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Tudologia de fim do recesso

เฮ
[Música]
Fala meus queridos amigos e minhas
queridas amigas, tudo bem com vocês? Eu
espero que esteja tudo bem com vocês. No
vídeo de agora a gente vai fazer um
tudologia. Tudologia vocês sabem? Você
pergunta, eu respondo. Eu tava até dando
uma olhada aqui no siga aa da unp.
Tô um pouco confuso.
Não era já para ter saído as notas, não.
Tô um pouco confuso. Eu eu eu me sinto
um pouco burro aqui. Já era para eu
saber eu eu devia saber mexer nisso.
Eu não era para ter sido publicado.
03%
integralizado.
Hã?
Ué.
ensino consulta das minhas notas. Ah,
ok. Isso, achei.
Ah, legal. Eu fiquei com SS na aula de
enrolação, fiquei com MS em algoritmos e
lógica de algoritmo e programação de
computadores e com MI. [ __ ] fiquei
só com MI
no cálculo que eu abandonei.
É isso. Certo. Então, cadê? Tinha que
colocar a tela. Não, se eu colocar na
tela aparece alguma coisa minha
importante? Não, não parece. Não dá, dá
para colocar aqui.
Cadê? Eh, aqui é isso aqui. Vou ter que
fazer cálculo de novo, né? Que eu
abandonei o cálculo.
Ah,
e aí, veja só, eu tô com um projeto, né,
que é fazer esse cálculo dessa vez,
fazer junto com vocês.
V, eh, vai. E aí veja, a gente tem um
tablet aqui que a gente comprou para
minha esposa trabalhar e etc e tal. Aí
eu queria saber com vocês o quê? Eh, se
vocês têm sugestão de aplicativo para
usar, para partilhar assim a tela
enquanto a gente escreve aqui, vocês aí
ã verem, vocês aí verem algum
compartilhamento de tela para se tem
alguma conexão e tal, porque assim, é
isso. Eh, é, é isso. Para ver se vocês
acham que é uma boa ideia, tá bom? Era
essa a pergunta que eu queria fazer para
vocês. Na semana que vem eu volto pro
trabalho e aí eh vai ser um pouquinho
mais difícil. Esse final de semana eu
mesa digitalizador, alguma coisa assim,
alguma coisa assim. Tem algum o nome do
do aplicativo é mesa digital. Vissor. Eu
eu perguntei pro GPT, ele tinha me dado
essa também. Vi só
3 por mês. 3 por mês é de boa.
3 por mês é de boa. Beleza. Vamos pensar
nisso. Vamos pensar nisso. Vamos dando
sugestão aí para ver se a gente faz. No
semestre que vem eu pretendo fazer a
aula do Alfredo, né, de lógica e o
cálculo. Eu acho que é o mínimo que eu
tenho que ter. Eu sempre tô fazendo no
mínimo, né? Eu acho que fazer essas duas
aulas, fazer cálculo um e fazer lógica
com acho que que é um é uma boa, né?
Beleza, tranquilo. Aí vocês vão me dando
aí as dicas depois. Veja só, o Guilherme
me perguntou: “Pedro, comprei o livro de
história do ateísmo do Minoá, conhece o
livro?” “Sim, eu tenho. Recomenda
outro?” “Não, esse esse é um bom livro.
Esse é um bom livro. Esse é um bom livro
mesmo.
Ah, eu tenho algumas divergências de
apresentação.” Claro, ele é um
historiador, ele é ele é historiador da
história de história medieval, né? O, o,
o Minoa. E aí ele faz esse histórios né?
Um livro desse tamanho assim.
Eh,
eu não sei, eu tenho uma diferença de
abordagem assim de por princípio eu, se
eu fosse fazer um livro chamado História
do Ateísmo, eu começaria do século XVI
em diante e aprofundaria bastante. Mas
ele faz assim: “Ah, coisas que parecem
ateísmo e etc e tal”. Posso até te
explicar, se você fizer a pergunta,
pergunte para mim por quê? Aí eu te aí
eu te explico, mas eh eu faria diferente
porque para mim é muito importante
demarcar quando as pessoas começaram a
dizer com todas as letras, eu sou ateu,
o ateísmo está correto etc e tal. E ele
faz um um uma abertura semântica muito
grande para dizer assim: “Ah, coisas
que, né, imaginam a inexistência de
deuses ou lidam com o fato de que o
mundo é só aqui” ou coisas assim. Então
tem uma amplitude semântica muito grande
pro Ele até trata, tem um capítulo
basicamente o primeiro, né? Ele é
basicamente de
digamos assim de
de
eu posso dizer que é de filosofia, sim,
posso dizer que é de filosofia, mas é
quase um capítulo metodológico. E aí ele
aborda o que que ele tá querendo dizer
por ateísmo e etc e tal. Eh, eu acho que
e aí aí quando você faz assim, você
aumenta o escopo demais e aí você acaba
falando de coisa demais. E aí eu fico um
pouco desconfiado dessas coisas, né?
Tipo assim, ah, vou falar do ateísmo na
história humana, em todas as sociedades.
E aí falar que olha, tem uma discussão
filosófica a respeito de se no início
das sociedades havia ateísmo, todos eram
ateus e aí o animismo não é uma forma
mais ou menos ateção sobre isso, né? E
aí eu gosto de de circunscrever,
claro, e esses aspectos dizer assim que
existem outras formas de religião,
outras formas de crença, outras formas
de se relacionar com mundo que são
semiateias ou qualquer coisa nesse
sentido. Acho legal, acho legal. Dá até
uma base, dá até uma base cultural para
justificativa e etc. Mas ter percepção
de que isso é um fenômeno moderno, eu
acho que é bastante importante, né? Mas
eu acho que o texto é muito bom, muito
bom mesmo, mesmo, mesmo mesmo.
Ã, vamos aqui, vamos aqui, vamos ver
aqui,
vamos ver aqui. Ixe, não conheço
Classroom não. Classroom, Classroom, eu
eu uso o Classroom. O Classroom não é
para isso. Tô dizendo assim, um negócio
que você use para conectar o ã o tablet
no computador para enquanto eu tô
falando aqui no YouTube, eu tô
escrevendo no tablet. Vou mostrando para
vocês aí. 5 x 2, não sei o quê, esse
tipo de coisa. Ã,
e aí, Pedro, viu que estão escaralhando
o Ian? É, eu sabia que isso ia
acontecer. Quem calcula os calculadores?
Perguntou, pergunta qu quando
discutiremos a construção de uma ética
material. Cara,
então eu falei isso pro Alfredo,
inclusive, eu sempre quando eu hoje esse
final de semana eu a gente conversou e o
Alfredo, a gente parece duas namoradas
conversando. É muito engraçado. A gente
conversa, a gente fica falando de
filosofia, viajando. E eu comentei com
ele isso, né, que ele fala: “Não, mas
você é um é de fato um tem pensamento
filosófico, você é um filósofo muito
superior a muito colega meu e etc e tal,
passando passando pano, né, para cima de
mim e etc.” Aí eu falando assim: “Não,
Alfred, seguinte, de boa, de boa mesmo.
Eu sempre tive essa sensação de que eh
para eu me considerar filósofo qualquer
coisa assim, eu tenho que ter um domínio
mínimo de lógica, né? Não ter passado
por um um cursinho safado de graduação
de de lógica, é uma coisa que eu sinto
falta. Até porque, Bruno, ah, muit boa
parte daquela ética que eu desejo
escrever, ela é vinculada ao estoicismo.
E o estoic, eu baixei o que eu é porque
como eu troquei de computador, eu fico
sempre
sem saber se o que eu tô falando tá aqui
ou se tá no outro computador. Mas eu
acho que tá no computador, não tá aqui
no notebook.
Eh, não, não tá não, não tá não. Livros,
deixa eu ver aqui. Livros
não tem a pesquisa sobre história, mas
de filosofia não tem. Não tá aqui não.
Senão eu mostrava para vocês. Ah, eu
baixei vários livros do ã ã da história
do estoicismo e etc e tal. E eu queria
conhecer melhor o estoicismo. Então, tem
duas fases que eu quero passar antes de
começar a escrever minha ética.
Exatamente. Uma um curso básico, né, de
de universidade de lógica, que eu acho
que o Alfredo dá um bom trabalho nisso,
inclusive ele reprova gente para [ __ ]
ah fazer o curso dele, né? Eh, e depois
depois estudar um pouco da história do
estoicismo. Então, eu diria que quando,
né? A pergunta é quando? Vamos marcar aí
para daqui a um aninho. Um aninho.
Estamos em agosto agora. Agosto do do
ano que vem. Vamos começar a escrever
isso aí. Vou começar a dialogar sobre
esse tema agosto do ano que vem, que é
que é o tempo que eu acho que eu tenho.
Então esse esse semestre para eu
terminar para eu fazer o curso de lógico
que eu queria fazer e o semestre que vem
para enfrentar os livros que eu queria
sobre a história do estoicismo. Pode ser
um aninho. Um aninho é bom, né? Mateus
perguntou, pergunta: Ah, alguma dica
para estudar para direito para concurso?
Sim. Ah, tem dois cursos muito, tem
muitos, muito, muito, muito, muito
famosos, né? que eu deixa eu colocar
aqui em tela, cara. Um, eu esqueço o
nome sempre, mas é o da corujinha. Assim
que eu colocar aqui concursos corujinha
vai aparecer, não tinha dúvida. Certo.
Estratégia concursos é um bem caro e que
é bem bom. Ah, o outro que é aqui de
Brasília, que é o Gran Cursos, que
quando eu fazia cursos, eu fazia o Gran
Cursos, né? Então são esses dois que eu
sugiro, esses dois cursos, porque veja,
aprender direito para concurso não é seu
grande gênio do direito, não é seu
grande erudito das trevas, não é
conhecer direito romano, é saber fazer
prova, né? Saber fazer prova, fazer
muito exercício e tal. Então,
Grancursos, ã, e o da Corujinha
estratégia são dois bem recomendáveis.
Bem recomendáveis.
EP para quê? Eh, Júlia, para
conectar
o
o Apple, o meu computador, com o tablet,
para eu poder fazer assim, ó, isso aqui
significa isso, etc. É isso que eu tô
acontece
T, tetinha. Tetinha é muito bom, né? Ah,
Pedro, quais seriam as abordagens mais
efetivas para defender a ciência em meio
a essa nossa pós-modernidade louca?
