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Henry Bugalho Aristocratas de Youtube e a tática do fofismo cultural

Fala meus queridos e minhas queridas
amigas, tudo bem com vocês? Eu espero
que esteja tudo bem com vocês. No vídeo
de hoje vamos reagir a Hen Galho. Vamos
reagir a Henri Bugalho porque Gal ele
ontem a gente conversou sobre o o a
conversa e eu e a fala absolutamente
acertada do Alexandre Link.
Absolutamente acertada, 300% acertada,
800% acertada. Não tem conversa. Aquela
fala está certa. aquela fala dando certo
e a gente fez uma reação e aí eu
aproveitei e soltei todos os cachorros
inimagináveis sobre o tema, porque é uma
discussão que eu faço, o tema é o mesmo
o tempo todo. Eh, e aí Henry Bugal, tem
um rapaz lá que fala sobre mim, diz o
Henry Bugal, né?
Bug aqui. Link full pistola. Não é [ __ ]
Não é [ __ ] Então assim, ó,
eh todos nós precisamos emergencialmente
escutar a fala do Herbugal, que é uma
pessoa muito importante, que é uma
pessoa muito sensata.
E E aí, veja só, eh, veja só, a gente
vai, eu vou reagir isso aqui. Tem uma
uma coisa que eu quero comentar, né? É
assim, o o Henry, eu acho que deixa eu
ver como é que eu
falo, tá? Vou falar genericamente depois
do
genericamente as pessoas às vezes falam
coisas as pessoas às vezes falam coisas
que são
genéricas, que são a abstratas, mas na
verdade tem um alvo muito certo, né? É,
é tipo o Gustavo Gato do Tem uma galera
aí, né? Tem a galera aí que diz que é
verdade. Tem a galera aí. Os alvos são
certos, né? Os alvos são certos. Então o
nome de ser para [ __ ] né? Tem muita
gente faz isso. Tem muita gente que faz
isso. E às vezes tem gente que faz algo
parecido com isso, que é hã, digamos
assim, tem motivo para acontecer. Tem
motivo para acontecer. Não é só não é só
ser sonso. Às vezes não é só ser
sonso,
certo? Ah, às vezes não é só ser sonso.
Às vezes não é. Às vezes tem motivos
mais do que aqueles de de covarde, que
aquele o motivo de covarde é dizer
assim: “Eu não vou citar essa pessoa
porque aí eu vou dar view para ela e aí
eu tenho toda uma tática em 4D”. Isso é
só covardia, né? Mas tem vezes que tem
motivo para isso acontecer, tá? Para as
coisas não serem explicitadas, etc e
tal. Porque às vezes as pessoas
acreditam que mesmo é um não é um
problema de uma pessoa, de um grupo, é
um problema genérico. Tem vezes que você
tem motivação para não querer citar uma
pessoa, porque você tá querendo falar de
verdade, de verdade, que é um problema
mais geral e etc e tal. Não é só de um
grupo, é uma coisa mais genérica e tal.
Eh, mas veja só, ah, no vídeo, nesse
vídeo passado que eu gravei, antes da
gente começar a fazer a reação, no vídeo
passado que eu gravei, apareceram
algumas reações que eu quero pontuar.
Por exemplo, teve um camarada que falou
assim: “Cara, você foi muito injusto com
o
o Thiago, o Thiago, o H Thago do canal H
Tha Thiago, porque ele sempre diz que
ele não quer
dizer o paraas outras pessoas o que
acreditarem”. Foi o tema do vídeo, pô.
Tem umas tem umas comunicações que é
assim, é difícil a gente
responder, é difícil a gente responder
falando na moral, porque foi o tema do
vídeo, o tema do vídeo naquele naquele
trecho que eu falo do Thaago, eu falo
exatamente: “Olha, o cara é maior legal,
eu gosto para caramba disso.” Eu
literalmente falei e várias vezes, é
assim, é difícil você responder. Eu eu
literalmente falei, olha só, não é uma
crítica ao cara, ao ser humano. Eu tô
dizendo que mesmo quando a pessoa se
resguarda e fala assim: “Olha, essa é só
minha opinião, essa é só a minha
leitura”, também passa uma mensagem de
superioridade de cima para baixo, aquela
coisa toda. Ou seja, essa ideia de
querer quebrar com a
a com a hierarquia, porque não tem de
cima para baixo, etc e tal, às vezes é
uma maneira descarada, sobretudo quando
estamos falando de Gustavo Gaiofato, de
que você tá querendo substituir os
outros que fazem, né? Porque aí o que eu
tava dizendo em linhas gerais é que não
tem como eliminar isso do comportamento
humano. O que que não tem como eliminar
do comportamento humano? Não tem como
eliminar do comportamento humano que
certas pessoas servem de referência de
autoridade e e outras pessoas olham de
cima para baixo para essas pessoas. Não
tem como eliminar isso. Então, quando
você tá dizendo: “Ah, os outros estão
tentando ensinar de cima para baixo”, na
verdade é que você quer dizer de cima
para baixo pros outros como é que deve
ser feito, que você que sabe, né? como
faz o Safátula, por exemplo, que é
completamente patético. E nos
comentários passados apareceu uma coisa
muito deliciosa. Me mandaram o vídeo do
Safatler conversando com outras pessoas
e
descaradamente,
descaradamente o safato tá passando,
tipo assim, qualquer pessoa que enxerga
aquilo com um senso de responsabilidade
consegue enxergar que o safato ele está
passando vergonha em público. Ele não é
esse que veio aqui ensinar os
intelectuais a conversar, mas ele quando
vai conversar com as pessoas que são
pretas, pobres, de de periferia, ele
passa vergonha. Certo? Quer Vamos ver um
pedaço desse vídeo. Vamos ver. Vamos ver
um pedaço desse vídeo. Vamos ver. Porque
eu acho que é fundamental para mostrar o
que eu tô dizendo. Quer dizer, você tá
querendo dizer pros outros como é que
fala, mas você não sabe, né? Quando você
chega junto, quando você cola junto,
você passa vergonha. Vamos ver se eu dou
sorte de achar isso aqui rápido, porque
eu acho que vale a pena colocar assim,
30 segundos. desse vídeo para vocês
terem noção, foi um uma pessoa que
assistiu o vídeo aqui no canal aqui,
ó. Não, não, não, não é isso, não é
isso, não é
isso. Ah, vamos ver se eu consigo achar,
viu? Porque assim, é muito ilustrativo
do que eu tô querendo dizer. É muito
ilustrativo do que eu tô querendo dizer.
Você quer pagar de ensinador pros
intelectuaizinhos, só que você não sabe
fazer, né? Então assim, é ilustrativo,
você não precisa dizer nada. Só coloca,
dá o play e fala: “É assim que é para
fazer?” Aí você vai ver como é que é.
Absolutamente ridículo. Absolutamente
ridículo. Aqui, ó. Obrigado. Achei. Ó,
vamos ver aqui, tá? Vamos ver rapidinho.
Vamos ver rapidinho o o dono da bola. O
dono da bola que quer ensinar o
intelectual a conversar. Vamos ver como
ele conversa com uma população que não é
espelho dele. Vamos ver, tá? Vamos ver
então. Compartilhar a tela.
Ó a cara, ó, cara. Calma aí que eu que
eu sei tudo, pô. Calma aí que eu sei
tudo. Deixa eu ensinar vocês que eu sei
para [ __ ] Olha como é
desconfortável. Olha como é
desconfortável.
A princípio assim, a ideia veio de um de
um grupo de revolucionários
reivindicando benefícios lá no fundão,
na ilha grande,
quando alguns outros presos
intelectualizados vieram com a ideia de
de de consertar o andamento do que
acontecia dentro da da da prisão, porque
tá numa ilha, tá isolado, não tem
controle nenhum do estado, não tem uma
administração pública de da segurança
pública efetiva no local. Quem manda é o
é o preso manda na cadeia. Toda cadeia é
o preso que manda. Todo mundo sabe
disso. É público notório, certo? Os
caras fundou a facção para acabar com a
violência dentro da é um grupo
revolucionário, certo? que a grosso modo
meu, ao meu ver, hoje o bagulho meio que
andou eh anda na contramão de de
revolução, mas os caras pôs ordem na
cadeia e da da ordem que pôs na cadeia
acabou acabou com a violência sexual
dentro da cadeia, acabou com com a
extorção de preso, acabou com tudo que é
palhaçada que tinha dentro da cadeia e e
os caras conseguiram trazer boa parte
com os estatutos, os caras trouxeram a
ordem para para as quebradas, pra
periferia. Cara, mas qual que é a
relação entre essas facções e a polícia?
Ai, como ele é, tá vendo? Ai, como ele
é, como ele é socrático. Veja, eu não tô
ensinando de cima para baixo, eu tô só
colocando questões rapidinho. O povo não
é burro. Ah, [ __ ] você vai ficar
tentando dar nó na gente, você vai
querer você vai tentar dar nó na gente.
Aí não é otário, não. Ó, presta atenção.
Então, como é que é? Então, ó, é
socrático, né? muito versado no
socretismo. Vamos ver.
A polícia é um, ao meu ver, a polícia é
um
instrumento do estado. A polícia é um
instrumento do estado. Então, então não
tem relação da facção com a polícia, tem
relação do estado com a facção. O que
que é o estado? Na verdade, tipo, o
estado é o quê? Mas o que que é? Mas o
que que é? Ai, como eu sou Socrata,
Class. Ai, como eu sou Socrata. Ai,
[ __ ] [ __ ] Vocês não enxerga que
você é feio para [ __ ] E éí é essa
galera que tá tentando ensinar você
youtuber, entendeu? Youtuber de merda,
eu tô falando com você. Youtuber de
merda. Youtuber de merda é com esse cara
que você quer aprender comunicação, né?
Youtuber de merda do [ __ ] Então, ó,
vamos
lá. O estado é o aparato do Congresso,
tal, Palacio Planalto, blá blá blá. Se o
estado é a polícia, se não tem estado
sem polícia, se a polícia é o elemento
fundamental do Estado, a gente percebe
como a polícia ela não funciona sozinha.
O estado serve se usa da facção para
funcionar. Eu não consigo fazer esse
diagnóstico tão tranquilo assim, tá
ligado? O estado, [ __ ] para mim o que
é o estado, tá ligado? Eu sei, eu sei o
que tá acontecendo aqui, o que é o
estado, o que não é o estado, mano.
Tipo, e aí, tá ligado? É, nós assim, é
muito cruel isso, pensar, tá ligado?
tipo, eh, você ficar, você chegar a
fazer um diagnóstico de algum lugar,
tipo, de pensar uma solução geral e tal,
quando, tipo, eu ou qualquer parceirinho
meu tá na biqueira ali e aí você pensar
assim, não, porque o estado controla e
tal, não sei o quê, tipo, firmeza. Eu
até e eu não sei se eu entendo também
não, assim, tipo, porque eh você
entender na quebrada o que que é o
estado assim, tipo, você talvez a gente
entenda mais a ausência mesmo assim, tá
ligado? Pois é, mas eu acho que são
muito ligadas, entendeu? Ach, eu sei.
Para mim parece, parece distante,
porque, por exemplo, eu não tô num
ambiente de faculdade, não tô num
ambiente de academia, eu nem tenho
acesso a isso, eu não tenho eh é
distante para mim, mano. Tá ligado? Ela
ela só é próxima quando nós chega aqui
na favela e constrói um um ambiente, uma
roda de conversa entre nós sobre isso
aí. El, mas só que, tipo, é um movimento
quase violento que nós faz de se
obrigar, se obrigar não, mas de querer
trocar uma ideia sobre algumas coisas,
tá ligado? Porque não é um modos operand
assim, você acorda de manhã e fala: “Pô,
minha família é militante político, pô,
não sei quem, sabe?” Tipo, nós não tem
contato, velho. Nós não é branco. Então,
tá ligado? A primeira coisa, nós não é
branco. Ponto. Isso já já é já é uma
coisa que bota um um limitador gigante.
Então, não sei se é tipo, não, mas você
percebe, olha só, você tem toda a razão,
mas não é uma questão de faculdade isso
aqui, porque se você pensa bem, pera aí,
contra quem que a gente tá brigando?
Contra quem? Porque se eu chego e falo
para você, falo: “Não, mas olha só, o
estado não é só lei, cara”. O estado é a
lei e o crime. O estado é os dois. O
estado é mistura da lei e do cri. Mas em
que condição você me fala isso? Não, eu
falo isso. Mas euço você falando aqui de
frente para frente falando por que que
eu tenho que confiar nesse cara. Exato.
Ele tá falando. Mas você não precisa
confiar em mim. Local da palavra. Só
pensa na tua experiência assim. Não é
você não precisa. Você tá pedindo. Pensa
na tua experiência meu. Pensa na tua
vivência meu. Pensa da tua vivência. Vai
se [ __ ] safato. Seu bosta do [ __ ]
Vai. Vou pensar na minha experiência.
Para mim já é um bloqueio de falar
assim, mano, eu vou pensar por mim
mesmo, não vou pensar porque esse cara
disse para pensar, entendeu? Pois é, mas
isso é uma coisa interessante, porque
você imagina se a gente começa a fazer
isso, onde é que a gente vai parar?
Porque eu também podia falar a mesma
coisa, entendeu? Podia poder chegar,
não, também não vou querer pensar
experiência. Ia perder tanto. Então se
[ __ ] Então se [ __ ] Ninguém pediu para
você ir lá. É você que tá caçando voto,
seu deputado, filha da [ __ ] É isso. Mas
isso não é Mas pode falar tal. Será que
pensamento não é isso? Será que o
pensamento não é esse esforço meio
maluco? Beij, eu não tô te dizendo como
pensar, eu tô te levantando questões,
meu. Será que não é isso? Pensa assim,
será que pensar? Quem sabe? Ah, [ __ ] que
pariu, tá todo mundo enxergando que isso
aqui é ensinar de cima para baixo,
entendeu? Burrão do gaio fato, entendeu?
Esta merda aqui é ensinar de cima para
baixo. Vocês pós-moderno de merda,
incluso você, Gaiofato, pensam assim:
“Ah, não, eu falo perguntando, meu,
porque eu quero saber a sua opinião.” É,
é vergonhoso igual. É vergonhoso
absolutamente igual. Todo mundo tá
enxergando a vergonha que esse cara tá
passando aqui. Todo mundo tá enxergando.
Eu tentar pensar partir da experiência
do outro. Isso aí maior perdão de tempo,
na moral. Tá ligado?
Levantou o cara lá de trás. Ô meu filho,
para cima de moá, meu querido. A gente
tá perdendo tempo. Olha, eu tô calado
esse tempo todo. É isso que ele vai
dizer. Eu tô calado esse tempo todo
porque assim, é uma pá de merda que eu
tô ouvindo, mas eu fico meio pá assim de
falar. Quer ver? Olha só. Olha
só, esquerda do Lebron do car da [ __ ]
da USP do [ __ ] ó. Concordo com você,
meu parça. Nós ficar divagando sobre
esses bagulhos, naturalizando vários
processos cabuloso para nós, tá ligado?
Aí nós chega ali na rua, tá ligado? Quem
é que comunica, tá ligado? No dia a dia
onde nós mora, tá ligado? Então é muito
fácil essa discussão, tá ligado? Tipo,
vira um bagulho uma questão ideológica e
não é uma questão ideológica, é uma
questão existencial, tá ligado? E tem
muito desse pensamento branco e
acadêmico, tá ligado? de trazer essas
discussão viés ideológico, quando o
bagulho é sobre vida, tá ligado, parça?
E se é sobre vida, não vai caber nos
livros, tá ligado? Não vai ter
explicação, não adianta ficar analisando
facção, isso e aquilo, tá ligado? Porque
o bagulho é sinistro, tá ligado? Você
vai trocar uma ideia com moleque aí, com
parceiro nosso, tá ligado? Essa ideia já
é outra, tá ligado? Tipo, não tem
resposta óbvia, tá ligado? Às vezes você
acha que o moleque tá no corre por um
motivo, ele tá por outro. Às vezes é só
sensação de poder mesmo, tá ligado? São
várias reação cabulosa, saca? Saca? Aí
vem esquerda e fala assim para você:
“Veja bem, a pessoa entra pro crime
simplesmente porque ela não tem
condição. Pergunta pros cara, [ __ ]
conversa com as pessoas que você vai
ver. Tem gente que entra no crime por
causa de sensação de poder.” Foi o que o
cara acabou de dizer. Veja, a esquerda
cirandeira, essa aí do Safatler, é que
vem com essa conversa mole do bom
selvagem. Não existe bom selvagem. O
mundo real é como o mundo real é.
Entenderam? Entenderam? Agora não, veja
bem que você tem que comunicar assim,
você tem que comunicar assado. Você não
vê que o safato ele tá tentando pregar
toda essa, ele tá tentando pregar na
prática toda essa cartilha da
comunicaçãozinha fofolete. Não, veja
bem, não sei. É, é, é absolutamente
claro que é vergonhoso. É absolutamente
claro que é vergonhoso.
Então, tipo assim, mano, eu tava até
quieto nessa fita porque, mano, eu nem
me sinto pertencente num bagulho desse.
Vou ficar trocando ideia sobre um
bagulho desse para qu, tá ligado, mano?
Vai adiantar do quê? Acho que nós tem
que começar a refletir sobre linguagem
assim, tá ligado, mano? Com quem nós se
comunica de fato, tá ligado? Como que
nós tá? Acho engraçado, porque olha só,
quando a coisa começa a ficar realmente
violenta, quem morre é todo mundo aqui.
