amigas, tudo bem com vocês? Eu espero
que esteja tudo bem com vocês. No vídeo
de hoje eu quero conversar rapidamente,
no vídeo agora eu quero conversar
rapidamente sobre o conceito de Cimiter
político, o conceito de político de eh
Cmit. Bom, o que eu falo aqui não é
nenhuma novidade. H, eu só quero dar um
pouco mais de embasamento para uma coisa
que eu falo há muito tempo. Eh, que veja
só, tem um clube clube, um clube de
gente assim, veja o nome, veja, vou dar
deixar aqui, vou começar pelo nome. Tem
um clube de gente que eu chamo, eu vou
chamar daqui pra frente de simplesmente
isso aqui, ó. Eu não vou dar outro
apelido, não vou dar outro apelido,
nenhum insulto, nada além de escroock,
tá? Se você jogar aqui, ó, escroque,
aquele que se apodera de bens alheios
por meios ardilosos e fraudulentos. Tem
um monte de gente escroque, né, na na
internet. E hã, veja só, eu quero eu
quero tentar fazer enxergar quem não
entende o que eu tô falando. Tem um
bando de assim, ah, cara, é muito
difícil.
As pessoas são cínicas, as pessoas são
desligadas,
as pessoas às vezes não sabem o que elas
estão fazendo, todas estão fazendo a
mesma coisa, certo? Todas estão fazendo
a mesma coisa. Todas estão fazendo a
mesma coisa. Todas estão tentando tomar
o poder de uma perspectiva muito
específica através de uma tática muito
específica que é shmitiano, tá?
Então, hã,
ou você está tentando tomar o poder ou
você acha que tudo bem essa galera tomar
o poder. Eu vou dizer para vocês, vai
ser muito pior do que a Stalin se essas
pessoas tomarem poder, tá? Vai ser muito
pior do que a Stalin. É simples assim,
tá? Mas a preocupação é essa. Será
absolutamente muito pior do que Stalin
se essas pessoas tomarem poder. Será
muito pior, não será tão ruim quanto,
será muito pior, tá? muito pior. Eu não
tenho a menor dúvida disso. Eh, nesse
momento eu quero explicar porque eu
enxergo isso. Para explicar porque eu
enxergo isso, eu quero mostrar para
vocês o significado
de política ou o conceito de político,
que é um texto de C Schmith. Ã, C Schmi,
para quem não sabe, tá, se você tá muito
perdido no rolê, Cmitth, é um dos
maiores intelectuais do nazismo, que
sobreviveu ao nazismo, ao fim do
nazismo, e continuou publicando as
coisas dele, faz, prefaciando textos
antigos e continuou dizendo as coisas
que ele achava que ele acreditava. Tá
certo? Eh,
veja só, K. Schmi, ele tem uma visão que
é eh, digamos atômica. Atômica. Ele
tenta dizer para você que política se
reduz a uma dicotomia de entre amigos e
inimigos e toda a complexidade
eh
toda a complexidade
que isso se Deixa eu deixa eu só o cara
vê o cara vê pro meu Instagram. Não é
possível. Não é possível.
Não é possível isso. Simplesmente não é
possível do entretenimento brasileiro.
Pera aí, deixa eu só ver uma coisa aqui.
Deixa eu só ver uma coisa aqui.
Deixa eu só ver. Ele veio pro Ele fez de
novo, né? Ele fez de novo. Não é
possível. Aonde que veio esse?
Não, tem que achar esse cara. Onde é que
ele me mandou isso? Ele me mandou num
comentário. Ele ele publicou. Ele
publicou.
Não é possível. Ele publicou.
O cara com perfil falso, com um
seguidor, zero post, sete pessoas
seguidas, violência, emoção e
intensidade. El dute Sabor prazer. Ele
veio atrás de mim no meu perfil pessoal
no Instagram.
Deixa eu ver aqui. Vou denunciar
por bullying ou contato indesejado.
Buling e o contato desejado. Eu
Você tem menos de Não, não tem menos de
18 anos. Enviar bloquear a pessoa, é
óbvio.
Pessoa especial, literalmente pessoa
especial. Então, veja só. Eh, veja só.
Deixa eu deixar bastante claro. Se você
passa pano para essa merda. Ah, mas eu
nem gosto dele. Mas tá passando pano.
Vaza daqui, vaza daqui, vaza daqui
Humberto, vaza daqui, João Carvalho,
vaza todos vazam daqui, tá? Vazem daqui,
Vazem daqui, tá? Não me manda
mensagem, não vem entrar em contato
comigo, não toca em mim, tá? Não toque
em mim. Vaza daqui. Se você passa pano
para essa merda, não vem cá nesse canal.
que dificuldade, tá? Que
dificuldade,
que dificuldade do Então, ah,
veja só, eh, deixa eu deixar claro o que
que eu quero dizer. Então, existe e esse
texto de Cmitth, que ele eh nazista, tá?
Nazista, é bastante importante lembrar
que Cmit é nazista, tá? Que ele ah, que
ele cria essa leitura de qual é a base
da estrutura da política. Eu vou focar
exatamente nesse pequeno texto em que
ele fala da diferenciação de amigo, ah,
amigo inimigo, tá? Então assim, o texto
começa aqui, ó, conceito de político. Aí
ele vem o estado e o político. Ã, na
sequência eh vem a diferenciação entre
amigo e inimigo como critério do
político, tá?
Veja, veja bem, veja, note bem. O texto
é de 1932, tá? Bem, bem, bem na época da
sessão do fascismo alemão, tá bom? Bem,
exatamente na época do fascismo alemão,
tá? Eh, eu quero mostrar para vocês o
conceito e depois dizer: “Olha, está
acontecendo isso no Brasil agora, tá?
Está acontecendo isso, isso acontece no
Brasil, isso acontece na esquerda, tá?
Se você passa pano para essa merda, some
da minha vida, tá? Some da minha vida,
esquece que eu existo, beleza? E depois
eu vou dizer porque que isso está se
manifestando a política brasileira.
Então, ó, o conceito de político, texto
de 1932, estatal e político, o conceito
de estado pressupõe o conceito político.
Segundo o uso corrente da língua,
estatus é estado é o status político de
um povo organizado dentro de uma unidade
territorial. Você tem território, você
tem povo, você tem o estado soberano,
pronto, você tem um estado, você tem a
soberania, você tem um estado. Com isso
está dada somente uma perífase, eh,
nenhuma definição do conceito de estado.
Aqui, onde se trata da essência do
político, também não é necessária tal
definição. Podemos permitir-nos deixar
em suspenso o que o Estado é em sua
essência. uma máquina ou um organismo,
uma pessoa ou uma instituição, uma
sociedade ou uma comunidade, uma empresa
ou uma comeia ou talvez até mesmo uma
série fundamental de processos. Todas
essas definições e imagens antecipam por
demais, em termos de interpretação,
atribuição de sentido, ilustração e
construção, não podendo destarte formar
nenhum ponto de partida apropriado para
uma exposição simples e elementar.
Consoante sua acepção literal e sua
aparição histórica, Estado é uma
condição de características especiais de
um povo, mais precisamente a condição
competente dado o caso decisivo, e, por
isso, perante os muitos status
individuais e coletivos imagináveis,
pura e simplesmente o status, mas não
pode ser dito por agora. Então, ele vai
deixar em suspenso esse tema. Todas as
características de tal representação,
status e povo, adquirem-se sentido
através da característica adicional do
político e tornam-se incompreensíveis
quando se compreende mal a essência do
político. Então o livro é sobre isso,
sobre o conceito de político. Para
entender ações de estado, você tem que
antes entender o conceito significado do
que é política, o que tá por trás do
daquilo que a gente chama de política de
maneira mais aberta. encontrar-se há
raramente uma clara definição de
político. Em geral, o tema é empregado
apenas negativamente, como oposição a
diversos outros conceitos em antíteses,
tal como ah, tem a política e tem a
economia, tem a política e tem o
direito, tem a política e tem a moral,
tem, sabe? É isso que ele tá dizendo,
dentro do direito, por sua vez, como
política e direito civil. Ã, mas você,
portanto, define pelo oposto do que ele
seria, né? você fica tentando criar
contraposições para definir o que ele é
sem defini-lo por si próprio, né? Por
meio dessas contraposições negativas e
na maioria das vezes também polêmicas,
pode se designar de acordo com o
contexto e a situação concreta, algo
claro suficiente. Porém, não é ainda
nenhuma definição do específico. No
geral, político é equiparado de uma
forma a estatal, né? as pessoas fazem
isso ou pelo menos relacionado ao
estado.
O estado aparece então como algo
político, mas o político como algo
estatal. pelos vistos, um círculo
vicioso, nada satisfatório, que não
explica qual a essência do político. Na
literatura jurídica especializada,
encontram-se muitas perífrases de
política desse tipo, mas que na medida
em que não dispõe de um sentido polêmico
político, só podem ser entendidas a
partir do interesse prático técnico, né,
da decisão jurídica. E o que que ela tem
que entender que deve ser significar
político para alguém ter que tomar uma
decisão jurídica ou administrativa de
casos concretos. obtém então seu
significado do fato de que pressupõe sem
problemas um estado existente em cujo
ambiente se movimentam. Assim, há uma
jurisprudência e uma literatura sobre o
conceito de associação política ou
reunião política no direito de
associações. demais, a prática do
direito administrativo francês tentou
estabelecer um conceito de motivo
político, ã, mobile política, ã, para
que com sua ajuda, atos de governo,
políticos, actes de government, ah,
fossem influenciados, eh, diferenciados
de atos administrativos, né, né, na
tradição do direito administrativo, isso
é muito claro, né, tem decisões que são
políticas e tem decisões mais técnicas
administrativas, né? É isso que ele tá
querendo dizer que os franceses criaram
e é verdade foi isso aconteceu mesmo na
tradição jurídica francesa. Hã, fossem
diferenciados de atos administrativos
apolíticos e fossem subtraídos ao
controle judicial administrativo, né?
São decisões meramente técnicas, etc. e
tal. Tais definições vindo ao encontro
das necessidades da prática jurídica
procuram, no fundo, apenas um pretexto
prático para delimitar os diversos fatos
que surgem dentro de um estado em sua
prática jurídica. Não tem por objetivo
nenhuma definição geral de político em
termos absolutos, né, isolado, sem
comparações, sem critérios práticos
específicos e tal, motivações práticas e
tal. Por isso lhes basta sua referência
ao Estado ou ao estatal, na medida em
que o Estado e as entidades estatais
podem ser pressupostos como algo natural
e sólido. Também as definições
conceituais gerais de político que não
contém nada além de uma expansão da
referência ou uma remissão ao estado são
compreensíveis e nisso também
cientificamente legitimadas na medida em
que o Estado seja realmente uma grandeza
clara, inequivocamente determinada e se
defronte com os grupos e questões não
estatais. Por isso mesmo há políticos,
né? Essa divisão que sempre tem, ah,
isso aí é jurídico, não é político e
tal. Ele tá dizendo que isso aí é uma
ficção prática, né, dentro da do da da
esfera da discussão jurídica. Hoje todo
mundo reconhece isso, isso que ele tá
falando século reconhece isso. Isso é
universal, todo mundo sabe. Ninguém tá
contando nada novo aqui para qualquer
pessoa que tá no primeiro semestre de
direito. Todo mundo reconhece que essas
divisões são arbitrárias e fixiosas.
Ah, esse era o caso onde o estado, ou
como no século XVI, não reconhecia
sociedade alguma como adversário, ou
pelo menos como na Alemanha durante o
século XIX e até o século XX adentro, se
encontrava como poder estável e
distinguível acima da sociedade. O que
ele tá dizendo é o seguinte, é o ataque
à Revolução Francesa, que você vai
ouvir, né, nesse grupelho lá e o tempo
todo que ele tá querendo dizer é que o
motivo pelo qual a doutrina francesa
jurídica foi cair aí foi por acreditar
que o Estado seria o resultado neutro ou
resultado final de uma disputa que se
consolida numa estrutura neutra e que aí
dentro dessa estrutura o Estado está
acima da política ou o estado ã é uma
esfera que pai cairá de maneira
independente de forma você criar, né,
coisas que são políticas lá de cima e
coisas que são meramente técnicas aqui
embaixo, administrativo, né, como ele na
citação específica dele, ele tá
confrontando exatamente essa percepção.
Lembrando que o o CMI é um jurista de
formação, como eu também sou. Ah, então
ele tá dizendo assim: “Olha, no na
doutrina francesa do século XIX, em
Gênua, etc, e tal, a culpa disso aí é lá
a Revolução Francesa, né? sempre
culpando a revolução francesa, o que tá
completamente errado. Mas isso aí é
outra questão, né? Os motivos pelos
quais os reacionários culpam a Revolução
Francesa por tudo é outro motivo, né?
Outro outro outro âmbito de discussão,
uma discussão que eu faço, que não farei
hoje. Então, o que ele tá apontando é um
problema, sim, isso existe na doutrina
francesa jurídica, sim. e que é essa
tentativa de distinguir, por exemplo,
eh, coisas que são meramente políticas,
exclusivamente políticas de um lado e
outras que são administrativa de outra,
como se tivesse essa separação. E essa
separação, obviamente, não existe, né?
Em contrapartida, a equação estatal
igual a político torna-se incorreta e
enganosa, na mesma medida em que o
estado e a sociedade mutuamente se
interpenetram. E isso aqui, isso que ele
tá falando, tá certo também. É,
obviamente, tá certo. Isso tá previsto
em Carl Marx. Inclusive é a razão pela
qual Marx briga com Heigel, né, que
Hegel, idealista que é, cria essa noção
mesmo que o setor da política é o
estado, né? E quando, na verdade, para
Marx é o contrário, é a sociedade que
faz o estado. O estado é o é o resultado
de uma disputa em sociedade. Daí que vai
sair toda a o materialismo dialético,
colocando He cabeça para baixo, essa
coisa toda, porque você vem da base real
e a o estado é só superestrutura,
resultado dessas coisas que acontecem na
base, etc. e tal. Ã, e portanto ele tá
tomando aqui a terceira via, né? nem o
estado, nem a sociedade. Aí ele vai usar
o conceito, ele vai a tratar como
normalmente trata a esquerda mais burra
que existe na sociedade que vai dizer:
“Ah, não é porque isso é dialético, né?
Que aí que quer dizer que o Estado funda
a sociedade, a sociedade funda o Estado
de maneira dialética”.
Isso pro materialismo não tem o menor
cabimento. É óbvio que coisas feitas no
estado influenciam na sociedade, só que
o estado é só um subproduto da da
sociedade. Então, para todos os
defeitos, se você puxar a corda direito,
tudo vem da sociedade, né? A ação do
Estado, na verdade, é uma ação da
sociedade, porque o estado é uma ficção,
enfim, eh, enfim, no materialismo não
cabe essa essa conversa mole de dizer:
“Ah, não é dialeticamente”. Não, não,
não é não. Eh, a sociedade cria as
instituições estatais e, portanto, tudo
que o Estado faz, quem tá fazendo é a
sociedade. Em última instância, quem tá
fazendo é a sociedade, que é ela, que é
a realidade material. Enfim. Ã, todas as
questões até então estatais se tornam
sociais inversamente. Todas as questões
até agora apenas sociais se transformam
em estatais, como ocorre necessariamente
em uma coletividade democraticamente
organizada. Assim, as áreas até então
neutras, religião, cultura, educação,
economia, cessam de ser neutras no
sentido de não estatal e não político,
assim, né? Então ele ele ele bagunçou
o o sentido que já era expresso no
século XIX, que era a ideia de que olha,
todos os processos superestruturais,
todas as coisas que estão pairando, elas
são produto da sociedade. Em última
análise, quem tá fazendo é a sociedade.
Em última análise, uma religião não é
neutra. A religião é produto da
sociedade, né?
o eh
o Ferba já tinha se expressado a
respeito disso no tocante à religião. A
religião não é mais do que a expressão,
né, do que a forma que toma de
compreensão de mundo, de se entender na
realidade que um ser humano tem. Tanto
que a figura de Deus não é nada mais do
que alienação de valores que são
tipicamente humanos. E por isso você vê,
Deus é bom, Deus é lindo, Deus é
maravilhoso. Eh, você a você aliena de
si mesmo, você não consegue enxergar que
tá vindo de você as características que
você tá atribuindo a Deus, etc e tal.
Então, mas Deus vem do homem, não, o
homem vem de Deus, né? Então, a base, a
sociedade é que cria as coisas, a
religião, a cultura e tal, e não o
contrário, né? Eh, bom, como polêmico, o
conceito contrário a neutralizações e
despolitizações de importantes domínios,
surge o estado total da identidade entre
estado e sociedade. Estado que não se
desinteressa por nenhuma área e que
abrange potencialmente qualquer área.