Essa é a pergunta de 1 milhão de
dólares, né? Essa é a pergunta de 1
milhão de dólares. Veja, tava agora que
começou ne Alfredo tava conversando isso
com ele. Ele tem dito que quando os
alunos chegam, né, os alunos passam por
isso, né, pela pós-modernidade, por
todas essas coisas que eu já falei para
vocês. Eh, por exemplo, eu eu mesmo tava
conversando com o Link agora h pouco,
né? Eh, o link falou para mim assim:
“Olha, às vezes a galera tem uma
dificuldade eh tipo assim, tem
desconhecimento completo sobre arte, né?
H, sobretudo os marxistas, etc. Ã, e e
esses autores, né, o Nilt Dele Leus e
tal, tal, tal, eles têm uma pegada que é
muito artística, eles falam muito sobre
arte.
Em, em certa medida é quase como se eles
artificializassem
a existência toda, né? Então, é uma
pegada muito claramente voltada pra
arte. Eu sempre comento isso quando eu
falo sobre Niet, que Niet, a
preocupação, o Niet era filólogo, né?
Então, quando ele tava implicando com a
ciência, o olho dele tava voltado
existencialmente paraa filologia, né,
que achava que ia descobrir o que
aconteceu lá no passado, exatamente o
pensamento do autor, essa coisa. E é,
ele tem uma briga com Vilamovit que é
famosa, né, e tal. Então, hã,
o,
o que eu quero chamar atenção é que,
eh, tem seu lugar, né, a esse pensamento
mais artístico. Agora, ele tomou conta
da universidade de maneira completamente
óbvia. E, e aí isso cria também, os
alunos percebem isso aí. Era isso que eu
tava falando quando sobre a conversa que
eu tava tendo com o Alfredo, que às
vezes ah, quando o aluno chega em vai
pegar uma matéria de metafísica no lá no
final do curso e etc, e tal, ela se
diziou, Alfredo, né? Não tô dizendo o
que eu acho, não, tô só passando a
mensagem, né? Eles, muito aluno fala
para ele: “Hã, caramba, finalmente eu tô
vendo filosofia de verdade ao invés de,
né, fazer exeges de autores, etc.” etc.
É uma reclamação que as pessoas têm, que
é muito comum na filosofia analítica,
pessoas que são mais interessadas por
filosofia analítica chegaram a essa
conclusão de pô, passei 3 anos aqui
estudando como é que se lê autor, né? E
quando é que eu vou tratar dos temas de
filosofia, né? Do tema do sobre
espaçotempo, sobre e essas coisas tem
que estar conectadas com a ciência. E aí
quando ele quando as pessoas às vezes
que estão nesses cursos com mais com
pegada mais pós-moderna, eles se dão
conta de que a filosofia também discute,
né? Isso como eu tava falando, né? o
tema do espaçot-tempo. E para falar do
tema do espaço-tempo, você tem que saber
um pouco de física, né? Você não pode ir
assim na orelhada e tal. Você vai
discutir a continuidade do sujeito
enquanto consciência, tu tem que saber
um pouco de eh neurociência, né? Tem que
saber um pouco de neurociência. Então, a
filosofia que se cola com a filosofia,
que dialoga com as descobertas mais
recentes da filosofia, porque isso é
interessante da da ciência, né? Porque
isso é interessante. Às vezes a gente
faz o o curso de filosofia muito assim,
né? de, digamos, eh, voltar para
interpretar autor e etc e tal. Eh, e os
grandes autores que nós estamos
interpretando, eles não trabalhavam
assim, né? Eles não trabalhavam assim.
Você não pode dizer que que Heel é um
intérprete de outros autores, né? E você
não pode dizer isso de Heideger, ainda
que em Heidegger, né? Ainda que em
Heidegger isso esteja extremamente
presente, né? Toda toda a tese dele de
ser em tempo e ser tempo tá em bebebida
ali de interpretações bastante duvidosas
sempre, né, do do de atores como Platão
e Aristóteles, etc. e tal. Ã, mas ele
tinha um projeto pessoal, um projeto
político, um projeto um projeto
existencialista em certa medida, né? Em
certa medida. é muito claro isso, um
projeto de qual é o posicionamento do
homem no mundo e tentar explicar iso, ou
seja, tava fazendo alguma filosofia por
pernas próprias sem precisar dessa coisa
e de ficar louvando autores, né?
Ahã.
Então o que eu quero dizer com isso é o
seguinte, é muito difícil
individualmente, né? você tinha, eu tô
vendo sua foto aí, você é uma pessoa
jovem. É muito difícil você dizer que
esse jovem que tá conversando comigo vai
resolver isso. Mas talvez em bloco a
gente possa levar a consideração de que
olha, em filosofia, pelo menos, né, a a
filosofia devia ter mais diálogo com a
ciência. E talvez eu repetindo aqui uma
vez, você repetindo mais outra vez,
várias pessoas repetindo eh várias
vezes, eh se possa chegar a uma mudança
de cultura, né? É nisso que a gente tem
apostado, né? Alfredo tá otimista. Eu eu
em certa medida também. Eu acho que dá
pra gente ter mais h mais filosofia que
se perceba necessária de dialogar com o
desenvolvimento das descobertas
científicas do século XX, né?
Ah, a IA vai deixar isso claro. Ah,
inclusive minha, a gente tá [ __ ] aqui
na minha.
Inclusive assim, o desemprego tá vindo
em massa, né, por causa da IA. E aí você
vai pegar esses caras que não estudam
programação, não compreendem de machine
learning, né, de aprendizado de máquina.
E aí eles querem tratar de A. Aí eles
vão falar: “Olha, o o tema do momento é
IA”. Aí os caras vão conversar e falam
assim: “Aí, ah, não pode ser igual ao
ser humano.” Por que que não pode ser
igual ao ser humano? Porque o ser humano
não pensa. Quer dizer, o ser humano tem
emoções, tem aí, cara, você sai de uma
palestra dessa, você fala assim: “O que
que me acrescentou?
Que que eu aprendi mesmo de sobre como
funciona a IA, de como ela vai
interferir nos trabalhos, certo? Que que
eu aprendi nessa palestra? Eu vim aqui
e, [ __ ] a máquina não é igual o homem,
[ __ ] Legal.
A máquina é pai, a homem é 10.
É, mas que eu perdi uma hora que assim
essa palavra, entende o que eu quero
dizer? Então, as pessoas começam a notar
isso, começam a notar isso que eh tem
uma certa importância de você eh bom,
você vai falar sobre inteligência
artificial numa universidade, pois
estuda um pouquinho, cara. Conversa com
o pessoal da da ciência da computação
antes, né?
conversa um pouco com o pessoal da
sociologia a respeito, procura pesquisas
empíricas sobre o desemprego, não vem
assim, a Iá é paia, né? Uma hora
falando, aí é paia, porque o ser humano,
porque o seraí, porque
o público tá percebendo, tá ligado? O
público tá percebendo. Então assim, a
gente tem que ter um certo otimismo,
ã,
e
e insistir nesse nessa coisa, né? Porque
assim, o público percebe quando você tá
enrolando, o público percebe, o jovem de
19 anos percebe. Então, eh, eu acho, eu
acho que tem essa, essa, essa questão,
né? Tipo assim, a gente tá aqui no
YouTube, por exemplo, eu tô aqui no
YouTube, eu tô falando de qualquer
coisa, né? Mas eu não sou profissional
de qualquer coisa. O YouTube funciona
mais ou menos como entretenimento, mais
ou menos como uma conversa. Ah, então eu
não tô aqui me metendo a profissional de
iapa e tal. Então, você abrir um vídeo
no YouTube e falar qualquer besteira que
você acha que você acredita, tá tudo
certo. Agora, se você vai preparar uma
palestra paraa universidade, né, [ __ ]
pesquisa um pouco, né, entende um pouco
o tema, não fica só, ah, mas o que que
teria a o que que teria Decarte a dizer
sobre a Ah, pera, pera aí, pera aí. É
legal como introdução, né? Olha, Decart
pensaria sobre o homem, né? A dualidade
espírito, coisa extensa, né? O cogito e
tal, né? E tal, 5 minutos. Tá bom. Agora
vamos falar do do tema, como isso
impacta nos nossos trabalhos, como isso
tem sido absorvido pela pela
como funciona a estrutura, né? Como ela
pode induzir a gente a erro ou não,
testes mostrando, né? E etc. Eh, enfim,
eu acho que com o passar do tempo a
gente tem a possibilidade, desde que a
gente insista na importância de
compreender a verdade acerca de como as
coisas se estruturam.
Ã, o Andrei, o André tá de sacanagem com
a minha cara, né? tá pedindo,
tá pedindo um negócio com Euller, com
Euller. Quando apareceu o Euler na
primeira vez, foi quando eu comecei a
levantar e falei assim: “Ah, não vai dar
não, vou ter que estudar umas coisas
antes”.
Ã, pedindo derivada com com de de função
com Euler elevado ao quadrado
x.
Pedro, o plano de ler o capital em live
tá de pé, tá? Eu quero fazer isso. Eu
quero fazer isso, mas eu tenho coisas a
colocar em prioridade, porque, por
exemplo, eh, ah, agora terminou o
semestre, eu vou ter que voltar a dar
meu curso, né, desde o início, etc e
tal, conversar, conhecer os alunos, etc
e tal. Então, sempre quando eu ten esse
primeiro movimento, né, eu eu preciso me
concentrar um pouco mais a do lado de
fora para criar documento, criar prova,
né? Então, nesse momento agora não vai
dar, eu quero fazer, quem sabe no final
do ano. No final do ano eu acho que é um
um bom local. Agora não dá porque eu vou
est ocupado com essas coisas, tá?
E daqui a pouco, dia 8, inclusive, eh,
se eu me lembro bem, vai por aí, mais ou
menos no dia 8, vai voltar à faculdade
também. Enfim, aí não, né? Não, não dá.
Nesse momento não dá. Lucas diz: “Pedro,
oi, eu sou eu mesmo, Pedro.
Manuais de história da filosofia ajudar
ajudam a tirar algumas dúvidas
elementares. Sim, aproveitei uma boa
promoção da Unicamp e comprei algumas
obras e uma delas é a história da
filosofia moderna. Aí tu tem que indicar
o autor, né, de quem que você tá
falando. Eu, como ah, eu conheço uma do
real, eu sempre indico a do real. Eu
conheço porque normalmente esses manuais
quando são sérios eles são bem grandes.
