Featured image of post Breves reflexões sobre o vídeo de ontem: Demanda, Preço e Realização do Capital

Breves reflexões sobre o vídeo de ontem: Demanda, Preço e Realização do Capital

Fala meus queridos e minhas queridas
amigas, tudo bem com vocês? Eu espero
que sim. No vídeo de hoje eh eu vou
fazer breves reflexões sobre o vídeo que
a gente gravou ontem, né? A gente gravou
o vídeo ontem lendo o primeiro capítulo
do Capital.
Eh,
e
quero fazer algumas considerações sobre
o que a gente conversou
e uma piada que eu que a gente fez ali,
né, em relação a ao fato de que preço
não é não é valor em Marx. Marx para
isso não é valor, isso gera uma confusão
danada. Eh, antes da gente começar a
falar sobre esse tópico especificamente,
eu queria comentar eh uma coisa que eu
acho de suma importância. Eu não sou
especialista em Marx. Eh, isso significa
que eu não tenho leitura de
comentaristas secundários, etc. E tem
até uma crítica que eu gostaria de fazer
a respeito dessa obra em geral, né?
Quando eu gravei com os prefácios, né,
apontando os prefácios do próprio Marx e
de Angels, etc e tal, eu comentei que o
texto era bastante difícil. E uma outra
piada que eu fiz o tempo todo, ah, não é
difícil não, né? Então é fácil. Então
vamos ver se é fácil mesmo, né?
Primeiro, gente, para começar para a
falar disso, né? O texto não é fácil só
pela sua dimensão, tá? A gente tá ali
em, né? O vídeo que a gente gravou ontem
tem 6 horas de vídeo, quase 7 horas de
vídeo. Eh, e a gente leu o primeiro
capítulo, tá? A gente lê o primeiro
capítulo. A gente leu primeiro capítulo.
Eu pensava que ia conseguir ler mais.
Inclusive, eh, eu já tinha expectativa
de que eu ia ficar umas 5 horas
gravando. Eu não imaginava que ia ser
umas 7 horas gravando. Eu acho que ia
ser umas cinco. E eu achava que eu ia
conseguir ler uns dois, três capítulos.
Eu eu li o primeiro capítulo, tá? Eh,
então já se tira por aí, né? Né? O
pessoal já já se tira por aí. O pessoal,
ah, o livro é fácil. Gente, quantas
pessoas já leram um livro que tem mais
de 1000 páginas?
Tá, o livro não é fácil não, tá? O livro
não é fácil assim, só pela dimensão
dele. Exato, né? O o laser tá falando
para eu cuidar da minha voz, né?
Obrigado pela consideração, querido.
Hoje foi difícil dar aula. Não, por
causa que eu tava sem voz, a minha voz
tá de boa. Ã, mas o cansaço físico, hoje
eu tava com cansaço físico, né? Hoje eu
tava com cansaço físico. Ficar em pé.
Tava, tava, eu gosto de dar aula em pé.
Eu tava cansado. Tava cansado. Eh, mas
então assim, um texto de 1000 páginas é
um livro fácil. Pode ser um texto sobre
a
a história da carochinha, só da de só do
tamanho. Não é fácil. Mas ele não é
fácil, não é só por isso, né? Ele não é
fácil, não é só por isso. Aí ali ficou
bastante claro que não era, né? Eh,
não é [ __ ] Então assim, o o como é que
é seu nome? Vittor tá parecendo o lobo,
né? O Vittor tá dizendo assim: “Eu li
umas 10 vezes para pegar esse primeiro
capítulo em sua totalidade”. Não é um
livro fácil. Então assim, primeira
dinâmica que eu quero ter com vocês aqui
é dizer: “Olha, se tiver algum erro de
leitura, eu eu assisti o vídeo enquanto
me preparava para dormir, né? Eu coloco
fone de ouvido, coloco vezes três e aí
fui deitar logo na sequência fui deitar
e aí umas 11 horas meia noite já tava
acabando de assistir o próprio vídeo. Eu
mesmo peguei erros que eu cometi ali,
mas é os ali que você tá, tipo assim,
quando você tá lendo qualidade a
quantidade, aí você passa, né,
desprevenido ali e tal. Então assim, ã,
eh, então é um texto longo, é, e por ser
longo, é cansativo e por aí vai.
E não é, e o tema não é fácil, né? Como
eu mostrei ali, eh, evidentemente Marx
tem uma pretensão de falar que, olha, só
no mundo moderno que era possível
reconhecer que o que está se comparando
quando trocasse mercadoria é o trabalho.
E não foi ele que percebeu, né? Quem
perceberam foi foram os atores
anteriores liberais ainda, que quando se
troca que tá se comparando ali a
trabalho e etc., ele fala: “Olha,
Aristóteles”. Então, ele tá dizendo
assim, ó, no mundo contemporâneo, só que
era possível. O problema não é nem de
Aristóteles, não ter percebido que tinha
algo substantivo por trás das trocas,
né? H, que é o trabalho que vem sendo
comparado e
e
aí veja, valor e valor para lá e valor
do de troca e valor de não sei o quê. Aí
eventualmente se quando eu tô fazendo a
comparação ali do de um monte de coisa,
né? Às vezes um um termo tá errado e etc
e tal, eu tô pressupondo que isso irá
acontecer. Eu quis mostrar, né, que tem
como você ter um sentido ali, daí como
você enxergar um sentido, não é só um
monte de palavra jogada ao vento, porque
a primeira vez que eu li esse primeiro,
esse primeiro livro, eu falei: “Ele tá
enrolando, ele não tá dizendo nada. A
primeira vez que eu li esse, esse
primeiro capítulo”. E aqui não tem nada
sendo dito. Eu não consegui entender o
que que tá acontecendo. A galera, [ __ ]
tirar a onda de dizer que ele que o
capítulo e ele diz, né? Esse primeiro
capítulo mais difícil, ele tá, a gente
viu nos prefácios, né? Eh, esse esse
primeiro capítulo é difícil, é essencial
e etc. Ele é para é é evidente, eu acho
que ficou claro, né? Ele é bastante
difícil, mas tem um senso geral que dá
para pegar mesmo na primeira leitura,
né, que ele tá falando que sobre a
substância do trabalho,
ã, que engendra valor nas coisas, né?
Então, ele fala de cristalização do
trabalho, de geleia de trabalho e etc e
tal. Então ele tá querendo dizer em em
suma, que as trocas de mercadorias hã só
são possíveis e são possíveis exatamente
porque o que tá sendo comparado quando
você troca com alguém é o trabalho
diferenciado seu com trabalho
diferenciado da outra pessoa que gera um
um produto diferente com um valor de uso
diferente, né? Então tendo valor de uso
diferente, tem uma demanda diferente no
no mercado, senão ninguém trocava nada.
Você não troca um igual por um igual.
Então, havendo um valor de uso
diferente, essa demanda puxa a troca e a
troca expressa o que vale entre esses
dois trocantes, né? O trabalho de cada
um que cristalizou-se na mercadoria que
tá sendo trocado, né? Então, veja, eh,
mudou, mudou, Víor Lobo, mudou.
H,
isso, exatamente. Inclusive, por isso
que eu fiz questão de fazer a leitura
dos prefácios, né? ele próprio
reconhecia que pessoas eh enxergavam
dificuldade, enxergava a dificuldade no
primeiro capítulo e etc, etc, etc., né?
