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Introdução: Socialismo Científico, a questão agrária atual e commodities agrícolas

[Música]
Covid pesados.

O mundo é ação, não é pensamento,
comportamento moldado no momento, cinema
na base, ciência na cria, nada de mente,
só causa que bria. O que você chama de
intenção é só função, estímulo em ação,
consciência. O que é isso? Só um eco no
vaz construto sem nenhum sentido.
O pit tá pesado, não existe mente, só
condicionado. Penso que é livre, reflexo
moldado. Aviolismo aqui tá preparado.
[Música]
Pensa é o que faz. Radical. Ciência vai
além da paz. Estímulo resposta. Reforço
no jogo. Mente é ilusão. A verdade é
fogo. Olha pro rato no laboratório.
Clica na barra e tá no território.
Reforço contínuo não tem exceção. Tudo
no mundo tem explicação. Livre arbítrio,
isso é piada. Ambiente te molda na
caminhada. Não é magia contingência,
ação e reação. Pura sequência. Ha ha, o
pente tá pesado, não existe mente só ar
condicionado. Pensou que é livre,
reflexo montado. Raviorismo aqui tá mais
que preparado.
[Música]
Não é o que pensa, é o que faz. Radical.
Ciência vai além da paz. Estimulo,
resposta, reforço no jogo. Mente a
ilusão, a verdade é fogo.
[Música]
Olha pro rato no laboratório, clica na
barra e tá no território. Reforço
contínuo não tem exceção. Tudo no mundo
tem explicação. Livre arbítrio, isso é
piada. Ambiente te molda na caminhada,
não é magia. É contingência, ação e
reação. Pura sequência.
O B tá pesado. Não existe mente, só ato
condicionado. Pensou que é livre,
reflexo moldado, raviorismo aqui tá mais
que preparado.
Você sente essa relação corpo e ambiente
pura conexão. Mente é um mito, uma
construção radical na pegada sem ilusão.
Não é o que pensa, é o que faz. Radical.
Ciência vai além da paz. Estimulo,
resposta, reforço no jogo. Mente é
ilusão. A verdade é fogo.
[Música]
Asmas
Andrew, eu vi que tem música nova. Cadê
as músicas novas no meu e-mail? Eu vi
que tem música nova e as músicas novas,
algumas delas são muito boas. Cadê as
músicas novas do meu e-mail? Ó, veja só.
No vídeo de hoje, meus queridos, a gente
vai falar o seguinte. Primeiro, ah, eu
coloquei aqui, ó, introdução, socialismo
científico, questão agrária atual, comó
dos agrícolas, etc. Eu tenho, certo?
Então, na tela você tem 6 horas.
Se seis, cadê? 3 horas aqui, mais 3
horas aqui. 6 horas
de socialismo científico para você aí.
Ah, Pedro, o que que é socialismo
científico?
6 horas, pô. Pera aí, [ __ ] 6 horas. 6
horas. Tá legal. Ah, Pedro, você pode
explicar para mim? Não posso não, pô. 6
horas. Proibido. Tá. Você pedi para eu
te explicar o que que é socialismo
científico, tá bom? Proibido. 6 fucking
horas, tá? 6 horas.
6
horas. Tá. Então, ah, mas eu não
entendo. Você pode me explicar? Posso
não, posso não. 6 horas. 6 horas, tá
bom? 6 horas. Tá certo? Dito isso, dito
isso, eu vou fazer uma síntese. Aí você
não pegue a síntese e fale assim: “Ah,
mas ele não entendeu, ele não entendeu
uma [ __ ] 6 horas, tá?
6 horas.
Seis, tá? Então, eu vou fazer só uma
síntese para colar as coisas e começar a
falar sobre o assunto que eu quero
falar, que é o seguinte, eh, em linhas
gerais, tá? Quando eu tô falando de
socialismo científico, eu tô falando da
elaboração de Engos, que explica porque
a visão do comunismo, que a gente vai
chamar depois de marxista, é uma visão
que ah
olha para o desenvolvimento da história
e o desenvolvimento das forças
produtivas.
e o desenvolvimento dos conflitos
sociais que
são desenvolvidos a partir do
desenvolvimento das forças produtivas,
tá? em em Engels, socialismo científico
significa isso. Ao invés de eu idealizar
da minha cabeça um plano baseado no que
seria bom pro mundo, eu vou
demonstrando, né, na visão do que que o
Engis quer mostrar, é que o socialismo
ao que ele se refere só seria possível
depois do desenvolvimento de uma força
produtiva específica,
aparecimento da revolução industrial,
tá? Só é possível falar em socialismo
científico depois da da revolução
industrial, que da própria comunidade de
trabalhadores industriais começa a se
mostrar que há um poder político ali. É
isso. Ou seja, não é alguém dizendo para
as pessoas o que fazerem, não é alguém
ensinando as pessoas o que fazerem. a
ideia de consciência de classe é e que
se fala em Engels é exatamente a partir
do desenvolvimento da indústria, você
tem que ter uma consciência de que
aquela força é uma força política em si
e, portanto, ensuflar essa força
política e de tomar o poder político.
Esse esse é o posicionamento de Engos,
tá?
Então eu tô dizendo isso para vocês para
dizer como isso funciona nesse texto,
né, do socialismo tópico socialismo
científico, que é um desdobramento, é
uma redução, é uma publicação que vem
depois do antiduring. É o antiduring
reduzido à parte que mais fez sucesso no
antiduring e que mais as pessoas queriam
ouvir. Ele reduz isso para um texto em
francês, né? H, que depois vai ser
publicado em todas as línguas possíveis
e inimagináveis. Em socialismo tópico a
socialismo científico, tá se falando eh
que socialismo é isso. Você vai ter ó, a
formação da classe industrial, a
formação da classe, quando Marxes estão
falando de proletário urbano, eles não
estão falando qualquer trabalhadoria
urbano, eles estão falando da classe
industrial. E isso seria a força
política que já se manifestava
no século XIX como uma força política. E
a função dos intelectuais
nerdolas de classe média como Marx ou os
nerdola ricão, como Engels seria
conscientizar e organizar esse grupo que
já começava a se organizar de maneira
espontânea, tá? É isso. Tá bom,
tranquilo.
Beleza.
Tá bom. Então, acabou o vídeo.
Tchan tchã tchã tchan tchan tchã tchã
tchã. Não, mentira. Eh, eh, seguinte,
então, o que que eu quero dizer com
isso? Que eu quero dizer é o seguinte.
Eh, a questão agrária atual no Brasil,
ela é o seguinte: boa parte do PIB
brasileiro é feito por produção agrária.
Essa produção agrária no Brasil não é a
mesma coisa que a produção agrária na
Rússia e na China do século XX, tá?
onde boa parte das pessoas nessa
produção agrária, na China e na Rússia,
era uma produção agrária em que a
maioria da população vivia no campo. A
gente tem uma produção agrária que ela é
muito importante pro PIB brasileiro, mas
ao mesmo tempo não é a maioria das
pessoas que vivem no campo. Então essa
essa já é uma circunstância material
diferente, certo? Isso é importante.
