Wir wollen, dass ihr uns alles
glaubt. Wir wollen eure Ränder sehen.
[Música]
Wir wollen bei faller
gehen. Können mich
suchen? Können ihr mich
sehen? Können ihr mich
[Música]
fühlen? Ich verstehe euch nicht.
[Música]
Ai, que pronúncia que eu tenho. E aí,
galera, tudo bom com vocês? Volto aqui
mais uma vez para conversar com vocês
sobre uma coisa que eu não gostaria de
estar falando. Bom, de tempos para cá
tem acontecido no nosso país uma coisa,
digamos, como é que eu chamo?
intrigante. Bom, tem um grupo de pessoas
se manifestando por aí a achando que uma
ditadura militar ia trazer o bem maior e
os bons costumes e, enfim, essas pessoas
acham que uma ditadura militar seria
saudável, ia salvar a pátria ou sei lá.
Esse vídeo aqui tem como objetivo
principal tentar dialogar com essas
pessoas no sentido de convencê-las do
contrário, convencê-las de que elas
estão erradas. Bom, se você faz parte
desse grupo, eu acho que já já tá
querendo me xingar e não sei quê. Eu
peço só para você assistir o vídeo com
calma, com direito de discordar e tudo
mais. Eu sei que também tem muita gente
que tá assistindo pelo outro lado e já
tá falando: “Cara, essas pessoas não tem
como você convencer, não sei o que.”
Bom, espere. Eu acho que eu tenho o
direito de tentar e as pessoas que
discordam de mim, eu acho que também tem
o direito de me ouvir, se quiserem me
ouvir. E eu tô tentando fazer isso
porque eu acho que é o melhor pro meu
país. Eu quero tentar mostrar porque eu
acho isso. E ao invés de ficar ligado à
história do Brasil, porque aí vão falar:
“Não, mas essa informação foi forjada
por isso ou por aquilo ou por aquilo
outro. Ai meu Deus, os ILU.” Então, eu
vou tentar escapar dessas discussões e e
vou tentar levá-los para Roma para
tentar demonstrar o meu ponto. Quem anda
acompanhando o meu canal sabe que eu fiz
um vídeo, na verdade, uma série deles
chamada Verdadeira Guerra dos Tronos, no
qual eu tento falar um pouco de política
em sociedade, da construção das
sociedades antigas, do sedentarismo. E
aí eu falo do Egito, da Suméria, dos
persas, do império persa, do império
macedônico. Falo da Grécia e falo de
Roma. último capítulo desta série. Se
quiser acompanhar a série, eu vou deixar
os links aí na descrição do vídeo, caso
não tenha visto, mas não se faz
necessário. Nesse vídeo aqui, eu vou me
apegar à história de Roman com um foco
mais voltado para o expansionismo romano
e os problemas internos de guerra civil.
E já corrigindo, eu não quero que isso
seja um vídeo só, eu vou fazer uma
sériezinha também. Então, se algumas
pessoas acham que vai ser um desperdício
tentar convencer alguém de alguma coisa,
eu espero que pelo menos do ponto de
vista histórico, cultural, pelo
entretenimento, quem sabe eu adicione
alguma coisa para você passando essas
informações ou falando sobre o assunto.
E se eventualmente eu errar, eu ficarei
feliz de escutar a sua versão e a sua
correção para adicionar também a minha
cultura. Como vamos falar de guerra?
Espero que estejam prontos para o
combate, porque
todos sabemos que isso é loucura, mas é
como diriam os espartanos de Hollywood.
[Música]
[Aplausos]
[Música]
É assim, os desenhos que aparecem nos
meus vídeos sou eu que faço. Por isso
que tem esses erros escrotos de
perspectiva aqui. Bom, nesse vídeo aqui,
especificamente, eu pretendo não avançar
muito em questões de militarismo
especificamente, por eu preciso que se
entenda a origem de Roma de maneira
geográfica, de maneira histórica e de
maneira mitológica. Eu preciso que você
entenda de maneira geográfica para saber
onde está Roma no planeta Terra e em
relação aos dias modernos, o que, entre
outras coisas vai ajudar a perceber a
sua influência. Segundo, eu preciso que
se entenda Roma historicamente a sua
origem em linhas gerais por questões
óbvias. Afinal de contas, é o próprio
CNE da questão. Quero falar sobre como
houve o desenvolvimento das instituições
romanas e da relação com outros povos
vizinhos, os conflitos belicosos, as
guerras externas e as guerras civis
dentro da organização institucional.
