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Gaiofato e Bolsonaro são COVARDES e isso não é uma questão de emoção é PRAGMATISMO ÉTICO

เฮ
[Música]
O galo fraco, o Zalandro do pedaço.
Pósmodernos zeros estudo só embaraço,
cheio de lerulero, sempre na encrenca
contra iluminismo. Mente toda tensa. É
aquilo, né? Tá sempre na distração.
Galho freco derrubando a condução.
Malandro de esquina, só confusão.
Atrapalha mais que ajuda coração.
Prefere passo furado, nunca na reta se
junta com a tuna e causa um vendaval. No
colégio é lenda, nota bruta, mas na
zoadinha ninguém o cutuca.
É aquilo, né? Tá sempre na distração.
Galho fraco derrubando a condução.
Malandro diz que na sua confusão
atrapalha mais que ajuda coração.
Prefere papo furado, nunca na reta. Se
junta com a turma e causa um vendaval.
No colégio é lenda, nota bruta, mas na
zoadinha ninguém o cutuca.
É aquilo, né? Tá sempre na distração.
Galho fraco derrubando a condução.
Malandro diz que na sua confusão
atrapalha mais que ajuda coração. Contra
lógica faz tudo ao contrário. No mundo
de livros ele é arbitrário, sem
filosofia que é só se dar bem para ele
pensar dar trabalho. Amém.
É aquilo, né? Tá sempre na distração.
Galho fraco derrubando a condução.
falando, diz que na sua confusão
atrapalha mais que ajuda coração. No.
[Música]
[Música]
Contra lógica faz tudo ao contrário. No
mundo de livros ele é arbitrário, sem
filosofia, que é só se dar bem para ele
pensar dar trabalho. Amém.
É aquilo, né? Tá sempre na distração.
Galho fraco derrubando a condução.
Malandro diz que na sua confusão
atrapalha mais que ajuda coração.
É aquilo, né? Tá sempre na distração.
Caio fraco derrubando a condução.
Malandro diz que na sua confusão
atrapalha mais que ajuda coração.
[Música]
Fala meus queridos e minhas queridas
amigas. Tudo bem com vocês? Eu espero
que esteja tudo bem com vocês. No vídeo
de hoje, eu acabei de assistir um vídeo
do Henry Bugalha, um vídeo muito bom que
deixa eu ver como é que chama o vídeo do
Henry Bugalha. O vídeo do Hugal chama
Lula está sambando na cara do Bananinha.
É um ótimo título. Lula está sambando na
cara do Bananinha. Um vídeo muito bom.
Vamos lá dar parabéns pro camarada, que
ele fez um vídeo muito legal, muito
interessante.
Ã, eu tô ligado, camarada Rafael tá
comentando que o o texto que ele
comentou do Dimitrov no vídeo passado,
ele é tá nos cadernos de formação da
unidade popular. Para quem quiser
acessar, é só comprar ah o texto da
unidade, tá? Veja só. Eh, veja bem,
deixa eu deixa eu dizer uma coisa para
vocês. Eh, antes de começar, né, a a
explicar para vocês de onde vai vir essa
porrada, né, de onde vai vir essa
porrada. Eh,
é camarada, os cara os cara odeia muito
gado. Ã, ah, o, o que eu quero chamar
atenção é o seguinte, do que que a gente
tá falando, né?
Eh, a gente tá falando o seguinte,
existe uma compreensão geral que foi
criada talvez desde Aristóteles, né, o
Henry até menciona ali a a retórica de
Aristóteles. Nós temos, se você quiser
visitar nesse canal, nós temos um, eu
acho que um vídeo lendo o Retórica de
Aristóteles inteiro de capa a capa aqui,
tá? Eh,
já vi o vídeo, ele acaba de sair, sim,
eu vi o vídeo inteiro, ele acabou de
sair. Eu assisto velocidade dois os
vídeos. Não sei como é que vocês
conseguem viver sem assistir vídeos em
velocidade dois. vi o vídeo. H, veja só,
eh, o que que eu quero de te chamar
atenção, né, para do ponto de vista
teórico, antes de qualquer coisa, do
ponto de vista teórico, eu quero chamar
atenção que há um senso comum universal
estabelecido a a a partir da ideia de
que há uma dicotomia entre emoção e
razão. Essa dicotomia não existe, né?
Ponto. Ponto final. E e teoricamente
essa dicotomia não existe. O humano não
tem humano racional, humano emocional,
não. As duas coisas são complementares,
são parcelas. Isso só é separável do
ponto de vista didático, do ponto de
vista da explicação que aí você diz:
“Ah, tem esse aspecto”. Mas na
existência humana as duas coisas estão
indricadas uma na outra, certo? Essa
essa é a
o Léo, que é psicólogo, tá dizendo
assim, ó: “Essa dicotomia é
cientificamente falsa e dá raiva esse
papo de dois lados do cérebro”. É, bom,
eu não sou médico, né? Eu não sou
médico. O que eu quero dizer é bem mais
simples e a gente nem sequer precisava
do desenvolvimento da ciência moderna
para compreender isso, que tem uma
unidade cognitiva afetiva que somos nós,
com várias outras capacidades, etc., né?
Eh, então, do ponto de vista teórico,
né, teoricizando
sobre o tema, não existe essa divisão
entre humanos racionais, humanos
emocionais e as coisas seiscuem de uma
maneira até difícil de se dividir na
prática. As coisas vão se constituindo,
né, nossa capacidade racional e de se
emocional, elas vão se constituindo, se
retroalimentando, tá tranquilo? Eh, eu
eu tô partindo desse pressuposto
teórico, eu tô me escomodado.
Quem não entender que isso é dado vai
ter dificuldade para entender o que eu
quero, aonde eu quero chegar, tá bom?
Veja só, eh,
dizer, por exemplo, que as atitudes que
o bolsonarismo toma, elas são
irracionais,
claro que são, e em certa medida são,
mas em certa medida não. Em que sentido
que elas seriam racionais? Elas seriam
racionais na medida em que elas têm
objetivos específicos e etc. podem não
ser racionais na medida em que não
conseguem enxergar as consequências do
que fazem. Mas tem uma questão
relacionada Aristóteles também, que é da
interpretação, capítulo 9, futuros
contingentes são indetermináveis. Eu
tomo isso como dado sempre. Futuros
contingentes são indeterminados,
indetermináveis. E em certa medida você
trabalha sempre com regimes de
probabilidade, porque você não tem como
eh computar todas as informações para
prever o futuro, ainda que o futuro seja
totalmente determinístico. Ainda que
seja totalmente determinístico, a
máquina cerebral humana não consegue
computar essas coisas. Então, ah,
então
é importante ter essa consciência de
que, ah, não há essa dicotomia entre uma
coisa e outra e que como os futuros são
contingentes, certo? Eh, que os futuros
são contingentes, há um espaço pro
chute, há um espaço eterno pro chute,
ainda que seja um chute improvável.
Tipo, você vai dizer que pessoas que
jogam na Mega Cena, elas eh são
irracionais porque jogam na mega cena,
porque a chance é uma e sei lá quantos
milhões de ganhar, etc e tal. Você pode
dizer isso até o seu vizinho ganhar na
mega cena e você ficar chupando o dedo,
né? É improvável, é improvável, mas tem
como. Então tem gente que aposta no
improvável. Muitas vezes tem gente que
aposta no improvável e ela pode dar
sorte em apostar no improvável. Então,
como as coisas são muito complexas para
prever o futuro, por exemplo, eh
a certas medidas elas, ainda que elas
sejam eh cálculos de probabilidade sobre
o que que vai acontecer no futuro, às
vezes você aposta mal e ganha. Você
entende que o que eu quero dizer?
Então, o Alexandre tá colocando é 1,53
milhões pro pessoal ter noção. Então, é
irracional. É irracional, mas às vezes
dá certo, né? É. É, é irracional porque
é improvável. Você joga contra
improbabilidade. Tem vezes que você joga
contra a probabilidade e às vezes dá
certo. Até eh eh o o fato é se é 1,53
milhões, esse um vai acertar, né? Então
é isso que eu tô chamando atenção aqui.
Tô indo no extremo de falar de jogo de
azar, né, de megacena, essas coisas,
para depois puxar para coisas que são
bem mais complexas e com incógnitas bem
mais complicadas de se ter certeza. E às
vezes as pessoas apostam mal e vencem.
Você entende isso? Você entende o que eu
quero dizer? É muito menos na na
probabilidade.
É muito menos na probabilidade. É muito
menos arbitrário, é muito menos eh
improvável certos lances de jogos
políticos e às vezes eles dão certo.
Vocês entendem o que eu quero dizer?
Então, às vezes você joga, toma
atitudes, você, ah, eu vou fazer isso
porque lá na frente vai acontecer alguma
coisa.
Às vezes você faz isso contra a
probabilidade e ainda e ainda assim se
dá bem. Isso é normal. Entendem o que eu
quero dizer? Você jogar contra a
improbabilidade. Se você tá falando de
probabilidade, à vezes você joga contra
a improbabilidade e e contra a
probabilidade vence. Você tá no
apostando numa coisa que é improvável de
acontecer e acontece. Você entende?
Normal, tranquilo o que eu tô dizendo
até agora.
Tranquilo, suave. Entendeu o que eu tô
dizendo? É, esse é o pressuposto que eu
tô partindo, que mesmo atitudes
irracionais e irrazoáveis, apostas sobre
o futuro, decisões que parecem não, não
vai por aí que tem muita chance de dar
merda, às vezes a pessoa vai e dar
certo. Você entendeu o que eu quero
dizer? Raciocínio bem de boa. Bem de
boa.
Tem alguém que não aceita esses
pressupostos? Que eu tô, eu tô partindo
desses pressupostos. Esse é o momento de
você me explicar porque esses
pressupostos estariam errados. Então o
pressuposto é, olha, coisas que vão
acontecer no futuro, as incógnitas são
muito complexas e mesmo quando você tem
um aceno que você fala assim: “Nossa,
essa atitude é improvável que você se dê
bem”. A às vezes a pessoa pode se dar
bem, certo? Que que eu quero dizer a
respeito disso? para falar sobre a o o
Bolsonaro primeiro, depois sobre o Gaio
Fato. Primeiro sobre o Bolsonaro.
Eh,
primeiro sobre o Bolsonaro. Primeiro
sobre o Bolsonaro. Bom, o Bolsonaro ele
está atuando, certo? É, então, mas isso
isso é um problema, Renan, a achar que a
gente pode conter isso. O Renan tá
dizendo assim, ó, minha e a ansiedade
discorda disso, fico calculando futuro o
tempo todo. Então, às vezes é bom
relaxar porque você não domina o futuro,
né? E ah e daí toma eh toma o remédio,
né? Daí toma o remédio para controlar a
ansiedade, né? Então, então veja só como
a gente tem que saber que a gente não
controla essas coisas, porque eu eu tô
dizendo de política, tá? Eu tô falando
de política especificamente. Tô falando
especificamente de política.
Concentre-se no fato que eu tô falando
de política. Que às vezes a gente fala
assim: “Ah, mas o colega tá tomando
atitude política errada, porque tem
muita chance de dar dar errado.” Aí ele
ganha. Aí como é que você fica? Você
entende o que eu quero dizer? Eu não
tenho nada a ver com emoção que eu tô
falando. Eu tô falando de descrição. Às
vezes as pessoas falam assim, ó: “Olha,
eu tô lendo o cenário na conjuntura e as
chances de você fazer isso e se dar mal
são muito grandes.” Eu é que sei porque
eu estudei, né? E e todos os caminhos
apontam que isso vai dar uma merda do
Mas aí aparece uma incógnita nova, muda
tudo. Aí você fica assim: “Eita, [ __ ]
achei que é da X, deu Y”. Eu tinha tudo
quando eu observava os fatos para achar
que é da X, deu Y. E o idiota ganhou.
