não é [ __ ] Aí ele tá querendo
dizer assim: “Eu que sou o verdadeiro
contra os bancos.” Porque quando tiver
Bitcoin, aí não tem banco mais. Aí a
gente vai ser livre, porque a gente vai
fazer transformações laterais e etc e
tal. É isso que ele tá
fazendo. Eu sei que ele tá fazendo isso.
Ele sabe que ele tá fazendo isso. E aí
ele tá querendo dizer assim, ó. Tá vendo
vocês que t raiva de banco. Pois bem,
defenda a
bitc. O que é muito
engraçado. Defenda a bitc. Certo. A
bitc. Imagina que eu tenho uma
vaca. Imagina que ele tem uma vaca.
E aí a gente vai trocar, só que aí ele
não vai usar mais dinheiro com cartão do
banco, que o banco é do mal. E eu sou
contra banco, igual vocês que não gostam
de banco. Desconversando para [ __ ]
desconversando para [ __ ] Aí veja, eu
sou contra banco, sou contra o banco, o
banco que é muito financeiro. Eu sou
contra o rentismo. O que que ele tá
apelando aqui? Olha, presta atenção,
gente. Em última em última análise, ele
tá apelando contra o espírito, aquele
mesmo que condenou os judeus. dizer
assim: “Ah, porque essa pessoa é
usurário, vocês estão
vendo? Ele tá dizendo assim, ó: “Você
nem tem investimento aqui, você tá
tirando dinheiro a partir do uso da
transação dos outros. Você é usurário.”
Ele tá, ele tá apelando. Veja, e não
pode ficar irritado, viu, gente? Tá
proibido a gente ficar irritado. Ele tá
apelando para isso. A imagem paraa qual
ele tá apelando é essa. O problema é
você ser
usurário. Eu gosto de capitalismo, não
gosto de usurário.
É, tá aqui na tua
cara. Não gosto de gente que vive de
renda, percebe? Não gosto de usurário.
Gente que vive de renda é que não
gosta. Ai cara, o o tanto que isso é
baixo. O tanto que isso é baixo.
Pode pagar também. Aí já tem mais às
vezes com juros compostos quando com com
outro tipo de de transação, vai chegar
cada vez menos para você. Quem que tá
ganhando nessa história? Alguém que não
é produtivo. Tô usando os termos
maxistas aqui nos termos que eu gosto de
usar. Alguém que não é produtiva. Quer
dizer o é o Joy Soros. É o Joy Soros. É
sistema de hoje, o grande problema dele
tá em Wall Streets. Tá no sistema
financeiro internacional. Curiosamente,
contra o que que o Trump tá batendo?
Contra essas velhas elites. Vel,
curiosamente tá lutando contra as velhas
velhas e novas elites, né? velhas e
novas elites. É por isso que todo o
setor dos
grandes Não, não tem como tacar, velho.
Aí, aí deu para mim, né? Aí deu, né? Aí
deu,
né? Ele tá lutando contra as velhas. Aí,
veja o que que ele tá, Veja, é a mesma
coisa. Vamos abrir o main camp. Vamos
abrir o M Camp. Vamos abrir o B
camp para ver como é uma necessidade,
né, de lutar contra as grandes elites
financas do mundo. Vamos abrir os
protocolos dos sábios de
Sião. Vamos ler o protocolos do sábio de
Sião. Como é importante lutar contra as
elites. Vocês é o É, veja, é a mesma
[ __ ]
É a mesma [ __ ]
Veja, é a mesma caralha que esses caras
falam. Não sei nem se eu não sei nem se
pode abrir essa [ __ ] desses desses
livros.
É a mesma caralha, brother. Que ódio do
[ __ ]
mano. Não consigo achar esse
texto. É a mesma
[ __ ] É a mesma [ __ ] É contra os
financas, contra esses banqueiros
internacionais. É a mesma coisa.
É a mesma
coisa. É a mesma
coisa. Que [ __ ] brother. Pessoal tá
alertando aqui que não vale a pena não,
que talvez derrubam a live, derrubem a
live por causa disso. Mas gente, é só
ler essa [ __ ] Tá lá. [ __ ] que pariu,
brother.