Durante boa parte da vida de Lenin,
Lenin discutia com pessoas que diziam:
“Não há capitalismo ainda na Rússia,
porque existem poucas fábricas”.
E parte da juventude de Lenin servia a
provar. Ele tenta documentalmente
registrar
que sim, já em sua época de vida já tem
uma indústria, já tem uma uma Rússia
industrial, ainda que a maioria da
população esteja no campo, já tem uma
parcela considerável,
a a as forças produtivas da Rússia já
estão se direcionando para uma produção
de capitalismo industrial, porque senão
não se justificaria uma uma
transformação socialista pelos preceitos
que eu acabei de mencionar. socialismo
científico. Então, boa parte da vida
jovem de Lenin é ele tentando demonstrar
isso, que matematicamente na Rússia já
há que se falar de uma parcela
considerável da produção dentro do setor
industrial, ainda que a maioria
estivesse no campo. Ainda que a maioria
estivesse no campo. Essa questão é tão
relevante, porque quando Lenin ganha, dá
o golpe de estado e, portanto, se torna
um chefe de estado, eh, e ele convoca as
eleições para uma espécie de parlamento,
soviético,
ah, isso dá errado, porque tem um grupo
de pessoas que vivem no campo que não
são alcançadas pela propaganda
bolchevique. Então, os bolchevique
ganham nas cidades e nas indústrias, mas
eles perdem no campo pros socialistas
revolucionários. E aí isso leva
dissolução do parlamento que ele tava
tentando montar. E aí tem duas dimensões
aqui. Eu sempre menciono que essa
dissolução foi um erro de lei. Por que
que eu eu menciono que essa dissolução
foi um erro? Porque se você já contava
com o fato de que você ia perder no
campo, você não devia ter feito a
eleição para começo de conversa. Se
você, se você acha que, se você iria
dissolver o parlamento depois, se você
já percebia que ia perder, não
convocasse, segurasse em governo
provisório por um tempo. Se você tinha
certeza que ia perder, segurasse. Se
você não tinha, tava errado no cálculo.
Então, tava empolgado demais. Porque se
você chama o parlamento e dissolve, você
gira um contratempo político, como
gerou, certo? Por isso que eu sempre
digo que isso foi um erro de len. Se não
tinha condições ainda para ganhar as
eleições, segurava como governo
provisório a tempo de você fazer a
propaganda do evento para poder ganhar
nas eleições. Se não tinha condição e
você não sabia que não tinha condição,
achava que ia ganhar e perdeu, aí você
errou o cálculo, né? Então tá errado de
qualquer jeito, por qualquer das
circunstâncias que você olhar tava
errado. Foi uma jogada errada. ou não
chamasse ou se chamasse depois não
dissolvesse, né? Porque gerou um
contratempo político. Tá dito isso, né?
Quero chamar atenção pro fato de que
eles conseguiram fazer revolução na
Rússia com a a maioria da cidade, tendo
minoria no campo, tanto que perderam na
eleição que convocaram.
Eh, tanto que perderam. Tanto que
perderam. Hã.
Então o que que eu quero chamar a
atenção é que lá no século XIX e no
início do século XX pensava que a força
era industrial. Quando você tem uma
revolução chinesa, a revolução chinesa
tem uma circunstância bastante curiosa,
onde tenta-se fazer uma revolução nas
cidades,
o a força comunista é chutada pro campo
e no campo ela continua fazendo do jeito
que dá. E aí vira uma, no final das
contas, vira uma revolução com base
agrária. Por quê? Porque a revolução, na
verdade, não acontece aí. Aí é uma
estrutura militar que vai se
desfaccelando
e aí ela sobe junto com mal até o topo
da do país, vai paraa área norte do
país. Mas na verdade a grande revolução,
onde se mostra que a revolução foi
agrária foi que quando acaba a Segunda
Guerra e há um conflito que quem ataca
primeiro são os nacionalistas da ala
sul, né, na parte sul, eles atacam o
norte, aí o mal sustenta a guerra com
uma pressão interna que acontece dentro
da parte sul, da parte governada pelos
ah nacionalistas, em que ele empolga as
pessoas do campo a se revoltarem contra
o governo na área sul. Então, a
importância da organização
a do do interesse do campo, da promessa
da reforma agrária sustenta depois da
Segunda Guerra a vitória ah do Partido
Comunista Chinês contra os nacionalistas
deek depois da Segunda Guerra. Aí você
enxerga claramente a influência de fazer
a a
de tocar a questão agrária como uma
questão de de de partido que vai fazer
com que a maioria agrária, inclusive no
dentro do governo nacionalista, apoie o
ah o Partido Comunista ou qualquer coisa
que não seja nacionalismo. E aí eles têm
uma vitória ah
com essa pressão popular. Entendem o que
eu quero dizer? Onde você enxerga que a
pressão popular funcionou bastante bem?
É nesse conflito final,
quando os nacionalistas depois da
Segunda Guerra atacam o Norte e ainda
assim perdem. Eles atacaram achando que
iam ganhar. E aí com a pressão popular
no campo, ela é absolutamente
fundamental pra vitória do norte sobre o
sul. Tranquilo?
O que eu quero dizer?
Tranquilo, né? O que eu quis dizer,
o que eu quero chamar atenção é o
seguinte. No Brasil do século XX,
embora você tenha uma produção, valor
agrário muito alto na produção
brasileira pela venda de comodities
pro exterior,
boa parte dessa produção no Brasil é
feita com trabalho já mecanizado.
Então, não tem tanta gente no campo
quanto você imaginaria
em relação
proporcional a quantidade de produção
que o Brasil faz no campo para
exportação e que ajuda a gente a ter
dólar, por exemplo, certo? A produção do
Brasil, ela é muito grande no campo, mas
não é o equivalente do quanto que é
produtivo o campo brasileiro em
comparação à quantidade de pessoas que
tem no campo em sentido eh de
quantitativo de gente, certo? E isso faz
bastante diferença, tá? Isso faz
bastante diferença.
Não tô dizendo, eu não tô tomando
posição política nenhuma a partir disso,
tá? Eu só tô dizendo, é assim, porque
tá, são circunstâncias diferentes. A
União Soviética do início do século XX
não é a mesma coisa que a China do da
segunda metade do século XX. E não é a
mesma coisa que o Brasil do início do
século XX. Não é, tá? É só isso que eu
tô dizendo,
sabe? Eu tá bom. Eu tô só relatando, né?
Não é mais de 50% da população que está
no campo, embora a produção do campo
seja muito importante pro PIB
brasileiro. É só isso que eu tô dizendo.
D essa volta toda para dizer só isso.
Agora, olha que engraçado a notícia de
ontem, certo? Tô, eu preparei esse
terreno todo para esta notícia de ontem.
Raia se você riu. Raia se você riu.
Ontem, tá? The Wall Street Journal.
Que que eu falei? Eu já falei para vocês
sobre Santos, não já? Eu já falei para
vocês sobre Santos? Já falei, não já
falei?
