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Leitura: A crítica de Rousseau à propriedade é uma das origens do pensamento marxista

[Música]
O sol nasce certo sem hesitar,
mas o mundo insiste em dúvidar.
Filosofia que vem e que vai.
Relativismo só traz venda.
Dizem que tudo pode ser,
que a verdade não dá para saber,
mas a mente que mente distorce.
Negar o real é negar nossa sorte.
Quero ver samba
sem verdade.
Desafina com a tal liberdade.
Pois a vida que samba também quer.
Certeza para poder crescer.
Pósmoderno
é dançar no Breu
sem saber se é falso ou se é meu.
Mas o samba conhece o caminho.
A verdade chega sem desatino.
Pensamento
solto se perde ao vento.
Confusão vira passatempo.
Mas quando o surdo bate a razão,
a verdade ecoa no chão. Quero ver samba
sem verdade.
Desafina com a tal liberdade,
pois a vida que samba também quer.
Certeza para poder crescer.
[Música]
Pensamento
solto se perde ao vento.
Confusão vira passat tempo.
Quando o surdo bate a razão,
a verdade ecoa no chão. Quero
ver samba sem verdade.
Desafina com a tal liberdade,
pois a vida que samba também quer.
Certeza para poder crescer.
[Música]
Fala meus queridos e minhas queridas
amigas, tudo bem com vocês? Eu espero
que esteja tudo bem com vocês. No vídeo
de hoje, nós vamos falar sobre a
influência do Iluminismo
ah sobre o pensamento socialista. Eu vou
fazer uma citação simples, tá, do
Frederick dos Anjos. Frederique dos
Anjos, ele mete essa aqui, ó, vai falar
sobre dialético. Ele começa assim, ó, já
entretanto, né, porque tá vindo aqui do
tópico um, né, que ele tava tratando,
que é ah, que é esse aqui, qual é o
tópico que ele tá tratando? Socialismo
tópico. Aí depois ele vem pra dialética,
né? Aí ele vai, entretanto, junto à
filosofia francesa do 18 e por trás dela
surgira a moderna filosofia alemã, cujo
o ponto comante foi Hegel. O principal
mérito dessa filosofia, ou seja,
filosofia francesa do século XVI, é o
Iluminismo, tá? Eh, a restauração da
dialética como uma forma suprema de
pensamento. Aí, note,
os antigos filossofos, perdão, os
antigos filósofos gregos eram todos
dialéticos inatos. Isso aqui é
importante para entender o pensamento de
Hoss. No pensamento de Engus, todos os
filósofos gregos são dialéticos no
sentido da palavra dialética de tempos
modernos, tá? E em templos modernos, os
primeiros são os filósofos franceses do
18. E na Alemanha, por trás da filosofia
grega, né, baseada da filosofia
francesa, né, assentado nela, inclusive,
ah, você tem a filosofia moderna alemã,
cujo ponto culinante é é Heigo. E ele
diz, entre os dialéticos da antiguidade,
o mais dialético de todos é o
Aristóteles. A cabeça mais universal
deles, Aristóteles, chegara a já estudar
as formas mais substanciais do
pensamento dialético em troca. Lembrando
que dialético aqui não é o mesmo que
usado em Platão e Aristóteles, tá? Nos
dois tem significados ligeiramente
diferentes. O de Aristóteles, inclusive,
é bem parecido com o que aparece no TT.
Enfim, mas isso aqui é um tema mais
complexo. Dialético aqui é uma palavra
moderna, tá? Um significado moderno. Em
troca a nova filosofia, embora tendo um
outro eh um ou outro brilhante defensor
da dialética, como por exemplo Decart e
Espinosa, que são pré-iluministas, né?
Então, antes do período iluminista ainda
tinha um ou outro que tinha uma cabeça
dialética, caía cada vez mais sobre a
influência, principalmente dos ingleses,
na chamada maneira metafísica de pensar.
O que que ele quer dizer com isso? Uma
maneira metafísica de pensar é uma
maneira que pressupõe que a estrutura é
toda dada e você vai descobrir aquilo
tudo que tá dado, né? você não pressupõe
o mundo em desenvolvimento, em evolução,
em transformação, em ah elaboração do
novo. Quem também dominou quase
totalmente entre que também dominou
quase totalmente entre os franceses do
século XVII, ao menos em suas obras
especificamente filosóficas. Aí ele fala
fora do campo estritamente filosófico,
eles criaram também obras primas de
dialética como prova, basta citar o
sobrinho de Ram do de Derrô e o estudo
de Roussea sobre a origem da
desigualdade entre os homens.
Resumiremos aqui sucintamente os traços
mais essenciais de ambos os métodos
discussivos. Bom, eu tô fazendo apenas
essa citação, apenas essa citação. E é
muito importante até os sofistas. Sim,
até os sofistas. E
ah, bom, eu tô até, eu tava lendo esse
livro aqui de novo, né, de de Higel,
inclusive, Introdução às lições de sobre
história da filosofia, né, que é um
conjunto de textos póstumos, né,
publicado de Hegel. em Higel é muito
claro, inclusive isso faz parte da minha
dissertação de mestrado ainda. Eh, em
Heel é um dos caras que recupera a
sofística. Em que sentido? Em dizer que
ah a sofística é uma base necessária do
desenvolvimento da filosofia que coloca
a dimensão da consciência humana. Ou
seja, o estudo da subjetividade,
que é parte principal da filosofia de
Sócrates, como Aristóteles diz no
Metafísica Alfa, né, que Sócrates traz a
filosofia paraa ética, ã, isso só foi
possível porque os sofistas antes
existiram, trazendo a questão da
subjetividade antes. Então, eh, há há
uma certa e há um certo desenvolvimento
de teses que se contrapõem no
desenvolvimento da história, que são
elementares
do da história do pensamento, né? Em
Higo a consciência. Então, os
confrontamentos de posições são
fundamentais no desenvolvimento. Então,
os sofistas param de ser no pensamento
de Hegel apenas uma coisa negativa para
uma uma peça fundamental pro
desenvolvimento posterior da filosofia.
No caso, em Hegel é explícito, é o
desenvolvimento
da consciência acerca da subjetividade.
Não é só um contrapé se desenvolve a
filosofia
eh grega clássica, né? Estamos falando
aqui de Platão e Aristóteles. E quando
se gosta de forçar barra, Sócrates
também. Eh, é necessário compreender os
limites da subjetividade
para se desenvolver aquela filosofia
tanto de Platão quanto de Aristóteles.
Isso em Hegel, isso é muito claro.
Então, sim, até os sofistas. Hã, mas tá
bom. Eh,
mas ele coloca, né, no topo da cadeia,
no final, o pensamento mais universal, o
de Aristóteles, que é isso que o o PER
vai criticar, né? ele vai falar que o o
Aristótele já era um um protoorgueliano
no limite em que ele pensava nesse
desenvolvimento entre ato e potência. E
aí essa essa tese fundamental da
metafísica aristotélica de ato e
potência já dá um um uma base bastante
fulcral pra gente pensar que as coisas
se desenvolvem. Mas mesmo em Aristóteles
é um desenvolvimento muito muito
limitado, né, da dessa consciência,
porque tem uma metafísica de fundo ali
onde as coisas simples elas podem se
desenvolver, elas têm potência para
desenvolver, mas até essa potência é
previsível, né? Em Aristóteles, tá? Tá
pressuposto isso. Aquela coisa que eu
sempre comento aqui de que uma semente
pode virar uma árvore e só, né? Uma
semente não vai virar um dragão. Bom, no
pensamento moderno, você avança nisso e
percebe que sim. Sim. um um animal
invertebrado pode, com o passar das
gerações, criar ah o animais vertebrados
a partir de animais e vertebrado. E,
portanto, você tem o desenvolvimento.
