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Porque o Gustavo Machado tem razão: O que o clube dos amiguinhos tem que entender

[Música]
Cara, meu Deus do céu, acabei de gravar
uma live que foi uma das coisas mais
inacreditáveis que eu já vi na minha
vida. Uma das coisas mais inacreditáveis
que eu já vi na minha vida. De verdade,
de verdade mesmo. Eu quero mostrar ah,
eu deixei, eu deixei uma um comentário
só para mostrar para vocês de onde que a
gente parte, tá? Vou deixar, eu deixei
um, né? Os caras me xingaram de tudo, de
tudo, de tudo, de tudo, de tudo, de tudo
que você pode imaginar. Eu vou deixar só
um para servir de exemplo aqui, ó.
Só um para servir de exemplo. Relaxa
aqui que eu vou mostrar para vocês. Tipo
assim, o nível de desonestidade é muito
grande. Eh, olha só,
olha só. Deixa eu mostrar. Não, deixa eu
mostrar um engraçado, né, Pedro? O que
tu tem com Ciro? Cara, ele não é
candidato. O Lula que tenta eh que o que
o Lula,
o que o Lula tenta fazer hoje é
aproveitar os projetos do Ciro para
achar os super ricos e banqueiros. Aí eu
respondi: “Meu Deus, cara, eu
literalmente falei que fui do partido do
Ciro, cara, que eu não tenho nada contra
o Casci.” Enfim, agora esse aqui que eu
quero destacar, tá? Então é daqui para
baixo, ó, um vídeo, vídeo que eu gravei
que podemos considerar um puxadinho do
DCM do 247, etc. Ou seja, vacas de
presépio.
Aí eu respondi a esse cidadão assim, ó:
“Vocês são inacreditáveis, só isso que
eu disse, tá? É inacreditável. É
inacreditável. É inacreditável assim. É
inacreditável.
Então vamos lá. No vídeo de hoje, eh, no
vídeo de hoje eu quero explicar para
vocês porque o, o, o Gustavo, o Machado
tem absoluta razão no enfrentamento que
ele faz essa galera,
tá?
Assiste razão ao Gustavo Machado.
Assiste razão ao Gustavo Machado de
maneira absolutamente clara, tá? Eu vou
tentar explicar para vocês no vídeo de
agora.
Eh, bom, o Humberto quando ele tomou uma
surra lá do Gustavo Machado, ele se
colocou em modo de defesa. Ó, meu Deus,
coitado,
coitado de mim. Eu sou atacado
injustamente. Ele está me atacando só
para crescer e etc e tal. Essa essa essa
história não é verdadeira, não foi assim
que aconteceu e etc e tal. Agora não me
interessa nada disso. O que me interessa
é o seguinte, olha só, deixa eu deixa eu
explicar para vocês porque que
obviamente o Gustavo Machado tem razão.
Eh,
é bem simples de entender. É bem simples
de entender. É o seguinte, isso tem tudo
a ver com o que eu venho discutindo, etc
e tal, que é o seguinte, o
o CRP, quando ele me respondeu, primeiro
teve esse apelo todo pra coisa do
pessoal, etc. Ignora isso tudo, tá? Ah,
tá bom. Eu sou chato, eu sou sou feio,
xingo as pessoas, isso é horrível e tal.
Tenta se concentrar no argumento. Vamos
fazer esse esforço agora.
Eh, vamos fazer esse esse esforcinho
aqui agora pra gente se concentrar um
pouquinho no argumento que é o seguinte.
Ele fala assim: “Olha só, que é o
argumento do safata, é o mesmo argumento
do safata que eu tô dizendo que a galera
tá toda indo no argumento do safata”. O
argumento é mais ou menos assim: eh,
olha só,
a institucionalidade é horrorosa. A
institucionalidade é horrorosa. A
esquerda erra se a esquerda defende o
STF. A esquerda erra se ela tá
defendendo, sei lá, qualquer coisa que
seja, o do sistema do jeito que tá.
Então você tem que ser antissistêmico.
A tese é essa, não é? A tese é essa.
Só que na verdade a proposta não é essa.
Não é vencer o sistema
econômico, a estrutura econômica. Certo?
Obrigado, querido. Eu vou vou dar uma
olhada aí. O o o meu amigo Comuna, que
eu não sei o nome. Eh, obrigado. Eu vou
olhar lá depois.
Beleza? Mas não é contra o sistema
econômico, é a favor de um de um modelo
de administração
que economicamente é diferente. Não é
outro sistema econômico, mas é um
planejamento maior, uma intervenção
maior do Estado e etc e tal, etc e tal.
O ponto que o Gustavo Machado tenta
argumentar é o seguinte: na história do
capitalismo, você vai enxergar uma
variabilidade de sucesso do discurso,
que é o seguinte: vem o discurso de
maior intervenção, depois vem o discurso
de menor atitude de intervenção do
Estado na economia, vem um discurso de
maior intervenção, vem um discurso de
menor intervenção na economia e a gente
tá preso num ciclo. Esse é o argumento
do Gustavo, que olha só essa galera como
como o que Humberto propõe e tal. E
Humberto tentou criar uma ideia que é
mais ou menos a seguinte, não, a gente
quer fazer uma outra forma de economia
que é essa que é com mais administração
do estado, com mais intervenção e etc,
mas por que que conseguiram fazer na
China, por exemplo? porque teve uma
revolução armada. E aí com isso você tem
a conquista do poder político. E aí sim
você consegue fazer uma administração do
capitalismo. Gente, é o capitalismo que
tem na China. Você consegue fazer uma
administração do capitalismo, só que uma
administração mais real, um controle de
fluxo de capitais, o controle das taxas
de câmbio, o controle do investimento em
infraestrutura, um capitalismo com mais
intervenção do estado,
certo?
Eu
não acredito que eu tô ouvindo isso. A
internet é muito engraçada, pô. Ó, o
Pedro,
a internet é muito engraçada. Até eu
informo por você odeia o Henry Bugal.
Caramba, eu sou o único cara que faço o
esforço para normalizar o Hugal.
Não é possível. Você tá de brincadeira,
pô. Você tá de brincadeira. Você não é
possível, pô. Não é possível. Você tá de
brincadeira, pô. Você tá brincando. Não,
você tá brincando, pô. Você tá
brincando? O esforço Hercúlio, o tanto
que eu apanho da esquerda porque o E
Bugal brinca com os comunistas e exagera
contra os comunistas, etc. Ah, não,
cara. Você tá brincando.
Não, você tá brincando, pô. Você tá
brincando. Não tem condição, cara. A
internet é muito engraçada, pô.
É, o último vídeo que eu fiz é
literalmente Ah, não, não tem como. Não
tem como. É, é muito engraçado, pô.
É muito engraçado. É muito engraçado. É
muito engraçado. É muito engraçado. Não
tenho menor condição, cara. Não tem a
menor condição.
Não tem a menor condição, pô. Foi o
vídeo de Foi o vídeo de hoje de cedo,
pô. Não, ele deve estar brincando. Não é
possível. Não é Não é possível.
Não é possível. Poxa, cara. Não é
possível, brother. Foi o vídeo de hoje
cedo, cara. Parece que a galera faz de
sacanagem, tá ligado?
Ai, cara,
não é porque não é possível. Foi o vídeo
de hoje cedo, pô. Foi o vídeo de hoje
cedo, velho.
Não, a internet é muito engraçada, pô. A
internet é muito engraçada. Minha
internet é muito engraçada. Mas tá bom.
Vamos lá. Vamos, vamos continuar. Eu
acho que é um bait. Tem gente que faz
umas paradas de sacanagem para me
irritar. Ah, vamos ver ele perdendo a
razão aqui. Não, é, é, é, é assim, é
muito claro. É muito claro. Tem hora
que, cara, não tem como. Hum.
Tá bom, vamos continuar, tá? É porque é
difícil. Tem tem hora que aparece, tem
hora que aparece que é difícil de
superar. Tem hora que aparece que é
difícil de superar.
Eh,
é assim, mas é difícil superar. É
bastante difícil de superar porque tem
parece que tem essa piada do por que que
você odeia? Tem tem um ano que tem essa
piada que aparece de vez em quando
assim. Muito difícil. É muito difícil.
Tá bom. Eh, engraçado, tá? Vamos
continuar. Vou continuar. Caraca, cortou
totalmente o rolê. cortou, cortou
completamente a brisa. Então vamos lá,
volta para cá, volta para cá.
Eh,
enfim, eh, veja só,
não tem como, pô. Ele tá, ele ele é
inocente no rolê. Ah, não é porque veja,
isso deve correr para você ter esse tipo
de posição,
para você ter esse tipo de posição, esse
esse tipo de conversa deve correr nos
WhatsApp da galera, tá ligado? Não tem
como, pô. Não tem como. Aí a gente tem
que ficar, não, mas eu não disse isso,
mas não tá bom assim. Ah, não, não tem
condição não. Não tem condição não. O
Emilio veio aqui brigar comigo. Ah,
porque eles estão brigando. Ah, não,
gente, não tem condição. Quer dizer,
você perde em todas, né? Você perde em
todas, né?
Ah, cara, não tem condição mesmo. Não
tem condição mesmo.
Não tem condição mesmo.
Ah, vamos lá.
Não tem condição. Ah, vamos lá. Então,
olha só. Eh,
note,
tá? Note
por que que Gustavo Machado tem razão.
Porque é o seguinte, então o o
a China, né, ela ela administra bem o
ah ela administra bem o capitalismo
deles, etc. Eu, né, vejo isso com uma
certa acho errado que o Gustavo Machado
exagere na crítica ou foque demais na
crítica. Parece que a China é um monstro
do mal e eu não acho que vá por aí. Eu
vou explicar porque que eu acho que não
vá por aí ainda nesse vídeo. Mas o que
eu quero chamar atenção agora é o
seguinte. Eh, vamos voltar pra história
que eu tava falando, ó. Eh,
no capitalismo, no capitalismo você
tinha um projeto, portanto, até 29, até
o 29, que todo mundo tendia pro
liberalismo.
Quando estoura a bolsa de 29, o fascismo
já existia na Itália e ele já tinha um
discurso que ele é antiliberal, ele é
ele é economicamente nacionalista,
integrador da sociedade e etc e tal.
esse discurso que já existia no
fascismo, ah, quando acontece a quebra
da bolsa de 29,
eh, ele vai se popularizar o discurso de
que não dá para deixar a economia só
correndo sozinho. Vocês entendem isso?
Esse discurso vai se popularizar, ele
vai ficar popular em vários estados,
isso vai de formas diferentes, tomando
uma formatação. Não dá só para deixar a
economia vivendo pelos seus próprios
pés. Tem que ter alguma administração,
tem que ter alguma indução econômica.
Vocês entendem o que eu tô dizendo?
Mudou isso nos Estados Unidos, que é o
centro do capitalismo global. Eles
passaram uma estrutura de new deal, n
tem que ter alguma indução dentro da
economia, certo? Então, em pontos
diferentes do globo, com intensidades
diferentes, com modelos diferentes. Se
na União Soviética tinha planos
quinquenais, no fascismo alemão você
tinha planos de 4 anos.
Aqui no Brasil você tem a o o um modelo
que vai se estabelecendo, ganhando força
de não, a gente tem que ter uma economia
nacional, a gente tem que ter grandes
empresas nacionais, daí vai surgir a
Petrobras, a CSN, a Vale do Rio Doce,
etc e tal. Então o que eu quero dizer é
que quando acontece a crise de 29, há
uma pressão política no mundo todo para
dizer o liberalismo por si só não
funciona. Vocês entendem o que eu quero
dizer?
E aí há uma mudança sem planejar acabar
com o capitalismo, há uma mudança de a
de qual função o estado tem que ter
paraa gestão do capitalismo.
Entendem o que eu quero dizer do ponto
de vista histórico? Tem um marco muito
claro ali da crise de 29. Na crise de
29, ela força politicamente uma
propaganda positiva aqueles que dizem:
“Não dá para deixar o capitalismo
rodando sozinho, que a Deus dará”.
Não dá para deixar. E, portanto, houve
uma pressão de várias linhas diferentes
de retomar coisas, como por exemplo o
Friedad Rilista,
que era uma pessoa que fundamentava a
tese na Alemanha, na Alemanha, muito
antes da crise de 29. Ele era vivo na
época de Marx, tem discussão sobre esse
tema.
E ele aponta, olha só, tem que ter uma
economia nacional, tem que ter um uma
indução do desenvolvimento econômico, o
estado tem papel nisso, etc.
Tudo isso, tanto list lá quanto New
Deal, quanto nacional
desenvolvimentismo, quanto o movimento
eh o movimento alemão de ter mais ou
quanto o movimento fascista na Itália,
de ter mais participação do Estado,
ainda que não necessariamente com
empresas, cada modelo é diferenciado,
mas uma participou, uma participação
maior do estado para gerar indução da
economia, para colocar fogo no no na
fogueira da produção,
Vários modelos diferentes surgiram a
partir de 29. Vocês entendem isso? Então
eu posso dizer que em 29 houve uma
tendência,
uma tendência pro liberalismo clássico
ficar demodê.
