terra tremeu quando a vaca chegou.
Ol de ferro, mente imortal, cada passo.
Ela é um decreto final.
Nada é acaso, tudo é razão. Cada cão de
areia já tem direção.
O mundo se move, mas sem opção, pois
tudo já é pura determinação.
Determina.
O nada é em vão. Cada escolha é só
ilusão. A vaca o futuro, o passado
também. O livre abilio não engana
ninguém.
[Música]
Noite que flui corrente fatal.
dançando e ordem total. El anotos são só
reações,
partículas presas em suas funções.
Nada é acaso. Tudo é razão. Catacão de
areia já tem direção.
O mundo se move, mas sem opção, pois
tudo já é pura determinação.
Nada é em vão. Cada escolha é só ilusão.
A vaca mujuro,
o passado também. O livre abriu não
engana ninguém.
[Aplausos]
[Música]
Márcia sob a luz lunar. O universo
inteiro se curva o seu olhar. As
estrelas seguem seu grande decreto, pois
nada escapa ao destino concreto.
É feminismo.
Tudo é real. O caos é só ordem escala
fac. Ela não perdou, ela não sentidou. A
faca é a verdade, a matéria e o motor.
[Música]
Fala meus queridos e amigos, queridos
amigas.
Escuta só primeiro.
Vamos dar uma olhada ainda sobre as
repercussões.
Oi.
Ah, tá. Vamos dar uma olhada nas
repercussões. Falaram aqui comigo, por
isso que eu falei oí. Não entendi. Não
tinha entendido o que era. A gente vai
dar uma olhada nas repercussões da
justamente da internet, né? Vamos dar
uma olhada nas repercussões da internet.
Famosos se manifestaram trazendo suas
posições sobre a PCEC da blindagem.
Vamos dar uma olhada nessas postagens.
Coloca aí, por favor. Caetano Veloso,
Anita e outros artistas se mobilizaram,
artistas se mobilizaram nas redes contra
a PEC da blindagem. Passando pra próxima
tela.
Pec da blindagem. Não. Anita, Pablo
Vitar e outros cantores eh cobram
senadores. Contamos com vocês
aqui. Algumas postagens, né? Eh, passa
paraa próxima, por favor. A gente vê ali
a Cláudia Abreu, o Mateus Nergile também
postou. Pode passar ali a Cláudia, agora
o Cláudio Abreu também postaram contra.
E aqui a o nosso WF explica porque essa
esse texto é tão polêmico, né? tenta
blindar eh os deputados e senadores de
investigações. Tem mais alguma coisa aí
pela frente ou é isso, né? É isso.
Trazendo um pouco das repercussões. Se
você quiser mais informações é só
acessar.
[ __ ] que negócio mal feito, hein? W
Olá, Luía. Luía que tá logada ali, tá
vendo? Olá, Luía. Que negócio mal feito.
Parece eu colocando o vídeo aqui online.
O Wall Flash. Ã, enfim, até famoso se
manifestando também.
Todo mundo, a sociedade civil acordou,
sabe? Isso que tá acontecendo. Me
lembrou a famosa frase do Sérgio Cabral,
quando ele foi condenado pela 10ma vez
na Lavajato, ele fez um comentário que
resume um pouco isso que tá acontecendo
aí. A hora que o juiz anunciou que ele
tava condenado a mais não sei quantos
anos de prisão, ele falou: “É, parece
que eu exagerei”.
Parece que eu exagerei.
Parece que eu exagerei. É [ __ ] Ó, veja
só. Eh, eu vi o o um vídeo eh, bom,
deixa eu colocar na tela aqui. Caramba,
cara, isso me deixou muito perplexo, tá?
Eu, ó, ah, o Lula fez uma entrevista
absolutamente genial e paraa BBC.
Absolutamente genial. Absolutamente
genial, assim, sem precedentes mesmo.
Olha só, para você ver aqui, ó, os
comentários aqui. Vamos ver os
comentários. Vamos ver os comentário, ó.
Não sou eu que vendo armas nem pra
Rússia, nem pra Ucânia. Eu quero que os
dois países vivam em paz, né? O cara tá
citando que tia dik. Deixa eu ver isso
aqui, ó. Correção. A repórter perguntou
Lula sobre os projeções para atingir
missões zero de cabana até 20 até 50.
Alegre português erroneamento tod 2025.
Tá bom. Eh, veja lá. Eu gostaria de ver
a BBC fazendo perguntas ousadas dessa
forma com o presidente Trump. Não sou de
esquerda, mas concordo com a explanação
do senhor presidente. O Brasil é um país
soberano e não deve se curvar atores
externos e traidores internos. Não sou
petista nem bolsonarista, mas foi uma
ótima entrevista. O velinho tem uma
clareza de raciocínio impressionante.
Ele é muito inteligente politicamente,
sempre coloca o Brasil como um estado
verdadeiramente soberano e capaz de
resolver os problemas mais difíceis que
sejam. A cada vez que ele mitar nas
respostas, ele ficava, ela ficava eh
desesperada para interromper com outra
pergunta. ao repórter eh brasileiro. Se
fosse um jornalista americano fazendo
essas perguntas ao Trump, ele teria
abandonado a entrevista e pedido a
demissão dele. O pior de tudo é esse
sentimento de colonialismo em grande
parte da população brasileira. As
perguntas não são isentas, são
manipuladas igual a todo o jornalismo da
mídia tradicional brasileira. Justa,
justo na minha vez, tenho que viver um
tempo, tenho que ver esse tipo de mídia.
Eh, eu realmente esperava que os
repórteres da excelente BBC fossem
preparados para a entrevista. O
presidente de um país soberano. Entendi
como desrespeitoso o posicionamento de
ambos tentando obter respostas que
tinham em mente nu o Lula dando só cart
rápido, Tramontina no final do vídeo aí.
E vocês não estão vendo nada, mas tá
aqui. Eh, tá aqui, tá? Acredita com,
acredita em mim. Eu não inventei nada,
tá? Eu tava eu tava lendo aqui, dando os
like. Vou continuar para provar que o
fato de a repórter ser fluente em
português, mas optar por fazer todas as
perguntas em inglês, especialmente da
forma que ela fez, já explicita bem a
que pauta serve. A entrevista do Lula
para BBC News, Brasil e BBC News foi
simplesmente impecável. Ele mostrou,
prepar inteligência e uma oratória que
poucos líderes do mundo têm. eh, com
firmeza e clareza, respondeu cada
pergunta com argumentos sólidos e sem
fugir do debate. É admirável ver o
presidente com essa capacidade de se
posicionar diante dos jornalistas,
demonstrando não só experiência, mas
também respeito à democracia ao diálogo.
Um verdadeiro exemplo de liderança. É
assim que o presidente de verdade fala,
com civilidade e argumentos, não com
xigamentos, fake news e mimimi. Por que
você não falou português? Morri com esse
final. Eh, foram raras às vezes que
senti orgulho de eh representada por um
político numa entrevista e hoje me senti
assim. Sempre fui de direita, assim como
minha família. Hoje todos nós mudamos de
visão política e aprendi a respeitar
muito este homem pelos seus próprios
méritos. Hoje posso afirmar que Lula é
um dos maiores estadistas do mundo e viu
nascer eh que o mundo viu nascer nos
anos 50, sem a menor dúvida o político
mais habilidoso do Brasil. Perguntas
provocativas e e respostas firmes.
Gostei. Aí, que entrevista ruim por
parte dos repórteres. Ficam eh
insistindo em perguntar que já foi
respondido. Eh, querendo a resposta seja
que eles querem. Colonizado, colonizador
é fogo, viu? Parabéns ao Brasil soberano
e etc, etc, etc. Tá bom? Então, assim,
só para vocês verem, né? Parece que
cresce, né? Aí, veja só,
primeiro, né? Deixa eu, né? Deixa eu
deixa eu meter aqui, né, assim, desculpa
aí, né, mas deixa eu,
eu avisei, não avisei.
Você plantou a bomba. A bomba. E eu
avisei um ano atrás. Eu avisei.
Eu avisei. Não avisei.
É isso. O irracionalismo
é exatamente isso.
Ah, tá. Eu só precisava
dizer isso um pouco, porque veja só, eu
publiquei o o eu publiquei na aba
comunidade,
ã, não nunca fui anti PT, nem na minha
fase liberal. E, aliás, o que me fez ir
mais à esquerda foi justamente essa aqui
é uma boa pergunta. É uma ótima
pergunta. Gustavo, obrigado pela
pergunta, meu querido. Eh, eh, o que me
fez ir pra esquerda foi o impeachment da
Dilma, que eu falei: “Não, vocês estão
de sacanagem, tão fazendo com a Dilma,
vocês estão de sacanagem, pô”. Tipo,
Deus tá vendo para [ __ ] tá ligado?
Foi isso que me fez vir pra esquerda.
Eh, tipo assim, não, pera aí. E aquele
todo o negócio que me ensinaram na
faculdade? Ah, não, porque tem o direito
que distante, não sei o quê. E a gente
tem que ser justo e tal, né? E aí o
Congresso, as leis e tal, né? E, né?
Não, não é possível. Não é possível, não
é possível. Aí veja, eh,
não porque o Loconte é metido nem
direita nem esquerda, né? Aquela aquela
coisa horrível que ele que aquela
vergonha que ele passa, né? Eh, mas veja
só, eh,
vamos lá. Eu
publiquei na aba comunidade que essa foi
uma ótima entrevista. Foi isso que eu
publiquei.
Passou 5 minutos, veio um um um
imundo desse que segue o web comunista,
né? E aí ele comentou assim: “Cuompanho
10 anos. [ __ ] [ __ ] Tu acompanha
10 anos, não aprendeu nada. Tu é burro
mesmo, hein? [ __ ] que pariu, velho. Te
acompanho há 10 anos, mas cada dia você
tá mais doido. Porque eu disse que essa
entrevista foi boa. Veja, é óbvio que a
entrevista foi boa, certo? Você tem que
ter dois neurônios na cabeça para
entender que a entrevista foi boa. E eu
até pergunto para vocês, a gente pode
continuar no a gente fazer perguntas ou
eu reagir à entrevista e provar para
vocês que a entrevista foi obviamente
boa. Mas veja, eu não me restrinjo à
minha opinião, né? Eu sempre analiso o
resultado prático dentro dos comentários
para ver como isso tá impactando a
consciência pública. É claro que você
tem que ter sempre na dimensão quando
você tá medindo isso. Sempre que você
tiver medindo isso, você tem que
considerar: “Ah, tem a galera que faz o
o comentário que não tá falando a
verdade, né? O cara ali falou: “Ah, eu
sempre sou de direita”. Alguns desses
podem não ser. Enfim, mas só que eu
passo um pente fino, né? Eu passo um
pente fino, eu dou uma olhada. Eu dou
uma olhada e e era óbvio que você tá
tendo uma manifestação absolutamente
positiva a respeito da entrevista,
porque a entrevista foi boa, que as
pessoas acham que tudo é um grande
discurso, né? Tudo é uma grande
narrativa, tudo é um grande narrativaço.
