começar iniciar o a leitura do livro um
do capital chamado como subtítulo
crítica da economia política.
Ah, hoje eu pretendo ver com vocês os eh
prefácios que foram publicados pelas
edições que foram saindo. Eu acho que
isso dá um vislumbre bom do que foi
eh o desenvolvimento histórico da obra,
né? Porque uma obra às vezes a gente
imagina que o livro sai pronto, né? E eu
acho que eh partir disso é interessante.
O texto que a gente vai usar é o da boi
tempo, tá? E eu vou pular aquelas
apresentações todas. Tem uma de Alserra
e mais outras pessoas. A gente vai pular
isso tudo e nós vamos nos concentrar
especificamente no que é dito pelos
próprios autores da obra. Quando eu digo
a próprios autores da obra, eu digo de
Marx e Engels, porque Engels ainda faz
algumas hã
falas, né, faz algumas alterações. Ele
diz que nada é essencial, mas, né, mesmo
que tenha sido escrito no essencial por
Marx, o texto tem alguma interpolação
ali, alguma intervenção de Angos a mesmo
que o livro primeiro, tá? A gente vai
ver isso que hã
a gente vai ver o
o a gente não vai a gente vai pular as
apresentações e a gente vai ver os
próprios escritores. Portanto, então a
gente começa, se você tiver a edição aí
que tem virtual na página 60, tá bom?
O capital, crítica da economia política,
livro um, processo de produção do
capital, né? é o livro um, é o processo
de produção do capital. Eh, antes de
começar, eu queria fazer mais um
comentário, né? Eh, eu não sou um
especialista em Calmar Marx, eh, e nem
sequer, para você ter uma ideia, nem
sequer li os próximos livros. Eu li o
dois e o três, eu li esse primeiro. Esse
primeiro ele eh contém um sentido já
bastante completo. Os capítulos finais,
a gente já até leu um pedaço do do
penúltimo capítulo, ele ele dá aquele
sentido, tipo, ó, o que que eu quero
dizer com isso? O processo de produção
do capital é esse e, portanto, o mundo
caminha para cá e politicamente deve ser
feito isso. Isso aparece já nos últimos
capítulos do capital um, tá? Então, o
que a gente vai fazer aqui e não é uma
não é uma aula sobre economia, tá? Não é
uma aula sobre economia política sequer,
nem nada muito próximo disso. Não é nada
nem sequer próximo disso. O que a gente
quer fazer é o seguinte, eu fiz a
leitura desse livro uma vez há muito
tempo atrás e a gente vai ler junto. É
uma leitura em conjunto. A gente vai
ler, eu vou ler, vocês vão ler também.
Vou fazer alguns breves comentários
quando julgar que devo. Eh, se você
nunca leu o capital, a apresentação é
para isso, para que a gente entenda, né,
o que que tá sendo produzido, hã a nível
mínimo, né, entender. Você nunca leu,
nunca teve interesse. Esse esse texto é
para você, esse vídeo é para você. Se
você já leu o capital, talvez você possa
colaborar, né? O Luís tá dizendo que
também leu o capital, né? Então, se você
puder colaborar, né, corrigir alguma
coisa eventualmente que esteja
equivocado no que eu apresento como
comentário e etc, ótimo, perfeito,
maravilhoso.
Mas a gente vai fazer a leitura do
texto, considerando
que que aconteceu.
A gente vai, que que aconteceu? A gente
e ah, enfim, vou tentar de novo, tá?
Eh, vou tentar de novo. Se cair assim,
caiu sozinho, absolutamente do nada. Se
cair assim sozinho, você me avisa, tá?
Porque eu vou estar com o texto na tela.
Eu tô no notebook, eu não tenho duas
telas, tá?
Ah, e o que que eu quero demonstrar para
vocês? O que eu quero demonstrar para
vocês é que, primeiro que é um texto
muito difícil e os três primeiros
capítulos são textos difíceis. É porque
para mim fechou aqui sozinho o negócio.
Por isso que eu perguntei o que que
aconteceu. Ah, então o texto é um texto,
não é um texto simples. Os três
primeiros capítulos são muito difíceis,
mas muito difíceis. É muito difícil. E
eu não concordo que o texto seja bem
escrito. Eu acho que o texto não é bem
escrito. Eu acho que o texto é mal
escrito, de verdade. Eu acho que hã ele
se prolonga às vezes em exemplos que
poderia ser poderia ter sido um e-mail,
sabe? Ah, por não sei quê. Braça
gilinho, não sei o quê, não sei o quê. E
exemplos muito longos que poderiam ser
evitados, poderiam ser exemplos mais
simples, mais curtos. Acredito nisso
mesmo, que o texto tem problema de ser
mal escrito mesmo. Hã,
a gente vai ver que o Marx ele comenta
isso. O Marcos ele comenta, tem um cara
que fez uma crítica à gente que ele
disse que o texto eh é demasiadamente
regueliano. Eu também acho. O texto é
demasiadamente regigeliano. Ele tem
problemas de reg ele maroft de
regelianismo. Ele não é totalmente
regeliano. E aí ele vai comentar isso. A
crítica que fizeram é esse, isso. tem um
problema de forma muito grande que é
muito regeliano a forma de escrita, ã, e
portanto nubla algumas coisas, etc.
Embora no conteúdo seja muito bom e tal.
Tem ele, ele vai comentar isso no
prefácio. Por isso que eu acho até
importante comentar o prefácio. Como
assim, regeliano? Eu quero dizer que o
texto é difícil. O texto é difícil. Ele
tem uma forma difícil. A forma de
escrever de Higel é difícil. Ela nubla
muitas coisas. E aí, hã,
a gente, eu vou, quando a gente chegar
aqui, né, nesse, nesse prefácio, a gente
vai ver vários prefácios, a gente vai
comentar e tal, né? Então, teve uma
primeira publicação, aí depois foi
publicado em várias outras línguas. A
edição francesa toma uma eh toma uma
versão eh que muda o teor exatamente
pensando nessas críticas que que foram
feitas. Então, até mesmo a versão final,
a versão final que a gente tem, a versão
que a gente tem já é uma versão bastante
editada depois o povo reclamar, né?
Depois o povo reclamar. Então, sim, tem
um problema, tem um problema sim de
apresentação o texto. Ah, agora veja só,
então qual qual vou vamos fazer o
seguinte,
vou voltar aqui, vou voltar aqui pro
hã
pra gente ter um vislumbre da obra como
um todo, tá? Vou voltar aqui pro
sumário, certo? São vários capítulos,
né? É um é um é um texto bastante
grande, né? Mais de 20 capítulos de
texto, mas eu quero que você perceba, a
gente vai comentar só o título dos
capítulos, as sessões e etc etc e etc.
Ah, que você vai ver o que a que que eu
me refiro, né? A gente precisa ter uma
noção geral do que que a gente vai
enfrentar, né? Então, olha só, o
processo de produção do capital é o nome
do livro um, né? O nome do livro um é
processo de produção do capital. Aí ele
vem mercadoria e dinheiro como sessão
um. Capítulo um, mercadoria. Capítulo
dois, o processo de troca, né? Que então
ele começa a falar do processo de troca,
que com o processo de troca ele demanda
o dinheiro, o dinheiro emerge como uma
necessidade. Então ele tá começando como
se fosse pela célula do capital. Capital
não é dinheiro, capital não é
mercadoria. Capital é um processo
específico, certo? Então a sessão dois
ela te diz isso, ó. ela te anuncia isso,
a transformação de dinheiro em capital.
Então, quando você tá falando de
transformação de dinheiro em capital, e
é isso você vai ver o a
a o capital eh o capital ele é ele é um
processo, ele não é só o dinheiro. O
dinheiro representa esse procedimento,
tá?
Eu
eu concordo. O Diego é muito arrogante.
O Diego O Diego é [ __ ] Eh, eu concordo,
tá? Eu vou pular os prefácios. Eu vou
ler só os prefácios dos autores, tá bom?
Dica muito [ __ ] A transformação do
dinheiro em capital. Então, o
procedimento, né, de o dinheiro virar
capital tem a ver com esse procedimento
de autovalorização,
tá?
um um procedimento de autovalorização,
ó, a produção do
mais valor absoluto, isso é isso aqui é
difícil ainda para caramba, tá? A
diferença de mais valor absoluto e mais
valor relativo, claro que a gente pode
fazer, eu posso parar 30 segundos aqui e
fazer uma uma simplificação e explicar
para você o que que é mais valor
absoluto e mais valor relativo. Mas e
ele não tá só explicando, né? Ele ele
não tá fazendo o dicionário. Ele não tá
fazendo o dicionário. Então ele olha o
processo. Então capítulo cinco aqui para
você ver, ó. O processo de trabalho e o
processo de valorização.
Aí capítulo seis, o que que é o capital
constante, o capital variável. Aí o
capítulo sete, a taxa de mais valor. Aí
capítulo oito, a jornada de trabalho. Aí
o capítulo 9, a taxa de mais valor, eh,
de massa do mais valor. Então ele ele
vai mostrar, ele tenta mostrar como vai
emergindo as coisas, tá? Como vai
emergindo os conceitos que ele se
refere. Por isso que é regaliano para
caramba. Ele não fala assim, ó: “E o que
que eu tô dizendo por mais valor
absoluto?” É isso. E e por relativo, é
isso. Ele não, ele vai ele vai mostrando
na análise do objeto como é que vai
emergindo o conceito que ele vai usar.
Então isso torna muito mais difícil.
Compreensão aí, ó. A produção de mais
valor relativo aí, o conceito de mais
valor relativo. É a composta.
Eu cliquei no caramba, eu cliquei no
negócio, ele me mandou lá paraa frente.
Eh, então ele vai explicando como é que
o conceito dele eh se aplica aqui, ó.
Cadê?
Mais valor relativo. Cadê? Era aqui que
eu tava, né? Então, o conceito de mais
valor relativo é cooperação, a divisão
do trabalho e manufatura, a divisão do
trabalho na manufatura e a divisão do
trabalho na sociedade, o caráter
capitalista da manufatura. Aí depois ele
vai pra indústria. Então veja só, o
capital todo ele é meio, ele não é
histórico, né? Mas ele tá ele tá meio
que confeccionando o que que são os
conceitos fundamentais para dar origem a
outros. Então, por isso que ele fala,
ele começa por mercadoria, ele não tá
contando a história do capitalismo, mas
ele tá dizendo, olha só, para você
entender eh o processo de troca de
mercadoria, você tem que entender o que
que é uma mercadoria. Aí depois vem o
processo de troca, aí depois troca com
uso de dinheiro, entendeu? Aí ele vai,
aí agora o dinheiro sendo trocado numa
circunstância específica, ele gera
acumulação. Então o dinheiro se torna
capital. Em várias sociedades tem
capital, na Grécia antiga tem capital,
mas não tem capitalismo. Isso é outra
coisa. Aí, ó. Eh, aí como é que você
acumula o capital? Você acumula o
capital com base no mais valor. Então
você vai para a produção do mais valor
absoluto e aí depois você vai paraa
produção do mais valor relativo. Dentro
do mais valor relativo, ele vai dizer:
“Olha, o mais valor relativo ele ganha
uma intensificação com a maquinaria da
grande indústria”.
Aí ele vem capítulo 13, maquinaria da
grande indústria, ainda explicando mais
valor relativo. Aí depois ele ele vai
pro pra próxima sessão, ó. A produção do
mais valor absoluto e relativo,
os dois juntos operando. Mais valor
absoluto e relativo, variação de
grandeza de preço da força de trabalho e
do mais valor. Como é que se retira mais
valor dentro desse procedimento?
Diferentes fórmulas da taxa de mais
valor. Aí depois ele salta pro salário,
ó, a transformação do valor
ou preço da força de trabalho. Como é
que isso se transforma? como é que isso
acontece dentro de uma sociedade já
capitalista. Então, ele não tá contando
o histórico do surgimento do
capitalismo, ele tá falando do conceito
separado.
A tela ele vai ficar fechando a tela
sozinho, né?
Eu vou precisar que vocês me comentem,
tá? Quando quando caiu, porque ele vai
ficar fechando sozinho, eu não sei
porquê, tá? Eh, então, olha só. Então,
salário, transformação do valor ou preço
da força de trabalho em salário. Então,
salário por tempo, salário por peça.
Inclusive o Uber provavelmente é isso.
Eu aprendi isso ouvindo o Gustavo
Machado muito adequadamente. Ele falou:
“Salário de Uber é mais ou menos
trabalho assalariado por peça, tá? É o
equivalente. Aí veja, eh, diversidade
nacional dos salários. Aí agora ele vai
falar o da próxima sessão, o processo de
acumulação do capital.
Então, só agora que ele te ensinou como
é o capital, como é que o capital vai
crescer a partir da força de trabalho na
escala industrial, porque aí você retira
um pouco do valor de cada trabalhador e
aí você tem o processo de acumulação do
capital. Aí e quando ele começa a falar
isso aí, esse para mim é o é é a melhor
sessão. Olha só, reprodução simples.
Você quer entender o capitalismo mesmo
sem todos esses passos que normalmente
as pessoas ensinam? Você salta lá pro
capítulo 21 que ele vai explicar para
você como é que é que se acumula
capital, como é que é o processo de
acumulação de capital. Só que antes de
assim, de boa, para mim, para mim o
capital se basta de uma maneira bastante
bastante rica já do capítulo 21 paraa
frente, porque e os outros capítulos de
trás são muito difíceis, mas para você
compreender exatamente que ele tá
explicando, é como se ele tivesse
explicando o raciocínio que ele tá
fazendo, desde que, olha, na sociedade
capitalista tem mercadoria,
tá? Ele tá tentando explicar o
raciocínio que ele fez para chegar aí,
mas o processo que ele tá querendo
explicar, e é isso que eu quero dizer,
tá? O que o processo que ele quer
explicar é como é que se dá o processo
de acumulação de capital, mas ele
precisa de conceitos anteriores para
explicar o processo de acumulação de
capital. Vocês entendem o que eu quero
dizer?
Não, eu não tô dizendo que é preguiça.
Eu tô dizendo que assim, a síntese do
livro, a explicação do livro tá aqui. O
que ele quer explicar nesse livro? Ele
quer explicar nesse livro o processo de
acumulação de capital. E aí ele vai
passar os
20 capítulos iniciais.
Ele vai passar os 20 capítulos iniciais
explicando
os conceitos, certo? Os conceitos. Só
que os conceitos são difíceis e às vezes
as pessoas se perdem nos primeiros
capítulos e tem uma certa arrogância que
existe na internet. tem uma certa
arrogância do diabo, porque como o
primeiro capítulo é o mais importante, o
mais difícil, quando as pessoas não
conseguem entender o primeiro capítulo,
parece que existem os marxistas que
leram o capital, entenderam
completamente. Mas o que ele queria
explicar no final das contas, é isso que
eu quero chamar atenção. O que ele
queria explicar no final das contas é
uma coisa que é relativamente
relativamente em conteste. É isso que eu
quero chamar atenção. Relativamente em
conteste. E aí se você falar, não, só se
você empreender o capítulo um do capital
é que você entendeu o capital,
você tá criando uma barreira que não é
necessário, porque é é meio, é um é de
fato, eu juro para vocês, é de fato em
conteste o que tá apresentado aqui no no
processo de acumulação de capital.
Então tem uma espécie de reprodução, ó,
ó, reprodução simples, transformação de
mais valor em capital. Então você vai
pegar, olha, vê se não, se você não vai
enxergar toda a teoria de Marx aqui, ó.
Então, primeiro ele vai explicar todos
os conceitos que ele vai usar até o
salário. Aí quando ele explicou todos os
conceitos até a sessão seis, na sessão s
ele vai dizer assim, ó: “Olha, agora que
você entendeu tudo isso, fechou o livro.
[ __ ] merda.
Como é que eu vou fazer isso?
Só se eu deixar tela cheia também é uma
opção. Eu posso deixar tela cheia
porque eu acho que ele tá crescendo o o
livros. Se eu deixar assim, vocês
aparecem na tela. Funciona? Não
funciona? Se eu deixar assim, acho que
tá fechando. É, talvez se eu abrir no
PDF, né?
Mas funciona assim.
É porque esse aplicativo do Livros ele é
muito bom mesmo.
Diminuiu a tela.
Aí é fogo.
Não, aí aí é fogo. Pera aí, pera aí. Tá
bom. Eu ainda eu tenho um plano. Eu vou
abrir no PDF, mas antes antes da gente
terminar
eu vou abrir aqui no,
eu vou seguir aqui, tá? Antes da gente
terminar, vou seguir aqui,
tá? Deixa eu só terminar este papo, tá
bom?
Tá. Eh, tá. Deixa eu continuar a dizer,
depois eu eu passo, eu pego o PDF, abr
em PDF e a gente continua a partir do
texto. Mas só porque aqui é muito mais
fácil, eu vou eu ponto dois dedos para
lá, dois dedos para cá, eu prefiro aqui,
tá? Eu prefiro aqui. Eh, mas rapidão,
deixa eu só concluir o que eu queria
dizer, que é o seguinte, eh, por mais
que você veja a importância no nos
outros textos, porque os outros textos
são fundamentais, são no sentido no
sentido técnico da palavra fundamentais,
porque são o fundamento, sabe? Os o
todo, né? Se se ele achasse que fosse do
21 para frente, ele escreveria do 21
para frente. Então, os outros capítulos
para trás são fundamentais. Mas o que eu
quero dizer é o seguinte, Marx explica
bastante claramente o processo de
acumulação de capital e como ele é
relacionado a mais valia ou mais valor,
que agora estão com essa discussão se é
mais valor, se é mais valia e etc e tal.
Eh, tá? Então o que eu quero chamar
atenção é o seguinte, que a explicação
dele sobre como o mais valor é
conditinequan
pra existência do capital ou do
capitalismo, não do capital,
isso é o produto do livro sétimo, tá?
Então o livro sétimo ele explica ou o o
perdão o a sessão sétimo. Então antes
ele explica o que é mais valor, o que é
mais valor absoluto, o que que é mais
valor relativo, que que é o salário, o
que que eu tô falando, o que que é
dinheiro, o que que é, tá? Então ele
explica o fundamento, mas o aquela
produção do do da percepção política que
ele vai gerar, que é o capitalismo só
existe na base da exploração da maisvia.
Isso dá para enxergar claramente no na
sessão sete. É isso que eu quero dizer,
certo? Dá para enxergar claramente de de
boa. É suficiente se você ler do 21
paraa frente, mas eu não tô dizendo,
veja, eu quero chamar bastante atenção
pro que eu quero dizer. É claro que
qualquer de você dizer isso sobre a obra
de qualquer autor é uma [ __ ] de uma é um
um [ __ ] do atentado terrorista, né? Ah,
como assim? Você vai rasgar o texto no
meio e etc e tal e tal. Então, eu tô
querendo chamar atenção que essa parte
do texto, essa elaboração específica do
texto, esse momento do texto, ele ele
esclarece de uma maneira que é
inteligível para qualquer um que não tem
nenhuma eh nenhuma qualificação, nenhuma
ah nenhuma especialização. Você não
precisa entender, ser muito potente na
compreensão daquelas daqueles conteúdos
que tem ali. Em outras partes do texto,
em outras partes do texto, você vai ver
que você precisa entender o que que você
precisa entender, um pouco de história,
você precisa entender um pouco de ah
você precisa entender um pouco até de do
que que são signos e símbolos que ele tá
movimentando quando ele vai tentar, né?
