Você plantou a bomba. A bomba. E eu
avisei um ano atrás. Eu avisei,
eu avisei. Não avisei.
É isso. O irracionalismo
é exatamente isso. O pós-modernismo
é isso.
Visualismo.
É exatamente isso.
Er.
O irracionalismo
é exatamente isso. O pósmodernismo
é isso.
Esse divisionismo
é exatamente isso.
Não avisei, não avisei, não avisei, não
avisei. Eu avisei, não avisei, não
avisei.
avisei
eu, rapaz.
Fala, meus queridos e minhas queridas
amigas, tudo bem com vocês? Eu espero
que esteja tudo bem com vocês. Eu vou
gravar um videozinho rápido hoje. Eh,
que eu quero comentar com vocês é o
seguinte, eh, antes de começar o vídeo,
eu quero dizer para vocês o seguinte: em
relação às coisas que acontecem na
internet, em relação às coisas que
acontecem na internet, tá? na internet,
especificamente na internet, eu sinto
muito, mas muito, mas muito, mas muito
ódio, tá? Mas muito ódio, muito ódio,
porque a disfarçatez, a falta de
caráter, servergoícia sempre uma coisa
que eh me impressiona demais, tá? Me
impressiona demais. Uma coisa é a pessoa
ser ignorante,
outra coisa é a pessoa se fazer de
doida. Tem uma coisa acontecendo, você
tá vendo a coisa acontecendo, tá todo
mundo enxergando a coisa acontecendo e a
pessoa fala assim:
“Mas tá acontecendo alguma coisa?”
Isso sempre me deixou furioso,
furioso, furioso, porque qual é o
pressuposto que eu tenho? Que a gente
pode conseguir conversar e argumentar
sobre as coisas. Só que se tá
acontecendo uma coisa e você não
consegue concordar sobre o fato de que
está acontecendo uma coisa,
ã, certo? Se você não consegue concordar
sobre o fato de tá acontecendo uma
coisa, você não consegue dar o passo o
seguinte: “Olha, gente, vamos concordar
que tá acontecendo X e aí por causa
disso, vamos tomar uma decisão, vamos
analisar nossos valores, etc.” Só que se
a gente não consegue avançar para está
acontecendo X e aí aí trava a conversa,
sabe? Vocês entendem isso?
Vocês entendem o que eu quero dizer com
essa expressão? Tipo assim, está eh eh
eu acho que o que encarnou esteticamente
a apresentação do que eu quero dizer em
formato digital de eh entretenimento, eh
não olhe para cima.
Não olhe para cima, sabe?
Não olhe para cima. é a expressão mais
grave que tem possível
para explicar como eu me sinto. É uma
cena que o que o que o o ator principal
lá, o o personagem principal, ele tá
gritando e babando, gritando e babando,
dizendo: “Gente, vocês são tudo filho da
[ __ ] imbecil, não sei o que assim, vai,
o que que eu sinto é ódio, porque vai
cair a [ __ ] do meteório, vai todo mundo
morrer e eu não consigo conversar com as
pessoas. Tem um meteoro e tá vendo o
meteoro, sabe? É, é assim que eu me
sinto, eu me sinto 24 horas assim na
internet. Na internet, porque o que tem
de gente que se faz de doido, tá? Que
tem de gente que se faz de doido, que
tem de gente que se faz de completamente
maluco,
é, é a coisa de cada um tem a sua
antologia, né? Cada um tem a sua
antologia, tá? Eh, isso e e veja, às
vezes isso é pensado.
Às vezes isso é pensado.
Às vezes
é só burrice mesmo. A pessoa não, ela
acredita que não tem o meteório não
vindo.
É aí que é aí é que é difícil. E aí que
entra uma questão ética muito
problemática.
Como é que se você tá falando agora,
você tá falando para 100 pessoas?
Se eu tô falando para 100 pessoas
e 90 sabem que tá acontecendo, o
exemplo, né, a metáfora é o meteoro está
chegando,
mas 40 dessas 90 pessoas estão fingindo
que não sabem, mas tem 10 outras pessoas
que acreditam mesmo que o meteoro não tá
chegando. Quando o meteoro tá chegando e
todo mundo deveria saber que o meteoro
tá, como é que você lida com isso?
Como é que você lida com isso?
Se tem 40 pessoas dizendo: “O meteoro
não está chegando não, mas elas estão
vendo que o meteoro tá chegando. Elas
sabem como é que você lida com isso.
Esse é o esse esse é o problema da minha
vida. Esse é o problema de 1 milhão de
dólares.
Tem 40 pessoas em 100, tem 40 pessoas
dizendo o meteoro não está chegando, mas
eles estão enxergando que o meteório tá
chegando. Enquanto esses 40 que estão
dizendo que não tá vendo, mas estão
enxergando, eles estão manipulando os
outros 10 a realmente acreditar que o
meteoro não está chegando. Como é que
lida com isso?
Tipo, 40% é é o que eu tô dizendo aqui,
50%
tá enxergando.
Veja, eu tô transformando isso num
problema democrático. O Gabriel tá
dizendo assim: “Eu largava os caras para
trás, mas eu tô transformando isso num
problema democrático.” Porque veja, se
50%
tá enxergando o meteoro e tá alertando
do meteó e tem 40 que tá se fazendo de
maluco, mas tá vendo esses 40 aqui tão
disputando os outros 10%.
Os outros 10%, eles estão disputando os
10% que não tem certeza, que eles de
fato não sabem. Então, tem 50%
enxergando e avisando, tem 40%
enxergando e dizendo que não tem, e tem
10% que tá sendo manipulado mesmo.
Tá dizendo: “Não, mas aí o cara lá tem
10% de coração dizendo: “Não, não é um
meteoro, um pedregulho. Só quando chegar
aqui, ele vai se desfazer no ar”. Todo
mundo sabe que meteório se desfaz do ar.
É, é essa circunstância que eu tô
dizendo. Tem um problema democrático
aqui.
É só uma pedrinha, dizem os 40%. Eles
sabem que é o meteor, mas eles estão
dizendo, é só é só uma pedrinha. Como
lidar com isso? Porque não é uma questão
de convencer o colega ali do outro lado
se ele gosta de batata ou se ele gosta
de pira.
é o que fazer, como eticamente lidar com
o fato de que você só conseguirá
começar, talvez, quem sabe resolver o
problema do meteor.
Só não é que você garante que você
resolverá, mas você só conseguirá
articular para talvez, quem sabe
resolver o problema do meteoro.
Se você conseguir conquistar aqueles
10%. Então você tem que brigar pela
consciência dos 10%. Vocês entenderam
que eu quero chamar atenção?
Porque se eles conquistarem todos os 10%
paraa crença de que não tem o meteor,
eles vão fazer na eleição um presidente
que não vai tomar medida nenhuma para
defender a gente do meteório. Vocês
entendem a metáfora que eu tô tentando
fazer? Ou seja, existe um problema,
existe um problema,
existe um problema que é político,
existe um problema ético relacionado ao
fato de que tem gente que mente que só
desgraça,
mas mente que só desgraça
distorce a visão pública dos problemas.
prejudicando todo mundo envolvido.
Prejudicando todo mundo envolvido.
E aí, o que que eu faço com isso? Eu
tenho que disputar pela consciência dos
10% que estão na dúvida, aqueles 10% que
estão legitimamente na dúvida. Os 40%
eles estão de mentira. Mas o problema é
como é que eu vou competir? Essa é a
questão. A a questão eu quero deixar
claro para vocês. Os 40% que estão
mentindo de maneira descarada e
consciente, eles estão de sacanagem.
Você não tem como argumentar com eles.
Você não tem como usar lógica com eles.
Você não tem como usar empiria com eles.
Você não tem como usar nada. Porque os
40 que estão mentindo, eles estão
mentindo mesmo. Eles sabem que estão
mentindo. Não adianta tentar argumentar
com quem não quer ser convencido.
Agora, e os 10% lá? Essa que é a
questão. A questão ética é como ir atrás
dos 10% aquele cara que fica sambando de
lá para cá e que a dependência, se você
ficar só calado, se você só lavar as
mãos, eles vão fazer 50% também, vão
eleger e aí vai eleger apertado. Se a
gente eleger, eles ainda derrubam o
nosso com golpe de estado. Se se ficar
50%, se ficar 51, 49, eles ainda
derrubam o nosso e prendem a gente
dizendo que a gente foi contra a
democracia,
certo? Que a porque a urna é fraudada.
Vocês entenderam o o problema onde a
gente tá? A metáfora que eu quero fazer?
A metáfora que eu quero fazer, ó, tem
gente que simplesmente mente o dia todo.
Ou tem alguma coisa extraordinária no
que eu tô falando, ou tem alguma questão
não compreensível dessa metáfora que eu
estou fazendo a respeito do mundo real
onde estamos. Tem uma galera na internet
que mente, mente, mente, mente, mente na
cara de pau, na maior cara de pau do
planeta. E você sabe que essa galera tá
mentindo, mas tem uma galera que não tá
mentindo, mas tá sendo convencido por
quem tá mentindo. Como é que eu chego
nessa pessoa a que tá sendo convencida
que tá sendo mentido, que tá mentindo?
Que que eu faço?
Eu desmoralizo
a pessoa que
que tá mentindo?
Depende. A Lain tá perguntando, eh, mas
qual o interesse da galera que tá
mentindo? Depende. Se você tá falando da
extrema esquerda sobre o PT, tá
mentindo, porque ela quer ser o PT2.
Tô dizendo que existem vários
interesses. Tô tô fazendo uma metáfora
geral que implica-se com o fato de que
ah várias pessoas fazem isso na direita.
Por que que o cara mente lá na extrema
direita? carente lá na extrema direita,
porque quanto mais ele se apresentar
como antes esquerda por excelência, mais
ele vai ter voto de direita.
Essa é uma lógica muito simples. Por que
que o Nicolas Ferreira mentiu sobre o
Pix? Porque ele jogou foco sobre ele.
Teve 200
milhões de visualizações. Ele teve mais
visualização do que tem de ah cidadão
brasileiro existente sobre a terra.
Para que que você mente? Ué, para ficar
famoso para ganhar dinheiro para se
reeleger. Não tem.
Foi 350 milhões. O o Silvarilho tá
dizendo foi 350 milhões. 350 milhões. E
aí
veja, é um TikTok. A pessoa rola o feed
aparece mais de uma vez a cara do do
indivíduo lá. Ele teve 350 milhões. Tem
mais gente na
tem mais visualização vídeo dele do que
tem gente pisando no Brasil. E aí
cara tá mentindo, pô.
Aí o que eu tô tentando chamar, não
adianta, não adianta meter essa,
Silvaro, não adianta meter essa. Silvaro
tá dizendo, foi super orgânico que ele
deve ter disparado, mas não interessa,
né? Então assim, 350 milhões também não
foram 350 milhões de robôs acessando. O
o o fato de não ser orgânico não muda
nada. Não muda absolutamente nada. Os
cara mentem na cara de pau, impulsionam
a mentira e a mentira chega em 200
milhões de habitantes. E o que importa
foi o que aconteceu, porque como
resultado caiu a bolsa. No outro dia
caiu a bolsa, o cara mentiu e derrubou a
bolsa mentindo.
