de sacar para você. Ol
no fogetão do Elão, tu vai te amarrar.
Presta atenção que agora eu vou te
ensinar.
Vai no foguetão doão. No foguetão doão.
No foguetão doão.
No foguetão doão. No foguetão do elão.
Subindo, descendo no foguetão. É se
sacana. Como é o foguetão do Elão? É tão
[ __ ] que dá ré. Se não acredita, vem cá
para tu ver. Mas agora quem vai dar ré
você. Vai no foguetão doão. No foguetão
doão. No foguetão doão.
No foguetão doão. No foguetão do elão.
Subindo, descendo no foguetão.
Subindo e descendo no [ __ ] melão.
[Música]
Aí cara.
[Música]
Vai no foguetão doelão. No foguetão
doelão. No foguetão doelão.
No foguetão doelão. No foguetão doelão.
Subindo descendo no foguetão. Vai no
foguetão doão. No foguetão doão, no
foguetão doão.
No foguetão doão, no foguetão doão,
subindo, descendo no foguetão.
Descendo do putão belão.
Sacan. Complicado isso daí, cara.
[Música]
Eu de sacana com você. O longe te pandou
no código e no tão doelão. Tu vai te
amarrar. Presta atenção que agora eu vou
te ensinar.
Vai no foguetão.
Ainda nesse assunto do tarifaço
americano, o presidente Donald Trump
agora ameaçou impor uma tarifa de 200%
sobre produtos da China. Isso se o país
não fornecer ímã estratégicos pros
Estados Unidos. A gente vai ao vivo para
Washington que a Raquel Carenbu tem as
informações de mais essa vinda aí de
Donald Trump. Bom dia, Raquel.
Oi, bom dia, Ana. Bom dia a você, a
todos. É isso. Presidente americano fez
essa ameaça ontem durante o encontro com
o presidente da Coreia do Sul na Casa
Branca. A gente já viu ele antes fazendo
ameaças à China, depois voltando atrás,
alguns analistas já vem como um blef.
Mas a questão é que o Donald Trump disse
que a China precisa dar imans aos
Estados Unidos, caso contrário vai
enfrentar essa tarifa, como você falava,
de 200%.
ameaçou ainda restringir exportações de
peças de aeronaves americanas que Pequim
precisa e negocia nesse momento com a
Boing. A China controla 90%, a gente
lembra, do mercado global de minérios
estratégicos, os chamados de terras
raras, incluindo esses ímãs que Donald
Trump quer. E em meio à guerra comercial
com Washington, Pequim restringiu a
exportação desses metais que são
cruciais paraa indústria de defesa e
tecnologia. Mas a gente lembra que nesta
semana um dos principais negociadores da
China vem aqui para Washington para
reuniões com autoridades americanas. Os
dois países estão em meio a uma
negociação de meses em busca de um
acordo comercial. E enquanto as
conversas avançam, eles concordaram em
suspender as ameaças de tarifas de três
dígitos. Estabeleceram, por enquanto,
uma tarifa de 30% sobre produtos
chineses e de 10% sobre itens
americanos. Além disso, ontem também
Trump ameaçou taxar aqueles países, Ana,
que impuseram qualquer tipo de restrição
contra empresas de tecnologia aqui dos
Estados Unidos, seja através de taxas,
de leis, de regulações pelas redes
sociais, Trump disse que vai se opor ao
que ele chamou de ataques e ações
discriminatórias que favorecem empresas
da China. é uma ameaça a alguns eh
países da União Europeia, né, também o
Reino Unido, Canadá e Índia, que são
alguns dos países que cobram taxas sobre
serviços digitais. Hoje, inclusive, Ana,
o governo americano começou a cobrar uma
tarifa adicional de 25% contra a Índia.
Com isso, agora os produtos do país
sofrem uma enfrentam uma tarifa total de
50% para entrar aqui nos Estados Unidos,
assim como as do Brasil. São as mais
altas até agora. Ana,
vamos acompanhando essas turbulências.
Obrigada, viu, Raquel?
Obrigado, Raquel. Obrigado,
Raquel.
Tudo bem com vocês?
Sabe, estou em casa, só que a
minha casa foi remodelada. Agora tá
tudo, tá tudo diferente. Nos lugares de
gravar vão ser diferente. Vai ser tudo
diferente. A gente passou por um
designer de Não,
designer de interiores.
Ai cara,
deixa, deixa eu colocar uma outra coisa
aqui.
Ah, esse aqui eu tentei colocar a
legenda em português, não consegui.
Então a gente vai de tradução
simultânea. Vamos lá. Tradução
simultânea. Isso aqui é um, para quem
não sabe, isso aqui é o canal da China.
China propaganda aqui, aqui é o canal
propagandes China, tá? Eh, eu queria
rodar, sei lá, um minuto, um minuto,
dois. Veja, esse esse vídeo aqui saiu há
s dias atrás, tá? Ele saiu há s dias
atrás, ó. Se liga aí.
Não tá, né? Tá, tá sim.
[Música]
[Aplausos]
Ladies and gentlemen, we are gathered
here to commemorate and to celebrate the
victory
of the war against Japanese fascism.
Yes.
H s dias at. Isso aqui não é de graça
não, galera. Isso aqui é isso aqui é a
propaganda do mais alto nível. Pera aí,
deixa eu me ajeitar aqui.
Esse aqui é propaganda do mais alto
nível. Eles estão metendo, eles estão
metendo, olha, é caso de comemorar a
luta contra o fascismo japonês, porque
claramente eles estão eles estão, né,
eles estão claramente fazendo a ligação
aí com a imagem dos Estados Unidos
tendendo pro fascismo, né? Claramente é
isso que eles estão fazendo, né?
Asian region against Japanese fascism.
A luta, né, da Segunda Guerra contra o
fascismo japonês.
Foi uma grande vitória contra o fascismo
global.
Certo? Então, principalmente o fascismo
alemão na Alemanha, né, na Europa, e o
fascismo
eh japonês aqui na Ásia Pacífico, né? No
Pacífico, na região da Ásia que toca o
Pacífico, né? No extremo Oriente pra
gente. Asian Pacific region. For the
Americans and for the people in the
world.