Mas aqui eu quero fazer uma consideração
eh específica sobre o nosso amigo
liberal lá, o Marcel, eu acho que era o
nome dele, que ele ele entra no meio da
discussão e fala: “Ah, mas Marx tá
errado porque demanda e etc e tal”. Aí
eu falei: “Ah, cara, tá, vamos lá”. Por
que que eu achei relevante a gente
conversar com o nosso colega? Depois ele
fez um post bastante simpático, que ah,
eu consegui entender o texto, obrigado,
desculpa por ter intermediado ali no
meio de campo, né, e tal. Então, eu
quero chamar atenção, por quê? Eh,
aquela fala já chama atenção de cara,
porque se você conhece um pou disso,
digo de novo,
eu não sou especialista, mas não é que
porque eu não sou especialista, que eu
não conheço uma coisa e outra do debate,
etc e tal. Então tem uma coisa que se
você perguntar pro GPT, olha,
em Marx valor e preço é a mesma coisa.
Se você perguntar pro GPT,
pro GPT, tá? Uma coisa tão básica quanto
que você resolve perguntando pro GPT,
Marx desconsidera demanda? Ele vai dizer
para você, com certeza, ele vai dizer:
“Olha, Marx não desconsidera demanda e é
muito comum cometerem esse erro, tá? É
muito comum cometerem esse erro.
Em certa medida tem gente que faz is fé.
Então eu quero comentar um pouco isso,
tá? Eu quero comentar
um pouco isso. Tem gente que faz isso de
uma fé. Como tem gente que faz isso de
uma fé e as pessoas são preparadas,
passa a impressão
para quem não não lê o texto, para quem
tá escutando alguém que, né,
acha que essa pessoa é relevante, que
ela é séria e tal, como tem gente
esperta, estudiosa, que distorce de
mafé,
então tem muita gente comum
que toma as falas de quem tá fal que é
inteligente, que é versado, que é
economista. e que disóce de uma fé. Tem
gente que toma isso como dado.
Entenderam? Cara, tu não é economista.
Tem um cara aqui que é economista e que
diz que Marx não considera demanda.
Então ele ele pensa assim: “Poxa, então
é verdade”. E ela e a pessoa assume isso
como verdadeiro, tá? Que Marx
desconsideraria a demanda.
Então é o seguinte, os próximos
capítulos eles falam sobre isso e é isso
que eu quero adiantar agora para quando
a gente for ler os próximos capítulos.
Eu não sei se eu vou conseguir ler dois
capítulos e etc. Eh, mas como tem gente
versada, inteligente, que distorce isso,
então eu acho que é importante eh gastar
algum tempo conversando sobre isso,
certo? Para que as pessoas entendam.
Então, como o valor em Marx não é preço,
valor em Marx tá relacionado com o
trabalho, que não foi ele que inventou
isso. Ricardo pensava assim, ADA Smith
pensava assim. Então, como tem eh o
quando você tá falando de valor, você tá
falando de valor do trabalho, isso não é
preço, tá? Mas como é que entra a
demanda, cara? Um cara do final do
século XIX não saber que tem demanda,
vocês estão de sacanagem, né? O cara
escreveu um livro de 1000 páginas sobre
o capitalismo e não e leu leu o Ricardo,
leu Adam Smith e ele não entendeu que
tem a influência da demanda. Vocês estão
de sacanagem, né? É claro que ele
entende a influência da demanda, só que
como ele tá com esse paradigma
específico, ou seja, como ele tá
chamando de valor o trabalho
incorporado, né, cristalizado, aquela
coisa, gelé de trabalho causado pelo
trabalho, né, e tal, tal, tal, então o
valor tá tudo tremendo que tá um ventão.
Deixa eu fechar ali um pouco.
Foi mal.
Eh, e a gente vai ver isso, foi mal. Eh,
e a gente vai ver isso nos próximos
capítulos. Quando a gente for ler, eu
vou precisar de um tempo para descansar,
para começar, para voltar a ler.
H,
eh,
então eu quero adiantar aqui um pouco
desse tema, né? É que o, o, a demanda, a
demanda o que que ela faz? Primeiro que
ela, primeiro que você precisa ter valor
se não tem, você precisa ter demanda se
não tem mercado. Então você precisa ter
um sujeito do outro lado da sala, um
sujeito em outro lugar que para ele
aquilo que você tá produzindo tem valor
de uso.
Você vai pegar esse negócio para
revender ou você vai usar. Ou você vai
pegar esse negócio para usar na tua
empresa para gerar uma outra coisa, ou
tu vai usar.
Então, para ter mercado tem que ter
valor de uso para terceiro. A gente já
viu isso no texto. É uma condite ou
sinequanom. Então, na demanda é uma
condite ou sinequan. Se não tiver
demanda na sociedade, você vai ter um
negócio, você vai produzir 500 negócios,
ninguém vai querer aquilo e pronto.
Então, não tem demandas. Então, essa é a
primeira coisa, só tem mercado se aquilo
que você produz tem demanda, senão ele
não vai pro mercado. Você pode produzir
para você, se não tiver demanda, não tem
mercado. Então, essa é a primeira coisa.
Mas aí tem um um passo um pouco mais
sofistado que é o seguinte.
Em Marx, e eu tô comentando isso porque
eu tô dando aula eh agora de Primeira
Guerra Mundial e antes eu preciso da
concretização, da conscientização de
neocolonialismo. Então eu tô dizendo
exatamente do período posterior a Marx,
certo?
Tô dizendo exatamente daquele período
chamado de Belep antes da Primeira
Guerra, que é aquele período de
pacificação na Europa que acontece desde
a unificação da Alemanha e da Itália até
a Primeira Guerra Mundial. Estamos
falando de 1871
até 1800 em 1914.
Nesse período de pacificação, a Europa e
aliás essa pacificação foi consolidada
por
eh Bismarck, né? Otofismark, que
consegue fazer a conferência de Berlim,
né? Consegue fazer a conferência de
Berlim e pacificar o processo de
colonização de neocolonialismo na
África. E quando estamos falando de
neocolonialismo, estamos adaptados à
tese de que Lenin vai, que que Lenin vai
repetir de um economista inglês, que é a
tese do imperialismo do capital. Aí,
primeira coisa que eu faço logo no
começo para não confundir nada e dizer,
ó, quando a gente tá falando de
imperialismo e lene, não é imperialismo,
só ponto, é imperialismo do capital. Se
você fala assim, você salva um monte de
alma. Por que que você salva um monte de
alma? Porque o conceito de império é um
conceito que vem de Roma, que significa
outras coisas. Aí, às vezes, eu já vi na
internet o pessoal falando assim: “Eu
que eu queria chorar sangue”. Quando eu
ouvi falando o as pessoas falando assim:
“Ah, não, mas eh Lenin de subverte o
significado de imperialismo”. Eu vi os
caras lá do narcapitalismo lá nos três
irmãos falando isso. Alen Mend ele quer
confundir você. Não, ele não quer
confundir nada porque ele tá falando de
capitalismo. Aí ele tá falando no
capitalismo tem um momento que tem o
imperialismo do capital. O imperialismo
do capital tem a ver com exportação de
capital. Aí para você explicar o que que
é imperialismo do capital, porque veja,
no período da colonização não
necessariamente tinha exportação de
capitais, tem exportação às vezes de
produto, de produção, certo? Quando eu
eh pego um e crio camisas na minha loja
em exporto, isso não é exatamente o
mesmo fenômeno do século do final do
século XIX, do início do século XX,
certo?
