[Música]
há muito tempo surgiu um texto e esse
texto ganhou um nome chamado hoje
república
esse texto foi atribuído a uma
personagem que enfim seria histórica e o
nome dessa personagem é platão
esse texto provavelmente é conhecido
bubu basicamente quase todas as pessoas
considerando que ele aparece nas escolas
e ele trata de um tema tem uma alegoria
que aparece lá que muitas vezes o
pessoal recorta do texto e transforma
numa espécie de metáfora para tudo é
transcendental que passa o tempo passa
aos séculos e ainda significa alguma
coisa quer dizer algo pra nós hoje esse
trecho e foi chamado hoje é chamado de
alegoria da caverna de platão é dito
dessa maneira é interessante que muita
gente que só teve contato com esse texto
através dessa percepção de sala de aula
às vezes não conhecem o que plantam não
aparece nesse texto
esse texto na verdade é como se fosse
uma obra de arte em que outras
personagens estão dialogando entre elas
sócrates então sócrates que faria
referência também a outra personagem
histórica mas nessa obra não é uma
personagem histórica mal personagem de
um texto ela dialogando com outras
pessoas propõem uma espécie de chamariz
temos hoje exercício mental
hoje a gente chama a assim hipótese
imagine se isso acontecesse isso e
aquilo pra tentar mostrar algum ponto a
gente chama hoje em filosofia geral
em geral a gente chama isso de
experimental ele faz uma espécie digamos
assim se poderá traduzir aquele tempo de
experimento mental onde sugere sócrates
a personagem que a gente deveria
imaginar uma situação na qual certas
pessoas estão presas dentro de uma
caverna e essas pessoas escapam da tal
da caverna e ou melhor uma dessas
pessoas
capa da tal caverna enxerga o mundo como
ele é do lado de fora o sol e não sei o
quê
representante de uma idéia de bem mas
isso não vem ao caso e depois ele volta
para a caverna e conta para as outras
pessoas aquilo que ele viu e acaba sendo
é hostilizado pelas outras pessoas
bom essa espécie se podemos traduzir de
experimento mental encontra alguma
ressonância em uma coisa que hoje a
gente pode ver aqui e aí eu vou avançar
uma hipótese que com vocês
independente do que queria dizer aquele
autor que escreveu a república primeira
pessoa que colocou tintas no texto o que
pronunciou para alguém escreveu seja
como for teve a idéia dessa coisa antes
de virar texto
quando essa pessoa tem esse tipo de
pensamento ela faz referência à
provavelmente alguma coisa específica
que ela estava querendo dizer que você
só consegue entender melhor
se você leu o livro inteiro da república
se você tem ou se você tiver alguma
algum conhecimento a mais sobre outros
aspectos daquele texto onde pra quem ele
estava falando com quem ele estava
tentando dialogar
só assim que você vai ter um grau maior
para tentar entender o que estava
querendo ser dito com essa espécie de
digamos assim traduzindo experimental
só que isso é importante
tem uma coisa mais superficial que isso
sim passa através do tempo que é uma
base mínima de significado daquilo que
essa base mínima de significado daquilo
a personagem da personagem sócrates
aquela personagem que está dentro da
caverna ela percebia as coisas de um
modo e depois tomou noção de que haveria
coisa por trás das coisas que ela
percebe isso
nesses grau tão simples desse jeito é
transponível para outros tempos é
totalmente transponível para outros
povos diferentes quer dizer existe um
mínimo
a de referência nesse texto que consegue
dialogar com qualquer tempo qualquer
pessoa qualquer pessoa que seja capaz de
ver que eventualmente em algum momento
de sua vida ela percebeu algo e aquilo
que ela percebeu não era exatamente o
que ela verificou depois por trás dessa
primeira impressão que ela teve uma
impressão e essa impressão não
correspondia ao que ela percebeu depois
acerca de um objeto ou seja do que for
mas em linhas gerais essa construção é
possível em um filme muito posterior da
idade contemporânea dhabi infância por
sinal que se chama matrix ou metrics em
que há um diálogo sobre uma outra coisa
completamente diferente né
o filme trata de uma em escolas vão
acontecer aqui o filme é muito antigo
o filme trata de uma realidade que seria
totalmente construída e que um autor um
ator específico nessa história uma
personagem específica percebe que tem
algo errado com o aquilo que ela vê não
sabe exatamente o que tem de errado mas