Certo? Então ele fala que se você estuda
aqui no no ocidente,
né, na parte ocidental do globo, tá?
aqui sem referência política na parte
ocidental, se você divide no meio, tal,
oriente ocidente, então na área
ocidental se fala do fascismo, da guerra
contra o fascismo japonês como uma
guerra de 4 anos, que ele vai falar que
a China tava lutando isso há muito
tempo, começa antes da ah antes mesmo do
da do início do que a gente chama da
Segunda Guerra Mundial, né? after the
Japanese surprise attack on Pearl
Harbor. But for the Chinese nation, the
war of resistance against Japanese
aggression was a war of 14 years.
Certo? Ele tá falando que a a guerra
começou muito antes da Segunda Guerra,
inclusive muito antes do ataque de
Perra, que jogou os Estados Unidos na
guerra contra o fascismo. Ele tá falando
assim, ó: “Meus queridos, a gente estava
combatendo o fascismo 10 anos antes de
vocês entrarem.
1915
China,
certo? 10 anos, né? A China lutou
sozinha, né? Contra o fascismo japonês,
etc. Ou seja, a mensagem é muito, vocês
estão vendo a mensagem clara aqui, né?
Não tô doido não, né? Vocês estão vendo
não, né? Vocês estão vendo? Eu não tô
não tô maluco não, né? Eu estou falando
pros Estados Unidos isso aqui, né?
Japanese
191,
certo? Então ele tá dizendo: “Olha, a
gente já lutou contra o fascismo antes,
tá? Só para vocês terem uma noção, né? o
discurso que eles estão descrevendo
aqui. A gente já lutou contra o fascismo
antes, lutamos sozinho durante 10 anos e
ah, respeita a gente que a gente lutou
contra esses agressores fascistas, né?
Já aconteceu outro tempo e a gente já
lutou e a gente lutou sozinho e pode
ficar tranquilo que a gente vai
resistir, tá? É a mensagem que eles
estão passando aí, né? De novo, né?
dizendo mais uma vez o que eu já disse
aqui, 500 milhões de vezes, todo
respeito lá ao nosso amigo, o
eh Gustavo Machado, mas vocês vão me
desculpar, estamos na frente da ascensão
do fascismo nos Estados Unidos. É isso
que tá acontecendo no mundo. O fascismo
está ascendendo nos Estados Unidos a
partir de uma noção
de identidade, não nacional, mas
identidade ocidental, tá? Essa é a base
desse neofascismo que as no século XX. E
digo que é fascismo porque
explicitamente é uma postura antiliberal
que diz que para enfrentar a esquerda
precisa ser violento, precisa ter um
homem forte e etc, etc, etc, etc. Que
constrói uma vontade explícita do país
norte-americano se tornar uma ditadura.
Se isso vai se consolidar,
eu não sei. Se ele vai ter força para
fechar o regime, eu não sei. Mas que ele
expressa isso todos os dias da vida
inteira dele, quando ele pode, ele
expressa isso, que ele tem, ele tem
vontade de fechar o regime e age nesse
sentido, né? Eh, perseguindo imprensa,
perseguindo universitários, isolando as
pessoas, etc, etc, etc. Ele faz isso o
tempo inteiro, né? O Hugo tá
mencionando. Essa eu não sabia, né?
Porque eu tava trabalhando. Deixa eu
descobrir se essa é verdade aí que ele
tá falando, ó. 10 pessoas
demitidas
trumpa.
É,
não estou encontrando. Tô encontrando
dia 12.
Não estou encontrando,
mas teve uma um incidente recentemente,
né, que é da eh membra do Fed, né,
membra do Fed, que é que é o o Banco
Central eh norte-americano. Ele já fez
isso várias vezes, eu sei, eu só não
sabia dessa notícia de hoje. Eu não
conseguia achar essa de hoje. Mas ah,
ela ele tá pressionando,
disse que demitiu, né? Só que de forma
aí a
ó, o Hugo tá dizendo, bom, saiu no
Jornal Nacional. Eu não achei, tá? Eu
não achei. Depois a galera pode pôr. É
porque eu não vi. Eu não posso, né? Não
tô te questionando não, querido. Só tô
dizendo que eu não posso afirmar uma
coisa que eu não vi em um, eu não vi no
Jornal Nacional, eu não assisti, então
eu não posso, eu não sei, tá?
Mas ah, ele meteu essa, né, de fazer a
demissão por cartinha de uma membra do
Fed, que por acaso, que eles sempre
fazem isso também, eles atacam nos elos
em que o grupo deles vai poder atacar
com mais força, etc e tal. Então ele foi
logo numa mulher negra, né,
evidentemente. Mas a questão que se
coloca aqui é bastante evidente. Eh, no
Brasil a gente passou recentemente, acho
que não lembro se no governo Temer ou no
governo Bolsonaro, se alguém puder me
lembrar, mas a independência do ah do
Banco Central brasileiro, imitando os
Estados Unidos, né? Imitando os Estados
Unidos. Mas beleza, você passou
normativamente, agora você tem a
independência. Imagina se isso
acontecesse no Brasil. Imagina se o Lula
decidisse que um dos membros do Fed que
ele não gosta, né, no caso membro do
Banco Central Brasileiro que ele não
gosta, ele chegasse assim e falar assim:
“Ah, quer saber demitir essa pessoa”.
Mas Lula, tem uma lei aqui que foi
passada e etc e tal, que o presidente da
República não pode ficar escolhendo os
membros, os membros são independentes,
etc. Imagina três meses de de jovem pan,
de metrópole, que tu ia ter que escutar
do cara fazer uma parada dessa. Imagina
se o cara não ia não ia ter 580 pedido
de impeachman, se não ia ser a CNN
Brasil toda em choque. Se isso
acontecesse,
imagina se não ia ser isso que ia
acontecer, cara. Ia cair em duas
semanas, né? O presidente da República
Brasileira ia cair em duas semanas, não
é isso?
Mas lá nos Estados Unidos tá acontecendo
isso.