Entende? Ele tá dizendo assim que aquilo
que é imperial, imperial, a gente
convencionou dizer que aquilo que é
imperial é aquilo que expande
território, não é? Pois bem, quando
quando Len tá dizendo imperialismo do
capital,
e é isso que tem que ficar claro, ele tá
falando de imperialismo do capital, é
porque você tá exportando capitais.
Não é a mesma coisa que eu vender uma
coisa lá pro exterior. Eu tô exportando
capitais. E o caso mais assim
escandaloso de exportação de capitais é
quando a Inglaterra compra as ações do
canal de SU,
certo? Então você não tá vendendo coisas
para pro Egito, você tá colocando
a sua digamos assim, como é que eu posso
dizer, propriedade eh seu patrimônio.
Você tá colocando seu patrimônio lá para
que ele se valorize lá. Aí você tá
exportando capitais, entendeu? Você não
fez o contrato aqui com Robertinho que
tá lá na nos Estados Unidos e tá
vendendo o negócio, não. Você tá levando
o seu processo de acumulação para o
exterior. Entenderam a diferença? É
sutil a diferença, mas é essencial. É
sutil, mas é essencial. Quer ver um
exemplo claro de exportação de capitais?
Acabou de
montar-se uma fábrica da China aqui na
Bahia. Exportação de capitais,
tá? exportação de capitais. Então é
disso que a gente tá falando, exportação
de capital. O processo de valorização do
teu país foi parar lá no outro
território, exportação de capitais. É
diferente de exportação, é diferente do
processo simplesmente colonial. Eu
mandei pessoas para lá e elas estão
morando lá. Não, eu mandei para lá para
produzir valorização
que vai remeter lucro pro meu país,
exportação de capital, certo? Isso não é
uma ofensa, tá? Dizer que a BID aqui é
exportação de capitais. Eu não tô
ofendendo a China, não tô dizendo que
ela é do mal. Eu tô dizendo que tá
exportando capital. Tá exportando
capital, claramente. Tá exportando
capital, tá enfiando empresa aqui. Isso
vai gerar o trabalho aqui e eles vão
remeter parte do lucro para pro próprio
país. Isso não é, eu não tô ofendendo,
sabe? Não é assim, ah, imperialismo é do
mal, não é isso, não é isso, certo? Eu
não desgosto da China. Eu não acho que
isso vai punir o Brasil, ao contrário,
né? A fábrica lá é bom pro Brasil, né?
Só que você tem que entender que tem um
processo de produção que vai remeter
parte do lucro pro país original,
exportação de capital, sem problema
nenhum, sem medo, sabe? Não é não é
adjetivo, não é um não é um adjetivo
negativo, não é uma ofensa, não é, sabe?
É isso aí. Eu tô dizendo, é ruim que a
gente tem empresas aqui estrangeiras?
Não acho ruim. Mas não acho mesmo. Que
bom que tem. Tem que industrializar o
país. Tem que ter carro aqui. Tem tem
sem problema nenhum. Agora é exportação
de capitais.
Hã. Tá bom.
O Bruno, mas como assim você quer
discutir criticamente um problema não
militar? É doideira. Aí depois que você
monta o cenário, você põe a sua posição.
Aí por isso eu acho ruim, por isso eu
acho feio, por isso eu acho legal e tal.
Mas é exportação de capital. Eh, não,
não é expulsionismo.
Então, veja, presta atenção, tá? Aí a
galera vai querer, não, não precisa
arrumar confusão, sabe? Não tem nada a
ver com arrumar confusão, tá? Então,
veja só, por que que eu tô dizendo isso,
tá? Por que que eu tô dizendo isso?
Porque
eu tava falando, né, que quando eh não
me me às vezes eu não respondo, tá,
Rodrigo, por causa do tempo, do cansaço,
enfim, mas não me incomodo não. Obrigado
pela sua pergunta. Vou dar uma olhada
depois, eu acho

isso. E é por isso que é um termo que é
cunhado no século XX. Quer dizer, quando
quando
h
o o processo
de exportação de capitais vem com essas
empresas, né, inicialmente. Isso é muito
claro. Por exemplo, qual é a diferença?
E o Michel perguntou, né? Michel tá aqui
de novo. Ele perguntou: “A companhia das
Índias erra nesse conceito de exportação
de capitais, sobretudo em inglês. Inglês
é um caso clássico. Então clássico ah
tem a ver com o processo de produção de
OPIO na Índia para vender pra China, que
fodeu com a China. A Inglaterra fodeu
com a China em duas guerras do ópio. E
onde é que era produzido isso? O ópio
era na Inglaterra, não era na Índia.
antes de [ __ ] a China, tirando o ópio
da Índia, levando pra China, antes de
acabar com a com a China, tem o próprio
fato que acontece na Índia, tem um fato
que acontece especificamente na Índia,
que é o seguinte: colonização na para
fazer comércio com a Índia existe desde
o começo do do começo do processo de
mercantilização. Quem é o primeiro ser
humano que chega na Índia dos europeus
por via de fazer o périplo da África?
Perir através plô é navegar. Périplo, é
navegar através da África, cortar pelo
Oceano Atlântico e chegar ao Oceano
Índico. Quem é o primeiro cara que faz
isso? Então o nome do time merda do Rio
de Janeiro chamado Vasco da Gama. Vasco
da Gama foi o primeiro navegador que
guiou ah Portugal até as Índias fazendo
pérplo da África. Então tem colonização
portuguesa na Índia desde 1500,
colonização francesa e colonização eh
inglesa também é um traço
importantíssimo da história que é a
guerra dos 7 anos que vai gerar a
Revolução Francesa. Então no século XVII
tem colonização escancarada da França e
da Inglaterra. Agora,
agora
o que que mudou no século XIX?
A quantidade de produção
de camisa inglesa
inundando a Índia, inundando a Índia,
inundando a Índia, começou a quebrar os
produtores locais.
Isso vai fazer que um grupo de militares
que às vezes eram colados com os
ingleses chamados sipaios,
eles se revoltem contra a Inglaterra e
tentam expulsar os colonizadores
ingleses da região. Qual vai ser o
resultado? um absoluto e maravilhoso
massacre, porque não tem como um país
colonial, colonizador
industrial tomar uma peia para qualquer
outro país que não tenha se
industrializado.
Resultado disso, resultado disso, então
o que que mudou no século XIX? por uma
questão da da quantidade de produção
inglesa, invadindo o mercado indiano e
gerando um caos na economia inglesa, na
na economia
eh indiana, vai gerar uma revolta local
que vai ser suprimida pela Inglaterra.
Resultado disso tudo,
a Inglaterra anexa a Índia só no século
XIX.
Só no século XIX. Entenderam?
Então, o processo de expansão industrial
no seu ápice vai criar um processo não
só não só de venda de mercadoria para os
países mais pobres, mas também a o
estabelecimento de sistemas de produção
direto nesses países que vai cancelando
todo, vai cancelando toda a competição.
Todo mundo que não tiver colado com o
sistema inglês vai morrendo no meio do
caminho. Isso é muito engraçado, porque
eu te contei dois casos já, três já.
Três já. O do da do Egito, o do Egito, o
Egito, ã, ele vai sendo anexado aos
poucos e vira um protetorado britânico a
partir do canal de Suéis.