Eu vou pedir para vocês, tem alguém que
tá me escutando que não concorda com
isso, que houve esse momento histórico
pra gente sentar e conversar? Eu não tô
brigando com ninguém, queridos. Por
favor, tenta me escutar. Não tô
brigando. Eu não tô xingando ninguém.
Por favor,
dá para entender o que eu tô dizendo?
Então veja, isso é um sinal de que a
economia no liberalismo ela dá uma caída
e aí ela dá uma ela dá uma subida para
outro modelo, uma outra forma de
administrar o capitalismo com mais
intervenção estatal. Por isso que eu tô
dizendo que o o Gustavo Machado tem
razão, porque na história do mundo você
consegue ver esses sobes e desces. E eu
vou fazer uma concentração para explicar
para vocês desde eh 29 até o Não, hoje,
tá? Eu vou eu vou estudar para me
preparar para provar essa tese do
Gustavo, que ela tá certa. A tese tá
certa. Não, questão não é o Gustavo, a
tese tá certa, tá? Deu, eu quero muito
que vocês entendam isso. A tese tá
correta. Eu não preciso odiar ninguém,
brigar ninguém e gostar de ninguém para
dizer que a tese tá certa.
Então veja, em 29 há um uma tendência de
se discutir mais
que o estado deve intervir para causar
uma boa economia. A partir de 29, essa
discussão começa a acender.
Quando acaba a Segunda Guerra Mundial,
os Estados Unidos é a potência do mundo
capitalista
e ele vai começar a organizar um
sistema, inclusive monetário, para
integrar a economia global.
Para integrar a economia global.
integrando a economia global, o dólar
seria uma espécie de rei representativo
da estrutura das trocas de dinheiro por
um lado e por outro, certo?
Trocas de dinheiro substanciada
substanciada no dólar e o dólar com
referência ao ouro, tá? o dólar com com
referência com conexão com ouro. Na
década de 70
tem uma outra mudança no mundo que vai
acender a palha do liberalismo de novo.
Não é uma mudança só. São várias
mudanças. São várias mudanças. As a as
multinacionais
elas vão se transformar em
transnacionais. Tem uma pequena
diferença entre uma parada e outra. Você
tem uma sede localizada num país que vai
est no ápice da estrutura,
tá no ápice da estrutura e você ter
várias sedes espalhadas pelo mundo,
várias sedes, mais de uma sede espalhada
pelo mundo. e que essas sedes elas
mexem, fazem a sua propaganda, fazem
fazem o seu estilo de venda, fazem os
seus ajustes. A depender da cultura
local
é diferenciado.
Por exemplo, isso é um exemplo de
coisas, uma tendência da formação de uma
nova estrutura. Uma nova estrutura vai
se tornando tendência, onde não só você
exporta capitais, mas você tem sedes
governamentais locais das empresas, cada
um adaptado ao local, para estudar o
local, para entender a cultura do local,
para entender a quantidade de vendas.
Não é uma sede única no país central de
onde vem a empresa. Você começa a
descentralizar, portanto, inclusive
administrativamente.
Tem uma tendência que vai se acentuando.
Essa tendência vai se acentuando.
No Japão vocês conhecem a coisa do just,
etc. e tal, porque aí você faz um pedaço
aqui, faz um pedaço aqui lá e tem que
ter a hora certa que o que o navio chega
com aquelas aquelas peças específicas.
Ela tem que chegar naquela hora porque a
produção começa a partir dali. né? Vocês
já ouviram falar desse negócio do Justin
Time, da produção japonesa, o Toyotismo,
essa coisa toda? Vocês já ouviram falar
disso?
Esse é mais um elemento. Esse é mais um
elemento. Mas uma grande coisa que
começou a se perceber, que os Estados
Unidos fez
é o seguinte,
isso na década de 70 teve a crise do
petróleo, né, da UPEP, etc. e tal. Teve
vários fatores nessa época. que
começaram a transicionar o sistema,
transicionar, ele deu uma transicionada,
deu uma mudada. Uma dessas grandes
mudanças é que Nixon, que tava
gastando-lhe porrada nas na Guerra Fria,
ao mesmo tempo que gastava-lhe porrada
na Guerra Fria, ao mesmo tempo tinha que
gastar-lhe dinheiro na corrida espacial.
No padrão ouro, no padrão ouro você tem
que ter para você ir eh gerando,
para você ir gerando
dinheiro, você tem que ter o equivalente
para você gerando dívida. Na verdade,
para você ter o ir gerando dívida, você
tá ancorado na quantidade de ouro.
Quando você começa a gerar uma dívida e
dá a impressão de que você não terá ouro
para pagar, os próprios países que
estavam ancorados no sistema americano,
eles começam a recolher o ouro deles.
Sei lá se os Estados Unidos vai pagar,
ele tá nessa briga doida com a União
Soviética, tanto no gasto militar quanto
no gasto da corrida espacial. Sei lá se
ele vai conseguir pagar. E aí o sistema
começa a ser ameaçado como um banco,
como aconteceu no encilhamento no
Brasil. Como aconteceu no enciliamento
do Brasil. Olha só, se todo mundo acha
que o banco não vai conseguir pagar, aí
é que todo mundo corre pro banco e aí é
que ele não consegue pagar mesmo. Então
existia essa ameaça, existia essa
ameaça. Que que o Nixon faz?
Não ligo mais para esse negócio de
padrão ouro. Não ligo para esse negócio
de padrão ouro.
Não ligo esse para mais para pro negócio
de padrão ouro. E aí muda a economia
global.
Muda a economia global. A partir disso,
você percebe que eu tô dizendo que tem
várias coisas que acontecem. Tô dizendo
várias coisas que acontecem.
Certo? Várias coisas que acontecem. Tô
dizendo a perda do padrão ouro, a crise
do petróleo, a a o gasto exagerado dos
Estados Unidos com a Guerra Fria e com
Então, tem um monte de coisa
acontecendo. Uma das coisas,
ah,
uma das coisas, uma das coisas que
acontece
nessa quadra histórica, uma das coisas
que acontece nessa quadra histórica, eh,
que vai se desenvolvendo é a tese, vai
se desenvolvendo a tese de cada vez
mais, cada vez mais intensamente, cada
vez de maneira mais clara, eu consigo
colocar
fatias da produção em lugares onde
trabalhadores custam menos,
cada vez mais começa a surgir essa tese.
Eu consigo, ou seja, abrir os mercados
é eficiente para eu que sou o dono da
empresa, que eu vou fazer a produção da
roda, do freio, do não sei o quê, eu não
preciso produzir o carro todo nos
Estados Unidos. Porque se eu produzir o
carro todo nos Estados Unidos, se eu
produzir o carro inteiro dentro dos
Estados Unidos,
o meu trabalhador americano custa mais.
Eu que sou empresário, quero pagar mais
pro trabalhador ou eu quero pagar menos
pro trabalhador. Mas tem um plano óbvio,
que é o seguinte: os trabalhos mais
fáceis de serem feitos, eu quero que
esses trabalhos mais fáceis de serem
feitos sejam feitos na periferia. O
plano não é maldade, gente. Não é
maldade. Tem uma lógica aqui
acontecendo. É o seguinte, vocês não têm
empregos de nada no seu país com
produção industrial. Eu vou colocar uma
indústria no teu país, você não vai
ficar feliz? Então eu tenho um plano,
você precisa de indústria, eu preciso
que gastar menos com o meu trabalhador.
Então eu vou mandar certas fatias da
produção pros países onde aquela
produção vai ficar mais barata, porque o
trabalhador lá custa mais barato. Você
que tá recebendo a empresa, você vai
ficar feliz porque você vai ter mais
pessoas empregadas. Mesmo que seja mais
barato, é melhor as pessoas estarem
trabalhando em em indústria, em peças
básicas, do que tá todo mundo colhendo
colhendo laranja,
certo? Do que todo mundo tá colhendo
laranja. Então, a primeira vista isso
parece um acordo de todo mundo ganha,
né?
Não parece um acordo de todo mundo
ganha. Não tem plano do mal, queridos.
Não tem plano do mal. Já faz do
fascismo. Não tem plano do mal. Não tem
assim, ó, eu vou fazer um plano do mal.
tem um raciocínio onde essas coisas
acontecem.
Então, veja, você vai colocar eh certas
fatias de produtividade, né, certas
fatias da produção em lugares onde custa
menos. O país que tá recebendo vai ter
uma industrialização parcial, vai ficar
feliz ali com aquela produção, vai ter
um pouquinho mais de emprego, com um
pouquinho mais de valor. Em tese, tá
todo mundo ficando feliz. Então veja,
então a tese do liberalismo volta, a
tese do neoliberalismo volta. Por que
que ela volta? Porque quando você tem
essa transição, o que que vai acontecer
com os empregos? O que que vai acontecer
com os empregos na Inglaterra, por
exemplo? Se a Inglaterra antes estava
cheia de emprego, agora que o a
consequência disso, quando as a as
plantas produtivas começam a sair do
país, o que que vai acontecer com os
trabalhadores? Vai ficar mais difícil de
arrumar emprego. Então, o trabalhador
vai começar a ficar puto, né?
Qual é a tese do neoliberalismo? Então,
uai, fácil, fácil. Se custa mais barato
eu criar o carro na Coreia do que eu
criar aqui, diminui o preço do trabalho
aqui. Então, eu tenho que cortar
direitos trabalhistas para competir com
o trabalhador da Indonésia, do
Cazaquistão, ou seja lá de onde for essa
empresa. Vocês entendem? Então, a tese
do liberalismo é o desdobramento dessas
regras novas que eu tô dizendo. Por
exemplo, essa eh essa
esse fatiamento de produção que aí você
tá na Inglaterra, você fala: “U, é muito
fácil eu trazer as empresas de volta
para cá, é só eu fazer o trabalho da
Inglaterra ser tão barato quanto
trabalho na China”. É fácil trazer de
volta, entendeu? Então, liberalismo, ó,
um um o neoliberalismo é um
desdobramento disso, é a lógica do
capital. Ela passa por fases. Ela faz
por fases. Quando ela entrou nessa
ideia, nessa estrutura que eu tô
mencionando. Isso é uma coisa. Outra
coisa que o que o que que vai criar
elementos para você criar neoliberalismo
a respeito de emissão de moeda e etc e
tal e e coisa e tal.
os Estados Unidos vai entrar nesse jogo
específico. Vai entrar nesse jogo
específico. Os liberais estão
anunciando, eles estão anunciando que
olha, enquanto tá todo mundo acreditando
no sistema, é isso que os liberais vão
dizer, enquanto tá todo mundo
acreditando no sistema dessa emissão
norte-americana, funciona. Até que um
dia não vão acreditar mais. Aí o sistema
vai entrar em colapso,
ninguém sabe quando, mas é esse é o
discurso dos liberais, tá? Não tô
dizendo, eu tô dizendo hoje, os liberais
estão dizendo isso. Olha, vocês entraram
nessa moeda com emissão,
os Estados Unidos faz emissão de dívida,
joga esses títulos dentro do ã eh dentro
de Wall Street para todo mundo ir
comprando, etc e tal. Tá funcionando
muito bem, até não está funcionando
mais. E quando não estiver funcionando
mais, vai ser de uma vez, ele não vai
conseguir reagir. É isso que os liberais
falam.
E aí, certo? Isso que os liberais falam,
tá? Isso é que os liberais falam. E,
portanto, a gente tem que ter, dizem os
liberais, não sou eu, pelo amor de
caramba.
Então, a gente tem que sustentar uma
espécie de austeridade.
É isso que eles vão dizer. A gente não
pode sair gastando muito porque tem uma
mecânica que quando você gasta, quando
você sai gastando, é isso que os
liberais falam, gente. Não é o que eu tô
dizendo, não, tá? Eu tô descrevendo mais
ou menos o que os liberais falam. Quando
você sai com gastando dessa forma, você
gera um ciclo dessa dívida que se
retroalimenta
até que as pessoas, por algum motivo,
assim como fizeram no enciliamento, elas
vão dizer: “Não confio mais nessa
dívida”. Isso pode dar um problema e
pode gerar problemas para dentro da
economia. Isso é o que os liberais
falam. E começa a se pregar uma tese de
austeridade. Rolam-se as duas coisas. A
tese da austeridade, que o estado não
pode sair gastando demais. O estado
inglês, tá? São estados de welfare
state, tá? São estados de welfare state,
tá?