Tem aquele momento ali que ele vai
explicar qual como é que o a mercadoria
se valoriza, né? Como é um é um o
capital é o valor que gera sobre si
mesmo, né? que gira sobre si mesmo,
aumentando e etc. Mas quando ele vai
dizer de capital, né, dessas desses
componentes do capital, você vai
enxergar esses componentes do capital
eventualmente em outras sociedades, como
por exemplo, a Grécia, mas e o
capitalismo mesmo, você precisa do
processo de acumulação de capital, você
precisa dessa sessão sete, certo? Para
virar capitalismo mesmo, você precisa da
sessão sete, entender como a a troca de
mercadoria que pode existir em qualquer
sociedade, que o uso do dinheiro que
existe desde desde a antiguidade, se
você entender isso tudo, se você
entender isso tudo,
que isso tudo pode ter aspectos daquilo
que ele elaborava no processo de
acumulação do capital, é que surge o
capitalismo.
Tá
tranquilo?
É isso que eu quero dizer, o processo
de, ou seja, o que que eu quero dizer é
que é contiocinequanon, a tese do Marx
fundamental desse, desse trecho, é é
conditinequanon
pro desenvolvimento do capitalismo
industrial,
que essa força de acumulação tenha se
dado na Europa. Um processo primeiro de
retorno da mercantilização, depois da
Idade Média ou no final da Idade Média,
vai se desenvolvendo, vai crescendo o
processo,
certo? vai vai crescendo esse processo
de acumulação e ele, esse processo de
acumulação, vai engendrando a
manufatura, a manufatura vai dando lugar
paraa indústria e isso só é possível. o
capitalismo industrial de que estamos
falando do século XIX, eu sei que o
texto fechou, eh, só é possível se e
somente se aquelas categorias que eu
afirmava
no início do livro dos 19 primeiros
capítulos,
si, somente si, aquilo se mostrou ã
generalizável. E aí ele vai contar a
história de como se deu essa
generalização, certo? a partir
especificamente da Idade Média Europeia,
do final da Idade Média ou como a gente
chama quando a gente é historiador da
baixa Idade Média europeia. Na baixa
Idade média europeia, a circulação de
mercadorias começou a crescer, sobretudo
no Mediterrâneo, mas também tem a liga
ranciática no norte. Isso vai
desenvolvendo o aspecto mercantil da
sociedade europeia e aí aquele conjunto
de conceitos se aplicando, vai se
reunindo na no acúmulo de capital que só
é possível com a mercantilização, com a
liberação da força de trabalho do servi
e etc e tal. Isso vai acontecer
especificamente com grande força na
Inglaterra e isso vai dar as bases para
surgir o capitalismo industrial. Então
não é à toa que surja a indústria
primeiro da Inglaterra, certo? você
precisa do fenômeno sociológico que se
dá a partir do que ele explica dos
primeiros 19 capítulos, que é a a
mercantilização
do
da do processo produtivo europeu e
sobretudo na Inglaterra. E aí no nos
capítulos posteriores ele vai explicar
como que na Inglaterra foi diferenciado
e por que aquilo foi surgindo. Então
veja, tem mercantilismo, tem produção
mercantil desde a Idade do final da
Idade Média do início da moderna. Então
vocês entendem porque quando a gente é
professor de história, a gente aprende a
dizer que a forma produtiva do período
moderno europeu é o mercantilismo,
porque é esse processo de manjedoura,
de nascimento
da generalização da forma mercadoria na
na sociedade moderna, que vai engendrar
o que que é capitalismo, onde a maioria
da mão de obra é assalariada e desse
processo de assalariamento dessa mão de
obra vai sobrando capital que
reinvestido na própria na pró no próprio
processo produtivo e isso vai criando
uma roda que não para mais,
reinvestimento de reinvestimento de
reinvestimento e, portanto, é o sistema
mais produtivo da Terra. Isso é uma
afirmação de Marx, não meu, tá? E aí é
muito engraçado quando as pessoas que
não leram, não leram nada, né? não leram
nem a Wikipédia, não consegue consultar
o GPT e fala assim: “Ah, mas o Marx é
contra o
Marx é contra o capitalismo. Ele acha
que o capitalismo isso, capitalismo
aquilo.” Então, ã, então ele ele
reconhece que esse sistema é um sistema
hipereficiente, mas ele tem um problema
interno para lidar. Ele tem um problema
para lidar. Esse problema interno para
lhe dar, ele explica no final do
primeiro livro, aparece no segundo e no
terceiro, que eu sei, não por ter lido,
mas porque eu sei que tem lá. Ah, um dos
problemas, por exemplo, é o problema de
realização do capital e da queda ah
queda da taxa de lucro, certo? Até a
queda universal da taxa de lucro. Então,
o próprio sistema tá condenado à
falência. Isso é o que Marx fala, tá?
Então, Marx é determinista assim, nesse
sentido que eu tô dizendo, o
capitalismo, do jeito que ele funciona,
ele tem uma tendência de quebrar
internamente. Tem vários defeitos que
ele dá, vários. Um deles, um deles é a
tendência universal de queda na taxa de
lucro. Se você somar as taxas de lucro
das empresas todas do universo, é isso
que eu essa que é a tese, e é muito
difícil de você,
e é muito difícil de você fazer isso.
Ele tem uma tendência a quebra. Então,
como o sistema ele tem duas funções,
uma, ele acaba organizando a classe
trabalhadora industrial, porque ele
precisa de uma grande produção, ele
precisa ter uma industrialização. Então,
ele começa a organizar classe
trabalhador e ao mesmo tempo ele é
disfuncional com o passar do tempo. Se
ele é disfuncional e ele organiza classe
trabalhadora, qual é eh quem quem é o
próximo agente da história? O próximo
agente da da história é o proletário
urbano, trabalhador das indústrias, que
vai reconhecer o poder que a indústria
tem, que é um poder que nunca se viu
antes. E ao reconhecer que o poder da
indústria tem, ele vai se organizar para
projetar a mudança do sistema produtivo.
Então, a consequência do do da posição
política de Marx tem a ver com o
determinismo que ele tem a respeito do
processo de de de estruturação do
capital. o processo de estruturação do
capital, ele é insalvável por motivos
mecânicos. E vez que é insalvável por
motivos mecânicos, há que se eh eh há
que se observar na própria no próprio
engendramento do processo do capital a
organização da classe trabalhadora que
aponta pra próxima revolução social.
Então, a conclusão que ele tem política
advém de uma interpretação específica de
como é que funciona o sistema
capitalista, ou seja, ele é insalvável,
não é uma questão de opinião. Ele tem
uma tendência interna pelas próprias
pela próprio mecanismo interno que ele
tem, ele tende a falir, ele tende a
falhar, ele tende a levar quebras
constantes, ele tende, é isso. Esse que
é a posição de Max.
Num dias para cá, eu tinha eu ontem, né,
eu comentei que vamos ver como é que
como é que vou achar esse livro. Eu
comentei que
o capital
eh
Marx,
meu Deus,
não vou achar nunca. Eu comentei que
Schum Peter não é, né? Ele tem alguma?
Ah, ele abre no epub. É o epub que tá
bugando.
Eu, A minha versão dele é de EPUB. Aí é
fogo, né?
Que eu faço? Sento e choro.
Vamos ver se eu acho na internet.
Capital, eh, Marx, boitempo, PDF.
Tá, vai ser isso. A gente vai ver na,
deixa eu
sacar isso aqui
para conseguir acompanhar os
comentários.
Meu Deus do céu.
Fechar isso.
Tava dizendo de Chum Peter, né? Enquanto
eu faço as coisas aqui, deixa eu
continuar dizendo para vocês sobre
Schump Petter,
que Schumpeter não é marxista. Ele tem
influência de Marx, mas não é marxista.
Que que eu fiz com pera aí?
Sumiu, brother.
Sumiu. Real. Vou ter que abrir de novo.
Ã,
ô Capital Marcos Boit Tempo PDF, livro
um.
Não suma sua peste. Fique aqui.
Deixa eu crescer esse negócio. Então, o
Chum Petter não é marxista, né? Ele não
é marxista.
Ele não é marxista.
Eu posso baixar em abrir em PDF, né? Tá
bom. Fazer isso.
Eh, mas ele tem influência de Marx. Ch
Petter tem influência de Marx.
E ele vai dizer, tô abrindo aqui as
coisas, tá gente? E ele vai dizer:
“Nossa, mas é muito mais feio assim,
velho.
Ler com a tela preta é bem melhor.
Vai embora.
Dia note. Não, não quero saber de dia
note. Pera aí, tá? Vocês me deram um
problema aqui. Chegar na página e eu já
converso com vocês, tá?
Pronto. Deixa eu crescer isso, ficar
pelo menos uma página completa. Deixa eu
diminuir isso aqui, colocar na esquerda.
Pronto, pronto. Vê se vocês conseguem
enxergar aí. Pera aí, deixa eu
compartilhar a tela. Vamos ver se não
cresa o PDF, tá?
Vocês enxergam bem daí?
Dá para ver? Legal.
Dá para ler legal?
Então, olha só. Então, a gente vai
começar aqui. Então, eu tava só para só
para terminar, né? Chun Peter não é
marxista,
tá ótimo. Beleza. Show. Chumpetter não é
exatamente marxista, embora ele tenha
bastante influência de Marx. Eh,
e veja, quando a galera tá dizendo que
Marx não é determinista, tem muitos
motivos. O Gustavo Machado também, ele
diz que não é determinista porque ele
quer brigar contra a União Soviética e e
etc, com, né, a visão de que a União
Soviética era a única, a única realidade
possível e pá e pá e pá e pá. Mas o que
eu quero chamar atenção é o seguinte, da
diferença entre Chun Peter e Marx, né?
Enquanto para Chum Peter, ah, o
capitalismo é realmente problemático,
igualzinho Marx fala, né? Só que o o
Chumpter escreve literalmente, tá? O
Chum Peter é literal, ele fala assim, ó,
Marx, ele tem várias faces,
né? Marx tem várias faces, várias. Uma
delas, e ele diz, ó, para vocês se
irritarem logo, tem uma fase que ele
acha que ele é profeta,
tá? Chupet diz isso sobre Mar. Marcos
diz, ele acha que ele é profeta. Então
ele é o profeta do Messias chamado
classe trabalhadora industrial. E ele
acha que o classe trabalhadora
industrial vai acabar com o capitalismo.
Chumpetter diz: “Não é verdade. Sabe que
vai acabar com o capitalismo?” o próprio
capitalismo. Então, o capitalismo ele
tem uma espécie de desenvolvimento
interno,
ah, um ele vai ter um desenvolvimento
interno para pela própria tendência
interna. E isso, gente, é a mesma coisa
que o que o Engels diz, tá? A mesma
coisa, explicitamente a mesma coisa. O
Engel diz que há uma tendência interna
do capitalismo ir se tornando cada vez
mais concentrado.
Tem tem textos sobre isso. A rigo
chinês teria influência de Chumpetter.
Não, que o claro que não. Não é que a
China leê o Chumpeter, não é isso que na
verdade se a a se a China é o futuro do
mundo, então não é que a China é
chumpeteriana, mas que Chun Peter tinha
razão. Essa é a verdade. Certo? Se a
China for o futuro do mundo e todo mundo
vou virar e um um uma espécie de espelho
da China, se ela vai se tornar hegemonia
e todo mundo vai copiar a China, vai ser
todo mundo mais ou menos China, então
Schupeter tem razão. É essa que é a
questão, certo? Porque o que Chupeta vai
dizer é o seguinte, existe uma um que é
a mesma coisa que o Engel diz. O Engel
diz o seguinte: “Olha, tem uma tendência
a organização,
tem uma tendência à organização do
capital que ela tem uma tendência
interna de concentrando o poder.” Essa
concentração de poder,
ela vai gerar uma indignação popular. E
aí o Engels vai dizer isso, né? O
Engels, como um profeta da da do
Messias, classe trabalhadora, né? Ele
vai dizer: “Olha, isso vai gerar uma
indignação popular”. Isso livro que eu
tô comentando é o capitalismo,
socialismo e democracia. Logo no
primeiro livro ele já fala sobre isso,
tá? Logo no primeiro livro o Chupetter
já fala sobre isso. Então, mas deixa eu
continuar. E lembrando, o Chupetter não
é um cara moderninho, não, tá? Ele era
novo quando aconteceu a revolução russa.
Ele viveu a revolução russa, tá? Ele
viveu na Áustria, inclusive trabalhou
num governo que era socialista durante
um período na Áustria. Mas deixa, deixa
eu explicar.
Então, Engos diz assim, Engels como
marxista, ele diz assim: “Vai ter um
desenvolvimento do capitalismo, a
concentração vai acontecer porque ela é
interna,
a concentração vai acontecer porque ela
é inevitável, porque só ganha quem
concentra. E com o passar do tempo, a
concentração vai ficar tão grande e o
sistema vai ser, vai se quebrar, vai se
esfalecer na cara de todo mundo, que não
vai ter outra alternativa senão a classe
trabalhadora tomar o poder, ou antes ou
depois. Mas como tem uma tendência
interna, não tem como prever todos as
questões do futuro e etc, mas como tem
uma tendência interna para concentração,
a concentração vai irritar as pessoas.
Quando o sistema quebrar, as pessoas vão
colocar a culpa em quem tá dirigindo,
né?
Então, quando você pegar essa situação
de crise do capitalismo, aquelas
trabalhadoras vai falar: “Não, gente, aí
já tem a estrutura toda”. Para lembrar,
é só lembrar da crise de 29. A crise de
29 e a questão brasileira. Então, a
crise de 29, queridos, derrubou a
primeira república.
A crise de 29 derrubou a primeira
república,
tá?
Quando entrou a segunda república,
entrou mantendo o sistema. Aí o o ponto
dos marxistas é: “Ah, então tá, então se
entrou outro que vai manter o sistema,
tudo bem, daqui a pouco vai entrar outro
que vai manter o sistema, ele vai
quebrar e vão derrubar de novo.” E o
ponto dele é isso. Enquanto ficar
tentando consertar, não vai ter como
consertar, porque ele tem uma tendência
interna, a concentração. E no caso da da
crise de 29 é muito importante, porque a
crise de 29 derruba a primeira
república, ajuda, colabora na da queda
da primeira república e o que que o
estado faz? O estado começa a fazer
compras governamentais para salvar
compras governamentais do café para
salvar a economia. Então, olha só,
cada vez se mostra mais necessário o
emprego do uso do estado. Cada vez mais
você vai tratar a sociedade como uma
grande corporação. Cada vez mais você
vai concentrar. Você não tem como tratar
o metrô como se fosse um bem particular.
O metrô é interesse público. Se parar o
metrô, para toda a economia. Então não
tem como tratar como inter mesmo que
você faça uma parceria público-privada,
no final é interesse público. Então tem
que ter uma demanda do estado para ele
dizer: “Olha, não pode fazer isso, pode
fazer isso, tem que ter tantos vagões,
tem que não ter, porque senão prejudica
o interesse público”.
Isso em Engels e em Marx tem crises
cíclicas que são engendradas porque o
próprio capital é assim, ele engendra
crises cíclicas e, portanto, vai ter um
momento que ou as pessoas vão ficar
entrando nessa crise para sempre e
reclamando cada vez mais ou então o
sistema vai ser superado. Não tem opção.
Então tem uma potência interna,
é uma potência interna, tá? Aí o Chum
Peter vai dizer: “E o Marcos acha que é
profeta porque ele acha que quando
acabar as coisas vai vir a classe
trabalhadora e vai salvar todo mundo e
não vai vir nada”. É o ponto do Chupeta.
Então o Chupeta vai dizer assim: “Na
verdade sabe o que que vai acontecer? E
já tá acontecendo. E a China é
evidentemente isso. A China é
evidentemente isso. As pessoas não
entenderem que a China é evidentemente
isso. É, é constrangedor.
É constrangedor. Os caras que querem ser
economista do país não entenderam que a
China é exatamente isso. É absolutamente
constrangedor. Que é o seguinte,
em primeiro momento no desenvolv, isso é
o Chumpet falando. E nisso não tem nada
de diferente do que Marx e Engels estão
falando. Ou seja, em um primeiro
momento, o elemento da competição é um é
um elemento agregador do capitalismo. O
elemento de eu estar competindo para
vender camisa e você está vendendo
camisa do outro lado é o elemento
agregador do capitalismo. Então a
competição é funcional.
Só que com o passar do tempo,
com o passar do tempo, Marx vai dizer,
esse sistema vai começar a a mostrar os
sinais de sua disfuncionalidade.
Chumpeta vai dizer a mesma coisa. Só que
o Chumpeta vai dizer, ao invés de tender
para uma revolução social, em que os
trabalhadores industriais vão tomar a a
as vias da política e vão começar a
fazer reestruturar a economia a partir
de ter tomado poder, ele vai dizer: “O
que vai acontecer é o seguinte, os a
própria indústria com o passar do tempo,
ela começa a mostrar que a competição a
prejudica. Ninguém quer viver em
competição a vida toda. Ninguém quer
ficar brigando o tempo todo. Ninguém
quer ficar na correria de ficar inovando
o tempo todo. E aí vai surgir uma uma
outra questão que é a escala.
Aí o Chupeta vai dizer isso. Olha, a
escala vai ganhar da competição, a
escala vai ganhar da inovação,
a escala vai ganhar. Então você vai ter
o o a troca de grandes inovadores
capitalistas, como era no início do
capitalismo do século XVI. que o cara
que sai da frente é porque inventou uma
máquina muito top, etc e tal. O que que
vai acontecer? Eh, o cara que tem muita
escala, ele vai começar,
ele vai começar, ao ter muita escala,
ele vai começar a eliminar a
concorrência e vai ser saudável pro pra
concorrência, ao invés de ficar
competindo, integrar a escala.
E aí você tá vendo os sistemas de hoje
de de descobrimento de novas técnicas e
novas empresas, etc.
Tem muita gente, todo mundo que é
empresário no Brasil, todo mundo que é
empresário de tecnologia no Brasil, todo
mundo, tá? Todo mundo. O sonho dele não
é construir uma grande empresa
brasileira. O o sonho dele é meter uma
startup e ela ser tão promissora, tão
[ __ ] tão excelente, que ela é engolida
como empresa unicórnio.
Chun Peter previu isso.
Chun Peter previu isso. O que
inicialmente era ganho pela inovação,
agora não tem como ser ganho pela
inovação, porque a inovação vai ser
engolida
pela ah pelo pelo pela escala.
E aí você vai começar a ter uma
substituição em que antes era a classe
de trabalhadores. Presta atenção. Olha,
vê, veja só como é que o chupeta é
bastante impressionante.
Antes o que era no início do
capitalismo, do 18 até o 19,
o que era uma disputa entre seres
inovadores correndo para caramba para
disputar e criar uma coisa nova e ter
uma Isso vai ser absorvido por um
sistema.
vai ser absorvido por um sistema e os
grandes vencedores desse sistema não
serão mais os inovadores. Os grandes
vencedores desse sistema serão os
burocratas,
os grandes CEOs, administradores de
McDonald’s, administradores de Amazon,
certo? É isso que ele disse. Isso vai
acontecer.
E como é que a gente verteria o sistema
para um sistema socialista? disse um
Peter, como é que é? Vai ser pela
própria estruturação. Tudo vai se
engolindo até que essas coisas, as
grandes produtoras amalgamadas sejam
administradas
tecnicamente, cientificamente,
por pessoas que pensam na distribuição
do bem comum. Então a China, não é que a
China é inspirada em Chupeter, é que se
você pegar Chupetter, ele previu que o
caminho seria algo parecido com a China,
entendeu?
E no antiduring, né? Sim, isso tá no
Antiduring, tá? Só que o o no Marx ele
vai dizer, só que isso vai ser tão
vergonhoso.