Nele, por conseguinte, tudo, pelo menos
enquanto possibilidade, é político. E a
referência ao Estado não está mais em
condições de fundamentar uma
característica específica de
diferenciação do político.
Se você for falar em bom português, você
falaria a não adotando premissas
nazistas no caso, né, que aqui são
evidentemente expressões de
totalitarismo. O estado ele vai
engolindo tudo porque ele percebe que
tudo faz parte da política. Ao invés de
você falar assim, você pode dizer ao
contrário, partindo da sociedade, que
tudo que tem eh que que está em relação
entre dois sujeitos, em relação entre
dois sujeitos, é potencialmente
político, porque a relação humana é
política. Não é porque o Estado faz, mas
porque o ser humano está em conexão com
outro sujeito, né, já te torna político
na medida que você eh o conceito de
político da Grécia antiga tem a ver com
isso, com as relações que se estabelecem
entre indivíduos para o estabelecimento
daquele fenômeno que antes de virar
conceito ele identificava o fenômeno,
né, a pólis, que é a organização eh
social grega. Então, se a organização
grega é a pól e você tá dizendo que o
humano se organiza em sociedade, então
tudo que tem que diz respeito a
organizarse em sociedade tem elementos
de política, não precisa do Estado para
isso, né? Como pretende o fascismo. Ah,
a evolução vai desde, ou seja, tudo é
político, com certeza. Isso significa
que tudo tem que ser controlado, regido,
permeado pelo Estado. Não, isso aí é
fascismo a alemão, no caso, né, do
intelectual ou dos maiores intelectuais
do fascismo alemão. A evolução vai desde
os estados absolutistas do 18, passando
pelo estado neutro, não intervencionista
do século XIX até o estado total, que é
o que ele defende do século XX, né? Daí
que vem a noção de totalitarismo, que
ele defende explicitamente, tem que ser
um estado total mesmo, etc. A democracia
tem que suprimir todas as diferenciações
e despolitizações típicas do liberal do
século XIX e com a a oposição, estado,
sociedade, ou seja, igual a político
contracial. Também eliminar seus
confrontos e separações correspondentes
à situação do século XIX. Ou seja, o
seguinte, religioso como antítese de
político e e etc., né? Tudo isso como
antítese de político e muitas outras
antíteses inteiramente polêmicas e, por
isso também elas mesmas, novamente
políticas. Isso foi cedo reconhecido
pelos mais profundos pensadores do
século XIX. Nas considerações sobre
história mundial, Job eh, Burkhart,
de aproximadamente por volta do período
de 1870
encontram as seguintes frases sobre a
democracia. Isto é, uma concepção de
mundo formada da confluência de 1000
fontes variadas e altamente eh diversas
segundo os níveis de seus partidários,
mas a qual é consequente em um fato, com
quanto o poder do Estado sobre o
indivíduo nunca lhe possa ser grande o
suficiente, de modo que ela confunda os
limites entre estado e sociedade. Ela
exige do Estado tudo o que a sociedade
previsivelmente não fará, mas pretende
conservar tudo de forma continuamente
discutível e imóvel. E por fim,
reivindica para algumas classes um
direito especial a trabalho e
subsistência, tá? Isso aqui, modelo de
democracia de Burgard. Burgard observou
a contradição interna entre democracia e
estado constitucional liberal contra o
que o eh CaMIT é por ser um fascista,
né? Ah, entre democracia, ou seja, ele
tá dizendo assim, ó, entre democracia e
o estado liberal, há uma uma coisa que
não não bate. E ele vai propor um novo
estado, que é o estado total. ele vai
dizer que o estado total é esse que
elimina essa contradição, que que
elimina ou se torna mais eh saudável,
né, a partir desta contradição que tá
colocada. Por um lado, o Estado deve ser
assim a realização e a expressão da
ideia cultural de cada partido. E, por
outro, apenas a roupagem visível da vida
burguesa, né? Porque todo como todo bom
fascista, ele é antiburguês, mas apenas
onipotente de rock. Esse negócio que se
fala na internet, que é só mentira de
dizer que o fascismo é é o liberalismo
exacerbado, é ú, isso é só mentira,
gente. Olha, gente, vocês vão me
desculpar. Isso é só mentira, tá? Isso é
só mentira. Eu vou fazer o quê? Isso é
só mentira. Eu vou fazer o quê? Vocês
vão brigar comigo porque é mentira?
Porque eu sou o portador da carta que
vem anunciar o fato de que dizer que o
liberalismo é o é o eh que dizer que o
fascismo é o é o liberalismo esticado as
últimas consequências. Isso é mentira.
Isso é mentira. Certo. Eu vou fazer o
quê? Eu vou fazer o quê? Se tem um monte
de cara na internet dizendo isso todo
dia, é mentira. Não é verdade. Não, não
tá escrito isso nos pensadores
fascistas. Não está escrito isso nos
pensadores, eh, nos pensadores,
nos pensadores comunistas. Não está
escrito isso no Dmítrov, que é o maior
dos denunciadores por frase de efeito do
fascismo. O que ele vai dizer é o
seguinte, olha, se ele vai dizer para um
público de gente burra comunista, quando
você tem aqueles burros comunista, você
tem que conversar com burro, tá ligado?
Então ele escreve pra gente burra
dizendo assim, ó: “Vocês não são contra
a sociedade burguesa?” Pois bem, o
fascismo é dentro da sociedade burguesa
a versão mais violenta possível. É isso
que ele diz. Ele não diz que é exaltar o
liberalismo às últimas consequências.
Ele não diz que é exaltar a a a
burguesia as últimas consequências. Não
é isso. Nunca foi. Então, quem diz isso,
mente. Você vai me desculpar. mente para
criar narrativa, porque todo mundo acha
que se tá políticas se trata de criar
narrativa. Então veja, os caras são
antiberais, eles frequentemente fazem
críticas à sociedade burguesa
e eles são violentos. Eles dizem que a
sociedade burguesa e que o liberalismo
são fracos. Eles não conseguem lutar
contra o verdadeiro inimigo. O ponto é
esse. E por isso que é extremista. é
extremista na medida em que é violento,
na medida em que apela pro uso da força.
Ele fala falar assim: “Olha, existem
coisas dentro da sociedade e existem
pessoas que ah existem pessoas que
tentam destruir essa sociedade ocidental
criada historicamente, etc e tal,
alicada no passado e tal. E tem uns
caras que querem destruir isso. A gente
com a violência que consegue resistir a
isso. A gente apontando especificamente
que esses caras são inimigos. a gente
consegue vencer isso. Esse é o papo dos
fascistas.
Dos fascistas que eu tô dizendo, não é
do não é do José da Pera da internet, é
dos intelectuais fascistas. Dos
intelectuais fascistas,
certo? Então você tem que saber o que
que tá acontecendo, porque tem gente
ressuscitando o fascismo, normalizando o
fascismo, tão lendo os autores
fascistas,
tão tratando como se isso fosse normal.
Então jeito que você tem que entender do
que se trata, porque o meninote do
YouTube lá do outro canal ali, do
vizinho ali do do outro canal que tem
três, quatro, oito vezes mais inscrito
que eu, ele mente ou não estuda, né? Não
tem outra opção, porque quando você tá
errado, ou você não estudou e por isso
você se permanece no erro durante 3s
anos dizendo a mesma coisa errada, ou
você não estudou, ou você sabe, você
sabe que o que eu tô falando tá certo e
tá mentindo na internet. Aí veja, eu
posso fazer o quê? Que que eu posso
fazer?
Que que eu posso fazer?
Se a galera tá mentindo, se esses
comunistas todos no YouTube estão
mentindo, eu vou fazer o quê?
Eu vou fazer o quê?
Quer me proibir de dizer a verdade agora
para pro para vocês darem certo, para
vocês vencerem a guerra?
Então, vamos lá. Eh,
beleza. Então,
olha só,
com quanto poder do estado, cadê? Onde é
que a gente tava? A gente tava aqui no
no na burguesia que ele mencionou, né?
Cadê? Era do lado de cá, não é?
Cadê, brother?
Acho que eu vou ter que voltar ali para
Eu me perdi um pouquinho. Democracia.
Vamos por aqui, ó. Vamos, vamos lá. Por
um lado, o estado deve ser assim, a
realização e a expressão da ideia
cultural de cada partido, e, por outro,
apenas a roupagem visível da eh da vida
burguesa, mas apenas onipotente ad rock,
né? Ele deve poder fazer tudo que é
possível, mas não deve ter a permissão
para mais nada. Ou seja, isso aqui foi
estruturação dos estados liberais,
contra o qual Schimit se coloca uma vez
que é fascista, né? limites pro
governante
é uma coisa que não soa muito legal aos
ouvidos de Cal Schmi, ele deve poder
fazer tudo que é possível, mas não deve
ter a permissão para mais nada. Ou seja,
não lhe é permitido defender a sua forma
existente perante nenhuma crise. E ao
fim deseja-se sobretudo participar
novamente do exercício de seu poder
dessa maneira. Ou seja, ele tá dizendo
que esse estado se torna impotente. Ele
se torna impotente para resistir, para
manter o seu próprio regime. Dessa
maneira, o regime estatal torna-se cada
vez mais discutível e a abrangência do
poder cada vez eh maior.
Primeiramente, a teoria estatal alemã
ainda perseverou sob a repercussão do
sistema filosófico estatal de Higel no
fato de que o Estado seria
qualitativamente distinto, né, que eu
foi o que eu acabei de mencionar, né,
contra o que Marx luta quando ele
escreve crítica da filosofia do direito
de eh eh da filosofia do direito de
Hegel, introdução, aquele texto é
exatamente sobre esse tema, é criticando
ah Hegel por essa divisão, né? né, pro
estado ser qualitativamente distinto e
algo superior à sociedade. Aí, ó, um
estado situado acima da sociedade podia
ser denominado universal, mas não total
no sentido odierno, ou seja, a negação
polêmica do Estado neutro perante a
cultura e a economia, para o qual,
principalmente, a economia e seu
direito, eram consideradas como algo
apolítico eipso.
Porém,
após 1848, a diversidade qualitativa
entre estado e sociedade, na
na qual ainda se fixam Lawrence von
Stein e Rudolphist,
perde a sua antiga clareza. A evolução
da doutrina estatal alemã, cujas linhas
gerais estão apresentadas em meu
tratado.
Eh, Hugo Pris se stat begrifend se
stellungin der dechen stleh
Hugo Pris e seu conceito de estado e a
sua posição na doutrina estatal alemã de
Tubigan de 1930. segue sob várias
restrições, ressalvas e compromissos,
por fim, o desenvolvimento histórico até
a identidade democrática entre estado e
sociedade. Eh, pode-se ver em a Renel,
em eh um interessante estágio
intermediário nacional liberal,
caminhando pro nacional socialismo, né?
H, nacional liberal desse percurso. Ele
chama em seus estudos sobre o direito eh
público alemão 2, 1888, direito público
alemão 1, eh de um, abre aspas, erro
evidente, generalizar o Conselho de
Estado para convertê-lo em um conceito
da sociedade humana em geral. Fecha
aspas, Heinel vê no estado uma
organização social de tipo especial, que
se junta às outras organizações sociais,
elevando-se, porém, acima eh destas e as
reunindo e cujo objetivo comum, embora
universal, o é apenas na tarefa
especial, em delimitar e ordenar forças
volitivas, né, de vontade socialmente
eficazes, isto é, na função específica
do direito. Fecha aspas. Então ele tá
caminhando pro nacional, mas ele ainda
tá liberal aqui. Heinel e também
qualifica expressamente de incorreta
opinião de que o Estado teria ao menos
potencialmente todos os objetivos
sociais da humanidade também como seu
fim. Portanto, embora o Estado seja para
ele universal, não é absoluto total, né?
Como eu já falei para vocês antes, que o
fascismo é o retorno ao absolutismo, é
para trás eh do eh movimento do setor
XVI, né? Ele quer retornar para trás.
O passo decisivo reside na teoria
cooperativa de Gark. Eh, o primeiro
volume do seu direito cooperativo alemão
surgiu em 1868, pois concebe o Estado
como uma cooperativa, né? O estado
cooperativo do do fascismo italiano, né?
é um estado cooperativo essencialmente
igual às outras associações, embora além
dos elementos cooperativos pertençam
também ao estado elemento de poder, né?
Então, por isso que é o estado eh
corporativo, né? do estado corporativo,
sendo acentuados, ora mais intensamente,
ora mais francamente, foram
impreteríveis
às consequências democráticas, já que se
tratava de uma teoria cooperativa e não
de uma teoria de poder do Estado. na
Alemanha, essas consequências eram
tiradas do por Hugo Price e eh K R
Holdendorf,
enquanto na Inglaterra conduziram a
teorias pluralistas a respeito vídeo
mais à frente. A doutrina de Rudolfman
sobre a integração do Estado me parece
ressalvada a hipótese de consideração
ulterior corresponder a uma situação
política na qual a sociedade não mais é
integrada dentro de um estado existente
como a burguesia alemã do estado
monárquico do século XIX e sim onde a
sociedade deve se autointegrar
para construir o estado. O fato de que
essa situação requer um estado total,
que é o que ele defende, é expresso. Aí
depois o pessoal lá, né, do liberalismo
vai querer jogar isso na conta do
comunismo, mas quem escreveu sobre
estado total, literal, defendendo isso
foi a Alemanha fascista, né? Eh, o fato
de que esta situação requer o estado
total é expresso da forma mais nítida na
observação de Mend e Ferfung
und Ferfungas
e verfasungras,
né? Eh, constituição e direito
constitucional. 18 1928
nessas páginas aqui, nota tal, a
respeito de uma frase da disserta
Montesk
undel,
tese, tese sobre Montesquier e Hegel de
eh
onde se diz eh da doutrina da divisão de
poderes de Heel que ela Ela significaria
a interpretação mais viva de todas as
esferas sociais pelo Estado para o fim
geral de ganhar todas as forças vitais
do corpo social, da sociedade para o
Estado. Além disso, observ, tem que se
lembrar todos os grandes intelectuais,
todos os grandos grandes intelectuais,
todos os grandes intelectuais do
fascismo italiano eram regilianos, tá?
Além disso, observa Smend que este seria
precisamente o conceito de integração em
seu livro sobre a Constituição. Na
realidade, é o Estado total que não mais
conhece nada absolutamente apolítico. É
ele quem tem que eliminar as
despolitizações do século XIX. E por
fim, sobretudo, ao axioma da economia
livre do Estado, ou seja, uma economia
técnica, a política e do estado livre da
economia, né? H, aí agora ele vem pro
conceito que é o que me interessa.
Então, primeira coisa que você devia ter
percebido aqui, que você que eu queria
jogar luzes, é que para CMI, o projeto é
um projeto político. Claramente ele tá
falando, olha, historicamente teve o
estado do século XIX que ele se metia a
dizer que tinham coisas que eram
políticas, quando na verdade tudo é
político e tudo é assunto de estado e o
estado tem que se meter em tudo. É, esse
é o projeto de estado dele. É um estado
total. Todas as coisas da vida humana
são o interesse do Estado. Esse é o
projeto do fascismo alemão. Tem nada de
esticar o liberalismo ao extremo. Que
que acontece? Como a política socialista
é uma política que fala muito em
sociedade, muito da socialista, que eu
tô dizendo é comunista, né? Vamos deixar
a palavra mais expressa. A política
comunista fala muito em sociedade, em
construção de uma nova sociedade, uma
construção pelos trabalhadores, etc e
tal, etc e tal. Retoricamente, o
liberalismo falou: “Olha só, eu sou
liberal. Eu quero que quem construa sua
própria vida seja você indivíduo”. Se os
comunistas fazem isso e os fascistas
também, eles são iguais. Ah, claro que
não são iguais, né? Mas o elemento da
discussão que se volta paraa retórica do
liberalismo é que eles têm algo em
comum. E de fato tem algo em comum. Que
que eles têm de de o que que eles têm em
comum? Acusar o liberalismo de limitar o
ser humano do ponto de vista filosófico,
do ponto de vista científico, que isso é
falso, né? Da sociologia humana. O
humano não é só indivíduo, ele não se
baseia aí do ponto de vista filosófico
com questões espirituais, no sentido de
mentais, né? Se você tentar ser um só um
indivíduo isolado, você não vai ser o
melhor ser humano do planeta, porque o
ser humano é um homem social, né? O
animal político, etc. e tal, etc e tal.