Hã,
ia tá não. O Diogo tá mencionando assim:
“Pauta de uma semana do farol Brasil
dizendo que o Lula não foi o suficiente,
né? Ia ser pauta de uma semana dizer
assim: “O Lula pode ele demiti um, tinha
que demitir dois”. Não é?
Ia ser assim. Mas eh
imagina, né? Imagina que doideira que
seria no Brasil se o presidente da
República Brasileiro fizesse algo
minimamente parecido. Mas isso é só um
exemplo, né? Isso isso é só um exemplo,
porque os liberais durante muito tempo
eles vinham com essa conversa e etc. E e
veja, eu quero colocar uma bola no chão
aqui, tá? Eu quero colocar mesmo essa
bola no chão. Tipo assim, opções
políticas como essa, mesmo que sejam de
direita, que prejudiquem a classe
trabalhadora e etc e tal, eu quero
deixar claro isso aqui.
O cara põe a tese, aí a gente confronta
a tese, a gente briga, a gente vai pra
rua, a gente tenta ganhar no voto, tenta
consumir a opinião pública para que a
opinião pública vire ao nosso favor e
etc e tal. Não, não tinha que ser
independente, etc e tal. Um inferno. Aí
vem a extrema direita e faz: “Eu vou
demitir”. Por quê? Porque eu posso. Aí
você fala: “Ô, [ __ ] né?
Ô, [ __ ] né?
Caramba,
você tem que jogar tentando ganhar
opinião pública. Qualquer coisa que tu
faz é ameaça de impeachment, não sei o
que, etc e tal, etc e tal”. O cara lá,
ele fala assim: “Ah, eu vou fazer isso”.
Por quê? porque eu não gosto dela.
Aí pronto, a opinião pública toda da
direita aceita e depende do proponente,
né? Não depende a tese,
não depende da tese, depende do
proponente, né? Bom, é isso quando a
gente fala dos problemas de conjuntura.
Conjuntura não é a mesma pra direita
fazer o que ela quiser e pra esquerda
fazer o que ela quiser. Óbvio que não é.
É absolutamente evidente. Mas hoje o
vídeo que eu quero fazer é o seguinte.
Eu quero introduzir
para vocês um tema que eu pretendo
debater mais acuradamente, mais
energeticamente. Eu eu pretendo perder
um senhor tempo com isso no futuro.
conceito de ditadura
lá.
Ele
ditadura
quando foi criado,
quando foi criada, quando foi adotada
no sistema romano,
foi adotada inicialmente. E aí eu vou
pedir paciência para vocês. Eu vou
precisar que vocês exerçam o dom da
paciência. E depois que vocês escutarem
as coisas que eu disse, vocês têm que
exercer a capacidade de espalhar a
palavra, tá?
Vou vou vou introduzir
o conceito de ditadura para vocês, tá?
Eh, eu vou precisar que vocês tenham
paciência,
porque o que eu quero dizer para vocês,
primeira coisa, palavras são só
palavras, tá? Palavras evoluindo tempo,
ganham significados e etc e etc e etc.
Mas o que eu quero fazer é o seguinte,
eu quero fazer com o tempo uma análise
histórica de como é que esse conceito
que vem de Roma foi se desenvolvendo.
Por exemplo, a gente tem, isso faz parte
da minha manifestação, inclusive quando
eu tô em sala de aula é necessário
explicar isso pras pessoas. conceito de
história, não, perdão, conceito de
ditadura, conceito de império e o
conceito de república são conceitos
romanos, tá? Assim como o a o conceito
de democracia é um conceito grego,
esse conceito é romano. De forma que o
que eu quero ensinar para vocês é como
que com o passar do tempo, esses
conceitos que vieram de uma história
muito específica adentraram
na filosofia política moderna. Tá bom?
Outro conceito que funciona assim, mas
hoje ele tem pouco impacto e, portanto,
não teria tanto motivo para eu dispor de
tempo e enfrentar esse tipo de tema. O
conceder de anarquia, a palavra anarquia
é uma palavra de origem grega, assim
como o conceito de ateísmo, que é uma
palavra de origem grega. Ateísmo ou
anarquia usado em escritos gregos não é
a mesma coisa que usado em escritos
modernos, certo? que eu quero explicar
para vocês, a vontade aonde eu quero
chegar é por que o conceito de ditadura
passou a ser com o tempo conceito
necessariamente pejorativo,
embora originariamente não fosse,
certo?
Originariamente, o conceito de ditadura
serve para
explicar ou para dar caracterização
para uma questão específica que
acontecia legitimamente
dentro do império do do da República
Romana.
Em situações de crise,
era dado um poder especial
para um sujeito para que ele não
precisasse consultar a estrutura de
poder fundamental
da República Romana, que era o Senado.
Outro conceito que a gente usa em
português até hoje que veio da política
romana, né? República é um conceito de
origem romana que é o que caracteriza a
forma de governo e de estado, que é
assim, inicialmente não tem essa
distinção. Hoje se você for estudar para
concurso, aí tem, ah, não, tem a forma
de estado, tem a forma de governo. Sim,
originariamente lá em Roma não tinha
isso. República era a coisa política que
era Roma. Não tinha essa distinção. Ah,
isso é o nome do forma de governo,
espécie, não sei o quê. Não tinha essa
coisa, tá? Então você tinha a estrutura
republicana que era baseada, é, é o nome
que se dá para forma de governo ou forma
de estado. De novo, repito, em Roma isso
não fazia diferença, distinguir governo
do estado que tinha em Roma. E lá,
especificamente, o centro do poder
político era uma instituição chamada
Senado.
O radical da palavra Senado é a mesmo
radical que dá eh base paraa palavra
senhor, né? É um uma cambada de velho. A
ideia é essa. Senado é uma cambada de
velho, tá? Senado é uma cambada de
velho. Por isso, por essa etimologia
você consegue entender até porque tem
limite de idade muito maior para Senado
do que na Câmara. A ideia da instituição
Senado é ser de fato uma cambada de
velho, tá? A instituição principal e
central da República Romana era o
Senado.
O Senado ele
intencionalmente,
eventualmente dava a ditadura para uma
personalidade que teria amplos
em situação comum
não tem esses poderes, certo?
