[Música]
Toda vez que eu como brócolis, eu lembro
dos brócolis autocomestíveis. Eu lembro
do brócolis autocomestíveis.
[ __ ] negócio ruim da [ __ ] Broca.
Hum.
No vídeo de hoje,
tudodologia de verdade. Você pergunta,
eu faço uma resposta.
Credo,
seu gosto é quebrado.
O Ávila disse: “Brócolis é maior bom, só
pede para c flow”. Caraca, brother.
Caraca,
vocês estão tudo doido, pô. Que que tipo
de gente, que tipo de psicopata que eu
tô juntando aqui?
Vamos lá.
H,
hoje é tudologia, tá?
Hoje, caraca, altas, altas pessoas que
gostam de brócolis aqui, [ __ ] que
coisa.
Eu tô, eu tô juntando uma equipe
perigosa, cara. Assim, o cara gosta de
brócolis e acha que o convivor é melhor
do que brócolis. Cara, o o diabo tem
medo de vocês, velho.
O diabo tem medo de vocês.
Caraca. Não, não. Aqui vocês já estão
Não, pera aí, velho. Aqui já virou
piada. Não, aqui já virou piada.
Brócolis é bom, mas perde para Giló.
Não, velho. Aí já virou piada.
Aí já virou piada. Aí você já tá de
sacanagem comigo. Aí você já tá de
sacanagem.
Só tem dois brother
de Ló entrada com você. [ __ ] é [ __ ]
demais.
Pera aí,
[ __ ]
[ __ ] Altos gosteiros de viló, mano.
Não, piqui, velho. Ah, não, velho. Com
que tipo de gente que eu tô me
relacionando, velho? Piuim, velho. E te
machuca. O piqu é ruim, te machuca,
velho. Parou.
Eu tô babando. Eu tô babando. Pera aí,
pera aí. Deixa eu pegar o arroz aqui que
vou do
[ __ ] Não, repolho é massa. Repolho é
massa. Repolho é massa. Repolho é massa.
Mas vamos lá. Vamos de tudodologia,
gente.
Não é, Otávio. O Otávio tá dizendo
assim, ó. Adorei morar no no no no no
Gu. O o Piqu tem uma coisa, isso é
conhecido. Ou você ama ou você odeia.
Ninguém gosta de piqui ou não gosta de
piqui. Ou você ama ou você odeia.
Ou você ama ou você odeia.
Ah, tá. Eu achei que a Rai ia dizer
piqui e fígado. E eu achei que ela ia
dizer são as melhores comidas do Brasil.
fala: “Caralho, [ __ ] que pariu.” Mas
vamos lá. Todologia. Vocês são muito
hardcore no gosto de vocês. Vocês são
muito hardcore.
Vamos lá.
Deixa eu caçar as interrogações aqui.
Teve muitas aqui no assunto da comida,
muitas. Pedro e o francês e o Lula.
Então, estão com projeto aí. Eu quero
saber a opinião de vocês. Ainda insisto
em querer saber
a opinião de vocês. Vocês preferem que
tipo de curso que vocês gostariam de
fazer de francês? Um para hã leitura, um
de conversação, um curso normal que você
vai passando para você fazer a prova
depois, tirar aqueles,
como é que é? Do não sei, não lembro
como é que é o nome do do
daquele negócio que, que prova que você
sabe, né? Qual eu quero saber? Hum.
Mas não adianta postar aqui na aba aqui
que eu não vou conseguir ler, né? Porque
é tudo logia, tem que ser depois os
comentários ao final.
Devo mudar de Brasília para jogar,
Gabriel? Por que que a gente nunca saiu,
hein, queridão? Que a gente nunca saiu?
Tá aqui é tempão, brother. Por que que
você não integra a PCE junto com a
gente?
Que [ __ ] Gabriel? Devo mudar de BSB
para Joinville para ficar mais perto da
praia. Não sei se Joinville, né? Não sei
se Joinville umas praia mais top lá no
topo do Brasil. Acho que é mais legal.
Mas assim, dá pra praia. Dá pra praia.
Praia é praia é vida.
Pedro, qual texto que você acha bom de
introdução ao pensamento iluminista?
Esse aqui, ó,
eu já dei o da história, né, do o
Gespan. Gespan. Deixa eu ver aqui.
História do do da USP.
Eu não lembro como é que é o nome do
cara. Crespan.
Isso. Revolução francesa e Iluminismo do
Jorge Grespan. Tá uma introdução boa.
Agora aquela filosofia iluminista,
ateísta e etc e tal.
Sistema da natureza.
Sistema da natureza. Tá? Começaria por
sistema da natureza. Sistema da
natureza. Você vê como é que é a
manjedour do pensamento ateísta,
hã, assumido, né? Sistema do sistema da
natureza do
do roubar.
Thiago perguntou: “Pedro, a única pessoa
de esquerda que sei que vai dar uma
resposta totalmente sensata e honesta e
justa a essa pergunta é tua.” Aí você
está me fazendo corar, por isso eu
farei. O que tu acha do André Las? O
André L não é aquele cara que defende
Israel, não é aquele cara que defende
Israel. Eh, bom, você defender Israel
essa altura do campeonato, você já você
já nasceu errado, né? Você já tá errado
para [ __ ] já de quando eu digo de
defender Israel, é o seguinte, gente, ó,
de boa,
de boa. Falando sério,
saiu no WW, Thago, sabe o WW daqueles
reaccionário lá, sabe? daquele cara que
é racista,
sabe? O WW.