Então, do nada, o império turcotomano
tem um buracaço no meio do império,
porque o Egito vira um protetorado
britânico. Na Índia, na Índia ela é
forçada a uma revolta por causa do caos
que o que o a exportação de capitais vai
gerar dentro do processo indiano. Essa
revolta é esmagada e do nada a Índia
vira território inglês e a China é
empurrado ópio em cima dela que não é
produzido na Inglaterra, direto na Índia
por exportação de capitais. A produção
de de ópi é feita na Índia e enviado pra
China. A China quebra no meio do caminho
por causa de exportação de capitais.
Aí a gente olha para isso e fala: “Uai,
então os caras estão fazendo guerra sem
fazer guerra, porque veja, não foi, não
foram eles que atacaram do nada os
indianos, foram os indios, os indianos
que se viram por causa da exportação de
capitais, forçados a brigar e tomaram
uma peia maravilhosa. E a China foi
esfacelada só na base de não, sim, eu
vou vender OP para você”. Então assim,
ó, [ __ ] merda,
né? Então os caras se revoltaram. Eu
tenho, eu tenho canhões que são
produzidos em escala industrial, tu não
vai vencer. Tu não vai vencer. Então, a
Índia foi anexada, o Egito virou um
protetorado e a China implodiu por
dentro tudo por causa de mercado. Aí
Lenin olha para isso tudo se inspirando
num autor em inglês e fala: “O que tá
acontecendo no mundo agora é exportação
de capitais com muitas consequências
políticas, etc, etc, etc.” Tá bom?
Tranquilo
isso. O Japão também foi forçado a abrir
os os portos pelos Estados Unidos, só
que o Japão fez diferente. O Japão, ao
invés de aceitar
esse processo de virar ser imperializado
pelo capital dos outros, o Japão fez o
seguinte: “Tá bom, então como é que a
gente faz igual os europeus fazem?”
Então, primeira coisa que os os
japoneses fazem é criar um estado
moderno. Eles vão copiar aquilo que
surgiu lá na Espanha e em Portugal,
copiar o que aconteceu depois em França
e Inglaterra, quase na sequência, e
muito posteriormente Itália e Alemanha,
criar um estado moderno para financiar a
estruturação da exportação desses
capitais.
E aí eles passam pelo quê? pela
restauração Meiji. E aí cria um império
unificado pro eh que serve à produção de
imperialismo. Ou seja, eles vão mandar
os japoneses para estudar com os
europeus, aprender como é que faz, traz
de volta, cria noção de superioridade de
darwinismo social, igual acontecia na
Europa. Então, estamos indo lá para
civilizar os povos bárbaros, né? E aí
você expande o seu território para poder
vender a produção que você tem no seu
próprio país.
E aí o Japão vira um império, né? Vira o
Japão imperial, aquela bandeira lá que
vai acabar no fascismo japonês na
frente, ou se você quiser chamar só de
imperialismo japonês, na prática é a
mesma, né? Porque como já, né, já todo
mundo na internet diz, a única coisa que
Hitler fez de diferente foi fazer aquilo
que eles já faziam ao redor do mundo
dentro do seu próprio hã continente, né?
Então assim, o o Japão faz a mesma
coisa, faz imperialismo. O grande
problema é o imperialismo. Não é à toa
que o imperialismo é colado
ideologicamente com a a tese do grande o
forte o forte sobrevive, o fraco morre,
que é implícita no no na distorção que é
o daismo social, né? Hã,
eh, né? Então, aí cria aquele lixo de
conceito de superioridade de raça e
amato. Então, mas é tudo produto da
Europa, né? Então, assim, ó, para então
o Japão teve suas seus portos abertos, o
Japão teve os os seus portos abertos
pelos Estados Unidos, mas eles falaram:
“Aqui não, como eles já tinham dito no
período moderno, né? No período moderno
eles tinham dito aqui não, fechei os
portos. Aí quando é forçado abrir, o
cara fala: “Tá tudo bem, vou abrir os
portos, vou abrir os portos, mas vou
fazer a mesma coisa. Não vou ser vítima,
vou ser o goso, né?” Então o o Japão se
torna imperial, toma a península da
Coreia e toma as ilhas, que isso é que é
incrível, toma as ilhas que eram já
colonizadas ali na na no Sudeste
asiático, toma as ilhas colonizadas já
por europeus e vence a Rússia. quando
vence a Rússia em 1904, 1905, vai
desembocar a primeira revolta proletária
do mundo. Proletária mesmo, né? Aquela
da França lá, não, mais ou menos, né?
Comuna de Paria mais ou menos, né? Ah,
mas a primeira revolta proletária do
mundo, que é 1905, né? 1905. Ã, na Aí o
que impressiona é isso aí. Em 1905 a
Armada Japonesa mostrou, eu me
industrializei em 1905, tá? Em menos de
50 anos, os caras se industrializaram e
fizeram um processo que consegue vencer
a armada russa no mar, né? Aí você fala:
“Eita, [ __ ] os caras tão fazendo, eles
vieram pro jogo mesmo, né?” Então é, é
isso, tá? Imperialismo do capital.
Imperialismo do capital.
H,
mas portanto, eh, quando a gente tá
falando de demanda e preço, que era isso
que eu queria falar, né? Demanda e
preço. É o seguinte, a demanda tem um
papel fundamental, a gente vai ler sobre
isso, vai, com certeza absoluta. Mas a
demanda, ela faz o quê? Quando você tá
sobre o paradigma, tá? Você tá sobre
paradigma, você tá dizendo: “Olha,
quando eu estou falando valor, eu estou
falando valor social do trabalho, valor
socialmente necessário para criar um
trabalho.” Aí eu eu acho que eu fui
muito feliz, né? Depois de eu acho que
eu fui muito feliz na explicação de que
isso é matemático, ou seja, imagine uma
troca, essa carteira e esse celular. E
aí eu tô abstraindo para você, né,
perceber que a gente não tá falando de
preços de mercado. Eu tô dizendo,
imagine que foi trocado isso aqui. Se
isso aqui demorou uma hora para ser
feito, se isso aqui foi demorou duas
horas para ser feito. E se eu que tô
entregando o celular e você tá me
entregando a carteira, se eu produzir o
celular, você produziu a carteira, no
momento em que você executa a troca, eu
enxergo o valor do meu trabalho. Eu tô
falando, se eu demorei 2 horas para
fazer isso e e eu peguei a carteira no
final, então eu tô dizendo que aquele
meu trabalho qualquer que seja, aquele
trabalho que eu faço em 2 horas, vale
uma carteira. Se essa mesma troca
acontece, só que antes da troca
acontecer, você nem sabe o que tá
acontecendo. Eu na minha casa desenvolve
uma técnica nova. Aí nessa técnica nova
eu tô durando uma hora só para fazer o
celular. Na hora que a gente fizer a a
troca, eu vou dizer: “Mu trabalho que eu
durei uma hora para fazer, tá valendo
uma carteira. Então é óbvio que meu
trabalho valorizou, né?
Porque se eu tô dizendo que eu fiz essa
mesma troca e o valor que eu tô dando é
o valor do trabalho, então nessa única
troca, uma troca só separada de todo o
universo, eu tô dizendo que eu ganhei
uma hora para ganhar a mesma carteira
como resultado. Então o meu eh trabalho
tá mais valorizado, tá? Essa era a
explicação inicial. Aí isso é numa
troca, ela considerada, ela já existe.