Tranquilo? Então, na República Romana
foi criada a ditadura como uma
instituição absolutamente ilegítima do
cotidiano e que se esperava que ela
acontecesse de vez em quando, certo? Era
normal na história romana. Ninguém
falava: “Ah, meu Deus, olha o ditador”.
Não, as pessoas falavam exatamente:
“Parabéns, você foi um excelente
ditador”, certo? Na República Romana.
Por que que isso foi criado? Isso foi
criado. Eu gosto sempre de dar um
exemplo muito visual. Quer ver? Vou
fazer isso inclusive agora com vocês
também.
Eh,
mapa de Roma.
Não, mas tá bom. Partindo aqui, eu
consigo mostrar o que eu queria mostrar.
Olha só, Roma é uma cidade, tá? Olha só,
Roma é uma cidade que fica bem no joelho
da bota, né? É importante você saber,
né, mapa do mundo, né? Então você tem
aqui o mapa da Europa, esta bota aqui
fica bem aqui uma cidade que se chama
Roma, né, que ela existe enquanto
república pelo menos desde 500 anos
antes da era comum. Ela surge como
república ali, depois ela vai mudar, vai
ter outras coisas aqui, mas, né, ela
surge, emerge como essa república ah
aproximadamente 500 anos antes da era
comum, tá bom? Essa coisa aqui, esse
joelho aqui, lutou com um grupo de
pessoas que ficavam aqui no norte da
África, que provavelmente era de origem
daqui do Oriente Médio. Eh, esse grupo
era os cartagineses, né? Esse grupo aqui
era os cartagineses.
Ah, aqui você tem os fenícios, né?
Então, os cartagineses seria eh a
Cartago, essa cidade aqui chamada
Cartago, que ficava aqui aproximadamente
próximo da Tunísia, do que hoje é a
Tunísia e tal, ficava cartago, né?
Ficava Cartago. Deixa eu mostrar aqui
para vocês. Rota,
Roma,
Itália.
Não dá para ir de carro. Dá para ir de
carro. Olha só, de carro. Hoje tu chega
em 20 horas, né, atravessando aqui, sei
lá como numa balsa ou sei lá que [ __ ]
tu chega aqui em 20 horas. Agora imagina
essa travessia.
Imagina essa travessia.
Eu tava dizendo que os cartagineses eram
era de origem fenícia, né? Era uma
colônia fenícia, provavelmente, o que
tudo indica. Ã, pois bem, então você tem
cátago aqui e você tem essa cidade aqui
brigando com essa daqui, tá?
Essa cidade aqui agora imagina, tu mete
o barco
aqui, tá dizendo que você faz quatro
dias de caminhada para chegar aqui. Tu
mete um barco aqui, dois dias para ir,
vou supor aqui, vou fazer um chute. Dois
dias para ir, dois dias para voltar. Ou
três dias, ou qu dias, ou 10 dias, não
sei. Mas suponha que você demora, vou
vou chutar bem para baixo, tá? Mas vamos
supor que você demora uma semaninha para
chegar aqui. Imagina, você vem aqui com
o seu exército, dropa aqui na praia.
Vocês estão enxergando aí? Deixa eu ver
aqui. Então, dropa aqui na praia, chega
aqui e aí você tem uma notícia de que
boa parte dos exércitos cartagineses tão
parados aqui no canto. Aí você fala
assim: “Beleza, cheguei aqui. O meu, a
minha missão era entrar em contato com
Cartago e brigar com Cartago e etc e
tal”. Mas eu acabei de descobrir, eu
mandei um batedor aqui, um cavalo e tal,
e ele descobriu que tem um um grupo
gigantesco aqui. Tá bom? Se eu sou
general e eu devo ah responder ao
Senado, vou mandar uma [ __ ] de uma
carta. Essa carta vem para cá, em uma
semana ela chega aqui, em outra semana
ela volta me dizendo se eu posso atacar
esse grupo
de militares cartagineses aqui na ponta.
Aí você tem que pensar comigo, né? Que
que aonde eu tô querendo chegar com essa
brincadeira, com esse exercício mental e
tal. Você percebe que é disfuncional,
né?
Ah, não. Eu vou consultar o Senado. Três
semanas depois chega o resultado. O
exército que tava ali na tua frente já
se já partiu há muito tempo, né?
Entenderam? raciocínio que eu tô
tentando colocar na cabeça de vocês.
Então, a figura da ditadura, ela é
criada numa situação emergencial
para que dotado de ditadura, você não
fique submetido aos trâmites normais e
formais da política cotidiana para que
você possa ser mais rápido na efetivação
da atividade, sobretudo militar. Nem
sempre militar, tá? Nem sempre ditadura
era militar, mas via de regra, boa parte
das vezes, a ditadura era por razões
militares e paramilitares, eh, e por
motivos militares, foi o que eu quis
dizer. H, eventualmente podia ser uma
coisa, por exemplo, estourou o vulcão lá
e etc a gente precisa de uma emergência,
podia ser, mas via de regra, militares.
Jovem Padauan disse assim, ó, nunca
tinha pensado, parado para pensar nisso,
porque você não teve um bom professor de
ensino médio, como eu, que sou um
excelente professor de ensino médio.
Todos os meus alunos sabem esse exemplo
que eu acho que ele ajuda a ilustrar,
mas a ditadura ela foi criada na
República Romana com essa função, uma
regra especial para dar muitos poderes
para um só sujeito para situações
emergenciais onde ter atraso na
propagação formal de ditames políticos
atrasaria boa efetivação. Então, a
ditadura quando ela é ela é criada na em
Roma, ela é criada como uma instituição,
como um instituto plausível, natural e
esperado.
Parte da política. Para fazer isso, você
vai dar esses poderes tão grandes para
essa criatura. E depois tem duas regras.
A primeira é que isso é temporário e
rápido. É por um tempo só. Você não pode
ficar ditador por muito tempo. Segunda
questão, se você vence uma batalha,
pensa, presta atenção, se você vence uma
batalha
que salvou Roma inteira e você volta
para Roma, que que todo mundo vai fazer
com você? Vai te admirar pro resto da
vida, não é isso? Então, os romanos na
estrutura romana de República, eles
tinham uma espécie de promessa, que é
nunca mais aceitaremos um rei. Então,
qual era o medo? Você dá poder demais
pra ditadura.