Vocês entendem o que eu quero dizer?
Vocês entendem?
Eu Mas não é ironicamente. Eu já avisei
para isso. Quando você aprofunda no
determinismo, você fica bem mais
tranquilo emocionalmente fica bem mais
tranquilo,
tá? Então o que eu quero dizer é o
seguinte.
Ahã.
Isso, exatamente. O Renan tá falando,
falando sério, teoria dos jogos é a
ferramenta mais precisa para isso e
ainda tem espaço para exatamente. Teoria
dos jogos, você não faz teoria dos jogos
ou você não opera teoria dos jogos para
tomar decisão, eh, pensando que, ah,
então eu tomei a decisão mais racional,
então eu vou ganhar. Não vai, não tá
implicado. Não tá implicado na
consequência, né? Você toma a decisão
mais racional e é possível que você
ganhe, né? Se você jogar 80 vezes com
teoria dos jogos, a tendência será que
você ganhará mais do que perderá, né? Se
você tiver ali bem bem articulado. Mas
se for uma aposta de um caso, um caso,
pode ser que você esteja com a
probabilidade ao seu favor e perca. E aí
depois não adianta ficar chorando no
bar, mas não sei que acontece, né? Tá
previsto isso, se espera isso. Certo?
Tá bom, tranquilo. Todo mundo entendeu
isso aqui?
Todo mundo entendeu isso aqui?
Exato. O Gabriel meteu a braba, né? Eh,
a Á, as pessoas, falo pra Á, as pessoas
desprezam muito o valor psíquico do
determinismo. Eu estou ligado. Eu tô
ligado, tá? Mas todo mundo entendeu o
pressuposto, né? O pressuposto é,
o pressuposto é a a estrutura que você
faz de análise de probabilidade, ela
pressupõe, ela pressupõe quando você
está falando em probabilidade, você tá
pressupondo que você ou que você não
domina todas as incógnitas do jogo, ou
que você tá num sistema indeterminado,
né? Mas mesmo que o sistema seja seja
determinado,
dá para você operar a probabilidade
quando ele ele o sistema é determinado,
mas você não controla as as a as
incógnitas. E é por isso que elas se
chamam incógnitas, né? Elas são
incognocíveis. Por isso que elas chamam
incógnitas, né? Elas elas não são
conhecidas naquele incognoíveis, não.
Elas não são conhecidas naquele momento.
Tá tranquilo? Deu para entender o
raciocínio? Então assim, quando a gente
opera eh pensamentos assim, olha, é mais
provável que, né, você tá sempre
pressupondo isso, que você não controla
o mundo, né? Ainda que o mundo seja todo
determinado, que você não controla o
mundo, tá? Tô pressupondo isso. A cabeça
humana não controla o mundo, tá? Dito
isso,
Bolsonaro
Bolsonaro
a recebeu uma uma um afago,
tá? Ele recebeu um afago
eh
do tá sem enrolar, né, que o Daniel
Azeved tá querendo já tirar a cueca pela
cabeça, né? E o que que o o que que o
Gaiofato tem a ver com isso? Bom, eu
recebi um vídeo do Gaio Fato dele
dizendo o seguinte, ah, e eu vou
explicar algumas coisas aqui para vocês,
né? Ele dizendo, ele ele dizendo que o
Pondé tem razão.
É porque o Pondé tem razão. Tem uns
ateuzinhos aí, né? Tem uns ateus aí, não
sei o que e tal. É, tem uns ateus aí que
são merda mesmo, tipo gaio fato, né?
Este bosta do [ __ ] esse esse lixo
imundo do [ __ ] né? H, então assim,
ah, veja só, eu quero eu quero
nesse momento falar sobre ah, mas eles
tomam essas decisões, eles tomam essas
posições porque eles são irracionais. Na
verdade, é expressamente o contrário. É
expressamente o contrário. Essa gente
acha que é racional demais. Quem quem
faz o afago da irrazão, quem faz o afago
da irrazão? Normalmente,
normalmente,
normalmente, tá? Normalmente
se acha racional demais.
É, é normalmente é o exato oposto, né?
Certo? É, é normalmente é o exato
oposto. Por exemplo, o idiota do Pondé,
o canalha do Pondé, o cretino do Pondé,
o bandido do Pondé, eh, ele se acha
muito inteligente quando ele cria aquela
coisa do “A esquerda é muito
inteligentinha”.
Ele ele não se toca de que aquilo que
ele descreve é ele próprio, né? Claro
que tem gente na esquerda que trabalha
daquela forma que o Pondé tá
denunciando, isso existe, mas o maior
exemplo daquilo que ele tá descrevendo
quando ele tá falando de a esquerda se
acha inteligentinha é o próprio Pondé. É
o próprio Pondé, certo? essa galera que,
ah, eu vou analisar não sei o quê, etc e
tal, é projeção. É projeção. Ele se acha
muito gênio. Ele se acha muito gênio. E
é a mesma coisa pro imbecil do gaio
fato, que além de tudo é covarde,
traidor da pátria e a a linha auxiliar
de extrema direita. Certo? Tem que
deixar muito claro isso, tem que deixar
muito claro, tá? E eh é importante
deixar essa mensagem clara, porque é o
seguinte, que o PCBR está operando como
linha auxiliar de extrema direita por
causa, aí a galera não entende quando eu
falo isso e tipo assim, eu tô eu tô
sendo descritivo, né? Tipo assim, o que
que significa ser linha auxiliar de
extrema direita? Significa o seguinte:
você não você não tem a menor capacidade
de fazer uma força política real ainda.
E aí toda operação que você faz de ficar
caçando erros do governo, serve de
auxílio à extrema direita. É isso que eu
tô dizendo, não? E aí? Ah, então quer
dizer que tá proibido criticar? Não, não
tô dizendo que tá proibido criticar, não
é? Não tô dizendo que tá proibido
criticar, né? Então, tô dizendo a da
forma que você faz, do jeito que você
faz, ao que que você se propõe e etc etc
e etc. Se você não tá articulando nada
de real, na prática, a única função do
discurso é auxiliar a extrema direita. É
isso que se diz. Inclusive, é bom falar
que o crep, né, eh, escreveu um texto,
não, esse negócio de linha auxiliar de
extrema direita não existe. Diz o cara
na internet que é o mais linha auxiliar
de extrema direita. Não tem nenhum mais
do que ele. Aí veja, ah, mas ele é
inteligente, mas ele lê livros, mas ele
é gente boa. Tá, concordo. O crep é
legal. Ele lê livros e ele ele é gente
boa, sei lá. a gente podia tomar uma
xícara de chá junto.
Na prática, o que você tá fazendo é
sendo linha auxiliar de extrema direita.
É muito fácil enxergar isso pelos
comentários do canal dele, tá? E eu
falei pro Jones isso. Eu falei pro Jones
isso. Eu falei pro Jones isso. Certo. A
depender de onde, né, que relações você
vai construindo, olha para onde você vai
indo, olha para onde você vai, né? Olha
o que que aí o o Elias tentou explicar
pro Jones, tentou explicar pro Jones.
Olha, veja bem, você vai ser engolido.
Eu nem acho que o Elias é o mais
capacitado para explicar o que que tá
aconte o o Elias tá explicando uma coisa
que para mim é óbvio, né? Para mim é
absolutamente evidente. Mas ah eh tipo
assim, é óbvio, é mecânico, isso não é
um juízo moral. Eh, isso não é um juízo
moral, é eh de como o poder se articula,
né? Se você não tem capacidade de fazer
nada e tudo que você faz é minar
situação, tudo que você faz. Se de vez
em quando você mina a situação, de vez
em quando você elogia a situação, aí
não, aí você tá sendo ponderado, né, e
tal. Mas se você tá fazendo trabalho só
de minar a situação, é óbvio que você tá
fortalecendo a oposição se você não tá
se formando enquanto oposição, para um
dia chegar lá e você está minando tudo
que está aí, porque aí quando eu chegar
e etc. Certo? É disso que eu tô falando.
É, é mecânico isso. Uma descrição
mecânica. É, é simplesmente uma
descrição mecânica, tá? Então, veja só,
eh,
isso. Pelo menos o CRP, o CRP é um homem
inteligente. O CRP é um homem que deve
ser respeitado. Eu não tô tentando
insultar o que o que ele defende, o que
ele acredita. O Ciro Gomes, isso, Ciro
Gomes assado e etc. Acho, acho legal.
Acho legal e tal. Ahã. Mas o que eu tô
dizendo é assim, não é eu achar legal ou
deschar legal que vai mudar o mundo
objetivo, certo?
Não vai mudar o mundo objetivo. Se você
não tem nenhuma força, se você não tem
nenhuma capacidade de estruturar algo
que se coloca no lugar que você quer
substituir, você tá ajudando o que vem
para substituir. É mecânico. É mecânico.
E aí o que eu tô dizendo é assim, em
certa medida, você acabar você acabar
ajudando um outro grupo pelo que você tá
fazendo é consequência de fazer
política. Se a gente não admitir que
eventualmente quando você tá fazendo
política, você vai achar ajudar grupos
que você não gosta, você não faz
política, tá? É isso. Então eu não tô
passando a régua por baixo e dizendo
assim: “Ah, meu Deus do céu, todas as
pessoas do planeta que falam coisas que
são contra o governo ajudam a oposição
de extrema direita, que é o que a
maioria das pessoas quer cravar na minha
testa, mentindo, porque eu não digo
isso, mentindo.” Quem tenta cravar isso
na minha testa é mentiroso, certo? Tu
tem que ficar muito claro. Quem tenta
cravar isso na minha testa, a ideia de
que eu tô dizendo que tá proibido
criticar os erros do governo é só
mentiroso. Certo? Vocês t que entender
isso. A as pessoas que estão tentando
colocar na minha testa e não é um, não é
dois, não é três, não é quatro, que tá
tentando colocar na minha testa, que eu
digo que não pode criticar, é mentiroso.
Você pode criticar o que você quiser. Eu
é que não tô fazendo a a o papel de
oposição, é que não tô criticando. Você
pode criticar todo dia se você quiser. O
que eu tô chamando atenção é se uma
crítica é feita de maneira
desorganizada, se ela começa a parecer
implicância e ela não começa a parecer
implicância porque as pessoas porque tem
uma coisa assim, é claro, a situação,
quem tá na situação, se você faz uma
crítica, a pessoa vai falar: “Ô, meu
Deus, ele está implicando comigo, ele
está querendo só você poder, né?” Então,
a situação vai reagir assim. Então, não
é porque a situação diz que as pessoas
estão fazendo críticas só de
implicância,
que você de fato tá fazendo críticas só
de implicância, mas tem vezes que é, tem
vezes que é, você entendeu? Tem vezes
que você enxerga muito claramente. A
pessoa fala assim, ela vai amarrar o
tênis, aí você fala: “Nossa, que
absurdo, mas ela amarra o tênis com
orelha de coelhinho”. Não amarra o tênis
de orelha de coelhinho. Você tem que
fazer uma volta, [ __ ] Tu tá
implicando com o jeito que a pessoa
amarra o tênis. Não, tem que chamar os R
cade televisão aí. Chama os R cade
televisão aí chama a Globo e não sei
essa que o Jones meteu, gente, não tem
como esconder que é risível.
