Eu sou o Pedro inteligente, lutando
contra os irracionais. Sou persistente.
Jones é meu parceiro, mas a gente se
estranha mesmo nas divergências, mas se
une e não apanha. Ele disse que eu grito
até babando eu chego que eu bato no mano
caio sem dó e sem medo. Mas quando
lutamos juntos, ninguém nega nosso apego
na batalha contra os irracionais ninguém
vai nos meter medo. Ben e Jones, rivais
e parceiros. Na luta da vida não tem
tempo. A brincadeira inteligência e
força, nossa arma principal. Irracionais
somos fenômenos. Sou Jones e tem uma
legião de fãs que me vem como um deus. E
daí meu irmão? Pedro reclama, mas eu dou
é risada. Na academia ele tá malhando,
quer ficar fortão na parada. Nosso
confronto é intenso, mas respeito no
coração. Rivais de vez em quando, mais
amigos na missão. Lutamos juntos na
força da união. Pedro e Jones bravos na
contramão. Pedro e Jones rivais e
parceiros. Na luta da vida não tem
tempo. A brincadeira inteligência e
força, nossa arma principal. Pontos
irracionais somos
fenômen Jones. Dois guerreiros na
trilha. A briga é um detalhe. Nossa
amizade brilha. Contra os irracionais.
Não há lugar para fracasso. Somos
bravos, unidos, forte igual aço. Pedro e
Jones, rivais e parceiros. Na luta da
vida não tem tempo, a brincadeira.
Inteligência e força, nossa arma
principal. Pontos irracionais somos
[Música]
fenômenal.
[Música]
Eu sou o Jones e vais e parceiros. Na
luta da vida não tem tempo pra
brincadeira. Inteligência e força, nossa
arma principal. Outros irracionais somos
fenomenal.
Pedro e Jones, rivais e parceiros da
luta da vida. Não tem tempo a
brincadeira. Inteligência e força, nossa
arma principal. Contos irracionais somos
fenomenal.
[Música]
Agora eu lembrei que tinha um
finalzinho, pô. Agora eu lembrei que
tinha um final. Fala, meus queridos.
Tudo bem com vocês? Eu espero que esteja
tudo bem com
vocês. No vídeo de hoje, tudologia, você
pergunta e respondo, tá certo?
No vídeo de hoje você pergunta e
respondo. Exatamente. Patrick aqui tá
lembrando que Racionais MC é muito mais
superior do que irracionais
MC. Exatamente. Exatamente.
Ã, tá, vamos lá.
Eh, só para fazer uma breve
contextualização, eu tinha esquecido,
né, que eu tive que eu tinha que ter
pedido um negócio para vocês. Veja só.
Eh, eu sei que pelas coisas que a gente
falou aqui no nosso canal, tá? Eu sei
que as coisas que a gente eh falou aqui
no nosso canal
eh assim, a gente acabou dando vazão
para grupos e posições hã na internet,
sobretudo contra o PCBR, tá? sobretudo
quant o pessoal lá do PCBR que H eu
queria pedir para vocês, lembrando, né,
de boa, cada um sabe aonde a água bate
na bunda, cada um sabe o que faz, eu não
mando em absolutamente ninguém, ã, não
sou pai de vocês, não coloquei menino
barbado no mundo, mas eu gostaria de
sugerir pras pessoas que me acompanham
que, pô, galera, meio que pegue leve,
meio que pegue e leve, que tem galera
Galera que pega muito pesado, certo? Não
tô dizendo para não fazer crítica, para
não ter posicionamento, mas [ __ ]
gente, pegue leve, tá? Pegue leve, viu?
Umas coisas muito engraçada que fizeram
contra o Jones, inclusive fizeram lá no
no grupo do meu WhatsApp aqui. [ __ ]
gente, pegue leve, [ __ ] pegue leve,
certo? Brincadeira tem hora, brincadeira
tem limite. Tá bom. Gostaria de fazer
esse comunicado aqui público com vocês,
eh, porque a galera é
[ __ ] A galera é [ __ ] A galera muito, a
galera do grupo do WhatsApp do do cara é
muito engraçada. É muito engraçado. Essa
aí a gente tem que dar o braço a torcer.
Mas tem gente que o pessoal se passa
muito, pô. Tem tem hora que o pessoal se
passa muito, né? Então assim, tô dando
minha opinião aqui para vocês
expressamente, tipo assim, eh tem vezes
que a gente aumenta o tom da crítica,
né? a gente exagera, leva na piada e pi,
né? Então assim, é importante que a
gente não crie ressentimento, tá? Quando
a gente faz crítica, que a crítica seja
crítica, ou quando a gente faz
brincadeira, que a brincadeira seja
brincadeira, tá? Mas é importante que a
coisa não vire ressentimento.
Beleza?
Tranquilo. Então, tá tranquilo. Eu
precisava dessa que eu fiquei devendo na
na semana passada aí, ó. Ah, vou
acompanhar isso aqui pra gente falar e
do título, né, que eu sempre coloco um
título para não ficar aparecendo que ele
também não falou nada, não, não puxou
assunto nenhum. Então, o título que a
gente puxou aqui, projeto socialista.
Olha só, eu vocês sabem, né, que eu sou
professor de história da Secretaria de
Educação, não? Você tem que contar as
coisas de novo, porque sempre chega um
perdido aqui, né? Ah, e portanto eu
tô tudo que eu faço na minha vida, eu
faço tudo. Tudo que eu faço na minha
vida. Tudo não, vá lá. Mas a maioria das
coisas que eu faço na minha vida, eu
planejo com vários vários objetivos
diferentes, né? Ã, um dos objetivos de
ter uma formação de história e me
preparar para ser um professor de
história, que eu fui assim no
intencional com com essa perspectiva de
fazer esse tipo de investimento, era que
eu sempre ia estar vendo e revendo e
vendo e revendo e vendo e revendo e
vendo e revendo coisas básicas acerca de
história que eu acho que é um
conhecimento elementar que todo mundo
devia ter e etc. Se você faz isso
profissionalmente, em certa medida, você
tá sempre vendo e revendo, vendo e
revendo, vendo e revendo, revendo e
revendo.
Eh, trabalhar com isso me levou
a a uma posição, uma em geral, uma
posição bastante relativista, né, em
relação a estudo da história. Quando a
gente percebe, sobretudo porque as
minhas pós-graduações são história do
pensamento humano, né, elas me levam a
ver assim, olha, nem sempre isso que
você tá pensando agora foi o normal de
todo mundo pensar nesse sentido, certo?
Você, a gente às vezes trata coisas que
são muito óbvias pra gente, que são só
questões relacionadas ao tempo onde a
gente tá inserido. Uma discussão que eu
trago pra internet em relação a isso é o
seguinte, beleza, isso acontece e
acontece bastante, mas nem sempre, né?
Eu eu trago essa discussão pro canal o
tempo inteiro, tipo assim, não, beleza,
tem coisa que surgiu agora, tem coisa
que é desse tempo, tem inclinações,
preferências que a gente tem que são
relacionadas ao local onde a gente
nasceu, ao momento histórico onde a
gente tá, mas tudo certo. É isso que eu
gosto de trazer assim, porque quando o
cara vai para estudar história, ele vê
muito isso e fica débil mental, né?
Normalmente acontece isso muito, fica
debument mental, acho que tudo é
relativo e etc. acaba ficando completo
depentar, isso acontece bastante. Ah,
mas é importante balancear se ficar
entre 8 e 80, não ser um completo
maluco, né? Ter essa capacidade e tal.
Então, uma coisa que eh uma coisa que eu
percebo dentro
eh da esquerda que se vinculou ao
marxismo em geral, da esquerda que se
vinculou ao marxismo em geral, é que ah,
há uma certa inabilidade genérica de
considerar que o marxismo também é
histórico, certo? Porque o marxismo
também é histórico, ele também tem um
momento, ele também tem eh foi criado
por autores que estavam situados no
tempo, com perspectivas específicas, com
momento histórico específico, etc, etc,
etc. De modo que qualquer coisa que isso
tem um motivo até muito histórico para
ter acontecido, porque certas pessoas
que tentaram reformar as teses de Marx,
se dizer marxista, mas o marxista
reformado que reforma, que revê as
ideias de Marx, muitas dessas pessoas
fizeram isso. E a e o grande e
mobilizador desse signo de de identidade
foi o Bernstein, né, que ele tentou
fazer uma reforma do pensamento de Marx,
mas pretendendo se manter dentro da
tradição marxista. E na prática
significava abandonar o principal
projeto da política de Marx, da pessoa
de Marx, que era o projeto de estimular
a classe industrial, a classe proletária
industrial a fazer a revolução na
Europa, tá? E e aí a o que que o
Burnstein coloca? Ele coloca o seguinte:
“Olha, estamos numa nova quadra da
história, né? Estamos num novo momento.
Ã, quando Marx escrevia: “Não tinha
participação de proletário na política,
agora você tem uma uma certa abertura.
Você existe um partido social-democrata.
Então, dá para fazer o que Marcos queria
que fizesse, não tentando você tomar o
estado de assalto, mas você entrando nas
instituições, certo? entrando nas
instituições e porque elas se abriram
para isso. Essa era a ideia. Então, na
época de Marx, esse é o argumento mais
ou menos do Bin, na época de Marx fazia
sentido aquele projeto. Agora, diz
Burnstein, lá na altura do século XX, no
início do século XX, agora não faz tanto
sentido assim, porque as instituições se
abriram, estamos numa nova quadra da
história, uma nova economia do
projetamento. Economia da Aí, veja só.
Então, então estamos num novo momento e
etc e tal. E por isso, né, a gente
abandona o projeto porque mudou, mudaram
as coisas. Até se Marcos tivesse aqui,
talvez ele mudasse também. Burnste é
mais ou menos por aí.