Se você vai abrir a Não, você vai abrir
abre o cemitério de Perus, quando teve
ditadura militar aqui, vai ver de quem
são os ossos. É os ossos seus e os ossos
meus. Nós acho todo mundo. A gente a
gente mistura. Meteu essa
[ __ ] Meteu essa, [ __ ] Meteu. Vocês
entendem o que eu tô falando? É, é com
essa, é isso que eu tô dizendo que a
gente tem que vencer na esquerda. É este
lixo que a gente tem que vencer na
esquerda, entendeu? É este lixo que a
gente tem que vencer na esquerda. É esse
tipo de cara que não. Veja bem, meu. Vou
ensinar você, meu. É porque você pensou
já que pode ser outra parada, meu. Ah,
[ __ ] que coisa feia da [ __ ]
Coisa feia de feio, mano. É feio. É
feio. É feio. É feio. É
feio. É feio. É feio. Tá todo mundo
vendo que é feio. Ah, mas nessas horas
você me desculpa, a gente se mistura lá
na lá na vala. Lá na vala diferença tem
estatísticas. Não, tudo precisa. Claro
que a gente é imagina se tivesse
estatística, safado. Imagina. Tem
diferença isso é, isso é evidente. Tô
dizendo, é que é uma coisa estatística
assim, tipo, você pensar a esquerda
nunca considerou pessoa preta pessoa
indígena como político, entendeu? Esse é
o problema. E nós tá considerando
esquerda você tá falando? Não, cara, eu
tô falando assim, tipo, por que
esquerda? Porque você tá falando do PT?
Porque eu não sou PT. Agora a gente
resolveu tudo porque o PT é que é o
problema do país. Mentira. É o PT que tá
lá com essa galera. É por isso que o PT
ganha, entenderam? É por isso que o PT
ganha, porque o PT tem eh comunidade, o
PT tem atividade com com negros, pessoas
negras, o PT tem atividade com
indígenas, o PT tem a organização do dos
ã dos trabalhadores rurais, certo? O
quem não tem é a [ __ ] desse pessoal seu
da USP. Pessoal da USP não tem não.
Pessoal da USP não tem não. Porque você
pega, por exemplo, na na história mesmo
assim, a caça, aos comunistas, aos
próprios anarquista, tá ligado? E nós,
tem muita gente aqui que se considera
anarquista de quebrada, só que tem uma
coisa assim, tem um diálogo de tipo, ah,
não, eh, ah, preso político, quem que os
caras vai falar que é preso político?
Alguém que é militante, normalmente
branco de esquerda. Mas, tipo, todo
preso, todo preso de ser político, isso
tá pensa o que aconteceu com esses
presos políticos. Onde é que eles estão
agora? Onde é que eles estão? Qual que
aconteceu? Esse pessoal que você tá
falando. Mas qual é o número? Qual é a
estatística de tamanho? Eu não é isso.
Acho que não é minimizar tipo a morte.
Tá vendo? Quem tá pedindo número, quem
tá pedindo estatística, tá vendo? É o
que eu falo. Você acha que pessoa, a
pessoa fala, o pessoal tá tirando onda
aqui, ah, o cara fala muito, tô ligado.
Ele fala muito, tô ligado, tá ligado, tô
ligado. Sim, é maneirismo de linguagem,
é normal, é de onde a pessoa fala, né?
Então assim, vocês são preconceituoso
para [ __ ] só que quem tá pedindo
número, quem tá pedindo
dado, percebe, percebe o que eu tô
dizendo? Não, mas veja bem aí, não.
Vamos falar de número, vamos falar de
estatística, não. Entenderam? Então, se
você é uma [ __ ] da intelectual, qual é
o seu trabalho? Você tem que servir essa
gente, seu merda. Não ir lá ensinar. Ah,
vocês t que entender qual é a pergunta,
não. Você tem que ir lá e servir as
pessoas. Você tem que pesquisar os
números e entregar para as pessoas, que
é isso que elas querem. Elas querem que
você, intelectual de merda, que você é
da USP, seu intelectual de merda da USP
que tá me ouvindo agora, quer que você
faça o seu trabalho, exerça a sua
função, faça a pesquisa e entregue a
pesquisa na mão dele. O que vai fazer
com a pesquisa? Quem tem que decidir é
ele. Seu intelectual de merda da USP.
Seu intelectual de merda da USP. Tá.
[ __ ] que pariu, seu intelectual de merda
da USP. Então, veja, as pessoas querem
exatamente isso, saber como explicar,
saber fundamentar e colocar em dado
aquilo que elas acham. Então você, você
enquanto intelectual, você tem que
fornecer aquilo que você foi formado
para fornecer. Isso tudo. Agora, quem
vai tomar a decisão são eles, entendeu?
A diferença entendeu? Porque vocês são
uma [ __ ] do É, o povo tá muito
positivismo, eles, né? O povo tá muito
positivismo, entendeu? Você que tem que
servir seu intelectual de merda. Vocês
tem que ler mal mais mal de Zedonga.
Vocês que vocês que são intelectuais,
vocês têm que servir e não ir lá
ensinar, ah, veja bem, eu vou me
comunicar, vou falar as palavras assim,
vou falar, porque aí eu comunico com
essas pessoas. Não, as pessoas sabem o
que elas querem. Você tem que ir lá
servir. Você que é estudante, tem que ir
lá servir, certo? Você tem que ir lá
trazer a pesquisa para ajudar. Você não
gostou da minha pesquisa, então me diga
qual é que eu tenho que fazer, né? Me
diga qual é que eu tenho que fazer, que
eu sei fazer a pesquisa. Mas você tem
que servir. Você não tem que ir lá, ah,
vou falar, vou, não. Tem que falar [ __ ]
nenhuma. Falar [ __ ] nenhuma.
Parte de um companheiro e tal. Nó não é
isso que eu tô falando. Eu tô falando
assim de nós eh parar para pensar, de
falar assim: “Pera aí, então será que
nós não tem que construir mais entre
nós?”, tá ligado? E aí, tipo, talvez nós
tenha mais a dizer para pr as pessoas
branca de esquerda e tal, não sei o quê.
se nós quiser dizer, tá ligado, para
para construir, porque essa relação de
tipo e de aprendizado e utilidade, ela é
muito desleal, tá ligado? Essa fita que
o que o que o Lucas falou mesmo, tipo,
eh, não comunica, mano. Entendeu? Mas
essa que é uma questão interessante.
Você vendo que não comunica, qual que é
a resposta? A gente aceitar que não
comunica. Não é você sair daí, seu
merda, porque você só quer voto. É só
isso. Saia daí, seu merda, e pare de
falar na internet para ensuflar. Para
ensuflar. juventudezinha de YouTube a
achar que é o seu jeito que se faz do
jeito correto. É isso que eu tô falando.
Entenderam? A minha briga é com esses
intelectuais de merda da USP que eles
trabalham assim, eles vão, eles vão e
falam assim: “Ó, vocês intelectuais não
sabem comunicar, eu que sei.” Olha como
é que ele sabem. Olha aí como é que ele
sabe.
Entenderam?
Entenderam? Aí ele, aí o safato ele já
cresceu para cima do cara. E aí? E aí?
Não sei o que. Tá brigando com o cara
já. Então você arruma tua linguagem,
arruma a minha, eu vou para um lado,
você vai pro outro e aí que acontece? Na
verdade, quer dizer, a gente não podia
tentar criar uma linguagem que se
comunica. É, é, o problema é a
linguagem. O problema é que você não foi
lá na casa dos cara e falar assim, ó,
vocês t que pensar assim. Não, não foi,
não. O problema é a linguagem. O
problema é a linguagem. Quando ele
acertar a linguagem vai dar tudo certo.
Ou virada linguística da cabeça do meu
pão, aí mudou e tal. Então, beleza. O
problema é a linguagem. O problema é a
linguagem. Então, vamos lá. É, então
agora eu vou reagir. Aí veja que eu tô
tentando mostrar, gente. Parece mentira,
não parece, Renan? Parece parece zoeira,
não parece, Renan? Parece zoeira, não
parece? Parece zoeira. Parece que que
Isso aqui parece o episódio de The
Office,
[ __ ] Isso aqui parece o episódio de
The
Office. Isso aqui parece o episódio de
Theo Office. É isso que parece. Então, a
E ainda cortaram a resposta do cara.
Ainda cortaram a resposta do cara, né?
Como se o Safá tivesse dado uma lacrada
final ali. Ah, gente, vamos, vamos,
vamos pra merda, USP, vá pra merda. USP
do inferno, vá pra merda. Vocês só for,
vocês forma essas merdas aí. Vocês
formam essas merdas aí. Tem que parar,
USP. Tem que parar e refletir. USP, tem
que parar e refletir. Então, veja, o que
eu tento mostrar para vocês é que a quem
tá formando esses caras que quer ensinar
de cima para baixo é a USP, é a
Fefelest, né?
Tá? É isso, é isso. É essa galera que
forma essa gente que pensa assim, que
quer ensinar de cima para baixo, que o
problema é de colonizador mesmo. Você vê
ali, você vê ali a relação de
colonizador mesmo. Veja só, vocês t que
entender, vocês t que compreender, vocês
têm que me entender, vocês têm que
observar, vocês t que vocês têm que,
vocês têm que, vocês têm que, vocês têm
que, né? Vocês têm que, vocês têm que,
vocês têm que, não é isso? É toda hora
um vocês t, né? toda hora vocês têm que
Então veja, agora vou colocar o Henry
Bugal para vocês entenderem. Ah, então
eu luto contra isso, tá? Para ficar
bastante claro, o que eu estou lutando
contra vertiginosamente é contra isso. É
contra isso. Esse é o cara que esse é o
tipo de cara que fala: “Não, vocês tem
que parar de ensinar de cima para
baixo”. É esse tipo de gente. Então,
toda vez que você vê um imundo desse
falando, ó, tem que parar de ver de
ensinar em cima para baixo, pede para
ele filmar. Pede para ele filmar. Pede
para ele filmar. ele mesmo agindo lá,
tá? O Diego tá dizendo assim: “Eh, olha
só, calma, Pedro. Política, eu concordo.
O que eu tô dizendo é esta galera aqui
desta imagem é a que diz que os outros
dizem demais pros outros o que fazer. É
isso que eu tô dizendo, percebe? É isso
que eu tô dizendo, que é normal na
política você orientar as pessoas, que é
isso que você quer fazer, você quer
induzir comportamento. É normal. É isso
que eu tô dizendo. É normal. É
absolutamente normal. É absolutamente
normal. Agora, a galera que diz que os
outros querem ensinar de cima para
baixo, normalmente é que se comunica
desse jeito. Aí você vê o nome disso é
hipocondria, não
é? Não é
hipocondria? O nome disso é tire a
trave. do seu olho antes de você tentar
tirar o cisco do olho alheio. Não é
isso? Já estava escrito na Bíblia. Olha
só como é que eu me comunico com o povo.
Ai, como eu me comunico com o povo. Ai,
ai, ai, ai, ai.
Entendeu? O nome disso é
hipotenusa. O nome disso é hipotenusa,
certo? Esse negócio é Ah, vocês de cima
para baixo, não sei quê. O nome disso
é Iparco. É o nome disso. O nome disso é
Iparco, tá? é o nome disso. Então, veja
só,
eh, agora aí respondendo o Diego, que o
Diego também é uma é uma bruteza da
[ __ ] que [ __ ] que pariu, vai [ __ ]
Mas veja, fazendo couro com você, tá?
Que também não precisa dizer do jeito
que você diz, né? Mas eh fazendo couro
com você, tá? O nome de Seip é de
Alexandria, viu? Nome disso épatea de
Alexandria.
Ah, então veja só, agora eu vou colocar
o Herbugalho para vocês verem onde é que
isso dá. Ó.
Ah, Henri Galho, Henri
Bugalho. Vamos Bugalho. H Bugalho. Ontem
eu assisti a uma participação do
Alexandre Link do canal Quadrinhos da
Sarjeta e num canal chamado Croizinha. E
ele apareceu lá porque eh foi feita uma
crítica a ele, né, pela Sued Carvalho em
relação à postura dele, o modo como ele
se comunica e e como ele interpretaria
um papel que seria muito diferentão. E
no fim das contas era o perfil padrão de
um professor universitário qualquer. E
aí ele se ofendeu com isso e foi, né,
ness nesse canal, eh, numa live, ele foi
lá, entrou lá para participar e começou
a justificar sua posição sobre isso. E
aí eu quero é pensar algumas coisas com
vocês, porque na verdade em linhas
gerais o link tem toda a razão ali na
posição que ele link tem toda a razão. R
tá certo. Link tem toda a razão. Tem
toda a razão, mas vamos ver lá. Mas
defendeu, né? Porque ele entendeu que
essa crítica feita pela Sued era uma
crítica eh basicamente aos professores,
né? A academia e e ao modo como esses
professores eh comunicam os saberes dele
para as pessoas, né? Então assim, ele
acha que essa é uma forma, é uma das
muitas formas de tentar atacar o
conhecimento acadêmico e tentar atacar o
papel do professor. E aí é bem, ele foi
para muitos locais nessa resposta que
ele deu, né? Ele foi para muitos eh
aspectos, mas um deles é que mas um
deles não é muito explic, não sabe o que
que acontece? Quando eu comecei a ver
esse vídeo, eu eu já comecei assim,
[ __ ] o R não tá falando besteira,
euô eu tô condicionado, né? Eu tô
condicionado, [ __ ] o R não tá
falando besteira. Que massa, pô. [ __ ]
top, top. Mas vamos ver. Mas tem um
porém, né? Claro que tem um porém. E aí
o porém
dele é óbvio, né? É, vamos lá, vamos
chegar no porém. Isto ele defende ali é
que eh o problema não é o modo como os
intelectuais ou os acadêmicos comunicam,
é é de você achar que é preciso
simplificar a comunicação para que as
pessoas entendam. É de subestimar as
pessoas, de você achar que as pessoas
são burras e incapazes de compreender o
que são dito. Então ele faz uma uma
metáfora ali da montanha, né, que ele
acha que é um erro você tentar destruir
a montanha para que a pessoa possa
escalar mais facilmente. Então assim,
você derrubou a montanha, a pessoa sobe
a conseguir entender, em vez de você
tentar ensinar a pessoa a escalar a
montanha para que ela possa chegar no
topo e realmente entender as coisas. E
aí, como eu falei, eu acho que a ideia
geral deles está correta, mas alguns
pontos aqui eh que vale e que merecem
ressalva, porque eu sou um dos que
critica muito, né, o modo como esquerda
comunica. Só que quando a gente fala de
comunicação, a gente fala de muitos
elementos aqui que estão relacionados.
Olha, eu não sei o que que você quis
dizer. O próprio Safata comenta em
muitas ocasiões é questões da falta de
discurso da esquerda para perferia. O
que eu tô dizendo é que um bosta desse
que fala isso o tempo todo, olha como é
que ele ele se relaciona com a
periferia. A gente vê o qual merda que é
o discurso dele quando ele, porque é
muito fácil ser engenheiro da obra dos
outros, né? Falar assim, ó, os outros
deviam fazer. quando ele vai fazer você
vê o que que é o resultado de seguir
esse merda. Vamos lá. Ah, não é apenas o
jargão que você utiliza, não é apenas
palavras difíceis ou conceitos
complicados, tem muitos aspectos
envolvidos na comunicação. E aí eu acho,
né, eu entendo que há muito tempo que a
esquerda ela tem dificuldades de se
comunicar com os trabalhadores, tem
dificuldades de se comunicar com as
pessoas e isso se dá e em grande parte
na minha compreensão, porque é muita
gente da esquerda tem uma visão
paternalista da população, né? Então
assim, eu sei, você não sabe, você burro
vai ouvir o que tem para dizer, porque
eu estudei e eu compreendo os mecanismos
da realidade da sociedade. Então, ouçam
a voz do esclarecimento aqui e aí eh
obedeça. Ele tá falando a mesma coisa. A
mesma coisa. Ele tá falando a mesma
coisa. A mesma
coisa que o Gustavo Giao fato. A mesma
coisa. A mesma coisa. Eu comecei a
brigar com o idiota do menininho lá por
causa disso. Por causa disso. É, esse é
o é o mesmo tema. Eu tô
condenado. Eu tô condenado à eternidade
do mesmo assunto para sempre. Vocês
percebem? Ele não refletiu não. Ele é um
merda. [ __ ] que pariu. Então veja, é,
olha só, presta atenção. É para sempre a
mesma coisa. Eu tô numa discussão
eterna. Eu tô no Dia da marmota há um
ano atrás. Eu entrei na no dia da
marmota eterno. É a mesma coisa. É o
sífo permanente, certo? É o sífo
absoluto. A a é a mesma coisa para
sempre. É a mesma coisa para sempre. É o
gaiofato fazendo couro com errobugalho e
o idiota do menininho lá servindo de
aparo retórico para eles dois. Por isso
que eu fui brigar com o menininho lá. É
a mesma coisa, é o mesmo tema. Então,
quer dizer, o problema da esquerda é que
ela quer ensinar de cima para baixo,
porque ela se acha dona da verdade. É a
mesma coisa. A gente não sai disso. Aí
veja quando a gente fala assim, ó, você
é burro, ninguém aqui tá falando com
pedreiro, [ __ ] Vocês notam
isso? Esses caras se eles se eles se
trata como ente universal,
pô. Eles se tratam como ente universal.
Você fala assim: “Gaio fato, você é
burro para caralho”. Aí ele fala assim,
ó, tem uma galera aí que diz que todo
mundo é burro. Não, G, eu falo, você é
burro. Para de dizer que quando eu falo
que você é burro, eu tô dizendo que o
planeta Terra toda é burro. Porque o
problema não é só você ser burro, é
porque você é burro e ainda se arroga na
posição de dizer paraas outras pessoas
que elas têm que pensar. Esse é o
problema. Esse é o problema, certo? Esse
é o problema. Problema não é você ser
burro. Só burro também sou um monte de
assunto. Burro todo mundo é. O problema
é ser burro para [ __ ] e ainda se
arrogar da capacidade de mobilizar o
público. Tem não, público, você tem que
vir para cá, ó. Me segue, me segue. Aí
eu tô falando, não, gente, a gente tem
que avisar pro povo que essa pessoa é
burra, porque se todo mundo vai seguir
essa pessoa que tá indo pular no
precipício, o final é o precipício.