Enfim, e se alguém está questionando por
que eu preciso que você entenda como
mitologicamente, é porque isso dá uma
visão de parcela da população sobre ela
mesma. Então, a gente consegue ver como
alguns romanos visualizavam-se no
contexto histórico e cultural de
influência de outras culturas. Então,
esse vídeo aqui é introdutório. Se você
nunca viu nada de Roma, talvez isso aqui
te ajude com alguma coisa. Se você já
viu bastante coisa, talvez te ajude a
relembrar, não sei. Então, vamos começar
pela geografia. Eu vou acompanhar aqui
no meu Globo e aí você acompanha por
aqui nesse mapa que eu vou aqui onde
você tá vendo o azul escuro é o mar
Mediterrâno, que é um lugar importante
demais. No mundo antigo o comércio
rolava solto aqui. Depois também a gente
já se situa um pouco na atualidade. Ali,
ó, de Portugal até a Grécia, na parte
norte do mapa, estamos na Europa. Lá no
cantinho temos Portugal e Espanha.
Portugal e Espanha.
No Império Romano será a província da
Espânia. Ali o próximo que é a França,
será mais ou menos a região da província
da Gália. Subindo ali um pouquinho na
França, você vai encontrar a ilha da
Britânia, onde tá o Reino Unido, a
Inglaterra. E a Britânia era uma
província romana. Ali na bota, a gente
chega onde fica Roma. Roma fica na
região ali do Lácio, que é como se fosse
a canela ali, a parte superior da canela
da bota. E aí depois para cá tem um
monte de país os montenegro e tal que
por enquanto não são de nosso interesse,
porque a gente tá querendo falar do
mundo antigo. Ali era região da chamada
Elíria, era província Ilíria. E depois
vem a famosa Grécia. Em seguida, que
hoje a gente já sai da Europa, mas
Turquia tá aí doida para entrar na União
Europeia, é ali a região da Anatólia.
Quando Constantino resolve dar o vazá de
Roma, ele vai para lá paraa Anatólia e
cria Constantinopla, que hoje é
Istambul. Depois, continuando, você
chega na Síria ali já pegando o rio
Eufrates. Bem que a Turquia também pega
um pouco do Eufrates, pega um pouco do
tigre, né? Se você continuar até ali no
Golfo Péssico, ali já é a Mesopotâmia. É
lá na Síria que tá aqueles malucos lá do
IS. Depois vem o Líbano, que é muito
importante você conhecer porque é onde o
Sérgio tanqueando, estrofadel nasceu.
Depois vem Israel ali colado com a
Jordânia, naquela confusão que todo
mundo conhece. Depois vem o Egito lá
embaixo, que é o Egito. Depois Líbia,
Tunísia e Argélia, que é onde ficava ali
mais ou menos Cartago. Egito já é
África. Aquela parte do cantinho ali é
Oriente Médio. Então você tem Europa,
África e Oriente Médio. Essa região aí
da Roma Antiga, mais ou menos, porque
como eu falei, chega na Britânia também,
não tá aparecendo no mapa, mas é para
você ter uma visão geral. Beleza?
Situado. Agora vamos voltar pro Lácio.
Lembra aquela parte de cima da canela da
península itálica, que é onde surge
Roma? Sabemos que Roma surge de uma
maneira bem tardia, se formos levar em
consideração as idades das cidades na
Mesopotâmia e no Egito e até mesmo na
Grécia. E na época de seu surgimento já
haviam povos ali como os etruscos, os
latinos e os sabélicos. Poderíamos
adentrar mais e falar ecosões estão
muito para trás no tempo e muito do que
os próprios romanos têm sobre sua
história é muito tardio. Por exemplo,
temos autores importantíssimos para os
próprios romanos que são do século antes
de Crist. Cito Virgílio e Tito Lívio.