Eh, como B foi por essa linha e você
teve uma linha revolucionária que era
para assaltar o estado que foi a Dilene
que conseguiu conquistar as coisas que
em determinado momento as pessoas
começaram a colar com Burg dizer assim:
“Olha, não tem para que ser brabão desse
jeito, né? Não tem para que ser barbão
desse jeito. As instituições são de
outras formas. Agora elas se abriram
mais, elas são mais liberais de fato no
sentido de ter abertura para competição,
para entrada no estado e etc e tal.
Então por que não tentar ingressar com o
interesse da classe trabalhadora
industrial pelo estado? Foi para todos
os efeitos o que aconteceu na prática
quando o hiperreacionário do Vom
Bismarck começou a se aproximar do
Ferminando de Laçali, que eu sempre
confundo Laçali com Laplace. Toda vez
que eu falar Laplace eu falo demônio de
Laçali.
Eh, veja só. Então, o isso aconteceu na
prática da Alemanha, né? Na Alemanha,
ela acabou com um governador
hiperreacionário, abrindo espaço para os
interesses da classe trabalhadora no
governo de Oto Vom Bsmark, porque o
governo de Oto Vombsmark foi esse
governo que tentava conter as tensões,
um administrador, um pragmata clássico,
é o Otombsmark. E, portanto, ele não
tinha nenhum problema de dar direito
paraos trabalhadores se assim v se assim
ele observasse, se assim ele visse como
necessário para
ah ah pro desenvolvimento do do governo
da Prússia e depois da Alemanha, que ele
na prática era o líder, né?
H, dessa forma, eu quero, né, fazendo
essa fala, colocar um pouco de
historicidade nessa questão pelo fato de
que toda vez que alguém aparece com a
ideia de reformar um pensamento de Marx
é associado nessa quadra da história
onde estamos e há já há muito tempo,
desde o século XX, desde o tempo que
Lenin toma o poder, de dizer assim, ó, é
porque tem uma galera que é recuada,
como o Lenin, que era de um partido
chamado socialdemocrata russo, ã, ele
rompe
com a social-democracia alemã, que é a
social-democracia original. Exatamente
porque a Alemanha e o sociais democratas
russos ou sociais democratas da
Alemanha, que eram marxistas, boa parte
deles, né? Porque o Partido
Social-Democrata alemão é uma junção de
marxistas e outros grupos, mas ele rompe
com todos inclusive o grande nome ah do
marxismo eh alemão que resguardava o os
documentos de Marx e é responsável pela
edição daquele que seria o quarto volume
da obra do capital, que é o sobre a mais
valia, né? que é o ã o texto um texto
publicado póstumamente e etc e etc e
etc. Então, como Lenin se vira contra
isso e fala: “Esses são os tais dos
reformistas Kautsk, Bernstein em
Companhia Limitada são os tais dos
reformistas que abandonaram o projeto
original e etc.
Hoje, a partir de Lenin paraa frente
ficou criada a ideia de que
reformismo,
revisionismo, sobretudo revisionismo da
tese de Marx, normalmente tá vinculado a
abaixar a bola, abaixar a bola e virar
só um reformista, na prática, um
reformista das instituições da
democracia que foi criada pela Revolução
Liberal. Entenderam? Teve uma democracia
criada pela revolução liberal. Entendem
o raciocínio? Teve uma democracia criada
pela revolução liberal. Ela se espalha
pelo mundo. Através de reformas seria
possível chegar ao socialismo. Pensam os
revisionistas. Pensamos aqui em pessoas
como em principalmente em Burnstein, mas
o a imagem de CS que acabou associada a
isso também por causa da briga
desgraçada que o que o Lin faz contra
CS.
Tranquilo. Dá uma limpada na lente que
tá tudo imundo aqui. Eu sou uma pessoa
suja. Agora ficou pior. Pedro e Jones e
parceiros. Tá certo? Tranquilo. Então,
normalmente se associa a imagem de f
agora ficou bem pior. [ __ ] merda.
normalmente se
associa agora já melhor.
Eh, a ideia de
repensar, a ideia de repensar raios de
luz, ã, posições marxistas com associado
a esse a revisionismo e revisionismo
associado a recuar pauta, fazer apenas
reformas,
hã, dentro,
ó, denúncia primeiro, denúncia. Leandro
falou: “A luz Pedro, fecha a
cortina na cara dura. Tu quer acabar com
o
luminismo? Na cara dura, pô. Você não
tem vergonha nessa tua cara não? Na cara
dura. Então, ã, beleza. Eu só só
contextualizando, tá? Contextualizando.
Tô contextualizando. Deixa eu ver se o
cara chegou. Daqui a pouco tem que ir
embora. Ah, não chegou não. Eh, tô
contextualizando para dizer o seguinte.
Eh, os termos que
hã Marx
emprega, quando ele vai falar eh na
mudança que ele quer produzir
politicamente, ele fala de uma estrutura
de ditadura do proletariado, né? De
ditadura do
proletariado. Como o termo não soa bem,
certo? Como o termo não soa bem, e vocês
têm que entender que o termo não soa
bem, tá certo? Termo não soa bem, ele
não soa bem. Os marxistas
normalmente tem que dar 500 voltas em
volta do próprio rabo, certo? Em volta
do próprio rabo para explicar pro
público porque que a ditadura do
proletariado eh faz sentido, vale a pena
e etc etc, etc. Não, não é ditadura do
proletariado, eu prefiro dar outro nome,
a democracia operária ou então, veja
bem, é porque todo governo é uma
ditadura. E pi pi pi pi pi pi pi pi pi
poé. Galera dá
500
500 volta em cima do próprio
rabo. Em geral, tá? em geral, bastante
distantes das intenções do escritor do
texto e bastante preocupados com
ressignificação linguística para agradar
a cada um público atual. Tá bom?
Tranquilo? Entenderam? Como é que eu
explico para vocês o que o cara lá no
século XIX tava dizendo com as
perspectivas atuais, com os valores
atuais? Como é que eu chego em vocês? E
cada um tenta ir pro seu caminho, tentou
ressignificar a linguagem para
apresentar um monte de questão de
linguagem de, ó, quando ele tá querendo
dizer aquilo, olha, entenda que é isso
assado, assado assado. Sempre pensando,
olha, se eu disser que é isso assado
assado, eu vou fazer o público entender
melhor, colar melhor com a minha ideia,
não ter tanto pânico de mim. Entende o
que eu quero dizer? Muita gente que fala
sobre isso em tempos atuais não tem
tanto por interesse explicar o que o
autor queria dizer. Tem mais por
interesse fazer palatável aquilo que o
autor queria dizer, traduzindo,
ressignificando, mudando o o
entendimento para parecer agradável pro
público de hoje. Vocês entendem isso?
Vocês compreendem
isso? Vocês entendem o que eu tô
dizendo?
Vocês captaram a mensagem que eu quero
dar? Muita gente quando trata desse tema
sobre ditadura do proletariado, acaba
bagunçando a linguagem do jeito que
quiser para fazer você amanhã repetir
uma coisa que seja mais palatável e etc,
etc, etc. Tranquilo? Tá? Eu tô dizendo
que isso acontece muito. Isso acontece
com todo mundo, não. Alguns são mais do
que outros, etc, etc.
Tá. Então aí o Bruno tá
perguntando: “Sim, mas tá errado?”
Depende. Se você deixa claro que você tá
mudando a língua, depende. Se você mente
aí é [ __ ] né? Ah, não. Quando ele disse
lá atrás, ele tava querendo dizer X Y Z.
[ __ ] tu sabe que ele não tava
querendo dizer
isso, sacou? Se a pessoa mente é paia,
não é? Se você tem um autor lá atrás de
sac dizer não, que disse X querendo
dizer por X Y. E aí você fala: “Não, ele
disse X e ele tava querendo dizer Z, mas
não tava, né?” Aí é sacanagem. Você
percebe isso, né? Você tá enganando as
pessoas. Normalmente o que eu noto é que
muita gente, como sabe que a linguagem é
plural e etc, não vai estudar a Vera e
tal e pega e faz a bagunça que tiver que
fazer com a linguagem, porque [ __ ]
porque ninguém sabe, ninguém vai checar,
eu também não sei, tá? Galera é meio, a
galera é meio [ __ ] das ideias, não é?
Não é maldade, não é mentir de de
maneira intencionada, é meio [ __ ] das
ideias. Olha, eu não sei, ninguém sabe
direito, ninguém liga, eu vou fazer o
que eu quiser, porque o que importa, aí
vira pragmata, né? Aí vira pragmata
porque o que importa é a luta de hoje, é
a vivência da classe trabalhadora que
sofre e que ai como é o sofrimento, eu
preciso convencer, certo? pessoal vai
por aí, vira um pragmata filha da [ __ ]
Não tem coisa mais detestável do que um
pragmata filha da [ __ ] Pragmata é do
ponto de vista epistemológico, tá? Que
eu tô falando. Então, a aquilo que o
texto significava vira o que eu quiser,
eu interpreto com a minha bunda, desde
que isso seja bom pro meu discurso
público, certo? Não tem coisa mais
detestável do que um pragmata
hermeneuta. Não tem coisa que eu mais
odeio na minha vida de todas as coisas
da história que eu já vivenciei do campo
intelectual do que um pragmá hermeneuta,
que ele sabe que as a a as palavras são
plurissignificativas, que as coisas são
difíceis, etc. e tal. Ao invés de
estudar, ele sabe que ele não vai
estudar, ele sabe que ninguém vai
estudar. pega o termo do lado do
passado, texto do passado, fala que é
qualquer coisa porque sabe que ninguém
vai estudar mesmo. E aí fica o dito pelo
não dito, desde que isso seja bom para o
projeto. Não tem coisa mais detestável
na minha vida toda intelectual do que um
pragmatêuta,
certo? Não, olha só. Ah,
o Francisco tá dizendo assim: “Ué, mas o
Loconte não diz que o pragmatismo é
porque pragmatismo é só uma palavra, né?
depende do local onde você tá, né?