Aí se eu demorei mais, meu trabalho tá
menos valorizado. Se eu demorei menos,
né, meu trabalho tá mais valorizado,
porque eu tô enxergando no final que o
meu trabalho vale uma carteira. Foi isso
que a troca mostrou. Meu trabalho vale
uma carteira. Se eu tiver demorando
mais, então meu trabalho tá valendo
menos. Se eu tiver com técnicas para
fazer mais rápido, então eu tô gastando
menos tempo, gastando menos a minha vida
para ter a mesma carteira. Então, com
essa explicação, eu acho que fica claro,
não é? O que o que eu tô querendo dizer?
Que sim, se eu aumentar a técnica, né?
Se eu aumentar a técnica, se eu tiver
com aparelho, se não sei o quê, não sei
o que, não sei o qu, não sei o quê, meu
trabalho valoriza mais, né? Meu
trabalho, meu trabalho. E aí vem pro
segundo ponto, né? Que agora, agora
vamos falar de demanda. De demanda.
Primeira coisa da demanda é, se eu tô
querendo trocar o celular pela carteira
e ninguém quer o celular, então não tem
demanda, então nem a troca aconteceria.
Esse é o primeiro ponto. E o segundo
ponto que é, eu acho que é o mais
relevante, que eu vou introduzir agora,
que eu vou introduzir agora, que é o
seguinte. Agora não tô falando mais de
uma carteira e um celular, tô falando de
um processo. Um processo,
tá? Um processo,
tá? O processo.
Se eu afirmei,
se eu afirmei
que o celular vale R$ 8.000,
certo? Se eu faler que o meu trabalho
aqui, tá pá, produzir, produzir,
produzir, produzir e o celular vale R$
8.000, que que eu tô querendo dizer com
isso? Eu tô dizendo que o meu trabalho,
eu vou entender mais ou menos quando tá
valendo o meu trabalho quando eu jogar
isso no mercado. Joguei no mercado. Aí
na hora que eu joguei no mercado, eu
recebi R$ 8.000. Então se eu produzir
isso aqui, valeu R$ 8.000. Eu tô sabendo
que o trabalho envolvido na criação
disso aqui, eu por escolha, por
conveniência, por que quer que seja, tá
valendo R$ 8.000, não é isso? Tô
enxergando, tô enxergando que nessa
troca, aquele trabalho que quem quer que
tenha tido para fazer isso aqui, tá na
nossa sociedade
com esse preço. Agora tô falando de
preço, não de valor. Tá com esse preço.
E nesse preço eu vislumbro mais ou menos
quanto valeu esse trabalho. Eu vislumbro
mais ou menos quanto valeu o trabalho.
No preço eu consigo de longe, costa no
escuro, entender mais ou menos quanto
que vale o trabalho para criar isso
aqui, né?
Tranquilo?
E aí você consegue ver que as coisas
dentro de um mercado mais amplo, elas
claramente t assim preços muito bem
estabelecidos que indicam mais ou menos
a quantidade de trabalho investido
naquela coisa. Quero dizer, um
apartamento normalmente tem um certo
preço muito mais alto, mas muito mais
alto que um celular. Não tem, não tem
nível de comparação, né? Uma coisa com a
outra. O preço indica mais ou menos o
valor de trabalho investido. Não é a
mesma coisa, tá? Preço não é valor, mas
indica o preço. Parece acenar assim, ah,
de costas no escuro, eu considero quando
as coisas são muito diferentes, o valor
para produção de uma coisa, ou seja, o
trabalho investido para uma coisa é tão
gigantescamente maior, não tem dúvida,
né? Ninguém tem dúvida que uma carteira
não vale, né? Vocês, só para vocês terem
uma ideia, quando eu tava fazendo esse
esse essa comparação aqui, vocês deviam
estar agoniados. Por que que vocês
estavam agoniados? Por que que vocês
estavam agoniados? Como assim troca uma
carteira por um celular? Porque você
sabe que tem valor diferente, tem
trabalho, você fica agoniado, seu
coração fica doendo quando eu tô dando
esse exemplo, porque você sabe que os
valores são diferentes. O valor é
considerado o trabalho investido. Você
fala: “Caralho, mano, como é que vai
trocar a carteira no celular? Você tá
maluco? Você tá querendo arrancar o
cabelo da cabeça. Por que que você tá
querendo arrancar? Porque você sabe que
tem valor diferente. Porque você sabe
que tem valor diferente. Você sabe que
tem valor diferente. Não é preço, é
valor. Você sabe que o valor para
chegar para produzir uma coisa é muito
maior do que outra. Você fica agoniado.
Aí você fica agoniado.
Não é isso? Porque você sabe que é
assim, né? Então não tenta, não tenta
enrolar os outros não, que dentro do seu
coração você sabe que você tava com
agonia monstra quando eu tava mostrando
esse exemplo. Exatamente. Porque você
sabe que os valores são diferentes, os
valores para produzir, né? Tranquilo?
Então esse usar esse exemplo já já
demonstra o que eu tô dizendo. Você fica
assim, ó. Não, cara, para com esse
exemplo. Esse exemplo não, tá? Eh,
tá bom. você fica exatamente com essa
agonia porque você sabe que os valores,
o valor para produzir um o valor de
trabalho investido para produzir um
celular é muito gigantescamente
diferente de o valor para produzir uma
carteira, por isso você fica com agonia,
tá? E valor não é preço. Lembre-se que
valor não é preço. Agora, olha só, vamos
dizer que o a quantidade
de trabalho investido, ele mais ou menos
você consegue enxergar ali no preço. O
preço começa a indicar alguma coisa.
Isso aqui vale R$ 8.000, isso aqui vale
R$ 30. Você sabe que, né, tem algo
dispare nisso. Que que é que tem tão
dispare nisso? É o valor investido, tá?
E a demanda?
E a demanda?
E a demanda? Bom, a demanda, como a
gente viu, implica em realização do
capital. Realização do capital. A gente
não falou ainda sobre o que é capital e
é por isso que eu contei a história
inicial. O que que é capital? Capital
não é simplesmente propriedade em Marx,
tá? Em Marx, capital não é simplesmente
propriedade. O que gera um problema que
muita gente fala assim no senso comum.
Então são dois significados diferentes,
tá? Tem gente que fala assim: “Eu tenho
capital”. Por quê? Porque eu tenho R$
50.000. Então eu tenho capital. Tenho um
capital de R$ 50.000. Eu tenho um
apartamento. Então o meu apartamento
vale 800.000. Então eu tenho capital de
800.000. Não, isso não é capital.
para ser capital em Marx, capital é
aquilo que produz o capitalismo. Capital
é, portanto, um patrimônio desse
qualquer
investido em um processo de valorização.
Se o se máquina, se a casa, se o galpão
tiver investido num processo de
valorização, aí é capital. Se o negócio
tiver parado lá no canto, eu tenho uma
casa, isso não é capital. Entendeu? Essa
diferença é fundamental. Então é esse é
essa essa coisa. que que tá investida em
capitalismo, ou seja, tá produzindo
valorização de si mesmo enquanto
riqueza. Se não tiver aí, não é capital,
tá? Em Marx é assim,
tá? Em Marx é assim.
Por que que isso é importante? Porque aí
você vai entender o processo da demanda.
Aí você vai entender o processo da
demanda.
