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House Of Cards Brasil [Parte 2] - Sistema Eleitoral, a Força do Seu Voto e Quociente Eleitoral

Fala galera, eu tô aqui dessa vez para
fazer uma pequena e curta série de dois
vídeos sobre a política do Brasil,
porque as eleições estão se aproximando.
Nesse primeiro vídeo aqui, eu pretendo
passar em linhas gerais o que que é o
Estado brasileiro. Então, para você que
não tem alguns desses conhecimentos
sobre esse assunto, esse vídeo eu espero
que seja útil, esse primeiro da série. O
segundo vídeo dessa série será para
explicar um pouco para vocês sobre as
eleições em si, sobre o voto
majoritário, alguns detalhes e
principalmente, principalmente sobre o
voto proporcional.
Fala meus queridos seres humanos, tudo
bom com vocês? Pois bem, até para mim,
com a pouca idade que tem, dá para
perceber que sempre que se aproximam as
eleições, é notório que muitas pessoas
ficam com interrogação enorme na cabeça
sobre o que vem a ser eleição
proporcional. E nessa, no momento que eu
gravei esse vídeo, em 2014, muita gente
lembra de um caso bem específico, o caso
de Francisco Everdo Oliveira Silva.
Francisco Everdo Oliveira Silva,
Joel, o Tiriri.
que se candidatou em 2010 a deputado
federal lá pelo estado de São Paulo e
acabou tendo tanto voto, tanto voto,
tanto voto, que ele sozinho levava pelo
menos mais três junto com ele. Em razão
de não entenderem esse sistema de voto
proporcional, muitas pessoas acabam
afirmando que esse negócio de voto
proporcional é maracutaia, que é coisa
de pilantra, que faz o seu voto não
significar o que você queria e não sei
quê. Não é bem assim, ao mesmo tempo que
é, só que não é. Na verdade, não deveria
ser, mas acaba sendo porque as pessoas
não entendem. Bom, eu vou tentar
explicar no vídeo que eu quero dizer,
mas adiantando toda a ideia, eu posso
fazer uma comparação bem simples com o
jogo de pôker. Se você gosta um pouco de
jogo de carta, talvez você saiba que
existem vários tipos de pôker. sempre
vai ter um que prefere um ou outro ou um
terceiro. E aí cada um vai ter seu
argumento. Ah, isso é melhor porque é
mais rápido ou porque é mais divertido
ou porque tem que pensar mais ou sei lá.
Cada um vai ter seus motivos para gostar
mais de um modelo ou do outro. Mas você
consegue concordar comigo que
independente da sua opinião pessoal,
para fazer algum juízo sobre os tipos,
você tem que conhecê-los. Você tem que
primeiro entender as regras para dizer:
“Ó, eu entendo a regra desse eu entendo
a regra desse e eu prefiro esse aqui
porque é mais simples.” Ou então eu
prefiro esse aqui porque o exercício,
cálculos são mais complexos e eu me
divirto mais fazendo os cálculos. Enfim,
você vai ter seus motivos para gostar
mais de um do que de outro, mas é bom
para que você faça seu julgamento, que
você conheça os tipos, correto? Isso
para as variedades de truo, como para as
variedades de pôker, como para as
variedades de sistemas eleitorais. Agora
vamos supor que você tá jogando um tipo
específico de truo que você não gosta,
só que você joga com as estratégias que
você jogaria naquele que você gosta de
jogar. Que que vai acontecer? Você vai
jogar errado e vai perder o tempo todo.
Então, meu objetivo com esse vídeo não é
fazer juízo de valor de qual é o melhor
sistema, se tem que trocar, para qual
que tem que trocar. O que eu quero é
fazer que você entenda o que existe hoje
para que nas regras de hoje você jogue
direito para você votar corretamente.
Quando eu digo votar corretamente, não é
que eu vou dizer em quem que você tem
que votar ou deixar de votar, mas para
que você entenda as regras do efeito do
seu voto. Porque se você não entende
isso, você vai votar achando que tá
fazendo uma coisa, mas na verdade você
tá fazendo outra coisa completamente
diferente. E isso por pura ignorância.