Então, o o tanto o fascismo contra o
quanto o comunismo, eles vão criticar o
liberalismo por dizer que essa ideia de
que quanto mais o indivíduo tiver
atomizado podendo fazer coisas, ah, isso
vai ser melhor para os próprios
indivíduos. ou tanto o comunismo quanto
o fascismo fazem a mesma crítica
e não tem nenhuma traição em dizer o
óbvio. Tanto o fascismo quanto como o
comunismo fazem a mesma crítica. Sabe
quem pode fazer a mesma crítica também?
A Igreja Católica. Tanto que fez
inclusive, né? Ah, Hitler bebia água. É,
OK. Você bebe água também. Você não vai
ser comparável a Hitler em qualquer
circunstância que seja, a não ser de que
você bebe água ele também, sabe? Então,
a a eh o liberalismo criou depois da
derrota do fascismo uma retórica de
equiparação entre as duas coisas que são
diferentes, porque eventualmente ela tem
elas têm alguma coisa em comum. E agora
no século XX comunistas na internet
estão querendo mentir sobre o que que é
o fascismo para poder se destacar dessa
retórica que o liberalismo criou,
confundindo vocês acerca do que é o
fascismo, o que é um problema do
né? O que é um problema do
ficar confundindo as pessoas
sobre o que é o fascismo. Isso é um
senhor problema. você não conseguir
identificar o que é o fascismo. Você
fica querendo dizer que o fascismo é
liberalismo exacerbado,
não é? Nunca foi, não tá escrito nos
textos dos caras, não representa o que
eles fizeram em política, não representa
o que aconteceu no movimento histórico.
Então você tá querendo para brigar com
liberalismo, jogar no colo do
liberalismo o fascismo e aí você
perverte o significado do que aconteceu
e aí a gente não consegue explicar as
coisas para as pessoas. Isso é
obviamente um problema, tá? Então, o
primeiro movimento do texto pra gente eh
perceber,
então tipo assim, não é porque o
liberalismo mentiu e equiparou comunismo
com com fascismo, que agora você vai
passar a mentir e equiparar liberalismo
ao fascismo, porque isso só vai
confundir e banalizar o que que é
fascismo.
Só vai fazer isso. O resultado é esse.
Todo mundo vai sair dizendo que qualquer
coisa é fascismo.
Você vai banalizar isso, como o Johnny
já viu ele fazendo no no no X lá,
dizendo que, ah, veja, o PT é liberal
fascismo, tá? Pera aí, Tá de
sacanagem, Então, assim, só
bagunça, só bagunça. E aí eu vou chegar
aondde, por que bagunça, né? Quais são
os fundamentos de bagunçar? Que é contra
esses que eu brigo. Eu brigo com os
fundamentos de bagunçar. As pessoas
estão nesses fundamentos porque acham
que não existe objetividade e, portanto,
política é nada mais que uma disputa,
que é uma disputa de imagens. E eu tenho
que vencer na no público as imagens
para construir a identidade de que eu
sou aquela coisa que trará o bem pra
humanidade, a melhora do mundo, a
salvação do pobre, etc. e tal.
os fundamentos disso que eu falo o tempo
todo, isso é problema da
pós-modernidade,
que se você esticar direito, você for
compreender, esse sim é um problema do
liberalismo. A pós-modernidade, onde
você vai pulverizando os indivíduos até
os indivíduos se identificarem. Não, se
eu dei certo é por minha própria força.
Se eu dei certo é porque eu me esforcei,
porque eu tomei banho gelado, porque não
sei o quê. E aí você resume a explicação
das pessoas que são, que se dão bem na
vida ao esforço individual. Você vai
individualizando até que você vai
individualizando que aí daqui a pouco
todo mundo tem a sua ontologia. Então
você explica muito mais claramente a
pós-modernidade
pelo pela exacerbação do liberalismo
do que o fascismo. O fascismo é a arma
violenta do do estado. É a é o braço
violento reagindo à possibilidade de
haver uma revolução, de haver uma
movimentação social popular.
E aí você no facilito, que o fascismo
vai olhar pro liberalismo, vai falar
fraco. Se você é fraco e não consegue
resistir, deixa com pai que eu resisto.
O fascismo ele pode ser reduzido
se você quiser fazer uma redução
didática a isso. Por que que o fascismo
pode ser encarado como movimento de
direita e um movimento de direita ah
extremado? Porque ele extrema na
violência. É a violência que era questão
de se identificar como extrema no século
XX. Eles são extremamente violentos para
resistir a grandes transformações ou
pequenas, como está se mostrando no
século XX. Porque no século XX você
tinha a ameaça da grande transformação
feita pelo bolchevismo no na União
Soviética, como eles próprios chamam.
Eles próprios chamam assim: “Olha, o
bolchevismo está ameaçando o mundo hoje.
Essa ameaça nem sequer existe. A, o que
existe hoje é simplesmente a China, que
é um país com um Partido Comunista do
poder, administrando um capitalismo
bastante liberal, bastante liberalizado
nas regras comerciais internacionais,
ele vai se transformar na primeira
potência global. É só isso tá
acontecendo. Já é o suficiente para
acender as raias do fascismo no mundo
todo.
Um país abertamente
colocado dentro das instituições de
mercado global e os caras tudo de chapéu
de alumínio. Precisamos da violência,
precisamos salvar o ocidente, etc.
Certo? Então, por que que o que que
acende? Por que que você fala,
por que que você fala
que
o fascismo é de extrema direita? Porque
ele é a reação violenta a essas grandes
transformações,
a forma que se encontra para resistir
violentamente a essas grandes
transformações.
Não tem nada a ver com extremal
liberalismo. Nunca teve. Então agora
você vai ver o conceito, né, que aí eu
tô dizendo, esses caras que operam no
YouTube
e os seus lacaios que o seguem de
maneira às vezes até sem entender o que
tá fazendo, eles estão seguindo esse
código. O idiota que me mandou mensagem
aqui me persegui no Instagram já, porque
eu bloqueei no YouTube, eh, ele acha que
a questão é estética,
que a questão é: “Ah, você me chama de
feio,
ah, você não.” A a questão do
totalitarismo aqui é essa. Você não
consegue escapar da pessoa. Veja, eu não
quero conversar com você. Aí você, eu
fecho você no YouTube, você vai no meu
Instagram pessoal, daqui a pouco você tá
batendo aqui em casa. Não, você está
proibido de não conversar comigo. Ah,
eu não posso não querer
conversar com você. Essa gente é doida,
Se a gente é completamente
maluca. Ela não consegue entender que
você tem direito a ter seu espaço.
Não, não entende isso não. Não entende
isso não.
Ah, veja só. Então, o é tipo assim, o
que eu tô falando é: “Ah, você xinga,
ah, você baba, ah, virá homem, né? Você
xinga, você baba”. O que eu tô falando é
os caras vão cercando você. Vão cercando
você. Ah, veja bem, você não você e esse
partido aí que você tá, o pessoal do seu
partido sabe que você tá falando isso,
etc. Vai cercando você, a tua vida vai
sendo com, tipo assim, a sua vida, você
significa aquela disputa. Não é vira
homem mesmo, não tem conversa não.
Vira homem. Você tem 13 anos de idade,
tem 13 anos de idade. Ah, ele
xinga. Ah, tem 13 anos de idade. Com 13
anos de idade eu consegui entender. Com
16 anos de idade, cheio de insegurança.
Aí ele xinga. Ah, com 16 anos de idade
eu consigo entender. Você tem 18 anos,
você fez a maioridade, tirou carteira de
motorista, aí ele xinga,
Ah, ele xinga. Ah,
Então, olha só. Eh, aí agora veja,
primeiro eu montei o cenário, né? Só li
o texto para mostrar o cenário onde tá
ele tá escrevendo. O que que ele quer
dizer? Ele quer dizer, ele quer fazer a
defesa política do Estado total. Para
isso ele vai falar sobre o político, o
conceito de político, que ele
idealizaria que político é isso mesmo,
que não tem como ser diferente. E você
ser diferente disso é você ser mole,
porque no fundo a política é uma grande
briga e uma grande disputa e uma grande
relação entre amigos e inimigos que vão
se estabelecendo, vão se relacionando
para disputar o poder democraticamente.
Democraticamente, né? Você conseguir
convencer a maioria de que você é um
inimigo, né? E aí isso vai dar epítome
do filer, podendo dizer quem é o
inimigo, quem não é, e podendo declarar
guerras externas e internas, né? É para
aí que o Kmit vai. Mas tá bom, vamos só
pro ponto do da conceituação, que é o
que me interessa para mostrar o que eu
quero dizer, que é eh o mais importante
de entender é que a esquerda do web
comunismo trabalha assim, trabalha toda
assim. Aí veja o meninote que vem aqui
no meu canal me xingar. Ah, mas você
xinga, mas você briga, mas você não sei
o que. Eu quero que você se né?
Quero muito que você se e que você
não venha para cá mais. O objetivo é
esse. Agora que eu falei isso, saíram
cinco aqui. Eu computei, tá pouco, tem
que sair mais. Não quero contato com
essa gente. Deixa eu ver, deixa eu dar
um F5 aqui para ver se na última
funcionou. Tem que ter clareza, pô.
Deixa eu ver quanto. Deixa eu ver se
saiu mais.
Aí saiu mais um. Tem que sair mais. Que
que você tá fazendo aqui?
Vocês que pensam dessa maneira, eu quero
todos fora daqui.
Esquece a minha existência,
tá? Esquece a minha existência.
Eh, vamos voltar pro texto. Então, olha
só, eh, uma definição do conceito do
político só pode ser obtida pela
identificação e verificação das
categorias especificamente políticas.
Isso porque o político tem suas próprias
categorias, as quais se tornam
peculiarmente ativas perante os diversos
domínios relativamente autônomos do
pensamento e da ação humanos,
especialmente a moral, o estético e o
econômico. Por isso, o político tem que
residir em suas próprias definições
extremas,
às quais se pode atribuir toda a ação
política em seu sentido específico.
Suponhamos que no âmbito do moral, as
extremas diferenciações sejam bom e mau.
No estético é o belo e o feio. No
econômico, aquilo que é útil e aquilo
que é prejudicial, né?
Tente entender aqui no econômico num
sentido bastante filosófico. Ou seja,
para você
num sentido moderno ter uma boa
economia, você tem que ter
produtividade. Então você vai colocar a
pessoa lá para ser seu gerente. Se ele
te gerar utilidade, se o gerente tiver
meia bomba, se ele não tiver produzindo
bem, você tira, porque aquilo te tá tá
te prejudicando. Quanto mais útil o
trabalhador, a máquina, a estrutura, a
infraestrutura do país, etc., Quanto
mais eh aquilo tiver produz produtivo,
mais útil é, quanto mais prejudicial e
tal. Ã, tá? E inclusive a a filosofia do
utilitarismo se baseia em nessa
categoria econômica aí paraa moral, tá?
Isso é uma discussão bastante importante
fazer contra o liberalismo, de dizer que
a categoria do utilitarismo, ela se
baseia em retirar, né, usurpar da
estrutura do útil e prejudicial do ponto
de vista econômico e trazer isso paraa
ética, tá? Isso é uma coisa que a gente
vai falar sobre isso no futuro ainda, ó.
Ou, por exemplo, rentável ou não
rentável. A questão é então se também
existe e em que consiste uma
diferenciação especial como critério
simplesmente de político, a qual embora
não idêntica e análoga à aquelas outras
diferenciações, seja independente
destas, autônoma e como tal explícita,
sem mais dificuldades. A diferenciação
especificamente política, à qual podem
ser relacionadas as ações e os motivos
políticos, é a diferenciação entre amigo
e inimigo, fornecendo uma definição
conceitual no sentido de um critério,
não como definição exaustiva ou
expressão de conteúdo, na medida em que
não é derivável de outros critérios, ela
corresponde para o político aos
critérios relativos amente autônomos de
de outras antíteses, como bom e mau no
moral, belo e feio no estético. Em todo
caso, ela é autônoma, não no sentido de
um novo âmbito próprio, e sim no modo de
que nem se fundamenta em uma daquelas
outras antíteses ou em várias delas, nem
pode ser relacionada a elas. Se a
antítese entre bem e mal não é idêntica
sem dificuldades e de forma simples
aquela entre belo e feio ou entre útil e
prejudicial e não lhe pode ser
diretamente relacionada, então a
antítese entre amigo e inimigo pode ser
ainda menos confundida ou mesclada com
uma daquelas outras antíteses. Então o
que ele vai dizer? Que a política opera
essencialmente pela disputa entre amigos
e inimigos. Essa deve ser a essência da
política. Ela pode ter alguma conexão
conceitual com belio. Pode. Ela pode ter
alguma conexão conceitual com bom e ma?
Pode. Mas não é idêntico. Não é amigo
igual a bom, inimigo igual a mau. Não é
amigo igual a belo, inimigo igual a
execrável. Não é amigo igual a útil,
inimigo igual a prejudicial.
Eventualmente um inimigo pode ser útil e
etc e tal. Tá? Então são coisas que
podem ter conexões
conceituais, mas não são o mesmo.
Entenderam? Ou seja, ah, ele está
obviamente do lado daquelas pessoas que
dizem que não tem bem mal na política,
certo? Ele tá explicitamente dizendo
isso. Olha aí. Aí o pessoal diz assim:
“Ah, mas aconteceu fascismo na Alemanha
porque as pessoas achavam que tinha o
bem de verdade, o bem em si. Isso é
culpa de Platão. Ele, você, vocês viram
que tá literalmente escrito no texto que
não é a mesma coisa. Não é amigo igual a
bom, inimigo igual a ma. Isso é, isso é
a literatura mais refinada do fascismo
alemão. E aí colocam isso nas costas de
Platão, dizendo que Platão é que diz que
tem um bem de verdade, que dá para
alcançar. E isso gera totalitaram
totalitarismo?
O cara que é o intelectual do fascismo
alemão, ele tá dizendo: “Não tem
identidade entre amigo político e bom,
não tem identidade entre amigo político
e belo. Essas coisas não são o mesmo.
Não se confunde, não tem identidade
entre amigo político e utilidade.
Tá escrito no texto.
Aí eu digo para vocês, a galera entra na
internet, fala qualquer merda,
ah, não, o fascismo alemã culpa de
Platão que diz que tem a ideia de bem é
explicitamente o oposto.
Exato. Tá na minha tese, tá na minha
dissertação de mestrado isso. A tese que
a que Calchmit tá defendendo aqui, ela é
aproximada, não a Platão, ela é
aproximada a Polemarco,
que é refutado por Platão. Aí não tem
cabimento. Eu digo, esses caras não leem
nada. As pessoas vêm na internet e fala
assim: “Ah, sabia que eu tenho um
mestrado em Platão? Vou falar qualquer
merda aqui, É explícito que
aquilo que eu acabei de ler aqui é a
posição do polemarco.
Como é que deriva de Platão isso?
Polemarco é personagem que não, não tem
condição, velho. Aí a gente tem que
argumentar, contraargumentar. Aí me
xinga, aí me chama de feio. Aí fala que
eu tô doente, aí fala que eu não sei o
que. vocês só não leram, velho.
Vocês só não leram. Eu só admiti. Eu não
li. Não li, pô. Não sei do que eu tô
falando. Não li, não vi.
Ora,
É, tá doente. É o psicológico. É o
porque ele tá com inveja. Não, você só
não leu, Você só não leu. Bora.
Admit você não leu, não li, não li. Não
sei do que eu tô falando. Eu venho na
internet e falo várias merdas porque os
consumidores da internet são mais burro
que eu. Aí eu posso vir aqui pió, piopó
que vai ligar Platão a Cal Smit,
Menor condição um negócio desse não tem
a menor condição.
Tem a menor condição.
Ah, veja só. Então, se a antítese entre
bom e eh
se a antítese entre bom e ma não é
idêntica, sem dificuldades e de forma
simples aquela entre belo e feio ou
entre útil prejudicial e não lhe pode
ser diretamente relacionada, então a
antítese entre amigo e inimigo pode ser
ainda menos confundida ou mesclada com
uma daquelas outras antítes que eu
acabei de citar. A diferenciação entre
amigo e inimigo tem o propósito, aí
presta atenção, de caracterizar o
extremo grau de intensidade de união ou
separação. Política, se política é a
relação entre pessoas, então a dicotomia
base da estrutura política é de quem
você tá mais unido ou de quem você tá
mais separado. e a criação de graus. Tem
o extremo unido, que é o amigo, tem o
extremo desunido, que é o inimigo, ou
não aliado, depender da linguagem que
você tiver usando na internet, né?
Amigo, aí você tá operando segundo a
estrutura essencial chimitiana de que
política é amigo inimigo. Aí eu pensei
que ele era meu amigo. Ah, Não
tá em questão isso. Eu não sei se você
esteja operando cachimitianamente.
Esse tipo de operação de achar que
política se relaciona com amigo ou
inimigo é chimitiano.
É chimitiano.