E ele ele fala assim que os os
administradores serão batedores de
carimbo. Isso vai ser tão vergonhoso que
na verdade todos os administradores
capitalistas vão deixar de ser
inovadores e vão passar a ser
administradores, gerentes. Eles vão
passar a ser gerentes. Quando isso
acontecer, diz Marcos, vai ficar tão
escandaloso que quem trabalha não é quem
administra. Vai ficar tão óbvio que não
vai ter jeito, vai virar revolução. A
primeira crise que der, vão derrubar
esses caras. Gente, vocês vocês sabem
isso que a gente tá dizendo aconteceu no
Brasil. Quer ver um caso que aconteceu
no Brasil? Quem são os cinco maiores os
os mais ricos homens do Brasil? Quem são
os cinco maior mais ricos homens do
Brasil? Vocês sabem?
Vamos falar aqui.
Então, até aqui Schum Peter e Marx
concordam, digamos assim. Até aqui, né?
Até aqui vou já vamos mostrar a
diferença.
Ó, o camarada ali mencionou o Paulo
Lema,
mas se liga só. E Batista não,
não. Ó, vou mostrar para vocês, ó. Cinco
mais ricos do Brasil.
Saverim é o mais rico. Vic safra é o
segundo. O Leman é o terceiro. O quarto
é o é o Cicupira. E o quinto é o Steves.
Tá.
Donos
das americanas.
Quem são Lemaneles e Cicupira?
E aí tem gente que diz que marxismo não
é ciência, né?
Tá
aí que diz que marxismo não é ciência,
que foram os caras que quebraram as
americanas, né? Não foram eles que
pegar, quebraram as americanas, foram os
gerentes deles, né? Tá bom. Mas veja
quem jogou quem jogou o Brasil na crise
das Lojas americanas quebrando foram os
administradores
das empresas. Aí o que o que Marx estão
dizendo é que a concentração vai ficar
tão escandalosa
e tão fora da da mão dos trabalhadores,
ela vai ficar tão escandalosa e tão fora
da mão dos trabalhadores que se a a
gente tem que propagar informação. As
pessoas têm que saber esse tipo de
coisa, porque se elas soubessem que
funciona assim, elas iam falar: “Não,
[ __ ] o cara administra esse negócio e
esse negócio não dá certo”. Só que aí
veja, não é substituir a classe
trabalhadora, colocar a classe
trabalhadora para gerenciar as lojas
americanas e acabou-se. Se colocar os
trabalhadores para gerenciar as lojas
americanas no sistema capitalismo, vai
acontecer coisas parecidas. Esse é o
ponto de do marxismo, tá? O ponto do
marxismo é esse. Esse não é um problema
do sucupira, do lema, certo? Não é
dessas pessoas. O problema que esses
essas coisas acontecem porque
capitalismo. Então tem que superar o
capitalismo para poder passar isso,
senão vai sempre acontecer.
Então não adianta os trabalhadores
tomarem, eles têm que tomar o o a
produção, mas além de tomar a produção,
eles têm que mudar a produção.
Se eles não mudarem a produção, vai
acontecer isso sempre, entendeu? Esse é
o ponto do cara.
O Chupeter vai dizer que não.
O Chupeta vai dizer que não.
O Chupeta vai dizer que isso vai
acontecer.
É por isso que eu digo, o chumeter é a
via.
O chumpeter, cadê janela capital? O
chumpetter é a via do ã não vai
concentrar, vai concentrar e aí você vai
ter que começar a gerar eh eh os
próprios caras, né, que vão gerir essas
coisas vão ser administradores no final
das contas e a gente vai ter que ã
e o que vai acontecer vai ser uma
transição, que cada vez o estado vai
absorver isso e ele tem que ir
socializando essa forma de produzir
em benefício da sociedade. E isso é o
socialismo chumpeteriano, tá? Então a
China faz às vezes de socialismo
chumpeteriano,
tá?
Faz as vias de um socialismo
chupeteriano. Olha, Bruna, isso não é
exatamente verdade. A, aliás, saiu uma
notícia, tá? Vou vou te interromper.
Isso que isso não é exatamente verdade,
tá? Que eu vi uma notícia que não tem
não tem três dias, tá? Não tem três
dias. China, pena de morte.
Tá. Cadê?
Cadê? Acabou de sair. Eh, condenado à
morte. Pera aí. China. Condenados à
morte.
11 membros de uma mesma família são
condenados à morte,
tá? São condenados à morte por controlar
campos de cyberescravos. É, tem, tá, tem
na China.
Tem, né, G?
Tá.
11 membros de uma família.
Ó, um tribunal chinês condenou à morte
11 membros de uma família notória que
diria centros de fraude em Miamar. Eh,
de acordo com a mídia estatal chinesa,
dezenas de membros da família Ming foram
considerados culpados por atividades
criminosas, muitos deles recebendo
longas penas de prisão. Família Ming
trabalhava para um dos quatro clãs que
controlava a pacata cidade de Luking,
eh, em Miamar, eh, perto da fronteira
com a China, e a transformaram em um
centro de jogos de azar, drogas e
golpes. Miamar prendeu os membros da
família eh em 2023 e as entregou às
autoridades chinesas. Ao todo, 39
membros da família foram condenados na
segunda na cidade oriental. Então assim,
tem,
mas a solução disso aqui é é acho um
pettera,
né? É acho um pter.
Então tem máfia, tem interesse
econômico, tem desvio e etc e tal. Tem
tudo isso,
mas
é chumpeteriano. Então o governo
comunista, o governo do Partido
Comunista Chinês,
ele não tá não tá para brincadeira lá.
Não tá para brincadeira. Isso aqui não é
piada. Isso aqui não é pra gente a gente
rir nem nem nada. O que eu tô dizendo é
que tem, né? Imaginar que tem um mundo
onde eu não tenho essas coisas, né? Tem.
Isso é barra pesada para caramba, né?
Isso é barra pesada para caramba.
Tá bom? Mas essa é a viaeriana, digamos
assim. Quem administra o capitalismo
chinês é um conjunto ã do Partido
Comunista, né? O Partido Comunista que
manda hegemonicamente lá. Não há espaço
para para outro partido tomar o poder e
tal.
Ah,
então veja,
então tô dizendo isso tudo pra gente
começar a ler o livro. Então, o que que
aqui a gente vai começar a enxergar Marx
por Marx, digamos assim, né? Marx não
pelo que eu acho, não pelo que o colega
comentou. Marx, Marx, Marx mesmo. Assim,
Marx. E o que que Marx acha? O que que
ele pensa?
Pera aí, pô. Que aconteceu?
Ah, cara, que dificuldade. Quando tá
quando tá na full screen. Deixa eu tirar
da tela. Pera aí.
Isso é chato. Aí some o negócio para
poder selecionar o estilo que eu queria.
Pera aí, rapidão.
É um problema que eu tenho aqui em
relação ao streamer.
Beleza.
Então, vou dar uma aumentadinha um
pouquinho assim.
Sai.
Pronto. Acho que aqui tá bom. Tá dando
para ler legal aí para vocês?
Beleza? Vamos lá então. Vamos começar.
Deixa eu anotar aqui, né? Coloca aí pro
pessoal. A leitura do do texto começa a
partir de 50 minutos, tá bom?
Ã,
prefáciil. a da primeira edição.
Prefácio da primeira edição.
A obra, cujo primeiro volume apresento
ao público é a continuação de meu
escrito com eh contribuição à crítica da
economia política, publicado em 1859.
A longa pausa entre o começo e
continuação se deve a uma enfermidade
que me acometeu por muitos anos e
interrompeu repetidas vezes meu
trabalho. O conteúdo daquele texto está
resumido no primeiro capítulo deste
volume. que isso não só é em nome de uma
maior coerência e completude,
a exposição foi aprimorada na medida em
que a circunstância
ah que as circunstâncias o permitiram,
pontos que antes eram apenas indicados
foram aqui desenvolvidos, ao passo que
inversamente aspectos que lá foram
desenvolvidos em detalhes são aqui
apenas indicados. As sessões sobre a
história da teoria do valor do dinheiro
foram naturalmente suprimidas. No
entanto, o leitor no texto anterior
encontrará novas fontes para a história
daquela teoria das notas do primeiro
capítulo. Todo começo é difícil e isso
vale para toda a ciência. Por isso, a
compreensão do primeiro capítulo, em
especial da parte que contém a análise
da mercadoria, apresentará a dificuldade
maior. No que se refere mais
concretamente à análise da substância e
da grandeza do valor, procurei
popularizá-las
o máximo possível. A forma do valor,
cuja figura acaba acabada vai ser a
forma do dinheiro, é muito simples e
desprovida de conteúdo. Não obstante, o
espírito humano tem procurado elucidá-la
em vão há mais de 2000 anos, né, desde
Aristóteles, ele vai mencionar isso no
texto, inclusive, ao mesmo tempo que
obteve êxito, ainda que aproximado, na
análise de formas muito mais complexas e
plenas de conteúdo. Por quê? Porque é
mais fácil estudar o corpo desenvolvido
do que a célula que o compõe.
Além disso, na análise das formas
econômicas, não podemos nos servir de
microscópio, nem de reagentes químicos.
A força da abstração, abstract
abstract
deve substituir-se a ambos. Então, qual
é o problema? Veja que curioso. Veja que
curioso. Ele tá dizendo quando a gente
vai falar de ciência humana, olha que
curioso esse texto, gente. Olha que
curioso. Ele tá dizendo, olha, a gente
tá fazendo a mesma coisa que os biólogos
fazem, só que o nosso trabalho é muito
mais difícil, porque não dá para colocar
a sociedade inteira num tubo de ensaio.
Então, a gente tem que exercitar muito
mais a força da abstração. Alguém já
imaginou isso?
Marx não é um materialista, então não
pode falar em abstrato, né? Não é que a
galera não fala isso na internet
expressamente o oposto. Percebe? Para
entender o capital, o o o processo de
formação do capital, você tem que falar
em abstrato o tempo inteiro, porque é
difícil você colocar a sociedade toda
num tubo de ensaio. Então você tem que
abstrair as suas características
universais que aparecem em toda a
estrutura do capitalismo
e falar delas em abstrato. Por isso que
o texto começa falando em abstrato.
Imagine uma mercadoria. Que mercadoria?
Uma mercadoria. Qualquer mercadoria.
Abstraia o conceito de mercadoria na tua
cabeça, aquela coisa que transita de
qualquer coisa que seja um carro, um
certo
é o oposto do que se diz na internet,
né? Tá bom, vamos continuar.
Para a sociedade burguesa, porém, a
forma mercadoria do produto do trabalho
ou a forma de valor da mercadoria
constitui a forma econômica celular.
Aí eu eu já disse para vocês, a a
metáfora que ele tá fazendo aqui é
biológica. É biológica. Para falar de um
sistema complexo, eu vou começar pela
sua célula. A aí veja, ele tá ele tá
explicitamente fazendo a comparação com
a biologia.
É a forma econômica celular. Para o
leigo, a análise desse objeto parece se
perder em van sutilezas.
Ou seja, olhar a mercadoria em abstrato
para um leigo não faz sentido. Para um
matemático faz, para um biólogo ele
entende a importância de entender a
célula para estudar o bicho. Mas para um
leigo não.
Isso vai a leitura desse texto, tá? Para
quem nunca leu, a leitura desse texto
vai acabar com qualquer hipótese de que
Marx é antiscientificista ou que ele
acha que paraa ciência da natureza vale
os sentimentos ou qualquer coisa assim.
Tá certo? vai destruir qualquer hipótese
disso. Então, trata-se com efeito de
sutileza, mas do mesmo tipo daquelas que
interessam a anatomia micrológica. Olha
aí,
fechou sozinho, né? [ __ ] que pariu. No
PDF ele também fecha só.
Aí é de [ __ ] muito, né?
No PDF ele também fecha só.
Ai ai. Vamos lá.
Capital, PDF, Max. Vou abrir na internet
mesmo.
Aí é de quebrar o cara, né? Que página
que eu tô? Tô na página 113.
Beleza. Então vamos, deixa eu ajeitar
aqui.
Aí quebra o cara, né?
Mas tá bom.
Eh, deixa eu colocar aqui.
Tem que ser. Vou vou fazer isso. Vou
abrir via Chrome.
Beleza. Tá dando para ver aí agora?
Difícil. Tá difícil, mas vamos lá. Vai
dar certo.
Então, olha só. Trata-se com efeito de
sutileza
mais
não.
Pera aí.
Agora cadê o negócio?
Ai, Deus. Esse negócio aqui. Pera aí.
Pronto. Aí agora tá. Tão vendo aí, né?
Tá vendo o azul passando aí na tela? Não
tá. Só para eu
Tá vendo, né?
Trata-se com efeito de sutileza, mas do
mesmo tipo daquelas que interessam a
anatomia micrológica. Então ele tá
falando especificamente de biologia, tá
vendo?
Desse modo, com exceção da sessão
relativa à forma de valor, não se poderá
acusar esta obra de ser de difícil
compreensão.
Pressuponho naturalmente
leitores desejosos de aprender algo de
novo e, portanto, de pensar por
contrapria.
físico observa processos naturais em que
eles aparecem mais nitidamente e menos
obscurecidos por influências
perturbadoras ou quando possível realiza
experimentos em condições que asseguram
o transcurso puro do processo. O que
pretendo nesta obra investigar é o modo
de produção capitalista e suas
correspondentes relações de produção e
de circulação.
Sua localização clássica é, até o
momento, a Inglaterra.
Essa é a razão pela qual ela serve de
ilustração principal, a minha exposição
teórica, mas se o leitor alemão escolher
farisaicamente, lembra que a gente falou
sobre isso? farisaico que o que o que o
Reinaldo Azevedo tava tava full marxista
naquele vídeo. Lembro disso. Se o a a
eleitor alemão escolher farisaicamente,
né, encolher de ombros, né, encolher os
ombros farisaicamente, ah, essas coisas
de inglês aí, não, meu querido, eu tô
escutando, tá? Eu tô falando, eu tô
falando,
eu tô falando especificamente da
Inglaterra, porque a Inglaterra é o caso
concreto onde se desenvolveu mais o
capitalismo. Mas eu tô falando, se você
achar, né, que eu tô falando só da
Inglaterra, relaxa que vai chegar na
Alemanha também. Não acho que eu tô
falando de uma coisa que acontece na
Inglaterra ou a industrializa. Veja, ele
falou isso no ato. Olha, olha que
incrível isso. Ele falou isso em ato. Se
você acha que você vive numa sociedade
não industrial ainda, relaxa que vai
chegar. Isso não é não é não é não é
bonito. Não é bonito. Olha só, se o
leitor alemão encolher farisaicamente os
ombros ante a situação dos trabalhadores
industriais ou agrícolas ingleses, né?
Porque ele vai contar a história, porque
antes para surgir a indústria teve que
haver a libertação da força de trabalho
com o fim da eh
como é que é o nome disso? Com o fim do
sistema feudal ainda no período no
período eh medieval inglês,
certo? Eles só saíram na frente, mas
relaxa que vai chegar aqui também.
dos trabalhos industriais ou agrícolas
ingleses. Ou se for tomado por uma
tranquilidade otimista, convencido de
que na Alemanha as coisas estão longe de
ser tão ruins, então terei de
gritar-lhe: “Dete fábula narratur”. A
fábula refere-se a ti.
Na verdade, não se trata do grau maior
ou menor do desenvolvimento dos
antagonismos sociais decorrentes das
leis naturais da produção capitalista.
Imagina um cara daquele lá que quer ser
marxista, mas que é lei natural. O certo
o texto é claro, são as leis naturais. O
processo capitalista tem leis internas
que independem do da subjetividade
humana e o ponto dele é descobrir as
leis naturais do processo capitalista.
Trata-se destas próprias leis, dessas
tendências que atuam e se impõe com
férre necessidade.
O país industrialmente mais desenvolvido
não faz mais do que mostrar ao menos
desenvolvido a imagem de seu próprio
futuro. Então veja, não é que o Marx tá
tentando prever o futuro, é que ele tá
dizendo o capitalismo, se você enxerga
como ele se desenvolveu, os outros
locais vão se desenvolver igual.
Isso não depende da consciência humana.
Se ingressar no capitalismo, vai ser a
mesma coisa,
porque é uma estrutura interna do
capitalismo, não é a opção das pessoas.
O país industrialmente mais desenvolvido
não faz mais que mostrar ao menos
desenvolvido a imagem de seu próprio
futuro. Mas deixemos isso de lado. Onde
a produção capitalista se instalou
plenamente entre nós, por exemplo, nas
fábricas propriamente ditas, as
condições são muito piores que na
Inglaterra, pois aqui não há o
contrapeso das leis fabrizas. Então,
olha só que interessante. Olha que
interessante. Ele tá dizendo, olha só,
ele tá dizendo do ponto de vista
sociológico,
como lá a indústria tá pocando, então
tem uma tensão social em que os
trabalhadores da indústria inglesa já
lutam pelos seus direitos e lá já tem
leis fabrista.
E quando você tá na Alemanha, onde tá
aparecendo a tecnologia, mas ainda não
tem a estrutura grande eloquente
do do industrialismo inglês, aqui você
não tem a tensão social que gera mudança
legislativa.
Ou seja, antes surge a disputa material
para depois surgir a necessidade
legiferante. Ou seja, ele tá ele tá
repetindo em Yering. Olha, existe uma
luta pelos direitos na Inglaterra. É
melhor do que aqui quando você tá
falando de trabalho industrial, porque
como lá o trabalho industrial vem
pocando, organizou também a classe
trabalhadora e os trabalhadores da
Inglaterra já estão reivindicando seus
direitos. Aqui a indústria tá chegando
depois, você não vai ter os mesmos
direitos. Isso é igual ou não é igual?
Presta atenção. Isso é igual ou não é
igual ao desenvolvimento do capitalismo
no centro do capitalismo, inglês,
alemão, japonês, americano e a periferia
do capitalismo?
Olha, lá já tem uma estrutura
industrial, mas também já tem disputa
social por causa dessa indústria.
E aí, portanto, já tem lei que que tenta
diminuir as mazelas. Por quê? Porque já
veio pro combate,
o conflito social já tá dado lá. Então
lá já tem leis, já tá cedendo um pouco
pro trabalhador,
enquanto aqui na periferia do sistema,
essas leis não se aplicam da mesma
forma, os ganhos não são os mesmos.
Em todas as outras esferas,
atormenta-nos, do mesmo modo como nos
demais países ocidentais do continente
europeu, não só o desenvolvimento da
produção capitalista, mas também a falta
desse desenvolvimento. Percebe?
Não é igualzinho.
Olha na no no lugar onde tá
desenvolvendo mais. É uma merda. É uma
merda, mas é melhor do que aqui, porque
lá o conflito já tá cantando, então já
tem como os caras ganharem com isso.
Aqui o conflito não tá cantando tanto.
Então a a gente na gente padece não ter
a industrialização que eles têm e não
ter os direitos que eles têm face às
lutas que se dão a partir da
industrialização.
É incrível, né? O texto é incrível, né?
Além das misérias modernas, aflige-nos
toda uma série de misérias herdadas
decorrentes da permanência vegetativa de
modos de produção arcaicos e antiquados
com o seu sexo de relações sociais e
políticas anacrônicas. Padecemos não
apenas por causa dos vivos, mas também
por causa dos mortos. Lemorfif.
O morto se apodera do vivo. Comparada
com a inglesa, a estatística social da
Alemanha e dos demais países ocidentais
do continente europeu ocidental é
miserável.
Não obstante, ela levanta
suficientemente o véu para deixar
entrever atrás dele uma cabeça de
medusa. Ficaríamos horroriz. Aliás, isso
aqui seria um bom texto pro meu livro de
história do Brasil, hein?
a cabeça da Medusa.