Veja, ignorância no sentido de ignorar
apenas, de desconhecer. Eu espero ser
útil para todo mundo que não tem esse
tipo de conhecimento que eu vou dar por
aqui, para que você consiga fazer valer
o que você quer para você não levar gato
por lebre por erro seu ao não entender o
sistema. Eu vou falar um pouquinho do
voto majoritário e logo em seguida eu
vou pro voto proporcional. Vamos lá.
[Música]
[Aplausos]
Então, compreendida em linhas gerais a
conformação do Estado brasileiro, vai
ficar mais fácil explicar alguns
detalhes que quero sobre eleições. Quem
é mais novo e não votou ainda, talvez
não tenha percebido isso, mas agora em
2014 você vai votar não para todos os
cargos, mas apenas para presidente, para
senador, deputado federal, governador e
deputado estadual. Isso é o que nós
chamamos de eleições gerais. Ou seja,
você vai votar pros cargos da União e os
cargos dos Estados. Você não vai votar
pros cargos dos municípios. só daqui a 2
anos que vai se votar para vereador e
prefeito. Então no Brasil se vota de
dois em dois anos, certo? sendo
obviamente as eleições gerais mais
importantes, porque muito embora nós
tenhamos falado que cada entidade tem
autonomia, a força política de alguém
que tá governando a união é obviamente
muito maior do que a força política de
alguém que tá governando o município.
Mesmo porque muito embora sejamos uma
federação, a autonomia dos entes
federativos na República Brasileira não
é muito extensa, porque as atribuições
da União são muito maiores. Enfim, vamos
começar a falar sobre voto majoritário e
voto proporcional. Sobre o voto
majoritário, eu queria ser direto e
simples. A maioria das pessoas que
votaram votaram em você, se a resposta
disso for sim, você ganhou eleição. Para
quais cargos temos voto majoritário?
Todos os cargos do executivo e o cargo
de senador. O Senado ele tem uma
peculiaridade. Os cargos não são de 4
anos, são de 8 anos. E a renovação se
faz da seguinte maneira. Você lembra que
são três
senadores, tô em casa gravando vídeo.
Então, em uma eleição pro presidente,
você elege dois senadores e daqui a 4
anos, na próxima eleição para
presidente, esses dois aqui ainda vão
ter mais 4 anos de mandato. Aí você
elege outro senador e aí quando
completar os 8 anos, você substitui
esses dois e daqui a 4 anos você
substitui esse aqui e assim
sucessivamente. Eleções majoritárias,
como dito, os mais votados se elegem,
quem teve menos voto não se elege.
Agora, tirando o senador, todos os
outros cargos do legislativo são eleitos
por voto proporcional em lista aberta
através do coeficiente eleitoral. Calma,
calma, não premos cânico. Vamos tentar
entendê-lo em linhas gerais, mas antes
eu queria falar só uma coisa sobre o
voto majoritário, que é sobre o primeiro
e o segundo turno. A divisão em primeiro
e segundo turno tem uma função muito
importante que muitas pessoas às vezes
não entendem e que ela faz toda a
diferença na escolha do seu voto.
Voltamos ao executivo. Então, para ser
eleito em primeiro turno, o cara tem que
ter mais de 50% dos votos válidos. Ah,
lembrando que se mais de 50% das pessoas
votarem nulo ou branco, não interessa,
não anula a eleição. Isso não acontece.
Bom, para ser eleito o primeiro turno,
você tem que conseguir mais de 50% dos
votos válidos. Eu já percebi que tem
algumas pessoas que muitas vezes fala
assim: “Ah, eu vou votar nesse segundo
candidato. Eu até queria votar nesse
outro aqui, mas eu vou votar nesse aqui
porque eu tenho medo que esse ganhe em
primeiro turno.” Desculpa, mas você tá
cometendo um erro de matemática grave,
porque se você não quer eleger esse cara
em primeiro turno, basta você votar em
qualquer outra pessoa que não seja esse
cara. A transferência dos votos desse
cara para esse aqui não vai mudar em
nada. o número de votos desse cara aqui.