É chimitiano a tese. E aí eu vou tentar
mostrar para vocês. Isso não é uma
questão de YouTube. Fosse de YouTube eu
mandava todo mundo se que é o que
eu tô tentando fazer. Inclusive há muito
tempo. Mandar vocês todos para merda,
vocês seguem esses youtuber de merda,
tá? Com todos vocês para merda. Some
daqui, pelo amor de Deus, né? Some daqui
que eu não quero ter contato com gente
que manobra politicamente assim. Se
fosse é uma questão pessoal tava fácil,
mas o problema é, eu vou chegar onde é o
problema de verdade, né? O problema que
me espanta, o que eu tô falando, ó, não
vai por aí, cuidado, vocês estão indo
para um caminho merda. A diferenciação
entre amigo e inimigo tem o propósito de
caracterizar o extremo grau de
intensidade de uma união ou separação,
de uma associação ou dissociação,
podendo existir na teoria e na prática,
sem que simultaneamente tenham que ser
empregadas todas aquelas diferenciações
morais, estéticas, econômicas ou outras.
O inimigo político não precisa ser
moralmente mau, não precisa ser
esteticamente feio, ele não tende se
apresentar como concorrente econômico e
talvez pode até mesmo parecer vantajoso
fazer negócio com ele. Ele é
precisamente o outro, o desconhecido, é
o diferente.
O inimigo em Cmit é a diferença.
Não é o feio, não é o grotesco, não é o
que quer me matar, é a diferença.
As pessoas têm diferenças
e disputam interesses diferentes.
Ao disputar interesses diferentes, o
extremo dessa disputa cai em guerra, que
é a expressão máxima da política
chimitiana.
Por isso que o chefe de estado tem o
direito de dizer contra quem estamos em
guerra em Schimit.
E por isso que ele não tem que ter
controle de judiciário ou de coisa
alguma, porque ele é o ele é a
expressão, a epítome da consolidação
total que vai dizer para aquela nação
unida politicamente quem é o amigo, quem
é o inimigo.
Isso é política chimitiana, é política
fascista. Aí eu tô dizendo: “Ah, você
não sabia disso, mas você age exatamente
assim”. Aí eu vou dizer o quê? O que eu
posso fazer o que se você é burro? Você
opera em fascismo porque é burro. Muda
alguma coisa na minha vida
que você opera em fascismo porque é
burro, porque não estudou, porque acha
que tá tudo bem operar em fascismo?
É, ou seja, tô tentando mostrar para
vocês, é o maior intelectual
jurídico do fascismo alemão que tá
falando ali, tá? Esta é a posição do
fascismo alemão. Eu tô falando, vocês
estão operando igualzinho, igualzinho o
fascismo alemão.
Igualzinho,
igualzinho o intelectual mandou. É assim
que faz.
Então, olha só.
H, ele é precisamente o outro, o
desconhecido. E para a sua essência,
basta que ele seja, em um sentido
especialmente intenso, existencialmente
algo diferente e desconhecido, de modo
que, em caso extremo, sejam possíveis
conflitos com ele, os quais não podem
ser decididos nem através de uma
normalização geral empreendida
antecipadamente, nem através da sentença
de um terceiro não envolvido
e de start imparcial.
Então vem o Hugo Mota para tentar
resolver o problema da extrema direita,
por exemplo. Você acha que a extrema
direita vai ficar feliz com esse
terceiro imparcial resolvendo o
conflito? Ou agora o Aécio Neves e o
Michel Temer, né? Não chegaram de
para-quedas, ninguém chamou os caras.
Você perceberam isso? Ninguém chamou os
caras. Aí cai Acho Neves, Temer e
Paulinho da Força caindo de para-quedas
assim no meio do jogo. Ninguém chamou
eles. Ninguém da esquerda gosta deles.
Ninguém da direita que tá tá tentando
dar golpe de estado gosta deles. Não
relaxa. Cheguei para pacificar o país.
Chegou para pacificar nada, né? Porque
com a doutrina que vige na cabeça da
direita é estamos em guerra.
com o diferente da extrema direita do
falando, certo? É a trans que não pode,
é o homossexual que quer casar, é o não
sei o quê. Os caras vão criando
sistematicamente o inimigo, inimigo,
inimigo, inimigo, inimigo, inimigo,
inimigo. É o esquerdista que tá na
universidade, é o não sei o quê. Eles
vão criando essa estrutura do inimigo
e aí vai para maior grau ou menor grau.
Se você aparecer como pacificador ali no
meio do caminho, etc e tal, ele vai te
dar uma tapa na cabeça e vai falar que
você tá lutando contra o inimigo. Se
você tá protegendo o inimigo, tá
protegendo o inimigo, você que pulou aí
imparcial. Esse é o discurso que vi na
extrema direireita. Tô explicando o
discurso que que existe no texto de K. o
intelectual do fascismo alemão. Então,
ó, a possibilidade de um reconhecimento
e entendimento corretos e com isso
também o poder de voz ativa e de
julgamento está aqui dada apenas por
meio da participação e colaboração
existenciais. O caso de conflito extremo
só pode ser resolvido pelos próprios
envolvidos entre si. Não vem me chamar
um juiz para resolver. Não vem me
colocar uma pessoa neutra no meio do
caminho. Ele tem que resolver a gente em
combate.
Não tá escrito aqui no texto, Não
tá escrito no texto.
O caso do conflito extremo só pode ser
resolvido pelos próprios envolvidos
entre si. Isto é, cada um deles só pode
decidir ele próprio se o caráter
diferente do desconhecido significa, no
existente caso concreto de conflito, a
negação do próprio tipo de existência.
Vocês acham que eu tô brincando,
Vocês acha que eu tô falando: “Ah,
Pedro, você está estressado”. Você acha
que eu tô brincando quando eu falo que
isso é sério?
Vocês
acham que eu tô brincando mesmo quando
eu falo que o que tá acontecendo no
mundo é grave?
Aí a Globo desesperada tentando empurrar
lá o terceiro neutrão, né? O liberal
neutrão que vai chegar e vai pacificar o
país, etc e tal.
Esse discurso é o discurso que permeia a
consciência de uma política que é feita
na base de amigo e inimigo. Não é uma
questão técnica. O link tenta dar umas
dessas de vez em quando que eu fico
maluco, Ah, não, veja, mas o Cal
Schmi entendeu uma parada? Não, ele não
entendeu. Ele tá propondo. Ele não tá
descrevendo como a política ele tá
propondo. Vocês entendem a diferença
disso? Se você estuda economia, você
entende o que eu tô dizendo. Tem
economia que é descritiva, é o estudo
analítico do que tá acontecendo. E tem
economia que é propositiva. Cal Schmit
não está sendo descritivo. Ele está
colocando atrás de uma descrição, uma
proposição.
Ele tá dizendo façam assim. Ele não tá
dizendo é assim.
Quando ele diz, “A essência da política
é amigo inimigo”. Se você estrutura o
discurso dele até o final, é, e portanto
você tem que chegar no estado, decidir
quem é o inimigo e se assim tiver o
feito, é você que decide se vai paraa
guerra ou não, para matar ou para
morrer.
É que não coincide. Você não está
descrevendo porque você pode, se você
disser que a política tem a questão de
amigo inimigo,
existe na dimensão política isso,
ninguém pode negar. Se você diz que é
essencialmente isso, então você tá
dizendo que a vitória
ou a morte.
E tem muitas coisas no meio do caminho
entre uma coisa e outra.
Ele tá propondo, ele tá propondo a
estrutura. Ah, é impossível vir uma
pessoa no meio de campo e decidir. Não,
não.
Se você, se eu tô em disputa com você e
aparece um terceiro amigo nosso e fala
assim: “Cara, eu vou te ajudar a
resolver”. Se nós dois aceitarmos essa
pessoa como intermediador, pode
resolver.
É claro que pode resolver.
O que ele tá dizendo não é que não é
possível, ele tá dizendo não façam.
Não façam.
É isso que ele tá dizendo. Ele tá
propondo. Ele não tá dizendo as coisas
são assim. Ele tá propondo.
E é muito irônico uma pessoa que
acredita que o mundo não é neutro,
não conseguir entender. O discurso vem
de alguém que fala: “Olha, o mundo não é
neutro. O estado é posicionado,
mas se não é neutro, é esse intelectual
é se não tem neutralidade no mundo, mas
ele é, né? Ele não tá propondo nada não.
Ele não tem posição. Não disse o
fascista. Ah, não, gente.
não tem, não tem condição, brother. É,
vamos lá. Ele disse o literal fascista
alemão. Ah, velho, ó, o caso do conflito
extremo só pode ser resolvido pelos
próprios envolvidos entre si. Isto é,
cada um deles só pode decidir ele
próprio se o caráter do diferente do
desconhecido significa no existente,
caso concreto de conflito, a negação do
próprio tipo de existência e, por isso
se será repelido ou combatido a fim de
resguardar o tipo de vida própria, o
ônico, cada um com a sua ontologia.
Literal,
É literal.
Olha, as pessoas têm modo de viver
diferente.
Esses modos de viver entram em choque.
Quem vai decidir se extermina ou não o
adversário é a própria galera que entra
em choque, porque cada um tá onticamente
implicado no seu modo de viver.
O real objetivo sequer importa. É tudo
um uma briga de modos de ser no mundo
que são diferentes e por isso entra em
conflito.
É literal o relativismo dele. Aí a
galera, ah, não, porque o fascismo na
Alemanha cresceu, porque o Platão,
porque a verdade com V maiúsculo. O Hugo
Mota disse isso na Câmara. Ah, veja bem,
eu que sou presidente da Câmara, eu não
posso ser o dono da verdade. Tem muitas
verdades. Ai, É, é. Tá, veja, é
literal,
é literal. Cadê o Platão? Cadê a
situação Platão?
É o contrário. Por isso, se será
repelido ou combatido a fim de
resguardar o tipo de vida próprio e
ôntico. Cada um tem seu modo de vida.
Eles entram em conflito, tem que ir
paraa porrada e vencer. Quem vencer que
quem foi paraa porrada é que decide.
Isso aqui é uma ética de guerra.
Isso aqui quer converter a vida civil em
guerra.
Aí, por que que eu digo que você jogar
esse jogo você vai perder?
Porque a maioria da população ela é
cristã.
A maioria da população ela é
conservadora.
A maioria da população acha que bandido
bom é bandido morto. Se é um choque
violento
entre visões
óticas de mundo e você vai se jogar de
frente contra a visão majoritária, você
suicida.
Tudo que os conservadores querem é vocês
como adversário.
Outras pessoas fazem político. Vocês vão
jogar
a imagem do que é ser contra eles. Você
pegar 99% da população e pular de você
vai pular de testa na espada do cara.
Pular de testa na espada do cara. A
maioria da população é conservadora.
Eles estão cavando o inimigo.
Eles querem que você apareça. Você
playboy de classe média.
Você playboy de classe média que leu
Marx. Tudo que eles querem é você como
inimigo. É você que eles querem como
inimigo. O playboy de classe média que
leu Marx e tem consciência social.
Tu vai em qualquer lugar de periferia,
não tem uma pessoa lá que vai acentar.
Eh, não, isso é legal.
É exatamente o oposto. Ele se você viu o
texto, você leu no texto,
vocês leram no texto?
Ele apela exatamente pela diferenças das
visões. A diferença das visões é o motor
da política fascista.
E aí você se assenta do lado do
majoritário e joga o majoritário para
esmagar o minoritário e tu vai ganhar.
Por quê? Porque tu tem maioria.
Eles são que nem Camaleão, Aqui
eles são católicos. Nos Estados Unidos
eles são protestantes, estão tentando
fazer protestantismo maior aqui. Vai
mudando extremo direito, vai mudando de
visão de acordo com a maioria. Na Índia
eles são hindu.
Na Índia eles são hindu,
É o projeto do relativismo. Você cola
com a maioria o que ela acredita. Não
interessa. Eu já vi um cara desse,
meninote, aluno de Olá de Carvalho,
falando: “Não, veja bem, a nossa
religião aqui pra gente é que por isso
que o Olavo era perenialista.
Todos têm a sua forma de ver Deus.
Se você tiver num estado muçulmano, você
vira islâmico amanhã.
É a sua forma de ver Deus. Se você tiver
num estado de maioria católica, você
vira católico amanhã. Se você tiver num
estado de maioria protestante, você vira
protestante amanhã. Não interessa. Você
vai mover, você vai ser o espadachim da
visão de mundo, da maioria aonde você
está.
Aqui a maioria é hindu, vira hindu, não
tem problema,
porque o projeto é considerar o
relativismo
das estruturas sociais, adaptar-se a ele
e ser o espadaxim da resistência da
criação.
Então você vai estar sempre com a
maioria. E se naquele país a maioria for
comunista, pronto, ele veste de
comunista, ele inventa o nacional
bolchevismo, se for necessário. Não tem
problema. É na Rússia que a gente tá
falando, não tem problema. Foto de Star
para cima. nacional bolchevismo.
Se tivessem na Rússia tavam com a foto
de Stalin na mão. Nacional bolchevismo.
É só se assentar na cultura local e
sinalizar
e sinalizar pra maioria.
É, Enzo, eu sei, cara. Então, é isso que
eu tô falando, porque na verdade era
para ser era para o que eu estar dizendo
ser óbvio, tipo assim, não era para ah,
não, vai ter um nacional bolchevismo
amanhã. É, você se surpreende que há um
nacional bolchevismo? Não devia. É isso
que eu tô dizendo.
Você se surpreende. Ohó, meu Deus,
existe que maluquí nacional B. Não, não
poderia imaginar. Bom, se você entendeu
esta frase aqui, ó,
visões de mundo junta com o que é
popular,
junta com as raízes da cultura daquela
sociedade e defende o que já é popular,
seja isso a merda que for.
E aí você vai ser o espadachim da
vontade pública popular
num conjunto de imagem relativa.
Então não surpreende Nacional Bulg, não
devia surpreender ninguém.
Por isso, será repelido ah ou combatido
a fim de resguardar o tipo de vida
próprio e ôntico. Na realidade
psicológica, o inimigo é facilmente
tratado como mal e feio, pois toda
diferenciação, na maioria das vezes,
naturalmente,
política, pera aí, tem errado isso aqui.
Na maioria das vezes, cadê?
Naturalmente, a
política como a diferenciação e o
agrupamento mais fortes e mais intensos,
toma por fundamento as outras
diferenciações valorizáveis. E é por
isso que as pessoas enxergam como feio
aquilo que não é espelho. Isso em cada
eh em nada muda na autonomia de tais
contraposições. Por conseguinte, é
também válido o inverso. O que é
moralmente mal, esteticamente feio ou
economicamente prejudicial, não precisa
ser inimigo por isso. O que é moralmente
bom, esteticamente belo e economicamente
útil ainda não se converte em amigo no
sentido específico. Isto é, político da
palavra. A ótica objetividade e
autonomia do político já se apresenta,
já se apresentam nesta possibilidade de
separar de outras diferenciações tal
contraposição específica como aquela
entre amigo e inimigo e concebê-la como
algo autônomo.
Eh,
isso aqui no Brasil foi anaé com os
povos originários. Exatamente. Em
qualquer lugar,
em qualquer lugar é possível você fazer
esse jogo, diziam os fascistas. E é por
isso que isso vai se adaptando. É por
isso que tinha movimento negro fascista
no Brasil.
Isso era debatido teoricamente pelos
fascistas brasileiros. É óbvio que você
vai ter que falar no Brasil de uma
superioridade de raça brasileira que se
dá na missigenação, que a maioria das
pessoas no Brasil são missigenadas.
Senão não vai ter como ter um fascismo
no Brasil. Então a superioridade racial
como tinha na Alemanha, ela tem que
apelar paraa característica brasileira
que é a missigenação. Pronto.
Veja, você tem o caso prático histórico,
você tem a literatura intelectual dos
caras, aí você vai dizer: “Não é isso?”
Aí você se aí é teologia, né? Vou fazer
o quê? É a sua ontologia.
Aí a sua ontologia, eu vou fazer o quê,
A sua ontologia
agora na história foi assim,
por isso a ênfase na tradição, porque a
tradição é variável,
ela vem de cada grupo social. Não tem
como você tentar enfiar um quadrado numa
bola, numa tradição. Se a tradição é
completamente diferente, você não
consegue fazer as vias conservadoras de
luta, porque as vias conservadoras tem
que ser a conservação daquilo que já tá
lá, né? Como é que você vai fazer uma
conservação daquilo que tá em outro
lugar? Não tem como. Por isso que o
fascismo se adapta a as histórias
locais. Por isso que o fascismo na
Itália louva
Roman clássica. E o fascismo na Alemanha
não poderia louvar Roma clássica, porque
Roma clássica não faz o elogio da
Alemanha. Você teria que louvar a
Germânia, os germânicos. Aí vai pra onda
racial.