Pois bem,
essa semana foi publicada no WW,
né? E esse o William V conversando com
aquele side kick dele lá,
ah, sobre os crimes de guerra de Israel,
certo? Do Estado de Israel, né? Ou seja,
o governo de Benjamin, Netaniar.
Gente, é genocídio o nome que se dá, o
plano que acabou de sair, o Trump e tal,
ah, não, vamos deslocar essa população
dessa região para um lugar e que ele se
encontra. Isso é genocídio, o nome que
se dá, é o nome técnico, não é a força
de expressão.
A tese de você literalmente deslocar
600.000 pessoas
de um lugar para outro e ali eles se
viram, é destruição de uma cultura. Meu
nome disso é genocídio, literal. No caso
é literal, não é não é força de
expressão, não é um jeito de falar e
tal. Então assim, eu vi, eu não não
acompanho porque depois que eu vi do que
se trata, eu tento me preservar para
assim, tem coisa que eu não assisto, né?
Por exemplo, eu não assisto Pep
Psiccobar, não assisto, não assisto. Não
tem menor cabimento. Então veja só que o
o se for esse cara, que eu acho que é,
né? Se for esse cara, eh, o que que
acontece? ele estuda, né? E eu sempre
falo isso para vocês. Olha, não não
diminua pessoas que estudam, né? Não não
tire pro otário gente que estuda. E isso
não é o ultra racionalismo da minha
cabeça nem nada assim. É que se você
tirar para otário gente que estuda, você
vai ser, você vai ser, você vai você vai
patinar, né? Então eu assisti a conversa
que ele teve com o com o Thiago Ávila,
que eu já disse para vocês, eu estudei
com o Thiago Ávila, né? Eu conheço o
Thiago de 10 anos atrás.
Hum.
No vídeo que é gravado, que eu vi há
muito tempo atrás, uns dois anos, quando
começou o conflito agora, né, depois que
o Ramaz cagou lá a merda toda e etc.
naquele discurso. Claramente o que eu
tento passar impressão para vocês,
deixar claro isso para vocês é que não
dá pra gente ficar se fazendo de dois e
ficar fingindo coisa
naquela comunicação, num público de
pessoas que não tem posição política,
que ela entender o tema, era muito claro
que o Andreto melhor do que o Thiago,
por exemplo.
Então assim, não dá para menosprezar,
não dá para menosprezar. Então ele
estuda, ele tenta fazer uma abordagem
até um pouco mais séria, etc. e tal, mas
eh para passar pano pro estado de Israel
agora,
enquanto hoje, né, literalmente nesta
semana estão falando de genocídio
literal, não tem espaço para
subterfúgio.
O que eles já vem fazendo, o gatinho.
Oi. É mesmo? É. Vem cá,
vem cá.
Oi, mamãezinha, coisa mais linda desse
planeta.
Eh, então, neste neste momento, neste
momento,
assim, eh, gente, a história vai cobrar,
tá ligado? A história vai cobrar para
[ __ ] tá? história vai cobrar para
[ __ ] dessa galera que tá fazendo
vistas grossas, porque eh eh antes mesmo
da guerra, né, antes mesmo de 2023,
que inclusive é o que eu tento dizer
para vocês que o tensionamento da filha
da putagem de um força o tensionamento
do outro, que força o tensionamento do
outro e a coisa escala, né?
O que faz o que o que a o estado de
Israel sobre Benjamín Taniarro faz na
Sid Jordânia, que não tem nada a ver com
Ramaz, certo?
Tem nada a ver assim. Não tem um governo
da do Ramazan nada parecido.
É absolutamente criminoso
aquele processo de colonização
intencional que vai transformando assim
Jordânia em getos, em getos policiados e
etc, etc. Isso é criminoso e todo mundo
no planeta reconhece isso.
Não dá para passar pano para essa merda.
E e os caras tão caminhando para uma
tese que, tipo assim,
tipo assim, não aparente, tipo assim,
dificilmente tem coisa mais para lá para
fazer, mais à direita do que isso.
Expulsar a população inteira,
milhares e milhares de pessoas de uma
região, é a definição de genocídio.
Genocídio não é só exterminar. Aliás,
ninguém imagina que você vai exterminar
todos os seres de uma etnia ou qualquer
coisa assim. Ninguém imagina que isso
seja possível
ah hoje em dia, né? Hoje em dia
exterminar, né? E não, não. E genocídio
contempla a a o conceito de exterminar a
cultura,
você acabar com a identidade de um povo,
como é que você vai tirar a galera do
território? Não tem o menor, tipo assim,
não tem mais coisa pra direita para ir.
Então o André se posicionar, né, como
figura pública, fazendo esse tipo de
defesa,
assim, ele poderia ser a pessoa mais
pretendente a ser séria do planeta. Ele
tá acabando com a própria imagem dele.
Podia ser a pessoa mais séria do
planeta. Não tem como. Isso vai cobrar,
gente. Isso vai cobrar. Não vai ser para
sempre o Trump, não. Presidente da
República, certo? Deterar não vai ficar
para sempre, tá? O que tá acontecendo?
em em Gaza
como se precisasse dizer, né? Mas assim,
eh, essa é porque essa semana piorou e
aí é isso. Essa semana piorou e não tem
mais para lá para ir. Não tem mais para
lá para ir. Não existe proposta. É, é, é
genocídio no sentido penal que tá
previsto em em lei internacional, assim,
é muito bizarro. É muito bizarro mesmo.
O que é piqu? perguntou o nosso amigo de
Julio. É um negócio ruim que te machuca.