Você tá entendendo isso? Então, não faz
o menor sentido você polarizar as
eleições no primeiro turno em quem quer
que seja, sob o argumento de que você
vai votar no segundo lugar para evitar
que o cara que tá em primeiro lugar
vença, porque é uma função da divisão em
dois turnos justamente não haver essa
bipolarização que se os votos ficarem
circulando aqui em qualquer outra pessoa
que não seja o primeiro lugar e esse
cara que tá em primeiro lugar ficar com
49% dos votos, você e as pessoas que
você tá conversando podem votar em quem
vocês quiserem que esse cara não vai se
eleger. A única maneira dele se eleger é
você mudar e decidir votar nele. Mas ele
não vai se eleger em primeiro turno
porque você decidiu votar nos mais
fracos. Entendeu? O que eu quero dizer
para você é que no segundo turno faz
sentido voto de exclusão. No primeiro
não. Só tô querendo te passar um bizu
que às vezes você não tem. Bom, agora
vamos voltar pro legislativo e vamos
tratar do voto proporcional em lista
aberta tratado pelo tal coeficiente
eleitoral. Bom, como vocês podem ver, o
voto majoritário ele é, digamos assim,
pessoal. Você vota na pessoa. Se você
convencer muitas pessoas de votarem
mesma pessoa que você vai votar, você
elege a pessoa. Tranquilo isso? Pois
bem, quando você vai votar para o cargo
de legislativo, tirando o senador, você
não vota na pessoa somente, você vota no
partido. E digo mais, você não vota só
na pessoa e no partido, você vota na
coligação. O nosso voto é em lista, em
lista aberta. O que que isso significa?
Vamos dizer que você tem força de
influência e convenceu 5.000 pessoas a
votar em um cara para vereador de um
município aí. E você era a coisa mais
influente que ele tinha. Vamos dizer que
ele fez 5.000 e pouquinhos votos, 5.500
naquela Câmara Municipal específica para
conseguir uma cadeira, a coligação do
partido que faz parte desse seu amigo
precisará de 7.000 votos. E seu amigo
fez só e pouquinho. Só que tem um cara
de outro partido, mas que tá na
coligação dele, que fez 8.000 votos. Ou
seja, ele recebeu 7.000 votos para
conseguir a cadeira dele e ainda sobrou
1000 votos. Esses 1000 votos vão ser
jogados fora? Não, eles vão ser
transferidos pro segundo colocado, que
no caso era seu amigo, que agora de
5.000 e tanto vai para 6.000 e tanto,
não foi eleito ainda, não é? Acontece
que tem outras pessoas nessa coligação
que receberam lá seus votos, 200 votos,
300 votos e esses menorezinhos não foram
eleitos. Só que esses votos vão ser
aproveitados e jogados no seu amigo até
ele completar 7.000. E a partir daí os
votos que sobrarem dessa galera vão para
o terceiro colocado. O que que isso
significa? Significa, meu amigo, que o
seu voto pro legislativo, tirando o
Senado, não é o voto só na pessoa e
também não é um voto só no partido. Seu
voto é um voto na coligação. Então,
quando você for votar em alguém ou for
convencer um monte de gente a votar em
alguém, não adianta essa pessoa ser o
seu Zé da padaria que você gosta, que
acha muito legal e mimimi. Você tem que
entender que o seu voto vai pra
coligação inteira. E é aí que você
começa a entender porque que os partidos
políticos deixam um monte de gente
ridícula pleitear cargo em seu nome,
porque os partidos vão arriscar passar
aquele ridículo para conseguir os votos
daquela pessoa, seja lá por tipo de
influência que ela tenha, porque o voto
que você vai dar não é só na pessoa, é
na coligação como um todo. Inclusive,
você tem a opção na hora que você vai na
urna de votar apenas num partido
específico. Você vai lá e digita o
número do partido e o voto computa pro
partido. Se você escolher a pessoa, o
voto além de ir pro partido, ele também
classifica a lista da coligação. Ou
seja, seu voto vai pra coligação do
partido e serve para influenciar na
escolha, na posição de todas as pessoas
que se candidataram pela aquela
coligação. Mas em primeiro momento, o
seu voto serve para aumentar o número de
pessoas que aquela coligação vai eleger.