Você dá poder demais pra ditadura. O
cara se torna um monarca
porque todo mundo vai amá-lo se ele
tiver ganho, né? o que ele ia fazer se
ele tiver ganho, se ele ganhar, ele vai
virar muito admirado e ele vai conseguir
se transformar num rei absoluto pela
vida toda e depois vai poder transferir
isso pros filhos dele, que era uma coisa
que Roma decidiu em seu histórico, que
era nunca mais aceitaremos um rei e aí
por isso que tem esse regime
republicano, tá? Então, por isso que na
se você for pegar textos, tem um texto,
tem um texto ali verde e preto sobre o
estado.
Isso. Muito obrigado. Se você for pegar
um textinho de merda como esse aqui, ó,
tipo teoria do Estado e Constituição,
etc., que é um, por que que eu tô
dizendo que é um texto de merda, tá
gente? Pelo amor de Deus, é porque é um
manual, tá? Não é porque o texto é ruim,
não é porque eu não gosto do cara, é
porque é um manual. Normalmente você vai
pegar, né, logo no início ele vai fazer
esse tipo de distinção da República e da
monarquia e etc. Então por que que
monarquia se distingue de república? Por
que que fica em oposição
a outra? Você vai pegar, vamos ver se
eu, eu não abro esse texto aqui, tem 1
bilhão de anos, mas vamos ver se eu
consigo
achar.
Ele vai pegar um histórico, mas assim é
batata. você pegar um manualzinho desse
aqui, ele vai falar: “Ah, aí tem a
república de um lado e a monarquia de
outro”. De onde veio essa dicotomia? Do
ahã essa dicotomia veio da história
romana, tá? Então são os romanos que
dizem: “Nós não aceitamos nenhum monarca
nunca no mundo e, portanto, somos ah
republicanos”. os republicanos. Eh, a
distinção que a gente tem, que a gente
estuda para passar em concurso, essa
merda toda, ela vem de
ela vem de
ah da história romana, tá? Por isso que
é importante estudar o o a história
ocidental, tá? Porque os as coisas que a
gente usa, os significados que a gente
usa, tem a origem histórica, não são
coisas metafísicas que param no
infinito. E aí, portanto, se você estuda
a história romana, você consegue
entender melhor esse tipo de coisa. Eu
não tô conseguindo achar não. Eu achei
que ia ver aqui nas primeiras páginas,
talvez já até tenha passado, mas é isso.
Acredita em mim que é verdade. Qualquer
manualzinho safado você vai pegar essa
dicotomia logo na cara. E aí veja,
estudar isso é necessário,
estudar história romana é necessário
para você não só engolir, né, os
conceitos e entender a formação
histórica de onde eles vêm. Eh, beleza?
Então, você tem essa distinção entre
república e monarquia e você tem essa
terceira figura que é a figura da
ditadura, que é uma figura
intrarrepublicana.
Entendendo?
Não faz sentido você dizer que o o
monarca é ditador,
porque a ditadura é um conceito de
república. Se você tá dizendo que o
monarca é ditador, o que você tá dizendo
é que esse monarca é déspota, certo? O
equivalente numa monarquia a ser um dono
do poder é um monarca déspota, porque a
palavra monarquia é de origem grega e a
palavra déspota é de origem grega, tá?
ou em termos modernos, como o Diogo
percebeu bem ou lembrou bem, né? Eh,
outra forma de chamar é de absolutista.
Ele tá tendendo ao absolutismo.
Só que isso é uma questão moderna. O
absolutismo só faz sentido na
modernidade. É o nome que a gente dá
paraa tendência de concentração de poder
em termos modernos.
Para você ser mais genérico, déspota,
déspota. Aí você consegue falar de um
déspota. no período moderno e você
consegue falar de um déspota no período
antigo sem muita dificuldade. Tá bom?
Tranquilo?
Mas palavras são só palavras, [ __ ]
né? Você chama do jeito absolutamente
que você quiser, mas você chama do jeito
que você quiser. Você chama de amendoim,
se você quiser, não tem problema chamar
de amendoim, mas é importante entender
por que as pessoas do senso comum chamam
as coisas como chamam, tá? Quando você
tá conversando com pessoas do senso
comum, elas usam as palavras que usam
porque elas têm historicidade. Então é
importante conhecer a história da
formação dessas coisas para entender
porque que as pessoas no senso comum
chamam dessas formas.
Isso, isso é um, isso é isso, isso tudo,
esse conceito, inclusive, ele é muito
importante do despotismo esclarecido. O
que que significa um déspota
esclarecido? É quase como se você
tivesse rindo do cara que ele tá falando
assim: “Ah, eu estou adotando princípios
iluministas irracionais e e tô evoluindo
o estado, mas você continua fazendo isso
com poderes absolutos”. Então é é um
iluminado, né? Um déspota iluminado, né?
Continua déspota. E o porque o
Iluminismo ele se estrutura como uma
força de questionamento,
certo? Kant vai ter tendências
republicanas,
certo? Eh, dentro da da França, todos os
revolucionários franceses, todos eles
deviam e sabiam que deviam a consciência
iluminista de décadas atrás da Revolução
Francesa. Todos eram conscientes. Todos,
certo? Todos.
Tranquilo.
Todos.
Absolutamente todos.
E aí o que que acontece? Embora fosse
uma força de contestação, parte do
Iluminismo, muito bem, eu tô muito feliz
com o grupo de pessoas que eu tô
fazendo, que estão me seguindo, como o
Volta, né, canaliamente ele era amigo de
grandes de grandes reis, como por
exemplo na Rússia, né? Na Rússia Volta
se aproxima da [ __ ] da da monarquia
russa. E aí, nesse sentido, e veja isso
não veja, a gente tem que entender que
isso não são só insultos, isso são
caracterizações de coisas que
aconteceram. Então, em certo sentido,
sim, que bom paraa rainha ah russa ou
que bom pro despotismo prano que eles
perceberam que eles tinham que valorizar
a universidade, que eles tinham que
pagar eh intelectuais, que bom para
eles, né? Foi o que aconteceu na
prática, né? Foi o que aconteceu.