Eita [ __ ] Olha, meu bem, o gato subiu
em cima da mesa.
Vocês viram?
O gato nunca tinha subido em cima da
mesa. [ __ ] ele tá muito carente,
mano.
Hoje o tudologia vai ser mais curto
porque eu preciso dar atenção pro gato,
tá? Hoje o duologia vai ser mais curto,
vai ser meia horinha, depois eu respondo
os os favorizos. Eu preciso, o gato
nunca tinha subido aqui nessa mesa.
“Pense em fazer o o CNU esse ano?”,
perguntou o Caio. Certamente não, mas
sugiro que vocês todos façam. Se vocês
não têm um carro público ou querem
procurar um carro público, melhor,
sugiro que vocês façam. Eu não, porque
eu tô com outras coisas na vida.
[ __ ] cara, gato subiu na mesa,
velho.
Doideira. Pergunta:
Como você defenderia filosoficamente uma
discussão o direito ao aborto e as
questões de direito reprodutivo? Esse é
um tema, esse é um tema de filosofia que
eu acho mais difícil, de verdade. De
verdade mesmo.
É porque o pessoal tira as coisas para
muita simplificação, né? Tipo, ah, então
você e pá e tal. Veja só.
O problema do aborto é um problema de
dialética. E eu não tô brincando.
Problema do aborto é um problema de
dialética. Ele é tão problema de
dialética
que ele aparece exatamente ã quer dizer,
a questão da dialética, esse essa
questão relacionada à dialética aparece
no texto de Engels. Exatamente essa
questão que é o seguinte, diz Angel e
depois eu explico, tá? Para vocês não
acharem que eu tô só citando autoridade,
né? Mas desenhos, a galera não entende
que esses processos de formação são
muito mais complicados do que sim e não,
porque processo de formação é a gente
que ao final das contas diz que uma
coisa é ou não é
a partir de determinado patamar.
Isso parece loucura a primeira vista. Eu
sei, isso parece loucura, mas isso
parece loucura para quem tem um
pensamento muito raso.
É uma coisa muito simples, ó. Que cor
que é isso aqui?
A cor disso aqui mesmo, isso aqui é o
quê? É laranja,
é vermelho, é rosa.
A definição de que a partir de tal
de tal frequência de luz começa o
vermelho, isso é uma definição humana.
Mas se você pegar um laranja muito
distinto de um vermelho e mostrar, se
você não tiver problema com seus cones e
bastonetes, você vai enxergar que é uma
coisa diferente da outra.
Mas se eu pego um azul, eu poderia
mostrar se eu tivesse na sala, mas dá
para ver daí, ó. Dá para ver daí, ó. Tá
vendo esse livro que tá bem aqui, ó?
Esse aqui, ó. Ou é Cícero ou é Tucides.
É Cícero, tá? Esse aqui que tá bem em
cima de mim, ó. Esse aqui, ó, que tem um
um azul clarinho, né? Não consigo. Tá
mais ou menos aqui assim, ó. Tá. Ele é
tuides, tá? Esse aqui, esse aqui, ó.
Esse aqui ele é tuides. Você entende que
isso aqui é azul, né?
Esse aqui é Aristóteles. Você entende
que é azul também, né? Só que você
entende que isso aqui ser azul e isso
aqui ser azul não significa que é a
mesma coisa, né? Você percebe que é um
azul claro, outro é azul escuro, etc. e
tal. Mas tem gradações, ó. Esse aqui é
azul, esse aqui é Homero, tá? Esse aqui
é Homero. É o Sé de Homero. É azul
também. Não é igual.
Não é igual. Ou seja, se você for levar
a sério mesmo, dificilmente você vai
encontrar duas coisas que sejam
precisamente predicáveis da mesma forma.
Com todas as predicações é impossível,
porque senão não seriam coisas
diferentes. Mas em geral as próprias
predicações tão básicas quanto essas, só
de cor, né? Tipo assim, se você olhar
aqui, ó, essa essa parte aqui da
árvorezinha é azul, mas o fundo também é
azul.
Que que eu quero dizer para vocês? É o
seguinte.
As balizas que a gente coloca, as
balizas, a diferença tá na própria
coisa, mas as balizas que a gente coloca
para definir aonde começa e aonde
termina
é muito mais humano do que parece. As
balizas, tá? É muito mais humano do que
parece. Então é o seguinte, quando você
tá falando de ah aborto, aborto em em
português, né, ele significa
interrupção, né? Então o que que você tá
interrompendo? um processo de
nascimento. Quando você tá falando desse
aborto aí que você tá falando,
a partir de que momento, essa é a
pergunta, né? A partir de que momento
você não tá abortando um processo de
nascimento ou você tá abortando uma vida
já?
Aonde que você tá no processo e aonde
você encerrou o processo e já é uma
coisa constituída?
Essa é uma discussão que diz: “Vs vão
ficar pro resto da vida discutindo isso,
porque isso não é,
isso não é da coisa em si,
entendeu? Mais ou menos o que eu vi
dizer.
Então, eu gosto de jogar safe. Eu gosto
de jogar safe. Que que é isso?
Ao invés de eu me meter a médico, ao
invés de eu me me meter a biólogo, eu
jogo safe na forma de convicção coletiva
já estabelecida. Eu jogo safe. Eu jogo
safe. Eu digo assim:
“Há um consenso internacional sobre a
questão dos 3 meses, porque a terminação
da formação do sistema nervoso central,
que é o que constituiria a estrutura
humana básica, né? Então, ó, tem uma
formação de sistema nervoso central.