E só em segundo momento é que ele serve
para dentro dessas escolhas colocar as
primeiras opções da coligação. Se nós
votássemos em lista fechada, a gente
votaria só na coligação e só no partido
e eles escolheriam quem viria primeiro.
Como votamos em lista aberta, escolhemos
tanto a coligação quanto tentamos
influenciar na posição dos primeiros
coligados que vão acabar sendo eleitos.
Você tá entendendo o que eu tô falando?
E por que que é importante que você
saiba disso? Porque tem muita gente que
fala assim: “Ah, vou votar nesse cara de
zoeira, como protesto”. Você não tá
protestando contra ninguém, porque o
voto não vai só para ele. Muitas pessoas
votaram lá no Tiririca pensando assim:
“Ah, como eu sou inteligente, eu vou dar
um voto de protesto elegendo Tiririca. E
se tivesse 10iricas, eu elegia
10iricas”. Olha, não tem problema nenhum
você querer eleger o Tiririca se você
quiser, se é sua maneira de protestar.
Mas o problema é que no sistema
eleitoral que temos, o seu voto de
protesto não foi um voto no cara, foi um
voto em uma coligação. E aí as pessoas
que votaram no Tiririca elegeram, além
do Tiririca, mais três pessoas. E muitos
dos que fizeram isso provavelmente sabem
que elegeram mais pessoas, mas não fazem
a menor ideia do por que funciona assim.
Então, meu objetivo aqui é simples e
claro explicar para você que seu voto no
legislativo é um voto em um projeto, em
uma coligação. É um voto em pessoas que
juntas deverão compor uma tendência ao
menos de discutir certos temas, não
passar outros tantos. Então, quando você
for votar no legislativo, não adianta
você achar o carinha que você tá
votando, gente boa. Ah, não, eu conheço,
ele é meu tio, eu gosto dele. Porque o
seu voto não tá indo pro seu tio ou pro
seu amigo ou sei lá quem você tá
votando, tá indo para toda a coligação.
Então você tem que conhecer a coligação.
Então, muita gente quando fala assim:
“Ah, é um desperdício você perder tempo
conhecendo de eleições, se informando
sobre quem você vai votar”. Na verdade,
é justamente isso que os políticos que
já estão com poder político querem que
você não se informe. Para você fazer
esse tipo de voto e achar que tá fazendo
voto de protesto, quando tudo que você
tá fazendo é mantendo a força de quem já
tem poder. Quando você for votar, você
tem que ter noção de que existem
coligações e projetos de influência.
política é isso, você ter projetos de
influência, você se envolver com
pessoas, expor para as pessoas como você
acha que deveria ser isso, isso ou
aquilo. E aí tendo bastante pessoa que
concorda com você, você consegue ter voz
para falar: “Que tal se a gente fizer
dessa maneira? Não seria mais
interessante?” E aí algumas pessoas
podiam dizer que no legislativo o voto
poderia ser sim, pessoal, como acontece
no executivo, estendendo-se esse efeito
para todos os casos. Realmente poderia
ser, não é por opção. E é por isso que
tem um monte de gente que acha que é
importante reforma política, porque esse
sistema que nós temos, ele tem um
objetivo que não é maldoso a princípio,
que é o objetivo de fortalecer os
partidos políticos. Ou seja, você
sozinho com partido novo que vai fazer
assim: “Ah, vou fazer tudo sozinho com o
meu grupo aqui de cinco pessoas e vai
ser tudo certo”. Você não vai ter força
política para conseguir eleger muitas
pessoas. Isso serve uma coisa positiva,
ao diálogo, porque nesse sistema você
tem a opção de se fechar no seu grupinho
e falar assim: “Não, vamos conseguir
chamar um monte de gente pro meu
grupinho e aí as coisas que a gente acha
certo, a gente vai conseguir conquistar.