ela percebe que tem algo de errado então
ela depois toma noção que aquilo que ela
tinha a impressão de que era real
na verdade não era real então ela
percebi alguma coisa e depois mudou a de
de constatação constatou que há algo por
trás daquilo que ela percebia então em
linhas gerais apenas é o mesmo esqueleto
percebe a gente pode entender que há uma
estrutura uma base de estrutura uma base
de estrutura nesses dois enredos que
falam alguma coisa em comum só que à
semelhança termina aí porque o que
platão queria dizer pensava o autor que
eventualmente pensou nisso primeiro e
falou pra alguém e essa fala chegou a
platão o senhor sei lá se a
platão se no ar mas o fato é a pessoa
que escreveu o texto inicialmente ela
tinha um conjunto de intenções na hora
de escrever aquele texto e aquele teu se
relaciona com esse conjunto de intenções
específico
já outro texto o texto da metrics se
relaciona com o outro conjunto de
intenções e se relaciona com o outro
conjunto inclusive de recursos tanto os
técnicos quanto conceituais para a
elaboração daquilo que pode ser uma
metáfora que vai no raso nesse sentido e
que pode ser uma metáfora para outras
coisas específicas a depender da sua
leitura porque você pode usar essa
leitura como uma metáfora para uma
questão política por exemplo é uma
questão política em que você na
superfície você não percebe como as
coisas são e de repente você sabe que
tem uma coisa por trás maior e as
máquinas do filme podem ser os políticos
que estão te enfim manipulando e aí você
descobre que está dentro de um sistema e
você vai sair do sistema é dessa
metáfora não está no filme é você que na
sua leitura faz uma aproximação
metafórica e dizer essas coisas são
muito semelhantes
eu consigo enxergar comparativamente o
que está no filme com essa realidade
política
você pode ir pra outra metáfora
completamente diferente que não tem nada
a ver com política e pensar na idéia de
uma epistemologia de como é que você
conhece o mundo a partir das suas
percepções das suas visões e se
questionar se há algo por trás do mundo
há algo por trás do mundo que você não
conhece existe um experimento outro
experimento mental que entrou na
filosofia já e muitos autores repetem
como por exemplo o de um ser lhe á que
trata de uma ideia de cérebro na cuba
imagine que seu cérebro está na cuba e
ele uma cuba enfim projetada de um certo
jeito em que todos os todos os impulsos
que recebe o seu corpo através da sua
percepção são reproduzidas
de uma maneira mecânica nessa cuba de
modo a criar uma realidade a virtual que
é exatamente essa aqui onde você está
koscielny experimento é mental fosse
verdadeiro pensando nessa hipótese como
é que esse cérebro na cuba saberia que
ele há por trás daquilo que ele está
vendo aqui experimentando na verdade tem
uma outra realidade onde ele está numa
situação que é apenas um cérebro dentro
de uma cuba um cérebro todos os
dispositivos nervosos necessárias para
perceber o o mundo visível o mundo que a
gente entra em contato então perceba
você pode assistir o matrix você pode
ler a república de platão e mais
especificamente essa alegoria da caverna
e chegar a metáforas completamente
diferentes mas quem faz a metáfora é
você não há obra você que no exercício
comparativo compara coisas que tem um
esqueleto mínimo incomum qual é esse
esqueleto mínimo incomum
todo mundo sabe todo mundo vê o tempo
inteiro seja nessa sociedade seja na
sociedade grega seja numa outra
sociedade de pessoas na áfrica ou na
ásia ou seja em que tempo que for
pessoas percebe porque elas têm uma
estrutura mínima uma base mínima de
estrutura em que normalmente elas vêm em
vários aspectos contextuais diferentes
que ora elas percebem alguma coisa
valiam alguma coisa e depois elas notam
que essa percepção estava equivocado é
só isso essa estrutura mínima é o elo
que está ligando a alegoria da caverna
de um lado há o filme da matrix de outro
e todas as suas metáforas que você puder
pensar em situações semelhantes como o
cérebro da cuba como a da política em
que você não percebia como é que a
política de verdade depois você percebeu
ou qualquer coisa nesse sentido pois vê
porque isso é importante porque a gente
precisa saber fazer esse distanciamento
não metafórico a gente precisa esolar os
textos antigos de outras épocas
pra gente não achar que aquele cara está
reproduzido aquilo que a gente está
