do irracionalismo. Ele se cansou das
brigas, intrigas. Ele desanimou, parou a
trracionalismo
[Música]
ele se cansou, das brigas e intrigas ele
desanimou. Parou a treta e foi fazer
robô. O atu robô.
Plantou a bomba e se esquivou. Até o
robô. A teu robô. Agitou a internet
contra os pós-modernos e depois se
mandou o até o robô.
A teu robô. Vocês podem ficar aí citando
Fou que o ateu cansou foi fazer robô,
mas fiquem espertos que ele vai voltar.
Sempre dizendo que verdade a Mas por
enquanto foi fazer robô. Até o robô. A
teu robô. Oh,
plantou a bomba e se esquibou. até o
robô. O atu robô agitou a internet
contra os pósmodernos e depois se mandou
o até o robô.
Até o robô
dizendo que pouco vídeo ele fará, que
infelizmente irá nos deixar, mas como
sempre ele nos trollou. O até o robô. O
atu robô impável mesmo se cansou. Ele
segue a fazer vídeos de valor. Mesmo
jogando no ará continuar, nos ajudando a
estudar. Mas não se esqueça que ele foi
fazer robô. Teu robô. Teu robô.
[Música]
Plantou a bomba e se esquivou. Teu robô.
Até o robô. Agitou a internet contra os
pós modernos e depois se mandou até o
robô.
Até o robô.
[Música]
Robô.
Vocês
podem ficar aí citando Foucault que o
Ateu cansou, foi fazer robô, mas fiquem
espertos que ele vai voltar. Sempre
dizendo que verdade. Ah, mas por
enquanto foi fazer robô. A teu robô, o
teu robô, até o robô. Oh,
plantou a bomba e se esquivou com até o
robô. Até o robô. Agitou a internet com
os pósmodelos e depois se mandou. Até o
robô.
Até o robô.
Até o robô.
Até o robô. Dizendo que pouco vídeo ele
fará, que infelizmente irá nos deixar,
mas como sempre ele nos trollou. O até o
robô. O teu robô imparável mesmo se
cansou. Ele segue a fazer vídeos de
valor, mesmo jogando no ar de our
continuar nos ajudando a estudar. Mas
não se esqueça que ele foi fazer robô.
What robô? What robô? Oh
oh oh. A teu robô. Imparável. Mesmo se
cansou, ele segue a fazer vídeos de
valor. Mesmo jogando no ará continuar
nos ajudando a estudar. Mas não se
esqueça que ele foi fazer robô. Oh
o teu robô.
Teu robô.
Robô.
Teu robô.
Teu robô.
What the robot
Ué,
eu, hein?
Streamyard todo bugado.
Olá, meus queridos e minhas queridas
amigas, tudo bem com vocês? Eu espero
que esteja tudo bem com vocês.
No vídeo de hoje quero comentar uma
coisa antes da gente começar. Tive um
dia incrível,
incrível, inacreditável,
muito
bom,
top.
Ah, veja bem, hoje mais cedo eu comentei
com vocês aqui, contei para vocês, tá?
Contei para vocês, né, que os meninos lá
me me enganaram, me passaram a perna e
me deixaram muito feliz, né? Falei isso
para vocês, contei isso para vocês. Teve
outras outra coisa que aconteceu nesse
mesmo dia ainda na escola, conversando
com o colega lá no no no na hora do
recreio, colega lá na hora do recreio,
que a gente tava conversando sobre
biologia, sempre muito divertido a hora
do recreio. Aí a gente conversou lá e eu
conversando com o amigo meu ali, o
colega meu ali, que eu acho que é uma
das pessoas mais incríveis e não sei o
quê. E aí a gente tava conversando e ele
se manifestou ali eh como religioso,
como criacionista e etc e tal. Mas muito
bom, muito boa conversa, muito, muito
top, muito top mesmo, porque colocava a
questão assim, olha, eu acho que tem uma
energia aí que organiza as coisas, etc e
tal, mas não precisa negar biologia, né,
por causa disso. E aí não não negava
biologia. Então você vê assim que tem
tem como você eh ser religioso, não ser
completo também maluco, né? A biologia,
né? Tem biologia, tá lá, né? Ela explica
o processo de geração e transformação
dos animais, etc. Não precisa, né? Não
precisa. Então achei muito boa conversa
muito pertinente, muito útil e me ajuda
a refletir sobre uma coisa. Para além
disso, né, eu comentei na aba comunidade
agora a pouco, eu tava sentado ali no
rodando feed assim, rodando feed. Aí do
nada aparece no meu feed um camarada meu
que que estudou comigo na escola.
Meninote, meninote, pô. Meninote,
brother. Meninote, meninote. É dos 10
anos mais novo que eu. E aí ele fez
curso de história junto comigo. Ele
passou no concurso mesmo que o Ele não
passou para professor de história, não.
Ele passou para professor de ah, como é
que é? De atividades, né? que é para
menininho mais novo. Ele fez os dois
concursos, mas passou para professor de
divididade, que recebe a mesma coisa que
eu, é a mesma coisa, não tem nível
diferente não. Mas ele passou pro
professor de atividades ali. Ah, e
sempre foi uma pessoa foi a pessoa de
quem eu mais me eh aproximei na na
escolinha, na Universidade de Brasília,
né? E aí eu vi que o moleque passou, o
moleque passou agora, hoje ele tomou
posse, tomou posse no concurso do STJ.
Eu não sei qual foi o carro que ele fez
lá, imagino que seja alguma coisa de
analista, alguma coisa assim. O cara, o
cara tava postando, né? Vou acreditar no
que ele tá falando, né? Mas ele tava
dando entrevista e o [ __ ] Entrevista
e o [ __ ] mano.
Ah, que ele passou para em primeiro
lugar, pô. Primeiro lugar, primeiro
lugar, bro.
Fucking primeiro lugar. Primeiro lugar.
Tô muito feliz com isso. Tô muito feliz
com isso. Não bastasse isso, não
bastasse isso, não foi hoje não, mas foi
ontem. Um colega nosso da APCE também
disse que passou no concurso, que agora
vai conseguir ficar mais tranquilo, vai
poder, né, fazer militância mais do que
ele acredita na política, etc. e tal,
né? Se soma com o fato de que um colega
nosso aqui também ontem à noite postou
ao vivo aqui, que passou lá na Paraíba
ah, para professor de história também.
Caraca, mano. Caraca, mano. Caraca,
mano. O Aí, veja só aí, o nosso amigo
aqui, o Marlon, ele ainda comenta isso
aqui, que também foi uma notícia
excelente. Eu tinha visto sim, Marlon.
Tinha visto sim. Pedro, tem visto os
vídeos do Álvaro sobre os votos? Tenho
visto e publiquei na aba comunidade.
Você não me segue na aba comunidade não,
Marlon. Como é que você morre nesse erro
assim tão de graça? Me seguir na aba
comunidade, cara. Então, sim, tenho
tenho seguido o os vídeos do Álvaro e
tenho comentado constantemente o quanto
que o Álvaro é incrível, ã, incrível,
incrível, incrível, incrível, incrível,
incrível, incrível, incrível. Ser humano
incrível, um trabalho competentíssimo
na área que ele se propõe trabalhar ali.
Incrível, simplesmente incrível. E eu
fiz o comentário especificamente dizendo
porque que eu acho incrível hoje mesmo,
né? Eh, e sim, né? Eh, e como Luigi, o
nosso caipeira do Goiás, né? Luigi nosso
caipira do Goiás diz que é o melhor
storyteller do BR. Não só ele disse
isso, como o Álvaro reagiu a ele ter
dito isso, né? Agradecendo
daquele jeito do Álvaro, né? Tem uma
coisa no Álvaro que me cansa, que é que
é aquele, sabe aquele sabe aquela coisa
do do Pica-Pau? Tem uma coisa do
Pica-Pau. Vocês vocês já viram a coisa
do Pica-Pau, o meme do Pica-Pau com o
cara assim com a barba por fazer assim
pedindo uma esmola pelo amor de Deus,
uma espola pro desempregado. O Álvaro
tem essa pegada desse meme, tá ligado?
Não, assim, nesse humilde canalzinho,
com essa humildade toda, com esse
sofrimento todo, eu tenho que agradecer.
Isso me cansa. Você vão me desculpar.
Isso, isso me cansa do Álvaro. Eu tenho
certeza que não é não é só a mim que
cansa, tá? Isso eu tenho certeza. Mas
ele lá, nossa, o Luig se compromete
dizendo que eu sou maravilhoso. Para com
isso, [ __ ] Tu é lindo.
Chato para [ __ ] Isso.
Lindo, lindo, lindo, né? Lindo. Eh, não,
eu não odeio. Eu não odeio. Acho
cansativo.
Ou amo ou odeio esse jeitinho dele. Não,
não, não, não odeio não. Ode é forte
demais. Eu acho cansativo, tá ligado?
Acho cansativo. Meu Deus. Sucesso
não, cara. Mais do que merecido. [ __ ]
que pariu. Eu canso. Eu não, não tem uma
coisa que eu sou contra para caramba, é
autocomiseração, né? Cara incrível como
aquele. A de bim, você me elogiar, eu
fico muito feliz, mas eu não mereço esse
elogito.
Merece sim. Merece sim. Engole o elogio.
Engole o elogio. Merece sim. Ah,
incrível, pô. Incrível. O cara é
incrível. O cara é incrível. Ah, além
disso, então, Sim. vi, tinha visto
Malon, essa situação toda. Achei
maravilhoso, achei maravilhoso mesmo o
fato do Luig reconhecer o trabalho que o
Álvaro tá fazendo, o fato do Álvaro se
sentir feliz lá com o agradecimento do
Luig, que é uma pessoa com bastante
relevância, né? Ele é grande, ah,
naquilo que ele se propõe e etc e tal.