Então a do Really, que é uma pessoa que
defende uma tese sobre Platão, que eu
sou completamente avesso a ela, mas eu
digo para você com tranquilidade que
essa obra é séria, né? Então, a do real
é uma que eu sugiro sempre, como eu não
conheço bastante, eu fico evitando dar
palpite sobre outras, como eu sei que
essa eu li, e ela é séria, né, com as
suas limitações, mas ela tem todas as
notas de rodapé, ah, dizendo de onde
tirou, por pensa assim, etc e tal. Então
eu indico sempre essa do Giovan Rali,
ã, e insistindo, né, Giovan Rali, ele
tem uma posição conservadora e etc e
tal, mas é um trabalho certo.
Não fez pergunta, não, não vou ler.
Pedro, vale a pena fazer filosofia na
faculdade só por interesse? Já sou
formado. Acho que sim. Acho que estudo,
estudo por interesse é uma coisa que
sempre vale a pena. Sempre vale a pena.
Estudo por interesse. É uma coisa que
vale a pena mesmo, de verdade. Eh, aíá.
E assim, eu digo isso por uma pessoa que
tá fazendo, metendo engenharia do nada,
enfim, nem tenho perspectiva de
terminar, mas estou fazendo porque eu
quero, porque eu quero aprender as
coisas, passar por essa experiência. Aí
ela perguntou, eh, por onde devo começar
a estudar seriamente a sobre a revolução
russa e União Soviética? Devo começar
aos poucos
ou esperar pelas próximas férias? Eh,
então eu não tenho conhecimento, né, de
eu não tenho conhecimento sobre essa
matéria. Essa matéria eu já disse, é uma
matéria que eu pretendo me concentrar
nela. Eh,
a, eu sugiro de verdade como um uma obra
que eu já comecei a ler, eh, que é
gigantesca,
é a obra de história do Trotsk sobre
esse assunto. Eu eu recomendo mesmo eh
de verdade mesmo, a obra do Trotsk. Tem
um historiador que é famoso, que ele tem
um um tijolão assim também sobre a a
revolução,
sobre a história da União Soviética,
cara, mas eu não vou lembrar o nome do
cara, é um é um historiador inglês
famoso, famoso que é uma uma
historiografia antiga já, etc e tal. O
legal do TRK é isso, é porque é como se
fosse uma é mais ou menos como se fosse
uma fonte primária, né? Porque mesmo que
ele esteja relatando e ele escreva como
historiador, ele se coloca assim, ele
até fala: “Vou falar em terceira pessoa”
sobre Trodes. Ah, não por qualquer outro
motivo, mas para tentar dar uma certa
objetividade, etc. e tal. Eh, mesmo
assim, ã, o legal é você ter a visão de
uma pessoa que participou, né? Isso é
isso é legal. Ah, e tem esse historiador
que assim, com certeza aqui nos
comentários abaixo, né, na porque
quando, como eu tô respondendo pergunta
vai ficar muito para cima, mas com
certeza para baixo vai ter alguém que
diz qual é essa coleção desse desse
historiador famoso. Então, são duas
obras que eu diria que são fundamentais,
assim, elas são muito básicas, né, que é
que são e eh ela um um consagrado e o
texto do cara que participou do evento,
né? Então, eu acho que são dois textos
básicos. grandes e básicos. Agora,
bibliografia mais atualizada eu não
conheço porque eu não me debrucei ainda
sobre esse assunto, tá? Então, eh, vou
ficar te devendo essa.
Quanto tá fazer o cabelo e baba no def?
Cara, tem tem preço para tudo, porque a
depender do lugar que você faz, você faz
por 20 cono. Depender do lugar que você
faz, você faz por 150, né? É [ __ ] tem
muita diferença. Dependendo do só você
procurar que você acha.
Pedro, como se achar na vida, [ __ ]
Aí eu aí eu vou desartre, né, cara? Isso
é uma resposta. Isso é é uma é uma
resposta que só você pode dar.
Por que o quê, Guilherme? Por que o quê?
Você perguntou lá em cima, n? Deixa eu
ver aqui. Eu eu falei, né? [ __ ] o
que que eu falei lá atrás?
Deixa eu ver. Porque eu comprei do
Minoá, tá? Foi o que mesmo que eu falei?
É [ __ ]
Perdi o contexto. Mas eu acho que você
tava perguntando, você tá perguntando
porque eu tenho problemas de princípio,
né, com a obra, né? Então, mas eu meio
que já respondi, é que a ahu,
se eu fosse fazer um livro sobre
história do ateísmo para eu fazer um
livro bastante denso, informativo, eu
começaria do século XVI paraa frente. Eu
faria eh a partir tem tem outras tem
outras teses, tá? por exemplo, foi na na
Polônia soviética,
alguma coisa assim, na região da
Polônia, que era dominado pelo pela
União Soviética, eh tinha uma propaganda
que eles faziam de um cara que foi
condenado pela pela inquisição, que ele
foi queimado, vivo, mortos, cortados
pedaços, [ __ ] Foi um foi aquelas
coisas que às vezes acontece no negócio
chamado eh inquisição, né? e ele é
acusado de ser ateu e etc e tal. Na
União Soviética, ele é tido como o
primeiro ateu de todos. Então, lá no
período, acho que de 1500
e alguma coisa, 1600, ou é século X ou
século X7, ele é tratado como ah como o
primeiro ateu, né? Porque tem essa
propaganda de estado da União Soviética,
do ateísmo, etc. e tal. Ele é levado
como se fosse um herói, é um mártir, ele
vira eh ele é impresso nas notas de e e
as notas de dinheiro e etc.
Então ele vira uma espécie de primeiro
ateu, né, historicamente, etc. Só que eu
estudei um pouco, vi que pesquisas
apontam, algumas pesquisas apontam que
talvez ele não fosse ateu, que ele foi
condenado por ser ateu, sim, né? Mas ele
não fosse ateu. Ah, mas com certeza, né?
Então assim, vamos traçar uma reta. O
primeiro ateu, com certeza, que com
certeza era teu, era o padre Meslier,
né? que deixou um legado de textos
póstumos, eh, em que ele diz
expressamente tudo que um ateu diz, né?
Então, você tem um corpus, né, de um
ateu mesmo. Esse cara talvez fosse ateu,
talvez não fosse, há dúvidas, etc e tal.
Então, eventualmente você poderia
arrastar o início um pouquinho para
trás, um pouquinho paraa frente, etc e
tal. Mas assim, do meslier paraa frente
vão começar a aparecer pessoas que são
ateias de verdade, que fazem trabalho
intelectual, que o que eu quero dizer é
o seguinte, não é que não tenham ateus
antes disso, mas que tenha produção
intelectual sobre a qual a gente se
debruçar como historiador para dizer o
pensamento dele era esse a partir de
Mesli, com certeza. Certo? Mesli pra
frente. Aí o Barão de Rouba, por
exemplo, quando ele escrevia, ele
escrevia sobre pseudônimo. O Meslier
morreu sem ter deixado ter escrito nada
em vida sobre o ateísmo. O o o Roba no
século XVI, ele escreve sobre
pseudônimo, ele ele escreve sobre medo
de ser descoberto.
O de derrô, ele não é ateu durante boa
parte de sua vida e depois ele vira ateu
e se proclama ateu. Então aí ali você
começa a ver pessoas com documentação
sobre a qual você escreveu uma história
do pensamento, entendeu? Então, se eu
fosse escrever uma história eh ateísta,
eu não ia criar esse link tão grande
como o Jorge Menoar cria, porque tem
muita, por exemplo, tem um texto do
Eurípides, tem um texto do Eurípides,
que são fragmentos que a gente tem que
tem pensamento ateísta. No texto do
Eurípides, o grande tragicidiógrafo, né?
O último dos três grandes tragediógrafos
que deixaram texto pra gente. Tem
fragmentos de texto que apontam para um
pensamento ateísta na obra de Oípides,
só que é uma obra que é um teatro. Então
não é porque você desenhou um personagem
ateu que você é ateu, né? Enfim, então
tem vários problemas. Então, por
exemplo, a gente tem o um do dos 30
tiranos, eh, que é familiar de Platão,
inclusive,
Critas, ah, o principal dos 30 tiranos
atribui-se a ele falas ateas, mas [ __ ]
veja, o cara foi, ele foi condenado, a
imagem dele é condenada em Atenas. Pode
ser que ele não fosse ateu. Pode ser que
a as frases que se atribuem a ele são
exatamente para mostrar o quão ruim ele
era, né? Então você tem essas coisas. A
a a
Protágoras é atribuídas
falas que são ah agnósticas explícitas.
Mas será que essas falas, isso eu
verifiquei inclusive na minha tese,
a atribuição que se faz que protagoras é
agnóstico, que ele diz os acerca dos
deus, eu não sei nem se são, se não são,
etc. Essa frase que é muito posterior,
ela combina muito bem com um fragmento,
um trecho do teteto onde Protágoras é
questionado sobre por Sócrates, que
Sócrates fala assim: “Eh, Protágoras,
mas e sobre os deuses, etc. e tal, se
tudo é relativo, né? Então, eh, não há
que se saber sobre os deuses, etc. E o
protagonista fala assim: “Você quer me
colocar na sinuca de bico? [ __ ] não me
fala para falar de deuses.” Então,
parece que até essa visão de que
Protágonas seria agnóstico pode ter sido
construída por uma interpretação que
parte do tetão.
Então, entende? É difícil você mapear
quem realmente tem as convicções que se
alega que eles teriam. H, quando você tá
falando de um período que você não tem a
escrita de ateus em punho o próprio
dizendo, eu penso isso entende isso?
Então, como eu como eu sou historiador
também, como o Mino é, ah, e eu tenho
uma verve, ã, como a gente tava
conversando com o colega anterior, a a
ser o máximo rigoroso possível, ainda
que eu fizesse algo como Minoáa fez, uma
história mais longa assim, eu pararia
longos pedaços dizendo, mas eu reconheço
os limites de dizer que esses pensadores
são ateus. Até porque os textos que a
gente tem são fragmentários, são
citações. Eh, as citações e os
fragmentos aparecem contextos
específicos, boa parte deles. No próprio
texto de apologética da de cristã que
sobreviveu pra gente, boa parte desses
fragmentos tá lá. Como por exemplo, a
gente pode citar para mostrar uma
contraprova de como isso seria
problemático. A gente tem os textos de
Justino Martire, que ele é um cristão
que foi condenado à morte, etc. tal. Por
isso que ele chama Justino Marte. Ah, e
esse Justino, ele escreve o texto dele
de apologia, né, ao cristianismo, se
defendendo do ataque deu.
