E aí galera tudo bom Eu espero que sim
tô aqui hoje com o meu amigo Adriano que
é lá do canal Frank Java né o personagem
maravilhoso que ele faz vai ter
personagem hoje Frank pois é mas não tem
coragem não Ah que pena aquele
personagem tem tem um pouco de vergonha
naquele personagem é é eu também teria
mas é o seguinte o Adriano ele é formado
em psicologia tem um doutorado aí na UnB
com a gente com a gente que eu digo aqui
na cidade né aqui no DF e é meu amigo
Conheci no YouTube olha que legal então
o o YouTube serve para algumas coisas
legais também gente conhecer pessoas
novas discordar concordar cair na
porrada né tô até com essa camisa do ma
aqui muito doida mu MMA é MMA é você
você vai entrar em tudo cara que a gente
quer conversar hoje é sobre isso
exatamente sobre conversa sobre debate
se vale mais a pena criar vídeos isolado
aqui na sua área falar sobre o que pensa
sobre o que entende ou se vale a pena
entrar em conversas com outros outras
pessoas que estão produzindo assim e aí
eu digo todo mundo já sabe eu tenho
comentado isso constantemente não é vale
a pena do ponto de vista de gerar
engajamento ganhar inscrito porque todo
mundo sabe que cair numa discussão gera
esse esse tipo de coisa por vários
motivos mas o que a gente quer conversar
aqui é sobre se isso vale a pena pro
conhecimento O que que você acha Eu acho
que às vezes vale a pena Teve uma época
que eu fiz alguns vídeos resposta para
um um vlogueiro aí que o pessoal gosta
de fazer vídeos de resposta para ele um
cara um pouco extremado né achava que
era didático porque você atrai o público
e atrai o público para poder falar do
que que as coisas são mesmo para você
poder desfazer alguns equívocos eu acho
que era interessante valia pena tinha
uma audiência boa e era bem didático eu
achava que era bem didático eu penso o
seguinte eu acho que é possível ter
conversas normais e diálogos legais e a
gente tem que considerar o seguinte que
toda vez que a gente produz em contraste
com outra pessoa a gente pode conversar
exato Ou a gente pode entrar numa
espécie de disputa É nesse sentido
quando eu fiz a classificação de estud
extremar acho foi uma classificação
equivocada não é extremar alguém que
expressou Expressa com frequência
posições extremadas a talvez aí é melhor
do que caracterizar as pessoas Então
acho que a ideia é justamente essa
entender que é possível mesmo na
discordância mesmo até com implicâncias
pessoais que a gente tem a gente é
humano né a gente debate briga fica com
raiva é normal isso mas é tentar né
lapidar a gente para conseguir trocar
essas ideias mais tranquilas exato exato
tem tem até livro com isso né na á de
Psicologia tem uma um psicólogo que
escreveu que é comunicação não violenta
livro do mar m é um livro interessante
Então como se comunicar fazendo com que
o outro receba até mais facilmente uma
crítica Se você souber fazer a crítica
vai ser mais fácil do outro receber a
gente não tem que e tanto aprender a
receber críticas Eu acho que o o enfoque
maior tem que sem saber fazer a crítica
fazer é com certeza então puxando já que
você puxou lá um pouco pro seu lado vou
puxar um pouco pro meu lado tem duas
coisas que eu acho que interessante
comentar sobre essa divisão entre brigar
ou puxar para para ganhar e o e uma
puxada pra conversa tem uma palavra
grega que se chama Eris né vem fala a
nossa palavra erística vem de combate
mesmo e tem como você fazer um diálogo
erístico e tem como você fazer um
diálogo numa boa para evoluir para você
se corrigir quer dizer até a questão
socrática era essa né Eu não sei de nada
Vamos dialogar aqui para ver se do
Diálogo surge alguma coisa não é é e a
confusão que se tem muito hoje as
pessoas sem fal Vamos fazer um debate
quero quero fazer um debate com você mas
geralmente essas pessoas estão propondo
com não V propor um debate e a iría
impera inclusive no cenário mais
político debate político que é mais
combativo mais combate é porque faz
sentido porque os caras estão competindo
de fato por por alguma coisa né então
talvez não seja o caminho mais adequado
quando a gente tá aqui na internet tá
competindo por quê é muito melhor a
gente trocar os conhecimentos fazer a
divulgação do trabalho Olha o cara
comentou um negócio que me ajudou a
compreender de uma maneira nova tem um
Um rapaz novo que tá fazendo até no
último vídeo que eu gravei eu comentei
sobre ele o Samuel que ele falou
Exatamente isso eu falo às vezes alguma
besteira o pessoal nos comentários me
corrige eu gosto do pessoal me
corrigindo eu melhoro exato tinha até
uma uma questão que a gente conversou
aqui a questão que eu fazia pros meus
alunos quando eu tava mais eh em sala de
aula no no sistema particular aqui de
ensino superior em Brasília eu fazia a
pergunta em um debate vocês são fiéis a
quê né e de modo geral os estudantes
respondiam que eram fiéis às próprias