Ah, não. Chama os rádio de cadê
televisão. Aí o chamou os rádios de cadê
televisão, chamou a Globo e chamou a
Record com, ou seja, deu a exclusiva pra
empresa. Então, quando você dá em
exclusiva pra empresa, a empresa não vai
chiar. Mas se você faz a interrupção do
horário nobre da televisão e não sei o
que, que que vai rolar? Vai rolar
panelaço. Então tem cálculo entre uma
coisa e outra. Pode ser que os dois, mas
assim, você tirar aí, veja, então, ah,
não, tá legitimando a Globo e tá
legitimando a Record e também não
reclama depois. Ah, Jones, e quando você
foi na Globo News? A Globo News não é da
Globo não. Ah, [ __ ] Então, assim,
tem uma hora, tem uma hora, né? Assim,
não tem vídeo do do Jones conversando na
Globo News. Será aí se for fazer esse
raciocínio, será que quando o John ia
pra Globo News da entrevista, será que
era porque a Globo estava feliz com um
grupo de esquerda que vai ficar atacando
o governo de verdade? Será que foi por
isso? Eu também esse esse jogo do Ceará,
será que é? Eu também sei jogar esse
jogo do Ceará, né?
Será que talvez a Globo quis legitimar
um grupo de extrema esquerda que vai
[ __ ] um um governo de esquerda de
verdade? Será? Será que era a estratégia
da Globo para tentar minar o governo,
né? Para, né? Então, esse jogo eu também
sei jogar, mas claro, isso não tem
cabimento. Eu tô brincando, certo? Eu tô
brincando. Eu tô dizendo assim, eh, o
que eu quero dizer, né? O que eu quero
dizer é o seguinte, tem hora que parece
que é implicância e todo mundo vai
enxergar que que parece que é
implicância. É isso que eu tô dizendo
aí. Só os fanáticos mais absurdos. Aí
veja, quando a gente fala assim, os
fanáticos mais absurdos, parece que é
uma questão,
parece quando a gente fala isso que ah
tem os fanáticos mais absurdos, que eu
acho que isso é um problema na
comunicação de todo mundo, inclusive do
nosso amigo Henry Bugal. aos fanáticos,
os fanáticos. Parece que isso não é
racional, mas é certo. Toda vez que a
gente fala, tipo assim, olha, tem os
fanáticos que seguem o Jones ou tem os
fanáticos que seguem o Pedro ou tem os
fanáticos que seguem e assim, não, para
você seguir o Gfato, você tem que ser só
burro para [ __ ] né? Você tem que ser
muito burro para você achar que tem
alguma coisa ali produtiva para para se
criar, né? E a gente já vai falar sobre
isso, tá? Vou dar, eu vou dar uma
invertida tão legal no G Fato. E foi a
coisa mais fácil, tipo assim, é porque a
grande questão é que o o Gaifato é muito
ruim. Ele então ele levanta bolas que
ele nem sonha que ele tá levantando. Eu
vou dar uma invertida no Gat tão
explícita, tão explícita, a gente já vai
chegar lá nessa invertida. Então assim,
n os pessoas que seguem o Pedro são os
fanáticos do Pedro, as pessoas que
seguem o Jones são os fanáticos do
Jones. As pessoas que seguem o Galho são
os fanáticos do centrismo iluminado. Não
sei que é fanático não sei quê. Não,
existe uma existe uma espécie de
racionalidade por trás disso. Não é só
fanatismo louco, é racional. Isso é
racional desde que a ética que esteja
aqui por trás seja do pragmatismo ético.
Eu vou explicar isso para vocês. É o
seguinte,
todo mundo entende o que eu acabei de
dizer que que tipo assim, vai soar mal,
certo? Vai soar mal.
Vai soar mal para [ __ ] Se você tá
dizendo exatamente isso, ah, tem um
problema de legitimar a Globo, mas eu tô
lá na Globo News. Todo mundo entende que
isso faz só a mal. Mas a pessoa
claramente poderia explicar e dar as
suas explicações e pirueta pra frente,
pirueta para trás. E veja bem, mas é
diferente você ser um cara completamente
anônimo e você ser o presidente da
República, tem outra circunstância e
conversa mole, conversa mole, conversa
mole e no final você dá uma explicação.
É possível fazer isso, vocês entendem,
né? E aí vai ter uma galera que vai
falar assim: “Ah, beleza, concordei com
esse argumento. Mesmo que não concorde”.
Vocês entendem? Mesmo que ela não tenha
sido convencida, ela falar assim: “Não,
beleza, me convenceu, acho que isso é
razoável, porque aí você tá dizendo
assim: “Olha, a gente é muito [ __ ] a
gente não é”.
Certo? Vocês entenderam o que eu quero
dizer agora? Eu tô dizendo isso não é
fanatismo ideológico, isso é pragmatismo
ético. Vocês entendem?
Existe a galera que se convence mesmo,
percebe que tem algo que é absurdo e não
comenta porque não consegue entender que
é absurdo. Mas tem gente que se faz de
maluco.
Se fazer de maluco é pragmatismo ético.
Vocês entendem?
Tipo assim, eu vou dizer o que eu vou
dizer só para dizer, só para parecer que
o nosso grupo tem razão. É pragmatismo
ético. Quando meus, vocês entendem o que
eu quero dizer? Olha só, eu sei que o
que eu tô dizendo não é verdade, mas eu
vou dizer assim mesmo. Sabe por quê?
Porque fortalece o grupo. Isso não é
ideológico.
Isso não é um aspecto. É isso que eu
quero deixar claro. Isso não é uma
enganação mental. Isso é uma questão
ética.
Isso é uma questão ética. Aí você dizer
assim: “Olha, eu sei que o que eu tô
dizendo não é real, mas eu vou dizer
porque é melhor pro grupo e isso vai se
tornar a nossa verdade do nosso grupo.”
Isso não é não é fácil de entender o que
eu tô dizendo.
Olha só, eu vou dizer que a economia do
país é a melhor do mundo quando tiverem
os governos que eu elegi. Eu vou fazer
isso porque eu acredito nisso, porque eu
estou eh mexido ideologicamente? Não, eu
vou dizer isso porque quanto mais
pessoas acreditarem nisso, eu me elejo
melhor na no no ano que vem, entendeu?
Pragmatismo ético, não é ideologia,
pragmatismo. Eu vou pra internet e vou
falar: “Olha, o mundo tá perfeito,
ninguém eh a vida é perfeita e etc.” Não
tem segredo. É pragmatismo ético. Eu não
tô dizendo isso porque eu não entendi.
Eu tô dizendo isso porque eu não ligo.
Porque eu sei que quanto mais pessoas
repetirem isso para para por aí, mais
fácil do meu governo ser eleito de novo.
Então eu volto pro jogo e continuo
governando com os meus defeitos, com os
meus erros. Por exemplo, eu não admiti
um erro. Eu cometi um erro, explodi aqui
uma ciderúrgica. Aí eu vou falar:
“Caralho, não posso dizer que fui eu que
explodi a ciderúrgica”. Então a gente
vai dizer: “Olha, a siderúrgica explodiu
por defeitos normais que acontecem e não
sei o que e etc e tal”. E aí tá todo
mundo mostrando as provas. Não, mas foi
ele que explodiu a cider. Mas [ __ ]
eu fui sem querer, gente. Mas eu não
posso dizer que foi sem querer. E
desculpa, gente. Foi um momento de
lapso. Se eu disser isso, eu me fodo. Eu
não sou eleito na próxima, entendeu?
Então eu minto. Eu minto. Não, não foi
não. Mas gente, mas tem 300 provas. Quem
disse que isso é prova? Aí você começa a
questionar tudo. Você começa a
questionar tudo. Mas quem diz que prova
é assim, pera aí, o mundo é mais
complexo do que isso. Eu não reconhecer
falhas é um sinal de força dentro de uma
disputa. Foi exatamente, foi assim que
aconteceu em Chernobyl.
Foi assim que aconteceu em Chernobyl.
Então, a a questão era não se sabia até
que ponto tinha acontecido aquele dano.
Então você fica mentindo. Você fala:
“Não, mas olha só, a gente já captou
aqui os sinais.” É um sinal que vocês
captaram. Vocês captaram, mas captaram
errado. Captaram estranho. Vê aí se tá
direito, se o do [ __ ] mas tá
acontecendo. Entenderam o que eu quero
dizer? E aí veja, se a explosão não
tivesse sido tão séria, eles tinham
passado bem, eles tinham mentido. Eles
tinham mentido. Vocês entendem? Como
você não prevê o futuro, você não
entende ainda as consequências, você
mente de sacanagem. Não é uma questão
ideológica, é uma questão de pragmatismo
ético.
O que eu tô tentando dizer para vocês é
que pragmatismo ético, que é essa
postura de não sinalizar fraqueza e não
admitir que errou nunca. E aí todo o
nosso corpo de seguidores tem que ficar
fingindo que nunca aconteceu nada
errado. Isso não é ideologia, isso não é
um lance de ah teórico. Não é uma
questão teórica, não é uma questão
psicológica, é uma questão pragmática
ética. Eu vou mentir e vou mentir mesmo.
E [ __ ] porque se eu não mentir, eu
vou parecer fraco e perco a eleição ano
que vem. Eu errei, gente. Mas errar todo
mundo erra. Não posso dizer isso. Eu
tenho que falar. Eu eu não errei [ __ ]
nenhuma. E aí você cria uma seita.
Exatamente. Aí o que eu quero chamar
atenção, Ana, que a forma de criar a
seita não é por ideologia ou prendimento
psicológico com teses abstratas, teoria
e pi,
certo?
Certo?
Não, eu concordo. O o Flam, eu não sei
se o Flamy Tiger tentou me dar uma
invertida, mas essa invertida é a
invertida que mais vai sair pela pela
culatra da história das invertidas do
mundo. Porque o pragmatismo ético é
exatamente uma estrutura de pensamento
consolidada na no capitalismo americano.
Ela foi criada na estrutura americana.
Certo? Se você tá pensando, se o o Flame
tá dizendo que queria saber mesmo, mas
olha só, é exatamente o que eu tô
expressando. Vocês que são pragmatas
para [ __ ] vocês estão imitando a
ética do capitalismo.
A ética do capitalismo é que é essa.
Olha aonde que primeiro ela ela começa a
se forjar como utilitarismo ainda na
Europa e ela vai se consolidar como
pragmatismo ético na estrutura do do
império do império americano. Então, a
base ética do império americano é um, ou
claro, o império americano ele tem uma
abertura para várias posições, mas a
principal dela, a principal dela é o
pragmatismo ético,
que eh eh que tem o William James, que
tem aquele outro do o o da linguística
que é o primeiro, que era um homem
sério, era pragmata, mas era um homem
sério. William James já começa a
descabelhar o descabel descabelar o
palhaço, né? William James já começa a
descabelar o palhaço. Fala assim: “Ah,
creia em Deus, não creia em Deus, é uma
questão simplesmente do que é útil para
você e etc. E a verdade deve ser
definida com uma relação do que é útil
para você. É uma é tipo assim, é é o é o
lixo do choru. E o Charles Percy já tem
uma inclinação pragmática, mas é um é um
homem super sério e etc e tal. Mas aí o
pragmatismo vai tem linha tem linha do
direito, tem linha do direito na nos
Estados Unidos que se chama pragmatismo
hermenêutico ou pragmatismo exegético,
que é o seguinte: eu vou ler o texto do
jeito que eu quiser, desde que no final
das contas eu consiga melhorar eh
utilitariamente a vida do cidadão
americano. Então eu leio de qualquer
forma, leio de qualquer forma o texto de
lei. O que importa, na verdade, é eu
constituir o que é melhor pro pro povo
americano. Qual é o Então quer dizer que
isso é culpa do capitalismo? Então que
eu tô dizendo é que numa leitura
materialista, você vai perceber que os
pragmatas éticos são desdobramento
cultural de uma expressão de de produção
específica.
