[Música]
Fumaça sobe, mas não é craque. É a
cabeça do liberal entrando em piripacqu.
Vai vendo. Primeiro foi a Renata, depois
veio crioca, Cataguini, Caporezo e o
cara com Corolla. Por ônibus comuna
passa idealista não se cria liberal
chorar no banho, você me mataria. Se
orienta MBL não estamos nesse ponto
chegando a revolução. Meia noite eu te
conto é tanta labada forte quem lembra
doe e a rima catagui foi asfalto pro
Jones passar por cima foi equilibrado.
Ahã. Todo mundo percebeu.
Uma hora que me apanhou nas outras Joes
bateu. Eu acho divertido como eles
passam mal. Nós leva informação,
eles citam musical. Nossa análise é
precisa, leitura materialista. Do outro
lado, ela crola e um bando de
oportunista.
[Música]
Tem que estudar, bebê. Escuta o que eu
te digo. Veio com suas frase. Pronto. J
pond de cicastigo. Se esforça. Mais
parceiro, esquece esses xavões. Vai
falar mais uma vez que Stalin matou
melões. Eu me divirto muito. Eu acho
engraçado. Perdi as contas de quantos
Gustavo passou machado. Teve o tal do
pavanato que virou aperitivo. A sardada
é uma aula. O bobão p ao vivo, mas os
caras são teimosos, vivem de cenação. É
como diz o ditado, frega, sempre tem
razão.
Eu acho divertido como eles passam mal.
Nós leva informação,
eles citam musical. Nossa análise é
precisa, leitura materialista. Do outro
lado, ela crola e um bando de
oportunista.
[Música]
A fumacinha que sai liberal usada pira.
[Música]
Teve o tal do Pavanato que virou
aperitivo.
A sardada deu uma aula, o bobão piti ao
vivo.
Mas os caras são teimosos, vivem de
encenação.
É como diz o ditado, preguei sempre tem
razão.
Eu acho divertido como eles passam mal.
Nós leva informação,
eles citam musical. Nossa análise é
precisa, leitura materialista. Do outro
lado, ela crola e um bando de
oportunista.
[Música]
Fala
meus petistas favoritos,
tudo bem com vocês? Eu espero que esteja
tudo bem com vocês.
No vídeo de hoje a gente vai só se
divertir, pô.
Ah! Ah! Ah! Para! Ah! Para! Gente linda.
É você. Parou. Parou.
Exatamente.
PT que informa também informa o PT. A já
vista que o Hadad assiste o Pedro.
Absolutely
dialetics.
Absolutely dialctics.
Pedro tá fazendo questão de abrir live
no horário dos debates. Que debates?
Quem tá debatendo? Veja do quê? Hã? Veja
só. Então, nada de ficar puto não tem a
menor chance. Tá tudo dando, tá, tá tudo
caminhando assim pro negócio. Comun
guerrilheiro tá fazendo a denúncia aqui
que o, o Jones foi lacrar lá no X. A
não, ele chamou os rádios de cadê e
televisão, mas chamou a Globo. Aí não
dá. Ah, [ __ ] Jones. [ __ ] vai aí,
[ __ ] Jones. [ __ ] Jones. Vai assistir
um filme. Aliás, como é que é o nome do
filme que a gente viu agora? Don’t B.
Não é isso? Como é o nome mesmo? Tam.
S the B. S. Desculpa incomodar. [ __ ]
que filme engraçado da [ __ ] Assista.
Desculpa incomodar.
Assista
imediatamente. Desculpa. incomodar. Que
filme engraçado da [ __ ] Que choque de
imprevisibilidades. Eu me diverti para
[ __ ] assistindo esse filme. Don’t
bother. Não, não é isso. Sorry bother
you. Sor body you. Sor b you.
Faz bem. Tá. Alexandre diz assim: “Viu
você viu o The Bert contra o Monarque?”
Eu não. Então veja só. Então a gente tem
uma coisa. Esse filme é bizarro de bom,
né?
É bizarro de bom. [ __ ] que filme bom
da [ __ ] Ah, veja só, veja só. Vamos,
vamos conversar aqui. Vamos conversar,
vou conversar aqui, tá? Vamos conversar
aqui. Eh,
eu fiz um vídeo ontem de reagindo não,
porque assim, como eu disse, eu já
comentei com vocês, né? Esse tema é
super difícil, né? De você conversar com
os caras que são muito de extremo
fascismo. É complicado. Eu entendo,
certo? Eu conversei aqui horrores com
Lig. tive a gente teve papos de crise
existencial aqui e ele ele colocou o
dedo na minha cara e falou: “Você é um
racionalista”. Eu falei: “Calma, cara”.
Foi uma conversa muito interessante
assim, foi que na verdade ela causou o
vídeo anterior. Então, se vocês gostaram
do vídeo anterior, agradeço
imediatamente o link. Ele só existe por
causa do link, tá? O vídeo anterior ele
existe por causa da conversa que eu tive
com o link há uns dois dias atrás, mais
ou menos. Então, agradeça, vai lá e fala
assim: “Obrigado, Link”. Por quê? Porque
porque [ __ ] Porque aí ele vai
perguntar por que você fala porque
[ __ ] Aí ele vai ficar perdido. Vai
ser engraçado. Vai ser engraçado. Vai,
faz, faz isso. Faz isso. Obrigado, Link.
Obrigado, Link. Quando ele abrir um
vídeo aí, aí ele ficou. Por que que
vocês estão agradecendo? Porque [ __ ]
seu bosta. Ele vai ficar que que tá
rolando.
Ah, veja só. Eh, veja só. Eh,
veja só.
Eh,
veja você.
Veja, vai ser engraçado isso.
Vai ser engraçado. Vai ser engraçado.
Eh, se ele não vê esse vídeo antes, né?
Eh,
não, foi privado. A gente tá
conversando. A gente tá conversando. A
gente tá falando, [ __ ] gente, na
moral, colocar colocar foco no na, né,
assim, [ __ ] gente, as mudanças
climáticas destruíram o Rio Grande do
Sul, gente, pelo amor de Deus, cara.
Olha, olha. É, mas é um tema complicado.
Como eu falei, eu falei para vocês,
mantenham a minha opinião, não julgo que
ninguém, não julgo, não julgo mesmo, tá?
Ninguém que vá por aí e etc. Não julgo
não por ir por aí, né? Eu te julgo por
você ser ruim igual o Gaio Fato. Agora,
por ir por aí, só por ir por aí, eu eu
tenho ressalvas. Eu não faria, né? Já
deixei bastante público explícito, eu
não faria, mas e assim, é difícil, é um
tema difícil. É um tema realmente muito
difícil. Ah, mas ontem eu gravei um
vídeo aqui, tá, para vocês, que tem
muita gente alogando, porque foi foi uma
continuidade. Eu falei no vídeo
anterior, ele a gente tem que ser mais
propositivo e etc, criar conteúdo em
cima do próprio conteúdo e etc, etc,
etc. Eh, aí, então, é porque aí a gente
a gente não concorda exatamente assim, a
gente e eu eu sou mais condescendente,
né? Ele ele é mais puto com isso. Eu sou
mais condescendente. Essa é a diferença.
Eu sou mais condescendente. Ele tentou
dizer que é porque eu sou racionalista.
Não é não, [ __ ] É porque é um tema
difícil. Não fala que eu sou
racionalista que eu vou ficar puto. Meu
fala is aí. É porque você é um
positivista de merda. O [ __ ] L. Pera
aí. Não é por aí. Mas tá, vamos lá. Eh,
então o vídeo anterior, né, o vídeo
anterior, eu fiz um vídeo, eu fiz um
vídeo em que eu comento essas coisas que
estão no título, né, sobre o fascismo,
como você
tá calma, Comuna, calma, comunea, calma,
comuna. Você está bravo, calma, você já,
você já foi bravo assim comigo. Eu
entendo, eu entendo, tá? Mas calma, tá?
Eu entendo sua raiva, mas calma, tá?
Calma, cara, calma. Então, veja só, eh,
o que eu quero chamar atenção é o
seguinte, no vídeo de agora, né? No
vídeo de agora, mas é assim, eu causo
isso nas pessoas, né? O Comuna me
odiava, ia lá me escaralhar no canal do
do do camarada lá, né? Me odiava, mas eu
causo esse efeito. Certo? Se você tá
chegando agora e você me odeia, calma
que eu que eu que eu chegarei lá. Eu eu
vou eu eu te conhecerei melhor por
dentro. Calma, calma, calma. Mas dar
tudo certo. Veja só. Eh,
então, o que eu tava dizendo é o
seguinte, que eu fiz um vídeo ontem que
repercutiu muito bem, muito bem. Eu não
citei, eu não citei, eu não sei, eu
tentei evitar o máximo possível, né,
ficar surfando no assunto dos outros. Eu
coloquei os tópicos. Para quem conhece
os tópicos sabe o que que eu tô falando.
Eh, exato. Eu acho que o o amor e o ódio
faz parte, né? Não, pera aí, cara.
Falando nisso, Pedro, ó, o Pedro, você é
um filho da [ __ ] viu, Pedro? Eh, vocês
viram o vídeo que eu gravei eh na Unpol?
Tipo assim, aqui não parece que eu tô
tão careca, tão calvo. Aqui eu até
parece bonito. Eu olho assim, eu falo:
“Caralho, como eu sou gato!” Mas meu
Deus do céu, que coisa horrível que era
aquela que tava gravando
contra o sol.
Que coisa horrorosa era aquela. Meu
Jesus, parece que cai, né? Parece que
cai o cabelo. Parece que cai. Não tem,
não tem como. Mas veja só,
veja só. Eh,
quero chamar atenção é o seguinte. No
vídeo anterior que eu gravo, que tá no
título, que eu tô sugerindo, se você
caiu aqui agora, tá? Se você caiu agora
aqui nesse canal,
eh, e não viu o vídeo anterior, eu
sugiro que veja, porque tem muitas
indicações do próprio público que o
vídeo anterior é bom. E algumas pessoas
disseram assim, certo? Algumas pessoas
disseram assim: “Pedro,
eu adorei esse tipo de vídeo. Quando
você faz vídeos informativos, você
brilha. Mas eu avisei isso, não avisei?