Deixa ela pular sozinha se ela quiser. O
problema não é ser burro. O problema é
ser burro e querer guiar os outros. Esse
é o problema. Então
veja, o Henri Bugalho como ele fala
igual a flor de lótus, como o Henri
Bugalho fala igual uma flor de lóus. Eu
já vi isso acontecendo com muita gente,
começa a tomar, né, contradições etc e
tal, etc e tal, e se põe na posição de
vítima. Se põe na posição de
vítima. A mesma coisa com grafato. Mesma
coisa, né? Toda hora batendo nas pautas.
Toda hora, toda hora, toda hora tomou
uma de volta.
Oh Jesus, coitadinho de mim, porque todo
mundo acha, todo mundo fala mal de mim.
Piriri
pororó pi e piri pororó poró porê piriri
pororó poró
piriri piriri. Eh, que fato o fato
existe que o Saflat é um lixo de
acadêmico. Esse é o fato que existe. E
veja, você tentar ganhar no grito
comigo, você só vai fazer com que eu
fale repetidamente,
entendeu? Você tentar ganhar no grito,
você não gosta da minha opinião dos do
sobre o safato, o problema é seu. Você
vai tentar ganhar no grito, não é porque
a ciência, não é porque o safato é um
merda, certo? E eu vou dizer aí, se você
tentar ganhar no grito, eu vou dizer
duas vezes. Aí se você tentar ganhar no
grito, eu vou tentar, vou dizer a
terceira vez. Aí quando você tentar
ganhar no grito, eu vou colocar a quarta
vez. Você não tem a capacidade de tentar
desmoralizar. Você não tem a capacidade
de tentar. Apontou um fato é o [ __ ]
O fato é que o Safat é um merda. Esse é
o fato. Esse é o fato. O fato descritivo
é esse. O Safatle é um merda. Aí, se
você quer defender o Safatle, se você
quer defender o Safatle, você defenda. E
eu vou continuar insistindo que ele é um
merda. Ele é um merda. E aquilo que a
gente viu aqui é um fato evidente que
foi descarado a a o quanto que era
absurda aquela situação. E a culpa não
é, a culpa não é dos caras, que o
pessoal tá dizendo assim: “Não, mas
conhecimento não é empirismo”. Eu nunca
disse, eu nunca disse que a culpa é dos
caras ou que o cara é do bem ou que o
cara é bom, ou que ele sabe ou que ele
deixa de saber. Eu nunca disse isso. Eu
disse que a posição que o Safato ele
coloca desde sempre, na vida pública em
que ele se traveste, porque ele é um
deputado, ele é candidato a deputado,
ele se candidatou, certo?
Ele se candidatou. Ele se candidatou e
este merda vai ser bloqueado. Vai se
tomar no cu, seu merda. Ah, porque você
vai não vai não vai monopolizar essa
bosta dessa live. Então, veja só. Eh, eu
já disse isso 500 vezes. Eu já disse
isso 500 vezes. Esta posição de dizer
pra esquerda intelectual que ela está
errada, que ela não sabe o que faz, que
ela não sei o quê, isso só serve única e
exclusivamente para tomar oposto.
Entenderam? Quando você vai pra internet
e fala: “O PT malvadão, PT malvadão, PT
malvadão, é porque você quer ser o PT”.
Certo? É isso que eu sempre disse. E o e
o Safato é o principal.
intelectualoide da USP oportunista do
[ __ ] que se candidatou a a a
deputado, porque é esse que é o objetivo
dele, entrar na política. É isso que eu
tô dizendo. E eu sempre disse isso e vou
continuar dizendo e vou continuar
dizendo. É um político, não é um
intelectual, é um político, é um
político esperto. Não é um intelectual,
é um político esperto, certo? um
político esperto. E aí nessa conversa
mole de desmoralização da
intelectualidade, você faz assim: “A
intelectualidade não presta. Por quê?”
Porque eu presto, né? Porque eu presto.
Então você tá se pondo no na posição,
você tá se colocando. Eu sou a luz. Não
escutem esses intelectuais. Escutem a
mim que eu sei o que fazer. Com carisma
de um vaso de planta. Exatamente. Com
carisma de um vaso de planta. Então é
essa denúncia que eu sempre fiz contra
todos os agressores do PT, inclusive,
que a maioria escandalosa deles tá
fazendo exatamente isso, tá querendo
criticar a posição de esquerda para ele
se tornar à esquerda, para ele ser o
próximo deputado, para ele ser o próximo
senador, para ele ser o próximo
presidente da República. E eu tô aí eu
aponto o dedo na cara de todo mundo e
falo: “Eu tô vendo seu oportunismo.” Tá
todo o Brasil vendo o seu oportunismo?
Só que o antipetismo é tanto no país que
a gente passa pano para antipetista. A
gente passa pano quando o oportunista é
antipetista. Eu aqui não. Eu aqui
não. E é isso. E foi a estratégia do Cío
Games. Exatamente. E eu sempre vou
apontar o dedo em vocês, seus
oportunistas do [ __ ] Sempre vou
apontar. Sempre vou apontar, seus
oportunistas do [ __ ] Tá? Oportunista
do [ __ ] Que fica alimentando a
extrema direita, seus oportunistas. fica
alimentando a extrema direita
oportunista, cambado de oportunista,
alimentadores de extrema direita. É isso
que vocês são, oportunistas.
Oportunistas alimentadores de extrema
direita. É isso que vocês são.
Oportunistas,
oportunistas.
Oportunistas. Certo? É isso que isso é
isso é que os fatos são oportunistas do
[ __ ] Não, você pode fazer a crítica
que você quiser, mas eu é diferente.
Você enxerga quando é um oportunista.
Você enxerga claramente quando é um
oportunista, certo? Você enxerga
claramente quando o discurso todo,
quando o discurso todo é para
desmoralizar o que tá dado para você se
colocar como alternativa. Então você
começa a falsificar a realidade na cara
de pau, na maior cara de pau do planeta.
falsificar, passar informações falsas,
mentir, desafiar a intelectualidade,
desafiar tudo, desafiar tudo para você
se mostrar como alternativa. Aí eu tô
falando, quando vocês fizerem isso, o
povo sabe. Então, segue os passos do
safato para você ver. Segue, segue, mas
segue feliz. Agora fica achando que o
povo é burro, tá? Que o povo sabe muito
bem quando você colar lá de quatro em
quro anos para dizer assim: “Olha, olha
como eu sou legal, estou vindo aqui na
favela. Olha eu aqui na favela como eu
sou legal. O povo sabe. O povo não é
burro. É isso que eu tô dizendo. O povo
não é
burro. Aí vocês reclamam do PT do
[ __ ] não sei o quê, mas eles estão
lá com movimento na favela o ano
inteiro, por isso que eles ganham. É
isso que eu tô dizendo. É isso que eu tô
dizendo. Certo? É isso que eu tô
dizendo. É isso que eu tô dizendo. Tá
bom? Então vocês atacam estruturas que
estão colocadas sem ter estruturas para
dizer assim: “Olha só, eu sou do bem, o
outro grupo tá perdendo”. Porque eles
não entenderam ainda a lógica, a
psicanalítica, a psicanálise do povo e
etc e tal. Por que que o PT ganha?
Porque ele tá lá sempre. Ele tá lá
sempre. É por isso que ele ganha. Por
isso que ele ganha. Então veja, o que eu
tô dizendo é o seguinte: se eu sou de
outro partido que não o PT, eu não vou
ficar desmoralizando o PT para dizer
assim: “Quando eu entrar eu faço, eu vou
dizer assim: “Olha, se você quer ter um
partido que funciona, você tem que ir lá
entrar e tá presente o ano todo.” Você
tem, você tem culhão para isso? Não é
linguagem o problema. O problema é você
tá lá o ano todo. Você tá lá o ano todo,
não tá? Então é isso, vai tomar ferro
mesmo. Então veja, a unidade popular, a
unidade popular, ela tá presente e ela
tá tentando chegar. Por que que ela não
ganha eleição? Então, Pedro, que é
pequena, mas o trabalho que ela faz é no
rumo correto, tentar chegar e ficar,
tentar compor os quadros a partir da
população local e não enviar o Safatle
da universidade. Entendi. Não é enviar o
Safatle da universidade para ele pisar
lá na favela. E aí, Fels. E aí, Fels,
deixa eu explicar para vocês. Fala kids,
não. A o PT entra aí na na na periferia
e fala: “Quem de vocês aí quer se
candidatar?” Bora. E aí o que que
acontece quando a gente coloca, quando a
gente, eu vi isso nessa eleição, tá? Não
vou colocar o dedo na cara não, mas eu
vi isso nessa eleição, tá? Eu vi aí
colocaram, a gente coloca pessoas da
periferia, né, para participarem da
eleição para feriado. Aí o que que
acontece? Aí veio o o os caras da
internet fala assim: “Nossa, você vê a
participação desse cara, ele é tão
ignorante, aí você fala: “Ai [ __ ]
né? Ai [ __ ] né? né? É claro, é claro
que uma pessoa que não teve educação
formal em direito, se o cara for da
física, inclusive, se ele não teve
educação formal em direito, ele não sabe
os detalhes da estrutura normativa do
país, né? A gente tá pagando para ver.
Vamos colocar pessoas de quebrada mesmo
para se candidatarem, para serem o
vereador. Não é você que vai dar USP até
a periferia e depois fala: “Vote em mim,
Fellow Cats, vote em mim, Fellow Cats.
Fellow cats.” Certo que é isso que o
safato é fit. Tá bom? E aí depois vem
dar a lição de moral pros outros
ensinar. A esquerda morreu, certo? É a
minha do pessoal aqui que vem da USP
para periferia para ensinar coisa. Vai a
merda, vai a merda, tá? Vai a
merda. Beleza. Agora que eu bloqueei o
imbecil lá, ele não vai ficar chupando
aqui o safato e a gente pode continuar.
Então assim, você é alienado, você é um
ignorante, você foi massacrado pelo
capitalismo, então você não tem
capacidade de compreender os mecanismos
eh que estão te oprimindo. Eu sei, eu
sei, eu vou te ensinar. E aí você
aprendendo isso, você vai poder fazer
revolução e mudar o mundo. Então acho
que essa visão paternalista é uma visão
que repele as pessoas. E em alguns
aspectos também você tem, né, é toda uma
militância persecutória também que
repele as pessoas e aí também subestima
as pessoas. Então assim, você achar que
você tá no topo e os outros estão abaixo
de você, isso é muito prejudicial na
comunicação e cria uma assimetria que
afasta as pessoas. E não é o modo como a
direita se comunica, não é o modo como
os pastores comunicam. Aqui há um
aspecto e emocional, um aspecto afetivo
na comunicação, mas tem a ver em grande
parte eh de tentar compreender o que as
pessoas realmente querem, não? Aquilo
que você Olha isso, olha como é
interessante. Olha como é interessante.
Eh, o Erbugal não tá de todo errado, né?
Não tá de todo errado. Ele tá falando
uma coisa, né, correta. Ele tá na linha
correta. Mas veja só, mas veja só.
Eh, certo?
Ah, olha só. Então, veja só, tá na linha
correta, tá
certo? Tá na linha correta. Mas olha só,
ele tá criando a ideia de que o problema
da esquerda é que ela é ela é grosseira,
pô. Quer dizer, a direita não é assim
não. A direita não é assim não. Porque
veja, o Henry, ele sofre de um negócio
chamado wishful thinking, certo? Ohi
Funting, ele queria muito tentar
demonstrar pras pessoas que quando as
pessoas pararem de ser grosseiras, a
esquerda vence. Quando a esquerda parar
de ser grosseira, a esquerda vence. Ah,
é, a direita não é grosseira,
não. Tem um full aqui. Vocês estão
vendo? Ele tá tentando ensinar para
vocês. Olha, quer saber? Sabe por que
que a esquerda pede? Porque vocês
merecem. Que manda vocês serem
grosseiros.
Ah, Jesus. Tem isso, tem esse subtexto
aqui, ó, que você vai aí ele vai dizer:
“Mas eu nunca disse isso”. Ah, Henry, tá
bom, tá bom. Você nunca disse isso. Você
nunca disse isso. Tá bom, eu tô
inventando. É tudo coisa da minha
cabeça. Bolsonaro é gentil. Mas vamos
lá. Você acha que elas precisam? Não,
aquilo que você acha que elas querem é
de ouvir as pessoas. E aí o link também
menciona, né, que eles estavam fazendo
lá um uma pesquisa, né, isso
pré-pandemia, fiz uma pesquisa
conversando com motorista de aplicativo
e tentando ouvir o que eles queriam,
quais eram as reais demandas dessas
pessoas. Isso aí vem o Gustavo Gaiofato
e fala assim: “Não foi, ele não falou,
ele não falou. Ele fala
assim: “Motorista de aplicativo é
pequeno burguês, eu sou comunista, eu
luto contra a burguesia”. Ai [ __ ] E
o sabe por que que o motorista de
aplicativo ele tem posições
conservadoras? Porque ele é pequeno
burguês. A ideologia aí começa o
jargando do marxismo. Lembra disso?
Lembra do Gustavo Gaio Fato metendo essa
que o eh motorista de Uber é pequeno
burguês. É por isso que ele é
reacionário. É por isso que ele tem
pensamentos reacionários.
Aí veja aí, esse cara é o que fala que a
gente quer ensinar de cima para baixo.
Vocês percebem? Esse cara é esse cara é
o cara que diz que o
o motorista de Uber é pequeno burguês. É
esse que na maior cara de pau do planeta
grava um vídeo dizendo assim: “A
esquerda quer citar de quer ensinar de
cima para baixo”. É esse cara. Vocês
percebem? É esse cara do Walter Benjam é
maior do que Len. É esse cara.
É esse cara que quer dizer que a gente
quer ensinar de cima para baixo. Vocês
lembram disso? Pois é. Não vou deixar
ninguém esquecer nada. É esse cara que
fala que a gente quer, quer dizer,
senta, ele senta na internet, fala para
milhões de brasileiros no público que
veja, sabe por que o o Uber ele tem
pensamento meio babaca? Porque [ __ ] as
forças
sociais, né, da do lugar onde ele tá,
por ele ser pequeno burguês, ele tem
essas crenças. É esse cara, é esse cara
que diz que a gente quer ensinar de cima
para baixo. Percebe a contradição?
Percebe a contradição? Ele sinaliza como
marxista que o pequeno burguês é
inimigo. Óbvio, isso está pressuposto no
discurso marxista. Aí ele fala assim:
“Olha só, veja, se o Uber fala merda, é
porque ele é pequeno burguês. Meteu”.
Quer dizer, o que que eu quero dizer?
Primeiro tá tecnicamente errado.
Entende? Que que eu quero dizer? Se
estudasse não falava merda, né? Se
estudasse não falava merda. Então tá
tecnicamente errado. A fala tá errada do
ponto de vista da classificação. Além de
tudo, retoricamente é estúpido. É isso
que eu tô dizendo, que a galera quer
criar uma dicotomia entre ser
tecnicamente errado e discursar pro
público. Eu tô dizendo, não. Se você é
tecnicamente errado, aí piora o quanto
de que o seu discurso vai ser ruim pro
público. Piora duas vezes, pô.
Piora duas vezes. Piora duas vezes. Se
você tá tentando manipular os outros e
sendo tecnicamente errado, aí é que fica
feio mesmo. Aí é que fica feio mesmo. Aí
por isso que tem que estudar. Aí eu tô
falando, tem que estudar. Aí o cara
pensa assim: “Nossa, que agressivo! Ele
está dizendo, ele está dizendo pro
pedreiro que ele tem que estudar. Eu não
tô dizendo pro pedreiro, eu tô dizendo
pro aluno da USP que sai e entra na
internet querendo ensinar os outros o
que fazer. O aluno que sai da internet,
sai da, sai da USP e vai ensinar pros
alunos para paraa internet inteira o que
fazer, este tem que estudar porque senão
ele sai da USP e toma um pau do Thiago
Braga, aí fica feio para quem? Fica feio
paraa USP, fica feio pro comunismo, fica
feio pra esquerda, porque você não
estudou, entendeu? Não tô falando assim,
olha, ah, o taxista tem que estudar em
alemão, não. Mas você que se formou em
na USP, você tem que estudar em alemão,
sim, tem sim, entendeu? Seu medíocre,
seu intelectual medíocre, seu
intelectual medíocre de merda, entendeu?
É isso que eu tô dizendo. É isso que eu
tô dizendo. Você que estudou na USP,
sim, você tem que saber francês, alemão,
espanhol, latim, fazer barra de cabeça
para baixo e quando estuda, é isso
mesmo. É você, sim. Não tô dizendo pro
taxista. Aí quando a gente fala isso,
ele fala: “Nossa, mas aí fica chamando
todo mundo de burro”. Não, todo mundo de
burro não. O intelectual que sai da USP
e vai vira vira youtuber e fala mal de
professor. Porque se não falasse mal de
professor, se não falasse mal dos
intelectuais de verdade, eu não brigava.
Se fosse só burro de graça, eu saí da
USP, eu fui meio maconha a USP toda. Tá
tudo certo, tá tudo liberado. Eu não vou
ficar implicando com gente que tem, cada
um segue sua vida. Mas o problema não é
esse. O problema é que sai da USP e aí
fala assim: “Olha, o problema é o
Iluminismo, o problema é o positivismo,
o problema é a ciência, o problema é o
intelectual que quer ensinar de cima
para baixo, não estudou [ __ ] nenhuma e
vai falar merda na internet”. Esse é o
problema. Esse é o
problema. Esse é o problema. Esse é o
problema. Entendeu?
vai fazer o seu, sai da internet, vai,
vai, vai andar de bicicleta, vai dançar
tren, que eu sei que ele gosta de tren,
vai jogar Pokémon, né? Mas se for entrar
na internet para ficar falando que o
problema do Brasil é o intelectual que
quer ensinar de cima para baixo, que é o
intelectual que quer, que isso é
antipovo, que defesa do ateísmo é
antipovo e etc e tal. E aí vai tomar, aí
vai tomar e não chora. Aí vai tomar e
não
chora. Não chora não. Vai tomar e não
chora. né? Então não bate,
pô. Mas o R tá dizendo assim, ó: “O
problema, sabe porque que afasta todo
mundo? É porque vocês brigam,
pô”. Parem de brigar, parem de
brigar. Eu acho que é isso, é nesse
ponto que a esquerda peca, porque ela
não ouve o trabalhador, ela acha que ela
entende o que o trabalhador precisa e
como ela vai atingir os objetivos dela.