Então o Guilherme tá perguntando, por
isso que tinha uma treta com Russult. É
porque Russult era uma pessoa boa. Volta
era um cretino.
Se eu posso dizer de uma maneira bem
rápida, o Rossu era uma pessoa boa e o
Volta era um canalha do [ __ ] É por
is por isso que existou treta. Mas veja,
tá? Mas veja o que eu tô dizendo, assim,
para além dos meus insultos e as minhas
opiniões, que são obviamente a verdade
absoluta, eh, mas para além delas, né?
Para além delas, o que eu quero chamar
atenção é que é um fato. Foi o que
aconteceu. Foi o que aconteceu. Então,
alguns eh reis, inclusive percebendo
para onde os ventos estavam ventando,
né, começaram a se aproximar do processo
de modernização, que é o que a gente
chama de eh despotismo esclarecido, né?
Não de o o a tentativa de manter o poder
absoluto via com o processo de
modernização, né? Então, o uma paralelo
que a gente pode fazer em relação ao 18
é no 19 a figura prana da ah
modernização conservadora ou da
transição pro mundo industrial
conservador que o Lenin vai chamar de
via prana de modernização, que é uma
modernização conservadora. Se no 18 tem
o despotismo esclarecido, que é uma
forma de modernização conservadora, no
19 você tem a via prana, que é uma outra
forma de ã
modernização conservadora.
Tá bom? Mas a gente tava falando de
ditadura, como no início em Roma,
ditadura não era um conceito que você
xingava o outro, não era uma coisa que
você usava para atacar o outro, era uma
instituição. Como é que isso vira um
problema ainda em Roma? Sula, um dos
personagens que ganhou a ditadura. Eu
tinha dito para vocês, se você ganha a
ditadura e você salva a Roma, que que
corre o risco de você virar o centro
político absolutamente incontestável.
Então, o que que se fazia com a
ditadura? Você tinha que ficar com um
ano e além dessa regra, você tinha a
segunda regra, que era assim que
terminar seu prazo de ditadura, você tem
que sair da política para nunca mais
voltar.
Essas eram as duas teses. A primeira
tese é: você vai ganhar plano dos
poderes por um período. E a segunda, não
só você vai ganhar plen dos poderes por
um período, mas também, mas também você
vai se aposentar da política para
sempre, certo? Você nunca mais se mete
com política. vai cuidar do seu
gado, vai cuidar da sua lavoura. Nunca
mais você vai mexer com política na
vida.
Com o passar do tempo, teve uma reforma
na estrutura militar eh romana, que ela
dá as bases de uma formação
militar, que é uma formação militar
popular, que não, para quem estuda a
Grécia, isso é tranquilo de entender,
que não era comum em Roma e não era
comum no mundo antigo. A formação
militar, a base da estrutura militar.
Exato. Reformas marianas, porque foi o
Mariano que fez. Simples assim.
A forma militar, como você vive em
sociedades escravocratas,
você tem uma forma militar baseada na
elite. A estrutura militar é uma
estrutura de elite. O cidadão é um
cidadão militar. Não poderia ser
diferente numa estrutura eh numa
estrutura de maioria escrava, porque não
faz sentido você colocar todos os
trabalhadores escravos para se
militarizarem, porque aí você tá
organizando o fim da sua sociedade, não
é isso? Se você tem uma sociedade que a
maioria dos das pessoas que vivem ali
são escravas, você arma todas essas
pessoas, você treina todas essas pessoas
e você coloca para vencer o país
adversário, você tá correndo um risco de
que todas essas pessoas se revoltem
contra você e tomem o poder. Você armou
e treinou essas pessoas. Essas pessoas
vão tomar de assalto a própria cidade
que tá colocada. Então é normal você
entender que há uma tendência de uma
militarização
com muita participação dos ricos,
poderosos, donos de terra, etc, etc,
etc. A reforma Mariana começa a mudar
isso, começa a fazer um financiamento
popular, ou seja, o Estado tributa todo
mundo e paga os militares que vão se
formar, permitindo a adesão de muito
mais pessoas do que só pessoas ricas,
certo? Você começa a fazer um exército
não só de pessoas poderosas e ricas,
encabeçadas por elas, mas muita gente
vai começar a ingressar na carreira
militar, ainda que não fosse pessoas,
ainda que não fossem pessoas ricas.
Veja, eu não tô falando nem de não ser
escravo. Você vai ter muita gente que
não é escrava, que é pobre e que vai
conseguir ingressar no exército. Você
começa a criar uma massa de exército
muito grande. Essas pessoas que entram
no exército e que não tem nada, é daí
que sai o conceito romano de
proletariado.
Proletariado é um conceito de origem
romana que identifica as pessoas que
somente tem a sua prole e nada mais.
Esse proletariado
que não tem bens, não tem terras, não
tem lojas, não tem nada, mas ingressam
na carreira militar e por aí começam a
se articular dentro da política romana.
Porque dentro da política romana, com a
expansão da República Romana, é muito
importante o setor militar. Aí eu te
pergunto, se você tem um ingresso
massivo de militares
que vão ficar numa luta com um ditador
que salvou Roma, esses militares
eventualmente sequer são da cidade de
Roma, mas são da península itálica.
Nunca visitaram Roma alguns alguns
deles. Aí eu pergunto para você, eles
são mais fiéis ao general ou eles são
mais fiéis ao Senado?
É óbvio que a fidelidade deles política
é Senado, não é ao general.
Pois bem, com esse cenário montado,
alguns dos generais,
porque antes não era assim, né? O o
Hidse sempre o general, mas antes não
era assim, porque os próprios militares,
para ser militares, eles tinham que ser
cidadãos. Eles próprios tinham uma
ligação direta com o Senado, que era o
centro da política. Todos eles ou eram
senadores ou eram de famílias de
senadores que aspiravam ser senadores no
futuro quando ficarem velhos. Mas agora
com a expansão que aconteceu, o que que
acontece? Tem muita gente que nunca nem
sequer pisou em Roma e que é parte da
estrutura militar. Vocês entenderam?