Aí eu já fiquei perplexo com esse
imbecil que me diz, que diz que me segue
há 10 anos. [ __ ] tu me segue há 10
anos e não entendeu que você tá você tá
pagando pau para molecote de internet
assim. [ __ ] até hoje tu não entendeu
isso, né? Até hoje tu não entendeu isso.
Molecote de internet com ambição
pessoal, querendo se destacar e virar o
grande profeta do apocalipse do amanhã e
tal. Você não não entendeu isso não até
agora 10 anos me seguindo tu não
entendeu isso não. É muita burrice. É
muita burrice. Eh, é, então eu não diria
isso não. Acho tá, você tá muito, eh,
girando, dizendo de forma descritiva,
né, Gabriel? Su, a posição que você tá
manifestando é muito cínica, tipo assim,
ah, o pessoal que fala isso tá mentindo.
Eu não, eu não diria que é 90% não. Eu
diria que é bem mais baixo. Não, eu, se
eu fosse chutar, eu diria fift. Se eu
fosse chutar, eu diria fift. Diria mesmo
fift. É metade assim, mais ou menos.
Deve estar mentindo. Deve ser um perfil
falso, etc e tal. né? Você consegue
abrir a a a
o perfil da pessoa, ver as interações
que a pessoa tem, você consegue enxergar
mais ou menos o que que a pessoa,
algumas pessoas acreditam, né? Aí você
consegue fazer uma uma média assim, né,
do que que tá acontecendo.
Ah, é, né, Vitória? 10 10 anos
assistindo no mudo aquele imbecil do
[ __ ] Aí veja para me desmoralizar
não tem condição. O cara abre meu canal
para dizer: “Ah, estou te sigo há 10
anos e aí vou sair do canal. Sai calado,
porra”. Aí eu abro lá na Aí eu vejo, né,
o comentário. Aí eu abro a minha o meu
aí eu abro o meu eh Analytics, né? Aí eu
vejo lá não caiu um. Aí eu falo:
“Caralho, o cara não falou que ia sair?
Não caiu um, cara”. Promete, cumpre,
cancela a [ __ ] da descrição do canal
não volta aqui mais não caiu um era era
como é que é 1000 1 31.700 e não sei
quanto e 75 eu acho. E tava lá 75 aí
não. Mas tu não disse que ia sair [ __ ]
Nem cara não. Ah não. Ah, olha aí. Veja.
Isso já para mim é muito irritante, né?
Isso para mim já é muito irritante.
Porque o que que eu falei no no
comentário, eu falei: “A entrevista foi
boa”. E ela foi, né? Ela foi. Enfim. Ah,
e mesmo que não tivesse sido. Eita,
[ __ ] tá proibido eu ter ã tá proibido
ter opinião agora. É, é patético. É
patético. É de boa, gente. É nojento. É
nojento. É nojento. Esses caras são
nojento. Esses caras que seguem web
comunista são nojentos. Nojentos.
Eh,
agora aí vem o outro e diz assim:
“Como assim entrevista ótima, né? Que
diz que PPP é maravilhoso
e que disse que e que disse que
eh achia tem que tem que ser pautada.
[ __ ]
pera aí, pô.
Tu sequer acredita nisso que você tava
divulgando a internet?
O o presidente Lut ele ele ia sendo
assassinado pelo cara e e ele tá
faltando a Não. Ah a quê não, cara?
[ __ ] pera aí. Não quê?
Não, pera aí, pera aí, pera aí. Você não
tem nem vergonha nessa casa? Tipo, [ __ ]
merda, tipo, [ __ ]
[ __ ]
Ah, não. Que nojo, brother.
Que nojo, brother.
Não tem por quê, velho.
Não, velho. Não. Aí não. Aí, aí, [ __ ]
Quê?
Aí eu fui, eu, eu fui, eu fui dormir
assim ontem. Não, pera. Quê?
Não, calma, calma, pera. Hã?
Ah, não. Tem hora que passa do limite.
Tem hora que passa do limite, passa de
todos os limites esperados que eu que eu
imaginava na na vida.
[ __ ] quê, brother?
Não,
não. Vou ler aqui o do Marlon. Malon
disse: “Pedro, recomendo que você veja o
vídeo What was Euclid Really doing?” É
divulgação em matemática, mas tem
intersecção legal com os pontos de
filosofia grega. [ __ ] do [ __ ] Do
[ __ ] Vou ver mesmo. Vou ver mesmo.
Vou ver mesmo. Esse final de semana vou
ter um tempinho, [ __ ] Esse esse
final de semana foi cansativo passado,
tá? Mas
eh mas enfim.
Não. Então aí aí esse é um ponto
importante, né? Esse é um momento bom.
Esse é o momento bom. Veja bem, veja
bem. Criticarei o PT,
tá? Prestem atenção. Criticarei o PT.
Veja o Ah, e e notem, notem,
absolutamente razoável. Acredito que eu
vou fazer. Olha só, eh,
pessoal fechou questão contra a Pque da
Blindagem.
Eh, PCDB
fechou questão contra PEC da blindagem e
eu acho que o rede sustentabilidade
fechou questão contra PEC da blindagem.
12 deputados do PT votaram a favor da
PEC da blindagem. Veja só,
pensa comigo, pensa comigo. Olha, olha
só que loucura.
Essa [ __ ] ia passar sem esses 12 votos,
não ia?
Ia passar,
ia passar sem esses 12 votos, não ia?
Veja,
é 10 e dois voltaram atrás, né? 10 e
dois voltaram atrás. Eu vi isso também
que desceu para 10, né? Veja, veja.
Os caras são tão burro, velho. [ __ ] que
pariu. Os caras são tão burro que eles
poderiam deixar passar. Eles não
acreditam nisso. Eles não querem a da
habilidade de passe. Eles podiam deixar
passar e votar contra.
Não, cara, nem para ser cretino, velho.
Os caras que votaram a favor, esses 10
caras que votaram a favor, nem para ser
cretino tu presta, brother. Faz os
cálculos, se informa. Sabe que seu voto
nem sequer vai fazer cosquinha.
Ah, não. Vai ser burro assim lá na [ __ ]
que pariu,
[ __ ] Meu Deus do céu, brother.
Quantos foram os votos contra que o PT
deu? Uns 50. 150.
Os caras se entregaram sem necessidade.
Eles acharam que o voto secreto já tinha
passado já. Ah, não, não tem condição,
[ __ ] Vai ser burro assim lá da [ __ ]
que pariu.
Que bando de bicho burro da [ __ ] Veja
só. Meu Deus, brother. Foram 50, né? Eu
lembro que foram 50. Então assim, é
óbvio, né, que você não pode dizer
assim, o PT está prejudicando a coisa,
etc e tal. Agora podia ter tido, podia
ter uma posição vocal da liderança,
porque se você fecha a questão, você
obriga o partido. Podia ter fechado
questão, né? Podia ter fechado questão,
né?
Então assim, não fechou questão, não
fechou questão, não fechou questão. Tá
errado, né? errou a liderança do PT ao
não fechar questão. Tinha que ter
fechado questão, ter deixado público a
fechada de questão e ter deixado esses
10 se foderem sozinho, né? Agora vai
respingar na imagem do partido, né? Aí
veja, tem mais é que se fodeu, não tem
mais é que vai ter que escutar três anos
de farol Brasil agora,
não é isso? Vai ter que ficar 3 anos de
farol Brasil. Vocês
viram como o PT está fazendo a PEC da
bandidagem? Você vai ter que escutar,
meu querido. Não fechou questão. Não
fechou questão. Vai ter que ouvir 3 anos
de farol Brasil agora. É, vou fazer o
quê? Vou fazer o quê? Jogaram, jogaram
errado. Vai, vai ser liberar o fascismo
para tudo contra lado agora. instalando
ali o chico. Tinha que ter fechado a
questão. Você fecha a questão, se o cara
votar contra, aí você vai falar o quê?
Vai amarrar o o cara no pé da mesa e
você joga com responsabilidade em cima
dele. Não fechou questão, né?
Vai ver o velho fora do Brasil.
Ó, aí é aí é Não, não pode não. Não
pode. Vocês viram, ó? Jogaram pro colo
do Ciro. Vocês viram essa? Deixa eu
mostrar essa para vocês. Essa é boa
também. Deixa eu mostrar essa para
vocês, tá? E depois e e aí depois aí
vocês me respondem, a gente vai de
reação, entrevista, não vamos de
tudologia hoje. Vamos de tudologia. Eu
faço a reação essa entrevista amanhã.
Eh,
Ciro direita.
Mano, a Metrópole não tem nenhum pingo
de vergonha na cara. Se liga,
eu estou melhorando.
Boa tarde. Começando hoje falando um
pouquinho sobre pesquisa, análise de
dados, repercussão do xadrez político
sobre eh a prisão, a condenação de Jair
Bolsonaro. O que acontece agora? Quais
os nomes entram nesse xadrez político?
Nomes novos, nomes que já estão sendo
falados.
Hum.
Vamos conversar. Andresa Mat já tá aqui
comigo, parceira. Muito boa tarde.
Boa tarde, Neila. Boa tarde todo mundo
que tá acompanhando o programa.
Começa agora um novo momento da
política, né? O momento principal. A
gente já sabe que os bastidores estão
tomados pelas negociações e articulações
para as eleições de 2026. A gente vem
falando muito sobre Tarcísio aqui,
Andresa. É um nome que não sai aqui do
contexto. Por que será, né? Então, não
sei por que não sai do metrô. Metrópolis
é muita falta de vergonha na cara, cara.
É muita falha de É muita falta de
vergonha na cara. Metrópolis, de boa,
brother. Tipo, é muito pior do que a
Jovem Pan, que pelo menos tem a a
ombridade de deixar claro o que está
fazendo, né? Se Ah, mas você tá, não tô
dizendo assim, a Jovem Pan não é uma
porcaria. Vocês não dizem que é jovem
porqu por o o Metrópolis é muito pior
Metrópoles por vári vários motivos, mas
alguns outros nomes também vem surgindo
no cenário, como nós também já
antecipamos aqui o nome do Ciro Gomes e
Andrés
surge surge na boca de exatamente
ninguém.