Então assim, é tutelar a população e não
ouvir o que as pessoas realmente querem.
Porque se a gente ouvir as pessoas, eu
acho que a gente vai se surpreender e se
assustar com que elas desejam.
Exatamente. Porque é exato, é exato. É
normal. É normal. Gente, as pessoas não
são, não
são
brilhantes, seres do bem, etc, que só
são magoado. Eles só erram quando vem o
intelectual que vem os e os corrompe,
né? Ai, caraca. Vamos lá. Eu acho que é
isso, né? Então assim, esse é o primeiro
ponto. Então, nesse sentido, concordo
com o link, eh, que há uma visão de fato
paternalista eh da esquerda em relação,
se não chega a falar isso, mas ele eh
vai tangenciando isso ao longo de todo
eh toda a participação dele nessa live,
mas eu concordo com ele nesse sentido.
Mas por outro lado, eu também acho que
há uma complicação na comunicação, né?
Então assim, aí saindo do aspecto e
afetivo, saindo do aspecto de
compreensão da CIS, conheça a nossa
torre de tomadas com três tomadas
flexão de necessidade das pessoas.
também há um abismo em termos
linguísticos, em termos de de uso de
palavras, de conceitos que dificultam a
compreensão. Então, assim, eh, eu tô
fazendo uma investigação agora, né, e eu
vou usar isso aqui como referência paraa
gente entender, eh, como se dá a
comunicação, como se deu no passado, mas
também se aplica hoje, né? Eu tô fazendo
uma investigação agora que é sobre a
propaganda nazista, né? O modo como a
propaganda nazista se deu através do
cinema. Nesse caso, né, o recorde que tô
fazendo através do cinema. São dois
filmes principais, um documentário e um
filme é de ficção histórica. Como o
cinema nazista, como a propaganda
nazista antissemita foi usada para
convencer a população alemã de que
deveria exterminar os judeus. E aí as
perguntas iniciais que eu fiz nesse
projeto, nessa investigação, foi se a
propaganda nazista antissemita ela foi
usada para radicalizar os alemães, ou
seja, os alemães já eram antissemitas e
a propaganda ela só, sabe, amplificou
isso. Isso. A resposta é sim, tá bom?
Sua pesquisa vai encontrar a resposta
que sim. Ela vai encontrar a resposta
que sim. A a Europa era antissemita e aí
o nazismo se apoia no antisemitismo que
já existia nas bases culturais e
sociais, né? Tá? A resposta vai
encontrar é sim.
só potencializou esse preconceito
latente na sociedade alemã ou se ela foi
usada para mudança de percepção das
pessoas. Elas não eramitas antes, mas a
propaganda não, não, não. Elas eram sim,
elas eram sim. Aí você reforça uma
coisa, isso pode até ampliar as pessoas
que já, quer dizer, as pessoas que já
eram fazem mais e as pessoas que não
eram passo a ser seguindo o público que
tá em maioria e tá se manifestando, né?
Você vai naturalizando e aí é assim, é,
é, é. Então assim, as pessoas eram
antissemitas, tá? Aí tá, você vai
encontrar esse resultado, foi reforçando
esse preconceito, as pessoas que não
eram preconceituosas passaram a ser
preconceituosas depois. Então, a partir
dessas duas perguntas, mas ao longo do
trabalho, ao longo do nada impede, tá,
que você não vai encontrar um
crescimento na quantidade de ahã na
quantidade de antissemitismo, mas é
amplamente conhecido, não é uma
descoberta que você vai fazer, que a
Europa tinha antissemitismo para
[ __ ] né? Você pode, você vai
encontrar antissemitismo, por exemplo,
nos textos do da alemães, né? No que que
cria a língua alemã, né? que a gente tá
pensando aqui no, como é que é o nome do
cara, [ __ ]
Eh, o cara que iniciou a reforma a
reforma protestante, né? Tem
antisemitismo lá nos textos dele, que é
o que cria a base da língua alemã, né?
Porque ele vai traduzir a Bíblia para
alemão e etc. Vai fazer uma divulgação e
etc. Todo mundo sabe isso, né, meu
querido? Menos algumas pessoas. Tem uma
terceira resposta que eu acho que é a
resposta que de fato explica a situação
como tod a galera me respondeu que é o
Lutero, né, que eu esqueci o nome dele.
Vá, vamos. Mas eh o que eu fui
percebendo ao longo dessa pesquisa foi
de um lado você tinha realmente
propaganda radicalizante e eu acho que
nesse sentido a esquerda ela é muito boa
nisso. A esquerda bem a esquerda e os
grupos no geral, né? A propaganda no
geral ela é muito boa para radicalizar
eh tendências prévias, né? Então assim,
você já tem uma predisposição acreditar
em certa coisa, certa doutrina, em certa
ideia, em certo dogma. E aí o reforço
permanente, né, nas redes sociais,
principalmente com nossas bolhas de
informação, reforço o reforço permanente
vai simplesmente radicalizando a sua
posição até um ponto que você não
consegue nem ouvir mais qualquer versão
eh distoante. É mesmo do seu segmento,
né, dentro do grupo que você faz parte
já é um grupo que pensa igual a você,
mas tem uma posição diferente, você acha
que o cara já é inimigo. Então isso aqui
ele tá dizendo isso porque o pessoal de
esquerda briga, tá? É isso que ele tá
dizendo, entende? Ele não tá falando de
uma coisa em abstrata, ele tá dizendo
assim: “Se eu vai olhar no grupo dos
comunistas, tá todo mundo brigando”.
Isso aí é uma questão abstrata da
radicalidade do radicalismo, porque o
radicalismo quando ele vem aí ele
consegue, ele tá dando, ele tá dando
caráter de análise para crítica ao
comunismo da internet. É isso. Ele tá
dizendo assim, ó, ele é a regra geral.
Como essa é a regra geral, ele tá
tentando aplicar uma dedução de uma
leitura da natureza, né? Então assim, ó,
regra geral, as pessoas ficaram muito
radicais, elas tendem a brigar, né?
Porque não acontece briga no centro,
porque as pessoas não se ofendem, como
se a gente não tivesse, enfim, na
história brasileira, um cara que dê um
tiro no outro dentro do
Senado. A gente não tem, não tem nada
disso. Isso é isso é coisa da do
extremismo, pô. Isso é coisa do
extremismo. Só quando acontece
extremismo é que vem a psicologia dos
extremos. Ih, [ __ ] Então assim,
[ __ ] é isso. Não tá errado o que ele
tá dizendo, tá ligado? que a gente se
reforça, que a gente se prende nas
nossas convicções e etc etc e etc, etc.
H, mas isso não tem nada a ver com o
extremismo. Isso é como a humanidade se
se Pô, eu também concordo, viu, Gabriel?
O pessoal tá dizendo, eu vi que o Hermes
tá lá gravando um vídeo e o título é o O
Hermes está puto? Eu nem falei do
Hermes, pô. O Hermes levou pro pro
pessoal porque ele quis. Eu nem falei
dele. Eu tava falando que o link tem
razão. E o link tem razão. Aí aconteceu
uma coisa, eu acho que a Sued tá aqui
hoje, aconteceu uma coisa interessante.
Sued diz assim: “Olha, eu discordo do
Pedro. Eu discordo do Pedro porque eu
não falei [ __ ] nenhuma disso que o link
disse que eu falei. Ah, e aí ela
explicou lá o que ela tinha dito e etc.
ficou parecendo que eu falei isso, que
eu falei aquilo, que eu falei assado e
eu não falei nada
disso. Ah, aí o link apareceu, né, no
nos comentários dizendo assim: “Eh,
querida, eu meio que eu nem tava
respondendo você, é porque eles disseram
o que você disse. Então, tava falando da
do argumento. Esse argumento você não
pode dizer que eu tô dizendo que eu tô
fazendo espantalho, porque eu não ouvi o
vídeo. Eu só disse assim, ó: “Este
argumento é ruim. Quem quem quiser usar
ele ou quem não quiser usar ele.” Então,
eu não tava discutindo com você, não
tava falando nada contra você. E aí a
Sued falou assim no final, eh, não,
beleza. Então, ó, muito prazer falar
contigo. Ele também falou: “Muito prazer
falar contigo? Ficou tudo certo, ficou
tudo certo.” Aí o Henri Bugalho, vocês
viram que o link reagiu a uma fala de
uma tal de
Sued? Ai, gente, é intancável, [ __ ] É
intancável. É intancável. Não é normal.
O Ivan tá dizendo assim: “Resumindo, o
povo não se entende não, gente. É
normal, é normal. Só que o o o
Herbugalho é é a revista caras, né? O
Rbugalho é a revista caras, né? Tem
isso, né? Buugal é a revista caras. Quer
dizer, se você abrir, tá aqui, ó. Posso
mostrar para vocês, ó. Eu posso
mostrar, certo? Eu posso mostrar. Deixa
eu ver aqui se eu acho o comentário dess
aí. Ela, cadê? Eu posso mostrar? Tipo
assim, os caras são muito [ __ ] velho.
Cadê? Onde é que tá o negócio, velho?
Me perdi. Vou mostrar, vou mostrar.
Agora eu faço questão que, tipo assim, é
normal, gente, a gente não se entender
direito e a gente brigar, enfim, se for
o caso, normal. Aí veio o cara, vocês
viram que cadê, pô, Sué? Aqui, ó. Vou
mostrar para vocês,
tá? Os caras querem dar um jeito mesmo,
né? Os caras querem dar um jeito de
qualquer jeito. Ó, parar a tela,
compartilhar a
tela aqui, ó.
Discordo do Pedro por dois motivos, ó.
Não acredito que entre marxistas seja
comum. É, não é comum entre marxistas, é
comum entre os cara que segue o Gustavo
Grafato. A motivação do L ter reagido
assim foi ele ter entendido de uma forma
completamente torta uma crítica que eu
fiz a ele. Aí, pronto, aí ela explicou a
crítica que ela fez a ele. Aí eu falei:
“Não, concordo”. Certo. Ah, aí aí
apareceu aqui, ó, o link. Não, mas eu
não briguei contigo, Sued. Eu fui duro
sim com o argumento que eles estavam
trazendo naquele
momento. Até porque seria muito
idiotício. Veja, por exemplo, no vídeo
que eu gravei, eu não mencionei nenhuma
vez o nome da ED, né? Você pode ver. Não
mencionei nenhuma vez, até porque eu não
assisti o vídeo todo. Eu peguei da parte
que que ele tava discutindo, eu peguei
de metade do caminho lá que ele tava
discutindo sobre essa questão de que a
esquerda é antiprofessor. Sim. E é viu?
E é viu. E a gente vai estar aqui para
denunciar. Eu não falei nada de Sued, eu
nem tinha visto que eu nem tinha visto
que a Sued dava jogada. Aí ele falou
assim, ó, mas eu não briguei contigo,
Suéd, fui duro com o argumento que eles
estavam trazendo naquele momento. Até
porque seria muito idiotista da minha
parte conduzir um adiomem com base em um
dis que me disse a tua fala em questão
sequer existia materialmente aí a a Sued
falou: “Ufa, que bom, tinha entendido
que tu tinha ficado irritado com o que
eu falei”. Então, maravil, maravilha
demais. Inclusive, prazer em falar
contigo. Agora veja se no vídeo que o o
o link fala isso, se não tinha uma bando
de esquerdista canalha do [ __ ]
difamando lá o link, brigando com o
link, vê se não tinha isso lá lá no
vídeo da Cruzinha lá, se não tinha um
monte de canal, falou: “Esse link é um
merda, esse link é um bosta”, etc. Claro
que a pessoa fica [ __ ] Então o link não
tava puto com a Suedia, o Link tava puto
com esse pessoal do público que não para
para escutar o que o cara quer dizer,
né? Não para para escutar o que o cara
quer dizer. Não para, não para. quer
ficar dando lacradinha no meio do
caminho, quer dar lacradinha no meio do
caminho. Então isso enche o saco. É
óbvio que enche o saco. E eu sempre
tento mostrar aqui que eu não vou deixar
ninguém fazer isso aqui comigo, né? No
meu canal não vai fazer isso comigo, mas
de jeito nenhum. Mas de jeito nenhum.
Então ele tava chateada. Claro, dava
para sentir que ele tava chateado, mas
não era com a Sued, não tinha nada a ver
com a Suédia. Aí ela falou: “Porra, que
legal, fico feliz de conversar com você.
Eu também. Pronto, acabou-se, acabou-se.
Tem treta nenhuma. Tem treta nenhuma. Só
tem treta no canal do Herbugalho. No
canal do Erbugalho tá acontecendo a
tretaça lá. Então vamos lá, vamos
voltar. Incrível,
incrível. É absolutely
incrível.
Eh, obrigado.
Ã, vamos voltar lá pro pro suas
considerações importantes. Não, tô no tô
no vídeo errado. Remover. Adicionar
palco. Não, parar a tela. Voltar.
Compartilhar a tela. Henry Bugalho. Esse
é o meu vídeo, não é o Henry. O link
tem, cadê? Full pistola. O link full
pistola. Isso aqui é a radicalização que
é um processo conhecido e que se dá nas
redes sociais de maneira, sabe,
fabulosa. Assim, a rede social é uma
máquina de radicalização de pessoas, né?
Então, assim, de fato existe, mas não
acho que seja o elemento fundamental.
Então não acho que seja o principal
inclusive na propaganda nem nem Alemanha
na existe, nem hoje. O segundo elemento
que tem é da persuasão, né, de
convencimento à pessoas, pessoas que não
concordam com você, que não tem as
mesmas ideias que você e aí através e do
convencimento você consegue, sabe,
provar pras pessoas que a posição dela
não é mais dos melhores, mas a sua é
melhor. Então isso também acontece,
acontece talvez em menor medida. Eu acho
que isso aqui não é o preponderante nem
sequer em propaganda. A propaganda não
te convence mudar de convicção. Tem um
livro bem interessante que eu já
mencionou anteriormente aqui do Elot
Haron que se chama O Animal Social, no
qual ele fala sobre isso, né? É fácil
você mudar a opinião das pessoas, mas
mudar convicção das pessoas é muito
difícil, quase impossível. Então assim,
a a tendência geralmente quando você
confronta pessoas com grandes
convicções, né, já arraigadas, é a
radicalização também. Você não apenas
não muda a opinião dela, como você
reforça as convicções dela, que até um
mecanismo de sabe, defesa mental,
psíquica nossa, né? Então, mudar a
posição da pessoa já é bem mais
complicado, bem mais difícil. O terceiro
fenômeno que foi aonde eu cheguei no fim
das contas, né, é que em grande parte o
que acontece é a dessensibilização das
pessoas, anesamento das pessoas, é a
desmobilização das pessoas. quando ela
vê grupos, né, que estão aí tretando,
sei lá, estão se comunicando de maneira
bastante O problema é comunicação
violenta. Ai, Henri Bugalho, o problema
da esquerda, veja, o problema da
esquerda é a comunicação violenta. Se
todo mundo fosse o meu espelho, não é
isso? Ah, gente, eu não, eu não aguento,
eu não aguento. Veja, o problema não é
por que que a gente tira onda, por que
que a gente desmoraliza? Teve uma vez
que eu falei que eu tava desmoralizando
o R com isso, né? Teve uma vez que eu
tava desmoralizando que eu tava falando
assim: “O chega assim” e aí ele fala:
“Veja bem, eu queria muito saber a
opinião de vocês e tal”. Aí o pessoal
falou assim: “Pedro, você tá
desmoralizando o erro bugho com
homofobia? Porque você tá falando com a
voz fina?” Ah, [ __ ] Eu tô falando com
a voz fina para fazer a simulação de que
isso é infantil, né? Não é? Porque aí o
cara liga na cabeça dele, como fal,
[ __ ] Então você tô dizendo assim:
“Ah, é uma criança, né?” A gente seria
melhor se a gente fosse todo mundo amigo
e se a gente se amasse e se a gente os
carinhosos 5 4 3 2 É isso que eu tô
dizendo, né? Mas aí o cara interpretou
desse jeito, né? Ah, porque você tá
fazendo um ataque com homofobia,
insinuando que o R Bugal é gay. Ah,
[ __ ] nada a ver, nada a ver, nada a
ver. Tá com merda. Então assim, é tal de
buscar cabelo em ovo do [ __ ] Mas
então veja, eu não faria crítica. Eu não
faria crítica. Eu não faria a reclamação
se ele não tivesse dizendo assim, ó,
quem comunica agressivo é o problema. A
gente não chega nas pessoas porque as
pessoas comunicam agressivo. Ah, é
verdade. Então, como é que você me
explica o Fernando Moura fazer o sucesso
que ele
fez? Quantas pessoas o Fernando Moura
tem de inscritos? 3 milhões de pessoas.
Quer dizer, é uma é uma tal de Isso não
é ciência, gente. Fernando Moura, né?
Nando Moura, né? O nome do canal dele,
Nando Moura. Deixa eu ver aqui. O Nando
Moura tem 3.49 milhões de inscritos. Ele
comunica pacífico, gente. O Fernando
Moura. Vocês entendem o que eu quero
dizer? Vocês entendem o que eu quero
dizer? Porque eu tô dizendo que isso não
é um argumento, pô. Isso, isso não é um
argumento. Isso não é um argumento. Isso
é uma tentativa de desmoralizar quem
quem quem eh argumenta de forma
agressiva. E veja, eu sou contra. É. Aí
veja o alborguete, o ratinho, essas
pessoas não fazem sucesso. Vocês são
loucos. Vocês são
loucos. Vocês são completamente loucos.
É isso. Vocês são completamente doidos.
Então o que eu quero dizer é o seguinte.
O o H Bugalha, ele disfarça crítica. Ele
disfarça
crítica. Ele disfarça crítica
atrás de análise. Ele quer criticar as
pessoas. Olha, eu gostaria que as
pessoas não fossem tão agressivas assim.
Essa é a minha opinião. Eu preferia que
as pessoas não fossem tão agressivas.