Pragmatismo em política é uma coisa.
pragmatismo. Se você desenvolver uma
linha de pragmatismo em hermenêutica,
vai dar interprete do jeito que você
quiser, desde que isso seja útil pro seu
discurso. É isso que eu tô falando, que
é pragmatismo, que vem do pragmatismo
epistemológico aplicado à hermenêutica,
porque é tudo discurso, não tem
realidade, você não tem como saber se
aquilo é verdade ou não, uma certa,
algum certo sentido da frase, você
atribui o senso que você quiser, desde
que ah isso seja útil pro teu discurso
público e etc. Isso é a coisa mais
patética que existe no mundo. Francisco
tá dizendo aqui que tava brincando e
etc. Tá bom? Eh, tá bom. São coisas
diferentes. Vira, é, eh, a gente já
conversou, vira, vira interpretação
freestyle, né? Vira, vira interpretação
freestyle. vira interpretação freestyle,
porque se não tem verdade do significado
do texto, se o autor morreu, se não tem
significado nenhum, se não tem
significado objetivo, você pega o
significado, faz o que você quiser,
atribui intenção ao autor que não tava
lá, porque você diz que é impossível
saber o que é verdadeiro sobre o que ele
pensava ou deixava de pensar. E distorce
do jeito que você quiser, de maneira
intencional, porque você tá partindo da
premissa. você tá partindo da premissa
de que não interessa mais tentar
entender o que o autor queria dizer, tá
bom? É isso que eu tô dizendo. Eh, eu e
o Osado já conversamos sobre isso aqui
várias vezes. Aliás, se inscrevam no
canal do Tenda do Necromante, caso seja
seu interesse. É um excelente canal que
tá pretendendo fazer uma hermenêutica
bíblica, tá? A gente já conversou aqui
no canal, foi maravilhoso conversar
sobre hermenêutica, tá?
Eh, isso é isso, né? Paradigmatismo
hermenêutico para Jesus comunista, essas
viagens do [ __ ] né? Mas tá bom.
Eh, beleza. Então, veja só, por que que
eu tô dizendo tudo isso? Porque agora
sim eu vou falar do de um de um projeto
que eu penso penso tenho pensado
bastante em escrever sobre isso. Eu vi
que, por exemplo, o o Gustavo Machado,
ele fez um
vídeo, ai cara, como é que eu digo isso?
O Gustavo Machado, ele fez um vídeo
sobre o Lenin e o
imperialismo. Aquele aquele vídeo me
irritou um pouco. Aquele vídeo me
irritou um pouco. Vou dizer porque que o
vídeo me irritou um pouco. O vídeo me
irritou um pouco. Primeiro porque ele tá
ele tá dizendo óbvio. Eu achei bem
engraçado isso porque é quando é assim,
gente, é isso. Veja só,
Leniíssimo teórico do não sei o quê.
Lenin é um político. O que é [ __ ] em
Lenin é que Lenin passou a vida toda
dele sendo político. Toda, certo? Toda.
Ele passou a vida toda sendo
político. E eventualmente ele ainda
metia de falar de filosofia.
eventualmente ele ainda falar de de
ciência política, de
militarismo, seitia falar de vez em
quando de
ã nesse caso, por exemplo,
desenvolvimento das forças produtivas do
planeta Terra, nesse caso sobre do
imperialismo que mexe com economia,
né? E quando ele se metia a falar, ele
não falava qualquer merda, ele se
fundamentava. Por exemplo, todo esse
texto, todo esse texto que ele fala
sobre o imperialismo, ele se baseia em
um economista, em um texto gigantesco de
um
economista, certo? Ele não fala assim:
“Ah, eu acho, eu acredito”. Ele fala
assim: “Ó, eu vou partir da premsa do
que esse cara tá falando aqui, esse
pesquisador da área tá falando, é
verdadeiro.” Mas entenda o que eu quero
dizer. Não foi ele que fez a pesquisa.
Ou seja, ele não pariu a ideia de
imperialismo. Ele pegou um um scolar
importante dessa época, leu o texto
inteiro e tentou explicar pro público.
Entenderam o que eu quero
dizer? Entenderam o que eu quero
dizer? Não. Tem um principal que ele
cita. Tem um principal que ele
cita, mas vocês entendem o que eu quero
dizer? Ou seja, ele não é o grande
pensador por trás dessa elaboração. O
Robson, né? Exatamente. Vinha tá
perguntando se é o Robson. Foi, foi
exatamente
ele, certo? Ele, ele parte, ou seja, ele
leu toda a estrutura do cara e meio que
tá aplicando ela a sua forma de
compreender o mundo. Só que ele não cita
de de tipo assim, por exemplo, em
materialismo e impriocriticismo, Lenin
tá brigando com os colegas dele de
partido na União Soviética.
E ele vai falar de um dos físicos mais
importantes do tempo dele, que é o
mar mais importante, que
influencia
todo o
positivismo lógico. Todo positivismo
lógico é devedor a mar. Filosofia mesmo
de ponta do século XX. Todo positivismo
lógico depende de
mar.
Mar todo o Lenin vai ler os textos do
cara.
E não, porque cante, porque não sei o
quê, porque rimeu-me parará e tarará.
Ele entra na discussão de epistemologia
que era do do século XX. Ernest, é para
quem tá perguntando que a pronúncia é
diferente, né, que é alemão. Ernest, a
pronúncia é da língua
alemã, certo? Tranquilo. O que eu quero
dizer para você é o seguinte. O Len não
é um grande intelectual da
epistemologia. Então, é claro que quando
ele faz imperiocriticismo, materialismo,
emperirocriticismo, ele vai ter algumas
coisas que ele falou ali de marca que
não são precisas, certo? E ninguém
precisa morrer por causa disso. Vocês
entendem? Ele vai falar algumas coisas
de Mark e ele que ele tá tá tá colocando
os pés pelas mãos, mas por a disputa
dele não é com Mar, a disputa dele é
especificamente com Bogdanov para ser
bastante específico. Para ser bastante
específico, certo? Então ele vai, ele
bate, ele faz uma coisa que o Olá
ensinou a fazer muito bem. Quando você
vai tretar com o cara, você não bate no
no menininho lá, né? Você não bate na
Ucrânia dos caras, você vai direto aonde
dói. Você não bate na Ucrânia dos caras.
A Ucrânia é só a Ucrânia, né? Tá ali no
meio do caminho, mas não é contra a
Ucrânia que você tá brigando, entendeu?
Então quando ele começa a brigar com
Bogdanov, ele vai falar: “Olha só, você
é um merda”. Para começar, você é um
merda, porque a literatura que tu tá
lendo nem deveria ser absorvido. Isso é
tudo menos materialismo. Ele vai atacar
o mar de ser tudo menos materialismo. É
tão menos materialismo que é o
positivismo do mar. Era basicamente o
seguinte: “Olha, eu não vou lidar com a
hipótese de que existe uma materialidade
atrás da minha percepção. Eu vou lidar
apenas com o percebido. Nada para trás
eu vou tentar especular, porque tentar
especular para trás já é metafísica”. E
o Leni tá dizendo: “Não, [ __ ] nenhuma.
materialismo tem que aceitar que há algo
para trás da percepção. Esse é o ponto
de mar ou de lening contra Mar, porque o
Mar diz isso mesmo, tá? Mar diz isso
mesmo. Ele diz assim, ó: “Eu só vou
analisar o que eu realmente tenho em
piria para trás. Eu não vou fazer
especulação. Não tô dizendo nem que
existe, nem que não existe. Eu vou
falar, eu só vou analisar o que tem
peria para trás eu não analiso. Por isso
que foi ridículo aquele vídeo lá do
nosso, o do nosso amigo lá do PDT, que
ele falou assim: “Ó, mas o materialismo
cai em empirismo, [ __ ] meu parceiro.
Isso tudo que tu tá falando, [ __ ] que
porra”. Então assim, eh, Leni faz um
texto para atracar mar, dizendo que isso
é que vai acabar empirismo do mais do
mais seco possível. E empirismo do mais
seco possível é exatamente o contrário
de materialismo, que o Berkley, que é um
idealista, era empirista. Então a
associação, eu quero que você note,
mesmo que se você fale, mesmo que você
entenda que Lenin errou em relação a a
chutar a cabeça do mar e errou mesmo,
exagerou na tinta para atacar mar e
exagerou mesmo. Mas eu quero que você
entenda o raciocínio que ele tava
tentando fazer. Se o Bogdanov se dizia
materialista e a base da epistemologia
dele era mar e mar na verdade é um
empirista do mais cru possível e
empirismo do mais cru possível é muito
parecido com Berkley, que é um
idealista. A conclusão que você tem que
chegar é que o o
o positivismo de mar é muito mais
próximo do idealismo e o e o original de
Berkley, do que do materialismo. Então,
para que que o Lenin escreve esse texto?
Para atacar Bogdanov. Entenderam o que
eu quero
dizer? Então ele vai lá em Avenários.
Avenários, né? Avenários e mar para
atacar Bogdanov. Porque Bogdanov tá indo
numa linha política específica que tá se
baseando numa epistemologia que ao final
das contas se diz muito cética, né, e
concentradora só na empiria. Concentrou
só na empiria, cai em idealismo. Esse é
o ponto do
do Len, aproximando essa posição de mar
da tese do Berkley de que seria ser
percebido. Entenderam?