Então, a gente vai, se a gente tivesse
os textos não do Justino, mas de quem o
acusava, a gente tava dizendo que o
cristianismo é ateu hoje, entende?
Então, como os elementos comprobatórios
são muito pequenos e esparsos, a gente
tem que deixar muito claro a pouca
capacidade que a gente tem de revelar o
que realmente passava, ainda que você
pudesse dizer que tinha ateísmo nesses
locais. Eh, eh, eh, eh, com nesse caso
específico fica evidente, porque um
pensamento, um pensador cristão dizendo:
“Olha, eu não sou ateu, tá todo mundo
dizendo que eu sou ateu, eu não sou
ateu”. Então, provavelmente, se
possivelmente se você tivesse um texto ã
de próprio punho do Critas, o Crítas
talvez escrevesse exatamente isso. Olha,
um b de vagabundo dizendo que eu sou
atu, não sou ateu, não. Para de me
xingar, certo? Então tem, a gente tem
esses problemas, né, que que precisam
ser bastante ditos. Eu acho que o Minoá
não diz tanto, né? Não deixa tão claro,
embora ele saiba tudo isso que eu tô
falando, mas ele não deixa tão claro.
Eh, ah, só pergunta fácil, né? Boa
noite. Pergunta: “Como encontrar a paz e
a felicidade para você?” Bom, para mim,
para mim, quando você direcionou a
pergunta para mim, [ __ ] seja sincero
no que você acredita e defenda o que
você acredita, pô.
Faça isso assim com toda a força do seu
coração. Eu acho isso de verdade.
Eu acho que no final das contas, por
exemplo, agora eu tô estressado para
[ __ ] com esse negócio do da galera
dizer que vai processar, né? Pensão
ansioso para [ __ ] com isso. Mas assim,
[ __ ] [ __ ] tava falando de de Ah,
gente, eu tô falando para não divulgar o
fascismo, para não ficar normalizando
isso. É só isso que eu tô falando aí,
cara. Aí você pensa assim, não, mesmo
que eu me [ __ ] né? Mesmo que eu me [ __ ]
todo que eu tenho que pagar advogado,
porque eu sou advogado, mas assim, não
vou, eh, isso é a lei número um, né?
Mais óbvio, você não advoga para você
mesmo, eh, enfim. Eh, aí vou gastar
dinheiro, vou perder tempo, etc. Mas
[ __ ] gente, eu tô lutando com contra
a divulgação do F que os cara vai para
cima de mim por causa de Ah, não,
chatão, chatão. Então, tipo assim, mesmo
que você passe por momentos, né, de
tensão, você fica, [ __ ] eu sei o que
eu tô fazendo, velho. Eu tô eu tô de
boão. Eu tô de boão sabendo o que eu tô
fazendo. Bom, Cai disse: “Pedro,
pretende fazer outros vídeos sobre a
arte, como você fez, por exemplo, com
Fumet Mist?” Eu tenho mais a dizer. Eu
tenho um planejamento, tenho um amigo
meu que é jornalista, que inclusive,
aliás, eu posso mostrar isso para vocês,
posso mostrar isso para vocês. Acho que
isso é legal. Correio Brasiliense,
eh, Ateus.
Olha que legal. Eu acho, eu acho que eu
vou achar. Talvez eu não ache. Talvez eu
não ache. Talvez eu ache.
Brasília. Pera aí.
Cresce o número. Pera aí. Era isso, era
isso, era isso, era isso.
Eu sou muito fofinho, velho. Ai, meu
Deus do céu. Pera aí, deixa eu mostrar
para vocês.
Um dia, esse rapaz aqui que fez essa
publicação, que é um jornalista chamado
Luiz Calcan, ele fez isso aqui, ó.
Correio Brasiliense. Pesquisa mostra
crescimento no número de ateus no DF.
Quem tá lá?
É muito, é muito pop star, pô. É muito
pop staron.
Parece uma [ __ ] de uma bolacha essa
cara, né? É muito pop starlon.
Tá. Então tem aí. Então aí eu encontrei
o Calcan, né? Falei com o Calcan. A
gente tá pensando em fazer um podcast.
Ah, eu, a Tamires e ele a gente vai
fazer uma organização para ver, a gente
vai ver se não consegue fazer inclusive
dentro desse quarto. Ah, e nesse nesse
podcast a gente pretende falar de arte,
falar de várias paradas como Full Metal
Walk, que, né, esse vídeo inclusive
conta com a participação da Tamil.
Gato é você, cara. É o C diz Abemos
gateu info. Gato é você, cara. Gata
você.
Pedro, o que você acha do Yuval Harari?
Eu sei que a galera critica muito, né, o
o Yuval. Eu eu tenho esse livro dele
aqui, inclusive da minha esposa,
que é o que todo mundo critica, né?
É esse aqui, né? Eh,
[Música]
eu eu eu li,
eu acho que até o capítulo 5 e falei:
“Caraca, o cara roubou meu projeto”.
Fiquei puto e joguei assim porque eu
tinha um projeto assim escrever é um
livro pequeno, né? Ele é grosso, mas ele
é pequeno. Ã, lá ele,
nessa versão pocket aqui que a gente
tem, né? Eh, mas assim, eu eu acho legal
essa tese de escrever esse tipo de coisa
assim, ah, desde o início até o final.
Claro que ele ele ele ele carrega uma
visão liberal bastante evidente aqui
sobre, como eu disse, eu não terminei o
texto ali, tipo, só o iniciozinho. Eh,
mas eu cansei e eu fiquei meio chateado
porque eu tinha eu tinha uma vontade de
fazer a mesma coisa, né, de escrever um
texto assim do início até o fim, etc e
tal.
Ah, bom, quem saiba, quem quem sabe eu
não dou, como eu disse para vocês, um
curso, né, da história humana. O que que
eu quero dizer com isso, né, para deixar
claro, no curso de ensino médio, né,
primeiro, segundo, terceiro ano, eu
tenho esse projeto aí. Bom, eu eu eh eh
como eu não terminei de ler o livro e eu
vejo algumas eh algumas posições
políticas do Ival na internet que ele
posta, publica, etc. e tal, eu tenho
algum incômodo com as posições políticas
que ele tem. Então, eu criei um pouco de
preconceito, mas eu admito que é um
preconceito porque eu não eu não
terminei a obra ainda. Ã, deixa eu ver
aqui mais o quê? É para espelhar um
iPad. Isso, se for, tem o AirPlay.
Então, mas aí eu tenho que ver, eu
consigo fazer esse espelhamento
para para espelhar o iPad pro
computador, porque o o contrário é mais
fácil, né? E eu eu sabia que se eu
tivesse se eu tivesse um Apple aí era
tudo automatizado e etc e tal, mas com o
Samsung pro Apple é esse, é esse que eu
preciso. É desse que faz do Samsung pro
Apple.
Ã, pergunta:
supremacistas religiosos devem ser
tratados como análogos a supremacistas
raciais? Cara, eu eu penso o seguinte,
olha só, a tese sobre religião tem que
ser a tese da separação de estado e
e religião, que é a tese da laicidade,
né? Que é a tese que o o Len inclusive
implantou quando ele se tornou chefe de
estado lá, permitida a propaganda, que é
o que a gente quer fazer, né, sobre o
ateísmo, etc. e tal. Eh,
a gente a gente tem conversado sobre
isso sobre o o fascismo, né, que que no
século 19 tinha conotações raciais e
agora o fascismo tem conotações
claramente culturais, né? Eles se
apoaram da pós-modernidade e falaram
assim: “Olha, cada cultura é a sua
sentença. Cada cultura é a sua
sentença.” O Olavo falava muito disso
sobre o perenialismo, né? Veja bem, Deus
tem um Deus, uma divindade, que ninguém
chega nela, mas toda cultura tem a sua
intuição dela. E aí em cada local se usa
a cultura majoritária. Esse que era o
plano do lado, né? Inclusive em contato
com os caras lá da Rússia doida, etc. e
tal. Então a ideia, em cada local você
emplaca o que é majoritário,
independente de do que seja isso, e você
começa a falar, se você quiser fazer
filosofia a respeito de Deus, a partir
do que é majoritário e local, porque
cada um vai ter, digamos, a maneira
particular como toca a religiosidade
naquela população. O fundo sociológico,
na verdade, é esse. Cada local tem como
eh avaliar questões acerca da morte,
questões acerca do de onde que surgiu o
mundo, etc. e tal. Cada cultura tem a
sua forma. E aí o perenalismo do Olava
apontava para isso. Olha, então no local
que você tá, você vai na jugular do
majoritário, porque você vai, você
estuda o majoritário, você domina o
majoritário e começa a escrever a sua
teologia a partir do majoritário. Então,
claro, todo mundo reconhece, todo mundo
entende que a forma que se lê Jesus
Cristo hoje não é a mesma forma que se
lia no século como não é na mesma forma
que se lia no século V.
Então tem um desenvolvimento. Então o
que que esses caras fazem? Esse esse
tipo Olá de Carvalho, eles fazem o
seguinte: “Olha como eu vou eu eu não
vou simplesmente repetir o que disseram
no passado, claro, eu vou falar coisas
novas, eu vou ter minhas opiniões, etc e
tal”, mas eu preciso de um lugar onde me
ancorar. Onde que eu me ancoro? Eu me
ancoro na eh cultura majoritária. Então,
se eu tô numa sociedade de maioria
católica, então tenho que conhecer toda
a tradição católica, todo indumentário,
todo para a partir daí mostrar para as
pessoas que são católicas que eu sou o
cara que tenho coisas a acrescentar
acerca da teologia, por exemplo. Então,
o peralismo se deita nessa cama, né, de
do relativismo
ou se você quiser, para ser mais
específico, do perspectivismo. um
perspectivismo que não é um
perspectivismo individual, mas um
perspectivismo culturalista. Então, se
aonde eu estivesse, eu tivesse na Índia,
eu faria teologia e diria que a teologia
melhor e mais apurada e mais apurada é a
indiana. Se eu tivesse no Japão, eu
falaria a mesma coisa a respeito da
japonesa. Se eu tô no Brasil, é católico
ou protestante. Se pai, ainda melhor se
eu poder construir uma espécie de
síntese cristã abstrata, porque aí a
maioria tá garantida. Então assim, é
assim que se trabalha boa parte desse
novo fascismo que exige a exemplo do do
Olá de Carvalho. Ah, mas aí tem que se
deixar claro, eu acho, né? Eu sugiro que
se deixe claro que a questão é esses
caras como Olavo perceberam o aspecto
sociológico de repetir o que a maioria
já acha. É isso que é importante. A
questão não está colocada sobre ah o
doidinho de bairro. É, é o doidinho de
bairro, ele é, digamos, o material de
amalgamar que o cara vai usar para ele
fazer fascismo. Em que sentido que é
fazer fascismo? criar uma cultura
majoritária que usa da força para ah se
tornar uma única expressão política e
conseguir disso a dica que não faz parte
do grupo a não lutar por medo. É isso,
certo? Então eu acho muito mais
importante do que o aspecto religioso
que vai ser amplamente variado, porque
ele parte de uma proposta perenalisma
perinealista perspectivista.