Pera aí que teve um um cara que comentou
um negócio aqui. Deixa eu ver se ele tá
fazendo piada para me irritar ou se eu
preciso responder.
Não é [ __ ]
E tu pode gritar, xingar e não sei o
quê, etc? Esse cara é muito, esse cara é
muito chato. [ __ ] que pariu.
Eh, deixa eu ver aqui o que ele fala, se
ele postou uma coisa antes. Eu a Não. E
tu pode gritar sim. Eu não tô gritando.
Eu não tô gritando. Eu tô escrevendo. Eu
não tô gritando.
Tô escrevendo. Tô escrevendo. E eu posso
xingar ou não xingar. O fato é que o
investimento no BPC
BPC
aumentou e isso é documentado.
Não, não tem prática que mude o fato de
que você está mentindo. Pim.
Ah, cara, que inferno que o J Manuel
criou. Meu Deus do céu, velho.
Que inferno. Ah, veja só. Ah, então
eu
eu quero, como foi feita essa menção do
do eh do Engels ao texto de
Rousseau, eu quero sugerir que essa live
de hoje a gente leia um pouco. Pelo
menos são 100 páginas, né? São 80
páginas.
né? 80 páginas duplas, na verdade são
160 páginas, né? São 160 páginas. São,
né? Vai dar mais ou menos 160 páginas.
Então é muito grande. Eu quero que a
gente só que eu sei que ninguém lê nada,
né? Então eu só quero que a gente
entenda, né? leia um pouco desse texto
pra gente ser introduzido eh a esse
ã
a esse tema, né? Que a gente seja
introduzido a esse tema. O texto eu
baixei na internet, né, pela leitura,
como é que é o nome da empresa? É Martin
Fontes, né? Esse texto que tá traduzido
pela Martin Fontes, normalmente os
textos da da Martin Fontes são textos
sérios, eh são traduções sérias, bem bem
trabalhadas, etc.
Eu queria que vocês vissem o quão
curioso é e como o pensamento
Ah, deixa eu fazer uma outra menção
antes da gente continuar ainda. Aquele
texto lá que eu tava mostrando, remover.
Pera aí, parar. Deixa eu colocar aquele
texto de novo, que tem um outro momento
em que eh Engels comenta
no logo no início, né? Então ele vem
dialética e antes ele ele comenta
socialismo tópico e aqui ele comenta os
limites do Rousseau, né? Ah, duas
partes, aparece duas citações diretas e
ele vai falar: “Olha só, na Revolução
Francesa só poderia caminhar para que
Olha, tem uma coisa que eu acho
necessário comentar.
O, a revolução francesa, ela durou 10
anos e muito se coloca na conta de
Robespier. Eu já falei para vocês que eu
eu tenho muitas críticas a Robespier,
muitas críticas severas a Robespier, só
que Robespier ele é tido a pior na
imagem pública muito grande. Tipo assim,
as críticas que eu faço é porque eu
parei para observar o processo e acho
que Robespier tem culpa no processo que
levou a própria morte dele.
Isso é importante de dizer que eu quero,
quando eu faço a crítica, eu faço uma
crítica, não apenas do ponto de vista
moral, embora obviamente a moral esteja
colocada, não se retira a moral do
mundo, mas eh a a crítica que eu faço,
ela envolve um problema de tática para
ele próprio. Assim que ele ataca a
esquerda, ele se isola e morre. Mas eu
quero chamar atenção que o Besespier é
tirado para uma espécie de estereótipo
de lunático e não tem nada disso, né? O
problema é que ele não se sustentou na
base popular que o abastecia, né? Mas eu
quero chamar atenção para uma coisa que
às vezes ninguém para para prestar
atenção. A Revolução Francesa, ela dura
10 anos. Ela dura 10 anos. 10 anos, tá?
De 89 a 99 até cair nas mãos do império.
Robespier,
ele fica no governo durante um ano, mais
ou menos.
Como é que é a culpa da [ __ ] toda do
Robespier? O cara ficou um ano no
governo, saca?
Como
então tem tem uma imagem muito a pior do
Robespel. A gente vai conversar sobre
isso com o passado dos tempos aqui. A
gente vai, a gente vai estar sempre
focado em discutir o processo
revolucionário francês e explicar
questões relacionadas a isso. Só tô
pontuando esse tópico para dizer o
seguinte. Quando o Engels tá criticando
aqui, ele nem sequer tá falando de
Robespier, ele tá falando exatamente do
fato de que a Revolução Francesa
desembocou para um domínio que, se a
gente pode simplificar as coisas, a
gente pode falar um domínio girondino,
mas que na prática o que que acontece? E
isso aparece no texto de Marx sobre a a
sobre o 18 Brunário de Luiz Bonaparte,
né, o sobrinho do Napoleão. Ele ele faz
uma piada ali no início do texto e tal,
faz uma comparação entre as coisas e ele
fala assim: “Olha, Fespier,
eh, como é que é? Danton, eh, Demulan,
Sa. Just, essas pessoas elas estavam
fazendo a história, mas não do jeito que
elas queriam, né? É nesse texto que ele
fala isso, nesse trecho, logo no início
do texto. Então, as pessoas estavam
fazendo a história, mas não como eles
queriam. Então, na prática, a ação da do
período jacobino, ah, e aí o que eu
aponto, que não é Marx que aponta, sou
eu que aponto, é que eh
Robespier tinha a faca e o queijo na mão
para se apoiar na nos grupos mais
populares, mas ele intrigou com os
grupos populares e os matou, né,
efetivamente. Estamos falando aqui de
Herbert, que era a pessoa que movimentou
o vídeo mais cedo, né? O Herbert foi
assassinado por Robespier. E aí na
sequência dele assassinar as lideranças
populares que eram ateistas, eram
defensores do ateísmo de estado, né, de
a a a eliminação da da das festas
públicas religiosas e colocar no seu
lugar uma exaltação da razão e etc etc.
Eh, quando ele assassina essas
lideranças que além de serem ateistas,
que era um ponto de divergência com ele,
mas eles tinham a base de apoio na
classe trabalhadora parisiense, né?
Quando ele as eliminas, ele aliena a
classe trabalhadora parisiense de sua
base de apoio, ele se isola e na
sequência ele é decaptado, né? ele é vai
ser preso e decaptado. Então o que eu
digo é, se ele tivesse base de apoio,
ele não seria decaptado. Essa é a
justificativa que eu dou, né? Você
perder a base de apoio popular foi o que
levou o Roberspier a ser decapitado,
porque ele atacou as lideranças da base
popular. Ah, mas tá bom, tô dizendo
isso, né? Eh,
cara, é quem pera aí, deixa eu ver se
esse comentário do Gabriel parece
interessante, ó. Cara, é que quem traz
mais essa cultura do Iluminismo é
jacobinismo, que foi influenciado por
Rousseau. Sim, sim, foi, foi sim. Não é
tanto Marx e Engus, mas Lenin,
principalmente quando ele fica exilado
na Suíça. Eu eu não entendi muito bem o
seu texto. Acho que tem um tem um
problema ali, né? Ou tem um mais com i
ali. Mas eu eu acho que eu entendi o que
você quis dizer, né? Que Lenin exalta
mais isso e tal. Ah, mas veja só, o que
eu quero chamar atenção aqui é o
seguinte, que esse texto do Engels, que
tá aqui daqui, tá aqui do lado, esse
texto do Engels que tá aqui do lado, né?
