Sabe aquela situação quando estamos numa
época de seca que ocorre um incêndio
numa floresta e aí é simplesmente
impossível descobrir se a floresta pegou
fogo naturalmente porque incidiu o sol
nas folhas secas ou se foi porque um
imbecil jogou uma guimba de cigarro pela
janela do carro. Pois é, podemos
comparar isso ao Jesus histórico ou
Joshua em aramaico e hebraico. Não tem
como saber se o Joshua histórico
existiu. Só que as histórias escritas
sobre esse suposto homem chamado Joshua
foram escritas após a sua morte. Esses
textos teriam a ser escrito por volta de
40 anos depois de Cristo e Joshua teria
morrido por volta de 30 anos depois de
Cristo. Isso é prova de que ele não
existiu? Não, não é prova, isso é apenas
um indício. Mas se você estudar um
pouquinho da história de Roma, vai
perceber que é claríssimo que a história
do suposto Joshua tornou-se mitologia. É
muito claro. E podemos ver isso, por
exemplo, em relação ao Natal. Eu falei
sobre isso nesse vídeo daqui e um padre
falou sobre isso nesse vídeo daqui, que
o Natal na verdade era Dias Natales
Soles, Invicti, o nascimento dos deuses
do sol que foram unificados num deus
único do sol chamado sol inviccto no
império romano. Em homenagem a esse fim
de semana, a Páscoa também não é cristã.
é um feriado judeu que vem do hebraico
Pessage ou passagem, que significa o
êxodo do povo hebraico do Egito. Na
época em que o gloriosíssimo mitológico
Jeová endurece o coração do faraó para
que ele não deixe os hebreus partirem e
possa então soltar as pragas no Egito,
combinando na última praga, que é matar
todos os primogênitos do Egito. Todas as
crianças do Egito primogênitas morreram
por desígnios de Yahweé. Só então Jeová
parou de endurecer o coração do faraó e
o faraó deixou os hebreus partirem. A
origem da Páscoa é essa mitologia
doentia e não o renascimento de Joshua.
Inclusive a data da comemoração da
Páscoa, o renascimento de Jesus foi
forjada no sentido de que foi decidida
pelos líderes da igreja. Inclusive, foi
um tópico de suma importância no
concílio de Niceia.
É, mas isso aí é só a data. A data foi
forjada e não o acontecimento histórico
do renascimento de Jesus. Bom, estávamos
falando de Joshua, não estávamos? Vamos
parar de falar de Joshua e vamos falar
do deus gauleis Jesus. Lucano menciona
em Farsalha três grandes deuses celtas,
Jesus, Taranes e Teutates. O fato de
aparecerem agrupados é bastante
significativo. O número três era
especialmente honrado entre os celtas.
Você sabe quem é Lucano? Não, né? Lucano
era um escritor que era amigo do
imperador Nero César. Em 64 depois
decoist, Roma pegou fogo e começaram a
espalhar boatos de que Nero César teria
provocado fogo de propósito. Com que
objetivo? Para construir um palácio
maior. O imperador romano poderia
expropriar terra. Para que que ele ia
tacar fogo na da cidade toda para
poder aumentar o palácio? O que
aconteceu foi o seguinte. A cidade pegou
fogo. Quando foi reconstruída, ele
construiu um palácio maior. E aí
começaram a correr boatos de que ele
teria provocado incêndio. Acontece que
um ano depois, em 65, foi descoberto por
Nero uma conspiração para derrubá-lo do
poder. Liderado por Caio Capurno, Pisão.
O evento ficou conhecido como a
conspiração de Pisão. E entre eles, quem
estava? Lucano.
Lucano foi morto obrigado a cometer
suicídio
porque era um traidor. 65 anos,
conspiração, traidor lucano. No ano de
64, Roma pegou fogo e espalharam boatos
de que seria Nero o causador do
incêndio. Agora eu posso continuar a
falar da trindade, né? Jesus Taranes e
Tutates. Jesus, que segundo alguns
significava bom deus e, segundo outros,
um Deus sanguinário que inspirava os
combates e desencadeia furor nas
batalhas. E na Bíblia, no famosíssimo
Mateus, capítulo 10, versículo 34, nosso
amigo Jesus dá um exemplo de quem ele é.