Virgílio foi quem escreveu Eneida, que
diz assim: “De onde os romanos teriam
vindo”. De uma maneira bem mitológica,
baseando-se e muito na estrutura dos
textos de Homero. Homero que escreveu a
Elída e Odisseia. Enfim, eu já fiz o
vídeo sobre isso, se quiser assistir, tá
linkado. E a Ineid, além de ser um texto
bem mitológico e com semelhanças a
lembrar Homero, esse texto ainda situa o
nascimento de Roma depois exatamente da
guerra de Troia. Spoiler alert, os
troianos perdem. É importante salientar
que a história de Vigílio não surgiu
absolutamente do nada. Ela
indubitavelmente é baseada em uma certa
tradição. Agora, é óbvio que também ele
colocou muito e muito mesmo de seu poema
próprio, de suas invenções dentro dessa
tradição. Então, aide é importantíssima
para entender como alguns dos romanos
enxergavam a si mesmo no contexto
daquela região vindos da cultura grega.
Então eu peço ajuda agora pro meu amigo
Gustavo para ilustrar em linhas gerais
como seria essa história
da Depois da guerra de Troia com a ajuda
de sua mãe Vênus, Eneias foge enquanto
Troia já havia se lascado todinha e com
a deusa Juno enchendo a paciência dele
que quem já jogou Assassin’s Creed sabe
que a Juno é chata para caramba. Ele
entra então em 100 aventuras com uma
turma da pesada, até que ele finalmente
vem desembocar no Lácio. Chegando lá,
ele acaba por conhecer o rei local, se
casa com a filha dele, Lavinha, em sua
homenagem acaba fundando a cidade de
Lavinho e algumas outras coisas, mas eu
acho que ninguém quer saber os outros
detalhes, porque afinal você é só um
mito, obrigado, Gustavo. Seguindo essa
cronologia, então a gente já pode ir pra
aburbondita. A a aburburita.
Aburbondita, que significa desde a
fundação da cidade, que é a obra de Tito
Livre. Me ajuda aqui,
Gustavo. O filho de Eneas, Ascâio ou
Julo, gravem esse nome, por favor, teria
sido fundador de Alba Longa e nela
gerações e gerações se passaram até que
uma treta familiar pelo poder ocorreu. E
a Mulho então quando conseguiu o poder,
fez o possível para que ninguém pudesse
tomá-lo de volta. Então, a pessoa de
nome foi proibida de ter filhos. Mas aí
então o deus márte, o deus da guerra,
desce a terra e faz rea conceber. E não
passasse tê-la engravidado, engravidou-a
de gêmeos. E quando a mulher descobriu,
deu jeito para que os moleques fossem
jogados no rio Tibre. Não é o rio Tigre,
é Tibre. Mas eles foram majestosamente
salvos por uma loba. E lá eles foram
criados e aí eles cresceram, voltaram
para vingar o tio e enfim foram
construir a sua própria cidade. Então um
ritual que aparentemente de origem
etrusca teriam delimitado as linhas
limites da cidade de Roma e de uma
maneira absolutamente ridícula, Romo
teria matado o Remo porque ele teria
violado umas questões da linha lá.
Enfim, é tão vergonhoso e absurdo que
não merece detalhar. Mais uma vez,
obrigado, Gustavo. E assim se sucedeu.
Segundo a tradição, Roma teria tido sete
reis, sendo deles três etruscos. Um
desses reis teria organizado a estrutura
militar da cidade e o último dos reis, o
Tarquinio, Soberbo, ele teria sido um
desgraçado até que ele teria permitido
que violassem uma Patrícia de Nome
Lucrécia. Falaremos de Patrícios e
Pelebeus mais tarde, mas enfim, por
causa dele ser um escroto, ele acabou
sendo expulso e aí teria começado a
República de Roma. Claro que um pouco
disso pode ter a ver com a tradição real
e muito disso é propaganda, é invenção e
é telefone sem fio também da própria
tradição, sendo difícil falar em datas
mais ou menos para esse período de
reinado de Roma e saber o que que
realmente ah foi criado mais para lá ou
mais para cá. Mas eu espero ter situado
vocês bem. Peço perdão de dar esse corte
aqui no meio da parada. Eu até faria o
vídeo inteiro falando de todas as
paradas, mas, cara, eu tô muito
enrolado. São 2:20 da manhã e eu tenho
que viajar inclusive amanhã cedinho.
Então, eu paro por aqui hoje. Assim que
tiver o vídeo da continuação, eu deixo o
linkado aqui. Eu peço obrigado pela
atenção. Espero ter contribuído com
alguma informação nova aí para vocês ou
ao menos ter entretido vocês com alguma
coisa. E nos vemos na próxima. Paz para
todos.
[Música]
[Música]