O que que eu quero chamar a atenção é
que a é que esse esse é focado no
objetivo. A linha da hermenêutica
pragmática é focada no objetivo. Qual é
o problema disso? Qual é o problema
disso? Qual é o problema disso? É que
esta linha, esta linha ela acaba não
vendo a longo prazo. Ela é uma linha
encurtada. Imagine um juiz numa decisão.
Um juiz numa decisão sendo pragmata. Só
que o que que isso faz com o sistema
jurídico? Vai gerar um caos do [ __ ]
né? Porque cada um vai enxergar de uma
forma o que que é melhor para quem e
etc. Certo? Então você tem que perceber
que o problema dessa linha pragmática,
né, de eu vou dizendo aquilo que importa
pro meu grupo e etc e tal, às vezes você
tá errado. Às vezes quando você tá
dizendo, e é esse o caso de Chernobyl, é
bom para enxergar isso, certo? Exato.
Onde fica, você caga um monte no no na
questão jurídica você vai para isso.
Você pode cagar a segurança jurídica. Os
pragmatas têm o costume de dizer: “Olha,
mas eu não tô dizendo que é para fazer
assim. Eu tô dizendo que os juízes fazem
assim. Eles leem o texto do jeito que
quiserem. Sim. Só que se você cria esta
linha de de de posição, você vai criar
uma tendência de ser pragmático, certo?
Você cria uma tendência nas pessoas
decidirem com a sua própria cabeça. Essa
que é a linha da crítica ao pragm que o
pragmatismo ele tem a a mania no direito
norte-americano de se fingir de neutro.
Ele quer dizer assim: “Olha, eu não tô
dizendo que os juízes devem fazer isso.
Eu tô dizendo que eles fazem. Só que se
você fica ensinando isso nas escolas, o
que que isso vai se tornar cada vez mais
comum, né? cada vez mais comum. E e eu
quero chamar atenção que isso aconteceu
na União Soviética. Só que veja, se você
pensa em fazer isso na na União
Soviética com a questão de Ternobyl, se
você pensa em enganar as pessoas para
administrar o problema, né, fingir que
ele não existe, o problema é que você
não é o dono das consequências. Você não
domina as incógnitas das consequências.
Ninguém sabia o que ia acontecer com o
xenoby vocês entendem? Então os caras
tentaram mentir, tentaram enfiar dentro
do do da sacola porque eles acharam que
eles iam contornar a tempo suficiente
pro mundo voltar normal e nada disso ia
ser sabido pelo mundo. Ia ter dado uma
merda, ia ter consertado. Qual é o
problema disso? O problema disso é que
eles não tinham as incógnitas
suficientes para saber o que que ia dar
aquela merda. o a profundidade da
explosão, a profundidade da danificação
do do da estrutura que protegia o
sistema. E aí você fica mentindo dessa
forma. O que que aconteceu? Todos que
participaram dessa medida morreram de
câncer.
Não é [ __ ]
Morreu todo mundo de câncer.
Você não sabia o que tinha acontecido,
qual era o certo que era para fazer. Na
hora que aconteceu, deu uma merda do
[ __ ] Gente, eu não sei o que
aconteceu. A gente tem que reunir as
forças do país inteiro para tentar
resolver esse problema. O atraso disso,
todo mundo morreu de câncer. Todo mundo
que tava participando da da mentira
morreu de câncer. Isso. E a pandemia é
outro exemplo. Então, qual é o problema
do pragmatismo? É que o pragmata se acha
inteligente demais e não o contrário.
Ele é que se acha inteligente demais. O
pragmata é que acha que, tem uma piada
que eu sempre faço aqui, o pragmata
é que acha que tá jogando xadrez em 1
bilhão de D. Vocês entendem? Porque o
pragmata, ele pensa assim: “Olha, eu
posso mentir, eu posso, eu posso
reverter, falar o que eu quiser da do
jeito que eu quiser. O que importa é
manipular o público.” O que importa é
manipular o público. Sim. Na primeira
que você não tiver com as incógnitas
dominadas do jeito que você acha que tá,
você toma no rabo. Você toma no rabo e
leva toda a população que te seguiu
atrás de você. Você leva todo mundo que
tá te seguindo atrás de você. Então é
muito ruim você ter líderes e
comunicadores que sejam mentirosos, que
sejam mentirosos, pragmatas, certo?
Exatamente. O pragmata é o igual
malandro que acha que só a sua mãe fez
filho esperto. E o que eu quero deixar
claro para vocês é que uma dessas
pessoas se chama Gustavo Gaiofato, tá?
Uma dessas pessoas se chama Gustavo
Gayofato. Vocês lembram que o Gustavo
ele fez uma afirmação,
certo?
Ele se acha muito inteligente. Ele se
acha muito inteligente. Ele se acha
muito inteligente. Então eu vou mapear
aqui algumas coisas para mostrar. Então
veja o que que foi que me chamou atenção
agora, certo? O que eu quero chamar
atenção para vocês é que aconteceu
agora. Eh, então ele não é esperto. É
óbvio que ele não é, mas ele acha que
ele é esperto para [ __ ] Então ele
ele tenta articular no cinismo, né? Ele
ele ele ele pega o Pondé, [ __ ] O
Pondé. O Pondé, [ __ ] O Pondé é o
cara mais sacana da história do planeta
Terra. O cara mais desgraçado, mais
sacana do Brasil. O o o cara mais filha
da [ __ ] do Brasil é o Pondé. Aí você
pega o Pondé, que é ateu, e aí ele fala
assim: “Ah, mas os ateus se acham
inteligentes demais e etc etc e etc.” Aí
ele reage a isso e fala assim:
“É, né? Errado não tá, errado não tá,
errado não tá, o pondé não tá, tem uns
ateus por aí, etc.” E ele acha que ele é
o gênio das galáxias por MTS.
Ele acha que ele é o gênio das galáxias,
vocês entendem?
E a [ __ ] dos comentários lá me
escaralhando para caral. É, realmente
tem uns atuí. Humum
hum. Como eu sou o gênio das galáxias. O
gênio das galáxias. Aí, veja só, eu
quero dar dois passos para trás, certo?
Eu quero dar dois passos para trás. Eh,
dois passos para trás e mencionar o
seguinte. Vocês lembram que o Gaiofato
ele falou que o Uber eh ele tinha a
ideologia que tinha porque era pequeno
burguês?
Vocês lembram
o o por que que tem muito Uber? E e aí
depois se faz de sons quando toma uma
surra, né? Toda vez é isso. Depois se
faz de sons quando toma uma surra. Então
veja só, vocês lembram disso, né? Que
ele falou isso.
Por si só você já mostra que você não é
marxista de merda nenhuma. você só um
oportunista, você só um, você só um
alianiliar de extrema direita, você só
um idiota, etc e tal. Só de dizer essa
história já fica claro, né? É só uma
oportuno,
né? Só só da frase tá jogada você já
sabe que é um oportunista do [ __ ] que
não não estuda nada e etc. Mas fica mais
engraçado. Fica mais engraçado porque
veja só, se ele tá dizendo que ele é
Uber, ele é pequeno burguês, porque ele
tem o meio de produção do trabalho dele
que é o carro.
É isso que ele tá dizendo?
Se você, se ele tá dizendo isso, então o
que que você teria que concluir? Segue a
lógica do raciocínio. Você teria que
concluir que o carro que ele tem, essa
ferramenta de trabalho que ele tem, é um
meio de produção. Então você teria que
concluir que ele tem a propriedade do
carro, não é isso? Não é isso que você
teria que concluir? O raciocínio não
seria esse? Eu gravei um vídeo aqui
reagindo a ele, conversando com o
Monarque, certo? dele conversando com o
o Monarque, em que ele tenta mostrar pro
Monarque que carro, o carro dele não é
propriedade, o que está objetivamente
errado, que é um papo que corre na web
comunistada que não lê nem bula de
remédio, não lê nem rótulo de Pepsi, tá
ligado? O cara não lê nada, né? E a
galera tá acostumado a achar que tudo é
linguagem. Então, as pessoas estão
acostumadas a dizer assim, ó:
“Propriedade privada é só meio de
produção e propriedade e e e carro não é
propriedade, não. Tá tudo errado. Tá
tudo errado. É claro que isso aqui é
minha propriedade. É claro que meu carro
é minha propriedade. É claro que minha
moto não é minha propriedade. É
propriedade, é o nome que se dá no na
forma social que temos, certo? Na forma
social que temos é propriedade, é o nome
que se dá. Agora, quando Marx tá falando
de tomar a propriedade, ele tá dizendo
tomar a propriedade dos meios de
produção. A partir daí, você reicula a
sociedade. Rearticulando a sociedade,
você vai mudar o mundo. Inclusive,
talvez até na no futuro seja
desnecessário falar do conceito de
propriedade.
A propriedade hoje eu tenho propriedade
do do celular, eu tenho propriedade do
meu computador, eu tenho propriedade do
do carro, inclusive do carro é um
péssimo exemplo, porque no carro você
registra propriedade, ele prevê como
tipo assim, no nosso sistema você tem
até uns tem até a formalidade da
transferência da da propriedade que é
entrega da coisa. Então assim, é carro,
é claro que carro é propriedade, não
tenho a menor dúvida disso, não. Certo?
Casa é propriedade, tudo isso é
propriedade, é óbvio que é propriedade,
né? É óbvio que isso é propriedade.
Agora, quando o Marx falava era no ponto
de vista político, era tomar a
propriedade dos meios de produção. E no
final das contas, ao tomar a propriedade
dos meios de produção, no final das
contas, você pode até alterando o mundo
e acabar com esse com esse eh com essa
instituição da propriedade, certo?
Entenderam? Mas veja só o que eu quero
dizer é que a linha não é só ruim. A
linha não é só ruim, ela é contraditória
com o que o animal falou da primeira
vez. Como é que o Uber, como é que o
Uber é pequeno burguês? porque ele é
dono do carro, mas você que é dono do
carro, você é dono de um meio pessoal.
Ah, [ __ ] Então, quer dizer que é só
porque o Uber, então quando o Uber usa o
carro para trabalhar, aí vira aí vira
propriedade. E aí quando o carro tá na
usando para férias, aí não é
propriedade. É, você entende o que eu
quero dizer? Não tem nexo nenhum. Não
tem. Ele não sabe que ele tá só
cuspindo, [ __ ] Vocês entendem o que eu
quero dizer?
Vocês entendem o que eu quero dizer?
Tipo assim, é claro que eu poderia
abordar a palavra, né? Tipo assim, tipo
assim, o cara não tá o cara não tá certo
nem na lógica interna do que ele fala.
Vocês entendem o que eu quero dizer?
Vocês entendem?
Vocês entendem o que que eu tô querendo
dizer? Tipo assim, não precisa bater com
o mundo ou com outras visões ou é só
jargão. É só cuspindo jargão. Aí sabe o
que que é interessante? Sabe onde é que
você aprende qual é a posição, a leitura
que Marx faz a respeito da propriedade
de uma de tipo assim, eu eu em filosofia
a gente costuma dizer quando os caras
cometem esses tipos de erro, o cara não
tá nem errado. Tipo assim, para tá
errado ainda tem que melhorar muito. A
gente fala isso no no em grupos de
filosofia. Cara, esse cara falou uma
merda tão grande que ele não tá nem
errado. Ele não tá nem errado. Não, não
tem esse, tipo assim, nem errado ele tá.