Eu avisei isso. Eu não avisei isso. Eu
avisei, né? Quando a gente cria
conteúdo, o público gosta mais, empenha
mais, engaja mais, etc. e tal. É um erro
de leitura. É um erro de leitura achar
que de fato as pessoas eh
é porque não é é é porque ó eh Gabi,
Gabi, é porque você não me conheceu por
dentro ainda
lá. Ele
tá calma, você não conheceu por dentro
ainda. Então veja só.
Eh, então eu fiz o vídeo anterior com
com, né, com abordagem historiográfica,
não historiográfica, não, histórica, uma
abordagem histórica, etc. E as pessoas
gostaram muito e fizeram muitos elogios
a isso e etc e tal. Problema que é o
seguinte, esses tipos de conteúdo, né?
Eh, como eu disse para vocês, eu tô
preparando uma coisa muito mais
profunda, muito mais profunda sobre a
história da China, mas que vai naquela
linha ali. Eu não vou dizer, eu não vou
dizer muita coisa diferente do que já tá
dito aquilo, naquilo ali, eu só vou eh
colocar nota de rodapé, né? Tipo assim,
tudo que eu falei ali, eu tenho certeza
que tá certo em linhas gerais. Pode ter
uma informação aqui, uma formação acular
que tá imprecisa e tal, mas em linhas
gerais é aquilo, não tenho menor dúvida,
né? No futuro eu farei um vídeo mais
mais grosso,
um vídeo mais denso, ã, dizendo a mesma
coisa, só colocando roda de nota de
rodapé. Se eu se eu me lembro bem, tem
uma história curiosa, eu não lembro quem
é o autor, mas eu jaria que é um cara
que é chamado de positivista, inclusive
que ele falou assim: “Olha só, gente, eu
não vou enfiar um monte de milhões de de
notas de roda”. Ah, é o é o é o Ericão.
Ele falou assim: “Olha, eu tô fazendo um
texto para público. Eu não vou fazer
isso aqui como se fosse um texto
acadêmico. Cara, eu não tô mentindo
nessa [ __ ] né? Assim, eu vou citar uma
coisa ou outra, mas eu vou dar como dado
aqui. E se você quiser, você dá uma
[ __ ] do Google, você vai achar essas
informações, que eu não tô mentindo
nessa [ __ ] Eu tenho credibilidade
nessa merda, vou meter entendeu? O Eric
mete uma dessa, quando ele escreve os
textos dele, esse esse prefácio tá no no
do texto dele sobre o século XX, né?
Ah, ele falou o seguinte, vamos se
[ __ ] né? Eu tô tô escrevendo aqui um
texto que eu assim eu me garanto no que
eu tô falando, que engachar ruim
conteste. Eu passei um tempão estudando,
falando com especialista no assunto.
Não, não gostou, me contesta, vai atrás,
[ __ ] né? Eu eu não sou eu não sou
especialista nesta área especificamente,
etc. É uma, ele mete mais ou menos
assim, eu não tô brincando, ele fala
mais ou menos assim. E o Eric Robsba é
um historiador reconhecido e etc. Ahã.
Mas é é assim, o que eu quero dizer é o
seguinte, quando você vai fazer uma
coisa mais de populacho, né, você não tá
fazendo trabalho acadêmico, etc e tal,
vale a pena você não perder tanto tempo
assim. Mas veja só, o que eu quero dizer
é o seguinte, isso não substitui o
trabalho sério, né? O trabalho mais
profundo, o trabalho com citação de
rodapé e etc e tal. O que eu quero
chamar a atenção é que eu vou fazer as
as 10 coisas. Em que sentido?
Eventualmente eu vou fazer um um vídeo
mais assim, né? baseado eh em
conhecimento de fábrica, né? Eu venho,
gente, eu venho instalado com
conhecimento de fábrica. Eu tô
estudando, tem temas que eu tô estudando
a três, 4 anos que eu não sei onde eu
li, eu não lembro onde eu li. E eu sei
algumas coisas e um Google você resolve
se essa informação é verdadeira ou não.
De vez em quando, quando você tá
gravando assim, falando, você fala umas
besteira e não tem problema. Falei uma
besteira, corrige no vídeo seguinte, não
tem problema. Certo? Falei uma besteira,
corrige no vídeo seguinte e bola e pau
na máquina e etc. De vez em quando eu
vou querer fazer um um vídeo um pouco
mais elaborado, né, com umas
citaçõezinhas, com as referências, etc.
E tem hora que eu vou abrir aqui, vou
querer fazer piada. Vocês entendem? Tem
uma certa ironia no meu título. Tem uma
certa ironia no meu título. Porque as
pessoas querem dizer assim: “Pedro, mas
eu gosto de vídeo assim. Então [ __ ]
assiste só vídeo assim, então [ __ ]
Você não vai pautar o meu canal. Não vai
pautar o meu canal. Eu eu eu gosto, tá?
Eu não tô brigando com quem disse isso,
que eu quero feedback para entender o
que que o público tá pensando, o que que
ele tá pedindo, que ele tá querendo. Não
tô brigando com o público por causa
disso, mas eu quero dizer, né, eu quero
deixar claro que quando eu tiver afim de
brigar com gente de esquerda, eu vou eu
vou, tipo assim, tudologia séria não
pode ser sério, né? Tem uma ironia aqui
nesse título, etc. Então eu falo assim:
“Tudologia sério, meto o vampetaço da
thumbnail. [ __ ] que pariu, é óbvio que
eu tô brincando, é uma piada, etc e
tal.”
Então, o que eu quero dizer é o
seguinte, de vez em quando eu vou fazer
vídeo só para brincar. Tem, de vez em
quando eu vou falar um pouco mais sério.
De vez em quando eu vou falar,
eh, tipo assim, ah, por que que eu faço
vídeos? Eu só faço vídeos
para agradar o Guilherme, porque eu
gosto muito do Guilherme. Então, assim,
toda vez, ah, mas eu gostava de você e
agora eu não gosto mais, diz o cara que
apareceu o nome dele pela primeira vez
na vida. Eu [ __ ] se [ __ ] você. Não
sei quem você é. Agora se o Guilherme
disse: “Eu gosto de você aí eu vou fazer
o que? Eu vou dormir assim, ó. Eu vou
dormir assim, ó. Eu eu dento na minha
cama assim. Aí aí a a a Tam fala: “Quem
você está sorrindo? Você viu o elogio
que o Guilherme fez para mim?”
Sacou? Então é isso, certo? É, é isso, é
isso para [ __ ] É suco disso, certo?
Você é suco disso? Eu só faço tipo
assim, por que você faz vídeos pro pro
YouTube? Porque [ __ ] porque Guilherme
é muito legal e ele e ele precisa estar
feliz. Eu gosto muito do Guilherme.
Vocês não tem noção do quanto que eu
gosto do Guilherme. Gosto muito do
Guilherme. Ah,
ó, o Murilo tá dizendo, então, tipo
assim, você vai me desculpar, Murilo. O
Murilo tá dizendo assim: “Ah, não sei o
que tá rolando, mas eu também gosto de
você, Pedro. Eu também posso gostar de
você, mas não como eu gosto do
Guilherme. O Guilherme é muito bom,
velho. Você não tá. É o Guilherme. Deixa
eu ver, deixa eu falar. É o Guilherme.
Deixa eu deixa eu dizer outros aqui. Vou
fazer lista de favoritos agora para
gerar intriga. O Guilherme, o o Ed é
muito bom. Deixa eu ver o Emerson. Eu
gosto muito do Emerson também. Deixa eu
ver mais. É porque eu queria achar um
Tem um que que eu acho esse bicho é
muito engraçado, brother. Esse bicho é
muito engraçado. Deixa eu ver se eu
acho. Eu quero falar só dele. Vou
interromper os elogios gerais. Mas eu
tipo assim, se eu não posso deixar de
fazer esse elogio a essa pessoa, pera
aí, eu tenho que achar, velho. Eu tenho
que achar. Esse é o meu favorito, velho.
Esse, sem dúvida, é o meu favorito,
[ __ ] Só que ele não posta daqui a
500 anos.
Aqui achei o Paulo Roberto. [ __ ] que
pariu, o tanto que eu gosto do Paulo
Roberto. [ __ ] que pariu. Ele posta
alguma coisa, eu leio o nome dele, eu já
começo a rir. Ele é muito engraçado,
velho. O Paulo Roberto é muito
engraçado. Vai tomar no cu, velho.
[ __ ] merda, como eu gosto do Paulo
Roberto. O P o Paulo Roberto. Não, o o
Diego, o Diego. Eu tenho um carinho, eu
tenho um carinho incrível pelo Diego.
Mas só que o Diego ele, ah, mas eu não
entendo porque você gosta de mim. Ah, eu
sou sem emoções.
Ah, eu sou sem emoções. Ah, se [ __ ]
Diego. Chato para [ __ ] Eu gosto
dele, mas ele é chato para [ __ ] Ah,
eu não entendo vocês humanos que riem.
Ah, Diego, vai tomar no cu, [ __ ] Eu
gosto muito do muito chato, velho. Ah,
é, é diferente do do Paulo Rober. O
bicho é muito engraçado, velho. O bicho
é muito engraçado.
Tá bom, vamos lá, então. Eh, então
assim, eu enganei vocês. É óbvio que não
é um todologia sério, eh, mas é um
todologia de verdade. Então, daqui para
frente façam perguntas, tá? Façam
perguntas. Eh, Pedro tá fazendo questão
de abrir live na hora do debate? Eu não
sabia, tá? Parece que eu vi aqui o
comentário, parece que o Jones tá
conversando lá com o, como é que é o
nome? Cobori. Aliás, eu avisei que o
Cobori ia virar pro lado da esquerda. Eu
falei antes de todo, a galera tava assim
desconfiado, olhando desconfiado. Eu
falei: “O Cobore vai vai cair pro lado
de cá”. Eu falei, eu falei: “Ah, Marcos,
eh, então nada de ficar puto hoje, não.
Proibido ficar puto hoje. Proibido ficar
puto hoje. Eh, e pode, você pode criar
uma brincadeira assim: “Tentem me
irritar, tentem me irritar”.