Então, acho muito prudente, muito legal
isso tudo, essas conexões, etc e tal,
esses elogios e pá. Eh, além disso, além
disso, quero aproveitar para fazer um
elogio, inclusive,
Bugalho tá fazendo a publicação, tá
divulgando sempre aí a publicação da
tradução do texto de Decart, certo?
Tradução do francês pro português. Eu
sei que o o Henry, o Henry ele faz
tradução de tudo, né? Porque eu já sei,
eu vi que ele faz, ele tem um texto que
ele traduziu do grego pro português, eu
acho que era a teogonia de Exildo que
ele traduziu pro português. Parabéns pro
trabalho dele. Parece que ele tá fazendo
umas coisas lá na Casa do Saber. Eu fiz
questão de dizer parabéns para ele no
canal dele. Fiz questão. Fiz questão.
Ah, que ele também tá fazendo trabalhos
na Casa do Saber lá sobre a sobre
filósofo, sobre história também e etc. E
aí a fala que ele faz é muito legal.
Quero parabenizar por essa fala que ele
faz a fala do seguinte: “Olha, veja bem,
eh, o discurso do método, ele tá
traduçando, ele tá traduzindo o discurso
do méd não tá publicado, tá vendendo na
Amaz. Certo, muito legal. Mas eu quero,
mas mais legal do que fazer a
publicação, né? Porque vou insistir, vou
insistir na pequena crítica. Coisa de
traduzir tudo, né? É legal porque aí
quem gosta do que ele publica, do que
ele fala, etc e tal, vai ter vai ter uma
visão dele, uma leitura dele, uma
introdução dele, etc, etc e tal. Não vai
ser, né? a tradução acadêmica e tal e pá
pá, mas tudo bem, tem isso faz parte
também do do mercado de
de literatura, de tradução
especializada. Também tem traduções
assim mais genéricas que são muito
úteis. Hã, e sobretudo porque nem todo
mundo é tá tá procurando saber a vírgula
em em grego, no caso em em francês
original, se a palavra X pode ser
traduzida consultando toda a
bibliografia secundária, né, certo? Nem
todo mundo vai fazer esse tipo de
leitura profunda. Então é legal ter a
tradução disso para um comunicador no
YouTube que além de fazer comunicação
também faz produção textual eh
relevante, né, pro pro Brasil, né, ainda
que você não vá dizer que é ah, mas é
uma tradução relevante pro Brasil tá
colocando esse pautando esses temas. Mas
além disso, eu quero fazer o elogio
sincero e honesto e claro ao fato de que
ele, quando ele fala sobre isso, ele ele
diz assim, ó: “Tem muita gente que pode
me questionar que eu vou fazendo essas
coisas”. Mas olha só, ele diz, “Eu teve
muitas áreas da filosofia que quando eu
fiz o meu curso que eu não vi muitas
coisas e o fato de eu fazer esses
trabalhos, inclusive serve à reciclagem,
serve ao fato de você tá estudando
sempre. O discurso do método mesmo, diz
ele, eh, eu já li várias vezes, hã, e é
sempre bom tá revisitando infinitamente
alguns textos, etc. e tal. Eu, por
exemplo, agora, né, por exemplo, para
citar um exemplo desse, eu agora, por
motivos de o YouTube tá de sacanagem com
a minha cara, né? Tô relendo agora, tô
passando por um, por uma releitura
também dessas, daqueles textos que você
já leu algumas vezes. Tô passando uma
releitura de eh
crítica da razão pura, né? E e é bom que
a gente incentive as pessoas a
entenderem que nem tudo é YouTube,
certo? Isso é muito legal. Isso é muito
legal. as pessoas entenderem que nem
tudo é YouTube, tá? E por último, eu
quero comentar mais uma coisa antes da
gente ir pro que eu tô defendendo no
título do vídeo. Ah, que o título para
vocês fica embaixo depois para mim
aparece em cima. Eu sempre digo isso,
deve ser extremamente chato ouvir isso
toda vez que eu falo. Eh, mas
eh da da notícia daquele assassinado que
aconteceu na nos Estados Unidos, a
direita no Brasil e nos Estados Unidos e
no Brasil, aí isso quem irritante, né?
Ah, no Brasil a direita tá usando isso
para dizer agora acabou a conversa. Tem
coisa que a gente não tem que aceitar,
tem gente que tem que ser proibida de
falar, tem gente que, [ __ ] os cara
vieram para cima, eles aproveitaram o
fato político. Veja, fato político não
tem nada a ver com nenhum brasileiro,
né? Vocês conseguem entender isso? Não é
culpa de ninguém. O que aconteceu, né? O
que aconteceu não tem nada a ver com
nenhum brasileiro. É claro que os
brasileiros podem se manifestar bem ou
mal a respeito dessas coisas, mas o que
aconteceu em si não tem nada a ver com o
brasileiro, né? E a direita tá usando
isso. Tem pessoas de direita usando
isso. Eu vi até eu vi até quero comentar
rapidamente, sem pegar muita intriga,
né? Eu vi até aquele rapaz que que é da
minha idade, que é amigo do Paulo, né,
que é o cara do dois dedos de teologia.
Eu vi num vídeo, o vídeo dele, eu não vi
todo que era um vídeo grande, era tinha
30 minutos, eu assisti eles 8 minutos
mais ou menos e eu fiquei assim: “Ah,
não, brother, ah não, você não tá
metendo essa”. E só que alguns pontos,
certo? Só que alguns pontos, alguns
pontos que ele chamou atenção, eu acho
importante a gente comentar, tá? alguns
pontos, alguns pontos, que pontos que eu
tô falando? O o ponto de que tanto na
direita quanto na esquerda tem casos de
violência. Aí uma coisa que ele meteu
que não dá para engolir é que ele falou:
“É, mas aí tem mais.” Ele falou algum
algumas assim, eu vou evitar até Iago, é
o Iago, né? O Iago ele meteu umas coisas
lá assim que assim complicadas,
complicadas para dizer o mi. Mas o
centro do discurso dele, certo? o centro
do discurso dele às vezes dizia alguma
coisas que são importantes de levantar,
tá?
É, enfim, eu eu não quero eu não quero
que vocês insultem o cara, tá? Eu vi o
Ítalo ali insultando o cara e etc e tal.
Assim, não é isso que eu tô promovendo
aqui, tá? Exatamente. Para evitar cair
no estereótipo do que o cara quer
construir. Tá bom?
Tranquilo, de boa. Tranquilo.
Exatamente. Para evitar esse estereótipo
que o cara quer construir. Exatamente.
Para evitar esse estereótipo que o cara
quer construir. Que ele ele ele trabalha
ali numa ideia de estereótipo. Ele
trabalha ali numa numa ideia de
estereótipo, mas ao apesar dele
trabalhar nessa ideia, né, de maneira
complicada, ele levanta um discurso
assim quase como sinalizando virtude.
Mas vamos ignorar isso. Vamos assim,
vamos desapegar da sinalização de
virtude, tá? Vamos, vamos, vamos, ó,
vamos limpar, vamos limpar. Limpa,
limpa, limpa a sinalização de virtude.
Todo mundo é do bem, tá? Todo mundo é do
bem, tá? Todo mundo é do bem, OK?
Todo mundo é do bem. supondo que todo
mundo é do bem, eh, tem um discurso ali,
por mais que seja embebido de
sinalização de virtude, que é
interessante, que é interessante, que é
o discurso que esse seguinte discurso
que as pessoas de direita deveriam falar
pra galera de direita para parar de ser
maluca e a galera de esquerda devia
falar pra galera de esquerda que a
galera de esquerda tem que parar de ser
maluca, tá? Esse discurso é
interessante, tá?
Só isso. É só isso que eu quero chamar
atenção. A galera de direita parar de
incentivar os comunicadores de direita,
parar de parar aqueles que dizem, eu sou
mesmo de direito, não sei o que assim,
parar de incentivar bando de maluco e a
galera de esquerda também parar de
incentivar a esquerda bando de maluco,
tá?
OK. Então eu sei, eu sei que se você for
lá assistir o vídeo do cara, você vai
notar claramente que ele tá usando isso
taticamente, etc. e tal, tá meio que se
pintando como o virtuoso que entende de
todos os lados, etc. Então, sei que eu
sei que vocês vão enxergar isso, tá? Eu
sei que vocês vão enxergar isso. Eu sei
que você Eu sei mesmo que vocês vão
enxergar isso, até porque ele faz
exatamente isso mesmo. O Guilherme tá
citando a moça lá do MBL, né? Ele vai
nessa linha também, viu? nessa linha
também. Então eu não tô passando pano
pro cara não. Ele vai nessa linha aí
também. Ele vai nessa linha mesmo,
tá?Esa aí do do MBL mesmo, tá? Que foi
absurdo, que todo mundo reconhece que
foi absurdo, só que ele foi um pouco
mais foi um pouco mais retoricamente.
Ele se posicionou de uma maneira um
pouco mais, ah, mas é porque os cara
também, os caras é tudo doido e etc. Tá,
mas tá bom. Sei que ele foi por aí, tá?
Sei que ele foi por aí, sei. Eu não sou,
eu não sou uma criança de 13 anos, tá?
Sei que ele foi por aí, sei mesmo, tá?