Já sabemos hoje que esse império da
razão não era mais que o império
idealizado pela burguesia, que a justiça
eterna tomou corpo na justiça burguesa.
Então ele tá falando o seguinte: a
elaboração universalista
de Roussea ela ela desbanca no concreto.
Ele não tá fazendo uma crítica, ele não
tá dizendo que o Roussea mentiu, até
porque Roussea não participou da da
Revolução Francesa, né? Russ não pode
ser culpado pela Revolução Francesa ou
ou
pelo pelo que aconteceu na revolução
francesa, o que que os desdobramentos do
que aconteceu na Revolução Francesa.
Então, o que ele tá dizendo aqui é o
seguinte: “Olha, você tinha um império
da razão como projeto, mas na prática
virou o império da burguesia.” Você
tinha a justiça eterna como idealização,
mas na prática virou a justiça burguesa.
Você tinha igualdade
como projeto, mas isso se eh virou
apenas igualdade burguesa face à lei,
né? Não era esse o projeto de Rousseau.
O que ele tá dizendo é que entre Roussea
e o mundo real tem um decaimento. É isso
que ele tá dizendo, que um, como um dos
direitos mais essenciais do homem foi
proclamada pela burguesia e que o estado
da razão, o contrato social, né,
expresso no texto de Rousseau, pisou e
somente podia pisar o terreno da
realidade decaído, convertido na
República Democrática Burguesa. Não era
o contrato social de Rousseau. Entende o
que ele tá tentando dizer? Ele não tá
dizendo que Roussea escreveu alguma
porcaria. Ele tá dizendo que Rousseau
idealizou coisas bastante legais na
prática, quando veio ao mundo, veio
limitado. E aí ele tá dizendo, veio
limitado. Por quê? Por causa das formas
produtivas. E isso é importante porque
eu quero fazer um destacamento
no último capítulo desse livro, né?
Deixa eu só terminar o sentido aqui, ó.
Então, o contrato social de Rous pisou,
né? virou, veio a realidade somente como
democracia burguesa. Os grandes
pensadores do 18, como todos os seus
predecessores, não podiam romper as
fronteiras que sua própria época lhes
impunha. Então, prestem atenção. Ele não
tá criticando o Rousseau. Ele tá
dizendo: “Olha, o Roussea na na hora que
ele escreve sobre o que ele escreve,
ele escreve o que ele escreve, mas na
prática do mundo real vem limitado pelo
poder dessa burguesia que ele se
refere.”
Ou seja, o mundo real, ele tá para muito
além, ou menor, ele tá muito a quem do
espírito universalista, das idealidades,
dos sonhos e etc. E aí ele ainda faz
essa conclusão. Não podiam romper as
fronteiras de sua própria época. Os
grandes pensadores
não podiam romper as fronteiras que sua
própria época lhes impunha. Então, a
culpa não é deles. A culpa, se alguém
pode ser culpado, é da história, é do
tempo onde isso acontecia. Naquele
tempo, as premissas de Roussea não
poderiam se expressar senão nos limites
do desenvolvimento da burguesia,
sacou?
naquele tempo. É interessante você notar
que isso aqui é compatível com a
conclusão do texto. Deixa eu citar
outra, mostrar outra citação ah de ahã
de Rousseu. Novamente, ó, vimos como os
filósofos franceses do 18 que abriram o
caminho paraa revolução apelavam paraa
razão como o único juiz de tudo que
existe. Pretendiam-se,
pretendia-se estará um estado racional,
uma sociedade ajustada à razão. E tudo
quanto contradicesse a razão eterna
deveria ser rechaçado sem nenhuma
piedade. Vimos também que, em realidade,
essa razão não era mais que o senso
comum do homem idealizado. Então ele tá
criando uma crítica pro homem que
idealiza a partir de sua classe média, o
que seria a justiça perfeita e etc, etc
e tal. Aí ele tá falando, essa
idealização não se concretiza na
revolução, porque na revolução a força
de base era o desenvolvimento
dos comerciantes
de cidade, que aqui se chama burguesia.
Os grandes comerciantes de cidade, que
aqui no pensamento de Engos se chama
burguesia, eles é que são o limite dessa
revolução e não a idealização do
intelectual de classe média. Ele não tá
dizendo que intelectual de classe média
é o burguês. Ele tá dizendo que o ideal
do do intelectual de classe média, ele
não consegue superar os limites das
forças produtivas que moverão a
revolução. É isso que ele tá fazendo.
Ele tá fazendo uma um pensamento
materialista. Ou seja, aquilo que o
Rousseau idealizou não poderia ser
realizado naquela época porque não tinha
um desenvolvimento de uma coisa. Essa
coisa, qual é? tá no terceiro capítulo
na idealizada na classe média que
precisamente então se convertia em
burguês. Por isso, quando a Revolução
Francesa empreendeu a construção dessa
sociedade e desse estado de razão,
redundou que as novas instituições, por
mais racionais que elas fossem em
comparação às antigas, ou seja, tem um
desenvolvimento, tava bem distante da
razão absoluta, aquela idealizada. Ou
seja, não tem razão absoluta, não tem
justiça absoluta, não tem eh democracia
absoluta, vai ter uma democracia bem
concreta, uma justiça bem concreta,
condicionada historicamente. É isso que
ele tá falando. Então ele fala: “O
estado da razão falhira completamente,
ele não se executou”. Aí ele diz: “Olha,
o contrato de Roussea o contrato social
de Roussea tomara corpo na época do
terror.
Tomara eh eh corpo na época do terror.
Então ele tá dizendo na época que você
tinha o jacobinismo.
E essa isso aqui é importante.
Na época do jacobinismo,
você tinha conselhos populares que eram
chamados de conselhos revolucionários,
que tinham boa parte da articulação do
governo. Só surgiu um executivo
mesmo dentro da estrutura da da
República, quando houve a ameaça
internacional e se criou um chamado
comitê de salvação pública, que aí vem
vira um executivo que é um executivo
bastante plural. Primeiro tem nove
pessoas e depois que eles dão o golpe na
nos girondinos, eles afastam os
girondinos, aumenta para 12 e Robespier
entra. E Robespier, como eu disse, fica
um ano no governo nessa época que é que
é a época do terror. Essa época do
terror, jacobino, é uma época que tem
participação popular. E aí ele tá
dizendo assim, ó, o contrato social do
Rousseau, se ele tomou um corpo em um
período, foi no período, nesse período
jacobit.
É porque o o
Engels tá supondo que vocês sabem a
história toda. Ele tá supondo que você
fez o ensino médio ali um pouquinho mais
parrudo do que se imagina hoje, né? que
você você sabe mais ou menos o que
aconteceu na Revolução Francesa. E aí
nessa época nessa época ainda tem uma
influência popular. Aí ele fala: “O
contrato social de Rousseaultara corpo
na época do terror e a burguesia perdia
a fé em sua própria habilidade
política”. Ao perder a fé na sua própria
habilidade política, refugiou-se
primeiro na corrupção do diretório.