Não falei já sobre Santos? Quem sabe
sabe, quem não sabe se sacode, tá? Mas
eu já falei sobre Santos. Quem sabe sabe
ofsicults
overcing
China one top markets for American
farmers
Literalmente os Estados Unidos tem muita
produção agrícola e essa produção
agrícola vai pra China e enriquece
produtores agrícolas americanos. Hã,
tarifs o que que gerou outros tarifs pra
produção agrária americana,
certo? caiu a produção, tá? Então você
tá vendo aqui em 40 bilhões aqui são
bilhões de dólares, então a produção
quando veio, quando vieram as tarifas em
18 caiu e depois ela subiu inclusive
achou um top aqui, ó, depois que subiu
de novo, acima do passado, ó. Mas se
liga, tá caindo de novo. Você tá vendo
aqui que tá caindo? Tá vendo que tá
caindo? Se liga.
Aí vão dizer, foi sorte do Lua. Não vou
dizer isso. Sorte. Esse Lua dá muita
sorte. Veja, muita sorte. Então veja,
por causa de questões geopolíticas, o
posicionamento correto do presidente
brasileiro e etc. Olha o que que isso
vai, olha o que que vai acontecer. É um
presente. É o presente. A
a produção brasileira a produção
brasileira vai começar a crescer em
relação, né, à exportação brasileira em
relação à China, tá?
É um sortudo, né? É um sortudo. O homem
é um sortudo.
O homem é o seu sorte, né?
Vocês sabem o que eu disse já sobre o
Porto Santos, né?
180 milhões de toneladas de carga. A
gente não sabe nem o que é de valor que
tem lá dentro. 180 milhões de tonelada
de carga.
Falei para vocês, a classe trabalhadora
tem que escutar o peso.
Ou seja, a produção tá tão no talo que
90%, porque veja, não é só pegar a a
soja, colocar numa sacola e levar na mão
pro outro lugar, né? Você tem que
armazenar. Aí tem os períodos de
transição. Isso tudo é isso que o Marx
percebeu, tá? Foi isso que o Marx
percebeu. Ah, mas a produção é no campo.
Sim, a produção é no campo. Mas para
você movimentar isso tudo, você precisa
de trem, você precisa de navio
cargueiro, você precisa de porto. Isso
tudo só se faz com industrialização.
Então, a área de produção e de logística
dessa coisa é o que sustenta o mundo
moderno, ainda que a produção seja no
campo. Percebe?
Vira lata falou assim: “Nossa, Pedro,
pensou a gente, ao invés de ser
antipetista lutás para organizar os
trabalhadores portuários do país.” Seria
uma doideira, né, cara? Seria uma
doideira. Que loucura. Vou falar isso no
DC. Fala no DC. Mas eles vão falar:
“Não, você traiu o movimento
e o BPC e o Foucault e a escola de
frango agricult.
in revenue
in the US farmers worry that this
increase could be achieved at their
expade
war7
não. Mas eu queria te perguntar uma
coisa, ô ô Trump,
e os arquivos do Epsteam? Isso. O que a
gente, o que o mundo quer saber, ô
Trump, é, e os arquivos do Steam, não
quero essa conversa mais de trill,
não. Você inventa número. Quero saber
dos arquivos da
humedina
USy purchases. It has also reduced the
amount of pork it plans to import in
2025 as Trump urges beijing to quadruple
its purchases
from Exatamente. Ou seja, a China está
expandindo a infraestrutura do porto de
Santos para poder exportar mais,
importar mais do Brasil e isso vai dar
um dano no mercado de commodities
norte-americano. Isso não é sorte, viu,
gente? Isso é geopolítica, viu? Não é
sorte, não. É geopolítica.
Ué, a China tá construindo
infraestrutura.
Ué, mas não era, não era, ué, não era
neoliberalismo,
ué.
Teve uma vez que eu conversei com o J
que ele falou assim: “Nossa, quando eu
chegar do governo eu vou eu vou, como é
que ele fala? Eu vou
eu vou rasgar o país de trens, né, de de
linhas ferroviárias com ajuda da China.
Aí se despetismo e sobrou só o petismo.
While this booming relationship with
China promises billions of dollars in
revenue, there is a threat for Brazil.
Brazil is now facing one of the fastest
processes of deindustrialization in the
world. Over recent years, Brazil has
increased its exports of raw materials
to China, while China has shipped
manufactured goods to Brazil. That’s had
a devastating impact on Brazilian
factories over recent years leading to
job losses and a reduction in
manufacturing as part of the country’s
GDP.
The new terminal in Santos threatens to
further contribute to the country’s
growing deindustrialization.
For a while, it looked like Brazil would
be a rare winner in Trump’s trade war.
It was going to export more agricultural
goods to the US and to China as both
countries were locked in a bitter
dispute over trade. But recently, Trump
imposed a 50% tariff on many Brazilian
goods. That’s one of the highest in the
world and it’s partially linked to a
criminal case here in Brazil against the
former right president Benaro. He is on
trial for alle plotting country in. Não,
não, não, não. Ele tentou dar um golpe
de estado. Tá tudo documentado e
certamente ele será condenado.
But they’ve made it very clear that
that’s not going to happen. China is
already Brazil’s biggest trading partner
the increase iners from the US and new
terminal toush
together.
Tá? Eh, veja bem, eh,
note,
a produção brasileira
de commodities,
essa aí, essa soja que vai alimentar
porco e etc e tal, tá?
Eh, ela se
essa essa produção ela se espalha numa
cadeia produtiva, tá? Então, o cara que
mete soja lá no no meio do Centro-Oeste,
acabando com cerrado,
ele faz, ele tira o dinheiro dele.
A estrutura de transporte
tira o dinheiro dela, o porto de Santos
tira o dinheiro dele, tem uma cadeia
produtiva. Vocês entendem isso?
Não é só o produtor agrário, é o
produtor agrário, é a transportadora,
é o armazenamento do porto, é a
transportadora, depois naval. Essa
estrutura toda é uma cadeia de produção,
não é o Zé na roça, tá? Não é o Zé na
roça. Quando você precisa fazer uma
produção de soja competitiva, você tem
que ter
você tem que ter
maquinário para isso. Você gera uma
produção de maquinário em cima disso.
Isso gera transporte. Se o maquinário
não é produzido no Brasil, ele
provavelmente entra pelo Porto de Santo.
Então, a mesma coisa é indo e vindo.
Então, para usar o maquinário, para
produzir a soja, etc. Então você vai
também gerar lá do produtor do do
maquinário, lá de do país que ele é
produzido, o transporte, o porto, a a
transportadora naval, o porto de novo.
Isso é uma cadeia produtiva, tá? Não são
raios de cadeia e televisão, são raios
de cadeia de produção,
tá? Raios de cadeia de produção. Essa
cadeia de produção, ela é toda
interligada. Se de repente a soja se
[ __ ] se [ __ ] a transportadora, se [ __ ]
o porto, se [ __ ] o vendedor de
maquinário agrícola, se forde o o
vendedor de ã
o vendedor de agrotóxicos ou o o
vendedor de insumos de, como é que é o
nome disso? De eh não é agrotóxico, é o
outro outro lado da coisa é é
eh de adubo ã da Rússia, entendeu?