Esse proletário, ele vai ficar muito
mais vinculado ao general do que ao
Senado, que não deve muitos deles nenhum
nenhum interesse, nenhuma satisfação.
Você faz a matemática. 1 + 1 é 2,
é 5, 4 x 2 é 8. E
fortaleceu o Senado, fortaleceu os
militares
a ponto de que
perdesse o controle deles. Simples
assim.
Entenderam? Simples assim. Simples
assim. Então, eventualmente, com tudo
que eu tava contando, o Senado dava a
ditadura para um sujeito, passava o ano
e aí ele dizia assim:
“E que tal se eu continuar ditando?” Mas
o Senado dizia, o Senado dizia, mas as
leis de Roma não permitem. E o E aí o
ditador dizia assim: “Sim, mas eu vou
ficar mais”. E aí o senado dizia: “Mas
você não pode, eu vou impedir você”. E
aí o general dizia: “Você e que
exército?” Pronto, tá acabando a
República Romana. Vocês entenderam?
Tá acabando a República Romana.
Simplesmente está acabando a República
Romana.
O general, percebendo que ele domina a
estrutura militar
diretamente,
ele diz assim: “Eu vou ficar mais anos
na ditadura. Você vai fazer o quê?”
Nada.
Um dos generais que faz essa mudança
é o Sila. O Sula ele domina a Grécia. A
gente só tem Aristóteles hoje por causa
do Sila. Ele é culpado por duas coisas.
Primeiro por salvar o o escravocrata
canália
e
atenocêntrico. Na verdade, atenocêntrico
não é grecocêntrico, né? Helenocêntrico
do Aristóteles. O segundo foi derrubar a
República Romana. Porque na prática o
que que o Sula tá mostrando paraa Roma?
Basta você ter o domínio dos exércitos
que você faz o que você quiser.
Aristóteles, é Aristóteles, o nosso
Aristóteles, o querido, esse mesmo.
Aristóteles não tinha texto de
Aristóteles, foi Sula que achou.
Foi o ele invadiu a a Grécia e achou
textos de Aristóteles bem longe de
Atenas. Inclusive, a gente só tem acesso
aos texos de Aristóteles por causa do
Sul.
Eh, a Marx curtia Aristóteles, o Angios
diz que o o Aristóteles é a cabeça mais
dialética de toda a Grécia.
Beleza? Então, o
Ah, Sula é um é um um uma primeira
personagem que faz isso.
Quem enterra a República Romana, quem
enterra a República Romana? se chama eh
Júlio César.
Júlio César, ele começa a sua carreira
como Pontifex Máximos, que era um cargo
de é o cargo máximo de religião de Roma
antes do cristianismo existir. Hoje, até
hoje a cúria romana, até hoje o papado,
ele é chamado também, o Papa ele é
chamado de Pontífex Máximus. É legal
saber isso porque na verdade isso é uma
instituição de religião de estado
romana, tá? Então a Igreja Católica
Apostólica Romana hoje ainda chama o seu
líder maior de Pontifex Máximus, que era
o cargo de religião de estado que teve
Júlio César, tá?
Júlio César, ele começa a sua carreira e
ele vai paraa Gália. E aí a Gália é onde
hoje é a região, aliás, vale mapa
também.
Galia é onde fica a França, tá? Onde
ficavam os gaueses que moram na região
geográfica da Gália, né? A gente chama
de França porque depois os germânicos
desconsam
daqui para cá, né? Ao descerem daqui
para cá, eles tomam essa região.
Ah, e o grupo que toma essa região são
os germânicos francos, né? Por isso que
a França se chama França hoje. Mas na
época de Roma a região se chamava Gália.
Júlio César vem lutar na Galaha, escreve
até texto sobre isso. A gente pode ler
em primeira mão o texto dele. A a
capital de Paris se chama Paris porque
tem um texto de Júlio César que fala que
ele encontrou com um grupo de gaulê
específico, os os Parisi, né? Eh, que
viviam numa cidade que ficava no meio de
uma ilha de rios assim e tal. Bom, por
causa dessa descrição que Paris chama
Paris. Ah, pois bem. Eh, ele toma essa
região e depois ele entra em conflito
com o eh com com o Senado. Quando ele
entra em conflito com o Senado, eles,
eu, eles, eu, eles, eu, eu, né? E aí ele
foi, ele vai e entra numa guerra, um
joga Roma em uma guerra civil.
H, quando ele vence isso tudo, ele se
declara ditador paraa vida toda. Aí eu
te pergunto,
rei,
ditador pra vida toda, para um romano,
qual é a diferença?
O Júlio César, ele tinha apoio popular,
por o proletário, não só militar, mas
ele tinha apoio eh popular dentro da
cidade de Roma. popular de povo, de povo
pobre.
Nessa circunstância, um rei absoluto
e um ditador paraa vida toda, qual é a
diferença?
Ditador paraa vida toda, rei absoluto,
rei, rei, né? No caso, só rei, porque
nesse caso não tinha absolutismo, né?
Então, o rei ditador paraa vida toda,
olhando nessa situação, olhando nessa
situação, é que eh ele é assassinado,
ele é assassinado pelo Senado dizendo
que ele tá tendendo, ele é assassinado
sob a justificativa de que ele tá
tendendo a criar uma monarquia na
república
quando ele é assassinado. Não, então
essa é a tese. Ditador não deixa
sucessor. A questão é eventualmente
deixa. A a questão é exatamente essa,
eventualmente deixa. Então ele tá
dizendo que vai ser ditador pra vida
toda. O que que vai impedir de que ele
coloque o sucessor como filho? Que que
vai impedir? A questão era exatamente
essa. Na prática, esse cara vai se
tornar monarca. E aí assassinaram Júlio
César. Quando Júlio César é assassinado,
o Senado praticamente todo assassina
Júlio César, cai
a Roma mais uma vez em guerra civil.