Por quê? Porque o Ciro Gomes tá se
aproximando do centrão e etc e tal, né?
Mas tá bom. Vá.
Até nomeou o Ciro como a noiva, né? Era
é a noiva mais esperada aí pelos
partidos. havia uma negociação eh para
que o Ciro Gomes mudasse de partido, mas
ainda não mudou. Eh, a gente vai
analisar tudo isso, todo esse contexto,
todo esse cenário para vocês. Para isso,
a gente chama Denicol, Sérgio Denicoli,
cientista de dados. Se eu
um cientista de dados
da AP Exata, pra gente analisar
direitinho todo esse cenário,
todos os dados. Vamos analisar
toda essa movimentação que pode
acontecer agora. Dan Nicol, muito boa
tarde. Bem-vindo ao contexto.
[ __ ] liga o microfone.
Enfim, semana parece que começa mais
calmo, né? Estamos mais focados agora na
CPMI do do INSS, mas a questão da
focados no CPM, né? Ninguém, cara. Ai,
cara, eu não, eu não, eu, eu assim, a
despaçatez é uma coisa que realmente CPI
do eh INSS, se você não sabe é a bola da
vez para dizer que o PT é corrupto na na
boca da extrema direita, tá? Qualquer
coisa que acontece no mundo, sim, mas e
o INSS, tá? Que inclusive tem
envolvimento dos partidos lá do da
direita, mas tá bom. Vai, vá.
Da
das redes, ela teve uma alteração bem
interessante depois da condenação do
Bolsonaro, né? Pelo que a gente
observou, eh, houve uma uma certa fadiga
dos bolsonaristas, né? As pessoas
ficaram muito decepcionadas, muito
cansadas.
E
é, os dados apontaram, né? É a sorte do
sorte do Lula, o cara mais sortudo do
planeta. [ __ ] que pariu, é muita sorte,
né? Ah, isso. O INSS é o BPC da direita.
Isso, exatamente.
E estão um pouco desanimadas nas redes.
Isso fez com que o Bolsonaro disparasse
menções negativas.
Aí é [ __ ] né? Aí o aí o cálculo
matemático, chamaram o cientista de
dados aqui para dizer assim, ó: “Galera,
fodeu.”
Tá,
para vocês terem ideia, no dia 7, né,
que que foi a grande manifestação
até hoje, o Bolsonaro ampliou em 15
pontos eh as menções negativas, depois
da condenação, isso cresceu ainda mais.
Ele chegou a marcar 69%
de menções negativas, justamente porque
os apoiadores ficaram realmente
cansados. E aí bateu ainda nessa pack da
blindagem, que isso aí passar pano para
isso aí vai ser uma alegria, né? Vai ser
difícil. Vai ser difícil.
E aí a gente começou observar algumas
mudanças, né? O que que aconteceu na
verdade? Para onde tá indo esse público
que movimenta as redes, que faz a
polarização andar paraa frente, né? Eh,
primeiro um reflexo de uma melhora do
Lula na na nas intenções, né? A gente
vai medindo diariamente também. Houve
uma leve melhora. As pesquisas já
começaram perdemos o áudio do Denic,
pessoal.
Perdemos. Não
tá ouvindo?
[ __ ] gente. Ah,
tão ouvindo?
Bom, a gente vai tentar restabelecer o
contato.
Vai embora
com o Sérgio Denoli. Enquanto isso, a
gente vai falar um pouquinho aqui sobre
política. Então, sobre esse esse exato
contexto que estávamos falando.
Eh, momento agora de que os partidos eh
escolham quem serão os candidatos para
as eleições 2026. momento em que o
centrão se reúne aí com a ala de direita
para determinar quem vai ficar no lugar
de Jair Bolsonaro. Já conversou aqui com
o Eduardo Bolsonaro no contexto que diz
que vai ser Bolsonaro até no final, mas
me parece que agora eles vão ter que
mudar um pouquinho essa cabeça, né,
Andresa?
Pois é. tá se aproximando muito do
momento em que, afinal a direita vai ter
que tomar uma decisão com relação ao seu
candidato. Já se falou que teria um
candidato único, depois que seriam
vários candidatos para tentar enfrentar
o presidente Lula. E agora eu tô ouvindo
de novo, viu Neila, que vai ter um
candidato.
Tô ouvindo, tô ouvindo de ouço vozes.
Alô, Delícol
único. Essa é a nova. voltou de novo,
né, pro cenário, a questão de se ter um
candidato único. E esse candidato único,
a certeza que se tem é que ele tem que
ter o apoio do Jair Bolsonaro. Quem vai
ser, ninguém sabe,
mas que o Bolsonaro vai ter que apoiar.
Isso é um fato, porque o Bolsonaro tem
uma parcela significativa do eleitorado
da direita, da extrema direita.
Isso se vier um só, né? Podia vir dois,
pode ver três, pode ver quatro,
sem o qual ficar muito.
Só que eles querem forçar que venha um,
porque eles querem ganhar de qualquer
jeito, né? muito difícil viabilizar
eleitoralmente um candidato da direita.
Então ele fica ali, por exemplo,
Tarcísio no centro, centro direita, mas
tem uma massa de eleitores ali.
É o moderado, né? O Tarcismo é um
moderado. Aham.
Que podem fazer a diferença eh na
eleição, principalmente num segundo
turno, que é esse grupo que tá fechado
com o Bolsonaro e não abre. Então o
Eduardo Bolsonaro já se colocou, né, na
entrevista pra gente como um candidato.
Ele faz um enfrentamento ali com o
Tarciso de Freitas. O problema é que o
Eduardo Bolsonaro muito em breve vai
fazer companhia pro pai ali na Pacuda,
né? Pelo que
é [ __ ] [ __ ]
E a gente tá acompanhando o Supremo
Tribunal Federal. O próximo julgamento
deve envolver o Eduardo Bolsonaro, que é
aquela ação eh que o ministro Alexandre
Moraes inclusive, né, levou a prisão eh
domiciliar do Bolsonaro, que os acusa de
fazer uma conspiração contra o país.
Ninguém tem dúvida que o Eduardo, o
Alexandre Moraes não cansou
da família Bolsonaro, assim como o
eleitorado, né, pela pesquisa que o
Ncol, o Denicol tá trazendo pra gente,
já deu uma desgastada nesse assunto.
avaliação, pelo que eu tava conversando
um pouquinho com o Sérgio Denicoli, é
que eh e as pesquisas da AP exata, elas
medem o sentimento das pessoas nas redes
sociais, então tudo que é postado ali eh
com relação ao Jair Bolsonaro, ao Lula,
anistia, esses temas que a gente eh vem
tratando aqui, ela mostra que as pessoas
já entenderam que o Bolsonaro foi
condenado e que não tem mais o que
fazer. Então, vamos virar o assunto, eh,
virar essa página e ir para o próximo
assunto. Então, nesse sentido que o
Denicol, eh, captou ali o sentimento do
eleitorado. Então, é muito possível, eh,
que haja um movimento do Bolsonaro eh
para definir logo esse campo. A anistia
é uma agenda que eles estão querendo
aprovar no Congresso, mas não é fácil
aprovar uma anistia ali, porque depende
de passar
pela vontade do presidente da Câmara,
que é o Gumota, ou do presidente do
Senado, que é o Davi Columbri, que não
tem mostrado a menor disposição
para
para ser um vendido de vocêsar esse
tema. Tem muitos acordos e acertos
políticos ali. Agora, como a gente já
comentou aqui a semana passada,
ou seja, o cara é contra porque tem
acordos, porque tem todo um negócio por
trás e tal, não é só porque vocês estão
querendo pessoas que deram, tentaram dar
um golpe de estado
para essa base aí do centrão. Se não
votaria, não vota mais nada no
Congresso, porque essa é a agenda
prioritária deles. Eles não vão
priorizar a agenda do governo. O governo
quer avançar com a sua pauta eleitoreira
para poder ter entregas.
O o governo quer avançar com a sua pauta
eleitoreira. Simplesmente deixa eu
terminar de governar o meu mandato. A
pauta eleitoreira, né? A pauta
eleitoreira. Ai, como é Metrópolis? Eh,
no próximo ano, inclusive hoje, Neila,
tem uma reportagem importante na Folha
de São Paulo, que eu queria chamar a
atenção, que fala um ponto que a gente
comentou a semana passada e você
reforçou bem, que é a questão das contas
públicas,
né? Por mais que eh o o os
por mais que esteja tudo direitinho e
tal, hã,
petistas ali à esquerda tentem florear
de que a economia tá melhorando, não é?
Ela tá melhorando.
É esse o cenário ali. Quando você vai
olhar os números para estar caminhando
cada vez mais por uma crise fiscal.
Crise fiscal.
Tá vendo? Sabe? Dólar, salário mínimo,
nível de emprego. Hum. Crise fiscal que
está caminhando para não é que estamos
numa crise fiscal. Ai, cara, a
disfarçatez é uma coisa, a disfaçatez é
uma coisa que me deixa sempre em choque.
Veja, tem vários números da economia,
tipo o quê? Tipo a crise fiscal. Qual
que tá aqui na agora no ensino? Não,
aqui, veja,
lá na frente que talvez quem sabe por
quê? Por que lá na frente talvez quem
sabe? Porque por porque vamos ver, né?
Futuro, futuros contingentes. Ninguém
sabe o futuro, né? Então não é que tem
uma crise fiscal agora, não é nem isso.
É assim, ó, lá na frente, porque a tá
caminhando para What if, né? E não tem
condição. Quer dizer, eles não têm nada,
velho. Ah, não, não, não. Porque se
fosse não. Então me mostra a crise
fiscal. Me mostra, me mostra aqui, ó.
Números. Cadê os números? Mostra o
números. Não tem. É, é. Tá caminhando
para talvez. Ah, não tem. Ah, eu não
aguento, cara. Eu não aguento. Eu não
aguento. É melhor meter a do BPC, pô. O
ministro Fernando Hadad já havia feito
esse alerta ali atrás quando ele tentou
aumentar impostos. Foram mais de 20. Tem
Veja, eu nem preciso colocar em cheque
que a austeridade é uma sacanagem, etc e
tal. Não vou assumir todas as premissas.