São raios de cadeia. Isso. Akaa supply
chain. É exatamente
certo. Você quebra a estrutura inteira e
quebra o fertilizante, quebra a [ __ ]
toda e no final das contas quebra o
vendedor de porco lá na China, certo?
São cadeias produtivas, são raios de
cadeia e produção, que é muito mais
importante que os raios de cadeia e
televisão, tá? Ro cadeia de produção.
Veja bem, essa estrutura, ela é feita
com pessoas
com pessoas que são muito milionárias
e tem, por exemplo, coisas como a dona
Maria, a dona Maria que vende
cachorro quente em Santos.
A dona Maria que vem de cachorro quente
em Santos, ela só vende 50 unidades de
cachorro quente à noite, porque o porto
de Santos abriga as pessoas, ou seja, a
cidade de Santos, ela abriga as pessoas
que trabalham nessas estruturas
e as estruturas elas eclodem
numa sobra de ganho individual do
produtor que no final de semana vai ali
com seu filho e seu cachorro e passe na
frente do cachorro quente e compre duas
unidades de cachorro quente. Ou seja,
toda essa cadeia produtiva só existe por
causa dos processos de industrialização
e de comércio internacional, que a gente
chama capitalismo. Então essa dona Maria
que me refiro, não é hipotética.
Não é hipotética porque eu já fui em
Santos, aliás, ano passado eu fui em
Santos ou foi esse ano, não sei. Ano
passado eu fui em Santos. Então eu
conversei com a dona Maria, ela não era
hipotética, ela vendia cachorro quente
mesmo na praia de Santos. Então essa
estrutura toda, com essas pessoas todas
só funcionam,
certo? É a dona Maria concreta, não é a
dona Maria abstrata, dona Maria
concreta. Então veja, todas essas coisas
funcionam em cadeia. Se você por algum
motivo quebrar a cadeia de produção e
quebrar a exportação de soja do Brasil,
se [ __ ] o exportador de soja,
se [ __ ] a transportadora,
se [ __ ] o porto de Santos, se [ __ ] a
prefeitura de Santos, se [ __ ] o barco
que certo, se [ __ ] todo mundo, tá? Todo
mundo se [ __ ] junto, porque isso é o
capitalismo. No capitalismo é assim.
Porque aí agora a dona Maria quando ela
for vender, se se quebra essa estrutura
toda, o porto vai fechar e etc. Vai
fechar, não o porto inteiro, mas vai
fechar uma parte do porto, vai demitir
pessoas, pessoas desempregadas não vão
consumir tanto cachorro quente. Chega da
dona Maria, da dona Maria concreta,
certo? Chega na dona Maria concreta. Ou
seja, quando se fala que o capitalismo
ele ele é o centro do sistema de
produção, é disso que a gente tá
falando. Se [ __ ] os porcos na China, se
[ __ ] a China, se [ __ ] todo mundo, certo?
Porque são cadeias produtivas.
São cadeias produtivas.
Dito isso, dito isso, você não vai me
ver nesse canal dizendo assim:
“Maldito agronegócio”.
acabe com o plano safra, que o Brasil
vai paraa frente. Se você fala isso,
você é irresponsável,
populista, demente. Na pior das
hipóteses, na pior das hipóteses, você
sofre de problemas mentais. Na melhor
das hipóteses, você não sabe do que você
tá falando.
Só que só que
há um interesse e uma necessidade
da gente não ter uma produção, certo? da
gente não ter uma produção que seja
vinculado, vinculada à produção à
exportação de comodes,
porque a exportação de comodes serve
para criar essa cadeia de produção que
me referia.
Essa galera do o Brasil não come soja
dia assim, dia também, o dia todo, tá? E
etc.
Então isso é verdade. Camarada aqui que
eu não lembro o nome mais que eu perdi.
Me diz seu nome, cara, para eu lembrar
seu nome. Xbuster é [ __ ] Ele disse
assim: “Mas o plano de safra é uma
concentração de renda absurda, tá certo?
Chama-se capitalismo.” E aí, por isso
que eu tô falando, se você lê o texto
esse aqui, ó, ou se você vê os meus dois
vídeos de 6 horas, o que que se diz
sobre o capitalismo? O capitalismo, a
tendência dele é concentrar. Ele só é
funcional na medida que concentra. E na
medida que ele concentra, ele vai
tendendo a explicar pro público que
assiste a concentração de que esse
sistema ele é absorvível pela classe
trabalhadora. Víor, isso, Víor.
Obrigado, Víor. Eh, eh, então, Víor, que
o que o socialismo científico mostra,
quer dizer, ou seja, o que que a posição
que Engels desenha sobre porque que o
socialismo dele é científico. Ele diz:
“A tendência do capitalismo é
concentração. Você tentar desconcentrar
na violência para tentar ir contra o
sistema, na verdade isso é medida
liberal”. Uma vez o o o Ian falou isso,
o Johnny subiu nas costas do Ian de uma
maneira mais escrota que eu já vi na
vida, que o Ian falou assim: “Olha, a
reforma agrária, se você for pensar
direito, é liberal. Porque qual é a
tendência do sistema, o a tendência do
sistema econômico capitalista é ir
concentrando? Por que que a tendência é
ir concentrando?” Porque a concentração
é eficiente, você ganha na escala. Só
que isso gera concentração de renda,
como o Víor tá dizendo, né? gera
concentração de renda.
Então, veja só, é, é verdade. Mas o que
que o socialismo do Engus, desse cara
aqui, ó, que escreveu esse texto, que
que ele vai dizer? Olha, a tendência é
tão evidente. E aí a gente enxerga isso
na Amazon, a gente enxerga isso na
Google, a gente enxerga isso na Walmart,
a gente enxerga isso no Big Box, a gente
enxerga isso no
Pão de Açúcar. A tendência é uma
concentração, ela é evidente. Por que
que tende a isso? Porque é eficiente.
Qual seria a proposição? A proposição
desses caras, não minha, desses caras, o
texto vai ficar aqui embaixo, né? Como é
que seria a proposição do Eng? É, se tá
tudo tendendo a concentrar, isso vai
mostrando pro trabalhador que a produção
tem um caráter social.
Você não consegue produzir. Eu dei esse
exemplo em sala de aula hoje comigo. Não
nesse assunto, mas eu dei o exemplo, tá?
[ __ ] Aqui, ó. É porque eu não tenho
uma caneta Bic aqui, né? Seria mais
fácil. Mas tá bom. Essa caneta aqui você
não, essa caneta aqui tu compra por R$
1, né?