Então, não tô passando pano, tá? Fique
claro isso. Mas o que eu quero chamar
atenção é sobre o discurso, tipo assim,
ignora as intenções e o discurso de a
direita tem que parar de dizer que
maluquícia é legal e a esquerda tem que
parar de dizer pros caras de esquerda
que esqu que maluquícia é legal. Isso,
isso, isso, isso é seria importante. Tá
tranquilo. Isso realmente seria
importante. Para de ser maluco, [ __ ]
né? seria importante, tá? Eu quero dizer
isso para comunicar uma outra coisa que
foi muito positiva que aconteceu
recentemente, que foi o seguinte:
“Eh,
o MLB, que é um
um braço, né, de atuação que se liga a
ao partido chamado Unidade Popular, ele
fez várias ocupações no Brasil no dia 7
de setembro, o que foi uma tática muito
muito curiosa, muito interessante. ao
invés de ficar essa disputa de quem
coloca mais gente na rua de São Paulo,
vamos fazer outra coisa, coisas que a
direita não faria o mesmo. Então,
escolher o 7 de setembro para colocar em
rede nacional, então todas as redes da
unidade popular, você vai ver ah
comentários a respeito das ocupações que
foram feitas 7 de setembro, inclusive
com situações de violência, etc.
hospital, eh, do da polícia, enfim, não
tô aqui nem para dizer que que os
meninos do MLB não fazem besteira, que
não não tô não tô aqui para ser
apologista, tô dizendo do ponto de vista
tático a tese de que se os caras vão
usar o 770 para colocar a gente na rua
de São Paulo, você tentar competir por
cabeça e tentar medir as cabeças na foto
para ver quem coloca mais gente na rua
eh para balançar a bandeira do Brasil,
isso É uma competição estranha. Isso é
uma competição estranha que ainda mais
pelo fato de que como os caras da
extrema direita saíram na frente com
isso, eles vão ter mais capacidade
organizativa, mais treino organizativo
para fazer isso. Então, ao invés de você
tentar competir cabeça por cabeça,
pela mesma tática, pela mesma
movimentação, faz outra coisa.
Entenderam o que eu quero dizer? Faz
outra coisa. Usa o mesmo dia, mas faz
outra coisa. Faz outra coisa. uma coisa
que a direito não poderia fazer, que ela
nunca faria, faz outra coisa, certo? E
eu nem tô dizendo que a ocupação é uma
coisa legal, que é uma coisa certa, mas
a tática de ter pensado, ao invés de
tentar ir para ah, vai ter um movimento
na rua tal, então vamos fazer um
movimento na rua tal e vão tirar as
fotos e vão ver quem colocou mais gente
na rua, porque veja, como eu disse, eles
já têm mais articulação, né, na extrema
direita e eles têm dinheiro para fazer
umas coisas massa. Quando eu digo para
fazer umas coisas massa, é colocar um
caminhãozão de som, colocar um
sonoplastista,
eh, que que é técnico, que sabe fazer o
negócio, transformar no espetáculo. Ele
já tem prática disso que acontece muitas
vezes nas igrejas. ao invés de tentar
imitar, faz uma parada diferente, faz
uma parada com identidade própria. Eu
não tô nem dizendo, insisto, isso não é
uma apologia ao que o partido fez, mas a
ideia de fazer uma coisa diferente,
fazer uma coisa com identidade própria,
isso é legal. Só isso que eu tô dizendo,
tá? Só isso que eu tô dizendo. E o que
aconteceu? O Glauber Braga veio na
ocupação que tem aqui em Brasília, tá?
Ele veio aqui, ele veio na ocupação que
tem em Brasília e ele fez uma fala que
eu achei uma fala muito acertada.
Tudo bem, olha só, presta atenção de
novo. Não se trata de uma apologia. Eu
não tô aqui defendendo vote no Glauber
Braga. Já fiz dezenas de críticas ao
Glauber Braga. Não fico assim: “Ah, se
colar comigo é meu amigo, não é isso?”
Mas ele fez uma fala que eu achei muito
interessante, que ele falou o seguinte,
ele foi lá, aí ele falou: “Olha só, o
julgamento tá acontecendo, eu fiz, né, a
minha minha festa, né, fiquei feliz com
o julgamento, etc e tal”. Mas fic assim,
para mim ficou um né, né? Eu já comecei
a me irritar quando ele começou a falar
isso. Eu já comecei a me irritar, certo?
começou a falar assim: “Ah, fui no
julgamento, vi o julgamento, comemorei o
julgamento, mas é mê aí eu falei: “Opa,
opa, opa, opa, vai diminuir isso?”
Aí eu já comecei a ficar irritado.
Mas aí ele conclui o raciocínio. Aí ele
conclui o raciocínio e ele diz: “Olha
só,
eu me sinto bem de verdade por ver
movimentações
como essas aqui. Então ele tá fazendo o
elogio que o AP tava fazendo. Mas a
questão não é só fazer o elogio que a OP
tava fazendo. Inclusive ele fez o elogio
ao plenário. divulgou, divulgou, ele
divulgou no plenário a movimentação que
a unidade popular tava fazendo, o que do
ponto de vista de relação política, ele
tá acenando pros cara, né? Você tá
criando uma relação interessante ali
entre esses dois grupos, o grupo do
Glauber e o grupo da unidade popular de
Brasília, tá? Ele tava sentado junto com
Alexandre quando ele falou isso.
Alexandre é o é o cara mais forte aqui
de Brasília no da da unidade popular,
até onde eu sei. Hí
conclusão e a conclusão eu acho
relevante. Ele disse,
“Isso aqui é legal porque tá em contato
com as bases, tá em contato com o
interesse popular, tá em contato com o
interesse público, tá organizando as
pessoas na comunidade. Aí, aí ele me
ganhou. Aí ele me ganhou. Aí ele me
ganhou. Certo. Tá organizando as pessoas
na comunidade.
Era, era aqui que eu queria chegar,
certo?
A frase é boa, não porque faz o elogio
da ocupação, porque a ocupação é legal.
Não tô dizendo disso. Tô falando
organizar as pessoas na comunidade.
Essa mensagem de dizer que não, tudo
bem, julgamento é legal, é importante e
tal, mas depositar o nosso o nossa,
nossas esperanças lá nos outros,
não. A gente tem que organizar a
comunidade.
Essa fala me ganhou. Certo? Parece que
ninguém mais fala nisso, né? Organizar
paraas pessoas dizer assim: “Você que é
meu meu seguidor no YouTube, entre num
partido”. Não, gente, entre num partido.
Não, gente, não é entre num partido. É,
você tem que estar junto com a
comunidade. E é nisso que eu quero fazer
o elogio do cristianismo. Agora isso não
é uma novidade, tá? para se você chegou
aqui no canal, mas Pedro você está
mudando? Não, não, não. Eu tenho pelo
menos três vídeos já nesse canal em que
o tema é especificamente,
especificamente o elogio da atividade
cristã,
que é escrita descrita no nos Atos dos
Apóstolos, que é a atividade de você ir
às comunidades,
ir às comunidades e convencendo as
pessoas nas comunidades do seu
posicionamento. Mas não só isso,
convencer as pessoas sobre Jesus, você
se articula, você vive com a comunidade,
certo?
Tranquilo. Eu já falei isso, tentar
tirar onda com a minha cara nisso vai
ser a maior canal. Se eu ver alguém
tentando tirar onda com a minha cara,
tirar meu meu vídeo de recorte, falar
assim: “Olha, agora ele tá defendendo o
cristianismo”. Não, eu já falei isso
pelo menos em três vídeos, que o grande
lance, se você olha de um ponto de vista
material da realidade, de como é que o
cristianismo chegou no poder no século
da era cristã,
ele chegou no poder exatamente porque
você tinha um livro texto que falava
sobre a a importância de entrar em
contato com as comunidades.
E esse livro texto gera exemplo, certo?
E isso gera exemplo, entrar em contato
com as comunidades, organizar-se dentro
das comunidades. Eu já isso vou repetir,
isso não é uma novidade. O Paulo tá
dizendo aqui, ó, eu sou cristão, isso é
incrível na comunidade cristã, certo? O
que eu tô chamando atenção é que uma
coisa que é necessário fazer é tá colado
com a sua comunidade, vivendo com a
comunidade, construindo comunidade,
construindo coletivo. E isso o
cristianismo fez no início da sua
ascensão. E nesse sentido ele ah chegou
ao poder por causa disso, tá? Ele chegou
no poder por causa disso.
E não, eu tenho certeza disso. É uma
coisa que eu advogo há muito tempo. Por
isso que eu brinco Niet.
Essa galera adotou um cristianismo
nitiano, um cristianismo de potência, um
cristianismo da espada, um cristianismo
que tem que chegar
caiu.
Esses esse cristianismo da direita
radical adora a passagem da instalação
de chicote, de dizer que ah, quando
tiveram os vedilhões do templo, Jesus
foi lá, instalou o chicote e matou todo
mundo. Não foi assim, né? Não foi assim.
E a reclamação era exatamente quem tava
usando a igreja como posto para ganhar
dinheiro, né? Como local para ganhar
dinheiro. Mas tudo bem. H, o pessoal
adora o a citação do chicote, adora a
citação. Vocês estão me vendo? Estão me
vendo, né? adoram a citação do do
momento do do da conversa com o militar
que diz assim: “Não, você é militar
mesmo, não sei quê, tá tudo certo.” Eles
adoram essas citações completamente fora
de contexto, né? Mas o que eu insisto é,
obviamente o cristianismo chegou no
poder por causa
da organização social.
Então, é óbvio, é absolutamente óbvio. O
que eu não tô falando é que o
cristianismo é essencialmente
organização social, até porque a cada
momento histórico,
a cada estrutura,
a cada é isso mesmo. Exatamente. Niets
era contra compaixão. Um desses aí,
inclusive um dia desses tava falando
contra compaixão. Esse falou que tá bom,
né? é um cristianismo nistiniano,
evidentemente é uma mesclaida de
cristianismo comitianismo. Mas tá bom.
Eh,
dentro da direita, via de regra, via de
regra, a direita conservadora, ela trata
o cristianismo, porque o conservadorismo
trata assim como um problema, tem uma
espécie de ontologia relacionada a como
funciona o mundo. O mundo funciona por
decaimentos,
certo?
Tem uma cosmogonia de que o mundo
funciona por decaimentos. Tem uma
teologia
de que o mal é ausência de Deus,
distância de Deus, em que o mundo é
decaimento.