Ele ainda tem que tem que estudar muito
para tá errado ainda.
Certo?
Então o que eu quero chamar atenção é o
seguinte. Sabe um texto bem básico onde
o o Marx dá assim a a alguma faz alguma
consideração sobre a relação de trabalho
alienado e a formação da propriedade
privada, certo? Sabe quando ele faz
isso? Quando ele cita o ateísmo,
cadernos filosóficos econômicos, será
que o o o Gaiofato sabe que esse texto
existe? Claro que sabe, mas será que ele
leu? Com certeza não. Com certeza não.
Com certeza não. Com certeza não. E aí
fica tudo muito irônico, né? Aí fica
tudo muito irônico. Então, veja só, olha
que legal. Eh, tá aqui aberto, né, a
propriedade privada. Depois, ó, vamos
lá. Esse texto aqui, ó, no dentro dos
manuscritos econômicofilosóficos, é o
primeiro eh manuscrito e tá escrito
assim: “Trabalho alienado.” Aí ele vai
derivando, né, da suas, tipo assim,
olha, a economia política, ela abborda
as suas leis, não sei quê, e ela não
entende o processo de formação da
propriedade. Esse texto é sobre isso.
Ele é sobre isso, ó. Ó, partimos dos
pressupostos da economia política,
aceitamos suas terminologia e suas leis,
aceitamos como premissas à propriedade
privada, separação do trabalho. Aí dali
mesmo, tá? Derivando dali, eu vou
mostrando que esse sistema é falho. A
ideia é essa. Eu vou partir do que vocês
estão dizendo e vou mostrar que você tem
problemas de organização nessa sociedade
moderna capitalista que se estabelece no
século XIX. Então, veja aí, ele vai
dizer, ele vai dizer lá no final, né?
Deuses, vamos colocar deuses aqui, ó.
É exatamente quando ele tá fal, ó. Então
vamos assim só só paraa parte da
conclusão, ó.
Vamos só paraa parte daí ele vai ele tá
eh eh por que que é chamado de
manuscritos filosóficos e econômicos?
Sobretudo por causa desse conceito de
alienação, tá? Sobretudo por causa desse
conceito de alienação. Conceito de
alienação é um conceito que não vem da
análise eh de economia política, ele vem
da filosofia de Foerba. É dali que ele
ele ele acha maravilhoso e quer atrair
pra sua própria filosofia. Ele ele caça
de foeba. Então é uma mistura entre as
duas coisas. Tá falando de filosofia ao
mesmo tempo que ele tá falando de
economia política. Aí ó, ele fala o meio
através da qual já no final do texto,
tá? já no final do texto, da qual a
alienação ocorre é por si mesmo um meio
prático. Graças ao trabalho alienado,
por conseguinte, o homem não só produz
sua relação com o objeto e o processo da
produção, como com homens estranhos e
hostis, mas também produz a relação de
outros homens com a produção e o produto
dele e a relação entre ele próprio e os
demais homens.
Então, através de um processo de de
alienação, que inclusive no no português
jurídico, a gente chama de alienação à
venda, compra e venda. Você aliena
quando você tá vendendo ou quando você
tá doando, quando você tá se se
desfazendo do bem. E aí o Marx fala com
o conceito de alienação um pouco
ambíguo, porque ele tá trazendo a a
ideia, ele tá dizendo assim, ele tá ele
tá meio que conectando uma coisa que é
dito no direito, uma coisa que é dito na
na expressão jurídica. Olha, eu alienei
meu carro, o que que eu quero dizer? Eu
vendi meu carro e e ele tá conectando
que isso é um é uma experiência que
constitui não só a experiência de
relação objeto sujeito, mas uma
experiência sujeito sujeito, relações
sociais. Não é só ah, eu alienei meu
carro, que que mudou agora eu não tenho
aquele objeto que eu tinha. Não é só
isso, porque todo o processo de produção
e alienação da loja, da do mercado,
etc., é também um processo de alienação
próprio do produto do seu trabalho.
Então, a as relações sociais que geram a
produção de mercadorias e a venda de
mercadorias significa também a a
alienação do sujeito da capacidade de
ser dona da sua atividade.
E isso cria uma relação social em que
certas pessoas são donas dos meios de
produção, inclusive contratando meu
trabalho. vendo a minha força de
trabalho e, portanto, eu me alieno
daquilo que me constitui como sujeito
ontologicamente. O que que o ser humano
tem de diferente de todos os outros
animais? Ele tem a capacidade de
ah usar o seu trabalho para criar o novo
de acordo com a sua consciência, etc. e
tal. Num sistema integrado de produção,
você não faz do seu trabalho o que você
quer de acordo com a sua consciência.
Você vende a capacidade que você tem de
usar o seu trabalho para outra pessoa em
benefício dela. Então, tem uma exposição
em Marx que é filosófica. O gaio fato
nunca vai entender isso porque ele não
sabe ler, [ __ ] o que tá escrito no
papel higiênico dele que é da marca lá
dove, sei lá, ele não consegue ler, né?
não sabe ler, então não vai entender que
tem um aspecto filosófico que nunca
nunca vai conseguir, porque tipo assim,
dizer dizer eh sobre eh dizer sobre
mercadoria, propriedade, alienação e etc
e tal, do ponto de vista do direito já é
um pouquinho difícil. Do ponto de vista
filosófico, na filosofia de Marx, ele
nunca vai alcançar. Ele nunca vai
alcançar. Ele vai ficar falando essas
merdas, né? vai ficar falando: “Ah, o
Uber é pequeno burguês. Ah, veja bem,
você tem o carro, não é propriedade, é
bem pessoal. Esse bando de merda que ele
tá repetindo de outro youtuber que
também não tem formação séria. É isso.
Então, veja só. Então, na filosofia de
Marx é um pouco mais complexo, porque
ele não tá dizendo apenas da alienação,
como se diz no direito de venda de
objeto. Ele tá dizendo que a estrutura
da organização social que opera essas
alienações, essas vendas em sentido
jurídico, elas operam, na verdade, na
verdade, na verdade, a alienação do
homem. Porque para você ter uma
estrutura jurídica dessa, para você ter
não e e ele deu uma balançada, né, no
Walter Beij melhor que Len, ele deu uma
balançada assim, ele deu uma balançada,
mas é pior do que isso. É pior do que
isso, é bem pior do que isso, porque eu
duvido que ele entendeu o Walter Beijam,
pede para ele explicar, ele mete essa só
para dar lacradinha. Pede para explicar.
Walter Bam não é um autor simples. Pede
para ele explicar Walter Beijam. Se ele
dizer: “Ah, então Walter Benjam é melhor
que Len. Ah, então me explica aí por
quê. Que que foi que ele ensinou?” Aí
ele vai começar, não é porque, né, a
razoabilidade
e na verdade há uma necessidade de ter
uma cultura que a cultura, né, ela vai e
ela forma também a estrutura do
pensamento e, né, ele vai rolar que ele
não, eu tenho certeza que ele não
compreende vai ter beijo. Tenho certeza
se é que leu, né? Se é que leu, mas que
ele não compreende, eu não tenho
certeza. Eu tenho certeza absoluta e
quero prova do contrário. Eu quero três
meses de curso intensivo aí para ele
mostrar pra gente que ele entende tudo
de Walter B. Vai ser divertidísimo,
porque é possível você mostrar, né?
Basta estudar. Basta estudar. Então veja
só. Então olha só. Mas também produz a
relação de outros homens com a produção
e o produto dele e a relação entre o
próprio e os demais homens. Você
entendeu? Então veja, na estrutura da
organização das mercadorias, você tem no
fundo da estrutura a relação material
que tem entre os sujeitos, a relação
social que tem entre os sujeitos, que na
hora que você vai ter a uma produção do
carro, que depois eu posso pegar o carro
e vender daqui para lá, depois que se
fetichezou no carro, você não enxerga
que no carro tem trabalho por trás, você
olha pro carro, você não enxerga que tem
trabalhadores ali que fizeram aquele
carro, você olha pro carro, você só vê o
carro e você fala: “Ah, tô vendendo o
carro”. carto trocando carro. Mas essas
comparações, ao final de contas, são
comparações de trabalhos concretos.
Esses trabalhos concretos que se dão por
aí é eles que estão sendo comparados. E
no fundo isso não é uma um grupo de
alienação de objetos, mas grupo de
alienação de pessoas que agora estão
trabalhando para o mercado. Cadas, cada
um dos sujeitos está trabalhando para o
mercado. Você não tá trabalhando para si
porque você quer, porque você acha que
aquilo é bom pro grupo. Não
necessariamente você tá fazendo isso.
Você tá trabalhando para ter algum ganho
e parte desse ganho vai sendo acumulado
e vai aperfeiçoando o capitalismo. E
esse trabalho que você vai ter vai, você
não tem o controle de si. Você não tem o
controle de si. você não tem opção, você
não opta pelo que você vai fazer, você
trabalha porque você tem uma
necessidade. Você vai sendo alienado
daquilo que te é essencial no pensamento
de Marx, que é a é constitutivo do
homem, que é essa capacidade de de de
trabalho humano, de fazer ferramentas
que nenhum outro animal tem de acordo
com a sua própria consciência. Então,
veja só, tal como ele cria sua própria
produção como uma perversão, uma punição
e um produto próprio, um próprio produto
como uma perda, como um produto que não
lhe pertence, assim também cria a
dominação do não produtor sobre a
produção e os produtos dessa. O que ele
tá dizendo é o seguinte, o acúmulo de
riqueza, ele faz com que certas pessoas
não precisem trabalhar dessa forma. Elas
são de fato livres nesse sentido. Nesse
sentido, elas têm tempo livre, elas
podem fazer várias coisas e a grande
maioria da massa tá submetida num
processo de acumulação do de cujos
frutos não retira. De cujos frutos não
retira. Então, se você é um grande
trabalhador da da Petrobras, etc e tal,
você vai embarca na no petroleiro, fica
8 meses longe da sua família ou
enfiado no meio do mar lá, fazendo uma
coisa que talvez você não quisesse
fazer, ou talvez quisesse, mas você tá
ali fazendo 8 meses, etc e tal, e uma
parcela deste tamanho, de um salário
deste que você deveria ganhar, vai para
acionista nos Estados Unidos, que não
moveu uma uma porta, uma porta. Por que
que esse dinheiro vai pro acionista dos
Estados Unidos que não moveu nenhuma
porta? Porque a Petrobras tem eh eh tem
ações diluídas na bolsa de valores e
parte do que vocês forem gerar em
conjuntos trabalhadores da Petrobras,
vocês todos parte dessa dessa estrutura
vai pro investidor que tem que tem
dinheiro investido nas ações da bolsa.
Então você, ele vai retirar um lucro sem
nunca ter pisado num petroleiro, sem
nunca ter feito nada, sem nunca ter
apertado uma porca, sem nunca ter feito
um programa, sem nunca ter ah sem nunca
ter vestido a camisinha, a camisinha, a
camiseta laranja bonitinha da Petrobras,
nunca fez nada disso, mas ele tá lá nos
Estados Unidos com R$ 8 milhõesais
investido na Petrobras e tá tirando o
lucrinho todo mês lá ou sei lá quando
que retira o lucro da da Petrobras na
B3, mas vai tá tirando ou na bolsa de
que eu acho que tem tá aberto na bolsa
de Nova York também não sei, não tenho
certeza, mas vocês entendem. É isso que
Marcos tá explicando aqui, que no final
das contas a gente vai, o processo de
alienação é um processo de alienação
pessoal daquilo que nos é essencial. E
em Marx é é natureza humana, tá? Em Marx
é natureza humana, inclusive tá nesse
texto também, é natureza humana, tá? É
natureza humana. você vai, você
alienando aquilo que te constitui
naturalmente, que é o seu trabalho. Você
se aliena. Você não tá fazendo
necessariamente do que o que você gosta,
o que você quer, eh, para benefício de
outrem. Então, você tá se alienando.