É disso que eu tô falando aí. Aí eu
pergunto para você, é um problema ético.
Que que a gente faz com isso?
O que que a gente faz com isso? Porque
que ele que ele ele se ele mentiu com
disparo, com robô, com não sei o quê,
não interessa. O que interessa é a
mentira tem um impacto no mundo real,
como eu tô dizendo, derrubou a bolsa. E
era mentira. Ah, o
a Receita Federal vai vai taxar a gente,
por isso que eles estão querendo
enxergar 5.000. Tava vendo agora que é
por causa da corrupção do PCC, né? Era
para pegar corrupção do PCC.
O cara mente para [ __ ] fica por isso
mesmo. Aí depois ele fala: “Ah, agora
você estão querendo me ligar ao PCZ:
“Cara,
a tua mentira beneficia quem
objetivamente?” “Ah, eu não queria fazer
isso. Tá bom, ninguém duvida que você
não queria fazer isso.” Pode ter gente
que vai querer lançar essa dúvida. Eu
tenho, eu tenho, eu tenho certeza que
ele não, não queria beneficiar o PC, mas
beneficia, né? Beneficia, porque é
mentira, traz mentira, traz mentira,
traz mentira, traz mentira por motivo
nenhum, né? Por motivo nenhum. Ah, é
claro que beneficia, né? objetivamente,
ainda que eu não quisesse, eu não tenho
dúvida, eu não, eu de fato, no meu
coração, não tenho dúvida alguma que ele
não fez de propósito para beneficiar o
PC. Tenho, tenho dúvida não, mas o fato
é que é tanto interesse pessoal em
manchar o governo que é tão é tanta
irresponsabilidade que eventualmente
essa irresponsabilidade beneficiou para
dizer, né?
É isso. Claramente isso. É claramente
isso, gente. Então é isso que eu tô
dizendo. Tem gente que não liga para
mentir. [ __ ] mente, mente, mente,
mente. Aí veja, é pego na mentira.
Porque você poderia dizer: “Não, não foi
mentira, foi um erro. Ele entendeu
errado. Pronto. Mas se ele tivesse
entendido errado, alguém explicava para
ele, ele falava: “Gente, desculpa pro
ser homem, falei uma coisa, mas era uma
bobagem. Não era para isso que a receita
tava tentando.” Pronto. Aí você
verificaria claramente, objetivamente,
que ele não tava mentindo, ele tava
cometendo erro. Erros são normais. Seres
humanos cometem erro. Mas foi um erro,
gente. Não, é mentira. É mentira. Aí
mente aí é confrontado com a mentira e
dobra aposta, triplica aposta. Não, veja
bem, mas aí a gente não sabe, né, os
interesses do governante, não sei o quê
e tal. Não foi o governante, foi a
Receita Federal. Ah, cara, tem que
argumentar isso, realmente. É, é, é para
explodir, tá ligado? É para explodir.
Então, veja, foi mentira. Foi
intencional mentira. Intencional
mentira.
Eh, divulgar o falso sabendo que é
falso. Na melhor das hipóteses, divulgar
o falso não sabendo que é falso. Poderia
ser também, mas aí uma vez informado que
é falso, aí você vai, ah, desculpa,
gente, eu não tinha entendido, eu tinha
entendido errado e etc e tal. E aí tá
resolvido. Ó, se eu informei para você,
aí o imbecilo, né? É isso aí. Veja como
é que não fica irritado, né?
Tudo para atacar o PT.
Tudo para atacar o PT.
E aí a gente tá proibido de ficar
irritado.
Não, não tem condição. Não tem condição.
Quer dizer, a fiscalização do da Receita
Federal para pegar até R$ 5.000 era uma
coisa que já existia nos bancos comuns,
que era para chegar naqueles bancos
fintec, etc, etc. com 500 anos para
explicar o negócio. Aí eu tô perguntando
para vocês, tô usando o caso concreto,
como chega na população que não é o cara
que tá mentindo. Lembra da minha
metáfora? 50%, 40% mentindo e 10% ali
sambando no meio do caminho. É uma
metáfora só. Os os os números são
completamente inventados. Mas veja como
é que lida com isso, como é que como é
que eu disputo os 10%, que os os 40% que
estão mentindo,
os 40% que estão mentindo, né? os 40%
que estão mentindo, eu não posso fazer
nada, que estão mentindo
intencionalmente, que não arra do pé,
que não pede desculpa, posso fazer nada,
mas e os 10%? Como é que a gente chega
nos 10%? O que que a gente faz? Eu não
sei. Então, por isso que eu sinto ódio.
Eu vivo, eu vivo dentro do YouTube numa
bacia
completa de ódio. É só ódio que eu sinto
dentro da internet do YouTube.
Que é isso? Aparecem as mentiras. As
mentiras. explícitas por motivos
exclusivamente políticos. E se a gente
tenta dizer, gente, eles estão mentindo,
eles estão falando algo errado.
Não há como a gente faça isso, a gente
sempre é atacado. Não tem jeito de você
expressar isso que você não seja
atacado. Não tem,
não tem,
não tem jeito que você expresse isso,
você não seja atacado. Aí eu pergunto
para vocês, como é que faz? Então,
como é que faz?
Eu sinto a o que do ódio espalhando
aqui. Ah, não sinta ódio. Aí vocês estão
sugerindo,
o Alexandre, no caso, tá sugerindo,
tenda a ser o
Álvaro Borba.
tenda ser o Álvaro Borba.
Gente, o Álvaro publicou um negócio
sobre o Eduardo Bueno, que eu vou chegar
aqui agora. Aí ele falou assim: “Gente,
não sintam raiva dos seus inimigos,
porque o primeiro a se danificar pela
raiva é você próprio.”
Tá bom, Buda.
Tá bom, Buda.
Iluminado.
Tá bom,
tá bom. Mas beleza, não sentir raiva não
vai impedir que que as coisas continuam
acontecendo, né?
Não sintam. Isso é a linha correta. Não,
tá bom. OK.
Você não tem inimigos. O inimigo é só
você próprio. Tá bom. OK. Tá certo. Tá
certo. OK. Mas isso não soluciona o
problema, né?
Não. Beleza. Não sinta raiva. OK. me me
esforça, trabalharei para isso. Mas eh e
o problema, né? Não sinta raiva, tá bom?
Não,
legal não. Assim, a dica é massa. Não
sou contra. Não sou contra. É porque eu
acho engraçado, gente. Eu acho
engraçado. Olha, não sinta raiva. Tá
bom, não vou sentir raiva. O meteório
não vai deixar de cair, né?
O meteório tá vindo. Não sinta raiva. Tá
todo mundo brincando para fingir que o
meteoro não tá acontecendo. Não sinta
raiva. Então tudo bem, concordo.
Concordo. Estou imediatamente não
sentindo raiva e o meteório ainda tá
vindo, né? E aí?
E aí, Monjacon?
Tá bom, tá bom. Legal, legal. Não sinta
raiva. Me livrei da raiva, galera. Me
livrei da raiva. Me livrei da raiva. Mas
o meteório ainda tá vindo,
né?
O meteor ainda tá caindo.
Não é isso?
Não. Então assim, eh, é porque eu acho
problemático a moralização dos
sentimentos das pessoas. E, caraca,
Brasil, não, tudo bem, tudo bem, é ruim.
Ódio é ruim, né? Ódio é ruim, violência
é ruim.
Eh, OK.
Colocar a mão no fogo machuca. Ok. Uhum.
OK.
Eh, se você bater na a cabeça na parede,
vai fazer o hematorma. Não bate a cabeça
na parede, tá bom?
OK. Mas o meteoro ainda tá vindo, né?
O meteoro ainda tá vindo.
Não, tudo certo. Eu acho, eu acho certo.
Acho, acho legal a tese de que
raiva é ruim, né? Eu sei. Rai é ruim.
Não sinta raiva. OK. Não sinta raiva.
Mas isso não resolve problema, não é? Eu
quero chegar a essa conclusão com não
sentir raiva talvez seja um primeiro
passo de uma caminhada para tentar
resolver o problema, né? Agora não sinta
raiva.
E aí? E passo dois e passo três. Vocês
entendem o que eu tô dizendo?
Vocês entendem o que eu tô dizendo?
Vocês entendem o que eu tô falando? Não,
não sinta raiva. OK. Não sinta raiva.
Mas o que que faz?
O que que a gente faz para parar o fato
de que 40%
tá conversando com 10%
para conquistar a convicção de 10%?
E está se dando uma surra
pelo lado de quem mente. Quem mente de
tudo quanto é grupo político, tá? Quem
mente de tudo que é grupo político tá
vencendo.
E aí faz o quê? Tá bom, pareis.
O que fazer a a respeito disso?
O que fazer a partir disso?
Olha,
o Eduardo Bueno, ele fez a, a gente
comentou isso aqui, a gente já comentou
isso aqui, ele meteu uma de brabista.
O Eduardo Bueno meteu uma de brabista,
entrou na internet, fez piada, não sei o
que da morte lá do cara do do Charles
KK, não sei o quê. Falou, falou, falou,
falou, falou, falou, falou. Se fodeu,
né?
Não foi. Se fodeu, não foi, Eduardo
Bueno.
Pedro, mas aí não pode dizer se fodeu,
não. Se fodeu. Se fodeu. Cancelaram o
evento dele na PUC, não é isso?
Cancelaram o evento dele na PUC, tá
tomando reis em cima de reis.
E tão ameaçando, inclusive
E tão ameaçando e estão ameaçando,
inclusive entrarem em contato com o
governo americano para bloquearem a o
movimento dele pros Estados Unidos. Ele
que gosta de viajar, né?
Anarquista rico que gosta de viajar. Se
fodeu,
né?
A É sério, respingou na família.
respingou na família, se fodeu, né?
Se fodeu, né?
Aí, o que que eu tô avisando para vocês
o tempo todo? Vocês ficam brincando já
como eu sou brabo na internet, ai como
eu sou brabo na internet, a única razão
por trás de alguém brincar disso, tipo
safadalta em bancos, né? Safato salta em
bancos. É a perspectiva de que se a
maioria das pessoas forem todas doidas,
o doidismo não vai ficar algo fora da
caixa, né?
Se todo mundo for doido junto,
aí o o doidismo o doidismo normaliza,
né? E aí, quem sabe com grande
doidisdão,
um doidismo supremo, todo mundo doidão.
Vamos, vamos ver se o mundo não muda,
né? com todo mundo doidão.
Os cara tudo da direita se juntaram para
publicar contra os caras. Isso não é
naqui
só. Aqui no Brasil eles estão imitando
nos Estados Unidos. Nos Estados Unidos
tá acontecendo a mesma coisa.
Nos Estados Unidos tá acontecendo
explicitamente a mesma coisa.
Vem um monte de gente assim metido a a a
abrigão, doidão, não sei o quê. Eles
estão, eles estão desfazendo isso,
ameaçando deportar quem falou que vai
fazer, que vai acontecer, que vai fazer,
que vai acontecer, que vai fazer, que
vai acontecer.
Aí, qual é a tese? A tese é tensionar o
o o suficiente para ver uma ruptura.