Agora você vai dizer: “O Silas
Malafierai é agressivo ou não é?” Eu
precisava existir, a internet precisava
existir, o Ratinho, o alborguete, todo
mundo famoso por causa da agressividade.
A persona agressiva tem
nicho. De onde você tirou,
Herbugalho? De onde? Que análise é essa?
É só a sua opinião. Você não gosta que
as pessoas sejam agressivas. Aí o que eu
me irrito, por que que eu tiro onda? Por
que que eu tiro onda? Quando o cara se
coloca em cima dos outros. Eu nunca tiro
onda de graça. Nunca tiro onda de graça.
Eu tiro onda quando o cara começa a
falar assim: “Olha, eu faço de um jeito,
é o Caué Moura, o Felipe Neto, tudo
agressivo. Fizeram 1 milhão de de
seguidores por causa da
agressividade. Então aí você tá querendo
dizer, Pedro, então você tá querendo
dizer que a gente tem que ter um
discurso agressivo? Não, eu não sou seu
pai. E a diferença é essa. A diferença é
essa. Lembra que eu conversei? O Azaga
por mais que seja numa piada ali, a uma
personagem de satrital, o Azagal sendo
agressivo, o pessoal
gosta. O que eu quero dizer com isso é
que não é que tá proibido você ser bunda
mole. Pode ser bunda mole se você
quiser. Uma coisa que eu sempre falei,
por exemplo, é que o como é que é o nome
daquele nosso colega lá do do do Ponto
Azul? Como é que é o nosso colega? O
nome do nosso colega do Ponto Azul?
Como é que é o nome
dele? Me ajuda aí, gente. Eu sou péssimo
com
nomes. Daniel Gontijo. Daniel Gontijo é
uma flor de pessoa. Uma flor. Uma flor.
Uma flor. Com todas as pessoas que ele
conversa, eu não consigo, eu não consigo
nem imaginar o Daniel Gonti irritado.
Vocês
entendem? Eu não conheço. Eu não consigo
nem imaginar o Gontio irritado. Eu acho
que o Gonti tem mais ou menos 2 milhões
de
inscritos. Eu acho que o Gontio tem mais
ou menos 2 milhões de inscritos. Quando
eu fui conversar com o Gonjigo, que eu
chamei ele aqui no canal, eu acho, eu
fui lá no canal dele, eh, eu falei
assim: “Gontígio,
seguinte, eu acho a maneira que você se
comunica é de uma paz de espírito que eu
não consigo
entender. Eu não consigo entender como é
que você consegue ser tão [ __ ] ter
tanta paz de espírito assim. Eu não
consigo entender. Ô, ô, Gi, você é muito
sensacional.
Mas tem uma coisa que me incomoda, Gijo.
Às vezes eu fico com a impressão de que
pode soar que o jeito que você faz é o
jeito certo e que todas as outras
pessoas que fazem de outros jeitos que
são mais
incisivas, elas acabam sendo pessoas
ruins, porque você acaba espelhando bem,
essa pessoa que que conversa tranquilo,
etc e etc. E ele fala: “Olha, ele falou
comigo, né? Olha, na verdade, às vezes
eu
penso, as verdade, às vezes eu penso, o
pessoal tá me corrigindo, tá falando que
o Gonti tá com
430.000, não tá com 2 milhões. Então
veja, então inclusive comprova meu
ponto, né? Quem chega lá mesmo é quem é
agressivo para [ __ ] Felipe Neto,
Cauem Moura, aliás que o Henry Bugalho
deve ao Felipe Neto. Ele não pode
esquecer isso, né? O o Henry Bugalho só
é o Henry Bugalho por causa do Felipe
Neto. Então, mesmo que ele fale assim,
etc., não, gente, que a gente tem que
ser amigo e etc.
E eu não vou falar com a pessoa que
briga comigo, porque brigar é muito do
mal e me xinga e sempre me difamor e não
sei quê. Mesmo que ele seja tranquilo,
ele só foi famoso por causa de alguém
que grita. Então assim, não cospe no
prato que você come não, ô
Hugalho. Não cospe no prato que você
come,
[ __ ] Então aí eu falei isso pro Daniel
e o Daniel falou assim: “Olha só, o
Daniel falou assim para mim: “Não, cara,
eu às vezes eu sinto vontade de fazer
isso tudo, soltar os cachorros do jeito
que você faz. Eu só não me sinto bem com
isso, mas eu sinto vontade de fazer
isso. Eu só me seguro e eu não acho que
é errado quem faz, não. Pronto, eu
queria seres humanos assim, entenderam?
Eu queria seres humanos assim, que diz
assim, ó: “Eu faço de um jeito e se
fizer do outro tá tudo certo.” Quer
dizer, eu brigo para [ __ ] Eu brigo
para [ __ ] não é? Mas eu não faço o
elogio do Gustavo da Taraxia. Até
musiquinha no canal tem, não é? Eu falou
assim: “Caralho, essa paz de espírito
que o Gustavo da Taraxia tem na
internet.
Meu irmão queria eu ter, mas não tenho.
E sinto muito, o mundo é o que eu que é.
O mundo não é o mundo não é o que eu
gostaria que
fosse. O mundo é o que é. Você é do
jeito que você é. Eu sou do jeito que eu
sou.
Então, veja só, o camarada até perguntou
aqui sobre o meteoro, sobre a
agressividade. Veja só, o Álvaro Borba,
ele nunca foi agressivo, não é uma
pessoa agressiva, não é da índole dele,
não é dos impulsos internos dele, não é
do jeito que ele é. [ __ ] eu gosto
para [ __ ] do conteúdo do Álvaro.
Gosto para [ __ ] do conteúdo do Álvaro
do jeito que ele é.
Agora eu gosto do conteúdo do Álvaro e
gosto do João Gordo falando merda na do
Disc
MTV. Por que que a gente não consegue
lidar com formas
diferentes de
ser? E aí o pessoal diz: “Ah, não, você
quer ensinar de cima para baixo?” Não,
tô dizendo assim, ó. Tem várias formas
diferentes de ser. Não precisa nem ser
de um jeito, nem do outro. Mas olha como
é que o cara faz. O cara fala assim, ó:
“Não, tem que ser assim”. Aí quando a
pessoa diz: “Tem que ser assim”, aí eu
vou pro pau entendeu? É toda vez isso.
Por isso que eu bico com a [ __ ] do
safato. Não tem que ser assim. Tem que
ser assim uma [ __ ] safado, para
conseguir essa quantidade de voto de
merda que você consegue. Não tem que ser
assim não. Faz o teu jogo. Para de dizer
que os outros têm que ser do jeito que
você é. É isso que eu digo. É isso que
eu digo. Para de dizer pros outros para
conseguir três votos do seu e da tua tia
e da tua namorada. É para isso que é pra
gente imitar você. Faz o teu jogo. Se tu
acha que é assim que tem que fazer,
faça. Agora não diz pros outros como é
que tem que ser feito. Não desmoraliza o
trabalho dos outros, né?
eufórica e vemente. O que acontece é que
muita gente ao assistir isso se
silencia, ela deixa de se preocupar com
sistemas, ela sabe ela, ela vê sabe, a
gritaria e ela simplesmente deixa de
pensar sobre aquilo. Ela ela ela se
aliena porque ela não quer mais ficar
nesse nesse embate constante ou nesse
nessa tensão permanente. Então ela
simplesmente entra num estágio no qual
os problemas já não importam. Então eu
entendo que eh em grande parte a
linguagem eh be fearless é uma pergunta
justa. Sempre essa pergunta volta. É a
pergunta do peritropê, né? Mais dizer,
diz o Walter, mais dizer que tem que ser
assim, não é um jeito de ser. Pronto.
Mas aí se você tem esse jeito de ser, é
o que eu sempre digo. Por exemplo, vou
dar uma metáfora para você entender bem.
Tem muita gente que diz assim: “A arma é
para autodefesa, né? A arma é para auto
arma de fogo. A arma é para autodefesa.
A arma não é para autodefesa. A arma é
para atacar. A arma não é uma ferramenta
de autodefesa. Ferramenta de autodefesa
é colete a prova de bala. ferramenta de
autodefesa é escudo. Arma é para
contra-atacar. E você pode falar
contra-ataque é uma forma de defesa,
tudo bem, mas a arma é para atacar. A
arma não é para se defender, a arma é
para atacar. Aí eu tô dizendo o
seguinte, olha só, eu gostaria que
ninguém usasse arma, tá bom? Gostaria,
preferia que ninguém usasse arma. Agora,
se tem um cara que compra uma arma e diz
que vai vir na minha casa com a arma me
pegar, eu vou só colocar, eu vou só
colocar um um colete?
Não, porque às vezes eu eu me defendo
melhor atacando primeiro. Aí o que eu
digo é o seguinte, se você
ataca, se você tá dizendo que vai
atacar, você escolheu atacar, não chore
que outra pessoa te atacou de volta. É
isso que eu
digo, entendeu? Se você
atacou, não reclame que você tomou de
volta. Se você vem com a vassalagem que
você vem, você vem de vassalagem.
tentando suportar as outras pessoas que
estão brigando com tem duas, tem uma
briga entre duas pessoas. Você vem de
vassalagem suportando uma equipe, aí
você toma do outro aí chora, não chora
não, pô. Entendeu? É isso que eu digo.
Então assim, ó, eu não vou, eu não vou.
Vocês nunca me viram abri um canal,
vocês nunca me viram. Quem faz isso é a
youtubezada comunista toda. Vocês nunca
me viram. Abri um canal de um
anarcocapitalista avulso. Vocês nunca me
viram. Nunca. Me viram? Abri uma canal
de coach avulso. Vocês nunca me viram.
Abri um canal de pastor avulso. Vocês
nunca me viram fazer isso. Abrir um
canal de pastor avulso e falar assim:
“Olha esse cara falando merda”. Nunca me
viram fazendo isso. Vocês nunca me viram
brigando com ninguém que não mexeu
comigo ou que não mexeu com as minhas
pautas ou não mexeu com o que eu tô
defendendo. Nunca me viram. Nenhuma vez
sequer. Nenhuma vez
sequer. Nenhuma vez
sequer. É uma coisa interessante. O Luca
tá dizendo assim: “Luig, interrogação”.
Pois bem, o Luigi é que me mencionou,
[ __ ] eu não mencionei nada do Luigi.
Eu nunca tinha falado nada do Luigi. Aí
o Luigi me mencionou uma vez dizendo
assim: “Ah, o que que um ateu tem para
informar?” Aí eu falei: “Olha só, o Luiz
beteu essa aqui. O que que um ateu tem
para informar?” Pera aí, Luí, pera aí.
Tá de sacanagem com a minha cara, né,
Luiz? Pera aí, irmão. Pera aí, calma lá.
Olha o vacilo. Depois de já ter uma
resposta do Pirula e do João Carvalho
dizendo: “Pô, era aí, Luiz, você nem
conhece o Pedro, tá falando um negócio
desse”. Aí o Luiz falou: “Não, eu só
falei para falar, falei de brincadeira,
eu nem pensei nas consequências”. Aí
quando ele falou isso, ah, mas é claro
que tem uma piada, só que piada tem
resultado, né? Tanto que não fui eu que
reagi, não fui eu que reagi. Ah, mas foi
uma piada. Mas eu não falei nada, pô.
Quem falou foi o o João Carvalho e o e o
Pirula, que eles falaram assim: “Olha, o
Luí meteu essa e tá de sacanagem com a
minha cara, né?” Ah, mas é só uma aí é a
Ah, mas é só uma é só uma piada. Aí na
época, quando ele falou isso, eu falei:
“Olha só, Luiz meteu essa”. “Pois eu
tenho uma coisa para te informar, Luiz.
Você tem que parar de fazer couro, né?
Você nem me escuta, você nem sabe quem
eu sou, mas tá fazendo couro com
Fernando Moura. Foi isso que eu falei.
Depois o pessoal disse que eu tava
dizendo que ele eh
fazia eh coisa de JBL, fazia fazia JBL
de facho JBL de extrema direireita, etc.
Aí, aí ele recebeu mensagem que eu tinha
dito isso. Eu não disse isso. Quem disse
foi o link e tá certo, fazia mesmo. Foi
só o que eu falei dele. E aí o pessoal
tá dizendo agora e o pessoal tá dizendo
agora que
o o ele toda hora ele fala, faz fala faz
considerações positivas ã para mim, etc
e tal. [ __ ] legal. Só isso, só isso
que
aconteceu. Só isso que aconteceu. Foi só
isso que aconteceu. Então veja, eu nunca
fui lá brigar com os outros do nada. Ah,
eu inventei aqui um cara maluco para
brigar. Eu brigo quando os caras, veja,
nem com outra os caras que são de
extrema direita, o Miorin, por exemplo,
que é claramente de extrema direita, ele
debateu com o Gustavo Machado marrom na
moral. Marromo, na moral. Ele não ficou
assim: “Ah, os esquerdista, isso, os os
professores assados.” Então eu não
devolvi porrada. Vocês viram isso? Não
devolvi porrada. Agora quando aparece
umas coisas assim, ah, não, os
esquerdistas são isso, a esquerda
assado, só tem doente no comunismo. Aí
eu bato de volta só nessas
circunstâncias. Só nessa circunstância.
Quando eu sinto que a pessoa tá atacando
as pautas que eu defendo. Só isso, só
isso, só
isso. Então,
veja, eu tô me defendendo, né? [ __ ] Tô
me
defendendo. Isso. O Diego aí ele chegou,
o Miin chegou atacando o Glaucio. Aí no
no vídeo do Glácio eu falou: “Ó, tá de
sacanagem. Isso aqui é uma [ __ ]
sacanagem do [ __ ] etc.
Desonestidade. Foi a primeira coisa que
eu falei, isso aqui que ele fez foi
desonestidade. Change is
good. I don’t militante. A linguagem
compativa, ela acaba repelindo essas
pessoas e dessensibilizando essas
pessoas questões que são fundamentais
muitas vezes, que são importantes e que
devem ser e saber interrogados. Eu acho
que a esquerda é muito boa em
dessensibilizar as pessoas. Ela cria
essas militâncias muito esbaforidas e a
população simplesmente é porque tem que
falar que nem eu, pô, que aí quando todo
mundo falar que nem eu, aí a esquerda
vai crescer junta, parará, parará.
Entende? Por o único motivo pelo qual eu
critico o game é porque ele fala em tom
de análise o que é uma crítica, pô. Ele
tá falando: “Olha, eu tô fazendo uma
crítica quem grita. Quem grita sou eu,
né? É porque as pessoas são esbafonidas.
Ah, [ __ ] é esse o problema. Então
veja, a esquerda não fez um grande
presidente da República porque a
esquerda grita. Ah, é, foi isso mesmo,
tá? Isso explica para [ __ ]
tá? Você tá de sacanagem, pô. O que ele
tá fazendo é me
criticar logo depois que eu fiz o aí.
Não é como tá, Pedro, você tá correndo
na barriga. Não é para você, tá? Mas não
é para mim não. Tá bom, desculpa. Dá,
não é para mim, não. É para é para uma
galera. Aí o que acontece é que se você
usar lógica formal básica, você vai
perceber que dentro do conjunto chamado
uma galera aí, eu estou
lá. Vocês entendem o que eu quero
dizer? Então veja só, a culpa do
problema da esquerda inteira deve ser o
Pedro que que é
esbaforido. É intancável, pô.
É, o Bolzo, não, enfim, é intancável,
porque isso não é uma análise, gente.
Isso não é uma análise. Isso não é uma
análise. O Bzo ganha exatamente porque
ele grita. Veja, significa que você
gritar você ganha. Não, não significa
que você gritar você ganha. Mas essa
síndrome de passar a mensagem pública de
quanto mais bunda mole, quanto mais meia
bomba você for, quanto mais brocha você
for, quanto mais pau mandado tu for, aí
é que a gente vai paraa frente, gente.
Isso é uma posição. Você pode
ser, você pode ser, você pode ser um
bunda mole. Ninguém tá te proibindo de
ser um bunda mole. Siga sendo mundo, mas
para de criar essa imagem de que a
culpa, veja, olha o peso, olha o peso. A
culpa da esquerda não ter sucesso é de
vocês que gritam: “Caralho, realmente
deixa me retirar da internet paraa
esquerda poder ganhar, né?” Vocês vão me
desculpar aí, gente. Vocês vão me
desculpar aí que a gente tá gritando
muito, gente. É entável. É tudo. É tudo
muito
entável. É tudo muito intancável. É tudo
muito encado. É tudo muito Isso não é
uma análise, isso é uma crítica. Faça em
tom de crítica. Olha, eu não gosto desse
cara, velho. Não gosto do Pedro. Pedro,
Pedro é chato para [ __ ]
Certo. Pedro é chato. Pedro é
deseducado. Pedro briga, grita, baba,
faz igual Jones, pô. Pedro baba, mete
essa. Pedro baba, ai como ele baba, tá?
[ __ ] Eh, mas [ __ ] merda, vamos lá.
Não se conecta com isso e não tá nem aí,
né? Então assim, acaba simplesmente
ignorando. Então esses são um dos pontos
que eu observo nesse debate. Mas eh em
outro aspecto, daí já discordando eh do
link eh nesse sentido e e avançando
nessa ideia de que há uma desconexão
entre fala, né, entre discurso e
realidade concreta das pessoas, eu até
entendo a metáfora dele. Então é isso é
muito importante porque essas galera
gostam de fazer isso. Eu não tô dizendo
que ele tá falando para mim, tá? Isso é
bem importante dizer. Isso é bem
importante de dizer. Eu não tô dizendo
que ele tá falando para mim, mas o a
fala que ele faz, ele bate na categoria
das pessoas que fazem como eu faço,
certo? O problema não é que ele tá
dizendo isso para mim. Não tô dizendo
que ele tá falando para mim, porque
depois vão meter essa, né? Ah, o cara tá
com síndrome de perseguição que eles
metem essa, né? O gaslight da [ __ ]
Então, não tô dizendo que ele tá falando
para mim, eu tô dizendo que você acusar
que o problema da esquerda, a o problema
da esquerda é que ela é gritala, que ela
briga e que ela se acha dona da verdade,
é o discurso que junta o Gaiofato e o
Herbugalho, que na verdade tem a mesma
carinha para mim, né? Para mim esses
caras tinham que ser junto para sempre,
né? tá sempre porque tá ali na mesma, eu
olho paraos dois, eu vejo a mesma coisa,
né? Eu vejo a mesma coisa, não vejo
ataque,
enfim,
enfim. Tan, mas eu acho que muitas
pessoas não querem escalar a montanha.