As elites são bastante novas. Então
assim, eu acho que o grande problema que
nós temos hoje no Ocidente está ligado a
essas elites. Elas estão ligadas ao ao
complexo militar americano, a guerra do
Iraque, guerra do Afeganistão, eh, a
guerra da Ucrânia, eh, ou seja, todas
essa essas ideologia woke ideologia
trans, não sei mais o quê. Tudo isso aí
veio do sistema financeiro
internacional, tá? É ideologia w,
ideologia trans, a união dos ateus com
os muçulmanos e etc. De
repente ficou difícil para ele
colocarem, para eles colocarem
protestante, até porque isso aqui vem
dos Estados Unidos, né? E dos Estados
Unidos é a maioria protestante, mas tá
faltando só essa, né? É o grande
planejamento mundial para acabar com o
catolicismo. É o grande planejamento
mundial capitalista. Tá aqui é de fato
tem um controle técnico que gera esse
tipo de monopol. Até te mandei uma
imagem aí, não sei se dá dá pra gente
colocar, eh, mostrando como é que as
grandes são 11 empresas na prática que
mandam no na em mais de 90% da produção
do do ocidente. Mas é o tema
discordância fundamental do Gustavo
quando você fala que a China não é
comunista. A China ela é um embrogon
porque ela economicamente ela tá fazendo
parte do sistema capitalista. Sim, sem
sem dúvida. Desde o D, como é que ele
chama? D shpping, né? Que ficou famoso
pela frase, “Não importa a cor do gato,
desde que ele coma o rato.”
Tá bom. Você mostrou que sabe quem é o
Deng. Tá bom. Ok. Aham. Tá bom. Eh, ou
seja, não importa se a gente vai
negociar com os capitalistas e tal,
desde que você você faça o que o que
você precisa. Agora, o sistema político
chinês, Partido Comunista, Partido
único, etc., eles mantend mesmo jeito.
Quer dizer, econômica, ela tá no
embróglio, ela tá se fundindo, sabe,
para jogar para um lado, jogar pro
outro. Mas eu não consigo olhar pra
China e não falar assim, olha, mas não,
cara, não, cara. tá, tá no embróglio, tá
numa coisa muito confusa. Não consigo
entender, não consigo entender, não
consigo. É assim, dengue shopping abriu
o sistema pro capitalismo e aí quando
tentaram derrubar o dengue, dizendo
assim: “Não, veja bem, agora você não eh
esse sistema de governo administrado
pelo Partido Comunista tem que sair, tem
que dar a asas a uma forma ah ocidental,
deu a forma ao deu asas ao sistema
econômico ocidental, tem que dar asas ao
sistema econômico ocidental, aquele que
tem eleições em que quem ganha, quem tem
dinheiro, etc e tal”. E aí o Deng falou:
“Não, eu vou matar esses adolescentes
todo que acha que sim”. Foi isso que
aconteceu, tá? Foi exatamente assim que
aconteceu. Vou dar tiro nessas [ __ ]
desses adolescentes e tudo. Quero nem
saber nessa merda. Não vou cair, não.
Vou cair o [ __ ] Vou cair é uma
[ __ ] E aí o Partido Comunista se
manteve no poder. E aí o Partido
Comunista se mantendo no poder, ele
dirige o capitalismo chinês muito mais
eficiente do que os Estados Unidos. Foi
assim que aconteceu. Tá bom. Foi
exatamente assim que aconteceu. Ah, mas
Pedro, você está reproduzindo propaganda
contra a China e etc e tal. Ele não
matou 500 milhões de pessoas. Tá bom.
Não diz que matou 500 milhões de
pessoas, mas quando vê aquela molecada
assim, ah, eu vou derrubar o estado, o o
o governo chinês falou: “Não vai, eu vou
atirar de volta”. E atirou de volta. E
aí não tomou, né? Não tomou. Foi
exatamente o que aconteceu.
Mas aqui olho pro pro Congresso, foi o
10º, agora não lembro de segundo segundo
congresso do do Partido Comunista. Olha
para Sim, era um partido eh um país de
partido único, genocida, totalitário,
uma repressão brutal. Portanto, é um
país comunista, sim, apesar de ter uma
economia cada vez. É um país, é um país
comunista porque o Partido Comunista tá
no poder. Tá bom? É esse o argumento. É
um país comunista porque o Partido
Comunista tá no poder. Então chegamos à
conclusão de que se esse forgo, o
Partido Comunista é o que melhor dirige
o capitalismo no mundo, né? Chegamos a
essa
conclusão, o Partido Comunista é aquele
que melhor dirige o país, o
o capitalismo no planeta Terra, né?
Provado, demonstrado e a única maneira
de segurar o Partido Comunista, de
transformar a China na maior potência
global do planeta em todos os aspectos
inimagináveis, nos únicos, todos os
aspectos inimagináveis, é se você
colocar um facho que é contra o
liberalismo dentro dos Estados
Unidos. É a única forma. Por isso que
vocês são a favor do
fascismo. Vem sabendo mais. Ah, não tô
dizendo que você é fascismo, fascista.