Por isso que o fascismo no Brasil ele
tem que ser missionado, porque não tem
como não ser, porque a maioria do Brasil
é missigenada.
É tão evidente isso, Se você
fosse criar isso no meio do Oriente
Médio, você ia ter que criar um
califado.
É tão simples entender isso,
tão boal, é tão tem dificuldade nenhuma
entender isso.
Aí no Brasil você inventa o fascismo
clerical, sei lá o quê. Não é isso?
É claro, você tá você tá apelando para
conservação.
A conservação tem que ser de coisas que
já estão colocadas. Era para conversar,
conservar algo que não existe aqui, que
aí você não tá sendo conservador.
Aí veja
isso por si só. Eu falei alguma coisa,
eu nem sequer falei nada que ofendesse
fascismo ou qualquer coisa parecida com
isso, né? Eu tô mostrando como o cara
pensa, o Cmith, não é?
Agora eu vou dizer o problema disso e
perguntar para vocês se vocês não
enxergam que isso tá acontecendo.
Veja,
suponha
que você quer chegar no poder.
Você cria um conjunto de
autoidentidades,
uma um conjunto de autoidentidades que
vai se espelhar onticamente
na convicção aqui vai ser o sei lá o
quê. Você vai inventar um monte de
símbolo.
Se você é comunista, você vai falar:
“Não, aqui é o passado. Se você for
falar sobre comunista, você vai ter que
construir uma história, uma memória do
passado a respeito das lutas populares
que em germe já eram comunismo.”
Presta atenção.
Presta atenção.
Então, ao invés de eu considerar a
história do comunismo, não, eu vou
inventar uma história do Brasil em que
todas as lutas que aconteceram da
população era germe de comunismo, fazia
parte da para fazer parte da memória de
luta nossa. O quilombo é comunista, o a
luta dos indígenas,
sei lá,
ã,
em São Paulo que resistiram tanto a
colonização francesa quanto a
colonização ã portuguesa. Esses, né, são
expressão do comunismo. Comunismo sempre
teve ali, tá se manifestando na
sociedade. A cabanagem é comunista,
Jesus é comunista, o cangaço é
comunista. Tudo isso são expressões
de uma mesma linha de lutas populares
que vai criar o comunismo lá na frente.
A expressão brasileira, os camponeses
pobres, tudo isso
é uma na linha esticada o grande passado
de lutas do povo brasileiro, que sempre
foi muito lutador, que sempre foi muito
eh fracos contra os fortes, etc., irmãos
gracunista, etc. e tal. Você estica a
corda, cria sua ancestralidade.
Mas, camarada, isso nem sequer tem a ver
com o comunismo. Veja, camarada,
cuidado. Quando você faz o elogio desses
caras, na verdade, esses caras eram tudo
bando de escroto. Antônio conselheiro
comunista. Exatamente. Exatamente.
Aí tiradentes, não. Tiradentes é um
problema, porque Tiradentes tá ligado à
história dos vencedores,
o que é uma loucura, né? Colocar
tiradentes do lado. Não, Tiradentes é um
problema porque era propaganda da
República. Sim, claramente era.
Tiradentes servia a propaganda da
República. Claramente, porque ele lutou
pela república antes de ser modinha e
foi assassinado do processo, né? lutava
contra a monarquia antes de ser modinha,
né? E aí virou um herói da República por
causa disso. Foi uma seleção de imagem
intencional, retornando ao passado,
fazendo isso. Mas aí não, aí o
Tiradentes vira inimigo. Tiradentes vira
inimigo. Por quê? Porque o Tiradentes é
da ala do do da propaganda da República.
Como somos temos o nosso, né?
Ele era liberal e positivista, né? Tirad
era liberal e positivista.
Aí você começa a fazer um um traço de
história essencialista.
Essencialista do tipo, cara, mas eu não
gosto tanto assim da atuação de Lampeão.
que pariu.
que pariu. Quer dizer que você não
tá na linha dos grandes homens que
lutaram contra o poder? Isso acontece ou
não acontece no YouTube? Isso acontece
ou não acontece no YouTube? Isso
acontece ou não acontece?
Se tu der um vacilo,
escolher uma figura dessas para dizer
assim: “Olha, não, o mundo é um pouco
mais complicado que isso, tá? Não, não,
não é um herói, não é um santa, etc e
tal”. Tu vira ou não vira inimigo. Vira
ou não vira?
Vira ou não vira?
Então veja, não se trata de apenas
construir uma memória. A memória serve a
calchmit.
Ela serve a calchmit.
Ela serve a calmit.
Você percebe a diferença?
Uma
coisa é a figura, por exemplo, de
tiradentes, que foi tirada para símbolo
republicano e que, por algum motivo, as
pessoas dão valor em face de ter virado
um símbolo republicano. Então, ele
aparece nos locais. A maioria das
pessoas nem sequer liga para Tiradentes.
Se eu te perguntar o que que Tiradentes
fez, é fácil de você nessa altura do
campeonato da sua vida não saber
responder o que Tiradentes fez. Você não
tem a menor ideia de tirar, não tem, não
tem uma propaganda de amigos e inimigos
construído
sobre a figura de Tiradentes. Não há uma
disputa
na cena nacional de se, ah, não, pera
aí, tu gosta de tirar dente. Não, não
sente comigo para adiantar. Não existe
isso. Entenderam? Era uma figura elevada
a símbolo nacional por causa do da
construção de memória da República
Brasileira.
Foi para isso. Não existe um embate de
amigos e inimigos acerca da figura de
Giradentes. Agora fale alguma coisa
errada de Lampião para você ver.
Fale alguma coisa de lampião na internet
para você ver se você não se se
você não escolher as palavras certas. Eu
gostaria, por exemplo, de fazer vocês
conhecerem Tibiriçar,
fazer vocês conhecerem como o movimento
católico em São Paulo foi absolutamente
violento
e como ele fez com que ah indígenas de
elite, de suas próprias comunidades se
vertessem pro lado dos católicos e dos
portugueses, portanto, e ficarem contra
seus próprios
H, amigos de sangue, parceiros, colegas,
traindo inclusive familiares.
Que bosta, hein, Leandro?
Landro disse que tibir sai antepassado
dele. Eu queria poder conversar com
vocês sobre isso. Você precisar dizer:
“Ah, tem o herói, tem o vilão, tem o
herói, tem o vilão”. Não, vamos entender
como é que foi o processo social de
extermínio explícito da população local
com táticas de separação de amigos e
inimigos.
E boa parte dessas lideranças indígenas,
tem uma liderança indígena mulher aqui
no Brasil que não sei o quê, porque ela
lutou não do Brasil não, perdão, vocês
vão me perdoar na história da África,
uma liderança
africana que lutou contra os português,
depois abaixou a guarda e virou a virou
aliado, se converteu o cristianismo.
Mesma coisa com o rei do Congo. Rei do
Congo. chega lá os portugueses no Rei do
Congo,
aí o cara percebe, se eu me
converter,
se eu me converter aqui a essa, a a essa
religião, vai dar bom para mim do ponto
de vista comercial, etc e tal, etc e
tal,
operou como uma força, obviamente
operou, obviamente operou, operou como
uma força a favor da colonização
portuguesa. Aí a galera humo
do meio de produção. Não, não tem
condição. Não, pera aí,
É porque tinha luta de classe. É. Aí
tinha luta de classe. Tá bom. Como é que
você explica isso no
Não, cara, não tem condição. Eh, como é
que você explica isso no
na região
da costa do ouro ou da costa do marfim,
onde você, quer dizer, a a interferência
dos portugueses na região fazem com que
os grupos diferentes
briguem por tentar capturar cada vez
mais escravos, porque tá valendo mais o
escravo. Não, mas veja só, isso aí é a
classe, é a classe possuidora de
escravos contra os escravizados. Não,
eram dois povos, um contra o outro. Quem
ganhasse o outro seria escravizado.
Então, qual é a causa? A causa não é o
burguês imaginário, o dono da classe
imaginário. A causa é a pressão
comercial. É inominada mesmo. Não tem
bonzinho, não tem, não tem cara do bem,
não tem cara do mal. éominada mesmo. É,
é a pressão. Se você quiser colocar a
culpa em alguém, é o português que
chegou ali, que criou a pressão
econômica. Mas colocada a pressão
econômica, você coloca, é a causa
estética, né? Vai tomar no lugar,
Então veja, tem ou não tem
uma narrativa de internet
pressionando as pessoas
para contarem
sobre a memória, porque a história que
se né? para construírem a memória
que selecione quem são os personagens do
bem e os personagens do mal.
Lerin, santo imaculado. Trotsk um bosta.
Stalin é o cara que errou por amar
demais.
Dimitro, um bundão. Um bundão. Dimitro,
um bundão.
Você vai, você vai distinguindo quem é
bom, quem é mau. Quem é bom, quem é mau.
Lula, Lula mal.
Agora, que pariu. Brizola.
Brizola,
meu Jesus, tenha piedade de nossas alas.
Brizola. Não sei como é que não foi
canonizado ainda.
Tem ou não tem?
Não vai desculpar.
Lula é um bosta com um ser humano, como
todos os outros ser humanos.
Agora tem ou não tem?
Ciro noivo.
Ai,
Ai, cara.
Então eu tô dizendo isso,
eu isso que tá acontecendo vai dar uma
merda do
É isso que eu tô dizendo. É óbvio que
isso vai dar uma merda do cara. Glauber
deu sol, né? Deu o sol. Glauber Braga
deu sol.
Não é isso?
Gabbar é uma espécie de de sol,
não é um sujeito não, com posições boas,
outras ruins, não. Deu sol.
É claro que isso vai dar merda.
Você tem alguma dúvida de que isso ia
Você tem alguma dúvida de que isso vai
dar uma merda do do ponto de
vista político? Uma
dúvida sequer. Se gente com essa
mentalidade,
com se gente com essa, essa forma de
fazer política chega no poder, imagina
você criticar uma loirinha dessa, hein?
Imagina você criticar uma loirinha dessa
com exército na mão.
Vai ser revolução cultural no outro dia,
né?
Imagina, imagina você dizer assim:
“Cara, o colega aqui,
colega aqui, talvez esteja errado.
Livros vermelhos amanhã, né? Em defesa
do Sherman. Do Sherman Supremo, né? É
óbvio que vai dar merda, pô.
É óbvio que isso vai dar uma merda do
É óbvio.
Mas é óbvio que isso vai dar uma merda
do
Ah, Pedro, mas você tá puto? Tô,
Eu tô vendo o que tá
acontecendo.
Tô vendo. Tá. Olha os vistos do que tá
acontecendo.
Olha os vistos de qualquer um que vocês
estão se concentrando em criar um núcleo
que afasta as diferenças,
encripita o centro do núcleo. Você cria
um core e óbvio que esse core na
internet é o Jones Manuel, né?
não enxergar isso
aí. Você acha que amanhã não? Veja bem,
amanhã,
amanhã,
amanhã vai dar tudo certo.
A gente vai fazendo assim
e aí assim a gente vai se blindando, vai
fazendo núcleo, vai fazendo o núcleo,
vai fazendo força, responde todo mundo
em couro, pá p pa pá pá, faz uma
unidade, uma unidade intransponível, né?
Não, aí veja só, vocês não enxergam
mesmo o que que vocês estão montando,
né?
Então assim, primeiro que eu nem sequer
veja, é a coisa é tão espantosa, a coisa
é tão espantosa
que as pessoas se ofenderam para
Quando eu disse bem, uma coisa
assim bem, veja o que que eu disse, que
absurdo que eu disse, hein,
gente. Pera aí. melhor economista da
internet, um camarada nosso que nem
formação e economia tem.
Eu dizer isso foi escandaloso, pô.
E vocês estão se bajulando
explicitamente.
É explicitamente bajulatório.
Pera aí, Eu tenho amigos
economistas.
Eu tenho amigos economistas.
Eu tenho economistas que dão aula em
universidade de economia e que eles
dizem assim: “Cara, eu nem entendo nada
de economia direito”.
Pera aí, Um youtuber
sem formação na área é o economista do
Brasil, do YouTube,
Vê um um cara tem um mestrado,
tipo assim, é como eu digo aqui, é óbvio
que isso é fanatização, cara. É óbvio
que isso é fanatização.
É óbvio que isso é é fanatização. Aí o
Roncagle entra no governo, vira um
traidor. que pariu.
Roncagle é um traidor.
É óbvio que é fanatizado isso.
Eu já disse isso outra vez. O pessoal
começou a me acusar de ter o rei na
barriga. Eu falei assim: “Gente, eu
lembro que tava todo mundo falando, eu
não confio muito bem nesse nesse Cobori
aí, não”. Eu falei, “Gente, o Cobori é
um profissional da área, eles tem algum
conhecimento, ele tipo assim, é claro, é
visível que quando eu assisto alguns
vídeos dele, eu aprendo coisas que eu
não sabia.
Hum. Esse cobore aí eu agora tá todo
mundo mamando cobores. Já viram isso?
Incrível. Todo mundo mamando cobore
agora.
Eita Não era o cara que não dava
para confiar.
Ah, não tem, não tem, não tem. É visível
o processo de fanatização.
Assim, se diz amém pro que eu tô
falando, vira amigo. O que aconteceu com
o Jabu? Inclusive, é gritante nesse
sentido. Como pularam na jogo lá do Jabu
aí depois, pá, panos quentes para lá,
panos quente para cá, não sei o quê.
Não, no Jabu. Legal,
cara.
é isso aí. Exatamente. Virou
amigo, né?
Virou amigo, né?
O Charles tá falando aqui, ó. Eu lembro
de tudo. Eu não lembro desse vi. Esse
vídeo eu não vi, mas o Charles tá
falando. Esse vídeo aí eu não posso
garantir que aconteceu, mas eu vi dele,
vi do Bet, vi do Mon. Esse cara aí, esse
cara aí difícil, não sei o quê. um dos
pioneiros rects do Gaio Fato sobre o
Cobori chamou o o eh chamou de
estatólatra inclusive. É
Não veja e nem tava dizendo isso para
dizer que o cara é o grande gênio, né?
Nem tava dizendo para dizer não. Fala
assim: “Olha, gente, vocês querem
escutar um economista, né, com alguma
formaçãozinha que tem que tem alguma
repercussão, já tem uma história no
mercado financeiro que vai poder te
adicionar alguma coisa, não vai só dizer
o que você quer ouvir, né? Esse cara
aqui, se vocês quiserem, olha, tem um
vídeo legal dele. Então,
e veja,
é é uma é uma enfiação de cabeça na no
próprio rabo tão grande, é uma enfiação
suprema de cabeça do próprio rabo que
realmente a galera entra em choque
porque faz 1 milhão de inscrito, pô.
mostrar uma coisa para vocês.
O menino que vocês querem bater, que é o
deputado mais votado da história do
Brasil, ele fez 1 milhão400
de voto em Minas Gerais.
Olha só, note bem, ele fez 1 milhão e
400
de voto
no estado
no estado.
Ele não foi votado pela dona Maria do
Acre.
No estado
eles não vivem apenas na internet.
O Nicolas tá agora sendo humilhado
publicamente pelo autofato fágico
de tá defendendo a PEC da impunidade.
Ele defende a PEC da impunidade. Ele
fala de piada. Como é que é que a gente
ganha porque o povo brasileiro é burro
que ele não consegue nem, né? Ele fala
as coisas, ele mente, eles
Ainda assim ele é ele é eleito com esse
tanto de voto. Não é só internet,
não é só internet,
não é só visualização, não é só
lacração. Ela é uma das dinâmicas que
estão colocadas.
Aí a galera põe-lhe o chapéu de alumínio
e fala: “Não, mas o YouTube está me
boicotando, é por isso que eu não
cresço”. Não, cara, o YouTube pode
boicotar. É verdade. Ele pode boicotar.
Boicota, boicota você, boicota mim,
boicota tu, boicota todo mundo. Tá bom.
Não é só de YouTube, não é só de
visualização de YouTube que vive o
homem,
é porque tu é ruim, Tu não é isso
tudo que você acha que você é não,
1 milão400.000
pessoas votaram no cara,
Aí eu tô falando nesse mundo de web
comunismo, onde tá todo mundo enfiado,
mamando-se uns aos outros, né? Esse aqui
é o melhor economista do Brasil. Esse
aqui é o melhor filósofo do planeta.
Não, aquele ali é o melhor, Não
é, brother?
E tá tudo bem. Não sei. Isso não é
ofensa.
A galera fica indignada. Pera
aí. João Carvalho é um cara
inteligente, tem um estudo excepcional
acima da e só
vira semideus. É o intocável, é o tio
absoluto da paz do centro. Não é um
sujeito humano.