Se quando eu estou falando de valor, se
quando eu estou falando de valor, eu tô
falando do trabalho investido,
olha, você tem que entender as palavras
mudando o significado. Você tá
acostumado para entender o que o cara tá
falando. Se eu tô produzindo alguma
coisa que tá valendo R$ 8.000 no
mercado, eu jogo no mercado e tá dando
R$ 8.000, R000. Supondo que isso aqui
espelha mais ou menos comparando com os
outros trabalhos,
o quanto que isso custa de produção, ou
seja, o tanto de trabalho investido para
produzir isso, se ele tiver espelhando
isso bem, eu vou tá produzindo isso
aqui.
se por algum motivo o pelas regras de
mercado, pelo sei lá, pelo feitio,
se porque sei lá, ficou fora de moda o
celular da Apple, qualquer coisa assim,
se der alguma merda e a demanda
diminuir,
demanda diminuir
e ela não bater a quantidade de
trabalho, ela ela começar a demanda
diminuir, mostrar que aquilo não tá
valendo tanto a pena assim,
certo? Certo?
Eu ia falar fetiche, ia brincar, né?
Fetiche, como diz os outros aí, né? Mas
eu não quero implicar mais com os outros
não. Pelo amor de Deus, gente, pelo amor
de Deus. Eu quero me livrar dessa merda.
Mas veja, eu tô cansado para [ __ ]
Eh, veja só. Então, eh,
quando, pera aí,
eh, se começar cair a demanda demais, se
começar a cair a demanda demais por isso
aqui e eu diminuir o preço, e eu
diminuir o preço e na comparação com os
outros trabalhos eu tiver diminuindo
demais o preço por causa da demanda que
tá diminuindo, se isso acontecer e a
gente convencionou, a disse, valor é
valor relacionado à quantidade de
trabalho. Então, o que que eu vou
começar a dizer? Eu tô vendendo mais
barato porque eu tô vendendo abaixo de
seu valor.
Entenderam?
Se eu disser que eu troquei isso aqui e
todo mundo entende isso, queridos, se eu
disser que eu troquei isso aqui por isso
aqui, você vai falar: “Você é maluco,
isso aí vale bem mais”. Todo mundo sabe
isso. Se eu disser assim, ó, toma esse
celular e você me dá essa carteira, o
que que todo mundo vai dizer? Ele vai
fazer, [ __ ] Isso vale bem mais, meu
que você é doido. Isso vale muito mais.
É a mesma coisa que vai acontecer na
empresa. Se a se a demanda começar a
cair, o preço começar a puxar para
baixo, você, a empresa vai est vendendo
abaixo do valor.
Se ela tiver vendendo abaixo do valor,
ela não vai conseguir acumular capital.
Se ela não consegue acumular capital, o
que que vai acontecer com essa empresa,
meu querido?
Vai fazer xabum.
Então, demanda não é importante para
Marcos? É claro que é.
É claro que é,
porque se você tiver vendendo por um
preço que não é nem de perto
representativo do valor, você não vai
conseguir pagar os funcionários, comprar
a asas,
etc e tal. E a empresa vai deixar de
existir a demanda. Se você não tiver
demanda, você vai impedir a realização
do capital. você vai começar a vender
com um preço menor do que o valor e aí
daí você não vai conseguir realizar o
capital. O dinheiro que voltar da venda
não vai poder ser reinvestido para
continuar pagando o trabalhador as a
reparação das máquinas e aí vai impedir
a realização do capital.
Sacou?
Então dentro do capitalismo, demanda não
importa. ou se ou se importa
ou se importa, porque se a demanda
começar a puxar o preço para baixo até o
ponto de que você não consegue realizar
o capital, dinheiro volta e volta pela
metade, amanhã você, em vez de contratar
13 pessoas, vai ter que contratar cinco.
Você vai desfazer o processo de
acumulação de capital.
Então o capital tem um problema, ele tem
que pelo menos ele tem que pelo menos
manter os custos de produção, os custos
do trabalho. Percebe? Aí Marcos não é
bom, gente. Como é que Marcos não é bom,
queridos?
Como é que Marcos não é bom? Ele tá
explicando o processo,
certo? Se o preço for caindo,
se o preço for caindo da coisa,
se o preço for caindo da coisa abaixo de
seu valor, como você precisa considerar
o valor para a produção? Quando o
dinheiro voltar, o preço não tiver
indicando aquilo que vale a coisa em
quantidade de trabalho necessária para
produzir, quando voltar o dinheiro, você
não consegue colocar o dinheiro de novo
para pagar os os trabalhadores. A
empresa deixa de existir. Como é que não
demanda não é importante?
Ela
explica porque o preço não pode ser
muito baixo. O preço não pode ficar
muito abaixo do valor de produção e o
valor, porque o valor se relaciona à
quantidade de trabalho necessária. Se o
preço abaixar demais e não representar o
valor do trabalho, a empresa inexigirá
mecanicamente.
Como é que isso não é importante, gente?
Como é que a demanda não é importante? É
claro que a demanda é importante no
pensamento de Marx. É claro que a
demanda não é importante. É importante
no pensamento de Marx, mas a galera diz,
Marx ignora a demanda porque ele diz que
valor eh que que tem uma teoria do valor
trabalho. A pessoa não entendeu nada,
pô.
a pessoa não. Então aí o ponto de Marx é
exatamente esse, é que a tendência
universal, quer dizer, são vários
pontos, um deles é a tendência universal
do sistema capitalista é ir diminuindo a
margem de lucro e diminuindo a margem de
lucro em escala de de mercado global,
considerando todas as mercadorias do
planeta. Por isso que ninguém nunca
prova nem desprova isso, porque como é
que você vai fazer uma empiria para
provar isso, né? Mas ele disse, ó, tem
uma tendência interna no sistema
capitalista que com o passar do tempo
ela vai diminuindo as margens de lucro.
tem a ver inclusive com a substituição
das máquinas, que aí você gera um
exército de reserva, não tem como
consumir, etc. Então, tem um embróglio
no meio de campo que vai diminuindo as
margens de lucro com passar tempo. Se
isso é verdadeiro, que vai diminuindo as
margens de lucro com passar tempo, então
isso vai travando inclusive o processo
produtivo. Pode ir travando o processo
ah produtivo.
Ó, o Lucas tá dizendo que o Gustavo
Machado eh afirma e está mostrando isso.
É uma senhora vontade de é difícil, né?
Eu acho que vai ter que ter uma máquina
bastante potente para conseguir provar
isso, mesmo que em modelo, né? Eh, seja
como for, eh, Marx tá explicando como
funciona o capitalismo. Ele não tá, você
acha que ele não sabe o que que é
demanda? Se a, se, se você aparecer para
conversar com alguém que diz que Marx
ele acha que não, ele não considera
demanda? Ah, não, cara. É porque as
palavras são de realmente diferentes. Aí
confunde as pessoas. Quando a pessoa tá
falando valor, normalmente as pessoas
pensam que é preço, mas ele não tá
falando valor como preço, ele tá falando
valor como quantidade de trabalho
investida, né? Eh, que aí tem toda uma
complexidade. O que que é o trabalho
concreto específico, o que que é o
trabalho abstrato e etc. Tudo a gente
leu isso, viu? Porque é difícil para
[ __ ] Mas o que ele tá falando é a
mesma coisa que que Ricardo falava e a
mesma coisa que Smith falava. E é por
isso até que o Guedes meteu aquela
horrorosa de dizer que Marcos é um
Ricardiano menor, né? Porque tá todo
mundo partindo daquela época no século
XIX. Todo mundo quando fala valor tá
falando a, né, que que o que produz
valor é o trabalho. Isso é tão
importante que isso é consistente para
dar o fundamento de John Lock. Presta
atenção. Isso é tão importante que a
filosofia de John Lock, ela depende da
nação da que ele justifica colonização,
né? Olha, se tem uma terra e não tem
ninguém trabalhando a terra, não cria o
sentido da propriedade. Se eu sento num
lugar e fico parado no lugar e não faço
nada e saio, depois volto, a terra não é
minha. Para eu dizer que a terra é
minha, eu tenho que trabalhar a terra.