Cadê o dado? Não tem, não tem crise
fiscal hoje. Não tem. Então é uma crise
fiscal que amanhã pode chegar porque
ninguém sabe o que que vai acontecer com
as contas, né? Então tá, os caras não
tem nem, ou seja, nem na premissa do
cara o cara tem a resposta
de aumento de impostos desse governo até
agora para tentar fazer caixa. O
problema é que a gente tá chegando perto
de um ano eleitoral e a gente vê o
governo querendo abrir os cofres. Então
é mais ou menos você tá aí na sua casa,
você já tá sufocado em dívidas. É,
imagina que você tem uma vaca
imediatamente.
Para o que você estiver fazendo,
imagina que você tem uma vaca e você tem
uma dívida.
Ah, não, [ __ ]
2025
e o Metrópolis tá metendo. Imagine que
você tem uma vaca. Não tem condição,
[ __ ]
É um jornal público,
é um jornal grande, tem jornal físico,
tem canal na internet, tem funcionário,
tem sala. Imagine que você tem uma vaca.
Não.
Então assim, eu veja
que [ __ ] economicamente tá errado.
Imagine que você tem uma vou explicar,
vou explicar macroeconomia.
Imagine que você tem uma vaca.
Não, pera aí, pera aí, deixa eu
corrigir. Não é um jornal público, é um
jornal com espaço público que usa do
espaço público.
Imagine que você tem uma vaca. Não,
[ __ ] não tem vaca nenhuma.
Mas ainda que tivesse vaca, tá?
Ainda que tivesse vaca,
o projeto do Hadad é fiscalmente neutro.
O projeto principal do Hadad para mudar
a tributação
é fiscalmente neutro.
Ele não quer gastar mais.
fazendo política baseada em vaca,
se passando por jornalismo sério.
Ah, não.
Ainda que isso estivesse certo, a o
projeto tributário do Hadad é
fiscalmente neutro.
[ __ ] velho. Já usou tudo que tinha no
limite do cheque especial, Neil. e ainda
vai lá e vai fazer umas comprinhas
porque você usa o cartão de crédito
achando que você vai fazer milagre, né?
O país, o Brasil tá nesse cartão de
crédito já estourando o limite. O
problema é quem vai pagar
que número? Cadê o número? Me diz quanto
que é de dívida pública? Quanto que tá
crescendo a dívida? Cadê o número?
Faz a metáfora da vaca, faz a metáfora
do cheque especial. Faça a metáfora que
me mostra o número. Olha o crescimento
da dívida. Cadê o gráfico? Ah, não tem
nem se você aceitar as premissas. Os
caras é muita, vocês entendem o que eu
tô falando.
A disfarçatez é completa.
Não, tudo bem. Tu tá metendo uma
analogia de de economia doméstica que
não se aplica a macroeconomia, mas ainda
que se aplicasse, pô, cadê? Faça a
metáfora didática e me mostra o quadro
porque não tem. Ah, não.
Essa fatura. Então eu tô dizendo isso
porque a agenda do governo no Congresso
é a aprovação da isenção do imposto de
renda para quem
que é que é fiscalmente neutro, mulher.
Não, não tem como. Não tem como. Não tem
como, cara. Não tem como isso não render
processo, velho. Não tem como isso não
render processo.
É fiscalmente neutro. Jesus.
Veja, ainda que você esteja certo, ah,
porque a corrente da economia X, Y, Z,
eu não sei nada de economia, o
o projeto é fiscalmente neutro. Vocês
entendem quando eu digo a galera vem
mente.
Não é que ele entendeu errado um negócio
complexo de economia, não. Ela pessoa
vem assim, mente e [ __ ]
O projeto é fiscalmente neutro.
A ideia é exatamente isentar na base,
cobrar do topo e tirar mesmo tanto é
fiscalmente neutro.
Aí você poderia dizer: “Olha, não é
fiscalmente neutro, o governo tá
mentindo, então prove aí tudo bem. Aí
seria a discussão. Olha, o governo tá
dizendo que o o negócio é fiscalmente
neutro”. Não, não, mas a pessoa ignora
que o que o negócio é fiscalmente
neutro.
E o BPC
ganha até R$ 7000, R$ 5.000, né?
R000. E o Congresso para dar uma
sacaneada no governo quer passar para
7.000 porque sabe que o governo não tem
dinheiro para pagar essa conta. E aí vai
proposta do próprio relator do Artur
Lira.
Do Artur Lira. Por quê? Porque daí eles
vão jogar pro colo do governo. Olha, a
gente tentou, hein, passar para 7.000,
Mas o governo não.
Aí tentando plantar a uma intriga que
não existe. Ah, não tem não, não tem
condição não, velho. Não tem condição
não, velho. Não tem condição. Isso é
isso é um jornal, velho. Quantos
inscritos tem nessa, nesse jornal,
velho? Isso é o jornal, velho. Tem 3,7
milhões de pessoas. 29.000 pessoas viram
isso aqui.
15. Então vai ser uma tentativa de tirar
essa agenda eh populista do governo, né,
que é uma agenda de dar voto, que é
é agenda populista, agenda populista,
reforma tributária. Ah, não, velho.
Você eh injetar dinheiro direto direto
na veia do povo, como diria o Paulo
Guete, porque você tá pagando menos
impostos, você tem mais dinheiro eh para
receber. Então essa esse jogo político
aí é que vai pautar as relações do
governo com o Congresso aí nos próximos
dias. Hum.
Eu expliquei na semana passada que paraa
aprovação dessa medida aí de isenção do
imposto até R$ 5.000 ou 7000 e pouco,
como prevê aí o relator Artur Lira, é
preciso uma contrapartida. E não sou eu
que tô dizendo, né? O Artur Lira que tá
dizendo, tá na Constituição,
a contrapartida tá no texto normativo
que tá sendo passado a
Para que isso seja aprovado, é
necessário uma contrapartida. Ou seja,
tá tirando o dinheiro do cofre público,
esse dinheiro tem que ter tem que ser
injetado nos cofres públicos de uma
outra forma. De onde vai vir esse
dinheiro? De um outro imposto. O
Congresso Nacional diz que não vai
aceitar mais aumentos de impostos.
Tá na Ah, não, velho.
Tá na proposta. Tá na proposta.
Vai aumentar dos mais ricos até 10%. Ah,
não, não.
Da onde vai sair esse pagamento? Da onde
vai sair essa isenção? Então, e também
Andresa, a oposição, ela não quer nem
falar sobre isso. Ela quer mesmo
obstruir essa pauta, não quer facilitar
de forma alguma. Governo quer taxar os
super ricos. O próprio líder da oposição
na Câmara, o deputado Sóst já disse que
não passa, que eles não vão achar super.
Já virou o Eduardo, né? O líder da
minoria na Câmara virou o Eduardo já,
né?
OK.
Nenhum que essa não é a proposta, essa
não é a ideia. Eh, e que o governo vai
ter que se virar para arrumar uma
solução paraa isenção até R$ 5.000 do
imposto de renda. Como a Andresa bem
disse na semana passada, é uma proposta
extremamente eleitoreira, porque você
vai exentar a população de pagar,
[ __ ] velho.
Não é é muito, é sério, não é não é
possível que isso seja aceitável, velho.
Não é possível que isso seja aceitável.
A pessoa é profissional, pô.
A pessoa profissional, ela recebe para
fazer isso,
é contratada para fazer isso. Posto, mas
esse esse posto vai ter que ser pago de
uma outra forma. Esse dinheiro vai ter
que ser injetado de uma outra forma. Eh,
agora, Andresa, CPMI, eh, falando de
assuntos no Congresso, temos CPMI, temos
anistia, que pode ser pautada na
terça-feira, eh, e temos também, eh,
essa questão das pautas do governo que
estão paradas e continuaram paradas
enquanto a oposição não conseguir
negociar a pauta da anichia no Congresso
Nacional. Voltando ao nosso assunto que
é pesquisa e cenário atual no xadrez
político desse momento de julgamento de
Jair Bolsonaro, de condenação de Jair
Bolsonaro. Voltamos com De Nicoli. Den
Nicol ouve?
Sim, tô ouvindo bem vocês.
Tudo certinho? Então vamos voltar pra
nossa análise aí das redes.
Então o que eu tava dizendo é o
seguinte, que com a condenação do
Bolsonaro houve um cansaço dos
bolsonaristas, né? e eles são muito
importantes para movimentar a política
hoje em dia nas redes. E a partir do
momento que eles estão cansados, que
eles se ausentam um pouco desse debate
por decepção, por acharem que não vale
mais a pena, etc., eles acabam deixando
o próprio Bolsonaro num espaço de muita
crítica. Então, houve uma um aumento de
14% de de 14 pontos percentuais.
[ __ ] Demicoli.
Vamos fazer a seguinte. Coloca na tela
para mim as análises que o Danic ia
fazer. Uma olhadinha. É,
foco nas análises.
Vamos olhar, vamos analisar juntos os
gráficos que o Denicol ia mostrar pra
gente sobre essas pesquisas que ele fez,
uma análise nas redes sociais de como as
pessoas vêm sentindo e vem repercutindo
a condenação do ex-presidente Jair
Bolsonaro. E o que esperar, quais nomes
agora estão sendo citados? Vamos lá,
coloca aqui no telão para mim, produção,
para eu poder eh ver com quem tá nos
assistindo, com a nossa audiência. A
gente tem a nossa noiva, Andresa Ciro
Gomes.
Voltou, né? A noiva voltou.
É o quê?
É o quê?
Pera aí, pera aí, pera aí. O que que
voltou? O que que aconteceu aqui?
Coloca aqui no telão para mim, produção,
para eu poder eh ver. com quem tá nos
assistindo, com a nossa audiência. A
gente tem a nossa noiva, Andresa Ciro
Gomes.
Voltou, né? A noiva voltou,
voltou. A gente falou que ele ia voltar.
Criticaram o contexto, viu, gente? A
gente falando do Ciro Gomes, criticaram
a nossa análise. Tá aí, ó, a imagem do
Ciro Gomes aparecendo mais uma vez. E
nós temos a análise dele aqui, eh, pela
esquerda, pelo centro e pela direita,
não é isso? Eh, aqui em azulzinho, em
azul claro, é se você votaria no Ciro
Gomes e o verde talvez.
Eh, aqui a gente vê uma análise de antes
da condenação de Jair Bolsonaro, 9%
eh votaria em Ciro Gomes. É isso mesmo,
produção. Me corrijam porque tá bem
pequeno, não conseguiu enxergar.
E
tá tapando a base aqui. Tapando a base.
Não consegue ver a coisa.
E tem depois também aqui um talvez.
Hum.
Agora sim, talvez de 14%.
Ah, antes vamos pra análise do centro.