Ô
Sujeito humano
mais inteligente que a maioria. OK. E só
e só.
Não, mas ele, ele é muito legal.
Ele faz, ele faz, como é que é o nome do
negócio lá? Faz, faz bibliotecas.
Quantas fez? Duas.
Não é legal para Mas olha o
tamanho da mediocridade,
Não, mas não foi duas não, você tá
errado, você tá desatualizado. Foi seis,
Agora realmente
seis biblioteca no Brasil de 200 milhões
de habitantes. Realmente entende o que
eu tô falando, gente,
vocês são pequeno para
Alguém tem que puxar essa gente pelo
saco que tá flutuando no infinito,
colocar no chão e falar assim: “Tu quer
se comparar ao Lula,
Que é essa,
que pariu, vocês querem se comparar
o Lula, né? merda. Tipo assim, aí a
galera fica em como é que
vocês estão de sacanagem,
brother.
Ah, não, mas é porque ele chegou na
presidência da República. É, o homem
nasceu na presidência da República, né?
Botaram um ovo no na cadeira da
presidência da República, nasceu um cara
na presidência da República. Três
mandato, de presidente da
República foi preso num lafer mais do
que evidente para tirar o cara da jogada
que não conseguia vencer o cara no voto.
Mais do que evidente.
merda.
Quem foi derrubado não foi nem ele, foi
a Dilma que tava lá no Foi ela que não
conseguiu não ser derrubada.
Aliás, ele foi preso exatamente porque a
tática dela era: “Não, eu coloco você
para dentro aqui, você me ajuda a
desarticular o negócio para ela não para
não me todas aqui. Não conseguiu
colocar, ela caiu.”
A tese era essa. Coloca esse cara aqui
que ele resolve. Era o cara do resolve.
Cara, veio de Pernambuco
pra capital do país, moveu uma uma
manifestação de milhões de habitantes
durante a ditadura militar. Ganhou 20 de
tanto de sei lá quantos por centos de
aumento. você nunca imagina que
vai acontecer 20 a 30% de aumento. E
ainda falou assim: “Desculpa, gente,
fui, fomos derrotados
durante a ditadura militar, porra”.
Fomos derrotados. A gente não conseguiu
380.000%
de aumento.
um cara com 80 anos já não fala direito,
tá ligado? Já já embola as palavras.
Você vê um câncer na garganta, a voz do
cara toda
Neoliber a vocês estão de sacanagem,
Vocês
estão de sacanagem,
Aqui, ó, o Rafael tá dizendo que a
proposta dele era de 70%, ele ganhou 68,
que eu não eu não lembro da da do
número.
Ficou 500 dias preso por Laufé num
acusação relacionada a fato
indeterminado.
Negocia com esses cabeça branca tudo da
elite brasileira em São Paulo, no Goiás,
etc. e tal,
tirou o Brasil do mapa da fome duas
vezes.
Nos outros países do mundo todo admiram
o cara.
Não, mas aí você tá sendo lulhista,
Pedro. É, vou fazer o quê,
Vou fazer o que, velho?
Vou fazer o quê? Você tem um fascismo
explícito estourando na cara da gente.
Vocês querem colocar um cara no
Ministério da Economia que não tem
faculdade de economia.
Um cara para presidente da República que
nunca ganhou para zelador do prédio.
Candidatos zelador do prédio. Vou cuidar
do prédio durante a noite. Nunca foi
zelador do prédio. Ah, não quer ser
presidente da República de primeira.
Pera aí,
Pera aí,
Aí eu falo: “É blanquismo, é
aventureiro, é maluquice.”
Tão fazendo a imagem. Aí, veja aí a a a
definição final para deixar deixar claro
que eu quero dizer. Eu tô dizendo que o
Lula é o maior presidente do mundo.
Por acaso eu tô dizendo isso?
Estou porque é,
mas ainda que eu não tivesse dizendo,
veja, ainda que eu não tivesse dizendo,
isso não tá em causa, Vocês estão
querendo substituir
aí? Pega aí, pega o Petro.
o Petro admira para Lua.
Não tem condição. Aí é uma criação de
uma imagem, é uma criação de imagem
absurda sobre o cara.
Ah, mas veja bem, ele vai lá e faz
várias paradas pai. Assim, é um sujeito,
né?
É um sujeito político, homem normal, com
erros, com defeitos, que faz merda, que
recua quando não era para recuar. É, tem
isso tudo. Isso. Fidel Castro adorava o
cara. Mas bom é você.
Mas bom é você. É bom eu ganh o fato que
pagou pagou uma empresa de turismo para
viajar para Cuba, porque veja, eu tô
fazendo viagem social, meu.
Faço viagem social, meu.
Viajei aqui paraa Rússia para fazer
viagens políticas, meu. Olha eu comendo
meu car. tu quer se comparar
ao Não, não,
só para,
Eu vim aqui para vi fazer viagem
solidária, meu. Paguei R$ 3.000 para
trabalhar aqui. Ah, vocês estão de
sacanagem,
Vocês
estão de sacanagem para
Veja,
vou esticar essa corda aqui para vocês
entenderem. Vou esticar essa corda aqui.
Vou esticar essa corda aqui.
Nem se fosse o FHC você estava com essa
moral toda.
Oito menino do YouTube,
Nem se fosse para ser para assumir o
lugar do FHC. Se colocasse vocês no
lugar do FHC, era capaz de vocês caírem
no golpe militar.
Tu tá querendo se comparar com
Ronaldinho Gaúcho,
Nem se fosse o FHC,
vocês iam mostrar melhor equilíbrio de
bola do que do que o cara.
Nem isso.
E tu quer se comparar
ao Ronald Gaúcho do do rolê, o cara que
é admirado pelo mundo todo, que faz não
é você
Aí eu falo, vocês t que baixar a
da bola. Aí vem, eu eu vejo, eu venho e
faço comentário tão simples quanto,
tão simples quanto,
tão simples quanto.
Este vídeo que foi gravado foi bom.
Aí aparece gente aqui me chamando de
maluca porque eu tô dizendo que o vídeo
foi bom, porque a entrevista foi boa.
Não tem condição.
Eu não, eu não falei que o cara é o
melhor do mundo. Eu faleu, eu eu fiz um
comentário. A entrevista foi boa.
O tão fora da caixa que vocês estão.
A entrevista foi boa. Não foi o cara é o
grande Deus. O Gara é o melhor de todos.
Eh, olha, teve essa entrevista aqui, ela
foi boa. Não pode dizer que a entrevista
foi boa. É esse o nível de como vocês
transformaram o PT em inimigo.
Não é ele está fazendo merda, não é
assim, ó. A entrevista foi boa, é o
suficiente.
Vocês não estão operando com Cmit, não?
O CMI é tão explícito que ele tá na
estrutura de tática. Qual a estrutura de
tática? Você vai no PT, você seleciona
dentro do PT quem vai tentar enfraquecer
o Lula. Esse que conseguir enfraquecer o
Lula dentro do PT, esse é amigo. É ou
não é?
Você nota ou não nota isso?
Não, eu vou apoiar, eu vou ser amigo do
pessoal, mas da parte do pessoal que
está atacando o Lula aí. Esse é meu
amigo. É ou não é?
É ou não é?
Não, não, não, não, não, não, não, não,
não. Eu não tenho nada a ver com o Ciro
Gomes.
Mas quando o Ciro Gomes e a galerinha
dele tiver batendo no PT, aí é meu
amigo. É essa galera que eu quero. É ou
não é assim?
E aí não quer, não quer ouvir que a
linha auxiliar de extrema direita não
quer mesmo ouvir,
não quer mesmo ouvir que a linha
auxiliar de extrema direita
de verdade não quer ouvir.
Aí se a pessoa faz um elogio só sequer
ao PT,
até concordava com você, camarada. Te
acompanhava h 18.432
anos.
Mas como assim você não é linha auxiliar
do fascismo do nosso lado? Não sou não.
Não sou. E não adianta tentar
pressionar.
E não adianta tentar pressionar.
Não adianta tentar pressionar. Porque
não é assim, ah, eu quero ser auxiliar
do fascismo. Vá ser auxiliado do
fascismo, vá ser lá.
Mas não, não basta ser linha auxiliar do
fascismo. Tem que pressionar todo mundo
que for de esquerda para ser linha
auxiliar do fascismo, senão não é
esquerda suficiente.
E ora, meus amigos, foi por isso que eu
fui brigar com Humberto Matos.
Ah, veja bem, se o Hadad vier pra
presidência da República, ele e os
liberais eu não vejo diferença. Opa,
opa, opa. Tô te puxando, tô te puxando.
Sou pressão.
Tá todo mundo vendo aí. Depois el
desculpa ele, mas ele eu achei que era
meu amigo.
[Música]
Achei que era meu amigo.
Como assim não é meu amigo?
Só porque toda coisa que eu falo que o
PT acertou, eu apanho feito um
desgraçado aqui. Apanho feito um
desgraçado. E quando vem do outro lado
que eu falo alguma coisa absurda contra
o BD, ninguém bate de volta.
Sim, é isso que estão tentando fazer.
Tão tentando dizer: “Olha, se você não
bate,
se você não bate feito um filho da
no PT todo dia, você é inimigo e é assim
que eles vão tratar.
É assim que essa turmelha trata.
Se você desafina com a música, você vira
inimigo, porque tem que ser, senão você
vira peti, você vira pelego, você vira
vendito, você vira, você vira tudo isso.
E aí o que eu tô apontando é esta forma
atípica do Calchmit.
O que eu explicitamente fiz nessa
discussão inteira é dizer exatamente,
ora, esse é um jogo que dois jogam. Esse
não é um jogo de uma nota só.
É, não, não é inimigo, não é não aliado,
né? É,
Isso não é um jogo de uma nota só. Se se
esse é um jogo que todo mundo que for de
esquerda vai ser pressionado
publicamente para seguir a linha de um
partideco de YouTube que nem sequer
existe,
O partido não existe,
Partido de YouTube,
É um partido de YouTube.
Partido de YouTube X.
Tem um partido de YouTube X
pressionando as outras pessoas a agir
igual,
humilhando, diminuindo, isolando e
menosprezando quem não age igual,
tentando fazer maioria, engolindo o
resto.
Não tem uma alma viva para reagir a
isso.
Não tem uma alma viva para reagir a
isso. Não é possível.
Não é possível.
Não é possível.
Não é possível
que não tem um homem, uma mulher
dentro da esquerda que não seja do PT,
que não enxergue
o quão panelinha obscena,
absurda,
nojenta e patética. Isso é,
não é possível
que só quem ache que isso é errado são
pessoas de direita.
Não é possível.
Não é possível
que não se considere
o óbvio que está acontecendo na cara de
todo mundo.
A pressão para faccionar o pessoal, a
pressão pro para fazer o o a a UP ser
uma ala minoritária,
uma ala puxadinho de um partido de
YouTube.
a pressão para puxar o o
puxar lá o o velho do do fórum, da
revista fórum, para fazê-lo famoso, para
ele virar um puxadinho dessa dessa
posição de YouTube.
A pressão para ir engolindo
as frações do que aparece de esquerda no
YouTube, dizer: “Não, vem para cá, cola
com a gente, vem para cá falar de cinema
marxista”. Não é possível que ninguém
enxergue isso.
Não é possível.
Não é possível que você não enxergue os
efeitos práticos disso,
do partido da esquerda radical de redes
sociais,
que quer ser maior do que a as relações
mesmo lá dos partidos de verdade, da
eleição para presidente de partido.
Isso tudo se tornou obsoleto frente
frente à disputa de quem hegemoniza o
YouTube. Não é possível que vocês não
enxerguem que isso é real. Vocês fiquem
brincando que eu tô doido, que eu tô
maluco. Não é possível que vocês não
enxerguem o tão engraçado que foi a
soberana esfarelando no ar frente a essa
energia que se consolida.
esfarelou no ar.
prente. É isso.
Não é possível que vocês não enxerguem o
quão é engraçado isso.
Não é possível
que vocês não enxerguem que o YouTube
ele tem uma potência de fazer você
transformar uma pessoa que foi eleita na
moral, que criou voto, que faz deputado.
Aí veio o cara assim com 10 minutos de
YouTube, ele fala assim: “Ah, esse cara
é um, esse deputado aí é um traidor.”
Pronto, tá a internet toda de esquerda
repetida. É um traidor, é um traidor, é
um traidor. É um traidor.
O cara 15 anos para formar o status dele
lá de político representável, de que que
elege de que subindo, né? Aí o
cara no YouTube com 5 minutos,
fulano de tal é um merda no pessoal.
que pariu, 18 cara no YouTube
repetindo.
Acabou com a carreira do cara.
Acabou com a carreira do cara. Aí você
olha para isso e fala: “Não é, é
política é assim mesmo. Política é
exatamente assim. Você jura, juntam a
patota,
juntam a patota. A patota é a patota dos
amigos. A patota dos amigos identifica
quem é amigo, identifica quem ameaça a
patota e ataca todo mundo. Não sobrou um
tirando a revista fórum desses velos do
YouTube, do PT, que não foram atacados.
Não sobrou um que não passou por isso.
Não sobrou um daquela daquela daquele
grupo que não era nem político, que era
seremos resistência, aquele negócio ante
Bolsonaro. Sobrou um sem ser atacado.
Não é possível que você não venha essa
máquina se movendo. Essa máquina não é
uma máquina Lenin, é uma máquina
calchmit.
Enquanto for uma máquina CMI, será
obviamente uma ameaça paraa humanidade,
não uma ameaça pra direita, não é uma
ameaça pro PT, não é uma ameaça paraa
civilização,
uma máquina de tratorar reputações.
Onde ela vai passando, ela vai
tratorando as reputações, todas elas, de
qualquer grupo que ouse.
dizer assim: “Ah, não, não concordo não
com isso aqui.
Eu não tô falando de posição política,
eu não tô falando de defender a classe
trabalhadora, eu tô falando da
arquitetura chimitiana.
É sério que vocês não enxergam a
arquitetura chimitiana?
É sério que vocês não enxergam que
quando os caras do PDT vieram aqui
brigar comigo, era uma extensão de uma
briga que nada tinha a ver com eles.
Nada tinha a ver com eles. É sério que
vocês não entendem que quando eu briguei
com o menino que era meu amigo,
o canal dele cresceu por causa do meu.
Era no meu canal que a gente crescia. Eu
criei um negócio chamado do Seestou
Afinal junto com pessoas que não
envolviam esse garoto. Ele ele que colou
com a gente, ele que foi convidado para
participar. Eu briguei com ele por quê?
Por causa desta mesma dinâmica.
É a mesma dinâmica.
É a mesma dinâmica. Se uma de uma
máquina
do clube dos amiguinhos.
Isso para mim é absolutamente pior.
Eu já disse para vocês, eu já disse para
vocês muitas vezes. Para mim, o pior
movimento do Brasil disparado,
jogou o Brasil nesse mar de merda onde a
gente tá é o MBL.
No YouTube Brasil existe o MBL de
esquerda.
que
aonde a gente errou no planeta
que de repente tem um MBL de esquerda
é uma boa ideia.
Aonde a gente errou, que tem um MBL de
esquerda
era uma boa ideia.
Então eu tô para deixar bastante claro.
Se você curte o MBL de esquerda, eu
imploro para você. Sai do meu canal.
Nunca mais pisa aqui,
Nunca mais pise aqui. Eu quero que se
você, seu MBL de esquerda,
a sua aspiração ao futuro conquistado
pelo voto
a partir de tensionamentos e puxar a
população para se opor
à sua ordem.
Suma daqui.
Mas, Pedro, eu nunca recebi de ordem de
ninguém. Eu venho de graça,
Pera aí. Quer dizer que você não
pertence ao partido?
Você
não tem influência decisória,
você faz de graça.
Nesses momentos eu olho no horizonte e
falo:
“Não tem salvação, a humanidade
você faz de graça a defesa do clube dos
amiguinhos. Você não ganha nada com
isso. Você faz por convicção.
merda.
merda.
merda. Você realmente acredita que
o clube dos amiguinhos vai salvar o país
dizendo que o PT não é esquerda
suficiente.
Vi. E o tanto que eu rio, tá? E o tanto
que eu rio, tá?
E o tanto que eu rio,
né? O tanto que eu ri disso.
Tanto que eu ri disso.
Meu Deus do céu, quanto que eu ri disso,
né?
Mas Pedro, você é petismos? É
Some daqui,
tá?
Suma
imediatamente daqui, tá?
Suma daqui. Não quero contato com vocês.
Que dificuldade. Vocês para mim são pior
do que o MBL, tá? São pior do que o MBL,
E deixa eu deixar uma coisa bastante
clara.