Digam coisas do tipo,
Gustavo Gaiofato é o melhor comunista da
internet, por exemplo. Vamos ver se eu
consigo resistir. Você viu o debate do,
né? Isso aqui a gente já conversou
também, já mencionei boa parte da
discussão aqui, já fez. Você viu o vídeo
do Ian sobre o IOF? Não, na real tô um
pouco de preguiça dos vídeos do Ian
recentemente. Já assistiu saneamento
básico, Pedro? Saneamento básico é
comédia também. Você colocou Kakak. É
comédia. Não, eu posso procurar depois.
Posso procurar depois.
Ah, vamos ver mais. Foi o vídeo dele
aqui ou foi privado? Ah, tá. Naquela
discussão que a gente estava fazendo
também já respondi. Pedro, eu vejo muito
falarem que Stalin era bastante erudito.
Assim, digamos que tem melhores, né?
Tudo bem. Que que que ele era também o
Nerdalolinha em certa medida talvez ele
fosse o Nerdalinha, mas vamos dizer que
assim que tem melhores, tem melhor, tem
tem mais eruditos. Existem mais
eruditos, mas não vejo esses livros
serem citados como os de Leon Trodsk Ma.
Então, então, né? Então, meia-noite eu
te conto, né? Né? Meiaoite eu te conto,
né? Não, assim, é porque é porque tem
gente que é mais prolífica, né? Que eu
posso fazer, né?
A gente vai mentir agora, né?
A gente vai mentir se se apresenta nada
de novo. Não, eu fiz um um texto aqui,
um vídeo aqui sobre dialético que eu
cito todos eles. Eu mostro posição. Eu
acho que Stalin também é tirado para
otário para [ __ ] né? Como se fosse
um completo imbecil. Aí também é aí
também é é piada, né? Ninguém chega a
chefe de estado sendo no completo
imbecil. Talvez sendo desonesto, mas não
necessariamente o completo imbecil é
muito difícil. Mas aí vem o Bolsonaro e
mostra pra gente, né? que o que eu quero
dizer é o seguinte, o Bolsonaro não é um
completo imbecil. Completo imbecil não é
não. Ele sabe o jogo que tem que ser
jogado. Agora, não é um gênio, não é,
né? Para você ser chefe de estado, você
não precisa necessariamente ser um
grande gênio, mas completo imbecil não é
não. Completo imbecil é difícil. Pedro,
você recomenda algum filósofo para ter
como base antes de estudar o marxismo e
por fal por favor não fala Hegel? Bom,
tem o Heigel, cara, que é que é um cara
que é necessário.
Veja só, tem muitos, cara, muitos,
muitos. Eu começaria por Barão de Roubo,
eu começaria pelos filósofos do
Iluminismo, como bem instrui os próprios
e políticos do marxismo, né? Como bem
disse ah como bem disse
Angels e como bem disse na sequência
Len. Então, ah, eu sigo essa orientação
aí que os próprios caras deram. Então,
começa lendo Barão de Rober. Barão de
roubar é muito bom. Começa lendo Dider
de Derrô. Dider de Derrô é muito bom. E
leia também eh Rousseau. Tá? Então, três
filósofos importantes do Iluminismo.
Todos esses, eu acho que eu não lembro
de de eh Lenin indicando especificamente
barão de rouba, mas aí eu quero que
Lenin se [ __ ] e leia Barão de Rouba. H,
mas eh ele indica de Rousseau. Então eu
tô só transmitindo a mensagem que você
não ouviu do ouvido do outro cara lá.
Então se você tá falando de marxismo e o
cara do marxismo indicou, então você
pode começar por aí, né, lendo esses
caras. Eu acho importante ter um domínio
explícito de Canti. Tem que ter um ou na
idade contemporânea você não ter ah
domínio explícito de Cântico, você é um
analfabeto em filosofia, né? E tem
outros contemporâneos que eu acho que
são importantes. Eu acho que a discussão
do quin, a discussão relativista do quin
é importante, de uma ontologia
relativista do quin é importante, mas já
aí já começa a ficar inacessível, certo?
Porque assim, se eh eu não vou não quero
dizer com isso que Kant é fácil, mas
Kant tem uma tradição muito grande que o
interpreta, então é mais fácil você
chegar no texto. Você pegar um texto do
Quin para ler assim, é difícil demais. É
difícil demais você conseguir adentrar.
E eu acho que o o Quin bate num tema que
me interessa, que é a ontologia, eh, de
uma forma geral, e eu acho que o quiner
seria uma boa referência, mas não é
acessível. É difícil eh entrar no texto
de entrar em Kine é complicado lá ele.
Ã, vamos ver mais perguntas. Então, tem
muitos, muitos autores, eu tô te citando
alguns que que mexem com o meu coração.
E o caso do Kant é realmente para
entender o mundo contemporâneo, tá? O
caso do Canter o mundo contemporâneo.
Ã,
vamos ver mais aqui.
Hum, onde tá essa fala da Sabrina
Fernandes? Pelo que me passaram no Blue
Sky. Bora na Blue Sky.
Blue.
Cigarro.
Vamos ver mais o quê.
De que Marcos você tá falando naquele
post? De um Marcos.
Um Marcos
que ele ele ele agora me elegeu para ser
ele vai ficar aí por aí no mundo falando
mal de mim. Um Marcos é o Marcos que
fala mal de mim. É o é o Marcos do
Pedruí. Você pode colocar assim igual o
cachorro, sabe? É o Marcos do Pedro.
Você pode chamar assim, Marcos do Pedro.
Já podemos entrar em você, Pedro.
me manda um e-mail
lá ele 1000 vezes. Lula lá ele 1 vezes.
Ã,
olha, eu quase passei a tua mensagem,
Rafael, porque você não sabe usar o
ponto de interrogação. Isso é um
problema que a gente tem que ajustar nos
nossos alunos hoje em dia. Pedro, o que
tu acha do texto de A juventude?
deve ser escolas no socialismo de
Dimitrov. Pai Dimitrov,
pai Dimitrov é importante de ler. Não
faça a menor [ __ ] ideia de que texto é
esse. Acho que ele apresenta uma
contribuição interessante à discussão
sobre a juventude no movimento
comunista. Conheçam Dimitri. Vocês que
não são o Rafael, que não conhece o
Dimitri, passem a conhecer Dimitri. A
gente fez vídeos recentemente para falar
desse dessa, dessa galera tururu que
ignora o problema, né, que a gente tem
de neofascismo no mundo. E o Dimitrov é
uma fonte fundamental da discussão sobre
esse tema, tanto do ponto de vista
político quanto do ponto de vista
teórico, no sentido de que ele escreve
sobre isso, né? Não que ele é o grande
sentido, não, que ele escreve sobre
isso. Ah, não conheço esse texto, eu nem
sabia da existência dele. Muito
obrigado. Vou buscar saber.
H,
deixa eu ver aqui.
Boa tarde, senhor. Como estão, Scarlet?
Estamos maravilhosamente bem. Você tá
vendo, Scarlet, você tá, você tá vendo
as notícias do Brasil e do mundo? Tá
muito engraçado tudo, [ __ ] Tipo assim,
se o mundo acabar numa explosão de sal,
pelo menos a gente vai morrer rindo,
porque tá muito engraçado, pô. Tá muito
engraçado. Não tem como.
Ahã.
Não, quem é Guilherme? Ai, [ __ ] tu
não sabe quem é. Alguém pode revelar a
identidade secil? A gente pode eh eh
revelar sua identidade secreta.
A gente pode eh revelar sua identidade
secreta, Guilherme, porque o Guilherme
tem uma identidade secreta. Pode revelar
a identidade secreta do Guilherme. O
povo quer saber. O povo quer saber.
Pedro, por nunca tem gam play no meu
canal? Tem a cada 10.000 inscritos.
Vocês, vocês ficam me fazendo brigar com
o Humberto, aí o Humberto fala que eu tô
no quarto, eu perco 200 inscritos. Ao
invés de ganhar 200, aí o que que
acontece? Eu fico com rugas de
preocupação.
Eu fico assim morto de preocupação. Ó
meu Deus, que medo que eu tenho de
perder inscritos. Camarada,
camarada Roben, me ajude, me passe esse
escudo, camarada Roben, porque eu estou
perdendo inscritos. Ai, que medo. Como a
vida depende disso. Mas assim, tem um
porém. A gente só chega ã a fazer gam
play quando tem 10.000 inscritos novos.
Então, o problema é de vocês que não
estão sabendo escaralhar meus inimigos
adequadamente e proteger a minha imagem,
né? Aí vai ficar sem gameplay mesmo.
Pedro, quem é Marcos? É o Marcos do
Pedro Ivo, aquele vem cá, Marquinho, vem
cá, Marquinho. Ele morde a sua mão. Você
Marcos. [ __ ] seu bosta, né? É isso que
eu
eh
vamos lá. Você que vai estar no APCE
mais tarde, eu nem lembrava disso,
tá? Não conta para ninguém, mas eu nem
lembrava disso. Mas sim, vai ter cesto
final lá no no na PC. Eu
nem lembrava disso. Inclusive, eu acho
que eu vou apanhar em casa, porque eu
fico fugindo e me colocando neste
quarto, maldito quarto. Como vai a
faculdade? Vai ver. Obrigado. Como vai a
vida, Leilson? Como, como como vai a
como como vai o trabalho aqui? Tá tá
tudo bem. Obrigado.
Obrigado por por perguntar, cara. Muito
bem, Pedro. Eh, como a escola que você
trabalha gera as escalas de aula?
Quê? Se vocês fazem as escalas na mão,
conheça o SIGA. O SIGA tem na UnB. É um
projeto da minha universidade
e estou trabalhando nele. Que legal,
cara. Que legal. Assim, eu não sou do
corpo administrativo, né? Então, como é
que a gente faz as escalas? Eu obedeço.
É assim que a gente faz as escalas. Tem
umas escalas, né? É, primeiro escolhe os
professores efetivos, depois escolhem os
professores substitutos. Eu sou efetivo.
Então eu entro na fila, eu sou uma eu
sou isso, isso é palha para [ __ ]
velho. Como eu odeio isso. Tipo assim,
não era para ser assim a vida, né? Era
para todo mundo ser igual. Mas [ __ ]
isso é uma merda do [ __ ] Mas enfim,
aí é fato é, eu escolho primeiro, né? Aí
tem as a as disposições lá. você quer
pegar segundo e terceiro, quer pegar
primeiro e segundo, etc e tal, e vem o
quadro pronto. Aí eu só pego no papel
mesmo. Eu não faço a escala, né? Então
eu não sei como é que eles trabalham,
mas posso buscar me informar, posso
buscar me informar se isso aí é código
aberto e etc e tal, facilita pra galera.