Essa a tese. Ela é a única, a única
local que eu consigo achar um pinguinho
de tentativa de racionalização desta
estupidez coletiva que está acontecendo
é o seguinte: se todo mundo tiver tão
brabo, se todo mundo tiver tão puto, se
todo mundo tiver tão com raiva e aí no
cara, na hora que os caras tentarem
deportar alguém, aí vai explodir uma
revolta, é o único sentido que eu
consigo pensar que vocês estão tentando
racionalizar alguma coisa. Todo mundo
tentando mostrar que é o mais brabo do
que o brabo do que o brabo do que o
brabo. E aí se tiver um monte de gente
em nível crítico suficiente, né,
quantidade numérica suficiente para tá
tão doido que aí quando disserem assim,
vamos deportar X, aí entra uma
convulsão, não vai deportar, de repente
cai o Trump e de repente temos uma
república. É isso que vocês estão, é
isso que vocês acreditam que vai
acontecer?
É isso que vocês acreditam que vai
acontecer, que de boa, de boa, é o
único, é é a única descrição de mundo
possível
em que eu acredito que vocês estão
tentando racionalizar alguma coisa. E
ainda assim é extremamente estúpido, né?
[ __ ] m tudo bem, mas é essa a tese. Nós
vamos ficar
gerando gente doida para tensionar, para
tensionar, para tensionar até que uma
tua coisa tiver tão tensa que todo mundo
quando disser assim: “Vamos deportar
José”. Não vai deportar José. Todos pelo
José e de repente o Trump cai e de
repente o mundo vai para um lugar
melhor.
É, é isso. A tese é essa, porque se não
for essa tese é só doideira, né?
Se a tese não foi essa de aí ficar
dobrando aposta, triplicando aposta,
quadriplicando aposta, quintuplicando
aposta, sextuplicando aposta, até que
aconteça uma explosão de revolta das
pessoas que concordam com você. Se não
for isso,
eu não sei o que vocês estão fazendo. E
eu acredito que vocês estão fazendo
isso. E se vocês estiverem fazendo isso,
isso é tão burro, pô. Isso é tão burro.
Isso é tão burro. É óbvio que não vai
dar certo.
É óbvio que não vai dar certo.
É óbvio que não vai dar certo.
É absolutamente óbvio que não vai dar
certo.
Mas eh eh bom, o Wellon tá comentando
aqui, olha só, eh já estão querendo
criminalizar o comunismo aqui e o perigo
é de conseguirem. Daí os web tão [ __ ]
Aí o que que eu posso dizer a respeito
disso? Eu posso dizer? Não avisei.
Você plantou a bomba. A bomba. E eu
avisei um ano atrás.
A ofensiva dos caras é para isso.
A ofensiva, a ofensiva dos caras é
explicitamente para isso.
Bem-vindo, Tásio. Seja bem-vindo. A
ofensiva dos caras é para isso aí. O que
que eu posso fazer além de dizer? Eu não
disse, [ __ ]
O que que eu tenho para dizer a mais,
além de dizer, eu não disse porque que
eles tentam criminalizar e etc, que as
pessoas tentam conversar sobre
criminalização da esquerda, foi o papo
pelo qual o Kim Katagui falou de defesa
do nazismo, de de naturalizar o nazismo
do Brasil, de de legalizar o nazismo do
Brasil. A tese dele era exatamente essa,
é a mesma tese, aquela de dois anos
atrás, quando aconteceu com o Monarque,
a tese dele era a mesma.
A tese dele era a mesma. A tese era o
seguinte: por que que tinha que ter um
partido nazista no Brasil? Porque tem
partido comunista, ué, e os comunistas
são tudo doido.
Ou então aí ele dizia das duas uma, ou
dizia ele, ou legaliza no Brasil os
fachos, ou então proíbe o comunismo no
Brasil. A tese dele era essa. Foi isso
que ele falou.
Foi isso que ele falou, sei lá, um ano,
dois anos, sei lá, quando o Monarque
perdeu o emprego dele lá, foi pros
Estados Unidos, agora voltou, enfim, mas
quando ele foi lá, aquela discussão que
aconteceu na frente da Tábata Tamamaral,
foi essa discussão. É literalmente o
mesmo tópico.
É o mesmo tópico.
Era isso que ele tava falando. Ele tava
falando ou você tira
já foi em 2021, já tem esse tempo todo.
Já tem esse tempo todo. Foi 2021, 4 anos
já.
A fala a fala do Kim Cataguiria era
exatamente essa. Era exatamente essa, ó.
Ou vocês autorizam o fascismo alemão no
Brasil, ou vocês autorizam o fascismo
alemão no Brasil. Essa essa era a fala
dele. Ou então você proíbe o comunismo,
porque o comunismo também matou um monte
de jeito, também é violento, não sei o
quê. É a mesma tese, a tese que eles
estão defendendo desde sempre é a mesma.
Desde sempre.
Aí ele se ferrou porque ele pulou
quadrinho a mais, né? Dizer que tem que
legar o legalizar o fascismo alemão no
Brasil, ele pulou o corguinho, né? Mas
aí eles vão mudando a a convicção
pública. A convicção pública agora tá
eita, o homem lá era um santo, né?
O tal do Charles Kirk virou um santo.
Agora eles falam, eles falam por aí na
internet aa como se o cara fosse um
santo.
Como se o cara fosse um santo cara, pai
de dois filhos, parará, como se fosse um
santo.
Quer dizer, qual? Por que que eles falam
assim? Para tentar motivar, para tentar
eh criar a sensação de que não, Rui
mesmo são a esquerda comunista,
anarquista, etc. e tal.
Aí eles eles vão falar: “Ah, então é
assim, agora tem que falar só extrema
esquerda pro outro lado, tem que ser
violento também”. Teve um des que falou:
“Sejamos a extrema direita que eles eh
tanto temem que seja”. Acabou a conversa
tudo arquitetado, todo mundo falando da
mesma aí, [ __ ] Todo mundo sempre diz
que vocês são extrema direita. Agora se
você extrema direita sumida. É isso.
Não é de hoje. A mesma coisa que que
falaram com o o menino lá que é
o cara da Ucrânia, né?
O cara da Ucrânia que falou assim: “Ah,
alguém perguntou para ele sobre falou
sobre quando vocês disseram que a gente
ia fazer isso, a gente diz assim: “Ah,
não, não significa nada”. Quer dizer,
vai se naturalizando, né? Vai se
naturalizando o tempo todo. Vai se
naturalizando que não era normal, gente.
Ô Jesus, há 10 anos atrás não era normal
as pessoas naturalizarem o fascismo,
dizer que o fascismo é de boa. Não era
normal.
Não era normal.
Aí agora começa a normalizar outras
coisas.
Quer dizer, a a a questão é ir puxando a
janela, né, do limite, é esticando a
janela do limite. A galera vai esticando
a janela do limite. Aí eu tô dizendo,
gente, tá acontecendo isso no mundo. Tá
acontecendo isso no mundo. Os cara
claramente, os clar, os cara claramente
estão tão esticando a janela.
E aí, de um lado e de outro essa galera
se beneficia.
Essa galera se se beneficia.
Aí vem o Eduardo Bueno, me larga um
vídeo bosta daquele.
Quando o Eduardo Boedo falou mal do do
Jones Manuel, eu fiz um vídeo aqui
defendendo o Jones Manuel, não foi?
Vocês lembram disso? defendendo o Jonas
Manuel que ele falou assim, eu falei:
“Caralho, o cara fez um vídeo, metade do
vídeo é falando que o que o Jones Manuel
é gordo. Ele é um gordo que se acha for
para humilhar a pessoa, falando da da
questão pessoal, física da pessoa. Aí eu
falei: “Beleza,
tu é tu tá falando que o cara é gordo?
Eu vou falar que tu é velho. Tu é velho,
tá bom? O o J tem tem uma pancinha, tá
bom? Ok, ok, né? ficou falando que é
fordo, fordo, fordo. É gordo, é gordo, é
gordo. Se você vai falar que o cara é
gordo, eu vou falar que tu é velho. Aí
depois ele fez uma resposta. Aí tem uma
galera aí dizendo que eu sou velho,
ainda são velhofóbicos. Aí ah, não tem
condição, cara. Tu dobra a aposta, tu
vai falar da da coisa física da pessoa e
não aceita
ouvir que tu é velho. Não tem condição.
Não tem coisa. Ele sentiu, ele quer
dizer, você usa uma arma no discurso
público, quer ser um engraçadola, que
chama os outros de gordo. Aí se você
fala que você é velho, aí, ah, não, não
vou chorar no banho.
Não tem condição.
Não tem condição.
Não tem condição. E o que eu tava
apontando, e eu lembro com muita clara
com com muita óbvia clareza,
eu lembro com muita óbvia clareza que o
que eu tava apontando é o seguinte,
cara. A galera se disfarça
atrás de uma estética. Ah, eu sou
brincoso. Aí, já que eu sou brincoso, eu
posso dizer que eu sou autoritário. Aí,
se eu sou brincoso, eu posso dizer que
eu sou uma autocracia. Aí depois você,
se você é brincoso, aí você xinga, aí
você é brincoso, aí você fala da vida
pessoal, daí você é brincoso, aí você
fala do do estética da pessoa.
Aí se ouve o contrário,
sou vítim,
não tem, não tem condição.
Não tem condição.
Não tem condição.
Aí eu tava dizendo exatamente, você não
pode se esconder atrás.
Você não pode se esconder atrás de uma
estética.
Você não pode se esconder atrás de uma
forma de dizer as coisas. Ah, é meu
jeitão e etc e tal. Não pode se esconder
atrás disso
para virar café com leite, né?
Para virar café com leite, né? Eu tô te
difamando,
mas é só de brinqu. Não, não pode. Não
vira café com leite. Não vira café com
leite.
Então veja, ele fez esse vídeo horrível
dele falando exatamente encarnando o
estereótipo de, ah, como eu não ligo
para esse desgraçado que ele tinha que
ter morrido mesmo, etc. e tal. Falou,
falou, falou, falou, falou e aconteceu.
Se fodeu, como a gente tá dizendo aqui,
né? perdeu o evento que ele ia fazer na
PUC,
teve o vídeo dele excluído do Instagram,
se fodeu. Se fodeu, tomou um reverso,
né? Foi isso que aconteceu. Se fodeu,
tomou um reverso, mas quando ele vem
reclamar, ele não pede desculpa por nada
do que ele falou. Pede um desculpa.
Desculpa se eu te ofendi
você goste de mim. Agora, se você for lá
da direita, eu quero mais é que você se
[ __ ] Agora, se eu te ofendi, caso você
goste do que assiste no meu canal e aí
eu peço desculpa para você, né? A
desculpa dele é assim. Aí ele mete essa
desculpa desse desse jeito. Ele mete
essa desculpa desse jeito,
desse estilo.
E aí ele fala uma parada que é
verdadeira. Ele fala: “Olha só, mas sabe
o que que é estranho? O estranho é que
uma fala dessa que eu faço foi uma fala,
tudo bem, eu me passei, me passei, OK,
ele disse, me passei, OK, mas por causa
dessa fala que eu fiz, meu vídeo do
Instagram caiu.
Como é que não caiu do próprio Charles
Kirk, de tudo que ele fala, de tudo que
ele fez e de tudo que ele que ele que
ele
viveu?