Então o diretório é depois do terror,
certo? Então, com medo disso, coloca
todo o seu poder no diretório e depois,
por último, sob a égede do despotismo
napoleônico, tá? Então isso aqui se isso
aqui, ó, o contrato social se desfaz
logo no início, já na época do terror. A
burguesia para enfrentar a parcela mais
popular toma o poder e coloca o governo
não povo, mas no diretório, eleito pela
burguesia. E por que que é pela
burguesia aqui os termos são técnicos?
Porque quando você tem o início da
Revolução Francesa, você tem o voto
masculino universal. Todo homem vota.
Mas aqui a partir da da
eh do do golpe termidoriano que vai
colocar o diretório do poder, né, que
vai virar a moeda, vai tirar Robespier
do poder e vai colocar a a uma fração
mais girondina no poder, se reverte a
constituição que tinha da primeira
república e se constrói a tese de que só
vota quem tem dinheiro. Então aqui é
claramente o domínio da burguesia no
diretório. só vota quem tem dinheiro,
que a gente chama de voto sensitário,
né? Você tem que fazer um senso para ver
qual a quantidade de patrimônio que você
tem para te credenciar participar da
política. E aí ele fala: “Olha, primeiro
eles se refugiaram no diretório, mesmo
indignados que o diretório era corrupto,
né? Eles se refugiaram ali, estão
brigando mesmo, não gostando do
diretório e depois aceitam o despotismo
napole”, né? Tranquilo? E aí veja o que
que tava faltando, que ele tava dizendo
que tava que não tinha concluído. O
primeiro é o idealismo, que é muito
típico que ele tá apresentando. Esse
pensamento de Russo é idealista, ele
elabora assim no universo. Olha o mundo
ideal, justo, igualitário, etc. e tal.
Isso que é a primeira crítica que ele
faz, é o idealismo. Mas ele diz, naquela
época só tinha como pensar a si mesmo,
porque não tinha a força concreta que
poderia construir o projeto de Rousseau,
que era um projeto popular. Não tinha
como você construir um projeto de base
popular sem a força concreta, porque se
você pensar nessa revolução francesa de
base jacobina, você tem uma força
que baseia o período jacobino, né, que
como eu disse, dura pouco mais de um
ano, eh, ou em média de um ano, ah, né,
vai ali de 72 a 74,
eh, esse período de, de, de dominar
ação. A base deles é o que a gente chama
em francês de sanculote, né, que são
pessoas específicas que não tinham a as
roupas da classe média e da elite. Essa
era a base que sustentava o governo
Jacobino. E essa base, né, essas pessoas
citadinas, trabalhadoras de Paris, não
são a classe trabalhadora a qual Marco
se refere. Isso é muito importante.
Como é que você vê então o texto todo?
Ele tá falando, olha, para surgir isso,
precisaria surgir um negócio chamado
indústria, tá? Precisava surgir isso
aqui, ó. A, ó, estamos no último
capítulo, tá? No último capítulo,
materialismo histórico, a concepção
materialista de história, etc, etc, etc.
Aí ele vai falar aqui, ó, a ordem social
vigente, verdade reconhecida por quase
todo mundo, é obra da classe dominante
dos tempos modernos da burguesia. O modo
de produção característico da burguesia,
ao qual desde Marx se dá o nome de modo
de produção capitalista, era
incompatível com os privilégios locais e
dos estados, como o era com os vínculos
interpessoais da ordem feudal. Então, o
que que a Revolução Francesa fez na
prática, ainda que não fosse o interesse
pessoal? Por isso que no 18 Brumário de
Napoleão Bonaparte eles eh Marx inicia
falando isso. Olha, os homens fazem a
sua história, mas não como a quererem.
Então, não importa o que tava na cabeça
de Robespier, não importa o que tava na
cabeça de San Justo, não importa o que
tava na cabeça de Demolão,
o que importa é que na prática o que
aconteceu foi essas amarras de ordem
feudal ainda da Idade Média, esses
privilégios locais, esses privilégios de
classe foram tirados. Esses privilégios
que você só participa da política com o
poder X, Y Z se você tiver nobreza como
documento. Se você não tiver um
documento de nobreza, você não pode
exercer certos direitos. Isso foi
solapado durante a Revolução Francesa.
Mesmo que você pudesse dizer, mas
Robespier não queria, não interessa, foi
o que aconteceu. Então os homens não
fazem a sua história como eles fazem a
história impulsionado pelos seus
interesses, mas eles não fazem aquilo
que eles querem. Depende de de eh
limites históricos. Aí ele fala: “A
burguesia lançou por terra a ordem
feudal e levantou sobre suas ruínas o
regime da sociedade burguesa, o império
da livre concorrência, da liberdade de
domicílio, da igualdade de direitos dos
possuidores de mercadoria e tantas
outras maravilhas burguesas. Agora já
poderia desenvolver-se livremente o
mercado capitalista de produção e
achegarem o vapor e a nova maquinaria
ferramental, transformando a antiga
manufatura na grande indústria, as
forças produtivas criadas e postas em
movimento sob o comando da burguesia
desenvolviam-se com uma velocidade
inaudita, nunca vista no mundo e em
proporções até então desconhecidas.
Mas do mesmo modo que em seu tempo a
manufatura e o artesanato que continuava
desenvolvimento desenvolvendo-se sob a
sua influência se chocavam com os
entraves feudais das corporações. A
grande indústria, ao chegar a um nível
de desenvolvimento mais alto, já não
cabe no estreito marco em que é contida
pelo modo de produção capitalista. O que
ele tá dizendo é que pelas próprias
forças produtivas do capitalismo
industrial,
surge uma nova força, que essa sim pode
ser de base popular. As novas forças
produtivas transbordam já da forma
burguesa em que são exploradas. E esse
conflito entre as formas produtivas e o
modo de produção não é precisamente
nascido na cabeça do homem. Por isso que
não é idealismo. Algo assim como o
conflito entre pecado original do homem
e a justiça divina, mas tem suas raízes
nos fatos concretos da realidade
objetiva, fora de nós, independentes da
vontade e ou da atividade dos próprios
homens que o provocaram. O socialismo
moderno não é mais que o reflexo desse
conflito material na consciência. Ou
seja, os socialistas, mesmo os utópicos,
eles só poderiam ser socialistas com a
indústria, com desenvolvimento da
indústria, é que eles vão começar a
enxergar onde é que tá a questão, tá? na
organização das pessoas na indústria.
Ou seja, é uma projeção de uma disputa
em concreto. Primeiro ela acontece em
concreto. Por isso que não poderia ter
um Rousseau adivinhando que a classe
trabalhadora industrial, porque não
tinha classe trabalhadora industrial,
não tinha uma classe com força que se
mescuía com o desenvolvimento das forças
produtivas. Esse é o pensamento de o
socialismo moderno não é mais que um
reflexo desse conflito material na
consciência. Ou seja, sua projeção ideal
na cabeça, a começar pelas da classe que
sofre diretamente sua consciência. A
classe operária, a classe operária aqui
é a classe operária industrial. É disso
que ele tá falando. Tá tranquilo?
Beleza.
Isso. A máquina vapor de AT é uma é uma
boa referência. Mas veja, por isso que
você enxerga que, obviamente, onde surge
o o grande pensador do socialismo
utópico
na Grã-Bretanha, né?
na Grã-Bretanha.