Eu acho que eles usam tem, eu eu já ouvi
discussões assim até o o colega que tá
na administração, ele falou: “Ah, tu tá
fazendo programação, aprende a fazer o
programa da [ __ ] que pariu, que que a
gente precisa.” Mas era outra
circunstância, não era sobre escala não
que ele tava falando. Hã, então não, não
sei.
Não é Jones e Elias e Abu. Foi o que eu
falei. Ué, ué. Eu falei exatamente isso.
Tá, tá, tá gravado aí para provar que eu
falei exatamente isso.
Ué, vocês estão tudo doido, pô. Eu falei
exatamente isso.
Eu tô tentando, eu tô aprendendo o gas
light que fazem comigo. Eu tô treinando,
eu tô bem de gase. Ui, gente, eu falei
exatamente isso. Ué, com que você tá
brigando, Pedro? Eu não tô entendendo.
Tá brigando sozinho, cara. Você tá
brigando com a lua. Você tá brigando com
o vento.
Eu tô bom. Eu tô bom fazer gu sl. É, eu
confundi, gente. Foi mal. H,
Pedro, o senhor tem vontade de voltar a
colocar vídeo nesse canal ao invés de só
fazer live? Nenhum, nenhum interesse. Eu
tenho um plano de fazer isso, fazer os
vídeos mais elaborados, etc e tal. Só
que deixa eu explicar para vocês, gente.
Para, eu faço vídeo aqui todo santo dia.
Tem dia que eu faço três vídeos, tem dia
que eu não tô afim, não faço vídeo
nenhum e etc. É só apertar. A coisa mais
fácil do mundo, é o emprego mais imbecil
do planeta Terra é ser youtuber. Você
aperta o play e grava e fala pi poó. Pi
pi pi po pó. E aí, né, você tem que ter
uma, você tem que ter alguma coisa, você
tem que ter um tem que ter conteúdo,
alguma coisa você tem que ter. Mas a
coisa mais fácil do mundo é apertar o
play e começar a gravar. A coisa mais
imbecil do planeta é ser um youtuber de
sucesso. Agora você fazer vídeos bem
preparados, eu fazia, deixa eu você
chegou aqui depois, né? Deixa eu
compartilhar um negócio aqui para você.
Deixa eu mostrar. Eu já fiz isso antes,
mas eu vou fazer de novo. Eu vou. Ai,
que susto do [ __ ]
Girou um vídeo altaço aqui no meu
ouvido. [ __ ] que susto da [ __ ] que
eu tomei. Ó, é Elias e e Jones aqui. Eh,
que que eu ia fazer?
Eh, ateu em forma, sei lá, direito,
alguma coisa assim.
Cadê?
Ah, eu queria achar o vídeo de capa. Aí
o vídeo de capa não vai estar aqui na
capa agora. Sei lá, origem.
Ah, [ __ ] [ __ ] eu era muito feio
quando eu era menor, velho. Hoje eu sou
feio, mas eu era feio, velho.
[ __ ] como é que é o como é que eu vou
achar o nome do vídeo de capa? Eh,
direito, linguagem.
Achei filosofia do Então assim, ó, fui
eu, eu que fiz isso tudo, tá? Fui eu que
fiz isso tudo. Eu aprendi a usar o After
Effects. Eu já uso com a tranquilidade
muito grande. Eu sou assim bem
profissionalzinho mesmo no como é que é
o nome do outro? É o Sony Vegas, né?
Esse aqui eu precisei de After Effects,
que é After Effects da é uso
profissional, pessoal usava para fazer
filme. Isso tudo aqui fui eu que fiz,
tá? Essa imagenzinha tudo foi eu que
fiz.
[Música]
Mas olha só, fiz um vídeo desse com a
ediçãozinha e etc, com os vídeos, com
negócio, texto em grego, a explicação
aí. E lembra? Não tinha Iá não nessa
[ __ ] tá? Eu fiz essa legenda aqui na
na munheca. Fiz a [ __ ] da legenda na
munheca. Então você gira o vídeo e o
cara fala: “Hã, tá aí para para
escrever”. Mas o que que ele falou
mesmo, cara? Então assim, esse vídeo tem
meia hora. Eu demorei mais ou menos um
mês para fazer esse vídeo. Mais ou menos
um mês para fazer esse vídeo. Ele tem
19.000 de visualização e 1k de view. Vai
tomar no cu, né? Você entendeu? Você
entendeu? Vai tomar no cu. Tipo assim, o
trabalho é muito grande. É muito grande.
É muito grande. É muito grande mesmo. H.
Então, veja só. Vamos lá. continuar.
Você acha que o Link é um materialista
envergonhado? A gente brinca, né? O
mundo é mais complexo do que essas
coisas, tá? O mundo é um pouquinho mais
complexo do que essas coisas, mas assim,
claramente ele tem desvios explícitos de
idealismo. Por exemplo, olha, nunca
aconteceria uma revolução no Brasil por
causa da cultura e tal.
[ __ ] o
Tudo bem, pode até nunca acontecer uma
revolução no Brasil, mas nunca
aconteceria por causa da cultura assim,
não, né? Tem tem melhores maneiras de
dizer por não quer ver, eu vou dar um
exemplo de uma explicação que eu poderia
dar. Há pouquíssima chance de acontecer
uma revolução no Brasil, tá? Eu vou
fazer eh eu tô fazendo o papel de
advogado, né? Vou vou advogar uma tese.
Então, vou recolher os melhores
argumentos. Olha, me parece porque
futuros contingentes, futuros
contingentes, né, da interpretação
Aristóteles, ã, capítulo 9. Então,
assim, futuros contingentes, ninguém
sabe mesmo e ponto final, né? Então,
beleza, futuros contingentes, vou vou
defender a tese, né? Olha, me parece que
parece que nunca aconteceria uma
revolução no Brasil pelo fato de que a
gente tem uma desindustrialização tardia
no Brasil, uma
perdão, eh, tardia, não, com exato
oposto, uma ah uma desindustrialização
mais cedo do que deveria no Brasil. E,
portanto, boa parte do trabalho dos
brasileiros é trabalho de serviço.
Enquanto a assenta-se a economia do
Brasil, o sustentáculo da economia do
Brasil é a exportação de commodities do
campo produzida quase sem trabalho.
Então, há uma desconexão
entre a produção de riqueza brasileira e
o e o setor do trabalho, do setor de
serviço em conexão com essas esferas
internacionais e o que segura mesmo a
entrada de dólar no Brasil. Então, tem
uma questão econômica que dificulta que
você diga assim: “Ah, nós vamos parar de
entregar a iFood e vender bolo de pote
no Brasil. Eu quero ver o que que vai
acontecer. Não vai acontecer nada, né?
Ah, o país vai parar de vender bolo de
pote, eh, a gente vai parar de gravar
vídeos pro YouTube e vai parar de ter
Uber, né? Vai acabar o Brasil. Não, né?
Não, não, né? Então assim, tem uma
circunstância material que dificulta a
situação. Então tô dando um argumento
para justificar aquela impressão da
dificuldade de ter uma revolução no
Brasil que é um pouco mais do que a
cultura. E e a e a cultura talvez seja a
expressão disso. Quer ver? O
complementando, falando da cultura. Olha
só, se você tem um grupo de pessoas que
ela se agarra a a trabalhos que são
amplamente individualizados, né? Eu para
gravar aqui no YouTube, eu não dependo
de [ __ ] nenhuma, eu dependo da
ferramenta da da internet. No que eu
quero dizer assim, eu eu visualmente eu
não enxero. Claro que eu dependo da
pessoa que põe energia no mundo, eu
dependo da pessoa que põe internet para
funcionar, eu dependo de um monte de
coisa, mas visualmente eu não enxergo,
cadê meus parceiros de trabalho? Cadê?
Cadê? Olho para um lado, entende? Então
tem uma dificuldade que cria uma cultura
mesmo dessa individualização. Olha, se
eu me dei bem dirigindo Uber, foi porque
eu liguei o carro e foi porque eu
mereci, etc. Entende? Porque a vida é
difícil para todo mundo e você tem
aquela impressão de você tá trabalhando
sozinho. Então, até essa cultura meio
assim, olha, eu tenho que cuidar do meu,
né? Eu tenho que cuidar do meu e e quem
não cuidar, se eu não cuidar, não vai
ter quem cuide por mim, etc e tal.
parece que é um resultado da estrutura
de trabalho que a gente tem em geral. A
gente não vê muitos trabalhos assim
coletivos, etc. e tal, que é muito
curioso porque quando eu trabalho, como
eu trabalho em escola, em escola você já
vê outro mundo, gente. Nem escola, tô
falando sério para vocês, a depender da
escola que vocês vão, tem literalmente
democracia lá. É uma doideira, brother.
É uma loucura. Dependendo da escola que
você trabalha, você junta 20 pessoas lá,
cada uma com a visão diferente, etc. E
tem votação mesmo pro que vai fazer na
escola, decisão assim, você participa da
gestão da escola, uma loucura. E veja,
por que que eu tô dizendo que isso é uma
loucura? É porque você não vê isso em
lugar nenhum.
E aí o que os marxistas diziam é que
exatamente a a questão da luta sindical,
ela mostra para você como faz
democracia, igual faz no parlamento,
igualzinho mesmo. O pessoal fica com
esse papo de democracia burguesa e
menorzando a capacidade que aquilo que
eh desenvolve na cultura de quem
participa daquilo. que é claro que a
democracia burguesa, porque nesse
sentido específico de que a, se você
olhar a composição do Congresso, ela não
reflete a composição do da não é um um
espelho da sociabilidade brasileira, é
um espelho ah de quem representa melhor
os lobis de gente que já é mais
engerado. E tem lobis de outras
comunidades que não é só quem tem
dinheiro, tem lobby de pessoa
universitário, é muito bom para fazer
força, professor, professor é muito bom
para fazer força e colocar uns dois,
três deputados lá dentro. Então tem
representação de professores, tem
representação de alunos, mas não tem
representação de sapateiros, não tem
representação de Uber, certo? Saca?