Já viu tanto de coisa que esses esse
Charles falou? Vocês já viram o tanto de
coisa que Crist falou sobre direitos
civis,
sobre a a o fim,
a lei de direitos civis americanos é
para acabar com a segregação racial,
[ __ ] E ele é contra. Ele fala
descaradamente, olha, você é defensor do
aboto, você é pior do que um genocida.
Ele fala isso
e etc, etc, etc. Aí, veja
aí, veja. Isso, isso é só para começar.
Vai para muito pior do que isso. Vai
para muito pior do que isso.
Você viu que ele fala de de pessoas
trans que elas são um um dedo do meio
contra
o dedo do meio contra Deus.
É uma ofensa tão absoluta contra Deus
que é um dedo do meio. Como se você
fizesse assim para Deus você ser
transito.
Tipo, a sua existência fere a Deus.
Então ele falou um monte de merda, um
monte de merda. Nunca caiu uma conta do
cara, não é isso? Nunca caiu uma conta
do cara.
Nunca caiu uma conta do cara. Era isso
que o Peninha tava reclamando.
Agora, ó, era um extremista consciente
de que era um extremista. Mas o que que
eu tô dizendo para vocês? Você vai
enfrentar na birra.
Aí tu vai enfrentar dizendo morreu, foi
pouco, não sei o que, não sei o quê. A
extrema direita tá tudo usando isso para
atacar vocês, né?
Aí, aí, veja só. Então, eu quero, eu
quero deixar aqui, ó. Veja, a direita é
a direita, a extrema direita é a extrema
direita. Veja, vamos voltar paraa minha
metáfora para eu caminhar pro final
aqui.
A extrema direita usará
qualquer coisa para tentar fechar o
regime em cima de você de esquerda. Ela
usará,
ela usará.
Ela virá
e usará. Aí você vai pula no estereótipo
de cabeça,
porque afinal de contas
eu sou um autocrata. Eu falo o que eu
quiser. Liberdade de expressão
anárquica.
Então fala, né? Eu vou fazer. Vou fazer
o quê?
Eu vou fazer o quê? Aí o pessoal tá
perguntando, Pedro, mas o que faz? Ô,
queridos, eu falo aqui todo dia, todo
dia. Por isso que eu tenho ódio. [ __ ]
Pedro, mas o que que você acha que tem
que fazer? Eu só abro a internet para
dizer o que eu acho que tem que fazer.
Eu só abro a internet. Todo dia eu abro
a internet. Gente, eu acho que a gente
devia fazer isso. Aí acontece o caso. Eu
falou, eu falei: “Sim, Pedro, mas o que
que você acha que a gente devia fazer?”
Eu tô todo dia na internet. Eu abro a
internet e digo: “Eu acho que ele devia
fazer isso
todo dia”. Ou não é? Todo dia, todo dia,
todo dia. É, é, é exatamente isso. Você
está me dizendo que o brabismo de
internet só serve para se incriminar.
Eu, eu tenho 3 anos que eu tô dizendo
isso.
3 anos.
3 anos que eu tô dizendo isso. Os caras
dizendo assim: “Ah, eu vou lá e mato não
sei o que. Você já pegou numa arma na
vida. Você só faz isso para se criminar.
Nem a tua ameaça é de verdade. Nem ela é
de verdade. Você só faz para você se
[ __ ] Você só fala bosta na internet
para você se [ __ ]
Ah, então aí o Bruno tá perguntando, tá,
mas o que fazer então? O que fazer? O
que fazer? Está crescendo uma extrema
direita no mundo que está evidentemente
ganhando tudo. Charles Kirk era famoso
porque ele colocava milhões e milhões de
pessoas na praça. Ele ia pra internet,
ele ia para ele ia pra universidade,
brigava com a esquerda, escaralhava a
esquerda, jogava os cortes na internet,
ficava famoso e colocava a a o o a o
evento que onde aconteceu a morte dele,
tinha gente na rua. Aí o que eu tô
dizendo, ao invés de você ficar brigando
com a esquerda do teu lado,
ao invés de você não ficar brigando com
a esquerda do seu lado para você ser o
PT2, você tem que formar um bloco. É
óbvio que tem que formar um bloco.
É óbvio que tem que formar um bloco. O
cara coloca 1 milhão na rua, tu não
coloca 10 pessoas. Junta com o lado da
esquerda que coloca 50.000.
Para de mostrar. Você tem que mostrar a
força do lado da esquerda. Tem que est,
o pessoal. Aí vem a cretinice lá
daqueles caras lá do do PCBR. Veja, tem
que tá quem tem que tá junto, tem que tá
o PT, tem que tá o PESOL, tem que tá o
PSTU, tem que tá unidos porque acredita.
Unidos porque acredita que o governo
atual é bom. Não, tem que juntar o
PESOL, PT. Vou, vou dizer de novo.
Pessoal, PT, PSTU, pessoal do PSB,
do PDT, não, que tá todo cheio de
fascista lá. Ah, pessoal, PSTU, eh, PDT,
eh, PDT, não, eh, PSB, tem que juntar
essa galera toda. Tem que juntar essa
galera toda e dizer assim, olha,
mínimo comum,
PCO também não, porque tá cheio,
tá cheio de coisa doida também lá. Ah,
mas assim, pega, pega as PC, PC do B,
junto os partidos de verdade, né? Não,
os partidos de de YouTube, não, junta os
partidos de verdade rede, junta essas
pessoas, junta a liderança dessas
pessoas
para dizer assim, ó: “Olha, um mínimo
comum, posição de repúdio,
começa a fazer ações
em conjunto. Não precisa pensar igual. A
gente não acredita igual, a gente não
pensa igual.
A gente não pensa a mesma coisa. A gente
não acredita nos mesmos métodos. Mas
veja só, esse cara aqui não é meu
inimigo, né? Ele não é meu inimigo. PV,
Partido Verde. É, junta essa essa
galera. junta essa galera e fala: “Ó,
isso aqui não é o meu inimigo.
Isso aqui não é o meu inimigo.
A gente tem diferença com esse grupo. Eu
tenho diferença com esse outro grupo,
tá?
Aí mete uma, juntam a galera, juntam uma
galera que que tem que tem cargo, que
tem vida pública e começa a a comunicar
igual eles fazem quando eles vão lá pro
na extrema direita fazer, sei lá,
passeatão do Bolsonaro, passeatão do
Bolsonaro que eles fazem. Como é que
eles fazem o passeatão do Bolsonaro?
Chama as pessoas que tão defendendo a
tese,
que estão defendendo a tese.
Eles não chamam as pessoas que pensam
igual.
Eles vão meter a a
micareta do do do Bolsonaro lá. Eles
chamam as pessoas que, olha, você quer
apoiar a tese, chega aqui. Aí você
conhece a pessoa, você humaniza a
pessoa, você vê que tem uma pessoa
normal ali,
certo? Você mostra força, força da
ânimo, certo? Força da ânimo. A UP não
faz um vereador. A UP não faz um
vereador. Se ela cola com esses
negócios, começa a fazer um vereador, um
vereador só, um vereador, pronto, já
teve ganho. Aí na próxima, agora na
próxima vamos tentar fazer um deputado.
Aí na próxima a gente arrisca com
senador,
certo? você vai se você vai se
manifestando como uma coisa aceitável,
normal e etc e tal, e vai entrando. Só
que se você ficar dentro da internet
dizendo assim: “Odeio bolos, odeio
bolos, odeio bolos, odeio bolos, odeio
bolos”. Aí você fala assim: “Gente,
vamos sentar para conversar com o
pessoal: “Ah, você é um cínico do
[ __ ] né? Você é um cínico do
[ __ ] né?
Você é um cínico do [ __ ] não é isso?
Você é um absoluto cínico do [ __ ]
Como é que você vem pra internet e fala
assim: “Vamos nos juntar com o pessoal”.
E você tá todo dia na internet, veja:
“Odeio bolos, odeio bolos, odeio bolos,
odeio bolos, odeio bolos, odeio bolos,
odeio bolos, odeio bolos”. Aí veja, aí
você vai dizer, aí você vai dizer: “Não,
veja, não é que eu odeio o pessoal, é
que eu tô chamando a parte boa do
pessoal. Não tem nem vergonha, né?
Não tem nem vergonha nessa cara imunda.
Você tá querendo rachar, você tá se
aproveitando
das intrigas internas dos partidos dos
outros para ensuflar a parte mais fraca,
para se um dia a parte mais fraca chegar
no poder, para se um dia a parte mais
fraca chegar no poder, você tem aliança
com eles.
Não tem vergonha na [ __ ] da cara. Não
tem vergonha na cara.
Não tem vergonha na cara.
Aí quero fazer amizade com a unidade
popular. Quero fazer amizade com a
unidade popular. Mas qual unidade
popular? Da parte da molecada que segue
meus vídeos no YouTube com as lideranças
que não querem abrir as pernas. Aí não
vamos falar do PT. Não, mas eu não odeio
o PT não. Eu até gosto do Rein Renato
Frees. Cara, vocês não tm vergonha na
[ __ ] da cara de vocês. Não tem vergonha
na cara de vocês.
Esse é o problema.
É falta explícita de vergonha na cara.
Absoluta, explícita falta. Aí veja,
Pedro, não tenha raiva. Ah, [ __ ] né,
Pedro? O que fazer? O que fazer? Eu
tenho a minha opinião. O que fazer? Eu
já disse 500 vezes. Eu se eu digo aqui
todo dia o que eu acho que tem que
fazer.
O que que tem que fazer? Tem que fazer,
você tem que se reunir com as pessoas de
esquerda.
Você tem que se reunir com as pessoas de
esquerda, conversar com elas,
normalizar.
Você
tem que normalizar isso para poder
encontrar palco, para poder fazer
unidades reais
e não sair rachando partido dos outros,
né? E não estalinismo fracionista, né?
Que é uma coisa muito engraçada porque
esse entrismo, entrismo era uma coisa
que era dos trotquistas, era um erro
tipicamente trotquista. No Brasil tem
jabuticaba e entrismo estalinista. É
incrível. É incrível. No Brasil tem
jabuticaba, entrismo e estalinismo.
Estalinista.
Então veja o que fazer. O que fazer não
é só ser brabo na internet. Essa é a
primeira coisa.
Que fazer? Não ser brabo na internet. Ai
como eu sou brabão. Para com essa [ __ ]
Primeira coisa para fazer isso. Ai como
eu sou brabão. Qual é a sua identidade
política? Brabão, brabão, brabão. Porque
todo mundo é muito socialdemocrata e eu
sou de verdade. Tem que parar de ser
barabão. Primeira coisa é parar de ser
brabão.
Primeira coisa, qualquer, qual a
primeira coisa você faz? Para de ser
brabão.
Aí o Eduardo Bueno foi emular isso, que
é uma coisa que ele sempre fez, mas
agora não pegou bem, né? Não pegou bem.
Aí eu tô falando, não vai pegar bem com
esse, não vai pegar com ninguém que
fizer igual. Mas é evidente que não vai
pegar bem. Aí o que que as pessoas
querem fazer? Elas querem dobrar a
aposta. É isso que eu percebo. O que eu
percebo é o seguinte. As pessoas acham
que o jeito certo de fazer é dobrar a
aposta. Dobra a aposta.