Então, eu tenho dois argumentos, um é de
autoridade coletiva, um de autoridade
democrática, autoridade coletiva, e o
outro é de ontologia, né? Um, o
argumento que baseia o prazo dos 3 meses
é o argumento da formação do sistema
nervocentral. E isso tá já tá definido
como tá em vários estados do planeta
Terra inteiro. Então eu jogo no safe.
Mas eu admito que esse é um debate
difícil de fazer, porque o que que você
tá considerando para você começar a
justificar eh direitos humanos
relacionados a isso? Três meses. Ele
esses três meses, esse fictício três
meses, né? Porque a gente sabe que o
processo de formação vai ser
individualizado. Cada forma de de
processo de gestação vai ser um. Mas eu
jogo safe em três meses por um motivo,
ah, por uma soma de motivos, né? O
primeiro é que a tese é que isso se
baseia numa questão ontológica da
formação do sistema nervoso central.
Essa é a primeira questão. A segunda
questão é que
a mulher, que é o outro lado da da da
moeda desse debate, né? A vida da
própria mulher, a circunstância, etc. e
tal. Eh,
eh, 3s meses, você teve 3s meses para
impedir o o procedimento de formação do
ser humano e não não impediu em três
meses?
Assim, vamos ser razoável, né? Tem que
ter algum limite, né? Algum limite tem
que ter. Qual vai ser esse limite? Três
meses não é um tempo razoável. Me parece
que é. Entenderam? Tô colocando os dois
valores que estão em conflito aqui em
questão. A liberdade reprodutiva de um
lado, a liberdade de decidir sobre o que
que acontece dentro do seu próprio
corpo, né? E a formação do ser vivo que
tá ali. Eu acho que três vezes é
bastante razoável. E tem um terceiro que
é pura repugnância da minha parte,
que é a questão do cálculo de ATP gasto
numa disputa política, que é o seguinte,
isso já venceu, isso já é hegemonia,
então não preciso lutar contra. Quem tem
que lutar contra é quem acha diferente.
Então hoje quem tem que explicar para
tentar mudar, e aí eu me ponho numa
posição retórica muito confortável, né?
Se você não gosta, explica os médicos.
Então por que que não tem que ser assim?
Entende?
Mas esse é um dos temas que eu considero
mais difíceis de toda a filosofia da
moral, toda, por causa que é um
processo, um processo de formação. Em
que momento que você tem que proteger um
sujeito de direito?
enquanto em que momento que o processo
de formação justifica. Então tem uma
arbitrariedade positivista que eu tô
chamando atenção, é o fato de que já tem
uma tendência pra maioria nesse grupo.
É mesmo pertinho.
E que eu acho que os argumentos são
suficientes para contemplar, porque toda
disputa de direitos fundamentais,
ela vai assimilar um um aspecto de
diminuir a plenipotência de um direito
fundamental, né? nenhum direito
fundamental potente. Então, eh, eu acho
que 3 meses é bastante razoável para
preservar o direito de escolha, né? A
pessoa depois de três meses, tipo assim,
escuta o outro lado também, tem outros
valores em sociedade sendo questionados
aqui. Então, três meses eu acho
suficiente. Já é assim boa parte do
planeta,
então isso joga a meu favor do ponto de
vista positivista, né? que já tá
estabelecido. Então, quem quem é
contrário aqui lute. E
e a terceira questão é a questão
ontológica, né, que se fundamenta a
alegação no processo de formação do eh
do sistema nervoso central. Beleza?
Mas eu eu julgo que esse é um tema que
eu não tenho por encerrado na minha
consciência por uma série de questões e
a principal delas é ontológica, né? Onde
que tá o processo de formação? Onde que
você é cabíel falar de um ser humano?
Hã, constituído. No caso, o Enzo disse:
“O que você acha de direito como LOL?”
Hoje vocês estão meninos do direito, né?
Hoje vocês estão filósofos do direito
hoje, né? Eu acho o seguinte, eh, tem um
aspecto do direito na eh do direito de
comum lawó, que é o direito de comum
lawó, quando a gente tá falando é assim,
de matriz inglesa, tá? É de matriz
inglesa. E aí a matriz inglesa vai
também pros Estados Unidos. Tem um tem
uma coisa muito oportuna no Comon Law. E
aí a a a oposição a isso é o processo
napoleônico, né, que são as duas
grandes, como diz o como é que é o nome
do historiador, gente?
Eric Robsbown. Como diz o Eric Robsbown,
tem duas coisas que fundou o mundo
contemporâneo no século XVI, a revolução
industrial inglesa e a revolução
francesa no continente europeu. Essas
duas coisas estruturam a cara que o
mundo teria a partir do desenvolvimento
do capitalismo industrial, né? Essas
duas coisas. Então, no direito inglês,
que veio antes da Revolução Francesa,
o que se coloca é um apelo a tradição
das decisões judiciais, que é isso que
vai dar a base do como LOL. Então,
assim, olha, eu não preciso ficar
passando lei para tudo no sentido de que
eu vou tendo decisões que vão
consolidando uma tradição de decisão que
tenta manter uma coerência interna,
certo? Isso se dá porque no processo de
revolução inglesa a justificativa
era retórica, evidentemente era
retórica, mas para brigar com o rei que
tava tentando aumentar tributações para
brigar com a França,
aumentar tributações e prender pessoas
que não queriam pagar tributações, etc e
tal, a justificativa que os juízes
começaram a andar para se colocar contra
o rei absoluto, é isso que tem que ficar
claro, é antes da revolução. Então, para
ficar contra a a a
o rei absoluto, eles começaram a apelar
para uma tese não justalista, mas justo
positivista num sentido muito
específico, que é o o direito que se
estabelece no contínuo do espaçot-tempo
de uma nação e que esse direito ele é
superior, esse direito posto nesta nação
inglesa é superior à decisão do rei
absoluto, certo? Então, via diferente o
que aconteceu na Inglaterra e o que
aconteceu na França. Por essa via eles,
por exemplo, na na Inglaterra
restabeleceram um que não poderia ser
outro nome, né? É um nome, quer dizer,
não poderia ser de outra, não poderia
deixar de ser um blocado lato, né? Eles
reavivaram, por exemplo, o abas corpus.