Então tem dois, quatro professor lá, tô
dizendo assim, que representa o
interesse dos professores, mas não tem
representação quase de trabalhador
industrial, não tem quase representação
de campesinato, não tem eh eh quase
representação de sem teto e etc., né?
Representação direta de uma forma ou de
outra. A representação é sempre feita
por uma pequena burguesia, como bolos,
por exemplo, que é uma pequena burguesia
que representa sem teto e e acaba
representando mesmo, né? Porque ele tem
trabalho, atua, né? Representa mesmo, é
um cara, é um cara e etc. Então, a a
questão da representação burguesa no
parlamento é uma questão sociológica
mesmo, você enxerga, mas não tem nada de
errado sentar para discutir, criar
instituições, etc e tal. E isso era o
ponto do marxismo quando ele falava que,
olha só, a união sindical, antes de
tudo, é uma escola de política para os
trabalhadores e é, né? Só que aí qual é
a única escola de política que tem hoje
no Brasil para meninos, pessoas que têm
pensamento de esquerda? A bosta do DCE,
né? A virada de mais de 88, aquele lixo
atômico universal. Então, veja, dito
tudo isso, posso dizer com alguma
tranquilidade que ah, é claro que ele
tem algumas posições que são
materialistas, outras nem tanto, assim
como todos nós. Eu acho, a gente tem
posicionamentos que obviamente a gente
tá dizendo: “Não, mas isso aqui é
determinado pela consciência”.
Mas claro, é determinado pela
consciência. A consciência não tá fora
do pote do jogo, mas a posição eh
materialista de em linhas gerais, ela tá
explicando só o seguinte, que antes de
haver uma consciência tem um cérebro,
antes de ter um cérebro tem um corpo. Aí
se você tem vontades determinadas pela
consciência, exatamente porque você tem
vontades determinadas pelo corpo que
você tem, né? Então antes vio o mundo
para depois vir a consciência e aí você
pode fazer discussões por de onde vem
isso aí. E aí o grande problema de um
certo psicologismo que rola na parada é
que a galera gosta muito de de Freud
porque mistifica, né? Então assim, por
que que eu tenho vontade de brigar? Ah,
porque tem um inconsciente, o
consciente, o plus para cima ou para
baixo e tal e mistifica as questões. Mas
a vontade de brigar também é explicado
materialmente, né? Não precisa ir para
pra explicação econômica, mas explica
materialmente as vontades, os gostos, os
desejos, etc. E ainda que a gente não
saiba explicar, a origem é essa. Isso é
importante. É isso que é importante. O
materialista não é o dono da resposta
última, porque ele pode dizer: “Olha só,
eu tenho desejos, eu tenho vontades, eu
tenho tesões e etc. Posso não saber
explicar, mas eu tenho certeza que isso
tudo se dá por causa da forma do meu
cérebro, por causa do das sinapses
nervosas. Eu não tenho dúvida que é
assim, não tenho posso saber explicar.
Então eu posso ser humilde
materialisticamente, que isso é que
incomoda quem não é materialista muitas
vezes, que aí a galera fala assim: “Ah,
não, eu sou materialista”. E, portanto,
eu explico tudo. Por quê? Porque
materialidade aí é o tipo imbecil. É
porque materialidade não é assim, né?
Não é assim. Então, ah, não tem nada de
errado em em estar errado, né? Não tem
nada de errado. Ele está cometendo
erros, não tem nada de errado em
reconhecer que não sabe, né? E os
materialistas às vezes ficam muito
arrogantes quando dizem assim,
exatamente, tipo assim, o teor da sua
pergunta é meio arrogante, saca? Do tipo
assim, ah, então se ele tá certo é
porque ele é materialista, não, ele pode
est certo por vias tortas, se quiser ou
etc e tal. Não tô dizendo o caso da do
dessa pessoa especificamente, mas não é
é amplamente possível. Você tem pessoas
que têm pensamentos idealistas ou
pressupostos idealistas na base de seus
conceitos, eventualmente cometam acertos
grandiosos que materialistas não
materialistas cotidianos não cometerão.
Então assim, o fato de você ser
materialista ou você ser idealista nessa
dicotomia específica, que é
simplesmente, ó, qual o que que é essa
dicotomia no fundo? A dicotomia no fundo
é muito simples, é uma questão do do que
vem primeiro, o ovo ou a galinha? Ou vem
primeiro a consciência, ontologicamente
falando, ou ela vem primeiro, ou ela tem
preponderância, ela tem eh primazia,
essa é uma boa palavra, ou ela tem ou a
consciência tem primazia,
ou o real conforma as estruturas da
consciência, ainda que a gente não saiba
explicar, o que incomoda muito os
idealistas é que às vezes o materialista
parece que ele fala assim: “Veja bem,
então já que tudo é feito pelo o, né, o
corpo, as determinações, a matéria, etc.
e tal. Então, eu sei explicar esse
comportamento, não sabe no iso. Dizer
que obviamente isso é determinado
significa que você conhece as
determinações, não conhece as
determinações. E aí isso mataria a
ciência, inclusive você dizer que você é
materialista e, portanto, eu conheço a
matéria. Matou a ciência. Aí matou
qualquer especulação, mata a especulação
se você acredita que você sabe tudo, né?
Que você conhece todas as determinações
que se dão na materialidade para gerar
um ato, um comportamento, um pensamento
ou qualquer coisa assim. Se você acha
que você sabe tudo matou ciência, então
não precisa estudar mais, né? Só
consultar o oráculo, né? E aí isso é um
problema grande na arrogância entre
materialistas.
pergunta: “Pedro, vou me inscrever no
curso do Natã sobre dialética da
natureza. Você traria em live para falar
de marxismo? Eu casaria com Natã.”
Certo? Se ele disser aceito, se ele
disser aceito, ah,
é, e é, é assim, eu vou ter que ir pro
cartório, porque o Natã é fantástico.
Como assim? Como assim você traria o o
Natã para eu falar em live? Eu
imploraria de joelhos no chão, Natã
venha para o meu canal. Natã é uma
pessoa incrível. Eu diria que o Natã tá
facilmente
no mesmo patamar de ser bom do Gustavo
Machado. Facilmente, facilmente,
facilmente,
facilmente. Eu não hierarquizaria
ninguém porque eu acho isso meio meio
babaca, né? Quando você tá falando de
pessoas que realmente tão assim no mesmo
patamar assim de conhecimento, né? Eu
aprenderia tanto ou mais do que eu
aprendi com o Gustavo quando eu chamei o
Gustavo aqui pra gente conversar, né?
Então tem pessoas que a gente tem que
ter muito respeito. Eu falo isso tudo
brincando, né, do jeito que eu tava
falando aqui, mas isso é porque a gente
tá aqui conversando com humor e piadas,
etc e tal. Mas o que eu quero dizer
assim, é óbvio, cara, o cara é
fantástico, velho. Seria uma honra,
falando sério, seria uma gritante honra
ter o o Nathan aqui. Tá bom,
com certeza. Com certeza.
Ou falando de outras formas, sim. Tá
respondendo de outra maneira, sim.
Camarada, já leu como a China escapou da
terapia de choque de Isabela Veida? Ah,
eu conheço o texto por existência. Não,
eu nunca o li. É o Lulo Ivo ou é o
Peteu, hein? Ou é o Pedrade neoliberal?
Pedrade neoliberal. Eu acho, [ __ ] eu
gostei muito dela. Vocês são muito
criativo, velho. Pedrade.
Neluloral. Nelul Loral. Luloral. Porque
também aí lá ele, né? Eu sou pedrade.
Nel loral. Aí lá ele 1000 vezes, né? Lá
ele 1000 vezes. Pedro, como que revó
logo a o acabou
sem ter o congresso?
Você, primeira coisa, você rejeita Deus.
Em lugar de Deus, você coloca Zeus. E aí
você clama por Zeus. Zeus, jogue ráos de
cadeira da visão. Ou então você entra
paraa bruxaria melhor do mundo. Tem uma
seita de bruxaria que é a melhor do
mundo. Vocês conhecem qual é a seita de
bruxaria que é a melhor do mundo?
A seita de bruxaria que é a melhor do
mundo é a do Castelo Ratimbum. Aí você
chama o Dr. Vittor
e aí tudo se resolve.
Ahã. Pedro, você acha produtivo ficar
atacando o gaio fato? Não, eu acho
divertido. Não é melhor mirar nos
verdadeiros inimigos? Ele está entre um
desses? Ã,
ironia, por óbvio, né? Não tá, tá
falando de outra palavra. E o Lula seria
um gênio. Lula é lindo. Ele não é um
gênio. Ele é uma delícia de ser humano.
Meu Deus do céu, que mulher que que que
[ __ ] velho. Que molho é aquele? Que
molho é aquele? Pedro, não sei se já
comentou, mas viu a Folha tacando o pau
no passo. Via, a Folha, o a Globo não, a
Folha. A Folha também. Eu vi, eu vi o
Estadão, [ __ ] O Estadão fez editorial.
Eu falei que ia dar, eu falo, [ __ ]
os caras estão atacando o próprio
Brasil. Imagina, mano. Imagina a
economia de São Paulo inteira falando:
“Caralho, vocês são tudo maluco, [ __ ]
Cancela, cancela o Tarciso. Cancela,
[ __ ] Cancela. Ou como disse o Márcio
França?
[ __ ] ele meteu um, olha, eu sou de
descendência. Eu sou de É descendência.
Eu sou de descendência japonesa, gosto
muito da cultura japonesa. E no Japão,
quando o cara faz uma merda do [ __ ]
lá antigamente, tem uma cultura de você
se matar. Então assim, Tarcísio, falar
um negócio para você. Claro que hoje
estamos em outros tempos, né? Mas assim,
renuncia, cara. Tenha honra, né? Tenha
honra. Renuncie, seu filho da [ __ ]
[ __ ] ele meteu um simata da tacisa.
Ele tentou meter a compostura pública
porque é um político com gravata
borboleta, mas ele meteu um simata
tacisa.
Foi muito bom, [ __ ] Foi muito bom.
Então assim, [ __ ] é escandaloso,
[ __ ] Escandaloso. Os caras tão sendo
ante Brasil escandalosamente. Não tem
como restar pedra sobre pedra, gente.