Estados de welfare state. Tô falando o a
tese que vigorava nos estados no nos
estados da Europa e etc e tal. Algumas
pessoas começam a criticar isso dizendo
o seguinte: “Olha, eu não posso ter um
uma Inglaterra, essa é a tese, eu não
posso ter uma Inglaterra que ah a gente
tem criação de dívida
e, portanto, depois a própria rolagem da
dívida alimentada que que vai crescendo
a dívida, eu tenho que pagar a dívida e
vai aumentando. Aí parte cada vez maior
da da do orçamento vai para pagamento
desse tipo de coisa, etc e tal. Não
posso estar nessa situação crescendo
isso dentro da Inglaterra, por exemplo,
a ideia que eu tô chamando a Inglaterra
o tempo todo por causa da Margaret Tier,
tá? Então, eu não posso fazer eh gastos
de custos de de saúde, de seguridade,
dessas coisas, etc. e tal, porque
enquanto eu faço isso para dentro do meu
país e os custos de produção dentro do
meu país vão ficando mais caros, nos
outros países em que isso não tem a
competiv a competitividade dos produtos
deles é maior. Então a gente tem uma, a
ideia é essa, a gente tem que ter uma
competição internacional para puxar as
empresas, para poder ter uma produção
que custa pouco no nosso país, que aí a
produção é repatriada.
É isso,
essa é a ideia dos do, quer dizer, tô
sintetizando, né? Tô sintetizando, tô
sintetizando. Então, eu vou repatriar o
capital, o capital vai voltar pro país,
dizem eles, dizem os ingleses, dizem os
chilenos, dizem os Estados Unidos de
Ronald Reagan, né? Olha, eu tenho que
repatriar o capital, não gastando tanto
com seguridade, não gastando tanto com
13º, não gastando tanto com férias, etc
e tal, porque aí vai se mostrar atrativo
para as empresas votarem, diz o FHC.
Exatamente.
Então você faz uma puxada dos capitais,
tornando o trabalho mais barato. E aí
começou a fazer fama o liberalismo. Como
é que a gente chama essa tese? a gente
chama de neoliberalismo. É isso que a
gente chama de neoliberalismo,
tá?
Tá bom. Neoliberalismo é Fernando
Henrique Cardoso, a Inglaterra de Tater,
o Chile de eh de Pinoché, os Estados
Unidos de Reagan e vocês certamente vão
encontrar vários outros exemplos.
Qual é a questão? A questão que se
coloca é que esta tese na periferia,
esta tese na periferia do capitalismo,
ela não anima necessariamente um
processo industrial, não
necessariamente.
Ela trai capitais que não sejam,
não necessariamente que não sejam
capitais financeiros a fim de sugar.
Então, veja só, o Artur disse assim, ó:
“Na verdade, a que pregou isso mais foi
o cóo FHC era mais privatização que
neoliberalismo.” Só que o privatização
faz parte desse projeto. Por quê? Porque
veja só qual é a ideia da privatização.
A justificativa racional, tá? Para além
do estereótipo. Qual é a tese? A tese é
a seguinte:
o estado ele é gastão, a ideia é essa,
tá? O estado ele é gastas,
ela tem a ver com essa essa mesma tese
do do gasto com austeridade, etc e tal.
Ele é gastão para fazer essas
infraestruturas. Essa, isso é o que diz
a galera vai cortar essa [ __ ] e vai
dizer: “Ah, olha o que o Pedro acredita,
quer apostar.
Capostac, eles vão cortar,
eles vão cortar, eles vão cortar. Vai
acontecer, vai acontecer. Olha só, a
tese é mais ou menos a seguinte, né? Eh,
a gente precisa atrair capitais
estrangeiros para investirem, porque só
que eles só vão ser atraídos se eles
forem pegar algum lucro. Então eu tenho
que pegar as empresas gigantescas
estatais para elas ganharem uma uma um
interesse para vir capital aqui pro
Brasil. Para vir capital na aqui pro
Brasil, dizem eles, né? Eu vou falar
sempre, dizem eles para vir capital pro
Brasil, dizem eles, né? e o e a economia
rodar para entrar dinheiro aqui, para
estimular a economia, eu preciso ter
atratividade. Eu preciso mostrar para
essas pessoas que t lucro aqui, que vai
dar lucro, que o trabalho vai dar lucro.
Quando eu for comprar uma ação, eu
quando eu for dissipar as ações, eu
tenho que dissipar as ações, ó, ó, eu tô
dissipando essas ações, tô vendendo mais
ações do mercado, desta empresa pública
ou etc e tal, eu tô tô ou tô
transformando ela em privada e etc e
tal. Qual é a intenção disso? Para que
venha o capital estrangeiro a fim de
tirar lucro para ver se o Brasil tem
investimentos e a partir desses
investimentos privados ele se
desenvolva.
Certo?
Tranquilo.
Tá de boa até agora. Até agora tá tá
tranquilo.
Tá bom.
Essa tese, portanto, ficou competindo.
Essa tese, ela ficou competindo com não,
tem que ter investimento, sim, tem que
ter eh controle de capital, sim, tem que
ter que ter aí a a tese do
neoliberalismo, ela é muito radical, ela
é uma é uma esquema assim, olha, quanto
mais fluxo aberto de capitais, mais
mercados serão feitos, mais mercadorias
serão trocadas, mais as produções, as os
pedaços das indústrias que eu falei,
elas vão encontrar cada vez mais o local
onde é mais barato produzir mesmo. nessa
competição para procurar lugar mais
barato, mais eficiente, etc e tal, vai
aumentar a mercância, todo mundo cresce
junto. Essa é a tese dos caras. Eu ten
que dizer sempre isso. O que eu quero
mostrar para vocês é que ela tem uma,
ela tem um raciocínio por trás. Ninguém
tá querendo fazer um plano do mal, tá?
Não tem plano do mal, não tem eles, tá?
Não tem eles. A tese é mais ou menos a
seguinte: “Olha, se eu diminuir as
barreiras, as pessoas procurando seus
próprios interesses colocarão os seus
capitais em cada local onde vale mais a
pena, né? Isso aumentará o fluxo de
capitais, isso criará cada vez carros
mais baratos, porque o carro vai achar o
lugar onde custa menos produzir e aí
você vai ter um aumento da produtividade
do do planeta Terra”. Essa é a tese.
Essa tese, portanto, voltou. E e qual é
o nome disso? Neoliberalismo. Quando
surgiu isso? Mais ou menos da década de
70, certo? E no Brasil vai se
popularizar aqui na década de 90, tá?
Até aqui tudo bom, tudo bem. Então o que
eu disse é você entra no liberalismo até
29, aí você sai paraa intervenção
estatal e em 70 você cai num monte de
gente defendendo a tese do liberalismo
de novo. O Gustavo Machado tá certo ou
não tá?
O Gustavo Machado tá certo ou não tá?
Fica variando na história. Um pouquinho
mais para lá, um pouquinho mais para cá,
um pouquinho mais para lá, um pouquinho
mais para cá. Isso não é uma questão que
acontece apenas no Brasil.
Compreendem o que eu quero dizer?
Não é no não é uma questão apenas
brasileira, é uma questão mundial.
Olha, tem uma tendência para cá e depois
tem uma tendência para lá. Tem uma
tendência para cá e tem uma tendência
para lá. E isso é normal dentro do
capitalismo. É ou não é?
Pois bem, na década de 70 acontece uma
outra coisa. A China após brigar com a
União Soviética, ela começa a se
aproximar dos Estados Unidos desde mal.
E quando o deng shelping chega no poder,
ele fala: “É isso mesmo, fueda-se,
não importa a cor do gato, eu quero que
o gato casse o rato, a gente vai entrar
no capitalismo mesmo.” Ele não tinha
nenhuma dúvida. O deng não tinha nenhuma
dúvida do que ele tava fazendo, gente.
Ele olha paraa Singapura e fala: “A
Singapura era um país fechado,
autoritário e ainda é, mas sendo um país
autoritário, ele conseguiu manejar o
ingresso dentro do capitalismo.” E o que
o Deng Shelping fez foi isso. Ele
manejou o ingresso dentro do
capitalismo, mas ele diz: “Eu vou
administrar o meu capitalismo,
não com a tese do neoliberalismo apenas.
Eu vou abrir o mercado, eu vou controlar
os capitais, vou controlar a tecnologia
que entra nesse país, vou controlar
isso. Então, ele vai se abrir pro
capitalismo, mas ele vai controlar
a a o projeto com planos que vão
orquestrar a industrialização do país.
Olha, vocês vão entrar nessas regiões,
vocês não vão entrar onde vocês
quiserem, vocês vão entrar nessas
regiões, vocês vão entrar aqui para
pegar trabalho barato? Vão. É isso
mesmo. A gente tem trabalho barato. É
claro que é claro que é é trabalho
barato.
Ele Exato. A China escapou da terapia de
choque. Exato. A China escapou da
terapia de choque. Mas o que eu tô
tentando dizer, né? O que eu tô tentando
dizer é que ele abre-se pro capitalismo,
ele abre-se intencionalmente pro
capitalismo e diz: “Eu vou me abrir pro
capitalismo
neste momento por causa desses detalhes,
né? A divisão, a exportação de capitais
com interesse de ir para locais onde
trabalho é mais barato. Mas eu não vou
simplesmente abrir de qualquer forma. Eu
vou abrir,
eu vou abrir o o país pro capitalismo.
Isso vai acontecer, só que eu vou
continuar induzindo a economia
pro interesse específico de
planejamentos específicos para ganhos
específicos para que a gente se
industrialize. Foi a primeira vez que
isso foi feito na história? Não, mais ou
menos o Japão fez isso.
Então, ao mesmo tempo que o mundo tá
advogando um superliberalismo,
entrou nessa fase de de entrar no
superliberalismo,
na Ásia se construíam cadeias produtivas
com ajuda e apoio dos Estados Unidos. No
Japão foi assim, na Coreia do Sul foi
assim, eh na China foi assim, que era
interesse norte-americano por causa
dessa nova lógica, inclusive ã de
sistema econômico global.
Na nova lógica de sistema econômico
global da década de 70, não tinha
problema pros Estados Unidos ser
inundado por produtos japoneses no nos
Estados Unidos, por exemplo. Não tinha
problema, não tinha nenhum problema
entrar muita, porque a gente não tem
mercantilismo mais, é outro sistema. A
não tá na A gente não tá no
mercantilismo, a gente não tá no
mercantilismo da da
do século X. E ao mesmo tempo que você
deixa desenvolver certas indústrias
japonesas, por exemplo, você pode dentro
de uma bolsa retirar o lucro,
entendeu? Você pode deixar desenvolver o
negócio lá, mas você que tem as ações da
bolsa, então você também repatria esse
lucro para dentro do seu país. Então tem
uma complexidade nesse sistema, tem uma
complexidade nesse sistema que deixar
certas parcelas de desenvolvendo
desenvolvimento do capitalismo em outra
parte do mundo não significa que o mundo
vai acabar, porque todo mundo
capitalista mesmo. A ideia é essa.
E lembre-se, na década de 70, sabe o que
que existiu ao norte disso tudo? Um
negócio chamado União Soviética.
Então, se eu mostro pro mundo que a
China ingressando no planeta, o Japão a
atuando aqui, eles eles próprios se
desenvolvendo, é a mesma coisa do efeito
da Alemanha. Eu mostro pro mundo todo,
ó, cola com nós que é sucesso na
Alemanha ocidental. Cola na Berlinha
ocidental que você vai ver que é muito
mais legal do que na Berlinha Oriental.
Então tem até um componente político,
porque a União Soviética ainda existia.
Você mostrar, olha só, se você cola
comigo, até a China, ó, colou comigo, se
deu bem.
Então, tem muitos,
muitos elementos nesse jogo. Muitos
elementos nesse jogo.
Não são eles, ó meu Deus. Eles, eles não
tem eles, brother. Não tem eles. Não tem
eles nenhum.
A Coreia do Sul é sempre uma comparação.
Coreia do Sul com a Coreia do Norte
também bombado pela pelos Estados
Unidos. Foi intencional. Isso era
lógico. Isso. Isso é racional. Não foi
ninguém turur atrás do espelho. Não,
não foi ninguém atrás do espelho. Então,
como a China se tornou aliada dos
Estados Unidos com deng shopping, qual o
problema de deixar eles desenvolverem um
pouquinho? Nenhum.
O inimigo ainda era a União Soviética.
Certo?
Então veja, não foi só por um
planejamento interno chinês, não foi só
pelos acertos de deng shopping que a
China se desenvolveu,
foi porque claramente os Estados Unidos
têm interesse em desenvolver aquela
região, aquela economia. Se eles
tentassem jogar contra, eles jogariam.
Não jogou.
Não jogou contra. como não jogou contra
a a Coreia do Sul, como não jogou contra
o Japão,
certo? Mas se tivesse interesse de jogar
contra a vida, seria um pouquinho mais
difícil.
Seria um pouco mais difícil
como jogou contra o Brasil. Por o Brasil
na na justificativa da Guerra Fria, meu
Deus do céu, o Brasil está se
aproximando da União Soviética, golpe de
estado neles, quero nem saber como jogou
contra a Argentina. Então, tem um
elemento de geopolítica evidente.