Essa é a ideia, certo?
Você tá se alienando aí. Aí, veja só,
tal como ele cria sua própria produção
como perversão, como a punição e seu
próprio produto como uma perda, como um
produto que não lhe pertence. Assim,
também cria a dominação do não produtor,
esse cara que tá com investimento lá na
bolsa, tá lá nos Estados Unidos
investindo na Petrobras e tá tirando
dinheiro do seu trabalho que trabalha na
petroleira sobre a produção e os
produtos dessa. Ao alienar sua própria
atividade, ele outorga ao estranho uma
atividade que não é deixa. Aí note,
apreciamos até aqui essa relação somente
do lado do trabalhador e posteriormente
apreciaremos também do lado do não
trabalhador. Sim, graças ao trabalho
alienado, o trabalhador cria a relação
de outro homem que não trabalha e eh
está de fora do processo de trabalho com
o seu próprio trabalho. A relação do
trabalhador com o trabalho também
provoca a relação do capitalista ou como
quer que se denomine o dono da não mão
de obra. Não importa o nomezinho. Marx
já dizia o que eu falo o tempo todo.
Olha, não importa o nomezinho que você
dá, explica o sistema, não importa o
nome, chama de pera. Aí os caras tavam
me zoando porque eu ficava falando isso.
Então perceba. Então, perceba com o
trabalho, a propriedade privada é,
portanto, o produto, o resultado
inevitável do trabalho alienado, que
cria a propriedade privada dos meios de
produção, mas também do objeto do nosso
trabalho. Então, se eu sou trabalhador
da da BID, BYO,
tá vendo? BY BYD, se eu sou trabalhador
da BYD, é build your dreams, né? Se eu
sou trabalhador da BYD,
[ __ ] palavra que não tá saindo.
Então veja, eu faço carro, eu trabalho
no carro, eu ganho o produto do carro. E
veja, eu entendo, eu eu trabalho com 30
pessoas fazendo o carro. É claro que o
carro não seria meu, seria das 30
pessoas, mas se fosse das 30 pessoas que
trabalharam para fazer o carro, seria
muito mais que você ganharia em 30
carros. Se presta atenção, se se o
trabalho que você exerc, claro que é bem
mais, mas eu tô fazendo um exercício
retórico aqui. Imagina no tempo do
fordismo, se você junta com 30 pessoas
para fazer um carro, então seria de
imaginar que a cada 30 carros e mais um
pouquinho você já teria um carro para
você. Não é essa conta, né? Por que que
não é essa conta? É porque tem muito
mais acontecendo e tem muito mais gente
retirando no processo produtivo, né? No
processo produtivo tem muito mais gente
retirando lucro sem ter feito nada do
carro, nada. Não colocou um vidro, não
projetou um desenho industrial, não fez
uma máquina de construção e ainda assim
tá tirando, certo? Esse que é o
apontamento de Marx, que é a o
capitalismo ele concentra e depois
reinveste nas forças produtivas e isso é
eficiente, mas há esse custo e as
pessoas vão perceber esse custo um dia
ou outro. Então, a propriedade privada
é, portanto, o produto, o resultado
inevitável do trabalho alienado, da
relação externa do trabalho com a
natureza e consigo mesmo. A propriedade
privada, pois, deriva-se da análise do
conceito de trabalho alienado, isto é,
homem alienado trabalhando alienadamente
com uma vida alienada e homem afastado.
Está claro que extraímos o conceito de
trabalho alienado, vida alienada, da
economia política, ou seja, ele tira lá
da economia política,
partindo de uma análise do movimento da
propriedade privada, ou seja, ele usa os
termos que são usados juridicamente,
aqueles termos normal da economia
burguesa, do jeito que vocês quiserem
chamar. A análise desse conceito, porém,
mostra que, embora a propriedade privada
pareça ser a base e causa do trabalho
alienado, é o contrário, é o trabalho
que cria propriedade. É antes uma
consequência dele. Aí, ó, tal e qual, os
deuses não são fundamentalmente a causa,
mas é o contrário, mas o produto de
confusões da razão humana. Ou seja, a
noção de propriedade, ela não se dá na
coisa. Ela não se dá na coisa. Não é
assim: “Ah, eu tenho esse celular e ele
é minha propriedade, porque a coisa é
minha propriedade.” Não, você tem que
entender o processo original. Quem veio
primeiro? Quem veio primeiro? o
trabalhador criando coisas e jogando no
mercado para virar propriedade ou a
propriedade existe sozinha flutuando no
vácuo. Então isso aqui só é meu porque
existe uma relação social e um processo
de alienação estruturado no globo
inteiro que cria essa propriedade. Então
não é que isso não é propriedade, é
claro que isso é propriedade, mas o que
Marcos tá tentando chamar atenção é que
isso só é uma propriedade por causa do
processo social de alienação do
trabalho. Então aonde tá a
materialidade? Na coisa? Não, a
materialidade tá nas relações humanas.
Por isso que Marx é humanista.
Entenderam? E aí ele diz em comparação
que para você entender o que eu tô
tentando dizer, é só você entender que
os deuses não existem. Porque para você
pode até dizer, os deuses existem como
uma ficção, como um uma criação humana,
assim como a propriedade só existe por
causa das relações sociais humanas. E aí
ele vai dizer, ó, tal qual os deuses não
são fundamentalmente a causa de [ __ ]
nenhuma, mas o produto de confusões da
razão humana. Numa etapa posterior,
entretanto, há uma influência recíproca.
Depois que você criou o conceito de
propriedade, é claro que isso vai
influenciar na minha vida privada, é
claro que isso vai influenciar nas
minhas relações de trabalho, é claro que
isso vai eh influenciar nas minhas
escolhas, mas antes disso influenciar na
no ponto de vista psicológico, na minha
estrutura, no meu planejamento, antes
tinha que ter uma relação social do
trabalho criando a propriedade. Vocês
entendem? Entenderam?
Entenderam?
Então, a o conceito de propriedade
privada que temos depende, em última
instância, originalmente, na gênesis,
depende das relações sociais de
trabalho. É ali que você enxerga por
isso é uma propriedade. E é claro que
isso é uma propriedade. É só um imbecil
que não entende que isso é uma
propriedade. Vocês entenderam?
Vocês entenderam? Deu para entender? E
aí o que é interessante aí? Ele fala
assim, ó. Só a etapa de evolução da
propriedade privada é revelado o seu,
né, só a etapa de evolução, entendendo a
compreensão de como se forma lá na
origem do trabalho, é revelado o seu
segredo. Ou seja, que é de um lado o
produto do trabalho alienado e do outro
meio pelo qual o trabalho é alienado, a
realização dessa alienação. Por isso que
isso aqui é propriedade, mas eu não
quero tomar essa propriedade. Eu tô
querendo produzir, eu quero tomar a
propriedade que é usada como meio pelo
qual o trabalho é alienado, que é a
propriedade dos meios de produção. Deu
para entender agora?
Deu para entender agora?
Deu para compreender o que que a gente
tá falando? Então, veja só,
é claro que isso é propriedade privada,
é óbvio que é, só que isso é a
propriedade privada como resultado final
do processo.
Resultado final do processo. É óbvio que
isso é propriedade privada. É óbvio. Não
tenho a menor dúvida disso. Só que o que
que é propriedade privada também? Os
meios para produzir. Como é que nasceu o
meio para produzir como propriedade
privada? pelas relações de trabalho. Eu
começo a me relacionar com outras
pessoas, a gente tá se relacionando, a
gente tá se relacionando e aí a gente
tem relações de trabalho. Essas relações
de trabalho, quando elas se tornam
hierarquizadas, em que você absorve
parte dos ganhos do trabalho, eu tenho
50 pessoas para fazer uma camisa. Lá no
século XIX, eu tenho 50, 100 pessoas
para fazer uma camisa. Aí tem uma
divisão que vocês 100 pessoas, vocês 100
pessoas trabalhando é que vão gerar essa
propriedade. O objetivo é gerar a
camisa. Mas para gerar a camisa, do que
que eu preciso? da relação de trabalho.
Só que para gerar essa camisa, crescer
esse mercado, etc e tal, etc e tal, eu
tenho um sistema onde o pre o o lucro
que seria distribuído pelos 50
trabalhadores ali, eles vão ficar todos
com cada um uma fatia, não vão ficar com
o dono da da empresa de fazer camisa.
Com isso eu consigo aumentar o tamanho
da máquina, eu consigo investir de novo
e criar uma rede social de ficar
eh girando essa máquina de trabalho.
Ó o Frank Java aqui, nosso camarada que
diz que vai entrar pro PC do B, hein.
Acho que ele vai entrar pro PC do B,
hein. Tô quase pop star, né, Frank? Tô
quase popstar. Eu gosto muito do Frank.
Aliás, eu não sei porque que o Frank não
tá na PCE, né? Frank é aqui de Brasília,
né? Vou te buscar lá na tua casa, Frank.
Então, olha só, presta atenção. Ã,
ó. Então, e quem que é o cara que diz
que o conceito de alienação ela é
fundamental para compreender a a o
marxismo? O Natã, que é um dos melhores
marxistas do do Brasil, que aliás é um
dos melhores marxistas do Brasil, não
tem muito o que dizer, é um dos melhores
marxistas do Brasil e é um profissional,
né? um estudante de verdade, não é uma
[ __ ] de um oportunista vagabundo e
mentiroso, eh, e, linha auxiliar de
extrema direita, como é o Gaiofato, né?
Então, veja só. Então, o que eu tô
tentando mostrar para vocês é o
seguinte, olha só. é as relações de
trabalho que criam a a o a propriedade
privada, as relações de trabalho, quando
elas vão se aperfeiçoando, elas vão se
desenvolvendo, elas criam uma distinção
e no capitalismo elas vão concentrando
tanto que o cara ele vai absorver esse
negócio e ele vai continuar reproduzindo
essas relações de trabalho para criar
mais camisa, para vender mais, para
ficar mais rico, etc e tal. Você não vai
comer 500 kg de comida, não é? O que que
você vai fazer com boa parte desse
dinheiro que tá voltando para você em
cima dessa relação de trabalho que você
tem? Essa relação de dominação do
trabalho? Você vai pegar esse dinheiro
todo. Você vai pegar esse dinheiro todo.
Uma parte você vai curtir, mas a outra
parte você vai investir de novo na
empresa. Aí você vai crescer a
quantidade de máquinas, você vai de
repente, sei lá, comprar carros para
para vender. Então você vai expandir o
negócio. Então a propriedade privada do
meio de produção começa a crescer.
Gente, é propriedade privada do meio de
produção, barraquinha de cachorro
quente. É lógico que é. É lógico que é.
Só que o que Marx tá apontando é que no
capitalismo você não fica tendo
propriedade de um benzinho safado que
você usa para sobreviver. No
capitalismo, o capital em marx significa
um movimento de acumulação. Então, não é
que você tem uma barraquinha de cachorro
quente como sua propriedade privada,
você vende pipoca e compra comida. Não é
isso? É que no sistema do capitalismo
ele concentra tanto que a único lugar
para onde o dinheiro pode ir é voltar
pra própria estrutura. Então ele começa,
tipo assim, você não tem como ganhar R 1
bilhão deais e ter o que fazer com isso.