Ficaríamos horrorizados ante nossa
própria situação se nossos governos e
parlamentos, como na Inglaterra,
formassem periodicamente comissões para
investigar as condições econômicas. Se a
essas comissões fossem conferidas a
mesma plenitude de poderes para
investigar a verdade de que gozam na
Inglaterra. Se para essa missão fosse
possível encontrar homens tão
competentes, imparciais e inflexíveis
como os inspetores de fábrica da
Inglaterra, seus relatores médicos sobre
publica,
seus comissários de inquérito sobre a
exploração de mulheres e crianças, sobre
as condições abitocionais e
nutricionais, etc. Perceu necessitava de
um elmo de de névoa para perseguir os
monstros.
Nós puxamos o elmo de névoa sobre os
nossos olhos e ouvidos para poder negar
a existência dos nossos monstros. Não,
não tô vendo, não tô vendo, não tô
vendo. Certo? Você faz assim, ó. Não,
não, não, não quero ver esses monstros,
não quero. Certo? Na Alemanha, na
Alemanha é muito pior, tá? Porque não
tem as leis que tem lá. Lá já tem lei de
proteção, aqui não tem. Percebe? Aí
veja, Marx dizia que a Inglaterra era só
sofrimento, que muito melhor era os os
Nunca disse isso. Eu vi o Guedes falando
isso, os caras tirando o Hadad Potário,
né? Eu vi o Guedes, o Paulo Guedes
dizendo isso. Marx achava que o
capitalismo inglês era uma bela de uma
porcaria e que o melhor mesmo era os
outros. Cara, que você não leu
prefáciil, brother.
Tu é ministro da economia do país. Tu
foi num podcast falar de Mar, tu não leu
prefáciil, cara. Cara, tu não leu
prefácil, não fala. Fala, olha, é uma
matéria que eu não estudei. É uma
matéria que eu não estudei, eu prefiro
não intervir.
Enfim,
enfim, enfim, enfim. Ah, cadê?
Oh, meu Deus.
OK, vamos lá. Eh,
não podemos nos iludir sobre isso.
Assim como a Guerra da Independência
Americana no século XVI fez soar o
alarme para a classe média europeia, a
guerra civil americana do 19 contra a
escravidão fez soar o alarme para a
classe trabalhadora europeia. Marx não
fala de escravidão, não fala não. Ele tá
dizendo que o desenvolvimento do
movimento trabalhador europeu é
originado no soar da guerra civil
americana pelo fim da escravidão.
Ele diz que a origem do movimento
a origem do movimento europeu é nos
Estados Unidos da América.
Ah, gente, por favor.
Por favor, não. Mas você leu aqui o Marx
nas margens. Ah, não, não, cara. Não,
cara. Ó, tá, tá aqui no texto. O encanto
da mobilização popular veio da lei da da
luta contra a escravidão nos Estados
Unidos da América.
Então, ó, na Inglaterra
o processo revolucionário é tangível.
Quando atingir certo nível, haverá de
repercutir no continente. Ali há de
assumir formas mais brutais ou mais
humanas, conforme o grau de
desenvolvimento da própria classe
trabalhadora. Se a classe trabalhadora
tiver bastante desenvolvida, bastante
intelectualizada, talvez nem violência
tenha. Ele fala isso no final do do
livro, tá? Olha, na Inglaterra talvez
nem violência tenha a revolução. Eles
vão tomar o poder e não vai ter nem
condição de ninguém reagir. Ele fala,
tá? Ele fala isso. Literal, tá? É texto,
é literal, é test de mat. Prescindido de
motivos mais elevados, os interesses
mais particulares das atuais classes
dominantes obrigam-nas à remoção de
todos os obstáculos legalmente
controláveis que travem o
desenvolvimento da classe trabalhadora.
É por isso que neste volume reservei um
espaço tão amplo à história, ao conteúdo
e ao aos resultados da legislação
inglesa relativa às fábricas.
Uma nação deve e pode aprender com as
outras, ainda que uma sociedade tenha
descoberto a lei natural de seu
desenvolvimento, tá? não é minha
palavra, a lei natural de seu
desenvolvimento. E a finalidade última
desta obra é desvelar a lei econômica do
movimento da sociedade moderna.
Ela não pode saltar suas fases naturais
de desenvolvimento, nem suprimi-las por
decreto. Não, mas quando chega lá,
percebe que eu tô dizendo que isso é
antimarxista? Eu não tô dizendo que é
antimarxista porque eu tô de
implicância, queridos. É porque Max
acreditava em outra coisa. Então, ó, ela
não pode saltar suas fases naturais de
desenvolvimento, nem suprimi-las por
decreto, mas pode sim abreviar e mitigar
as dores do parto para evitar possíveis
erros de compreensão, ainda algumas
palavras. De modo algum retrato com
cores roseas as figuras do capitalista e
do proprietário fundiário, mas aqui só
se trata de pessoas na medida em que
elas constituem a personificação de
categorias econômicas. Eu não tô aqui
para falar mal de indivíduos, percebe?
Eu não tô aqui para fazer você odiar
fulano ou cicrano,
as portadoras de determinadas relações e
interesses de classe, meu ponto de
vista, que apreende o desenvolvimento da
formação econômica da sociedade como um
processo histórico natural.
Vocês entendem o que eu tô tentando
dizer aí? A galera me escaralhando para
[ __ ] e tal. pode menos do que
qualquer outro responsabilizar o
indivíduo por relações das quais ele
continua a ser socialmente uma criatura.
A briga não é com sucupira, até porque
sucupira é o nome dele, é
suquipira, sei lá, não é o leman, o
inimigo. O inimigo é o sistema que
inconforma, inclusive a ação dos donos
do capital,
por relação das quais continua ser um
ser eh um ser socialmente uma criatura,
por mais que subjetivamente ele possa se
colocar acima delas. subjetivamente
o curpira. No domínio da economia
política, a livre investigação
científica não só se defronta com o
mesmo inimigo presente em todos os
outros domínios, mas também a natureza
peculiar do material com que ela lida,
convoca ao campo de batalha as paixões
mais violentas, mesquinhas e execráveis
do coração humano, as fúrias do
interesse privado, certo? Então ele tá,
ele tá usando a linguagem, sabe? Quando
a gente fala, olha só, né? Você tá nít
um pouco, você tá nít um pouco? Então o
que ele tá dizendo? Ele tá usando a
tragédia. Ele tá dizendo assim, ó, as
pessoas fazem o que fazem porque o
sistema ele veja, não tem como o cara
ser bonzinho do empresário. Ele não vai,
ele não vai sobreviver.
É o próprio sistema que implica que o
empresário tem que tentar tirar o maior
lucro possível do do salário do seu do
seu trabalhador. Se ele tentar afrouchar
demais, ele perde pra concorrência.
Não tem a ver com ele ser bom ou mau. É
o sistema que implica nisso. Entende o
que eu quero dizer?
A alta igreja da Inglaterra,
por exemplo, perdoaria antes o ataque a
38 de seus 39 artigos de fé do que a 139
avos de suas rendas em dinheiro.
Atualmente, o que ele tá querendo dizer
é que a Inglaterra tem uma igreja, né? A
a Inggraterra é ligada a uma igreja,
estado conf, mas ela já não liga tanto
para isso, é muito mais importante do
que isso, se tornou a renda em dinheiro
dos ingleses. Atualmente, o próprio
ateísmo é uma culpa leves, um pecado
venial se comparado com a crítica às
relações tradicionais da propriedade.
Então, veja o que ele tá dizendo é não
vou discutir o ateísmo porque não é
importante, mas é porque ninguém acha
mais, ninguém acha mais um problema ser
ateu. O grande problema é criticar o
sistema econômico
se comparado a com a crítica às relações
tradicionais de propriedade. Isso é
muito curioso porque isso foi muito
rápido, gente. Isso foi muito rápido.
Lembremos que o como é que é o nome do
cara?
Como é que é o nome do cara?
E que é esposo da mulher que fez o
Frankenstein.
Não que é o nome deles?
Lembrando que eh esse cara ele perdeu a
a o posto de Oxford como estudante de
Oxford, porque ele defendeu sejam ateus
no século XIX.
Ele tá dizendo rapidinho, isso aqui nem
é mais um problema. O Chiley é obrigado.
O Chiley
Per Shelly. O Per Shell o Per Shelly.
Certo? Perchelle perdeu o emprego, quer
dizer, perdeu o posto dentro da
universidade, perdeu a licença para
estudar,
porque ele ele fez ele e ele ainda fez,
queridos, e ele ainda fez o a publicação
dele ainda foi anônima. Descobri,
caçaram o cara
até descobrir que o Percy que escreveu o
texto. Quando descobriram que foi ele,
excluíram ele da Universidade de Oxford
no século XIX. Ele tá dizendo assim:
“Olha, no início era bem assim, mas
agora
agora o grande uma coisa”, ele tá
dizendo, olha só, ó, o olha olha o
texto, olha, olha a escrita do texto. O
próprio ateísmo é uma culpa leve, é um
pecado venial, é um pecado comum, é uma
coisa boçal, segue sendo pecado.
No século XIX, você ateu era era um
problema. Você podia perder funções
sociais.
Mas veja, ele tá dizendo agora isso,
isso que antes, olha, era um absurdo, o
próprio ateísmo, aquela grande crime,
hoje é uma culpa leve. É isso que ele tá
dizendo, certo? No século XIX era um
grande crime ainda. Rapidinho,
o grande inimigo, né, o grande tabu era
criticar o o as relações tradicionais de
propriedade. Foi por isso que ele virou
o tema.
Nesse aspecto, contudo, não se pode
deixar de reconhecer certo avanço,
porque ele percebeu que a raiz do
problema tá aqui, né, nas questões das
relações sociais, que é o que ele fala
na publicação do do, né, no,
como é que é o nome?
Eh, manuscritos, manuscritos econômicos
filosóficos. Ele fala: “Olha, ateísmo é
humanismo teórico, mas para mudar mesmo
as coisas, você tem que ter o quê?”
humanismo prático, que é o que ele chama
de comunismo, tá?
Então ele tá dizendo assim, ó: “Olha só,
era uma grande coisa isso aqui. Era uma
grande coisa. Mas eu descobri o que que
é a verdadeira grande coisa. A
verdadeira grande coisa tá aqui, ó, em
humanismo prático. Reconhecer a formação
do humano, esquece Deus e entende que a
formação do humano se dá pelo próprio
humano nas relações sociais e que há um
abuso de poder em relação a isso. E aqui
que tá a raiz de todo o tema.
Nesse aspecto, contudo, não se pode eh
deixar de reconhecer certo avanço.
Remeto, por exemplo, ao livro azul
publicado há apenas poucas semanas,
Correspondance with her Majesty Mission
Abroad, regarding industrial questions
and trade unions.
Os representantes da coroa inglesa no
exterior afirm afirmam aqui sem rodeios
que na Alemanha, na França, numa
palavra, em todos os países civilizados
do continente europeu, a transformação
das relações vigentes entre o capital e
o trabalho é tão perceptível e
inevitável quanto na Inglaterra.
Ao mesmo tempo, do outro lado do
Atlântico, o Senr. Wade, vice-presidente
dos Estados Unidos da América do Norte,
declarava: “Em reuniões públicas, depois
da abolição da escravidão, passa a ordem
do dia a transformação das relações
entre o capital e a propriedade de
terra. São sinais dos tempos.”
O cara, o cara percebeu, certo, que o
mundo tava mudando. Ele percebeu os
comentários. está falando o mundo vai
virar isso aqui que a Inglaterra é. São
sinais dos tempos que não se deixam
encobrir por mantos de púrpura, nem por
sotâneas negras.
Eles não significam que amanhã hão de
ocorrer milagres, mas revelam que nas
próprias classes dominantes já aponta o
pressentimento de que a sociedade atual
não é um cristal inalterável, mas um
organismo, de novo a comparação com
biologia, capaz de transformação e em
constante o processo de mudança. Qual é
o paradigma que ele tá tendo aqui? Marx.
Marx tá tendo qual ele tá tendo como
paradigma Darwin, né? Evidentemente,
o segundo ah volume deste escrito
tratará do processo de circulação do
capital e das configurações do processo
global do terceiro que virou o terceiro
livro, né? O terceiro livro quarto,
né? O projeto dele era falar de
circulação de capital e processo global
em um livro só, só que foi saiu depois
da morte dele, foi publicado como livros
separados. E o terceiro, que é que foi
lançado como quarto da história da
teoria, que é conhecido também, foi
publicado pelo Kautsk, né, que é
conhecido como a mais valia, conhecido
como a mais valia. Eh, todos os
julgamentos fundados numa crítica
científica serão bem-vindos, tá? Tá
liberado criticar,
Marcos. Tá, tá liberado criticar, viu,
gente? tá liberado criticar
diante dos preconceitos da assim chamada
opinião pública, a qual nunca fiz
concessões, tá? Isso aqui é tão
brilhante, ó. Eu não ligo paraa opinião
pública, eu não vou ficar tergiversando
para agradar ninguém. Tá vendo? Diante
dos preconceitos da assim chamada
opinião pública, a qual nunca fiz
concessões, tomo por divisa, como sempre
o lemba do grande Florentino. Seguir tu
curso, curso
gente, segue o teu curso e deixa a
gentalha falar.
Massa, né? Londres, 25 de julho de 1867.
Esse é o primeiro prefácio, tá? Então,
ó, pósfácil a segunda edição. Pós-fácil
da segunda edição. Então, isso aqui é
depois da da na segunda publicação, né?
Aos leitores da primeira edição, tenho
primeiramente de apresentar
esclarecimento tanto as modificações
realizadas nessa segunda edição. Salta
aos olhos a subdivisão mais clara do
livro. Aí, olha que interessante, ele tá
falando: “Olha, eu escrevi meio merda
mesmo, sabe? Aquela primeira vez que eu
escrevi tava meio merda. E agora eu vou
escrever, né? Eu mudei, eu alterei as
coisas ali porque tava meio confuso, as
subdivisões não tava muito claras. Olha
só. Eh, salta aos olhos a subdivisão
mais clara do livro. Todas as notas
adicionais estão indicadas como notas da
segunda edição com relação ao texto em
si. Eis o mais importante. No capítulo
um, item um, a dedução do valor mediante
a análise das equações nas quais se
exprime todo valor de troca efetuada com
maior rigor científico. Ou seja, eu
falei merda lá atrás, tava meio confuso,
tava meio, né? Então eu esclareci, tá
mais claro,
tá mais rígido, tá mais queria agora, tá
escrito do jeito que eu queria que eu
queria dizer. Do mesmo modo, é
expressamente destacado o nexo, apenas
indicado na primeira edição, entre a
substância do valor e a determinação da
grandeza deste último por meio do tempo
de trabalho socialmente necessário. Ele
tá falando aqui com vocabulário eh
aristotélico, tá? Uma coisa é a
substância do valor. O que que significa
ser valor? Ter valor, né? O valor está
em quê? Uma coisa é a substância, a
outra é a grandeza do valor. Como é que
se mede esse valor e o que ele de fato
é? Ele é alguma coisa. Aí veja, não
entendi nada. É, o cara é filósofo, né?
Eu falei para vocês, o texto é difícil.
Então, o texto tá dizendo assim, ó,
existe uma diferença, ó, ó, existe uma
diferença e um nexo, uma cola, uma cola
entre duas coisas. Uma é a substância do
valor. O que que dá, o que que
significa? O que é valor? Quando a gente
tá falando de valor, o que que é isso
que tá por trás do que a gente diz que é
valor e a determinação da grandeza do
valor. O que ele tá dizendo no final das
contas é que tudo isso aqui é resultado
do trabalho, tá? Então, adiantando, ele
já devia ter dito isso aqui, mas se você
não sabe do que ele tá falando, fica
mais difícil. Você tá falando do
trabalho, tem um trabalho por trás da da
geração de valor. E esse trabalho, isso,
quantidade de qualidade, exatamente,
quantidade de qualidade. São categorias
que existem desde Aristóteles e que são
repensadas por ah por por Hegel. É
difícil. É difícil. Não é um texto
fácil. A galera que fala que esse texto
é fácil, não é um texto fácil. Então, ó,
o capítulo Ah ah, olha só. Então, a
substância de valor é a determinação da
grandeza deste último por meio do tempo
de trabalho socialmente necessário.
Então, olha o que que significa ter
valor, né? E o que que significa a forma
de medir esse valor que se atribui
alguma coisa? E tem a ver com trabalho e
isso aqui é muito importante, não é o
trabalho necessário para você fazer uma
coisa, é o trabalho socialmente
necessário. Por que que é importante
você entender que é trabalho socialmente
necessário? Porque ele tá incorporando a
tese de que na medida em que a
tecnologia tá se desenvolvendo a partir
da industrialização, o trabalho
socialmente necessário, ele altera-se a
depender da tecnologia socialmente
distribuída na sociedade. Então, o que
depois das contas vai se verter lá em
preço na ponta da disso,
tem o preço lá na frente que não tem a
ver com isso, tem a ver com o valor. E o
valor tem a ver com o trabalho
socialmente necessário. E a tecnologia
disposta numa sociedade altera o valor
socialmente necessário. Então o preço lá
na ponta, lá na ponta que vai mudar tem
a ver com o trabalho socialmente
necessário para você fazer uma camisa.
Trabalho socialmente necessário é o
seguinte: quanto trabalho que você
investe com uma máquina Autolux 5000
nessa sociedade para gerar uma camisa?
Se você tiver fazendo a camisa à mão e
demorando 18 anos para fazer essa
camisa, o problema é seu, porque nessa
sociedade tem Autolux 5000, entendeu?
Então o que ele tá falando é exatamente
da relação do capitalismo para
engendramento dessas coisas.
O capital, o capítulo um, item três, a
forma do valor foi integralmente
reelaborada. Ou seja, ele percebeu que
tava uma merda. O texto, o primeiro
texto foi integralmente reelaborado, o
que já o exigia a exposição dupla da
primeira edição. Observo de passagem que
aquela exposição foi me sugerida por meu
amigo Dr. eh El Kugelman de Hannover,
que é de onde vem a monarquia inglesa,
inclusive, viu? A monarquia inglesa de
Hannover, que é uma cidade alemã.
encontrava-me de visita em sua casa na
primavera de 1867,
quando os as primeiras provas de
impressão chegaram de Hamburgo.
convenceu-me então de que uma discussão
suplementar e mais didática, perceba, da
forma valor, da forma do valor, seria
necessária para a maioria dos leitores.
A última sessão do primeiro capítulo,
que é o caráter fetichista da
mercadoria, a note, foi em grande parte
modificada. O capítulo 3, item um,
medida dos valores, foi cuidadosamente
revisto, porquanto essa parte fora
negligenciada na primeira edição, com
uma simples remissão à discussão já
feita em contribuição à crítica da
economia política publicada em Berlim em
1859.
O capítulo 7, especialmente a parte
dois, foi consideravelmente reelaborada.
Seria inútil discorrer trabalhadamente
sobre as modificações com frequência
apenas estilísticas que realizamos em
parte do texto. Elas se encontram
dispersas por todo o livro. Porém, após
ter revisado a tradução francesa que se
está publicando em Paris, creio que
várias partes do original alemão teriam
exigido aqui uma reelaboração mais
profunda, ali uma revisão estilística
mais detalhada ou uma supressão mais
cuidadosa de eventuais imprecisões. Quer
dizer que não é perfeito, o cara comete
imprecisõ. É, é.