O mundo que existe concreto, ele é podre
em relação a Deus, em comparação com
Deus, porque ele decaiu em relação a
Deus. A gente tá no degrau de baixo, a
gente tá longe de Deus. E quanto mais
longe de Deus a gente vai se colocando,
mais o mal se coloca. Então, a conversa
de uma, vou repetir, uma cosmogonia, uma
ontologia, se chega a uma percepção
política conservadora, que qual qual ela
é a
isso, emulando inclusive Agostinho de
Pon em boa parte dos casos, às vezes
citando diretamente Agostinho, tá? às
vezes citando o Agostinho. Então o mundo
é decaimento, até porque o Agostinho,
ele mesmo disse que foi um [ __ ]
maluco. [ __ ] não, mas ele falava
que vivia na [ __ ] e não sei o que e
tal. Aí ele aí veja, a questão é o mundo
é decaimento e portanto a única salvação
é moral. Isso eu também acho, Ed. É uma
questão que vem, na verdade, se você
arrastar essa corda direito, é o o é
plotinismo, isso, né, que é o
neoplatonismo. É plotinismo explícito. É
plotinismo explícito, né? A hipóstase do
uno vai criando os graus inferiores de
existência. Bom, se você tem um
plotinismo implícito, no caso, né, dos
cristãos, porque às vezes eles nem sabem
disso, né, mas como vocês têm você tem
essa essa
cosmogonia e às vezes ontologia de
fundo, ela serve à justificação de uma
posição conservadora que eu digo, não
necessariamente ela é reacionária, por
exemplo, mas é uma posição que no máximo
não tem poder transformador para uma
visão de materialista. Em que sentido?
que ela coloca na conta dos problemas o
decaimento, o afastamento de Deus e,
portanto, é um problema moral, sacaram?
Então, os problemas que existem em
sociedade, os crimes que acontecem, eu
digo com a tranquilidade que eu tô
trabalhando na Ceilândia, o colega que
mora lá, ele começou a a a contar, a
gente foi almoçar um dia desses, ele me
levou assim para dar um rolê. Aí ele
falou: “Olha, deixa eu te mostrar aqui,
fica a galera das drogas e todo mundo
sabe, tem tipo um acordo com a polícia e
etc e tal”. Aí, aí o conservador vai
olhar e vai falar assim: “Malita
corrupção”. E aí ele vai dizer:
“Portanto é uma questão moral. Se tem
drogas destruindo pessoas, se tem
policiais que eventualmente tem um
acordo para não mexer aqui, não mexer
com lá e tal, isso é a corrupção do
mundo. Então tem que vir o capitão
nascimento, atirar em todo mundo,
malditos corruptos, etc e tal. E aí o
mundo vai deixar de decair. Se você
elimina essas pessoas que desviaram
moralmente, vai deixar de decair. Por
que que eu digo que não necessariamente
isso é ruim? Por que que eu digo isso?
Porque não necessariamente você cai
nesse capitão nascimento no final. Você
pode cair, como eu disse, na melhor das
hipóteses, você pode cair na afirmação
simples de dizer assim, ó, o problema da
do mundo, como eu tô dizendo, essa
situação de drogas ali na Seilândia, que
como eu disse, as pessoas sabem, você
passa, o cara fala: “Ó, esses aqui que
fazem, etc e tal”. tá todo mundo sabendo
o que tá rolando e mas continua
acontecendo. Aí você fala assim: “Isso é
porque a sociedade está corrupta”. Se
você só diz isso, você pode dizer assim:
“Bom, beleza. Então você tem que ir lá
ensinar as pessoas, mexer nos espíritos
das pessoas e de repente a sociedade vai
ficar melhor, esse esse essa venda de
droga vai ficar melhor e etc e tal e etc
e tal”. Certo? É isso que eu tô chamando
atenção, tá? Você não precisa
necessariamente cair na conversa do
Capitão Nascimento.
Eu sei. Aí o Rodrigo tá dizendo assim:
“Eh, perigosa essa fala aí, fácil de
tirar de contexto.” Mas is aí é [ __ ]
né? Eu tô em guerra agora, eu tenho que
ficar tomando cuidado com os caras que
vai tirar minhas fases de contexto. Que
eu tô dizendo é o seguinte, que não, eu
tô tentando defender o pensamento
cristão, tô tentando dizer assim: “Ess
caras que chegam a essa posição
conservadora, eles não necessariamente
têm que cair para essa história
fascistada de que elimine o mal com o
tiro e etc e tal” tal. Não precisa cair
aí. Ela pode cair simplesmente naquele,
na melhor das hipóteses. Repito, ela
pode cair naquela condição assim: “Olha,
se é uma corrupção moral, eu tenho que
ir lá ensinar a palavra”. Então você
justifica inclusive o ato eh o ato de
pregação cristã. Eu tenho que ir lá e
ensinar paraas pessoas que não é esse
caminho certo. Cada um eu ten o livre
habito para decidir, mas eu posso ir lá
evangelizar as pessoas, falar para as
pessoas: “Olha, não vai por esse
caminho, vai por esse”. E às vezes eu
posso salvar algumas pessoas. Quanto
mais pessoas estiverem tentando salvar
mais espíritos, o mundo pode caminhar
para lugar melhor. É isso que eu tô
dizendo, sacou?
É isso,
sacou? Dá para você caminhar para dizer
assim: “Olha, é uma questão moral”.
Então, quanto mais pessoas estiverem
combatendo moralmente, tentando dizer:
“Olha, é errado, gente, vamos para um
caminho melhor e etc e tal”, pode ser
que o mundo melhore. Aí você transforma
isso numa questão moral, numa questão de
educação, numa questão de comunicação,
numa questão de aproximação, de aprender
a palavra. E aí você não precisa ir pro
pro doido maluco do vou dar tiro em todo
mundo quer do mal, né? Não precisa ir
para ir. É isso que eu tô tentando
dizer. Eu também acho que obviamente
isso tem de cair em reacionarismo. É
óbvio que isso pode cair reacionarismo.
Eu já apontei qual é o pior dos
reacionarismo, que é o cara dizer
exatamente isso. Olha, é uma questão
moral, tem gente que é incurável e na
hora de ser incurável veio o capitão
nascimento e etc e tal, vai limpar a
sujeira e tal e aí vai para fascismo
explícito, né? Mas pode não cair em
fascismo explícito. É isso que eu tô
dizendo. Não é só porque o cara tá com
ontologia errada, obviamente errada,
porque, né, Deus não existe, essa coisa
toda, você já sabe. Ah, mas não é porque
a pessoa tá em ontologia errada que ela
necessariamente vai ser uma maluca doida
que vai dar tiro para cima e etc. Não
necessariamente. Vocês entenderam o que
eu quero dizer? Ele pode cair ali
naquele limite, naquele limite normal,
dizer: “Olha só, veja bem, tem gente que
pode
ah, tem gente que pode ir lá comunicar
boa nova e tentar tirar as pessoas de
uma situação ruim, tentar convencê-las
do que elas fazem errado. Você não
precisa ir pra loucura.” Só que aí eu
tento dizer para vocês que isso não que
seja inútil, que evidentemente não é. É
claro que isso pode mudar uma vida ou
outra, pode salvar uma pessoa, salvou
uma pessoa, tá ótimo, é lindo,
maravilhoso, etc e tal. Mas enquanto as
condições objetivas para esse tipo de
coisa se manifestar, você não vai
solucionar o problema como um todo. É
isso, né? É isso. Então, na melhor das
hipóteses, diria eu que tenho uma uma
visão materialista de mundo, tem pouca
eficiência. É isso que eu tô dizendo.
Não é ruim, não é do mal. Na melhor das
hipóteses, tem pouca eficiência.
Tranquilo.
Ah, o camarada veio comentar isso aqui.
Inclusive, o Lúcio perguntou: “Pedro,
você viu o cara que ameaçou o Nicolas de
morte foi preso?” Pois é, essa internet
é a galera da esquerda. Isso que eu tô
chamando atenção. Galera da esquerda
acha que é normal ameaçar os outros de
morte. Não é, né? [ __ ] óbvio que não
é. Aí foi preso. Não ameaça as pessoas
de morte, né? Não ameaça as pessoas de
morte. Aí o camarada comentou isso,
cara. Eu conheci a pessoa, estudou
comigo
agora, perdeu a vaga na, eu acho que era
o, eh, era Espírito Santo, o, eh, perdeu
a vaga na UFS.
Para de ser brabão na internet, sabe?
Para de ser brabão na internet. Qual a
função disso? Qual é a função disso?
Qual é a função disso? Para de ser
brabão na internet. Você vai ganhar o
que com isso?
Enfim, mas não, a galera quer incentivar
isso. Que que o Safato falou pra moça
lá? Assalto em bancos. É [ __ ] é, né? A
pessoa com a vida dela, tocando a vida
dela, você mete assim: “Assalta em
bancos”. Ah, fala sério, BR. Fala sério,
né? Fala sério. Tem a menor condição o
negócio desse. Tem a menor condição. Aí
o cara vai aproveitar disso, ainda vai
surfar, ainda vai ganhar mais voto. Vai
dizer: “Olha, coitadinho de mim, vocês
tem que votar em mim”, etc. Olha como é
que eles são todos agressivos. Você não
ganhou nada com isso, ganhou nada
pessoalmente. Acabou com tua vida.
Trouxe problema pra imagem que agora a
esquerda vai ter que rebolar para dizer:
“Não, não é bem assim, nem toda a
esquerda, etc. Enfim, aí vai escutar o
safatra, salta em bancos”. Ah, não tem
menor condição, pô. Tem menor, não tem
menor condição, pô. Não tem menor
condição. Menor condição. Menor
condição. Ah,
enfim. É, é óbvio que é tudo que eles
mais querem. Quer dizer, é claro que
ninguém quer ser ameaçado de morte, né?