Você não você você não vai comer [ __ ]
suficiente, você não vai comer comida
suficiente. Não tem o que fazer com teu
dinheiro volta pra produção e aí o
capital começa a se valorizar. É
diferente de você ter uma barraquinha de
cachorro quente que você vende cachorro
quente para comer. É sua propriedade? É
claro que é, [ __ ] É claro que é.
É claro que é sua propriedade, só que
isso não tá operando, isso não tá
operando acumulando riqueza. Só é
capital em Marx quando tá acumulando
riqueza. você tá num processo de
acumulação. E aí o que o que aponta-se
no capitalismo é que ele começa a se
desenvolver e ele começa a crescer e aí
você começa a desenvolver as forças
produtivas e ela só faz sentido, ela só
é possível por causa dessa relação de
trabalho. Você tem 50, 100 pessoas
trabalhando para você, aí sobra dinheiro
demais, aí você reinveste na estrutura,
você reinveste na estrutura, ela cresce.
Aí você vai absorvendo na competição com
os próprios adversários, você vai
absorvendo os outros. Aí você vai
crescendo, crescendo, crescendo,
entendeu? Aí vai ficando mais eficiente.
Aí você ganha mais, você ganha mais eh
você ganha mais capacidade de diminuir o
valor do
Gente, pelo amor de Deus, o que eu
falei, vocês estão, vocês também são de
porcelana para [ __ ] Eu tô dizendo
assim, que que esses caras que ficam
rico para [ __ ] fazem? torra dinheiro
em [ __ ] compra cocaína para [ __ ]
etc e tal. Mas não tem nareba infinita
para cheirar toda a cocaína do mundo.
Tem uma mesmo que você vai ficando, você
vai ficando muito rico e você não tem
aonde jogar esse dinheiro, você não tem
o que fazer com esse dinheiro. Então ele
tem que ser reinvestido. Se ele não for
reinvestido na sua própria empresa, o
que que você faz? O sistema se estrutura
de uma forma, você coloca esse dinheiro
na bolsa de valores. Vocês entenderam?
Ou seja, o capital no sistema
capitalista, ele tem que ser valorizado
sempre. Ele começa a rodar num processo
de valorização. Capital só faz sentido
num processo de valorização. É uma
mecânica. É uma mecânica de valorização.
E você entra na mecânica, você não
consegue sair da mecânica. A mecânica se
estrutura e ela é hiperpruta. Marx é
brilhante porque ninguém tinha visto
isso, [ __ ] Max explicou isso
mecanicamente, mecanicamente,
mecanicamente. E aí o Rei Henrique tá
falando: “E isso é irracional para
caralho”. Exatamente. O capitalismo não
é igual a escola de Frankfurt que esse
imbecil desse gaio fato adora, dizer que
o problema do capitalismo é que ele é
racional. Todo o projeto de Marx é para
dizer exatamente isso. Olha, com a
ciência a gente descobriu como
domesticar o gado, como domesticar a
planta, como ã dominar a natureza. Sabe
o que que a gente não domina ainda? essa
roda da produção social que ela é
completamente desregulada, ela é
automática, ela é mecânica, ninguém
controla essa merda, por isso que
quebra. É exatamente por isso que
quebra. Então o problema, o problema do
capitalismo não é que ele é racional
demais, é exatamente que ele é
irracional, ele vai rodando no
automático, entendeu? Esse que é o
problema.
Com certeza absoluta. Seria o gaiofato
um pombo enxadrista narcisista, mas com
certeza absoluta. Não tenho a menor
dúvida. Aí fica com essas, aí fica lendo
esse bando de chorume para lacrar pra
galera da USP dele lá. E isso não é
marxismo no marxismo. É isso que eu tô
dizendo aí. Veja no E veja, eu não tô
dizendo que eu sou o melhor marxista,
não tô querendo a quero que vocês me
chamem de marxista. Eu tô dizendo está
escrito no texto. Entenderam? Um cara
que bate no peito e diz eu sou marxista
não é marxista.
Não é, não é. não sabe do que tá
falando. Ele é maxista do do do só do
ponto de vista simbólico. Aí olha o
signo que eu uso, não é? Ele não sabe o
que a teoria diz,
entendeu?
Deu para compreender? Então veja, ah,
vou continuar aqui. Vou continuar aqui,
ó. Então, olha só, eh, só na etapa final
da evolução da propriedade privada é
revelado o seu segredo, ou seja, que é
de um lado produto do trabalho alienado
e de outro o meio pelo qual, né, por ã o
trabalho é alienado. É, é, ou seja, a
propriedade do meio de produção, é
através dela que se aliena o trabalho, a
realização dessa alienação. Eh, então o
que que eu quero mostrar para vocês? que
eu quero mostrar para vocês é aqui, ó,
no texto de cima, ele fala bem
bonitinho. Eu expliquei onde vai chegar
o texto para vocês derem uma olhada, né?
E olha só que legal, ó. Examinemos agora
mais além como esse conceito de trabalho
alienado deve expressar-se e revelar-se
na realidade. Se o produto do trabalho
me é estranho e enfrenta-me como uma
força estranha, a qual a quem pertence
ele? Se minha própria atividade não me
pertence, né? Quando você vende a sua
força de trabalho, né? aliena a força de
trabalho, mas é uma atividade alienada,
forçada, a quem ela pertence? A um ser,
outro que não eu. E que é esse ser? Os
deuses é evidente nas mais primitivas
etapas de produção adiantada, por
exemplo, construção de templos, etc.,
Egito, Índia, México. É nos serviços
prestados aos deuses que o produto
pertencia a estes. Mas os deuses nunca
eram por si sós dono do trabalho humano,
tampouco o era a natureza. Que
contradição haveria se quanto mais o
homem subjulasse a natureza com seu
trabalho e quanto mais as maravilhas dos
deuses fossem tornadas supérflas
pelas pelas da indústria, ele se
abstivesse da sua alegria em produzir e
de sua fruição dos produtos por amor a
esses poderes. O ser estranho a quem
pertence o trabalho e o produto deste a
quem o trabalho é devotado e para cuja
fruição se destina o produto do
trabalho, só pode ser o próprio homem,
porque não existe Deus, né? É o ponto do
Marx aqui. Não existe Deus. Então, qual
é o primeiro movimento que você tem que
fazer para compreender as formas de
produzir? Inclusive na antiguidade? É
claro que na antiguidade o faraó pode
dizer assim: “Olha, vocês têm que
trabalhar mais porque senão Deus vai
ficar puto”. Mas para quem que essa
galera tá tá trabalhando? É pro Deus
ficar puto, não é pro faraó? Não é isso
que Então Marcos tá dizendo isso, ó.
Para você compreender o sistemas
produtivos, inclusive dentro da
religião, você tem que pressupor que
você tá falando que os homens criam
essas relações de trabalho. Aí ele
disse: “Se o produto do trabalho não
pertence ao trabalhador, mas o enfrenta
como uma força estranha, isso só pode
acontecer porque pertence a um outro
homem que não é o trabalhador. Se a sua
atividade é para ele um tormento, né?
Porque se a gente tá em relação, se eu
compacto com você, se eu falo assim, ó,
ou trabalha aqui para mim, faz essa roda
que eu faço esse motor, a gente tá de
acordo. Mas se você vai trabalhar e você
não encontra sentido na vida, perceba
que é filosófico, Marcos. Se você tá
indo trabalhar e o trabalho para você,
que é aquilo que te constitui, é uma
tormenta e você acha que isso é por
causa deles, não, não é eles em
abstrato. Tem alguém ganhando com isso,
entenderam? É filosó. Marx é filosófico.
Não é só análise do capitalismo. Marx é
filosófo. Se você tormenta-se com a sua
vida, se você acorda todo dia e fala:
“Caralho, eu vou lá pegar aquela [ __ ]
daquela caixa e colocar assim, fazer pip
e passar e pegar e pip e passar. E nada
disso faz sentido para mim. Por quê?
Porque você trabalha para os outros. Se
você tivesse um mercado que é seu e você
ia lá fazer pip e no final das contas
você vê a estrutura da sua loja
crescendo, é claro que você vai ficar
feliz. É claro que você vai ficar feliz.
Olha, eu tô trabalhando, mas com
constituto do trabalho das minhas
próprias mãos. Olha a minha lojinha
ficando ficando grande. Olha as coisas
que eu posso comprar. Agora eu posso
assistir uma TV com fruto do teu
trabalho, mas se você vai para todo dia
pip e vai para casa dormir assistir
Netflix, pip e vai para casa dormir
assistir Netflix, é óbvio que você vai
ter crise existencial. É isso que Marx
tá falando. Ele tá falando da alienação
do conceito. O conceito de onde ele tira
de forerba, que é exatamente o quê? É
exatamente o filósofo do ateísmo. Então
vai tomar no cu, [ __ ] Bando de
oportunista, filho da [ __ ] traidor da
pátria. Filho da [ __ ] traidor da
pátria. Tudo que quer fazer é derrubar o
PT para ser o PT2, filho da [ __ ]
[ __ ] que pariu. Como é que vocês estão
com esses cara, brother? Então, ó, não
os deuses, nem a natureza, mas só o
próprio homem pode ser essa força
estranha, essa força estranha acima dos
homens, certo? Então, ah, vocês entendem
aí aqui na conclusão que a gente lê, ó,
vamos ler de novo esse parágrafo, ó.
Está claro que extraímos do conceito de
trabalho alienado, da economia política,
etc. e tal. Ó, a análise desse conceito,
porém, mostra que, embora a propriedade
privada pareça ser a base e causa do
trabalho alinado, é antes o contrário,
tal e qual os deuses não são
fundamentalmente a causa, porque antes
tem que ter o humano para criar os
deuses, certo? Tal como na religião, diz
ele lá em cima, na primeira vez que isso
aparece, a atividade espontânea da
fantasia do cérebro e do coração humanos
reage independentemente como uma
atividade alheia de deuses ou demônios
sobre o indivíduo. Assim também a
atividade do trabalhador é sua própria
atividade espontânea, é a atividade de
outrem e e uma perda de sua própria
espontaneidade. Então em Marx aí você
não aí em Marx ele tá aí não, veja bem,
mas ele está usando só uma metáfora.
Isso é só o primeiro manuscrito. É só o
primeiro. É só o primeiro. Você tá só no
primeiro, filho. Oxe, calma, calma. Você
tá nervoso? Por que que você tá nervoso?
Você tá só no primeiro. Agora a gente
vai pro terceiro manuscrito em que ele
fala isso aqui, ó.
Olha só. Eh, a revogação. Então, que aí
ele explica a estrutura e depois fala de
comunismo em sentido próprio. Aí ele vai
falar: “Olha, o Heig coloca tudo de
cabeça para baixo, etc e tal”. Eh, aí
ele diz assim, ó, ó, a revogação como
movimento objetivo que reabsorve a
alienação em si mesma, que é o movimento
do comunismo, que é assim, ó, quando a
gente entender como esse sistema
funciona e a gente de fato trabalhar em
projetos nossos e não alienados para
outros, esse seria o mundo mais legal,
onde a gente se reconcilia com a nossa
natureza humana. O termo é do Marx, tá?