Para tanto, faltou-me o tempo
necessário, pois a notícia de que o
livro se havia esgotado e a impressão da
segunda edição teria de começar já em
janeiro de 1872,
chegou-me apenas no outono de 1871,
quando me encontrava ocupado com outros
trabalhos urgentes. A acolhida que o
capital rapidamente obteve em amplos
círculos da classe trabalhadora alemã é
a melhor recompensa de meu trabalho. Num
folheto publicado durante a Guerra
Franco-alemã, o Senr. Maia, industrial
vienense, economicamente situado do
ponto de vista burguês, afirmou
corretamente que o grande senso teórico
que é tido como um patrimônio alemão,
abandonara completamente as ditas
classes classes cultas da Alemanha para,
ao contrário, ressuscitar na sua classe
trabalhadora.
Na Alemanha, a economia política
continua a ser até o momento atual uma
ciência estrangeira. Em exposição
histórica do comércio, dos ofícios,
etc., o nome do texto e especialmente
nos dois primeiros volumes de sua obra
publicados em 1830, Gust von Gulck
já havia mencionado as circunstâncias
históricas que entre nós inibiam o
desenvolvimento do modo de produção
capitalista e, por conseguinte, também a
formação da moderna sociedade burguesa.
Faltava, portanto, o terreno vivo da
economia política. Esta foi importada da
Inglaterra e da França como mercadoria
acabada. Os professores alemães dessa
ciência jamais ultrapassaram as
condições de discípulos. Em suas mãos, a
expressão teórica de uma realidade
estrangeira transformou-se numa coleção
de dogmas que eles interpretavam, quer
dizer, distorciam de acordo com o mundo
pequeno burguês que o circundava.
A sensação de impotência científica
impossível de ser completamente
reprimida, assim como a má consciência,
por ter de lecionar numa área de fato
estranha, buscava ocultar-se sob o
fausto de uma erudição
histórico-literária ou por meio de uma
mistura de um material estranho tomado
de empréstimo das assim chamadas
ciências camerais. uma mixórdia de
conhecimentos por cujo purgatório tem de
passar o esperançoso candidato
à burocracia alemã.
Desde 1848,
ele tá falando do texto do outro cara,
tá? O panfleto é o texto do outro cara.
Desde 1848,
a produção capitalista tem se
desenvolvido rapidamente na Alemanha. e
hoje já se encontra no pleno florescer
de suas fraudes.
Mas 1400 1848 é o desenvolvimento do eh
da primavera dos povos, né? Mas para
nossos especialistas a sorte continuou
diversa como antes. Enquanto podiam
praticar a economia política de modo
imparcial, faltavam a realidade alemã
relações econômicas modernas. Assim que
essas relações surgiram,
isso se deu sob circunstâncias que já
não permitiam seu estudo imparcial
dentro do horizonte burguês.
ser burguesa, isto é, por entender a
ordem capitalista como uma forma última
e absoluta da produção social, em vez de
um estágio historicamente transitório de
desenvolvimento, e aqui tá a noção de
dialeticidade,
a economia política só pode continuar a
ser uma ciência enquanto a luta de
classe permanecer latente ou
manifestar-se apenas isoladamente,
né? Na hora que ninguém tá vendo, parece
que o capitalismo vai ser eterno. É isso
que ele tá dizendo. Quando ninguém tá
brigando a Vera, mas se olharmos paraa
Inglaterra, a gente percebe que o
capitalismo gera conflito de classe
o caso da Inglaterra. Sua economia
política clássica coincide com o período
em que a luta de classes ainda não
estava desenvolvida. Seu último grande
representante, Ricardo, confere, afinal,
conscientemente a antítese entre os
interesses de classe, entre salário e o
lucro, entre o lucro e a renda da terra,
em ponto de partida de suas
investigações. Aliás, o texto de Ricardo
é bastante claro também. Concebendo essa
antítese ingenuamente como uma lei
natural da sociedade. O que Marx tá
dizendo é que aquilo que Ricardo falou
que acontece dentro da sociedade vai
gerar queda da estrutura.
Com isso, porém, a ciência burguesa da
economia chegar a seu limite, seus
limites intransponíveis. Ainda durante a
vida de Ricardo e em oposição a ele, a
crítica a essa ciência apareceu na
pessoa de Sismond.
A época seguinte, de 1820 a 30,
destaca-se na Inglaterra pela vitalidade
científica no domínio da economia
política. foi o período tanto da
vulgarização, né, do espalhamento e
difusão da teoria ricardiana. Quanto de
sua luta contra a velha escola,
celebraram-se
magníficos
torneios,
é, dos anos 20 aos anos 30, né? O que
então foi realizado é pouco conhecido no
continente europeu, pois a polêmica está
dispersa em grande parte em artigos de
revistas, escritos ocasionais e
panfletos. O caráter imparcial dessa
polêmica, ainda que a teoria de Ricardo
também sirva excepcionalmente como uma
arma de ataque contra a economia
burguesa, explica-se pelas
circunstâncias da época. Por um lado, a
propriedade, a perdão, a própria grande
indústria apenas começava a sair da
infância, como o comprova o simples fato
de que o ciclo periódico de sua vida
moderna só se inaugura com a crise de
1825.
Por outro lado, a luta de classes entre
capital e trabalho ficou relegada ao
segundo plano, politicamente pela
contenda entre o grupo formado por
governos e interesses feudais
congregados na Santa Aliança e a massa
popular conduzida pela burguesia.
Que que aconteceu
economicamente pela querela entre o
capital industrial e a propriedade
aristocrática de terra? Ou seja, ele tá
dizendo, no início do capitalismo
industrial europeu, havia uma disputa
entre o grande proprietário de terra e o
capitalismo industrial propriamente
dito. Existe o capitalismo dos dois?
Sim, ele chama assim. O dono de terra é
capitalista também, o grande dono de
terra. Mas ele disse, eles ficaram
brigando entre si e isso ofuscou a
disputa entre a parte trabalhadora da
sociedade,
que na França se ocultava sob o
antagonismo entre a propriedade
parcelada e a grande propriedade
fundiária e que na Inglaterra irrompeu
abertamente. Tá acontecendo alguma
coisa? Tô online ainda, vocês estão aí?
Caramba,
tá todo mundo aí ainda? Eu caí, eu fui
embora, eu morri. Eu
tô lendo sozinho, tá OK?
Eh, nesses períodos, a leitura, a
literatura da economia política da
Inglaterra lembra o período de
Sturmundrang,
Tempestade e ímpeto, econômico ocorrido
na França após a morte do Dr. Kené.
Mas ah, apenas como um verd um um
verânico de maio, lembra a primavera. No
ano de 1830 tem início a crise decisiva.
Na França e na Inglaterra, a burguesia
conquistara o poder político, né? A
partir de então, a luta de classe
assumiu teórica e praticamente formas
cada vez mais acentuadas e ameaçadoras.
Ela fez suar o dobre dobre fúnebre pela
economia científica burguesa. Não se
tratava mais de saber se este ou aquele
teorema era verdadeiro, mas se para o
capital ele era útil ou prejudicial,
cômodo ou incômodo, se contrariava ou
não as ordens policiais. O lugar da
investigação desinteressada foi ocupado
pelos espadachxins a soldo e a má
consciência e as más intenções da
apologética substituíram investigação
científica imparcial. De qualquer forma,
mesmo os os importunos opúsculos
lançados aos quatro ventos pela Antorn
Law League, né, que é a liga contra a
lei dos cereais, tendo à frente os
fabricantes Cobden e Bright ainda
possuíam interesse, se não científico,
ao menos histórico, por sua polêmica
contra a aristocracia fundiária. Ou
seja, ele não ficava mentindo. Eles não
entraram em guerra cultural e passaram a
mentir sobre a história para defender
seu o seu ponto de vista. Mas a
legislação livre cambista a partir de
Sir Robert Peel arrancou a economia
vulgar este último esporão crítico. A
revolução continental em 1845 a 49
repercutiu também na Inglaterra. Homens
que ainda reivindicavam alguma
relevância científica e que aspiravam
ser algo mais do que meros sofistas e
psicofantas. Psicofanta é pagador de
pau, né? Das classes dominantes tentaram
pôr a economia política do capital em
sintonia com as exigências do
proletariado, que não podiam mais ser
ignoradas. Daí o surgimento de um
sincretismo desprovido de espírito, cujo
melhor representante é o Stuart Mill,
certo? Stuart virou socialista no final
da vida. É disso que ele tá falando, tá?
O melhor representante, o mais
eficiente, o mais, né, que que quer
olhar pro lado da classe trabalhadora é
o Stuart 1. Ele tá dizendo entre os
liberais todos é o Stuart 1. Trata-se de
declaração de falência da economia
burguesa, tal como o grande erudito e
crítico russo
eh Ternevsklarecera
magistralmente em sua obra Lineamentos
da economia política. segundo 1000.
Na Alemanha, portanto, o modo de
produção capitalista chegou à maturidade
depois que seu caráter eh antagonístico,
por meio de lutas históricas, já se
havia revelado ruidosamente na França e
na Inglaterra, num momento em que o
proletariado alemão já possuía uma
consciência teórica de classe muito mais
firme do que a burguesia desse país.
Quando pareceu que uma ciência burguesa
de economia política seria possível
aqui, tal ciência se tornara mais uma
vez impossível. Nessas circunstâncias,
seus porta-vozes se dividiram em duas
colunas, uns sagazes, ávidos de lucros e
práticos, congregaram-se sob a bandeira
de eh Bestiá e eh o representante mais
superficial e, por isso mesmo, mais
bem-sucedido da apologética economia
vulgar. Os outros, orgulhosos da
dignidade professoral de sua ciência
seguiram John Stort na tentativa de
conciliar o inconciliável, né? Deve ter
tentativa de pensar no pobre, mas também
ah defender o o sistema. Tal como na
época clássica da economia burguesa,
também na época de sua decadência, os
alemães continuaram a ser meros
discípulos e repetidores e imitadores,
pequenos mascates do grande atacado
estrangeiro. O desenvolvimento histórico
peculiar da sociedade excluída,
portanto, a possibilidade de todo
desenvolvimento original da economia
burguesa, entre aspas, mas não a sua
crítica.
Na medida em que tal crítica representa
uma classe específica, ela só pode
representar a classe cuja missão
histórica é o revolucionamento do mundo
de produção capitalista e a abolição
final das classes. O proletariado,
gente, o proletariado é o trabalhador
industrial urbano, tá? Não tenham dúvida
disso aqui, tá?
Num primeiro momento, os porta-vozes
eruditos e não eruditos da burguesia
alemã procuraram abafar o capital sob um
manto de silêncio, do mesmo modo como
haviam logrado fazer com meus escritos
anteriores. Assim que essa tática deixou
de corresponder às condições da época,
passaram a publicar sobre o pretexto de
criticar meu livro instruções para
tranquilizar a consciência burguesa, mas
encontraram na imprensa operária. Vejam,
por exemplo, os artigos de Joseph
Diesinger no Fstat,
paladinos superiores aos quais devem uma
resposta até hoje. Olha que
interessante, ele tá dizendo o seguinte:
“Os caras começaram a escrever panfleto
para me criticar”. Eles obtiveram
resposta não de mim, mas de um
trabalhador. Joseph Dietger é um
trabalhador. Aí ele tá falando: “Olha,
você quer me enfrentar primeiro, você
vence o trabalhador. O trabalhador já te
respondeu, certo? Não é incrível isso?
Joseph
é um trabalhador operário mesmo.
Uma excelente tradução russa de O
Capital foi publicada em São Petersburgo
na primavera de 1872.
A edição de 3.000 exemplares já se
encontra quase esgotada. Em 1871,
em seu escrito A teoria ricardiana do
Valor do Capital, o Senr. Ziber,
catedrático da de Economia Política
Universidade de Kiev,
eh já apontava a minha teoria do valor,
do dinheiro e do capital em muitas
linhas fundamentais, como a continuação
necessária da doutrina de Adam Smith e
David Ricardo.
O que surpreende o europeu ocidental na
leitura dessa obra meritória é a
manutenção coerente do ponto de vista
puramente teórico. O método aplicado em
O Capital foi pouco compreendido, como
já demonstrava as interpretações
contraditórias as que se apresentavam
sobre esse livro. Assim, a revi positiv
positivista
me acusa, por um lado, de tratar a
economia metafisicamente
e por outro adivinar-me
a mera de secação crítica do dado. O
positivista, tá vendo? Não é incrível. O
positiv a revista positivista tá me
criticando por ficar limitado a fazer a
crítica do dado, porque o marxismo é
mais positivista do que os positivistas.
É incrível, brother. É incrível. Então,
assim, a revi positivista me acusa, por
um lado, de tratar a economia
metafisicamente e, por outro, adivinhe,
de limitar a mera de secação crítica do
dado, em vez de prescrever receitas
contianas, talvez, para o cardápio da
taberna do futuro. Contra a acusação da
metafísica. Observa o professor Ziba. No
que diz respeito à teoria propriamente
dita, o método de Marx é o método
dedutivo de toda a escola inglesa, cujos
defeitos e qualidades são comum aos
melhores economistas teóricos. Fecha
aspas.
Block
em
du socialismo en Alemoral
de Economistas Jul e
1872, né? Então, o Júlio e ah, tá aqui,
eh, as teorias do socialismo na
Alemanha, extraídos do Jornal de
Economistas de julho outubro de 1872,
descobre que meu método é analítico e
diz entre outras coisas, parvitin
que prejuízo que é você ser um
analítico, né? Osenhistas alemães bradam
naturalmente contra a sofística
regueliana, o Correio Europeu de São
Petersburgo, em um artigo inteiramente
dedicado ao método de O Capital.
Ah,
maio 1872. O colega tá falando julho e
agosto. Não sei se ele tá considerando
que eu li errado. Falei errado. É Júlio
e Agosto. Considera meu método de
investigação
estritamente realista, mas o modo de
exposição desgraçadamente dialético
alemão. Eu concordo com o senhor Correio
Europeu, tá? Eu concordo mesmo, tá? diz
ele. Olha só, à primeira vista, se
julgarmos pela forma externa de
exposição, Marx é o mais idealista dos
filósofos e precisamente no sentido
germânico, isto é, no mau sentido da
palavra. Concordo, tá? Pegou pesado,
pegou, mas concordo. No entanto, ele é,
na verdade, infinitamente mais realista
do que todos os seus antecedores no
campo da crítica econômica. De modo
algum se pode chamá-lo de idealista.
Não há como responder melhor ao autor
desse artigo do que por meio de alguns
extratos da sua própria crítica, cuja
transcrição poderá, além disso,
interessar a muitos dos meus leitores,
para os quais,
ah, para os quais o original em russo é
inacessível.
Eh,
depois de citar uma passagem de meu
prefácio, a contribuição da crítica
política, na qual apresento a
fundamentação materialista do meu
método, prossegue o senhor autor para
Marx, apenas uma coisa é importante,
descobrir a lei dos fenômenos cuja
investigação ele se ocupa. E importa-lhe
não só a lei que os rege, uma vez que
tenham adquirido uma forma acabada e se
encontrem numa interrelação que se pode
observar num período determinado. Então,
presta atenção. A gente reclama, é o
mesmo cara, tá? É o mesmo cara. É o
mesmo cara. Notem, é o mesmo cara.
Notem, é explicitamente o mesmo cara.
Então, o cara que falou: “Marxos,
escreve de uma maneira [ __ ] difícil do
caralho.” Agora ele vai dizer para vocês
por que ele escreve assim.
Então tem um motivo paraa escrita ser
difícil. Olha só, importa-lhe não só a
lei, ah, é assim que é, não é só isso.
Uma vez que tem adquirido uma forma
acabada e se encontra numa interrelação
que se pode observar num período
determinado. Então ele vai conectando,
ó, isso que tem a ver com isso, que tem
a ver com isso, que tem a ver com isso,
que tem a ver com isso. Tá vendo? Agora
você tá enxergando tudo, entendeu?
O método de Marx é complicado e é
difícil porque ele tá ele, ó, que que é
mercadoria? Mercadoria é isso. Que que
isso tem a ver com dinheiro? Que que
isso tem a ver com mais valor? Que que
isso tem a ver com aí quando você
conectar tudo, ó, isso aqui é
capitalismo. Entendeu?
Então, olha só, importa não só a lei que
os ré, uma vez que tem adquirido uma
forma acabada e se encontra numa
interrelação que se pode observar no
período pré-determinado, para ele
importa sobretudo a lei de sua
modificação, de seu desenvolvimento,
isto é, a transição de uma forma para
outra, de uma ordem de interrelações
para outra, as conexões que essas
relações têm. Então, logo tenha
descoberto essa lei, ele investiga em
detalhes os efeitos por meio dos quais
ela se manifesta na vida social. Desse
modo, o esforço de Marx volta para um
único objetivo, demonstrar mediante
escrupulosa investigação científica, a
necessidade de determinadas ordens de
relações sociais. Então, uma coisa é a
mercadoria, que é uma relação social, é
um objeto em relação social, não é o
objeto solto. O objeto solto, isso aqui
não é uma mercadoria. Isso aqui é uma
mercadoria na medida que é criado para
integrar o sistema global de trocas. É
uma relação social. Então, a mercadoria
está numa relação social. Ela só faz
sentido numa relação social. Ela não é
um objeto, ela é uma relação, ou pelo
menos depende da relação para se tornar
aquilo que é caracterizado enquanto
mercadoria. E todo o resto é assim.
Então não dá para você dizer mercadoria
é apenas. Você tem que dizer: “Olha, tem
um objeto em uma atividade específica,
em um desenvolvimento específico.” Isso
é mercadoria. Isso aqui já não é mais
mercadoria. Isso é mercadoria na medida
em que se fabrica para integrar o
mercado. Ele foi feito para ir pro
mercado. Ele não foi feito para ser
usado. Antes de ser usado, ele vai
passar. Então por aí vai.
a necessidade de determinadas ordenações
e relações sociais e na medida do
possível ah constatar de modo
irrepreensível os fatos que lhe servem
de ponto de partida e de apoio. Para
tanto, é plenamente suficiente que ele
demonstre, juntamente com a necessidade
da ordem atual, a necessidade de outra
ordem, para a qual a primeira tem
inevitavelmente de transitar, sendo
absolutamente indiferente se os homens
acreditam nisso ou não, se têm
consciência disso ou não. Marx concebe o
movimento social como um processo
histórico natural,
regido por leis que não só são
independentes da vontade, da consciência
e intenção dos homens, percebem?
Mas que, pelo contrário, determinam a
sua vontade, consciência e intenção.
Então, veja só, é óbvio que tudo que eu
estou marcado da criação de conteúdo,
que eu tá permeado pelo capitalismo, né?
vocês que estão me assistindo e etc e
tal, tudo que vocês fazem nas suas
vidas, como como trabalho, como quando
você vai comer no café da manhã na rua,
quando você compra o café da manhã para
para para comer em casa, tudo que você
faz tá regido pela estrutura do
capitalismo.
Consciência e intenção e tal oral. Se os
elementos conscientes desempenham um
papel tão subalterno na história da
civilização, é evidente que a crítica
que tem por objeto a própria civilização
está impossibilitada, mais do que
qualquer outra, de ter como fundamento
uma forma ou resultado qualquer da
consciência. Ou seja, o que lhe pode
servir de ponto de partida não é a
ideia, mas unicamente o fenômeno
externo. A crítica terá de limitar-se a
cotejar e confrontar um fato, não com a
ideia, mas com outro fato.
O que importa para ela é que se
aproximem, que examinem ambos os fatos
com as maior, com a maior precisão
possível e que estes constituam, uns em
relação aos outros diversas fases de
desenvolvimento.
Mas importa-lhes, importa-lhe, acima de
tudo, que as séries de ordens, a
sucessão e a concatenação que estas se
apresentam nas etapas de desenvolvimento
sejam investigadas com a mesma precisão.
Dir-se há, porém, que as leis gerais da
vida econômica são as mesmas, sejam elas
aplicadas no presente e no passado. Qual
é o qual é o motivo do texto de Marcos?
dizer que não, que as leis do
capitalismo são próprias de um tempo
histórico. Isso é precisamente o que
Marx nega. Para ele, tais leis
abstratas, ou seja, que se abstrai de
toda a história humana são falsas.