Se a gente tá fazendo negócio, os caras
estão vindo para cima, vamos para cima
cinco vezes.
Eu sou brabo de verdade.
Brabo. Ai, como eu sou brabo.
Qual é? Como é que é o a estratégia
política? A estratégia política é ganhar
voto na medida que você convence os
jovens que querem gente braba dizendo
assim: “É isso mesmo, tem que matar
mesmo, tem que é isso que que a
estratégia da galera da internet é essa.
Eu vou mostrar que eu sou brabo mesmo e
etc e tal”.
Eu tô falando é essa não. Vai ter gente,
veja, eu não posso segurar as pessoas.
Vocês entendem isso? Vocês entendem que
eu não posso impedir que as pessoas
façam isso?
Mas gente,
tipo, o foi o Marcelo que perguntou, né?
Mas foi, cadê? Foi o Bruno, foi o Bruno
que perguntou, mas Pedro, o que fazer?
[ __ ] três anos tô dizendo o que
fazer.
Pois é, exatamente, exatamente. Uma
sonceira da Aí veja, mas se o Petro
recuar aí venceu o duelo contra Tamp,
né?
Não tem a menor condição, pô. Não tem a
menor condição. Não tem a menor
condição. É muito engraçado.
É muito engraçado.
É muito engraçado.
Ah, então veja que ética é essa que eu
tô tentando dizer?
Que ética é essa que eu tô tentando
dizer? A ética que eu tô tentando dizer
é o seguinte: “Olha, é possível, é
necessário
discutir
com o fato de que esses caras tão
ganhando tudo e é necessário saber o que
fazer. Como é que você conquista aqueles
aquela porcentagem da população que não
acredita que tá ali pairando no meio de
campo? É preciso uma ética para isso.
Como é que consegue convencer essas
pessoas?
Como é que você tem uma ética discursiva
para convencer as pessoas que não estão
mentindo descaradamente? Porque quem tá
mentindo descaradamente não tem ética
discursiva possível.
A pessoa tá mentindo, não adianta. Ela
não, ela não tá a fim de conversar com
você, ela não tá a fim de te entender,
ela tá mentindo. Com essa não tem como
você conversar. Você vai conversar o
quê? vai ficar perdendo tempo ali. Ah,
eu acho, eu acredito, eu acho, acredito,
eu acredito. Eu tô dizendo do pessoal
que tá observando
e que não tem posição. É preciso fazer
alguma coisa.
É preciso fazer alguma coisa. E vocês
vão me desculpar. Não dá para Gente, não
sinta raiva, tá bom? OK. Não sinta
raiva. E aí? E aí? Aí quando a gente
parar de sentir raiva, de repente a
gente vai começar a convencer as
pessoas.
Não sinta raiva, não. Tudo bem, não
sinta raiva.
Mas o que fazer?
Porque veja, eu não tô dando a resposta,
não tô dizendo sigam o Pedro. Eu tô
dizendo que isso não parece que para uma
galera isso é um não é um problema. É um
não problema. A parte mais importante,
a parte mais importante não é um
problema.
Não, eu acho legal. Não sinta raiva. Vou
me esforçar.
Vou me esforçar. Não sinta raiva. OK. A
questão é isso nem nem arranha o
problema. Que o problema é tem gente
mentindo descaradamente. Tem gente
mentindo todos os dias de suas vidas.
Mentindo, mentindo, mentindo, mentindo,
mentindo, mentindo, mentindo, mentindo
e convencendo as pessoas. O que que a
gente faz?
Eu
tô dizendo, eu não tô dizendo, a minha
solução não é, não é necessariamente a
certa. O que a gente não pode deixar,
o que a gente não pode deixar é a
importância de resolver o problema. Tem
tem um problema acontecendo no mundo.
Tem um problema acontecendo no mundo.
Mas aí veja aí, o Pereira diz assim, ó.
desmente eles aí, beleza. Aí a gente vai
desmentir o o, por exemplo, o caso do
Nicolas, quando Nicolas veio falar sobre
o o
como é que era o nome do negócio?
Sobre a portaria do Ministério da Portia
Receita Federal. Aí você vai ver aí do
outro lado da sala tá o cara.
É.
Mas aí errou o time.
É, mas e o BPC, né?
Aí você fala: “Puta merda, você você tá
você tá do mesmo lado que eu mesmo?
Não, pera aí, pera aí, pera aí. Não é
possível.
Aí a Erica Hilton errou o timing. A
Erica Hilton foi desmentir uma uma fala
do Nicholas aí. Aí a esquerda.
Ah, não, mas a Érica errou o type. Só
para você brigar com a ala do bolos não
tem condição.
Aí é o momento, aí é o momento que eu
quero levantar da cadeira e ir embora e
falar assim: “Fica para vocês com país.
Fica para vocês com país.” Quer dizer,
qual era a solução? A solução era tentar
desmentir. Quem aparecesse para
desmentir, parabéns para uma pessoa que
desmentiu. Não, é impossível dar
parabéns para uma pessoa que é de uma
corrente de uma disputa interna que é a
que eu tô combatendo. Aí é errado, aí o
time tá errado, aí o cabelo não tá bem
feito, aí a assessoria do não sei o que
você caça e você faz couro. Você faz
couro na maior cara dura.
Aí aí veja,
a Éca Ron não serve, ela tem
cabeleireiros. É.
Não tem condição,
não tem condição,
não tem condição.
Então assim, eu tô dizendo que eu acho
que tem que fazer. Eu tô dizendo que eu
acho que tem que fazer.
Eu
tô dizendo,
eu não tô dizendo para você ser paz e
amor, eu tô dizendo para você não
cometer crime, como se você tivesse
ocultado na internet tá falando assim:
“Pedro, pergunta sincera. Paz e amor não
é uma tática. [ __ ] tu assiste meu
canal?
Se tu assiste meu canal, Mendes, tem uma
coisa neste canal que você pode assistir
chamar de paz e amor.
Eu não tô dizendo para você ser paz e
amor, não. Tô dizendo para você não
cometer crime na internet. Que tal? Não
é uma boa ideia você não entrar na
internet e dizer, ó, ah, tomara que eu
eu que eu prometo que eu vou matar não
sei quem. Você não vai, você nem vai
matar ninguém.
Que tal não cometer crime na internet?
Não é uma boa ideia. não cometer a você
entra atrás de uma uma foto de Stalin,
não sei quem deveria morrer, etc. Que
tal você não cometer crime? Não é uma
boa estratégia?
Não, não tem condição uma [ __ ] dessa. E
veja, eu faço, eu f eu eu faço, eu faço
questão, eu faço questão de empregar a
tese de esquerda não seja estúpida,
metida brabona,
certo?
Não seja estúpida, metida brabona. E eu
tenho, eu faço questão de falar isso de
maneira violenta.
Eu faço questão de falar isso de maneira
violenta, porque tudo que vocês estão
fazendo é emulando. Então eu faço o
caminho contrário. Eu emulo violência o
tempo todo e tô dizendo: “Não faça atos
de violência na rua sozinho. Você é
maluco?
Você é maluco.
Você é doido.
Vai acabar com a tua vida. Você não tem
nada a ver com isso.
Você não tem nada a ver com isso. Vai
acabar com a tua vida. Você fala uma
bobagem na internet, você vai acabar com
a tua vida. O cara lá da da do Espírito
Santo,
o cara lá do Espírito Santo, ele foi,
ele ele perdeu o emprego e perdeu a o
posto dele na universidade que ele
passou.
Ô [ __ ] que que esse [ __ ] ganhou com
isso?
Ganhou o que com isso?
Deu merda nenhuma. Você só tá Veja aí,
qual? Como eu disse, eu vou repetir,
vocês vocês que defendem isso, vocês que
defendem isso,
a única chance,
a única chance de vocês estarem tentando
racionalizar isso é acreditar que vai
somando as pessoas,
vai somando as pessoas. E aí quando
somar as pessoas em atitudes violentas,
em raivas, não sei quê, vai acontecer
uma explosão e o mundo vai mudar. É só
assim que vocês têm. A única maneira de
vocês estarem racionalizando minimamente
isso
é a única maneira.
Cadê o Safato para ajudar o menino lá
da? Cadê?
Roubem bancos, odeiem todos. Quebrem,
quebrem vidros. Quebrem vidros.
Tem um Veja. Sabe o que que é é doido? É
porque o que eu eu queria falar essas
coisas sem precisar da carteirada de de
marxismos, né? Então eu tô tentando
dizer que isso é óbvio,
mas no marxismo, sabe como é que se
chama isso?
Dentro do marxismo. Isso que vocês estão
fazendo, sabe como é que se chama?
Blanquismo.
Vocês não são marxistas, vocês são
blanquistas.
Vocês são blanquistas
dentro do marxismo. Vocês não são
marxismo. Vocês vocês são blanquistas.
Você acha que um grupo de eleitos vai
manipular a raiva pública a ponto da
raiva pública explodir e o grupo de
eleitos tomar o poder? Vocês são
blanquistas, vocês não são marxistas.
Do ponto de vista técnico, a briga que
eu faço é a mesma briga que Angers fazia
com os banquistas. A mesma,
explicitamente a mesma.
Você viaja no tempo e a situação era
exatamente a mesma. É, vocês são brabo
para caramba, hein?
Vocês vão lá e e manipulam a opinião,
fazem o povo se matar, coloca dois
meninos burro, maluco para fazer, não
acredita no povo, não quer estar com o
povo junto, não faz, não faz reunião de
trabalhador em lugar nenhum. Você quer
que o povo seja brabo, maluco e e
desorganizado, que ele vá brigando com
tudo e quando vier o caos, você vai
dizer assim: “Acredite em mim, é
blanquismo. Isso é blanquismo.
É banquismo puro.
É puro blanquismo. Você quer dizer, quem
acredita na tese de que tem que mais é
que odiar mesmo, é que tem mais é que
brigar mesmo, é que mais tem que ficar
falando eu vou matar, vou fazer, eu vou
acontecer, eu vou dar tiro para cima,
não deixa esse cara aparecer na minha
frente, não sei o que e tal. É só porque
a única maneira de vocês estarem eh
racionalizando isso é eh vocês estarem
transformando a população em massa de
manobra para gerar um caos que quando
você chegar no poder, os meninos lá tudo
otaco vai falar assim: “Eh,
a gente tava quebrando o carro na rua
para isso. Era por isso que vocês são
blanquistas, pô.
Vocês são banquista?”
Então assim, se eu puder, se eu não
consigo explicar para vocês, vamos de
dogmatismo. Então vocês são banquista,
vocês não são marxistas, vocês são
blanquistas.
Teve uma vez que eu que eu era novo
nessa coisa de estudar marxismo, né, que
eu olhava, eu já falei isso aqui algumas
vezes, vou repetir agora, né? Eh, eu
olhava essa merda,
eu olhava essa merda e falava assim:
“Cara, o Lening era contra o branquismo,
mas na verdade ele é um mentiroso do
[ __ ] que no fundo ele era branquista
assim, né? as acusações que ele recebia
de blanquismo era verdade. Ele devia
bater no peito e dizer: “Sou blanquismo
blanquista mesmo”. E funcionou.