Se a gente conseguir convencer muitas
pessoas que todas as outras pessoas
estão erradas e o meu grupinho que tá
certo.” A propósito, grupinho eu estou
chamando aqui de partido. E se você opta
por isso, é uma opção, só que você vai
ficar fraco em comparação aos outros
grupinhos ou partidos que decidem não se
fechar em si mesmos e nos seus ideais. e
cedem aos outros interesses. Ou seja, eu
acho que os homossexuais têm que ter o
direito ao casamento civil, com uma
herança igual a de casamento, não uma
herança igual a de união estável, com
todos os direitos relativos à
transferência, quando você tem que se
mudar em função do seu cargo público.
Então eu levaria a minha mulher e um
homossexual teria o mesmo direito de
levar o seu parceiro e todos os direitos
inerentes ao casamento civil. E vai ter
um grupo que acha que homossexualidade
errado e não sei o que, não sei o quê.
Eu posso escolher me excluir e falar que
não falo com essa gente, que não dialogo
e não sei o que, não sei o quê. Ou eu
posso tentar uma aproximação dizendo
qual é o problema. Ah, é porque na minha
religião o casamento é uma coisa sagrada
e não sei quê. Então, quando a gente for
passar a lei que possibilita o casamento
civil legalmente, a gente vai colocar
parágrafo único lá dizendo que nenhuma
religião será obrigada a efetuar
casamentos por quaisquer motivos em
razão de sua liberdade religiosa,
garantindo assim os direitos civis sem
impedir a sua liberdade religiosa. Nessa
conformação, dá para ser? A gente pode
coligar dessa maneira? Pode. Então,
beleza. Puf. Aí você coliga e consegue
um plano de sociedade brasileira com
todas as diferenças sendo respeitadas,
ao passo que aquele grupo que falou:
“Ah, eu não converso com esse religioso”
ou aquele outro grupo religioso que
falou: “Ah, eu não converso com esse
pessoal gay aí”. Eles não vão conseguir
ter força, enquanto esses que resolveram
conversar e dialogar, vão ter uma união
para ter força para eleger mais pessoas.
Então, a ideia do nosso sistema é
fortalecer os partidos, fortalecer
aqueles que coligam, aqueles que
comungam, aqueles que dialogam. Então,
não é um ideal de maldade. Já fizeram
isso para me Não é só que na prática o
que que acontece? acontece aquilo que
muitas pessoas chamam de fisiologismo
político. Em vez de acontecer esse tipo
de diálogo que eu falei para todo mundo
ficar feliz e satisfeito com o projeto
de sociedade brasileira e as pessoas que
dialogam ganham força, enquanto as
outras que ficam, é, eu não quero saber,
sou diferente deles, não falo com vocês,
essas pessoas percam força. Em vez de
acontecer isso, o que que acontece? Os
grupos que já estão no estatus cois,
eles têm um número grande de deputados,
sobretudo PMDB, que tá sempre no
governo, não importa qual o governo
federal que surja. Ele tá sempre
apoiando o governo. E aí, o que que é o
fisiologismo? Você não vai discutir,
como eu tava discutindo, para fazer
uniões para ganhar eleições a partir de
ideais. Em vez de fazer isso, o que que
acontece? Uma união, não pelo ideal, mas
para o poder. O que que isso significa?
Sei lá, meu partido consegue colocar 90
deputados na Câmara dos Deputados, o seu
consegue colocar 40. Se a gente coligar,
sabe aquelas sobrinhas que ficam do voto
proporcional? Elas somadas vão acabar
dando pra gente mais uns três ou quatro
deputados. Então a gente coliga não pelo
ideal, mas para ter mais força na
eleição. E aí exatamente o mesmo ocorre
para apoios aos cargos do executivo. Eu
apoio a sua presidência, mas aí quando
você ganhar a presidência da república,
eu quero pelo menos coordenar quatro
desses ministérios. Então não tem apoio
de projeto, tem apoio de poder. Se você
conseguir ganhar o poder, eu quero
participar no poder. O que é diferente
de você se juntar para ganhar sem poder,
porque é do que se trata. poder fazer,
poder escolher, poder tomar decisões. É
diferente de você colgar dessa maneira.