Óbvio, é isso que eu quero dizer. A
pessoa que é ameaçada, não
necessariamente, né? Mas assim, pra
imagem, pra pessoa que não tem nada a
ver e que é de direita, esse tiro que
esse cara tomou aí no no nos Estados
Unidos, você acha que a que você acha
que a direita ficou chateada ou ficou
feliz com o tiro que o cara tomou no
pescoço? Você acha que a direita ficou
chateada com isso? A direita aqui do
Brasil, você acha que ela ficou
chateada?
Que que ela tá? Ela ela olhou para isso
e falou: “Opa, opa, oportunidade”. Não
foi isso que eles falaram? Óbvio, óbvio,
óbvio, óbvio, óbvio, óbvio. Você tem
alguma dúvida?
Você tem alguma dúvida disso? Você tem
alguma dúvida?
Então veja, eu quero ressaltar e
destacar que a questão não é os caras,
não é os caras
terem chegado ao poder pela violência,
pelo não sei o que, etc e tal. No caso
do cristianismo, eles chegam pelo
convencimento primeiro. Eles chegam
estando conectados com as pessoas,
criando elas com as pessoas, certo?
Criando elos reais. com as pessoas.
Camarada chamado maluco diz: “Mas o cara
que atirou não era conservador?” Sim,
mas até você explicar que fim de porco
não é tomada,
né? Até você explicar de que fim de
porco não é tomada, né? Nem se sabe
ainda. Tá investigando, prenderam o
cara, talvez fizeram um dossiê, etc. Tá,
tá se investigando o que aconteceu.
Ninguém sabe o que aconteceu. Mas a
direita, como a esquerda faria também,
como a esquerda faria também. Mas a
gente vai ficar nesse jogo eterno.
Como a gente vai ficar nesse jogo
eterno? Aí o cara toma um tiro aí, ah,
veja bem, 30 horas de YouTube. Ah, eu
acho, eu penso, eu acredito, eu acho. Aí
o outro toma o tiro e outro, ah, eu
acho, eu penso, eu acredito, eu acho.
Caraca, mas é de verdade. A gente vai
ficar vivendo para sempre nisso. Vocês
acham mesmo isso saudável?
ficar ficar todo mês aumentando esses
casos de violência para você ficar
falando: “Ah, mas aí tem que fechar e aí
tem que prender e aí tem que Caraca,
brother, sério que vocês acham isso
saudável? Você acha mesmo isso saudável?
Você acha mesmo isso normal? Você acha
que devia ser assim? Você acha que
sempre foi assim? Você nasceu há 10 anos
atrás? Foi aí?
Você nasceu há 10 anos atrás. é
cansativo.
Você daqui a pouco, se você é uma das
pessoas que tá tomando destaque, você
passa a a correr risco de graça,
completamente de graça.
E toda vez é a mesma coisa. Aí morre.
Não é porque foi à esquerda, não, porque
aí aí agora tá tirando onda, mas aí
veja, agora você tá sendo hipócrita.
Você já viram que toda vez é a mesma
coisa? Aí não, mas aí quer dizer que
agora você defende a paz. Não, mas aí a
direita diz que defende a paz agora. Aí
a esquerda toda vez é a mesma coisa. É
um fluxo eterno dessa mesma coisa. Além
de ser chato para caceter. Só eu quero,
eu quero chamar atenção
pro fato de que é muito chato isso, além
de ser perigoso.
Porque eu não quero, porque se a gente
falar que é perigoso, mortes vai ver a
esquerda brabona, vai falar assim: “Ah,
porque você é mole demais, porque você é
playboy.” Ah, meu Deus. É, é por isso, é
porque eu sou além de tudo é chato. Uma
perda de tempo. Você fica estressado o
tempo todo. Toda hora você tá não. Muito
chato, muito chato. Perda de tempo,
perda de energia, ATP para caramba indo
pro inferno. ATP, ATP atrás de ATP,
atrás de ATP. Para nada, para nada. Só
acabando com a vida das pessoas.
Nenhuma grande transformação no planeta
aconteceu por causa disso até agora. É
chato. Exatamente, Marcos. É chato para
[ __ ] É ineficiente, ainda põe a tua
vida em risco. Para quê?
Para quê?
Tô careca para [ __ ] Metade deve ser
por causa disso. Chato, brother. Toda
hora é um perigo. Toda hora é um plano.
Toda hora é uma organização secreta.
[ __ ] velho. Não, não, não, não,
brother. Não. Chato demais. Chato
demais. Eh,
aí veja que eu quero chamar atenção.
Hã, que que eu quero chamar atenção? Que
eu quero chamar atenção é que, eh,
o cristianismo quando ele ganhou teve
violência para caramba, tá? Contra o
cristianismo. Quando quando o
cristianismo ganhou, teve violência,
teve teve violência contra o
cristianismo. Aí teve gente até que
tentou dizer que não teve violência
contra o cristianismo. Ah, vocês estão
de sacanagem com a minha cara, né? Vocês
estão de sacanagem com a minha cara, né?
É óbvio que teve violência contra o
cristianismo. É óbvio antes dele
ascender que teve violência. Teve várias
séries de violências, inclusive você
pode contestar umas, falar que outras
são propaganda, mas teve várias séries
de violência. Quando o cristianismo se
transforma em potência, é quando ele é
legalizado.
Quando ele é legalizado. Em 313, salvo
engano meu, proh, Constantino, salvo
engano, meu 313.
Então ele é legalizado, ele era
proibido. Então claro, por se só de ser
proibido já tava sendo colocado a margem
da sociedade. Mas quando Constantino
adere aí eh ao ao cristianismo, ele vai
dando espaço. Em 380 o imperador, o
Teodósio, ele vai transformar a religião
cristã em religião oficial. E e a a
perseguição que se fazia contra o
cristianismo vira-se contra todas as
outras religiões, contra todas as outras
religiões. E eu sempre gosto de citar
isso, porque eu adoraria ter um grande
estudo de história egípcia. E a gente só
teve a descoberta de como ler egípcio
após a Revolução Francesa, após Napoleão
invadir o Egito e roubar uma pedra lá,
que descobriu-se como ler aquele
negócio. Ah, e portanto a gente passou
mais de 1500 anos.
Isso, mais de 1500 anos, cerca de 1500
anos, sem nem sequer conseguir ler eh
hieróglifo
por causa da perseguição que o
cristianismo ou nas mãos de Teodósio fez
contra toda forma de religiosidade e
cultura eh que passaria a ser chamada de
pagã. E só pelo fato da gente chamar de
pagã, você já percebe que é perseguição,
porque pagão é um nome pejorativo, tá? é
um nome pejorativo. É um nome
pejorativo,
tá? Nome pejorativo.
Eh, então você já percebe o aí você já
saca qual o o nível de perseguição que
tinha, que era inclusive nas palavras,
né, na nas ofensas, na diminuição e etc
e tal. Eh,
mas o que eu quero chamar atenção é que
antes
de qualquer grau de conflito,
como é que o cristianismo se transformou
em majoritário em Roma?
com o contato coletivo.
com o contato com o coletivo.
Não foi elegendo Teodósio Rei, não foi
elegendo Teodósio,
eh, nem Teodósio, nem Constantino, rei,
que eles chegaram no poder.
Eles precisaram de 300 anos de
divulgação,
300 anos de atividade junto ao coletivo
para chegar no poder. Certo?
Então, eu quero eu quero valorizar eu
quero valorizar
a importância de se comunicar, de ter
vida coletiva,
de ter vida coletiva, de ter contato com
outras pessoas de maneira produtiva,
ter contato com as pessoas de maneira
produtiva para fazer realizações, certo?
Como eu disse no começo aqui da
história, isso me marcou muito, porque
eu lembro que conhece meu colega Daniel,
eh,
aliás, tá gostoso, Daniel. Ainda tem
isso, ainda tem isso para dizer, tá
gostoso que o Daniel era um gordinho
safado. Gordinho safado. Começou a fazer
jits aí, cuidar de si própria, etc e
tal. Tá gosto, tá lindão, Daniel. Tá,
queria comentar isso aí. Mas para além
disso, queria dizer o seguinte. Eu
lembro que quando eu falei com ele, teve
uma vez que ele começou a falar comigo
sobre política, etc. Eu falei: “Meu
querido, primeira coisa que tu tem que
fazer foi uma coisa que me perguntaram
ontem ou hoje, sei lá, ontem eu acho.
Perguntaram no dia que a gente fez a
todologia, perguntaram hoje”. Cara, é
muito incrível isso. Perguntaram hoje
que que eu tô muito cansado de política,
eu deveria me concentrar em concurso,
etc e tal. E aí eu falei: “Olha, eu
aprendi com a minha avó, não sei o quê,
etc e tal”. para colocar a máscara,
cuide de você antes de cuidar dos outros
e pá e pá e pá e tal e tal. Eu falei
isso pro Daniel e eu falei em torno de
brincadeira porque eu tava falando para
ele, olha eh eh tava ensinando marxismos
para ele, né? Aí falei: “Mas na moral,
falando sério, materialismo, cara, se
você não tiver condições de vida para
cuidar de si mesmo, você não vai salvar
o planeta.
Cuida da sua vida.” E depois de um tempo
ele veio quando ele passou no estágio e
etc, logo lá no início. E veja, não tem
muito tempo isso, não tem 10 anos isso.
Não tem 10 anos. Eh, ele veio conversar
comigo, falou: “Cara, tu tinha razão
mesmo. O certo é meio organizar
primeiro”. E o fato do cara ter
conseguido o
passou em primeiro lugar, ou seja, muito
melhor do que eu. Ele passou em primeiro
lugar no STJ no concurso dele. Muito
melhor do que eu. Muito melhor do que
eu. Por quê? Porque eu não quero fazer
esse concurso, não tenho interesse
nisso, não me concentro nisso, não
perco, não perco tempo com isso. Mas
assim, ele se concentrou, resolveu a
vida, passou no mesmo concurso que eu,
vou repetir, e agora passou num muito
melhor do que eu e que ele pode acumular
se ele quiser, viu? Se ele quiser, ele
pode acumular os dois. Que eu quero
dizer com isso? Quero fazer um outro
elogio agora. O link, o Link já comentou
várias vezes. O Link é outra pessoa
incrível, né?