Não cuideis que vim trazer a paz à
terra. Não vim trazer paz, mas espada,
porque eu vim pôr em discensão o homem
contra o pai e a filha contra sua mãe e
a nora contra sua sogra. E assim os
inimigos dos homens serão seus
familiares. Quem ama o pai ou a mãe mais
do que ama a mim não é digno de mim. E
quem ama o filho ou a filha mais do que
a mim não é digno de mim. Bom, e assim
continua. Ah, mas o contexto, o contexto
tá aqui. Vou continuar. era honrado
sobretudo nas tribos da Gália do Norte,
sendo considerado como a origem de todos
os outros deuses. Era a Jesus que
emolavam todos os inimigos. Todavia, o
sacrifício que mais lhe agradava era
aquele em que a vítima perecia enforcada
numa árvore. Coincidência? Não, Judas
morreu enforcado numa árvore. Inclusive,
eu sugiro que você assista esse vídeo
daqui falando sobre essa história de
Judas morrendo enforcado numa árvore.
Mas não acabou não, fique tranquilo. E
quem são os outros dois deuses que
formam a trindade? Um é Taranes. Taranis
seria o deus do trovão, das tempestades,
do raio e da chuva, equivalente,
portanto, ao Júpiter dos Romanos. E
Júpiter era equivalente a quem? A Zeus.
E quem é o terceiro da trindade? Teutes
era o pai do povo ou deus da tribo. Era
visto como principal deus comum a todos
os gauleses. Mas prevalece também a
opinião de que se trataria sobretudo de
uma divindade guerreira equivalente a
Marte. Marte, filho de Júpiter. Lembra
de Romulo e Remo? Júpiter teve um filho.
Esse filho foi lá e teve Rômulo e Remo.
Rômulo, que matou Remo, é o patriarca de
Roma. Aqui temos Taranis, equivalente a
Júpiter ou a Zeus. Teutates, equivalente
a Marte, ou seja, aquele que desceu a
Terra para engravidar a mulher do menino
que daria origem a Roma. E temos Jesus,
o bom Deus. E segundo a mitologia
cristã, Deus é pai, é Espírito Santo que
desceu a terra para engravidar Maria e é
Jesus. Que coincidência, não? Mas não
acaba por aí. Sabemos então que Ruma
pegou fogo em 64 e em 65 Nero acusou os
seguidores de Jesus por ter queimado
Roma. E assim como Lucano e vários
outros traidores que foram condenados à
morte, das fórmulas mais bárbaras
possíveis, alguns foram jogados aos
leões. E quem já viu qualquer filmezinho
sobre Coliseu sabe que os imperadores
romanos faziam isso normalmente. Então,
Nero condenou os seguidores de Jesus em
64 depois de Cristo. E os evangelhos
começaram a ser escritos a partir do ano
40 até lá pro final do primeiro século,
sendo indiscutivelmente João um dos
últimos. E João falou que teve sonho
sobre a besta e não sei o quê. E aí eu
vou fazer uma pergunta para você de
conhecimentos gerais modernos. Você já
viu o canal do Cau Moura Lit Gamep? Ele
escreve lit com 1 3 7. Sabe o que que é
isso? Simbologia. Você pega dois grupos
de símbolos e faz um processo de
equivalência. E aí você fala uma coisa
que só algumas pessoas conseguirão
entender. É uma maneira de codificar o
que está querendo ser dito. O lit, elite
ou leit speak é uma maneira de codificar
o que está dizendo. Só quem conhece o
alfabeto Elite consegue entender quando
a pessoa escreve daquela maneira. Se
você olhar no Wikipédia, você vai ver o
que que é isso. E do mesmo jeito que o
Caio e Moura fez o tal do Lit Gamep, o
tal do João me veio com 666. Num
processo de equivalência de letras e
números, sabemos que a palavra Nero
César equivale a 666.