Entenderam? Ou seja, se você pega o
empirismo e leva as as consequências
radicais de dizer assim: “Eu só aceito
que é real, que aparece para mim”. Na
verdade, você tá dizendo a mesma frase
que o Berkley
disse. Ser é ser percebido. É a frase do
Berkley que é o empirista, que é o
empirista e que é o idealista por
excelência. lá no século X7, foi ele que
criou a palavra materialismo junto com
outras pessoas como o Libes para dizer:
“Eu sou idealista e eu odeio os
materialistas”. Ele que criou o tempo
materialista para atacar. Entenderam?
Então eu quero que vocês entendam que
por mais que vocês encontrem defeitos no
pensamento de Lenin sobre a obra de Mar,
entendam isso. E tem mesmo, eu quero que
você perceba a a sofisticação por trás
do projeto dele. Vocês entenderam? A
sofisticação é dizer assim, ó, eu tô
atacando um parceiro do meu partido. O
meu partido, o meu, o meu parceiro do
meu partido tá dizendo, eu me baseio em
mar, porque o mar é a ciência mais
física, mais pé no chão, que não diz que
há nada para além da experiência. O que
eu não vou falar de nada para além do da
experiência. Se você não vai falar nada
para além da experiência, essa é a mesma
frase ou muito parecido com a ontologia
de Berkley, quando ele diz que ser é ser
percebido. Entenderam? Eu quero que você
note sofisticação do do raciocínio. Para
você operar esse raciocínio, você tem
que entender de história e da filosofia,
você tem que entender de física, porque
era é é a matéria do mar. O mar não é
filósofo, ele é físico. E para você
fazer a associação entre o pensamento
filosófico implícito na física de mar,
associar isso à história da filosofia em
Berkley para chegar à conclusão de que
isso é idealismo, porque os dois estão
presos só à percepção. Você percebe,
você nota a sofisticação do pensamento.
Eu tô dizendo, Leni era esse tipo de
homem. Além de tudo isso, foi um um
chefe de estado do [ __ ] que
conseguiu dar um golpe de estado e etc.
Eu tô dizendo, imagina, esse era um cara
que vivia a vida de fazer política. Além
de viver a vida de fazer política, ainda
encontrava tempo para brigar com o cara
e falar: “Você está parecendo o autor de
filosofia do século XVI, que é
exatamente o oposto daquilo que a gente
defende.” É isso que eu quero fazer você
perceber, o nível de sofisticação do
cara. Mesmo para errar, mesmo quando
erra. Eu quero que eu que eu quero que
você entende isso, entenda isso, o nível
de sofisticação que ele tinha.
Entenderam? Bom, beleza. Aí disse esse
nível de sofisticação no negócio desse
tema para falar que isso também acontece
em imperialismo, impío. Não, isso também
acontece
em [ __ ] eh, como é que é o nome do
texto? Imperialismo, fase superior do do
capitalismo. Imperialismo, fase superior
do capitalismo. É a mesma coisa,
entende? Então ele não tira da cabeça
dele, ele fala: “Olha, tem uma galera
que está dizendo que o capitalismo
entrou em uma fase
imperial. Entenderam? Mas por que que eu
disse que me incomodou o vídeo do
Gustavo? Porque o vídeo do Gustavo é
bastante básico e eu tenho a impressão
de que o Gustavo não se debruçou muito
sobre o texto ainda, ou até porque ele
interpreta do jeito que tem que ser.
Isso aí não é um livro de teoria, é só
um uma discussãozinha, entendeu, sobre o
tema e etc e tal, que ele quer colocar
alguns apontamentos sobre o
desenvolvimento do capitalismo e porque
o capitalismo se tornou imperial.
Entenderam? Então, o texto, o que eu
quero dizer para você é o seguinte: o
Gustavo lê bem o texto ao iniciar o
vídeo dele, falando exatamente isso que
que ele falou. O texto não é grande
coisa
não. Certo? texto não é grande coisa
não. O texto não é grande coisa,
não. É um texto mais expositivo para
público, né? Não é um grande texto
acadêmico e que se baseia nessa nessa
posição do Robson, tá certo? O que eu
quero dizer com isso é que não é uma
grande elaboração profunda teórica, né?
Ela parte de um ponto de um outro autor
que já tinha, ele sim já tinha feito um
trabalho gigantesco assim sobre o tema.
A partir daí é que ele começa a falar
para chegar às conclusões que ele vai
chegar e aí ele faz a exposição lá.
Então por que que me incomoda? Não tanto
por causa do Gustavo, mas por causa das
da do uso que as pessoas faziam. Era
aqui que eu queria chegar, tá? O uso das
que as pessoas faziam. As pessoas deviam
discutir assim, não, capitalismo e
imperialismo. Imperialismo significa ser
imperial. tipo Roma, tipo ter
exércitos. [ __ ] que pariu, você não
passou da página três do livro do Len,
né? Entenderam? Então assim, incomoda. O
que me incomoda não é tanto o que o
Gustavo fez. O que me incomoda é a gente
ter que descer pra internet para dizer o
óbvio. Aí quando a gente desce pra
internet para dizer o óbvio, aí ah, você
quer ensinar de cima para baixo? Aí eu
posso fazer o quê? Que se eu tenho 1,50
m e você é é menor do que eu, seu imundo
do [ __ ] eu vou fazer o quê? Ah, quer
ensinar de cima para baixo? Eu posso
fazer o quê? Se o texto é bem básico,
ele é bem pequenininho e você não passou
da página dois, o que que eu posso
fazer? Ah, você quer ensinar de cima
para [ __ ] então levanta, né, meu
filho? Para não ensinar de cima para
baixo, então
levanta. Então levanta. [ __ ] que pariu.
Então veja só. É porque o texto é ele é
bem básico mesmo e o sentido dele não
tem nada a ver com imperialismo igual a
ter exércitos. É um
desdobramento. É um desdobramento. A
questão militar é um desdobramento. Um,
um um entre vários outros. E aí é isso
que eu tô falando. Para saber isso que
eu tô
falando. Não, o vídeo do Machado não é
paia. Eu tô tentando dizer o seguinte, o
Heitor falou assim: “Não, numa boa, tô
tentando entender. O vídeo do Machado é
paia”. Eh, ele tá perguntando, é, é
paia? Não tô dizendo assim, é que o
vídeo do Machado é bem básico. Ele é bem
básico. E a gente tem que vir pra
internet dizer o básico, tipo assim,
gente, vocês não sabem ler não,
pô, porque tá escrito lá no texto,
entenderam? E aí o que irrita na gente é
o seguinte, então a galera às vezes não
lê mesmo, aí a gente vem, tem que
mostrar o texto. Então assim, o vídeo do
do Gustavo não tem nada demais. É isso
que eu tô dizendo. O vídeo do Gustavo é
ruim no sentido de que, nesse sentido só
específico, no sentido de que ele é
muito básico. É só
isso. Então assim, pra gente irrita,
irrita muito que precisa de ver alguém,
vir alguém depois de 500 pessoas citando
Len o tempo todo. Len, len, len, len,
len, len, len, len, len, lene. Não, aí o
imperialismo, imperialismo,
imperialismo. A gente falou, [ __ ]
não tá escrito isso no
texto. O texto não tem 100 páginas,
[ __ ] Tudo, [ __ ] Não tá escrito
isso no texto. Vocês estão repetindo a
Não tá escrito no
texto. Não, eu entendo, eu entendo, eu
entendo, eu entendo, eu entendo. Então,
mas aí vem o meu contraponto, tá? O
Diego falou assim: “Mas Pedro, ele
precisa ser básico, porque ele tá
debatendo com leninista que não sabe nem
o básico de len”.
Olha, eu super entendo, tá? Super
entendo. Vou ignorar a parte da
provocação, né? Porque pode ser que não
entende, pode ser que finge que não vê,
pode ser um monte de coisa, tá? Mas é
muito chato viver na era da marmota
eterna, tá? Viver na era da marmota
eterna. Porque eu já falei isso aqui, eu
já falei aqui sobre isso. Veja,
imperialismo no texto de Lenin não é a
mesma coisa que império napoleônico.
Imperialismo no texto de Lene não é a
mesma coisa que império romano,
tá? E aí é muito chato que a gente tenha
que vir pra internet todo mês dizer a
mesma coisa.
Então, veja só, psicamente psicanimê
disse o seguinte: “Caralho, eu nem li o
livro, mas já tinha a intuição de que
imperialismo não está sendo usado no
sentido de ter exército, mas poderia ser
psicanimeto.” Ele diz assim, ó, tem que
ser meio tosco para pensar que Lania o
uso raso desse Não podia ser, cara.
O que eu tô dizendo é o seguinte, as
palavras têm significados, né? Múltiplos
significados. Como é que você descobre
em que
significado está sendo usado uma palavra
num texto? A primeira coisa que você faz
é ler o texto. Ó, [ __ ] hein?
Primeira coisa que você faz, não tenta
chutar o
significado. Tem um tem uma uma palavra
que está dentro de um texto. Como é que
você faz para descobrir o significado do
texto? Cadê o contexto? Pronto, é a
primeira fase, certo? Primeira fase é
você fazer uma coisa assim muito doida,
que é ler o
texto, abrir o livro e ler uma
doideira. Essa é a primeira fase só, tá?
Essa é só a primeira fase, porque o que
que vai
acontecer? Não, então, então tá errado,
João. Tá errado, João. Tá errado, João.
João tentou meter a perna. Tentou meter
a perna. Ele falou assim, ó, isso não é
algo de ensino médio? Eu já sabia a
diferença nessa época. A diferença entre
imperialismo antigo e imperialismo
moderno errado. É igual quando o pessoal
faz assim também, você vai aprender
essa, você vai dizer assim, ó: “Ah,
existe uma diferença entre a democracia
antiga e a democracia moderna”.
errado. Isso é
esquematismo. Isso é
esquematismo. Tá errado. Eu vou te
deixar 2 minutos em vídeo no rall da
vergonha porque você tentou vir com
muita sede ao pote e estava errado.