Eh, ele já comentou algumas vezes no
canal dele que quando ele começa a falar
assim, gente, você tem que ter uma vida
afirmativa, você tem que ser
propositivo, você tem que tá construindo
alguma coisa, etc e tal. O pessoal fala
assim: “Ah, lá vem o papo de coach, lá
vem o papo de coach”. Ele: “Não, gente,
isso não é papo de coach”. É porque
assim, ficou tão a e a esquerda é tão
mórbida, ela é tão, “Ah, meu Deus, como
a vida é sofrimento, ai meu Deus, como a
vida é uma merda. Ai, como a vida é uma”
que se você fala assim: “Não, cara, tu
tem que tomar”. Às vezes a pessoa
precisa de uma sacudela, uma sacudela
para dizer assim: “Não, cara, tu é
capaz, tu é capaz. Faz, [ __ ] teus,
para de enrolar, para de inventar
desculpa, vai lá e faz o negócio, pô. Se
prepara, você tem capacidade. Às vezes a
pessoa escuta isso, ela muda de atitude
mesmo. Eu vou dizer o quê? Você vai
fingir que não tem culpa desse lixo
imundo do Mark F. Com certeza. Tá.
Monte de esquerdista chopeariano.
Exatamente, exatamente,
exatamente. E é bom que tá todo mundo
notando, ó, o Lúcio falou a mesma coisa.
Esquerda chopeoriana. Exatamente.
Ah, porque a vida é uma merda. Ah,
porque o capitalismo. Ah, porque não sei
o quê. Não faz uma realização, brother.
Não constrói nada. Não tem uma coisa que
tu pode olhar no retrovisor e falar
assim: “Caralho, que orgulho que eu
tenho disso”. Então, por mais que, veja,
por mais que eu não tenha feito, quem
fez foi o cara, foi ele que foi lá e
fez, mas eu me sinto bem num nível, tá
ligado? Eu me sinto bem num nível
igual quando aconteceu no ano passado
que eu entrei na Não, no ano passado
não, no semestre passado que eu entrei
na universidade, achei um menino que
estudou comigo no Semabi, aluno meu, que
tava fazendo matemática. Eu falei:
“Caraca, tô apanhando para cálculo”. Ele
falou: “Ixe, tô tô sambando em cálculo”.
Eu olho para isso, eu falo eu falo com
orgulho que eu participei disso. Ah, mas
não foi você que fez. Não interessa.
Não, não interessa. A questão não é eu
ter orgulho de mim mesmo por ter sido
causa do sucesso do do que que aconteceu
na vida alheia, mas é de é o orgulho de
estar participando de um núcleo que tem
sucessos, que tem ganhos, que tem
vitórias.
Aí eu encontro esse rapaz, depois eu
encontro uma menina lá na aula de eu
encontro esse rapaz no corredor do do
ICC e depois eu encontro uma menina na
aula de ã de engenharia na universidade,
que é uma aula genérica zona lá sobre
sobre a universidade, uma aula genérica
zona que eu depois descobri que não era
do fluxo, eu não devia nem ter feito,
mas eu aprendi coisas legais, né? Mas eu
perdi tempo com isso, né? Na correria
que eu tô foi um pouco estúpido ter
perdido tempo com isso, mas tudo bem.
Eh, e aí encontro com a moça lá, pô, a
moça me interpela, eu nem identifiquei.
Eu falei: “Eu conheço essa moça, mas não
faço ideia de onde era. Era minha aluna
do do Semab. Eu olho para isso e eu fico
muito feliz. É isso. É conexão com as
pessoas.
É ter conexão com as pessoas, sabe?
Não é, ah, eu tô feliz porque eu causei
isso, não. Não é claro que que esse
elemento existe também, mas é aquele
orgulho que a gente tem de tá com
pessoas que estão se desenvolvendo, que
estão crescendo. Às vezes vai acontecer
uma merda, às vezes vai cair um avião,
às vezes a pessoa vai começar a usar
craque, isso vai acontecer na vida. Mas
você ter conexão com as pessoas e ver
que tem ganhos, que na internet, [ __ ]
que pariu, parece que é só derrota atrás
de derrota, atrás de miséria, atrás de
sofrimento, tá todo mundo morrendo, tá
todo mundo sendo detonado, a a economia
tá acabando, neoliberalismo, o mundo tá
pegando fogo e etc e tal. Não vê uma
vitória na vida. Não tem pessoa com
sanidade mental para resolver nada.
Se a tua vidaou ficar assistindo esse
mundo de miséria, achando que nesse
mundo de miséria, não, mas aí as pessoas
vão ficar tão [ __ ] que elas vão tacar
fogo nas coisas e vão mudar o mundo. É
pessoa que só vê miséria, só vê
desastre, vê só gente cretina, vê, você
acha que essa pessoa vai construir um
mundo melhor? Você acredita mesmo nisso?
Você acredita mesmo nisso? Uma pessoa
que não confia na possibilidade de haver
progresso, você acha que essa pessoa
construirá um mundo melhor?
Então veja, por menos Walter Benjamin,
por menos cristianismo
apocalíptico como denunciado
pela brilhante,
pela brilhante pedra, brilhante,
brilhante,
uma linha de pensamento apocalíptico. O
mundo está para acabar. peguem armas e
mate todo mundo, porque a vitória santa
e etc e tal constrói alguma coisa,
brother.
E sabe o que que é pior? O que o Wesley
tá falando, enquanto não constrói nada,
ainda tá colocando um monte de
indivíduo, a irresponsabilidade é tanta
que tá colocando um monte de indivíduo
em depressão mesmo, gente que vai
precisar de analista e que talvez não
precisaria, que você tá aqui falando,
falando, falando, falando, falando, as
pessoas não se sentem úteis,
acha que o destino é necessariamente a
treva.
Você tem que se sentir útil na vida, se
sentir colaborando, mesmo que
indiretamente
para alguma coisa.
A gente tem que recuperar a bandeira que
foi instituída pelo século XVI no mundo,
que era a bandeira de acreditar que é
possível o progresso.
Não é uma bandeira de que a agora eu sou
o mundo da purpurina, quando a gente
chegar lá o mundo vai ser salvo. Não é
ser poeril, é acreditar que é possível.
Eu sou determinista.
dizer que o que é possível. Eu tô
dizendo, eu não sei o que será do
futuro. Muda todo determinado, eu não
tenho a menor dúvida, mas se eu não
puder viver a minha vida acreditando
que, mesmo sem saber do futuro que pode
acontecer uma coisa positiva,
vocês t que sair dessa.
Vocês t que sair dessa. E eu digo com
muito orgulho que muita gente já veio
nesse canal me dizer, eu estava sendo
conduzido por esse mar de Mark Fisher,
por esse mar de de depressão,
de suicídio, de o mundo vai acabar e a
gente tem que acelerar a queda e a morte
e não sei o que. O papo dos caras é tudo
isso.
Falei: “Tem um monte de gente que já vê
aqui no canal fala assim: “Pedro,
obrigado pelos vídeos que você faz. Eu
tava indo nesse buraco de minhoca de de
merda
pro pro fundo do poço e você me ajudou a
olhar que [ __ ] talvez não seja esse o
destino único, né? Eu não sei do futuro,
ainda que ele esteja determinado. E
está, eu tenho certeza. Certo? Eu tenho
certeza absoluta. Mas você não tem a
capacidade,
ó, camarada aqui, Luan tá dizendo: “Eu
tava literalmente nisso aí, Ó aí, ó.
Marcos tá dizendo, eu era, é, eu mesmo
sou um desses e também agradeço. Aí, ó,
mais um. Ó, Go, eu sou um desses.
Obrigado, Pedro.
Tem uma galera dizendo isso. Tem uma
galera. Só você leu. Não vou colocar
todos os comentários porque tem uma
galera dizendo isso, tá? Tem uma galera
dizendo isso. Então, veja, a galera que
tá comunicando na internet, fim do
mundo,
é muito irresponsável.
É muito irresponsável.
É muito irresponsável. Vocês estão
fazendo mal paraas pessoas.
Vocês estão fazendo mal paraas pessoas,
tá?
São fazendo mal paraas pessoas. E aí
entra a última coisa que eu quero dizer,
né? Não é fazer o elogio ao
cristianismo, é fazer um elogio do
estoicismo.
Olha, o mundo não é perfeito. Eu não tô
tentando transformar vocês em crianças,
poeris. Ah, se eu fizer tudo certo, o
mundo vai melhorar. Não, você vai fazer
tudo certo, você vai bater o carro e vai
ficar tetraplégico. É isso. É isso
mesmo. Acontece.
Quantos anos você tem? Você tem 30 anos.
Te garanto que em 20 anos seus pais
estarão mortos. É isso mesmo. É isso
mesmo. Não tô aqui para pregar. Ah, veja
bem, o mundo será perfeito. Não, você
vai morrer, eu vou morrer, todo mundo
vai morrer. A vida é limitada. Isso é
uma bosta. Agora, se isso é uma bosta, a
gente vai ficar fazendo a consciência
das pessoas pensarem
que é pior,
que o mundo é pior do que ele é. Não, o
mundo é problemático. Exatamente porque
ele é problemático que a gente tem que
se apoiar.
A gente tem que se apoiar porque vai ter
momentos de sofrimento, vai ter momentos
de tristeza, vai ter momentos de
acidente, vai ter momentos que você
perde a cabeça e faz merda e vai ficar o
tempo inteiro se culpando. Meu Deus, eu
não devia ter feito isso. Eu não devia
ter. Fez, meu querido,
fez.
fez merda. Agora você precisa de apoio.