achando essa produzindo uma metáfora
para aquilo que a gente está vendo hoje
não é não é necessariamente a mesma
coisa
percebem isso é muito relevante de
entender quando a gente vai estudar
textos históricos não só textos
históricos mas qualquer tipo de vestígio
histórico como vx de quatro quadros da
época renascentista ou esculturas no
tempo dos reinos egípcios de da
antiguidade
você tem que perceber que algumas
estruturas mínimas você vai captar e às
vezes você pré-projeto as suas próprias
metáforas na percepção dessas pessoas
achando que você entender o que ele
queria dizer quando na verdade você que
tá por assimilação colocando as suas
questões
lá no texto da outra pessoa certo porque
isso tudo é interessante pra gente pra
gente pensar a sociedade contemporânea
para além de a gente ter uma perspectiva
de história que tem de se aproximar dos
fatos no passado que é uma coisa que eu
acho relevante é novo a minha fala sobre
isso mas para além disso há uma outra
necessidade da gente compreendeu uma
coisa tem uma tentativa muito presente
nos discursos políticos de natureza ação
de certos aspectos
então às vezes as pessoas recorrem a
coisas que aconteceram lá no passado e
que tinham outras formas e formas
totalmente imutáveis transformáveis que
as pessoas tomam como natural no a
naturalização do discurso o aristóteles
diz na política que o homem é um animal
político dizer então ele produz
diferentemente das abelhas que tenha sua
colmeia ou diferentemente de certos
animais como
lobos que caçam o ser humano tem
aspectos diferentes na sua relação uns
com os outros na sua relação de uns com
os outros o que faz com que um humano
tem uma característica especial ele tem
uma capacidade de linguagem diferenciada
bom isso era verdade lá muito tempo
atrás quando foi escrito esse texto
atribuído aristóteles e isso continua
uma realidade atual é de isso foi uma
coisa nesse ponto percebida que é tanto
comum lá quanto é comum aqui e depois
ele conclui
ele diz e um ser humano que não vivesse
em poles não vivesse em política não
fosse um animal político não seria
exatamente um ser humano ele fala então
seria ou um deus ou uma besta seria um
monstro gold enfim seria muito acima ou
muito abaixo do ser humano mas não seria
um ser humano essa é a proposta que
aristóteles coloca pra gente pode soar
um pouco estranho porque quando nós
falamos no termo humanidade nós pensamos
quando a gente fala em um humano
específico nós pensamos em uma
característica biológica e não uma
característica social biológica que é o
que está mais ou menos implicado nessa
proposição que está nessa fala atribuída
aristóteles na política
bom se a gente pensar como ele sugere
então que o ser humano para ser humano é
um animal social e biológico biológico
que com todas as suas características
que o colocará categorizam como ser
humano mas um ser humano fora da
sociedade nem sequer poderia ser chamado
de ser humano porque ele não teria uma
característica necessária pra você
chamar um indivíduo de ser humano que é
estar em sociedade
a constituição de um ser humano seria
estar em sociedade política
isso pode soar um pouco estranho pra
gente e talvez seja difícil e
inalcançável o que exatamente o que
queria dizer
a pessoa que escreveu é essas frases
nesse texto atribuído aristóteles porquê
porque talvez seja o metafórico
talvez ele queria dizer assim que o ser
humano do jeito que deveria ser não pode
ficar isolado
talvez ele esteja sendo construindo o
conceito de ser humano dessa forma que
eu disse para vocês se fosse um animal
social biológico e se ele for só
biológicos ele crescer
sei lá a razão se ele eventualmente
naufragada alfa vai ficar numa ilha
isolada ele não vai ser exatamente
humano porque a categoria de humanidade
necessita do aspecto social pode ser que
esteja querendo dizer duas coisas como é
que eu eliminaria dúvida se eu pudesse
viajar no tempo perguntar para ele
mas o texto é suficientemente aberto
para que a gente não sabe exatamente o
que está querendo dizer aquilo ea gente
pode levantar hipóteses plausíveis e não
exatamente ter certeza aquele objetivo
daquele texto específico consegue
compreender porque existe uma linguagem
aberto o suficiente de modo que a gente
não tem os recursos ou pelo menos eu não
tenho talvez uma pessoa que mais leitura
de outros textos atribuídos aristóteles
conseguir cruzar informação e mostrar