Certo? Então você vai ficar 2 minutos
aqui no ral da vergonha. Você veio com
muita sede ao pó. Porque note, é
possível uma mesma pessoa, uma mesma
pessoa usar uma palavra com dois
significados.
Ó que
doideira. Te dar um exemplo bem prático
onde isso acontece. Se você pegar a
leitura, a literatura de Platão e tentar
descobrir o que é dialética em Platão,
em um texto é uma coisa, em outro texto
é outra coisa. Sim, eu odeio Pedro
Lenza. Se eu puder, quando eu desafio o
Pedro Lenza.
para uma luta de box quando ele quiser,
que ele precisa apanhar muito, certo?
Pensamento
esquemático destrói a capacidade
cognitiva humana, certo?
Destrói manual de direito constitucional
é meu ovo esquerdo, Pedro Lenza, tá bom?
Tá
desafiado, tá desafiado para uma luta de
box. Pedro Lena, não quero saber, nem
discuto. Eu quero só dar um soco na cara
dele. Então, veja só. Tô brincando, tá?
Tô brincando. Eu nem conheço o Pedro.
Talvez seja uma pessoa gente boa. Ah, eu
tô brincando, tá? É porque realmente eh
ah, direito esquematizado. [ __ ] que
pariu, né? Que direito esquematizado.
Vai a merda, né? Eh, isso desinforma as
pessoas, faz as pessoas eh acharem que o
mundo é assim, certo? acharem que o
mundo é assim, interpretação de
dicotomias, etc., isso é completamente
estúpido. Então, eu tô te dando um
exemplo bem objetivo. Se você pegar o
fedro em fedro, dialética significa uma
coisa. O fedro é um texto de Platão. Se
você
pegar o sofista, dialética do sofista
significa uma outra coisa. Se você pegar
a república, salvo engano, meu livro
quarto, dialética já é uma outra coisa e
elas não são compatíveis entre si. Tem
uma interpretação, por exemplo, eh,
do Charles Can, que ele fala o seguinte:
“Olha, em
Platão, dialética é o movimento
racional, seja qual for, que leva você
da experiência para conhecimentos mais
objetivos.”
O aí sim você traçou uma linha geral,
toda vez que aparece dialético em
Platão, ela significa mais ou menos
isso. Só que o método vai mudando. Em
cada texto do que ele tá falando são
coisas diferentes. Dialética não é a
mesma coisa em todos os textos de
Platão. Entenderam isso? Ou seja, uma
mesma pessoa pode usar o mesmo termo de
maneiras variadas. Imagina se isso
acontece em um autor. Se você vai dizer
que tem a dialética dos antigos e a
dialética dos modernos, você é só
ignorante. Entendem isso que eu quero
dizer? Você tá passando um traço muito
grande e equiparando coisas que não são
iguais. Entenderam isso? Entenderam a
atenção que eu tô tentando
chamar? Não é possível você dizer que
tem uma democracia dos antigos e uma
democracia dos modernos.
que é uma igual a, tipo assim, todas as
democracias modernas são iguais entre si
e todas as democracias gregas são são
iguais entre si. Não passa perto de ser
verdade isso.
Entenderam? Então, em
Platão, não, mas vocês entenderam,
né? Entenderam o que eu quero dizer?
Vocês entenderam o que eu quero dizer?
Então isso não vale paraa democracia,
isso não vale paraa democracia liberal.
Você não traça uma reta e fala: “Todas
as democracias liberais são iguais”. Não
são. Entenderam? É só isso que eu quero
chamar atenção. Eu acho que o melhor
autor em sociologia que pensou sobre a
linguagem, sobre a epistemologia nesse
assunto foi o Vaber, quando ele cria a
ideia de tipo ideal. Tipos ideais não
existem. São abstrações que selecionam
características típicas que acontecem em
muitos casos.
Ponto. Entendendo? Para isso que serve
um tipo ideal, você comunicar certas
características que aparecem mais ou
menos. Você não delineia a
característica, cria um checklist e vai
dizer: “Ah, se tem essas caracterí
entenderam o que eu quero dizer? Se tem
essas características é isso. Se tem
isso, é estupidez completa. Não é assim
que funciona o tipo ideal. Não é para
isso que funciona um termo em abstrato.
Se quiser um termo em abstrato. Não é
para isso que serve um termo em
abstrato. A abstração serve exatamente
para você mais ou menos amalgamar coisas
que tm características comuns. Elas são
iguais?
Nunca. Tranquilo? Entenderam? O
raciocínio? O raciocínio é apenas para
dizer o que que Lenin queria dizer por
imperialismo no texto imperialismo fase
superior do do
do capitalismo. Ele quer dizer o que tá
escrito no texto. Não é um conceito
abstrato usado pelos modernos.
Entenderam? Não é um conceito. Não, esse
era o conceito do século dos modernos de
imperialismo. [ __ ] nenhuma. O sentido
de imperialismo em Napoleão é
literalmente tentar repetir Roma. É
literalmente, tá literalmente, sem tirar
nem pô. Napoleão tava tentando imitar
Roma, por isso que ele chama de império
o que ele faz. Aí quando tem império do
Brasil, por que que chama império do
Brasil? Porque o imperador brasileiro tá
tentando imitar
Napoleão. Entenderam? Então você vai
dizer que o termo dos modernos não
significa a mesma coisa que os antigos.
Não. Em em certos casos é literalmente
tentar imitar. É literalmente tentar
imitar. No caso de Napoleão é
literalmente tentativa de imitar. Estou
começando em império por quê? Igual o
Império Romano, porque o Império Romano
fez, eu vou fazer também,
certo? E aí quando você cria um império
no Brasil, você tá querendo equiparar o
Império Romano? Não, em segunda, em
segunda corrente, porque o primeiro que
você tá com olho é o império
Napoleon. Vocês entenderam? Então, as
coisas são complexas. Como é que você
chega aos aos significados que as
palavras estão sendo usadas? Lendo os
textos, encontando nos contextos. Só
assim que é possível. Você não tem uma
abstração genérica. Ah, naquela época
falava. Não, naquela época não. Me
mostra que no texto significa
isso.
Tranquilo. Tá bom. Dito isso, dito isso
e percebendo esse problema que eu tô
narrando. Isso, exatamente. Doideira,
né, Eô? E doideira. Imagina se você
tirasse uma regra geral que
eventualmente você encontrasse, porque
você percebeu que em certos contextos,
em certos contextos se repete aquela
coisa. Daí você diz: “Olha, em geral,
tem aqui, por isso é uma regra geral. Em
geral, neste contexto, com essas
incógnitas, com esse espaçotempo,
acontece isso. Por isso você tira uma
regra geral a partir da análise dos
contextos específicos. É doideira.
Exatamente. Oitor tá sendo irônico, tá?
É doideira. Imagina que ao invés de você
criar abstrações da tua cabeça, você
retirasse dos objetos nos contextos em
que elas estão e aí você cria a
generalização como um padrão de
observação de concretos. Imagina que
doideira que seria. Seria uma loucura
que se precisasse estudar para fazer
ciência. Mas tá bom. Ah, então veja só o
quando o Len tá falando de imperialismo,
ele tá dizendo o seguinte: “Olha, assim
como Napoleão foi imperial, assim como
Roma foi imperial, e é isso mesmo, eles
foram imperial em que sentido?” Aí você
tem que entender o conceito de imperial.
O que sentido que foi imperial? No
sentido de
expansionista. O império, na verdade,
era um poder específico.
Impérium, impérium existe na República
Romana. I perium é um poder, é uma, é
tipo assim, é
uma, como é que eu posso dizer? Não é um
direito, é como se fosse um título, uma
capacidade que você tem quando você tem
um cargo. Determinados cargos da
República Romana te davam direito a
impérium. Significava que você tinha um
certa força normativa local em que você
não ficava precisando consultar outras
estruturas de poder. Você tinha
impérium, você tinha um poder de
impérium, tinha certas coisas que você
podia fazer quando você tinha o império,
certo? Isso na República Romana. Como é
que isso desenvolveu pro conceito que a
gente tem de império? É porque quando
caiu a República Romana por uma
concentração de poder na figura do
ditador, isso foi acontecendo na
história de Roma, foi acontecendo essa
concentração. Vários ditadores, vários
ditadores. Isso. O o Eric tá dizendo
assim, ó: “Pesquisei aqui no Google
Império em Latim, autoridade, ordem,
comando.” Pois é. É, é um tipo de
comando que tinha outras autoridades. É
quase como se você tivesse assim, ah,
um, é quase como se você tivesse um
cargo mesmo. É como se você fosse o
xerife, sabe? Impérium é como se você
tivesse a capacidade de ser o xerife. É,
você tem um certo quantidade de poder
investida em você por Roma que você pode
fazer X, Y, Z, que se você não tiver
impérium, você não pode fazer. É como se
tivessem prefeituras que t impérium e
outras que não. Nessas que não tem, não
pode fazer X YZ. nas que tem pode fazer
X YZ. Entenderam? Isso é uma qualidade
que você tem na República Romana. É uma
qualidade que você tem, um atributo que
você tem, que você pode fazer certas
coisas. É. E essas certas coisas, qu
qual é? A mesma coisa que delegado, é a
mesma coisa que não sei quê. Não tem
comparação, porque isso muda com o
passar do tempo, entende? Com o passar
do tempo. A história de Roma é muito
grande. Então, o poder de impérium, o
que pode fazer uma pessoa que tem
impérium muda com os séculos da história
de Roma. Então não tem como você dizer
assim: “Ah, então quando tem império
pode X, não, depende quando me dá o
contexto.” Percebe? Percebe que a coisa
é bem mais
complicada, percebe? Então veja, o
império era esse poder que eventualmente
você tinha na República Romana.