Eu tô dizendo que se precisar vocês
defendem o fascista. Quer complementar,
Gustavo? Claro, quero sim. Primeiro só
complementando, tá? Eu penso que o
período que nós vivemos imperialista é
sim um período de guerras e de
conflitos. Só que a gente tem que
entender essas guerras e esses conflitos
a partir de toda base em que eles
estabelecem. Não é simplesmente a
vontade dos donos do mundo, tá? Como
algumas pessoas vem essa base você tem a
conformação de monopólios não é tão não
é tão tanto assim como o FL falou, não
são 11 empresas na novena, inclusive na
nossa base nós temos mais ou menos agora
umas 600 empresas. Tá? A receita que
elas giram dá mais ou menos 65% do pico
mundial. A receita eh, inclusive o
capital bancário e a parte financeiro.
Uma segunda característica é essa é uma
financierização, que a financierização
não é banco. A financiarização envolve
todas essas grandes empresas. A
financiarização é a possibilidade de eu
comprar e vender não apenas mercadoria,
mas capital. Então, o sistema
financeiro, bolsa de valores sistema
financeiro. É, imagina o sistema, eu não
tenho que adicionar, né? É [ __ ] de falar
sobre o Gustavo, porque assim, o Gustavo
é que tem que me ensinar coisa, não tem
nada para colocar em cima do que o bicho
tá falando. Então, o sistema financeiro
é a [ __ ] da B3, né? A [ __ ] da B3.
Então o o ó cada vez mais o processo
produtivo tá deslocado da produção,
melhor dizendo, o processo produtivo e a
produção estão deslocados do sistema
financeiro. Então você pode nunca ter
pisado na Vale do Rio Doce e ainda assim
tirar dinheiro da Vale do Rio Doce. Você
pode nunca ter pensado em, você não sabe
o que que é uma árvore de celulose, mas
você tem R$ 500.000 R$ 1000 investidos
numa empresa de celulose. Você vai
deslocando, a coisa vai se
desconectando. Você pode nunca ter
pisado na Dinamarca e você tem R milhões
deais investido numa petroleira
dinamarquesa que tira petróleo na, sei
lá, hum, não sei onde tem, onde eu pô,
na Venezuela. Sei lá, você tira petróleo
na Venezuela com a petroleira, hã,
dinamarquesa, não sei, na Argentina, não
sei, você tira lá, você não conhece a,
você não conhece a Argentina, você não
conhece a Dinamarca, você nunca pisou
numa petroleira, você não faz a menor
ideia do que essa empresa faz, mas mesmo
assim você tem R$ 8 milhões de reais ali
e você tira dinheiro disso.
Isso foi a coisa mais
fofa e eu me
recuso a continuar a live depois de
tamanha
fofura. Eu me recuso, eu simplesmente me
nego e vou
embora
imediatamente ao som de camisade.
[Música]
A treta começou pequena.
Virou um
vendaval. Picuinha individual tomou
proporção
geral. Cada um tem sua briga, cada um
tem seu
rancor. Mas será que vale a pena se
perder no sabor?
Gustavo já brigou com todo mundo na
sessão. Humberto já tirou os outros para
burro sem
ração. Ian já falou mal dos trosquistas
no
calor. Jones troca farpas mais no fundo
sentido. Então veste a
camisa, promove
amizade. A luta é maior que essa
rivalidade. Debate é para crescer, não
para se
destruir. Se o povo tá na miséria, do
que vale
discutir, Pedro tenta construir, mas
também já
derrubou. Contra Gaiofato ebado, fogo,
amigo se espalhou.
E no meio desse caos, com a voz tentar
guiar, João fala em
unidade para poder revolucionar. O
personalismo afunda, a teoria nos
levanta. O que vale mais no fim? Quem
humilha ou quem canta? Se a gente só se
ataca sem olhar para quem nos quer, a
realidade que nós queremos nunca vai se
ter. Então veste a
camisa, se esquece a
vaidade. A luta é maior que essa
rivalidade. Debate é para crescer, não
para se
destruir. Se o povo tá na miséria, do
que vale discutir? O inimigo ri enquanto
a gente se divide. A burguesa e adora.
Quando a esquerda se agride, se a meta é
transformar, então bora construir. Se a
história nos ensina, é hora de evoluir.
Último refrã mais forte. Então veste a
camisa, promove a amizade,
gente.
Eh, deu,
né?
Assim, que horas são? 2:20 da manhã, né?
Beijo no coração de vocês, vocês são
maravilhosos. Te amo também, Link. Você
é
lindo. Falou, valeu e até mais. Abraço
para Croy também que tava aqui presente.
Abraço pro Alcan e abraço
pro Marcosia e pro Andrew que e pra
Natália. Cadê o Andre?
E assim, vou fazer a denúncia aqui.
Tempão do [ __ ] que o Andre não faz
uma música para
nós. Terminar com essa denúncia aí. Só
quero saber
disso. Fica aí a denúncia. M.