pra mim que a tem sim como você elidir
essa dúvida mas assim é a princípio a
princípio pelo que eu tenho pelo que eu
cheguei
isso é um conteúdo específico em aberto
mas é se esse papo todo então que a
gente tem aqui é pra que a gente
considere duas coisas primeiro existe
uma diferença entre o ator de hoje que
tá falando qualquer coisa na internet ou
escrevendo livros ou pensando sem falar
nada pra ninguém e as os recursos
conceituais e os motivos que fazia uma
pessoa escreveu no texto
lá no passado então platão quando faz a
alegoria da caverna ou a pessoa que fez
a alegoria da caverna não tinha na
cabeça os mesmos problemas exatamente o
que você e talvez nunca saibamos quais
eram exatamente os problemas que ele
tinha na cabeça mas alguma
semelhanças são transponha níveis porque
algumas coisas estão nos humanos do
passado estão nos humanos do presente
estão nos humanos de diferentes
sociedades isso por exemplo a capacidade
de notar que você como indivíduo
eventualmente percebe alguma coisa e
depois você percebe que essa coisa que
você percebeu antes estava equivocada
não correspondia a o que você chama de
realidade não correspondia a uma
percepção mais aprofundada e mais
cuidadosa da realidade
então esse fato que se reproduz no tempo
e no nas culturas completamente
diferentes gera um mínimo com um que é
possível de passar através do tempo e
significar alguma coisa pra gente porque
a gente tem esse mínimo comum em relação
a isso é importante pra gente produzir o
afastamento das fontes históricas ao
mesmo tempo que não cria uma estranheza
absoluta no sentido de que seria
impossível compreender o que aquelas
pessoas estão pensando ou falando essa
necessidade de afastar essas estranhas
absoluta é uma necessidade de afastar
uma espécie de ceticismo absoluto que
tornaria impossível falar sobre o que as
pessoas pensavam o achavam o faziam no
passado
certo por outro lado me interessa também
nesse tema todo com essas relações todas
de sistemas todos que eu falei que
tratar de uma coisa que é o fato de que
esses fatores mínimos às vezes fazem
você confundir as coisas e projetar
questões que estão dadas no presente ou
em da época sobre o passado e
naturalizar achar que elas são eternas o
próprio aristóteles comete esse tipo de
ato na própria política quando ele fala
exatamente que a escravidão é um
fenômeno natural é impossível ou enfim
não chega dizer isso mas ele diz que é
natural a sociedade todas têm escravidão
sempre vai ter
é uma questão que é da sociedade humana
e ele diz ele contra argumento inclusive
as outras pessoas pensam que não
provavelmente ele está associando isso
aos surfistas que né da tentavam
sensibilizar as coisas coisas não são o
que são e ponto final
podem ser assim de um jeito podem ser de
outro ea o núcleo de pensadores a partir
do século 5º que falou sobre a quinta
antes da idade cristã que falou sobre
isso e se esses pensadores que falaram
sobre política em geral entraram no jogo
político ensinavam alunos em apenas para
que eles a acendessem politicamente
essas pessoas a valorizavam essa questão
de que uma coisa é percebida por uma do
jeito que eu pela outra não é e tal e
criou se um núcleo que sofista inclusive
é um tema histórico antes aparecem
heródoto surfista o termo sofista para
nomear por exemplo pitágoras já falei
isso que várias vezes não de uma maneira
pejorativa mas como um sábio como uma
pessoa que tem um conhecimento
específico um si só física como sinônimo
de sabe provavelmente a partir do
ingresso dos sábios no na disputa
política isso criou uma espécie de
revolta especialmente em atenas que fez
com que boa parte dos cidadãos criar uma
espécie de birra com os os pensadores
chamado sofistas por isso por exemplo
aristófanes quando vai se acanhar
sócrates nas nuvens que é uma peça de
aristófanes
ele apresenta sócrates como surfista e
platão faz um esforço os textos de
platão fazer um esforço muito grande
para separar a figura de surfista da
figura de um filósofo que está tentando
buscar a verdade e aí eu só fiz ele
caracteriza da pior maneira possível
promo provavelmente dado essas relações
de texto enquanto considerando o texto
de aristófanes que a população já se
incomodava com o temos ofício então
considerando a época histórica
considerando os textos que a gente acha
que provavelmente são da mesma época de
da origem dos textos de platão parece