Tem um elemento de geopolítica evidente.
O mundo é complexo, ele é multifatorial.
Aí quando você entra nessas discussão
discussões com, sei lá, o webcirismo,
webcunismo ou do jeito que vocês
quiserem chamar, parece que é só assim.
Tenha que você tem que ter um plano
econômico interno que aí vai dar certo.
Não, pô, é mais difícil. O mundo é um
pouco mais difícil.
Tem um pouco mais de incógnitas nesse
jogo. Tem um pouco mais de incógnitas
nesse jogo.
Então é porque eles é inominado, né,
Gabriel? O Kinger é público, cara. O Kin
é público. O Kinger, ele tava para
morrer, ele tava falando: “Olha, isso
que vocês estão fazendo com com a
Rússia, vocês estão fazendo o jogo da
Rússia
que você já morreu o ano passado, sei
lá.
Não tem um plano do mal que eles dentro
de uma associação não, eles publicam,
cara. É público o que seja escrever.
Olha isso que está acontecendo agora de
colocar pressão sobre a Rússia, isso não
é bom pros interesses dos Estados
Unidos. Tá escrito, ele tem publicação
em jornal, pô.
Então, 15 já não se aproximou da China
escondido de ninguém, gente. Pelo amor
de Deus, pesquisa aí. Eh, diplomacia dos
ping-pong.
Uh, não tem condição, pô. Não tem
condição, pô.
não tem condição.
Eh, certo? Essas coisas são discutidas
em artigos científicos sobre relações
internacionais.
Ai, Deus. Então, veja só,
os planos são públicos. É, não tem nada
assim não. Mas veja bem, eles estão
jogando um xadrez em 4D porque os
diplomatas, espiões, Não, gente, não,
gente, não é tudo público, é tudo
notório,
não, pelo amor de Deus. Então, veja,
então a China teve facilidade para
ingressar no sistema capitalista global?
Teve. teve facilidade por causa de uma
questão geopolítica.
Então, fazer uma simples comparação de
dizer: “Olha só, mas a China naquela
época se desenvolveu, a gente entrou no
caminho errado, etc e tal”. Isso é
verdade, isso aconteceu, mas a China
tava um pouquinho mais apoiada pelos
Estados Unidos do que o Brasil, né? Um
pouquinho mais. Tem esse elemento, esse
elemento não é um elemento descartável
para entender o movimento das coisas.
Não é um elemento descartável, não é?
Portanto, eu tava dizendo essas, ou
seja, quando o neoliberalismo começou a
pipocar, quando o neoliberalismo começou
a pipocar, ele se tornou uma espécie de
hegemonia.
Ele se tornou uma espécie de hegemonia,
uma tendência, pelo menos. Se não uma
hegemonia, uma tendência. começou a
surgir essa tendência a partir da década
de 70, uma tendência de justificar que o
bom mesmo é abrir os mercados, como o
Deng fez. Então tem livro de marxista, o
Jo tentou meter uma dessa uma vez que eu
fiquei muito puto. Ele falou assim, ele
mostrou o livro de um cara que é
marxista, ele falou assim: “Olha,
existem momentos que certos discursos
emplacam e aí tem outras momentos que
outros discursos emplacam.” Não, cara,
não é só uma questão discursiva. Naquele
momento da década de 70, o dengue
representava exatamente isso, o abandono
do projeto de comunista e o e e a
entrada no nos mercados globais,
acertando uma produção que é essa que eu
tô dizendo, essa essa produção ah
digamos assim, eu aceitar que a minha
empresa norte-americana produza
industrialmente lá, porque lá é mais
barato. Isso era um evidente sintoma de
liberalismo numa economia que até então
tentava ir para outro rumo. Então assim,
não é que teve uma pessoa que inventou o
discurso e agora os discursos estão
mudando. Não é discurso.
Se você compara uma coisa com a outra,
se você compara a a China do período de
mal, tentando fazer comunismo e errando
um monte de coisa e a e ela entrando no
capitalismo, aceitando essa tese de que
eu vou colocar de fato pessoa eh eh
empresas aqui, porque aqui o baralho é o
trabalho é mais barato, então isso tava
com um inclinação pro liberalismo em
comparação ao passado. Ou seja,
relativamente todo mundo que enxergava
que o mundo entrou na década de 70 em
neoliberalismo, era fácil eles olharem
para para o que tá acontecendo na China
e falar: “Isso é mais o indício desse
desse movimento”. Vocês entendem o que
eu quero dizer?
Mas não era na década de 70, né,
Gabriel? Tá de fazer de maluco, [ __ ]
Na década de 70 não era, né?
na década de 70 não era. Hoje aí é isso
que eu tô dizendo. Então, a tendência na
década de 70 era tendências
liberalizantes.
Tendência liberalizante. E aí boa parte
dessas tendências se converteu num nome
que identificava sobretudo três forças,
Margaret Tater, Chile de Pinochet e
Ronald Reagan. E aqui no Brasil, como eu
insisto, Fernando Henrique Cardoso ou
Colo, se quiser, como um primeiro
movimento, mas tinha tinha uma tendência
aí, tinha uma tendência aí na década de
70. E como você vê a China abrindo o
mercado, você fala: “Ó, ó, isso aqui faz
parte dessa tendência, cada qual no seu
molde, cada qual nas suas limitações,
mas tem uma tendência aí. É isso que
consagrou a tese da, inclusive do
dengue, tá indo pro neoliberalismo,
certo? É isso que consagra.
Beleza? Tranquilo, entenderam?
OK. Essa tese, ela é hegemônica. Tanto
ela é hegemônica que quando você vai pra
economia tem essa conversa mole dos
ortodoxos e dos heterodoxos. Os
ortodoxas eles estão muito preocupados
com os gastos exacerbados. Eles têm uma
visão mais eh não controladora do
câmbio. Eles têm um monte de visão que é
dessa tendência. e os heterodóxos que
eles rompem com essa tendência que era a
tendência que tá desde a década de 70 se
estabelecendo.
Tem duas tendências, uma tendência mais
forte, mais hegemônica, a ortodoxa, e
tem outra tendência que ela é
minoritária. O pessoal olha e tira sarro
e tira sarro mesmo. Só tem a Unicamp que
fala isso. No Brasil tem essa pecha. Às
vezes os caras não querem falar, mas é
isso, né? Mas só tem uns maluquinhos lá
da Unicamp que são assim, certo? Você
prega, teve um cara no governo do Lula
que era o heterodoxo, ele fala:
“Caralho, toda hora a gente tem que
explicar que a gente eh tem uma piada
que rola por aí que o o heterodoxo não
não acredita em matemática, que ele não
estuda em ele não estuda matemática,
certo? Ah, meu Deus do céu, o heterodoxo
não sabe nada de matemática”. Aí o cara
era um um heterodoxo, ele ele
desconfiava desse padrão liberal e etc e
tal. E ele tinha que no governo ficar
explicando, gente, pelo amor de Deus,
isso é uma caricatura. Isso é uma
caricatura. Não é porque eu não digo
amém para isso que vocês estão dizendo.
Então, ou seja, o que eu tô tentando
mostrar, que isso é evidentemente uma
tendência que um economista sério,
ortodoxo, que tá dentro ou perdão,
heterodoxo, que tá dentro do governo
tinha que ficar se explicando. Não,
gente, não é que eu sou maluco, não é
certo. É isso que eu tô dizendo. Há uma
tendência.
É uma tendência, tá? É uma tendência
isso aí. O o Instituto da Unicamp é é
uma e é um Instituto de Economia da
Unicamp é uma força nessa linha e a
galera a a Exato, né? A Maria Conceição
Tavares era tirada pra maluca, né? A
maluca fumante que grita e etc e tal e
pá pá. Então o que eu tô dizendo é que
se expressa uma tendência no Brasil, se
expressa uma tendência
que é reflexo dessa tendência mundial.
Em 2008,
quando estoura a economia americana de
novo,
como aconteceu de forma parecida o
estouro, né, explosão grande econômica
de 29, aí começa a virar uma tendência
antiliberal.
O Gustavo Machado tá certo ou não tá?
Não existe esses ciclos. 29 até 29
liberalismo. Aí depois começa o ciclo de
virada.
Aí quando aí quando
o ciclo de virada é da crise de 29, aí
depois quando chega em 70 tem um ciclo
de virada, em 2008 tem um outro ciclo de
virada. Tem ou não tem?
Digam para mim, tem essa tendência ou
não tem?
Aí eu tô dizendo, Gustavo Machado tem
razão. Essa tendência existe no sistema
capitalista.
Você
ignora que foi o Gustavo Machado que
disse isso. Tem ou não tem essa
tendência? Tem um sistema capitalista.
Tem um sistema capitalista e tem um uma
tendência de ficar flutuando entre cada
vez uma uma economia mais interventiva,
uma economia mais liberal. Uma economia
mais interventiva, uma mais liberal.
Essa tendência existe
ou essa tendência não existe?
Se ela existe, você tem que concluir. O
Gustavo avisou que isso existe, isso tá
certo. Eu eu não preciso gostar do
Gustavo.
Eu gosto dele para [ __ ] por sinal.
Mas essa tendência existe.
Então não adianta camaradas, amigos,
aliados, não aliados, não alinhados,
rojaístas, eh maoístas,
bacon batata, ciristas, não adianta
tentar dizer que essa tendência não
existe.
E apesar dessa tendência existir,
porque veja aí, o que o o que o Gustavo
tentava dizer é que se existem essas
tendências,
às vezes as trocas de governo elas são
dizendo isso, elas são dizendo assim:
“Olha, eu vou chegar lá e vou colocar
uma economia mais legal”. Aí entra uma
tendência aí: “Não, mas eu vou entrar lá
e vou colocar outra economia mais legal,
aí entra outra tendência.
O que que tem igual nesse período todo
que ninguém resolveu o mundo?
O que que tem igual nesse período todo
que ninguém resolveu o mundo ainda? O
que que tem igual? Conta para mim o que
que tem igual.
Isso aí veio a crise de 2008, depois
veio a COVID, que mostrou que você pode
abrir as burras de dinheiro, gastar,
gastar com tudo que o que o governo não
quebra. O que que tem igual durante todo
esse período? Capitalismo. Exato.
Então, veja, quando as pessoas perguntam
para mim assim, agora presta atenção.
Quando as pessoas perguntam para mim,
Pedro, mas você viu que o PT é isso, que
o PT assado? Tô dizendo, gente, vocês
vão trocar de governo, vocês vão trocar
o PT, vocês vão colocar o Ciro, vocês
vão colocar o Jes, Manuel, vocês vão
colocar quem vocês quiserem lá. Enquanto
tiver nesse sistema específico,
não tem como solucionar o problema. Ah,
mas as pessoas têm problemas. Sim, tem
problemas aqui, mas estão reclamando na
Europa também. Era isso que eu tava
tentando dizer no vídeo anterior. Ah,
mas quando eu chegar lá, eu vou e faço e
aconteço. Não, eu não duvido que você
possa vir e criar um melhoramento na
vida social. Claro que eu posso ver.
É claro que eu posso enxergar isso.
É claro que eu posso enxergar isso, que
quando você vi, você vai ser um governo
melhor do que o governo atual.
Só não vai ser uma grande transformação
como você promete.
E aí veja que que o que que me chama
atenção é que a galera hoje tem como
visto. Não, mas pera aí, você tá dizendo
que na China tem capitalismo, tá? Tô, tô
dizendo que na China tem capitalismo,
mas na China tem desenvolvimento
econômico. Tem, na China tem
desenvolvimento econômico. Então, não dá
para pelo menos ser igual à China. Igual
não vai dar por uma série de motivos,
né? Por uma série de motivos. a
quantidade de população que tem na
China,
as a infraestrutura estabelecida e as
relações, né, ah, um grande sistema
global que a China tá construindo de
comércio, etc e tal. Então, não dá para
ser igual a China, porque é ela que tá
puxando o
cinturão e rota. Então, não dá igual
igual não dá para ser. Algumas coisas dá
para imitar. Algumas coisas dá para
imitar. Igual não dá para ser.
Na China você não tem 80 pessoas, sei
lá, 100 pessoas do PT e do PESOL, 100
pessoas da extrema direita e um centrão
de 300 pessoas no Congresso Nacional.
Então o sistema político é diferente,
igual não dá para ser,
certo? Igual não dá para ser.
Aqui lá lá na China não tem ameaça de
golpe do dos Estados Unidos, que lá não
se cria. Quando começa uma revolução
colorida, eles dão tapa na cabeça da
galera, manda prender, não quer nem
saber. Aqui não tem como fazer isso
aqui. Quando o o velho babão aqui que
tentou dar o golpe a vai ser preso, ele
fala: “Mamãe”, falando pro filho dele:
“Mamãe, me salva”. E aí o presidente dos
Estados Unidos fala: “Vou colocar uma
uma tarifa de 50% no Brasil”. É
diferente, né?