Só que depois eu percebi que não. Eu
achava que era só retórica do
Eu achava que era só retórica do Len
dizer que era contra blanquismo, mas
agora eu tô vendo que é blanquismo no
mundo real do Brasil de 2020,
da década de 20, né?
Banquista de internet ainda é pior do
que isso, né?
Branquista de internet, né? Blanquista
de internet ainda possível.
Ah, mas tá. Isso aqui é só o apelo
retórico. Eu queria que deixar, eu
queria deixar claro uma coisa, bastante
clara, uma coisa bastante evidente, uma
coisa. E eu tenho que ir embora para
assistir minha aula. O web banquismo,
né? web blanquismo. Hã,
que eu queria deixar claro é o seguinte,
eh, é necessário ter uma ética, um
objetivo. Você não pode sair fazendo as
coisas
só por fazer.
Imagina, gente, imagina. Vou repetir
isso. Eu vou repetir essa para sempre,
porque essa me pegou muito. A mulher,
uma mulher negra, uma mulher negra
contando feliz da vida, que tinha
montado uma espécie de organização, uma
mulher negra, pô, uma mulher
negra, contando com a felicidade
gigantesca, que tinha montado uma
estruturazinha na sua comunidade
como se fosse um banco para as pessoas
se emprestarem dinheiro umas paraas
outras. funcionando como se fosse um
banco de organização local.
Aí vem o cara e me diz: “Não, isso aí é
muito liberalismo na cabeça de vocês. Se
é ideologia, não é ideologia não. Ela
tava fazendo, ela tava se organizando,
brother, para fazer um trabalho
comunitário.
Aí você fala: “Não, mas isso aí
desvaloriza isso aí não é legal não”.
Legal o quê? Ah, sei lá. De repente, em
vez de fazer um banco, assaltar um
banco, [ __ ]
É encarnação do que eu tô falando, né?
é encarnação do que eu tô falando.
Não tem cena mais bonita para
exemplificar o que eu tô falando do que
isso, né?
Eu só pode ser um filme, né? O Pedro tá
dizendo: “Isso era um filme ou nem?” Eu
eu eu eu vi o recorte.
Não é possível que isso não seja um
filme. Não é possível que essa não seja
uma cena de ficção. Eu só consigo
acreditar nisso para salvar o Safatle.
Só se for uma cena de ficção.
É só se for uma cena de ficção. É a
única maneira de salvar o safato é isso
ser uma uma cena de ficção. Hoje em dia
já tá podendo dizer que é, né? Só se for
uma cena de ficção para salvar a imagem
do cara,
porque é muito caricato.
É muito caricato.
É muito caricato.
É muito caricato. É extremamente
caricato.
Extremamente caricato.
Mas qual é a mens? É um documentário. É
um documentário. Qual é a mensagem do
documentário? O que que ele tá querendo
dizer com isso?
Que que ele tá querendo dizer com isso?
É um documentário onde a pessoa ironiza
ela mesma.
É uma, é um documentário de piada
consigo próprio. É isso.
Porque aquilo é exatamente o tipo de
mensagem que o que o Safato passa todos
os dias no canal dele. Todos os dias.
É uma auto É uma auto
É uma auto
é uma autoimagem. É uma auto, é uma
autocrítica. Pronto. É autocrítica que a
galera gosta muito. É metalinguagem
irônica. É isso que é exatamente o tipo
de coisa que ele fala o tempo inteiro. É
pós ironia. É o estágio da pós ironia. A
metaironia.
Porque é exatamente o que ele fala. A
vida toda dele é falar esse tipo de
coisa.
A vida dele inteira é é office. É, é
autofice,
é uma caricatura de si próprio.
Você abriu o canal dele. Você abriu o
canal dele todo dia. É isso. Quer ver?
Não, não vou me deixar mentir não. Vou
me deixar mentir não, tá? Vou deixar
mentir não.
Vamos digitar aqui. Vamos ver.
Deixar mentir, não. Vamos ver aqui, ó.
500 falas, ó. O problema maior da
segurança é a polícia. A polícia é um
fator de insegurança nacional.
A extrema direita cresceu por ser uma
força de ruptura. Então, ele tem que ser
uma força de ruptura. Aquilo é um estado
capitalista. A China, a China não é um
regime socialista e está muito longe
disso. É o antisistema. Quem nos
atrapalha somos nós mesmos. A culpa é
nossa. O maior problema da esquerda é a
esquerda.
O capitalismo não é o nosso último. Tudo
o processo dele de comunicação, todo
todo
para ó para começar o Brasil fazendo
corpo com a extrema direita, ó. Fazendo
corpo com a extrema direita. Para
começar, o Brasil nunca foi uma
democracia, porque há sofrimentos no
mundo. Foi, quer dizer, aí ele fez o o
vídeo lá de pós-ir, pô, tá [ __ ] A
pós-ironia dele é a encarnação,
é a encarnação de tudo que eu tô dizendo
que não é para fazer.
Ah, então para Por que que a direita tá
ganhando? Porque ela é antisistema.
Então a esquerda tem que ser o
antisistema.
Ah, vocês estão defendendo a democracia,
vocês estão lutando contra o Bolsonaro
defendendo a democracia. Não, nunca teve
democracia no Brasil fazendo couro,
fazendo literal couro. Não é forma de
dizer, não. É literalmente o que a
extrema direita diz. Não estamos numa
democracia. Aí você estica, você é mais
radical ainda. Não é que não estamos na
democracia, nunca estivemos.
Nunca estivemos. Já foi na favela, na
favela tem assaltos e e os policiais
batem nas pessoas. Então, se os
policiais batem nas pessoas, nunca
existe uma democracia, então por qual é
qual é a legitimidade de lutar contra o
Bolsonaro? Qual por que que eu vou lutar
contra o Bolsonaro?
E sabe o que que é pior? E sabe o que
que é pior?
É porque ainda se mete a tá falando pelo
popular, um cara branquelo. É que é
desculpa sempre essa, né?
Então, mas aí eu tô falando é é de onde
que é o chuvoso? Não é do de Oxford, né?
Não é o chuvoso de Oxford, né?
É o chuvoso de onde? É o chuvoso da USP,
né? É exatamente daí que vem esse
negócio.
Ah, não. Veja bem, a a a polícia bate de
de de diz o Branquelo que ganha R$
20.000 por mês. O Branquelo que ganha R$
20.000 por mês, que quer ser político
eleito. O Branquelo que ganha R$ 20.000
R$ 1000 por mês que quer ser político
eleito. Diz: “Vocês não estão entendendo
a voz do povo meu
meu?
Você
tá tentando falar de democracia,
meu
30 pau no bolso,
funcionário público que a profissão dele
é seu universitário,
tentou se candidatar, fez meia dúzia de
voto, escreve paraa Folha de São Paulo
e tá dizendo: “Vocês Não entendem a
perspectiva popular. Meu,
você não entende que para a população
pobre a democracia nunca chegou. Meu
tá entendendo tudo errado aí. que veja
isso de um lado,
isso de um lado,
do outro,
do outro, o Olá de Carvalho dizendo
assim, ó: “Não importa, olha, não
importa o que acredita o populacho, diz
o bolso, o o ovo de Carvalho. Não
acredita. Veja a questão, eu eu ouvi
essa fala, tá aí. Veja a diferença de de
alguém que sabe o que tá fazendo e do
safata. É uma diferença abismal. É é é
impressionantemente abismal. diz olavo
de Carvalho, olha, não se trata de fazer
uma educação popular, pública,
porque se você entender como a
humanidade funciona, você não precisa
chegar nos 1 bilhão de habitantes.
Você não precisa chegar nos 200 milhões
de habitantes. Você nem perna para isso
tem. Não tem a possibilidade de você
tentar fazer política tentando chegar
nos 200 milhões de habitantes. Nunca
existiu, nunca existirá. por mais que a
tecnologia se desenvolva de Olá de
Carvalho. Então, sabe o que que a gente
tem que fazer? A gente tem que montar um
núcleo mesmo. É elitizado mesmo. Em que
sentido? Não são 500, não são 200
milhões de pessoas, são pessoas
específicas
que vão ter como profissão formação de
consciência pública. Quando você fizer,
ah, como você fizer, quando você fizer
pessoas que vão estar trabalhando a vida
toda para produzir conteúdo no sentido
da unidade daquilo que a gente acredita,
você vai produzir para um nicho. O outro
grupo vai produzir para outro nicho. O
outra pessoa que tá do seu lado, você
vai produzir para negros. Outra pessoa
vai produzir para brancos. A outra
pessoa vai produzir para mulheres. Outra
pessoa vai produzir para esses meninos
que gosta de jogar videogame. O outro
vai produzir para intelectuais. Você não
vai fazer um conteúdo único para 200
bilhões. Você vai juntar grupos. Você
vai juntar grupos, um pequeno grupo com
várias pessoas diferentes e aí você vai
disseminar aquilo em todas as áreas.
Quando você fizer isso, você vai
conseguir alcançar um local muito maior
do que você consegue do que tentar falar
para um grupo só, tentar colocar tudo
numa cabeça de uma pessoa só e uma
pessoa só falar tudo para todo mundo.
Não, você vai ter que ter aquele cara
que fala com uma pessoa que é mais
pobre. Você vai ter que falar com aquele
cara que gosta de rap. Você vai ter que
falar com aquele cara que gosta de
samba. Você vai ter que falar para
pessoas que são homossexuais.
Sim, você vai ter que ter um discurso
específico para homossexuais, dizia aí.
Não dá para você pegar os homossexuais
descartá-los, porque não, olha, você vai
ter sua posição, você é contra o
casamento, diz ele, você é contra o
casamento de homossexuais, mas você vai
ter próprios homossexuais que vão
defender a nosso lado e eles podem
produzir conteúdo pra gente.
Compara isso, compara isso com
não estamos numa democracia, psicologia
de massas não tem condição. É muito
diferente.
É muito diferente a capacidade que esses
caras têm com esse lixo que existe no
web ecomunismo do Brasil, que é só
repetir SFATL. Safatler é muito ruim.
Safatle é muito ruim. Eu não vou ter paz
de espírito enquanto as pessoas não
entenderem que o safato é um câncer. Ele
fala: “A esquerda morreu, só esqueceu de
dizer que quem matou foi ele enquanto
câncer”.
[ __ ] merda
dizer, veja, o cara tenta dar um golpe
de estado, a sua resposta é: “Vou
comunicar com as massas, meu.
As massas não tem nem aí para golpe,
meu.
Vou falar a linguagem das massas, meu.
Ah, vá pra [ __ ]
O cara é a expressão mais absoluta da
esquerda universitária
enfiada dentro da torre de marfim,
dizendo pros outros: “Como vocês não
entendem a psicologia de massas?” Meu
[ __ ]
eu sou muito puto com isso, brother. Eu
sou muito puto que dentro da da esquerda
brasileira as pessoas levem o Safatler a
sério.
Acreditem nessa tese mesmo. A esquerda
morreu porque ela não é braba o
suficiente, porque ela não representa
estere a ruptura o suficiente. Quem que
é ruptura é Playboy da USP.