totalmente plausível levantar a hipótese
de que a compreensão acerca do termo
surfista é um reflexo dos ingredientes
específicos daquela cultura que
rejeitavam sábio que
já tinha o nome de surfista com como
aparece em heródoto por exemplo então
provavelmente só fizeram termo
significava apenas sábio e como as
pessoas começaram a ficar com raiva dos
sábios do que influenciavam na política
criou se uma necessidade de distinguir
sabe de verdade e sábios de mentira e
sabe de verdade foi o nome atribuído
usado para a surfista que já era o que
estava naquela cultura sendo pejorativo
e criou-se ou adotou-se na verdade o
termo a filósofo que já aparece nos
escritos daquele cara da medicina que eu
esqueci o nome agora é juramento de
hipócrates que o hipócrita já podemos
filosofia já aparece lá em textos de
hipócrates por exemplo então a adoção
dessa dessa linha e divisão
provavelmente vem desse fato histórico
específico então não é que existe uma
essência sofista e uma essência
filosófica isso é um resultado de uma
disputa retórica de uma necessidade de
certos sábios se distanciarem dos sábios
errados dos sábios que não sabe de
verdade
muito provavelmente isso é uma hipótese
que eu proponho a vocês mas é muito
provável é muito plausível essa hipótese
e criou se então uma negação histórica
que atravessa o tempo que a gente que as
outras pessoas reconhecem esse recurso
ao uso da palavra surfista em relação
àquelas pessoas que tentam 16 realizar
algumas coisas só que dizes sensibilizar
nem não necessariamente é uma coisa
negativa e não necessariamente a
maluquice pós estruturalistas que quer
achar que nada é verdade tudo a
construção ea gente tem que desconstruir
tudo enfim ele pode dar problemas e eu
tô fazendo uma caricatura nos postos
trabalhistas filósofos mesmo como de
ridha por exemplo não só essa caricatura
que estou desenhando isso é o que fica
no centro com muito eu estou jogando com
o senso comum com platão jogou com
termos ofício do senso comum de seu
tempo é mais o questão é não
necessariamente querer desestabilizar
coisas é coisa ruim como não era com as
pessoas estão tentando mostrar que há
escravidão na época de aristóteles não
era uma coisa essencial já àquela época
né então não é uma coisa de tempo não é
que naquele tempo a gente às vezes as
pessoas essencialismo a e socializam por
período né
naquele tempo só podia pensar assim
aquele outro tempo e só podia pensar
passado e nem sempre é assim mas também
é uma espécie de essencialização de
períodos né
então por que eu faço esse é se esse
discurso essa necessidade de conversar
sobre isso porque muitas coisas do
sistema social atual são essencialização
e sensibilizados no discurso quando faz
essas compras comparações dessas usa
esses usos abusivos da retórica de modo
inadequado por isso você pode pra
exemplificar e entender isso que eu
quero dizer
a gente pode ir pro tema do dinheiro
trocas humanas é uma coisa que se você
ir pra um mínimo base tá em todas as
sociedades você é humano você tá em
sociedade você conversa com outras
pessoas você faz trocas você faz trocas
dos mais diversos tipos trocas são
coisas então dessa maneira estruturais
da sociedade trocas existem sempre
existiram não importa se daqui a 100
anos e anos para trás agora uma outra
coisa muito específica é o tal do
dinheiro cunhado que a gente pode até
exagerar o conceito de dinheiro e dizer
que qualquer coisa que serve como troca
o dinheiro sal é um dinheiro enfim pode
ir pra esse tipo de de leitura mais
abrangente mas o dinheiro específico que
você conhece como o papelzinho moeda com
um risquinho dizendo que esse dinheiro é
válido um desenho lá isso é muito
posterior isso é histórico
dinheiro não é estrutural da sociedade
digamos assim não está nas bases mínimas
da sociedade
o dinheiro é um dos fenômenos que emerge
como uma especificação histórica de uma
a estratégia de relação de seres humanos
depois de um tempo o dinheiro cunhado se
espalha ele não surgiram inclusive em um
lugar só tem uma hipótese de provável o
surgimento ali na líbia próximo à grécia
ele na anatólia e tem uma hipótese de
surgimento na china
o papel moeda inclusive teria surgido na
china muito anteriormente a adoção de
papel-moeda no ocidente
então você tem o surgimento diferentes
de uma especificação de um trato com as
relações de troca que é a formação do
dinheiro papel ou do dinheiro moeda e