Então, até o elo de propriedade, segundo
John Lock, ela ele existe na medida em
que existe trabalho. Se não tiver
trabalho, não tem não tem propriedade.
Desloque, certo? é tão importante,
porque John Lock vai ser um dos
pensadores fundamentais paraa formação
do pensamento iluminista nos Estados
Unidos da América. Então
assim, é pegar toda a história, fingir
que ela não existe e falar assim: “Não,
valor é preço” para confundir as
pessoas, porque as pessoas estavam
usando a palavra valor com o significado
de valor do trabalho que gera riqueza. O
grande pensamento de John Stu ou de Adam
Smith é esse. Olha, enquanto tá todo
mundo achando que riqueza se se faz por
causa do, sei lá, da quantidade de
terra, da quantidade de ouro, da
quantidade, Não, não, não é isso que
gera riqueza. O que gera riqueza é o
trabalho. Então, quem diz isso é o Adam
Smith. Aí de repente você joga todo
mundo pro [ __ ] que tava dizendo uma
coisa absolutamente óbvia pro século XIX
e correta e fica insinuando que Marx é
burro, que ele não sabe ler, que ele não
entendeu. Não, todo mundo dizia a mesma
coisa. Todo o processo de formação do
capitalismo enquanto ciência, ou seja,
da economia política, pensava exatamente
essa coisa. O que gera, o que gera valor
na sociedade? O trabalho. Quando você
trabalha a coisa, não adianta você pegar
500 toneladas de ouro da da do México e
levar pra Espanha achando que a Espanha
vai ficar rica, vai gerar inflação. Não
é isso que gera inflação. O preço do
ouro vai cair, aquele bando de ouro que
você trouxe vai acabar diminuindo. Não é
isso que gera riqueza, né? Que gera
riqueza é o processo de produção e
trabalho. Todo mundo dizia isso. É
quando Marx diz: “Eu concordo, vamos
levar isso as últimas consequências, né,
galera?
Pera aí. Preço é valor, riqueza. Assim,
é, depende do subjetivo, depende da sua
cabeça.
Todos os todos os cientistas da economia
política falavam que que riqueza se faz
por trabalho. Aí Marcos fala: “Concordo?
Vamos tirar as consequências de Não,
não, não, não, não, não, não. Hora de
reformar a premissa. Hora de reformar a
premissa. Muda as palavras, troca tudo.
Vamos ver se a gente confunde o meio de
campo aqui, né?
Então é muito engraçado, é muito
engraçado, é muito engraçado, é muito
engraçado, sim. É real, muito engraçado.
É real, muito engraçado, né? Então todo
mundo considera, né? Todo mundo do
século XVI ao X que era considerado
cientistas a respeito dessa nova
formação social que era o capitalismo,
os economistas políticos, né? Todos eles
consideravam de maneira absoluta o que
gera um povo rico é a produção,
incremento da riqueza através do
trabalho. Aí Marx fala: “Tá bom, vamos
levar essas últimas consequências, se é
isso que cria riqueza, se é isso que
atribui o valor, então vamos levar isso
as últimas consequências e vamos ver o
problema desse sistema aí. Não, vamos
mudar o significado das palmas. Vamos
mudar. Vamos mudar,
pelo amor de Deus, né? Pelo amor de
Deus.
Então o aí considerando que todo mundo
tava dizendo, então ele tá dizendo:
“Olha, valor relacionado à quantidade de
trabalho e aí vamos entender o sistema,
como é que ele se desenvolve. E aí, como
eu disse, o vídeo de hoje é só para
isso, né? Só só isso. Qual é o objetivo
do vídeo de hoje? É dizer assim, se não
tem demanda e você começa a vender com
preço abaixo do valor, ou seja, da
quantidade de trabalho necessário,
socialmente necessário para produzir
aquilo, a empresa fecha.
Então, Marx não explica nada. Ou se
explica, né?
Ou se explica, né?
O se explica.
O se explica.
Tá bom. Então, Marx não ignora demanda,
tá? Não, não, mas não, mas não ignora a
demanda mesmo, tá? E a gente vai ver
isso nos próximos vídeos. Eh,
tá. Isso a gente come porque você deve
ter chegado depois, Leilson. Foi a
primeira coisa que eu falei, né? Para
início de conversa é condicioinequanon,
né? Então para início de conversa, mas é
uma explicação difícil, mas eu disse que
era difícil.
Então aí o Lucas tá, mas e isso implica
na revolução e comunismo? Não, o livro
dele não é sobre comunismo, é sobre o
capital.
No final, nos dois últimos livros, ele
vai dizer: “Olha, esse sistema, ele tem
uma tendência a gerar crises”.
Esse sistema funcionando do jeito que
ele funciona, ele tem uma tendência a
gerar crises e ao mesmo tempo que ele
tem uma tendência a gerar crises, ele
tem uma tendência a aglomerar a
produção, porque para gerar cada vez um
trabalho mais efetivo, mais competitivo,
você vai aglomerando as pessoas nas
fábricas e aí você gera um ambiente
social para que crie uma política a
partir das fábricas em que se questiona,
E aí você tem duas opções. Você não
questiona o sistema, fica tentando
salvar o sistema e ele periodicamente
vai entrar em crise. Ou vai ter uma
galera que essa galera que tá sendo
organizada pelo próprio sistema, vai
perceber como é que esse sistema
funciona e vai tentar superá-lo, né? São
as duas opções que ele dá pro mundo. Ou
você não supera e você tenta ficar
remendando, remendando, remendando,
remendando. Mas como como o sistema ele
tem, segundo Marx, tá? Não sei o que tô
dizendo. Se é verdade que ele tem um
problema interno para atender a crise,
isso vai gerar indignação popular
remendo. Indignação popular remendo.
Indignação popular remendo. Indignação
popular remendo. Ou você vai ficar nesse
ciclo
ou então e ele tem uma coisa mais, ele
não diz que são não é um não é não são
círculos iguais. Ele diz que a cada
momento que o capitalismo vai crescendo,
a crise é pior. Aí veja, ele tá escrito
isso no final do livro. Ele fala assim:
“Eh, olha, antes tinha um ciclo muito
claro, era tipo, a cada 10 anos, alguma
coisa assim, a cada 10 anos, o
capitalismo europeu quebra a cada 10
anos. Só que tem um tempo que isso não
tá acontecendo, meus queridos. Tá igual
Mega.” Ele disse, “Tá igual Megaan, tá?
Se tá demorando mais, quando estourar
essa merda, meu Jesus, se protejam. Ele
diz isso no século XIX. O que que
aconteceu em 1929?
Estora a bolsa de Nova York. Aí que que
aconteceu no mundo? Todo mundo. Por isso
que por isso que o comunismo ficou tão
famoso, né? Por isso que o comunismo
ficou tão famoso. [ __ ] os caras
falaram mesmo, né? Quando estourar esta
bomba, ô, se se prepare, né?
Se prepare.
E quando você tá falando de economistas
políticos que não são marxismo e
marxistas, eles têm uma mais ou menos
mesma
mesma mesma mesma mesma mesma mesma
mesma mesma mesma categoria. Quando você
não é marxismo,
quando você não é marxismo, que você não
quer admitir que Marx tá certo, você
chama essas coisas de bolha.