Você acha mesmo? Você acha de verdade
que a pessoa que trabalha, que mora na
favela, que trabalha no McDonald’s, ela
tá doida para pegarem armas e atirar nas
pessoas? Isso é o sonho molhado do
piano.
Isso não é o sonho molhado de uma pessoa
que sofre na sua própria vida.
Ai, tô doido para pegar em arma e matar
todo mundo, não é?
Veja, se você pega falas de traficantes,
traficantes mesmo, traficante mesmo,
aquele cara que é do top do negócio,
pega vários documentários, pega aquele
do Falcão, tá ligado?
pega esses documentários, escuta a fala
dos caras que participam do crime no
topo da cadeia alimentar, no topo. Eles
falam assim: “Cara, tudo que eu queria
para mim era um emprego bom e sair disso
aqui”.
Os cara falam:
“Olha, eu tô aqui porque eu não tenho
alternativa, porque a vida é uma merda
porque não sei o quê, porque eu queria
pá, eu queria, eu só tomava esculacho
dos outros, etc e tal”. Mas tudo que eu
queria mesmo era sair do movimento. O
cara tá no topo lá. A gente corre risco
de vida com a polícia, a gente corre
risco de vida com a facção rival, a
gente corre risco de vida dentro da
facção, porque tem um cara que quer
derrubar a gente para ser a gente.
Dizer que que a população
quer isso paraa sua própria vida, que tá
querendo dar tiro para cima e brigar,
não. A população quer paz, é óbvio. O
cidadão comum quer paz. Vocês
escutam o Safato dizendo o que a
população quer, mas o que que o que ele
tá dizendo?
O que ele tá dizendo é o que o USP quer.
Não conhece população de [ __ ] nenhuma.
O safato Lenão conhece o a população da
USP. A população da USP, o sonho molhado
dela.
Certo. É viver em guerra civil.
É o nerdolinha. É o nerdolinha. O mundo
é injusto, meu. Eu tenho consciência
social, meu.
E o Lifanon meu
é o Nerdolinha que tem esse sonho
molhado de guerra civil. A pessoa que
que não não tem
não. E e não tem isso na internet. Vou
correr o risco de de dar agarfada aí em
pessoa que não tem nada a ver. Mas não
tem isso na internet. Os cara brincando
de paintball tem isso na internet. amigo
nosso aí, tá brincando de paintball,
postando as fotos no YouTube. É
literalmente isso, paintball e tal,
comunismo,
veja bem, na guerra patriótica de não
sei o que lá das contas, [ __ ]
[ __ ] brother,
[ __ ]
[ __ ]
correndo o risco de dar uma gafada em
gente que não tem nada a ver, mas é o
que que vocês emulam, né? É o que vocês
emulam.
É o que vocês emulam o tempo todo. Aí
diz que a a população pobre que é isso
não quer. Você nem conhece a população
pobre do país. Nem conhece.
Nem conhece.
Tá. Vocês não conhecem a população do
seu país.
Não conhece.
Eu
sei, eu sei disso. Foi por isso que eu
tô dizendo, tá correndo o risco, eu tô
correndo o risco de dar uma gafada em
pessoa que não tem nada a ver, porque
não tem nada a ver. Tá tudo bem tu
gostar. Eu eu eu
gosto de paintball também. Gosto de
paintball. Pintball é legal, certo?
Gosto de airsoft, mas pelo amor de Deus,
vocês estão emulando. É literal. É
emulação. É literal emulação.
É literal emulação.
Aí você a vida toda emulando guerra
todo dia na laser shots.
É você que tá emulando. É você que quer
participar disso. É você que quer. Não,
a população não coloca isso nas costas
da população. Não veja, porque eu
entendo de psicologia de massa. Entende
nada, entende?
Não entende nada.
Não entende nada de psicologia de massa.
Entende [ __ ] nenhuma de psicologia de
massa. Você tá, você tá espelhando o que
você quer ver na cabeça dos outros. Você
tá projetando aí para para vocês que
gostam de de psicanálise. Isso é
projeção.
Projeção,
projeção.
Tudo bem tu gostar? Tudo bem. Não sou
contra você gostar. Agora não projeta
isso na cabeça do pobre metafórico. Não
projeta isso na cabeça do pobre
metafórico. Não projeta isso da na
cabeça do pobre metafórico.
Aí pega o gal como exemplo. Vocês já
perceberam isso? Vocês já notaram isso?
Já notaram isso? Pega o galo como
exemplo. O galo é brabo, meu.
Galo é brabo, meu. Veja, vocês acham que
todo entregador,
todo entregador,
toda pessoa que trabalha entregando
comida por iFood tem aquela visão? Por
que que o cara se se destacou? Porque
ele é o sonho molhado, ele é o sonho
molhado do estudante da universidade
pública
de Minas Gerais.
Você entende o que eu tô tentando dizer?
Isso não tem problema usar estética. Não
acho problema usar estética. Mas o que
eu tô dizendo é o seguinte, o Galo se
você se ele se alavancou,
[ __ ] que pariu, exatamente porque os
caras falam: “Eita, [ __ ] existe ali um
comunismo vindo debaixo,
intelectual orgânico.”
Por que, especificamente de Minas
Gerais? Que eu tô dando uma gafada bem
explícita.
Eu tô dando uma gafada bem explícita,
tá? É pra pessoa que que eventualmente
ouvir esse vídeo aqui saber que eu tô
falando dela, que ela sabe que não, isso
aqui é a encarnação do intelectual
orgânico. Ah, é para [ __ ] né? Ah, é
para [ __ ] né? Então, veja, tudo bem,
é um cara, é um cara que tem posição,
gente. Não é um Pokémon, né? É uma
pessoa, é um ser humano com posições,
com erros, com acertos. a ser tratado
como um homem adulto, um cara que pode
ser legal, às vezes pode não ser legal,
mas não
é a própria encarnação do Veja, isso é o
sonho molhado,
isso é o sonho molhado do universitário.
Esse é o sonho molhado do universitário
esquerdola.
Isso não é a encarnação
da da do movimento
do movimento social. É um cara que
encarnou o sonho molhado do nerdola
intelectual, manipulador de massas.
Certo?
Tô dando uma agafada bem explícita. Isso
não é o que tá na consciência coletiva,
isso tá na consciência. Wishful thinking
do marxista médio que tá esperando. Ó
meu Deus, cadê? Vai sair ali daquela, tá
acontecendo ali uma plantação de tomate.
Será que vai sair dali um trabalhador
com consciência social, líder
revolucionário? Aí tá uma pessoa assim
sem trabalhar atrás da muito olhando os
trabalhadores. Eita, eita, eita, eita,
eitaita. Ele acabou de falar ali em tô
puto com trabalho hoje. Eita, eita,
eita. Olha aí. Olha aí. Vai nascer um
lene, hein? Vai nascer o lene.
Isso é o nerdola de marxismo.
Esse é o nerdola de marxismo, tá? É o
nerdola de marxismo que faz isso e não a
população civil. População civil tá
cagando para todos vocês, tá? A
população civil tá cagando para vocês.
População civil tá cagando, grandão.
Cagando,
cagando. Enquanto vocês estão fazendo
safari de trabalhador revolucionário,
tá? Vocês estão ali fazendo safari de
trabalhador revolucionário. Eita,
pera aí. Olha, cuidado ali, ó. Tá vendo
aquele tá vendo aquele aquele rapper ali
enfrentando a polícia? Tá vendo? Eu
enxergo ali,
capturei a foto aqui
da semente da revolução.
Ai [ __ ] viu? Ai [ __ ] Nerdola
universitário que faz safari de de
trabalhador revolucionário, né?
Aí o nome dos caras, né? Tijolo da
revolução
F14.
Eh,
Stalin amou, o erro de Stal foi amar
demais, né? São os caras que pensam
isso.
Eita, o cara jogou uma pedra na polícia
ali. Olha, olha ali, ó. Ali você tem
você tem
o início da revolução aqui, ó. Capturei.
Não tem condição.
Não tem. Estalhinho da Silva, né? F50 é
o nome do cara. Aí ele acha isso. Aí ele
acha isso. Lenin debochado, né? O nick
do cara. Aí ele acha isso.
Então veja,
então vej,
não me pergunta não, tá?
Não me pergunta não, pelo amor de Deus,
por favor. Eu vou te pedir. Não me
pergunta não, Pedro, mas o que você acha
que tem que ser feito? Eu já falei que
eu acho que tem que ser feito há muito
tempo. Primeiro, eu acho que vocês têm
que começar a organizar a sociedade,
estar dentro da sociedade, estar
relacionando com essas pessoas, está
vivendo nessas comunidades. Você tem que
tá lá nos grupos vivendo com as pessoas
para você fazer parte do grupo das
pessoas. Não para fazer safari,
não para fazer safari, certo? Não é
safari. Você tem que tá vivendo com as
pessoas. Você tem que se organizar
socialmente, estar lá em organizações
sociais. Você tem que tá ali, tá? Você
tem que tá ali se organizando com as
pessoas. Não para você ser algo externo
que vai lá. Você tem que estar nos
locais, certo? Nos locais. Na época do
no na época de Marx era onde é que era
estar nos locais? Estar nos sindicatos.
Você tem que estar no sindicato, você
tem que participar do sindicato, você
tem que falar com as pessoas, você tem
que promover os sindicatos, porque o
ideal de Marx era a revolução do século
19. Você tava ali no século XIX de Marx
para fazer a revolução que seria feita a
partir da indústria inglesa para ser
específico, inclusive. Então, o objetivo
dele era esse. Então, qual era o meio de
fazer? Era estar lá organizando e
articulando os interesses do eh
trabalhador industrial. Esse era o ponto
de Marx. Era assim que ele fazia no
século XIX. Hoje, o que que eu acho que
tem que fazer? Hoje eu acho que não tem
mais a preponderância da estrutura
industrial. Eu acho que o único partido
que faz a prática marxista real do
século 19 hoje que eu enxergo é o PSTU e
o PT, que o PT também faz, tá? PSTU e o
PT são os partidos que chegam na classe
trabalhadora, que tomam sindicatos, que
se estrutura, que cria cultura ali
dentro e etc e tal. Acho que os únicos
que fazem algo parecido do que Marcos
fazia sugeria que quando eu digo
parecido é que tem potencial, que já tem
resultado, você consegue enxergar em
concreto. Eu acho que é o PT e o PSTU
são os únicos partidos que eu vejo
fazendo isso de verdade, conquistando.
Não é assim, ah, eu quero um dia fazer,
não, já tem. Você consegue conversar com
as pessoas que são institucionalizadas,
que falem parará e parará. Eu eh sugiro
a OP ainda não, porque a OP é muito
pequena. Então assim, ela tem, eu
consigo enxergar um caso ou outro de eh
na nas publicações da UP que eles
conquistaram um sindicato ou outro aqui
acular num local
de trabalho mesmo. Ah, mas eu tenho o
pessoal tem o sindicato dos professores
universitatos
professores universitários. Pera aí.
Sindicato do perí, pera aí, pera aí. Não
é a mesma coisa que Marx, né? Não é a
mesma coisa que Marcos. Eu tava falando
da organização do trabalhador
industrial. Ah, mas a gente tem a o
sindicato
dos a gente a a gente tem o sindicato.