Então, 666, que era o número da besta,
era referente a Nero. O governo único
que ia dominar o mundo era Roma em
expansão. E Jesus voltará. É um papo que
tá sendo usado há 2000 anos atrás. A
religião cristã prega que todas as
outras religiões de Roma são falsas. Com
base na monolatria hebraica, que se
converteu em monoteísmo a cerca de 700
anos antes de Cristo, provavelmente se
transformou de monolatria para
monoteísmo com muita força, graças à
influência do império Arquiménida, que
espalhou a filosofia Zoroastra por
aquela região. E é isso que é o
cristianismo. sacerdotes de um deus
chamado Jesus, inspirado em um
personagem histórico chamado Joshua,
agregando seguidores e condenando o
crescimento do império romano e a
legitimidade do imperador. Política
sacerdotal, isso é mais do que comum na
história. Veja o caso de Aquenatom, que
proibiu a adoração do deus Amon, porque
os sacerdotes do deus Amon estavam
ganhando muita força. Assim que o faraó
Natomu, seu filho Tutencaton foi
rapidamente submetido pelos sacerdotes e
virou novamente Tutencamon, que governou
por pouquíssimo tempo, morrendo bem
cedo, porque será religião, sempre
esteve, está e sempre estará envolvida
com poder, com política. Usando essa
ideia de mártires de Jesus, discernam
também que aqueles que escreveram os
evangelhos também foram mártizados.
Esses supostos mártires dos sacerdotes
do Deus Jesus foi feito para servir de
inspiração aos crentes e tem dado muito
certo até hoje. Por sinal, às vezes
quando eu conto para um cristão que eu
sou ateu, ele vem para cima de mim. Mas
como que você pode não ser cristão?
Cristo morreu por você. Como é que você
pode ter tanta certeza? Então, o
sacerdócio do Deus começou a crescer no
império romano e pregando que o império
romano era o grande dragão que vinha
para destruir o mundo e que o imperador
era encarnação de Satanás, ou seja, do
inimigo. E aí, obviamente, o que que
muitos imperadores fizeram? Proibiram o
cristianismo. Mas essa ideia maluca,
de que você vai ter a vida
eterna se você morrer em nome de Jesus,
escrito em Mateus, capítulo 10,
versículo 40, quem acha a sua vida,
perdê-la há. E quem perde a sua vida por
amor de mim, achá. Por causa disso aqui,
os caras que se diziam cristãos
preferiam morrer a negar o Deus Jesus.
Conclusão, as perseguições não deram
certo e os sacerdotes da igreja se
expandiram muito. Até que veio
Constantino, viu que a melhor estratégia
era conciliar-se com os cristãos. Ele
reuniu os líderes sacerdotais e juntos
unificaram os dogmas da Igreja
Universal. Com imbecil do Teodósio I, a
Igreja Católica se mostra superior ao
império e posteriormente a Igreja
consegue batizar e coroar o imperialista
Carlos Magno, que dominou praticamente
toda a Europa depois da queda do Império
Romano do Ocidente. Religião é política.
Ah, mas Jesus é caridade, desapego a
material.
Não, verme da terra. Jesus não foi o
primeiro ser humano a falar em caridade
e não vai ser o último. Só que você ao
dízimo paraa igreja para ela cuidar de
caridade, você não está sendo caridoso.
Você tá comprando o seu lote no céu. Se
você quisesse realmente ser caridoso,
você pegava esse dinheiro que você dá
pra igreja, ia direto numa favela ou num
subúrbio qualquer, batia na porta de
alguém carente, conversava com a pessoa
sobre o que que ela tá precisando e
comprava para essa pessoa o que ela tá
precisando. Ou então dava o dinheiro na
mão dela. Dá dinheiro para uma
instituição para que ela repasse isso
para pessoas carentes, para você se
sentir fazendo bem e ficar com a
consciência limpa, não é caridade. É
medo do que tem depois da morte. Se você
ganha R$ 50.000 por mês e dá R$ 1.000
pra igreja para se sentir tranquilo,
você não tá fazendo sacrifício ou
esforço nenhum. Você tá pagando para
limpar sua consciência. Quer fazer
caridade? Toma vergonha nessa cara. Vai
numa instituição de caridade e passa o
dia com criança carente, vai diretamente
na favela e doa esse dinheiro pra pessoa
que precisa. Se você fizer isso, eu
quero ver bispas sonas ao redor do mundo
indo pros Estados Unidos com dinheiro
não declarado. Quero ver a igreja aí com
helicóptero e você tomando no cu. Então
pare de ter medo do terrorismo do conto
de fada da igreja. Não. E o pior é que
tem pessoa que vai vir dizer: “Ô, mas se
fosse mentira, quando os cristãos
estavam sendo perseguidos, eles nunca
morreriam por causa disso”. Fala isso
então pro Zãoama Binaden. Tá bom? Paz
para todos.