Ah, então isso é indiferente. Inclusive
debater isso será claramente debater
sexo dos anjos, porque quando ele tiver
aqui ele vai falar isso. Se o cara tiver
nascido na Índia, ele vai falar outra
coisa. Se ele tiver nascido no
Paquistão, ele vai falar uma outra coisa
e etc. Certo? Então, ficar achando que o
debate é teológico é um equívoco. O
debate eh parte da premissa de que eles
sabem que tem que identificar a cultura
majoritária,
se apropriar intelectualmente da cultura
majoritária para dizer ele sim agora
autorizado pelo conhecimento que ele tem
o que é para você fazer ou deixar de
fazer, certo? Então, apontar que essa
esse suprema, tipo assim, eh, os
primeiros ataques que eu vi a ao Lavo de
Carvalho era católicos dizendo que ele
tava deturpando tudo. Era de católicos,
perdão, dizendo que ele tava deturpando
tudo, que ele era um perenalista
maldito, é de católicos e Olava
Católico. Então, ah, o que eu quero
chamar atenção é que quando se faz isso,
a questão não é teológica, é cultural. A
questão é cultural. Por isso que ele,
por isso que o Olavo tava sempre na boca
com Gram, né? Ah, guerra cultural,
guerra cultural, guerra cultural, né?
Então ele tava na boca com que ele sabia
que a questão cultural era muito
importante. Então, perceber que essa
supremacia é uma supremacia que eh
baseia-se em critérios culturais dentre
os quais está a religião, é mais
relevante do que você supor que isso é
uma supremacia, que é uma coisa que vem
do seio do catolicismo, por exemplo. Não
é, não é? E ele se adapta. Se o
catolicismo deixar de ser a primeira
aqui, vai ser evangelismo, certo? É
importante entender isso. É uma
supremacia cultural. Antes de mais,
ã, pergunta: “Seu Pix é seu e-mail?” É
sim, querido. É sim. É meu e-mail que tá
na tela. Tá bonitão e atu obrigado,
querido. Eh, boa noite. Pode indicar
alguma fonte para estudar sobre o Brasil
e a América Latina pré-colombiana?
É muito difícil achar isso. Ó, tem o o
trabalho do colega do Pirula, que eu
sempre esqueço o nome dele, né? Sempre
esqueço o nome dele. Para você ter uma
ideia, ele é jornalista. Eu vou colocar
aqui na tela também. Deixa eu colocar
aqui para vocês.
É um livro super fininho. Eu tenho ele
aqui, mas eu não sei se eu consigo
achá-lo, então não vou pegar ele físico.
Mas eh é esse texto aqui, ó, 499. É um é
um é um texto, é um testículo. É um
testículo desse tamanhozinho assim. É um
textinho bem pequeno. Ele é bem pequeno
mesmo. O o Reinaldo José Lopes, eh, ele
é completamente maluco. Ele é jornalista
e ele eh ele sabe élfico, tá ligado? Ele
sabe élico de de Serro dos Anéis.
Completamente maluco. Ah, mas esse
texto, eu li o texto inteiro, eu acho um
bom texto e tal, tem uma pegada de
jornalista, sabe? Aquela nesse sentido,
eu acho, eu não gosto muito disso não,
mas isso é gosto pessoal, aquele, aquele
tipo de escrita que é assim: “E aí,
amigão? Hello, Flow Kids? Ele escreve
assim, né? E aí as coisas são muito
incríveis. Eu não gosto desse estilo.
Mas eh ele faz pesquisa, ele trabalha
com ahã com
ahã [ __ ]
antropologia. Ele trabalha com
antropologia, ele trabalha com, como é
que é o nome daquele que é igual do
pirula, só que para seres humanos?
Arqueologia. Ele trabalha com
arqueologia. Eh, e ele faz um
recenciamento, né? Ele trabalha com
biologia, ele ele conversa com
publicações de profissionais da área,
né? Pessoal lá de São Paulo que
descobriu a caveira lá da da da Luzia
que foi destruída lá no no na queimada
do museu na época do Bolsonaro.
Ah, então ele menciona o biólogo lá que
eu esqueci o nome, menciona a moça Aned
Guidon, que acabou de morrer, que aliás
[ __ ] uma perda [ __ ] uma pessoa
incrível, né? Inclusive, tem uma tese
que provavelmente tá errada, mas assim
continua sendo uma pessoa incrível. Ah,
então ele trabalha com fontes
suficientes para quem quer uma
introdução. É um livro pequeno de um
jornalista, então é um livro de
divulgação científica. Então eu acho que
vale a pena esse texto. E é muito
difícil achar outros textos. É muito
difícil achar texto porque assim,
historiador tem essa mania hoje, é isso
que tá mudando, tem pouco tempo, né?
Historiador tem a mania de dizer assim:
“Eu só faço história se for com registro
escrito, né? Aí não tem como fazer. Se
isso é limitação ao registro escrito,
não tem como fazer. Não tem, não tem
história. Não tem história. Mas aí você
trabalha com arqueologia, fala dos, né,
da como é que é? Do negócio do Piauí,
que eu esqueci o nome, da ilha de eh
como é que é o nome da? Caraca, que belo
professor de história que eu sou, hein?
Vamos lá, deixa eu colocar aqui Google
Maps, que aí eu vou saber dizer Maps.
Eh,
vou te dar uns exemplos do conteúdo lá,
né? Eh, bom, fala da da da primeira ser
humana, né? A Luzia fala daqui dessa,
como é que é o nome aqui, ó? Dessa ilha
de Marajó, da Ilha de Marajó. Fala da,
né? Aqui tem uma uma uns vasos
lindíssimos, etc. e tal, que mostra a
sobre o o trabalho ainda, né? Sobre o
trabalho de cerâmica. [ __ ] quase que
não vem o nome. Trabalho de cerâmica. Aí
tem a coisa do Piauí aqui, né? as
escritas nas cavernas aqui do no Piauí.
Aí tem a formação da terra de índio, né,
por causa da da movimentação dos dos
indígenas, que provavelmente a Amazônia
é o que é, provavelmente por causa da
terra de índio. Aí tem uma discussão que
é se a terra de índio foi produzida
intencionalmente ou não. Provavelmente
não. Ah, bom. Ele trata de todos esses
temas, tá? Todos esses temas estão lá
tratados nesse texto. Então eu acho que
é um bom texto de introdução. Beleza?
Valeu, querido. Eh,
né? Mor gatinho são seus olhos. Acredita
que fui monitor de lógica na graduação?
Legal. Legal para [ __ ] Legal para
[ __ ] Bruno.
Legal para [ __ ] Então, a gente pode,
então a gente, bom, então a gente já tá
mais ou menos alinhado, né? Dá pra gente
ir por aí, né? trabalhar com o aqueles
elementos que você estuda, né, da
teologia da libertação, tentar tentar
achar um solo material para essas
posições, etc. Acho que acho que a gente
dá bom, dá um bom trabalho. A gente pode
escrever a quatro mãos isso aí no
futuro. Ainda treina calisterenia?
Deveria. A resposta é deveria. Deveria.
Tô magrelo. As minhas roupas não pregam
mais no braço. Tô magrelo. Horrível.
H pergunta como vai ficar o semestre que
vem. Bom, eu falei aqui, eh, já está
pensando na grade da UnB, eu mencionei
isso, você deve ter chegado um pouquinho
depois. Pretendo fazer lógica com
Alfredo e cálculo um. Se der para fazer
só isso, eu vou fazer só isso. Se der,
que eu não sei se é possível, que talvez
eu precisa de uma matéria [ __ ] dessas,
que é um encontro por semana, né?
Porque assim foi no semestre passado. Eu
não sei se assim vai ser nesse semestre
também. Se for aí, aí é pai, eu vou ter
que encontrar uma uma matéria. Vou vou
perguntar pro Gabriele se não tem uma
matéria lá da filosofia assim avulsa que
eu possa fazer.
Ã, a vulsa que eu quero dizer é aquelas
que são de de trabalho de leitura de
Platão. Aí porque para mim estaria numa
coisa que eu já sei, etc. Não precisaria
gastar tanta energia assim. Ã, Pedro,
seu barbeiro barbeia-se. Essa é uma
questão de lógica, né? Importante, né?
Se todo mundo, eu tô ligado, eu tô
ligado que você tá metendo.
Eh,
cara, eu não sei. Eu sei que o cara é
muito [ __ ] velho. Eu sei que o cara é
muito [ __ ] Marcos, o Marcos é muito
[ __ ] Marcos é incrível.
Ã, Cleayon disse: “O que você acha
a moral do David Hilm?” É um tijolão
também, né? Eu não, eu não.
É, então eu não, eu não, eu não, eu não,
eu não tenho como te, te
dar uma,
uma
uma posição mais acurada tanto quanto eu
gostaria, mas o preceito com o qual eu
me baseio, certo? eh
que a empatia
dialoga com esse tema que o David R é um
cético, né? É um sético. Então, ah, o
que eu quero dizer, o que eu gosto de
defender, que tá na minha tese,
inclusive, aliás, comentar isso, tá?
Eh, bom, tá aqui. Pera aí, deixa eu
colocar aqui YouTube.
Ô, quase que eu coloco em cima do vídeo.
Deixa eu colocar aqui. Pera aí. YouTube.
Deixa eu vir aqui nos comentários
que eles mudaram o nome, chamaram de
posts. Eh,
cadê?