Vai ser divertidíssimo esse esse clima
de baratavô.
Ai, cara,
eh, é maravilhoso, cara. Maravilhoso.
O que você acha de a Veja Folha Estadão
e o Demétrio
Magnoli estarem criticando abertamente o
Trump e Bolsonaro? É porque, gente, é
óbvio, [ __ ] que pariu, se você tem um
embargo desse, você vai prejudicar as
empresas brasileiras, o empresariado tá
maluco, né?
Vai prejudicar todo mundo, né? Quando
você barra um, aí você vai aí, aí a
empresa se [ __ ] aí fecha, aí cai na
bolsa, todo mundo. Então o especulador
se [ __ ] o especulador se [ __ ] o
empresário mesmo, aquele que eh ah eh é
dono de empresa mesmo, a a gerencia
parada e tal, vai se [ __ ] O
trabalhador empregado nessa empresa, por
exemplo, eu disse para vocês, tem um tem
um um um setor de indústria, porque
vocês t que entender que não é os ride
cadê e televisão que vocês t que
entender, o que vocês t que entender é
as cadeias de produção. Então eu citei
um exemplo, boa parte do do da produção
de calçado americano tem uma parte
considerável que o trabalho de base, ou
seja, a produção da base do calçado é
feito aqui no Brasil. Se você embarga
isso, o que que vai acontecer com essas
empresas? Elas vão fechar, o desemprego
vai aumentar, o o salário vai cair,
né? Entende o a o a quantidade de
consequência que tem paraa economia? O
empresário fecha, esse dinheiro que ele
investiu lá foi pro [ __ ] Aí o banco
que tava esperando ele pagar o
empréstimo, vai pro [ __ ] junto. Vai
tudo pro [ __ ] É muito escandaloso. É
muito escandaloso quando você joga
contra a economia do país. É muito
escandaloso. Todo mundo se [ __ ] Então é
óbvio que os caras estão jogando contra.
Não vem com essas [ __ ] de fazer couro
com a extrema esquerda burra de dizer:
“Ah, porque tem um plano do mal”. Não,
isso é com monar. Plano do mal é malco
monarque. Plano do mal é a mecânica do
capitalismo. É evidente. Tem que
entender como é que funciona o
capitalismo minimamente. Minimamente.
Que que você acha de Marilena Xi? Nunca
nunca nunca achei assim, nunca me chamou
muito atenção e etc e tal. Mas uma coisa
ela tem, ela tem razão. Bostinha que é a
nossa classe média, hein? Bostinha que é
a nossa classe média. Isso aí ela tem
razão para [ __ ] E ela também tem um
trabalho importante de filosofia que é
trazer pro Brasil o um dos mais
importantes. Ah, complemento essa
resposta com a resposta anterior. Outro
ah outro
filósofo importante de conhecer, de
novo, citado por Angelos, né, como um
grande dialético, etc. e tal, é o cara
que eu sempre esqueço o nome, que ele é
holandês.
Espinoza. Espinoza. E Marilana Xui tem
um trabalho ergúlio importantíssimo
de trazer Espinosa pro Brasil, né? Então
ela é uma mulher muito respeitável,
embora nunca tenha me interessado muito
nas nas discussões políticas e etc. Isso
aí não nunca me nunca me chamou muita
atenção não, mas ela tem um trabalho
acadêmico importante. Ã, fará o L aí
para eu tirar ah figuras
e fazer prints
que eu faço isso.
Pera aí, tô pensando. M.
Pedro, como é sua prática didática nas
aulas? Sou professor de história no
ensino fundamental e não consigo fugir
muito de narrar a história, portanto,
falar demais.
Eu eu dialogo,
não é? Assim, tem tem uma questão, Luiz,
que é assim, realmente cada um tem o seu
jeito de ser no planeta, né? Ã, então
deixa eu ver como é que eu posso fazer
para explicar mais ou menos.
Eu
tenho um trabalho básico que é o
seguinte, eh, eu eu sempre trabalho,
sempre sempre isso, isso é porque a
gente vive em extrema, direitismo, né,
no mundo. Então, eu tenho um trabalho
básico que é o seguinte, eu nunca vou
passar em sala de aula e cobrar na prova
e cobrar como exercício coisas que não
estejam no material didático, que não
sou eu o responsável por ter criado
isso, né? Então, tendo material
didático, bom, eu uso material didático
que que para passar como base do
conteúdo. Base do conteúdo não é a minha
cabeça, não são as vozes da minha
cabeça, não são livros que só eu leio,
né? É o material didático, os meninos
estão lendo ali no material didático,
etc. e tal. Então eu uso isso sempre
como base. Quando eu chego num local que
o livro didático é uma bosta que não
presta para nada, eu tenho salvo no meu
computador um livro de material didático
que eu sei que é suficiente. No meu caso
é a versão anterior do Moderna Plus, que
ele é muito, muito mesmo suficiente pro
ensino médio. Ele é muito suficiente e
ele tem até uma pegada que eu não gosto
dessa merda, desse negócio. Ai, a
história tem cronologia, eu não gosto de
cronologia. Acho que isso completamente
imbecil. Eh, acho mesmo, acho
completamente imbecil. Ah, não, porque
isso é história ocidental, não, isso é
coisa de imbecil, né? Claro que história
cronológica. Só que aí eles emplacaram
essa e etc e tal. E aí os materiais
didáticos começaram a vir dividido por
tema. os caras conseguiram fazer uma
mágica de o o a a a organização por tema
ainda implicar em uma organização
cronológica e ainda assim você conseguir
dar aulas por tema mesmo. E aí eu achei
[ __ ] para [ __ ] Então se se o
material didático da escola que eu
chegar, né, porque tem isso, às vezes
você chega, você não participou do do
processo de escolha, né? Tem n motivos
para você não ter participado desse
processo de escolha.
Ah, e se o material de for muito merda,
muito merda, aí eu saco lhe o Google
Classroom e falo: “Vocês têm obrigação
de acessar o Google Classroom e se tiver
um aluno outro, que em Brasília isso não
existe, tá? Todo mundo tem acesso à
internet, todo mundo tem acesso, todo
mundo consegue acessar, mas se tiver
alguém que diz que não consegue, eu
imprimo essa [ __ ] com o meu dinheiro e
dou pro aluno, certo? com o meu dinheiro
e dou pro aluno, porque é é percebi que
é factível isso, pelo menos na minha
conjuntura nessa existência, nem
seândia, em Itaguatinga, tá? Nem em
Brasília dá para fazer desse jeito.
Então, ah, na excepcionalidade de você
não poder escolher o livro, né, tem um
livro meio que de estimação que você
pode usar como base. Bom, isso, isso é a
primeira coisa.
Ah, dependendo da turma, dependendo da
turma, eu consigo falar de política
contemporânea, eu consigo falar de eh
situação moderna e atual, nunca como
foco, nunca como foco, porque o meu
objetivo é sim, absolutamente passar
conteúdo, porque tem essa síndrome
pós-moderna, doentia, que pensa que
professor tá ali para ensinar apenas a
conhecer, acerca do preconceito. Ô
[ __ ] não tem melhor jeito num
planeta Terra para você ensinar porque
não pode ter preconceito e por que tem
preconceito para [ __ ] no Brasil em
relação a a negros indígenas, por
exemplo, explicando a história do
Brasil. Quando você conta pros meninos,
por exemplo, tô te dando um, eu sei que
você sabe, Luiz, né? Então, só tô
contando para dar embasamento para
depois eu explicar como é que é a minha
idade. Mas quando você conta pros
meninos de terceiro ano que passaram
pelo primeiro, pelo segundo, às vezes
sem uma, né, sem, sem um professor que
tivesse falado sobre isso, etc., ou já
esqueceram, porque os meninos não presta
atenção e etc
numa conjuntura de ensino de história do
Brasil, você para e fala assim: “Gente,
deixa eu falar uma parada, não tem coisa
mais importante.
Isso é no segundo ano, no terceiro já
passei por isso, né? essa matéria eh vai
ser avaliada de outro de outra forma,
né? segundo ano, quando você tá falando
de formação ah do império brasileiro e
etc e tal, e você fala do final da
escravidão, eu paro nesse momento e falo
assim, ó, deixa eu explicar uma coisa
para vocês. Todas as aulas que eu dei
até agora, elas não são tão importantes
quanto esses 5 minutos aqui. Então, vou
cobrar essa [ __ ] vou vou passar
exercício falando nota sobre isso aqui e
vai cair na prova
e vai cair na prova valendo umas duas
vezes mais do que as questões comuns.
Então, presta atenção nesta merda que eu
vou dizer agora. Olha a quantidade de
seres humanos que foram trazidos de
África para as Américas durante esse
período. Você mora sudrado matemático
concreto. Hum. É batata.
Toda vez que eu faço isso, em todas as
turmas, não teve um caso em todas as
vezes que eu fiz isso, que não começou
um bafafado e tipo, [ __ ] poxa, tudo
isso eu não imaginava, cara, toda vez.
Então assim, não tem melhor maneira de
você conscientizar as pessoas do que
tendo domínio de conteúdo. Não tem a
menor maneira, não tem, não tem, não
tem, não tem ponto, não tem ponto. Então
eu tenho um pressuposto, eu tô ali para
apresentar conteúdo. E todos os outros
objetivos que estão previstos na BNCC,
eles são dados através da demonstração
de conteúdo. Esse é meu pressuposto
básico. E todo pós-moderno que vier me
contestar quando isso, eu dou murro na
boca, porque eu sei que funciona. E eu
sou, eu tenho orgulho disso para
[ __ ] Eu tenho um monte de aluno, um
monte de aluno que sempre fala que eu
sou o melhor, o melhor professor da
escola. Tem um, tem um monte de aluno
que não gosta de mim por motivo X, Y, Z.
Tem aluno diz que faz, fala isso que
você tá falando assim: “Ah, tem um aluno
que fala assim: “Ah, professor, mas você
fala muito aí, me dá sono.” Aí eu falei:
“Então, tome café, problema? Tome café,
vou fazer o quê, né? Vou fazer o quê?