Exatamente. Porque lá começa o
desenvolvimento industrial e lá você
começa a enxergar a possibilidade de
fazer um socialismo a partir da
organização da da classe operária.
Quando se diz classe operária, é a
classe trabalhadora industrial, que não
é a mesma coisa que a classe
trabalhadora do campo, tá? Robert Owen.
Exatamente.
Só tem como você ter Owen na Grã
Bretanha. Aí o que ele tá dizendo aqui,
Owen é um resultado do desenvolvimento
das forças produtivas da Grã-Bretanha
que vão criar a estrutura do capitalismo
industrial. Só aí é que vai poder se
falar em um socialismo moderno. O
socialismo de Owen é político, mas ele
não enxerga que a forma de fazer,
segundo Gos, né, que a forma de fazer se
seria pela atividade política dos
trabalhadores e não pelo gênio de Owen,
que muito de bom grado iria organizar a
classe trabalhadora em sua indústria
pessoal e a indústria iria multiplicar e
de repente o socialismo iria existir. A
disputa, assim como na França, é uma
disputa política. E aí a nova revolução,
ou seja, a grande transformação, como
foi a Revolução Francesa, surgiria
dentro da comunidade política dos seres
humanos adultos em sociedade, fazendo
política, não fazendo disputa de
interesses econômicos apenas, mas
tomando a política, se transformando em
agentes políticos, formando assembleias,
etc, etc, etc. de assim, gente, esse é o
pensamento de Marx. Você não tá obrigado
a concordar, nem discordar. Ninguém tá
elogiando, nem xingando o pensamento de
Marcos. Eu tô dizendo esse é. Antes de
você elogiar ou discordar, você tem que
entender qual é. E o pensamento é esse,
certo? Então, por que que acontece na na
revolução? Por que que acontece a
revolução industrial inclusive lá?
Porque, né, no pensamento marxista,
no século X7, um século antes da
Revolução Francesa, você teve uma guerra
ampla de religião na Inglaterra que
formou uma revolução
dupla que teve um período de pequena
república
depois de restauração da dinastia
Stuart.
E os Stuart,
tendendo ao catolicismo, alienam a sua
própria base,
que que é o dentro do parlamento,
vão destituir a hegemonia católica dos
Sturt,
que tá tendendo pro catolicismo dentro
de uma de uma cultura anglicana.
Eles vão acabar nesse processo
birevolucionário, né? Então, duas
revoluções, eles vão acabar alienados da
política e o parlamento britânico vai
estabelecer um rei de origem holandesa.
Ao estabelecer esse rei, limita o poder
do rei, fazendo que a revolução francesa
vai se inspirar depois, né? Uma força
política que se baseia num parlamento,
que cria o movimento da idade
contemporânea, que é o
constitucionalismo,
né? Então, a Revolução Francesa inaugura
a tentativa de universalização do
constitucionalismo. Eles fazem uma carta
dos direitos do homem e do cidadão, né?
Uma declaração dos direitos do homem e
do cidadão. E vem gente até da Prússia
aderir à Revolução Francesa e dizendo:
“É isso mesmo, esse negócio tem que ser
eh universal, tem que ter um ser um
cidadão do mundo.” Esse cara que veio da
Prússia foi morto por Robespier. Mas tá
bom.
Certo? Então você tem até um movimento,
é um movimento que pretende ser
universalizado, que depois o a Alemanha
vai reagir a isso com o movimento
conservador romantista, né? Ah, beleza.
Mas de qualquer forma, o que o que é
interessante de notar que no pensamento
marxista, olha, por que que surgiu por
que que surgiu a revolução industrial
foi na Inglaterra? Porque muito antes da
França você conseguiria
e por causa tem que notar uma questão de
precedência. Tem gente que acha que
capitalismo é industrialização, não é
assim. Capitalismo é esse movimento
social e político que vai passando um
tempo, ele vai estruturando a sociedade
baseada no mercado. Isso vai dando
poderes políticos para essa partia que
tá emiscuído. Embora o o a discussão
seja muito relacionada no século X7 as
questões religiosas e elas não são
insignificantes no século X inglês,
embora elas não sejam insignificantes, o
apontamento aqui deve ser o no
pensamento marxista. deve ser o mesmo
daquele que ele expressa na Revolução
Francesa. Ora, os homens fazem a sua
história acreditando que estão fazendo X
Y Z, mas na prática eles acabam fundando
outra coisa. Então, na prática, a
revolução dupla de 17, ela fundou as
bases pro desenvolvimento ainda maior de
uma sociedade de comércio.
Deu as bases para participação ainda
maior, sem limitação, sem medo, sem a
possibilidade de não discutir tributação
em face de seus próprios interesses para
os grandes produtores comerciais. Então,
os grandes produtores comerciais
estimulam o comércio, o comércio vai
desenvolvendo até engendrar a indústria.
Ou seja, a indústria engendrada seria o
resultado de uma dupla revolução que na
base dela,
na base dela estaria, ainda que eles não
intencionassem isso, os revolucionários,
os puritanos, né, que é uma facção
anglicana lá que queria a ao máximo
afastar a Igreja Católica. Às vezes,
vocês sabiam disso? Tem gente que acha
que puritano é puritano porque não
transitano
é porque queria a pureza da igreja
anglicana completamente afastada da
igreja católica. E aí os puritanos mais
radicais, eles tomam o movimento inicial
dentro da Inglaterra. E a apesar da da
do desenvolvimento dessa estrutura e
dessas disputas que estão colocadas
politicamente
em torno da religião, ainda que eles
estejam fazendo pensando nisso muitos
deles.
E a questão dos puritanos, inclusive
mais radicais, é que a igreja não
deveria nem sequer ter controle do
Estado, não ter, deveria ter uma
concentração de controle do Estado, que
é o reverso do que o Robs vai vai
escrever. E o Robs viveu a revolução.
Ele viveu a revolução e ele tomava
posição, portanto, obviamente crítica
aos puritanos mais radicais, que a base
dos puritanos mais radicais era que as
congregações deveriam se definir e criar
suas regras.
internamente, cada um, cada comunidade
ia criar sua regra. Então, você tinha
esse tipo de puritano, tinha um puritano
menos radical ou eh tinha um um grupo de
eh de anglicanos menos radical que
queria a a que que são os presbiterianos
que queriam uma certa um certo domínio
ah relacionado ao fazer por conjunto de
intelectuais específicos,
certo?
Então você tinha uma disputa em que os
os puritanos, na prática, eles eram os
mais democráticos, porque eles queriam
uma consolidação das posições mais
local,
enquanto os presbiterianos tinham uma
uma preocupação mais eh mais relacionada
ao projeto de estado, mais próximo ao
pensamento de de Robs, que vai se
manifestar em 51 dessa desse século, tá?
com todo os dois livros, né, o do
cidadão e o Leviatã.
Nessa confusão inteira, o Lock, por
exemplo, a criança, ele só vai tá um
pouquinho mais desenvolvido no final
dessa confusão inteira, que é chamada
revolução gloriosa, onde esses caras são
todos derrotados e no final vai ser o
poder do parlamento que vai se
estabelecer, que vai criar o que tem na
Inglaterra até hoje, que é o
parlamentarismo de eh monarquismo
constitucional, né? O rei não pode
basicamente nada, ele é limitado. Quem
governa na prática é o parlamento.
Ã,
que na que na nessa época até hoje acho
que chama assim eh Câmara dos Comuns,
que é simplesmente todo mundo eh pode
ter uma participação e a Câmara dos
Lordes, né? Todo mundo, entre aspas, né?