Quem é de centro? Votaria ou não Ciro
Gomes antes da condenação de Jair
Bolsonaro?
Ó, a esquerda tá a esquerda tá lá na
esquerda. Olha só. Tá vendo? Veja,
veja, veja, veja, veja, veja, veja.
Vocês estão vendo? Vocês estão vendo o
mouse aí, ó? Aqui tá a esquerda, tá
vendo? Tá. Eu vou eu vou decifrar para
vocês, tá muito pequenininho aí para
vocês. Eu consigo ver, tá? Vocês vão ver
aqui, ó, na extrema esquerda, tá? A
esquerda, tá? Antes é votaria 9%, talvez
14%. Agora depois da condenação é 7%,7
e votaria e 13 talvez. 13 talvez. 13
talvez. Isso é esquerda, tá? A esquerda.
Antes o centro geral do centro votaria,
ó, 36%. votaria talvez 22% e tal. Eh,
aumentou um pouquinho, votaria no
centro, tá? Aumentou, votaria um
pouquinho no centro e aumentou um
pouquinho, diminuiu um pouquinho, né?
Diminuiu um pouquinho, talvez. Diminui
um pouquinho, talvez. E aqui, ó, na
direita era 9% e 15%. 15 de votaria, 15%
de talvez. E agora aumentou na direita.
De 9 foi para 12 e de 15 foi para 19,
talvez.
2,3% disseram que sim e 36% disseram que
não. Temos o Denol, então. Ô, Denol,
estamos de volta. Estamos aqui fazendo a
análise dos seus dados. É, segura esses
dados. Segura esses dados.
Segura esses dados. Segure imediatamente
esses dados.
O pós-modernismo
é isso. Esse visurismo
é exatamente isso.
É, mas é óbvio, né? Quem poderia
imaginar?
Quem poderia imaginar?
que você sendo linha auxiliar de
direita, você cresceria na direita e
você perderia votos na esquerda. Quem
poderia imaginar? Você pode me dizer
quem poderia imaginar?
Quem poderia pensar que você atrair um
público na direita
e perderia votos na esquerda? Quem
poderia pensar nisso?
Eu
eu eu também, né?
E eu tenho eu tenho uma capacidade de
leitura mental de pensar assim, ó, eu
sei exatamente quem tá na sua cabeça.
Eu sei exatamente o que que tá na sua
cabeça. Sei exatamente o que tá
acontecendo na sua cabeça.
Se exatamente.
Ã,
é como Veja aí, veja
aí. Aí, aí, veja, aí vejam,
eu falo isso,
eu falo isso
para tentar falar mal das pessoas.
Ou eu falo isso para tentar ser
descritivo.
Vamos ver com o que que a metrópole
pensa disso
tudo. Mas ninguém do que você para
contar pra gente.
É, hoje hoje tá mais complexo, né? A
conexão talvez tenha nos dado aí um uma
criado uma armadilha, né? Ter caído, mas
espero que não caia mais. Vamos
prosseguir aqui.
Eh, enfim, explicando esse gráfico aí,
Nela, que que você tava já orientando aí
as pessoas que estão nos assistindo.
Isso aí mostra quem votaria e quem
talvez votaria no Ciro Gomes, né? E aí a
gente fez uma divisão por esquerda,
centro e direita, fazer uma divisão
dentro da direita também, paraa direita
bolsonarista e não bolsonarista. Mas
esse gráfico mostra o seguinte, que a
esquerda houve aí eh uma redução de
pessoas que votariam no Ciro, foi de 9.8
para 9.2.
Isso antes do do do
da condenação do Bolsonaro e depois da
condenação do Bolsonaro, aliás, 9.8 foi
para 7.7,
depois o centro de 20.3 foi para 23.9,
teve uma subida eh depois à direita tava
9.2, foi para 12.9. Isso dos que
votariam, dos que talvez votariam foi de
15.3 para 19.4. Então, eh, nota-se que o
Ciro tem entrado mais à direita, tem
perdido um pouco à esquerda, ele tem se
deslocado mais eh pra direita, as
pessoas têm olhado para ele com uma
forma menos eh com menos rejeição, ou
seja, ele começa a se desenhar com
Ah, cara, é isso,
é isso, né? Eh,
ó, né? Que mágica, né? Que que magia?
Magia, magia, não é magia, é tecnologia,
né?
Eh, bom, o que que eu faço? Eu vou de
tudologia agora, né? Vou de tudologia
porque
que é isso, né? Onde tudologia, [ __ ]
vocês falaram para caramba hoje, hein?
Meu Jesus. Vamos lá. Eh,
PT dando sorte de novo, disse o Gustavo.
De vez em quando ele dá muita sorte.
Muita sorte acontece lá pro PT.
Pergunta: “Será que o Mota deve levar um
vampetaço todos os dias?” Deixa eu
baixar isso aqui. Não sei. Deixa aí para
os companheiros aí
que gostam de Vampeta
se pronunciar. Pedro, você está
acompanhando a discussão da reforma
administrativa? Não estou, mas deveria.
Não estou, mas deveria. Vem uma pedrada
em cima da gente, né? Uma pedrada em
cima da gente. Como servidor público,
estou muito preocupado, pois deveria
também. está bem preocupado. Eh, quem é
servidor público deveria est preocupado,
né? Eh, vem uma pedrada. Vem uma
pedrada. Eh, Vermelha Esquerda disse:
“Pedro, você assistiu o filme do de
Napoleão do Joaquim Fênix?” Não vi não.
Ã, tem que ser aproveitado ali. Não vi.
Então, não sei.
Igreja calvinista é a igreja dos calvos.
Mas é evidente. Eh, o que você acha dos
Antifa? Antifa é só um nome, né? Não
existe os Antifa. Todo mundo que põe uma
camisa Antifa é Antifa, não tem
filiação, não tem CNPJ e tal. Eh, o
Trump quer acabar com eles, ele tá
falando contra a esquerda, né? A
esquerda que fala: “Porra, eu sou
antifascista”. É óbvio que eu sou
antifascista, né? Ele tá batendo na
esquerda genérica, né? Sou antifascista.
O que? Porque o movimento,
veja, Antifífa é só um nome mesmo, ele
são várias pessoas de várias posições
políticas que se dizem Antifífera, né?
Eh, de verdade é assim que funciona
dentro da sociedade. Tem várias, aliás,
é souvenir, tem várias pessoas com
camisa de Antifífa, enfim, de
xícara de Antifa, enfim, ele tá
atacando, ele tá obviamente ameaçando
fechar o regime o tempo todo, né? Essa é
mais um dos Esse é mais um dos
movimentos que ele faz nesse sentido.
Alô, quem fala era o eh Doiget, como é
que era o nome do cara? Não lembro. Ã
Rud, será que pagou, pegou mal
abertamente dizer que pode fazer o que
quiser?
Será, né? Eh, o que você acha do a
Morfate do Nita? Eu acho, eu acho que é
isso mesmo. Eu acho que, que é isso.
Quem não tem amorfat, assim,
errou alguma coisa no meio do processo
da vida, né? Quem não tem amorfat errou
alguma coisa no processo da vida. O
gigante acordou, né, da da coisa lá do
do Tá. OK. Tá tudo fora de contexto
aqui, né, que eu saí falando. Pedro, o
que você acha eh por você acha que não
existem as doutrinas não escritas de
Platão? Não, não é que não existem, é
que não tem como você aferir, né, eh,
doutrinas não escritas. Se elas não
estão escritas, como é que você afere
historicamente? Aí a a argumentação é
que tem textos posteriores, sobretudo do
neoplatonismo, que vão converter Platão
no neoplatônico. É quase como se você
dissesse que os neoplatônicos leram
certo Platão. Plotino é quem sabe Platão
de verdade. E isso é um problemaço,
porque a a corrente neoplatônica, ela é
reconhecida como neoplatônica,
exatamente porque ela usa, digamos, eh
eh tipos neoplatônicos. usa ou perdão,
tipos platônicos, usa imagens
platônicas, usa ideias platônicas e
funda toda uma filosofia nova partir daí
que é misticista, né? Então Platão não é
misticista, ou pelo menos isso não
aparece nos textos. Ele é pessoalmente,
eu não sei, mas nos textos platônicos,
Platão não é misticista. Eh, e aí o que
se fala é que não só nos testos
neoplatônicos, tá ali o o que a questão
é tem textos outros que não o
neoplatonismo que
puxando, esticando direitinho vão
demonstrar que o neoplatonismo leu
Platão certo. E algumas referências são
uma citação ou outra de Aristóteles, que
Aristóteles, por exemplo, fala que
Platão fez um grande diálogo sobre o
bem, que é o Uno bem. E aí esse Uno bem
seria mais ou menos o Uno, que é o Uno
lá do Plotino e etc e tal. É uma
conversa mole do caramba, né? Eh, e na
melhor, na melhor das ocasiões, é uma
hipótese, né? É uma hipótese, é uma
hipótese, a hipótese da das doutrinas
não escritas, que confirmaria um Platão
neoplatônico para eu assim, com a minha
experiência de leitura do texto, é óbvio
que neoplatonismo é uma coisa
completamente diferente de Platão. Ah, e
no fundo os caras vão ficar fingindo que
essa nem é a questão. Eles nem vão te
falar sobreoplatonismo. Eles vão ficar
citando esses esses trechos. Por
exemplo, essa que eu acabei de
mencionar, outra que o pessoal cita é a
carta sétima. Tem um trecho lá da carta
sétima que daria basamento para isso,
etc. É, eh, para mim é bastante fora da
caixa e na melhor das hipóteses não se
trata nada de nada além disso. É uma
hipótese de leitura, nada mais.
Eh, ah, cara, eu não vou conseguir ler
as perguntas que fizeram lá no passado.
Eu acho que eu vou ler as últimas.
Eh, vamos lá. Vou vou continuar
tentando. Existe algum dever moral de
participar da política em algum grau?
Boa pergunta e essa se responde com
Platão. Na medida em que você não
participa da política, vai ter quem
queira, né?
E aí eu sou adepto do existencialismo e
aí há uma opção a se fazer na vida, né?
E aliás, eu vou dizer para vocês que
muitas pessoas que conviveram comigo a
minha infância toda
e optaram por não, tipo, ignorar que
político existe, elas estão muito bem
obrigadas. Eu não conseguiria, eu não
conseguiria, tá? Para mim a política é
divertidíssima. Quer dizer, é um tema
instigante. É um tema instigante, é um
tema que me move.