É diferente para caramba. Lá eles têm um
um um governo que consegue fazer a
divulgação do ateísmo. Aqui, se eu falo
em ateísmo, todos os web comunistas me
criticam por ser playboy. Então, tem tem
questões diferentes, né? Lá a
universidade lá tem uma universidade que
tem um livro publicado, um periódico de
discussão de marxismo e ateísmo. Aqui,
se eu tentar falar que eu vou colocar
isso na UnB, é fácil dos caras entrarem
lá na sala e me darem porrada.
vocês é diferente. Claro que é
diferente.
É claro que é diferente. A, então tem
uma série de diferenças, né? Tem uma
série de diferenças. Então, simplesmente
achar que você vai transpor outro
não é simples, né?
Não é, não é simples essa, essa ideia de
transposição. E o que o Gustavo Machado
chama atenção é o seguinte, as pessoas
querem olhar pra China e dizer assim:
“Eu sei fazer, eu estudei a China, a
China é top, eu sei fazer, é só imitar a
China, é só seguir os preceitos da
China”.
É simples assim, gente.
O PT é do mal porque ele não faz igual
China. Mas se vocês me elegerem, eu vou
colocar o povo na rua e vou fazer igual
a China.
Eu vou entrar no estado, vou fazer
igualzinho a China tá fazendo. Não tem
um monte de condição diferente,
tem um monte de cadeia produtiva
diferente, tem um monte de relação
geopolítica diferente. É diferente.
É, não, mas eu estudei a China. Que
legal que você estudou a China. Quando
você chegar aqui no governo, você vai
fazer? Talvez não faça
não, que aí aí é [ __ ] né? Essa é pro
Elias. Não, essa não é pro Elias, não.
É, é, é. [ __ ] nem o Elias fala isso. O
Elias não, mas a linha do Humberto é por
aí, por exemplo. A linha do Humberto é
por aí. Olha, se eu colocar o povo na
rua e tiver uma revolução, a gente
consegue fazer igual a China. A linha
dele é assim. É o que ele diz, pô. É
literalmente o que ele diz. Não, não é o
Elias. O que eu tô dizendo é que o Elias
não diz isso.
Ah, mas vocês estão de sacanagem com a
minha cara. [ __ ] o Elias nem defende
isso. Eu não disse que é o Elias. Era
veja, eu sou a única pessoa no planeta
que nunca ataquei o Elias porque ele
defende a porque ele disse: “Olha, o
mundo é complicado.
O mundo é complicado. A a gente forma
quadros históricos com capacidade de
fazer. Por exemplo, aqui no Brasil é
quem? De repente é o PT com PCDB. O
ponto dele é esse.
É porque o Elias, ele tem que ficar
lacrando para vocês. Ele tem que fingir
que essa não é a tese dele. Mas essa é a
tese dele. A tese dele é do bloco
histórico. Então veja, olha, o Brasil
não vai fazer que nem a China,
mas olha só, as forças sociais que são
possíveis de fazer, o grande bloco
histórico é o PT, o PC do B. De repente,
quem sabe um um PDT, se ele acordar
paraa vida. A tese do Elias é essa.
Então, o Elias, eu nunca briguei com o
Elias porque o Elias ele não veja,
eh eh a tese do Elias é mais ou menos
assim, ó. Se a gente ensinar os nossos
quadros que o caminho da China é legal,
os quadros que já existem, as forças
políticas que já existem, talvez a gente
consiga fazer política para tentar
imitar algumas coisas que a China faz.
Eu tô falando isso, é política de homem.
Eu tô dizendo, isso é política de homem.
Aí agora se você for tentar derrubar o
PT nesse processo, vai dar um
escaralhamento.
O PT tem 80 deputados, 90, alguma coisa
assim. Vocês têm quantos?
É isso que eu tô dizendo.
A política do Elias é uma política
reformista que emita a China. É
perfeito? Não acho perfeito, mas tem um
bom senso aqui, né?
Tem um bom senso.
Tem um bom senso acontecendo.
Olha, não é perfeito, não vai ser igual.
As condições são diferentes. É por isso
que ele defende eh o PT. Aí a galera
fica zoando o Elias. O Gustavo que é
[ __ ] O Gustavo é [ __ ] desses caras
mesmo. Não tem jeito. Veja, não tem dado
certo. É o que tem pra janta no projeto
Elias. O projeto do Elias é dizer, olha
pro mundo. Este mundo é uma merda do
[ __ ] Que dá para ser feito é juntar
as pessoas que têm uma visãozinha um
pouquinho mais de esquerda, um uma
compreensão pouquinho mais interessada
no desenvolvimento do país e acordar
essas pessoas para que elas têm que
fazer política, porque elas têm que
tomar a nossa posição.
É isso que ele tá tentando mostrar. Olha
só, o se eu acredito na tese de que a
China é legal, como é que faz para
imitar a China? você vai agarrando nas
forças que já existem e tenta convencer
o máximo possível de pessoas que já
existem, que já são deputadas, que já
são senadores, que já t influência na
igreja local, etc. e tal, para convencer
quanto mais pessoas possíveis para elas
tentarem imitar do jeito que der o que a
China tá fazendo. Esse é o plano do
Elias. Para mim é razoável, não é
comunismo. É isso que eu tô dizendo. E o
e o e o Elias, ele precisa ficar
lacrandinho.
Ele precisa ficar lacrandinho pra
extrema esquerda, tipo Gustavo. Ele tem
que f, não, veja bem, é porque eu sou
comunista e comunismo de verdade, etc.
Não é uma tese comunista, tá tudo certo.
A gente não devia brigar com Elias por
causa disso. É uma posição política.
Olha, eu entendo que dá para melhorar um
pouquinho, como se vê claramente que a
China melhora um pouquinho. Vamos tentar
aprender alguma coisa com eles. É uma
tese de gente adulta, não é a minha
tese,
não é a minha tese, mas é uma tese de
gente adulta. Dá para melhorar um
pouquinho dentro do capitalismo? Dá.
Como? Com as forças reais. Você vai
articulando as forças reais, tenta
convencê-las da tese, tenta puxá-las
para pra organização nesse sentido. É
certas do Elias.
Aí eu tô dizendo, se vocês tentarem, o
que eu tô dizendo é o seguinte, as
pessoas querem aplicar a tese do Elias
do ponto de vista econômico,
só que do ponto de vista político, eles
querem fazer como? Mostrando que o PT
não é PT de verdade, que o pessoal não é
pessoal de verdade,
que veja, sem a ele quer melhorar. Eu tô
dizendo, o que eu tô dizendo é o
seguinte, as pessoas querem fazer a
mesma tese do ponto de vista econômico,
mas querem fazer a mesma tese do ponto
de vista econômico pela via de brigando
com a esquerda toda e dizer assim: “Mas
quando eu chegar lá eu faço.
Quando eu chegar lá eu vou e faço mesmo.
Acredita em mim, gente. Quando eu chegar
lá, igual o o como é que é o nome do do
o Jango. Jang Jangu. O o o Jango veio e
falou assim: “Vamos fazer reforma
agrária, vamos fazer, vamos acontecer,
vamos fazer, vamos acontecer, vamos
fazer, vamos acontecer”. Tomou um golpe,
saiu fugido. Aí o que a galera tá
dizendo assim, não, mas quando vier o
golpe, todo mundo vai colocar o escudo
naí, vai falar rollad e aí vai ter
China. É a mesma tese econômica.
É a mesma tese econômica, pô. Aí a gente
vai correr, vai colocar o escudo, vai
brigar e tal e tal para fazer o quê?
Para imitar a China.
É a mesma que vai só
não tem condição, pô. Não tem condição,
pô. Não tem condição. A gente vai rachar
a esquerda inteira, vai brigar um com os
outros, a gente vai sair se odiando. O
pessoal bom é só aqueles quatro lá do
pessoal. Tem 12 do pessoal. A gente vai
dividir, vai ficar com quatro, vai pegar
só o cara que sempre cola com Jones e aí
vai chamar o povo pras ruas. E se o povo
não colar, brother? E para fazer a mesma
coisa que o Elias tá dizendo, não tem
condição, brother.
Não tem condição. É o o Glauber, a
aquela moça lá do do do sul.
Ah, cara, não tem condição, pô.
Não tem condição. Não tem condição.
Não tem. E para fazer a mesma coisa que
o Eli tá falando que é para fazer. Só
que a estratégia que no meio do caminho
a gente vai puxando as pessoas pra
esquerda, etc e tal. O que eu tô dizendo
isso é a meuquiona, né?
Vai ser a Melquiona. Imagina quando aí
quando começarem a brigar, porque um vai
acusar o outro de ser estalinista, de
ser Imagina quanto tempo vocês acham que
dura para e esse esse planejão começar a
dar errado. Ah, mas você é estalirista,
mas você é trotquista. Quant quanto
tempo vocês acham que demora para isso
acontecer?
A Sâmia, Melquiona, o Glauber, o pessoal
do PCBR. Imagina quanto tempo que vai?
33 dias. 33 dias aposta do nosso amigo
ali. 33 dias para começar a acusação.
Você não é o de verdade, você é um
traidor.
Cara, não tem a menor condição, brother.
Não tem a menor condição.
Não tem a menor condição.
Ai, cara, não tem, não tem a menor
condição, pô.
Não tem a menor condição. Então, o o que
eu tô dizendo é o seguinte, tá beleza?
daria para ser mais, daria para ser mais
legal, daria para ser, né? Então assim,
os problemas que a gente tem são
derivados de um sistema capitalista. E
você pode dizer, o governo do PT, quando
ele se amarra e etc e tal, e, né, quando
ele se amarra com a camisa de força lá
do teto de gasto,
né, quando ele se amarra com na camisa
de força do teto de gasto, ele ele não
entende a a economia mais MMT que emite
moeda e tem a regra lá do da teoria
moderna da moeda e pá e tal. Não, tudo
certo. Tudo certo. Tudo certo. Tudo
certo. Legal. Legal. Acho. Acho maneiro.
Acho maneiro. Acho maneiro mesmo.
O Gabriel nem esconde, tá ligado? O
Gabriel tá todo ele, ele é o MMT boy
aqui nosso. Ele é nosso MMT Boy. A
Melquiona teve um trabalho muito [ __ ] em
relação a Porto Alegre. Cara, Melkona é
massa, tá? Amem a Melquiona, elejam a
Mequiona para sempre.
tá tudo bem. Eu não tô dizendo isso,
cara. Eu não tô atacando.
Eu tô dizendo o seguinte, beleza, mas
qual é a tática?
Qual é a tática? Qual é o rolê da? Tipo
assim, qual é a tática? A gente vai
tentar mostrar que o PT ele é muito
preso. Ele é muito preso, tá bom?
Concordo. Ele é muito recuado, etc e
tal. Aí a gente vai ficar o quê? Com
quatro deputados da da do pessool.
Quatro deputados do pessool. Aí vai
ficar o quê? com o Bruno, o Breno
Altman, né? O Breno Altman. Um quadro
muito importante. Você o quê? São, s são
são 55 pessoas. São 55 quadros. São 55
quadros. Dá 55 quadros.
Dá 55 quadros.
Dá 55 quadros.
Não precisa nem perguntar se dá bilhão,
dá, dá 55 quadros
e aí fica aquela conversa mole. Ah, meu
Deus, mas você ama o PT, você ama o Não
tô dizendo que isso, [ __ ] isso é, isso
é tem 300 pessoas no Discord com foto de
anime. Tá bom. Tem 300 pessoas com o
Discord com foto de animê.
Tem tem um
tem tem uns 12 youtubers já tem uns 12
youtuber pro projetão.
Que que eu tô chamando atenção? Que eu
tô chamando atenção é o seguinte. Eh,
beleza. Essa energia toda gasta
essa energia toda. Gasta esse esforço
todo gasto. A minha pergunta é: esse
esforço todo gasto?
para imitar o modelo econômico da China.
Repito, Gustavo Machado tem razão. Essa
energia me parece tá no lugar errado.
Essa energia me parece tá no lugar
errado.
Essa energia me parece bastante
que está no lugar errado.
Me parece bastante. O objetivo
é com os nossos 300.000 1000 inscritos,
que é o que vocês têm, nossos 300,
500.000 inscritos
com esse mar de população de 500.000
inscritos,
mover
uma desmoralização
da socialdemocracia
para dizer que dentro do grupo, em vez
de de você ter 12 deputados que estão
juntos, você dizer, não, tem os quatro
nós que somos mais bravos do do pessoal
para pegar a petezada toda lá, 80
deputados, arrastar dois.
Aí vocês vão arrastar com esses 4 mais 2
com apoio de 300.000,
com com apoio de 300.000 inscritos.
Montar uma opção política que quando
chegar no poder vai imitar a China.
Essa é a ideia.