Eventualmente você tinha na República
Romana. Só que o que que
acontece? Na República Romana tinha uma
figura que era muito saudável. Escutem
para fazer o corte agora. tinha uma
tinha uma figura muito saudável na
institucionalidade romana que se chamava
ditadura.
Ditadura.
Ditadura. A
ditadura era uma instituição também,
como o império era uma, como o Senado
era outra. A ditadura é uma instituição.
Para que que ela servia? Para que que
ela servia? Ela servia para você dar
muita força para um sujeito só que não
vai precisar
consultar a estrutura de base da
política romana, que é o
Senado. Então você faz a ditadura, que é
um período de tempo, você vai dar
amplos em geral para um general, que
esse general quando ele tiver em
conflito, ele não vai ficar precisando
consultar o Senado, dizendo assim, ó:
“Senado, eu posso fazer isso, eu posso
fazer assado?” Por que que você
precisava disso? Porque você era
ordenado
temporariamente para situações de risco,
porque
imagina, a Roma quando tava se
desenvolvendo, ela alcançava o norte da
África. Imagina que você viaja pro norte
da África, tá enfrentando uma guerra, aí
você tem que mandar um barco que vai
demorar dois meses para chegar em Roma
para perguntar: “Gente, será que eu
posso atacar a cidade? Gente, será que
eu posso recuar? Vocês entendem a lógica
que eu tô tentando colocar na cabeça de
vocês? Então, a ditadura era o quê? Você
dava um poder muito excepcional para um
sujeito específico para ele não precisar
ficar consultando o Senado o tempo todo
num prazo bastante específico porque
isso era funcional. É isso que eu quero
que vocês
entendam. Você dá um poder muito
gigantesco para um sujeito, porque isso
era funcional pra República Romana. Essa
cara, será que o cara, o cara já deve
ter chegado há 1000 anos? Não, ele não
me mandou
mensagem. Ah,
entenderam?
Tranquilo. Isso é importante. O Led tá
dizendo assim, ó. É importante lembrar
que na época do Império Romano não tinha
o WhatsApp. Exatamente. Certo. Então,
servia para a instituição,
ã, a instituição servia para essa
funcionalidade. Ela servia para essa
funcionalidade, para você dar grandes
poderes num período curto para situações
emergenciais. Só guerra, não, era só
general que tinha, não. Mas em geral era
para guerra, em geral para generais. Tá
certo? Que que começou a acontecer com
Roma? Roma vai se desenvolver no espaço
tempo. E as pessoas que eram, que é uma
coisa que é engraçadíssima, que quase
ninguém entende isso, as pessoas que
tinham muito
poder militar, que participavam da da
guerra em Grécia e na primeira fase
romana, eram as pessoas ricas, o que pra
gente é muito estranho, porque a gente
vê soldado indo pra guerra, soldado é
pobre, né? Soldado que vai pra guerra,
que vai lá pro campo de batalha tomar
tiro na cara, normalmente é pobre,
classe média baixa, etc. e tal, a gente
enxerga assim hoje. Pois bem, na Grécia
ateniense era o contrário. Quem ia pra
guerra, quem ia pro topo da batalha,
quem ia pra linha má poderosa e etc,
para guerrear era quem tinha dinheiro.
Era uma lógica completamente diferente.
participar da guerra te da te dava
função política e você queria ir mesmo
pra frente da linha de batalha e você ia
se armar, ia ia pagar, você ia tirar do
teu bolso para pagar o barco para ser o
o cara que ia guiar o barco a Trirreme
para falar da da questão
ateniense. Você que ia financiar do teu
bolso a Trirreme e você ia
lá. Como é que mudou isso? Como é que
mudou isso?
Por que que era assim antes? Porque
estava prestígio, né? Então você
financiava triem, não sei o que, não sei
o quê, ganhou, ganhou a guerra. O que
que vai acontecer com você? Todo mundo
vai te louvar, todo mundo vai te
agradecer. Você vai ficar com todas as
mulheres inimagináveis, todos os homens
inimagináveis, você vai ser, vai ter uma
estátua na cidade pro seu nome e etc,
etc. Certo? Então, as pessoas que eram
ricas, elas participavam da guerra, só
que isso tinha custo, fazia parte em
meio da elevação do projeto político
pessoal. Você gastava para você ser um
cara de destaque dentro da política e
etc. Quem que invertou? Quem que
inverteu isso? Quem que inverteu isso?
Roma. Porque Roma cresceu demais e ela
percebeu que ela teria que ter um
exército muito maior. Como é que elas
fizeram um exército muito maior? Vou
tributar todo mundo e vou colocar o cara
que não tem onde cair morto dentro do
exército e vou treinar ele. Eu vou
treinar sistematicamente pessoas no
exército. Então, Roma inverte a lógica.
Roma inverte a lógica. Mas para que que
um cara que é pobre? Porque veja, quando
você tá quando você vai pro campo de
batalha, pensa comigo, gente, pensa
comigo, raciocina comigo. Por que em
Atenas o cara vai pr pra frente do campo
de batalha se matar?
Porque se ele não for paraa frente do
campo de batalha e se matar, as pessoas
vão entrar na cidade deles. É a
propriedade dele mesmo. A terra que é
cultivada na cidade, os 50 escravos que
trabalham lá na terra são 50 pessoas que
trabalham na terra dele. Se ele não for
lutar, quem vai perder a terra? Ele,
[ __ ] Entenderam o
raciocínio? Entenderam o raciocínio?
sacaram o
raciocínio. Então veja, a defesa da
propriedade dos caras, quando eles vão
paraa guerra, a defesa dos interesses
dele. Por isso que eu vou me armar, vou
vou fazer o possível para ir lá lutar,
porque se eu perder, eu perco tudo que
eu tenho, tudo, absolutamente tudo que
eu tenho. Em Roma, o raciocínio
inverteu. Em Roma, o raciocínio
inverteu. Roma cresceu demais e começou
a promover reformas. começou a promover
reformas dentro da institucionalidade
romana para colocar o máximo de pessoas
para dentro. Porque veja só, é como se
fosse, se você pensar os
atenienses, os atenienses todos são os
donos das terras. Quem trabalha nas
terras são escravos. O escravo vai
defender as terras, gente. Percebe que
não faz
sentido? Se alguém vai invadir as
terras, você é escravo das terras, você
quer mais é que invadam mesmo e [ __ ]
destrói essa merda toda. É bom que me
liberta. Então, quem tem que lutar na
guerra? O próprio dono da Terra. Vocês
entenderam o
raciocínio, gente? Não é um raciocínio
difícil, pelo amor de
Deus. A Associação dos Atenienses que ia
para
dentro da Ágora ou que ia para Penix,
né, para Penix debater. Por que que eles
vão pra guerra? Porque se eles não forem
pra guerra, eles vão perder as coisas
deles. Em Roma, no início, também era
assim. Em Roma, no início também era
assim. Só que Roma cresceu tanto, mas
tanto, mas tanto, mas tanto, mas tanto,
mas tanto, mas tanto, mas tanto, mas
tanto, mas tanto, mas tanto, que Roma
fez uma lógica mudar. Eles fizeram o
quê? Eu vou pegar gente que é pobre, que
não é escrava, que tem muita gente livre
e
pobre. Tem muita gente livre e pobre,
que não é
escrava. Eu vou pegar para eles e vou
entregar incentivo para ele lutar. Mas
ele vai lutar por quê se ele não vai
defender a própria terra? Pois bem, aí
vem a questão da reforma e do conceito
de ditadura, tá? Que a gente vai tá
chegando. Então, eu vou lutar em questão
eh eu sou pobre, eu não vou lutar para
defender minha terra, vou lutar para
defender o quê? O saque, quando a gente
ganhar, quando a gente ganhar o
território, o general vai distribuir
para esse monte de gente pobre que não
tem onde cair morto, pedaço de terra que
vai ficar para essas pessoas que não
tinham nada. Então, e o dinheiro e as
mulheres, etc. e tal. Então, veja só, os
generais vão começar a ter pessoas que
são associadas, não aos interesses do
Senado e da cidade de Roma. Muitos
desses caras nunca nem sequer pisaram na
cidade de Roma. Então eles são
vinculados. A vida dele, a espada dele
tá vinculado a quem, gente? Agora a
quem? Diz para
mim. A lealdade deles é vinculada a
Roma, as terras de Roma. Eles nunca nem
pisaram lá. Eles vão ficar vinculado a
quem? A lealdade deles fica vinculada a
quem? Ao general.
Isso, isso. A, o Alcan falou: “Putz,
finalmente entendi as reformas marianas
no no no do Roma no Totalor. O
exatamente o nome dessas reformas que eu
tô citando no Império Romano são
chamadas de reformas marianas.”
Exatamente. Exatamente. Então isso vai
beneficiar o quê? Os generais. Os
generais paulatinamente, quando há as
reformas marianas no exército romano,
paulatinamente, com o passar do tempo,
os generais vão se dando conta de que
eles são o dono do exército e não o
Senado. O Senado já não manda em [ __ ]
nenhuma.
Quando o Senado der a ditadura para um
deles, quando der a ditadura para um
deles, alguns deles vão olhar para para
Roma e vão falar assim: “Gente, o
exército é todo leal unitariamente a
mim. Eu tenho que observar, eu tenho que
seguir o Senado. Por
quê?” E aí vão ser quebradas
paulatinamente regras que eram
estabelecidas gerais. Nenhum general
entra com exército na cidade de Roma.