O Marx é que fala em natureza humana e
que e que e que é o qual eu vou te dizer
qual é o termo. O termo o termo é alemão
e é gatung,
tá? Vou colocar aqui para você procurar
o termo em alemão, você pesquisar. Tem
natureza humana em Marx, com certeza
absoluta. Se chama Gatungsvesen, tá?
Gatungen. Estudem sobre isso. Gat tem
natureza humana e Marx tem. Se chama
Gatungs vezen, tá? Beleza? Depois vocês
vão estudar ou você pode assistir o meu
vídeo também, que tem um vídeo aqui que
eu gravo sobre isso, conta esse bando de
pós-moderno maldito que se diz marxista.
Bando de pós-moderno maldito tem
natureza humana, se chama em alemão
gatungen, ou seja, a essência humana é o
trabalho da qual ela é alienada e por
isso que o processo de exigir é uma
[ __ ] do [ __ ] Veja, para mim não é,
eu já disse para vocês, para mim não é.
Sabe por quê? Porque eu trabalho com que
eu gosto. Eu acordo todo dia de manhã. O
o gaifato arrumou um emprego. Parece que
ele arrumaram uma carteira de trabalho
para ele. Ele arrumou um emprego. Por
quê? Desempregado do [ __ ] Tá todo
dia fazendo vídeo no YouTube reclamando
da vida e etc e tal. É, então no
capitalismo é assim mesmo. Você faz o
que você não quer. Muitas pouquíssimas
pessoas trabalham com o que querem.
Pouquíssimas pessoas. Então, em como se
a gente tivesse na pré-história do
mundo, pré-história do mundo, onde tá
todo mundo alienado, alienado, porque o
trabalho seu não é o que você, você não
trabalha para você, certo? Você não
trabalha para você. Então você, a gente
deveria desejar constituir uma uma
sociabilidade onde a gente trabalha pra
gente. Eu vou lá trabalhar porque eu
quero e etc. Porque eu entendo, mesmo
que seja um trabalho chato, mas eu
entendo que aquele trabalho é para mim,
entende? Eu vou lá lavar o meu banheiro,
mas eu vou lá lavar o meu banheiro para
mim. Eu não vou lá lavar o banheiro dos
outros pros outros
sem nenhum pacto, sem nenhum ganho final
no É isso que é que é o tema de Marx,
certo? Esse que é o tema. Por isso que o
G fato é é aquela coisa que ele ganha
ali, né? Então, veja só, sobre o
aspecto, o homem religioso pode
encontrar em Hegel sua confirmação
definitiva, porque Hegel em última
instância, se você fica preso só em
Hegel, ele salva a religião. Ele salva a
religião. É o desenvolvimento da
consciência humana. E é por isso que os
as pessoas erraram no passado e etc e
tal. Mas emigel, em Hegel, se você olhar
já em Hegel, ele, o deus de Hegel, já
caiu no mundo, assim como o Deus de
Espinoza, Deus em Heigel é a estrutura
do real se estabelecendo na realidade. É
a soma do todo caminhando pro
desenvolvimento humano. Em Hegel, o o
Deus é humanista e Deus está no mundo.
Ele tá se expressando e aparecendo no
mundo. tá rolando no mundo enquanto a
humanidade caminha paraa consciência
plena, certo? Em Reel, o Deus tá quedado
no mundo, não é um Deus transcendental.
Ah, a, e olha só, ele diz, então, ó,
sobre o aspecto, o homem religioso pode
até encontrar em rego a confirmação
definitiva de sua religião, mas aí ele
aponta a revogação como movimento
objetivo que reabsorve a alienação em si
mesmo. Este é o discernimento expresso
dentro da alienação, na apropriação do
ser objetivo graças à revogação de sua
alienação.
E o você tem um processo religioso
relacionado a essa alienação, a queda, o
desprendimento com o todo e etc e tal,
aquelas [ __ ] de misticismo de reino que
tem, né? E o discernimento alienado da
obtificação real do homem, da
apropriação real de seu ser objetivo
pela destruição do caráter alienado do
mundo objetivo, pela anulação de seu
modo alienado de existência. Da mesma
maneira, o ateísmo como anulação de Deus
é o surgimento do que, gente, que tá
escrito aqui?
Do humanismo
teórico.
E o comunismo como anulação da
propriedade privada, né, por via do
tomada dos meios de produção, é a defesa
da vida humana real como propriedade do
homem. O último é também o surto do
humanismo prático, pois o ateísmo é o
humanismo atingido por intermédio da
anulação da religião, ao passo que o
comunismo é o o humanismo atingido
mediante a anulação da propriedade
privada.
Qual? Quando você tomar os meios de
produção, que esse é o projeto, você
começa a anular a propriedade privada.
Começa pela tomada dos meios de
produção, que são a propriedade fundante
da relação de trabalho. Não é tomar o
seu e tomar a seu o seu celular. Você
entenderam? Agora o seu celular e o seu
Uno são sua propriedade? São. Mas como é
que você vai anular na estrutura do real
a condição de gerarmos propriedades e
propriedades e propriedades e
propriedades pela base que estrutura
para isso ter nascido a primeira a
primeira linha?
Isso aqui só nasceu como propriedade com
a relação social de ser propriedade, de
ser vendível, de ser alienável, etc e
tal, porque tem uma [ __ ] de uma empresa
que faz. Então, qual é o o projeto de
Marx? Não é o meu, gente. Eu tô
explicando interpretação de texto.
Tô explicando interpretação de texto.
Interpretação de texto. Não é que isso
não seja propriedade, é que isso aqui
para isso virar propriedade dentro da
nossa sociedade, primeiro isso aqui foi
formado por uma outra propriedade. Qual?
A dos meios de produção. Vocês
entenderam?
Essa é a explicação que tem que ser
dada.
Só pela revogação desse intermediário
que, no entanto é condição prévia,
indispensável, pode aparecer o humanismo
positivismeles.
Que é isso, Marx?
Humanismo positivism.
Absurdo um negócio desse auto gerado. O
ateísmo e o humanismo, entretanto, não
são só fuga ou só abstração ou ainda
perda do mundo objetivo que os homens
criaram pela objetificação de suas
faculdades.
Eles não são o retrocesso empobrecido. A
primitiva simplicidade. O que que tá
escrito aqui? Que ele tá dizendo o que
que é antinatural.
São antes o primeiro surto, a legítima
concretização da natureza
do
homem. Bando de pós-moderno, filho da
[ __ ]
Bando de pós-moderno, filho da [ __ ] Tá,
tem natureza humana em
Marx, tá? Vocês percebem? tem natureza
humana em Marx. A natureza humana é
ligada em Marx à noção do
desenvolvimento da alienação
que está conectada à noção de que a
propriedade privada emerge
das relações sociais, tanto como os
deuses emergem da cabeça humana. Então,
primeiro vem o homem, depois vem Deus.
Portanto, em Marx,
ateísmo é humanismo teórico e comunismo
é ateísmo
prático, tá?
Vocês entenderam?
Vocês entenderam? Então assim, sabe por
que não consegue lidar para explicar?
Sabe porque confunde? Ah, Uber é pequeno
burguês, etc e tal.
Sabe porque é antiateísta e acredita que
comunismo é culturalismo barato do tipo
a a revolução será evangélica ou não
será? Porque não é marxista. E eu nem tô
dizendo que eu sou. Eu tô dizendo no
texto de Marx, no texto de Marx, no
texto de Engels, no texto de Lenin. É
por isso que tem que ficar atacando o
ateísmo, porque não é marxista. Não é
marxista. Colar a foto de Marx atrás não
te torna marxista, é pilantra. É
oportunista. É oportunista enganador.
Beijo no coração de todos. Falou, valeu.
E até mais. Pragmatas, filhos da [ __ ]
Olavo é um fascista morto. Fascista
morto. Olavo é.
Então para de ser pós-moderno doido,
pois é isso que as criais do velho quer.
Velho, fascista e morto era também
mentiroso.
Enganou até idoso e ainda continua a
enganar.
Não se esqueçam, meus queridinhos,
não subestimam o Olavinho, não tirem ele
pra merda, senão vocês vão se lascar.
Velho fascista e morto era também
mentiroso.
Enganou até idoso e ainda continua a
enganar.
Escute o professor Avô e vocês a cara
não vão quebrar.
E não se esqueçam de estudar.
[Música]
Velho fascista e morto era também
mentiroso.
Enganou até idoso e ainda continua a
enganar.
Oh, oh. Escute o professor Aidu e vocês
a cara não vão quebrar.
E não se esqueçam de estudar.
[Música]
Olha
[Música]
só, o Frank aqui tá perguntando aqui
onde é que você, onde é que a gente pega
a música. A música você vai pegar no
Pera aí rapidão.
A gente tem dois canais de corte aqui,
tá? Cortes. Eh, como que é? Eh,
não,
a gente tem dois canais de cortes.
Primeiro, tá fazer aqui, ó, acabou de
nascer o canal de cortes. Eu nem sou
subscrevido, eu nem sou subscrito, tá?
Eu eu lacrei, não lacrei, gente, eu sou
bom, né, de lacrar. Então, vocês
percebem que você pode estudar e fazer
emoção, uma coisa não anula outra, tá?
Então, eu tentei dar uma demonstração
prática para vocês, tá? que é é bem
fácil você simplesmente usar as emoções,
gritar, xingar, etc e tal, e falar de
conteúdo, né? Você percebe que uma coisa
não anula a outra, não tem dicotomia ter
essas duas coisas, você percebe? Eu
provo início do vídeo agora eh para
vocês. Então, tô fazendo assim,
demonstração prática, tá? Teoria no
começo, no final demonstração prática.
Ah, então você vai se inscrever aqui, ó,
no ã
no canal Cortes do Ateu e aí você tem
como é que é, onde você vai achar música
mesmo? Eh, tipo assim, vamos ver, eh,
cortes, eh,
vamos lá. A teu em forma, eh, galho
fraco, certo?
Cadê, pô? Não, galho fraco. Eh, corte,
[ __ ] Como é que é o nome do cara?
Alguém lembra como é que é o nome do
Ateu Recorta, né? Atu,
minha memória de peixe, tá? Vocês vão se
inscrever aqui no Atu Recorta. Ó, ele
tem todas as músicas do AT verso. É
legal você colocar isso aqui e escutar
na academia. Eu garanto que é certo. Eu
garanto que é funcional. Tem essa lista
aqui criada, tá? pelo AT Recorta do
Daniel Nóbrega,
tá? Vocês vão se inscrever no canal lá
do até do do Daniel que ele tá
publicando os cortes do do nosso vídeo.
Ele tá usando Iá para fazer. O outro
nosso camarada tá fazendo os recortes
melhor porque ele tá fazendo ele
próprio. Ele não tá fazendo com o Iá,
não. Então ah, é isso que eu tinha para
comunicar para vocês. Veja, Pedro, você
tá puto? Não, [ __ ] eu acho engraçado
para [ __ ] velho. Porque vocês
percebem que o Gaiofato é muito ruim.
Para mim, Gaiofata é sparre, [ __ ] Ele
vem. Ah, veja bem. Bem que eu tenho que
concordar com o Pondé que tem ateus. Ah,
[ __ ] que fifi do [ __ ] que
fifizinha do [ __ ] Aí veja, eu tô
tentando inclusive até avisar isso pro
eh pro Jones, né, Jones, você tá com a
tática antipetista, tá? Você tá com uma
tática antipetista e tal, acho uma
merda, mas olha com quem que você fica
do lado, cara. Olha como é que vai ficar
feio para você, ficar andando com lixo
desse. Bom, beijo no coração de todos.
Falou, valeu, até mais. Tá com a tática
errada é de boa.