Vamos, vamos dar um exemplo aqui
prático, né? Vamos falar da pandemia,
por exemplo, a maior parte de nós não é
virologista, não é epidemiologista, não
sabe, não tem muita ideia de questões
sanitárias e de combate a, sei lá, a
epidemias ou pandemias e nem sequer
queremos nos aprofundar nisso. A gente
quer informações mínimas, essenciais pra
gente poder lidar com aquele problema. A
gente não quer se tornar, sabe, um
perito em virologia. A gente não quer
ver isso. É por isso que a gente tem que
destruir o ceticismo. É exatamente isso.
Por isso que a gente tem que destruir o
cticismo. Você tá totalmente certo,
Henry. Nem todo mundo quer sa ser perito
em virologia ou seja lá o que isso
significa. Ninguém quer ser o grande
capaz de todas as coisas. Então a gente
precisa, sabe, sabe o que que a gente
precisa? A gente precisa ter fé e
autoridade moral para quem tem posição
social, especificamente na ciência.
Exatamente porque o que você tá falando
é verdade, Enro. Você tá completamente
certo. É por isso que eu tenho que ter
assim uma equipe de pessoas que mais ou
menos o Brasil reconhece que ó esses 30
cara aqui, ó, ou 50 ou 180 ou 2500, não
faço a menor ideia de quanto são. Então
é exatamente por isso que a gente tem
que vencer o cicismo. É por isso. É
exatamente por isso. Exatamente porque
não tem quantidade de
pessoa, não tem quantidade de pessoa que
todo mundo vai virar virologista. Então
eu preciso exatamente não ter ceticismo
generalizado na sociedade. Eu preciso
que tenha pessoas que tenham confiança
num arcabolso de pessoas específicas que
são virologistas. Eu não vou precisar
para acreditar se eu uso máscara ou não,
ter que fazer o teste na minha casa com
o vírus de laboratório, porque eu não
vou ter essa capacidade. Então, em certa
medida, aliás, é um livro que você já
citou várias vezes, rápido e devagar,
rápido e devagar. Tem hora que eu posso
ter tempo para pensar devagar e elaborar
e etc e tal, e ver quais. Tem hora que
eu tenho que tomar o o a decisão assim,
ó, no susto. Se eu preciso tomar a
decisão no susto, é mais inteligente não
ser cético. Imagina se você, no momento
em que tá acontecendo um incêndio no seu
prédio, imagina essa situação eh eh
absurda, tá acontecendo um incêndio no
seu prédio, você tá você tá questionando
assim: “Tá, mas será que eu tô sonhando?
Mas será que não foi alguém que ativou o
alarme de incêndio para fazer uma piada?
OK, mas is aí, pronto. Aí daqui a 30
minutos você tá fazendo a sua reflexão
profunda para comprovar por A + B se tá
acontecendo incêndio, você já morreu,
né? Queimado,
asfixiado. Eh, então, rápido, devagar, o
livro que o Henry eh cita de um
economista famoso, importante, etc. e
tal. Então é, mas o que é fogo, né? Et
então assim, isso vem quando você escuta
um barulho de de bicho na floresta, você
não tem assim: “Não, mas pera aí, será
que foi um barulho mesmo ou será que eu
estou Não, você só se você escutou um
barulho, observa e se afasta”. Você não
sabe o que é, se observa e se afasta.
Então tem hora que é para você pensar
rápido. Pois bem, isso acontece em
indivíduos na floresta, como explica lá,
rápido, devagar, e isso acontece em
sensos coletivos. Eu não posso para usar
o computador, tá bom? Eu vou usar o
computador, mas pera aí, pera aí, pera
aí, deixa eu fazer cálculo um. Aí eu vou
usar o computador porque vai que eu tô
apertando um botão aqui, ninguém a
ninguém age assim não. Veja só, eu tenho
que eu vou usar o computador, mas pera
aí, pera aí, pera aí, pera aí. Primeiro
eu tenho que entender de onde vem os
microchips e como é a fabricação de
microchips, senão não vou usar o
computador, né? Porque aí, calma, calma.
né? Ninguém age assim. Então, pois, pois
bem, como ninguém age assim
individualmente, é absolutamente óbvio
que ninguém deveria agir assim também do
ponto de vista social. Seria importante
isso, lembrar isso, que o ceticismo não
é uma verdade absoluta, não é o
ceticismo que torna a sociedade mais
racional, tem um meio de campo do
ceticismo razoável, não é? Ai, eu não,
eu duvido de tudo. Que é o bordão. Veja,
presta atenção, gente. Tem um camarada
que perguntou lá atrás, mas o cticismo é
ruim? Não tô dizendo assim, não é porque
você é sético que você é o mais
sabiichão. É isso que eu sempre diz pro
e tô voltando a dizer mais uma vez, você
não é o mais sabiichão do planeta porque
você é cético. Não é, não é, não é isso
não. E o problema de ensinar isso de que
o ceticismo é a forma certa de fazer
filosofia é que você vai criar nas
pessoas que ouvem a ideia de que quanto
mais eu sou questionador de tudo, mais
eu sou o espertão. Qual é o bordão do
mamãe falei, gente? Qual é o bordão do
mamãe falei? Me diz, alguém pode me
dizer qual é o bordão do mamãe?
Falei, questional todas. É o bordão da
mamãe
fala. É isso que eu tô dizendo para
vocês. Você consegue esvaziar tudo. O
ceticismo, se ele exagera, ele
simplesmente esvazia. Ele simplesmente
esvazia, certo? Ele esvazia e ele abre
espaço inclusive pro Olá do Carvalho,
né? Não, veja bem, vamos duvidar de
tudo. Quem sabe Newton não tava errado.
É o que lá fazia. Ah, vamos duvidar de
tudo. Vamos, ó. Veja bem, veja bem. Ah,
você não sabia o que tava fazendo. Ei, é
o que eu é o que o Olavo
fazia. Então, se você
alimenta, tipo assim, estudem sexto
empírico, aí sim, estudem sexto
empírico, leiam o sexto empírico. É
importante ler sexto empírico, certo? É
importante o sexto empírico é
importante. Lei o RM. Rilme é um
pensador intelectual muito bom. Agora,
gente, vocês têm que duvidar das coisas,
porque duvidar das coisas é que faz
vocês serem pensantes. Porque aí, veja
só, a filosofia é duvidar das
coisas. Que que você vai criar? Você vai
criar um público que vai ler Sexto
Impírio, você vai criar um um público
que vai ler David Hilm? Não. Você vai
criar um público que se acha mais
inteligente, que levanta o nariz aqui
porque fala eu questionless. Essa semana
passada teve aluno meu que pela primeira
vez, eu nunca tinha sofrido de
pseudociência na escola até hoje. Semana
passada um aluno perguntou como a gente
tava
falando, tava falando sobre outro
assunto, tá? Tô falando sobre o
desenvolvimento da história das coisas
para falar de agroecologia. Aí eu tava
falando do desenvolvimento do Egito e
etc e tal e
pá. Professor, mas você acredita que as
pirâmides foram feitas por essas
pessoas?
Aí eu falei, ia chegar, tava demorando
para chegar. Isso é ceticismo. Aí veja
só. Não, mas professor, veja bem, eu
entendo isso que você tá dizendo. Eu
entendo isso que você tá dizendo.
Normal. Entendo isso que você tá
dizendo. Mas isso é a sua visão de
mundo. Você tem que respeitar a minha,
pô. Aí eu falei: “Não, pera, pera, pera
aí. Vou, vamos começar a conversar,
certo? Vamos conversar a conversar.
Vamos começar a conversar, tá? Vou
começar a conversar.
Não é visão de mundo. Vou começar a
corrigir as palavras. O que você tá
criticando quando você tá me criticando
pelo que eu tô falando das pirâmides é a
minha hipótese. Não é visão de mundo.
Não é assim. Ah, eu tenho, você tem que
respeitar minha visão de mundo, eu
respeito a sua. Não é assim. Você pode
dizer que a minha hipótese tá errada,
não tem problema,
viu? Não tem problema, tá? Não tem
problema, OK? Não tem problema. Você
fala assim, ó, a sua visão não é sua
visão de mundo. Não é a sua visão de
mundo, é a minha
hipótese. A minha hipótese. A minha
hipótese pode estar errada. Não tem
problema você dizer que a minha hipótese
tá errada. Só que aí quando você fala
que a minha hipótese tá errado, aí você
vai me abrir espaço para eu poder
demonstrar aonde eu fundamento a minha
hipótese até ela ir ganhando força para
se transformar numa hipótese
fundamentada. Então a hipótese é: foram
os egípcios que construíram as
pirâmides. Aí eu vou, aí você vai Não, é
claro que não. Eu sei, eu falei isso
para eles. Eu falei isso para eles. Essa
coisa de dizer que os egípcios não podem
fazer, veja só, tem pirâmide em todo
lugar do mundo, [ __ ] Tem pirâmide aqui
na América do Norte, tem pirâmide aqui
na América do Sul. Na América do Norte,
não, na América Central, na América do
Sul. Tem pirâmide em vários lugares do
mundo. Por que que a galera só implica
com a egípcia? É porque é africana.
É, veja bem, não tinha pensado nisso,
mas ainda assim eu acho muito difícil
porque olha o tamanho dessas pedras, né,
e tal e etc e tal. Tá, mas tem mais
informação que eu posso te dar. Olha só,
antes da pirâmide, que é a de Kelps, que
é aquela maior zona que todo mundo e tal
tal tal, você tem também que considerar
que tem um desenvolvimento das
pirâmides. A gente consegue ver, não tem
aqui em Brasília uma Mástaba ali no
Memorial JK. Então a gente consegue, eu
consigo mostrar para vocês. Se vocês
duvidam, não tem problema, eu mostro
para vocês. Você vê as mástabas subindo,
uma mais simples, outras ficando
maiores. Não é do nada pirâmide de
Kelps, tá? Calma. Não é do nada a
pirâmide de Kelps. Então você vê durante
séculos aí a sociedade de egípcios, você
durou
milênios. Aí vocês entendem o que eu tô
falando? Ah, ceticismo. Ah, eu duvido.
Ah, é muito, veja, não consigo. Me
explica aí e tal. Ceticismo não torna
ninguém superior a ninguém.
Ceticismo alimenta o la de Carvalho, a
depender do que você estiver fazendo com
seu ceticismo. Então veja, se você for
ensinar seticismo, ensina ceticismo a
sério, vai mostra os textos de sexto
empírico, educa o que sexto tava
querendo mostrar. Sexto tem um trabalho
sério. Rilme tem um trabalho sério. Rilm
R é um dos grandes homens do da história
do pensamento humano. Mas você tá
mostrando na internet, Hilme? Não, você
tá dizendo assim, ó: “Filosofia quando
você critica todo
mundo.” Entenderam? Vocês
entenderam? Vocês entendem o que eu
quero dizer? Isso é importante. Isso é
importante. Diferenciar a frase de
efeito de pensador sério.
Virar um expert em epidemiologia. A
gente não quer virar um expert em vírus,
em COVID. A gente só quer compreensão
mínima para poder lidar com aquele fato
concreto. Então, nesse sentido, eu
imagino que o papel do comunicador
científico, o papel do professor do
acadêmico, sei lá, alguém que trabalha
essas questões, é sim de traduzir isso
para as pessoas compreenderem. Não é
tentar puxar a pessoa pro topo da
montanha, não é levá-la lá para, sabe, e
pro Evereste lá. E olha só, vem. Isso só
funciona em ciências humanas, gente. Só
isso que ele tá falando só funciona em
ciências humanas. Porque veja só, eu
tenho é um problema que eu tenho, certo?
É um problema que eu
tenho. É um problema que eu tenho.
Ah, eu tô fazendo cálculo. Eu falei, eu
provavelmente tirei zero na prova de
cálculo. Provavelmente eu vou trancar o
cálculo, inclusive, tá? Era para
inclusive tá indo pra aula agora.
Eh, sabe por que que as pessoas chegam e
todo mundo toma pau em cálculo? E é uma
uma risadinha comum entre pessoas que
fazem cálculo na universidade, etc.,
porque elas não chegam preparadas do
ensino médio, certo? Elas não chegam
preparadas. As pessoas falam: “Ah, isso
é normal, não devia ser. Sabe por que
não é normal? Sabe por que não é
normal?” Ou melhor, sabe por que que é
normal? E não deveria ser porque o
professor lá do ensino médio, ele não
tem que tá ah e uma batata. Imagina que
você tem uma batata. Não, você tem que
no ensino médio criar as bases para que
no ensino superior você tenha base para
você fazer o ensino superior. Se você
não tem a preparação do ensino médio,
você não consegue fazer o ensino
superior. Você tem que aprender loginho
no ensino médio, senão no ensino
superior você não consegue fazer e tal.
Você tem que aprender
você tem que aprender função direitinho,
senão no ensino superior você não vai
conseguir fazer derivada. Função
derivada. Você tem que aprender
direitinho trigonometria, senão você não
consegue fazer nem limite se você não
aprendeu direitinho trigonometria. Por
isso que tem uma escadinha, por isso que
tem escadinha. É para deixar as pessoas
humildes, né? Passar por cálculo é para
deixar as pessoas humildes. Você acha
que é assim? Porque nas ciências humanas
dá para você meter o caô, dá para você
não ter estudado nunca a sua vida
inteira e você meter lá. Não, agora eu
vou lerite, né? Porque todo mundo
lenite, qualquer criança de 16 anos,
Lenite, entendeu? Então você pode entrar
na faculdade e falar assim: “Ah,
[ __ ] escola dos analis, eu aguento,
né? Você pode não ter estudado nada na
sua vida sobre a história da da idade
média. Escola do Zanal, é isso que eu
tenho que responder na
prova, vou passear de braçado.
Entenderam? Então esse papinho, esse
papinho de que não é para colocar os
degraus e fazer as pessoas
desenvolverem, isso só serve pra gente
ter uma educação ruim no ensino
superior. Não tem um professor de ensino
superior, de qualquer matéria que seja,
que não fale assim: “Caralho, gente, tá
[ __ ] viu?
Tá [ __ ] A gente não consegue. A gente,
veja, eu tô tentando trabalhar para
criar as pessoas, para serem ótimos
filósofos, ótimos engenheiros, ótimos
não sei o
quê, certo? Só que não dá porque as
pessoas não estão chegando preparadas.
Então você vai me desculpar, Ribugalho.
A função do professor é ensinar
conteúdo. Só isso? Não, tem que ensinar
conteúdo, tem que ensinar educação. Tem
professor que se exime disso. Às vezes
você vê na roda de professores a galera
falando isso. Oxe, eu não sou pai desse
menino, eu não vou educar. Tem que
educar. Tem que educar. Tem que ensinar
conteúdo, tem que ensinar boas maneiras.
É isso mesmo. Educação mesmo. Coisa que
pai faz. É pro professor ajudar a fazer
nisso. Eu me salmo mal. Eu me saio mal
para caceta nessa [ __ ] Porque eu não a
para pr para pr para as pessoas educação
é você não falar palavrão. Eu falo p
essa [ __ ] aqui, aí aconteceu essa
merda. As pessoas se incomodam com isso,
né? Não acho que seja um problema. Acho
que o problema de educação é interromper
os outros, né? Você ah ser desrespeitoso
com colega, você fazer ofensas sexuais e
eh sexistas, né? O tempo todo. Ó, seu
[ __ ] de merda, isso é um problema, né?
Não é você falar na na brodegado, chega
aí que é outra coisa, né? Então você tem
que, né, são outras coisas, o mundo é
complexo para [ __ ] mas tem que
educar, tem que transformar as pessoas
numas pessoas que são mais capazes de se
conviver com diferente, etc e etc e tal.
É função do professor, assim, é educar,
educar no sentido paternal mesmo, eh
ensinar conteúdo, que é foi para isso
que você estudou e etc e etc e etc. Tá?
É, é isso. Essa é a função, sim. Aí
veja, essa é a função do do youtuber,
não. Aí eu vou concordar com a RBAL. A
gente tá aqui para entretenimento. Eu
não tô aqui ensinando ninguém [ __ ]
nenhuma. Eu tô aqui para entreter vocês.
Essa é a função do YouTube. Tô
plenamente consciente disso, tá? Agora
não venha pro YouTube dizer o que os
professores têm que fazer. Isso é que me
deixa doido, pô. Isso que me deixa
doido. Compreender aqui o que um estudo,
um meta, sei lá, um meta estudo fez.
Não, eu falar o seguinte, olha, o
problema é esse, a questão é essa, o
modo como você lita com essa questão é
essa. E ponto acabou. é de fato descer a
montanha e falar: “Olha, aqui está a
resposta para essa questão, aqui está o
que a gente sabe sobre isso, aqui aqui
estão eh sabe as posições que você tem
que adotar para poder sobreviver nesse
contexto.” E aí eh talvez seja uma
presunção imaginar que as pessoas que se
aprofundar em qualquer questão que seja.
E mesmo quem é acadêmico, mesmo quem tem
informação acadêmica, geralmente tem uma
dificuldade tremenda de, sabe, transitar
entre os campos. Então assim, você não
pode imaginar que um cara, sei lá, eh,
um PhD em farmácias tem uma grande
capacidade de compreensão de um texto
profundo de filosofia ou que alguém
toda vez, gente, eu cada vez estô mais
convencido de que ciências humanos é
psiciado história tem a grande
capacidade de compreensão de um texto,
sei lá,
é de, quer dizer, o meio de dizer assim,
ó, esse é o conhecimento que só os
inteligentes sabem, tá? Só, só os
inteligentes podem saber. Se você não
souber citar 500 autores de história, se
você não souber citar 500 eh eh
historiadores de história medieval, você
não pode falar de história, tá? É um
tema muito restrito, tá? Muito restrito,
só os gênios sabem.