Então, eh, eu sei que é uma merda do
[ __ ] né? É chato para tá um monte de
coisa que é irritante o tempo todo, mas
eu não conseguiria me afastar, como eu
não consigo parar de fumar cigarro.
Então, como o camarada perguntou ali em
cima, amor fátil, né? Fazer o quê? Não
consigo.
Eh, então eu acho que tem um dever, né?
Você tem um dever na medida que você tem
o dever de responsabilidade as
consequências, tanto de se de se
envolver com isso, quanto de não se
envolver. Charlie diz: “Pedro, eh, o que
você acha da tese da Silvia Federic
sobre a luta de classe na Europa
medieval e a imposição do capitalismo
como contraofensiva,
contra o proletário
e campesin?” A a traição da burguesia.
Eu não conheço, cara. Não posso
comentar. Não conheço
imposição do capitalismo como como
proletário.
Eu não, eu preciso de mais informação
assim, para mim, do jeito que tá no
texto, para mim é difícil fazer sentido
isso.
Contraofensiva significa que foi um foi
planejado. Não me parece que tenha sido
tão planejado assim.
Enfim, eu eu teria mesmo que ler. Não
não sei o que dizer. Também não vou
julgar o trabalho de alguém sem
conhecer. Daniel me perguntou: “Pedro,
viu que o Henrique citou nominalmente em
um dos vídeos recentes dele?” Vi, vi
sim. Parece que ele tá com raiva de mim
ainda,
mas eu já disse isso antes e renovo. Eh,
eh, ele tem razão para tá chateado.
Ele não falou para quem não viu, né? É,
é, ele não falou nada de de mal de mim,
não. Ele só desdenhou o sofrimento que
eu estou passando por ter que aguentar o
mundo de cretino. Aqui na internet deu
uma desdenhadazinha. Ah, mas eu eu senti
eu senti sentimentos na frase dele, mas
ele tem os motivos, tem tá justificado.
Ah, dizer que Marx define estado como um
aparato de violência de classe é
correto?
Porque essa seria a essência do Estado,
ou seja, porque seria impossível
concebê-lo sem essa propriedade?
Olha, eu não me recordo de de verdade.
Com certeza as pessoas dizem muito isso,
né? Então
eu não me recordo. Tô tentando lembrar
uma passagem específica, alguma fala
específica. Eu lembro de Engels, porque
Engels discute com os anarquistas, né? O
Engels discute com os anarquistas.
Engels e Lenin também na sequência faz a
mesma. Ele o Lenin é meio papagaio de
Engels. Ele repete o que o falou sobre o
tema na discussão com os anarquistas. Eu
eu tô tentando me recordar.
Eu eu não vou chutar, eu vou falar
besteira, eu vou vou evitar. Não lembro,
né? Eu sei que muita gente diz isso, é,
é possível que seja verdade, eu não não
lembro mesmo. Eu sei que Engels diz diz
isso sobre a a o fato de que o que a
gente considera estado
eh e que os anarquistas lutam contra,
né? Eh,
não é uma coisa
que os comunistas como Engels não lutam
contra. E e o o Leni vai escrever a
mesma coisa.
no
estado de revolução,
citando Engels, inclusive, não é que ele
só é papagaio de Engus, porque ele só
imita o que o Engoss fala, não é porque
ele recorta vários trechos, né? Eu tô
tentando lembrar se nesse texto tem
alguma citação de Marx diretamente que
fala sobre o tema.
Tô tentando lembrar, não tô conseguindo.
Pode ser que tenha, mas não lembro não.
Mas a a ideia seria mais ou menos a
seguinte, que
ã
o estado tal qual a gente conhece, ele
emerge o estado tal qual a gente
conhece, tá?
Ele não seria uma novidade, ele não
seria uma coisa que existe agora. E ele
existe desde que existe sociedade de
classe. A ideia é essa. Sociedade de
classe. Como assim sociedade de classe?
sociedade com divisões mesmo de tarefas.
Sabe aquele negócio que o Adam Smith
falou que com o passado do tempo vem a
especialização do trabalho e a
especialização do trabalho é útil e por
isso que ela se aplica, né? Uma questão
utilitária, quase como se fosse da
ravinismo mesmo. Ah, a especialização do
trabalho vai se aplicando na medida que
isso vai se tornando ou necessário ou
útil, né? e vai se vai se propagando.
Especialização do trabalho. Ã, com o
desenvolvimento da agricultura
especificamente, hã, você tem a
necessidade de proteção do território,
porque não é não é só, saca? Não é só
você proteger seu carro, não é só você,
carro que eu digo é carroça, eh, não é
só proteger sua carroça, não é só
proteger seu cavalo, não é só proteger
sua espada, você tem que proteger um
negócio que demora muito para você fazer
aquele negócio dar certo, né? Aí você
cria a propriedade privada da terra,
você privatiza a terra, você cerca a
terra e fala: “Olha, se eu tenho que
ficar cuidando desse negócio para esse
negócio dar certo, eh, eu protejo esse
negócio”. E aí tem uma divisão social do
trabalho que vai germinar a estrutura
que a gente tem muito claramente como
estado. Então, se você for em grupos
indígenas que eventualmente eles não
tenham
desenvolvido
especificamente
a agricultura de maneira continuada em
um local específico, a pressuposição do
pensamento que vai ser elaborado com
muita clareza por Angel é que ali você
não vai ter o estado. Exatamente. Você
vai ter relações de poder,
evidentemente, mas não é exatamente um
estado ainda. O estado precisa de uma
estrutura de especialização que vai
criar pessoas que administram
uma um território específico e uma
população específica. Você tem
território,
população específica e soberania, tu tem
estado, certo? Então, para ter estado,
você tem que ter uma organização social
que cerca um local. para cercar o local,
teve que ter esse movimento do eh do
desenvolvimento da agricultura. Então
você fixa uma população no local, ela
vai viver ali e ali vai ser vai dizer
ali é daquele grupo. E aí você precisa
organizar socialmente aquele grupo a
partir de um território, de uma
população fixa paraa proteção exatamente
da propriedade da produção dentro
daquela propriedade, das relações de
produção daquela sociedade. Então nesse
sentido, a formação do Estado teria
estaria vinculado
vinculada, né? a formação do Estado
estaria vinculada a a à formação
produtiva, sobretudo com o surgimento da
revolu do que a gente chama de revolução
neolítica, que eh aliás foi criado por
um pensador marxista esse nome, se eu me
lembro bem, ah, que é o estabelecimento
da agricultura, né? Estabelecimento ã a
domesticação de plantas e de animais. Aí
você precisa, por causa da forma de
produzir, né, montar um sistema de
administração. Esse sistema de
administração é o que a gente chama de
estado, que ele serve para regular uma
sociedade de classe, uma sociedade onde
você tem pessoas que t certas funções na
sociedade e outras pessoas que têm
outras funções na sociedade. E aí se
estabelece uma sociedade de classe. Ah,
e em Engels isso aparece de maneira
muito clara. Se é assim ou se não é
assim.
Eh,
eu não sei porque eu não tenho bola de
cristal pros futuros contingentes, né?
Não sei o que que vai ser do futuro, se
tem como superar esse sistema, mas me
parece que eh é uma questão semântica,
inicialmente, semântica em dizer estado
significa especificamente isso, mas é
uma coisa que era muito comum antes do
marxismo. Não foi o Marx que inventou
essa semântica, nem Len, nem quem quer
que seja. É comum, antes mesmo desses
caras tratar a ideia de estado, uma
relação entre soberania, território e
população, né? Uma população, território
e soberania. Você tem um estado que
administra a aquela região e tal e e
vincular isso ao surgimento da sociedade
de classe, se precisa ter essas
características. Aí me parece que é é
evidente que quando você tá falando de
uma tribo organizada e que tem um chefe
militar, um warlord, isso não é um
estado. Exatamente. Porque falta a
estrutura ã da fixação
de uma soberania sobre um território
específico. Para você fixar o território
específico, quando você fixa o
território específico, você distribui
funções. você vai ter ah
administradores, você vai ter militares,
você vai ter escribas, você vai ter
então essa divisão do trabalho cria a
organização do estado. Então me parece,
não vejo por negar, que o surgimento do
Estado está vinculado ah com a
administração e o monopólio da
violência, da violência numa estrutura
de classe. Como é que é uma violência de
classe? É uma violência exercida dentro
de uma estrutura de classe. É exatamente
a violência de pacificação dentro de uma
estrutura de classe. Ela que pacifica,
ela que neutraliza, ela que eh
dirime os conflitos quando eles se dão
dentro dessa estrutura que vai se formar
como estrutura de classe, certo?
E nesse sentido ela acaba representando
os interesses de classe, tá? Ainda que o
rei,
o warlord ou que quer que o valha, não
goste de das pessoas ricas ou qualquer
coisa assim, né? Ah, o o a epítome dessa
estrutura é a é é o subproduto das
relações sociais. Posso te dar um
exemplo para clarificar, como não é
assim simples assim do tipo o governo
representa a classe que manda. ela ele
representa muito antes o resultado do
conflito, né, e a pacificação,
que obviamente a pacificação vai ser
sempre ah privilegiando
quem tem mais poder, né? É bem evidente.
Então, se eu não te convenci em
abstrato, eu te dou um caso concreto.
Solon é o governador eh de Atenas, que
ele administra algumas reformas que
darão base pro surgimento da democracia
em Atenas. Que que é a democracia em
Atenas? Democracia você em Atenas você
pode chamar com uma boa tranquilidade em
português de bairrocracia. Que que isso
significa? Não tem um governo
centralizado
que ignora a existência dos interesses
locais. Demos é exatamente o nome dessa
estrutura regional, que a gente poderia
chamar em português com bastante
tranquilidade, sem medo de traduzir. É
uma, óbvio, toda tradução é a tradução,
é, não é a mesma coisa. Mas assim, pela
própria dimensão, eu visitei a Ática,
pela própria dimensão é o equivalente a
você dizer em Brasília que tem o demos
da Ceilândia, que é aqui a gente chama
de eh região administrativa, né? o demos
de Itaguatinga, o demos de Águas Claras,
o demos do da ASA Sul, o demos de
Sobradinho, né? Eh, e aí nessa
organização, a democracia ateniense, o
que que ela faz? Ela faz com que as
pessoas localmente mandem representantes
paraa estrutura centralizada que
vai administrar eh o a cidade de Atenas,
primeiramente, depois o império de
Atenas, que Atenas vai se tornar um
império. Eh, essa forma de
administração,
a a um dos primeiros que começa a
colocar blocos para construir essa
estrutura se chama Solo. Antes dele,
talvez Draco.