Então, você não pode ir pro faraó do
capital. Por isso que a piada é
engraçada, entendeu? Ah, lá no Egito
antigo tinha capitalismo. Não, esse é
precisa a obra de de Marx não é para
confrontar as pessoas que falam que a
lei do capitalismo é essa, é para
confrontar as pessoas que dizem que a
lei do capitalismo é eterna. As leis que
gerem o capitalismo, elas emergiram na
história inglesa
a partir do desenvolvimento da troca de
mercadorias no medievo europeu.
Por isso que é engraçado.
Por isso que é engraçado você falar de
faraó do capital, porque não era outra
forma de sociedade. Isso não, veja,
notem, não significa que não pudesse ter
alguma forma parecida com o capital,
alguma forma, por exemplo, mercadoria.
Troca de mercadoria é um dos elementos
que tem no desenvolvimento do capital,
mas não tem capitalismo. Mesmo na Grécia
clássica, em que você tem a forma
dinheiro, que você tem os mercados, que
você ainda assim você não tem
capitalismo, porque você não tem o
acúmulo de capital necessário para gerar
o reinvestimento na forma produtiva pro
desenvolvimento da técnica, o que só vai
começar a existir no período moderno
europeu, que vai dar a cara da
industrialização europeia. Ou seja, a
industrialização europeia só é possível
porque teve capitalismo na Europa
moderna. Se não tivesse capitalismo na
Europa moderna, não tinha
industrialização. Por que que não tem
industrialização no período antigo? Para
Marx, para Marx, por que que Atenas não
se industrializou? Porque não tinha
capitalismo. Você precisava ter uma
força de trabalho específica, livre,
capaz de ser retirada maisvia dela para
sobrexistir
muita, muito valor
e esse valor ser reinvestido na sua
própria empresa por sobrevivência,
porque você não é engolido pela
concorrência. Isso só existiu no período
moderno
e começa a nascer na mercantilização no
final da Idade Média.
Então, ó, dir-se há, porém, que as leis
gerais da vida econômica são as mesmas,
sejam aplicadas no presente ou ano
passado. Isso é precisamente o que Marx
nega. Para ele, tais leis abstratas não
existem. De acordo com sua opinião, ao
contrário, cada período histórico possui
suas leis próprias, né, de produção.
Então, logo a vida tem esgotado um
determinado período de desenvolvimento,
passando de um estágio a outro, ela
começa a ser regida por outras leis.
Numa palavra, a vida econômica nos
oferece um fenômeno análogo ao da
história da evolução em outros domínios
da biologia.
Não tem marcado.
Os antigos economistas equivocaram-se
sobre a natureza das leis econômicas ao
compará-las às leis da física e da
química, pensando que são leis eternas.
Elas são mutáveis, mas são tão mutáveis
quanto no domínio da biologia.
Uma análise mais profunda dos fenômenos
demonstra que os organismos sociais se
distinguem entre si tão radicalmente
quanto os organismos vegetais dos
organismos animais.
Sim, um e mesmo fenômeno é regido por
leis totalmente diversas em decorrência
de estruturas diversas desses
organismos, da diferenciação de alguns
de seus órgãos, da diversidade das
condições em que funcionam, etc.
Marx nega, por exemplo, que a lei da
população seja a mesma em todas as
épocas, em todos os lugares. Uma coisa é
a lei da população no desenvolvimento do
capitalismo industrial, outra coisa é a
lei da população
na época da antiguidade.
Ao contrário, ele assegura que cada
etapa de desenvolvimento tem sua própria
lei da população. Com o desenvolvimento
diverso da força produtiva, alteram-se
as condições e as leis que as regem. ao
prop, ou seja, Marx não tá dizendo que
não tem leis dentro da sociedade
capitalista. O que ele tá dizendo é que
as leis são próprias.
Ao propor a si mesmo a meta de
investigar e elucidar, a partir deste
ponto de vista, a ordem econômica do
capitalismo,
Marx apenas formula de modo
rigorosamente científico a meta que se
deve propor toda a investigação exata da
vida econômica. O valor científico de
tal investigação reside na elucidação de
leis particulares que regem o
nascimento, a existência, o
desenvolvimento e a morte de determinado
organismo social e sua substituição por
outro superior ao primeiro.
E este é de fato o mérito do livro de
Marx. Fecha aspas.
Aescrever. Então agora é Marx de novo,
né? autoescrever de modo tão acertado
meu verdadeiro método. Então veja qual é
você, ó, foi Marx que falou qual é o
objetivo do texto dele. Explicar as leis
da estrutura do capitalismo, inclusive a
sua morte, sem aspecto subjetivo. Ele
acabou de ler isso. E aí ele conclui:
“Ao ao descrever de modo tão acertado o
meu verdadeiro método,
que que eu faço?” bem como a aplicação
pessoal que faço deste último, ou seja,
qual é o motivo político que eu tô
escrevendo isso? Que outra coisa fez o
autor se não descrever o método
dialético?
Percebe
o que que é a dialeticidade? As coisas
não são eternas. Eu pressuponho a
evolução das coisas. Eu estou estudando
as leis de um momento histórico. Não é
porque a humanidade tem historicidade, é
porque tudo tem historicidade. Como os
animais têm historicidade, tem
especificidades. Então, eu não tô
estudando a história de todas as regras
do planeta, eu estou estudando as regras
de um sistema de produção. E nada disso
tem a ver com psicologia.
Percebe?
Sem dúvida, deve-se distinguir o modo de
exposição segundo sua forma do modo de
investigação. A investigação tem de se
apropriar da matéria stof em seu em seus
detalhes, analisar suas diferentes
formas de desenvolvimento e rastrear os
nexos internos,
tá?
Ah, somente depois de consumado tal
trabalho é que se pode expor
adequadamente o movimento real.
Entenderam o que que eu falei lá atrás?
Então, antes de eu escrever o capítulo
21 paraa frente e escrever o movimento
do capital, primeiro eu tenho que ir nas
células encaixando, explicando os nexos,
tá? Entendeu? Os nexos todos? Tá
enxergando? Tá vendo? Pronto, agora
vamos pôr isso para se mover. É quase
como se ele dissesse assim: “Para eu
estudar um carro, eu não posso estudar o
carro em movimento de cara. Primeiro eu
tenho que entender como é que funciona
a gasolina ou qualquer combustível ou
qualquer elemento, a eletricidade, seja
o que for, aquilo que, né, eu preciso
entender aquele sistema, aquela conexão
com o eixo da roda, entender como é que
é a formação da roda, etc. Depois é que
eu vou olhar o carro em movimento. Por
isso que ele faz, por isso que é
difícil, porque se eu vou falar para
você, olha, gente, eu vou te ensinar
como é que um carro anda. Vou te ensinar
como é que um carro anda. Aí eu falo
assim: “Imagina,
imagina
que você tem um carro a 40 km/h, aí ele
vai freiar”. Não, você tá, você tá na
cinemática, né? Você tá estudando a
cinemática, mas você não tá me
explicando como o carro anda, não. O
cara tá 40 km/h, puxa o freio, não dá
para parar imediatamente porque não sei
o que. Não, beleza, tu tá me explicando
a cinemática do carro, mas não tô
entendendo como é que o carro funciona.
Então, primeiro eu vou explicar cada
pedacinho da estrutura. Agora que você
entendeu, agora vamos rodar, sacou?
Se isso é realizado com sucesso e se a
vida da matéria é agora refletida
idealmente. Então, a teoria do reflexo
que eu falei para vocês que é de Len,
mas que tá em em Marx, olha que olha que
brilhante. Olha, eu tenho que te
explicar assim porque a matéria é assim.
Então, a minha teoria, então é o que eu
tava falando, não existe método
dialético a não ser como reflexo do fato
de que as coisas são dialéticas. As
coisas estão em movimento, as coisas
estão em conexão e as coisas são
interdependentes. Então, o meu método
tem que ser com as coisas em conexão,
com as coisas em movimento e com as
coisas interdependentes. Entenderam?
Então, o método dialético só faz sentido
que as coisas são dialéticas. Se isso é
realizado com sucesso e se a vida da
matéria é agora refletida idealmente, ou
seja, a o minha a minha exposição é
dialética porque os fatos o são. E
aquilo, a minha exposição tem que tentar
refletir idealmente o que acontece nos
fatos.
É isso ou não é isso que tá escrito?
Se isso é realizado com sucesso e se a
vida da matéria é agora refletida
idealmente, o observador pode ter a
impressão de se encontrar diante de uma
construção a priori. Parece que eu
inventei isso da minha cabeça. Meu
método dialético em seus fundamentos não
é apenas diferente do método hegiliano,
mas exatamente o seu oposto.
Hig, o processo do pensamento que ele
sob o nome de ideia chega mesmo a
transformar num sujeito autônomo, como
se o pensamento tivesse uma estrutura
que fosse indo por si só. Não é um
dermiúgo do processo efetivo, o qual
constitui apenas a manifestação externa
do primeiro. Para mim, ao contrário, o
ideal não é mais do que o material
transposto e traduzido pela cabeça do
homem. É daí que Lenin vai tirar a
teoria do reflexo. Aí veja, tem uma
galera que é contra Len, diz que Lenin
virou positivista quando ele criou a
teoria do reflexo. Aí, então você tem
que ser contra Marx também, pô. Vocês
entendem?
Se você diz que Lenin é positivista,
quando ele falou da teoria do reflexo,
você tem que dizer que Marx é
positivista também, porque o Leni só tá
tentando traduzir, explicar o que tá
escrito aqui.
Critiquei o lado mistificador da
dialética regeliana há quase 30 anos,
quando ela ainda estava na moda. Mas
quando eu elaborava o primeiro volume de
capital, os enfadonhos, presunçosos e
medíocres egiptólogos que hoje
pontificam na Alemanha culta, acharam-se
no direito de tratar Heigel como o bom
Moisés eh Mendelson.
Mendelson tratava como como o bom eh
Moses Mendelson tratava Espinoza lá na
época de eh Lessing, ou seja, como um
cachorro morto. Aí não, vocês não podem
zoar,
vocês não positivista virou pejurado.
Essa pergunta é fantástica. há 500 anos.
Toda a gente séria na na na faculdade é
chamada de de positivista. Todo mundo
que é sério na faculdade é chamado de
positivismo, de positivista como ofensa.
Então, olha só.
Ô, [ __ ] perdi de novo. Pera aí.
OK. Eh, então assim, ó, pelo amor de
Deus, eu critiquei Heigel já, mas não
trata o Heigel como maluco. A dialética
de Heigel é incrível.
Por essa razão, declarei-me eh eh
publicamente como discípulo daquele
grande pensador. E no capítulo sobre a
teoria do valor, cheguei até a coquetear
aqui e ali com seus modos peculiares de
expressão. A mistificação que a
dialética sofre nas mãos de Higel não
impede em absoluto que ele tenha sido o
primeiro a expor as relações entre
quantidade, qualidade, a verdade de que
as coisas se transformam na medida de
suas relações, que as categorias são são
intercambiáveis,
tá?
Ninguém vai tirar do cara que ele fez
isso primeiro. Não impede em absoluto
que ele tenha sido o primeiro a expor de
modo amplo e consciente suas formas
gerais de movimento. Nele, ela se
encontra de cabeça para baixo. É preciso
desvirá-la a fim de descobrir o
serirracional dentro do invólucro
místico.
em sua forma mistificada, a dialética
esteve em moda na Alemanha porque
parecia glorificar o existente, quando
na verdade ele não faz isso, né?
Glorifica o existente porque parece que
tudo é uma grande construção paraa
criação da liberdade na cabeça de
grandes operadores da máquina pública.
Gente, é sobre isso que Marx tá falando,
tá? Higel é usado pelo Estado alemão
como uma expressão de que o mundo
caminha paraa liberdade através da
racionalidade humana que se concretiza.
Então o homem é como se fosse a
encarnação de Deus guiando o mundo paraa
liberdade. Cada vez o homem tá mais
esperto, mais inteligente, mais bonito,
faz uma arte melhor e tem uma
compreensão melhor da religião. Vai
passando as décadas, isso vai
acontecendo. E quem guia esse processo?
O estado prano,
isso é Hegel
para os conservadores. Aí surge uma
conjunto de jovens e fala: “Não, de
fato, as coisas estão se criando, se
mudando, se transformando, mas quem guia
isso não é a consciência de grandes
homens. Não é a consciência de grandes
homens como pensavam.
É o quê? é a estrutura de cabeça para
baixo, é a estrutura social. As
transformações
e mudanças em prol da liberdade vem do
desenvolvimento e falecimento das
capacidades das estruturas sociais.
Então você não vai explicar a queda de
Roma
porque péssimos governantes tomaram
Roma. Ah, é assim que explica a queda de
Roma. Não, você explica a queda de Roma
exatamente porque o sistema de produção
romano, a base de expansão do trabalho
escravo, entrou em colapso e fortaleceu
uma espécie de estrutura militar e etc,
com base na população pobre de Roma que
tava ingressando no exército para
sustentar a expansão do Império Romano.
Então, quando você vai falar de César,
César tentando derrubar a República,
antes teve uma disputa social
acontecendo,
não foi César que derrubou a República
sozinho da cabeça dele
em sua, aliás, não foi ele que derrubou,
inclusive, né? Ele tentou ser ditador
pra vida toda, tentaram derrubar ele,
depois não deu certo. Ele caiu no
império, depois 300 anos para aquela
[ __ ] cair, para ser preciso, 400 anos,
né?
400 anos. Em sua configuração racional,
ela constitui um escândalo e um horror
para a burguesia e seus porta-vozes
doutrinários, uma vez que na intelecção
positiva do existente inclui ao mesmo
tempo a intelecção de sua negação, de
seu necessário perecimento. Além disso,
apreende toda a forma desenvolvida no
fluxo do movimento, portanto, incluindo
o lado, o seu lado transitório,
porque não se deixa intimidar por nada e
é por essência crítica e revolucionária.
O movimento da sociedade capitalista,
repleto de contradições revela-se ao
burguês prático, de modo mais
contundente nas vicissitudes do ciclo
periódico que a indústria moderna
perfaz.
Isso é o ponto culminante, a crise
geral, a crise geral moverá as pessoas e
tal. Esta já se aproxima novamente,
embora ainda se encontrem em seus
estágios iniciais. E graças àquidade de
seu cenário e a intensidade de seus
efeitos, há de inculcar a dialética até
mesmo nos parvenis novos ricos do novo
sacroimpério prano germânia. Tal Marx,
Londres, 24 de janeiro de 1873.
Edição francesa. Agora o prefácio é a
edição francesa. Ao cidadão Morris Chat.
Estimado cidadão, aplauso vossa ideia de
publicar a tradução de O Capital em
Facículos. Sob essa forma, o livro será
mais acessível à classe trabalhadora. E
para mim essa consideração é mais
importante do que qualquer outra. Esse é
o belo lado da vossa medalha, mas eis o
meu lado reverso. Seu lado reverso. O
método de análise que empreguei e que
ainda não havia sido aplicado aos
assuntos econômicos torna bastante árduo
a leitura dos primeiros capítulos. E é
bem possível que o público francês
sempre impaciente por chegar a uma nova
conclusão. Percebe? Então ele tá
avisando que eu falei. É possível que o
pessoal pule os primeiros capítulos
porque eles são muito difíceis. Lembra
que eu conversei isso no começo? Sempre
impacientes por chegar a uma conclusão,
ávido por conhecer a relação dos
princípios gerais que as questões
imediatas que eh despertam suas paixões
vem a desanimar pelo fato de não poder
avançar imediatamente.
Eis uma desvantagem contra a qual nada
posso fazer, a não ser prevenir e
premunir os leitores ávidos pela
verdade.
Não existe uma estrada real para a
ciência. E somente aqueles que não temem
a fadiga de galgar suas trilhas
escarpadas tem a chance de atingir seus
cumes luminosos.
Recebi, recebei, meu caro cidadão, as
garantias do meu mais devotado apreço.
Calmar Marx, Londres, 18 de março de
Agora, pós-fácil da edição francesa.
Aviso ao leitor. O Senr. Roy propôs-se
realizar uma tradução tão exata e mesmo
literal quanto possível. Ele cumpriu
plenamente sua tarefa, mas justamente
justamente seu rigor, obrigou-me a
modificar a redação com a finalidade de
torná-la mais acessível ao leitor.
Esses remanejamentos feitos aos poucos,
pois o livro era publicado em fasciclos,
foram realizados com uma atenção
desigual, o que gerou discrepâncias de
estilo. Após a conclusão desse trabalho
de revisão, fui levado a aplicá-lo
também ao texto original, a segunda
edição alemã, simplificando alguns
desenvolvimentos, completando outros,
apresentando materiais históricos ou
estatísticos adicionais, acrescentando
observações críticas, etc. Sejam quais
forem as imperfeições literárias dessa
edição francesa, ela possui um valor
científico independente do original e
deve ser consultada mesmo pelos leitores
familiarizados com a língua alemã.
reproduzo a seguir as partes do
pós-fácil da segunda edição alemã que
tratam do desenvolvimento da economia
política na Alemanha e do método
empregado nesta obra. Car Marx, Londres,
28 de abril de 1875.
Pós-fácilço da terceira edição alemã.
Olha, olha, agora, agora bateu a bed,
hein. Agora bateu a bed, hein.
Não foi possível a Marx aprontar esta
terceira edição para ser impressa.
Aí é [ __ ] né?
O colassal pensador,
ante cuja grandeza se curvam até seus
próprios adversários, morreu no dia 14
de março de 1883.
sobre mim, que perdi com ele o amigo de
quatro décadas,
o melhor e mais constante dos amigos, a
quem devo mais do que se pode expressar
com palavras, recai agora o dever de
preparar esta terceira edição,
bem como a do volume e a do segundo
volume deixado em manuscrito.
Cabe-me aqui prestar contas ao leitor de
como cumprir a primeira parte desse
haver, desse dever. Inicialmente,
Marx planejava reelaborar extensamente o
texto do volume um, formular de modo
mais preciso diversos pontos teóricos.
Então ele mexeu no texto, tá?
Acrescentar outros novos e complementar
o material histórico e estatístico com
dados atualizados.
Seu estado precário de saúde e a ânsia
de concluir a redação definitiva do
volume do obrigaram-no a renunciar a
esse plano.
Devia-se modificar apenas o estritamente
necessário a incorporar tão somente os
acréscimos já contidos na edição
francesa. De capital
Marx Paris La Chatre 1873
publicada neste í no espólio
encontrou-se um exemplar da edição alemã
corrigido por Marx em alguns trechos e
com referências à edição francesa.
Encontrou-se também um exemplar da
edição francesa com e indicações
precisas das passagens a serem
utilizadas. Essas modificações e
acréscimos se limitam, com poucas
exceções, a última parte do livro, a
sessão, o processo de acumulação do
capital. Nesse caso, o texto publicado
até agora seguia mais que em outros o
plano original, ao passo que as sessões
anteriores haviam sofrido uma
reelaboração mais profunda. O estilo
era, por isso, mais vivo, mais resoluto,
mas também mais descuidado, salpicado de
angliquismo, anglicismos. e em certas
passagens até obscuro.
O percurso da exposição apresentava
lacunas aqui e ali, posto que alguns
pontos importantes haviam sido apenas
esboçados. Quanto ao estilo, o próprio
Marx submetera vários capítulos a uma
cuidadosa revisão que, juntamente com
frequentes indicações transmitidas
oralmente forneceram forneceram-me a
medida de até onde eu poderia ir na
supressão de termos técnicos ingleses e
outros anglicismos.