Para mim, na minha opinião,
o J é o pior, porque eventualmente
quando ele vai ter a disputa com os
caras lá de direita, o cara é bom, ele
estuda, ele vai ganhar.
Aí é como uma metralhadora.
Metralhadora, metralhadora tem uma
eficiência de metralhar as coisas.
Problema quando você pega a metralhadora
que tem eficiência de metralhar as
coisas e você vira pro seu próprio lado.
T que metralhadora que eu tenho. A
metralhadora é muito bonita, ela é muito
eficiente metralhar coisa. Aí você vira
pro lado errado, né?
Que
Pega uma metralhadora potente para
e vira pro lado errado. Vai dar
uma merda, né? É isso que que a tenta
avisar, né?
Ah, mas você devia tentar ser amigo. Aí
a a veja e é o cinismo mais gritante da
galáxia, né? Aí quando a gente tenta,
não, você devia tentar ser amigo. Tá
bom, vamos tentar. Brocha,
não é isso? nos corredores, no nos
corredores, nos corredores desses caras.
Sabe o que que rola? Rola o seguinte,
Pedro, você
fica fica meio cínico isso aí, Pedrão.
Pedrão fica meio cínico, porque quando
tu tenta se aproximar, quando dá errado,
parece que você, né?
Ah, é
Você
tenta se aproximar, mas como mágica não
dá errado. Dá errado, né? Uma loucura,
uma magia assim acontece que dá errado.
Uma doideira. Aí agora você tá com
rancor que dá errado, né? Ah, é.
Vai falar, vai falar, conversa lá, mas
conversa manso, conversa mole, não tem,
não tem coragem de enfrentar. Aí
enfrenta, ah, meu Deus. Mas aí não é
amigo, aí não sei.
Vão tomar no cu de vocês,
Sonceira do Mar de gente sonça,
mais de gente imunda. É só nojeira,
E quer falar de amizade, quer falar de
de bom mocismo, quer falar de não
xingar, quer falar de ficar de boa. Não,
cara, vocês são ruins.
Esse sistema,
esse sistema qual vocês pertencem é o
sistema ruim. Ele é desumano, ele é
doentil, ele é as asfixiante.
é asfixiante, é patético, é horrível,
é antipolítico por excelência,
é mar de hegemonia, é violência sobre
violência,
é submissão explícita,
é vampirismo puro.
Ah, o cara é bom. É, vou fazer o que? O
cara é bom. Tem um monte de cara que é
bom politicamente, que estuda e etc. É
bom, bom. né?
Então assim, ei, a, eu esforço que eu tô
tentando fazer. O esforço é vazem do meu
canal. Se vocês não se vocês querem
chegar aqui para fingir que eu não tô
vendo, que vocês estão criando uma tese
de que tem um partido de YouTube que vai
tomar o lugar do Peteira a partir do
YouTube,
vocês é assim, você acredita nisso
mesmo? Aqueles 10 youtubers que vocês
têm falando mal do PT,
eles vão substituir o PT
na base de criar um grupo que é mais
esquerda que a esquerda, que não negocia
com ninguém, que não, que quando chegar
lá vai instalar o chicote. Isso é
surreal, isso é perigoso. O Brasil não
está no momento de tranquilidade. E eu
vou falar isso uma vez, 200 vezes, 800
vezes.
Não adianta colocar o tótem do João em
cima da mesa, não.
Certo. Vai ouvir 200 vezes.
12 meninos no YouTube vai substituir um
partido de 1 milhão de habitantes na
base do Hum. Mas aí ele negociou, aí é
conciliação,
12 meninos no YouTube.
Não, mas aí eu até vou para um evento
que junta 50 pessoas, 12 meninos no
YouTube,
não faz um vereador ainda
e quer destruir a única força de
esquerda que é o anteparo
entre o fascismo estourar na nossa cara.
não é uma questão individual,
não é uma questão individual.
Os caras tentaram dar o golpe de estado,
estão tentando dar o golpe de estado.
Até agora o cara tá nos Estados Unidos,
virou líder da maioria,
É, e o Jon se firmou no ICL, perdeu pro
Calejô. E aí, que pariu, já virou
Instituto Coitado do Lula, eles chamam
assim, Instituto Coitado do Lula.
Brincando com o país,
Vamos fazer o seguinte, faz um deputado,
um deputado, e mostra lá dentro
do Congresso Nacional quanto vocês vão
fazer. Aí fala assim: “Não, mas um
Glauber Braga lá faz mais barulho do que
faz barulho, não faz mais nada,
Faz barulho.
Ele não tá sozinho não. A esposa dele tá
lá. São dois pelo menos já.
Então faz o seguinte, faz um só e mostra
o poder que vocês têm fazer um deputado
só. um deputado
que do jeito que a sensação que eu tenho
explícita,
explícita
é aquele gordola pançudo
sentado
sentado na cadeira às 4 da tarde com um
copo de de chope desse tamanho
virando o gole e falando assim:
“Como que perde esse gol? Eu teria
corrido pela linha de fundo, Tu
teria corrido pela linha de fundo. Você,
o chope e esta pança que você tem, teria
corrido pela linha de fundo.
Se você levanta a pressão, cai esse
jogador aí pela linha de fundo, é
disso que eu tô falando.
É se achar muito maior
do que realmente é. Você
você correria pela linha de fundo. Você
é a bola. Você você sendo a bola. Ah,
não tem condição, tá ligado?
Os cara sentado aqui tomando. Se eu
tivesse lá, se eu fosse o ministro,
galera que fala mal do Adet, se fosse
ministro, certamente não duraria uma
semana. Certamente não duraria uma
semana.
Mas se eu tivesse lá em três semanas,
inventava uma denúncia, aí você tava
preso por corrupção, por uma coisa que
você não fez.
Três semanas pegava esses negócios.
Ninguém sabe não. Aí você, você, ah,
seu passado de condena.
Não, cara.
Não, cara.
Não, cara,
não. Se eu tivesse lá sobre essa
pressão, eu resistia três quadro de
depressão, duas internações, quatro
remédio, tomando quatro remédio,
comando. Ah, não, eu fui diagnosticado
aqui, assado, não sei o quê. Mas não,
você governaria o país. É, governaria
para
Governaria para burro.
Não, pera aí, galera.
Pera aí,
É tipo, é muito fora da realidade.
É muito fora da realidade. É muito fora
da realidade.
É muito fora da realidade. Então, quando
a gente fala assim, veja bem, gente,
o Lula foi bem na entrevista,
a gente tá dizendo assim, ó, gente, não
tem comparação, tá? Não vem aqui
comparar o que o Bolsonaro fazia em
relações internacionais
com a atitude que o Lula tem frente ao
Trump. Não venha comparar e não venha me
dizer que qualquer outro cara aí o Temer
seria a mesma coisa. Não seria. Não
venha me dizer que as questões
relacionadas à fome no Brasil, como são
tratadas pelo Lula, seriam tratadas por
qualquer outro neoliberal. Coloca o João
Almoedo lá que seria igualzinho.
Não é o Lula.
Não é o Lula. Vocês não sabem como é que
é montado o governo federal.
Não é o Lula, é o quadro de ministros
que você coloca lá. O quadro de
ministros, por sua vez, coloca um quadro
de outras pessoas no Não é primeiro e
segundo escalão e acabou. Não é
presidente e ministros. Muda toda a
configuração
de instituições que tem 5.000 pessoas.
Quando o Lula governou pela primeira
vez, ele colocava pessoas lideranças do
MST no INCRA para testar. Não deu certo.
Os cara fazia merda lá, respondia
corrupção porque não sabia fazer
direito. Mas tentou, tentou fazer. Você
vai dizer que isso é a mesma coisa que o
Bolsonaro colocando uma estrutura
militarizada.
A E a militarizada nem era pior.
Pior é quando entra o cara do centrão.
Aí vê você fala: “Ah, mas o PT também
coloca gente no centrão”. Exato.
Conjuntura muda a conjuntura. Por isso
que eu falo, elege elege 15
deputados para você ser um peso, para
você ter um ministério, você mostrar
como é que faz um ministério.
não tem condição, brother.
Não tem condição.
Você sabe como é
aí. Ah, mas tem um cara bosta lá do PDT,
sei lá, na educação que é o Mega. Sim.
Compara com outros caras que vieram pra
educação. Os cara do do da educação
anterior era literalmente ola. Não tem
diferença. Claro que tem, Não é
perfeito. Ah, não é perfeito. Eu sei que
não é perfeito.
Isso tudo para defender. Claro que é
para defender, para você não ir pra
eleição que vem.
você não ir pra eleição que vem. Ah, mas
eu odeio o Lucas. Que que odeia? Que
nenhuma, moleque. Sabe nem limpar
a bunda.
Que que tu odeia? Tu não conhece nada
não. Mas o Jones me disse que o BPZ que
é maluco,
Tem esse candidato a senador aqui do PT
e tem esse aqui do do PL. Para mim tanto
faz, não vejo diferença. Porque teve uma
vez que o PL fez relação com o PT aqui
no Paranaguá aqui.
eu tô dizendo isso tudo porque agora
não, Agora não.
O dia que se terminar a eleição,
se terminar a eleição que vem e a
extrema direita tiver diminuído no
Congresso, eu paro de falar qualquer
Fala o que você quiser, minta,
invente BPC, faça a merda que tu quiser.
Se na próxima eleição
a extrema direita diminuir,
existe uma possibilidade de acontecer,
mas existe a possibilidade de acontecer
exatamente o contrário, os caras
triplicarem. Ninguém sabe essas porras
desses votos envergonhado para onde vão.
Ninguém sabe se não vai morrer o centrão
e vai ficar só PT e PL. Ninguém sabe o
que vai acontecer.
Mas a galera trata como se o PT
inventasse de propósito
o PL para continuar se tornando
relevante, como se o PT não tivesse
relevância por conta própria, como se
ela não tivesse filiado por conta
própria,
como se ele não tivesse base por conta
própria, como se a CUT não existisse,
como se a MST não existisse.
Eles fazem muitos votos porque Bolsonaro
é cara, nem você acredita nisso, cara.
Nem você acredita nisso. Nem você
acredita nisso.
E a outra que é a melhor de todas é o PT
tá inventando também a alternative for
Deutland
na Alemanha. É o PT que tá inventando
também.
Veja, quem ganhou agora foi a direita na
Alemanha, foi o partido cristão, centro
direita.
centro direita. Se o alternativo for de
crescer, vocês vão colocar culpa na
socialdemocracia alemã de novo?
Alternativa para a Alemanha crescer no
governo de direito, a culpa também vai
ser da social-democracia brasileira.
A gente está num momento grave do mundo.
A gente tá num momento grave do mundo.
Não é do Brasil esse momento grave.
O momento grave é do mundo, não é do
Brasil.
Ele tá no momento grave do mundo, não do
Brasil.
Aí vocês querem usar
esse momento grave
para dar a sua surfadinha.
E note,
eu nem sequer falei do Nepal.
É impressão minha que eu cancelei a
inscrição desses caras tudo. Já falei
para vocês. É impressão minha ou todo
mundo tá se fazendo de mosca morta
acerca do que aconteceu no Nepal.
Ou tá todo mundo assim de egípcia
fingindo que não viu
o que aconteceu no Nepal.
Porque é uma velocidade para dizer que
isso aí é culpa da E como é que explica
lá?
Como é que explica lá? A culpa é de
quem?
A culpa é de quem?
Lá não tem PT. A culpa é de quem lá é
que o partido leninista foi PT demais.
Foi é isso?
Como é que explica o que aconteceu lá?
Como é que quem que é o culpado da
esquerda?
Ou a culpa é do capitalismo em abstrato?
Ou foi o BPC do Nepal? Foi o BPC do
Nepal.
Ah,
a culpa é da conciliação e do
rebaixamento. Se não tivesse conciliado
e repa
que é brother.
Culpa foi do revisionismo, né?
Alguém tem dúvida disso? Que isso é
obviamente uma culpa indireta do PT?
quer dizer assim, você veja bem, e ali
foi muito rebaixado, por isso que caiu.
Então, como aqui é rebaixado, aqui
também vai cair. A única chance que
somos nós. Ah, não, cara.
Aí eu falo para você, tem uma galera que
diz que
eu não sei que eu não vi, eu não sei que
eu não vi, mas é evidente que o discurso
é esse. Quer dizer, é um discurso só. A
galera fala como se eu tivesse brigando
com 1 bilhões de falas de 1 bilhões de
pessoas. Não, eu tô brigando com um
discurso só.
É um discurso só. É o discurso de sabe
porque a esquerda perde porque ela não é
braba o suficiente. Se tivesse chamado
os raios de cadeia e televisão, é a
mesma coisa, cara.
É isso aí. Porque abandonou as bases.
Diz as pessoas que não tem base alguma.
Ah, É a mesma gente. É 100% da
mesma coisa. É um discurso que é o
wishful thinking
puro,
puro, que é a tese de que se a esquerda
perde é porque ela não foi pra
violência, ela não foi para
Aí tá bom. E que que explica o Nepal?
Não, se você estudar direitinho é porque
eles se rebaixaram aqui, se rebaixaram
ali, ô
E aí isso é muito conveniente, porque
veja, é muito fácil falar isso de
malzedong.
Por que que não fala de maldized guisso?
Por que que não fala de maldized guisso?
Exatamente isso.
Tinha um projeto universalista apertou a
mão de apertou a mão de de do do do do
Ron Reagan. Portou a mão da da América,
depois o partido abre, né? Aí a culpa é
do Deng.
Foi Dig que sequestrou o mal, colocou
uma arma atrás dele e fez ele apertar a
mão. ele fez também. E o e o
Nixon. É isso, exatamente. Apertando a
mão de Nixon.
Apertando a mão de Nixon. Foi o Deng com
a arma nas costas do Nixon.
Foi o Deng.
E o Stalin que fazia negociação com a
Inglaterra.
E o Stalin fazendo negociação com a
Inglaterra.
Ou não tem fazer negociação. Não, mas
pera, pera aí. Mas no mal o mundo era
complicado.
No Stal o mundo era complicado.
Ah, não. No Nepal onde queimam a sua
esposa viva, não é complicado não. No
Nepal é de boa.
No Nepal é de boa.
Ah, brother.
Quer dizer, tudo é uma metáfora. Tudo
que acontece no planeta e na história
humana
é uma metáfora.
é uma metáfora
para
quando a gente chegar no poder,
fazemos, faremos mobilização de massas,
raios de cadê e televisão.
é sério, é tão difícil de
entender o que eu tô dizendo.
É tão difícil de entender que eu tô
tentando apontar a hipocrisia,
a falsidade,
a a
os erros. Ah, não, mas veja assim, veja
assim. O mundo é complicado,
menos para mim, porque quando eu chego
lá,
tá,
é falta de eh o problema do mundo é
falta de vontade política. Os poderosos
não têm vontade política. Eu tenho
vontade política. Não percebem não que
eu toda conversa sobre a análise de tudo
no mundo se volta pro mesmo lugar, cai
numa espiral de quando eu chegar lá. Não
consegue enxergar isso não.
Mas é evidente, né? Eu tô dizendo, isso
é é a receita
mais perfeita da falha de toda a
história humana, de todas as gerações,
em toda a terra, de todos os partidos
políticos, em todas as ideologias que já
pisaram na terra.
O problema é vontade.
É vontade. Tem gente que não tem
vontade, tem gente que é acomodada.
Eu não, eu vou para o enfrentamento que
o Brasil tá esperando.
Ah, igual o cara lá da Colômbia que tá
sendo derrotado atrás de derrotado e
quando ele vai fazer a associação, ele
se junta com o cara que você diz que não
tá fazendo. Ah, tá. Não tem como,
Aí teve o o
Bobo Alegre lá que veio mamar o o Jones
de novo, que falou ali em cima: “Ah, mas
é culpa do Jones o que tá acontecendo no
Brasil?” Eu disse que é culpa do Jones.
Eu tô dizendo que eu falo para uma
comunidade.
Eu falo para uma comunidade. Eu falo
para quem quer me ouvir. Não quer me
ouvir, vaza do canal. Que coisa difícil
de entender. Eu falo para uma
comunidade, eu posso fazer o quê?
Se eu cometi o erro de me aproximar
dessa galera e eu compartilho o inscrito
com essas pessoas,
eu tô me esforçando todo dia para parar
de compartilhar inscrito com as pessoas.
Você vem, escuta aquele monte de
mentira, aí cai aqui, aí você vai
escutar as coisas no sentido inverso. Aí
você querer brigar comigo, que
pariu.
Vaza daqui que você vai chegar aqui para
escutar a mesma história sempre.
É a mesma história sempre.