Nenhum ser humano isolado conseguiria
fazer essa caneta sozinho. Nenhum. A
única razão de você conseguir comprar
essa caneta is por R$ 1 é porque você
tem cadeias de produção globais
paraa produção desse plástico, pra
produção ã dessa técnica aqui e pra
produção dessa bolinha esferográfica,
né? Essa bolinha que roda e a tinta que
cai e tinta que cai aqui é química
pesada, pô. Ninguém faria isso sozinho
em casa. Para você fazer isso aqui só
faz sentido na escala, que tem a ver com
a noção que a gente tem de fetichismo da
mercadoria, que você enxerga caneta, mas
você não enxerga a quantidade de
trabalho, a quantidade de pessoas
envolvidas para gerar uma bosta de uma
caneta que vale R$ 1. Ou seja, só tem
como gerar esta bosta dessa caneta
valendo R$ 1, tá? Isso. Bolinha de
tungstênio. Ninguém nem sabe o que é
tungstênio, tá ligado? Você são milhões
de pessoas envolvidas na produção desta
caneta. Milhões. Desde você tirar a a
coisa que vem do do das pedreiras, que a
gente nem sabe essa [ __ ] desse
tungstin, onde é que tá essa de você
tirar esse negócio, até isso aqui virar
caneta, é milhões de pessoas envolvidas.
E o e a caneta vale R$ 1. Isso aqui é
indústria pesadíssima e a caneta vale R$

  1. Como é que faz isso? Pois bem, Marx
    tenta explicar como é que faz isso. A
    coisa vai se perdendo.
    A coisa vai se perdendo. A informação
    vai se espalhando.
    É o tal do É o lápis do Mon Friedman.
    Exatamente. É o lápis do Mon Freedman.
    Então veja, não tem como uma pessoa
    fazer. Só que Marx tinha explicado por
    que você olha uma [ __ ] dessa e você não
    vê. Porque você olha pra caneta e você
    não vê o trabalho que tá envolvido nela.
    Isso que é o fetichismo da mercadoria.
    Você não consegue saber se é barato.
    Parece que é uma coisa simples de fazer,
    não é? Milhões de pessoas trabalhando
    para essa porta sujeira, tá? Milhões de
    pessoas trabalhando para isso aqui
    sujeito. Milhões. Não são milhares, não.
    Milhões de pessoas.
    Então, por que que eu tô dizendo isso?
    Porque eu tô dizendo o seguinte, na
    visão do Marx e do Engels, o que eles
    estavam tentando mostrar é que cada vez
    que a concentração do capitalismo vai
    mostrando a concentração de renda e de
    produção, mais claro vai ficando paraas
    pessoas que há uma produção feita com
    trabalho social. Isso vai aclarando a
    mente das pessoas. As pessoas vão
    percebendo que uma caneta, como eu
    disse, precisa de milhões de pessoas ou
    milhares, sei lá que [ __ ] mas não é
    uma coisa que faz uma pessoa só. E a
    grande questão que eles colocam é que o
    socialismo seria, na verdade, a quando
    começa o capitalismo lá no medievo,
    quando os mercados começam a ser
    fabricados, você olha assim e vê mais ou
    menos uma relação que é o que os
    capitalistas hoje, né, que é os liberais
    tentam fazer. tento falar assim, imagina
    que eu vendo uma barraquinha de cachorro
    quente, etc. Aí eu ganho cinco, aí dou
    cinco pro trabalhador. Sim, mas a a a
    [ __ ] da da do cachorro quente que você
    tá vendendo, eh teve alguém que cuidou
    do porco, matou o porco, triturou o
    porco, né? Esse trabalho todo você não
    tá contando, né? Você tá aqui, ah,
    imagina que eu tenho uma vaca, imagina
    que eu tenho uma barraca de cachorro
    quente, mas você não tá contando toda
    essa estrutura. Você não tá contando o
    pão, que o pão não nasceu da tua mão,
    né? Você comprou o pão na padaria ou
    então você comprou no mercado, o mercado
    também não produziu pão. O esse pão foi
    produzido a no máximo, se você for
    pensar assim, ó, bem legal, no máximo
    foi produzido ali numa coisa agrária
    brasileira. Geralmente não, esse trigo é
    internacional, certo? E aí, etc, etc e
    tal. Então, e isso que eu tô tentando
    dizer para vocês de que isso você não tá
    contando o molho, você não tá contando a
    a o molho que quando você vende o molho,
    você vende dentro de uma de um
    recipiente de plástico. Esse plástico é
    produzido na indústria, né? Você não tá
    contando nada disso. Você não tá
    contando nada disso. Hã,

e o ketchup que minha esposa tá dizendo
que é necessário. Aliás, eh, a gente vai
a gente vai casar.
Queria contar isso aí para vocês, para
vocês fazerem uma festa aí. Não, de
verdade, né? A gente vai casar, como é
que é? Eh, eh, como é que é o nome?
Negócio eh União Estado, né?
Tá bom. Eh, então, veja só, eh, então a
gente a gente tem essa essa situação,
essa estrutura, eh, que
que, eh, depende de muita gente para
acontecer. E quanto mais as coisas vão
se formando, quanto mais as coisas vão
ganhando volume, como o Víor tava, Víor
Con tava denunciando aqui, né, que isso
acaba em uma concentração, isso aponta
para uma necessidade de solução. Essa é
a primeira questão, tá? Aponta
para uma necessidade de solução. A
concentração é evidente, ela fica
evidenciada por si só, tá? Isso. E
plástico precisa de petróleo. É uma
cadeia produtiva infinita, tá? Mas eh
veja,
veja só, veja só. Nessa estrutura, nessa
estrutura, eh,
no Brasil a gente tem uma quantidade de
produção para alimentação das pessoas
que não depende desse mercado
internacional.
de soja, por exemplo,
tá? Não depende. Uma coisa é uma coisa,
outra coisa é outra coisa, tá? Então, a
soja produzida no Brasil que vai pra
China para alimentar porco e etc e tal,
tá numa cadeia produtiva específica.
Umas migalhas disso podem ser paraa
alimentação de quem coma come soja aqui
no Brasil, pode ser, mas o grosso da
produção vai pra China. O grosso da
produção vai, não só paraa China, para
outros lugares, mas a China recebe
bastante dessa produção. Isso é uma
coisa. Agora, produção de alimento.
Nossa, arroz, feijão,
tomate,
cheiro verde,
tomate, cereja,
alface,
cebola.
Esse tipo de produção é outro tipo de
produção. Tem outra rela mandioca.
Alho,
repolho, giló. Não, giló. Aí é, aí é
golpe. Pimentão, coentro, coisas que
todo mundo come todo dia.
Açaí não tá na comida básica de todo
brasileiro. Aliás, a depender de onde
você tá é muito caro a saí. Tô dizendo
assim, essas comidas que a gente come,
a cadeia produtiva é outra. Vocês
entendem isso?
Vocês entendem que a cadeia produtiva é
outra? É outra cadeia produtiva.
Pois bem, eu tô fazendo esse vídeo todo
para contar uma coisa para vocês. Minha
mãe tá aí, não tá? Cadê? Eu acho que ela
tava aí. Minha mãe tá me ajudando nisso.