Sem dúvida, Marx teria reelaborado os
acréscimos e complementos, substituindo
o francês polido pelo seu próprio alemão
conciso. Tive de me contentar em
traduzi-los, ajustando-os o máximo
possível ao texto original. Nessa
terceira edição, portanto, nenhuma
palavra foi alterada sem que eu não
tivesse a certeza de que o próprio autor
faria. Jamais sequer me ocorreu,
introduzir em O capital o jargão
corrente em que se costumam expressar os
economistas alemães. Uma mixóia que,
por exemplo, chama de Arbait Gebar,
dador do trabalho, aquele que mediante
pagamento em dinheiro, faz com que
outrem lhe forneça o trabalho. O arbit
nema, receptor do trabalho. É, e
arbitema, receptor do trabalho, aquele
de quem o trabalha, o trabalho é tomado
em troca de salário. Também em francês
se emprega a palavra trava na linguagem
corrente no sentido de ocupação. Mas os
franceses taxariam de louco e com razão
o economista que quisesse chamar o
capitalista de Doner de Trav e o
trabalhador de receber de Travia.
Tampouco tomei a liberdade de reduzir a
seu equivalente, alemães atuais, as
unidades inglesas de moedas, pesos e
medidas usadas no texto. Quando da
publicação da primeira edição, havia na
Alemanha tantos tipos de pesos e medidas
quantos dias no ano. E além disso,
circulava dois tipos de marco. naquela
naquela época o Heismark e eh só valia
na cabeça de SBAR,
que o inventava no fim dos anos de 1830.
Dois tipos de Florim e menos três de
Taler, entre os quais havia um
denominado
novo 2/3 No
Drit.
No neiter
nas ciências naturais. prevalecia o
sistema métrico no mercado mundial, os
pesos e medidas ingleses. Nessas
circunstâncias, as unidades inglesas de
medidas se impunham necessariamente a
uma obra cujos dados factuais tinham de
se basear quase exclusivamente nas
condições industriais inglesas. E essa
última razão E essa última razão
permanece decisiva ainda hoje, tanto
mais que as condições referidas não
sofreram maiores modificações no mercado
mundial e particularmente nas indústrias
mais significativas, ferro e algodão.
Prevalecem até hoje quase exclusivamente
pesos e medidas ingleses. Por fim, uma
última palavra sobre o método pouco
compreendido que Marx emprega na
realização de citações. Quando se trata
de dados e descrições puramente
factuais, as citações, como as dos
livros azuis ingleses, que a gente já
viu ali em cima o que que se trata,
servem, evidentemente, como simples
referência comprobatória. Ponto. O mesmo
não ocorre quando são citadas teorias de
outros economistas. Nesse caso, a única
finalidade da citação é a de estabelecer
onde, quando e por quem foi enunciado
claramente pela primeira vez um
pensamento econômico mencionado na no
decorrer da exposição.
A única coisa que importa nesses casos é
que a ideia econômica em questão tenha
relevância para a história da ciência.
que seja a expressão teórica. É
aniversário do Rodrigo hoje.
Parabéns para você nessa data querida.
Muitas felicidades,
muitos anos de vida. Parabéns para você
nessa data querida. Felicidades. Muitos
anos. D Rodrigo é gigantesco, cara.
Então vamos lá. Eh, mas o fato de ser
citado não implica de modo algum que
esse enunciado tenha valor absoluto ou
relativo do ponto de vista do autor ou
que já se encontra historicamente
ultrapassado. Tais citações, pois, não
constituem mais do que um comentário ao
texto tomado da história da ciência
econômica e registram cada um dos
progressos mais importantes da teoria
econômica de acordo com a data e com o
autor. Isso era muito necessário numa
ciência cujos historiadores até hoje se
destacam apenas pela ignorância
tendenciosa, quase digna de a revistas.
Compreender-se então porque Marx, em
sintonia com o pós-fácil da segunda
edição, apenas muito excepcionalmente
cita economistas alemães. Espero que o
segundo volume possa ser publicado no
transcorrer do ano de 1884.
Friedrich Engels, Londres, 7 de novembro
de 1883.
E aqui eu acho que é o último, tá? Esse
aqui é engraçado. Eu nem sei se vale a
pena ler esse aqui. Eu vou ler para
completar, né, o texto para ele não
esconder. Mas esse esse prefácio aqui da
edição inglesa, ele tá respondendo, ele
tá dizendo assim, ó, teve uma galera,
veja, olha, olha que engraçado, teve uma
galera que inventou que Marx fez uma,
falou uma [ __ ] falou uma mentira,
distorceu um texto. Aí o Engels faz um
texto inteiro para contar a história,
recapitular a história da confusão e
dizer: “Vocês estão mentindo sobre essa
história? Vale a pena. Acho que vale a
pena. Acho que considerando a história
desse canal, eu acho que vale a pena.
Olha só, a publicação de uma edição
inglesa de O Capital dispensa qualquer
apologia. pelo contrário, poderse
esperar por uma explicação de por tal
edição inglesa foi postergada até agora,
visto que há vários anos as teorias
defendidas nesse livro têm sido
constantemente citadas, atacadas,
defendidas, interpretadas e distorcidas
na imprensa periódica e na literatura
cotidiana, tanto na Inglaterra quanto na
América. Quando pouco após a morte do
autor, em 1883, ficou claro que uma
edição inglesa desta obra, preparem-se,
tá? Preparem-se, tá? Preparem-se para
uma grande história gigantesca,
impediante sobre uma galera que diz que
Marx mentiu sobre o que um cara no
parlamento inglês falou, tá? É sobre
isso, tá? Prepare-se.
Uma edição inglesa desta obra era
realmente necessária. O senhor Samuel
Moore, há muitos anos amigo de Marx e
desde que vos escreve, e que talvez tem
mais familiaridade com o próprio livro
do que qualquer outra pessoa, consentiu
em realizar a tradução que os
testamenteiros literários de Marx
ansiavam por a apresentar ao público.
Acertou-se que eu deveria cotejar o
manuscrito com a obra original e sugerir
as alterações que me parecerem
aconselháveis.
Quando a pouco a pouco revelou-se que as
ocupações profissionais do Senhor Mo o
impediriam de concluir a tradução com a
rapidez que desejávamos, aceitamos com
prazer a oferta dos do Dr. Evelyn de
assumir uma parte do trabalho. Ao mesmo
tempo, a senora Evelyn, a filha mais
jovem de Marx, ofereceu-se para conferir
as citações e restaurar o texto original
das inúmeras passagens dos autores
ingleses e dos livros azuis, traduzidas
por Marx para o alemão. Isso foi
plenamente realizado, com exceção de
alguns poucos casos inevitáveis.
O Dr. Evelyn traduziu as seguintes
partes do livro um eh do livro. Um, os
capítulos 10, a jornada do trabalho e 11
a taxa e e massa de mais valor. No dois,
né, a na a sessão qu a sessão seis,
perdão, o salário eh do capítulo 19 até
o 22 e três, né? Ele pegou ele pegou
quatro partes, né? quatro partes. É que
ele tá fazendo, ele dividiu em quatro
partes. Então vamos lá, vou falar de
novo. Então ó, a primeira parte, os
capítulos 10 e 11, né? Segunda parte, a
sessão seis toda, né? Do capítulo, quer
dizer, do capítulo 19 ao 22. Terceira
parte do capítulo 24, sessão 4 até o
final do livro, abrangendo a última
parte do capítulo 24, o 25 e toda a
sessão 8, do capítulo 26 até o 33. Os
dois pósfácios do autor. Eh, é a quarta
parte. O restante do livro foi traduzido
pelo Mur. Se cada um dos tradutores é
responsável apenas pela sua parte, a mim
recai a responsabilidade pelo conjunto
da obra. A terceira edição alemã, na
qual se baseou inteiramente nosso
trabalho, foi preparada por mim em 1883,
com auxílio dos apontamentos deixados
pelo autor, nos quais ele indicava as
passagens da segunda edição que se
deviam substituir por determinadas
passagens do texto francês publicado em
1873. As alterações, assim efetuadas no
texto da segunda edição, coincidiam, de
modo geral, com as mudanças prescritas
por Marx numa série de instruções
manuscritas para uma tradução inglesa
que se planejava publicar na América há
10 anos atrás, mas que fora abandonada
principalmente por falta de um tradutor
capaz e adequado. Esse manuscrito nos
foi colocado à disposição do nosso velho
amigo, o senhor Sorge, de Hoboken, Nova
Jersey.
Nele se encontram indicações adicionais
do de trechos da edição francesa serem
inseridos no texto fonte da nova
tradução. Porém, sendo esse manuscrito
anterior, em muitos anos as últimas
instruções deixadas por Marx para a
terceira edição, não me julguei
autorizado a fazer uso delas, a não ser
em raras ocasiões, especialmente quando
nos ajudavam a superar dificuldades. Do
mesmo modo, ox o texto francês foi
referido, na maioria das passagens
difíceis, como indicador daquilo que o
próprio autor estava disposto a
sacrificar, sempre que algo no sentido
integral do texto original tivesse de
ser sacrificado na tradução. Há, no
entanto, uma dificuldade na qual não
podemos poupar o leitor, o uso de certos
termos no sentido diferente daqueles que
eles possuem, não só na vida cotidiana,
mas também na economia política
corrente. Mas isso foi inevitável. Cada
novo aspecto de uma ciência implica uma
revolução de seus termos técnicos. Isso
é mais bem evidenciado na química, cuja
terminologia inteira se modifica
radicalmente a cada período de mais ou
menos 20 anos e na qual dificilmente se
pode encontrar um único composto
orgânico que não tenha recebido uma
série de nomes diferentes. A economia
política geralmente tem se limitado a
tomar os termos da vida comercial e
industrial, tal como eles se apresentam,
e a operar com eles, sem se dar conta de
que com isso confina-se a si mesma no
círculo estreito das ideias eh da das
ideia ideias
das ideias expressas por aqueles termos,
né? Você não viu que o mundo mudou e
você tá usando os mesmos termos, tá
confundindo o ouvinte e tal. Assim
mesmo, a economia política eh assim
mesmo, a economia política clássica,
embora perfeitamente consciente de que
tanto o lucro quanto a renda não são
mais do que subdivisões, fragmentos
daquela parte não paga do produto do
trabalhador tem de fornecer ao patrão.
seu primeiro apropriador, ainda que não
seu último possuidor exclusivo, jamais
foi além das noções correntes de lucro e
renda, jamais examinou essa parte não
paga do produto que Marcos chama de mais
produto.
Em sua integridade como um todo e por
isso jamais atingiu uma compreensão
clara, seja de sua origem e natureza,
seja das leis que regulam a distribuição
subsequente de seu valor. De modo
semelhante, toda indústria que não seja
agrícanal está indiscriminadamente
compreendida no termo manufatura, que
confunde muita gente. Isso no português
moderno também acontece, tá? A gente
fala de manufatura quando vai ensinar os
alunos. É difícil as pessoas entenderem
que manufatura às vezes pode significar
ambiguamente aquela aquela produção
artesanal e a indústria. Ou às vezes
manufatura significa especificamente
o trabalho ah o trabalho feito à mão,
né? Manufatura vem disso. Manufatura é
de fazer a mão, né? vem do latim de
fazer a mão. Então, a manufatura é o que
se faz a mão. Mas muitas vezes, em
alguns textos, manufatura significa o
trabalho feito na indústria. Esse
trabalho manufatureiro é da indústria.
Às vezes tem até essa confusão. Então,
ó, está indiscriminadamente compreendida
no tema manufatura com o que se apaga a
distinção entre dois grandes períodos,
essencialmente diversos da história
econômica. o período da manufatura
propriamente dita, baseado na divisão do
trabalho manual, quando começa a ter a
divisão do trabalho na fábrica e o
período da industrialização moderna, que
é na maquinaria, e não é manufatura. E
tem muita gente que trabalha e fala de
de ã de sistema de ó, de máquinofatura,
né, que seria para isso, isso o Adriano,
que é nosso marxista aqui, brother, e às
vezes a galera chama de magnofatura para
diferenciar de manufatura. Mas é isso,
as pessoas usam o ter manufatura de
maneira de maneira intercambiável aí
confunde, né? Mas enfim, acontece. É que
é evidente, no entanto, que uma teoria
que considera a moderna produção
capitalista como mero estágio
transitório na história econômica da
humanidade tem de empregar termos
distintos daqueles normalmente usados
pelos autores que encaram este modo de
produção como imperecível e definitivo,
né? Aí a pessoa fala: “Ah, eu tenho um
trabalho de manufatura desde sempre,
continuar, tem uma manufatura
especializada”. Não, não é. É claro que
o cara que trabalha com a máquina, ele
digita com a mão, então é manufatura.
Ah, não, gente, não, né? Isso confunde.
Isso confunde. Talvez ainda convenha
dizer eh uma palavra sobre o método
empregado pelo autor na realização das
citações. Na maioria das vezes as
citações servem, como é usual, de
evidência documental em apoio às
acessões feitas no texto. Em muitos
casos, porém, transcrevem-se passagens
de autores economistas a fim de indicar
quando, onde e por quem determinada eh
proposição foi enunciada claramente pela
primeira vez. Isso ocorre quando a
proposição citada é importante como
expressão mais ou menos adequada das
condições sociais de produção e de troca
eh prevalecente numa dada época,
independente de Marx de fato aceitá-la
ou mesmo de sua validade geral.
Tais citações, portanto, suplementam o
texto com o comentário corrente extraído
da história da da ciência. Então é isso.
Às vezes Marx citou um autor e fala:
“Ah, então o Marx concorda com esse
cara, né? Muita gente confundiu isso,
ele tá dizendo e não é isso que ele quer
dizer. Às vezes ele tá citando, olha, e
sobre isso o fulano disse tal. Ele só tá
contando que sobre isso fulano dis, ele
não tá concordando com o cara. Nossa
tradução compreende apenas o primeiro
volume da obra, mas este é em grande
medida um todo em si mesmo e foi por 20
anos considerado uma obra autônoma.
Então, como isso é verdade, é por isso
que a gente vai ler o livro primeiro. Já
o segundo volume que editei em alemão em
1885 fica decididamente incompleto sem o
terceiro e eh que não poderá ser
publicado antes do final de 1887. E se a
gente viu o prefácio lá na frente, o
segundo e o terceiro, na verdade, era um
volume só. Lembra disso? No texto de
Marcos, o segundo e o terceiro era um
volume só.
Assim que o livro três aparecer no
original alemão, teremos tempo
suficiente para pensar em preparar uma
edição inglesa de ambos.
No continente europeu, o capital costuma
ser chamado de a Bíblia da classe
trabalhadora, que as conclusões obtidas
nessa obra tornam-se cada vez mais os
princípios fundamentais do grande
movimento da classe trabalhadora, não só
na Alemanha e na Suíça, mas também na
França, na Holanda, na Bélgica, na
América e até mesmo na Itália e na
Espanha, que em todos os lugares a
classe trabalhadora reconhece nessas
conclusões cada vez mais a expressão
mais adequada de sua condição e de suas
aspirações. É algo que ninguém que
esteja a par desse movimento haverá de
negar. E também na Inglaterra, neste
momento, as teorias de Marx exercem uma
poderosa influência sobre os movimentos
socialistas ou sobre o movimento
socialista que se propaga nas fileiras
das pessoas ocultas, não menos que
naquelas da classe trabalhadora. Mas
isso não é tudo. Rapidamente se aproxima
o tempo em que uma investigação
minuciosa da situação econômica na
Inglaterra haverá de se impor como uma
irresistível necessidade nacional. A
engrenagem do sistema industrial desse
país, impossível sem uma expansão rápida
e constante de produção e, portanto, dos
mercados, está prestes a emperrar. O
livre câmbio exaurios recursos. Até
mesmo Manchester passa a duvidar desse
seu antigo evangelho econômico. A
indústria estrangeira, desenvolvendo-se
rapidamente, desafia a produção inglesa
por toda parte, não só em mercados
protegidos. Deu em que isso aqui? Deu em
Primeira Guerra Mundial, né?
Eh,
desafia produção inglesa em toda parte,
não só em mercados protegidos, mas
também em mercados neutros e até mesmo
deste lado do canal, no canal da Mancha
que ele tá falando, ele deve ele deve
estar escrevendo
da Inglaterra. Ele deve estar escrevendo
na Inglaterra. Enquanto a força
produtiva aumenta em progressão
geométrica, a expansão dos mercados se
dá quando muito em progressão
aritmética.
O ciclo decenal de estagnação,
prosperidade, superprodução e crise,
sempre recorrente de 25 a 67, parece de
fato ter se esgotado, mas apenas nos
deixando ah no apenas para aí apenas
para nos deixar no lodassa da
desesperança de uma depressão crônica e
permanente. O almejado período de
prosperidade tarda em chegar. Toda vez
que acreditamos visos lumbrar os
sintomas que o anunciam, estes
desaparecem no ar de novo. Então, ó, tá
parecendo que vem uma crise aí, mas não
vem. Mas quando vier entre mentes, foi
1929,
entre mentes, cada novo inverno recoloca
a grande questão: fazer com
desempregados?
Mas ao mesmo tempo que o número de
desempregados continua a aumentar a cada
ano, ninguém se habilita a responder a
essa pergunta. E quase podemos calcular
o momento em que os desempregados,
perdendo a paciência, tomarão seu
destino em suas próprias mãos. Sem
dúvida, num tal momento, dever-se ia
ouvir a voz de um homem cuja teoria
inteira é resultado de toda uma vida de
estudo da história e da situação
econômica da Inglaterra. estudos que o
levaram à conclusão de que, ao menos na
Europa, a Inglaterra é o único país onde
é inevitável
a a inevitável revolução social poderia
ser realizada inteiramente por meios
pacíficos e legais.
Ó que interessante,
porque o capitalismo lá tá tão de ponta,
é tão desenvolvido que se eles
conseguirem tomar as formas produtivas
lá de maneira pacífica, ilegal,
isso vai se aplacar pro resto do mundo
como consequência.
Certamente ele jamais se esqueceu de
acrescentar que considerava altamente
improvável. É possível, embora bastante
improvável, que as classes dominantes
inglesas se submetessem a essa revolução
pacífica ilegal, sem promover uma
prosslavery rebellion, né, uma rebelião
em favor da escravatura. Friedrich
Engels, 5 de novembro, 1886.
Ah, é nesse aqui, desculpa, gente. É
nesse aqui. Eu achava que era na edição
inglesa. É nesse aqui, ó. É nesse aqui.
Esses caras estão mentindo para [ __ ]
Prefácio da quarta edição alemã. O por
esses filho da [ __ ] que mentem sobre mim
estão errados, né? Que mentem sobre mim,
você mentem sobre ele, né? Sobre Marcos.
A quarta edição exigiu-me uma
configuração mais definitiva possível,
tanto do texto quanto das notas. A
seguir, algumas palavras sobre como
respondi a essa exigência. Depois de
renovar as consultas edição francesa e
as notas manuscritas de Marx, inseri no
texto alemão alguns acréscimos tomados
da primeira. Eles se encontram nas
páginas, ah, eu não vou citar não, tá?
Nas páginas tais, tais, tais, tais, tais
e tais. Do mesmo modo, seguindo as
precedentes das edições francesas e
inglesa, agreguei do ao texto a longa
nota sobre o trabalho, os os
trabalhadores das minas. As demais
modificações de pouca importância ta,
eh, puramente técnica. Formulei, além
disso algumas notas explicativas,
principalmente quanto as circunstâncias
históricas alteradas
eh pareciam exigi-lo. Todas essas notas
adicionais estão colocadas entre
colchetes e assinadas com as minhas
iniciais ou com VIDE.