Eles reavivaram a tese de uma
constituição dizendo assim: “Olha, desde
o João lá da [ __ ] que pariu em 1200
bolinha,
eh, os lordes já colocaram limites para
a ação do do rei e etc e tal, na
Inglaterra. Então, tem uma constância
cultural na Inglaterra que tem que ser
respeitada. É daí que sai essa essa
noção de direito comum. É o que tá
estabelecido aqui nessa região. É
direito positivo, tá? Não se engana.
Isso não é jusnalismo, é direito
positivo na versão comum law. E isso é
usado contra o rei, porque o processo de
constitucionalização é o processo de
vitória do do rei absoluto. E por isso
que Marx percebe muito bem que, na
verdade, isso é a vitória de um poder
político específico, o poder político do
dinheiro, né? que o rei não pode fazer o
que ele quiser com base na sua estrutura
que se assenta em cima de uma maioria a
a de nobres com poder agrário. Então, a
transmissão de dizer que o rei não é
absoluto é dizer esse pessoal da elite
agrária que sustenta a estrutura do rei,
eles não mandam mais, entenderam? E aí
tem as manifestações particulares em
cada época, né? A na Inglaterra é uma
manifestação de como Ló. Então, a forma
que se que se derruba o absolutismo é
porê o rei em guerra tentando
simplesmente sustentar o a sua guerra,
ele não consegue fazer isso porque os
juízes começam a se posicionar contra o
rei decidindo, olha, você não pode
prender quem você quiser, por exemplo,
abescopas,
você não pode fazer o que você quiser
porque tem uma carta de direitos que tem
que ser estabelecida pelo parlamento.
Então tem um grupo de juízes começa a se
assentar junto com o parlamento contra a
possibilidade, contra a força de um rei
absoluto, um rei que se assenta numa
aristocracia agrária e neste neste
assentamento faz o que ele quiser.
Bom, tô explicando a origem, né, para
quem não conhece. Por outro lado, a
civil law, né, quando estoura a
revolução francesa, explode, escaralha
tudo, né, e e o parlamento vai
retirando, eh, acaba com o feudalismo,
ou seja, acaba com o sistema civil na
base da canetada, né, na Inglaterra é
diferente, é um processo lento de
cercamentos, etc e tal, que vai jogando
as pessoas para ah pra cidade para dar
base paraa formação civil inglesa e etc.
na na França é o com olho na Inglaterra
falando: “A gente vai tirar na canetada
e foda-se”. Certo? Por isso que a
Revolução Francesa é mais importante.
Muda tudo, explode tudo. A Europa toda
vai mudar a partir daí.
Ou seja, o farol era a Inglaterra, mas a
forma de fazer do mundo foi com base na
França, entendeu? É um, é o mesmo
processo em fases diferentes.
E Napoleão, quando ele chega no poder,
ele chega
como um representante da pacificação,
porque depois que os jacobinos se
foderam, entra um grupo de girondinos
que também tem jacobinos lá ainda,
alguns jacobinos permanecem no governo,
etc. Mas a a o grupo essencialmente de
girondinos
que acaba com voto popular masculino, ou
seja, todo homem vota, isso acaba, vota
pro voto senitário e etc e tal. Ou seja,
uma sociedade claramente tipicamente
burguesa, né? Só quem participa da
política é quem tem dinheiro, né? Quem
tem patrimônio. É uma sociedade típica
burguesa com voto sensitário e tal.
Napoleão chega no poder nesse momento
porque nem esse governo, a própria força
social não gostava dele. Mesmo sendo um
governo politicamente burguês, ele era
ineficiente. E Napoleão articula um
golpe de estado, toma, né, o 18
Brumário, toma a o Estado francês,
10 anos depois da Revolução Francesa,
e ele assenta a estrutura e aí é o
momento de pacificar. Então, Napoleão
vai criar um banco da França, né, a
exemplo de todas as sociedades
capitalistas estavam fazendo. Um banco
da França vai criar eh vai sedimentar,
ou seja, não vai voltar atrás com o
processo de reforma agrária que foi
feito na revolução.
E ele cria um negócio chamado Código
Civil Napoleone. O que que é um Código
Civil? É importante explicar isso para
quem não é do direito. Código civil eh é
um código comercial na prática, no ele,
né? Na prática, tá? Prática, tá? Eu sei
que tem lugares que tem diferenças entre
Código Civil e Código Comercial, mas na
prática um Código Comercial. O que que
eu quero dizer?
Aí está regulamentado herança. Herança.
Você vai dizer: “Ah, herança não é
comércio
num sentido mais amplo.” É sim.
Certo? É as relações de propriedade,
Código Civil,
é as relações sociais, por isso que ele
chama Código Civil, mas é são as
relações sociais reguladas
em face definição de propriedade, certo?