depois no dia papel moeda e isso está em
constante transformação que se existia
dinheiro papel moeda e ainda existe até
hoje hoje já têm processo de
transformação que o dinheiro hoje o meio
de troca ele é uma às vezes uma um meio
eletrônico virtual através de um cartão
então o cartão hoje em dia funciona como
um é uma estrutura criada uma estrutura
modificável que surgiu no tempo surgiu
em uma sociedade se espalhou para outras
que a otimiza certas relações depois
você tem agora está surgindo em alguns
lugares dificilmente você acha no brasil
mas em alguns lugares já tem que você
com o celular
você consegue a fazer transições você
tenha o dinheiro ainda nessa concepção
de dados bancários e você faz a a a
troca de informação de dados bancários
através do celular e não mais do cartão
quer dizer aspectos de troca são básicos
estão em qualquer sociedade
mas existe aspectos que se transformam e
aí existe um lance muito importante para
a política que é uma coisa que eu
tentando falar para vocês há algum tempo
algumas coisas se transformam e não de
maneira essencial como é o caso da
transformação de papel dinheiro pra uma
própria moeda e papel
enfim papel moeda só é papel moeda se
transformando em dados eletrônicos
essa transformação não é essencial não é
essencial não tinha que ser assim
foi assim ocasionalmente só que esse
método de executar trocas é um método
que por uma série de motivos diferentes
é tão mais forte do que o a transição de
papel moeda que ele começa a cimpor ou
pelo menos não posso dizer se que é mais
forte mas estão suficientemente forte
que ele se impõe numa relação de
convívio
existe hoje na sociedade brasileira o
papel moeda e exigiu o dinheiro e
transmissão de dados eletrônicos e
algumas coisas e é isso que eu tento
falar com vocês algumas coisas se impõe
não por vontade não porque discurso não
porque não sei o que é mas porque existe
uma referência na realidade que se impõe
que a força à força propriamente dita da
da eficiência nesse caso dessa transição
se impõe é força mesmo em positivo ele
se impõe independente de você querer ou
não querer as pessoas se você não tiver
uma máquina de cartão e você tem uma
loja qualquer coisa você vai ter
problemas se vai vender menos
então você se impunha até a máquina do
cartão isso equivale ao seu eu celular
se você quiser você pode não ter celular
mas você vai ter uma de uma série de
dificuldades na sua vida você vai se
tornar tão não competitivo que o celular
se impunha você a mesma coisa o uso do
carro ninguém morria ninguém tinha
problemas
há três mil anos atrás se não tivesse um
carro hoje
mesmo que você não tem a propriedade de
um carro você precisa o tempo todo de um
ônibus que é uma espécie carros digamos
assim
mas toda hora você tem que está se
locomovendo com veículo automotor
então o veículo automotor se impõe às
necessidades de competição e de relação
que você tem no mundo então não existe
essa idéia de liberdade absoluta as suas
liberdades
elas são limitadas pelas realidades que
se impõe pelas relações sociais
isso é muito importante entender e eu
falo isso tudo pra voltar para o meu
tema de de amor e de paixão e de carinho
que é o tema da política na política
meus caros amigos algumas coisas se
impõe algumas coisas se impõe e eu
tentando dizer isso para todos os
espectros das disputas políticas porque
as pessoas estão muito distanciada da
realidade estão muito presos há
discursos sem considerar a realidade
como ela é quem percebeu um aspecto da
realidade há muito antes do tempo de
hoje foi maquiavel conseguindo
compreender que certas relações de de
poder se impõe
ela se impõe você pode tentar no
discurso construir outra coisa construir
outros padrões de relacionamento só que
se você tem os padrões de relacionamento
são fofinhos que não consideram que você
tem que dar satisfação para outros
outros grupos que estão disputando o
poder na sociedade
se você não considera isso você não se
mantém em posições de poder
essa é a questão se você for teimoso
demais que é o olavo de carvalho tem um
livro inclusive sobre sobre maquiavel
dizendo que ele é o grande mal do
universo que ele separou a amoralidade
da da política não é uma questão de
ensinar vocês o que vocês deveriam fazer
se você faz o que você quiser na sua
vida eu não sou seu pai eu não sou sua
mãe
eu não vou te dar orientação do que você