Você você para ser da Câmara dos Lordes,
você tem que ter título de nobreza para
ser da Câmara dos Lordes, né? as câmaras
alta e baixa na Inglaterra era título de
nobreza,
né? Era título de nobreza. E aí ali você
cria o parlamentarismo. O que que eu tô
dizendo? O que eu tô dizendo aqui na
Inglaterra, esse fenômeno, por mais que
as pessoas estivessem acreditando que
tava fazendo x ou y no pensamento
marxista, você olha para esses
fenômenos, enxerga, conhece toda a
história, crê, conhece todos os nomes.
Não, hoje não tem pro para eu acho que o
nome ainda é Câmara dos Lordes, mas não
tem que ter título de nobreza para
participar da Câmara dos Lordes, não.
Ah, mas enfim, nessa época o pensamento
marxista vai dizer assim, ó, não, tudo
bem que eles acreditavam que eles
estavam fazendo isso, mas pro nosso
interesse de análise da história, do
desenvolvimento histórico, o que eles
fizeram na prática é eliminar
ou abrir espaço para construir a partir
da revolução gloriosa, da consolidação
da revolução gloriosa, em 88, eu acho,
1688, alguma coisa assim.
A partir daí você ter uma abertura
paraa política
para fazer executar uma política
econômica nos interesses desses que
antes não tinham tanto poder assim na
política e que eram perseguidos e que
eram tributados e que eram presos sem
consulta, certo? Então essas forças
agora políticas vão ter mais força
política. Por isso que é uma revolução
burguesa. Não porque foi feito por
burgueses, não porque cromo eu era um
burguês, não, não é isso que tem causa,
é nos resultados.
Deu para entender?
Deu para entender o raciocínio?
Isso é a perspectiva materialista da
história. Então você vai ver o que os
caras querem fazer, tudo bem, o que eles
querem fazer é legal estudar, mas o que
que eles realizaram na prática, né? É
isso que tá em questão, olhando paraa
revolução inglesa e a francesa, que
construíram as bases pro desenvolvimento
de uma política economicamente mais
livre que vai desenvolver as forças
produtivas do capitalismo.
Isso vai engendrar a indústria. Nascendo
a indústria,
aí tem a possibilidade de fazer uma
política com base na classe trabalhadora
industrial.
Esse é isso que significa o texto de,
tá? É isso que significa esse texto de
os. Você não acredita em mim?
Você não acredita em mim? Não tem
problema.
Eu tenho 6 horas de vídeo sobre esse
tema, tá?
Um lendo, o, ó, um lendo o capítulo
dialético inteiro, tá? E outro fazendo
resumão que eu mostro, explico a origem,
publicado em francês, não sei quê,
recorte do antiduring, pió, tá? Tem 6
horas. Então, se você não acredita em
mim, existem 6 horas da gente discutindo
isso, tá? Aí você vai lá e lê, vê meus
comentários, etc, etc, etc.
Eh, tá.
Vamos fazer o seguinte,
vamos ler
essa introduçãozinha, só para deixar
assim a água na boca. Só
introduçãozinha.
Aí entra o capítulo, a primeira parte
aqui, etc. e tal. Aí ela vai embora, vai
embora, vai embora, vai embora. Como eu
perdi muito mais tempo do que eu
imaginava nesse nesse trecho inicial,
vamos ler só a introduçãozinha.
Que tal só a introduçãozinha? Pode ser
só pra gente ver do que tratava o
escrito de de Rousse Marxita
aí. Dev casa, leia o texto você sozinho,
né? Dev casa. Você vai entrar no
issn.org
OG e vai achar o discurso, né, para você
baixar de graça. E você vai ler, tá? Aí
você lê da página 102 abaixo, que é o
texto completo,
tá?
Aqui a gente só vai ler essa
introduçãozinha.
Discurso sobre a origem
e os fundamentos da desigualdade entre
os homens. É do homem que devo falar. O
que eu quero desconstruir na cabeça de
vocês é aquela ideia de que, ah, Roussea
disse que todos os homens são iguais.
Ninguém é igual. Eu nasço homem, a minha
esposa é mulher.
Como é que a gente é igual? Sabe quem
previu essa? Russul.
Não é [ __ ]
O texto onde o Russ diz da desigualdade
entre os homens. Ele vai falar: “Existem
desigualdades
naturais
e sempre serão”. E existem desigualdades
criadas pelos homens e essas a gente
deve eliminar. Elas foram criadas pelo
quê? Pela existência da propriedade
privada.
Ele disse: “Olha, existe desigualdade
natural. Eu sou careca, eu tô ficando
calvo. Você é cabeludo. A gente é
diferente. Você é alto, eu tenho 1,30 m.
A gente é diferente. Agora, a sociedade
civil cria outras desigualdades
além dessas desigualdades.
E aí
essas a gente deveria evitar. E qual é a
origem dessas? A propriedade privada.
Só que aí quando o pessoal da extrema
direita vai citar Rousseau, fala assim:
“Ah, o Rousseau acha que todo mundo é
igual”. Não,
não,
não acha não.
Eh, é do homem que devo falar. E a
questão que examino me indica que vou
falar a homens, pois não se propõe
questões semelhantes quando se teme
honrar a verdade. Defenderei, pois, com
confiança, a causa da humanidade perante
os sábios que a isso me convidam, e não
ficarei descontente comigo mesmo se me
tornar digno de meu assunto e dos meus
juízes, né, as pessoas que estão lendo.
Concebo na espécie humana duas espécies
de desigualdade. uma que chamo de
natural ou física por ser estabelecida
pela natureza e que consiste na
diferença das idades, da saúde, das
forças, do corpo e das qualidades do
espírito ou da alma. a outra, a que se
pode chamar desigualdade moral ou
política, por depender de uma espécie de
convenção
e e ser estabelecida ou pelo menos
autorizada pelo consentimento dos
homens.
Esta consiste nos diferentes privilégios
que alguns usufruem em prejuízo dos
outros, como seres mais ricos, mais
reverenciados e mais poderosos do que
eles, ou mesmo em se fazer obedecer por
eles. Não se pode perguntar qual é a
fonte da desigualdade natural, porque a
resposta estaria enunciada na simples
definição da palavra. Ela emerge por
natureza. Eu sou pequeno que eu sou
pequeno. Eu sou lindo e vocês têm prazer
sexual e me assistir porque vocês têm
natural
isso. Não, ninguém não quer mudar isso.
Eu sou lindo sempre serei.
Ainda menos pode se procurar se haveria
alguma ligação essencial entre as duas
desigualdades. Pois em outros termos
seria perguntar se aqueles que mandam
valem necessariamente mais do que
aqueles que obedecem.
E se a força do corpo ou do espírito,
ah, então quer dizer que se eh que ele
tá dizendo, o que ele tá criticando aqui
é a falácia naturalista da ética. Você
dizer assim: “Ah, esses caras ganharam
porque eles são mais fortes.” Se eles
são mais fortes por natureza e eles
ganharam porque são mais fortes, então é
direito deles governar. Rafa tá dizendo,
nem [ __ ] Pois em outros termos seria
perguntar se aqueles que mandam valem
necessariamente mais do que aqueles que
obedecem. E se a força do corpo do
espírito ou a sabedoria ou a virtude
encontram-se sempre nos mesmos
indivíduos em proporção ao poder ou a
riqueza. Boa questão, talvez para ser
discutida entre escravos conhecedores de
seus amos, mas que não convém a homens
sensatos e livres, né? Para você que é
um escravo que fica justificando a sua
escravidão, né? Talvez essa conversa
seja boa, mas para homem livre, né? Se
você é liberto, você sabe, se você tem
consciência de si, você sabe que isso é
conversa mole, né? Ah, eu tô justificado
em ser eh dominado pelo Willow Musk
porque ele leva foguetes por espaço.