Vou me juntar a vocês e a nossa
organização vai ser dessa, dessa, dessa
maneira, mas com o ideal bem explícito
que é esse aqui. E aí eu poderia ficar
dando um monte de exemplo aqui de
coligações das eleições passadas em que
o espertão tava votando num cara
dizendo: “Eu vou votar nesse aqui porque
eu não gosto desses aqui”. Mas na
verdade esse aqui tava ligado com esse
daqui. E eu não vou ficar mencionando
nomes porque isso aqui é só um vídeo
explicativo. Não é que eu me abstenha de
opinião, mas nesse vídeo, nos
comentários desse vídeo, eu não quero
tê-la porque não é a função dele. Eu
espero que eu tenha ajudado com alguma
coisa. Muito obrigado pela atenção de
vocês. E ah, eu gostaria de fazer uma
pergunta. Eu tô querendo fazer um
projeto, um site contendo informações
como essas que eu passei. Eu gostaria de
começar esse site abordando o sistema
tributário com simplificação para as
pessoas entenderem o que é. Bom, é
claro, minha ideia também é fazer um
vídeo sobre isso, mas eu quero fazer um
site que é muito mais do que um vídeo,
buscando ajuda de outras pessoas, de
professores do CEUB. A minha pergunta é:
o que que vocês acham desse projeto?
Bom, para fazê-lo, eu ia ter que gastar
um tempo monstro e ia ter que pagar
algumas pessoas, como por exemplo, o meu
amigo que vai fazer para mim o site.
Então, as minhas perguntas que eu quero
que você responda aqui no comentário são
duas. A primeira é simples. O que que
você acha desse projeto? Você acha que
vale a pena investir tempo nisso? Você
acha que vale a pena correr atrás das
pessoas e tal? Você acha que é
interessante? Vai fazer diferença? Vai
ter gente que vai acessar, é importante
para você, você vai mostrar pr outras
pessoas se eu fizer esse tipo de
trabalho. E a segunda e mais importante
pergunta, pois a primeira pergunta só se
viu de retórica para essa é a seguinte:
eu vou precisar de dinheiro para fazer
isso, para pagar as pessoas e inclusive
para pagar o meu próprio trabalho. Que
tem uma coisa que eu gosto muito de
fazer que é sobreviver. E para
sobreviver, a gente precisa de dinheiro
para efetuar as trocas, porque a gente
não tá mais no escambo. E aí eu preciso
me alimentar. E eu não tenho habilidades
de agricultor, nem de caçador. E também
porque eu gosto de desfrutar de algumas
coisas da vida, como viajar. E para
viajar normalmente eu também preciso de
dinheiro. Então para investir tempo e
tocar esse projeto, eu vou precisar de
investimento, que eu pretendo conseguir
todo com ajuda de vocês que são
inscritos nesse canal e de outras
pessoas que se esbarrem com projeto e
achem interessante. Então eu preciso
saber se eu fosse elaborar um site que
vai ter outras coisas, mas a princípio
tentando clarear como é o sistema
tributário hoje no Brasil, que é
complexo para caramba. E se eu fosse dar
start nesse projeto apenas com o valor
inicial de investimento que eu iria
conseguir através do vaquinho ou
qualquer crown founding desse aí, você
estaria disposto a ajudar? Com quanto
você estaria disposto a ajudar? E seja
sincero, porque eu preciso ter uma ideia
para tocar o projeto, que eu iria
começar a trabalhar nele sozinho e eu só
vou poder dar o start nele se tiver uma
grana para eu poder pagar outras pessoas
para me ajudar. Se não interessar
ninguém, ignore esse comentário final.
Se interessar deixa aí nos comentários
se uma colaboração sua financeira nesse
caso seria viável. Bom, eu agradeço a
atenção de todos. Eu espero ter ajudado
nas coisas que eu disse antes. Se houver
algum equívoco que eu cometi, eu faço a
correção em nota no vídeo. Se tiver
ocorrido algum erro muito grosseiro, eu
faço correção com outro vídeo. Bom,
obrigado pelas atenções e sempre paz
para todos.
[Música]
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