Então, Napoleão, não porque ele não é,
ele não era jurista para isso, mas é no
governo de Napoleão é montado uma equipe
para formar um negócio desse tamanho
assim, um tijolo dessa largura aqui que
chama Código Civil Napoleone. O direito
brasileiro ele é civil law e não comum
law. Por quê? Porque no Brasil tem isso.
Toda a relação básica elementar da
propriedade do Brasil, toda ela tá
prevista no Código Civil.
propriedade imobiliária. Qual a
diferença de uma propriedade imobiliária
propriedade mobiliária? Como é que lida
comovente, gatinhos, os bois e etc. Tá
tudo previsto em linhas gerais no Código
Civil. O que que você faz com o seu
patrimônio quando você morre? Aí você
começa a enxergar que herança é isso.
Direito de família tem a ver com isso.
Quem é que é responsável por interditar
uma pessoa que tá loucona da cabeça,
etc. todo Código Civil, mesmo quando ele
fala de família, ele fala de família
para falar de propriedade, certo? Então,
tem uma diferença entre cível law. A
tradição da civil law é uma tradição
codificadora. Essa é a ideia. Ela tenta
codificar todas as questões, faz um
padrãozão de codificação geral e depois
quando os problemas dessa codificação
forem se apresentando, você vai
reformando o código, os códigos todos,
né? Você vai reformando os códigos. Is
são textos gigantescos. você vai
reformando os códigos ou você vai
apresentando jurisprudência que vão
cetando entendimento sobre os códigos,
tá?
Qual é o problema da civil law que aí,
né, o que que eu acho da como law? Eu
acho que a como la tem uma virtude muito
grande, que é como você não se baseia
num texto pré-determinado,
você também não pode ficar no
escaralhamento da cabeça de cada juiz a
uma sentença. Então, na tradição inglesa
e norte-americana,
você cria uma tradição de racionalização
de decisões que tentem não ser
incoerentes entre si ou que quando elas
sejam incoerentes entre si, que elas
sejam justificadas. Então, cria um
processo de racionalização das decisões.
Isso é muito importante na Inglaterra.
Eu diria que isso é tão importante da
cultura inglesa, que é por isso que
nasce e filosofia analítica lá.
Sério? É sério, eu não tô brincando. A
origem da filosofia analítica é o
direito. Eh, Austin é um dos pais da
filosofia analítica, John Austin. Certo?
Eu acho
que a necessidade de justificar a
decisão
criou uma tradição muito frutífera na
cultura na cultura inglesa, na cultura
anglófona. Não, necessidade de
justificar,
porque aí isso entra na faculdade, né?
Então, as pessoas que vão ter que
aprender isso, elas elas vão ter que
aprender direito, elas não vão ter que
decorar leis, elas vão ter que aprender
processos justificatórios
e isso se torna mais importante na no
mundo anglófano do que no mundo
continental, né? No mundo continental
europeu. A nossa tradição é civil lawol.
Ah, isso significa que você ama
ingleses, etc e tal. Não, [ __ ] eu tô
tentando escrever um processo e depois
eu ainda, né, vou concluir o que eu ia
dizer com o passar do tempo. Isso é tão
evidentemente necessário e também deixar
pro escaralhamento da decisão só e não
ter norma é claramente disfuncional que
na verdade com o passar do tempo, do
ponto de vista evolutivo, a tendência é
que esses sistemas caminhem pro mesmo
lugar, entende? para o o sistema
anglófano e tendendo a cada vez
entender a importância de ter algumas
normas mais claras, enquanto no sistema
de civil law há uma tendência também
para introjetando
na sua estrutura a noção de que há uma
necessidade de fazer decisões com
embasamento, etc, etc. Eu acho que eu
deixei para minha para minha estagiária,
acho que eu deixei paraa minha
estagiária esses livros.
Eles não estão aqui. Eles talvez estejam
na sala, mas assim, ã, então, ah, tem
muita gente já a a o próprio Código
Civil que foi estabelecido agora, ele o
último Código, não, Código de Processo
Civil, o último Código de Processo
Civil, ele pressupõe isso. O último
Código de Processo Civil, que eu diria
assim, o Código de Processo Civil
recente, só que ele é de 2015, eu tô
idoso, né? E 2015, ol, né? Tem 1000
anos. O ano tá passando, de recente, não
tem mais [ __ ] nenhuma, né? Mas quando
eu me formei, ele era que tava passando.
Eu eu até fiz uma pós-graduação por
causa disso, porque eu eu pass, eu eu me
graduei no outro código e aí eh eu fiz
uma pós-graduação para me atualizar com
o novo código e e lá tá previsto vários
procedimentos que que colocam dentro do
sistema processual a percepção de que
tem que ter uma uma um respeito à
decisão e etc.
Então, tem muita gente que fala isso.