Porque eu não sei, pelo que eu conheço
da história, pelo que eu conheço da
história do PT, do PT que tá colocado,
olha,
não é à toa que a Dilma tá lá naquele
banco lá do Bricks.
Não é à toa que foi o Elias Jabor que
foi trabalhar lá nas coisas lá de Banco
do Brigs também.
Não é à toa que é o Lula que senta para
conversar com os cara e conversa. Não é
de hoje que eles construíram essas
relações. Vocês querem chutar isso tudo.
Vocês querem chutar isso tudo. Mas
quando eu chegar lá, eu faço, me parece
que tá só substituindo um pelo outro.
Pô,
vocês entendem o que eu tô falando?
Você
tá substituindo uma galera que já tem os
contatos,
que já tá organizado, que já tá
planejando, que criou a noção de bricks
para você quando você entrar você vai e
acontece e etc e tal e etc e tal.
[ __ ] entre o Elias Jabô e no no
negócio lá, entre o Elias Jabô, que já
tá acostumado, que já conhece, que tem
contato, que já foi para lá
e um doidinho do YouTube,
ele é jabuna.
É isso que eu tô dizendo.
É isso que eu tô dizendo. Entre as
estruturas que já se consolidaram, que
já tem, cara, vocês são megalomaníaco,
[ __ ]
É claro, pô. Vocês são completamente
megalomaníaco.
Vocês são completamente megalomaníaco.
Se for para imitar, se for para fazer a
mesma coisa que os caras já estão
fazendo do ponto de vista de domar as
instituições para tentar se aproximar da
China, para fazer uma economia um
pouquinho mais, aí veja os ataques que
me pegaram, eu só comecei a defender o
PT e eu defendo o PT aqui sem nenhuma
reserva.
Quando eles começaram a atacar o pessoal
todo do do do Conexão Shangai, não tem
condição que o Gaiofato fez com a galera
do do Conexão Shangai. Não tem condição,
pô.
Não tem a menor condição, brother. Não
tem a menor condição. Aí acusam de
mentirosos, traidores, safados, sem
vergonha, bandidos, etc e tal. [ __ ]
velho. São são os são exatamente
são exatamente as pessoas que ensinaram
vocês, velho.
Não tem a menor condição, cara. Não tem
a menor condição. Aí veja, o Rokaglia
entra no governo, os cara entra no
governo, o Elias Jabu entra no governo,
no outro dia vira filho da [ __ ] vendido,
etc. Será que eles são filho da [ __ ]
vendido, etc? Ou será que quando eles
chegaram lá, eles perceberam administrar
o capitalismo, lidar com esse jogo de
filha da [ __ ] que é um pouco mais
complicado do que ficar comentando no
YouTube? Pensa comigo,
pensa comigo, raciocina comigo um
pouquinho. Será que esses caras todos se
tornaram vendido por causa de dinheiro?
Todos eles são filho da [ __ ] vendido?
Ou será que administrar o capitalismo é
um pouco é um pouco difícil? Os jogos
quando você chega lá é mais difícil. O
Jabas que veio na onda da [ __ ] do do
do crep, ele tava aqui na onde veio na
onda da [ __ ] deve ter vindo vindo
Tamir, você é muita, é muita facilidade
para difamar os outros, tá? É muita, é
isso que eu tô dizendo, é isso que eu
falei. Olha, o YouTube de vocês se
tornou isso aqui, ó. Ninguém tem
vergonha de dizer isso aqui. Eu quero
chamar atenção para uma coisa. O CRP fez
um vídeo dizendo assim: “Olha, o a
galera ataca o Ciro Gomes dizendo que
ele faz uns absurdos de fazer conexão
com os cara canalha e etc e tal”. Mas o
PT também faz. Eu sou o cara que vou
falar assim, ó: “Se for no capitalismo,
eu não tenho dúvida que é assim. Vai ser
o Ciro, vai ser o PT, vai ser”. Aí
quando o cara vai para ganhar, ele faz
isso. Aí vocês vão lá. vendido.
Eu não tenho, cer, eu tenho certeza,
brother. Eu tenho certeza. Vocês que
vieram da onda do Ciro, se o Ciro
ganhasse a eleição, no dia que ele
ganhasse a eleição, ele começasse a ter
contato com a galera do PSDB na época,
ele falar: “Caralho, o Ciro é um vendido
do [ __ ] eu nunca devia ter confiado
nesse cara”.
É isso que eu tô dizendo.
É isso que eu tô dizendo.
É isso que eu tô dizendo.
Eu não tenho dúvida. Aí eu tô dizendo
isso, é tão óbvio que eu tenho a
sensação de que tem uma galera que é
trotskista que se o Trotsk tivesse
ganhado e tivesse colocado o povo dele
lá no poder, no outro dia eles estavam
dizendo assim, ó: “Puta que pariu, esse
Trotsk é um canalha
maldito que vendeu o a revolução
soviética”. Bom mesmo era o Stalin, os
mesmos caras que estavam defendendo
Trit, não tenho dúvida que teria um
grupo que era assim.
Assim que o Trotic chegasse no poder da
União Soviética, certo era o Stalin.
Sabe por quê? Porque o Trotsk é um vira
casaca. Ele era um Mexevique. Todo mundo
sabe que ele era um mexevique desde
sempre. Tava metade tava dizendo isso. O
que eu tô tentando chamar atenção é que
eu sou o cara que eu tento dizer para
vocês, beleza, o PT é uma merda, mas se
o Círio chegasse, ele também ia ter os
problemas dele. É isso que eu tô
tentando dizer. Eu estaria fazendo esse
def. É a história dos perdedores. É a a
história dos fracassados.
É a história dos fracassados. Eu não
tenho dúvida disso, que tem uma gente
que vibra nessa a história eterna dos
fracassados.
Eu tenho certeza, [ __ ]
A é a ideologia dos é unidos pelo
ressentimento. Eu tenho certeza, pô.
Eu tenho certeza.
Iam chamar, Iam chamar o Trotsk de Try
Trotsk. Try Trotsk, revolução traída. I
evitar a revolução traída do Tenho
certeza, pô.
Tenho certeza.
Tenho certeza.
Tenho certeza.
Tenho certeza absoluta, pô.
Tenho certeza absoluta, brother. Eu
tenho certeza absoluta.
Então o que eu tento chamar atenção é o
seguinte, cara. É uns políticos de
esquerda, é uns políticos de esquerda
merda.
A União Soviética deu um [ __ ] O
Style matou um monte de gente. Eu sei,
[ __ ] Mas parece que quando chegasse
Trotsk lá, os anjos iam voar, etc. Eu
tento chamar a atenção de vocês o tempo
todo sobre isso.
Eu tento chamar atenção sobre isso. A
China não é perfeita. Eu disse que a
China é perfeita. Ah, o PT é perfeito.
Eu disse que o PT é perfeito. Ah, a
União Soviética não é perfeita. Eu disse
que a União Soviética é perfeita. Eu sou
o cara que tenta dizer isso para vocês,
para vocês entenderem que o mundo é
complicado,
que o mundo é complicado e que na cina
de tentar quando eu chegar lá eu faço.
Vocês estão criando um mundo de
ilusionistas,
um mundo de seguidores ilusionistas. É
só isso.
É só isso que eu tô dizendo. É só isso
que eu tô dizendo.
E eu concluo. E eu concluo.
Eh,
e eu concluo,
olha, eu não sou revolucionário, tá?
Não estou defendendo revolução.
Agora, se você for,
se você for revolucionário,
essa tese que eu acabei de descrever não
é marxismo, tá?
Essa tese não é marxismo.
A tese do marxismo,
ou seja, a tese de Marx, para ser melhor
dito, a tese de Marx é o seguinte:
esse sistema ele quebra
eventualmente.
Ele quebra eventualmente.
Não adianta, ah, porque é neoliberal,
ah, porque MMT. Ah, porque Kanes a
porque não sei o quê. Ah, porque o BPC é
porque não sei. Tá, tá, tá tudo certo.
Tá tudo certo.
Tá, tá tudo certo. Mundo é difícil.
Dentro do capitalismo é pior e,
portanto, deveria haver uma força para a
superação desse sistema. Não vejo
ninguém falando da superação desse
sistema. Então, me parece estranho você
ficar rico no YouTube falando: “Eu sou
marxista, eu sou comunista, eu comunismo
e o marxismo e o comunismo e e o e se
não existe horizonte de discurso, para
mim é muito estranho
que diga assim: “Eu vou superar o
sistema capitalista de produção.” Não
vejo esse esse discurso entre os
marxistas da internet.
Para mim é muito estranho isso.
Tudo que eu quero é que nessa síndrome
de quando eu chegar lá eu resolvo.
tá gerando um discurso
a laçafatle
de que os políticos institucionais
eles têm que se apresentar como
antiinstitucionais,
o que eu acho engraçadíssimo,
tá? Eu acho engraçadíssimo isso.
Acho bastante engraçado isso, tá?
Acho bastante bolsonarista isso. E esse
é o ponto do safat. Bolsonaro acertou,
temos que imitar.
E quando o Bolsonaro chegou lá, gente, o
Bolsonaro perdeu a eleição.
O cara conseguiu a proeza de não ser
reeleito.
Quando ele chegou lá, ele não governou
do jeito que ele queria, ele governou
como um servo do Congresso.
Por que que a gente tem que imitar o
Safatle?
Se você quer governar como Elias quer do
ponto de vista institucional, [ __ ] tem
alguma coerência.
Agora, se o projeto é se tornar
deputado, se tornar senador, se tornar
presidente para ser antepresidência,
teve uma vez que o que o veja, tem gente
que tem vezes que não tem como. O Jones
uma vez falou assim: “Ah, mas você cruém
disse pro Jones assim, ó, eh, veja bem,
eu critico todo mundo mesmo. Acho que
esse é o papel da oposição, tá? Tá. Ô
Jones, e quando você chegar à
presidência da República, como é que vai
ser? Aí ele falou assim: “No dia dois o
meu próprio partido vai pular a
oposição”. Ah, Johnny, você não acredita
nisso? Não, não é possível, John. Não,
tu não acredita. Ah, é? Então, você vai
montar um bloco de pessoas que te apoiam
para você subir no governo e na hora que
você entrar no governo, no outro dia o
seu partido vai ser oposição a você.
Não, não, não tem como não, pô. Tu não
meteu essa não, pô.
Ah, não, cara. Vocês acreditam nessa,
pô.
Ah, não, pô. Ah, não. Ah, não.
Não,
não tem condição coisa dessa, pô.
Não tem condição coisa dessa. Ai, como
eu sou antisistema. Eu sou tão
antissistema que quando eu for
governador de sistema,
Ah, não, gente, pera aí, pô. Vocês
perderam a mão, pô. Vocês perderam a
mão.
Vocês perderam a mão, gente. Não tem
condição, brother.
Não tem condição, pô.
Não tem condição, brother. Não tem
condição. Isso. Tipo, poxa,
tu não meteu essa.
Tu não meteu essa, pô. É assim, é tanta
síndrome de imitar a tese do Safatle que
você tem que discursar isso. Não, veja
bem, eu explico a minha crítica que eu
tô na oposição, porque quando eu chegar
lá, a obrigação do meu partido vai ser
ser crítico, ser de oposição. Poxa,
gente.
Ah, não, gente. Não tem. Entende o que
eu tô falando. Vocês perderam a mão há
muito tempo, pô.
Vocês perderam a mão há muito tempo. Aí
eu tô dizendo, não, cara. Vocês vocês
vocês viraram uma grande propaganda, pô.
Vocês viraram uma grande propaganda, pô.
Não tem cabimento que isso seja de
verdade, que isso seja sério.
Não tem cabimento, pô. Isso que eu tô
dizendo.
É isso que eu tô dizendo, pô.
Tem discurso,
tem os discursos já perdeu a mão na no
sentido de olha como Safatle tem razão
há 200 anos, gente,
há 200 anos. Esse discurso perdeu a mão
muito tempo.
Vocês estão acreditando no na na no
crescimento exponencial de meter o
louco, pô?
Vocês
vão meter o louco até quando, pô?
Vocês vão meter o louco até quando, pô?
Tem cabimento não, cara.
É tipo assim, eu sou tão antisistema que
quando eu chegar no ponto do do topo do
sistema, eu vou pular de um prédio.
[ __ ] não faz sentido, brother.
Não faz o menor sentido. Não faz o menor
sentido. Não faz o menor sentido.
Não faz o menor sentido. Já perdeu a mão
há muito tempo, cara. Vocês estão um
repetindo o outro.
Vocês estão um repetindo o outro. Vocês
já perderam a mão há muito tempo. E eu
vou dizer uma vez, duas vezes, três
vezes, quatro vezes, cinco vezes, oito
vezes, nove vezes, 10 vezes, 11 vezes,
tá? Vou dizer, vou dizer,
eu vou dizer, pô, eu vou dizer. Vocês
perderam a mão há muito tempo.
12 que dá a porcentagem que o Ciro
conseguiu alcançar para presidente da
República.