Inclusive,
na escola onde eu tô tem uma produção a
tem uma produção de uma pequena
hortinha.
Eh, morreu a horta. A hortinha era
bonitona, certo? A hortinha era
bonitona, bonitona. antes de eu chegar.
Quando eu cheguei lá, ela já tava meio
morta. De seis em seis meses,
quando não, quer dizer, de ano em ano,
quando você tira aquele aquele período
de férias ali, um mês, dois meses, que
ninguém vai pra escola,
as plantias morriam, pô.
As plantias morriam.
Vailo, né? vacilo.
E eu tô mexendo com essas coisas de a eh
agroecologia há um tempo, só que eu tô
só no teórico por enquanto. E eu decidi,
certo? É isso que eu quero comunicar
para vocês. E minha mãe tá me ajudando
isso, porque a minha mãe é bicho grilo
para [ __ ] Nunca vi uma pessoa mais
bicho grilo que a minha mãe.
Ela gosta dessas coisas de de ah,
comidas saudáveis.
Ah, não tem que ter agrotóxico, mãe. Tem
que ter agrotóxico. Não tem não. Tal.
Tem que ter agrotóxico. Agrotóxica que é
da hora você crescer assim, ó, ficar com
quatro braços logo de uma vez.
Importante. Importante. Mas, ah,
eu tenho essa tendência muito forte. Eu
tenho essa tendência muito forte a
rejeitar essa negação do que a gente
chama de revolução verde, tá? Do que
aconteceu na depois da Segunda Guerra
Mundial. Existe uma revolução verde que
fodeu com a produção do anarquismo que
tinha na no México, tá? A gente pode
conversar sobre isso um dia, né? Fodeu
com a organização social, mas eu tenho
por padrão
resistir com preconceito e meter-lhe o
guardianchild virado para baixo em modo
de defesa.
Escudo guardan guardian é assim, escudo.
Escudo gardan. Escudo gardan né? 3.000
de defesa já mete virado para baixo já e
já [ __ ] ataca. Certo para esse negócio
de você minimizar
a importância do que foi a revolução
verde. Só que a revolução verde vem,
certo?
A revolução vem, mas ao mesmo tempo ela
vem com problemas, como por exemplo o
uso indiscriminado
de agrotóxicos, por exemplo, tá?
Não é 3.000.
É 3.000, [ __ ] Não é 3.000 não. Tá,
desculpa.
Eh, mas olha só,
eh, então assim, falando sério, que eu
quero chamar atenção, que eu quero
chamar atenção é
2600, [ __ ] 2600 não segura nenhum
dragão branco, velho.
Que bosta. 2 600 segura segura um
sumonet school rebaixado, né? Um um
sumonet school sem nenhuma sem nenhum
suporte.
Aí é [ __ ] Aí é [ __ ]
Aí é [ __ ] Aí é melhor usar a elfa, né?
A elfazinha azul. A elfazinha azul é

Se a elfazinha azul não for 3000, você
tá de sacanagem com a minha cara.
Isso, isso. O é o escudo do milênio. É o
escudo. Não, mas aí tu coloca modo de
Não, pera aí, [ __ ] Vamos falar sério
aqui. Estamos falando de modo de defesa,
certo? Estamos falando de modo de
defesa. Então, olha só, você coloca.
Então veja, eu o que eu quero chamar
atenção, o que eu quero chamar atenção é
que eu tenho uma preocupação séria com o
fato da gente não menosprezar
os ganhos,
a gente não menosprezar os ganhos da
revolução verde
sem desconsiderar
os problemas que a Revolução Verde
trouxe, certo? Você não precisa negar os
ganhos da Revolução Verde para apontar
os problemas que ela traz. Ela traz
problemas graves, como problemas
relacionados à destruição de biomas.
Esses problemas são existentes, certo?
Certo. Uma coisa não nega a outra. Você
não nega a Revolução Verde e as coisas
positivas dela ao dizer que ela também
traz problemas. Tranquilo, gente? Vocês
estão entendendo o que eu tô dizendo?
Revolução verde aumenta a capacidade de
produção humana e possibilita a gente
hoje a ter a quantidade de produção
suficiente para alimentar todos os seres
humanos da Terra. é possível hoje por
causa da Revolução Verde. Entretanto,
contudo, porém e todavia,
isso não nega o fato de que a revolução
a revolução verde ela vem com problemas
sociais e problemas ambientais, tá bom?
Uma coisa não nega a outra.
Dito isso,
dito isso, é importante
descobrir
maneiras de produção de pequena escala
que são suficientes
eficientes para manter a produtividade
de maneira mais espalhada e dividida. Ao
invés de você ter uma grande lavorona de
tomate gigantesca, se der uma [ __ ] de
um bicho lá, a produção de tomate da
cidade cai, você ter pequenas produções
espalhadas, isso é legal, pequenas
produções que são base da alimentação do
cotidiano. Isso acontece inclusive sem
eu fazer força nenhuma no Brasil.
No Brasil isso é normal. Você tem
pequenas propriedades que funcionam para
cada uma somada, dando a quantidade
necessária paraa alimentação dos
mercados locais. Isso não é incomum no
Brasil, certo? Uma coisa é aquela
produção de soja lá maluca para vender
pra China, outra coisa é o tomate que
chega na sua na sua casa a partir do
mercadinho local, certo?
Então, como eu tava dizendo, na minha
escola tem uma produçãozinha que ela já
deu certo. Eu conversei com um professor
hoje, ele me disse que o professor de
física que tava cuidando da horta, que
sabia cuidar e etc. E ahã
e por causa de como as coisas são, e a
gente já vai conversar sobre isso, ele
acabou, ele não tá cuidando mais. Quando
teve esse essa mudança, o negócio ficou
sem, morreu tudo. Tem uma questão que eu
quero chamar atenção, que é o seguinte:
para você fazer com uma coisa dessa dê
certo, você precisa de continuidade do
trabalho.
Mas como na Secretaria de Educação do
Distrito Federal a gente tem mais de 60%
de professores que são temporários,
eu pergunto para você, como é que você
mantém a continuidade do trabalho? Tem
escola no Distrito Federal? Não é o caso
da mim, mas tem escola no Distrito
Federal
que todo o corpo de professores são
professores temporários. De dois em dois
anos troca todo mundo. Como é que você
mantém o trabalho? Aí o pessoal fala
assim: “Ah, mas a ideologia nas
escolas?” Não, não, não, não, não, não,
não tem como manter a continuidade do
trabalho. Mesmo que os professores sejam
gênios, como é que mantém?
É impossível.
E isso é uma questão de como você
estrutura
a escola.
Se você tem um projeto, se você tem um
projeto que você sabe que você vai ficar
ali 20 anos,
é claro que você não vai deixar morrer.
Agora, se você tá ali ano que vem você
sai nesses inteirinho de troca de troca
de troca de troca de troca o tempo todo.