Eh, uma revisão completa das numerosas
citações eh fez-se necessária em virtude
da publicação nesse interição inglesa.
Para essa edição, Eleanor e o Eleanor, a
filha mais jovem de Marx, deu o seu
trabalho de cotejar com os originais
todas as passagens citadas, de modo que
nas citações de fontes inglesas, de
longe às mais numerosas, não se
apresenta uma retradução do alemão, mas
o próprio texto original, em inglês. Ao
consultar esse texto para a quarta
edição, nele pôde encontrar diversas
passagens com pequenas imprecisões, com
indicações errôneas de páginas, em
partes em parte cometidas na transcrição
dos cadernos, em parte devidos à
acumulação de erros de impressão ao
longo de três edições, aspas ou
reticências fora de lugar, o que é
inevitável quando se realiza um número
tão grande de citações a partir de
cadernos ou notas. aqui ali uma escolha
não muito feliz da tradução de uma
palavra. Certas citações tomadas de
velhos cadernos de Paris de de 1845 de
43 a 5. Uma época em que Marx não sabia
inglês e lia os economistas ingleses em
traduções francesas. Nesses casos, a
dupla eh tradução correspondia uma leve
mudança de colorido, ah, por exemplo, um
em Stuart, entre outros.
Ah, em comparação com texto inglês que
agora foi utilizado e mais uma série de
pequenos lapsos inesatidões desse tipo.
Quem quer que compare esta quarta edição
com as anteriores, verá que todo esse
laborioso processo de correção nada
modificou no livro que vale a pena
mencionar. Uma única citação não poôde
ser localizada, a de Richard Jones. Aí,
ó, Marx provavelmente eh se equivocou ao
transcrever o título do livro. Todas as
outras citações, em sua forma atual,
exata, conservam ou reforçam seu pleno
poder comprobatório. Olha só, mas
vejo-me aqui forçado,
certo? Ele meteu todas essas, ele foi,
só para não dizer que a introdução é só
sobre isso, né? Aí ele meteu, né?
corrigiu a vírgula, não sei o quê. Pi pi
pops parans. Mas vejo-me aqui forçado a
voltar uma velha história.
Quando o Ian publicou, vi.
Mas vejo-me aqui forçado a voltar a uma
velha história. Conheço apenas um caso
em que a correção de uma citação de Marx
foi posta em dúvida, mas como esse caso
continuou a circular mesmo depois da sua
morte, não posso deixá-lo passar em
branco. Aqui tá 7 de março de 1872,
no Concórdia. Anotem os dados aí da
treta, né?
Na no Concórdia, órgão berlinense da
União dos Fabricantes Alemães, apareceu
um artigo anônimo, um atrás de fotos de
anime intitulado Vi Carl Marx e Cirs
como Carl Marx cita.
Nele se afirmava, com uma afetada
ostentação de indignação moral e de
expressões indecorosas, que a citação
tomada do discurso pronunciado pro
Gladston a 16 de abril de 1863
teria sido falseada, dizendo que o
Marcos era um falsificador
na mensagem inaugural da Associação
Internacional dos Trabalhadores, a AIT,
né, a primeira internacional de 1864
e repetida no Capital, livro 1, edição
4, página 617. E na edição 3, era na
página 670
e 71.
No relatório estenográfico oficioso do
Hansard
não constaria nemhuma única palavra da
frase, né? Porque ele citou o Hansard e
ele teria dito isso e etc. Abre aspas,
esse aumento
inebriante de riqueza e poder está
inteiramente restrito às classes
trabalhadoras fecha aspas. E lê-se no
livro, no no artigo essa frase do artigo
do difamador, né? Essa frase não se
encontra, porém, em parte alguma do
discurso de Gladston. O que nele se
afirma é exatamente o contrário. Fecha
aspas. em [ __ ] Marx interpolou,
deturpou,
mentiu, chutou um cachorro, tá? Max
interpolou e deturpou essa frase formal
e materialmente. Fecha aspas.
Resposta: Marx, a quem se enviou esse
número do Concórdia no mês de maio
seguinte, respondeu ao anônimo no
Folkstad em 1eiro de junho. Como não se
lembrava mais de que notícia jornalista
havia extraído a a citação, Max
limitou-se, num primeiro momento a
apresentar duas publicações inglesas que
reproduziam exatamente a mesma frase. e
em seguida citou o relato do Times,
segundo o qual Gladston, que é um cara
lá do parlamento inglês, dissera: “Thate
as
wealth ofication
[Música]
at all of the condition of the laboring
population
the augmentation
I have described and is founded I think
accurate
Veja, esse é o texto.
O que Glaston diz, portanto, é que ele
lamentaria que assim fosse, mas que é
assim, que esse inebriante aumento,
certo? que esse inebriante aumento de
riqueza e poder é inteiramente restrito
às classes possuidoras.
E no tocante ao oficioso Hensar, eh,
Marx acrescenta, abre aspas, nessa sua
edição posteriormente recomendada, o Sr.
Gladston foi esperto suficiente para
escamotear a passagem que seria
certamente comprometedora na boca de um
ministro do tesouro inglês.
Trata-se de resto, de um procedimento
consagrado no Parlamento britânico, não
sendo de modo algum invenção do pequeno
Lasquer contra Babel.
O anônimo se enfurece cada vez mais.
Em sua réplica no Concórdia, o cara não
cansa, né? Ele dobra a aposta. de 4 de
julho, deixando de lado as fontes de
segunda mão, ele sugere de modo
vergonhoso, que é abre aspas de praxe,
fecha aspas, citar discursos
parlamentares conforme o registro
estenográfico, mas também que o relato
do Times, no qual se encontra a frase
interpolada e deturpada e do Hunstan, no
qual ela não se encontra, coincidem
plenamente no sentido material, além do
fato de que o relato do Times conteria
exatamente o contrário do que se diz
naquela famigerada passagem do discurso
inaugural,
com que nosso bom homem cuidadosamente
omite que justamente com esse pretenso
contrário,
ele traz expressamente aquela famigerada
passagem.
Apesar de tudo, o autor anônimo sente
que está atolado e que somente um novo
subterfúgio pode salvá-lo. Sim, enquanto
criva seu artigo, este simpulante
de eh mendacidade ais, como mostramos há
pouco, de edificantes vitupérios como
malafides, desdonestidade, afirmação
mentirosa, aquela citação mentirosa,
mendacidade aaz, uma citação
completamente falseada, essa
falsificação simplesmente infame.
247 pinche a [ __ ] que te pariu, não sei
que não respeita ninguém e tal
considerado é necessário levar a
polêmica para outro terreno e por isso
promete explicar num segundo artigo o
significado
que nós, o não mentiroso anônimo, damos
ao contrário das palavras de Gladston,
como se essa sua opinião absolutamente
desimportante tivesse alguma coisa a ver
com o assunto. Esse segundo artigo no
Concórdia, né, que era o Discord da
época, né, de 11 de julho, Marcos
respondeu mais uma vez no Folks de 7 de
agosto, desta feita, apresentando também
as passagens constantes nos relatos do
Morning Star e do Morning eh Advertiser.
De 17 de abril de 1863.
De acordo com ambos, Gladston diz que
veria com apreensão este inebriante
aumento de riqueza e poder, se
acreditasse estar ele restrito às
classes abastadas,
classes inas circumstances,
mas que esse aumento é inteiramente
restrito às classes possuidoras de
propriedade.
possessed
of property. De de modo que também esses
relatos produzem quase literalmente a
frase supostamente interpolada e detpada
por Marx, né? Além disso, veja isso
tudo, Marx, o Engel tá brigando e o Marx
brigou por causa de uma frase num texto
de 1000 páginas, tá?
De modo que também esses relatos
reproduzem quase literalmente a frase
supostamente interpolada e deturpada.
Além disso, cotejando os textos do Times
e do Hunstard, Marx constatou que a
referida frase constava como autêntica e
com a mesma redação nos relatos dos três
jornais independentes entre si e
publicados na manhã seguinte ao
discurso, faltando ela apenas no texto
do Hansa.
E justamente porque este fora corrigido
segundo a conhecida prash, ou seja,
porque Gladstone nas palavras de Marx a
escamoteia posteriormente. Ou seja, se
tá faltando a frase na publicação do
Hanside, foi porque o cara pediu para
tirar, não é porque ela não aconteceu.
Por fim, declarava não ter mais tempo
para perder com anônimo.
Vá se [ __ ] tijolo da revolução,
imaginário da [ __ ] que pariu, né? Essas
coisas. Este, ao que parece, também se
deu por satisfeito. Ao menos não foram
enviados a Marx novas edições do do
Discord. Ah, com isso, o assunto parecia
estar morto e enterrado. No entanto,
desde então nos chegaram uma ou duas
vezes por pessoas que tinham relações
com a Universidade de Cambridge. Aí,
[ __ ] achei que tinha acabado essa
merda. Achei que tinha acabado essa
merda. Aí misteriosos rumores,
misteriosos, misteriosos rumores acerca
de um inominável crime literário que
teria sido cometido por Carl Marx e
Capital. Porém, apesar de todas as
nossas investigações, foi absolutamente
impossível apurar algo de mais concreto.
Mas eis que
a 29 de novembro de 1883,
8 meses depois da morte de Marx,
apareceu no Times uma carta enviada do
Trinity College de Cambridge e assinada
por Sadley Taylor,
na qual esse homenzinho
que chafurda no mais manso
corporativismo,
certo?
É [ __ ] né? lançou inopinadamente uma
luz não só sobre os rumores de
Cambridge, como também sobre o anônimo
da Concórdia.
O que parece de veras estranho, diz o
omúnculo do Trinity College. O omúnculo,
o omúnculo
é que estivesse reservado ao professor
Brentano. É, [ __ ] agora o professor
Brentano não bastasse
o Sedley, não bastasse o o anônimo,
agora entrou o professor Bretano. Não é
possível. Não é possível. Não é
possível. é que estivesse revelado ao
professor Brentano aquela época em
Breslau, hoje em Estrasburgo, revela a
evidente malafides com que o discurso de
Glenston fora citado na mensagem. Fecha
aspas. O Senr. Caral Marx, que tentou
defender a citação, teve a audácia de
afirmar em meio aos espasmos mortais
Deadly Shifts a que o os ataques
magistrais de Bertrano o lançaram de
imediato, que o Sr. Gladston teria
retocado o relato de seu discurso
publicado no Times em 17 de abril de
1863,
antes que ele aparecesse no Hanstad.
Rança a fim de escamotear uma passagem
um tanto comprometedora pro ministro do
tesouro inglês. Quando Brentano,
[ __ ] eu nem sei quem é Brentano,
mano. Que [ __ ] que Brentano? Tá ligado?
Quando Brentano, por meio de um
cotejamento detalhado dos textos,
demonstrou que os relatos de Times e do
Hansard eh coincidiam em excluir
inteiramente o sentido que a citação
capiciosamente isolada imputava as
palavras de Gladston. Ah, então quer
dizer que Marx não agora Mar início era
o quê? Marx inventou.
Não, não é que Marx inventou, agora
mudou o argumento. Não é que Marx
inventou, é que ele escolheu a dedo um
negócio que foi retirado. Mas foi
retirado. Você não disse que não tinha
sido retirado, não, mas foi retirado
porque com aquela apresentação daquele
texto, daquele jeito, mudava o
significado do texto.
Não, no início você tava dizendo que eu
inventei a citação.
Eu tô respondendo vocês, seus filhos da
[ __ ] Vocês estão dizendo que eu
inventei a citação, tá? Aí agora já eu
já não inventei a citação mais. Ela
aparece nos nos negócios. Aí eu falei:
“Sim, aparece nos negócios porque o
apareceu no cara pela metade porque você
mandou tirar, né? Porque você acha que
ficou feio,
né? Você acha que ficou feio aí?” Ah,
mas ele mandou tirar agora por um motivo
muito positivo. Ele mandou tirar porque
tava naquela aí. É, aí não tem condição,
velho. Não tem conitação capiciosamente
isolada.
Uma citação capiciosamente isolada. Ah,
tá. Então a citação existe. Ah, então tá
bom. Marx bateu em retirada sob o
pretexto de falta de tempo. Não, não é
falta de tempo. Não, eu não quero mais.
Me deixa em paz. Era essa então a
verdade por trás de tudo. É, foi assim
mesmo. Ele fugiu. Ele que que é Marx.
Marx é brocha, não é isso? Marcos é
brocha. Na hora que se viu que ele tinha
que responder, ele não quis responder.
Era essa então a verdade por trás de
tudo. E com que Glória se refletia na
fantasia cooperativista de Cambridge, a
campanha anônima do senhor Betrano
no Discord, assim se erguia, brandindo
sua lâmina num ataque magistral, né, que
o cara escreveu. É um São Jorge, né? É
um São Jorge. Um ataque magistral. São
Jorge da Liga dos Fabricantes Alemães,
enquanto o dragão dos infernos, Marx,
agonizava os seus pés em meio a espasmos
mortais. Mas, né, toda essa narração
épica digna de um ariosto, né, nossa
perseguição com 50 carros da polícia,
com dinheiro internacional, mas toda
essa narração épica digna de um ariosto
serve apenas para encobrir os
subterfúgios de nosso São Jorge. Aqui já
não se fala de interpolação e
deturpação, agora mudou de falsificação,
mas de citação capiciosamente isolada.
Craftly isolated
quotation. A questão inteira fora
deslocada. E seu Jorge, né? São Jorge e
seu escudeiro
[Risadas]
e seu escudeiro
São Jorge e seu escudeiro de Cambridge
sabiam muito bem por tendo o Times se
recusado a a publicar a réplica, Eleanor
eh Marx, né, encaminhou-lhe a revista
mensal Today em fevereiro em 1884 e
assim reconduziu o debate ao único ponto
que se tratava. O ponto era esse. Não
tem 500 coisas. Para de inventar coisa.
O ponto é um só. Havia Marx interpolado
e deturpado aquela frase ou não? O senor
Sedler Traer triplicou, triplicou,
triplicou a aposta. Triplicou, como não
poderia deixar de ser o sub do sub do
sub. A questão de se uma determinada
frase foi ou não pronunciada no discurso
de Glenston, era, na opinião do cara, de
importância muito secundária. Ah, no
começo eu tinha inventado a frase, né?
No começo eu tinha inventado a frase,
né? na sua opinião, de importância muito
secundária, na controvérsia entre Marx e
Betrano, se comparada com a questão de
se a referida citação fora realizada com
o propósito de reproduzir ou de
desfigurar o sentido original a ela
conferido por Gladison. Ah, não, velho.
Ah, não.
Ah, não. Ah, não. E admite então que o
relato do Times contém de fato uma
contradição nas palavras. Ah, então o
problema não sou eu, né? O problema é
que o cara disse, né?
Porém, porém, porém que o resto do texto
interpretado corretamente, né? Porque a
interpretação você sabe que cada um
depende da sua perspectiva, isto é, no
sentido liberal gladistoniano, né?
Porque cada um com a sua cabeça, não é
isso? Cada cabeça inter, cara, não é que
você tá mentindo, porque cada um tem sua
interpretação, né? Revelaria aquilo que
o senor Gladston havia querido dizer,
né? Quis dizer e tal.
março de 1884.
O mais cômico, né, que não podia deixar
de ser nisso tudo, é que agora o nosso
omúnculo de Cambridge empenha-se em
citar a o discurso não de acordo com
Hansa,
como segundo o anônimo Brentano seria de
pra
relato do Times que o mesmo Brentano
qualificar de necessariamente mal feito.
Aí é [ __ ] né? Você tem que responder 13
pessoas. Cada uma tá te atacando com a
versão dos fatos. É claro, já que no
Hans faltava a frase fatídica. Ele Marx
não teve nenhuma dificuldade em reduzir
após esses argumentos no mesmo número do
Today. Ou bem o Senr. Taylor lera a
controvérsia em 1872 e nesse caso
punha-se agora a detpar, não só
interpolando, mas também suprimindo,
ou simplesmente não lera. Então, né, às
vezes é é isso, o cara não leu, né? ou
simplesmente não ler. Então tinha
obrigação de calar a [ __ ] da boca.
De todo modo, ficava claro que nenhum
momento ele se atreveu a manter de pé a
acusação de seu amigo Brentano, segundo
a qual Marx teria interpolado e
deturpado uma frase. Pelo contrário,
agora é dito que Marx teria não
acrescentado mentiras, mas suprimido uma
frase importante. Aí é [ __ ] Ocorre,
porém, que essa mesma frase é citada na
página 5 da mensagem inaugural.
poucas linhas acima da frase
supostamente interpolada ou deturpado.
Você tá mudando o alvo, mas essa também
tem resposta. E quando a contradição no
discurso de Glandstone não foi
exatamente Marx que na nota 105, página
618 do Capital, terceira edição, tava na
672,
referiu-se às sucessivas e gritantes
contradições nos discursos de Gladston
sobre o orçamento de 63, 64. Então veja,
então a gente tá dizendo a mesma coisa,
né? Então a gente tá dizendo a mesma
coisa, né? Se você tá dizendo que o
texto é um pouco ambíguo e etc e tal e
pode levar a interpretação, sim, o Marx
disse isso, tá? Tem contradições no
ocorre que Marx, a diferença do senor
Sedley Taylor, não ousa diluir traz com
contradições em complacências liberais.
E assim arremata Leonor Marx. Ao
contrário, Marx nem ocultou nada digno
de menção, nem interpolou, deturpou uma
única palavra. O que ele fez foi
restabelecer e tirar do esquecimento uma
determinada frase do discurso de
Gladson, a qual foi indubitavelmente
pronunciada, mas que de um jeito ou de
outro ficou de fora da versão do
Ramside, que vocês estavam dizendo que
aquela era a versão oficial, que não
tinha frase, né? Com isso também o Senr.
Sedley Taylor se deu por satisfeito e o
resultado de todo esse concluio de
catedráticos tramando ao longo de duas
décadas,
duas décadas por causa de uma frase,
tramando ao longo de duas décadas em
duas grandes nações. Foi o de
era o debate internacional por causa de
uma frase, de uma citação de um
parlamentar inglês que era oficial do
gabinete que tinha dito uma merda. Não,
não disse, não disse, cara. disse, foi o
de que não mais se ousou pôr em dúvida a
propriedade literária de Marx, ao mesmo
tempo que o Senr. Sedley Taylor, a
partir de então haverá de confiar tão
pouco nos boletins literários de batalha
do Senr. Brentano, quanto este último na
infalibilidade papal do Hamsard, que
tava ocultando frase, que tava ocultando
frase, tá?
Era só isso que eu vai complementando o
texto. Era só isso que eu tinha para
dizer, tá? Só isso que eu tinha para
dizer. Não me citem mais, tá? Não falem
meu nome.
Frederich
Friedrich Engels, Londres, 25 de junho
de 1890.
Ai [ __ ]
Ai veja só.
Eh,
é isso, tá? Então, passamos pelos
prefácios para você eh
para vocês, né, para vocês entenderem,
para vocês entenderem quais são as
circunstâncias, digamos assim, em que tá
em que estão os os textos, né, as
publicações.
Eh, eu espero que isso tenha ajudado a
dar uma dimensão histórica da formação
desse documento que a gente vai começar
a ler. Eh, queria que vocês me dissessem
o que que vocês estão achando.
se vocês têm algumas correções a serem
feitas, né, alguma alguma coisa a
orientar, alguma sugestão e tal. E
durante os próximos dias a gente vai
fazer os próximos, não, né, mas assim,
durantequi pro final do ano, né, a gente
vai fazer a leitura ã do livro
propriamente dito, talvez lendo um
capítulo por vez, talvez organizando em
blocos, não sei, vou pensar. Beijo no
coração de todos. Falou, valeu e até
mais.