Você precisa de apoio.
Você precisa de uma comunidade que te
apoie.
Certo?
E isso o cristianismo fazia.
E isso o cristianismo fazia.
Isso o cristianismo fazia. dar apoio. A
gente precisa de apoio.
Então assim, eu brigo para [ __ ] na
internet. Brigo porque eu tô tentando
mostrar o tempo todo que isso que eu tô
dizendo não significa assim: “Ha pais
amor, eu sou muito de boísta. Olha minha
florzinha aqui. Se o cara te der armas,
coloque uma uma flor no canto da arma
que aí imagine
people”. Eu não tô falando isso. Eu tô
falando exatamente porque o mundo é
complicado, que a gente precisa de
estruturar pessoas que tentam enxergar
as coisas positivas, fazer coisas
construtivas e quando der errado, quando
não funcionar, tá lá para apoiar. Eu sei
que eu entrei em confusão com todo
mundo, não ganhei o apoio de ninguém. Aí
eu fiquei, [ __ ] eu tô [ __ ] mesmo,
né, dessa merda. Mas veja só, falando de
verdade para vocês, você acha que eu sou
fodão, o [ __ ] [ __ ] o imaculado e
não sei quê. Conforme eu já disse para
vocês, já passei por causa dessas
instruções da internet, dia sem dormir,
sem conseguir pregar o olho por causa
disso. Mas vocês eventualmente, quando
vocês vêm aqui e fala assim: “Tô aqui do
nada”, aí o cara falou: “Caralho, ainda
bem que tu falou para passar, para eu
fazer o CNU, passei no concurso, agora
eu tô empregado.” Eu falou: “Caralho,
isso é meu apoio.
Isso é meu apoio. Isso é meu apoio.
Quando você vem e diz assim, “Porra,
Pedro, você falou um monte de coisa ali,
eu repensei a vida, para mim a vida tá
melhor porque por causa do que tu falou
meu apoio. Vocês vocês me apoiam também.
Gente que me manda mensagem e tal, vocês
também me apoiam? É todo mundo não, tá
cheio de filho da [ __ ] no mundo. É
normal. Ninguém é intrinsecamente filho
da [ __ ] A gente é filho da [ __ ] também
o tempo todo com os outros, etc. e tal.
Mas falta falta falta
eh eh repetir a tese de que dá para
progredir. Eu sou um merda. Sou merda,
mas dá para ser melhor. Sou merda, sou
um merda. Não é eu sou um merda porque
igual o Fernando Moura faz, né? Fernando
Moura fala: “Eu sou um merda porque eu
sou um caído mesmo, mas eu tenho
compaixão de vocês que me odei”. Ah,
sinalizando virtude. Não, eu sou um
merda, mas dá para ficar melhor, pô. Dá,
dá para ser menos merda. Dá para estudar
um pouco mais, dá para ser um pouco mais
agradável. Dá, dá
certo. Que que eu tô tentando dizer?
retomar a ideia de progresso. Tão
simples quanto isso.
Tão simples quanto isso. Retomar a ideia
de que dá para progredir, de que dá para
melhorar, de que dá para ontem ser um
pouco menos bosta do que você é hoje.
Você é burro para [ __ ] Eu eu eu falo
isso pros eu tô falando sério. Eu falo
exatamente isso pros alunos. Tem tem uma
coisa que eu falo que é o seguinte. É em
que contexto que eu falo isso? Não sei.
Vai ter um contexto específico da aula
de ah, é sobre Iluminismo. Quando eu vou
falar sobre a história do Iluminismo,
que eu falo assim: “Gente, vocês são
tudo burro, pôra. Vocês são tudo burro.”
Aí a galera entra em choque. Eu falo
assim: “Porque é normal, a gente é burro
mesmo. Você sabe quantas você sabe falar
a tabela periódica decorada?” Eu não
sei. Tu sabe? Ninguém tá obrigado a
saber essa merda. Ninguém sabe nada no
mundo. Aí não sabe nada. Vocês olham
para mim, vocês veem dando aula de
história, vocês acham que eu sei para
caramba, mas também 6 anos estudando
essa bosta. Como é que não fica? Como é
que não sabe? Como é que não sabe? Aí a
questão a questão do Iluminismo é dizer
assim, ó: “Se vocês tiverem espaço como
eu tive, a sorte que eu tive, a família
que eu tive, vocês tiverem as condições
que eu dou, vocês também são capazes.” A
questão é que as condições não são
iguais para todo mundo, mas que o
Iluminismo acreditava que as pessoas são
iguais. As pessoas são iguais, não é que
as condições são iguais. Se as pessoas
são iguais, então você tem que dar
oportunidade para elas desenvolverem
suas capacidades.
Você tem que dar oportunidade. E é por
isso que existe escola pública,
porque não, a escola não é para uma
família de privilegiados. tem que dar
oportunidade para todo mundo para
desenvolver suas capacidades. Vocês não
têm capacidades hoje que amanhã terão
eventualmente. Agora isso não garante,
dá as condições, dá uma base mínima
material, não garante que as coisas se
executarão paraas suas possibilidades.
Mas acreditar que os humanos têm
possibilidade como base, que tem que ser
dadas condições para ela desenvolver,
isso era um pensamento luminista.
Então veja, a questão não é você olhar
assim: “Ô, meu Deus, me chamou de burro,
vou ficar ofendido”. Não, a gente tem
que reconhecer a ignorância. É Sócrates.
É Sócrates.
Você tem que reconhecer, você sabe de
nada.
Primeiro movimento para você começar a
se desenvolver é reconhecer que você não
sabe. Não tem segredo.
Aí sempre, exatamente, Luiz, como o Luiz
mencionou, aí sempre vem um corno e fala
que escola é só instrumento de poder do
capital, porque nunca vi um menino desse
sair de uma condição difícil por via da
educação. É claro que é raro, mas dizer
que é só isso, ah, não, gente, é tudo só
um sistema brutal pensado pelos
capitalistas. Não tem isso também. Tem
isso também. Isso é verdade. A escola
funciona como um depósito de garoto para
um trabalhador e trabalhar. Sim. E tem
isso também. Tem isso também. Mas não é
só isso, né? Não é só isso. Então, se
você não tem é a escola prisão, né? É
[ __ ] é [ __ ] é [ __ ] é [ __ ] mesmo. É
muito [ __ ] né? Aí depois a gente brinca
com Foucault, o pessoal fica chateado,
né? Como se não tivesse nuance no mundo,
né? Como se não tivesse ambiguidade, né?
Como se não tivesse. Aí o menino recebe
essa e vai, então para que que eu vou
estudar, né? Só para ser uma engrenagem
no sistema capitalista. Tem cara, você
tá, [ __ ] você tá matando o menino.
Você tá matando um uma entidade de
possibilidades ali na tua frente. Tá tá
tá acabando com a com entidade de
possibilidades na sua frente. É bizarro.
É bizarro.
Aí já ouvi uma amiga minha no ensino
médio falando isso. Adivinha? Virou
bolsonarista. Sistem é [ __ ] meu. Pic
Floyd já falou, meu. Não, cara. Não tem
condição. Não tem, não tem condição. Não
tem.
Não tem o menor pingo de condição.
Ai cara,
mano, mas isso não é um debate, Van.
Olha só, o Ivan falou assim: “Mas,
Pedro, isso é um debate se função da
sobre a função social da escola”. Mas se
eu sou professor da escola, não é para
eu debater o sexo dos anjos, é para eu
fazer com que a escola se torne, né?
Entende? A na crítica da crítica,
crítica, crítica, crítica. E que tal
você ir lá pra escola fazer alguma
coisa? Ô, [ __ ] Não é não. Tudo bem,
tem essa dimensão. A estrutura é meio
que fabricada para isso. Mas quando você
tá ali com o microfone na mão, é a tua
vez de fazer alguma coisa. Ah, não. Mas
aí você vai falar, gente, vocês t que
entender que o mundo é todo uma merda,
que nada faz sentido, que vocês tem que
entender que vocês t que se rebelar, que
tudo tá bom, tudo bem. É importante
elevar o conhecimento crítico, mas
também não é importante tentar dar uma
condição paraa pessoa
exercer a sua função social, a sua
função social. Se a sua função social é
educar, eh, se a sua função social
ensinar matemática, não é legal que o
menino que sai da escola saia sabendo
aquilo que você foi ali ensinar para
ele? Você acha que não tem função social
o menino saber sair, sair fazendo conta
adequadamente, minimamente?
sair dominando aspectos fundamentais. Se
o cara passar numa universidade depois
ele vai reprovar três vezes em cálculo
porque ele não sabia não sabia fazer
operações. Então, mas para além da gente
ter que discutir isso, tem que ir lá e
fazer. Tem que ir lá e fazer, né? Tem
que ir lá e fazer.
Que falta muito na internet, né? Ir lá e
fazer.
Muita, muita dificuldade, né? Ir lá e
fazer quando você tá só na internet. da
internet. O que dá para fazer é isso
mesmo, falar que o que a gente tá
fazendo aqui, falar, falar, falar.
H,
então vejam, então veja,
há uma necessidade de reinstituir e a
direita sabe disso. Sabe o que que mais
me incomoda? A direita sabe disso.
Por isso que eu falo a a a esquerda, a
esquerda de Frankfurt inventou esse
negócio de que o o ilubirismo, veja,
quando Frankfurt tava querendo dizer
isso, nem era tão negativo assim. que
Frankfurt tava querendo dizer e
adornheim quando ele escreveu, quando
eles escreveram, eles estavam querendo
dizer que o Iluminismo tinha uma posição
emancipatória e com o passar do tempo
perdeu a posição emancipatória. Não era
um insulto ou iluminismo, era dizer
assim, a função de questionamento
era o motor principal do Iluminismo. E
aí dialeticamente, que é assim que eles
enxergam, né?
historicamente ele sai de uma função eh
emancipadora para uma função eh
restritora. Eh, esse é o ponto dos
caras. A crítica em si nem é tão ruim,
mas quando chega no meninote da
universidade metido a Chopenhaura, ele
pega o texto e fala assim: “Ah, então
quer dizer que o Iluminismo foi feito
para enganar vocês?”