Essa guerra civil que vai acontecer vai
ser responsável por subir Otávio
Augustos, né, como ah o primeiro
imperador de Roma, certo? Porque
imperador, outro conceito que é
importante vocês saberem, porque
imperador
na República Romana também tinha esse
conceito, impérium. O impérium era um
poder que você tinha. Alguns
magistrados, ou seja, alguns servidores
do estado de Roma, eles tinham poder de
impérium. O que significa esse poder de
impérium? É difícil dizer porque Roma
tem 500 anos de república, tá? Então é
difícil de dizer, mas ele vai
desenvolvendo, ele vai variando. Mas
você saber que você tem o poder de
impérium significa que você tinha
algumas capacidades, como por exemplo,
ter uma guarda pessoal específica, você
poder dar algumas certas decisões
regionais. Então o impérium era uma
coisa que várias pessoas tinham. Só que
quando agora Augustos toma o poder na
sua mão, é dele que vai para todo resto
de Roma o poder. Todo o poder emerge de
um homem só. Esse homem só que é o ápice
da estrutura para onde emerge todas as
coisas, todos os poderes. Se o Roma não
aceitava chamar de monarca, como é que
você vai chamar agora? Se o império um
descende de um cara só, como é que é o
nome disso que acabou de nascer agora?
Império romano. Por quê? Porque é
governado pelo imperador de onde vai
sair toda essa estrutura. Para todos os
efeitos, qual é a diferença de um
imperador e o monarca? Nenhum. Mas é
para aí que você tá aí que você entende
porque que tem um nome novo, entendeu?
Impérium
era o nome de um poder específico que
você dava para o eh para um magistrado.
Quando você concentrou todo o poder
absoluto da mão de uma pessoa e lá você
não ia chamar de monarquia, você chamou
de impérium.
Esse cara é o imperador. Pronto.
Sacou?
principado também vem do latim, é que a
dentro de primeiras pequenas
republiquetas, né, pequenas estruturas
políticas, você poderia nomear um entre
vários outros que seria o primeiro entre
os pares. É, é parecido com a ideia que
a gente tem de primeiro ministro. A
palavra latina para prínqueps.
Prínqueps. Prínqueps é o primeiro. É
aquele primeiro entre um grupo. É, é, é
uma noção muito parecida com a noção de
primeiro ministro,
sacou? Só pra gente entender, só pra
gente entender como é que foi o
desenvolvimento conceitual e inicial em
Roma desses conceitos. Então veja,
quando começa o império
e percebe-se que Júlio César seria a
causa do desastre da república, quando
começa a ter gente crítica ao império,
aí já o conceito de república começa a
ser mal visto, mesmo antes
do conceito de ditadura. Eu falei de
república, não, de ditadura. mesmo
antes, quando o Júlio César ascendia ao
poder, etc. e tal, já tinha figuras que
eram contra a concentração de poder, que
se colocavam contra isso tudo. Por
exemplo, Cícero, que é um autor famoso,
inclusive na filosofia, que é um
político famoso, que brigava contra essa
concentração de poder na em Roma, certo?
E aí foi se desenvolvendo essa tese de
que ditadura é terrível por causa da
história de Roma, porque ela jogou a
República Romana no império e o império
foi uma desgraça desde o dia que nasceu.
Tranquilo?
Foi daí que a noção de ditadura virou
uma noção negativa.
Gente, eu preciso ir embora porque eu
tenho aula agora 7 horas. Eu tô a mais
ou menos meia hora de moto da UnB, tá?
Eu perdi a noção do tempo, eu preciso
vazar. Depois a gente pode explicar
porque depois o tempo foi recuperado,
né? né? Ainda bem que eu coloquei que
foi que é só uma introdução. Depois como
é que esse tema é recuperado nos
períodos contemporâneos, etc., já com a
sua conotação negativa e positiva.
Porque que isso entra no texto de Marx,
né? Ditadura do proletariado e etc e
etc. Mas eu tenho que ir. Beijo no
coração de todos. Falou, valeu e até
mais.
[Música]
Não brigo mais. Não brigo mais. Deixa
lá. Vivo em paz. Com os irracionais. Não
vou me preocupar. Se no meu caminho
melhor é amar.
Não brigo mais. Não brigo mais. Deixei
para lá, vivo em paz. Todos irracionais.
Não vou me preocupar se no meu caminho
melhor é amar.
Sento na areia, vejo mar brilhar. Sinto
a leve e deixa o vento me guiar. A vida
é tão curta para que me estressar.
Serenidade eu quero, nada pode me
abalar. As palavras vou sem rumo, sem
razão. Não caio na rede dessa
provocação. Respiro fundo, conheço o meu
valor. Não brigo mais, sou o próprio
amor. No faço da vida, vou dançando
devagar. Não sabedoria sem que vou
chegar. Se alguém me provoca, só mando
um sorriso. Não brigo mais. Esse é meu
paraíso.
Não brigo mais. Não brigo mais. Deixei
para lá, vivo em paz. Com os
irracionais, não vou me preocupar. Sigo
o meu caminho, o melhor é amar.
Não brigo mais, não brigo mais. Deixei
para lá, vivo em paz com os irracionais.
Não vou me preocupar. Sigo o meu
caminho. Melhor é amar.
As palavras voam sem rumo, sem razão.
Não caio na rede dessa provocação.
Respiro fundo, conheço o meu valor. Não
brigo mais. Sou o próprio amor. No
compasso da vida, vou dançando devagar.
Não caio na rede dessa provocação.
Respiro fundo, conheço o meu valor. Não
brigo mais. Sou próprio amor. No
compasso da vida. Dançando devagar. Não
caio na rede dessa provocação.
Respiro fundo, conheço o meu valor. Não
brinco mais, sou o próprio amor. Não
brigo mais, não brigo mais. Deixei para
lá, vivo em paz com os irracionais. Mas
não vou me preocupar. Sigo o meu
caminho. Melhor é amar. É amar. Não b.
Não b. Deixei para lá. Vivo em paz com
os irracionais. Não vou me preocupar.
Sigo o meu caminho. Que o melhor é amar.
É amar.
Não vivo mais. Não b. Deixa tr lá vivo
em paz com irracionais. Não vou me
preocupar. Sigo o meu caminho, o melhor
é amar.