Eh, Solon, ele tinha uma questão, os
atenienses, quando eles entravam em
dívida com outros atenienses,
eles eh
viravam escravos. sol,
ele elimina a a na normativamente em
Atenas
você poder ter escravo por dívida
ateniense. Então, ateniense que tiver
devendo,
ele tá devendo e o problema é seu. Você
ficou no prejuízo. Você não pode
transformar a pessoa para pagar a dívida
dela. Não pode ter uma cláusula de
contrato em que se eu não pagar a
dívida, se eu não conseguir pagar a
dívida, eu vou eu pagarei me tornando
seu escravo, certo? Por quê? Tinha uma
tensão social dentro de Atenas que
manifestava-se como conflito social. Ao
Solon eliminar a possibilidade de eh os
aterienses serem escravos de aterienses,
ele está operando no interesse de classe
do ateniense pobre. que pode se tornar
escravo, certo? Portanto, se você
enxerga dessa forma, você consegue ver
que o Solomon, por si só, ele por si só,
ele não é o ser humano que criou o
conflito.
Ele agindo, eliminando normativamente
isso, ele está operando o conflito de
classe. Percebe? Aí você consegue
entender melhor. Não é uma questão que o
estado
é a violência de classe de uma classe
sobre a outra de maneira simples assim.
Mas o operador da máquina estatal, ele
tá operando os conflitos de classe,
porque o estado só existe para isso,
para administrar os conflitos sociais.
Nesse sentido, quando o Solon elimina a
escravidão de ateniense por ateniência,
por razão de dívida, ele está
distensionando o conflito de classe em
favor de uma maior pacificação,
portanto, operando de maneira a fazer
uma reforma, de maneira a fazer uma
reforma que pode diminuir a capacidade
de a
Atenas inromperem um conflito social por
causa do conflito de classe latente,
certo? Então ele tá tirando um elemento
de tensão de classe de dentro do
conflito de classe. Ou seja, aquilo que
é negociado ali na esfera do Estado tem
a ver com o conflito de classe. Ele se
estrutura o estado se estrutura sobre o
conflito de classe, entendeu? Então,
quando Solum faz essa modificação,
dizem os textos, né, porque são
posteriores a inclusive aí ele inclusive
larga da política porque ele estava
sendo ameaçado
por pessoas, por grupos que eram contra
eh esse tipo de modificação normativa.
E aí ele fala assim, ó, para evitar, eu
vou ser o solucionador do conflito e
amanhã eu não quero mexer mais em
política. E ele vaza depois que ele
passa um período mexendo nisso, ele vaza
dessa estrutura
e e vai fazer outras coisas da vida, né?
E vai fazer outras coisas da vida que
não fazer política. Eh, então aqui com
esse exemplo, eu creio, quero crer, não
sei se você concorda comigo, Igor, mas
eu quero crer que aqui fica claro você
dizer que o estado é simplesmente o o,
digamos assim, o subproduto
de uns de um conjunto de conflitos de
classe. E o sol é só é epítome, né? é só
o representante último. É igual quando a
gente diz que a mente não é mais do que
uma representação do seu cérebro, é só o
a o que acontece na ponta, né? Então, a
questão de Solum, dele decidir essa
posição, tá na ponta da base de um
conflito de classe. Então, o o Estado
ele só existe enquanto existe conflito
de classe. você eliminar os conflitos de
classe, você teria uma máquina
administrativa que não seria a mesma
coisa que o estado, que ele não estaria
ali para para lidar com essas tensões de
classe, como por exemplo, se tem
escravidão, se não tem Atenas de
ateniense ou outros elementos que se
estabelecem a partir do conflito de
classe,
certo? que a base da estrutura seria
essa e todo o resto seria penduricálio.
Esse é o raciocínio. Só tem um estado
exatamente para evitar que isso tudo
acabe em uma grande guerra de todos
contra todos. Então ela é é o sistema de
violência que pacifica essa estrutura de
conflito de classe. Se uma vez não tiver
mais conflito de classe, se isso é se é
que isso é possível, se uma vez não uma
vez não tendo conflito de classe, aí diz
explicitamente Angels e diz
explicitamente
Len. E eu não lembro se o Marx diz isso,
mas eles dois dizem, eu lembro muito
bem. Aí essa estrutura que a gente chama
de estado, ela parar parará de ter essa
função e passará a ter uma função de
administrador
de produção, né? Você vai ter uma
administração de coisas e não
administração de pessoas. Aí deixou de
ser estado. Esse é o raciocínio que eles
aplicam no marxismo.
É isso. Eh,
bom,
Marlon disse, e aí e esse é o é o é o
super chat, é o que tem para hoje. Não
tem mais super chat. Acabou o super
chat. Ele disse isso. Faz muito mais
sentido que a explicação que repete que
nem papagaio que do vivemos na ditadura
da burguesia. Eh, em última instância
fica muito estranho existir um SUS na
ditadura da burguesia. É, então é,
enfim, é porque a internet, olha,
galera, quando eu falo para você, é
assim, a as pessoas falam, muitas vezes
a galera fala aqui assim para mim, né?
Eh, Pedro, você fala essas coisas porque
você tá com birra ou você tá com
você tá com como é que é que o pessoal
gosta? O pessoal gosta de uma tem que a
galera adora. Eh, você tá com
ressentimento. Você tá com
ressentimento. Olha, queridos, de boa. O
que rola na internet é muito ruim.
De boa, brother.
De boa. É, é, é assim, falando de boa,
é muito ruim. Quando eu falo que os
caras tão tão, né, não lê nada, não é
uma forma de dizer, pô.
É muito ruim, brother.
Tem muita coisa muito ruim, muito ruim.
O Bruno perguntou: “O Jones é é ruim?”
Não, o Jones estuda. O Jones estuda, né?
Mente que nem sente, né? Aí é [ __ ] né?
Adianta que você estudar, você tá
mentindo o dia todo na internet, aí é
[ __ ] para [ __ ] né? Eh, mas mente que
só o [ __ ] né? Mas ele estuda, pelo
menos, ele estuda, ele tem coisa para
informar. O Jones tem coisa para vou
fazer o quê? Vou vou mentir agora.
estuda, ele sabe um monte de coisa que
eu não faço a menor ideia. Mas assim,
[ __ ] a galera vem, a galera vem na
internet, fala assim: “Não,
democracia
é uma fraude da burguesia para manipular
você. Ah, cara, isso é ruim. Isso não é
opinião política, né? Isso é ruim. Isso
é rasteiro. Isso é raso. Isso é raso
demais.
É raso que dói.
Isso. Então, mas tem a ver com o que a
gente fala. A resposta do Rodrigo é
muito boa. Não acho estranho. Afinal a
burguesia precisa de trabalhadores com
alguma saúde, mas provavelmente coisas
como, ou seja, a a fala do Rodrigo,
aliás, eu queria te parabenizar,
Rodrigo, sua fala, na verdade, é
brilhante. Eh, não acho estranha, né?
burguesia precisa de trabalhadores com
saúde. Então assim, tem tem um um um tem
existem conflitos de interesse, né?
Então a a quem pensa, veja,
raciocínio a complexidade do mundo, né?
Quem pensa que não tem SUS, ela tá
pensando assim, ó: “Se o Brasil gastar
com SUS, vai ficar caro o produto final
do brasileiro, certo? Se a gente tem que
gastar com o SUS, pensa pessoa que é
contra o SUS”, né? que é uma coisa que
hoje às vezes a internet, né? Internet é
maluca, cria as exceções, aí volta coisa
maluca, mas assim, em geral todo mundo
gosta do SUS, né? De vez em quando
aparece o louquinho e etc, mas em geral
ninguém é contra o SUS. O que que como é
que isso se explica? Bom, dá para tem
várias explicações por vários motivos,
né? Não é uma coisa só. Então, um dos
motivos que você pode raciocinar é o
seguinte: olha, se você tem um sistema
único de saúde, se você não é do setor
da saúde, se você não é médico, se você
não é se você não é dono de empresa, né,
de saúde, eu inclusive já advoguei para
um cara que era que era dono de empresa
dessa de de hospitalzinho de
hospitalzinho lá lá no Gama, inclusive,
gente boa, cara, e tal. Eh,
então claro, se eu mexer em alguma coisa
a ver com o trabalho dele, ele vai se
chatear. Mas se eu sou dono de
supermercado e você vai mexer no SUS ou
vai mexer no setor privado relacionado à
produção, é o cara dono de supermercado,
o que que ele liga pro se [ __ ] o dono
de, né? Não é o raciocínio inclusive
implícito do capitalismo.
Vai mexer em alguma empresa privada, se
vai ser para bem, se vai ser para mal,
vai mudar o que na minha vida enquanto
consumidor de saúde? né? Se eu sou dono
de supermercado, quero saber o que que
vai mudar da minha vida como, né?
Raciocínio bem elementar.
H, e, e aí, portanto, tem o raciocínio
que você pode dizer assim, gente que é
dona de de hospital, ela pode se
interessar com esse assunto mais do que
o para para jogar contra o SUS ou
qualquer coisa assim, mais do que o
brasileiro médio. Gente que tem dinheiro
investido na Unimed pode se interessar
no sucesso da Unimed mais do que o
brasileiro médio, né? Agora tem um
raciocínio eh eh eh às vezes eh pérfido,
eh viu, né, que é mais ou menos o
seguinte,
o SUS a gente tá bancando, digamos, né,
o o povo brasileiro através da sua
tributação tá bancando o SUS, tá
bancando outras estruturas sociais. Ao
bancar essas coisas, isso vai entrar na
matemática da economia brasileira. É um
gasto que se tem com isso. Se no Brasil
tem esse gasto e na Argentina não tem,
pensa-se, pensa-se o raciocínio viu, né?
Eu vou gastar mais com a produção no
Brasil que tem esse custo, tem que tem
que arcar com esse custo do que na
Argentina. Então os preços da carne
brasileira vão ficar mais caros do que
da carne argentina. E aí no mercado
internacional
perde o Brasil, tá? Esse é o raciocínio
viu que vai tá não por trás do SUS
especificamente, porque vai ter uma
série de tecnicidades relacionadas a
isso, mas no custo do trabalho geral. No
custo do trabalho geral, ter 13º, ter,
tipo assim, você tem que pagar, você é
dono de um de um de uma rede de
supermercado, você até pagar 13º não vai
te prejudicar, não vai morrer porque tá
pagando 13º imediatamente. Você não vai
ter deixar de ter uma Ferrari para ter
meia Ferrari, porque você tá pagando 13º
salário ou pagando férias ou seja lá o
que vai. Mas no cálculo da
macroeconomia,
se todos os servidores, se todos os
trabalhadores brasileiros estão
recebendo direitos trabalhistas de
qualquer sorte, incluindo 13º, férias,
etc, etc, etc.,
Isso vai impactar no custo do trabalho.