Tem aquele camarada lá do do Bom, cada
um vai para uma via diferente. O
camarada lá vai para uma viaggiana
escrota. Eu acho que dá para você ler os
americanos para o e os ingleses para
para incorporar melhor esse tipo de
tradição, mas o meu o meu papa é o
Friedrich Müer, que é alemão, que ele
tem um texto pequeno assim na capinha
azul chamado o paradigma do direito, que
caminha, eu acho, paralelo a essa noção,
né, de admitir que o o processo das
decisões judiciais, elas são eles são
processos criativos, eles fazem parte da
composição. em criação do direito, mas
tem que ter algum aspecto de regra. E
quem melhor constituiu conceitos para
para trabalhar racionalmente sobre esses
processos de rejeição de uma decisão
passada, etc. e tal, é a tradição
anglófona e, portanto, a tradição do
como Ló e eu a valorizo muito, portanto,
certo? Não é nem uma questão de direito,
é uma questão de operar a entendendo a
importância de explicar e justificar
as alterações das decisões, né? Então
tem regrinhas de alteração da decisão,
mas não é porque essas regrinhas são os
ingleses que inventad e eles inventaram,
porque eu sou contra essa [ __ ] É
óbvio, ninguém inventou a lógica. A
gente descobriu certas regras, né, da do
pensamento ou do raciocínio. Mesma
coisa. Eh, eh, se você vai manter a
posição,
se você vai manter a posição e você quer
explicar que o seu caso é diferente, aí
você dá um nome diferente para isso. Ó,
olha só, todas as decisões que foram
dadas em casos parecidos são assim. No
meu caso, eu tô dando uma decisão
diferente, porque o o objeto não é o
mesmo. Aí é um tipo de mudança. Agora,
se eu estou mudando porque eu acho que
essas decisões todas estão erradas e a e
o meu caso é o mesmo dessa, é outro tipo
de mudança. Aí você chama de overruling.
Você você tá superando a regra passada,
a justificação é outra. Você entende?
Então isso serve para quê? Isso serve
para esclarecer o que você tá fazendo,
não ser confuso igual uma [ __ ] de um hi
filha da [ __ ] Certo? E eu acho que isso
seria bastante importante eh na formação
de todo mundo. Enfim,
é isso.
Não, boa pergunta. Eu não sei responder.
O Igor perguntou
por que livros são caros
no Brasil, sendo que tem isenção fiscal?
Não sei, cara. Não sei real.
Mas quando a gente montar, eu sou baba
agora, mas quando a gente montar
a nossa livraria, nossos livros serão
baratos.
Beleza? Que eu tenho a dizer sobre isso
que a gente vai montar uma livraria. Po,
pode ficar tranquilo que vai rolar. Eh,
André Pedro, qual é a do mascote do
sapo? É porque foi o sapo gigante
verde que Stombalde criou o universo.
Eu me recuso a explicar novamente essa
pergunta. Vou pedir pro público
explicar, tá? Me recuso. Me recuso.
Certo. É, é só assistir o primeiro vídeo
do canal que você vai ver.
Ã, tá. Foi um, foi uma questão aleatória
que surgiu na minha cabeça. Eu falei:
“Ah, pá, pá, o que que criou o
universo?” Qualquer coisa. Aí, qualquer
coisa foi isso que veio na minha cabeça.
Pedro, o que você achou de Portugal
quando aqui esteve?
Portugal. Você vai ficar chateado se eu
falar?
Assim, prefiro Pernambuco deitado.
Não vou negar, não. Prefiro Pernambuco
deitado. Assim, vocês vão me desculpar.
França é muito melhor. Par muito mais da
hora do que Portugal. Muito mais da
hora. Eu fui nos museus tudo. Eu não
tenho nenhum preconceito com essas
coisas da da de conhecer a história. Mas
assim,
desculpa, né? Eu fui, eu fui na mesma
vez que eu fui em Portugal, fui na
França, assim. E Paris, realmente para
mim, para mim, Paris é assim é incrível.
É incrível mesmo. Tipo assim, dá arrepio
de tá lá. Eh, agora Portugal, eu você
vai me desculpar, eu prefiro Pernambuco,
deitado.
Hum. Então é isso, galera. Eh,
vamos ver aqui. Super chat. Rafael me
manda uma mensagem porque você quem sabe
final de semana eu vou se você tá no
bolo das pessoas que não foram
adicionadas, tá?
Eh, final de semana, tá? Final de semana
tá chegando. Vou adicionar vocês todos.
Noves disse assim: “Camaradas, camarada,
e se o Bricks fizesse um convite formal
para Palestina fazer parte do Bricks?”
[ __ ]
[ __ ]
essa. Essa [ __ ] tipo assim, seria o
caos, né? por causa do do Trump. Mas
assim,
que é que é assim, eu não sou infantil,
né? Então eu não digo, eu não digo
que eu se eu fosse ministro
das relações exteriores eu proporria
isso, porque pode dar uma merda do
[ __ ] Mas assim, [ __ ] [ __ ] política
avançada do [ __ ]
[ __ ] política [ __ ] do [ __ ] né? [ __ ]
política [ __ ] do [ __ ] Assim, tipo
assim,
mas assim, a gente tem que ter o pé no
chão, né?
Mas assim, eu gosto dessas coisas de
aventar coisas, né? Mesmo que a gente
não vá, uma dimensão da política real,
uma dimensão da da política real é isso.
Mesmo que você sabe que você não vai
propor isso por enquanto, vamos colocar
o público para falar sobre a ideia,
né? Isso é importante. Isso, isso, isso
faz parte de política adulta mesmo,
assim, a gente não vai fazer isso
para uma série de circunstâncias, o
mundo é mais complicado, mas assim, se
tivesse uma um pedaço do público
dizendo, mandando exer e si, né, isso
tem capacidade de alterar algumas
coisas.
Ah, um tal de Mateus falou o seguinte:
ã, e essa disputa entre médico, advogado
e doutorando pelo título de doutor, como
surgiu
na história brasileira? Engraçado, no
começo no Brasil não tinha eh não tinha
universidade. Você só tinha faculdade de
direito e faculdade de medicina. E isso
é coisa da [ __ ] do Pedro lá, né? E e
vão se [ __ ] Eu não sou doutor porque
eu sou advogado, né? Eu sou advogado.