Ai cara.
Ai cara. Então veja só. Veja só. Eu não
tenho nenhum problema. Não acho errado.
Vocês querem ser deputados. Eu acho que
o deputado tem sua função. Eu só fui
convocado, eu só fui convocado aqui para
para ser professor
porque alguns deputados aqui ajudaram a
gente nessa pressão. Deputados do PT,
deputados do PESOL, um deputado do Red,
tá? Então não acho errado querer ser
deputado. Nunca vou brigar com ninguém
que quer ser deputado. Nunca vou brigar
com ninguém que quer ser presidente da
República. Não vou brigar. Acho
legítimo, acho que tem sua função, tem
seu papel. Eu não sou esquerdista.
Ah, veja bem, não pode disputar as
eleições, não. Tem que disputar e
disputar para ganhar, tem que ser
profissional.
Agora, essa conversa
de achar que vai sair rachando o partido
atual de esquerda, rachar o PT por
dentro, rachar o pessoal por dentro,
rachar o próprio partido, saiu só a
juventude lá do PCBR, saiu só a
Juventude. O partido acabou, [ __ ]
Tinha um pedação de juventude, saiu todo
mundo com Jones.
Aí sai rachando para mostrar. Não, veja
bem, entre esses dois eu, entre esses
dois eu, entre esses dois eu, entre
esses dois eu. Pô, se os caras que estão
agora não conseguem fazer depois do
fracionamento inteiro que vocês vão
fazer, acho improvável.
Não, tô tacando a tática, Gustavo. Pelo
amor de Deus, Gustavo, eu acho errado de
ficar atacando Jones em tudo. Não, não
tô atacando em tudo. Eu tô atacando a
tática.
Isso. Os caras não conseguem fazer com
80 com com 80 deputado.
Vocês que não fazem um vereador vão
conseguir como? Ah, tá. O Tá bom.
Obrigado. É porque eu já tô reativo a tu
tá falando do Álvaro. Eu também
concordo, tá? Eu também concordo. O
Álvaro também pega pesado. Eu também
acho. Também acho, tá? Também acho.
Concordo com você, tá? Desculpa,
Gustavo, que eu tô reativo. Tô reativo.
Eh, mas entendem, se os caras não
conseguem, Aí, veja, eu só posso pensar
que a solução que vocês pensam na cabeça
de vocês é idealismo. A questão não é
ter força social, a questão não é ter
impulso, é ter um homem que faz a coisa
certa. Não é, não parece que é assim.
Não parece que é assim.
Veja, vocês não têm uma central
sindical. Veja, vocês não têm vocês não
têm deputados. Veja, vocês não têm.
Vocês têm o quê? 300.000 inscritos.
Parece que é só falar, pô. É só ter um
líder que tem a decisão certa. Não vou
colocar esse líder que coloca o Decash,
que é o grande economista do Brasil.
Gente, tipo assim, gente, o pessoal não
entendeu isso quando eu falo assim, ó,
gente, o Deca é meu dícre. É óbvio que é
medíocre. Ah, veja, ah, meu Deus, tá me
atacando, vou chorar no banho. Não,
decaixa é muito melhor em economia do
que eu. Ele é estudante da área. Que eu
tô dizendo assim, de todos os 200
milhões de brasileiros, o decaixe é o
grande economista do Brasil. É porque
ele tá dizendo que você quer ouvir, né?
É porque ele tá dizendo que você quer
ouvir, né?
É isso que eu tô dizendo. É um grupo
pequeno.
É um grupo pequeno e uma obsessão por
homens fortes.
É um grupo pequeno e uma obsessão por
homens fortes. Veja, se você tiver os
homens fortes com as ideias corretas,
a gente vai, a massa vem junto com os
homens fortes e as ideias corretas.
O nome disso é idealismo.
Por isso que eu nem me irrito tanto com
CREP. O CRP é idealista.
Me me parece que faz sentido acreditar
nisso, né?
Enfim.
Eh,
beijo no coração de vocês.
Não, tu não, tu não tá falando sério.
Que papinho, Pedro. É sério?
Não é possível. Depois de tudo que eu
falei, você meteu esse que papinho? Não
é possível. Eu não acredito.
É sério?
Você tá falando sério?
Tu meteu. Ah, tá. Obrigado, obrigado,
obrigado, obrigado. Não, porque não é
possível, pô. É meme. Os caras fazem só
para me irritar, pô.
Os caras falam só para me irritar. Eu tô
falando, tem um clube de pessoas que
fala assim, ó, tenho tem um clube de
pessoas, não é? Porque veja só, eu
expliquei. Aí você poderia dizer: “Olha,
eu acho que eu não concordo com você por
causa disso, né? Eu acho que não tem
fundamento. Eu acho que isso aqui pode
dar algum fruto por causa disso, disso,
disso.” Aí mete assim: “Ah, cara, aí, aí
eu acabo o vídeo, aí me aparece assim,
né? Aí eu acabo o vídeo, deixa eu
colocar aqui, eu vou acabar o vídeo
agora.” Aí acaba o vídeo e fala, aí
aparece um cara dizendo uma coisa do
tipo assim, eu dei toda a explicação da
minha motivação, do meu raciocínio, aí
vem o cara fala assim: “Isso aqui é um
vídeo que claramente podemos ver que é
um puxadilho do DCM”. Desculpa. Então
tá, gente, tá bom. É, é isso, né? Tem
três frases de efeito, quatro piada com
Nando Moura e é isso. É o que vocês têm
para é o discordo da da é o discordo.
É o discordo do entretenimento
brasileiro, né? discordo do
entretenamento brasileiro. Então, veja
só, eh, eu acho que do ponto de vista
comunista, ah, então você não tem
solução, tenho.
Que tal se a gente fortalecer a base do,
por exemplo, que tal se a gente
fortalecer a base do da UP? Vou te dar
um exemplo, hein?
Que tal a gente fortalecer a a a
base da UP?
E aí,
olha, olha que olha, eu tenho uma tática
bem doida. E se a gente mostrar que ao
invés da gente ficar mostrando que os
outros são todos uns merdas, a gente
fizer um vereador
antes da gente falar assim: “Eu chego
ali instalo o chicote”. Que tal
um vereador, hein? Um.
Você tem um plano? Sim. Sim. Que tal a
gente crescer por as nossas próprias
pernas? Que tal a gente ter programas
tão bons, tão bons, tão bons,
mas tão bom? Olha só. Tô, eu tô assim,
[ __ ] Imagina um plano bom que a gente
faz um vereador,
não é uma boa ideia? Aí a gente faz um
vereador, aí daqui a pouco a gente faz
um deputado estadual. Aí olha que
doideira.
Um um mostra que você tem capacidade de
colocar um vereador. Um vereador.
Que doideira que seria, hein? E a gente
tá dizendo pro presidente da República
que ele não deve fazer o que ele não
deve fazer. Mas que tal a gente fazer um
vereador? Pô, imagina, ó. Vou vou vou
vou meter a louca, hein? Imagina
um prefeito,
[ __ ] coloca o país todo para defesa de
um prefeito nosso.
Um prefeito,
um prefeito só. Ao invés da gente ficar
falando assim: “Ah, mas o presidente da
República é um idiota, o ministro da
economia é um idiota, o ministro da
Todos esses ministros são todos idiotas,
meninos da fazenda é um burrão. Eu é que
sou [ __ ] Eu que sou [ __ ] Não, não.
Legal, legal, legal.
Vamos fazer uma prefeitura e mostrar
como a gente sabe fazer.
Uma prefeitura.
Uma prefeitura. Eu tô dizendo, monta o
Dream time. [ __ ] coloca o cre para
ministro da son.
Não, coloca o crepe para ministro das
comunicações
pacíficas.
Coloco o gaio fato para ministro da hã
ministro da alimentação.
Coloca o Humberto para ministro da
pesca.
Uma prefeitura. Eu apoio vocês. Uma
prefeitura e mostra que vocês são bom
mesmo. Eu apoio, brother.
Eu apoio para [ __ ]
Eu apoio muito, brother. Eu vou fazer a,
eu vou fazer
a propaganda, pô. A propaganda. Eu vou
fazer a defesa. Eu não vou parar de
fazer defesa dessa candidatura.
Mas o que eu tô tentando dizer é o
seguinte, [ __ ] É muito fácil, brother.
Não, o Jones vai ser o prefeito, pô. O
Jones é a liderança.
Safatler, ministro do da segurança, né?
Porque ele sabe muito de banco.
Uma prefeitura, pô,
uma prefeitura.
A gente tá dizendo: “A esquerda é uma
merda, a esquerda não faz, a esquerda
não acontece, a esquerda morreu, a
esquerda ressuscitou,
a esquerda deu mortal para trás”. Não,
beleza. Faz uma uma prefeitura para
mostrar como é que faz mesmo. Uma
prefeitura.
É isso que eu tô dizendo, pô. É isso que
eu tô dizendo. Eu concordo que tem que
fazer crítica. Eu concordo que tem que
se mostrar como alternativa. Eu concordo
com tudo isso. Eu concordo com tudo
isso. Mas parece que os caras sabem
muito, pô.
Parece que os caras sabem muito, velho.
Eu tô falando, [ __ ]
Beleza, bora, bora junto.
Bora junto, pô. Bora montar essa
prefeitura aí, pô.
Por que não? Qual é a limitação
da gente? Aí, veja, eu perguntei lá pro
Jones quando ele fez a resposta para
mim, veja, eu quero saber qual é o
projeto do ano que vem. Aí não, de
repente a gente apoia o o cara que chuta
bundas, que eu sempre Glauber, a gente
apoia o Glauber e tal, tá? apoia o
Glauber, mas o Gláuber não vai ganhar e
tal. Eu quero saber quando que a gente
vai começar a ter poder mesmo de
verdade,
que a posição, a posição de oposição
para dizer que tudo é uma merda. Tudo é
uma merda. Tudo é uma merda. Odeio.
Odeio. Odeio. Odeio. Odeie. Odeio para
[ __ ] Odeio para [ __ ] [ __ ]
Quando é que a gente vai começar a
ganhar uma em vez de dizer para todo
mundo: “Odeio, odeio, odeio, odeio.” Se
o projeto for institucional, né?
se o projeto for institucional.
Agora tem outra via
que é uma outra via muito doida também,
que é uma via muito doida, que é a via
da organização da classe trabalhadora.
A peta, mas não tem perna suficiente
ainda. Por que que a gente não mistura
as duas teses?
Se o PT é tão ruim assim, se o PT é tão
ruim, tão ruim, tão ruim, tão ruim, tão
ruim desse jeito,
ele não vai cair só, pô.
Ninguém disse, tá bom, veja só. Aí o
Jabas veio, mas é o básico, Pedro. Eu já
ouvi, meu querido. Já, Jabas, eu ouvi da
primeira vez que vocês falaram arcabolso
fiscal é do mal, privatizar a saúde é
ruim, arrocha o salário mínimo é ruim, é
feio e tal. Tá bom, eu ouvi da primeira
vez que você falou, lembra a primeira
vez que você disse? Nessa primeira vez
eu ouvi. Tá. Aí a gente faz o quê?
Então,
qual é a proposta que a gente tem? Não
é? Beleza, o PT é uma merda. Eu já
entendi. E a gente vai E a gente tá
propondo o quê?
Tu vai vir paraa candidatura da
presidência da República
ou a gente vai fazer uma prefeitura?
Vamos fazer uma prefeitura. Vamos
mostrar como é que como é que coordena
uma prefeitura?
Vamos mostrar, pô. Vamos mergar uma
prefeitura e mostrar como é que faz e
aplicar tudo que tu tá falando, tudo que
for possível, né? Porque tem coisa que é
do do governo federal. Mas vamos tentar.
Vamos tentar, pô. Qual a proposta?
Vamos fechar aqui um modelo de governo
do Distrito Federal. Quem vai se
candidatar pro governo do Distrito
Federal?
Eu apoio. Eu apoio. Tu mora onde, Jabas?
Vem aqui pro Distrito Federal. Eu apoio.
Vou mostrar como é que faz, quem é o
cara. É isso que eu tô dizendo.
A sensação que eu tenho é que vocês
gostam de ser oposição e querem ficar
nessa posição reclamando da vida. Eu
concordo com tudo que tu falou, pô. Onde
é que você mora? Se candidato à
prefeitura. Vou apoiar você. Eu vou
indicar voto em você. Eu vou indicar. Eu
tô dizendo, eu vou indicar. Cadê? Cadê a
proposta? Aonde que vai ser placada? Eu
voto. Aí o pessoal, ah, você odeia o
Ciro Gomes? Não. Se o Ciro Gomes se
candidatar lá no no governo dele lá e
etc e tal, e mostrar um bom plano, eu
vou falar: “Volta no Ciro Gomes, vai ser
legal”.
Cadê o plano? Cadê o projeto?