Só hoje são 2 horas da mesma história.
Eu tô dizendo esse papo de super
simplificar a história política global,
super simplificar o caso político atual,
tentar dizer que o governo não faz
porque não quer, porque não tem vontade,
porque tá acomodado, isso é super
simplificar no nível do criminoso.
A distorção da imagem pública do real,
ela cai no nível do do suicida
explícito.
Você tá criando claríssimamente
um conjunto de 2 milhões de habitantes
numa população de 200 milhões de
habitantes
que acreditam em 15 menino,
que
toda a atividade política que eles têm é
regional
e de universidade.
Você quer comparar 12 menino,
12 menino
com partido de 1 milhão de habitantes
com experiência que não governou
sozinho.
Você quer vender pra sua para esses 2
milhões de meninos que 12 cara,
12 cara
que não tem o comando organizacional de
um sindicato,
não tem o comando organizacional
de um partido,
não tem comando organizacional de uma
empresa, não tem comando organizacional
de uma igreja,
esses meninos sem base alguma, mas que
move os espíritos através do YouTube,
eles vão ter maior capacidade de
resistir
à extrema direita,
cujo deputado mais votado em um estado
só, um estado só, um estado só que
votou, não é que gosta, é que votou. que
se indignou a sair de casa no dia da
eleição para votar no cara.
Só o cara, um cara move 1.400
pessoas para votar nele,
que votou naquele estado.
Vocês não têm 2 milhões de pessoas que
te segue. Que que custa para você seguir
uma pessoa no YouTube? Vou mostrar para
você. Custa isso aqui, ó.
Caramba, esses cara, esse cara fala um
monte de coisa absurda, velho. Não, eu
eu tenho que seguir isso aqui para saber
o que que estão falando na esquerda
dos seus seguidores. Você nem sabe se a
mais da metade dos seguidores que te
seguem, que eles te seguem porque eles
gostam de você. Você nem isso sabe.
Você não sabe se dos 500.000 que te
seguem, 100.000 Milton ali para ouvir o
que você está falando para te
confrontar. Nem isso você sabe.
Nem isso você sabe.
Aí depois faz 2.000 votos. Aí fala
assim: “Certamente o mundo está me
perseguindo.” É, deve ser isso.
Como assim? Eu tenho 1 milhão de
inscritos e só duas 2.000 pessoas no meu
estado, no interior do Pará, vieram
votar em mim. Não consigo entender. Tem
tem que ter alguma
tem que ter alguma perseguição. É a
única explicação.
É a única explicação.
Não, pera aí. O cara governou
a capital mais rica do país
e foi elevado a condição de ministro.
Eu tenho um curso na internet
a partir de autearning de economia.
Claro, é óbvio que eu estou em pé de
igualdade de disputa.
Pera aí. Você
já viu a prova de mestrado de economia?
Você já viu como é que a prova para
entrar no mestrado de economia?
Eu garanto
que metade dos grandes economistas do
YouTube não passariam na prova de entrar
no mestrado.
Não é que não fariam teses maravilhosas,
não. Aquela prova que é aquela que que
faz a peneira, sabe? A peneira não.
Completamente idiota não. Vá, faça a
prova. completamente idiota. Não.
Qual que esses cara que serão ministro
da economia do país para fazer a UNPEC,
que não é assim, merda, não, não,
não. Unpack, pô.
Unpack,
umpackzinha
é o básico, é o escrutínio de entrada.
Só para ver assim, você sabe o básico
pra gente não perder tempo dentro que
tinha ensinar o básico. Passariac.
Mas não, mas sabe tudo de economia,
sabe? Tudo de economia
na ponta da língua. Toda a economia do
país,
conhece
tudo de Banco Central,
conhece tudo,
inclusive tá tá assinando,
tá ass? Aliás, eu ouvi isso de um
professor meu. Olha, tem uma galera aí
que eu acho que não sabe fazer uma
integral.
Se perguntar pra pessoa assim, você sabe
fazer uma integral? Ele vai falar pão de
quê?
Sabe fazer uma integral? Uma integral.
Pera aí. Não, eu eu eu eu
como pão francês
integral. Não é muito a minha praia.
Pera aí, melhor da economia do
nosso É isso que eu tô dizendo, gente.
É isso que eu tô tentando dizer. Tipo
assim, é muito fora da caixa
o absurdo que a gente vive.
Sabe o absurdo que a gente vive?
Pera aqui. Eu tá, eu tava estudando aqui
a legislação atual e etc e tal. Não,
você pode estudar a legislação atual
para dizer que você sabe números, que
você sabe coisas, que você você tá
antenado, que você tá atualizado. Acho
ótimo, acho legal, mas é a experiência.
Não, teve uma vez que na prefeitura aqui
do seu Zé, a dona Maria, que é amiga da
minha tia, me chamou para ser para ser
um carro comissionado. É, ainda vai pra
internet falar mal de carro
comissionado. É isso é que me quebra
ainda. Aí é isso é que me quebra para
tá ligado? É isso que me quebra
para
É isso que eu tô tentando dizer.
É isso que eu tô tentando dizer. Tipo
assim, é escandaloso.
É escandaloso. Não é assim, ah, veja,
tem uma visão diferente. Não, cara, é
escandaloso
o nível da arrogância desses caras que
vem aqui no meu canal
dizer que eu sou lolista. Ah,
eu só tenho mais de 18 anos de idade,
pô.
É só o que tá acontecendo aqui é ter
mais de 18 anos de idade.
Eu tô dizendo para vocês, eu fui no na
UnB,
um menino lá da fato, não vou ter um
evento aqui no Unb, tu jutou 20
cabeça, BR e tava lá dando autógrafo.
Tinha fila de autógrafo, 20 cabeças
assistindo, cara. Fila de autógrafo,
tá ligado? Quando na quando eu era
criança, quando eu era criança, tá?
Quando eu era criança,
eh, tinha uma discussão muito importante
que era o seguinte: colocar a criança
para fazer novela,
para fazer filme, para fazer essas
paradas, mexe com a cabeça da criança.
Imagina, tu vem, tu não é nada, tu nunca
conquistou nada. De repente tu vem pra
internet, tá falando com 1000 pessoas.
Daqui a pouco você tá com 200.000
pessoas te assistindo, você olha e fala
assim: “Porra,
vocês já viram como é o canal lá do dos
três irmãos? Já viu como é que é o canal
dos três irmãos? Como eles falam de si
próprios? Eles têm um sonho. Eles têm um
sonho. Qual é o sonho deles? que passe,
que passe pelo canal deles alguém que se
torne presidente da República.
Vamos fazer psicanálise aqui sobre isso.
Vamos fazer psicanálise sobre isso.
Eles forçam as paradas lá explicitamente
com o objetivo. Tipo assim, dá no
coração do cara, ele fala com tesão
nisso,
não percebe não que é uma é uma síndrome
de grandeza absoluta colocada. Quer
dizer, o grande feito do cara é que ele
quer ter conversado aí. É, né? Ele ele
chamou ele chamou o Hadad. Talvez ele
consiga. Agora ele consiga, né? Talvez.
Quer dizer, é uma síndrome de grandeza
mesmo, que é intervir nos rumos do país.
Quer intervir nos rumos do país. Eu
quero ser o cara que falou com cara que
disse assim, ó, não faça assim, faça
assado. As pessoas tm essa sensação
mesmo, tá ligado?
A sensação mesmo. Eu vou falar com o
cara, eu vou dar. É, mas é evidente, né?
Eles repetem isso o tempo todo, que é um
sentimento puro mesmo, vem de dentro do
coração.
E é evidente que não é uma coisa assim,
eu gostaria de conversar com o
presidente da República uma vez. Não é
isso que eles estão falando. Eles estão
dizendo claramente: “Eu gostaria de ter
uma importância na sociedade brasileira
a ponto de levancar o presidente da
República, que ele tivesse vindo daqui,
que ele fosse desconhecido e graças à
nossa elevação.” É isso que eles estão
dizendo. Claramente é isso que eles
estão dizendo. Não é assim: “Ah, eu
queria conversar com o presidente da
República um dia.” Não é isso. Ele quer
dizer assim: “Olha, gente, é tão
importante, tão importante, tão
importante, que se não fôssemos nós,
aquele cara não seria presidente da
República.
Não é Aí, ó, é assim que eles
trabalham. Quem pegou sua namorada para
tudo tá nessa esquerda neoliberal agora
revoltado.
É, é isso. É daí para baixo, né? É daí
para baixo.
É daí para baixo. Aí veja, é evidente.
É evidente, é evidente
o quanto é nojento essa galera.
É evidente,
É evidente, é uma síndrome explícita de
grandeza.
É evidente, é evidente,
é evidente uma síndrome
explícita de grandeza.
É, aí esse é o comentário respeitoso,
né? Aí, Pedro, você baba, é babo. É, vai
tomar no cu. Baba, é, tá bom. Você
xinga, né?
Que absurdo. Você xinga.
Eh,
é evidente
que há uma certa autofelação coletiva
nisso.
Caramba, já pensou? Eu estava lá votando
em você quando ninguém votava e agora
você virou presidente da República.
Eu estava lá desde o início, eu
acompanhei a ascensão. Olha como eu sou
os de verdade. Quem tava lá, né? Toca,
como é que é o nome lá do do rapper?
Quem tava lá? Quer meter essa, né?
Cheguei, quando eu cheguei era tudo
mato, né?
é Marechal. Obrigado. Eu
marechal. Marechal.
É os caras de Préela, né? Os caras de
Préela achando que é Marechal. Porque o
Marechal colou com Pré dela, não é isso,
Marechal colocou um pré dela. Pré
dela é marecharl a mesma coisa, né? Não
é isso? merda.
Ah, não, cara. Não, não, não, não, não,
não. Então veja, eu sempre vou dizer
isso, velho.
Se você veio para esse canal, você veio
para ouvir isso. Você veio para ouvir
isso para xingar a minha mãe, para
xingar a minha esposa, para xingar a
namorada que eu tive no passado,
hipotética, para xingar a minha vida,
para xingar, para xingar, pode xingar o
que vocês quiserem. Quanto mais vocês
xingarem, quanto mais aparecer essas
desses cara aqui, tudo
tudo descarada desses cara aqui.
Quanto mais aparecer aqui, mais eu vou
dobrar a aposta, triplicar a aposta,
quadruplicar a aposta e mostrar o quanto
vocês são nojentes. Vocês são um mar,
vocês são um mar de perversão humana
explícita. É só perversão humana, é só
vontade de poder e nada mais.
Nada mais. Não tem nenhum projeto de
sociedade, não tem nenhum projeto de
melhora da raça humana. Todo projeto de
sociedade e projeto de melhora da raça
humana é uma desculpa para ser o grande
economista do Brasil, para ser o grande
youtuber do Brasil, para ser o grande
lening da galáxia. É tudo voltado para
vocês próprios. É evidente,
É evidente como esse movimento é
autocentrado.
É absolutamente evidente o quanto esse
movimento é autocentrado. É evidente
como esse movimento é personalista.
É evidente como esse personalismo não é
um personalismo de um homem. é um
personalismo relacionado a essa, esse
autoelogio coletivo que fica sendo
feito.
É um autoelogio coletivo de
pertencimento ao grupo
que causa esse posicionamento nojento
que vocês têm em coletivo.
Absolutamente nojento que vocês têm
coletivo. 24 horas de posicionamento
nojento.
Nojento.
Para além do movimento ser nojento, para
além de ficar me atacando no pessoal, se
fosse só isso, tava fácil. O problema é
que a gente tá diferente
paraa ascensão do fascismo no mundo e
vocês estão preocupado em criar
conjuntinho de pessoa que vai derrubar a
esquerda para ser a verdadeira esquerda
de maneira blanquista?
Não, se vai ser nojento, vai ser nojento
discutindo Big Brother,
vai ser nojento jogando futebol,
jogando LF no computador. Vai ser, vai
ser nojento. Vai ser jogando, nojento
jogando CS, sei lá. Agora, no momento,
no momento
em que está ascendendo o fascismo no
mundo,
é o momento de vocês ficarem mostrando
como que vocês são a mais esquerda das
esquerdas,
passando trator em cima de todo mundo.
Então assim, vocês que são
dessa gente, de todos eles, tá? De todos
eles,
vaza daqui, Eu não pertenço a
esse grupo,
tá? Eu não pertenço a esse grupo. Jesus
tenha piedade de vossas almas,
tá?
Não pertenço a esse grupo. Não quero
pertencer. Eu não estou disputando
visualização de vocês. Eu quero
exatamente tirar pessoas.
Eu quero curar as pessoas
de seguirem vocês.
Eu estou boicotando vocês. Eu quero
distância. Sabe aquela estratégia de
fingir que eu não existo? Sigam nela,
porque quanto mais fizer
vier gente aparecendo aqui, vindo de lá,
vai ser um potencial converso.
Porque eu vou insistir
lutar
freneticamente para ler 500 vezes isso
aqui, ó. Eu era um desses e deixei. Eu
sou um curado. Eu quero listas e listas
de pessoas que seguiam vocês nessa,
nesse doentil movimento de web comunismo
e que abandonaram.
Faz o papel de me ignorar. Esse é o
papel que vocês têm que fazer, de me
ignorar,
tá? Vem aqui toda vez é para falar mal
da minha família, toda vez é para falar
da namorada hipotética, toda vez é para
falar do do Todo.
Toda vez é isso.
Então, some daqui.
Some daqui.
Não quero vocês me assistir, não quero
que vocês sabendo que eu existo,
beleza?
Não quero contato.
Se paraçar na rua de um lado, eu
atravesso pro outro lado.
Agora isso, nesse momento em que o
fascismo tá tá ascendendo ao mundo, e eu
faço um vídeo dizendo: “O Lula foi bem
na entrevista
e os caras vem me atacar e vem me atacar
exatamente por culpa de vocês, todos
vocês youtubers que vocês fazem de
propósito. Vocês não têm 13 anos de
idade. Vocês não têm 13 anos de idade.
Vocês fazem de propósito.
É uma linha política isso. Se eu bater o
suficiente para todo mundo odiar o PT,
vai que sobra voto na esquerda para mim.
É uma tática.
Tô dizend nesse momento histórico. Não.
Nesse momento histórico não.
Certo? Eu vou dizer isso hoje, vou dizer
amanhã e vou dizer depois de amanhã.
Nesse momento histórico, não é a minha
posição. Vocês não têm o direito de
ficar me atacando pessoalmente por causa
dessa posição que além de tudo é a
certa,
o que me tranquiliza,
que me dá paz de espírito, é que eu
tenho certeza absoluta que é uma verdade
com V desse tamanho e a posição certa de
se tomar agora não é ficar menusprezando
o fascismo. Além de tudo, eu tô certo,
porque ainda que se eu tivesse errado ia
continuar escroto que vocês fazem. Se eu
tivesse errado, ainda se eu tivesse
errado, seria escroto que vocês fazem.
Seria escroto que vocês fazem se eu
tivesse errado, mas eu tenho certeza que
eu tô certo. O que torna muito mais
fácil combater a imundícia que vocês
são. A imundice que vocês são. Então não
volta no canal porque eu vou sempre
repetir a mesma coisa.
falou para vocês
preocupante.
[Música]
No corredor da federal tem um grito sem
eco geral, sem cartazes para 20 pessoas.
brigam entre si, mas falam em paz e
proa. Discutem o rumo do mundo com o
ego, maior que o assunto. Uma guerra de
siglas e egos, onde cada fala já sai com
apego é o DC, é microcosmo em chamas.
Debate queima, mas não move a trama.
Falam em classe, falam em poder, mas não
sabem nem quem vai aparecer. É o DC, é
escola de vaidade, onde a esquerda se
parte pela metade. Um palco para ensaio
de político, mais longe, tão longe do
povo e do crítico.
O marxismo virou figurino, trotquista,
leninista ou divino. O inimigo é outro
da sala e não o sistema que a todos
abala. Deliberam com pompa e fervor
sobre o nome da festa ou do reitor. Mas
cadê o povo da quebrada? Na ata assumiu,
virou piada. É, é microcosmo em chamas.
Debate queima, mas não move a trama.
Falam em classe, falam em poder, mas não
sabem nem quem vão defender. É o DCE.
Espaço autofágico, onde o real se perde
no dogmático. Uma escola de discursos
prontos, mas ninguém organiza os
encontros.
E quando sobem pro congresso já
aprenderam o tom do sucesso,
mas esqueceram a base, o chão. A ilusão
virou profissão.
É o TP é espelho rachado de um futuro já
engessado. Serve para treinar oratória,
mas não para escrever nova história.
É o DS circo de papel que não rompe o
céu, nem suje o pincel. O país segue em
combustão, mas no campus só reunião.
Não.
[Música]