Quero, quero ninguém me chamar. Eu tinha
eu tinha um incômodo muito grande quando
eu ia pro cartório e aí eu eu, né, recém
formado, 20 e pouquinhos anos. Aí o cara
lá trabalha no cartório há 80 anos. Ô
doutor, me desculpe. Não, que [ __ ] de
doutor, meu filho. Pelo amor de Deus,
cara. Tu tem o dobro da minha idade, a
tua responsabilidade social, o que você
já fez pela sociedade brasileira, muito
mais do que eu. [ __ ] de doutor, meu
irmão. Mas agora eu sou doutor. Então
vocês vocês abaixam a [ __ ] da orelha aí
que eu sou doutor mesmo. Vamos se [ __ ]
Agora eu sou doutor mesmo.
Mas assim, doutor para advogado é é
vergonhoso, pô. É tipo assim, quando
você tá com os colegas que são
advogados, ah, doutor, doutor, doutor,
cara, que [ __ ] de doutor, eu entendo
doutor quando você não conhece a pessoa,
tá ligado? Não conhece a pessoa, você
não sabe o nome da pessoa, aí você mete
um doutor porque, tipo assim, ô
camarada, ô companheiro, né? Então, eu
lembro o nome do cara. Agora é
claramente um sinal de status. Eu tenho
muita vergonha ler com isso. Muita
vergonha ler, mas muita vergonha ler com
isso. Pedro, quando vamos fazer robôs?
Tô indo embora que inclusive eu tenho
que fazer um post de um trabalho para
entregar hoje. Beijo no coração de
todos. Falou, valeu e até mais.
[Música]
[Música]
Do irracionalismo ele se cansou. Das
brigas e intrigas ele desanimou. Parou a
treta e foi fazer robô. O até o robô
plantou a bomba e se esquivou. Até o
robô. O atu robô. Agitou a internet
contra os pós-modernos e depois se
mandou o até o robô.
Até o robô. Vocês podem ficar aí citando
Foucault que o ateu cansou foi fazer
robô, mas fiquem espertos que ele vai
voltar sempre dizendo que verdade a Mas
por enquanto foi fazer robô. Até o robô
até o robô. Oh
plantou a bomba esqueitou
a internet contra os pósmodernos e
depois se mandou o até o robô.
Até o robô.
Oh.
dizendo que pouco vídeo ele fará, que
infelizmente irá nos deixar, mas como
sempre ele nos trollou. O até o robô, o
até o robô impável mesmo se cansou. Ele
segue a fazer vídeos de valor, mesmo
jogando no ará continuar, nos ajudando a
estudar. Mas não se esqueça que ele foi
fazer robô. Teu robô. Teu robô.
[Música]
Plantou a bomba e se esquivou até o
robô. O atrão robô agitou a internet
quantos pós modernos e depois se mandou.
O atrão robô.
Até o robô.
Oh. Vocês
[Música]
podem ficar aí tanto F que o ateu cansou
foi fazer robô, mas fiquem espertos que
ele vai voltar. Sempre dizendo que
verdade. Ah, mas por enquanto foi fazer
robô. A teu robô. Bateu o robô. Bateu
robô. Oh,
plantou a bomba e se esquivou. A teu
robô. Teu robô. Agitou a internet contra
os pósmodelos e depois se mandou. Até o
robô.
Até o robô.
Até o robô.
Até o robô. Dizendo que pouco vídeo ele
fará, que infelizmente irá nos deixar.
Mas como sempre ele nos trollou. O teu
robô. O é teu robô. Imparável mesmo se
cansou. Ele segue a fazer vídeos de
valor, mesmo jogando no ar de our
continuar nos ajudando a estudar. Mas
não se esqueça que ele foi fazer robô.
Teu robô. Teu robô. Oh
oh oh. A teu robô imparável. Mesmo se
cansou, ele segue a fazer vídeos de
valor. Mesmo jogando no ar irá continuar
nos ajudando a estudar. Mas não se
esqueça que ele foi fazer roubo. Oh.
robô.
Teu robô.
Robô,
robot.
What?
What?
[Música]
[Aplausos]
No vale do Nilo,
lá vem Pavanaton
com seu fetinho de ouro. Proteção contra
o monstro aport.
Dizem que ele é o faraó do capital,
acumulando tesouros no Egito ancestral.
Pavanatom,
o faraó do capital
com suas riquezas capitalistas sem
igual.
O faraó é o mestre dos comércios. No
Egito antigo já previa Bitcoin.
Le mercado ele já propõe
enquanto os camponeses
colhiam o trigo.
Tavana como acumulava a capital. Seu
mundo era seu umbigo.
Com suas pirâmides
e pedras preciosas,
ele governava o Egito com ganância
grandiosa.
Pana,
o faraó do capitão,
com suas riquezas capitalistas sem
igual.
O faraó é o mestre do comércio. No Egito
antigo já previa Bitcoin.
Nesse ele já propõe
quando criança pá era seu principal
brinquedo.
Com ela cavava buracos o dia inteirinho,
mas de machado tinha medinho. Um dia
caiu no buraco e quase morreu.
Depois com raiva o buraco ele vendeu.
Favana,
o faraó do capital
com suas riquezas capitalistas sem
igual.
O faraó é o mestre do comércio. No Egito
antigo já previa bitcoins.
Lei de mercado ele já propõe.
E assim no Egito
o mito se espalhou.
Havana tomou faraó que capital acumulou.
Ele foi esquecido, mas seu descendente o
relembrou.
Um garoto chamado Lucas, que com sua
história num debate lacrou.
[Música]
เ