Eh, sei lá, neurociência, não, porque
são áreas específicas com conhecimentos
específicos. E aí, nesse caso aqui, se a
gente tá no YouTube, né, que aqui é uma
plataforma pública, eh, de
entretenimento de parte, que
entretenimento, grande parte é isso, né?
Tem espaço para tudo, tem espaço para,
sei lá, eh, conhecimento profundo, tem
espaço para quem faça live de 10 horas
ensinando alguma coisa, tem espaço para
quem faz, eh, shorts, eh, de 15 segundos
e se fazendo com besteira, tem espaço
para banheiro de Nutella, tem espaço
para tudo aqui, mas é um espaço de
entretenimento. Todos nós estamos aqui,
discutando. Você é de ciências humanas,
me cita todos os seres humanos que
existem na Terra,
então atenção das pessoas e pensando
como eu faço para que mais pessoas
assistam mais tempo possível nos vídeos.
E aí, para isso existem muitas técnicas
eh sabe, disponíveis, técnicas eh
audiovisuais, técnicas eh argumentativas
de persuasão, técnicas emocionais para
que a gente possa convencer a pessoa
ficar mais tempo aqui. Então assim, se a
ideia sua é para ir uma audiência, você
vai ter que adotar eh uma série de
técnicas para poder chegar essas pessoas
e fazer com que elas te entendam. Acho
que aí é daí parte de um princípio
elementar de comunicação. Eu quero que a
pessoa entenda que eu tô falando, não
quero que ela fique especulando, eu não
quero que fique dando margem para, sabe,
eh, ficar lendo as entrelinhas ou tentar
especular sobre aquilo que eu disse. Eu
quero que elas entendam que eu tô
falando, né? E aí, eh, voltando nessa
questão acadêmica da filosofia em
particular, que é a minha área e eu
entendo que também em grande parte é
também do link, eh o que dá para
perceber é que a filosofia ela foi se
afastando da comunicação com as pessoas
ao longo, sei lá, dos últimos 130 anos.
E aí isso surge em grande medida. Não
começa com o nich, mas o nich é um ponto
drástico dessa ruptura. Começa com uma
crítica da razão, da razão dita
instrumental. Então assim, é uma
crítica, a possibilidade da razão de
acessar as coisas, de compreender o
mundo, de poder ordenar o conhecimento.
E aí ao longo do século XX isso foi seu
ano. É o ponto ao ponto de você ter
certo autores bastante difíceis de ser
entendidos em alguns casos
incompreensíveis. E aí, eu quero ler
para vocês aqui o texto uma entrevista
do SL, que é um filósofo.
Ele finalmente chegou no
CL.
Finalmente. Finalmente.
Ó, daqui pro final do vídeo não tem um
erro do Herbugalho. Eu consegui, eu
consegui ficar do lado do
Herbugalho contra o link, certo? Contra
o link. É exatamente isso. Esta [ __ ]
deste Niet. É exatamente isso. Ele
transformou a filosofia nessa conversa
mole de aforismas. Depois veio uma
galera na no no rebarba
que
blá blá blá blá. Essas pessoas são
exatamente o que a gente chama de
tradição de tradição da filosofia
continental.
Ah, ele vai. Eu eu nunca imaginei que
ele ia falar isso. Sabe quem faz isso
para [ __ ] Sabe quem que faz isso
para [ __ ] É o Heideger. Como ele
estudou Heidegger? E essa [ __ ] dessa
dessa escola de filosofia que a gente
tem é uma coisa assim, se eu estudei o
cara é Deus, né? Eu pensei: “Não, o cara
nunca vai valar”. Isso é muito evidente,
gente, o Derridal, o Hidingg tudo
obscurantista do [ __ ] Aí ele vai,
ele tá fazendo couro com o que eu falei
com outro link. Eu falei com outro Lick
isso. Eu falei: “Olha só, gente, não tem
como você meter a doida e fingir que o
derridar não é um obscurantista do
[ __ ] Derridar é uma [ __ ] de um
obscurantista do [ __ ] Ele escreve
difícil para não ser entendido. Todo
mundo sabe isso.” E todo mundo sabe isso
porque o Shley esparrou. O Shirley
conversando com o Foucault, ele disse:
“Olha só, eu escrevo difícil mesmo”. É,
é gente, isso é todo mundo, todo mundo
da filosofia analítica conhece essa
história. O S ele conversou com
Foucault, aí ele falou: “Foucaultô, tu
tu escreve umas merdas do [ __ ] que
não dá nem para entender”. Aí o Foucault
disse assim: “Meu querido, é porque eu
tô na França, na França a gente tem que
escrever assim, senão a gente não é
respeitado. Você vai me desculpar. É
essa [ __ ] dessa escola francesa que
pede que a gente fa. É o Foucault que
disse isso. Não foi o seu ele que
esparrou. Finalmente alguém desceu pra
internet do muro de Marfim dizer: “Não
fui eu que inventei essa crítica,
gente. Desculpa, meu querido, mas eu
sofro de França pós
viti. Vocês vão me desculpar. Eu eu Isso
tem vídeo, isso é famosíssimo. Todo
mundo conhece essa história, todo mundo
é filosofia, né? Todo mundo conhece. Só
que veja, durante a internet inteira
parece que eu tô brigando com a
pós-modernidade, porque eu sou maluco,
não é isso? Porque eu tenho raiva de
gay. Deve sair porque porque o Fouca é
gay. É, não é isso que espalharam sobre
a minha imagem? Você briga com as
pessoas porque você é metido a macho.
Não foi isso que eu que fez eu romper
com o molecote lá. Ah, você você acha
que você é macho. É por isso que você
[ __ ] que eu sou maluco, porque eu
invento, porque eu sou esquizofrênico.
Não é isso, bando de filho da [ __ ] do
[ __ ] Não foi isso que eles
divulgaram sobre mim na internet. Pois
bem, agora o R Bugal desceu do da da
[ __ ] do do muro de marfim dele lá. E aí
ele veio pro mundo real e aí tá fazendo
a crítica que precisa ser feita. A
pós-modernidade criou esse bando de
ocultista filha da [ __ ] Ó, vamos lá.
Analítico. E ele falando sobre isso, né?
Ele comenta que ele teve uma conversa
bem longa com o Foucault. Aí nessa
conversa o Foucault explicou como era o
cenário da filosofia na França, esse ano
60 70, né? Então diz aqui o Sor e con
derridar é praticamente impossível
interpretá-lo errado, porque ele é tão
obscuro, sempre que você diz ele está
dizendo tal coisa ele responde, o
derridar responde, você me entendeu mal.
Mas tentar descobrir a interpretação
correta não é fácil. Não é, não é a
mesma coisa que o molecote, filho da
[ __ ] lá que brigou comigo, fazia. Você
me entendeu mal, você não entendeu isso
aí espantalho. Isso aí espantáho. Isso
aí é [ __ ] do deidade. De ponta outra,
de ponta a outra canalista desse
moleque. Ele aprendeu na universidade a
ser canalha filho da [ __ ] Ele aprendeu
na universidade. Então você fala assim:
“Gente, você disse isso? Não, mas eu não
disse isso. Isso aí foi o que você
entendeu do que eu disse. É o
espantalho. É derridade isso de caba.
Certa vez eu disse isso a Michel Fou que
era ainda mais hostil a derridar do que
eu. E Focultô disse que derridar
praticava o método do obscurantismo
terrorista, terrorismo do obscurantismo.
Estamos falando em francês e eu
perguntei: “Que diabos você quer dizer
com isso?” E ele respondeu: “Ele escreve
de forma tão obscura que você não
consegue entender o que ele está
dizendo.” Essa é a parte do
obscurantismo. E quando você o critica,
ele sempre pode dizer: “Você não
entendeu, você é um idiota”. Essa é a
parte do terrorismo e eu gostei disso.
Então escrevi um artigo sobre Deá,
perguntei ao Michel se podia citar essa
fala e ele disse que sim. Foucault era
frequentemente colocado no mesmo saco
que Deá. Isso é muito injusto com Fou.
Ele era um pensador de outro nível,
completamente diferente. Então assim,
você tem aqui eh um autor francês, né, o
Foucault que alegava que ele precisava
botar uma dose de obscurantismo nos
textos dele, porque se ele não fizesse
isso, ele não seria levado a sério pelos
acadêmicos e pelos filósofos da época.
Então assim, isso foi uma tendência
muito forte na filosofia chamada
continental, né, que seria da Europa
continental é ao longo do século XX. E
aí a gente observa isso, né? Eu tô
fazendo agora um, eu tô fazendo agora
uma leitura e do Heidegger e umas
conclusões que é possível chegar lendo
os textos dele ao longo da trajetória
dele é como filósofo aí veio nessa
conversa, nessa discussão que o erro
inflamou aí, como é que você quer que eu
não fique puto com você? Tu inflamou o
molecote que eu tava brigando que fazia
exatamente essa [ __ ] que você tá
dizendo que o derda faz. Exatamente essa
[ __ ] certo? Exatamente essa [ __ ]
Então, Henri, [ __ ] que pariu, né, Henry?
[ __ ] que pariu. Então, tô brigado aí.
Ah, mas eu falo fofo. Ah, [ __ ] Eu
não. Desculpa aí. Desculpa aí. Eu não
falo fofo, não falo fofo, não. Agora é,
era exatamente isso que eu tava
enfrentando. Era exatamente o que eu
tava enfrentando. Então eu critico a
escola de frank os caras me acusaram de
ser de ser antissemito, porque eu
critico, né? É uma ligação completamente
irracional e no tom, né? Ó, os caras da
escola de Frank falam merda sobre
iluminismo. Ah, você diz isso porque
você é anticebita para [ __ ] É
[ __ ] né? Aí você critica o Foucault é
porque você é contra gay. É por isso que
eu critico o Foucault. É só bem dentro
do tom, né? Bem absolutamente dentro do
tom. É exatamente por isso que eu
acredito que eu sou contra guia. É por
isso mesmo. Os caras são canalha para
[ __ ] Os caras são canalha para
[ __ ] Para [ __ ]
né? Canalha para [ __ ] né? Aí você
fala isso aí. Não, mas você não entendeu
não. Você tá distorcendo. Você tá
distorcendo. Você não entendeu nada que
eu falei. Tudo distorcedor.
Distorcedor. Tirando para doido, né? Me
tirando para doido. Aí não, você tem que
ficar calmo, Pedro. Eu não. E oismo dele
gradual, porque ele já era hermético
quando escreveu aquele tempo, mas foi
piorando com o tempo, né? Que esse
hemismo gradual dele era um modo,
inclusive, dele ser blindado da crítica.
Era tão difícil compreender o que ele
dizia que simplesmente não tinha para
onde atacar a obra dele. Porque Henri
Bugalho é oficialmente uma pessoa que
admiro agora. Tá, finalmente, veja, a
gente tem que veja isso que o Henry
Bugal tá
dizendo. Quem é a outra pessoa da
internet que
diz? Aí você vai dizer, tá? Tem um cara
que Quem é a outra pessoa que diz?
Ninguém diz isso. Todo mundo sabe,
entende? Todo mundo que
fez, Todo mundo que fez faculdade sabe
que isso é
verdade. Todo mundo, todo mundo sabe que
Então veja, por que que eu venho dizer
isso?
Porque é
verdade, todo mundo sabe que o Heideger
é um obscurantista do
[ __ ] Todo mundo
sabe. Todo mundo
sabe. Todo mundo
sabe. Aí o Rafael tá dizendo assim: “Por
causa dessas que a Croezinha falou que é
difícil entender tuas tretas”. Aí eu vou
colocar a bola no chão e vou dizer para
vocês, a questão não é quem é do bem ou
quem é do mal, é se é verdade ou se é
mentira. É essa que é a questão. O
Henrique Bugalho está dizendo neste
trecho algo que é verdade. Podia ser o
Satanás. O que ele tá dizendo é
verdade. Não importa quem diz. O que
importa é verdade ou é falso. Não é essa
discussão que eu tô fazendo há 200 anos.
Suit, eu não interessa o quanto que eu
gosto, eu desgosto, se eu faria um sexo
a três com o [ __ ] do podia, pronto,
para fazer vocês entenderem, podia ser o
Safatley. Se fosse o Safatle dizendo
isso, eu ia tá falando assim: “Caralho,
parabéns, Safadle”. Entenderam? Não
interessa quem é. é que vocês que são
pós-modernos acham que a questão é sobre
a
pessoa. A questão não é sobre a pessoa,
é verdade ou é mentira? E isso que ele
tá dizendo é verdade. Esse é o ponto. É
verdade. A estrutura da filosofia
continental entrou nessa conversa mole
de discutir a verdade, não sei o quê, em
termos que no início eram super
coerentes, né? a complicação, os caras
que se acham dono da verdade, não sei
quê, conversa mole, mas depois foi para
uma maluquice completa e uma simulação
de conhecimento através de escrever
difícil. Você escreve um gerador de lero
lero do [ __ ] todo mundo sabe disso.
Agora eu posso fazer o quê se ninguém
tem coragem de falar isso pros
intelectuais da USP? Que que eu posso
fazer se ninguém tem coragem de falar
isso pros intelectuais da USP?
Sim, o primeiro que começou a caminhar
pro obscurantismo era Higel. Mas você
tem uma você tem um funil de maluquice.
O Heigel ele fala difícil porque ele
inventa um monte de
vocábulo. Mas a filosofia dele tem o que
dizer. A filosofia de Eu posso explicar
a filosofia de Higel em geral em 5
minutos. Em 5 minutos. Dá para explicar
filosofia de Hegel em geral em 5
minutos. Quer ver?
He, eu tenho um pensamento de que há um
desenvolvimento na história. Tudo se
desenvolve na história. A religião, a
lógica, o raciocínio, tudo tem
historicidade. Portanto, a filosofia de
Heig é compreendida como uma filosofia
da história. Você pode reduzir a
filosofia de Heig como uma filosofia da
história, não uma história da filosofia,
mas uma filosofia da história. uma
filosofia que historiciza tudo. A partir
daí, ele vai tentar mostrar, por
exemplo, por
exemplo, no Ciência da Lógica, que todas
as estruturas, inclusive de categorias,
de categorias universais, elas são
desdobráveis umas em outras, de certa
maneira que você entenda que nada existe
isolado metafisicamente, mas em sua
relação. Então ele cria uma filosofia,
um um conjunto de palavrinhas super
difíceis que vão tentar dar base para
organização de um sistema universal que
tenta mostrar como desde a natureza, a
sociedade humana, a capacidade religiosa
humana, todas essas coisas são
interligadas e relacionadas por um
sistema total. Então, a filosofia de
Reig é uma filosofia de
sistema. Então, ele tem um projeto que
você consegue enxergar. Você não só
consegue enxergar, como você consegue
desenhar
esquematicamente, olha quais são as
bases de umas coisas que desdobram na
outra. Esse aqui é do simples pro
complexo, etc e tal. Então, por mais que
Heig escreva difícil, ele tem clareza no
projeto que ele quer fazer. Não é que
Heel é só isso. Não é que Heigel é só
isso, mas ele tem um projeto que você
consegue enxergar. O projeto que ele
consegue, que ele quer escrever é um
projeto relacionado à
historicidade, a historicidade da
humanidade, do mundo, a historicidade do
conhecimento humano. E ele quer
sistematizar, ele quer sistematizar isso
como um sistema mesmo de tendências
universalizantes. Esse é o projeto dele.
Então, Hig em 5 minutos. É isso. Ele tem
um projeto a escrever. Agora o projeto é
só isso? Não. Aí se você entrar na linha
14 dos
fragmentos relacionado a história da
filosofia antiga de Hegel, vai ter um
detalhe de uma comunicação específica
sobre como o Heigel entende que os
sofistas são o processo necessário pro
desenvolvimento da filosofia. Aí veja, é
isso que eu tô dizendo. Se você entende
que esse é o projeto, você vai entender
a leitura que Hegel faz da sofística,
entende? Porque isso tá conectado com um
projeto maior. Então ele tinha um
objetivo que você consegue encarar o
objetivo dele. Então por que que Heig
recupera a sofística? Porque ele tá
dizendo que todo pensamento vai
desdobrando do outro. Então sem
sofística não tinha Platão e
Aristóteles. Então Platão e Aristóteles,
ele tem desenvolvimentos que são
dependentes do desenvolvimento da
sofísica. Porque no pensamento de
Heigel, toda a estrutura da realidade
ela é codependente. Então nunca você vai
ver Heigel dizendo assim: “E aí Platão
tirou essa ideia do nada”. Não, não
tirou a ideia do nada. Ela desdobrou do
movimento anterior e o movimento
anterior desdobrou do movimento
anterior. Então você consegue entender
como o Hegel faz história da
filosofia. Você consegue entender as
justificativas que ele vai dar por causa
desse grande projetão que ele tem por
trás. Isso fica claro no pensamento de
He, é isso que eu tô dizendo. Por mais
que se você pegar uma linha
específica do Ciência da lógica, você
fica assim, ah, o ser aí, do ser outro,
do daai, do não sei quê, você fique
perdido. Ele tinha um projeto claro e
ele não tinha um projeto claro porque o
Pedro entendeu o projeto claro. É porque
nesses livros tem introdução. Então ele
introduz o projeto e ele diz: “Por que
que eu tô escrevendo meu projeto?” É
porque Kant tentou jogar uma parte da
ciência pro incognocível. Eu tô dizendo,
a gente precisa recuperar a ciência
especulativa. Tá escrito na introdução,
é só ler a introdução. Você não precisa
ser o grande leitor em 18 milhões de D
para entender que o projeto de Hegel é
um projeto relacionado a uma totalização
de sistema, porque ele achou que o Kant
deu uma recuada na capacidade cognitiva
humana. Aí ele falou: “Não dá para ir
mais do que do que K tá dizendo”. Então
eu tô dizendo, esse entender o projeto,
entender o projeto não é uma coisa
difícil, entendeu?