Sim, quando você é uma vagabunda, né?
Isso que ele tá dizendo. Quando você é
uma vagabunda de quatro feio arriado
para quem é mais poderoso, aí talvez
essa discussão faça sentido.
De que se trata então precisamente neste
discurso? de apontar no progresso das
coisas o momento em que suscendo o
direito à violência, a natureza, ou
seja, quando se aceitou como direito
violência, a natureza foi submetida à
lei de explicar por qual encadeamento de
prodígios o forte pôde resolver-se a
servir o fraco e o povo a comprar uma
tranquilidade imaginária pelo berço,
pelo preço de uma felicidade real.
Os filósofos que examinaram os
fundamentos da sociedade sentiram todos
a necessidade de remontar ao estado de
natureza, mas nenhum deles o atingiu.
Uns não hesitaram em supor no homem,
nesse estado, a noção do justo e do
injusto, sem se preocupar em mostrar que
ele deveria ter essa noção, sem sequer
que esta lhe fosse útil. Outros falaram
do direito natural que cada um tem de
conservar o que lhe pertence, sem
explicar o que entendiam por pertencer.
Aí ele vai falar da geração da
propriedade privada e que isso vai
gerar. Outros conferindo de início ao
mais forte a autoridade sobre o mais
fraco. Logo fizeram nascer o governo sem
pensar no tempo que deve ter passado
antes que o sentimento da palavra
autoridade governo, pudesse existir
entre esses homens. Enfim, todos falando
incessantemente de necessidade, de
avidez, de opressão, de desejos e de
orgulho, transportaram pro estado de
natureza lá inicial ideias que haviam
tirado da sociedade atual.
Falavam do homem selvagem e descreviam o
homem civil.
Nem sequer acudiu ao espírito da maioria
dos nossos duvidar que o estado natural
houvesse existido. Eles nem pensaram, ó,
talvez nunca tivesse estado natural. Ele
é tratado como um idiota que não refleti
sobre isso tudo, né? A extrema direita
não traz assim. O o o o Russ ele é o
cara que fala, olha a galera no no
passado, eles falaram de estado de
natureza e nem sequer colocar isso em
questão porque pode nunca ter tido um
estado de natureza. Quem disse isso foi
o Rousseau, não foram os críticos do
Rousseau. Mas alguém leu Roussea?
Ninguém leu
com quanto, seja evidente, pela leitura
dos livros sagrados que o primeiro
homem, tendo recebido imediatamente de
Deus luzes e preceitos, não estava ele
mesmo neste estado. E que, acrescentando
aos escritos de Moisés a fé que lhes
deve quanto filósofo cristão, cumpre
negar que, mesmo antes do dilúvio, os
homens jamais se tenham encontrado no
estado puro de natureza. a menos que
nele tenham caído em virtude de algum
acontecimento extraordinário. Paradoxo
muito embaraçoso de defender e
totalmente impossível de provar.
Comecemos, pois, por descartar todos os
fatos, pois eles não se prendem à
questão. Não se deve tomar as pesquisas
que se podem realizar sobre esse assunto
por verdades históricas. Ou seja, ele
admite, esses raciocínios são
hipotéticos, não tem nada a ver com a
história. Vocês estão inventando merda,
mas somente por raciocínios hipotéticos
e condicionais, mais apropriados para
esclarecer a natureza das coisas do que
para lhes mostrar a verdadeira origem.
Lá no passado era assim, nunca pensei
nisso. E semelhantes aos que fazem todos
os dias os nossos físicos sobre a
formação do mundo. A religião nos ordena
crer que, tendo o próprio Deus tirado os
homens do estado de natureza logo depois
da criação, eles são desiguais porque
Deus quis que o fosse. Mas ela nos
proíbe de formar conjecturas tiradas
exclusivamente da natureza do homem e
dos seres que o cercam sobre o que
poderia ter se tornado gênero humano se
houvesse ficado abandonado a si mesmo.
Eis o que me perguntam e o que me
proponho examinar nesse discurso.
Interessando meu assunto a qualquer
homem, tratarei de usar a linguagem
conveniente a todas as nações, ou
melhor, esquecendo os tempos e os
lugares,
para pensar apenas nos homens a quem
falo. Imaginarei-me no liceu de Atenas,
repetindo as lições de meus mestres,
tendo os Platões e e Xenócrates, ah,
como juízes e o gênero humano como
auditório.
Ó homens, de qualquer terra que sejas,
qualquer sejam tuas opiniões, escuta.
Eis tua história, tal como acreditei
lê-la. É igual Platão faz, que Platão
quando ele faz elaboração, ó, imagina
que lá no universo, no início do
universo faz assim, ele fala: “Eu vou
contar um mito, mas é um mito para
sustentar uma tese”. É isso que ele tá
falando. Ele tá falando que eu sou
ciente de que eu tô elaborando um
artifício retórico. Mas para defender
uma tese.
Não nos livros de teus semelhantes que
são são mentirosos, mas na natureza que
jamais mente.
Tudo o que vier dela será verdade. Só
haverá erro no que eu, sem querer,
houver introduzido do meu. Os tempos de
que vou falar são bem distantes. Como
mudaste daquilo que eras. É, por assim
dizer, a vida de tua espécie que vou
descrever-te de acordo com as qualidades
que recebeste, que tua educação e teus
hábitos puderam depravar,
mas que não puderam discutir. Há, sinto,
uma idade em que o homem individual
gostaria de ter-se. Procurarás a idade
em que desejarias que tua espécie se
houvesse detido. que você tá fazendo
quando você cria essa esse mito aqui?
Você tá criando, se eu queria estar
naquele lugar, é porque no futuro eu
quero estar nesse lugar. Essa é a
estratégia retórica do Rousseau. Ele tá
falando assim: “Olha, o que é mais de
acordo com a natureza humana é para onde
você quer caminhar no futuro”. E aí ele
vai falar: “Com o passar do tempo, a
propriedade privada foi criando as
desigualdades artificiais entre homens,
em que homens às vezes com mais valor
são submetidos
a homens com valor nenhum, que poderosos
o são por causa da propriedade.”
Portanto, uma sociedade mais
igualitária, uma sociedade mais
igualitária, não enquanto ah, eu sou
diferente, que eu sou gordo, você é
magro, eu sou baixo, você é alto, eu sou
lindo, você é feio. Mas igualitária no
sentido de não criar artifícios que
colocam certas pessoas em benesses
postuladas
a partir de um projeto de herança que
vai se estabelecendo. É isso que o Russ
vai criticar nesse texto. Ah, sinto uma
idade em que o homem individual gostaria
de deter-se. Procurarás a idade em que
desejarias que tua espécie se houvesse
detido. Descontente com teu estado
presente por razões que anunciam a tua
infelicidade
eh a sua infeliz eh posteridade. Maiores
descontentamentos ainda. Talvez
desejasses poder retroceder. Isso não é
um poder voltar pro passado, é poder
criar no futuro o discurso que o Russ tá
criando no presente. E esse sentimento
deve construir o elogio de teus
primeiros ancestrais, a crítica de teus
contemporâneos e o medo daqueles que
tiveram a infelicidade de viver depois
de ti. Tá certo. Deixa eu ver se aqui eu
consigo.