Vai começar a entrar um
monte. O primeiro foi aquele que tomou
Atenas, inclusive que trouxe
Aristóteles, que veja, lembrem-se,
Aristóteles tinha sumido. Mas então esse
é outro papo. Mas veja só, então os
generais vão começar quando a a o Senado
entregar a ditadura para eles, eles vão
falar assim: “A ditadura era para ser
por um ano”. Eles vão falar assim: “E
que tal 10?”
Não, mas isso é errado. Sim, isso é
errado. Diga isso para esses 50.000
homens atrás de sul
aqui. Entenderam? Então, os generais vão
começar. Então, perceba que a ditadura,
que era uma instituição funcional para
Roma, ela ela começa a se tornar
disfuncional na medida em que há uma
revolução de participação. E aí vem a
palavra, tá? A palavra que Marx usa vem
daqui, tá?
A palavra que Marx usa vem daqui. Quando
Marx cria a palavra em alemão moderno,
proletariado, é daqui que vem. As
reformas marianas fizeram o quê? Elas
pegaram as pessoas que não tinham onde
cair mortos, que não tinham um bem, não
tinham um cavalo, não tinham armadura e
colocaram essas pessoas para dentro do
exército. Como é que é o nome das
pessoas em Roma que não tem onde cair
mortos, que não tem armadura, que não
tem cavalo? Que que eles têm? Só os seus
filhos. Como é que é o nome
deles em Roma?
O nome deles é proletariado. Foi daqui
que veio o signo de linguagem que Marcos
usa. O que eu quero que você note é que
na estrutura da história de Roma, na
estrutura da história de
Roma, está ligada uma tese, uma tese de
que a reforma
administrativa militar em
Roma, que criou um
proletário, fez ser possível acender uma
ditadura militar, uma ditadura militar
com base no
proletário. Agora, quem tem coragem de
dizer isso na internet? Não, veja bem, é
porque ditadura significa que todo
governo é ditadura. Ai, [ __ ] não tem
nada a ver com isso. Vocês entenderam
que eu quero dizer? Quando Marx associa
a ideia de proletário, a ditadura do
proletariado, ele tá falando
especificamente da história romana. Ele
escolhe especificamente a a os signos de
linguagem
latinos. Ditadura é um conceito romano
da República Romana. Proletário é um
conceito
romano. Ele escolheu a ideia que ele
tava falando era essa mesmo. Você vai
reunir as pessoas que não tem onde cair
morto, como aconteceu em Roma, vai dar
força para elas. Isso vai mudar a
política para sempre. Como aconteceu em
Roma. A associação é explícita, ela é
óbvia.
Ela é
óbvia, entenderam? A associação é óbvia.
Agora é óbvia para quem fez o ensino
médio e estudou história de Roma,
né? Vocês que era todo dia lá no ensino
médio jogar Free Fire, aí não tem como
você aí você não tem como fazer essa
associação, né? Quando você tava lá no
Free Fire, você sabe lá que [ __ ]
é é ditadura do Império Romano? Você
sabe lá quem é Sula,
né? Você sabe lá que [ __ ] é Sula? Não
sabe, né? Não sabe. Aí fica difícil
fazer a associação
mesmo. Jogando Angry Birds, não é isso?
Ih, breaks. Aí fica difícil fazer
associação.
Ah, do quê? Acheienso. O que isso? Tô
aqui jogando.
Aí fica difícil fazer as associações. Aí
fica difícil. Aí fica realmente difícil.
Eh, é, mas é porque assim, o o Hermes tá
falando assim, ó, Pedro, o Michel, o
Michel Michel Parente, ele tem um livro
sobre Júlio César com a leitura parecida
com a sua. É porque foi o que foi, né?
Não é que a gente tá fazendo, não é a
nossa ontologia, é porque foi,
né? É porque foi. Vocês vão me
desculpar, né? É porque
foi. É porque foi. Então veja, quando
Marx escolhe aí, esso que eu tô tentando
mostrar para vocês. Por que que Marx
escolhe fazer esse tipo de associação?
De quem ele tirou? Quem tiver tirado, de
onde tiver tirado, seja
Marxã diretamente, seja porque ele ah
tirou de algum outro autor que já tava
falando isso naquela época. A origem é
essa. A origem de
associar o procedimento e o
desenvolvimento de um proletariado é na
história de Roma. São nos textos
originais de Roma. Da história de Roma.
Você vai ver esses termos aparecendo nas
obras clássicas em latim
romanas. Você vai ver nas obras
clássicas em latim. palavra proletária,
ela não é uma um neologismo. Elas elas
aparecem já nas nas histórias de autores
clássicos de
Roma. Então, a associação da mudança das
reformas marianas, que a gente chama
agora, né, no contemporâneo, mas a
associação da mudança dos exércitos,
causando uma alteração no generalato
romano até acabar com a república e
entrar na fase do império, porque
reforçou a ditadura. E aí isso faz com
que o Júlio César com apoio popular se
coloque contra o Senado. Foi isso que
aconteceu na história romana. A história
romana é isso. Por que que a República
caminha pro seu final? Porque Júlio
César com base popular, com base
popular, com base proletária, Júlio
César com base popular, ele se fortalece
muito, se coloca contra o Senado, há um
conflito, Júlio César morre, mas depois
os seus próprios seguidores tomam a
situação, sacaram? Então, a associação
era essa, que em momentos de tensão
popular, algumas pessoas saem mesmo na
defesa do interesse desse popular show.
Eu vou chamar assim mesmo, popular show,
galera popularzona mesmo, que não
entende muito bem, mas tá sofrendo,
sente as coisas e tal, etc. e tal. às
vezes vem um conjunto de representantes
desses interesses e concentram poder com
base especificamente no apoio popular e
cria uma ditadura. Qual é o ponto qual
era o ponto do pensamento lá da da da
equação da modulação da ditadura do
proletariado e etc e tal? O mundo
moderno e pi pi pi pi pi po poopó? é que
a grande estrutura, a grande estrutura
de uma inovação com base popular, com
base popular estaria na indústria. É
esse o ponto da teoria de Marx. O ponto
da teoria de Marx é esse. Qual é o
próximo grupo popular que vai se
estabelecer de maneira incontornável e
que vai mudar as estruturas da história
humana? É a classe industrial
proletária. É
isso aí. Quando a galera tenta fugir
disso muito e tenta se dizer marxista,
gente, isso me irrita um pouco,
sabe? Isso me irrita um pouco. Isso me
irrita um pouco, de verdade. Porque,
tipo, vai fazer como? Do que que vocês
estão pensando? Vocês estão tirando de
quê? Porque Marx tirava da história. O
projeto ele tirou da história. Olha, tem
vários momentos que certas bases de
produção elas vão se colocando numa
certa. Então veja, se você estuda a
história de Roma, isso pode ser
explicado do ponto de vista
materialista, com o desenvolvimento e a
expansão de Roma, a base de produção na
base eh na base escravocrata, só que
muita gente pobre que não era escravo.
Onde é que você enfia essa gente toda?
Essa gente toda entra entra no exército
e o exército começa a ser reformado para
aguentar essa gente toda que agora vai
ser alimentada de que modo? porque agora
vai alimentar a expansão do Império
Romano. Piriri, pororó, pororó, pororó,
pororó. Eh, certo? Aumentando,
produzindo essa expansão. Eh, eh, essa
essa esse conjunto de relações sociais e
relações de produção, o enfraquecimento
da produção escravocrata, o acúmulo de
gente pobre que vai gerando uma nova
classe, né? Nesse caso, esses
proletários lá do do período romano que
vão entrando no exército, dão um 180 na
estrutura e você sai da República pro
império por consequência dessas razões
de produção e sociedade política. O que
Marx estava dizendo é que outra coisa
parecida deveria acontecer no momento do
desenvolvimento da indústria inglesa.
Era isso. Marxismo tinha a ver com isso.
Eu tô olhando a indústria inglesa e vai
acontecer assim como aconteceu em Roma e
assim como aconteceu no império
francês. O império
francês, ou melhor dizendo, a França
moderna, que é chamada de antigo regime,
ela cai sobre o seu próprio peso. Ela
cai sobre a sua próprio peso por causa
do desenvolvimento das forças
produtivas. E aí vem um uma explosão que
é política. Marx tá dizendo, como
aconteceu com Roma, como aconteceu com
França, vai acontecer também,
provavelmente na Inglaterra, por causa
dessa nova força produtiva que tá se
estabelecendo, que é a força produtiva
industrial, que se baseia a sua produção
no grande proletário urbano, que no
andar do tempo ele é a base da produção,
mas ele não se satisfaz por causa do
mecanismo interno do capitalismo.
Portanto, haverá uma revolução. Esse era
o ponto de Marx que vai mudar a forma de
produzir. Esse era o ponto de Marx.
Esse era o ponto de
mais, sacou? Esse era o ponto dele. Aí
você acredita nisso se você quiser. Mas
aí o que que eu ia dizer no final desse
vídeo que já tem uma hora, [ __ ] não
consigo. Eu falei assim, vou fazer um
vídeo aqui de 5 minutos, eu não consigo,
velho. [ __ ] que pariu. É por isso que eu
não posso gravar
vídeo. Ah, então veja
só o que que o que que eu tô propondo
para vocês? O que que eu gostaria de
propor para vocês? Fazer um texto,
certo? fazer um texto onde eu provo
essas coisas que eu tô apenas afirmando,
que eu falo assim: “Olha, gente, eu vou
fazer o que se vocês não estudaram, né?
É [ __ ] fazer isso. Mas para provar o
seguinte, que a o
desenvolvimento do enfraquecimento do
sistema
romano e da formação do império em Roma
é explicado
economicamente que a queda do antigo
regime
francês é explicado
economicamente e que esse movimento ele
tende a uma ditadura que
precisava tirar o pé e sair. A ditadura
precisava tirar o pé e sair. O que que
aconteceu com a Revolução Francesa? Ela
descamba pra construção de um império.