Mas ele escreve de maneira
obscurantista, eu não tenho a menor
dúvida. Então ele, o reigo é que
inaugurou a tradição continental
briscurantista. Não tem a menor dúvida.
Só que aí a coisa vai e é a palavra, eu
vou usar a palavra só de sacanagem, só
para irritar mesmo. Vai
degenerando. Vai degenerando, certo?
começa com Heel e aí depois vem esses
autores que vai degenerando e depois
vira a repetição da forma obscurantista
de regel pela forma. Aí você não sabe
nem que o cara tá falando. Vai
degenerando, vai passando geração, vai
piorando. Começa com Heig que tinha
alguma coisa para dizer, mas contexto
obscurantismo, obscurantista aí vai
degenerando, vai
piorando, entendeu?
Certo? É um é um é um degeneramento
dialético. Exatamente. Uma degeneração
dialética. Exatamente. Vai degenerando.
Exatamente isso. Vai nessa lógica do
derridar. Ah, não, você não entendeu o
que eu disse. Então, assim, eu eu
percebo que muita gente é muito
intelectual acaba se blindando atrás
desse tipo de obscurantismo terrorista.
Ou seja, você não entendeu, você não é
capaz de compreender o que tô falando. E
isso veta a comunicação, né? Então, de
fato, isso serve para muita gente como
blindagem. Não quer dizer que todo mundo
faça isso, não quer dizer que quem está
ensinando uma coisa muito complicada,
muito complexa, esteja se blindando
atrás eh do obscurantismo. Não é isso,
mas há muitos recursos utilizados por
isso, por autores que eu admiro, que o
link admira e que fazem isso de
dificultar uma ideia que não é tão
complexa. Isso, exatamente. Onde é que
vocês vão encontrar uma história boa
sobre como é que isso foi degenerando? É
claro, gente, você consegue ver a
degeneração, você consegue ver gente
erudita, bastante preparada, querendo
dizer alguma coisa e depois um século
depois, um século depois, não, porque o
ser aí do ser outro, do ser então,
porque você não entende que a seriedade
da ceração, da serência, da ser
essência, da
serância, é por isso que você não
entende porque tem muita violência na
favela. Aí você fala
assim: “Ah, você não meteu essa? Você
não meteu essa [ __ ] Você não meteu
essa.” Quando o Heel vai pra seridade do
ser aí, ser outro, do ser não sei quê,
não sei que lá, o Heigel tá tentando
criar as categorias do entendimento
humano. Agora aí o o pessoal pega, não,
porque o seriado do do do K não para,
[ __ ] Todo mundo vendo que você tá
simulando. Tá todo mundo vendo que tu tá
simulando, pô. Tá todo mundo vendo que
tu tá simulando. Tu tá falando nada.
assim, mas ele dificulta com jargões,
com frases difíceis, com sabe termos
criados, né? Neologismos,
termos novos que simplesmente só surge
naquela obra e você tem que fazer um
esforço monumental para tentar abrir o
sentido de uma coisa que nem sempre é
muito clara. Ou seja, ele ele obscurece
uma coisa que às vezes é simples, se
torna complexo com o modo como ele
escreve. Mas é isso mesmo, a gente tem
que dizer isso. A gente tem que dizer
isso. Osvaldo tá dizendo assim: “Ha para
mim todo estudante de humano, eu sou
assim”. É por isso, é porque a faculdade
ensina essa merda. Quanto mais obscuro
você for, melhor. Isso aparece na
faculdade. Isso aparece o ser aí do ser
outro, do ser não sei o quê. Aí depois
dá um escândalo socal. Aí depois o
Brasil paralelo mostra. Olha o que que a
universidade tá virando. Ó o que que o
escândalo Socal mostrou. Aí um um
pós-moder desse pode dizer assim:
“Pedro, você está fazendo couro com o
Brasil paralelo? É verdade, [ __ ] Você
pode até falar que o Socal é um babaca,
que ele aumentou aqui, que ele tá tudo
certo. Tá tudo certo. Conheço essas
histórias também, mas não precisa de
soc,
pô. Não precisa de socu. Não precisa de
socu. É só você ir na faculdade. Você
vai ver os caras, não, porque o ser
outro do ser aí, do ser então, do ser
sendo, do ser assado. E é por isso que
você tem que votar no na UP e na no
PCBR, né? Aí você fica assim, [ __ ] É
mesmo. É porque o ser aí do ser outro
tudo do ser assado. É mesmo. É.
Concordo. Tudo simulador de
conhecimento, tudo máquina de simulação
de
conhecimento, fusa e você não consegue
acessar. Então isso acontece. Isso
acontece, mas não apenas em autores, eh,
sabe, sei lá, estruturalistas,
franceses, pós-modernistas, isso
acontece também em autores, supostamente
populares, né? Então, assim, alguns
autores fazem esforços para despistar as
pessoas trás de jargões, ou seja,
palavras de ordem, ficam repetindo
palavras de ordem e aí e radicaliza as
pessoas, mas elas não compreendem muito
bem o que tá acontecendo, né? o que que
ele tá dizendo ali. Então, de fato, eu
entendo que existe um problema tremendo
de comunicação, eh, em grande grande
medida com a esquerda, que não consegue
mais saber traduzir as suas lutas pras
pessoas, que não consegue chegar nas
pessoas, não consegue mover as pessoas,
radicaliza alguns, sim, radicaliza, isso
acontece, radicaliza alguns grupos, mas
é em grande medida e repele as pessoas
porque o modo como atua e aí nem sequer
comunicação, mas é a atitude, né? O modo
como atua acaba suando é paternalista,
acaba suando presunçoso, acaba suando,
sabe, arrogante, acaba suando eh sabe, é
repulsivo, na verdade, né, assim, nós
somos os puros, os justos, os
incorruptíveis e vocês são, eu não sou
puro de [ __ ] nenhuma. Vocês percebem,
né? A minha, a minha maior preocupação é
dizer exatamente isso. Pare com essa
[ __ ] de achar que a gente é puro de
merda nenhuma. Aa, quer dizer, e esse é
o ponto do link, né? A gente não é puro,
a gente não é melhor, a gente não é mais
sábio, a gente não é nada, né? Ou ou o
que eu estou dizendo é verdade ou é
mentira. Se eu sou puro, se eu não tomo
banho, ninguém tá puro. Dia que
engraçado. Ninguém tá puro nessa merda,
tá ligado? Aliás, eu tô fedendo. Aliás,
tu preciso tomar um banho. Não para com
essa [ __ ] E veja, a minha linguagem na
internet é para você parar com isso. É,
eu tô, o Víor tem razão, eu tô puro
ódio. Só se for, tô puro ódio, né? Eu
sou a pureza do ódio encarnado, né? Sua
pureza de ódio. Pode ser assim, essa
coisa de ficar peidando virtude aí é lá
com Gustavo Gaiofato, né?
Nossa, quando eu
vi quando eu
vi aquele padre
maravilhoso distribuindo comida para as
pessoas, eu quase acabei com o meu
ateísmo. Isso é lá com isso é lá com
Gustavo G pureza, essa coisa assim. Ah,
não. É que eu vi a pessoa pura
divulgando a luz e salvando o oprimido
e,
né, no cavalo branco. Não, isso é lá com
Gustavo Grafato. Comigo não. Comigo não.
Pureza comigo não é pureza não. Eu quero
que vocês se fodam todos. Uma ralé que
ou precisam ser disciplinadas e
orientadas para caminho certo ou
execradas porque vocês são fascistas e
não têm conversa. Isso precisa ser
disciplinado. Sim. Aí essa esse esse BO
eu sustento sim. A internet precisa ser
disciplinada. Vocês são seguidores
precisam ser disciplinados. Aliás, cadê
meu chicote? Cadê meu chicote? Aliás,
alguns de vocês, alguns de
vocês, eu vou fazer um BDSM com vocês
que vocês, eu sei que vocês gostam, tem
gente que gosta. Inclusive, quando fala
assim, eu vou disciplinar vocês, você
fala: “Uhu”. Não é isso? Ah, gente, vá
ser fresco assim lá na [ __ ] que pariu,
hein? [ __ ] merda, que frescura do
[ __ ] Tem que disciplinar, sim. Tem
que regulamentar sim, tem que passar a
lei, tem que isso sim, tem que parar com
essa merda, tá? Tem que parar com essa
merda. Então acho que é isso, né? Ou
seja, parte eu entendo que o diagnóstico
do Link é é bastante correto, mas eh
também tem aqui aqui é aqui é Fou raiz,
aqui é vigiar e punir, [ __ ] aqui é
vigiar e punir, não tem conversa não.
Sendo que muita gente não colabora. Eu
acho que nesse esforço de ter que subir
a montanha, você acaba afastando muita
gente que não quer subir a montanha.
Eles não querem ter que, sabe, ler de
olhos. Não querem ter que ler de Ridar,
não querem ter que ler certos autores
para poder compreender certas coisas.
Elas querem de fato que a gente traduza
isso para elas. Eu não posso esperar que
quem esteja assistindo aqui o canal seja
formado em filosofia, mestre em
filosofia, doutor em filosofia para
entender o que eu tô falando aqui. Eu
acho que importante muitas vezes tem que
traduzir as coisas para as pessoas, até
porque é uma compreensão do espaço no
qual nós estamos aqui. Acho que ao
entender onde nós estamos, que nós não
estamos numa sala de aula na academia,
que nós não estamos, sabe, eh, numa
palestra para alunos de filosofia, que a
gente tá falando com pessoas gerais
aqui, que milhares de pessoas podem cair
nesse vídeo aqui e tentar entender
alguma coisa. Eu acho que esse é um
gesto de caridade, inclusive, um gesto,
sabe, de eh respeito espectador, de
respeito espectador, de saber, olha,
você tem uma formação diferente da
minha, você tem uma trajetória diferente
da minha, você pensa diferente de mim e
aqui eu estou fornecendo o que eu
aprendi, o que eu estudei, aquilo que eu
pensei sobre isso, tentar fazer iso da
maneira mais clara possível para É um
oferecedor, né? É um oferecedor. Ele
veio aqui melhorar o mundo com
melhoramentos, porque ele, [ __ ] veio
aqui ofertar o que ele tem de puro que
ele trouxe. Ah, não, gente, a gente tá
disputando. Essa é a diferença,
entendeu? Mas a gente tá disputando,
hein? Você tem uma opinião, o camarada
do outro lado da tela tem uma opinião
contrária, ela vai disputar
público. O que eu sinto, certo? O que eu
sinto é que as pessoas têm dificuldade
em aceitar que existe disputa no mundo.
Uma, a leitura boa é a de Reio. Outra
leitura de boa mesmo é você ir no
original, no principal, no que dá a
coisa toda e tal.
Eh, Heráclito, o mundo é conflito, meu
querido. O mundo é conflito, pô.
O mundo é conflito, a gente tá em
conflito,
hein? A a questão que eu acho é o
seguinte, tem gente que é tão de
porcelana, mas tão de porcelana, mas tão
de porcelana, mas tão de porcelana, que
acha que vai criar um mundo. O o sonho
molhado da da galera é criar um
mundo, não é? Criar um mundo onde as
pessoas não entrem em conflito
mais.
Uma história sem conflito, um mundo onde
todo mundo senta na, né, senta no
debaixo da árvore,
come pastéis
de pastéis de carne sintética, criado
pelas máquinas que não são escravas,
que, né, gente, é
conflito, é agonístico. A vida humana é
agonística.
Aí eu tô falando isso pro Henry. O Henri
é incurável, pô. O Henry é incurável.
Ele acredita mesmo que o problema da
esquerda é que ela é brigona. O
incurável ele acha mesmo. E eu acho que
ele tem uma questão pessoal ainda, né? E
eu falo assim: “Deus me livre desse
mundo bunda mole de paz. Eu quero mais é
conflito. Eu gosto de conflito. Eu me
interesso por conflito. Eu quero
conflito. E eu tenho certeza que a
maioria da humanidade pensa como eu. Eu
quero conflito. Se eu achar que tem um
negócio que tá errado, eu vou brigar.
Mas eu não vou brigar. Eu não vou brigar
porque eu gosto de brigar só. Eu vou
brigar porque quando eu acho que eu tô
certo, eu vou brigar pelo que pelo que
eu acho que é
certo. Eu vou brigar pelo que eu acho
que é certo. Eu gosto de competir, eu
gosto de brigar, eu gosto de disputar.
Se eu achar que tá certo, né? Eu não vou
brigar só para brigar,
né? Eu não quero guerra, eu não quero
dar tiro em ninguém, mas eu quero
brigar, eu quero discutir, né? Não tô
falando de da dar tiro em ninguém, eu tô
falando, eu gosto de brigar. Eu tenho
certeza que a maioria das pessoas gostam
também. Veja, o Diego tá até zoando, ele
falou assim da natureza humana. Eu não
tô nem dizendo isso. Eu tô dizendo que
eu sou maioria relativa. Eu tenho
certeza que a maioria das pessoas é
indignada com o mundo e quer brigar para
mudar.
A maioria das pessoas quer, ah, pode ser
que num outro mundo, em outra natureza,
nascido em lá no mundo do Henry Bugalho,
as pessoas não queram brigar mais. Pode
ser. Eu duvido, eu duvido que a maioria
das pessoas eh não gosto de brigar por
pelo que é certo, né? Claro, pelo que a
pessoa acha que é certo,
né? E antes fosse é uma coisa assim, ah,
isso é o mundo capitalista, não é não.
[ __ ] que pariu, sempre nunca assim,
desde que tem escrito, né? Eu como
historiador posso afirmar, desde que tem
escrito, se você acha que você tá certo
numa coisa, tu vai brigar por aquela
coisa. Isso é saudável, pô. Isso é
saudável. Eu não quero bolsonarista
dizendo para mim assim: “Olha, eu
acredito nisso, nisso aqui, mas eu não
vou lutar por isso, não. Não luta pelo
agora. Seja honesto, né? Eu quero que
você brigue sendo honesto. Eu quero que
você dispute honesto, né? Não quero que
você seja mentiroso. Eu não quero que
você simule coisas. E é por isso que a
primeira briga que eu faço é com a
direita. Vocês me vem brigando com a
direita o dia todo. A primeira disputa
que eu faço é: gente, faz sentido
brigar, tem que brigar. Só não minta,
[ __ ] Não é a primeira briga que eu
faço. Entra na internet, mente para
[ __ ] sobre o PT, não é isso? Não.
Veja bem, tem que brigar contra o PT
porque o PT é do mal, porque é
neoliberal, porque Não, não. Pode brigar
o quanto você quiser. Só não minta. Só
não minta. Só não persiga as pessoas
quando elas discordam de você. Só isso.
De resto, briga aí, [ __ ] Segue feliz.
Eu sou concordo com isso. Tem que brigar
mesmo. Quero nem saber. Tá na porrada.
Agora não minta, não desinforme a
população de propósito, certo? Só isso.
Para que a gente possa criar pontos de
comunicação, né? E não romper os laços,
não romper e esse vínculo. Então é isso.
Bem, eu quero saber que vocês pensam
sobre essa história, né? Sobre essa
dificuldade de comunicação que a gente
observa na Foi você que perguntou, hein?
Eu brigou comigo assim, ó. Ele falou
assim para
mim: “Tem um rapaz
aí, tem um rapaz aí que sempre fala mal
de mim, sempre me di fama, sempre não
sei o quê”. Foi você que perguntou,
hein? Quero saber o que vocês
pensam. É o que eu
penso. Primeira coisa que eu penso, você
é uma pessoa fofa, acho legal ser fofo.
Só não obriga todo mundo a ser fofo
também. Só não obriga todo mundo a ser
fofo também.
Ou seja, não fica dizendo que o problema
da esquerda é que as pessoas não são
fofas. Isso é falso. Pronto, isso é
falso. Isso é a sua maneira de atacar
seu
desafetos. Ah, eu gostaria que todo
mundo fosse fofo. Não, não é todo mundo
fofo. Não é todo mundo
fofo. Não é todo mundo fofo. Não vai
ser. Então assim, pode ser fofo. Então,
então entenda, entenda a mensagem
principal, tá? Liberal ser fofo, viu?
Quer ver um fofo que eu amo de paixão?
Álvaro Bórba, não tem ninguém nesse
planeta que me tire o amor que eu sinto
por Álvaro Borba. Não tem
como. Eu amo muito Álvaro Borba. Ele é
fofo. Eu adoro a fofura do Álvaro. E
toda vez que alguém tirar o Álvaro para
otário, porque ele é fofo, eu vou dizer:
“Pare com isso, seu merda. Deixa o homem
fofar. Ele é fofo. Ele é uma pessoa boa.
Ele não quer briga, ele não quer
conflito com ninguém. Ele quer só contar
as coisas que ele aprendeu no mundo e
etc e tal. budismo, a encarnação do
espírito da luz e etc. Ele é fofo. Ele é
fofo. Ele é tão fofo que às vezes dói em
mim de tanto que ele é fofo. Tem
problema em ser fofo? Não, eu só não sou
fofo,
certo? Eu só não sou fofo. Só não sou
fofo. E aí me incomoda quando que se
cria esse ar de análise, né? Se cria
esse ar de análise, né? Ar de análise.
Veja só, o problema da esquerda é porque
ela não é ela briga e ela baba e ela não
sei o quê. E ah, [ __ ]
Vai meter
essa, vai meter essa. Problema da
esquerda é que a esquerda briga, baba,
grita. Ah, [ __ ] Vou, eu vou, eu vou
colecionar essa gente. Primeiro foi o
Humberto, né, falando desse negócio. Ah,
esse pessoal que briga com os inscritos.
Aí depois veio
o depois veio o Jes, Manuel dizendo, ele
baba, ele baba. Aí agora v problema da
esquerda é que a esquerda briga,
[ __ ] Eu vou fazer um boneco de
porcelana de cada um deles. Eu vou falar
assim, ó. Cuidado. Aí quebrei o boneco
de porcelana. Ah,
[ __ ] que [ __ ] Chato para [ __ ]
isso. Beijo no coração de todos. Falou.
Valeu. Até mais. M.