Que que acontece? Você sai, fica pro
próximo,
as informações se quebram no meio do
caminho, ninguém sabe quem tá o
responsável, o negócio vai e morre, não
é isso?
Aí eu conversando com um colega que tá
lá ainda, ele disse assim para mim:
“Pedro, a razão principal pela qual as
coisas morreram foi só água”.
Aí era o que eu queria chamar atenção. E
se a gente montar um sistema de
irregação que não precise de ir lá a
pessoa todo dia? Que teve teve um ano
que funcionou, eu eu fiz uma entrevista
com o geral e aí conversar, teve um
professor que cuidou desse negócio
quando tava no top que tava funcionando,
que virou essas fotos que vocês vem na
internet, é porque ele nas férias vim
aqui regar as plantas, porque ele
acreditou no negócio, levou até o final
e etc, etc, etc. Mas se a gente tivesse
um sistema que mantivesse um sistema de
irrigação, o que eu quero chamar é o
atenção é o seguinte. Para você fazer,
para você fazer um sistema
de produção agroecológica,
a gente precisa fazer a pau e pedra ou
pode incorporar um pouco de tecnologia
ou pode fazer um um colocar um pouquinho
de tecnologia assim.
precisa dizer assim: “Não, eu quero
fazer uma produção mais agrícola, mais
assim, que não tem não tem não tem
agrotóxico,
que mantém os os a a fauna local, a
flora local. Beleza, beleza. Mas que que
tem se eu ligar um computador aqui para
monitorar a coisa? Não, não, uma coisa
não anula outra. Ou anula ou alguém acha
que anula?
Ou alguém acha que anula. Não anula, né?
Não anula.
Só que veja, para eu montar um sistema
desse, a questão é que eu sou eh
professor efetivo. Para eu montar um
sistema desse, eu tenho que me
comprometer a ficar na escola. E eu não
vou montar isso em seis meses, porque eu
nem sei fazer isso. Eu só tô elencando a
ideia. Para montar um negócio desse, eu
vou precisar mais ou menos de uns 5
anos.
Então, eu tenho que ter continuidade de
pelo menos 5 anos da mesma escola. Se eu
fosse professor substituto, como é que
eu ia eu ia ter vontade de sequer pensar
nisso? Por que que eu digo que tem que
ter uns 5 anos? Porque eu tenho que
planejar, tenho que ver o que tá
faltando, tem que conversar com as
pessoas, porque também não é só montar
um sistema que irga, você precisa
conversar com as pessoas que sabem mexer
nisso,
porque uma coisa é a quantidade de água
que vai pro alface, outra coisa é a
quantidade de água que vai pro milho,
não é a mesma coisa. Então você tem que
conversar com pessoa que sabe mexer com
isso, você tem que fazer um projeto,
você tem que elencar os custos, você
sabe, isso não nasce em dois dias, dois
dias, a não ser, aliás, também porque
você não tá fazendo só isso na vida, né?
Então você tem que esperar a coisa ver
se funciona, se precisa, do que que
precisa, pesquisar, fazer pesquisa de
preço, comprar. Se a gente for comprar
com dinheiro público, tem que fazer, tem
que fazer, como é que é o nome disso?
Eh, tem que fazer licitação e
agora se uma pessoa vai ficar dois anos
no local, ele vai fazer isso quando ele
começar a tirar do chão, tem que trocar
de escola.
Então, veja, o que eu quero chamar
atenção para vocês é o seguinte.
O principal problema da escola pública
não é falta de conteúdo,
não é falta de interesse, não é falta, é
o principal que eu enxergo. E eu quero
ouvir meus colegas aqui que me ouvem,
que são professores e que trabalham na
escola pública. Sabe qual é o principal
problema que eu enxergo? Eu queria ouvir
a opinião de vocês? É um problema de
continuidade.
Simples assim.
Se mais de 60%
dos professores são do quatro do
provisório, você não consegue nem
escolher se a escola vai ser uma escola
mais de projeto ou se vai ser uma escola
mais de preparatório para Enem. São dois
objetivos diferentes. Eu vou ser uma
escola de desenvolver projetos sociais.
Eu vou ser uma não tem continuidade.
Se de dois em dois anos troca todo mundo
que escolheu esse ano, o ano que vem não
é.
O livro que é escolhido pela escola é um
livro que eu detesto, mas eu detesto. É
pessoal para mim eu não gostar do livro.
Não é porque o livro é objetivamente
ruim. Eu não gosto. Agora, se eu escolho
o livro agora e daqui a dois anos eu vou
para outra escola, [ __ ] ninguém
nunca vai estar com o livro que quer.
Não importa o que você goste, não
importa o que você quer, não vai ter
nunca o livro bom, porque você tá
trocando o tempo todo. Essa ideia,
essa ideia de colocar as pessoas
para trabalhar substituto
na no local de ser efetivo,
é um crime que os governadores e os
prefeitos fazem contra a educação
pública.
Simples assim, certo?
Crime contra a educação.
Essa coisa das pessoas não terem
estabilidade para poder desenvolver
projetos.
Os projetos, queridos, você vai formar
uma pessoa no primeiro ano. Se você pega
uma pessoa do primeiro ou terceiro ano e
você conversa com o teu colega, você
fala: “Olha, eu preciso que quando ele
sair do primeiro ano eu tenho isso e
isso”. Você conversa com um colega, você
forma uma equipe igual você monta um
time de futebol e ele vai entrosando. Se
você tá trocando o tempo todo, não tem
equipe, não tem projeto, é cada um
estudando e fazendo as suas coisas da
tua cabeça. Não tem como dar certo. Se
60% da dos professores são temporários,
como é o o o Víor tá falando aqui no
Ceará, 60% dos professores do estado são
temporários. Eu tô dando a marca de 60
porque eu sei que é assim. Aí no Ceará,
eu sei que é assim em São Paulo, eu sei
que é assim aqui em Brasília, eu sei que
é assim em boa parte do país. Isso é
criminoso contra a educação pública.
Você pode ter a ideia que você quiser,
pô.
Você não consegue implementar as coisas.
Se você tem um projeto, por exemplo, eu
tenho um projeto
pro futuro de querer chamar a
universidade para produzir a coisas
relacionadas no no na universidade, um
negócio chama
Lab,
Laboratório Aberto de Brasília, que ele
tem um mar de impressoras 3D e eles têm
projetos em que eles levam impressoras
3D para os a escolas. algumas escolas e
ensina os meninos a usar e etc e tal. Se
você fica 2 anos na escola, como é que
você entra em contato com o professor?
Como é que você fecha o contrato com a
universidade para fazer isso? Daqui a
dois anos você não tá lá, você toca o
[ __ ] Você não toca um projeto, você
toca o [ __ ]
Certo? Então eu quero fazer desse vídeo
uma manifestação pública clara que
qualquer projeto sério depende da
continuidade
da continuidade do trabalho dos
professores. Pros trabalhos serem
sérios, você precisa de continuidade.