Aliás, o Gabriel pediu para eu divulgar
isso aqui, ó. Vai ter um teve um vídeo
dele, um um Spotify eh do centésimo
podcast arcai dedicado a Platão, feito
pelo próprio Cornélio. Ã, cadê, cara?
Sumiu
aqui. Não, cadê? Pô,
eu não publiquei aqui não. Onde eu
publiquei?
Eu jurava que eu tinha publicado aqui.
Ah, tá aqui. Tá há quatro dias atrás. O
cara para falar, hein? [ __ ] que pariu.
Ó, há quatro dias atrás vai abrir em
outra página.
Vai abrir em outra página. Pera aí.
Tá. Você vai lá, acha o link, aí vem
aqui para filosofia. Ou então você entra
filosofiapop.com.br,
o podcast 230, né?
Da UFJ foi comigo. Foi comigo. Se você
não assistiu, você pode descer, descer,
descer, descer. E aí você clica aqui, ó.
Vocês
estão ouvindo? Não tá rodando. Bugou.
Ah, aí você tá ouvindo?
Entra uma música dessa aí. Cai o vídeo
todo. Só porque eu coloquei a música, eu
vou ficar muito chateado. Eh, então veja
só. Eh,
se eu consigo pular um pedaço? Consigo.
Pera aí, deixa eu pular só a introdução.

Eu estou analisando.
Certo. Esse aqui é comigo, tá? Ho
hoje vai vai ser um pouco em torno dessa
dessa tese de doutorado dele, porque a
gente vai falar de protágoras, mas
protágoras de Platão,
protágonoras do diáogo de Platão que tem
esse nome, né? Eh, eu acho que bom,
tá? Tô citando porque isso que você me
perguntou eh tem a ver com isso que a
gente tá falando, que na minha tese eu
abordo a parte do mito de Pritágoras, a
que o Protágoras apresenta, que é um
mito do Prometeu. E o mito do Prometeu,
ele é muito importante pro
desenvolvimento do ateísmo no século
XIX. Ele aparece naquele texto do do
Marx, que é a diferença da filosofia da
natureza de Demócrito e Epicuro e da
filosofia de da natureza de Demóc e
Hadad de Apiccuro, na filosofia da
natureza de um de outro. Então, nesse
texto dele, que é um texto de juventude
e tal, a introdução ele fala sobre
prometeu e fala em como prometeu em uma
palavra e odeio todos os deuses etc e
tal, em referência a Esquilo. E eu trato
desse tema aqui nesse podcast, tá?
Então, para aprofundar mais do que eu já
falei lá, você vai para lá. Eh, mas o
que eu queria dizer é o seguinte, é que
a análise que Protágoras faz quando ele
eh suscita o mito de Prometeu para falar
do porquê é legítimo na democracia,
permitir que todos participem, ah, é um
mito que pressupõe o seguinte: olha, não
importa o motivo pelo qual as pessoas
sejam impáticas, ou seja, que elas não
queiram só fazer mal uns aos outros em
face de seu interesse próprio. O fato é
que se isso não existisse, as sociedades
não se organizariam. Elas tem que
existir empatia, independente da causa
da empatia. Por isso que ele usa o mito,
inclusive a causa pode ser Deus, pode
ser o diabo, pode ser o capeta, não
interessa qual é a causa. O fato é que
sem existir empatia, as sociedades não
se formariam para começo de conversa.
Como isso existe, isso é importante, a
contiinequanon, né, sem a qual não
existiria a organização das cidades ou
dos grupos humanos. Se os seres humanos
se juntassem, cada um não tivesse
empatia um com os outros e todos os
outros, uns entre si, com os outros, se
atacassem o tempo todo em prol de seu
interesse pessoal e nada mais. se isso
acontecesse, não existiria sociedade.
Então, tem um certo entendimento desde a
origem da sociedade de que tem que
ensinar empatia para as pessoas. Então,
por ser uma contiocina com aonão da
existência da sociedade,
é possível você ir ensinando desde
criança.
Todas as sociedades fazem isso, que
olha, tem limite, você não pode só lutar
pelos seus interesses. Não importa se
isso é natural ou não. É isso que fica
colocado de maneira muito interessante
no coisa. Não importa qual é a origem,
ele cientemente tá falando de um mito.
Ele pergunta: “Eu falo como um argumento
ou como um mito?
Então assim, independente de qual é a
origem da empatia, ela é condição sem a
qual as sociedades não se ergueriam. E
aí ele diz, portanto, Atenas, quando ela
considera no seu desenvolvimento
que as pessoas podem participar do
projeto de de fazer coisas em
comunidade, todo mundo sabe que você tem
que ter um limite, né, do seu próprio
interesse. E todo mundo é ensinado assim
desde criança.
Todo mundo é ensinado assim quando vocês
estão brincando os amiguinhos e uma
criança bate na outra. Você tira a
criança e fala: “Não pode, né? Não pode
bater no amiguinho. Ah, quando você tem
o desenvolvimento disso em escolas,
quando depois das escolas tem as leis
dizendo: “Olha, não pode, não pode”.
Então, durante todo o processo de
formação, educacionalmente, as pessoas
são adestradas a ter empatia,
sem o que nem sociedade existiria.
Então, é um é um é um argumento que o
Protagonas constrói com o mito do
Prometeu, de que ah sem isso sequer a
sociedade existiria. Não importa a
origem, se ela é social, se ela é
natural, se ela não sei que, não sei que
lá. O fato é que ela é reforçada. Isso é
reforçado durante a a o projeto de
sociabilidade de qualquer sociedade. Ao
ser reforçado, portanto, os os
democratas, né, de Atenas não estariam
errados em dizer que todo homem adulto
que foi educado, que passou pela escola,
que passou pela sociabilização, não
poderia participar da política. É isso
que ele eh é a defesa de protagonas da
democracia ateniense, né? Eh, então
assim, o que eu sempre digo, e isso é
parte da minha tese de doutorado, é que
não importa, não importa de onde que vem
a empatia, embora, claro, que isso seja
biológico, eh, é óbvio, é lulante que
isso é biológico, isso não existe só em
seres humanos, isso existe em todo tipo
de, eh, dos primatas que são próximos da
gente, se existe em gato, se existe em
cachorro, né, um certo cuidado. Ah, e
não só o a luta pela sobrevivência, né?
E então isso é absolutamente óbvio,
suricato que se expõe para proteger.
Então assim, tem isso é biológico, isso
é obviamente biológico, mas o que eu que
o que chama a atenção do texto de
Págoras é que não importa se isso se
isso fosse, ainda que não fosse
biológico, isso é reforçável
socialmente. Ahã. Por que que as pessoas
reforçam socialmente isso? Porque é
vantajoso pro coletivo, né?
Pedro, tu viu que o Milei tá construindo
base militar israelense perto do
estreito de Magalhães? [ __ ] que pariu.
Para que, brother?
Para que, Israel? [ __ ] não faz menor
sentido, velho.
Estreito de Magalhães, para quem não
sabe, é estreito de Magalhães.
Exatamente. Porque Magalhães deu a volta
ao mundo por ali, né?
[ __ ] que bosta, cara. Aí eu falo,
cara, os cara elege os doidinhos de
bairro. Meu Deus do céu,
que merda.
Que merda.
Ah, IGR disse: “Em que medida o
idealismo enquanto ontologia é
incompatível com o materialismo enquanto
método de análise histórica?” Não, para
mim a pergunta não faz sentido. Por quê?
Porque a dicotomia que se criou é a
respeito de uma questão mental. O que
que vem antes, certo? É uma questão. O
que que vem antes? O que que vem antes?
A consciência ou a materialidade?
A a a materialidade
é a o substrato sobre o qual se ergue a
consciência
ou aquilo que te aparece como efeito
empírico.
Aquilo, ou seja, a base sobre a qual se
ergue aquilo é a consciência
e a consciência flutua no vácuo. Essa é
a diferença. A diferença de precedência,
de precedência,
ou as coisas vêm primeiro ou a
consciência vem primeiro. Para um
materialista, ele assume por princípio
de que o que tá primeiro é são as
coisas. As coisas estão primeiro e a
consciência apenas reflete essas coisas,
é um subproduto dessas coisas. A própria
consciência é um subproduto material,
certo? É essa que é a base fundamental
da dicotomia.
Por isso que você tem empiristas como
Berkley, que são idealistas, porque para
Berkley é a base de todas as coisas é a
consciência. Essa dicotomia é simples
assim. É essa dicotomia que vai colocar
uma dualidade que vai se refletir depois
em vários posicionamentos, por exemplo,
posicionamentos políticos. Quando a
pessoa acha que, [ __ ] o mundo
apresenta coisas e a minha consciência
transforma o mundo. É quase como se a
consciência tivesse. A questão que se
coloca, veja, é que
isso implica em tanta coisa, isso muda
tanta coisa.
Quando você tem uma perspectiva
materialista, quando você tem um ponto
de partida materialista, você sempre vai
dizer: “Olha, eu acredito nas coisas que
eu acredito porque tá é uma soma de
coisas que determinaram tudo que eu
acredito, a forma do meu cérebro, o
lugar que eu nasci, circunstância, etc.
Tudo isso somado explica eu acreditar no
que eu acredito, eu enxergar o que eu
enxergo. Por que que eu enxergo vermelho
até eh de vermelho até violeta e etc e
tal?” Por onde é que eu vou caçar a
explicação para isso? No processo
evolutivo.
Por que que eu tenho a o o senso da
visão como senso principal?
Qual é a explicação para isso? Bom, você
vai encontrar lá nas savanas, né, quando
você precisava fazer longas fugidas, né,
os ancestrais humanos, etc. e tal, eles
precisavam ter a visão curada para pular
de um galho para outro, etc e tal. E pá,
pá, pá. para fazer a correria tinha que
ter uma visão tridimensional avançada e
etc, o que não necessariamente acontece
com o cachorro. E aí o cachorro você tem
uma formação em que o senso dele para o
principal dele, ou pelo menos é muito
mais eh importante pra capacidade de
sobreviver, de se alimentar dele, do que
a visão é o olfato. É diferente. Por
quê? Como é que você explica porquê, né?