ideias e aí é que tá o grande engano né
né a gente tem que ser fiel às
evidências aos fatos a verdade não F
fiel às próprias ideias e aí surgiu a
expressão que uma vez até escrevi um
texto de que debater é tra-se porque
você não tem que ser fiel você tem que
ser Infiel é você tem que aceitar que a
suas ideias podem estar erradas se você
for com certezas e apenas para destruir
o outro a gente não tá debatendo a gente
não tá trocando ideias é uma questão de
aula né eu tô dando uma aula para você
então se é para dar uma aula você não me
convoque para debate para conversar não
é o debate é não é o debate exato tem
aquela história contada por Richard
dawkins em que ele tava numa
universidade britânica e havia um
professor norte–americano fazendo uma
palestra uma palestra de 45 minutos onde
em 45 minutos esse professor
norte–americano destruiu completamente
com as teorias de um outro professor bem
velhinho de bengala que tava na na no
público assistindo que eram teorias de
30 anos de trabalho aí terminou a
conferência todo todo mundo muito tenso
com a presença daquele professor que
havia sido ali destruído as teorias dele
haviam sido destruídas esse o velhinho
se levanta com a bengalinha vai direção
ao professor norte-americano e todos
pensando Nossa ele vai dar uma bengalada
lá no Professor E não ocorreu isso pelo
contrário estendeu a mão e agradeceu o
norte-americano obrigado por você ter me
livrado de um equívoco de 30
anos poético né poético claro que isso é
uma situação muito ideal né mas eu acho
que o para se aproximar de situações
como essa é que que é interessante eu
acho que esse exemplo pode ser
inspirador a gente tem que talvez
diminuir a expectativa das pessoas saber
que a gente vai fazer besteira vai falar
vai brigar vai ficar com raiva é normal
que isso tudo aconteça a gente é só
gente tá só gente normal humana errando
e faz todo o sentido se retratar eu acho
que faz na medida em que se deseja
reconciliação na medida em que é
importante muitas vezes geralmente a
reconciliação até para sair de um ciclo
de violência porque violência você você
agride aqui o sujeito agride de lá e
aquilo vira vira um loop né é um Loop
Infinito né o loop é sempre infinito né
é um loop né E então eu acho que tem
essa questão aí e de como quebrar esse
ciclo de de agressividade né de
violência eu acho que vamos puxar um
pouco pra política só para finalizar eu
acredito o seguinte nesse momento eu
você também tá tá com uma oposição né
Inclusive a gente fez um vídeo sobre
política e Mais especificamente no canal
do Franco vou deixar o link na descrição
para vocês assistirem se tiv interesse
Então nesse momento que a gente tá em
Oposição a gente pode usar para fazer
críticas quer dizer construtivas no
sentido de querer a correção para o
melhor pro país no mesmo ponto de vista
que a gente tem que manter a firmeza de
que quando errar é para Criticar é para
criticar E é isso que a gente tem que
fazer né E não existe crítica sem
autocrítica porque o crítico não é o
cricri o crítico não é simplesmente
aquele que só vê o que tá errado o que
tá fora de si a crítica tem que implicar
em autocrítica e crítica precisa de
empatia você precisa compreender o de
onde o outro tá Patio Quais são os
referenciais dele para você poder
inclusive criticar para poder desmontar
o que tá acontecendo de fato e não fazer
Espantalho né n exato Bom eu acho que é
isso eu fico muito feliz de ver aqui te
ver novamente a gente mora na mesma
cidade quase não não toma vergonha na
cara né para marcar para fazer coisas e
eu queria saber a opinião de vocês sobre
isso tudo se a a sua opinião sobre o que
eu tenho feito sobre se eu tenho abusado
do meu do do do sei lá da retórica ou da
da virulência quando eu faço as críticas
eu espero que não eu espero que não mas
aí eu aceito as críticas de vocês
convoco para conhecer o canal do do
Frank ver o que que vocês acham lá e a
gente tem pontos em comum pontos a
discordar e eu acho que todo mundo tem
que passar por essa percepção do
diferente né exato a diferença ela ela é
de modo geral muito enriquecedora né
claro que ela desperta às vezes
repugnância ou às vezes encantamento ela
não essas reações elas são elas variam
elas se alternam mas eu acho que há
muito mais a se ganhar com a questão da
diversidade da diferença isso quando a
gente inclusive olha Até até pra própria
natureza Então eu acho que é importante
sempre importante somamos na modernidade
a modernidade demanda diversidade ela
demanda diferença não tem jeito a não
ser que a gente queira voltar pra idade
média é eu prefiro pluralismo Beleza
então uma paz para vocês
[Música]
[Música]
há 5 anos eu perguntei o que e tô
perguntando novamente o nome do teu
canal é ateu inform fora isso não é um
filtro isso não vai espantar não espanta
muita gente você não vai perder inscrito
já de cara que não vão querer nem
assistir seus vídeos como é que faz faz