Ah, vai ter,
vai ter,
vai ter. Aí eu tô muito feliz que vai
ter, ó, tem contrtrol F nesse texto.
Tem control F.
Cadê? Aqui eu tô na página 111.
Olha aí, ó. Olha aí, ó. Deixa eu Deixa
eu só ver aqui, ó. Ó, se liga.
Poderia eu dizer, ó, a primeira que se
apresenta imaginar como eh eles
poderiam, deixa eu ver, vou ter que
pegar que me seja permitido considerar
por um instante os impecos da origem das
línguas. Aí ele vai falar da origem das
línguas, etc e tal.
Seus membros,
ó, ao passo que nesse estado primitivo,
não tendo nem casa, nem cabanas, nem
propriedade de nenhuma espécie, cada
qual se abrigava esmo em geral, etc e
tal. Aí ele tá fazendo a mesma coisa que
o Platão faz no Protágoras, na boca de
Protágoras, tá? Falar do início da
humanidade e tal.
Aqui, ó. Aqui, ó. Aqui, aqui, ó. Na
segunda parte, ó, no início da segunda
parte. O primeiro que tendo cercado um
terreno, atreveu-se a dizer: “Isto é
meu”. E encontrou pessoas simples o
suficiente para acreditar nele. Foi o
verdadeiro fundador da sociedade civil.
Isso aqui é ou não é a mesma coisa? Isso
aqui é ou não é a mesma coisa?
que vai aparecer no pensamento de
Marx e Engels
a respeito da criação da sociedade civil
como ministro da sociedade de classe.
Aí eu te pergunto,
ele citou
Engels citou Rousse como grande pensador
dialético.
elogiou
exatamente neste livro que eu estou
lendo para vocês aí. Eu te pergunto, a
base do pensamento marxista é ou não é
iluminista?
É ou não é iluminista? Ele citou e
elogiou. Então, o primeiro que tendo
cercado um terreno, atreveu-se a dizer:
“Isto é meu”. e encontrou pessoas
simples suficientes para acreditar nele.
Foi o verdadeiro fundador da sociedade
civil. Veja, Rousseau falou isso assim
como Protágoras fala do início da
civilização
no Protágoras de Platão.
Qual é a diferença entre a elaboração de
Rousseau e a elaboração de Engels
nesse mesmo livro? é que em Roussea ele
fala: “Eu estou inventando uma história,
não tem como saber como foi de fato.
Eu estou idealizando o passado. O que
que Engels faz de diferente?” que ele
fala, olha, a gente vê realmente o
desenvolvimento das forças produtivas e
o estabelecimento dos primeiros estados
asiáticos
a partir da formação da propriedade
privada, do cercamento de
estabelecimento de certas propriedades
que vão dar base pro surgimento. Isso é
inconcreto.
Hoje você poderia dizer com muita
clareza: “Suméria, Jericó só são
possíveis
porque antes houve sedentarismo.
E a sedentarização só é possível por
causa do desenvolvimento das forças
produtivas.
A partir da sedentarização e do
desenvolvimento das forças produtivas,
você tem o estabelecimento específico de
um corpo de defesa daquela propriedade
fixada.
nasce o estado.
Você pode dizer em concreto, a diferença
entre o Rousseau é que o Rousseau
abstraiu. Tá brincando? Imagine que eu
tenho uma vaca.
E os caras do materialismo estão dizendo
assim: “Não sabe essa imaginação que ele
fez? Não tem base concreta. Se você for
estudar o desenvolvimento
do surgimento da agricultura,
ele vai coincidir
de uma maneira bastante curiosa com o
projeto de de surgimento das primeiras
cidades.
Você tem a revolução agrária e depois
você tem o estabelecimento de cidades.
Ou seja, a forma material de produção
condiciona a forma social. de domínio
com base na propriedade.
E aí vem um merda da internet do web
comun, ah, não sei o que o Iluminismo.
Aí o que que eu falo? Eu me irrito por
causa disso. Você me obriga a vir fazer
aqui 10 horas de vídeo, porque para mim
eu podia, na minha perspectiva, eu
deveria demorar o quê para defender essa
tese que eu acabei de apresentar em 7
horas? Eu deveria apresentar essa tese
em 3 minutos.
em 3 minutos. Eu deveria precisar de 3
minutos para dizer, veja bem, o marxismo
tem base no pensamento iluminista.
Por quê? Porque tá escrito no texto,
[ __ ] Vai lá ler o texto.
Mas tá bom, não tem problema não. Vim,
eu vim na vida para jogar no hard. Beijo
no coração de todos. Falou, valeu e até
mais.
[Música]
Do irracionalismo ele se cansou. Das
brigas, intrigas ele desanimou. Parou a
treta e foi fazer robô. O atu robô
plantou a bomba e se esquivou. O ateu
robô. O atu robô. Agitou a internet
contra os pós-modernos e depois se
mandou o até o robô.
Atu robô. Vocês podem ficar aí citando
Fou que o Au cansou foi fazer robô, mas
fiquem espertos que ele vai voltar.
Sempre dizendo que verdade a Mas por
enquanto foi fazer robô. A teu robô até
o robô. Oh,
plantou a bomba esque boa. Teu robô. Teu
robô. Agitou a internet contra os
pósmodernos e depois se mandou o até o
robô.
Até o robô.
[Música]
dizendo que pouco vídeo ele fará, que
infelizmente irá nos deixar, mas como
sempre ele nos trollou. O até o robô, o
até o robô impável mesmo se cansou. Ele
segue a fazer vídeos de valor, mesmo
jogando no ará continuar, nos ajudando a
estudar. Mas não se esqueça que ele foi
fazer robô. Teu robô. Teu robô.
[Música]
Plantou a bomba e se esquivou até o
robô. Até o robô agitou a internet
quantos pós modernos e depois se mandou
o até o robô.
Até o robô.
Oh. Oh
oh
[Música]
oh robô.

Vocês podem ficar aí citando Foucault
que o ateu cansou foi fazer robô, mas
fiquem espertos que ele vai voltar.
Sempre dizendo que verdade. Ah, mas por
enquanto foi fazer robô. A teu robô.
Bateu o robô. Bateu robô. Oh,
plantou a bomba e se esquivou. Até o
robô. Atô. Agitou a internet contra os
pósmodelos e depois se mandou. Até o
robô.
Até o robô.
Até o robô.
Até o robô. Dizendo que pouco vídeo ele
fará, que infelizmente irá nos deixar.
Mas como sempre ele nos trollou. O teu
robô. O teu robô. Imparável mesmo se
cansou. Ele segue a fazer vídeos de
valor, mesmo jogando no ar de our
continuar nos ajudando a estudar. Mas
não se esqueça que ele foi fazer robô.
Teu robô. Teu robô. Oh
oh oh. A teu robô imparável. Mesmo se
cansou, ele segue a fazer vídeos de
valor. Mesmo jogando no ar irá continuar
nos ajudando a estudar. Mas não se
esqueça que ele foi fazer robô. Oh
teu robô.
Teu robô.
Robô
robô.
Robô.
Robô.