Então você vai caçar essas explicações
na formação material desses bichos, etc.
e tal. Então, quando você tá falando de
materialista, você tá pressupondo que
toda a estrutura da tua cognição, a
explicação dela ser assim tem motivos
materiais. Ou seja, é pela materialidade
que se explica consciência e não o
contrário. Pela consciência que se
explica materialidade,
entendeu? Ou ou a a a empiria, né? Para
ficar num ponto neutro, né? para ficar
um ponto neutro entre as duas
discussões. Então, a empiria se explica
pela consciência ou a consciência se
explica pela empiria. Você poderia
colocar nesses termos, mas isso é muito
claro no texto de Lenin. É absolutamente
evidente isso, certo? Então, não tem
como você eh não tem como
compatibilizar, porque é uma questão de
sim ou não. Ou é uma coisa ou é outra
coisa.
Que veio primeiro, ovo ou a galinha? Ou
ovo veio primeiro ou veio a galinha. E a
gente sabe que é o ovo, porque rép põe
ovo. Então acabou-se. Que que vio
primeiro? O ovo. A gal ovo. Não pode ter
vido. Ah, depende. Ah, talvez. Ah, não.
Ou é uma coisa ou é outra coisa. Ou a
terceira posição que é possível é que a
posição sética. Você dizer, eu não sei,
eu não sei, isso não me interessa, né?
Suspensões do juiz desse tipo, né? Não
me interessa. Isso para mim não é uma
questão. E é por isso que ah, embora o a
posição de Cant seja reconhecida como
idealismo transcendental escolarmente,
ah, a, a ele dá o apelido, tanto Engels
quanto Len, salvo engano meu, Len, com
certeza, de, eh, diagnóstico, porque na
verdade a posição de de
Kant é uma posição a respeito de olha,
eu vou falar sobre a estrutura de
cognição, vou falar sobre o que é
possível ser conhe conhecido a partir da
da do que eu avaliei sobre estrutura de
cognição e para trás disso eu não sei.
Então, portanto, o o Kant não tá nem
entre os idealistas, nem entre os
materialistas, segundo Lenin, nessa
perspectiva de que a definição de
materialismo, porque para Kant isso não
tá colocado. Você entende? Quando Kante
escreve no século XVI, não tá colocada a
a a dicotomia, materialismo e eh
idealismo. A dicotomia que enfrenta Kant
é a dicotomia entre racionalistas e
empiristas. Para resolver a questão dos
racionalistas versus empiristas, Kant
cria toda a sua filosofia, sobretudo a
parte epistemológica, para justificar,
sobretudo dialogar com a a ciência
newtoniana.
para dizer, olha só, num meio de campo
possível entre empirismo e racionalismo,
se eu se eu se eu estico a estrutura da
cognição, se eu estiro eh se eu estico o
que eu posso saber sobre a estrutura da
cognição, eu posso dizer: “A ciência de
Newton é uma ciência séria.”
Eu consigo falar sobre ciência a
respeito de números e empiria ao mesmo
tempo. Eu preciso colar, eu consigo
colar esses dois mundos. O mundo que
antes era separado, o racionalismo, né,
a matemática é pura e etc e tal, e o
mundo empírico cantic cola as duas
coisas. Não, eu posso usar matemática
para falar de empiria. Então ele
justifica a ciência newtoniana que
depois vai ser todo o fundamento da
ciência moderna. Mas ele não estava
fundando uma discussão e de idealistas e
materialistas. Isso não tava no
horizonte de de Cândio. No horizonte de
Cândio tava e racionalismo e empirismo.
A ciência se faz. Eu posso, eu posso
igual igual Descart ignorar o mundo
real, criar um eixo e começar a fazer
matemática a respeito daquilo. E e
portanto o a a
matemática é pura, é pura razão e etc e
tal. Ou então a a a os números, etc.,
vem da vem da empiria. Eu observo as
coisas no mundo real e percebo, olha,
tem quatro coisas, quatro e dali eu
abstraio quatro, etc. Aí tinha essa
discussão eterna entre empiristas e
racionalistas. Vem o cant e fala: “Para
com essa merda. Uma coisa não se separa
da outra. Newton está fazendo ciência. E
eu posso demonstrar isso
no momento posterior, com o o a
preocupação de algumas personagens. E aí
eu cito o Berkley que tem esse, né, tá
vindo de outro de outro movimento, né,
ele tá discutindo outras coisas ali, não
tá? Tem outro movimento. Ele é que
cunha, o Berkley é que cunha, o Berkley
de um lado e outro, o outro que faz o
cálculo, inclusive é o Newton de lado
que faz o cálculo e o outro que faz o
cálculo é o Liess. E o Libness cunha
posição idealista, tanto o Berkley antes
quanto o Liess, eles cunham a posição
idealista. E quando o Liess diz, por que
que eu quero dizer cunhar a posição
idealista? É porque eles é que inventam
a dicotomia, tanto o Liess quanto o o
Ah, o Berkley, eles eles escrevem textos
que eles dizem: “Olha, minha posição é
essa, contra ela se erguem esses tolos
materialistas”. Quem falou em
materialismo primeiro foram os
idealistas e não o contrário, mas como
um estereótipo, como um contraponto
contra o outro lado de sua própria
filosofia. E alguns algumas pessoas no
futuro pegaram e disseram: “Não, mas é
isso mesmo, que eu sou materialista”.
Então, ninguém escreveu materialismo
contra Kant. Era Libness e Berkley que
cunharam isso. E, portanto, quando eles
diziam: “Eu sou isso, o contrário é
materialismo”. Teve gente que diz e é
isso mesmo. “E a gente é materialista”.
Eu assumo isso que vocês estão cunhando
como se fosse um insulto. Eu assumo. Eu
sou isso aí que vocês estão dizendo.
Certo? Dito dessa forma, você consegue
entender que eh aonde que tá a origem da
dicotomia, materialismo e idealismo. Nos
autores idealistas e não nos autores
materialistas. Está em Libess, por
exemplo, e em ah Berkley. Eles escrevem
textos que desenham personagens que
teriam a posição oposta a deles e de em
forma dicotômica. Ó, esses somos nós,
aqueles são eles. Destes textos,
posteriormente, algumas pessoas bateram
no próprio peito e falaram: “Eu sou
materialista”. Quando elas estavam
batendo no próprio peito e dizendo eu
sou materialista, elas estavam dizendo o
quê? Do problema da consciência. O que
vem primeiro? A consciência
forma o mundo
ou o mundo eh eh que forma consciência?
Qual é a precedência entre uma coisa e
outra? Aí você tem o primeiro
materialismo, que é o materialismo que o
Engels vai chamar de materialismo
mecanicista. Por que que ele é
mecanicista? Porque ele faz uma metáfora
do das estruturas mecânicas. Um exemplo
disso, Lemet, que é literalmente
Lametre, né? É literalmente o nome dele,
ele se deu a alcunha de a matéria.
Então, por que que o a matéria é
materialista mecanicista? Porque ele
diz, o homem não é mais do que uma
máquina, igual uma máquina. A metáfora é
essa. Nós somos uma máquina, um robô,
né? O igual uma máquina que você
programa, um negócio que você mexe e que
ele vai pra frente, vai para trás sobre
ordem, né? Então, os primeiros
materialistas são materialistas
mecanicistas. Por quê? Porque eles
usaram a a metáfora da mecânica, certo?
Eles usaram uma metáfora da mecânica. E
aí depois você tem materialistas
dialéticos. Essa é a leitura que o
Engels faz. Mas essa história que o
Engels conta de si mesmo, né? Então aí
ele fala: “Olha, então a gente chega
numa primeira fase que era materialismo
eh metafísico com tendências
mecanificistas.
Na no desenvolvimento da ciência, né,
pósutroniana, você tem uma tendência a
enxergar todas as ciências como a física
e e dizer: “Olha, se eu analiso
matematicamente, etc e tal e etc e tal,
as coisas vão paraa frente e vão para
trás. Nso aqui, se eu jogar para cima,
isso cai. Por quê? Porque tem a
matemática, etc. sempre foi, sempre
será. E aí você tem uma ciência com
tendência metafísica. E que que Engels
tá querendo dizer que essa essa esse
materialismo é metafísico? É que ele
parte do pressuposto de que toda a
materialidade que tá sempre foi, é, e
sempre será a mesma coisa. E, portanto,
a primeira fase da ciência de tendência
metafísica é catalogar as coisas. E aí
você tem o desenvolvimento de uma
biologia, por exemplo, em que cada
serzinho vai sendo colocado numa caixa.
Aí você coloca os seres da caixa e fala
assim: “Agorauficiência, esses são os
gatos, esses são os cachorros, esses são
os abutres, esses são os peixes.” Então
eu tô fazendo ciência, tô mostrando a
catalogação e cada característica que
tem. Então vou abrir uma ave e vou ver,
olha como é que é a estrutura interna da
ave. Então você tá catalogando e dizendo
assim, ó, agora isso conhecimento, sim.
mas com base num pressuposto metafísico,
as coisas sempre são e sempre serão da
mesma forma. Depois, com o
desenvolvimento da da ciência, sobretudo
no século XIX, e a ciência vai ganhando
um aspecto eh dialético. Em que sentido?
Na boca de Engus, no sentido de que é
uma ciência do desenvolvimento. Isso vai
ser repetido por todos os autores. Vai
ser repetido por Len, vai ser repetido
por Trotsk, vai ser repetido por todo
mundo. É uma ciência do desenvolvimento.
O que que é o materialismo dialético?
que sim, as coisas, a base, né, é
material para dar a base para
consciência, etc e tal. Que você tá
falando, eh, depende do do do aspecto
material de fundo, etc. e tal. Só que as
coisas não são só de cá para lá, de lá
para cá, elas se desenvolvem. E aí,
portanto, o estudo sobre como, por que o
a galinha é assim ou o gato é assado,
tem que ser o estudo do desenvolvimento,
que não poderia dar em outra coisa senão
em filosofia. H, na outra coisa senão em
ciência darwiniana. Não foi o Darvin o
primeiro que fez. Quem foi o primeiro
que teve um movimento dialético do ponto
de vista de uma ciência, eh, de uma
filosofia, melhor dizendo, tô
confundido. Ah, quem foi o primeiro que
teve isso? Kant.
no mundo mod, quando ele falou
exatamente que a nebulosa em qual na
qual está se inserido o mundo, ela não
sempre foi, ela surgiu. Então, na
filosofia, o primeiro cara que teve um
movimento dialético, materialista
dialético, foi o Kant dizendo assim:
“Olha só, as coisas não estão
estagnadas, elas estão se movendo, elas
estão em mutação, elas estão em
formação”.
O Kant é um exemplo muito importante
para para isso que você quer fazer aí de
de eh nublar um pouco as coisas, né? Mas
não, isso não é uma coisa entre
idealismo e e materialismo.