Não, aí essa eu vou vou dar outra
gafada, não é? Porque eu montei
o sindicato dos diplomatas aí. Eita
[ __ ] E aí é Marx, hein? Aí Marx
chegou, hein? Montei o sindicato dos
diplomatas. Montei o sindicato dos
senadores. Aí é Marcos.
Veja, zoeira parte. Tá zoeira à parte.
Era para montar a organização do
sindicato do trabalhador industrial no
século XIX. Era,
era, tá, era montar o sindicato dos
trabalhadores industriais do século XIX.
Isso significa que não tem outros tipos
de sindicatos? É claro que tem. Isso
significa que o sindicato de professor
ele é menos importante, não significa
que o o sindicato do como é que é? do,
sei lá, sindicato dos eh profissionais
dos analistas do TJ, ele é importante,
ele é desimportante? Não, não é
desimportante, tá? Tá tudo certo.
Ai, cara, tá tudo certo. Mas eu tô
dizendo, isso não é marxismo, né? É isso
que eu tô dizendo. Isso não é marxismo.
Montar o sindicato dos professores, você
vai me desculpar, não é marxismo. O
objetivo do marxismo, do Marx do século
XIX, não era esse. É isso que eu tô
dizendo. Então, alguma pessoa que tá
tentando emular ainda e tá tentando
repetir, tá tentando se manter fiel ao
projeto do século XIX, quero organizar o
trabalhador industrial, né? Quem tá
querendo parecer lá preso a isso, eu
vejo o PSTU e o PT fazendo isso com
efetividade. De resto, eu não vejo
ninguém fazendo. Pode até ter.
Pode até ter, mas não vejo, tá? Então o
se você tá querendo fazer o marxismo do
século 19, é isso, é organizar o
sindicato dos trabalhadores industriais,
que eu não tô chegando as outras galeras
conseguindo fazer ainda que queiram.
Como eu disse, o ALP tenta, mas tem
pouco. Agora tem outros trabalhos, né?
Porque a gente não tá preso no século
XIX. A gente não tá preso no século XIX,
então muitas coisas mudaram, então tem
outras atividades a serem feitas. Então
tem muitas coisas a serem feitas.
organizar outros tipos de trabalhadores,
está em outras relações. Mas aí não é o
marxismo no século XIX, né? Vocês vão me
desculpar. Não é marxismo do século XIX,
é outra coisa. E não tem nada de errado
ser outra coisa, tá? Não tem nada, não
tem nada de errado ser outra coisa. Eu
tô dizendo, é outra coisa. Não tá errado
ser outra coisa. É outra coisa. O mundo
muda, as relações sociais mudam, é outra
coisa. Então o que que eu tô dizendo
para vocês? Tem que imitar Marx. Não
necessariamente.
Não tô dizendo que o jeito certo de
fazer é imitar Marx. Tem um monte de
coisa para fazer. Você pode organizar a
luta dos trabalhadores industriais, mas
você pode se organizar na sua própria
categoria, que também tem um papel
importante. Você também pode
organizar-se,
não só se organizar, mas você pode fazer
trabalhos outros de divulgação, que
também não é organização, é divulgação.
Divulgação também é importante. Você
pode falar sobre, você pode tentar fazer
produções como o Álvaro faz, que o
Álvaro é jornalista. ele não é político.
Então o Álvaro Borba faz um trabalho
importantíssimo de conscientização
acerca das notícias que estão colocadas.
Ele faz esse trabalho, precisa organizar
o trabalhador industrial, não. Cada
pessoa faz uma coisa. E aí por último eu
chego no momento o Henri Bugalho. O
Henri Bugalho era aqui que eu queria
chegar, a parte mais importante do
vídeo. O Henri Galho, ele
eh hoje ele fez os aniversário do canal
dele e ele tá dando esse presente para
vocês. Renê Decarts, Meditações
Metafísicas, tá publicado pelo pelo
Bugal, né? É isso. Tá gratuito hoje. Ele
disponibilizou gratuito hoje. Você for
lá na Amazon, você acha gratuito hoje.
Eu baixei o meu, tá? Eu baixei o meu. Eu
me surpreendi que o Buggal falou, o
Bugal falou que ele traduziu isso aqui
do latim. Eu falei: “Caralho, eu nem
sabia que o Hugal falava latim, pô”. Eu
nem sabia que falar não sinceramente,
né? Mas que ele sabe ler latim. Achei
legal. Tá. Então, qual é o problema do
cara? É só hoje. É só hoje. Ele traduziu
do latim. Ele falou: “É presente, é
hoje”. Ele deu presente pra galera aí.
Ele deu presente aí. Eh,
ele tá traduzindo, ele tá traduzindo
esse, esse texto aqui. Ele tá traduzindo
esse texto aqui, tá dando de presente
para vocês, tá? Pedro, você tá falando
isso aqui, ó. A a capinha que bonito, ó.
Henati de carte meditaziones
de prima filosofia
inquado.
Aí veja. Ah, Pedro.
Ah, Pedro,
mas você tá falando isso por quê?
Por causa do que eu acabei de falar.
Por causa do que eu acabei de dizer.
por causa do que eu acabei de dizer,
porque veja, tem um monte de coisa para
fazer.
Você precisa,
você precisa necessariamente salvar o
planeta. Não. Você pode se organizar,
você pode organizar a classe
trabalhadora, você pode organizar o seu
o seu sindicato dos diplomatas. Eu vou
brigar com você porque você tá organiz e
tudo bem, vi, viu, gente? Eu tô fazendo
uma piada. Eu sei que não é diplomata,
tá? Eu sei que não é diplomata, sabe? Eu
sei que não é diplomata. Tô brincando,
sabe?
Organize o seu sindicato dos diplomatas.
Isso é ruim? Não, claro que não. Você
pode você pode publicar um livro como o
o Henry fez aqui, uma tradução
importante, etc. Você pode fazer várias
paradas. Tem várias paradas para fazer,
tem várias coisas para fazer. Não tem
nada de errado em você fazer outras
coisas.
Não, mas sabe o que que me pegou? Que me
pegou foi isso, o pessoal falando assim,
ó: “Ah, nem você, nem o outro grupo. Eu
gosto é do camarada aqui que fica no
meio termo. Ah, vão se [ __ ] né, [ __ ]
Claramente linha auxiliar o outro cara.
Claramente lhe auxiliar do outro cara.
Ah, eu gosto do camarada aqui. Ah, vão
tomar no cu, [ __ ] Vocês se fazem de
imbecil para [ __ ] Linha auxiliar
explícita.
Ah, [ __ ] pagando não explicitamente.
Eu tô dizendo assim, ó, que fazer, tem
um monte de coisa para fazer na vida.
Tem um monte de coisa para fazer na
vida. Tem livro para ler, tem jogo para
jogar,
tem filme para assistir, tem faculdade
para fazer. Era para eu estar agora já
perdi 15 minutos. O que que eu vou
fazer? Vou matar o lógico. Vou reprovar
em lógico por falta.
Eu vou reprovar em lógica por falta.
Aliás, lógico, é um é um ótimo eh
assunto pro HB, né? Agora, sabe o que
que você não deve fazer?
Tem instrumento para tocar,
tem amizade para fazer, tem um mundo de
coisa para fazer, um mundo de coisa para
fazer, um mundo, um universo inteirinho
de coisa para fazer,
um bilhão de coisa para fazer, um monte
de estratégia tática para você fazer um
monte de coisa.
Aí você olha e fala assim:
“Não, eu vou entrar na internet”. Eu
vou entrar na internet, vou dizer que eu
sou de esquerda,
vou me esconder atrás de uma foto do
Stalin,
vou chamar meu perfil de tijolo
comunista
[Música]
e vou ameaçar a vida de alguém. [ __ ]
salvou o Brasil.
Isso de todas as opções que você tem na
vida. Vê, você quer ser violento, você
quer ser violento, você já pegou numa
arma na sua vida? Eu já, eu, eu já tirei
de arma de fogo, tá? Eu já tirei de arma
de fogo em stand de tiro. Uma arma de
fogo normal, uma normalzinha.
O coice que essa [ __ ] dá, esses meninos
que se esconde atrás de foto de anime,
eles não aguentam. Não é que eles não
aguentariam a violência de matar alguém.
Eles não aguent eles não aguentariam o
coice da arma.
Eles não aguentariam o coice da arma,
sabe? A própria arma assim da arma tira
no no ele não aguentaria o coice. Ele
machucaria
ele machucaria o tendão aqui.
E aí tá pregando na internet atrás de
uma foto de Stalin
que vai matar. Se fosse eu, eu matava,
eu fazia acontecer. Moleque, tu tem 18
anos de idade,
18 anos de idade
falando em matar os outros. Menino,
menino,
reflete sobre a tua vida, menino.
Reflete sobre a tua vida.
Reflete sobre a tua vida. Que que tu tá
fazendo na internet atrás de uma [ __ ]
de uma foto de Stalin
dizendo que vai fazer e que vai
acontecer. Não vai nada. Você não vai
fazer nada. Você vai acabar com a tua
vida.
Tu vai acabar com a tua vida. Tem 500
coisas para fazer na tua no mundo.
Uma delas que você não deveria estar
fazendo é atrás da internet. Vamos,
vamos, vamos falar na moral. Vamos falar
na moral. Charles KK morreu, não foi?
Eu sabia. Eu já tinha ouvido falar de
Charles Kirk por causa do,
sabe por que que eu tinha ouvido falar
de Charles Kirk? E não é como se eu não
acompanhasse a política americana.
acompanha a política americana nos
canais oficiais o tempo todo. Sabe por
que eu já tinha eh ouvido falar dele?
Por causa de South Park. Agora eu
pergunto para vocês, tem 400 pessoas
online agora, quantas pessoas nunca
tinham ouvido falar desse cara, de 400
que estão aqui? Quantas pessoas nunca
tinham ouvido falar desse cara?
Como é que isso se tornou motivo
para você entrar na internet e falar:
“Eu penso, eu acredito, eu penso, eu
acredito, eu acho, eu penso, eu
acredito”. Não é assim. O cara há duas
semanas atrás ele não existia para você,
agora ele não existe pro mundo inteiro
porque ele morreu.
Como é que tu entra na internet e a
coisa mais importante da sua vida agora
é falar de Char, você nem sabia que esse
cara existia.
há duas semanas atrás e agora você tá
ameaçando ir preso.
Você tá ameaçando ir preso porque você
tá falando de um cara que há duas
semanas você não sabia que existia. Como
isso pode ser racional, [ __ ]
Como é que vocês pedem para não ficar
puto, brother? Há duas semanas você não
sabia que esse cara ia existir, agora
você tá indo preso por causa dele. Não
tem condição, mano. Não tem a menor
condição, mano. Aí eu digo assim, gente,
o que eu tô dizendo é tão óbvio, tão
óbvio, tão óbvio. Pelo amor de Deus,
velho. Pelo amor de Deus.
[Música]
Não tem condição. Foto de anime. Não tem
condição. Foto de avião. Não tem
condição. Perfil sem nome não tem
condição. Não tem a melhor condição.
Condição. Não tem condição. Servidor de
Brabão não tem condição. Aceleracionismo
não tem condição. Escal filiação não tem
condição. Não tem a menor condição.