Em Marx é a crise cíclica de
superprodução do capitalismo. Crise de
superprodução é exatamente o significado
de bolha.
A galera empolgada para fazer a
valorização do capital, começa a
investir igual um doido, com expectativa
de que a coisa, que o capital se
realize, aí o capital não se realiza.
Quando não se realiza, o negócio vai
estourando.
Marco chamava isso de crise de
superprodução. Quando você não é
marxista, você chama é exata a mesma
coisa de bolha econômica.
É, pois é. Eu também acho. É bem
possível que a próxima bolha seja da IA,
da Nvidia, inclusive. Inclusive eu eu se
eu fosse apostar dinheiro, tá ligado?
Vamos de quatro bet aqui. Se eu fosse
apostar dinheiro, eu ia apostar que a
próxima crise econômica que vai
escaralhar o mundo vem da Nvídia.
Eu eu apostaria isso. Eu apostaria
exatamente isso. Mas esse é o ponto de
Marcos, tá? É, esse é o ponto de Marcos.
A defesa de Marx é essa, tá? A defesa de
Marx é essa.
A defesa de Marx é essa.
A defesa de Marx é essa, que quando você
estora uma relação de produção dessa que
tá fantasia, quer dizer, não é só isso,
né? Tem tem vários buracos, né?
tem vários buracos no sistema de
produção capitalista e, portanto, por
isso precisamos superá-lo. E o próprio E
aí ele diz: “Quem precisa superar? Eu e
me elejo um presidente da República que
eu vou resolver.” Marcos diz: “Não, quem
tem quem tem capacidade de superar esse
sistema é quem produz no sistema”.
Ou seja, o trabalhador industrial. Se
organizar o trabalhador industrial, ele
diz o que fazer com esse sistema. Eu
não. Eu imagina quem sou eu. Certo?
acontece a posição de marcos.
Por isso que ele começa a se organizar
com a IT. Se os trabalhadores
industriais do mundo, quando cair numa
crise dessa, se os trabalhadores
industriais do mundo tiverem conectados,
a gente vai falar assim: “Beleza, agora
o que que a gente vai fazer com essa
produção?
Produção tá toda parada, o que a gente
faz? Quem vai decidir o proletariado é o
trabalhador industrial urbano.”
Esse era o projeto do cara. Esse era o
projeto do velho. Tô dizendo que o velho
tá certo. Não, não tô dizendo que o
velho tá certo. Tô dizendo que é por aí
que caminho o velho tá.
Sem sem querer dizer, inclusive que o
velho tá certo, tá? Tô dizendo que o
velho caminha para ir. O velho caminha
para aí,
tá? O velho caminha para ir.
Vamos combinar uma coisa.
Vamos combinar uma coisa.
Vamos falar dessas paradas, vamos
conversar sobre história, vamos
conversar falar sobre filosofia do
do capitalismo, né, que é marxismo é
filosofia do capitalismo. Coisa mais
chata do planeta, né? Filosofia do
capitalismo. Marx é chato por ah porque
o capitalismo que a produção, porque 10
brac de linha, 10 braas de linha. Cala a
boca, mano. [ __ ] 10 Brasil cabel é
chato, né? Mas eh,
mas vamos falar sobre essas coisas.
Vamos falar sobre a história da Fundação
do Capitalismo Moderno, a história do
Brasil, vamos falar sobre
desenvolvimento da China, vamos falar
sobre a importância do PT para freiar
movimentos de extrema direita que querem
ser bonapartistas.
Vamos falar sobre hã
sobre essas coisas. Vamos falar sobre
essas coisas.
Vamos tentar passar o bastão para quem
vai ficar,
para quem vai fazer enfrentamento
com os caras que são completamente
maluco e vocês vão me desculpar, são
completamente maluco. Tenho medo, mas
medo de verdade que essa galera chega do
poder, tá?
Eu sempre pensei assim, Stalin, pá,
[ __ ] Mas também não é tudo isso,
[ __ ] É bem pior do que eu imaginava.
Os cara nem poder tem, velho. Os cara
nem poder tem, velho. Imagina.
Enfim. Ah,
vamos trocar ideia sobre essas paradas.
Vamos fazer assim.
Vamos fazer assim.
Acho que vai ser massa, hein?
Então, vamos fazer assim. Quando eu tô
dizendo vamos fazer assim, não é que o
que eu vou fazer, eu sei o que eu vou
fazer. Eu tô dizendo vocês, tá?
Tipo assim, ó.
Sabe? cancela as inscrições, não assiste
mais, não fica dando, não fica, não fica
puxando pra discussão, não fica, quer
dizer, assiste o que você quiser, né?
Claro, mas não fica, ah, não. E você viu
que ele fez isso, sabe? Teve um cara
aqui que apareceu ali, você viu que o
que o Eribaldo? Deixa o Eribaldo, [ __ ]
Deixa o Eribaldo ser feliz para [ __ ]
Deixa o Eribaldo, [ __ ] Deixa o cara
ser feliz, velho. Ah, porque ele fiz,
vocês t que passar raiva comigo. Não,
não tenho não, cara. Não tenho não. Não
traz isso aqui para cá não. Certo. Eu
fiz o esforço de, né, te tirar o canal
da minha vida para não me irritar e você
vem aqui. Ah, não, cara. Não. Você viu o
que ele falou? Não. Deixa ele falar,
[ __ ] Deixa ele ser feliz lá falando
para [ __ ] tá? Não traz nada para cá.
Não posso fazer esse pedido para vocês,
certo? Posso, posso fazer?
Você chega aqui, ó, assim, ó. Vocês
virão vem com vocês viram [ __ ] nenhuma.
Pode ser, pode ser. Se eu quiser eu vou
lá e vejo, tá? Não vem. Ah, vocês viram?
Não, não vi nada. Quero continuar sem
ver. Deixa a galera, velho. Tá, deixa a
galera.
Tá bom. Vamos fazer assim. Vamos
combinar assim.
Vamos fazer esse jogo aí.
Tá. Seis vi. Não, nem seis, nem sete,
nem 8, nem 15, não. Seis. Que seis? Que
seis. Vocês não viram nada,
tá? Deixa a galera encher o saco porque
senão vocês deixam a minha cabeça do e é
sério, você não tá me ajudando. Eu f
[ __ ] mais um cara
de onde que veio o f, caraca, quem é
esse, brother? Não, não traz nada aqui
não. Se eu quiser ver, eu vou lá ver.
Não traga na minha casa, não bate na
minha porta e fala assim: “Você viu esse
monte de merda que tá falando, que estão
falando de você?” Não, deixa falar,
velho.
Sabe, deixa o deixa falar para [ __ ]
Não, não, não, não traz, tá? Vamos fazer
assim. Posso, posso pedir isso para
vocês?
Tá bom. Obrigado, obrigado, obrigado.
Beijo no coração de todos. Falou, valeu.
Até mais. Falou. Não, Gustavo, relaxa.
Não é você, não. É o outro cara que
apareceu aqui. Ah, você viu que não? Não
vi nada. Deixa o cara ser feliz, velho.
Deixa o cara ser feliz para [ __ ]
Deixa, deixa, [ __ ] Agora eu vou fazer
as minhas defesas, né? As minhas defesas
eu vou fazer. As minhas defesas vou
fazer. Beijo no coração de todos. Falou.
Valeu, boys.