Por que que Roma quando
cai quando cai a República Romana? Meu
ponto, tá? Eu quero fazer uma teoria
política, tá? Eu quero fazer uma teoria
política. Eu quero dizer o seguinte, por
que que o sistema de governo, porque
veja só, aconteceu uma coisa muito
parecida em em Atenas. Atenas também
veio com a mesma coisa. Tinha uma um
grupo de populacional muito
insatisfeito com a monarquia e aí você
vem por
baixo com clistenes e ele chuta o
negócio e se transforma muito poderoso
porque ele defende o interesse popular.
Só que Clistenes ele sai. Clistenes sai,
entenderam? Ele não fica ali a vida toda
dele sendo dono da democracia. Ele cria
esse interesse popular, mas ele sai,
certo? Ele sai, ele sai. Não, ele não
cria por baixo. Ele é, ele é
aristocrata. Clíes é é aristocrata, mas
ele
sai. Quando você vai para Roma, no
movimento de concentração com apoio
popular, a concentração política vem em
Júlio César antes que ele consiga
agarrar o poder. Ele chega a se decretar
ditador pra vida toda, mas assim que ele
consegue agarrar o poder, o Senado mata
e depois os próximos imperadores vão
estar numa disputa pessoal pelo poder. O
problema da ditadura é esse, que ele
tende a concentração e se desenvolve no
que os próprios romanos chamaram de
impérium. O impérium, portanto, é essa
estrutura agora que é uma grande
estrutura única centrada numa cabeça que
agora é o grande imperador. Aí lembra
aqueles poderes que tinham divididos na
sociedade romana? Agora eles pertencem a
um homem só, o
imperador. Essa concentração de poder,
essa tendência de concentração que vem
da ditadura, percebe? A eh em Júlio
César era ditadura, em Augusto já é
imperador. O que eu quero dizer é que e
o nome que se consagrou para essas
instituições na história deve ser um
nome a ser levado a sério. A ditadura
ela tende a concentração e ela também
tende a
falha. Ela tende a concentração e tende
a falha.
na falha nesse sentido que eu tô
falando, institucionalmente, eu tô
dizendo institucionalmente, que falha
que eu tô falando? Vira uma disputa só
pela
cabeça. Todo mundo na República Romana
do século da da década de 70 tem em um
tem um ano lá que tem quatro tem quatro
imperadores, pô. Um ano, quatro
imperadores, porque concentrou demais a
disputa numa cabeça só. Entenderam? Isso
aconteceu no império romano. Isso
aconteceu também na
na no império francês, no império que
veja só, então a a França vem com uma
pressão popular do caramba, sobe
Napoleão. Napoleão passa por essa mesma
coisa. Ele concentra demais o poder e aí
o poder não é mais garantido e
estruturado por nenhuma base. A base é
toda alienada, só quem faz. Ou seja, o
que eu quero dizer, ó, presta atenção,
que eu quero dizer que falhou. Júlio
César, ele vem com a base popular, os
próximos imperadores, não entenderam o
que eu quero dizer? A Revolução Francesa
vem com uma base popular. O Napoleão se
estabelece com uma base na popular, ele
mesmo, ele se estabelece com a base
popular, mas depois ele fala: “Não
preciso mais de vocês”.
Entenderam? Entenderam o que eu quero
dizer? É nesse sentido que eu tô dizendo
que falhou. Então se aquele projeto de
base popular, depois ele fala: “Não
preciso mais agora que eu já tô sentado
aqui na cadeira, não preciso
mais”. E e o que eu quero dizer é o
seguinte: aconteceu algo parecido na
União Soviética e não é culpa de Stalin,
é culpa de
Lenin, certo? Não é culpa de Stalin, é
culpa de Len. Esse processo, esse
processo da revolução russa, ela vem com
apoio popular
gigantesco,
gigantesco. Mas na medida que Len vai se
estabelecendo no poder, talvez por causa
da dinâmica, por causa da dinâmica do
que aconteceu, vão sendo alijadas forças
de participação e elas vão sendo, tá?
Vou te dar um exemplo só. Se chama
oposição operária. Um exemplo só.
Oposição operária. Chutado do partido
quando começou a colocar em questão as
decisões do Comitê
Central. Certo? Oposição operária.
Oposição operária significava todos os
operários do país. Não era um nerdola
que um dia foi operário. Era o Lula
deles, por exemplo. Pronto. Era o Lula
deles, a oposição operária. Tá certo?
Mas há uma tendência que já acontece, já
acontece no período de LEN de alijando
as bases da participação. Isso acontece.
O que eu tô dizendo é o seguinte: para
um projeto socialista funcionar, você
não pode só chegar no poder com as
bases, mas no processo você ir ampliando
a participação das
bases. É o Marlot tá dizendo assim, ó:
“Como assim então quer dizer que eh Len
também cometia erros? O que eu quero
dizer, o que eu quero dizer para você é
o seguinte. Do ponto de vista de um
projeto socialista que tenda uma
ditadura do jeito que eu tava dizendo,
que realmente tem concentração, tem o
partido que guia, etc., para ela se
converter mesmo num projeto socialista
de base
popular, ela tem que ter como objetivo,
como projeto, projeto e ampliando as
bases de participação política. Você
pode até chegar concentrando, mas você
tem que ter como projeto, como projeto,
ampliar a participação das bases
produtivas. Se não tiver como projeto,
isso não vai
execar. Ei, [ __ ] não vai executar,
nunca irá executar. Se ele não tiver
como projeto, olha só, em 50 anos, em
70.000, mas você tem que projetar,
porque se você não projetar, não tem
como você ir pro lugar, né?
Então o que eu tô dizendo é o seguinte,
se Lenin fez isso, não precisa
necessariamente você dizer que tava
errado. Você pode dizer assim: “Não, mas
isso foi feito por causa da guerra. Ah,
mas isso foi feito por causa de por
causa que eu sei lá, você pode dar a
justificativa o que você quiser, mas eu
não tô procurando justificativa. Eu tô
dizendo assim, projeção, ou você faz ou
você faz tentando aumentar a base da
participação ou não tem
socialismo,
entenderam? Se isso não tiver no
projeto, tu tá enrolando todo
mundo. Vocês entenderam? Era esse o
sentido do meu vídeo. Vocês percebem
como eu sou um cara muito enganador? Eu
tô dizendo para vocês, não tenho
problema nenhum com ninguém concentrar
poder, não tenho problema nenhum com
ninguém dizer assim: “Ah, vou fazer
assim, vou fazer assado.” Se você não
tiver
projeto de ampliação da participação
popular, não tem
socialismo, tem que ter projeto. Vou
fazer isso em 10 anos, vou fazer isso em
50. A primeira etapa vai ser assim. etc.
Tô dizendo
assim, o John diz assim, ó: “Sou malísta
e concordo plenamente. Espale mais o
mal, Evil. Estamos aqui no trabalho,
cara. Estamos aqui
tranquilo. Só tô dizendo, se você não
tiver como problema, se você não tiver
como projeto, você não executa
nada.” E o Diego perguntou assim: “Tá,
mas e raiz 2 existe?
como
relação. Não existe nenhum número
multiplicado por si mesmo que
D2, mas existe a relação
√2, considerando uma unidade de medida
um, que você consegue observar, que você
consegue observar que
tem uma dimensão em relação a essa
unidade de medida um. que é números não
tem existência
ontológica. Números são expressões de
relações de
quantidade, certo? A gente vai conversar
sobre isso ainda, tá? A gente ainda vai
conversar sobre isso ainda, tá?
Seus seus metafísicos do [ __ ] Beijo
no coração de todos. Falou, valeu e até
mais. Eu podia ter respondido isso, né?
O Diego meteu essa. Tá, mas raiz de dois
existe. Eu podia ter esse tipo de
doença. [ __ ] [ __ ] Ninguém liga.
Ninguém liga. Eu sou tão iluminista que
eu sou até contra os números
irracionais. Exatamente, Bruno. Você
entendeu bem.
Meteouro de
[ __ ] [ __ ] Gente dama de [ __ ]
Ninguém.
Gente, eu vou comprar o meu iPhone hoje
16 Pro Max, tá? Porque amanhã é meu
aniversário. Então, se vocês quiserem me
mandar dinheiro para ajudar na
complementação da compra desta [ __ ]
deste artefato de R$ 7500, eu agradeço.
Beijo. Vamos escutar outra aqui. Eu
quero escutar uma outra
aqui. Eu vou
de Não, vou de Cadê a vaca?
Vaca. No alto das colinas, um trovão
eou. A terra tremeu quando a vaca
chegou. Olhos de ferro, mente mortal,
cada passo. Ela é um decreto final.
Nada é acaso, tudo é razão. Cada cão de
areia já tem
direção. O mundo se move, mas sem no
opção, pois tudo já é pura a
[Música]
determinação. Nada é em vão. Cada
escolha é só ilusão.
futuro, o passado também. O livre
abrível não engana
[Música]
ninguém. Noite que flui corrente fatal,
matéria dançando e ordem total.
Elamentos são só
reações, partículas presas em suas
funções. Nada é acaso. Tudo é razão.
Catacão de alegeria já tem
direção. O mundo se move, mas sem opção,
pois tudo já é pura determinação.
nada é em vão. Cada escolha é só ilusão.
A vaca, o futuro, o passado também. O
livre arbítrio não engana
[Aplausos]
[Música]
ninguém. Márcia sobre a luz lunar. O
universo inteiro se curva o seu olhar.
As estrelas seguem seu grande decreto,
pois nada escapa ao destino
concreto. Eu
feminismo, tudo é real. O caos é só
ordem escala
facou, ela não sentidou.
A é a verdade, a matéria e o motor. Oh.
[Música]