Então isso é uma questão da dialética
contra a metafísica, né? Nesse nesse
ponto. Então o Kant já estaria dando
passos na direção da dialética, diz
Angels. E ah isso você vai ver em todas
as ciências que vão se formar a partir
do século XI. Então você vai ver
ciências que estudam os processos de
formação. Do 18 já tinha na química,
isso já ia na química de Lavoier, que
foi morto pela revolução francesa, isso
já tava presente. Nada se cria, nada se
nada se cria, nada se destrói, tudo se
transforma. Esta ideia de que tudo se
transforma ainda está imiscuído com a
noção metafísica. Tudo se transforma.
Então elas ficam indo de lá para cá e de
cá para lá. Elas ficam indo de lá para
cá. O que é fogo? É uma coisa que tá na
filosofia grega. O que é fogo vira
terra, o que é terra vira água. O que é
água vira vento, o que é vento vira
água. E por aí vai e fica circulando
numa base estanque. O pensamento
dialético que vai se formar no mundo
moderno é um pensamento de que não as
coisas não ficam fixas, estanques, em
bases elementares, estanques e paradas.
as coisas vão criando novo o tempo todo.
Esse é o, essa é a ciência do
desenvolvimento.
Esse tipo de pensamento já aparecia em
alguma medida em Aristóteles. Diz o
próprio Eng, dos pensadores antigos,
muitos deles tinham alguma verve
dialética e acima de todos eles
Aristóteles. Então veja, no movimento
presente, a ciência da geologia vai
perceber que, olha, geologia não é
catalogar pedra, é perceber o
desenvolvimento das pedras, como surge
essas pedras.
Biologia não é catalogar bicho, é dizer
o desenvolvimento do bicho.
Estudar a sociabilidade humana não é
catalogar
grupos sociais e grupos humanos, é
estudar o desenvolvimento
dos grupos sociais e humanos. Nesse
sentido, ele conclui para estudar a
forma de produzir atual, não é só dizer:
“Ah, a forma de de produção atual é ela
emerge, ela surge”. Você explica, você
consegue enxergar das suas
características
do, por exemplo, do da forma base de
mercadoria, você consegue ver o
desenvolvimento até chegar na estrutura
do banco,
entendeu?
Então assim, o problema do marxismo no
no mundo, talvez, mas no Brasil é que as
pessoas pensam assim: “Marxismo é
criticar o capitalismo”. Não, cara,
antes de você chegar na crítica do
materialismo, tinha uma base filosófica
fundamental que é materialismo
dialético. Primeiro o mundo, depois a
consciência como seu reflexo para
investigar um processo de formação. Aí,
pronto, você meteu o materialismo
dialético, colocou no bolso. Você pode
usar isso para estudar o a formação do
capitalismo, a formação dos bichos, a
formação da da pedra, a formação do
diabo, de qualquer coisa. pressupondo
que existem processos de formação
naturais na natureza e na sociabilidade
que engendram o novo. Aí você tem
materialismo e dialético.
Não tem como dizer que isso é é
compatível com o idealismo. O idealismo
é o contrário. Aí veja o o a versão
heigeliana aí em que sentido que é o
contrário? A a versão regeliana é
dialética, mas não é materialista. Então
qual é a consequência em Hegel? É a
ciência do desenvolvimento? Sim, em Re,
a história do universo, a história da
encarnação de Deus na terra para
fabricar a liberdade, certo? É, é o, a
passagem de Deus na terra, consci é Deus
atualizando
e gerando o processo da liberdade,
certo? Em Higel é isso. Em Hegel é o
processo da história humana é o processo
da liberdade. Então, é um processo de
desenvolvimento, sim, só que é um
processo de desenvolvimento construindo
aonde? Nas consciências. Portanto, a
preocupação de Heig é como é que se
formam as artes, como é que se formam a
a religião, como é, deixa eu corrigir o
português, como é que se formam as
artes, a religião, ah, o direito e a
filosofia, certo? Então, quando você
enxergar na consciência dos sujeitos
entrando em choque, você vai conseguir
ver o processo de desenvolvimento.
Então, o Reo tem uma um conjunto de
anotações que é muito interessante, que
eu se eu usei inclusive no meu mestrado,
que é sobre a importância
dos sofistas para aparecer a filosofia
platônica e eh e
bom, Sócrates, Platão e Aristóteles. A
sofística colocou a questão do homem e
colocou a questão da relatividade, da
percepção e etc e tal. Isso, essas
questões colocadas pela sofísica foram
fundamentais pro surgimento da filosofia
de Platão, Aristóteles
e Sócrates, antes de todos eles. Ah,
então assim, você para estudar a
filosofia, portanto, você teria que
enxergar a a formação de uma estrutura
sobre a qual, como sua negação, aparece
uma outra coisa que cria esse processo
em que a discussão entre as posições vai
engendrando o novo e esse engendramento
do novo é o desenvolvimento. Então, em
em
Hegel, quando você discute, e é por isso
que por isso que Marx escreve o texto
chamado Crítica da filosofia do direito
de Hegel, introdução, ele deixa muito
claro, olha, enquanto Higel acha que o
confronto de ideias foi formando o mundo
contemporâneo e, portanto, o Estado se
forma como esse esse epítome desse
confronto e essa epí deve ser racional
para dirigir a sociedade, porque a
questão é que o mundo é fundado pela
consciência e, portanto, o estado é o
local da política. Marx fala isso tá
errado, porque na verdade o estado só é
quem é. As pessoas que estão no Senado
só são quem são. O Congresso Nacional só
é quem é, o presidente da República só é
quem é por causa das relações de da
sociedade civil. Então, é a sociedade
civil na sua, nos seus conflitos, no
seu, nas suas disputas de interesse que
vão gerando
resultados desse conflito como
representações políticas. E essas
representações políticas, portanto, são
subproduto dos conflitos reais e
materiais da sociedade civil. Ou seja,
Reig tá de cabeça para baixo. Não é o
estado com a sua encantamento. Ah, eu
quero decidir isso. Imagina o Lulã. Eu
quero acabar com a fome, aí acaba. Não,
porque toda aquela força que tá colocada
é o resultado dos conflitos infra que
estão acontecendo aqui em sociedade
civil. Por isso que Reio tá de cabeça
para baixo, entendeu?
Não tem como compatibilizar as duas
coisas. Quando você vai para idealismo,
aí tem o texto do do Mong, que bom,
dizem que não foi ele que escreveu, mas
bom, tá tá com a assinatura dele, que é
sobre a sobre a contradição. E ele fala:
“Cara, quando você vai pro idealismo,
você acaba com o quê? Com a do ponto de
vista revolucionário, você acaba em
blanquismo. Do ponto de vista militar
acaba em suicídio. Porque as pessoas
pensam assim: “Olha, essa estrutura ela
faz o que ela quiser.” Por quê? Porque
ela é independente. Porque a consciência
é independente, entendeu?
Não é compatível uma visão com a outra.
Uma visão é o contrário da outra. Então,
Heigel tem em comum com Marx a noção de
desenvolvimento, a noção de dialética, a
noção de confronto que gera sínteses. O
que que ele não tem em comum? Ele parte
um pressuposto idealista. Então, na
política de Hegel, é o estado que quando
com uma vez independente, uma vez
superior, ele ah, vou decidir assim,
entendeu? Isso é idealismo. Aí o Marx
diz: “Não, não, não é assim. É o
contrário. Se o Estado decide isso que
ele decide, se o PT é recuado, se eles,
isso é por causa da forma social que
engendra essas possibilidades.
Não é só eu vir aqui, ah, eu vou fazer e
vou acontecer. Não vai fazer e não vai
acontecer, porque você não é a, tem que
primeiro ganhar a sociedade civil na
base da sociedade civil que tá. É o
exato oposto.
Tem um monte de marxista hoje na
internet que é rei guiliano, não é
verdade? Tem. Fazer o quê? O que acha da
ideia de que não existem civis em
ambientes de ocupação colonial? Não, eu
acho um absurdo. Isso é um absurdo. Isso
é um completo absurdo. Isso é um
completo absurdo.
Isso é um completo, Isso é completo
absurdo sobre o debate em relação a
passar a passada de pano do Ramis. E
esse é um completo absurdo. E muita
gente me mandou no meu grupo, né? Ah,
olha só. Lembra, Pedro, que você falou
que daqui a pouco vai começar a aparecer
eh gente eh denunciando? Bom, vídeo de
um israelense lá na C Jordânia dizendo:
“Um amigo meu, um israelense, um amigo
meu que era era palestino, foi
assassinado pelas forças da de Israel
chorando.
Aí esse cara, esse cara não é civil,
ele tá filmando, ele tá gerando prova
contra o ataque, contra a desumanização.
Como é que você não trata? Como é que
você vai passar a régua e vai dizer que
essa pessoa não é civil? Cara, isso é
desrespeitoso com a humanidade, brother.
E aí, além de ser desrespeitoso com a
humanidade, é disfuncional. Você vai
fazer o quê? Vai jogar esse cara como
inimigo imediato?
O negócio é tão bizarro que veja só, se
a pessoa é militar
ou foi militar e etc e tal, mas derrubou
a arma no chão e falou: “Não luto mais,
não quero mais isso”. Você vai tratar
esse cara como inimigo?
O cara que vai fazer a denúncia, olha o
que esse bando de gente tá fazendo, que
absurdo. Não, cara, não tem o menor
cabimento isso. O menor cabimento, isso
me irrita mesmo. Ah, Pedro, o seu
barbeiro, se bab a gente já tinha lido.
Ah, o
no.
Nossa, no sen no
disse a resposta do John Link foi bem
decepcionante. Até eu que estou
começando a ler sobre cultura e arte.
Recentemente percebi que o Jones sabe
bem pouco. Eh, bom, eu não vou comentar.
O Link é adulto, ele sabe se defender.
Ele tá bem. Eu sei que ele tá bem, então
tá tudo certo, eu não vou entrar mais em
discussão com isso. É bom. Essa aqui foi
a pergunta que acabou de ser feita. E
mais um rapaz que tapa no visual. Tomei
até um susto. É, sempre que eu chego lá
no no Marcos, ele fala assim: “Eu posso
fazer um antes e depois para mostrar que
eu sou muito habilidoso com com a
tesoura, que eu fico três meses sem lá”.
Bom, queridos, é isso. Beijo no coração
de todos. Falou, valeu. Até mais.
[Música]
[Música]