Vou parar de falar, ai [ __ ] vou que
que eu faço por línguas de sinais. Posso
aprender línguas de sinais para ensinar
para você?” É, é isso. A, a minha a meu
instrumento de trabalho é a minha
comunicação, minhas cordas vocais, né?
Fazer o quê, né? Então, claro que eu
posso corrigir aí você, o a minha
mecânica é assim, certo? Tô tô falando
assim das brincadeiras porque assim, não
tem como agradar todo mundo 100%, isso
nunca vai acontecer no planeta Terra.
Tem gente que vai dizer que você eh fala
demais, aí você começa a falar de menos.
Aí eu inclusive tá acontecendo isso com
os alunos. Ah, professor,
você escreve, você escreve na na no
quadro e etc e tal, eh, o suficiente. Eu
acho muito legal disso, porque tem
professor que mete ele texto no quadro,
mete ele texto no quadro para [ __ ] e
eu fico lá gastando a minha mão e aquilo
nem me serve e etc. Penso o menino, né?
O menino tá dizendo isso. Aí chega a a
uma aluna chega assim para mim e fala
assim: “Ah, professor, você podia
colocar mais texto no quadro porque eu
aprendo melhor quando eu tô copiando. Eu
queria mais. Em vez de você colocar
esses tópicos que você coloca, quando eu
vou estudar depois, né? Eh, às vezes que
eu não prestei atenção na aula porque eu
tenho dificuldade de me concentrar aí,
[ __ ] cada ser humano é um ser humano.
Então, você tem que, a minha didática é
ter uma sensibilidade de ouvir as
reclamações. Então, ah, e ouvir as
reclamações, inclusive não ditas, tá?
Não ditas. Em determinadas turmas,
quando você tá zé palestrinha, tá todo
mundo prestando atenção. Em outra turma,
você tá zé palestrinha, todo mundo tá
dormindo. Aí, opa, pera aí, tem alguma
[ __ ] errada aqui, né? Com essa turma
não dá para ser Zé Palestrinha. Então
tem que ter uma capacidade de adaptação
que é cansativo, mas também é mais
divertido, né? Que aí o mundo não fica a
mesma coisa sempre. Tem, por exemplo, lá
na minha sala, eu não sei que [ __ ] que
que começaram a encerar aquela merda
para [ __ ] E é e escorrega para
[ __ ] no meu tênis, que é o mesmo
tênis, inclusive hoje comentário,
professor, você gosta desse tênis para
caramba. Aí eu falei: “Minha querida, eu
só tenho esse, eu só tenho esse”. Aí o
meu tênis de sol um pouquinho mais
zoada, com enceramentos ali, eh, eu
normalmente dou aula caminhando na sala.
Normalmente eu dou aula caminhando na
sala. Eu faço isso, eu dou, eu vou
conversando e aí quando eu percebo que
tá começando a uma conversinha, um
bafafá, não sei o quê, etc., eu vou lá
do lado da galera que tá conversando e
começo a dar aula e todo mundo tá
olhando na direção daquela galera que tá
conversando. Aí eu meio que constrange
as pessoas sem precisar fazer
constrangimento nenhum, né? você fica
assim do lado, a pessoa tá conversando,
etc. e tal. Você para do lado dela e
continua a aula e tá todo mundo olhando
para aquela direção. Então, tem muitas
tem muitas brincadeiras técnicas que
você vai aprendendo assim com o passar
do tempo, né? Ahã. Ah, e eu acho que o
principal de todos é ter essa capacidade
de atualização. Depende da
circunstância. Tem vezes que uma turma
tá prestando atenção na tua aula, aí
você faz, tem uma coisa que sempre é
engraçada, sempre dá uma merda do
[ __ ] Fala assim: “Gente, na moral,
essa turma aqui é a melhor” e etc e tal.
Na outra semana tá todo mundo
escaralhando. Aí você fala: “Caceta, por
que que eu fui falar que essa era a
melhor turma? [ __ ] que pariu.” Então tem
umas coisas engraçadas que acontece. Ah,
tá. Então, dito isso, né? Então, a
primeira coisa é ter uma certa
capacidade de adaptação. A segunda
coisa, ou seja, ler os sinais, né? Ser
um projeto vivo, não tem nada
prédeterminado, ler os sinais. A segunda
coisa que eh eu acho importante é chamar
as pessoas para participarem.
É batata. Às vezes você tá conversando,
tá todo mundo olhando para você e a
pessoa parece que tá assim muito
atenciosa. Aí você pergunta assim: “Que
que eu acabei de falar?” Você fala
assim: “Ó, olha só, gente, aí é muito
importante entender que a o processo de
dependência do Brasil não é simplesmente
a data de 1822,
não é só a data 7 de setembro, é um
processo. Quando começa de verdade o
processo de dependência do Brasil? Nem
no Brasil é, nem em Portugal é. É com o
decreto de Napoleão do do bloqueio
continental. Aí você olha pra pessoa que
tá olhando pra sua cara e pergunta para
essa pessoa que tá olhando pra sua cara
assim com a cara de que tá entendendo
tudo que você tá falando. Você vira para
ela e fala: “Como é que começa o
processo de
independência do Brasil?” Aí o cara vai
responder ou ele vai falar assim: “Cara,
professor, desculpa, eu tava em Marte”.
Se a pessoa te responde uma coisa tão
básica como essa, aquilo que você acabou
de dizer, aí você começa a desenvolver
com essa pessoa. Com essa pessoa você
começa a fazer perguntas mais difíceis,
você começa a fazer perguntas
relacionadas à aula passada. Agora, se a
pessoa não tiver conseguindo responder e
você pergunta de novo e você pergunta de
novo, você vai insistir, aí a pessoa vai
falar: “Ah, não, mas eu não quero
participar, minha querida. Deixa eu te
explicar, deixa eu te explicar. Eu te
dou a, eu te dou ponto, o ponto mais
imbecil do planeta Terra é só você
participar e você coloca no nível de
cada um, porque isso não é para comparar
as pessoas, não é para comparar ninguém.
Tipo assim, se tem uma pessoa que não
consegue se concentrar e prestar
atenção, você premia a pessoa quando ela
conseguir só prestar atenção. Você não
vai dar todas as notas da da turma, né?
Você não vai dar 10 pra pessoa, porque
ela faz isso. Mas reserva um um
pontinho, reserva um pontinho para essa
brincadeira. reserva um pontinho por
essa brincadeira, porque esse pontinho
dá uma gamificada na coisa e e para
anotar na frente da pessoa. Não dá
assim, ah, vou lembrar de cabeça, não.
Quando a pessoa responder e todo mundo
vai perceber que tu tá sendo uma pessoa
legal, você só quer que as pessoas
participem. Tem um ponto que é só você
não ficar calado. Não fica calado na
[ __ ] da aula. Presta alguma atenção no
que eu tô dizendo, entendeu? Então você
vai, é, esse é o meu método, eu e eu não
pretendo mudá-lo tão cedo. Então assim,
é um ponto que nem vale tanto, nem vale
tanto. No bimestre você tem 10 pontos,
você dá um ponto, é ridícula a
quantidade, mas só da pessoa perceber
que ela é premiada por uma coisa tão
fácil quanto prestar atenção, isso eu
acho que já tem uma funcionalidade
legal. Então, obrigado pela sua
pergunta, Luiz. Eu adoro perguntas
relacionadas a isso. Eu adoro dar aula.
Eh, assim, de verdade, de verdade mesmo,
adoro muito. E se vocês quiserem
conversar sobre essas coisas, eu sempre
me divertirei muito falando sobre isso.
Eh, e agora a gente vai pro super chat,
que já deu uma hora. Tem dois super
chats de pessoas com os bolsos
completamente abertos, né? Camarada
Ângelo perguntou: “Você acha que cálculo
demanda tempo para aprender?” Acho. Eh,
e será que economia política, história,
sociologia pode ser eh complicado para
algumas pessoas aprender? Não acho, não
acho. Acho muito fácil história. Acho
muito fácil história. Só que história
demanda uma coisa, paixão,
certo? Eu tenho um grupo de alunos,
eu tenho grupos, né, de alunos em várias
turmas que é é muito evidente que, tipo
assim, você encantou os cara, você
encantou os cara, você encantou as
meninas, você encantou. As pessoas estão
encantadas pelo tema. E aí você vai
aprendendo, porque veja, eh, história
tem um problema, você precisa de
erudição, você precisa de de tipo assim,
não é que você não demanda tempo,
demanda tempo, só que é um tempo que
você gasta se divertindo, tá ligado?
Tipo assim, quem nunca se parou
assistindo um vídeo documentário na
internet e tinha consciência de que isso
você não tava assistindo para aprender,
tá assistindo como entretenimento.
Dificilmente alguém vai assistir um
vídeo de cálculo na internet como
entretenimento. Ela vai desesperada,
querendo morrer dizendo: “Pelo amor de
Deus, eu preciso que alguém me ensine
isso de maneira que um que um débito
mental como eu consiga entender.”
Normalmente as pessoas vão para de
cálculo assim: “É possível que vão
algumas pessoas apaixonadas?” É
possível. Claro, possível. Tem tem
doido, tem gente que gosta de giló,
[ __ ]
Mas então assim, eh eh a história é
muito apaixonante. Eh, então é mais
fácil de aprender por isso, porque é é
mais fácil de você ensinar, inclusive
você motivar as pessoas para gostarem de
aprender isso. É bem mais fácil, bem
mais fácil. Eh, só que demanda erudição.
Demanda erudição, demanda tempo de
estudo. Só que se você encantar a
pessoa, a pessoa vai meio que no
automático, aprendendo devagarzinho,
porque ela se interessa. Despertar o
interesse, eu acho que é uma função
muito importante dentro da atividade do
professor eh de ensino básico.
Qual nível de paciência devemos ter
paraa segunda parte? h
por pelo fato de ser complicado.
Deixa eu ver se eu entendi. Você acho
que cálculo demanda tempo para aprender.
Acho para [ __ ] E será que economia
política, história, sociologia podem ser
complicado para algumas pessoas
aprender? Acho que tudo pode ser
depender do nível onde você tá de
profundidade, vai ser mais difícil, etc.