Não dá para fazer isso se
sistematicamente os governadores do
Brasil inteiro
substituem o professor efetivo por
professores substitutos que tem que
fazer prova de dois em dois anos para
ficar pingando de escola em escola. Isso
é desumano com as pessoas que precisam
passar por esse processo. É desumano.
Além de ser desumano com as pessoas que
têm que passar por esse processo,
inviabiliza os projetos.
inviabilista, você fica sem vontade de
fazer o projeto.
Eu não digo o meu caso, eu tô tô falando
do projeto que eu quero fazer de maneira
bastante feliz, mas as pessoas olham
assim: “Não, legal isso aí, tomara que
dê certo, né? Mas como é que eu vou
colar para fazer isso? Daqui a dois anos
eu não tô aqui mais,
sacou? Então isso não é culpa dos
professores, isso não é culpa da
direção, isso não é culpa de ninguém em
lugar nenhum. Sabe de quem que é culpa?
da sistematização da ilegalidade de sub,
que não é só ilegal, é inconstitucional,
de substituir os professores efetivos
por uma eterna
elaboração de professores eh temporários
substituindo efetivos, porque você paga
menos pro professor. É para isso que se
faz, porque fica mais barato pro pro
cofre, pro cofre público. Aí você finge
que tá ensinando, a gente finge que tá
tá tá tá tendo um sistema de educação e
na verdade o que você tem são pessoas
preenchendo vagas
sem uma sistematização,
sem uma contagem, sem um projeto maior
de estado, tá? Não tô falando das
escolas, não, tô falando dos um projeto
de estado. Como é que você vai
matematizar? Às vezes o pessoal fala
isso, ah, seria legal que em certas
escolas ganhassem prêmios, etc. Eu não
sou contra isso não. Um prêmio, tipo
assim, uma escola faz um projeto [ __ ]
com documenta tudo, isso pode ser
replicado por outras escolas. Ganha um
prêmio, os professores ganham um bônus
de salário, etc. Eu não sou contra isso
não, nem 0% contra. Mas como é que você
vai fazer isso se os professores que
estão ali não são os professores que
estão desde o início do projeto?
Isso é um
absurdo.
Essa substituição
sistemática conhecida tinha que ser,
cara, sabe o que que eu acho de boa? A
gente devia se a gente devia se
organizar. A p devia bancar essa, certo?
Aviso aí pros camaradas que são da UP,
juntam os advogados,
se quiser me chamar, inclusive eu
participo, e entra com ação de
declaração de inconstitucionalidade
junto ao Supremo Tribunal Federal,
porque é claramente inconstitucional,
[ __ ] A gente tem decisão aqui do
Tribunal de Contas do Distrito Federal,
sinalizando Tribunal de Contas do
Distrito Federal, a gente não ia formar
uma uma tese nova, certo?
não ia formar uma tese nova. Isso é
inconstitucional.
Usar os professores substitutos para
entrarem no começo do ano. Substituto
não é para isso. Contrato temporário não
é para isso.
Essa sistemática substituição de
professor efetivo por professor
substituto é porque é mais barato. É só
por isso.
Professor substituto não cresce de
carreira.
Ele não tem primeiro ano, segundo ano,
pula barreira, não sei o quê. Não tem
isso. Aqui em Brasília, mestrado e
doutorado para para o sub o o temporário
não conta, tá errado.
É uma maneira de gastar menos. Só
acaba com a vida do professor.
Acaba com a vida do professor e
inviabiliza os trabalhos, pô.
Certo? Vocês que são de partidos
políticos aí, se quiser me chamar para
participar disso, eu topo. Eu ponho a
cara, eu ajudo a escrever o texto, eu
faço o [ __ ] Sou o difícil é bancar
isso sozinho, né? Difícil é bancar isso
sozinho. Então, ah, beijo no coração de
todos, certo? Tô, fiz esse vídeo para
dizer, estou num projeto pessoal em que
eu vou aprender a plantar banana. Vou
enfiar-lhe a bananeira no mato. Quero
nem saber. Certo?
Aliás, tem uma bananeira lá. Sabe o que
eu descobri hoje? Eu não sabia. Banana
dá uma vez, velho.
Não sabia disso. Descobr isso hoje.
Descobrir isso exatamente hoje. Banana
dá uma vez e depois você tem que cortar
aquela desgraça e plantar o um uma muda
e continuar a vida, etc. Certo? Então,
eh, ah, eu vou aprender essas paradas
porque sim, mas assim, do ponto de vista
político, seria importante,
seria importante que isso fosse
encabeçado por pessoas que sequer são
professores.
Isso é importante paraa educação do
nosso país. Defenda o professor. Beijo
no coração de todos. Falou, valeu. Até
mais.
[Música]
Do irracionalismo ele se cansou, das
brigas e intrigas ele desanimou, parou a
treta e foi fazer robô. O até o robô
plantou a bomba e se esquivou. Até o
robô. O atu robô. agitou a internet
contra os pós-modernos e depois se
mandou o até o robô.
A teu robô. Vocês podem ficar aí citando
Foucault que o ateu cansou foi fazer
robô, mas fiquem espertos que ele vai
voltar sempre dizendo que verdade a Mas
por enquanto foi fazer robô. A teu robô
teu robô. Oh
plantou a bomba esquibo. Teu robô. Teu
robô. agitou a internet com os
pós-modernos e depois se mandou até o
robô.
Até o robô
dizendo que pouco vídeo ele fará, que
infelizmente irá nos deixar, mas como
sempre ele nos trollou. O até o robô, o
até o robô impável mesmo se cansou. Ele
segue a fazer vídeos de valor. Mesmo
jogando no ará continuar, nos ajudando a
estudar. Mas não se esqueça que ele foi
fazer robô.
Robô, robô.
[Música]
Plantou a bomba e se esquivou. Teu robô.
O teu robô. Agitou a internet contra os
pósmodernos e depois se mandou. Qu at
robô.
Até um robô.
Oh
[Música]
oh
[Música]
robô.

Vocês podem ficar aí citando Foucault
que o ateu cansou foi fazer robô. Mas
fiquem espertos que ele vai voltar
sempre dizendo que verdade a Mas por
enquanto foi fazer robô. Até o robô atuô
até o robô. Oh
plantou a bomba e se esquivou até o
robô. Até o robô. Agitou a internet com
os pós modernos e depois se mandou até o
robô.
Até o robô.
Até o robô.
Até o robô. Dizendo que pouco vídeo ele
parar. que infelizmente irá nos deixar,
mas como sempre ele nos trollou. O atu
robô, o atu robô imparável mesmo se
cansou. Ele segue a fazer vídeos de
valor, mesmo jogando no ar de a
continuar nos ajudando a estudar. Mas
não se esqueça que ele foi fazer robô.
Teu robô. Teu robô. Oh
oh oh. A teu robô imparável. Mesmo se
cansou, ele segue a fazer vídeos de
valor. Mesmo jogando no arte irá
continuar nos ajudando a estudar. Mas
não se esqueça que ele foi fazer robô.
Oh
o atu robô.
Teu robô.
Teu robô.
Teu robô.
Teu robô.
What?