No custo do trabalho. Quando as coisas
forem para cenário internacional,
competitividade do Brasil com custo de
trabalho maior em escala, isso pode
gerar um produto final mais caro para
vender. Na competitividade internacional
você perderia. Esse raciocínio não sou
eu que tô fazendo. Esse raciocínio foi o
que o Jack Ma fez quando ele diz, a
gente tinha que ter uma escala muito
maior ou quando uma menina da Austrália
lá falou a mesma coisa, a gente tem que
acabar com esse negócio de salário
mínimo, disse a mulher lá da Austrália
que era empresária. O raciocínio é esse.
Diminuindo os custos do trabalho do
país, você vai atrair produção com mais
capacidade de venda e aí você vai
desenvolver o país. Esse sentido é o
sentido de raciocinar no capitalismo,
dizendo que tem que diminuir os custos
do trabalho de maneira geral. Aí que
entra toda essa rede de apoio.
Esse raciocínio, além de vi, além de vi,
que você obviamente viu, ele tem uma
grande chance de inclusive estar errado
economicamente, né? Porque tem a questão
de que boa parte da produção que se faz
é para consumo interno.
Então você ter uma uma uma produção com
pessoas sem capacidade de consumir, você
não você não faz a roda da produtividade
gerar. Eu não sei porque eu não sou
economista, né? Eu não sei porque eu não
sou economista, mas assim, tem muita
gente que aponta para isso, pro fato de
que você tentar cortar os gastos, os
custos, etc. ar enxugar a produção para
deixar o trabalho mais barato para você
ficar mais produtivo. Às vezes você tem
o o o esse caminho gera o contrário.
Você tenta dar essa enxugada e aí
ninguém consome, boa parte do consumo é
interno e aí você, ao invés de você
estimular uma economia mais eficiente,
você gera uma economia mais letárgica.
Então, até do ponto de vista econômico,
talvez, eu não sei, eu não sou
economista, não sei o que eu tô falando,
mas talvez nem sequer economicamente
isso seja eh fatídico ou deva ter uma
série de outras incógnitas relacionadas
ao tema. Vou repetir. Como eu não sou
economista, eu não sei, eu não sei mesmo
qual é a quantidade de afirmações feitas
ou qual a quantidade de relações
incógnitas que pode transformar em uma
coisa de de economicamente eficiente e
uma coisa economicamente prejudicial,
né? deve ter um monte de circunstância
em que um pouco mais para lá, um pouco
mais para cá funcione mais
economicamente. Mas de qualquer jeito
tem a questão o hã
a a
tem tem a questão de que,
como o Rodrigo falou, né, como o Rodrigo
falou, bom, ninguém fica bem numa
sociedade onde o seu trabalhador tá toda
hora adoecido, né, em que toda hora o o
trabalhador tá adoecido. Aí é é um
raciocínio que para mim é mais fácil de
aplicar quando a gente fala de educação.
De educação. Em educação isso é muito
claro. Isso é absolutamente muito claro.
Se toda a se toda a população for paraa
escola privada,
se todo se o trabalhador
se o trabalhador tem que trabalhar o dia
todo e a criança não pode ficar numa tem
que ficar numa creche privada,
você vai ter que pagar quanto pro
trabalhador e pro emprego? Olha, olha
como é bem simples.
Você tem uma criança de 2 anos em casa,
você tem que trabalhar.
Se em escala todo mundo tem que colocar
o menino numa creche privada, qual vai
ser a consequência disso? Só vai entrar
no cargo, só vai se vai trabalhar se
aquele trabalho que você tiver me dando
pagar as minhas contas
e a creche, senão eu não tenho como ir
trabalhar.
Então, veja como é cruel o raciocínio
que o que o Rodrigo aplicou é bem
visível na educação.
Então, boa parte da função da escola é
simplesmente ser babá dos infantos da
classe trabalhadora
para que ela possa trabalhar com a
socialização dos custos. Do contrário,
essas pessoas só poderiam trabalhar se
você empregador pagasse em quantidade
suficiente,
ou seja, quem iria arcar com o custo da
creche seria a empresa. A empresa teria
que ter quantidade
de emprego de de salário suficiente para
pagar não só a sua sustentação, mas
quanto a sustentação da da creche.
Estaria implícito em escala
macroscópica, entendem?
em escala macroscópica,
em escala macroeconômica.
Se a creche de todo mundo for privada,
só vai para o emprego quem tem um
salário suficiente para se pagar e pagar
a creche. Então a gente socializa os
custos colocando a pessoa numa escola
pública, numa creche pública, que
inclusive é muito mais importante.
Aliás, para para eu que trabalhe no
sistema de educação, é visível o impacto
político diferente, viu? Eu que trabalho
no ensino médio, eu parar, dá um efeito.
A a o pessoal dos meninos, os
professores que dão aula pros menino, se
parar essa galera, ô meu Deus, aí aí o
país para, certo? Se a gente dá aula
para primeiro, segundo, terceiro ano,
porque não tem problema o menino ficar
em casa sozinho, primeiro, segundo,
terceiro ano. Agora, se parar dos
meninos mais novo, você começa a trazer
problema pro político do estado
por causa dessa dinâmica que eu acabei
de relatar. Então, veja, se você presta
atenção, eh, eles cedem, né, cede-se na
na vida pública a ideia de ter um ensino
público, porque isso também tem função
econômica.
Porque isso também tem função econômica.
Tem função econômica.
Aí veja aí, veja qual é o limite da
disputa. A disputa você vai disputar,
né? Você vai disputar. Eu quero ensino
público, eu quero ensino público. E os
caras vão tentar ceder ou, né, vai ter
uma disputa.
Por que que em alguns casos é mais fácil
de ganhar? você consegue enxergar
claramente porque alguns casos é mais
fácil de ganhar, porque se você encerrar
a creche,
se você encerrar a creche pública, você
vai gerar um problema macroeconômico no
município, onde você encerrar a creche
pública, você vai gerar um problema
macroeconômico.
Você vai gerar um problema
macroeconômico, evidente. Então, ah,
então a dinâmica tá colocando, ou seja,
sempre que você tiver falando, né,
sempre que você tiver falando de
educação pública, não é uma questão só
moral, é uma questão econômica também.
Se a gente tiver falando sobre saúde,
não é uma questão só moral, é uma
questão econômica também.
Todo mundo deveria saber aí na
perspectiva materialista, o que tá sendo
colocado é isso aqui. Assim, se você
esticar essa corda direito, você vai
ver, porque algumas lutas sociais são
bem mais fáceis de conquistar do que
outras. Porque que o pessoal ataca para
caramba universidade pública? Quero ver
atacar creche.
Quando eu digo quero ver atacar creche,
é claro que eu não quero ver atacar
creche. É porque é mais fácil de você
compreender porque que atacam tanto a
universidade pública.
Porque a a no setor
eh na educação mais primária, o impacto
na em qualquer setor de pequena
burguesia é mais imediato. O ataque que
você faz à universidade vai
trazer prejuízo pro Brasil, vai. mas
numa escala muito mais remota, os
interesses imediatos das pessoas não
estão ligadas. Então, é mais fácil você
atravessar eh você você
fazer um combate político contra a
universidade pública, porque você vai
atingir questões de interesses
econômicos muito distantes da população,
ainda que seja interesses muito mais
importantes às vezes. E quando eu digo,
eu digo isso mesmo, com certeza
absoluta. Universidades fortes com
capacidade produtiva interna é muito
mais importante, mas aí é muito mais
distante porque você precisa ter uma
universidade forte, você precisa ter uma
integração com setor com o setor
produtivo, você precisa ter e às vezes a
universidade não tem isso. Aí o pessoal
fica pensando, [ __ ] mas aí tá gastando
aí você sucateia,
você sucateia a universidade, o o soco
não vem imediato nas pessoas, vai vir
imediato em você que tá vivendo de bolsa
para mestrado, por exemplo. A pessoa que
tá vivendo de bolsa para mestar vai se
ferrar, mas assim vai para chegar nas
outras pessoas, não. Para chegar nas
outras pessoas tem que ter uma um
sistema educacional em que a
universidade se preste a ter um contato
com a Embrapa, que se preste a ter
contato com não sei o quê, com não sei o
quê. Tudo conectado e uma clareza muito
grande que aquela economia movimenta,
por exemplo, o agronegócio como
acontece. Mas se eu fechar a
Universidade de Brasília que não dá
sensação de que a Embrapa vai falir, de
que, né, não dá essa sensação.
Eh,
é viver com bolsa de bestrado, entre
aspas. José, pode crer. É porque eu vivi
com bolsa de bestrado, então eu tenho
lugar de fala. Eu tenho lugar de fala.
Eh,
beijo no coração de todos. Falou, valeu.
Até mais.
[Música]
[Aplausos]
[Música]
Vale do Nilo
Lá vem Pavanaton
com seu fetinho de ouro. Proteção contra
o monstro Aborton.
Dizem que ele é o faraó do capital,
acumulando tesouros no Egito ancestral.
Pavanatom,
o faraó do capital
com suas riquezas. Capitalista sem
igual.
O faraó é o mestre dos comércios. No
egito antigo já previa bitcoins.
Lei de mercado ele já propõe.
Enquanto os camponeses
colhiam o trigo,
tava na toma acumulava a capital. Seu
mundo era seu umbigo.
Com suas pirâmides
e pedras preciosas,
ele governava o Egito com ganância
grandiosa.
Papanadom,
o faraó do capital
com suas riquezas capitalistas sem
igual.
O faraó é o mestre do comércio. No Egito
antigo já previa Bitcoin.
Nesse mercado ele já propõe
quando criança pá era seu principal
brinquedo.
Com ela acabava buracos o dia
inteirinho, mas de machado tinha
medinho. Um dia caiu no buraco e quase
morreu.
Depois com raiva o buraco ele vendeu.
Favana,
o faraó do capital
com suas riquezas capitalista sem igual.
O faraó é o mestre do comércio. No Egito
antigo já previa bitcoins.
Lei de mercado ele já propõe.
E assim Egito
o mito se espalhou.
Havana tomou faraó que capital acumulou.
Ele foi esquecido, mas seu descendente o
relembrou.
Um garoto chamado Lucas, que com sua
história num debate lacrou.
[Música]
เ