Ah, então quer dizer que o ilum não tem
condição.
Não tem a menor condição, brother. Não
tem a menor condição. Não tem a menor
condição.
Ai, cara,
tem menor condição.
Não tem a menor condição. É tudo uma
distorção pro pro Isso aí não. Isso aí é
o positivo. Caraca. Então a gente tem
que retomar uma coisa que tá no
positivismo brasileiro, que é a ideia de
progresso. É exatamente, é exatamente a
tese que foi colocada na nossa bandeira,
não só ordem e progresso e amor, né? O
amor foi apagado, né? O amor foi
apagado, mas o amor tá colocado também
no positivismo, que é uma religião da
humanidade, etc. e tal, né? do
positivismo, a ideia de ter uma religião
que substitui todas as coisas que tá
acontecendo na religião, toda a
metafísica, toda não sei o quê, para
falar do desenvolvimento das pessoas, de
falar do do o da da evolução no tempo,
da melhor humana, de louvar as pessoas
do passado como um louvor da humanidade,
desenvolvendo o tempo e etc e tal. Aí os
caras, isso é muito feio. Isso é muito
feio. Isso é horrível. Isso aí é
instrumento de manipulação. Sim, pode
ser. Pode ser instrumento de
manipulação, claro que pode ser, né?
Como a escola, pode ser instrumento de
manipulação, como qualquer coisa, pode
ser instrumento de manipulação, como o
YouTube pode ser instrumento de
manipulação, como a rebeldia sem causa
pode ser instrumento de manipulação e
etc, etc. Mas a gente tem que reativar
na cabeça das pessoas, a gente tem que
reativar na cabeça das pessoas a ideia
de que dá para desenvolver.
As pessoas não acreditam na ideia de que
dá para viver no mundo melhor. Não
acreditam.
Não acreditam.
Elas não leem um cyberpunk.
Elas não leem um uma tragédia e percebem
que aquilo não é sobre o mundo ser
inevitavelmente trágico,
sobre o mundo seu, a miséria, ser
necessariamente a coisa mais horrível do
planeta. é sobre você olhar para aquela
coisa, é sobre você interpretar aquilo,
fazer paralelos com a sua com a sua vida
e se posicionar perante o mundo, face ao
fato de que há tragédias, face ao fato
de que há sofrimento, face ao fato de
que a gente não controla muita coisa,
mas aí você vai aprendendo com os erros
dos outros, você vai aprendendo com os
seus próprios erros.
A gente tem que voltar a acreditar no
progresso. Tem que voltar a acreditar no
progresso,
tá? Eu acredito no progresso. Eu
acredito no progresso. Eu queria que
mais pessoas acreditassem, tá? Eu juro
para vocês, eu juro para vocês que isso
tem eh isso tem
função psicológica.
Juro para vocês que isso tem função
psicológica.
Isso é é isso. Rodrigo pegou o que eu
quero dizer. Não é para você olhar pro
Black Mirror e falar: “Nossa, esse
negócio que que apareceu aqui é tão
Black Mirror, estamos ferrados mesmo.”
Não, exatamente para você olhar para
aquelas coisas e falar: “Caralho, não,
pera aí, para aí não é legal a gente ir,
né? Vamos evitar isso aqui, né? Tentar
tomar o destino na nossa mão. Não vai
conseguir sempre. Não vai, não vai
conseguir sempre. Não vai conseguir
sempre. Mas aí você desiste. É isso que
é [ __ ] nos cara. Olha só, porque tem
vezes que você não consegue tomar o
destino na sua mão. Ah, então não faz
nada, fica sentado, espera a morte
chegar. [ __ ] gente. Vocês estão
adoecendo as pessoas. Vocês estão
claramente adoecendo as pessoas, tá?
Claramente vocês estão adoecendo as
pessoas.
Estão claramente adoecendo as pessoas.
Aliás, o Ed citou que exato sci-fi é uma
crítica do presente levando os problemas
às últimas consequências, esticando a
corda pra gente enxergar exageradamente
os problemas que a gente tem na
atualidade. A primeira criadora da
ficção científica é assim entendida, a
Shelly, né? A Shelly que casou com um
homem
que morreu cedíssimo,
que é chamado Shelly, né? que é daí que
tira o sobrenome dela, vem do da família
dele, que foi o primeiro ateu a a
posicionar-se,
a escrever um texto
em Oxford dizendo: “É necessário ser
ateu”. Ele foi expulso de Oxford quando
descobriram que foi ele que escreveu o
texto, que ele escreveu o texto em
anonimato no século XIX. Ele foi
expulso.
Ele foi expulso da universidade. Uma das
mentes mais brilhantes
da história da literatura, aquele que
faz o texto Osimândias sobre a grandeza
exagerada humana que é efêmera,
um dos homens mais brilhantes da
história, jovem, criança, um molecote,
foi expulso da universidade
porque ele era atu. Isso foi no século
XIX.
O amigo de Marx, Bruno Bauer, perdeu a
cátedra
na Alemanha
antes da Alemanha nascer, no século XIX,
por ser ateu, por divulgar. Ele, ele
próprio nem se dizia ateu. Bruno Bauer
nem se dizia ateu. Ele só estava
questionando os dogmas do cristianismo e
apresentando uma proposta humanista. foi
expulso da universidade.
Eu faço universidade, eu tenho
professores ateus. o meu o meu o meu
professor doutor,
ah, que que me orientou no doutorado,
ele é ateu e ele tem um trabalho longo
sobre o Jesus histórico
dentro da universidade. Do lado dele,
colegas são religiosos.
São religiosos.
Tô falando Gabriele Cornelli, o meu
colega professor de lógica.
na universidade que tá me dando aula de
lógica. É a teu.
É a teu.
Eu tô no serviço público, não tô na
universidade, mas tô na escola. Só ateu.
No século XVI, as mulheres não votavam
em nenhum lugar da terra.
Zero lugares da terra. Zero lugares da
terra.
A primeira mulher que votou no Brasil
foi em 1932.
Primeira mulher eleita foi em 1932.
1932, meus queridos. A gente tá em 25,
não tem 100 anos. A primeira mulher
brasileira a votar não tem 100 anos.
Como é que não tem progresso?
A escravidão no Brasil não acabou há 200
anos, cara. Vocês estão criando um mar
de gente doida.
Como é que não tem progresso? Ah, então
quer dizer que o mundo é perfeito,
Pedro? [ __ ] você ouviu a palavra
perfeição na minha boca uma vez? Galera,
vocês ouviram uma vez, uma vez sequer a
palavra perfeição na minha boca? Uma
vez.
Não tem 100 anos que a capacidade humana
de criar alimento pode acabar com a fome
na terra.
Não tem 100 anos. Você tá me ouvindo?
Não tem 100 anos que a capacidade
produtiva humana é, ela cria o
suficiente para acabar com a fome na
terra. Foi na Revolução Verde.
Não tem 100 anos essa capacidade
objetiva.
Não tem 100 anos.
A gente vive na pré-história da
humanidade,
tá?
Com a revolução industrial, veio a
capacidade produtiva que a gente tem
atualmente, que criou depois da Segunda
Guerra, a capacidade de alimentar o
mundo.
Não tem 100 anos. Aí tá aprendendo a
lidar com essas coisas. Vocês não querem
acreditar na possibilidade do progresso,
o cálculo, o cálculo, a questão do
cálculo para fazer distribuição a nível,
a nível internacional,
a nível internacional, juntar o mundo
todo numa cadeia produtiva integrada.
Os caras na União Soviética fazia no
papel, os caras fazia as contas no
papel, [ __ ] Os caras fazia no papel a
conta de distribuição.
No papel, cara. No papel. Hoje você fala
assim: “GPT, calcula essa [ __ ] dessa
derivada que em 3 segundos ele te dá a
resposta. 3 segundos o GPT te dá a
resposta dessa [ __ ] dessa derivada,
desse [ __ ] dessa função exponencial
do inferno. 3 segundos ele te dá a
resposta. A gente tá criando o mundo.
A gente tá criando o mundo. Não é
possível.
Não é possível que vocês não sejam
capazes de acreditar no progresso.
Beijo no coração de todos. Falou, valeu
e até mais.
Na calmaria da lagoa,
um sapo cheio de estilo.
A noite brilha na serração com sua luz
todo tranquilo.
E lá do alto vem os papagaios a voar,
rogando perspectiva
narrativa sem parar.
No galho fraco pousam sem atenção. O
sapo rindo, cuidado com a ilusão.
Os papagaios
com inveja do sapito
voam baixo com vontade de abocanhar o
brilho bonito.
E lá do alto vem os papagaios a voar,
rodando perspectiva
narrativa sem parar.
No galho fraco, pousão sem atenção. O
sapo rindo, cuidado com a ilusão.
Mas o galho fraco não angueja do sapito.
Vo baixo com vontade de acanhar o brilho
bonito.
Lado alto vem os papagaios a voar,
rodando expectativa narrativa sem parar.
No galho fraco, pousam sem atenção. O
sapo rindo, cuidado com a ilusão. Mas o
galho fraco não aguentou. Os papagaios
logo caíram. Se molhou. O sapo estramou.
Olha e molhou. Eu avisei, eu avisei.
E lá do alto vem os papagaios a voar,
rgando perspectiva
narrativa sem parar.
No galho fraco, pousam sem atenção.
Cuidado com a ilusão. No.
[Música]