Cadê aquele negócio que eu animo que eu
falo assim, bora junto, o cara vai ser
irado. Cadê? Eu só vejo vocês
reclamando. Ah, mas o mundo é horrível,
mas eu eu vou vou me candidatar para e
tirar esse esse, né? Diga, cadê quem é o
cara que tá dizendo isso? Cadê? Me diz
aí. Eu vou. E vamos lá. Cadê? Cadê você?
Cadê você dizendo assim: “Eu vou me
candidatar e quando eu chegar lá eu vou
tirar o acabou fiscal. Quero ver.
defende publicamente. Quando eu chegar
lá, eu tiro o arcaboço fiscal amanhã.
Cadê? Cadê? Vem, diz. Cadê o cara?
[ __ ] Aí, o que eu tô dizendo para
vocês é um amor do Ciro do [ __ ] O
Ciro não vai dizer isso. É isso que eu
tô dizendo. Quando o Ciro começar a
dizer isso aí, aí, mas eu também tenho
que fazer parcerias. Mas o PSDB não
concorda tanto com isso aí. Eita. Aí a
galera frocha. Eu tô dizendo, eu quero
ver a galera propositiva. Se vai fazer
política institucional, não pode fazer
política institucional só da oposição.
Eu quero ver o cara que vai dizer:
“Quando eu chegar lá, eu tiro o
arcabolso fiscal. Vai lá, vai lá.
candidato a presidente da República diz
isso. Quando eu chegar lá, eu eu não vou
achar ruim, não. Diz, mostra, enfrenta.
Quando as pessoas, quando você disser,
eu tiro o arcabolso fiscal, eu faço o
que eu quiser. E aí quando você tiver
candidatura que vai dar voto, que vai
eleger, você vai ter que ouvir resposta,
você vai ter que dar explicação técnica.
Cadê o cara? Esse cara, cadê o cara?
Eu vou tirar o acabo fiscal. Como? via
legal. Como vai fechar o Congresso?
Quero ouvir o que que Cadê? Cadê?
Cadê? Pô, quero ver. É isso que eu tô
dizendo.
É isso que eu tô dizendo. Isso não
empolga. Vocês são clube,
né? [ __ ] Aí, ó.
É só não votar no PT e votar em outro.
Eu digo a mesma coisa. Vota no primeiro
túnel é o Péricles. Isso adianta,
Jarbas?
E aí, se não votarem, vota em outro. E
se não votar em voto em outro? Não. Eu
quero ver cadê o cara ou a mulher ou
qualquer pessoa que seja que vai
defender isso na prévia da eleição. Ao
defender isso, vai fazer voto e vai
ganhar. Porque vocês estão dizendo ficar
nessa posição, a tese do Safatler, eu
sou antisistema. Eu sou antissistema.
Gente adulta não acredita nisso. É isso
que eu tô dizendo. Vocês falam entre si,
entre crianças.
Ah, mas aí eu voto, aí depois eu voto no
outro, aí depois eu voto no outro. Isso
só funciona na tua cabeça.
Você não é um homem adulto. Você não tem
filho para criar.
Isso só cola na cabeça de menino. Os
cara quando você quer ouvir, quando é um
adulto, um adulto pobre, um adulto rico,
um adulto mediano, ele quer ouvir, tá?
Tu vai fazer, mas tu vai fazer como? Ele
quer ouvir. Tu vai chegar lá e vai tirar
o acabou fiscal. Como que você vai
tirar? Como? Como é que você vai tirar?
Tu vai derrubar o Congresso na porrada?
Aí quando você disser: “Eu vou derrubar
o Congresso na porrada”. A mídia toda se
coloca contra você, você vira o filha da
[ __ ] encontra o vídeo de você dando seu
primeiro beijo na tua casa, etc e tal.
Faz assim, faz, pô. Eu tô dizendo, faz.
Vamos, vamos lá, faz, faz lá, faz lá,
vamos até as últimas consequências e
vamos ganhar. Sim. Não é essa
estratégia. Eu sou o antissistema.
A estratégia do do do Safatle não é essa
que estão todos copiando. Eu sou
antestremo, eu vou lá e faço aí. O que
eu tô dizendo?
O crep é um homem adulto. E aí ele fala
assim, ó, veja bem, sacaneiam o Ciro
porque ele tá indo pro PSDB, porque ele
tá fazendo pactos espúrios. Eu não
sacanei. Eu falo, é óbvio que isso ia
acontecer. Só que aí vocês estão criando
esse público que nem o Jarbas, que aí
ele fala assim: “Não, mas eu quero que
faça”. Mas aí o Ciro vai fazer uma
tática que vai colar eventualmente com
União Brasil. Ah, traidor. Eu falei:
“Caralho, olha o público que vocês estão
criando. Público que vocês estão criando
é esse aqui, ó. É esse que é o público
do web comunismo.
É esse. Certo. É esse. Não, você vai lá
e faz como, faz como faz o quê?
Que quando o cara começar a se aproximar
do poder real e aí eita! Não é assim que
faz, é complicado, etc. Vocês são os
primeiros a dar facada nas costas dos
caras que você dizem que veio como
alternativa, porque vocês são
idealistas. É isso que eu tô dizendo.
Esse tipo de público
é o público que aparece toda vez que eu
critico é comunismo. Eu tô falando para
vocês, vocês querem se candidatar? Eu
não vou criticar nenhuma vez que vocês
se candidatarem. Vocês querem fazer
eleição para secretário de você quer ser
Você quer ser prefeito? Você quer ser
chefe de estado? Você quer você quer
fazer?
Quer fazer? Eu apoio. Mas cadê? Cadê?
É isso que eu tô dizendo. A posição de
oposição é uma posição que vocês estão
criando esse tipo de público. É isso que
eu tô dizendo.
Eu também. Eu sofreria menos. Eu teria
mais view no meu canal. Concordo com
Rômulo. E agora eu vou embora. E agora
eu vou embora. Eu queria ser inocente a
ponto de achar que eleger um presidente
ia resolver a estrutura do Brasil atual.
Eu também queria ser inocente desse
ponto, porque se eu fosse inocente desse
ponto,
caudilismo. É isso.
O presidente tem o poder de chamar o
povo por referendos e plebiscitos. É só
e energizar o povo. Tem 1000 formas para
isso. Tem um povo que é de direita,
cara. Ele vai pra rua para bater em
vocês. Mas tá bom, eu cansei, tá? Eu já
posso, eu eu acho que assim, eu acho que
eu provei meu ponto já, né?
É. Aí, veja aí, o presidente
literalmente fez isso. Que que o Gaio
Fato falou?
Ah, gente, isso não é um tópico pra
gente chamar as pessoas pra rua. Você tá
assim,
eu já expliquei, tá? Eu já expliquei,
tá bom?
Eu realmente já expliquei,
eu acho uma piada
essa ideia de que um rei bem
intencionado vai salvar o Brasil. Eu
acho que isso é uma tese errada. Beijo
no coração de todos. Falou, valeu e até
mais. Por favor, não falem que eu tô
dizendo isso para defender o PT. Eu não
mencionei nenhuma vez só sequer o PT.
Ai, cara, por favor.
E eu e eu quero ensinar de cima para
baixo, né?
[Música]
[Música]
Ah, não, pô. Ah, não! Ah, não, pô!
Ah, não, pô! Ele meteu essa, pô!
Ele Ele meteu essa, pô. Ele meteu mesmo
essa. Ah, não, pô. Ah, não. Ah, não, pô.
Ah, não. Me chamaram de gado
racionalista. Agora mecenas também.
Ah, o Rômulo disse: “E o pior não é nem
ah querer substituir, é ver como fazem
um diagnóstico errado e raso da força
real que a esquerda tem no país hoje.”
É. Enfim, eh, infelizmente os fãs não
percebem que o mais avançado que tem no
país é o PT. Eu não acho que seja mais
avançado. Veja, eu discordo do Igor, por
exemplo. Olha que legal, eu discordo do
Igor. Discordo do Igor. Tá vendo? As
pessoas do petismo elas me atacam
também. Não, não acho que seja mais
avançado. O que o que chama atenção é
que há uma criação de discurso que é
muito delirante a respeito da capacidade
que as pessoas têm de mobilização. É só
você estalhar os dedos assim. É, é muito
evidente que isso existe no web
comunismo. É muito evidente. Não tem
outra força que consiga se manter
de pé. Aí o meu convite é o seguinte, eu
não concordo com o Igor, mas que tal há
espaço para construir essa força? Mas o
espaço que eu quer para construir essa
força, digo eu, não é o espaço que o
Safata quer construir. Essa ideia de que
é, por que que a gente é melhor? Porque
a gente, quando a gente chegar, a gente
resolve. Por que que a gente é melhor?
Porque tudo que tá aí é uma merda. Por
que que a gente é melhor? Porque eu sou
contra as instituições. Essa é a tática
deles. Eu tô falando, isso é juvenil.
Isso só pega o DCE, não pega um homem
adulto. Pedro, os web comunistas, na
minha humilde opinião, não passam de
regelianos de direito. Eu também acho.
Também acho mesmo, né? É assim, tem
todas as tem 500 formas de dizer a mesma
coisa, né? Eu sei o que você quis dizer,
né? Eles não aderem à tese de Marx,
justamente colocam Marx de cabeça para
baixo. E a ideia é exatamente essa. É o
estado que guia. Se você tiver homens
grandes no estado, elas vão guiar e
fazer a população fazer. Então é
reguelianismo. Para mim é evidente que é
regguelianismo. Eh, se for pela via
democrática, dizem que não dá certo. E
aí veio de o o exemplo da alien, mas se
for revolução, não teria intervenção
estrangeira ainda mais pesada? É assim,
assim, é, é assim,
é muito fácil combater esses argumentos
dessa dessa
dessas frases de efeito que constróem
genericamente, veja, não dá para fazer
pela via democrática, mas a tese que tá
sendo advogada no comunismo é pela via
democrática. É só que é pela via
democrática imitando o Bolsonaro. Aí é
difícil, cara. Assim foi como o
Mussolino tomou poder, assim foi como o
Hitler tomou poder, assim foi como o
Vargas tomou poder. A ideia é essa.
Então você entra com o chamado popular e
você senta na cadeira e não levanta
mais. É isso que vocês estão dizendo?
Eu eu entro como presidente da
República, eleito por 50 mais um e aí se
começar a tensionar comigo, eu me agarro
na cadeira e falo assim: “Não vou sair”.
Não era essa tese de Marx. Essa é uma
tese que tá na direita.
Essa é uma tese que tá na direita. Eu
sento na cadeira e se a e se as forças
populares começarem a fazer esforço, eu
me seguro na cadeira. Foi a direita que
fez isso, a história do mundo toda,
desde o século XX. É essa a tese. A tese
é essa. Eu sento na cadeira e aí sento
na cadeira, me amarro na cadeira porque
eu fui votar, eu fui eleito por 50 mais
um. Sim, você foi eleito por 50 mais um,
mas agora tá num período de baixo. Agora
você tá 48. [ __ ] eu vou colocar a
população na rua para brigar com os
outros 48%. Essa tese, essa é a tese da
direita. Foi na direita que isso
aconteceu, não na esquerda. Vocês vão me
desculpar. Eu quero um exemplo histórico
de que isso tem acontecido num grupo de
socialistas no mundo, que a tese era
ganhar a eleição, sentar na cadeira e e
p uma pressão para pra população
defender a população que te elegeu. Quem
tá fazendo isso é o Bolsonaro. A tática
é essa, imitar o Bolsonaro. O Safatra
diz literalmente
o quem é o cara que é antissistema. do
Bolsonaro, vocês tem que olhar da forma
que ele faz. Da forma que ele faz, é
eleito com 50% mais um senta na cadeira
e e vai diz que vai dar porrada em todo
mundo. Que que ah, cara, não tem menor
cabimento.
Jor falando do Jango, chamando eh
chamando evidente ele chamando rádios de
cadeia e televisão. Então, o Diogo caiu.
O que ele tá dizendo é quando eu chamar
eu fico, eu sustento o BO. A diferença
entre o sucesso do Jungle e a derrota do
Jang foi que ele sustentou o BO.
foi que ele sustentou o BO.
Legal mesmo é a Venezuela, né? Legal
mesmo é a Venezuela. Os caras
sustentaram o BO lá. Eles seguraram,
seguraram sozinho com apoio popular.
País tá todo [ __ ] hoje por interesse,
por intervenção estrangeira.
Qual é o sentido? O sentido é perder
lutando. É morrer lutando.
Ah, não, pô.
Então a diferença entre o Brasil ter
dado certo é que o Jango era covarde. Um
homem, um homem ia mudar a história.
Não, pô, tem condição não. O nome de ser
idealismo. O nome de ser idealismo,
não pode ser um homem só, pô.
É, então o e o Adriano tá dizendo e eles
literalmente acham isso. Tudo bem, nome
CDIS. Beijo no coração de todos. falou,
valeu e até mais.