Se você for pensar em filosofia sobre a
historiografia, né, epistemologia da
história e etc. Tem muita gente que vai
no automático. Se você tentar dificultar
um pouco, né, dizer: “Olha só, gente,
não dá para acreditar em fonte, mas isso
não significa que a gente pode sair
escaralhando tudo”. Tem gente que tem
dificuldade para entender isso. Quando
eu falo aqui na internet, tem gente que
sofre demais. Quando você diz assim, ó,
veja só, é óbvio queã a história é uma
ciência indiciária, então a gente não
sabe o que aconteceu exatamente lá no
passado, mas as pistas dão indicativos
muito razoáveis que você se aproxima da
verossemilhança pela pela pelo âmbito da
verossemilhança e não a palavra nem a
palavra em português nem deveria ser
verosemelhança, mas quando você tem o
eos, que é aquilo que se aproxima do que
aconteceu, se aproxima do que é sem
necessariamente ser, você pode ter um
mapa mais ou menos de visualização,
mesmo que você não saiba exatamente o
que aconteceu, mas você tem uma espécie
de consciência histórica. Por exemplo,
você não precisa saber que Alcibiades
tomava no café da manhã ou se aquilo que
ele fez indo para ah, dizem que
Alcibíades
ah ah, pegou a mulher do rei de Esparta,
né? Aí, ah, meu Deus, você precisa
saber. Não, não, não, mas você precisa
inferir disso, dessa narrativa que se
cria a respeito da imagem de Acibíades,
que se tinha uma consciência em Atenas,
que muitos dos aristocratas políticos,
muitas das pessoas que tinham poder
político, eram bando de filho da [ __ ]
Essa consciência você tira. Agora, se
acebi jantou assim, se ele era, se ele
transava com Sócrates ou não, isso,
isso, [ __ ] Mas tem que ter uma
consciência de que tem uma percepção
pública. Quando você lê em Platão,
Aristófanes, ah, Tuscides, tinha uma uma
percepção pública geral que eh Abi Beids
representa uma certa raiva coletiva
antipolítica dentro de Atenas. Tinha um
espírito antipolítico na democracia de
Atenas que se representa nesses textos.
Então, o retrato sobre elibidos que ele
fez no café da manhã ou não, a gente
nunca vai saber, mas dá para perceber
uma espécie de sentimento que que se
replica nesses textos de certos
aristocratas que que produziam texto de
que a população tinha um certo
ressentimento com os poderes políticos
de Atenas. Isso você consegue retirar
dos textos. Agora, percebe como tem uma
certa humildade epistêmica nisso, que é
difícil você entender que é limitada a
ciência histórica. Você não sabe o ano
preciso que foi erguida
a a
Atenas ou quantos metros a Atena, né?
Atena que tinha no na Acrópole, ou
quantos metros ela tinha? certeza você
não vai cravar, mas pelos escritos de
vários de vários autores com a a leitura
eh inclusive arquitetônica, o
desenvolvimento do como chegou a
arquitetura grega para cá e como ela
influenciou e outras coisas. Você pode
pensar, tem um papel político muito
específico na criação de certos signos e
símbolos e tem usos desses símbolos para
disputa política, inclusive no caso de
Elibades, que Elibíades teria sido
atacado porque ele teria vilipendiado
certas estátuas ã de Hermes que tinha
uma piroquinha, ele foi lá e chutou as
piroquinha e etc e tal, e deu uma
confusão da Então você pode e com com a
reunião de vários
várias discussões sobre isso,
interpretar que a
simbologização do sagrado tinha
repercussão política dentro de Atenas,
por exemplo. Aí você pode tirar algumas
conclusões seguras e certas a partir eh
de certo conjunto de evidências e etc.
Então, explicar isso, fazer as pessoas
entenderem que o limite da
historiografia é esse, não é dizer se no
dia dois Platão esteve em Siracusa, né?
é uma coisa difícil de explicar, né?
Exige um um pouco mais de filosofia do
que a história e etc, né? Eh, então
assim, tem níveis e níveis de discussão,
né? Tem níveis e níveis de discussão,
níveis e níveis, níveis e níveis, né?
Você você ensinar para as pessoas que é
só não basta você se filiar a uma
corrente. Ah, né? Porque eu sou da
corrente marxista, né? [ __ ] o mundo
não é assim, né? Isso é isso é isso é
patifaria, isso não é sério, etc e tal.
Eh, enfim, é difícil fazer as pessoas
entenderem isso. É complicado. É
complicado, mas então tem níveis e
níveis de discussão. Eh, qual é o nível
de paciência que devemos ter paraa
segunda parte? Se você tá dizendo como
ser individual, aí é realmente muito
particular, é muito específico de cada
um para vencer a essas essa o tempo para
aprender cada coisa, né? Isso aí é muito
de cada um. Agora, se você tá dizendo a
paciência que a gente deve ter com cada
nível de pessoa que quer aprender com
cada coisa, hã,
eu diria que, então, isso isso completa
com a a pergunta da que o colega fez em
cima sobre a didática, tá? Eu aprofundo
para [ __ ] em determinadas turmas, em
determinadas turmas eu tô explicando e
entrando no detalhe da história da vida
de Len em determinadas turmas. Eu só
quero que eles saibam que a revolução
russa teve a movimentação, a
apresentação, a a ela ela se formou
desde 1905, que a gente chama de ensaio
geral. Você precisa saber isso, que teve
um ensaio geral de 1905 que foi
organizações trabalhistas que foram
desarticuladas e nasceu o parlamento. E
aí depois de 1917
na na circunstância de guerra mundial
você tem a na circunstância de guerra
mundial, de primeira guerra mundial, um
um um
natural desgaste dos países. E nesse
desgaste natural, revoltas acontecem de
novo, acontece uma revolução e aí tem o
caso de um general, você só precisa
saber isso, tem um caso de um general do
regime que vai atacar aquele governo
estabelecido e um grupo de pessoas que
são socialistas, eles conseguem
organizar a defesa da cidade, ganham
popularidade na segund na seg em seguida
dão um golpe de estado e começa o
primeiro estado socialista, que portanto
depende da organização da classe
trabalhadora. Eu eu esse nível de
discussão é o que cai na prova. Agora, a
depender do caso,
eu mando eles lerem o os textos do o que
fazer em casa. Então, você quer entender
melhor como é que foi o tipo de
argumento, o tipo de retórica utilizada
quando Lenin voltou do trem da Suíça, eu
chegou a depender da turma, do
interesse, eu vou para aí,
certo? Então você é um é um caso muito
relativo, muito relativo. Na na hora de
cobrar você tem que ter um um uma linha
básica. Aí veja, você estabelece a linha
básica do que você acha necessário que
todo mundo saiba. Aí o cara que é muito
[ __ ] pronto, ele vai tirar 10. Não tem
segredo. O cara que é muito [ __ ] ele
vai tirar 10. Porque se ele tá
discutindo textos no original em alemão,
aliás, tem um cara na minha turma, tem
um para um aluno que é assim, se o cara
é capaz de você citar e ele fala assim:
“Ah, ah, professor, você tá falando
daquele texto, né, do eh a menslich
list?”
[ __ ] que filho da [ __ ] O cara o
cara sabe o nome do texto em alemão. É,
tem. Eu vou cobrar dele o Eu vou cobrar
dele o quê? Eu vou cobrar dele o texto
em alemão. Não, vou cobrar igual, né?
Coloco ali a régua do mínimo que a
pessoa tem que saber, sair sabendo ali e
o cara vai tirar 10, não vai tirar 15,
ele vai tirar 10.
Então tem, se a pergunta era sobre a ter
eh digamos assim, ter paciência para o
nível de aprendizagem de cada um, então
eu eh tem uma régua que você estabelece
assim: “Olha, o geral que a turma tem
que saber e se não souber, fica de
recuperação, não tem problema. Fica de
recuperação. Semana que vem a gente
conversa só eu e você. Eu quero ver você
não aprender essa porra”. Mas só eu.
Você quando tinha 30 gente na sala, 40
pessoas na sala, você não prestava
atenção. Mas vem aqui na semana que vem
a gente conversa e eu vou vou ficar
repetindo na tua cabeça até você mostrar
que sabe o básico, aquele básico que eu
quero que você saiba, certo? Ã, e o
Marlon perguntou: “Pedro, uma crítica
comum ao sistema burocrático chinês é
uma certa ausência de democracia nas
altas hierarquias do Estado chinês?”
Particularmente, não acha, não acho isso
muito ruim, mas como você contornaria
essa crítica?
Ai, cara, sendo sincero,
[ __ ] [ __ ] que você me faz umas
perguntas assim, sendo sincero, sendo
sincero,
Deus salve a tecnocracia
[Música]
sendo sendo sincero, sendo sincero,
É bom que a gente desenvolva
democraticamente
em todos os âmbitos da vida, mas todo
mundo que já participou de uma
organização democrática sabe que tem um
dos elementos é que tem gente que não
quer participar. Tem esse elemento. Esse
elemento existe. Tipo assim, seria
melhor que todo mundo Tem gente que nem
quer, pô.
Tem gente que nem quer. Isso é real. Tem
gente que você, [ __ ] vamos fazer,
vamos não, cara. Decide aí vocês. Decide
aí vocês. Tem uma dificuldade a
democracia às vezes vira um Deus, né?
Então assim,
é ruim, é óbvio que é ruim de você ter
uma uma ausência de discussão pública,
de debate com coletivo, etc. e tal, mas
às vezes você convoca que a galera não
quer.
[ __ ] tem essa dimensão existe no
mundo real. Não tô falando da China,
não, tô falando do mundo real. Às vezes
você monta associação, você chama,
galera, vamos juntar que a gente precisa
decidir, ninguém vai,
[ __ ] Então eu vou decidir essa
[ __ ] né? Fazer o quê? Vou vai travar o
processo. Então veja, tô dizendo de
outra coisa, tá? Tô dizendo, essa
dimensão existe. Dito isso, falando
sobre a sua pergunta, isso é ruim. Isso
é ruim. Isso é ruim. Ponto. Isso é ruim.
Agora, nesse cenário ruim, se está
tomando decisões que ajudam o
desenvolvimento da China,
podia ser pior, certo? Podia ser pior.
Podia ser pior.
É isso. Beijo no coração de todos. Falou
certo, é ruim. Não tô elogiando isso
não, mas assim, garanto para você que
podia ser pior. Podia ser, por exemplo,
a Argentina.
เฮ
[Música]