tem que fazer ou deixar de fazer na sua
vida o que eu tô tentando iluminar num
vários vídeos para vários grupos
políticos diferentes de todos os ramos é
outra coisa é dizer como é como é e
independente de você achar deixar de
achar gostar ou deixar de gostar porque
como é o fato é que se você não se
relacionar com estruturas que que são
estruturas chávez do poder
essas estruturas chave de poder com seu
pouco pra você e se elas forem mais
fortes do que você economicamente
politicamente com a influência religiosa
se você não tiver algumas algumas
estruturas também dizendo quais algumas
se não tiver algumas estruturas pra
tentar dizer que está errado isso tem
que mudar ea gente vai ser por essas
pessoas estão no poder
se você não tiver outras pessoas com
poder do seu lado também você não faz
nada você não faz absolutamente nada é
por isso que eu disse que você tem que
considerar alguns grupos religiosos como
expressões políticas eu comecei esse
canal para explicar e isso que a
religião cristã na sua formação
histórica e se relaciona com uma
formação de poder político
enfraquecimento do império de roma ea
cessão de outros grupos sociais
organizados
de poderosos que se estabeleceram e
essas relações de estabelecimento não é
só a birra de anarquista xarope vai
dizer sim não agora vou cruzar os braços
e não vou fazer nada poder para o povo e
não adianta fazer isso você tem que ter
relações de poder é por isso que depois
a própria a religião cristã se
estabeleceu com relações com o poder
imperial constante no primeiro depois
principalmente com teodósio que proibiu
inclusive outras religiões esses tipos
de estrutura são os tipos de estrutura
que garantem poder
não tem como você evitar que o mundo
seja o mundo
não adianta você mudar o discurso não
adianta você colecionar materiais do rio
enfim não não usar a garrafinha de
plástico que você não vai salvar o mundo
para mudar as estruturas de usar a
grafia de plásticos você tem que
disputar com que gente está produzindo
produzindo garrafinha de plástico
entender você vai incomodar a gente está
produzindo garrafinha de plástico você
tem que ter outras forças e bases de
influência pra confrontar que está
produzindo garrafinha de plástico e
eventualmente que está produzindo
garrafinha de plástico vai se aliar com
outros grupos que não tem nada a ver
por exemplo um grupo religioso xyz pra
que o cara diga assim olha garrafinha de
plástico não tem nada de problema e não
gera nenhum programa é deus nunca foi
contra a criação a do plástico a
produção sei lá qualquer coisa nesse
sentido porque aí é esse grupo que é
influenciado por esse líder religioso
vai apoiar tal da garrafinha de plástico
isso não é errado é como são as relações
é como são as relações políticas sempre
foi assim e sempre vai ser assim então
isso é uma questão de como as relações
de poder se dão isso é uma coisa que
está na própria república de platão
quando foi marco outra personagem lá
está debatendo e ele sugere a hipótese
de que política seria simplesmente é
ajudar os amigos e prejudicar os
inimigos nem os troços é os polêmicos
que são as pessoas que estão em polêmica
em briga ou as pessoas que são as suas
adversárias em qualquer coisa
1 o que sugere de uma maneira totalmente
perigosa por parte de polêmico é uma
coisa específica inclusive o próprio
sócrates e platão refuta explica porque
ele percebeu as coisas erradas mas a
percepção mínima da coisa
já tá lá em porlamar já tá lá na
personagem platão problemático já tá lá
no na na no príncipe de maquiavel tá lá
no nazista do caos schmidt está em
várias pessoas diferentes porque isso é
um dado que é um fato que está aí no
mundo
você só consegue chegar ao poder se
relacionando com outras pessoas
isso sempre foi assim e sempre vai ser
assim e você não se relacionar com
pessoas com poder você algumas pessoas
com poder contra outras pessoas com
poder
você não faz nada não adianta você
revela levantar espadinha do rebel dão
aqui não vai fazer não vai fazer nunca
vai fazer você tem que considerar a
realidade como ela é é isso que eu tenho
proposto há muito tempo e é por isso que
eu não fico querendo xingar as pessoas
que fazem arte mãe se articulam aqui se
articule que se você quer mudar o mundo
você vai fazer o que precisar fazer isso
é isso que eu quero pra vocês beleza paz
[Música]
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